Revista Fato 58!

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Foto: Fabiano Araújo - Fotografe

EDIÇÃO 58 - ANO 6 - SETEMBRO / 2016 - UBÁ - MG / R$ 9,90

Corsel Assessoria Contábil

Há mais de meio século a CORSEL oferece os serviços na área de contabilidade para os mais variados empreendimentos de toda a região. Ao lado dos filhos Marco Júnior e Lucas, o empresário Marco Antonio de Lucas Xavier fala sobre administrar com sucesso esta empresa familiar

Ubá nas Olimpíadas

Ubaenses que trabalharam na Rio 16

Utilidade Pública

Conheça os candidatos a prefeito de Ubá

Moda

Flores do Campo

Universo Dele Homens que adoram cozinhar










Índice Fotografe

Utilidade Pública

16 – Capa: Corsel Contabilidade completa 56 anos de sucesso 30 – Arquitetura: Como proporcionar a beleza do mármore utilizando outros materiais 40 – Meu Dia D: O belo casamento de Laís Schetino e Alan Lima

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CANDIDATOS A PREFEITO DE UBÁ

42 – Saúde: Aprenda fazer reanimação cardiopulmunar em adultos 48 – Ubaense Ausente – Por Onde Andas?: Confira a entrevista alto astral da queridíssima Nen Fagundes 54 – Ubá na Rio 16: As experiências de ubaenses que trabalharam nos Jogos Olímpicos 58 – Espaço Jurídico: A polêmica da “pílula do câncer” 74 – Contabilize: Novo imposto para proprietários de terrenos na Zona Rural 76 – Palavra do Vet: Saiba o que são as “lagrimas ácidas” e por que mancham a face dos pets

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Revista Fato - Setembro 2016



Editorial / Expediente Beleza: Socila Ubá; Fotos: Servando Lopes.

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alma, nós ainda estamos em 2016! Assustadoramente, já faltam menos de quatro meses para o ano acabar, mas ainda estamos aqui. Acontece que em setembro a “Revista Fato!” comemora seu aniversário – desta vez o QUINTO! Sendo assim, inicia-se um novo ano para nos sentirmos cada vez mais felizes e orgulhosos com esta “menina”. Após uma longa caminhada, que graças a Deus e muito trabalho tem sido a passos largos de um tempo para cá, alcançamos um novo e glorioso estágio – momento em que observamos o impacto positivo de nossas realizações nos cenários de entretenimento, comunicação, informação e publicidade de Ubá e toda região. Obviamente, ainda temos muito a percorrer! Somos invadidos, ao mesmo tempo, pela satisfação do que já adquirimos e a necessidade de evolução, a qual nos move a redefinir nossos próprios padrões para oferecer sempre um material qualificado e interessante. E comemorando o aniversário, quem ganha presente são nossos leitores ao receberam em mãos mais um exemplar novinho em folha da “Fato!”, esbanjando beleza, com ajustes e novas técnicas na diagramação e espaços reinventados! Acompanhem-

-nos nesta metamorfose que seguirá durante os próximos meses. Agora, vamos falar um pouco do conteúdo da vez... Em ritmo de festa, convidamos pessoas que de alguma forma fazem parte de nossa história, sejam fontes de matérias, parceiros, colunistas, anunciantes ou apenas apreciadores de nosso trabalho, para integrar a “Campanha de Aniversário 05 anos Revista Fato!”. Fizemos um mural de fotos “exclamatórias” que foi publicado nesta edição e também sairá em outdoors espalhados pela cidade. Ficou tudo lindo e nós agradecemos a cada um que emprestou seu rostinho e sempre nos prestigia! Na Capa, apresentamos um trio forte: o Sr. Marco Antonio de Lucas Xavier e seus dois filhos, Lucas e Marco Júnior, proprietários da CORSEL Contabilidade, que há 56 anos presta assessoria contábil para empresas de Ubá e região. Em uma entrevista dinâmica, eles contam sobre a fundação da empresa, o envolvimento da família nos negócios e explicam a importância de um profissional contador na administração de qualquer empreendimento. A título de Utilidade Pública, convidamos os cinco candidatos a prefeito de Ubá para se exporem à população, contando sua trajetória de realizações e

explicando os projetos e ideais que possuem na manga. Para um voto consciente, dê uma olhada nesta matéria e informe-se! Em “Universo Dele”, homens metidos a chefes de cozinha compartilham conosco sua paixão pelas artes culinárias e quais pratos mais gostam de preparar. E claro, não poderíamos deixar de abrir espaço para mostrar ubaenses que compareceram às Olimpíadas 2016 com uma proposta diferente – seja como voluntario ou não, eles trabalharam nos Jogos e nos contaram suas experiências. Tudo isso e muito mais no decorrer da 58ª edição! Rostos para ver e identificar; relatos do cotidiano e de momentos especiais; informativos sobre saúde e bem-estar; colunas de variados temas – incluindo a nova “Palavra do Vet.”, com os médicos veterinários Ricardo Silva e Michele Marques, onde tratarão assuntos relacionados a pets e seus cuidados. Além desta novidade, teremos também a coluna Aciubá, onde Miguel Batista, Presidente da Associação, compartilha conosco assuntos acerca do comércio da Cidade Carinho. Leia, aprecie, emocione-se. Um feliz aniversário para nós e muitas felicidades para todos! Vida longa à “Revista Fato!”.

Colaboradores Ricardo Silva |Michele Marques | Miguel Batista Pedro Roque | Guilherme Pena | Paulo Marcos Marques | César Campos Lara | Anderson Moreira Wellington Netto | Colégio Pilar | Servando Lopes Laryssa Delazari | Mário Coelho | Fabiano Araújo Josiane Souza | Rafaela Namorato | Mariana Lima Michel Pires | Cássio Cândido. Gráfica Olps Gráfica

Bráulio de Paula é graduado em Geografia, Diretor e Designer Gráfico da Revista Fato.

Thalita Nogueira é Representante Comercial da Revista Fato.

Juliana Campos é Jornalista, Diretora e Gerente Administrativa da Revista Fato.

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Revista Fato! (32) 3531-2335

Ops! Erramos... Homenagem ao Dia da Fotografia Erramos a data da comemoração. Colocamos 18 de agosto, mas o correto é dia 19.

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Higor Siqueira, graduando em Jornalismo e Editor Chefe da Revista Fato.

Nota: Os textos escritos por colunistas, profissionais convidados e empresas que divulgam seus trabalhos em nossas páginas são de total responsabilidade de seus autores originais.

(32) 9 8868-2335

revistafato@gmail.com CNPJ: 14205614/0001-14 Rua Tenente Pedro Batalha, n°439, Caxangá - Ubá - MG @revistafatouba www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato

Revista Fato - Setembro 2016



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Rúbria de Cássia Magalhães

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Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Viçosa. Pós-graduada em Inspeção Escolar pela Uninter. Professora do Colégio Pilar e da Rede Municipal de Ensino.

Divulgação

EUROCIÊNCIA e

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prender é um ato intrínseco do ser humano, todos nós precisamos aprender por uma questão de sobrevivência. Educar é propiciar oportunidades e orientação para aprendizagem. Assim, professores organizam distintos objetivos e habilidades com o intuito de estimular suas crianças ou adolescentes a aprender algum conteúdo. Durante essa aprendizagem, exigem-se várias funções mentais para que seus alunos “forcem” novas conexões entre os neurônios, provocando outras pontes nas ligações dos neurotransmissores das sinapses (transferência de informação de um neurônio para outro). Portanto, a aprendizagem depende do cérebro.

QUAL SERIA A LIGAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E A NEUROCIÊNCIA? Segundo Relvas (2015) a neurociência “trata do desenvolvimento químico, estrutural e funcional, patológico do sistema nervoso”, deste modo essa área investiga a estrutura e o funcionamento cerebral. Já a educação, tem a finalidade de criar meios e estratégias, sejam materiais ou humanas, para desenvolver uma competência no aprendiz. Entender o funcionamento cerebral de crianças que não apresentam o desempenho esperado, e/ ou nascem ou adquirem lesões/doenças do sistema nervoso, auxilia nas escolhas de metodologias e recursos didáticos ampliando a possibilidade de aprendizagem dos sujeitos, respeitando a forma como o cérebro aprende. Com isso, tais práticas tendem a ser mais eficientes. Alguns conceitos da neurociência, tais como plasticidade cerebral, atenção, memória, amadurecimento neural e exposição contínua contribuem para que repensemos nossas ações. A plasticidade cerebral é 14

Educação

a propriedade de “fazer e desfazer” conexões entre neurônios. Com o passar dos anos ela diminui, por isso crianças tem possibilidades maiores de aprendizagem do que um idoso. Há contínuas queixas de que os alunos atualmente são desatentos. A atenção é uma função mental muito importante, pois ela permite que prestemos atenção em estímulos significativos. Entender os agenciamentos da criança, sua “bagagem”, são necessários para propor uma “atenção contextualizada”. Abastecer os objetivos educacionais à vivência da criança permite uma melhor aquisição das novas informações, pois são relevantes para seu bem estar e sobrevivência. Por algum tempo, a prática de memorização foi (e ainda é) condenada na escola. Crianças não deveriam memorizar, mas entender o processo. Não discordo desse raciocínio, mas existem algumas situações em que a memorização amplia a capacidade de elaborar um pensamento. Quando memorizo uma tabuada e o meu professor propõe diferentes resoluções de problema, consigo associar com mais agilidade os resultados da operação multiplicativa, por já conhecer determinados fatores. Associado à memorização, tem-se o conceito da exposição contínua, uma ação que deveria ser constante na sala de aula. A reclamação por parte dos docentes que os alunos esquecem as matérias estudadas não é uma novidade. Mas como aprender algo se nunca mais somos levados a pensar sobre aquele conteúdo? Para formar uma memória a longo prazo é necessário reposição. Caso exijo que as crianças dominem estados e capitais brasileiras no primeiro bimestre e nos seguintes não proponho atividades que retomem esse assunto, no final do ano já terão esquecido aquela matéria. Outro ponto é o amadurecimento neural, ou seja, a antecipação de conteúdos escolares. Muitos pais e

educadores, principalmente os da educação infantil, anseiam que as crianças concluam essa etapa de ensino já lendo. A aquisição da leitura e escrita dependem de diferentes regiões cerebrais, que devem estar aptas e maduras, para que ocorra esse processo. É importante esclarecer que a neurociência não propõe uma nova pedagogia. E que nem sempre quando não aprendemos o problema está somente no funcionamento do cérebro. Fatores relacionados à comunidade, família, escola, ao meio ambiente em que vive o aprendiz e à sua história de vida interferem significativamente na aprendizagem. Por si só a neurociência não fornece todos os conhecimentos necessários para a elaboração de um bom ambiente de aprendizagem, mas possibilita mudanças que melhoram a prática pedagógica dos professores. O docente deve se deleitar em diferentes referenciais teóricos para ampliar seu olhar e diversificar sua atitude pedagógica. Isso irá colaborar para melhor atender as demandas dos seus alunos. Acredito que os estudos do cérebro são um bom caminho para compreender os processos de aprendizagem dos nossos educandos. Revista Fato - Setembro 2016



Capa

Há 56 anos oferecendo assessoria contábil para empresas de todos os segmentos

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equipe de reportagem da Revista Fato! chegou às novas instalações da Corsel Contabilidade em meio a um clima leve que quebrou o ambiente sério às vezes imposto pela burocracia dos escritórios. Gerando então aquela sensação de “boa recepção”, natural do interior de Minas Gerais, onde foi ofertado um delicioso café! O Sr. Marco Antonio de Lucas Xavier, proprietário da Corsel, nos recebeu com orgulho facilmente percebido! Junto de seus filhos, Lucas Feital Xavier e Marco Antonio Xavier Júnior, foi concedida uma descontraída entrevista, relatando a história de sua empresa familiar que já existe há mais de meio século. Confiram: Conte-nos a história da criação da Corsel. Como surgiu a oportunidade de montar a empresa? Meu pai, José Xavier Gomes, um homem dinâmico, de grande espírito empreendedor, visionário, sério e competente, patriarca de uma numerosa família, que junto de minha saudosa mãe, Dona Lila, tiveram muitos filhos – sendo eu o terceiro dos 14. Há mais de 60 anos, pioneiro, vislumbrou a necessidade de abrir um escritório de contabilidade para atender as empresas de Ubá e região. Já trabalhava como con16

tador de algumas das maiores empresas de Ubá na época. Ainda garoto, a partir de 09 anos, eu comecei a acompanhar e ajudá-lo nos horários em que não estudava. Esta trajetória até os dias de hoje foi recheada de muitas histórias, fatos e situações vividas. Uma delas é o nascimento da CORSEL.

Quais serviços a CORSEL presta? Nossa empresa presta serviços que vão além da escrituração contábil. Atuamos também nos setores fiscal, previdenciário, trabalhista e de departamento pessoal, visando tratar a informação contábil e fiscal não apenas como uma simples obrigação, mas,


Fabiano Araújo - Fotografe

principalmente, contribuindo com o empresário na gestão dos seus negócios. Além disso, nossa empresa trabalha com foco no preventivo tributário, notadamente após a chegada de meus filhos que muito se prepararam para esta área. Conte-nos alguns desafios enfrentados no decorrer da longa trajetória. Os desafios são constantes. Para os que enxergam a Contabilidade como uma importante ferramenta – talvez a mais eficiente – para contribuir e melhorar a administração da empresa, e não simplesmente atender uma obrigação imposta pelo fisco, os desafios são permanentes. Considero as mudanças drásticas e corriqueiras na legislação fiscal um desafio interessante que enfrentamos, mas sem sombra de dúvidas, para minha geração, o que mais impactou foi a chegada da tecnologia de informação. Hoje o acompanhamento fiscal é quase em tempo integral, e os procedimentos diários todos sistêmicos. Quais membros da família trabalham na CORSEL? Todos os meus cinco filhos passaram por aqui. Muitos seguiram seus ideais. Os que estão ativamente, hoje, são: Marco Júnior, que além de contador é também advogado na área empresarial, e o Lucas, que é mais atuante nas áreas contábil e fiscal, graduado em Bacharel em Ciências Contábeis e Administração de Empresas. Assim, ambos possuem dois cursos de graduação, perfeitamente sintonizados com o nosso propósito. Eles se atualizam sempre. Hoje, quantas pessoas fazem parte da equipe de colaboradores da empresa?

Temos uma qualificada equipe com aproximadamente 20 colaboradores que estão conosco nas batalhas diárias. Sempre respeitei e valorizei muito nossos colaboradores! Aprendo continuadamente com eles e reconheço a importância que cada um representa dentro da empresa. Temos hoje uma estrutura segmentada, pois a complexidade da matéria fez com que separássemos tudo por setores. Cada um em seu segmento nos auxilia muito. Os clientes da CORSEL são apenas da cidade de Ubá ou vocês atendem pessoas/estabelecimentos de outras cidades? Hoje, mais que em outras épocas, expandimos o mercado. A tecnologia trabalha favoravelmente neste sentido. Atendemos toda a região no entorno de Ubá, prestamos assessoria, inclusive, para algumas empresas na capital mineira. Mas devido à específica e complexa legislação estadual - ICMS, não é comum em nosso ramo, escritórios de contabilidade, prestarem serviços em vários estados. Mas atualmente temos clientes em várias cidades de Minas Gerais. Fale um pouco sobre o relacionamento com seus clientes. O que não pode faltar em um bom atendimento? Em outras oportunidades já mencionei que a relação com o cliente exige muita proximidade e confiança, pois somente o permanente contato pode trazer a eficácia naquilo que buscamos: segurança na informação. Posso atestar, com orgulho, que não só a diretoria, mas ninguém de nossa equipe trata com diferença qualquer dos clientes. Não há distinção, todos merecem a mesma atenção. Disponibilizamos o mesmo suporte, dispomos da mesma estrutura,

desde aqueles de menor faturamento até as grandes companhias. A relação com os clientes é a melhor possível! Fale sobre a importância de um profissional da área da contabilidade na administração de uma empresa. Ótima oportunidade. Vejo que a visão do antigo “contador guarda de livros” vem mudando! Muita gente que encarava o profissional contábil como um mal necessário mudou de concepção. Seja numa situação confortável, onde o empresário, após orientação deste profissional, obteve sucesso numa tomada de decisão; ou então numa situação mais complicada de fiscalização. No dia a dia da empresa, a participação direta do contador na administração torna-se necessária e de extrema relevância. Afinal, todos os números da empresa estão sob sua responsabilidade e, com seu vasto conhecimento, ele se torna útil e importante, junto com o empresário, para tomar decisões. Costumo dizer que todo e qualquer procedimento – do mais simples ao mais complexo – deságua na contabilidade da empresa. Tudo chega e passa pelos registros contábeis. Minha recomendação é que invistam na qualidade da informação contábil, lembrando que o bom profissional da contabilidade deve ser visto como investimento e não uma despesa. Quais os principais valores da Corsel Contabilidade? A cultura da empresa se baseia em quatro cânones de ação: ÉTICA, RESPONSABILIDADE, CONHECIMENTO e LEALDADE. São preceitos trazidos desde a fundação e que vêm sendo repassados às gerações seguintes. Revista Fato - Setembro 2016

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Capa Agradecimento: Unierre Planejados

Os filhos e sócios, Lucas e Marco Júnior, contam um pouco sobre o envolvimento com a CORSEL: Lucas Feital Xavier “Posso dizer que minha trajetória na empresa começou ainda na infância. Nas épocas de férias escolares, meu pai exigia que fossemos para a empresa. Muitas vezes, eu realizava serviços externos como entrega de impostos, folhas de pagamento e demais documentos. Neste momento, não sabia a real dimensão e responsabilidade do ofício. No ano de 2004, ao retornar de Belo Horizonte, onde iniciei minha vida acadêmica, tracei como estratégia vivenciar a rotina de todos os setores da empresa. Assim trabalhei: no setor financeiro, gestão de equipe, escrituração fiscal e escrituração contábil. Posso assegurar que esta experiência me propiciou conhecer com riqueza de detalhes todos os nossos clientes e as particularidades de seus negócios, o que é primordial em nosso ramo. Atualmente, me sinto preparado e seguro na gestão da empresa, orientando e acompanhando as rotinas de todos os setores, juntamente com nossa equipe. Procuro fazer o papel do contador moderno, que na minha ótica vai muito além da escrituração, conforme dito pelo meu pai. A nossa profissão nos dá a grata condição de ter uma visão geral do empreendimento de nosso cliente, então cabe a nós fazer o papel de orientador, e não simplesmente processar documentos. É isso que estamos sempre procurando implantar junto à nossa equipe e nos especializar!”

