Revista Fato 56 !

Page 1

EDIÇÃO 56 - ANO 5 - JULHO / 2016 - UBÁ - MG / R$ 7,90

SINTA O PR AZER DE VIVER NO TOPO DO MUNDO. IN F R A E S T R U TUR A E S EGUR ANÇA N O COND OMÍNIO COM Á REA D E LAZER COMPL E TA. CO NHEÇA O LANÇAMENTO DA URBAV ILLE EM UBÁ.

Fato Especial:

Aniversário de 159 anos “Fragmentos de Ubá” contados por filhos desta terra

Universo Dele:

Especial barbudos: homens que cultivam suas belas e longas barbas

Ubaense Ausente - Por Onde Andas? Ubaenses e amigos realizam 23ª encontro de conterrâneos em Belo Horizonte










Índice Cássio Fotografia

56 10

12 – Editorial / Expediente; 14 – Educação – Juliana da Silva Paula; 16 – Universo Dele; 20 – Prata da Casa; 23 – Conectados – Rafaela Namorato; 24 – Cartão de Embarque; 26 – Economia – Michel Pires; 28 – Bem Estar; 30 – Cerimonial – Mariana Lima; 32 – Saúde; 35 – Crônica – Wellington Netto; 36 – Fato Especial; 46 – Convidado Especial; 47 – Gestão em Foco – Josiane Souza; 48 – Capa; 52 – Abrindo O Closet; 56 – Editorial de Moda; 64 – Design – Pedro Alexandre; 65 – Arquitetura – Guilherme Pena; 66 – Casamento – Luciana Seghetto; 68 – Ubaense Ausente – Por Onde Andas?; 70 – Cidade; 72 – Utilidade Pública; 74 – Contabilize – Paulo Marcos; 76 – Fique Ligado; 78 – Espaço Jurídico – César Lara; 79 – Patrimônio Cultural – Anderson Moreira; 80 – Aconteceu.

Revista Fato - Julho 2016



Editorial / Expediente Beleza: Socila Ubá; Fotos: Servando Lopes.

A

gora é fato: vencemos a primeira metade do ano. E olhe que muitas pessoas dizem ter a sensação de que 2016 acabou de começar. Apesar de ser clichê falar que o tempo parece avançar cada vez mais rápido, e saber que em números e registros as horas passam na mesma velocidade de sempre, é chocante continuar sentindo que realmente o tempo acelera na medida em que atravessa nossas vidas... De todo jeito, chegamos a julho! O primeiro mês do segundo semestre. Chegamos ao meio, ao ponto central, ao número sete. A crise econômica que fora prevista surgiu, se instalou, assolou, ainda deixa inúmeras vítimas e não tem previsão para acabar, mas desacelera bem devagar na medida em que o tempo, rápido ou não, passa, transformando todas as coisas. O “tempo” que é tempo de descobrir saídas! E com a chegada de um novo mês, na prosperidade de desenvolver soluções e destacar empresas e profissionais, chega também às bancas, salas de espera e estabelecimentos de toda

Bráulio de Paula é graduado em Geografia, Diretor e Designer Gráfico da Revista Fato.

55

Ubá uma nova edição da “Revista Fato!” – esta de número 56! Falemos então sobre o conteúdo da vez, pois além de funcionarmos como um informativo de serviços, somos também um informativo de notícias! Em comemoração ao 159º aniversário de nossa cidade, desenvolvemos uma reportagem especial com personalidades ubaenses, onde nos contam fragmentos da história de Ubá sob perspectivas diferentes, com lembranças, vivências e curiosidades – uma verdadeira aula de história ministrada por nove grandes nomes! Não deixe de conferir em “Fato Especial”. E falando em nossa cidade, se há algo clássico por aqui que deva ser lembrado e enaltecido são os programas de rádio que durante anos informaram, uniram e entretiveram nossa população, desenvolvendo este árduo trabalho até hoje. Contar um pouco da origem e evolução de um dos mais conhecidos, o “Jornal Falado Em Dia Com a Notícia”, da Educadora Trabalhista AM/FM, foi nossa missão nesta pauta – e com orgulho convidamos a todos para dar uma pas-

Juliana Campos é Jornalista, Diretora e Gerente Administrativa da Revista Fato.

Thalita Nogueira é Representante Comercial da Revista Fato.

Colaboradores Rafael Martinez | Pedro Alexandre | Guilherme Pena | Paulo Marcos Marques | César Campos Lara | Anderson Moreira Wellington Netto | Orlando Silva | Servando Lopes Laryssa Delazari | Mário Coelho | Fabiano Araújo Josiane Souza | Rafaela Namorato | Mariana Lima Michel Pires | Cássio Fotografia.

sadinha na editoria “Cidade” e conhecer mais deste trabalho que já dura 62 anos. No “Universo Dele”s, as experiências de barbudos adeptos desta moda que vai e volta e dicas para ter uma barba linda e saudável; em “Ubaense Ausente – Por Onde Andas?”, os cliques da agradável Confraternização de Ubaenses e Amigos que chegou à sua 23ª edição; “Aconteceu” também, na véspera do Dia dos Namorados, o Jantar à Luz de Velas, realização da “Revista Fato!”, que mereceu SIM ganhar um espaço nesta edição – e não fiquem sem verificar, pois no texto mandamos um recado muito importante. Entre páginas e mais páginas, será possível encontrar textos, matérias e colunas tratando diversos temas, no objetivo de transmitir informação, entretenimento e utilidades públicas para nossos leitores. Então vá ler, pois julho começou e está tudo lindo! E corre, afinal de contas o tempo está passando e a única solução para não nos sentirmos frustrados diante deste FATO é não ficarmos parados. Boa leitura!

Higor Siqueira, graduando em Jornalismo e Editor Chefe da Revista Fato.

Rafaela Estevão, Publicitária e Gerente de Eventos da Revista Fato.

Revista Fato! (32) 3531-2335

(32) 9 8868-2335

revistafato@gmail.com CNPJ: 14205614/0001-14 Rua Tenente Pedro Batalha, n°439, Caxangá - Ubá - MG @revistafatouba www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato

Gráfica Olps Gráfica

12

Revista Fato - Julho 2016



o

pe

s

Educação

S er

va

nd

Lo

Juliana Ferreira da Silva Paula

Formada em Pedagogia pela Unipac- Ubá Professora do Colégio Pilar

Divulgação

A difícil arte de

EDUCAR

N

os dias atuais, educar um filho não é uma tarefa fácil. Devido às correrias do dia a dia, os pais, que além de trabalhar para o sustento da casa e tem que dar conta das tarefas diárias, muitas das vezes acabam deixando passar por despercebido situações que jamais poderiam ocultar-se. Na maioria dos casos, para suavizar a ausência eles dão aos filhos não aquilo que é construtivo à sua formação, mas sim aquilo que ameniza o problema naquele instante. Como educadora, já ouvi várias crianças dizendo “mas meu pai deixa” ou “minha mãe que me deu”, uma vez que é mais fácil dar o que se pede do que ensinar que tudo tem sua hora. Um exemplo real é criança ter em mãos celulares, onde muitas das vezes as mesmas não têm nem um bom rendimento na escola. Sendo assim, os pais vão perdendo o controle da situação desde muito cedo, conduzindo a educação dos filhos ao “ter” e não ao “ser”. Para Vygotsky, estudioso na área de história, literatura, filosofia e psicologia, a ideia é de que a aquisição de conhecimentos ocorre através da interação do sujeito com o meio, pois adquire conhecimentos

14

a partir de relações intra e interpessoais. Logo, é necessário preocupar-se com o ambiente em que tal indivíduo está inserido. Nota-se que as crianças vão crescendo em meio às facilidades, onde até uma pesquisa da escola

a mãe faz, amarrar o cadarço do tênis a mãe amarra e carregar a mochila pra quê, se os pais carregam? Essas dentre outras situações que fazemos pelos filhos, sendo que eles poderiam e tem capacidade para fazer, acabam por deixá-los despreparados para simples tarefas, impedindo sua autonomia. Levando em consideração o psiquiatra e educador, Içami Tiba, em seu livro “Quem ama educa”, ele afirma que “os pais não tem o conhecimento necessário para educar os filhos, recorrendo a erros como falta de imposição de limites e superproteção”. Sendo assim, vale a pena parar para refletir sobre a educação que você tem oferecido para o seu filho e ir em busca de alternativas que favoreçam o desenvolvimento integral da criança. Contudo, temos um mundo de informações disponíveis, muita coisa ao alcance de todos e mesmo assim os pais ainda enfrentam dificuldades em educar seus filhos. Para reverter esse caso, cabe a eles educar com consciência, fazendo dos filhos cidadãos éticos, autônomos e capazes de resolver seus próprios problemas, a fim de que não se tornem adultos dependentes e inseguros, mas sim possam ter uma vida mais tranquila e feliz com a colaboração de pais e educadores.

Revista Fato - Julho 2016



Universo Dele

CADA UM COM SUA

BARBA D

e geração em geração, modas e hábitos vêm e voltam. O uso da barba, por exemplo, já teve diversos significados em diferentes culturas ao longo da história, tanto no intuito de cultivá-la quanto no de retirá-la por completo do rosto. No Egito Antigo, a barba longa representava poder e os membros mais abastados da sociedade mantinham os pelos faciais para demonstrar sua superioridade. Na Grécia, era comum homens andarem sempre barbudos, pois este era um sinal de força, coragem e sabedoria, o que pode ser conferido nas reproduções dos bustos de famosos filósofos, como Platão e Aristóteles. Na Roma, a barba era um verdadeiro rito de passagem na vida dos homens – antes de atingirem a puberdade, os meninos não podiam cortar nenhum fio de cabelo ou barba, e durante a transição à juventude eles raspavam todos os pelos do corpo para oferecer aos Deuses. Durante a Idade Média, os clérigos da Igreja Católica, por outro lado, depilavam seus rostos para diferenciarem-se dos religiosos ortodoxos e judeus. Anos mais tarde, já no final do século XIX, com a invenção da lâmina de barbear, ter o rosto liso se tornou sinônimo de higiene e capricho – muitos adeptos à barba acabaram adotando o que passou a ser chamado de “cara limpa”. Atualmente, as motivações para o uso e desuso da barba continuam sendo muitas. Assim como

16

existe a impressão de desmazelo com relação ao barbudo, há também conceitos interessantes que justificam tantos pêlos. Alguns alegam que a barba traz lembranças de um tempo em que os homens viviam juntos à natureza, livres de exigências estéticas, o que gera uma ideia de desprendimento às coisas consideradas mundanas. Outro motivo sempre comentado é o suposto poder de sedução da barba. Seja por seu histórico cultural viril, ou não, pesquisas apontam que mulheres se sentam mais atraídas por homens barbudos, o que com certeza tem influenciado no retorno do uso da barba nos últimos anos – afinal, quem não quer dar um up no visual e parecer mais atraente? E sem contar na rebeldia ligada a ícones como roqueiros e motoqueiros que inspiram a liberdade de aparência. Independente dos motivos, a verdade é que a barba se transformou em uma forma do homem se expressar. A moda está de volta com todas as forças e até quem antes não suportava ficar poucos dias sem aparar os pêlos faciais agora está se entregando e descobrindo que não, a barba não pinica se estiver muito grande e nem causa incômodo – exceto nos dias quentes. Para participar de “Universo Dele” deste mês, nós convidamos quatro rapazes barbudos, bem estilo lenhador, para nos contar um pouco sobre suas experiências. De quebra, trazemos dicas para possuir uma barbicha bem bonita e saudável. Se você também é barbudo, vai se identificar com as histórias e aprovei-

tar as informações; se é uma mulher, acalme-se, pois sei que esses moços são de tirar o fôlego; agora se é um rapaz não barbado, aaah, deve estar morrendo de inveja. Confiram:

BRUNO GUMIER


Fotografe

O assistente de faturamento e ator, Bruno Guimer (26), tem uma bela barba ruiva que todos fazem questão de perguntar se é tingida – “Eu sempre respondo que não, pois a cor é natural”, conta. E apesar de ficar um pouco sem graça com alguns comentários, ele diz que na maioria das vezes se diverte com as opiniões. Além de ter descoberto a beleza do acréscimo da barba à sua aparência, Bruno justifica o uso também no desconforto causado pela depilação facial. “A minha barba cresce rápido e não gosto de fazê-la, pois é dolorido. Os homens sabem bem o que é isso”, esclarece. Depois que ele passou a deixá-la maior e as pessoas repararam e elogiaram (com algumas exceções, é claro) ele gostou do efeito “barbado” e aderiu à moda. Sobre cuidados especiais, ele cita que usa produtos neutros (“De preferência os infantis”), principalmente por transpirar muito e possuir a pele bastante sensível. “Duas vezes por semana uso um xampu anticaspa e condicionador. Pós-banho uso hidrante na barba toda e massageio bem, pois a pele que fica coberta de pêlos precisa de hidratação. De qualquer forma, indico consultar com um dermatologista para saber qual o produto certo a ser usado”, diz. Finalizando, Bruno deixa um recado: “Eu amo a minha barba, gosto muito da cor dela. Se você quer usar também, use. Veja como ela fica em você e se você realmente se sente bem com ela. Aceite isso em você! Apresente-se a ela. Procure qual estilo de barba combina com seu rosto. Como dizem, ‘A barba tem o dom de transformar radicalmente um garoto em um homem’”.

VINICIUS GARCIA SPERANDIO O caçula de nossa reportagem, o estudante, Vinicius Sperandio (20), é daqueles que escuta as mesmas piadas sobre sua barba praticamente todos os dias – a mais comum, “você não tem presto barba em casa?”. Mas por ser muito tranquilo, ele nos fala que sempre leva na esportiva e entra na brincadeira. “A melhor de todas é quando dizem que sou muito novo para ter uma barba tão grande, sendo que eu nem considero minha barba tão grande assim”, ele diz com modéstia. Sim, claro, nós até concordamos com você. (Só que não!) E cultivando uma criatura tão grande e peluda em volta do rosto, ele só poderia ter vários cuidados minuciosos para manter tudo bem bonito. “Uso sabonete natural ou de glicerina, óleo específico e reparador de pontas todos os dias”, ele lista. Sobre a paixão pela barba, Vinicius diz que curte muito usá-la bem volumosa, mas revela que há apenas um momento de certo desconforto: na hora de comer. “Dependendo do tipo de alimento eu acabo me sujando um pouco”, conta descontraído. Ele justifica o uso da barba dizendo ter sido um pouco influenciado pelo estilo dos integrantes de algumas bandas que escuta, mas ela também o ajuda a gostar de sua própria aparência, uma vez que Vinicius classifica o formato de seu rosto muito fino sem os pêlos. “A barba preenche o que falta. Sem contar na cara de Revista Fato - Julho 2016


Universo Dele criança que fico sem ela. Prefiro um estilo alternativo, me sinto bem e acho que fico bem com ela”, encerra.

Foto: Pedro Roque Fotografias

VINNIE BRESSAN

Desta vez temos dois xarás na mesma reportagem: os Vinicius barbudos! No entanto, nosso próximo entrevistado, o funcionário público, Vinícius Gonçalves Carneiro Bressan (38), já abusa na quantidade de pêlos faciais há cerca de uma década. Os charmosos fios grisalhos completam o seu visual como uma marca registrada para quem já o conhece. Entretanto, ao mesmo tempo em que eles estão lá, lindos e longos, pode ser que de repente, num piscar de olhos, não estejam mais – afinal Vinnie nos conta que sente um prazer enorme em estar sempre mudando o visual. “Isso é quase um vício. Já usei o cabelo comprido na cintura, já rapei a cabeça algumas

18

vezes, alterno o uso ou não de brincos, costumava deixar só o bigode todo dia 29 de Novembro (Dia do Bigode), já usei barbas de todos os tipos, costeletas, etc. Nunca curti um visual muito padronizado. “De um tempo pra cá, apesar de não estar ficando careca, meu cabelo já não tem mais tanto volume quanto tinha antes, então ele comprido não fica mais tão legal. A barba acabou entrando na história como uma opção viável ao visual muito clean, muito ‘correto’. E é um recurso que acaba emprestando certa personalidade, eu acho”, ele explica. Sobre pontos negativos, Vinnie comenta o fato de o hábito ser mal visto pela sociedade, mesmo que a febre do momento tenha aliviado o preconceito de certa forma. Porém, ele reconhece que entre as pessoas mais velhas ainda há resistência. “Talvez isso também me atraia um pouco, essa coisa de quebrar o paradigma, de nadar contra a corrente. A ideia de que pêlos no rosto me fazem ficar parecido com um marginal é tão idiota que é quase acintoso não me levantar contra isso. Pode ser resquício da rebeldia do adolescente que ainda não morreu à beira do quase quarentão”, defende. Sobre piadas e comparações, este velho (não me refiro à sua idade, mas sim ao fato de usar barba há bastante tempo) “lenhador” já ouviu de tudo. “Regras de boa convivência me impedem de responder uma besteira”, brinca, acrescentando que o jeito é desconversar, fazer piada e não pensar muito a respeito. “Comparar com lenhador não tem problema, mas lenhador do futuro não corta árvores – planta! E pra quem quer deixar a barba crescer e acha que dá muito trabalho ou é muito difícil: não, se preocupe! É uma barbada!”, finaliza.

THOBIAS DE ARAUJO BATISTA A última recordação de estar com o rosto liso, sem um fiapo de barba, do contador e músico, Thobias de Araujo Batista (27), é datada de 2013. “Foi exatamente no dia 28 de novembro”, ele recorda. Desde então sua barba só cresce! E ele nos conta que possui motivos bem especiais para isso. “Em primeiro lugar, eu me sinto muito bem de barba. Quanto maior

ela está, mais confortável. No primeiro momento não deixei crescer por estilo, mas sim por uma cultura que me envolve – a cultura Reggae. “Nela é falado que ter cabelos e barbas longas ajuda a se conectar melhor com o divino. Tipo um fio condutor do ser à sua essência. Eu sou muito fã do natural das coisas. Tudo que é natural é belo, vem da essência do ser. Depois de ter a barba grande, comecei a reparar que haviam modelos assim e hoje em dia virou um estilo pra todos os gostos”, ele esclarece, acrescentando alguns nomes de caras espalhados pelo mundo que o inspiram: o austríaco Jimmy Niggles, Lord Jack Knif, um barbeiro espanhol e Michael Legge, modelo de barba na Inglaterra. Sobre os cuidados necessários, ele diz que usa coisas simples e baratas: xampu Johnson durante o


banho (“Isso mesmo, um xampu para crianças”, salienta) e óleo de hidratação para barbas, ou então óleo de argan. Para ajudar no crescimento e na qualidade dos fios, Thobias corta as pontas ao menos uma vez por mês, ou então de 15 em 15 dias. Em algumas ocasiões, quando é preciso dar um “trato fino”, ele ainda dá uma passada no salão de um grande amigo, Ivo Lima Campos, chamado “Backyard Barber Shop”, em Juiz de Fora. Encerrando, ele manda recados para os reclamões de plantão: “Aos que dizem ‘Minha barba não é cheia!’, ‘Minha barba tem falhas!’, ‘Eu só tenho cavanhaque!’, e coisas do tipo... Cada um tem um tipo de barba, cada um tem uma genética, cada barba é diferente da outra. Então aceite primeiramente a barba que você tem pela sua natureza”, diz. E aos chatos que pegam no pé sobre aparar a barbicha: “Eu dou o melhor de mim – um grande sorriso e digo que minha barba vai crescer até ficar do tamanho da do Dumbledore de Harry Potter”.

