Revista Fato!

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Foto: Cássio Fotografias

EDIÇÃO 62 - ANO 6 - JANEIRO / 2017 - UBÁ - MG / R$ 9,90

Universo Dele

O corte masculino do ano

Trend

A Moda Beach invadiu o verão

Fato Especial

A tradição do sabor de bares e restaurantes lendários de nossa cidade

Isncrições gratuitas: www.revistafato.com/mostranoivasefestas








Índice Cássio Fotografias

Editorial de Moda

12 – Educação: Como escolher a escola para seu filho? 14 – Por toda a minha VIDA: Neuza Aparecida Vieira – mulher de aço e de flores 26 – Cidade: Quem são os novos secretários de governo do município?

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É HORA DE BRILHAR

34 – Fato Especial: O sabor da tradição

40 – Palavra do VET: Quem manda em casa, eu ou meu cão? 42 – Utilidade Pública: Estacionamento Rotativo em Ubá 48 – Capa: Conheça a estrutura do Mostra Noivas & Festas 2017 52 – Ubaense Ausente – Por Onde Andas?: Eni D’Carvalho – de Ubá para o mundo 56 – Comportamento: Em um relacionamento sério com a vida

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Revista Fato - Janeiro 2017



Editorial / Expediente Arquivo Pessoal

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e acordo com a ABRAJI – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, o significado de “jornalismo” é o seguinte: atividade informativa, realizada periodicamente e difundida por meios de comunicação, que visa coletar, investigar, analisar e transmitir ao grande público, ou a segmentos dele, informações sobre o mundo e a sociedade. Aqui na Revista Fato!, desde a primeira edição, buscamos colocar em prática o significado de fazer jornalismo. É fato que nós também promovemos marcas e pessoas, mas afirmo com segurança que não houve um mês sequer, em cinco anos e quatro meses de mercado, que deixamos de trabalhar pautas úteis, humanas e informativas em nossas publicações. Considero importante o valor do bom jornalismo nos veículos de comunicação. Isso atrai, interage, fideliza e passa credibilidade aos leitores e anunciantes. A partir deste princípio, a Fato enraíza dia a dia sua marca na microrregião e consolida-se cada vez mais. O começo de cada ano é considerado pelos economistas como turbulento, haja vista que as pessoas consomem demais nas festividades de final de ano e iniciam o novo período com prestações e mais um tanto de impostos para pagar. Aqui na Revista Fato!, por exemplo, também temos nossos compromissos para honrar, mas nem por isso deixamos de colocar em prática o bom jornalismo. A revista que você tem em mãos neste momento não é um caderno social, tão menos um catálogo de publicidades, é um periódico mensal que preza pela qualidade de conteúdo, layout atrativo e material gráfico de extremo bom gosto.

Nesta edição, trazemos matérias especiais e de relevância para seu cotidiano. Em “Utilidade Pública”, esclarecemos sobre o Estacionamento Rotativo que está sendo implantado na cidade, com opiniões de ubaenses acerca da novidade; em “Por toda a minha VIDA”, contamos a emocionante história de superação de Neuza Aparecida após a perda de seu filho Douglas, um anjo que transformou sua existência – uma reportagem emocionante e de grande impacto para quem tem o hábito de reclamar das coisas e problemas simples da vida. Já em “Ubaense Ausente – Por Onde Andas?”, narramos um pedacinho da história da querida artista, Eni Vieira D’Carvalho. Digo “um pedacinho”, pois ela possui uma trajetória e tanta, que demandaria dezenas de páginas para compartilhar todas suas incríveis experiências. Vale a leitura! Em Cidade, entrevistamos o novo time de secretários municipais, onde você poderá conferir a proposta de cada um deles para os próximos quatro anos de administração. A nova editoria “queridinha”, e que chegou para ficar, é “Trend” – e lá se vai nossa terceira edição. Neste mês, trouxemos acessórios para “Moda Beach”. Está de arrancar suspiros! E por falar em suspiros, nosso “Fato Especial” deste mês está demais: convidamos os proprietários de três tradicionais restaurantes da Cidade Carinho para uma homenagem especial. Quem nunca se deliciou com os sabores tradicionais dos restaurantes Uirapuru, Buffet Feital e Bar do Moreira? Além, é claro, da nossa Capa que traz como tema o II Mostra Noivas & Festas 2017. O evento, promovido pela Revista Fato!, acontecerá nos dias 25 e 26 de março, contando com a presença de 35

empresas expositoras. Na matéria de Capa, vocês poderão conferir mais detalhes do que rolará nesta super segunda edição. Aproveito o ensejo para dar boas vindas à nossa nova colunista do espaço “Design”, Mari Patrício. Desejamos que a parceria gere bons frutos para ambas, onde plantaremos prosperidade através deste trabalho. No mais, me despeço desejando um excelente 2017 para todos, repleto de saúde, paz e muitas conquistas. Obrigada a você, leitor, e a você, cliente amigo, que nos permite a oportunidade de estarmos juntos, todos os meses. Boa leitura!

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FATO!

Revista Fato! (32) 3531-2335

Colaboradores Ricardo Silva |Michele Marques | Miguel Batista Pedro Roque | Mari Patrício | Paulo Marcos Marques | César Campos Lara | Anderson Moreira Wellington Netto | Colégio Pilar | Servando Lopes Laryssa Delazari | Mário Coelho | Fabiano Araújo Vanessa Santos | Rafaela Namorato | Cássio Cândido Michel Pires | Thalita Nogueira | Higor Siqueira.

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Nota: Os textos escritos por colunistas, profissionais convidados e empresas que divulgam seus trabalhos em nossas páginas são de total responsabilidade de seus autores originais.

(32) 9 8868-2335

revistafato@gmail.com CNPJ: 14205614/0001-14 Rua Tenente Pedro Batalha, n°439, Caxangá - Ubá - MG @revistafatouba www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato

Revista Fato - Janeiro 2017



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Camila Helena Sá De Oliveira

Pedagoga pela Universidade Federal de Viçosa. Pós graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Supervisora do Ensino Fundamental pela Rede Estadual de Ensino. Diretora Pedagógica do Colégio Pilar.

Divulgação

Como escolher a escola para seu FILHO

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m novo ano se inicia e com ele algumas angústias e perguntas surgem aos pais. “Em qual escola devo colocar meu filho?” “Não estou satisfeito com a escola em que meu filho estudou e quero mudar, qual a melhor opção?”. Este é um momento delicado e de muita atenção, pois nossas crianças passam em média quatro horas e trinta minutos na escola. É muito tempo! Portanto, o mais importante é pensar: como gostaria que meu filho fosse educado? Quando os pais têm claras suas concepções de educação e entendem que a escola ideal e perfeita não existe, essa escolha se torna mais fácil. Existem dois tipos de escolas: aquelas que priorizam os conteúdos curriculares e notas, sendo denominadas “fortes”, e escolas que vão além do conteúdo formal, desenvolvendo habilidades emocionais, sociais e capazes de tornar o aluno um cidadão reflexivo e com autonomia para autuar na sociedade. As escolas “fortes” resumem a aprendizagem ao conteúdo curricular e na Educação Infantil iniciam a alfabetização antes do amadurecimento emocional e neurobiológico da criança, acreditando que 12

inteligência é, principalmente, saber ler e escrever. Sua metodologia de ensino está voltada para o vestibular, tem excessiva cobrança em torno dos alunos, grande quantidade de tarefas, turmas cheias e estimulam a competição entre o alunado. Não raro, estas crianças submetidas a tanto estresse e obrigações acabam fazendo fila em consultórios psicológicos. Segundo o professor da Faculdade de Educação da USP, Julio Groppa Aquino, escolas voltadas ao vestibular “imbecilizam as crianças”. O outro tipo de escola se volta não somente para o conteúdo curricular, buscando ir além do vestibular. É a escola que tem como filosofia apoiar os pais na educação também de valores éticos e morais, e vê o aluno como um sujeito dotado de emoções, sentimentos e habilidades artísticas. Ele estimula a criatividade, curiosidade, autonomia e autoestima, transformando sonhos em realidade. Esta escola não resume a criança em notas, tornando a aprendizagem mais divertida. Os professores são mais sensíveis e buscam metodologias de ensino e de avaliação que vão além do papel, mesmo porque papel não garante aprendizagem. Por isso, os pais devem estar cientes da filosofia e metodologia de ensi-

no da escola, pois não é raro esperarem dela atitudes que não condizem com sua filosofia. Como exemplo, uma escola considerada ‘forte’ flexibilizar o sistema avaliativo indo além de avaliações no papel. Esse tipo de instituição excede em quantidade de avaliações e entende que se o professor deu a aula e o aluno não aprendeu a responsabilidade é somente da criança e nada mais podem fazer por ele. Além de saber o que você quer para seu filho e comungar seus anseios com a filosofia da escola, é importante buscar informações com outros pais e alunos, conhecer a instituição e sua direção, analisar o fator econômico e não escolher somente pela escola ser mais barata, mas pelo o que ela oferece. Este último ponto é essencial, pois muitos pais comparam os preços e optam pelo mais barato, mas algumas vezes a diferença na mensalidade é compensada por outros serviços como merenda, atendimento diferenciado e turmas pequenas. Por fim, acalmando os corações angustiados, escola perfeita não existe. Todas as escolas devem cumprir um currículo comum determinado pelo Ministério da Educação e a diferença está na concepção de educação defendida pela instituição. Revista Fato - Janeiro 2017



Por toda a minha VIDA

Mulher de aço e de flores

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eço licença ao querido Padre Fábio de Melo por apropriar o nome de um de seus livros no título desta matéria. Ocorre que não encontrei definição mais adequada para Neuza Aparecida, uma mulher de aço por tudo que enfrentou e de flores pela sensibilidade que esconde na alma. Dona de casa, 49 anos, na busca de forças para continuar – essa é a vida da guerreira após o filho ter falecido. Há mais de um ano, o anjo Douglas foi bater suas asas no céu. E por aqui ficou a saudade. Saudade de um sorriso que nem mesmo a partida é capaz de apagar. Neuza era casada. Ela e o marido não podiam ter filhos mesmo após uma série de tratamentos. A partir daí o casal resolveu adotar. Nesse ínterim, Douglas havia sido abandonado no

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“Quando descobrimos a doença o impacto foi grande, todos ficaram tristes. Mas o amor que a gente tinha por ele era maior que qualquer deficiência. Meu filho foi muito amado” hospital de Governador Valadares - MG, após sua mãe biológica ter tomado medicação para perder a criança. No entanto, milagrosamente ele nasceu mesmo anêmico e muito desidratado. Familiares de Neuza que residiam na cidade comunicaram-na e ela prontamente foi ao hospital conhecer o bebê. “Foi amor à primeira vista” – conta, acrescentando que queria trazer a criança para Ubá assim que a viu. Nascia naquele momento uma linda história de carinho, dedicação e cumplicidade, eternizada na memória e no coração de quem a presenciou. Douglas foi adotado em 08 de dezembro de 1993, ele era a alegria da casa. No entanto, passados seis meses de convivência, os pais começaram a notar que o menino risonho não conseguia sentar, nem segurar objetos. Foi quando veio o diagnóstico dos médicos: paRevista Fato - Janeiro 2017


Arquivo pessoal

ralisia cerebral, fruto dos medicamentos agressivos ingeridos pela mãe biológica. “O impacto foi grande, todos ficaram tristes. Mas o amor que a gente tinha por ele era maior que qualquer deficiência. Meu filho foi muito amado” – declara Neuza que lutou até o fim por recursos para tratar a doença. Segundo ela, Douglas fazia fisioterapia para não agravar a situação, porém, após certa idade, os músculos do seu corpo atrofiaram ainda mais e ameaçaram comprometer os órgãos internos. “A escoliose dele estava quase a 70 graus, começando a comprimir o pulmão. A única saída era fazer uma cirurgia. Se ele não operasse, eu teria que montar uma UTI dentro de casa, porque a doença já estava prejudicando os órgãos. Resolvi levá-lo a dois médicos em Juiz de Fora, mas os diagnósticos foram o mesmo” – recorda. Douglas foi operado e embora tenha ficado bastante deformado, com 22 parafusos na coluna, ocorreu tudo bem durante o procedimento. Em seguida, ele foi encaminhado primeiro à UTI Neonatal e, posteriormente, à UTI comum, onde contraiu pneumonia e, infelizmente, não resistiu. “Ele tinha muito medo de morrer. Quando contei da cirurgia, ele chorou demais, colocando as mãos sobre o coração” – conta a mãe emocionada. Apesar da saudade, Neuza nos revela que tem a consciência tranquila, tendo em vista que vivia para

o filho. “Eu só não respirava por ele” – diz. “Se eu tivesse que ir a algum lugar e pudesse levá-lo, eu ia. Se não pudesse, ficava em casa. Fiz o que estava ao meu alcance. O Douglas era tudo para mim” – completa. O garoto, especial em todos os sentidos, faleceu aos 21 anos de idade. Tinha hobby por bonés, adorava Whatsapp e videogame, e era alucinado pelo time Botafogo. No entanto, muito além dessas paixões, Douglas deixou saudade, sorrisos inesquecíveis

e uma lição: reclamar da vida é comodidade. Difícil mesmo é batalhar por ela. Batalhar pelo “simples” fato de respirar. Ele mudou a maneira de viver da própria mãe, e mesmo não estando mais entre nós pode também mudar a sua. Basta prestar atenção no aprendizado que ele deixou. Obrigada, Neuza, por tamanha generosidade. Conhecer a história de você e seu filho foi um presente! Algo que iremos levar Por Toda A Nossa VIDA.


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Designer especialista em interiores, Design de Serviços, UX Design e Usabilidade e Arquitetura da Informação; professora da UEMG-Ubá. Apaixonada por design, criatividade e inovação. Contato: marianapatricio@gmail.com; facebook: mari patricio.

Mari Patrício

Divulgação

Porque ela é relevante nos negócios?

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novo ano se inicia e renovam-se as esperanças e expectativas quanto aos “dias melhores” em nosso país e, consequentemente, na nossa economia. E um termo recente neste universo, que promete ser parte importante graças a seu constante crescimento no mundo todo, é a Economia Criativa. Muito além do capital, da matéria prima e da mão de obra, o conhecimento é reconhecido como importante insumo de produção. Criatividade e uso de idéias inovadoras são essenciais na economia para produzirmos mercadorias e serviços cada vez melhores.

