Revista Fato!

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Foto: Cássio Fotografias

EDIÇÃO 77 - ANO 7 - ABRIL / 2018 - UBÁ - MG / R$ 9,90

CASAL DE EMPREENDEDORES GERENCIA FRANQUIA DA MAIOR REDE DE BARBEARIAS DO BRASIL FATO ESPECIAL

Jornalistas debatem os caminhos e o futuro in(certo) da profissão

EDITORIAL DE MODA

Mães e filhos esbanjam sintonia em sessão de fotos apaixonante

TALENTO DE FATO

Conheça o olhar artístico expresso nos desenhos de Wesley Weber








Índice

Foto: Pedro Roque Fotografia

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Cássio Fotografias

Panorama da edição

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CAPA

UBAENSE AUSENTE

ABRINDO O CLOSET Adepta ao estilo clássico, conheça o closet da médica, Drª. Cristina James

Foto: Felipe Oliveira

Foto: Revista Fato!

Elier de Azevedo Cavaliéri Entre as experiências e as memórias da Cidade Carinho

Foto: Art’s Ninah Fotografia

Barbearia VIP – Casal de empreendedores gerencia franquia da maior rede de barbearias do Brasil

48 EDITORIAL DE MODA Especial dia das mães

10 – Editorial 14 – Por toda minha vida 16 – Arquitetura e Design: Danielle Filgueiras 18 – Psicologia: Marcela Corbelli 18 – Comportamento 22 – Prata da Casa 24 – Social 30 – Utilidade Pública 32 – Moda Festa: Mário Coelho 34 – Fato Especial 08 Revista Fato! - Abril 2018

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60 CIDADE

ACIUBÁ promove coletiva de imprensa e aborda como pauta o programa olho vivo e as ações no presídio de Ubá

37 – Educar é Ação: Waléria Furtado 40 – Trend 42 – Falando de Negócios 47 – Beleza e Estética: Fran Mendes 56 – Cartão de Embarque 59 – Palavra do VET: Dr. Ricardo Silva e Drª Michele Marques 61 – Organize-se: Líndisse Massardi e Jô Caciano 64 – Gestão e Negócios: Alexandra Peron

62 TALENTO DE FATO O olhar artístico de Wesley Weber

66 – Meu Dia D 68 – Contabilize: Paulo Marcos Marques Roque 70 – Espaço Jurídico: Cesar Campos 71 – Conectados: Rafaela Namorato 72 – Giro de Ubá: Bruno Simplício 73 – Uainé?: Angélica e Mateus Benatti 74 – Economia: Michel Pires



Editorial Arquivo Pessoal

Toda conquista começa com a decisão de

J

á dizia Chico Xavier “Para ter algo que você nunca teve, é preciso fazer algo que você nunca fez”. E do que adianta sonhar se você não arregaça as mangas e trabalha? Desde criança minha mãe me dizia: “Filha, não existe outra forma de você conquistar os seus objetivos a não ser com muito trabalho e esforço” e foi com esse ensinamento que eu cresci e formei os meus principais valores. Em 2018 a Fato!, (que para mim é uma filha, e claro, uma grande conquista) completa 7 anos. É trabalho duro. Suado. Talvez, quem não nos conhece, sequer imagina que é tão árduo. Mas também é extremamente gratificante. Paralelo a esta atividade na redação da revista com produção de conteúdo jornalístico, marketing e promoção de marcas e pessoas, executamos na Cidade Carinho alguns eventos a fim de fortalecer a nossa marca, e claro, expandir o negócio. Conciliar a rotina da redação com esses eventos não é tarefa fácil e para concluir tudo com zelo e competência, me lembro sempre da frase que minha mãe me dizia. Estamos prestes a promover o primeiro evento do ano, a terceira edição do Mostra Noivas e Festas, que acontecerá no dia 29 de abril, no Buffet Parthenon. Sobre as expectativas, compartilho que são as melhores e certamente essa edição será a mais completa delas! Na próxima publicação da Fato con-

taremos tudo pra vocês em uma cobertura especial! E por falar em expectativas, outro evento que está batendo na porta é o já tradicional “Papo de Buteco” que chega, este ano, à sua quarta dose. No dia 19 de maio, também no Parthenon, a animação vai rolar solta contagiando todos os butequeiros presentes. O que temos a dizer a cada parceiro e pessoa que abraça a ideia desses eventos é o nosso muito obrigado, pois sozinhos, jamais seríamos capazes de conquistar tantos ideais. Dessas conquistas, tenho a honra de dizer que a Fato! é a maior delas. Todo mês nós temos uma missão importante: produzir conteúdo relevante para levar até vocês informações de credibilidade e utilidade pública. Ilustrando a nossa capa de abril, temos os empresários Rodolfo e Larissa, proprietários da Barbearia Vip Ubá. Somos honrados em tê-los como clientes e por sermos escolhidos para promover essa marca que é uma referência em todo o Brasil. No miolo, como de costume, temos muito conteúdo bacana envolvendo pessoas da nossa cidade e da região. Contar histórias, promover pessoas, emocionar através de imagens e palavras e com um conteúdo exclusivo para vocês; essa é a nossa missão! Convido a todos a mergulhar nesse universo Fato! de número #77 e apreciar cada linha. Vale à pena a leitura!

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Direção Juliana Campos e Bráulio de Paula Edição Geral Vanessa Santos Diretora Administrativa Juliana Campos Artes Natália Meireles | Bráulio de Paula Redação Vanessa Santos | Natália Meireles Scarlett Gravina Diagramação Bráulio de Paula Comercial Juliana Campos | Roseane Souza Fotos Cássio Fotografias | Servando Lopes Pedro Roque Fotografia | Revista Fato! Colaboração Ricardo Silva | Michele Marques | Pedro Roque Paulo Marcos Marques | César Campos Lara | Scarlett Gravina | Marcela Corbelli | Fran Mendes | Alexandra C. Peron | Servando Lopes | Kelvin Tomaz | Mário Coelho | Vanessa Santos | Rafaela Namorato | Cássio Cândido | Michel Pires | Danielle Filgueiras | Natália Meireles | Lindise Massardi | Jô Caciano | Waléria Arruda | Angélica e Mateus Benatti Gráfica Olps Gráfica Redação

(32) 3531-2335

(32) 9 8868-2335

revistafato@gmail.com CNPJ: 28.105.134/0001-96 Av.Padre Arnaldo Jansen, 626, Santa Luzia, Ubá - MG @revistafatouba www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato

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DIRETOR

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A FATO! DA REVIST

Nota:

Os textos escritos por colunistas, profissionais convidados e empresas que divulgam seus trabalhos em nossas páginas são de total responsabilidade de seus autores originais.



Capa Por Vanessa Santos

Cássio Fotografias

A MAIOR REDE DE BARBEARIAS DO BRASIL AO SEU ALCANCE O NEGÓCIO

SERVIÇOS

Com 24 unidades espalhadas pelo Brasil, a maior rede de barbearias do país está ao seu alcance. Desde junho de 2017 em Ubá, a Barbearia VIP se estabeleceu na Cidade Carinho sob o comando do sócio-proprietário Rodolfo Marins Rezende (35) junto a sua esposa, Larissa Simões Rezende (33). Após se encantar pelo modelo de negócio, o casal se tornou franqueado da empresa inaugurando uma unidade da barbearia em Viçosa-MG. Diante da grande aceitação, eles resolveram expandir o investimento abrindo outra franquia, desta vez em Ubá. O encantamento dos empreendedores se deu por conta do grande diferencial da Barbearia VIP: o atendimento completo. Voltado especialmente para o homem moderno, o local possui TV individual, videogame, open bar de cerveja, e o principal: o serviço de corte e barba personalizado, tudo isso já incluso no pacote. “Enquanto o cliente aguarda pelo atendimento ou é atendido, ele pode se divertir com os jogos e desfrutar do nosso bar sem nenhum custo adicional. Nosso foco é um serviço de corte e barba com o máximo de excelência possível, por isso, nossos profissionais são orientados a irem no detalhe, analisando cada tipo de rosto para executar um trabalho personalizado e que supere as expectativas do cliente”, destaca o sócio-proprietário da unidade. Segundo Rodolfo, a barbearia veio suprir a demanda do mercado masculino, uma vez que os homens não tinham um lugar que os atendesse de maneira diferenciada no segmento estético. Com uma cartela expressiva de clientes em Ubá, o empresário acredita que está no caminho certo. “Nós percebemos que o homem mais exigente não encontrava um local adequado para ser atendido e a barbearia surgiu para preencher essa lacuna reunindo todos os atrativos que ele gosta. Além disso, temos um programa de fidelidade, cujos clientes acumulam pontos que ao final podem ser convertidos em descontos”, explica. Conheça os serviços e as possibilidades que só a Barbearia mais VIP do Brasil pode oferecer para você:

Acabamento; Barboterapia; Camuflagem Barba; Camuflagem Capilar; Corte Adulto; Corte Infantil; Corte Máquina; Depilação de nariz e ouvido; Limpeza de pele; Sobrancelha; Manicure e Pedicure; Hidratação; Platinado; Progressiva; Relaxamento Capilar.

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PRODUTOS A Barbearia VIP possui uma linha exclusiva de produtos fabricados a partir de fontes renováveis. Conheça os itens e faça a manutenção do seu visual em casa! Cera Vip Matt - efeito seco; Cera Sculpt - efeito seco; Cera Vip Wax; Loção Vip Balm; Óleo de Barba; Pasta Finalizadora; Pomada Brilho; Shampoo de Barba Vip Wash; Shampoo Vip Fresh; Shampoo Vip Silver; Shampoo Vip Revive; Vip Tônico Capilar.

CONVÊNIOS

O casal responsável pelo gerenciamento da franquia em Ubá, Larissa e Rodolfo.

A Barbearia VIP oferece convênios para empresas e instituições cujos colaboradores poderão ter acesso aos serviços com 20% de desconto.

DIA DO NOIVO Seu dia pode ser ainda mais especial na Barbearia VIP! Ao adquirir o pacote, o noivo pode cuidar do visual, levar amigos e padrinhos, fazer o making of, aproveitar os jogos e curtir o espaço da barbearia saindo pronto para o casamento.

VIP KIDS Na maior rede de barbearias do Brasil, as crianças também são VIPs! Além do corte personalizado, os pequenos podem se divertir com brinquedos, fliperama, videogame, TV com canais infantis, além de sucos e refrigerantes. Agora ficou fácil cuidar do visual da garotada!

Rafael Pereira, Christyan Mesquita e Fernando Júnior compõe a equipe da Barbearia Vip Ubá.

(32) 3532.1524 @barbeariavipuba

Barbearia Vip Ubá

Av. Raul Soares, 280, Loja 02 - Ubá/MG www.BARBEARIAVIP.com.br Horário de funcionamento: 09h00 às 20h00


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Por Toda a Minha Vida Por Vanessa Santos

Da esquerda pra direita: “Digão”, Dona Nancy, Cintya, seu noivo, Ítalo, e “Marcinho”.

limites Amor sem

A TRAJETÓRIA DA DOCE MÃE NANCY

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ica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas”. A canção interpretada por Alberto Costa parece ter sido feita para ela. Aos 57 anos, Nancy Pereira Henriques Soares é uma mulher que traz no jeito e no coração, o acolhimento materno. A gentileza, o brilho nos olhos, o abraço e o sorriso fazem dela – apesar da baixa estatura – um ser humano gigante. Certamente por isso Deus a concedeu uma família tão especial. Casada com Márcio Heleno Soares (58), quem ela chama carinhosamente e a todo momento de “Marcinho”, Nancy é mãe de dois filhos: Cintya Pereira Soares (31) e Rodrigo Pereira Soares (27). Meiga e educada, assim como a mãe, Cintya é estudiosa e trabalha no SEBRAE em Vitória-ES. Enquanto Rodrigo, também conhecido como “Digão”, é a alegria em pessoa. Apesar de ter menos de 5% da visão, o estudante trouxe luz e esperança a toda a família. Com dificuldades para enxergar desde pequeno, o caçula frequentava o oftalmologista regularmente, entretanto, os pais ainda não sabiam da magnitude do problema. “Ele enxergava, mas 14 Revista Fato! - Abril 2018

apresentava um impedimento de campo visual, era como se o Rodrigo olhasse através de um cone, ele não via o todo. Por isso, nós sempre fizemos acompanhamento e o médico falava que era natural, até que decidimos levá-lo em outro profissional”, conta a mãe sobre o momento de incerteza. “Quando o Digão entrou na sala o médico já falou que algo não estava normal. Porém, como não tinha o equipamento necessário, ele nos encaminhou para Belo Horizonte”. No Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, o então adolescente passou por uma série de exames, sendo o último deles, a avaliação da retina, momento em que veio o diagnóstico da Retinose Pigmentar – doença congênita cujas células da retina vão se degenerando levando a perda gradativa da visão*. Na época, com 11 anos de idade, Rodrigo ainda tinha mais da metade da visão, o que fez com que a família não o contasse as consequências da doença. “Ele descobriu sozinho e mesmo assim teve uma aceitação surpreendente”, comenta a mãe, que reuniu suas forças para redescobrir o mundo ao lado do filho. Muito religiosa, na época Dona Nancy estava completamente envolvida com as atividades da

Igreja, o que lhe deu condições de continuar. Catequista e Ministra da Eucaristia, ela movimentou toda a paróquia em oração pela cura do filho, até perceber que Rodrigo, por si só, já era um milagre. “Eu dobrava meu joelho todos os dias pedindo a Deus pela cura do meu filho. Foi assim durante anos, até que eu entendi que estava tudo errado. Eu estava pedindo quando, na verdade, precisava agradecer, porque o Rodrigo já tinha sido curado. Ele era um pré-adolescente descobrindo que ia perder a visão e mesmo assim quis entrar para o grupo de jovens e estar na Igreja. Com todos os motivos para não ter fé, ele decidiu acreditar que a vida não estava perdida. Nesse momento eu entendi que quem estava sendo cega era eu”, relembra emocionada. Apesar dos obstáculos, Digão continuou fiel aos seus objetivos com o apoio de sua família. Concluiu o terceiro ano e ingressou no Centro de Atividades Especializadas (CAEE), onde aprendeu o braile e o mundo que poderia se abrir a sua frente. “O Rodrigo ligou para a prefeitura querendo saber o que eles tinham para oferecer aos deficientes visuais. E na prefeitura o indicaram o CAEE. Depois ele descobriu um grupo de deficientes visuais no whatsapp e começou a ver pessoas que estudavam,


Por Toda a Minha Vida Arquivo Pessoal

trabalhavam e isso despertou nele o desejo de fazer faculdade. Eu falei, ‘meu filho, quando você quiser estudar, eu vou te ajudar’”. Assim Nancy o fez. Aprovado no vestibular, o jovem ingressou no curso de Direito da Fagoc. Para facilitar o aprendizado, Digão grava as aulas e sua mãe digita tudo em um computador adaptado com programa de voz onde ele consegue estudar depois. “Dona Nancy faz faculdade à distância”, brinca o rapaz, sempre espirituoso. Além de cursar o ensino superior, Rodrigo é estagiário na Defensoria Pública, participa da Associação de Deficientes Visuais de Ubá e Região (ADVUR) e trabalha há 5 anos na ECN Distribuidora, mesma empresa em que seu pai atua. Mãe coruja e apaixonada, a costureira revela que os filhos foram uma dádiva em sua vida. “Eles são duas bênçãos. A Cintya é muito esforçada e é apaixonada pelo Digão, que é um presente, ele mudou a vida da família inteira, todo mundo o tem como um exemplo. Lá em casa ele é o nosso porto seguro. Não é a gente que ajuda ele, é ele que nos ajuda. O Rodrigo nos fez ver a vida de outra forma, porque ele enxerga com os olhos da alma”, destaca Nancy, que sempre procurou transmitir aos seus filhos valores como o comprometimento e a bondade. “Mulher de aço e de flores”, ela se mantém incansável, reunindo a força para continuar batalhando e a ternura que só o aconchego de mãe é capaz de trazer. “Acho que temos que oferecer a nossa família o máximo de amor que estiver ao nosso alcance. Porque tudo o que vai, volta. Nessa realidade tão descrente em que vivemos, meu recado para as mães é esbanjar amor aos filhos, pois são eles que vão mudar o mundo lá na frente, mas essa mudança começa dentro de casa”, finaliza. *Fonte: retinabrasil.org.br

“SOBRE O AMOR INFINITO QUE SEMPRE EXISTIU ENTRE NÓS”

Nancy; nome que significa “graciosa”, “cheia de graça”, certamente não foi escolhido por caso. Além de exercer o dom da maternidade com maestria, nossa entrevistada desta edição, é também uma mulher doce e que merece receber de volta, todo o amor que ela emana para o mundo, conforme os seus próprios filhos revelam a seguir. “Falar da minha mãe é muito fácil e ao mesmo tempo muito difícil, pois são tantas qualidades para um espaço de papel... Ela é tudo para mim, a realizadora dos meus sonhos, a que sabe de mim mais até que eu, a que está presente nos momentos de alegria e também nos momentos em que mais preciso. A que me ensina, me mostra o caminho certo, que brinca de boneca comigo até hoje fazendo as roupas mais perfeitas. A que chora escondido e vibra com minhas conquistas. A que deixa de fazer para ela, para fazer para mim e pro Rodrigo. A que é luz nos lugares aonde chega. A que é alegria nos lugares em que passa. A que mesmo longe se faz sempre presente. Sim mãe, você é tudo isso, e eu tenho o maior orgulho do mundo em ser sua filha. Te amo muito. Feliz dia das mães! Da sua filha, Cintya.

“Como descrever essa mulher que é Dona Nancy... Mãe, guerreira, professora, estudante. Uma pessoa que ama de coração aberto e com muita garra seus dois filhos. Às vezes é brava, mas quando menos esperamos, ela ajuda a todos os que estão para baixo com a sua luz e a sua fé. Com o seu jeitinho carinhoso de ser, vem com a sua palavra simples e com todo o seu gás e coragem para que possamos vencer todos os dias. Meu orgulho e maior inspiração: Dona Nancy”. Feliz dia das mães! Do seu filho, Rodrigo.


