Fabiano Araújo - Fotografe
EDIÇÃO 44 - ANO 4 - Julho / 2015 - UBÁ - MG / R$ 6,90
MINOTAURO, MONTANHA e MINOTOURO FATO ESPECIAL
Redução da Maioridade Penal: profissionais que atuam em Ubá avaliam a decisão da Câmara dos Deputados sobre a aprovação da PEC.
POLO MOVELEIRO
Para a luta no UCF 190, a lenda viva do esporte mundial Minotauro tem o ubaense Montanha como seu sparring. Diante desta oportunidade de treinar intensamente ao lado dos irmãos Rodrigo e Rogério Nogueira, o atleta aproveita para aperfeiçoar seu boxe e já se preparar para novos desafios
Com o fim do Movimento Empresarial, Intersind assume a administração da Femur e presidente do Sindicato fala sobre as expectativas e desafios para o evento que acontece no próximo ano.
Índice
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Fabiano Araújo - Fotografe
Fabiano Araújo - Fotografe
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EU PROTESTO CONVIDADO ESPECIAL FALANDO DE NEGÓCIOS POLO MOVELEIRO FATO ESPECIAL PRATA DA CASA CARTÃO DE EMBARQUE CAPA O LOOK PERFEITO ABRINDO O CLOSET MODA CIDADE DICAS DO CHEF COMPORTAMENTO ACONTECEU BEM ESTAR
Cássio Cândido
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Revista Fato - Julho 2015
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Editorial de Móveis de Minas Gerais que já tem data marcada. Outra novidade nesta edição é que não teremos mais em nossas páginas, mensalmente, as colunas dos irmãos Miron Soares e Rosane Carvalho. Ambos irão se dedicar a projetos pessoais cujo tempo terá grande demanda. Mas, periodicamente contaremos com a participação deles em matérias especiais para nossas publicações. Aproveitamos para agradecer a estes dois profissionais que desde o início abraçaram este projeto e desejamos sucesso em suas carreiras. A boa notícia é que para assinar a coluna de Arte e Design nós convidamos o conceituado Pedro Alexandre, da Origem Design para mensalmente compartilhar com vocês o que há de mais moderno no mercado de Design e Arte. Pedro, seja bem vindo a nossa equipe e que juntos possamos colher ótimos frutos. Além de todas essas surpresas e novidades, é claro que temos um editorial de Moda de arrancar suspiros com uma produção impecável e que se supera a cada edição. Trazemos nesta publicação, no mês em que comemoramos o dia Internacional do Homem uma matéria cheia de estilo com quatro ubaenses que usam e abusam da criatividade na hora de se vestir. Em Bem Estar abordamos a medicina alternativa como uma ótima opção de qualidade de vida. Trazemos uma Prata da Casa que tem o poder de eternizar momentos através do seu amor pela fotografia. Nesta edição você poderá conhecer um pouco mais da história do gaúcho de Santa Maria, ubaense de coração, Servando Lopes. Um conteúdo exclusivo, preparado para você. Jornalismo sério, ético, transparente e capaz de tornar os seus dias mais completos através de informações concretas e de utilidade pública. Obrigada por acompanhar o nosso trabalho e fazer dele cada vez melhor. Afinal, é por você que melhoramos todos os dias. Tenha uma excelente leitura.
Fotografe
Quanta honra em ter atletas deste porte estampando a capa da Revista Fato! São pessoas batalhadoras, brilhantes, que acreditam no esporte limpo como caminho não só de um lugar ao sol, mas como verdadeiro exemplo de persistência, disciplina e principalmente unificador de camadas sociais. Não é a primeira vez que Antônio Paulo Branjão, o querido Montanha, estrela a capa da Fato. Temos orgulho em dizer que antes mesmo dele mudar-se para o Rio de Janeiro nós já o apoiávamos e retratávamos nessas páginas, em outas publicações, o atleta de garra e a vontade de vencer desse ubaense. O que não dá pra negar é que sua humildade e carisma estão contribuindo para que seu voo seja cada vez mais alto e nós, no que pudermos, vamos sempre ajudá-lo para que isso aconteça. Ao lado de Montanha, na capa desta edição, trouxemos duas lendas vivas do MMA mundial, os atletas Rodrigo e Rogério Negueira, famosos e queridos como, Minotauro e Minotouro. Estivemos juntamente com nossos parceiros Fabiano Araújo e Fernanda Bambino da Fotografe em Recreio, no Rio de Janeiro, na Team Nogueira, onde, com eles, tivemos a oportunidade de ter um bate papo incrível. Foi pautada nesta entrevista a evolução do ubaense Montanha no MMA, o UFC 190, que acontece no próximo 1º de agosto, no Rio de Janeiro, que na ocasião os irmãos Nogueira vão lutar. Abordamos o trabalho social da Team Nogueira no Rio de Janeiro e claro, muito mais sobre este esporte que tem consagrado tantos nomes brasileiros. Além dessa super capa, destacamos outras duas editorias que estão na boca do povo atualmente. Em Fato Especial, abordamos a polêmica redução da maioridade penal que teve a PEC aprovada na Câmara dos Deputados. Para trazer este assunto para nossa cidade, entrevistamos profissionais atuantes na área para expor suas opiniões acerca do assunto. Já em Polo Moveleiro, trabalhamos uma reportagem voltada para o fim do Movimento Empresarial e as expectativas do Intersind ao assumir a próxima Femur – Feira
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Direção e Produção Geral Juliana Campos e Bráulio de Paula Edição Geral Juliana Campos Diretor Administrativo Bráulio de Paula Artes Bráulio de Paula Gerente de Comunicação Thalita Nogueira Redação Juliana Campos | Higor Siqueira Diagramação Bráulio de Paula Revisão de Capa Rafaela Martins Namorato Fotos ASCOM PMU | Fabiano Araújo - Fotografe Higor Siqueira | Lucas Castanelly - Fotografe Cássio Cândido | Servando Lopes Colaboração Rafael Martinez | Marina Fusaro | Pedro Alexandre Guilherme Pena | Carla Machado | César Campos Lara Rafael Gomes | Cláudio Medeiros | Anderson Moreira Thalita Nogueira | Marcos de Moura | Gilberto Torres Wellington Netto | Orlando Silva | Servando Lopes Laryssa Delazari | Cinthia Durso | Pisttache | Mário Coelho Fabiano Araújo | Marilia Rinco | JM Concervadora | Vinnie Bressan | Thiago Freitas | Higor Siqueira | Josiane Souza Andressa Vieira | Tenente Coronel Campos | Michel Henrique Pires | Bárbara Carneiro | Eulália Cristina | Bruna Rufino | Cristian Ferreira | Rodrigo Nogueira | Rogério Nogueira | Antônio Branjão | Rodrigo Babi | Lucas Castanelly | Samanta Dornelas Cássio Cândido | Joyce Azevedo | Rafaela Estevão | Arpel Ubá Talyta Romagnolli | Guilherme Guilhermino | Juliana Balbueno ASCOM PMU | Camila e Renata Carneiro | ASCOM 21°BPM Gráfica Central Gráfica
revistafato@gmail.com Bráulio de Paula e Juliana Campos - Diretores da Revista Fato.
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Revista Fato - Julho 2015
Telefones: (32) 3531-2335 | 8868-2335 Rua Tenente Pedro Batalha, n° 439 Caxangá - Ubá - MG Revista Fato - Setembro 2014 facebook.com/RevistaFato
Eu Protesto Arquivo Pessoal
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COMO VOCÊ OBSERVA A FESTA DE ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE UBÁ OCORRIDA NO HORTO FLORESTAL AO LONGO DOS ÚLTIMOS 15 ANOS? VOCÊ GOSTOU DA PROGRAMAÇÃO DE 2015?
Nesses últimos quinze anos tivemos muitas melhorias! Estacionamento amplo, praça de alimentação com todos os tipos de comida, a segurança também está de parabéns, temos pontos de apoio da Polícia Militar e uma ambulância de prontidão. Mais não podemos esquecer que há mais de 15 anos a festa do aniversário da cidade durava uma semana com atrações que marcaram a família ubaense, os concursos de gado leiteiro, rodeio, esquadrilha da fumaça, cantores que estavam no auge do seu sucesso como Daniel, Paulo Ricardo e muitos outros, e não podemos nos esquecer do zoológico que reunia a família nos finais de semana. Agora tudo isso ficou na lembrança, precisamos resgatar esses antigos momentos que fazem parte desta festa tão consagrada por todos nós ubaense.
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Thiago Freitas 22 anos – Empresário
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Vinnie Bressan - 37 anos - Funcionário Público
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A festa mudou muito ao longo desse período, perdeu o caráter de Exposição Agrícola que ostentava e buscou, pro bem ou pro mal, se modernizar. O preço da modernidade se reflete até mesmo no espaço físico do Horto, que de Florestal não tem quase mais nada, lembrando um estacionamento gigante com um enorme galpão anexo. Os atrativos atuais se resumem ao parque, às barraquinhas e, principalmente, aos shows. Com relação aos shows, reconheço que é tarefa árdua agradar a todos. Entretanto, um retrospecto das atrações no decurso destes mais de 15 anos revela um panorama e uma preocupação com os quais eu particularmente não comungo: a supervalorização do que ou está na TV e nas rádios, ou já é de domínio público. Faz parecer que é o que a massa deseja. Talvez seja, mas porque é isso o que chega até ela através dos meios de comunicação de massa. Neste caso, não é nem que as pessoas gostem disso – e o aumento do número de declarações de que não se faz música boa atualmente como se fazia antes depõe em favor do meu argumento –, mas creio que elas não tenham meios alternativos de acesso ao que vem sendo produzido para além das formas tradicionais de divulgação. Acaba sendo uma bola de neve, já que as pessoas dificilmente querem o que não conhecem e, se não têm outra forma de conhecer, dificilmente desejarão. Isso vem mudando, creio que a própria vinda do Marcelo Jeneci no Prêmio Ary Barroso do ano passado sinaliza esse vento de mudança. Vejo isso com bons olhos, só lamento essa segmentação meio óbvia e estereotipada quando se contrapõe as atrações de cada um dos eventos, por exemplo. É uma divisão sociocultural arcaica, que deveria ser combatida, não fomentada. Demanda, entretanto, uma quantidade desejavelmente maior de ousadia.
Em minha opinião nos últimos 15 anos as atrações para parabenizar nossa “cidade carinho” vem anos e anos decaindo cada vez mais. Eventos diferenciados como: esquadrilha da fumaça, rodeios, feiras típicas, balões, parques, área de lazer para crianças entre outros, e até mesmo os shows que de fato, eram melhores selecionados. No dia de hoje já não existe mais os mesmos. Sobre a programação? Não gostei, pois reconhecida uma das festas mais esperadas da região, a mesma se tornou símbolo e até mesmo modelo para outras cidades. Uma festa que envolve toda a população, que espera ansiosamente por essa data. Porém, neste ano nosso prefeito não conseguiu agradar a todos e inclusive deixando a desejar uma principal atração para os evangélicos e outros, o esperado show “Gospel”. Só acho que todos tem o direito de ir e curtir! Onde está o carinho e a atenção com nossa cidade de Ubá?
Andressa Vieira - 22 anos - Vendedora
Revista Fato - Julho 2015
Vícios da Lingua Professora de Língua Portuguesa Licenciada em Letras pela UFV. Mestre em Educação pela UFJF. Doutoranda em Educação pela PUC-Rio. Analista do Núcleo de Dissertação do Mestrado do PPGP-Caed-UFJF. E.mail: carlasingular@yahoo.com.br.
Carla Machado
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A NOTÍCIA E OS NÍVEIS DE
LINGUAGEM: ENTRE O
ACESSÍVEL E O DESELEGANTE
Já devo ter falado deste assunto aqui em outros momentos, certamente já abordei a temática de outras formas, no mês anterior tratei também da mídia, mas das palavras que podem ser usadas com um valor semântico negativo. Dessa vez, gostaria de abordar um fenômeno que têm tomado conta dos telejornais: a informalidade linguística. Lembro-me, que há muito pouco tempo, eu sempre levava textos jornalísticos para as minhas aulas de língua portuguesa, visto que era considerado o texto padrão, ou seja, respeitava-se as regras básicas da língua portuguesa, sem ser extremamente culto, usando palavras acessíveis e uma construção frasal mais direta, sem muitos retoques; e nem caia numa linguagem muito informal, cheia de neologismos, rimas baratas e gírias, sendo assim, era o texto meio termo: fácil para o leitor médio e com uma boa construção dos elementos necessários para interpretação do fato contado. No caso da notícia, respondia às perguntas básicas: O quê? Quem? Quando? Onde? Por quê? De maneira simples e direta. Isso há bem pouco tempo, hoje parece que a regra do texto jornalístico é a informalidade, o texto fácil, que qualquer leitor, mesmo aquele menos alfabetizado consegue entender, há jornais de 25, 50 centavos que mais parecem almanaques de piadas prontas. Quem não se lembra da piada feita pelo jornal Meia Hora em sua manchete com o casal Willian Bonner e Fátima Bernardes, quando esta ia deixar a bancada do Jornal Nacional para assumir um programa diário?
“Fátima deixa Willian e vira garota de Programa” 16
Divulgalção
era esta a manchete! Mais sensacionalista, informal e com duplo sentido, impossível. Cai no gosto do público, sim, talvez, para quem compra o jornal para descontrair, sim! Mas o objetivo do texto jornalístico não é a descontração, é a informação clara e precisa acerca dos fatos. Neste caso, para este público, o jornal não é eficiente. Os telejornais vêm sofrendo estas modificações na linguagem também, se antes, a única aproximação com o público, era o famoso ‘Boa Noite do Cid Moreira’, agora, no Jornal Nacional da TV Globo, os apresentadores fazem piadas uns com os outros, andam pelo estúdio, têm telas interativas, ou seja, deixaram o que era mais importante: a notícia, e estão interagindo com o público e com os colegas, não vejo problema nenhum nisso, você não precisa ser um robô para ser apresentador de telejornal, mas o problema é quando isso fica mais evidente, mais importante do que a própria notícia, aí é hora de rever conceitos e reavaliar as possibilidades de ação. Alguns âncoras, como Rachel Sharezade (SBT) e Bóris Casoy (Record) já ficaram famosos por comentários infelizes, preconceituosos e completamente dispensáveis. Sandra Anemberg do Jornal Hoje também já fez comentários como “que deselegante” quando uma repórter foi agredida ao vivo, a fala dela virou meme¹ na internet. O que quero dizer é que ao dar uma notícia, o foco dever sempre ser a notícia, por isso os apresen-
tadores de telejornais ainda usam roupas discretas, que são quase uniformes, geralmente ficam sentados atrás de bancadas, e chamam pouca atenção para si: as apresentadoras que mexem muito o cabelo, por exemplo, costumam ficar marcadas, pois aparecem mais que a notícia. Quando estes apresentadores, logicamente incentivados por um diretor geral, apelam para uma linguagem mais informal, comentários desnecessários (alguns racistas, machistas e/ou homofóbicos), brincadeiras com os colegas, comentários sobre os colegas, suas roupas, viagens e outros, pode-se perder o foco na notícia, ela acaba virando segundo plano, isso é muito perigoso, porque perde a função principal: a informação! P.S: Para quem quiser acessar as colunas anteriores, criei um blog em que aos poucos estou republicando as colunas publicadas aqui na Revista fato desde setembro de 2011. Acessem o site: http://carlasingular.wix.com/viciosdalingua e revisitem o que já foi lido aqui na revista. Abraços, até a próxima!
¹Meme é um termo que se espalha rapidamente via internet. segundo o wikipédia: “o termo é uma referência ao conceito de memes, que se refere a uma teoria ampla de informações culturais criada por Richard Dawkins em 1976 no seu livro the selfish gene.” Revista Fato - Julho 2015
Arte e Design Designer e sócio da agência ORIGEM DESIGN comunicacao@origemdesign.com.br www.origemdesign.com.br
Pedro
Alexandre
Antes de começar a abordar o assunto desta edição, quero expressar aqui minha satisfação em ser convidado a fazer parte desta equipe, pela qual tenho grande apreço e admiração. De FATO, são pessoas que lutam para oferecer o melhor para seus leitores. Não poderia deixar de mencionar a grande responsabilidade que me passaram, afinal de contas quem antes ocupava este espaço é nada menos que o Designer Miron Soares, um Ícone do ramo, profissional pelo qual tenho grande admiração, um dos melhores designers que conheço.
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Vintage ou Retrô
A palavra vintage caiu na moda e está sendo usada pelos designers para mostrar uma tendência crescente no mundo da moda e decoração, mas afinal, qual a diferença entre vintage e retrô? Na verdade, os termos vintage e retrô se assemelham por se referirem a uma leitura visual de um tempo passado, tanto nas peças decorativas, vestuário e produtos em geral, a diferença fica na forma de utilização do produto em questão. O termo “vintage” é usado para peças antigas recuperadas e que tem um forte apelo estético, nem sempre com uso de sua origem, sendo assim, uma antiga máquina de costura pode se tornar uma mesa de estudo e uma máquina de escrever uma peça decorativa. Já o termo “retrô” é mais usado em produtos lançados recentemente como uma releitura de tempos passados.
Ambiente chic, sem ostentação e sem medo de ousar. Por Ana Sofia Calaço
E nesse vai e vem do mundo do design, o que era novo se torna velho e o velho se torna novo. Em geral estes produtos resgatam os períodos de 1920, 1930, 1940, 1950 e 1960, o que tem acontecido é que o termo vintage também está sendo atribuído ao reúso de alguns objetos não tão antigos, como roupas com desgaste do tempo, móveis feitos de palhetes e diversos outros. Isso acontece por uma mudança no aspecto psicológico de uma nova geração. Os mais maduros tem apresentado aos mais jovens uma espécie de saudosismo de uma época de felicidade e grandes desafios, os mais maduros por sua vez querem também resgatar um tempo que já se foi. É como o Renato dizia: “... a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto, de tudo que eu ainda não vi.” Índios - Legião Urbana
almocodesexta.com.br
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Então, aproveite a oportunidade para ir até a casa da Vovó e vasculhar os guardados antigos, você poderá encontrar muitas peças com conceito vintage e deixar sua casa extremamente chic, o que faz bem ao bolso e ao meio ambiente.
casa.abril.com.br/9-ideias-para-decorar-com-objetos-antigos#4 O peso do verde
casa.abril.com.br/9-ideias-para-decorar-com-objetos-antigos#4 Sem escalas
Percebendo esta disposição no consumidor, grandes empresas já investem em produtos retrô.
TV LG com design inspirado nos modelos dos anos 60
Batedeira Stand Mixer da Kitchen
Fogão Retrô Timer Grill da Brastemp
Minirefrigerador da Brastemp
Liquidificador da Oesterizer modelo 4241.
Mobile Design Armário Baixo Boubles com 2 Portas R
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Sala Vip Colunista social e decorador de eventos
Orlando Silva
BADALO EM JUIZ DE FORA COLUNISTA CÉSAR ROMERO PROMOVE
FEIJOADA SUCESSO
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O mestre do colunismo social regional César Romero CR (Jornal Tribuna de Minas), foi o perfeito anfitrião no dia 13 de junho (sábado) no Expominas. Sua badalada e prestigiada Feijoada 2015 este ano teve como tema decor uma homenagem aos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. E olhem! Que tarde e noite maravilhosa! O colunista, desde quando trabalhava com desfiles e era colunista em JF do Jornal Diário da Manhã, nos anos 80, sempre teve um relacionamento hiper astral e profissional – não somente com César Romero – mas com parceria e amizade com todos os demais colunistas da época na Manchester Mineira. Um grupo de fortes empresas – fieis parceiras de CR e outras demais com merchandising apareceram ao estilo soft no evento top que reuniu cerca de 1.800 convidados. Muitos nomes da imprensa de Juiz de Fora e de vários estados estavam presentes: colunistas de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e de vários outros lugares do mapa Brasil. Os mais lindos rostos da young generation, casais partindo na faixa de idade entre 18 até 80 anos. Um mix de gerações que transformou a feijoada em um ambiente envolvente, feliz, chique e ao mesmo tempo descontraído! Uma nata da sociedade reunindo políticos, profissionais liberais e importantes líderes sociais de vários setores foram prestigiá-lo. O categorizado Fátima Buffet assinou o paladar com vários estilos: do preparo light até o tradicional sabor! Cida Leite mais uma vez comandou um batalhão de profissionais. Tudo impecável. A Feijoada do colunista César Romero – que faz parte do calendário Oficial de Eventos do município de Juiz de Fora mais uma vez ficou na história. Ótima música! Inovação em imagens merchandising, astral absoluto!
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Arquivo Pessoal do Colunista
O colunista ladeado pelos delegados Ângela Fellet e Carlos Eduardo Santos Rodrigues.
