Revista Fato!

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Foto: Cássio Fotografias; Beleza: Alerrandro Martins.

EDIÇÃO 81 - ANO 7 - AGOSTO / 2018 - UBÁ - MG / R$ 9,90

Sob o comando da Dr.ª Tuanny Rufato, pet shop inova com o serviço de Day Care e Hotel para cachorro FATO ESPECIAL

A ERA DO CULTO AO CORPO - O que dizem os médicos e especialistas sobre o uso de anabolizantes

ESPECIAL GUIDOVAL

Festival Gastronômico reúne 8 mil pessoas no município

PRATA DA CASA

Conheça o caminho sacerdotal do Padre Antônio Firmino






Foto: Cássio Fotografias

Tel: 32.3532-1332

Rua Cel. Carlos Brandão, 33, Centro, Ubá/MG


Fotos: Fotografe


Índice

Foto: Revista Fato!

Foto: Anna Luiza Passos

Foto: Cássio Fotografias

Panorama da edição

12 CAPA

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COMPORTAMENTO

POR TODA MINHA VIDA

Saiba mais sobre as curiosidades do Hambúrguer Artesanal

Conheça a história da Mestra Tida

Foto: Art’s Ninah Fotografia

Foto: Divulgação Internet

Dr.ª Tuanny Rufato traz para Ubá uma inovação em pet shop com o Cão Ki Late

40 ESPECIAL RODEIRO

O Cantor e compositor Zé Geraldo conta sobre sua trajetória e recordações de sua cidade natal

10 – Editorial; 14 – Social; 20 – Economia – Michel Pires; 22 – Especial Guidoval; 24 – Falando de Negócios; 28 – Papo Bucal – Dr.ª Lorena S. Queiroz; 28 – Especial Tocantins; 30 – Prata da Casa; 32 – Organize-se – Jô Caciano;

08 Revista Fato! - Agosto 2018

Foto: Arquivo Pessoal

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UBAENSE AUSENTE

Marcus Vinicius relembra suas experiências e revela suas memórias da Cidade Carinho

34 – Fato Especial; 47 – Espaço Jurídico – César Campos Lara; 48 – Cartão de Embarque – Camila Santos; 50 - Arquitetura e Design – Danielle Filgueiras ; 51 - Contabilize – Paulo Marcos Marques Roque; 52 – Meu dia D; 53 – Conectados – Rafaela Namorato; 54 – Beleza e Estética – Fran Mendes;

70 TREND

Confira as tendências do universo Kids

55– Gestão e Negócios – Nathália Carvalho Costa; 56 – Talento de Fato; 58 – Abrindo o Closet; 62 – Editorial de Moda; 72 – Pisicologia – Marcela Corbelli; 72 – Cidade; 74 – Moda Festa – Mário Coelho.



Editorial Arquivo Pessoal

Queremos um Brasil renovado

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esde o dia 16 de agosto os candidatos à Presidência da República, Senado, Câmara Federal, Governo e Assembleias Legislativas dos 26 Estados e o Distrito Federal iniciaram suas campanhas eleitorais com objetivo de se elegerem aos respectivos cargos pretendidos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão autorizados comícios, carreatas, distribuição de material gráfico, propagandas em veículos e internet. E você, já iniciou sua análise crítica de quem colocará à frente do país nos próximos quatro anos? É fato que o país vive um caos. A greve dos caminhoneiros, por exemplo, foi apenas um dos sintomas das tantas decisões políticas equivocadas que há tempos vêm sendo colocadas em prática sem contestação ou fiscalização. A indústria moveleira foi amplamente impactada e certamente o varejo também está absorvendo os reflexos da má administração do nosso país. Chegou, mais uma vez, o momento de mudar e de acreditar em uma nova forma de liderança. Ficar como está é que não dá mais. Estamos sufocados com os altos impostos e com tanta corrupção. Comemoramos no próximo mês sete anos de mercado editorial. Daremos início a um novo ciclo e ainda que com os grandes desafios enfrentados com essa crise política, econômica e social, estamos buscando nos reinventar para crescermos e, de fato, criarmos raízes. Já falamos outras vezes por aqui que vender cultura impressa é uma missão desafiadora, especialmente em cidades do interior, como é o nosso caso. É aí que entra a tal da veia empreendedora, algo que acreditamos ter. Acontece que o nosso negócio nos permite criar. Mas e aquela, ou melhor, aquelas empresas que têm um modelo de negócio mais burocrático? A verdade é que se o país tem uma boa gestão, ainda que tenhamos uma cultura enraizada em vá-

rios aspectos, tudo flui de maneira melhor. Foi por isso que iniciamos este editorial falando do processo eleitoral que estamos vivendo no momento. Mudando um pouquinho de assunto, gostaríamos de ressaltar neste espaço a capa da edição de número #81, ilustrada pela médica veterinária Drª. Tuanny Rufato que inaugurou recentemente a Cão Ki Late, clínica veterinária e pet shop. Em apenas quatro meses o novo espaço conquistou uma clientela considerável na Cidade Carinho. Destacamos também nesta edição a editoria Comportamento, onde abordamos uma das refeições prediletas dos norte-americanos, o hambúrguer. Com inspirações e sabores distintos, chefes locais comentaram a aceitação do hambúrguer artesanal, o diferencial da receita e os segredos de se fazer um blend perfeito. Damos ênfase ainda a incrível história de empoderamento, conquistas e representatividade de Maria Aparecida Ribeiro, a Tida, em Por Toda Minha Vida. Com certeza vale a pena a leitura. E por falar em valer a pena, damos as boas-vindas à Camila Santos, que assinará a partir desta edição a coluna Cartão de Embarque. Com certeza ela fez valer a pena cada destino vivido e compartilhará conosco durante os próximos meses roteiros incríveis com super dicas. Tem muita matéria legal, gente. Sem falar nas editorias especiais, destinadas as cidades onde atualmente fazemos uma distribuição mais agressiva e massiva, incluindo Visconde do Rio Branco, Rodeiro, Tocantins, Guidoval e Divinésia! O mês de setembro, como já dito, é período de aniversário e vem muitas novidades junto deste novo ciclo. Agradecemos a todas as pessoas que trilharam o nosso caminho desde o começo. Gratidão é e sempre será a palavra de ordem! E lembrem-se, sobre o que falamos no início deste editorial, a maior arma do povo contra a corrupção é o voto consciente! Pensem nisso! Boa leitura!

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Direção Juliana Campos e Bráulio de Paula Edição Geral Vanessa Santos Diretora Administrativa Juliana Campos Artes Natália Meireles | Bráulio de Paula Redação Vanessa Santos | Natália Meireles Scarlett Gravina Diagramação Bráulio de Paula Comercial Juliana Campos | Rosiane Souza Fotos Cássio Fotografias | Pedro Roque Fotografia Wanderson Produções | Fotografe | Servando Lopes Colaboração Ricardo Silva | Michele Marques | Pedro Roque Paulo Marcos Marques | César Campos Lara | Scarlett Gravina | Marcela Corbelli | Fran Mendes | Nathália Carvalho Costa | Servando Lopes | Kelvin Tomaz Matheus Ivo | Vanessa Santos | Rafaela Namorato Cássio Cândido | Michel Pires | Danielle Filgueiras Natália Meireles | Dr.ª Lorena S. Queiroz | Jô Caciano Waléria Arruda | Angélica e Mateus Benatti Gráfica Olps Gráfica Redação

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10 Revista Fato! - Agosto 2018

Nota:

Os textos escritos por colunistas, profissionais convidados e empresas que divulgam seus trabalhos em nossas páginas são de total responsabilidade de seus autores originais.



Capa Por Vanessa Santos

Foto: Cássio Fotografias; Beleza: Alerrandro Martins.

SOB O COMANDO DA DR.ª TUANNY RUFATO, PET SHOP INOVA COM O SERVIÇO DE DAY CARE E HOTEL PARA CACHORRO

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onta-se que “toda forma de vida é uma manifestação de Deus e está sob os nossos cuidados”. Tuanny Rufato Raia Ferrari aprendeu desde cedo essa lição. Ainda na infância, o zelo com os animais era uma de suas preocupações, logo, a escolha pela carreira no segmento foi um caminho natural. “Sempre quis cursar medicina veterinária, era minha primeira e única opção”, revela a profissional graduada pela Univiçosa. Após anos de experiência em clínicas de pequenos animais (cachorro e gato), hoje Dr.ª Tuanny se dedica ao próprio negócio à frente do Cão Ki Late Pet Shop. Inaugurado no início do ano, o empreendimento se destaca pela inovação e carinho oferecido a seus clientes. “Quando decidi montar o Cão Ki Late, eu idealizei cada detalhe. Primeiro pensei no local, que fosse um ponto de fácil acesso e que tivesse a praticidade de um estacionamento. Depois o foco se tornou a estrutura e, quando o pet shop foi criando forma, a preocupação era

12 Revista Fato! - Agosto 2018


Capa

“Quando decidi montar o Cão Ki Late, eu idealizei cada detalhe. Primeiro pensei no local, que fosse um ponto de fácil acesso e que tivesse a praticidade de um estacionamento. Depois o foco se tornou a estrutura e, quando o pet shop foi criando forma, a preocupação era o conforto, a qualidade dos nossos serviços e, sobretudo, o bem-estar dos animais. Eu tive o cuidado da loja ser agradável, bonita, arejada e que o consultório fosse um ambiente harmonioso, proporcionando a satisfação do proprietário assim como a de seu cãozinho”

À frente do Cão Ki Late Pet Shop, Dr.ª Tuanny é graduada em Medicina Veterinária pela Univiçosa (CRMV-MG 15880.

o conforto, a qualidade dos nossos serviços e, sobretudo, o bem-estar dos animais. Eu tive o cuidado da loja ser agradável, bonita, arejada e que o consultório fosse um ambiente harmonioso, proporcionando a satisfação do proprietário assim como a de seu cãozinho”, relata a médica veterinária. Tendo a inovação como um dos pilares de seu negócio, Dr.ª Tuanny trouxe para Ubá um dos maiores lançamentos do setor: a Day Care e o Hotel Pet. Visando a tranquilidade do dono bem como o desenvolvimento do animal, a Day Care – também conhecida como Creche Pet – é um recurso para pessoas que não têm disponibilidade de interagir com o seu cachorro. No espaço, as atividades são realizadas em dois turnos: manhã e tarde. Nesse período, o animal irá se socializar com outros cãozinhos, com horário para o lanche, descanso e brincadeiras, tudo isso acompanhado por um profissional. “A creche oferece piscina de bolinha, pneu, corda e vários exercícios supervisionados por um coach. É uma excelente opção para donos que não têm tempo de passear com seu cachorro, além de aliviar o estresse do animal, promovendo uma melhora visível no comportamento dele”, explica Dr.ª Tuanny.

Para quem viaja com frequência e precisa deixar seu cachorro em um ambiente que ofereça segurança e comodidade, o Hotel Pet é uma ótima sugestão. O local conta com uma casinha para cada hospedado, onde o cãozinho passará a noite podendo desfrutar do serviço de Day Care durante o dia. “É um espaço arejado, amplo, bonito, feito especialmente para o conforto do animal. Nós fazemos questão que o dono veja onde o cachorro vai ficar a fim de que ele tenha prazer em deixar seu melhor amigo conosco”, ressalta a proprietária. Dispondo de todas as demandas do segmento, o Cão Ki Late oferece desde atendimento veterinário com plantão e banho e tosa, a um pet shop com todos os acessórios, rações e medicamentos, além da Tutugourmet; padaria pet com produtos naturais, integrais, sem corante e sem conservante, próprios para cães. No intuito de abranger a essa gama de serviços com o máximo de excelência possível, a empresa conta com uma equipe especializada, cujo amor aos animais é ingrediente indispensável. “Nossos profissionais são qualificados e possuem experiência no mercado, nossos vendedores têm treinamento de venda, são pessoas que

têm prazer em trabalhar com animais. Tudo é desempenhado com paciência, carinho e amor, esse é o nosso lema”, finaliza Dr.ª Tuanny. Conheça as possibilidades e os lançamentos do Cão Ki Late para os apaixonados pelo universo animal: SERVIÇOS

• Adestramento; • Atendimento veterinário com plantão 24h; • Banho e tosa; • Day Care (Creche Pet); • Hotel Pet.

PRODUTOS O Cão Ki Late oferece toda a linha de pet shop, como acessórios, coleira, roupinha, bebedouro, comedouro, além de diversos tipos de rações e os remédios necessários para cuidar da saúde do seu cãozinho.

A TUTUGOURMET A padaria pet do Cão Ki Late tem diversas opções para o seu animalzinho se alimentar de forma saudável, como bolo, chips de batata doce, cookies de banana, maçã ou salmon, e picolé sem açúcar.

COMEMORE O ANIVERSÁRIO DO SEU CÃOZINHO Agora ficou fácil celebrar o aniversário do seu melhor amigo! O Cão Ki Late tem um espaço próprio para a comemoração da data, com painel temático, mesa, bolo, além dos petiscos da Tutugourmet, tudo saudável e preparado especialmente para o seu cãozinho se deliciar!

O espaço para diversão dos cãozinhos na Creche e Hotel Pet.

Disk Entrega (32) 3532.2106 (32) 9 9985.9790 @caokilatepet Av. Olegário Maciel, 906 Loja 1, Industrial, Ubá/MG Revista Fato! - Agosto 2018

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Social Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Fagoc; Sócia Diretora da Revista Fato! e do Grupo Fato! Eventos. revistafato@gmail.com

Juliana Campos E quem tomou posse como membro efetivo na AULE (Academia Ubaense de Letras), no dia 28 de julho, foi o meu colega jornalista Carlos Roberto Sodré. Na ocasião, ele ocupou a cadeira de número 37 e teve como patrono, Felipe Balbi. A solenidade aconteceu na Câmara Municipal de Ubá onde outros nomes também tomaram posse. Ao amigo, desejo os meus sinceros parabéns! Acompanhei sua trajetória durante o período da faculdade e sei o quanto merece esse título. Muito sucesso, meu querido Sodré.

Foto: Ubá News

O pétit comitê de boas-vindas ao personal hairstylist Luciano Lachtim no Spa Constancy foi um verdadeiro sucesso. À frente do empreendimento, os empresários Rafael Vieira e Everson Pereira celebraram a chegada do expert da beleza ao lado de seletos convidados e formadores de opinião do segmento. A noite especial aconteceu no dia 9 de agosto e pelo menos 40 convidados prestigiaram a dupla de empresários! Seja bem-vindo, Luciano. Rafa e Everson, vida longa ao Spa Constancy. Foto: Servando Lopes 14 Revista Fato! - Agosto 2018

A todo vapor para o lançamento da próxima coleção, a empresária do comércio ubaense Paré Souza viajou recentemente para São Paulo, onde participou da Francal - Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios – Verão 2019. Na ocasião, a empresária e sócia-proprietária da Passaporte Bolsas participou do lançamento da coleção da diva Adriane Galisteu com quem parou para um rápido flash. Podemos imaginar o arraso da nova coleção! Estou ansiosa para o lançamento!

Aconteceu no dia 10 de agosto, na Livraria Corujinha, o lançamento oficial do livro Negócios e Carreira da escritora, Gerente Administrativa, Palestrante, Instrutora, Graduada em Processos Gerenciais, MBA em Liderança e Coaching para Gestão de Pessoas, Alexandra Peron. O exemplar reúne autoridades nas mais diversas áreas de atuação para empresários e empreendedores que buscam potencializar resultados profissionais em suas empresas. O cocktail contou com o apoio da Family Art Buffet, Corujinha Livraria e Revista Rayka Eventos. A você, minha querida Alexandra, os meus mais sinceros votos de sucesso. Você merece!

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

O ensaio pré 15 anos que marcou a temporada, com certeza foi o da princesa Laysa Caputo Ferraz, filha do casal de empresários, Glausier Uriel Cortez Caputo Ferraz e Marco Antônio de Andrade Ferraz, proprietários da Delicata. Os registros incríveis foram clicados pelo fotógrafo Braz Junior na Lotus, onde será o palco oficial da hiper festa de Laysa. O debut acontecerá no dia 31 de agosto, onde seus pais e seu irmão Tales receberão familiares e amigos para a celebração de seus 15 anos.

Foto: Braz Junior

Prestigiamos no dia 4 dia agosto a Feijoada Vip 2018 do amigo Orlando Silva. Na ocasião, o decorador comemorou seu aniversário e seus 29 anos de colunismo social. Festa muito bem organizada. Energia leve. Gente de bem, buffet impecável e alegria estampada nos rostos das pessoas. Nós tivemos o orgulho de assinar a identidade visual do evento e estamos aguardando com grandes expectativas a revista oficial da Feijoada Vip 2018 que terá a assinatura da Revista Fato! Muita saúde e realizações para você, Orlandíssimo! Foto: Arquivo Pessoal



Foto: Anna Luiza Passos

Comportamento Por Vanessa Santos

MUNDO

O UNIVERSO DO HAMBÚRGUER ARTESANAL

Hambúrguer duplex. Dois bifes, bacon duplo e queijo duplo com molho de barbecue - Disponível no Quintal Burger.

16 Revista Fato! - Agosto 2018

Com inspirações e sabores distintos, chefes locais comentam a aceitação do hambúrguer artesanal, o diferencial da receita e os segredos de se fazer um blend perfeito. Confira a seguir os truques que vão dar água na boca!

O Sabor da TRADIÇÃO Foto: Reprodução Intagram

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le é umas das refeições prediletas entre os norte-americanos, logo, frequentemente os Estados Unidos é associado à criação do hambúrguer. Mas há quem diga que o prato tenha surgido para suprir uma necessidade do povo tártaro entre os séculos XII e XIII. O que se sabe é que a ideia foi incorporada pelos alemães popularizando-se na cidade de Hamburgo, daí o nome do produto. Logo, com o fluxo de imigração, os alemães acabaram levando a receita para os americanos que tiveram a ideia de colocar o bife dentro do pão. Surgia então, o famoso (e delicioso) hambúrguer. Por conta da praticidade e aceitação do produto, o hambúrguer se tornou literalmente um prato cheio para as redes de fast food, que vieram trazendo-o como opção principal do cardápio. Para se ter ideia, hoje a maior e mais famosa empresa do segmento no mundo, o McDonald’s, já vendeu mais de 100 bilhões de hambúrgueres despertando a fúria de redes concorrentes com o Bob’s e o Burger King. Fato é, que o bife de carne moída criado há milhares de anos ganhou o mundo estabelecendose entre as lanchonetes mais simples as mais requintadas. No entanto, seus ingredientes foram alvo de polêmicas em diversas empresas que fabricam o produto à base de carne mecanicamente recuperada; “também conhecida como os restos do frango”, conforme explica a matéria publicada pela revista Exame. Na contramão dessa receita, eis que surge o hambúrguer artesanal. Feito a partir de ingredientes nobres e um blend (mistura) com muita carne e um pequeno percentual de gordura, o produto tem agradado bastante ao público preocupando a concorrência industrializada. À procura de uma verdadeira experiência gastronômica, as mais variadas receitas contemplam aos mais diversos gostos surpreendendo o paladar dos consumidores.

