Servando Lopes
EDIÇÃO 50 - ANO 5 - JANEIRO / 2016 - UBÁ - MG / R$ 7,90
Luciano da Costa
Um homem reconhecido pela dedicação às ações voluntárias e filantrópicas na cidade e pela excelência na gestão do tradicional Tabajara Esporte Clube. COMPORTAMENTO
Universo Dele
As histórias de ubaenses apaixonados por futebol
Ubaense Ausente
Conheça a trajetória de Ronald Alvim Barbosa e saiba por onde ele anda
EJC - o grupo que se popularizou em Ubá evangelizando jovens e levando a presença de Deus para necessitados completa 28 anos de estrada
Índice
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10 – Editorial; 12 – Crônica: Wellington Netto; 14 – Universo Dele; 17 – Patrimônio Cultural: Anderson Moreira; 18 – Fato Especial; 20 – Moda Festa: Mário Coelho; 22 – Bloco do Leão; 24 – Design: Pedro Alexandre; 26 – Direto aos Fatos; 28 – Social: Orlando Silva; 30 – Prata da Casa; 32 – Polo Moveleiro: Michel Pires; 34 – Comportamento; 37 – Contabilize: Paulo Marcos; 38 – Utilidade Pública; 40 – Saúde; 42 – Capa; 48 – Marketing S/A: Rafael Martinez; 49 – Conectados: Rafaela Namorato; 50 – Abrindo o Closet; 54 – Editorial de Moda: Marilia Rinco; 62 – Arquitetura: Guilherme Pena; 63 – Gestão em Foco: Josiane Souza; 64 – Ubaense Ausente - Por Onde Andas?; 66 – Falando de Negócios; 68 – Geração YZ; 71 – Falando de Negócios; 72 – Segurança Pública: Dr. Rafael Gomes de Oliveira; 74 – Cartão de Embarque; 76 – Cerimonial: Mariana Lima; 78 – Espaço Jurídico: César Campos Lara. Revista Fato - Janeiro 2016
Editorial
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C Direção e Produção Geral Juliana Campos e Bráulio de Paula Edição Geral Juliana Campos Diretor Administrativo Bráulio de Paula Artes Bráulio de Paula
hegou mais um ano e com ele muitas metas a serem cumpridas. Comprar o tão sonhado carro, prestar o vestibular, tirar a carteira de habilitação, fazer aquela viagem dos sonhos, engravidar, conquistar um namorado, casar-se, parar de fumar... São inúmeras as metas as serem atingidas. Mas você está mesmo preparado para conquistar o seu objetivo? O conteúdo produzido por nossa redação tem como principal proposta levar até você aquilo que é útil para o seu dia a dia e que possa lhe ajudar a conquistar os seus objetivos. Seja com uma publicidade de vestido de noivas, uma matéria sobre gravidez, uma reportagem de conscientização sobre tabagismo... enfim, a ideia é estar presente no seu dia a dia preenchendo com informações e consequentemente conhecimento as suas necessidades. A missão da Fato é levar até seus leitores conteúdo jornalístico e segmentado de maneira imparcial e assim buscamos se fazer cumprir. Para começar o ano, um conteúdo exclusivo foi preparado para você. Matérias bem redigidas, com uma produção comprometida e séria para levar até você fatos concretos sobre uma infinidade de assuntos. E assim seguiremos o nosso ano, nos comprometendo a cada edição para levar até você sempre o melhor. Obrigada por fazerem parte da nossa trajetória e acompanharem mensalmente o nosso trabalho. O nosso progresso é por você e para você. Seja bem vindo ao nosso ano. Muitas surpresas e novidades estão por vir e você, é claro, é parte de tudo isso!
Gerente de Comunicação Thalita Nogueira Fotografe
Redação Juliana Campos | Higor Siqueira Diagramação Bráulio de Paula Revisão de Capa Rafaela Martins Namorato Fotos Pedro Roque | Fabiano Araújo - Fotografe Higor Siqueira | Lucas Castanelly - Fotografe | Servando Lopes Colaboração Rafael Martinez | Luciano da Costa | Pedro Alexandre Guilherme Pena | Paulo Marcos Marques | César Campos Lara Rafael Gomes | Davi Firmiano | Daniel Firmiano | Anderson Moreira | Thalita Nogueira | Cintya Ciotti | Vicente Mota Wellington Netto | Orlando Silva | Servando Lopes Laryssa Delazari | Marcela Corbelli | Caitto Nascimento | Mário Coelho | Fabiano Araújo | Marilia Rinco | Luciana Pupo | Brenda Noé | Lóren Reis | Higor Siqueira | Josiane Souza | Loja Dalí Bruno Kenderson | Loja Thaís Albuquerque | Myrian Gançalves Tatiane Bolotari | Kariny Souza | Socila Ubá Marcelle Guiducci | Rafaela Namorato | Renata Gomes Guilherme Bonissate | Mariana Lima | Rodolfo Rufino | Paulo Ferreira | Raymundo Carneiro | Sônia de Moura | Valdezita Barbosa | Rose Silva | Loja Hitz | Ronald Barbosa | Casa Bonita Pedro Roque | Lucimar Silva | Michel Pires | Passaporte Bolsas Alesandra Daloz | Adauri Valdemóveis Gráfica Central Gráfica
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Equipe interna, da esquerda para direita: Thalita Nogueira - Gerente de Comunicação; Juliana Campos - Diretora, Editora e Comercial; Bráulio de Paula - Diretor, Arte e Comercial e Higor Siqueira - Redação e Fotografia.
(32) 98868-2335 @revistafatouba (32) 3531-2335 www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato CNPJ: 14205614/0001-14 revistafato@gmail.com Rua Tenente Pedro Batalha, n°439, Caxangá - Ubá - MG Revista Fato - Janeiro 2016
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Crônica
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Radialista e Cantor www.facebook.com/wellington.netto.3 wellnetto@hotmail.com / (32) 9941-4000
Wellington Netto
O que será
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NÓS?
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esejo pra você que lê a coluna desse início de ano muito mais que saúde, paz, harmonia e sucesso. Desejo que você seja inspirado sempre por energias do bem a fazer boas escolhas, pois definitivamente são elas que irão definir como será nosso ano de 2016. Precisamos ser mais racionais, não frios, agir de forma mais sincera com nossos desejos e sonhos. Desejo que nosso ano seja de inspirações de amor, generosidade, gentilezas, tolerância e caridade. Decidirmos por nós mesmos sem que isso seja exercido com egocentrismo ou avareza. Sairmos do campo do discurso teórico e nos lançarmos sem medo no terreno da prática. O que será de nós? O que será de nossos sonhos? Como será meu namoro? Meu casamento se sustentará sem grandes crises? Terei boa saúde? Não sofrerei traições por aqueles que mais amo? Muitas são as perguntas e talvez apenas uma resposta consiga elucidar nossas angústias. DEPENDE DE NOSSAS ESCOLHAS!!! Nossos sonhos só deixarão de ser apenas sonhos se acordarmos antes que venha a frustração e façamos nossa parte pra que se realizem. Dedicação e trabalho de certo são bons caminhos para que possamos experimentar a deliciosa sensação de realização de nossos sonhos. As relações também seguem dependentes de nossas escolhas. Relações profissionais, entre amigos e amores também se farão cobrar dedicação de cada um de nós. Menos rede social e mais afeto físico. Deixemos nossas redes sociais para registros de bons momentos, para postagens edificantes e não para lavarmos nossas roupas sujas, dar aquela indireta na amiga falsa ou então na “ex” de seu amor atual. Almejamos corpos sarados e saúde pra dar e vender como bem deseja a canção de final de ano, porém, se o álcool for nosso maior companheiro e não a luva ou o tênis da academia, não adianta reclamar. Não se mantém a saúde do corpo ingerindo tanta porcaria. Vale lembrar que cuidar do espírito ajuda e muito a mantermos nosso corpo são. Exercitar a prática de estarmos mais próximos das energias que cremos facilita nossa vida em muitas áreas. A fé é um poderoso remédio da alma que medicamento nenhum consegue chegar. Use-a sempre que puder. Quanto às traições, essas são mais difíceis. Porém, também facilmente respondidas com a frase: “DEPENDE DE NOSSAS ESCOLHAS!”. Imagine você convivendo com aquele amigo parasita. Imagine você mantendo em sua equipe aquele funcionário mal humorado e pior, mal educado. Imagine você mantendo aquela relação por mera convenção. Imagine você suportando tudo isso sem fazer nada?! Não há ser humano que suporte a isso sem perder todos os conceitos de boas escolhas que falamos nas linhas acima. Pra que carregar cargas extras em 2016? Pra que carregar mágoas sendo que enfrentá-las e buscar a solução de nossas dores emocionais fará de nós pessoas mais felizes e mais maduras? Tudo depende sim de como nós agimos e reagimos diante das oportunidades e possibilidades que nos são apresentadas pela vida. Comece o ano pensando que decidir pelo BEM é o melhor caminho sempre. Quem pratica o bem é mais alegre, mais feliz, mais realizado, mais influente e evolui acima de média ao longo da vida. Quem pratica o BEM é mais próspero. Quem decide viver pautado pelo BEM pensar, pelo BEM falar e principalmente pelo BEM fazer sempre estará um passo à frente daqueles que só pensam em si e deixam de aprender com o BEM a conviver com todas as boas diferenças que existem por esse mundão a fora. Experimente agir em tudo que for pensar, falar e fazer seguindo uma regrinha básica. TUDO O QUE EU FIZER PRECISA GERAR FRUTOS PRA MIM E PARA OS OUTROS. Nosso ano só será melhor, quando começarmos a entender que o bem do outro será o meu também. Desejo e espero do verbo esperançar, que possamos nos tornar pessoas cada vez melhores pra que esse mundo lindo possa se tornar o paraíso que tanto sonhamos. Feliz Ano Novo! Feliz 2016! Feliz Ano Todo! Que sejamos inspirados pela boa energia organizadora desse planeta a fazermos o bem sempre. 12
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Universo Dele
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FUTEBOL
esmo que o futebol não tenha sido criado no Brasil, ele, sem dúvida, se tornou o maior esporte em nosso país. A química que rolou entre a modalidade e nossa nação foi tão forte que há muito o Brasil é reconhecido mundialmente por seu bom futebol, os jogadores talentosos que despontam ganhando destaque tanto nacional quanto internacional e a participação de diversos signos que rodeiam o esporte na nossa cultura num contexto geral. Não é por acaso que somos os únicos pentacampeões da Copa do Mundo, por exemplo, sendo o país com mais títulos, e ainda o único a participar de todas as edições do evento. É porque somos bons mesmo! E graças a este reconhecimento ganhamos, de forma merecida, o gratificante título de “país do futebol”. Com sua energia contagiante, o esporte saiu dos moldes do “entretenimento”, indo muito além, se enraizando culturalmente, tornando-se, em diversos
Victor Elias da Silva, 23 anos, auxiliar administrativo.
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casos, uma paixão avassaladora para os torcedores fiéis. Jogar bola se consolidou como a brincadeira, ou hobby, mais comum em nosso cotidiano, para todas as idades, em diversas ocasiões. Motivo de momentos vibrantes e situações emocionantes, gerados tanto pela vitória, quanto pela derrota, o futebol é uma verdadeira experiência repleta de nuances. Em nossa edição de dezembro falamos descontraidamente daqueles que não gostam de futebol. Agora chegou a vez de bater um papo com os fanáticos por ele! Cinco homens mais que adeptos a assistir jogos na TV, ir à estádios, participar de jogos com colegas, vestir a camisa do time, torcer com fervor e até mesmo chorar nos momentos falhos, nos contarão por que gostam tanto de futebol, para quais times torcem, como este sentimento surgiu e o que move este amor, entre outras curiosidades e opiniões. Vamos dar a partida! O primeiro entrevistado é Victor Elias da Silva, 23 anos, auxiliar administrativo. Ele torce pelo Clube de Regatas do Flamengo - deixando claro que é APENAS pelo Flamengo - e fala que assiste qualquer jogo,
José Bellarmino Campos, 73 anos, supervisor de futebol e conselheiro benemérito do Sport Club Aymorés.
até mesmo de times rivais e campeonatos europeus, sendo um típico amante de futebol. Victor conta que o gosto começou cedo, quando tinha entre 8 e 9 anos, pela influência de um tio e os tradicionais (“E disputadíssimos!”) jogos nas ruas do bairro Cibraci, onde cresceu. “O futebol é imprevisível! Nem sempre o melhor ganha, nem sempre há justiça nos resultados e não existe a palavra ‘impossível’ na disputa. Isso me faz ficar cada vez mais apaixonado!”, declara. Entretanto, infelizmente, hoje ele não pode mais jogar. Aos 14 anos, Victor sofreu uma contusão no joelho que o priva de praticar qualquer atividade esportiva. Mas com bom humor ele se classifica como um “genuíno torcedor de poltrona!”. “Eu me emociono pelo simples fato de ver a torcida do Flamengo cantando no estádio. Gosto de assistir jogos históricos, como a surpreendente virada contra o Santos em 2011. Acho o futebol surpreendente!”. Ao questionarmos sobre o time que menos aprova, ele diz sem rodeios: “Vasco da Gama. Estão passando, mais uma vez, por uma fase difícil... Mas
Hugo Augusto Batalha Siqueira, 27 anos, farmacêutico.
Fernando Couto, 26 anos, designer gráfico. Revista Fato - Janeiro 2016
Servando Lopes
acredito que em breve estarão de pé novamente...”, opina com uma pitada de brincadeira. Seu maior ídolo no esporte de todos os tempos? “Ronaldo Luís Nazário de Lima! Ronaldo! Fenômeno!”. O supervisor de futebol e conselheiro benemérito do Sport Club Aymorés, já aposentado, José Bellarmino Campos, 73, é outro que ama futebol desde a infância. Seu sentimento cresceu ainda mais com a conquista do Brasil no 1º Mundial, na Suécia, em 1958. O que mais lhe chama a atenção na execução do esporte? “A emoção do gol e uma bela defesa do goleiro!”, responde. Sua paixão pelo clube local, Sport Club Aymorés, é tão grande que ele classifica o time como o seu mais querido. “Assisto a diversos jogos televisionados e acompanho de perto os do meu time do coração”, declara. “Primeiro vem os clássicos. Em segundo lugar, o Brasileirão. E por último o Campeonato Espanhol”, ele lista suas preferências. Hoje, por causa da idade avançada, José é apenas espectador, mas antigamente também esteve em campo. Em sua opinião, a difusão do esporte é incrivelmente importante, uma vez que a prática está de fato ligada à nossa cultura. Seu maior desejo é de que o poder público de Ubá ajudasse mais neste quesito, “principalmente o futebol de base, pois as escolas de futebol não formam apenas atletas, mas sim bons ci-
dadãos longe das drogas e más influências das ruas”. Seus maiores ídolos: no passado, o eterno Pelé; no presente, o habilidoso Neymar. O próximo entrevistado, Hugo Augusto Batalha Siqueira, 27 anos, assim como todos participantes, também teve contato cedo com o futebol. O farmacêutico conta que seu pai foi uma das maiores influências, pois ele o levava em suas “peladas de final de semana”, onde brincavam de “tóquinho” no campo entre o primeiro e o segundo tempo de jogo. “O que me faz gostar do futebol é que em qualquer lugar, seja no asfalto, na areia, na grama, ou no concreto, é possível encontrar alguém batendo bola. E isso é muito contagiante!”, expressa. Seu time do coração? Botafogo! O time que menos gosta? Flamengo. Mas ele não se limita na hora de escolher um jogo para assistir, dizendo respeitar todos os outros times. “Gosto do esporte como um todo”, afirma. Seus campeonatos preferidos são o Brasileirão e a Champions League. Além do time nacional favorito, ele ainda torce pelo Barcelona (Espanha), dizendo gostar do lado tático e da ousadia de alguns jogadores do clube internacional. Quem mais admira no universo futebolístico? “O goleiro Rogério Ceni. Está a 25 anos vestindo a camisa do São Paulo, sendo um profissional dedicado, ético, carismático e exemplo para
os outros atletas”. Sobre as torcidas organizadas e os proble-
Gabriel Guedes Mascarenhas Lopes, 13 anos, estudante.
Universo Dele mas que muitas já causaram com a incansável falta de respeito para com os torcedores de times alheios, ele é firme em sua opinião: “São pessoas ignorantes! Marginais trajados de torcedores! Não acredito que um apaixonado pelo futebol e seu time do coração vá às ruas para enfrentar integrantes de outras torcidas. Acho totalmente desnecessário. Futebol é entretenimento e brincadeira!”. E é o que também pensa o participante mais novo da matéria. O estudante, Gabriel Guedes Mascarenhas Lopes, 13 anos, diz que estes “torcedores” usam o futebol apenas como um pretexto para praticar violência. “Eles não têm o meu respeito. Penso que deveriam receber a devida punição pelos seus atos! Pessoas como essas só poluem o esporte e prejudicam a reputação de seus times”, expõe. Apesar do gosto pelo futebol ter surgido há pouco tempo, pois ele nos conta que isso aconteceu aos 10 anos de idade, Gabriel já assistia jogos pela TV. Com o tempo ele começou a praticá-lo, o que aumentou a paixão a ponto de hoje o futebol estar presente em seu dia-a-dia. “Não acompanho freneticamente os campeonatos internacionais, mas procuro me manter informado sobre o que acontece. Já os nacionais eu acompanho por completo”, relata. Ele torce para o Atlético Mineiro, acrescentando que o que o faz ficar mais alucinado com as parti-
das são os dribles e os gols. E “quem não sonhou em ser um jogador de futebol”, como diz a própria letra de Skank? Gabriel conta que ele é um destes! “Quando comecei a gostar de futebol, desde o primeiro instante, quis ser jogador profissional. Porém, por conta de minha falta de habilidade, me sentia derrotado e pensava que eu não era capaz. Hoje tenho até um pouco de esperança, mas sinto que já é tarde, pois deveria ter praticado meu potencial mais cedo. De qualquer forma, não desisto! Treino duro pensando no futuro”. E o designer gráfico, Fernando Couto, 26, também já sonhou em ser um jogador de futebol. “É quase impossível ser brasileiro e não se envolver com o esporte! É como meu querido ídolo cruzeirense, Samuel Rosa, canta em sua música: ‘Que coisa linda é uma partida de futebol’!”, ele nos fala. Fernando é cruzeirense doente, afirmando ser mais ligado ao seu time e bastante patriota, logo não liga muito para campeonatos internacionais. “Não consigo torcer para outro time senão o meu. Mas admiro um bom futebol. Da minha infância tenho boas lembranças do Ajax, da Holanda. É um time que simpatizo. E o Barcelona, obviamente por ser um time que sempre teve grandes brasileiros em sua formação”, alega. Ele data sua lembrança mais remota relaciona-
da ao assunto, o ano de 1994, graças a Copa do Mundo. Fernando tinha 5 anos de idade. “Na época, o Ronaldo Fenômeno era jogador do Cruzeiro, e existia um apelo nacional para que ele tivesse oportunidade de jogar, o que não aconteceu. Mas felizmente fomos campeões”, ele recorda. Apesar do sonho de infância, Fernando se diz um jogador mediano, sendo mais eficiente na arquibancada. “No momento estou parado, mas costumo jogar na posição de ‘teimoso’”, ele brinca. Sobre a falta de respeito dos times adversários, assunto altamente pautado com a crescente ação de torcidas violentas, ele comenta que o problema está nas pessoas e não no futebol em si. “Sou extremamente fanático, especialmente pelo meu time. Mas isso não impede de maneira alguma eu respeitar os demais. Por exemplo, meu rival estadual é o Atlético Mineiro, mas o Flamengo é um grande rival em Ubá por causa do número de torcedores. Costumo dizer, inclusive, que para o cruzeirense ubaense, é pior perder para o Flamengo, do que para o Atlético. [risos] Mas de qualquer forma, eu respeito ambos os clubes! O Futebol deve ser encarado sempre como uma diversão. É muito mais saudável torcer pelo seu time e respeitar o time do outro”, encerra.