DICAS PARA POSSUIR E MANTER UMA BELA BARBA Aguente a coceira: um dos principais detalhes que impedem homens de cultivar a barba é a coceira no inicio do crescimento dos fios. Para aliviar a horrível sensação, basta aplicar hidratante facial ou óleo próprio para barba. Isso deixará os fios menos secos e mais maleáveis. Evite produtos à base de álcool, pois pode ressecar a pele; Seja paciente: se quiser deixar a barba crescer e ganhar forma, você precisará que ela se desenvolva por um tempo sem intervenção da lâmina. A velocidade de crescimento dos fios varia de homem para homem. Se descobrir que possui uma barba falha, você terá que adaptar seu formato para ela. Enquanto ela cresce, apare os excessos, mantenha a higiene da região com produtos específicos, peça dicas ao seu barbeiro ou confira algumas sugestões de estilos para se inspirar; Seja higiênico: a barba também acumula impurezas ao decorrer do dia, como fungos, bactérias e ainda caspa. Somando isso ao contato com alimentos e secreções, o cuidado com a higiene deve ser redobrado. Lave a região após as refeições, durante o banho, depois do sexo e ao acordar. Existem xampus específicos que deixam sua barba limpinha e cheirosa. Evite usar água quente e nunca deixe de secar bem a barba. Ao usar secador de cabelos, evite o ar quente; Óleos para barba: os óleos específicos são muito importantes, afinal o fio da barba é muito mais grosso e ressecado que o fio do couro cabeludo. O óleo é responsável por hidratar, nutrir, deixar os fios mais brilhantes e fáceis para pentear. Além disso, vários deles possuem ação refrescante o que pode diminuir a coceira. Aplique pelo menos duas vezes ao dia – após acordar e depois do banho, por exemplo; Penteie e apare com frequência: um jeito de deixar a barba bem alinhada é penteando-a sempre que possível. Acertar as pontas e tirar excessos também é primordial para um bom formato, além de auxiliar num crescimento de qualidade.

FONTES: http://manualdohomemmoderno.com.br/ estilo/9-segredos-e-cuidados-para-deixarsua-barba-crescer-bonita-e-saudavel http://revistadonna.clicrbs.com.br/moda/ simbolo-maximo-da-masculinidade-barbavolta-a-cena-como-tendencia/ Revista Fato - Julho 2016


Prata da Casa

Da esquerda para a direita: Josiel Carlos Gomes - teclado, trompete e baixo; Felipe Justen (também conhecido como “Dalua”) - vocal; Antônio Lisboa (“Toninho”) - bateria; Douglas Vieira - baixo e Eliasar Pires (ou “Juninho”) - vocal e guitarra.

20


Servando Lopes

O QUARTETO DE CINCO Nesta edição, trouxemos uma “Prata da Casa” regional para participar da editoria que enaltece um novo trabalho a cada mês. E desta vez, a Prata não se resume em apenas uma única pessoa, mas sim um grupo, a banda tocantinense, “O Quarteto da Lua” – que na verdade é um quinteto, composto por cinco talentosos rapazes: Felipe Justen (também conhecido como “Dalua”) no vocal; Eliasar Pires (ou “Juninho”) dividindo o vocal e tocando guitarra; Douglas Vieira no baixo; Josiel Carlos Gomes se desdobrando entre teclado, trompete e baixo; e Antônio Lisboa (“Toninho”) na bateria. Juntos eles exploram um repertório musical delicioso que viaja através do tempo, variando entre pop/rock nacional e internacional dos anos 60, 70 e 80, reggae, black music e samba rock. Nas apresentações, o público delira ao som de clássicos que vão de Lulu Santos, Jorge Ben Jor e Legião Urbana até Pink Floyd, Beatles e Bob Marley. O Quarteto da Lua realiza um verdadeiro espetáculo, interpretando as canções de forma original e fascinante. E falando em “fascinação”, foi este o efeito que eles causaram em todos os presentes no Jantar à Luz de Velas – Dia dos Namorados, evento realizado pela Revista Fato! em 11 de junho, embalando a noite com canções que o público fez questão de cantar e dançar em coro até os últimos segundos de festa – uma cena linda de assistir!

DUPLA DE TRÊS, TRIO DE QUATRO E O QUINTO ELEMENTO A banda “O Quarteto da Lua” nasceu em dezembro de 2009. Porém a formação nem sempre foi a mesma que a atual. No princípio, a proposta oferecida pelo guitarrista, Juninho, ao seu amigo Dalua, era fazer apresentações em estabelecimentos, como bares e pizzarias, usando apenas violão e voz. Foi quando o “terceiro elemento”, Douglas, um amigo que entrou nesta história, teve a ideia de confeccionar um cajon (instrumento de percussão) para acompanhar o canto e as cordas do violão com uma batida. “E assim iniciamos os ensaios no terraço do prédio onde Juninho morava, tomando caipirinha e comendo tira gosto”, eles recordam. Alguns encontros depois, Josiel, o “quarto elemento”, foi à casa de Juninho buscar um suporte para teclado e acompanhou o ensaio dos amigos. O grupo então teve a ideia de convidá-lo para integrar a banda também, pois precisavam de mais instrumentos e Josiel poderia contribuir com teclado, trompete e baixo. “Começamos a ensaiar praticamente todos os dias. O Douglas confeccionou outro instrumento chamado pau de chuva, para dar um efeito de chuva nas músicas, o que ficou muito bom. Incluímos depois meia lua e carrilhão”, explicam sobre o processo de formação do Quarteto. Além dos shows em estabelecimentos, aos poucos eles começaram a ser chamados também para festas particulares – a popularidade da banda crescia, a agenda de compromissos aumentava e o som do Quarteto da Lua evoluía. Entretanto, o destino proporcionou várias mudanças – que no final acabaram dando certo. No meio de tudo isso, Douglas conseguiu uma oportunidade de emprego como representante de vendas e assim precisou se ausentar algumas vezes do grupo. “Tentamos substituí-lo no cajon nos dias em que ele não podia estar. Algumas vezes era pelo Sebastião Nolasco, outras por Guilherme Toledo”, eles esclarecem. Porém, com o tempo observaram a grande necessidade de terem um baterista e chamaram Webinho, de São João Nepomuceno, que participou em algumas apresentações. Em 2013, Toninho Lisboa assume a bateria e se torna o “quinto elemento”, presente até hoje.

Revista Fato - Julho 2016


Prata da Casa

Há sete anos na estrada, o Quarteto está agora em uma fase de extrema importância: expansão. Eles já se apresentaram em dezenas de locais do estado de Minas Gerais, como em exposições e aniversários de cidades, abriram shows para os renomados Titãs, Detonautas e RPM, cantaram em casamentos, festas de 15 anos, bodas e festas de família, passando por Juiz de Fora, Viçosa, Visconde do Rio Branco, Rio Pomba, a nossa Ubá, Tocantins – cidade natal da banda – e várias outras localidades. “Fizemos cerca de 350 shows no total”, eles contabilizam. E neste tempo todo, o desafio sempre enfrentado foi: tentar se manter no mercado sem possuir no repertório gêneros musicais populares em nosso país, como sertanejo, pagode, funk e forró. “Felizmente, estamos conseguindo cada vez mais espaço na cena musical com um estilo diferente e agradando bastante o público”, declaram. Sobreviver neste cenário tem sido o maior aprendizado para todos eles. Para o futuro, em curto prazo eles pretendem reformular toda a set list do show, sem deixar de apresentar as canções que o público sempre espera ouvir. “Queremos assim deixá-lo cada vez mais completo

Felizmente, estamos conseguindo cada vez mais espaço na cena musical com um estilo diferente e agradando bastante o público

PRÓXIMA PARADA: A LUA!

para agradar a todos”, dizem. Em longo prazo, eles desejam investir em material autoral, mesmo tendo ciência da dificuldade existente para fazer música em nossa região.

Eles aproveitam o espaço para divulgar ainda um projeto que realizam todos os anos, no mês de julho: “Fazemos um encontro de músicos, onde reunimos vários artistas da cidade e região para tocar num palco aberto. Neste ano estamos planejando fazer o evento beneficente às entidades filantrópicas de Tocantins. Em breve traremos mais informações a respeito!” Se você quer conhecer mais sobre o trabalho “d’O Quarteto da Lua” ou contatá-los para shows, acesse e curta a página no Facebook através do QR Code, ou então ligue para: (32) 9 9932-6856. Eles finalizam a participação com os agradecimentos: “Gostaríamos de dizer ‘muito obrigado’, primeiramente, à todas as pessoas que nos apóiam desde o início e que comparecem aos nossos shows. É difícil citar nomes, pois são muitos os amigos que nos incentivam e dão força para que possamos continuar. Agradecemos também aos nossos parceiros que sempre confiaram em nós e à ‘Revista Fato!’ pela oportunidade de parceria, nos ajudando muito a divulgar nosso trabalho em Ubá”.


ra

fe

Conectados

F ot

o:

Fo

t

og

Rafaela Namorato

Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br)

EMPREGO dos seus

SONHOS?

EM UM MOMENTO EM QUE SÓ SE FALA DE CRISE, DESEMPREGO E INSTABILIDADE FINANCEIRA, VOCÊ JÁ PENSOU NA POSSIBILIDADE DE ENCONTRAR O EMPREGO DOS SEUS SONHOS USANDO APENAS UMA REDE SOCIAL? SAIBA QUE ISSO É POSSÍVEL! A NÃO SER QUE VOCÊ AINDA NÃO CONHEÇA O LINKEDIN.

D

iferente das outras redes sociais, o Linkedin não é um espaço voltado para o entretenimento, mas sim para networking com foco nas relações corporativas, ou seja, o Linkedin é uma rede social voltada para negócios e reúne profissionais e empresas de todos os segmentos no mundo todo. Só no Brasil, a rede social já soma mais de 25 milhões de perfis ativos, representando um aumento de 25% no número de usuários registrados entre o primeiro trimestre de 2015 e maio deste ano. De acordo com a empresa, o Brasil é o terceiro maior mercado da rede social, estando atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Fazer o cadastro é muito simples, basta acessar o link www.linkedin.com e preencher o formulário com as informações solicitadas. A rede social foi fundada em 2003 e de lá pra cá tem se transformado em uma importante vitrine para os profissionais que buscam um emprego ou uma melhor colocação profissional. E, na outra ponta, o Linkedin tem sido um grande aliado dos chamados headhunters, servindo como fonte de recrutamentos e contratações para preenchimento de vagas nos mais diversos segmentos. Aliás, essa é uma das grandes vantagens do Linkedin; ele conecta os recrutadores aos profissionais em potencial para determinada vaga. Por isso, é

muito importante que você fique atento ao seu perfil. O Linkedin funciona basicamente como o seu currículo na internet. Sendo assim, tudo o que você postar deve ser muito bem pensado ou ao invés de um resultado positivo, o retorno, até mesmo para o seu marketing pessoal, será desastroso. Ao preencher o seu perfil tente pensar como um recrutador e responda a cada questão como você faria em uma entrevista de emprego. Isso vale também para a definição de sua profissão; esta definição precisa ser clara e objetiva. Não há necessidade de ficar floreando as informações! Usar a verdade, a simplicidade, e a objetividade é a chave do sucesso para muitas pessoas. Outra dica que deve ser levada em consideração é o preenchimento de campos como “causas”, “organizações filantrópicas” e “projetos de voluntariado”. Essas informações podem contar muitos pontos! Estas são apenas algumas dicas, o Linkedin possui um universo de possibilidades para você explorar e alcançar seus objetivos profissionais. Se você ainda não tem um perfil nesta rede comece a pensar na possibilidade de fazer um. Agora, se você já está inscrito, vale a pena checar como estão as suas informações, atualizar o que for preciso e buscar interagir com os outros profissionais. A oportunidade que você tanto sonha pode estar te esperando e você não sabe! Sucesso! Até a próxima! Revista Fato - Julho 2016

solution

Que tal ter o


Cartão de Embarque

AMERICAN WAY OF LIFE

PART TWO

Manhattan ao fundo.

Como prometido, eis que retorno ao Cartão de Embarque com a segunda parte do meu “American Way of Life”. Desta vez, vou contar um pouco dos nossos passeios pelos Estados Unidos durante os 30 dias em que eu e meu filho, Juan, ficamos na casa de meu irmão, Eduardo Estevão e sua esposa, Tina. Lá vivemos um período como verdadeiros norte-americanos, participando das atividades diárias que para eles são consideradas comuns, mas que para nós se tornaram experiências incríveis. WASHINGTON DC Em nossa viagem pudemos desfrutar da companhia da família e conhecer bastante da cultura americana. Viajamos por alguns estados e aproveitamos ao máximo cada dia desta estadia. Sterling, Virgínia, a cidade onde meu irmão reside, é colada em Washington, a capital dos EUA. Lá posso dizer que conhecemos bem. Monumentos, parques, museus... Difícil dizer o que se destacou mais: o Rio Potomac, o Lincoln Memorial, ou o Monumento a Washington. Caminhamos pelo Constitution Garden, fizemos self na Casa Branca, depois conhecemos o Capitólio, que é a sede do poder legislativo dos EUA, onde tivemos a oportunidade de conhecer a historia política do país desde seus primeiros presidentes... Visitamos a Biblioteca Thomas Jeferson! Passeamos pelo Jardim Botânico dos EUA, onde tem floresta tropical com cacau, pitangas e até carambola. Fomos ao Smithsonian National Zoological Park, que ficou ainda mais famoso com o urso panda 24

que reproduziu pela primeira vez em cativeiro (e durante os dias que estivemos lá, graças à nevasca que chegou, uma imagem deles brincado na neve rodou o mundo em todas as emissoras). Visitamos museus e mais museus; o de Historia Natural, onde contam a origem e evolução do ser humano, possui representações de homens das cavernas, dinossauros, animais terrestres e marinhos, até chegar à atualidade – é fantástico! Que viagem! No Museu Aeroespacial de Washington, logo de cara, na entrada mesmo, você pode tocar numa rocha lunar trazida pela expedição Apollo 17 e ver o modulo lunar da nave Apolo 11. O museu é muito educativo e interativo, ensinando fundamentos básicos para decolagem e pouso. Pudemos ver também a aeronave Wright Flyer, construída pelos irmãos Wright. Com ela, eles fizeram o primeiro vôo com impulsão mecânica, em 1903. Não preciso nem dizer que Juan ficou louco com os museus – e claro, eu também me diverti muito!

O ENCONTRO COM A NEVE OU MELHOR, A TEMPESTADE IMPIEDOSA DE NEVE Bom... É lógico que viajamos no inverno, pois queríamos neve! Juan não se continha de ansiedade no aguardo dos floquinhos brancos de fofura gelada! Depois de muito esperar – e após duas amostras de precipitações mínimas que mal deixavam minúsculos potinhos em nossas mãos – eis que o serviço de meteorologia aponta nevasca para o final de semana. Naquela semana, fizemos uma viagem à Carolina do Sul e acabamos adiantando nosso retorno à Washington. A meteorologia apontava uma tempestade perigosa! O dia escureceu cedo. Em um primeiro momento mais parecia uma geada que congelava no para-brisa, na antena e no retrovisor. As paisagens ficaram cinzas, os carros andando devagar em comboio, com todas as luzes acesas. O asfalto estava muito escorregadio. Um monte de caminhões e caminhonetes equipadas para limpeza de pista seguiam Revista Fato - Julho 2016


Arquivo Pessoal

em direção à tempestade – era exatamente para onde estávamos indo. Foi louco ver todas aquelas máquinas indo justamente para o mesmo caminho, desobstruindo passagem, limpando o asfalto, jogando sal e areia. Muitos carros pararam no acostamento e por diversas vezes pulamos montanhas de neve. A cada momento o GPS aumentava ainda mais nosso tempo de viagem. Foi desesperador pensar que poderíamos não chegar, porém, depois de onze horas de uma viagem que demoraria sete, chegamos em casa com a graça de Deus. Foi o tempo de descarregar e estacionar o carro e já tinha uns dois palmos de neve na rua. No dia seguinte, ao acordarmos, vislumbramos o dia mais incrível que os olhos podiam ver. É indescritível de tão lindo! Os carros estavam completamente cobertos e não passavam de montanhas de neve na rua. Ficamos ilhados em casa por 4 dias até que os serviços públicos, e nós moradores, conseguimos liberar acessos! Juan foi ao delírio brincando na neve! Tudo pra ele era festa! Quando pudemos sair, que grata surpresa! Como a paisagem ficou ainda mais linda! Estonteantemente linda! É muito diferente aos nossos olhos. Em dias de sol, nossa! Aquela paisagem branquinha em contraste com o azul do céu – realmente Deus existe! Nunca recorri tanto aos serviços de

meteorologia quanto lá. Ao acordar, se fossemos sair, era determinante para se vestir corretamente e principalmente para saber se vai ventar, por que a sensação térmica com ventos pode facilmente despencar a temperatura de -10° para -15°. Uns detalhes que para mim são curiosidades: não neva nos dias de temperaturas negativas mais baixas; neve não é chuva congelada; e sim ela tem, por incrível que pareça, aquele formato delicado. Ela é fofa e branquinha! Ainda não conheci nada mais lindo!

ELETRICIDADE ESTÁTICA NÓS DAMOS CHOQUE! Outra coisa muito notável e engraçada foram nossas passagens em relação à eletricidade estática. Aqui no Brasil, poucas vezes passamos por situações dessas, mas lá, literalmente, damos choque! (risos) E tudo dá choque também. Com certeza tem haver com o clima seco e frio. Nossos corpos e objetos acumulam eletricidade de tal maneira que eu e meu filho ficamos presos dentro do provador de uma loja, em gargalhadas, porque, provando as roupas, Juan produziu muita energia e estava impossível tocar nele. Não consegui ajudá-lo a tirar a roupa, nem tocar na maçaneta da porta do provador para sairmos. Imagi-

no o que os vendedores e outros clientes não pensaram. Foram muitas gargalhadas e cabelos em pé!