Marco Antonio Júnior

Lucas Xavier

Graduado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis.

“Bom, sobre minha trajetória, digo sempre que me sinto privilegiado pela oportunidade e disponibilidade para estudar, sempre com apoio incondicional, e principalmente exemplo, repassado pelo meu pai e por minha mãe, que trabalhou durante a maior parte da vida como professora e hoje é empresária. Eles sempre me incentivaram e cobraram os estudos. Então pude concluir meus dois cursos de graduação. No início, assim como todos meus irmãos, iniciei as ativi-

Marco Antonio Xavier Júnior

Graduado em Ciências Contábeis e Direito; Especialização em Direito Tributário pela PUC/ MG; Atuação no advocacia preventiva e contenciosa do Direito Empresarial.

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dades na Corsel durante as férias escolares. Lembro-me que fazia inventários, entrega de documentos aos clientes, e com o tempo o serviço começou a não ser somente nas férias. Tomei gosto, ingressei na universidade com 17 anos. Recordo de uma época bastante ativa, onde cursava Direito pela manhã e Ciências Contábeis à noite. À tarde, eu ainda trabalhava com meu pai. Isso me fez ter disciplina e aprender a otimizar procedimentos. Quando então formado em ambos os cursos, e com licença na OAB e CFC, passei um tempo trabalhando (muito!) em um importante escritório de advocacia em Belo Horizonte, que também foi de grande valia, mas sempre com um permanente contato em Ubá, auxiliando dentro do possível a equipe. E então, retornei à CORSEL com o propósito de fazer um trabalho distinto, uma assessoria empresarial mais completa, sem me restringir a um serviço que visa atender ao fisco. Sempre digo que nosso exercício é atender o nosso cliente! Me orgulho em dizer que estamos trabalhando numa empresa de 56 anos, que goza de prestígio, seriedade, e também uma enorme responsabilidade. Não posso deixar de ressaltar o aprendizado que tive e tenho diariamente com meu pai, não apenas ao que tange à parte técnica, mas na maneira de ser e conduzir as situações dentro do negócio e na vida. Nosso escritório está preparado e hoje atende clientes de todos os portes, segmentos e regimes tributários. Esperamos manter as diretrizes traçadas há mais de meio século, mas sempre com o cuidado de inovar.” Revista Fato - Setembro 2016



Universo Dele

Quem foi que inventou essas coisas de que lugar de mulher é na cozinha e que homem não pode se meter neste espaço? Pois saiba que a inversão destes conceitos ultrapassados pode gerar incríveis resultados, afinal de contas, lugar de mulher é aonde ela quiser, e homem na cozinha tem grandes chances de elaborar receitas delicosas! Pautamos na editoria Universo Dele deste mês “homens que adoram cozinhar”, no intuito de mostrar talentos masculinos com as panelas, escumadeiras e temperos. Entrevistamos quatro “mestres-cucas”, alguns que trabalham profissionalmente e outros que colocam a mão na massa por puro hobby e prazer. No bate-papo, eles falaram um pouco sobre a experiência na cozinha e ainda indicaram receitas pra vocês tentarem fazer em casa. Confiram!

RISOTO DE CAMARÃO

Elismar Leandro dos Anjos, 21 Superior em Gastronomia Chefe de Cozinha

Elismar começou a cozinhar aos 13 anos, quando ainda morava na zona rural. Ele trocava os serviços com sua mãe e, ao invés de trabalhar no campo, ficava em casa cozinhando, limpando e realizando demais tarefas domésticas. “Assim comecei a tomar gosto pela cozinha e mais tarde acabei me profissionalizando”, conta. Hoje, apesar de há poucos anos no segmento, ele já domina cozinhas de grande porte, coordena uma equipe e produz diversos pratos. “Chego a trabalhar de 12 a 14 horas por dia para conseguir treinar um bom grupo e conquistar a satisfação dos clientes e consequentes elogios”. Seu maior sonho é trabalhar em cozinhas da Europa, comandar 30, 40 cozinheiros e ganhar Estrelas Micherin por seus excelentes trabalhos. Entre os pratos que as pessoas mais gostam de comer, Elismar lista seu “simples estrogonofe”, e entre os que ele mais gosta de fazer, está o Risoto de Camarão. Inclusive, ele mandou a receita para nossos leitores tentarem, se alguém fizer e quiser trazer um pouco à redação da revista para experimentarmos, fiquem à vontade!

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Ingredientes • 1/2 xícara de chá de arroz arbóreo (para risotos italianos); • 1 cebola média ralada; • 2 dentes de alho ralados; • 200 g de camarões cinzas sem casca; • As cascas das 200 g de camarões; • Pimenta do reino à gosto; • Sal à gosto; • Vinho branco seco; • Suco de 1 limão; • 2 colheres de sopa de manteiga; • 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado; • 1 colher de sopa de azeite de oliva extra-virgem; • 2 colheres de sopa de cebolinha picada. Revista Fato - Setembro 2016


Pedro Roque Fotografia

Modo de Preparo • Da casca do camarão produza um caldo, fritando-o no azeite, adicionando água e o vinho branco e deixando reduzir. Reserve; • Tempere os camarões com sal, pimenta do reino, suco de 1 limão e 1/2 xícara de vinho branco seco; • Deixe marinar por 20 minutos; • Em uma panela larga, refogue a cebola e o alho em manteiga até que murchem. • Acrescente os camarões mexendo sempre com colher de pau até que adquiram aquela cor alaranjada; • Adicione 1 concha do caldo feito com a casca, que neste momento deve estar em fogo brando; • Acrescente o arroz sem lavá-lo, mexendo sempre (um dos macetes do risoto italiano é não parar de mexer nunca); • Vá cozinhando o arroz e sempre que necessário acrescente o caldo das cascas; • Acrescente a manteiga e o queijo parmesão, que darão cremosidade, textura e sabor ao seu risoto; • Salpique com a cebolinha verde; • Cozinhe até que o arroz esteja “al dente”, molhado e absolutamente cremoso. • Servir quente e salpicado por parmesão!

José Emanuel da Costa, 62

Empresário Aposentado

José Emanuel teve sua primeira atuação como “chefe de cozinha” há uns bons anos, quando começou a preparar o almoço de domingo para seus familiares, hobby que ele continua a exercer até hoje: “Cozinho aos finais de semana pelo prazer que tenho e o faço para receber minha família e amigos” destaca. Nosso entrevistado é casado e conta que sua companheira o apoia na prática da culinária “(...) ela sabe que são momentos de satisfação para todos que participam” enfatiza. Emanuel também relata que com o passar dos anos o número de receitas aumentou e que a paixão pelos dons de chefe de cozinha, cresceu dia após dia. “Ao cozinhar a praticidade é fundamental. Executo pratos diversificados, mas tenho preferência por cozinhar frutos do mar. A arte da gastronomia é uma satisfação que não se explica facilmente, uma das coisas que eu gosto, em particular, é que quando se convida alguém para saborear o que faço, a comida tem um significado especial, o de agregar às pessoas que a gente realmente gosta, fazer novos amigos e assim poder compartilhar esta satisfação” declara o “chefe”. Emanuel também conta que não gosta de ajuda na cozinha e que tem prazer em produzir tudo sozinho. Questionado do prato mais elaborado e difícil que ele já tenha feito, ele apontou a torta capixaba. Quanto ao prato mais simples, porém mais saboroso, ele destacou a costela de boi à caçadora. Para registrar essa reportagem, confira a receita que Emanuel compartilha com vocês!


Universo Dele COSTELA À CAÇADORA Ingredientes • 1,5 kg de costela de boi com osso (cortada em pedaços grandes); • 3 cenouras grandes; • 4 batatas grandes; • 1 cebola grande; • 150 gr de queijo parmezão ralado; • 1 colher rasa de colorau; • Tempero a gosto;

Modo de Preparo • Tempere a costela de boi com sal, alho, colorau e pimenta a gosto (reserve);

• As batatas e as cenouras cortadas em pedaços grandes (descascadas); • Cozinhe a costela mais ou menos por uma hora até ficar bem cozida e reserve, na mesma água cozinhe as batatas e cenouras. Num refratário grande coloque as costelas as batatas, cenouras, cebola. Polvilhe queijo parmezão ralado por cima, leve ao forno até dourar. Sirva com arroz branco. Bom apetite!

Porção: • 04 pessoas

LOMBO ASSADO COM CERVEJA Eventon Lopes de Barros, 35 Estoquista

Nosso terceiro entrevistado, Everton Lopes, assumiu a cozinha através das oportunidades que tinha e acabava “inventando” coisas diferentes para comer: “Além de gostar de cozinhar, morei certo tempo sozinho e isso fez com que eu aprimorasse as minhas habilidades”. Ele ainda conta que com o passar do tempo, percebeu que cozinhar lhe dava prazer e assumir a cozinha nunca foi tarefa difícil, ele sempre tirou de letra. Quem adora as habilidades do Everton é sua esposa Franciele Fioravante, 33, que afirma entre risos ser péssima na cozinha: “Ele sempre me surpreende com receitas deliciosas, além disso, fico feliz em vê-lo satisfeito praticando algo que lhe proporcione prazer” declara a esposa. Everton lista os pratos que ele mais gosta de cozinhar: “carne assada, strogonoff de frango e massas em geral”. Ele também diz que adora ver as pessoas se deliciando com os pratos que são sempre preparados com zelo e amor: “Cozinhar é uma verdadeira demonstração de afeto e carinho às pessoas que amamos. Faço desta prática meu tratamento anti-stress, onde me entrego a esta arte e esqueço de todo o resto” relata. Não diferente dos demais entrevistados, Everton também não gosta de ajuda quando assume o comando da cozinha. Sobre o prato mais elaborado, ele cita a Picanha Invertida Recheada. Com relação ao prato mais simples, porém, saboroso e que já faz sucesso pela qualidade e praticidade, ele fala da costela na panela de pressão cozida na cebola. Confiram a receita que nosso “chefe” deixou para vocês praticarem. E quem se arriscar e quiser compartilhar, no expediente desta revista, na página 12, tem nosso endereço e aceitamos participar como degustadores. Bora colocar a mão na massa!

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Ingredientes • 1,5 kg de lombo de porco magro; • 3 latas de cerveja clara; • 3 cebolas grandes descascadas; • 10 dentes grandes de alho descascados; • Suco de 5 limões grandes; • 2 colheres (sopa) de pimenta-do-reino preta em grãos; • ½ xícara (chá) de orégano; • 1 maço de cheiro verde picado; • 1 colher (sopa) de sal refinado;

Modo de Preparo • Bata no liquidificador todos os ingredientes de tempero, menos a cerveja, e reserve; • Após lavar o lombo (que é uma peça redonda e comprida), corte-o ao meio no sentido do com-

primento de maneira a obter um retângulo de carne; • Coloque numa assadeira. • Adicione a cerveja, misture, cubra com papel alumínio; • Leve a assadeira ao forno pré-aquecido, médio (180º), ainda com o papel alumínio durante 30 minutos; • Tire com cuidado o papel alumínio e deixe mais 30 minutos no forno; • Para servir decore as bordas de uma travessa funda com folhas de alface americana; • Coloque o lombo fatiado no centro e entre cada fatia ponha uma de abacaxi; • Entre as fatias que ficarem nas laterais coloque pedaços de maçã verde e cerejas; • Sirva a seguir.

Revista Fato - Setembro 2016


Geovani Gomes Morelo, 23 Chefe Gourmet

Geovani iniciou seus dons na cozinha ainda adolescente, época em que seus pais trabalhavam fora e ele assumia o comando quando chegava juntamente de sua irmã da escola para almoçar. Ele conta que nas reuniões de amigos a cozinha sempre acabava “sobrando pra ele” e essa afinidade com a gastronomia foi crescendo dia após dia. Na cozinha, Geovani gosta de elaborar pratos diferentes e afirma que tudo depende do momento: “Gosto de cozinhar comida fit e tradicional. Nada como um bom lombo recheado ao molho madeira e batata ao vinho, um bom fricassê de camarão ou mesmo um arroz a piamontesa” dita. Nosso “chefe” relata que entre amigos normalmente gosta de preparar uma mesa de frios, mineirinho (torresmo, mandioca e linguiça) e o jantar também costuma ser uma excelente pedida. “Tenho uma cozinha fit chamada Natur’’all, onde pratico gastronomia todos os dias. Me sinto extremamente feliz quando atendo um cliente e recebo um elogio. Não há dinheiro no mundo que pague isto. Sinto prazer em cozinhar e ver as pessoas se deliciando com os meus pratos, a sensação é de missão cumprida” declara. Segundo Geovani, o prato mais elaborado e complexo que ele já preparou foi um bolo de maracujá sem glúten, farinha e lactose. Questionado sobre o prato mais simples e saboroso, ele ressalta: “Sem dúvidas o lombo recheado ao molho madeira e o fricassê (risos). São os mais pedidos”. Sobre o que Geovani prefere cozinhar, entre doce e salgado, ele salienta que embora tenha especialidade em pratos doces, seu forte é o salgado. Para saborear ele diz se divertindo: “Nada como um filé, reservado duas horas no vinho, temperado com ervas frescas e de acompanhamento um arroz branco e um molho branco”.

ARROZ A PIEMONTESA AO VINHO BRANCO Ingredientes • 2 xícaras arroz; • 100 gr de manteiga; • 100 gr de queijo ralado na hora (queijo parmesão); • 100 ml de creme de leite fresco; • 2 dentes de alho; • 2 colheres de queijo cremoso (queijo de copo ou catupiry); • 1 cebola pequena; • 200 gr de cogumelo fresco em lâminas; • 4 xícaras de caldo de frango; • 1 1/2 copos de vinho branco seco (300 ml); • Pimenta-do-reino moída na hora.

Modo de Preparo • Junte a manteiga, a cebola e o alho na frigideira e refogue até dourar; • Coloque o arroz na panela, acrescente o vinho branco e deixe evaporar; • Coloque o caldo de frango fervente e misture. Assim que o caldo for absorvido, até ficar al dente; • Acerte o sal e a pimenta-do-reino e coloque os cogumelos; • Acrescente o creme de leite, o restante da manteiga e o queijo ralado. Misture bem; • Coloque o queijo cremoso e misture bem para obter um risoto cremoso; • Sirva em seguida.


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Michel Pires

Diretor da Modecor; Vice-presidente do Intersind. mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

Divulgação

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AMBIENTALISTA?

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stá na moda ser ambientalista. Muitos fazem sua parte e realmente se preocupam com o meio ambiente e tomam ações para a melhoria de nosso Planeta. Mas também temos aqueles que não passam de marqueteiros ambientalistas, que se fingem de preocupados, mas que não agem da maneira correta. Você já plantou uma árvore? E ela, como está? Cresceu, deu flores e frutos? Ou você apenas “fincou” ela no chão e deixou pra lá? Vejo muitas pessoas fazendo ação de plantio, mas se esquecendo que se plantar e não cuidar, a árvore vai morrer e aí não adianta nada! Pelo contrário, aquela muda poderia ter caído nas mãos de alguém que iria fazer certo, mas você a matou. São várias as formas de colaborar com o Planeta, e é preciso que cada um faça sua parte. Se pararmos para analisar, veremos muitos dos que se dizem ambientalistas cometendo erros como: ter apenas chuveiro elétrico em casa; usar carro/veículos automotores para percorrer pequenas distâncias; não usam um meio de transporte alternativo; desperdiçam água; não trocam suas lâmpadas por LED; não reciclam seus lixos; e muitas outras coisas que nos prejudicam. Por outro lado, por denunciarem alguém ou alguma empresa por ter cortado alguma árvore, se acham os ambientalistas. Não quero dizer que denunciar alguém por algo de errado neste âmbito não é ser ambientalista, pois temos sim que fazer isto. Entretanto, fazer algo apenas com intuito de prejudicar alguém não é o cor-

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reto. Temos que pensar no meio ambiente, no resultado futuramente, pois qualquer ação feita vai gerar uma reação, e precisamos analisar com muito carinho o que está sendo feito e os motivos. Vejamos a construção de PCHs, as Pequenas Centrais Hidroelétricas, que foram feitas em grande número na nossa região. Não adianta apenas criticar, apontando que existem muitas no mesmo rio ou muito próximas, temos que observar a viabilidade, como estas centrais estão colaborando com o meio ambiente e lógico, o que estão causando de prejuízos também. O lado negativo é o represamento e alagamento de áreas, às vezes submergindo matas, minas d’água e outras coisas, além da barreira feita para desova de peixes. O lado positivo é que isso diminui a necessidade de funcionamento das Centrais Termoelétricas movidas à madeira, que tem vários pontos ruins e muito menos ecológicos, além da emissão o CO². Fora que não sabemos se o corte das árvores está obedecendo a lei ambiental e se estão sendo tiradas apenas árvores plantadas ou também árvores de matas nativas... Mas você pensa, essas Centrais Termoelétricas estão longe, no norte e nordeste do país, onde não tem como fazer as Hidroelétricas, então não vai me prejudicar. É aí que você se engana, pois o gás emitido lá chega aqui em pouco tempo e causa o efeito estufa global! O crescimento das cidades, a produção em massa, o deslocamento de pessoas, tudo hoje tem o lado positivo e o negativo. O que necessitamos é diminuir o lado negativo e dar ênfase ao positivo, ou

fazer algo para compensar o dano causado, ficando sempre com a conta positiva e não devendo ao meio ambiente. Uma empresa pode ser amiga do meio ambiente, sim. Pode retirar mais CO² e outros gases e resíduos do que gerar, pode fazer muito mais que muitos cidadãos que se consideram amigos do Planeta. Mas, para isso, terá de trabalhar e gastar muito, pois fica caro e dá trabalho, afinal, hoje, numa economia cada dia mais concorrida, qualquer custo extra se torna pesado demais a ponto de transformar a empresa de lucrativa à deficitária, matando-a aos poucos, uma vez que é pouco valorizado em nosso país ter um selo verde. Nossa cultura ainda nos manda conseguir descontos a qualquer preço, mas sinto que estamos mudando aos poucos. Do mesmo modo, existem pessoas que se preocupam com o meio ambiente, principalmente para as futuras gerações terem, pelo menos, o mesmo privilégio que nós em estar num mundo que funciona – ar limpo, água em abundância e muitas outras características. Não é fácil se preocupar com isso, já são tantos compromissos ao longo do dia que tirar um tempo para cuidar da sustentabilidade é muito difícil. Porém, temos de fazer algo! Assim teremos historias para contar aos nossos filhos e netos, dizer a eles que “nós” os ajudamos a viverem em um mundo melhor. Vamos sair da zona de conforto, deixar nossas marcas, pois assim é feito um verdadeiro VIVER! Vamos fazer diferente e deixar o mundo, pelo menos, o mais próximo possível, da forma como o recebemos.

