Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí
Ano 02 - Nº 5, Janeiro / Fevereiro de 2014
Mercado automotivo cresce no Piauí Aumento na frota de veículos estimula crescimento de outros setores
Trânsito
Falta de estacionamento gera problemas no Centro
Entrevista
Mário Lacerda Diretor Superintendente do SEBRAE-PI Janeiro / Fevereiro 2014
Revista Fecomércio
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Referência em ventiladores, ar-condicionados e climatizadores 2
Revista Fecomércio
Janeiro / Fevereiro 2014
Rua Clodoaldo Freitas, 1505, Centro (86) 3222 9213
Av. Campos Sales, 1852, Centro (86) 30845374
Rua Antônio Chaves, 1896, Noivos (86) 30841993 Janeiro / Fevereiro 2014
Revista Fecomércio
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Palavra do Presidente
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍ Braço Sindical do Sistema FECOMERCIO/SESC/SENAC
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1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante 2º VICE PRESIDENTE Maria do Socorro Moraes Correia 3º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos 4º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante VICE PRESIDENTE José Antônio de Araújo, João dos Santos Andrade, José Alves do Nascimento, Conegundes Gonçalves de Oliveira, Raimundo Rebouças Marques, Eliel da Rocha Santos,Teodoro Ferreira Sobral, Geraldo Ponte Cavalcante Neto 1º SECRETÁRIO - Raimundo Nonato Augusto da Paz 2º SECRETÁRIO - Maria Adelaide Cavalcante Castro 3º SECRETÁRIO - Getúlio Alves dos Santos 1º TESOUREIRO - Antonio Leite de Carvalho 2º TESOUREIRO - Margareth Silva Lopes DIRETOR PARA ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha DIRETOR PARA ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Gerardo Ponte Cavalcante Júnior DIRETOR PARA ASSUNTOS DE CONSUMO Leonel Leão Luz DIRETOR PARA ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Pedro Oliveira Barbosa DIRETOR PARA ASSUNTOS SINDICAIS Francisco Carneiro Mapurunga DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques
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Novembro
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NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1111 - Centro/Norte Ed. Agostinho Pinto - 4º andar CEP: 64000-360 - Teresina - PI Fone: (86) 3222-5634 Fax: (86) 3223-8253 E-mail: atendimento@fecomercio-pi.org.br
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Revista Fecomércio
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QUE PAÍS É ESTE? A saga do Rolezinho
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A Associação dos Merceeiros e Proprietários de Mercadinhos de Teresina (AMPM) agradece a cobertura, o acompanhamento dos fatos relacionados aos micros e pequenos comerciantes de Teresina, o conteúdo de qualidade e a precisão das informações, em especial na matéria sobre a situação da Segurança no Comércio, contida na quarta edição da Revista Fecomércio. Sem dúvida, a Revista Fecomércio é um importante veículo de comunicação para o nosso segmento e o comércio como um todo. Milton Carvalho, Presidente da Associação de Merceeiros e Proprietários de Mercadinhos de Teresina (AMPM)
A Revista Fecomércio abre um leque de informações para o público empresarial, trazendo oportunidades de atualização do que está acontecendo no cenário do comércio piauiense. Parabéns ao Dr. Valdeci Cavalcante por mais este canal de entretenimento e de informação das valiosas ações do Sistema Fecomércio Sesc/ Senac - PI. Eunice Helena, Funcionária da Secretaria Executiva do Senac
A Revista Fecomércio veio como grande apoio para o movimento empresarial e empreendedor da sociedade piauiense como um todo. Informações sobre negócios, compartilhamento de experiências de fortes nomes empresariais e retorno do trabalho das maiores instituições de apoio à capacitação e desenvolvimento de pessoas no nosso estado são matérias que agregam muito conhecimento e auxiliam na forma como entendemos nosso mercado. A Juventude empreendedora pode utilizar a revista para adquirir informações importantes sobre o cenário de negócios do estado e ainda tirar ideias reais para suas carreiras. Acredito que revistas como essa mantém viva a cultura empreendedora no nosso estado e estimulam a ideia de negócio em todos nós. Diego Oliveira, Presidente da Associação de Jovens Empreendedores do Piauí (AJE-PI)
SUPLENTES Gescimar Miranda de Sousa, Benedito Cardoso Rabelo e Francisco Severiano Frota
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOS Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante SUPLENTE Jairo Oliveira Cavalcante, Grigório Cardoso dos Santos DIRETORA REGIONAL DO SESC Irlanda Castro DIRETORA REGIONAL DO SENAC Elaine Dias
de 2013
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CONSELHO FISCAL ELETIVO Janes Cavalcante Castro, Erivelton Moura e Antônio Hermanny Normando Almeida
SUPLENTE DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro, Maria do S. de M. Correia, Raimundo de Sá Urtiga, Carlos Augusto da Paz, José Carvalho Neto, João Batista dos Santos, Odival Neres Machado, Roberto M. Campos Drumont, Maria dos Aflitos S. R. Cardoso, Pablo H. Couto Normando, Jorge Batista da Silva Filho, Paulo H. C. Normando e Francisco Lima Costa.
/ Dezembro
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PRESIDENTE Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante
Ano 01
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Caro leitor, sua opinião é muito importante para o crescimento da nossa revista. Envie-nos suas sugestões, críticas e comentários sobre os diversos assuntos abordados nesta publicação. “Porque nós crescemos mais quando crescemos juntos.” omércio ista Fec
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Publicaçã
Editora - chefe Karla Nery - DRT 1339 PI Produção e Redação Karla Nery, Nonato Paz, Samanta Petersen, Denilson Avelino, Gisele Alves e Marciene Cruz Assessor Fecomércio-PI André Ribeiro Colaboradores Ana Cláudia Coelho (SESC), Glécia Lima, (SENAC), Antônia Pessoa, Carlos Augusto Lima, Graça Batista e Misael Martins (SEBRAE), Kalita Torres e Cristina Alves (Fecomércio) e Tim Mendes (SICONFLOR) Revisão Glécia Lima Fotos Carlos Pacheco
Editorial Opala Comunicação e Eventos Ltda End: Rua Gabriel Ferreira, 1010, Centro/Norte CEP: 64.000-250 - Teresina-PI Marketing Karla Nery e Luiz Gonzaga Diagramação Zabumba Propaganda Impressão Grafiset Tiragem 1500 exemplares Contatos (86) 33039831 / 9458 4554 / 9804 8998 Email: revistafecomerciopi@gmail.com
Valdeci Cavalcante Presidente do Sistema Fecomércio Senac/Sesc-PI valdeci_cavalcante@hotmail.com
Há uma indagação que precisa ser feita. Vivemos exatamente num Estado democrático de Direito, de liberdades sociais voltadas para o desenvolvimento do país, ou numa Republiqueta sem comando político, de vandalismo permitido, achando normal e “democrático” a incontrolável sucessão de crimes, desde os de colarinho branco aos assassinatos na periferia das cidades?”