NEW YORK Aaah, Nova York! O que dizer? É o mundo! São todas as culturas! É tudo! Primeiramente, vá com tempo! Nem sei qual o meu maior caso de amor com Nova York, mas o Central Park, com a paisagem toda de neve, artistas de rua fazendo apresentações musicais, não tem como não assentar num daqueles bancos e contemplar os prédios ao redor. Fizemos uma visita ao Metropolitan Museu de Arte, que por conter tanto conhecimento vale mais que muitos cursos e estudos feitos no Brasil; visitamos a majestosa Estatua da Liberdade, o Memorial ao World Trade Center, a Catedral de São Pedro, a Times Square, a Broadway, Wall Street, Little Italy e Chinatown; o famoso Museu de Historia Natural, a Ponte do Brooklyn, a Central Station, o Rockefeller Center, Empire State Building... Poder ver a Ilha de Manhattan da Estatua da Liberdade: magnífico! É impossível estar lá e não se visualizar dentro da telinha, como em um filme no cinema. Nova York encanta com seus parques e com sua diversidade cultural! Nova York é um mundo cheio de luzes.


a

o

Lo p

es

Economia

F oto:

Se

rv

nd

Michel Pires

L

Diretor da Modecor; Vice-presidente do Intersind. mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

Divulgação

UZ

NO FIM DO

E

stamos em um processo de mudança – se é para melhor ou pior, eu não sei, mas observando aonde chegamos, qualquer mudança pode gerar um fio de esperança a todos nós brasileiros, e principalmente a nós empresários. Precisamos realmente mudar, pois se nada for feito muitos não aguentarão manter as portas abertas por mais muito tempo. Aconteceu o afastamento de Dilma Roussef da presidência, Michel Temer assumiu, trocaram os ministros e vários cargos importantes dentro do governo e das estatais... Começamos a ver o túnel. E se antes nem ele estávamos vendo, imagine alguma luz em seu final! O problema é que sempre que vemos um pequeno sinal da luz, alguém vem e apaga, hora por escutas e conversas telefônicas que não deveriam existir, hora pela descoberta de cada vez mais lama no mar que temos hoje em Brasília, ou então por rumores externos que atrapalham nosso frágil mercado interno. Você pode se perguntar por que somos afetados pelo referendo que terá no Reino Unido para decisão se vão ou não sair da Zona do Euro? Realmente há a mentalidade de que não sofreríamos com uma decisão que não vai nos afetar diretamente, mas infelizmente tudo está interligado, somos afetados sim, dólar sobe, bolsa cai e os investidores deixam seu dinheiro em lugar de menor risco. Assim teremos me-

nos dinheiro circulando e menor entrada de capital estrangeiro no país. Além de tudo o que pode nos atrapalhar na recuperação, temos ainda o grande risco da inflação. Fomos ajudados esses dias com a queda do dólar, o que diminui a pressão em cima dos importados. Entretanto, podemos ter uma pressão contrária, um possível aumento do dólar por conta do aumento dos juros nos Estados Unidos, o que elevará a cotação do dólar aqui, uma vez que os investidores vão migrar seus investimentos para lá, mesmo com uma taxa bem mais baixa, mas sem riscos. Isto pode aumentar ainda mais nossa inflação. Temos um contratempo a ser resolvido. Sei que de todos os problemas enfrentados por vários países, o nosso é um dos menores, pois temos recessão, mas ao abaixarmos a taxa de juros, teremos de volta o consumo. Porém, isso tem de ser feito de forma sem pressionar a inflação – matemática difícil. Muitos países que hoje passam por recessão já têm suas taxas de juros em 0% ou muito próximas a zero, o que para eles é um problema sério, pois o incentivo já foi dado, cortaram juros, cortaram impostos e outros, mas cortaram também os gastos excessivos, o que por aqui ainda temos bastante. Sendo assim, começar pelo corte de juros já vai ajudar, mas o certo seria o corte também dos gastos excessivos do governo e após isto feito, o corte dos impostos.

Acredito muito em nossa recuperação. Ela tem de ser rápida! Já estamos sofrendo há muito tempo, falta de consumo é um transtorno sério para as empresas, pois temos contas a pagar e um valor mínimo de faturamento para conquistar lucro. Quando não atingimos, pagamos para trabalhar. Pagar um mês ou dois vai, mas ficar um, dois anos no prejuízo já muda o estado da empresa de saudável para possível paralisação – isto é muito sério. Estamos reduzindo pessoal, cortando custos e outras coisas, mas a conta no final não fecha e empurramos para o mês seguinte na esperança de uma reação do mercado. Com incentivos do governo não podemos contar, ele não está conseguindo nem fazer o seu dever de casa, quem dirá ajudar a outros. Então é cada um procurar o meio de ser criativo e conseguir passar por mais este momento difícil que passamos em nosso país. Com certeza vamos superar! Não sabemos de que jeito sairemos lá na frente, arranhados, desgastados, deteriorados, mas com certeza estaremos em um país mais justo ou menos injusto com os trabalhadores, lembrando que empresários também são trabalhadores. Todos nós poderemos contar aos nossos filhos e netos que vivemos a verdadeira recessão, precisamos ser fortes, precisamos crescer, melhoramos a cada dia sem perder as esperanças de dias melhores. Difícil é – impossível não.



Bem Estar

BICHECTOMIA pontos de cada lado). Em seguida, o paciente pode ir para casa normalmente. Este procedimento Pa ula An dra e Drª. de ; F ot rme o: costuma durar de 40 minutos à uma hora. i lh e u Ar qu .r G D i vo A recuperação é rápida (se todas as recomendações feitas pelo profissional forem seguidas). O inchaço maior, se houver, dura cerca de 3 a 5 dias, e o edema residual costuma diminuir intensamente (80%) até 15 dias. O resultado inicial poderá ser visto após o 20º dia da cirurgia, mas o resultado final será alcançado apenas depois de 2 ou 3 meses. Este procedimento torna-se muito procurado devido ao resultado altamente satisfatório que proporciona ao paciente, cujo rosto não condiz com seu padrão corporal. Ou seja, mesmo o corpo estando magro o rosto continua arredondado dando a impressão de sobre peso.

Pe ss oa

l.

P

ara aquelas que almejam um rosto afilado, a nova técnica queridinha das artistas é a Bichectomia (Remoção da Bola de Bichat). A cirurgia é simples quando realizada por um profissional habilitado. O mais apaixonante do processo é que no seu aspecto funcional o paciente passa a ter mais espaço para mastigar sem morder as bochechas e sem formar feridas, além de algumas vezes relatarem estar falando melhor (pronunciando melhor as palavras). Esteticamente, o resultado é uma melhor harmonização da face, proporcionando um efeito “blush”, pronunciado na maioria das mulheres. Antes de tudo, é muito importante que seja feita uma avaliação clínica pelo profissional que realizará a cirurgia, para que ele possa avaliar se realmente há indicação e quais são as expectativas do paciente em relação ao procedimento. A Bichectomia é realizada com anestesia local, então é feito uma incisão (corte) de 1 cm intra-oral de cada lado da bochecha, para que não fique cicatriz aparente. Após ter feito a incisão, é removido a Bola de Bichat (Bola de Gordura) e então se faz a sutura (3

Dr.ª Paula Andrade CROMG 32147

Dr. Guilherme Marcello de Andrade CROMG - 30438

28

Revista Fato - Julho 2016



o

gr

afe

Cerimonial

F ot o

:F

to

Assessora de eventos a frente da empresa Fama Cerimonial. Há 7 anos atuando na cidade de Ubá.

Mariana Lima

de

S

egundo o IBGE, foram registrados apenas no ano de 2014 cerca de um milhão de casamentos civis em todo o Brasil. A região com o maior número foi o Sudeste, liderando com 48,39%; em seguida veio o Nordeste com menos da metade, 23,47%. Mesmo quando não têm religião definida, os noivos costumam fazer uma celebração de casamento onde a cerimônia é conduzida por um celebrante especializado em cerimônias ecumênicas ou agnósticas. O portal “Guia de Casamento” listou alguns tipos de cerimônias que atualmente entraram entre as escolhas dos casais para marcar este momento especial. O ecumenismo é o movimento de união das Igrejas, em especial cristãs. Esses eventos podem ser realizados por 02 líderes espirituais (por exemplo, padre ou pastor) ou então por um celebrante profissional que em vez de realizar os ritos tradicionais da Igreja, celebram com ritos alternativos.

CERIMÔNIA DAS TAÇAS Vinho tinto e vinho Branco. Duas taças são colocadas ao altar, uma com o vinho branco outra com o vinho tinto. O Casal pegas as taças e colocam os conteúdos dentro de uma jarra, misturando-os. Logo após esta mistura é servida nas taças. Os noivos bebem, simbolizando que os dois agora são um só, que partilharão por igual os bons e

maus momentos da vida que seguirão. Nesta opção, o casal pode escolher ter a participação dos pais dos noivos, padrinhos e até dos convidados.

CERIMÔNIA DAS AREIAS COLORIDAS Esta é uma ótima opção para quem vai se casar na praia. Além dos noivos, pode participar também os pais, padrinhos ou pessoas especiais para o casal. São colocados no altar dois vasos com areia – um para o noivo e outro para a noiva. As areias devem ser de cores diferentes. Um terceiro vaso, maior e vazio, também é colocado no altar. Conforme a orientação do celebrante, os noivos pegam cada um o seu vaso e vão despejando juntos as areias no terceiro recipiente, representando assim a união dos noivos. As cores das areias possuem diferentes significados. Vermelha: amor e paixão; Verde: esperança e tranqüilidade; Amarela: luz, energia e prosperidade; Rosa: romantismo e sensualidade; Azul: saúde e serenidade.

CERIMÔNIA DAS VELAS

A cerimônia das velas, também chamada de Cerimônia da Luz, pode incluir também a família e convidados se o casal desejar. Nesta celebração são colocadas duas velas acesas no altar. Os noivos pegam as velas e com elas acendem, simultaneamente, uma vela maior que está no centro do altar. Esta vela maior representa a nova família que se forma a partir de suas famílias originais. Nas celebrações ecumênicas, os noivos podem trocar os votos de amor, o celebrante pode ler textos que simbolizam a história dos noivos, bem como colocar músicas especiais escolhidas pelo casal.

CERIMÔNIA DA ÁRVORE Em uma mesa junto ao altar é colocado um vaso grande com uma muda de árvore plantada, dois vasinhos com terra, duas espátulas de jardinagem e um regador. O casal põe a terra no vaso maior e juntos regam a planta. Esta cerimônia também pode contar com a participação dos pais e padrinhos, basta que cada um deles, após sua entrada, despeje um pouco de terra no vaso. Assim como no casamento, é necessário muito amor para que a árvore cresça forte e que tenha um solo firme (a base) para prosperar. Depois da cerimônia, o casal deverá plantar a árvore na sua casa.


KUMON ABRE NOVA UNIDADE EM UBÁ

A

partir do dia 29 de Julho, Ubá abrirá as portas para uma nova unidade do Kumon. Dentro dos padrões estabelecidos pela franquia, com uma estrutura moderna e climatizada que visa o conforto e desenvolvimento do aluno, a nova unidade terá como gestora a professora ubaense, Waléria Cristina de Arruda Furtado. Segundo ela, a ideia em abrir o negócio surgiu quando procurou a unidade do Kumon para se informar sobre o método, pois pretendia matricular sua filha: “Na oportunidade, fui entrevistada e convidada pela coordenação de expansão do Kumon a conhecer mais sobre o método e participar de um processo seletivo para ser franqueada”, conta. Como orientadora e gestora da nova unidade, Waléria explica que terá dedicação exclusiva e estará sempre disponível à rotina de treinamento que a franquia oferecer, no objetivo de sempre melhorar a qualidade do trabalho. Ela esclarece que o método Kumon não possui uma faixa etária específica, entretanto, quanto antes a criança começar a estudar, mais rápido será o seu desenvolvimento: “O Kumon é ideal para crianças que estão se alfabetizando, até aquelas que já estão no ensino fundamental ou médio. Além disso, também recebemos adultos. Nosso material didático é trabalhado com cada aluno de modo particular, pois contempla conteúdos desde a pré escola até o ensino médio”. A proprietária da nova unidade ainda explica que o Kumon não é um reforço escolar, mas sim, um método de estudos que desenvolve no aluno habilidades específicas, como a concentração, a agilidade e o autodidatismo. “O aluno que chega com alguma dificuldade, nós identificamos onde está o problema, para aí sim começarmos a trabalhar nesse ponto, mas sempre buscando aumentar a capacidade de aprendizagem. Vale ressaltar que o objetivo do método é sempre aumentar a capacidade do aluno fazendo com que ele se desenvolva cada vez mais pelo auto-

do L

opes

n didatismo”. rv a Se : Questionada sobre os benefícios to Fo do método, Waléria salienta que o Kumon trabalha as duas disciplinas base, português e matemática. Portanto, quando o aluno se desenvolve bem nessas duas disciplinas, ele acaba tendo mais tempo para se dedicar às outras, além de desenvolver autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. “Nós sempre trabalhamos focados no indivíduo que está executando o método, portanto, ele alcança o resultado, fica feliz e se sente estimulado a alcançar melhores resultados. Isto faz uma diferença muito grande para ele. Eu percebi que isso influencia, consequentemente, na família. Uma criança que, por exemplo, tem uma dificuldade na escola, acaba levando um desconforto para dentro de casa. Esse sentimento fica na família e quando a capacidade de Waléria Cristina de Arruda Furtado é Doutora em Biologia pela Universidade Federal de Viçosa – UFV, aprendizagem da criança melhora, ela automaticaMestre em Microbiologia pela Universidade Federal de mente fica mais feliz e esse sentimento é retribuído Viçosa – UFV, Bacharel e Tecnóloga em Laticínios pela dentro de casa e contribui para uma mudança signifiUniversidade Federal de Viçosa – UFV, Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Cruzeiro do Sul cativa na vida familiar”, encerra Waléria. As portas da unidade serão abertas na segunda quinzena de julho para que as pessoas possam O Kumon é uma metodologia conhecer a nova estrutura e o material didático. A japonesa que privilegia o deseninauguração está marcada para os dias 29 e 30 de juvolvimento da autonomia nos estudos, de forma que o aluno lho, quando os interessados poderão conhecer mais aprende conforme seu ritmo e sobre o método Kumon de matemática e português. por meio de um plano de estuOs pais podem entrar em contato pelo telefone ou dos pensado conforme suas nesite (informações no rodapé da página). cessidades e potenciais. O ma-

terial didático é auto-instrutivo e dividido em estágios, fazendo com que a complexidade aumente gradualmente.


Saúde

A

IMPORTÂNCIA

de estar em dia com as

D

esde o nosso nascimento, ter o cartão de vacinas em dia é uma das medidas mais importantes para a prevenção contra doenças. A vacinação serve para o indivíduo, de maneira geral, induzir o sistema imunológico a criar uma barreira de proteção, afinal... É muito mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, não é mesmo? Além de proteger quem vacina, a vacinação colabora com a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas estiverem protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas, vacinadas ou não, serem contaminadas. Não é novidade para ninguém, tão menos para as mamães e papais, que a vacinação nas crianças é obrigatória. Porém, tal prática não deve ocorrer apenas nos primeiros anos de vida, haja vista que nenhuma doença infecciosa é exclusiva de uma faixa etária. De acordo com a enfermeira responsável pela Crescer Vacinas Ubá, Luciane Zanoti Meira de Almeida (MBA em Gestão, Acreditamento e Auditoria em Serviços de Saúde), a vacinação é considerada pelos especialistas um dos principais avanços na saúde pública mundial e, em especial a brasileira. É um importante meio de prevenção de doenças infecciosas.

36

Pedro Roque Fotografia

Ela ainda pontua que vacinar é uma das principais formas de garantir saúde para crianças, adultos e idosos, além de reduzir os riscos de epidemias em toda comunidade. Para esta edição, preparamos um bate papo esclarecedor com a enfermeira Luciane Zanoti. Ela abordará questões relevantes sobre a importância da vacinação para o bem estar do ser humano e da comunidade em que ele vive. Confira: ENTREVISTA: Há vacinas gratuitas? Se sim, quais são e como podem ser solicitadas? Luciane - As vacinas que constituem o Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, são gratuitas e indicadas para as pessoas desde o seu nascimento até os 60 anos ou mais, com o objetivo de proteção contra as seguintes doenças: formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea; hepatite B; difteria; tétano; coqueluche; meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B; poliomielite (paralisia infantil); diarreia por rotavírus; doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C; infecções pneumocócicas; febre amarela; sarampo; caxum-

Luciane Zanoti Meira de Almeida - Coren: 307188. MBA em Gestão, Acreditamento e Auditoria em Serviços de Saúde.

Revista Fato - Julho 2016


Todas as vacinas recomendadas pela sociedade brasileira de imunizações são oferecidas gratuitamente? Luciane - O Brasil tem uma das mais completas coberturas vacinais do mundo, mas algumas vacinas estão disponíveis somente na rede privada.

imunodepressoras (quimioterapia, radioterapia, etc.), bem como gestantes, exceto em situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais preveníveis por vacinas, como por exemplo, a febre amarela. As contraindicações específicas relacionadas a cada vacina são descritas em manuais. Para todo imunobiológico, consideram-se como contraindicações: a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática), confirmada após o recebimento de dose anterior; história de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos.

As vacinas possuem contraindicação? Luciane - Alguns fatores podem ser considerados como possíveis contraindicações gerais à administração de todo imunobiológico (medicação que age em pontos específicos do sistema imunológico) e devem ser objeto de avaliação, podendo apontar necessidade de adiamento ou suspensão da vacina. Especial atenção deve ser dada às falsas contraindicações, que interferem de forma importante para o alcance das metas e dos percentuais de cobertura dos grupos-alvo. Em geral, as vacinas bacterianas e virais atenuadas não devem ser administradas a usuários com imunodeficiência congênita ou adquirida, portadores de neoplasia maligna, em tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas

As vacinas possuem efeitos colaterais que podem chegar a assustar desinformados? Se sim, diga os mais comuns, quais vacinas os causam e o que deve ser feito. Luciane - Em geral, os efeitos causados pelas vacinas são ligeiros e desaparecem sem ser necessário tratamento, como dor ou vermelhidão no local da injeção ou um aumento ligeiro da temperatura ou dor de cabeça. Após receberem as vacinas, as pessoas podem sentir algumas reações que são esperadas como febre, cansaço, dor e vermelhidão local. Isto ocorre, pois a vacina está estimulando a produção dos anticorpos e a defesa do nosso organismo. Estas reações são geralmente transitórias e não fazem mal, apesar de serem incômodas. Em alguns casos podem verificar-se

ba; rubéola; varicela (catapora); influenza (gripe); hepatite A e HPV. Basta que a pessoa compareça a uma unidade de saúde da rede pública que após avaliação da situação vacinal, ela receberá as vacinas.