MAS O QUE É ESSA TAL DE ECONOMIA CRIATIVA, AFINAL? O termo “Economia Criativa” se refere a atividades com potencial socioeconômico que lidam com criatividade, conhecimento e informação. Para entendê-las, é preciso ter em mente que empresas 16

do segmento combinam criação, produção e comercialização de bens criativos de natureza cultural e de inovação. (Echos – Laboratório de Inovação) Empresas desse setor dependem do talento e da criatividade para efetivamente existirem. São distribuídas em 13 diferentes áreas: Arquitetura; Publicidade; Design; Artes e Antiguidades; Artesanato; Moda; Cinema e Vídeo; Televisão; Editoração e publicações; Artes Cênicas; Rádio; Softwares de entretenimento e lazer; e Música.

ONDE ESTÁ PRESENTE? Atualmente, a Economia Criativa é um dos setores de maior crescimento e rentabilidade, com geração considerável de lucros e empregos. Têm como característica ser bem inclusiva, mostrando-se importante no desenvolvimento de bem-estar social e qualidade de vida. Da mesma forma que a Economia Criativa é um setor em expansão, o número de profissões e oportunidades na área também é grande. Setores vinculados a Artes Cênicas e Visuais, filmagem e fotografia, mídias, produção de vídeos e jogos, criação de conteúdo, Publicidade e Marketing; entre os negócios ligados ao Design e Arquitetura, estão as agências, startups, escritórios técnicos de arquitetura e engenharia, e ateliês de design, por exemplo. Um indivíduo criativo pode e consegue oportunidades em

diferentes segmentos, uma vez que são integrados a outros setores facilmente.

COMPETITIVIDADE NOS NEGÓCIOS O setor criativo é um importante formador de inovação econômica e social, pois tem grande potencial de impactar outras áreas com soluções práticas e econômicas. No Brasil, o setor se destaca a cada dia. De acordo com estudos, o crescimento médio anual dos setores criativos (6,13%) foi superior ao aumento médio do PIB nacional (cerca de 4,3%) nos últimos anos. O Brasil supera alguns países como Itália, Espanha e Holanda, graças ao PIB gerado pelas empresas do setor criativo no país. O carnaval é um exemplo de Economia Criativa no Brasil. Em diferentes regiões e com temáticas distintas, o festejo trata cultura, costumes, arte, criatividade e inovação com força econômica capaz de movimentar quantias consideráveis. A economia criativa tem potencial de impactar positivamente a economia global, também em termos de inovação, produtividade, geração de empregos, conhecimento e identidade cultural. Além de gerar empregos qualificados e renda, os setores criativos conversam com outras áreas, agregando valor e competitividade nos produtos e serviços. Se você deseja entrar neste setor, tem bons motivos para fazê-lo! Revista Fato - Janeiro 2017



Cartão de Embarque

Templo em Yangon.

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esde pequeno o Extremo Oriente me fascina, seja através das páginas de antigas revistas National Geographic ou daquelas que encontramos em salas de espera de consultórios médicos. Lembro-me de uma foto que mostrava pelo alto uma grande área encoberta de florestas, salpicada com centenas de torres, monumentos e templos. Na foto, que muito me encantou, estava escrito: Reino de Bagan. Que lugar interessante! Nunca tinha ouvido falar... Onde ficaria?! Bem, muitos e muitos anos depois, milhas vencendo, promoção na Cia aérea, vistos e coragem em dia, lá vamos nós... Para onde? Reino de Bagan! Ou melhor, para a região central de Myanmar, antiga Birmânia, no sudoeste asiático, entre Índia, China e Tailândia. A saga começou no Rio de Janeiro, com escalas em Atlanta (EUA), Seul (Coréia), Bangkok (Tailândia) e Yangon (Myanmar). Um fato interessante é que num dos trechos da viagem de 15 horas de duração, entre Atlanta e Seul, o Airbus A380, o maior o avião de passageiros do mundo, passou perto de nós, bem em cima do Polo Norte! Aterrissamos no aeroporto Nyaung-U, minha esposa Mônica e eu, após mais de 40 horas pulando de avião em avião. Hora de descansar? Nem pensar. Alugamos bicicletas e fomos ver um por do sol 18

“(...) Yangon tem muito a oferecer aos viajantes. Seus templos são grandes e maravilhosos. Visitamos o mercado Bogyoke, a Sule Pagoda, o Chaukhtatgyi Paya, onde existe um imenso Budha, e por fim o mais espetacular de todos os templos: o Shwedagon Pagoda, uma imensa estrutura circular rodeada de outros templos, todos pintados com tinta à base de ouro. O resultado visual é impressionante, de cair o queixo!”

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espetacular de cima de um templo, onde é possível contemplar toda a planície com milhares deles. Na verdade, são exatamente 3.312 Pagodas (templos) e Stupas (pequenas capelas) budistas que os antigos reis construíram a partir do século XI numa área de aproximadamente 40 km². Dá para percorrer e visitar os maiores e principais monumentos em poucos dias alugando um carro com motorista, que é muito barato (cerca de 30 dólares ao dia), ou então alugando uma bicicleta sozinho ou em grupo com guia local. A beleza do exterior e do interior dos templos é outra maravilha! Muitos deles são decorados com ouro e Budhas imensos – inclusive lá é o único local do mundo onde existe uma estátua do Budha em pé. O povo de Myanmar foi também outra grata surpresa. Pessoas generosas, sempre com sorriso nos lábios, que apesar da pobreza secular e evidente aos nossos olhos transmitem um sentimento de paz e respeito para com os estrangeiros e para com seu próprio povo. São raros os crimes e a violência no país. Os anciãos são extremamente respeitados, tendo um lugar na sociedade que é de se admirar por qualquer turista ocidental. Continuando a viagem, passamos um dia na capital Yangon, cidade com certo ar decadente, muito quente e trânsito infernal. Quase não se veem carros particulares, somente vans, taxis e caminhões. Os Revista Fato - Janeiro 2017


Arquivo Pessoal

sinais de trânsito demoram cerca de 8 minutos para abrir nas esquinas abarrotadas. Aliás, o trânsito foi um dos aspectos mais exóticos que notei: a mão é inglesa (com a via de circulação do lado esquerdo, ao contrário da nossa), porém os carros que lá circulam estão com o volante... também do lado esquerdo! Uma loucura, certamente não existe isso em nenhum outro lugar do mundo. Mas apesar dos problemas, Yangon tem muito a oferecer aos viajantes. Seus templos são grandes e maravilhosos. Visitamos o mercado Bogyoke, a Sule Pagoda, o Chaukhtatgyi Paya, onde existe um imenso Budha, e por fim o mais espetacular de todos os templos: o Shwedagon Pagoda, uma imensa estrutura circular rodeada de outros templos, todos pintados com tinta à base de ouro. O resultado visual é impressionante, de cair o queixo! É um local de adoração para todas as famílias no país, onde se pode ver desde monges a pessoas de todas as idades e classes sociais. Saímos extasiados de Myanmar, não esperávamos tanto... Próximo destino: Vietnã, com a Baía de Ha Long e sua capital Hanói. Chegando ao aeroporto, alugamos um carro com motorista para nos levar a uma viagem de 3 horas à Ha Long. Paramos no meio da viagem em uma pequena lanchonete à beira da rodovia para descansar e quando voltamos ao carro o jovem motorista nos trouxe um embrulho com

três picolés e três pães. De repente, ele abriu um dos pães, colocou o picolé dentro e começou a comer como um sanduíche. Antes que pudéssemos rir do episódio, ele, por mímica, já que não falava nada além do vietnamês, nos apontou, indicando algo como “Façam o mesmo, comam!”. Foi muito engraçado, mas preferimos comer o pão e Reino de Bagan. depois o picolé. Ha Long é uma baía rodeada de formações rochosas, todas dentro do mar, formando um emaranhado de montanhas e cavernas cercado de águas por todos os lados. O visual é impressionante, cheio de barcos encostados uns nos outros, onde é possível ficar hospedado por um ou mais dias, percorrendo a região. Último destino: Hanói – a capital vietnamita é de encantar à primeira vista. Antiga e moderna ao mesmo tempo, com ruelas estreitas, monumentos comunistas e trânsito caótico (o Vietnã ainda é comunista, mas com um viés econômico um pouco liberal). A comida é deliciosa. Quase todos, com

suas tigelas e palitos, comem nas calçadas e varandas, formando um verdadeiro formigueiro humano em meio às ruas apinhadas de gente, motocicletas, tuctucs e bicicletas. Deu vontade de ficar mais alguns dias naquela confusão de cheiros e pessoas. Bem, hora de voltar. Após escalas em Hong Kong e Pequim, chegamos ao aeroporto de Tokyo, Japão, para mais um trecho até Nova York e depois Rio de Janeiro. Eis aí um fato curioso: Saímos de Tokyo às 19h00 do dia 3 e chegamos às 18h00 do dia 3 (!!!) em Nova York. Ou seja, devido ao fuso horário, chegamos uma hora antes de ter saído. Pois é, vai entender...


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Michel Pires

omeçamos 2017, novo ano, novos ares, novos pensamentos, tudo novo... Será? O que muda não é apenas a data no calendário ou as estações do ano? Afinal, o mês de janeiro é só o mês depois de dezembro. Contas a vencer, prestações a pagar e enormes desafios todos os dias. O que se transforma de verdade são as esperanças... Esperança de uma economia mais ativa, de um Brasil melhor, mais justo e mais honesto. Esperanças na vida de cada um. Estamos vivendo num espírito patriotista que, de certa forma, nunca vivemos. Ele se acende como um fogo de palha, forte logo no inicio e se espalha, mas dura pouco. Aflora quando vemos ou lemos uma entrevista sobre corrupção, prisão ou afastamento de alguém que ocupa um cargo importante na política, quando vamos às ruas de verde e amarelo protestar, mas morre no outro dia ao retornarmos à nossa vida cotidiana, cada um cuidando dos seus problemas e deixando os do país para outros cuidarem. Vários brasileiros têm a sensação de que suas atitudes não farão diferença, tanto as positivas quanto as negativas. Eles acham que são muito pequenos para mudar o Brasil. Porém, se todos pensarem assim levará muito tempo para conseguirmos ser uma nação respeitada e honesta como sonhamos. Com o Legislativo e o STF em recesso em Brasília acalmaram-se os ânimos, apesar da Policia Federal continuar trabalhando, principalmente na

Diretor da Modecor; Vice-presidente do Intersind. mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

delação premiada da Odebrecht que promete mexer com muitos políticos influentes no Brasil. Este pode ser nosso divisor de águas, ou melhor, já tem sido, pois tempos atrás não podíamos pensar que donos

Vários brasileiros têm a sensação de que suas atitudes não farão diferença, tanto as positivas quanto as negativas. Eles acham que são muito pequenos para mudar o Brasil. Porém, se todos pensarem assim levará muito tempo para conseguirmos ser uma nação respeitada e honesta como sonhamos. de grandes empresas como a Odebrecht poderiam ser presos e permanecer presos por tanto tempo. An-

tes se falava que cadeia era para os pobres, mas agora mudou. E que continue mudando. O pacotinho do governo começou a fazer efeito. Parece que a economia esta sendo estimulada novamente, mas ainda longe do ideal. A aprovação da PEC dos gastos pode trazer mais tranquilidade ao governo. Com isso, novos incentivos serão concedidos, pois o que precisamos é aumentar o faturamento das empresas, ou seja, circular o dinheiro, e gerar mais impostos e mais empregos. Mas é preciso fazer de forma honesta e não como era feito, privilegiando alguns setores a troco de vantagens indevidas e levando gente para a cadeia. Acredito que essa mudança será benéfica para o Brasil, pois qualquer um que quiser levar vantagem agora vai pensar duas vezes antes de pedir ou oferecer algo em troca. Tenho o sonho de ver nosso país, com toda a riqueza, extensão e tudo de bom que temos, como um lugar ideal para se morar e não para sair daqui. Que possamos ter qualidade de vida, saúde, educação, segurança. Com o governo gerindo melhor o dinheiro, acabando as propinas e corrupção (acho difícil acabar, mas diminuindo já ajudaria muito), poderemos baixar impostos, comprar alimentos, eletrodomésticos, carros, motos, qualquer coisa pelo preço que outros países vendem. Hoje pagamos no mínimo o dobro do valor e os salários são a metade. Nosso poder de compra é muito baixo em relação a países com estrutura menor. Enquanto isso nós vamos sonhando e “lutando” pelas melhorias.



Trend

“Nós vamos invadir sua

PRAIA! Boné Colcci Amnésia Ubá R$99,00

Aproveitando a chegada do verão, a Trend traz novidades quentes da Moda Beach para você. Seja na areia ou na piscina, é hora de arrasar! A começar pelos óculos, cujos modelos podemos encontrar os mais diversos. Os espelhados voltaram e continuam super em alta. As armações transparentes e o estilo “gatinho”, com as laterais mais angulosas, são boas dicas pra quem deseja ousar com elegância. E para os mais discretos, o tradicional modelo welfare segue como uma ótima pedida. Os bonés, chapéus e viseiras, além de proteger o rosto do sol, continuam como sinônimo de estilo. Estampados ou lisos, é interessante que sejam em materiais mais leves e de fácil limpeza. Já as bolsas não mudaram muito, seguem no tipo sacola. Por fim e não menos importante, os biquínis atendem a todos os gostos. O modelo asa delta (cava alta) está de volta e os handmade (artesanais) se mantêm ainda mais presentes. Os croppeds também invadiram as piscinas, se mostrando uma opção super moderna na Moda Beach. Já as saídas de praia encantam de várias formas - podem ser longas, rendadas ou inspiradas nos quimonos. Confira nossas dicas e curta o verão com estilo!

