Revista Fato 52!

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Índice

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12 – Editorial/Expediente ; 14 – Social – Orlando Silva; 16 – Universo Dele; 20 – Cidade; 22 – Cartão de Embarque; 24 – Capa; 26 – Prata da Casa; 30 – Utilidade Pública; 32 – Cerimonial – Mariana Lima; 33 – Crônica – Wellington Netto; 34 – Direto aos Fatos; 36 – Comportamento; 39 – Espaço Jurídico – César Campos Lara; 40 – Arquitetura – Guilherme Pena; 44 – Geração YZ; 46 – Patrimônio Cultural – Anderson Moreira; 48 – Aconteceu; 49 – Segurança Pública – Dr. Rafael Gomes de Oliveira; 50 – Fato Especial; 52 – Polo Moveleiro – Michel Pires; 54 – Marketing S/A – Rafael Martinez; 55 – Conectados – Rafaela Namorato; 56 – Abrindo o Closet; 60 – Editorial de Moda – Marilia Rinco; 68 – Gestão em Foco – Josiane Souza; 70 – Design – Pedro Alexandre; 73 – Contabilize – Paulo Marcos; 74 – Ubaense Ausente – Por Onde Andas? 76 – Convidado Especial; 78 – Moda Festa – Mário Coelho; 79 – Novo Visual – Laryssa Delazari; 80 – Aniversário do Wawa; 82 – Falando de Negócios.

Revista Fato - Março 2016



Editorial

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O Direção e Produção Geral Juliana Campos e Bráulio de Paula Edição Geral Juliana Campos Artes Bráulio de Paula Gerente de Comunicação Thalita Nogueira Redação Higor Siqueira Diagramação Bráulio de Paula Fotos Fabiano Araújo - Fotografe | Higor Siqueira Lucas Castanelly - Fotografe | Servando Lopes Colaboração Rafael Martinez | Maycon Douglas | Pedro Alexandre Guilherme Pena | Paulo Marcos Marques | César Campos Lara Roberta Feital | José Côdo | Cinthia Durso | Anderson Moreira Thalita Nogueira | Luan Silva | Karine Guiducci | Wellington Netto | Orlando Silva | Servando Lopes | Aparato Laryssa Delazari | Luiz Claudio e Antonieta Travassos | Dr. Dilermando Neiva | Mário Coelho | Fabiano Araújo | Marilia Rinco | Pisttache | Ricardo Heleno | Juliana Perillo | Higor Siqueira | Josiane Souza | Josiane Fialho | Joyciane Fialho Guilherme e Gabriel Max | Chiili Beans | Arpel | Tuane e Tayane Socila Ubá | Drª. Deise de Oliveira | Rafaela Namorato | Flor de Liz Semi Joias | Wagner Crispi | Mariana Lima | Netto e Léo Yara e Yuri | Michel Pires | Vanêssa e Valécia Gráfica Central Gráfica

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que leva você, leitor, a estar em uma sala de espera e a optar por pegar a Revista Fato como opção de leitura?! Antes que você tente responder esta pergunta, preste atenção ao que nós temos a lhe dizer. Quando nós iniciamos os trabalhos do processo mensal da edição, reunimos nossa equipe de jornalismo para uma reunião de pauta ao qual discutimos por horas o conteúdo a ser veiculado naquele mês. Cuidadosamente, selecionamos pautas que estejam em evidência e que sejam de utilidade pública para o seu dia a dia. Ou seja, que seja útil para você em algum momento de sua vida. Após concluir a reunião de pauta e muito trocar ideia sobre as possíveis fontes a serem entrevistadas para as 92 páginas que teremos de preencher com informação, fazemos contato com a nossa equipe de colunistas estipulando um prazo para a entrega de suas respectivas colunas e consequentemente especificamos se naquele determinado mês há um tema especial sendo trabalhado na edição, ou não. Ao iniciarmos o processo de contato com as fontes, utilizamos as redes sociais desta revista e as nossas redes sociais pessoais para interagirmos com nossos entrevistados, o que funciona bastante. Sim. Utilizamos o Tio GOOGLE para pesquisa e/ou para referência. Mas jamais para copiar uma matéria. O conteúdo que você encontra na Fato é exclusivo. Se nossa revista é de abrangência microrregional, nossa missão, para com vocês, leitores, é transmitir informação da cidade e da região! Temos isso claro e definido. Mas até aí, tudo bem. É. Tudo bem

sim. Com uma equipe competente e eficiente como é a nossa, fica fácil colocar em prática todo esse trabalho, ainda que em pouco tempo. É claro que há os obstáculos. Mas tiramos de letra. Bom... mas paralelo a produção de conteúdo, existe o comercial. Ahhh... o comercial. Pra quem acha que é fácil, se engana. Enquanto, hoje, Graças a Deus, temos muitas empresas que acreditam sim, em nosso trabalho, temos muitas também que não possuem maturidade nem sequer para nos ouvir. Isso é triste! Fechar um comercial no azul é motivo de comemoração. Vender cultura impressa não é fácil, principalmente em cidade pequena. Mas nós estamos vencendo e nos sentimos vitoriosos. Querem saber mais?! A Fato hoje é um produto que vende vários outros produtos e isso nos orgulha muito. É motivo de alegria. Nós sabemos que o diferencial do conteúdo que produzimos pesa, e muito, no momento que vocês, leitores, vão pegar uma revista para ler. Sabemos também que o trabalho de virar madrugadas executando um layout impecável, limpo e atrativo contagia a sua atenção e atrai você, cada dia mais, para nossa revista. Gostaríamos então, desta oportunidade, para agradecê-los pelo carinho e preferência. Agradecemos também pela paciência e confiança. Pedimos desculpas pelos nossos equívocos e confessamos que todos os dias buscamos o melhor de nós para que a Fato seja sempre a sua opção de leitura para se informar, se entreter ou simplesmente apreciar. Sempre obrigada por nos acompanhar. Vocês são a razão pela qual produzimos conteúdo de qualidade.

(32) 98868-2335 @revistafatouba (32) 3531-2335 www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato CNPJ: 14205614/0001-14 revistafato@gmail.com Rua Tenente Pedro Batalha, n°439, Caxangá - Ubá - MG Revista Fato - Março 2016



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Orlando Silva

Colunista social e decorador de eventos

SALA VIP “Pode não ser o MELHOR ponto de vista, pode não ser o SEU ponto de vista, mas é o ponto de vista da COLUNA”

Foto: Arquivo Pessoal

Na movimentada solenidade de posse da nova diretoria da 30ª Subseção de Ubá - MG. Autoridades presentes: o presidente novamente em exercício Dr. Miguel Poggiali Gasparoni, Dr.ª Kátia Luciene, pres. da OAB Várzea da Palma, Dr.ª Vilma Lúcia Gonçalves Carneiro, Juíza Diretora do Fórum de Ubá, Dr.ª Helena Delamonica, vice-presidente da OAB-MG, Dr.ª Vera Magaton Barletta, vice-presidente da OAB Ubá, Dr.ª Letícia, Promotora de Justiça e Dr. Sérgio Murilo Braga, Presidente da Caixa de Assistência ao Advogado MG.

Foto: Arquivo Pessoal

Marina Abreu com modelo criado pelo estilista Mário Coelho (Ubá) em noite de formatura na Manchester Mineira. Estava belíssima!

Foto: Arquivo Pessoal

Antônio Thadeu de Filippo recebeu o título de 4º colocado no Campeonato Estadual de Triathlon Sprint – Elite, pela Federação de Triathlon do Estado do Rio de Janeiro. No flash, ele ao lado do amigo tenista, Marcelo Melo, que ocupa o posto número #1 do mundo nas duplas, um feito inédito na categoria para o tênis nacional.

Foto: Arquivo Pessoal Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Revista Se Liga

Empresária Cristina Ferreira (Loja Chris Jullis), com a badalada blogueira paulista Chris Bittar, conferindo a coleção inverno 2016 no show room da grife Morina Fashion.

O ex-presidente William Rosignoli passando a posse da presidência do Conselho Diretor da ACIUBÁ ao contabilista Miguel Arcanjo de Paula Batista para a gestão 2016/2017.

Casamento festejadíssimo dos simpáticos Virgílio Bigonha Moraes de Melo e Andressa Zambolim de Paula. O colunista teve que participar de um clique com este casal amigo!

Carisma, simpatia e beleza em pessoa: Lili e Márcio Lucarelli festejando o aniversário dele.

Foto: Arquivo Pessoal

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Foto: Fotografe

Debut concorrido e que reuniu uma nova safra da young generation: Maria Clara Lombardi Vieira, no Villaggio, dia 20 de fevereiro. Na foto, ela ladeada pelos irmãos Antônio Henrique e Eron Vieira Jr., seus pais Eron José Vieira e Amélia Maria Lombardi Vieira e o colunista. Revista Fato - Março 2016



Homens Universo Dele

que

Foto: Servando Lopes

Afinal, para dançar basta transformar o sentimento em movimentos, seguir o compasso e expressar-se – não importando sexo, idade, raça, classe social e nível de aprendizado. A regra principal: se divertir!

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ão é difícil acompanhar as batidas, tamborilar os dedos, bater os pés no ritmo e deixar que a melodia invada o corpo e crie movimento. Musica é contagiante, seja para homens, mulheres, idosos, adultos, jovens ou crianças! E a vontade de dançar é um reflexo ao estimulo musical. A dança compreende expressão corporal, passos marcados e realização de sequências com braços, pernas, quadril... Dançar é se entregar, mover o corpo inteiro, parte por parte. E como uma boa atividade física, a dança apresenta vários benefícios, como queima de calorias, controle de estresse e ansiedade, aumento da autoestima, tonificação dos músculos, melhoria na flexibilidade, exercita o equilíbrio, além de ajudar indiretamente na agregação de novos amigos e melhoria na comunicação. Entre casais, há ainda o aumento da cumplicidade e confiança ao atuarem como parceiros de dança. Entretanto, apesar disso ser algo comum e possuir tantos pontos positivos, há ainda em nossa sociedade uma visão difamatória contra homens que gostam de dançar. Sempre que um é apontado na multidão Marcelo e sua companheira de podemos observar preconceidança e namora- to e intolerância em diversas da, Rosangela. opiniões e atitudes.

Muitos dizem que dançar não é coisa pra “macho”, que quem trabalha com isso não ganha dinheiro, que esta é uma atividade para descompromissados que só querem saber de diversão, entre outros insultos, não levando a modalidade a sério. Este comportamento obviamente tem mudado, mas ainda é possível encontrar por aí indivíduos que pensam dessa forma. Propondo desmistificar este conceito, trouxemos para “Universo Dele” nesta edição quatro homens que dançam pra valer e vão nos contar como são pessoas mais felizes graças a isso! Nossos participantes: o Sr. José Emídio e o Neidson que adoram um forró, o Marcelo que faz dança de salão há poucos meses, mas já percebe inúmeras mudanças em sua vida e o Maykon Ray, dançarino, coreógrafo e professor que dança desde novinho. Eles dizem que começaram a dançar por vontade própria e que suas vidas foram transformadas desde então. “Para mim tudo começou quando o professor de dança Marquinhos foi dar aula no Mangueiras Country Club. Na época eu tinha 48 anos”, recorda o Sr. José Emídio de Souza, hoje aposentado aos 65 anos. Ele cita o famoso professor, proprietário da Academia Arte & Dança, durante toda a entrevista, deixando claro o quão grato é por ter entrado neste universo. “Eu ainda faço dança de salão no Mangueiras e na Academia do Mar-


quinhos. Adoro ir a bailes, formaturas, casamentos, ao Baile de Inverno do Batalhão, na festa do Orlando Silva, bailes no Tabajara Esporte Clube, entre outros para dançar. Quando viajo, sempre procuro alguma casa de shows para ir... Minha maior inspiração é uma boa música, com um bom ritmo”, conta empolgado. Ele classifica esta arte como o resumo de sua vida, saúde, energia e alegria – “É uma paixão inexplicável e que vou levar para sempre. Quando estou numa pista de dança me esqueço completamente do mundo lá fora”, declara. São vários os estilos que ele gosta: forró, zouk, chá-chá-chá, soltinho, bolero, tango e samba. O Sr. Emídio ainda nos conta todo apaixonado sobre sua parceira de dança e parceira na vida, a esposa Ana Maria. Segundo ele, quando mais jovens, o casal precisava tomar alguma bebida alcoólica para criar coragem e se jogar nas pistas de dança. Hoje em dia, depois de tantos anos de prática, eles vão de cara limpa pelo simples prazer de dançar. “Já danço a mais de 17 anos. O sincronismo entre minha esposa e eu é perfeito, um ajudando o outro nas dificuldades”. Sobre preconceito, ele fala que na época em que começou o mal era ainda maior. “Chegaram até me perguntar se eu já tinha comprado minha sapatilha em tom de zombaria”, lembra. Mas ele nunca se importou com tais palavras e diz que hoje todos ficam admirados com sua desenvoltura. “Gostaria de deixar uma dica: homens, não tenham vergonha, venham para o mundo da dança, pois não há distinções e só faz bem”. Nosso segundo entrevistado, Neidson de Carvalho, 32, concorda plenamente com a afirmação do Sr. Emídio. Ele fala que gosta de dançar, pois assim enxerga o mundo mais sorridente. “Para mim ela é uma fonte de bem estar e me ajuda a esquecer dos desagrados da rotina. São tantos benefícios! Esvazio por completo minha mente na hora de dançar pelo prazer que sinto”, declara. Neidson nos conta que o gosto surgiu quando criança ao ver seus avós e tios dançando em festas de família. Depois que completou 19 anos e começou a frequentar festas por conta própria o gosto aumentou ainda mais. “Procuro ambientes onde toca forró e sertanejo, como o Gazolão (que sauda-

José Emídio junto de sua esposa e companheira de dança, Ana Maria. Foto: Fotografe

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de!), a Chácara do Braz, Arena Mineira em Visconde do Rio Branco, Usina Show em Viçosa, Recanto da Usina em Astolfo Dultra, entre outros lugares”. Ele fala que antigamente não possuía fontes de inspiração até encontrar sua atual namorada, Tatiana Queiroz Silveira. “Nos conhecemos no dia 7 de fevereiro de 2015, em uma festa no Recanto da Usina. Eu cheguei e a convidei: ‘dança comigo?’. Pensei até que ela não fosse aceitar! Depois nos encontramos em mais uma festa, no dia 21 do mesmo mês e então começamos a namorar. Foi tudo dançando. (risos) A dança a dois é uma arte onde os olhares são constantes e sorrir é fundamental”. Entre os ganhos com a dança ele fala que melhorou sua postura, consegue aliviar o estresse e até mesmo certas dores no corpo. Ele também já fez aulas com o professor Marquinhos, mas seu mestre mais recente foi Romário Moreira. A respeito dos julgamentos pejorativos, ele diz que definitivamente não dá ouvido a terceiros. “Homens que dançam provocam polêmica na boca dos preconceituosos. Isso é coisa de mentes vazias!”. O agente de segurança penitenciário e bombeiro civil, Marcelo Teodoro de Souza, 42, ao contrário dos outros entrevistados, tem contato com a dança há pouco tempo. Ele nos conta que isso já havia passado por sua cabeça inúmeras vezes, que sempre gostou de ouvir músicas e se imaginar dançando nos ritmos e que seu irmão ainda é professor de dança, mas, apesar do interesse e “contato”, apenas há cinco meses decidiu entrar em uma classe de dança pela primeira vez e se arriscar. “Eu sou de Belo Horizonte e estou em Ubá há aproximadamente seis anos. Recentemente terminei um casamento que durou 17 anos e me sentia bem deprimido, pensando até em me mudar para Juiz de Fora. Até que resolvi fazer algo diferente. E como sempre achei a dança marcante, entrei para a turma do Marquinhos na Academia Arte & Dança”, esclarece. E mesmo com apenas alguns meses de prática ele já fala que a dança é tudo em sua vida. Ela o renovou e lhe deu novas oportunidades.

Maykon Ray Silvestre, professor e coreografo de dança. Foto: Fotografe

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Inclusive uma parceira de dança – e companheira amorosa – surgiu através desta iniciativa. Em um dos encontros das turmas da academia ele conheceu Rosangela, uma mulher que lhe encheu os olhos e o coração. “Ela me chamou atenção, mas vi que fazíamos aula em dias diferentes. Ela estava na turma dos veteranos, pois já dançava há 10 anos e eu na dos novatos. Aí pensei, ‘como irei vê-la novamente? ’. Foi então que nos encontramos em outra confraternização e conversamos, entrosamos e depois nos vimos várias outras vezes”. Porém, segundo Marcelo, não foi fácil conquistá-la. Só na quarta, ou quinta tentativa Rosangela foi um pouco mais maleável. Mas com o passar do tempo tudo se encaixou. Quando os dois começaram a se relacionar, Rosangela até trocou de turma para ser sua parceira de dança. Juntos, Marcelo está tendo a condição de evoluir cada vez mais. Ele fala que sua maior inspiração é o professor Marquinhos. “Ele é um ótimo dançarino e me faz pensar ‘um dia quero dançar deste jeito’”, declara. Nosso último entrevistado, Maykon Ray Silvestre, tem 22 anos e é professor de dança e coreografo. Ele dá aulas de ballet infantil e Stiletto, uma modalidade de dança com salto alto, na Academia Império Fitness e Dança Livre na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, possuindo no total cerca de 120 alunos. Ele também é ator e já fez participações em variados grupos de teatro da cidade. Atualmente é diretor da própria companhia, a CIA Duoavesso de Teatro. A dança o ajuda na atuação, nas marcações cênicas e na construção de personagens. Voltando no tempo, Maykon nos conta que começou a dançar cedo, com aproximadamente 5 anos de idade, em festas e eventos da escola primária. Sua mãe, Alcilea Sabino da Silva, sempre o incentivou. “Ela me colocava em cima de seus pés para me guiar e ensinar a dançar. Meu bisavô ainda era um excelente pé de valsa, então essa paixão toda pode ter sido hereditária ou como dizem talento nato”, classifica. Na segunda série, a diretora da escola onde ele estudava percebeu seu potencial e o matriculou em uma aula experimental no Projeto Tim Arteducação. Lá ele fez 8 anos de Ballet Clássico com os professores Mikas Monteiro, Emilio Santiago e Rose Silva Vieira, 8 anos de Jazz e 4 anos de Dança Folclórica também com o Mikas e 3 anos de Dança Oriental Árabe com Nanci Rocha. Além disto, ele também fez 5 anos de Ballet Clássico na Academia Rose Silva, 1 ano e meio de Hip Hop no Projeto Cultural Ginásio São José, 2 anos de Dança Oriental Árabe na

Foto: Fotografe

Universo Dele

Neidson de Carvalho e a namorada, Tatiana de Queiroz.