Revista Fato - Setembro 2016



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Patrimônio Cultural

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Anderson Moreira

Professor de História das redes municipal e estadual de ensino; Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo.com.br

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ALFABETIZAÇÃO CULTURAL

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culto à memória assumiu lugar de destaque no mundo ocidental, contribuindo para ampliar o conceito de patrimônio, principalmente o imaterial. Com isso, há o fortalecimento das identidades, cujo fenômeno coincide com o da globalização. Atualmente, notamos a força de sociedades que impõem suas identidades para lutar contra a homogeneização imposta pelo fenômeno globalizante. Como exemplo dessa identidade, nada melhor que a manifestação das torcidas que participaram dos jogos olímpicos Rio 2016. As cores tradicionais dos países, mostradas através de roupas, perucas e pinturas faciais, assim como as formas de se vestir, específicas de cada nacionalidade, e também as comidas típicas, tudo isso são formas que determinada população utiliza para mostrar sua identidade ao mundo.

Porém, a imaterialidade de um bem cultural lhe reserva formas específicas de estudo e preservação. Diferente do patrimônio material, cujo valor é intrínseco ao bem, os de natureza intangível tem seu valor atribuído por sujeitos particulares, a partir

de critérios e interesses historicamente construídos. O patrimônio imaterial nasce, vive e morre. Não pode ser congelado por um decreto. Quando uma comunidade abandona determinada prática social,

não há como dar continuidade a esse modo de fazer. Por isso, as formas de salvaguarda para o patrimônio intangível, que passam pelo registro, devem ter caráter preventivo e não curativo, como acontece com o material, com renovação dos ritos a cada decênio, levando em consideração as alterações que o tempo e a modernidade podem proporcionar. É cada vez mais urgente a alfabetização cultural da sociedade, garantindo que os indivíduos tenham discernimento e apropriação, tornando-se verdadeiros guardiães de seu patrimônio cultural. Caso contrário, quando a preservação não se reveste desse espírito, fica a memória pela memória, ou seja, o patrimônio intangível perde as garantias para sua fruição e continuidade. Pelo menos no que diz respeito à força das identidades presente nas torcidas em disputas esportivas, as Olimpíadas deixaram claro que essa memória não sofre nenhuma ameaça!


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Conectados

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Rafaela Namorato

Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br)

A polêmica em

PRETO

BRANCO #desafioaceito

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s redes sociais – em especial o Facebook, Twitter e Instagram – foram tomadas recentemente por uma série de fotos em preto e branco seguidas da hashtag #desafioaceito. Diversas hipóteses foram levantadas sobre o assunto, mas a verdade é que toda essa mobilização foi motivada pela necessidade de conscientização para o combate e prevenção do câncer. O desafio acontece da seguimte forma: a pessoa que curtir a foto de outra pessoa que esteja participando da “brincadeira” recebe uma mensagem explicando do que se trata a ação e sendo desafiada a também postar uma foto em preto e branco e enviar a mesma mensagem para todos que curtirem sua foto. Não se sabe ao certo como, nem onde este desafio começou, mas ele tomou grandes proporções e vem surtindo efeito entre os internautas, ainda que dividindo opiniões. De um lado, existem aqueles que não acreditam na iniciativa e a consideram como uma forma de autopromoção. Para estre grupo, o simples fato de postar uma foto com uma hashtag e não fazer nenhuma outra ação efetiva (tais como doações para hospitais, cadastro em banco de doares, etc.) não ajuda em nada as pessoas

Divulgação

e

que lutam dia a dia contra a doença. Na outra ponta, estão as pessoas que defendem a ideia e enxergam nela a possibilidade de chamar a atenção da população para o assunto, bem como despertar o interesse para que elas ajudem instituições que tratam desta causa. Alguns sites, inclusive, afirmam que isso está acontecendo; eles demonstram que o crescimento no número de doações depois da campanha já é real. Fato é que o assunto precisa ser abordado. No mundo são registrados, anualmente, cerca de 8 milhões de óbitos por câncer. No Brasil, somente em 2013 foram registrados pelo INCA quase 19 mil mortes. Para 2016, a estimativa é de que ocorram pelo menos mais de 596 mil casos da doença em todo o país. Mesmo com a polêmica gerada em torno do desafio, pelo sim ou pelo não a internet está mostrando mais uma vez toda sua força de mobilização. Ao mesmo tempo que isso pode trazer sérias consequências para determinados casos ou acontecimentos, pode também servir como uma ferramenta importante para tratarmos de assuntos sérios e que merecem nossa atenção especial. E falar sobre saúde, ainda que na internet ou pelas redes sociais, nunca é demais! Agora me diz... Você aceita o desafio? Revista Fato - Setembro 2016


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Mariana Lima

Assessora de eventos a frente da empresa Fama Cerimonial. Há 7 anos atuando na cidade de Ubá.

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“A sugestão é que você faça a lista com calma, observando as pessoas que não podem ser esquecidas: familiares, amigos íntimos, amigos de infância, pessoas especiais que fizeram ou fazem parte da sua vida”.

egundo especialistas, a lista de convidados deve ser definida logo no início do planejamento de seu evento, observando o orçamento disponível para sua festa. A sugestão é que você faça a lista com calma, observando as pessoas que não podem ser esquecidas: familiares, amigos íntimos, amigos de infância, pessoas especiais que fizeram ou fazem parte da sua vida. Uma boa dica é fazer uma planilha no Excel, que facilita a contagem, e por ela acompanhar passo a passo desde a lista inicial e os ajustes até as confirmações ou a declinação dos convidados do evento. Essa tabela poderá ser enviada para o calígrafo. É sempre bom checar a grafia de todos os nomes e, quando houver, identificar títulos, como por exemplo, Doutor, Coronel, Ministro, etc. Segue alguns exemplos de endereçamento. O primeiro é usado para convidar apenas um casal:

Pessoas que moram juntos, mas não tem o mesmo sobrenome, devem receber o convite respeitando essas opções:

Neste caso o casal e os filhos serão convidados para o evento:

Jovens amigos do casal podem ser chamados pelo próprio nome:

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Se a lista for apenas para cerimônia religiosa, o local deverá ser escolhido de acordo com o número de familiares e amigos, e será possível convidar todo mundo. Uma dica que ajuda muito é elaborar a lista por ordem alfabética, pois evita repetição de nomes. Não convide ninguém por obrigação! Laços de amizade devem ser considerados. O RSVP (Réspondez Sil Vous Plait), expressão em francesa que significa “responda, por favor”, é muito útil para definir o número de convidados e assim evitar desperdício ou falta de bebidas, comidas, cadeiras, entre outros. Quando for enviar os convites, faça-o todos ao mesmo tempo, evitando assim que alguns recebam primeiro que outros. Segundo o Guia de Casamento, ao fazer sua lista de convidados, a única regra a seguir é o bom senso! Lembre-se: momentos especiais devem ser comemorados com convidados que você gostaria de compartilhar alegria e afeto.

Revista Fato - Setembro 2016



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Arquitetura

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Arquiteto e Urbanista graduado na Universidade Federal de Viçosa. Site: guilhermepena.com.br E-mail: guilhermesenador@yahoo.com.br

Guilherme Pena

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MÁRMORE como ter a mesma beleza, com menores custos

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mármore é uma pedra natural que, junto ao granito, é um clássico adorado por arquitetos, designers de interiores e seus clientes, seja pelo visual ou pelas vantagens que apresenta. A rocha ornamental é conhecida, principalmente, por trazer sofisticação aos ambientes, seja usando-se em pisos, paredes ou bancadas. Apesar de tudo isso, no momento de orçar um projeto, o preço do mármore pode sair um tanto alto, já que há o custo da instalação juntamente com o preço da pedra, que é elevado. No entanto, é claro que a indústria não se deixaria abalar e conseguiria criar para o mercado opções que fossem visualmente semelhantes ao mármore. Assim, mesmo com baixo orçamento, seus clientes poderão ter acesso ao visual proporcionado por eles.

PORCELANATO

Porcelanatos são conhecidos por serem um tipo de revestimento duradouro e de qualidade. Possuem uma grande variedade de cores e estilos, sendo um deles o que imita o aspecto do mármore. O material é ideal para ambientes internos e externos, enquanto o mármore não é recomendado neste último por sofrer desgastes com intempéries. A impressão de tal tipo de porcelanato vem evoluindo cada vez mais. Já é possível encontrar modelos que possuem veios distintos em cada peça, como ocorre 30

com o próprio mármore.

CORIAN

PINTURA

A criação do Corian, como material, surgiu justamente para ser uma opção mais barata em relação ao mármore. É semelhante ao Silestone que, por sua vez, aproxima-se do granito. O Corian é um material sintético feito 100% de plástico, enquanto o mármore é natural.

Com tanta tecnologia na indústria, as tintas já não servem mais apenas para pinturas básicas e lisas. Pode-se criar efeitos a partir da tinta como se a parede estivesse com outro tipo de revestimento, inclusive o mármore. A Suvinil, por exemplo, possui uma linha de efeitos decorativos composta por quatro tipos de textura que podem ser aplicadas. Uma dessas linhas é a “efeito mármore”.

CERÂMICA

VINIL/PISO VINÍLICO

Revestimentos cerâmicos também entraram na onda de imitar o visual de pedras. A cerâmica costuma sair por uma fração do preço oferecido pelo mármore. As peças de cerâmica são utilizadas principalmente para pisos e revestimentos de parede e são de fácil manutenção. Além disso, o piso costuma não manchar.

O vinil é um material que possui estilos, cores e padrões dos mais diversificados. É claro que o marmorizado não ficaria de fora. Utilizado geralmente como piso, o vinil é de fácil e rápida instalação, por meio do sistema de encaixe. Da mesma forma, retirar o material é possível sem desperdiçar ou danificá-lo.



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Wellington Netto

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Radialista e cantor www.facebook.com/wellington.netto.3 wellnetto@hotmail.com / (32) 9 9941-4000

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ascemos para ser felizes, certo? E o que é felicidade? Cada um de nós constrói este sentimento de forma única e o classifica de acordo com o momento em que vive. Alguns enxergam a felicidade na conquista de bens materiais, o que é válido, afinal quem não gosta de conforto? Quem não gosta de comer bem, vestir-se para alimentar sua autoestima, viajar nas férias de fim de ano sem se preocupar com as despesas de material escolar, IPVA, IPTU e outros gastos que são obrigatórios nos primeiros dias de janeiro? É fato que a estabilidade material faz surgir um bem-estar mental, pois afasta de nós o medo da falta, da necessidade sem possibilidade. Esse bem-estar faz diferença, indiscutivelmente. Outros vivenciam a felicidade no alimento espiritual e com ele se mantêm de pé na hora em que as provas e dificuldades entram sem bater na porta. Ainda que não queiramos, a vida, em alguns momentos, nos apresenta testes difíceis que muitas vezes exaurem nossas forças físicas, e não há recursos materiais que poderão nos fortalecer. Não há cama king, não há lençol 500 fios e nem tão pouco uma casa grande e confortável que nos trará paz na hora de enfrentar tais avessos. Neste instante, apenas a força espiritual fará e trará o bem que necessitamos para seguir o quilômetro extra de nossas jornadas. Como lidar com esses momentos? Não somos felizes, então? Estaríamos sendo injustiçados pela Força Criadora? Os astros estariam desfavoráveis a nós? Deus teria nos esquecido? Como lidar com as perdas que ao longo da existência vamos experimentar? Como olhar para as dores e com elas aprender algo? Como conseguir enxergar a luz no fim do túnel? Qual a receita que todos deveríamos aprender, talvez ainda quando crianças, para passarmos por tudo isso sem perdermos a dignidade humana? Eu só posso falar daquilo que vivencio, experimento e 32

VIDA

compartilho: a FÉ! E não precisa ser fé em algo sobrenatural. Não estou aqui falando apenas de Deus, mesmo acreditando que é esta a força que nos mantém firmes e sadios espiritualmente. Estou falando sobre a fé em nós mesmos, sobre a coragem que precisamos ter diante das nossas decisões e sobre a maturidade com a qual devemos enfrentar tudo na vida. Se pararmos de creditar o que nos acontece à Deus e ao diabo, teremos a oportunidade de sair da plateia que muitas vezes nos submetemos e passaremos ao palco para sermos autores de nossas histórias, definindo como será o enredo e quais serão as personagens que dividirão conosco essa grande peça que é a vida. Ainda somos imaturos, murmurantes, incoerentes e covardes quando se trata de lidar com nossas vontades, desejos e sonhos. Almejamos ter tudo, o inimaginável, contudo não queremos fazer muito esforço. Grande parte da humanidade ainda é preguiçosa, e olha que me incluo neste grupo. Apenas queremos e o universo, Deus, o diabo, o cosmos, ou então os astros, que se virem para nos ajudar! A ampla maioria da humanidade quer acreditar no sobrenatural para lançar, sobre essa força, todos aqueles pedidos que sabemos não poder realizar sozinhos. Não por incompetência, mas por falta de força de vontade. Nos falta a reflexão de que não é possível ter tudo. E, de fato, não teremos tudo que sonhamos na vida, todavia, podemos fazer do pouco que temos o nosso mais belo tesouro. Se mudarmos a nossa forma de ver os acontecimentos de nossas vidas, teremos muito mais sorrisos espalhados por aí ao invés de lágrimas que em grande parte podem ser consideradas desnecessárias. Não refletimos nossos dias, nossas escolhas, não filtramos nossas vontades e muito menos nossas ações, e com isso sofremos. A pergunta que me faço hoje é: POR QUE SEMPRE ESCOLHER O MAIS DIFÍCIL? Será que antes de fechar um contrato,

comprar um carro, gastar com roupas que sei que não vou usar, fumar, beber em excesso, entregar o coração e os sentimentos por pífio prazer imediato, fará mesmo com que os dias se tornem melhores? Qual a necessidade de estarmos o tempo todo correndo? Correndo para termos mais dinheiro, mais “amigos” nas redes sociais, mais roupas de marcas, mais perfumes importados, mais congelados na geladeira e tantas outras “conquistas” que nos roubam o que considero fundamental para que tudo valha a pena ou faça sentido: a PAZ e a saúde mental. Ao longo dos meus dias nesta Terra, vou percebendo que muitas das minhas “certezas” são frágeis e facilmente derrubadas pelas incertezas dos mesmos dias vividos. Ao longo de todas as provas pelas quais tenho passado, pelas lutas que tenho enfrentado, pelas derrotas que estou tendo que aceitar e pelas vitórias que felizmente conquisto, e ainda conquistarei, acabo compreendendo o que é felicidade pra mim, pois, como disse no começo da nossa conversa, felicidade possui um conceito individual. Os avessos da vida devem ser enfrentados como parte do processo infinito de aprendizado. São necessários para que possamos amadurecer a alma e vencer cada vez mais nossas limitações internas. As conquistas nos alimentam de coragem, os avessos da vida nos mostram que ainda temos muito que aprender enquanto gente, evoluir, simplificar o conceito de felicidade e conquistar o equilíbrio dentro de nós mesmos. As conquistas da sociedade ao longo dos séculos não teriam valor se não fossem as dificuldades. São as grandes batalhas que entram pra história. Por isso, como grandes guerreiros, devemos nos preparar para entrar no campo de batalha da vida e, mesmo que feridos, sairmos vitoriosos. Um forte abraço e até nossa próxima conversa!

