Revista Fato!

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EDIÇÃO 47 - ANO 5 - 0UTUBRO / 2015 - UBÁ - MG / R$ 7,90

Jane Santos Rosignoli, 23 anos de profissão

João José Fernandes Durso, 21 anos de profissão

Carla Maria Fagundes Moreira, mais de 30 anos de profissão

Evandro Albuquerque de Andrade, 24 anos de profissão

Maria das Graças Pires Defelippe, 32 anos de profissão

Em comemoração ao mês dos professores, convidamos educadores de ontem, de hoje e de sempre para nos contar sobre as suas aventuras pelas salas de aula da vida e como a profissão tem se transformado no decorrer do tempo Utilidade Pública

Antiga sede do Fórum de Ubá, na Praça São Januário, vai virar Centro de Cultura

Geração YZ

O que as adolescentes precisam saber sobre educação sexual

COMPORTAMENTO

Conheça os benefícios em criar os filhos na companhia de um animal de estimação










Índice

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12 – Editorial; 14 – Vícios da Língua: Carla Machado; 16 – Novo Visual: Laryssa Delazari; 20 – Cartão de Embarque; 22 – Arquitetura: Guilherme Pena; 24 – Moda Festa: Mário Coelho; 26 – Universo Dele; 30 – Prata da Casa; 34 – Design: Pedro Alexandre; 36 – Minha Casa: Lelinha Marangon e Mariana Patrício; 37 – Aconteceu; 38 – Sala Vip: Orlando Silva; 40 – Geração YZ; 42 – Ubaense Ausente – Por Onde Andas?! 44 – Marketing S/A – Rafael Martinez; 45 – Conectados: Rafaela Namorato; 48 – Capa; 54 – Falando de Negócios; 56 – Abrindo O Closet; 60 – Moda: Marília Rinco; 68 – Comportamento; 72 – Direto aos Fatos; 76 – Polo Moveleiro: Michel Pires; 77 – Patrimônio Cultural: Anderson Moreira; 78 – Utilidade Pública; 80 – Fato Especial; 82 – Convidada Especial; 83 – Gestão em Foco – Josiane Souza; 84 – Saúde; 87 – Cerimonial: Mariana Lima; 88 – Espaço Jurídico: Cesar Lara; 90 – English And: Rafael Vieira. Revista Fato - Outubro 2015



Editorial

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Direção e Produção Geral Juliana Campos e Bráulio de Paula Edição Geral Juliana Campos Diretor Administrativo Bráulio de Paula Artes Bráulio de Paula Gerente de Comunicação Thalita Nogueira

Quantos professores passaram por sua vida?! Quantos deles fizeram a diferença?! Talvez muitos, talvez apenas um. O que é fato, é que em algum momento, este profissional foi peça chave para sua vida. Para ilustrar nossa capa desta edição, convidamos um time de peso para representar as dezenas de educadores que cumprem seus papeis em Ubá e toda região na vida de centenas de alunos. Jane, Evandro, Carla, João José e Pretinha, além de figurar a capa da 47ª edição nos concedeu também a honra de uma entrevista surpreendente. Vamos combinar que ser professor não é tarefa fácil. Como diz Humberto Gessinger em sua letra “Somos quem podemos Ser” - “A vida imita o vídeo, garotos não sabem mais português, vivendo num país sedento, num momento de embriaguez. Nós somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter”. Nós, enquanto disseminadores da informação, temos a obrigação de ajudá-los nesta tarefa e mostrar a sociedade sua importância e valor, principalmente às novas gerações. Esse time de cinco profissionais representa o nosso respeito, carinho e valor a classe. Desejamos a todos os educadores um dia feliz para comemorar o 15 de outubro deste ano e que a garra, o amor e a vontade em educar cresça todos os dias dentro de cada um, ainda que os desafios sejam enormes, pois todos nós, precisamos muito de vocês! Uma excelente leitura a todos e até a próxima! Fotografe

Redação Juliana Campos | Higor Siqueira Diagramação Bráulio de Paula Revisão de Capa Rafaela Martins Namorato Fotos Cássio Fotografia | Fabiano Araújo - Fotografe Higor Siqueira | Lucas Castanelly - Fotografe | Servando Lopes Colaboração Rafael Martinez | Jane Santos | Pedro Alexandre Guilherme Pena | Carla Machado | César Campos Lara Rafael Gomes | Lelinha Marangon | Mariana Patrício | Anderson Moreira | Thalita Nogueira | João José | Carla Fagundes Wellington Netto | Orlando Silva | Servando Lopes Laryssa Delazari | Evandro Albuquerque | Pretinha Pires | Mário Coelho | Fabiano Araújo | Marilia Rinco | Rafael Vieira | Flávio Júnior | Hingrid, Anne e Clara Parma | Higor Siqueira | Josiane Souza | Loja Dalí | Júnior Gomides | Emília Rino | Giovanni Marchi | Micaela Médice | Maria Cecília Souza | Anna Mel José Netto | Rafaela Namorato | Fabiano dos Santos | Luciana Pupo | Mariana Lima | Roberta Feital | Maria Aparecida Teixeira Jordana Teixeira | Daniel Colpani | Loja Valentina | Juliane Caputo | Enzo Telles | Laura Parma | Caio Gomides | Giovanna e Henrique Pires | Michelle Marques | Michel Pires | Paulo Lanna Elisângela Soares | Álvaro Rivelli | Roberta Felipe Gráfica Central Gráfica

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Equipe interna, da esquerda para direita: Thalita Nogueira - Gerente de Comunicação; Juliana Campos - Diretora, Editora e Comercial; Bráulio de Paula - Diretor, Arte e Comercial e Higor Siqueira - Redação e Fotografia.

@revistafatouba (32) 3531-2335 (32) 8868-2335 www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato CNPJ: 14205614/0001-14 revistafato@gmail.com Rua Tenente Pedro Batalha, n°439, Caxangá - Ubá - MG Revista Fato - Outubro 2015



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Vícios da Língua

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Carla Machado

Professora de Língua Portuguesa Licenciada em Letras pela UFV. Mestre em Educação pela UFJF. Doutoranda em Educação pela PUC-Rio. Analista do Núcleo de Dissertação do Mestrado do PPGP-Caed-UFJF. Blog: carlasingular.wix.com/viciosdalingua E.mail: carlasingular@yahoo.com.br.

PROFESSOR: UMA PROFISSÃO IMPOSSÍVEL?

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utubro é um mês com várias comemorações, 12 é dia da criança e da Padroeira do Brasil, 15 é dia do professor e 18, dia do médico. Interessante crianças e professores serem homenageados no mesmo mês, pois têm uma relação bastante próxima, todos nós que frequentamos a escola, certamente temos alguma marca, alguma lembrança, ou algum momento importante vividos com um professor. A palavra professor vem do latim e significa aquele que professa, ou seja, alguém que declara publicamente seus conhecimentos e transmite esses conhecimentos aos outros. É um significado muito bonito, pois mostra o compartilhamento, a troca, pois na verdade, como já escreveu a escritora Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Aproveito esta coluna para homenagear Paulo Freire, um educador brasileiro, extremamente reconhecido no exterior, e muitas vezes, rejeitado no Brasil, Paulo Freire criou uma maneira de ensinar a partir da realidade dos alunos, segundo ele, só aprendemos de fato, quando o ensinamento faz sentido para nós, ele defendia uma escola viva que se relacionasse com o mundo e com as realidades além da escola, é um importante nome no processo de alfabetização de jovens e adultos e inspira até hoje muitos professores e as pessoas que acreditam na educação como processo de autonomia e libertação. Ao falar sobre as verdades da profissão de 14

professor, Paulo Freire nos diz: (Ver box ao lado) A partir das palavras de Paulo Freire, lembrando a importância do ofício de professor e das “dores e delícias” deste ofício, lembrei-me de uma frase de Sigmund Freud, o psicanalista escreveu, em 1937, que existem três profissões impossíveis: o professor, o analista e o governo. Segundo Freud, o analista (ou psicanalista), depois de um longo tratamento de seu paciente, não pode afirmar que este paciente está totalmente curado e que a cura se deu em função da interação entre analista e analisando. O mesmo se dá na docência: como saber se o aluno aprendeu tudo o que foi ensinado? Que garantias o professor tem de que foi ele mesmo que ensinou o aluno determinado conteúdo? A interação professor-aluno garante o aprendizado? Estas são algumas questões que podemos refletir acerca das peculiaridades do trabalho docente. É aí que, talvez, resida a fala de Freud, pois assim como o analista, a docência é uma das profissões impossíveis, a impossibilidade está na imprevisibilidade, no fato de o trabalho docente escapar continuamente às medidas do docente, penso que isso não torna o trabalho docente impossível, mas surpreendente e cheio de possibilidades, cheio de caminhos, nunca um caminho único. Ser professor é se surpreender a cada dia, é aprender tanto quanto ensinar, por isso tão importante, tão doce e tão duro. Um grande abraço a todos os professores que acreditam na educação como forma de transformação social.

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Revista Fato - Outubro 2015



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Laryssa Delazari

Personal Hair laladelazari@gmail.com

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No antes e depois deste mês fiz uma transformação na Emília Rino. Ela encontrou comigo e disse que precisava mudar, daí fiz o convite para participar da coluna. Ela topou na hora e disse que eu poderia fazer o que achasse melhor! A primeira coisa foi o corte radical no cabelo. Depois tonalizei e fiz umas mechas bem suaves na cor de mel para iluminar. Ela amou! Sem falar na sobrancelha que as meninas do Spa das Sobrancelhas capricharam como sempre. E aproveitando, gostaria de agradecer a elas por estarem participando comigo desta coluna, fazendo essas mulheres mais felizes. Muito obrigada mesmo. E isso e só o começo, pois vamos arrasar muito mais! E também não posso deixar de agradecer à Emília pela confiança. Até a próxima transformação!

Antes

Depois

A nossa transformada deste mês tem poucos pelos e os mesmos são muito claros. Por esse motivo, optamos em trabalhar com a henna, pois além de colorir os pelos, colore também a pele. Alinhamos com o design as sobrancelhas e depois do pigmento aplicado, fizemos um desenho corrigindo as falhas. Vale ressaltar que a tonalidade da henna é fundamental para o resultado final do processo. 16

Apoio:

Luciana Pupo - Designer de Sobrancelhas e Proprietária do Spa das Sobrancelhas - Unidade Ubá. Revista Fato - Outubro 2015



Fotos: Pedro Roque Fotografia

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é lançada em Ubá

conteceu na noite da sexta-feira, 02 de outubro, o coquetel de lançamento da mais nova loja de móveis e artigos de decoração de Ubá, Vitta Design. Com a proposta de ser uma loja referência no segmento de móveis e decorações, o novo empreendimento conta com excelentes produtos, preço justo e atendimento qualificado a uma grande variedade de clientes. O novo espaço conta com uma estrutura ampla e excelente localização. Cerca de 100 convidados marcaram presença na noite de lançamento reunindo novos clientes, equipe de vendas, amigos e familiares dos proprietários Matheus Gomes Teixeira e Rayza Gomes Teixeira - que cursa Administração e já trabalha na área de vendas ao consumidor final. Rayza aponta como diferencial na Vitta Design os

excelentes produtos disponíveis, as belíssimas decorações e o que é melhor, com preço acessível. “Além disso, dispomos de um departamento exclusivo para bebês com diversas opções de móveis, decorações e enxovais” enfatiza. Já Matheus, destaca que outro fator que merece total destaque na Vitta Design é o bom atendimento. Ele explica que isso possui importância total para o sucesso do projeto. “Por isso, a equipe está sendo treinada para suprir o bom atendimento que falta no mercado em geral”. A cartela de produtos da loja conta com estofados, poltronas, salas de jantar, dormitórios, decorações em geral e uma linha exclusiva para bebês. Quem assina os ambientes da loja com a escolha de todos os produtos é o Designer de Interiores Saulo Gomes.


(32) 3531-3311 facebook.com/Vittadesign www.vittadesign.com.br Av. Ex-Combatentes, 1415, Santa Luzia, Ubรก/MG


Cartão de Embarque

DESCOBRINDO O FASCÍNIO DA MILENAR

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Passeio de balão

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iajar nos dias de hoje, ou melhor, de 10 anos para cá, tornou-se um hobby bastante difundido e acessível para todos. Destinos longínquos e exóticos, que antes faziam parte só de nossos livros de contos ou de história, hoje são acessíveis à poucas horas de avião. Dentro de sua casa, à frente de um tablet ou sentado num banco de jardim com um celular conectado, pode-se, em alguns minutos, selecionar um destino desejado, seja lá onde for, comprar a passagem aérea, reservar hotel, passeios, ver dicas de viajantes e comparar centenas de serviços, preços, etc. Pode-se ainda encontrar e reservar um restaurante típico com um cardápio on-line e escolher o vinho de sua preferência. Ou seja, coloque o mundo ao seu alcance, sem se levantar da cadeira, usando apenas alguns cliques e o melhor, podendo quase sempre, parcelar o valor em até 12 vezes pelo cartão de crédito. Foi este espírito facilitador que me motivou a conhecer um dos lugares mais encantadores e misteriosos de nosso planeta: a Turquia. País milenar, de cultura riquíssima que ocupa toda a península da Anatólia, parte estratégica entre a Europa e a Ásia longínqua. Feito os preparativos iniciais, passaporte e passagem na mão, fomos então eu, minha esposa Mônica e um casal de amigos a se aventurar pelas terras de São Paulo Apóstolo. A chegada de avião em Istambul, maior cidade do país, já é um espetáculo cinematográfico, com suas inúmeras mesquitas apontando como agulhas em direção ao céu, as imensas pontes do estreito de Bósforo, unindo as partes europeia e asiática, fundindo uma imensa profusão de rios, pontes, mares e prédios de arquitetura impressionante. O primeiro contato com a bela Istambul se deu justamente na parte histórica chamada Sultanahmet. Ali se encontra dois dos mais famosos ícones da antiga Constantinopla: a Mesquita Azul e a Basílica de Santa Sofia, tão próximas e imponentes que é difícil saber qual das duas é a mais bonita. Andando pelos quarteirões com suas casas de madeira pintadas, não muito longe dali, chega-se ao Grande Bazar, por eles considerado o mercado coberto mais antigo do mundo. Impressiona qualquer mortal

pelo seu tamanho, suas cores, sons, cheiros e pela quantidade de nativos e turistas, cada um disputando seu espaço, tentando andar para frente e, ao mesmo tempo, admirando as mercadorias expostas, irresistíveis pela sua originalidade e riqueza de detalhes. Confesso que por pouco não me perdi naquele emaranhado de vielas, becos, entradas e saídas. Pois bem, estávamos ali vagando sem destino, até que, como todo turista, resolvemos “espiar” os encantadores tapetes expostos nas dezenas de lojas do mercado. Percebidos e traídos por nossos olhos curiosos de estrangeiros, fomos convidados por um simpático e sorridente senhor para tomar um chá e apreciar os tapetes em sua loja. De início, só queríamos ver um pequeno modelo Uçak, sem intenção de comprar, mas quando assustei, Osman, este era seu nome, já tinha abaixado o preço pela metade e de goles em goles de chá (não sei o que colocam naqueles chás...) foi se formando um clima de negociação e de ofertas pra cá, negativas prá lá. Chegamos então, após duas horas exaustivas, a um preço que correspondia a trinta por cento do preço inicial. Negocio fechado! Comprei, ufa, e era bonito o tapete. Paguei, aliviado por ter saído daquela batalha, vencida ou não... e foi aí que aconteceu um fato que nos deixou emocionados: Quando entreguei-lhe o valor, que não era demasiado, um punhado de Liras Turcas, ele segurou firme as notas com as duas mãos e com os olhos brilhando, ajoelhou, colocou o dinheiro no piso surrado de sua pequena loja e nos agradeceu e agradeceu, chorando emocionado, dizendo que aquela era a sua primeira venda na semana e que passava dificuldades para cumprir seus compromissos. Deus, ou Alah, nos tinha mandado de longe para prover alimento para seus filhos e que ele deveria nos proteger e nos abençoar por toda vida. Além disso, nos deu o endereço de sua casa e que esperaria por nós lá enquanto estivéssemos em seu país. Não satisfeito ainda em agradecer, nos levou a um típico restaurante turco, escondido nas imediações do Bazar, sem turistas por perto, onde comi um delicioso “Shish Kebap” feito com carne de carneiro assada e novilho com berinjelas, tomates, cebolas e pimentões coloridos, junto com o Haydari, tradicional molho de iogurte com ervas e pão pita crocante. Com certeza foi um dos melhores pratos que comi em toda minha vida. De fato, passagens Revista Fato - Outubro 2015


Acervo Pessoal

como essas me tocaram e colocou, definitivamente, a Turquia e os turcos em meu coração. Ainda tínhamos um dia para aproveitar em Istambul antes de seguir viagem para o próximo destino. Acordamos cedo no hotel, me surpreendi com os enormes favos de mel no café da manhã, tirado diretamente da colmeia e a variedade de azeitonas e iogurtes naturais disponíveis. Nas ruas, vê-se muitas lojas de doces, que, para quem gosta, é um verdadeiro paraíso. A diversidade e a apresentação deles são fantásticas, os Lukum, uma espécie de goma com avelã, pistache, amêndoa e castanha parecem mais uma pedra preciosa e conquistam o freguês pelos olhos. As famosas Baklavas, massa folhada recheada é irresistível até para quem não liga para doces. Após fazer um city tour pela parte asiática de Istambul, vendo os monumentos seculares, as torres, o comércio sofisticado e tomando um suco de romã espremido na hora, nos preparamos para voar 2 horas até o centro do país, precisamente na região da Capadócia, nosso último e esperado destino antes de retornar ao Brasil. A Capadócia é uma das regiões mais procuradas pelos turistas na Turquia desde os tempos mais remotos principalmente por sua história, arquitetura e paisagem. Göreme é a cidade mais conhecida na região pelas belezas naturais e foi lá que ficamos para

explorar seus encantos. Foi terra de muitos povos e guerras, intrigas e perseguições que moldaram sua história assim como a ação do vento e a atividade vulcânica deram os contornos da fascinante paisagem que se vê. A região sofreu constantes invasões e por isso, quando em tempos perigosos os habitantes partiam para os refúgios escavados nas montanhas, nas famosas “chaminés de fada” e nos refúgios subterrâneos e a cada civilização que sucedia aumentava estas cidades, cerca de 150, que abrigavam verdadeiros formigueiros humanos. Algumas se conectavam entre si por passagens secretas e podiam receber até 30 mil pessoas. Visitamos a mais profunda de todas, Derinkuyu, com 85m e 8 andares subterrâneos. É impressionante a estrutura montada pelos antigos para viver longe da luz e se proteger. O aparato permitia a vida por longos períodos com dutos de ventilação, poços de água, vias de comunicação, igrejas, além de refeitórios e quartos. Pedras rolantes estrategicamente colocadas serviam para barrar o inimigo nos apertadíssimos corredores, onde só cabia um atacante por vez, facilitando assim a defesa dos moradores. No dia seguinte, fomos para uma das aventuras mais concorridas e “top” de todo o mundo: o passeio de balão na Capadócia. Às cinco da manhã fomos levados a um campo aberto com dezenas de balões

ainda “murchos”, cuspindo fogo pelos cilindros de combustível. Em minutos, já alojados dentro da cesta, encheu-se o balão e começou a subir devagarzinho no céu. A paisagem era maravilhosa, de cair o queixo. Observando o sol a se mostrar lentamente com dezenas de balões ao redor, cada um com suas cores, seu brilho, sua altitude, foi, com certeza, um momento único de inspiração e admiração que tive em toda minha vida. É indescritível a sensação de gratidão à Deus, ou Alah, por ter nos proporcionado uma paisagem tão bela e inspiradora. Embora um fato que nos deixou muito tristes foi que poucos dias depois, três brasileiras morreram no mesmo local que passeamos por causa da queda do balão em que estavam. Mas, apesar de tudo, valeu a pena a experiência e, sem dúvida, faria novamente. Interessante foi que hospedamos em Göreme numa pousada encravada nos rochedos, onde pouco tempo atrás havia também hospedado vários atores da TV Globo, filmando na região a novela Salve Jorge. Quando os funcionários souberam que éramos brasileiros, se entusiasmaram e nos perguntaram se já iriam começar as filmagens novamente... Acho que tive meus 15 minutos de fama...


