EDIÇÃO 63 - ANO 6 - FEVEREIRO / 2017 - UBÁ - MG / R$ 9,90 Fotos: Servando Lopes / Fotografe
SAÚDE e BEM-ESTAR Conheça três profissionais que são destaque na área
Verydiana Costa Condé
Jovem profissional é referência em Nutrição Esportiva
Marjose de Assis Honório
Fisioterapeuta conquista sucesso no segmento de Dermato-funcional
Lorena Soares Queiroz
A síntese de profissionalismo e dedicação na área da Odontologia
Índice Cássio Fotografias
Editorial de Moda
16 - Fato Especial: Como seria não se recordar mais de sua própria história? 20 - Por toda a minha VIDA: Claudine da Costa – sobre as lições e as surpresas do destino 27 - Espaço Jurídico: Medicamentos de alto custo devem ser fornecidos pelo poder público?
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TENDÊNCIAS DE FORMATOS E CORES PARA UNHAS
28 - Comportamento: O que você precisa saber sobre Treinamento Funcional 32 - Prata da Casa: O encontro entre o profissionalismo e a emoção: Marcelino Vieira Tonieto 42 - Trend: A nova cara do mundo fitness 60 - Abrindo o Closet: Dr.ª Marcelle Reis Vieira 64 - Ubaense Ausente – Por Onde Andas?: Nayara Martins – Natural de Guarani e criada na Cidade Carinho, ela partilha suas experiências enriquecedoras 76 - Palavra do VET: Você sabia que os cães podem ter Catarata? 78 - Contabilize: O que é DMED – Declaração de Serviços Médicos?
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Revista Fato - Fevereiro 2017
Editorial / Expediente
Desejamos para você paz e SAÚDE!
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ara vivermos com alegria e intensidade é fundamental ter SAÚDE. Ela é tão importante que, ao comemorarmos coisas boas que acontecem para nós e para as pessoas, desejamos que esteja presente, brindando: “SAÚDE!”. Quando abordamos este tema, há uma infinidade de assuntos que nos cerca, englobando bem-estar físico, estética, beleza, SAÚDE pública, mental e social, e por aí vai. O objetivo da Revista Fato! nesta Edição Especial é promover SAÚDE. Acreditamos que isso é muito válido e de total importância para a população, seja através de uma ação pública ou privada, de um folder educativo e principalmente através de um veículo de comunicação. Pelo 5º ano consecutivo, lançamos nossa Edição Especial de SAÚDE, sempre no mês de fevereiro. Este ano, trouxemos na Capa três jovens mulheres e profissionais de peso que atuam na área em Ubá. Figurando nossa Capa, contamos com a participação da nutricionista, Verydiana Condé, a fisioterapeuta Dermato-funcional, Marjose Assis, e a ortodontista, Lorena Queiroz. Além de artigos informativos envolvendo nossas convidadas, contamos também com uma série de profissionais que, em suas respectivas áreas de atuação, informam e colaboram para o conhecimento sobre diversos assuntos. Temas como saúde da mulher, mal de Alzheimer, Treinamento Funcional, Fisiculturismo, Moda, estética, histórias de vida emocionantes e muito mais fazem parte desta edição. Faço uma chamada especial para a editoria “Por Toda a Minha VIDA”, que tem tirado o fôlego dos nossos leitores através de reportagens tocantes
e envolventes. Este mês, nossa entrevistada é a guerreira, Claudine da Costa, que enfrentou e venceu um câncer de mama. Vale à pena ler cada linha e se emocionar. Já em “Prata da Casa”, compartilhamos a historia de progresso e transformação do carismático e popular enfermeiro do Hospital Santa Isabel, Marcelino Tonieto. Mudando um pouquinho de Os diretores da Revista Fato!, Bráulio de Paula e Juliana Campos. assunto, no segmento de moda e do nas páginas seguintes. estética, em “Abrindo o Closet”, convidamos a denE assim me despeço, deixando o gostinho de tista e sócia-proprietária da Clínica Dentistas Para folhear cada página deste periódico mensal que você Todos, Dr.ª Marcelle Reis Vieira, para falar sobre seu tem em mãos, sempre preparado com muito cariestilo, tendências da moda e experiências de vida. nho, empenho, dedicação e, principalmente, muito Não deixe de conferir os lindos registros clicados sob conteúdo – razão pela qual nos destacamos dia a dia as lentes do nosso querido parceiro, Pedro Roque. no mercado editorial de impressos de toda a região. Já em Moda, usamos e abusamos da nossa criaDesejamos para você paz e SAÚDE! E claro, uma extividade! Com uma proposta artística, nosso “Editocelente leitura! Aprecie sem moderação. rial de Moda” voltado para tendências de unhas e maquiagens simplesmente ARRASOU! Sem delongas, prefiro convidá-los a conferir nosso incrível conteú-
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Revista Fato! (32) 3531-2335
Colaboradores Ricardo Silva | Michele Marques | Miguel Batista Pedro Roque | Mari Patrício Paulo Marcos Marques César Campos Lara Anderson Moreira | Wellington Netto | Colégio Pilar Servando Lopes | Laryssa Delazari | Mário Coelho Fabiano Araújo | Vanessa Santos | Rafaela Namorato Cássio Cândido | Michel Pires Thalita Nogueira | Higor Siqueira | Maikyanne Sudré.
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Fotografe
Nota: Os textos escritos por colunistas, profissionais convidados e empresas que divulgam seus trabalhos em nossas páginas são de total responsabilidade de seus autores originais.
(32) 9 8868-2335
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Revista Fato - Fevereiro 2017
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Educação
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Rúbria de Cássia Magalhães
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Viçosa. Pós-graduada em Inspeção Escolar pela Uninter. Professora do Colégio Pilar e da Rede Municipal de Ensino.
Divulgação
Diálogos entre a Saúde e a Educação
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romover a saúde na escola é essencial, pois este é um espaço de aprendizagem, convivência e crescimento no qual se adquirem valores fundamentais. É o local ideal para desenvolver programas de promoção e educação à Saúde, já que exerce grande influência sobre os alunos nas etapas formativas e mais importantes de suas vidas. O atual cenário educacional brasileiro tem como objetivo principal o acesso, a permanência e o sucesso de toda criança na escola regular. Promover ações de saúde e prevenção de doenças neste âmbito, como forma de garantir o pleno desenvolvimento das crianças em idade escolar, é buscar o objetivo da educação. Isto posto, temos duas situações que envolvem a escola e práticas de saúde: a primeira, de ação pedagógica tanto individual quanto social, e a outra que colabora no trabalho do aluno com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
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habilidades. A escola no âmbito pedagógico consegue informar e conscientizar os alunos sobre principais doenças e suas formas de transmissão e contágio, campanhas de vacinação, higiene pessoal e saneamento básico, práticas saudáveis de alimentação e lazer, promovendo o bem estar físico e emocional para uma boa aprendizagem. Enfatizando a segunda situação, nos casos de crianças que por algum motivo não respondem conforme os objetivos solicitados pelo professor, mesmo depois dele utilizar diferentes formas pedagógicas para conquistar uma determinada habilidade, há uma possibilidade de melhor intervenção com ajuda de outros profissionais, principalmente os ligados à saúde. Ao encaminharmos relatórios de nossos alunos à pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, estes, conforme suas áreas e técnicas, nos relatam um outro olhar sobre o aluno em questão, aumentando as possibilidades de intervenções que melhor promoverão seu desenvolvimento integral. Reforçando que somente o diagnóstico e a expedição de laudos para a escola não fornecerá o ca-
O atual cenário educacional brasileiro tem como objetivo principal o acesso, a permanência e o sucesso de toda criança na escola regular. Promover ações de saúde e prevenção de doenças neste âmbito, como forma de garantir o pleno desenvolvimento das crianças em idade escolar, é buscar o objetivo da educação.
minho de sucesso que ansiamos, é necessário diálogo entre os profissionais envolvidos. Construir pontes entre esses profissionais, a Secretaria de Saúde e até a Unidade de Saúde Básica que o aluno frequenta, juntamente com a equipe pedagógica e a família, é essencial para transformações estruturais em toda a comunidade escolar.
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Fato Especial
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omo seria não se
RECORDAR
mais de
sua própria história?
Segundo a ABRAz, mais de um milhão de pessoas sofrem de Alzheimer no Brasil
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squecer o que comeu no almoço ou onde estacionou o carro, se perder em um bairro conhecido, colocar objetos em lugares errados... Estes atos, quando praticados com frequência, podem indicar uns dos primeiros sinais de Alzheimer. À medida em que a doença se agrava e atinge outras regiões do cérebro, o comportamento da pessoa ultrapassa a ausência de memória, provocando alterações mais graves, inclusive a perda de movimentos do corpo. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer - ABRAz, o distúrbio, que já atinge mais de um milhão de brasileiros, perpassa três fases: leve, moderada e grave. A etapa leve é caracterizada pelo lapso de lembranças recentes, sinais de depressão, agressividade e desinteresse. Já na fase moderada, o paciente começa a se esquecer de fatos importantes como o nome de pessoas próximas, além de criar dependência para fazer coisas simples, como compras no supermercado, cozinhar, cuidar da higiene pessoal e realizar atividades afins. Neste estágio da doença, o indivíduo demonstra dificuldade para se expressar e alterações comportamentais como desconfiança, irritabilidade e alucinações. Na etapa grave, é comum não haver mais reconhecimento dos parentes, amigos, locais conhecidos, além de complicações para alimentação e até mesmo atividades como caminhar, devido ao prejuízo nas funções motoras. O Alzheimer é uma doença incurável causada pela morte de células cerebrais. A única saída é o tratamento para amenizar os sintomas. Por isso, é fundamental ter carinho e paciência com quem passa por tal situação, muito comum durante a velhice.
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Arquivo Pessoal
O Alzheimer é uma doença realmente triste. Ela tira de nós e das pessoas que amamos a única coisa que levamos daqui, deste plano, que são nossas memórias Júlia Lima Adário
Júlia Lima Adário (24) é neta de João Baptista Adário, diagnosticado com a enfermidade em 2011, aos 81 anos. Segundo ela, os sintomas parecem tão inerentes ao avanço da idade que muitas vezes os familiares acabam protelando a ida do paciente a um especialista. “Ele apresentou sinais como demência e perda de funções cognitivas, inicialmente normais para sua faixa etária. Isso, em muitos casos, faz com que a família acabe demorando a recorrer ao médico. Começamos a notar que havia algo de diferente quando meu
avô estava celebrando uma missa em Juiz de Fora. Num momento comum ele se mostrou muito confuso com as palavras e principalmente com o contexto, se esquecendo de completar frases e retomando com outro assunto” – relata. A partir daí, João foi levado à um geriatra que lhe solicitou um teste psicológico. O resultado, somado a outros exames, levou ao diagnóstico da doença. “Ele foi medicado com um remédio próprio para Alzheimer, medicação que toma até hoje. Como o diagnóstico foi feito em estágio inicial, a enfermidade avançou de maneira lenta” – diz. Julia alerta quanto à importância de nunca deixar o doente sozinho e nem romper o tratamento. “Além do medicamento prescrito, meu avô faz sessões de fisioterapia e também é acompanhado por um fonoaudiólogo. Retorna ao médico periodicamente. Tomamos todos os cuidados para nunca deixá-lo sem companhia, seja no dia a dia, durante atividades em casa ou passeios” – declara. “O Alzheimer é uma doença realmente triste. Ela tira de nós e das pessoas que amamos a única coisa que levamos daqui, deste plano, que são nossas memórias. Costumo falar que devemos encontrar cor e beleza nas situações mais delicadas” – a jovem lamenta. Na tentativa de resgatar um pouco da memória
Julia Adário e o vovô João.
do avô, Julia o presenteou no último Natal com um álbum repleto de lembranças chamado “As aventuras do vovô João”. “As histórias foram contadas por ele mesmo, que escreveu um poema para cada momento marcante de sua vida desde o noivado com minha avó até o nascimento de seu último neto, Rafael. São seis filhos, quatorze netos e muita história para contar. O que me emocionou ao vê-lo folheando o livro foi seu olhar marejado que desde a descoberta da doença se apresentava sempre vazio” – ela conta emocionada.
Fato Especial
Esta doença mexe tanto com o paciente quanto com as pessoas que convivem com ele. Ambos precisam de cuidados Ana Cristina Pereira
“Paciência, cuidado e carinho são a chave para conviver com essa doença” – afirma Ana Cristina Pereira (42), que zela pela mãe, Margarida Pereira Nogueira, há 16 anos. A paciente encontra-se em estágio avançado de Alzheimer e não se recorda nem do nome das próprias filhas. Naturalmente, Margarida começou perdendo a memória do cotidiano. “No início, ela se esquecia de coisas simples, bobas e recentes. Começava a falar um assunto, não se lembrava o que já havia dito e repetia tudo. Então decidimos procurar um geriatra, que fez o pedido de uma tomografia. Assim a doença foi constatada” – conta Ana.
As filhas Ana Cristina e Maria Eymard, ladeando a querida mãe, dona Margarida Pereira Nogueira.
“Hoje é como se ela fosse filha minha e da minha irmã, Eymard. Minha mãe não anda e fala
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algumas palavras com muita dificuldade. Cuidamos para não aparecer nenhuma ferida em seu corpo, pelo fato de ela ficar na cama a maioria do tempo. Sentamos ela, a levamos para tomar sol diariamente... O fisioterapeuta realiza visitas três vezes por semana a fim de que os membros não fiquem ainda mais atrofiados e a fonoaudióloga vai uma vez por semana para ajudar na deglutição” – relata. Ana Cristina elucida a necessidade do preparo psicológico e da dedicação na convivência com quem sofre de Alzheimer: “Esta doença mexe tanto com o paciente quanto com as pessoas que convivem com ele. Ambos precisam de cuidados. O indivíduo torna-se totalmente dependente e a família precisa de muita paciência, além de incentivá-lo a fazer tarefas simples em casa para se sentir útil”.
Nunca abandone alguém com Alzheimer, é muito triste ver uma pessoa que ama se apagando aos poucos Ceny Diniz
Ceny Diniz (33) também enfrentou a mesma situação com a mãe, Dona Arlete Mattos Diniz, que lamentavelmente faleceu há dois anos em virtude de complicações geradas pela própria enfermidade. A família descobriu o Alzheimer através dos lapsos de memória da paciente. Nos primeiros sinais de esquecimento, chegaram a cogitar que era apenas um estresse muito forte, mas o diagnóstico do neurologista confirmou a doença. “Mesmo com o tratamento, chegou um momento em que ela não se lembrava mais de que era minha mãe, apenas que tínhamos um vínculo especial. Muitas vezes ela me chamava de mãe, por eu vigiá-la e corrigir atitudes confusas que tomava” – recorda. Com o passar do tempo, Arlete começou a se esquecer de coisas simples, como onde ficava
o banheiro ou se já havia se alimentado. “Quando oferecíamos almoço, ela dizia que já tinha comido mesmo sem ter almoçado. Minha mãe acreditava que não estava em sua própria casa, pois a lembrança que tinha era da casa que morou na juventude. Por isso, ela constantemente me pedia para ir embora. Ela chegou a sair três vezes sozinha, alegando que estava indo para casa” – conta.
Ceny e a Mãe, Dona Arlete Diniz.
“Nós preparamos todos os cuidados de um lar que tem uma criança. Escondíamos facas, objetos cortantes, produtos químicos e as portas eram trancadas para evitar fugas. Todas as atividades que ela fazia eram supervisionadas, como banhos e refeições. A medida em que a doença avançou, mamãe perdeu um pouco da mobilidade e fazia tratamentos contínuos com fisioterapeuta. Já não andava mais sozinha, a fala não era mais a mesma, ela só ficava sentada ou deitada, chegando a precisar de escoras com almofadas e colchões para evitar quedas” – relata. Foram dez anos de tratamento até o falecimento de Dona Arlete. Segundo a filha, ela partiu alegre, pois teve todo o suporte e carinho possíveis. “Nós nunca quisemos que minha mãe fosse internada para se tratar. Acreditávamos que nossa casa era a melhor clínica e o local onde ela seria mais amada e bem cuidada. E assim foi… Nunca abandone alguém com Alzheimer, é muito triste ver uma pessoa que ama se apagando aos poucos. Apesar de tudo, ela ainda está ali, entre nós, sentindo todo amor que você pode dar!” – encerra.