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Patrimônio Cultural
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Anderson Moreira
Professor de história das redes municipal e estadual de ensino. Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo.com.br
ERRAR humano... é
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víduos tão egoístas, que não conseguem ver o mundo além de suas próprias “pseudo” necessidades. Por incrível que pareça, ainda tenho vizinhos e pessoas conhecidas, que desconhecem a crise hídrica no Brasil e continuam a varrer a calçada e o asfalto com água tratada, como se não houvessem restrições a esse desperdício. A consciência de cada um sabe quando estamos fazendo algo de errado. Neste caso, aumentando a chance de um irmão nosso passar dificuldade quando chegar o período de seca. Outra questão bastante séria em Ubá é o desmatamento para fazer loteamentos. Através de um olhar mais atento é comum perceber morros recortados, de onde escoam o lamaçal que inunda as ruas, desabriga famílias e destrói lares na cidade. Ainda sobre desmatamento, outro exemplo da ignorância humana é o corte de mangueiras centenárias. Há uma lei municipal que inibe a derrubada da árvore, pois a manga “Ubá” é registrada como da como patr gistra imô patrimônio natural desde 2003, mas os proe r nio ”é na bá prietários fazem valer seus próprios inteU tu “ ra ga ld resses em detrimento da coletividade, n a sem levar em conta que cada mangueira que morre leva consigo um pedaço da história de Ubá. Portanto, meus amigos, de nada adianta festejar o Natal e o Ano Novo com a mesa farta e a casa repleta de enfeites se não temos disposição para o que mais importa: a mudança interior - a nossa reforma íntima. Esta sim, imprescindível para a construção de um mundo melhor, que começa dentro de cada pessoa para se espalhar pela Terra. es
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no novo... Esperança que se renova! Desejos de paz e de amor ao próximo! Mensagens anunciadas repetidas vezes nesta época em que as pessoas ficam mais emotivas e propícias a repensar suas vidas e suas atitudes. Infelizmente, para alguns, tudo isso não passa de palavras vazias, esquecidas à medida que se volta à rotina no decorrer dos dias. Sem percebermos o ano vai envelhecendo e nos levando a cometer os mesmos erros de sempre. Mas o mundo clama por mudança. Não é mais possível incorrer em tantas falhas. Como nos diz o ditado popular, “errar é humano, mas permanecer no erro é ignorância”. Infelizmente ainda há indi-
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Fato Especial
IRMÃOS
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UBAENSES GANHAM EVIDÊNCIA NA 11ª OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA
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Daniel
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Davi
s irmãos gêmeos, Daniel Geraldo Firmiano e Davi Adriano Firmiano, 13 anos, estudantes da E. E. Professor Lívio de Castro Carneiro, orgulhosamente se destacaram na 11ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP 2015, ganhando medalhas de ouro e prata respectivamente. Para Daniel esta foi sua segunda medalha, tendo ganhado ouro também na edição 2014 – em 2015 ele foi o único a receber o título em nossa cidade. Segundo eles, os longos períodos de estudo, e a ansiedade em saber o resultado, liberado no dia 27 de novembro, valeram a pena quando viram a vitória. Daniel será um dos 500 alunos a receber medalha de ouro, e Davi um dos 1.500 a receber medalha de prata em todo o Brasil. No total 6.500 medalhistas serão premiados, sendo 4.500 de bronze. Além disto, a OBMEP ainda distribuirá até 46.200 certificados de Menção Honrosa para outros alunos que também se destacaram. A primeira etapa da avaliação aconteceu em 2 de junho, onde os estudantes de 6º ao 9º ano do ensino fundamental, e ensino médio, das escolas públicas de todo o Brasil, foram inscritos e participaram. Davi e Daniel estavam no 7º ano. Eles ficaram sabendo de sua classificação no dia 12 de agosto, quando saíram os primeiros resultados. A segunda etapa da prova aconteceu no sábado, 12 de setembro, na Escola Estadual Camilo Soares. “A primeira fase é de múltipla escolha, com questões bem mais fáceis do que a segunda. Foram duas horas de prova”, relembra Davi. Ele conta que queria muito ganhar uma medalha e estava torcendo para isto, mas não pôde deixar de ficar incrivelmente surpreso quando soube da premiação. “Eu gosto muito de matemática, por que acho que tenho mais facilidade em mexer com números do que com palavras”, ele diz. Daniel também gosta muito de matemática. Inclusive, ele nos conta que prefere esta disciplina entre todas as outras. “Eu sempre tive mais afinidade com Revista Fato - Janeiro 2016
matemática”, declara. Ele diz que a segunda fase da prova foi mais difícil, pois as questões eram abertas e dissertativas. Além disto, foram quatro horas de realização, o que tornou tudo ainda mais complicado e cansativo. Entretanto, eles não se deixaram abalar pelas dificuldades e fizeram um excelente trabalho. A professora de matemática da dupla, Cíntya Ciotti Custódio, está muito satisfeita com o resultado. “Eles são excelentes alunos e se destacam em todas as disciplinas. Os outros professores sempre comentam comigo. Normalmente eles fecham os meus bimestres, são muito atentos e também participativos”, aponta. E toda esta postura que eles possuem não poderia gerar melhores frutos. Cíntya explica que em 2016 os dois participarão de um projeto de Iniciação Científica, onde terão aulas de matemática com representantes regionais da OBMEP. Eles ainda receberão uma bolsa de estudos que funciona como ajuda de custo caso estejam matriculados em alguma faculdade que tenha parceria com a OBMEP. Ademais, eles também já ganharam até bolsa para mestrado – se quiserem prosseguir na área de exatas, poderão cursar mestrado no Instituto de Matemática Pura e Aplicada - IMPA. Cíntya ainda fala um pouco sobre a medalha de ouro que Daniel também conquistou em 2014 e
o que isto lhe gerou. “O estado de Minas Gerais me premiou com a quantia de R$1.500,00”, ela relembra. “Este valor está relacionado ao tipo de medalha e à quantidade de alunos medalhistas. Assim como a escola, o professor dos alunos premiados ganha pontos de acordo com a premiação destes”, explica. Em 2015 ela foi premiada também com um certificado e um CD com todas as edições da Revista do Professor de Matemática. “Devo isto ao fato de o Davi e o Daniel terem ganhado medalhas, além de André Luiz Moreira, Yago Lopes Lamas e Dante Silva Miquelote, outros alunos meus, terem ganhado Menção Honrosa”, diz Cíntya. Outros estudantes de Ubá também brilharam nas Olimpíadas de Matemática. Além do Davi, João Victor Fazollo Baquim, também foi agraciado com uma medalha de prata. Samuel Cardoso Gregório, Breno Padovani, Gabriel Valente Perim, Marcos Vinicius Paiva, Jean Marcelo Oliveira, Wallace Corbelli, Jean Carlos Dias, Michele Modesto, Heitor Nascimento, Maria Rita Anastácio, Alef Gilson Gomes e Gabriela Moraes, alunos de variadas escolas, foram contemplados com medalha de bronze. E sem contar nas diversas Menções Honrosas espalhadas por toda a cidade. A felicidade pelo reconhecimento mal cabe no nosso duo gêmeo de medalhistas. Davi e Daniel
Daniel também ganhou medalha de ouro na OBMEP 2014.
agradecem de coração a todos que participaram deste grande momento em suas vidas. “Gostaríamos de agradecer, principalmente, aos nossos pais por sempre nos apoiarem. E também à nossa professora que auxiliou nos estudos”, eles dizem. “Nossas expectativas com eles não poderiam ser melhores!”, expressa Cíntya. “Sinto-me muito orgulhosa dos dois e muitíssimo feliz. Já temos muitos planos para este ano! Eles estão servindo de inspiração aos outros alunos e isso não tem preço. Assim, eu e a Escola estamos pensando em um projeto para que nossa conquista em 2016 seja ainda maior”, encerra.
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Moda Festa
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Mário Coelho
Estilista e Proprietário do Ateliê Mário Coelho Moda, Festa, Noiva e 15 Anos
Modelo: Giovana Cirnon; Vestido: Mário Coelho; Calçado: Arpel; Make Hair: Laryssa Delazari; Foto: Servando Lopes.
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Bloco do Leão
Turma do Bloco do Leão reunida na 7ª edição do evento no Campo do Aymorés. Foto: Revista Fato
Bloco Leão do
contará com a presença de 6 mil foliões
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udo começou no dia 7 de fevereiro de 2009, quando uma turma de amigos se reuniu para comemorar a passagem no vestibular e o aniversário do Caitto Nascimento em sua casa. Para contemplar a data, a mãe de Caitto contratou uma banda de carnaval, pois a data festiva ocorre sempre no período da festa animada. Um dos amigos da turma, Rodrigo Lima, pegou uma fantasia de Leão que estava na casa e a vestiu: “Como a banda de carnaval estava tocando em um apartamento, meu tio falou para descermos para rua. Começou aí, o Bloco do Leão, fazendo um desfile até a Praça São Januário” relata Caitto que ainda completa: “A fantasia do Leão, além de alegrar a festa, serviu também para controlar os carros e motos”. Caitto é membro do grupo e explica que a fórmula do sucesso do evento foi a princípio não ter como objetivo fins lucrativos, sempre prezando pelo conforto, segurança e bem estar das pessoas que queriam estar presente nas edições do bloco: “Uma das coisas que buscamos apresentar como diferencial é não cometer erros que vemos em algumas festas que tanto eu, quanto outros amigos participamos” pontua. Ao questionarmos sobre os planos para o futuro, nosso entrevistado destaca que com o objetivo de fortalecer e profissionalizar cada vez mais a marca, o Bloco do Leão estreitou laços com a competente empresa Delta Produções: “Faremos dentro do ano, em parceria com a Delta, duas festas – o bloco e a festa 22
do Leão. Além disso, temos planos de levar o evento para outras cidades”. Caitto ainda nos conta que fazer uma festa deste tamanho é uma enorme responsabilidade: “(...) mas, como o Bloco vem crescendo gradativamente a cada ano, estamos aprendendo e nos tornando mais experientes e cientes de que a cada edição a expectativa das pessoas e as nossas responsabilidades, aumentam”. O representante do bloco faz questão de frisar que tudo é realizado dentro da lei e respeitando todos os envolvidos: “Gostaríamos de agradecer principalmente ao público que todo ano esgota os ingressos. Agradecer também a todos os integrantes da turma do Bloco do Leão. E o meu muito obrigado ao Júlio e Artur da Delta Produções pela parceria. Como diz a marchinha de carnaval do Bloco: ‘Ele Nasceu de uma brincadeira, é fruto de amizade, Bloco do Leão encanta todos pela cidade’” agradece.
BLOCO DO LEÃO 8ª EDIÇÃO No próximo 23 de janeiro acontece a 8ª edição da festa que já se tornou marca registrada no calendário de festas da cidade. O evento acontecerá pela primeira vez no Parque de Exposições do Horto Florestal. Devido a grande demanda de pessoas querendo participar do Bloco, será inviável a realização do mesmo no Campo do Aymorés, como ocorrido nas
duas últimas edições. Outro destaque para esta edição é a montagem de um camarote, que inclusive está com todos os convites esgotados. Segundo Caitto, a expectativa da organização é levar 6 mil pessoas para o Horto Florestal no dia 23 de janeiro. Vale ressaltar que a cada ano o Bloco coloca cada vez mais pessoas de outras cidades e estados dentro da festa. Cidades como Juiz de Fora, Muriaé, Ouro Preto, Viçosa e até Belo Horizonte, marcam presença no evento. O Bloco oferece dois setores na estrutura da festa: Pista e Camarote. A pista contém abadá, caneca e bebidas (Cerveja, Jeropinga, gummy, catuaba, refrigerante, Cachaça Sabor e água). Já o camarote contém abadá, caneca, banheiros, bares exclusivos, visão privilegiada do palco e todas as bebidas que também tem na pista, mais o acréscimo de vodka e energético. Caitto conta que além dos grandes nomes que já se fizeram presentes na festa, outros mencionados pela organização e pelo público são pretensões para as próximas edições: Tomate, Bell Marques, Alok, Claudia Leite, Thiaguinho, Tuca Fernandes, Preta Gil: “(...) grandes artistas nacionais são possíveis contratações do Bloco e da Festa do Leão” ressalta nosso entrevistado. Em 2016, quem marcará presença no palco do Bloco será Anitta, como atração principal, BatCaverna, uma atração que é a cara de evento pré carnavalesco e Dj. Morango, que pelo terceiro ano promete colocar todo mundo pra dançar. “O Leão tem ficado muito conhecido em Minas, tanto é que blocos de Pompéu, Muzambinho, por exemplo, onde o Carnaval é muito forte, nos procuraram para parceria. Isso nos deixa muito felizes. A ideia é fazer com que o nosso pré-carnaval entre na rota dos mineiros e todos se divirtam. O nosso intuito sempre foi esse, reunir os amigos para se divertir. Tem um amigo da turma que sempre fala: ‘Cara, nossa festa tem gente bonita, amigos e cerveja gelada, o que mais a gente precisa?’ Acredito que esse seja o espírito... e tem dado certo” encerra Caitto. Revista Fato - Janeiro 2016
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Pedro Alexandre
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lá galera, acabamos de entrar em 2016 e com toda experiência de vida eu nunca entrei em um ano de forma tão apreensiva como neste. Muitas perguntas sem respostas, todos querem saber se investir é melhor do que não investir, ou vice e versa. Se tivéssemos uma bola de cristal tudo seria mais fácil. Mas como algumas pessoas acertam tanto em seus negócios? Será que estas pessoas possuem meios de prever o futuro? Bom, quando falamos em tendências de Design, se tratando de cores, formas e estilos, estas são ditadas a partir de observações das grandes agências de pesquisas, que percebem como as pessoas estão se comportando e quais são seus anseios. Partindo deste ponto, empresas de todo mundo ficam na expectativa das primeiras dicas da Pantone, Brain Reserve e tantas outras que trabalham nas identificações de tendências. A diferença é que falando em Brasil, tudo é muito estranho, a diversidade cultural, e essa instabilidade econômica e política afeta em muito o comportamento das pessoas, hora jorra dinheiro, hora roubam tudo e não tem mais nada. Desta forma, aquilo que era objeto de desejo fica em segundo plano nos lares brasileiros. Quero deixar algumas dicas pessoais para 2016. • Sempre investir será melhor do que não investir; • Sempre que for investir, deverá colocar na balança o risco benefício. Investir sim, em tudo não; • Este ano conquiste seus clientes com produtos inovadores que tragam mais uso e funcionalidade. Beleza deverá acompanhar, mas os que tiverem mais funções terão mais apreço das pessoas; • Mais do que investir na campanha do seu produto, invista em sua marca, pois esta adicionará um excelente valor agregado ao seu produto. As pessoas buscam empresas em que confiem e que estejam antenadas com as mudanças sociais; • O mundo está cada dia mais digitalizado. Por que sua empresa insiste em achar que tudo funciona da mesma forma? Contrate pessoas que possam quebrar paradigmas; • Acompanhe de perto todos os resultados e vá corrigindo sempre que necessário. Não mate a ideia antes do tempo e nem depois que a vaca for para o brejo; • Ahhh... só mais uma coisa, isso tudo que foi dito faz parte do bom trabalho de um Designer, não confie apenas em um desenho bonito. 24
Designer e sócio da agência ORIGEM DESIGN comunicacao@origemdesign.com.br www.origemdesign.com.br
Acredito que tudo que está acontecendo vai fazer bem ao Brasil, as dificuldades tornam as empresas e pessoas mais fortes e consequentemente melhoram seus produtos e serviços. Quem não se adequar vai dar lugar a outros.
Revista Fato - Janeiro 2016
inaugura nova loja em Ubá
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Óticas Carol começa 2016 com a abertura do mais novo ponto de vendas em Ubá! Com o objetivo de trazer mais comodidade para seus clientes, a Óticas Carol agora está também em outro endereço e perto das clínicas oftalmológicas, na rua Antonieta Rissi Souza Lima, nº 69, loja 3 (Rua da feira). Ou seja, ao sair do seu exame é possível conferir os melhores preços em óculos, armações e lentes mais perto de você! Lá você confere promoções imperdíveis, tendo acesso às marcas mais badaladas, nacionais e internacionais, como Ray Ban, que está com preços ótimos, Ana Hickmann, Ralph Lauren, Nike, Empório Armani, Oakley e Azzaro. E você ainda não pode ficar de fora da campanha que está fazendo o maior sucesso, “BATE O PÉ QUE O DESCONTO VEM”, onde você ganha descontos nas armações selecionadas ao comprar suas lentes. A porcentagem do desconto é referente ao número do seu calçado!
Equipe de vendas Óticas Carol Ubá.
Pés-grandes de plantão, corram para a Óticas Carol! “Desejamos prosseguir com o nível de crescimento que tivemos em 2015 e caminhar para nosso segundo ano em Ubá transbordando
sucesso! A população ubaense nos recebeu muito bem e tudo o que queremos é retribuir com qualidade e preços baixos”, declara Valéria Fabiana de Souza, gerente das unidades-Ubá.
NOVO ENDEREÇO: Rua Antonieta Rissi Souza Lima, 69 - Lj 03, Centro, Ubá/MG (Na rua da feira) (32)3532-5256 Rua São José, 164, Centro, Ubá/MG (Em frente à Pernambucanas) (32) 3531-5374
Direto aos Fatos Arquivo Pessoal
Drª. Myrian
de Oliveira Gonçalves Graduada em Dermatologia Clínica e Cirúrgica na Universidade Federal de Juiz de Fora. Atua em Tratamento dos Tumores Benígnos e Malígnos da Pele. Possui 30 anos de mercado e atende na Rua Peixoto Filho, 123 - sala 112 - Edifício Central Shopping.