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Arquitetura

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Guilherme Pena

Arquiteto e Urbanista - Graduado na Universidade Federal de Viçosa guilhermepena.com.br / guilhermesenador@yahoo.com.br

VÔ PRO CONTÊINER!

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planeta está testemunhando a criação de um novo paradigma em nossas opções de consumo. Cada vez mais produtos ecologicamente corretos são consumidos em nosso dia a dia. Atualmente a construção civil está se adaptando a esta tendência e projetos com telhados verdes e reaproveitamento de águas da chuva tem se multiplicado pelas cidades ao redor do mundo. Infelizmente a maior procura por itens menos agressivos ambientalmente tem elevado o custo de tais produtos no mercado. Embora tenha se tornado mais custoso a construção de residências ecologicamente corretas, a iniciativa é memorável. Reaproveitar containers para a construção de residências tem se tornado mais simples (e mais confortável) com o desenvolvimento de novas tecnologias. Com apelo alternativo, os contêineres são sinônimo de design diferenciado, rapidez na construção e sustentabilidade. Mas isso não quer dizer que qualquer um possa morar em uma estrutura naval. É importante visitar um container, seja arquiteto ou cliente, e sentir o espaço. Detalhes como a altura, dimensões dos módulos, podem confirmar ou repensar a decisão de ba to: Fo

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construir com este tipo de estrutura. Nessa etapa é muito importante comparar a metragem ideal do projeto com a superfície que os containers oferecem. Assim o profissional já define com quantos módulos deve trabalhar e as adaptações que devem ser feitas. Com este fator definido, passamos para a orientação do terreno e especificação de materiais. Considerando que os containers são feitos de aço um forte condutor de calor, é importante aproveitar a orientação do terreno para garantir ventilação e insolação ideais, cogitando todos os módulos. Os alvarás e licenças para uma construção de container são os mesmos de alvenaria, obtidos junto à prefeitura. No entanto, você pode enfrentar problemas em algumas cidades, já que trata-se de uma construção pouco usual. Planos, elevações, topografia, rede de esgoto, energia e desenhos estruturais são os documentos básicos para começar. A área do terreno deve ser capaz de comportar os containers, com espaço para as manobras dos guindastes que fazem a conexão entre os módulos. Estes são geralmente medidos em pés, variando em 20 e 40. Os de 20 apresentam as seguintes dimensões: 6 m x 2,4 m x 2,6 m de altura, enquanto os de 40 variam em 12 m x 2,4 m x 2,6 m, 12 m x 2,4 m x 2,9 m e 6 m x 2,4 m x 2,6 m de altura, dependendo da antiga função. As unidades são pintadas com tinta anti-ferrugem e encaixadas através de um sistema de engate. Os módulos podem ser combinados, basta cortar o piso, paredes ou teto para criar aberturas e novas conexões. O limite de empilhamento costuma ser de 5. Mais andares exigem cálculos estruturais adicionais, que irão tornar a obra significativamente mais complexa. A maioria das obras com containers dispensam fundações, o que também preserva a característica de mobilidade do projeto. Geralmente, a construção é apoiada em quatro pontos estruturais, as sapatas.

A terraplanagem é rápida e econômica. A maioria dos projetos construídos prevê um platô único. Como não há grandes movimentos de terra, o relevo natural do terreno é respeitado, preservando o solo e lençol freático. Para que o projeto seja ainda mais sustentável, um sistema de coleta da água da chuva pode ser instalado. Mão de obra especializada também é exigida, tanto para operar os guindastes quanto no corte do metal para portas e janelas. Em todos estes passos, a especialização da mão de obra é de total importância, mas deve ser destacada no corte de janelas, portas e aberturas, já que comprometem a estrutura do container. Todo recorte deve ser reforçado, senão os painéis ondulados que os sustentam desabam. Colunas e vigas também serão necessárias dependendo do tamanho das aberturas e cargas do projeto. Feitos de aço, os contêineres tem a característica de conduzir bem o calor, exigindo algum tipo de isolamento térmico. Há muitas opções no mercado, desde as mais comuns como lã de vidro, poliuretano, EPS às inovações ecológicas como o “Isoft”, feito de garrafa PET. Estes isolantes são colocados em forma de “sanduíche” entre a estrutura e placas de cimento, OSB e até mesmo Dry-Wall. Nestes vãos também são instalados a fiação elétrica e canos hidrossanitários. Depois deste esquema de sobreposição de isolantes, canos, tubos e forro, o container está livre para receber a maioria dos revestimentos. Para calcularmos o valor total da obra, é importante observarmos os pontos relevantes: valor container + valor da transformação + valor de frete e descarregamento + valor de acabamento e revestimento + valor mobiliário. Mas a vantagem ainda é significativa: as empresas de transporte costumam vender cada unidade de container usado a US$1.200,00 cada. Os novos saem por US$6.000,00. Isso significa uma vantagem de 30% de economia quando comparado à construção tradicional. Estima-se que um módulo básico de 15 m² com acabamento em padrão mediano e mobília custe R$ 39 mil. Por outro lado, a inclusão de projetos em alto padrão começou a elevar o preço dos containers. Revista Fato - Outubro 2015



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Estilista e Proprietário do Ateliê Mário Coelho Moda, Festa, Noiva e 15 Anos

Daminha: Maria Cecília Souza; Foto: Fernanda Bambino – Fotografe; Vestido: Mário Coelho.

Mário Coelho

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A noiva é sem dúvidas a principal quando se trata do casamento, mas as damas de honra também possuem um papel muito importante durante a realização da cerimônia. É muito importante lembrar que a daminha não é uma mini noiva, então não tente fazer uma replica do vestido que a noiva vai usar. O vestido da daminha de honra deve estar em harmonia com o da noiva, para deixar o casamento ainda mais bonito. O estilo dos noivos e do casamento é o que vai definir como será o vestido da daminha de honra, pois tudo deve estar em harmonia até mesmo com a decoração e as cores da festa. A cor do vestido é algo que deve ser pensado, a grande aposta para 2015 são as cores mais leves, ainda mais se for uma criança menor, o branco é uma das cores mais apostadas quando se trata desse tipo de vestido. Não é preciso que seja inteiramente branco, pode ter algum detalhe de cor. A renda e a perola continua sendo essencial e uma ótima escolha para casamentos românticos, sejam noturnos ou diurnos, mas para um efeito bacana a tendência tem sido utilizar cores nude ou neutras. Vestidos com saia de tule são muito usados e costumam ficar lindos por deixarem a saia bem rodada, mas é preciso tomar cuidado, a saia deve ter um forro macio para não “pinicar” a daminha e causar incômodo na hora do casamento. Enfim, além de escolher seu vestido, a noiva deve se preocupar também com o vestido da daminha de honra que até parece uma tarefa fácil, mas costuma levar tempo. Revista Fato - Outubro 2015



Universo Dele

Tendências de

MODA para HOMENS de

Fotos: Servando Lopes; Modelo: Flávio Júnior; Looks: Dali; Chapéu: Acervo Pessoal Júnior Gomides.

A moda masculina passa cada vez mais por intensas transformações, geração após geração. Para este ano, as peças vêm resgatando culturas passadas, mesclando o design com detalhes mais modernos, como o uso de chapéus de variados tipos e tamanhos, as calças rasgadas estilo anos 80 e 90 e acessórios alternativos que complementam a produção, muitas vezes feitos de couro, ou corda trançada, fazendo referência aos itens artesanais usados por indígenas e outros povos. Selecionamos cinco tendências para 2015 que podem ser agregadas ao visual dos homens, com dicas para fazer um bom uso das peças e costumes, comentadas pela economista, pós-graduada em Moda, Cultura de Moda e Artes, Ludimila Marinho Castro, a qual nós tivemos o enorme prazer de convidar para participar desta matéria. Confiram as tendências através do mini editorial de moda que produzimos para a realização desta reportagem:

DOBRAR A MANGA DA CAMISA E BARRA DA CALÇA, OU BERMUDA Essa tendência é forte para as estações quentes. O mais comum são as dobras em mangas de T-shirts de malha e camisas sociais de algodão. E não é possível fazer a dobra em qualquer peça porque nem todos os tecidos se manterão dobrados por serem mais leves e escorregadios. Dobrar tanto a camisa quanto a barra da calça, ou bermuda, em uma única produção, pode ficar bacana. A dica é não dobrar muito para que a peça não fique muito curta. Cintos e suspensórios podem ser ótimos componentes para o visual.

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Revista Fato - Outubro 2015


CHAPÉUS No caso do chapéu, algumas observações devem ser levadas em conta. A primeira é adequar o tamanho e a posição do item. A copa deve se encaixar perfeitamente na cabeça e as abas não podem ser muito largas. A segunda é que o chapéu deve estar em equilíbrio com o formato do rosto. Para quem tem o rosto mais quadrado, é indicado abas mais estreitas e copa mais arredondada; para os de rosto redondo, abas mais largas e copa mais longa; e para que tem o rosto mais oval, as abas podem ser tanto estreitas, quanto largas e a copa deverá ser mais curta. Além disso, o chapéu deve estar de acordo com a composição do look e, principalmente, com a ocasião. Como existem vários estilos, o cuidado é não agregar muita informação ao visual. O tipo de cabelo também interfere, pois no caso de cabelos mais volumosos a copa deverá ser mais profunda para se encaixar melhor na cabeça. As cores mais usadas são o preto, o branco (Panamá) e o marrom. Também é possível encontrar esse item em cores quentes ou frias, o que vale é uma boa combinação entre elas e a roupa que será usada.


Universo Dele

ACESSÓRIOS A mistura de materiais como couro, pedras e metal fica bem interessante para as pulseiras. É possível também combinar na variação de cores, mas deve-se tomar o cuidado de não pecar pelo excesso. Usando de forma equilibrada, não há problema em manter os acessórios para qualquer ocasião. Entretanto, é importante relacionar o look com a pulseira e o colar para que tudo case perfeitamente. Vale lembrar que a moda é uma forma de expressar o que somos, uma linguagem não verbal capaz de traduzir nossa personalidade. O uso de acessórios faz parte do estilo pessoal de cada um. O importante é estar satisfeito com sua imagem e usar o que gosta.

MODELAGEM CAMADA DUPLA O estilo pode ser criado com duas peças, desde que a de baixo seja ligeiramente mais comprida do que a de cima. As possibilidades são muitas, indo de acordo com o gosto pessoal de quem usa. Porém, as barras brancas com outra cor por cima é o mais usado. A modelagem camada dupla é democrática, fica bem em qualquer pessoa e causa um efeito interessante. Quem optar por fazer a sobreposição de duas peças deve levar em consideração o conforto. Indico que a peça de baixo seja de uma malha mais fina evitando o excesso de tecido, que pode causar o comprometimento da silhueta e calor.

CALÇAS RASGADAS

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Esse estilo é para aquele homem de atitude, que coloca em evidência sua personalidade ao se vestir. As calças rasgadas tiveram seu apogeu durante o movimento Punk na década de 70, voltando como tendência de moda, tanto masculina, quanto feminina, por muitas vezes ao longo dos anos. Hoje ela compõe o visual despojado do homem contemporâneo e pode ser combinada com coturnos, ou tênis. A customização em peças antigas é sempre uma ótima alternativa, principalmente quando bem feita. Os materiais usados para fazer os rasgos são tesoura e lixa. Sobre combinações, como entramos em uma estação mais quente, as T-shirts e regatas combinam mais com as calças. A dica é que os rasgos não ficam legais caso sejam muito largos. O ideal são rasgos horizontais, na altura das coxas e joelhos. É válido lembrar que com o passar do tempo os rasgos podem aumentar graças ao processo de lavagem.


Aconteceu

comemora 83 anos com festa de lançamento do seu

CD “LEMBRANÇAS”

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m 1º de agosto, aconteceu a comemoração de aniversário pelos 83 anos do Sr. Paulo Dias Ferreira, juntamente com a festa de lançamento do CD “Lembranças”, que conta com composições do próprio aniversariante cantadas por músicos ubaenses. O festejo aconteceu no Espaço Lanes, em Senador Firmino, tendo a presença e participação dos envolvidos no material recém gravado, que agitaram a noite apresentando as canções do Sr. Paulinho. Apesar de a festa ter acontecido nesta data, o dia em que o aniversariante nasceu é 25 de julho, onde é comemorado também o aniversário de casamento com sua esposa, amiga e companheira, a Sra. Ana das Neves Ferreira. Em 2015 eles completaram 55 anos juntos. Os filhos, Neil Armstrong Ferreira, Suzana Maria Ferreira e Souza, Paulo Dias Ferreira Júnior, Silvana Maria Ferreira, Diana Maria Ferreira e Silva e Dulciana Maria Ferreira Pena, comemoram com orgulho esta grande festa ao lado da família reunida e amigos, celebrando a realização do sonho de lançar um CD com as canções do pai. Segundo uma das filhas, Silvana Maria, a idéia de fazer uma homenagem, gravando o álbum e lançando-o na festa de aniversário, foi de sua mãe. “Ao longo da vida, meu pai se dedicou à composição de várias músicas, cujas letras e melodias são de sua autoria. Ele tinha o sonho de gravá-las um dia. Minha

Reginaldo

mãe sempre comemorou esta data (25 de julho) e sempre se preocupou em preservar a produção musical do papai. Dessa forma, a idéia foi de minha mãe, que resolveu homenageá-lo com o lançamento do CD no dia da comemoração de seu aniversário de nascimento e casamento, envolvendo toda a família”. O CD foi produzido por um time de feras: João Paulo Gomes da Silva, tocando cavaquinho, violão e fazendo parte do backing vocal; Márcia de Souza Raymundo Gomes, como primeira voz e becking vocal; Vanderlei Sperandio (Vadinho), na programação da bateria, percussão e baixo; Marcos Setenta, tocando violão de sete cordas; Xavier, no Saxofone; e a participação especial do próprio compositor, Paulo Dias, e sua esposa, Ana das Neves, na canção “Misericórdia”. O Sr. Paulinho ficou muito emocionado com a homenagem e amou cada detalhe. Ele disse ter ficado muito feliz com o carinho da família e a presença de todos os convidados. Alegria pura era o seu sentimento naquele instante, vendo e ouvindo suas canções sendo cantadas por pessoas tão especiais. Os filhos ainda relataram que Paulo estava evidentemente animado, falando para todos que já pensava em gravar um novo CD. “Conhecendo sua disposição, nós não ficamos nada surpresos com a idéia”, declararam. A Revista Fato! deseja vida longa a toda esse linda família e espera que muitas ótimas músicas ainda possam ser criadas por este querido compositor. Sucesso sempre!

Sr. Paulo Dias Ferreira ao lado da esposa Srª. Ana das Neves Ferreira.

Sr. Paulo Ferreira reunido com os netos. Revista Fato - Outubro 2015

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Prata da Casa

Anna Mel e JosĂŠ

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Servando Lopes

Netto

Revista Fato - Outubro 2015



Prata da Casa

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ossas mini Pratas da Casa deste mês especial das crianças formam uma dupla talentosíssima que têm encantado todos aqueles que assistem suas apresentações - são os pequenos, Anna Mel Médice Xavier, 9, e José Xavier Gomes Netto, 14. Juntos eles executam canções de diversos estilos, José Netto tocando o instrumento musical e Anna Mel cantando lindamente. Ele prefere tocar música sertaneja, ela gosta de cantar músicas pop internacionais, mas no final das contas os dois se entendem e constroem um repertório bastante eclético. “Na verdade, eles amam minha playlist!”, declara a mãe, Andréa Médice Xavier. “Aprenderam a gostar de música escutando as que eu colocava para ouvir”. Entre as mais tocadas desta lista, podemos citar a cantora britânica Adele, a americana Christina Perri e o brasileiro Nando Reis. Tudo começou como uma brincadeira há quatro anos, quando os dois resolveram homenagear a mãe e a avó, Silvana Xavier, no Dia das Mães, gravando um vídeo. Nele a dupla canta a música “Dia Especial”, dos irmãos Barbosa, responsáveis pelo viral “Para Nossa Alegria”. A partir daí, a família começou a perceber que os dois possuíam uma sincronia muito boa quando estavam juntos e resolveram aperfeiçoar esta ideia. José Netto sabe tocar guitarra e violão desde os 7 anos. “No início eu aprendi por conta própria, mas depois comecei a fazer aulas”, ele conta. Aos poucos foi estudando outros instrumentos e hoje, aos 14, já comanda, além do violão e a guitarra, teclado e gaita. “E agora também está fazendo aulas de canto”, completa a mãe. Anna Mel tinha 5 anos quando o vídeo de Dia das Mães foi gravado. Ela canta os trechos “Nesse dia especial / Eu quero agradecer a minha mãe / A musiquinha que eu fiz / Dedico hoje a você, mamãe”, enquanto o irmão a acompanha no violão. “O vídeo foi um sucesso na internet”, a garotinha relembra. O pai, Matheus Pereira Xavier, conta que tudo aconteceu de modo automático, natural, sem nenhum esforço extra. “Ela o via tocando e começava a cantar junto”, relata. Depois do vídeo, que se espalhou por toda a família e amigos, os irmãos viraram pequenas celebridades na cidade, sempre dando uma palinha do talento em confraternizações íntimas e casuais. “Já tocamos em várias festinhas!”, conta Anna Mel.