Na infância, aquela caderneta cheia de carimbos costuma provocar calafrios. Está associada à choradeira e à “picadinha de mosquito”, que não dói nada, mas assusta mesmo assim. O que muita gente não sabe é que, mesmo depois de crescidos, todos devem manter em dia o cartão de vacinação. Apesar de a maioria das imunizações, de fato, serem feitas durante os primeiros anos de vida, jovens, adultos e idosos não podem se descuidar. Há a necessidade de reforçar as doses, para evitar surgimento de doenças emergentes e desenvolver novas substâncias que protegem contra enfermidades infecciosas.


Saúde reações secundárias mais sérias, mas os serviços de vacinação estão treinados para as controlar. De qualquer modo, como prevenção, é sempre aconselhada a permanência no serviço de vacinação por 30 minutos a seguir à administração de qualquer vacina. O incómodo causado pela injeção é habitualmente um desconforto momentâneo, que pode ser minorado distraindo a criança e evitando demonstrar ansiedade durante o ato vacinal. Se o desconforto persistir, pode fazer-se uma ligeira massagem local ou aplicar um pouco de gelo, sem fazer pressão. Os bebés podem ser amamentados enquanto estão a ser vacinados ou logo depois. Os benefícios proporcionados pelas vacinas suplantam em muito os possíveis riscos de eventos, uma vez que as doenças infecciosas, contra as quais esses imunobiológicos protegem, são

responsáveis por quadros clínicos graves, sequelas e mortes. Se alguém perder a cartilha de vacinas ou precisar, por algum motivo, tirar outra, isso é possível? Qual o procedimento? Luciane - Sim, ele pode ir à Unidade de Saúde em que foi vacinado e pedir uma cópia. No caso das vacinas com três doses, se eu me esquecer de tomar uma, devo parar o esquema? Luciane - Não, caso tenha esquecido uma das doses, é preciso recomeçar, pois a dose tomada não fará nenhum efeito. É preciso completar a quantidade de doses necessárias.

Se alguém perder a cartilha de vacinas, o indivíduo deve tomar as vacinas novamente? O efeito no organismo será o mesmo? E se tiver passado muitos anos, ainda é necessário e eficaz? Luciane - Sim, pois a vacina válida é somente aquela vacina que foi registrada. Se você toma suas vacinas em uma clínica privada, provavelmente o local terá em registro um histórico das suas vacinas, não sendo necessário tomar novamente. Se não houver registro das vacinas na unidade de saúde, é como se a pessoa nunca tivesse se vacinado.

CONHEÇA O HENRIQUE E A ANA LUÍSA, FILHOS DA ALINE, QUE JÁ TOMARAM VÁRIAS PICADINHAS...

O casal Aline Melo de Almeida, 33, advogada, e o médico, Otávio de Luca Druda, 35 são os pais de Henrique, 3 anos e Ana Luisa, 1 aninho. Desde o nascimento dos filhos eles se preocupam com o andamento da vacinação. Segundo o casal, até o momento, Henrique já tomou 33 vacinas e Ana Luisa, 22. Aline explica que no momento da vacina ambos são muito tranquilos: “Sempre converso antes, explico como será o processo e a importância para a saúde deles. A caçula ainda não entende, mas o mais velho entende e aceita bem. Os dois choram no momento da aplicação, mas se acalmam rapidamente. A tranquilidade do ambiente e da pessoa que aplica também é fundamental”, aponta. A mãe das crianças ainda esclarece que o cartão de vacinas dos filhos permanece em dia, mas o fato da Crescer Vacinas, empresa que fornece o serviço para Aline, fazer contato quando está se aproximando a data da aplicação, ajuda muito. “É importante frisar o comprometimento da Crescer Vacinas com os pacientes e, principalmente, com a qualidade e conservação das vacinas. Sempre nos mostram o nome do laboratório e a data de validade antes da aplicação. O fato de ter um gerador de energia elétrica na clínica também é fundamental na minha decisão em só vacinar meus filhos lá. Em Ubá, com tantos cortes e quedas de energia elétrica, quem nos garante que as vacinas ficam bem conservadas sem um gerador? Lá eu tenho essa segurança”, encerra.

38

I ma

gem m

eramente il

ustr

ati v

a.


Pe

sso

al

Crônica

Fo to

:A

rq

ui

vo

Wellington Netto

Radialista e Cantor www.facebook.com/wellington.netto.3 wellnetto@hotmail.com / (32) 9941-4000

Sem

CULPA...

C

alma, fica tranquilo. Eu sabia que seria assim, eu sabia que não “iria pra frente”, só quis aproveitar a maravilha que é ficar perto de você. Sentir seu cheiro, o arrepiar dos seus pêlos quando minha respiração chegava bem perto do seu pescoço. Não devemos lamentar nada, cobrar nada ou sequer dizer que um ou outro estava errado. Somos muito diferentes e isso já era sabido por nós desde que decidimos experimentar um ao outro. Agora vamos combinar que foi muito bom dividirmos esses momentos juntos. Por um momento eu até pensei que ficaríamos assim “para sempre”. Nos momentos em que nossas bocas teimavam em se juntar eu acreditei que seríamos um casal. E acho que fomos né, afinal, tivemos momentos de plena entrega. No sigilo e no secreto de nossos encontros fomos um casal. Tivemos tudo em tão pouco tempo. Acredito que o fato de saber que cada encontro caminhava para o último, me permitia vivenciar cada momento com tamanha entrega e intensidade. Sim, eu me lançava sem saber se teria forças pra suportar o apagar da luz e o fechar da porta. Estou falando sério e sei que você sabe. Eu imaginei alianças, jantares de aniversário de namoro com direito a frios, vinho, velas

e aquela música que escolheríamos juntos como tema para embalar nossos momentos juntos. Tudo bem que não deu tempo de termos nossa música (ops, a minha eu já havia escolhido, apenas não deu tempo de te falar, é a do Vander Lee - Esperando Aviões). Carrego comigo aqueles pensamentos deliciosos do “pouco tudo” que tivemos e vivemos. Talvez esse tenha sido o nosso único momento nesta vida, talvez não tenhamos outra chance, pois, cronologicamente estaremos sempre distantes. Hoje você é novo demais pra mim, amanhã serei eu velho demais pra você. A vida é realmente inteligente, pois nosso encontro foi como um elixir que renovou a minha capacidade de compreender que eu ainda posso amar, mesmo que seja rápido, veloz, temporário, voluvelmente intenso, mas real, sincero, verdadeiro, honesto e leal. Puts, eu me entreguei mesmo. E foi lindo. Se a vida for mesmo essa tal roda gigante que muitos falam por aí, ainda vamos nos esbarrar neste mundo – vasto mundo, como diria Drumond em seu texto. Fica então um “até breve” no lugar de um “adeus”. Divulgação

Revista Fato - Julho 2016


Fato Especial

A HISTÓRIA em

Festejando o 159º aniversário de Ubá, comemorado em 3 de julho, a Revista Fato! reuniu personalidades ubaenses para compartilhar com nossos leitores vivências, lembranças, curiosidades e conhecimentos sobre as origens e evolução de nossa adorada Cidade Carinho. Acompanhem-nos nesta viagem através do tempo com os belíssimos textos feitos por ilustres filhos desta terra. Feliz aniversário, Ubá! Desejamos prosperidade à todos os moradores espalhados por suas ruas e bairros. Aos participantes desta reportagem especial, nosso muito obrigado pelas palavras – sem vocês não teríamos conseguido reunir um material tão incrível! Vida longa à todos nós!

OS PRIMÓRDIOS DA CIDADE CARINHO *Trechos do texto “Especial 150 anos O que não se aprende nas escolas”. Padroeiro de Ubá e da italiana Nápoles, São Januário era o santo de devoção do capitão-mor, Antônio Januário Carneiro, que o carregava no nome. Januário Carneiro nasceu no Calambau, atual Presidente Bernardes, em setembro de 1779. Em março de 1815, aos 36 anos, recebeu de Manuel de Portugal e Castro - então presidente da capitania de Minas Gerais - o título de capitão-mor de Mariana. O fundador de Ubá substituiu outro Antônio, o Alves Pereira, um administrador de lavras de diamantes que ficou rico em 1797 quando encontrou em Abaeté uma pedra de tamanho extraordinário. [...] O título de capitão-mor não era vitalício desde 1701. Tinha um mandato de três anos. Depois desse período deveria ser feita outra requisição e indicação ao governador da província. Um capitão-mor era poderoso. Não recebia soldo algum, mas comandava toda a guarda nacional e de milícias que houvesse, tinha isenção de tributos e privilégios de outra natureza. Dom Manuel, que assumira em 11 de abril de 1814, em 23 de janeiro de 1817 pede licença e vai para o Rio de Janeiro se solidarizar com D. João VI, rei após a morte de sua 36

mãe Maria em 1816, que estava envolvido com a Revolução Pernambucana. Com o clima quente na Corte, era de se esperar uma renovação tácita do mandato do capitão-mor, Antônio Januário Carneiro, que bem antes disso estabeleceu-se em terras devolutas onde viviam índios Puris. Constituído o patrimônio, parte de suas terras foi doada e surgiu então o povoado de São

Raul Carneiro Filho, carioca de Ubá, mineiro de Botafogo, membro da Academia Ubaense de Letras, geógrafo, professor, doutorando em Comunicação Social, jornalista, tricolor, surfista e, às vezes, mente um pouco. Vive há 23 anos pertinho da praça que leva o nome do padroeiro da cidade.


Januário de Ubá. [...] A província mineira era um vastíssimo deserto de campos e cerrados. As estradas existentes eram dois corredores que formavam uma cruz. Às margens, escassos povoados ou habitações precárias. [...] Os povoados eram agrupamentos de casas de trabalhadores livres em redor de um pátio central, alinhadas ao longo de uma rua. O aspecto era de uma pequena aldeia indígena. Ferreiros, cocheiros, artesãos, carpinteiros, desocupados, índios e prostitutas viviam nessas casas. O povoado de São Januário não devia ser diferente. Por vontade popular e política foi necessário construir uma capela e, em honra a seu nome, o capitão-mor mandou buscar em Piranga uma imagem de São Januário. Em 7 de novembro de 1815, a capela foi benzida pelo padre Manoel de Jesus Maria. Um mês após a inauguração, o Brasil deixa de ser colônia e passa a ser parte do Reino Unido. Em torno dessa capelinha, que era subordinada inicialmente a São Miguel do Pomba, depois à Matriz de São João Batista do Presídio, e somente em 7 de abril de 1841 virou paróquia, que surgiram as primeiras casas de Ubá, ocupadas justamente pelos operários trazidos pelo capitão-mor, que não chegou a ver esse desenvolvimento. O capitão-mor, fundador da cidade de Ubá, morreu aos 49 anos, em 16 de fevereiro de 1828. Está enterrado na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Presidente Bernardes. Com o crescimento econômico do Rio de Janeiro e a proximidade com Ubá, era provável o progresso do lugarejo. A explicação para isso vem desde fins do século 17, quando praticamente todos os depósitos auríferos da província mineira haviam esgotado. Pelo menos para os recursos técnicos da época. Sobraram migalhas minerais que pouco contribuíam para o desenvolvimento da região. Esta circunstância praticamente explica o surgimento da agropecuária da zona da mata mineira. Minas Gerais torna-se o centro imperial do laticínio e rivaliza com a Bahia no tabaco. O café também começa a fugir da baixada litorânea e se move em direção ao Vale do Paraíba. A mata mineira recebe o sabugo. Esse período do qual estamos falando é do início do século 19. As fazendas de café que por aqui se instalaram contavam com diferentes instalações e dependências, e necessitavam de uma mão de obra quase inexistente. Essa necessidade de trabalhadores provocou uma migração interna acentuada, principalmente entre os anos de 1830 e 1840. A lavoura do café marca, portanto, a evolução da vila de São Januário, até que em 17 de junho de 1853, uma lei provincial do vice-presidente estadual José Lopes da Silva Viana promove o arraial de “São Januário de Ubá” em vila. Quatro anos depois, em 3 de julho de 1857, outro vice-presidente, Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, tira o nome São Januário e dá o status de cidade: Ubá, que, segundo Teodoro Sampaio, em “O Tupi na Geografia Nacional” (Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia - 1982), é uma corruptela do tupi-guarani Ybá, que significa “o que se colhe da árvore”. Alguns linguistas mais ufanistas associaram a U-Au-bá, que era ou parecia ser uma canoa improvisada de troncos de árvores. [...]

BANDA 22 DE MAIO A oportunidade de falar sobre a Banda 22 de Maio num momento tão significativo para todos os ubaenses – em comemoração dos 159 anos de nossa cidade – muito nos envaidece. Posso dizer que fazer parte da nossa banda é um dos muitos motivos que tenho para agradecer a Deus, que fez dela, na verdade, uma extensão de minha própria família. Quando lá cheguei há quase 50 anos, levado pelo saudoso amigo Gesualdo Muzzitano, um dos maiores músicos da história de Ubá e região, sequer imaginava que a 22 de Maio estivesse entrando em minha vida para ficar. De lá pra cá, foram muitos momentos de alegria, de intensa emoção e, como não poderia deixar de ser, alguns de dificuldades também. Porém, numa ocasião de júbilo para nossa Ubá, não cabe ressaltar momenRevista Fato - Julho 2016


Fato Especial “Como é gratificante ter convivido com o saudoso José Alencar Goomes da Silva, nos tornando amigos e podendo ser testemunha do grande amor que ele sempre teve por essa entidade,(...)”

Sebastião Valoz David nasceu em 20 de novembro de 1932 e foi casado, durante 60 anos, com Dona Neuza Pereira David, com quem constituiu família de 8 filhos, 11 netos e 10 bisnetos, até o presente momento. Aposentado da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ele dedicou quase toda sua vida à entidades como Liga Operária Beneficente de Ubá, Sociedade de Congados Nossa Senhora do Rosário e Núcleo Regional dos Voluntários do Combate ao Câncer, além, é claro, da Banda 22 de Maio.

tos de dificuldades e apreensão, mas sim fatos e passagens que, como uma comemoração de aniversário de 159 anos, nos enchem de alegria e felicidade. Como é gratificante ter convivido com pessoas como nossos “eternos maestros” Gesualdo Muzzitano e Lauro Fourreaux Paiva, e as centenas de músicos que desfilaram pelas ruas de Ubá ao longo desta nossa jornada! Como é gratificante ter convivido com o saudoso José Alencar Gomes da Silva, nos tornado amigos e podendo ser testemunha do grande amor que ele sempre teve por essa entidade, nos ajudando a crescer e abrindo todas as portas de toda e qualquer repartição na qual ele estivesse, inclusive do mais alto cargo executivo do país, que foi a Presidência da

República! Momentos como as comemorações dos (primeiros) cem anos da nossa Banda 22 de Maio, quando além de termos todas as atenções voltadas para nossa luta diária em prol da música e da cultura ubaense, recebemos dezenas de co-irmãs para celebrarem conosco em um magnífico Encontro de Bandas – acontecimentos marcantes e motivos de eternos agradecimentos a Deus. Como também é motivo de eterno agradecimento, o fato de fazermos parte de uma entidade que direcionou tantos jovens e adolescentes ao caminho do bem, da responsabilidade e mesmo da realização profissional e pessoal, alcançando profissões e empregos seguros, que lhes deram condições de

constituir e criar com prazer, harmonia e alegria as suas respectivas famílias. Mas entre tantos motivos de orgulho de nossa banda 22 de Maio, de tantas contribuições para a história de nossa cidade, um em especial certamente jamais será apagado: a colaboração incisiva com o 21º Batalhão de Polícia Militar, que, logo em sua primeira formação, absorveu para a formação da banda através de concursos, logicamente, nove de nossos músicos, até então jovens amantes da música, que viviam a expectativa e o sonho de fazer dela seu meio de vida – o que, de fato, aconteceu. Hoje posso me orgulhar de ver diversos exalunos formados nos bancos da nossa Banda 22 de Maio, entre eles, uma de minhas filhas, fazendo parte da valorosa corporação que é a Polícia Militar. E, em mais um inestimável presente de Deus, como que para eternizar nossa ligação familiar com a banda, tenho a felicidade de estar em seus quadros convivendo com a presença de diversos membros de minha própria família como filhas, netos, sobrinhos e genros. Sintetizando, a banda 22 de Maio é um dos meus principais motivos para agradecer a Deus Pai Todo Poderoso nesta nossa feliz passagem pela terra.

POLO MOVELEIRO Trechos dos textos “Início do Polo Moveleiro em Ubá” e “José Francisco Parma, o pioneiro!”, de Ary Rosignoli, 73, nos contando um pouco mais sobre a história do Polo em nossa cidade.

Texto: Início do Polo Moveleiro em Ubá As nossas Indústrias Moveleiras tiveram o seu começo há mais de nove décadas. O polo moveleiro começou com pequenas marcenarias que tiveram a iniciativa de fabricar alguns móveis para suprir as necessidades do lar. Em 1917, Eduardo Marcato montou uma marcenaria na Rua Júlio Alvim para fazer esquadrias e móveis de encomenda. 38

Luiz Fiesten, em 1927, montou uma loja e uma marcenaria na Rua São José. Paulinho Trevizano, em 1935, montou uma marcenaria na Travessa St° Antônio e fabricava malas e móveis sob encomendas. Após a 2ª Guerra Mundial (1946) João Rosignoli instalou sua marcenaria no Lavapes, que além de fabricar móveis, era especialista em ferrar e colocar eixo em carro de boi. Irmãos Teixeira Pinto iniciaram em 1947, fabricando vassouras. Hemetério Martins Carneiro contratou vários marceneiros, entre eles Raimundo Carneiro (pai de João Batista Flores e Generoso) e José Carneiro para fabricar esquadrilhas. Em 1951, Hemetério Carneiro vendeu sua oficina para Aristótelis Alves de Souza. Francisco Parma (Chico Parma) trocou uma carroça e um cavalo em 3 maquinas e deu para seus Revista Fato - Julho 2016


filhos, Luiz e José Francisco Parma, quando iniciaram a fabricação de móveis. [...]