Revista Fato - Setembro 2016



Utilidade Pública

CANDIDATOS a prefeito de Ubá Aldeir Augusto Ferraz - PT

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Edson Chartuni - PHS

José do Carmo da Silva - PTN

primeiro turno das Eleições 2016 para escolher prefeitos e vices, assim como os vereadores que integrarão as Câmaras Legislativas Municipais das cidades, está marcado para o dia 2 de outubro. Em Ubá, cinco candidatos lutarão pelo cargo de prefeito: Aldeir Augusto Ferraz, Edson Chartuni, José do Carmo da Silva, Oswaldo Peixoto Guimarães e Samuel Gazolla Lima. Todos almejam seu primeiro mandato como chefe do executivo após o último eleito, Vadinho Baião, cumprir seus oito anos de estadia – ou seja, dois man-

Oswaldo Peixoto Guimarães - PV

Samuel Gazolla Lima - PC do B

datos consecutivos. O ponto forte nos novos concorrentes é a junção dos atributos “juventude e experiência” no relacionamento entre eles e seus parceiros, os viceprefeitos. Abrimos um espaço especial em nossa 58ª edição para que cada um dos cinco candidatos se apresente à população e mostre quais seus diferenciais! Nosso intuito é tentar clarear a mente dos eleitores na hora de votar, ajudando-os a fazer uma boa escolha. Agora será com vocês! Voto é atitude séria e precisamos pensar bem na hora de escolher quem irá nos representar. Fique ligado!

Aldeir Ferraz Prefeito: Aldeir Augusto Ferraz; Idade: 44 anos; Profissão: Tecnólogo em Gestão Pública; Graduação: Gestão Pública Municipal. Vice: Norton Antonio Fagundes Reis; Idade: 66; Profissão: Advogado e contabilista; Graduação: Direito e Ciências Contábeis. Número: 13

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“Sou casado e tenho dois filhos. Participo do cenário político de Ubá desde 2009, quando fui convidado pelo atual prefeito, Vadinho Baião, a compor seu governo. Já atuei como Coordenador da Federação das Associações Comunitárias (FEMAC), na Defesa Civil e na Secretaria do Ambiente e Mobilidade Urbana. Entrei na política porque meu desejo sempre foi fazer o bem. Com todas as obras que fizemos, a cada ação que proporcionamos, levando cidadania para as pessoas e transformando suas vidas, sinto que

é isso que estou fazendo – o bem. Sei que o próximo governo terá um desafio enorme pela frente: garantir as conquistas do último período alinhadas à eficiência na aplicação dos recursos públicos, que por sua vez estarão muito limitados diante de novas demandas que fatalmente surgirão. Portanto, o momento é de responsabilidade e de seriedade para conduzir o futuro da nossa cidade. E sei que sou capaz de assumir esta tarefa, pois, em um político a honestidade é fundamental e eu aprendi de berço que tê-la não é qualidade, é uma obrigação”. A cidade enfrenta problemas em diversas áreas como segurança, saúde e educação. Qual seria sua linha de trabalho e o que você pretende fazer para mudar nosso cenário? Vou continuar investindo na atenção básica e prevenção à saúde. Na segurança pública, promoverei mais ações de infra-estrutura como a iluminação de vias públicas, além de continuar apoiando as ações da Polícia Militar e Civil e a continuidade das obras da nova Cadeia Pública de Ubá. Revista Fato - Setembro 2016


Arquivo Pessoal

No Abastecimento de Água e Tratamento de Esgoto vamos realizar os investimentos que estão apontados no Plano Municipal de Tratamento de Água e Esgoto. Além disso, pretendo continuar com a transparência total das contas públicas. Na educação, vivemos uma revolução na cidade onde os índices do IDEB apontam que as metas previstas estão sendo alcançadas de forma antecipada. Assim, só tenho a dar continuidade e trazer novas ações que no futuro marcarão de forma positiva nossa gente.

Atualmente, a Prefeitura Municipal enfrenta problemas com os seus servidores devido a greve. Como você avalia este problema e como pretende evitar episódios do tipo? A greve é um direito dos trabalhadores, e isso precisa ser dito, mas a mesma não pode servir de instrumento para projetos políticos de poder. Em Ubá, pagamos em dia e já projetamos um aumento para o próximo período. Ubá é conhecida como “Cidade Carinho”.

Em sua opinião, o que isso significa? E o que a cidade representa para você? Significa muito para mim. Sou uma pessoa de muita fé e luto por uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. Em Ubá a convivência harmoniosa entre os ubaenses de nascimento e dos que aqui vieram para construir suas vidas honra este título. Este Carinho acolhedor faz com que o amor por nossa cidade seja um compromisso de vida para torná-la cada vez melhor.

Edson Chartuni “Em Ubá, já atuei em vários segmentos como gerente de produção na Agroceres SA, provedor do Hospital Santa Isabel, presidente do Mangueiras Country Club, vice-provedor do Asilo São Vicente de Paulo, conselheiro do Conselho Estadual de Políticas Ambientais e presidente da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Minas Gerais, Zona da Mata. Ser candidato nessas eleições é um desafio, um projeto diferente no qual pro-

moveremos melhorias para nossa população. Acredito que ser prefeito é uma grande responsabilidade e uma função nobre. Por isso, nossa proposta de gestão é que prefeito e vice administrem juntos, com uma equipe competente para enfrentar os graves problemas que vivenciamos na cidade, sem realizar promessas infundadas e sim com propostas bem definidas com a realidade da cidade”.

Prefeito: Edson Chartuni; Idade: 68 anos; Profissão: Engenheiro Agrônomo e Administrador. Vice: Vinícius Samôr de Lacerda; Idade: 28 anos; Profissão: Microempreendedor Individual e consultor em Gestão Pública e Empresarial; Graduação: Ciências Sociais. Número: 31


Utilidade Pública A cidade enfrenta problemas em diversas áreas como segurança, saúde e educação. Qual seria sua linha de trabalho e o que você pretende fazer para mudar nosso cenário? Queremos resgatar a credibilidade na política, envolvendo novamente a população nas decisões do poder público. Por meio de parcerias, iremos realizar a implantação do projeto Olho Vivo (instalação de câmeras nos espaços públicos); criaremos a Guarda Municipal e projetos sociais, culturais e esportivos nos bairros visando prevenir a violência. Na saúde, vamos garantir a qualidade e o aprimoramento da Atenção Básica e aumentar a contratação de novos profissionais. Outro projeto que temos é relacionado ao saneamento, priorizando a implantação do novo contrato para tratamento de água e esgoto do município. A educação deveria ser sempre prioridade em uma administração, por isso vamos buscar avançar nesta área com várias propostas que construímos em diversos encontros nos bairros, contidos em nosso plano de governo. Atualmente, a Prefeitura Municipal enfrenta problemas com os seus servidores devido a greve. Como você avalia este problema e

“Nasci e cresci em Diamante de Ubá, fui dono da Casa dos Pastéis e também da DTF Assistência Limpa Fossa. Também fui presidente da Associação do Bairro Bom Pastor, onde plantei 70 árvores e criei uma pequena escola de samba para crianças e adolescentes; consegui que algumas ruas fossem asfaltadas e que o esgoto que se encontrava a céu aberto em alguns trechos fosse canalizado. Tenho tido um retorno muito positivo das pessoas que me falam sempre que sou como eles: “O Zé Silva é gente da gente, é trabalhador, sabe do que o povo precisa e quer”, e por isso estou confiante. Tanto eu quanto meu vice, Marcos Antônio, não temos uma origem política, mas não vejo isso como ponto negativo e sim a favor, pois o povo está cansado dessa turma envolvida nos velhos problemas políticos. Nós

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como pretende evitar episódios do tipo? A greve é uma prática democrática e devemos respeitá-la. A resolução para esse problema é o diálogo e o respeito aos servidores. Ubá é conhecida como “Cidade Carinho”. Em sua opinião, o que isso significa? E o que

a cidade representa para você? Nossa população é muito acolhedora e trata a todos com muito respeito e receptividade, por isso somos conhecidos como “Cidade Carinho”. Ubá representa tudo em nossas vidas, o lugar onde vivemos com nossas famílias, amigos e toda a comunidade.

José Silva

podemos não ter experiência, mas sabemos o que deve ser feito para que as coisas realmente funcionem”. A cidade enfrenta problemas em diversas áreas como segurança, saúde e educação. Qual seria sua linha de trabalho e o que você pretende fazer para mudar nosso cenário? Nossa linha de trabalho será: lutar pela melhoria da condição de vida do ubaense. Nosso projeto pretende municipalizar a distribuição de água, o tratamento de esgoto, a coleta e o transporte do lixo. Outro problema a ser resolvido é a saúde. Faremos investimentos nesta área a fim de sanar problemas como falta de remédios e médicos, além de colocar a Policlínica funcionando 24 horas por dia. Na área de

Prefeito: José do Carmo da Silva; Idade: 62 anos; Profissão: Empreendedor; Escolaridade: Ensino Fundamental. Vice: Marcos Antônio da Silva; Idade: 44 anos; Profissão: Mecânico de motor elétrico; Escolaridade: Ensino Fundamental. Número: 19

segurança pública, criarei a guarda municipal e colocarei em prática o programa “Olho Vivo”. Na educação, é necessário erradicar o analfabetismo. Eu tenho prazer em ver meus filhos com Ensino Superior,


mas eu mesmo não tive a oportunidade de estudar muito. É por isso que acredito que a educação deve ser para todos, pois ela é a base de tudo, e todos têm o direito de aprender a ler e escrever. Atualmente, a Prefeitura Municipal enfrenta problemas com os seus servidores devido a greve. Como você avalia este problema e como pretende evitar episódios do tipo? Esse é um problema sério, o servidor não consegue ter o aumento de salário, que por direito é seu, e ainda tem que passar por essas situações. Só existe uma saída: pagar o que é de direito deles. Ninguém quer ter seus direitos violados. Ubá é conhecida como “Cidade Carinho”. Em sua opinião, o que isso significa? E o que a cidade representa para você? A cidade de Ubá representa muito para mim. Esse título que Ubá tem de “Cidade Carinho” está meio apagado. Mais eu quero que Ubá volte a ter essa marca. Tem que voltar a existir carinho com a população que está deixada para lá. O povo merece um atendimento público melhor e a cidade também. Sem isso, fica difícil.

Oswaldinho Salgado “Nasci em 25 de janeiro de 1947, comecei a trabalhar muito cedo e isso me ajudou a amadurecer. Meu histórico na política é extenso: sou vereador pela 4ª vez, na qual fui presidente da Câmara, inclusive tendo sido o responsável pela construção da sede do legislativo. Também já exerci os cargos de Presidente da Associação dos Empregados do Comércio, membro da Irmandade Nossa Senhora da Saúde do Hospital São Vicente de Paulo, voluntário do Patronato São José e presidente do Bonsucesso Futebol Club. Essa será uma eleição diferente, voltada para as propostas e para a preparação dos candidatos, pois o poder financeiro não será diferencial neste novo formato de campanha. Por isso, acredito que minha experiência como vereador, juntamente com a vontade do meu vice, nos tornam preparados para assumir este desafio. Acreditamos que a honestidade e o caráter não são diferenciais, mas sim obrigação de todo cidadão de bem, e queremos mostrar isso gerando resultados positivos para nossa cidade”. Revista Fato - Setembro 2016


Utilidade Pública

Prefeito: Oswaldo Peixoto Guimarães; Idade: 69 anos; Profissão: Comerciante; Escolaridade: Ensino Médio. Vice: Anderson Caneschi Badaró Idade: 42 anos; Profissão: Administrador de Empresas; Graduação: Superior em Administração de Empresas, Pós-graduação em Marketing. Número: 43

A cidade enfrenta problemas em diversas áreas como segurança, saúde e educação. Qual seria sua linha de trabalho e o que você pretende fazer para mudar nosso cenário? Nossa prioridade é a melhoria da qualidade de vida da população, através de um serviço de saúde eficiente e humanizado: investiremos na melhoria da Policlínica, incentivaremos os hospitais da cidade, criaremos mais uma Unidade de Pronto Atendimento e valorizaremos os profissionais da área de saúde. Queremos uma educação de qualidade, ampliando os bons projetos já existentes e implantando novos programas. Também investiremos na segurança com implantação da Guarda Municipal, do sistema de

monitoramento por câmeras (Olho Vivo) e apoio às Polícias Militar e Civil. Quanto ao meio ambiente, é urgente que tomemos providências em relação ao Rio Ubá. Faremos um trabalho de captação e tratamento do esgoto, construiremos uma barragem para armazenamento de água e incentivaremos projetos de reaproveitamento da água de chuvas. Além disso, realizaremos ações voltadas para a recuperação da mata ciliar. Também investiremos na construção de um consórcio para o tratamento de resíduos, além de uma coleta seletiva eficiente, para cortar gastos desnecessários.

“Sou professor e já lecionei em diversas escolas da Rede Municipal, Estadual e Particular de Ensino, na cidade de Ubá e região. Também fui Secretário Municipal de Educação, e realizei projetos que possibilitaram melhorar significativamente os indicadores educacionais do município, principalmente em relação à educação de jovens e adultos e à redução da taxa de analfabetismo e elevação do IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Em 2012, fui eleito vereador e, em 2015, assumi a presidência da Câmara com mandato voltado para questões ambientais, educacionais, sociais e de mobilidade urbana.

Nosso grupo acredita ser necessário realizar mudanças na política e nosso plano de governo traça estratégias e caminhos a serem seguidos para que possamos minimizar os principais problemas da cidade. Queremos uma Ubá com mais qualidade de vida, a partir da criação e da consolidação de políticas públicas para todos. Mais do que nunca, nossa cidade clama por estratégias que a ajudem a enfrentar os desafios da crise internacional, da reorganização da economia global, nacional e estadual e do resgate de nossa importância no cenário político e econômico da Zona da Mata Mineira. Não estamos fazendo

problemas com os seus servidores devido a greve. Como você avalia este problema e como pretende evitar episódios do tipo? Considero simples, basta seguir a lei e oferecer os reajustes que são de direito dos servidores. Além disso, é importante buscar incentivos e novos concursos públicos. Ubá é conhecida como “Cidade Carinho”. Em sua opinião, o que isso significa? E o que a cidade representa para você? Infelizmente, este título não pode ser aplicado nos dias atuais, afinal a violência domina, os comerciantes correm sérios riscos com assaltos constantes, a população está acuada, com medo, a insegurança é grande, o trânsito é um caos e mata! Por outro lado, vejo em Ubá uma cidade com potencial enorme, cuja maior riqueza é seu povo e é preciso valorizar isso.

Atualmente, a Prefeitura Municipal enfrenta

Professor Samuel Gazolla

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promessas, mas, sim, assumindo compromissos com nosso plano de governo, com nossa proposta de trabalho e nossa população”. A cidade enfrenta problemas em diversas áreas como segurança, saúde e educação. Qual seria sua linha de trabalho e o que você pretende fazer para mudar nosso cenário? Nossas ações são orientadas para que consigamos construir um novo modelo de cidade em que a participação popular seja efetiva. Vamos caminhar rumo a uma economia mais verde, criativa, inovadora

Revista Fato - Setembro 2016


Prefeito: Samuel Gazolla Lima Idade: 43 anos; Profissão: Professor; Graduação: Geografia pela UFJF, pós-graduação em Geografia e Gestão do Território e Gestão Ambiental pela UFJF. Vice: Augushimidt Riani; Idade: 74 anos; Profissão: Advogado; Graduação: Direito. Número: 65

e sustentável e, para ter sucesso, esta estratégia deve começar com uma base sólida na educação, que será nossa maior bandeira. Além disso, vamos investir em um modelo de cidade mais planejada e estruturada, com mais mobilidade urbana e melhoria da qualidade de vida. Um formato que priorize o combate permanente à pobreza, a recuperação e preservação do meio ambiente, que incentive uma maior prática do esporte, atividades de lazer, o desenvolvimento cultural da população, segurança pública, prevenção ao uso de drogas, serviços de saúde de qualidade, combate à corrupção. E, principalmente, queremos uma administração pública competente e transparente.

Atualmente, a Prefeitura Municipal enfrenta problemas com os seus servidores devido a greve. Como você avalia este problema e como pretende evitar episódios do tipo? Temos que respeitar, valorizar e fazer com que o direito dos servidores seja cumprido. Ubá é conhecida como “Cidade Carinho”. Em sua opinião, o que isso significa? E o que

a cidade representa para você? Significa pensar em uma cidade para todos, mais inclusiva, com maior mobilidade urbana, acessibilidade e participação popular. Precisamos resgatar esta sensação de pertencimento a uma cidade carinhosa tanto com seus habitantes quanto com os visitantes.


Meu Dia D

Cássio Fotografia

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belíssimo casamento de Laís Schetino (22) e Alan Souza Lima (31) será o primeiro de nossa nova editoria, o espaço “Meu Dia D”, onde traremos mensalmente o registro de celebrações que marcaram a vida de pessoas, como casamentos, aniversários, festas familiares, aniversários de 15 anos, entre outras festividades. Acompanhem-nos nesta novidade! Conheça mais sobre Laís e Alan e saiba um pouco do que rolou neste momento tão especial. Ela é estudante, ele é personal trainer. Após 01 ano e dois meses de namoro e 01 ano e meio de noivado, os dois se casaram, em 23 de julho, comemorando em conjunto o aniversário de um aninho do pequeno Arthur, filho do casal. A lembrancinha dada aos 350 convidados, que festejaram com alegria no Espaço Parthenon, foi uma embalagem grande em formato de bombom com o nome da criança bordado, contendo dentro um delicioso Kit Kat. Sobre os preparativos, a noiva diz que não achou tão difícil se casar, afinal pôde contar com fornecedores especializados para cada tipo de detalhe. Entre os itens de organização mais divertidos do processo, ela lista experimentar o vestido e resolver a decoração do evento. Finalizando, Laís fala um pouco sobre o amor que existe entre ela e o marido: “Somos um casal bem tranquilo e temos muitos gostos em comum. O Alan é um homem sério, porém muito carinhoso e companheiro, o que foi o que mais me encantou! Nossa relação é ótima, apesar de ficarmos o dia todo longe um do outro. À cada momento que estamos juntos tentamos fazer algo que gostamos, batemos papo sobre o cotidiano, etc. Só posso dizer que nos gostamos muito e que somos muito felizes juntos!”.