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Apesar do apoio dado pelos pais, o futuro da dupla ainda é incerto. Os responsáveis contam que há alguns planos por agora, onde as crianças irão participar de testes para uma competição musical de grande renome, porém ainda não podem dar grandes detalhes. Dessa forma, eles preferem ser realistas e fixar os pés no chão: “Acho muito difícil esse mundo do entretenimento. Sei que nossos filhos são bons no que fazem, mas tem muita criança talentosa no Brasil também”, declaram. Anna Mel diz logo de cara: “Quero muito ser cantora!”, e conta que na escola vários amigos já ficam fazendo comentários sobre os vídeos onde ela aparece cantando com o irmão. Mas isso ainda a deixa tímida. “Sempre comentam, mas eu fico muito sem graça”, ela diz ligeiramente acanhada. “Não decidimos ao certo o que vai acontecer. É como diz a minha mãe ‘só Deus é quem sabe’...”. Quando falamos de fama e a possibilidade de seguirem carreira como artistas, José Netto aciona o freio: “Ainda não tivemos tempo para pensar nisto. Tem sido uma surpresa até mesmo para nós”. Ele fala que quando se tornar adulto planeja trabalhar com seu pai e avô na J. Xavier Corretora de Imóveis, mas não descarta a ideia de prosseguir com a música, mesmo que seja por hobby. “Nossos pais nos apoiam em tudo. Se falarmos hoje que não queremos cantar mais, tenho certeza que eles não nos obrigariam”, declara. Mas uma coisa é certa: “Em todas as festas que vamos, ou fazemos em casa, eles encantam a todos!”, paparicam os papais corujas. “Nós queremos que eles sejam felizes. Se este caminho for o melhor, vamos apoiar com certeza”. Entretanto, Andréa diz que por enquanto eles irão ficar em Ubá, estudando música na Oficina da Arte, criando mais experiência e prática na área e ainda vivendo a rotina que suas idades pedem, com estudos, brincadeiras, passeios, atividades com amigos e família, entre outros compromissos. Para o dia de amanhã? Nenhuma possibilidade é descartada. No começo eles pensavam que tudo seria apenas uma grande diversão, mas agora outros caminhos estão surgindo e a família diz não ter como impedir. “Vamos deixar acontecer, pois foi tudo muito rápido e nunca pensamos nisso antes”, falam os filhos. “O nosso maior desejo é que eles nunca percam a humildade e que sejam incrivelmente felizes, qualquer que seja a circunstância”, declaram os pais”. “Deus sempre estará no comando”, encerram. Revista Fato - Outubro 2015



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Pedro Alexandre

Designer e sócio da agência ORIGEM DESIGN comunicacao@origemdesign.com.br www.origemdesign.com.br

CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES

querem seus brinquedos

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mercado de brinquedos sempre foi extremamente audacioso para atrair os pequenos, mas nos últimos anos, com a entrada de grandes designers neste segmento, até os adultos resolveram entrar na fila para adquirir um desses. Brinquedos do tipo Toy Art e estilos como Fun Design, que tem como público ‘’crianças’’ acima dos 20 anos, atraem pela mensagem e criatividade dos designers, isso vem provocando o surgimento de uma legião de colecionadores e admiradores destas peças. Mas se engana quem pensa que somente os Toy Arts atraem a atenção dos adultos, muitos brinquedos, que tem como público alvo nossas amadas crianças, tem feito bastante sucesso entre os mais velhos, algumas peças podem ser facilmente colocadas como objeto de decoração pelo extremo bom gosto e cuidados com acabamento que elas apresentam. Sendo assim, nada melhor para empresas que vendem produtos infantis, investirem neste tipo de produto, para assim poderem ganhar a atenção dos pais e melhorar suas vendas.

Toy Art Bonecos Weenicons

Com apenas 9 cm de altura e multicoloridos, estes bonequinhos são altamente irresistíveis. Miniaturas fofinhas de famosos

A&S Fun Gifts Fun design

A A&S Fun Gifts, importadora especializada em fun design, fez parcerias exclusivas com marcas internacionais. Os produtos mesclam inovação e criatividade e transformam o comum como um porta lápis e canetas em algo criativo e inusitado.

Fonte: Casa Vogue

Carrinho de luxo da Ulf Hanses

Versão inspirada no modelo do automóvel de luxo Saab Roadster 92001, das décadas de 40 e 50, desenhado pelo famoso designer Sixen Sason. Com acabamento de alto brilho, a réplica criada pelo sueco Ulf Hanses tem apenas 30 cm, corpo de plástico ABS e volante de madeira e metal assim como os antigos carros esportivos. 34

Fonte: Casa Vogue

Avião Vintage

O Pedal Plane Vintage inspirado nos antigos aviões de patrulha do Exército dos Estados Unidos com sua hélice, que gira quando o aviãozinho está em movimento, e seu assento acolchoado. Cheia de detalhes, a miniatura tem até para-brisa, volante, portas de escape, capô e calotas cromadas. O acabamento por fora é de aço de calibre pesado, exatamente como nos originais. Revista Fato - Outubro 2015



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Minha Casa

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Lelinha Marangon e Mariana Patrício

Designer de interiores e produtos. Proprietárias do escritório A3 Projetos e Consultoria e da loja A3 Home Design contato@a3projetos.com.br. Tel: 32.3541.1222

COMO DECORAR

Divulgação

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QUARTO BEBÊ? do

Quando chega o momento mágico da vida de uma mulher “SER MÃE”, ele chega sempre com uma grande dúvida: como decorar o quarto do bebê?! Qual o estilo, cores?! Usar pintura ou papel de parede?! São apenas nove meses para planejar e executar tudo. Em alguns casos, menos tempo que isso. Então aproveitamos o mês das crianças para mostrar um pouquinho desse universo tão encantador. Confiram algumas dicas:

ESTILO DO QUARTO PROVENÇAL O estilo Provençal tem sido um dos mais procurados, pois ele dá certo tanto para meninas como para meninos. Antes de entrar em detalhes de como decorar um quarto de bebê provençal e até mesmo para entender as peças utilizadas, é importante conhecer este estilo que vem ganhando status no mundo da decoração. Você já deve ter ido a algum evento ou até mesmo entrado em uma sala com decoração provençal, certo? É um estilo com ares delicados e que transmite aconchego, tendo como principal característica os móveis com uma pegada antiga. Lustres com cristais pendurados ou em ferro também remetem a este estilo decorativo francês. Use móveis patinados ou com detalhes de palhinha. Tons pastel e enfeites antigos são outra marca da decoração provençal.

ADESIVO

PAPEL DE PAREDE

O adesivo é uma ótima opção em função do custo benefício. Os adesivos podem criar o tema desejado no quarto e o restante da decoração acompanhar a sua escolha. Pode ser usado temas ou o nome do bebê. Ele pode ser combinado ou contrastar com a cor de fundo da parede.

O papel de parede pode mudar totalmente o ambiente e criar a identidade que você busca no ambiente: listrado, floral, xadrez, arabescos. São inúmeras as opções. Ele pode ser usado na parede total ou meia parede, pode ser combinado com faixa decorativa ou com pintura, ele pode ser usado em apenas uma parede para dar destaque a ela ou em todas as paredes, ele pode ser combinado tipos de papeis diferentes, floral com listras, bolinhas com listras, entre outros.

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Aconteceu Arquivo Pessoal

Pesquisa aponta Transporte

CAMILLO dos

SANTOS

entre as melhores transportadoras do Brasil

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o dia 13 de agosto de 2015, a Transporte Camillo dos Santos conquistou mais um destaque durante os seus 71 anos de estrada. Foi agraciada com o Prêmio Top do Transporte 2015, promovido pelas revistas FROTA&Cia e Logweb, que premiaram as melhores empresas do transporte rodoviário de carga do Brasil. Nesta 9ª edição, a Transporte Camillo dos Santos se destacou em 3º lugar na categoria de transporte voltado para a Indústria Metalurgia/Siderurgia e em 19º no segmento da Indústria Têxtil. A eleição é feita diretamente junto aos embarcadores de carga de todo país e analisa o desempenho dos fornecedores de serviços de transporte, em um universo de 1.952 transportadoras de cargas que prestam serviços regulares para a indústria brasileira.

Este prêmio é resultado de muito trabalho e investimento da empresa ao longo dos últimos anos, aliados à sua tradição de confiabilidade, pontualidade, rapidez, segurança e cordialidade no trato com os clientes. A Transporte Camillo dos Santos é uma empresa familiar, com uma visão moderna de gestão, sempre atenta a novos métodos e tecnologias para aprimorar cada vez mais seus serviços, visando a atender cada vez melhor. Dividimos esta distinção com todos os nossos colaboradores e agradecemos aos embarcadores que elegeram a Transporte Camillo dos Santos como destinatária do Prêmio Top do Transporte 2015, no setor de transporte rodoviário de cargas, categorias Metalurgia/Siderurgia e Têxtil, e reafirmamos nosso compromisso com a qualidade e a satisfação de nossos clientes.

Fabiano dos Santos recebendo a premiação durante solenidade. Revista Fato - Outubro 2015


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Sala Vip

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Orlando Silva

Colunista social e decorador de eventos

Foto: Wanderson Produções Foto: Arquivo Pessoal

CASAMENTO TOP EM VIÇOSA: Rodrigo Pires Pereira (Roper Prótese Dentária) e Danielle Silva (staff da UFV) durante os flashes do elegante casamento que evidenciaram no Salão do Cerimonial Parthenon - Viçosa (MG)

NO BRASIL CYCLE FAIR e NA TV: Louro Justo Parma Junior e Mariana Batalha Parma não esconderam a felicidade! Participaram da importante feira “Brasil Cycle Fair” que aconteceu no Expô Center Norte (SP). Juninho Parma fez o maior sucesso com sua bicicleta de madeira que é puro design na feira e em seguida ganhou destaque na TV Globo e em outros mídias

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Foto: Arquivo Pessoal

MEETING SUCESSO: Os renomados palestrantes Bruno Salles Sotto-Maior, Marcelo A. Calamita e Bruno Feital Fusaro após o 1º Meeting de Implantodontia e Estética que aconteceu em setembro no Independência Trade Hotel. Foto: Arquivo Pessoal

COM O MAGO DO MAKE: A cabeleireira Analu Afonso ao lado do expert apresentador, fotógrafo, maquiador e caracterizador de novelas da TV Globo - Fernando Torquatto em encontro beuaty. Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

BODA: Frederico Marcos Monteiro Alves e Francielle Rodrigues Rosa após o “Sim” no altar do Rosário, ladeados pelos pais: Antônio de Pádua e Eulália Monteiro, José Osmar Rosa e Maria de Lurdes Teixeira Rodrigues.

MERCHAN NA FESTA: A comander da loja Pisttache, Empresária de Moda – Samanta Dornelas Vianna Teixeira e o marido advogado – Dr. Guilherme Teixeira presentearam as patronesses durante a Noite In Voga - Baile comemorativo dos 25 anos deste, na cidade de Ubá-MG.

Foto: Arquivo Pessoal

PEOPLE YOUNG: Guilherme Belli (Belle Imóveis) e Magali Antoniol. Bonito par jovem do circuito.

Foto: Bruno Guedes

Foto: Arquivo Pessoal

“Este pode não ser o melhor ponto de vista, pode não ser o seu ponto de vista, mas, é o ponto vista da coluna”

MÉRITO LEGISLATIVO: Por indicação do Deputado Dirceu Ribeiro, foi condecorado com a Ordem do Mérito Legislativo, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o Engenheiro Agrônomo Edson Teixeira Filho, pelos relevantes serviços prestados à causa do meio ambiente e pelo seu trabalho junto ao Sindicato dos Produtores Rurais de Ubá e região.

NOVOS ADVOGADOS: Os sócios do escritório Valente, Corrêa e Perpétuo Advogados: Matheus Henrique Perpétuo, Guilherme Valente e Willian Teixeira Corrêa estão comemorando 01 ano de escritório e sua nova logomarca. Revista Fato - Outubro 2015



Geração Y Z

O INÍCIO PRECOCE DA

Vida SEXUAL PARA AS MENINAS

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primeira relação sexual tem acontecido cada vez mais cedo na vida das pessoas. Segundo a pesquisa Durex Global Sex Survey, realizada em 2012, os países onde isto acontece com mais gravidade são México, Austria e Alemanha, pois lá grande parte dos jovens está acostumada a perder a virgindade aos 12 anos de idade - e o Brasil não fica para trás, uma vez que por aqui o índice é de 13 anos. Sendo assim, os adolescentes precisam tomar muito cuidado com este fato, pois na grande maioria dos casos, o indivíduo é novo demais para arcar com as conseqüências e responsabilidades que o sexo pode trazer. Há risco de gravidez, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), a importância de usar preservativo, entre outros pontos que muitos jovens não possuem maior conhecimento, ou não demonstram a menor preocupação, mas podem gerar graves problemas. No caso das meninas, o sexo precoce envolve assuntos ainda mais preocupantes. Afinal de contas, nesta fase da vida o corpo feminino sofre diversas alterações e após a primeira menstruação a garota já está apta a engravidar. Sem contar com a pressão psicológica que ela está sujeita a sofrer, seja das amigas sobre a pressa em perder a virgindade, ou então dos pais pela preocupação com a filha, e também, é claro, do namorado para a realização do ato sexual... Ou seja, há muita coisa acontecendo e de uma só vez! Mas acalme-se, menina! É tudo muito mais fácil do que parece. Realizamos uma entrevista super didática com a ginecologista e obstetra, Roberta Feital Xavier, onde ela esclarece várias dúvidas e questões sexuais que pode brotar na cabeça de qualquer adolescente. Acompanhe-nos e se informe sobre este assunto que é tabu em muitos cantos, mas deveria ser tratado ao mesmo tempo com seriedade e naturalidade. Confiram: Há uma idade recomendada para fazer a pri40

Drª. Roberta Feital é Médica Ginecologista. CRM-MG 52.798

meira visita ao ginecologista? Fale sobre a importância disto. É importante que a menina inicie suas visitas ao ginecologista cedo. Durante a infância, nas consultas de rotina com o pediatra, as mamas e genitália externa são avaliadas e caso haja necessidade, é indicado uma consulta com o especialista em ginecologia. Porém, ao se iniciar o desenvolvimento das características sexuais, mesmo antes que a menstruação ocorra, é recomendado que toda menina faça uma consulta a um ginecologista de confiança, onde serão abordados temas de higiene, cuidados com o corpo e explicações sobre o que é normal ou anormal. Essa primeira visita também é importante para que se quebre o tabu da consulta ginecológica que muitas vezes é adiada por timidez, medo de sentir dor durante o exame, ou receio que o profissional conte aos seus pais o que foi conversado durante a consulta. Quando o corpo da menina começa a apresentar mudanças hormonais? Quais são as alterações físicas que podem ser notadas a partir deste fenômeno? Como está o seu psi-

cológico nesta fase? A puberdade, que é o período de transição fisiológica entre a infância e a maturidade sexual e reprodutiva, ocorre por volta dos 11 anos, sendo considerada normal a partir dos nove. As alterações notadas neste período são definidas como características sexuais secundárias: desenvolvimento de mamas, pêlos, mudanças na genitália, além de uma aceleração limitada no crescimento, geralmente nessa ordem de surgimento. A menarca que é a primeira menstruação, geralmente encerra esses eventos. Muitas meninas sentem o peso de se tornar mulher e deixar de pertencer ao mundo infantil, não se sentindo preparadas para isso. Mas é algo completamente comum. Porém, devemos nos preocupar quando essas alterações físicas no corpo da menina se manifestam antes dos nove anos, no caso de não se manifestarem após os 13, ou então se não houver menstruação a partir dos 16, mesmo já tendo desenvolvido mamas e pelos. É importante salientar que estudos mostraram que meninas negras podem apresentar a puberdade um ano antes das meninas brancas, e que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostra uma Revista Fato - Outubro 2015


Revista Fato

tendência de diminuição da idade da menarca, desde o século XIX. Como os pais podem auxiliar a filha neste momento? Fale sobre a importância da participação deles durante este processo. Os pais são fundamentais neste momento, pois eles serão as primeiras pessoas indicadas para esclarecer que essas transformações são um evento natural e que todas as meninas, e também meninos, passarão por isso em algum momento. É essencial que o ambiente familiar seja acolhedor para que as meninas se sintam à vontade quanto aos questionamentos e dúvidas. Em algumas situações os pais não se sentem confortáveis para esses assuntos e transferem a responsabilidade apenas para a escola, ou para o profissional de saúde, não criando oportunidades para uma conversa, provavelmente com o receio de estarem incentivando o início precoce da vida sexual. Porém, uma análise da UNESCO derrubou esse mito de que falar sobre sexo antecipa as relações sexuais. É necessário uma abertura com a família para que essa nova mulher não se sinta encorajada a tomar atitudes sem o conhecimento de seus pais, o que pode levar a consequências indesejadas. O que uma menina deve fazer no caso de não

se sentir confortável em conversar algo relacionado a este assunto dentro de casa? Como o sexo está cada vez mais explícito e divulgado através da mídia, parece que não temos muito que dizer e que todos já sabem bastante sobre o assunto. Pode até ser na aparência, mas a verdade é que os adolescentes estão confusos e até sem saber como se proteger, diante das muitas opções oferecidas como métodos de prevenção. Muitas vezes o assunto causa constrangimento dentro de casa e não é abordado. O ideal é que a menina tenha liberdade de esclarecer suas dúvidas nos ambientes que frequenta, como sua casa e a escola, mas como sabemos que raras são as vezes que isso ocorre, recomendo que a adolescente procure o atendimento de um profissional da saúde. E no caso de um pai, mãe ou responsável começar a pensar que o filho está precisando tratar algum assunto relacionado a este tema, seja para contar que perdeu a virgindade, ou então para tirar alguma dúvida, e sentir que o mesmo está sem jeito de começar o papo, o que deve ser feito? O ideal é que o responsável inicie a abordagem sobre sexualidade nos primeiros sinais de que o adolescente apresentou uma dúvida e não deixe o assunto para depois. Proporcionar um ambiente de confiança para

essa conversa é super importante, pois uma vez que a criança, ou adolescente perceber que tem as respostas dentro de casa, ela se sentirá segura para se direcionar aos pais em momentos de dúvidas. Quando o filho não tiver a iniciativa da pergunta os pais devem iniciar o assunto de forma mais transparente e descontraída possível, evitando imposições. Mais uma vez reforço a procura por um profissional da saúde, sendo o ginecologista bastante apropriado para auxiliar na abordagem. O que uma jovem precisa saber nesta fase da vida sobre educação sexual para não se sentir perdida? Para que a adolescente não se sinta perdida e muitas vezes coagida a agir como as demais colegas de sua idade, é importante estar sempre bem informada. Ela precisa saber sobre os métodos anticoncepcionais, sobre a forma de transmissão das doenças, sobre o organismo masculino e feminino, e principalmente que ela não é obrigada a fazer aquilo que não se sente confortável. É sabido que as adolescentes têm mais chances de engravidar nos primeiros seis meses de relacionamento do que as mulheres adultas. Portanto o que essa menina irá aprender nessa fase irá refletir no seu comportamento sexual, e psíquico por toda vida.