O Bendita Gula é um dos pioneiros em hambúrguer artesanal na cidade.

Um dos pioneiros em hambúrguer artesanal na cidade, o Bendita Gula, fundado em 1997, incorporou a novidade ao cardápio em 2014 a partir de uma necessidade de renovação. “A ideia surgiu há quatro anos numa visão de mercado que tivemos, quando o produto vinha se tornando tendência nos principais centros do país e do mundo”, revela a equipe. Segundo eles, a aprovação do novo


O Sabor das MEMÓRIAS “É muito fácil fazer um hambúrguer com carne, queijo e bacon. Harmoniza qualquer carne, qualquer queijo e qualquer bacon. Eu quero ver apresentarem algo que não seja um conceito. O que eu faço é harmonização, todos os meus hambúrgueres foram criados a partir das minhas memórias”, declara o chefe Paulinho Filó. À frente do Quintal Burger há oito meses, ele conquistou um público fiel através de suas receitas personalizadas. Após aprender como harmonizar os ingredientes durante uma experiência na Itália, o rapaz voltou decidido a criar a própria hamburgueria. Em seu cardápio, é possível encontrar as mais inusitadas combinações como o blend bovino defumado que acompanha tomate seco e crispy de couve ou o hambúrguer recheado com gorgonzola, também conhecido como “Gorgo”. “O de costelinha, que

À frente do Quintal Burger, Paulinho Filó.

AMANDA CISNEIROS

estar sempre à frente para oferecer ao nosso público as novidades que ‘bombam’ no mundo das hamburguerias. A gente trata com muito carinho nossa matéria prima, porque gostamos de comer bem e o que nos dá mais prazer é também servi-los!”, finalizam.

Design

item foi imediata. “Desde o princípio a aceitação foi muito positiva. Começamos fazendo o hambúguer artesanal em apenas um dia da semana e fomos aumentando devido a grande procura. Hoje ele é o carro chefe da casa”, comentam. A empresa, de tradição familiar, conta com sete colaboradores responsáveis pela produção das maravilhas. Para eles, o segredo está em se manterem atualizados. “A gente sempre está de olho nos melhores”, pontua a equipe cujo trabalho é pautado nas mais premiadas hamburguerias do país. “Devido a era em que vivemos, de muita informação, o público em geral busca cada vez mais produtos de qualidade e não mais os industrializados, que fornecem um sabor uniforme e nem sempre dos mais saudáveis. O que posso garantir dos nossos pratos é a nossa busca constante pelo melhor ingrediente, independentemente de qualquer fator”, ressaltam. Há 21 anos no mercado, o Bendita Gula continua inovando. Em sua conta no Instagram, a empresa sugere aos clientes que se esqueçam das calorias com seus posts divertidos como “a vida é muito curta para comer salada” e “pausa na dieta e vem”. Recentemente um dos grandes sucessos do cardápio foi o lançamento do bife empanado de frango com recheio de queijo prato. “O feedback que recebemos nos motiva a sermos criativos, temos que

Foto: Anna Luiza Passos

Comportamento


é o mais famoso aqui, foi inspirado na costelinha do Outback. O Gorgo foi inspirado no filé com gorgonzola que era servido no antigo Favoritto. O diferencial é exatamente esse, criar o hambúrguer a partir de um prato”, conta o apreciador da culinária, que em seu estabelecimento assina os slogan #bugerdeverdade. Embora “não tenha formação, mas tenha feeling para o negócio”, como ele mesmo diz, Paulinho domina com maestria as artimanhas da char broleir, churrasqueira a gás utilizada para fazer o bife. “Para deixar a carne bem passada, o ideal é deixar aquecendo 3min30 de cada lado. Mas o segredo principal está no blend, e esse eu não conto”, se diverte o riobranquense que recebe seus clientes para uma bela experiência gastronômica em um ambiente simples, mas bastante acolhedor. “Cada cantinho aqui tem um significado, de lugares que visitei e memórias que guardei. O Quintal é a minha cara e eu sou a cara do Quintal Burger”, conclui.

O Sabor em EXPLOSÃO “Uma explosão de sabores”, assim o fotógrafo e chefe de cozinha Bruno dos Santos Zócoli define seu hambúrguer que faz sucesso na cidade através

Foto: Bruno Zócoli

Comportamento

Bruno Zócoli está no comando da BurgerZ.

do serviço de delivery. O negócio, que a princípio surgiu como uma renda extra, acabou se tornando uma paixão entre toda a família, a qual auxilia na execução e entrega do produto. “Começamos sem muita pretensão e em um ano o BurgerZ cresceu

tanto que as vezes nem da para acreditar”, conta o jovem que despertou o desejo pelo universo dos hambúrgueres durante um intercâmbio na Inglaterra onde fez seu primeiro curso na área. Com bifes feitos na grelha, o chefe aposta na mistura de carnes frescas e um percentual de gordura que seja o suficiente para dar suculência. “Para nós, o blend perfeito consiste em 80% de carne e 20% de gordura. Mas, embora o bife seja o principal, ter um bom pão, uma boa maionese e ingredientes de qualidade, faz toda a diferença”, pontua. O cardápio contempla diversos gostos, com combinações das mais tradicionais as mais inusitadas. Entre as variantes encontram-se do Baconnoff que leva strogonoff de bancon e maionese picante, ao Cheese Rock, com ingredientes como catchup de goiabada e provolone crocante no pão de batata. Devido a grande demanda de pedidos, Bruno e a família já planejam inaugurar um espaço com a cara e o coração do BurgerZ. “Desde moleque eu sonho em ter um bar onde eu possa receber meus amigos, sentar no sofá, tomar uma cerveja, e hoje vejo uma possibilidade disso se tornar real. Aliás, já temos um espaço, mas ainda faltam alguns detalhes. Vai ser um ambiente bem rústico, aconchegante e com os lanches mais saborosos, afinal, aqui tudo é feito com amor e muito bacon”, conclui.


Comportamento

“Comecei fazendo consultoria para eles e fiquei tão fã do produto que quis investir na operação”, conta o economista Alexandre Silva Martins, sócio do Covil. A hamburgueria, natural da cidade de Além Paraíba-MG, caiu no gosto do público de tal forma que os proprietários decidiram expandir. Inaugurado há pouco tempo em Ubá, o local já conta com uma legião de “covileiros” que se renderam ao diferencial das receitas. Para o chefe de cozinha e técnico em artes culinárias pelo Instituto de Culinária da Pensilvânia, Carlos Carradore de Araújo, a originalidade é o grande atrativo de seus pratos. “Nosso hambúrguer é totalmente autêntico, não tem muito daqueles ingredientes padrões. A gente pensou fora da caixa e foi a fundo nessa ideia”, comenta o profissional. “Nós eliminamos alguns itens tradicionais como batata, milho, presunto e ovo, em contrapartida, elevamos a qualidade de outros ingredientes a fim de proporcionar ao cliente uma verdadeira experiência gastronômica”, completa Alexandre sobre o hambúrguer feito com carnes frescas, pão de receita própria e diferenciais como o presunto de pernil defumado e curado em fatias.

O chefe Carradore destaca que o conceito de blend perfeito é algo bastante subjetivo, pois varia de acordo com o gosto do consumidor por carne, no entanto, segundo ele, o equilíbro faz toda a diferença. “É fundamental saber harmonizar uma carne magra, como fraldinha, com outra carne mais pesada. Isso vai Da esquerda pra direita, os Covileiros: Luiz Otávio, Alexandre Martins e Carlos Carradore. influenciar na suculênpelos Estados Unidos. Na análise constam os hamcia do bife. Se você usar uma carne muito gordurobúrgueres mais vendidos, seus ingredientes, bem sa, o blend vai ficar enjoativo”, explica. Conhecedor como as franquias de maior sucesso. “Além disso, exímio do ponto do bife, ele da a dica: “a primeira eu uso a minha experiência em gastronomia tradiconstatação é por termômetro. Uma carne segura cional e alta gastronomia para mixar os sabores da para consumo tem que passar os 60ºC. A segunda forma mais harmoniosa possível. Como resultado, constatação é o toque e, o terceiro, para os olhares temos mais de dez hambúrgueres no cardápio, dismais experientes, é o visual. Você olha pra carne e vê tintos uns dos outros e de outras hamburguerias”, a quantidade que ela míngua”, diz. conclui. Caracterizando sua criação como “uma mistura única de ingredientes”, o chefe se pauta no relatório do consumidor divulgado anualmente

Foto: Arquivo Pessoal

O Sabor da INOVAÇÃO

UBÁ - V.R.B.


Foto: Servando Lopes

Divulgação

Economia Diretor da Modecor; Vice-presidente do Intersind. mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

Michel Pires

Desindustrialização no Brasil São tantas adequações e obrigações, que acabamos sem competitividade quando comparados as indústrias pelo mundo. E não precisamos ir longe para identificar isso, no território de nossos vizinhos hermanos, as fábricas são respeitadas e incentivadas, tanto que várias de nossas empresas têm se mudado para lá, principalmente para o Paraguai.

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Michel Pires

ivemos em um tempo cuja indústria brasileira está perdendo espaço para outras atividades, como comércio, agropecuária, serviços e, principalmente, importação. O mercado de produtos importados vem crescendo a cada dia, empresas que produziam aqui estão preferindo levar sua produção para fora do Brasil e importar as mercadorias. Se olharmos no dicionário, veremos que desindustrialização “é um processo de mudança social e econômica causado pela eliminação ou redução da atividade/capacidade industrial de um país ou região, especialmente a indústria pesada ou indústria transformadora”. Isso ocorre por conta da alta carga tributária e das obrigações que as empresas têm para se manterem abertas. Na parte fiscal, temos hoje o sistema mais complicado para se apurar os impostos a recolher, além de uma área ambiental rigorosa e uma lei trabalhista que foi reformada, mas ainda assim, é muito mais severa que na maioria dos países, principalmente os desenvolvidos. Isso sem falar na segurança do maquinário que está submissa a NR12, norma segundo a qual a maioria das máquinas européias fabricadas com a mais alta tecnologia, têm 20 Revista Fato! - Agosto 2018

que ser adaptadas quando chegam aqui para atender a legislação brasileira. São tantas adequações e obrigações, que acabamos sem competitividade quando comparados as indústrias pelo mundo. E não precisamos ir longe para identificar isso, no território de nossos vizinhos hermanos, as fábricas são respeitadas e incentivadas, tanto que várias de nossas empresas têm se mudado para lá, principalmente para o Paraguai. Até o ano 2000, tínhamos uma rentabilidade que suportava todos esses requisitos e inadimplências; roubos, processos e outros prejuízos que as empresas têm, porém, hoje com a margem de lucro muito apertada, fica difícil sobreviver em um país onde enviamos uma carga e temos que torcer para que ela chegue até o seu destino sem ser roubada ou extraviada, e que, após chegar, seja descarregada corretamente e o cliente final não seja um esperto que arrume algum problema e abra um processo no PROCON pedindo indenização porque a entrega demorou, impondo-nos uma multa pelo ocorrido. Além disso, ainda precisamos torcer para que o indivíduo esteja com saúde financeira e nos pague a mercadoria após o vencimento das parcelas. Conseguir que essa logística aconteça de maneira correta está cada dia mais difícil e, com uma margem de

lucro apertada, estamos terminando no vermelho todo ano, sendo o sonho da maioria dos empresários, achar outro louco que compre o seu negócio. Nos anos 1980 as indústrias representavam aproximadamente 30% do Produto Interno Bruto (PIB), no entanto, com todos esses problemas, vemos o setor baixar para cerca de 10% de participação do PIB, uma catástrofe anunciada. Em vários países ricos também tivemos a desindustrialização, mas de forma programada, investindo em educação e pesquisa e fazendo com que a produção intelectual gere empregos mais sofisticados no setor de serviços; um movimento de transformação e de geração de dinheiro, e não necessariamente de perda. A produção do iPhone é um exemplo, o design, hardware e software são desenvolvidos e comercializados pelos Estados Unidos, mas o aparelho é confeccionado na China e a riqueza é gerada nos EUA. Um engenheiro californiano é muito mais bem pago que um montador chinês. Por aqui não foi feito o dever de casa, a desindustrialização está acontecendo e a perda de renda e emprego vem junto. Precisamos de mudanças, precisamos de vontade política em valorizar empresas, pessoas e educação, para construirmos uma nação mais justa. O Brasil é um país privilegiado e temos que aproveitar isso, só nos falta seriedade para fazê -lo.



Especial Guidoval Por Rosiane Souza

Festival Gastronômico movimenta cidade de Guidoval SEGUNDO ORGANIZADORES, EVENTO REÚNE 8 MIL PESSOAS NA PRAÇA SANTO ANTÔNIO

A Prefeita de Guidoval, Soraia Vieira, destacou o benefício econômico que o Festival Gastronômico gera para a região.

Pelo segundo ano no evento, os amigos Daniel Nogueira e Jefferson Faria lançaram o prato “Leitoa à Paraguaia”, sucesso entre o público presente.

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a tarde do dia 28 de julho, o público se reuniu na Praça Santo Antônio para prestigiar a sexta edição do Festival Gastronômico de Guidoval. O evento promovido pela Prefeitura através da Secretaria de Cultura fez parte do cronograma da 58ª Festa do Guidovalense, que, este ano, aconteceu durante os dias 25 a 29 de julho atraindo pessoas do município e das cidades vizinhas. A gestão do festival é iniciada com

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muita antecedência através de um processo de inscrição e, na sequência, os participantes se encontram para a apresentação dos pratos. A partir daí, as receitas são comercializadas no evento, onde o público tem a oportunidade de saborear as iguarias em 30 estandes diferentes. Entre as opções, é possível identificar os mais variados tipos de comida, como torresmo com mandioca e jiló, moqueca de pirarucu, salpicão com arroz e pernil, arroz carreteiro, almôndegas com polenta, batata recheada, pastéis, doces mineiros, entre outras delícias. Para acompanhar os pratos, o festival também dispõe de uma gama de cerveja artesanal. O acontecimento, que já se tornou uma tradição no município, traz um retorno positivo para Guidoval, que é atraída

por turistas das cidades vizinhas. Segundo a prefeita Soraia Vieira, a iniciativa inspirou vários municípios que também passaram a promover seus próprios festivais. ¬“Depois que realizamos a primeira edição em 2013, muitas prefeituras passaram a promover o evento gastronômico em suas cidades e isso é muito positivo, tendo em vista o benefício econômico que é gerado para a nossa região”, destaca. Para os expositores, o Festival Gastronômico de Guidoval é uma grande oportunidade de mostrar o diferencial de seus produtos. Os comerciantes e amigos Daniel Nogueira Vieira e Jefferson Faria, participantes pelo segundo ano, relatam o êxito com as vendas da famosa “Leitoa à Paraguaia”. “No primeiro ano nossa barraca foi um sucesso acima do esperado. Foram muitas pessoas prestigiando, fazendo filas para comprar e assistindo o preparo das leitoas. Foi emocionante e surpreendente! Este ano nos planejamos melhor, dobramos a receita, otimizamos o atendimento e graças a Deus vendemos tudo novamente”, contam. Segundo Célia Vieira dos Santos, chefe de cozinha e gerente do próprio negócio, o Restaurante da Célia em Guidoval, o festival superou as expectativas mais uma vez e ela já se planeja para a próxima edição. “Esperamos um público ainda maior em 2019, portanto, vamos nos preparar para servirmos outros deliciosos pratos da tradicional cozinha mineira”, relata a chefe de cozinha espe-

A chefe de cozinha Célia Vieira lançou no festival o saboroso “Feijã”, prato típico da cozinha mineira feito à base de feijão, farinha, carnes e um tempero exclusivo.


Especial Guidoval ASCOM PMU

cialista no saboroso ‘Feijã’, prato típico da cozinha mineira feito à base de feijão, farinha, carnes e um tempero exclusivo. No intuito de garantir a animação do acontecimento, o Clube do Choro de Ubá, a Corporação Musical Belarmino Campos de Guidoval e Neguinho da Beija-Flor fizeram a festa não deixando ninguém parado. “É um prazer muito grande poder proporcionar para os guidovalenses um evento como esse, com grandes atrações musicais como o

Neguinho da Beija-Flor que foi um sucesso! Realizar algo desse porte exige uma equipe que sonha e embarca comigo nas ideias e eu tenho a felicidade de ter uma turma que chega junto e faz acontecer”, declara a prefeita Soraia. De acordo com o secretário de cultura Flávio Lemes Malta, o diferencial do Festival Gastronômico está no empenho do povo guidovalense. “O sucesso é em decorrência da qualidade do evento que se consolida a cada edição e o fato dele ser realizado

“Acompanho o Festival Gastronômico desde a primeira edição. A festa é imperdível! Percebo a evolução do evento a cada ano, com as pessoas mais alegres e mais opções de pratos. O trabalho que a Soraia e a equipe organizadora têm feito é sensacional e só valoriza a cidade e a festa ainda mais”. Mônica Barletta, 57 anos, empresária.

junto com a Festa do Guidovalense, é uma oportunidade para as pessoas que moram fora, voltarem a sua cidade natal e reverem amigos e familiares”. Flávio ainda acrescenta que, este ano, a grande novidade ficou por conta dos elementos cenográficos que trouxeram uma ambientação envolvente para o festival, o qual superou todas as expectativas reunindo cerca de 8 mil pessoas no acolhedor município.

“O festival se mostrou consolidado em toda região e as pessoas que já conheciam a qualidade do evento nos anos anteriores, foram responsáveis por sua ampla divulgação, trazendo muito mais frequentadores e, aqueles que vieram pela primeira vez, ficaram surpresos com a estrutura, organização, ambiente descontraído e com a excelência dos produtos oferecidos”. Flávia Coelho, 36 anos, advogada.