Biquíni Morena Rosa Arpel Ubá R$378,00

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Biquíni Cia. Marítima Amnésia Ubá R$319,00 Óculos Calvin Klein Óticas Carol R$474,00 Revista Fato - Janeiro 2017

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Mário Coelho

A recepção é o momento inicial da festa, onde a aniversariante que está fazendo 15 anos receberá com cumprimentos todos os seus convidados. O vestido deve ser diferente do usado no instante da valsa. Atualmente eles são mais curtos, podendo ser justos ou rodados. As cores mais utilizadas são Tiffany, cor de rosa, prata e dourado – com muito brilho, pois está em alta. Será a primeira impressão das pessoas sobre a debutante e sua festa, portanto ela deve estar impecável! 24

Estilista e Proprietário do Ateliê Mário Coelho Moda, Festa, Noiva e 15 Anos

Debutantes: Alice Ribeiro, Ana Lídia Martins e Maria Fernanda Valente; Vestidos: Mário Coelho; Foto: Servando Lopes; Mahe & hair: Bia Alves. Revista Fato - Janeiro 2017



Cidade

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SECRETÁRIOS de GOVERNO?

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o dia 15 de dezembro, o novo prefeito Edson Chartuni e seu vice, Vinícius Samôr, divulgaram em entrevista coletiva, realizada na sede do Centro dos Lavradores de Ubá, os nomes que irão compor a equipe de secretários da administração 2017/2020. De acordo com Edson, foram três critérios fundamentais para a escolha de cada profissional. “O primeiro critério é o técnico, pois não adianta colocar em uma secretaria pessoas que não tenham o mínimo de conhecimento na área de atuação. No entanto, é preciso levar em conta o fator administrativo. Vamos trabalhar em uma prefeitura com dez secretarias e uma não pode ter o pensamento diferente da outra. Temos que agir em conjunto. E o outro critério é evidentemente o político, pois eu fui eleito por partidos políticos, o Vinícius também, então isso é algo que não se pode ignorar” – ressalta. Segundo ele, é preciso levar em consideração também a experiência de cada colaborador. “Precisamos olhar a questão de pessoas que já estão na prefeitura, funcionários de carreira. Isto é fundamental para nós, dar atenção aos nossos servidores, a parte mais importante da prefeitura. A ideia de trazer alguns destes funcionários para a secretaria é justamente mostrar a relevância que eles têm no nosso programa de governo” – completa. A novidade ficou por conta das pastas de Governo, e de Cultura, Turismo e Lazer que agora serão exercidas pelo próprio vice-prefeito. “Vamos gerar uma economia de 250 mil reais no ano e um milhão de reais nos próximos quatro anos. A nossa proposta é fazer com que essas secretarias, juntas as demais, possam tomar as decisões em comum acordo, com a participação de todos” – afirma Vinícius Samôr. Conheça os novos integrantes:

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Conheça os nomes escolhidos pela chapa Edson + Vinícius

CHEFE DE GABINETE ANDRÉ RESENDE PADILHA

Promotor de Justiça entre 1987 e 2014, com atuação nas Comarcas de Pompéu, Itabirito e Ubá. Graduado em Direito pela Faculdade Cândido Mendes (RJ) e curso não concluído de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1978-1981). Fluente nos idiomas inglês e francês. “Em tudo que me proponho fazer, antevejo perspectivas otimistas, de modo que é com tal estado de espírito que me defrontarei com este novo desafio. O cargo que me está sendo confiado é de estrita confiança do prefeito e com ele mantém estreita proximidade. Por esta razão, minha prioridade será atender diretamente as decisões administrativas do chefe do Executivo, com apoio em seu plano de governo, visando sua mais plena implementação”.

PROCURADORIA JURÍDICA EDUARDO RINCO

Promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (atualmente aposentado). Bacharel em Direito e pós-graduado em Direito Público, atuou como procurador dos

municípios de Ubá, Guidoval e Rodeiro. “A Procuradoria cuida dos negócios jurídicos do Município e está funcionando dentro da normalidade. Gestões serão efetivadas para a melhoria e qualidade na prestação de seus serviços, sempre com muita responsabilidade”.

ADMINISTRAÇÃO MÔNICA VALLONE ESPÓSITO MARCHI

Graduada em Direito, especialista em Administração Pública e em Direito Sanitário. Atuante no serviço público desde 1987, já trabalhou como Secretária de Saúde do Estado de Minas Gerais, diretora na Gerência de Saúde de Ubá, Coordenadora Estadual da Coordenadoria de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado de Saúde e Diretora Hospitalar da Casa de Saúde Padre Damião – Fhemig. “Nossa expectativa é trabalhar com uma equipe coesa, integrada e comprometida com as questões do servidor e da população ubaense. Temos consciência dos desafios e da necessidade de solucioná-los, pois a população anseia por isso. Nossa prioridade é tratar as questões com transparência, ética, estabelecendo sempre diálogo com os envolvidos. Vamos buscar soluções que atendam aos princípios da administração pública, visando qualidade, economicidade e eficácia das ações implementadas”.


Arquivo Pessoal PMU

AMBIENTE E MOBILIDADE URBANA VICENTE DE PAULO PINTO

Técnico em Meio Ambiente, com cursos na área de Gestão Ambiental e Tecnologias Ambientais. Trabalhou na Polícia Rodoviária Estadual entre 1980 e 1986. No início de sua trajetória, atuou no ramo de tornearia mecânica por vários anos. “Nossa expectativa é dar uma nova dinâmica nas demandas atribuídas à Secretaria de Ambiente e Mobilidade Urbana, buscando criar, desenvolver e executar projetos criativos, econômicos e eficazes que possam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos ubaenses. Vamos enfrentar os problemas relacionados ao Plano Municipal de Saneamento Básico. Vejo como prioridade a realização da Conferência Municipal de Meio Ambiente do Município de Ubá, onde a população terá a oportunidade de discutir nosso modelo de desenvolvimento atual e propor eventuais mudanças. Percebo claramente nas ruas a ansiedade e a preocupação das pessoas com relação às ocupações realizadas no município nos últimos anos, através dos inúmeros loteamentos. A administração precisa criar mecanismos para que a sociedade possa entender e participar do desenvolvimento”.

DESENVOLVIMENTO SOCIAL FLÁVIO MONTEZE

Possui relevante experiência em voluntariado, atuando no Rotary Club de Ubá há 10 anos, onde já exerceu cargos de Presidente e Governador Assistente. Empresário, é graduado em Desenho Industrial, pós-graduado em Engenharia de Produção e possuí diversos cursos nas áreas de Gestão Financeira, Políticas Públicas e Empreendedorismo. “Espero fazer um trabalho de qualidade, dentro das propostas traçadas no plano de governo de Edson e Vinícius, com maior assistência à população e implantando na gestão pública alguns princípios norteadores da administração privada: o menor custo com a melhor eficiência. Como prioridade, nós precisaremos fazer com que os projetos sociais sejam de fato equipamentos públicos de transformação e reinclusão social, transformando os meios para economizar no fim. Outro ponto é servir a população de forma justa, honesta e transparente, mostrando que é possível fazer políticas públicas e intervenções sociais sem vultosos investimentos e o que é mais importante: usar o recurso público de forma equilibrada e inteligente”.

EDUCAÇÃO

MARIA ELIZABETH BARROS Licenciada em Letras, com especialização em Pedagogia Empresarial, e Supervisão e Inspeção Escolar. Acumula mais de 15 anos de experiência na área educacional. Já atuou como Secretária Municipal de Cultura, Esporte e Turismo de Ubá; Chefe da Divisão de Ensino da Secretaria Municipal de Educação; Assessora de Gabinete da Superintendência Regional de Ensino; e Coordenadora Geral de Ensino em instituição privada. Participou de cursos de Gestão do Patrimônio Cultural, Educação para QualiRevista Fato - Janeiro 2017


Cidade dade, entre outros. “Garantir educação básica de qualidade é dever dos municípios. A administração de Edson e Vinícius tem como metas prioritárias políticas públicas qualificadas para a educação básica. As políticas públicas passam, fundamentalmente, pela valorização dos Recursos Humanos através da qualificação dos profissionais da Educação; do aumento dos investimentos na educação infantil, com ampliação do número de vagas; com o fortalecimento do projeto pedagógico na melhoria da qualidade de educação oferecida nas escolas da Rede Municipal; e a colaboração da parceria família-escola, incentivando a participação da comunidade no processo educacional. Investir na educação básica é uma prioridade deste governo. Houve melhorias na área da Educação, sim, mas precisamos trabalhar para garantir aos ubaenses novas conquistas educacionais. Estamos chegando com o propósito de convidar educadores, pais de alunos, alunos e comunidade a caminharem conosco em busca dessas garantias em nossa Cidade Carinho. Como nos ensina a poeta Cora Coralina: ‘O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher’”.

FINANÇAS

CÍCERO MATEUS DE OLIVEIRA Graduado em Ciências Econômicas, é servidor de carreira da Prefeitura de Ubá, com atuação como Chefe da Divisão de Orçamento, Controlador Geral, Secretário Municipal da Fazenda, e atualmente na Divisão de Orçamento e Planejamento Estratégico. Foi professor de Ciências Econômicas na Fundação Presidente Antônio Carlos entre 1990 e 1993. “Atuo em uma Secretaria em função dos programas implementados pelas demais pastas. Logo, nosso planejamento envolve atender as metas do plano de governo de Edson e Vinícius. Em curto prazo,

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temos uma programação para atendimento de possíveis emergências, para ações imediatas da Secretaria de Obras, dentre outras. Nossa atenção está voltada também para o reajuste dos servidores. É certo que teremos uma política de austeridade, até porque não vislumbramos uma boa arrecadação para este ano em razão da situação econômica do país”.

OBRAS

JOÃO GOMES JÚNIOR Bacharel em Direito e Técnico em Agropecuária. Servidor da Prefeitura Municipal de Ubá desde 1985. Atuou como Secretário Municipal de Obras, Secretário Municipal de Serviços Urbanos, Secretário Municipal de Planejamento e Coordenação, Chefe da Divisão de Limpeza Pública, Chefe da Divisão de Saneamento Básico, Chefe da Divisão de Agricultura e Meio Ambiente, entre outras funções. “As ações da Secretaria de Obras serão pautadas na lisura, transparência, atenção e respeito a todos os cidadãos. Nosso objetivo principal é atender aos anseios da população, baseando nossas ações no Plano de Governo do prefeito Edson”.

PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ELIANA CELESTE MENEZES CORBELLI VAZ

Atual gerente da Divisão de Urbanismo da Prefeitura de Ubá. Graduada em Design de Produto, e pós-graduada em Gestão Pública e Engenharia de Produção. Técnica em Meio Ambiente, atuou por 29 anos como encarregada da Inspetoria de Ubá do CREA/MG.

“Sem dúvidas existem grandes desafios para os próximos anos, como a revisão do Plano Diretor, que define as políticas públicas quanto ao ordenamento territorial, uso e ocupação do solo, mobilidade urbana e meio ambiente; a atualização do Cadastro Multifinalitário; e a criação de um sistema de consultas urbanísticas referente ao imóvel, integrado ao cadastro imobiliário que, se implantado, proporcionará à população informações mais precisas, possibilitando o monitoramento pela administração pública dos indicadores de ações no território municipal. Um trabalho que vem sendo desenvolvido na Divisão de Urbanismo nos últimos anos e será estendido aos demais setores da Secretaria é o processo de organização do sistema de informações, com a adoção e otimização de procedimentos administrativos. Isso permitirá a tomada de decisões com respostas rápidas e mais precisas, resultando em melhoria da qualidade dos serviços prestados e da interface no setor público/cidadão”.

SAÚDE

DULCINEA THINASSI PERINI Farmacêutica bioquímica, com mestrado na área de Agrobioquímica. Possui especialização em Controladoria e Contabilidade de Custos, Saúde do Trabalhador, e MBA em Gestão de Negócios. Atuou na Prefeitura Municipal de Ubá como Secretária Municipal de Saúde, Secretária Adjunta de Saúde, Chefe da Divisão de Saúde Pública e Coordenadora de Vigilância Sanitária. “Temos como meta trabalhar as ações da Secretaria de Saúde em integração com as demais,

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principalmente com aquelas de áreas afins como Educação, Ambiente e Mobilidade Urbana, e Desenvolvimento Social. Nossa prioridade é fazer um acolhimento com qualidade. Por sermos porta de entrada, precisamos dar às pessoas atenção especial. E sabemos que esse bom acolhimento é fundamental. A atenção básica também terá um olhar especial, porque se bem administrada pode resultar em diminuição de despesas. Neste primeiro momento, sem dúvida, estamos focados na prevenção à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Nossos esforços estão empregados nesse tema. Para implementar as melhores ações contamos com o empenho de todos, evitando assim maiores transtornos à nossa população”.

O prefeito, Edson Chartuni, ao lado de seu vice, Vinícus Samôr, em entrevista coletiva para apresentação do novo secretariado.

*SECRETARIA DE GOVERNO VINÍCIUS SAMÔR DE LACERDA

“Dentre as diversas ações previstas em nosso plano de governo, destaco o trabalho pela criação de mecanismos, em conjunto com as demais secretarias, para a implementação do Orçamento Participativo, além de ferramentas permanentes para consulta popular. Outra prioridade é trabalhar pela efetiva valorização dos Conselhos de políticas públicas”.

*SECRETARIA DE CULTURA, TURISMOE LAZER VINÍCIUS SAMÔR DE LACERDA

“Uma de nossas metas é a valorização das manifestações culturais, tradicionais e populares. Vamos promover a gestão das políticas culturais em conjunto com o Conselho Municipal de Cultura, criar efetivamente a lei municipal de incentivo à cultura, buscando levar a cultura aos bairros e comunidades. Estamos realocando a Divisão de Esportes para a Cultura, e será renomeada para Esportes e Juventude, onde passaremos a priorizar também projetos voltados para a juventude”.