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Data: 23 de julho de 2016; Cerimônia: Igreja Nossa Senhora do Rosário; Baile: Espaço de Festas Parthenon; Cores: Claras, com predominância no branco; Decoração: Igreja – Flora Natália; Baile: Orlando Silva Decorações; Vestido: Mário Coelho; Fotos: Cássio Fotografia; Atrações musicais: Banda Sambasô, DJ Morango; Demais fornecedores: Salão da Giane, Real Cerimonial, DBO Produções, Naninha Abréu Bolos e Tortas, Edméia Bordados, Sheila Doces e Gráfica Patronato.

“Esperei ansiosamente pelo dia em que receberia a benção de Deus sobre mim e o Alan! O casamento é o momento em que o casal recebe a consagração de Deus e que nos mostra que a união não é simplesmente morar juntos; é ser amigo, companheiro, namorado um do outro, tanto nos momentos ruins quanto nos momentos bons, e sempre fazer o outro feliz”, Laís Schetino.

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Dr. Luiz Fortuce Filho

Medico Adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Intensivista e Coordenador da UTI do Hospital São Januário

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Divulgação

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CARDIOPULMONAR (RCP)

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parada cardiopulmonar consiste na parada do coração (órgão nobre responsável por bombear sangue oxigenado para demais órgãos importantes – cérebro, rins, pulmões – e demais estruturas do organismo, nos mantendo vivos), evento que pode acontecer a qualquer momento, com qualquer pessoa e em qualquer lugar. Por isso, todos nós devemos estar preparados para identificá-la e iniciar uma RCP

precoce para que a vítima tenha uma chance de sobreviver. A reanimação cardiopulmonar é a realização de compressões profundas e rápidas que substituem o papel do coração enquanto ele está parado, bombeando sangue para nosso corpo. Para fazê-la de maneira correta, devemos seguir três passos essenciais.

OS TRÊS PASSOS PARA SALVAR UMA VIDA:

1º passo: Checar a responsividade da vítima (tocar os ombros e chamá-lo em voz alta) e presença de respiração. Se não responsivo e respiração ausente ou anormal (agônica, gasping), considere-a em parada cardiorrespiratória (PCR). Posicione a vítima em decúbito dorsal (barriga para cima), em superfície plana, rígida (dura – chão, por exemplo) e seca. Atentar para retirar possíveis fatores que possam estar causando obstrução da via aérea como pedaço de pão, carne, etc. 2º passo: Chame ajuda. Ligue para 192 (SAMU) ou 193 (Bombeiros) e solicite um DEA (desfibrilador externo automático), que no Brasil só existe em locais de aglomerações de pessoas, como por exemplo, aeroportos. 3º passo: Inicie uma RCP de alta qualidade – comprimir o tórax com frequência e profundidade adequadas, permitir o retorno total do tórax após cada compressão, minimizar interrupções nas compressões até a chegada dos profissionais habilitados (SAMU ou Bombeiros). A velocidade recomendada para as compressões é de 100 a 120 por minuto (ou 30 compressões e duas ventilações por ambu – sistema bolsa-vava-máscara com reservatório de oxigênio – quando disponível; não recomendado ventilação boca a boca) e a profundidade de 5-6 cm. Pode ser feito revezando com outro colega para não haver desgaste físico e comprometer uma RCP bem sucedida.Técnica: no centro do tórax da vítima com braços esticados e mãos entrelaçadas, depositando o peso sobre o tórax em movimento de desce-sobe. Vamos salvar vidas!

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Revista Fato - Setembro 2016



Cidade

COPASA APRESENTA NOVO PROJETO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA UBÁ Com investimento alto, empresa garante que obra resolverá os problemas de abastecimento, garantindo-o por mais 25 anos

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o dia 30 de agosto, a Copasa, representada pelo seu diretor de operações, Frederico Ferramenta, apresentou em entrevista coletiva na sede da Associação Comercial e Industrial de Ubá (ACIU), o projeto de captação de água do Rio dos Bagres. A intervenção consiste em captar até 240 litros de água por segundo, volume este que será bombeado por uma tubulação de 17,5 quilômetros até a Estação de Tratamento de Água Peixoto Filho. Segundo nota oficial da Copasa, a obra, que terá investimentos superiores a R$ 28 milhões, é considerada uma das intervenções mais importantes da história de Ubá, já que garantirá o fornecimento de água para a cidade durante as próximas décadas. “Com essa obra, a crise hídrica será superada e a Copasa garantirá água de qualidade para a população por mais 25 anos”, assegura Frederico Ferramenta durante a apresentação

ASCOM Copasa

do projeto na ACIU. O contrato da empresa com a cidade é vigente até 2024 e as obras deverão ter início no primeiro semestre de 2017. Atualmente, são necessários 230 litros de água por segundo para abastecer os 110 mil habitantes de Ubá (sede). Com a nova operação de captação do Rio dos Bagres, a Copasa irá suprir a necessidade atual e ainda assegurar um bom período de estabilidade. Além do projeto, a Copasa lançou recentemente o programa Caça-Gotas com o objetivo de reduzir os vazamentos nas redes de abastecimento de água. Em 2015 e neste ano, foram ainda perfurados e equipados 16 poços profundos, aumentando a oferta de água tratada para a população ubaense. Ao todo, foram investidos mais de R$ 1 milhão em obras de ampliação e melhoria do sistema de abastecimento nos últimos dois anos.

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os últimos meses, Ubá tem acompanhado as manifestações feitas por servidores públicos em vários pontos da cidade, como em frente à Câmara dos Vereadores, na Policlínica Regional, na Farmácia Municipal, além de marchas que atravessaram algumas ruas. Segundo a Comissão dos Servidores Públicos Municipais de Ubá, eleita em assembléia geral no dia 29 de março, o movimento exige a concessão do reajuste salarial, que deveria ter acontecido em janeiro de 2016, e o pagamento do retroativo. Além das manifestações, os servidores também estiveram em greve no período de 1º a 15 de agosto, uma vez que a negociação não aconteceu. A comissão afirma que a adesão dos servidores à greve foi considerável, mas que em áreas como a saúde, por exemplo, 30% dos servidores foram mantidos de forma responsável, conforme previsto em legislação. Eles encerram pontuando sobre a importância das manifestações e agradecem ao apoio que vêm recebendo da sociedade. “A manifestação é o momento de protestar 44

e deixar visível à toda população nossa insatisfação com a atual gestão. Vale salientar que todas as nossas ações tiveram o apoio da Policia Militar e foram feitas de forma pacífica e organizada. O objetivo sempre foi lutar pelo cumprimento da lei em relação ao reajuste salarial e por melhores condições de trabalho”, declara a Comissão dos Servidores Públicos. Em nota oficial, a Prefeitura Municipal de Ubá afirma que em nenhum momento o Executivo foi contra a reposição salarial. Inclusive, em duas ocasiões foi enviado à Câmara dos Vereadores propostas de recomposição salarial para os servidores, mas, infelizmente, todos os projetos foram rejeitados. A nota ainda afirma que a Câmara dos Vereadores não só rejeitou as propostas, como apresentou uma emenda aumentando o índice do reajuste salarial para 10,67%, o que fere a Lei Eleitoral e a Constituição. Por esta razão, o Executivo se viu obrigado a vetar o projeto a fim de não cometer crime eleitoral nos termos da lei número 9.504/97, e crime de responsabilidade fiscal por ultrapassar o limite de gastos com pessoal.

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SERVIDORES DE UBÁ REALIZAM MANIFESTAÇÕES REIVINDICANDO AUMENTO SALARIAL

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Revista Fato Revista Fato - Setembro 2016


NOVA ALTERAÇÃO NO TRÂNSITO DE UBÁ

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ecentemente, o trânsito da cidade tem sofrido diversas alterações, como por exemplo, na Av. Padre Arnaldo Jansen, na Praça Guido Marliere e na Praça da Independência. No dia 06 de agosto, a Prefeitura Municipal oficializou mais uma, desta vez no trecho da Rua Coronel Júlio Soares que fica entre a Rua Dom Helvécio e a Avenida Fioravante Dudra, no Centro, próximo ao Bairro Caxangá. O caminho passou a ser mão dupla de direção, envolvendo também as ruas adjacentes dos Bairros Vitória e Santa Terezinha. Segundo o Secretário do Ambiente e Mobilidade Urbana, Paulo Sérgio de Oliveira, os motivos da mudança incluem a tentativa de melhorar o fluxo dos veículos na região, o auxílio na regularização do sentido Centro-demais Bairros e também a necessidade de tornar o comércio local mais acessível. “A frota de veículos em Ubá cresceu muito nos últimos oito anos. Hoje temos mais de 58 mil unidades na cidade, dados do Denatran 2015. A administração atual, preocupada com este aumento, contratou uma consultoria de

trânsito e vem gradativamente fazendo modificações em vários pontos da cidade”, ele esclarece. Entretanto, mesmo com a sinalização já instalada na Rua Cel. Júlio Soares, indicando a separação da pista e onde é proibido parar, é possível observar que o local, estreito demais para as adaptações, fica obstruído com carros estacionados tanto de um lado quanto do outro. Como afirma o proprietário da Ubaense Corretora de Seguros, Ailton Carlos Faria, 56, morador da rua, a mudança tem um bom objetivo, mas o perímetro não se encontra em boas condições e deveria ser melhorado, afinal, além de estreito, ele não é bem pavimentado e possui diversos buracos e obstáculos. Com isso, muita atenção, motorista! Como citado, a mudança foi efetivada em 06 de agosto. Cuidado ao transitar pelo trecho e fique atento onde pode ou não estacionar seu veículo. Não adianta reclamar sobre o ocorrido e esperar que as mudanças aconteçam sozinhas. O fluxo do trânsito só irá melhorar se todos fizerem sua parte!


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Estilista e Proprietário do Ateliê Mário Coelho Moda, Festa, Noiva e 15 Anos

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PASTEL Pode parecer uma cor clarinha e sem graça, mas um vestido em tom pastel é muito feminino e super romântico. Ele pode ser usado em várias ocasiões, como casamentos, formaturas e em festas em geral. Para vestidos de madrinhas, esta é uma das paletas mais escolhidas pelas noivas. Combina com o dia e a noite, inverno e verão. Essa é a beleza desta cor que pode tornar as peças extremamente elegantes quando combinadas com pedrarias e rendas. O vestido em tom pastel pode ser o sucesso do seu look!

Modelo: Alice Mázala; Foto: Braz Jr.; Make Hair: Giane Ferro; Vestido: Mário Coelho.

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Revista Fato - Setembro 2016



Ubaense Ausente - Por Onde Andas?

E Nen Fagundes e sua família.

Entrevista Você é natural de Ubá, certo? Conte-nos como foi sua infância. Sou ubaense com muito orgulho! Nasci no Hospital São Vicente de Paulo. Minha infância foi inesquecível, sempre cercada do amor de meus pais, da família e de pessoas próximas. Gostava de brincar, correr, pular corda, jogar bola, peteca, pique, queimada, amarelinha, subir em árvores, brincar de boneca e casinha, e minha maior paixão: andar de bicicleta. Sempre fui agitada e, lógico, minha preferência eram brincadeiras com mais adrenalina. Obs.: ao contrário de meus irmãos, Norton e Dimas, que eram bem mais tranquilos e gostavam de jogar botão, ler e estudar. Detalhe: quase todas as brincadeiras eram ao ar livre, sem protetor solar, sem repelente e sem violência. Sou de uma época abençoada por Deus! Quais suas maiores recordações do tempo de criança? As cartinhas que escrevia ao Papai Noel! Quanta ansiedade e alegria vinham à minha cabeça! Acreditei até os dez anos de idade. Quanta inocência! Gostava muito de ir ao hotel da vovó Elpídia e vovô Daniel, que era o “Grande Hotel”. Brincava muito com minha tia Rosa no galinheiro, com uma porquinha muito linda que usava esmalte ruge e laçinho com guizo, e também com o cachorrinho, Panchito. Gostava também de fazer esquibunda no Rio Ubá. Só alegria! Em quais escolas você estudou por aqui? Estudei no grupo escolar Senador Levindo Coelho, o qual eu tive a honra de ser baliza na parada de Sete de Setembro. Como éramos patriotas! Depois fui para o externato Nossa Senhora do Carmo, de Dona Aristolina. Saí de lá e fui para a famosa Dona Nedir me preparar para o colégio Sacré-Coeur de Marie. Na Dona Nedir eu passei muito aper48

NEN Fagundes

nergia contagiante, bondade, alegria e transparência... Estas são as palavras-chaves que nos remetem à nossa Ubaense Ausente da edição de setembro, Maria das Graças Fagundes Reis Farias, unanimemente conhecida por “Nen”, seu apelido carinhoso. Em um bate-papo tranquilo e nostálgico, ela nos mostrou todas estas características, contando sobre sua época de ubaense presente, as maiores recordações da Cidade Carinho, a história de sua saída dessas terras e a trajetória que protagonizou logo em seguida. Hoje, aos 65 anos, Nen reside em Brasília - DF, local que classifica ser “onde tudo acontece”. Professora e fonoaudióloga, ela se satisfez profissionalmente e ainda foi agraciada com as bênçãos de ser mamãe, e mais recentemente, avó! “Sou muito realizada. O sentimento de ser mãe, para mim, quer dizer vida, amor, dedicação e renúncia”, declara feliz. Nascida em 26 de abril de 1951, filha de Norton Guimarães Reis e Maria Célia Fagundes Reis, Nen compartilha conosco que foi criada, junto de seus quatro irmãos, Norton, Dimas, Fernando e Danielle, em meio a muito amor, carinho, respeito, união e disciplina. Atualmente, casada com Pedro Aurélio Rosa de Farias, ela é mãe de Mariah Fagundes Rosa de Farias e madrinha de Carina da Silva G. Dias, suas primeiras preciosidades. As crianças mais recentes da família, os netos, Caio e Olívia, e Sofia (filha de Carina), completam a felicidade dos adultos.

Nen e Os Trapalhões em uma campanha da Pepsi, na década de 80. to, pois ela era uma excelente professora, mas muito brava. Morria de medo dela e levava muita bronca! O Sacré-Coeur de Marie eu amava, excelente colégio, educação francesa, boas maneiras. Foi onde fiquei até terminar o normal. Éramos avaliadas e recebíamos condecorações. Uma destas era a “Estrela de Delicadeza”. O sonho de minha mãe era eu recebê-la, mas coitada, nunca viu! Eu era e ainda sou bem molecona. Meu netinho Caio de três anos me dá bronca, pode? Eu brinco que ele parece ter 150 anos! (risos) Revista Fato - Setembro 2016


Arquivo Pessoal

Agora vamos falar sobre a adolescência... Quais suas recordações desta época? O que mais gostava de fazer? Ah, minha adolescência! Saudades! Passei muito bem por ela. Lógico, alguns grilos, tipo: tinha pé grande, alta, magra e o meu apelido era “vara pau”. (risos) Bullying? Não! Isso não existia. Sempre fui muito amiga de minha mãe e ela me ajudou a administrar essa fase. Porém, ela era muito exigente, tive que aprender cozinhar, arrumar, bordar, pintar, estudar línguas estrangeiras. Ufa! Claro que não aprendi tudo isso, até por que não tinha e nem tenho muito perfil para determinadas atividades, mas aprendi muita coisa. “Sair” só podia ser no final de semana, na Rua São José, onde eu morava, na casa da Dona Tonica, por sinal uma querida! Eu e meus amigos Marly, Marlucy, Mauro e Lenir Jacob também nos reuníamos na casa de Sônia Jacob, filha de Dona Ziza e Sr. Ibrahim. Íamos pra lá comer quibe, ouvir música e nos encontrarmos com o restante da galera. Nossa turma era muito grande, tínhamos estatuto, escudo e cumpríamos todo um regulamento. Chamava-se “Turma dos Magnatas”. Éramos: Eu, Mirthes, João Batista, Angélica, Valéria, Soninha, Denise, Lurdinha, Ricardo, Jefinho, Marquinhos, Paulinho, Barreto e Wagner. Ainda somos amigos até hoje! Íamos para o Tabajara nadar, jogar e gostávamos de andar de bicicleta, mas sempre

“Há uma frase da escritora mineira, Adélia Prado, que gosto muito: ‘Aquilo que a memória ama fica eterno’. Minhas melhores lembranças estão na cidade que amo. Tenho orgulho da minha origem. Ser ubaense me deu a força da frondosa árvore da manga e o molejo de Ari Barroso”, Maria das Graças Fagundes.

pedíamos emprestado. Ainda moça, o que você pensava em ser quando crescesse? Realizou o sonho? Professora e trabalhar com crianças e adolescentes. Lógico que realizei! E depois fiz Fonoaudiologia no Instituto Brasileiro do Rio de Janeiro, em Laranjeiras, para continuar trabalhando com eles. Quando você saiu de Ubá? Qual foi o motivo? Saí de Ubá para estudar e trabalhar no Rio de Janeiro. Nos feriados, nas férias, ou até mesmo em alguns finais de semana eu estava de volta para curtir minha família, meus irmãos menores que morria de saudades e meus amigos que em Ubá ficaram. Lá, morava com amigas da minha cidade que foram com a

Na comemoração de 50 anos do Tabajara Esporte Clube, usando a faixa de Miss Tabajara 1972.