Falando de Negócios Por Scarlett Gravina

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paixonada pelas surpresas que seu trabalho proporciona, Jamilly Sperandio (24), durante a escolha de sua profissão, deixou seu coração falar mais alto e optou pela área da saúde bucal, a Odontologia. “Desde pequena acompanho dois grandes nomes, Dr.ª Evelyn Lacerda e Dr. Hésio Lacerda em seus consultórios. Começou como uma brincadeira, ia acompanhar a minha mãe em suas consultas. Com o tempo, já na pré-adolescência, o desejo por exercer a profissão foi aflorando, pensei em cursar outras áreas, mas a odontologia me enredou no período de decisão. No terceiro ano do Ensino Médio eu já não me via fazendo outra coisa”, conta a jovem que se graduou em Juiz de Fora na Suprema - Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. “Acabo de concluir o curso de Aperfeiçoamento em Endodontia e atualmente estou cursando Aperfeiçoamento em Implantodontia, áreas que pretendo em breve me aprofundar mais”, completa. Comprometida com o que se propôs a fazer e motivada em seu crescimento profissional, hoje ela se dedica aos seus novos projetos ao lado de seu esposo e sócio, Renan Vieira. “Assumi como responsável técnica na Volte a Sorrir, onde busco agregar a equipe, tendo em vista o bem-estar dos pacientes e garantindo ainda a satisfação perante o resultado final dos tratamentos propostos. Tem sido um desafio e, ao mesmo tempo, é muito prazeroso fazer parte desse empreendimento”, relata feliz em sua nova fase. “Buscamos trazer o que há de mais moderno na odontologia, aliando conhecimento à aplicabilidade”, ressalta. Especializada em tratamentos odontológicos, a empresa Volte a Sorrir se destaca na cidade de Ubá desde 2015, oferecendo uma vasta gama de serviços, como tratamento clínico, próteses dentárias, tratamento de canal, extrações, implantes, tratamentos estéticos, preventivos, clareamentos, aparelhos ortodônticos e atendimento infantil. Para Dr.ª Jamilly, o diferencial da empresa está na infraestrutura e no atendimento de excelência disponibilizado ao paciente. “Estamos localizados na Avenida Cristiano Roças, bem no coração da cidade, com 24 Revista Fato! - Agosto 2018

Foto: Wanderson Produções Beleza: Kelvin Tomaz

“O dentista geralmente é visto como um receio pela população, no entanto, a aproximação derruba esse medo e faz com que o paciente fique mais relaxado durante os atendimentos. Raramente as pessoas compram um tratamento odontológico, elas compram segurança, relacionamento e empatia pelo profissional”. Dr.ªJamilly Sperandio

vários estacionamentos ao redor e ponto de ônibus na porta. Nossa recepção e consultório são amplos, proporcionamos conforto ao paciente, isso é nossa prioridade, pois, ele precisa se sentir em casa para estar feliz e relaxado durante o atendimento. Realizamos atendimentos a convênios odontológicos, como MetLife, Belo Dente e PlanMinas”, explica. Além das funções concedidas, Dr.ª Jamilly acredita que outro ponto importante na sua função como dentista é a aproximação com o paciente e a confiança que ele deposita em seus serviços. “O dentista geralmente é visto como um receio pela população, no entanto, a aproximação derruba esse medo e faz com que o paciente fique mais relaxado durante os atendimentos. Raramente as pessoas compram um tratamento odontológico, elas compram segurança, relacionamento e empatia pelo profissional. Além disso, conhecer a pessoa que está na nossa cadeira, nos dá uma base maior para fazermos o nosso trabalho com maestria e deixá-los inteiramente satisfeitos com o resultado dos tratamentos. Não adianta um dentista ter vários títulos de especialista e não conseguir se relacionar com os pacientes. Na minha opinião, o dentista ser bom tecnicamente é obrigação, pois, é essa a profissão que ele escolheu”, destaca. Dentre os desafios encontrados durante sua trajetória profissional, a dentista admite que após sua formação, a maior dificuldade hoje, é eviden-

ciar à população da necessidade dos cuidados com a saúde bucal que vai muito além da estética. “As pessoas não costumam se preocupar com a saúde bucal. Isso é um ponto que precisa ser trabalhado, conscientizando o paciente da importância de uma boa saúde bucal. A frase é clichê, mas é pontual: ‘A saúde começa pela boca’. Um paciente com os tratamentos em dia, diminui o risco de várias doenças sistêmicas como, por exemplo, endocardite bacteriana, infarto, diabetes, entre outras”, destaca. Com o apoio de seu esposo e de toda sua família, Dr.ª Jamilly não esconde a satisfação pelas respostas positivas que têm obtido com seu trabalho e aposta em soluções inovadoras e eficientes em seu empreedimento. “Tentamos trazer uma visão sempre atualizada aliando à busca constante de novos conhecimentos. É gratificante assumir essa missão, além de finalizar um caso e devolver ao paciente o prazer de sorrir. O reconhecimento daquele que chega ao consultório com vergonha do próprio sorriso e sai de lá ao fim do tratamento com um sorrisão no rosto, é a melhor recompensa que temos”, finaliza realizada.

(32) 3532-6225 dentistas.volte.a.sorrir dentistasvoltea Av. Cristiano Roças, 247 – Loja 2 Centro Ubá



Por Toda a Minha Vida Por Scarlett Gravina

Mestra Tida EMPODERAMENTO, FORÇA E PERSEVERANÇA

M

ulher na roda não é para enfeitar, mulher na roda é para ensinar”. E ela ensina, entra no jogo ao som do berimbau e conduz seus movimentos. Ela tem força, garra e coragem. Ela é luta, determinação, mas também sensibilidade. Ela é mulher, mãe e mestre de capoeira. Ela é Tida Ribeiro, a personagem principal de uma história sobre empoderamento, conquistas e representatividade. Aos 48 anos, Maria Aparecida Ribeiro é uma personalidade que se encaixaria perfeitamente em uma daquelas listas de “mulheres para se inspirar”, aquelas que encontramos facilmente em revistas e na internet, que evidenciam figuras emblemáticas e importantes para o universo feminino. Não é raro encontrar biografias que sirvam de inspiração, mas nossa protagonista desta história, não é apenas um nome para ficar registrado, e sim, para ser lembrado. E acima de tudo, respeitado. Receber o título da primeira mulher a se formar mestra em um dos maiores grupos de capoeira do mundo, certamente é uma conquista histórica, mas antes disso, o caminho para a realização de um grande sonho, conteve esforço e uma trajetória repleta de ensinamentos e vitórias. “Ainda não realizei 26 Revista Fato! - Agosto 2018

todos os meus sonhos e que bom que faltam muitos para realizar, porque é o que nos mantêm vivos. Uma mulher do interior, se tornar mestra do Grupo Senzala do Rio de Janeiro, um grupo com quase 60 anos de existência, foi uma grande conquista. Hoje nós já temos mestras formadas, mas graças a Deus eu fui a primeira que abriu as portas para que aquelas que pudessem chegar, se fortalecessem dentro do grupo. De 55 mestres, seis são mulheres. Olha quantas já fizeram capoeira e poderiam estar entre elas, mas não estão por falta de apoio ou por não se fortalecerem para chegar até aqui”, conta a capoeirista ao relembrar de um dos momentos mais marcantes de sua carreira. Criada em uma família humilde, Tida aprendeu ainda na juventude o real significado da palavra perseverança. Sua saudosa mãe, Conceição Ribeiro, foi seu maior exemplo de ser humano, mulher batalhadora – como ela reforça, e principalmente fonte de inspiração para onze irmãos que se uniram a fim de enfrentar as dificuldades e a dor da perda do pai, João Ribeiro. Embora tivesse que amadurecer muito cedo, Tida não se fez vítima de sua própria história e escolheu mudar seu roteiro: começou a praticar capoeira através do seu irmão Tarcízio aos 13 anos, uma prática esportiva que a fez enxergar a vida

com um outro olhar, seguro e confiante. “A capoeira é fundamental em minha vida. Eu era uma criança agressiva, porém, após a prática desse esporte, essa agressividade foi canalizada para o bem. A arte marcial me agregou respeito, companheirismo, parceria e união entre as pessoas. Ela também me proporcionou vivenciar situações e sempre tirar proveito das coisas ruins. Às vezes, não sabemos a força que temos, mas não podemos nos entegrar diante dos fracassos, se deixarmos a tristeza tomar conta, é difícil nos reerguermos. A capoeira ensina justamente isso, a gente cai e a gente levanta, tomamos uma rasteira, mas logo já estamos de pé. Faz parte do ciclo da vida”, relata. A paixão pelo esporte e o envolvimento com a arte a fizeram escolher o curso de educação física para se graduar, já que a profissão poderia contribuir com suas atividades dentro da capoeira. Somando 25 anos como capoeirista, Tida se dedica a aulas com crianças, jovens, adultos e idosos, assim, defende a prática como uma expressão cultural, que não exige idade, cor, gênero e religião. Projetos sociais que permitem gerar reflexões sobre respeito, empatia e igualdade de gênero, também fazem parte de algumas das inciativas que ela gerencia, além de comandar sua academia, uma de suas grandes


Por Toda a Minha Vida Revista Fato

conquistas. Responsável por abrir portas para outras mulheres, Tida não esconde sua tamanha vontade e persistência em contribuir com a luta da presença feminina na capoeira e em outros espaços na sociedade. “Hoje a mulher se deu conta que ela pode estar em qualquer lugar, ser o que ela quiser e fazer o que ela quiser. Esse empoderamento também está dentro da capoeira, hoje encontramos mulheres mestras que vivem da atividade e que são formadas em outras áreas, são advogadas, médicas e fisioterapeutas. Tivemos que batalhar para alcançar o grau maior, mas ainda há uma luta muito grande, não tínhamos referências femininas e o que faz a diferença, é você ter em quem se inspirar. Eu tenho um movimento aqui em Ubá que coloquei o nome de ‘a roda também é dela’, ele tem a finalidade de dar visibilidade às meninas que estão chegando e mostrar que a capoeira pode ser jogada com um homem e ser praticada por todos. Estamos mostrando que queremos igualdade dentro e fora da roda, a mulher precisa ser respeitada”, pontua sobre sua visão acerca do machismo ainda encontrado na capoeira. “Sempre fui muito focada no que eu queria, eu nunca dei muita importância para a discriminação, sabia que ela existia, mas eu enfrentava com a minha experiência e meu conhecimento. O berim-

“A capoeira me proporcionou vivenciar situações e sempre tirar proveito das coisas ruins. Às vezes, não sabemos a força que temos, mas não podemos nos entegrar diante dos fracassos, se deixarmos a tristeza tormar conta, é difícil nos reerguermos. A prática ensina justamente isso, a gente cai e a gente levanta, tomamos uma rasteira, mas logo já estamos de pé. Faz parte do ciclo da vida” bau é um instrumento de poder dentro da roda, muitas vezes ele não era passado para uma menina porque achavam que ela não tinha condição de segurar uma roda. Hoje isso já mudou, mas a mulher só mostra que ela também é capaz com a qualificação, temos que nos capacitar e não mais ficar com aquela submissão de ser apenas uma dona de casa e dever obediência ao homem, não devemos isso. Ela pode ser dona de casa, mãe, mulher que trabalha fora e, principalmente, dona dela mesma”, completa. Inspirada em sua mãe como exemplo de força e determinação, essa referência que Tida des-

taca também foi transmitida para sua filha, que segue seus passos tanto na capoeira quanto na vida. “Desde criança a Lavínia sempre se mostrou certa daquilo que ela queria, nunca a forcei a fazer capoeira, sempre a coloquei em outras atividades para que ela experimentasse e escolhesse alguma. Acredito que ela teve um olhar daquilo que eu fazia e se inspirou, pode ser que isso tenha contribuído para ela ser uma menina tão independente e empoderada”, conta com orgulho da filha de 21 anos, fruto do casamento com o também mestre de capoeira, Luís Cláudio. Diante de tantos aprendizados e conquistas, pode-se dizer que a capoeira foi responsável por boa parte delas, inclusive pelos diversos lugares pelo Brasil, e fora dele, que Tida teve a oportunidade de conhecer e representar a cultura afro-brasileira. São tantas as histórias e ensinamentos, que seria impossível contá-las em apenas alguns parágrafos. Mas o enredo continua e a narrativa não termina por aqui. É como a cantiga de capoeira do Mestre Ramos que ela gosta de citar: “A força de um capoeira, ninguém vai poder tirar, porque já nasce com ele, a força que Deus lhe dá. O mundo pode dar voltas, porque volta o mundo dá, não existe uma rasteira, que possa-lhe derrubar”. O ciclo continua, e que a vida dê a Mestra Tida ainda muitos motivos para sonhar.


Foto: Servando Lopes

Dr.ª Lorena S. Queiroz

Especial Tocantins Por Natália Meireles

Arquivo Pessoal

Papo Bucal Graduada em Administração de Empresas pela Faculdade Governador Ozanam Coelho - FAGOC. Especialização em Personal Organizer incluindo Gerenciamento e Padronização de Arquivos e Organização de Mudanças. Contato: fluitapersonalorganizer @gmail.com

Perdi meus dentes.

O que fazer?

T

er dentes naturais e saudáveis é excelente, porém, a partir do momento em que perdemos um ou mais elementos, devido algum problema ou acidente, sabemos que podemos lançar mão de diversas opções de tratamento capazes de devolver o nosso sorriso. Os implantes – que podem substituir de um até todos os dentes da boca – têm sido usados com sucesso há anos e inúmeras pessoas têm optado por esse tratamento a fim de restabelecer a função (mastigação) bem como a estética. Além de serem biologicamente aceitos pelo organismo, os implantes integram-se perfeitamente aos ossos e a prótese construída sobre eles fica bastante estável e confortável, permitindo que você sorria com segurança e mastigue confortavelmente os alimentos. Vale ressaltar que cada paciente deve ser avaliado individualmente. Há vários motivos para que você procure corrigir as ausências dentárias o mais rápido possível. Primeiramente, claro, como maior preocupação do paciente, está a estética! O espaço do dente que foi extraído fica visível quando você fala ou sorri, gerando até mesmo problemas de convívio social, em alguns casos. Às vezes a perda de dentes na região posterior nem é notada por outras pessoas, entretanto, ela não deve ser tratada como uma reabilitação desnecessária, haja vista que a ausência desses dentes atrapalha a mastigação e pode dificultar a pronúncia de determinadas palavras. Quando um dente é perdido, ocorre uma força excessiva sobre os dentes que ficaram, acarretando dor ou desconforto muscular na articulação mandibular. Se a perda dental não for substituída logo, os dentes vizinhos tendem a mudar de posição e a limpeza torna-se mais difícil, favorecendo o surgimento de cárie e doença periodontal nessa região. Se você está bem de saúde e se a gengiva e os ossos maxilares estão em condições de receber um ou mais implantes dentais, a reabilitação com prótese implanto-suportada pode ser uma ótima opção de tratamento. Consulte seu dentista e faça uma avaliação! Fonte: uipi.com.br

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EVENTO REÚNE FAMÍLIAS EM UMA MANHÃ COM MUITA DIVERSÃO

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o dia 22 de julho a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Tocantins, realizou o 1º Festival de Pipas no Parque de Exposições da cidade. O evento começou às 8h e se estendeu até 13h, reunindo pais, filhos e amigos. O intuito de criar o festival, segundo o artista plástico e coordenador de cultura Agnaldo Teixeira, foi para reunir a família em um domingo, além de promover a interatividade entre pais e filhos e resgatar ainda a antiga brincadeira. De acordo com um regulamento disponibilizado pela prefeitura, os participantes só poderiam confeccionar suas pipas com cola, papel, tecidos, madeira e linha. Linhas cortantes ou cerol, não era permitido durante a competição, assim como materiais metálicos e fitas isolantes. O competidor que desrespeitasse as regras e que colocasse em risco a integridade física de qualquer outro participante, poderia ser desclassificado da disputa. Para que o evento fosse realizado sem preocupações, o Parque de Exposições foi escolhido por ser livre de trânsito e redes elétricas. “As pessoas puderam se divertir em um grande espaço com quadras poliesportivas, praça, barraquinhas, som e muito lazer”, esclarece Agnaldo. As inscrições foram divididas em diversas categorias, como Engenhosidade, Manobra, Maior Pipa, Participante com menor idade,

“A experiência do primeiro evento é fundamental para aprimorar a ideia. Entre muitas coisas que estamos pensando para um upgrade, uma delas será o ‘duelo de pipas’. Vale a pena aguardar essa novidade”. (Agnaldo Teixeira) Participante com maior idade e Destaque do Festival. O vendedor Edinilson Carvalhais, ganhador das categorias Melhor Manobra e Maior idade conta que solta pipa desde

Pais, filhos e amigos empinando suas pipas no 1º Festival de Pipas de Tocantins.


Especial Tocantins seus 6 anos com primos e amigos. “Foi muito bom participar do festival, havia várias famílias reunidas, era possível ver pais e filhos juntos e pessoas de gerações diferentes fazendo a mesma coisa. Gostaria de parabenizar aos organizadores e participantes do evento e dizer que foi único poder matar a saudade de uma brincadeira que amo desde criança e também me divertir”, ressalta. Outro participante da competição foi o representante comercial Herbert Abrantes que recebeu o prêmio de Destaque do festival. “Desde criança eu solto pipa e participei porque isso é minha paixão. O evento foi legal e muito bem organizado pela prefeitura. Espero que no próximo ano possamos contar com o festival novamente. Gostaria de parabenizar a iniciativa de criar um evento para a família, pois havia muitas e todas com diversas pipas diferentes”, pontua. Com o sucesso da primeira edição do Festival, Agnaldo assegura que ele será inserido no calendário festivo da cidade e acontecerá todos os anos.“A experiência do primeiro evento é fundamental para aprimorar a ideia. Entre muitas coisas que estamos pensando para um upgrade, uma delas será o ‘duelo de pipas’. Vale a pena aguardar essa novidade”, ressalta. O coordenador cultural salienta que sente

VENCEDORES DA COMPETIÇÃO Engenhosidade: Alexandre Marques de Faria (5); Melhor Manobra e Maior Idade: Edinilson Carvalhais Coelho (43); Maior Pipa (1,66m): Cristiano Rodrigues Marques (9); Participante com Menor Idade: Ester Morelo Capobiango (5); Destaque do festival: Herbert Abrantes Melão (35).

que suas expectativas quanto ao Festival foram supridas e destaca sua satisfação. “É muito gratificante elaborar um evento que reúne a população em um espaço grande e livre de trânsito para pura diversão. O festival contou com cerca de 40 participantes inscritos, mas reuniu uma presença muito grande de pessoas para assistir e se divertir sem a responsabilidade de competir. Além dos moradores de Tocantins, residentes das cidades vizinhas também vieram prestigiar. Não houve nenhuma ocorrência policial e nem da equipe de saúde que estava no local para dar apoio. Muita diversão com segurança”, completa Agnaldo.