Por toda a minha VIDA
Sobre as lições e as surpresas do destino
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baense de coração há cinco anos, mãe, professora na Escola Filipe Balbi, ciclista e gerente de loja. De repente, a mulher que cumpria todas essas funções parou. Aos 44 anos de idade, a rio-branquense, Claudine dos Santos, descobriu um câncer de mama em cima da mesa de cirurgia. Hoje, já recuperada, ela se emociona ao lado da filha, Letícia, nos contando como foi enfrentar tudo isso. Apesar da fobia por agulhas, há dois anos a esposa de Antônio Adolfo – famoso “Dolfinho” – venceu o medo e fez a tão sonhada cirurgia plástica para colocar silicone. Devido à inserção da prótese ela não podia mais fazer mamografia e para cumprir com os exames de rotina fez um ultrassom em janeiro de 2016. No resultado constava um cisto, entretanto, segundo o médico não era preciso se preocupar. Passados dois meses, Claudine sentiu um caroço na mama. O ginecologista lhe garantiu que era o mesmo tumor cístico e a tranquilizou, afirmando que faria acompanhamento do caso a cada semestre. “Conforme combinado, em julho ele me deu um pedido de ultrassonografia no qual vimos que o cisto havia crescido. A partir daí o médico solicitou uma ressonância para saber se seria necessária a extração. Pelo resultado, eu teria que retirá-lo, mas no exame não dava para ver se era benigno ou maligno. Fui encaminhada a um mastologista para fazer a biópsia, no entanto, como o tumor cístico estava muito próximo da prótese, ele ficou com medo de perfurá-la. A solução encontrada foi abrir a mama para saber se eu tinha câncer ou não” – relata a pedagoga. No dia da cirurgia, um patologista foi convidado para analisar o cisto. Claudine sabia que se o tumor fosse benigno o procedimento seria rápido. Se demorasse, sinal de que era maligno. Às 10h45 ela entrou no centro cirúrgico. Ao abrirem o seio, os médicos identificaram um tumor de seis milímetros 20
colado à prótese de silicone. No mesmo instante o câncer foi retirado e a prótese foi trocada. “Quando acordei o médico passou a mão no meu rosto e disse que tinha dado tudo certo. Eu perguntei as horas e ele disse que era cinco da tarde. Ali já liguei os pontos e percebi que realmente estava doente” – conta. Por coincidência, as filhas que estudam fora, Letícia e Thaís, vieram naquele dia para Ubá. “Eu e minha irmã não sabíamos de absolutamente nada e quando chegamos meu avô estava em nossa casa. A desculpa dele foi de que viera visitar minha irmã, que estuda no Maranhão e não vinha para cá há três meses. Depois disse que minha mãe tinha tido uma pulsão, posteriormente falou em calcificação na mama e na hora que chegamos à porta do hospital ele disse que ela estava com câncer. Aí eu só gritava, xingava, foi uma reação que nunca esperei ter” – conta Letícia emocionada. “Quando subimos ao quarto, ela estava deitada na cama e todo mundo desabou quando a viu. Ela me olhou e falou ‘Vem aqui, encosta na mãe’ enquanto esfregava o rosto em mim, já que não podia se mexer. E disse ‘Chora filha, chora tudo o que você tem para chorar. Eu já chorei demais e não revolta, porque isso é uma coisa que eu tenho que passar. Vai dar tudo certo’. Esse momento nunca vai sair da minha cabeça” – relata a filha em lágrimas. No outro dia, Claudine já estava em casa. O médico explicou que era um tipo raro de câncer, mas fácil de tratar e que ela só precisaria fazer radioterapia. Foram 25 sessões na Ascomcer, em Juiz de Fora. Três semanas após o término do tratamento, surgiu uma inflamação em parte da mama e a fisioterapia – para reativar os movimentos do braço – foi suspensa. Hoje a professora está curada, mas tem algu-
Servando Lopes
Meu caso não era genético, eu não estava em grupo de risco. Sou magra, sempre pratiquei exercício físico, não fumo, minha alimentação é saudável, tive filho de parto normal e não tenho ninguém com a doença na família. Acredito que era algo que eu realmente precisava enfrentar. mas limitações em relação à vida que levava antes. Está afastada do trabalho, não pode pedalar, dirigir ou brincar com os cachorros – coisas que adorava fazer – em virtude da sequela no braço. Mesmo assim, ela enfrenta com sabedoria a situação. “Meu caso não era genético, eu não estava em grupo de risco. Sou magra, sempre pratiquei exercício físico, não fumo, minha alimentação é saudável, tive filho de parto normal e não tenho ninguém com a doença na família. Acredito que era algo que eu realmente precisava enfrentar” – diz. Como forma de gratidão, Claudine desapegou até mesmo do cabelo que tanto gostava. “Eu tinha um cabelão nas costas há 20 anos. Como não fiquei careca por causa de quimioterapia, me senti na obrigação de cortar e doar para alguém” – comenta. Foram 25 centímetros que formaram uma peruca destinada a algum portador da doença. Ela nos conta que durante o processo conheceu o trabalho do Núcleo Regional do Câncer, local que até então nunca tinha visitado, e aproveita para chamar atenção do poder público: “Eu descobri o Núcleo, uma instituição muito boa e totalmente largada pelas autoridades. O atendimento é bom, tudo de primeira. Só não funciona mais porque não tem verba. Se fizessem quimio e radioterapia aqui seria muito mais fácil. Eu acho que a entidade merecia mais apoio e respeito”. Dona de um coração imensurável, ela aproveita para alertar as mulheres sobre o risco do câncer de mama e a importância de se prevenir. “Eu queria dizer para quem estiver lendo esta matéria: cuide-se. Eu sei de muitas mulheres que têm mais de 40 anos e nunca fizeram mamografia. Pessoas esclarecidas. Quando você descobre no começo faz toda diferença. Igual no meu caso, eu sofri bem menos do que um paciente normal de câncer porque foi diagnosticado no início” – diz. De tudo, fica uma lição que esta grande mulher se emociona ao contar. “A gente passa a dar mais valor à pequenas coisas, vê que família é tudo, os amigos são importantes e a ajuda vem de onde menos esperamos. Eu ficava carente e quando me mandavam uma mensagem me fazia tão bem. Percebi que a gente não vale nada, pois do mesmo jeito que estou aqui hoje eu podia não estar. A doença me ensinou que às vezes ficamos almejando grandes coisas, mas na verdade a felicidade está perto. Muito mais perto do que se imagina” – encerra. Revista Fato - Fevereiro 2017
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Arquitetura e Urbanismo
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Maikyanne Sudré
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Arquiteta e urbanista, com cursos extensivos nas áreas de Arquitetura de Interiores, Decoração Residencial, Gestão para Escritórios de Arquitetura, Engenharia e Design. e-mail: msudrearquiterura@hotmail.com Arquivo Pessoal
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PROJETADOS geram benefícios a SAÚDE
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ma casa, isto é, espaço limitado e compartilhado por determinadas pessoas de idades, identidades e necessidades diferentes, deve abrigar funcionalidade ao cotidiano, descanso, lazer, encontros familiares e entre amigos, além de ser porto seguro de seus moradores. Estes são alguns fatores que um arquiteto analisa antes de desenhar uma casa. Utilizam-se técnicas de arquitetura que promovem bem-estar e qualidade de vida, transformando a casa em um lar. É essencial planejar os ambientes, a iluminação e entradas de ventilação adequadas, visando o aproveitamento da luz do sol e materiais necessários para economizar no dia a dia. Um projeto arquitetônico bem elaborado, além de reduzir custos, ajuda a promover a qualidade de vida do indivíduo no espaço, alinhando benefícios à estética, identificando e aproveitando ao máximo as condições naturais da região onde será implantado. Espaços que geram saúde também precisam de projeto arquitetônico apropriado. Existe um cuidado ao se projetar um consultório ou clínica médica/odontológica, por exemplo. Devem-se seguir regras e regulamentos da área da saúde, como a facilidade na manutenção e higiene de equipamentos, mobília e acessos do local, tirando também a identidade de doença do espaço, trazendo aconchego para os pacientes que ali buscam atendimento. Locais confortáveis geram produtividade e ganho de tempo. Um fator que influencia bastante nessa questão é o layout dos espaços de salas de trabalho, reuniões, descanso, corredores e recepções que, se bem pensados, podem revelar estímulos à integração e à criatividade, eliminando a distração e otimizando o tempo. Durante a concepção do projeto, deve-se ter cuidado ao utilizar todas as técnicas necessárias para o ambiente indicado, além dos citados acima. São de extrema importância: acústica sob medida, móveis funcionais e úteis, combinação de tons de cores (variam nos estímulos de sensações) e níveis, de modo que o indivíduo fique satisfeito com o resultado e o convívio com o espaço. 22
Recepção Dentalclean em Juiz de Fora.
Consultório Odontológico Dra. Raphaela dos Santos.
Recepção franquia Odontocompany em Visconde do Rio Branco.
Projeto TT croqui da fachada. Revista Fato - Fevereiro 2017
Fisiculturismo
Ítalo Rocha
Massilon Martins Pedro Rufino
Matheus Alfenas
Pedro Roque Fotografia
Guilherme Carvalho
Você conhece o
FISICULTURISMO Atividade tem despertado interesse em jovens do Brasil e do mundo
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aracterizado pelo culto ao corpo, o fisiculturismo ou bodybuilding utiliza exercícios de resistência progressiva – séries que desafiam os limites da musculatura – como método para adquirir força e desenvolver os músculos do indivíduo. A prática ficou muito conhecida após o ator e ex-governador da Califórnia (EUA), Arnold Schwarzenegger, se tornar um grande adepto da mesma. Como explica o educador físico, Ítalo Souza Rocha, “O aluno utiliza equipamentos e pesos livres que geram uma sobrecarga no corpo, criando resistência contra a musculatura, o que irá promover o desenvolvimento do músculo”. Com dez anos de experiência em musculação, Ítalo também é coach 24
em fisiculturismo, prestando consultoria àqueles que desejam ingressar na atividade. Embora não seja reconhecida de maneira unânime como um esporte, a pratica, que já está presente nos Jogos Asiáticos, terá em 2019, sua primeira exibição nos Jogos Pan-Americanos. Além disso, os competidores costumam disputar campeonatos regionais, nacionais e até mesmo mundiais nos quais concorrem em diversas categorias. Os critérios analisados em uma disputa são volume, simetria, proporção e definição do corpo dos competidores. Porém, Ítalo enfatiza que ser fisiculturista não é apenas um objetivo estético, e sim uma conexão entre o corpo e a mente: “É uma ligação muito direta entre as atitudes do indivíduo e a resposta fisiológica
que ele tanto busca. A alimentação regrada, o treinamento diário e a não ingestão de bebida alcoólica geram resultados visíveis. O álcool, por exemplo, tem uma capacidade muito grande de desidratar a célula muscular, tanto é que muitas pessoas precisam se hidratar depois de ingeri-lo”. De acordo com o coach, a concentração também é fundamental. “Eu trabalho muito a positividade no aluno. Costumo indicar a utilização do fone de ouvido para evitar distrações. Mentalizar o que quer, o que você vai treinar no dia e focar no músculo específico é um processo que garante resultados melhores” – afirma o educador.
Revista Fato - Fevereiro 2017
“UM ESTILO DE VIDA”, é como os praticantes do fisiculturismo definem a atividade
GUILHERME DIAS DE CARVALHO, 31 anos, Personal Trainer
“Eu comecei a praticar musculação em 2004 e naquela época não tínhamos muito acesso a in-
formação, afinal a internet era discada. Meus primos começaram a frequentar academia e como eu era muito magrinho decidi ir junto. No começo não gostava, só ia porque já havia pagado a mensalidade. Depois fui conhecendo os exercícios, vendo resultados e passei a admirar a prática. Após mais de dez anos de musculação fui conhecer o fisiculturismo. Cheguei a me preparar para um campeonato, mas como o prazo para a disputa estava curto e os critérios de exigência são muito rigorosos decidi não participar. Ainda não era o meu momento. Hoje vejo que fisiculturista não é só quem sobe no palco, mas quem se desafia e supera seus limites. É uma atividade que está dentro de nós, um estilo de vida. Espero poder competir este ano, no entanto a questão financeira pesa muito. Já corremos atrás do patrocínio, mas, como todo esporte em Ubá, há dificuldade de encontrar apoio”.
MASSILON TEIXEIRA MARTINS, 24 anos, Instrutor de Academia Categoria Fisiculturismo Clássico Júnior
“A prática do fisiculturismo exige investimento tanto da parte financeira quanto da parte pessoal.
Fisiculturismo Você abre mão de muitas coisas. Tem que estar psicologicamente preparado. Acho que uma palavra que define bem esta atividade é ‘disciplina’. No meu dia-a-dia faço dieta constantemente e quando é véspera de campeonato o rigor aumenta. Então a gente procura manter o foco o ano inteiro para não chegar lá na frente e passar por aquele transtorno todo. Sendo assim, nos preparamos com um tempo bem legal de antecedência”.
MATHEUS FELIPE ALFENAS CALDERANO, 25 anos, Gerente Administrativo Categoria Men’s Physique
“Conheci o fisiculturismo através do educador físico, Ítalo Rocha. Eu já treinava, mas não sabia como competir. Ele foi me direcionando e desde então minha vida mudou. Eu não tinha organização, horário, comprometimento. Os desafios que passei a enfrentar a cada semana e as metas a serem ultrapassadas me fizeram querer ser melhor tanto nos treinos quanto na vida pessoal. A prática desta atividade me tornou um cara mais dinâmico e com facilidade de interação. No entanto, muitas pessoas ainda nos julgam como antissociais, uma vez que nós abrimos mão de festas, bebidas, de comer algo que gostamos, mas não podemos. Contudo, temos apenas uma opção de vida diferente. Temos qualidade de vida”.
PEDRO IGON DE MELO RUFINO,
28 anos, Instrutor de Academia Categoria Men’s Physique
“O fisiculturismo para nós não é uma ‘modinha’, como quem malha intensamente só para o verão. Não é somente estética, o indivíduo tem que gostar. Nós levamos os treinos a sério o ano inteiro. Isso é estilo de vida, ter o objetivo de oferecer o
melhor de si todos os dias. Desafiar a mente, treinar o psicológico e até mesmo interagir mais facilmente com a sociedade. Quando estamos nos preparando para as competições, a comida é pesada na balança, comemos a quantidade de proteína necessária, a quantidade de carboidrato, de legume, o volume de água que bebemos é sempre dosado, os horários para se alimentar são regrados. Nos concentramos em um período de dedicação intensa. Isso é fisiculturismo. E essa rotina quase ninguém vê”.