Texto: Francisco Parma, o pioneiro! José Francisco Parma foi o grande idealizador e incentivador do crescimento do polo moveleiro em Ubá. Ele foi um grande homem que, sem medo de inovar, aprimorou técnicas e desenvolveu a atividade não só em Ubá, mas em toda região. José Francisco Parma nasceu em 10 de junho de 1933, era filho de Francisco Parma (Chico Parma) e Maria Rosa Parma. Pouco estudou na juventude, fazendo apenas o primário. O restante aprendeu pela força de vontade e com a vida. José Francisco Parma iniciou suas atividades profissionais ainda jovem, trabalhando na roça para ajudar nas despesas domésticas, com revenda de cerâmicas. De família numerosa, tinha sete irmãos: Luiz, Vicente, Geraldino, Antônio, Francisco, Loro e Maria da Penha. Seu pai, Chico Parma, vendeu uma carroça e um burro – a carroça está exposta hoje nas dependências do Sesi Senai – e comprou para o filho três máquinas, começando, assim, a confecção de esquadrias de madeira para portas e janelas destinadas

à inúmeras construções da época em Ubá e região. José Francisco Parma casou-se em 17 de outubro de 1959, com Lucy Furtado Parma, com quem teve cinco filhos: Dilane, Dirlene, Darlene, Alessandra e José Francisco Parma Júnior. Naquele tempo, assim como hoje, o dinheiro era escasso, principalmente para quem iniciava o próprio negócio. O ano era 1958. José Parma havia pegado um grande serviço para o fornecimento de esquadrias de dez casas para ferroviários que estavam sendo construídas no Bairro Eldorado, numa empreitada feita por J.B. Rodrigues. Mais de 70% do serviço encomendado já estava pronto, quando José Parma precisou de mil contos de réis (dinheiro usado na época) para o pagamento dos empregados e solicitou à J. B. Rodrigues que antecipasse parte do pagamento, o que foi recusado. José Rocha, proprietário da Casa do Pescador, presenciou o pedido. Mais tarde, José Parma ofereceu a ele a venda de um anel de brilhantes para conseguir numerário para o pagamento dos funcionários. José Rocha não comprou o anel, mas ofereceu ao amigo o empréstimo de mil e quinhentos contos de réis para serem pagos quando pudesse. Dois dias depois, José Rocha recebeu o pagamento do empréstimo e, vendo a confiança que podia depositar, ofereceu-se para ser seu avalista em qualquer situação que este

precisasse. A sua primeira empresa chamava-se J. Parma e Cia., mais tarde Domani, confeccionando móveis de madeira em série. Além da Domani, foi sócio em várias outras empresas. Na Parma e Cruz eram sócios José Parma, Edvar e Edgar Cruz; na Móveis Singulane iniciaram José Parma e Maurício Singulane; já na Parma Soares e Cia Ltda, eram sócios José Parma e Vivaldino Teixeira Soares. Esta última sociedade prevaleceu também na compra do terreno onde estão localizados hoje os bairros Santa Bernadete e Triângulo. Foram eles que revenderam todos aqueles terrenos onde se encontram atualmente boas residências. Era sócio também na Móveis Serrano, antes propriedade de José Parma e Joanito Serrano, e a Coparma, sociedade de José Parma e seu irmão Neném Parma. Inicialmente a madeira usada para a confecção dos móveis era extraída dos caixotes que embalavam as mercadorias do Armarinho Santo Antônio. Eu tenho orgulho de dizer que vendi para ele o primeiro caminhão de madeira, por volta de outubro de 1964. [...] Do mais alto requinte e luxo, seus móveis eram vendidos para grande parte do país. Dinâmico e inovador, a empresa, sempre sob o seu comando, atingiu patamares de crescimento extraordinários


Fato Especial de produção e venda de móveis. Chegou a empregar 1800 funcionários diretamente, além de proporcionar centenas de empregos indiretos. Ao atingir a marca de 1000 funcionários, José Parma fez maior festa. Eu me lembro dele na igreja agradecendo a Deus a oportunidade que tinha recebido de ajudar o próximo.

Sua vontade de crescer, produzir e ver seus funcionários progredindo, juntamente com a empresa, o levou a ser o maior fabricante de móveis da região. [...] José Francisco Parma foi a alma da indústria moveleira em Ubá. Grande parte de seus funcionários aprendeu o ofício e montou suas próprias indústrias de móveis, dando a Ubá o título de 2° Polo

Moveleiro do País e o 1° de Minas. Atualmente, a economia ubaense gira em torno destas empresas e os móveis de Ubá são conceituados e muito bem aceitos no mercado nacional e internacional, pela qualidade e beleza.

SAMBA DO UBAENSE DOIDO Foi numa casa de esquina, onde nasceu Nelson Ned, que a Célia, ainda menina, decidiu se duplicar. Mas Mauro Mendonça tinha outra coisa em mente. E, descendo a Serra da Onça, fundou a cidade pungente. Lá, iá, lá, iá, lá, iá A merda que deu, vou te contar! Lá, iá, lá, iá, lá, iá A merda que deu, vou te contar! Francisco Parma, que era coroinha de Frei José, quis um pedaço de terra que era do Xavier. Briga de teimoso! Foram chamar Ary Barroso (o do coqueiro que dá coco) e como um lote era pouco, logo se abriram dois. E mais outro depois... E, assim, foi ano a ano, até que nasceu a Martha Trajano.

pra enfrentar o Capitão Mor. Dessa briga dos dois ficou resolvida a questão: abriram a Coronel Carlos Brandão! E a cidade se expandia, de noite e de dia, a cada hora chegando mais um, até que apareceu Marum, jovem, afinadinho: estava fundado o Abacatinho!

Ô, ô, ô, ô, ô, ô – O cinema tá aberto Ou já fechou?

Nossa maior glória, peça chave da nossa história, tacaram fogo na Vila Ivone, e botaram a culpa no Gasparoni. Veio então o Celidônio, outro nosso patrimônio, arrebitou a tanga e plantou a primeira manga. Dona Chiquinha trouxe o fumo e fez tudo perder o rumo: João Ernesto brigou com o Irineu de baixo de uma mangueira e nasceu a indústria moveleira. Ô, ô, ô, ô, ô, ô - Comprei o guarda roupas... Já desmanchou!

Daquela confusão se espalhou a notícia, e veio o Chulipa da Felícia. Um tal Januário, quis criar uns carneiros, e obrigou o Ferdy a ir pro Rio de Janeiro. Ia um à noite, vinham doze de manhã, assim chegou o Ozanam. Quando tudo já tava entupido, ainda me apareceu o Guido. Da indiaiada feliz, não restou mais um triz nesse chão e foi fundada a praça da estação.

Mas Cristiano Roças, que não resistia a um rabo de saia, correu atrás de umas moças até chegar à Miragaia. Mal sabia que o Olinto, que era outro garanhão, também levava o perímetro pras bandas do Gazolão. Cada casa que caía era um lote que aumentava e a cidade crescia feito praga, já dizia o Ismael Braga.

Ô, ô, ô, ô, ô, ô - Que beleza! Cadê as pedras portuguesas?

Chapahalls, Babilônia, Sucata: Muito mais zona do que mata! O Quinzin levou aquele Carnaval... Pão Moiado, rei do Festival... Assim se conta nossa história: Calcinha Rosa, Municipal e Bar Glória!

Mesmo tão humilde, quis o Major Fusaro um terreno maior. E chamou Dona Clotilde 40

Baseado na Pedra Redonda, diria o Barletta ao Alvim: ‘Ubá passou da conta pra mim!’ Depois de tanto estica e puxa, ainda nasceram Bráulio e Miúcha... Expandir não foi assim tão mal, Mas por que acabaram com o Fundo de Quintal?

Evandro Albuquerque de Andrade foi professor de beleza de Evandro Soldati, atua como amarra-cachorro e quebra-galho de jornais e revistas locais, figurando sempre na lista das terceiras opções dos editores. Quando publica algo, só se fala em outra coisa. Formado pela escola de datilografia do SENAI, é bacharel em baixaria e pós-graduado em coisa nenhuma. Não fosse pela expansão desgovernada na cidade, teria continuado morando em Santos Dumont, onde tomava água direto da bica. Revista Fato - Julho 2016


BLOCO DAS PIRANHAS – PARTE ESSENCIAL DO CARNAVAL UBAENSE O Bloco das Piranhas de Ubá surgiu de uma brincadeira no bairro São Domingos, onde amigos reunidos na casa do saudoso Nilton Chinelo resolveram “dar um ar” mais engraçado no sábado de carnaval. Todos se travestiram de mulher, claro que depois de tomar uns goles de cerveja. (risos) E de forma caricata e irreverente, cada um com sua criatividade e à sua maneira, saíram então pelas ruas do bairro onde arrancavam risos e gargalhadas da comunidade inteira que presenciava a brincadeira e que foi aprovada por todos. Desde então ganhou mais e mais adeptos e a brincadeira perdura até os dias de hoje, tendo se transformado numa grande festa. O bloco hoje integra a cultura caricaturista carnavalesca da cidade e é responsável pela abertura do carnaval todos os anos. O sucesso do bloco se dá em função da maciça participação popular, que nos dias de hoje arrasta milhares de foliões durante o desfile, que acontece na avenida principal da comunidade do bairro São Domingos. Nós, organizadores do bloco, sabemos que em nossa cidade as manifestações carnavalescas se perderam ao longo dos anos e procuramos manter a

tradição mesmo com todas as dificuldades, levando a alegria do carnaval pelas ruas da cidade. Consideramos o bloco das Piranhas um grande presente pra cidade Carinho! Temos o maior orgulho e satisfação em torná-lo realidade a cada ano.

Rubens Fernandes de Mello (Rubinho chinelo), 64 anos, eletricista, organizador do “Bloco das Piranhas” de Ubá há 46 anos. João Marcos da Conceição (Marquinho da Cuíca), 55 anos, representante comercial, organizador do “Bloco das Piranhas” de Ubá há 30 anos.


Fato Especial O DOCE ÍCONE DE UMA CIDADE – A MANGA UBÁ As cidades não se definem e não se traduzem em poucas palavras, por serem complexas como são complexos os seus moradores e diversos os seus contornos. Talvez daí surjam os ícones que nos ajudam a interpretar-lhe a multifacetada face, numa visão poetizada do que de mais belo e agradável lhe traduz o olhar e se eterniza na retina. Algumas cidades têm como ícones praias, monumentos, sítios naturais e todas elas possuem seus personagens. Os ubaenses têm como ícone desta terra de sol ardente, uma doce fruta que seduz a todos os paladares. Há outros, é certo, mas entre a cidade e a Manga Ubá há uma simbiose até no nome, uma paixão avassaladora, um caso de amor eterno. Há rusgas nessa relação afetiva, como em todas, mas o amor sobressai. Outrora, era raro um quintal onde não houvesse um pé de manga. Mangueiras enormes que sombreavam as casas e amenizavam o calor, ofereciam seus galhos para gangorras da meninada e, em fins de nossas quentes primaveras, mangas em abundância, com as quais todos se lambuzavam e se fartavam, porque uma só não bastava. E às centenas, descascadas, iam para os tachos incandescentes:

“para cada cento de manga, um quilo de açúcar”, mãe ensinava, e a mangada era feita e guardada, para se prolongar o sabor da manga no resto do ano e presentear parentes de outras cidades. Hoje as mangueiras não têm lugar no piso impermeabilizado dos quintais; as casas estão cedendo espaço para edifícios que verticalizam a cidade. A manga ubá está oficialmente registrada como patrimônio natural do município e a mangada como patrimônio imaterial e assim foram incluídas no currículo escolar das crianças ubaenses. Imune ao corte na letra da lei, algumas poucas mangueiras resistem no perímetro urbano... Mas os casos de amor não se explicam, não se regem por leis e decretos: se derramam e se transbordam quando os amantes se entregam mutuamente. Às vezes a paixão adormece. E mesmo no recesso dessa relação, difícil encontrar um ubaense que não olhe despistado para toda e qualquer mangueira, em qualquer época do ano, afinando os olhos, à procura de uma Manga Ubá entre galhos e folhas, ansiando por se lambuzar, uma vez mais, com o doce sabor da fruta dourada e adorada.

Evandro Doriguetto é advogado e servidor público. Foi correlator do processo de registro da Manga Ubá como patrimônio natural e da mangada como patrimônio imaterial do município, junto ao Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural.

O RIBEIRÃO UBÁ Para muitos de nós que transitamos pelas margens do Ribeirão Ubá, pouco damos importância ao curso d’água, que corta a cidade de canto a canto. Hoje, sujo e maltratado, pelo crescimento da cidade, já foi importante para a população de Ubá, que usufruía de suas águas como fonte de consumo e divertimento. O ribeirão, como é denominado, nasce na Miragaia e tem aproximadamente 33 km de extensão, fazendo parte da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Tem sua foz no rio Xopotó, sendo seu afluente da margem direita e serve de divisa dos municípios de Rodeiro e Guidoval. Seu nome, segundo relatos históricos, provém de uma gramínea abundante em suas márgens, denominada de Gynerium sagittatum (cana-do-rio) que tinha como características uma haste longa e flexível, em forma de cano, com folhas estreitas, que era utilizada pelos índios na confecção de cestos, gaiolas e outros objetos similares. Na lingua tupi-guarani, a palavra “ubá” também significa canoa de uma só peça, escavada em tronco de árvore. Um rio manso, caudaloso e de água límpidas – era assim descrito o nosso ribeirão, onde as famílias e principalmente as crianças se divertiam em dias quentes. Em sua obra denominada ,“A Trajetória”, Dr. Evandro Godinho de Siqueira descreve: “A princípio, o Ribeirão Ubá era caudaloso (um rio), 42

Miguel Arcanjo de Paula Batista, 53 anos, contador e corretor de imóveis, presidente da ACIUBA; presidente do Conselho Penitenciário de Ubá; 2° secretário do Patronato São José. Graduado em Ciências Contábeis e Direito; formado em Técnico Imobiliário; pós-graduado em Gestão de Pequenas e Micro empresas e Contabilidade Pública. A ACIUBA, junto com outras entidades, tem buscado formas de tratamento do nosso rio. Conseguimos, junto a Secretaria de Meio Ambiente, uma resolução (ainda a ser assinada) que isentará as taxas estaduais a que está sujeito o pequeno agricultor, estabelecido em APP, ao fazer o tratamento de efluentes.


de águas límpidas e piscosas. Nele os adolescentes da época aprenderam a nadar. Procuravam os remanços do Isaac Cabido, do Galdino Alvim, do Solléro, onde o rio se curvava e era mais profundo. “Dizem que até mesmo as mocinhas da época ao cair da noite, o frequentavam... coisa assaz duvidosa!”. Para a cidade foi a principal fonte de abastecimento, sendo construída uma barragem na Miragaia e sua água canalizada até a cidade. Toda canalização foi feita em longos canos de ferro, que vieram da Alemanha e foram transportados de trem. Seu curso original foi desviado por diversas vezes, dando origem a bairros como Dico Teixeira e Jardim Gloria. Apesar de sua forma fragil, o Ribeirão Ubá já foi palco de grandes enchentes, como a da década de 70, causando medo a moradores e comerciantes em época de chuvas. Hoje somos herdeiros de lembranças vividas pelos nossos avós e pais. Guardaremo-nas para as novas gerações – hoje com a visão de um ribeirão sujo, malcheiroso, de águas turvas e escassas. As águas que vinham límpidas para serem consumidas são hoje colhidas em áreas urbanas e tratadas para o consumo da população.

FUMP - FESTIVAL UBAENSE DA MÚSICA POPULAR

Maximino Brandão Barreto, 56 anos, especialista em ortodontia e mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É também cantor ubaense com 4 discos gravados. A partir de 1982, participou como concorrente e foi premiado em duas versões do FUMP - Festival Ubaense da Música Popular e em diversos festivais de música nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Posteriormente, como jurado, foi colaborador e divulgador do sistema democrático de apuração de festivais. Desde 2006, Max Barreto é verbete no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

No contexto da comemoração dos 159 anos da Cidade Carinho, fui convidado pela Revista Fato! para dar meu depoimento sobre o FUMP - Festival Ubaense da Música Popular. Tive o prazer de assistir diversas versões do FUMP, muito bem orgaRevista Fato - Julho 2016


Fato Especial nizados pelo Interact Clube de Ubá, coordenado por Miguel Gasparoni. Algumas das edições aconteceram no Tabajara Esporte Clube, no Colégio Sagrado Coração de Maria e outras ainda no Ginásio da Praça de Esportes. Vale lembrar que na época era difícil trazer artistas famosos às cidades do interior. Mas a cada evento a organização se preocupava em convidar um importante cantor, já consagrado a nível nacional. Um desses foi o Djavan. Durante os FUMPs pude assistir as inesquecíveis e vitoriosas participações de Miúcha Trajano, Giovanni Gori, Vinicius Campanha, Ana Ribeiro, Lelena, Zé Ivo, Hesio Lacerda, Alexandre Vieira, Cecé Defilippe, dentre outros, fazendo belíssimas interpretações e sendo premiados com todo merecimento. Um espetáculo! Meu sonho era um dia cantar lá também. Em 1982, já formado em Odontologia e servindo a Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, fui impulsionado pelo amigo Luiz Fernando de Faria Alvim, a subir aos palcos pela primeira vez, participando do X FUMP. Após a autorização do compositor Tuninho Ledo, inscrevemos sua música “Companheiro” que foi selecionada para apresentação. Acompanhado pelo Grupo Reticências conquistamos o segundo lugar no X FUMP, empatando com “Ói u

44

Durante os FUMPs pude assistir as inesquecíveis e vitoriosas participações de Miúcha Trajano, Giovanni Gori, Vinicius Campanha, Ana Ribeiro, Lelena, Zé Ivo, Hesio Lacerda, Alexandre Vieira, Cecé Defilippe, dentre outros, fazendo belíssimas interpretações e sendo premiados com todo merecimento. trem”, do cantor e compositor Beto Mi, que a gravou em LP lançado pela RCA Victor, no ano seguinte. Neste festival, conquistamos também os prêmios de Revelação Masculina, Melhor Arranjo (de Avelino Atalla) e Melhor Intérprete do júri oficial e

popular. Com o resultado gravamos um compacto duplo promocional pela RCA Victor, contendo as quatro primeiras colocadas: “Ói u trem” (Beto Mi), “Companheiro” (Tuninho Ledo), “Saga” (Duardo Dusek) e “Flor menina” (Quinzin Brasil). No ano seguinte não tivemos festival. Na época os troféus e prêmios dos FUMPs ficavam expostos por alguns meses em estabelecimentos comerciais da cidade antes da solenidade de entrega definitiva. Em 1984, vencemos o XI FUMP, nos júris oficial e popular, com a música “Lucy” (Tuninho Ledo), recebendo como prêmio, além de magnífico troféu, uma motocicleta Honda CG 125. Fomos premiados também nas categorias de Melhor Música, Melhor Intérprete e Revelação Masculina, além de obter o segundo lugar no júri oficial, interpretando “Homem e mulher” (Ilka Pena), em dueto com Isabela Bressan. Com essa vitória, participamos no ano seguinte do Melhor dos Festivais de Minas, organizado pela Turminas em Belo Horizonte. As dez primeiras colocadas, incluindo “Lucy”, foram gravadas em LP que registrou o evento. A partir daí iniciei minha carreira profissional como cantor, passando a participar dos festivais como jurado. Agradeço a oportunidade, despedindo com um grande abraço a todos!