Foto: Pedro Roque Fotografia

Arquitetura e Design Designer de Interiores e Produtos, graduada pela Universidade do Estado de Minas Gerais, Pós graduada em Design de Interiores pelo IPOG BH, Especialista em Design de Interiores pelo Instituto Politécnico Di Milano na Itália, gradua Engenharia Civil e comanda o Escritório - Loja Empório Design #AmeiEssaIdeia. Contato: (32) 99912-8585

Danielle Filgueiras

“QUEM CASA QUER CASA” QUAL ESTILO DE RESIDÊNCIA MAIS COMBINA COM VOCÊ?

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stamos nos aproximando do mês das noivas e construir ou reformar o imóvel dos sonhos é o objetivo de vida de muitos casais. Os clientes normalmente planejam alguns detalhes, mas a ajuda de um profissional da área pode facilitar esse processo. Para um bom projeto, é necessário contratar arquitetos e engenheiros a fim de que tudo ocorra de maneira adequada. Além disso, entender um pouco do funcionamento da reforma ou construção é essencial para planejar a sua casa. A fachada é como um cartão de visita dos moradores, através dela pode-se imaginar como é a personalidade dos habitantes bem como o estilo da decoração. Muitas residências simples ou modernas são construídas a partir do método tradicional, cuja estrutura é à base de concreto e alvenaria, entretanto, há outros modelos de construção disponíveis no mercado. Confira algumas opções a seguir:

MODELOS DE CASAS DE ALVENARIA CONVENCIONAL

esse tipo de projeto. É de boa durabilidade e os materiais podem ser facilmente encontrados.

MODELOS DE CASAS ALVENARIA ESTRUTURAL

ESTRUTURA METÁLICA

Alvenaria Estrutural, a composição da madeira deu um toque especial para essa fachada.

É similar ao modelo anterior, mas é limitado para criar fachadas e estruturas diferentes. Esse modelo é perfeito para casas simples e para construções em larga escala. As paredes servem como estruturas, ao invés de vigas, por isso, futuras reformas devem ser muito bem planejadas de maneira que não prejudique a base.

MODELOS DE CASAS STEEL FRAME

Esse tipo é o mais utilizado em nosso país, principalmente para os modelos de casas de médio e alto padrão. Você pode criar da forma que deseja e há muitos profissionais capacitados para executar Steel Frame, traços retos e uma atmosfera clean. Revista Fato! - Abril 2018

Estrutura Metálica, composição minimalista para essa casa.

Similar ao modelo de casa anterior, esse tipo de residência é feito com uma estrutura de aço mais robusto, mas os fechamentos podem ser de alvenaria ou madeira. Casas grandes, edifícios altos e imóveis comerciais são os que mais utilizam esse tipo de construção. É uma forma rápida de construir, porém, é mais cara e também exige uma mão de obra muito especializada. Cada tipo de construção de casa tem suas vantagens e desvantagens, cabe a você e aos profissionais contratados a decisão de escolher o tipo adequado as suas necessidades.

Alvenaria Convencional, fachada reta com elementos de volume.

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É um meio de construção que está em ascensão. A estrutura é de metal galvanizado como esqueleto e fechamento em placas que podem ser de OSB, gesso acartonado, cimentícias ou madeira compressada. A construção é mais rápida, há pouco desperdício de material, mas a mão de obra deve ser extremamente qualificada, pois pode apresentar marcas das emendas na parte externa da casa.



Foto: Servando Lopes

Marcela Corbelli

Comportamento Por Scarlett Gravina

Pisicologia

Síndrome de

Psicologa, Graduada pela Universidade presidente Antonio carlos. Pós graduada em gestão de pessoas. Grupo de estudos e orientação em psicanálise. Cursando psicanálise com crianças e adolescentes. CRP 04/30.453

Quando levar seu filho a um

Psicólogo?

A

forma que a criança tem de comunicar que algo não esta bem é muito diferente da forma com que os adultos entendem, mesmo porque na maioria das vezes a própria criança não sabe que há algo de errado, ela apenas sente um desconforto que não compreende. As alterações no comportamento e no rendimento escolar podem ser pistas de que o auxílio profissional é bemvindo. Outros sintomas que demonstram a necessidade de psicoterapia infantil são: • Recusar-se a ir à escola repentinamente; • Chorar em exagero; • Excesso de necessidade do contato com a mãe ou o pai; • Recusar estar próximo de uma pessoa específica; • Comportamentos agressivos repentinos; • Demora para falar, andar ou para ter interação social; • Xixi na cama; • Pesadelos, medo; • Pedidos frequentes para dormir com os pais; • Inquietude e falta de concentração. O tratamento psicológico infantil chamado ludoterapia inicia-se com uma entrevista com os pais. Esse contato no primeiro momento e durante o acompanhamento é de suma importância para que se obtenha bons resultados, haja vista que, posteriormente, os pais serão os responsáveis pela continuação do processo de melhora em casa. Depois o trabalho é feito diretamente com a criança a partir da utilização de brinquedos, pois é no brincar que ocorre a comunicação. Assim, ela poderá expressar em forma de desenhos, jogos e brincadeiras, os seus sentimentos e pensamentos, tendo a oportunidade de transformá-los durante a psicoterapia, logo, restabelecendo-se numa realidade mais saudável. A escolha do psicólogo também é importante para esse processo. O profissional que se especializa no atendimento infantil, além de ter vocação para lidar com crianças, é treinado para oferecer um cenário onde elas se sintam seguras. A forma de falar, o tom, as palavras que o especialista usa são todas muito bem elaboradas a fim de criar um ambiente de acolhimento e confiança.

(32) 9 9958-4697

(agendamento de consultas pelo telefone)

Rua Cel. Carlos Brandão, 99 Sala 303, Centro, Ubá/MG 18 Revista Fato! - Abril 2018

MÃES DE FILHOS PORTADORES DA SÍNDROME COMPARTILHAM SUAS EXPERIÊNCIAS

T

ransformação. Talvez seja essa a palavra ideal para definir a chegada de um filho portador da Síndrome de Down, também conhecida como “SD”. Medo, ansiedade e preocupação fazem parte dos sentimentos de quem está prestes a saber que um cromossomo a mais pode mudar a vida de toda a família. E ele muda. Traz amor, aprendizado e transforma aos poucos a dúvida em cuidado e proteção. A síndrome é uma alteração genética causada pela presença de três cromossomos. Segundo a psicóloga Luiza Maria Alves, as crianças portadoras da SD possuem deficiências intelectuais e algumas características físicas específicas. “Elas têm olhos amendoados e em geral apresentam baixa estatura. As mãos possuem uma única prega na palma e os membros são mais curtos. Problemas de saúde e aprendizado mais lento também são algumas das características do portador. Porém, tendo em vista que cada ser humano é único, os sintomas podem ser moderados ou severos”, explica. Apesar das limitações individuais, uma pessoa com SD também possui vontades, sonhos e personalidade. Segundo Luiza, a independência é um dos fatores mais importantes que precisam ser trabalhados com a família junto de um acompanhamento psicológico para que a criança conheça os seus limites e capacidades. “Cabe aos pais estimular a independência, acompanhar o aprendizado, cuidar do viver diário com carinho e amor, de forma natural e espontânea, aceitando e respeitando as limitações”, conta a psicóloga, ressaltando o valor da inclusão. “É fundamental que se crie uma estrutura social de apoio para a criança (pais, professores, médicos e terapeutas) que permita uma intervenção precoce. É preciso proporcionar também uma educação variada,

sem esquecer que os portadores da síndrome dispõem de uma significativa afeição pela música, dança e esporte”, completa. Cabe ressaltar que a SD não é considerada uma doença, ela apenas se caracteriza pelo excesso de material genético em todas as células do corpo, o que resulta em características peculiares. A falta de informação pode dificultar a relação do indivíduo com a sociedade, cujo preconceito ainda é um problema social que afeta principalmente as famílias. “Alguns pais não conseguem lidar com a discriminação e, até para preservar o filho, preferem resguardá -lo em casa. Dessa forma, a criança perde possibilidades de interações que ajudariam muito em seu desenvolvimento. Caso seja necesário, os pais podem pedir ajuda a grupos de apoio, amigos, parentes e a outras famílias compostas por pessoas que tenham a síndrome. Sair de casa e viver normalmente fará bem para todos”, relata a profissional. Afeto, cuidado e atenção é o que faz a diferença na vida de um portador da Síndrome de Down. Convidamos algumas famílias para compartilhar conosco experiências e histórias de quem verdadeiramente sabe que o siguinificado de um cromossomo a mais não é um defeito. É amor em dobro.

“Meu filho me dá forças para viver, não sei o que faria e não consigo nem me imaginar sem ele” (Armaziles Siqueira Santos, mãe de Marciel Silva)

Marciel Silva, o jovem de 14 anos portador da síndrome de Down, veio com uma missão especial: reascender a vida de Amarziles Siqueira Santos (62). Dona de casa, mãe e esposa, ela se divide entre seus afazeres do dia


Comportamento Arquivo Pessoal

Amarziles Siqueira com o filho Marciel Silva.

a dia e os cuidados rotineiros com filho. A chegada inesperada do caçula fez com que toda a família enxergasse um novo mundo cheio de descobertas que iniciaram ainda no hospital, quando a notícia de que um neném especial estaria a caminho. “Na hora eu não me preocupei, só disse para os médicos: seja

feita a vontade de Deus. Se Ele me deu um presente, é porque eu mereço”, relembra Amarziles. A apreensão surgiu logo após o nascimento do bebê, quando as dificuldades começaram a aparecer. Amarziles morava em São Paulo, mas deslocou-se para Minas Gerais junto a sua família na busca de tratamento para Marciel, que também nasceu com um problema no pulmão. “Fomos encaminhados para Juiz de Fora, onde ele passou por uma cirurgia. Morei em Senador Firmino durante um ano até terminar o tratamento do meu filho. Após a recuperação, o colocamos na APAE e viemos para Ubá. Há 14 anos reconstruímos nossa vida aqui”, conta. Entre aprendizados, conquistas e sobretudo cuidado, o menino foi essencial para o recomeço da mãe após a perda de uma filha de coração, como ela mesmo define.“Marciel me dá forças para viver, não sei o que faria e não consigo nem me imaginar sem ele, principalmente depois que perdi uma filha de 19 anos”, conta. “Ele é uma relíquia, um presente de Deus, muito carinhoso não só comigo, mas com todos que fazem parte do seu convívio, ele é uma bênção”, completa. A rotina do adolescente não se diferencia da dos outros garotos da sua idade. Segundo Amarziles, ele é independente e realiza sozinho suas ativi-

dades pela manhã. Apaixonado pelo universo do esporte e fã de Neymar, o menino não perde nenhum jogo do profissonal, mas diversão para ele mesmo é calçar um par de chuteiras e jogar bola no seu tempo livre depois da escola. Tecnologia também é seu forte, tablet e celular são seus aliados quando quer procurar algo na internet, porém, ele não descarta livros e cadernos de desenhos que sua mãe compra para estimular seu aprendizado. Amarziles nunca teve problemas de aceitação com a chegada do filho, pelo contrário, manteve o equilibrío mesmo nas horas mais difíceis. Para ela, paciência e carinho foram e continuam sendo os atributos principais para o desenvolvimento do garoto. “Para mim ele é uma pessoa normal, não tem diferença e não tem que ser tratado com diferença. O que eu desejo para o futuro de Marciel é que ele cresça com saúde e continue sendo essa pessoa carinhosa e que encanta todo mundo”, finaliza.

“EU APRENDO MUITAS COISAS COM ELA, PRINCIPALMENTE QUE DEVEMOS RESPEITAR O LIMITE DAS PESSOAS” (Rita Valente, mãe de Liziane)


Comportamento

Rita Valente ao lado de seu esposo Luiz Carlos e Liziane durante um passeio em Diamantina.

“Liziane Valente é um anjo que Deus nos deu a honra de criar”. Essas são as palavras de Rita de Cássia Valente (63), a mãe e professora aposentada, que junto de seu marido, Luiz Carlos, aprendeu a lidar com as dificuldades e incertezas após o nascimento da filha. A vontade de ser mãe pela se-

gunda vez incentivou Rita a planejar a gravidez, que segundo ela, foi uma gestação tranquila. A surpresa e preocupação só surgiram após o comunicado do médico de que teria uma filha especial. “Não foi muito fácil receber a notícia, tivemos uma mistura de sentimentos, entretanto, a reação do meu marido foi melhor do que a minha. Quando o médico informou que a nossa filha tinha a Síndrome de Down, Luiz só dizia que iríamos criá-la assim mesmo. Foi preciso lutar pela sobrevivência da Liziane, pois, além da SD, ela nasceu com problemas no intestino e teve que fazer algumas cirurgias. A partir do momento em que o problema de saúde foi solucionado, me acalmei e reuni minhas forças”, conta a aposentada. Após a chegada de Liz, como costumam chamá-la, a vida de Rita e de sua família passou a ter uma alegria a mais apesar de todas as lutas e preocupações. “Ela é um presente, é uma jovem muito amorosa e sempre foi bem aceita por todos, nunca passei por nenhuma situação de preconceito. Eu aprendo muitas coisas com ela, principalmente que devemos respeitar o limite das pessoas”, afirma. Aos 32 anos Liziane tem uma rotina tranquila e independente. Estimulada pela família a desenvolver suas habilidades sociais e a praticar atividades com outras pessoas, a garota tem sua própria identi-

dade: “comunicativa, alegre e carinhosa”, conforme afirma a mãe. Residindo atualmente em Paula Cândido, Rita conta que a cidade permite que Liziane vá sozinha as aulas de natação e a academia. “Além de suas atividades, ela também me ajuda com as tarefas de casa e desempenha seus hábitos diários sem ajuda”, comenta sobre a rotina da filha. Liz adora viajar e já conheceu diversas regiões do Brasil acompanhada de seus pais. Divertida e corajosa, ela não dispensa uma aventura e está sempre disposta durante seus passeios. De acordo com a mãe, a internet também é uma das distrações da jovem, onde ela compartilha os registros de suas viagens e interage com seus amigos. Acerca do relacionamento com a menina, Rita conta que a estimula com o que pode no intuito de fazer com ela leve uma vida normal, mas sem exageros. Atenção, carinho e uma boa convivência familiar são as características principais que estão inclusas na vida de Liziane e família, e, apesar das dificuldades enfrentadas no início, eles mostram que as dúvidas passam e o que fica é amor e acolhimento. “Há 32 anos tudo era mais difícil. Hoje as crianças têm muito mais possibilidades. Torço muito para que todos os portadores da SD encontrem pessoas especiais quanto eles são”, conclui.


Comportamento “TER UM FILHO COM SÍNDROME DE DOWN NÃO É SENTENÇA DE MORTE, É AMOR EM DOBRO, É GRATIDÃO EM DOBRO”. (Rosane Soldati, mãe de Álvaro)

O medo e a insegurança de não conseguir ser ou fazer o suficiente para um filho portador da Síndrome de Down, esteve presente no momento em que Rosane Soldati (54) soube da notícia na hora de seu parto. “Foi um susto enorme, ninguém espera ter um filho diferente, mas, mesmo assim, não tive dificuldades em aceitar”, conta a técnica em contabilidade que ainda acrescenta: “na hora, tive receio de não conseguir dar ao meu filho tudo o que ele podia precisar. Tive medo do futuro, até então quase não víamos pessoas especiais nas ruas porque não tínhamos olhos para elas”. A jornada surpreendente e ao mesmo tempo misteriosa, aos olhos de uma mãe que sem preparação recebe nos braços um ser que precisará de cuidados especiais, desperta incertezas em toda a família. “No dia que Álvaro nasceu, meu marido, Hélcio, estava viajando a trabalho e só conseguiu chegar dois dias depois. Eu fiquei muito ansiosa para que

Rosane Soldati acompanhada de seus filhos Isadora, Álvaro, Cristiano e seu esposo Hélcio.

ele chegasse e visse. Não contei antes, foi uma reação tranquila, mas preocupante”, fala Rosane ao se lembrar do nascimento do bebê. Mãe de três filhos, ela afirma que a rotina foi mantida, continuou trabalhando, mas a prioridade era toda do menino, que precisaria de cuidados e atenção redobrada. O empenho para receber o mais

novo membro da família mobilizou todos da casa, que fizeram de tudo para que o garoto se sentisse amado e esperado. “Ele era tão lindo, tão pequeno e calmo, mas tão meu, que tive muita força em Deus”, conta emocionada. O estímulo à independência de Álvaro fez que com ele se tornasse um rapaz ativo e dedicado no que faz. Segundo sua mãe, o jovem de 25 anos ajuda na APAE e participa de uma oficina de recreação oferecida pela escola. “Atualmente ele próprio se estimula fazendo o que quer, de acordo com o que pode. Ele ajuda os colegas com necessidades mais severas, faz pilates e auxilia na secretaria da escola”, conta Rosane orgulhosa do filho, que além de suas atividades na APAE, também tem um dom para música e frequenta aulas de violão e flauta transversal no conservatório em Visconde do Rio Branco. Espontâneo, alegre e carinhoso são as características definidas pela mãe com orgulho, que a faz ter certeza de que junto com seu esposo conseguiram realizar o que há anos atrás eram dúvidas e anseios. “Ele é a melhor coisa que poderia ter acontecido em nossas vidas. Nossa relação é baseada em amor, cumplicidade, entrega e olhares que dizem tudo. De beijos sem motivos, de `eu te amo´, e `obrigado por cuidar de mim´”, finaliza Rosane.


Prata da Casa Por Scarlett Gravina

Revista Fato!