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juventude que se organiza nos “rolezinhos”, convocada pelas redes sociais para passeios em grupo ao Shopping, pode até alimentar o objetivo de apenas se reunir para o jogo de conhecimento, ver vitrines, comprar roupas de grifes, namorar e beijar. Pode ser! Mas o que se observa, no entanto, é a degeneração desses encontros em odisséias de saques e violências, roubos, furtos, assaltos, ameaças e terror a lojistas e aos que tentam barrar essa conduta criminosa. A autoridade pública brasileira, como se fora constituída de psicanalistas sociais, permanece no devaneio, avaliando, explicando comportamentos, diagnosticando condutas, numa grave cumplicidade com os fatos criminosos que assustam a população. O Governo do “Num tô nem aí” expõe o país aos olhos do mundo, revela indiferença à segurança das pessoas, à destruição do patrimônio público e privado, aos saques generalizados, à ação criminosa de vândalos que atropelam os objetivos originais desses “rolês”. A ideia ridícula, preconceituosa e infame da Ministra da Desintegração Racial, classificando o vandalismo como um confronto de raças e condição social pode ser vista como um raciocínio comum do cérebro governamental, uma vez que não houve qualquer reação por parte das autoridades em desautorizar análise tão estúpida. O Governo tem sido pródigo em minimizar o crime. Assiste, sem comentários, ao terror das ruas, à destruição de caixas eletrônicos, saques
a lojas, cujas vidraças são quebradas e outros crimes que se multiplicam. Pela voz da estupidez, chega a admitir que esses atos “são próprios da democracia” que eles criaram. A arruaça de Junho, com a destruição de lojas, assaltos ao Comércio e outros atos de extrema crueldade, como o incêndio de ônibus e de veículos do Estado revela a consolidação de uma juventude desumanizada, sem fisionomia, tendo no crime uma opção existencial. Há uma indagação que precisa ser feita. Vivemos exatamente num Estado democrático de Direito, de liberdades sociais voltadas para o desenvolvimento do país, ou numa Republiqueta sem comando político, de vandalismo permitido, achando normal e “democrático” a incontrolável sucessão de crimes, desde os de colarinho branco aos assassinatos na periferia das cidades? O direito de ir e vir de uma população assustada está sob o controle das facções criminosas que queimam ônibus, fazem arrastões nas praias, invadem shoppings, condenam desafetos à morte. O direito de opinião sofre a censura ideológica de segmentos que se proclamam minoritários. Eleições nacionais, copa do mundo, congressos internacionais estão na agenda para este ano, sem que se perceba qualquer programa de prevenção e combate ao crime. Cazuza, o inigualável Cazuza, numa inspiração de alma iluminada, muito jovem ainda proclamou aos ventos de um tempo sem misericórdia: QUE PAÍS É ESTE? Janeiro / Fevereiro 2014
Revista Fecomércio
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Especial
Pesquisas Fecomércio
Sindicatos
Mário Lacerda Diretor Superintendente do SEBRAE-PI
Relação entre Comércio e Meio Ambiente
Contribuição Sindical: Garantia de benefícios para categoria
Tartarugas do Delta
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Divulgação
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Eventos
Inauguração das novas instalações do Sesc Beira-rio em Parnaíba
Confraternização de Natal do Sistema Fecomércio, Sesc/Senac
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Palavra do Presidente
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Contribuição Sindical
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Comportamento Organizacional
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Comunicação & Desenvolvimento
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Karla Nery
Arquivo Senac
Divulgação
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Sesc Beira-rio
Sesc Praia realiza ações de preservação
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Carlos Pacheco
Aumento na frota de veículos estimula crescimento de mercado automotivo Karla Nery
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Capa
Falta de estacionamento prejudica comércio no Centro
Karla Nery
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Divulgação
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Karla Nery
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Carlos Pacheco
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ÍNDICE
Carlos Pacheco
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Educação Financeira
Valdeci Cavalcante
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Rafael Fernando Correia
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Agenda
Cláudio de Sousa Ribeiro
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Senac - Cursos
A importância de atender bem os clientes
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Senac - Perspectivas
Ano novo, novas oportunidades!
Empreendedorismo
Lançamento do Caxias Shopping Center
Bem-estar
Boa saúde pode ser adquirida com alimentação saudável
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Jéssyca Lages
Jefferson Xavier – Jex
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Coaching
Cacilda Silva
Cultura Empresarial
Marciene Sousa da Cruz
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Mário Lacerda
O espírito empreendedor do SEBRAE
Karla Nery
Entrevista
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atural de Recife (PE), Mário Lacerda começou a trabalhar, ainda em Pernambuco, como fornecedor de cana para o setor sucro de agronegócio. Casado com uma piauiense, ele resolveu vir morar no Piauí no final da década de 90. Aqui, concluiu o curso de Direito na UESPI e logo começou a advogar. Fez pós-graduação em Direito Tributário, Legislação de Impostos e Planejamento Fiscal pela Universidade Cândido Mendes. Foi diretor do DETRAN-PI e começou no Sebrae como diretor técnico em 2007, e há três anos foi eleito superintendente do órgão. Nesta entrevista concedida à Revista Fecomércio, você vai conferir assuntos que interessam as empresas, como Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, alta carga tributária e os projetos do SEBRAE para esse ano.
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Por Karla Nery
Superintendente, seu espírito empreendedor nasceu aqui no SEBRAE? Na verdade, minha experiência empresarial é anterior a chegada ao Piauí. Eu comecei a trabalhar muito cedo, com um tio, quando tinha 17 anos ainda em Pernambuco. Depois, com mais ou menos 22 anos, meu pai arrendou uma propriedade para mim quando fui desenvolver atividades no setor do Agronegócio, especialmente, na atividade voltada ao plantio da cana de açúcar para produção de álcool e açúcar. Quando cheguei ao Piauí, tive uma rápida passagem na iniciativa privada como diretor da Renault. Em seguida, fui para o DETRAN-PI de 1999 a 2001. Uma experiência que considero muito válida, pois eu era muito jovem, tinha uns 28 ou 29 anos na época. Em 2007, ingressei no SEBRAE e fui eleito, posteriormente, para o cargo de superintendente. O SEBRAE me permitiu um acúmulo de conhecimentos muito importante para minha vida profissional e pessoal. Qual a importância do SEBRAE para o Estado do Piauí? O SEBRAE tem uma longa trajetória de 42 anos no Brasil, onde nos últimos 15 anos vem se destacando pelos seus relevantes serviços. Eu costumo dizer que o recurso do SEBRAE deveria ser inversamente proporcional ao tamanho de seu Estado. A relevância que tem o SEBRAE para o estado do Piauí é totalmente diferente da relevância que tem para o Estado de São Paulo. Se o SEBRAE em São Paulo deixar de existir, eu ouso dizer que não iria sofrer tanto. Se o SEBRAE deixar de existir no Piauí seria complicado.