Revista Fato - Julho 2016


O TABAJARA E EU Prezados leitores e queridas leitoras: não estranhem o título, não quero me igualar ao Tabajara, mas uma coisa é real: temos muita afinidade, muito amor, eu e ele. Coisa bonita. Em 1º de janeiro de 1956, me mudei com a família do Rio de Janeiro para a Cidade Carinho Ubá, voltando à terra natal da qual nunca me separei. Lá, tomei conhecimento de que uma plêiade de jovens, desde o ano anterior (1965), estava fundando um clube esportivo, dedicado principalmente para o jogo de vôlei, e fui convidado para integrar os idealistas, destacando-se o Dr. Galdino Brandão Alvim (Galdinho), Mário Fabiano de Azevedo (Xixo), Gastão Soares Filho (Tão) e outros tantos. Esses jovens, para dar mais ênfase e segurança ao seu sonho, convidaram diversos cidadãos de renome em Ubá, que deixo de citar nomes para não cair no erro de omissão. Compareci à primeira reunião, no Centro dos Lavradores de Ubá, na qual foi devidamente lavrada a ata da fundação do clube, sendo que os 30 que assinaram declarados os fundadores. Foi aprovado o nome do clube, Tabajara Esporte Clube, por sugestão de Xixo. Tabajara quer

dizer, na linguagem Tupi, “A Casa do Senhor”. Também foi aprovado o lema do clube: “Faça do Tabajara a continuação do seu lar”. A princípio, quando se pensava que o clube seria apenas esportivo, ampliou-se para social, registrando-se TABAJARA ESPORTE CLUBE. O Clube foi inaugurado com um grande baile, com o Conjunto Odilon Lacerda, e com a presença de Ary Barroso, e uma grande comitiva do Rio de Janeiro. Fui o mestre de cerimônia da festa e, em nome da comitiva de Ary Barroso, falou o consagrado locutor internacional Luiz Jatobá. O Tabajara nasceu vitorioso. A sociedade ubaense acreditou no sonho daqueles jovens que almejavam doar seu sonho para Ubá. Os melhores cantores e cantoras do país, bem como orquestras nacionais e internacionais abrilhantaram nossas festas, que atraiam turistas de cidades vizinhas. Em outubro do ano passado, foi comemorado o 60º aniversário do clube, grande feito da atual diretoria, bem presidida pelo empresário Luciano. Tabajarense: “Faça do Tabajara a continuação do seu lar”. Divirta-se! Você será feliz!

Honório Carneiro, 89 anos, é sócio-fundador, ex-diretor social, ex-mestre de cerimônias, sócio laureado nº 2 e ex-diretor secretário do Tabajara Esporte Clube.

45


Convidado Especial

SAÚDE ao seu

Divulgação

NEGÓCIO

O

leitor e empresário, seja ligado ao micro ou mega negócio, comumente se depara com matérias em jornais e revistas do meio empresarial que recomendam a permanente conversa com o contador. Sem sombra de dúvidas, é de se aprovar este mandamento em qualquer cartilha de uma boa gestão. Por outro lado, o dinamismo e velocidade a ser empregada na administração do negócio, nas demais áreas e departamentos comercial, pessoal, financeiro, etc., não deixa lastro para que o empresário empregue muito tempo com a contabilidade. Neste ponto é que a contabilidade passa a ser erroneamente tratada como uma mera burocracia e muitas das vezes um “mal necessário”. Apesar de comum, trata-se de uma leviana e enganosa interpretação. A banalização da informação contábil advém de uma série de fatores, flutuando desde o mero

desconhecimento dos usuários desta informação, até mesmo ao modelo tributário burocrata empregado no nosso país. Entretanto, no atual cenário de extrema potência do poder de polícia do fisco, este conhecimento vem se desmistificando, colocando em alerta as empresas ao que tange a importância da sintonia entre as informações contábeis e a tomada de decisões dos empresários. Volto a repetir para não restar dúvidas: esta questão não alcança tão somente as megas companhias, mas com o advento da eficácia na tecnologia da informação por parte do fisco, isto é vivenciado de perto e cotidianamente também pelo micro empreendedor dentro de sua organização. Tratamos como primordial para a saúde de qualquer negócio empresarial não só o contato com o contador e tributarista, mas principalmente o que este profissional fará com os “números” da empresa e o tratamento das informações, para então repassar ao empresário o que de fato este precisa.

Portanto, numa crise econômica como pano de fundo, a empresa deve buscar a qualidade no repasse de suas informações tributárias ao fisco – o que por si só já é uma batalha injusta, mas evita passivos tributários que podem inviabilizar o negócio – e principalmente dedicar parte de seu tempo a escutar o feedback do profissional que cuida destas informações (fiscais, contábeis, trabalhistas, tributárias). Ou seja, informação contábil toda empresa possui, obviamente. Interessante e saudável é que estas informações sejam devolvidas ao empresário de forma a ajudá-lo. Há quase 60 anos, a Corsel tem seu foco em empregar a energia de todos os seus colaboradores em não somente atender uma mera obrigação (acessória e principal) imposta pelo fisco, mas sim devolver informações ao empresário de micro, pequeno e grande porte. Entendemos ser este o papel da contabilidade e do profissional tributarista.

Por Marco Antonio Xavier Júnior - Advogado e Contador da CORSEL - Assessoria Contábil Ltda. www.corselcontabilidade.com.br

46


ra

fe

Gestão em Foco

F ot

o:

Fo

t

og

Adm. Josiane Souza

A

CRA-MG 36.936 - Bacharela em Administração de Empresas; pós-graduada em Gestão de Pessoas e em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela FAGOC Ubá/MG; certificada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) – CPA 10 Contato: josianesouzadt@yahoo.com.br “Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha vida eterna”. João 3,16

SELEÇÃO NATURAL EM

de CRISE

E

m tempos de “crise” a economia, as organizações, bem como os indivíduos em geral, passam por um processo de seleção natural semelhantemente o proposto por Darwin em suas teses evolutivas. Dessa forma, é preciso cuidado para não incorrer no equívoco de construir uma equipe homôgenea, que não agrega valor e que impactará negativamente nos resultados da empresa. Faz-se fundamental a busca por profissionais com “perfis” diferenciados, proporcionando um rico aprendizado, ensinando a compreender e conviver com as particularidades, vencer desafios e encontrar caminhos viáveis e sustentáveis ao negócio, fazendo-nos melhorar como ser humano e profissional. Conclui-se que sobrevivem os indivíduos mais adaptados à determinada condição, considerando que seleção natural age como um estabilizador do meio. Em uma equipe é possível identificar inúmeras características nos elementos envolvidos, como por exemplo, o líder - o mentor, aquele que contribui para a formação da próxima geração de líderes; o curioso - este ajuda manter a equipe atualizada; atualmente nos deparamos com profissionais multifacetados, que desempenham diversas tarefas, um verdadeiro “faz-tudo”; temos também o otimista, aquele que transcende qualquer desafio ou problema. Enfim, todas as pessoas, sem exceção, são importantes no processo. Portanto é fundamental que todos tenham foco na solução de problemas, respeitando-se mutuamente. É preciso estar atento e identificar a paralisia voluntária de um membro, pois este pode adoecer o corpo caso não seja tratado em tempo hábil e, um descuido, seja de qual componente for, poderá custar vidas. O livro “Colunas do Caráter” (S. Júlio Schwantes) enfatiza que não existe trabalho tedioso se feito em nome de um ideal. A falta de um objetivo digno degenera-se em rotina maçante. E cita a alegoria dos

TEMPOS

três operários que burilavam pedras que iriam ornar uma famosa catedral. “Interrogou certo visitante ao primeiro:

– Que fazes aqui, amigo? – Ganho meu pão de cada dia. E na sua voz havia um quê de impertinente, indisposição. Aproximou-se do segundo e perguntou-lhe: – Qual é seu trabalho, amigo? Levantando os olhos inexpressíveis, respondeu: – Minha tarefa é lavras pedras, nada mais. O terceiro cantarolava satisfeito, enquanto vibrava o buril que rápido desbastava um bloco de granito. Interrogado sobre seu trabalho, respondeu animado: – Estou trabalhando numa grande catedral. E um brilho de contentamento iluminou seu rosto inteligente. – Eis um homem feliz, que trabalha com um objetivo. O futuro lhe sorri promissor. E note – comentou o visitante – o futuro não está no emprego, mas no homem...” Concluindo, devemos projetar os objetivos para obter satisfação. Revista Fato - Julho 2016


Capa

URBAVILLE URBANISMO APRESENTA O CONDOMÍNIO HORIZONTES DA SERRA EXCLUSIVE RESIDENCE

A

empresa especializada em bairros planejados e condomínios exclusivos, Urbaville Urbanismo, apresentou em 29 de junho seu mais novo projeto, o Horizontes da Serra Exclusive Residence, durante o coquetel de pre-lançamento da loja física na cidade de Ubá, localizada na galeria da Praça Armando Bigonha. O evento de inauguração contou com a presença ilustre do diretor da Urbaville, Vinícius Diniz, a equipe de vendedores responsáveis e convidados ubaenses exclusivos, como empresários e investidores, que tiveram oportunidade de fechar negócios com condições especiais por terem sido os primeiros a fazer contato com as ofertas do empreendimento. O Horizontes da Serra Exclusive Residence é um condomínio cercado pela natureza e com vista privilegiada de Ubá – uma excelente oportunidade para quem deseja morar bem, desfrutar de bons momentos em família e sentir o ar fresco do topo da montanha. O tamanho dos lotes disponíveis varia de 360m² a 1200m². Para o conforto e segurança de todos os moradores, o condomínio fechado terá portaria com funcionamento 24 horas. Além de belezas naturais, o espaço ainda contará com diversas áreas de lazer como quadra de tênis, quadra poliesportiva, academia, playgroud, piscinas adulto e infantil, sauna, espaço gourmet com churrasqueira e forno de pizza e um mirante panorâmico. “Viver com tranquilidade é para poucos e exclusividade é viver em um condomínio longe do barulho e perto de tudo o que você precisa. O Horizontes da Serra está a 5 minutos do Centro, próximo ao comércio, às escolas e hospitais”, enaltecem os proprietários da empresa. A Urbaville chegou à cidade trazendo novas perspectivas. Em sua trajetória de conquistas, a empresa fecha negócios sólidos e que são 100% aprovados, aliando credibilidade, inovação e responsabilidade ambiental. “Nossas projetos são sinônimo de qualidade de vida, bem-estar e segurança. Além disso, preparamos algumas facilidades para os clientes que querem realizar o sonho de viver bem, como entrega garantida e financiamento próprio”, encerram. A Revista Fato! esteve presente no coquetel realizado na quarta-feira, 29 de junho, e fez uma cobertura exclusiva. Confira as fotos: 48


Patty Costa Fotografias

Revista Fato - Julho 2016

49


CONDOMÍNIO FECHADO COM ÁREA DE LAZER COMPLETA . *

•Quadra de tênis

•Piscina adulto, infantil e sauna

•Mirante panorâmico

•Espaço gourmet com churrasqueira e forno para pizza

•Quadra Poliesportiva

•Academia

*

84

FINANCIAMENTO EM ATÉ

X


CONDIÇÕES E X C LU S I VA S

*

LANÇAMENTO

LO T E S D E

360 M A 2 1200M

•Sauna

•Playground

•Portaria 24h

•Água, luz, esgoto, ruas pavimentadas

2

VISITE NOSSA LOJA E SAIBA MAIS SOBRE O EMPREENDIMENTO. Praça Armando Bigonha, 20 - loja 14 - Centro - Ubá EMPREENDIMENTO 100% APROVADO E LEGALIZADO. INFORMAÇÕES:

(31)

99751 2931

Realização e vendas:

0800 719 1990

www.urbaville.com.br *O Empreendimento está devidamente aprovado pela Prefeitura Municipal de Ubá/MG e registrado junto ao Cartório de Registro de Imóveis da cidade sob o R-3 da Matrícula nº 37.040. A aquisição efetiva da unidade será garantida a partir da assinatura do “Instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda de Lote”. Condições de venda anunciadas válidas para o Lote nº 03 da Quadra “E” do empreendimento Residencial “Horizontes da Serra”. Pagamento parcelado em 84 parcelas condicionado à aprovação do plano por um dos consultores de vendas da loteadora, com parcelas corrigidas mensalmente com taxa de juros de 0,9488% e anualmente pelo índice IPCA. Condomínio de acesso restrito, com eventual taxa de condomínio e manutenção a ser definida por associação de moradores. Os objetos de decoração, mobiliário, equipamentos de ginástica e esporte e demais elementos decorativos, têm caráter meramente ilustrativo como sugestão de decoração e não fazem parte do contrato. O imóvel será entregue como indicado no memorial descritivo.


Abrindo o Closet Beleza: Laryssa Delazari Locação: Parma Shop

Ficha Técnica Nome: Maria Christina de Oliveira Ferreira; Idade: 50 anos; Profissão: Empresária; Cor favorita: Preto; Um ídolo: Jesus; Um sonho: Ver o mundo com menos desigualdade; Um destino de viagem: Paris; Valores: Humildade, fraternidade, respeito e amor ao próximo.

52

Revista Fato - Julho 2016


Cássio Fotografia

ENTREVISTA Por você ser proprietária de uma loja tão elegante como a Chris Jullis, isso provavelmente influência no seu gosto para se vestir. Diga-nos qual é seu estilo e quais suas preferências na hora de montar um look. Tenho um estilo bem eclético e gosto de tendências das estações, mas principalmente gosto de me sentir à vontade com qualquer produção. Não tenho preferências, mas estar bonita com uma roupa é o que procuro sempre. Quais estampas você mais tem gostado de usar nesta estação? Estampas étnicas e tropicais em tons do inverno como: cádmio, marsala, tons de azul, dourado e até mesmo o preto e branco que nunca sai de moda. O que em uma roupa desperta sua atenção e o desejo de possuí-la? Valorizo o corte, texturas e o caimento que uma peça tem. Não adianta uma saia, por exemplo, ser visualmente bonita se no corpo ela não veste bem. Por isto, todas as peças da loja são escolhidas com critério. Você se considera uma viciada em sapatos? Se sim, tem cerca de quantos pares? E qual seu tipo favorito? Na verdade, não me considero viciada em nada. Tenho um estilo bem versátil, primo pelo conforto e me adéquo a qualquer ocasião. O importante não é o número de calçados, mas a necessidade que permite a obtenção dos mesmos. Diria que o que nos leva pelas estradas da vida não são os calçados que você tem, mas os sonhos que você quer que aconteçam! Quais seus critérios na hora de se maquiar? Quais cores você mais gosta de usar? Em quais ocasiões costuma usar maquiagem? Uso maquiagem diariamente, com protetor solar e com cautela para não exagerar. Para ocasiões especiais peço sempre ajuda de um profissional, pois não tenho


Abrindo o Closet

habilidade para me maquiar. Deixo sempre nas mãos de ótimos profissionais de nossa cidade, onde muitos deles são realmente capacitados e sempre gosto do resultado. Você possui cuidados especiais com seu corpo, com sua pele e seus cabelos? Conte-nos seus segredos para estar sempre tão linda e jovial. Cuidar da pele do rosto e do corpo é essencial e procuro diariamente reservar um tempo para isto. Cremes e produtos são indicados pela minha dermatologista. São específicos para o meu tipo de pele. Tenho minha personal trainer que faz todo o acompanhamento físico, faço jogging e pedalo com o grupo Colinas Rurais, no qual me orgulho de fazer parte. Conte-nos um pouco sobre sua personalidade. Como ela influencia na maneira como você se veste? Sou uma mulher informal, extrovertida e me visto de forma alegre e despojada. Com isso demonstro meus sentimentos através da maneira como me visto, me produzo e me maquio. Me produzo de forma consciente, considerando o que sou, com a vida que levo, conforto, beleza da peça e adequação ao ambiente. Se abríssemos seu closet neste exato momento, quais tipos de peças encontraríamos lá dentro? Você vai encontrar o que uma mulher necessita para o dia a dia, na maior parte: jeans, camisas, saias e vestidos, não podendo faltar o preto básico. Gosto de rendas, pois deixa a mulher mais feminina, por isso é o que irá encontrar com mais facilidade. 60

Monte seu look para a seguinte ocasião: uma festa sofisticada, durante o dia, em pleno inverno ubaense. Como você se vestiria? Apostaria em uma saia com estampa floral ou abstrata, uma blusa de seda e um casaquinho para manter o corpo aquecido sem perder a vibração dos looks, uma bolsa pequena, um salto alto e maquiagem suave. Há algum tipo de roupa que seja tendência atualmente, mas você acha que não cabe no seu estilo e então se recusa usar? Não penso assim. Acredito que é possível seguir qualquer tendência e adaptar ao meu estilo. Gosto de ousadia e esse é o segredo para uma produção bacana e cheia de personalidade. Em sua opinião, o que é “estar na moda”? Você se considera uma mulher “na moda”? Estar na moda nada mais é do que gostar de tendências e trazê-las para o seu estilo, com expectativa de usá-la e se sentir feliz. Gosto de novidades quando são lançadas a cada estação. Você acha que uma mulher precisa se vestir de forma recatada para obter respeito, ou ela pode se vestir como quer e se sente bem e ainda merecer o mesmo respeito da sociedade? O que você pensa sobre mulheres que usam peças que mostram um pouco mais o corpo e são ousadas? Respeitar a individualidade de cada pessoa é o que torna o outro interessante. Não julgo ninguém pelas aparências, e tão pouco pela maneira de se vestir. O importante é o que o outro tem a nos ensinar, pois caráter, humildade, respeito, isso sim é a verdadeira roupa que transparece do seu interior. Revista Fato - Julho 2016



Editorial de Moda


Plataforma: Arpel; Bancos e Tapete: Marken Fassi; Looks: Delicata.


Sandรกlia e Carteira - Arpel; Banco e Tapete: Marken Fassi; Anel: Flor de Liz.


Sapato, Bolsa e Lenço: Arpel; Anel e Falange: Flor de Liz; Banco: M²; Tapete: Marken Fassi.


Jogo de bolsas Hugo Boss: Arpel; Cadeira: M²; Look: Delicata.


Bota, bolsa e sobretudo: Arpel; Anel: Flor de Liz; Cadeira: M².