A ganhadora da categoria Menor Idade, Ester Morelo Capobiango (5), ao lado o Coordenador cultural Agnaldo Teixeira.

O ganhador das categorias Melhor Manobra e Maior Idade, Edinilson Carvalhais Coelho (43), ao lado o Coordenador cultural Agnaldo Teixeira.

O coordenador cultural Agnaldo Teixeira e o ganhador na categoria, Destaque do festival, Herbert Abrantes Melão (35).


Prata da Casa Por Scarlett Gravina

MOVIDO

Wanderson Produções

PELA

PADRE FIRMINO: ENTRE CONHECIMENTOS E CONQUISTAS DURANTE SEU CAMINHO SACERDOTAL

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er sacerdote significa arriscar a vida pelo Senhor e pelos irmãos, carregando na própria carne as alegrias e angústias do povo, dedicando tempo e escuta para curar as feridas dos outros, oferecendo a todos a ternura do Pai”. As palavras de Papa Francisco retratam o comprometimento com a vida sacerdotal, compromisso esse, que fez Antonio Firmino Lopes de Lana assumir as responsabilidades e desafios de uma jornada inteiramente dedicada à comunidade e ao catolicismo. Padre Firmino, assim como é conhecido, percebeu sua vocação ainda na infância, porém, só ingressou no seminário aos 21 anos, quando já estava certo de sua decisão. “Quando percebi meu chamado ao sacerdócio foi bem cedo, mas deixei que as coisas amadurecessem. Concluí o ensino médio em Caratinga no seminário dos Carmelistas Descalços e fui para São Roque, no interior de São Paulo, onde me preparei para a vida religiosa e fiz meus votos de pobresa, castidade e obediência. Meu tempo de formação foi muito bom, claro que existem muitos desafios, pois, quando ordenamos, nunca estamos prontos, e de repente, somos colocados em uma paróquia para pregar a palavra de Deus e administrar o sacramento”, conta. As graduações de pedagogia, filosofia e teologia, também complementam o currículo do sacerdote, que estudou na Universidade Católica de Minas Gerais e no Mosteiro de São Bento, em São Paulo. Após ser ordenado padre diocesano e vivenciar sua primeira experiência profissional, ele assumiu uma paróquia em Goiás, com cerca de 15 mil paroquianos na cidade de Bom Jesus. A partir daí, entre cidades transferidas, estudos e conhecimentos adquiridos em cada lugar que esteve, Padre Firmino, hoje aos 63 anos, leva consigo uma vasta gama de conhecimentos e conquistas durante seu percurso sacerdotal. “Fui transferido para Ubá em 1993 na Paróquia do Divino Espirito Santo e fiquei até o ano de 2008, em seguida, mudei-me para Tocantins, onde sediei até 2016 e vim para Visconde do Rio Branco 30 Revista Fato! - Agosto 2018

Padre Firmino, pároco da Paróquia São João Batista em Visconde do Rio Branco.


Prata da Casa para a Matriz de São João Batista. Confesso que não senti dificuldades na fase de adaptação, tive a graça de Deus em ter essa facilidade de me habituar a novas realidades e desafios”, conta Padre Firmino ao relembrar do seu período de formação. “Construímos várias igrejas, reformamos, enfim, pude fazer muitas coisas com a ajuda dos paroquianos, fizemos tudo isso sem nenhum transtorno, sem nenhuma dificuldade. Os obstáculos pastorais e a vida de padre podem ser bem conduzidos. Estamos em formação e a cada dia novos desafios são colocados em nosso caminho, mas me saí bem diante das transformações diárias”, completa. Para Padre Firmino, a sua escolha nunca foi vista como um desconforto diante de sua renúncia, mas sim, como um compromisso com a comunidade. Realizado e feliz com tudo que conquistou, o sacerdote, convicto de sua decisão, afirma que em nenhum momento pensou em desistir de sua vocação. “Posso dizer que eu me vejo muito realizado, não consigo imaginar outra vida a não ser essa. Nunca tive o arrependimento de não ter construído uma família, graças a Deus. Não renunciamos como um peso, mas como carisma, como dom de Deus. O celibato é uma graça de estarmos totalmente a serviço do rebanho de Cristo”, afirma ressaltando sua satisfação.

Dentre qualidades e defeitos, erros e acertos, além da missão de propagar o amor fraterno e viver em função da comunidade cristã, o sacerdote, assim como qualquer outro ser humano, também possui suas fragilidades e limitações. Embora pareça rude à primeira vista, ele afirma ser uma pessoa maleável e compreensiva. A saudade de casa, mas precisamente de Senador Firmino, o lugar onde nasceu, é responsável pelas boas lembranças que ele faz questão de recordar. “Ultimamente meu hobby tem sido visitar a casa onde nasci e me criei. Gosto de passar horas e horas conversando, descansando ou até mesmo fazendo algum trabalho. Pescar e cuidar dos animais também é minha distração”, conta ele, que revela sua outra opção de entretenimento. “Sempre gostei de viajar, tive a oportunidade de fazer várias peregnações em lugares que me ajudaram muito, porque além de um passeio, é um momento de crescimento espiritual, bem como de conhecimento. Estive algumas vezes na Terra Santa e em vários santuários pela Europa. Gosto de visitar lugares marcados pela presença de Deus e onde Ele deixou uma marca para nós”, ressalta. A alegria de fazer o que ama e estar disposto a enfrentar os desafios da vida cristã na atualidade, faz de Padre Firmino um homem feliz, que está sempre em busca de novos conhecimentos e pronto para

Eu tenho a consciência de que o que eu sei, é que nada sei. Estou aprendendo o tempo todo. A igreja é evangelizadora e evangelizada ao mesmo tempo. Nós, padres, também somos evangelizadores e evangelizados a cada momento, é só estar aberto ao novo de Deus que as coisas acontecem. Padre Firmino

acompanhar o ritmo do tempo. “Vale a pena ser padre nessa época que nós vivemos, chamada de pós-modernidade. Procuro acompanhar a evolução desse mundo à medida do possível. Claro que exige muito da gente, cursos, atualizações e conhecimentos. Não lidamos com pessoas incultas, hoje muitos sabem sobre a religião, isso pra mim, é uma graça. Eu tenho a consciência de que o que eu sei, é que nada sei. Estou aprendendo o tempo todo, a igreja é evangelizadora e evangelizada ao mesmo tempo. Nós, padres, também somos evangelizadores e evangelizados a cada momento, é só estar aberto ao novo de Deus que as coisas acontecem”, finaliza.


Foto: Renata Scalvim

Jô Caciano

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Organize-se Graduada em Administração de Empresas pela Faculdade Governador Ozanam Coelho - FAGOC. Especialização em Personal Organizer incluindo Gerenciamento e Padronização de Arquivos e Organização de Mudanças. Contato: fluitapersonalorganizer@gmail.com

Organização do Tempo

empre me perguntam como gerenciar melhor o tempo e como a organização pode ajudar. Acredito que muitos de nós estão tendo a impressão de que o relógio está girando cada vez mais rápido, não é? O dia termina e às vezes nem damos conta, logo, deixamos várias coisas sem fazer e não conseguimos organizar melhor o tempo. Isso é mais do que normal, afinal, hoje realmente está tudo mais rápido, é muita informação o dia todo e a todo momento. O uso de redes sociais, whatsapp e outros meios de comunicação, quando não executado de forma correta, suga uma grande parte da produção do nosso dia, no entanto, a boa notícia é que existem aplicativos que podem nos auxiliar em como organizar melhor a rotina. Dois exemplos são o Evernot e o Google Agenda, além dos aplicativos que já vêm instalados na maioria dos celulares atualmente. Há inúmeros benefícios e vantagens em ter uma boa administração do tempo, por exemplo, pessoas sem disponibilidade apresentam maiores níveis de estresse, vivem atropelando suas atividades tendo resultados medianos ou nulos, portanto, fazendo uma boa administração do seu tempo, você não só consegue executar melhor as tarefas como também ganha mais qualidade de vida. Aqui vão algumas observações que vão te ajudar a gerenciar melhor o seu tempo:

Tenha um ambiente organizado, seja em casa ou no trabalho Você não precisa ser a pessoa mais organiza-

da do mundo, porém, é bom que seja o suficiente para que não se perca em meio a bagunça que se acumula diariamente. Pense em quantas vezes perdeu tempo procurando algo por conta da própria desordem? E quantas vezes perdeu algum dado importante que não conseguiu recuperar? Procure criar sua própria lógica na organização. Pare de pensar demais na melhor forma de se organizar e comece arrumando o que mais te incomoda em primeiro lugar, anote em um caderno, em uma lista digital ou como preferir, mas crie sua própria forma de organização em que possa começar a se localizar porque a decisão de mudança é somente sua e somente você pode dar início a esse processo.

Liste todas as suas tarefas e atividades a serem feitas Uma vez que começa a organizar o todo, você consegue ir por partes menores identificando todas as atividades que faz e as que são diárias ou não. Após esse processo, organize por prioridades, o que é mais importante, o que tem que ser feito primeiro e, com isso, vá direcionando diariamente o que está funcionando ou não. Aos poucos você vai conseguir ter novos hábitos fáceis de serem seguidos. Tente manter uma rotina, é muito importante dedicar um tempo para as atividades cotidianas. Uma forma que me ajuda muito é o meu planejamento semanal, é claro que vão ocorrer várias mudanças no processo, mas já começo a semana com

uma boa noção do que realmente não pode deixar de ser feito. Faça aquela anotação que te ajude, teste várias formas para se adaptar a essa nova realidade, mude se necessário, mas não deixe somente “pra lá” porque deu errado nas primeiras tentativas. Acredite, essa pequena mudança pode mudar a sua vida. E para finalizar:

Otimize seus processos Administrar o tempo não é nada fácil no começo, principalmente para aqueles que já se acham bagunceiros, porém essa é uma prática que exige persistência diária, mas depois que começar a ver os resultados, você vai entender como pequenas mudanças podem mudar a sua vida. O grande desafio é COMEÇAR. Já estamos em agosto de 2018 e você fez o que queria nos primeiros seis meses do ano? O que deixou de fazer? Já pesou que pode ser por falta de organização do tempo? Portanto, aproveite que ainda temos um período considerável antes de finalizar mais esse ciclo no final de ano e comece hoje a fazer o que for preciso para melhorar sua rotina, diminuir seu estresse e trazer mais qualidade de vida para sua vida. ORGANIZE-SE!



Fato Especial

ANA BOLI ZAN TE

“Tá” liberado? ESPECIALISTAS FALAM SOBRE OS EFEITOS QUE ENVOLVEM O USO DA SUBSTÂNCIA

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stanazolol, Testosterona, Oxandrolona, Nandrolona... Também conhecidos popularmente como “bomba”, esses são alguns dos esteroides anabolizantes comumente receitados em consultórios endocrinológicos para potencializar o ganho de massa. Por serem substâncias liberadas pela ANVISA (apenas para o tratamento de doenças), elas podem ser adquiridas através de receita médica, ou até ilegalmente, como ocorre em muitos casos conforme exibido pelo programa Conexão Repórter (SBT) em 2014¹. Entretanto, qual a real indicação do uso de anabolizantes? Quais as consequências dessa prática? O que diz o Conselho Federal de Medicina? Confira na reportagem a seguir.

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Imagem meramente ilustrativa

Por Vanessa Santos


Fato Especial Arquivo Pessoal

Enquanto muitos alegam que “o que diferencia o remédio do veneno é a dose”, outros se dizem categoricamente contra a utilização de tais substâncias por conta do risco de diversas doenças que elas podem provocar, como câncer de fígado, hipertensão, além da infertilidade. Paulo³, o referido médico, sem saber que está diante de um jornalista, prescreve quatro tipos de hormônio sintético, como oxandrolona e estanazolol. Após a publicação da matéria, Dr. Barakat se retratou alegando que as doses seriam para modulação hormonal, a qual segundo ele, “possui sim benefício ao organismo quando feita de maneira e dosagens corretas”. Ocorre que, segundo a revista, o índice de testosterona do paciente em questão foi diagnosticado como normal e não há comprovações acerca dos benefícios da modulação, prática esta, cuja eficácia também não é reconhecida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Enquanto muitos alegam que “o que diferencia o remédio do veneno é a dose”, outros se dizem categoricamente contra a utilização de tais substâncias por conta do risco de diversas doenças que elas podem provocar, como câncer de fígado, hipertensão, além da infertilidade. Sob pontos de vistas diferentes, especialistas revelam os aspectos positivos e negativos que envolvem o uso dos tão polêmicos esteroides anabolizantes.

O QUE DIZEM OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE “Os anabolizantes não são indicados para fins estéticos, uma vez que, nesse caso, não há uma dose segura de hormônios a serem ingeridos” Débora de Castro Silva, nutricionista e pós-graduada em Nutrição Esportiva.

Especialista em Nutrição Esportiva, Débora de Castro Silva afirma que o uso dos esteroides anabolizantes deve ser indicado somente em casos Foto: Cássio Fotografias

Os esteroides androgênicos anabólicos (EAA) – ou anabolizantes – são hormônios sintéticos geralmente produzidos à base de testosterona, estimulando características masculinas no usuário, como a alteração da voz e o crescimento de pêlos e músculos, conforme explica o endocrinologista e especialista em nutrição clínica, Dr. Wilton Balbi Filho. “Muitas pessoas têm recorrido a essas substâncias para ter como efeito colateral a hipertrofia muscular, porém, elas devem ser utilizadas apenas quando há deficiência no organismo, fazendo-se necessária a reposição hormonal”, esclarece o clínico. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, é terminantemente proibido o uso de anabolizantes em pessoas saudáveis, conforme prevê a Resolução 1999/2012 e Parecer CFM número 19/13²: “a utilização de anabolizantes e hormônios de crescimento em quem não tem indicação de seu uso não deve ser realizada com a finalidade de aumentar sua massa muscular ou seu porte físico”. Ainda assim, a prática tem se alastrado no país sob o pretexto da chamada “modulação hormonal”, método defendido por profissionais que impressionam pelos resultados rápidos como o famoso Dr. Mohamad Barakat. Em reportagem divulgada pela VEJA São


Fato Especial extremos cujos hormônios se façam realmente necessários. “Como nutricionista, defendo a saúde em primeiro lugar. Levando em consideração que os anabolizantes promovem sérios efeitos colaterais, sou a favor do uso apenas em situações específicas como para tratamentos de doenças que dependam dessa droga e para atletas de alto rendimento. Lembrando sempre da importância do acompanhamento médico”, afirma. A profissional destaca ainda que, para o alcance de uma boa forma física, há uma infinidade de alternativas que, além de otimizar a performance, promovem a saúde e o bem-estar. “Os anabolizantes não são indicados para fins estéticos uma vez que, nesse caso, não há uma dose segura de hormônios a serem ingeridos. Existem excelentes opções de suplementos alimentares saudáveis e mais seguros no mercado a serem utilizados para essa finalidade”, diz. Segundo ela, novos hábitos são fundamentais. “A mudança de maneira consciente é gradativa e possível. Uma dieta com o aporte calórico ajustado conforme o gasto calórico do indivíduo, estratégias nutricionais, fitoterápicos, pré e pós-treino, são aliados capazes de produzir ótimos resultados”, completa. Presente no cotidiano das academias, Gilmar Francisco de Assis Teixeira vê de perto o anseio dos

“Quando há uma causa real e definida, como na situação de atletas de esporte de alto nível, não vejo a prática como algo abominável. Mas, no que se refere ao uso estético, não considero o anabolizante como um recurso positivo”

Gilmar Francisco de Assis Teixeira, personal trainer e especialista em treinamento esportivo.

jovens pelo corpo sarado, resultado que exige um esforço que muitos não estão dispostos a desempenhar, recorrendo a métodos “milagrosos”, o que, segundo ele, tem um alto preço. “Em relação à estética, quesito que mais leva a procura de esteroides anabolizantes, o ‘benefício’ seria de um resultado mais rápido, um aumento significativo no volume de massa magra, um físico admirado por muitos e mais força. Mas fisiologicamente os fatores são severos e muitas vezes causam danos irreversíveis”, alerta o personal destacando os efeitos mais conhecidos: “alteração no humor, aumento de pêlos, mudança na voz, alterações no funcionamento normal

do corpo podendo acelerar processos como disfunções renais, câncer de próstata, fígado e parada cardíaca. Esses são só alguns dos muitos problemas causados pelo uso de anabolizantes”, pontua. De acordo com o profissional, para quem deseja o físico extremamente definido, se programar e ser persistente são atributos fundamentais. “O meio mais eficaz é não deixar para a última hora como é o caso da maioria dos brasileiros, pois o êxito depende de tempo, dedicação e descanso. Ninguém ficará ‘forte’ ou saudável do dia pra noite. Quanto antes iniciar seus treinos, mais cedo você conseguirá um bom resultado”, ressalta.

A ENDOCRINOGIA É CLARA “Se testosterona fosse bom, é tão fácil para eu prescrever quanto para todo endócrino”, afirma Dr. Wilton Balbi Filho. Ele é categórico ao se dizer contra o uso das substâncias em qualquer circunstância que não seja no tratamento de doenças. “Hormônio tem que ser usado na endocrinologia em pessoas que apresentam deficiência hormonal, esse uso para estética é inadequado e traz graves riscos à saúde humana”, destaca o especialista. Segundo ele, em todos os congressos em que esteve presente, a aplicação de hormônios para


Fato Especial promover a estética e o bem-estar jamais foi recomendada. “Nunca fomos indicados a usar testosterona porque é bom, pelo contrário, hoje só temos trabalhos mostrando o malefício dessa substância”, aponta o médico. Quando perguntado sobre a chamada modulação hormonal – técnica que sugere o uso de hormônios para a longevidade – a resposta é enfática. “Esse método não é aprovado e não há nenhum trabalho científico demonstrando a sua eficácia, tanto que a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia se manifestou a respeito”, comenta a cerca da nota oficial publicada pela SBEM. O texto não deixa dúvidas acerca do posicionamento da entidade. “A utilização de hormônios em pessoas que não apresentam deficiências hormonais está contraindicada. A SBEM já se manifestou publicamente sobre a chamada ‘Modulação Hormonal’. Esta modalidade de tratamento não é reconhecida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e nem por outras Sociedades Médicas internacionais da área”*. Afirma a nota que ainda prevê pena para os profissionais que descumprirem com a recomendação. Dentre os riscos da ingestão dos esteróides anabolizantes, Dr. Wilton destaca a infertilidade. “Se eu te dou o hormônio que você já produz, a hipófise para de estimular seu ovário porque ele recebeu um

“Anabolizante foi feito para pessoas que têm deficiência de hormônio. Os profissionais que receitam para outros fins estão fazendo má prática da medicina”

Leia o posicionamento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) na íntegra.