César Romero recebendo o colunista.
Marcelo Macedo e Luiz Eduardo Schmitz.
Marcella de Souza e Eduardo Esteves.
Marilda Lima com Roberto e Vall Rodrigues.
Cássia Rodrigues, Gi Nunes e Ronaldo Nascimento, Nino Sartori, Pingo Faria e Thalita Castro.
Isaias José de Oliveira Junior (Juninho) e Lauriane Gomes de Souza Oliveira.
Vall Rodrigues, Marcella de Souza e Marilda Lima.
Elaine Cruz e Marcella de Souza.
Edson Sartori, Ronaldo Nascimento e Pingo Faria. Revista Fato - Julho 2015
Foto: Fotografe
Arquitetura & Urbanismo
(32) 3531-3844
Rua Padre Gailhac, 112A, Centro, Ubá - MG jchehuen@yahoo.com.br Juliana Chehuen Arquitetura
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uliana Maciel Chehuen é Arquiteta e Urbanista com mais de 15 anos de atuação na área. Sua afinidade pela arquitetura começou quando ela ainda era muito pequena e já se interessava por arte. Antes dos 10 anos de idade, Juliana já fazia trabalhos artísticos e praticava aulas de pintura: “Quando viajava, estava sempre atenta para as construções. Meu pai sempre me estimulou a optar por profissões que fossem ligadas a área da saúde, imaginando ele, que o retorno financeiro e a realização profissional seriam melhores” lembra. Juliana diz que no quesito retorno financeiro seu pai tinha um pouco de razão: “(...) já para realização profissional, ele estava errado. Não consigo me imaginar em outra profissão que não seja ligada a arquitetura” comenta. O escritório Juliana Chehuen Arquitetura é uma realização pessoal e profissional e não lida apenas com o “belo”. A arquiteta explica que o trabalho desenvolvido por ela e por sua equipe ocorre desde a parte burocrática que se inicia com a aprovação nos órgãos competentes: “O cliente sai com o alvará de Projeto: Juliana Chehuen Renderização: Victor Ribeiro
construção em mãos (desde que seu terreno tenha documentação). Fazemos, inclusive, Ubá Legal. Trabalho também com consultorias para pequenas reformas, escolhas de terreno” complementa e ainda destaca que anexo ao escritório, está disponível cópias de plantas em grandes formatos e plotagens. Juliana conta que sua linha de trabalho dentro da arquitetura está ligada a inovação de técnicas e materiais: “Opto sempre por formas mais puras, porém com requinte”. Além da vasta experiência na arquitetura, a profissional também atua como designer de interiores desenvolvendo projetos de ambientes isolados: projetos apenas de detalhamentos de materiais e também projetos de reforma radicais onde se alteram divisões internas, fachadas, materiais de acabamento e até mobiliário. Ela explica que isso varia de acordo com a contratação. A arquiteta e urbanista conta que o seu gosto pessoal influencia sim nos trabalhos que realiza. Ela afirma que quando o cliente busca um profissional de arquitetura, ele já gostou de algo que viu e se encantou de alguma forma por aquele trabalho. “Procuro conversar muito com o meu cliente para que ele possa expor seus gostos, seu estilo de vida, para que eu consiga fazer um trabalho personalizado. Essa linha tênue entre o meu estilo de trabalho e o gosto do cliente é o ponto de equilíbrio do projeto” detalha. Como fonte de inspiração, Juliana alega que sua atividade física diária, seus momentos de lazer, viagens e o descanso junto com a família é o ponto certo para colocar a criatividade em dia: “Tomar um bom vinho e estar na companhia de pessoas agradá-
Projeto: Juliana Chehuen Foto: Higor Siqueira
veis é também muito inspirador”. Para se manter sempre atualizada com o mundo da arquitetura, é através de assinatura de revistas segmentadas, livros atuais e viagens que ela fica conectada com as tendências do mercado: “Eu não dispenso uma boa livraria. Participo de feiras e hoje temos uma ferramenta maravilhosa que é a internet”. Juliana aponta a personalização do seu trabalho como um diferencial: “Muitas vezes a solução arquitetônica de um projeto não serve para outro. Busco fazer o que o cliente sonha para que o resultado final seja o mais próximo possível dos seus objetivos” encerra. Projeto: Juliana Chehuen Renderização: Victor Ribeiro
Convidado Especial Por Marcos Aurélio Lázaro de Moura
INVESTIR EM
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
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É A SAÍDA PARA DRIBLAR A ATUAL SITUAÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS
Em tempos de desaceleração econômica e concorrência acirrada, as equipes enxutas e produtivas se fazem ainda mais necessárias, assim como a busca pelos melhores profissionais. Com a atual situação econômica do país se instaura um clima de insegurança, onde as pessoas começam a buscar alternativas para manter-se no trabalho ou garantir o crescimento profissional. Com a instabilidade no cenário econômico percebemos que o mercado se torna mais exigente e a própria concorrência determinará níveis mais altos de qualificação. Por isso, para quem quer se tornar atrativo no mercado é necessário está em constante aprendizado, se aperfeiçoar, se reinventar, utilizando de conhecimentos adquiridos através de cursos rápidos, os cursos profissionalizantes. Nessas horas nossos olhos se voltam para ca-
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O momento é de driblar os desafios e alavancar as oportunidades para a sua carreira profissional. Tire o “s” da crise, crie e amplie novos horizontes.
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Marcos Aurélio Lázaro de Moura
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Marcos Aurélio Lázaro de Moura - Diretor Geral - Nuclemig Ubá e Juiz de Fora.
pacitação profissional e os cursos profissionalizantes e de idiomas tornam-se fundamentais na qualificação profissional. A qualificação é um diferencial no momento de buscar e se candidatar a uma oportunidade de trabalho e quando falamos em qualificação, falamos em conhecimento, em outras palavras, é aquele profissional que saberá o que fazer dentro da empresa frente à situações econômicas adversas. Em uma pesquisa realizada pela fundação Dom Cabral feita no primeiro semestre de 2014, aponta que 92% das empresas sofrem com a falta de mão-de-obra qualificada, segundo a pesquisa, os motivos que mais dificultam a contratação são a escassez de profissionais qualificados e deficiência da formação básica. Atualmente, devido a globalização em que vivemos, o mercado de trabalho mostra-se muito mais exigente e a busca por uma colocação profissional não é mais uma questão de empenho e sim de qualificação. Em quase todos os ramos falar o segundo idioma é fundamental. A qualificação profissional deve ser vista como fator determinante para o futuro
daqueles que querem se manter no emprego ou que buscam uma colocação no mercado de trabalho. Neste cenário competitivo, apenas pessoas qualificadas profissionalmente tem uma melhor perspectiva de se garantir no mercado de trabalho. Quando falamos sobre educação profissionalizante tratamos de cursos que, além de formar profissionais com conhecimento técnico, devem estar preocupados também com a formação do cidadão. Segue aqui uma recomendação: invista em você hoje porque o amanhã é incerto. Quanto mais informações, quanto mais você tiver de conhecimento, quanto maior for sua capacidade de contribuir com o mercado, maior será sua segurança no futuro. O momento é de driblar os desafios e alavancar as oportunidades para a sua carreira profissional. Tire o “s” da crise, crie e amplie novos horizontes.
Higor Siqueira
Revista Fato - Julho 2015
Falando de Negócios
JM CONSERVADORA
Por Higor Siqueira
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HÁ MAIS DE SEIS ANOS OFERECENDO SEGURANÇA E QUALIDADE PARA OS EVENTOS DE UBÁ E REGIÃO
A JM Conservadora é uma empresa especializada em prestar serviços de segurança, apoio, manutenção, controle de estacionamento e portaria, em eventos de todos os tipos por Ubá e região. Estando em atividade desde 2009 e sendo a pioneira dentro da área em nossa cidade, ela é um dos nomes que mais cresceu no mercado nestes últimos seis anos, conseguindo agendar de três a cinco eventos para todos os finais de semana, “com raras exceções”, como diz o proprietário, João Moreira de Oliveira Junior. “Apenas em 2014 foram mais de 400 festas realizadas com êxito pela JM, entre pequenas e grandes”, ele conta. E graças a todo este sucesso, é com prazer que os convidamos para participar de nossa editoria “Falando de Negócios” desta edição. Em entrevista com o Sr. João Moreira, contamos também com a presença de seu irmão e parceiro, Celso Tadeu Moreira, onde juntos narraram toda a história da JM, de onde surgiu a idéia de montá-la, como conquistaram tanto espaço no segmento, curiosidades sobre os trabalhos já realizados, entre outros assuntos. João diz que antes da JM ele já realizava serviços dentro dessa área, mas sem uma empresa específica - era como um emprego extra. Ele trabalhava no Grupo Apolo, tendo contato e afinidade com o presidente do Movimento Empresarial, Generoso Carneiro, e lhe desempenhava um papel de grande confiança: “Ele me deslocava lá da fábrica para ajudar na organização da FEMUR, ao lado de Rogério Gazola”, lembra todo orgulhoso. “Nessa época, o Generoso contratava empresas de fora para fazer a limpeza, os serviços de apoio, toda essa parte, mas elas nunca atendiam as necessidades completas do evento. Acabava a FEMUR e ele me dizia, ‘Eu não fiquei satisfeito, João’. Aí era neste momento em que ele me incentivava: ‘Por que você não abre sua própria empresa? Você leva jeito pra isso. Daí você monta sua equipe e coordena do jeito que tem que ser’. Foi aí que tive uma idéia”. João pegou uma folha de papel e começou a listar todos os serviços que haviam sido mal feitos no decorrer da FEMUR. Depois de detalhar tudo perfeitamente, ele pensou em formas de corrigir os problemas para que eles não se repetissem nas próximas
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edições. Ele tinha certa experiência no negócio, pois trabalhava também em algumas das festas que possuíam a participação do renomado decorador, Orlando Silva, outro nome que foi bastante importante no início de sua trajetória. Ele já possuía o talento, idéias, contatos, apoio... Precisava apenas de uma grande oportunidade. “A gente sempre conversava e ele falava para montarmos uma firma”, conta Celso, o irmão ajudante. “Mas era algo difícil, nós tínhamos medo de não dar certo. Esse foi o primeiro desafio, ter a coragem para iniciar”, lembra. Foi então que João Moreira recebeu uma proposta tentadora: “O Generoso me disse ‘Estamos montando a FEMUR 2010. Chegou a hora de mostrar para o que você veio neste mundo. Se o trabalho for bem feito, seu nome vai ganhar destaque e credibilidade’”. E ele não pensou duas vezes antes de aceitar. “Eu tinha dinheiro para um mês, se não desse certo a gente fechava as portas”, brinca João, rindo da própria piada. “Mas nós poderíamos também prosperar e conseguir dinheiro pra pagar as contas. Precisávamos arriscar”. A JM foi oficializada em setembro de 2009. No início, eles não marcavam muitas festas e nem eram em todos os finais de semana. João prosseguiu cobrindo eventos com o apoio do Movimento Empresarial e as indicações de Orlando Silva, entre outros profissionais com quem foi criando laços de amizade e parceria ao longo do tempo. Em maio de 2010, aconteceu a FEMUR, pela primeira vez com a JM cuidando dos setores de apoio - e as palavras de Generoso Carneiro se fizeram verdade. Com todas as ações corretivas em mãos, João realizou um excelente trabalho, satisfazendo as demandas do evento e as expectativas de seus idealizadores. “Depois do sucesso que foi a FEMUR, nós fomos cotados para fazer eventos da prefeitura e festas grandes dentro da cidade e na região. Até empresas fora do estado, que vieram na FEMUR, nos ligaram fazendo contato”, declara João Moreira. Ele destaca que a JM ficou muito conhecida, logo de cara, dentro da área de limpeza. Este setor é muito importante. O local precisa estar o mais limpo
possível, essencialmente os banheiros, que precisam ser mantidos em boas condições para que todos possam usá-los a qualquer instante. “Eu me lembro de perguntar várias vezes pro Orlando, ‘Como tava os banheiros?’ e ele respondia, ‘João, dava pra almoçar dentro daquele lugar, de tão limpo’. Isso é muito satisfatório para nós”. Hoje em dia, a JM possui um banco de cadastros com cerca de 150 nomes, com os quais eles fazem contato. As equipes são formadas de acordo com as necessidades de cada evento e dentro do pessoal sempre há aqueles que foram treinados, em
Celso Tadeu Moreira e João Moreira - (Diretores da JM CONSERVADORA).
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muitos casos por iniciativa da própria JM, em primeiros socorros e como agir em situações de crise. “Nós já contratamos engenheiros técnicos de segurança em trabalho para dar palestras e cursos, passando assim a noção básica de como atuar em casos específicos. Ensinamos como manusear um extintor de incêndio, por exemplo, tudo com treinamentos práticos”, destaca Celso. “Como nós somos uma empresa de segurança e apoio, precisamos dar a noção de como agir num momento arriscado”, pontua João. “É necessário acalmar os envolvidos e manter o controle da situação, antecipando a chegada do corpo de bombeiros para um atendimento mais completo”. Entre os diferencias da empresa, eles listam algumas idéias que complementam seus trabalhos: “Algo que criamos na FEMUR e ganhou muito destaque, por exemplo, foram duas mulheres que colocamos de amazonas, montadas em cavalos, guiando os carros no estacionamento. O Generoso adorou a idéia! E elas eram muito funcionais. Ficavam numa posição mais alta, conseguindo ver onde tinham vagas disponíveis. O povo que veio de fora adorou!”. “Outra coisa que fizemos para inovar, e também por acharmos muito necessário, foi colocar enfermeiras à disposição do público, no caso de alguém passar mal, ou quiser medir a pressão. Teve uma vez, na FEMUR, inclusive, que um senhor desmaiou em um stand e se machucou. Foi nossa enfermeira que o ajudou nos primeiros atendimentos”. Outro ponto que ajudou a alavancar a empresa foi a geração de empregos dentro da cidade. Alguns contratados já trabalham durante a semana e conseguem uma renda extra atuando na JM, mas há também aqueles que não têm carteira assinada e dependem destes serviços terceirizados para conseguir se manter. “Na FEMUR, por exemplo, que dura muitos dias, tem pessoas que desempenham suas funções normalmente durante o dia e à noite nos ajudam em algum setor”, explica Celso. E no mundo do entretenimento, as portas não pararam de se abrir. João conta que não difere a forma de trabalho de acordo com o cliente e topa qualquer desafio. Atuando em uma festa, ele se autopromove, divulgando seu produto da melhor forma: mostrando a qualidade do trabalho para os presentes, que posteriormente poderão chamá-lo para fazer um aniversário, ou alguma outra festa. A JM cobre todas as festas, com exclusividade de contrato, no Mangueiras Country Club e está em praticamente todos os eventos promovidos pela Prefeitura Municipal de Ubá; ela é a empresa oficial do setor de apoio da FEMUR e já realizou muitas festas religiosas, seja para igrejas católicas, evangélicas, ou qualquer outra religião; é a empresa que está em quase 100% das festas feitas em salões como o Parthenon e o Villagio; para a “Revista Fato!”, a JM prestou serviços no “Papo de Buteco”, realizado em maio deste ano e a partir disto, surgiram as oportunidades de trabalhar no casamento dos proprietários do veículo de comunicação, Juliana Campos e Bráulio de Paula, e ainda no tradicional “Fato Empresarial”, que acontecerá em outubro. “E recentemente cobrimos a festa GLS do Eduardo Valentin, Kenn Party, que aconteceu em junho no Clube UFA. Nunca tínhamos trabalhado neste tipo de festa, mas foi muito bom. Não temos preconceito e as pessoas foram muito educadas. Eu gostei e o Eduardo também. Já fechou conosco para a próxima”, conta. Diante disso, João sente como se a cidade tivesse acolhido a JM. “Tenho muito a agradecer ao Generoso, ao Orlando, à Delta Produções, o prefeito Vadinho Baião, o Movimento Empresarial da cidade. Agradeço à nossa equipe de contabilidade Vitor Groppo, Josélia Nolasco e Jordana Oliveira. E também agradeço a todos os colaboradores que ajudaram a fazer o nome da JM, trabalhando conosco, nos dando confiança e credibilidade. Eu sou ‘sério’ e exigente na hora de trabalhar, mas possuo uma afinidade muito grande com todos aqueles que fazem parte de nossa equipe”. “O nosso maior prazer é fazer o evento dar certo. É ver todos satisfeitos. A empresa surgiu na percepção de que a cidade precisava de um nome qualificado neste setor. E a cidade de Ubá nos abraçou a nos permitiu fazer um bom trabalho”, finaliza. Revista Fato - Julho 2015
Arquitetura Arquiteto e Urbanista - Graduado na Universidade Federal de Viçosa
STEEL FRAMING guilhermepena.com.br / guilhermesenador@yahoo.com.br
Guilherme Pena
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SISTEMA CONSTRUTIVO QUE ALIA LEVEZA, RAPIDEZ E PRATICIDADE À SUA OBRA
Até a alguns anos o sistema Light Steel Framing (LSF), que em português significa, Estrutura de Aço Leve, era apenas um complemento da construção de grandes edificações. O material usado neste sistema construtivo é o aço leve moldado a frio ou como é mais conhecido, aço galvanizado, que é produzido a partir de chapa de aço cuja espessura é reduzida e, portanto, de baixo peso. O sistema dispensa o uso de tijolos ou cimento, sendo o concreto empregue apenas nas fundações. Por serem utilizados materiais leves, muitos podem duvidar da resistência da edificação. No entanto, alguns aspectos dessas estruturas garantem que elas tenham elevada resistência sísmica: o aço garante grande parte da sua resistência, assim como em construções de alvenaria onde varas de ferro são embutidas em pilares, só que neste caso há a vantagem de não haver o peso do cimento e do tijolo; como não são necessárias vigas ou colunas isoladas de apoio, todas as paredes exteriores ajudam a repartir todo o peso das placas e andares; eliminam-se também pontos frágeis de ruptura, já que não existem pontos de solda. Além da grande resistência, o Steel Frame tem diversos outros pontos positivos: o isolamento pode ser feito por materiais como placas cimentícias, OSB (derivado da madeira) ou poliestireno expandido (isopor), além da inserção de lãs minerais e gesso cartonado nas cavidades das paredes garantindo o isolamento térmico e acústico e a regulação da umidade no ambiente. Quanto à construção, o sistema também oferece benefícios, o aço, devido a sua leveza, facilita o processo e diminuem o custo da obra. O baixo peso dos outros demais materiais, a utilização de sistemas de fixação mecânica ao invés de cimento, a aplicação de argamassas de rápida secagem para rebocos exteriores e a facilitada colocação de tubagens e condutores elétricos, diminuem consideravelmente o tempo necessário para a conclusão dos trabalhos, em alguns casos reduz-se em até 50% o tempo de obra. Além do já citado, as estruturas são ainda eco-
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www.sunwayhomes.info/Casa
logicamente corretas em diversos aspectos: redução dos meios de transporte e por consequência do consumo de combustível; o peso lançado sobre os solos, especialmente no caso de encostas ou terrenos instáveis, é extremamente reduzido; em toda a obra a água é praticamente desnecessária. E mesmo depois de pronta existe grande poupança de energia devido ao bom isolamento do edifício, e grande parte dos materiais usados pode ser reciclado ou reaproveitado na totalidade. As desvantagens do uso do sistema ficam por conta do custo da obra, mas nos últimos anos houve redução de valores, graças à nacionalização dos componentes. Os custos também podem ser reduzidos se for feito um bom planejamento da obra. Ao fazer
o projeto estrutural específico, procura-se também fazer uma otimização do projeto arquitetônico, ou seja, adotar medidas, afastamentos e recuos que façam com que se tenha menor perda de material possível dos padrões da indústria, tanto do drywall, como das placas cimentícias e dos próprios componentes usados nas fachadas. O Steel Frame pode ser empregado em casas e pequenos prédios, no entanto não é indicado para edifícios de grande porte. Se você está procurando um meio rápido e prático de realizar sua obra, o sistema pode ser a solução. Mas lembre-se, que como em qualquer projeto deve-se avaliar se o método empregado é adequado e eficaz ao tipo de construção desejada. Revista Fato - Julho 2015
Polo Moveleiro Por Juliana Campos
MOVIMENTO EMPRESARIAL,
COM O FIM DO
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INTERSIND ASSUME A ADMINISTRAÇÃO DA FEMUR E PRESIDENTE DO SINDICATO FALA SOBRE AS EXPECTATIVAS E DESAFIOS PARA O EVENTO QUE ACONTECE NO PRÓXIMO ANO
Confira entrevista com Michel Henrique Pires – Presidente do Intersind e fique por dentro das novidades para a Femur 2016. A que se deve o fim do Movimento Empresarial? Michel Pires: O Movimento Empresarial foi criado para ser a união das indústrias, com o objetivo de construir o nosso Pavilhão de Exposições e conseguir dar um local digno ao Polo Moveleiro para realização da nossa FEMUR. Após várias discursões, decidimos construir o Pavilhão no espaço da Prefeitura, no Horto Florestal, por ser um local de fácil acesso, ter estacionamento e outras vantagens, sendo a única desvantagem o comodato de apenas 15 anos, podendo no final, retornar ao poder público. Após os 15 anos, terminou o comodato e a renovação não foi automática. Será aberto um novo processo de licitação, onde o Intersind vai ser um dos interessados em administrar o Pavilhão nos próximos anos. Com isto, o Movimento Empresarial deixou de ter a finalidade de realizar a Feira. Foi muito bom enquanto existiu, deu ao Polo de Ubá um ganho em qualidade na realização da Feira e com isto atraiu clientes e acarretou no crescimento das indústrias.