As surpresas e os desafios da

carreira militar CABO ALESSANDRA PAZINI RELATA SUA TRAJETÓRIA NA POLÍCIA

A

“Nós temos a responsabilidade com a sociedade e procuramos fazer o melhor em prol do bem comum e de uma comunidade feliz”

paixão pelo trabalho e os desafios de conciliar as exigências da carreira com a vida pessoal é uma realidade de quem escolheu ingressar na área policial. Se dividir entre mãe, esposa e mulher são as funçõs diárias que a Cabo Alessandra Pazini desempenha com dedicação, amor e coragem. Atuante há onze anos na carreira militar, a ubaense atualmente trabalha na assessoria de comunicação organizacional do 21º Batalhão de Polícia Militar e no Programa Educacional de Resistência às Drogas, o Proerd. Formada em Belo Horizonte, Alessandra conta que trabalhou na cidade durante oito meses e após esse período veio transferida para Ubá, sua cidade natal. Dedicada e envolvida com o Proerd, ela explica como é executado o programa nas escolas. “É um trabalho conjunto entre a Polícia Militar, a escola e a família que visa evitar que as crianças e adolescentes iniciem o uso de drogas. Fazemos 10 encontros com as crianças nas escolas, aplicamos um trabalho educacional de prevenção contra as drogas e violência na cidade, uma atividade de suma importância para a formação futura”, esclarece. Manter o equilíbrio diante das situações vividas durante a trajetória militar também é um dos desafios que a profissão exige. Ao ter a experiência de trabalhar com a patrulha de violência doméstica e na patrulha escolar, Alessandra vivenciou situações que ficaram marcadas em sua memória e revela que se permitir emocionar, independente da profissão, não é errado, e sim, humano. “Nosso curso nos prepara psicologicamente para o que vem depois. Durante a formação nós sabemos que a pressão daquele momento vai passar, porém, na rua, na prática, é muito pior, pois não sabemos qual o fim que teremos. Nós somos colocados à prova a todo momento e muitas vezes, quando voltamos para casa, a adrenalina custa a abaixar e é por isso que o equilíbrio emocional é primordial. Não considero vergonhoso chegar para o psicólogo do batalhão, por exemplo, e dizer que estamos cansados, que não estamos agüentando. Acho importante darmos esse grito”, desabafa a policial. Embora a mulher na carreira militar tenha conquistado respeito e admiração, a atuação de policial do sexo feminino ainda é vista como um trabalho masculino, em que a mulher é rotulada como sinônimo de fragilidade. Segundo AlessanCabo da polícia Militar, Alessandra Pazini Peron, atuante há onze anos na profissão. Hoje ela se destaca na assessoria de comunicação organizacional do 21º Batalhão de Polícia de Ubá, aliada ao trabalho com Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas).

22 Revista Fato! - Abril 2018


Prata da Casa dra, existem algumas dificuldades, principalmente pelas funções fora do batalhão, mas elas não a impedem de ser uma boa profissional no que faz e cumprir seu papel com força e esmero. Para ela, ser policial está na vocação, no gostar do que escolheu atuar e principalmente na dedicação com o trabalho. “É aceitar as inúmeras cobranças, os desafios e não ter rotina. É entender que não existe uma receita de bolo. É aprender a ter jogo de cintura para conciliar a vida profissional com a pessoal. É acolher com amor todo o apoio e carinho doado pelos familiares, pois isso é fundamental para mantermos o equilíbrio”, afirma a cabo da Polícia Militar com orgulho da profissão que escolheu. Alessandra se define como uma boa amiga, companheira e feminina. Em seu tempo livre ela encontra nos seus treinos funcionais um momento de relaxamento e alívio das tensões do dia a dia. Além disso, gosta de chegar em casa depois de um dia exaustivo de serviço e poder cuidar da pequena Maria Júlia, sua filha de 2 anos. O amor pela profissão pode ser visto facilmente pelos olhos de Alessandra, que brilham ao falar de sua realização. “Minha profissão é tudo pra mim, é o que eu almejei e hoje eu sou muito feliz e realizada por essa conquista. Procuro fazer o melhor com o apoio do comandante e de todos os policiais que trabalham comigo”, afirma. “O que representa nosso trabalho no Batalhão é a união. Fico muito feliz em trabalhar em um lugar no qual o comandante tem uma preocupação com os policiais. Costumo dizer que o nosso batalhão é acolhedor e sou grata ao Tenente Coronel PM Giovani do Carmo Ramos – Comandante do 21º Batalhão de Polícia Militar pelo seu carinho e apoio com a tropa que ele comanda. Nós o consideramos como o pilar da instituição, porque o bem que o batalhão dispõe é o militar e essa receptividade nos traz forças para irmos à luta”, finaliza nossa Prata da Casa dessa edição.


Social Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Fagoc; Sócia Diretora da Revista Fato! e do Grupo Fato! Eventos. revistafato@gmail.com

Juliana Campos

Orlando Silva super em alta! O colunista social e decorador de eventos marcou presença no camarote veterano do evento Sanatório Geral que ocorreu nos dias 6 e 7 de abril no Horto Florestal. Entre os vários flashes com clientes e amigos especiais, compartilho com vocês nesta coluna este registro que Orlando fez com o casal de médicos e empresários, os proprietários da Clínica Cem, Drª. Sara Colpani e Dr. Álvaro Rivelli. O colunista foi responsável pelo décor do enlace do simpático casal, um dos mais chiques da década, sem dúvidas. Desejo cada vez mais vitalidade ao amigo Orlando e que esse astral seja sempre a sua marca registrada. E quando o assunto é Outono/Inverno 2018 no universo das semijoias, a dupla dinâmica de empresárias do ramo, Ana Karulina de Paula e Ana Paula Moura, não brincam em serviço! As sócias proprietárias da Anna’s Semijoiais promoveram no dia 6 de abril um coquetel de lançamento da nova coleção da marca. A digital influencer, a ubaense Thaís Occhi, marcou presença e trajou vários looks Anna’s durante o evento. Para adoçar as convidadas da dupla, as delícias da Bruna Gourmet e as Palhas Italianas Gourmet feitas por Luana Mussi deram todo o charme para o público que prestigiou o lançamento. Muito sucesso, meninas! A coleção está maraaaa!

Foto: Revista Fato!

Foto: Revista Fato!

Inverno em alta nas vitrines da Cidade Carinho! A proprietária da Hering Ubá, Lilian Lopardi e sua gerente geral, Ana Paula Arquete, brindaram o sucesso da nova coleção de inverno da Hering Store que este ano foi estrelada pela bela Juliana Paes. Na tarde do dia 10 de abril, a marca lançou oficialmente a coleção e a franquia recebeu clientes e amigos para um delicioso coquetel nas dependências da loja. Desejo muito prestígio e sucesso nessa nova temporada! Foto: Revista Fato!

24 Revista Fato! - Abril 2018

E quem partiu para o litoral no feriado da semana santa foi a empresária do segmento da beleza, Liliane Meirelles. Com destino para Cabo Frio-RJ, a bela pôde descansar ao lado do maridão, o empresário Paulo Henrique, proprietário da Auto Escola Pódium. Descanso mais que merecido para o casal.

Foto: Arquivo Pessoal

Uma das casas de shows mais badaladas da cidade trouxe recentemente a banda de roots, rock e reggae; Onze:20. A boate Lotus recebeu um expressivo público na noite do dia 31 de março e, entre os presentes, estavam meus padrinhos de casamento; a empresária da beleza, proprietária do Spa Luciana Pupo, a Lu Pupo, e seu esposo, o empresário do segmento de alimentos, Cristiano Leão Santos. Celebrei uma noite maravilhosa ao som de excelente música e companhias maravilhosas. Adorei o encontro! Foto: Arquivo Pessoal



Ubaense Ausente Por Vanessa Santos e Natália Meireles

Elier de Azevedo Cavaliéri ENTRE AS EXPERIÊNCIAS E AS MEMÓRIAS DA CIDADE CARINHO

Elier e sua esposa reunidos com os filhos e netos.

N

ascido e criado em Ubá, mais precisamente na rua XV de novembro, Elier de Azevedo Cavaliéri (69) é um dos quatro amados filhos do Senhor Orley Cavaliéri e de Dona Alzira de Azevedo Cavaliéri, a “Zilá”. Durante a infância, como toda criança de sua idade, ele adorava se divertir no quintal de casa com os amigos e vizinhos. “Também costumávamos brincar na casa do Senhor Cosmo Campanha, onde jogávamos futebol quase que diariamente. Lembro-me bem que era uma tristeza quando minha mãe nos chamava da janela para tomar banho porque já estava ficando escuro”, recorda. Durante a adolescência, a paixão pelo futebol foi dividida entre a paixão pelas garotas. O jovem começava a colocar o time em campo para as famosas “paqueras”. A princípio, as trocas de olhares com as meninas aconteciam nas ruas, ou após os jogos, mas, anos depois, os flertes passaram a ser na Praça São Januário, onde os rapazes andavam sempre no sentido contrário as moças. Com a juventude, vieram também os bailes dançantes e o carnaval nos cubes Tabajara e Praça de Esportes. Ainda assim, Elier não deixava o futebol para escanteio. “Criamos o XV de Novembro Futebol Clube (que deu origem ao time Santo Antônio) e disputávamos campeonatos de ruas nos quintais das casas, até que fomos conseguindo espaços maiores para jogar”, conta. Como todo 26 Revista Fato! - Abril 2018

bom ubaense, ele era frequentador assíduo do Bar Municipal, local em que se reunia com os amigos para tomar uma cerveja e também tinha o costume de passar na padaria do Nicácio a fim de degustar o famoso cafezinho matinal. Dedicado aos estudos, o rapaz concluiu o

Elier e sua esposa Verônica, com quem se casou há mais de 40 anos.

Os pais de Elier, Orley Cavaliéri e Alzira Cavaliéri.

curso de técnico em contabilidade, quando revelou aos seus pais o desejo de fazer faculdade. Logo, aos 19 anos, Elier conseguiu um emprego em Belo Horizonte e partiu para a capital mineira. Em BH, a vida era difícil e ele precisava trabalhar duro para se manter na cidade. Vindo de família humilde e sem muitos recursos, o jovem chegou a morar na própria loja de móveis em que trabalhava. Seus pais reprovaram imediatamente a situação e o rapaz tratou de arranjar outro ofício. Depois de adquirir experiência em alguns estabelecimentos, ele fez um teste e conseguiu um emprego de meio período no Banco de Londres em BH, o que o possibilitou iniciar os estudos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde se graduou em Letras. Como a formação na área não era bem remunerada, o profissional optou por seguir a carreira de exatas e foi contratado pela ACMinas, empresa em que trabalhou durante 18 anos perpassando cargos do setor administrativo ao comercial. Hoje, já aposentado, ele aproveita o tempo livre para se dedicar aos estudos e curtir a família. Casado com Verônica Neves Cavaliéri, sua fiel e eterna companheira, Elier tem dois filhos, Guilherme e Marília, além de cinco netinhos. Tricolor, interessado pelo conhecimento, homem sereno e empenhado em seus ideais, o ubaense reuniu algumas de suas maiores recordações; são histórias, momentos, saudades da Cidade Carinho e detalhes de sua trajetória revelados a seguir.


Ubaense Ausente RF: Você é natural de Ubá, certo? Conte-nos como foi a sua infância. Quais são as maiores recordações do tempo de criança? EC: Sou nascido em Ubá, na mesma Rua XV de Novembro, nº376 onde morei durante todos os anos em que vivi na cidade. Passávamos boa parte do tempo nos divertindo nos quintais das casas, brincando, jogando futebol ou apanhando frutas como a manga Ubá, claro, além da carambola, goiaba, jabuticaba, abiu, jambosa, limão e uma em especial, que até os dias de hoje, só vi na minha casa: a toranja – uma laranja gigante com uma polpa robusta que era própria para fazer doce. E o gostinho daquele doce que minha mãe fazia, me veio à boca ao recordar desse fato. Penso que toda a minha infância foi vivida como deve ser a de toda criança: saudável, alegre, de muitas brincadeiras, livre e com vários amigos. Fiz muitos amigos, pois crescemos juntos, desfrutando das mesmas coisas. Também, naquele tempo, era o que se podia fazer, além de estudar, é claro. RF: Com que idade saiu de Ubá? O que motivou a mudança e para onde foi inicialmente? EC: Em 1967, quase terminando o Ginasial e o Curso Técnico de Contabilidade, manifestei para meus pais que gostaria de poder estudar em Belo

Horizonte ou Juiz de Fora. Nessa época eu trabalhava em um armazém de cereais de propriedade de senhor José Parma, aquele das fábricas de móveis, que resolveu diversificar suas atividades comerciais, abrindo um Supermercado em Ubá, onde meu pai era o gerente. Conversando com o José Parma a respeito desse meu desejo de continuar meus estudos fora, ele me ofereceu um trabalho em uma de suas lojas aqui em Belo Horizonte. Assim, em março de 1968, após completar meus 19 anos, me mudei para BH e, como se tratava de uma loja de móveis, morei por alguns meses no próprio estabelecimento, utilizando-me dos dormitórios que lá ficavam expostos. Entretanto, quando meus pais souberam que eu estava residindo na loja, insistiram para que eu arranjasse um novo emprego para me manter aqui, e, consequentemente arranjar outro lugar para morar, pois eles não tinham condições de fazê-lo. Como alguns outros conterrâneos haviam vindo para cá, eu os procurei e, rapidamente consegui trabalhar em outra empresa de Ubá: a Geraldo Gomes da Silva Tecidos S/A, que era de propriedade do Sr. José Alencar e que tinha como um de seus funcionários, o Norton Fagundes. Quando comecei a trabalhar na loja da Rua Rio de Janeiro, lá estavam também o Heitor, o Aristides, o Ninho e o Álvaro, além do Ronaldo Dornellas e o Alencarzinho, que coman-

A casa de Elier Cavaliéri em Ubá, onde morou até ir para Belo Horizonte.

davam a filial. Foi um período muito bom onde aprendi bastante, pois era muito novo e inexperiente morando em uma cidade grande. Sentia-me cercado de amigos. Mas, como meu objetivo era estudar, o horário integral não me permitia realizar esse sonho. Voltei a procurar outros amigos que também vieram para cá e encontrei dois deles, o Rosalvo Braga e Antônio Queiroz, que me falaram sobre um teste para trabalhar no Banco de Londres onde eles estavam. Fiz o teste e passei. Com esse ofício, que na época era de meio expediente, consegui fazer o vestibular e me formar em Letras na UFMG.


Ubaense Ausente

O time de futebol XV de Novembro.

O time de futebol Santo Antônio.

Os amigos Elier, Raimundo e Nelson.

RF: Embora seja graduado em Letras, o que o levou a trabalhar com contabilidade? EC: Eu optei por fazer Letras porque gostava muito de Português. Imaginava-me dando aulas em Colégios, recordando de meus professores. Sempre tive facilidade com esse estudo. Também eu trabalhava no Banco de Londres em Belo Horizonte, valendome dos meus conhecimentos de contabilidade e como a profissão de professor não era bem remunerada, eu fui me mantendo no emprego, ganhando mais do que um professor talvez pudesse ganhar. Depois saí do Banco e fui atuar em empresas privadas, mas sempre na área contábil, o que acabou por me desviar de meus objetivos acadêmicos. No Banco de Londres fiz muitos amigos além dos conterrâneos que lá encontrei. E um acontecimento foi marcante em minha vida, pois foi lá, trabalhando bem próximos, que eu conheci a Verônica, minha esposa há mais de 40 anos. É um capítulo à parte de minha história. RF: Onde você atua hoje? EC: Desde 1983, quando ingressei na Fundação Logosófica – instituição com finalidades educativas 28 Revista Fato! - Abril 2018

e culturais, preconizando a difusão do conhecimento logosófico – onde estou até hoje, venho prestando minha colaboração na propagação dessa Ciência que me mostrou uma nova forma de sentir e conceber a vida e que vem me propiciando, com isso, viver de uma forma feliz, em paz comigo mesmo e com aqueles com quem convivo. A realização do Processo de Evolução Consciente transmitido pela Logosofia, possibilita ao indivíduo que se dispõe a realizá-lo com empenho e dedicação, uma enorme gama de conceitos que tenho comprovado, mudam o rumo da vida. RF: O que a sua profissão representa para você? EC: Em meus diversos trabalhos, sempre me dediquei com amor, buscando aprender cada vez mais, tanto que, em quaisquer situações de promoção ou troca de funções, eu sempre era lembrado pelas direções das empresas. Qualquer profissão, por mais simples que fosse, sempre a exerci com gosto. Aí está o segredo. Quando se faz uma coisa com o coração, o resultado aparece. RF: Como é sua rotina atualmente? EC: Atualmente tenho cinco netinhos, duas são portenhas, nascidas em Buenos Aires para onde minha filha se mudou a fim de concluir o curso de Arquitetura iniciado aqui em Belo Horizonte na Universidade Católica. Os outros três, apenas um neto, as demais são netas, já estudam no Colégio Logosófico, onde também o meu filho passou todo o período escolar até fazer o vestibular para engenharia elétrica. Como se pode deduzir, vivemos, eu e minha esposa, que também colabora na Fundação Logosófica. Boa parte de nosso tempo é dedicado aos filhos e netos, sem esquecermos de nós mesmos nessa tarefa sublime de educar as novas gerações para um futuro melhor e mais feliz. RF: Como é a relação com a sua família? EC: A melhor possível, por tudo que falei anteriormente, não só na família que constitui a partir de meu casamento, como também na minha família de origem e a família de minha esposa. RF: Dizem que a vida começa realmente depois da paternidade. Qual foi a sensação de ser pai? E a de ser avô? EC: Antes de me casar, ainda jovem, tinha uma grande preocupação que era a de não chegar a ter filhos. Esta preocupação foi diminuindo a partir do casamento até que nasceu o meu primeiro filho. Realmente é uma experiência ímpar, sublime, que nos enche de alegria e felicidade ao saber que um ou mais filhos passam a constituir e a formar parte de sua linha hereditária espiritual. A sensação de avô se repete garantindo essa herança e enchendo de ale-

gria os lares de seus pais e familiares. RF: Você torce para o Fluminense, certo? É tricolor convicto, do tipo que não perde uma partida? EC: Em parte. Sou sim, tricolor de coração, sou do time tantas vezes campeão. Meu pai, antes de casar, morou no Rio de Janeiro e na Rua das Laranjeiras, sede do Fluminense. Como antes o futebol era quase que só ouvido pelo rádio e o futebol mineiro não tinha lá essa projeção, por influência de meu pai, cresci torcendo pelo Tricolor. O fato de em parte é que atualmente o futebol deixou de ser apenas um esporte de competição sadia. O que temos visto hoje e pelo fato da divulgação pelos veículos de comunicação, principalmente pela televisão, não dá mais para ir aos campos de futebol. RF: Ainda tem contato com amigos conterrâneos? Como tem sido os encontros de ubaenses em BH? EC: Sempre quis estar próximo do pessoal de Ubá, de meus amigos que fiz durante os primeiros anos de minha vida e que, iguais a mim, saíram para estudar e começar uma nova vida. No início, talvez por considerar importante a ajuda que havia recebido de conterrâneos quando comecei minha trajetória aqui na Capital, pensei que criar uma Associação de Atendimento/Apoio aos Ubaenses aqui em Belo Horizonte, oferecendo apoio para a conquista de um trabalho, de um lugar para morar, mas infelizmente, não consegui por diversas razões, inclusive a financeira. Mais tarde, surgiu a oportunidade de fazermos esses encontros de Ubaenses Ausentes que têm sido muito bons, tanto que já se repetiram 21 vezes. RF: Quando se lembra da vida que levava em Ubá, do que mais sente falta? EC: O que mais me recordo é da vida tranquila que levava, sem preocupações de sair à noite e o fato de ser conhecido por quase todos. Mas, como disse, tudo tem o tempo certo de acontecer e foi bom enquanto durou. Recordo de meus amigos, inclusive alguns até já falecidos e de meus familiares. A casa onde morava era muito frequentada pelos familiares devido ao fato de meus avós morarem conosco, o que era motivo de reuniões muito frequentes e sempre alegres e felizes. RF: Você tem costume de visitar a Cidade Carinho? Com qual frequência? EC: Quando meus pais ainda estavam morando lá, ia com muita frequência. Depois que vieram para cá, essas idas foram diminuindo e, com o passar dos anos, o falecimento de muitos familiares e amigos e com as novas gerações chegando, estes passaram a ser pessoas que não conhecia, ficando restrito a poucos amigos daquele tempo.