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Universo Dele

Pedro Roque Fotografia

Durante muito tempo, os homens mantiveram cortes de cabelo tradicionais, mas ultimamente a ousadia tem feito parte dos looks de muitos deles. Um visual novo demonstra desejo de mudança, e essa é exatamente a especialidade de José Antônio Psyco Hair: mudar! Com 30 anos de experiência, o Psicólogo dos Cabelos, que já realizou muitas transformações incríveis, nos revela que o segredo para acertar é a sintonia da aparência com a personalidade. “Um número considerável de homens passou a seguir as tendências nos últimos anos e já buscam pelos cortes masculinos que serão populares em 2017. O cabelo pode seguir com um aspecto sério ou até mesmo um estilo mais arrojado, basta escolher o corte que combine com seu estilo e com a imagem que você deseja transmitir” – afirma o profissional. Segundo ele, a grande moda para este ano é o estilo Razor Part. “É um corte com influência militar no qual são feitas marcações raspadas nas laterais com acabamento acentuado na navalha. Ele tem se mantido entre os modelos mais ousados e garante ser febre em 2017” – comenta. E no embalo do ano novo, José Antônio Psyco Hair já transformou a cabeleira de alguns homens que quiseram dar o UP no visual. Confira:

José Antonio Psyco Hair é hair stylist, tricampeão nacional em cortes personalizados e especialista em consultoria de imagem e visagismo.

Demoro um pouco para cortar o cabelo, depende do tamanho em que ele está. Quando marquei com o Psyco Hair não imaginava que ficaria desse jeito, me surpreendi com o resultado e fiquei muito satisfeito. Com certeza vou continuar com o novo visual este ano. Lucas da Silva Pinto 15 anos Estudante.

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O José Antônio é um ótimo profissional! Meu cabelo estava sem corte. Nas mãos da pessoa certa o resultado ficou muito bom, inclusive acredito que vou aderir ao visual durante um bom tempo, pois foi o que melhor me adaptei até hoje. Ramon Pereira Danelon Vilela 23 anos, Autônomo.

Costumo cortar o cabelo a cada 15 dias e sempre opto por modelos diferentes. Gostei muito do resultado, me senti renovado ao me olhar no espelho e pretendo manter o visual em 2017. Davi Silva Mota 23 anos Auxiliar de Escritório.


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Miguel Arcanjo de Paula Batista

Presidente da Associação Comercial e Industrial de Ubá – ACIUBÁ; Formado em Ciências Contábeis e Direito; pós-graduado em Administração de Pequenas e Microempresas e em Contabilidade Pública.

ASCOM Aciubá

OLHO VIVO, AGORA FALTA POUCO

2017 já está valendo

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stamos nos primeiros dias de 2017. Nós comerciantes podemos respirar mais aliviados. Calma, posso explicar! Sobrevivemos aos impactos e ajustes do ano passado. Foi um ano de muitas dificuldades para empreendedores, “políticos” e famílias. Empresas fecharam suas portas e o cenário foi de aumento no índice de desemprego, causando incógnita sobre o futuro. Então, é tempo de avaliar as conquistas, as falhas e programar tudo para um novo ano. Já está valendo, CORRA! Daqui para frente é aconselhável que o empreendedor motive a equipe, deixe de lado o sentimento opressivo do cenário econômico do país, arregace as mangas e acompanhe de perto o próprio negócio. Foco, força e... Inovação! Tenho que iniciar citando uma pergunta que me foi feita no dia da minha posse na ACIUBÁ: “Miguel, você tem um escritório contábil, uma corretora de imóveis, trabalha como perito financeiro e ainda precisa estar presente na família, como é que dará conta de administrar mais um serviço?”. Lembro que respondi: “Todo trabalho depende de uma equipe comprometida, não só de mim!”. A minha equipe está focada, entendemos por-

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que falhamos, quais foram as portas que se abriram e onde queremos chegar! Tudo isso com muito comprometimento, pois os indicadores financeiros apontam que 2017 será um ano suportado “apenas por bons trabalhadores”. Com uma metodologia diferenciada, passamos a valorizar nossos associados, ouvir suas reivindicações, buscar respostas, divulgar suas marcas e histórias. A campanha Natal de Luz, como parte do processo, foi vendida em agosto, fato nunca ocorrido e, em outubro, todo material já estava nas lojas participantes. Em parceria com a ADUBAR, o SEBRAE e o INTERSIND nós resgatamos o Almoço Empresarial. Promovemos o Dia das Crianças, levando para a Praça da Independência e por toda a extensão da Rua São José brinquedos infláveis, apresentações de dança, música, números com skate, carros antigos, carros customizados e muita alegria. Tiramos cerca de 5.000 pessoas de casa, que se divertiram de forma gratuita e ainda contribuíram com a doação de alimentos para entidades filantrópicas. O evento merece retorno!

Fomos incumbidos da compra e do acompanhamento da instalação do sistema OLHO VIVO em Ubá. Com verba doada pelo Judiciário e Executivo da cidade, o projeto está em fase final de negociação dos locais onde serão instaladas as câmeras.

RESSOCIALIZAÇÃO DE DETENTOS

Graças a nossa ética e transparência, fomos convidados para assumir a presidência do Conselho da Comunidade Penitenciaria, onde desenvolvemos um bonito trabalho de ressocialização de 20 detentos que estão sendo recuperados por meio de educação e trabalho.

PARCEIRA COM O MUNICÍPIO

Conseguimos junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente uma Resolução anistiando o pagamento da taxa de tratamento de efluentes para pequenos produtores rurais residentes nas Áreas de Preservação Permanente – (APP). O documento ainda será assinado pelo novo prefeito.

MAIS UMA SEDE PARA O SAMU E CORPO DE BOMBEIROS

Como parceiros, estamos buscando a instalação de uma nova unidade do Corpo de Bombeiros e SAMU no Bairro Industrial, fazendo com que os comerciantes e moradores da região tenham maior agilidade no atendimento. Ampliamos nossas salas de palestras e cursos – agora são dois salões, um com a capacidade de 120 e outro com capacidade de 30 pessoas assentadas confortavelmente. Implantamos plano odontológico, treinamentos avançados de IDE, PPDH e outros, e em breve implantaremos plano de saúde e um programa de vendas a prazo.

Revista Fato - Janeiro 2017



Fato Especial

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TRADIÇÃO

Bares e restaurantes lendários que marcaram gerações na cidade e na vida de inúmeros ubaenses e suas famílias

BAR DO MOREIRA: O PONTO DE ENCONTRO

É cansativo, chego a atender mais de 200 pessoas por dia, não tiro férias e passo a maior parte do meu tempo aqui, mas é muito gratificante. Conheci gente bacana, fiz várias amizades verdadeiras, nada por interesse. O Moreira é a minha vida! Edimar Moreira

O autêntico Bar do Moreira possui 54 anos de tradição. Fundado por José Moreira Filho, em 1962, o local se tornou ponto de encontro oficial entre vários grupos de amigos da cidade. E foram estes encontros que fizeram dos frequentadores da casa uma verdadeira família. “Embora haja muitos bares na cidade, aqui é diferente. Ir ao Moreira é um hábito que vem passando de pai para filho” – define Edimar Moreira, neto de José e um dos responsáveis pela continuação do estabelecimento. Ao lado da tia, Maristela, ex-esposa do tio já falecido que assumira o bar depois do avô, ele está à frente do negócio há quase vinte anos. 34

Edimar já frequentava o bar desde criança, mas foi em 2001 que entrou como sócio-proprietário. Segundo ele, é uma honra dar sequência ao trabalho iniciado pelo avô. “Eu tenho orgulho, pois não é qualquer empresa que está a tanto tempo no mercado. Acho que nosso grande diferencial é a simplicidade. Aqui a comida é caseira mesmo, típica de Minas. O cliente pode visitar a cozinha, ele se sente em casa. Sou muito feliz em continuar um legado familiar” – diz. Apesar da rotina desgastante, o herdeiro não abre mão de estar no estabelecimento diariamente e cultivar as relações criadas ali. “É cansativo, chego a atender mais de 200 pessoas por dia, não tiro férias e passo a maior parte do tempo aqui, mas é muito gratificante. Conheci gente bacana, fiz várias am-

izades verdadeiras e nada por interesse. O Moreira é a minha vida!” – declara emocionado. Para celebrar tamanha tradição e o carinho com os clientes, o Bar do Moreira lançou recentemente, inovando no mercado, sua própria cerveja. Fabricada em Ubá pelo químico Felippe Moreira, filho de Maristela, a bebida já é sucesso e tem até pedidos de encomenda. Após tantos anos, Edimar criou um vínculo admirável não apenas com o local, mas também com a habitual clientela. “Agradeço ao meu avô por ter confiado em mim e à minha família, e aos clientes, que são a verdadeira história daqui. O maior patrimônio que o Bar do Moreira tem são os fregueses e amigos” – encerra. Revista Fato - Janeiro 2017


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POSTO E RESTAURANTE UIRAPURU: ATRAVESSANDO GERAÇÕES

Eu cresci aqui dentro, foi tudo muito natural. Por nós sermos três e termos um grupo de funcionários bons, há respeito e confiança muito grandes. Este local significa para mim trabalho e vida. A maior parte do tempo eu passo aqui dentro. A nossa vida está aqui. E eu só vou parar quando não tiver mais forças. Sônia Regina Bressan Moreira

Visitar o Posto Uirapuru, localizado na saída para Tocantins e brincar no parquinho que fica atrás do Restaurante já foi o sonho de muitas crianças ubaenses (e gente de toda a idade) da última

geração. Quase todo mundo possui pelo menos uma recordação daquele lugar, sua estrutura ampla e aconchegante, os pratos saborosos e a cordialidade no atendimento. Dificilmente o motorista abastece e vai embora. Sempre há uma prosa e um lanche à sua

espera. Fundado em 1972, pelos irmãos Umberto e Celso, o empreendimento passou por várias transformações desde então. O restaurante, que era a céu aberto, deu lugar a uma estrutura grande e confor-


Fato Especial tável, e aos poucos o local foi desenhado para melhor comodidade da clientela. Depois de 19 anos à frente do negócio, o saudoso “Sr. Umbertinho”, como era conhecido na cidade, desenvolveu problemas cardíacos e foram os filhos que assumiram o negócio. Sônia, Umberto e Roney continuam comandando a empresa até hoje junto do incansável tio Celso. “Nossa primeira reforma expressiva foi quando meu pai deixou a empresa. Nós tínhamos um convênio com a UFV e a Universidade enviava estagiárias em Nutrição para o restaurante. Elas foram dando idéias e nós as implantamos, desenvolvemos a planta da cozinha e reformamos o espaço” – relata Sônia. Ela nos conta que no dia-a-dia o restaurante atende principalmente quem está de passagem. Já nos finais de semana, o público maior são as famílias que vão almoçar. Os pratos mais procurados são a leitoa assada de domingo, o jiló frito e o torresminho. Por ser mulher, Sônia diz que não podia frequentar o local quando criança, apenas os irmãos. A moça cresceu e se tornou professora de Matemática. Na ocasião, ela já tinha mais liberdade para ir ao posto e inclusive trabalhava lá durante o dia e dava aulas à noite. Quando seu primeiro filho nasceu, ela abandonou o magistério e optou por dedicar-se somente ao Restaurante Uirapuru. “Eu cresci aqui dentro, foi tudo muito natural. Por nós sermos três e termos um grupo de funcionários bons, há respeito e confiança muito grandes” – e completa – “Este local significa para mim trabalho e vida. A maior parte do tempo eu passo aqui dentro. A nossa vida está aqui. E eu só vou parar quando não tiver mais forças” – encerra.

BUFFET FEITAL: DE PAI PARA FILHO Com 30 anos de experiência, a família Feital é referência no ramo alimentício regional. A tradição teve início pelas mãos do simpático casal, João e Celi Feital, que deram os primeiros passos com uma singela mercearia conciliada a um bar. Após começarem a servir almoço, investiram no restaurante e o negócio

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Nós trabalhamos realizando sonhos e temos o dever de honrar o nome Feital. Por isso, não faço diferença se a festa é grande ou pequena, simples ou luxuosa. Para mim, todos os clientes são iguais e cada evento que participamos é sempre especial. Elder Feital

deslanchou. Em 2003, os filhos Elder e Emiliani assumiram o estabelecimento e apostaram no setor de Buffet.

“Eu gosto muito do que faço. É desgastante, a gente perde final de semana, vira várias noites sem dormir, mas é gratificante ao extremo ver a satisfação estampada no rosto do cliente” – afirma orgulhoso o proprietário da empresa, Elder, que desde pequeno já trabalhava com os pais na entrega de pães pelo bairro Eldorado, montado numa bicicleta. Desde que o restaurante foi extinto – numa forma de voltar os olhares para o Buffet – a família só lida com cozinha industrial, servindo marmitex e bandejão. Ávidos pelo trabalho, João e Celi ainda auxiliam nos negócios, porém numa frequência menor. “Minha mãe olha a cozinha para mim. Ela que compra toda a parte burocrática de mantimentos e o meu pai nos ajuda a escolher as carnes” – conta o filho. Apaixonado pela profissão, Elder nos fala sobre a responsabilidade de atuar na área. “Nós trabalhamos realizando sonhos e temos o dever de honrar o nome Feital. Por isso, não faço diferença se a festa é grande ou pequena, simples ou luxuosa. Para mim, todos os clientes são iguais e cada evento que participamos é sempre especial” – encerra.

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Dr. Ricardo Silva e Dra. Michele C. Marques

Médico Veterinário formado pela UFV e especializado em Oftalmologia Veterinária pelo Instituto Qualittas. Médica Veterinária formada pela UFV e apaixonada por Dermatologia Veterinária. Divulgação

Quem manda em casa,

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cão?