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Espaço Jurídico
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César Campos Lara
OAB/MG 108.555; pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pós-graduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br
MEDICAMENTOS de
alto
custo STF julgará acerca do fornecimento pelo poder público
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onstantemente, a ciência lança novos medicamentos capazes de curar doenças ou amenizar o sofrimento dos enfermos, garantindo pelo menos uma qualidade de vida próxima do normal. Inúmeras são as doenças em que não há previsão de cura, todavia, tratamentos existem e podem assegurar longevidade. Europa e Estados Unidos estão sempre testando novos medicamentos e assegurando sua eficácia. Porém, para que referidos produtos possam ser comercializados faz-se necessária prévia regulamentação da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Por outro lado, o SUS – Sistema Único de Saúde não fornece todos os tipos de medicação. Há muitos limites, o que vem dando origem a inúmeras ações judiciais objetivando o fornecimento de remédios, em muitos casos, de altíssimo custo e sem registro na ANVISA. Obviamente, há aqueles que são favoráveis e aqueles que são contra. O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, julgará processos em que se discute se o Poder Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) é obrigado a fornecer referidos itens, figurando como um ato de grande responsabilidade, pois a vida de milhares de pessoas está pendente do uso de tais medicamentos, denominados paliativos. Sem eles essas pessoas poderão perder suas vidas. O ministro, Teori Zavascki, pediu vista dos autos e com isso o STF suspendeu o julgamento, uma vez que os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Norte não concordaram com o fornecimento em questão, promovendo as respectivas ações junto ao Guardião da Constituição Federal. Entendo que a vida das pessoas não pode depender de registros junto à ANVISA, assim como a
presença dos medicamentos na lista do SUS. Seus direitos à vida e à saúde são fundamentais e devem ser assegurados pela administração pública, motivo pelo qual reforço o entendimento do ministro, Marco Aurélio Mello: “... nessas situações, o produto somente é encontrado em país de desenvolvimento técnico-científico superior. À mingua não deve e não pode ficar o paciente. Com ou sem autorização da Anvisa, o medicamento não sendo industrializado/comercializado no território, é necessário importação para uso próprio individualizado. Ao Estado, cumpre viabilizar a aquisição”. Até julho do último ano, o Ministério da Saúde já exerceu 16,3 mil decisões de fornecimento de medicamentos. De 2010 a 2015, houve aumento de 727% nos gastos referentes à judicialização dos mesmos. Segundo o ministro da Saúde, decisões judiciais no setor custam R$7 bilhões para o Brasil. Os números revelam os absurdos cometidos pelo poder público, com suas teses mirabolantes ao negar o fornecimento de medicamentos àqueles que tanto necessitam, de forma que o cidadão não encontra outra saída senão entrar com uma ação judicial. Por todo o exposto, entendo que a medicação devidamente testada pela ciência moderna, com eficácia assegurada e receitada pelo profissional da medicina deve ser fornecida ao cidadão independentemente de sua condição financeira, do custo, da regulamentação pela ANVISA ou de constar na lista do SUS. Saúde é dever do Estado. Dignidade é o que todos buscamos, portanto, vamos aguardar os próximos capítulos sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal. Ou ele assegurará, ou negará ou irá impor requisitos para o fornecimento – a última opção parece ser a mais provável.
Revista Fato - Fevereiro 2017
Comportamento
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que você precisa saber sobre Treinamento Funcional
Atividade virou febre entre os famosos “invade academias”
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á aproximadamente 20 anos, o Treinamento Funcional chegou ao país através de estudos realizados pelo professor Luciano D’Elia, representante da família D’Elia que há gerações influência a comunidade esportiva brasileira. Após especializar-se no exterior, ele fundou o Core 360º, um sistema de treino baseado nas necessidades peculiares de cada indivíduo, tornando-se o preparador físico favorito entre as celebridades. O educador físico, Fabrício Antonieto Pereira, explica que o Funcional é basicamente o desenvolvimento de práticas naturais do corpo humano. “O treino funcional consiste no exercício do movimento, e não do músculo, utilizando o próprio peso corporal ou acessórios para executar movimentos, como agachar, puxar, empurrar e deslocar. Além disso, trabalhamos isometria, o que deve ser feito através de métodos distintos a fim de deixar o corpo mais inteligente, tornando-o mais ágil e eficiente durante atividades práticas diárias e funções que foi projetado para fazer” – esclarece. Para começar a pratica, o aluno deve realizar uma avaliação no intuito de que o professor conheça suas necessidades e limitações. “Antes de qualquer 28
Fabrício Antonieto Pereira.
processo, devemos fazer uma boa avaliação física, pois é nela que conhecemos o aluno, definindo seu genótipo, o fenótipo e suas características, podendo assim trabalha-lo individualmente, além do máximo de variedades físicas, como força, potência, flexibilidade, agilidade, coordenação, resistência e velocidade, sempre de modo progressivo e variado, afim de
conseguirmos a evolução desejada” – comenta o profissional. No entanto, cabe ressaltar que essas especificidades não impedem que o Funcional seja realizado em equipe. “Por toda essa complexidade, o treino deve ser prescrito de modo individual, atendendo assim a necessidade de cada um. Contudo, isso não impede que o acompanhamento possa ser feito em pequenos grupos, mas com cada aluno realizando seu treinamento específico” – diz. De acordo com Fabrício, o sucesso do Funcional se deve não apenas aos resultados obtidos, mas também à diversidade de exercícios disponibilizados. “Uma das características que mais chamam atenção para o Treinamento Funcional é justamente a variação dos treinos durante a semana/mês, se tornando algo motivador e desafiador. O aluno só descobre quais serão seus exercícios na hora do treino. A ansiedade e imprevisibilidade tornam o Funcional um sucesso fitness em todas as academias e estúdios do país” – declara. Entre os benefícios, o profissional ressalta: “A prática de atividade física proporciona melhora na saúde física e mental, previne e cura diversas doenças, aumenta a autoestima, promove um sono saudáRevista Fato - Fevereiro 2017
Arquivo Pessoal / Divulgação
vel, favorece a postura e a concepção corporal, ajuda no emagrecimento e ganho de massa muscular, o que gera um corpo com ótima capacidade”. E para quem tem dúvidas sobre as diferenças entre Treinamento Funcional e Musculação, o educador físico esclarece: “O treinamento pode ser ade-
quado a qualquer objetivo. Não se pode generalizar dizendo que é apenas para quem busca emagrecimento ou uma atividade ‘divertida’. É possível atingir o objetivo de ganho de massa muscular, principalmente utilizando acessórios para conseguir a evolução de carga/intensidade mencionada anteriormen-
te. Porém, se o objetivo específico é o ganho de massa muscular, o ideal é conciliar o Funcional com trabalho de força resistida (Musculação), afim de atingir resultados ainda mais extremos”.
PRATICANTES DE TREINO FUNCIONAL FALAM SOBRE A EXPERIÊNCIA COM A ATIVIDADE:
No meu corpo, foram em média 15 kg eliminados e muitas medidas perdidas. Minha coluna é outra, minha disposição é incrível e minha saúde está em ótimo estado Ana Paula Gonçalves
Pratiquei esportes durante toda minha adolescência, fazia musculação e dança. Depois que iniciei a faculdade parei com tudo de uma vez. Há cinco anos,
eu estava totalmente sedentária até conhecer o Treinamento Funcional. Cerca de um ano e meio atrás, desenvolvi sérios problemas na coluna e precisei urgentemente me movimentar. Daí uma amiga me convidou para uma aula experimental do HIT40, na Saúde e Cia, me apaixonei e não largo nunca mais! No meu corpo foram em média 15kg eliminados e muitas medidas perdidas. Minha coluna é outra, minha disposição é incrível e minha saúde está em ótimo estado. A minha mente deu um up, o bem-estar e a vontade de ir mais longe levantaram a autoestima, além de eu ter abandonado os pensamentos que me privavam de praticar tudo o que faço atualmente. Sobre minha rotina, começo na academia com o Hit 40, na segunda-feira. Quarta e sexta são os dias mais puxados com média de 40 a 50 minutos de Funcional. E terça, quinta e sábado faço a muscu-
Ana Paula Gonçalves, 25 anos, gerente financeira.
lação feminina Express, que são somente 30min de exercícios personalizados de acordo com minhas necessidades.
Comportamento
Nem todas as atividades podem ser feitas por todas as pessoas. Um bom profissional e uma academia de qualidade saberão direcionar corretamente Adelton Barbosa
Sempre pratiquei corrida de rua e há quatro anos decidi ingressar no Funcional. Como tenho uma rotina de trabalho muito corrida, o momento em que realizo meus exercícios físicos acabam servindo como uma espécie de ‘detox’ para minha mente. Com relação ao corpo, sinto maior disposição para enfrentar todas as atividades. Como fisioterapeuta, eu acredito que devemos ter cuidado com esse tipo de treino, pois apesar dos benefícios serem enormes, o risco de lesão pode aumentar conforme sobe o nível de dificuldade dos exercícios. Procure um professor apto para a realização deste treinamento, pois nem todas as atividades
podem ser feitas por todas as pessoas. Um bom profissional e uma academia de qualidade saberão direcionar corretamente. Tenho consciência de que meus resultados só não são melhores porque deixo a desejar na minha alimentação, mas os treinos superam qualquer expectativa. Adelton Andrade Barbosa, 34 anos, fisioterapeuta.
O Treinamento me ajudou na autoestima, auxiliou na resistência do meu corpo, além de me proporcionar noites de sono muito melhores Aline Alves
Conheci o Treino Funcional há cerca de um ano na academia, fiz a aula experimental e gostei. Desde então, treino três vezes por semana, nas segundas, quartas e sextas-feiras. Às vezes acontece de não poder ir, então troco por outro dia, uma vez que o corpo cansa ainda mais por ir dois dias seguidos. O treinamento me ajudou na autoestima, au-
Aline Alves Bento, 28 anos, assistente social.
xiliou na resistência do meu corpo, além de me proporcionar noites de sono muito melhores. Como sou uma pessoa muito ansiosa, teve um período em que engordei mais de 16 kg. Desenvolvi transtorno de ansiedade. Não cheguei a tomar remédios para emagrecer, fiz somente acompanhamento psicológico, pratiquei atividades físicas e tive acompanhamento nutricional. Com isso, consegui eliminar 11 kg!
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Rafaela Namorato
Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br)
Divulgação
Que tal usar a
INTERNET para estudar?
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uantas pessoas você já ouviu reclamar que não têm tempo para se dedicar a cursos e treinamentos, seja por trabalhar o dia todo ou porque a grana está curta? Temos que admitir: muitas vezes nós mesmos já usamos este argumento. Acontece que falta de tempo e de dinheiro deixou de ser desculpa para nos dedicarmos à educação. Afinal, a Internet tem facilitado muito esse processo de aprendizagem e qualificação. O melhor de tudo é que podemos aprender sobre qualquer coisa, muitas vezes gratuitamente e sem precisar sair do conforto da nossa casa ou até mesmo aproveitando aquele intervalinho entre uma atividade e outra. Experimente fazer uma busca rápida no Google por “cursos online” e você vai encontrar uma infinidade de resultados. Você pode, inclusive, segmentar sua busca e procurar por cursos em uma área que goste e que tenha vontade de aprender mais sobre ela. São tantas oportunidades que você vai se arrepender por não ter feito isso antes. A boa nova é que nunca é tarde para começar! Muitos dos cursos encontrados são chamados de “cursos livres”. Eles fazem parte de uma modalidade de educação não-formal que, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estão na categoria de educação profissional de nível básico. Os cursos livres não exigem que o aluno tenha algum nível específico de escolaridade e também não têm uma duração delimitada. O objetivo é ajudar a reciclar ideias, qualificar e levar conhecimento para os interessados. Essa facilidade tem ajudado muita gente no mundo todo. Apenas no Brasil, segundo dados do Aprenda.Online, mais de 12 milhões de pessoas acessam ferramentas de educação através da Internet. Embora este seja um número considerável, muitas pessoas ainda desconhecem estes serviços e acabam
deixando de estudar e/ou gastando muito dinheiro em outras modalidades de ensino. Para quem não sabe, o Aprenda.Online é um portal da Fundação Lemann que reúne as melhores plataformas e aplicativos educacionais. Digite “aprenda.online” no seu navegador e um universo de possibilidades se abrirá para você! Entre as indicações do portal Aprenda.Online é possível encontrar o Coursera, uma plataforma aberta que oferece cursos das mais renomadas universidades do mundo, como a Universidade de Michigan, USP, Stanford, entre outras. Basta acessar www.coursera.org e encontrar o assunto de seu interesse. Já pensou você com uma certificação destas instituições renomadas? Outra dica bacana é o Portal Educação (www. portaleducacao.com.br). Há 16 anos, ele vem ajudando na qualificação profissional dos brasileiros oferecendo cerca de 1500 cursos nas mais variadas áreas, tais como: Administração e Gestão, Contabilidade e Finanças, Educação e Esportes, e muito mais. Nem todos os cursos do portal são gratuitos, mas os valores são bem acessíveis e podem ser parcelados. Vale muito a pena conhecer! Como disse anteriormente, basta uma busca rápida na Internet e você encontrará inúmeras possibilidades de cursos online. Mas é preciso ficar atento! Alguns cursos não oferecem certificado e outros dizem ser reconhecidos pelo MEC enquanto não são. Ao escolher a plataforma onde fará seu curso procure saber mais sobre como ele funciona, busque indicações e veja o que estão dizendo a respeito. Então, está esperando o que para aprimorar seus conhecimentos? Como diz uma frase que li no portal Aprenda.Online: “Você já usa a Internet para tanta coisa. Use também para aprender”. Até a próxima!
Revista Fato - Fevereiro 2017
Prata da Casa
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encontro entre o profissionalismo e a emoção: Marcelino Vieira Tonieto Enfermeiro há nove anos, ele nos conta sua trajetória de carreira e vida
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le era fã das baladas. Sua sina era chegar em casa com o sol nascendo e, muitas vezes, o carro esbarrado. Queria viver intensamente. Sem muita responsabilidade com o trabalho, sem contas para pagar e nem regras, ele levava sua existência a 200 quilômetros por hora, cercado de amigos, ostentação e festas. Do dia pra noite perdeu tudo. Os pais eram donos de um supermercado que veio à falência e o filho teve que aprender a se virar sozinho, afinal nem os “amigos” o queriam mais por perto. No entanto, a dificuldade ensina grandes coisas. E o famoso playboy começou a se transformar em um grande homem. Muito provavelmente você já foi atendido por ele na emergência do Hospital Santa Isabel Saúde. Marcelino Vieira Tonieto é um dos profissionais que ali mais se destaca, não por ser superior aos outros, mas por sua dedicação. A enfermagem é realmente seu dom. Dom este descoberto por um dos melhores médicos que atualmente se tem notícia: Dr. Ricardo Furtado. “Comecei a fazer faculdade de Administração, mas parei. Resolvi tentar Ciência da Computação, parei também. No meio disto, minha família perdeu tudo e consegui um emprego na Secretaria de Saúde, onde convivia muito com o Dr. Ricardo. Depois de um ano trabalhando juntos, ele disse que Medicina não era para mim, e sim que eu era enfermeiro. Segui o conselho e me matriculei no curso. Fui reprovado em quase todas as matérias no início, depois fui gostando e vi que estava no caminho certo” – relata Marcelino. A partir de então, ele começou a trabalhar como voluntário no Hospital Santa Isabel. Contudo, um dos voluntários processou a instituição por uma razão pessoal e, infelizmente, todos os outros foram despedidos. Como tinha muito apreço pela área, 32
Tonieto entrou em contato com a administradora, Rosângela Alfenas, para pedir a oportunidade de continuar atuando. Ela estava irredutível naquele momento e rejeitou a ideia, mas comentou: “Não posso deixar você ficar, porém temos uma vaga para operador de maca. Se souber de alguém que queira...” O técnico de enfermagem – já formado nessa época – hesitou um instante, mas acabou se oferecendo para o cargo. “Ao subir e descer com as macas, eu sempre instruía os pacientes quanto aos cuidados que deveriam tomar e isso começou a se espalhar pelo hospital. Os funcionários diziam que eu era muito bom e deveria estudar para ser enfermeiro. Eles nem imaginavam que eu já havia me graduado” – conta. “Em virtude desses comentários, a Rosângela acabou me contratando” – completa. Como nem tudo são flores, Marcelino passou por momentos de muita dificuldade. Em um dia comum na rotina da família seu pai começou a passar mal, colocando as mãos sobre o peito. “Na hora eu me lembrei da aula que tinha assistido e veio na cabeça: infarto. Corri com ele para o hospital. No outro dia – já em casa –, após desobedecer o jejum e comer um prato enorme de arroz com bife, ele enfartou de novo. Passado mais um dia, ele recebeu alta e Revista Fato - Fevereiro 2017
Servando Lopes
enfartou outra vez. Nesta última, eu literalmente vi meu pai morrer na minha frente” – relata. “Tivemos que levá-lo à Juiz de Fora para fazer cateterismo e dentro da ambulância ele começou a delirar. Quando chegamos à porta do hospital ele deu uma parada cardiorrespiratória. Entrei no box da UTI – pois estava de jaleco – e fui fazendo massagem cardíaca nele com auxílio da médica. Foram quatro ciclos de procedimento com desfibrilador e meu pai não reagia, então a doutora ordenou que eu parasse, mas insistentemente eu continuei. Milagrosamente, no último ciclo ele voltou a vida. Então a médica mandou chamar alguém da família e eu disse que era filho dele” – conta emocionando sobre o delicado momento. Depois disso, Marcelino cuidou também do grande amigo e avô que sofria de um câncer ósseo metastático. “Eu fui aplicar injeção nele de madrugada várias vezes. Esse é o pior tipo de câncer que existe, pois é muito dolorido. Sempre que você se movimenta o corpo dói” – explica Tonieto, que se aproximou muito do avô no período da doença. “Era um homem exemplar, muito trabalhador. Eu tenho orgulho de ser neto dele” – completa. Hoje o enfermeiro atua em dois empregos. Às 7h00 da manhã começa, trabalhando no Posto de Saúde em Divinésia – cidade na qual reside atu-
Eu já tive a chance de trabalhar em outros empregos e receber mais, entretanto preferi continuar no Hospital e arrumar mais um serviço. Eu amo o que faço, amo mesmo! Às vezes estou indo embora e quando vejo uma pessoa que ainda não foi atendida, eu volto. É dedicação, é gostar do que faz, é amar. Não almejo enriquecer com isso, eu almejo apenas o reconhecimento, como está acontecendo agora.