CIA de Dança Nanci Rocha, 2 anos de Dança de Salão com o Marquinhos e um workshop semestral de Stiletto com Raphael Centurião. Maykon declara seu amor pela dança: “É uma forma de expressar meu interior. Quando estou dançando me sinto livre, dono de um mundo só meu. Sinto-me privilegiado por ter a facilidade de executar os passos, por ser bailarino e conseguir fugir deste mundo de violência com um sorriso diferente, os pés cheios de calos, mas uma postura elegante, com asas ao invés de braços. Por que apesar de todos os obstáculos, uma vez bailarino nunca mais um ser humano qualquer”. Entre suas principais inspirações ele lista Beyoncé, Michael Jackson, Ciara, Madonna, Roberto Bolle, Ana Maria Botafogo, Deborah Colker, Carlinhos de Jesus, Carlota Portela, entre outros. Maykon encerra dando sua opinião sobre o preconceito já discutido contra homens que dançam: “Muita gente torce o nariz quando um homem diz que é bailarino. Para esses, a dança é destinada apenas às mulheres. O preconceito é grande quando bailarinos assumem o palco. Tenho para mim que é falta de educação das pessoas que sentem isso. A escassez de homens em escolas de dança é perceptível. O que mais me deixa indignado é que em pleno século 21 ainda temos problemas com isso. Muitos enxergam como ‘coisa de mulherzinha’. Por exemplo, eu tive um aluno que fazia ballet escondido da família por que os pais não aceitavam. Chegou ao ponto de pegarem as sapatilhas do garoto e jogarem fora. Enquanto em outros países as escolas mantêm turmas só de rapazes, no Brasil pode se contar nos dedos de uma mão - e olhe lá! - o numero de garotos em uma sala de aula. Acredito e desejo que com o tempo isso acabe por completo”. Revista Fato - Março 2016



Cidade

Tem alguém da

FAGOC em

todo LUGAR!

“Fagoc com você em todos os momentos!”. Esse é o slogan da nova campanha da faculdade que deseja estar com os alunos em outros ambientes, além da sala de aula. “Queremos estar onde nossos alunos estão e nos aproximar de eventos da comunidade”, afirma o Diretor Geral da Fagoc, Marcelo Andrade. O primeiro encontro fora do campus foi no show do cantor Wesley Safadão, que aconteceu na quarta-feira (09), no Parque de Exposições de Ubá (Horto Florestal). Para o evento, foi montada uma tenda onde os alunos recebiam água e balas. Na mesma semana, o Papo de Buteco - segunda edição -, promovido pela Revista Fato, no sábado (12), foi o outro point escolhido pela Fagoc para estar com os estudantes.

Confira o álbum com todas as fotos da #FagocNoPapoDeButeco

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Assista ao vídeo da participação da #FagocNoSafadão

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Acervo Fagoc


Cartão de Embarque Por Dr. Dilermando Gonçalves da Neiva

ARGENTINA Por que fazer doutorado na

N

unca foi tão fácil para os brasileiros realizarem seus estudos no exterior. Com o programa “Ciência sem Fronteiras”, criado pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), por meio de suas

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respectivas instituições de fomento (CNPq e Capes), as possibilidades de realizar doutorado pleno em outro país ficaram maiores. Muitos profissionais possuem receio de estudar no exterior, ou até mesmo dúvidas se a empreitada valeria mesmo à pena. A única dificuldade que encontrei foi ficar longe da minha família, principal-

mente dos meus filhos (Antônio de 7 anos e Júlia de alguns meses). A saudade me massacrou durante este período de estudo em Buenos Aires, na Argentina! Dessa forma, afirmo alguns pontos positivos que encontrei durante este período de estudo por lá: criar uma nova visão de ciência e do mundo acadêmico e conhecer a estrutura, organização e rotina

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Arquivo Pessoal / Divulgação

das universidades estrangeiras; discutir ciência com pesquisadores com formação acadêmica e cultural distintas das nossas; conhecer e aprender novos protocolos e métodos de pesquisa; melhorar sua proficiência em outro idioma; e por fim ter maior motivação com tudo que é novidade, afinal nos sentimos mais motivados para estudar, pesquisar e produzir do que quando estamos “acomodados” em instituições onde já conhecemos tudo e todos.

Durante o estudo em Buenos Aires – Argentina alguns lugares foram essenciais para relaxar: • A cidade de La Plata foi planejada para servir como a capital da província após Buenos Aires ter sido declarada como um Distrito Federal em 1880; • Casa Rosada é a sede da Presidência da República argentina, em Buenos Aires, assim chamada pela cor aproximadamente rosa. Abriga também o Museu

da Casa do Governo, com material relacionado aos presidentes do país; (vide imagem) • A Biblioteca Nacional da Argentina é a maior biblioteca do país e reúne, em suas coleções, uma das fontes bibliográficas mais importantes das Américas. Está localizada no bairro da Recoleta, em Buenos Aires; • Rua Florida é a mais famosa de todas as ruas de Buenos Aires. Muitas figuras históricas da cidade caminharam por lá.


Capa

Drª.Juliana

Perillo Médica Psiquiatra - CRM - MG 67196

“MINHA PRÁTICA PREZA O PACIENTE COMO UM TODO, DE FORMA A PROPORCIONÁ-LO MELHOR QUALIDADE DE VIDA”.

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capa da Revista Fato! neste março, a Dr.ª Juliana Perillo Martins, é a mais nova profissional na área de Psiquiatria Clínica em nossa cidade. Ela atende na Clínica São Lucas (Rua Júlio Alvim, 60, Centro) abrangendo todas as idades e os mais variados casos e tipos de pacientes. Além da graduação em Medicina pela UNIPAC de Juiz de Fora e a especialização em Psiquiatria realizada na UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ela nos conta que possui ainda inúmeras experiências e trabalhos no histórico e os classifica como indispensáveis para sua formação profissional. “Trabalhei em vários tipos de serviços e com a maior diversidade de pacientes com transtornos mentais”, ela diz. Durante o período de especialização em Psiquiatria, Juliana foi contratada como TPB (Treinamento Profissional com Bolsas) pelo Hospital Pedro Ernesto (HUPE), filiado à UERJ. No segundo ano da residência, ela ainda iniciou os plantões de emergência na ala de psiquiatria da Policlínica Rodolpho Rocco, identificando este período como seu maior aprendizado. Segundo ela, os plantões em emergências de psiquiatria só pararam no início deste ano. Após o término da especialização, ela começou a atender em consultório. Juliana trabalhou também como plantonista de enfermaria fechada no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (HMRG), CAPS, CAPS AD (Dependentes Químicos) e em ambulatórios. “Venho com uma bagagem muito boa do Rio de Janeiro, propondo os mais diversos e novos tipos de tratamento. Além disso, a minha prática preza o paciente como um todo, de forma a proporcioná-lo melhor qualidade de vida. Realizo atendimentos diferenciados e individualizados, conforme a história clínica e social de cada um”, ela esclarece. 24

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A IMPORTÂNCIA DE SE FALAR SOBRE ESTIGMAS DA PSIQUIATRIA

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As doenças mentais podem ser mais comuns do que se imagina e, geralmente, o tratamento mais simples do que se pensa. Falta de informação sobre transtornos como ansiedade, depressão e esquizofrenia dificulta o tratamento e prolonga a dor das 450 milhões de pessoas que passam por problemas mentais, neurológicos ou comportamentais. Para a maioria da população, a expressão “doente mental” descreve pessoas violentas, imprevisíveis, que não têm autocontrole e que devem ser mantidas longe do convívio social. Ao mesmo tempo, dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que 450 milhões de pessoas sofrem ou sofrerão de problemas mentais, neurológicos ou comportamentais. Conclusão: muitos sofrem calados, por medo de procurar ajuda.

Saiba mais sobre a Dr.ª Juliana Perillo, sua formação e trabalhos realizados na entrevista exclusiva concedida à “Revista Fato!”. Confiram na integra:

Ter um transtorno mental é sinal de fraqueza? Não. Ter um transtorno mental nem é sinal de fraqueza nem de falha de caráter, mas sim um conjunto de fatores internos e externos. Ter um transtorno mental é a somatória de predisposição genética, alterações clínicas e ambientais ao longo da infância, eventos estressores atuais ou prévios e alterações químicas cerebrais.

Não. A psiquiatria é a especialidade médica que diagnostica e trata casos de sofrimento emocional intenso e alterações comportamentais - às vezes muito sutis - que prejudicam a vida social, profissional, sentimental e familiar do indivíduo. Ou seja, o caso não precisa ser grave para se procurar um psiquiatra - aliás, deve-se buscar ajuda profissional justamente para o quadro não se agravar.

medicações ou com o uso de doses muito baixas. Transtornos psiquiátricos quando não tratados podem gerar prejuízos na interação social, nas relações familiares e na vida profissional, além do agravamento do quadro clínico. É muito importante reconhecer os sintomas dos transtornos mentais e ajudar quem está sofrendo a procurar um psiquiatra. Cuide da sua saúde e das pessoas que você ama.

Transtorno mental é sinônimo de loucura? Mito. Quem tem um transtorno mental tem uma doença psiquiátrica. A pessoa não é louca nem fraca, mas está doente e precisa de tratamento. É necessário entender que o transtorno mental é uma doença como outra qualquer, como diabetes, por exemplo. É necessário buscar tratamento para que os sintomas sejam controlados e, assim, a pessoa possa levar uma vida normal.

Os medicamentos psiquiátricos viciam? Não. Os medicamentos psiquiátricos evoluíram muito ao longo dos anos. Atualmente, existem medicações muito eficientes, que não viciam e não deixam a pessoa “dopada” - e mais ainda: podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida. A maioria das medicações psiquiátricas, principalmente as mais recentes, causa poucos efeitos colaterais e, normalmente, os tratamentos se dão por períodos determinados com o objetivo sempre de manter o indivíduo bem a longo prazo sem utilizar

Algumas dicas para manter sua saúde mental em dia: - Aceite-se e às outras pessoas com suas qualidades e limitações; - Evite o consumo de drogas; - Reserve tempo para o lazer, com boa convivência junto de amigos e a família; - Mantenha bons hábitos alimentares, durma bem e pratique atividades físicas regularmente.

Se eu tenho que ir a um psiquiatra, meu caso deve ser grave?

“Invista em si mesmo, você é o principal acionista da sua vida”.

Atendimento: Clínica São Lucas (32) 3531-5866 Rua Júlia Alvim, 60, Centro, Ubá/MG


Prata da Casa

O músico

LUAN SILVA

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uan Silva é natural de Rio Pomba MG e diz ter muito orgulho de ser filho desta cidade. Lá também fica seu estúdio, o “Voz Livre Records”, onde já produziu para artistas de vários cantos do Brasil e expande cada vez mais sua atuação como produtor. Além disto, ele já se apresentou ao vivo inúmeras vezes com cantores, duplas sertanejas e grupos, o que acrescenta ainda mais o seu histórico. Atualmente Luan está focado na produção musical. Nos palcos, ele acompanha apenas a dupla Netto & Léo, que tem realizado suas últimas apresentações de encerramento da banda, e o projeto “Piano Bar”, com o vocalista Wellington Netto, amigo que Luan declara ser seu “irmão de alma”. Nomes como Ministério Shevarim, de Petrópolis - RJ, Rodolfo Lamarca, Di Fontana, Dennis e Cristiano, Daiane Medeiros, Henrique e Débora e o grupo SambaSô são alguns dos nomes que fazem 26

parte do catálogo de clientes atendidos no Voz Livre Records. “O estúdio é minha maior paixão. Tanto é que hoje minha principal área é a produção musical”, ele afirma.

ESBANJANDO TALENTO DESDE A INFÂNCIA O primeiro instrumento musical que Luan aprendeu executar foi bateria. Ele conta que, assim como a maioria dos bateristas, suas primeiras “batucadas” foram nas panelas de casa. “Eu ouvia as músicas e tentava imitar”, recorda. Ele brinca dizendo que sua mãe, Luisa Silva, não gostava da barulhada, mas no fundo achava interessante, afinal a música sempre esteve presente em sua família – Luisa e seu marido, Luiz Gonzaga, músico e violonista, sempre fizeram parte do coral na igreja evangélica a qual frequentam.


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“Desde criança ouço meus pais cantando e tocando. O desejo pela música surgiu no inicio da minha vida”, ele declara. Luan nos conta, inclusive, que cantou pela primeira vez para um grupo de pessoas com apenas um ano e meio de idade! “Embora pareça impossível, eu peguei o microfone e cantei... Todas as palavras saíram erradas (risos), mas segundo meus pais não errei uma nota sequer. Daí em diante não parei mais”. Ele ganhou sua primeira bateria aos 4 anos de idade. Com o decorrer do tempo, graças aos ensinamentos de seu pai, Luan aprendeu também tocar violão e guitarra. O conhecimento em contrabaixo surgiu para ajudar as equipes de louvor na igreja. Mas o piano/teclado seria o principal instrumento que ele domina, o qual Luan nos conta que entrou em sua vida de uma forma um tanto curiosa. “Minha irmã paterna desistiu de um teclado que tinha e resolveu deixá-lo com meu pai para tentar vender. Acontece que ele trabalhava fora, e sempre que saía, eu, com 5 anos de idade, ligava o teclado escondido e fazia o que tinha o costume de fazer... tentar imitar o som que ouvia nas músicas. Até que um dia o teclado foi vendido e eu entrei em profunda tristeza. Só chorava, não comia, não brincava e ninguém sabia o porquê dessa situação. Foi quando minha mãe desconfiou que pudesse ser a ausência do instrumento e meus pais compraram meu primeiro teclado. Meu problema estava resolvido! Foi com este mesmo que aprendi a tocar tudo que toquei até os 15 anos de idade”. Ele nos diz que vem de uma família simples. Seu pai é vendedor e sua mãe costureira. Luan é o mais velho de quatro filhos: Lucas, 17, Linconl, 14 e Luís Gustavo, 9, são seus três irmãos. Um fato engraçado: todos, inclusive os pais, têm o nome começado com a letra L. “Eu fui uma criança simples também. Estudava muito e queria ser astronauta quando crescesse (risos). Falava que assim meus pais não precisariam mais trabalhar. Na escola eu tocava sempre em apresentações. O maestro Sildo Gaudereto era nosso mestre de musicalização e eu me divertia muito nesta aula”, recorda. Apesar de todas as brincadeiras e do cotidiano de uma criança comum, ele aponta que nada o fazia mais feliz do que entrar em seu quarto, fechar a porta, pegar um instrumento e fazer música. “Ali eu me encontrava, descobria horizontes escondidos dentro de mim. E foi nessas descobertas que eu perdi a timidez e aprendi a me apresentar para as pessoas sem me retrair”.

OPORTUNIDADES, GARRA, EVOLUÇÃO Luan Silva começou a trabalhar aos 16 anos. Na época, ele recebera um convite de Germano Fávero para integrar a banda RústicAcústica, apresentando em barzinhos e festas particulares. Este foi seu primeiro cachê. A partir daí os convites se multiplicaram. O músico já esteve em palco com João Luiz e Ruan, Helinho Gomes, Gean e Roger, Betto Jr., Rhuan Condé, Dennis e Cristiano, além dos já citados Netto & Léo, entre vários outros artistas. O ano de 2015 foi cheio de conquistas para ele. No mês de abril, Luan se formou profissionalmente em Piano pela Bituca - Universidade de Música Popular, em Barbacena - MG. Ele classifica a formação como um dos pontos mais importantes em sua carreira até o momento. “Tive como mestres grandes músicos do Brasil. Felipe Moreira, Gilvan de Oliveira, Ian Guest, entre outros. Essa foi a minha primeira e principal formação musical. Ter referências mundiais, como meus professores e amigos, foi incrível!”, ele nos conta. Em junho, Luan teve outra significativa oportunidade: participou de um workshop no Estúdio VIP, em São Paulo, comandado pelo produtor Dudu Borges. “Para quem não sabe, este cara é responsável pelos maiores sucessos da atualidade. Jorge e Mateus, Luan Santana, Michel Teló, Henrique e Diego, Bruno e Marrone, entre outros... O sucesso deles é tudo ‘culpa’ do Dudu. O workshop veio como uma chance única e mais do que especial pra mim que sou do ramo”, ele expõe. Segundo Luan, esta foi uma de suas maiores experiências profissionais, pois além de todo aprendizado adquirido ele pôde ainda estabelecer contatos imporRevista Fato - Março 2016


Prata da Casa tantíssimos no ramo da música brasileira. Sem contar na possibilidade de levar cada vez mais o nome da Zona da Mata Mineira à ambientes que ainda não tinham ouvido falar muito à respeito. Como produtor/músico, seu trabalho de maior expressão até o momento tem sido o álbum do cantor gospel Rodolfo Lamarca, de Juiz de Fora. O material ainda não foi lançado oficialmente, mas o primeiro single, “Sou de Jesus”, já ultrapassou a marca de 30 mil visualizações no Soundcloud. “As igrejas cantam a música em seus cultos, as rádios gospel a tocam frequentemente e isso é maravilhoso!”, ele fala com empolgação. O álbum “Deus sabe o que faz” será lançado nas lojas em abril. Sobre o recente projeto “Piano Bar”, com Wellington Netto, Luan diz que o objetivo é ter a possibilidade de montar um repertório diferente, com músicas que realmente gostariam de cantar, apresentando um show mais requintado e conceitual. “O Netto é um ser humano iluminado. Um artista de extremo talento, carisma, sensibilidade e o que eu chamo de ‘visão de alma’. Esta é uma virtude que poucos artistas têm. Ele consegue olhar para o público e deixar em cada coração ‘fragmentos de significado’. Netto sabe bem o que é isso! No Piano Bar, o que mais queremos é sentir a paz no palco e transmitir este sentimento para a platéia”, fala com emoção.