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rande parte das queixas de comportamento dos cães está relacionada a cães dominantes. Os cães são animais sociais, vivem em matilhas, nas quais sempre existe uma hierarquia. Sendo assim há um líder ou cão alfa, que toma as decisões e estabelece as regras da matilha. Na ausência de um líder, outro animal ocupará o papel de alfa. Em casa, nós (os donos) fazemos parte da matilha e se não formos os lideres com certeza o cão assumirá o lugar. O melhor jeito de saber quem é o líder da sua matilha é se perguntando: quem tem suas vontades impostas? Muitas vezes estamos simplesmente sendo manipulados por um animal dominante, mas não agressivo, e fazemos suas vontades. É comum vermos um cão latir até que o dono o pegue no colo, por exemplo. O proprietário, mesmo que gostando, o pegou porque o animal mandou, não porque quis. Os cães dominantes são possessivos com comida, brinquedos, camas e assentos, normalmente rosnando quando alguém chega perto. Alguns sinais são mais sutis, como passar por portas e escadas na nossa frente, muitas vezes até nos empurrando, relutar para obedecer certos comandos ou descumprir regras quando ninguém está olhando. O problema já começa na escolha do amiguinho na ninhada. Sempre ouvimos aquela frase: “foi ele que me escolheu”. Infelizmente este é o cão mais dominante da ninhada. O ideal é escolhermos os filhotes do meio, nem o primeiro a chegar nem o último, que normalmente é medroso e submisso. Uma vez ambientado em casa, o cãozinho vai começar a testar os limites, assim como as crianças, e se não existirem ele é quem os definirá. É muito importante estabelecer bem as regras da casa e todos colaborarem para que sejam cumpridas. Os líderes ficam nos melhores lugares, sendo assim o ideal é que o animal nunca durma no quarto do líder e só suba nos sofás se for chamado – se subiu sem ser convidado tem que descer. Os líderes comem primeiro, então nada de cão junto à mesa, de preferência até fora do cômodo. Outro ponto importante é acostumá-lo desde jovem a poder colocar a mão no seu comedouro – não precisa ser chato e ficar retirando toda hora, mas pode retirar o comedouro quando achar que ele já comeu o suficiente. Você controla o que e o quanto ele come. Assim como os brinquedos: todos os brinquedos são seus e você permite que ele brinque com eles. Quando o cão dominante demonstrar agressividade deve ser corrigido imediatamente, com autoridade e nunca com violência. O melhor jeito é segurá-lo de barriga para cima, de preferência pelo pescoço, seus dedos simulando os dentes de outro cão, com muito cuidado para não o estrangular – as vias aéreas têm que ficar livres. Devemos segurá-lo até que ele se entregue totalmente e fique paradinho de lado, sem mãos o segurando. Nesse momento VOCÊ o levanta, assim ele ficará de pé porque você quis e não ele. Se por acaso você chegar a ser mordido, faça a correção da mesma forma, fingindo que não doeu (até ajuda mostrar que a mordida não faz efeito). Depois cuide das feridas. Faça tudo com tom de voz firme, sem histeria e sempre até o fim. A sua vontade sempre tem que prevalecer, mesmo que demore horas até ele desistir. Seja mais teimoso que ele. No fim, essas discussões valem a pena, um cão submisso é muito mais feliz e faz tudo para te agradar. Assim só nos resta curtir os deliciosos momentos juntos!

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Mande sua dúvida ou sugestão para: cacovet@gmail.com ou michelecmarques@gmail.com

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Utilidade Pública

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Arquivo Pessoal

STACIONAMENTO ROTATIVO começa a funcionar em Ubá

Serviço gera polêmicas e questionamentos entre a população

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maior fluidez, o que disponibilizará mais vagas para motoristas e consumidores. “Partindo da premissa de que espaço público é para todos, nada mais justo que todos tenham oportunidades iguais. Ganha o usuário que encontrar sua vaga e ganha o comércio com a certeza do cliente em seu estabelecimento” – diz. O serviço, que teve início em 20 de dezembro de forma educativa a fim de orientar os condutores, tem a previsão de iniciar suas atividades efetivamente ainda no mês de janeiro. O valor cobrado será de R$1,75/hora para carros e R$0,50/hora para motos. Desta vez, não haverá venda de tickets, pois o sistema é digitalizado. “Basta cadastrar o veículo via internet e adquirir créditos, pelo computador ou pelo celular, no aplicativo Zona Azul. Aqueles que não dispuserem dessas ferramentas poderão adquirir os créditos em pontos de vendas devidamente identificados” – explica Aldeir. Foto: Revista Fato!

través de um termo assinado entre a Prefeitura Municipal de Ubá, por meio da Secretaria de Ambiente e Mobilidade Urbana, e a empresa Street Park, o Estacionamento Rotativo já está funcionando na cidade. O serviço, embora divida opiniões, estará em vigor por um prazo inicial de cinco anos, de acordo com o contrato efetivado com a companhia em questão. “O sistema foi licitado no ano de 2015. Aguardávamos a oficialização do DENATRAN, o que ocorreu no último dezembro através da Portaria 224/16. Foi inspirado na real necessidade do uso democrático e racional do espaço público, dando oportunidades a todos de terem acesso ao centro da cidade com condições de solucionarem suas demandas” – afirma o Secretário de Ambiente e Mobilidade Urbana, Aldeir Augusto Ferraz. Segundo ele, com a novidade o trânsito terá

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KAROLINA MARTINS, 30 ANOS “Não concordo em limitar o tempo de estacionamento, uma vez que preciso trabalhar e não posso renovar o crédito durante todo o dia. Além disso, é um serviço caro e já pagamos impostos altíssimos. Acredito que o rotativo pode até facilitar o deslocamento dos consumidores pelo comércio, bancos e a todas as necessidades do Centro, mas não acho que resolverá o problema do nosso trânsito”.

VICTOR GUIMARÃES DE ALMEIDA, 23 ANOS “Essa rotatividade fará com que exista melhor controle no grande fluxo de veículos no Centro e consequentemente haverá um pouco mais de organização. Com relação ao comércio, muitos ubaenses deixam de ir ao centro da cidade para fazer compras porque não tem como estacionar. Quem dirige carro precisa rodar quase um quilometro para encontrar uma vaga e com isso a população prefere não comprar a ter que estacionar muito longe. Até quem dirige moto está tendo dificuldade de encontrar vagas. Portanto, acho que o rotativo irá, sim, ajudar o comércio. Desde que a tarifa seja justa e exista uma fiscalização que realmente funcione, pode ser uma solução. Cabe ao motorista também ser coerente e colaborar para a melhoria do transito”.


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Rafaela Namorato

Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br)

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palma da mão Celular é eleito o principal meio de acesso à internet entre os brasileiros

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onta para mim: qual é o principal meio pelo qual você acessa a internet? Aposto que a resposta é o celular. Acertei? E como eu sei disso? Simples. Este foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgado no final de dezembro. A pesquisa revela que o celular se consolidou como o principal meio de acesso à internet entre os brasileiros. Os dados que comprovam esta afirmação fazem parte do Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015. De acordo com a análise, o uso do telefone celular como meio de acesso à internet vinha se mostrando crescente desde 2014, quando 80% dos domicílios já a acessavam desta forma e 76% ainda utilizavam o computador. Já em 2015, a porcentagem de acessos à internet via smartphone saltou para 92,1%, enquanto o acesso via computador caiu para 70%. O número de domicílios que acessavam a internet através do computador caiu de 28,2 milhões para 27,5 milhões. A pesquisa aponta ainda que a região com maior crescimento nestes números é a região Norte, com aproximadamente 98% dos domicílios acessando a internet pelo celular. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste, com 95,6%, Nordeste, com 93,9%, Sudeste, com 91,5% e o Sul, com 88,2%. Estima-se que a mudança no comportamento esteja ligada a fatores financeiros, uma vez que a internet móvel acaba sendo mais barata do que a internet fixa, inclusive por questões de infraestrutura. Outro ponto importante da pesquisa mostra que o número de crianças acessando a internet também está maior. Em 2015, mais de 100 milhões de pessoas a partir dos 10 anos já acessavam a internet. O

crescimento também foi significativo entre os jovens na faixa dos 18 e 19 anos, chegando à proporção de 82,9% da população. Entre este grupo, notou-se que o uso da internet pelo celular também é maior quando comparado os estudantes (79,8%) e não estudantes (51,7%). Estes números comprovam que as pessoas, de modo geral, estão muito mais conectadas, recebendo e consumindo informações de forma mais rápida. Vale ressaltar que este crescimento provoca significativas mudanças no comportamento e nas novas formas de consumo. Por isso, vale a pena, principalmente aos fornecedores de produtos e serviços, ficarem atentos às oportunidades de novos negócios, bem como de evidenciar suas atividades. Sendo estes dados de 2015 é bom esperármos grandes mudanças na forma de comunicação para um futuro bem próximo, o que é muito bom! Afinal, estaremos cada vez mais “Conectados”. Até a próxima!

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Prata da Casa

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comemora ano cheio de conquistas

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Cia Teatral Mutum, formada há quatro anos, deu um grande salto em 2016. Após um complexo processo, a Cia foi aprovada em três projetos culturais, o que possibilitou a concretização de espetáculos e uma turnê de apresentações por cidades mineiras com a comédia “Farsa da Boa Preguiça”. Segundo o coordenador, Cassiano Camisão, o grupo tem procurado se profissionalizar não somente nos palcos, mas também no setor administrativo, especializando-se na elaboração de projetos, prestação de contas e administração pública, a fim de buscar verbas destinadas ao segmento cultural que muitas vezes não são usadas por falta de informação, entre outros pontos. E ele nos conta que tais realizações não foram fáceis, pois os editais exigem muitos requisitos. No entanto, com dedicação, ideias que beneficiam tanto o grupo quanto o público e organização devida, o Mutum foi aprovado no Fundo Estadual de Cultura de Minas Gerais, no Prêmio Cena Minas Para Circulação de Espetáculos Teatrais da Secretaria de Cultura do Estado e também no Edital Trilha Cultural BDMG. Assim a Cia vem crescendo, ganhando destaque e conquistando cada vez mais reconhecimento no teatro regional. Através dos projetos, eles levaram a “Farsa da Boa Preguiça” para as cidades de Viçosa, Cataguases, Tocantins, Visconde do Rio Branco, nossa Ubá, 44

duas vezes à São João Del Rei e Belo Horizonte, onde apresentaram no Galpão Cine Horto, espaço mantido por uma das maiores representações do teatro brasileiro, o conceituado Grupo Galpão. “Foi uma ocasião muito especial, afinal eles são nossa principal referência artística”, declara Cassiano, acrescentando que a experiência se tornou ainda mais incrível graças ao grande carinho com que a platéia belo-horizontina os recebeu. Iniciado em 2012, mesmo com relativamente pouco tempo de caminhada, o grupo já se apresen-

tou em mais de 30 cidades, incluindo festivais de teatro, com os espetáculos “Farsa da Boa Preguiça”, uma comédia de Ariano Suassuna que trata de forma bem humorada o “ócio dos artistas”, contextualizada no sertão brasileiro, ganhadora dos prêmios de Melhor Trilha Sonora, Melhor Figurino, Melhor Ator (Fabiano Martins) e Melhor Direção (Cassiano Camisão); e “O Canto do Mundo”, um drama escrito por Fabiano Martins (membro da Cia) que retrata a vivência de uma família e seus costumes no interior rural de Minas Gerais, que já rendeu os prêmios de Melhor Atriz (Stefany Dias) e Melhor Direção (também de Cassiano). As peças passaram pelos festivais de São João Nepomuceno, Barbacena, Peçanha, Duque de Caxias - RJ e Guaçuí - ES. Cassiano nos explica que a Cia Mutum vem construindo sua identidade através de uma linguagem própria. Eles trabalham a multiplicidade de conceitos do Teatro de Rua, realizam pesquisas sobre linguagens utilizadas no Teatro Popular, passando por elementos da Comédia Dell´arte e do Teatro Mambembe, utilizando ainda traços do Teatro de Mascaras. “Sempre que possível nós nos aprimoramos, buscando cursos além de Ubá ou trazendo professores de fora para auxiliar em nossos treinamentos. Já fizemos cursos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e até mesmo fora do país, quando alguns de nossos membros participaram do curso de Teatro Físico e Gestual baseado no ator e mímico francês, Etiénne Revista Fato - Janeiro 2017


Arquivo Pessoal

Decroux, em Lisboa - Portugal”, conta. Atualmente, a Cia é formada por atores que também fazem parte de outros grupos da cidade, profissionais com mais de dez anos de atuação e diversos cursos na bagagem – incluindo um integrante formado em Artes Cênicas e outros com registro profissional de ator – além de membros iniciantes e que trabalham na produção dos espetáculos. A equipe é composta pelo ator e coordenador, Cassiano Camisão, que nos explicou que o grupo não possui apenas um diretor, estando o cargo em aberto para quem for dirigir o espetáculo a ser trabalhado; Sueli Sanseverino, que além de atriz também atua como figurinista; Fabiano Martins e Roberta Silva, atores, musicistas e preparadores vocais; e Stefany Dias, Flávia Costa, Polly Magoo, Nitay Krishna, Fabrícia Costa e Thabata Guedes que se dividem entre atuação e produção. Sobre os desafios de fazer teatro no interior de Minas Gerais, eles contam que não são poucos: falta de apoio necessário, dificuldade de formação de público, falta de patrocínio... “É difícil sobreviver somente com bilheteria, afinal o teatro é uma arte pouco consumida hoje em dia, pois as pessoas possuem diversas formas mais ‘rápidas’ de entretenimento. Teatro é artesanal, cada apresentação é única, então é muito importante a troca do público com os atores. Nosso objetivo é levar a mensagem de um teatro

verdadeiro, transformando a vida das pessoas e dos lugares em que passamos. Sendo assim, para levar ao público uma boa apresentação é necessária toda uma estrutura de qualidade”, pontua Cassiano. Apesar dos empecilhos, entretanto, o grupo já começa a colher os frutos do bom desempenho. Em Ubá, por exemplo, o público tem aumentado e diversificado a cada apresentação. Como conta o próprio coordenador, “[...] já estávamos acostumados a ver sempre os mesmos rostos na platéia, geralmente amigos, familiares e incentivadores. Com o aumento de atividades temos visto o público crescer e novas pessoas conhecendo a arte do teatro através do nosso trabalho. Isso é muito gratificante”.