Beleza e Agradecimento: Kelvin Tomaz


ra

fe

Design

F ot

o:

Fo

t

og

Pedro Alexandre

Designer e sócio da agência ORIGEM DESIGN comunicacao@origemdesign.com.br www.origemdesign.com.br

Divulgação

PROFISSÃO DESIGNER

O

lá pessoal, após realizar uma série de apresentações de grandes designers nas edições passadas, gostaria de falar um pouco das atividades de um designer, suas responsabilidades e alerta sobre a legislação vigente em nosso país. Hoje, para uma pessoa ser designer basta que ela se intitule designer, ou seja, fica a cargo do leigo procurar referências de cada profissional para saber se este é ou não qualificado para sua necessidade de trabalho. Só que existe um porém: em particular, o designer é facilmente confundido com outros profissionais de aptidões diferentes, por tanto um bom desenhista pode ser confundido com um designer, um bom programador pode ser confundido com um designer, e por causa deste equívoco o resultado esperado pode não ser alcançado no final. Assim, você que acreditava ter feito tudo certo, fica se perguntando “o que aconteceu, o que eu fiz de errado?”. Já relatei aqui mesmo, em outras colunas, que uma das nossas principais dificuldades quando nos lançamos no mercado é se deparar com alguém que diz já ter tido uma experiência não muito boa com um designer em projetos passados. Graças a Deus o tempo passou e tivemos a nossa oportunidade de apresentar nossos trabalhos e nos diferenciar no mercado, não só por imagens bonitas e projetos bem enfeitados, como muitos fazem por aí. Um bom projeto tem que ser bem elaborado, sustentado por argumentos sérios, números de pesquisas de instituições dignas e com credibilidade, ou por uma amostragem bem coletada e apresentada 64

ao cliente através de números e gráficos que o façam entender quais os caminhos tomar. Porém, o que tenho percebido é uma manipulação de informações mascaradas com muito enfeite. Querem uma capa bonita? Querem uma cor chamativa? Querem uma logo maior? Querem vender a qualquer custo seu produto? Pois bem, então vamos responder primeiro as seguintes questões: O que é uma capa bonita? Que cor mais chama atenção? Por que a logo tem que ser maior? Qual será a forma mais agradável ao cliente para adquirir seu produto? Temos o hábito de achar que os outros querem o que queremos, que pensam o que pensamos, mas para o sucesso de uma campanha ou de um produto é necessário um pouco mais de trabalho para identificação de público alvo. Dentro dos diversos seguimentos do Design, podemos encontrar o Design Gráfico, Desenho Industrial ou Design de Produto, de Ambiente, Moda e outras que exigem especialização e anos de estudo para familiarização com as ferramentas que o trabalho exige. O projeto de lei que tenta regulamentar o Design diz o seguinte: “Designer é todo aquele que desempenha atividade especializada de caráter técnico-cientifico, criativo e artístico para a elaboração de projetos, de sistemas e ou produtos e mensagens visuais passiveis de seriação ou industrialização que estabeleçam uma relação com o ser humano, tanto no aspecto de uso, quanto no aspecto de percepção, de modo a atender necessidades materiais e de informação visual.” Art. 2º de maio de 2011.

CAPITULO IV DA RESPONSABILIDADE E AUTORIA: “Para efeitos legais, os projetos de Design serão considerados obras intelectuais nos termos da Lei de Direito Autoral Vigente no País.” Art. 8º. Tal projeto foi aprovado pelo CCJ, Comissão de Constituição e Justiça em 20/03/2013, aprovado pelo Senado em 01/10/2015 e o dia que poderia ter sido histórico para os designers, depois de mais de 30 anos de espera, foi uma grande decepção… 28/10/2015, fonte G1: “A Presidente Dilma Rousseff vetou integralmente, por meio de despacho publicado nesta quarta-feira (28) no “Diário Oficial da União” o projeto de lei nº24, de 2013 (nº 1.391/11 na Câmara dos Deputados), que dispõe sobre a regulamentação do exercício profissional de designer. Segundo o documento, o PL foi vetado por inconstitucionalidade”. Caso tenham mais interesse em saber sobre esta profissão e o papel do profissional de Design, entrem em contato comigo e deixem suas perguntas, pois terei o maior prazer em responder. Você pode mandar um e-mail para a “Revista Fato!”, pelo revistafato@gmail. com, ou diretamente para mim através de: comunicação@origemdesign.com.br.


ra

fe

Arquitetura

Fot

o:

Fo

t

og

Guilherme Pena

Arquiteto e Urbanista - Graduado na Universidade Federal de Viçosa. guilhermepena.com.br / guilhermesenador@yahoo.com.br

C

ONSTRUÇÕES

com

E

m busca de colaborar com o meio ambiente, reduzir custos operacionais e melhorar a imagem das empresas, o “selo verde” – Leed (palavra em inglês para “liderança”) garante que um empreendimento adote medidas sustentáveis e ecologicamente corretas tanto na obra como no dia a dia. O cenário aponta para um comportamento raro, quando os interesses econômicos se unem aos ambientais. Isso porque, apesar de o custo da construção ser em média 1% a 7% mais caro, a valorização estimada na revenda é de 10% a 20%, além de o investimento proporcionar até 30% de redução no valor do condomínio e diminuição média de 9% no custo de operação durante toda a vida útil, de acordo o Green Building Council Brasil (GBC Brasil), que orienta a respeito do selo no país. Criado nos Estados Unidos em 1997, o Leed é apontado pelo mercado como o precursor do setor no Brasil – o primeiro pedido para certificação em território nacional ocorreu em 2004 e o primeiro certificado foi emitido em 2007.

REQUISITOS Para que estas economias aconteçam, contudo, há muitos requisitos para serem cumpridos. Os empreendimentos precisam ter características que visem a economia de recursos, como água e energia, reciclagem e descarte de materiais, e na saúde e bem-estar de moradores e funcionários da sociedade em geral, além do fomento à economia local. Para isso, vale desde sistemas de controle do fluxo de água até a adoção de fontes renováveis de ener-

gia e captação de água da chuva; melhor utilização da luz natural e projetos coordenados para descarte de materiais também entram na lista. Sendo assim, para ser considerado um “edifício verde”, a estrutura precisa economizar recursos naturais, pensar no bem-estar dos usuários e fomentar a economia local. Seguem alguns pontos relevantes: • Custo de implantação varia de 1% a 7% a mais que um empreendimento convencional; • Valorização na revenda de 10% a 20%; • No condomínio, diminuição de até 30%, além de 9% na redução da manutenção durante a vida útil; • Redução de gasto de 50% da água potável, através de controle de fluxo, captação de água de chuva e sistemas de reuso; • Redução de 30% no uso de energia elétrica através de maiores e mais eficientes aberturas para captação de luz natural, uso de lâmpadas de alta eficiência e fontes alternativas de energia como a eólica, por exemplo; • Ambientes arejados e isolados dos ruídos externos; • Produtos de limpeza sem fortes odores; • Uso de vegetação natural para a diminuição interna da temperatura; • Política de reciclagem e descarte, desde a compra de materiais; • Redução de 80% de emissão de resíduos sólidos; • Materiais de construção adquiridos num raio de até 500 km da obra e redução de produtos que emitem substâncias tóxicas; • Redução de 33% a 39% na emissão de CO2.

Revista Fato - Julho 2016


o

pe

s

Casamento

S er

va

nd

Lo

Luciana Seghetto

I

Proprietária da Luciana Seghetto Personalizados Atuante no ramo de projetos para identidade visual e confecção de personalizados para casamentos e outros eventos

Pedro Roque Fotografia

DENTIDADE

VISUAL PARA O SEU

O

casamento é, sem dúvidas, um dos momentos mais marcantes e emocionantes na vida de um casal. Mas planejá-lo nem sempre é uma tarefa fácil, pois muitos são os detalhes que devem estar bem organizados e definidos. Atualmente, o mercado oferece muitas opções

padronizar os elementos visuais do evento sem, contudo, perder a coerência e a personalidade de ambos. Dentre os elementos visuais destacamos o “Save the date”, os convites, as lembranças para os padrinhos e familiares, os mimos para os pajens e damas, o kit toillet, porta-guardanapo, menus, medalhas para bem-casados, etc.

Tudo começa através de um bom diálogo com um profissional da área para que se possa perceber o estilo dos noivos, as características que lhes são comuns, a escolha das cores que irão compor o ambiente e a criação do monograma que, além de se tornar a marca do casal, garante a semelhança entre as peças do casamento.

de serviços e produtos capazes de tornar o seu “Dia D” inesquecível. E diante de tão grande variedade, é preciso aliar as idéias, os sonhos, o orçamento e a história do casal. Eis que surge a “Identidade Visual”. Ela é responsável por harmonizar as escolhas dos noivos e

O casamento quando ganha uma identidade visual, faz com que não somente os noivos se sintam integrados em suas escolhas, mas também que a história do casal seja transmitida aos convidados através dos detalhes. Daí você pode estar se perguntando, como isso se torna possível?

Sim! Vale a pena apostar na identidade visual, pois, além de ser uma grande tendência, quem não gostaria de ter uma cerimônia totalmente personalizada e incrivelmente única? Portanto, planeje! Inspire-se! Cerque-se de bons profissionais – e divirta-se em um momento todo seu!

Arquivo Pessoal

Arquivo Pessoal

66

Revista Fato - Julho 2016



Ubaense Ausente - Por Onde Andas?

23ª

CONFRATERNIZAÇÃO de

e

F

oi com enorme alegria que dezenas de pessoas se reuniram no Restaurante Sarracino, em Belo Horizonte, no dia 18 de junho, para a 23ª Confraternização de Ubaenses e Amigos, encontro que acontece todos os anos há mais de duas décadas, reunindo ubaenses e ex-ubaenses de vários cantos do Brasil. Um momento especial para compartilhar lembranças, rever conhecidos e se divertir em boa companhia! “Foi uma noite maravilhosa de reencontros e celebração da amizade e do amor por nossa querida Ubá e seu povo”, declaram os atuais organizadores, Dolores Gomes da Silva, Cristina Crispi, Elier Cavaliére, Gabriel M. de Castro, Humberto Carneiro e

Celio Campos e Paloma Marques (Miss MG).

68

UBAENSES

Lígia Aroeira. A trilha sonora foi comandada pelos talentosos conterrâneos, Miúcha, Lenício, Alexandre e Cecé, que abrilhantaram a inesquecível ocasião com um delicioso repertório, cantando até mesmo o hino do Tabajara Esporte Clube, espaço tão querido por todos os presentes. Seguindo a tradição do festejo, algumas personalidades foram homenageadas com o troféu José Francisco Parma como “Pessoas Queridas”. Este ano, Nádia Micherif, Antônio Luciano Costa, Ânsia Roberta Terziani, o casal Roberto Marques e Neyda Ferolla Marques e Sãozinha Lisboa foram os felizardos. Ainda durante o evento, mais três homenagens para senhoras com mais de 80 anos foram orgulhosamente entregues: Célia Pacheco Carneiro, Geny Caiafa

Geny Caiaffa Cioffi com as filhas Ângela, Fatinha e Celeste.

Cioffi e Lovinha Martins de Oliveira. “Elas são exemplos de vida para todos nós”, afirma a organização. De tão extraordinária, a 23ª Confraternização ficará guardada na memória e no coração de cada participante. Os organizadores agradecem a todos que marcaram e sempre marcam presença, possibilitando a continuação desta linda celebração. Aos ubaenses que ainda vivem por aqui, os “ausentes” mandam um recado: “Esperamos todos no próximo encontro! Com certeza voltarão para casa com o sentimento de que valeu a pena comparecer. Um grande abraço!”. Confira algumas fotos feitas no belíssimo Encontro:

Nelson Rodrigues da Costa, Celina Avanci Costa e José Raymundo Caiaffa.


Arquivo Pessoal

Laurita De Filippe e Malu Guilhermino.

Malu Guilhermino, Nén Fagundes e Laurita De Filippe.

Neyda e Roberto Marques e Honório Carneiro.

Soninha Jacob, Lígia Aroeira e Celinho Campos.

Sandrinha e Serginho Occhi, Lauro Mendonça e Ana Campomizzi.

Serginho Occhi, Guilherme Guilhermino e Celio Campos.

Geny Caiaffa e sua filha Ângela.

Juninho Carneiro, Luciano Costa, Nén e Norton Fagundes Reis.

Neyda Ferolla e Célia Pacheco (homenageadas), Rodrigo Marques e Gabriel M. de Castro.

Norton Fagundes Reis, Humberto Carneiro, Nén Fagundes, Honório Carneiro.

Geny Caiaffa com o filho Antônio Carlos e a nora Júnia.

Miucha Girardi, Norton Reis, Ânsia Terziani, Celina Avanci e Laurita De Filippe. Revista Fato - Julho 2016


Cidade

“Fique você também,

Em Dia Com a Notícia...”

lo

X

r Pe

reira - Diretor da R

ád

io

Ed

uc

a do

u Pa

ie av

tica, esportes, segurança, ocorrências policiais, cultura, saúde, utilidades públicas e o destaque da programação, a coluna “Vermelhinho da Educadora”, onde a comunidade ganha espaço para opinar e reclamar a respeito de temas relacionados ao nosso município. Atualmente, a equipe do “Em Dia” é formada pelos apresentadores e repórteres, Carlos Roberto Sodré e Ana Carolina Fernandes; o “Vermelhinho”, Antônio Garcia; e Marco Antônio de Jesus, atuando como operador e editor. O jornal é transmitido de segunda a sábado, com início ao meio dia. Nesta matéria, iremos conhecer mais sobre a história e origem do programa, resgatando a memória do rádio e relembrando como este veículo de comunicação já foi primordial, e até hoje é importante, na divulgação de fatos acontecidos. Segundo Paulo Xavier, atual Diretor da emissora, mais de 15.500 edições do “Em Dia Com a Notícia” já foram veiculadas desde a década de 50, quando o saudoso radialista, Francisco Xavier Pereira, seu pai, inaugurou a “Rádio Educadora Trabalhista” – Ou seja, imagine só quantas pessoas devem ter se informado através deste jornal?

ra

AM /F M

.

rlo

ré -

J orn a

lista, Repórter

eA

pre

se

nt

ad

o o

“A história começa em 1º de janeiro de 1954 – Xavier Pereira realizava o sonho de ter sua própria emissora de rádio e produzir um noticiário que poderia focar somente nas notícias de Ubá e região”, conta Paulo sobre o nascimento da proposta. A primeira versão fora denominada “Informador Educadora” e era transmitida de segunda a sexta em três horários: 11h, 14h e 17h. Alguns anos depois, já na década de 60, o nome passou a ser o clássico “Jornal Falado Em Dia Com a Notícia”, permanecendo este até hoje. Paulo recorda que no início o trabalho foi muito complicado, afinal o programa era uma novidade que mexia diretamente com a população, principalmente através da iniciativa de oportunizar que o povo se expressasse. “Quando você aborda notícias

Jo

r na

Ca

R

ob

to er

d So

rd

s

“INFORMADOR EDUCADORA”

l Em

D ia

com a Notícia.

70

Nosso objetivo é abordar as matérias de forma que os fatos sejam rigorosamente apurados, de maneira criteriosa, responsável e, principalmente, imparcial. Assim procuramos trazer sempre para os nossos ouvintes a informação de modo correto, coerente e, acima de tudo, com muita responsabilidade

N

a editoria “Cidade” deste mês, pautamos um dos programas de rádio mais icônicos de nossa Ubá, que já está no ar há mais de 62 anos, o “Jornal Falado Em Dia Com a Notícia”, da Rádio Educadora 94,5 FM e 810 AM. Ele é um dos principais meios que disseminam notícias, acontecimentos e informações locais e regionais, com um perfil eclético, tratando assuntos relacionados à polí-

Calos Roberto Sodré, apresentador e repórter.

locais, muitos interesses são expostos e os conflitos acontecem. Mas nada disso foi capaz de apagar o sonho e o idealismo de meu pai, que continuou seu trabalho voltado para as realizações e benfeitorias da cidade”, conta. O próprio Francisco Xavier Pereira foi o âncora do jornal desde os primórdios até o ano de 2002. Em seguida ele fora substituído pelo querido “Sodré”, quem o comanda até hoje ao lado dos colegas de profissão. Como diz Paulo, “os desafios sempre serão muitos. Eles surgem a toda hora. Porém, pautado no trabalho, na perseverança e na ética conseguimos sobrepor às adversidades”.

NARRANDO A HISTÓRIA ATRAVÉS DE RÁDIOSNOVELAS DA VIDA REAL O Jornal Falado Em Dia Com a Notícia teve e ainda tem um papel importantíssimo no cotidiano Revista Fato - Julho 2016


Revista Fato

de Ubá e seus moradores. Durante décadas de existência, ele registrou vários momentos memoráveis e de crescimento da nossa cidade, como por exemplo, a visita do ex-presidente presidente da república, Sr. José Alencar Gomes da Silva. A estréia do Parque de Exposições Irineu Gomes Filho, o Horto Florestal, também fora noticiada pelo jornal, assim como a abertura do Terminal Rodoviário Felipe Balbi, a instalação do 21º Batalhão de Polícia Militar e a inauguração do Hospital Santa Isabel à época de Frei Cornélio. Além destes, Paulo relembra ainda mais dois fatos registrados que foram primordiais para a sociedade ubaense e principalmente para a expansão do jornal Em Dia Com a Notícia e da Rádio Educadora: primeiro, a posse do Dr. Ozanan Coelho como governador do Estado de Minas Gerais, e posteriormente seu velório, no prédio do antigo Fórum Desembargado Câncio Prazeres. “Nesta oportunidade, o jornal e toda a programação da Rádio Educadora transmitiram ‘ao vivo’ toda solenidade póstuma do querido filho ubaense. Diversas emissoras de Minas e do Brasil entraram em cadeia com a Rádio Educadora Trabalhista para transmitir também as homenagens ao Dr. Ozanan Coelho”, Paulo conta a respeito do episódio. Sobre a expansão do jornal e seu envolvimento

com a transmissão de notícias e crescimento da cidade, o atual apresentador, Calos Sodré, afirma que, “indiscutivelmente, o jornal contribuiu para a história de Ubá, participando diretamente na rotina das pessoas e aproximando os ouvintes e as autoridades públicas”. Ele acrescenta citando a famosa frase de Francisco Xavier Pereira, “Quem perde o Jornal Em Dia Com A Notícia perde um pouco da vida da cidade”. “Nosso objetivo é abordar as matérias de forma que os fatos sejam rigorosamente apurados, de maneira criteriosa, responsável e, principalmente, imparcial. Somente após ter passado por todo esse processo é que as matérias são editadas e então divulgadas. Assim, procuramos trazer sempre para os nossos ouvintes a informação de modo correto, coerente e, acima de tudo, com muita responsabilidade”, declara Sodré. Com a evolução das mídias sociais e dos veículos de comunicação, o rádio, obviamente, acabou perdendo um pouco sua força e popularidade, não apenas por aqui, mas em todos os locais. Entretanto, a queda do número de ouvintes do Jornal Em Dia Com a Notícia é menor se comparada a outros programas – ou seja, mesmo com o passar do tempo os ubaenses prosseguem agregando-o ao seu dia-a-dia como uma verdadeira tradição. Sobre novidades, a Educadora Trabalhista nos

informa que há cerca de dois meses o “Vermelhinho da Educadora”, coluna de Antônio Garcia, com as queixas e reclamações que atingem a comunidade, que havia sido cortada por um período, voltou a fazer parte do cronograma do jornal. “O retorno deu muito certo e alavancou a nossa audiência”, afirma Paulo com veemência. Para acompanhar este programa e todo o restante da programação da Educadora, basta sintonizar seu rádio na estação 94,5 FM ou então 810 AM. Também é possível ficar ligado on-line, através do site oficial que pode ser acessado pelo QR Code da matéria. Encerrando, Paulo agradece pelo carinho e perseverança dos ouvintes, patrocinadores e profissionais envolvidas nesta nobre tarefa de informar. Ah, e lembre-se, “todos os dias, ao meio dia, você tem encontro marcado com a notícia”. Não furem!