Ubaense Ausente - Por Onde Andas? mesma proposta. Éramos umas pelas outras, muito responsáveis, nos divertíamos muito, mas todas muito ajuizadas. Nosso apartamento era continuação da casa de nossos pais. Bom demais! Todas se formaram, casaram e foram muito bem sucedidas, graças à base de nossa criação. Ganhamos medalha de ouro!

primeiras damas dos Estados e municípios e realizamos um belo serviço em prol dos mais necessitados, crianças excepcionais e idosos. As minhas maiores realizações profissionais foram: ensinar, e os belos projetos sociais que desenvolvemos em equipe com grande sucesso.

Quais foram suas profissões ao longo da vida? Fui professora em Ubá Pequeno, Peixoto Filho. Quando fui para o Rio, trabalhei no Banco Nacional, onde tive a oportunidade de ser garota propaganda do banco na Rede Globo. Uma experiência muito legal na época, mas parei por aí. Depois fui trabalhar no famoso Colégio Pernalonga, que posteriormente se tornou Iza Prates, no coração de Ipanema, onde fiquei até me casar. Os proprietários do colégio davam preferência às meninas de Ubá. Quem me levou para lá foi Maria Lucia Guilhermina (Malu). Uma grande amiga, até hoje, com quem aprendi muito na vida.

Você se casou? Se sim, conte-nos um pouco sobre a experiência. Me casei em Brasília e em Ubá. Foram duas vezes, em Brasília no dia 21 de abril de 1982, no Iate Clube de Brasília, e em Ubá no dia 24 do mesmo mês. Minha sogra estava doente e meu marido tinha muitos amigos daqui (Brasília), então resolvemos dividir as solenidades. Em Ubá casei-me no sítio do Sebastiãozinho. Cerimônia belíssima, buffet e doces mineiros, muita bebida, muito uísque, muita alegria e energia boa.

Você ainda tem contato com ubaenses? Tenho, graças a Deus! E agora, com a internet, ficou tudo ainda mais perfeito. Eu e minhas amigas de infância temos um grupo que se chama “Amiguetes”. Passei a me encontrar com outros amigos graças à iniciativa dos Encontros de Ubaenses e Amigos, o que devemos à Nádia Micherif, Lígia Aroeira, Ânsia Roberta e outros colaboradores. Estive no último, em Belo Horizonte, e foi sem comentários. Muita emoção! Encontrei-me com amigos que não via há muitos anos. E no Rio de Janeiro, no encontro de julho (Quinta Insana), graças à Ânsia, nos encontramos com os ubaenses que residem por lá, e eu tive a oportunidade de reencontrar uma amiga que não via há quarenta e oito anos! A Maria Luiza de Lucas (Pitu), entre muitos outros.

Como você está hoje? Fale um pouco sobre sua rotina e como tem vivido. Estou bem, com muita saúde, muita disposição, gosto de curtir minha família, meus netos, amigos e sempre com tempo para praticar o bem. Gosto muito de cuidar do meu jardim – água, sol, terra e pés no chão. Gosto de atividade física, embora ande bem preguiçosa, pois adoro estar com meus netos. Mas tudo que

Para finalizar, você gostaria de mandar um recado para os ubaenses que te conhecem e ainda moram aqui? Primeiramente, obrigada pela entrevista. Quero mandar um beijo para todos os meus amigos, tios e primos que aí residem e dizer que os amo de paixão! E um beijo especial para a professora Carla Maria Fagundes, minha irmã-prima que tanto amo!

Quais suas maiores realizações profissionais? Em Brasília, trabalhei em campanhas políticas, trabalhos voluntários e posteriormente fui trabalhar na Legião Brasileira de Assistência - Programa Nacional do Voluntariado (LBA/PRONAV). Trabalhei com as

é agitação, estou dentro!



Cartão de Embarque

Gisele Lopes e sua filha Maria Eduarda, ao lado de Viviane Dermatini foram contempladas para curtir a Rio 16 em uma super promoção da Fagoc.

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Ubaense, aluna de Psicologia da Fagoc, ganha promoção e vai ao Rio de Janeiro assistir jogo de vôlei, acompanhada pela filha

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empre gostei muito de viajar, conhecer lugares e pessoas diferentes. É dessa forma que gosto de aproveitar a vida, seja em família ou com meus amigos, por isso ir às Olimpíadas Rio 2016 foi realmente um sonho, uma oportunidade única! A Fagoc, onde curso Psicologia, lançou uma grande promoção para levar um aluno às Olimpíadas, mas nunca imaginei que fosse ganhar. Quando soube através de uma amiga que havia sido a sorteada para

Bondinho do Cristo.

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ir à Cidade Maravilhosa assistir um jogo de voleibol, com direito a um acompanhante, foi uma grande surpresa! Não pensei duas vezes em levar minha filha. Juntas nós pulamos de alegria, afinal seria um sonho realizado! Então arrumamos as malas e pé na estrada. Saímos na segunda-feira, 15 de agosto, de madrugada, muito ansiosas. Tudo era ainda muito novo e a ficha não tinha realmente caído: Rio de Janeiro aí vamos nós! Chegamos e fomos direto para a arena em Co-

Vila Olímpica.

“Chegamos e fomos direto para a arena em Copacabana assistir ao jogo de vôlei de praia feminino entre Brasil e Argentina. E que jogo! Uma emoção inexplicável que senti naquele lugar.”

Arena de Copacabana. Revista Fato - Setembro 2016


Assessoria de Comunicação FAGOC

pacabana assistir ao jogo de vôlei de praia feminino entre Brasil e Argentina. E que jogo! Uma emoção inexplicável que senti naquele lugar. A energia era diferente, as pessoas não estavam apenas torcendo, acho que esse deve ser o verdadeiro espírito olímpico. Sem contar na beleza daquele lugar, Copacabana é linda e a alegria do carioca é contagiante. Nossa viagem também contou com algumas “participações especiais”. Que o Rio é um lugar repleto de celebridades todo mundo sabe, imagine então nas Olimpíadas? Teve self, sim, com a Jornalista Renata Capucci e com a apresentadora Adriane Galisteu, que estava gravando para seu programa – minha filha, Maria Eduarda, deu até entrevista. Além de assistir ao jogo, tive a oportunidade também de conhecer umas das sete maravilhas da modernidade: o Cristo Redentor! É um lugar mágico que transborda paz, além de ser um dos símbolos do Rio de Janeiro e do nosso país. E o que falar da hospitalidade?! Não ficamos mais que um dia no Rio, mas aonde íamos já parecia que éramos de casa. Gente bonita e bem-humorada espalhada por toda parte, sem contar no grande número de estrangeiros que encontramos. Foi uma verdadeira festa! Eles estavam muito alegres e entusiasmados com os jogos olímpicos no Brasil, que finalmente estavam acontecendo, e nós admirados

com tanta beleza no quintal de casa que antes imaginávamos que não veríamos. As Olimpíadas Rio 2016, de maneira geral, trouxeram muitas alegrias aos brasileiros e aos cariocas, pois o Rio mudou! Existia um Rio incomparável por sua beleza e musicalidade e existe outro agora reconhecido não só por isso, mas também como um lugar acolhedor, de paz, de diversão e descontração. Nunca mais verei o Rio de Janeiro do mesmo jeito, ele se tornou inesquecível em todos os sentidos para mim. Foi uma experiência única e emocionante, não só para mim, mas para a minha filha Maria Eduarda. Ver a carinha dela transbordando felicidade foi muito gratificante, tenho certeza de que ela nunca irá esque-

Museu do Amanhã.

cer os momentos que passamos lá. O Rio de Janeiro continua lindo, isso eu posso garantir. É uma excelente pedida em qualquer tempo e situação. Nem sempre precisamos ir tão longe para conhecer grandes lugares ou ter viagens inesquecíveis.


Ubá na Rio 16

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baenses

que participaram das Olimpíadas no Brasil

19 dias de competição, 306 provas em 42 modalidades olímpicas, 11.400 atletas de mais de 200 países, 25 mil jornalistas realizando coberturas, 1 milhão de turistas e milhares de voluntários e trabalhadores terceirizados – em uma festa tão grande, é claro que alguns ubaenses não poderiam ter ficado de fora!

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mês de agosto foi marcado pelas Olimpíadas Rio 2016, uma surpresa satisfatória graças aos seus aspectos positivos. Desde a tradicional Cerimônia de Abertura até o Encerramento, a competição esportiva causou comoção não apenas nos brasileiros, mas também em todos que assistiram ao espetáculo no mundo inteiro. O sucesso foi motivo para a população nacional resgatar o sentimento de orgulho pelo país e funcionou como uma válvula de escape para amenizar a tensão existente em meio aos diversos problemas políticos e sociais que andamos enfrentando, mesmo que apenas por um período. Entre milhões de envolvidos no grandioso evento, pessoas de vários cantos do Brasil se disponibilizaram para somar o time de colaboradores, tornando-se voluntários ou trabalhando nos preparativos, na organização e execução dos jogos olímpicos. Na vasta lista não podiam faltar nossos conterrâneos ubaenses, é claro! Acompanhem-nos nesta matéria onde conheceremos 05 deles. Na entrevista, os participantes nos contam suas experiências sob outro olhar, diferente da maioria de nós que acompanhou as Olimpíadas como telespectadores.

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Március Amaral Tavares

28 anos, Estudante de Medicina Voluntário na Área Médica

“Participar das Olimpíadas foi uma oportunidade única que surgiu através da faculdade de Medicina onde estudo. Recebi um convite para atuar como voluntário na Área Médica do evento. Depois de fazer o cadastro no site vieram as fases de treinamento, tanto com atividades teóricas quanto práticas. Passamos por três etapas de preparação, todas relacionadas ao atendimento inicial prestado aos espectadores que por qualquer finalidade necessitassem de ajuda médica. Foram treinamentos em laboratórios e no próprio local onde os jogos aconteceram, incluindo técnicas de primeiros socorros, Suporte Básico de Vida (BLS) e Atendimento Avançado em Trauma (ATLS). Minha função era prestar o primeiro

Marcius Tavares no Estádio Aquático Olímpico. Revista Fato - Setembro 2016


atendimento, identificando a gravidade do problema. Para situações consideradas simples, em que a pessoa poderia andar até o posto médico instalado no estádio, eu apenas a conduzia. Para situações mais complicadas, como desmaios, quedas, grandes feridas ou parada cardiorrespiratória, era necessário chamar o auxílio com mais membros da equipe e todos os equipamentos necessários. Participar dos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi uma experiência única e muito marcante. Estar em contato com pessoas dos mais diversos países, trocar experiências, sentir o clima competitivo e atuar na minha área de formação, tudo isso em um só lugar, foi fantástico. Sem dúvidas, o momento mais marcante para mim foi as finais, onde pude ver de perto o grande campeão Michael Phelps mostrando mais uma vez ser imbatível nas piscinas.”

Marco Antônio de Souza Hilário

50 anos, Produtor Executivo de shows e eventos, Produtor Operacional do Projeto Holland Heineken House – Casa da Handa

“Foi muito gratificante participar das Olimpíadas e, principalmente, atuar neste projeto Holland Heineken House – Casa da Holanda – Olimpíadas 2016. Já havia atuado na Copa do Mundo 2014, mas dessa vez foi ainda mais emocionante! Não consegui acompanhar as competições, pois meu trabalho como Produtor Operacional estava restrito às premiações dos atletas holandeses e elas eram transmitidas ao vivo para toda a Holanda através de uma super produção. Éramos três produtores, cada um com uma função, minha parte consistia em coordenar todo o backstage com uma equipe de 18 profissionais. Eu recebia, armazenava e distribuía todos os alimentos e bebidas. Além de coordenar também o funcionamento de 12 geradores, 18 contêineres, o setor de acesso ao clube e o setor de limpeza, tudo isso para atender de 3000 a 4000 pessoas por dia, durante os 21 dias. Foi uma experiência incrível, o contato com as outras culturas e a troca de vivências foi muito satisfatório e de muito aprendizado. O que me marcou e nunca mais vou esquecer foi a presença do Príncipe da Holanda, Willem Alexander, que me estendeu

Ho lla Mar nd co He Hi ine lár a mão e me ke io e nH m cumprimentou ou fren se pela linda festa. Foi o – C te à asa sed ápice de minha realização e da e da Ho reconhecimento pelo meu tralan da balho nas Olimpíadas!” .

João Hézio Cisneiros Guedes de Andrade Moreira 32 anos, Gestor Esportivo

“Sem dúvidas foi a maior emoção que já vivi em minha vida. Estar nas Olimpíadas foi o ápice


Ubá na Rio 16 da realização profissional que todo mundo espera, e aconteceu comigo. Isso não tem preço! O processo de admissão para os jogos foi longo e cheio de expectativas. Um amigo da faculdade, que hoje trabalha em São Paulo, me enviou um convite há uns dois anos. Vivi todo o processo de recrutamento de uma grande empresa. Entrevistas, cursos online e presenciais, aulas de inglês, aulas de comportamento, análise na Polícia Federal, até ser contratado. Minha atuação se deu, estritamente, ao apoio para o público, as autoridades, patrocinadores e toda a família olímpica. Trabalhei na gestão de uma área funcional nas instalações do Maracanã e Maracanãnzinho. Junto de uma equipe com quase 500 pessoas elaboramos todo o trabalho de acolhimento do público e direcionamento dentro das instalações, informamos, controlamos o acesso interno e externo dos ambientes. Eram diversos jogos, e a cada hora mais gente aparecia. A educação e a alegria de todos os turistas eram contagiantes! Recebemos um número exorbitante de estrangeiros. Tenho certeza que cumprimos nosso dever. Conseguimos fazer os visitantes se sentirem bem e confortáveis! O que mais me marcou foi a apoteótica entrada da modelo, Gisele Bunchen, na Cerimônia de Abertura ao som de Garota de Ipanema. Nem em final de campeonato durante um FLA

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iro Maracanã tremer ,E de tanto. As pessoas esrC ar bo tavam extasiadas! ne ra A Abertura, parafrasean,m ed do Chico Buarque de Holanda, foi alh ad tão linda “que quase arromba a retina de eo ur quem vê”. Um momento de êxtase, orgulho, od oV emoção. As pessoas se abraçavam e muitos choôle iM ravam de tanta emoção. Foi surreal viver aquilo tudo, as cu de dentro do campo. Realmente foi um sonho realizado! lin o. A emoção foi demais, tenho certeza que meu querido e eterno amigo e Hezinho Pão Moiado deve ter ficado orgulhoso de mim lá de cima. Foi a experiência mais incrível que já vivi.”

Emiliana Benini Starling Vieira

58 anos, Professora de Educação Física, Voluntária no suporte de check-in das Cerimônias


Arquivo Pessoal

esperança. Nós brasileiros devemos ficar felizes com a realização do evento, pois fomos capazes de organizar quando ninguém mais acreditava que seria possível. As Olimpíadas reergueram nossa alto-estima e como diz Robson Caetano, “os jogos provaram que podemos mudar o país se realmente quisermos”.”

Felipe Augusto Nogueira Marotta

Emil

23 anos, Auxiliar de Escritório Voluntário no setor de transporte iana ea

italia “A oportunidade de participar das na A dele, “A oportunidade coor Olimpíadas surgiu através de indicadena de estar nas Olimpíadas surdora ção, uma vez que já tinha participado gera l de e giu do contato de minha filha com uma lenco da Copa do Mundo 2014. Fiquei 02 . das produtoras do evento. Marcela Tobelen foi quem anos passando por treinamentos me fez o convite. A partir daí, preenchi o cadastro e recebendo orientações. Atuei em Belo Horizonte, e eles entraram em contato comigo por telefone. no Estádio do Mineirão, que recebeu alguns jogos de Participar das Olimpíadas como voluntária foi à refutebol feminino e masculino, e trabalhava no setor alização de um sonho antigo, uma sensação inexplide transportes. Nossa rotina era organizar as frotas, o cavelmente maravilhosa, pura emoção, além de uma transporte de delegações e árbitros e gerenciar o trângrande experiência como profissional. sito em geral. Nas Olimpíadas existem dois grupos de Sediar as olimpíadas em nosso país foi a chance voluntários: os da Rio 2016, responsáveis por funde mostrar ao mundo que somos capazes, mostrar ções relacionadas aos jogos, e o grupo voltado para nossa receptividade, o calor humano e que sabemos as Cerimônias, como as de Abertura e Encerramento. lidar com grandes eventos e a diversidade cultural de No meu caso, que fiquei no Grupo das Cerimônias, nossos visitantes. existiam vários setores: figurino, som, elenco, técnico, A emoção é realmente muito grande, saber que coreografia, entre outros. Fui encaixada no “elenco” e você contribuiu para a realização deste evento não trabalhei como suporte no check-in e na entrega e ortem preço. Valeu cada momento! O que mais gostava ganização dos uniformes de ensaio das apresentações. era quando tocava o Hino Nacional, não só o nosso, É uma emoção muito grande participar de mas o de vários países. Ver as torcidas cantando e se tudo isso. No primeiro ensaio que assisti, dentro do emocionando era realmente uma sensação incrível. Maracanã, eu percebi que eles estavam reproduzindo É a união dos povos, literalmente, não existe raça, cor, as águas do mar, isto me emocionou demais. No prigênero ou religião – são todos torcedores, todos permeiro ensaio geral também fui tomada por emoção tencem à uma nação, se orgulham e se emocionam e fiquei em estado de êxtase, pois ali tive a dimensão com ela. de como seria a abertura e como todos os pedacinhos Realmente, participar de eventos assim nos faz se encaixariam para chegar naquele belíssimo desemver que somos capazes de realizar algo bonito e de penho que vimos pela TV. qualidade. Tive a oportunidade de estar nos O maior legado deixado pelas dois eventos esportivos mais importantes do Olimpíadas, ao nosso país, foi a mundo e posso dizer que foi uma

experiência única e sem dúvidas inesquecível.”

Felipe Marotta no Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão em BH.