Por exemplo, nós atendemos em 2013, 26% do universo de empresas no Estado, chegamos a 187 municípios. O SEBRAE foi criado para preencher uma lacuna existente, ou seja, chegar de forma mais efetiva onde o Estado não consegue chegar. Assim a importância que tem SEBRAE no Piauí chega a ser maior do que a sua importância em muitos outros estados. A diretoria tem a clara noção do nosso papel e o corpo técnico tem buscado prestar com muita excelência esse trabalho. Nesses três anos, quais os desafios e principais conquistas da sua gestão a frente do SEBRAE? O principal desafio da gestão que se iniciou ha três anos para mim foi não deixar de ser aquilo que SEBRAE se tornou, de perder sua essência, pois é uma entidade que se supera, que a cada ano faz melhor, que surpreende, que cumpre o papel a que se presta. Eu acho que o grande legado que deixa essa gestão é ter dado continuidade ao trabalho que vinha sendo feito e ter feito muito mais, ter inovado. Realizar um evento de mercado como é o Piauí Sampa que já tem nove anos e nesses três anos inovou bastante. Conseguimos mensurar muito mais os resultados, ampliando ano a ano os números para o empresário, criando novos meios de acesso ao mercado para o pequeno empreendedor, pois existem duas coisas que são muito difíceis para o desenvolvimento e sobrevivência do pequeno empreendedor: o acesso ao mercado e o processo de estímulo a inovação. Não é difícil chegar à empresa para ensinar os empresários a fazer uma boa gestão no seu negócio. Mas, promover a inovação é difícil. Falar de
inovação para uma grande empresa é relativamente fácil porque a grande empresa chega a reserva cerca de 10% do seu capital para inovação e isso representa muito. O pequeno negócio não pode se dá esse luxo. Estratégia de mercado também é algo complicado, ainda mais no ambiente globalizado que vivemos hoje, concorrendo com outros estados, outros países, franquias nacionais, franquias internacionais, redes, conglomerados. Tudo isso são grandes desafios e o SEBRAE tem buscado levar a competitividade, aumentar a sobrevivência dos pequenos negócios. O trabalho com foco no mercado e na inovação é essencial e a gente tem feito isso de forma muita eficiente, muito eficaz. Nesses três anos, focamos muito nisso. Pra você ter noção, levamos a oito mil empresas no estado do Piauí, no ano de 2013, ferramentas de inovação e realizamos 101 mil atendimentos. Quem pode usufruir dessas ferramentas de inovação? Quem está abrindo uma empresa ou quem já tem uma empresa a um determinado tempo? Como funciona? A inovação está na essência do SEBRAE nacionalmente. Por exemplo, o Agente Local de Inovação (ALI) que é um consultor capacitado que entra na sua empresa e passa um período de até dois anos lhe ajudando a tomar decisões para melhorar e inovar no seu negócio, otimizando seu tempo, diminuindo seu custo e uma série de coisas. No passado recente, o trabalho voltado para inovação estava restrito ao atendimento das empresas de pequeno porte, hoje o SEBRAE está preparado para trabalhar com qualquer empresa. Janeiro / Fevereiro 2014
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Entrevista
Os pequenos negócios representam 99% das empresas existentes formalmente no país. No estado do Piauí, passa de 99,5%. No entanto, ele corresponde a 25% do PIB que é pouco quando se fala de 99%. Mas, na verdade, os últimos anos vêm mostrando que o papel principal dos pequenos negócios está relacionado à geração de empregos. No ano de 2013, de janeiro até novembro, 109% do saldo de empregos gerado no Piauí foi feito pelos pequenos negócios. O empreendedor individual que abre o seu negócio já tem atendimento customizado para empresas deste porte, ajudando a promover a melhoria dos seus processos com uma consultoria rápida, pois além do ALI, nós temos outros programas como o Agente de Orientação Empresarial (AOE) que visita esses pequenos negócios e no fim da avaliação disponibiliza um diagnóstico para esses empresários. Qual o grande desafio hoje do micro e pequeno empreendedor individual? Eu acho que é a sobrevivência nesse ambiente globalizado, internacionalizado. E quando a gente fala isso não quer dizer que eles vão vender para o exterior, mas que a competição está vindo para o Brasil, a competição dos outros estados está vindo para o Piauí e você precisa ser competente nesse aspecto. Então, o grande desafio é conseguir se desenvolver no ambiente que está posto. É importante dizer que os pequenos negócios são hoje reconhecidos como um elemento relevante no desenvolvimento do país, coisa que no passado não acontecia, e os números mostram isso. Os pequenos negócios representam 99% das empresas existentes formalmente no país. No estado do Piauí, passa de 99,5%. No entanto, ele corresponde a 25% do PIB que é pouco quando se fala de 99%. Mas, na verdade, os últimos anos vêm mostrando que o papel principal dos pequenos 10
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negócios está relacionado à geração de empregos. No ano de 2013, de janeiro até novembro, 109% do saldo de empregos gerado no Piauí foi feito pelos pequenos negócios. Por que 109%? Porque os grandes negócios demitiram mais que admitiram. No Brasil, a tendência também é essa, nesse mesmo período, 86% ficou com a responsabilidade dos pequenos negócios. No Piauí, se você pegar 2012 foi mais de 130%. Então, o papel dos pequenos negócios não é a geração de riqueza para os cofres públicos, não tem essa conotação tributária, mas sim o equilíbrio de emprego no país. Essa constatação já foi feita tempos atrás quando no ano de 2007 entrou em vigor a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. A política de incentivo ao desenvolvimento dos pequenos negócios tem dois grandes momentos: o primeiro na constituição de 88, onde ficou definido que os pequenos negócios terão tratamento diferenciado e favorecido. Algumas coisas aconteceram nesse meio tempo, como o Simples, o Simples Nacional, mas efetivamente a regulamentação dessa ordem constitucional só veio em 2006. A partir daí, a gente começa a enxergar um novo horizonte. Veio o Empreendedor Individual, a unificação dos tributos com o Super Simples, o capítulo que trata de compras governamentais, que é essencial para o