Utilidade Pública Por Scarlett Gravina

Carlos Roberto Sodré é jornalista, responsável pelo tradicional jornal falado ‘Em Dia com a Notícia’, na Rádio Educadora e lançou recentemente o portal de notícias ‘Ubá News”. Em outubro de 2017 foi homenageado no Fato Empresarial pelos diretores da Revista Fato! na categoria personalidade ubaense!

UBÁ NEWS: O novo portal informativo da cidade JORNALISTA CARLOS ROBERTO SODRÉ LANÇA SITE DE NOTÍCIAS LOCAIS

C

“Hoje em dia quase todo jornalista tem uma atividade paralela, seja uma coluna em algum impresso, um canal ou um site. Não sou diferente. Decidi que seria microempreendedor e montaria meu próprio negócio. No entanto, esse projeto não tem nenhuma relação com o meu trabalho no rádio. Algumas notícias podem coincidir, mas apenas algumas”

Laísa Sodré e Felipe Oliveira integram a equipe do Ubá News. 30 Revista Fato! - Abril 2018

Servando Lopes

ertamente você já ficou “Em dia com a notícia” nos embalos da voz de Carlos Roberto Sodré, âncora do programa que vai ao ar diariamente pela rádio Educadora. Mas, jornalista apaixonado pela profissão e figura importante em Ubá, Sodré é o tipo de profissional que busca disseminar a informação de todas as formas possíveis, o que o levou a dedicar-se ao seu novo projeto; o portal de notícias Ubá News. Lançado oficialmente na abertura da FEMUR no dia 26 de fevereiro, o site tem o objetivo de informar e suprir uma carência do segmento na cidade. “Dá muito trabalho fazer esse tipo de serviço. Talvez seja esse o motivo da ausência de informativos assim em Ubá. Além de não ser fácil lidar com a emoção das pessoas e com a nossa, afinal, somos jornalistas sim, com muita honra, mas também somos humanos. Sair de casa de madrugada para fazer uma foto de uma carreta tombada na rodovia, não é tarefa simples. Entretanto, é prazeroso apurar a notícia e ter a sensação de que você tem a responsabilidade de informar a todos, isso é divino. Haja seriedade e responsabilidade! Ainda assim, uma hora a gente pode errar, mas essa possibilidade deve ser adiada”, afirma o jornalista. Com informações locais e a finalidade de manter “uma linha editorial mais leve”, conforme Sodré define, o portal engloba notícias de acontecimentos variados e cotidianos da cidade. Acerca da frequência das postagens, ele afirma que embora consigam alimentar o site diariamente, a equipe ainda está pegando o ritmo e a quantidade das postagens irá crescer aos poucos. Buscando a excelência, o profissional aposta no trabalho em família; sua filha Laísa Sodré e seu genro Felipe Oliveira completam juntos a equipe do Ubá News. “Foi curioso que o Felipe ouviu minha esposa dizendo que meu projeto estava caminhando, porém faltava alguém com disposição. Então, apesar de inexperiente, ele se mostrou entusiasmado e queria uma chance. Comprei a ideia e até agora não me arrependi. Já a Laísa naturalmente está conosco desde o início e tem dado evidências de alegria com a oportunidade”, conta orgulhoso da equipe. Trabalhando com informação há 32 anos, o ubaense não esconde seu otimismo e alegria em poder atuar com o que ama e ainda dispor de um projeto de sua autoria. “Hoje em dia quase todo jornalista tem uma atividade paralela, seja uma coluna em algum impresso, um canal ou um site. Não sou diferente. Decidi que seria microempreendedor e montaria meu próprio negócio. No entanto, esse projeto não tem nenhuma relação com o meu trabalho no rádio. Algumas notícias podem coincidir, mas apenas algumas”, declara acerca do desejo antigo de gerenciar um negócio. Feliz com o resultado, fruto de muito trabalho e dedicação, Sodré afirma que suas expectativas são as melhores possíveis. “O Ubá News representa a realização de um grande sonho, afinal, vinha tentando colocá-lo em prática há algum tempo. Mas encontrar pessoas dispostas a trabalhar, suar a camisa, buscando um objetivo na vida, não foi uma tarefa simples. Esse portal é como um filho, uma paternidade desejada com todo o carinho e, apesar dos elogios, tenho a absoluta certeza de que essa realização só irá se concretizar com muito trabalho, foco e determinação”, finaliza.



Foto: Fotografe

Moda Festa Mário Coelho

Estilista e Proprietário do Ateliê Mário Coelho Moda, Festa, Noiva e 15 Anos

Um vestido de festa é muito valorizado quando contém bordados; fator diferencial que enriquece a peça. O bordado pode ser localizado em diversas partes da roupa; no busto, barra, cintura ou nela toda, sendo um recurso mais utilizado em vestidos de formatura. Um tipo de bordado que vem mexendo com a cabeça das mulheres é o trisset, um quadriculado que pode ser feito de vários materiais como vidrilho, pérolas, cristais e afins. O trisset também pode ser aplicado em posições diferentes, misturado com rendas ou outro tipo de pedraria, dando o toque final para o seu vestido glamoroso.

Modelo: Isabela Vasconcelos; Foto: Cássio Fotografias; Vestido: Mário Coelho; Make & Hair: Kelvin Tomaz. 32 Revista Fato! - Abril 2018



Fato Especial Por Vanessa Santos

respira? OS CAMINHOS E O FUTURO IN (CERTO) DA PROFISSÃO

S

ão diversos os debates em torno do jornalismo, principalmente após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2009 que instituiu a não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. Aliado a isso, o mundo mudou e a forma e velocidade de se comunicar também. A internet roubou a cena e os conteúdos impressos foram deixados à deriva por muitos leitores, o que levou alguns jornais a fecharem as portas enquanto outros reduziram a tiragem e consequentemente a equipe. Nesse ínterim, vieram à tona novos veículos de comunicação como o NEXO Jornal e o norte-americano The Intercept que optaram por produzir conteúdo somente em plataformas digitais. Paralelamente a isso, hoje boa parte das pessoas tem em mãos um celular que contempla uma câmera e

O JORNALISMO POR TAÍS ALVES

Taís é jornalista, professora universitária, especialista em Português e Literatura e Mestre em Letras. 34 Revista Fato! - Abril 2018

um gravador, além da oportunidade de criar um perfil para postar instantaneamente os acontecimentos que considerem relevantes. Do outro lado da história, o deadline (prazo) dos repórteres está cada vez mais curto, o que os coloca na iminência e no limite entre o furo (informação em primeira mão) ou a barriga (informação equivocada). Sete de abril é tradicionalmente comemorado o dia do jornalista (ou dia do jornalismo, em alguns calendários) e restam as incógnitas sobre o futuro da profissão. Por isso, a Revista Fato! reuniu três jornalistas formados no interior de Minas Gerias e atuantes em segmentos distintos para discorrer os desafios do mercado atual. Três olhares diferentes. Três experiências singulares. Três profissionais qualificados e uma única questão: O JORNALISMO RESPIRA?

“Eu sempre tive o sonho de cursar Jornalismo. Adorava ler e escrever”, comenta a professora Taís de Souza Alves Coutinho. Graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), ela atua na formação de futuros jornalistas há 15 anos. Nomes como o de Zuenir Ventura – o “Mestre Zu”, Elio Gaspari e Caco Barcellos são presença constante em suas aulas. Apaixonada por literatura, semiótica e assessoria, ela afirma que a prática do jornalismo lhe trouxe um novo olhar sobre a realidade. “A profissão me deu a oportunidade de ver o mundo de uma forma mais crítica, com outros olhos. Ela abre a nossa mente”, afirma. Para a ubaense, a oportunidade de produzir conteúdo e noticiar os fatos é algo libertador e ao mesmo tempo fascinante. “Sempre digo que somos privilegiados. Somos pagos para nos mantermos informados e passarmos o que acontece para a população. O jornalista deve servir de elo entre a informação e a sociedade. Na prática, ele apura os fatos,

“O Brasil e o mundo andam direcionados pela informação. Portanto, precisamos valorizar quem produz esse conteúdo, não falo somente sobre salário, mas também sobre o respeito pela profissão”. (Tiago Ribeiro)

os interpreta e os divulga de maneira responsável”, explica. Acerca da ideia de glamour criada em torno do segmento, Taís destaca: “às vezes o profissional da comunicação tem a oportunidade de ficar próximo ao seu ídolo ou discutir temas relevantes para o seu país. Porém, o importante é nunca esquecer a sua função social, de prestação de serviços e de intérprete da realidade”. Ao contrário do que se vê em muitos debates no mercado de trabalho, ela acredita na importância da formação acadêmica assim como no futuro da profissão. “A graduação dá acesso a estudos sobre ética e abre caminhos para discussões sobre Filosofia, Antropologia, Política, dentre outras áreas que contribuem para a formação humana. Além do mais, as grandes empresas sempre exigem o diploma de Jornalismo. De fato, as demissões têm ocorrido como uma adaptação do mercado a essa nova realidade, mas, por outro lado, os sites de notícias, portais e os vários setores institucionais têm


Fato Especial Arquivo Pessoal

contratado jornalistas para trabalharem em diversas funções. Hoje, pessoas e/ou empresas necessitam de colaboradores que dominem o processo comunicacional e saibam os efeitos positivos e negativos que ele pode provocar. Em momentos de crise, a primeira coisa a se fazer é comunicar”, ressalta. Trazendo à luz Gabriel García Márquez quando dizia que “o jornalismo é uma paixão insaciável”, Taís incorpora como poucos as dores e as delícias de quem ama o caminho que escolheu. “Eu tenho o maior orgulho em dizer que sou jornalista. Ver o mundo com os olhos de quem não aceita tudo da maneira como lhe é apresentada... Questionar, investigar e refletir sobre os vários ângulos do fato. Essas são algumas das funções que me instigam a acreditar que a profissão vale a pena. O processo como a comunicação acontece é sensacional. O que ela provoca e as repercussões que pode despertar me inspiram a querer estudá-la cada vez mais. E eu espero que todas as transformações sejam bem-vindas e que possam tornar mais transparente tudo o que acontece no mundo”, finaliza.

O JORNALISMO POR GUILHERME BONISSATE

Guilherme é jornalista, executivo de contas na TV Integração e especialista em Gestão da Comunicação.

Alvinegro convicto, Guilherme Bonissate Ludovino reuniu duas paixões. A curiosidade pela informação e o amor pelo futebol despertaram no então garoto o desejo de fazer jornalismo, visando o jornalismo esportivo. Movido pelo sonho de comunicar direto dos gramados e pelos enigmas da profissão, há 10 anos lá estava ele, recebendo seu diploma pela Faculdade Governador Ozanam Coelho (FAGOC). Embora o futebol tenha ficado um pouco para escanteio, Guilherme brilhou e mos-

trou seu talento em outros campos. “Minha primeira experiência com o jornalismo foi um estágio no Jornal Cidade, produzido em Tocantins-MG e, o primeiro emprego de fato, foi numa agência de publicidade chamada Boom Criações, como redator e atendimento publicitário”, revela o jovem que acabou se aproximando do mercado de marketing e assessoria. “Confesso que trabalhar com comunicação, jornalismo, marketing e publicidade (tudo isso pode sim ser exercido por jornalistas) é a coisa que eu sei fazer de melhor”, destaca. Contratado pela TV Integração, atualmente Bonissate é um dos responsáveis pela produção de pautas e conteúdos locais para TV e site, além disso, ele alimenta sua paixão de garoto escrevendo colunas esportivas em sites e em um Blog pessoal. Experiente, o profissional acredita que o jornalismo nunca deve nem pode perder sua função de origem. “Informar: esse sempre será o nosso principal papel. Mas informar com responsabilidade, com qualidade, com ética e com técnica também. Em tempos em que todo mundo pode gerar informação – e isso para mim não é ruim – o papel do jornalista, do bom jornalista, se torna cada vez mais importante. Em resumo, o jornalista deve servir a sociedade formando opiniões, conscientizando a população,


Fato Especial oferecendo conhecimento e informações úteis em benefício das pessoas”, relata. Guilherme mostra que o sonho de adolescente continua vivo, pois segue produzindo conteúdo e acreditando na magnitude e na simplicidade que sustentam a profissão que escolheu. “Amo lidar com pessoas, ouvir e contar histórias. O jornalismo me ensinou o valor de gostar do que se faz. Ensinou-me também a ser um cidadão mais crítico e consciente do meu papel”, declara certo de que o exercício da profissão é a sua forma mais genuína de se expressar.

O JORNALISMO POR TIAGO RIBEIRO Formado há pouco mais de 2 anos também pela FAGOC, Tiago Ribeiro Teodoro já sonhava em cursar jornalismo desde criança, quando mantinha os ouvidos atentos a rádio CBN. Impulsionado por essa paixão, foi questão de tempo para que ele se encantasse com as outras vertentes da profissão. Após adquirir experiência como repórter cinematográfico na TV Um, ele decidiu dar um novo salto em sua carreira arriscando-se na capital mineira, onde precisou se moldar ao mercado atual.

Tiago é jornalista, coordenador de marketing digital na Agência Uhaau e especialista em Gestão de Mídias Digitais e Produção de Vídeos.

“Costumo dizer que hoje temos duas gerações de jornalistas; os que comunicam para informar e os que comunicam para ‘vender’”, revela o profissional que atualmente trabalha em Belo Horizonte numa agência de marketing onde coordena a equipe de texto, redes sociais e produção de vídeos. Segundo Tiago, ampliar a visão jornalística foi substancial para continuar atuando no segmento. “Muitos colegas, assim como eu, tiveram que se reinventar para se manter no mercado da comuni-

cação. O jornalista deve ser multifuncional. Temos um marketing revolucionário com a junção jornalismo mais publicidade”, destaca. Apesar dos desafios, o jovem assegura que não se arrepende de sua escolha profissional. Para ele, o retorno financeiro está relacionado ao empenho do colaborador: “sim, também é possível ganhar dinheiro na nossa área; estudando sempre, mantendo-se antenado com o mercado, tendo bons contatos e sendo um jornalista empreendedor. Não é tarefa fácil, é preciso muita dedicação, mas o resultado vem”. Fazendo alusão novamente a Gabriel García Márquez quando dizia que “tudo é questão de despertar sua alma”, a história de Tiago evidencia que o jornalismo pode ser recompensador para quem, apesar das dificuldades, estiver disposto a encarar a missão: “vejo uma revolução positiva na comunicação, tem muito espaço em novos meios e, paralelo a isso, temos uma nova forma de se comunicar. Para quem ama o jornalismo, assim como eu, vale a pena encarar o desafio”, diz. Os processos podem se transformar, mas o poder da comunicação é atemporal. Ao que tudo indica, o jornalismo respira. Ainda bem.