Dr. Wilton Balbi Filho, clínico, endocrinologista e especialista em nutrição clínica.

hormônio sintético, mas semelhante ao dele, e esse hormônio não estimula o ovário. Ao não estimular o ovário, você não ovula e não produz estrogênio dentro do ovário. É um efeito colateral”, explica sobre a consequência que também ocorre com os homens, os quais param de produzir espermatozoides. O endócrino finaliza deixando um alerta: “a medicina é dinâmica, pode ser que futuramente a gente mude a nossa visão, mas no momento não tem nada comprovado que anabolizante faz bem, então não podemos receitar. Nós temos que seguir o que é correto e, segundo as guias que nos orientam, nenhuma se mostra a favor da aplicação de hormônios. Não podemos trocar a saúde pela beleza”, conclui.

FONTES: 1. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=_VhvQZEH2KU; 2. Disponível em: http://www.crmes.org.br/ index.php?option=com_content&view=article&id=21435:2017-02-13-18-12-13&catid=3:noticias&Itemid=462; 3. Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/ cidades/as-perigosas-bombas-dos-consultorios-anabolizantes-musculos/; https://vejasp.abril.com. br/cidades/medicos-receitam-anabolizantes/




Especial Rodeiro Por Vanessa Santos

O cantor e compositor Zé Geraldo (73).

O rockeiro do interior A simplicidade e o talento de Zé Geraldo

É

irmãos e os pais, Antônio e Dinah Juste. “Quando era pequeno, morava na roça e todos os domingos meu pai arrumava a charrete para nos levar à Missa. No final da celebração, sempre ganhávamos guaraná, picolé e outras delícias. Era uma festa!”, recorda. O tempo em Rodeiro acabou sendo curto. Movido pelo desejo de proporcionar melhores condições de vida aos seus filhos, Antônio mudouse com a família para a cidade de Governador Valadares, onde havia comprado uma fazenda na qual o garoto Zé Geraldo residiu até os 17 anos de idade, quando se mudou para São Paulo a fim de estudar e trabalhar: “o período de adaptação foi cruel, eu era um jovem inseguro, extremamente tímido, que tinha ido para a capital em busca de oportunidades, mas lá no fundo sonhava em ser jogador de futebol. Foi uma fase difícil, eu chorava toda semana querendo ir embora, a comunicação era só por carta ou telegrama e o telefone era algo raríssimo. No entanto, por mais dolorido que fosse, o orgulho e a vontade de crescer eram maiores e graças a Deus eu resisti. Chorei muito pelas madrugadas frias de são Paulo, mas valeu a pena”.

na confusão entre as luzes e automóveis que ele vive e produz seus versos. Porém, é na tranquilidade do interior que seu coração repousa. E respira. Conhecido por seu talento como cantor e compositor, José Geraldo Juste, o “Zé Geraldo”, abraçou a música e fez dos palcos sua vida. Através do sucesso obtido com a canção Senhorita que “está com 50 anos, mas continua muito jovem e muito bonita”, como ele mesmo define, o artista se tornou um atemporal da música brasileira. Aos 73 anos de idade, ele continua fazendo tudo a seu tempo. E sua voz rouca continua cantando e encantando o público por onde passa. Assim o mineiro segue sua rota, levando na bagagem pouco mais que um all astar, um chapéu e muita poesia.

DO INTERIOR PARA A CAPITAL Nascido em Rodeiro-MG, pequeno município com cerca de 8 mil habitantes, José Geraldo Juste nutre boas recordações da infância em sua cidade natal onde adorava passear de charrete com os 40 Revista Fato! - Agosto 2018

Apresentação do cantor durante a festa da padroeira.


Especial Rodeiro Divulgação Internet

DOS GRAMADOS AOS PALCOS Trabalhando em uma construtora, o rapaz foi transferido para Tatuí-SP, também conhecida como a capital da música, quando começou a ter contato com o universo das melodias. Todavia, a paixão do Santista pelos gramados ainda era evidente e os amigos o influenciaram a tentar a sorte no futebol. Assim ele o fez. Pediu para ser dispensado do serviço e foi para Governador Valadares, onde passaria férias com a família antes de retornar à São Paulo na busca de se tornar um jogador profissional. Ele só não contava com o destino, que interrompeu seu sonho em um grave acidente durante o retorno da cidade mineira. “Fiquei cerca de um ano em tratamento no hospital de Carangola e meu amigo Paulinho Cota levou um velho violão para mim, foi quando teve início de fato a minha história com a música”, recorda Zé Geraldo que deu sequência a sua recuperação na cidade de Santos onde fez sua primeira apresentação nos palcos. “Meu tio conseguiu que eu abrisse o show do Jair Rodrigues. Eu ainda estava meio debilitado e foi desastroso, mas meus parentes achavam que eu seria um fenômeno, só que as mú-

sicas que fazia eram bem primitivas”, relembra sobre o início da carreira.

DOS CONSELHOS DE TIM MAIA Depois de passar por algumas bandas como The Black Cats, o mineirinho lançou alguns compactos e um LP, no entanto, ligado ao estilo mais romântico, ele ainda não havia encontrado sua verdadeira identidade dentro da música. Residindo com amigos do grupo Snacks, eles disseram que chegaria mais um parceiro dos Estados Unidos para dividir as despesas da casa. Eis que entra em cena a explosão de talento chamada Tim Maia. “Foi aquela coisa, ‘né’, como moleque caipi-

Zé Geraldo - Cidadão, Disco Veleiros 1981.

ra eu ficava impressionado com o conhecimento musical deles. Ainda não dava para dimensionar a grandeza desses caras, mas foi um período muito


Especial Rodeiro bom. O Tim profetizou várias coisas que aconteceriam na minha vida e me aconselhou a cantar nos bailes para aprender um pouco. Assim o fiz”, relata o artista que ficou cerca de oito anos se apresentando na noite.

DO ROMÂNTICO AO ROCK RURAL Com a experiência dos palcos, veio também o amadurecimento musical. “Aquela música simples de interior se misturou com rock, blues e deu nisso que eu faço hoje”, revela o cantor que ficou conhecido pela crítica como o “o Country Rock do Sertão”. Todavia, graduado em administração de empresas, Zé Geraldo tinha uma profissão que o conferia bastante estabilidade, mas, seguindo os conselhos de sua então companheira, a Izilda, começou a participar de festivais onde teve o seu talento descoberto. “Eu já havia batido na porta de várias gravadoras e nem tinha mais a ilusão de gravar, até que em um desses festivais estava um diretor da CBS que gostou do meu trabalho. Aí eu comecei uma nova história na música”, conta o rapaz que decidiu abandonar a carreira de executivo para se dedicar somente aos palcos.

DE SÃO PAULO PARA O MUNDO. DO MUNDO PARA MINAS Em 1979, Zé Geraldo gravou seu primeiro disco intitulado “Terceiro Mundo”. A partir daí, outros trabalhos se sucederam e ele conquistou um público fiel com músicas como Cidadão, Rio Doce e Milho aos Pombos, mas, definitivamente, o maior sucesso de sua carreira foi a canção Senho-

Estátua em homenagem ao cantor na cidade de Rodeiro.

rita, a qual foi regravada por mais de trinta artistas e continua figurando entre as letras atemporais do cenário musical brasileiro. Na década de 90, já pai de duas adolescentes, Anielisa e Aniela, o cantor mudou-se com a família para a famosa Vila Madalena onde sua filha mais nova começou a frequentar um sarau despertando o gosto pela música. “De repente eu comecei a ver uns versos da Aniela em cima do piano, no entanto, ela foi estudar na USP, mas acabou trancando a faculdade e foi para os palcos. Aí eu apoiei, afinal

Projeto 3D

#AmeiEssaIdeia


Especial Rodeiro se eu abandonei uma carreira de executivo bem sucedido para ir para a música, por que não iria apoiar minha filha?”, revela sobre a trajetória da moça de nome artístico Nô Stopa, a qual, além de cantar com o pai em projetos pontuais, também integra algumas apresentações da trupe O Teatro Mágico. Hoje, aos 73 anos (mas com a vitalidade de 37) o avô do menino Gael mantém uma rotina simples e movimentada, desfrutando de seus mais singelos prazeres. “Quando tenho folga, assisto a um show da moçada do folk, vou ver meus filhos, saio pra rua, tomo cachaça no boteco com meus amigos, é uma vida comum, só aos finais de semana que eu ponho minha roupa de palhaço e vou para o interior tocar meus versinhos”, afirma o cantor que reside em São Paulo com sua atual companheira, Mônica. Fiel as suas origens, seu refúgio ainda encontra-se em sua terra natal. Sempre que pode, Zé Geraldo vai a Rodeiro, onde inclusive foi construída uma estátua de bronze em sua homenagem. Na pequena cidade, o artista costuma reencontrar-se com amigos queridos na residência do casal Pulica e Sônia e tem até um bloco de carnaval chamado “Arrastão do Zé”, já tradicional no município. Como apreciador de um bom jogo e rodeirense raiz, adora o Spartano Futebol Clube e também gosta de sen-

Com os amigos no tradicional bloco “Arrastão do Zé”.

tar-se na Praça São Sebastião ou assistir às missas celebradas pelo Padre Ênio. “Gostaria muito de voltar para Rodeiro, mas necessito de um lugar que me dê agilidade. Se eu precisar sair agora, assinar um documento ou gra-

var um programa no Rio ou em BH, em meia hora estou dentro do avião, porém, em nossa região não temos essa praticidade. Mas lá no fundinho eu tenho dois sonhos; um é morar um tempo em Paris e o outro em Rodeiro”, finaliza.


Ubaense Ausente Por Scarlett Gravina

Marcus Vinicius e familiares em sua formatura na cidade de Ouro Preto.

Marcus Vinicius Gomes Vieira

Conquistando o mundo com simplicidade e obstinação

S

air de casa já é se aventurar”. É diante dessa aventura incerta, da busca incessante por mudanças ou até mesmo o medo delas, que um novo ciclo se inicia. Para Marcus Vinicius Gomes Vieira, a jornada longe de casa começou ainda na adolescência, quando sua única certeza era de que iria em busca de uma futura carreira profissional. Ubaense, criado no bairro Cibraci, hoje aos 29 anos se recorda honrado de uma escolha que mudou todo roteiro de sua história. “Iniciei minha caminhada com 15 anos quando fui aprovado no processo de seleção do Colégio de Aplicação da UFV – COLUNI. Entrei com uma mente voltada para medicina, por status e pelo salário que a profissão aparentemente oferece, mas descobri que minhas afinidades com as áreas de exatas poderiam me levar ao mesmo patamar de uma maneira menos onerosa a minha vida pessoal. Em conversas e pesquisas, descobri a Engenharia Metalúrgica e o mercado de mineração e metalurgia, logo quis me envolver. Como tinha uma educação de alto nível no colégio da UFV usei-a como degrau e escolhi a melhor Universidade do Brasil dessa área e fui aprovado no vestibular, que na época era “raiz”,

muito concorrido e bem específico”, conta Marcus de sua decisão, que optou pelo curso na Universidade Federal de Ouro Preto. Considerada a mais importante faculdade de engenharia do Brasil, a Escola de Minas da admirada Ouro Preto, conhecida como “um museu a céu aberto”, proporcionou ao jovem uma bagagem com inúmeras descobertas e ensinamentos grandiosos, que ele faz questão de preservar. “Muitos não sabem, mas as Repúblicas da Escola de Minas são uma escola de vida e tiveram uma grande influência em minha formação pessoal. Hoje me sinto uma pessoa que vê os problemas da vida de uma forma muito mais simples por ter passado por Ouro Preto. Lá, se formam Engenheiros da Vida, capazes de resolver qualquer tipo de percalço. Carrego hoje a responsabilidade de ex-aluno dessa grandiosa Escola, e levarei essa, até os últimos dias de vida, assim como meus companheiros levam consigo”, ressalta. Feliz e orgulhoso com suas conquistas, embora Marcus tenha alçado grandes voos durante sua trajetória, Ubá está guardada com carinho em sua memória, o lugar onde aprendeu valores com seus maiores ídolos – seus pais, como ele mesmo declara: José Elpídio Vieira e Rosângela Gomes

Vieira. “Ubá é o local base para mim, onde volto para compartilhar minhas conquistas com quem eu gosto. Assim como um caçador que sai de casa e volta com a caça para sua família”, conta ele, que ainda completa: “tenho um sentimento de gratidão muito grande por minha família, sem o apoio deles e sacrifício, eu não seria ninguém. Eles são minha razão para levantar todo dia de manhã e me sentir feliz”. Mostrando que não existe limite para os sonhos, os resultados do esforço supera a saudade de casa e as dificuldades encontradas ao longo do caminho. Morando em São Paulo há cerca de um ano e meio, o jovem, que hoje atua como Consultor de Inovação, deixou sua marca em vários lugares com sua profissão, a que o possibilitou de mostrar todo seu conhecimento. Trabalhando em lugares do Brasil e fora dele, Marcus mostra que não existe fronteiras que o impeça de realizar o que deseja. Apesar da rotina agitada e das infinidades de compromissos, nosso Ubaense Ausente desta edição, abriu o coração e contou suas maiores lembranças da sua cidade natal. Confira o bate-papo a seguir!

ENTREVISTA RF: Conte-nos como foi a sua infância em Ubá. Quais são as maiores recordações do tempo de criança? MV: Minha infância em Ubá foi muito interessante, pude aproveitar e muito a oportunidade que uma cidade do interior de Minas tem a oferecer. Brinquei 44 Revista Fato! - Agosto 2018

muito de bola na rua, pião, pique-esconde, andava muito de bicicleta pela cidade, pescava nos riachos da redondeza, ia muito à Praça de Esportes de Ubá, praticava futsal e natação. RF: Em quais escolas você estudou?

MV: Raulzinho, Raulzão e Objetivo, onde fui bolsista no último ano por mérito, fiquei em 1° lugar em uma prova para alunos carentes na época, foi o momento que comecei a acreditar que era possível ser mais. Estudei no Raulzinho e Raulzão, que apesar de não serem colégios tão preparados


Ubaense Ausente Arquivo Pessoal

devido às dificuldades do ensino público do Brasil, foram os lugares onde encontrei professores que me mostraram que era preciso ir mais além daquela realidade para poder crescer pessoalmente e profissionalmente. RF: Quando você vem para sua cidade natal, o que mais gosta de fazer? MV: Chamar todos para um belo churrasco e colocar o papo em dia. RF: Alguns amigos que fazemos na infância são para a vida toda. Você ainda tem amigos desse período? MV: Tenho sim, pessoas que foram muito importantes e que são até hoje e que por sinal são exemplos para mim. RV: Quando se lembra da vida que levava em Ubá, do que mais sente falta? MV: Tranquilidade, comida de mãe, estar com meus parentes e amigos da época. RV: Qual seu sentimento em relação à Cidade Carinho? MV: Ubá é o local base para mim, lugar de voltar para compartilhar minhas conquistas com quem

eu gosto. Como um caçador que sai da casa e volta com a caça para sua família. RF: Você tem costume de visitar a Cidade Carinho? Com qual frequência? MV: Tento uma vez a cada 2 meses. RF: Como é seu trabalho em São Paulo? MV: Sou Consultor de Inovação, basicamente prospecto projetos tecnológicos Inovadores ao redor do mundo para aplicação no mercado da mineração e metalurgia. Trabalho especificamente entendendo novos modelos de negócios e viabilizando a implementação deles na realidade da indústria brasileira e peruana do setor. RF: O que o fez escolher sua atual cidade? MV: São Paulo me escolheu por demanda de trabalho, sou muito grato a isso. Essa cidade proporciona muito crescimento pessoal e profissional. Um árduo desafio, porém, extremamente engrandecedor. RF: Você viaja bastante por conta do seu trabalho? Conte-nos um pouco mais sobre. MV: Como trabalho na função de conhecer novas tecnologias existe a necessidade de ir a campo e entender no detalhe o que está sendo desenvolvido

Marcus no Vale do Silício na Califórnia em uma apresentação de projetos ao Google.

de novo. Trabalhar viajando tem seu lado bom, mas exige muita disciplina, pois, estar a cada dia num lugar diferente com demandas novas e inusitadas, é preciso muita estratégia para geração de resultados efetivos.


Ubaense Ausente RF: Qual lugar mais te marcou até hoje? MV: Na verdade, foram dois: quando morei em Munique na Alemanha, onde residi mais tempo para trabalhar. Pude conhecer a cultura alemã a fundo e tive a oportunidade de estar ao lado de muitas pessoas legais. A outra foi uma viagem a trabalho até o Vale do Silício, em San Francisco – CA, onde tive a oportunidade de apresentar ao mais renomado ecossistema de inovação mundial as iniciativas as quais sou envolvido no Brasil, além de conhecer muitos profissionais e empresas de ponta. Reuniões de negócios e encontros com as maiores cabeças pensantes da inovação mundial. RF: Quais os principais desafios você encontrou no início da sua carreira? MV: Amadurecer mais a cada dia. O mercado é cão e temos que nos tornar competitivos nesse meio. Cada dia é um dia novo de aprendizado. RF: Além dos seus compromissos, você encontra tempo e gosta de ‘turistar’ na cidade onde mora? MV: São Paulo, ao contrário do que vemos no “Cidade Alerta (sensacionalista)”, é uma cidade do mundo e maravilhosa. Gosto muito de passear aqui e descobrir que vou demorar muito ainda para conhecer todo o escopo cultural, educacional, pro-

fissional e de entretenimento que essa cidade tem. Gosto de visitar desde clubs badalados da cidade, passando por teatros, cinemas e ainda pelas atrações que a arquitetura das ruas e os eventos culturais gratuitos podem proporcionar. Viver em São Paulo é estar em outro Brasil. RF: O que você mais gosta de fazer nas horas vagas? MV: Cozinhar, correr, praticar Crossfit, ler livros, assistir séries, ir a parques, viajar para lugares que não conheço, visitar amigos que fiz ao redor do mundo, estar com meus familiares e tomar umas (é claro). RF: Conte-nos um pouco sobre sua personalidade. Quais suas qualidades e defeitos mais marcantes? MV: Todos me dizem que tenho uma inteligência interpessoal desenvolvida, tenho facilidade com pessoas e de criar novas amizades. Como ninguém é perfeito sou mais um afetado pela ansiedade, a rotina carregada acaba nos deixando acelerados demais, às vezes. RF: Você realizou algum grande sonho? Conte-nos qual! E há ainda algum não realizado? Se sim, compartilhe conosco! MV: Meus sonhos vêm sendo alcançados um a um, acho que definir somente um como realização,

seria incoerente da minha parte. Minha perspectiva de vida dada às perspectivas de vida de um estudante que vem de família humilde não eram das melhores, então acho que minha história e minhas conquistas materializam não só meus sonhos, mas como de qualquer outra criança que veio de onde eu vim. Mas o que mais importa para mim é sempre continuar convivendo com pessoas boas, isso te ensina e dá forças para novas conquistas, isso é mais que um sonho, é privilégio. RF: Sobre as conquistas pessoais, quais te deixaram mais feliz? MV: Ter estudado no Coluni – UFV, ter concluído meu curso superior e trabalhar hoje em dia com projetos que me ligam ao mundo todo. RF: Quando se lembra da vida que levava em Ubá, do que mais sente falta? MV: Tranquilidade, comida de mãe, estar com meus parentes e amigos da época. RF: Já pensou em largar tudo e voltar para Ubá? MV: Não. Apesar de gostar de estar em Ubá, entendo que tudo são fases. Ubá é atualmente meu local de descanso e de reposição de energias.