desenvolvimento dos municípios, dos estados e do próprio país. Você tem a simplificação dentro da Lei Geral, simplificação da movimentação das empresas, simplificação da abertura e fechamento das empresas, tudo está contido dentro dessa Lei Geral da micro e pequena empresa. Essa lei está funcionando em todos os municípios do Estado? E com relação à Lei Estadual, existe algo nessa linha? Atualmente, temos algo em torno de 190 municípios do Piauí. Na verdade, ela precisa ser regulamentada estadualmente e em cada município. Mas, não é só regulamentar e deixar na prateleira, isso não adianta. Aí vem um problema, hoje nós temos 40 municípios com a Lei Geral implementada, acompanhados pelo SEBRAE, efetivamente fazendo valer a lei, uma lei que traz benefícios para a gestão municipal, para a classe empresarial, para a sociedade como um todo no município. Implementar a Lei Geral significa dar tratamento diferenciado nas compras do município aos negócios do local. A lei diz que você pode, até o limite de 80 mil reais, que hoje é o limite de carta-convite, comprar exclusivamente dos pequenos negócios, e quando você diz isso é o mesmo que dizer que vai comprar dos empresários locais, da vizinhança, da redondeza e isso retroalimenta a economia, o poder público compra, o dinheiro é
transferido e ele retorna como impostos, como emprego, como desenvolvimento para o município, para aquela localidade. As pessoas ainda têm muito medo de empreender diante das grandes dificuldades, como a alta carga tributária do país. O que o SEBRAE está fazendo com relação a isso? Nós tivemos avanços através da Lei Geral que permitiram a simplificação que é um grande entrave. A lei criou a figura do empreendedor individual, para mim uma verdadeira revolução, tirou da informalidade e estimulou pessoas que exercem atividades que não suportariam pagar a carga tributária normal de uma micro empresa, trouxe para essas pessoas a possibilidade de, uma vez se formalizando como empreendedor individual, contribuir para a Previdência Social a um custo que é menos da metade da contribuição do autônomo, e isso vai tirar muita gente da informalidade a um custo muito baixo. Isso é um impacto direto na questão tributária que a gente está falando. Bem, mas nós estamos em céu de brigadeiro? Não, não estamos. Eu acho que o problema da Reforma Tributária vem se arrastando por muito tempo. Precisamos evoluir, não é aceitável assistir pequenos negócios fechando sem fazer nada. Quantos por cento hoje dos pequenos negócios fecham? O índice de sobrevivência dos pequenos negócios está em torno de 73%. Então, cerca de 27% fecham nos primeiros dois anos. Temos duas questões importantes que estão em pauta: a primeira trata da substituição tributária, incompatível com o regime do pequeno empresário; e acho que mais pra frente, à questão da alíquota interestadual precisa ser também enfrentada. Não é justo que um pequeno negócio pague pelo Simples e tenha que pagar novamente diferença
de alíquota por sua operação ser interestadual. E outras coisas que estão sendo enfrentadas, como o custo de abertura dos pequenos negócios que já está diferente, a questão dos alvarás de funcionamento também está sendo visto de forma diferenciada. Com relação à arrecadação dos impostos, os empresários questionam muito sobre o que é feito com esse imposto porque eles não veem o retorno em Segurança, Saúde, Educação, entre outras áreas. Qual a sua opinião sobre isso? Eu acho que isso está desvinculado, desassociado da arrecadação tributária. Acho que a gente vive superávits de arrecadações sucessivos e o recurso existe. Se você for fazer uma pesquisa sobre os principais reclames da população, você vai perceber que a Saúde está em primeiro lugar, depois vem a Segurança, Educação, Mobilidade Urbana, etc... Acho que é muito mais uma questão de organização do Estado que não evoluiu na mesma velocidade que a economia. No ano passado, teve a redução de muitos impostos e isso movimentou alguns setores. Esse ano, alguns já estão voltando como o IPI. Qual a perspectiva para esses segmentos que cresceram durante o ano passado? Existe uma política de desoneração da folha. O país vive um problema de desindustrialização. A indústria está com muita dificuldade, com problema de balança comercial e a isso sempre se atribuiu uma série de questões: infraestrutura, logística, tributação, leis trabalhistas e outros fatores. Então, veja, na direção de tudo isso foram feitas iniciativas de governo para aumentar a competitividade. Existem tributos que são seletivos e cumprem uma função extra fiscal. É o caso do IPI que foi reduzido durante determinado tempo, para que hou-
Implementar a Lei Geral significa dar tratamento diferenciado nas compras do município aos negócios do local. A lei diz que você pode, até o limite de 80 mil reais, que hoje é o limite de carta-convite, comprar exclusivamente dos pequenos negócios, e quando você diz isso é o mesmo que dizer que vai comprar dos empresários locais, da vizinhança, da redondeza e isso retroalimenta a economia, o poder público compra, o dinheiro é transferido e ele retorna como impostos, como emprego, como desenvolvimento para o município, para aquela localidade.
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Entrevista
vesse o aquecimento da economia, como no caso dos veículos, da linha branca, eletrodomésticos, etc. Mas tem que chegar um momento dele retornar, pois são paliativos. Eu não sei efetivamente o que conseguimos de resultado com isso, uma vez que o crescimento é baixo e a inflação persiste apesar de todas as medidas. Quais são os projetos do SEBRAE para esse ano de 2014? O ano de 2014, na minha concepção, será um ano muito desafiador. Temos aí a Copa do Mundo, que pelo menos nos meses de junho e julho, vai parar algumas atividades e ao mesmo tempo mobilizar outras. Temos uma eleição estadual em seguida, dentre outros vários desafios. Mas, a gente também tem o dever de buscar os caminhos para que possamos cumprir as metas e desempenhar nosso trabalho. Também temos coisas novas acontecendo. O SEBRAE voltou mais uma vez sua atenção não só ao apoio ao empresário, mas ao candidato a empresário, ao apoio na formação do jovem para o empreendedorismo, e pensando assim a gente vai atuar nos três níveis na educação básica, fundamental, médio e superior, que é o JEEP, o trabalho com o Júnior Achieviment e o Desafio SEBRAE nas universidades. Tudo isso capacitando o corpo docente dessas instituições e com um trabalho focado em levar o conhecimento empreendedor. Algo que veio pra ficar e que a gente precisa fazer com que as pessoas conheçam.