Para encerrar, eles adiantam alguns detalhes da agenda 2017: no primeiro semestre o grupo dará sequência às apresentações dos projetos aprovados com a “Farsa da Boa Preguiça”, desta vez em Ouro Preto, Mariana e Muriaé; no mais, eles pretendem criar uma sede para encontros, ensaios e apresentações, além de manter a rotina de produções a todo vapor. Fique ligado nas novidades da Cia Teatral Mutum através da página no Facebook: QR Code


Meu Dia D

O baile de

Thays Marçal

R

ealizada no Espaço Villaggio, a formatura do 3º ano Médio da Escola SESI Ubá foi uma daquelas festas inesquecíveis. O baile reuniu os estudantes, no dia 2 de dezembro, em uma noite “para ninguém botar defeito!”. O evento contou com decoração da querida Adriana Silva - Projet Class e Buffet Plena Delícia. Agitando a pista de dança, o tradicional DJ Bruno Oliveira e a banda de axé Muito Mais levaram a festa até 5h da manhã. Thays Marçal, que estava deslumbrante em um modelo Requinte Noivas e produzida pelo Salão Luxus, conta que já havia escolhido cada detalhe de sua produção antecipadamente. “Sou muito nervosa e indecisa com questões de roupas, sapatos e acessórios, mas no final o resultado foi bem melhor do que eu esperava” – diz. A jovem revela que apesar da ansiedade, valeu a pena esperar pelo grande dia. “Todos amaram, desde os formandos até os amigos convidados. Foi muito especial poder dançar e me divertir junto com meu namorado e colegas de turma. A homenagem de uma amiga nossa, que é italiana, também me emocionou bastante. Ela passou uma temporada conosco durante seu intercâmbio no Brasil, mas como não pôde vir à festa enviou um vídeo maravilhoso. Foi incrível!”. Segundo ela, mesmo sentindo saudade dos companheiros do SESI, sua expectativa para a nova fase que está por vir é muito maior. “Espero que tudo continue dando certo. Uma nova etapa começa, agora é a faculdade com muita dedicação, esforço e amor. Porque acredito que tudo tem que ser feito baseado nestas três coisas! E que venha o Direito, estou muito ansiosa!” – declara, comentando a escolha para graduação. Thays aproveita para deixar seu carinho e gratidão para todos que a auxiliaram em mais uma conquista. “Queria agradecer principalmente à minha mãe que esteve ao meu lado sempre. Ela é minha paixão e inspiração! À toda minha família, aos amigos com os quais pude contar e ao meu namorado, que teve grande atuação nesse ultimo ano de Ensino Médio, além de estar formando junto comigo, muito obrigada. Não poderia ser melhor!” – encerra.

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Alcione Melo

Nome: Thays Marçal; Idade: 17 anos; Escola: José Alencar Gomes da Silva – SESI Ubá; Data: 02/12/2016; Baile: Villaggio; Vestido: Requinte Noivas; Fotografia: Alcione Melo; Atração musical: DJ Bruno Oliveira; Make & Hair: Salão Luxus; Cerimonial: Cirlene Cerimonial e Eventos; Decoração: Alessandra Silva Project Class; Buffet: Plena Delícia.

“Foi muito especial poder dançar e me divertir junto com meu namorado e colegas de turma. A homenagem de uma amiga nossa, que é italiana, também me emocionou bastante. Ela passou uma temporada conosco durante seu intercâmbio no Brasil, mas como não pôde vir à festa enviou um vídeo maravilhoso. Foi incrível!” Thays Marçal

Revista Fato - Janeiro 2017



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“Mostra Noivas & Festas” é uma feira expositiva realizada pela Revista Fato! que reúne os melhores fornecedores de festas de casamentos e aniversários da região num só local para apresentarem seus qualificados trabalhos. Abrangemos os mais variados setores na área de eventos, como Buffet, decoração, ternos e vestidos, DJ e estrutura de dança, doces finos, itens personalizados, fotografia e filmagem, cerimonial, e muito mais! Em abril de 2016, a primeira edição do Mostra Noivas & Festas foi um sucesso! Mais de 100 noivas, acompanhadas pelos noivos ou convidados, marca48

ram presença. Além da exposição de serviços, produzimos ainda dois belíssimos desfiles com os impecáveis vestidos de noivas e madrinhas do estilista Mário Coelho, e ternos da Camisaria Rabbit. Os participantes ficaram encantados com esta verdadeira novidade no cenário ubaense. Para a segunda edição, agendada para os dias 25 e 26 de março de 2017, nosso intuito é inovar, trazendo uma estrutura ainda maior, novos serviços e setores, como a inclusão de demandas voltadas para aniversários de 15 anos, e as maiores tendências do mundo dos eventos. Nosso objetivo é unir noivos e pessoas que estejam produzindo suas festas com fornecedores dos mais distintos segmentos para fecha-

rem negócios e solucionarem procuras. Recentemente, os organizadores do evento (diretores da Revista Fato!) visitaram várias feiras do setor, sendo uma delas a CASAR, a mais conceituada no quesito casamento. Após essas visitas, muitas novidades e melhorias estão sendo colocadas em prática. Seja bem-vindo à apresentação do universo capaz de transformar o “Dia D” de muitos em uma data incrível, marcante e ainda mais especial. Sentimos gratidão em ver sorrisos estampados! No Mostra Noivas & Festas trabalhamos com a realização de sonhos – não apenas os dos convidados, mas também os nossos. Revista Fato - Janeiro 2017



Capa

NÚMERO DE CASAMENTOS REALIZADOS NA MICROREGIÃO DE UBÁ EM 2015

A população de Ubá, segundo o último Censo (2010), possui 101.519 habitantes, sendo 49,5% constituído por pessoas do sexo masculino e 50,5% por pessoas do sexo feminino. Já a microrregião de Ubá possui uma população total de 269.650 habitantes, sendo 134.474 do sexo masculino e 135.176 do sexo feminino. Isso representa um aumento de 19,34% em relação ao Censo anterior (2000). Apenas em 2015, foram registradas mais de 1400 uniões matrimonias em nossa microrregião (contando 17 cidades) e só em Ubá foram 564 casamentos – confira na tabela ao lado. Levando em consideração os fatos de que apenas uniões com registro civil foram contabilizadas e que mais cidades como Paula Candido, Brás Pires e Abreus sofrem influência de Ubá, apesar de não pertencerem à nossa microrregião, o número de casamentos e uniões por aqui é ainda maior. Com isso, nossa expectativa é multiplicar o público do Mostra Noivas & Festas 2017. Mal podemos esperar!

ESTRUTURA DO EVENTO

• Área total dos stands: 812m²; • Total de stands: 35; • Estrutura complementar com duas tendas 10 x 10, uma 8 x 8 e uma 6 x 6; • Todos os stands terão ponto de energia;

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MUNICÍPIOS ABRANGIDOS PELA MICRORREGIÃO DE UBÁ / REGISTRO CIVIL - 2015 MESORREGIÃO

MICRORREGIÃO

MUNICÍPIOS

CASAMENTOS (2015)

ASTOLFO DUTRA DIVINÉSIA DORES DO TURVO GUARANI GUIDOVAL GUIRICEMA MERCÊS

ZONA DA MATA

UBÁ

564

casamentos em 2015

PIRAÚBA RIO POMBA RODEIRO SÃO GERALDO SENADOR FIRMINO SILVERÂNIA TABULEIRO TOCANTINS VISCONDE DO RIO BRANCO

TOTAL

269.650 habitantes

Censo 2010 - IBGE

54 29 37 30 72 34 31 49 72 55 53 33 15 24 96 224 1472


Revista Fato

• Desenvolvimento estratégico no layout do espaço de modo que obrigatoriamente os casais e debutantes passem por todos os stands; • Presença VIP e workshop com profissional a nível nacional da área de casamentos (cabe ressaltar que ela não possui um segmento específico na área, abordando diversos assuntos); • As inscrições são gratuitas. O cadastro dos casais e debutantes serão disponibilizados para todos os fornecedores participantes após o evento (cabe ressaltar que cada cadastro é analisado pela equipe organizadora); • Disponibilizaremos, através de mídia eletrônica (Facebook, Whatsapp, Instagram e site), a planta com o posicionamento de cada fornecedor no evento, pelo menos 05 dias antecedentes à Mostra; • Durante os 02 dias da Mostra haverão desfiles, workshops e ações de marketing para atrair e interagir os casais e debutantes no evento; • Disponibilizaremos no credenciamento um manual com os dados gerais de todos os fornecedores; • O fornecedor que fechar sua participação receberá da equipe organizadora um manual de instruções com datas, horários e afins; • A montagem, manutenção e bem feitoria dos stands será de total responsabilidade dos expositores, sendo de competência da comissão organizadora a delimitação da área de cada stand. Revista Fato - Janeiro 2017


Ubaense Ausente - Por Onde Andas?

DE UBÁ PARA O MUNDO

M

uito esperada pelos pais, a menina meiga veio ao mundo em 29 de maio de 1950. Sua mãe, Emília Vieira de Carvalho, pedia à Virgem Maria que tivesse uma filha iluminada. E assim aconteceu. Nascia naquele outono a futura artista da luz. Loirinha esperta, andou e falou já aos nove meses de idade. Cativava todos pela doçura e calmaria, mas do pai, Nilo Verríssimo de Carvalho, ganhou além de mimos umas palmadas quando aprontava. Tinha apego com a chupeta, no entanto, foi convencida a trocá-la por chocolates. Adorava fazer “comidinha” para brincar com os irmãos – que eram dez! – e deixavam Dona Emília enlouquecida. Também gostava de soltar pipa e andar de bicicleta, mesmo com todos dizendo que lugar de menina era em casinha de boneca. Morava ao lado da Praça de Esportes, onde passou boa parte de sua infância. Como ubaense típica, Eni era assídua em todas as quermesses, barraquinhas e leilões. Seu pai, incentivado pelo Frei Cornélio, organizava os festejos e as coroações, onde a pequena, que era de muita fé, sempre se emocionava. Desde cedo ela já despertava sua aptidão pela arte. No trabalho do pai cada um a incentivava de uma for-

Desde então, ela

começou a produzir

obras que trabalham

o sentido das pessoas, a começar pelo tato,

depois audição e olfato. Sem falar das cores que

são sempre vivas, o que

estimula as pessoas que enxergam pouco

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Arquivo Pessoal

Família “Vieira Carvalho”, nas Bodas de Ouro de Nilo e Emília, pais de Eni. (1994)

Eni viaja a Ubá e visita sua escola primária, o saudoso grupo escolar Raul Soares.

Debut de Eni, no Tabajara Esporte Clube.

Eni, filhos, o esposo Francisco e a sogra Janice, no dia do lançamento de seu livro, “Poética da Pacificação”.

ma. Na oficina de pintura, o Laurindo disponibilizava tintas automotivas para ela produzir suas obras; o Juquita, na marcenaria, liberava pedaços de madeira; e no escritório de arquitetura davam-lhe papel vegetal, canetas e algumas penas nanquins. Saía de lá em total euforia, pois aquele material potencializava toda sua criatividade. Estudou o jardim de infância na Praça de Esportes, depois no Colégio Sacré Couer de Marie, este último fazia parte de um sonho dos pais, uma vez que era considerada a melhor escola da cidade. No Sagrado tornou-se amiga de Tóia e Gracinha Peron com as quais ainda mantém contato. Já no terceiro ano de ginásio pediu que a colocassem no Colégio Estadual Raul Soares. Aos 13 anos começou a trabalhar atendendo na puericultura e na lojinha da cooperativa do DEER. O segundo emprego foi no IPSENG. Por volta de 1967, mudou-se para Belo Horizonte, onde Nilo havia construído uma casa já pensando no futuro dos filhos. Lá conheceu o marido, Francisco Correia Duarte, com quem está casada até hoje. A união matrimonial lhe rendeu dois filhos: Roberta de Carvalho Duarte e Thiago de Carvalho Duarte. Eni tinha o sonho de estudar Belas Artes, mas o pai dissera que seria um caminho muito árduo. Portanto, graduou-se em Administração de Empresas na Newton Paiva, Ciências Contábeis em Barbacena, e pós graduou-se em Administração Hospitalar na Fundação Getúlio Vargas. A partir de 1988, ano em que se aposentou, ela pôde realizar um de seus grandes desejos e dedicar-se somente às artes. No período em questão, mal imaginava que seria conhecida internacionalmente como a Artista dos Cegos. O início do projeto se deu de maneira muito curiosa. Para ajudar o filho a desenvolver um trabalho escolar que consistia em montar uma árvore genealógica, ela resolveu fazer uma tela com colagens de brinquedos e roupas. As crianças ficaram deslumbradas e começaram a tocar o objeto. Neste ínterim, houve uma exposição no Museu da Pampulha na qual os deficientes visuais pudiam apalpar várias obras. Aí veio o insight “eu posso pintar para os cegos!”. Desde então, ela começou a produzir obras que trabalham o sentido das pessoas, a começar pelo tato, depois audição e olfato. Sem falar das cores que são sempre vivas, o que estimula as pessoas que enxergam pouco. Além deste épico projeto, a artista plástica também é escritora e acaba de lançar um livro, fruto do trabalho com comunidades de alto risco. “Poética da Pacificação” surgiu a partir das oficinas promovidas por Eni, onde a paz era o cerne das questões. Uma mulher completa de todas as formas, assim é Eni D’Carvalho. Uma filha exemplar, mãe cheia de zelo. Esposa atenciosa, poetiza e grande artista plástica. Um ser humano que não sabe ignorar a realidade ao seu redor. Uma ubaense da qual devemos nos orgulhar. Eni é luz! E o brilho de pessoas como ela jamais se apagará. Revista Fato - Janeiro 2017


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Patrimônio Cultural

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Anderson Moreira

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Professor de História das redes municipal e estadual de ensino; Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo.com.br

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ESPERANÇA

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o mundo de hoje somos bombardeados com notícias e informações de todos os lados. Para muitas pessoas, viver passou a ser sinônimo de estar bem informado, saber de todos os acontecimentos, daqui e de fora do país. A televisão e a internet, principalmente, encarregam-se de satisfazer essa necessidade do mundo pós-moderno. Às vezes nos sentimos como um barquinho de papel em alto mar, levado pelas ondas das boas ou das más notícias. Infelizmente, as coisas boas recebem menos atenção da mídia. Catástrofes e escândalos dão mais audiência para as empresas de comunicação. Mas eu acredito que o “bem” é muito mais forte. Falta prestarmos mais atenção. É curioso pensar que isso ocorre com o patrimônio cultural mundial, ou seja, há muito mais iniciativas preservacionistas, como os programas de apoio e incentivo à preservação dos bens culturais, que ações de depredações ou destruição do patrimônio. Os programas de proteção aos bens patrimoniais, em sua maioria, são constantes e seguem um cronograma definido, mas pouco se ouve falar deles nos meios de comunicação de massa. Por outro lado, quando ocorre qualquer manifestação de violên-

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Os programas de proteção aos bens patrimoniais, em sua maioria, são constantes e seguem um cronograma definido, mas pouco se ouve falar deles nos meios de comunicação de massa. Por outro lado, quando ocorre qualquer manifestação de violência ao patrimônio, não faltam coberturas jornalísticas ou selfies, que vão parar nas redes sociais.

cia ao patrimônio, não faltam coberturas jornalísticas ou selfies, que vão parar nas redes sociais. Precisamos de um filtro para aprender a focar mais no positivo e menos no negativo, em todos os sentidos, pessoal e coletivo. Por que não aproveitamos essa fase do findar de um ano e o despertar de outro, um ritual que a humanidade já se acostumou a celebrar? No mundo inteiro há pessoas que vivem

este momento intensamente, acreditando que uma simples alteração no calendário pode significar uma mudança de vida. A mudança pode até acontecer, mas não basta acreditar. É preciso agir. Uns querem parar de fumar, outros perder peso, trocar o carro, mudar de casa. Qualquer que seja sua intenção para 2017, é importante sair do campo do desejo e dar o primeiro passo concreto na direção da conquista almejada. Em relação àquele filtro, um bom início é não repassar fotos de acidente e notícias ruins pelo Whatsapp, por exemplo, pois assim estaremos quebrando uma corrente de pessimismo que só influencia negativamente aos outros e a nós mesmos. Mas não para por aí, é preciso trabalhar o otimismo em todos os momentos, selecionar com o critério do bom senso aquilo que eu preciso ver, separando daquilo que não me é necessário. Trata-se de um exercício diário, uma verdadeira reforma íntima, bastante necessária para vivermos melhor não apenas em 2017, mas por todos os anos em que nos colocarmos no controle das nossas vidas!