Foto: Fotografe

Espaço Jurídico OAB/MG 108.555; pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pósgraduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. E-mail: camppss@bol.com.br

César Campos

B

asta uma breve consulta ao Wikipédia para afirmar que notícias falsas (em inglês fake news) são um tipo de imprensa marrom que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou pela internet, como nas mídias sociais. Tal qual a droga, o álcool e determinadas doenças, as fake news podem matar de maneira frívola e irresponsável, conforme aconteceu no revoltante caso dos sete indianos que perderam suas vidas, sendo linchados por acusações mentirosas de sequestro de crianças. O Brasil ainda não tem uma legislação específica para penalizar quem produz ou dissemina notícias falsas ou sem embasamento, mas isso não significa que quem não checa a veracidade das informações compartilhadas está livre de ser responsabilizado. Existem pelo menos três formas de punir quem produz e divulga fake news atualmente, sendo que é possível acionar a justiça civil e solicitar que o conteúdo falso seja retirado do ar pelo provedor por meio de autorização judicial. O Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14 que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da rede no Brasil), no artigo 19, prevê que com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente. (Com ressalva para as disposições legais em contrário, de forma que, caso determinada pessoa física ou jurídica esteja sendo vítima de falsa acusação ou comentários injuriosos, basta acionar o Poder Judiciário para que tais informações sejam retiradas).

“O Brasil ainda não tem uma legislação específica para penalizar quem produz ou dissemina notícias falsas ou sem embasamento, mas isso não significa que quem não checa a veracidade das informações compartilhadas está livre de ser responsabilizado. Existem pelo menos três formas de punir quem produz e divulga fake news atualmente, sendo que é possível acionar a justiça civil e solicitar que o conteúdo falso seja retirado do ar pelo provedor por meio de autorização judicial”. Na esfera criminal, o ofendido pode processar o ofensor pelos crimes de injúria, calúnia e difamação, além de pedido de indenização a título de danos morais. Ademais, na esfera do direito eleitoral, se a divulgação de notícias falsas ocorrer em época de eleição visando desqualificar um candidato, partido ou coligação, aplica-se a lei 12.891, de 2013, que constitui crime “a contratação direta ou indireta de grupo de pessoas com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação”. A pena varia de dois a quatro anos de prisão e multa de 15 mil a 50 mil reais. Diversos projetos de lei estão em tramitação no Congresso Nacional, voltados à moderna e polêmica fake news, que não é uma luta isolada, mas uma questão para vários países que enfrentam o dilema de modernizar a legislação sobre o tema. Espero apenas que os legisladores tomem o cuidado de combater as falsas informações e não a liberdade de expressão e a possibilidade de divergência de ideias, pareceres ou expressões. Nada mais justo que emitir opinião dentro do respeito que todos merecem. Revista Fato! - Agosto 2018


Foto: Pedro Roque Fotografia

Arquivo Pessoal

Cartão de Embarque Formada em Administração de Empresas pela PUC/MG e pós-graduada na Fundação Getúlio Vargas. É proprietária da Santur Viagens em Ubá-MG. Sua missão é desbravar o mundo e trazer várias dicas de viagens para seus clientes. Contato: camila@viajesantur.com.br

Camila Santos

PORTUGAL:

V

a bola da vez!

iajar é tudo de bom e a gente sabe disso. Conhecer novos lugares, outras culturas, gastronomia, relaxar o corpo e a mente, ou colocar os limites à prova, são algumas das experiências que um bom destino pode proporcionar. Logo, a partir desta edição, vou compartilhar com vocês, leitores da Fato!, um pouco desse hobby que é viajar. Confesso que me encontrei em dúvida sobre onde seria a nossa primeira parada. Pensei em contar sobre roteiros como Israel ou Jamaica, mas fiquei tendenciosa mesmo a falar sobre Portugal. Por que será? Eleito pelo World Travel Awards em 2017 – mais prestigiado programa de prêmios da indústria de viagens – como o “Melhor Destino Turístico”, o país desponta por sua tradição histórica e cidades recheadas de charme e beleza. Como disse nossa querida cliente Elaine, “lá parece tudo tão familiar, como se estivéssemos nas casas de nossos avós”. Ótima definição! Os lugares portugueses trazem muita memória afetiva. E claro, embora algumas palavras sejam totalmente opostas ao nosso vocabulário, a língua é o grande trunfo para visitarmos o país, fazendo-nos entendidos e atendidos, afinal, ficar horas em uma fila para pedir apenas um café é uma perda de tempo, não é mesmo? E o que mais precisamos durante uma viagem é aproveitar cada instante para fazermos o máximo de coisas possíveis. Além do idioma como ponto principal, é possível enxergar muito das características brasileiras 48 Revista Fato! - Agosto 2018

“Eleito pelo World Travel Awards em 2017 – mais prestigiado programa de prêmios da indústria de viagens – como o “Melhor Destino Turístico”, Portugal desponta por sua tradição histórica e cidades recheadas de charme e beleza. Como disse nossa querida cliente Elaine, ‘lá parece tudo tão familiar, como se estivéssemos nas casas de nossos avós’”. em Portugal. Quem se lembra das calçadas da orla de Copacabana? Pois é, aquele calçamento, com as mesmas pedras, está lá, margeando uma das mais belas cidades litorâneas chamada Cascais. E aquelas palmeiras lindas? Nossos ipês que foram levados há tanto tempo? Pois bem, estão todos lá, integrando belas florestas. E sabe o que é impressionante em Portugal? A segurança! Você não precisa ficar olhando para os lados o tempo todo. (Bem diferente de uma caminhada na orla carioca). Cascais, Estoril e Sintra são pequenas cidades que merecem muito destaque em sua visita a Lisboa. Não deixe de colocá-las em sua wish list. Mas voltando a Lisboa, o que mais me chamou a atenção foi o Rio Tejo. Primeiro que não tem nada de rio,

ele é tão grande e tão extenso que parece mar. E tão azul... Sentar ali para assistir ao pôr do sol é uma das experiências mais encantadoras. Depois de desfrutar daquela paisagem onde também é possível avistar a Torre de Belém, seguimos para o Mosteiro dos Jerónimos, uma grande atração turística onde, há poucos metros, encontra-se a fonte dos doces mais famosos da região – os irresistíveis pastéis de Belém. Pausa para outra curiosidade: sabia que eles

Padre Ênio e o grupo da Santur em Portugal.

O grupo composto por: Camila, Mônica, Elaine, Edilena, Lecimar, Selma, Tânia e Jaqueline em visita ao Santuário de Fátima.


Cartão de Embarque

No Mirante da Praça Eduardo VII em Lisboa.

Carla Fagundes no Bairro alto em Lisboa.

Mônica e Getúlio no Castelo da Pena em Sintra.

AMANDA CISNEIROS

levamos nossos grupos ao Laurentina, já faz parte da atração turística. Não podemos falar de Lisboa sem mencionar as ladeiras e o emblemático bondinho, que figura entre qualquer foto ou propaganda da bela cidade. Você pode usá-lo para subir as ladeiras até algum lindo mirante. Como para descer “todo santo ajuda”, é rápido chegar até a Praça do Comércio, outro lindo ponto turístico. Ou ainda caminhar mais pelo agradável bairro do Chiado, com suas lojas de grifes, restaurantes e bares, até o famoso Café A Brasileira, que tem ninguém menos que Fernando Pessoa em uma estátua de bronze. Como Portugal tem se destacado como um destino de luxo (já que muitas pessoas de classe alta têm escolhido a região para viver), diversas influências de outros países têm chegado por lá, como o LX Factory, também conhecido como “SoHo de Lisboa”. Inspirado no famoso bairro nova-iorquino, o local é descolado e tem ficado super atrativo. Outra novidade é que Lisboa será a Capital Verde Europeia em 2020, sendo que, só nesta primavera, milhares de árvores foram plantadas na cidade. Será que deu para se apaixonar mais por Portugal e seus encantos? Espero que tenham gostado dos relatos de viagem. Quem quiser saber mais, entre em contato comigo.

Design

são diferentes dos pastéis de nata? Na minha primeira vez em Lisboa, perguntei ao vendedor: vocês vendem o pastel de Belém? ‘Não. O Pastel de Belém fica em Belém. Só vendemos os pastéis de nata’. Acontece que a receita original do pastel é guardada a sete chaves na chamada “Oficina do Segredo”, situada no interior da pastelaria onde é confeccionado o doce. Vale ir até o local, pedir uma mesa lá dentro e degustar o verdadeiro Pastel de Belém. Da para ver que a gastronomia é algo que se destaca em Portugal, portanto, vamos abrir espaço para o querido bacalhau? Não sei vocês, mas eu amo bacalhau. E o do restaurante João do Grão é um dos meus preferidos. Um lugar simples, onde se é atendido por aqueles garçons que trabalham na casa há 50 anos e têm história para contar. Além disso, você chega varado de fome e o prato típico da casa, bacalhau na brasa, é servido em 10 minutos. Aí é só pedir um vinho e se deleitar. E o preço? Um dos melhores de Lisboa. Falando em bacalhau, outro restaurante que merece destaque e está entre os meus preferidos é o Laurentina. Procure-o e deixe seu horário reservado. Os garçons, também de longa data, já te chamam pelo nome. Você pode pedir um menu degustação: bacalhau aos murros, bacalhau de todos os tipos, e ir experimentando um pouco. Sempre


Foto: Pedro Roque Fotografia

Danielle Filgueiras

Arquitetura e Design Designer de Interiores e Produtos, graduada pela Universidade do Estado de Minas Gerais, Pós graduada em Design de Interiores pelo IPOG BH, Especialista em Design de Interiores pelo Instituto Politécnico Di Milano na Itália, gradua Engenharia Civil e comanda o Escritório - Loja Empório Design #AmeiEssaIdeia. Contato: (32) 99912-8585

“Casa Verde” INTERNO E EXTERNO SE COMUNICAM!

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reservar a natureza e buscar recursos não poluentes é uma ideia que cresce cada vez mais em projetos arquitetônicos e de engenharia, no entanto, nos faz refletir a relação entre o homem e a natureza. Os limites entre interior e exterior em projetos de ambientes são cada vez menos rígidos, formando espaços abertos que se comunicam, prolongam o contato com o verde e transmite sensação de liberdade. No aspecto da obra, há a necessidade de orientação da construção, do terreno e da natureza que o rodeia e devem ser criadas para serem auto-suficientes. Uma casa com orientação a sul, por exemplo, permite um maior aproveitamento da energia e luminosidade do sol. A escolha do isolamento térmico adequado é igualmente determinante, evitando perdas de calor no inverno e ganhos de calor no verão.

Os materiais para construção são componentes importantes em uma casa ecológica. Existem diversos materiais aconselhados, de baixo impacto ambiental na produção e ao longo da vida útil, tais como cerâmica, isolamentos naturais (feitos de fibras vegetais, cânhamo e celulose), tintas biológicas, cal, vidro, ferro, cobre, plásticos ecológicos e pedra. O comportamento na utilização da energia e da água é também fundamental na preservação dos recursos naturais e do ambiente. Veja mais algumas sugestões para se ter uma casa mais sustentável e ambientes que buscam a integração com o exterior. 50 Revista Fato! - Agosto 2018


Foto: Fotografe

Contabilize Contador; consultor tributário; professor de graduação no curso de Ciências Contábeis. Site: www.pmrassessoria.com.br; E-mail: pm@pmrassessoria.com.br

Paulo Marcos Marques Roque

TCC

A SIGLA QUE APAVORA OS ESTUDANTES

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nquanto professor, sou da opinião que atualmente, sobretudo nas instituições de ensino privadas, os alunos se veem mais como clientes do que alunos. Alguns pensam que devem obrigatoriamente serem conduzidos para “passar de período”, independente do comprometimento em sua trajetória educacional. A questão é que muitos chegam a reprovação até mesmo por faltas, como eu tive casos nesse primeiro semestre de 2018. Essa etapa da faculdade é um valioso tempo que não volta! Os alunos precisam valorizar essa oportunidade, assim como muitos o fazem. Não é fácil estudar e menos ainda estudar e trabalhar, pois, sei que é a realidade da maioria, pelo menos nos cursos de Ciências Contábeis, Administração, entre outros. Essa foi minha realidade durante toda a minha graduação, especialização e mestrado. Em todos os momentos, trabalhava e estudava de maneira simultânea. Trata-se de pouco tempo disponível para muita atividade como, exercícios, provas, seminários e livros. Consideremos ainda, que nossos alunos via de regra, têm grande dificuldade tanto para a escrita formal quanto um certo desânimo para a leitura acadêmica. É preocupante a não aptidão especificamente para a escrita. E no momento em que se acostuma com essa rotina de estudo, trabalho e algumas horas de sono, termina o período da graduação, porém, não acaba sem antes passar por um grande “terror”: o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso. Em alguns cursos e faculdades, o TCC pode ser entregue em dupla, o que alguns gostam e outros odeiam, enquanto em outras instituições, ele deve ser um trabalho individual, o que eu prefiro. Para não dizer que o estudante estará sozinho, ele terá direito a um orientador. Um professor que vai direcioná-lo em como desenvolver inicialmente

FATO É: Essa sigla é inicialmente apavorante para os alunos. Mas saibam, é apenas o primeiro de muitos desafios para a inserção na carreira profissional. Enfrente essa etapa, vença e comemore! Tenha uma MONOrealização com o TCC. Boa sorte!

o projeto do trabalho e depois a escrita propriamente dita. Agora, a questão é que esse orientador deve apenas instruir o aluno. Parece simples e óbvio, mas alguns desses clientes-alunos também pensam que o docente tem que praticamente fazer o TCC para eles. Eu mesmo já ouvi isso. Porém, para essa situação, a resposta é pronta: o trabalho é do aluno e é ele quem tem que fazer, desenvolver por si só, é por isso que inclusive, tem o nome de MONOgrafia. A partir do sétimo período, no caso de Ciências Contábeis, geralmente, já se inicia o TCC em seu projeto, embora muitos alunos se preocupem com o tema, com quem será o orientador e como será feito tudo bem antes desse período. Sofrem por antecipação e já ficam algumas noites, ou pelo menos horas sem dormir, já provando do martírio que pensam que vão passar. De fato, o TCC é um trabalho que deve ser bem feito, bem planejado e muito bem executado. O estudante deve ter domínio do tema, quando for apresentar à banca de professores (e comento que automaticamente o avaliador sabe quando um aluno não fez o seu trabalho. É nítido!). Enfim, o TCC é um marco na história do acadêmico, porém, não precisa ser um sofrimento permanente na vida dele enquanto tiver nos períodos concluintes do curso.

Revista Fato! - Agosto 2018


Meu Dia D Por Scarlett Gravina

Fotografe

Casamento em dose dupla um dia inesquecível para as irmãs

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dia 21 de julho ficou guardado na memória das irmãs Dayane Zanelli e Tayse Zanelli, que compartilharam juntas, um momento significativo na vida de cada uma: o matrimônio. O enlace aconteceu na cidade de Divinésia, onde os casais receberam a bênção na Igreja do Divino Espírito Santo. Após a cerimônia, a comemoração do casamento realizou-se na Quadra Poliesportiva Municipal da cidade, que recebeu cerca de 330 convidados. “A decisão do casamento duplo partiu de uma conversa em família, quando minha irmã Tayse já estava de casamento marcado. Eu estava prestes a abandonar meu sonho de me casar de véu e grinalda para ser mãe novamente, decisão um tanto precipitada em razão de um problema de saúde, foi aí que eu e meu esposo tomamos a seguinte opinião: casamos agora com tudo que temos direito ou nunca mais. Começamos a organizar tudo junto com minha irmã”, conta Dayane que durante seis meses conseguiu preparar o casamento ao lado de seu esposo Ronaldo Melo. Para Tayse, a preparação já havia sido realizada com um ano de antecedência, para que tudo saísse como esperado. “O medo de esquecer algo sempre estava na frente, mas a certeza que tínhamos contratado ótimos profissionais me confortava. E foi assim, um ano de preparação e tensão, mas que hoje já estou sentindo falta. O detalhe mais complicado foi a atração musical, como era um casamento duplo, tínhamos gostos diferentes, mas no fim, escolhemos algo que agradou a todos”, conta ela, que subiu ao altar com Ruan Victor Andrade. A emoção das irmãs ao entrarem na Igreja com o pai, não passou despercebida, todos os olhares se voltaram para o momento da entrada das noivas, que também não escondiam a emoção. “Todos se emocionaram, ainda mais por conhecerem nossa história de vida. Quando éramos crianças, parecíamos irmãs gêmeas, tudo que minha irmã vestia ou fazia, eu também tinha que ser igual. Minha mãe amava, fazia roupas iguais, comprava calçados iguais, mas com o tempo isso foi passando e cada uma seguindo seu caminho. E no dia em que resolvemos casar juntas, foi mágico, revivemos nossa infância. E esse momento nos trouxe uma proximidade maior, um carinho a mais”, relatam. Os vestidos das noivas, um dos detalhes mais importantes para as protagonistas do dia, ficaram

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por conta da Requinte Noivas. Responsáveis para abrilhantar ainda mais o local, a equipe da Decorart se encarregou da decoração da cerimônia. E para registrar esse momento tão importante na vida das irmãs, a Fotografe registrou cada detalhe, que fez um dia especial, ficar eternizado na memória das noivas. “Agradecemos a todos os fornecedores, aos familiares, alguns em especial, que desde que anunciamos o casamento, curtiram cada momento junto de nós e a todos que ajudaram direta e indiretamente”, finalizam. Nome dos noivos: Dayane de Oliveira Zanelli e Ronaldo Melo Junior; Tayse Zanelli e Ruan Victor Andrade; Local da festa: Quadra Poliesportiva Municipal de Divinésia; Vestidos das noivas: Requinte Noivas; Buffet: Feital; Decoração: Decorart; Fotógrafo: Fotografe; Atração musical: Dj Gugu Piziollo; Músicos da igreja: Reinaldo Pereira; Make & hair: Isabela Matias; Cerimonial: Isabela Coelho; Demais fornecedores: Isabela Groppo: Bem Casados, rebaixamento e cortinado: Juninho; Doces finos: Irani; Bolo falso: Fernanda Lima.