O país vive nos últimos 15 anos uma forte demanda por concurso público. O jovem universitário tem a sua cabeça muito focada na ideia do concurso, por conta da estabilidade, de bons salários, mas a gente precisa ter a consciência e a convicção de que não existe espaço para todos em empregos públicos. A atividade empresarial bem sucedida, com conhecimento, ela traz uma possibilidade de ganhos muito maiores. Em 2014, teremos o trabalho de Economia Criativa que a gente vai fazer em Teresina, pensando no que está acontecendo em nível de manifestações culturais. Queremos também trabalhar o turismo gastronômico que temos aqui. Fizemos isso na Rota das Emoções e vamos trazer isso pra cá. Sobre os eventos, é importante destacar a Feira do Empreendedor que iremos nos reorganizar para fechar novas datas por conta da Copa do Mundo e eleições. Tem o Piauí Sampa que não vai ser em agosto. Estamos analisando uma data pra esse primeiro semestre e, inclusive, discutindo o local, se vai ser em São Paulo ou não. Talvez mude o nome do evento porque estamos admitindo a possibilidade de buscar novos mercados ou mesmo de fazer um ano num estado novo, diferente. Também tem um projeto novo que está sendo trabalhado começando esse ano e focado no Encadeamento Produtivo, isto é, pegar uma grande empresa e ver sua rede de fornecedores, que geralmente são pequenos
negócios, e capacitá-los para atender melhor esse grande negócio. Enfim, uma série de ações. Para finalizar, o que você diria para os micros e pequenos empresários. O que eles podem buscar no SEBRAE ou esperar no decorrer desse ano de 2014? Eu acho que na linha daquilo que a gente já falou, os pequenos negócios precisam buscar sua sobrevivência e o seu desenvolvimento. A resposta é simplista e eu sei que não é fácil de alcançar, mas a base, a essência, a receita é essa: você tem que ter baixo custo, alto faturamento, para poder ter rentabilidade, você precisa garantir o seu mercado, trabalhar a diminuição dos seus custos internos para alcançar o equilíbrio que vai te trazer competitividade. Então, essencialmente é isso. E o SEBRAE vai estar aqui auxiliando o empresário nesse sentido: torná-lo mais competitivo, seja ajudando a abrir mercado, seja ajudando a inovar no seu processo. Na verdade, penso que os pequenos negócios que atuam na mesma atividade precisam se unir para competir, por meio da formação de cooperativas. A atuação conjunta é essencial e o SEBRAE está nessa linha de frente ajudando os pequenos negócios a pensar o seu desenvolvimento.
Um novo ano se inicia para você e para sua empresa! Faça planos para estarmos juntos!!! Nós queremos crescer junto com você!!! Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí
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O país vive nos últimos 15 anos uma forte demanda por concurso público. O jovem universitário tem a sua cabeça muito focada na ideia do concurso, por conta da estabilidade, de bons salários, mas precisamos ter a consciência e a convicção de que não existe espaço para todos em empregos públicos. A atividade empresarial bem sucedida, com conhecimento, traz uma possibilidade de ganhos muito maiores. 12
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Fecomércio
Pesquisas Fecomércio Carlos Pacheco
Relação entre Comércio e Meio Ambiente A política da Logística Reversa tem o apoio da Fecomércio-PI e da CNC Por Nonato Paz e Karla Nery
comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. Alguns acordos setoriais já foram assinados e estão em andamento as discussões sobre a elaboração de outros acordos. Os produtos que mais causam problema ambiental são justamente os resíduos definidos como obrigatórios da Logística Reversa: pilhas, baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes, óleos lubrificantes e seus resíduos e embalagens, produtos eletrônicos e seus componentes e embalagens em geral. Os óleos lubrificantes usados representam um risco de contaminação ambiental, sendo classificados como resíduos perigosos e os resíduos de lâmpadas podem contaminar o solo e as águas, atingindo a cadeia alimentar. A política da Logística Reversa tem o apoio da Fecomércio-PI e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, através do Grupo de Trabalho Técnico do Meio Ambiente (GTT-MA).
Carlos Pacheco
Intenção de Consumo das Famílias mostra maior otimismo na Classe A
Carlos Pacheco
Carlos Pacheco
Por Nonato Paz e Karla Nery Carlos Pacheco
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Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada pela lei 12.305 de 2010 e Regulamentada pelo Decreto nº 7.404 de 2010 prevê entre outras coisas metas de redução, reutilização e reciclagem com vistas a reduzir a quantidade de lixo produzido, encaminhando os resíduos para disposição final ambientalmente adequada. Dentro da Lei está incluída a Logística Reversa que é um instrumento que está no artigo 3º, inciso XII da PNRS. Trata-se de um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento. Por exemplo, se um consumidor adquire uma lâmpada fluorescente, quando ela queima, para comprar uma nova é necessário levar a velha até a loja e o lojista tem que aceitá-la. Para a implementação da Logística Reversa é necessário que se faça um acordo setorial que representa Ato de Natureza Contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou
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pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada mensalmente numa parceria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo com a Fecomércio-PI, através do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Piauí (IFPD), mostrou em dezembro, otimismo de 130,3 pontos, numa escala que vai de 0 a 200 pontos, sendo 100 o valor intermediário entre o pessimismo e o otimismo. Esse resultado está indicando queda de 3,4% sobre a pesquisa de novembro passado. E na comparação com dezembro de 2012, o recuo foi de 4,75%. A Intenção do Consumo mostra-se mais intensa entre os consumidores com renda acima de 10 salários mínimos, que atingiu otimismo de 166,5 pontos e um crescimento de 1,1% comparado com novembro. Entre os consumidores com renda até 10 salários mínimos foi revelado um otimismo de 127,8 pontos e quando comparado com novembro encontrou-se um recuo de 3,4%. A Intenção de Consumo das Famílias
é formada por sete subíndices: Emprego atual, Perspectiva profissional, Renda atual, Compra a prazo, Nível de consumo atual, Perspectiva de consumo e Momento para duráveis. As razões apontadas pela queda são a redução de otimismo na maioria dos componentes acima citados, as incertezas quanto ao câmbio e o aumento das taxas de juros que constituiu um fator inibidor dos gastos para o Natal. O montante de recursos financeiros que entraram a mais na economia de Teresina entre os meses de novembro e dezembro, por conta do 13º não foi suficiente para aquecer as vendas no Comércio. O assessor econômico da Fecomércio-PI, Nonato Paz, garante que as famílias estão optando para pagar os seus débitos contraídos em 2012 e 1º semestre deste ano por ocasião dos incentivos fiscais. No que se refere ao componente Emprego atual, apesar da queda de 1,21% frente ao mês anterior, esse componente atingiu 130,5 pontos. Vale ressaltar que essa redução influenciou negativamente o resultado do ICF. Janeiro / Fevereiro 2014
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Fecomércio
Sincoflor
Inovações no Segs são destaque no XII Encontro de Multiplicadores
Siconflor venceu etapa estadual do Prêmio MPE Brasil
Reconhecimento
O Multiplicador do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs) da Fecomércio Piauí, Raimundo Nonato Paz, recebeu das mãos do secretário-geral da CNC, Eraldo Alves da Cruz, um certificado de participação no Ciclo 2013. “Ficamos felizes em saber que nosso trabalho está sendo reconhecido também pela CNC, assim esperamos colher bons frutos deste projeto que muito tem contribuído para o desenvolvimento dos sindicatos e Fecomércio”, frisou Nonato.