Revista Fato - Janeiro 2017



Comportamento

Em um

RELACIONAMENTO

sério com a vida

“Não namoro por namorar, eu tenho que ser conquistado também” Emerson Secchi, 33 anos Solteiro há cerca de dois anos, Emerson nos conta que já esteve em três relacionamentos com os quais aprendeu muito, no entanto, as responsabilidades individuais e os objetivos distintos levaram ao término em ambos os casos. “Devido aos momentos diferentes que vivenciávamos, deu certo até quando teve que dar. Respeito todas as minhas ex-namoradas e sou grato a elas, pois fizeram de mim um homem melhor. Torço pela felicidade de cada uma” – ele declara, acrescentando de brincadeira: “Acharam que eu ia falar mal, né?!”. 56

Secchi revela que seu status é fruto das próprias escolhas. “Estou solteiro porque não namoro por namorar, tenho que ser conquistado também. Vejo muitas mulheres falando em se apaixonar sem saber como envolver um homem de verdade. Sinceramente, não necessito de ter uma companhia para ser feliz, aliás, desde criança aprendi que a felicidade está dentro de nós” – comenta. Embora viva bem sozinho, Emerson admite que pensa em se casar futuramente, mas nunca permitiu que esse desejo se tornasse uma obsessão em sua vida. “Lido com meu status de relacionamento de forma tranquila e sei que ele pode mudar a qualquer momento caso encontre alguém especial. Eu vivo o presente e projeto meu amanhã apenas no que diz respeito ao trabalho, afinal tenho metas a serem conquistadas. Sonho, sim, em ter uma família e quero proporcionar à minha futura esposa e aos meus filhos uma vida estável, feliz e em paz” – encerra.

Damiana – ou “Dami”, como os amigos costumam chamá-la – está solteira há pouco mais de dois anos. Ela comenta sobre a cobrança social para arranjar um novo namorado: “Chega certa idade em que a pressão da família e da sociedade começa a incomodar. À medida que o tempo passa, o medo de ficar sozinha toma conta de algumas pessoas que acabam confundindo os sentimentos, vêem amor onde não têm e se sentem frustradas. Isso nunca aconteceu comigo porque sempre fui muito segura” – revela. Sobre o status atual, ela afirma: “Sinto-me bem solteira, mas não significa que eu esteja sozinha. Sou feliz assim, porém não descarto a possibilidade de namorar caso apareça uma pessoa bacana. Não costumo correr atrás, prefiro que as coisas aconteçam”. Para aqueles que ainda não encontraram sua “metade da laranja” e vivem preocupados com isso, Dami deixa um recado: “Muitos acham que para ser feliz é preciso estar em um relacionamento amoroso e esquecem que a felicidade está em nós mesmos. Ser solteiro não é um defeito, haja vista que é melhor estar sozinho do que em um relacionamento errado. Além de perda de tempo e desgaste físico isso também pode nos impedir de encontrar alguém melhor” – encerra. Foto: Fotografe

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uem nunca ouviu de algum parente a famosa pergunta “E o namoradinho (a)?”. Inclusive, acabamos de passar por um período em que essa questão é abordada frequentemete: as festas familiares de fim de ano! Quando se é solteiro depois dos 30, então, a indagação pode se tornar perturbadora. Evidentemente, a cobrança social exacerbada sobre o fato de que é comum todos adquirirem relacionamentos amorosos (de preferência fixos), como se isso fosse uma regra humana, pode incomodar – e muito! – a quem não quer, ou simplesmente não consegue, arrumar alguém. No entanto, há diversas pessoas que lidam bem com a situação e, pelo menos por ora, não abrem mão de estarem livres, leves e soltos. Afinal, qual o preço da liberdade e o que ganhamos com isso? Convidamos alguns solteiros para debater a respeito.

Foto: Fotografe

Solteiro depois dos 30: problema ou opção? Adeptos do status quebram o tabu e falam sobre a – às vezes solitária outras vezes libertadora – experiência de estar solteiro

“Estou solteira por opção, pois preferi me dedicar ao lado profissional” Damiana Candiam, 33 anos Revista Fato - Janeiro 2017


Foto: Servando Lopes

Decidida, bem resolvida e feliz, Jaqueline está solteira e afirma não se preocupar com o futuro neste quesito. Para ela, um relacionamento está longe de ser prioridade. “Eu sou cercada por pessoas que querem

meu bem e que eu amo, não me sinto obrigada a ter alguém para ser feliz, eu já sou feliz! Quero mudar algumas coisas em mim primeiro para depois dar espaço para outra pessoa em minha vida. Não faço planos no campo sentimental” – diz. Ela assume que gosta de homens divertidos, com atitude e que não tolera falta de consideração. “Manter o respeito um com o outro no relacionamento é fundamental. A partir do momento em que você ofende, insulta ou diminui pode ter certeza de que seu relacionamento nunca mais será o mesmo” – relata. Quanto ao casamento, Jaqueline diz não se preocupar, pois não quer agir de maneira precipitada. “Tenho um exemplo perfeito dentro de casa: o casamento dos meus pais! Firme, cheio de cumplicidade e amor. Relacionamentos assim nos dias atuais são raros. Sei que uma hora vou me casar, mas não tenho isso como prioridade porque o exemplo que tenho é muito inteiro, não quero me casar e viver de metades” – conta.

“Enquanto não aparece a pessoa certa a gente vai vivendo e sendo feliz de outras formas. O que é inaceitável pra mim é entrar na bad por conta da falta de namorado!”

Nilla Silva, 32 anos Foto: Fotografe

“Com base em tudo que já passei, aprendi a querer só o que me faz bem. Se a pessoa não me acrescenta nada, não vejo porque tê-la em minha vida” Jaqueline de Souza, 30 anos

Ela já foi casada e está solteira há quase um ano. Nilla esteve em um relacionamento longo, mas que chegou ao fim através de uma decisão em conjunto. “Foi uma experiência cheia de altos e baixos, erros e acertos. Acredito que não deu certo por falta de maturidade de ambos. A decisão de separar não é fácil, mas foi uma alternativa de continuar a busca pela felicidade de cada um” – relata.


Comportamento

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS?

Convidamos a psicóloga Marcela Corbelli para analisar o assunto. fe

“Nos dias de hoje, ainda há pessoas que consideram estar solteiro sinônimo de fracasso. E a busca desesperada por um parceiro acaba colocando o indivíduo em situação delicada, aumentando o número de relacionamentos frustrados” – afirma a psicóloga Marcela Corbelli. Ela explica que muitas pessoas realmente querem ficar sozinhas, ou protelam a escolha de um parceiro por acreditarem que um relacionamento poderá atrapalhar sua ascensão no mercado de trabalho. “O grande desafio na atualidade é alcançar o equilíbrio entre o profissional e a vida pessoal. Com isso, estamos nos deparando com solteiros mais exigentes, individualistas, menos tolerantes e com grande dificuldade de encontrar parceiros para relacionamentos saudáveis. Eles querem, têm sonhos, mas não sabem onde procurar ou como realizá-los” – observa. A dica para quem deseja fomentar uma relação sadia é agir com maturidade e compreensão. Encarar os próprios erros, ser tolerante com o erro do outro e tentar formar no namoro uma verdadeira parceria. “Aliás, parceria é uma palavra que gosto muito de usar quando o assunto é relacionamento”, acrescenta Marcela. “Não tem como manter uma boa convivência tendo visão individualista e egoísta. Afinal, relacionamento é a dois!” – pontua. O fato é que não existem pessoas “encalhadas” – estar solteiro não é um problema. O que existe são pessoas que vivem bem sozinhas e que ainda não encontraram um parceiro ideal. “É legitima escolha do individuo ficar solteiro, assim como mudar essa escolha em algum momento. Assumir-se solteiro, assumir um relacionamento ou até mesmo assumir que quer, mas não consegue se relacionar, são desafios do mesmo nível de dificuldade” – encerra. og

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A gerente comercial está decidida em relação ao que almeja para o futuro, e diz que só abandona o status atual por algo que possa realmente valer a pena. “Só saio da independência da solteirice quando encontrar alguém que queira caminhar lado a lado. Nada de relacionamento fake ou abusivo! Ou vem para acrescentar ou deixa como está!” – afirma. Nilla ressalta a importância de viver bem, independente de ter ou não um parceiro. “Às vezes é maravilhoso ter uma boa companhia, como também seria maravilhoso ganhar na Mega Sena ou ter só a parte bacana do meu trabalho. Ou seja, é bom, mas se não tem a gente se vira como pode. Não dá pra ficar esperando! Encontrar alguém legal é plano de vida, não só para 2017. Porém, enquanto não aparece a pessoa certa, a gente vai vivendo e sendo feliz de outras formas. O que é inaceitável pra mim é entrar na bad por conta da falta de namorado!”. Para encerrar, ela declara: “A frase é clichê, mas muito válida: ‘ou soma ou some’. Ou vem para transbordar a vida de amor e cumplicidade ou dá meia volta. Nunca quis uma metade, um complemento. Quero um companheiro de viagem, alguém inteiro, cheio de si, que entenda que amar alguém não passa nem perto de causar sofrimento ao outro. Machistas inseguros eu dispenso, mas os outros podem me chamar no WhatsApp que eu não tô morta!” – brinca.

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Crônica Wellington Netto

Radialista e cantor www.facebook.com/wellington.netto.3 wellnetto@hotmail.com / (32) 9 9941-4000

Quem sou eu?

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inquietante “quem somos nós” virá sempre com mais peso e eloquência de bocas alheias. O bom da vida é podermos ser a metamorfose que se faz obrigatória ao longo de nossa eterna caminhada. Todos nós, felizmente, estamos fadados ao processo de mudança. Saiba: é divinamente inevitável. Todos, de forma gratificante, mudamos ao longo do processo de transformação pessoal. Não sofra com isso, pois é uma dádiva a ser bem explorada. Definitivamente, cada um passará ora pelo zelo e cuidado como tempo, ora pela cruel e divina tarefa de educar e reeducar-se, e por amor refazer o caminho. É preciso encontrar em si mesmo, lá no casulo da mais profunda intimidade, a coragem de repousar, desacelerar a alma, contemplar o passado e o presente, e reconhecer a necessidade de em algum momento nos abandonarmos de nós mesmos e nos reinventarmos. Talvez quando conseguirmos ampliar o olhar e percebermos os detalhes simples, maravilhosos e inigualáveis desta jornada, seguiremos mais leves, comprometidos com a construção de um novo ser. Como seremos contados pela história? Quais “verdades” falarão sobre nós? Jamais saberemos, contudo, trabalhemos para plantar a semente do bem aos irmãos e caberá à próxima geração fazer o resto, pois ao final de tudo, no momento de nosso silêncio terreno e transição espiritual, serão os outros que falarão de acordo com o que experimentaram de nós. Assim, pela boca destas pessoas, muitas outras saberão quem fomos. Procure sem bom, honesto e justo. O futuro sempre nos responderá se a caminhada estiver correta. Comprometa-se com a função de servir ao mundo da melhor forma à modificá-lo para o bem e então a missão de viver estará sendo bem feita. Feliz Natal e um Ano Novo cheio de pensamentos voltados para o amor, compaixão e a sincera reforma íntima. A regeneração dessa sociedade depende de ações individuais de todos nós. Continuo escrevendo...

Revista Fato - Janeiro 2017


Abrindo o Closet Por Higor Siqueira Beleza: Laryssa Delazari; Agradecimento: M² Home Design.

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Ficha Técnica Nome: Emiliani dos Santos de Oliveira Pereira; Idade: 37 anos; Profissão: Empresária; Signo: Libra; Cor favorita: Preto e branco; Um ídolo: Meu pai; Um sonho: Ver meus filhos formados e bem direcionados; Um destino de viagem: Dubai; Um ensinamento: Respeito ao próximo.

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Cássio Fotografias

Entrevista Sua personalidade reflete na maneira que você se veste? Às vezes, depende do humor. Na sua visão, o que é “estar na moda”? Você se considera uma mulher na moda? Não sigo moda. Prezo por estar com uma roupa legal e que me dê segurança. Qual é sua relação com as roupas que veste? Você é daquelas mais despojadas e confortáveis, ou opta por peças elegantes e sofisticadas? Despojadas e confortáveis. Quais acessórios você mais gosta? Anéis, colares, relógios... Tem algum que você não vive sem? Amo brincos, não fico sem! Você possui cuidados especiais com sua beleza e estética? Conte-nos seus segredos! Filtro solar e uma boa hidratação capilar.