Foto: Fotografe

Divulgação

Conectados Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br).

Rafaela Namorato

INCENTIVAM O CONTROLE DO TEMPO GASTO NAS REDES SOCIAIS

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lguma vez você já fez o exercício de avaliar quanto tempo você tem passado navegando pelas suas redes sociais? E, vamos um pouquinho mais além... você já parou para pensar no quanto esse tempo é capaz de influenciar na sua rotina? Estamos cada vez mais reféns dos nossos perfis nas redes sociais, o que aumenta a nossa ansiedade em conferir nossas notificações e, desta forma, passar horas e horas frente à tela, principalmente, dos nossos smartphones. Isso muitas vezes implica na redução do contato social e também num descontrole de nossas atividades diárias. Não é por acaso que terminamos o dia com uma sensação de cansaço e de não termos dado conta de fazer tudo o que precisava ser feito. Diante deste cenário, o Facebook e o Instagram anunciaram uma nova função que vai nos permitir controlar a quantidade de horas que passamos navegando nas plataformas. Pode parecer estranho, mas para essas gigantes, a qualidade do tempo que o usuário passa nas redes sociais torna-se mais importante do que a quantidade. Em comunicado oficial publicado em seu site, o Instagram destacou que “não se trata apenas do tempo que as pessoas ficam no Facebook e no Instagram, mas sim como elas passam esse tempo”. O comunicado diz ainda que as duas empresas se sentem na responsabilidade de falar abertamente sobre como o tempo on-line afeta a vida das pessoas. Além disso, elas esperam que as novas ferramentas também estimulem conversas entre pais e filhos sobre os hábitos online mais adequados para eles. Embora já tenham sido anunciadas, as atualizações ainda não estão disponíveis para os usuários,

mas a expectativa é a de que isso aconteça o mais breve possível. Assim que forem disponibilizadas, as informações ficarão disponíveis no menu (Configurações) das duas redes sociais. No Instagram bastará clicar na seção “Sua Atividade”, enquanto no Facebook elas estarão em “Tempo no Facebook”. Os dados serão exibidos por meio de gráficos que trarão também o tempo total de utilização por dia em cada uma dessas redes sociais. E, para tornar a funcionalidade ainda mais relevante, você poderá definir um lembrete diário que irá te alertar quando você atingir o tempo de uso que estipulou para aquele aplicativo. Importante destacar que esse lembrete poderá ser alterado ou cancelado a qualquer momento. A ideia é a de que você tenha total controle sobre a sua experiência nas plataformas e tenha a oportunidade de fazer com que o tempo que você passa em cada uma delas seja positivo, inspirador e com propósito. Vale pontuar que a ferramenta foi desenvolvida com a colaboração e inspiração de especialistas e organizações líderes em saúde mental, acadêmicos e também com base em uma extensa pesquisa e com o feedback de usuários. Para Ameet Ranadive, Diretor de Gerenciamento de Produtos no Instagram, e David Ginsberg, Diretor de Pesquisa no Facebook, que assinam o comunicado, essas novas ferramentas representam um importante primeiro passo. Eles reforçam ainda que estão comprometidos em continuar o trabalho para promover comunidades ainda mais seguras, gentis e solidárias para todos. Fiquemos, então, na torcida para que eles alcancem esse objetivo! Até a próxima!

Revista Fato! - Agosto 2018


Foto: Fotografe

Beleza e Estética Especialista em micropigmentação de sobrancelhas - (32) 9.9916.6806. Rua Gorasil de Castro Brandão, 54, Cibraci, Ubá/MG. Av. Raul Soares, 180, Centro, Ubá/MG. (Shalom Cabeleireiros).

Fran Mendes

Sobrancelhas

TÉCNICA DE PREENCHIMENTO COM EFEITO NATURAL

A

s sobrancelhas ombré ou degradê é um procedimento de micropigmentação responsável pela naturalidade dos fios. A técnica que promete ajudar no preenchimento das falhas e auxiliar na valorização do olhar, é uma boa aposta para quem procura por traços definidos e por tons naturais. Conheça mais sobre a tendência e como ela pode ser realizada. RF: Como é realizada a técnica Ombré nas sobrancelhas? FM: A técnica é realizada com os mesmos materiais que se realiza os fios, porém, são feitos micro pontinhos para formar o desenho das sobrancelhas. RF: Existe algum risco durante esse procedimento? FM: Não há nenhum risco diferente dos riscos comuns de uma micropigmentação. RF: Quanto tempo dura a sobrancelha ombré? FM: A duração da sobrancelha, assim como nas demais técnicas depende dos cuidados pós procedimentos e de cada tipo de pele.

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RF: A ombré também pode ser realizada em casa, com o uso de maquiagem. Fale sobre isto. FM: Maquiadores já utilizam sombras para fazerem a marcação das sobrancelhas em estilo ombré, porém, dura até a lavagem do rosto. Essa técnica deve ser feita por profissionais devidamente qualificados para tal, se a finalidade for uma duração maior. RF: Qual a diferença entre a ombré e a micropigmentação tradicional? FM: São técnicas totalmente distintas. Nos fios você utiliza a máquina de forma lenta e precisa para a construção dos fios. Já na ombré são feitos movimentos mais rápidos respeitando os limites do designer, formando assim a sobrancelha. As sobrancelhas construídas pela técnica ombré são mais marcadas, diferente dos fios que dão um ar maior de naturalidade. RF: Essa técnica é indicada para quais tipos de sobrancelhas? FM: A ombré é indicada para todos os tipos de pele e sobrancelhas, vai do gosto da cliente, querer ou não os traços mais marcados.


Foto: Pedro Roque Fotografia

Divulgação

Gestão e Negócios Bacharel em Administração e Licenciatura em Matemática. MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. Mestre em Economia Doméstica. Doutoranda em Educação. Sócia-Administradora da Clínica Ser Natural e Professora da FAGOC Contato: nathaliacarvalhoadm@gmail.com

Nathália Carvalho Costa

A tênue linha do propósito

EMPRESARIAL e PESSOAL

P

or longos anos as empresas contratavam pessoas apenas para executarem atividades e cumprirem ordens de seus superiores, com o propósito único de gerar lucros para seus proprietários, sócios ou acionistas. E na mesma proporção, as pessoas buscavam empregos apenas para subsistência. O mundo mudou e nele o mercado de trabalho se viu imerso a um turbilhão de informações, novas tecnologias, aumento da competitividade e transformações que trouxeram a necessidade de adaptação e quebra de paradigmas. É aí que para muitas empresas o lucro virou consequência de um trabalho bem realizado, voltado para satisfação do cliente, preocupação com o meio ambiente ou qualquer outra finalidade que transmita uma significação maior para sua existência, que envolva aspectos sociais e coletivos. As pessoas passam boa parte de suas vidas trabalhando dentro de organizações e dependem delas para alcançarem os resultados almejados. Assim, compreender que o desempenho da organização depende da capacitação, motivação e bem-estar da força de trabalho, a criação de um ambiente propício à participação e ao desenvolvimento das pessoas, torna-se fundamental. Deve também vir acompanhado de estratégias que visem o comprometimento e não o controle, mas que exige o pleno

entendimento e a identificação das expectativas e objetivos que cada um possui. O sucesso, tal como a produtividade das pessoas, dependem cada vez mais de oportunidades e de um ambiente favorável ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades. Sob outra perspectiva, têm-se as pessoas que precisam considerar qual empresa pode lhe proporcionar realização pessoal, o alcance dos sonhos, objetivos, desejos, crescimento e o que almejam para se atingir o sucesso. O trabalho toma considerável tempo de vida, esforço, dedicação, empenho e compromisso, com isso a necessidade de se buscar um ambiente laboral condizente. Assim, as pessoas dependem das empresas para alcançarem seus objetivos e, por sua vez, as empresas também precisam das pessoas para crescer e terem sucesso. Ou seja, existe uma interdependência. É exatamente por isso que a linha entre o propósito empresarial e pessoal se torna a cada dia mais tênue. As empresas não podem deixar de criar ambientes adequados ao desenvolvimento das pessoas, capacitá-las, motivá-las

e descobrir o alinhamento adequado ao propósito da organização, para que assim haja o comprometimento e que elas gerem resultados até superiores ao esperado. E as pessoas não podem mais deixar de lado um trabalho que se ama, para fazer aquilo que não gosta, tampouco em um local que não lhe representa ou diverge de seus ideais. É uma questão de desenvolvimento humano, não apenas profissional.

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Talento de Fato

O anseio pela

Marcus Martins

ARTE

PRODUTORA CULTURAL E ATRIZ, DIDI PASCHOALINO SE DESTACA COM A PEÇA “UM LUGAR NA JANELA”

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paixão pela arte surgiu ainda na adolescência. Por volta dos 13 anos de idade, Adriana Nascimento Santos Paschoalino, a “Didi Paschoalino”, já se encantava pelo universo teatral. “Esse desejo foi despertado em mim quando assisti a peça ‘Confissões de Adolescente’, de Domingos de Oliveira, no Rio de Janeiro. Lembro-me da apresentação como se fosse hoje”, revela ela que seguiu em busca de seu objetivo. Nascida em Belo Horizonte, mas “naturalizada” ubaense, pois veio para a Cidade Carinho bem cedo, Didi acabou fazendo do mundo sua morada. Durante a juventude, formou-se em Relações Públicas na capital mineira e, na sequência, foi cursar a escola profissionalizante de teatro no Rio, onde permaneceu por cinco anos. Ingressou na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), estudou também no tradicional Teatro Tablado e também participou da Oficina de Teatro com Ernesto Piccolo e Rogério Blat, um projeto da prefeitura com a comunidade da Tijuca. “O show ‘Tom Maior toca Roberto Carlos’ foi minha primeira produção, foi bem emocionante e marcante para mim”, conta sobre seu primeiro evento baseado na Lei de Incentivo à Cultura. De volta à Ubá, a atriz logo tratou de incluir o município em suas iniciativas para a alegria de seus conterrâneos. “Já trouxemos o escritor e jornalista Zuenir Ventura, além do ator Eduardo Moscovis”, comenta sobre o projeto Grandes Escritores, cuja próxima edição será em Outubro. Recentemente a Cidade Carinho também foi presenteada com mais um dos trabalhos de Adriana. À frente da Viva Produções a profissional percorreu diversos lugares com o espetáculo “Um Lugar na Janela”, que terminou suas apresentações em Ubá. A peça, que é uma adaptação do livro da genial escritora Martha Medeiros, retrata as experiências da autora em suas viagens pelos mais variados destinos mundo a fora. “Além de mostrar situações inusitadas com que nos deparamos em viagens, a história nos revela também novas descobertas dentro e fora 56 Revista Fato! - Agosto 2018

de nós. Saindo da nossa zona de conforto, vivenciamos novas experiências e novos sentimentos a cada novo lugar e isto é transformador”, afirma Didi que interpretou a personagem Laura Monteiro. A ideia de produzir o espetáculo surgiu também através da amizade entre Didi e o amigo ubaense Marcelo Andrade. “Conheci Marcelo em 2013 e nos identificamos muito. Papo vai, papo vem, resolvemos montar uma peça de teatro, uma vez que tínhamos uma paixão em comum: a arte”, diz. Porém, para tornar isso real, Amauri Rocha se integrou à dupla e, após a autorização de Martha Medeiros, o trio dedicou-se inteiramente ao projeto: “Ficou decidido que Amauri faria o projeto, eu atuaria e captaria recursos, e Marcelo faria a direção do espetáculo”, conta. Pouco a pouco, novos integrantes juntavamse a equipe, no entanto, as surpresas do destino quase interromperam a caminhada. Marcelo foi voar mais alto, deixando a função de diretor para tornar-se espectador deste trabalho. “Eu vi quem era Marcelo. Marcelo era luz! Era um ser realmente humano. Uma pessoa simples, altruísta e visionária.

Ele se preocupava com a sociedade, gostava de gente, de todo tipo. E ele se foi, deixando muita saudade e um legado. Mas, como ele mesmo dizia: “Nesta vida não controlamos nada”, revela sobre a partida do amigo, professor, diretor e produtor cultural da ONG Humanizarte. Era preciso dar sequência ao projeto. Reformulado, o grupo composto por Junior de Paula (adaptação), Beta Silva (direção), além dos atores Cassiano Camisão, Fabiano Martins, Ian Rocha, Sueli Sanseverino e Didi Paschoalino, deu vida à história que encantou diversos lugares da Zona da Mata Mineira. Com estreia em Juiz de Fora, o espetáculo seguiu para Viçosa e Ponte Nova, terminando as apresentações em Ubá. “É um grande time, uma grande engrenagem que tem que funcionar. Ninguém faz nada sozinho, por isso sou grata à todos da equipe, às empresas que colaboraram com este projeto incentivando a cultura em nossa cidade, enfim, à todos que de alguma forma acreditaram no nosso trabalho. E muito obrigada ao público por ter embarcado com a gente nesta inesquecível viagem! Até a próxima!”, agradece.



Abrindo o Closet Por Vanessa Santos

Nome: Christiane Abrantes Vidal Martini; Idade: 36 anos; Profissão: Fisioterapeuta; Signo: Leão; Um ídolo: Deus; Um destino de viagem: Itália; Um sonho realizado: Minha família; Uma frase: “Pra quem tem fé a vida nunca tem fim” 58 Revista Fato! - Agosto 2018


Abrindo o Closet Fotos: Cássio Fotografias; Beleza: Suzane Melo.

“Cultive o bom humor, como quem cultiva um bom hábito”, recomenda a literatura. Assim a ubaense Christiane leva a vida. O sorriso é uma de suas expressões mais marcantes. Aos 36 anos, alegria e impulsividade caracterizam a personalidade da fisioterapeuta. Apaixonada pela prática de atividades físicas, seu coração também se divide entre os seus maiores amores: o marido, Bruno Vieira, e os filhos, Sofia e Lucca. Entre os valores de “Cris”, como os amigos costumam chamá-la, também se destaca a religiosidade. Uma mulher de fé, mãe, esposa, empresária e profissional da saúde. Conheça um pouco mais do estilo e da autenticidade de Christiane Abrantes na entrevista a seguir. POR DENTRO DO CLOSET Branco é a cor predominante na rotina de Christiane como fisioterapeuta. Já como instrutora de pilates, as cores entram em cena. Adepta a um estilo mais casual, ela também não dispensa o jeans em seu guarda-roupa. “Minhas escolhas estão muito ligadas a ocasião e ao meu humor. Têm dias em


Abrindo o Closet que capricho no look, com make e ‘saltão’, em outros, gosto de sair mais básica com um velho e bom jeans e uma t-shirt branca. Nunca tem erro!”, pontua. De personalidade forte, a moça afirma que a moda jamais deve se sobrepor ao estilo de cada um. “Estar na moda é ser você mesma, é ser autêntica, é estar feliz com o corpo, o cabelo, se sentir bem do jeito que é e conseguir expressar sua personalidade através de suas roupas”, diz.

POR DENTRO DO TRABALHO Movida pelo antigo desejo de promover a qualidade de vida das pessoas, Christiane graduou-se em fisioterapia, segmento no qual trabalha há 12 anos. “Sempre gostei da área de saúde e, pesquisando várias possibilidades em que eu poderia atuar, encontrei na fisioterapia um caminho”, conta a profissional. Segundo ela, a satisfação alcançada com o resultado de cada procedimento é o que faz o trabalho valer a pena, “não tem presente melhor do que ver um paciente se recuperando”, declara. À frente da Personale, a também empresária se diz realizada a cada dia. “Tenho uma clínica em Piraúba onde atuo como fisioterapeuta e outra em Guarani, na qual trabalho com pila-

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tes e estética. Além disso, agora estamos a caminho do sonho de abrir uma unidade em Ubá”, revela sobre os planos para a Cidade Carinho. Radiante com o momento profissional que tem vivido, ela aproveita para externar toda a sua gratidão. “Posso dizer que tudo está se encaminhando de acordo com o que eu sonhei. Só tenho agradecer a Deus e aos meus familiares que sempre me apoiaram”, ressalta.

POR DENTRO DA INTIMIDADE Residindo atualmente na acolhedora cidade de Piraúba, Christiane, também chamada carinhosamente de “Chris”, se desdobra para cumprir uma infinidade de funções. Mãe do casal Sofia e Lucca, frutos da união com o marido Bruno Vieira, ela se empenha a fim de passar o máximo de tempo possível com a família. “Gosto de passear com eles, ficar em casa assistindo TV ou batendo papo, desde que estejamos juntos”, afirma. Paralelamente as funções, a mamãe também se empenha em cuidar do corpo e da saúde. “Não sei viver sem atividade física, pratico pilates, musculação, treinamento funcional e caminhada”, conta Cris, que também adora viajar durante o seu tempo livre. Como uma mulher que não se acomoda, é persistente e age por impulso, como ela mesma se define, Christiane também se destaca pela generosidade, compreensão e alegria. “Vivo um dia de cada vez, no entanto, sempre querendo evoluir”, conclui.


Falando de Negócios Foto: Arquivo Pessoal; Beleza: Alerrandro Martins.