Ubaense Ausente - Por Onde Andas?

JORDANA de

Souza

Show em Guarulhos-SP. Teatro Adamastor. Março/2014. Foto: Fabrício Figueiroa

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Quem se lembra daquela garota de Ubá com uma linda voz que encantou a todos na TV há alguns anos ao participar do Programa Raul Gil? Jordana de Souza Teixeira, uma das concorrentes mais fortes da competição musical na época, atualmente vive em São Paulo, onde tem aperfeiçoado sua carreira artística, buscando sempre agregar conhecimento em seu trabalho como cantora e compositora. Nós a convidamos para ser nossa “Ubaense Ausente” desta edição e ela aceitou, nos concedendo uma entrevista exclusiva para contar por onde tem andado. Jordana saiu de Ubá em 2007, procurando ampliar sua visão como artista e buscar novos campos de atuação. Ela conta que, inicialmente, as partes mais difíceis na mudança foram se adaptar na nova, e gigantesca, cidade de pedra e inserir-se no universo profissional que desejava. Porém, mesmo com as dificuldades, ela sabia que estava no lugar certo. “São Paulo tem um dos maiores mercados de música do mundo! Não poderia ter escolhido outro destino para fortalecer e expandir minha carreira”, declara. Em 2010, ela lançou seu primeiro CD, que também contou com o registro de um show em DVD, intitulado “Jordana Ao Vivo”. Para a divulgação, ela realiza circuitos de shows pela grande São Paulo e em todo o Estado, contratada muitas vezes pela Secretaria Municipal de Cultura da cidade. b io

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“Fiz show na última Virada Cultural de São Paulo e já me apresentei no SESI, SESC, em teatros e casas de shows. Enfim, trabalho com minha arte, trabalho com minha música”, diz. Hoje em dia ela se prepara para lançar seu segundo CD, que já ganhou o nome “Sabor da Vida”, onde vai reunir composições próprias e ainda sua versão de canções de renomados artistas, como Zeca Baleiro, Chico César, Edvaldo Santana, Sabotage e Geraldo Vandré.

UBÁ E AS LEMBRANÇAS Ao questionarmos sobre o quê de nossa cidade ela gostaria que existisse em São Paulo, Jordana responde sem rodeios: “Comida mineira todo dia e o cafuné que recebia de minha mãe e avós”. Quando ainda residia por aqui, ela morava no Bairro Palmeiras. As lembranças das ruas, praças, estabelecimentos, vizinhos e tudo aquilo que fazia parte de sua rotina, prosseguem vivas na memória, como se sua saída da Cidade Carinho tivesse acontecido ontem mesmo. “Nunca me esquecerei dos meus amigos de infância, das escolas em que estudei, do Conservatório Estadual de Música em Visconde do Rio Branco, dos acordes da sanfona de meu avô... Enfim, do meu dia-a-dia no passado”, conta. E por tanto sentimento, ela visita nossas terras sempre que possível, afinal de contas, toda sua família ainda vive por aqui. “Sem contar que amo manter contato com minhas raízes culturais”, diz, destacando que sente falta do hábito de andar tranquilamente por aí, receber o afeto de pessoas queridas, reparar nos trejeitos simples de muitos indivíduos e conversar normalmente com as pessoas como se todos se conhecessem intimamente. Sobre Ubá nos dias atuais, Jordana diz que tem reparado muitas mudanças na cidade. Para Revista Fato - Outubro 2015


Arquivo Pessoal

ela, parecemos mais organizados, bem cuidados e fortalecidos com as políticas culturais. Obviamente, estamos no meio deste processo, mas com certeza, se prosseguirmos a caminhada de maneira correta, nós ainda chegaremos neste almejado estado. As novas características ubaenses aos olhos de Jordana que mais se destacam, é o crescimento da cidade e do número de habitantes, a agitação no Centro e o aumento no trânsito. Sobre um dia voltar a morar em sua terra natal, ela diz que esta questão é verdadeiramente difícil de ser respondida. Porém, fala que num futuro não tão distante, com certeza arrumará um cantinho por aqui para sempre matar a saudade quando quiser.

APRENDIZADOS, VALORES, SONHOS, EVOLUÇÃO Jordana expressa que desde sua mudança, a lição que tem pairado sob o ar e, aos poucos é absorvida por esta sonhadora de melodias, engloba o amadurecimento constante e fortalecimento de sua vida pessoal. “Aprendi a lidar com a diversidade e a ter tolerância com as pessoas. Adquiri respeito, desen-

“APRENDI A LIDAR COM A DIVERSIDADE E A TER TOLERÂNCIA COM AS PESSOAS. ADQUIRI RESPEITO, DESENVOLVI SIMPLICIDADE, DISCIPLINA E ME DEDIQUEI AO MEU TRABALHO”. Jordana de Souza Teixeira

volvi simplicidade, disciplina e me dediquei ao meu trabalho”, declara. Sobre seus sonhos, ela diz que vários deles já foram realizados, mas que há ainda muita coisa a ser feita. “Pretendo evoluir minha carreira, me aperfeiçoar e expandir meu som para todo o Brasil e exterior, nunca parando de estudar”, fala. Atualmente ela tem aprendido cada vez mais sobre piano, violão e canto. E claro: “Não paro de fazer os meus shows. Trabalho muito”. A oportunidade de estar vivendo tudo isso em

uma cidade cheia de possibilidades tem sido primordial para sua bagagem. “Meu trabalho está inserido no universo da música brasileira. O contato com outros cantores e compositores consagrados de nossa música é algo realmente importante para mim. Aqui tenho também contato com o universo do teatro, artes visuais, circo, cinema e cultura popular. Tudo isso faz parte da minha evolução”. Para o futuro, Jordana planeja realizar uma turnê de lançamento do seu novo material, “Sabor da Vida”. Ela passará por nove capitais do país, algumas grandes cidades e também virá à Ubá para um show especial. Seu trabalho será inserido também em algumas rádios e TVs da Europa, em países como a Alemanha, Portugal e Bélgica. E também em Angola, na África, e em alguns países da America do Sul. “Não é apenas sonho, essas serão atividades promocionais que projetamos para divulgar meu trabalho”, explica. É possível conhecer mais sobre a cantora Jordana através de sua página no Facebook (facebook. com/cantorajordana), e também pelo seu canal no YouTube (youtube.com/canaljordanaoficial). Prestigiar as pratas de nossa casa nunca é demais! “Meu maior desejo é pulverizar meu trabalho por todos os cantos desse mundão de meu Deus!”, encerra, banhada de esperança e prosperidade.


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Rafael Martinez

Publicitário, Especialista em Marketing e Inteligência de Mercado, Mestre em Administração e Sócio-diretor na Oito Marketing e Inteligência de Mercado. Contato: Rafael@oitomkt.com.br

O QUE SERIA DA SUA VIDA SEM ESSAS PESSOAS?

DE CARA NOVA

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pós vários anos sem mudanças bruscas, o Google apresentou ao mercado sua nova marca. Além da cara mais “limpa” o carregamento da imagem passou a ser mais rápido. Isso reflete a tendência de que cada dia mais as pessoas estão utilizando diversas telas para acessar o site de buscas - é um dos motivos apontados pela empresa para a mudança. Hoje a maior ferramenta de buscas da Internet apresenta uma nova linguagem visual que reflete essa realidade e que te mostra quando a magia do Google está trabalhando por você, mesmo nas menores telas. A marca do Google foi originalmente desenhada para uma página de desktop, e foi atualizada para um mundo em que a computação acontece através de um número infinito de dispositivos e de diferentes formas de interação (seja toque, teclado ou voz). Ele não só te diz que você está usando o Google, mas também mostra como o Google está trabalhando por você. Por exemplo, novos elementos como um microfone com as cores do Google vai te ajudar a identificar e a interagir com o Google quando você estiver falando, tocando ou teclando. O pequeno “g” azul já não existe mais e coloca-se no lugar um símbolo que combina com o logo. Sejam bem-vindos ao novo Google!!!

cleversonmontanha.com

50 ANOS DO MINEIRÃO O dia 5 setembro marcou o aniversário de 50 anos do maior templo do futebol mineiro – o Mineirão. Palco de vitórias e também vexames como a goleada de 7 x 1 da Alemanha na semi-final da Copa do Mundo FIFA de 2014 o Estádio Governador Magalhães Pinto é tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

brasil247.com

FILME ‘QUE HORAS ELA VOLTA?’ É O CANDIDATO BRASILEIRO A UMA VAGA NO OSCAR 2016

ebc.com.br

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O fotógrafo Cleverson Montanha promoveu na praça São Januário uma exposição fotográfica contando em três linhas a história de vários personagens que fazem o trabalho diário da limpeza pública da cidade de Ubá. Valorizando a importância desses profissionais de nossa cidade a iniciativa do fotógrafo merece todos os deferimentos possíveis.

Depois da ótima repercussão em festivais internacionais, o filme ‘Que horas ela volta?’, da diretora Anna Muylaert, foi selecionado como representante brasileiro na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar 2016. O longa estrelado por Regina Casé compete agora com produções de vários outros países, por uma vaga na lista final de indicados.


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Rafaela Namorato

Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br).

APPS

PARA DIVERSÃO E APRENDIZADO PARA A GAROTADA!

Q

ue a criançada está cada vez mais conectada, isso todo mundo já sabe! Parece até que elas participam de um cursinho intensivo sobre internet e tecnologia enquanto ainda estão na barriga das mamães. Chega a ser assustadora a rapidez com que eles aprendem a usar aparelhos eletrônicos que dão verdadeiras surras nos adultos. Por isso, é muito importante que os pais fiquem atentos ao tipo de conteúdo ao qual a molecada está tendo acesso. Muita gente é contra o contato das crianças com aparelhos como computadores, tabletes, smartphones e jogos eletrônicos entre outros, mas na impossibilidade de escapar desta situação, existem diversos aplicativos que podem ajudar no desenvolvimento da criança, unindo diversão e aprendizado. E o melhor é que muitos destes aplicativos são gratuitos e podem ser facilmente instalados e monitorados. Sem falar que tem aplicativo para todas as idades! Dá só uma olhada nestas dicas: • Quero Ser Turma da Mônica: Com uma interface colorida e bastante intuitiva, este aplicativo permite que seu filho monte seus próprios avatares. O legal é que todos os personagens têm o traço do Maurício de Sousa o que faz com que a criançada entre de vez para o universo da Turma da Mônica. Grátis. Disponível apenas para iOS. • Matrioska: Este app fofíssimo ajuda na coordenação, concentração e raciocínio lógico da criançada. Elas devem escolher entre três animais e

ir abrindo as peças, assim como fazemos com as bonequinhas Matrioskas, para formar outros bichinhos. Grátis. Disponível para iOS e Android. • Flow Free: Neste jogo a criança deve unir os tubos com as cores iguais, sem interseções, de forma a preencher todo o quadro para solucionar o quebra-cabeça, o que estimula a concentração e a noção de estratégia. Grátis. Disponível para iOS e Android. • 94 graus: Lembra-se daquela brincadeira de “está frio... está quente...”? É esta a lógica do 94 graus, um jogo de perguntas e respostas orientado por um simpático crocodilo. Com este app seu filho poderá descobrir uma série de informações e ainda memorizar outras que ele certamente já aprendeu na escola. Grátis. Disponível para iOS e Android. • Palavramania: Ideal para treinar a mente, este aplicativo trabalha o senso de assimilação. Ele oferece quatro fotos e o seu filho terá que descobrir o que há de comum entre elas. Grátis. Disponível para iOS e Android. Estes são apenas cinco exemplos dentro uma infinidade de outros aplicativos que você pode baixar para o seu filhote. Tem quebra-cabeça, livro interativo, jogos numéricos e muito mais. Procure conhecer um pouco mais sobre estes apps, assim você poderá unir o útil ao agradável. E sabe de uma coisa que eu não mencionei? Você também corre um sério risco de se apaixonar por todos eles. Aí é o seu filho quem vai ficar na sua cola! Até a próxima! Revista Fato - Outubro 2015




Capa

Carla, Evandro, Jane, João José e Pretinha

representam o time de professores de Ubá e região em uma homenagem prestada por esta revista

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Revista Fato - Outubro 2015


Fotografe

CARLA MARIA FAGUNDES MOREIRA

Idade: 54 anos; Formação acadêmica: Letras (Português/Inglês) pela antiga FAFIU, hoje UNIPAC; Pós- Graduação Latu Sensu em Língua Portuguesa pela PUC/ MG, Linguística pela UFV, Produção de textos pela UFMG, Literatura pela UFJF; Disciplina (s) que leciona: Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Arte; Tempo em profissão: Mais de 30 anos; Escola (s) onde já atuou como professor (a): Trabalhei em muitas escolas públicas, mas a que fiquei mais tempo foi a Escola Estadual Raul Soares. Ainda trabalho no Colégio Sagrado Coração de Maria, Colégio e Cursinho Anglo e Colégio Raiz; Defina “professor” em uma palavra/frase: Aquele que abre portas para o mundo; Maior aprendizado com os alunos: Renovação. Com eles, estou sempre atualizada em diversos assuntos e até no vocabulário; Um sonho como professor (a): Nesta época do ano, meu sonho é que meus alunos façam uma excelente prova no Enem e conquistem uma vaga na universidade. E para o todo e sempre a nossa valorização pelo governo e pela sociedade. Conte um pouco sobre sua história. De onde surgiu a vontade de ser professor? Como

você realizou isso na sua vida? Tenho três tias que foram professoras: Rosa, Célia e Therezinha. Sendo que as duas últimas foram diretoras de escolas públicas. Com a tia Rosa, a convivência era diária e me encantei desde pequena com o trabalho dela. Fiz o antigo magistério e com 17 anos já era professora do ensino fundamental I. A faculdade eu fiz já trabalhando. Outros cursos vieram e ainda continuo estudando. Você acha que os professores estão sendo cada vez mais desvalorizados com o passar dos anos? À que você associa este desrespeito? Como você se sente diante desta situação? Sim, sim e sim. Além da desvalorização salarial ocorrida nos últimos anos pelo governo de Minas Gerais, não mais temos o respeito da sociedade. Muitos pais hoje invadem escolas para agredir professores e os filhos fazem o mesmo caminho. A situação é de total incapacidade diante dos fatos. De que modo você acha que seria possível reverter este caso? Primeiro, a valorização salarial dos profissionais. Com os pais, a situação é difícil, pois são superprotetores e virou cultura da violência. Hoje é quase impossível

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Capa encontrar alunos que queiram ser professores. Quais as principais diferenças em “ser professor” atualmente, se compararmos com a profissão há alguns anos? Você tem sentido estas diferenças se agravando à medida que o tempo avança? Bons profissionais não se formam da noite para o dia. Hoje há falta de profissionais em diversas áreas porque a carreira não dá retorno financeiro. Professor hoje para ter uma renda melhor trabalha em diversas escolas e lida com situações adversas. Ou somos valorizados ou teremos uma bolha daqui a pouco.

EVANDRO ALBUQUERQUE DE ANDRADE

Passei pelo Colégio Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, e por duas instituições de Ensino Superior de Ubá, FAGOC e UNIPAC. Também tive uma breve passagem pelo pré-vestibular do Colégio Anglo e boas histórias no extinto Colégio Pitágoras e no curso pré-vestibular Raiz. Mas, foi mesmo o Colégio Sagrado Coração de Maria de Ubá que me deu régua e compasso e que vem me ensinando até hoje a ser professor: sou um afortunado por pertencer a essa centenária Instituição de Ensino que investe em seus profissionais e não faz da educação uma mercadoria, nem das pessoas um número; Defina “professor” em uma palavra: É aquele que ensigna, ou seja, que coloca um ‘signo’, um ‘sinal’, uma marca. Para ser professor é preciso pouca coisa além de saber. Mais difícil é ser educador, pois para isso não basta saber, é preciso ser. Venho tentando ser um bom professor, cometendo erros ao longo da trajetória e aprendendo com eles. Com sorte talvez até me torne educador um dia; Maior aprendizado com os alunos: Aprendo a cada dia com meus alunos que todos temos limites, que todos sabemos bem pouco, que é sempre possível aprender mais e melhor. E, ao longo da minha trajetória, acabei descobrindo, caminhando ao lado deles, que mais vale um grama de bondade e caráter do que uma tonelada de diplomas e títulos; Um sonho como professor: Tornar-me, um dia, um bom professor! Conte um pouco sobre sua história. De onde surgiu a vontade de ser professor? Como você realizou isto na sua vida? Desde que me entendo por gente eu já ‘brincava de escolinha’ na varanda da minha casa. E eu era o mestre. A vida deu muitas voltas e não é que acabei me tornando professor? Foi acontecendo... foi sendo tecido nas teocidências da vida! Minha inspiração na pré-adolescência foi o professor José Aldair Mendes. Na adolescência, no Seminário, o Frei Frederico Voorvelt. Na universidade, cursando Filosofia, Fráter Henrique Cristiano José Mattos e, cursando Teologia, Frei Prudente Nery. Tenho em mim um pouco de cada um deles. Aliás, são a única parte boa de mim, garanto.