Eu gostaria de saber o que causa a oleosidade na pele e quais cuidados devemos tomar para minimizar este problema? Maximiliano, a oleosidade da pele também pode depender da constituição genética ou por desequilíbrios hormonais ocasionais. Temos que considerar também as causas externas, como o uso de produtos inadequados à pele, alimentação gordurosa, fatores que estimulem a produção de sebo, como ambientes de trabalho quentes, mal ventilados ou a exposição aos vapores de óleos. Além da produção em excesso do sebo, o excesso de sol, a má alimentação e até mesmo a mudança climática podem interferir no tipo de pele. Um hormônio associado ao estresse, um neuropeptídeo, pode afetar a liberação de óleos na pele e ser considerada como uma causa potencial de problemas cutâneos, como pele excessivamente oleosa ou seca, explicando a relação entre o estresse e o aparecimento da acne. Maximiliano da Conceição 28 anos – Auxiliar de Cabelereiro
Eu tenho a pele muito oleosa e sempre fico na dúvida em como mantê-la hidratada e sequinha no verão. O que devo fazer?! Gisele, o primeiro passo é a limpeza. Existem vários sabonetes específicos para esse tipo de pele, uns mais fortes e outros nem tanto, o que faz toda diferença dependendo da quão oleosa é a sua pele. Se ela não for muito problemática e você usar um produto muito forte, ela vai ressecar e descascar, e se o problema for maior e você usar um sabonete mais fraco, não vai adiantar nada. Existem diversos sabonetes e géis de limpeza facial, mas meus preferidos no momento são o Foaming facial cleanser da Exsicata e o Blue Herbal gel cleanser da Kiehl´s. O primeiro, uso de manhã, e o outro uso a noite, é mais forte e tem um cheiro também mais marcante. Esse processo de limpeza não pode ser feito mais de 3 vezes por dia. Se você lavar o rosto a cada vez que senti-lo oleoso, o problema só vai piorar. Também é muito importante fazer uma boa esfoliação uma vez por semana. Isso ajuda a tirar a pele morta e o excesso de óleo que às vezes parece que só o sabonete não dá conta. O Pó Esfoliante Revitalizante Facial da Granado, é ótimo e limpa super bem. O Gel esfoliante da Neutrogena faz uma limpeza bem suave, e por este motivo pode ser usado até 03 vezes na semana. Geralmente indico os produtos de acordo com o exame que faço na pele do meu paciente. A pele oleosa tem que ser hidratada também. O Hidratante anti imperfeições Tri-Active da Vichy é excelente, mas existem outros tão bons quanto. O Liftactiv Retinol HA da Vichy é ótimo para aqueles dias que a pele está mais judiada por muito sol, frio, demaquilante, ou para depois da esfoliação. E o melhor ainda, é que ele é anti rugas/sinais, e acaba com algumas linhas de expressão na testa. Só não pode ser usado ao redor dos olhos. E finalmente o Filtro Protetor Solar, que não se pode jamais deixar de usar. O Capital Soleil da Vichy tem nas versões FPS 30 e 50, e é usado dependendo da cor da pele. Eu geralmente oriento meus pacientes a fazerem um peeling químico de 02 em 02meses.
Gisele Vilela 26 anos – Secretária
Gostaria de saber a respeito do tratamento contra manchas de pele: O Laser C02 Fracionado. É eficaz? Eu não gosto de tratamentos a laser. Fiz uma única vez em minha vida, para não fazer nunca mais. Meu rosto ficou completamente deformado, e somente após 30 dias tive coragem de sair de casa. Retira algumas manchas e deixam outras piores. Não recomendo a ninguém.
Edila Oliveira 59 anos – Empresária
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Revista Fato - Janeiro 2016
Eu tenho manchas de sol no rosto. Existe algum tratamento eficaz para essas manchas, sem que elas voltem a aparecer? Pois, já ouvi falar que em qualquer tratamento que eu faça, as manchas irão sumir, mas depois, com o tempo, elas aparecerão novamente. Patrícia, estas manchas têm cura. Existem diversas opções e seu médico dermatologista saberá indicar a melhor delas. Contudo, habitualmente, é um tratamento prolongado. A pedra fundamental no sucesso é evitar a radiação solar e usar frequentemente um filtro solar de qualidade. Para não aparecer mais, ou não se intensificar: PROTETOR SOLAR DIRETO E NADA DE SOL. Nunca use nada sem a orientação do Dermatologista. Existem diversos tratamentos, como a hidroquinona, ácidos, e os potentes peelings. Eu particularmente, faço tratamentos com peelings e meus pacientes ficam muito satisfeitos. Patrícia Bonifácio 33 anos -Vendedora
Vinicius Badeco 24 anos – Moto Boy
Estou com alguns machucados em minha pele que causam muita coceira. O que posso fazer para evitar isso? Ou isso pode ser uma bactéria? Vinícius, as feridas (machucados), são geralmente causadas por algum tipo de estímulo externo, como picadas de insetos, poeira, fiapos de tecido e pêlos de animais. Mas atenção: esse incômodo pode apontar para problemas mais graves, como alergias e doenças infecciosas. O ataque de alguns tipos de insetos pode provocar o surgimento de bolinhas avermelhadas nos braços e pernas. Pode ser urticária, dermatite, escabiose, uma reação à picada de inseto, ou algo mais grave. Algumas viroses podem causar erupções na pele que ocasionam coceira, como a dengue ou a catapora, hepatites B e C e até infecção pelo HIV. Há, ainda, situações em que as coceiras não apresentam uma causa de fácil identificação. Esses casos devem ser acompanhados rigorosamente por médicos especialistas em dermatologia. Esse sintoma, em alguns casos, pode indicar a existência de doenças que atacam o organismo, mas que não dão outros sinais externos ou qualquer sensação de mal-estar. Esses pacientes jamais devem fazer a automedicação que pode ser causadora de diversas complicações graves.
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Orlando Silva
Colunista social e decorador de eventos
Acervo Pessoal
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tempo só se faz novo se nos dermos a oportunidade de virar a página e fazermos diferente. É preciso avaliar os posicionamentos e ancorar novos conceitos que acolham novos comportamentos. É fundamental ilustrar a diferença que queremos perceber ao nosso entorno. A mensagem é curta, mas contundente na fala de Edith Pierce: “Nós abriremos o livro e suas páginas estarão em branco. Nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se oportunidade e seu primeiro capítulo é o dia de ano novo”. Muito se fala de empreendedorismo, inovação, inclusão, sustentabilidade... Mas como sustentar novas configurações sem jogar fora aquilo que nos prende a velhos padrões? Como ser novo por fora sem mudar por dentro? É fácil? Não. É possível? Claro, que sim. E se não tentarmos agora, os novos tempos serão apenas uma “medida do tempo”. E se quisermos vivenciar um novo tempo é realmente necessário falar e fazer de um novo jeito. Se quisermos mudar o nosso entorno, precisamos ser o primeiro a dar o exemplo. Quer mudança? Então mude... 2016 já começou e a gente inicia nossa página com momentos marcantes, afinal, festejar a vida, amar e viver é a melhor conquista!
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Foto: Fotografe
SALA VIP CASÓRIO CHIQUE: A designer de interior Lelinha Marangon (A3 Projetos) e o comerciante Tomás Andrade, foram protagonistas do casamento mais elegante do mês dezembro de 2015 na cidade de Ubá.
EM ARUBA: A sempre elegante Cássia Abrantes Schmitberger ao lado do marido João Luiz Schmitberger e filhas curtiram temporada de verão 2016 no Hilton Aruba Caribbean Resort & Casino.
MODA E SUCESSO: A empresária e estilista Mariana Silveira Jorge ao lado do marido Flávio Ribeiro festejando o sucesso de sua nova loja que inclui o Espaço da grife Santa Lola.
PRONTOS PARA O VERÃO: Carolina Corbelli (da Due Corbelli Arquitetura e Urbanismo) sob o sol da Armação de Búzios (RJ) com o marido Leandro Marcato.
18 ANOS: Foi com bolo de brigadeiro gourmet o “Viva” em torno do broto Marcela Pires Corbelli, filha dos amigos Construtor Eduardo Corbelli e Tânia Pires Corbelli.
LINDAS E CHIQUES: Tal mãe – tal filha! A bonita Julia Ferreira e a mãe, empresária de moda Cristina Ferreira (Chris Jullis) posando para um flash na praia de Geribá – Búzios - RJ.
MELHOR PALADAR É NO JAPA: Ana Flávia Ribeiro! Ela esbanja simpatia e carisma e não é por acaso que comanda o restaurante e point mais bem frequentado da cidade de Ubá “o Japa Temaki”. O colunista esteve lá e se deliciou do cardápio ultra in.
OS JACOB EM FESTA: Renata Jacob Salomão curtiu alguns dias de dezembro na cidade de Ubá e foi recebida com festa e muitos mimos! Entre alegrias e abraços, uma pause para o flash com a irmã Carolina Jacob Daniel e a mãe Sarah Jacob.
NA CIDADE MARAVILHA: Durante o clima de férias em dezembro, o oftalmologista Loimar Mendes Silva com a esposa Lucimeri Rosa Silva fizeram uma concentração com amigos no Armazén do Chopp, Flamengo – RJ. Revista Fato - Janeiro 2016
Prata da Casa
Vicente Mota N
ossa primeira Prata da Casa de 2016 é um empresário que traz muita experiência guardada na bagagem. Aos 50 anos, Vicente Mota já trabalhou em tantas áreas nesta vida que se a carreira como comunicador não tivesse vingado, sem sombra de dúvidas, ele não deixaria de ser excelência em qualquer que fosse sua área de atuação! Brincadeiras à parte. É por ele possuir essa força, garra, ser um ícone da comunicação na cidade e ainda assim, envolto de simplicidade, que temos o imenso orgulho de contar um pouco de sua história em nossas páginas. Além de repórter, radialista há 32 anos e apresentador há mais de um ano no canal online WEB TV Minas, Vicente já foi bombeiro hidráulico, balconista, sorveteiro, garçom, vendedor ambulante, corretor de seguros, vendedor no ramo de discos (Discomania), também vendedor no ramo de lanches (Hamburgão Lanches), empresário de casas noturnas (Chapéu de Palha - Casa de Shows e Espaço Minas Show) e pipoqueiro (quem não se lembra do “Pipocão Show”?). Viu só como trabalhar nunca foi um problema para ele? Tanto é que começou cedo, aos 7 anos de idade, ajudando seu pai em alguns serviços de eletricista. É filho de Vicente José da Mota e Tereza das Graças Felisberto Mota. Possui cinco irmãos: Sônia, Patrícia, Carina, Valdenir e Valdecir. Nascido em São João de Meritti - RJ, nossa Prata da Casa viveu toda sua infância no Estado carioca, junto de seus pais e irmãos, passando ainda por Niterói e São Gonçalo. Ele nos conta que sua família sempre o apoiou em suas decisões. “Família é a base de tudo. Eu os amo e devo tudo à eles”, declara. Voltando aos tempos de criança, ligando o futuro ao passado, ele se lembra de um presente que ganhou aos 10 anos: seu primeiro rádio-gravador. “Com ele gravei muita coisa como se fosse um ver30
dadeiro apresentador de rádio. Isso foi nos anos 70”, recorda. Essas lembranças lhe dão a certeza de que mesmo novinho ele já apresentava traços de um comunicador. “Sempre fui muito apaixonado por esta profissão”, diz.
“O nosso propósito acima de tudo é levar informação com responsabilidade e imparcialidade, em um novo jeito de ver TV, através do nosso canal online WEB TV MINAS”. Vicente Mota A família Mota se mudou para Ubá em agosto de 1980. Para os filhos, um novo lar. Para o casal Tereza e Vicente, um retorno, afinal de contas foi na cidade das mangas mais gostosas que os dois se conheceram e casaram-se anos antes. Em fevereiro de 1982, Vicente filho, na época com 17 anos, sempre com enorme feeling para se comunicar com os outros, decidiu correr atrás dos objetivos começando suas atividades na rádio, sendo apadrinhado por José Bernardo Magalhães, mais conhecido como “Vermelhinho”. No início ele fez alguns cursos de oratória e, juntando isto ao dom de falar bem que lhe fora concedido, conquistou os ou-
vidos de milhares de ubaenses. O locutor é consagrado em Ubá, apresentando até hoje o programa que leva seu nome, de segunda a sábado, das 13h00 às 15h30, na Rádio Educadora AM. O formato diferenciado, onde ele conta parábolas reflexivas, realiza orações, executa lindas canções, envia boas energias para os ouvintes em seus lares, interage com os mesmos em dinâmicas, entre outras formas de se conectar com o povo, o garantiu um espaço no mercado e no coração de cada pessoa. Quando ouvimos “Vicente Mota”, é certeza de que seu nome está sendo proferido com carinho, respeito e admiração. “Para mim o reconhecimento profissional é algo natural. Não sou vaidoso. Procuro apenas desempenhar meu trabalho de maneira séria. O crédito do reconhecimento nada mais é que os frutos daquilo que plantei ao longo desses anos”, avalia. E a estes belíssimos frutos colhidos ele agradece, primeiramente, à Deus, em segundo lugar sua família, aos anunciantes que sempre confiaram em seu trabalho, amigos e, mais recentemente, aos internautas, seu novo público com o projeto que há 14 meses dissemina informação de todo tipo por Ubá e região: o WEB TV Minas. O canal online conta com programação, muitas vezes produzida em tempo real, abordando todo tipo de tema que pode servir como notícia para o dia-a-dia da cidade, sejam as filmagens feitas em estúdio, ou no local onde o fato está sendo noticiado. O WEB TV MINAS registrou os momentos mais marcantes do último ano, por exemplo, com divulgação através do perfil no Facebook, envolvendo desde a prisão de bandidos e a realização de operações policiais, até a cobertura dos estragos feitos pelas fortes chuvas de novembro e dezembro, contando ainda com programas apresentados por personalidades ubaenses abordando variados assuntos e para diversificados públicos. “O nosso propósito acima de tudo é levar inRevista Fato - Janeiro 2016
Fotografe
formação com responsabilidade e imparcialidade, em um novo jeito de ver TV”, Vicente classifica. O projeto está em constante expansão. Periodicamente, há um programa com o prefeito Vadinho Baião, as transmissões das reuniões na Câmara Municipal, o Fala Cidade Urgente com notícias envolvendo a rotina de Ubá, a TV Vitrine com Adriana Jacob, WEB Show com Paulo Fanzoni, Mundo-G com Junior Vieira e Cia, Giro da Bola com Jorge Peres e Thuru David, De Bem com a Vida com Iran Jacob, Web Gospel com participação de Ceny Diniz e mais três programas que estrearão neste ano. “Para que tudo isto funcione, contamos com uma equipe composta por cinegrafistas, editores, técnicos de som, designers, repórteres, entre outros colaboradores”, explica. O formato do WEB TV MINAS deu à Vicente, segundo o povo, uma espécie de fama de “justiceiro”, uma vez que ele não tem medo de mostrar o rosto e perguntar a quem quer que seja o que ele quiser perguntar, por mais tensa que esteja a situação. Porém ele não leva a história muito por este lado. “Digo sempre nas entrevistas que realizo que não sou o juiz da verdade. Deixo o juízo final para quem está assistindo. Em tudo que faço procuro acima de tudo fazer da melhor forma possível, pois entendo que o público que assiste é muito exigente”, ele fala, deixando claro que é apenas o transmissor das notí-
cias; o jeito como ela é vista e interpretada depende de cada um. A página do canal já conta com mais de 20 mil curtidas e segundo Vicente, novidades virão no próximo ano, o que com certeza agregará mais popularidade ao nome. Se você não deu um like, acesse o link: facebook.com/TVMINAS.WEB e fique por dentro de todas as publicações. Também é possível acessar o player online do canal através do site: webtvminas. com. Para finalizar, Vicente deixa suas palavras de gratidão: “O ano de 2015 foi repleto de conquistas. O WEB TV MINAS se destacou em toda a cidade e região, além de outros estados e países. Nossa pagina ‘bombou’ na rede com milhares de curtidas. Recebemos vários prêmios de destaque do ano, entre eles agradeço especialmente o concedido pela Revista Fato!, que nos homenageou no Fato Empresarial 2015. Agradeço também ao Jornal A Voz, do amigo Jorge Peres, no “Destaques 2015 Setor Comunicação”. E recentemente recebi da Câmara Municipal de Ubá o Título de Cidadão Honorário por indicação do amigo e vereador Célio Botaro. Enfim, estamos muito felizes com tudo o que vem acontecendo e vamos continuar trabalhando ainda mais para contribuir com informações de primeira”, encerra.
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Michel Pires
Presidente do Intersind; Diretor da Modecor; mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br
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COMEÇOU mais
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omo passou rápido o último ano, quando assustei já estávamos em Dezembro”. Tenho ouvido este comentário de muitas pessoas. “Por que será que a cada dia o tempo passa mais rápido?”. Como todos sabemos, um minuto, um dia, um mês, um ano, passa na mesma velocidade sempre, nós é que arrumamos mais coisas para fazer e parece que o tempo hoje, passa mais rápido que antes. A percepção de tempo somos nós quem fazemos parecer mais rápido ou mais lento. Já experimentou correr em uma esteira ou andar em uma bicicleta ergométrica? O tempo não passa de jeito nenhum. É como digo à algumas pessoas: dá para ver um filme inteiro e não vai passar os 15 minutos (risos). Parece uma eternidade exercitar durante meia hora. Mas ao realizarmos uma tarefa importante com hora marcada, olhamos para o relógio e ficamos sempre naquela corrida contra o tempo. Em nossa vida é assim, quando somos pequenos e não temos muito com o que nos preocupar, o tempo passa devagar, mas é só ter contas para pagar, trabalhos a entregar, serviços a executar... aí, o tempo passa rapidinho. Por isto temos de fazer um Planejamento Estratégico logo em janeiro, seja da empresa ou de nossa vida. Saber onde queremos estar em dezembro, no ano seguinte, daqui a 5 anos. Como queremos estar, quando vamos fazer as ações, quem vai realizá-las, quanto tempo e dinheiro teremos que dispor para isto, com quem podemos contar e muito mais. Após fazermos este planejamento, temos de seguir o cronograma. Até se pode desviar um pouco, mas desistir nunca. Não podemos sabotar, se fizermos isto, enganaremos a nós mesmos, o objetivo tem de ser seguido. Vejo muitas pessoas começarem o “regime de segunda-feira” e na terça ou quarta já desistirem e sabotarem a si mesmas. Sendo assim, se engana que “isto não 32
é importante”, “só isto pode”, e logo depois voltam a “tentar planejar” novamente, vai indo e voltando, mas chega ao fim do ano, está pior que quando começou. Gastou energias, se aborreceu e nada conseguiu. É triste! Na vida teremos muitos desafios, cada qual com o seu grau de dificuldades, quanto mais prazeroso e rentável, mas difícil será. Portanto, para chegarmos àquele local que desejamos, teremos de planejar, esforçar, suar e executar, mas cuidado com os atalhos, que podem lhe trair e jogar você mais embaixo do que quando começou. Sucesso duradouro não tem atalhos. Sugiro que você tenha um diário, anote tudo sobre seu planejamento, veja todos os dias seus planos, fale sobre eles com seus amigos e familiares, dedique-se, se esforce ao máximo. Eu escrevo no espelho do meu banheiro, faça isto também, isto vai motivá-lo, vai ver todos os dias e lembrar o tempo todo. Se você não é um especialista no assunto, procure alguém que conheça bastante e troque ideias, aprenda, conte com as pessoas, invista em você. Estar e ser feliz é a melhor coisa que você pode sentir, curta o que já conquistou, veja cada passo, cada degrau que subiu como uma vitória, comemore, mas não perca o foco, a batalha não está vencida, tem um caminho longo pela frente, pois na hora que chegar lá, vai ter de continuar o esforço para se manter. Mas tenho uma notícia ruim: chegar não é o mais difícil, se manter é que é complicado, mas também o mais prazeroso. Desejo que seus sonhos se tornem realidade, mas para isto, você vai ter muito trabalho, mas vale a pena cada gota de suor, cada noite sem dormir, cada tropeço. Levante a cabeça, vai ter muitas coisas para abrir mão, mas com um objetivo bem definido. Eu acredito em mim, acredito em você, e quero que você acredite em si mesmo, pois a vida é muito bela e curta, para você ficar ai vendo o “trem passar”. Revista Fato - Janeiro 2016
Comportamento
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Encontro de Jovens com Cristo - EJC é um movimento da Igreja Católica que já promove a evangelização de jovens em Ubá há 28 anos. Uma linda trajetória que rende até hoje transformações em histórias, onde moças e rapazes encontram a luz em um grupo que preenche seus corações como uma verdadeira família. Vamos conhecer um pouco mais sobre o EJC em “Comportamento” este mês, conversando com a coordenação atual, composta por cinco membros, Rafaela Ferreira, Tiago Domenga, Jeise Soares, Rosana Bazílio e Webert Martins, e ainda com alguns participantes que nos contarão sua experiência ao longo destes anos.