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O FUTURO E AGRADECIMENTOS Assim como praticamente qualquer profissional do ramo, um dos maiores sonhos de Luan é ganhar um Grammy Award. “O reconhecimento mundial de um trabalho feito entre quatro paredes, muitas vezes até dentro de casa, é algo realmente desejado. Acho que aquela vitrolinha de ouro ficaria muito legal na minha estante”, brinca. Num contexto geral, o que ele mais quer é elevar de forma significativa a carreira dos artistas com quem tem carinho e privilégio de trabalhar. “Temos muita gente boa por aqui. Precisamos fazer com que o mundo os ouça! E este é um grande plano para o futuro. “E se, além disso, daqui alguns anos eu também estiver trabalhando com os grandes ídolos que escuto desde minha infância, já terei chegado onde sempre sonhei”. Para 2016, um dos planos que quer realizar é a gravação do seu primeiro álbum instrumental com músicas autorais e regravações. Ainda no planejamento, Luan quer também finalizar a readaptação do Voz Livre Records. “Estamos trabalhando muito para alcançarmos o padrão dos grandes estúdios que co-

nhecemos lá fora”, ele faz sua meta. Além disto, Luan ainda gostaria de emplacar com a produção de alguma canção tema de novela. “Quem sabe, não é?”, diz esperançoso. Luan agradece por tudo conquistado até então, primeiramente, a Deus. Ele acredita que “tudo é Dele, vem Dele e toda honra e glória pelo que alcançamos deve ser dada a Ele”. Em segundo lugar ele cita sua família, pois sem este fundamento não haveria rumo em sua vida. “Se hoje sou o que sou, devo tudo à eles”, declara. Ele agradece também aos professores, amigos pessoais e profissionais, em especial Williams Francisco Silva, o primeiro empresário que acreditou no seu trabalho e deu o empurrãozinho para que tudo acontecesse. “E claro, sou grato também aos artistas que confiam em mim e me dão a honra de fazer parte de suas músicas e carreiras”, encerra. É possível conhecer mais sobre Luan Silva e suas produções através das redes sociais: facebook. com/luansilvaprodutor, Instagram @luansilvaoficial e Twitter @luansilvoficial.

Revista Fato - Março 2016


ALERGIA Dr. Paulo Benevenuti Júnior

Dermatologista pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD). Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. CRM-MG 40.343 / RQE. 15.395

A

alergia, quando ocorre na pele, é uma doença comum nos consultórios médicos e se manifesta por coceira e lesões geralmente avermelhadas. Com o estímulo ao consumo por parte da indústria e a falta de conhecimento e negligência das pessoas quanto ao risco, o número de casos desta doença só tende a aumentar. Lembro-me de ter visto em um telejornal o deslumbramento de uma refugiada quando chegou ao Brasil: “Que lindo! Aqui as mulheres pintam as unhas!”. A reportagem seguia, com certo orgulho patriótico, dizendo que a moça passou a incorporar o hábito aos seus cuidados semanais. O estímulo à vaidade, como já disse, alimentado pela indústria, faz com que as mulheres se sintam descuidadas, sujas, afinal, “toda mulher é vaidosa”. Mal sabem elas que a maioria dos homens pouco se importa com tal ‘deslize’. O mais pernicioso é o que ocorre com as crianças: a indústria de brinquedos, através das Barbies e correlatos, há tempos vêm estimulando tais “cuidados” a crianças: assim observamos meninas obcecadas pelo uso de maquiagens e esmaltes de unha. Como dermatologista, ciente dos riscos da exposição precoce a tantas substâncias causadoras de alergia presentes nesses produtos, chocou-me saber que algumas escolas particulares promovem a atividade do “Dia do Salãozinho”, em que as crianças são liberadas para se maquiarem e se pintarem

cutâneae vaidade

como adultos. Ao invés da educação, o desserviço à saúde! Assim, por ignorância, grande parte dessas crianças, quando chegarem à adolescência, só poderão utilizar tais produtos à custa de muita coceira na pele. O mesmo poderíamos dizer em relação ao uso de jóias e bijuterias. A exposição precoce e repetida a tais adereços está relacionada aos altíssimos índices de alergia ao Níquel e ao Cobalto, mas também a metais mais nobres como o próprio Ouro. Uma das perguntas que mais ouço no consultório relacionadas ao assunto é: “Mas como faço para evitar que minha filha pinte as unhas? Todas as coleguinhas da sua classe já o fazem...” Ora, pessoal! Sabemos que educar um filho não é tarefa fácil e demanda estímulos repetidos, contrariar caprichos e muita paciência... enfim, ser pai e mãe. Afinal, este tipo de educação deve ser feito em casa. A escola deve ter um papel apenas complementar pois é lugar de aprender Matemática, Português, Geografia... Fica o alerta: vaidade deve ter limite!

Atende a consultas no Instituto da Pele Dermatologia Artesanal Rua 13 de maio, 95 sala 1005 - 10º andar, Centro - Ed. Solar Treze de Maio, Ubá-MG. Tel. (32) 3541-0107.


Utilidade Pública

Revista Fato

Feira Transição

AGROÉCOLÓGICA de

E

m uma iniciativa que une as Secretarias de Saúde e do Meio Ambiente, a EMATER e o Banco de Alimentos, acontece todas as sextas-feiras, no Mercado Municipal, a Feira de Transição Agroecológica. Lá é possível encontrar produtos orgânicos e cultivados com menos conservantes, por um valor não muito mais alto do que os comercializados nos dias tradicionais, às quartas e domingos. São verduras, legumes, frutas, ovos, bolos, biscoitos, entre outros alimentos, e até itens de artesanato. Segundo o Secretário do Meio Ambiente, 30

Aldeir Ferraz, o projeto já existe desde o segundo semestre de 2015 e está em uma importante etapa: a conscientização dos benefícios de ingerir esses alimentos, uma vez que são mais saudáveis tanto para quem consome quanto para quem os cultiva. A feira já conta com cerca de 50 produtores rurais cadastrados pelo Banco de Alimentos, vários deles os mesmos que também vendem seus produtos nos outros dias de feira. “O próprio nome já diz: ‘Feira de TRANSIÇÃO’. Portanto estamos trabalhando juntos com os produtores no caminho para eliminar o uso de agrotóxico na plantação. Esse é um procedimento que vai

depender deles e, sobretudo de nós, consumidores, ao cobrarmos alimentos livres de veneno. A Feira de Transição tem o objetivo de divulgar à população aqueles que estão comprometidos com este projeto”, explica o Secretário Aldeir. Segundo os produtores Mauro Condé e sua esposa, Angélica Condé, de Tocantins, presentes na Feira Agroecológica desde o início, os alimentos disponíveis em sua barraca são totalmente livres de agrotóxico. O forte do casal são as bananas. O cultivo está sendo feito com adubagem à base de húmus de minhoca. “Nós mesmos estamos produzindo o adubo. Com as bananas o rendimento está sendo de Revista Fato - Março 2016


100%”, contam. Eles ainda produzem limões, goiabas, taioba, entre outros, tudo sem produtos químicos. O casal diz que a feira precisa muito ser divulgada, pois a população ainda não sabe tanto a respeito. Inclusive, diversos produtores já até pararam de frequentar o espaço nas sextas-feiras graças ao baixo movimento, pois para muitos não é rentável se deslocar do campo até o centro da cidade para vender pouco. “E é a população que está perdendo de verdade, pois os alimentos assim são muito mais gotosos e saudáveis”, fala Angélica. O grupo “Agricultura Familiar e Mulher do Campo”, composto por mulheres que moram no Córrego do Emboque, próximo ao Aeroporto, são produtoras que também possuem uma barraca na feira. Além de legumes e hortaliças, elas ainda produzem ovos e leite sem alimentar os animais com rações especiais e hormônios, e com os ingredientes fazem bolos, pães, casadinhas, biscoitos e até mesmo temperos sem nenhum conservante, glúten ou lactose. “Muitos falam com a gente: ‘mas seu legume ta menor que o normal’. As pessoas precisam entender que a química aplicada nos alimentos dão à eles mais cor, tamanho, aumentam a produção, mas no geral os orgânicos são mais saborosos, aproveitáveis e o principal, mais saudáveis”, esclarece Veridiana, uma

das integrantes do grupo. Ela ressalta também que os produtos possuem uma validade menor, por não possuírem conservantes, mas com atenção é possível comprá-los e consumi-los normalmente. O Secretário do Meio Ambiente diz que a prática na produção destes alimentos requer uma nova cultura que busque a saúde do nosso planeta e precisa ser aplicada pela sociedade em geral. “Precisamos fortalecer os produtores para mantermos o projeto”, declara. Sobre o preço dos orgânicos, que muitos julgam ser mais alto, ele justifica dizendo que por enquanto o preço dos itens está páreo com os demais em feiras e mercados, mas que com o tempo deverá aumentar gradativamente, pois este tipo de produção é reduzida e isso impacta na renda dos produtores. A Feira de Transição Agroecológica funciona no mesmo horário da feira tradicional, ocupando toda a manhã das sextas-feiras. Se você ainda não co-

As bananas do Sr. Mauro Condé e sua esposa, Angélica, são livres de agrotóxicos e adubadas à base de húmus de minhoca.

nhece o projeto, dê uma passada por lá, pois vale a pena! Para uma vida mais saudável bastam apenas atitudes bem pensadas. A oportunidade está aí – use-a sem moderação!


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Mariana Lima

Assessora de eventos a frente da empresa Fama Cerimonial. Há 7 anos atuando na cidade de Ubá.

Arquivo Pessoal

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palavra bouquet é de origem francesa e trata-se de um arranjo de flores usado pela noiva no dia do casamento, o que simboliza a vida e fertilidade. Segundo o site Wikipédia, o costume do buquê começou na Grécia Antiga. Naquela época eram constituídos por ramos de ervas e alho para atrair bons fluídos e afastar o mau-olhado. Hoje os buquês podem ser de flores naturais e artificiais, sendo uma tendência o uso de botões, pedras, pérolas e tecidos.

O importante é que o buquê combine com o vestido e com o sonho da noiva, observando o seu estilo, personalidade e tamanho, provocando uma harmonia já que o acessório completa o look. Bom senso e cuidado são muito importantes durante a escolha do buquê. Nas festas de casamento, a brincadeira de jogar o buquê é muito esperada pelas convidadas. Várias são as sugestões para tornar esse momento divertido:

Santo Antônios para mais de uma amiga.

Várias fitas são amarradas no buquê e cada amiga pega uma ponta. Durante uma música a noiva vai cortando fita por fita. Quem segurar a última fita será a ganhadora do buquê.

Buquê preso no cofre: O buquê é colocado dentro de uma caixa amarrada com correntes e trancada com um cadeado. Cada amiga recebe uma chave, mas somente uma conseguirá abrir e pegar o buquê. Brincadeira das fitas:

Buquê de sapo, cupido ou pinguim:

Jogando o príncipe: A noiva joga um “príncipe” para o grupo de amigas. Buquê do noivo:

Sapo: indica que a felizarda irá transformar o sapo em príncipe; Cupido: mostra quem conseguirá flechar o coração do namorado; Pinguim: a história de amor deste animal é linda. Quando ele encontra um parceiro faz uma verdadeira festa, dançando, cantando e oferecendo pedras como forma de presente. Buquê de Santo Antônio: Pode ser jogado apenas uma unidade, ou vários mini

O noivo joga uma caixa vazia de uísque. O amigo que pegar a caixa será presenteado com a garrafa de uísque. Há quem jogue camisa do time preferido. A escolha das brincadeiras fica a critério de cada noiva/noivo. O importante é que seja um momento de alegria e diversão!


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Wellington Netto

Radialista e Cantor www.facebook.com/wellington.netto.3 wellnetto@hotmail.com / (32) 9941-4000

CUIDADO COM OS

“VITIMIZADORES”

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ma coisa posso garantir: vitimização dá muita preguiça em pessoas pró-ativas. Não consigo entender como pode ainda em plena era da informação veloz alguém perder tempo dizendo que não pode, que não é capaz ou que não consegue algo. Somos hoje ferramentas vivas de comunicação. Somos verdadeiros instrumentos de conhecimento, aprendizado e opiniões. Todos nós, de alguma forma, podemos e devemos contribuir para que o mundo seja um lugar melhor para se viver. Devemos alimentar no outro a coragem de seguir, a vontade de vencer e o desejo de andar o km extra. Algumas pessoas por falta de estímulo e perspectiva de vida acabam se prostrando. E cuidado minha gente, prostração é um vírus que pega e é altamente contagioso. Tentar alimentar coragem em pessoas prostradas é humano, é fraternal e alegra a Deus certamente, porém, afaste-se antes de ser contaminado. Relacionamentos de toda natureza acabam por conta dessa forma apequenada de viver. Sonhos são deixados morrer e definham na falta de atitude de muitas pessoas que temem o sucesso. De fato, a conquista depende de trabalho e muita dedicação. Raro é o ser humano que consegue vencer sem enfrentar antes desafios que lhe furte bons momentos de descanso ou saídas com amigos. É preciso definir antes de qualquer coisa o caminho. Pra onde ir. Feito isso, é preciso definir a forma como chegar lá. O processo de vitimização para alguns preguiçosos é muito mais fácil. Coloca-se a culpa em tudo, em todos. Feito isso, o próximo passo é auto-flagelação. Falar mal de si mesmo afim de piedosamente sensibilizar os que esperam atitudes ascendentes. Em relações assim, lamentavelmente o tempo que se perde não é apenas do “vitimizador”, ambos sofrem. Sofre aquele que nada faz, porque internamente sabe que caminha cotidianamente para o fracasso é isso lhe causa angústia. E sofre ainda mais aquele que sonha em ter

e ver um companheiro (a) ativamente disposto (a) a vencer, conquistar e planejar a vida afim de que essa relação seja salva pela realização de projetos que promovam e causem estabilidade à relação. A pessoa que se vitimiza dificilmente entenderá através de ações positivas que precisa mudar. Os “vitimizadores” sugam uma energia enorme de quem os cerca. Passam anos a fio vivendo de conquistas alheias. São verdadeiros parasitas. Aos que vivem com pessoas assim fica o sinal de alerta: não perca mais tempo de sua vida, ainda que exista de sua parte amor, carinho e um sentimento de amparo por essa pessoa. O tempo vai passar e seus dias infelizmente serão difíceis. Você vai vencer, sua vida vai andar, porém, numa velocidade muito inferior. Liberte-se da necessidade deste ser. Livre-se desta energia e amplie seus planos em busca de um horizonte ainda mais belo e vitorioso. É muito fácil saber se a pessoa com a qual dividimos a vida é “vitimizadora”. Quem se vitimiza vive apenas de planos. Quem se vitimiza vive de promessas. Quem se vitimiza vive jogando a culpa de suas frustrações em quem está ao seu lado. Aos que mais apoiam os vitimadores, mais se lançam a culpa de seus fracassos. Ninguém merece isto. Somos partes da força organizadora desse mundo. Somos filhos do criador justo e amoroso. Ele nos fez para vencermos as dificuldades desse mundo. Cerca-te de pessoas dispostas a vivenciar alegrias e vitórias e que trabalham para que saiam do papel. São essas que farão teus sonhos se tornarem conquistas reais. Se for para seguir, siga os passos de quem tem sucesso. Não tema o recomeço, pois, independente da idade ou estado, se reinventar faz parte da vida.

Revista Fato - Março 2016


Direto aos Fatos Arquivo Pessoal

O que acontece na TPM? Uma sigla tão pequena, mas que significa tanto para nós, mulheres. E para os homens também. Todos acabam sofrendo um pouco com a tensão pré-menstrual. Mesmo aqueles que só estão por perto acabam sentindo a instabilidade deste período. A TPM é tão marcante que já ganhou alguns apelidos carinhosos como: “Todos Problemas Misturados” e “Tente Perturbar Menos”. Brincadeiras à parte, a tensão pré-menstrual é coisa séria. Para esclarecer várias dúvidas a respeito do assunto, convidamos a Médica Obstetra e Ginecologista Graduada pela UninCor – BH, Drª. Roberta Feira Xavier. Confiram!

Drª. Roberta Feital Xavier, Graduada pela UninCor – BH / Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte.