Foto: Servando Lopes

Educar é Ação Orientadora Educacional e Franqueada do Instituto Kumon em Ubá. Doutora, Mestre e Licenciada em Ciências Biológicas. Contato: Waleria.furtado@unidadekumon.com.br CRQ MG: 02200302

Waléria C. de Arruda Furtado

Divulgação

A educação e o sistema de

recompensas

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erá que está errado oferecer uma recompensa a uma criança pelo sucesso na execução de uma tarefa dada? Ou essa gratificação pode servir como estímulo motivando nossos pequenos? Ela pode influenciar na formação do caráter desse indivíduo? Essas são dúvidas que muitas vezes passam pela cabeça dos pais ou responsáveis que lidam no seu dia a dia com um “ser humaninho” em formação. Que a tarefa de educar não é fácil, isso muitos de nós já sabemos! Lidar com uma criança no cotidiano ensinando, dando limites, apontado o certo e o errado, cobrando tarefas escolares, banho, escovação dos dentes e impondo horários para dormir, são práticas que demandam muita paciência, tolerância, amor, responsabilidade, privações e, sem dúvida, determinadas estratégias para gerenciar todos esses atributos. Quando uma criança resiste a execução de alguma atividade importante para sua formação e educação, uma recompensa pode sim servir de estímulo e disparar o fator motivacional a fim de que a tarefa seja executada de forma prazerosa tanto para os pequenos quanto para o educador. No entanto, cabe ressaltar que essa atividade deve estar adequada à capacidade individual dessa criança no intuito de desafiá-la, e nunca de oprimi-la. Sobre a forma de recompensa, acredito que devemos estar muito atentos ao que oferecer. Um bom livro, um passeio no parque, guloseimas, brinquedos,

“Quando uma criança resiste à execução de alguma atividade importante para sua formação e educação, uma recompensa pode sim servir de estímulo e disparar o fator motivacional a fim de que a tarefa seja executada de forma prazerosa tanto os para pequenos quanto para o educador”. um programa de televisão preferido, uma partida a mais de videogame, um tempinho a mais no tablet ou no computador podem ser boas opções. No entanto, acredito que não devemos associar valor monetário a essas atividades, nem estimular competição entre irmãos de diferentes idades, pois associar dinheiro à obtenção de bons resultados pode ter influências negativas na formação do caráter. Além disso, induzir a competição entre irmãos pode influenciar no comportamento e no relacionamento entre eles. Ressalto ainda que a recompensa não deva se tornar uma rotina também. Os pais devem usar sempre de bom senso e procurar estimular a criança pelo próprio sucesso e principalmente pelo exemplo. Se envolva com as atividades do seu filho, demonstre interesse por elas, essa é uma forma infalível de motivá-lo e o prêmio maior é a sua atenção. Revista Fato! - Abril 2018




Trend By M2 Home Desing

Cássio Fotografias

Como otimizar o espaço da sua

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Hoje em dia um grande problema enfrentado nas residências é a falta de espaço. As construções estão diminuindo cada vez mais, principalmente nas grandes cidades e, respeitando essa forma de melhor aproveitamento dos ambientes, muitos arquitetos têm desenvolvido projetos de alto padrão seguindo os novos moldes de urbanismo, o que certamente é uma das maiores tendências para os próximos anos. Acompanhando esse conceito, a Metro Quadrado Home Design conta com uma linha de produtos com medidas que se adaptam perfeitamente aos espaços mais reduzidos, tornando-os mais acolhedores e confortáveis. Confira!

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Trend

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1 - Dupla Puff Dallas – 10x R$66,00 | 2 - Puff Cama – 10x R$68,20 | 3 - Banqueta Iron – 10x R$29,50 | 4 - Banqueta Iron c/Encosto -10x 41,90 | 5 - Aparador Flex - 10x R$90,95 | 6 - Mesa de Centro Brilhante c/2 puffs - 10x R$78,00 7 - Mesa de apoio Laila - 10x R$54,50 | 8 - Mesa de apoio laca preta - 3x R$167,00 | 9 - Banqueta ajustável - 10x R$48,50 10 - Mesa de centro Laila - 10x R$61,70 | 11 - Poltrona Helena - 10x R$78,80 | 12 - Poltrona Samara - 10x R$71,60 13 - Banco Paloma c/ futon - 10x R$33,00 | 14 - Trio de mesa Mabel – 3x de R$77,30; | 15 - Mesa de apoio slim aço bruto - 10x R$58,90 | 16 - Home Ana Carolina - 10x R$152,00.


Falando de Negócios Por Lavínia Luisa

EXCELÊNCIA NA GESTÃO DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

A nova gestão da empresa formada pelos sócios Alan Reis, Gillian Del Puppo e Alencar Zóccoli.

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Facilita Telecom é uma empresa especializada na gestão de serviços de telecomunicações, visando a redução de custos bem como a otimização do uso de sistemas de telefonia fixa, móvel e internet. Com quase 9 anos de atuação, a Facilita surgiu a partir da necessidade do mercado em potencializar a utilização dos serviços que são contratados junto às operadoras. Com uma gama de 150 clientes e parceiros dos mais variados segmentos do cenário regional e nacional, a empresa desenvolve a gestão, consultoria e assessoria em telecomunicação de seus clientes e possui grande experiência no mercado, além de uma equipe multidisciplinar, altamente qualificada e focada no atendimento. Em 2018, o negócio passou por uma reestruturação societária. Com os novos sócios, Alan Reis e Alencar Zóccoli à frente do empreendimento, muitas mudanças e inovações estão no caminho para o crescimento e a melhor qualidade de suporte aos clientes, afinal, a Facilita Telecom almeja se tornar referência no gerenciamento de telecomunicações, levando a cidade de Ubá a ser reconhecida pela excelência na área tecnológica. O mercado de telecomunicações cresce cada vez mais, logo, à frente de uma empresa refe42 Revista Fato! - Abril 2018

rência no ramo, como vocês enxergam essa ascensão? Gillian: A evolução na forma de comunicar só contribui para melhorar o nosso cotidiano, seja no âmbito pessoal ou no profissional. Lembra-se das empresas passando um pedido por FAX? Linhas ocupadas, o papel acabava no meio da transmissão e a comunicação era ineficiente, o que trazia grandes dificuldades. Hoje, várias ferramentas, como o Whatsapp, dão agilidade aos processos, mas é preciso estar sempre conectado, cobrar a qualidade contratada do fornecedor de telecom e com valor justo, além de buscar sempre melhorias para otimizar a logística de nossos clientes. E é nesse ponto que a Facilita atua, proporcionando Comodidade e Redução de Custos. A Facilita atua em todo cenário nacional, mais especificamente na Região Sudeste há aproximadamente 9 anos. Quais são os maiores desafios de uma empresa em telecom? Alan: Um grande desafio é romper a barreira da regionalidade. Conquistamos nesses 9 anos grandes parceiros em Ubá e na microrregião. São clientes que nos permitiram consolidar o nosso modelo de negócio. Mas quando vamos para os grandes centros, há uma desconfiança por estarmos sediados no interior. No entanto, temos conseguido excelentes resultados e hoje atendemos empresas

como a FIOTEC – Fundação responsável pela gestão dos projetos da Fundação Oswaldo Cruz; TV Integração – Afiliada Rede Globo; e também a rede de academias BODYTECH que tem como um dos sócios o renomado técnico de voleibol Bernardinho. Esses são exemplos de clientes com atuação e expressão nacional os quais contam com os nossos serviços. Outro desafio é a capacitação do nosso time. Não há formação acadêmica para um Profissional de Gestão em Telecom e são eles que fazem o nosso negócio acontecer e prosperar. Tiramos do cliente aquele atendimento problemático e robotizado das operadoras e o atendemos de forma específica. Tratamos pelo nome. Sendo assim, procuramos escolher sempre pessoas dispostas a aprender o novo, a qualificar-se, e que demonstrem grande aptidão para mudanças. Acreditamos ter os melhores colaboradores. Quais são os benefícios que levam as empresas a contratarem os serviços da Facilita Telecom? Alencar: Como o nosso slogan define: Proporcionamos Comodidade e Economia para os nossos clientes. Comodidade, pois os nossos clientes não se preocupam com telecom. Todas as demandas são tratadas pela Facilita. Nosso cliente não passa horas no Call Center. Ao menor sinal de problema, ele nos aciona e a nossa equipe atua rapidamente para a solução. Desde uma troca de chip por per-


Falando de Negócios Wanderson Produções

da ou roubo, passando pela praticidade de receber mensalmente as contas por e-mail e até mesmo atendendo as visitas dos vendedores de telecom, que hoje são muitos! A Economia para os nossos clientes vem da nossa auditoria mensal nas contas, as quais são conferidas uma a uma antes do envio. Em vários casos, detectamos erros no faturamento e fazemos a contestação e ajuste das mesmas. Também monitoramos as ofertas comerciais de todas as operadoras, buscando sempre a melhor condição para os nossos contratantes. A Facilita passou recentemente por uma reestruturação societária. O que motivou essa mudança? Gillian: Estamos nos preparando para crescer. Essa reestruturação veio para embasar o nosso posicionamento estratégico: sermos referência nacional em Gestão de Telecom no Brasil. Eu tenho experiência em Gestão Administrativa e Financeira. Economista de formação, me apaixonei pelo mundo da telecomunicação, mas, com uma visão da importância que ela tem no desenvolvimento das empresas. Para conquistarmos nosso objetivo, reforçamos a nossa sociedade com o Alan Reis, o qual sempre esteve envolvido com a área de tecnologia e informática, influenciado pelo seu pai, Augusto Neves

dos Reis. Ao longo de sua carreira, passou por grandes empresas do ramo de telecom, inclusive em mercados competitivos como o do Rio de Janeiro. E para alavancar o nosso resultado, nossa sociedade se completa com o Alencar Zoccoli. Ele tem uma grande experiência comercial e é um grande defensor da qualidade do nosso atendimento. Também apaixonado por telecom, está na Facilita há 5 anos. Foi o responsável pelo nosso crescimento e projeção nesse período. O que os clientes e parceiros podem esperar da nova formação da empresa? Alan: Temos muitas novidades. Como já dissemos, esse mercado é de uma velocidade impressionante. Neste momento, estamos finalizando uma nova ferramenta WEB para a Gestão de Contas, o GESTÃO FACILITA. Com ela, nossos clientes poderão visualizar de forma simples e rápida os Relatórios Gerenciais, separados por centro de custos, por exemplo, que vão ajudar muito na tomada de decisões. Eles poderão tomar conhecimento das ligações realizadas para fins pessoais e comerciais, classificá-las por horário ou mesmo saber qual o usuário está consumindo mais internet na conta. Essas informações podem se somar às avaliações de desempenho do colaborador. Além disso, inten-

sificamos os treinamentos e capacitação do nosso time. O objetivo é darmos ainda mais agilidade e melhorias ao nosso cliente. Ferramentas para gestão do Whatsapp e a possibilidade de gerir o acesso à internet dos celulares também estão em fase final de desenvolvimento. Vem muita coisa boa por aí. Quais são as pretensões e as estratégias da Facilita para o ano de 2018? Gillian: Nossa meta é dobrar a Facilita até 2019. Assim, poderemos trazer valorização para a nossa equipe bem como desenvolvimento local para a comunidade, não só na criação de novos postos de trabalho, mas no apoio às causas nobres. Atualmente, fazemos a gestão das contas da APAE, do Núcleo do Câncer e do Asilo São Vicente. Isso está presente nos valores da Facilita. Ademais, investir em novas tecnologias e na capacitação de nossos colaboradores também são prioridades nessa nova fase. Tudo isso visando garantir o melhor para os nossos clientes e buscando conquistar novos mercados. Quem sabe não conseguimos fazer com que Ubá seja reconhecida não só como polo moveleiro, mas também como referência em Gestão de Telecom? Temos um grande sonho: sermos a número 1 do país!


Abrindo o Closet Por Juliana Campos e Vanessa Santos

Nome: Cristina Rodrigues James; Idade: 38 anos; Profissão: Médica; Um ídolo: Jesus; Um sonho realizado: Minha filha e minha clínica Pravita; Um sonho a se realizar: ter mais um filho(a); Uma frase: Adaptando uma frase que meu técnico sempre nos dizia: Treine/estude sempre, faça o seu melhor; o resultado do seu sucesso é consequência disso. 44 Revista Fato! - Abril 2018


Abrindo o Closet Beleza: Kelvin Tomaz; Fotos: Pedro Roque Fotografia.

Discrição e elegância são características que retratam de maneira fiel nossa convidada do mês. Ela é de um carisma extraordinário e de uma competência admirável. Médica e humana em sua atuação, é também mãe amorosa, esposa dedicada e uma pessoa de fé que guia em Deus todos os seus passos. Adepta a peças básicas e clássicas, é o tipo de mulher que exala bom gosto na composição de seus looks. Ficou curioso? Ela é Cristina Rodrigues James, que nos recebeu carinhosamente em sua casa para um papo bacana com os registros de Pedro Roque Fotografia que você confere a seguir.

POR DENTRO DO CLOSET O estilo clássico com peças básicas compõe os looks na rotina de trabalho da mamãe da pequena Ana. Já para os momentos de lazer, Cristina James opta pelo que é mais despojado e confortável para curtir com a família: “geralmente uso short jeans e uma blusa mais alegre”, afirma.


Abrindo o Closet Sobre a sua maior fonte de inspiração para se vestir, a médica fala com carinho de uma mulher muito especial em sua vida e em quem ela se espelha, sua mãe Lavina. Sempre com peças bacanas, nossa convidada também se inspira e se atuliza dando uma “espiadinha” em perfis do Instagram, adaptando a tendência do momento ao seu estilo. Dentro do Closet, até por conta da profissão, o que há em maior quantidade são blusas e calças. Embora goste de acompanhar as novidades, Cristina afirma que a moda está intimamente ligada ao

conforto e bem-estar. “Moda é o que usamos no dia a dia e nos faz sentir bem”, declara.

POR DENTRO DO TRABALHO Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com Pós-gradução em Dermatologia Clínica e Cirurgia e em Dermatologia Estética no ISMD da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Drª. Cristina James já soma 10 anos de experiência no segmento. Segundo ela, a profissão é um sonho que vem desde a adolescência. “Ser médica é um desejo que surgiu ainda quando estava no 3º ano do ensino médio. Sempre tive uma queda pelos cursos da área da saúde, e eis que a decisão de seguir o caminho da medicina falou mais alto”, recorda. Como uma das médicas de saúde e beleza mais procuradas da cidade, ela credita que essa demanda de pacientes acontece principalmente pela maneira carinhosa com que os trata: “além do atendimento diferenciado, procuro sempre me atualizar através de congressos e cursos”, ressalta. Segundo a profissional, uma das maneiras para orientar seus pacientes a se cuidarem é explicando a importância de envelhecer bem, não apenas pela estética, mas para o organismo como um todo. “Já tive pacientes que saíram da depressão depois de iniciar o tratamento.

A autoestima é fundamental para todos nós, afinal, nossa cabeça manda mais no corpo do que imaginamos”, explica.

POR DENTRO DA INTIMIDADE Aos 38 anos, além de trabalhar bastante, a mãezona adora curtir a família e diz ter como hobby, cozinhar: “no dia a dia é mais corrido, mas nos finais de semana, sempre procuro fazer algo diferente e gostoso”, diz. Como o tempo é curto, mas o amor é enorme, ela nos conta que procura estar junto de seu esposo Derson e da filha Ana o máximo possível. “Procuramos aproveitar todos os momentos em família que temos”, pontua. Ser mãe sempre foi um sonho da médica que fala com emoção dessa dádiva: “é um ensinamento diário, é a bênção mais fantástica que Deus pôde dar a nós, mulheres”, revela Cristina, que sonha com mais uma gestação. Questionada sobre como concilia a vida corrida imposta pelo trabalho com a convivência social e familiar, ela é categórica: “tendo um marido super parceiro e uma funcionária com quem posso contar, tudo se torna fácil”, declara nossa entrevista, que se descreve em poucas palavras: “sou uma mulher temente a Deus, apaixonada pela família, pela profissão e pela vida!”, conclui.


Foto: Fotografe

Beleza e Estética Especialista em micropigmentação de sobrancelhas - (32) 9.9916.6806. Rua Gorasil de Castro Brandão, 54, Cibraci, Ubá/MG. Av. Raul Soares, 180, Centro, Ubá/MG. (Shalom Cabeleireiros).

Fran Mendes

Como acertar nas cores da

MICROPIGMENTAÇÃO ANÁLISE DA TONALIDADE E DO FOTOTIPO SÃO FUNDAMENTAIS PARA O SUCESSO DO PROCEDIMENTO

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ão é de hoje que a micropigmentação se tornou um dos recursos mais comentados no mercado estético. Entretanto, o resultado do método está intimamente ligado a escolha do tom e na forma de aplicação do procedimento. Por isso, é de suma importância que o profissional esteja atento a determinados aspectos. Confira a seguir algumas dicas para acertar no efeito da micro! RF: O que é fundamental para que a micropigmentação tenha um aspecto natural? FM: Dentre os muitos aspectos responsáveis pela naturalidade dos fios, destacam-se dois: a combinação das cores e um fio bem delicado. RF: Como as cores interferem no processo de micropigmentação? FM: As cores são fundamentais para um trabalho bonito e delicado, uma vez que se o designer for bem harmonioso, mas errarmos na cor – utilizar um tom forte demais, por exemplo – a sobrancelha

acaba ficando incoerente com os traços do rosto do cliente. RF: O que deve ser levado em conta na hora de selecionar a tonalidade utilizada no procedimento? FM: Quando selecionamos a combinação de cores para micropigmentar, primeiramente analisamos o fototipo (tipo de pele) e aí sim fazemos a combinação ideal respeitando a vontade do cliente e a sua experiência. RF: Qual o fator que mais leva os profissionais a errarem a cor? FM: O maior vilão para a jogada de cores é o erro na identificação do fototipo do cliente. RF: Feita a micropigmentação, depois de quanto tempo a cor começa a desbotar? FM: Após a realização do procedimento, leva um tempo até a cor estabilizar na pele, o que é chamado de período de cicatrização. Uma vez estabilizada, a fixação ainda depende do tipo de pele e dos cuida-

dos pós procedimento. RF: Por que alguns processos de micropigmentação não fixam a coloração após sair a famosa “casquinha”? FM: Os procedimentos podem não fixar por vários fatores, entretanto, a causa mais comum é utilizar a altura errada da agulha, o que irá resultar na implementação incorreta do pigmento. RF: Qual dica você daria para a mulherada conseguir manter a micro por um tempo bacana sem perder aquela tonalidade harmoniosa? FM: Uma dica importante para manter a vitalidade da coloração, é conservar a pele bem hidratada, utilizar protetor solar específico para o rosto e evitar exposição excessiva ao sol. No entanto, vale ressaltar que esse home care (cuidados em casa) é indicado para depois do período de cicatrização.