Revista Fato - Janeiro 2017


Abrindo o Closet Você possui algum hobby? Como curte passar as horas vagas do seu cotidiano? Nas minhas horas vagas curto ir para o meu sitio com amigos e familiares. Qual sua estação do ano preferida para se vestir? Por quê? Inverno. Muito mais elegante! Quais seus critérios para comprar roupas em Ubá? Tem alguma loja que seja sua preferida? Ou você é daquelas que gosta de comprar o material e mandar fazer a peça? Não vou pela loja ou marca, uma bela vitrine me atrai. Quais cores para roupas combinam mais com você? Amo preto, adoro estampas.

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Você usa maquiagem com frequência? Quais seus critérios, cores e utensílios de maquiagem preferidos? Quase sempre. Sou fissurada em um rímel! Há alguma peça que está na sua lista de aquisições para 2017? O que você acha que será tendência neste novo ano? Acho que Animal Print voltará com tudo. Qual estilo de peça de roupa e calçados você mais usou/gostou em 2016? Na sua opinião, foi um ano interessante para a moda? Como disse, não sigo moda. Mas aprecio... A cada ano novos lançamentos viram a cabeça da mulherada!

Revista Fato - Janeiro 2017



Editorial de Moda

É HORA DE

2017 chegou, e com ele, os bailes de formaturas, festas e casamentos vêm aí. Portanto, é o momento oportuno para você ousar nos longos! As rendas continuam em alta junto aos bordados e transparências. E com força total, as fendas são uma aposta certeira no quesito “sexy sem ser vulgar”. Confira algumas tendências.

Fotografia: Cássio Fotografias; Vestido: Ateliê Mário Coelho; Acessório: Ateliê Mário Coelho; Modelo: Lorena Teixeira; Beleza: Kelvin Tomaz e Evandro Coelho.



Fotografia: Cรกssio Fotografias; Vestido: Brilho das Noivas Ubรก; Acessรณrios: Brilho das Noivas Ubรก; Modelo: Lorena Teixeira; Beleza: Kelvin Tomaz e Evandro Coelho.



Fotografia: Cássio Fotografias; Vestido: Ateliê Mário Coelho; Acessório: Ateliê Mário Coelho; Modelo: Lorena Teixeira; Beleza: Kelvin Tomaz e Evandro Coelho.


Fotografia: Cássio Fotografias; Vestido: Ateliê Mário Coelho; Acessório: Ateliê Mário Coelho; Modelo: Lorena Teixeira; Beleza: Kelvin Tomaz e Evandro Coelho;


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Bem Estar

SIM

pixabay.com

é possível controlar a raiva

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abe aquele péssimo desgosto que sentimos quando nos aborrecemos ou somos contrariados? Esse desapontamento pode evoluir a diferentes níveis até se tornar um devastador sentimento de raiva, que nos faz pensar e agir de forma insana e não habitual aos acontecimentos. É uma reação comum a qualquer ser que é capaz de se frustrar e pode piorar sem alternativas para solução. O necessário é adquirir a capacidade de controlar e contornar tal problema. Como seria possível? Segundo o terapeuta cognitivo comportamental, Jonas Barbosa de Azevedo, que atende como psicólogo clínico na empresa Desenvolver, para moderar a raiva diante de grande perturbação é necessário praticar o autocontrole. “Existem técnicas para isso, como por exemplo, focar em alguma coisa que não esteja relacionada ao motivo do sentimento, olhando para um quadro ou outro objeto, tirando o foco do problema”, ele explica. Jonas ainda diz que outra técnica altamente funcional, que é praticamente a base do controle de males como estresse e ansiedade, também muito usada em exercícios terapéuticos, é controlar a respiração, de modo calmo e profundo. Como esclarece o profissional, não há nada de errado em sentir raiva: “Assim como todas as emoções, ela precisa ser sentida. Às vezes a raiva é necessária para conseguirmos sair de certas circunstâncias. No entanto, é preciso controle”. Confira a entrevista completa sobre o assunto, onde Jonas Barbosa esclarece várias questões comportamentais e dá dicas para aplicarmos no cotidiano a fim de nos sentirmos melhor quando bater aquela raivinha. Explique o que é o sentimento de raiva e como ele age no nosso organismo. A raiva é um sentimento de frustração, protesto, insegurança ou timidez que as pessoas demonstram quando se sentem ameaçadas contra alguém ou alguma coisa. Esse sentimento varia de intensidade e de pessoa para pessoa, podendo ser uma simples irritação ou uma demonstração de fúria. Em nosso organismo, a raiva age de diversas formas, os sintomas são muitos e nós mudamos quando ficamos com raiva. Nosso corpo esquenta, os músculos ficam tensos e podemos até ficar sem ar; a respiração fica ofegante, há um aumento da frequência cardíaca e um aumento da pressão sanguínea, entre outros sintomas.

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Como a raiva pode prejudicar o indivíduo? Fale um pouco sobre os malefícios da raiva. Sentir raiva de forma constante e excessiva pode trazer diversos danos para o individuo ao longo do tempo. Ela pode causar efeitos colaterais como cansaço físico, perda de memória e insônia. Por descarregar hormônios como adrenalina e cortisol (hormônios do estresse) no organismo, podem ocorrer alte-

rações como aumento da pressão e dos batimentos cardíacos, tonturas, vertigens, tremores, sudorese e ansiedade. Em casos crônicos, pode levar ao infarto ou a um acidente vascular cerebral (AVC). Além de prejuízos físicos, a raiva também pode causar complicações no convívio social e até mesmo isolamento, uma vez que a pessoa “nervosa” se torna desagradável ao convívio, afastando as demais de perto de si. Como é possível controlar a raiva diante de altos níveis de estresse? Para controlar a raiva diante de altos níveis de estresse é preciso ter prática. Se a raiva te controlar, o máximo que você irá conseguir será se descontrolar! Existem técnicas para que você tenha o controle da raiva. Como por exemplo, focar em alguma coisa que não esteja relacionada ao motivo do sentimento, olhando para um quadro ou outro objeto, tirando o foco do problema. Outra técnica seria controlar a respiração, tentando respirar de forma calma e profunda. Há tratamentos e alternativas eficientes para controlar a raiva? É necessário que uma pessoa propensa a sentir raiva aprenda estratégias que a ajudem sentir menos, e usá-la (já que não pode ser eliminada) como força de energia positiva. Para isso, reconheça que está com raiva e entenda seus eventos desencadeadores. O ideal, ao sentir aquele acesso, é sempre esperar antes de reagir. Imediatamente, concentre-se em sua respiração e procure deixá-la profunda e lenta. A respiração profunda e consciente ajuda a relaxar, liberando hormônios de bem estar e neutralizando os de estresse que desencadeiam a raiva. Só apenas depois de relaxar é que se dever tomar uma atitude. Algumas mudanças na alimentação ou no estilo de vida podem ajudá-lo. Por exemplo, um adulto necessita em média de 8 horas de sono por dia. A falta de sono pode contribuir para diversos problemas de saúde, incluindo a incapacidade de lidar adequadamente com as emoções, como a raiva. Como transformar a raiva em motivação? Para que ocorra essa transformação é necessário investir em atividades que ajudem a canalizar o sentimento de motivação, como algum esporte, ioga e meditação. Quando estiver praticando alguma atividade física a “raiva” pode te ajudar, pois costuma acelerar e intensificar nosso corpo. A endorfina liberada pelos exercícios pode ajudá-lo a se acalmar. Mover o corpo é um canal de saída para a raiva. É possível transformar sentimentos negativos em positivos quando você se propõe a transferir essa emoção para uma atividade construtiva. Como no trabalho, foque a energia gerada pela raiva na melhora do seu desempenho e não na tomada de decisões.


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Espaço Jurídico

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César Campos Lara

OAB/MG 108.555; pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pós-graduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br

COOPERATIVISMO Está na moda e faz bem a todos

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o Brasil, a grande maioria das pessoas ainda é correntista de bancos. Segundo pesquisas, apenas 4% dos poupadores possuem seus rendimentos guardados em uma cooperativa. Isto demonstra certo atraso no que se refere à Europa e Estados Unidos, onde o cooperativismo vem crescendo em dados evidentes, afinal, conforme aduz Alexandre Machado, presidente do Sicoob Credijustra, a linha do tempo sobre a evolução das cooperativas é de aumento em todos os indicadores: ativos, depósitos, carteira de crédito e colaboradores. Assim como o desenvolvimento sustentável, a prática de economia compartilhada vem sendo uma constante nos ideais das atuais gerações, representando um caminho sem volta cuja força crescente talvez ajude a vencer os grandes desafios atuais da humanidade num futuro menos distante do que se imagina. É necessário quebrar os paradigmas de que não há segurança em ser um cooperado, pois as cooperativas apresentam os mesmos produtos que os bancos. Além disso, existe o fundo garantidor, pois assim como os bancos o cooperado possui a segurança de que se nada der certo acerca de seus investimentos um percentual estará resguardado. Por não possuírem fins lucrativos, as tarifas junto a uma cooperativa são bem menores em relação aos bancos, rendendo mais. O cooperado pode fazer parte dos rumos da cooperativa, pois tem poder de votar e influenciar nas decisões da empresa, sendo tratado com toda dignidade e respeito que merece, contando ainda com uma equipe capaz de entender suas necessidades e objetivos. Nas instituições financeiras cooperadas, o cooperado faz uma integralização. O capital investido visa dar à entidade as condições para oferecer produtos e serviços aos cooperados, sendo que referido valor é remunerado com pagamento de juros ao capital social. O cooperativismo está na moda e faz bem a todos. O diferencial é que os associados têm direito de receber parte dos resultados positivos (sobras),

que nada mais são que os saldos do exercício anual da cooperativa, eis que a parte que cabe a cada associado é proporcional às suas movimentações financeiras de empréstimos e aplicações do exercício antecedente. No cooperativismo financeiro, os cooperados são os donos do negócio e participam dos respectivos resultados, ademais, a quota que caberá a cada cooperado é proporcional à dimensão da instituição, sendo que o retorno do capital social é calculado com base nos juros da taxa referencial ou taxa Selic. A união faz a força, deste modo, o cooperativismo, conforme mencionado, é uma tendência no que se refere às atuais e futuras gerações. É inevitável o seu crescimento, pois nada melhor que investir em si mesmo, eis que a cooperativa é dos cooperados. O investimento é feito com segurança, conforto e respeitabilidade por parte daqueles que são contratados para assegurar a confiabilidade dos associados. Existem aqueles que têm receio de ser um associado, afirmando que o poder público irá tomar o dinheiro depositado, todavia, não há qualquer coerência acerca disto, até mesmo pelo fato de a atual Constituição Federal proibir o confisco. Mesmo que não existisse uma emenda proibindo o confisco de recursos, o sequestro da poupança seria algo completamente insano do ponto de vista econômico, diz Simão Silber, professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP e doutor em economia pela Universidade Yale. Se o leitor tiver condições, vá a uma das agências mais próximas de sua casa e seja um cooperado. Existe um fundo garantidor para assegurar sua tranquilidade em caso de insucesso da cooperativa, além de tarifas menores, bom atendimento, união, respeito e crescimento em todos os sentidos.

Revista Fato - Janeiro 2017


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Contabilize

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Paulo Marcos

Marques Roque

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m abençoado 2017 para todos! Nas primeiras edições da Revista Fato! deste ano, comentaremos o significado e informações pertinentes a alguns tipos de tributos que nos assustarão neste novo calendário. O primeiro deles é o IPVA... Considerando o Estado de Minas Gerais, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um tributo anual devido pelos proprietários de automóveis de passeio ou utilitários, caminhonetes de carga, motocicletas, ônibus, caminhões, aeronaves e embarcações, salvo em situações de isenção ou imunidade. Conforme legislação vigente, o IPVA tem como fato gerador a propriedade do veículo em 1º de janeiro de cada exercício. No entanto, tratando-se de veículo novo, considera-se ocorrido o fato gerador na data de sua primeira aquisição ou, se o veículo é de procedência estrangeira, na data de seu desembaraço aduaneiro. Também considera-se ocorrido o fato gerador na data em que se perde a imunidade ou a isenção.

“O valor a pagar é calculado com base no valor venal do veículo, sobre o qual se aplica uma alíquota que varia de 0,5% a 4 %. O pagamento do referido imposto pode ser feito de uma só vez (com desconto de 3%) ou em três parcelas consecutivas (sem o desconto), observando-se o valor mínimo de R$ 150,00, necessário para parcelamento. As datas de vencimento são escalonadas de acordo com o final da placa, iniciando-se em janeiro, e o contribuinte inadimplente fica sujeito a cobrança de multas e juros, bem como impedido de obter o licenciamento do respectivo veículo”. Revisão ou restituição do IPVA pode ser solicitada, caso se discorde do valor calculado pela SEF/ MG ou se efetue pagamento maior. O Estado repassa ao município onde o veículo está licenciado 50% da receita arrecadada com o IPVA, depois de descontado o percentual do FUNDEB previsto no Inciso II, do parágrafo 1º, do artigo 31, Lei 11.494/07. O produto da arrecadação deve ser aplicado na prestação de serviços públicos como saúde, educação e segurança. Em Minas Gerais, a cobrança e o controle

Contador; consultor tributário; professor de graduação no curso de Ciências Contábeis. Site: www.pmrassessoria.com.br; E-mail: pm@pmrassessoria.com.br

da arrecadação do IPVA é responsabilidade da Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais (SAIF) - Subsecretaria da Receita Estadual (SRE), da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF/MG).

FATO É: IPVA é um imposto que devemos pagar, porém o que algumas pessoas discutem é a possível bi-tributação quando, ao trafegar em alguma via, se vêem obrigadas a pagar também os famosos pedágios. Há o entendimento que os fatos geradores são distintos (IPVA x pedágio), porém este assunto é um tanto mais abrangente e o discutiremos nas oportunidades seguintes.

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO IPVA 2017

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Revista Fato - Janeiro 2017


OBRIGADO por nos ajudar a falar e dar nossos primeiros passos.

Av. José Resende Brando, 858 Bom Pastor - Ubá / MG (32) 988.615.376 comercial@poptvmidia.com.br facebook.com/poptvmidiadigital

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