O MOVIMENTO O movimento surgiu em Ubá em outubro de 1987. A coordenação classifica como “abençoada” a decisão tomada na época por alguns casais que fa-
Rodolfo de Assis Rufino, 29 anos - Vendedor.
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ziam parte do Encontro de Casais com Cristo - ECC, após terem ido à Vitória - ES buscar a raiz do movimento para empregá-lo em nossa cidade. O objetivo principal: criar um círculo de convivência no âmbito Paroquial envolvendo não apenas os adultos e casados, como também jovens e adolescentes. Atualmente há cerca de 110 envolvidos ativos, entre centenas que já participaram. No EJC são realizadas reuniões semanais, campanhas solidárias de arrecadação de alimento, dinâmicas em asilos, hospitais e locais onde pacientes precisam de um pouco de atenção e ainda os tão aguardados e planejados “Encontros” em que todos se reúnem em um final de semana na Casa de Oração para vivenciar um momento único, especial e sigiloso. “Dentre os diversos eventos que promovemos, o grande destaque fica por conta do ‘Encontro’, um retiro realizado duas vezes por ano onde recepcionamos os novatos em um final de semana mágico e encantador”, explica a coordenação, evidenciando que o momento é um grande divisor de águas na
Guilherme Bonissate, 28 anos - Jornalista.
vida de quem participa. Tudo se mantêm em segredo para que os novos integrantes possam sentir a mesma sensação de todos os jovens que já passaram por lá.
VIDAS TRANSFORMADAS O jornalista, Guilherme Bonissate, 28, faz parte do EJC há nove anos. Ele nos conta que o “Encontro” é realmente marcante e por isso continua sendo sua ocasião preferida entre todas as ações do grupo, mesmo depois de tanto tempo. Ele foi convidado para participar duas vezes antes de realmente aceitar e ir conferir de perto. Na época, tinha 19 anos e estava em uma fase muito complicada de sua vida. “Eu caminhava para um quadro de depressão, mas com a fé renovada e a ajuda de amigos e familiares consegui me recuperar”, conta. Guilherme fala que participa do EJC, pois se sente mais próximo de Deus quando está em oração com o grupo. “Foi através desta experiência que passei a enxergar Ele no meu próximo. A característica
Feijoada EJC 2015 no Tabajara Esporte Clube.
Paulo Cesar Ferreira, 32 anos - Comerciante. Revista Fato - Janeiro 2016
Arquivo Pessoal
que mais me encanta no EJC é sua capacidade de transformar os jovens. Isso aconteceu comigo e com muitos amigos. Hoje em dia não consigo imaginar como teriam sido estes nove anos da minha juventude sem a participação no grupo”, declara. O vendedor, Rodolfo de Assis Rufino, 29, diz que também não consegue imaginar sua vida sem a participação no movimento. “Quando falto na reunião por algum motivo sinto como se perdesse um pedaço de mim”, ele conta. Rodolfo está no EJC há 10 anos e hoje consegue perceber claramente as modificações que foram feitas em sua vida ao longo desta década. “Antes eu só pensava em festas, baladas, só queria curtir. Atualmente sou um homem diferente. Eu me preocupo com o próximo. Quero diversão também, mas de uma forma saudável e com responsabilidade”. Seu maior sentimento com relação ao grupo é o orgulho de pertencer ao que ele classifica como parte de sua família. “São jovens que não deixam de ser jovens e levam o amor de Deus e alegria para quem precisa”, destaca. O mais forte no EJC, em seu ponto de vista, é o laço de amizade que os componentes criam entre si. “Realmente nos preocupamos com o próximo. Uma pessoa que acabamos de conhecer se torna nosso ‘amigo de infância’. Essa é a magia do EJC”, diz com paixão.
Integrantes do grupo durante ação solidária promovida pelo Encontro de Jovens com Cristo - EJC.
Paulo Cesar Ferreira, 32, é comerciante e já faz parte do EJC há 13 anos. Ele se recorda até dos dias em que seu primeiro Encontro aconteceu: 24, 25 e 26 de abril de 2002. “Eu participava de um grupo na igreja Santa Bernadete. Todos os anos nós viajávamos para o Dia Nacional da Juventude. Em 2001 fomos para Muriaé. Neste encontro eu tive a oportunidade de conhecer os integrantes do EJC, entrando pela
quadra cantando e dançando, todos usando a camisa do grupo. Depois daquele dia eu fiquei doido para me ingressar também. Um amigo me convidou e eu aceitei fazer parte da família”, recorda. Desde então sua vida nunca mais foi à mesma. Ele também gostava de sair e farrear, mas mesmo com pouca idade, pois entrou no EJC assim que completou 18 anos, conseguiu fazer uma boa ca-
Comportamento minhada ao encontro de Jesus. “Errei muito e aprendi com meus erros a ser uma pessoa melhor, a ter mais fé. Aprendi que passamos por dificuldades não por vontade de Deus, mas sim pelos erros que cometemos. Se Deus permite que tudo aconteça é para mostrar que somos capazes de melhorar”, diz. Ele não quer se desvincular nunca do grupo e das pessoas que conheceu. Os integrantes podem permanecer por lá até se casarem. Em seguida são carinhosamente chamados de “tios”. PC, como também é conhecido, nos conta que 2015 foi seu último ano como “jovem”. “Vou me casar em julho de 2016. Quero e pretendo continuar fazendo parte do movimento se essa for à vontade de Deus”, ele fala.
AÇÕES QUE MARCARAM NOSSOS ENTREVISTADOS NO GRUPO As ações promovidas pelo EJC são essenciais para as transformações que os integrantes vivem. É como um processo que transcende as vertentes humanas chegando ao patamar espiritual. “Nós fazemos um trabalho social muito bacana. Vamos de encontro
com a sociedade. Temos nossa Campanha de Natal, por exemplo, onde os jovens se dividem em equipes e buscam doações para famílias carentes pelos bairros da cidade”, informa a coordenação. Há também os gestos concretos, contando com visitação a asilos, orfanatos, hospitais e comunidades, onde os participantes do EJC têm contato direto com necessitados de amor e carinho. São estas as experiências mais marcantes onde eles colocam em prática toda ideia de boa ação que é trabalhada no grupo. “Fizemos uma reforma na casa de uma família muito carente uma vez, no Bairro Vila Casal, onde morava uma senhora e seu casal de filhos”, recorda Paulo Cesar. “Um dos filhos era um rapaz deficiente que dependia da mãe para tudo e o outro era uma moça que tinha o sonho de ter um quarto só para ela. Reformamos alguns cômodos e fizemos o quarto que ela tanto queria. Isso me marcou muito porque às vezes reclamamos da vida sem olhar ao nosso redor. Eles eram humildes, mas tinham muita fé”, expressa. Rodolfo também tem uma grande recordação em sua memória. Há alguns meses, em uma visita a um hospital de Juiz de Fora que trata câncer em crianças e adultos, ele havia se fantasiado como super-herói para fazer a alegria da garotada. Foi quando um dos pacientes o abordou - ele queria vestir sua
fantasia. Rodolfo ajudou, pois o rapaz não tinha uma das pernas, e ao terminar, vislumbrou a felicidade no olhar do paciente, se sentindo totalmente realizado naquele momento de descontração. “Aquilo para mim foi como um tapa na cara. A gente reclama tanto e ele pelo simples fato de estar vestindo aquela fantasia transbordava de alegria”, recorda emocionado. É possível ver o brilho que envolve cada integrante se sentindo gratificado ao fazer parte do EJC. Ajudar os outros e se conectar com uma força espiritual soberana e límpida faz bem ao corpo e à alma. As reuniões semanais acontecem aos sábados, normalmente às 17h00, no Cantinho São Francisco - Paróquia São Januário. A coordenação convida a todos que queiram comparecer para fazer uma visita. “Há alguns critérios básicos para participar: fazer primeiramente o Encontro semestral, ter de 18 a 26 anos, não ter se casado, ou amigado ainda e não ter filhos”, listam. “Eu me sinto um jovem feliz, que não deixa de aproveitar a juventude, mas sabe que não veio neste mundo simplesmente de passagem”, declara Guilherme. “Eu não me imagino longe desse movimento maravilhoso. Não me vejo sem o EJC presente na minha vida”, encerra.
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Paulo Marcos
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Contador, Consultor Tributário, Professor Graduação no curso de Ciências Contábeis. Site www.paulomarcosconsultor.com.br e e-mail contato@ paulomarcosconsultor.com.br
PLANEJAR, este é o segredo tributário!
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cada início de novo ano, percebemos que as empresas se preocupam quanto à escolha de seus regimes tributários. Janeiro é a hora desta importante decisão! E jamais é uma escolha pronta, como uma receita padrão. Algumas situações particulares podem alterar o resultado para cada empresa, ainda que tenham o mesmo segmento. Sempre existem novas regras tributárias, obrigações acessórias e riscos cíveis e de responsabilidade técnica, o que vem sendo componentes amargos para o correto apontamento da opção referente ao mais adequado regime para apuração e pagamento dos tributos. Citando as questões básicas dos regimes tributários, temos o Lucro Real que apesar de ser considerado um tanto complexo e extremamente visado pelo governo, sugere uma carga tributária mais justa, uma vez que se vale do resultado contábil para apurar alguns tributos. No Lucro Presumido, as empresas trabalham com percentuais tributários de impostos como IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) que são pré-determinados pela Receita Federal. Já no chamado Simples Nacional, que é a opção da grande maioria das empresas brasileiras, há uma consolidação de regras em torno da Lei Complementar n. 123/2006 e das Resoluções do CGSN (Comitê Gestor do Simples Nacional), para os tributos que são abrangidos pelas receitas (vendas) destes estabelecimentos. Ainda sobre o Simples, há algum tempo vários novos direcionamentos vem se agregando à esta consolidação das regras e tornando-o um regime onde existem várias condições e situações a serem observadas com bastante cuidado; para citar um exemplo menciono a Antecipação de ICMS no caso de aquisição de mercadorias para industrialização ou comercialização. Ou seja, não é tão Simples como pa-
rece...
Poderíamos citar ainda o Lucro Arbitrado que não se trata propriamente de nossa realidade e o MEI – Micro Empreendedor Individual, que acredito não se apresentar como um regime tributário, mas sim uma válvula - inteligente - de escape que o governo encontrou para aumentar a arrecadação, sobretudo da CPP (Contribuição Previdenciária Patronal), conhecida popularmente como INSS.
FATO É: Que as empresas devem fazer muitas contas, planejar, prever, antecipar-se aos resultados a fim de escolher qual regime tributário será melhor para sua caminhada em 2016. Esta definição é complexa porque envolve muitos fatores (no mínimo pense em cada um destes tributos: ICMS = Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, IPI = Imposto sobre Produtos Industrializados, PIS = Programa de Integração Social, COFINS = Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, IRPJ = Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, CSLL = Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, e ISSQN = Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), porém sendo definida com exatidão pode encaminhar ao sucesso tributário de 2016, ou até mesmo ao precoce insucesso do empreendimento, por consequência do alto valor a ser pago de impostos.
Revista Fato - Janeiro 2016
Utilidade Pública
GINCANA
SENADOR LEVINDO COELHO
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Equipe Branca: vencedora do turno da manhã.
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Gincana 2015 da Escola Estadual Senador Levindo Coelho foi um tremendo sucesso! Em todos os três turnos mais de 1200 estudantes deram um show de empenho e dedicação durante os dias em que a competição aconteceu. A escola se dividiu entre 11 equipes contando com turmas de 1º, 2º e 3º ano. Esta foi à segunda edição do evento que mobiliza a instituição por completo, onde todos se empolgam na realização das dinâmicas propostas. A diretora, Valdezita Paula Lopes Barbosa, nos explica que a Gincana faz parte de um projeto desenvolvido pelo Estadual Senador Levindo Coelho para cumprimento da Semana de Educação para a Vida, Revista Fato - Janeiro 2016
incluída no calendário escolar pela Lei Federal nº 11.988/2009. “Visamos à promoção e o incentivo à participação social, política e econômica, favorecendo a troca de experiências e a convivência coletiva e cidadã”, ela explica. Este ano o grande destaque ficou por conta das provas “Natal Solidário”, onde as equipes deveriam arrecadar e organizar doações para instituições de caridade que elas mesmas escolheriam, e a disputa do “Garoto e Garota Levindo”, onde um corpo de jurados selecionou quem tinha mais carisma, beleza, simpatia e criatividade. A diretora da Revista Fato!, Juliana Campos, orgulhosamente integrou a bancada como uma das juradas e ajudou nesta escolha. “Participei nos turnos da manhã e da tarde e realmente fiquei encantada com a capacidade de criação e empenho dos alunos. Além dos casais apresentados ao concurso serem belos, seus trajes usados no desfile, as produções de cabelo e maquiagem e postura me surpreenderam”, avalia Juliana Campos. Ela ainda ressalta que a animação das equipes e a união apresentada na quadra onde aconteceu a gincana a deixaram entusiasmada e feliz. “Em poucas horas naquela bancada eu sorri, me emocionei, vibrei e me encantei. Aproveito para agradecer a equipe de direção do Levindo pelo convite e pelo carinho. Me senti prestigiada, principalmente por ser ex-aluna da
escola”, ela declara com emoção. Valdezita fala com orgulho que “o envolvimento dos alunos este ano foi positivo e enriquecedor, com muito aprendizado significativo para a vida”. Dessa forma, é possível observar que os objetivos previstos na organização da Gincana foram altamente cumpridos. “Todas as equipes atingiram suas metas de forma mais que brilhante e a emoção tomou conta da quadra poliesportiva por vários momentos”, ela recorda. As equipes vencedoras, por turno, foram: Manhã – Equipe Branca; Tarde – Equipe Azul; Noite – Empate Técnico entre as equipes Azul e Vermelha, sendo ambas vitoriosas. No box você pode conferir todos os itens arrecadados e que foram doados para diversas entidades carentes da cidade de acordo com a escolha de cada equipe envolvida. Instituições como o Patronato São José, a Lupam, o Cantinho de São Francisco e outras igrejas, bem como os moradores do Beco do Sapo, que na época da gincana ficaram desabrigados por uma forte chuva ocorida na cidade, foram agraciados com as doações. Satisfeita com o resultado da Gincana 2015, Valdezita finaliza: “Ao promover o cumprimento da lei através da gincana, envolvendo toda a escola, todos os desígnios foram alcançados de forma brilhan-
te, extrapolando todas as nossas expectativas, criando laços de interação, socialização, solidariedade e respeito ao ser humano”. Acervo E. E. S. Levindo Coelho
Os estudantes conseguiram arrecadar em conjunto: • 80 Kg de molho/extrato de tomate; • 50 kg de sal refinado; • 150 litros de óleo de soja; • 200 Kg de biscoito; • 200 Kg de fubá; • 300 Kg de feijão; • 300 Kg de macarrão; • 400 litros de leite; • 500 Kg de açúcar; • 500 Kg de arroz; • 300 brinquedos de 0 a 6 anos.
Saúde
Quando a
ANSIEDADE
torna-se uma doença
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uvimos falar o tempo todo sobre ansiedade, é um termo muito comum hoje em dia entre jovens e adultos. Mas afinal, o que é ansiedade? Como saber se estou ou não sofrendo com algum transtorno de ansiedade? A ansiedade é uma reação ao perigo percebido, um alerta que o nosso corpo emite de que algo não está bem. Esse “aviso” pode ser real, ou não, interno, ou externo. Esse alerta que o corpo emite pode ser positivo, quando ele nos capacita a lutar e fugir, pois essas são nossas reações básicas instintivas de autoproteção; ou pode ser negativo, quando este estado de preocupação se torna crônico, caso da ansiedade generalizada, como ataques de pânico, por exemplo, deixando de ser uma reação natural tornando-se uma doença, causando prejuízos à saúde e a vida social, afetiva e profissional. Atualmente as crises de ansiedade são um dos transtornos mentais mais incidentes. Uma em cada quatro pessoas no mundo está com sensação de aperto no peito, sentindo o coração bater mais rápido ou com as mãos suando. Dependendo do nível de ansiedade da pessoa, ela poderá apresentar sintomas desde dores musculares, tensões, enxaquecas, até enfermidades cardiovasculares, podendo privá-los de sair de casa, quando o medo atinge níveis mais incontroláveis. Portanto, manter a ansiedade sobre controle é importante porque reduz o risco para outras doenças. A ansiedade patológica pode ser causada por elementos inofensivos, sendo assim, qualquer coisa pode causar ansiedade, como por exemplo: estar em um elevador, ir a determinados lugares,
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Servando Lopes
falar em público, entre outros. Tudo que é visto com possibilidade de prejuízo, morte, fracasso, vergonha, etc., pode ser causador de ansiedade. Visto que todas as pessoas estão passíveis de ficarem um pouco ansiosas, uma forma de reconhecer se essa ansiedade está se tornando um problema mais grave é observando se há algum prejuízo de alguma ordem, seja ela pessoal, social, financeira, etc. Alguns sinais de ansiedade são: medo, agonia, angústia, taquicardia, tremuras das mãos, sudorese, dores estomacais e até diarreia; algumas pessoas não conseguem respirar direito e outras tem sensações de desmaio. Os tipos de ansiedades mais comuns em consultório são: síndrome do pânico, TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e TAG (transtorno de ansiedade generalizada). O diagnostico é feio por psicólogos ou psiquiatras e o tratamento varia de acordo com o transtorno específico e a intensidade da enfermidade. Nos casos mais leves indica-se psicoterapia ou medicação. Já nos casos mais moderados a mais graves é indicada a combinação das duas formas: consulta ao psiquiatra e ao psicólogo. No caso de consulta ao psicólogo, o processo psicoterapêutico visa conduzir a pessoa a identificar a fonte de ansiedade, pensamentos, sentimentos e comportamentos que são envolvidos no quadro ansioso, levando o sujeito a lidar com as dificuldades da existência e superar este sofrimento, dando-lhe oportunidade privilegiada de desenvolvimento pessoal e reorganização da vida.