Agora o Intersind reassume a direção da Femur – Feira de Móveis de Minas Gerais. Quais as responsabilidades que o Sindicato assumirá com o fim do Movimento Empresarial? Michel Pires: A FEMUR volta a ser realizada pelo Intersind, está registrada em nome do Intersind e pertence ao Intersind. O Movimento realizou 7 edições da feira, muito bem organizadas por sinal, superando a cada edição e fazendo da mesma o melhor evento de móveis nos anos de realização. Uma feira voltada para negócios, que não é a maior, mas é a melhor. A responsabilidade de voltar a realizar é grande, fazer com que a tradição de uma feira supere a outra, é uma tarefa difícil, ainda mais no momento que vivemos, com indústrias diminuindo, poucas fechando, a maioria reduzindo os investimentos nesse quadro de crise. Estes e muitos outros fatores nos colocam numa obrigação, ainda maior, de fazer bem feito a próxima edição. 28
Como Presidente do Intersind, você entende como positivo o fim do Movimento Empresarial. Por quê? Michel Pires: Além de presidente do Intersind, eu era vice-presidente do Movimento e minha empresa era uma das que faziam parte e que financiou a construção do Pavilhão. Realizamos sete feiras, investimos um grande valor para recuperarmos em 15 anos. Olhando do lado financeiro, não foi um bom negócio, mas somente assim pudemos desenvolver também nossas indústrias, então, vejo como positiva a participação, pois fizemos nossa parte. Ninguém pode dizer que “os integrantes do Movimento aproveitaram demais”. Nós demos nossa cota de colaboração com o Polo, assim como a Prefeitura de Ubá, que sempre foi parceira em todos os eventos e também na ampliação do Pavilhão. Ser membro do Movimento foi oferecido a todos do Polo, alguns não entraram por não ter condições financeiras, mas foram feitas várias mudanças e concessões para entrar o maior número de empresas. Não entraram somente as grandes, mas também micro e pequenas indústrias. Outras não entraram porque ficaram de fora esperando para ver como seria, não acreditavam que iria dar certo, mas a ideia não era dar certo ou errado, e sim, fazer um local para colaborar para o crescimento de todos do Polo. Sabíamos que teríamos 15 anos de vida e terminou muito bem, sem problemas entre os associados e com outros moveleiros. Lógico que um ou outro, que tem a visão pequena, pode criticar, mas se souber da história toda, certamente irá aplaudir. A frente do Intersind, você pretende seguir a mesma linha desenvolvida pelo Movimento Empresarial, ou teremos mudanças no formato estrutural da feira? Michel Pires: O básico da feira vai ser seguido, teremos algumas pequenas alterações. Uma delas é o preço do metro quadrado vendido, teremos um valor para indústrias associadas ao Intersind, outro preço para indústrias do polo e outro para indústrias de fora do polo. As vezes, as pessoas não entendem que temos um alto custo com o espaço, conservação, vigias, pessoal envolvido direta e indiretamente, e fazem críticas. Nossa feira custa quase o mesmo de outras grandes, mas com certeza o preço é feito pelo custo
de realização: tendas, carpetes, decoração, marketing, trazer clientes, manutenção de dois anos do Pavilhão e muitos outros. Com isto, nosso custo sobe. Vamos respeitar também nossa estrutura física, sem trazer grandes empresas de fora do polo, pois nossa logística e outros requisitos básicos para receber os compradores da melhor forma ainda não são suficientes para trazermos grandes empresas para a FEMUR. Espaço aberto para maiores considerações sobre o assunto, caso julgue necessário. Michel Pires: O Movimento Empresarial terminou suas atividades, mas nenhum dos associados fez retiradas de dinheiro. O pouco dinheiro que restou, foi repassado ao Intersind para auxiliar na obra de nossa sede. Fizemos um grande aporte de dinheiro, no início, este valor foi dividido pelo valor de metro quadrado da primeira feira e foi concedido a cada empresa X metros quadrados a ser usados ao longo de 7 edições. Tivemos o benefício de escolher os espaços antes de outros expositores da FEMUR e também um valor um pouco menor de compra de espaço da Feira, mas nada de muito diferente, que não chegava a 10%. Podíamos alugar o espaço do Pavilhão por um valor menor, que foi usado por poucos membros. Não foi distribuído lucros das feiras, nem de alugueis de eventos, pois o custo de manutenção é alto, manter como está, com cabeamento elétrico para realizar um grande evento, banheiros, estrutura, e muitos outros. O Intersind tem a intenção de administrar o Pavilhão a partir de agora, tanto que no término do comodato, o Movimento retirando seus funcionários, nós assumimos a vigilância do Pavilhão, que poderia ter o espaço danificado ou saqueado, mas assumimos este custo, pois nossa FEMUR depende daquele espaço e seria muito ruim, para as empresas, a não realização da feira no ano que vem, ou então levá-la a Feira para outra cidade, como Juiz de Fora, BH ou Rio de Janeiro. Com isto, a cidade de Ubá e toda a região perderia muito, pois a FEMUR movimenta tudo por aqui: hotéis, postos de combustíveis, restaurantes, papelarias, gráficas, lojas em geral, todos ganham com nossa Feira e com a não realização teríamos um descredito das lojas de móveis e também fornecedores de nossas indústrias. Revista Fato - Julho 2015
Fato Especial Por Higor Siqueira
REDUÇÃO DA
MAIORIDADE PENAL
TEN CEL CAMPOS
COMANDANTE DO 21º BPM Particularmente, sou favorável à redução da maioridade penal. Principalmente quando observamos menores de idade na prática de crimes violentos como roubos, homicídios e lesão corporal seguida de morte, sendo que tais delitos geram na população um sentimento de insegurança, aumentado quando se observa que seus autores, em especial menores de 30
idade, não permanecem presos ou são postos em liberdade com muita rapidez. Quanto à mudança de opinião de alguns Deputados, penso que se deu em razão da pressão feita por eleitores que se posicionaram a favor da redução. Tais atitudes demonstram em meu ver, que a democracia foi aplicada plenamente, através da proximidade entre eleitores e seus candidatos, fazendo valer a voz do povo em causas tão relevantes para a sociedade. A partir do momento em que a sensação de impunidade diminuir, a população passará a confiar no serviço da Polícia Militar e demais orgãos do sistema de defesa social. Com a possibilidade de recolhimento de autores de crimes menores de 18 anos, teremos na cidade de Ubá uma considerável oportunidade para a redução da criminalidade, uma vez que se observa grande número de menores no cometimento de ações criminosas. Levá-los ao sistema prisional, seja durante o processo criminal, ou no cumprimento da pena, fazendo com que permaneçam presos, trará um aumento na sensação de segurança e uma visível diminuição no número de delitos.
fratores podem se tornar meus alunos). Sou mulher e contra a redução da maioridade penal (lembrando que estou suscetível, infelizmente, a sofrer abusos). Sou branca, classe média e maior de idade e contra a redução da maioridade penal (não me enquadro em qualquer situação de estereótipo marginalizado). Por que sou contra a redução? O sistema carcerário do Brasil não é um sistema socioeducativo, é apenas um sistema punitivo e extremamente falho. Se o sistema carcerário brasileiro funcionasse da maneira que acham que ele funciona, não haveria reincidência. A pessoa que realizou alguma infração sairia de lá melhor do que entrou, e não pior, mais marginalizada e com dificuldades. Prisão não é mar de rosas. Sobreviver no sistema prisional é complicado e os presos ficam expostos a diversas situações. A porcentagem de reincidência de pessoas que voltam para as prisões é de 70%, um índice altíssimo. Em contrapartida, os jovens infratores deveriam ser encaminhados para instituições casa, que possuem um índice muito menor de reincidência e possuem um sistema “socioeducativo” (vejam, não é o sistema ideal, mas ainda é melhor que o sistema carcerário). A justiça é cega apenas ao que lhe convêm. Um jovem, branco, maior de idade, estudante da USP, estuprou quatro mulheres e a sua “pena” foi um afastamento de 6 meses da universidade. Não houve comoção para que ele fosse preso. O Thor Batista atropelou um ciclista e está solto, mes-
BÁRBARA CARNEIRO
PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA NO COLÉGIO RAIZ Sou professora e contra a redução da maioridade penal (lembrando que muitos desses menores in-
Arquivo Pessoal
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada do dia 2 de julho, em primeiro turno, a PEC 171/93, que propõem a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos, como estupro, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. Entretanto, a proposta havia sido rejeitada no dia anterior, obtendo 303 votos, sendo que o necessário seriam 308 - 184 deputados votaram contra. Para ser aceita, a proposta de lei sofreu alterações e uma nova votação foi realizada no dia seguinte. Foram retirados da lista de crimes pelos quais o jovem passaria a responder como adulto, os de tráfico de drogas, terrorismo e roubo qualificado. A partir destas mudanças ela foi aprovada, alcançando 323 votos a favor e 155 contra. No dia 7 de julho, a Comissão Especial da Câmara, responsável pela análise da proposta após primeiro turno, aprovou a redação por 14 votos a zero. Agora ela volta ao plenário para ser votada em segundo turno e em seguida precisa passar por duas votações no Senado para que por fim a Constituição seja oficialmente alterada. Este assunto sempre gerou muita polêmica. A aprovação, principalmente levando em consideração as alterações feitas na lei, veio dividindo opiniões por todo o país. Assim como no plenário, há quem seja contra e também quem seja a favor. Em nossa editoria “Fato Especial” deste mês trouxemos os pontos de vista de profissionais atuantes em Ubá à respeito da redução da maioridade penal. E você, leitor, qual o seu posicionamento? Confira os depoimentos:
Higor Siqueira
A
É APROVADA EM PRIMEIRO TURNO
Revista Fato - Julho 2015
mo tendo cometido homicídio culposo. Ambos são brancos e possuem uma boa situação financeira (além de serem maiores de idade). Mas a indignação seletiva faz com que as pessoas a favor da redução acreditem que o problema é aquele jovem pobre/negro/marginalizado, sem levar em consideração a situação de pobreza a qual ele é exposto. Deve haver investimento em educação e melhorias em programas sociais para a diminuição de desigualdade social antes de pensar em simplesmente encarcerar jovens pobres, porque como citado acima, já sabemos quem são os verdadeiros afetados pela redução. A maioridade penal cai pra 16. E aí? Quais jovens começarão a ser aliciados? Os de 14, 15, ou até menos. A cada vez vamos observar pessoas expostas mais cedo à criminalidade como única maneira de se manter. Lembrando que ser contra a redução não é ser contra um sistema punitivo. Quem comete crimes deve ser punido. Porém, não adianta tentar tratar a consequência (o jovem marginalizado) e não tratar a causa (a desigualdade social). O dinheiro para encarcerar jovens pode ser usado para educação. Podem ser propostas alterações no ECA, sugestões para tornar as punições mais severas, melhorias nas fundações casas e diversas outras situações.
DR. RAFAEL GOMES DE OLIVEIRA
DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS E DELEGACIA ANTIDROGAS E HOMICÍDIOS DE UBÁ
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De acordo com a Constituição Federal e o Código Penal, os menores de 18 anos de idade são absolutamente inimputáveis, ou seja, são em tese incapazes de compreender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. Portanto, o legislador adotou o sistema biológico para a maioridade penal, sujeitando os menores de 18 anos à legislação especial: o Estatuto da Criança e do Adolescente. Cuida-se de presunção absoluta de inimputabilidade, razão pela qual não é preciso que, em face da menoridade, o menor seja “inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”, sendo a idade suficiente para criar a inimputabilidade. No Brasil, há muito tempo surgiu a discussão acerca da redução da maioridade penal, porém, tal estudo deve ser feito de maneira técnica e sem emoção. A princípio pode-se dizer que caso o ECA possuísse efetiva aplicação, tratando o adolescente infrator como pessoa em desenvolvimento e aplicando efetivamente as medidas de proteção e sócio-educativas adequadas, não haveria necessidade de redução da maioridade penal. Ocorre que a realidade tem nos mostrado um panorama completamente diverso: o ECA não é aplicado efetivamente; os adolescentes infratores estão se valendo da menoridade para prática de crimes bárbaros em face da certeza da impunidade; maiores têm utilizado adolescentes para prática de crimes visando a impunidade; falta de vagas para acautelamento de adolescentes infratores; a legislação especial aplicável aos menores é insuficiente ao prever medidas incompatíveis com a gravidade de determinados crimes. Portanto, nós que lidamos diariamente com a prática de atos infracionais, podemos afirmar que o Estado por total falta de interesse e proatividade perdeu a oportunidade de salvar nossos adolescentes, não restando outra solução no momento a não ser a redução da maioridade penal. A título de exemplo, em nossa cidade, determinado adolescente infrator cometeu dois atos infracionais análogos ao crime de homicídio. Após devida apuração, representamos junto ao Poder
Judiciário local pela internação provisória do adolescente que, por falta de vagas, ficou recolhido apenas por sete dias. Ocorre que, posteriormente, o mesmo adolescente cometeu o terceiro ato infracional análogo ao crime de homicídio consumado contra uma professora da cidade, Mirtes Eliane Fernandes, vindo a partir de tal ato a ser internado. Ora, quantas vidas serão necessárias para se punir um adolescente que representa extremo perigo a sociedade? Portanto, os discursos contra a redução da maioridade penal não podem se dar sem analise da realidade vivida em nosso país. Como dito anteriormente, caso o ECA fosse trabalhado e efetivamente aplicado, eu não seria a favor da redução da maioridade penal, porém, isso não ocorre e não desejo ver mais vidas serem ceifadas por verdadeiros monstros que se escondem atrás do manto da inimputabilidade em razão da idade para pratica de barbaridades. Que sistema é esse que acredita que dias antes de completar dezoito anos, o indivíduo não tem formação biológica suficiente para assumir a responsabilidade pela prática de crimes e, como um passe de mágica, um dia após alcançar a maioridade, ele passa a entender o caráter ilícito do fato e determinar-se de acordo com esse entendimento? Já vimos, inclusive, adolescentes infratores cometendo crimes repugnantes poucos dias antes da maioridade, visando selar a
pregressa vida de impunidades. Por isso digo que os argumentos não podem se distanciar da realidade, pois não vivemos um mundo de fantasias, a violência esta crescente e atingindo a todos. Cumpre dizer, ainda, que a redução da maioridade penal não significa a colocação de menores para o cumprimento de pena em companhia de adultos. É perfeitamente possível, assim como acontece na separação entre homens e mulheres e presos definitivos e provisórios, dispor a respeito da separação de acordo com a idade. Já se passaram vinte e cinco anos da vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estado ainda não fez nada para aprimorá-lo e fazer com que seja efetivamente aplicado. Quem sofre com isso é a sociedade de bem que deseja viver em paz. Portanto, face todo exposto e frise-se, considerando a negligencia do Estado para com nossos jovens, faz-se necessário à redução da maioridade penal.
EULÁLIA CRISTINA GUILHERMINO VALENTE
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE UBÁ E ASSISTENTE SOCIAL DO CRESS Não há duvidas que o caminho não passa pela
ASCOM PMU
Fato Especial
redução, passa tão somente no investimento em políticas públicas eficientes, discurso tão batido, mas nunca efetivado. Podar o problema com a redução não resolve, ele cresce de novo. O certo, mas não praticado, seria atacar a raiz do problema, começar bem cedo, talvez no primário e prosseguir até a faculdade. Isso mesmo! Estou falando de educação, que no meu entender sempre será o melhor remédio contra a violência. Tanto na nossa querida Ubá, quanto no resto do país, num primeiro momento se terá uma utópica sensação de problema resolvido. Todavia, o tempo mostrará o grande erro e o que era uma pequena gripe, se tornará em uma grande pandemia. Não se apaga fogo com gasolina.
Literalize-se Formada em Letras ( Português/ Inglês) pela Unipac. Pós Graduada em Linguística(UFV) , Língua Portuguesa ( PUC/ MG), Produção de Textos( UFMG) e Literatura ( UFJF). Professora e membro da Academia Ubaense de Letras.
Carla Fagundes
SAUDADES DO QUE JÁ FUI... Carla Maria Fagundes Moreira
Saudades do que já fui.... Da madrugada com amigos, sem compromisso, a não ser a diversão. Da fruta no pé. Da vida sem responsabilidade da adolescência, cheia de amigos e planos para o futuro. Daquele amigo que virou anjo antes de todos os amigos se tornarem adultos.
Saudades do que já fui... De ouvir música sem patrulha, de escutar esta ou aquela apenas porque a emoção falava mais alto. De viajar com a família no verão, enfrentar vários temporais e no final voltar sem bronzeado. De tomar sol sem pensar que poderia mais tarde ser a minha sentença de morte. De sorrir de coisas bobas como uma criança.
Saudades do que já fui... Fui valente, fui malandra, fui amiga, fui apaixonada, fui curiosa. De repente, o sabor de tudo que fui volta e me deixa melancólica e esperançosa. Sou uma colcha de retalhos das saudades, das pessoas com as quais convivi e que me deixaram um pouco delas em mim.
Saudades do que já fui... De reclamar de tudo, de duvidar da opinião radical de alguns, de acreditar que ainda se podia mudar o mundo. De entender rapidamente os questionamentos e as inseguranças. De ler tudo aquilo que estava à mão, pois havia tempo para isso. De tomar coca-cola na garrafa de vidro.
Saudades do que já fui.... De comemorar todos os aniversários com a família toda reunida. De ganhar presentes que nem sabia para que serviam. De viajar em excursões da escola levando pão com salame e dinheiro contado. De ouvir histórias e se solidarizar com a dor alheia.
Saudades do que já fui... E assim como a colcha de retalhos que aquece no inverno, aqueço e fortaleço meu coração para outras vidas das quais sei que sentirei saudades. Revista Fato - Julho 2015
Prata da Casa
SERVANDO LOPES
Por Juliana Campos / Higor Siqueira
HÁ MAIS DE 20 ANOS O GAÚCHO COM CORAÇÃO MINEIRO ETERNIZA MOMENTOS ATRAVÉS DA SUA ARTE DE FOTOGRAFAR
A
INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E SONHOS
Ainda criança, em Santa Maria, cidade do interior do Rio Grande do Sul, Servando não tinha brinquedos de plástico e por isso, ele e seus amiguinhos fabricavam artesanalmente suas brincadeiras: “A verdade é que a nossa maior diversão mesmo era confeccionar esses brinquedos. Fazíamos arminhas de madeira para brincar de polícia e ladrão. Brincávamos de pique esconde, andávamos de carrinho de rolimã, jogávamos bolinha de gude (sempre fui bom nisso)” recorda sorrindo. Nossa Prata da Casa ainda destaca que no Sul, essa brincadeira é conhecida como “Jogar Bolitas”. Dos 8 anos de idade até sua adolescência ele se dedicou ao judô e declara que foi essencial para “colocar” um pouco de juízo em sua cabeça – diz entre risos. Mas quem pensa que nosso convidado sonhava em ser um qualificado fotógrafo como se tornou hoje, está muito enganado. Aos 14 anos Servando começou sua história com a música entrando na aula de flauta e aprendendo muito sobre este instrumento. Aos 17 ele mudou-se para Belo Horizonte para estudar na escola Música de Minas: “(...) na época, famosa, por ser do músico Milton Nascimento. Meu sonho era me tornar um grande músico. A propósito, antes de ter a fotografia como trabalho, atuei em BH por quatro anos como músico” relembra.