Idade: 45 anos; Formação acadêmica: Graduado em Filosofia e Direito. Especialista em Filosofia Contemporânea e Psicopedagogia; Disciplina (s) que leciona: Já passei por boa parte das humanidades (Sociologia da Comunicação, Filosofia, Ética, Filosofia do Direito etc), mas atualmente dedico-me apenas ao ensino de História; Tempo em profissão: 24 anos; Escola (s) onde já atuou como professor (a): Comecei sob a lona do circo, em um projeto da Prefeitura de Betim, chamado ‘Araguaia Pão e Circo’. 50

Você acha que os professores estão sendo cada vez mais desvalorizados com o passar dos anos? À que você associa este desrespeito? Como você se sente diante desta situação? Certa vez fui demitido de uma instituição de ensino superior porque alguém acreditava que a Filosofia poderia ser ensinada através de videoaulas, sem a presença física do professor. De outra instituição me demiti porque um grupo achava radical demais eu não concordar com o uso do celular em sala de aula. Quem está errado nessa história? Não sei. Procuro ser coerente com o que acredito o que já me dá tra-

balho demais. A nota que me dão, sinceramente, me interessa pouco. Acho até que as pessoas são bastante generosas comigo na maioria das vezes. De que modo você acha que seria possível reverter este caso? Quando me vejo diante de um julgamento desfavorável ao meu trabalho ou à minha postura, procuro reagir com tranquilidade. Nem sempre as críticas a um professor são feitas de modo profissional ou desapaixonado. Porém, penso exatamente a mesma coisa dos elogios. Importante é tratar pedradas e afagos como o que de fato ambos são, dois impostores. Quais as principais diferenças em “ser professor” atualmente, se compararmos com a profissão a alguns anos atrás? Você tem sentido estas diferenças se agravando cada vez mais na medida em que o tempo avança? Incomodam-me algumas coisas nessa geração digital. Primeiro, acharem a coisa mais natural do mundo usar o whatsapp para tirar dúvidas, como se eu fosse um prestador de serviços 24 horas. Segundo, a falta de afeto, de uma maneira geral. Fala-se muito por aí em aquecimento global, mas eu me preocupo mais com o esfriamento geral. Na minha ótica, os alunos de dez anos atrás eram mais afetuosos. Talvez porque, de uma maneira geral, na sociedade, estejamos todos mais frios, indiferentes, com um pé atrás, mais dispostos a construir muros do que pontes. Terceiro, os valores mudaram muito e de forma muito veloz, o acadêmico perdeu parte do poder de sedução nesse mundo de celebridades instantâneas, repleto de formas belas e pouco conteúdo. E esse cenário, confesso, me motiva muito! Me desafia muito! Sem esses incômodos, que graça teria? Ostra feliz não produz pérola!

JANE SANTOS ROSIGNOLI Idade: 41 anos; Formação acadêmica: Graduada em Letras/Especialista em Literatura Brasileira; Disciplina (s) que leciona: Língua Portuguesa; Tempo em profissão: 23 anos; Escola (s) onde já atuou como professor (a): Atualmente estou na Direção do Colégio Sagrado Coração de Maria onde trabalho há 12 anos lecionando Língua Portuguesa, tenho também a honra de já ter lecionado nos Colégios Objetivo, Raiz, na Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ubá (FUPAC) e nas escolas estaduais Camilo Soares, Cesário Alvim, Pe. Joãozinho e Raul Soares; Defina “professor” em uma palavra: Missão; Maior aprendizado com os alunos: a alegria de viver e o quanto as crianças e jovens são capazes de nos surpreender sempre; Um sonho como professor (a): O sonho de Revista Fato - Outubro 2015


Conte um pouco sobre sua história. De onde surgiu a vontade de ser professor? Como você realizou isto na sua vida? A escolha da minha profissão foi constituída ao longo da minha adolescência. Tive pessoas maravilhosas que me inspiraram a trilhar este caminho. Enquanto adolescente tinha verdadeira adoração pela minha professora de Português, D. Edith Antoniol. Adorava a dinâmica da aula e o conhecimento que ela tinha da disciplina. Isso me fez seguir seus caminhos e, após entrar na faculdade, outro grande incentivador foi o Prof. Luiz Alberto (Luiz Trovão). Esse sim, me fez acreditar que ser professora era uma grande missão e que eu possuía habilidade para isso. Outra pessoa que sempre acreditou no meu trabalho foi a Profa. Sônia Marcello. Aproveito esse momento para agradecer a todos. Vocês não imaginam o quanto foram importantes na minha vida!

dos anos? À que você associa este desrespeito? Como você se sente diante desta situação? Pela importância que um professor tem na vida de crianças e adolescentes, realmente todos precisariam ser mais valorizados. Essa desvalorização é histórica, antigamente estudar era um privilégio de poucos; após esse período muitas pessoas passaram a ter a oportunidade de estudar o que foi acompanhado por uma série de outros fatores que levaram a profissão de professor a perder seu valor social e econômico, além do fenômeno do trabalho feminino que ganhava força no país, sujeitando-se a remunerações muito abaixo das dos homens. Portanto, a desvalorização do profissional da educação não aconteceu por acaso no Brasil. Acredito que o maior desafio para a educação é a formação e a valorização do nosso professor. Se não resolvermos isso, não teremos grandes perspectivas no campo educacional. Só existe uma forma disso ser conquistado: investimentos maciços no sistema educacional brasileiro. Só assim poderemos ter professores reconhecidos e capacitados para sua profissão e para a educação de nossos jovens e crianças.

Você acha que os professores estão sendo cada vez mais desvalorizados com o passar

De que modo você acha que seria possível reverter este caso?

todo professor é ver o crescimento pessoal e profissional de seus alunos. Muito nos honra ver um ex-aluno brilhando na carreira que escolheu ainda tão jovem e/ou com uma família constituída e feliz;

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Capa A situação da valorização dos professores é extremamente importante. Cobranças de ações junto aos órgãos públicos devem sempre ser colocadas em pauta, mas a mudança principal deve ser feita pelo próprio professor. Normalmente quando se pergunta o que ele faz, ele responde: “dou aula”. Deve-se também cobrar a valorização pessoal do professor. É preciso que ele tenha orgulho do que faz, é preciso sentir-se importante em sua tarefa, que é educar. Quais as principais diferenças em “ser professor” atualmente, se compararmos com a profissão à alguns anos atrás? Você tem sentido estas diferenças se agravando cada vez mais na medida em que o tempo avança? O professor da atualidade deve conviver com a modernidade. Hoje os alunos conseguem adquirir qualquer conhecimento em uma única tela de computador, tamanha a facilidade que a internet trouxe; mas cabe ao professor saber articular o acesso à tecnologia que os alunos têm com suas competências acadêmicas e saber os limites e as possibilidades do uso de artefatos tecnológicos dentro da sala de aula.

JOÃO JOSÉ FERNANDES DURSO

Idade: 47 anos; Formação acadêmica: Licenciatura Plena em Matemática e Pós-graduação em Educação Matemática; Disciplina (s) que leciona: Matemática; 52

Tempo em profissão: 21 anos; Escola (s) onde já atuou como professor (a): Escola Estadual São José de Alto Rio Doce; Colégio de Aplicação da Unipac; Colégio Sagrado Coração de Maria; Raiz Cursos Especiais; Colégio Anglo de Ubá e Viçosa; Colégio Equipe de Viçosa; Colégio Leonardo da Vinci de Viçosa; Colégio Raiz; Lunos – Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento; Defina “professor” em uma palavra: Transformador; Maior aprendizado com os alunos: Relação de troca, onde em alguns momentos quem ensina aprende e vice-versa; Um sonho como professor: A educação sendo valorizada no Brasil. Escola sendo apoiada e respeitada pela sociedade; Conte um pouco sobre sua história. De onde surgiu a vontade de ser professor? Como você realizou isto na sua vida? Nasci no dia 10 de novembro de 1967 em Senador Firmino. Filho de Domingos Durso Netto, sapateiro, e de Maria Fernandes Durso, professora do Ensino Fundamental I. Vindo de uma família humilde sempre tive a oportunidade de ouvir meus pais falando que a maior riqueza que um ser humano poderia ter era o aprendizado e que ninguém poderia tirar o seu conhecimento. Cursei o 1º grau em Senador Firmino e tive vários professores que marcaram a minha trajetória e que deixou saudades. No ano de 1982 tive a oportunidade de ingressar no Colégio de Aplicação da UFV - COLUNI. A área exata era o meu forte, sempre tive uma enorme facilidade com os números. A decisão de escolher MATEMÁTICA na minha formação surge da vontade de lecionar, de querer sempre fazer a diferença, pois a arte de ensinar sempre me fascinou. Em 1993 me formei na UFV e consegui uma vaga na Escola Estadual São José em Alto Rio Doce/MG por indicação de um grande amigo que me abriu as portas. E foi assim que comecei a lecionar e a me tornar um apaixonado pelo que faço. A partir de então, novas oportunidades foram surgindo, novos desafios e, ao longo destes anos os sonhos foram se concretizando. Você acha que os professores estão sendo cada vez mais desvalorizados com o passar dos anos? À que você associa este desrespeito? Como você se sente diante desta situação? Ser professor hoje não é uma carreira cogitada pela maioria. A explicação para esse desmerecimento da profissão não é só, uma, podemos começar pelo salário, que pela carga de tarefas deveria ser pelo menos três vezes mais. Bom, se não fosse necessário corrigir centenas ou até milhares de provas bimestrais e anuais, elaborar diversos planos de aulas, projetos, participar de frequentes reuniões talvez assim seria justificável tal soldo. A questão é que, o condicio-

namento para se tornar um professor não é lá essas coisas. A dita frase “você faz isso que receberá tanto”, não está atraindo ninguém para essa profissão. Quem quer passar horas sem dormir corrigindo provas e trabalhos e ainda elaborar atividades? Chegamos a um ponto que, ninguém mais quer ser professor. Talvez alguém queira ser, porque não importa os desafios de ser professor para ele, não importa a árdua rotina em pé, os gastos do próprio bolso e noites e noites sem dormir e ainda a triste realidade de aguentar abusos de alguns alunos e a falta de segurança nas escolas. Sabemos que a desvalorização moral e financeira do professor vem afetando até mesmo o ensino em sala de aula. Por tanta falta de motivação muitos desses profissionais estão deixando de lecionar, buscam em outra profissão a realização financeira e a melhora da auto-estima. A falta de professores em sala de aula só está acontecendo devido à desvalorização da profissão. De que modo você acha que seria possível reverter este caso? Os governos deveriam ouvir mais seus professores, são eles que lidam com a realidade do contexto que estão inseridos, e são eles os agentes que formam a base de todos os profissionais desse país. Quais as principais diferenças em “ser professor” atualmente, se compararmos com a profissão a alguns anos atrás? Você tem sentido estas diferenças se agravando cada vez mais na medida em que o tempo avança? Entendo que, com as diversas mudanças na estrutura familiar e a evolução tecnológica, o reflexo na educação foi intenso, que veio a receber alunos de variadas estruturas familiar e super desenvolvidas quando o assunto é a tecnologia. A educação por sua vez, deixou de ser apenas transmissora de conhecimentos, mas também socializadora de alunos, dentro de uma didática que conquiste o aluno, para alcançar capacitações aos professores, para que eles estejam aptos a lidar com as diferentes clientelas que mudam na mesma aceleração da sociedade.

MARIA DAS GRAÇAS PIRES DEFELIPPE Idade: 63 anos; Formação Acadêmica: Letras; Disciplina (s) que leciona: Língua Portuguesa e Educação Infantil; Tempo em profissão: 32 anos; Escola (s) onde já atuou como professor (a): E. Municipal “Antonina Gonçalves Coelho”; EE. “Barão do Rio Branco”, E. Padre Joãozinho”, E. Cel. Camilo Soares”, Colégio Sagrado Coração de Maria e Colégio Objetivo; Defina “professor” em uma palavra: VocaRevista Fato - Outubro 2015


ção; Maior aprendizado com os alunos: Conservar a criança, o adolescente e o jovem que existe em mim; Um sonho como professor: Valorização; Conte um pouco sobre sua história. De onde surgiu a vontade de ser professor? Como você realizou isto na sua vida? Sou filha de professora, portanto já nasci predestinada. Após me formar comecei a trabalhar como bancária, uma vez que não queria voltar pra roça pra lecionar na escola onde minha mãe trabalhava. Após dois anos de banco, o governador decretou demissão em massa dos funcionários e eu, desempregada, resolvi me inscrever para professora de ensino fundamental. Apesar de um pouco receosa, entrei na sala de aula, e já, no primeiro horário descobri que a minha vocação estava clara: SER PROFESSORA. Você acha que os professores estão sendo cada vez mais desvalorizados com o passar dos anos? À que você associa este desrespeito? Como você se sente diante desta situação? Sim, a cada dia estamos sendo mais desvalorizados pelos governantes, comunidade escolar, sociedade,

etc. Este desrespeito está associado a baixos salários, abuso de poder, à violência, levando-nos a pensar em desistir, devido ao medo do que possa nos acontecer. De que modo você acha que seria possível reverter este caso? Com conscientização da sociedade sobre o papel do professor, incentivo aos novos professores, segurança, salários dignos e, sobretudo muito amor à profissão. Quais as principais diferenças em “ser professor” atualmente, se compararmos com a profissão à alguns anos atrás? Você tem sentido estas diferenças se agravando cada vez mais na medida em que o tempo avança? Hoje ter a atenção dos alunos é muito difícil, pois competimos com muitas coisas, rádio, tv, computadores, celulares com fone e etc. Professor deixou de ser o centro de tudo, passou a ser um mediador, e o aluno, de mero expectador a colaborador, pois é a partir de seus conhecimentos prévios que a aprendizagem formal irá acontecer, e novos conceitos serão formados. Refletir sobre “ser professor” ontem e hoje, é repensar a forma de se praticar educação. Pois são novos tempos, nova geração e é inadmissível pensar em educação como se fazia antes.


Falando de Negócios

Colpany Vidros HÁ QUASE DUAS DÉCADAS PRESTANDO SERVIÇOS COM QUALIDADE, RESPEITO AO CLIENTE E SERIEDADE

A

Vidraçaria Colpany é nossa convidada para participar do Falando de Negócios da edição de outubro. Nesta reportagem, vocês conhecerão um pouco mais da história da empresa e quais serviços são prestados por ela no mercado. Ela foi fundada como “Distribuidora de Vidros Viçosa” na década de 90, por Almir Colpani, em um pequeno espaço de 500 m². Segundo Daniel Colpani, filho de Almir e também gestor na empresa, o Grupo Colpany Temper já nasceu com suas principais características: qualidade, respeito ao cliente e seriedade. Com o passar dos anos, sua atuação cresceu proporcionalmente às suas novas instalações. O grupo Colpany Temper renova e investe continuamente em seu parque industrial, mantendo-se atualizado com o que há de mais moderno no mercado. Hoje suas instalações contam com 3.000 m² de área construída, equipamentos de última geração, como duas mesas de corte automático, lapidadoras retilíneas, biseladoras, linha de serigrafia automatizada e fornos de têmpera. Atualmente, a equipe da Vidraçaria Colpany conta com mais de 100 colaboradores. Na íntegra, você confere a entrevista concedida por Daniel Colpani à Revista Fato!: Quais são os serviços prestados pela Colpany? Somos uma indústria que beneficia o vidro, e não o fabricamos. Fazemos todos os processos de produção do vidro, desde o inicial que é o corte, passando pelo polimento, furação, bisote e serigrafia, até a têmpera. Depois desses e outros processos de produção distribuímos o nosso produto para o setor moveleiro, construção civil e decoração conforme a necessidade do cliente. Trabalhamos com todos os tipos de vidros existentes no mercado. Estamos sempre atentos às novidades para podermos oferecer o melhor aos nossos clientes. Fale um pouco sobre o diferencial da empresa. O nosso diferencial está em todo o trabalho desenvolvido. Está na qualidade do atendimento, nos preços justos e acessíveis, na qualidade do produto ofere54

cido e na transparência que sempre prezamos tanto.