almente – e encerra às16h00 da tarde. Descansa por um curto intervalo de tempo e às 18h00 assume seu cargo como enfermeiro no Hospital Santa Isabel Saúde, onde se tornou conhecido pela população ubaense nos últimos nove anos de trabalho. “Lá atendo urgência e emergência, realizo triagem, executo a recepção dos pacientes... Procuro fazer meu melhor para tentar manter o vínculo entre eles e os médicos o mais estreito possível” – esclarece. Para Tonieto, a profissão é sinônimo de amor. Ele nos conta que chegou a dispensar várias opor-
tunidades para continuar exercendo seu dom. “Eu já tive a chance de trabalhar em outros empregos e receber mais, entretanto preferi continuar no Hospital e arrumar mais um serviço. Eu amo o que faço, amo mesmo! Às vezes estou indo embora e quando vejo uma pessoa que ainda não foi atendida, eu volto. É dedicação, é gostar do que faz, é amar. Não almejo enriquecer com isso, eu almejo apenas o reconhecimento, como está acontecendo agora” – ressalta. Torna-se natural que a história de Marcelino nos desperte admiração. Neto do saudoso Oliveiro Rodrigues Vieira, filho do querido Jorge Antônio Tonieto. Marido de Priscila da Silva Lourenço, é também o carinhoso pai de duas filhas de sangue, Lavínia e Maria Eduarda, e uma de coração, Kethley. Um homem que causa orgulho aos ubaenses, aos enfermeiros, aos colegas profissionais da saúde e aos familiares. Emotivo e dono de uma compaixão que lhe é muito particular. Ágil no trabalho, ligado aos pais, grande companheiro da esposa, preocupado com as filhas. Homem de riso fácil e choro também. À ele que ajudou a salvar tantas vidas, nós só podemos desejar que a sua própria seja plena e que tenha um caminho cheio de belos sonhos realizados. Uma estrada com desafios para crescer e vitórias para celebrar. Que não lhe falte fé! Que lhe sobre amor. E que Deus lhe conceda infinitos motivos para sorrir.
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Mari Patrício
Designer especialista em interiores, Design de Serviços, UX Design e Usabilidade e Arquitetura da Informação; professora da UEMG-Ubá. Apaixonada por design, criatividade e inovação. Contato: marianapatricio@gmail.com; facebook: mari patricio. Divulgação
O Design é um componente estratégico essencial para produtos e serviços. Ele funciona como ferramenta para adquirir melhorias na qualidade dos objetos em geral, aprimorando cada vez mais seu uso, desempenho funcional e cognitivo, comodidade para os usuários, bem-estar, estabilidade, etc. Isso acontece em diversas áreas de atuação e não seria diferente na Saúde. Existem inúmeros benefícios que o Design pode trazer para este setor. Começando por estabelecimentos, como postos de saúde, clínicas e hospitais, que se preocupam com a delicada situação que os pacientes estão vivendo. E as vantagens do Design aplicado à saúde vão além da estética.
O DESIGN COMO EXPERIÊNCIA DE CONFORTO As pessoas que frequentam serviços de saúde normalmente estão num momento de muito estresse, ansiedade e medo. O Design pode proporcionar uma experiência de conforto e segurança, amenizando a tensão. É preciso promover o melhor espaço possível para os pacientes e seus acompanhantes, e melhores condições de trabalho para médicos e enfermeiros que passam muitas horas no ambiente. Ter um lugar gostoso para trabalhar torna a rotina menos cansativa, refletindo na qualidade do atendimento. Atrelado à tecnologia, aos avanços nos estudos ergonômicos e no desenvolvimento de novos materiais e processos, o Design vem provocando mudanças realmente notáveis na produção industrial e de equipamentos e mobiliário para a saúde, e por consequência na vida dos usuários deste material. Um exemplo são os equipamentos de ressonância magnética desenvolvidos pelo designer Doug Dietz, da GE Healthcare. Ele decidiu ir a um hospital para analisar a utilização do equipamento e ao chegar encontrou crianças aterrorizadas com a máquina. Ao perguntar para a enfermeira, ele obteve a seguinte informação: 80% das crianças eram sedadas para fazer o exame e muitas outras acabavam remarcando a data. Na tentativa de criar um produto melhor, ele buscou entender como seria um ambiente agradável para as crianças. O resultado foi uma sala de tomografia com temática lúdica, cheia de cores e elementos que tiravam a atenção da criança sobre o processo. Era contada toda uma história durante o exame, tornando a experiência divertida. 34
É PRECISO HUMANIZAR
Quando falamos em ambiente hospitalar muito provavelmente pensamos em locais frios, desconfortáveis e nada acolhedores. Além disso, automaticamente associamos hospital a doenças, um lugar do qual se quer distância. O Design proporciona uma relação mais humana entre o paciente e o ambiente hospitalar. Como seria um hospital que não tem cara de hospital? Propostas inovadoras estão surgindo nesse contexto exatamente por serem capazes de considerar as pessoas de modo empático. O que significa dizer que alguns centros médicos estão deixando de considerar apenas a cura da doença, realizando também uma abordagem mais holística, considerando o bem-estar do paciente. O foco agora é pensar na experiência do usuário, do paciente, dos clientes e solicitadores do serviço. O interessante nisso é que a partir de uma visão mais abrangente acaba-se atingindo a própria doença. Projetar uma experiência mais humana gera resultados extremamente positivos, como por exemplo, recuperações mais rápidas, diminuição da frequência com que a interferência médica se faz necessária e redução de tempo e recursos para o hospital. Além disso, um “belo design” atende também questões específicas como facilidade de uso, custos, higiene e manutenção, garantindo maior disponibilidade operacional. Revista Fato - Fevereiro 2017
Falando de Negócios
O sucesso da
Beauty Laser Clínica é referência em cuidados estéticos
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Foto: Fotografe
om mais de dez anos de experiência na área, as amigas, Daiana Basílio e Jaqueline Lopes, respectivamente fisioterapeuta e esteticista, uniram conhecimento e amizade a fim de trazer um novo conceito em estética para Ubá: a Beauty Laser! Há cerca de três anos no mercado, a empresa, que inclusive mudou de nome recentemente, continua oferecendo os mesmos serviços além da qualidade que os clientes já apreciam. “Nós nos conhecemos em trabalhos anteriores. Sempre nos encontrávamos em cursos de aperfeiçoamento e devido à afinidade que criamos, quando surgiu a chance de montar um negócio, não pensamos duas vezes e investimos no nosso sonho. A ideia era montar um espaço que atendesse as necessidades do nosso público, sempre visando conforto e bem estar. Assim surgiu a Beauty Laser” – relatam as sócias. Apaixonadas pela profissão, Daiana e Jaqueline procuram apresentar tudo o que há de novo e mais eficaz no segmento da estética. Uma de suas maiores preocupações é realizar os procedimentos com qualidade e carinho. “Zelamos muito pela excelência em atendimento, pois isso é fundamental para nós, assim como o comprometimento em busca dos melhores resultados” – afirmam. A Beauty Laser oferece os mais diversos serviços em depilação a laser, tratamento de gordura localizada, massagens e cuidados com a pele. Agende uma avaliação gratuita pelos telefones (32)3531-7596 / (32)98811-7596 ou vá direto à clínica, que fica na Rua Cônego Abreu e Silva, nº 90, Loja D, Centro - Ubá. Pedro Roque Fotografia
Conheça alguns serviços: • Tratamentos faciais e corporais; • Depilação a laser; • Tratamento para gordura localizada, flacidez e celulite; • Massagem relaxante; • Massagem modeladora; • Massagem com pedras quentes; • Limpeza de pele; • Banho de lua; • Esfoliação corporal.
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Make&Hair
Evandro Coelho e Kelvin Tomaz impressionam pelo talento nas produções de cabelo e maquiagem
Eles se conheceram em trabalhos anteriores, maquiando e produzindo inúmeras pessoas, e descobriram algo em comum, muito além da afinidade: vocação. A partir daí, os amigos, Kelvin e Evandro, decidiram unir suas habilidades em um Centro de Estética, que tem se destacado pela qualidade nos serviços e as maravilhosas produções. Conheça um pouco da trajetória desta dupla talentosa e competente! Pedro Roque Fotografia
Quando surgiu o desejo de atuar na área? Evandro: Quando me mudei para Juiz de Fora conheci um amigo que me incentivou muito a trabalhar em salão de beleza. Então tive a oportunidade de conhecer o profissional José Antônio, que me deu total apoio para iniciar na área. Kelvin: Passei a infância inteira brincando de maquiador, improvisando os materiais por coisas que fossem semelhantes aos recursos de um profissional. Quando me tornei adolescente, o desejo de ingressar realmente na área falou cada vez mais alto, então pedi à minha mãe que me matriculasse em um curso profissionalizante. Recentemente vocês montaram um espaço de beleza. Conte-nos sobre essa parceria. Nós trabalhamos juntos durante quatro anos em um instituto de beleza em Ubá. Durante este período, fomos nos conhecendo, aprendendo muito um com o outro e prezando pelo respeito acima de tudo. Então percebemos que nos dávamos muito bem e poderíamos estreitar uma parceria, oferecendo o que cada um tem de melhor. Os nossos sonhos eram e ainda são praticamente os mesmos, então nos perguntamos “Por que não tentar juntos?”. Contando com nossa boa amizade, o profissionalismo que existe entre nós e o incentivo de pessoas queridas decidimos nos unir em uma só carreira e estamos muito satisfeitos! Quais serviços vocês oferecem? Oferecemos, contando também com nossa parceira, Elaine Lopes, desde estética corporal até transformações visuais de cabelos, produções de penteados elaborados e maquiagens para eventos sofisticados. Qual o diferencial do trabalho de vocês? 40
Nome: Kelvin Tomaz da Silva; Idade: 22 ano; Profissão: Maquiador; Inspiração: Max Weber; Sonha em produzir: Patrícia Abravanel. O nosso diferencial é o tratamento acolhedor que temos com cada cliente. Tentamos oferecer o máximo de conforto que está ao nosso alcance. Sem contar que todas, além de saírem mais lindas, saem nossas amigas. Quais os planos quanto ao futuro profissional? Desejamos ser reconhecidos pelo nosso trabalho, expandir nosso negócio para conseguir atender um número maior de pessoas e disponibilizar mais serviços diferenciados. Abrir uma escola profissionalizante também não deixa de ser um sonho. Para encerrar, qual a grande aposta nas makes e nos cortes para o verão?
Nome: Evandro Coelho Lima; Idade: 24 anos; Inspiração: Rodrigo Cintra; Um corte de cabelo: Long bob; Sonha em produzir: Juliana Paes. Evandro: Eu aposto, neste verão, em um cabelo cortado estilo long bob, com trabalho de mechas em tons louros claros, mel, dourado e marrom, finalizando sempre com ondas, criando efeitos naturais com babyliss. Kelvin: A grande tendência do momento é valorizar a pele. Não tenham dúvidas de que caprichando na iluminação do rosto, realçando pontos marcantes que não podem passar despercebidos, como olhos e lábios, você chamará a atenção de todos, não pelo exagero, mas sim pela naturalidade e estilo. Em qualquer ocasião, do cotidiano a festas, não deixe de destacar os cílios, sejam postiços ou com ajuda de uma super máscara. Seu olhar é o ponto principal do rosto, vale a pena apostar nele... Arrasem! Revista Fato - Fevereiro 2017
Trend
A nova cara do mundo
Porta Celular Rosa – Gravina Sport – R$29,90
Já faz tempo que as tendências desfiladas nas passarelas chegaram ao mundo fitness. Os looks para correr, malhar e praticar atividades físicas têm sido cada vez mais diferentes. As novidades variam desde os macacões com recortes aos conjuntos que imitam jeans. Os tons neutros, como preto, branco e cinza, estão entre as grandes apostas da estação, mas as estampas também chegaram com tudo, além de blusas com dizeres e logo das marcas usadas. Os acessórios, como porta-celular e squeeze, também ganharam cor. Já os bonés e as viseiras em tons sóbrios são uma boa dica para combinar os looks com mais facilidade. Confira alguns itens que separamos para você!
Viseira Adidas Courovest Sport R$59,90
Viseira Adidas Courovest Sport R$59,90
Macacão KSL R$209,80
Garrafa Termolar Courovest Sport R$43,90
Tênis Olympikus Gravina Sport R$169,90
Modelo: Patriny Gomides Beleza: Kelvin Tomaz
Short KAST Gravina Sport R$89,90
Bolsa KSL R$159,80
Squeeze Adidas Courovest Sport R$44,90
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Tênis Asics Courovest Sport R$599,00
Cropped Colcci Courovest Sport R$172,00
Tênis Olympikus Gravina Sport R$179,90
Short-Saia Colcci Courovest Sport R$200,00 Revista Fato - Fevereiro 2017
Pedro Roque Fotografia
Top Colcci Courovest Sport R$181,00
Regata KAST Gravina Sport R$62,90
Short-Saia KAST Gravina Sport R$89,90
Braçadeira Slim Speedo – Gravina Sport – R$89,90
Short-Saia Colcci Courovest Sport R$204,00
Boné Adidas Courovest Sport R$69,90
Tênis Nike Courovest Sport R$329,50
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Convidado Especial
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Guilherme Lana Gomes de Souza
Graduado em Educação Física e Especializado em Atividade Física para Grupos Especiais. Proprietário da Speciale Academia. CREF: 015208-G/MG
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importância da
ATIVIDADE FÍSICA para pacientes em TRATAMENTO
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ntigamente, acreditava-se que pacientes em tratamento de doenças como câncer deveriam prevalecer em repouso ou reduzir as atividades físicas. Atualmente, só ocorre esta redução ou privação de exercícios em caso de dor, aumento da frequência cardíaca ou falta de ar. As mais
As mais recentes pesquisas demonstram que a prática de exercícios é segura e possível durante o tratamento do câncer, melhorando a disposição do paciente, o corpo e também a qualidade de vida 44
recentes pesquisas demonstram que a prática de exercícios é segura e possível durante o tratamento do câncer, melhorando a disposição do paciente, o corpo e também a qualidade de vida. Além do mais, o repouso em excesso poderá acarretar atrofiamento muscular, perda funcional e redução da amplitude de seus movimentos. Entretanto, por mais que haja muitas razões para ser fisicamente ativo, o programa de um paciente em tratamento de alguma doença deve ser baseado no que é eficaz, seguro e agradável para aquela situação que está sendo vivenciada. O treino deve levar em conta as atividades que o paciente já praticava anteriormente e também seus novos limites. Assim, o programa deve estar em sintonia com seus interesses e necessidades, avaliando-se sempre o tipo e o estágio da doença, o tratamento realizado e o condicionamento físico do indivíduo. A prática de exercícios físicos só poderá ocorrer após liberação do médico oncologista. É preciso garantir que o profissional responsável pelo treinamento respeite o diagnóstico e as limitações de cada caso. Confira alguns benefícios da prática regular de exercícios durante o tratamento de doenças como câncer:
• Mantêm e melhoram a capacidade física; • Melhoram o equilíbrio, diminuindo o risco de quedas e ossos quebrados; • Evitam atrofiamento dos músculos; • Diminuem o risco de doenças cardíacas; • Diminuem o risco de osteoporose; • Melhoram o fluxo sanguíneo; • Tornam o paciente independente para suas atividades cotidianas; • Melhoram a autoestima; • Diminuem o risco de desenvolver depressão; • Diminuem náuseas; • Melhoram o humor e o relacionamento social; • Evitam fadiga; • Ajudam a controlar o peso; • Melhoram a qualidade de vida.