FOTOGRAFIA – O COMEÇO Servando Lopes começou o seu trabalho com a fotografia fotografando suas filhas mais velhas e conta que desde então se apaixonou por esta arte: “Depois disso, passei por várias fases” enfatiza. 34
Nossa Prata da Casa foi laboratorista de muitos fotógrafos em Belo Horizonte: “(...) pois sou do tempo do filme fotográfico, de fazermos fórmulas químicas para revelações e coisas afins. Paralelamente fui gastando “rios de dinheiro” fotografando tudo o que eu gostava”. Neste período não existia tela de computador para ver o resultado do trabalho. Só conseguia-se ver o resultado final após a revelação e a cópia no papel e segundo Servando, isso sempre foi muito caro. De acordo com nosso entrevistado suas aspirações eram de ser igual ao Ian Anderson: “(...) do Jetro Tull, coisa da antiga - comenta entre risos”, ou ser como Jean Pierre Rampal, um dos mais brilhantes flautistas do mundo: “(...) quando vi que não ia ser nem um, nem outro, desisti de viver profissionalmente da música” desabafa. Há pelo menos 20 anos Servando atua como fotógrafo. Ele começou como laboratorista, depois seguiu carreira como fotógrafo social, atuou com espetáculos e publicidades e finalmente, mudou-se para Ubá retomando a linha de fotógrafo social.
A EVOLUÇÃO DA FOTOGRAFIA Ao questionar nosso entrevistado sobre os equipamentos de trabalho no período em que ele começou para os modernos equipamentos utilizados hoje, ele optou por nos explicar por fases. Ele diz que na primeira fase, quando montou seu laboratório de revelação em preto e branco, já possuía ampliadores e mais um caminhão de “tran-
queiras” para realizar ampliações gigantes. Já na segunda fase, como fotógrafo social, Servando conta que como sempre gostou da Canon, este era o seu equipamento de trabalho, juntamente com umas 8 lentes e flashs da Metz. Na terceira fase foi quando nossa Prata da Casa começou a trabalhar com publicidade. Sendo assim, ele migrou para equipamentos de médio formato, trabalhando com a lendária PENTAX 6x7: “Amo este equipamento até hoje e sinto muita saudade do barulho dela, e claro, das fotos que fazia” comenta e diz ainda que nesta fase investiu muito em equipamentos de estúdio. A quarta fase foi no período dos espetáculos e campanhas políticas e o equipamento de trabalho de Servando volta a ser o 35 mm, pois a necessidade era de se ter velocidade e não alta definição. A quinta fase, nosso convidado considera a mais extensa, que é a fotografia digital: “Aí foi um Revista Fato - Julho 2015
Arquivo Pessoal
novo mundo. Muitas mudanças e muitos equipamentos. Hoje, tenho a disposição, computadores, câmeras, lentes, flashs portáteis e vários acessórios necessários para os trabalhos que vão desde noivas, books e confecções”.
O FOTÓGRAFO Após o lançamento de seu estúdio de fotografia, Servando conta que suas fotos ganharam um brilho diferente. Ele alega que o estúdio foi um divisor de águas para o resultado do trabalaho e que é nesse ambiente que muito se desenvolve a percepção da luz, matéria prima da fotografia. “Na parte social, trabalho hoje com casamentos, festas de 15 anos, aniversários infantis, books e retratos. Na parte empresarial realizo fotos para o mercado de editorial de moda e institucional de empresas”. Nosso entrevistado declara que adora o “se vira nos 30”, mas diz também gostar de objetivos elaborados, seja em estúdio ou externas: “(...) como bom geminiano que sou, me percebo dentro dessas duas realidades. Aceito qualquer desafio sim, pois já experimentei quase tudo na minha vida profissional. Adoro fotografar gente e tudo o que envolve a vida humana”.
EXPERIÊNCIA E MERCADO
O AMOR PELA FOTOGRAFIA
Servando aponta que a grande experiência adquirida ao longo desses anos é sempre aprender a lidar com as pessoas e doar-se ao máximo para surpreendê-las com um trabalho bonito, criativo e interessante. “Me considero uma criatura auto didata por natureza. E, com o tempo, não tem jeito, precisamos nos reciclar sempre. Além de já ter participado de alguns festivais de inverno em Ouro Preto na década de 90, hoje, além da internet (que tem um mundo), participo de congressos pelo país voltado a fotografia de casamentos e de iluminação de estúdio”. Além de Ubá, nosso entrevistado atua em casamentos em Belo Horizonte e atualmente iniciou no mercado de Juiz de Fora sessões de pré casamento e catálogos de moda. Questionado de grandes eventos que ele tenha clicado, ele aponta a Femur – Feira de Móveis de Minas Gerais, onde atuou nas últimas cinco edições: “(...) o que me honra muito, pois além da magnitude do evento, de todas as demandas que tenho que realizar, a escolha sucessiva, para mim, sempre foi a constatação da qualidade e do diferencial do meu trabalho”.
Questionado de qual seria, em sua opinião, o segredo para ser um bom fotógrafo ele foi categórico e disse que depende muito da área de atuação: “Acredito que essa pergunta seria respondida completamente diferente por quem fotografa esporte ou por quem fotografa conflitos humanos pelo mundo. Independente de qual assunto seja, acredito ser o coração. Se você não entregá-lo quando vai realizar algum trabalho, por melhor que seja o profissional, o resultado fica vazio, sem alma”. Servando diz acreditar que seu trabalho é uma maneira de eternizar os momentos das vidas das pessoas que o contrata. Ele aponta que muitas delas não percebem isso, mas que a fotografia possui essa capacidade: “(...) quando capturamos aquele fragmento do tempo e o congelamos, o tornamos imortal”. Nossa Prata da Casa alega que a fotografia mudou o seu jeito de observar o mundo e as pessoas e continuará a mudar, todos os dias: “Descobri na fotografia um caminho sem volta. Descobri a possibilidade de perceber melhor as pessoas e conseqüentemente me conhecer. De fazer mais e mais amigos e de reconhecer o quanto a vida é bela e vale a pena ser vivida nos pequenos gestos e detalhes” encerra.
Cartão de Embarque
DISNEY:
Por Bruna Rufino
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UMA VIAGEM ONDE QUASE TODOS OS SONHOS SE TORNAM REALIDADE
O sonho de ir para a Disney começou quando eu tinha aproximadamente 12 anos. Ver fotos de quem já tinha ido só aumentava a cada dia a vontade de estar lá quando completasse meus 15 anos. Trocar uma festa de debutante para viajar com minhas amigas foi a melhor escolha que fiz. Foi deixando de ser apenas um sonho quando, em agosto de 2013, meus pais assinaram todos os papeis necessários na Via Mundo para que eu pudesse viajar. Foi uma eternidade até chegar o dia tão esperado. Saímos de Ubá pela manhã do dia 03 de julho para irmos à Belo Horizonte pegar o voo com destino à Miami. No aeroporto foi tudo tranquilo, mas muito cansativo, conhecemos mais um dos guias que iria nos acompanhar no nosso roteiro e fazer com que tudo ocorresse da melhor e mais mágica maneira possível. Ao chegar à Miami tivemos que passar pela imigração, onde foi checado com mais detalhes as informações pessoais de cada um. Em alguns poucos casos a pessoa é transferida para uma sala onde são questionadas perguntas que não julgamos necessárias, mas não é nada demais. Isso aconteceu comigo. Pegamos um segundo voo e fomos para Orlando. Após as primeiras compras no Walmart seguimos para a Disneyland, ao passar pela famosa placa: “Where dreams come true”, senti muitas emoções incríveis. Não acreditei que tudo havia virado realidade. Chegamos ao resort onde ficaríamos hospedados e utilizamos o resto do dia para conhecer o local. No dia seguinte, visitamos o Island of Adventure pela manhã. O primeiro brinquedo que fomos foi a montanha russa do Hulk, ela é incrível. Outras atrações do parque que gostei muito é o castelo de Hogwarts e a fofa cidade de Toon Lagon. Almoçamos em um restaurante brasileiro e fomos às compras. No quarto dia fomos ao Busch Gardens onde encontramos os brinquedos mais radicais, mas infelizmente estava chovendo então fomos apenas a três atrações. À noite participamos de uma festa da Tia Eliane que reúne algumas excursões no Señor Frog’s, uma festa que vai para sempre ficar na minha memória.
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Revista Fato - Julho 2015
Arquivo Pessoal
No quinto dia, ficamos o dia inteiro no Hollywood Studios. Assistimos o musical da Bela e a Fera, dançamos com os mais famosos personagens da WaltDisney e ficamos até o show de fogos da Frozen que estava acontecendo na época. No sexto dia, começamos nosso trajeto indo ao Animal Kingdom, onde assistimos o show do Rei Leão, fomos na montanha russa do Everest e passeamos de trem em uma área onde encontramos animais presentes na África. Durante a noite fomos até a Downtown Disney onde fizemos compras e algumas pessoas foram ao Cirque Du Soleil. Um dos dias mais esperado chegou, fomos ao Epcot pela manhã onde tiramos fotos com o Pateta, Mickey e a Minnie, passeamos pelo lago onde em cada parte é referente a um país do mundo e participamos de outras atrações. Fomos ao hotel arrumar e voltar para o parque onde iria acontecer a festa de 15 anos na Disney. Na ocasião é cantado parabéns para todos, pois a maioria das pessoas que fazem esta viagem é por terem completado seus 15 anos. A comemoração tem uma bela queima de fogos. No oitavo dia fomos ao parque dos sonhos, o Magic Kingdom. Quando vi o castelo da Cinderela fiquei encantada, já imaginava que era lindo, mas nunca o tanto que realmente é. Fomos em algumas atrações do parque, mas mais uma vez a chuva nos
atrapalhou um pouco. Ficamos parados guardando o melhor lugar para assistir o show de fogos e o desfile Disney Main Street Electrical. Não existem palavras que descrevam o show de fogos. É muito emocionante. Foi o momento em que mais pensei na minha família, os principais por eu realizar os meus sonhos. No dia seguinte fomos ao Universal Studios. Estava inaugurando o Beco Diagonal do Harry Potter, é como o do filme. A parte dos Simpsons é muito legal também, é tudo muito perfeito. Utilizamos os últimos dois dias em Orlando para ir nos parques aquáticos e no Sea World, os espetáculos dos animais marinhos são incríveis, mesmo que eu não concorde em deixá-los fora de seus habitat natural. Como fazia parte do pacote, seguimos para Nova York no décimo segundo dia de viagem. Conhecemos os pontos turísticos de Manhattan, passeamos de bicicleta pelo Central Park, subimos ao Top of the Rock onde temos belíssimas imagens de uma das maiores cidades do mundo, fomos ao museu de cera, vimos a Estátua da Liberdade, passeamos de limousine e compramos na Times Square. Despedimos de NYC no dia 17 e chegamos novamente ao Brasil no dia 18 de julho. Quanto à comida, não adaptei muito bem, os alimentos são muitos gordurosos. Para fazer compras foi o melhor
lugar que já fui. O preço é bem mais baixo em relação ao Brasil. Com certeza é um lugar que quero visitar mais vezes e no futuro levar meus filhos. A Disney é onde quase todos os sonhos se tornam realidade!
Arte e Cultura Ator formado pela Universidade do Rio de Janeiro UNI-RIO Contato: gilbertotorres@revistafato.com
Gilberto Torres
É O QUE TEMOS
PRA HOJE...
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Uma pergunta bastante comum feita em entrevistas a atores, ou mesmo para satisfazer a curiosidade de amigos, também me foi feita por ocasião de uma entrevista para uma determinada revista. Respondi prontamente sem maiores delongas, mas com um pouco de reflexão, é claro, pois nunca havia parado pra pensar no assunto em questão. Mal comparando, tem dias que queremos comer e comemos uma boa comida japonesa, já em outros uma suculenta feijoada nos faz salivar, mas às vezes temos mesmo é que nos contentar com um pão com mortadela, que por sinal adoro e de preferência com uma coca-cola bem gelada, aquela da garrafinha pequena que pra mim é a melhor. Acho primordial termos sempre lucidez e tranquilidade para sabermos lidar com o “É o que temos pra hoje” e transformar o pão com mortadela num delicioso e feliz banquete, principalmente diante dessa crise econômica, que mais uma vez assola nosso país. Em meio a essa crise, o corte de verbas para a cultura (que já andava mal das pernas há bastante tempo), foi enorme e inevitável, principalmente para o teatro segundo o Governo Federal. Consequentemente a redução de investimentos por parte da iniciativa privada também se tornou mais presente, aliada às nossas leis de incentivos cada vez menos consistentes deixan-
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Divulgação
do o panorama cultural mais “empobrecido”. Fechamento de salas de espetáculos e temporadas teatrais cada vez mais curtas também são uma constante. Uma amiga tradutora, que escreve para uma revista internacional, me confidenciou dia desses, que foi questionada por parte dos editores, sobre o motivo de nossas temporadas teatrais serem tão curtas. Suas matérias que são encaminhadas para publicação se tornam desatualizadas quando as mesmas chegam a ser publicadas pois as produções não conseguem manter seus espetáculos em cartaz por muito tempo devido ao custo, em sua maioria sem incentivos que garantam aos produtores temporadas mais longas. Bom, vocês devem estar se perguntando sobre a tal pergunta que mencionei lá em cima, né? Pois é... me perguntaram: - Você gosta mais de fazer teatro, cinema ou televisão? Uma pergunta aparentemente fácil de responder, pois existem, sem dúvidas, particularidades significativas entre as três formas de atuação que acabam fazendo diferença, mas que não são decisivas para uma resposta tão objetiva . Com minha formação no teatro, tenho por ele um carinho muito especial. Estranhei bastante quando tive minha primeira experiência com o cinema, mas vibrei com o resultado vendo o filme pronto. Fui resistente em fazer televisão e quando comecei a entender um pouco mais a teledramaturgia, fui muito feliz com minhas investidas. Mas o que eu gostaria mesmo de dizer com tudo isso é que com uma profissão tão difícil pela competitividade e pela falta de uma um política cultural mais sólida, o que importa mesmo é estarmos trabalhando, fazendo o que gostamos, enfrentando todas as dificuldades implícitas, seja no teatro, no cinema ou na televisão, criando oportunidades ou simplesmente aproveitando as que aparecem, sempre em busca de novos desafios e realizações, sem perder a esperança por dias melhores. Por hora, “é o que temos pra hoje”!!!! Revista Fato - Julho 2015
Falei Com o DJ
DJ CRISTIAN
Por Higor Siqueira
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Cristian Gavilan Ferreira (22), é DJ há 5 anos. Filho único do casal Paulo Roberto Ferreira e Maria de Lourdes Gavilan, ele conta que sua trajetória tocando pelas noites começou como uma divertida brincadeira em uma festa de amigos da escola, mas com o tempo se tornou sua verdadeira profissão. O gosto pela música vem desde cedo, quando ele ainda era uma criança e brincava ouvindo discos de vinil na vitrola de seu avô. A paixão pelo que faz sempre esteve em primeiro lugar. “Eu não acho que sou DJ por oportunidade, mas sim por gosto. Quem trabalha e vive disto tem que gostar muito do que faz, pois essa ‘vida noturna’ não é nada fácil”, ele declara. Na adolescência, Cristian conta que acompanhava um de seus primos, André, que tocava em uma banda, sempre que era possível. Ele adorava ir aos shows, ver as pessoas se divertindo, ajudar a banda na organização do espaço, carregar objetos e auxiliar na montagem dos equipamentos. “Pelo fato de ser menor de idade na época, eu não podia ir a todos os eventos. Mas ele me levava sempre que dava”, lembra. “Eu achava aquilo o máximo! Fiz amizade com muitas pessoas, inclusive produtores de festas, e com o tempo fui ficando cada vez com mais vontade de trabalhar neste ramo”. Em “um belo dia”, como ele mesmo diz, durante a organização de um churrasco da turma de escola, Cristian se deparou com um de seus primeiros desafios: eles não tinham dinheiro para contratar som e alguém para tocar na festa, então disse que daria um jeito e no dia surpreendeu todos os amigos ao comandar a música. “Ninguém acreditou, todos riram de mim”, ele brinca. “Mas no final acabaram gostando. Depois deste dia, sempre que iam organizar uma confraternização eles falavam ‘O som é por conta do Cristian’” [risos]. “Eu adorava! Via a galera dançando e se divertindo com as músicas que eu tocava e achava aquilo demais!”. Cada vez mais apaixonado, Cristian decidiu amadurecer a idéia de ser DJ e entrou de cabeça neste mundo. Ele conta que inicialmente seus avós e alguns familiares não aceitaram sua decisão, pois ainda cursava o Ensino Médio e os parentes ficaram com medo da rotina diferenciada atrapalhar o seu desempenho. Porém, no final das contas ele conseguiu 40
Servando Lopes
conciliar as festas e os estudos. Sobre as principais dificuldades em começar a trabalhar, ele diz que a falta de confiança por conta de algumas pessoas foi o ponto mais complicado. “Todos enfrentam umas e outras para chegar onde querem, não é mesmo? Eu já quis mostrar o meu trabalho e ganhei muitos ‘não’. E isso no inicio me desanimou, mas graças a Deus não perdi o foco em conquistar o meu espaço”, diz. A partir daí, ele expandiu suas experiências e começou a tocar em todos os tipos de festa. “Aniversário de crianças e adultos, confraternizações, boates, enfim. Eu gosto de atender a todos os tipos de públicos e idades”, ele lista. Entre os trabalhos mais legais, Cristian aponta a “Festa do 12”, em Ouro Preto, como a maior delas. “Não foi apenas a maior, mas também a que mais marcou pra mim”. Sobre as principais qualidades que um DJ precisa ter, ele diz que estar com o repertório atualizado é o essencial. “A gente tem que ficar por dentro das músicas mais tocadas e no que as pessoas estão curtindo no momento. Precisamos ser comunicativos também. Carismáticos, alegres. Isso é muito importante”. Além de ser DJ, Cristian também realiza o trabalho de produção geral para a dupla Netto & Léo há cerca de 3 anos. Ele diz que acha a palavra “produtor” muito pesada para o papel que desempenha, mas ao explicar suas funções, deixa claro que as ações de fato beiram às de um produtor. “Tudo o que é desenvolvido passa primeiro por mim, do violão que o Léo toca, até a água que o Netto bebe. E no decorrer do show eu fico no palco para dar assistência à banda. No geral há muito o que fazer e amo trabalhar com eles. São pessoas de bom caráter em busca de um sonho. Conviver com eles é muito bom”, declara. Ele explica que a oportunidade surgiu através de um amigo que trabalhava com a dupla e precisava de alguém para desempenhar algumas tarefas de última hora em um show que já estava marcado. “Não tive escapatória! Por ter certa amizade com o pessoal da banda na época, eu fui ajudá-los. Graças a Deus deu tudo certo. Logo depois surgiu o convite para trabalhar efetivamente e não pensei duas vezes. Já se passaram três anos de muito trabalho desde então”. Nos planos para o futuro, além de continuar com Netto & Léo, Cristian também quer se profis-
sionalizar o máximo possível como DJ. Ele não sabe se vai seguir carreira por mais muitos anos, mas diz que o gosto pelo trabalho só aumenta e quer se aprimorar cada vez mais na área. “O mercado está muito competitivo, então tenho que sempre buscar coisas novas para sair na frente”. Nesta profissão, ele aprendeu a conviver melhor com as pessoas, adquiriu maturidade, não apenas profissionalmente, mas também para a vida, e acumulou muita experiência, pois acredita que essa bagagem tem grande importância. Entre os principais ensinamentos, ele encabeça a lista com “humildade”. “É preciso ter os pés no chão, valorizar o que você tem e aproveitar tudo o máximo que conseguir, pois não levamos nada desta vida”, encerra. Se você tem interesse em contratar os serviços do DJ Cristian, é possível entrar em contato com ele através dos telefones (32)9807-6498 e (32) 84012857, ou então pelas redes sociais, djcristianferreira no Facebook e @djcristianf no Instagram. Revista Fato - Julho 2015
Aconteceu em 10 de julho, às 20h00, no Ubá Tênis Clube o tradicional evento promovido pela Viamundo Turismo para adolescentes que viajarão para Disney com intermédio da agência. O evento aconteceu através de uma confraternização entre os passageiros inscritos na viagem para Disney Julho 2015 e contou com a participação do Diretor da Tia Eliane Tour, onde a Viamundo Turismo é representante em Ubá e região. De acordo com Jocelen Costa, Diretora da Viamundo, o grupo é formado por adolescentes desacompanhados que ficarão durante 16 dias visitando Orlando e Nova York. “Esse grupo terá a oportunidade de conhecer os parques da Disney, da Universal Studios, Sea World e outros. É uma viagem maravilhosa e quem tem a oportunidade de ir, certamente aproveita ao máximo” pontua. Jocelen também afirma que esse destino é importante em outros aspectos: “Além de toda a diversão proporcionada a eles, os adolescentes tem a oportunidade de praticar o inglês e novas culturas” encerra. Confira os cliques!