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Qual é o perfil do cliente Colpany? Vocês vendem para grandes fábricas e empresas de Ubá? O perfil dos nossos clientes é bem diversificado, pois atendemos as grandes indústrias de móveis do nosso polo e também de outras regiões e estado, vidraçarias de menor porte e também o consumidor final com a nossa loja varejista. Vocês também fazem a mão de obra de aplicação do vidro, de acordo com a solicitação do cliente, ou apenas fornecem o produto? Trabalhamos sim com o serviço de instalação de vidros nas residências, prédios, comércios, reformas e etc. Atendemos o consumidor final através da nossa loja que também conta com uma excelente estrutura no atendimento, produtos de qualidade e mão de obra especializada. No início do empreendimento, vocês forneciam menos tipos de vidros que hoje em dia? Como foram desempenhados os seus primeiros trabalhos? Sim, começamos vendendo os vidros de menor espessura e fazíamos apenas alguns tipos de beneficiamentos. Com o trabalho sério e buscando sempre inovar, conseguimos chegar ao patamar que estamos hoje em dia. Fale um pouco sobre a evolução da empresa com o passar dos anos. Vocês passaram por muitos desafios para se estabelecer no mercado? Por ser uma empresa com quase 20 anos de mercado, podemos dizer que a evolução foi grande. Passamos por desafios significantes, mas que nos fortaleceram ao longo do tempo. A Colpany possui muitos clientes fora de Ubá? Se sim, quais as cidades abrangentes? Sim, atuamos em todo território mineiro e em algumas cidades dos estados do Espírito Santo e Rio

Daniel Colpani fala em entrevista à Revista Fato sobre o crescimento da vidraçaria que mais se destaca em Ubá e toda região.

de Janeiro. Não temos um determinado limite para atendermos o nosso cliente, estudamos se a parceria será viável e saudável para ambas as partes em determinado local. Quais os valores você adquiriu durante a evolução do seu empreendimento? São vários valores que adquirimos ao longo do trabalho, pois cada dia passamos por diversas situações em que usamos nossos valores e aprendemos um pouco mais. Nossos principais valores serão sempre a ética, honestidade e respeito ao próximo. E quais os planos para o futuro? Você pretende acrescentar algum serviço no catálogo? Temos muitos planos para o futuro, uns à curto prazo e outros um pouco mais distantes. E por isso vamos continuar trabalhando e nos aperfeiçoando cada dia mais para podermos realizar novos projetos. Revista Fato - Outubro 2015



Foto: Servando Lopes

Abrindo o Closet

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Ficha Técnica Mãe

Nome completo: Hingrid Oliveira Parma Bellose; Idade: 38 anos; Signo: Leão; Profissão: Advogada (Formação) e Empresária; Cor favorita: Preto e branco; Um ídolo: A minha mãe, exemplo de mulher e ser humano; Um sonho: Ver as minhas filhas formadas e encaminhadas na vida; Um ensinamento: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. ( Chico Xavier); Um destino de viagem: Se estiver com a minha família para qualquer destino, mas em especial a última viagem que fizemos para Salvador; Valores: Família, honestidade e amor ao próximo

Filhas

Fotos: Fotografe / Servando Lopes Beleza: Laryssa Delazari Locação: Parma Shop Ubá

Nome completo: Clara Parma de Oliveira e Anne Parma de Oliveira; Idade: 11 anos e 08 anos (respectivamente); Brinquedo/atividade preferida: Handebool/ Balé (respectivamente); Cor favorita: Verde água/Rosa (respectivamente); O que quer ser quando crescer: As duas querem fazer medicina. A Clara quer se especializar em oftalmologia e a Anne em pediatria.


ENTREVISTA Como você costuma se vestir? Conte-nos quais são seus critérios para escolher uma produção. No dia-a-dia sou mais básica. Sempre prezo por conforto. Adoro jeans e gosto de valorizar a produção com acessórios e calçados. Mas normalmente sou mais clássica, gosto de peças atemporais que posso usar em qualquer ocasião mudando o estilo com os acessórios. O fato de você administrar uma loja como a Arpel influencia nesta escolha? E suas meninas, elas também se sentem influenciadas por este mundo da moda na hora de se produzirem? Com certeza. Depois que abrimos a Arpel ficou muito mais aguçado e isso reflete também nas meninas. A Michelli, minha irmã e sócia, pelo o fato de sempre ter lidado nesse mundo da moda traz para mim e para elas, até mesmo por serem sobrinhas, uma maneira mais descontraída e despojada na hora de vestir, sendo uma referência nesse quesito. Geralmente os filhos têm tendência em se espelhar nos pais, tanto na aparência, quanto psicologicamente. Com relação à forma de se vestir e ao seu estilo, quais traços você percebe que suas filhas vêm puxando de você, mesmo elas sendo tão novinhas? Os filhos realmente são uma resposta nossas, sejam elas em comportamento, aparência e/ou nas emoções. Quando são mais novos, acho que sofrem uma influência maior, até mesmo porque precisam mais de nossas construções na vida deles. Noto muito isso com a Anne, minha filha mais nova, minha forma de vestir reflete muito mais nela e até mesmo no comportamento. Já a Clara, que é a mais velha, tem uma opinião mais forte sobre o que quer. O seu estilo é mais descolado, adora tendência, até mesmo por ser adolescente.

Foto: Servando Lopes

Você tem o hábito de usar acessórios? Se sim, quais? Adoro e faz toda a diferença na composição de um look. Mas na hora de sair, como a rotina de trabalho e de mãe é puxada, sinceramente não tenho muito o costume. Mas brinco e relógio não abro mão.

Revista Fato - Outubro 2015


Foto: Fotografe

Suas filhas já brincaram vestindo suas roupas e acessórios como se fossem“gente gran-

Você ainda ajuda suas filhas a escolher suas roupas? Ou elas gostam de fazer isso sozinhas? Como é esse momento na sua casa? Foto: Fotografe

de”? Se sim, conte-nos uma ocasião. Nossa! Revivi agora a fase delas pequenas (risos). Lembro da Clara, quando ela tinha uns 3 aninhos, calçando meu scarpin preto e de pijama. Cheguei do trabalho e levei um susto. Veio me recepcionar “toda toda” (risos). Já a Anne adora pegar meu roupão de banho. Vive rodando com ele pela casa (risos).

Foto: Fotografe

Você considera-se uma apaixonada por sapatos? Você prefere os de salto-alto ou calçados mais baixos? Uma apaixonada por sapatos. Confesso que prefiro os mais baixos porque já sou alta. Também adoro as anabelas, que apesar de serem altas, são super confortáveis. Mas no meu dia-a-dia uso mais sapatilhas e à noite gosto de ousar.

A Clara até tento dar uma opinião ou uma sugestão, mas no final prevalece é o gosto dela, até mesmo pela a idade que tem e por já ter um estilo próprio, mais despojado. A Anne já aceita muito mais o que falo, por ter um gosto mais próximo do meu. O momento é de descontração e de risada quando as meninas inventam em combinar cores e peças que nem sempre dão certo. Normalmente é tranquilo, mas é claro que um dia ou outro as opiniões se divergem, né?! (risos) Elas gostam de ajudar e opinar o que acham mais bonito e legal para você vestir? Toda vez que coloco uma roupa chamo as duas e peço as opiniões delas. Apesar de serem novas, já tem uma paixão pela moda e adoram dar sugestões. E muitas vezes são válidas e acabo aceitando um palpite ou outro. Por ter duas meninas somos muito companheiras e temos uma relação não só de mãe e filhas, mas de amigas e de cumplicidade. Você deixa suas meninas usarem maquiagem? O que pensa sobre crianças muito novas que se tornam adultos precoces por exagerarem na mudança de comportamento? Acho que tudo tem seu tempo e não gosto e nem acho certo antecipar as fases das meninas. No mundo de hoje temos de ficar atentos com isso. No caso da maquiagem, sempre falo com elas, que são necessárias para alguns momentos valorizar algo que queiram, mas são novas e lindas, não precisam deste artifício. Às vezes a Clara, por ser maior, me questiona em relação a esta questão, com o discurso que tem amigas que usam. Tento lidar com esse assunto com naturalidade. Já com a Anne é mais tranqüilo e se contenta com o uso de um batom.

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Editorial de Moda

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Marilia Rinco

Graduada em Design de Moda e Vestuário/ FAESA – ES. Pós Graduada em Gestão Empresarial / FAESA – ES. Atua na área no Ateliê Ana Costa.








Produção: Marília Rinco; Fotos: Cássio Fotografias; Beleza: Micaela Médice; Looks: Valentina; Locação: Super Star Park; Modelos: Anna Mel Xavier; Juliane Caputo; Anne Parma e Enzo Andrade Venâncio Telles; Assessoria de Produção: Thalita Nogueira; Direção: Juliana Campos.

APOIO:


AS VANTAGENS EM

Comportamento

CRIAR

os

FILHOS

na companhia de um

ANIMAL

de

Caio Gomides

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enrique Pires.

nimais de estimação são capazes de transformar a vida de um ser humano. No convívio com as crianças esta experiência é ainda mais perceptível. Os benefícios para os pequenos que crescem na companhia de um gato, ou cachorro, por exemplo, vão desde pontos relacionados à saúde, até questões de relacionamento e responsabilidade. Pesquisas recentes da Universidade de Melbourne, na Austrália, levantaram dados de que indivíduos que tiveram contato com algum bicho de estimação até os cinco anos de idade se tornaram mais resistentes a algumas doenças posteriormente. O estudo indica que o fato de respirar pó de casinhas de cachorro e até mesmo pêlos de gatos e cavalos, P a r a m r u a La nesta fase da vida, pode fazer com que o organismo humano desencadeie uma proteção natural contra vírus responsáveis por doenças respiratórias. Além disto, os animais ainda podem ser grandes aliados no nosso desenvolvimento físico, através de brincadeiras e exercícios. Os cães, por exemplo, necessitam caminhar diariamente, o que pode incentivar a criança a fazer passeios e jogos ao ar livre com seu bichinho. Ter um animal de estimação ainda requer muitos cuidados, o que pode estimular a autonomia e responsabilidade, e a partir da convivência com eles, aprender a se relacionar com outras pessoas, desenvolvendo sensibilidade, compreensão, generosidade, zelo e respeito. No sítio do empresário, Michel Henrique Pires, 42, os bichinhos são praticamente membros da família. Ele conta que seus filhos, Giovanna (14) e Henrique (10), tiveram contato e aprenderam a ter responsabilidade com os cuidados desde cedo, alimentando-os e dando banhos regularmente. E olha que lá o que não faltam são animais: duas cadelas da raça dogue Alemão (Chitara e Snow), uma chinchila (Blum), um coelho de dois aninhos, um porquinho da Índia, calopsitas, passarinhos, peixes, galinhas d’Angola e até um faizão compreendem o “quase zoológico” que há no seu quintal. “Fora os pássaros selvagens, macaquinhos e tucanos que vivem soltos”, ele relata. Para seus filhos, os aprendizados são variados e muito importantes. “Eles nos amam in-


Arquivo Pessoal

“TER UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO REQUER MUITOS CUIDADOS, O QUE PODE ESTIMULAR A AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE, E A PARTIR DA CONVIVÊNCIA COM ELES, APRENDER A SE RELACIONAR COM OUTRAS PESSOAS, DESENVOLVENDO SENSIBILIDADE, COMPREENSÃO, GENEROSIDADE, ZELO E RESPEITO”. condicionalmente e são fiéis em qualquer situação. Mesmo que você brigue com seu bichinho, sempre que chamá-lo ele virá te atender como se nada tivesse acontecido”, diz Henrique. “Além de ter um amigo para qualquer hora e para todos os momentos, é evidente que você também fica mais responsável com a presença deles. São como crianças, já que não possuem a capacidade de viver de forma independente. Sendo assim, temos que cuidar deles”, fala Giovanna. “A amizade entre meus filhos e os animais é o mais bonito”, conta o pai. “O sentimento é recíproco, eles respondem com carinho e afeto. Dessa forma, uma ligação verdadeira é criada, mostrando à criança que vale a pena ser leal, sem fingir ou fazer alguma coisa apenas por interesse”. Na casa da lojista de 27 anos, Tamirys Gomides Galvão, o relacionamento entre seu filho, Caio, de 11 anos, e o pequeno Chopp, um Schnauzer de 1 ano e 8 meses, também é cheio de laços amigáveis e especiais. Ela conta que este é o segundo animal que adotam. O primeiro, uma cadela que veio de um canil de Rio Pomba, já estava doente quando chegou e sobreviveu por apenas 30 dias com a família. “Caio ficou muito sentido com a perda, então resolvemos adquirir outro cachorro. O Chopp veio para nossa casa em Fevereiro de 2014”, ela relata. E desde então foi só alegria! O casal não se arrepende em nada na decisão, pois a presença Revista Fato - Outubro 2015


• A criança pode ajudar catando o cocô, trocando o tapetinho do xixi, colocando ração, ensinando a fazer as necessidades no lugar certo, brincando e saindo para passear. Só não acho ideal deixar todas essas atividades como responsabilidade única da criança, pois ela pode se esquecer, ou não saber educar o cachorro da forma correta em casos específicos; • As raças mais indicadas para crianças pequenas, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, são os cães de porte grande, como labradores, golden retrievers e boxers. Os cães de raças grandes, além de serem mais calmos e pacientes, são mais fortes e resistentes, com isso a criança não consegue machucá-los, mesmo que puxe seus pêlos ou a cauda, ou “monte” no animal. Já as raças pequenas são naturalmente mais impacientes, e se a criança for muito novinha, pode facilmente machucá-lo deixando cair no chão, puxando a cauda, ou pegando de mau jeito. Dessa forma, o cão pode acabar reagindo ao estímulo da dor mordendo a criança. Dentre as raças pequenas, eu indicaria aqueles menos delicados, como o cocker spaniel, shih tzu e poodle. Os muito pequenininhos como pinschers, yorkshires e lulus da Pomerânia podem sofrer muito nas mãos de uma criança; • Já os gatos entram na mesma história dos cães pequenos: como são mais delicados, podem sentir dor com as brincadeiras das crianças novinhas e reagir, mas também são ótimos companheiros. Para quem mora em apartamento e não quer um animal que faça barulho e incomode os vizinhos, ou quem trabalha muito e não tem tempo para passear, os gatos são ótimas escolhas. Não fazem sujeira pela casa e nem barulho, e não precisam passear, gostam mesmo é de ficar sossegados em casa; • Para quem quer um cachorro, os mais indicados para viver dentro de casa são os de pêlos longos, pois soltam menos pêlo no ambiente. Ao contrário do que todo mundo pensa, os cães de pêlo curto soltam muito mais pêlos, pois trocam de pêlo o ano todo; • Existe aquela preocupação comum de que o animal pode passar doenças para uma criança. Entretanto, na verdade já foi comprovado que conviver com um animal de estimação melhora a imunidade das crianças, além de ensiná-las valores como responsabilidade, amor, compaixão, e até a lidar com perdas e a morte, quando o bichinho se vai. • Recomendo sempre que ao adquirir um bichinho, o responsável possa levá-lo ao veterinário, para indicar direitinho quais as vacinas que o animal precisa tomar, remédios contra verme, pulgas, etc. Se o animal for bem cuidado, não vai ter perigo de passar nenhuma doença para a criança.

Michelle de Castro Marques: Veterinária e dona da Espaço Animal, Formada em Janeiro de 2005 pela UFV - Universidade Federal de Viçosa.

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Comportamento acolhida.org.br/os-beneficios-dos-animais-de-estimacao-para-as-criancas/

do cãozinho faz muito bem ao seu filho. “Pelo fato do Caio ser filho único, percebemos que às vezes ele ficava muito sozinho, ou jogando videogame demais. Daí com a vinda do Chopp, ele agora tem com quem brincar e atribuímos responsabilidades nos seus cuidados”. Segundo ela a relação dos dois é incrível, pois essa raça é muito dócil e obediente. Assim, a duplinha passa horas juntos. “A primeira coisa que o Chopp faz na hora que acorda é pular na cama do Caio para acordá-lo”, conta a mãe. E o filho confirma: “O que mais gosto de fazer é brincar com ele”, o menino diz. Sobre os aprendizados com o amiguinho, ele fala que agora é mais responsável, pois precisa catar as bagunças do Chopp e cuidar da água e seu pote de comida, e isso acaba refletindo em todas as suas outras responsabilidades do dia, seja em casa, ou na escola. A Laura, de 9 anos, há dois meses também tem compartilhado bons momentos ao lado de seu novo amiguinho, que de “inho” não tem nada, pois o buldogue inglês, de nome Amendoim, só tem três meses de vida e já está bem grande - o que faz ele ser muito fofo e dar uma baita vontade de apertá-lo! “Ele entrou para a família e também direto para nossos corações”, declara a mãe, Marina Fagundes Parma, 36. Ela diz que o cachorro está há pouco tempo com eles, mas os benefícios que serão creditados em longo prazo já começaram a mostrar algum efeito. “Com ele minha filha tem aprendido a observar o mundo de uma forma melhor. Ela, que já é carinhosa, está transbordando ainda mais amor e carinho. O Amendoim está numa fase muito levada, gosta de morder e correr atrás dela. Às vezes, a Laura tem que educá-lo pra ele não crescer mordendo qualquer coisa e isto é muito bom, faz com que ela aprenda e tente ensiná-lo sobre o respeito e a invasão de espaços”, conta. A mãe fala que foi tudo feito de forma consciente, onde ela explicou todos os detalhes antes de adquirirem o animal. Ela disse previamente que daria trabalho e que a filha precisaria fazer tudo com cautela e atenção. Agora que o Amendoim oficialmente faz parte do lar, todas as vezes que é preciso resolver algo, seja dar banho, ou levar para vacinar, Laura é convocada e tem de ajudar no que a mãe pedir. “Eu falo pra ela, ‘Você não quis? Agora tem que cuidar!’, aí ela levanta e faz”, a mãe conta aos risos. “Eu aprendi que nós temos que cuidar uns dos outros, ter responsabilidade com horários, vacinas e higiene, e principalmente, paciência”, diz Laura. Ela fala que seu momento preferido com Amendoim são os passeios - “Fazemos uma farra!”, conta. Para a mãe, este convívio é de grande importância: “Eu também fui criada na companhia de um animal de estimação e sempre gostei. Penso que muito de nós se desenvolve quando temos um em casa”. E é verdade que eles dão um pouco de trabalho, possuem necessidades muitas vezes distintas e que precisam ser atendidas com atenção por seus donos. Mas isso não é nada perto da alegria, o companheirismo, amor e até mesmo devoção com o qual ele irá retribuir, caso seja tratado da maneira correta. Sem contar que o “trabalho” envolvido se torna verdadeiramente pequeno se feito com carinho e boa vontade. O ser humano tem muito que aprender com os animais. E, no caso dos bichinhos domesticados, há também as diversas lições que podemos transmitir à eles. Com o tempo, esta dinâmica se transforma em algo mútuo, onde um transfere os melhores ensinamentos que possui para o outro. Convidamos a veterinária, Michelle Marques, para dar algumas dicas importantes à todos aqueles que tem vontade de acrescentar a família com um novo membro peludo. Vale apontar que os gatos e cachorros são mais tradicionais, mas há também vários bichos, inclusive muitos deles exóticos, que podem ser adquiridos de acordo com o gosto pessoal de cada um. O importante é se informar sobre os cuidados e nunca deixar que algo de ruim prejudique seu animal por falta de informação ou desmazelo.