Utilidade Pública

Divulgação

A

contecerá em 3 e 4 de setembro, no Pavilhão de Exposições do Horto Florestal, o “Giro Ubá”, considerado o maior encontro de ciclistas da Zona da Mata Mineira, cuja proposta beneficente angaria fundos e doações à APAE de nossa cidade. Em sua 3ª edição, o evento traz diversas novidades na lineup, como apresentações musicais, exposição de stands especializados em ciclismo e de patrocinadores, espaço recreativo para crianças com monitoria especializada e área de camping para quem vier de fora. O tradicional passeio ciclístico, a atividade mais esperada do Giro, terá sua largada no domingo (4), às 8h, saindo do Horto Florestal. Para participar do circuito e ter seu kit de ciclista, é necessário fazer a inscrição no site oficial do evento, girodeuba.com.br. (Acesse pelo QR Code) Há dois tipo de kits, o completo e o básico. O completo vem com uma camisa personalizada própria para ciclismo, boné bordado, squeeze, placa de identificação, uma bolsa e seguro pessoal, no valor de R$ 65,00. O básico custa R$ 40,00 e vem com a squeeze, a placa de identificação, a bolsa personalizada e o seguro pessoal. Segundo os organizadores do evento, o percurso do passeio seguirá rumo a famosa Pedra Redonda, passando pela Barrinha, a Serra de Ubari (com parada 72

obrigatória na Praça), Serra do Visual, Miragaia e Santa Rosa, retornando em seguida ao Horto Florestal. “Teremos pontos de apoio e hidratação durante todo o trajeto para dar suporte aos participantes”, afirmam. Eles ainda aconselham que todos com interesse de ingressar na dinâmica façam o cadastro oficial, pois assim, além de ajudar a APAE, o indivíduo também terá acesso ao seguro pessoal e ao almoço de confraternização no final no itinerário. Para participar do Giro Ubá, no sábado (3), será necessário apenas a doação de 1kg de alimento e os presentes poderão desfrutar dos shows da banda Balaio e John Clay – as atividades se iniciam às 13h. No dia seguinte, antes de pedalar, todos os ciclistas tomarão um café da manhã bem reforçado, oferecido pela APAE, às 7h. No final do percurso, o Desafio Rei e Rainha da Montanha premiará com troféus os 5 primeiros colocados masculino e feminino no podium. Os shows retornam às 12h30, com o artista Soute e o mega show de Bráulio Hilário, com Banda Sanatório. O evento conta com o patrocínio máster da Cerveja Kaiser Radler; os “patrocinadores ouro”, Diver Bike, Pedaltec, Tereza Bike, EJECT, Orthocrin, Facilita Telecom, Unimed Ubá, Rádio Educadora e

FAGOC; e apoio da Off-Road , Sol & Neve, Le Vélo lubrificantes, Herbalife (representante Emanuel), SNC, Cicle do Tãozinho, ERT Uniformes e Jefrey’s Burguer. Então agende aí: dia 3 e 4 de setembro, Giro Ubá! E fica ligado... nas próximas edições da “Revista Fato!”, pois traremos mais matérias contando a história do evento e como esta iniciativa bacana tem se tornado, a cada ano, um sucesso maior! Uma boa causa e a paixão pelo esporte: a melhor receita para ajudar o outro, a mente e o próprio corpo. Revista Fato - Julho 2016



ra

fe

Contabilize

Fot

o:

Fo

t

og

Paulo Marcos

Marques Roque

Festa JULINA

Contador, Consultor Tributário, Professor Graduação no curso de Ciências Contábeis. Site www.pmrassessoria.com.br e e-mail pm@pmrassessoria.com.br

Divulgação

e MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL SIMPLES, NÉ?!

O

mês de julho, normalmente, ainda é um mês festivo pelas comemorações culturais de Festas Juninas que se estendem às Festas Julinas. Pensando eventualmente na candura de tais festejos, ou seja, no saudoso ar puro das comunidades rurais, na simplicidade de uma vida não tão corrida e estressante como nas grandes metrópoles e por fim na alegria de brincar com nossa cultura, percebi minha mente voltada à tentativa de buscar a mesma simplicidade na esfera contábil. Caracterizadamente simples, não temos muitos exemplos. O que temos é uma prédisposição ou tentativa de rotulação de alguns expedientes em que o próprio governo trata a situação com uma preocupante simplicidade. Para praticar este exemplo, falarei a seguir do MEI – Microempreendedor Individual. Desde o surgimento do MEI, em meados de 2009, este tipo de empresa é rotulado como a “simplicidade” dos regimes tributários existentes no Brasil. Entendo, sobretudo, que o próprio conceito de regime tributário é inadequado para explicar a funcionalidade desta alternativa criada pelo governo para várias pessoas que passaram a ser denominadas de empresários e que trabalhavam na total informalidade. O governo (independente de qual partido o conduza) prega a praticidade do MEI para os então empresários. É verdade que para obter o CNPJ (Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas) para esta 74

modalidade de empresa não é um procedimento burocrático. A pessoa física que será titular da empresa, não tendo quaisquer restrições junto a Receita Federal, conseguirá este número (CNPJ) em menos de meia hora. Acontece que o trâmite de abertura rápido e fácil chega a esconder alguns cuidados necessários, passando inclusive pela própria falta de orientação fiscal aos novos empresários, que estão motivados a empreender, mas em várias situações não estão preparados para esta nova fase. É comum que as pessoas que se tornam Microempreendedores não tenham total ciência de algumas minúcias: • Que estará obrigado a recolher uma contribuição mensal ao governo (ainda que não haja movimentação na empresa em determinado mês); • Que caso não recolha esta contribuição, todas as suas vantagens anunciadas com ênfase pelo governo, sobretudo as previdenciárias, não terão vigência; • Que diferentemente do que se propaga por alguns membros do Sebrae, o MEI vai precisar de um profissional de contabilidade; • Que a empresa possuindo atividade comercial terá que controlar as vendas com cartão de crédito para acompanhar o limite máximo de faturamento para permanência nesta modalidade empresária; A fim de oferecer consistência à necessidade comentada, segundo o presidente do próprio Sebrae, Guilherme Afif Domingos, agora, o foco do “maior

programa de formalização do mundo”, criado há quase sete anos, é diminuir o número de calotes, que subiu de 55,5% no fim de 2015 para 59,4% no início deste ano. Acredito que um dos motivos do calote, que é o fato dos empresários não recolherem a taxa obrigatória, seja a falta de orientação dos detalhes de um programa que é tido como “muito simples”. Isto é uma entre outras possíveis constatações. Especificamente, quanto à relação do Microempreendedor com um profissional contábil, esta mística criada sobre a dispensa do contador pode afetar terrivelmente o tempo de vida da “empresa” MEI, uma vez que mesmo conseguindo gratuitamente o serviço do contador para a constituição da empresa e para a apresentação da declaração anual do imposto de renda da pessoa jurídica referente ao primeiro ano após a abertura, o contador será essencial para várias outras informações não transparecidas no discurso simplista adotado pelo governo.

FATO É, O MEI – Microempreendedor tem regras próprias, não é tecnicamente um regime tributário composto de grandes obrigações fiscais e tributárias, mas nem de longe lembra a simplicidade das nossas alegres e agradáveis festas julinas. Revista Fato - Julho 2016



Fique Ligado

FUPAC REALIZA 9ª SEMANA

Revista Fato

UBÁ

MULTIDISCIPLINAR 2016

A

conteceu em 6, 7 e 8 de junho a 9ª SEMULT - Semana Multidisciplinar 2016 da FUPAC - Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ubá, com foco nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Engenharia Civil e Engenharia de Produção. Mais de 400 alunos e cerca de 50 profissionais não discentes da instituição formaram o público presente que assistiu palestras e mini-cursos no decorrer dos três dias. “Sem dúvida o evento foi um sucesso. Tivemos um clima de confraternização e aprendizagem”, declaram os organizadores. O objetivo foi proporcionar aos participantes a contextualização de conteúdos inerentes ao seu segmento de atuação e outras áreas em que poderão 76

se relacionar no futuro. Entre os temas abordados, podemos citar “Segurança da Informação Empresarial”, “Mapeamento de Processos”, “Gestão Estratégica de Empresas”, além de palestras sobre os desafios de ser estudante, qualificação profissional, assuntos voltados para a economia de nosso país, entre muitos outros, todos ministrados por profissionais e palestrantes de qualidade, que compartilharam seus conhecimentos e suas experiências. A 9ª SEMULT foi organizada pelos professores Israel Iasbik, Iracema Mauro Batista, Carlos Augusto Ramos dos Reis, Paulo Roberto Mendes e mais de 40 alunos, aos quais os professores estendem agradecimentos pelo empenho e dedicação. “Gostaríamos de agradecer especialmente ao diretor acadêmico

da FUPAC, Wagner Inácio de Freitas Dias, à todos os discentes participantes e aos demais professores e funcionários da faculdade”, pronunciam. E para 2017, eles prometem mais uma edição: a 10ª SEMULT acontecerá no mesmo mês, em junho, trazendo novidades e cursos ainda mais qualificados. Neste ano, o evento ainda contou com arrecadação de alimentos não perecíveis que serão doados para instituições carentes de Ubá. “Além de agregar conhecimento e descontração, a 9ª SEMULT quis dar também a sua contribuição social e humanitária”, encerram.

Revista Fato - Julho 2016



ra

fe

Espaço Jurídico

Fot

o:

Fo

t

og

César Campos Lara

OAB/MG 108.555, pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pós-graduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br

SOBRE O

CADASTRO JUNTO AOS ÓRGÃOS DE

PROTEÇÃO ao CRÉDITO

A

indevida anotação de nomes nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e SERASA, vem sendo objeto de milhares de processos judiciais. Os consumidores que se dizem vítimas pretendem reparação por danos morais, além da declaração de inexistência de débito em relação ao contrato responsável pela negativação e principalmente a liminar para que o nome seja devidamente regularizado, afim de que maiores danos não sejam sentidos. É ciente que a indevida anotação é capaz de dar origem ao instituto da responsabilidade civil (danos morais) eis que o consumidor passa a ser enquadrado no rol dos maus pagadores, na grande maioria das vezes, sem nada dever. Em decorrência da anotação do nome junto a estes órgãos protetivos de crédito, o consumidor sofre restrições junto à praça, sobretudo, no que se refere à redução do seu poder de compra parcelada e aquisição de empréstimos. Isso levou os tribunais ao entendimento pacífico acerca da presença dos pressupostos da responsabilidade civil. Em artigos anteriores, fiz menção à divergência dos tribunais no que se refere ao prazo máximo em que o nome do consumidor poderia ficar cadastrado/anotado junto aos órgãos de proteção ao crédito, sendo que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro entende que é de 3 anos. Porém, pelo que se verifica, a maioria dos tribunais adotam o prazo máximo de 5 anos, acompanhando as determinações do Código de Defesa do Consumidor. Apesar do exposto, é necessário registrar que o presente artigo não busca repisar a questão do lapso temporal máximo para negativação, eis que visa abordar a data inicial para que o nome seja anotado junto aos órgãos restritivos. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria dos votos, decidiu, em julgamento de recurso especial, que, vencido e não pago o débito, inicia-se, no dia se78

guinte, a contagem do prazo de cinco anos para a permanência do nome dos devedores em cadastros de proteção ao crédito, independente da data em que o credor efetivou a inscrição do consumidor nos cadastros. Referida decisão é de grande valia para os consumidores, justamente para evitar a eternização destas questões. Imagine o caso de um consumidor que, por diversos motivos, deixa de adimplir com sua obrigação, como, por exemplo, o pagamento do cartão de crédito e, somente depois de três ou quatro anos, vê seu nome anotado junto aos órgãos de proteção ao crédito. Ele poderá sofrer com a eternização desta questão, já que a princípio, ficaria mais cinco anos sofrendo com os efeitos de seu inadimplemento. Considerando o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça, a partir do dia seguinte ao vencimento, nasce para o credor o direito de anotar o nome do devedor junto aos órgãos de proteção ao

crédito, até que referida pendência seja regularizada ou então o decurso do prazo máximo de 5 anos. Desta forma, o consumidor tem uma certeza acerca do lapso temporal em que seu nome estará anotado junto aos órgãos restritivos, sem sofrer com a dúvida ou incerteza acerca de seu nome no rol de inadimplentes, observando-se, conforme dito, o lapso temporal máximo de 5 anos, em conformidade com as disposições do Código de Defesa do Consumidor e decisões da grande maioria dos tribunais brasileiros. Por outro lado, sob a ótica do credor, em caso de vencimento da obrigação e retardamento acerca da anotação do inadimplente, haverá um limite temporal inferior para enquadramento junto aos órgãos restritivos. Portanto, fique atento ao vencimento da obrigação. Quanto mais retardar, menor o tempo de negativação e menores as chances de recebimento do crédito.


ra

fe

Patrimônio Cultural

F ot

o:

Fo

t

og

Anderson Moreira

10

Professor de história das redes municipal e estadual de ensino. Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo.com.br

Levindo Barros

ANOS DO REGISTRO DOS

CONGADOS.

R

egistros orais são lembranças que as pessoas ainda guardam na memória, cuja transmissão, de geração a geração, faz com que determinado conhecimento sobreviva ao passar do tempo. Por isso, ainda hoje, mesmo sem dar conta disso, preservamos costumes de nossos antepassados. Um dos exemplos mais concretos são as formas de falar, que variam conforme as regiões do Brasil. As tradicionais receitas culinárias de família também podem ser consideradas como um tipo de história oral, pois, tanto no linguajar, como no prato delicioso que se prepara com carinho, há memórias de pessoas que nos antecederam nesta existência. Em Ubá, a Sociedade Ubaense de Congados Nossa Senhora do Rosário existe oficialmente desde 1975. Mas segundo registro oral de seus integrantes, os Congados estão na cidade desde bem antes, quando “Tio Miguel”, negro congadeiro que veio da Bahia, iniciou a tradição das comemorações que unem a raiz da cultura africana – como a coroação dos reis e rainhas, príncipes e princesas – à religiosidade católica. A festa dos Congados é uma reverência à memória dos antepassados escravos, cujo simbolismo é

E AÍ?

muito forte nas celebrações que acontecem em homenagem a determinadas datas comemorativas, como o dia de São Jorge (23 de abril), 13 de maio (Lei Áurea), em setembro (São Cosme e São Damião) e também em outubro (Nossa Senhora do Rosário). Há 10 anos, o Decreto Municipal Nº 4.515, de 03 de julho de 2006, patrimonializou os Congados de Ubá, ou seja, registrou esse bem cultural, reconhecendo-o como um patrimônio imaterial da cidade. Apesar de importante, isso não é suficiente para salvaguardar uma manifestação cultural e mantê-la viva, em funcionamento. O poder público municipal tem responsabilidade sobre esse patrimônio, considerado intangível. Não basta fazer o registro, é preciso garantir que haja continuidade das atividades e, infelizmente, não é o que vem acontecendo. Neste momento em que o mundo passa por tantas transformações e que a tecnologia nos rouba o prazer do “olho no olho”, é preciso lembrar que ainda existem formas de não deixar o passado morrer. Esse resgate é uma forma de manter os laços com aquilo que nos torna menos mecânico e mais humanos. O mundo preciso disso! Revista Fato - Julho 2016


Aconteceu

N

OITE ROMÂNTICA promovida pela

N

o dia 11 de junho, a Revista Fato! promoveu mais um evento em Ubá, o “Jantar a Luz de Velas - Dia dos Namorados”, que reuniu com grande alegria cerca de 280 pessoas na charmosa casa de eventos, Parma House. Como afirmam os organizadores, Juliana Campos e Bráulio de Paula, a proposta da festa foi criar um ambiente aconchegante para os casais apaixonados desfrutarem da data especial em grande estilo, uma vez que nossa cidade é carente por este tipo conceitual de evento em épocas comemorativas. Durante cinco horas, os pombinhos puderam curtir o incrível som da banda “O Quarteto da Lua”, com buffet liberado, open bar e deliciosa mesa de tortas. A ornamentação sucinta e delicada, mas objetiva, contou com arranjos de flores em pontos estratégicos, confeccionado pelo florista Enésio, toalhas nudes com pétalas de rosas espalhadas por cima e o detalhe principal: taças colocadas no centro das mesas viradas com a boca para baixo, “aprisionando” botões de rosas do lado de dentro e velas posicionadas em cima da base, como se as taças fossem castiçais de vidro. “Cuidamos de tudo com muito carinho, assim como em todos os eventos que fazemos. Os itens foram escolhidos a dedo, desde as velas até a sobremesa servida. Além disso, dois pontos altos foram: a escolha da atração – os talentosos músicos da banda ‘O Quarteto da Lua’ que deram um show à parte – e a escolha do local, pois o Parma House é simplesmente maravilhoso”, declaram os organizadores. Entretanto, como todos estão sujeitos a passar por atribulações, um imprevisto aconteceu no decorrer do jantar e acabou comprometendo o desempenho da cozinha. Como explicam Juliana e Bráulio, “a chefe do buffet, infelizmente, não compareceu na noite do evento e isso gerou problemas fatais na parte da comida”. Eles esclarecem ainda que a confiança no trabalho do buffet contratado fora baseada na participação satisfatória do

80

Revista Fato - Julho 2016

Pedro Roque Fotografia


mesmo em outros eventos realizados pela Revista Fato!. Porém, desta vez o serviço não foi atendido como deveria. “Nunca pensamos que algo tão grave pudesse acontecer”, desabafam. Ainda assim, a bela cena no final, com muitos casais que ficaram até o último momento da festa, cantando e dançando os clássicos embalados pela banda, é a certeza de que o “Jantar à Luz de Velas - Dia dos Namorados” não foi em vão. Nossa missão era proporcionar um momento mágico para os convidados e, apesar do ocorrido, nos sentimos com o dever parcialmente cumprido. “Pedimos desculpas a todos que se sentiram lesados neste triste ocorrido”, os organizadores finalizam. No decorrer do festejo, foram realizados ainda vários sorteios de brindes enviados por nossos clientes e parceiros. Foram eles: Luciana Seghetto Personalizados, Motel Hawai, Lia Laser, Bianca D’Avila Bolos e Doces, Delicata Lingerie, Aparato, loja Dalí, Matsuri Sushi, Óticas Carol e Pedro Roque Fotografia, que além de apoiador foi também nosso fotografo oficial e fez lindos cliques pela noite. A Revista Fato! agradece também a presença da Cabine Photobox e a colaboração de todos, além da presença de cada pessoa que nos prestigiou. Mal podemos esperar para que vocês tenham acesso às novidades que estão por vir. Fiquem ligados!





Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.