Editorial de Moda

FICHA TÉCNICA Fotos: Art’s Ninah Fotografia; Make e Hair: Kelvin Tomaz; Mamãe: Thays Coelho Dias; Filho: Nicolas Coelho; Look: Parma Baby; Produção: Art’s Ninah; Fotografia e Revista Fato!



FICHA TÉCNICA Fotos: Art’s Ninah Fotografia; Make e Hair: Kelvin Tomaz; Mamãe: Franciany de Souza Mendes; Filho: Henrico Mendes Vieira; Looks: Arsenal e Parma Baby; Calçados: City Shoes e Parma Baby; Produção: Art’s Ninah Fotografia e Revista Fato!



FICHA TÉCNICA Fotos: Art’s Ninah Fotografia; Make e Hair: Kelvin Tomaz; Mamãe: Marcela Guiducci Corbelli Baião; Filhos: Otávio Corbelli Baião e Lorena Corbelli Baião; Looks: Arsenal e Parma Baby; Produção: Art’s Ninah Fotografia e Revista Fato!



FICHA TÉCNICA Fotos: Art’s Ninah Fotografia; Make e Hair: Kelvin Tomaz; Mamãe: Nathália Carvalho Costa; Filha: Anna Lívia Costa Batista; Looks: Arsenal e Parma Kids; Calçados: City Shoes e Parma Baby; Produção: Art’s Ninah Fotografia e Revista Fato!



Cartão de Embarque Por Vanessa Santos e Scarlett Gravina

Arquivo Pessoal

Bem-vindo

a bordo

CONHEÇA O MUNDO DOS AGENTES DE VIAGENS

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iajar é a única coisa que você compra e que te deixa mais rico”, já dizia a velha máxima. A atividade, que para a maioria das pessoas é apenas um hobbie, acabou dando origem a uma profissão: o agente de viagens. Com a “difícil” missão de desbravar o mundo, ele indica roteiros de acordo com o perfil dos clientes, os acompanha em muitas aventuras e, por conseguinte, tem a dádiva de conhecer lugares e vivenciar experiências incríveis. Em 22 de abril, comemora-se o dia do agente de viagens e foi pensando nisso que a Revista Fato! convidou profissionais da área para falar sobre a tarefa de realizar o sonho de muitas pessoas, os desafios e as possibilidades do mercado de turismo, além de contar um pouco sobre aquele destino inesquecível. Quer saber mais sobre quem conhece um pouco de cada cantinho do mundo? Embarque na aventura a seguir e descubra!

56 Revista Fato! - Abril 2018

“NOSSO MAIOR DESAFIO É SURPREENDER” Martha Pereira Caetano

“Sempre foi uma experiência prazerosa viajar e aprender com cada lugar visitado, suas particularidades, sua culinária, o sotaque característico de cada região e as pessoas sempre me encantaram, por isso, meu interesse pelo ramo começou bem cedo. Um dos lugares que mais me chamaram atenção, certamente foi em Maragogi, no Estado de Alagoas. Também conhecido como Caribe Brasileiro, o lugar é realmente de uma beleza imensurável. Trabalho como agente de viagens há 15 anos, nossa profissão consiste em realizar sonhos, ajudar o cliente a escolher o lugar ideal para o tipo de viagem que ele deseja realizar, auxiliar na a escolha do voo, hotel, e organizar tudo para que ao passeio aconteça da forma mais tranquila e satisfatória possível. Cada viagem tem um objetivo e nem sempre é preciso acompanhar o cliente durante o trajeto, então, cada passageiro e roteiro têm as suas necessidades, logo, trabalhamos para que todas as expectativas sejam correspondidas e, para isso, temos equipes especializadas em todos os destinos. Um agente precisa ter domínio do produto a ser oferecido, portanto, passamos regularmente por reciclagens a fim de estarmos sempre aptos a oferecer os mais diferentes roteiros no Brasil e no mundo.

Martha Pereira Caetano (37) já soma 15 anos de experiência como agente de viagens e é proprietária da Embarque Viagens e Turismo.

É extremamente gratificante poder realizar o sonho das pessoas, ver tudo sair conforme planejado por elas e estar atento a tudo o que se pode fazer para que a viagem saia ainda mais que perfeita. Pensando nisso, temos sempre o carinho de ligar para os hotéis e pedir atenção especial para os nossos clientes, o que faz a diferença na hora da hospedagem. Além disso, tentamos sempre marcar os assentos conforme preferência do passageiro e temos o carinho de tentar captar a real finalidade do destino escolhido para ajudar em todos os detalhes. Apesar dos desafios da profissão, não tem coisa melhor do que receber uma foto do cliente dizendo o quanto foi perfeita a viagem e o nosso maior


Cartão de Embarque desafio é surpreendê-lo. Amo minha profissão, é a realização de um sonho não só meu, mas de todos os que se envolvem nessa verdadeira empreitada”.

“NOSSO TRABALHO É PROPORCIONAR UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL” Matheus Pereira Nascimento

“Acho que chega a ser quase impossível alguém não gostar de viajar! Entrei no turismo através da indicação de um amigo, quando conheci a dona da agência que estava precisando de um funcionário. Entrei como vendedor externo ganhando por comissão. Dentro de um mês já estava trabalhando meio período e depois de quase um ano fui contratado para período integral. De lá para cá já foram 6 anos de experiência no ramo. Sou um dos mais novos no mercado aqui em Ubá, mas graças a Deus com bastante bagagem e muito gás. Nosso trabalho é auxiliar o cliente na escolha do destino, organizar todo a trajeto e fazer que esses dias sejam inesquecíveis. Muita gente pensa que o agente de viagem só vende o pacote, quando na verdade, há todo um planejamento por trás para que tudo dê certo. Além de fazer a assessoria durante a

Matheus Pereira Nacimento (23) atua há 6 anos na profissão e é proprietário da agência Check-in Viagens e Turismo.

viagem, é muito importante o feedback. O profissional nem sempre acompanha o grupo durante o trajeto, depende muito da viagem e de quantas pessoas são. Aqui na agência acompanhamos 90% dos nossos grupos e eles adoram. De todos os lugares que visitei, me surpreendi com Bonito, no Mato Grosso do Sul. Sou amante da natureza e conhecer esse local encantador foi a melhor experiência que já tive em uma viagem. As trilhas, os mergulhos, as grutas, o passeio de bote e a flutuação não têm explicação, só indo para acreditar. Essa é uma das vantagens da profissão, além de

conhecer costumes, cultura e comidas diferentes, a oportunidade de conhecer pessoas é a melhor coisa das viagens. E o mais desafiador nesse ramo com toda certeza é a concorrência. Trabalhamos com preços tabelados, o mesmo para todas as agências, então precisamos ter um diferencial, se não ficamos para trás. Acredito que uma viagem inesquecível depende de um planejamento bem executado e uma boa companhia. Todo viajante tem algum lugar que mexe com ele, o meu destino dos sonhos é a Tailândia, conhecida como um dos roteiros mais incríveis do mundo quando se fala em beleza natural. Enquanto algumas pessoas não gostam de trabalhar ou não gostam do seu serviço, eu sou grato todos os dias por ter conhecido esse mercado tão encantador! Hoje sou uma pessoa realizada, ainda quero muito mais, entretanto, sinto que estou no caminho certo, fazendo o que gosto. Existe uma frase que diz: ‘escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida’. Esse sou eu, minha profissão faz parte de mim. Aproveito para agradecer a Deus, por ter me direcionado dessa forma, a minha esposa Mariana e meus familiares, que estiveram ao meu lado nos momentos mais difíceis e não me deixaram desistir, a Teré da Bragatur, onde aprendi muita coisa e


Cartão de Embarque cresci como profissional, e a Sandra Vieira da Ponte Aérea, que sempre me incentivou com palavras de ânimo para que eu abrisse a minha agência e realizasse meu sonho”.

“O PAPEL DO AGENTE DE VIAGENS É TRANSFORMAR O SONHO DO PASSAGEIRO EM REALIDADE” Matheus Vieira

“Sempre fui apaixonado pelo ritmos de aeroporto, pousos, decolagens e a indescritível sensação de conhecer cada lugar novo. A atuação veio no sangue, através da minha mãe que já trabalha no setor há mais de 12 anos. Tenho 4 anos de experiência no ramo, mas como sempre me interessei tanto por montar meus roteiros e escolher a dedo tudo que fosse fazer, já me considerava um consultor de viagem. O papel do agente de viagens é transformar aquele sonho do passageiro em realidade. Montar trajetos eficazes, fazer o planejamento da viagem, os cuidados com documentação e auxílio na escolha de hotéis e passeios, tudo isso sempre buscando o melhor custo-benefício para o cliente.

Matheus Vieira (27) é designer e consultor de viagens. Trabalha com a mãe e proprietária da Ponte Aérea Viagens e Turismo, Sandra Vieira.

Sempre quis visitar a Europa e conhecer Roma foi um sonho incrível que pude realizar, mas o destino surpresa foi, sem dúvida, Orlando, uma vez que não era uma predileção minha conhecer a cidade e seus parques. No entanto, fiquei simplesmente encantado e surpreendido com a mágica do lugar. Não é à toa que já estou retornando com mais uma galera para lá em novembro. Ainda não conheço a Tailândia, mas em breve farei uma aventura pela Ásia. Uma das vantagens de ser um agente de viagem certamente é ver o cliente realizando seu

sonho, nada é tão gratificante quanto receber uma ligação ou uma mensagem dele agradecendo tudo aquilo que nós o proporcionamos. E sobre os desafios, está na concorrência desleal. Falo isso porque me preocupo em oferecer as pessoas uma experiência completa, desde o atendimento personalizado até a hora que seu voo de volta pousa no aeroporto. É isso que me faz conquistar o cliente, e aí quando os próprios agentes de viagem perdem essa essência e passam a prostituir o mercado, jogando preços lá embaixo, o trabalho torna-se mais desafiador. Mas ainda bem que, atualmente, os consumidores ainda optam pela experiência incrível ao invés do ‘preço imbatível’. Para mim, essa profissão representa a oportunidade de realizar sonhos. Sinto-me realizado quando consigo atender à expectativa do cliente. Isso é muito bom! Agora, para uma viagem se tornar inesquecível, acredito que precisa ter boas companhias e um planejamento. Seja aqui em Minas ou na Ásia, quem você escolhe para ao estar ao seu lado vai fazer toda a diferença”. A agente de viagem e proprietária da Santur Viagens e Turismo também foi convidada para esta homenagem. Porém, por motivo de viagem, não conseguiu nos conceder a entrevista até a data de fechamento desta edição! Sinta-se abraçada por toda a equipe Fato, Camilinha!


Foto: Pedro Roque Fotografia

Divulgação

Palavra do Vet Médico Veterinário formado pela UFV e especializado em Oftalmologia Veterinária pelo Instituto Qualittas. Médica Veterinária formada pela UFV e apaixonada por Dermatologia Veterinária.

Dr. Ricardo Silva e Dra. Michele C. Marques

ANIMAIS

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ocê sabia que entre 25% e 30% dos cães e gatos são acometidos pela obesidade? Muita gente adora ver seus animais gordinhos, mas isso vai muito além de uma questão estética. Independentemente da espécie, a obesidade deve ser considerada como uma doença. Quando o animal ingere mais energia em forma de alimento do que gasta em suas atividades diárias, o corpo transforma essa sobra energética em gordura, armazenando para períodos de escassez alimentícia. Nos obesos, temos um acúmulo excessivo de gordura corporal, pois esse aumento de massa sobrecarrega as articulações, agravando problemas já existentes e resultando em dor. Órgãos vitais como coração, pulmões e rins, precisam trabalhar muito mais e com dificuldade para manter essa nova massa corporal. Além disso, ainda aumentamos a predisposição a diabetes. Um jeito fácil de avaliar se seu bichinho está ficando obeso é pelas costelas. Não podemos visualizá-las, mas temos que conseguir senti-las facilmente, sem pressão dos dedos. Quanto mais força tivermos que fazer para senti-las, maior a capa de gordura sobre elas. A principal causa de obesidade nos animais de estimação é o excesso de comida. Nesse quesito, a culpa é exclusivamente dos humanos, uma vez que os bichanos comem o que lhes é oferecido. Se para nós já é difícil resistir a alimentos gostosos, mesmo estando satisfeitos, imagine para os animais. Nossos hábitos alimentares envolvem muito mais que ingestão de nutrientes. Temos muita fome emocional. É comum comermos quando estamos tristes, entediados, ou em ocasiões sociais, mesmo que nosso corpo não esteja realmente necessitando de nutrientes. Da mesma forma, utilizamos a comida como gesto de amor e afeto. Se há um animal por perto gostamos de

OBESOS

compartilhar as boas sensações com os nossos amigos. Mas isso leva a uma alimentação desbalanceada e com excesso de calorias, resultando em um pet cada vez mais obeso. As doenças endócrinas se agrupam como a segunda causa. Problemas como o hipotireoidismo ou hiperadrenocorticismo alteram o metabolismo, fazendo o animal gastar menos energia e estimulando o acúmulo de gordura. Muitas vezes temos diversos outros sinais clínicos que acompanham o sobrepeso, como problemas de pele, problemas reprodutivos, perdas visuais, e etc. Cabe ressaltar que algumas dessas doenças podem ter origens em processos neoplásicos (câncer). Determinadas raças como Pug, Labrador Retriever, Beagle, entre outras, apresentam uma predisposição à obesidade aumentada. Alguns animais que foram castrados podem apresentar um aumento de apetite e diminuição das atividades diárias. Mas novamente, esses bichinhos só se tornarão obesos se tiverem um humano “facilitador”. Eles não fazem fotossíntese como as plantas, logo, se estão acima do peso é porque estão comendo a mais. Diversas pesquisas mostram que a restrição alimentar aumenta a longevidade, então não fique com dó. As embalagens de rações contêm tabelas de consumo diário sugerido de acordo com o peso ideal do animal que varia para cada ração. Se não souber, seu veterinário pode te ajudar estimar o peso alvo. Ele ainda pode te dizer se a obesidade do seu pet é por culpa sua ou há outros fatores envolvidos. Aproveite o tempo livre para passear e brincar regularmente com seu amigo. Além de ser uma bela demonstração de carinho, essa prática ajudará você e a ele a manterem a forma. Lembre-se: amar é cuidar!

Revista Fato! - Abril 2018


Cidade Por Scarlett Gravina

Aciubá

Felipe Oliveira

promove coletiva de imprensa

MIGUEL ARCANJO FALA SOBRE O PROGRAMA OLHO VIVO E AS AÇÕES NO PRESÍDIO DE UBÁ

F “O projeto Olho Vivo é uma expectativa para toda a cidade e nesses dois meses tivemos ótimas notícias no centro comercial de redução da marginalidade. A polícia militar está no controle, auxiliando no monitoramento junto das câmeras que funcionam durante 24 horas”. 60 Revista Fato! - Abril 2018

oi realizada na manhã do dia 5 de abril uma coletiva de imprensa a convite do presidente da Associação Comercial e Industrial de Ubá e do Conselho da Comunidade Penitenciária, Miguel Arcanjo de Paula. Com o objetivo de executar uma prestação de contas, Miguel tirou as dúvidas dos presentes a respeito da instalação do programa Olho Vivo, além de comentar as ações realizadas no presídio de Ubá e no comércio. O contador aproveitou ainda para falar das manutenções em viaturas e sobre o baile beneficente em comemoração aos 90 anos da Aciubá. Acerca do programa Olho Vivo que está em funcionamento desde o dia 9 de fevereiro deste ano com o intuito de promover a segurança da população, foi esclarecido durante a coletiva que a execução do videomonitoramento é um convênio com a Polícia Militar para ajudar na prevenção e repressão no municípo. Miguel afirma que a ação já surtiu resultados positivos para a proteção dos comerciantes. “O projeto é uma expectativa para toda a cidade e nesses dois meses tivemos ótimas notícias no centro comercial de redução da marginalidade. A PM está no controle, auxiliando no monitoramento junto das câmeras que funcionam durante 24 horas”, explica. Formado por 18 câmeras no centro de Ubá em sua primeira fase, o programa tem a pretensão de instalar mais 22 câmeras na sua segunda etapa com o objetivo de supervisionar os bairros da cidade. Embora o monitoramento ajude na prevenção da criminalidade, o presidente da Aciubá reforça a atenção necessária aos comerciantes durante suas atividades: “a segurança das câmeras não pode ser motivo de comodismo e pede precaução”, destaca. Em relação as ações realizadas no presídio, Miguel comenta a restauração e ampliação das celas e aproveita ainda para mencionar a implantação de consutórios médicos dentro do local. “Tiramos essa movimentação de levar o preso em um posto de saúde ou um hospital e colocamos isso dentro do presídio. Esse tipo de atuação, assim como as sugestões de implantar salas de aulas, são importantes para que o preso saia do convívio fechado e passe a realizar outras atividades, minimizando assim situações de estresse do indivíduo”, pontua. Durante a coletiva, Miguel aproveitou para frisar os 90 anos da Aciubá, que será comemorado em um baile beneficente dia 21 de abril no Tabajara Esporte Clube, com renda destinada ao Hospital São Vicente de Paulo. Segundo o presidente a associação, é interessante que a sociedade tenha consciência de que essas iniciativas são realizadas a partir de um trabalho em conjunto. “A Aciubá tem um papel muito importante, sua função é desempenhar ações dentro da cidade, mas é pertinente a população saber que essas ações são realizadas com o auxílio de entidades que trabalham conosco visando promover atividades de maneira conjunta”, finaliza.


Foto: Servando Lopes

Organize-se Graduadas em Administração de Empresas pela Faculdade Governador Ozanam Coelho - FAGOC. Especialização em Personal Organizer incluindo Gerenciamento e Padronização de Arquivos e Organização de Mudanças. Contato: fluitapersonalorganizer@gmail.com

Lindise Massardi e Jô Caciano

ORGANIZAÇÃO INTERNA ORGANIZAÇÃO EXTERNA QUAL A GRANDE INFLUÊNCIA ENTRE ESSES DOIS FATORES EM NOSSA VIDA?