Praรงa Armando Bigonha, 20 - loja 09 Centro - Ubรก/MG
Telefone: (32)3532-2227 E-mail: viamundo@viamundotur.com.br
Capa Por Juliana Campos e Bráulio de Paula
MINOTOURO, MINOTAURO e MONTANHA
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Os irmãos Rodrigo e Rogério Nogueira, mais conhecidos no MMA como Minotauro e Minotouro retornam ao octógono no UFC 190 que acontecerá no próximo 1º de agosto, no HSBC Arena, no Rio de Janeiro. O peso pesado, Minotauro, enfrentará Stefan Struve, no card principal. Já Rogério, seu irmão, também lutará no card principal e reviverá uma revanche com Maurício Shogun. O combate ocorrido entre os dois marcou época, foi considerada a luta do século e até hoje é lembrada como uma das melhores da história. De lá pra cá houveram muitas mudanças, os atletas, por exemplo, têm hoje, 33 e 39 anos, mas a expectativa é repetir a dose e oferecer uma luta de alto nível aos fãs. Treinando na Team Nogueira há mais de três anos, o atleta ubaense Antônio Paulo Branjão, o que44
rido e popular Montanha, após sua participação no TUF Brasil afiou seu boxe, dedicou-se intensamente aos seus treinamentos e foi convidado por um dos sócios da academia, Minotauro, para ser sparring desta luta que acontecerá no dia 1º de agosto. Montanha não pensou duas vezes em aceitar o convite e embarcou neste desafio que vem lhe trazendo grandes resultados para o seu preparo físico. Além, é claro, de poder conviver a aprender com uma lenda viva do esporte mundial. Nossa equipe de reportagem esteve presente na academia sede da Team Nogueira, em Recreio, no Rio de Janeiro e em um bate papo descontraído e informal conversamos com o atleta Antônio Branjão abordando em nossa entrevista sua evolução após a participação no TUF 3 e as conquistas adquiridas
desde então, além é claro, deste momento importantíssimo que ele vive na carreira. Nossa equipe conversou também com os irmãos Minotouro e Minotauro e em uma entrevista dinâmica, extrovertida e exclusiva eles abordaram a evolução do ubaense Montanha ao longo deste tempo na Team Nogueira, às expectativas para subir ao octógono no UFC 190 e os projetos sociais que eles apoiam. Aos apreciadores do MMA, aos fãs de Minotouro e Minotauro, aos ubaenses e amigos que torcem pelo crescimento e sucesso do nosso querido Montanha, mergulhem de cabeça nessas entrevistas que estão de fato, incríveis!
Fabiano Araújo - Fotografe
ANTÔNIO BRANJÃO MONTANHA Revista Fato: Após sua saída do TUF, como você se auto avaliaria?! Como foi sua evolução do TUF Brasil pra cá?! Montanha: Na parte profissional foi muito bom e posso dizer que amadureci muito com a experiência do reality. Lá dentro, é um jogo psicológico muito forte, pois ficamos um longo tempo longe da família, além, é claro, da pressão. Com isso, com o tempo, me acostumei a viver sob essa pressão e o TUF contribuiu para que muitas portas fossem abertas para mim, o que me acrescentou muito. É uma experiência que vou levar para o resto da minha vida, além de poder dizer: eu já fui um The Ultimate Fighter. Revista Fato: Você mudou de categoria. Como se deu esta mudança?! Você se sente melhor fisicamente no meio pesado?! Montanha: Na verdade, essa categoria pra mim não é nova, pois antes da minha participação no Tuf Brasil eu já havia feito duas lutas no meio pesado até 93kg, que por sinal, foi muito bom pra mim, pois consegui dois nocautes logo no 1º round, e aproveitei bastante a minha envergadura. Quando fiz a minha inscrição para o TUF, eram três categorias: 84, 93 e até 120kg e na ocasião eu fiz a minha inscrição na categoria que eu já estava lutando, que era a meio pesado. Quando a produção do TUF me ligou perguntando se eu lutaria na categoria peso pesado, disse que lutaria, pois quando estou em off, peso 106kg, que já é um peso da categoria peso pesado. Olhando por outro lado, foi ótimo, porque dentro da casa eu não precisava fazer dieta, podia comer de tudo, à vontade – risos. Revista Fato: Em sua opinião, o que você mais aprimorou na sua luta?! Boxe, Jiu Jitsu... Montanha: Evoluí muito na parte de trocação, prin-
Montanha é sparring de Rodrigo Minotauro para luta do UFC 190 e treina pelo menos duas vezes ao dia, durante, aproximadamente, oito horas.
cipalmente no boxe, onde eu tive a maior evolução. O grande responsável por isso foi o meu professor Erivan Conceição, que também é um treinador de grandes atletas da Team Nogueira como: Minotauro, Minotouro, Toquinho, entre outros. Sou muito agradecido a ele pela paciência. Como ele diz: “Branjão, tá pegando duro”. Não poderia deixar de falar também da minha evolução na parte de wrestling, onde usamos muito para defesa de quedas e para isso tive a ajuda de dois feras: Ketag Pliev, um russo, campeão olímpico sinistro e o Professor Adrian Jaoud, atleta da Seleção Brasileira de wrestling. Sinto que a minha evolução está fazendo a diferença nos sparrings. Revista Fato: Como aconteceu o convite para você
ser sparring do Minotauro para a luta que acontecerá no próximo dia 1º de agosto, no UFC 190?! Montanha: Antes do Rodrigo fechar a luta com o Struve, fizemos um treino de boxe e ele falou que eu havia evoluído muito e ainda brincou: “Você tá dando trabalho, heim?” Isso pra mim foi um grande elogio. Um cara como o Minotauro elogiar desta forma, é você ter a certeza de que realmente evoluiu. Algumas semanas depois que a luta no UFC 190 foi confirmada, ele tinha que fazer algumas viagens a negócios e precisava levar alguém para não perder treinos e nesta oportunidade, ele me chamou e perguntou se eu topava ajudá-lo até o dia da luta. Vi neste convite uma grande importância para minha carreira e viajei com ele, Rogério e o nosso professor de boxe. Eu acabei fazendo o jogo do Struve e Shogun. Revista Fato: Mudou alguma coisa pra você quando começou o treinamento intensivo ao lado desta lenda do esporte mundial!? Montanha: Com certeza. O Rodrigo é um cara que evolui muito rápido. É inacreditável a dedicação e superação dele. Para conseguir um bom rendimento como sparring, ou até mesmo nos outros treinos, teria que estar bem preparado fisicamente. Este tipo de trabalho acaba sendo motivacional, pois um está sempre cobrando o outro.
Erivan Conceição é professor de boxe de Montanha e é mestre também de atletas renomados como Minotauro, Minotouro, Toquinho, entre outros.
Revista Fato: Em sua opinião, o Minotauro é favorito para a luta contra o Struve?! O que você acha dessa diferença de 23cm de altura entre os dois? Montanha: Certamente Minotauro estará pronto para essa diferença de altura. Ele está cumprindo bem a estratégia e está muito bem preparado fisicamenRevista Fato - Julho 2015
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Capa te, com o jiu jitsu em dia e se Deus quiser essa vitória será nossa. Revista Fato: Como é a sua rotina de treinos?! Montanha: É uma rotina bem puxada, principalmente porque o Rodrigo não tem muito horário (risos). Na maioria das vezes, saímos da academia de madrugada. São de sete a oito horas de treinos diário. Dividimos o treino em muay thai, boxe, jiu jitsu, wrestling e preparação física. Revista Fato: Com relação à luta do Minotouro contra o Shogun, como você está acompanhando o treinamento dele e o que você teria a dizer sobre essa luta tão esperada? Montanha: Os dois já se enfrentaram uma vez, há dez anos, quando na época o Shogun saiu vitorioso em um duelo que foi considerado a luta do século. Dessa vez, o Rogério está fazendo de tudo para não deixar nas mãos dos juízes novamente. O que eu tenho a dizer é que nunca vi ele tão focado para uma luta como essa revanche. Nós podemos esperar uma grande luta entre esses guerreiros. Revista Fato: Pelo que percebemos, sua relação com os irmãos Rodrigo e Rogério, vai além do profissional. Percebe-se que vocês se tornaram grandes amigos. É isso mesmo!? Montanha: Com certeza. Se antes eu já tinha uma grande admiração por eles, hoje, naturalmente, depois de passar esses últimos meses treinando duas vezes por dia ao lado deles... viajando e participando do dia a dia desses caras, eu os considero não somente mestres e grandes exemplos, mas também parceiros e amigos. O coração deles é gigante. O Rodrigo e o Rogério são seres humanos que realmente se importam com o próximo e procuram a todo custo ajudar aos outros.
Minotauro está treinando intensamente a parte de strike com o sparring Montanha.
Revista Fato: Após o UFC 190, quais serão os seus próximos passos?! Montanha: Após a luta, já estou pensando na organização do UBÁFIGHT. É uma coisa que eu gosto e tenho orgulho em fazer, que é mostrar o crescimento do MMA em nossa cidade, revelando e dando oportunidade a novos talentos. Revista Fato: Em conversa com o seu preparador físico, Rodrigo Babi, ele falou muito da sua evolução enquanto atleta. Conte-nos sobre essa nova fase. Montanha: Essa fase está acontecendo através de muito foco e determinação. Com esses meses de convivência com os irmãos Nogueira, meu foco aumentou em 100%. Cada dia que acordo quero buscar mais e mais. Quero ser cada vez melhor para dar muita alegria a todos os ubaenses e isso não vai demorar. Com muita fé em Deus e trabalho duro, conseguirei meus objetivos. Revista Fato: Há alguma data prevista para você lutar? Montanha: Minotauro está querendo que eu lute no Max Fight, evento que acontecerá no dia 14 de agosto para que eu aproveite a preparação física que fiz. E logo depois disso, vem à preparação do 6º UBÁFIGHT.
Durante gravações para um programa para o canal Combate, Montanha concedeu uma entrevista falando sobre o seu trabalho ao lado de Minotauro para a luta do UFC 190.
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Revista Fato: Pra galera que ama este esporte e se espelha em você,
qual a mensagem que você deixaria!? Montanha: Acreditar sempre e confiar em Deus. Trabalhar duro pra isso é o caminho. Muitos vão rir, não vão apoiar. Mas quem tem de acreditar, é você. Acredite! Seus sonhos podem se tornar realidade. Não adianta esperar nada fácil, até mesmo porque, assim, não vale a pena. Tudo que é conquistado com suor, a gente dá mais valor. Foco, Força, Fé e Deus no comando. Revista Fato: Quais são as expectativas para o UbáFight. O que teremos de novidade que pode ser compartilhada em primeira mão com a Revista Fato?! Montanha: As expectativas são sempre as melhores. Ainda não temos a data certa, porque neste ano teremos uma presença vip de peso. Estamos acertando uma data boa para que não ocorra imprevistos. O local será na Praça de Esportes, como de costume, e serão 10 grandes lutas de MMA e uma estrutura incrível. Revista Fato: Espaço aberto para maiores considerações. Montanha: Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por me dar forças para continuar lutando. A minha mãe que está sempre ao meu lado, me apoiando e me dando forças. A minha namorada que tem uma paciência enorme comigo (risos), aos meus irmãos e a toda minha família. Agradeço também a todos que acreditam no esporte e me apoiam: FarMania, MidWay, Academia Vox Corpore, A2 CrossFight, DioSports, JB Recreio, CTMT e Team Nogueira. Agradeço, é claro, a Revista Fato que além de sem-
Você sabia que em Ubá você tem uma loja exclusiva CVC Viagens para melhor atendê-lo? pre apoiar o esporte em nossa cidade, é destaque em toda região. Parabenizo toda equipe pelo profissionalismo e qualidade do trabalho.
RODRIGO NOGUEIRA MINOTAURO Revista Fato: Depois de um ano e três meses você retorna ao octógono. O seu adversário para essa luta, no UFC 190, no dia 1º de agosto é Struve, que vem de duas lutas com derrotas por nocaute em seus dois últimos combates. Você tem um histórico super positivo por finalização, sendo que de 34 vitórias, 21 delas são por finalização. Para vencer Struve, esse seria o caminho?! Rodrigo Minotauro: Luta é muito imprevisível. Não se sabe ao certo a maneira como vai acontecer. Eu tracei uma estratégia e pode ser que eu vença na trocação, pois estou treinando intensivamente essa parte de strike. Pode ser também na parte de chão, onde eu sou faixa preta, quarto grau de jiu-jitsu e me sinto bem confortável. Inclusive, se essa luta acontece no chão eu ficaria bastante confortável em fazê-la. Mas eu estou treinando muito a trocação e para isso eu trouxe como sparrings o Lula e o Montanha que são atletas altos e o meu objetivo com eles é pegar características de caras longos. O treinamento com os dois está sendo muito bom, porque eles me puxam a cada treino para que eu consiga fazer uma boa luta e partir para vitória. Eu não poderia dizer uma previsão certa de como vencer meu adversário, mas se ocorrer por finalização, ficarei muito satisfeito.
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Revista Fato: Seu adversário possui 2,13 de altura. Comparado a você, são 23cm de diferença. Em seu cartel de lutas você possui um famoso histórico de vitórias contra oponentes grandes e parrudos, que o diga o combate contra Bob Sap, na época do Pride, que você o finalizou. Foi uma luta super difícil. De onde você tira toda essa resistência e superação para vencer lutas como essa? Rodrigo Minotauro: Eu já lutei contra outros adversários grandes. No ano de 2002/2003 foi o período que eu enfrentei os maiores adversários da minha carreira. Pra você ter ideia, no Japão, o comentário feito em relação ao meu nome é que eu seria o “Exterminador de Gigantes” – risos. Confesso que sou um atleta resistente e possuo um bom jogo de “andar pra frente” e isso atrapalha um pouco os adversários de maior envergadura, pois eles precisam de distância e eu tenho um jogo de encurtar essa distância. Além disso, eu tenho uma resistência grande a golpes e isso facilitou e facilita para que eu enfrentasse e enfrente tantos oponentes gigantes em minha carreira. Revista Fato: Hoje, o Montanha é um dos seus sparrings para essa luta contra
(32) 3532-3157 Montanha, Minotauro, Rogério e Lula. Revista Fato - Julho 2015
Rua Izaura Rocha Rezende, N°32
Capa o Struve. Eu gostaria que você falasse um pouco da evolução dele dentro da Team Nogueira, após a participação no TUF Brasil 3 e também o desempenho dele como um de seus sparrings? Rodrigo Minotauro: O Montanha é meu parceiro de treino para essa luta que acontece no próximo primeiro de agosto. Tanto eu, quanto a família Team Nogueira tem observado o quanto ele evoluiu desde sua chegada aqui na academia há dois/três anos. A participação dele no TUF, fez com que ele tivesse uma evolução muito grande, pois lá dentro é um teste rigoroso, tanto físico, quanto psicológico. Na parte de trocação ele evoluiu muito e vem realizando um excelente trabalho. Esse é um dos motivos que eu o convidei para fazer parte do meu camping, além também da energia positiva que ele possui. O Montanha é um cara pra frente, está sempre disposto a ajudar. Aqui na Team Nogueira, além deste trabalho que ele vem realizando comigo, ele sempre apoia o trabalho intensivo do Toquinho, Vitor Miranda e de outros atletas. Ele é pau pra toda obra – risos. É um operário da arte marcial e um cara que além de boa técnica, é uma pessoa super positiva e nós precisamos de pessoas assim neste preparatório para os combates. Revista Fato: Tem algum cara que você gostaria de ter lutado e que você ainda não lutou antes de encerrar sua carreira? Rodrigo Minotauro: Eu tenho vontade de lutar novamente com Cro Cop e, talvez, enfrentar o Fabrício Werdum de novo. Eu já ganhei dele uma vez e ele já me venceu uma vez... é um cara que eu admiro e respeito muito e que trouxe uma excelente vitória para o Brasil recentemente. No momento, ele ganhou de um dos maiores favoritos do MMA e certamente todo lutador teria vontade de lutar com ele.
Lula e Montanha, sparrings de Minotauro ladeando o preparador físico Rodrigo Babi.
perava que ele conquistaria essa vitória para o Brasil, mesmo com o Cain Velasquez sendo o favorito? Rodrigo Minotauro: O Cain Velasquez é dono de um preparo físico “de gás” e logo no primeiro round ele foi com todo gás e cansou. O diferencial dele era imprimir esse gás, mas não conseguiu e com isso o Werdum foi de uma inteligência incrível. O brasileiro foi para o México 35 dias antes da luta, pois lá são 1800 metros de altitude. Ele fez uma excelente preparação e foi sério e seguro pra luta. Já o americano chegou 12 dias antes do combate, não deu a mesma seriedade à luta. Werdum já dizia há um bom tempo que tinha o sonho de conquistar o cinturão peso pesado e fez por merecer.
Revista Fato: Independente do resultado com o Struve no UFC 190, quais são os seus próximos proRevista Fato: E por falar no Werdum, com relação jetos? à luta que deu a ele o cinturão peso pesado, você esRodrigo Minotauro: Eu quero me posicionar entre os melhores lutadores na minha categoria peso pesado do UFC. Quero ter uma carreira lembrada por estar entre os 10 melhores na minha categoria e, além disso, dar continuidade a um excelente trabalho de projetos sociais aqui no Rio de Janeiro. Hoje, já são 950 crianças atendidas em seis polos: Complexo do Alemão, Foz do Iguaçu, Manguinhos, Mangueira, aqui em Recreio, onde nós atendeEm entrevista exclusiva à Revista Fato, Rogério Minotouro fala sobre as expectamos a Comunidade do tivas para a luta contra o Shogun e estratégia para esse duelo tão esperado. 48
Ferreirão. Revista Fato: A raiz do MMA, bem como de outras modalidades esportivas normalmente vem de garotos de origem humilde. Você, um lutador consagrado, o que deixaria de mensagem para os garotos iniciantes e até mesmo aqueles que já estão na estrada, mas ainda sonham em se tornar um lutador consagrado como você? Rodrigo Minotauro: A palavra de ordem seria determinação. Não importa a classe social. Se o atleta for determinado e apaixonado por esporte, não tem segredo. Há alguns dias eu estive em um Projeto Social e um garotinho me puxou e perguntou: “Tio, qual é o segredo para eu ser campeão como você?”. Meu segredo é o treino. Se você é talentoso e não treina, você não tem futuro. Já o atleta que é mais ou menos talentoso e treina bastante, esse sim pode fazer uma carreira promissora e se tornar campeão.