Revista Fato - Fevereiro 2017
Estética Fonte: procorpoestica.com.br
DEPILAÇÃO A LASER
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s benefícios da depilação a laser são grandes. A depilação definitiva a laser é um tratamento progressivo, onde o resultado pode ser muito bom, se as sessões forem feitas da maneira correta. Com o passar do tratamento, os pelos vão ficando mais finos e menos resistentes, e cerca de 80% deles tem seu crescimento bloqueado. Veja a seguir os mitos e verdades sobre o tratamento que mais vem sendo feito pelas mulheres e até pelos homens.
MITOS E VERDADES SOBRE A DEPILAÇÃO A LASER: A depilação a laser é definitiva. VERDADE! Mas isso dependerá do tipo da pele e do pêlo. Peles mais claras com pelos escuros apresentam um resultado melhor, enquanto peles morenas e negras devem ser atendidas com um cuidado maior (pois o laser atua na melanina, e em peles morenas há mais risco de queimaduras, além de uma quantidade menor de energia ir ao pêlo, influenciando no resultado do tratamento). Alguns pêlos podem sobrar e crescer posteriormente, mas serão muito finos e esparsos. No geral, os pêlos tratados com o laser não voltam. Se meu pêlo for loiro ou branco, ele não vai sair com a depilação a laser. VERDADE! A luz emitida pelo laser atua sobre um alvo: o pigmento do pêlo (melanina). Isso provoca um aquecimento, destruindo a zona germinativa do folículo piloso (a raiz). Quanto maior a quantidade de melanina no pelo (ou seja, quanto mais preto ele for), mais fácil ele será destruído pelo laser. Pêlos mais claros e mais finos são mais difíceis de sair. Pêlos brancos, por
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não terem melanina, não são afetados pelo laser. A depilação a laser dói mais que a depilação a cera. MITO! Algumas regiões podem apresentar um desconforto, como a parte interna da virilha. Mas locais como perna e axilas são quase indolores (a sensação é apenas de um formigamento). Alguns aparelhos de laser (como o de laser de diodo) possuem um sistema de resfriamento que protege e acalma a pele após o pêlo ter sido destruído, o que ajuda bastante a evitar incômodos e dores. A depilação a laser deixa a pele escura após o tratamento. MITO! Nossa pele fica escura com agressões por depilação com cera e lâmina, e com o atrito da roupa. Manchas de pêlo encravado também escurecem a pele. A depilação a laser fará com que você não precise mais recorrer a métodos que podem escurecer a área. Se você tem a pele escurecida por causa da cera, é só mais um motivo para fazer a depilação a laser. Após o tratamento (e já livre dos pêlos), você pode ir a um dermatologista para conseguir cremes e medicamentos que clareiem a pele. Se eu estiver bronzeada, não é indicado fazer a depilação a laser. VERDADE! O sol aumenta a quantidade de melanina na pele, o que faz com que o contraste entre a pele e o pêlo fique menor. Peles bronzeadas podem aumentar o risco de queimaduras. A área que está sendo tratada com o laser não deve ficar exposta ao sol, e o uso do filtro solar de no mínimo 30FPS é essencial. A depilação a laser também não é indicada para pacientes que usem isotretinoína oral para tratamento da acne, ou pessoas que tenham vitiligo.
Posso fazer uma sessão a laser por semana, até que os pêlos acabem. MITO! O intervalo entre as sessões deve ser de, no mínimo, dois meses. Esse tempo é necessário para que o pêlo volte a crescer e fique no período ideal para que o laser haja sobre ele. A quantidade de sessões necessárias para acabar com todos os pelos é de, em média, 8 sessões. Se eu estou fazendo a depilação a laser, não posso depilar a mesma área com cera entre as sessões. VERDADE! Arrancar o pêlo pela raiz impede que o laser atue no folículo piloso. Por isso, nos intervalos entre uma sessão de laser e outra, não devemos depilar a área com cera, pinça ou máquinas que arranquem o pêlo. Em contrapartida, a lâmina não só é permitida como também é recomendada: depilar com a lâmina deixa o pelo mais grosso, o que facilita para ser tratado com o laser posteriormente. Como funciona a depilação a laser? A luz emitida pelo laser atua sobre a melanina, provocando um aquecimento que destrói zona germinativa do folículo piloso (a raiz do pêlo). O tratamento pode ser feito em todos os tipos de pele, e os resultados são vistos logo nas primeiras sessões. A depilação a laser é indicada para: • Pessoas que desejam eliminar os pêlos do rosto ou corpo; • Pessoas com crescimento acelerado dos pêlos; • Foliculite; • Encravamento de pêlos; • Pessoas com barba espessa.
Revista Fato - Fevereiro 2017
Saúde
e a paixão pela profissão
Por que escolheu essa profissão? Foi influência de alguém ou uma decisão sua? Na verdade, eu pensava em ser oceanógrafo. (risos) Adoro o mar, esportes náuticos e a vida marinha. Porém, amo Ubá e sempre quis voltar para minha terra natal por causa da minha família, dos meus amigos, e da cidade que adoro e escolhi para viver. Sempre tive apreço pela Odontologia. Gostava de ver o Dr. Evaldo Barroso e Dr. Mauro Abranches trabalhando desde quando eu era criança. Me tornei amigo dos dois e acabei decidindo prestar vestibular para Odonto. Onde você se graduou? Graduei-me pela Faculdade de Odontologia de Valença, no Rio de Janeiro, onde tive a oportunidade de passar três anos estagiando na área de Buco-Maxilo. Quais são suas especializações? Cite as instituições em que foram feitas. Assim que me graduei, fui pra USP, em São Paulo, depois para Belo Horizonte, onde passei mais dois anos me especializando na área de Implantodontia. Depois foi à Bauru fazer o mestrado, Universidade de Frankfurt na Alemanha... Ao entrar na área acadêmica, a paixão pelo ensino me pegou e não parei mais. Recentemente você foi aprovado como palestrante no grupo ITI. Como funciona este processo? O ITI (International Team for Implantology) é uma instituição sem fins lucrativos que se dedica ao ensino e pesquisa da Implantodontia. Acredito que seja a mais importante do mundo e que ajuda extremamente no desenvolvimento da ciência nesta área. Na verdade, de forma geral, o implantodontista pode se associar para ter os benefícios da instituição, como artigos científicos e acesso a cursos e congressos. No meu caso é diferente, fui aprovado como speaker, ou palestrante, e ministrador de cursos do ITI – o que requer uma rigorosa seleção realizada por diretores do ITI no Brasil e na Suíça. Como foi vivenciar mais essa conquista? Sou apaixonado pelo que faço. Adoro atender meus 48
clientes e adoro ser professor de Implantodontia. Mas essa conquista realmente foi muito importante, pois representa estar entre palestrantes de nível mundial. Você compareceu também ao ELBI – Encontro Luso Brasileiro de Implantodontia há pouco tempo. Como foi essa experiência? ELBI é o primeiro congresso luso-brasileiro de Implantodontia, realizado na cidade de Porto, em Portugal. Fui convidado para representar a Implantodontia brasileira em uma iniciativa pioneira que tende aproximar ainda mais os profissionais da área no país e nossos irmãos lusos e europeus de forma geral. Foi extremamente gratificante, visto que minha palestra foi muito bem recebida e eles têm extremo respeito pela Implantodontia brasileira. Onde você trabalha atualmente? Qual função exerce neste(s) local(is)? Divido-me entre minha clínica em Ubá, fazendo reabilitações e implantes nos nossos clientes (algo que adoro!); a coordenação da pós-graduação em Implantodontia do Centro Universitário Estácio de Juiz de Fora; e palestras em congressos dentro e fora do Brasil. Há quanto tempo você dá aulas? Como foi retornar às classes na função de professor? Foi algo que surgiu naturalmente. Logo que me formei e comecei a pós-graduação na USP, meus professores da faculdade me convidaram para dar aulas. Depois surgiu o convite para estruturar a pós-graduação em Implantodontia em Valença, logo no ano seguinte, em Juiz de Fora. Daí surgiram convites para palestras, escrever livros, entre outras atividades. Nota-se que você tem focado muito na Implantodontia. Atualmente atende só pacientes específicos nessa área? Gosto muito de estudar, participar de congressos e resolvi me dedicar exclusivamente à Implantodontia. Hoje só realizo atendimentos na área de implantes,
Foto: Pedro Roque Fotografia
Com 17 anos de profissão, o cirurgião-dentista, Dr. Bruno Feital Fusaro, especialista em Implantodontia, fala sobre sua carreira, o trabalho na Fusaro Odontologia, o magistério no Centro Universitário Estácio de Juiz de Fora e sua recente aprovação como palestrante na ITI, uma das instituições sobre Implantodontia mais importantes do mundo.
Dr. Bruno Feital Fusaro - CRO/MG 26669 Mestre em Implantodontia USC – Bauru. Especialista em Implantodontia. Pós graduação em Cirurgia Oral e Implantodontia USP. Professor Coordenador da pós graduação em Implantodontia do Centro Universitário Estácio - Juiz de Fora desde 2004. Autor de livros e artigos, assim como vem ministrando cursos e conferências na área de implantodontia no Brasil e exterior. Mantém atividade clínica intensa há 17 anos, atuando na área de reabilitação oral e implantodontia.
lentes de contato cerâmicas e reabilitação oral sobre implantes. As outras especialidades são atendidas pela minha esposa, Aline Fusaro, e meu irmão, Gabriel Fusaro, na nossa clínica Fusaro Odontologia. Quais os planos para o futuro profissional? Sou realizado profissionalmente. Alcancei muito além do que sonhava, inclusive o que tenho de mais importante na minha vida, que é minha família. Foi a Odontologia que me deu, já que minha esposa é dentista e a conheci através da Odonto. Constituímos família; assim vieram Pedro e Clara, algo de mais precioso que poderíamos querer. Espero poder continuar me dedicando, estudando, escrevendo, ministrando palestras e principalmente poder atender cada vez melhor nossos clientes na Fusaro Odontologia. O que a Odontologia representa pra você? A odontologia me proporcionou muito mais do que eu poderia esperar nessa vida. Espero poder retribuir sendo cada vez melhor como pessoa, pai e profissional. Revista Fato - Fevereiro 2017
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Patrimônio Cultural
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Anderson Moreira
Professor de História das redes municipal e estadual de ensino; Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo.com.br
Arquivo Histórico - PMU
Carnaval também é patrimônio cultural
Carnaval 1985 (Escola de Samba Grêmio Unidos dos São Domingos).
Carnaval 1925.
Bloco das Piranhas - 1993.
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É
possível que os foliões ubaenses nem saibam, mas houve um tempo em que CARNAVAL era época bastante movimentada em Ubá. Bem diferente do que acontece hoje em dia, as famílias, raramente, deixavam de passar o CARNAVAL aqui para curtir praias do Espírito Santo. Principalmente quando se tratava de moradores dos bairros onde existiam escolas de samba, como a Império da Vila Casal e a Unidos do São Domingos. São memoráveis as disputas que essas agremiações carnavalescas travaram ao longo das décadas de 1980 e 1990. Outras atrações também muito animadas, como as escolas de samba Feliz Lembrança e Unidos da Praça Guido, além dos blocos Contramão, Suvaco de Cobra e Kafonas do Bonsucesso, contribuíam para atrair turistas de outras cidades que vinham para o Carnaval em Ubá. Atualmente, assim como em outros lugares do país, nosso CARNAVAL tem se distanciando do samba e assumido outro perfil, sendo influenciado pelo axé e pelo funk. Por outro lado, nos últimos anos, cresceu o número de blocos carnavalescos que desfilam pelas ruas da cidade durante os dias de folia do Rei Momo na Cidade Carinho. Entre eles, o Bloco da Alvorada, justamente por reavivar as memórias relacionadas à histórica Banda “22 de Maio”, talvez seja o mais tradicional dessa cultura na cidade. Em Ubá, nas madrugadas do sábado de CARNAVAL, por trás dos acordes das marchinhas que enchem as ruas do centro da cidade com aquele espírito saudosista carnavalesco, está presente o trabalho de muitos músicos que lutaram para erguer essa corporação musical, fundada em 22 de maio de 1898, há quase 119 anos. João Ernesto, José Sollero e Gesualdo Muzzitano são apenas alguns desses corajosos músicos que emprestaram sua determinação para a construção dessa memória ubaense. Desde 2008 a Corporação Musical e Cultura “22 de Maio” é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Município de Ubá. De uma forma ou de outra, a Banda “22 de Maio” influenciou muitos artistas locais a seguirem na música. O compositor Ary Barroso, as irmãs Célia & Celma e o pianista André Carrara são alguns dos ubaenses que beberam dessa fonte antes de partirem para a carreira profissional. Desde o ano de 1972, um verdadeiro lutador, chamado Sebastião Valoz Davi, tem sido um guerreiro para manter acesa essa chama da cultura ubaense. Junto dele, sua família também arregaça as mangas para que a “22 de Maio” faça bonito no Bloco da Alvorada. Assim, de geração em geração, essa tradição cultural pode até sofrer alterações, comuns ao “passar do tempo”, mas perpetua-se a presença marcante de uma banda centenária à frente dessa festa tão querida dos brasileiros. Portanto, meus amigos, CARNAVAL também é patrimônio cultural!