Novidades
Já nas capacitações de Educação à Distância (EAD), a grande novidade do Segs em 2013, foram 452 avaliadores capacitados de 336 entidades. O Sistema realizou ainda sete videoconferências em 2013, com a participação de 839 pessoas. “Foi um ano de mudanças, mas conseguimos evoluir muito em 2013. E isso tudo não seria possível sem o apoio 16
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Carolina Braga
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multiplicador do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs) da Fecomércio Piauí, Raimundo Nonato Paz, participou nos dias 26 e 27 de novembro, do XII Encontro de Multiplicadores, realizado pela Gerência de Programas Externos (GPE) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no auditório da Confederação, no Rio de Janeiro. A abertura do evento foi realizada pelo secretário-geral da CNC, Eraldo Alves da Cruz. “Este encontro vem crescendo ano após ano. Os números do Segs impressionam e é graças ao trabalho de vocês que essa excelência tem sido cumprida”, afirmou Eraldo aos participantes. Durante o encontro, foi divulgado o resultado do Ciclo 2013 do Segs, com 817 sindicatos aderidos ao programa, o que corresponde a 80% do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio). Além disso, os assessores da Gerência de Programas Externos (GPE) prestaram atendimento presencial a 103 turmas, com 1584 participações em 689 horas de treinamentos.
Fonte: CNC
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Divulgação
Fonte: CNC
Sindicato do Comércio Varejista de Floriano (Siconflor), no Piauí, foi o vencedor da etapa estadual do Prêmio MPE Brasil, concedido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O Siconflor recebeu o prêmio junto com outras três empresas piauienses. “Nos inscrevemos apenas para conhecer o nosso nível, mas nem esperávamos ganhar. Nossa alegria foi muito grande com esse reconhecimento”, afirmou o presidente do Siconflor, Conegundes Gonçalves. “O prêmio aumenta a nossa responsabilidade, mas estamos mais motivados a continuar buscando a melhoria de nossa representatividade e prestação de serviços”, disse. Com o prêmio, o sindicato será um dos concorrentes ao MPE Brasil na Fase Nacional. “O prêmio de qualidade destaca a evolução do Sindicato, pois demonstra a superação e a sinergia desenvolvida pelo líder e sua equipe na produção de novas práticas, permitindo à entidade desenvolver novas estratégias para continuar na busca pela excelência”, afirmou o assessor da Gerência de Programas Externos (GPE) da CNC Anderson Bohrer.
O Multiplicador do Segs da Fecomércio Piauí, Raimundo Nonato Paz, recebeu das mãos do secretário-geral da CNC, Eraldo Alves da Cruz, um certificado de participação no Ciclo 2013
fundamental dos multiplicadores em cada federação”, afirmou o gerente de Programas Externos, Rodrigo Wepster.
Mudanças no Segs
Também no primeiro dia do Encontro, a gerente de Projetos da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Ana Souza, e a técnica da FNQ, Luciana Lima, fizeram a entrega do esboço inicial do projeto de revisão dos instrumentos de avaliação do Segs. O projeto, feito pela FNQ com auxílio da CNC, propõe uma mudança nos métodos atuais de avaliação do Sistema, que foi posto para avaliação dos multiplicadores e deve passar a valer apenas a partir de 2015. Serão reformulados o Guia de Avaliação Simplificado (GAS) e os Guias de Excelência de Níveis I e II, para se alinhar aos critérios do Modelo de Excelência em Gestão (Meg) da FNQ. A CNC passou a ser membro da FNQ em 2012. “Esse é um caminho que permite melhorias na gestão das entidades sindicais e o alinhamento com os programas e prêmios de excelência existentes em todo o País”, disse Ana Souza.
Já no dia 27, os multiplicadores relembraram a trajetória do Segs, desde as primeiras discussões, em 2006, até os dias de hoje, vislumbrando o cenário no futuro. Também puderam conhecer o cronograma das atividades para 2014 e os novos grupos de trabalho que devem ser implementados. Outra novidade apresentada foi o Programa de Formação de Multiplicadores do Segs, com a presença da consultora pedagógica da CNC, Laura Coutinho, que desenvolveu o projeto junto à GPE. O programa pretende capacitar os multiplicadores do Segs, com o intuito de aprimorar e intensificar os atendimentos às entidades sindicais, permitindo que atuem junto aos assessores da GPE em treinamentos, na implantação do Segs e em outras iniciativas. “As avaliações do Segs fazem com que os avaliados realmente aprendam. Por isso, é importante que vocês, multiplicadores, estejam preparados para atuar nessa frente, sendo gestores da aprendizagem”, afirmou Laura. Serão aulas divididas em módulos, que terão etapas presenciais e à distância, começando já em março de 2014. Janeiro / Fevereiro 2014
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Energia Solar
Sebrae
Sindilojas realiza fórum de Energia Solar O objetivo do fórum é estimular a pesquisa e o empreendedorismo na área
Sebrae recebe placa de reconhecimento pelo apoio aos pequenos negócios
Por Denilson Avelino Fotos: Denilson Avelino
Sindicato destaca trabalho da instituição na região de Floriano
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Por Misael Martins
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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae, em Floriano recebeu a placa de reconhecimento “Destaque de Parceria 2013” do Sindicato do Comércio Varejista de Floriano, Sincoflor. A entrega aconteceu no dia 24 de janeiro. A gerente do Sebrae em Floriano, Mary Kalume, destaca que as duas instituições têm uma parceria bastante positiva. “O sindicato é um importante parceiro nas ações do Sebrae junto às empresas locais. Realizamos eventos em conjunto, a exemplo da convenção lojista”, ressalta a gerente. Para o presidente do Sincoflor, Conegun-
Professor Doutor do curso de Engenharia Elétrica da UFPI, Bartolomeu Ferreira dos Santos Júnior ministrou palestra sobre “Geração Solar Fotovoltaica: história, atualidade e desafios futuros”
des Gonçalves de Oliveira, o Sebrae é muito importante para a qualificação dos empresários e disseminação de conhecimento. “Para esse ano, esperamos fortalecer nosso vínculo e contribuir cada vez mais para o desenvolvimento de Floriano e região”, salienta o presidente. O sindicato, que existe há 15 anos, atende cerca de 20 municípios, tendo sido vencedor na etapa estadual do prêmio MPE Brasil, iniciativa que reconhece as micro e pequenas empresas que promovem o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade, pela disseminação de conceitos e práticas de gestão. Misael Martins
Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas) promoveu no mês de novembro Fórum sobre Energia Solar e suas Aplicações. Durante a ocasião foram discutidos os avanços e possibilidades dessa matriz energética sustentável no Piauí. O evento contou com a participação de especialistas na área, que expuseram a uma plateia de empresários as vertentes para a utilização da energia solar. O presidente do Sindilojas-PI, Luís Antônio Veloso, afirmou que o objetivo do fórum é estimular a pesquisa e o empreendedorismo na área. “O sol passa todos os dias sobre a nossa cabeça e essa energia é muito pouco utilizada. Estudos apontam que até o final desse século, 70% da energia consumida no mundo será proveniente do sol. A região, país ou nação que procura absorver e desenvolver essa tecnologia, além de fazer os investimentos necessários, com certeza crescerá. Energia é fundamental, sobretudo a energia limpa. Temos abordado diversos temas nesse aspecto. A questão sustentável é pauta do Sindilojas e, claro, dos empresários que compõem o grupo”, comentou o presidente. Na ocasião, o engenheiro elétrico, Francisco Lages, apresentou duas propostas relacionadas ao tema. Uma sobre aquecimento de água e substituição de chuveiros elétricos, que já vem sendo difundida no Piauí, e a outra sobre energia solar fotovoltaica. “Nós estamos apresentando projeto de usina, através de cooperativa, para a utilização da energia solar. Essa energia será creditada na sua conta. Ou seja, você utiliza parte da energia da usina e tem abatimento na sua conta de energia. E o bom desse negócio é que matéria prima não falta”. Lages explica ainda que a energia solar está barateando e a preocupação do empresariado com os gastos no investimento se dão pelo desconhecimento dos benefícios do setor. “Nós queremos multiplicar as instalações pequenas. Temos aliança com pesquisadores alemães e espanhóis que dão suporte em consultoria para a implantação desse projeto. Estamos muito animados e a resposta dos empresários vem sendo positiva”, afirmou.
Empresários acompanham Fórum sobre “Energia Solar e Suas Aplicações”
Engenheiro elétrico Jerônimo Beracoechea e o presidente do Sinlojas/PI, Luiz Antônio Veloso
O engenheiro elétrico, Francisco Lages (de azul) falou sobre “A energia solar na atual realidade mundial, brasileira e piauiense” Janeiro / Fevereiro 2014
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Contribuição Sindical: Garantia de benefícios para categoria Despesas com advogados, pesquisas do Comércio e a Revista Fecomércio estão entre os benefícios proporcionados Por Gisele Alves e Karla Nery
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Revista Fecomércio
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Karla Nery
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A Revista Fecomércio é distribuída gratuitamente para os comerciantes, atualizando-os sobre todas as novidades do mundo dos negócios
cial e até impedimento na obtenção de alvará de funcionamento. Conforme explica Nonato Paz, atualmente, muitos empresários não contribuem com o sindicato, taxa que é cobrada uma vez por ano aos mesmos. O prazo para o recolhimento da contribui-
ção sindical é até o dia 31 de janeiro de 2014 para os empregadores e 28 de fevereiro de 2014 para autônomos. Para emissão das guias de recolhimento, basta entrar no site da Fecomércio (www.fecomercio-pi.org.br) e seguir o passo a passo.
Nonato Paz ressalta os inúmeros benefícios aos empresários que pagam a contribuição sindical
“Nossos advogados vão para assembleias, participam de fóruns, congressos, conselhos, estão todos os dias em Brasília lutando por leis que beneficie a categoria, descobrindo o que tem contra o comércio. Quando necessário, eles convocam todos os advogados e presidentes das federações, para brigar no Congresso Nacional contra leis que prejudiquem a classe”, explicou. Outro benefício da contribuição é a publicação da Revista Fecomércio, lançada em abril deste ano. A revista é distribuída gratuitamente para as empresas e principais instituições do Estado e tem se destacado como um importante veículo de comunicação nesse segmento. A contribuição sindical também custeia as pesquisas realizadas mensalmente pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD), como: Índice de Consumo da Família, Índice de Inadimplência, Índice de Confiança dos Empresários e a Conjuntural, que servem para orientar os comerciantes. A distribuição da contribuição é realizada da seguinte forma: 60% para o sindicato da
Karla Nery
revista nos artigos 578 a 591 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a contribuição sindical possui natureza tributária e é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril de cada ano. Conforme aponta o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o objetivo da cobrança é o custeio das atividades sindicais. Compete ao MTE expedir instruções referentes ao recolhimento e à forma de distribuição da contribuição sindical, segundo estipula os artigos 578 a 610 da CLT. A Constituição Federal também prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participam de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associados a um sindicato. Ainda segundo o MTE, tal contribuição deve ser distribuída, na forma da lei, aos sindicatos, federações, confederações e à “Conta Especial Emprego e Salário” - que integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Segundo o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Piauí (Fecomércio – PI), Nonato Paz, a contribuição sindical custeia uma série de benefícios para a categoria, como a luta por leis que beneficie a classe. “Com a contribuição sindical, o sindicato representa o comércio junto aos Estados e secretarias, realiza convenções coletivas junto a Federação de Trabalhadores. Quando tem alguma coisa relacionada ao comércio na Secretaria de Fazenda (Sefaz), por exemplo, o Sindicato e a Federação acionam seus advogados para lutar pelos interesses da categoria”, disse Nonato Paz. As despesas com advogados também são custeadas com dinheiro arrecadado na contribuição sindical, eles estão presentes diariamente no Congresso Nacional lutando pelos interesses dos empresários, avaliando os projetos de lei que são contra ou a favor do comércio.