ROGÉRIO NOGUEIRA MINOTOURO Revista Fato: Há dez anos, você e Maurício Shogun protagonizaram no Pride uma luta histórica. No dia 1º de agosto, no UFC 190, vocês reviverão esse momento. Em sua opinião, o fato de você já ter lutado contra ele e conhecer o estilo de luta, influencia para montar sua estratégia? Você considera que essa luta possui um gostinho de revanche? Rogério Minotouro: Com certeza essa luta é uma grande revanche. É uma das lutas que marcou a minha carreira e com certeza a história do esporte no Pride. O estilo do Shogun é de um cara agressivo e que vem pra cima o tempo todo. O fato de eu ter lutado com ele dá pra ter uma noção do estilo de luta sim e com isso é possível montar uma estraté-
gia em cima da luta que eu fiz com ele. Mas ele mudou um pouco e as regras do UFC e Pride são diferentes. Não vale pisão no chão, por exemplo, uma coisa que ele usava bastante. Acredito que essa luta será muito focada no muay thai e na luta de chão, que é o forte dele. Certamente o físico vai contar bastante pra esse combate. Revista Fato: Você e Shogun participaram juntos de uma entrevista no Sport TV News para reviverem o lendário duelo ocorrido em 2005. Dez anos após essa luta, sentado ali, ao lado dele, algo dentro de você fez com que quisesse ainda mais vencer esse combate?! Rogério Minotouro: Certamente. Essa luta será muito importante para minha carreira, principalmente no momento que eu estou vivendo agora. Eu não tenho muito tempo mais para perder e Babi é prepadepois recomeçar e certamente qualquer Rodrigo rador físico de Minoum dos dois que vencer terá sua carrei- tauro há 04 anos e atura marcada com essa vitória. O Shogun almente acompanha a preparação física de é um cara simpático, super gente boa e Antônio Branjão. aquele momento da entrevista foi uma nossa vida empresarial com as academias. Inclusive, oportunidade de fazermos a promoção esses projetos sociais que nós estamos inseridos nas da luta e reviver o bom momento da carreira que nós comunidades do Rio de Janeiro está atrelado a essa passamos juntos. metodologia de ensino para criança que é muito diferente da metodologia aplicada para adultos. Revista Fato: Você e seu irmão Rodrigo, além de lutadores, se tornaram renomados empresários. Fale Revista Fato: Em sua opinião qual foi à luta que um pouco sobre esse trabalho com as academias esmarcou a sua carreira e foi um divisor de águas pra palhadas pelo Brasil e mundo afora e se existe algum você?! projeto social incluso neste lado empreendedor de Rogério Minotouro: Acredito que as duas lutas vocês dois? que marcaram minha carreira foi contra o Kazushi Rogério Minotouro: Nós começamos esse traSakuraba, que foi no começo da minha carreira e na balho nos Estados Unidos e estamos trazendo para ocasião eu tinha retornado de uma cirurgia e uma a o Brasil um conceito diferente de arte marcial. Nós outra luta que ficou na história foi contra o Maurício manualizamos todas as aulas da academia e conseShogun. guimos fazer desde a aula um, para iniciantes, a introdução do esporte até as aulas mais avançadas, todas Revista Fato: Tanto você quanto Rodrigo são taem manual. Hoje nós conseguimos mensurar nosso xados como lendas vivas do MMA. O que significa trabalho por graduações, testes de esforço, onde popra você se taxado por milhares de pessoas como um demos acompanhar o nível que o aluno se encontra ícone do esporte?! Atleta que se tornou sinônimo de naquele período de treinamento. Nós trabalhamos algo tradicional, inesquecível, um verdadeiro marco muito com metas e foco, e a metodologia aplicada para a história deste esporte que está se consagrando é especialmente diferenciada e que pouca gente usa em todo o mundo?! aqui no Brasil. Nós temos alcançado muito sucesso Rogério Minotouro: Pra gente é um orgulho com esse trabalho e as pessoas que estão treinando muito grande poder ter vivido este esporte desde o com a gente se sentem muito satisfeitas com a meinício. É muito gratificante olhar pra trás e ver que todologia aplicada. Nos especializamos em treinanós contribuímos para o crescimento e disseminamentos de professores e todos os nossos metres são ção deste esporte. Além de ter colaborado também formados. Muito dessa experiência que nós adquipara a formação de atletas e treinamentos de crianças, rimos foi ao longo desses anos nos Estados Unidos que hoje já são grandes campeões. Nós nos sentimos que formava muitos atletas, enquanto aqui no Brasil privilegiados por sermos reconhecidos por ajudar a as pessoas saíam das academias antes de se graduar. formar este esporte. Em cima desses treinamentos, nós desenvolvemos
“Eu trabalho com o Rodrigo há quatro anos e o Montanha chegou a trabalhar comigo na época que eu prestava serviço para outro preparador físico. Hoje, treino o Montanha porque ele teve que cuidar da forma física para aguentar o ritmo do Rodrigo, que é muito forte. Portanto, eu estou cuidando dos dois de maneira igual para levar esse camping até o final e trazer esta vitória para o Brasil no próximo 1º de agosto. Nós começamos há dois meses, aproximadamente, e cuidar do atleta que está ajudando na parte de sparring é fundamental para que ele aguente o ritmo. O treinamento acontece, normalmente, em dois horários. Dependendo do dia, eles treinam até três vezes diariamente. Mas, quando tiver chegando próximo a data da luta, nós diminuímos um pouco a carga e consequentemente o número de treinos. Eu acompanho o trabalho do Montanha desde a chegada dele aqui na Team Nogueira e ao olhar pra ele, eu pensei: “O cara é grande, mas está um pouquinho fora da forma física” e a partir daí ele começou um intenso treinamento para adquirir uma melhor forma. Acredito que hoje ele se achou na categoria, que é até 93kg, o que considero ser a ideal. O Montanha possui uma altura boa, uma massa muscular que ainda está em desenvolvimento, pois ele é jovem e acredito que retornar ao octógono o peso ideal é este, 93kg. A evolução que ele teve foi muito grande desde que ele chegou até agora. Hoje, ele é um atleta de alto nível. Antes, por ser de uma cidade um pouco menor, estar em uma academia que não trabalhe, talvez, com atleta de alto rendimento, a diferença é muito grande. Além disso, a evolução do Montanha após a participação no TUF foi muito grande. Eu sou muito crítico em minhas avaliações e posso dizer que o TUF Brasil é uma grande escola para os atletas que aceitam entrar neste desafio. Primeiro, porque ali dentro estão os melhores do Brasil e ali, junto a isso, os atletas tem toda a pressão da mídia e do próprio Dana White. Somado também que, eles querem ser um pouco atleta do UFC para ser paparicado, ter essa mídia e ser mais conhecido em sua cidade. Certamente o TUF abriu muitas portas para o Montanha e colaborou para torna-lo um atleta de alto nível.” Revista Fato - Julho 2015
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O Look Perfeito Estilista e Proprietário do Ateliê Mário Coelho Moda, Festa, Noiva e 15 Anos
Mário
Coelho
INVERNO
MASCULINO
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Moda não costuma ser um assunto muito comum nas rodas de conversa masculinas, não é mesmo? Imagine então falar sobre as tendências para o inverno! E é por isso que resolvemos mostrar aqui um look da moda masculina para a estação mais elegante e friorenta do ano, focando sempre no que melhor se adapta ao nosso clima tropical. Porém, a promessa de um inverno mais rigoroso andou fazendo a cabeça dos estilistas. Sendo assim, a ideia é se manter aquecido sem perder o estilo. Todas as peças exibidas nas passarelas apareceram com comprimentos mais curtos, criando, assim, belas sobreposições. Em nosso país o clima é mais quente, e as sobreposições são práticas, um jeans com uma t-shirt é um look básico, podemos acrescentarmos o cardigan que é uma peça coringa que não pode faltar no seu guarda-roupa devido a sua versatilidade. Ele pode ser usado em varias estações e combina com todo o tipo de roupa: casual ou formal. E para completar o visual do inverno, a Bomber Jacket, que é uma ótima opção para sempre termos disponível em nossos armários, de silhueta leve, o modelo é bem versátil, podendo ser encontrado em vários materiais.
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Ficha técnica:
Look: Loja Dalí Modelo: Lucas Castanelly Fotografia: Fernanda Bambino – Fotografe Revista Fato - Julho 2015
Abrindo o Closet Por Higor Siqueira Beleza: Laryssa Delazari Locação: Casa Moderna
SAMANTA DORNELAS Ficha Técnica Nome: Samanta Dornelas Vianna Teixeira; Idade: 27 anos; Signo: Câncer; Profissão: Designer de Moda; Cor favorita: Preto; Um ídolo: Meus Pais; Um sonho: Graças a Deus sou uma pessoa realizada, sempre corri muito atrás dos meus sonhos e já conquistei muita coisa na minha vida, a Pisttache é um bom exemplo; Um ensinamento: Se o que você vai falar não acrescenta nada a ninguém, é porque não precisa ser dito; Um destino de viagem: Itália, amo muito, é indescritível a atmosfera das ruas e a beleza das cidades naquele país; Valores: Amar a Deus sobre todas as coisas.
Cássio Cândido
ENTREVISTA: Proprietária de uma loja cheia de estilo como a Pisttache, você está conectada com o mundo da moda e a beleza o tempo todo. Essa conexão influencia na forma como você se veste? Com certeza. Sempre fui ligada ao mundo da moda, comecei a trabalhar como modelo aos 12 anos, me formei em Design de Moda e pós graduei em consultoria de imagem e estilo e produção de moda em Nova York. Acredito que toda a minha história influencia na forma como eu me visto. Sempre fui mais clássica e atualmente com a loja, procuro aliar o meu estilo com as tendências de cada estação. Quais são os seus critérios para escolher uma roupa casual? Caimento e conforto. No dia a dia escolho roupas práticas e confortáveis que respeitem e valorizem o meu biotipo, porém sempre com algum detalhe diferencial, uma aplicação, um bordado, uma modelagem diferente ou acessórios para o visual não ficar tão básico. E na hora de sair? À noite, você prefere usar quais peças? E se o passeio fosse durante o dia, o que você escolheria? Na hora de sair a noite gosto de ousar mais. Amo sapatos, aí aproveito para usar salto (que não uso no dia a dia, de jeito nenhum). Carrego mais na maquiagem, coloco batom mais escuro, gosto de arrumar o cabelo diferente, fazer babyliss, escova... Tenho usado muita calça Flare porque fica bem com o meu biotipo, gosto de combinar com uma boa camisa de seda, as vezes dependendo da ocasião uso um vestido mais ajustado ou macacão. O passeio sendo de dia adoro vestido longo, acho perfeito para qualquer ocasião de diurna, fica feminino, é super prático e fresco, ideal para
Tenho que confessar que me considero sim, acho que é um vício comum de todas as mulheres, né?! Os sapatos são fiéis, você engorda, emagrece e não perde! Nunca parei para contar, mas acredito que devo ter uns 100 mais ou menos, de todos os estilos, todas as cores, saltos grossos, saltos finos, meia pata, scarpin, bota curta, média, alta e altíssima, rasteirinha, sandálias finas, sandálias de salto mais grosso, sapato de bico mais arredondado, sapatos tipo oxfords, espadrilles, tênis slip on, mocassim, e sapatilhas, muitas sapatilhas(AMO). Tenho um para cada ocasião, acho que um sapato bacana transforma o look.
o clima de Ubá. Quais as cores de roupas você mais gosta de usar e combinar? A propósito, combinar está no seu conceito de moda? Gosto muito do básico preto e branco, ultimamente tenho usado muito preto, branco e rosa nude. As cores Preto, Branco, Off White e Rosa são básicas e constantes no meu guarda roupa. Não costumo usar muito laranja, verde e amarelo porque normalmente o tom que encontro dessas cores não combina com o meu tom de pele. Aliás, combinar está total no meu conceito de moda! Quem fala que não, está forçando a barra! Mas é claro que tudo tem limite, quando falo em combinar não estou falando para a pessoa usar uma cor só dos pés a cabeça, em todos os acessórios ou fazer um look inteiro igualzinho, mas sempre deve haver uma harmonia entre as cores e os tons escolhidos, quando você coloca uma bolsa rosa com uma sapatilha laranja você não está “descombinando”, está fazendo uma harmonia de cores análogas, que gera um resultado elegante e equilibrado, e isso é combinar. Você se considera uma viciada em sapatos? Eles são de todos os estilos, com salto e sem, de variadas cores? Ou você tem apenas aqueles calçados essenciais para as atividades que desempenha e alguns destinados ao lazer?
Estamos em uma estação climática onde a temperatura cai e em alguns dias nós ubaenses chegamos até a sentir frio, por mais que isso seja raro nessa cidade quente. Quais as peças você tem usado e abusado neste friozinho? Eu AMO o frio, fico torcendo para esfriar bem para abusar dos casacos, sobretudos e das botas. Eu, nessa estação, estou adorando as botas over the knee, os tricots metalizados e umas jaquetas mais trabalhadas. Tenho uma jaqueta de couro e renda preta que eu estou usando muito e uma de lã tipo Chanel que estou apaixonada, doida para usar, mas ainda não tive ocasião. Você gosta de usar acessórios? Quais? Gosto muito de acessórios, mas não sou louca da mesma forma como sou com sapato, sou mais básica, tenho poucos e bons. Desde nova não saio de casa sem anéis e relógio. Relógio eu gosto bastante, como não uso muito pulseiras porque meu braço é fino acabo substituindo por relógios. Brinco eu gosto também, mas no dia a dia acabo optando por brincos menores ou mais leves, não consigo usar brinco pesado, já aconteceu de eu não aguentar e tirar o brinco no meio de uma festa de formatura porque estava muito pesado, então entendi que não adianta nem forçar. Quais as peças que você acha que não podem faltar num closet feminino? Uma boa bolsa, um jeans com modelagem perfeita, uma camisa de seda branca e uma sapatilha linda e confortável. Acho que se tivesse que escolher um look para usar para sempre seria esse. É básico, chic, fica bem em qualquer uma e todo mundo precisa ter. Você usa bolsa? Se nós fossemos dar uma olhada dentro dela neste momento, o que encontraríamos? Uso demais, não tem como uma mulher viver sem
bolsa. Na minha sempre tem: celular, carteira, óculos escuro, chiclete, chaves, remédio para dor de cabeça, remédio para cólicas e uma nécessaire pequena de maquiagem com protetor solar, dois batons, pó com filtro solar, corretivo, óleo para cabelo, blush, iluminador, 2 rímels , 1 quarteto básico de sombras, pinça, lixa de unha e lápis de olho. Conte-nos alguma curiosidade sobre o seu modo de ser e vestir. Fale sobre algo que você acha que ninguém sabe, mas que é quase uma mania que você tem na hora de escolher uma peça, ou se arrumar para sair. Considero-me uma pessoa bem alegre e prática e procuro ser assim para tudo na minha vida. Principalmente na hora de vestir, não gasto muito tempo escolhendo uma roupa, conheço o meu corpo e sei o que fica bom em mim e o que não fica, normalmente já decido o meu look no banho, se sair o look não der certo e eu começar a demorar muito para escolher a roupa quer dizer que estou precisando ir até a Pisttache como cliente para comprar umas roupas novas.
Moda Graduada em Design de Moda e Vestuário/ FAESA – ES. Pós Graduada em Gestão Empresarial / FAESA – ES. Atua na área no Ateliê Ana Costa.
Marilia Rinco
Produção: Marilia Rinco; Assessoria de Produção: Thalita Nogueira; Modelos: Joyce Azevedo/Cinthia Durso; Locação: Fazenda Vista Nova; Beleza: Giane Ferro; Looks e Acessórios: Loja Pisttache/ The Chic/Arpel; Calçados: Loja Pisttache / Arpel; Acessórios: Talyta Romagnolli; Agradecimento: Rafaela Estevão; Fotografia: Fabiano - Araújo Fotografe; Coordenação: Juliana Campos.
Gestão em Foco CRA-MG 36.936. Bacharela em Administração de Empresas; pós-graduada em Gestão de Pessoas e em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela FAGOC – Ubá/MG; certificada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) – CPA 10 Contato: josianesouzadt@yahoo.com.br
Adm. Josiane Souza
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Em anos anteriores houve um crescimento significativo no que se refere à crédito e commodities (ex.: café, soja, trigo, ouro), no entanto neste ano enfrentamos um momento econômico delicado e este cenário já foi vivenciado e vencido por outros países. Considerando o histórico do Brasil e do mundo e a sinalização de que viveríamos períodos difíceis, qual foi e tem sido nossa postura frente à essas mudanças? Prevendo o desaquecimento da economia você deve ter adotado a estratégia de reduzir o endividamento; reter o consumo; adequar processos produtivos e rotinas administrativas, bem como utilizar critérios mais exigentes para com seu mix de produtos afim de identificar o de melhor giro de estoque e menor custo, portanto deve estar bem mais tranquilo passar por 2015, ratificando o dito de que “é melhor prevenir que remediar”, mantendo o equilíbrio e a manutenção do seu negócio. Certo?! Se não foi
FÉRIAS!...
MAS, SERÁ QUE O MAR ESTÁ PRA PEIXE?
bem assim, é preciso implementar certas mudanças urgente, sem perder de vista o empreendedorismo e práticas do marketing; identificar, criar, desenvolver e servir a demanda, adequando preço ao produto, afinal não paramos de consumir um instante sequer da nossa vida. O jornal britânico Financial Times diz que “crise no Brasil vai piorar antes de melhorar”, porém ressalta que o país está longe de retornar à hiperinflação; que as instituições, especialmente o judiciário, se mantém forte e que há perspectivas promissoras; portanto vamos desviar a nossa atenção do problema e começar a analisar a situação por diversos ângulos afim de buscar oportunidades com base no nosso potencial enquanto empresa. Identificar os pontos fortes e investir nele; criar diferenças competitivas para que consiga ganhar a escolha do cliente; ficar atento à demanda do mercado para servi-la - consi-
derando que estamos vindo de um período de pleno consumo e que geralmente em tempos de crise as compras tendem ser mais conscientes, ou seja, comprar somente o necessário. E com as férias não é diferente! No mesmo período do ano passado as despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 2,415 bilhões em julho, o maior resultado registrado pelo Banco Central na série histórica mensal iniciada em 1995. Neste ano, com a valorização do dólar, fica mais caro viajar para o exterior, ocasionando uma tendência maior por escolhas de destinos brasileiros, com isso o dinheiro que se ganha aqui, fica aqui, possibilitando uma maior movimentação do mercado interno e minimizando os impactos no atual cenário. Até onde você conhece do Brasil? Aproveite o momento para investir em seu conhecimento brasileiro, planeje o seu orçamento e boas férias!
Divulgação
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Revista Fato - Julho 2015
Cidade Por Higor Siqueira
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Acontecerá no dia 5 de setembro, às 13h00, no Tabajara Esporte Clube, o “Encontro de Ubaenses Ausentes”. O evento tem como proposta reunir o máximo de participantes possíveis, em especial àqueles que já moraram na Cidade Carinho, mas hoje não moram mais, contando também com a presença de pessoas que ainda vivem aqui, para uma tarde de sábado descompromissada, com amigos, conhecidos e familiares, todos envolvidos num sentimento nostálgico para matar a saudade e colocar os assuntos de tantos anos em dia. O evento está sendo organizado pelo Movimento de Ubaenses Presentes (MUP), composto por todos aqueles que moram em Ubá e querem celebrar os bons frutos da cidade. A proposta é trazer os ausentes para uma visita, reunindo-os em um mesmo lugar e dando à eles a oportunidade de passar mais dias por aqui, uma vez que o final de semana do dia 5 será seguido pelo feriado nacional de 7 de setembro, na segunda-feira. Há dois encontros de ex-ubaenses que já são organizados em outras cidades, um em Belo Horizonte e outro no Rio de Janeiro. Eles acontecem há alguns anos, mas de forma mais restrita, o que acaba limitando o número de participantes e tornando o momento em algo quase que privado. E, segundo o representante do MUP que entrevistamos para a realização desta matéria, todas essas pessoas ficam muito animadas sobre Ubá, preocupadas em saber como a cidade está e tudo o que acontece por aqui. Então, por que não reunir todos para uma festa especial, onde poderão se ver e conversar sobre tudo o que aconteceu neste tempo de distância, e o melhor, em solo ubaense? É certo de que a cidade mudou muito com o passar dos anos. Crescemos, não apenas no tamanho, mas também nas responsabilidades. Alguns índices subiram, outros caíram, e há vários tópicos em aberto para serem tratados, sobre problemas que qualquer município passa, como por exemplo, a violência crescente. Entretanto, não são estes os fatos que deverão ser enaltecidos no Encontro. 66
Há muito que ser contado e visto por cada uma dessas pessoas. Algumas delas não se vêem há mais de 15, ou 20 anos, mesmo que o sentimento de amizade esteja praticamente intacto. Famílias se iniciaram, evoluíram, dividiram-se, somaram e foram multiplicadas no decorrer deste tempo, e muitos irão se surpreender ao ver os filhos, sobrinhos, netos e todos os tipos de novos parentes, dos amigos que conheceram na infância ou adolescência. O desejo do Movimento de Ubaenses Presentes é que a cidade abrace o evento, recepcionando os visitantes da melhor forma. Estes querem matar a saudade não apenas das pessoas que ficaram por aqui, mas também dessas ruas pelas quais eles passearam por grande parte de suas vidas. Muitos daqueles que já confirmaram a presença, irão vir na sexta-feira à noite e já estão combinando compromissos para todo o final de semana. O diferencial do Encontro de Ubaenses Ausentes será sua simplicidade. O evento não terá um grande nome como atração musical e não contará com benefícios inclusos no valor pago para entrar. O ticket de entrada custará R$ 15,00 e lá serão comercializados vários itens, como um bar, onde cada um consumirá o que preferir. A música será apenas para complementar o ambiente e quem ficará por conta disso são alguns dos próprios membros do MUP, como os queridos e sempre lembrados, Lenício e Miúcha Trajano. A intenção de tornar tudo tão simples não é desvalorizar o evento, mas sim construir uma idéia de conforto e distração. A organização do Encontro precisou esquematizar todo um processo criativo para produzir e promover o projeto, interagindo assim de forma mais próxima com aqueles que têm apreciado a iniciativa. Foi criada uma página no Facebook, que já conta com mais de 400 curtidas, onde são divulgadas informações sobre a festa e fotos novas e antigas que são enviadas por ubaenses, tanto ausentes, quanto presentes. As antigas marcam a história que já foi contada. As novas mostram o que a história transformou. No início, essas fotos eram enviadas por e-
-mail. Porém, posteriormente, foi criado um grupo na plataforma Whatsapp para que elas fossem compartilhadas por lá, facilitando o processo e ajudando na comunicação daqueles que se interessaram pelo Encontro, mas ainda não faziam parte do Movimento de forma direta. Essas ações promocionais foram desenvolvidas com a ajuda da Deep Produtora, uma nova empresa no mercado que trabalha com Assessoria Empresarial em mídias sociais, design gráfico, fotografias, produções audiovisuais em geral e desenvolvimento web. Segundo Juliana Balbueno, sócia-proprietária da Deep, “a agência tem cuidado da assessoria desde o início do projeto, quando ainda não existiam muitos pontos concretos. O convite foi feito através de membros do Movimento para cuidar da criação e de toda divulgação do trabalho. Há reuniões semanais e contato todos os dias para acertar cada detalhe. A Deep Produtora desenvolveu as logomarcas, tanto do MUP, quanto do Encontro, e a identidade em geral, para todas as mídias”. O Movimento de Ubaenses Presentes preferiu não determinar nomes de organizadores, uma vez que sua intenção não é ganhar destaque de uma forma comercial com o evento. Os “Ubaenses Presentes” são todos aqueles que moram na cidade e o Encontro está sendo projetado para que todos aproveitem desta oportunidade. Nos próximos meses que antecedem a data, serão realizados postagens e encontros paralelos para movimentar a ideia e mostrar a todos aqueles que virão que estamos preparados para recebê-los. Aos interessados pelo evento e que queiram saber mais informações, curtam a página do “Encontro de Ubaenses Ausentes” no Facebook e fiquem ligados nas novidades. Caso você tenha alguma fotografia para contribuir nas postagens, o número do Whatsapp que as recebe é (32) 8806-1984. E não se esqueçam: é dia 5 de setembro, às 13h00, no Tabajara Esporte Clube.