Revista Fato - Fevereiro 2017
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Economia
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Michel Pires
Diretor da Modecor; Vice-presidente do Intersind. mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br
JUROS
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ue o nosso índice de juros é o maior do mundo, todos sabemos; que ele subiu demais nos últimos tempos, também sabemos; que está caindo a cada dia, estamos torcendo – é o que podemos fazer. O governo usou o aumento dos juros para controlar a inflação e com isso prejudicou o consumo, os empregos e o lucro das empresas. Muitos estabelecimentos que já estavam passando por dificuldades não conseguem honrar seus compromissos, gerando inadimplência às outras empresas fornecedoras. Com isto, uma bola de neve desce morro a baixo. Menos lucros, mais demissões, mais inadimplência, mais empresas fechadas. Acredito que as mudanças estruturais que estão sendo realizadas pelo atual governo poderão nos ajudar a sair desta crise, mas infelizmente não será de imediato. Porém, só de enxergarmos uma luz no fim do túnel já ajuda muito. Podemos voltar a pensar em investir nas melhorias industriais. Nossa Selic caiu 0,75% na última reunião quando todos acreditavam em queda de 0,5. Foi uma surpresa agradável! Animou os mercados, mas precisamos de mais. Os economistas Meirelles e Goldfajn sinalizam que o caminho é este. Quem sabe teremos uma das menores taxas de juros dos últimos tempos no país? Têm acontecido muitas coisas por aqui que não imaginávamos. Quem sabe não poderíamos sonhar em ter pelo menos a segunda maior taxa de juros do mundo, não é mesmo? Não estamos pedindo para ter a segunda menor ou a menor, somente a segunda maior. É difícil de entender isso? Hoje temos mais que o dobro do segundo colocado. Nosso juro real é de 7,43% ao ano e o segundo pior, ou seja, segundo maior índice, é a Rússia, com 2,87%. Ainda estamos longe, mas não
custa sonhar. Comparando na América do Sul, com nossos hermanos aqui do lado, também estamos distantes: a Colombia tem 1,26%, o Chile tem juros negativos de -0,24% e a Argentina tem -8,87% – um sonho para os brasileiros. Seria ótimo se os empresários pudessem financiar máquinas, instalações e matérias-primas com juros baixos, pois as indústrias brasileiras cresceriam. Isso aumentaria os empregos, a arrecadação de impostos e tudo mais. Teríamos um Brasil melhor para todos. Ocorreriam mais investimentos até na infraestrutura de estradas, hospitais, escolas, na segurança, além da redução dos preços das mercadorias. As projeções são de melhoras, mas temos surpresas todos os dias. Precisamos torcer para não acontecer nada grave no meio do caminho. Trump nos EUA tomando decisões importantes... Será que a Itália terá sua crise agravada? Delações da Odebrecht virarão a política de cabeça para baixo? Zona do Euro se sustentará? Se tudo correr dentro da normalidade teremos um crescimento mínimo este ano. Acredito muito em mudanças positivas. Sou otimista e vejo que começamos a fazer modificações estruturais em nosso país. Todos ganham: empresários, consumidores, funcionários, governo, todos. É uma mudança de cultura, que é a mais difícil de todas, mas podemos fazer, sim! Começando por nós mesmos em nossas atitudes. Se você não muda, nadamuda. Aquela história de que o “crime compensa no Brasil” está se transformando e tomara que aconteça rápido, pois junto com outras mudanças teremos o Brasil que sonhamos – ou pelo menos parte dele.
Revista Fato - Fevereiro 2017
Servando Lopes
Jovem profissional é referência em Nutrição Esportiva
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uventude pode ser sim sinônimo de experiência. Prova disso é a nutricionista, Verydiana Costa Condé, que aos 23 anos de idade, já chama atenção não apenas pelo trabalho realizado na área clínica, mas também no segmento de Nutrição Esportiva, ramo em que se especializou. A profissional tem feito o acompanhamento de diversos esportistas – que praticam atividades físicas por hobby – e atletas – que investem nas performances para competições. De acordo com Verydiana, a Nutrição Esportiva é fundamental para otimizar o desempenho de quem deseja apostar nos exercícios físicos. “Esta é a área em que se aplica o alicerce da nutrição, fisiologia e bioquímica, no intuito de promover a saúde, melhorar o desempenho durante os treinos e também a recuperação após as atividades físicas” – explica. Desde que as academias cresceram e ganharam espaço no mercado, a Nutrição Esportiva começou a se expandir. No entanto, a profissional ressalta que muitas pessoas ainda acreditam que este é um segmento específico para atletas. “Ao contrário do que sempre escuto, esta não é uma área voltada somente para pessoas que têm o esporte como profissão, mas para todos os indivíduos que praticam exercício físico regularmente acompanhados de um personal trainer” – esclarece. Segundo ela, para iniciar um trabalho com o paciente é preciso considerar vários fatores: “Realizamos uma avaliação que inclui antropometria e bioimpedância para identificar a composição corporal da pessoa, possibilitando um diagnóstico nutricional; também é necessário conhecer seus hábitos alimentares, sua rotina, e o tipo, a frequência, a intensidade e a duração da atividade praticada. Com todos esses dados é possível traçar objetivos e montar um plano alimentar que alcance todas as necessidades nutricio-
nais”.
Deste modo, Verydiana procura traçar a dieta respeitando as peculiaridades de cada um. “Eu analiso todos separadamente. Mesmo que dois indivíduos tenham a composição corporal e os objetivos parecidos, suas carências em nutrientes podem ser diferentes e isso deve ser levado em conta na hora de montar o protocolo alimentar” – comenta. A nutricionista alerta quanto à importância de ter uma alimentação correta a fim de alcançar os resultados desejados: “Para qualquer objetivo, seja aumentar o percentual de massa magra ou diminuir o percentual de gordura corporal ou definir e tonifi-
car os músculos, em qualquer modalidade esportiva, a alimentação deve ser balanceada e completa, fornecendo todas as substâncias necessárias ao organismo no intuito de que ele realize suas funções de crescimento, reparo e manutenção e, além disso, produza energia. Afinal, a alimentação inadequada pode levar a queda de rendimento, cansaço excessivo, deficiência de nutrientes, entre outros problemas” – enaltece. Verydiana também aproveita para salientar a diferença entre o acompanhamento de um paciente comum e atletas. “A recomendação de ingestão energética para pessoas sedentárias, praticantes de exercícios e atletas é diferente, sendo que este último tem a demanda nutricional muito grande. O gasto energético de um atleta, por exemplo, pode ser até quatro vezes maior em relação a uma pessoa sedentária ou moderadamente ativa” – diz. Na Nutrição Esportiva, também são comuns questionamentos sobre suplementação alimentar. Por isso, a especialista nos explica quando este método deve ser utilizado: “Os suplementos também podem ser indicados na dieta de um esportista quando o alimento não consegue sozinho atingir suas necessidades nutricionais, ou seja, quando a pessoa necessita de mais calorias, proteínas e vitaminas além das que já são consumidas nas refeições diárias. Lembrando que o uso indiscriminado destes produtos pode causar danos irreversíveis e afetar o metabolismo de uma maneira geral. Por isso seu uso deve ser avaliado e orientado por um nutricionista”. Praticar atividades físicas ainda é algo muito ligado à estética, no entanto, acima de tudo está a boa qualidade de vida, e o acompanhamento de um profissional capacitado é fundamental para alcançá-la. O nutricionista irá elaborar um plano alimentar preparado especialmente para você, de acordo com sua rotina, suas necessidades e hábitos alimentares. Cuide-se! A saúde é o seu bem mais importante.
Verydiana Condé - CRN9 17619 Pós Graduanda em Nutrição Clínica e Esportiva, Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação. (32) 3541-2814
(32) 9 8875-1003
Verydiana Condé
@vericonde
Av. Raul Soares, 336, Centro Ubá/MG.
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Fisioterapeuta conquista sucesso no segmento de Dermato-funcional
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á quase dez anos no mercado, a fisioterapeuta e especialista em Traumato-Ortopedia e Dermato-funcional, Marjose de Assis Honório, tem conquistado cada vez mais clientes que estão à procura de métodos para reduzir medidas. A profissional é, hoje, um dos nomes mais lembrados em nossa cidade quando se fala em “Estética Corporal”. O forte de Marjose são as técnicas Dermatofuncionais que atuam na prevenção, promoção e recuperação da pele. “Esta é uma área que estuda os efeitos da fisioterapia em disfunções estéticas como celulites, estrias, varizes e flacidez muscular. A partir de então, são realizados procedimentos que visam reabilitar essas alterações, cujas causas podem ser as mais diversas possíveis” – explica. Entre os tratamentos mais procurados está a drenagem linfática, comumente usada para tratar inchaços, celulite e gordura localizada. “A drenagem é feita através de massagens no intuito de impulsionar o sistema linfático a trabalhar de forma mais eficiente, auxiliando a retirada do líquido que fica entre as células” – diz. De acordo com a profissional, os procedimentos Dermato-funcionais vão além da estética, melhorando a autoestima e o bem-estar do paciente. “O fato de se olhar no espelho e se sentir bem, ter uma aceitação maior em relação ao próprio corpo e desejar resultados melhores faz com que a busca por esses métodos seja cada vez maior” – afirma. No entanto, segundo a fisioterapeuta, a intervenção realizada através de qualquer mecanismo estético só irá alcançar os resultados desejados, e ainda melhores, com auxílio da prática de atividades físicas e alimentação balanceada. “Tais procedimentos ajudam no processo de emagrecimento e na otimização
Acredito que tudo que estou colhendo hoje é fruto da minha entrega. Este é meu grande segredo: aplico amor no que faço e busco incansavelmente atingir qualidade nos serviços a fim de promover soluções e satisfação do contorno corporal, todavia os exercícios físicos e dieta são importantíssimos, tanto para potencializar os resultados quanto para melhorar a qualidade de vida do paciente” – ressalta. Marjose revela que a aceitação da Fisioterapia Dermato-funcional tem sido extremamente positiva em virtude de sua eficácia: “O público recebe muito bem meus tratamentos, haja vista que os resultados começam a aparecer em poucas sessões”. E além do mais, aliado à eficiência, há também o amor que a profissional tem pelo trabalho, algo imprescindível. “Acredito que tudo que estou colhendo hoje é fruto da minha entrega. Este é meu grande segredo: aplico amor no que faço e busco incansavelmente atingir qualidade nos serviços a fim de promover soluções e satisfação” – declara. Em 2017, os clientes de Marjose Assis podem esperar por muitas surpresas, pois a profissional está buscando novas técnicas, sobretudo em termos de massagem redutora. “Planejei realizar diversos cursos, palestras e congressos a fim de adquirir mais conhecimento. Vêm muitas novidades por aí!” – encerra.
Marjose Assis - CREFITO 135337F Pós-graduada pela UFJF, possui inúmeros cursos na área e atua há 09 anos na cidade de Ubá. (32) 9 9991-6869
Marjose Assis
@marjoseassisma
Clínica de Fisioterapia Reabilitar: Avenida Raul Soares, 336, Centro, Ubá/MG.
A síntese de profissionalismo e dedicação na área da odontologia
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raduada pelo renomado Centro Univesitário Newton Paiva, a belorizontina, Lorena Soares Queiroz, deu-nos a honra de escolher Ubá para viver e trabalhar. Cirurgiã-dentista especializada em ortodontia – segmento responsável pela correção da posição dos dentes e ossos maxilares –, ela dispõe de mais de sete anos de experiência e um currículo agraciado pelas cidades de Sabará, Betim, Belo Horizonte e mais recentemente Ubá. “Além de melhor qualidade de vida, eu buscava um lugar acolhedor e que tivesse mercado para ser explorado junto de um comércio bem ativo. Encontrei tudo isso aqui” – ela explica. Apesar de jovem, aos 30 anos de idade, Lorena revela que a credibilidade conquistada foi fator determinante para permanecer na cidade. “Fui muito bem recebida na terra da manga” – ela brinca, completando: “tanto pelos habitantes quanto pelos meus pacientes. Embora a maioria das pessoas não me conhecesse, desde o começo meu trabalho foi abraçado pela população ubaense com muita confiança, o que motivou ainda mais a me estabelecer por aqui” – conta. Há cerca de cinco anos residindo e trabalhando na cidade, a dentista atende tanto serviços gerais, que abarcam procedimentos como restauração, clareamento, canal, prótese fixa e removível, entre outros, quanto à área ortodôntica, que inclui implantação e manutenção de aparelhos do tipo metálico, estético, ortopédico, fixo e removível. Atualmente, Lorena tem trabalhado também em um novo projeto chamado “Odontologia Queiroz”, espaço idealizado sob um conceito empreendedor: “Será uma clínica com proposta totalmente diferenciada. Além de várias especialidades e equipamentos modernos, construiremos um ambiente agradável e receptivo. Haverá atendimento em diversas áreas, como ortodontia, implantodontia e
Embora esteja almejando crescimento cada vez maior e enriquecedor, me sinto eternamente grata a Deus por tudo que já conquistei e venho conquistando. Realizei-me profissionalmente graças a muito esforço e dedicação. Diante disso, não existem mais sonhos, existem novas metas. A ‘Odontolgia Queiroz’ é uma delas
endodontia, com profissionais seletos e capacitados, e contaremos também com um laboratório próprio para trabalhos de prótese”. Segundo a dentista, a inauguração da clínica está prevista ainda para o primeiro semestre deste ano. A empresa estará situada à Rua Matilde Rocha Balbi, nº 540, Centro. “Em primeiro lugar, vem o trabalho de qualidade. Este será nosso foco sempre. E, aliado a este fator, queremos oferecer uma lista mais diversificada de serviços e conforto para nossos pacientes” – afirma. Enquanto isso, Lorena permanece atendendo na Rua Major Lázaro Gomes, nº 79, Centro, onde possui um consultório do qual não pretende abrir mão. Com um futuro promissor, a acadêmica e profissional entregue à odontologia fala sobre seus planos daqui para frente e agradece pelos objetivos já alcançados: “Embora esteja almejando crescimento cada vez maior e enriquecedor, me sinto eternamente grata a Deus por tudo que já conquistei e venho conquistando. Realizei-me profissionalmente graças a muito esforço e dedicação. Diante disso, não existem mais sonhos, existem novas metas. A ‘Odontologia Queiroz’ é uma delas” – encerra. Servando Lopes
Lorena Queiroz - CRO MG 37556
Cirurgiã Dentista, Clínica Geral, Ortodontista. (32) 3531-5834 @lorena.s.queiroz Rua Major Lázaro Gomes, 79, Centro, Ubá/MG. Lorena Queiroz Clínica prevista para inaugurar ainda no primeiro simestre deste ano: Rua Matilde Rocha Balbi, 540, Centro, Ubá/MG. (32) 3532-9353
Bem Estar
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Divulgação
irurgiã-dentista,
Dr.ª Carina A. Schmitberger, fala sobre os modernos
ALINHADORES INVISÍVEIS
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er os dentes alinhados e bem posicionados não é desejo apenas dos mais vaidosos, ou das modelos e de pessoas que trabalham com a imagem. O sorriso diz muito sobre alguém – dentes bonitos e bem posicionados transparecem saúde e confiança.
confecção é feita de forma computadorizada e promove movimentos dentários precisos e previsíveis. Para cada tratamento existe um número de alinhadores necessários e cada alinhador promove um pouco de movimentação. É preciso utilizá-lo durante 22 horas por dia, por no mínimo duas semanas. O tratamento completo pode levar de quatro meses a dois anos, variando com a complexidade do caso.
NÃO ALTERA A FALA É QUASE IMPERCEPTÍVEL Como o tratamento é discreto, muitas pessoas que antes não cogitavam usar aparelho hoje melhoram seu sorriso sem quase ninguém perceber. O aparelho é uma placa transparente, que lembra muito uma placa de clareamento dentário, porém confeccionada com um material mais rígido. Aparelho Fixo X Alinhadores Invisíveis.
Os alinhadores invisíveis são a evolução dos aparelhos ortodônticos fixos. Sem utilizar bráquetes ou fios metálicos, o aparelho, feito de um material transparente e quase imperceptível, movimenta os dentes gradualmente. Com aprovação da comunidade científica, o método já tratou mais três milhões de casos e chegou ao Brasil em 2002. Não é o fim dos aparelhos fixos convencionais, mas os alinhadores invisíveis vem ganhando cada dia mais espaço no mercado, atendendo os pacientes mais exigentes.
O TRATAMENTO É PRECISO E PREVISÍVEL Tudo tem início com um escaneamento 3D. O ortodontista copia as condições bucais do paciente e cria um modelo digital tridimensional dos dentes. Com esse modelo virtual, é possível desenvolver o plano de tratamento e visualizar uma previsão do resultado final antes da fabricação dos alinhadores. A 56
NÃO LIMITA ATIVIDADES ESPORTIVAS Esse tipo de aparelho é confortável e seguro para quem pratica esportes de impacto e velocidade como lutas, futebol e crossfit. No caso de uma queda ou acidente, os alinhadores, por serem lisos, não irão machucar.