Marcela Guiducci Corbelli Baião. Psicologa Clínica. CRP: 04/30.453 Atendimento a Crianças, adolescentes e adultos. Locais de atendimento: Ubá - Rua Cel. Carlos Brandão, 99 –sl 106 – Centro. Visconde do Rio Branco - Rua José Geraldo Reis, 14 – Centro. (32) 99958 4697 / (32) 3551 2000 Fb/psicologamarcelacorbelli Instagram: @psicologamarcelacorbelli
Revista Fato - Janeiro 2016
comemora sucesso do espetáculo CINDERELA Foto Iris
Servando Lopes
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osilene Silva Vieira, mais conhecida como Rose Silva, é uma das maiores referências do ballet em Ubá e região. Com um histórico de muito trabalho, há 25 anos ela se destaca na dança, sendo também educadora física há 14 anos. Durante todo este período, Rose batalha para preservar a arte na cidade, principalmente o ballet clássico, modalidade que muitos julgam ser antiquada, mas que se coloca como a base para qualquer outro tipo de dança. “Viver da arte em nosso país já é difícil. Imagina então em uma cidade do interior? É praticamente impossível! Porém, ao longo desses 25 anos, tenho lutado pela valorização da arte em todos os segmentos, principalmente o ballet. Além dos vários benefícios físicos, afetivos e sociais que propicia, esta é uma arte que encanta aqueles quem têm sensibilidade para tal”. “Apesar de não ser formada em Dança, sou graduada em Educação Física e pós-graduada em Treinamento Desportivo, participo também de cursos e reciclo no mínimo duas vezes ao ano. Entretanto, penso que a técnica não é tudo se não há emoção e expressão”, ela fala com experiência. Neste ritmo de promoção da arte, Rose Silva expôs no último dia 17 de dezembro o espetáculo “Cinderela”, no auditório do Colégio Sagrado Coração de Maria, contando com a participação de 48 alunos a partir dos 3 anos de idade e a presença de mais de 350 pessoas que foram prestigiar a linda apresentação. Rose declara que ficou “muito satisfeita com o resultado do trabalho” e só tem a agradecer a Deus por estar sempre presente em tudo o que faz. “Vejo que toda a dedicação e empenho dos bailarinos, pais e toda a equipe de produção valeu a pena. Juntos somos sempre mais!”, ela diz com orgulho. O evento contou com o apoio cultural da Clínica São José e as parcerias da Sorveteria Sol & Neve, da Casa & Arte, do Colégio Sagrado Coração de Maria, Alcione Delazari e equipe, Figurinista Fátima Ferreira, Foto Íris, Filmagem Salvador, Edmilson Massardi (Promix), Sidney Painéis e o grupo de apoio composto por Juliana Ferro, Daniele Bento, Larissa Silvestre, Stela, Valéria Murta, Bruce Weyne e Lorena. Aos interessados nas aulas de ballet, na primeira semana de fevereiro estarão abertas as matrículas para fazer parte da classe 2016 de Rose Silva. Elas acontecerão no auditório do Colégio Sagrado, nos dias 03, 04 e 05 de fevereiro, das 17h30 às 18h30. A idade mínima para participar é de 03 anos. Ainda no dia 17 do mesmo mês, também no Colégio Sagrado, às 20h00, acontecerão as AUDIÇÕES DE SELEÇÃO para alunos do sexo MASCULINO, a partir dos 13 anos, concorrendo à BOLSA INTEGRAL. Fiquem ligados, pois apenas três vagas estarão disponíveis.
Júlia Abrahão, ex-aluna de Rose Silva e bailarina do conceituado Balé Bolshoi prestigiou Rose na noite do espetáculo.
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Luciano da Costa
Ele está na casa dos 60 e é dono de uma simpatia indiscutível. Seu jeito acolhedor é do típico mineiro de interior, com uma pitada de timidez. Nosso bate papo aconteceu em uma ensolarada manhã de verão, no tradicional Tabajara Esporte Clube. Sua trajetória com este local começou há 50 anos e desde então, com os laços fortalecidos, muitas conquistas aconteceram. Antônio Luciano da Costa, ou simplesmente Luciano para quem já o conhece, é o convidado de honra para nossa entrevista de capa número 50 e abrirá a sequência de reportagens nesse 2016.
FAMÍLIA Sua infância se passou pelos arredores da Rua Santo Antônio e no Morro do Rosário em uma educação rígida, mas com muito amor. É filho de Arlindo da Silva Costa, comerciante, e de Ana Moura Costa, uma cozinheira de mão cheia. É irmão de Fernando, Carmen e Izabel. Desde os 08 anos de idade Luciano já ajudava nos afazeres da família. Seu pai tinha um armazém de “secos e molhados”, também chamado de “Venda”, segundo Luciano. O estabelecimento comercial ficava localizado na Rua Santo Antônio, onde hoje funciona o Recanto do Churrasco. Já sua mãe, Dona Ana, trabalhava fazendo deliciosas quentinhas: “Desde muito novo meus pais me ensinaram o valor do trabalho honesto e para ajudá-los eu saía juntamente com o amigo Dirceu, hoje nosso Deputado Estadual, para entregar as quentinhas que mamãe fazia para a vizinhança”. Naquela época, além da deliciosa comida preparada por sua mãe, outra maneira de complementar a renda para as despesas era através da locação de quartos da sua residência para estudantes que moravam na região e vinham à Ubá estudar: “A nossa casa era muito espaçosa e mamãe aproveitava para fazer disso
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uma fonte de dinheiro para o nosso sustento, onde jovens de cidades vizinhas se hospedavam e ali moravam durante o tempo dos estudos”, relembra.
RAÍZES E EDUCAÇÃO Na vida sempre temos amigos que marcam nossa trajetória e com Luciano não foi diferente. Ele se recorda do seu tempo de criança pelas redondezas da Igreja do Rosário quando teve fortes ligações com o falecido escritor, Rosalvo Braga, e seu irmão Paulino Braga: “(...) tinha também o Taquinho, o Raimundo Teixeira Pinto, o José Raimundo Solero e o Professor Antônio Carlos Campolina, dentre vários outros amigos que ainda estão vivos e alguns que já partiram. Da época do ginásio me recordo do Dr. Jorge, do Dr. Queirós e outros mais que a propósito hoje são colegas aqui no clube”. Luciano estudou primeiramente no Grupo São José, na Praça Major Fusaro: “Depois eu fiz a admissão com a Dona Nedir. Em seguida fui para o Colégio Estadual Raul Soares, onde estudei durante sete anos e terminei o antigo científico. Dei continuidade aos meus estudos na Escola de Comércio, me formando em Técnico em Contabilidade”. Já nos anos 1975, Luciano cursou na Fundação Antônio Carlos, em Visconde do Rio Branco, as graduações de Ciências Contábeis e Administração de Empresas.
JUVENTUDE Em sua mocidade, os points mais badalados da cidade eram a Associação dos Empregados, o Cárcere Clube, onde hoje está instalada a APAE, o Ubá Tênis Clube e o seu queridinho Tabajara, mas com uma ressalva: até os 16 anos, Luciano ainda não era associado do tradicional clube e para frequentar ele entrava escondido! Entre risos, ele nos conta com saudade que sempre tinha alguém que o colocava para dentro nos bailes da época, “(...) e geralmente era o Senhor Honório, fundador do clube e que é vivo até hoje”, recorda. No Ubá Tênis Clube não foi diferente. Luciano sempre era colocado para dentro pelo senhor Alberto Andrade. Com sua simpatia e carisma ele conquis-
tou a amizade do porteiro que sempre o permitia participar das festas, mesmo não sendo sócio.
“Iniciei meu trabalho na APAE antes da minha esposa engravidar do nosso primeiro filho especial. Quando soubemos da notícia, foi como se Deus tivesse nos enviado para aquela missão com o objetivo de nos preparar e nos tornar mais fortes e capazes. É claro que amamos todos os nossos filhos de maneira igual. Não existe distinção para pai e mãe. Mas é claro que o fato dos dois dependerem mais de nossos cuidados nos tornou mais próximos. Eles são de uma alegria e inteligência indescritível. Nossos filhos são tudo para nós.” Luciano da Costa
VIDA PROFISSIONAL Depois de um tempo ajudando seus pais, Luciano nos conta que sua saudosa tia Maria Moura e seu tio Cícero Silveira, o levaram para trabalhar na antiga Papelaria Siqueira: “Eu trabalhei com meus tios até os 14 anos, idade que saí para trabalhar na Ford, com o Senhor José Abdo Micherif. Lá eu comecei minhas atividades com serviços gerais e depois trabalhei ao lado do pai do Dr. Renato Cantarino, o Senhor Renato”, conta saudoso. Já aos 17 anos Luciano decide encarar novos desafios para sua vida profissional e opta em participar de um teste na famosa empresa que empregou centenas de ubaenses, a confecção de jeans Wembley. Após ser aprovado, ele iniciou o seu primeiro ano na empresa como office boy: “Eu tive o prazer de trabalhar com o Senhor José de Alencar e lá fiquei por 33 anos, onde me aposentei. Entrei como office boy e saí como diretor administrativo. Naquela época, a empresa mais estruturada do mercado em termos administrativos e contábeis era a Wembley. É claro que existiam outros nomes de peso no mercado de Ubá, como a Domany e a Itatiaia, mas naquele momento a mais completa era a Wembley”.
O FIM DA WEMBLEY Luciano nos conta que quando a empresa foi vendida o comércio chinês estava crescendo muito no Brasil, o que tornou mais difícil a expansão de mercado naquele período: “Nós a vendemos para um grupo da Inglaterra pelo valor de ‘R$1,00’. Eles adquiriram tanto o ativo, quanto o passivo, assumindo então os bancos, os fornecedores, os estoques e as fábricas”. Nosso entrevistado fez questão de destacar que antes da empresa ser vendida todo passivo trabalhista foi acertado: “Nós fizemos acerto com todos os funcionários, que na época somavam mais de 600 colaboradores. Tanto eu, quanto Norton, um grande amigo desde a época da juventude, temos orgulho em dizer isso e andar com a cabeça erguida por
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Luciano mostra orgulhoso a obra da passarela que liga a academia ao salão da Avenida Beira Rio.
nossa cidade. Houveram apenas dois funcionários que não concordaram com o acerto e levaram a empresa na justiça. Mas considero um número inexpressivo diante do grande quadro de colaboradores que tínhamos na época. O tempo passou e hoje, inclusive, eles são amigos queridos e estão em nosso ciclo de amizade”.
SUA HISTÓRIA COM O TABAJARA Tudo começou antes mesmo dele se associar, conforme vocês puderam ler no subtítulo “Juventude”. Mas como sócio oficial do clube sua história teve início em 1965, somando hoje 50 anos de vínculo. Na época o Presidente era o Dr. Hélio Carneiro: “Um fato marcante nesta minha trajetória com o clube foi quando ganhei o título de sócio benemérito, pelo fato de pagar as mensalidades interruptamente, sem faltar um mês, por 30 anos! Me lembro que na época o presidente era o Sr. Camilo dos Santos e nós tivemos outros nomes que também receberam o mesmo título que eu: Celinho Pepe, Serginho Felício, Paulino Braga, Clodsmith Riani, Wagner de Mello, que hoje é o vice-presidente do clube, dentre outros”, destaca.
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Luciano casou-se com Maria Eugênia Amato Condé da Costa em 02 de junho de 1973. São 43 anos de casamento, onde juntos constituíram uma linda família e tiveram quatro filhos: Ana Tereza, Antônio Luciano Júnior, João Paulo e Paulo Eduardo, os dois últimos sendo portadores de necessidades especiais. A propósito, ao falarmos de João e Paulo a emoção tomou conta de Luciano. “Iniciei meu trabalho na APAE antes da minha esposa engravidar do nosso primeiro filho especial. Quando soubemos da notícia, foi como se Deus tivesse nos enviado para aquela missão com o objetivo de nos preparar e nos tornar mais fortes e capazes. É claro que amamos todos os nossos filhos de maneira igual. Não existe distinção para pai e mãe. Mas é claro que o fato dos dois dependerem mais de nossos cuidados nos tornou mais próximos. Eles são de uma alegria e inteligência indescritível. Nossos filhos são tudo para nós”. Luciano conta que já é avô de cinco e lista orgulhoso o nome dos netos: Bernardo (13), Amanda (11), Manuela (11), Rafaela (10) e Antônio (03).
VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO DO CLUBE Em 1978, na gestão do saudoso Lincoln Cé-
“O Tabajara sempre contribuiu com a parte social, cultural, econômica e filantrópica de Ubá. Nosso clube sempre teve essa preocupação e acho que nós temos sim que ajudar as entidades sérias da cidade. Não é apenas porque faço parte como voluntário de uma instituição que estou falando isso. É porque vejo de perto na APAE que não é fácil levar um projeto adiante.” Luciano da Costa
sar, Luciano já fazia parte do Conselho Deliberativo do Tabajara. Ele nos conta que Lincoln sempre foi muito rígido em sua maneira de administrar: “Naquela época ele procurou a mim e ao Norton e pediu que assumíssemos o Tabajara para dar continuidade ao seu trabalho com o mesmo ritmo que sempre adotou no clube”. “Nós aceitamos a proposta. O Norton se tornou presidente em 1980, onde permaneceu por três anos. Eu atuei como seu tesoureiro e o Maurício Lauria, que trabalhava com a gente na Wembley, seu vice-presidente. O fato de sermos muito unidos fez com que tornássemos o trabalho ainda mais prazeroso”, relata. Depois disso, João Bosco assumiu a gestão do clube e Luciano se manteve no Conselho Deliberativo. Quando José Affonso Defilippe decidiu montar uma chapa em 2005, ele foi eleito como presidente e Luciano eleito como tesoureiro. Após concluir o mandato de José Affonso o estatuto do clube passou por transformações e aconteceu a primeira eleição no Tabajara que contava com a participação ativa dos sócios através de votação. Na ocasião, Luciano foi o primeiro presidente eleito pelos associados do clube. “O Tabajara sempre contribuiu com a parte social, cultural, econômica e filantrópica de Ubá. Nosso clube sempre teve essa preocupação e acho que nós temos sim que ajudar as entidades sérias da cidade. Não é apenas porque faço parte como voluntário de uma instituição que estou falando isso. É porque vejo de perto na APAE que não é fácil levar um projeto adiante”, aponta.
O TABAJARA Hoje a diretoria do Tabajara Esporte Clube é composta pelo Presidente Antonio Luciano da Costa; Vice Wagner de Mello; Secretário Marcos Nélio Marangon; Vice Rodrigo Haikal de Araújo Porto; Diretora Financeira Lenir Jacob Ibrahim; Vice Márcia de Lourdes Magri D’avila; Diretor Social Ormeu Cruz Filho; Diretor de Esportes Dorival Cobo Junior e Diretor Médico Luiz Eugenio Fonseca Magalhães. Usufruem das dependências do clube pelo menos 3 mil sócios por semana. A busca por melhorias é para que essas pessoas vivam neste espaço de entretenimento momentos prazerosos onde o lazer e a tranquilidade se façam presentes. Luciano nos conta que após as modificações realizadas nas dependências o número de novos associados, e do retorno de associados inativos, aumentou: “Acredito que isso aconteceu devido aos progressos que o Tabajara vem passando”. Ele aponta que através de uma parceria com a Paropas e Itatiaia, importantes empresas para a economia local, bem como de todo o país, todo o espaço do salão foi reformado. “Eles também construíram dois banheiros. Posteriormente, com verba própria do clube, montamos dois vestiários e a ‘Sala Vip’, como a chamamos, que ficou muito bonita. Inclusive, quem mobiliou o espaço foi a nossa parceira
Sala Vip do Tabajara mobiliada pela Parma Móveis. Revista Fato - Janeiro 2016
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Parma, outra importante empresa da cidade”. O Presidente do Clube conta animado que a novidade agora é a obra da passarela que está em fase de acabamento. Ela liga a academia ao salão da Av. Beira Rio: “Além disso, em 2015, fizemos um importante investimento. Devido à crise hídrica que afetou nossa cidade, construímos um reservatório de 150 mil litros aproveitando a água da chuva e da limpeza da piscina”, conta orgulhoso. Ele cita também a construção da quadra poliesportiva, a reforma da fachada do clube, a climatização das dependências do Tabajara e fala ainda sobre planos futuros: “Existe um projeto que visa complementar a fachada do clube (ver projeto abaixo), nos preparando para posteriormente cobrir a quadra”, acrescenta. “Eu me sinto muito satisfeito em poder contribuir de alguma forma com este lugar que tenho grande carinho e é parte da minha história. Sinto-me feliz em poder servir a comunidade ubaense, pois o Tabajara, além de pertencer aos sócios, pertence à comunidade. É um clube que está sempre prestes a
cooperar com as entidades filantrópicas. Nós nunca negamos ceder nossas dependências sem ônus, para que as pessoas que dirigem essas entidades possam arrecadar fundos e dar uma assistência melhor às pessoas que necessitam”, declara Luciano. Ele destaca que os eventos filantrópicos sempre marcaram presença no calendário de festas do clube, e que por estar diretamente ligado à ações voluntárias na cidade, ele carrega este sentimento com mais vigor e busca intensificar cada vez mais isso.
O TRABALHO VOLUNTÁRIO O desejo de ajudar o próximo e realizar trabalhos espontâneos sempre estiveram presentes no coração do nosso entrevistado. Em 1980, Luciano vestia a camisa do voluntariado e assumia a direção financeira da APAE Ubá ao lado de Fernando Mota: “Eu sempre gostei de ver o trabalho que era realizado lá dentro e acreditava que poderia ajudar de al-
guma forma. Um tempo depois nasceram dois filhos meus que até hoje fazem uso deste espaço”. Além da APAE, Luciano também fez parte da direção financeira do Hospital São Vicente de Paulo, na época da gestão de Sérgio Pacheco: “Nós tivemos a satisfação de trazer para Ubá a tomografia e a ressonância magnética, que ainda não existiam aqui. Foi uma parceira com uma empresa de Muriaé, a CEDIM. Reformamos todos os apartamentos e melhoramos um pouco o aspecto do hospital. Gostaríamos de ter feito mais coisas, mas é difícil, com pouco recurso”. Ele relata que quando assumiu a direção financeira do hospital, em 2005, a instituição tinha uma dívida de 750 mil reais: “Concluímos o nosso trabalho em 2008 com o hospital devendo R$650 mil, além de termos feito as melhorias. Falo com convicção que o Sérgio se dedicava mesmo e a pessoa para estar à frente de um hospital tem que se doar, ficar lá dentro, assistir de perto o que está acontecendo”, encerra.
Projeto da nova fachada do Clube (desenvolvido pela A3 Home Design).
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Revista Fato - Janeiro 2016
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Rafael Martinez
Publicitário, Especialista em Marketing e Inteligência de Mercado, Mestre em Administração e Sócio-diretor na Oito Marketing e Inteligência de Mercado. Contato: Rafael@oitomkt.com.br
Divulgação
FEMUR 2016 A Femur 2016 - Feira de Móveis de Minas Gerais - será de 09 a 13 de maio e reunirá algumas das maiores e mais representativas empresas do setor moveleiro nacional, no Parque de Exposições do Horto Florestal, em um espaço de 20 mil metros quadrados. Para explorar o conceito desta edição, “Sempre um bom negócio”, a Femur se inspira nas grandes feiras internacionais como a I Saloni (Milão - Itália) e a IMM (Colônia - Alemanha).