Espaço Jurídico OAB/MG 108.555, advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. Pós-graduando em Direito Tributário pela Universidade Anhanguera – UNIDERP. E-mail: camppss@bol.com.br
César Campos Lara
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O SEU PROCESSO ESTÁ
DEMORANDO?
O PROCESSO JUDICIAL DA PRINCESA ISABEL ESTÁ EM TRAMITAÇÃO HÁ 120 ANOS
Princesa Isabel casou-se com o Conde d’Eu, passando a ter o título de Condessa d’Eu, sendo que em 1864 entrou em vigor uma lei que conferia a quantia de trezentos contos de reis para a aquisição de imóveis destinados à habitação do casal, sendo que em 1865 o casal comprou do comerciante José Machado Coelho, pela quantia de 250 contos de réis, um palacete situado na Rua da Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro, passando por uma grande reforma e passou a se chamar Palácio Isabel, sendo que por mais de duas décadas, referido imóvel foi o lar do conde e da condessa, todavia, com a proclamação da República em novembro de 1889, Princesa Isabel deixou o Brasil rumo a Portugal, diante disto, o Palácio Isabel ficou vazio e passou a ser batizado de Palácio Guanabara. Em 1890, Marechal Deodoro da Fonseca fez publicar um decreto através do qual, houve a incorporação às propriedades da União de todos os bens que constituíam o dote ou patrimônio concedido por atos do extinto regime à Condessa d’Eu, o que deu ensejo ao processo judicial em tramitação na 1ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, eis que o casal acionou a União há 120 anos atrás, com a pretensão de reaver a posse do referido palácio, e especula-se ser o processo mais antigo em tramitação no Brasil. Referido processo restou paralisado por 67 anos, contudo não existe uma razão que possa justificar este lapso de tempo, sendo que, durante a tramitação processual o casal faleceu e seus herdeiros estão reclamando a propriedade, não existindo sequer uma certeza acerca do número de herdeiros, porém, estima-se que são 30 pessoas. Ademais, o processo chegou a passar pelo extinto Tribunal Federal de Recursos, extinto com o advento da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, portanto, são 120 anos de tramitação processual sem a definição acerca do destino do Palácio Isabel, atualmente batizado de Palácio Guanabara. Propriedade dos herdeiros ou propriedade da União?
Muitas pessoas reclamam da demora no que se refere à tramitação de um processo judicial, sendo que muitas vezes, os advogados acabam levando a culpa por tal circunstância, porém, não levam em consideração a imensidão acerca do número de processos judiciais em confronto com o reduzido número de servidores do Poder Judiciário. Ademais, a população brasileira adotou a cultura de bater as portas do Poder Judiciário para a busca de um pretenso direito, sendo que, muitas vezes, muitos conflitos poderiam ser resolvidos extrajudicialmente, como é o caso do recebimento de um crédito, cancelamento de um contrato, divisa de propriedades e até mesmo questões familiares. O inciso LXXVIII, do art. 5° da Carta Magna, dispõe que a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade da sua tramitação, sendo que muito tem sido feito para aplicação deste dispositivo constitucional, como é o caso da celeridade do processo por meio dos procedimentos do mandado de segurança, da execução fiscal, dos Juizados Especiais, do procedimento sumaríssimo no processo do trabalho, na prioridade da tramitação de processos e procedimentos para os idosos (art. 71 da Lei n° 10.741/03) e portadores de doenças crônicas, entre outros. A implantação do processo judicial eletrônico é uma nova realidade, sendo que muita expectativa está sendo criada, eis que no fórum da cidade de Ubá, a partir de julho deste ano não mais haverá processo físico nas varas cíveis e da família, sendo substituído pelo processo eletrônico, que garantirá certa celeridade na tramitação processual. Ao menos é o que se espera.
Revista Fato - Julho 2015
Dicas do Chef Proprietárias do Café com Brownie Contato: (32) 3532.6075
Camila e Renata Carneiro
BLONDIE (BROWNIE BLOND)
Servando Lopes
INGREDIENTES: •150g de chocolate branco; •125g de manteiga sem sal; •150g de açúcar; •2 ovos; •1 colher e meia de chá de extrato de baunilha; •200g de farinha de trigo; •1 pitadinha de sal;
COMO FAZER: 1. Pique grosseiramente o chocolate e derreta no microondas com a manteiga; 2. Quando estiver derretido, adicione o açúcar, a farinha, o extrato de baunilha; 3. Por último, acrescente os ovos; 4. Mexa até incorporar. Unte uma forma de 21x18cm com manteiga e farinha; 5. Coloque pra assar em forno preaquecido a 170ºC por uns 35 minutos; 6. Faça o teste do palito. Ele não deve sair super seco. 68
Revista Fato - Julho 2015
Comportamento
QUAL É O SEU ESTILO? Por Higor Siqueira
Agora angulados em homens, contaremos alguns detalhes dos estilos de quatro rapazes ubaenses. Cores, acessórios masculinos, tattoos, barba, cabelos estilizados... Como o homem mudou a postura diante de sua aparência através dos anos?
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Houve um tempo em que os papeis dos gêneros na sociedade eram bem definidos e distintos um do outro. As mulheres sempre foram associadas aos cuidados da família, afazeres domésticos, à sensibilidade para agir e pensar, à imagem estética bem detalhada e cheia de possibilidades, como roupas trabalhadas, as cores das maquiagens com as quais elas pintam seus rostos e as curvas corporais que desenham histórias e personalidade. Enquanto isso, os homens eram colocados como os responsáveis pela parte financeira de um lar, o trabalho braçal, as atividades mais pesadas dentro de casa, o que não abria oportunidade, ou até mesmo interesse por parte deles, de possuírem os mesmos cuidados estéticos que as mulheres. Com isso, a imagem física da masculinidade passou a ser simplificada, sem maiores preocupações, ou artifícios. Entretanto, estes estereótipos têm sofrido cada vez mais alterações, na medida em que o sexo feminino amplia sua capacitação e ocupa cada vez mais espaço em todo tipo de ambiente, e o homem descobre a sensibilidade encubada pela rotina incessante de “ser homem” diante das opiniões pré-definidas. Em nossa Edição Especial de Moda, lançada em abril deste ano, realizamos uma reportagem com o título “Qual é o seu estilo?”, onde entrevistamos cinco lindas ubaenses que falaram sobre a forma como se vestem e como isso implica no seu jeito de ser. Neste mês de julho, na editoria “Comportamento” da vez, faremos algo parecido, porém com rapazes que esbanjam estilo e falarão sobre seus critérios para escolher o visual e o que acham desta “nova” mania de os homens se preocuparem com aparência. Confira os perfis:
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JOSÉ LUCAS NOGUEIRA GREGÓRIO, 20 ANOS ESTUDANTE DE DIREITO “Eu sempre estou com uma roupa básica e coloco um acessório para destacar, ou com uma roupa mais descolada e sem acessórios. Não gosto de pesar o look. Adoro relógios, óculos e bolsas. São três coisas que eu nunca saio de casa sem. Sair de casa sem óculos de sol me faz ter a sensação de estar pelado. Acho muito legal quem possui piercings, mas definitivamente não combina comigo. Sempre tive o cabelo grande, quem me conhece de verdade sabe disso. Meu cabelo é minha zona de conforto, se não está legal, não me sinto bem. Sou apaixonado por corujas, por isso tenho uma tatuada na panturrilha. Pretendo tatuar mais, mas não agora. Eu me inspiro bastante no meu amigo Maicon Carolino, que além de às vezes ser meu personal stylist, tem umas sacadas muito inteligentes e sabe tudo sobre moda”. “Zé” Lucas escolhe suas roupas de acordo com a ocasião, mas preza pelo conforto e o bem estar. Apesar de geralmente ser super básico nos looks, várias pessoas fazem elogios sobre o seu modo de se vestir. “Na maioria das vezes elogiam meus acessórios, relógios, óculos, bonés, bolsas e até cases, ou quando estou com alguma de minhas t-shirts com estampas legais”, ele conta. Muitos homens têm preconceito em falar sobre este assunto, pois há uma idéia na sociedade de que apenas as mulheres podem se cuidar, tratar bem a pele, fazer algo especial nos cabelos e usar artifícios, como maquiagem e cremes. Você utiliza algum destes recursos? Tem alguma prática ou algum cuidado especial com sua aparência? Com certeza. Eu adoro cuidar da minha pele e cabelos. Acho que são cuidados essenciais na vida de todo mundo. Ninguém merece cabelos e pele mal cuidados. Eu não curto maquiagens, mas não vejo nada de mais em homens que utilizam. No meu cabelo não
Fotografe
faço muita coisa, mas na pele não fico sem protetor solar e hidratantes. O que você pensa sobre este preconceito? Penso que é uma besteira. Se o cara gosta de usar maquiagens, ou cuida, hidrata e pinta os cabelos, hidrata a pele, é sinal de que ele se preocupa com a aparência. Não vejo problema em querer se sentir bem. Isso tem haver com a personalidade de cada um. Acho muito elegante um cara metrossexual, por exemplo. No dia-a-dia: Se eu pudesse nunca usar calça, não usaria! Eu definitivamente não curto calças. Só uso quando realmente é necessário. Então, casualmente, uso bermudas, pois são mais confortáveis e acho que combina mais com o tipo de tênis e camisas que tenho. Para alguma festa: Uso o que vai me deixar confortável e ao mesmo tempo chique. Uma camisa, um blazer, uma bermuda e um tênis baixo é um dos looks que visto pra uma balada mais social. Se for uma balada mais blasé, troco a bermuda por uma calça.
ROGÉRIO CANDIAN, 19 ANOS - OURIVES “Eu gosto de usar camisas mais descoladas, largas, em cores mais neutras, nada muito colorido, com estampas de significados que eu gosto, calça apertada e tênis slim, num estilo mais skateboard. Tenho algumas tattoos e piercings, uso muito bonés, cordões, pulseiras, relógio, óculos, touca, entre outros acessórios. Inspiro meu estilo em rappers internacionais, hippies, nomes do rap nacional - movimento contra a cultura do sistema”. Rogério conta que escolhe a roupa de acordo com a ocasião, mas diz que possui um “estilo principal” e acha que as pessoas não vêem este tipo de forma muito elegante. “Eu penso que o estilo faz parte de você. Você é o que você veste, aparenta ser e faz. Infelizmente isso gera preconceitos de pessoas que não entendem as culturas, ou são ‘caretas’”, aponta. Sobre comentários pejorativos, ele fala que não se importa, pois eles não fazem a menor diferença. Muitos homens têm preconceito em falar sobre este assunto, pois há uma idéia na sociedade de que apenas as mulheres podem se cuidar, tratar bem a pele, fazer algo especial nos cabelos e usar artifícios, como maquiagem e cremes. Você utiliza algum destes recursos? Tem alguma prática ou algum cuidado especial com sua aparência?
Sim. Eu uso creme para hidratar as tattoos, mudo o cabelo às vezes. Cuidar da aparência e ter auto estima são coisas essenciais. O que você pensa sobre este preconceito? Eu acho que é hipocrisia da sociedade. Tanto com relação a este conceito, quanto com relação a vários outros. No dia-a-dia: Em ocasiões casuais eu prefiro algo mais fechado, discreto, sem muitos acessórios. Na minha opinião, quanto menos cor, mais discreto ficamos. Para alguma festa: Calça mais apertada, camisas largas, boné, cordão, tênis, relógio em algumas ocasiões, moletom se for necessário e um bom perfume também é sempre essencial.
DIEGO CARNEIRO MARQUES, 25 ANOS AUXILIAR FINANCEIRO “Eu gosto de me sentir à vontade e bem confortável. Uso acessórios básicos, como cordões, óculos e relógio. Não tenho piercings e tatuagens pois acho que não combinam comigo. Gosto de usar a barba um pouco maior e o corte do cabelo moderno”. Direto ao ponto, Diego deixa bem claro que possui o seu próprio estilo, mas procura saber das tendências que combinam com o seu tipo. “Todas as pessoa têm seu estilo. Não vejo problemas em cada um seguir o seu, independente se é exagerado ou não”, declara. Suas roupas também variam de acordo com as ocasiões, mas ele adianta que gosta muito do básico e do simples. Sobre as pessoas comentarem sobre a maneira como ele se veste, Diego diz que pensa que isso não acontece. “Acho meu estilo bem simples”, relata. Muitos homens têm preconceito em falar sobre este assunto, pois há uma idéia na sociedade de que apenas as mulheres podem se cuidar, tratar bem a pele, fazer algo especial nos cabelos e usar artifícios, como maquiagem e cremes. Você utiliza algum destes recursos? Tem alguma prática ou algum cuidado especial com sua aparência? Não. No dia-a-dia: Dependendo do ambiente, eu costumo ficar bem confortável, de bermuda, camisetas e chinelo, por exemplo. Para alguma festa: Revista Fato - Julho 2015
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Comportamento Prefiro sair mais “social”, de esporte fino.
FLÁVIO ANTONIO DA SILVA JUNIOR, 24 ANOS - ESTUDANTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA “Gosto de roupas bem da ‘hora’. Curto muito bermudas de cores únicas, camisas com estampas na frente, bonés e gorros. Acho bom os homens se preocuparem com a aparência, isso nos deixa mais seguros e confiantes. Gosto de me sentir a vontade e a forma como me visto varia de acordo com os lugares que frequento. Aceito usar uma roupa social, mas não dispenso uma camiseta, bermuda e chinelos. Cada um tem sua forma de mostrar seu estilo, eu tenho e curto muito tattoos, acho bacana uma ‘sombra de barba’, cabelo bem cortado e estar sempre bem perfumado”. Flávio nos conta que as pessoas sempre comentam sobre suas roupas. “Elas dizem que sou muito estiloso. Eu acho graça, por que penso que me visto normalmente, como qualquer outro homem que gosta de sempre estar bem vestido”. Ele ainda fala que não se inspira em alguém ou alguma moda em suas produções, mas está sempre observando as pessoas ao seu redor e julgando os que têm um bom gosto para ter idéias. Muitos homens têm preconceito em falar sobre este assunto, pois há uma idéia na sociedade de que apenas as mulheres podem se cuidar, tratar bem a pele, fazer algo especial nos cabelos e usar artifícios, como maquiagem e cremes. Você utiliza algum destes recursos? Tem alguma prática ou algum cuidado especial com sua aparência? Eu me cuido sim com alguns destes recursos. Mulheres estão valorizando cada vez mais os homens que se cuidam, os chamados metrossexuais. O que você pensa sobre este preconceito? Preconceito hoje tá por fora, independente de qual seja o assunto. Este é um sentimento que só as pessoas de mente fechada possuem. Quem muito critica, tem algo a esconder. No dia-a-dia: Peças confortáveis, sem dispensar uma bermuda, uma camiseta e um chinelo. Para alguma festa: Priorizo sempre estar me sentindo bem. Se eu estiver vestido com roupas que gosto, aceito qualquer estilo.
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Revista Fato - Julho 2015
Marketing S/A Publicitário, Especialista em Marketing e Inteligência de Mercado, Mestre em Administração e Sócio-diretor na Oito Marketing e Inteligência de Mercado. Contato: Rafael@oitomkt.com.br
A Rafael Martinez
MARKETING X CRISE
A crise econômica no Brasil é um dos assuntos mais discutidos no momento. As opiniões de especialistas sobre o assunto divergem, alguns afirmam que nós estamos realmente passando por um período de recessão econômica e outros, com uma visão mais otimista, dizem que é apenas um momento ruim. Esse período de incertezas leva muitas empresas a adotarem uma posição mais defensiva, repensando sua estratégia e principalmente cortando custos. No entanto, nesse momento de alerta em muitas empresas é possível notar um ponto em comum: as áreas de marketing são uma das primeiras e mais afetadas durante a crise. O marketing deve ser visto como um investimento crucial para o futuro da empresa. É uma poderosa ferramenta de vendas quando usada de forma correta. É óbvio que custos devem ser levados em consideração e para reduzi-los sem prejudicar a comunicação da empresa requer muito planejamento para que essa situação não seja um agravante maior para a redução das vendas ou perda de performance. O que poucos enxergam é que o marketing é peça fundamental numa crise. Ele deve sempre ser encarado como investimento e não como despesa. “Deixar de sustentar a marca ou não examinar novas necessidades da clientela principal pode colocar em risco o desempenho no longo prazo. Empresas que examinam com uma lupa as necessidades de clientes, que aplicam ao orçamento de marketing um bisturi e não um cutelo e que ajustam com agilidade estratégias, táticas e linhas de produtos em resposta a alterações na demanda têm mais chances do que outras de vicejar — tanto durante quanto depois de uma recessão.” O marketing atuante dentro de uma corporação possui entregas claras e que afetam diretamente o negócio da empresa, ele gera Leads, trabalha o relacionamento e entrega oportunidades de negócio ao time de vendas. Lembre-se: O marketing é um ingrediente crucial para superar as quedas nas vendas.
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Divulgação
CRISTIANO ARAÚJO, O ILUSTRE DESCONHECIDO O jornalista Zeca Camargo fez uma declaração polêmica sobre a morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo, falecido no mês de junho. Em entrevista ao Jornal das Dez, da ‘GloboNews’, o apresentador participou de uma crônica e falou sobre o fato das pessoas que não faziam ideia de quem era o artista terem se comovido com o ocorrido.
FEMUR JÁ TEM DATA O Intersind - Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá – será responsável por organizar a Femur – Feira de Móveis de Minas Gerais – que acontecerá entre os dias 02 e 06 de maio de 2016, no Pavilhão de Exposição do Horto Florestal, em Ubá. Em sua última edição, foram 120 expositores, 18 mil visitantes e R$ 290 milhões de negócios estimados. O Pavilhão de Exposições do Horto também passou por transformações, somando 20.000 metros quadrados de área para exposição.
Servando Lopes
APOIO À COMUNIDADE LGBT Mais de 26 milhões de pessoas modificaram fotos de perfil para mostrar apoio à comunidade LGBT com o filtro de arcoíris do Facebook. As fotos da campanha receberam mais de meio bilhão de curtidas e comentários. Foram mais de 565 milhões de interações, de acordo com a rede social. A Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Prontamente, uma legião de usuários do Facebook trocou as fotos de perfil para simbolizar apoio à decisão histórica.
Revista Fato - Julho 2015
Futebol e CIA
Marina Fusaro
Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá (UNESA RJ e Especialista em Jornalismo Esportivo por Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA RJ). Contato: marinafusaro@ yahoo.com.br
GOOOL
S
DA ALEMANHA Seleção Brasileira eliminada mais uma vez na Copa América, de novo perdendo nos pênaltis para a “forte” equipe do Paraguai. Sinal dos tempos? Claro que não, a queda do nosso futebol, e a melhora técnica de outras equipes vem há tempos desenhando um novo mundo no esporte bretão. Agora TODOS podem jogar de igual para igual. O Brasil, Pentacampeão do Mundo, não é mais temido por seleções sem tanta expressão na América, e muito menos na Europa, que cresceu mais que todos os outros continentes no quesito.