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Espaço Jurídico

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César Campos Lara

OAB/MG 108.555; pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pós-graduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br

Divulgação

PÍLULA CÂNCER do

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uitos são os comentários acerca da Fosfoetanolamina sintética, nome da “pílula do câncer”, criada pelo químico, Gilberto Chierice, da USP de São Carlos, Estado de São Paulo. Por um lado, ela vem sendo a esperança de milhares de doentes e seus familiares, e por outro, é objeto de inúmeras ações judiciais, o que levou o caso ao Supremo Tribunal Federal. Inicialmente, o que deve ser esclarecido é que qualquer medicamento somente é autorizado à circulação em território nacional através de confirmação da Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pressuposto legal sem o qual, muitos medicamentos, apesar de comprovada eficácia, não chegam à milhares de pacientes. Os medicamentos oncológicos, como é o caso da pílula em questão, precisam passar por cinco anos de rigorosa avaliação antes de serem aprovados, englobando três fases, sendo que a primeira corresponde à segurança do remédio, principalmente para definir a dosagem e os efeitos colaterais. A segunda fase corresponde à segurança e eficácia da dosagem definida na fase anterior, onde são analisadas em um número maior de pessoas e, por fim, a terceira fase é a certificação da eficácia do composto, onde o remédio é comparado à melhor terapia no mercado para os cuidados da mesma doença em análise. Todavia, a Fosfoetanolamina sintética não está nem na primeira etapa. Acerca da fase investigativa deste medicamen-

to, afirmam Fernanda Allegretti e Jennifer Ann Thomas, a averiguação de qualquer droga requer uma série de estudos complementares. No caso da pílula do câncer, ainda faltam dados sobre segurança farmacológica, por meio da qual é preciso documentar claramente os tipos de efeitos adversos, sendo que os trabalhos feitos até aqui também não comprovam a farmacocinética, o conjunto de testes que analisa a absorção, o metabolismo, a distribuição e a eliminação pelo organismo, tal como as informações sobre como a substância age no corpo. Apesar da esperança depositada por milhares de pacientes acerca deste medicamento, profissionais da área da saúde não o encaram com bons olhos, como Paulo Hoff, oncologista do Icesp de São Paulo, afirma que, por mais que haja apelo popular, o uso de uma substância sem comprovação científica pode afetar a saúde pública a médio e longo prazo. No mesmo sentido, Bernardo Garicochea, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, afirma que o uso de uma substância não validada pelos órgãos de saúde abre um precedente perigosíssimo para que qualquer suposto tratamento possa ser utilizado. Em seu voto, o Ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, manifestou pela não liberação da pílula do câncer, dizendo que o fornecimento de medicamentos, embora essencial à concretização do Estado Social de Direito, não pode ser conduzido com o atropelo dos requisitos mínimos de segurança para o consumo da população. Considerando que, conforme determina a

Carta Magna, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos, e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, não consigo imaginar na negativa de fornecimento desta pílula aos portadores de câncer, sendo que, em muitos casos, seria a última alternativa para muitas pessoas que já não mais encontram esperanças nos tratamentos tradicionais como quimioterapia e radioterapia. Cito como exemplo o medicamento Soliris, utilizado no tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna, que se revela como sendo um dos tratamentos mais caros do mundo sem, contudo, possuir autorização da Anvisa para circulação em território nacional, porém, propicia vida satisfatória para os portadores de referida enfermidade e o Judiciário já entendeu pelo deferimento de distribuição no país. Muito antes de pensar no pressuposto legal que é a autorização da Anvisa, prefiro crer no direito à vida e à saúde, pois esses medicamentos podem ser a última esperança para milhares de pessoas, motivo pelo qual, sou a favor do fornecimento da pílula do câncer, e de outros medicamentos ainda não autorizados, mas que se revelam como uma luz no fim do túnel para milhares de enfermos.



Abrindo o Closet

Beleza: Socila Ubá

Ficha Técnica Nome completo: Marcela Guiducci Corbelli Baião; Idade: 30 anos; Signo: Sagitário; Profissão: Psicóloga; Cor favorita: Azul; Um ídolo: Deus; Um sonho: Ser mãe; Um ensinamento: “A sorte favorece a mente bem preparada”; Um destino de viagem: Roma – Itália; Valores: Família, honestidade, respeito.

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Cássio Fotografia

Entrevista Muitas vezes, as pessoas reclamam que nem tudo o que está na moda pode ser usado por qualquer pessoa. O que você considera “estar na moda”? Na minha visão, a moda nos aponta tendências e nos permite fazer escolhas. Portanto estar na moda para mim é sentir-me bem diante das minhas escolhas, conseguir transmitir um pouco de quem eu sou através da minha imagem visual. Como você define seu estilo: prática e moderna x sofisticada e elegante? Eu sou bastante prática, mas não me considero moderna, tampouco sofisticada... Talvez “prática” e “elegante” me definam bem. Mulheres costumam usar muitos acessórios. Quais deles, em sua opinião, não podem faltar em uma boa produção? Não sou de exagerar muito nos acessórios, mas brincos e anéis eu não abro mão! O que mais te atrai em uma peça de roupa? Eu valorizo a versatilidade da peça, afinal um guarda

formatura há sete anos! A mais recente seria uma camisa estampada – que é linda! (risos)

“Eu valorizo a versatilidade da peça, afinal um guarda roupas cheio nem sempre é sinônimo de muitas opções para vestir.”

Bolsas de mulheres estão sempre abarrotadas de coisas. Nesta estação, elas estão mais delicadas e também menores. Sendo assim, o que você acha que não pode faltar, em hipótese alguma, em uma bolsa feminina? Cada mulher tem suas prioridades e necessidades. Acho que um bom protetor solar é indispensável, mas na minha bolsa, particularmente, não pode faltar agenda e caneta.

Marcela Corbelli

Qual seria seu look em uma noite de gala como, por exemplo, o Fato Empresarial? Certamente usaria um vestido longo bem bonito e acessórios compatíveis.

roupas cheio nem sempre é sinônimo de muitas opções para vestir. Se abríssemos seu closet neste exato momento, o que encontraríamos lá dentro? Qual a peça mais antiga e qual a mais nova aquisição? Eu tenho de tudo um pouco, sem exageros. Não sou de guardar roupas antigas, mas é claro que tenho uma queridinha: um vestido que usei na minha missa de

Uma superprodução requer trabalho: além de escolher as peças que vamos usar, também temos os cuidados com cabelos e maquiagem. Você é do tipo que não sai de casa sem uma boa make ou prefere algo mais natural? Eu sou do tipo que usa maquiagem todos os dias, não abro mão de corrigir a pele, passar blush, rímel e batom, tudo bem discreto e natural. Porém, quando


Abrindo o Closet se trata de algum evento especial, eu ouso um pouco mais e deixo o serviço para profissionais capacitados. Às vezes, algumas peças que temos no guarda-roupa saem de moda, mas acabam voltando. Isso já aconteceu com você? Qual seria essa peça? Verdade, isso acontece sempre no mundo da moda, mas eu não me beneficio disso porque não sou de ficar guardando roupas e calçados que não uso. Quando vejo que não usarei mais uma determinada peça, já separo e levo para doação. Acho um desperdício ficar anos guardando algumas peças que para outras pessoas poderiam ter tanta utilidade. Você se considera uma viciada em sapatos? Qual seu tipo favorito? Não sou uma pessoa consumista, compro tudo de acordo com a necessidade e dentro das minhas possibilidades. Aliás, o consumo exagerado e o acúmulo de objetos são grandes sintomas de males da sociedade nos dias de hoje. Quais estampas você mais tem gostado de usar nesta estação? Eu gosto das estampas discretas, sutis, que trazem leveza às peças. Muitas vezes, nossa personalidade ou o estado de humor podem interferir na maneira como nos vestimos. Isso acontece com você? Como lidar com essa situação? O modo como nos vestimos diz muito sobre nossa personalidade e o humor de cada dia. Eu, quando me encontro com humor alterado, opto pela peça coringa ou por uma combinação que já tenha feito antes e com certeza não dará errado.

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Editorial de Moda

FLORES DO

CAMPO

Que tal um dia inteiro em contato com a natureza, curtindo um belo dia de sol?! Fique ligado neste ensaio fotográfico que preparamos para você. Nossa produção contou com looks românticos, lindas estampas floridas e um começo de primavera contagiante! Envolva-se e aprecie!


Blusa e Brinco: Aparato; Modelo: Letícia Brandão; Beleza: Kelvin Tomaz; Clique: Fabiano Araújo.



Vestido e Acessórios: Aparato; Óculos: Óticas Carol; Sandália: Arpel; Livro: Marken Fassi; Beleza: Kelvin Tomaz; Modelo: Letícia Brandão; Clique: Fabiano Araújo.


Macacão e Acessórios: Aparato; Óculos: Óticas Carol; Sandália: Serafina; Modelo: Joyce Azevedo; Beleza: Kelvin Tomaz; Clique: Fabiano Araújo.


Look: Aparato; Sandália e Chapéu: Arpel; Óculos: Óticas Carol; Beleza: Kelvin Tomaz; Modelo: Mariane Mendes; Clique: Fabiano Araújo.


Look e Acessórios: Aparato; Óculos: Óticas Carol; Sandália: Serafina; Modelo: Joyce Azevedo; Beleza: Kelvin Tomaz; Clique: Fabiano Araújo.


Looks e Acessórios: Aparato; Sandálias: Serafina; Óculos: Óticas Carol; Beleza: Kelvin Tomaz; Modelos: Mariane Mendes e Letícia Brandão; Clique: Fabiano Araújo.

Ficha Técnica Beleza: Kelvin Tomaz; Locação: Fazenda Modecor; Agradecimentos: Michel Pires e Kelvin Tomaz; Modelos: Joyce Azevedo, Letícia Brandão e Mariane Mendes.


Prata da Casa

Pe. Antônio Carlos Há cinco anos realizando o sonho de cantar e louvar à Deus junto dos religiosos divinesianos, fervorosos por suas palavras PADRE-CANTOR E O ÁLBUM “PELA GRAÇA”

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ivemos em uma região repleta de talentos que merecem ser destacados. A Prata da Casa desta edição, por exemplo, é um homem virtuoso e cheio de dons abençoados, natural de Dores do Turvo - MG, e atuante, hoje, na Paróquia Divino Espírito Santo, em Divinésia. Falo do bem-aventurado, Padre Antônio Carlos, que conquista fiéis por onde passa, há 17 anos, sempre mostrando determinação nas ações sociais, zelo com as comunidades religiosas que lidera e encanto com a bela voz que Deus lhe deu, a qual ele usa para contar e cantar a Palavra do Senhor.

“Costumo dizer que tudo o que quis na vida, quem me deu foi Deus. Por isto agradeço a Ele. Atrás de um grande homem há sempre uma multidão de pessoas que também fazem o seu papel. O padre é apenas a ponta do ice berg que aparece na superfície”. Pe. Antônio Carlos

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Talvez você já o conheça do programa de rádio “Bom dia com Deus”, que é transmitido a partir de 07h30, de segunda à sexta, na Rádio Ubaense do Sistema Multisom. Ele é locutor às quintas-feiras, há quase cinco anos, e comanda o rápido momento de oração para milhares de ouvintes em toda a redondeza. “O programa tem ajudado bastante com auxílio espiritual para aqueles que estão exaustos por carregar os fardos pesados da vida diária”, ele declara. Após um CD de estúdio, um DVD, quatro CDs de pregações e um CD de orações poderosas, o querido padre, que sempre teve paixão por cantar, se prepara para lançar seu segundo álbum de canções autorais e escritas por artistas regionais, intitulado “Pela Graça”. Em meio as 12 faixas, o material contará com duas participações especiais: o amigo Léo Araújo, que emprestou sua voz para duas canções, “Dias de Esperança” e “Eis Me Aqui Senhor”; e ainda o dueto com o famoso Pe. Antônio Maria, a música “Arengação”, um dos pontos mais aguardados do projeto. O disco será lançado em 09 de outubro, durante a 4ª edição do Kairós, maior evento organizado pela Rede de Evangelização Bethania, grupo fundado pelo próprio Pe. Antônio. Ele explica sobre a proposta do evento: “O Kairós reúne pessoas de várias cidades vizinhas que estão em busca de cura de males e libertação de vícios do corpo e da alma”. O encontro acontecerá no novo Rincão Bethânia, localizado atrás da Igreja Matriz, e são esperados centenas de


Arquivo Pessoal

participantes. Diferentemente do primeiro álbum, “Minha História Começa Aqui”, lançado em 2011 e gravado de forma crua e artesanal, Pe. Antônio Carlos nos conta que decidiu caprichar na nova produção e convidou o sanfonista do Pe. Alessandro Campos, José Neto, para ser seu produtor em um estúdio de São Paulo. “Corri atrás das músicas durante um ano, gastei três meses trabalhando na instrumentalização e três dias para gravar o vocal das faixas”, ele compartilha alguns detalhes. O material também poderá ser adquirido com os evangelizadores ambulantes que passam de porta em porta pela cidade de Divinésia e, principalmente, na Loja Bethania, onde também é possível encontrar os outros CDs do Pe. Antônio Carlos e demais itens religiosos. Não perca!

TRAJETÓRIA E BENFEITORIAS Nascido em 04 de abril de 1979, Antônio Carlos Martins Ribeiro sempre apresentou traços de que pretendia ser sacerdote quando crescesse. Segundo suas recordações, tudo começou a partir dos 07 anos, apesar dos familiares e amigos não o levarem a sério. Entretanto, com esta idade, ele entrou para o grupo de coroinhas e nunca mais saiu da igreja. “Inclusive, já aconteceu da minha mãe ter que me buscar a força para comer, pois eu não queria ir embora”, ele conta descontraído. Apesar da vontade própria, Pe. Antônio diz que também se inspirou muito no seu pároco da época, o Pe. Nelson Marotta. “Meu desejo inicial, ainda sem muitos critérios e visão simples, era vestir-me como o Pe. Nelson e ser uma boa pessoa. Tive também outras grandes influências como Maria Gregório Vieira, Afonso Cabral e Maria do Vitinho. De qualquer forma, é bom lembrar que a iniciativa é sempre de Deus”, fala sobre suas origens. Após sua formação, ele atuou, inicialmente, como membro auxiliar na cidade de Raul Soares. Em seguida, Pe. Antônio partiu para Pedra Bonita, sua primeira paróquia, onde conseguiu fazer um grandioso trabalho junto da comunidade, resgatando diversos valores perdidos, como por exemplo, a natureza local que estava sendo altamente destruída. “Plantamos 10 mil mudas de árvores. Isso me rendeu ser reconhecido pelas autoridades do Parque do Brigadeiro”, recorda. Sua segunda paróquia foi em Ribeirão de São Domingos, local com pouco mais de 06 mil habitantes, distrito de Santa Margarida. Lá ele também pôde desenvolver um ótimo serviço, reunindo e reanimando a comunidade cristã, permanecendo por 03 anos no pequeno lugarejo. Finalmente, sua próxima parada foi a cidade de Divinésia, onde ele já atua há mais 05 anos. Esta tem sido sua estadia de melhor proveito até então. Lá ele tem estruturado formas de arrecadar fundos para reformar antigas instalações e construir novos espaços, como o Rincão Bethania que ficou pronto recentemente e possui 900 m². Lá serão sediados os eventos mais importantes da Paróquia Divino Espírito Santo: o “Rebanhão de Carnaval”, o “Anunciai”, a “Festa da Rede Bethania de Evangelização”, o “Kairós” e o “Renascer”. “Construímos ainda uma rádio para evangelizar, montamos uma loja para artigos religiosos, outra de móveis usados, um bazar, duas casas para pessoas carentes, que inclusive ajudei como pedreiro, e em outubro entregaremos uma terceira moradia. Tudo foi feito com ajuda da comunidade que fundei. Hoje já somos mais de 30 membros, entre divinesianos e pessoas de cidades próximas”, esclarece sobre as ações. Agora, os planos para o futuro parecem ousados: conseguir um bom terreno e criar a sede oficial da Rede Bethania de Evangelização, estruturar a TV Bethania, montar uma gráfica, fazer um jornal impresso e construir uma casa de reabilitação para dependentes químicos... Porém, com tantas conquistas já registradas, eles não se mostram impossíveis. “Costumo dizer que tudo o que quis na vida, quem me deu foi Deus. Por isto agradeço a Ele. Atrás de um grande homem há sempre uma multidão de pessoas que também fazem o seu papel. O padre é apenas a ponta do ice berg que aparece na superfície”, encerra. Revista Fato - Setembro 2016


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Paulo Marcos

Marques Roque

Contador; consultor tributário; professor de graduação no curso de Ciências Contábeis. Site: www.pmrassessoria.com.br; E-mail: pm@pmrassessoria.com.br

ITR

Para variar, mais uma obrigação acessória

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ntra e termina os dias e os meses, e sempre tem alguma obrigação acessória a ser cumprida no âmbito da fiscalização, envolvendo qualquer esfera do governo: federal, estadual ou municipal. E ninguém escapa! Agora em setembro, chegou à vez das pessoas que possuem propriedade na zona rural... ITR é a sigla de Imposto sobre Propriedade Territorial Rural, que incide sobre os imóveis localizados fora das áreas urbanas dos municípios. A alíquota é maior para propriedades de grande área e baixo grau de utilização, de modo a desestimular os grandes latifúndios improdutivos. O tributo é obrigatório e deve ser pago anualmente por todos os proprietários de imóveis rurais do país. O prazo final é o último dia útil de setembro, ou seja, dia 30 (trinta). Interessante comentar que além do imposto há uma declaração que deve ser transmitida para a Receita Federal. Especificamente quanto ao seu pagamento, existe a previsão de ser parcelado em até quatro vezes, desde que consecutivamente, e que o valor de cada parcela não seja inferior a R$ 50. Já o tributo inferior a R$ 100 deve ser pago em uma única vez, no final de setembro. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o contribuinte que não apresentar a declaração do imposto

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dentro do prazo estará sujeito a aplicação de multa de 1% ao mês-calendário – o valor será calculado sobre o total do imposto devido. Contribuintes são as pessoas obrigadas a providenciar a declaração e o recolhimento. Também são considerados contribuintes pessoas físicas ou jurídicas que, mesmo entre 1º de janeiro deste ano e a data da efetiva apresentação da declaração, perdeu a posse do imóvel rural ou o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel ao patrimônio do expropriante. O ITR é previsto constitucionalmente, através do inciso VI, artigo 153, da Constituição Federal. A definição de “imóvel rural” é a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município. Essencial conferir se o seu município não alterou recentemente as delimitações urbanas, pois neste caso, ao invés de ter que observar as regras do ITR, o proprietário deverá obedecer às necessidades de outro imposto: o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais quando o proprietário as explora, só ou com sua família, não possuindo outro imóvel. Não incidirá o valor a pagar do imposto, porém, mesmo assim, este proprietário também deverá preencher e transmitir a declaração para o governo.