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tão falada organização externa do ambiente em que se vive, ajuda e cria um espaço que influencia o emaranhado e a confusão interna que nos perseguem, a necessidade de fazer uma série de coisas muitas vezes nos consome de tal forma que ficamos improdutivos interna e externamente. Portanto, alcançar o equilíbrio é um processo importante e que pode ser muito longo. Preocupações fazem parte do nosso dia a dia, contudo, elas não podem nos consumir a ponto de trazer uma crise interna desesperadora. Os problemas existem, mas precisam ser um “ponto de partida” para querermos avançar e ir em busca de soluções, riscando-os da nossa lista de preocupações e diminuindo a pilha de coisas não resolvidas. Reavalie seus conceitos, a organização

“Reavalie seus conceitos, a organização está diretamente ligada com a sua rotina diária, além do mais, reveja suas prioridades, porque esse é o primeiro grande passo para evoluir. Acredite! Tente se afastar daquilo que não te faz crescer e que não te faz querer buscar uma evolução, seja ela pessoal ou profissional”.

está diretamente ligada com a sua rotina diária, além do mais, reveja suas prioridades, porque esse é o primeiro grande passo para evoluir. Acredite! Tente se afastar daquilo que não te faz crescer e que não te faz querer buscar uma evolução, seja ela pessoal ou profissional. Para promover a sua organização interna, atente-se em relação a algumas questões: • O que mais gosta de fazer? O que realmente te traz alegria? Já parou para pensar um pouco sobre isso? • Tente se dedicar a algo que você realmente gosta e se importa; • Potencialize seus pensamentos e tente se manter calmo, porque se sua mente não estiver relaxada e centrada, você perde o foco e diminui a sua produtividade; • Evite o “deixar para depois”, é difícil, mas vai fazer toda a diferença e com isso você irá procrastinar menos. Começou? Termine, não acumule. David Allen, consultor e instrutor de produtividade, criador do método GettingThingsDone (GTD) entende que “muito do estresse que as pessoas sentem não vem de ter muito o que fazer. Ele vem de não terminar o que foi começado.” Sempre falamos da importância da organização, o que em alguns casos se torna repetitivo, mas às vezes nos esquecemos de que ela faz parte da nossa vida a todo momento. Seja trabalhando, em casa, aguardando na fila do banco ou fazendo um exame – literalmente em todo lugar – a organização está presente sendo a base para o início, meio e o fim de qualquer processo, seja ele pessoal ou profissional. Revista Fato! - Abril 2018


Talento de Fato Por Scarlett Gravina

O olhar artístico de

JOVEM EXPRESSA CRIATIVIDADE E TALENTO EM SEUS DESENHOS

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m lápis na mão e uma ideia na cabeça: é aí que a mágica acontece. A folha em branco aos poucos se transforma em uma tela rabiscada, onde os traços ganham forma e o que era apenas imaginação passa a ser uma história desenhada. Detalhes, cores e sombras são

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as marcas registradas de Wesley Weber, o jovem de 24 anos que leva consigo a arte e a vontade de mostrar ao mundo o seu olhar artístico e sua criatividade. Por trás das lentes de um óculos e da timidez inerente a sua personalidade, o dom de Wesley se revela em traços precisos e uma paixão antiga que vem sendo aperfeiçoada ao longo do tempo. “Comecei a desenhar por volta dos 7 anos de idade e, desde então, continuei praticando. Ano passado ingressei em um curso de desenho realista buscando melhorar a exatidão dos traços. Além disso, esculpir e pintar telas são outras modalidades de arte que faço de vez em quando, não tenho muita prática, mas gosto muito também”, conta o artista, que paralelo aos desenhos, cursa o 7º período de ciência da computação. Segundo a mãe do estudante, a destreza do garoto também foi notada pela família ainda muito cedo. “Quando era pequeno, Wesley já chamava atenção por conta do grande interesse e habilidade que demonstrava para os desenhos, então nós resolvemos investir nesse dom. Ele fez aulas para se aperfeiçoar, porém, ainda tem vontade de aprender mais e trabalhar na área”, revela Neuza Peron, orgulhosa do olhar artístico do filho. Empenho e paciência são as características que fazem do jovem sonhador um apaixonado pelo resultado final de seus trabalhos. Para ele, as dez horas que chega a dedicar em um único desenho são, na verdade, momentos que ele tira para acalmar a mente e ir até aonde sua imaginação permitir. “Desenhar é uma forma de distração, é o que mais


Talento de Fato Revista Fato!

me incentiva a viver e me faz esquecer de todos os “Desenhar é uma problemas”, afirma o rapaz com um sorriso tímido, forma de distração, é mas cheio de encantameno que mais me incento quando se refere ao seu hobbie. tiva a viver e me faz Artistas famosos, esquecer de todos os personagens de filmes e de desenhos animados estão problemas”. entre as figuras que mais protagonizam as obras de Wesley. Envolto pelo universo das histórias em quadrinhos (HQ), o garoto se inspira em seus super-heróis favoritos dando a eles uma nova criação com seu toque especial, mas sem perder os detalhes originais que caracterizam os personagens. “O Homem Aranha é um dos meus heróis preferidos, pois me identifico muito com a história dele. Inclusive o desenho que fiz dele também é um dos que eu mais gosto”, afirma. Embora já tenha conseguido alguns retornos com a Sobre estilo, o acadêmico acredita que cada atividade, o jovem ainda não faz de seu hobbie uma um tem um jeito próprio de se expressar, seja nas profissão, no entanto, ele não descarta a vontade de cores ou na maneira cujos traços vão se ligando e um dia poder trabalhar com o que mais gosta e aindando forma ao desenho. Seus personagens recriada expandir seus conhecimentos. dos exibem suas peculiaridades e técnicas descoberIncentivado pela família e amigos, Wesley tas pelos estudos e práticas durante as horas vagas. compartilha nas redes sociais seus desenhos e se-

Wesley Weber, o jovem de poucas palavras e alma de artista. Apaixonado pela arte desde a infância, ele se inspira em seus personagens favoritos para a criação de seus desenhos.

gue expressando sua alma de artista e de menino sonhador. “Gosto do que faço e fico feliz com o resultado da minha evolução. Procuro me desenvolver cada vez mais e buscar o conhecimento sobre a arte do desenho, a qual tanto me motiva”, finaliza o jovem.


Foto: Art-Photo Digital

Alexandra C. Peron

Gestão e Negócios Graduada em Processos Gerenciais. MBA em Liderança e Coaching para Gestão de Pessoas. Membro da Abracem (Associação Brasileira de Consultores Empresariais). Nº Registro: A50629. Contato: alexandraperon@yahoo.com.br

COMO ANDA SEU ATENDIMENTO AO

CLIENTE ? O ATENDIMENTO AO CLIENTE DA SUA EMPRESA PRECISA SER IRRESISTÍVEL, LOGO, AS DICAS A SEGUIR PODEM TE AUXILIAR A TER SUCESSO NESSA IMPORTANTE FUNÇÃO:

CONHEÇA SEUS CLIENTES Clientes gostam de ser conhecidos pessoalmente, então, conheça-os! Saiba o nome deles e até mesmo detalhes pessoais. Claro, isso se tornará cada vez mais difícil de gerenciar conforme seu público cresça, portanto, a solução é criar um banco de dados com as informações de seus clientes. Isso deve ajudá-lo a lembrar coisas vitais sobre eles no intuito de manter um relacionamento a nível pessoal. A QUALIDADE DO ATENDIMENTO AO CLIENTE DEVE SER PRIORIDADE Depois de conhecer seus clientes e suas preferências, o objetivo a seguir deve ser priorizar a sua satisfação. RECRUTE E TREINE AS PESSOAS CERTAS

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O próximo ponto é contratar e treinar os colaboradores ideais. As pessoas certas nas funções certas são fundamentais para uma estratégia bem sucedida de atendimento ao cliente. O público atual busca atendentes bem informados e profissionais com um sistema eficaz à sua disposição para resolver seus problemas. Isso pode ser fundamental para que seus clientes comprem novamente o seu produto ou renovem uma assinatura. CRIE UM CANAL DE FEEDBACK PARA OS SEUS CLIENTES Criar um meio para os clientes darem feedback ajuda você a aprender sobre as áreas de sua empresa que precisam melhorar. Esse recurso também pode impedir que clientes infelizes expressem sua desaprovação em plataformas públicas, como canais de mídia social. Você pode obter feedback usando um questionário telefônico no final de uma chamada de

serviço ou através de uma pesquisa por e-mail. RESOLVA CHAMADOS DE CLIENTES RAPIDAMENTE Mantenha a calma quando seus clientes estiverem tensos devido a um problema que estejam enfrentando. Quando você permanece tranquilo, isso certamente os fará relaxar e os levará a contarem suas dores. Em seguida, reconheça o problema, aceite a responsabilidade e peça desculpas, mesmo que você entenda que não é culpa sua. Feito isso, apresente uma solução que agrade o cliente.

O relacionamento com o público não é uma ciência exata. Porém, seguindo as etapas acima, certamente sua empresa alcançará a excelência no atendimento ao cliente.



Meu Dia D Por Natália Meireles

Clássico & Contemporâneo

Hernani Barroca

Os encantos do Debut de

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o dia 24 de março, o Espaço Villaggio recebeu cerca de 200 convidados para celebrar o tão esperado debut de Manuela Groppo. Carinho e bom gosto eram evidentes em cada detalhe. Ornamentado no tom de rosa seco, o decor assinado por Orlando Silva trouxe toda a sofisticação do estilo colonial com lustres e mobiliário imperial, o que ficou completo com o astral da aniversariante. Manu adentrou o salão radiante trajando um dress dourado by Ateliê Mário Coelho. “Tive total confiança nos fornecedores escolhidos”, comenta a aniversariante, que contou com o apoio da mãe e amiga, Isabela Groppo. Em uma sintonia incrível, a dupla recepcionou os presentes até o momento da valsa. Fazendo referência ao tema da festa, o tradicional vestido modelo princesa foi escolhido pela adolescente para dar sequência a noite. Após a entrada, ela recebeu homenagens de suas amigas, ganhou um belo colar de seus tios e também um anel especial de sua bisavó. Dando continuidade ao momento tão especial, a valsa foi sucedida por uma dança coreografada apresentada pela debutante junto as suas amigas. “A ideia foi em conjunto e os ensaios foram super divertidos”, revela Manu sobre os instantes de descontração. Para ela, o grande dia foi ainda melhor do que nos sonhos. “Foi uma noite perfeita, superou todas as nossas expectativas”, declara. Alguns dos fornecedores da festa que além de profissionais são amigos da mãe Isabela, também fizeram parte da comemoração. “Isabela é além de uma grande parceira de trabalho, uma amiga querida. Participar desse momento único na vida dela e da Manu foi muito especial, pois pude acompanhar bem de pertinho cada detalhe escolhido e cada parte desse sonho realizado!”, conta Luciana Seghetto, que assinou os personalizados do evento. Outra fornecedora que acompanha a vida de Manu desde o seu nascimento, também se sentiu lisonjeada em contribuir para a linda festa. “Eu conheço essa mocinha desde a barriga da mãe dela, vi nascer e crescer. Foi um prazer enorme participar dos seus 15 anos, como fornecedora e convidada. Os doces, que ela mesma escolheu, foram feitos com muito cuidado e carinho para que ficassem

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perfeitos. Obrigada Manu e Isabela por me escolherem para fazer parte desse momento”, ressalta Kelly, da Fortaleza dos Doces. Como não podia ficar de fora, o DJ Bruno Oliveira da DBO Produções foi quem agitou a noite. “Uma festa linda desde a entrada até a pista de dança. Montamos uma pista de leds dourados, com um teto de globos espelhados e um painel de led formando a cabine do DJ com fotos em alta definição. Manu estava radiante e curtiu cada momento intensamente!”, pontua. A aniversariante aproveita para deixar seu carinho e gratidão pela celebração de seu grande dia. “Agradeço em meu nome e de toda minha família a cada um dos fornecedores e amigos que tornaram esse sonho possível assim como a todos que compareceram! Foi perfeito dividir essa data tão aguardada e especial com vocês”, encerra. Nome da aniversariante: Manuela Groppo Data de nascimento: 21/03/2003 Data da festa: 24/03/2018 Local onde a festa foi realizada: Espaço Villaggio Vestidos: Ateliê Mário Coelho Decoração: Orlando Silva Fotógrafo: Hernani Barroca Atração musical: DJ Bruno Oliveira Buffet: Pérola Make & Hair: Salão Maria Helena e Jaqueline Duque Cerimonial: Fama Cerimonial (Mariana Lima) Demais fornecedores: Tudo de Bem Impressos, Luciana Seghetto , Artes em Formas, Candy Party Ubá, Feito à Mão, Fortaleza dos Doces, Kadu Barman, La Brigaderia, Marta Bolos, Máyra Tito e Isabela Groppo.



Foto: Fotografe

Divulgação

Contabilize Contador; consultor tributário; professor de graduação no curso de Ciências Contábeis. Site: www.pmrassessoria.com.br; E-mail: pm@pmrassessoria.com.br

Paulo Marcos Marques Roque

Viva a contabilidade

(e seus sujeitos)!

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importância do profissional também se mede pelas datas comemorativas. Celebrar faz parte da vida e, este mês, temos uma ocasião relevante para a contabilidade: o dia 25 de abril. Porém, as pessoas envolvidas com contabilidade, as quais têm uma importância no cenário atual talvez não reconhecida anteriormente, possuem além de 25 de abril, outros dias para comemorar, então, vamos conhecer quais são essas datas e o que se celebra em cada uma delas: 25 de Abril – O Dia do Contabilista: foi instituído sob a inspiração do Senador João Lyra, em 25 de abril de 1926, ocasião em que proferiu discurso que enalteceu a Classe Contábil Brasileira. Os profissionais contábeis (contadores e técnicos em Contabilidade) devem se sentir orgulhosos de sua profissão e assinalar com louvor a passagem dessa data, afinal, é a Contabilidade que dá vida às pessoas jurídicas, gerando negócios, empregos e renda; deixando o

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Estado cada vez mais forte e colaborando na solução de problemas sociais. 22 de Setembro – O Dia do Contador: foi instituído no ensejo de celebrar a criação do Curso de Graduação de Ciências Contábeis pelo Decreto-Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945. No entanto, somente em 22 de setembro de 1982 comemorou-se a data pela primeira vez, fato esse, ocorrido em Brasília-DF. O dia é uma homenagem ao profissional que estuda e avalia as atividades financeiras de uma empresa, ou seja, o contador. Muitas pessoas não sabem, mas existe uma grande diferença entre o contador e o contabilista. Contador é o profissional que possui curso superior em Ciências Contábeis, enquanto o contabilista tem curso profissionalizante ou técnico em Contabilidade. 20 de Novembro – O Dia do Técnico em Contabilidade: foi aprovado pela lei nº 12.278 de 25 de maio de 2005. Para tantas planilhas e balancetes, há sempre um técnico em contabilidade auxiliando os gestores nas questões burocráticas das empresas. O papel do profissional vem crescendo e ele já trabalha no assessoramento e consultoria em gestão, bem como no desenvolvimento e crescimento dos negócios.

Pois bem, acabaram as comemorações, correto? Felizmente não! 12 de Janeiro – O Dia do Empresário Contábil: sem adentrar no aspecto histórico das datas em questão, pois não é esse o objetivo aqui, sob a minha ótica, o dia 12 de janeiro está mais vinculado ao empreendedorismo do que a atividade do contabilista. Conforme evidencia o ditado popular, “por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher”, como contabilista que sou, asseguro que ao lado de um grande empresário contábil, há sempre uma grande equipe, tanto que, sem essa equipe dificilmente existiria um grande empresário contábil, afinal, são os colaboradores que garantem e proporcionam o sucesso do mesmo.

FATO É: A importância do profissional de contabilidade tem crescido com os anos e também com a capacitação e aperfeiçoamento. No entanto, a categoria ainda é pouco valorizada por setores da sociedade e pelo governo, conforma destaca Lopes: “são séculos de história. Nós, que somos profissionais dos números, damos sustentação e orientação a empresas que precisam do nosso conhecimento no fator mais complicado do mundo comercial; o dinheiro”. Enfim, viva a comunidade contábil!



Foto: Fotografe

Espaço Jurídico OAB/MG 108.555; pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pósgraduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br

César Campos

Execução de títulos

extrajudiciais:

INADIMPLÊNCIA PODE DESENCADEAR PROTESTO E NEGATIVAÇÃO

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Novo Código de Processo Civil estabelece em seu art. 517 que a decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário de 15 dias, sendo que o mesmo diploma legal estabelece que a requerimento do credor, o juiz pode determinar a inclusão do nome do devedor em cadastros de inadimplentes. Diversas eram as decisões que entendiam que o protesto e a negativação eram aplicáveis tão somente ao cumprimento de sentença, ou seja, quando descumprida ordem judicial (sentença), afirmando que referidas restrições contra o devedor não eram possíveis em caso de execução de títulos extrajudiciais (duplicatas, cheques, notas promissórias, debêntures, entre outros). O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), buscando jogar uma pá de cal no assunto, estende a possibilidade de protesto e negativação também em casos de execução de títulos extrajudiciais, sendo que, a este respeito o TJMG declara que: “tratando-se de execução de título extrajudicial é possível a inclusão do nome do executado

nos cadastros de inadimplentes, sobretudo quando o executado, citado, permanece inerte quanto ao pagamento da dívida e não são encontrados bens à penhora”. Em outras palavras, a nova lei autoriza o Tribunal a protestar e a anotar o nome do devedor no cadastro de inadimplentes no caso de cumprimento de sentenças (hipóteses em que o condenado não cumpre com a sentença judicial) e em situação de não pagamento de títulos executivos extrajudiciais, como ocorre em cheques não compensados, duplicatas não quitadas, notas promissórias e assim por diante. A nova lei quer mitigar a ideia de que o devedor não sofre qualquer consequência acerca de seu inadimplemento, pois, a partir de agora, desde o momento em que o credor buscar as vias judiciais para o recebimento de seu crédito, o devedor poderá ser inscrito junto aos maus pagadores (cadastros de proteção ao crédito) e protesto do título, mesmo que não encontrados bens passíveis de penhora.