Aconteceu Por Higor Siqueira
3º ENCONTRO DE
POLICIAIS FEMININAS DO 21º BPM ACONTECEU EM UBÁ
A
Aconteceu no dia 30 de junho o 3º Encontro de Policiais Femininas do 21° Batalhão da Polícia Militar. O evento foi realizado no Auditório da Itatiaia e teve início às 8h30min, com recepção das autoridades participantes. A programação deste ano contou com palestras e dinâmicas sobre variados assuntos e se estendeu durante todo o dia. A abertura foi ministrada pelo Chefe do Gabinete Militar do Governador do Estado de Minas Gerais, Cel. Helbert Figueiro. Em seguida, os militares da 285ª Cia receberam uma homenagem pelos serviços prestados, juntamente com o Prefeito Vadinho Baião, que marcou presença e ainda agradeceu aos trabalhos realizados pela PM na cidade de Ubá. Ainda na parte da manhã, uma palestra sobre a Associação Feminina de Assistência Social e Cultura - AFAS foi ministrada a todos os presentes. A AFAS é uma ONG, reconhecida como entidade pública, que tem como missão oferecer
alternativas para o bem-estar social de policiais, bombeiros militares e comunidade civil, em situações adversas e de risco, com agilidade e qualidade. No período da tarde, as atividades continuaram com uma dinâmica grupal que foi ministrada pela Psicóloga do 21° BPM, Simone Pelagaggi, uma palestra sobre câncer de mama e útero com o ginecologista e mastologista, Dr. Jackson de Moura e palestra com o Pastor Uriel P. Folly, da Igreja Presbiteriana, com o tema “Mulher virtuosa, quem achará?”. O objetivo do encontro foi oferecer um momento para que os oficiais pudessem dialogar e refletir sobre o progresso alcançado pelo público feminino dentro da instituição militar em Minas Gerais, buscando valorizar as mulheres que compõem este time, motivando-as e informando sobre a saúde do sexo feminino e seus direitos, tanto na área profissional, quanto na área pessoal. Higor Siqueira
E em outubro começa um grande tormento para os brasileiros, como eu, apaixonados por futebol: as eliminatórias para a Copa de 2018, na Rússia. A Seleção Canarinho é a única equipe que NUNCA ficou fora de um Mundial e com certeza passará por um grande teste até a próxima Copa. E o pior é quando falamos de times, e não de seleção... Este ano ainda não consegui fazer uma análise sobre quem pode ser campeão e quem pode cair. Equipes que estão lá em cima podem acabar o campeonato na zona da degola, como os que estão lá em baixo podem ultrapassar seus rivais porque são tudo “farinha do mesmo saco”. Ano passado tínhamos um Cruzeiro que se destacava... Inter, São Paulo e Atlético jogando um pouco mais que os outros, e este ano? Quem se destaca? Como dizem os mineiros, o “Trem ta feio” pro nosso futebol! O evento foi realizado no Auditório da Itatiaia e contou com a presença das autoridades participantes.
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Revista Fato - Julho 2015
Patrimônio Cultural Anderson Moreira
Professor de história das redes municipal e estadual de ensino. Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo. com.br
Giro Fato COMEMORAÇÕES DOS
158 ANOS DE UBÁ FOI UM SUCESSO
50 ANOS DO
“LEVINDO”
H
Há 50 anos, em junho de 1965, nascia uma das escolas mais famosas de Ubá. Seu nome é uma homenagem a um grande político, que não era ubaense de nascimento, mas se tornou ubaense de coração: Senador Levindo Coelho médico e professor que se dedicou à carreira política e ajudou a construir parte da história da nossa cidade. O “Levindo” está em várias escolas e ruas das Minas Gerais, pois além da importância do senador, este nome foi colocado em seus filhos, também grandes profissionais em várias áreas, como o ex-governador Levindo Ozanan Coelho e o médico Doutor Levindo Eduardo Coelho. Além disso, “Levindo” é a forma como a escola homenageada nesta coluna se tornou carinhosamente conhecida na cidade. Talvez pelo fato de ter percorrido caminhos tortuosos até se estabelecer no atual endereço, a escola tem um diferencial de convivência entre os professores, funcionários e alunos que é difícil de encontrar na educação, principalmente no setor público. A escola funcionou inicialmente na Praça São Januário, quando esteve vinculada à Congregação do Sagrado Coração de Maria. Após quase três décadas, o “Levindo” se mudou para a Academia de Comércio Ruy Barbosa, na rua XV de Novembro, funcionando por cerca de três anos em difíceis condições, com ajuda da Prefeitura. Há cerca de quinze anos localiza-se na Rua Pedro Caldeira, local conhecido simplesmente como “atrás da cadeia”, numa referência ao presídio da Rua Antenor Machado. Naquele local o início também não foi fácil, mas a garra das professoras que estiveram à frente da escola, com ajuda do corpo discente, venceu muitas barreiras. Hoje, como demonstração desse poder de transformação, há um programa onde detentos trabalham dentro da escola, em perfeita harmonia e segurança. Como professor do “Levindo” é uma honra participar deste meio século de história. Todos nós que ali trabalhamos, em todas as funções, somos educadores. De uma forma ou de outra, contribuímos para que os alunos tenham condições de adquirir esse patrimônio intelectual proporcionado pela educação, o qual sempre fará parte da vida deles, mas principalmente das nossas vidas... Salve Cora Coralina! 78
ASCOM PMU
ASCOM PMU
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O município de Ubá comemorou, de 2 a 5 de Julho no Horto Florestal, 158 anos de emancipação político-administrativa e festejou em grande estilo com a comunidade ubaense, com paz, alegria, descontração e vibração. A abertura das comemorações aconteceu no dia 2 com os shows musicais de Marcos e Kiel, Célio Deluca e Israel Novaes. No dia 3 fizeram apresentações os cantores Saulo Laranjeira e Saldanha Rolim e a banda Sô Vibe. A noite do dia 4 foi a vez dos amantes do Pop Rock que curtiram os shows de Psicose, banda KWY e Humberto Gessinger. Já o domingo, dia 5, foi um dia especial para as crianças com rua de lazer do SESC e show com Cia da Alegria. Em todas as apresentações o público ubaense e de cidades vizinhas compareceu em grande número, tornando a festa um grande es-
petáculo, com muita diversão e confraternização para pessoas de todas as idades e gostos. Um forte esquema de segurança e um policiamento ostensivo, com apoio do 21° Batalhão de Polícia Militar e 35ª Companhia de Polícia, garantiram a tranquilidade de todos que participaram. O Prefeito Vadinho Baião falou: “quero cumprimentar a população ubaense pelas comemorações dos 158 anos de Ubá e cumprimentar também pela forma ordeira e festiva como participaram dos shows no Horto, com muita alegria e muita confraternização. Quero aproveitar também para agradecer à Polícia Militar, aos seguranças e a todos que trabalharam para proporcionar estes bons momentos à nossa população. Tivemos um grande público nos dias de festa, nenhum incidente foi registrado, e por isto estamos muito felizes e todos estão de parabéns.”
Bem Estar Por Higor Siqueira
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É com grande prazer que iniciamos nossa nova série de reportagens direcionadas, nesta 44ª edição, “Medicina Alternativa”, onde abordaremos assuntos relacionados ao tema em nossa editoria “Bem Estar”. Traremos dicas saudáveis e informações importantes sobre práticas e terapias que podem proporcionar um melhor desempenho ao organismo, aproveitando e repondo da maneira mais correta todas as suas funções. No mês passado, abrimos o assunto com uma breve explicação sobre nossa proposta, a Medicina Alternativa e seus benefícios para o ser humano. Nesta edição, falaremos sobre cinco sucos especiais e suas propriedades. São misturas de frutas, legumes e verduras repletas de nutrientes e vitaminas capazes de desintoxicar e tornar o corpo mais saudável. As receitas são fáceis - e deliciosas! - e você pode fazê-las em sua própria casa. Confira:
SUCO DE ÁGUA DE COCO COM PEPINO Por ser mais simples, esta opção é ótima para quem ainda não está familiarizado com sucos alternativos e a idéia de misturar frutas, legumes e verduras, que pensamos ser completamente diferentes, para fazer uma bebida. A mistura tem pouquíssimas calorias e é rica em fibras e potássio. Os ingredientes ainda têm alto poder diurético, o que facilita a eliminação de toxinas através da urina. Ingredientes: 1 pepino e 200 ml de água de coco. Modo de preparo: bata tudo no liquidificador, coe e sirva.
SUCO DE ABACAXI, COM COUVE MANTEIGA, LARANJA E MAÇÃ
www.minhavida.com.br
Embora três dos quatro ingredientes desse suco sejam frutas, seu grande destaque é a couve manteiga. Ela é fonte de ácido fólico, cálcio, ferro, potássio e beta-caroteno, precursor da vitamina A. Seus principais benefícios estão ligados à prevenção da osteoporose, ao controle da pressão arterial, à digestão e à prevenção contra o envelhecimento precoce, problemas cardiovasculares e doenças degenerativas. A couve ainda tem a sua atuação ampliada quando unida ao abacaxi, já que ambos eliminam as toxinas do corpo. Ingredientes: 2 colheres de sopa de couve manteiga picada, 2 fatias médias de abacaxi, suco de 1 laranja e 1 maçã sem casca e sem semente. Modo de preparo: bata tudo no liquidificador, coe e sirva.
SUCO DE BETERRABA COM MAÇÃ E GENGIBRE Este é rico nas vitaminas A, B6 e C. Essa combinação favorece aumento na imunidade, tem ação antiinflamatória e ajuda no funcionamento do sistema digestivo. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o gengibre eficiente contra enjôos e náuseas. E, além disso, o suco possui antioxidantes que combatem radicais livres, prevenindo contra o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças, como por exemplo, o câncer. Ingredientes: 1 beterraba média, 1 maçã pequena sem casca e 3 raspas de gengibre. Modo de preparo: bata tudo no liquidificador, coe e sirva.
Além de a melancia possuir alto poder diurético, este suco ainda funciona como um alimento termogênico, acelerando o metabolismo. Isso acontece graças ao gengibre, raiz com diversas utilidades medicinais capaz de aumentar o gasto calórico em mais de 10%. O composto ainda promove a desintoxicação orgânica, resultado da ingestão do manjericão. Ingredientes: 2 fatias de melancia, 1 lasca de gengibre e 1 folha de manjericão fresco. Modo de preparo: bata tudo no liquidificador, coe e sirva.
SUCO DE MAÇÃ COM COUVE E CENOURA Este suco possui uma combinação rica em beta-caroteno e é uma ótima fonte de vitamina A, que age como antioxidante e também auxilia na reação dos olhos à luminosidade. Além disso, a casca da maçã é rica em pectina, que ajuda na deposição de gordura das paredes arteriais. Essa mistura de uma fruta, uma verdura e um legume, oferece alto poder de desintoxicação, pois acelera o funcionamento das enzimas do fígado, eliminando mais rapidamente as toxinas do corpo. Ingredientes: 1/2 cenoura, 1 folha de couve, 2 galhinhos de salsinha, 1 maçã e 200 ml de água. Modo de preparo: bata tudo no liquidificador, coe e sirva.
SUCO DE MELANCIA COM GENGIBRE E MANJERICÃO Revista Fato - Julho 2015
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Crônica Radialista e Cantor www.facebook.com/wellington.netto.3 wellnetto@hotmail.com / (32) 9941-4000
Wellington Netto
POÇO MEDO DE
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Divulgação
Muitos de nós estamos parados. Muitos de nós estamos com aquela sensação de que quando sonhamos querer, correr, mas não conseguimos sair do lugar. É ou não angustiante? O medo é um sentimento primário e negativo. Ele nos paralisa de várias formas e em vários setores de nossas vidas. Não digo sobre o medo de barata, o medo de altura. Falo sobre aquele medo que consome nosso saldo emocional. Aquele medo que nos faz desistir por medo da dor. Já parou pra refletir as relações de hoje? São inúmeros aplicativos de relacionamento. Inicialmente são positivos, pois, facilita um primeiro contato, porém, se aprofundarmos um pouco mais sobre a reflexão da existência destes, veremos que ao final o saldo não é lá tão positivo. Será mesmo que todos são reais? Será que por trás de todos aqueles perfis aparentemente bem apresentados, com fotos devidamente modificadas por filtros de toda espécie, por vezes com descrições educadas, outras que escondem uma fragilidade atrás de uma apresentação arrogante e por que não agressiva até, são realmente pessoas “bem resolvidas” como lá aparentam? Eu e você estamos cada vez mais fragilizados. O ser humano está voltado para o momento. Tudo esta rápido, ligeiro, inclusive os relacionamentos. Amizades nascem de um like e não mais de trocas sinceras do dia à dia. Estamos modernizados e os sentimentos também. Pra que sofrer por alguém, investir nosso tempo em apenas uma pessoa? Pra que fidelizar uma relação se hoje é fácil encontrar pessoas com perfis semelhantes aos nossos? Muitas pessoas se fazem essa pergunta. Muita gente com pouca disposição de enfrentar as dificuldades de decifrar o outro. O medo vai nos tornando seres humanos distantes de vivenciar o que de mais simples temos, porém, o mais delicioso, o mais atrativo nas relações, a descoberta do outro. Paixões duram até o próximo cutuque, amores acabam após um inbox interessante daquela pessoa que você conheceu no carnaval. Assim segue a ciência e a tecnologia. Inventando formas de visitar novos planetas, criando vacinas curativas e por sua vez também fazendo do ser humano um fantoche virtual e muitas vezes um fracassado emocional. Antes o que unia as pessoas em grande parte eram os planos de envelhecerem juntas. Hoje o que as separam é o desejo de ostentar na foto do instagram sozinhas a “pseudo felicidade”. Realmente não dá para entender a geração que vive uma transição da comunicação. O ser humano diz querer tantas coisas, inclusive o amor, mas na hora de encarar o ônus só pensa no bônus. Ai não dá. O medo de ter responsabilidade sobre o que fazer em se tratando de duas vidas e não mais de uma, faz com que muita gente compre uma falsa alegria e viva sua vida virtualmente. Nascem a cada dia pessoas solitárias, veladamente tristes, insatisfeitas e frustradas emocionalmente. Se em apenas um clique você aproxima pessoas, bastam pequenos gestos pra que se mantenha isso vivo. Uma relação virtual consegue se manter através de carácteres, porém, relações de verdade precisam ser alimentadas. Os alimentos são: gestos, toques, atitudes positivas que comprovem as mensagens bonitinhas que são enviadas pelo Whats. E você, já criou seu perfil? Capricha na foto, pois, uma coisa não mudou; a primeira impressão é a que fica.
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Segurança Pública Delegado Titular da Delegacia Especializada em Investigação Antidrogas e Homicídios. contato: rgomesdir@hotmail.com
EM AÇÃO
DELEGACIA ANTIDROGAS E HOMICÍDIOS Dr. Rafael Gomes de Oliveira
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Arquivo Pessoal PCMG
Caros leitores, no dia 12 de junho de 2015 fomos convidados pelo Exmo. Delegado Regional Dr. Fernando Dias da Silva para assumirmos novamente a Delegacia de Homicídios, tendo em vista o alto índice de apuração por nós alcançado quando cumulamos por um ano as Delegacias Antidrogas e Homicídios. Tal convite foi aceito de imediato e acatamos determinação da chefia em trabalhar com afinco para apurar os crimes que atingem o bem jurídico mais valioso que é a vida. Logo após nossa assunção, no dia 13 de junho de 2015, ocorreu o primeiro homicídio na cidade de Ubá que vitimou Cleiton de Oliveira Cunha, no bairro Mangueira Rural. De imediato começamos nossas investigações e no dia 23 de junho de 2015, apenas dez dias após o cometimento do crime, apresentamos a sociedade Edvaldo dos Santos Ferreira, 18 anos, que confessou ter matado a vitima por desavença relacionada ao comercio ilícito de drogas. Portanto, mesmo sabendo da dificuldade do desafio assumimos com toda sociedade ubaense nosso compromisso de bem e fielmente desempenhar nosso mister investigativo, apurando os crimes de homicídio no mais curto espaço de tempo, dando uma resposta rápida a sociedade. Frise-se que os
Edvaldo dos Santos Ferreira, de 18 anos, confessou o crime que ficou conhecido como “Crime da Chave Inglesa”.
homicídios ocorridos no passado também não serão esquecidos e também terão a devida importância que os crimes contra a vida merecem. No que se refere ao combate as drogas, no dia 24 de junho de 2015 deflagramos a operação “A bruxa está solta” que culminou na apreensão de 8,7kg de cocaína e 3,5kg de crack, avaliados em aproximadamente R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) e na prisão de Caique Gomes Apóstolo, responsável pelo armazenamento, fracionamento e venda das drogas. É importante ressaltar que operações de tal quilate são de suma importância, uma vez que somos adeptos da corrente que acredita que combatendo o trafico ilícito de drogas estamos combatendo também outras infrações tais como homicídios, furtos, roubos, entre outras. Por todo exposto, reassumimos nosso compromisso com toda sociedade ubaense em combater com afinco o tráfico de drogas, enfraquecendo tal modalidade criminosa na cidade de Ubá e região, bem como de prender indivíduos que atentam contra a vida de terceiros para que sejam punidos na forma da lei.
Caique Gomes Apóstolo foi preso na operação “A bruxa está solta”.
Operação “A bruxa está solta” que culminou na apreensão de 8,7kg de cocaína e 3,5kg de crack, avaliados em aproximadamente R$ 180.000,00.
Equipe Antidrogas e Homicídios da Delegacia de Ubá. Revista Fato - Julho 2015
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Auto Fato Bacharel em Direito. Historiador e Antigomobilista. Contato: studioclaudio1@hotmail.com
DICAS PARA CUIDAR DA
A Cláudio Medeiros Lippi
PINTURA
DO SEU AUTOMÓVEL Divulgação
CELTA CAMINHA PARA A APOSENTADORIA
As capas automotivas protegem a pintura? Irão proteger em parte, pois se ficar exposta diretamente ao sol poderá “cozinhar” a pintura com o tempo. Também é necessário cuidados, pois sua retirada poderá ocasionar a situação de riscar a lataria. Como remover adesivos antigos colados na lataria? Você poderá usar um soprador térmico ou na pior das hipóteses um secador de cabelo para ajudar a aquecer o adesivo, que estando a temperatura mais alta tem maior facilidade para sua remoção. Após este processo é necessário polir a pintura. Como remover respingos de tinta na lataria? Depois de seca é mais difícil sua remoção. Mas uma solução de 50% de querosene e 50% de água poderá ajudar. Porém em casos o indicado é uma oficina especializada. Como retirar dejetos de pássaros? Use limão. Porém é necessário que seja feita a secagem rápida para que não manche a pintura, principalmente com a ação do sol.
minarem o mercado de tal forma que a montadora italiana prefira focar em outros segmentos. Por enquanto a montadora do Brasil afirma não ter intenção de fabricar o modelo por aqui.
SUBARU IRÁ VENDER NO BRASIL OS MODELOS WRX E WRX STI timos anos foram raras as mudanças e atualizações, deixando o modelo desatualizado em relação aos concorrentes. Especula-se que a Chevrolet irá produzir uma versão mais “pelada” do Onix em substituição ao Celta.
Com que freqüência devo encerar meu automóvel? Os fabricantes indicam que a ação do produto se estende por 30 dias. Após este período você poderá encerar novamente sem problemas.
FIAT LANÇA AEGEA, O SUCESSOR DO LINEA NA EUROPA Foi apresentado no Salão de Istambul (Turquia) o novo Sedã médio da Fiat, o Aegea. A vinda do modelo ao país poderá ocorrer via importação em 2016. As baixas vendas do Linea no Brasil fazem a Fiat pensar duas vezes sobre a sua fabricação por aqui, justificando assim sua importação, principalmente pelo fato de modelos japoneses como o Corolla do82
Depois de 15 anos de produção, o Chevrolet Celta deixou as linhas de montagem da fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul. De acordo com o portal Automotive Business, o sindicato dos metalúrgicos confirmam que o pequeno Chevrolet deixou de ser fabricado há quase 1 mês. Produzido desde 2000 a Chevrolet já dava indícios de que o carrinho não iria ter fôlego para muito tempo. Já durante os úl-
HONDA HR-V ARGENTINO
A Subaru anunciou que irá trazer para o Brasil os novos WRX e WRX STI. Estes carros são o que há de melhor em termos de performance e são conhecidos mundialmente pela potência e robustez, principalmente com fama criada nos rallys pelo mundo afora. Os valores serão, R$ 147.900 (WRX) e R$ 194.900 (WRX STI). Com motores 2.0 boxer turbo, de 268 cavalos de potência e 2.5 boxer turbo. Estes esportivos podem acelerar de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos. É força bruta que não acaba.
Devido a alta procura pelo novo Honda HR-V, a montadora japonesa irá dividir a linha de produção com sua fábrica na Argentina, já que a alta procura pelo novo modelo faz com que os japoneses não queiram correr o risco de perderem vendas pois planejam vender ainda este ano 50 mil unidades.
Revista Fato - Julho 2015