O que acontece com a gente pra ficarmos tão briguentas nesse período? Tem algo que pode piorar a situação e devemos evitar? Exercício físico ajuda a diminuir o grau da TPM? Quero saber como podemos diminuir o instinto assassino nessa época! (risos) As alterações hormonais que ocorrem na fase lútea do ciclo menstrual fazem com que a mulher passe por momentos de vulnerabilidades psíquicas como ansiedade, labilidade afetiva, sintomas depressivos, tensão, ira, distúrbios do sono e de apetite, como já comentamos anteriormente. Esses sintomas podem durar de cinco a quinze dias. Muita das vezes os sintomas são tão severos que não se restringem a relação do indivíduo consigo mesmo, mas refletem também no relacionamento interpessoal piorando o convívio com familiares, amigos e até baixa produtividade no trabalho. Evitar alimentos gordurosos e muito estimulantes, como café e chá preto, além de alimentos que contribuem com a retenção de líquidos, como embutidos, enlatados e alimentos com muito sal, amenizam os efeitos da TPM. A atividade física, através das alterações que ocasionam no sistema endócrino e por liberação das endorfinas, faz com que a mulher tolere melhor os sintomas dessa fase, com menos dor e mais tranquilidade. Atividades relaxantes como massagens e yoga ajudam a aliviar os sintomas psíquicos.

Leidiana Rodrigues, 30 anos, Autônoma.

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Natalia Nunes da Silva, 27 anos. Assistente administrativa, professora e química.

Eu estava indo pagar contas, quando de repente tudo mudou! Minha cabeça começou a doer, minhas pernas começaram a reclamar e o humor transformou totalmente. Cheguei em casa e pensei comigo mesma: “ela” chegou. Eu gostaria de saber o porquê de tantas dores e sintomas quando ficamos menstruadas? A dismenorreia, que é o nome técnico dado à dor em baixo ventre que ocorre durante o período menstrual, é ocasionada devido as contrações miometriais, ou seja, o útero se contrai por ação de várias substâncias, levando à descamação da camada interna do útero. Demais sintomas como irritabilidade, sensação de inchaço e dores de cabeça ocorrem por alterações hormonais, como o aumento da progesterona, que acontecem neste período que antecede a menstruação.

No período menstrual costumo me tornar mais emotiva. Isso tem a ver com a variação hormonal? Como acontece no nosso organismo? Sim, as alterações hormonais, como o aumento da progesterona, levam a transtornos psíquicos que podem tornar a mulher mais emotiva. Caso essas alterações comecem a trazer prejuízos para a vida e os relacionamentos em geral, pode ser necessário o uso de medicações.

Aline Viana, 36 anos, Do Lar

Graziane Lopes, 25 anos Estudante de Economia.

Eu gostaria de saber o que posso fazer para amenizar os sintomas da TPM? Pois sinto muita dor de cabeça e já até parei em hospital para tomar injeção pra dor. Até o momento nenhuma intervenção específica foi usada para tratar todas as pacientes, mas muitas opções estão disponíveis como hormônios, antidepressivos, vitaminas. O tratamento irá variar de acordo com a severidade dos sintomas de cada paciente e os prejuízos ocasionados. O que vale para todas as pacientes é: prática de esportes, atividades relaxantes e dieta rica em nutrientes como magnésio, vitamina A e B6. Para os sintomas de dor existem várias classes de medicamentos a serem utilizadas e seu médico definirá a melhor para o seu caso. Revista Fato - Março 2016



Comportamento

IRMÃOS GÊMEOS A CONEXÃO ENTRE

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nascimento de gêmeos sempre fascinou o ser humano – dois ou mais indivíduos gerados no mesmo útero, muitas vezes parecidos fisicamente, ou até completamente idênticos, com várias semelhanças na personalidade e que, misteriosamente, parecem possuir uma conexão especial que nem a ciência ainda explicou por completo. Em “Comportamento” nesta edição vamos bater um papo com algumas duplinhas para saber como é viver ao lado de alguém tão parecido, mas ao mesmo tempo tão diferente. Será que eles sentem esta conexão misteriosa? Quando um sente algum tipo de dor, ou está precisando de ajuda, o outro sente alguma coisa? Quais experiências de gêmeos eles Va

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já viveram? Acompanhem-nos nesta reportagem! Primeiramente vamos conhecer os tipos mais comuns de gêmeos:

GÊMEOS FRATERNOS Os gêmeos dizigóticos, ou bivitelinos, ou comumente chamados de “fraternos”, são formados por dois ou mais óvulos e dois ou mais espermatozóides – o que gera mais de um embrião. Quase sempre são desenvolvidos em placentas diferentes e não dividem o saco amniótico. Os gêmeos fraternos não se assemelham muito entre si, podendo ter, ou não, o mesmo fator sanguíneo. Eles representam 66% de todas as gestações gemelares, onde 1/3 tem sexos diferentes e 2/3 o mesmo sexo. Também conhecidos como gêmeos diferentes, eles são na verdade dois ou mais irmãos comuns que tiveram gestação coincidente.

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GÊMEOS UNIVITELINOS Quando UM óvulo é fecundado por UM espermatozóide e se divide em DUAS culturas de células completas, chamamos o caso de gêmeos monozigóticos, ou univitelinos, o que gera gêmeos idênticos. Sempre possuindo o mesmo sexo, este tipo tem o mesmo genoma e são quase clones um do outro. Apenas 1/3 das gestações de gêmeos entram nesta modalidade. Apesar de serem considerados clones, eles não possuem as mesmas impressões digitais, pois mesmo que tenham dividido o mesmo pequeno espaço do útero, cada um teve contato com partes diferentes do ambiente, o que confere variações nas digitais, tornando-os únicos. Th

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A LIGAÇÃO ENTRE GÊMEOS Este fenômeno seria então capaz de ligar as pessoas de alguma forma? Os gostos e opiniões que os gêmeos possuem em comum seriam reflexos da grande convivência que acabam tendo, ou algum fator genético poderia explicar? Essa convivência seria responsável pela grande falta que um sente do outro, o que pode gerar até supostas intuições e pressenti-

mentos, ou há, de fato, uma ligação que vai além do corpo físico unindo os gêmeos? Alguns estudos feitos pelo psicólogo e linguista canadense, Steven Pinker, publicados em seu livro “Como a mente funciona”, revelaram que irmãos gêmeos idênticos criados separadamente ainda tiveram pontos parecidos na personalidade, não apenas o QI, mas também em talentos como soletração e matemática, em opiniões controversas, na escolha de carreiras e hobbies, em alguns vícios e obsessões, gostos para o amor, entre outras coisas. Com isso, Pinker chegou à conclusão de que uma parte da personalidade é sim definida pelos genes, sendo o restante, não o classificando como minoria, resultado do meio em que o ser vive: estilo de vida, alimentação, contexto cultural, entre outros detalhes. Há ainda mais uma alternativa defendida por outros pesquisadores. Eles dizem que a afinidade extrema entre gêmeos está particularmente vinculada às atividades eletromagnéticas do cérebro. É o seguinte: quando convivemos muito com determinada pessoa e temos simpatia ou carinho por ela, as nossas frequências cerebrais tendem a ficar cada vez mais conectadas. A programação neurolinguística denomina esta ligação de “Rapport” e diz que ela pode ser sentida também sem ser entre gêmeos, como por exemplo, entre amigos que sentem quando o outro não está bem, mães que sentem que o filho está em apuros, quando pensamos em alguém e esta pessoa nos liga, ou nos procura, quase que no mesmo instante, entre outras ocasiões. Partindo da ciência para a experiência, vamos agora conhecer nossos convidados. Confiram o que eles têm a dizer!

GUILHERME E GABRIEL Os gêmeos idênticos, Guilherme Max Dias Ferreira e Gabriel Max Dias Ferreira, 28, nasceram em 11 de setembro de 1987. A ligação entre eles é tão forte, e certos gostos e opiniões tão parecidas, que escolheram até cursar a mesma graduação em Química, na Universidade Federal de Viçosa, onde estão até hoje realizando o mesmo programa de mestrado e Revista Fato - Março 2016


Fonte: http://www.professorinterativo.com.br. http://www.ultracurioso.com. br/entenda-como-funciona-a-misteriosa-ligacao-entre-irmaos-gemeos/

doutorado em Agroquímica. “Em certos momentos a impressão é de que somos uma única pessoa”, declara Guilherme, acrescentando que acha a questão da aparência física normal por ser algo genético, mas que o fato de serem tão parecidos psicologicamente chega a assustá-lo às vezes. “Provavelmente isso é resultado dos mesmos estímulos a que fomos submetidos durante nossa formação enquanto pessoas”, ele opina. Gabriel também considera a ligação muito forte. Segundo ele, talvez seja por terem crescido muito próximos e sempre seguindo caminhos semelhantes. “Acho que isso nos proporcionou conhecer muito bem um ao outro. Em conversas, é surpreendente quantas vezes começamos a falar exatamente a mesma coisa e ao mesmo tempo. A capacidade de leitura que temos um do outro é incrível”, conta. Sobre sentimentos compartilhados que muitos julgam até ser sobrenaturais, como dor, inquietação, mal-estar e até mesmo pressentimentos, eles falam de forma sensata que nunca passaram por tal experiência. Gabriel diz ainda que, como um cientista em formação, acredita fortemente que a questão genética define muitos pontos como estes, mas que a contribuição fundamental para tal ligação seriam os sonhos, realizações, conquistas, tristezas, alegrias e vivências em geral que passaram juntos.

Eles nos contam que provavelmente uma separação irá acontecer em breve, pois estão se submetendo a vagas de emprego em cidades diferentes. Um choque depois de tanto anos! “Acredito que será uma separação difícil, mas nada que afete a forte ligação que estabelecemos um com o outro, pois a classifico mais como intelectual do que física”, diz Gabriel. Guilherme finaliza dizendo que “ser gêmeo é especial. Um vínculo fraterno muito intenso. Não há alegria completa para você se ela não se manifesta no outro também. No caso, a nossa conexão é tão intensa que não é preciso muito para saber o que o outro está sentindo ou pensando. Parece que meu irmão é uma extensão de mim”.

YARA E YURI Aqui temos um caso de gêmeos fraternos. Um garoto e uma garota: Yuri Rios Soares e Yara Rios Soares. Eles têm 18 anos. Ela nos conta que sempre foi divertido ter um irmão gêmeo. “Uma companhia para todos os dias!”, declara. As opiniões já divergiram em alguns aspectos, até por que o gênero implica bastante nos gostos das pessoas. Mas ainda assim eles dizem que sempre sentiram uma inexplicável ligação desde crianças.

“Até hoje é legal conviver com minha irmã”, brinca Yuri. “Não combinamos em tudo por que eu sou menino e ela menina, mas sempre nos demos muito bem e ajudamos um ao outro. Apesar das diferenças, nosso modo de pensar e agir é muito parecido. Acho meio difícil entender essa experiência. É algo único!”. Assim como a grande maioria dos gêmeos, Yuri e Yara também vestiam roupas parecidas quando mais novos. As mesmas cores, ou cores que se relacionam no jogo “menino-menina”, os mesmos modelos, o mesmo estilo de conjuntinho... “Se nossa mãe comprava para mim uma roupa com estampa da Minnie, por exemplo, para ele a estampa tinha que ser do Mickey e coisas do tipo”, conta Yara aos risos. E o fato mais engraçado sobre eles é o de que até algumas doenças chegaram ao mesmo tempo para ambos. “Já tivemos dengue juntos, várias infecções de garganta, catapora, febre, gripes e resfriados”, eles listam.

VANÊSSA E VALÉCIA Essas duas já passaram por inúmeras experiências de irmãos gêmeos! Aos 44 anos, Vanêssa Feliciano Garcia e Valécia Feliciano Garcia Sperandio,


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se classificam como inseparáveis! E com elas não aconteceu apenas de vestirem roupas iguais (“Alguns engraçadinhos já até perguntaram se também usávamos as calcinhas iguais”, brincam), ou de as pessoas confundirem quem é quem, ou de passarem muito tempo juntas desde crianças... A conexão aqui ultrapassou várias barreiras! Mesmo assim elas deixam em evidência: “Crescer juntas foi um pouco complicado, pois gêmeos são muito comparados fisicamente, mas no

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interior são pessoas completamente diferentes. Sempre tem um gêmeo que possui mais dificuldade, ou é mais tímido que o outro. Na escola chegaram até nos mudar de sala por causa das intensas comparações”, elas contam. Apesar das poucas diferenças, Vanêssa e Valécia sempre se surpreenderam com as várias semelhanças entre elas. “Nós falamos as mesmas coisas juntas, já compramos roupas e calçados iguais, em lojas iguais, quase no mesmo instante; temos opiniões, pensamentos e gostos parecidos, sentimos quando a outra está mal, passando por algum problema, ou muito preocupada e o mais impressionante... “A Vanessa se casou primeiro e não conseguia ter filho. Ela sempre perdia o bebê. Só quando eu me casei e engravidei ela também conseguiu engravidar. Nós engravidamos praticamente juntas!”, conta Valécia. Vanêssa explica melhor: “Engravidamos juntas sem saber! Para o parto, eu tive que marcar uma cesariana, pois minha filha estava sentada. Enquanto isso a Valécia ficou esperando as contrações para ter seu bebê. Mas o destino nos une tanto que a Valécia passou mal no dia que foi me visitar e teve seu filho no dia seguinte! Se soubéssemos disso, teríamos tido no mesmo dia, pois ela acabou fazendo uma cesariana por não ter passagem”, recorda Vanêssa. “Deu pra notar como nossa relação é bastante forte?”. Entre as experiências de gêmeos mais engraçadas elas citam a confusão na cabeça dos filhos quando eram pequenos ao olhar para as mães e sentir que viam a mesma pessoa duplicada, os namorados que confundiram e já até chegaram agir com uma, achando que era a outra, e várias pessoas pelas ruas que, até hoje, cumprimentam a Valécia achando que é a Vanêssa e vice-versa. Para finalizar, Valécia deixa um recado importante: “Gostaria de lembrar aos pais de gêmeos que eles podem ser iguais na aparência, mas são pessoas únicas e de personalidades totalmente diferentes. Hoje eu trabalho em um salão de beleza como depiladora e a Vanêssa em uma farmácia. Somos mulheres maduras e continuamos cada vez mais ligadas. Mas é muito importante respeitar a individualidade de cada um”.

THUANE E THAYANE As gêmeas Thuane Carla Vieira e Thayane Roberta Vieira, 24, são daquele tipo que mesmo sendo idênticas, sempre discordaram das pessoas quando apontam o quanto são parecidas. “Nem todo gêmeo gosta de ser comparado e acaba não assumindo quando alguém faz isso. Sabemos que somos parecidas, mas sempre falamos que somos diferentes”, conta Thuane descontraída. Elas recordam que sempre estiveram juntas, “onde uma pisava, a outra estava atrás. Parecíamos até sombra uma da outra”. E os anseios também sempre foram praticamente os mesmos, variando em pequenas questões. O jeito de se vestir, a alimentação, opiniões e gostos particulares... Como elas mesmas dizem: “Até no tipo de corpo, na ‘fofura’, somos parecidas”, brincam. Com humor elas nos contam que andaram vestidas iguais até os 11 anos de idade. “Até o cabelo penteávamos para o mesmo lado”, lembra Thayane. E a ligação entre elas não poderia deixar de ser forte com tanta convivência. “Temos sensações muito intensas uma com a outra. Pode ser alegria, ou coisas negativas. Quando uma está passando por problemas, mesmo à longa distância, a outra sente algo, como um sinal ruim. E quando uma fica doente? Ih, pode esperar, a outra ficará doente também”. Sobre as experiências de gêmeos com outras pessoas, a que mais acontece é confusão que tamanha semelhança causa pelas ruas! “Até hoje nos confundem! (risos) Só quem realmente nos conhece sabe distinguir um pouco. Mas ainda assim já aconteceram inúmeras vezes de alguém vir conversando com uma de nós achando que era a outra e até desenvolver o papo! Quando falamos a verdade a pessoa fica super sem graça”, contam. Elas justificam toda a conexão como genética e vivência. “Afinal fomos geradas na mesma placenta e criadas juntas, fazendo as mesmas coisas, convivendo com as mesmas pessoas e parentes”, diz Thuane. E finalizam dizendo que sempre foram muito felizes assim, uma completando a outra. “Ligação entre irmãos é sempre forte... Com gêmeos, é mais forte ainda!”.