Como bem salienta Dierle Nunes, tais novas técnicas foram indicadas especialmente pelo fato de o Brasil ser um país que deixaria Edward Bernays orgulhoso pelo consumismo exacerbado e uso do crédito para aquisição de bens de um modo diferido, ou seja, pelo fato de o cidadão brasileiro adquirir vários bens (muitas vezes desnecessariamente) mediante o parcelamento. Sendo assim, a privação do crédito se apresenta como uma poderosa ferramenta coercitiva para induzir o cumprimento das obrigações.

“A nova lei autoriza o Tribunal a protestar e a anotar o nome do devedor no cadastro de inadimplentes no caso de cumprimento de sentenças (hipóteses em que o condenado não cumpre com a sentença judicial) e em casos de não pagamento de títulos executivos extrajudiciais, como ocorre em cheques não compensados, duplicatas não quitadas, notas promissórias e assim por diante”.


Foto: Fotografe

Divulgação

Conectados Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br).

Rafaela Namorato

VOCÊ SABE IDENTIFICAR QUANDO UMA NOTÍCIA É FALSA?

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ocê já deve ter ouvido algumas vezes a célebre frase que diz que “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade”. E é justamente o que temos visto acontecer diante dos nossos olhos com as chamadas Fake News ou, em bom português, notícias falsas. O avanço da tecnologia tem facilitado a fabricação desse tipo de conteúdo e já existem, inclusive, empresas e “profissionais” dedicados a isso. Eles não só são capazes de produzir uma notícia de mentira, como também conseguem manipular qualquer outro material que já tenha sido publicado. E, para isso, os produtores de Fake News utilizam a tecnologia dos robôs para a distribuição das informações, além de uma série de artifícios que têm como foco atrair a atenção do leitor. Embora o termo Fake News seja relativamente recente, ele não retrata nenhuma novidade, já que o ato de disseminar notícias falsas é bem antigo. Mas, o fato é que essa prática vem ganhando cada vez mais força devido a rapidez da comunicação proporcionada pela internet. Utilizadas por aqueles que querem obter algum tipo de vantagem, principalmente financeira e política, essas notícias são revestidas de tantos detalhes que elas acabam não deixando margens para dúvidas, se passando facilmente por verdades. Com isso, cresce também o número de compartilhamentos, o que gera uma série de consequências negativas e difíceis de serem controladas. Para se ter uma noção, uma pesquisa publicada recentemente nos Estados Unidos, feita com o maior banco de dados da história, mostrou que as chances de uma notícia falsa ser compartilhada na internet é 70% maior do que a de uma notícia verdadeira.

Ainda de acordo com esse estudo, que foi feito pelos pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), por mais que esses conteúdos sejam “plantados” por aplicativos que têm comportamento semelhante ao dos humanos na internet (conhecidos como bot), os responsáveis pelo compartilhamento massivo são os cidadãos comuns – de carne e osso –, e que não têm a menor preocupação em checar a veracidade do que está sendo dito. Diante desse cenário, o poder das Fake News começou a ser mais amplamente discutido a partir de investigações realizadas após as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Pesquisadores apontaram que, durante a campanha de 2016, aproximadamente 65 milhões dos eleitores americanos com mais de 18 anos tiveram acesso a pelo menos uma notícia falsa envolvendo os principais candidatos. Porém, não há indícios de que tais notícias possam ter influenciado o resultado, mas elas despertaram a atenção do mundo para o assunto. E não precisa pensar que isso só acontece lá fora, não! Institutos de pesquisa e tecnologia deram indícios de que a prática também já é uma realidade no Brasil e que o número de notícias falsas compartilhadas entre os brasileiros é cada vez maior. Aqui cabe um alerta: considerando que estamos em um ano eleitoral, é preciso que fiquemos muito atentos a tudo o que chega até nós. Precisamos ter muito cuidado e discernimento para não nos deixarmos enganar e não corrermos o risco de compartilhar o que não é verdade e, de alguma forma, acabarmos comprometendo o nosso futuro. Agora, você pode estar se perguntando como fazer para identificar se uma notícia é fake ou não. Então, vejamos: (Ver box ao lado)

A boa notícia é que várias medidas estão sendo tomadas para reduzir o alcance desses conteúdos maliciosos, principalmente em redes sociais como o Facebook e Twitter, onde o número de Fake News é alarmante. Os responsáveis por trás dessas redes estão empenhados em identificar e remover esse tipo de material de suas plataformas. O Facebook, inclusive, anunciou recentemente uma mudança em seu algoritmo, onde passa a priorizar postagens de amigos e familiares e a esconder postagens de marcas e empresas. Mas, até que tudo esteja em dia, vale a pena apelar para o nosso bom senso. Até a próxima!

• Preste muita atenção na fonte da matéria. Certifique-se de conhecer o site ou buscar mais informações sobre o perfil que está compartilhando a informação; • Antes de compartilhar, leia! Releia, se preciso for. Não compartilhe por impulso se baseando apenas na chamada da postagem; • Desconfie de notícias extremamente alarmantes; • Repare na URL dos sites. Se ela te parecer estranha, pode ligar o sinal de alerta!; • Tome cuidado com a identidade visual de alguns portais. Muitos deles criam identidades bastante semelhantes à de outros grandes sites, só para confundir o leitor; • Confira se a notícia em questão também foi divulgada por outros veículos; • E se lá no fundo você não tem certeza se aquilo é verdade, não compartilhe.

Revista Fato! - Abril 2018

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Foto: Iron BIKE Brasil

Arquivo Pessoal

Giro de Ubá Vendedor; Ciclista por paixão; Um dos organizadores e idealizador do Giro de Ubá e Membro do Galo da Madrugada.

Bruno Simplício Apoio

a essência do Giro

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cada edição o Giro de Ubá se fortalece e consegue mais êxito em seu objetivo: a solidariedade. Em 2017 tivemos no evento mais de 1200 (um mil e duzentos) atletas participando, foram mais de 60 mil reais entregues a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE Ubá. Outra instituição beneficiada novamente com a iniciativa foi o Patronato São José, que obteve toda a renda arrecada no estacionamento do evento, cujo total somou aproximadamente 7 mil reais. Além disso, também foram destinados a famílias carentes da cidade de Divinésia aproximadamente ½ tonelada de alimentos, doados pelos competidores. “Fazer o bem não importa a quem. Acreditamos que esse ditado seja a resposta perfeita para o surgimento da iniciativa. O grupo que organiza o Giro viu que não teria melhor forma de realizar um passeio ciclístico, do que transformá-lo em um modelo filantrópico”, ressalta Celso Junior, um dos organizadores do evento. Segundo a presidente do Patronato, irmã Maria Cecília Calimam, a verba recebida foi utilizada para dar continuidade aos atendimentos ofertados pela casa. “Somos uma entidade humanitária que 72 Revista Fato! - Abril 2018

atende gratuitamente a crianças e adolescentes em período integral. Desenvolvemos atividades sócio -educativas, culturais e recreativas, logo, toda doação nos ajuda a manter esse movimento”, explica a coordenadora. Para a APAE, o auxílio também veio em um momento crucial. “Com o recurso arrecadado com o Giro de Ubá 2016 nós conseguimos reformar seis salas de aulas no Centro Educacional Boa Esperança - APAE Rural, que funcionam como oficinas de formação para o trabalho onde são realizadas atividades práticas, como a horticultura, jardinagem, culinária e confecção de papel reciclado. Já em 2017 o recurso arrecadado foi utilizado para manter as ações existentes em funcionamento, visto que, os recursos recebidos atualmente pela entidade são insuficientes para cobrir todas as despesas”, afirma o presidente da Associação, Francisco Eustáquio. Enquanto a turma do Patronato trabalhou no estacionamento, a equipe da APAE contribuiu na preparação do café da manhã dos ciclistas e no almoço que foi servido aos participantes do evento. Segundo o presidente da instituição, tudo foi feito com muita dedicação e com o apoio de seus colaboradores, que também ajudaram na limpeza e or-

Evento 100% filantrópico bate recorde de doações.

ganização da praça de alimentação além da entrega de kits aos ciclistas. “Para este ano estamos muito otimistas quanto a realização, sucesso e arrecadação, pois os organizadores do Giro de Ubá são extremamente criativos e levam muito a sério tudo o que se propõem a fazer. Novas parcerias estão sendo estabelecidas, como o Galo Fest, o que agregará novas possibilidades de crescimento ao evento e de apoio às causas sociais. Além da APAE e do Patronato São José, o Núcleo do Câncer também será beneficiado. Reconhecemos e respeitamos o relevante trabalho desenvolvido por essas Organizações Sociais, por isso, estamos unidos e confiantes que o Giro de Ubá 2018 será um acontecimento marcante, pois, tem como foco principal a solidariedade e amor ao próximo”, encerra Francisco.

ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O GIRO DE UBÁ 2018

loja.girodeuba.com.br


Uainé? *O mundo do vinho sem segredos

Mateus Benatti - Empresário e Sommelier profissional pela Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo ABS-SP. Angélica Andrade Benatti - Empresária e entusiasta no estudo de vinhos.

Mateus e Angélica Benatti

Qual é o seu estilo de

UMA BOA FORMA DE ACERTAR NA ESCOLHA DO VINHO É ENTENDER QUAIS SÃO SEUS ESTILOS E EM QUE MOMENTO DEVEM SER APRECIADOS

V

ocê já teve alguma experiência ruim com vinhos? Já sentiu a boca amargar e o vinho descer mal? E aquela comida que não combinou em nada com a bebida? Talvez o rótulo escolhido não seja o seu estilo ou, simplesmente, a harmonização não tenha dado certo. Pois é, aprender sobre os tipos de vinhos e a ocasião ideal para cada um deles certamente vai melhorar muito suas experiências com a bebida. Há várias classificações para definir os diferentes estilos de vinhos. Aqui vamos usar uma classificação simples, resumida em nove estilos com características que destacam, sobretudo, os diversos tipos de brancos e tintos: Espumantes: considerada a bebida da celebração. O objetivo é ser leve, refrescante e sem amargor. Geralmente apreciado por todos, por ser fácil de agradar. Nenhum tipo de vinho tem mais acidez que o espumante, o que é muito bom para harmonizar com a comida. Não é à toa que essa é a única bebida que pode ser apreciada desde a entrada até a sobremesa, desde que sejam respeitados outros conceitos de harmonização entre vinhos e comidas. Brancos leves e refrescantes: os pontos chave desse estilo são a pureza e a acidez, que têm que ser suficiente para deixar o vinho refrescante. Ótimos para os dias quentes ou à beira da piscina. Exemplos: Vinho Verde (Minho, em Portugal) e Chablis (França). Brancos suculentos e aromáticos: a principal característica é seu foco na fruta madura que enche a boca, além de uma certa viscosidade.

Do ponto de vista gastronômico, é capaz de harmonizar com comidas difíceis, como o Sauvignon Blanc com comida Japonesa, Pinot Gris com comida Tailandesa, e Gewurztraminer com comida Chinesa. Exemplos: Sauvignon Blanc de regiões frias (Marlborough, na Nova Zelândia e Vale de Casablanca no Chile) e Riesling (Alsácia, na França). Brancos encorpados e opulentos: concentrados, intensos, têm peso (encorpado) e volume em boca. Cor profunda (amarelo ouro) e fruta expressiva. Uvas pequenas, de casca grossa e baixo rendimento. Em muitos casos, são envelhecidos em barrica de carvalho, o que dá maior complexidade. Na gastronomia, vão bem com massas ou carnes brancas com molhos brancos encorpados, além de um belo salmão fresco. Exemplos: Chardonnay (Borgonha, na França e Napa Valley, nos Estados Unidos). Rosés: até pouco tempo atrás tinham fama duvidosa, mas é inquestionável que a qualidade subiu muito nos últimos anos e puxou o aumento do consumo. Os melhores os são vibrantes, para reuniões bem descontraídas, pois são fáceis de agradar. Os mais secos são uma boa pedida para harmonização e os mais adocicados são ótimos para acompanhar um dia de praia ou piscina. Exemplos: Rosés da Provença e Rosé D’Anjou, do Vale do Luar, ambos na França. Tintos vibrantes e frutados: esse estilo privilegia a acidez e o controle dos taninos. Tintos fáceis de beber, que aguçam as papilas gustativas. Certamente é a categoria ideal para quem deseja iniciar no mundo dos vinhos pelos tintos ou quem não gosta que o vinho cause aquela sensação de boca seca. Exemplos: Pinot Noir (Borgonha, na

França e Vale de Casablanca e Leyda, no Chile). Tintos macios e de médio corpo: a grande maioria dos tintos estão nessa categoria. A ênfase é na fruta madura, maciez e suculência na boca, geralmente sem grande complexidade. Exemplos: Chianti Clássico, na Itália, Malbec, na Argentina e Merlot Sul-Americano. Tintos densos e ricos: vinhos poderosos, complexos e sofisticados, com grande estrutura e potencial de guarda. Geralmente, o melhor é degustá-los sem comida, para que toda a complexidade seja apreciada sem interferência. São conhecidos como “vinhos de meditação”. Exemplos: Bordeaux Cru Classé na França, Barolos e Brunellos de Montalcino na Itália e Ribeira del Duero na Espanha. Doces e Fortificados: são os vinhos conhecidos como “licorosos”, fortificados com álcool vínico (espécie de aguardente de vinhos com bastante álcool e açúcar), para interromper a fermentação e manter certo açúcar residual. Excelentes para o consumo após as refeições com sobremesas e chocolates. Exemplos: Vinho do Porto e Vinho da Madeira em Portugal. E então, será que você não gostou de determinado vinho porque escolheu a ocasião ou a comida errada para degustá-lo? Respeitados os gostos pessoais, que contam muito para definir seus estilos favoritos, escolher o vinho certo para cada ocasião é bastante importante. Desafiar-se a descobrir novos estilos e prová-los com as harmonizações corretas irá levar suas experiências a outro patamar. Agora, com esse pequeno manual de orientações em mãos e um bom saca-rolhas, que venham as próximas garrafas! Revista Fato! - Abril 2018

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Foto: Servando Lopes

Divulgação

Economia Diretor da Modecor; Vice-presidente do Intersind. mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

Michel Pires

Em sentidos

OPOSTOS

A

maioria das empresas de transformação no Brasil passa por um dos piores momentos da história. Com baixa lucratividade ou prejuízo, elas são coagidas a mudar sua forma de atuação no mercado para arcar com as despesas. Em contrapartida, quem está ganhando muito são as empresas de crédito, os bancos estão lucrando cada dia mais com a recessão. Afinal, o que está acontecendo com o nosso país? Provavelmente você deve estar se perguntando – se temos hoje a menor taxa Selic de todos os tempos, o menor índice de inflação e vários outros fatores que contribuem para uma economia estável e promissora – por que o mercado não decola? Por que ainda há tanto desemprego? Por que os juros no cartão de crédito, cheque especial e taxas de financiamentos estão tão altos? Por que o consumo não está girando? Por que nosso pequeno crescimento está sustentado apenas no agronegócio? A resposta está na divulgação do Maior Lucro da História da Caixa Econômica Federal, que em 2017 foi de R$12,5 Bilhões, seguido pelos outros bancos. Os cinco maiores bancos do Brasil tiveram juntos no ano passado um lucro de R$70,1 Bilhões. Vários fatores levaram a essa soma, sendo o mais relevante deles a taxa de juros extremamente baixa em aplicações financeiras na poupança e investimentos afins, enquanto os juros de empréstimos permanecem altíssimos. Se você aplica na poupança hoje, o rendimento é de aproximadamente 0,4% ao mês, ou 74 Revista Fato! - Abril 2018

“(...) Vários fatores levaram a essa soma, sendo o mais relevante deles a taxa de juros extremamente baixa em aplicações financeiras na poupança e investimentos afins, enquanto os juros de empréstimos permanecem altíssimos. Se você aplica na poupança hoje, o rendimento é de aproximadamente 0,4% ao mês, ou seja, 4,8% ao ano, mas se deixar de pagar o cartão de crédito ou usar o cheque especial, você irá pagar em torno de 430% de juros no ano”. seja, 4,8% ao ano, mas se deixar de pagar o cartão de crédito ou usar o cheque especial, você irá pagar em torno de 430% de juros no ano. Na prática, os juros pagos por um ano de aplicação não são o suficiente para arcar com uma semana de juros aos bancos no caso de uma dívida. Uma instituição que deseja pegar um empréstimo no intuito de modernizar seus equipa-

mentos ou levar uma linha de crédito aos clientes, primeiro enfrenta uma burocracia imensa – fato este que não estou discutindo, pois mesmo com todos esses trâmites, é possível fazer muitos empréstimos fraudulentos – mas os empresários que fazem tudo certo, querendo realmente melhorar o parque fabril ou otimizar o crédito aos consumidores, enfrentam muitas burocracias além da pressão por adquirir alguns serviços desnecessários que o banco sempre empurra para os que precisam de crédito. Mesmo depois de vencer toda essa etapa, os juros cobrados são imensos. O grande problema é que todo esse custo das empresas em pagar juros e das empresas que recebem os juros, são repassados aos itens que nós adquirimos. Por essa razão nossa economia não decola, não temos escala de produção, os preços dos produtos são muito maiores do que em qualquer outro lugar, não conseguimos sair da mesmice de ser “o país do jeitinho” onde todos concordam com tudo; concordamos com desvios, fraudes, e, embora estejamos aborrecidos, quando chega o fim de semana, cada um vai para o seu canto e se esquece dos problemas. Deixamos para outros tomarem a iniciativa de tentar arrumar o Brasil e vamos empurrando com a barriga o momento de estancar essa vergonha. Passou da hora de acordar, se você não se mexer e movimentar seus vizinhos, parentes e amigos, vamos continuar com todos esses problemas e sem uma visão de melhora. Só a união e o empenho de todos pode mudar a nossa realidade.




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