Revista Fato - Outubro 2015



Direto aos Fatos Arquivo Pessoal / Revista Fato

Maria Aparecida Teixeira

Nesta edição, o nosso Direto aos Fatos abordará o tema: Depressão. Apesar de tão “popular”, será que todos sabem o que é realmente a depressão? Quem sofre desse transtorno, pode não saber o que é, mas os sintomas não se esquece, mesmo com o passar do tempo e controle da doença, que faz sua vítima ver sempre o lado negativo das situações mesmo que conheça a realidade e faz com que perca totalmente o interesse pela vida. Para abordar o assunto, convidamos à psicóloga, Drª. Maria Aparecida Teixeira para esclarecer as mais variadas dúvidas aos nossos leitores. Confira:

Maicon Nogueira, 31 anos, Estudante.

Maria Aparecida Teixeira é Psicóloga Clínica; Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental; Coordenadora do CRAS Rodeiro. CRP: 04/40710

Quais são os primeiros sinais da depressão? Maria Aparecida Teixeira: Maicom, de acordo com o DSM-V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), os critérios de diagnóstico para depressão seriam: a perda de interesse por atividades cotidianas, sobretudo atividades que antes eram consideradas prazerosas (hobbies) pelo indivíduo, cansaço excessivo ou perda de energia, problemas com o sono (sono excessivo - hipersonia ou insônia), dificuldades na alimentação como perda do apetite ou comer descontroladamente, perda ou ganho de peso acentuado sem estar em agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outros, não apenas sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento), dificuldades de concentração, humor deprimido na maioria dos dias, quase todos os dias (p. ex.: sente-se triste ou vazio, chorando constantemente), sentimento de inutilidade ou culpa excessiva, falta de esperança ou sentimento de desamparo e pensamentos de morte recorrentes (não apenas medo de morrer), mas também ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano de suicidar-se. Os sintomas da depressão não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância psicoativa (p. ex.: droga ou outra condição médica).

Quero saber se pode ocorrer de uma pessoa que já teve depressão conseguir melhorar e algum tempo depois ela voltar a ter a doença. Teria uma melhora definitiva para ela? Maria Aparecida Teixeira: Aparecida, sim, é possível a pessoa que sofre com a depressão voltar a recair por diversos fatores. É necessário avaliar se o tratamento está sendo seguido da forma orientada, se o indivíduo está tomando a medicação conforme a prescrição médica e se a medicação está ajustada de acordo com a evolução do quadro do paciente, se existe alguma comorbidade aliada à depressão. A melhora definitiva vai depender de todos estes fatores que citei, além do nível de comprometimento da depressão que o indivíduo apresenta, se é um caso de depressão leve, moderado ou grave. Dependendo do grau de comprometimento em relação à depressão o indivíduo pode não apresentar nenhum desejo de procurar ajuda, decorrente aos sintomas comuns (perda de interesse, falta de energia, sentimento de inutilidade, etc.) por isto, é necessário a ajuda da família para que este inicie ou dê continuidade no tratamento para ter condições de reagir mediante o problema.

Lara Silvério, 20 anos, Estudante

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Como diferenciar tristeza de depressão? Maria Aparecida Teixeira: Lara, a tristeza é um sentimento natural, inerente a todos os seres humanos. Todos nós nos sentimos tristes diante de uma situação difícil ou uma perda, mas é um sentimento de duração limitada e que não compromete a qualidade de vida e a rotina diária, portanto, a tristeza é uma reação a situações negativas. A depressão é um transtorno que possui fatores biológicos, psicológicos e sociais e vai muito além deste sentimento de tristeza, pois causa grandes prejuízos na vida do indivíduo. O sentimento de tristeza na depressão é profundo, acompanhado por um sentimento de desesperança, inutilidade e por vezes até pensamentos suicidas.

Roberta Felipe, 29 anos, Cabelereira.

Aparecida Silva, 24 anos, Secretária.

O que um parente deve fazer, como se deve agir para tirar a pessoa desse buraco, que é a depressão? Maria Aparecida Teixeira: Roberta, primeiramente é necessário oferecer ajuda a este indivíduo, procurar um psiquiatra e um psicólogo para aliar a terapia à medicação. O familiar ou o amigo deve mostrar que está ali para ajudá-lo a se recuperar. Isto deve ser feito de forma verdadeira, genuína, sem julgamentos ou comentários do tipo: “Levanta a cabeça, você tem tudo na vida, não precisa ficar assim.” Esses comentários são muito comuns de se ouvir e que não ajudam em nada na melhoria do paciente, deve-se compreender que o familiar com depressão está adoecido, sobre uma tristeza profunda e patológica que prejudica todo o seu funcionamento psicológico, convívio social e atividades laborais. Portanto, indivíduo que está depressivo precisa de compreensão e apoio familiar e social, principalmente em relação ao tratamento. Revista Fato - Outubro 2015





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Polo Moveleiro

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Michel Pires

Presidente do Intersind; Diretor da Modecor; mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

Imagem meramente ilustrativa

A grama VIZINHO do

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ste pensamento sobre “o outro” sempre rondou a maioria dos pensamentos das pessoas, e nestes tempos de recessão eles afloram. Converso com muita gente, políticos, um grande número de grandes, médios, pequenos e micro empresários, comerciantes, profissionais liberais, funcionários, pessoal de sítios e fazendas da região e na maioria das vezes, sempre tem alguém que eles comentam que “está muito bem”, “teve muita sorte”, “o metabolismo dele é diferente”, “tem uma esposa e uns filhos maravilhosos”, “tem uma empresa lucrativa e sem tantos problemas”. Será mesmo? Quando tudo isto é voltado para aprimoramento, ou seja, para ser mais ativo, buscar sem medir esforços, estar igual ou melhor, é muito bom. O que não é bom é deixarmos a preguiça e o desânimo tomar conta e nos acomodarmos nos tornando medíocres. Tudo depende de muito esforço, muito trabalho e leva tempo. Não se faz nada do dia para a noite. Ser empresário de sucesso às vezes não tendo nenhuma formação ou mal um curso técnico, não faz des76

ta pessoa um “sortudo”, ela trabalhou duro, dedicou tempo, capital, abriu mão de muita coisa, trabalhou final de semana, dia de semana sem ter hora para parar e se hoje pode se dar ao luxo de ter um carro zero, casa na praia, viajar ao exterior e outras mordomias, é porque dedicou lá atrás, arriscou em abrir uma empresa, ter folha de pagamento, tributos, investir capital e tudo mais que envolve uma empresa. Se ele é um profissional liberal de sucesso, é porque estudou, dedicou tempo, investiu, procurou sempre aprender e não ser acomodado. Em todos que hoje tem sucesso, tem um pôrque, o caminho não foi fácil, no meio tinha pedras, buracos, precipícios, mas foi vencido. Tem pessoas que ficam olhando a “grama do vizinho” apenas para comparar e criticar, dizer que foi “por isto” ou “aquilo” que ele está lá. Sendo assim, enxergamos os “invejosos”, que em vez de olhar o que o outro tem de melhor, deveria dar valor a tudo aquilo que ele tem de bom e procurar colocar em seu plano de vida, um sonho a ser realizado, trabalhar mais e melhor, produzir e encaixar em sua vida coisas que dê valor. Muitas vezes temos coisas que pessoas so-

nham, como por exemplo: ir de casa para o trabalho em 10 minutos. Quantas pessoas em cidades grandes sonham com isto e o que pensamos é apenas que eles tem um shopping perto, um cinema e que desta maneira são felizes. Temos de progredir financeiramente sim, mas espiritualmente é muito mais importante. Estar bem com você mesmo e com as pessoas que estão ao seu redor, isto é a coisa mais importante, é o que vai lhe dar tranquilidade para lidar com os desafios da evolução financeira. Trabalhar até mais tarde, estudar um pouco mais, fazer cursos e tudo mais que puder lhe ajudar a realizar os seus sonhos, e lembrar que os nossos sonhos, são os nossos. Às vezes vamos querer um jardim com rosas, pedras, lago e não apenas um gramado lindo, que não vamos apreciar. Então, vamos agradecer a Deus por estarmos vivos e valorizar tudo aquilo que temos. Traçar nossos planos e realmente trabalhar para chegar à realização de tudo aquilo que queremos. Só você pode mudar sua a vida, acreditando sempre em um Deus maior e saber que você pode ser mais.


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Patrimônio Cultural

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Anderson Moreira

Professor de história das redes municipal e estadual de ensino. Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo.com.br

Gymnásio

SÃO JOSÉ, LUGAR DE MEMÓRIA

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expressão “lugares de memória” foi criada pelo historiador francês Pierre Nora. Seu artigo “Entre memória e história – a problemática dos lugares” (Revista do Projeto História, PUC/SP, 1993) defende que onde faltam meios de memória aparecem os lugares de memória, contribuindo para a divulgação de uma história que pode ser pouco verdadeira, às vezes fantasiosa. Vamos imaginar uma situação hipotética: um turista vai conhecer a estátua de Ary Barroso ao piano, na Praça São Januário. Ele pede informações e o que vai ouvir? Alguns vão dizer que não sabem. Outros, que Ary não gostava de Ubá. Haverá quem diga que a avó contou para a mãe, que contou para fulano... Ou seja, há lugar de memória que incentiva histórias nem sempre verídicas, perpetuando uma násio São José Gym

memória que pode deturpar os fatos. Não quero dizer que a homenagem ao compositor ubaense o seja, mas é imprescindível que os lugares de memória sejam formas de preservação responsável, ainda que haja uma seleção daquilo que será patrimonializado. Em Ubá, o Gymnásio São José, atualmente Museu Ginásio São José é um clássico exemplo de preservação. Sua história remonta às primeiras levas de colonizadores do município. Foi construído em 1862 e transformado em educandário de 1905 até início da década de 1960. Desde então o local foi mantido pela família, sendo utilizado por órgãos ligados à educação até final de década de 1990, quando foi tombado. A defesa desse patrimônio cultural fez emergir a ação de liderança da incansável Altair Paixão Carneiro, grande defensora daquele lugar de memória. Nos últimos meses, o Museu Ginásio São José, que também é Ponto de Cultura, passou por uma grande reforma com apoio do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e encontra-se aberto para visitação pública. Hoje em dia existem oficinas culturais que, junto com as visitas guiadas, dão voz àquele pedacinho vivo da história de Ubá. Por tudo isso, podemos considerar essa herança cultural um privilégio. Mesmo que muitas histórias que aconteceram ali (dos ex-alunos, por exemplo) fiquem veladas para sempre, pois somente quem as viveu saberia reproduzir, a manutenção deste patrimônio cultural é vital para que as futuras gerações tenham contato com essa memória coletiva.

ginasiosaojose.blogspot.com.br Revista Fato - Outubro 2015


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Paulo Lanna - Secretário Municipal de Cultura

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“CINEMA TEM QUE SER UMA INICIATIVA PRIVADA. NÃO HÁ CONDIÇÕES DE A PREFEITURA ABRIR UM CINEMA. SEM CONTAR QUE NÃO PODEMOS COBRAR BILHETERIA PARA ISSO. E MANTER UM FILME DE LANÇAMENTO NUM CINEMA É MUITO CARO”.

gastos com aluguéis de imóveis, como no caso da Biblioteca e do Arquivo Histórico, que a Prefeitura decidiu re-utilizar o espaço. “Além disto, há também o fato de que o Centro Cultural ficará próximo da própria Prefeitura e demais pontos municipais, e ainda escolas. Fora a posição privilegiada, bem no Centro da cidade. Isso facilitará muito o nosso trabalho e aumentará de forma significativa as visitações”, ele fala. O primeiro andar também receberá novas salas municipais, mas elas ainda não foram decididas. No segundo andar, a sala de apresentações terá dois focos: teatro e projeção de cinema, podendo também ser usada para reuniões acadêmicas e comerciais. Segundo Paulo, o cômodo já possui características que uma sala como essas precisa ter, como por exemplo, um palco, camarim com banheiro, banheiros públicos e até mesmo um espaço para recepção. “Porém, obviamente, nós deveremos fazer algumas adaptações”, aponta. A rede elétrica deverá ser revisada, para que a implantação de aparelhos de luz, som e imagem seja bem sucedida. Haverá também uma elevação da platéia com degraus, para que a visão dos assentos de trás não fique prejudicada por quem está sentado mais à frente. E ainda algumas paredes serão repintadas e pisos recolocados - reparos básicos para a transformação. No final, a sala poderá acolher até 110 pessoas para assistir às peças em cartaz e apresentações de filmes pelo projetor de alta definição que lá será instalado. Porém, há um detalhe muito importante e que o Secretário de Cultura vê uma necessidade muito

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antigo prédio onde ficava o Fórum da Comarca de Ubá, na Praça São Januário, será utilizado de uma forma diferente pelos moradores da cidade agora que o órgão ganhou um novo endereço, funcionando desde abril no Bairro Santo Antônio (ao lado da Cibraci): a partir do próximo ano, o segundo andar do local se transformará no novo Centro Cultural, contando com sala de teatro e projeção de vídeo, as novas instalações da Biblioteca Municipal e do Arquivo Histórico e a sede, que até então não existia, da AULE - Academia Ubaense de Letras. O Secretário de Cultura, Paulo Lanna, nos explica em entrevista que foi pensando em cortar

2016 Fachada

Ubá ganhará

Utilidade Pública

grande de frisar: a sala de apresentações será também uma sala de projeção de cinema/vídeos, mas não um cinema comum, como esses que vemos em shoppings com filmes recém lançados à disposição. Há um rumor se espalhando pela cidade de que um possível cinema abrirá logo às portas, e muitas pessoas estão relacionando isto ao que tem sido falado sobre o Centro Cultural. Entretanto, um fato não tem a menor ligação com o outro. Paulo Lanna nos explica: “Cinema tem que ser uma iniciativa privada. Não há condições de a Prefeitura abrir um cinema. Sem contar que não podemos cobrar bilheteria para isso. E manter um filme de lançamento num cinema é muito caro”. Com isso, a sala de projeção poderá ser usa-


Arquivo Pessoal PMU

da para a exibição de produções independentes de artistas ubaenses e regionais, festivais de cinema e curta-metragem e até mesmo apresentação de trabalhos escolares e de faculdade que contam com exibição de vídeos. “A sala estará à disposição de todos”, declara. Quanto às peças de teatro, os grupos teatrais que irão colocar seus espetáculos aos olhos do público é que estipularão o valor a ser cobrado pela entrada, ganhando todo o lucro arrecadado. “Não vamos ganhar dinheiro algum com isso. A Prefeitura apenas cederá o espaço”, esclarece. Paulo acredita que a mudança da Biblioteca Municipal e do Arquivo Histórico também gerará diversos benefícios para o setor cultural de Ubá, aproximando os pontos da população. Atualmente, estes locais ficam ligeiramente fora de mão para visitações - a Biblioteca na Praça Guido Marlieri e o Arquivo na Rua Santo Antônio - e com isso muitos mal sabem de sua existência. “Esperamos que o número de visitantes cresça com a inauguração das novas instalações”, ele almeja. A Biblioteca possui um acervo riquíssimo, com mais 23 mil obras entre clássicos e literatura moderna, contando também com itens em braile e livros voltados para deficientes visuais. Enquanto o Arquivo Histórico, com 150 metros lineares de documentos, possui itens audiovisuais, fitas cassetes, fotografias, quadros, pôsteres, álbuns, textos manuscritos e impressos, coleção de jornais e revistas, mapas, ilustrações e cartazes, abrigando mais de 100 anos de história. Resumidamente, há muito para ser visto por lá e muitas escolas poderão levar seus alunos para conhecer um pouco mais sobre a cultura da cidade. “E olha que muita gente reclama, ‘Ubá não tem nada de interessante, Ubá não tem nada de legal’, mas quando tem uma peça de teatro, não vão; quando tem um festival de curta-metragem, não vão; quando tem uma exposição em algum lugar, não vão”, Paulo desabafa. “Infelizmente aqui temos este costume: se não fizermos o evento na porta da casa das pessoas, é perigoso elas não irem prestigiar. Então estamos fazendo exatamente isso, trazendo a cultura para a porta da casa delas. No Centro da cidade. Assim esperamos que a procura se torne muito maior”. Em sua opinião, ele diz que com este projeto a cidade só tem a ganhar, afinal de contas, Ubá está sem sala de teatro desde quando o Chiquinha Dias Paes foi interditado pelo Corpo de Bombeiros, após o acidente na boate Kiss, em Santa Maria - RS. Graças à pressão sob alguns detalhes que deveriam ser corrigidos, a obra necessária para liberar o espaço acabou se tornando inviável. “Para mim, como Secretário de Cultura, foi um baque! O único teatro que tínhamos foi fechado”, ele recorda, acrescentando que o próprio prefeito, Vadinho Baião, disse que Ubá não pode ficar sem sala de teatro e por isso está fazendo de tudo para reverter a situação. Segundo Paulo, já foi autorizado que o espaço passe por uma intensa limpeza e assim que isto for feito, as salas da Biblioteca e do Arquivo Histórico poderão ser estruturadas e logo logo abertas ao público. Além das reformas internas, a parte externa do prédio também sofrerá mudanças, ganhando uma nova fachada e um muro com vidro blindex. No térreo, o projeto ainda conta com uma futura galeria de arte, onde serão expostos desenhos, fotografias, imagens em geral, poemas e outras formas artísticas de talentosos ubaenses. As obras estão previstas para serem concluídas por volta de maio, ou junho de 2016. Se tudo der certo, o edital para conseguir verba e realizar as modificações será confirmado sobre certeza e valor em novembro deste ano. Após isso, o dinheiro chega às mãos da prefeitura no início de 2016 e as obras seguirão por quatro ou cinco meses. “Acredito que se engatinharmos desta forma poderemos estrear em julho”, Paulo aponta. Ainda não há muitas informações sobre como funcionará a AULE - Academia Ubaense de Letras, mas há muita expectativa envolvida, pois será sua primeira localização física até o momento. O Centro Cultural estará aberto ao público e apresentará dinâmicas de variados tipos, podendo oferecer atividades gratuitas, ou por um valor ínfimo. “Existem mil e uma idéias para usarmos naquele espaço. E não apenas minhas. Por isso estamos ouvindo os artistas locais. Não sou apenas eu, Secretário de Cultura, que vou alimentar o Centro. Será a população, os artistas, o teatro, os grupos de dança, o cinema, as escolas e os meios de comunicação. Enfim, todos nós faremos isto juntos”, encerra. Revista Fato - Outubro 2015