ESTRATÉGIAS em
VENDAS
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á algum tempo o processo de vendas era apenas o ato de “tirar o pedido” ou mostrar ao cliente a opção de modelo e cor que estavam disponíveis. Hoje, o universo desse processo mudou muito, inclusive de foco. Cada vez mais tendências para o relacionamento com o cliente e os profissionais de vendas necessitam desenvolver as características necessárias para não se tornarem obsoletos no mercado. Uma das grandes ferramentas que temos disponíveis é o treinamento. O treinamento de vendas pode ser definido como aquelas coisas que são feitas para ajudar os vendedores a conquistar o poder nas habilidades, conceitos, comportamentos e atitudes que aumentarão sua qualificação em influenciar possíveis clientes para tomar decisões positivas de compras. Este treinamento se concentra em como potenciais vendedores e compradores interagem. Ele fornece ferramentas e técnicas que ajudam os vendedores a aprender o que devem saber para apresentarem seus produtos ou serviços de forma persuasiva aos clientes e em termos que os clientes entendam e respondam positivamente, comprando. Se o treinamento de vendas se concentra em como potenciais vendedores e compradores interagem, o treinamento de produto se concentra na disseminação da informação e ferramentas que dão suporte às vendas de um produto ou serviço em particular. Nem sempre conhecer produtos em profundidade é sinônimo de boas vendas. O treinamento ideal é aquele amparado pelo marketing onde o foco é vender com lucratividade. Quando o marketing ocupa uma posição distinta na hierarquia de valores da empresa, o treinamento de atendimento normalmente mantém uma posição proporcional e a equipe é valorizada e motivada.
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INTERSIND DE CASA NOVA No dia 21 de dezembro, o Intersind (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá) viveu um dia importante em sua trajetória. Nesta data a empresa instalou-se em sua nova e moderna sede própria no Horto Florestal. O propósito da construção, de forma geral, é potencializar o desenvolvimento do setor moveleiro, e promover cultura, lazer e informação.
CASO FABÍOLA O caso da mineira que traiu o marido com seu melhor amigo deveria ser só mais um adultério a ser tratado, no mais íntimo da vida conjugal do casal, mas acabou virilizando quando o vídeo espalhou nas redes sociais. O que mais choca é a desnecessária publicidade de uma questão íntima. O enfoque do vídeo não é a agressão pública – física e verbal – sofrida pela mulher, exposta e agredida em plena rede – mas a condenação moral pela traição – que, embora reprovável, não diz respeito a ninguém mais além dos envolvidos. As pessoas estão tão preocupadas em julgar a vida íntima alheia que não se dão conta do quão absurdo é agredir uma mulher e levar isso a público.
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Rafaela Namorato
Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br)
Uma (boa) ideia na cabeça e uma
CÂMERA NA MÃO...
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sta tem sido a fórmula do sucesso para milhões de pessoas pelo mundo a fora. É através destes ingredientes básicos, somados a uma boa dose de criatividade e uma parcela considerável de coragem, que todos os dias nasce um YouTuber. Para quem ainda não sabe ou nunca nem ouviu falar, Youtubers são aquelas pessoas que desenvolvem um trabalho profissional e de qualidade, tendo como espaço de divulgação o site de vídeos YouTube. No Brasil, nomes como Kéfera, Camila Coelho, Felipe Neto, PC Siqueira, Jout Jout, entre outros, são verdadeiros ícones de sucesso neste novo formato de comunicação. Estes Youtubers possuem um número de vizualizações diárias de dar inveja a muita emissora de televisão. Estima-se que bilhões de pessoas assitam a milhões de horas de vídeos todos os dias através do YouTube; e estas pessoas estão em busca de conteúdo de qualidade, entretenimento, diversão e informação. Quem tem a capacidade de entender melhor o desejo deste público sai na frente e tende a se transformar em uma verdadeira celebridade capaz de arrastar multidões, exatamente como fazem os nomes que citei logo acima. Uma pesquisa feita pela equipe do YouTube destacou que entre os 20 assuntos mais procurados no site estão os vídeos de comédia, vídeos pessoais ou caseiros, DIY (Faça Você Mesmo), games, moda e beleza, bem como receitas e culinárias. Então, se você tem afinidade com estes assuntos e gosta de estar frente às câmeras, que tal começar a gravar seus próprios vídeos e mostrar ao mundo todo o seu talento? Vou até te contar um segredo, mas você terá que
me prometer que ele vai ficar só entre a gente. Combinado? Saiba que tem muita gente ganhando dinheiro com isso; algumas, inclusive, já fizeram verdadeiras fortunas e estão mais famosas do que muito artista por aí. Mas, é claro que isso não acontece da noite para o dia, mas com foco, qualidade e determinação nada é impossível. Porém... atenção! Fazer sucesso com um único vídeo não chancela a pessoa como um Youtuber, ok? Muito pelo contrário. Os YouTubers têm o desafio de fazer com que todos os seus vídeos façam sucesso e garantam, ou pelo menos ajudem, que eles possam (sobre)viver financeiramente disto. Para você ter uma ideia do tamanho e da força do YouTube - e também da concorrência que você vai encontrar - , só em 2012, foram produzidos e disponibilizados através desta rede, em um único mês, mais conteúdo do que em 60 anos pelas três maiores redes de televisão dos Estados Unidos. Se você está gostando desta conversa e já pensa em se aventurar por este caminho, vá em frente! Seja original, autêntico; busque levar para as pessoas aquilo o que elas realmente procuram; segmente o seu conteúdo; interaja com as pessoas; se faça presente; invista em você e no seu projeto; encare esta nova empreitada como um trabalho e leve a sério o que estiver fazendo. Além disso, busque inspirações, assista a outros vídeos e veja o que está acontecendo de novo. O YouTube está repleto de gente boa com um conteúdo excelente, tome estas pessoas como base - só não vale copiar, hein! Aliás, o próprio YouTube te dá todas as dicas que você precisa; basta acessar o site e na barra de pesquisa digitar: “Escola de Youtubers”. Simples assim! Vamos lá? 1, 2, 3... Gravando! Revista Fato - Janeiro 2016
Abrindo o Closet
Lázaro de Moura Ficha Técnica Nome Completo: Sonia Maria Lazaro de Moura; Idade: 56 anos; Signo: Gêmeos; Profissão: Empresária; Cor favorita: Azul; Um ídolo: Meu pai; Um sonho: Ser avó; Um ensinamento: Sabedoria para saber o que fazer e coragem para conseguir agir; Um destino de viagem: Fernando de Noronha; Valores: Caráter, Honestidade e Sinceridade. 50
Revista Fato - Janeiro 2016
Lucas Catanelly - Fotografe
ENTREVISTA Qual o estilo das peças que mais podemos encontrar no seu guarda-roupa? Um estilo mais confortável. Você gosta de combinar cores? Se sim, como faz essas combinações? Sim. Gosto de combinar com os acessórios. O que você mais preza na hora de adquirir uma roupa? Você é daquelas que compra o tecido e manda fazer algo personalizado? Ou está sempre de olho nas tendências das lojas? Ou então é daquelas que sai à busca de peças que combinam com seu jeito de se vestir até encontrá-las? Gosto de buscar peças que combinam com meu estilo, mas sempre atenta às tendências da moda. Meu objetivo na hora de me vestir é adequar a mim aquilo que me caia bem. O que significa “ter personalidade” no seu ponto de vista? Como seria possível transmiti-la através da aparência? Ter personalidade é ser você mesma, de acordo com
seu estilo de vida. Qual é o principal quesito que uma peça de roupa precisa cumprir para entrar no seu
closet? Conforto. Como você classificaria o seu estilo? É algo
Abrindo o Closet Beleza: Laryssa Delazari
da por sapatos? Qual seu estilo preferido? Sempre prezo pela qualidade e conforto dos meus pés. Meu estilo preferido são os sapatos abertos. Já que bolsa é uma peça coringa em seu closet, o que não pode faltar dentro dela? Batom e espelho. Fundamental. Com certeza é trabalhado na Nuclemig a ideia de preservação e projeção de imagem visual para bons resultados no mercado de trabalho. Como você aplica isso na sua vida profissional? Eu aplico isso no dia a dia, onde sempre temos que preservar nossa imagem e fazer um trabalho sério e comprometido com as pessoas. O empreendedor tem que passar bons valores para se consolidar na carreira. A imagem de uma equipe organizada e em sintonia certamente faz a diferença para o crescimento de uma empresa.
Locação: Casa Bonita; Agradecimentos: Marcelle Ferrera Tito; Felippe Carvalho Braz.
mais despojado e confortável, ou elegante e sofisticado? Confortável sem perder a elegância. Você gosta de usar acessórios? Se sim, quais? Sim. Bolsa, brincos e óculos de sol. Como uma mulher adulta, bem-sucedida, com uma vasta bagagem de experiência, você
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precisa transmitir sua energia, seus valores e sua vivência através da sua personalidade e aparência. De que forma você acha que consegue transmitir esta mensagem através da sua imagem visual? Eu consigo transmitir essa imagem sendo eu mesma, escolhendo peças que sejam confortáveis e elegantes. Você também considera-se uma apaixona-
Revista Fato - Janeiro 2016
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Editorial de Moda
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Marilia Rinco
Graduada em Design de Moda e Vestuário/ FAESA – ES. Pós Graduada em Gestão Empresarial / FAESA – ES. Atua na área no Ateliê Ana Costa.
Ficha Técnica Produção: Marilia Rinco; Fotografia: Servando Lopes; Make-Up: Laryssa Delazari e Kariny Souza; Hair: Socila Ubá; Modelos: Brenda Noé, Lóren Reis e Bruno Kenderson; Looks: Dalí; Thaís Albuquerque; Calçados: Feminino – Arpel Ubá; Masculino – Hitz; Malas, Bolsas e Acessórios: Passaporte Bolsas; Locação: Aeroporto Ubá; Agradecimentos: Jackson Alves Cruz, Yurig Samôr Marco e Adauri Valdemóveis; Assessoria de Produção: Thalita Nogueira; Coordenação: Juliana Campos.
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Arquitetura
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Guilherme Pena
Arquiteto e Urbanista - Graduado na Universidade Federal de Viçosa guilhermepena.com.br / guilhermesenador@yahoo.com.br
O MUSEU do
AMANHÃ cidadedorio.com
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omo um dos ícones do projeto Porto Maravilha, o “Museu do Amanhã” foi erguido no Píer Mauá e teve sua inauguração no dia 19 de dezembro de 2015. Em meio a uma vasta área verde, são aproximadamente 30 mil metros quadrados, com jardins, espelhos d’água, ciclovias e espaços para lazer. O prédio compreende 15 mil metros quadrados de arquitetura sustentável. O projeto arquitetônico, concebido pelo renomado arquiteto Santiago Calatrava e que foi inspirado nas bromélias do jardim botânico, utiliza recursos naturais do local, como, por exemplo, a água da Baía de Guanabara, utilizada na climatização do interior do Museu e reutilizada no espelho d´água. No telhado da construção, grandes estruturas de aço, que se movimentam como asas, servem de base para placas de captação de energia solar. Com isso, o Museu busca a certificação Leed (Liderança em Energia e Projeto Ambiental), concedida pelo Green Building Council (USGBC). O projeto foi totalmente baseado pela paisagem da zona portuária e da Baía de Guanabara. Como parte integrante do Projeto Porto Maravilha, foi feita a demolição do Elevado da Perimetral, no intuito de revitalizar a região portuária do Rio. Cinco perguntas definem a narrativa que envolve os visitantes nos espaços do interior do museu: “De onde viemos?”; “Quem somos?”; “Onde estamos?”; “Para onde vamos?”; e “Como queremos ir?”. Essas questões existencialistas são acompanhadas por exposições permanentes e obras interativas. Além destas, exposições temporárias também fazem parte da programação do equipamento. Marcada para 2016, a primeira delas homenageia Santos Dumont e, também programada para o próximo ano, haverá uma instalação sobre a demolição da Perimetral. No interior encontra-se um auditório com instalações adaptadas para portadores de deficiência. O espaço conta com quase 400 lugares e será utilizado para palestras e apresentações artísticas. Além disso, o museu tem um salão de exposições com 600 metros quadrados e um restaurante com vista panorâmica. Quem quiser almoçar no local poderá observar um monumento na parte de trás do museu, a peça de alumínio foi denominada como Diamante Estrela Semente e tem cerca de três toneladas. A operação urbana Porto Maravilha tem um prazo de implantação de 30 anos. Espera-se que ao longo dos primeiros 15 anos haja um adensamento populacional nessa região. A população que hoje é de 30 mil habitantes, poderá ter mais de 70 mil pessoas morando na região. Outro objetivo é que esse conjunto de intervenções sirva para compor esse cenário e atrair moradores para a região. A operação tem um custo estimado em valores de 2011 de R$ 8 bilhões ao longo de 15 anos. A pretensão do “Museu do Amanhã” é inaugurar uma nova geração de museus de ciências no mundo. Para tanto, posiciona-se como “de terceira geração” e sua concepção foi orientada pelo conceito de uma “nova geração de museus de ciências”, o que o descreve como o primeiro Museu Global de Terceira Geração – a primeira geração de museus, voltada para os vestígios do passado (como os museus de história natural); a segunda, com o intuito de difundir as evidências do presente (os museus de ciência e tecnologia) e, a terceira geração, destina-se às mudanças, perguntas e a exploração de possibilidades futuras, onde encaixa-se o museu carioca.
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Gestão em Foco
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Adm. Josiane Souza
CRA-MG 36.936 - Bacharela em Administração de Empresas; pós-graduada em Gestão de Pessoas e em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela FAGOC Ubá/MG; certificada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) – CPA 10 Contato: josianesouzadt@yahoo.com.br
“A verdade é a essência da tua palavra, e todas as tuas justas ordenanças são eternas.” (Salmo 119,160)
Apesar dos pesares,
onde
onde
ESTAMOS e PRETENDEMOS
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chegar ?
o ano de 2015 ouvimos muito falar em crise, quedas de produção, demissões, fechamento de empresas, entre outras tantas notícias nada motivadoras. No entanto, fazendo uma análise de sua empresa ou de sua vida, como foi o seu ano? Quais foram suas perdas e conquistas? Qual é o seu atual posicionamento no mercado, mesmo após tantas oscilações e turbulências? Segundo a Serasa Experian houve um crescimento de 4,5% de empresas nascidas de janeiro a setembro/2015 em relação ao mesmo período de 2014, ou seja, investimento no próprio negócio identificando uma oportunidade em meio a “crise”. Apesar desse cenário difícil e delicado que enfrentamos no último ano, tivemos empresas que marcaram um crescimento de 40% e que mantém a perspectiva de ascensão em 2016. Demonstra-se que é possível conquistar vantagem na crise monitorando e maximizando o fluxo de caixa; controlando muito bem o crédito; administrando agressivamente o capital de giro; reduzindo dívidas e garantindo o acesso à linhas de crédito; reduzir custos cautelosamente aumentando assim a eficiência; repensar cesta de produtos e estratégia de preços; frear investimentos planejados e desfazer de ativos improdutivos e operações marginais, conforme elencado por um artigo da Harvard Business Review Brasil. Alguns especialistas projetam crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e outros pontuam esse crescimento com viés de baixa, mas independente das previsões e estudos. Feito uma análise crítica da atual situação/posicionamento, nos deparamos com um novo ano e com ele novas expectativas, a esperança de uma vida melhor e de um mercado mais favorável que nos permita manter a sustentabilidade dos nossos
negócios e, claro, aumentar nossas possibilidades de sucesso. Então, é hora de determinar seus objetivos e planejar cada passo, sabendo onde e como você pretende chegar ao final deste ano. O medo de perder nos impulsiona a buscar por cada vez mais, tendo como resultado insegurança, inquietação, ansiedade, perturbação, não só para nós, mas refletindo em todos à nossa volta, assim como está escrito: “Sim, cada um vai e volta como a sombra. Em vão se agita, amontoando riqueza sem saber quem ficará com ela” (Salmo 39.6). Talvez isso justifique nossos medos e incertezas em tempos de crise. “O homem sensato tem o suficiente para viver na riqueza e na fartura, mas o insensato não, porque gasta tudo o que ganha.” (Provérbios 21.20). “Com sabedoria se constrói a casa, e com discernimento se consolida” (Provérbios 24.3).
Divulgação Revista Fato - Janeiro 2016
Ubaense Ausente - Por Onde Andas?
RONALD ALVIM BARBOSA
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etembro é mês de aniversário da Revista Fato. Nesta época, entendemos que é tempo de fechar um ciclo e iniciar outro. Para emitir este sentimento aos nossos leitores, todos os anos, trabalhamos uma campanha institucional envolvendo leitores, parceiros e clientes, bem como, renovamos a “cara” da Fato. Como fazemos isso?! A resposta é bem simples! Buscamos agregar algo novo e que surpreenda. O que não funcionou naquele ano, tiramos de linha e trazemos para nossa revista um layout mais moderno, atrativo e interativo. Abordamos novas editorias, que sejam de utilidade pública e que despertem o interesse de quem vai folhear a Fato. Sendo assim... em setembro de 2015, aconteceu em Ubá o evento “Encontro de Ubaenses Ausentes”, que por sinal foi um sucesso. Através deste encontro que reuniu dezenas de ubaenses, tivemos a
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ideia de publicar em nossas páginas a partir da edição de setembro, mês que iniciamos o novo ciclo, a editoria: “Ubaense Ausente – Por Onde Andas?”. E não é que funcionou?! Em quatro edições já veiculadas, temos o orgulho de dizer que importantes nomes da terrinha já marcaram presença neste espaço que é comentário por toda a cidade e região quando a revista entra em circulação. Para estrear esta série de entrevistas, convidamos a artista plástica Lígia Aroeira, uma querida entre os ubaenses ausentes e presentes. Demos continuidade à esta editoria com a cantora Jordana Souza, que ficou conhecida por iniciar sua carreira musical no Programa Raul Gil. Em seguida, convidamos a querida e eterna miss Ubá, Lúcia Léa Pistilli e para fechar o ano de 2015, quem compartilhou suas histórias e saudades sobre nossa Ubá foi o médico psiquiatra João Baptista Magro Filho. Ufa! Mas não para por aí. Muita gente boa ainda passará por este espaço. E para começarmos 2016 com o pé direito, convidamos o querido ubaense, também médico, Dr. Ronald Alvim Barbosa. Ele é ginecologista, tem 79 anos , é dono de uma simpatia ímpar e hoje reside em Leopoldina-MG.
Aos 19 anos, após servir o Tiro de Guerra, em 1955, Ronald mudou-se de Ubá para o Rio de Janeiro em busca de seus sonhos. Por lá ele ficou até 1962, ano em que graduou-se em medicina, pela Faculdade Nacional de Medicina – Universidade do Brasil. Nosso entrevistado nos conta que o fato dele ir embora de Ubá se deu com o objetivo de cursar a tão sonhada faculdade. Ele relata que no período da graduação foi interno, por concurso, do Hospital Pro Matre, de onde diz ter muitas recordações: “Senti-me muito honrado em ter sido indicado para ‘Orador da Despedida’. Foi um momento de muita emoção na cerimônia realizada no próprio Hospital” lembra. Questionado dos desafios enfrentados ao longo do caminho, ele diz que na época, um jovem do interior e inexperiente, chegar à Capital da República, enfrentar a disputa por uma vaga na Faculdade Nacional de Medicina e concluir a graduação, realmente era um grande desafio que acontecia dia após dia: “Naquele tempo, ao olharem para a nossa roupa, perguntavam-nos de onde tínhamos vindo... Não existia a globalização” relata.