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Espaço Jurídico

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César Campos Lara

OAB/MG 108.555, pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pós-graduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br

ABORTO ZIKA VÍRUS e

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ecentemente a ONU - Organização das Nações Unidas deu o passo inicial, ao emitir comunicado aos países afetados pela epidemia de zika vírus, aduzindo ser a favor da legalização do aborto em diversas circunstâncias, como é o caso de estupro, risco de vida para a gestante, prováveis anomalias em relação ao feto, entre outras circunstâncias, sendo que diversos países já constataram a presença de transmissão pelo mosquito Aedes aegypti, como é o caso do Brasil, Colômbia e diversos países europeus. Dilma Rousseff, apesar das milhares notificações do vírus, já concedeu entrevista coletiva afirmando que o país não perdeu a batalha para a epidemia, mesmo com tantas dificuldades enfrentadas. No mesmo norte, o comunicado da ONU veio em um momento extremamente oportuno, eis que são diversas as vozes femininas suplicando pela legalização do aborto. Necessário salientar que, diante da soberania dos países, o comunicado da ONU não pode interferir na elaboração das leis, matéria esta de direito internacional público. Porém, ela figura como marco inicial para que seja repensada a questão do aborto e a epidemia de zika vírus, sendo que, de um lado, existem os posicionamentos favoráveis e de outro, os posicionamentos plenamente contrários. Para o presidente da CNBB - Comissão Nacional dos Bispos do Brasil, o aborto não é a solução adequada para o vírus da zika, afirmando que nós

precisamos valorizar a vida em qualquer situação e condição que ela esteja. Menor qualidade de vida não significa menor direito a viver, ou com menos dignidade humana. O Código Penal, pelo que se verifica do art. 128, autoriza o aborto realizado por um médico, desde que se trate de estupro, ou quando não houver meios para resguardar a vida da gestante. Denotando-se que não está preocupado com a saúde emocional da mulher, contudo, o zika vírus, além de causar danos irreversíveis ao feto, vem dando origem a enfermidades emocionais à gestante, de forma que passa a sofrer forte abalo diante da ameaça apresentada pela epidemia. Verifica-se que diversas famílias estão sendo destruídas, pois os pais irresponsáveis estão abandonando as mães, diante da anomalia sofrida pelo bebê, além da angústia e sofrimento ao presenciarem o filho com as condições físicas e psíquicas impostas pela enfermidade. Apesar dos rumores do zika vírus ter origem em um lote de vacinas com prazo de validade vencido, já foi constatado que referido vírus é desencadeado pela transmissão do mosquito Aedes aegypti. As complicações causadas pela infecção foram verificadas pela ciência: microcefalia e síndrome Guillain-Barré, podendo, inclusive, causar a morte do infectado. Diante do exposto, não podemos nos surpreender com a derrogação do Código Penal com a autorização legislativa para os casos de aborto se tratando de infecção pelo zika vírus, de forma que penso tratar-se de uma tendência no legislativo nacional. Revista Fato - Março 2016


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Arquitetura

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Arquiteto e Urbanista - Graduado na Universidade Federal de Viçosa. guilhermepena.com.br / guilhermesenador@yahoo.com.br

Guilherme Pena

CONCRETO, VINIL OU FIBRA de VIDRO ?

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pesar da oferta de chuva em nossa região estar cada vez menor nos últimos tempos, e os mosquitos considerados praticamente membros fixos da família, você não se abateu e segue sonhando em ter a gloriosa piscina no fundo do seu quintal, para salvá-lo dos intermináveis dias cada vez mais e mais escaldantes! Se finalmente chegou a hora de você construir uma é importante conhecer os diversos tipos de materiais utilizados para sua construção, além de suas vantagens e desvantagens, preços e usos.

isso, são bem mais rápidas e práticas de se instalar do que os outros tipos. Além disso, o custo-benefício é muito bom, assim como a durabilidade e sua resistência a vazamentos. Outro benefício fundamental a ser destacado é que elas são bem mais fáceis de limpar por serem lisas. Assim não há acúmulo de sujeira, fungos, ou bactérias. Mas é sempre bom pesquisar um fabricante de qualidade, pois existe uma grande variação de padrão por aí.

CONCRETO

A piscina de vinil é construída sobre outras estruturas, como a alvenaria, sendo que o vinil é o próprio material de acabamento estético e funcional. Sua principal vantagem é que acaba por dispensar outro revestimento e também a impermeabilização. O vinil pode ser encontrado em diversas estampas, cores e modelos. É uma opção alternativa a quem deseja revestir com materiais mais tradicionais como cerâmica, já que sua construção é mais rápida e barata, além de promover uma boa higiene, pela facilidade de limpeza sem uso de rejuntes e sem acúmulo de sujeira, fungos e bactérias. Entretanto, a durabilidade das piscinas de vinil pode ser afetada mais facilmente pelo uso de produtos químicos, como cloro excessivo. Isso faz com que a tinta se desbote e a superfície resseque.

Ao ser construído, este tipo de piscina deve receber uma camada de impermeabilização. Isso pode ser feito utilizando argamassa ou manta asfáltica. Apesar da resistência, a piscina de concreto está suscetível a rachaduras com o tempo. Outro detalhe é que piscinas de concreto que usam pastilha no acabamento tendem a soltá-las com o tempo, influenciando negativamente no fator visual. Esse tipo de material pode ser utilizado não só em projetos residenciais, mas também em clubes e fazendas, que demandam piscinas de formatos mais variados ou maiores que o comum.

VINIL

FIBRA DE VIDRO As piscinas de fibra de vidro são pré-fabricadas e, por

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Revista Fato - Março 2016





Geração Y Z

PRIMEIROS

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início da vida escolar é um momento decisivo tanto para as crianças quanto para as, Sofia e Clara, 3 a ni n seus pais ou responsáveis. Na físsim o f h os s ,a ea maioria dos casos, esta será l m un ê as sg A a primeira vez que os filhos ficarão longe por várias horas diariamente, o que pode gerar desconforto, comportamentos hostis, crises de ansiedade e de choro, escândalos e insistências como “não vá embora!” e “não quero ficar aqui!”. A criança se sente mal com a ideia de estar em um ambiente novo, distante das pessoas e locais que já conhecem e depositam confiança. Este é basicamente o medo do novo e mais pais do que você imagina passam por tal experiência com seus filhos. Convidamos a pedagoga e diretora do Colégio Pilar, Camilla Helena Sá de Oliveira, para falar um pouco sobre o assunto, o que é possível fazer para auxiliar a criança e as estratégias usadas pelos educadores em sala de aula. Ela explica que essa reação é comum, mesmo se não for a primeira escola, ou ano do aluno. “Este comportamento é natural, pois as crianças mais novas tendem a passar um bom tempo com sua família. Com o início das aun o , r c a il o P l o dos p gio apa Colé las, elas se vêem obrigadas a estar longe oi s d , o Ke e rí ne da mãe, do pai, irmãos, avós, enfim, ºp dy 2 , e os Re n daqueles que amam e com quem a se sentem seguras”. Há ainda o fato de estarem em um ambiente estranho, longe desta base que é a família e com pessoas que mal conhecem, ou seja, deslocadas de sua rotina habitual. Se isso pode gerar ansiedade e medo em qualquer pessoa, analise então em uma criança com idade entre 1 e 4 anos? “Por isso é necessário que haja um período de adaptação”, declara Camila. 44 M

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As gêmeas Sofia e Clara, 3 anos, alunas do Maternal III no Colégio Pilar, são exemplos de pequeninas que apresentaram dificuldade nesta fase e até hoje relutam um pouco nas épocas de retorno às aulas. Elas começaram a estudar com 01 ano e 10 meses e seus pais, Leonard Teixeira e Fernanda Lopes Miranda, contam que o inicio foi um verdadeiro esforço, mas com o tempo elas se acostumaram. “A convivência na escola foi diminuindo a tensão. Hoje estão mais habituadas com a rotina, os professores e os coleguinhas. Nos retornos das férias elas resistem um pouco, mas até que este ano foi bem mais tranquilo”, diz o pai. Ele e sua esposa apontam como necessário para a realização deste processo muita paciência e conversa. Entre os métodos de ajuda à adequação, eles citam exemplos de figuras que fazem parte da vida das crianças, como os desenhos animados, onde os personagens também frequentam escolas e acham tudo divertido e legal por lá. “Aos poucos elas estão adquirindo confiança e segurança, se integrando à rotina e tarefas que são apresentadas e literalmente gostando de estar em um ambiente de aprendizado e socialização. Este ganho é enorme e sabemos disso”, falam. A mãe ainda ressalta que a ajuda proporcionada pelos professores é imprescindível. Ela avalia a participação dos pais nas atividades propostas como fundamental para que a adaptação seja tranquila e duradoura, mostrando aos professores interesse e estando presente no ambiente escolar. “Acho que faz total diferença no processo”, completa. E a pedagoga Camila Helena confirma esta afirmação. Ela dá alguns direcionamentos para os pais conseguirem trabalhar este dilema: “Primeiro é necessário pensar se estão preparados emocionalmente para deixar os filhos sob a responsabilidade de outros... Se não, é melhor deixá-los em casa com a pessoa que já cuida deles, pois a insegurança dos pais é transmitida para a criança. Um processo que é natural passa a ser doloroso para ambas as partes. “É muito comum os pais levarem uma criança com idade entre 01 e 03 anos, mas ao ver o filho chorando, volta pra casa ou vai pro trabalho, chorando Revista Fato - Março 2016


Arquivo Pessoal

também. Ou então ficam falando ‘Oh, mamãe vai sair e já volta tá? Não chora, não chora’, até que a criança chora atendendo o apelo da mãe que praticamente implorou para que ela chorasse. “Antes da matricula, é importante conhecer a direção e a filosofia da escola para saber se a instituição atende ao que os pais acreditam ser melhor para seu filho. Conversar com a professora, ouvindo-a e explicando a rotina da criança, o que ela gosta ou não, o que come, entre outras informações que são essenciais para que ela o conheça. Os pais devem confiar no profissional, permitindo que ele corrija seu filho quando necessário e comungar do mesmo ideal de educação. “Se for a primeira vez que estiver levando o filho à escola é importante que converse com ele explicando que mamãe e papai vão trabalhar e precisaram deixá-lo por algumas horas lá, onde tem muitos coleguinhas e professoras/tias. Reserve pelo menos os três primeiros dias para acompanhá-lo por um tempo. Não é fácil chegar num ambiente estranho, com pessoas estranhas e ficar ‘feliz da vida’. Este é um processo que requer calma e paciência. “A criança vai chorar porque não quer ficar com outra pessoa. Então fique junto ao seu filho e saia devagar para buscar água, ou ir ao banheiro, sempre mostrando que não a abandonará e irá voltar. E

algo muito importante: nunca – nunca! – atrase para buscar seu filho pequeno no primeiro mês de aula. Imagine só: você está num lugar que não conhece, com pessoas estranhas e todo mundo está indo embora, só sua mãe/pai que não chega! Então, se perceber que vai se atrasar ligue e peça para outra pessoa da sua família ir buscá-lo”, ela lista. No primeiro semestre de 2015, o garoto Mateus também chorou bastante por não estar acostumado com o ambiente escolar. Seus pais, os professores Kenedy de Freitas e Renata Zambolim, contam que para ajudar ficaram por um tempo na escola até ele se acalmar e se adaptar, além de sempre apresentarem os benefícios de se frequentar a escola, como socialização, brincadeiras e aprendizado, prática de esportes, amizades com crianças da mesma faixa etária, ente outros. Mateus também estuda no Colégio Pilar e está no 2º período. “Foram aproximadamente três meses de muito choro. Mas hoje, com 04 anos de idade, ele já melhorou muito. Os professores dizem que o Mateus é uma criança esperta, dinâmica, interessada, alegre e carinhosa. Para nós é gratificante vê-lo já adaptado. Percebemos um amadurecimento em seu convívio social”, declaram os pais. Segundo a pedagoga Camila, o professor de Educação Infantil já deve estar preparado para tal si-

tuação que é corriqueira neste nível de ensino. Eles se capacitam emocionalmente para o choro e a rejeição. “Assim, mesmo frente à situação, a orientação é tratar todos com muito amor, abraços, colo, carinho, calma e paciência. É o melhor para lidar com uma criança aos berros querendo a mãe. O profissional busca distraí-la com músicas e um ambiente convidativo com brincadeiras para que a criança se sinta aconchegada e segura”, esclarece. “O professor tem consciência que provavelmente terá alunos que vão chorar no primeiro mês e sabe que o melhor para este tratamento é o amor. Seu papel é passar segurança à criança e sua família, pois assim a mãe ou responsável deixará seu filho sem medo e peso na consciência, contribuindo no fortalecimento dos laços afetivos entre professor e aluno”. Ela finaliza dizendo que a tática por parte deles é “receber as crianças com muitos sorrisos, sem barulho excessivo, fazer rodinha para cantar e dançar, disponibilizar cantinhos de desenho e com brinquedos para que ela já chegue sendo direcionada a uma atividade... Isso contribui para acalmar e despertar o interesse da criança na escola e não no papai ou mamãe indo embora. E o mais importante: sempre – sempre mesmo – colocar muito amor em todas as situações”.


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Patrimônio Cultural

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Anderson Moreira

chou este título estranho? Confesso que inicialmente eu também achei. Para explicar melhor preciso situá-los... Durante o mês de janeiro estive num curso de aperfeiçoamento profissional em Portugal. O curso foi ministrado pelo professor doutor Filipe Themudo Barata, através de parceria entre a Universidade de Évora - cátedra da Unesco para o patrimônio imaterial, e a Universidade Federal de Viçosa, onde somos mestrandos nesta área. O trabalho final do curso consistia na montagem e apresentação de um vídeo comparativo entre as cidades de Ouro Preto e Évora, patrimônios da humanidade. A turma de quinze pessoas foi dividida em três grupos. Eu e quatro amigos nos propomos a fazer algo inusitado, que não fosse óbvio, mas que tivesse a ver com aspectos imateriais, intangíveis e, ao mesmo tempo, poético e artístico. Decidimos por dois temas: espiritualidade e arquétipos. Espiritualidade diz respeito às formas com que as pessoas se ligam ao divino, fé, crenças. Essa abordagem assumiria feições miscigenadas: católica e candomblé (Brasil); romana, católica e muçulmana (Portugal). A cidade de Évora foi fundada pelos romanos no século I d.C., tendo passado por sucessivas ocupações, entre elas: moura (islâmica) e napoleônica (francesa).

Professor de história das redes municipal e estadual de ensino. Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo.com.br

Ouro Preto - Brasil

Évora - Portugal

Arquétipo é a denominação que o discípulo de Freud, Carl Gustav Jung, atribuiu ao inconsciente coletivo, ou seja, imagens que possuímos das experiências que vivemos ou que temos contato ao longo das nossas vidas.

O toque teatral nesse caldeirão de teorias foi a inspiração baseada na Sinhá Olímpia, uma moradora de Ouro Preto que nos anos de 1970 fez história naquelas ladeiras. Há várias curiosidades dela na internet. Dessa mistura de patrimônio, espiritualidade, arquétipos, cidade, pessoas, criatividade e algumas noites na frente do computador, surge Espirituacidade em arquétipos, título do vídeo que Ananda Deva, Flavi Leite, Aloysius Gentil, Estela Flores e eu apresentamos na conclusão dos trabalhos em território europeu. Em pouco mais de 10 minutos de exibição conseguimos traduzir um sentimento que une todas as cidades, não apenas Évora e Ouro Preto: o amor das pessoas simples e anônimas pelo patrimônio. Essa imaterialidade é imprescindível para dar sentido ao ato de preservar. Assistam o vídeo “Espirituacidade em arquétipos” acessando o QR Code:



Aconteceu

LÉO & NETTO ANUNCIAM O FIM A

notícia não é nada feliz: 2016 será o ano de encerramento da dupla mais querida da região. A dupla, o grupo, a família... Netto & Léo, formada pelos queridos Wellington Netto e Leonardo Caiaffa. Eles se despedem dos fãs e admiradores com shows agendados até dezembro. Ou seja, por enquanto ainda dá pra curtir a energia incrível que eles emanam juntos. Mesmo assim, só de falar no assunto já sentimos um aperto no peito e a saudade batendo na porta... A decisão foi tomada em comum acordo. Ambos possuem planos para outras áreas e após 12 anos de companheirismo, sendo 8 com Netto & Léo, eles concordaram que a correria da vida noturna se tornou bastante cansativa. “Decidimos seguir projetos diferentes por um tempo. Quem sabe após realizarmos nossos sonhos individuais não voltemos a nos apresentar? Chega uma hora que a gente quer sossegar um pouco”, diz Léo Caiaffa sobre o momento. Para ele o mais importante agora é focar nas apresentações que já estão marcadas. “Ainda estou com os pensamentos em ‘Netto & Léo’, pois temos o ano inteiro para trabalhar. Depois devo continuar na

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música mesmo. É o que mais amo fazer”. Léo diz que só tem a agradecer pelo carinho dos fãs e por todos aqueles que sempre compareceram aos shows, viveram o instante e se emocionaram com eles. “Este sentimento nos fortalece a cada dia. Para mim é amor que não se mede!”. Wellington Netto declara que sente muito carinho, respeito e admiração pelo parceiro. “Ambos torcemos um pelo outro. Sei que ainda estaremos juntos ao longo deste tempo de parada. Deus é maravilhoso por ter me presenteado com um irmão de alma como o Léo”, diz. Ele nos conta que agora quer descansar, aproveitar a família, os amigos e a vida com mais tranquilidade. Netto não fugirá dos palcos, mas quer diminuir a pressão e o desgaste que a rotina puxada pode proporcionar. “Tenho planos ligados à política, rádios, à própria Revista Fato! e à expansão do projeto ‘Piano Bar’ por outros estados. Pode ser que eu até saia do país por um tempo. Preciso sentar e com calma definir quais serão meus próximos passos. Na loucura dos palcos e dessa vida corrida fica difícil pensar com clareza”, explica. Com emoção ele fala sobre os fãs da dupla: “Eu

amo cada uma dessas pessoas! Quem se envolve com arte em grande parte gosta de gente. E eu sou assim, GOSTO de gente! Agradeço todos os dias pela vida de cada pessoa que passa a conhecer o nosso trabalho e que se aproxima dessa grande família que é nossa trupe. Obrigado de todo o meu coração! O nome disso é AMOR”. Além da inevitável tristeza, o sentimento da dupla neste período é de dever cumprido. “Estamos realizados, pois somos reconhecidos e até mesmo usados como referência. Pudemos participar de vários projetos, ir à ótimas casas de shows, estabelecer contato com pessoas que levaremos além do palco... Isso nos deixa incrivelmente felizes como artistas”. Eles encerram dizendo que uma fase muito especial de suas vidas será finalizada em dezembro. Até lá terão a chance de viver cada momento com grande paixão e marcar estes últimos dias eternamente na memória. “Somos gratos pela permissão de conhecer cada uma das pessoas que acompanharam nosso sonho de fazer música e viver a magia linda dos palcos. Teremos ainda muitos shows para nos encontramos! LUZ E PAZ NA ALMA!” encerram Netto e Léo.