Por Scarlett Gravina

COMPROMETIMENTO E AMOR PELA PROFISSÃO

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into-me muito orgulhoso da pessoa que me tornei. Eu lutei, corri atrás e não foi fácil, mas minha fé em Deus e minha determinação me fizeram chegar até aqui e com muito trabalho honesto, pretendo conquistar o mundo”. É assim que o jovem cabeleireiro e maquiador Alerrandro Martins, de 23 anos, não esconde sua tamanha felicidade diante de suas maiores realizações. Apaixonado pelo poder da transformação que uma maquiagem é capaz de proporcionar, o profissional, apesar da pouca idade, leva consigo uma bagagem repleta de aprendizados que adquiriu durante sua trajetória. Há três meses comandando seu próprio ateliê, Alerrandro comemora a conquista: “Quando o número de clientes começou a crescer e não conseguia mais fazer os vários atendimentos em diferentes locais, comecei a saga para fazer um bom espaço e que fosse aconchegante para receber minhas clientes. Conversei com o Fabrício, meu companheiro e ele abraçou a minha ideia. Hoje, meu ateliê se tornou meu bem mais precioso”, conta ele sobre seu estúdio, que separou um espaço para serviços de salão, como luzes, botox, hidratação, escova e entres outros. Maquiagens e penteados também etão entre os trabalhos que ele presta com carinho e comprometimento. Procurando atualizar seus conhecimentos, Alerrandro aposta em wokshops e está sempre a procura de novidades acerca do mundo das maquiagens. Com a inauguração do empreendimento, ele acredita que os resultados foram ainda mais positivos. “O espaço tem como objetivo ser um lugar onde as pessoas sintam-se em casa, pois, o conforto e o bom atendimento não são suficientes caso o lugar não seja aconchegante, então estudei bastante para que minhas clientes se sintam em casa”, afirma. Feliz com a nova fase, Alerrandro não esconde sua satisfação e mais ainda, se orgulha de sua história. “Há alguns anos não esperava conquistar o que con-

Alerrandro ao lado de suas irmãs e parceiras de trabalho, Emmily Martins e Thaismayra Martins em seu ateliê.

quistei, mas sempre tive objetivos em minha vida e nunca desisti, esse esforço valeu a pena. Para um filho de mãe solteira e criado com seus 4 irmãos em um bairro simples e com muita dificuldade, as apostas eram pequenas, mas sempre tive a certeza de que um dia eu chegaria lá e hoje comemoro minha vitória”, ressalta ele que ainda completa envaidecido com a profissão que escolheu. “Não se trata apenas de maquiagem, vaidade ou beleza. Se trata da minha profissão a qual tenho muito orgulho. Não foi me ensinado nada, aprendi sozinho com muita força de vontade e de tanto praticar, hoje realizo um dos melhores trabalhos do ramo da beleza. Quero que isso sirva de exemplo e inspiração para os jovens profissionais que escolheram essa profissão e que não esqueçam nunca sua essência. Aproveito para agradecer a todos que me ajudaram e me apoiaram desde o início, primeiramente a Deus, pois, sem Ele eu não estaria aqui. Também ao meu namorado Fabrício, minhas irmãs Thays, Thaismayra, Emmily, meu irmão João Batista, minha mãe Myriam, meus amigos e minhas clientes, que me fizeram chegar onde eu cheguei. Sem elas nada disso seria possível”, finaliza.

(32) 9.9994.1509

Alerrando Martins

Rua Gorasil de Carlos Brandão, 54 – Cibraci apt 101

Não se trata apenas de maquiagem, vaidade ou beleza. Se trata da minha profissão a qual tenho muito orgulho. Não foi me ensinado nada, aprendi sozinho com muita força de vontade e de tanto praticar, hoje realizo um dos melhores trabalhos do ramo da beleza. Quero que isso sirva de exemplo e inspiração para os jovens profissionais que escolheram essa profissão e que não esqueçam nunca sua essência. Alerrandro Martins Revista Fato! - Agosto 2018

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Editorial de Moda

De pai para filho O zelo está em cada detalhe. Pais e filhos que trabalham lado a lado. É inspiração. É troca. É aprendizado. Passado, presente e futuro que se misturam. E se enobrecem. Porque assim como o amor, o talento também atravessa gerações.

FICHA TÉCNICA Pai: João Brasil dos Santos; Filhos: Phelippe Luiz de Oliveira Santos e Victor de Oliveira Santos; Local: Aquáriu’s Joias; Fotos: Cássio Fotografias; Camisas: Amnésia; Produção: Revista Fato!.




FICHA TÉCNICA Pai: Milton de Abreu d’Avila Filho; Filha: Gabriela Teixeira d’Avila; Local: Fábrica Cláudia Dávila; Fotos: Cássio Fotografias; Make e Hair: Alerrandro Martins; Camisa Masculina: Hering; Produção: Revista Fato!.


FICHA TÉCNICA Pai: João Brasil dos Santos; Filhos: Phelippe Luiz de Oliveira Santos e Victor de Oliveira Santos; Local: Aquáriu’s Joias; Fotos: Cássio Fotografias; Camisas: Amnésia; Produção: Revista Fato!.


FICHA TÉCNICA Pai: Alexandre Magno Carneiro Mendes; Filho: Pedro Henrique Delazari C. Mendes; Local: Delazari Projetos; Fotos: Cássio Fotografias; Produção: Revista Fato!.



FICHA TÉCNICA Pai: Alexandre Magno Carneiro Mendes; Filho: Pedro Henrique Delazari C. Mendes; Local: Delazari Projetos; Fotos: Cássio Fotografias; Produção: Revista Fato!.


Por Vanessa Santos

Art’s Ninah Fotografia

Universo

KIDS As novidades do universo kids não param. De brinquedos a acessórios, a gama de produtos inclui toucas, coletes, os mais diversos modelos de tênis, além de livros sensíveis ao toque e brinquedos que ensinam sons e cores. Na idade de 0 a 3 anos, a dica é optar por itens educativos e looks confortáveis. Confira a seguir, sugestões de peças escolhidas especialmente para os pequenos!.


Fotos: Art’s Ninah Fotografia; Modelo: Lavínia Gulherme Zoppellaro; Look: Parma Kids; Produção: Revista Fato!

1. Boina – Parma Kids – R$52,99 / Conjunto Fem. Saia e Blusa – Parma Kids – R$192,99 | 2. Livro Cores – Corujinha – R$44,90 | 3. Óculos de sol masculino infantil – Óticas Precisão – R$300,00 | 4. Touca Gatinho – Parma Kids – R$69,90 | 5. Colete – Parma Kids – R$140,68 / Conjunto Masc. Camisa Jeans e Calça (item 9) – Parma Kids – R$261,99 | 6. Kit Gorro – Parma Kids – R$111,99 | 7. Tênis Dourado – Parma Kids – R$111,99 | 8. Urso Zuma – Hot Way – R$99,99 | 9. Conjunto Masc. Camisa Jeans (item 5) e Calça – Parma Kids – R$261,99 10. Patatá – Hot Way – R$54,99 | 11. Conjunto Jardineira – Parma Kids – R$268,99 | 12. Botina – Parma Kids – R$157,99 | 13. Óculos de sol feminino infantil – Óticas Precisão – R$330,00 | 14. Livro 3D A Branca de Neve – Corujinha – R$59,90 | 15. Boné – Parma Kids – R$51,00 | 16. Armação óculos de grau – Óticas Precisão – R$240,00 | 17. Livro Eu comando o caminhão – Corujinha – R$34,90 | 18 e 19. Conjunto Fem. Saia e Blusa – Parma Kids – R$192,99 | 20. Conjunto Fem. Saia e Blusa – Parma Kids – R$192,99 | 21. Ônibus educativo – Hot Way – R$159,99 | 22. Sapatilha preta – Parma Kids – R$118,99.


Foto: Servando Lopes

Marcela Corbelli

Cidade Por Scarlett Gravina

Pisicologia Psicologa, Graduada pela Universidade presidente Antonio carlos. Pós graduada em gestão de pessoas. Grupo de estudos e orientação em psicanálise. Cursando psicanálise com crianças e adolescentes. CRP 04/30.453

Como vai a sua

autoestima?

V

amos fazer uma avaliação da nossa própria autoestima? Do quanto nos amamos e nos valorizamos? Em uma escala de 0 a 10 que nota você se daria? Consegue mensurar o quanto você se ama e se valoriza? O olhar de uma pessoa para si mesmo pode ser positivo (autoestima elevada) ou negativo (baixa autoestima). Muitas vezes, confundida apenas com “manter uma boa aparência”, a autoestima expressa por meio do comportamento cuidado com a aparência sim, mas também com a saúde, valorização e otimismo. Da autoestima, resulta a maioria dos estados emocionais de uma pessoa, é o jeito de perceber as próprias qualidades, são crenças e sentimentos de importância e valorização de si mesmo. Pessoas felizes e bem-sucedidas normalmente tem sua autoestima elevada, afinal essa autoestima e autoconfiança estão diretamente ligadas à realização pessoal e profissional. A formação do amor-próprio tem início na infância e é fortalecido na adolescência, que percorre por toda a vida. Essa forma com que olhamos para dentro de nosso íntimo é de extrema importância, porque influencia nossas decisões, afetando nosso comportamento, motivação e ainda altera nosso equilíbrio físico e mental. É imprescindível no processo de desenvolvimento pessoal. Uma criança que cresce sendo valorizada e esclarecida de seus valores têm maior chance de se desenvolver com uma autoestima positiva do que outras crianças que sofrem maus tratos, por exemplo. Não podemos ignorar também fatores genéticos e da personalidade, que influenciam como cada indivíduo se comporta diante da vida, assim como alguns fatores externos também podem intervir na autoestima: trabalho, estresse cotidiano, economia, entre outros. De modo geral, essa valorização pode ser construída positivamente pela própria pessoa quando ela se interessa em evoluir. Alguns conseguem desenvolver sozinhos, outros, precisam da psicoterapia para auxiliar nesse “resgate” da autoestima. Com esse amor-próprio, a vida se torna mais feliz, conseguimos desenvolver a área profissional e pessoal. Relacionamentos positivos acontecem, assim como a força que ele nos dá para lutar por aquilo que sonhamos desenvolver!

(32) 9 9958-4697

(agendamento de consultas pelo telefone)

Rua Cel. Carlos Brandão, 99 Sala 303, Centro, Ubá/MG 72 Revista Fato! - Agosto 2018

Império da Vila Casal Abre alas para a Escola de Samba

COM 39 ANOS DE HISTÓRIA, A ESCOLA DE SAMBA QUE ENCANTA GERAÇÕES VOLTA PARA A AVENIDA

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Mestre de Bateria Eddy Chagas, responsável por comandar o samba da Escola.

as cores azul e branca, a Escola de Samba Império da Vila Casal, resgata o samba raiz e volta com o desejo de reviver a emoção de seus desfiles na avenida, sensação essa, que ficou guardada na memória de centenas de foliões, bem como aqueles que acompanharam toda a sua trajetória. Comemorando 39 anos de existência, a Associação Escola de Samba Império da Vila Casal, retorna com suas atividades e já se prepara para o carnaval de 2019. “O amor pelo samba me fez querer voltar com a Escola, por eu estar sempre trabalhando com excursões para o carnaval do Rio de Janeiro, algumas pessoas começaram a me cobrar, no entanto, fui percebendo a ligação da comunidade com a Império da Vila. Hoje somos um grupo com cerca de 30 envolvidos com o projeto, todos empenhados em resgatar nossa Escola”, conta o presidente da associação, conhecido como Jorge Blau Blau, que completa ainda, satisfeito com a participação do público.

“O primeiro evento que nós fizemos recebeu mais de 500 pessoas na quadra. É gratificante observar todo esse sentimento vindo de uma comunidade que teve e tem história como samba. Houve muita emoção durante o encerramento junto da bateria, fizemos uma homenagem para aqueles que já faleceram, mas que tiveram um papel importante na Escola”. Com o apoio da Prefeitura Municipal de Ubá, segundo o presidente da Escola, o carnaval do próximo ano voltará com os desfiles que marcaram época na cidade e abrilhantaram a avenida com os admirados sambas-enredo. “O público ubaense pode esperar uma Vila grandiosa, vamos trabalhar para colocá-la impecável na avenida com o propósito de ganhar o carnaval. A Escola possui uma tradição e não podemos deixar cair aquilo que as pessoas nos ensinaram, ela vem com muito luxo, muito brilho, mas acima de tudo, muito samba no pé”, declara Jorge otimista. A fim de evidenciar o amor da comunidade pelo bairro, o enredo desenvolvido


Cidade Arquivo Pessoal

para representar a Império da Vila Casal, tem como título “Minha Vila, Meu Império, Minha Vida”. Conforme a direção da Escola, o concurso para a escolha do samba-enredo acontecerá por sistema de eliminação dividida em três fases, a primeira, que acontecerá no dia 14 de setembro, a segunda, no dia 05 de outubro e a grande final no dia 26 do mesmo mês. “O corpo arrepia toda vez que alguém vem me mostrar um samba, não consigo encontrar defeito em nenhum, é uma emoção e uma responsabilidade muito grande assumir a presidência dessa Escola que tem uma história linda na cidade, com títulos, garra, vontade, raça e samba”, ressalta Jorge. Com a proposta de apresentar o samba e a cultura, a quadra da Vila Casal abre as portas para crianças de diversas idades, para que tenham a oportunidade de conhecerem e participarem dos ensaios de bateria. Para Jorge, o entusiasmo dos jovens o surpreendeu, e ele acredita que essa iniciativa tende a resultar em novos projetos. “O jovem praticamente não conhece o samba-enredo, ele não acompanhou o gosto pela Escola e tão pouco chegou a ver os grandes carnavais da década de 80. Hoje em nossa bateria, temos crianças de várias idades, eles estão apanhando o gosto pelo samba, pelo carnaval e ocupando o tempo deles com algo cultural. O mestre de bateria Eddy Chagas aceitou desenvolver esse trabalho, já ensaiava alguns garotos e ele assumiu a direção da bateria, tenho que pa-

“Vou dar meu sangue, fazer de tudo para colocar a Vila linda e reviver essa história que mexe com muitas famílias. Foi indescritível ver a bateria na quadra de novo, a gente emociona e chora. Quando estiver na avenida, na hora do grito de guerra e quando o puxador subir, não sei se o coração vai aguentar.” Jorge Blau Blau

Jorge Blau Blau ao lado do Mestre Sala Milton e a Porta Bandeira Cleuza durante um evento da Escola de Samba Império Da Vila Casal.

rabenizá-lo, com 45 dias, os meninos fizeram uma apresentação na quadra que encantou todo mudo, agora estamos ensaiando e a cada dia aparecendo mais gente. Temos um projeto de colocar aulas de percussão, ainda vamos expandir a ideia”, conta. Vindo de uma família de sambistas e responsável por comandar a bateria, Eddy Chagas, traz consigo uma longa trajetória dentro do samba. Convidado para assumir a importante missão de embalar o desfile, ele não esconde a felicidade nem

a admiração pela Escola. “Meu amor pela Vila Casal está no sangue, minha avó foi a pioneira, levou todo mundo da família para a Escola. Fui seguindo a tradição, estive sempre do lado do meu pai o vendo tocar seu surdo, até que eu virei ritmista da Império da Vila, tocando surdo de terceira ou repinique e caixa de guerra. Para chegar até aqui foi uma luta bem grande e assumir uma bateria respeitada por todos de Ubá e um lugar onde o Mestre Fernando fez história, não é fácil, mas fico motivado em substituir uma pessoa de nome tão importante para a comunidade. Eu quero deixar meus agradecimentos a vice-presidente da Escola Marcilene Moreira e ao presidente Jorge Blau Blau, por me deixar mostrar meu trabalho com essa garotada, que em três meses vem mostrando o que é a bateria da Vila”, finaliza.

“Minha Vila, Meu Império, Minha Vida” “Sinto-me lisonjeada e feliz pelo cargo de vice-presidente que ocupo hoje na Impérioda Vila Casal, apesar de ter morado praticamente metade da minha vida próximo aos trabalhos que eram feitos pelo meu irmão carnavalesco Tony Moreira, que hoje colore o céu com suas cores e fantasias. Cresci aprendendo a gostar e respeitar a minha Escola, meu bairro e minha comunidade. Fico muito feliz pelo caminho que estamos percorrendo, é um recomeço de muita luta, mas também de gratificação. Nossa expectativa é de novamente colocar nossa escola na avenida outra vez, essa que muitas vezes foi campeã e nos proporcionou bastantes sorrisos. Estamos voltando com nossos eventos e aos poucos conquistando nossos foliões e trazendo alegria para nossa comunidade”.

“A minha expectativa com a Escola é a melhor possível, uma vez que o CARNAVAL é a maior manifestação popular brasileira. A Império da Vila Casal é uma escola de samba muito forte, que contribui como as demais para a qualidade do nosso Carnaval. Nasci no Samba, e a Vila é nossa paixão! O carnaval quando é encarado de forma séria, ele é receita para o Município, e não despesa. Além das inúmeras pessoas que evitam de viajar neste período, outras tantas vêm das suas regiões para nos prestigiar. Parabéns a toda Diretoria da A.R.E.S. “IMPÉRIO DA VILA CASAL” pela brilhante iniciativa, e ao Poder Público Municipal pelo apoio incondicional de resgate do nosso CARNAVAL”.

“A Império da Vila faz parte da história da minha vida. Comecei a frequentar a quadra ainda criança acompanhando o meu pai, e nesses anos todos, vários foram os momentos maravilhosos, entre eles, o de desfilar como Porta -Bandeira. Hoje esse sentimento de amor e respeito ao Pavilhão azul e branco continua aceso e mais forte agora que começamos a traçar os planos do carnaval 2019 da nossa Escola”.

Marcilene Moreira – Vice presidente da Escola.

Janderson Perpétuo – ex-presidente e diretor de apoio da Escola

Beatriz Casal secretária da Escola. 73 Revista Fato! - Julho 2018


Foto: Fotografe

Cássio Fotografias

Moda Festa Estilista e Proprietário do Ateliê Mário Coelho Moda, Festa, Noiva e 15 Anos.

Mário Coelho

Uma das grandes preocupações das noivas ao escolherem o vestido, é o modelo, pois, ele é o item mais admirado e importante do grande dia! O traje deve levar toda a graça, elegância, glamour e sensualidade. O vestido ideal é aquele que representa a personalidade e identidade da noiva. Pensando nisso, vamos falar um pouco dos vestidos lisos que foram os mais comentados nos últimos tempos pela escolha da realeza. A grande maioria deles devem ser com uma modelagem mais elaborada, recortes diferenciados, decotes, detalhes com dobras ou texturas diferentes. Um grande ponto nesse look é a mantilha, ela é mais valorizada pelo simples fato do vestido ser liso. O tecido deve ser mais requintado, bem estruturado e firme, ele é ideal para esse tipo de vestido de noiva. Uma característica bem forte deste estilo é representada pela elegância e classe, sem muitos detalhes e exige ainda uma modelagem mais detalhada e refinada.

Modelo: Débora Almeida; Foto: Cássio Fotografias; Vestido: Mário Coelho; Make & Hair: Alerrandro Martins. 74 Revista Fato! - Agosto 2018




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