EM UBÁ Na Cidade Carinho, Ronald residiu na central rua Peixoto Filho, 49. Ele relembra saudoso que naquela época era possível jogar queimada em plena via pública, à noite. Das lembranças mais bonitas, ele recorda de uma infância bem vivida e também de uma juventude sem drogas e sem internet. Não poderia faltar a pergunta mais clichê: “Do que o senhor sente mais saudade?”, e esta jornalista que escreve se emociona com sua resposta: “De ter morado numa rua pequena, onde todos os moradores se conheciam pelo nome”. Ronald morou com seus pais e avós maternos em uma casa enorme e com um terreiro que se podia jogar futebol: “Lá tinha também um pomar bem sortido. Tanto o meu avô, como o meu pai, deram-me aulas ao vivo de simplicidade e honestidade. Minha avó e minha mãe dedicavam-se somente ao bem estar da família. À noite, íamos para a Praça São Januário ou para a Guido Marlière. Raramente ao cinema (Brasil e Reskala). Os programas eram, no máximo, até as dez da noite. Havia muitas ‘brincadeiras dançantes’ em casas de família, tudo sem a presença de bebida alcoólica, das sete às nove da noite. Da infância para a adolescência frequentávamos a Praça de Esportes, onde a natação imperava” nos conta.
FAMÍLIA Com uma criação tendo como base os principais valores familiares, nosso “Ubaense Ausente” constituiu uma linda família. Em 15 de junho de 1963 casou-se com Julinda Machado Barbosa, tendo comemorado ao lado de sua amada a tão sonhada de muitos casais Bodas de Ouro. Ao lado de Julinda, Ronald teve três filhos: Isabela, 51 anos, Médica em Florianópolis; Adriano, 50 anos, Economista e Empresário em Leopoldina; Maurício, 46 anos, Economista e Funcionário de Furnas Centrais Elétrica, em Belo Horizonte. Quanto aos netos, ele lista orgulhoso: “Tenho cinco netos: Laura, de 20 anos, estudando Engenharia de Material, em Blumenau; Gustavo, de 17 anos, preparando-se para o vestibular de medicina, em Florianópolis; Gabriel, de 14 anos, iniciando o Ensino Médio e Beatriz, de 12 anos, 7º ano do Ensino Fundamental, ambos em Belo Horizonte. Finalmente Mateus, de 7 anos, 2º ano do Ensino Fundamental”. Revista Fato - Janeiro 2016
Arquivo Pessoal
OS VALORES ADQUIRIDOS Segundo Ronald ele teve muita sorte sobre valores genéticos. Mais sorte ainda, por conviver com pessoas que o fizeram entender que “valor” é mais importante do que “preço”, “(...) pois em nossa vida, o que tem valor não tem preço. Muito cedo descobri que o mais importante em medicina chama-se humanização. Não herdei ambição e nem a adquiri durante minha vida profissional” pontua convicto. Ele nos conta que durante sua trajetória muitos foram os momentos marcantes, porém, relata em especial uma ocasião: “Teve um fato que me marcou bastante. Uma gestante que consultava comigo pela primeira vez estava em sua sexta gestação. Ela nunca havia chegado ao final de nenhuma. Dediquei àquela gestante uma atenção acima do normal. Planejei fazer uma cesariana no 8º mês. Na consulta de rotina, aos 6 meses, constatei que não havia mais batimento cardíaco fetal. Induzi o parto com o feto já morto. À noite, o marido de quem acabara de perder mais uma gestação, esteve em minha residência para agradecer-me o carinho como atendi a sua esposa. Nunca havia acontecido isso antes...” conta emocionado e completa dizendo que o maior ensinamento que teve com a vida foi de que “(...) a felicidade se resume na modesta ambição de ser feliz”.
“(...) Tanto o meu avô, como o meu pai, deram-me aulas ao vivo de simplicidade e honestidade. Minha avó e minha mãe dedicavam-se somente ao bem estar da família. À noite, íamos para a Praça São Januário ou para a Guido Marlière. Raramente ao cinema (Brasil e Reskala). Os programas eram, no máximo, até as dez da noite. Havia muitas ‘brincadeiras dançantes’ em casas de família, tudo sem a presença de bebida alcoólica, das sete às nove da noite. Da infância para a adolescência frequentávamos a Praça de Esportes, onde a natação imperava” Ronald Alvim
AS CONQUISTAS Além de concluir o curso de medicina, um so-
nho de infância e constituir uma bela família, o médico, hoje já aposentado, trabalhou em muitos cursos para noivos, encontros de casais, cursilhos de cristandade, palestras em diferentes igrejas, em vários colégios e apoio aos alcoólicos e neuróticos anônimos. Foi um dos fundadores da APAE de Leopoldina, da Banda Musical “Princesa Leopoldina” e da Academia Leopoldinense de Letras e Artes. Escreveu sete livros: “Casos e vivências”, “Alcoolismo, o que é e como vencê-lo”, “Vão se casar, coitados!”, “... E foi assim”, “O fim de uma herança”, “Contrastes e segredos” e “Desafios do recomeço”: “Estou na metade do oitavo livro, que ainda não tem título” declara. Hoje nosso entrevistado é Presidente da Academia Leopoldinense de Letras e Artes e Superintendente Médico da Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina. Quando questionamos se ainda possui algum sonho, ele é categórico: “Sonho em ver o Brasil sem corrupção, sem desigualdade social e onde todos se orgulhem de fazer jus ao dinheiro que recebem como fruto do próprio trabalho”. Sobre Ubá, hoje, ele conta que não tem mais parentes por aqui: “Porém, depois que tomei posse como membro da Academia Ubaense de Letras, tenho ido a Ubá com mais frequência. Sempre procuro notícias da Cidade Carinho” encerra.
Falando de Negócios
AUTO ESCOLA
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Auto Escola Carneiro foi idealizada por Raymundo Sabino Carneiro, 38, natural de Presidente Bernardes, quando ele cursava Administração de Empresas. A primeira unidade foi adquirida em Senador Firmino e inaugurada em 27 de junho de 2004, com esforços de seus irmãos Marcos (39) e Geraldo Carneiro (32). No ano seguinte a segunda unidade foi inaugurada em Ubá. Raymundo tem pós-graduação em Gestão Empresarial, é Diretor de Ensino, Instrutor de Trânsito, Instrutor de MOPP (Produtos Perigosos), veículo escolar, coletivo e de emergência. O gerenciamento das unidades é feito por Marcos, Raymundo e Geraldo. Juntos eles comandam mais de 30 colaboradores que formam o time da Carneiro! Na época em que a empresa estava apenas no papel, Raymundo teve auxílio de vários professores
Servando Lopes
CARNEIRO da instituição onde realizava sua graduação. Um dos toques mais importantes foi a troca do nome comercial, cuja ideia viera do coordenador de seu curso. No primeiro momento o estabelecimento se chamaria “Auto Escola Young” (“jovem” em inglês). Ao observar este detalhe, o coordenador o sugeriu que arrumasse um nome mais “regional”, “serrano”, para combinar com a cidade onde a estreia aconteceria. Foi aí que ele teve a ideia de colocar “Auto Escola Carneiro”, palavra presente inclusive no seu próprio sobrenome, que é como está até hoje. Raymundo nos conta que um dos principais desafios em estabelecer o empreendimento foi, primeiramente, a expansão para outra cidade. “Ninguém nos conhecia, não conhecíamos as pessoas, foi um tempo um pouco complicado”, recorda. Outro grande desafio são as leis que envolvem o segmento e as exigências do DETRAN, que estão cada vez mais rigorosas.
Geraldo Carneiro Diretor de Ensino
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Revista Fato - Janeiro 2016
Revista Fato
“Nós trabalhamos com um credenciamento feito no DETRAN. As leis são bem apertadas. Se nossa taxa de aprovação for menor que 70% no período de três meses, por exemplo, tanto na etapa de legislação, quanto na de direção, todo nosso quadro docente é obrigado a fazer curso de reciclagem”, ele explica. Mas todo comércio possui suas dificuldades. O importante é saber enfrentá-las. Não desistir, ou fugir das situações tensas. Um problema não deixa de existir se você não o soluciona. E hoje em dia a taxa de aprovação no DETRAN é alta o suficiente para que a Carneiro não passe por momentos de preocupação. Em Ubá, a Auto Escola possui dois endereços: um na Av. Padre Arnaldo Jansen e outro na Via Appia, uma galeria que se localiza no encontro da Av. Cristiano Roças com a XV de Novembro – em frente a Rádio Educadora. “O nosso diferencial é estarmos posicionados nos pontos mais estratégicos da cidade”, avalia Raymundo. Lá são disponibilizados todos os tipos de habilitação de trânsito, categorias A (moto), B (carro), C (caminhão), D (ônibus) e E (carreta). Na Cidade Carinho a Carneiro é conhecida como a que mais aprova, porque ensina melhor! E não é por menos. “Nosso objetivo principal é formar bons motoristas. Bons condutores. Capacitamos as pessoas para direção de veículos. Nós queremos documentá-las,
habilitá-las, mas acima de tudo, ensiná-las a se portar no trânsito”, ele diz. Para isso eles trabalham muito bem, com profissionais altamente capacitados, prontos para transmitir o conhecimento a seus clientes. “Nós mostramos os riscos do comportamento errôneo nas ruas, formando assim motoristas atentos para que não aconteçam acidentes”, declara. A Auto Escola Carneiro possui horários acessíveis para as aulas, atendendo de manhã, à tarde e de noite, contando com flexibilidade para cada caso específico. As salas são climatizadas com ar condicionado para uma maior comodidade e o atendimento
preza pela qualidade extrema do serviço. Para o novo ano, Raymundo diz que seus planos incluem manter o trabalho bem feito, distribuir conhecimento da forma mais eficiente e agregar valores à sua empresa. Aos interessados em tirar sua habilitação, fiquem ligados na condição imperdível que a Auto Escola Carneiro está fazendo: os preços das taxas que são pagas no processo ainda não foram atualizados, estando de acordo com os valores do ano de 2015. Vá até lá e faça sua pesquisa!
Geração Y Z
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ÚLTIMA ESPERANÇA
A importância de educar as crianças sobre o
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infância é o momento ideal para aprender sobre Educação Ambiental. É nesta fase em que absorvemos e exercitamos as mensagens que formarão a maioria dos conceitos que carregaremos pela vida. Sendo assim, é de grande importância transmitir os ensinamentos corretos para as crianças, aplicando as ideias no cotidiano como atos comuns, de forma que posteriormente as boas ações sejam feitas automaticamente. Em um histórico onde utilizamos os recursos naturais que dispomos de maneira descontrolada e sem reposição, nos encontramos no momento essencial para virar o episódio de descaso com a Terra. Chegou o momento de preparar o amanhã. Agora, mais do que nunca, precisamos instruir nossas crianças sobre cuidados com o meio ambiente, pois inúmeros limites naturais estão sendo cada vez mais ultrapassados e a situação precisa mudar se quisermos ter uma perspectiva de futuro melhor. Com isso, a Educação Ambiental se mostra mais importante do que o imaginado. O ideal é que as ações não funcionem apenas como “corretivas”, onde tentamos consertar erros já cometidos, mas também como ações do nosso dia-a-dia, transformando os cuidados em uma verdadeira rotina. E o interessante é que a maioria destes atos é simples, mas faz toda a diferença para a saúde do nosso ecossistema. A escola é fundamental para a propagação destes ensinamentos. Assim como o acompanhamento da família, onde a criança colocará em prática tudo o que aprende e ainda fazer um intercâmbio de informações, afinal de contas muitos pais aprendem coisas novas todos os dias com seus filhos. E não importa a idade, ou o local onde se está. A Educação Ambiental tem de começar o mais cedo possível e em qualquer lugar é preciso ser consciente. A filha da bióloga e empresária, Renata Gomes, por exemplo, tem apenas três aninhos e já exer68
cita algumas ações. Laisa Carneiro está no Maternal II. “Aqui em casa ela sabe que para dar descarga no banheiro outra pessoa já tem que ter usado também, para ser uma só. Os banhos são rápidos e sem muita brincadeira. E agora, na casa da avó, estamos acompanhando o plantio de 17 árvores. Isso é muito válido, pois a criança já cresce com consciência ecológica aprendendo a respeitar a natureza”, conta Renata.
“Não importa a idade, ou o local onde se está. A Educação Ambiental tem de começar o mais cedo possível e em qualquer lugar é preciso ser consciente. “ “No caso da Laisa, como ela ainda é muito pequena, a escola não representa um papel tão forte. Mas percebi que com a crise hídrica que passamos recentemente os professores se despertaram para a importância de um trabalho mais elaborado”, ela aponta. Renata nos diz que explica para Laisa como a água, as plantas e os animais são importantes, por isso é preciso economizar e respeitar. Ela ainda fala que percebe um pouco deste conhecimento vindo da televisão também, com desenhos mais ecológicos e que passam uma mensagem consciente. Porém, ela prefere ensinar por conta própria com fatos do co-
Nicolly Bolotari Gomes de 7 anos ao lado de sua mamãe, Tatiane Gonçalves Bolotari, graduada em Gestão Ambiental.
Maria Luiza, de 09 anos, ladeada por seus pais, Daniella de Oliveira e Carlos Toledo.
A empresária e bióloga Renata Gomes com sua filha de 3 aninhos, Laisa Carneiro. Revista Fato - Janeiro 2016
Arquivo Pessoal
tidiano, pois alega serem mais eficazes. Nicolly Bolotari Gomes, 07 anos, filha da graduada em Gestão Ambiental, Tatiane Gonçalves Bolotari, também aprende sobre os cuidados com as dicas e ensinamentos vindos da mãe, além do que é trabalhado na escola e o que ela recepta pelas mídias sociais. “Eu aprendi que temos que cuidar do nosso meio ambiente, pois ele é nossa casa e nos fornece a sobrevivência”, diz a pequena. “Quando eu acordo escovo meus dentinhos e não deixo a torneira aberta. Quando faço minhas refeições evito jogar comida fora, pois é desperdício. Ao tomar meu banho esfrego minha cabeça e o corpo com o chuveiro bem fechado, evitando gastar água. Na escola e na rua eu não jogo nada no chão, pois minha mãe me disse que é muito feio e que devo segurar até encontrar uma lixeira. E ela me ensinou também que devo economizar ao dar descarga, pois vai muita água embora”, ela lista seus aprendizados. Tatiane nos conta que conversa muito com a filha e está presente em praticamente todas suas atividades diárias, conseguindo então auxiliá-la no que deve ser feito. Assim, Nicolly absorve essas instruções desde muito nova. “Nós começamos com a separação do lixo reciclável e não reciclável. Nas refeições, sempre que tem caixinha de suco, ou leite, por exemplo, ela já vai e separa em uma catadora de material
Alunos do Sesi Ubá em ação ambiental promovida pela escola em Conceição do Ibitipoca.
reciclável, cuja coleta é feita toda semana. A Nicolly fica com um sorriso gigante no rosto por saber que aquele material vai ser o sustento de outra família”, diz a mãe. E na escola a situação não é diferente. Nicolly está no 2º ano do Ensino Fundamental e estuda no Centro Educacional Jean Piaget. Ela fala que lá também tem coleta seletiva, mas que infelizmente nem todos os alunos respeitam. Além disto, há ainda algumas plantinhas que ficam no canto da sala, sendo
tratadas pela professora e os próprios alunos. “Aprendemos a cuidar delas, aguar e colocar pra tomar sol. Minha professora também já nos deu algumas sementes de girassol, e nas aulas de Ciência fazemos trabalhos e discutimos sobre preservação do meio ambiente”, conta entusiasmada. Na Escola SESI-Ubá também são realizadas dinâmicas relacionando a Ciência, com Geografia, Biologia e as ponderações necessárias para preservar a vida. As atividades são inclusas no conteúdo
Geração Y Z normal do currículo dos professores e também de maneira interdisciplinar, onde são trabalhados temas ambientais em aulas e atividades práticas. Segundo a professora de Geografia do Ensino Fundamental e Médio, Marcele Guiducci, que trabalha no SESI, na Educação Infantil o assunto é articulado de forma mais lúdica, com jogos, recursos de mídia e sempre culminando em situações concretas, tais como a entrega de mudas, sementes e trabalhos com material reciclável. “Fizemos uma dinâmica certa vez onde os alunos deveriam registrar em fotos as formas como eles e suas famílias economizavam água, por exemplo”, ela recorda. “Já no Ensino Fundamental I e II é trabalhado de forma articulada aos conteúdos, acompanhando datas específicas e problemas reais. À medida que certos acontecimentos ambientais são vivenciados, o tema é trabalhado. Por exemplo, a crise hídrica, o problema com a barragem de Mariana, enchentes em áreas urbanas, etc.”, explica. Foi realizado também, até 2013, o Programa Escola Ecossustentável, finalizado após concluir todas as etapas necessárias. Atualmente, ele funciona através de monitoramento das atividades interdisciplinares, trabalhos de campo e palestras. “Hoje a Robótica e as aulas Lego, projetos únicos da Escola SESI, promovem os temas ambientais nas aulas e torneios,
o que também motiva os educandos a estarem sempre em contato com os temas ambientais”. Marcele diz que para a instituição essas interações com os alunos são de extrema importância, pois assim é possível criar uma mentalidade voltada à preservação através da mudança de atitudes e percepção do espaço vivido. “Os alunos são muito receptivos quanto à isto. Eles percebem que a mudança é necessária e se envolvem nas ações práticas, principalmente trabalhos de campo, onde vivenciam de forma interativa as situações socioambientais. A partir desta percepção a mudança de postura flui naturalmente e a ideia passa a ser multiplicada, levada até aos pais e a comunidade, gerando novas ideias e hábitos”. “Eu aprendi sobre o uso consciente e a preservação de todos os recursos da natureza. Aprendi também sobre a economia da água e energia, como também a importância do meio ambiente, tanto para nós seres humanos, quanto para os animais”, relata Maria Luiza Ferreira Toledo, 09 anos, aluna que está caminhando para cursar o 5º ano na Escola José Alencar Gomes da Silva, o SESI-Ubá. Ela fala que pratica tudo o que aprende quando chega em casa. “Escovo meus dentes e ensaboo meu corpo com a torneira fechada, procuro não acender luzes durante o dia, desligo a TV ao me deslocar para outro cômodo, abro a geladeira de forma rápida e
procuro fazer a coleta seletiva”, ela conta suas ações com orgulho. E parece que Maria leva este lance realmente a sério. Ela fez até uma linda redação que será publicada no “Livrão do SESI”, enviada para aprovação em Belo Horizonte por sua professora, Adriana, sobre a água e como o recurso é importante para nós. Seu pai, Carlos Toledo Junior, diz que com estes ensinamentos deseja tornar a filha uma cidadã mais consciente e que ela possa servir de exemplo para a sociedade. “Procuramos ensinar sobre economia dos recursos naturais, através da utilização consciente da água, da energia elétrica, o correto descarte do lixo, além de compartilhar a respeito do cenário ambiental atual no Brasil e no Mundo para ilustrar o que falamos”, declara. Lembremo-nos ainda de que a melhor forma de transmitir um ensinamento é ser exemplo daquilo. Na relação pais e filhos, esta lição não poderia se encaixar melhor. Resumidamente, é como diz uma de nossas entrevistadas, a gestora ambiental Tatiane Bolotari: “Se você pratica, seu filho se espelhará em você e praticará também. Realizar pequenas atividades dentro da sua própria casa incentivará todos os moradores dela. Consequentemente seus filhos agregarão isso para a vida deles”, finaliza. Que tal semear este propósito?