Revista Fato - Março 2016


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Segurança Pública

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Dr. Rafael

Gomes de Oliveira

Delegado Titular da Delegacia Especializada em Investigação Antidrogas e Homicídios. Pós Graduando em Análise Criminal. contato: rgomesdir@hotmail.com

Arquivo Polícia Civil

OS PINOS de COCAINA e a resposta da POLICIA CIVIL de Minas Gerais

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esde o final do ano passado nos deparamos com a chegada em nossa cidade dos chamados pinos ou capsulas de cocaína. Ocorre que os traficantes no intuito de economizar tempo e dinheiro passaram a fazer uso de tal modalidade que facilita o processo de acondicionamento e dispensa o uso da balança, que é um dos indicadores do tráfico de drogas. Logo após tomarmos conhecimento da disseminação de tal modalidade de acondicionamento em nossa cidade passamos a combatê-la com afinco, assim como sempre fizemos com qualquer tipo de droga. Portanto, já no dia 28 de janeiro de 2016 realizamos a apreensão de 26 capsulas de cocaína e a prisão de A. S. A. de 26 anos, no bairro palmeiras.

Demonstrando intolerância ao tráfico de drogas no dia 01 de fevereiro apreendemos mais 17 capsulas de cocaína e realizamos a prisão de G. de 19 anos, no bairro Bom Pastor. No dia 12 de fevereiro de 2016, demos mais um golpe no tráfico de drogas realizando a apreensão de 37 papelotes de cocaína, 07 pinos da mesma droga, diversos materiais comumente utilizados em laboratórios de confecção de cocaína, materiais para embalar drogas, balança de precisão e uma quantia em dinheiro bem como a prisão dos associados ao tráfico E. e C., no bairro Mateus Schetino. Por todo exposto, podemos afirmar que a Policia Civil de Minas Gerais está monitorando e atenta a todo e qualquer movimento de drogas em nossa cidade, existindo diversas investigações em andamento para prisão dos indivíduos responsáveis por tal mercancia em nossa cidade.

Revista Fato - Março 2016


Fato Especial

VIOLÊNCIA

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MULHER

ENTREVISTAMOS A DELEGADA DR.ª DEISE LUCIA DE OLIVEIRA, REPRESENTANTE DA DELEGACIA DE CRIMES CONTRA A MULHER, PARA ESCLARECER ALGUNS PONTOS SOBRE O ASSUNTO. INFORME-SE SOBRE ESTE MAL E AJUDE A COMBATER O CICLO DE VIOLÊNCIA.

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odos os dias, mulheres do mundo inteiro sofrem algum tipo de violência. No Brasil, apenas entre janeiro e outubro de 2015, mais de 63 mil denúncias foram realizadas através da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180. Entre os casos, além da violência física, o que corresponde 49% das ocorrências, podemos observar também violência psicológica (30%), violência moral (7,3%), violência sexual (4%), violência patrimonial (2%) e cárcere privado (1%). Ao contrário do que muitos pensam, apanhar do marido/namorado ou ex-companheiro não é o único tipo de agressão a qual mulheres estão sujeitas. Humilhação, desvalorização moral, abuso mental, controle e opressão, exposição da vida íntima, abuso sexual, controle de renda, retenção de documentos, destruição de patrimônios e objetos pessoais, ameaças e ainda agressões físicas menores, como por exemplo, tentativas de imobilização corporal, também são considerados por lei como atos de violência. Segundo a representante da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher, delegada Dr.ª Deise Lucia de Oliveira Fernandes, os agressores são sempre homens, pois este é um crime de gênero exposto na Lei Maria da Penha. “Algumas vezes são indivíduos desconhecidos, mas na maioria dos casos quem gera a agressão são companheiros ou ex-companheiros amorosos, parentes, pessoas íntimas e até membros da própria família”, ela esclarece. Um dos maiores problemas da situação é a dificuldade encontrada na mulher em denunciar o agressor e prosseguir com o processo até medidas serem tomadas. E isto se dá em grande parte por ele ser de fato íntimo da vítima. “Algumas mulheres acionam as 50

autoridades no calor do momento, mas não prosseguem com a ocorrência. Elas até pedem para não prendermos o agressor. Falam que só queriam ajuda das autoridades para pressionar o individuo. Infelizmente elas não entendem que isto não cessará os ataques e desrespeito”, declara Dr.ª Deise. Outra dificuldade são aquelas mulheres que pensam que apenas ligando para a polícia resolverão o ocorrido. A denúncia é sim o primeiro passo para a solução do problema, mas em seguida há ainda outras etapas e a vítima precisa estar disposta para que tudo seja feito corretamente e com segurança. A Dr.ª Deise resume essas etapas:

ACIONANDO AS AUTORIDADES/ REGISTRANDO UMA OCORRÊNCIA O primeiro procedimento é acionar as autoridades, seja a Polícia Civil ou Militar. A mulher pode fazer isso ligando para a Central de Atendimento, número 180, ou então para a Central de

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Emergências, 190. Ela pode ainda ir até a Delegacia de Polícia presencialmente ou de preferência à Delegacia de Crimes Contra a Mulher, em Ubá funcionando na Delegacia Regional, situada na saída para Tocantins/Juiz de Fora. Nesta etapa é feito um Boletim de Ocorrência. Em seguida, segundo a Dr.ª Deise, “se for do interesse da mulher, é colhida uma representação por parte da vítima e assim lavrado um expediente de requerimento chamado ‘Medidas Protetivas’”. Em 2015, foram registradas cerca de 30 Medidas ProRevista Fato - Fevereiro 2016


Revista Fato

tetivas por mês na nossa região (Ubá, Guidoval, Divinésia e Rodeiro). Esta é a próxima etapa onde entra a Delegacia de Crimes Contra a Mulher.

MEDIDAS PROTETIVAS “A mulher precisa manifestar se quer ou não o prosseguimento da ocorrência. A representação que colhemos é a autorização para isto. Uma vez autorizados, começamos a estudar o caso e iniciamos uma ação penal contra o autor”, esclarece Dr.ª Deise. No site do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, as medidas são classificadas como “um dos mecanismos criados para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar, assegurando que toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goze dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana e tenha oportunidades e facilidades para viver sem violência, com a preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”. As Medidas Protetivas podem contar com o afastamento do agressor do lar ou local/locais de convivência com a vítima, fixação de limite mínimo de distância, proibição de contato com a família e

testemunhas do caso por qualquer meio de comunicação, restrição e suspensão de visitas a dependentes menores envolvidos e até mesmo pagamento de pensão alimentícia provisória. Elas são aplicadas até no máximo 48 horas após o pedido da vítima ou do Ministério Público. Dependendo da gravidade do caso, o juiz também pode aplicar outras medidas consideradas de urgência: encaminhamento da vítima e seus dependentes para programa oficial ou comunitário de proteção/atendimento; recondução da vítima e de seus dependentes ao domicílio após o afastamento do agressor; determinar o afastamento da vítima do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e recebimento de pensão. Sempre que considerar necessário, o juiz pode ainda requisitar auxílio da força policial para garantir a execução das medidas. No caso de desrespeito, o autor pode ser preso preventivamente.

IMPORTÂNCIA DA DENUNCIA Para finalizar, a delegada Dr.ª Deise faz seu apelo: “As mulheres têm vivido um ciclo de violência. As agressões possuem fases, onde o autor ataca

física ou verbalmente, mas depois entra no processo de perdão. Ele fala que não vai fazer de novo, que apenas perdeu a cabeça e muitas mulheres caem nessa história. Daí a mulher dá uma chance, mas depois acontece tudo novamente. “Neste ciclo ela perde as forças, o amor próprio, a autoestima, a paz e tranquilidade, muitas vezes sem nem perceber tudo o que está acontecendo. Por exemplo, muitas mulheres fazem a queixa e logo em seguida a retiram. Elas precisam estar mais seguras sobre suas atitudes e pensar nelas mesmas e seu bem estar”. Nos casos em que as mulheres não querem agir por conta própria, há sempre testemunhas e entes queridos à sua volta procurando ajudar. É importante essas pessoas saberem agir na hora certa se for preciso. Nestas situações, o ditado “Em briga de marido mulher, não se mete a colher” está errado! Não apenas a justiça, como também a sociedade devem se mobilizar para quebrar este ciclo de violência. Se você presenciou, ou conhece algum caso de violência contra a mulher, denuncie! Se você é mulher e vive estes abusos, denuncie, busque informação e ajuda! Há leis que podem te proteger e acabar com o fim deste pesadelo. Todos temos direito à vida plena e felicidade. Não seja uma vítima consciente ou inconsciente. Lute pelos seus direitos!


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Michel Pires

Presidente do Intersind; Diretor da Modecor; mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

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OBRIGAÇÕES…

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cada dia fico mais sem saber onde vamos chegar até que o governo se sinta saciado e pare de arrecadar mais e mais dinheiro. Participei de uma palestra em Belo Horizonte em novembro e disseram que “infelizmente no Brasil não importa o tanto que vai ser arrecadado, o governo vai ficar devendo e vai gastar mais do que pode”. Isso deixa as empresas e principalmente os consumidores em uma situação muito ruim. Nossa carga tributária já é uma das maiores e a cada dia aumenta mais um pouquinho - a carga e também as obrigações. Agora estão para aumentar o tempo da Licença Maternidade. Para a esposa serão 6 meses, o que posso até entender, mas também acho demais. E o marido? Vai ficar 20 dias de licença! Espera aí, eu fui pai duas vezes, tirei um dia para ficar com minha esposa no Hospital, no segundo dia ela já não me aguentava mais! Cinco dias já estava de bom tamanho, agora 20 sinceramente não consigo entender. Aí vão dizer, “ele diz isso porque é patrão, vai pagar o funcionário sem ele trabalhar”. Não é isso, pois vou ter de repassá-lo para o meu custo e alguém vai pagar por isto, como é feito em todas as empresas. Não tenho certeza se será 0,1% mais ou menos, eu não sei, mas que vai ser repassado vai, e como este custo, todos os outros serão também, custos de burocracias, sociais, violência e assim vamos pagando na hora de comprar produtos aqui. O governo já aumentou o imposto do chocolate, do sorvete, da ração de cães e gatos e do cigarro, isto federal, mas estadual já foram aumentadas alíquotas de vários outros, um deles são nossos móveis. Já tínhamos problemas em vendas de concorrentes aqui dentro do estado, agora com o aumento de 12 para 18% estamos perdendo de goleada para os outros polos moveleiros. Isso tudo culpa da ineficiência de nosso estado! Ineficiência esta que quando nós, pessoas físicas ou jurídicas, estamos em dificuldade, arrecadando menos, fazendo economias, cortando gastos, alguns até necessários, o 52

governo faz diferente, aumentando impostos e com isso agravando ainda mais nossa crise. Ele arrecada menos, mas faz todos nós sofrer muito mais. O governo fala em inflação de menos de 1% ao mês, mas quem vai ao supermercado, mercearias, lojas e outros locais sabe que estes números não batem com nossa realidade, os preços estão aumentando muito mais e nosso poder de compra cada dia ficando menor. Para se divertir no Carnaval e em outras festas, milhões vão às ruas, agora na hora de cobrar redução de impostos e o melhor gasto deles, sempre tem uma desculpa e acham que alguém tem de fazer por ele. Pior ainda são aqueles que por terem um be-

nefício, sem entrar no mérito se é justo ou não, acham que está bom, todos da família pagando a mais por tudo, para ele receber uma pequena parcela em troca e assim vai achando que está “levando vantagem” e fica quieto. Vejo pessoas se revoltarem com aumento de R$0,25 na tarifa de ônibus, indo para as ruas, quebrando tudo, inclusive os ônibus, e bens de quem não tem nada a ver com isto, mas pagam sem problemas em média 40% de impostos em tudo que consomem. E quando aumenta, o que vão pagar no montante do mês 5 ou 10 reais a mais, ficam quietos, alguns até comemoram que “as empresas vão pagar mais impostos agora”. No caso do aumento da passagem de ônibus, a empresa teve aumento de combustíveis, salários, manutenções e estes encargos que aparecem a cada dia, repassou para o preço e teve mais prejuízos com paralisações e perdas de veículos. Brigamos por vinte e cinco centavos, mas não brigamos por mais retorno de nossos impostos, a saúde esta cada dia mais decadente, a educação, segurança, estradas... e muito mais. O aumento pode existir desde que seja para o bolso do governo, pode ser de 2 reais, mas para o bolso do empresário, não aceitamos, saímos e quebramos, mesmo sendo R$0,25. Com jeitinho pagamos qualquer aumento. Já viajei por muitos países e em nenhum deles vi tanta conformidade. Como sabemos aqui e sabem em todo o mundo, é o “País do Jeitinho”. Fico inconformado em ver isso, pessoas querendo levar vantagem de todos os jeitos e levar vantagem prejudicando outros, o que é pior. Como disse a cima, não sei onde vamos parar, mas espero que meus filhos ou netos consigam viver em um país diferente, pois estamos mudando a justiça lá em cima, pessoas de poder sendo punidas, mas o que tem de ser mudado de verdade é a consciência da população. Precisamos parar com este negócio de “jeitinho” de querer levar vantagem em tudo, isto é a maior corrupção de nosso país. Revista Fato - Março 2016



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Rafael Martinez

Publicitário, Especialista em Marketing e Inteligência de Mercado, Mestre em Administração e Sócio-diretor na Oito Marketing e Inteligência de Mercado. Contato: Rafael@oitomkt.com.br

Divulgação

SUPER BOWL os minutos de ouro

POSSE NA ACIUBÁ

da publicidade

O intervalo comercial mais caro do mundo tem nome: a grande final da liga nacional de futebol americano, a NFL, evento conhecido como Super Bowl

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jogo vai muito além de decidir o campeão. O programa televisivo mais assistido dos Estados Unidos é retransmitido para um público internacional cada vez maior. Tanta atenção tem preço: a Fox Sports estimou o valor de cerca de 4 milhões de dólares para 30 segundos de anúncio nos intervalos. Fabricantes como a AB InBev, empresa multinacional de bebidas, garantiram 3 minutos e meio no ar este ano. É o cenário perfeito para grandes marcas partirem para a guerra com suas melhores e mais criativas armas. Tradicionalmente, o jogo define e influencia as estratégias de marketing que estarão na mesa ao longo do ano, além de apresentar ao mundo comerciais com alta dose de criatividade e que se tornam clássicos. Segundo pesquisa realizada pela Communicus, e publicada pela ADage, 80% dos anúncios exibidos durante os intervalos do Super Bowl não têm qualquer impacto nas vendas das marcas. Uma das razões para a ineficácia do nível das vendas prende-se ao fato dos anúncios não serem transmitidos com regularidade após o jogo. Mesmo assim, de acordo com o estudo, os anúncios transmitidos durante o jogo são mais recordados. Quase metade dos entrevistados (44%) disse recordar ter visto um anúncio nos intervalos do Super Bowl, contra 32% que afirmam lembrar-se de anúncios exibidos em outros momentos. Sendo assim, para este ano os melhores anunciantes experimentaram conteúdos criativos e estratégias sociais para estender seu alcance de audiência e demonstrar seus compromissos além da tela. Eles estão focando no envolvimento contínuo com o usuário e fidelidade à marca no longo prazo.

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Foto: ASCOM ACIUBÁ

O empresário Miguel Arcanjo de Paula Batista foi empossado como presidente do Conselho Diretor da Associação Comercial e Industrial de Ubá (Aciubá). Ele é membro da Aciubá há 12 anos e ocupava o cargo de 1º Secretário Administrativo. Ao todo, 18 membros foram empossados. O evento contou com a presença de representantes de vários seguimentos da cidade.

DEU RUIM O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais reprovou as contas do diretório estadual do PT referentes às eleições de 2014. Entre as irregularidades está uma transferência no valor de 11,7 milhões de reais para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Por conta disso, foi determinado que o partido deixará de receber as cotas do Fundo Partidário, a que tem direito por seis meses, além de ter que pagar R$1.600.492,99 ao Tesouro Nacional.

CITIBANK DÁ ADEUS AO BRASIL O Citigroup, dono do Citibank, informou que pretende vender suas operações de banco de varejo e cartões de crédito no Brasil, na Argentina e na Colômbia, tendo decidido centrar esforços em clientes corporativos e institucionais nesses três países. No Brasil, o Citi possui 71 agências e cerca de 5.000 empregados. A tendência é que o Itaú, Bradesco ou Santander compre as operações de varejo.