Fato Especial Arquivo Pessoal

Wagner Peron

Renato Gonçalves e Pamella Zauza

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Vinícius Bonoto

Lira Carvalho

Sérgio Toledo, Dulci Gazzola, Chico Parma e Evandro Doriguetto

Jéssica Alves

Guilherme Paiva


Neil Armstrong e Mônica

Geraldo Júnior, Evandro Soldatti e Yasmin Brunett

Simone Maeda, Bruna Dias e Pollyanna Dias

Kelly Nandes e Família

Cassiana Magalhães e Mara Vieira

Jhaymes Braga

Luciano Rocha e Rafaela Namorato

Aline Alves

Maria Clara Samôr

Gabi Freitas

Felipe Élsio e Flávia de Paula

Flávia Peixoto de Lucca

Marina Cerqueira e Eduardo Andrade

Gustavo Passos

Brenda Riguette

Renata Neiva Revista Fato - Outubro 2015

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Convidada Especial

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DESCUBRA A BELEZA NATURAL DOS SEUS CABELOS

Revista Fato / Foografe

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om o propósito de trazer um novo conceito em linha de cosméticos para nossa região, a Representante Comercial, Elisângela Soares, de 35 anos, trouxe para a Ubá e as cidades vizinhas a marca Dalsan, que chegou com a proposta de garantir qualidade e eficácia aos clientes através desta linha de cosméticos. Segundo Elisângela, a oportunidade em trabalhar neste segmento surgiu de uma ocasião em que ela era atendente em uma loja de móveis e teve um momento oportuno de conhecer os donos desta empresa. “Sempre trabalhei com vendas, mas nunca havia vendido cosméticos. Após ser apresentada para marca, comecei a utilizar os produtos, gostei e senti como consumidora a qualidade dos mesmos” destaca a Representante Comercial. Após visitar a sede da empresa e conferir de perto seu potencial, Elisângela começou a analisar que muitos dos produtos disponíveis pela Dalsan não constavam na cartela de vendas de estabelecimentos comerciais de nossa região: “A qualidade é perfeita. São produtos naturais e testados em 70 mulheres de diferentes idades antes de vir para o merca-

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Trabalho de promotoria com produtos Dalsan nas perfumarias e supermercados da cidade.

do consumidor” enfatiza satisfeita. O trabalho de Elisângela a frente da marca é através de atendimento a pessoa jurídica, abrangendo estabelecimentos como: farmácias, perfumarias e supermercados: “Meu atendimento é focado em empresas, mas atuamos com um trabalho de promotoria nestes estabelecimentos, oferecendo ao consumidor final informações pertinentes sobre o nosso produto”. Empresas como Drogaria América, Mineira, DrogaVita, Beleza dos Cosméticos, Francis, Supermercado Líder, Nova Era, dentre muitas outras representam os produtos que mesclam entre shampoo, condicionador, máscara, reparador de pontas, leave, ativador de cachos, reconstrução capilar, ampolas e muito mais. Durante a entrevista Elisângela fez questão de deixar registrado que a aceitação da marca está sendo muito positiva pelos consumidores: “E eu só tenho a agradecer por isto. Os desafios de apresentar ao mercado uma marca nova são grandes, mas com muito trabalho e determinação preten-

do atingir objetivos cada vez maiores”. A Representante Comercial ainda destaca que as pessoas estão cada vez mais exigentes, mas se oferecermos a elas produtos de qualidade, o mercado só tem a ganhar recompensas. “No verão, para não danificar os cabelos, temos todos os desfrisantes com filtro solar e termo ativado. Aproveito para agradecer a todas as empresas que abriram as portas para a Dalsan e a oportunidade que me deram de trabalhar com esta marca” encerra Elisângela dando uma super dica para o verão que ainda não chegou, mas promete! Desembaraço e proteção intensa para deixar seus cabelos sempre revitalizados e brilhantes.


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Gestão em Foco Adm. Josiane Souza

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CRA-MG 36.936 - Bacharela em Administração de Empresas; pós-graduada em Gestão de Pessoas e em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela FAGOC Ubá/MG; certificada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) – CPA 10 Contato: josianesouzadt@yahoo.com.br

“A verdade é a essência da tua palavra, e todas as tuas justas ordenanças são eternas.” (Salmo 119,160)

á incidência de imposto de renda na aplicação em poupança para a pessoa jurídica; exceto empresas devidamente qualificadas como sem fins lucrativos, atribuindo a isenção/imunidade ou que a natureza jurídica seja União, Estados, Distrito Federal e Municípios, assim como outros órgãos da administração, direta, autárquica ou fundacional. A Receita Federal traz a definição de entidade sem fins lucrativos “a instituição de educação e de assistência social que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine referido resultado integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais”. Em mercado competitivo e um cenário de instabilidade econômica, todas as pessoas e empresas procuram a melhor forma de proteger o seu dinheiro com investimentos seguros e expectativas de um retorno financeiro positivo; preferencialmente sob a ótica da isenção do imposto de renda. A poupança sempre foi uma das melhores escolhas, no entanto, com a mudança na regra de remuneração, a alta dos juros e em se tratando de empresa, não tem sido bem assim. Inúmeras são as opções de investimentos, porém faz-se necessário estabelecer o objetivo, o valor e o tempo que se dispõe a deixar o recurso aplicado, bem como conhecer o seu perfil de risco para então auxiliá-lo na escolha mais adequada. • Perfil Conservador: valoriza a segurança, por isso busca mitigar riscos de perdas e aceita menor rentabilidade; tem dificuldade com a volatilidade do mercado de renda variável; tem projetos de utilizar o recurso no curto prazo; opta por aplicar em renda fixa (fundos de curto prazo, CDB, poupança). • Perfil Moderado: visa equilíbrio entre segurança e rentabilidade, por isso dispõe-se a correr certo risco afim de que seu dinheiro renda um pouco mais; seus projetos são no médio prazo; geralmente aplica até 20% em renda variável (ou fundos multimercado). • Arrojado/agressivo: privilegia a rentabilidade, por isso está disposto a correr grandes riscos afim de que seu investimento supere às expectativas; mantém a calma quando há queda na bolsa e as suas ações se desvalorizam; aceita e tem capacidade para perder parte ou o total investido; geralmente possui projetos com horizonte de tempo no longo prazo e aplicação de pelo menos 40% em renda variável (ações, fundos de ações, multimercados e derivativos). Em regra, quanto maior a rentabilidade, maior o risco! Assim sendo, verifique a solidez das instituições envolvidas; busque orientação profissional; analise as aplicações e as possibilidades de diversificação e faça as escolhas/ alterações conscientes. Bons negócios! Revista Fato - Outubro 2015


Conhecendo

Saúde

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o mal de ALZHEIMER

amos imaginar que o nosso cérebro é um grande quebra – cabeça, montado com toda perícia para formar uma paisagem perfeita. Porém, com o passar dos anos, somos surpreendidos com o sumiço de algumas peças, deixando de formar as figuras, ficando as mesmas soltas e sem significado algum. Essa analogia representa bem a doença de Alzheimer, presente em nosso cotidiano, despertando a curiosidade de todos, o medo no idoso e a angustia nos familiares. O Alzheimer é a forma de demência mais comum no idoso, caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem). Ficou conhecida de forma errônea por muito tempo como “esclerose” ou “caduquice”, porém como estamos evoluindo e prolongando nossas vidas, os mistérios do Alzheimer estão sendo elucidados. Segundo a Organização Mundial da Saúde em 2050 a cada segundo teremos um paciente diagnosticado com Alzheimer. Infelizmente não temos uma causa conhecida para essa demência, mas sabemos que atinge mais as mulheres e a faixa etária mais acometida é após os 65 anos, não impedindo de acometer pacientes mais jovens. A doença é caracterizada por lesões cerebrais, nas quais placas senis de proteínas beta amilóides são produzidas de forma desordenada, além da diminuição do volume cerebral. A primeira área atingida é a da memória, porém temos que ter em mente que nem todo esquecimento é doença de Alzheimer, pois o uso de medicamentos como os ansiolíticos e hipnóticos (clonazepan e diazepan), podem gerar esse sintoma. O Alzheimer possui fases estabelecidas, sendo a inicial aonde o doente vai ficando confuso e ansioso, começa a esquecer de palavras e objetos, não é capaz de cozinhar, fazer compras ou até mesmo efetuar 84

Dr. Álvaro Rivelli. Graduado em Medicina pela FAME – JF. Especialização em Neurologia no Instituto Educacional Santa Catarina. Especialização em Medicina intensiva pela Faculdade das Ciências Médicas e Saúde – JF. Especialização em Neurointensivismo pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

uma ligação telefônica. Logo em seguida passa para fase intermediaria onde o doente não reconhece os familiares e amigos, além da incontinência urinária e alteração do sono. Por fim entra na fase final onde depende totalmente do cuidador, ficando restrito a poltrona ou leito, sem verbalizar e não conseguindo deglutir nem mesmo seu alimento. O diagnóstico da doença é o fator mais importante para o tratamento, uma vez que no Brasil a maioria dos casos não é diagnosticado. Não existe um marcador biológico para a doença e os exames têm caráter de exclusão. Para se chegar ao diagnóstico o neurologista avalia a história clínica do paciente e aplica alguns testes de memória e estado mental, e após avaliar os exames é capaz de definir a doença. Não devemos encarar esse diagnóstico como uma sentença, as lesões são irreversíveis, porém com o tratamento é possível retardar a evolução da doen-

ça. Os familiares assumem papel importantíssimo na vida do doente e esses cuidadores também necessitam de cuidados. Uma dica importante para todos é manter uma atividade intelectual preservada, pois tem estudos que comprovam que fazer palavras cruzadas, caça – palavras, no geral, exercitar nossa memória, pode reduzir a chance do aparecimento da doença. Para quem já tem um portador de Alzheimer em casa uma sugestão é colocar uma pulseira com identificação no doente com seu endereço, além de espalhar lembretes pela casa como, por exemplo, para apagar a luz, desligar a TV e principalmente estimular o convívio familiar e social do doente. Por último, o mais importante: quanto antes souber do Alzheimer, mais tempo teremos para lembrar. Revista Fato - Outubro 2015




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Cerimonial

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Mariana Lima

Assessora de eventos a frente da empresa Fama Cerimonial. Há 7 anos atuando na cidade de Ubá.

DAMAS e

PAJENS

Fotografe

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casamento tem vários detalhes pra lá de especiais, mas alguns são indispensáveis. As damas de honra e os pajens são o toque de fofura e delicadeza que toda cerimônia precisa ter. A entrada da noiva é sempre triunfante, mas precedida por pajens e daminhas a cena ganha um encanto que se difunde pela igreja! Existem algumas histórias sobre a tradição deles, uma delas é que ela nasceu na igreja Anglicana como uma adaptação no cargo de pajens de honra, esse cargo era exercido pelos filhos dos nobres e tinha um papel de destaque em cerimônias importantes nas quais estivessem presentes os governantes do Reino Unido, tais como, coroações, eventos oficiais e outros. Não há uma idade ideal para pajens e damas, porém sabemos que crianças muito pequenas podem não aceitar entrar na hora do cortejo tirando a elegância desse momento, nesse caso é sempre importante que haja um plano B, uma criança maior acompanhando a criança menor. Uma dica é treiná-las no local do cortejo algumas vezes para que ela se acostume com o local e com o trajeto que deverá fazer ou tam-

bém se a criança pequena resistir em entrar na igreja não deve ser forçada atrasando a cerimônia e neste caso a criança maior deve entrar sozinha. Os trajes também são escolhas importantes, que devem se adequar ao estilo da cerimônia. Lembrando que atualmente as damas não devem mais se vestir como as noivas! As crianças devem estar sempre vestidas de forma confortável, podendo ter um tom de roupa para seguirem variando de modelo ou todas com o mesmo modelo e isso deve ser previamente conversado e acordado entre os noivos e pais. Criança deve estar vestida de criança! Hoje vemos nos cortejos realizados muitos acessórios sendo usados e de maneiras diferentes pelas crianças como as placas de “Lá em a Noiva”, entrada com brinquedos, com bolas de sabão e balões, carrinhos com crianças pequenas sendo puxadas pelas maiores e até com animais. Mas o tradicional também é adotado por muitas noivas como buquês, almofadas e cestos. Sua cerimônia será um charme com uma dessas sugestões, afinal crianças são maravilhosas e não podem deixar de participar de um momento tão especial.

Revista Fato - Outubro 2015


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Espaço Jurídico

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César Campos Lara

OAB/MG 108.555, advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. Pós-graduando em Direito Tributário pela Universidade Anhanguera – UNIDERP. E-mail: camppss@bol.com.br

Código de defesa do

CONSUMIDOR comemorou 25 anos

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Código de Defesa do Consumidor comemorou 25 anos no dia 11 de setembro de 2015, porém, diante de tantos avanços, quem ganhou foi a sociedade, o consumidor, pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Apesar da divergência doutrinária e jurisprudencial que aborda o assunto, após uma análise sistemática do código em relação a outras normas do ordenamento jurídico brasileiro, é possível verificar que a intenção não é proteger qualquer sujeito no mercado de consumo. Existe uma ratio legis para um regramento específico como o Código de Defesa do Consumidor, ou seja, a interpretação deve se dar em função do princípio da vulnerabilidade, pois a lógica de todo o sistema consumerista é justamente proteger o vulnerável, seja ele pessoa jurídica ou pessoa física. Odon Bezerra Sobrinho afirma que o Código de Defesa do Consumidor avançou e hoje serve de jurisprudência do próprio Código Civil, com novos conceitos como o da boa fé objetiva, do equilíbrio econômico e da função social do contrato. O Código trouxe uma revolução para o sistema jurídico brasileiro, sendo uma nova Lei Áurea, compara. A defesa do consumidor é reputada como sendo um dos princípios norteadores da ordem econômica fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tendo por fim assegurar a todos existência digna, portanto, o exercício de qualquer atividade econômica deve atender e respeitar os direitos do consumidor e, por sua vez, exercício da livre 88

iniciativa se submete ao direito do consumidor. A livre iniciativa é um valor relativo. Toda e qualquer instituição financeira, por exemplo, tem a liberdade para estipular seus contratos, porém, as cláusulas que atentarem contra os direitos do consumidor são nulas. As pessoas deveriam ser mais confiantes na tutela do consumidor, sendo que poucas pessoas fazem uso de seus direitos, mesmo diante da tutela coletiva, sendo que, conforme bem salienta Antônio Gidi, o acesso à justiça é um dos objetivos da tutela coletiva de direitos e, ilustrando sua assertiva, informa que foi observado nos Estados Unidos que, se em determinado fato lesivo envolvendo quarenta milhões de membros do grupo lesado, apenas dez por cento resolvessem ir pessoalmente a juízo, ainda que cada

audiência durasse apenas dez minutos, seriam necessários cem anos para que todos os casos fossem decididos, o que demonstra que o processo coletivo enseja economia processual e possibilita maior acesso à justiça. Diante do exposto, considerando a comemoração de 25 anos de aniversário, os consumidores não devem se calar. Busquem seus direitos. Procurem o PROCON, procurem seus advogados e busquem a tutela. É o melhor caminho.

Divulgação

Revista Fato - Outubro 2015



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English And

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Rafael Vieira

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ello, my friends! Quem nunca sonhou em ir brincar nos parques da Disney? No mês das crianças, nossas dicas de Inglês vão para essa turminha que está de malas prontas para Orlando e para todos aqueles que pretendem um dia realizar o sonho de viajar para o mundo encantado de Walt Disney! Nossa aventura começa no avião, saindo do Brasil em direção aos Estados Unidos. É bem provável que as aeromoças e comissários de bordo saibam falar Português, mas se tivermos a chance de experimentar nosso Inglês, por que não aproveitarmos a oportunidade para praticar? Portanto, saiba usar as palavrinhas mágicas na hora de aceitar, recusar ou pedir algo para a tripulação: • Excuse me (com licença). • Yes, please (sim, por favor). • No, thank you (não, obrigado). Chegando no Hotel tenha certeza de que você saberá se identificar: • Good morning/afternoon/evening, my name is Rafael and I have a reservation. (bom dia/ tarde/noite, meu nome é Rafael e eu tenho uma Reserva).

Empresário; Graduado em Administração de Empresas com habilitação em Comércio Exterior; Coach em Ensino de Inglês, Diplomacia e carreiras internacionais; Leciona Inglês no curso Do It Professional English.

Provavelmente o recepcionista irá pedir para ver seu passaporte: • Can I see you passport, please? (posso ver seu passaporte, por favor?). Chegou o momento mais esperado: vamos aos parques! A Flórida é um estado que fica ao Sul dos Estados Unidos, uma região quente, com o clima bem parecido com o do Brasil, portanto é importante que saibamos comprar ou pedir água, filtro solar, bonés, etc.: • I would like a bottle of water, please. (eu gostaria de uma garrafa de água, por favor). • I am looking for a sun screen lotion. Do you have any? (estou procurando por filtro solar. Você tem algum?). • How much is the red cap? (quanto custa o boné vermelho?) • It is USD 25.00 (Ele custa 25 dólares, senhor). • How much is that beautiful hat? (quanto custa aquele chapéu lindo?) I will take it! (vou ficar com este). Agora que estamos bem protegidos contra os efeitos danosos do sol podemos ir ao que interessa. Vamos brincar! Os parques, geralmente são bem grandes e para se deslocar com facilidade de um ponto a outro,

tenha em mão um map (mapa): • Can I have a map, please? Eu quero um mapa, por favor. Para finalizarmos, saiba pedir informações gerais: • What time does the parede start? (que horas começa o desfile?). • Is the ferris wheel open? (a Roda-gigante está aberta?). • What time does the roller coaster open? (a que horas abre a montanha russa?). • What time does the park close? Que horas o parque fecha?). • Where is the restroom? (onde fica o banheiro?). • Excuse me, where is the food court? (com licença, onde fica a praça de alimentação?). • Is there a drugstore near here? Tem uma farmácia por perto? Com essas dicas, tenho certeza que sua diversão será ainda maior! Enjoy the ride! (aproveitem o passeio!).

Divulgação




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