Falando de Negócios
H
á um ano e cinco meses as irmãs, Janaíne Brígido e Pâmella Brígido, abriram as portas da loja Sharm Modas, somando a necessidade de trabalhar, com o desejo de montar um negócio em parceria entre as duas. O foco da Sharm são peças de roupas e acessórios femininos para todo tipo de mulher, desde a mais casual, passando pelo estilo “clássico”, indo até os espíritos mais ousados, numa explosão de beleza, modernidade e charme irresistível! “Nossas roupas são despojadas e coloridas, tendências da moda jovem, com preços super acessíveis e produção para mulheres ‘descoladas’ e com bom gosto”, elas classificam. Na vitrine é possível conferir looks variados e atrativos, lindos modelos de óculos para todos os gostos, acessórios e bijuterias encantadoras, entre outros itens. As irmãs e sócias nos contam um pouco sobre a história da Sharm. Janaíne é professora, Pâmella designer. Em 2014 elas tiveram o desejo de aumentar a renda e se uniram para criar o empreendimento. A loja foi aberta em um ponto próprio no mês de agosto, junto a um posto de gasolina no São Domingos, Bairro onde moram, pois não tinham dinheiro para pagar aluguel em outro local. Os planos são de expansão para que no futuro elas possam transferir o estabelecimento para um endereço maior. “O espaço é pequeno, mas muito aconchegante. As clientes não resistem ao nosso ‘sharm’ e sempre entram para dar uma olhadinha”, diz Janaíne. A dupla sempre buscou motivação seguindo blogueiras e vendendo peças dentro dos estilos que conferiam. No começo, mantiveram jornada dupla de trabalho. “Desafios sempre vem, mas com força de vontade
podemos vencê-los”, declara Pâmella. “Fomos além de nossas profissões e, com um investimento de apenas R$3.000,00 viramos empresárias”, elas contam. A aceitação da loja não poderia ter sido mais positiva pelo público ubaense. Elas justificam o sucesso falando sobre o diferencial apresentado, que conta com um atendimento de primeira e produtos ecléticos e de qualidade. “Nossas peças são escolhidas com muito carinho, pensadas para cada uma de nossas clientes”. Para uma maior comodidade, há ainda os perfis nas redes sociais que a loja disponibiliza para contato e divulgação. Você pode falar com as meninas da Sharm e conhecer as peças de estoque da loja através do facebook (Sharm Modas), instagram (@sharmmodas) e também pelo Whatsapp (32) 9 9902-5756. “Vamos nos permitir, enxergar além. Que a coragem nos faça crescer com humildade e experimentar a capacidade de empreender e não ficar parado. Sonhe, experimente, faça o novo, busque a concretização dos seus sonhos todos os dias. Escolha fazer o que você gosta, não apenas aquilo que lhe traz dinheiro, pois ele virá naturalmente através de seus esforços. Faça com amor e seja o melhor naquilo que faz”, encerram Pâmella e Janaíne.
Pâmella Brígido e Janaíne Brígido Sócias - Diretoras da Sharm Modas.
Arquivo Pessoal
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Segurança Pública
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Dr. Rafael
Gomes de Oliveira
Delegado Titular da Delegacia Especializada em Investigação Antidrogas e Homicídios. Pós Graduando em Análise Criminal. contato: rgomesdir@hotmail.com
APURADO Caso do radialista Luiz Manoel:
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o dia 17 de dezembro de 2015, apresentamos Weverton Ribeiro Marciano, de 23 anos, mais conhecido como “Neguinho”; Antônio Carlos de Oliveira Vieira, de 19 anos, mais conhecido como “Dudu”; Sávio Mariano Coimbra, de 18 anos, mais conhecido como “Savim”; Saulo Fernandes Rodrigues Cauneto, de 22 anos e Rafael Vieira Condé, de 27 anos, como autores do crime de homicídio consumado e ocorrido no dia 07 de dezembro de 2015, no local conhecido como Córrego dos Braguinhas, que vitimou o radialista Luiz Manoel de Souza. Segundo as investigações, no dia 05 de dezembro de 2015 o corpo de Fausto Júnior foi encontrado no município de São Geraldo e os indivíduos presos teriam premeditado e executado o crime por acreditarem que Luiz Manoel foi o autor da morte de Fausto Júnior, uma vez que Luiz Manoel e Fausto
mantinham um relacionamento amoroso que era de conhecimento dos autores, amigos de Fausto. No dia do crime, Antônio Carlos, “Dudu”, atraiu o radialista para o local do crime com o pretexto de receber algumas drogas e pertences que eram de Fausto e que estavam na posse de Luiz Manoel. Quando Antônio Carlos desceu do veículo Jetta, o veículo Pálio do autor Rafael e a Montana do autor Saulo começaram uma perseguição realizando diversos disparos de arma de fogo contra o carro da vítima. Em dado momento a vítima com seu carro já perfurado com tiros e com dois pneus furados, decide tentar a fuga a pé, porém, é alcançada e alvejada até a morte. De posse de robusto acervo probatório, tais como provas periciais, testemunhais, imagens de câmeras de segurança e demais provas subjetivas e objetivas, representamos junto ao poder judiciário pela prisão preventiva dos autores e articulamos operação para efetuar a prisão dos homicidas, sendo que durante a operação efetuamos dois flagrantes de tráfico ilícito de drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. Os presos foram encaminhados ao presídio de Ubá onde aguardarão julgamento. Trata-se de mais um homicídio apurado em apenas dez dias e que demonstra excelência no trabalho investigativo da Polícia Civil de Minas Gerais, trazendo repressão criminal à altura para os delituosos e somando para o bem estar da sociedade.
Arquivo Pessoal: PCMG
Revista Fato - Janeiro 2016
Cartão de Embarque
UM ESTILO
alternativo de
VIAJAR P
Na noite de ano novo, tradicionalmente acende-se uma fogueira na Praia do Sono. Com a amiga Michele Lopes.
As águas de coloração escura são uma atração em Ibitipoca.
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ara quem gosta de viajar, pegar a estrada é sempre um prazer, e o que se entende por “estrada” também pode ser o ar ou o mar. Sendo assim, bicicleta, moto, carro, ônibus, trem, avião, navio ou outro meio de se locomover são a garantia de que chegaremos ao tão sonhado destino e neles embarcamos sempre com entusiasmo. O ano de 2015 foi, particularmente, aquele em que mais viajei. Foi também o ano em que conheci o Pé na Estrada, empresa de viagem em atuação há sete anos comandada por Bruno Souza e Felipe Carneiro. Para quem não tem carro e costuma viajar sozinha ou em dupla —como eu— encontrar os “meninos” foi ideal. Entre as características principais das viagens do grupo estão os destinos considerados alternativos: aqueles para os quais as agências de viagem não costumam organizar grupos e uma visita só é possível quando se tem veículo próprio. E para quem busca uma viagem sem luxo, mas com conforto, com preço acessível e não abre mão de boa companhia, é um prato cheio! Tive a felicidade de conhecer três destinos com a galera do Pé na Estrada: Ibitipoca, na Zona da Mata mineira, Ubatuba, no litoral norte paulista e a Praia do Sono, no litoral sul do Rio de Janeiro, em Paraty. Além desses, fiquei “babando” com outros destinos visitados por eles, mas que não pude ir, como Trindade, São Thomé das Letras e Capitólio (que também visitei esse ano, mas por outros meios). Nas três viagens que fiz, o ritual da partida foi mais ou menos o mesmo: uma média de 15 pessoas se conhecem e na maioria das vezes é no momento do embarque, sempre na Praça São Januário. Mas não é preciso muito tempo para irem se conhecendo, as amizades se formando e as expectativas se entrelaçando. E quando entramos na van que vai nos levar a conhecer um novo lugar, temos a certeza de que tudo vai correr bem, a viagem será segura e sem sustos, a companhia é de ótimas pessoas, tudo estará preparado na chegada como combinado com Bruno e Felipe. O passeio, seja por um fim de semana ou um feriado prolongado, vai ser só alegria! No retorno, invariavelmente, voltam na bagagem às lembranças, as histórias e as boas risadas... Em Ibitipoca conheci a tão famosa cachoeira Janela do Céu. A caminhada até o local é puxada — cerca de sete quilômetros pela serra em trilhas abertas e sinalizadas — e as pausas no caminho para descanso e lanche são excelentes oportunidades para tirar lindas fotos da paisagem, que inclui cachoeiras, cavernas, grutas, paredões, penhascos, rochas e a vegetação vez ou outra colorida por bromélias e orquídeas. Quando se chega à Janela do Céu, novamente o fôlego pode faltar, dessa vez pela água extremamente gelada e pela vista incrível que se tem lá de cima. Mesmo com a altura, os visitantes não resistem em chegar à beiradinha da queda d´água para conferir o visual lá de baixo e fazer uma foto no limite permitido pela coragem
Arquivo Pessoal
A tradicional foto de todo o grupo reunido com a bandeira do Pé na Estrada, em Ibitipoca.
de cada um. Além do ponto tão famoso e desafiante para os visitantes, todo o parque é cheio de beleza e belas surpresas. Além disso, a própria vila de Conceição do Ibitipoca já é uma atração em si, suas construções e ruas de pedra têm um charme especial e mesmo que o desejo de todo viajante seja sempre conhecer novos lugares, saímos de lá pensando quando vamos voltar. O segundo destino que visitei foram às praias de Ubatuba. Para se chegar a elas é necessário passar por trilhas na mata, mas o acesso é sempre bem tranquilo. Quando enfim se chega até a areia, a vista do mar rodeado por morros cobertos de vegetação densa é de arrasar e é impossível resistir a um mergulho, antes de qualquer coisa! Para aproveitar bem o lugar, havia um roteiro para visitação a diferentes praias, onde a sensação de paz, contato com a natureza e novidade diante das belas praias selvagens se repetiram. No réveillon de 2016, o destino foi a Praia do Sono, em Paraty. O lugar, apesar de ter acesso restrito — apenas por trilha ou barco — e ser uma pequena vila de pescadores, é super badalado e a maioria dos turistas são jovens que deixam o estado de São Paulo para curtir a liberdade no pedacinho de paraíso fluminense. A infraestrutura turística é pequena, com algumas pousadas e restaurantes, todos na pequena vila de pescadores. O principal meio de hospedagem é o de camping, que utilizamos na nossa viagem. Por tudo isso, é preciso ter pique e paciência para quem escolhe o destino nessa época do ano. A Praia do Sono fica junto à Mata Atlântica preservada pela Reserva Ecológica da Juatinga, uma unidade de conservação de proteção. É considerada uma das paisagens mais bonitas de Paraty, com mar calmo de águas mornas e a sombra de amendoeiras em toda a extensão da orla, além da beleza que se vê nas trilhas, que levam a cachoeiras ou outras praias. A expectativa é que novas experiências como essas se repitam em 2016. Todas as viagens descritas foram lindas e inesquecíveis, mas é como se diz: a melhor viagem é sempre a próxima!
O último pôr do sol de 2015 na Praia do Sono.
Revista Fato - Janeiro 2016
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Aconteceu
Cerimonial Mariana Lima Assessora de eventos a frente da empresa Fama Cerimonial. Há 7 anos atuando na cidade de Ubá.
Chegou o
SPA DAS
SOBRANCELHAS UBÁ
completa dois anos de muito trabalho e reconhecimento
VERÃO: O C por um lugar ao sol
hegou o verão e para garantir alegria e diversão aos seus dias de merecidos descanso, algumas sugestões são imprescindíveis. Especialistas e consultores em etiqueta sugerem ter bom senso e atitudes respeitosas durante suas férias na praia, cachoeiras, clubes, entre outros. Ao ouvir sua música preferida faça o uso de fone de ouvido, pois seu repertório musical pode não agradar os demais que estão próximos a você. Evite clarear ou depilar os pêlos nesses ambientes; é muito deselegante. Nestes locais não exagere nos beijos e carícias, pode ser constrangedor. Se responsabilizar pelo seu lixo é ético, previne sujeira e suas consequências (moscas, bactérias e etc...). Leve os saquinhos para condicionar os lixos e jogue-os dentro da lixeira e não esqueça-os na areia da praia, nas adjacências de piscinas e cachoeiras. Se você estiver acompanhado de crianças, oriente-as a não fazer muito barulho, nem jogar areia e água nos banhistas que estão no mesmo ambiente. Ao praticar esporte como: peteca, frescobol, bola e demais atividades, procure um local afastado para não incomodar as pessoas ao redor. Ao levar sua alimentação, providencie produtos bem embalados com todo cuidado com a higiene, evitando contaminações dos alimentos. Atenção ao efeito do excesso de álcool no organismo. Beba com moderação e evite arrumar confusão com pessoas que como você, estão ali para curtirem o verão. Leve seu protetor solar e proteja sua pele contra a exposição ao sol. Fumantes, cuidado para não incomodar as pessoas que estão ao seu redor. É consenso que atitudes simples de educação e de gentileza promovem bem estar, alegria e “gostinho” de quero mais... Aproveitem suas férias!!!
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Foto: Revista Fato
Spa das Sobrancelhas Unidade Ubá está cada vez mais consolidado na cidade e região! Em ritmo crescente de sucesso, a empresa celebra dois anos de mercado e muitas conquistas neste começo de 2016. Nossa querida parceira, a proprietária do Spa, Luciana Pupo, é toda gratidão perante o excelente empenho da sua equipe de colaboradoras e o retorno positivo da população ubaense para com seu trabalho. “Foram inúmeras aquisições nestes dois anos, onde a marca ‘Spa das Sobrancelhas’ se consolidou, firmando assim um novo conceito em embelezamento do olhar, com grande aceitação do público e satisfação plena de nossos clientes”, ela declara. Além da Lu, a equipe do Spa conta ainda com sua grande amiga e braço direito, a gerente, Bruna Tartaglia, e as consultoras e designers, Valeska Silva e Josi Campos. Juntas elas formam o time de trabalho do Spa das Sobrancelhas, prontas e qualificadas para melhor atender homens e mulheres que solicitam seus serviços. Luciana evidência que o grande diferencial do Spa é a utilização da técnica ‘visagismo’, onde as consultoras definem o design ideal para cada sobrancelha de acordo com o formato particular do rosto do cliente. “Por trabalharmos com produtos e serviços diferenciados, ao final o resultado alcançado transforma o ‘trauma’, em satisfação”, ela diz. Acompanhando as energias de começo de ano, Lu nos conta que planeja trazer algumas novidades para complementar a lista de serviços do Spa. Ela fala que serão inclusos novos produtos na linha de maquiagem e na linha estética tanto feminina, quanto masculina. Entre eles, ela cita o Dermolev, composto por um pigmento mineral orgânico capaz de deixar a sobrancelha delineada por mais tempo e a Henna Realista, que ao contrário do que muitos pensam não deixa o visual da face falso e grosseiro, mas sim disfarça falhas e dá mais volume às sobrancelhas. Não deixe de conhecer o trabalho do Spa e suas belíssimas produções. Acredite, você pode confiar seu olhar nas mãos deste conjunto! E depois de ir pela primeira vez, nunca mais deixará um detalhe tão importante do seu rosto para qualquer um fazer. Por todo o trajeto percorrido até o presente, Luciana agradece com reconhecimento: “Obrigada ao meu esposo, Cristiano, por todo o apóio, à minha filha, a pequena Manu, meus pais Sueli e Luciano, à minha amiga e companheira, Bruna, às minhas meninas e colegas de trabalho, Val, Josi e Monalisa. Agradeço também a todos os nossos clientes por acreditarem em nosso trabalho – vocês são fundamentais e especiais! E à Revista Fato!, meus parceiros que me incentivaram ao longe destes dois anos”, conclui. Revista Fato - Janeiro 2016
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Espaço Jurídico
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César Campos Lara
OAB/MG 108.555, pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pós-graduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br
Da reciprocidade
ALIMENTAR
É
equivocada a ideia de que apenas o filho recebe pensão alimentícia do pai, eis que a família pós-moderna sedimenta-se no princípio da reciprocidade recíproca de seus membros, de forma que um neto poderá ser devedor de alimentos em relação ao seu avô, um filho em relação ao seu pai, e assim por diante. Uma das características dos alimentos devidos em razão do parentesco é a reciprocidade, ou seja, o credor de hoje poderá ser o devedor de amanhã, com observância de diversos requisitos, dos quais cito a necessidade, a possibilidade e a razoabilidade, que serão levados em consideração para alcançar o montante. Bem assevera Maria Berenice Dias ao afirmar que o Estado não tem condições de socorrer a todos, por isso, transforma a solidariedade familiar em um dever. Diante disso, o pai ou a mãe, que durante anos de suas vidas se dedicaram ao sustento e manutenção da prole, nada mais justo que, em suas velhices, venham a ser amparados pelos filhos, eis que a aposentadoria não vem revelando condições satisfatórias de sustento. Ademais, muitos recebem LOAS, pensando tratar-se de aposentadoria, o que externa ainda mais a necessidade de amparo por parte dos filhos maiores e capazes. Alimento não é somente o indispensável ao sustento do indivíduo, como também o necessário à manutenção de sua condição social e moral, incluindo vestuário, assistência médica, educação, moradia e lazer. Ademais, é devido quando, quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo trabalho, a própria mantença e aquele, de quem se recla78
mam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Se meus pais vivos fossem, certamente que eu teria o maior prazer em poder dar a eles todo o suporte necessário, de forma que não esperaria os mesmos acionarem o Poder Judiciário através de ação de alimentos para que surgisse meu dever de pagar alimentos César Campos Lara
Nelson Rosenvald, com o costumeiro brilhantismo, afirma que toda vez que os laços de família não forem suficientes para assegurar a cada pessoa, as condições necessárias para uma vida digna, o sistema jurídico obriga os componentes deste grupo familiar no que se refere aos meios imperiosos à sua sobrevivência digna, por meio do instituto dos alimentos, materializando a solidariedade constitucional. Não são raros os casos dos pais que vendem
os únicos imóveis que possuem, exercem atividades profissionais o dia todo, abdicam de seus sonhos para que o filho possa realizar o sonho de cursar uma faculdade, conseguindo, portanto, boa colocação profissional e satisfação financeira, sendo inteiramente justa a posição do pai, em sua velhice, em pretender alimentos junto ao filho para que possa ser amparado em sua doença e hipossuficiência financeira. Se meus pais vivos fossem, certamente que eu teria o maior prazer em poder dar a eles todo o suporte necessário, de forma que não esperaria os mesmos acionarem o Poder Judiciário através de ação de alimentos para que surgisse meu dever de pagar alimentos. Jamais deixaria meus falecidos pais passarem necessidade. O que não entendo ser possível é aquele pai que nunca se preocupou com o sustento do filho se socorrer, em sua velhice, do princípio da reciprocidade dos alimentos, de forma que os Tribunais, em sua grande maioria, já externou o entendimento de que aquele que nunca se ocupou em saber da situação do filho, abandonando e deixando ao relento, não é merecedor dos alimentos em relação à prole. Diante do exposto, finalizo o artigo recomendando ao filho/leitor que não deixe seu pai desamparado na velhice, doença ou hipossuficiência. Procure dar a ele todo o necessário, dentro de suas possibilidades. Ademais, copio aqui as ideias da minha amiga colunista Josiane Souza, mencionando o versículo bíblico que diz: “Honra teu pai e tua mãe, como te ordenou o Senhor, o teu Deus, para que tenhas longa vida e tudo te vá bem na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá.” Deuteronômio 5:16. Revista Fato - Janeiro 2016