FATO é: Sendo Urbano ou Rural, sabemos que, além de preencher e enviar os dados dos bens para a Receita Federal ou para o município (no caso de IPTU), ainda ficamos de pagar sobre uma propriedade já adquirida. Não digo que seja injusto, mas seria menos repugnante se o retorno social também fizesse parte do calendário.

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Dr. Ricardo Silva e Dra. Michele C. Marques

Médico Veterinário formado pela UFV e especializado em Oftalmologia Veterinária pelo Instituto Qualittas. Médica Veterinária formada pela UFV e apaixonada por Dermatologia Veterinária.

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tem a carinha manchada?

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lá, amantes de animais! Nesta nova coluna, vocês verão dicas sobre a saúde dos animais, informações sobre raças, cuidados necessários, adestramento, alimentação e comportamento animal! Muito provavelmente você já viu ou até possui um animalzinho com aquelas manchas marrons nos pêlos ao redor dos olhos. Essas manchas são popularmente conhecidas como “lagrimas ácidas”. O nome correto deste problema é cromodacriorréia e, ao contrário do que se acredita, não está relacionada com a acidez da lágrima. A cromodacriorréia é muito comum nas raças pequenas, como Shih Tzu, Lhasa Apso, Poodle, Yorkshire, Maltês e Persa, mas pode ocorrer em qualquer animal. Nos nossos amigos de pelagem branca é onde mais se destaca, mas com atenção podemos notar também nos de pelagem escura. As manchas acontecem por causa de um extravasamento de lágrimas para o exterior do olho. Na lágrima encontramos uma substância que tem a função de inibir a proliferação de bactérias, chamada lactoferrina, que contém ferro. Esta substância vai se depositando nos pêlos e os manchando com cor de ferrugem. Existem diversos produtos que nos ajudam a evitar essas manchas através de vários mecanismos, mas são apenas paliativos. O correto é identificar a causa do extravasamento da lágrima. Para isso, acabamos divididos entre dois grandes problemas: deficiência na drenagem das lágrimas e aumento de sua produção. Em alguns casos, é possível acontecer as duas coisas. A deficiência de drenagem, em sua grande maioria, está relacionada a problemas congênitos, principalmente nos animais de focinho curto, ou braquicéfalos, nos quais podemos ter problemas nos ductos nasolacrimais, que drenam as lágrimas para o interior do nariz (os mesmos que fazem nossos narizes escorrerem quando choramos), ou defeitos de conformação das pálpebras, como o entrópio (uma inversão da pálpebra para dentro do olho que na maioria das vezes acaba vedando o buraquinho por onde a lágrima é drenada). Há casos em que a formação é perfeita, mas o ducto está entupido por algum motivo. Normalmente precisamos de procedimentos ambulatoriais ou correções cirúrgicas para resolvermos estes problemas. Por outro ponto, temos um aumento na produção da lágrima que acaba não conseguindo ser drenada pelos ductos e acaba caindo para fora do olho. Neste caso, temos algo que irrita o olho, que responde com mais lágrima. Quem nunca machucou o olho e ficou chorando de um olho só? Aqui podemos ter pêlos que ficam caindo nos olhos, cílios que ficam raspando nas córneas, sujeiras que entram no interior das pálpebras e até o próprio entrópio, no qual o lado de fora fica em atrito com as córneas gerando irritação. Alguns casos de cromodacriorréia não geram grandes problemas além do estético, mas o fato de manter uma umidade constante sobre essas regiões favorece a contaminação por bactérias e fungos. Outros casos exigem um atendimento de urgência pelo médico veterinário oftalmologista, alguns até com risco de perda da visão. Se seu animalzinho apresenta estas manchas leve-o a uma consulta com um veterinário e converse sobre o problema. Se possível procure um oftalmologista veterinário que está mais preparado para encontrar a solução. 76

Mande sua dúvida ou sugestão para: cacovet@gmail.com ou michelecmarques@gmail.com

Revista Fato - Setembro 2016


Aconteceu

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ESTRELAS

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Escola Estadual Raul Soares está inovando cada vez mais em suas atividades extracurriculares. Após a concretização dos Campeonatos Interclasses de Handebol feminino e Futsal masculino, o Raul Olimpics – que contou com prêmios para várias modalidades esportivas –, entre outras competições organizadas pelo corpo docente, o “Raulzão” realizou, no dia 06 de agosto, seguindo as comemorações de seus 88 anos, o I Raul Estrelas. O objetivo do evento foi criar um verdadeiro concurso de artes, envolvendo teatro, música e dança, onde os alunos puderam mostrar, mais uma vez, todo seu talento e potencial. Palco de diversas estrelas que se apresentaram para centenas de pessoas, entre estudantes, professores, personalidades ubaenses e jurados convidados, o Raul Soares vibrou com o sucesso da iniciativa cultural! O diretor da instituição, Salomão Júnior Curi, declara: “O Raul existe por causa dos estudantes. É uma alegria imensa presenteá-los com essa grande festa! Estamos todos muito felizes”. Após o concurso, um jantar especial, com pratos, mesa de frutas e sucos deliciosos, foi oferecido à todos que compareceram, fechando a bela noite com uma feliz confraternização. O Coordenador Artístico da escola, Lucas Menezes, nomeado para o cargo ainda este ano graças à sua atuação e militância no cenário cultural da cidade, compartilha conosco sua felicidade ao observar que o Raul Estrelas foi uma vitória: “Com o êxito alcançado, o evento marcará, por definitivo, o calendário escolar. Para mim, é uma honra fazer parte dessa equipe que me motiva e me abre portas, dando suporte em tudo que preciso. Sinto-me realizado dentro da Escola Es-

Arquivo Pessoal

tadual Raul Soares e ouso dizer que em 10 anos de trabalho na educação Estadual, nunca fui tão bem recebido como estou sendo agora!”, diz com satisfação. No final da mostra competitiva, todos os alunos participantes ganharam certificados e os jurados escolheram as melhores apresentações das três categorias – teatro, música e dança – para premiar. Foram 09 troféus (um para cada finalista das modalidades); uma viajem para a Programa do Faustão, doada pela socialite, Rayka Knowles, à todos os vencedores; o valor de R$ 900,00, dividido igualmente para os vencedores em #1, oferecido pela NUCLEMIG; e um quadro do Atelier Reenquadro, de Renato Bressan, para o 1º lugar de música/canto. A banca de jurados foi formada pelos seguintes convidados: o diretor da NUCLEMIG, Marcos Aurélio Lázaro de Moura; o professor de Língua Portuguesa e Literatura, e musicista, José Tarcísio Franscisco; o professor de Dança e ballet, Adriano Lucas; a atriz e musicista, Cláudia Mara; a atriz, Naiara Fernandes; o professor de dança, bailarino e coreografo, Romário Moreira; a diretora da CAB - Companhia dos Atores do Brasil, Roberta Silva; a sobrinha das gloriosas irmãs Mazzei, Célia e Celma, Rafaella Mazzei; a empresária e proprietária da Revista Rayka Eventos, Rayka Knowles; e o Editor da Revista Fato!, Higor Siqueira. O evento ainda contou com o apoio e colaboração de todos os professores e funcionários da Escola Estadual Raul Soares, da NUCLEMIG Ubá-Juiz de Fora, do colégio IBEU, SENAI, Sistema Multissom de Rádio Ubaense, Radio Educadora, Revista Fato!, Revista Rayka Eventos, Gazeta Regjornal e WEB TV Minas. Revista Fato - Setembro 2016



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Gestão em Foco

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Adm. Josiane Souza

CRA-MG 36.936 - Bacharela em Administração de Empresas; pós-graduada em Gestão de Pessoas e em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela FAGOC Ubá/MG; certificada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) – CPA 10 Contato: josianesouzadt@yahoo.com.br “Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha vida eterna”. João 3,16

Crise

ameaça ou oportunidade?

A

tuando no mercado financeiro, tenho escutado de tudo em meio ao cenário de incertezas e tantas turbulências político-econômicas vivenciadas nos últimos tempos. Alguns queixam da queda nas vendas, outros da inadimplência, outros que estão recebendo dívidas já contabilizadas como prejuízo. Outros ainda atestam que não sentiram a “crise” e, muito pelo contrário, enxergaram oportunidades, incrementaram o portfólio de produtos e, acreditem, estão faturando mais do que o habitual auferido até então. Isso vem confirmando o apresentado na coluna da edição de Julho/16, com o tema “A seleção natural em tempos de crise”. Fato é que o mercado como um todo está mais cauteloso: as empresas enxugaram gastos desnecessários, os empresários estão acompanhando mais de perto o seu negócio e se atentando aos detalhes, principalmente mais criteriosos quanto à negociação de taxas e outros custos bancários; estão procurando conhecer melhor o seu posicionamento e definindo onde desejam chegar. Consequentemente, estão mais “antenados” às notícias dos rumos da economia, procurando tomar decisões adequadas, com conhecimento de causa, gestão e planejamento estratégico. Assim as organizações estão experimentando o equilíbrio e a solidez de seu empreendimento. O mercado já reage e dá sinais positivos, como é o caso da Petrobras que divulgou lucro líquido de R$ 370 milhões no 2º trimestre, após 3 trimestres seguidos de resultado no vermelho, o que contribuiu para impulsionar o principal índice brasileiro de ações – o Ibovespa subiu 1,45% e 59.145 pontos, e o Bovespa fechou no maior patamar em quase 2 anos, subindo 36,4% em 2016. Em tudo, a Palavra de Deus nos orienta: “Quem fica observando o vento não plantará, e quem fica

Números

R$ 370 milhões O mercado já reage e dá sinais positivos, como é o caso da Petrobras que divulgou este lucro líquido no 2º trimestre.

1,45% 59.145

o Ibovespa subiu 1,45% e 59.145 pontos, e o Bovespa fechou no maior patamar em quase 2 anos, subindo 36,4% em 2016.

olhando para as nuvens não colherá. Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas. Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas”. Eclesiastes 11:4-6 Não podemos esperar por milagres se não fizermos a nossa parte para que o milagre aconteça e assim diz o Senhor: “Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra”. Isaías 1:19 Que sejamos agentes de mudança em nossa sociedade, verdadeiros instrumentos de melhoria contínua em todo o processo. Que façamos a diferença – no meio e para o meio – e, consequentemente, o resultando no crescimento e desenvolvimento daqueles que dependem direta ou indiretamente de nós. Revista Fato - Setembro 2016


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ACIUBÁ

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Miguel Arcanjo de Paula Batista

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Presidente da Associação Comercial e Industrial de Ubá – ACIUBÁ; Formado em Ciências Contábeis e Direito; pós-graduado em Administração de Pequenas e Microempresas e em Contabilidade Pública.

Paulo Mendes

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história do homem demonstra que somos seres sociáveis, que temos a necessidade da vida em grupo e que as ações em conjunto visam satisfazer nossos interesses e desejos. No mundo moderno, as necessidades dos seres humanos não são apenas de ordem material como alimentos, roupas, moradia, meios de transporte e cuidados de saúde. Além disso, todo ser tem suas crenças e sua fé, base de suas esperanças. O homem não vive em sociedade apenas porque escolheu esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana. Ao vivermos em sociedade, é preciso que ela seja organizada, de tal modo que sirva realmente para esse fim, não bastando que seja realizado o desejo de apenas um membro, mas do grupo. Vivendo em sociedade, o homem descobriu que as ações em con-

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junto têm mais força, que é mais difícil de ser derrotado e que o objetivo final fica mais acessível. Assim surgiram as ASSOCIAÇÕES, da união de grupos de mesmo interesse social, que buscam em conjunto soluções para problemas comuns. Porém, na prática, o que deveria ser um IDEAL entre as pessoas de um mesmo grupo, muitas vezes é exercido por apenas alguns, que buscam de forma incansável manter vivo o espírito das associações. A ACIUBÁ – Associação Comercial e Industrial de Ubá, em 89 anos de atividade, vêm pautando todas as suas ações aos associados, buscando soluções, cursos, promoções e defendendo o interesse da classe comercial e industrial de Ubá. Na gestão de 2016 e 2017, isto não será diferente. Além das atribuições definidas pelo estatuto da ACIUBÁ, será investido também no social, pois a entidade não pode ficar à margem dos problemas que envolvem a cidade, pois

como instituição parceira deve buscar um conjunto de soluções viáveis. Hoje, buscamos criar uma identidade para Ubá e temos como objetivo resgatar o conceito de “CIDADE CARINHO”. Promovemos as empresas associadas, buscando valorizar sua história de vida como forma de inspiração. Investimos na união entre os empreendedores, através do ALMOÇO EMPRESARIAL, fazendo com que se conheçam e formem novas parcerias. Em conjunto com outras entidades, estamos desenvolvendo um projeto de RESSOCIALIZAÇÃO DO CENTRO COMERCIAL, buscando dar ao comércio um novo perfil e novas expectativas. Tudo isso só será possível com um grupo de pessoas determinadas em fazer o melhor – não é a ação de apenas UM presidente. A ACIUBÁ, hoje, tem muito a oferecer aos associados!

Revista Fato - Setembro 2016



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Alexsandra Aparecida Guimarães Freitas

Sócia-proprietária da Soutache Guimarães Confecções Ltda. 19 anos de mercado

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enxoval é um detalhe muito importante para quem vai se casar. Ele compreende roupas de cama, banheiro e cozinha, como por exemplo, jogo de lençol, edredom, colchas, cobre-leito, cobertor, jogo de banho, cortina, toalha de mesa, jogo americano, jogo de bate mão e pano de prato. Antes de montá-lo, o casal deve conhecer bem sua casa e seus móveis para escolher os melhores itens, usá-los e mantê-los corretamente. Separamos algumas orientações para sanar dúvidas sobre o assunto. As peças devem combinar com o estilo da casa. Além disso, é preciso se certificar de que haverá espaço suficiente para guardá-las. As camas variam de tamanho, por isso, antes de comprar um produto para ela, tenha em mãos a medida correta. Hoje, temos quatro tamanhos diferentes de cama. Confira no box ao lado: Os itens básicos são usados no dia a dia, enquanto os mais sofisticados usados em ocasiões especiais, c o m o lua de mel, festas em casa e momentos para receber visitas. Em um conjunto simples, não pode faltar: 1 Edredom; 4 Travesseiros ; 1 Colcha; 1 Cobre-leito; 4 Jogos de Banho; 2 Toalhas de Mesa. Os mais sofisticados são feitos de material mais delicado, como bordados e rendas.

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• Cama Casal - 1,88 cm de comprimento por 1,38cm de largura; • Cama Queen - 1,98 cm de comprmento por 1,58 cm de largura; • Cama King - 1,98 cm de comprimento por 1,85 cm de largura; • Cama King Size - 2,03 cm de comprimento por 1,93 cm de largura.

Entre eles, temos os edredons e colchas de Laise, sonho de consumo de todas as noivas. Na hora de escolher, é bom optar por tons mais claros como branco, nude, marfim e bege, pois combinam com qualquer ambiente. Enxoval de cama, copa, cozinha, mesa e banho, todos eles fazem parte do “Enxoval de Casamento”, que além de bonito, deve ser prático, afinal a correria do dia a dia vai exigir isso – principalmente nos primeiros meses de casamento, quando os noivos ainda estão se adaptando às novas mudanças. Com o tempo, os noivos podem ir mudando os ambientes de acordo com suas preferências. À medida que o casal criar sua própria rotina, novas necessidades surgirão naturalmente. De qualquer forma, o ideal é começar a produzir o enxoval com antecedência para comprar os produtos que deseja antes dos preparativos do casamento. Damos sugestões às noivas que não queiram levar o produto imediatamente, por não saberem o tamanho da cama ou não terem espaço para guardá-lo, que faça o consórcio de enxoval, pois aí ela investe no que deseja, sem passar aperto. O consórcio permite que a pessoa pague um valor determinado e depois retire o produto que desejar, podendo escolher um produto mais atual. As peças devem ser cuidadas com carinho, pois não há nada pior do que pegá-las mal lavadas, manchadas e amassadas na hora de usar. Para guardá-las, procure locais mais arejados no armário e observe se não há umidade. Ao lavar o edredom em casa, observar também qual o limite da máquina, pois ultimamente têm acontecido vários casos de pessoas que colocaram uma peça grande em uma máquina pequena e acabou danificando o produto. O tipo de lavagem varia. Orientamos, para maior durabilidade do produto, que se lave as peças claras separadas das escuras, usando sempre sabão neutro. É muito importante seguir os regulamentos que vão nas tags, etiquetas e outras informações. Peças delicadas e trabalhadas requerem mais cuidado para serem mantidas sempre bonitas e conservadas. Revista Fato - Setembro 2016




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