DESVANTAGEM A desvantagem do método é que o funcionamento depende da disciplina do paciente. Para obter resultados, o paciente precisa seguir rigorosamente a indicação de 22 horas de uso por dia. Caso negligencie, o tratamento será comprometido. De qualquer modo, o aparelho fixo convencional, seja ele metálico ou estético (safira, porcelana), ainda é o mais utilizado para os casos de más oclusões severas e cirúrgicas. Por isso a avaliação de um ortodontista é indispensável para a escolha da intervenção correta para cada caso.
Fácil de higienizar e é possível comer qualquer alimento durante o tratamento.
Com o aparelho fixo é preciso cautela e bom senso para se alimentar. Alimentos duros e crocantes como torresmo e pipoca podem quebrar o aparelho e por isso precisam ser evitados. Em público, é difícil comer um hambúrguer, uma maça ou uma salada sem se preocupar com a retenção nos bráquetes. Mas com os alinhadores invisíveis esse problema não existe, pois eles são removíveis. A possibilidade de remover o aparelho para se alimentar, escovar os dentes e passar o fio dental ocasiona uma higienização mais fácil e eficaz, diminuindo a incidência de inflamações gengivais, manchas nos dentes e mau hálito.
Atendimento: Rua Treze de Maio, 85, sala 4, Edifício Centro 1, Ubá – MG; Tel: (32) 3532-6601; Facebook/Fanpage: Dra. Carina A. Schmitberger; Instagram: @dracarinaschmitberger. Revista Fato - Fevereiro 2017
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Miguel Arcanjo de Paula Batista
Presidente da Associação Comercial e Industrial de Ubá – ACIUBÁ; Formado em Ciências Contábeis e Direito; pós-graduado em Administração de Pequenas e Microempresas e em Contabilidade Pública.
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ACIUBÁ
comércio
natalina da Enquanto a festa rolava na rua, em Associação Comercial e Indusda trial de Ubá – ACIUBÁ iniciou ilumina cidade casa várias famílias em vulnerabilidade social aguardavam o resultado das doações 2017 com o sorteio da campanha entregues pelo caminhão do Banco de AliNatal de Luz. O evento aconteceu mentos. A Maçonaria União e Esperança e os jovens em 14 de janeiro, das 9h às 13h, do Capítulo da Ordem De Molay de Ubá intermeno meio da São José, uma das ruas mais movimendiaram doações expressivas, que somadas chegaram tadas da cidade de Ubá. O local se transformou num local para se apresentar. O hit, uma modalidade de a1.363,6 kg. Este número jamais seria possível sem a palco de atividades como teste ergométrico, avaliaexercício físico realizado na Academia Spaço Vida, participação dos dinâmicos grupos S.O.S Mamães e ção física com apoio do Rotary Club Ubá, teste de foi uma dessas apresentações; os golpes de TaekwonJuntos Somos Mais. hepatite C, entre outras. do dos alunos do mestre, Rafael Toledo, encantaram Enfim, o marketing da campanha Natal de Luz Válida de 03 de outubro de 2016 à 14 de jaa todos e a roda da Capoeira Senzala foi pura ginga; representou esperança e alimentou pessoas e expecneiro de 2017, a campanha Natal de Luz despertou próximo ao palco, a sensualidade da Oficina de Danmuitas expectativas nos comerciantes. Nós ouvimos tativas. Os clientes pediram cupons, depositaram nas ça Oriental Árabe, da Secretaria Municipal de Cultuurnas, cruzaram os dedos e quando os resultados os consumidores e principalmente nossos lojistas ra, entrou em cena, deixando muitas pessoas imprese enxergamos que apenas um prêmio criaria conssaíram, quase não acreditaram. E para finalizar, cumsionadas; e o jovem, Guaracy Neto, deu um show à prindo a promessa, sorteamos pela primeira vez na trangimento para as pessoas. Sendo assim, trocamos parte, como sempre faz em eventos que contratam história de campanhas da ACIUBÁ uma campanha o carro 0 km por 41 prêmios, incluindo duas motos sua empresa, a PROJESOM. BRONZE entre todos os lojistas que fizeram adesão. Honda. Nos intervalos, a dupla Vitor e João Pedro emO Supermercado Forte, do empresário, Elias Orioni Esse relacionamento e técnica de compreenbalou os presentes com um repertório divertido e bePinheiro de Siqueira, tirou a sorte grande. Parabéns! der e aplicar benefícios à necessidade atual do emlas vozes. Tivemos também personagens animados presário faz parte do processo de representatividade e Gostaríamos de agradecer à todos os particitrazidos pelo grupo S.O.S Mamães, e até quem veio à senso de parceria que vem sendo desenvolvido desde pantes pelo empenho na realização de mais um granRua São José para conferir de perto os sorteios pode que nós (18 comerciantes) assumimos o conselho de episódio envolvendo a Associação Comercial e receber sessões de massagem grátis do nosso associadiretor da ACIUBÁ. Industrial e a Cidade Carinho. A campanha Natal de do, Centro Estético Luci Tavares. No dia do sorteio, alguns parceiros foram ao Luz foi um verdadeiro sucesso!
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ACIUBร ASCOM Aciubรก
Revista Fato - Fevereiro 2017
Abrindo o Closet
Beleza: Juliana Bolandini
Ficha Técnica Idade: 33 anos; Profissão: Cirurgiã- dentista e sóciaproprietária na Clínica Odontológica Dentistas para Todos; Signo: Câncer; Cor favorita: Lilás; Um ídolo: Deus; Um sonho: Atualmente, aumentar a família, ter um filho(a); Um destino de viagem: Conhecer bem o litoral brasileiro; Uma frase: “Antes de falar, escute. Antes de agir, pense. Antes de criticar, conheça. E antes de desistir, tente”.
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Revista Fato - Fevereiro 2017
Pedro Roque Fotografia
ENTREVISTA O que é “estilo” para você? Você se considera uma mulher estilosa? Estilo para mim é dar forma à nossa personalidade, exteriorizando-a através das roupas que mais nos traduzem. Não me considero estilosa, mas acredito que tenho um estilo bem definido. Conte-nos sobre sua personalidade. Ela reflete na maneira que você se veste? Como? Sou uma pessoa discreta, tímida, mas sempre antenada no que é tendência. Se eu achar que o que está em alta fica bem em mim, se combinar com meu tipo físico, eu uso mesmo. Um estilo mais elegante faz minha cabeça. Não acho que fico bem com roupas muito curtas ou decotadas. Acredito que isso é devido à minha personalidade. Em virtude da profissão de cirurgiã-dentista você usa muito a cor branca. Como procura inovar nas peças? Uso apenas uma calça branca por baixo do jaleco. Minhas blusas são sempre coloridas e os sapatos em tons mais discretos, sempre de salto, mas nunca brancos. Procuro estar sempre arrumada para resolver coisas do cotidiano fora da clínica.
Você gostaria de poder abusar mais das cores? Sim, apesar de já fugir das peças brancas eu gostaria de poder usar somente o jaleco e fugir da calça branca. Mas acho que não fica de acordo para o ambiente de consultório.
Quais são seus critérios na hora de adquirir uma peça? Primeiro, analiso a ocasião em que ela será usada. Como disse, gosto de um estilo mais elegante de modo geral. Amo vestidos longos, macacões, saias longas e calças sociais. Mas isso não significa que
Abrindo o Closet Como você costuma fazer um equilíbrio entre a maquiagem e o que vai vestir? Não tenho essa preocupação, porque uso apenas lápis de olho, rímel e gloss diariamente. Só faço maquiagem (na pele) em ocasiões especiais como festas. Nestes casos, uso também batom e delineador com sombra discreta (até porque não sei quase nada de maquiagem). Ou seja, aposto mais nas roupas, porque a maquiagem será sempre leve. Você possui cuidados especiais com sua beleza e estética? Conte-nos. Sim. Faço academia regularmente, mas não apenas por estética, também para cuidar dos problemas posturais da profissão. Preocupo-me muito com a saúde. E automaticamente o resultado aparece quando fazemos atividades físicas. Faço também procedimentos simples, como aplicações para varizes frequentemente, para manter as pernas lisinhas, pois infelizmente tenho tendência a tê-las (varizes). Recentemente comecei a fazer preenchimentos com ácido hialurônico no rosto em regiões que me incomodavam. Porém, algo que ainda estou pecando é no cuidado com minha pele. Sei que preciso usar filtro solar diariamente, mas não tenho esse hábito. Sou adepta dos procedi-
um modelo. É bom para todo mundo ficar bem consigo mesmo em frente ao espelho, respeitando seu corpo. A Marcelle usa tudo o que é tendência? Desde que combine com meu corpo! Você se inspira em alguém para montar seus looks? Ninguém em especial. Aproveito a facilidade das redes sociais, principalmente do Instagram, para ficar de olho no que é tendência. Mas só uso se ficar bem em mim. Por trás do jaleco branco diário, quem é Marcelle Reis? Uma pessoa tranquila, discreta e preocupada em viver a vida da melhor forma sem atrapalhar quem está à sua volta.
nunca uso shorts ou vestidos curtos ou roupas mais despojadas. Por exemplo, se tenho uma balada para ir, um churrasco ou um evento mais informal, escolho shorts ou vestidos curtos, mas não são minhas peças preferidas. Outro ponto que analiso é se a peça combina com meu tipo físico. Quais acessórios você mais gosta? Anéis, colares, relógios... Tem algum que você não vive sem? Não saio de casa sem brincos. Tenho vários, para todas as ocasiões. Já acordo e coloco um par deles. Anéis e colares eu raramente uso, só se for à alguma festa. Aposto nos brincos grandes para compor a maioria dos meus looks. 62
mentos estéticos e acho que toda mulher, podendo fazer, deve. Hoje em dia existe uma infinidade de procedimentos pra gente dar uma ajudinha pra natureza. Atualmente a moda está muito eclética, indo dos croppeds às t-shirts. Como você enxerga essa versatilidade? Acho maravilhosa! Até porque temos uma infinidade de tipos físicos e não seria justo fazer moda só para Revista Fato - Fevereiro 2017
Ubaense Ausente - Por Onde Andas?
Nayara Martins Natural de Guarani e criada na Cidade Carinho, a médica ubaense de coração partilha suas experiências enriquecedoras
“Nasci em 27 de abril de 1989, na cidade de Guarani, mas aos seis anos me mudei para Ubá, onde fui extremamente bem acolhida. Minha infância foi muito proveitosa, sempre fui literalmente criança, joguei bola, brinquei de queimada, fiz natação e jazz. Antigamente não tinha essa oferta tão grande de recursos tecnológicos, então a gente se divertia com coisas simples. Estudei o primário na minha cidade natal e assim que nos mudamos meus pais, Paulo e Adriana, me matricularam no Sagrado Coração de Maria, instituição em que vivi anos incríveis. Adorava ficar depois da aula conversando com minhas amigas de sala ou nadando na piscina do colégio. Depois fui para o Anglo e no segundo ano do Ensino Médio me mudei para Juiz de Fora, onde estudei na Academia. Posteriormente, ainda em JF, fiz cursinho no Cave e então fui aprovada no vestibular para Medicina. Passei seis anos da minha trajetória acadêmica 64
na Faculdade de Ciências Medicas e da Saúde - Suprema. Foi uma grande oportunidade de aprendizagem e a realização de um sonho. Embora admirasse muito a dedicação de meu pai como médico, minha profissão foi uma escolha pessoal. Sempre tive um desejo muito forte de ajudar as pessoas, e acho que se você entende o que elas estão sentindo consegue auxiliar com mais facilidade. Depois de formada cheguei a morar cerca de um ano em Ubá. Neste período, trabalhei na Biocords e no pronto socorro do Hospital Santa Isabel Saúde. Aprendi muito com o Dr. Itamar, com os outros médicos também, mas principalmente com a população ubaense. As pessoas me viam na rua e agradeciam por uma medicação que eu havia receitado ou diziam que estava em processo de tratamento. Eu tinha um feedback enorme dos pacientes. Atualmente moro em Belo Horizonte, onde faço Cardiologia. Demorei a me adaptar aqui e não Revista Fato - Fevereiro 2017
Arquivo Pessoal
foram poucas as vezes que pensei em ir embora. Na verdade, voltar para Ubá ainda é um grande sonho. Tento ir para casa todos os finais de semana possíveis a fim de rever meus amigos e familiares. O pessoal do hospital costuma fazer piada comigo, falando que só sei ir para ‘Ubabão’. E é verdade! Para ser sincera, sinto muita falta de tudo que deixei na Cidade Carinho. Tenho saudade de momentos simples como almoçar com minha família, que são as pessoas mais importantes da minha vida. Tenho dois irmãos mais novos, Leandro e Rafael, que são o meu coração fora de mim, nossa união vai além da idade. Minha mãe parece uma melhor amiga, é minha cúmplice, meu encontro de alma. Meu pai é meu exemplo, tenho uma admiração por ele fora do comum. É um profissional espetacular. Sinto falta de cada um deles todos os dias. Além dos familiares, os amigos também são fundamentais, sem eles a gente não teria histórias. São várias amigas da época da adolescência que amo e sinto enorme saudade: Lorena, Dani, Rafa, Camila, Marcela, Bruna, Pati, Larissa, Gabi... Apesar da distância, quando nos encontramos parece que o tempo não passou. São pessoas que me entendem só pelo olhar, me aceitam como sou. Essas meninas são únicas! O difícil em rever todo mundo é que minha
A graduação foi uma conquista maravilhosa na minha vida, além da viagem para a Disney, um lugar mágico que sempre quis conhecer. Também desejo fazer um mochilão pela Europa, mas meu grande sonho é voltar para Ubá. Almejo construir uma família e trabalhar ao lado do meu pai, homem que tanto admiro pela sua entrega a medicina rotina é intensa, a dedicação é diária. Tenho metas a cumprir, estudo todos os dias, tenho plantões e procuro dedicar-me ao máximo nos momentos de aprendizagem no CTI. Entretanto, apesar dos obstáculos, não me arrependo da escolha que fiz. Minha profissão representa tudo, não me vejo fazendo outra coisa. Principalmente a cardiologia, não tem nada mais importante que isso para mim hoje. Foco é pala-
vra de ordem nesta etapa da caminhada. A graduação foi uma conquista maravilhosa na minha vida, além da viagem para a Disney, um lugar mágico que sempre quis conhecer. Também desejo fazer um mochilão pela Europa, mas meu grande sonho é voltar para Ubá. Almejo construir uma família e trabalhar ao lado do meu pai, homem que tanto admiro pela sua entrega à medicina. Acredito que ainda retornarei para esta cidade cujo povo é tão acolhedor. Meu coração é completamente ubaense!”
Produção: Juliana Campos e Thalita Nogueira; Modelos: Luana Martins Oliveira, Maria Júlia Durso, Rayane Ribeiro, Lara Correa; Unhas: Priscila Silva, Rayane Ribeiro; Make&Hair: Kelvin Tomaz; Acessórios: Samantha Esser; Fotografia: Cássio Cândido; Apoio: Esmalteria Bem Bonita.