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Rafaela Namorato

Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br)

COMO A INTERNET ESTÁ AJUDANDO NO COMBATE AO

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assustador, mas infelizmente estamos nos tornando cada dia mais reféns do mosquito Aedes aegypit. Você viu na matéria de capa da edição anterior da Revista Fato! o número alarmante de casos de Dengue notificados em Ubá somente no mês de janeiro deste ano. Isso sem falar nos casos de Chicungunya e Zika Vírus. A verdade é que estamos cercados por todos os lados e vivendo dias de medo e incertezas com relação a estas doenças. E aí eu te pergunto: dá pra ficar parado? Claro que não, né?! Todos os dias recebemos informações sobre o que fazer, ou o que não fazer; somos bombardeados com histórias tristes de pessoas que não tiveram sorte contra a doença e nos deparamos com situações que nos deixam com um sentimento de impotência frente a esta crise na saúde que já se espalha pelo mundo a fora. Para tentar controlar o surto e se proteger contra a gravidade do problema, várias pessoas já estão se organizando e criando medidas que de alguma forma ajudem a amenizar a situação. Algumas cidades, inclusive, criaram diversas redes de combate ao mosquito tendo a internet como uma das suas principais ferramentas. Sites, blogs, jogos, aplicativos, redes sociais... Todo esse arsenal vem sendo utilizado para garantir que a informação chegue a um número cada vez maior de pessoas. Veja o exemplo da localidade de Cascavél, no Paraná. A cidade desenvolveu a plataforma “Radar Cidadão” que tem como objetivo principal agilizar a comunicação entre a população e o Poder Público. Com este serviço o morador atua, de fato, como um fiscal das causas municipais tendo a oportunidade de denunciar situações como buracos nas ruas, acúmulo de lixo, entre outras questões de infraestrutura.

Acontece que com a preocupação com aumento no número de casos de doenças causadas pelo Aedes aegypit, tanto na cidade de Cascavél, quanto em outras localidades como Curitiba, Londrina e Paranaguá, a plataforma ganhou mais uma funcionalidade: desde meados de 2015 o sistema está apto a receber denúcias relacionadas a focos do mosquito. A ideia é que o uso da plataforma seja expandido para Prefeituras e Câmaras Municipais em todo o país ajudando a ampliar e fortalecer a luta contra o mosquito, além de qualificar os serviços públicos prestados por estas entidades. Utilizar o serviço é extremamente rápido, fácil e sem custo. Basta acessar o site radarcidadao.com.br, ou baixar o aplicativo diretamente para seu dispositivo móvel. A partir daí basta registrar as ocorrências informando o nome da cidade (caso você não encontre o nome da sua cidade é possível solicitar que o mesmo seja incluído na listagem da plataforma), a descrição e a categoria do problema. Todas as ocorrências e fotos registradas são redirecionadas para as Ouvidorias municipais para que sejam avaliadas e solucionadas. Com o “Radar Cidadão”, além de fornecer as informações, você também pode acompanhar o status do seu registro. Outro exemplo muito bacana é o “Caça Mosquitos” do Governo da Bahia. Com o aplicativo é possível mapear, por meio de geolocalização, utilizando o GPS do aparelho celular, as zonas com focos do mosquito. Neste aplicativo o usuário não precisa divulgar a sua identidade para fazer a denúncia; basta apenas fotografar e informar o local onde está o criadouro. Então é isso! Não tem desculpa pra não ajudar a combater o Aedes aegypit. Até a internet já está na batalha. Vamos juntos nesta? Revista Fato - Março 2016


Abrindo o Closet

Joiciane e Josiane FIALHO

Ficha Técnica Nome completo: Joiciane Aparecida Fialho; Idade: 23 anos; Signo: Peixes; Profissão: Empresária do Salão de Beleza Socila; Cor favorita: Branco; Um ídolo: Minha mãe; Um sonho: Ser mãe de gêmeos; Um ensinamento: Aproveitar o presente como um presente que recebi da vida, usando-o como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, dando a ele a forma que eu escolher; Um destino de viagem: Las Vegas; Valores: Generosidade e honestidade. Nome completo: Josiane Cristina Fialho; Idade: 27 anos; Signo: Leão; Profissão: Empresária do Salão de Beleza Socila; Cor favorita: Preto; Um ídolo: Minha mãe; Um sonho: Ser mãe; Um ensinamento: Quanto mais trabalho, mais sorte eu tenho; Um destino de viagem: Paris; Valores: Família. 56


Servando Lopes

ENTREVISTA Pelo o que vemos e ouvimos por aí vocês são mulheres bastante estilosas! O que é ter estilo para vocês? Conte-nos qual seu estilo. Estilo é o que nos torna únicas, singulares e diferentes, como uma conotação especial aos olhos de quem está em nosso convívio. Somos o que gostamos e o que sonhamos, mas nem sempre conseguimos construir com coerência uma ideia final para tantas impressões. Gostamos de usar o que nos faz bem. Joiciane é mais tradicional, se adequando ao ambiente sem chamar muita atenção. Josiane adora vestidos e abusa nos acessórios. Qual cor de roupa mais combina com vocês? Branco e preto. Qual tipo de peça nós mais encontraríamos no closet de vocês? Vestidos e jeans. Vocês curtem bolsas? Se sim, o que costumam colocar lá dentro para carregar junto? Joice usa apenas quando necessário. Josi adora e prefere as bem grandes! Em sua bolsa podemos achar de tudo, desde o necessário até coisas mais simples. Qual detalhe da beleza feminina vocês mais gostam de enaltecer quando vão se produzir? Joiciane gosta de maquiagem que destaque seus olhos. Josiane se preocupa mais com o cabelo. E falando em maquiagens... Qual o critério de vocês? Preferem algo mais chamativo, ou mais clean? Para o dia, Joice prefere algo mais básico e para outras ocasiões olhos bem mar-

Revista Fato - Março 2016


Abrindo o Closet

Cabelo: Welber Fontana; Make: Marcela Peron; Semi Jóias: Laila Mendes.

Essa pergunta é um tanto engraçada, mas nós sempre fazemos para as nossas convidadas. Vocês se consideram viciadas em sapatos? E tem mais ou menos quantos pares? Só um pouquinho! (risos) Acho que são poucas as mulheres que não tem este vício. Costumamos dizer que são terapêuticos e antidepressivos. Joice gosta de todos, dos mais baixos até os mais os mais altos. Josi prefere os de salto alto, de todas as cores. Que tipo de peça vocês acham que não pode faltar no guarda-roupa de uma mulher? Jeans e um blazer neutro. Dia 8 de março é Dia Internacional da Mulher. O que significa “ser mulher” no ponto de vista de vocês? O que mais gostam em ser mulher e possuir este poder feminino? Ser forte sem perder a delicadeza. Ser decidida sem perder a meiguice. Ser mulher é tropeçar, cair e se levantar. É ser homem quando o dia amanhece e Cinderela quando anoitece. Gosto de ser forte e me fingir de fraca para ter carinho. Nós mulheres somos capazes de dar, emprestar, vender e alugar sentimentos, mas nunca ficamos devendo. E se todas soubessem que a força está na sua fragilidade, dominaríamos o mundo.

cantes e batons mais escuros. Josi já prefere usar cores fortes, mas não chamativas. Ela gosta de valorizar os olhos e a boca, pois os acha pequenos. Vocês usam acessórios como anéis, pulseiras, óculos de sol e colares? Todos, de preferência ao mesmo tempo. Sua roupa

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pode ser mais básica e simples, que utilizando os acessórios certos você fica linda. O que te chama atenção na vitrine de uma loja de roupas e acessórios? Conte-nos o que te faz entrar na loja e escolher uma peça. A sintonia das peças.

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Editorial de Moda

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Marilia Rinco

Graduada em Design de Moda e Vestuário/ FAESA – ES. Pós Graduada em Gestão Empresarial / FAESA – ES. Atua na área no Ateliê Ana Costa.








Ficha Técnica Produção: Marília Rinco; Modelos: Karine Guiduci, Cinthia Durso; Cabelo e Make: Laryssa Delazari; Looks: Arpel, Aparato, Pistache; Semi Jóias: Flor de Liz; Óculos: Chilli Beans; Local: Galpão de Carros, Restaurante Favoritto e Horto Florestal; Agradecimentos: Cléucio Chirico, Clube de Carros; Coordenação: Juliana Campos.


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Gestão em Foco

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Adm. Josiane Souza

CRA-MG 36.936 - Bacharela em Administração de Empresas; pós-graduada em Gestão de Pessoas e em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela FAGOC Ubá/MG; certificada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) – CPA 10 Contato: josianesouzadt@yahoo.com.br “A verdade é a essência da tua palavra, e todas as tuas justas ordenanças são eternas.” (Salmo 119,160)

Administrar para viver e

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SOBREVIVER

ependemos de algum tipo de organização praticamente em todas as esferas de nossa vida. Portanto, independente de qual seja - pública, privada, social -, ela precisa ser bem administrada, pois seu desempenho afeta direta, ou indiretamente, as pessoas que a compõe: seus familiares, a sociedade, o desenvolvimento do país e, consequentemente, do mundo em que vivemos. Em um cenário de incertezas, dinâmico e altamente competitivo, a gestão empírica deixa de ser suficiente e a necessidade de um profissional de administração para o sucesso corporativo torna-se, cada vez mais, fundamental e determinante. O alto nível de profissionalismo e boa performance vêm sendo significativamente valorizados pelo mercado mundial e sendo termômetro sinalizador na análise da perenidade/longevidade do negócio. Ao administrador compete, entre outros pontos:

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• Entender os objetivos propostos pela organização; • Traçar e alinhar estratégias e, através de sua liderança, impulsionar toda a equipe para alavancar os resultados; • Controlar para que haja sinergia entre todos os agentes envolvidos, possibilitando e facilitando a correção de possíveis desvios; • Se destacar, com menor esforço, menor dispêndio e claro, mais qualidade de vida. É imprescindível conhecer a história, a cultura da empresa, avaliar onde ela está e onde almeja chegar, para que se estabeleça um planejamento executável e que não coloque a sua sobrevivência em risco, afinal empresa bem preparada sofre menos com os impactos das oscilações e turbulências do mercado. Gerir é um constante processo de DECIDIR, onde as atitudes e decisões de HOJE afetam diretamente os resultados de AMANHÃ. Manter a empresa em pleno fôlego é um desafio diário, pois é

preciso conhecer as particularidades não só do negócio, mas de tudo que o influencia e requer análise constante das Forças e Oportunidades X Fraquezas e Ameaças. Sendo assim, partindo do pressuposto que todo investidor busca resultado positivo e o sucesso ou fracasso impactará a sociedade como um todo, e as vidas que estão envolvidas e comprometidas neste processo, é extremamente importante a contratação de profissionais capacitados, certificados na área de atuação e, principalmente, registrados no Conselho de Administração. Pois além de resguardar a empresa de possíveis falhas no processo decisório de seus administradores, a prática sem o devido registro é ilegal e punível, conforme previsto em lei. Fique atento! O sucesso da organização é consequência das boas práticas de gestão.



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Pedro Alexandre

ABIMAD Bate-papo sobre a feira

Associação Brasileira das Industrias de Móveis de Alta Decoração

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esta edição convidei meu sócio e amigo Braz Gazolla para um bate-papo, onde ele vai contar pra gente as novidades que rolaram na edição 2016 da ABIMAD, feira de Alta Decoração que acontece todos os anos em São Paulo - SP. Braz é graduado em Design de Produto pela UEMG, especializado em Gestão de Projetos e sócio proprietário da Agência Origem Design. Pedro Alexandre: Todos os anos você faz questão de representar a Origem Design ao visitar a ABIMAD. Qual a importância de estar presente na feira? Braz Gazolla: Como em toda feira, independente do setor, o objetivo é trazer as maiores novidades e inovações do segmento, seja na forma, estilo, acabamento, tecnologia, entre outras. Para especialistas do setor moveleiro, a ABIMAD é um excelente elo entre o que já está sendo trabalhado na Europa e o que vem por aí no Brasil. É muito importante ficar atento às tendências. Pedro Alexandre: E como Ubá está sendo representado na ABIMAD? 70

Mesa de jantar da Sier Móveis com acabamento em laca off-white e madeira.

Braz Gazolla: Alguns me perguntam por que Ubá tem poucas empresas que participam e se mesmo assim vale a pena ir... A característica principal do nosso polo moveleiro são produtos mais econômicos. É tanto que só temos três empresas participando. Mas como falei anteriormente, a feira apresenta tendências que devemos ficar atentos. Outro aspecto que acreditamos ser muito importante é que todo desig-

ner deve buscar desenvolver o melhor para todos os públicos, sempre inovando e acompanhando o que há de mais moderno, mas é claro que atendendo aos custos de cada empresa. Afinal não é porque uma pessoa possui uma renda baixa que ela gosta de qualquer produto, muitas vezes ela compra por falta de opção no mercado. Por isso é importante conhecer as novidades para transmitir o que há de mais moRevista Fato - Março 2016


Design Designer e sócio da agência ORIGEM DESIGN comunicacao@origemdesign.com.br www.origemdesign.com.br

derno durante o desenvolvimento das peças. Pedro Alexandre: E quais as tendências que você conseguiu identificar? Dê uma dica para o público da Revista Fato! para ficarmos por dentro do que vem por aí! Braz Gazolla: Esse ano as cores vieram mais discretas. Não quer dizer que não vamos usar mais, apenas que elas foram mais pontuais e bem colocadas nos ambientes. Mas o que predominou foi a laca off-white (que seria um tom claro de creme) e o uso de madeira clara, em tons naturais, ou lavada, muitas vezes usada no produto todo. Durante muito tempo as mesas de sala de jantar eram compostas por bases e tampos de vidro, o que este ano definitivamente perdeu todo o espaço para as mesas com tampo de madeira. O vintage continua em alta, com várias peças do mobiliário fazendo referência aos anos 50 e 60. Esculturas de animais também apareceram em muitos objetos de decoração e em diversos acabamentos como porcelana, metal, pelúcia, madeira, entre outros. Falando em materiais, vimos o uso de alguns não tão convencionais como concreto e a volta de alguns

Estofado Clássico - Parma Móveis.

materiais rústicos como fibras rattan em tons mais naturais no mobiliário. Na área de estofados percebemos um crescimento muito grande no uso de madeira como estrutura de decoração, principalmente em poltronas e sofás para living. Como também vimos um uso grande em estampas de etnias e geométricas. E como não

podia passar em branco encontrei grandes amigos e designers, Rosane Carvalho e Miron Soares, que estavam no stand da Ferrari Estofados apresentando seus novos projetos. Aproveitamos para conversar e alinhar nossas visões sobre a feira e tendências em todo o segmento.



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Paulo Marcos

Marques Roque

Contador, Consultor Tributário, Professor Graduação no curso de Ciências Contábeis. Site www.paulomarcosconsultor.com.br e e-mail contato@ paulomarcosconsultor.com.br

A contabilidade está mudando de roupa agora,

USANDO SAIA!

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m 2016 a contabilidade figura entre as profissões mais planejadas e que tomou maiores projeções de desenvolvimento por consequência de nosso atual momento da macroeconomia e da necessidade de pessoas com habilidades para trabalhar com finanças, controles e análises da evolução do patrimônio, tanto das empresas quanto das pessoas físicas. No universo que concentra esta necessidade, um ser – único e dotado de grandes qualidades e poderes – vem consolidando sua posição de peça mestre na profissão contábil. Qual seria este ser? A mulher... Não poderia ser diferente e assim, como nesta edição onde a Revista Fato! enaltece a delicadeza, beleza e força das mulheres, neste espaço trago o destaque sobre a participação feminina no mundo contábil. Em recente pesquisa, o CFC – Conselho Federal de Contabilidade informou que ano após ano o número de mulheres ingressantes na área de Ciências Contábeis vem aumentando. Isto é perceptível quando entramos nas salas de aulas de graduação do curso. Atualmente é fácil notar que, nos casos em que não são maioria, no mínimo as mulheres dividem o espaço sem perder em quantidade para os homens, o que não acontecia em décadas passadas. Entre outras justificativas, há quem defenda que as mulheres são mais atenciosas, detalhistas e cuidadosas e até mesmo no atendimento das necessidades dos clientes fazem-se mais competentes pelo perfil mais comprometido. Infelizmente também preciso registrar que nem tudo são flores e as mulheres ainda sofrem alguns tipos de preconceito. Um lema vem sendo muito utilizado nas discussões em que pautam a participação feminina neste âmbito: a contabilidade, agora, veste saia.

FATO É: Se o momento atual da economia suspira por profissionais que sejam pró-ativos e consigam ser dinâmicos, eis que desde os tempos de Eva este perfil foi cuidadosamente preparado para estrelar neste século: A MULHER! Ser supremo que tem o poder de controlar não apenas os patrimônios de empresas e grandes homens da história, como também de ser a possível esperança de tirar o mundo da crise financeira... Pensa que estou exagerando? De fato não estou. Porque não é apenas a contabilidade, acredito que o mundo corporativo, agora, veste saia... E sabendo que a contabilidade é uma das profissões mais valorizadas neste momento, as mulheres estão assumindo este comando!

Revista Fato - Março 2016


Ubaense Ausente - Por Onde Andas?

JOSÉ CÔDO ALBINO DIAS O MÉDICO ENDOCRINOLOGISTA QUE SAIU DE UBÁ AINDA CRIANÇA, MAS DEIXOU AQUI UM PEDAÇO DO SEU CORAÇÃO

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convite para “Ubaense Ausente – Por Onde Andas?” desta edição foi feito com grande felicidade. Não que as personalidades já participantes desta editoria tenham sido convidadas com menos sentimento, mas acontece que é muito gratificante quando colhemos os frutos das sementinhas que plantamos. Nossos leitores têm gostado tanto de conhecer mais sobre a história dessas pessoas, que as reportagens têm feito sucesso e gerado grande repercussão dentro e fora da cidade! Diante disso, este mês soubemos de um “ex-ubaense”, atualmente residente em Belo Horizonte, que queria muito participar da série de matérias e nos expor sua trajetória. Quando este desejo parte de nós e o indivíduo aceita, ficamos imensamente felizes! Agora quando o desejo parte da pessoa e nós temos o prazer de aceitar, a satisfação é ainda maior! Foi então com grande carinho que entrevistamos o médico endocrinologista, José Guido Marliere Praç a , em Côdo Albino Dias, 65, para nos contar , na u a i ma ilv da aS por onde tem andado, quais são suas os sv p isit es as maiores lembranças de Ubá e ala e à o gumas curiosidades da vida. Sobre o grande desejo em participar da matéria, ele justifica nos dizendo que sempre teve muito orgulho e prazer de ter nascido ubaense. “Nunca esqueci minha cidade natal e a visito sempre que posso. Quando ando por suas ruas e reencontro meus parentes e amigos que nela ainda residem sinto-me renovado!”, fala com emoção. José Côdo morou na José e sua família.