Cidade
Mostra de
MÓVEIS DE UBÁ
MOVIMENTA O MERCADO
Evento desperta atenção do empresariado ao apostar no conceito padrão de estandes
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primeira Mostra de Móveis de Ubá foi marcada por inovação, otimismo e facilidade para geração de novos negócios. Realizada entre 31 de janeiro e 02 de fevereiro, no Pavilhão do Horto Florestal, a feira recebeu cerca de três mil pessoas dentre lojistas e representantes do segmento em questão. O evento foi composto por 46 expositores do Polo Moveleiro de Ubá – formado também pelas cidades vizinhas Guidoval, Guiricema, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco –, considerado um dos principais polos do país. A Mostra, que teve como diferencial os estan74
des e o serviço de buffet em um formato padrão para todas as empresas, alcançou uma adesão muito grande pelos participantes. “O colorido, a beleza e a qualidade dos nossos móveis tem que ser apresentada desta forma, mais simples e aconchegante, exatamente como foi feito. Assim o cliente pode analisar com mais clareza o produto que está adquirindo” – afirma o presidente da OAB, Miguel Poggiali Gasparoni. O presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá - Intersind – instituição responsável pela idealização da feira –, Aureo Calçado Barbosa, declarou: “O saldo foi positivo e o objetivo foi alcançado. Nós vínhamos de um momento difícil no país, então tivemos a ideia de vencer
o ‘fantasma’ da crise promovendo uma exposição com um formato diferente através dos estandes padronizados, o que acabou com aquelas obras faraônicas do passado que de certa forma inibiam os pequenos fabricantes a participarem”. Aureo acredita que a proposta de manter os olhares voltados apenas para o produto foi tão bem sucedida que será possivelmente utilizada em exposições futuras. “A ideia de deixar a ‘espetacularização’ de lado funcionou. A Mostra foi sucesso absoluto! O foco foi o produto e o atendimento ao cliente. Estamos convictos de que este formato será utilizado em outros eventos, como a Femur, que inclusive acontecerá no próximo ano” – comenta. Revista Fato - Fevereiro 2017
Servando Lopes
Nós vínhamos de um momento difícil no país, então tivemos a ideia de vencer o ‘fantasma’ da crise promovendo uma exposição com um formato diferente através dos estandes padronizados, o que acabou com aquelas obras faraônicas do passado que de certa forma inibiam os pequenos fabricantes a participarem. Aureo Calçado Barbosa, presidente do Intersind
Com o intuito de possibilitar a geração de bons negócios, apresentar os lançamentos, as novidades e as tendências que dominarão o mercado moveleiro na próxima temporada, a primeira Mostra de Móveis de Ubá atraiu lojistas de várias regiões do país. Acostumada a visitar os eventos realizados na cidade, a lojista, Floristes Ferreira, também aprovou a disposição da feira. “O evento foi excelente. A forma como o estruturaram ficou bem melhor para analisar os móveis. Os produtos ficam mais visíveis e isso facilita nosso trabalho” – diz. Como foi realizada no início do ano, a Mostra de Móveis de Ubá teve o privilégio de ser a primeira exposição do segmento no país, o que abriu portas para a conclusão dos primeiros negócios moveleiros de 2017. “A feira nos permitiu antecipar os lançamentos dos nossos produtos neste ano e com isso realizamos novas parcerias” – ratifica Renata Barbosa, do setor administrativo da empresa Leo Decor. Os estandes foram montados pelo próprio Intersind e a disposição das empresas no espaço foi sorteada. A única diferença foi que os tamanhos, que iam de 25 a 150 metros, variaram de acordo com o investimento de cada expositor. A expectativa dos organizadores é que este formato seja um exemplo democrático para as próximas realizações.
O prefeito de Ubá, Edson Teixeira Filho, participou da cerimônia de abertura da Mostra.
O presidente do Intersind, Aureo Calçado Barbosa, durante a cerimônia de abertura da Mostra de Móveis de Ubá.
O presidente da Fiemg regional zona da mata, Francisco Campolina, participou da cerimônia de abertura da Mostra de Móveis.
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Dr. Ricardo Silva e Dra. Michele C. Marques
Médico Veterinário formado pela UFV e especializado em Oftalmologia Veterinária pelo Instituto Qualittas. Médica Veterinária formada pela UFV e apaixonada por Dermatologia Veterinária. Divulgação
Você sabia que os cães podem ter
CATARATA?
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o contrário do que muita gente pensa, os animais são acometidos por várias doenças comuns aos seres humanos. Na verdade, nos esquecemos de que também somos animais. Uma dessas doenças é a Catarata. A Catarata é uma opacidade que se forma no cristalino do olho (lente) impedindo a passagem – parcial ou total – da luz, o que causa déficit visual e cegueira. Ao olharmos os olhos, a parte colorida (íris) nos chama atenção. No centro da íris temos a pupila, um buraco ou “janela” cuja abertura varia para permitir mais ou menos passagem de luz. Logo atrás da íris localiza-se o cristalino que não conseguimos ver por ser totalmente transparente. Porém, em alguns animais é possível notar manchas brancas através da abertura das pupilas, em sua grande maioria causadas pela Catarata. Essa doença pode atacar as mais diferentes espécies como cães, gatos, tigres, aves, peixes, entre outros. Diversas são suas causas, diabetes, inflamações nos olhos, traumas, irradiação, intoxicações, medicamentos, etc., e não há idade para o aparecimento, podendo já estar presente no nascimento ou aparecer em qualquer fase da vida. Há também fatores hereditários em raças predispostas como o Poodle e o Cocker Spaniel. Independente da causa, o que ocorre é uma reestruturação das proteínas componentes da lente, que deixa de ser transparente e se torna opaca, igual acontece com a clara do ovo: é transparente e fica branca ao cozinharmos. Em animais com Catarata é comum notarmos que eles esbarram em objetos pelo caminho e paredes, relutam ao descer escadas e se assustam com objetos que já estavam no campo de visão. A principal queixa é de que o animal está com a “vista esbranquiçada”, ou seja, nota-se o cristalino com manchas ou totalmente branco. Assim como a clara do ovo, que uma vez cozida nada a faz voltar a ser transparente, não existe até o momento nenhum medicamento que faça as proteínas do cristalino voltarão ao normal. A única intervenção é cirúrgica no qual todo esse conteúdo branco é aspirado e a luz volta a passar normalmente. Os melhores resultados da cirurgia são obtidos quando ainda é possível colocar lentes intraoculares (cristalinos artificiais), permitindo uma visão normal. A cirurgia demanda alguns cuidados pós-cirúrgicos, mas infelizmente nem todo animal é apto para fazê-la, principalmente se já demonstrar déficit no funcionamento da retina. Por outro lado, os bem sucedidos na cirurgia ganham vida novamente. É comum ouvirmos histórias de cães velhinhos que voltaram a pegar a bolinha e ficaram incrivelmente felizes. É muito importante realizar consultas frequentes ao veterinário. Um diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso. Mesmo se a cirurgia não for a opção, é muito importante um bom acompanhamento profissional e uso de medicamentos para evitar danos às outras estruturas do olho. Nossos amigos merecem uma visão saudável! Até a próxima.
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Mande sua dúvida ou sugestão para: cacovet@gmail.com ou michelecmarques@gmail.com
Revista Fato - Fevereiro 2017
OBRIGADO por nos ajudar a falar e dar nossos primeiros passos.
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Paulo Marcos
Contador; consultor tributário; professor de graduação no curso de Ciências Contábeis. Site: www.pmrassessoria.com.br; E-mail: pm@pmrassessoria.com.br
Marques Roque
O que é
DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS
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or uma norma da Receita Federal, médicos e dentistas com CNPJ, prestadores de serviços de saúde, operadoras de planos privados e clínicas médicas de qualquer especialidade tem que atender às exigências e controles para entrega da DMED – Declaração de Serviços Médicos. São obrigadas a apresentar a DMED as pessoas jurídicas ou equiparadas nos termos da legislação do imposto de renda, prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência na área. Os serviços feitos por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, hospitais, laboratórios, serviços radiológicos, serviços de próteses ortopédicas e dentárias, e clínicas médicas de qualquer especialidade, bem como as demandas prestadas por estabelecimentos geriátricos classificados como “hospital” pelo Ministério da Saúde e por entidades de ensino destinadas à instrução de deficiente físico ou mental, são considerados serviços de saúde para fins legais. E aí haverá um cruzamento de dados. A principal alerta que se faz é com relação ao cruzamento de dados que já vem sendo feito pela Receita Federal do Brasil com ótimos resultados
para o fisco. O processo de fiscalização procura reduzir informações distorcidas apresentadas pelos contribuintes em suas Declarações de Ajuste Anual, popularmente conhecida como Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física. Assim, combate-se a apresentação de recibos falsos e inibe-se práticas como declaração do valor da consulta e reembolso das despesas médicas, pois apenas a diferença entre eles é dedutível para fins do Imposto de Renda. É importante comentar a busca por um serviço técnico capacitado para a elaboração destes documentos e demonstrativos. Os profissionais de contabilidade estão acostumados a cumprir obrigações acessórias com os órgãos fiscalizadores e serão sempre fonte de informações relevantes.
PRAZO A DMED será apresentada pela matriz da pessoa jurídica, contendo informações de todos os estabelecimentos, em meio digital mediante a utilização de aplicativo disponibilizado na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, até o último dia útil do mês de março do ano-calendário subsequente àqueles que se referirem as informações.
MULTA A não apresentação da DMED no prazo estabelecido, ou sua apresentação com incorreções/ omissões, sujeitará a pessoa jurídica às seguintes multas, entre outros valores: a) R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido; b) R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro real ou tenham optado pelo autoarbitramento.
Fato é: A prestação de informações falsas na DMED configura hipótese de crime contra a ordem tributária e sujeita os contribuintes envolvidos às penalidades e sanções cabíveis. Fonte: Portal Tributário
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Crônica
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Wellington Netto
Radialista e cantor www.facebook.com/wellington.netto.3 wellnetto@hotmail.com / (32) 9 9941-4000
Somos muitas idas e vindas. No meio de todos esses caminhos, tivemos a fascinante experiência de conhecer lugares e pessoas, e vivenciar as mais diversas situações. O mesmo diamante que hoje brilha e fascina um dia foi bruto e aparentemente sem valor. Um objeto desprezado até que...?! Alguém decidiu conhecer sua essência e descobriu, após muito trabalho, paciência e encantamento, aquilo que está por trás da casca bruta. O processo de lapidação pessoal não é fácil. Causa momentos de dúvida, medo e solidão, mas se conseguirmos usar a razão antes da ação, se tentarmos ativar a racionalidade que existe em nós – aquela que deveria nos diferenciar dos animais ditos irracionais –, descobriremos que não somos nada diante da vastidão do Universo, o que é maravilhoso, pois nos tira das costas a preocupação com o futuro. “Faça o melhor que você pode hoje e certamente terá um amanhã melhor”, sempre leremos coisas assim e felizmente é a verdade. Estaremos sempre na posição de aprendizes. Seremos eternas peças em movimento usadas pela ação do universo, porém a direção só cabe a nós definirmos. Sejamos gratos à Energia Criadora por termos conhecido também o livre-arbítrio. O que seria de nós sem ele? O livre-arbítrio advoga por nossos erros diariamente. É impossível que nos mantenhamos inertes a tudo o que existe nesse vasto mundo, ainda mais com a tecnologia que nos permite ver, ler e conhecer tudo através de um simples toque no celular. Sejamos curiosos em conhecer mais! Conheçamos a nós mesmos, os outros e tudo que existe ao nosso redor. Uma mente ativa rende muito ao processo de melhora e evolução. Não é fácil equilibrar todas essas informações e talvez seja justamente pela falta de equilíbrio que estagnamos a vida. Somos a mistura dessas e de outras vindas. Estaremos sempre em processo de transição, exploração, renovação e evolução, disso não temos como fugir. Experimente viajar para dentro de si e compreender o “mundo” que existe aí mesmo, dentro de você. Desejo a todos um 2017 cheio de esperança, sentimento de coragem, paz, saúde, amor e trabalho. Ide em bem, minha gente! Revista Fato - Fevereiro 2017
Meu Dia D A realização do sonho de
“Difícil colocar em palavras o que é completar o Ensino Superior, ainda mais quando você batalhou tanto. Quem já passou por isso me entende. É muita felicidade!”, assim Paula Ribeiro Mota descreve a nova fase da vida. A médica recém formada pela Universidade Federal de Viçosa é só alegria. Embora tenha iniciado o curso um pouco hesitante, no ano de 2011, hoje ela não tem dúvidas de que fez realmente a escolha certa. A jovem nos conta que enfrentou momentos difíceis, mas que este foi um período de largo aprendizado em sua trajetória. “Quando passei no vestibular e fui morar longe de casa aos 17 anos eu nunca tinha pagado uma conta! Tive que crescer muito em pouco tempo e ainda bem que foi em Viçosa, uma cidade acolhedora, pequena e com um povo gentil. Meus veteranos me ajudaram muito e os amigos que fiz lá sempre estiveram comigo. Vou levá-los pro resto da vida. Brinco que eles são meus irmãos de alma” – comenta. Ao final desta fase cercada por desafios e muita dedicação, a mais nova doutora queria celebrar a conquista em grande estilo. “Sempre falei com minha mãe que nunca tive sonho de debutar, fazer festão de 15 anos, nem aqueles casamentos maravilhosos, mas sempre quis me sentir especial na minha formatura. Só eu sei o quanto foi difícil, apesar de recompensador, fazer o curso de Medicina, e queria comemorar a altura. Queria um vestido lindo e que tudo fosse perfeito. Ela entendeu minha vontade e me ajudou a superar minhas expectativas” – revela. Conforme desejado, Paula viveu duas noites inesquecíveis de comemoração, sendo dia 20 de janeiro no Buffet Parthenon em Viçosa e dia 21 de janeiro no Centro de Vivência da UFV. Ao lado dos pais, Patrícia e Valério, da irmã, Camila Mota, além de vários amigos e familiares, ela brilhou em dois vestidos impecáveis: um vermelho, assinado pela talentosíssima estilista Patrícia Bonaldi, e uma verdadeira jóia na cor nude por Fabiana Milazzo. Já a produção de maquiagem e cabelo ficaram por conta de Luiz Carlos Oliveira. O primeiro baile, na sexta-feira, agitado pelo famoso Mc Koringa, foi restrito à turma de Medicina. Já o segundo, no sábado, reuniu todos os formandos da UFV e se estendeu até às 10h00 da manhã ao som de Biquíni Cavadão e Monobloco. “Foram dias incríveis, eu estava realizada e muito orgulhosa. Parecia que não era comigo, não acreditava que tinha conseguido chegar onde cheguei. Ver as pessoas que amo curtindo a festa, dançando e comemorando até o sol nascer não tem preço. Foi maravilhoso!” – celebra. Passadas as festividades, o grande desejo da jovem é honrar a profissão que tanto ama. “Espero fazer minha residência com excelência e dar meu melhor como médica. ‘Curar quando possível, aliviar quase sempre, consolar sempre’. Essa será minha missão!” – encerra. 80
Arquivo Pessoal
Idade: 23 anos; Data de nascimento: 24 de agosto de 1993; Nome da universidade: UFV Universidade Federal de Viçosa; Data das festas: 20 de janeiro e 21 de janeiro de 2017; Locais das festas: Parthenon e Universidade Federal de Viçosa; Estilistas que fizeram os vestidos da formanda: Vestido nude por Fabiana Milazzo e vestido vermelho por Patrícia Bonaldi; Atrações musicais: Mc Koringa, Biquini Cavadão e Monobloco; Buffet: Parthenon; Make&Hair: Luiz Carlos Oliveira; Cerimonial: Zenite.
Revista Fato - Fevereiro 2017
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Marilia Rinco
Modelo: Mariana Costa; Clique: Cássio Fotografias; Make Hair: Laryssa Delazari; Vestido: Ateliê Ana Costa.
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Graduada em Design de Moda e Vestuário/ FAESA – ES. Pós Graduada em Gestão Empresarial / FAESA – ES. Atua na área no Ateliê Ana Costa.
No que se trata de casamento, o tão aguardado Dia D, a grande maioria das noivas optam pela modelagem tradicional. Mas há mulheres com personalidade forte que acabam escolhendo modelos mais exóticos. Nestes casos, as noivas possuem identidade marcante, atitude e são cheias de conceitos. Uma dica para elas é ver se seu tipo físico combina com a escolha feita, para que assim possam se sentir a mulher mais linda neste momento tão especial.
Revista Fato - Fevereiro 2017