Rua São José até o ano de 1960. Sua casa ficava onde hoje é o Banco Santander. Ele estudou o primário na Escola Estadual Cel. Camilo Soares e saiu de Ubá ainda criança, aos 9 anos de idade, acompanhando sua família que mudou-se para a capital mineira graças ao emprego de seu pai, José Albino Dias. Sua mãe, Mafalda Constanza Côdo e seus três irmãos, Marco Antônio, Paulo Guilherme e João Carlos também foram juntos. Depois disso José sempre voltou à Cidade Carinho para passar as férias escolares, que na época compreendiam os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, mais os 30 dias de julho. Sendo assim sua presença por aqui foi bastante frequente. “As recordações da minha infância são as melhores. Lembro da casa de minha tia Terezinha e a dos meus avós, Teresa e Alfredo. No fundo tínhamos um quintal enorme, com horta e pomar cheio de frutas e ainda o rio Ubá passando, na época limpo. Um contato direto com a natureza que sinto falta até hoje. “Adorava subir nos pés de manga, soltar pipa no morro do Rosário, brincar de mocinho e bandido, os Natais quando os tios e primos de fora vinham à Ubá, a Livraria Espósito onde comprava as revistas em quadrinhos, os cinemas Brasil e Reskalla, o picolé de manda ‘Pinguim’ e o delicioso Abacatinho. Sem contar nas matinês de domingo”, relembra. Na adolescência, José Côdo continuou visitando Ubá e frequentou os Clubes Tabajara e Praça de Esportes. Ele ainda cita os “namoricos de Carnaval” e os “papos e paqueras na Praça São Januário”. Anos mais tarde, em 1976, aos 25 anos, José se formou em Medicina na Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte, onde é professor desde 1979. Ele nos conta que nunca morou em outra cidade, logo BH se transformou em sua verdadeira casa, onde ele construiu sonhos e uma linda família. José e sua esposa, Silvia Maria Borim Côdo Dias, se casaram no mesmo ano em que ele se formou. Os dois se conheceram em BH, mas Silvia é de Paraguaçu, sul de Minas. Graduada em FarmáRevista Fato - Março 2016


Arquivo Pessoal

cia e Bioquímica, ela já trabalhou no Ministério da Agricultura como Fiscal Federal e hoje se dedica à consultoria de bebidas. O amor entre eles gerou dois filhos: Alexandre, 38, arquiteto e dono do escritório “Memória”, especializado em patrimônio histórico, e Cristina, 35, médica endocrinologista pediátrica, que trabalha com o pai no consultório particular onde atendem. Entre as conquistas profissionais, José nos conta que coordena o Serviço de Endocrinologia e Metabologia e a pós-graduação no Hospital Belo Horizonte, dá aulas para o curso de Medicina na faculdade em que se formou e possui ainda seu próprio consultório. No passado ele já foi Diretor Científico da Associação Médica de Minas Gerais e Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional de Minas Gerais. “Continuo trabalhando no que gosto e sou muito satisfeito. Divido meu tempo entre hospital, consultório e faculdade, mas consigo me dedicar a mim mesmo, minha família e amigos. Nos finais de semana frequentemente vou a shows, teatros, cinema, sem esquecer da minha paixão futebolística pelo Atlético Mineiro, Galo”, ele fala sobre a vida atualmente. “Tenho ainda a alegria de ser avô de dois netinhos, o Gabriel de 2 anos e a Ana de 3 meses, filhos da minha filha Cristina e seu marido Francis. Os amo

Nunca esqueci minha cidade natal e a visito sempre que posso. Quando ando por suas ruas e reencontro meus parentes e amigos que nela ainda residem sinto-me renovado! José Côdo

incondicionalmente”, diz com carinho. Sobre o futuro, tudo o que ele quer é continuar trabalhando e ver seus netos crescendo. “A vida já me proporcionou grandes alegrias, começando por ter nascido em Ubá. Inclusive, o que mais sinto saudade desta terra são as mangueiras que não vejo mais. Entendo que não posso querer a mesma cidade da minha infância, pois a vida é dinâmica, mas citando Adélia Prado: ‘Aquilo que a memória ama, fica eterno’”, declara.

José nos conta que hoje em dia acompanha o que acontece em Ubá através do contato com conterrâneos e do blog “Ubá Notícias”, da artista Lígia Moreira, nossa primeira “Ubaense Ausente”, participante da edição de setembro de 2015. “Penso que a cidade melhorou em alguns aspectos e cresceu muito. E com isso certamente também surgiram novos problemas, como miséria, violência, drogas, etc.” Além disso, ele ainda vem visitar sua tia, irmã de sua mãe, Terezina, que recentemente fez 95 anos e seus primos Péricles e Renato e suas famílias. “Talvez devido à minha profissão o meu maior valor é a própria vida, a família, os amigos, os meus ex-alunos espalhados por este país e os meus pacientes que continuam a me ensinar”, ele diz. José Côdo finaliza parabenizando a Revista Fato! pelo trabalho de divulgar Ubá sem esquecer da história deste povo. “Segundo o saudoso Rubens Alves, ‘ Um passado que se compartilha é um sacramento de solidariedade. Quem se lembra do passado com emoção nunca sentirá tédio no presente”. Nós é que o parabenizamos pelo excelente trabalho feito até então. Temos o orgulho de ter um pedaço da sua história registrada em nossas páginas!


Convidado Especial

A importância da

FAMÍLIA VIDA ESCOLAR

Fotografe

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stamos à frente da franquia CCAA há doze anos e um dos grandes desafios que enfrentamos são as mudanças comportamentais do público juvenil, decorrente da ausência ou omissão da família/responsáveis no processo de acompanhamento das responsabilidades escolares. Nesses doze anos que estamos em Ubá, é nítido que cada vez mais os jovens ficam, precocemente, sem limites e sem metas, decorrentes da própria falta de maturidade, muito natural nessa faixa etária. Já as crianças ainda conseguem ter um acompanhamento maior, visto que não se locomovem sozinhas, embora existam pais/responsáveis que, de uma forma ou outra, cedem algumas responsabilidades de seus filhos, resultando em presentes/concordâncias, muitas vezes inconsequentes. Educar é um processo longo e difícil. A falta desta MISSÃO, que deveria ser construída dentro de casa, acaba interferindo no comprometimento com os estudos. Somos educadores e pais e, apesar de estarmos externando essa realidade, não nos excluímos das falhas que cometemos, até porque não estamos prontos para nada, sempre procurando nos aperfeiçoar na arte de educar e ensinar. Apesar de trabalharmos com todas as faixas etárias, os adolescentes se destacam na necessidade de uma atenção especial. Com isso, voltamos nossos esforços para orientá-los da melhor forma, buscando única e exclusivamente o sucesso no aprendizado do idioma (inglês ou espanhol) que ele escolheu, na certeza de estarmos contribuindo na formação de um cidadão mais bem preparado para o mercado de trabalho. 76

Antonieta Travassos e Luiz Cláudio Travassos, Sócios Proprietários da CCAA Ubá.

O fato de trabalharmos com o que gostamos nos dá sempre a firmeza que estamos nos aperfeiçoando com esses desafios, na certeza do reconhecimento dos próprios alunos e pais/responsáveis, quando analisam a própria evolução no período que permaneceram no CCAA Ubá. Abraçamos o aluno como se fossem nossos filhos, procurando solucionar seus problemas e acatar suas diferenças. O nosso trabalho em conjunto, Luiz Cláudio

com a Coordenação Pedagógica e eu, Antonieta com a Coordenação Administrativa, traz para a unidade CCAA Ubá um elo profissional muito forte, certamente solidificado num relacionamento pessoal de 25 anos de casados que transparece a convicção de termos vindo para Ubá não só em busca de uma melhor qualidade de vida para nossa família, mas também em busca de oferecer um ensino de excelência a todos que almejam aprender um idioma. Revista Fato - Março 2016



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Mário Coelho

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elegância pode estar presente em todas as mulheres! Elas podem ser jovens, maduras, gordinhas, ou magrinhas – cada uma tem seu encanto! Encanto este que exala beleza por onde passam. Mulheres adoram usar preto, ele se enquadra em todos os perfis e em quase todas as ocasiões. O preto é o eterno clássico, preferência entre elas. Na dúvida, use sempre o pretinho básico, ou nada básico dependendo do modelo. Dia 8 de março é Dia Internacional das Mulheres. Parabéns pelo seu mês!

Fotografia: Lucas Castanelly - Fotografe; Beleza: Roberta Rodrigues; Modelo: Miria Lima; Vestido e Acessórios: Mário Coelho.

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Estilista e Proprietário do Ateliê Mário Coelho Moda, Festa, Noiva e 15 Anos


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Laryssa Delazari

Personal Hair laladelazari@gmail.com

Fotografe

A coluna este mês traz para vocês a transformação da querida Liana de Oliveira Rocha, 51. Ela sempre confiou no meu trabalho! Fiz algumas mudanças... Pintamos a raiz com uma cor que vem com tudo nesse inverno. Fiz mechas bem fininhas para dar uma iluminada e realçar o rosto. O corte foi mais ousado. Ele também está super em alta com a parte frontal mais comprida. Para finalizar fiz uma make MARA, que não pode faltar para dar um “tchan”! (risos) Ela ficou lindíssima! Queria aproveitar para agradecer pela grande confiança nesses trabalhos. Fico feliz com os resultados, ainda mais quando a pessoa fica maravilhada e não acredita no que está vendo no espelho. É muito satisfatório fazer essas mulheres mais felizes!

Antes

Depois

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Adorei! Ficou tudo lindo. A Laryssa está de parabéns. Obrigada pela oportunidade! Liana de Oliveira Rocha

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Aniversário do Wawa

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ANOS

WAGNER CRISPI

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dia 27 de fevereiro, um sábado que prometeu muita chuva, mas não cumpriu, foi momento de festejar os 50 anos de alguém muito especial: o super querido e conhecido por todos, Wagner Crispi, proprietário do Bar Jequitibá. E como a chuva não veio, Wawa e seus convidados, contando com amigos e familiares, festejaram com grande estilo, bom gosto e muita alegria na Estância Lounge, desde o início da tarde até o cair da noite! Dois dias antes, na quinta, 25, o dia certo de seu aniversário, alguns amigos, parentes e clientes ainda cantaram “Parabéns pra você” no Jequitibá, com muita animação e energia contagiante. É altamente visível como Wagner está rodeado de pessoas que o adoram! “Completar meus ‘cinquentão’ junto daqueles que amo foi de muita felicidade! Claro que faltaram algumas pessoas, mas elas sabem que sempre farão parte da minha vida. Depois de tanta dor com a perda dos meus familiares está sendo maravilhoso superar tudo com a força de Deus”, ele declara. Wagner ainda completa dizendo que “neste mundo de loucos, fazer 50 não é ter vergonha da idade que vai passando, mas sim ter vivido bem e com gostinho de ‘quero mais 50’”. A festa linda contou com o Buffet Feital e sua equipe esbanjando qualidade e comprometimento, Luciano Decorações na belíssima montagem do espaço, Lindalva Bolos, Fortaleza dos Doces, Juninho Som e Iluminação, Banda Ruffo, Banda James King e DJ Ariel. Ele agradece pela presença dos convidados, pelas lembranças deste dia que ficarão guardadas especialmente e para sempre, as mensagens de carinho, à todos que o ajudaram nesta empreitada, incluindo seu amigo Orlando Silva e Cacá Salermo, sua babá e secretária, Sueli, que o atura há 32 anos e todos que fizeram e fazem parte de sua vida em todo este tempo! “Amo a todos, amo a vida. E amo também aqueles que não estão mais comigo”, diz com emoção fazendo referência a seus pais, Deleo Couto Malta e Telma Crispi Malta, e seu irmão gêmeo que partiu aos 26 anos, William. “Fizemos 50 juntos, eu aqui no plano terrestre, ele ao lado do Criador e nossa família que lá está”. A Revista Fato! também marcou presença no festejo. Ficamos verdadeiramente gratos pelo convite e o enorme carinho desta figura iluminada que é o Wawa! Desejamos que Papai do Céu continue te abençoando, dando saúde, sucesso, paz e o principal: amor! Muitos anos de vida e um grande abraço! Ele finaliza citando uma famosa frase que cabe perfeitamente dentro do seu jeitão de ser: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz!”.

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Revista Fato - Março 2016


Revista Fato


Falando de Negócios

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abe aquela comida gostosa? Com um toque caseiro, tempero mais suave, alho, sal e algumas ervas? Aquele tipo “comida de mãe”? No Restaurante Puro Alho o sabor é assim! E o melhor: por um bom preço! O self service possui muitas opções de salada, comida bem mineira, massas de vários tipos e carnes pra todos os gostos! O cardápio é variado, contando ainda com deliciosas pizzas, porções, pratos a La carte, macarrão na chapa, batata recheada, os novos pasteis gourmet com mais de 30 sabores (por enquanto disponível apenas na Unidade Jardim), bebidas em geral e aquela cervejinha bem gelada. Em pouco mais de 8 anos, a rede já conta com 3 pontos espalhados pela cidade: o Puro Alho Jansen, famoso “Bar do Postinho”, na Av. Padre Arnaldo Jansen, O Puro Alho Beira Rio na Av. Comendador Jacinto Soares Souza Lima e o mais recente, Puro Alho Jardim, na Rua Padre Gailhac. Unindo qualidade gastronômica, bom atendimento e preço em conta, o proprietário dos restaurantes, Ricardo Marques Heleno, nos conta que a recepção em Ubá tem sido maravilhosa! Diante do sucesso, não poderíamos deixar de convidar nosso parceiro Ricardo para participar da editoria “Falando de Negócios”, onde sempre contamos a história de empreendimentos bem sucedidos de nossa cidade. Confira a entrevista! E se ainda não experimentou as delícias do Puro Alho, corre! Pois não sabe o que está perdendo. Antes de abrir o restaurante Puro Alho, onde você morava e com o que trabalhava? Conte-nos como era sua vida antes de vir para Ubá. Eu e minha família morávamos em São Paulo. Lá eu trabalhei no ramo da gastronomia por 15 anos, sendo garçom em restaurantes como Le Coq Hardy e O Leopolldo. Foi nesta época que adquiri boa parte da minha experiência. Porém, sempre quis montar um negócio próprio. A família da minha esposa e grande parte da minha é de Senador Firmino - MG. Quando morávamos em São Paulo e vínhamos de férias ficá82

vamos analisando o grande potencial gastronômico da região. Como tínhamos o sonho de retornar às nossas origens e ficarmos perto de nossos familiares, escolhemos Ubá.

Fotografe

Restaurante

PURO ALHO Quais foram os principais desafios que você enfrentou nesta empreitada? Tudo é muito difícil no começo, principalmente quando você é desconhecido no mercado. Uma das minhas maiores dificuldades foi conquistar a credibilidade dos clientes. Outra foi formar uma equipe de trabalho qualificada e comprometida. Como foi o inicio das suas atividades? Antes mesmo de mudarmos já havíamos comprado o Restaurante Jansen, que ficou durante aproximadamente quatro meses aos cuidados de um amigo, Renato Arlindo da Mata. Quando nos mudamos assumimos a direção do mesmo que foi nossa primeira unidade. Como surgiu a oportunidade de Abrir o Puro Alho? Como foi feita a escolha do nome? Nós já tínhamos interesse em expandir, abrir uma nova casa. Foi quando apareceu um ponto disponível na Av. Beira Rio. Era uma casa antiga que nada se parecia com um restaurante. Fizemos a reforma e adequação e o local se transformou em um belo e aconchegante estabelecimento. O nome Puro Alho é a tradução mais simples do nosso conceito em fazer comida. A junção entre o alho e o sal elaborado por nós mesmos, o que dá um sabor natural e caseiro aos nossos pratos e alimentos. Fale sobre a novidade “Pasteis Gourmet”. Onde ele é servido? Em uma de nossas viagens à capital paulista nos deparamos com essa novidade e resolvemos trazer para Ubá. É um novo conceito de se fazer pastel onde temos mais de 30 opções que são elaborados e fritos na hora. A princípio só servimos o pastel gourmet no Puro Alho Jardim, mas temos a intenção em expandi-lo aos demais.

Ricardo Marques Heleno - Sócio Proprietário do Restaurante Puro Alho Jansen, Beira Rio e Jardim.

Vocês estão com alguma novidade ou promoção? Nossa novidade é o pastel gourmet, mas queremos lembrar que temos uma promoção no almoço, onde o cliente ganha 10% de consumação ao deixar um crédito de no mínimo R$100,00 reais com sua conta. Quais os planos para o futuro? Pretendem expandir com mais um ponto? Não pretendemos expandir e sim melhorar ainda mais nossa qualidade e atendimento. Espaço aberto para agradecimentos. Agradeço a todo meu time de colaboradores, fornecedores, clientes e em especial a minha família: minhas irmãs e gerentes, Rosane Marques e Juliana Dias, minha esposa e meus filhos. Muito obrigado! Revista Fato - Março 2016




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