base que arrecada a taxa (varejista, atacadista, dentre outros); 20% para o Ministério do Trabalho e Emprego; 15% para Fecomércio e 5% é destinado para a Confederação Nacional do Comércio (CNC). “O Ministério do Trabalho recebe uma porcentagem desta contribuição e tem o poder de fiscalizar e cobrar a guia de contribuição sindical, que é obrigatória. Caso a categoria não tenha sindicato que a represente, quem recebe a contribuição é a Federação. O sindicato que arrecada é responsável por realizar as convenções coletivas, que é o acordo entre patrão e empregadores, pacto importante para o bom funcionamento do comércio. Quando uma convenção é mal realizada, o comerciante pode entrar em falência”, pontuou o assessor econômico da Fecomércio-PI. Vale lembrar que o valor a ser pago é proporcional ao Capital Social da Empresa, mediante aplicação de alíquotas, baseado em uma tabela progressiva. Para os agentes do comércio ou trabalhadores autônomos, não organizados em empresa, a contribuição é de 30% de R$284,96. O não pagamento da contribuição pode gerar multas, juros, autuações, cobrança judi-
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Sindicatos
A contribuição sindical financia as pesquisas realizadas mensalmente pelo IFPD que auxiliam os comerciantes nas vendas Janeiro / Fevereiro 2014
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Contribuição Sindical
Especial
Jornada de Trabalho – Horas in itinere Cláudio de Sousa Ribeiro Advogado Sindical Coaching Assessment Behavioral Analyst - IBC claudio_ribeiro2003@hotmail.com
“Os dispositivos legais que regulamentam as horas in itinere, bem como o entendimento jurisprudencial dominante nos Tribunais, devem ser de conhecimento dos empregados e empregadores, tendo em vista que a errônea interpretação e aplicação das normas sobre o assunto têm ocasionado inúmeras ações trabalhistas.”
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s dispositivos legais que regulamentam as horas in itinere, bem como o entendimento jurisprudencial dominante nos Tribunais, devem ser de conhecimento dos empregados e empregadores, tendo em vista que a errônea interpretação e aplicação das normas sobre o assunto têm ocasionado inúmeras ações trabalhistas. Horas in itinere é o tempo despendido pelo empregado de casa até o local de trabalho e para o seu retorno. Em regra, tal módulo de tempo não é computado na jornada de trabalho, porém o próprio dispositivo legal que determina a regra apresenta a exceção. Conforme dispõe o art. 58, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a regra é excepcionada nos casos em que o local de trabalho seja de difícil acesso, ou não servido por transporte público, bem como a condução seja fornecida pelo empregador. Verifica-se, portanto, que para a caracterização do tempo in itinere não há exigência de simultaneidade entre local de difícil acesso e não servido por transporte público, mas sim entre um destes e o fornecimento de condução pelo empregador. Contudo, não há uma definição legal do que seja local de difícil acesso. Alguns doutrinadores fazem a correlação entre difícil acesso com zona rural e fácil acesso com zona urbana. Entretanto, essa conexão pode ser afastada por prova em contrário, pois as reais condições do local é que deverão ser analisadas para correta identificação do mesmo. A Súmula 90 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que detalha o tema, especifica que o local deve ser servido por transporte público regular, isto é, não basta a existência do transporte público, deve haver também a regularidade no seu fornecimento. Tal fato não se confunde com a mera insuficiência do transporte, tendo em vista que a insuficiência não enseja o pagamento das horas in itinere. Agora, caso haja o transporte público regular apenas em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas in iti-
Falta de estacionamento prejudica comércio no Centro
Estacionamento privado é opção para comerciantes e consumidores que se queixam do problema Por Samanta Petersen Fotos: Carlos Pacheco
nere limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. Digna de nota, ainda, é a incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular, situação que gera o direito às horas in itinere. Pode-se citar o exemplo de um empregado que termina seu turno de trabalho às 23h00min e o último ônibus do transporte regular passa no local às 22h00min, situação em que faz jus às horas in itinere. Quanto ao fornecimento de condução pelo empregador, há que se ressaltar que o fornecimento por meio de empresa de transporte terceirizada não desconfigura o tempo in itinere. Se o empregador fornecer diretamente o transporte, com veículo próprio, mas cobra pelo serviço, parcial ou totalmente, permanece o direito ao pagamento das aludidas horas. Quando o empregado utiliza condução própria para se deslocar ao local de trabalho, não terá direito à percepção das horas in itinere, mesmo que o local seja de difícil acesso ou não servido por transporte público regular. O TST tem reconhecido que o tempo em que o empregado fica a espera de transporte fornecido, exclusivamente, pelo empregador, é contabilizado na jornada de trabalho, como horas in itinere. O Ministro Relator dos Embargos em Recurso de Revista, Horácio de Senna Pires (SDI-1) embasou a sua decisão na Súmula 90 do TST: “Não se deve aqui limitar apenas o período do trajeto do transporte fornecido, mas também o tempo de espera imposto pelo empregador para condução.” (fonte: TST – 04/11/2011 – Guia Trabalhista) Por fim, uma observação de extrema relevância que merece especial atenção tanto dos empregados quanto dos empregadores é o fato de que como as horas in itinere são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o respectivo adicional.
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m dos grandes problemas para quem vai ao Centro de Teresina é a falta de local para estacionar o veículo. A queixa é comum entre comerciantes e consumidores. A empresária Alda Caddah sempre ouve reclamações dos clientes que procuram sua agência de viagem no Centro. “É muito difícil achar estacionamento. Todo mundo se queixa. Em frente a nossa loja temos cinco vagas, mas muitas vezes clientes de outras lojas estacionam nelas”, reclama a empresária que ainda acredita que os engarrafamentos também contribuem para as reclamações dos consumidores que vão ao Centro. Hoje, o Centro de Teresina possui 122 estacionamentos privados regularizados, além de vagas disponíveis em ruas, avenidas e também em calçadas. Mas quem opta por este tipo de estacionamento deve tomar alguns cuidados para não ter seu veículo rebocado pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans). “Só é permitido estacionar em calçadas que possua 1,5m livre de qualquer obstáculo para circulação do pedestre. Entretanto, muitas pessoas quando encontram uma guia rebaixada acreditam que podem estacionar, o que nem sempre é verdade”, explica o superintendente dos agentes de trânsito da Strans, Dennis Lima. E não é apenas quem estaciona de forma irregular que poderá ser multado, o dono do estabelecimento comercial em que ocorreu o fato também corre o risco de sofrer sanções. “Em casos de reincidência, a Strans comunica o fato a Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) que vai até o local, notifica o proprietário do estabelecimento que deverá tomar providências para evitar que as pessoas continuem usando a calçada como estacionamento. Se o problema não for resolvido, o estabelecimento pode ser até multado”, esclarece Dennis. De acordo com Alexandre Mariano, da equipe de fiscalização da SDU, o espaço destinado para o estacionamento em calçadas
Strans tem aumentado a fiscalização de veículos estacionados irregularmente no Centro
deve ser demarcado ainda no projeto inicial do estabelecimento. “O empresário deve determinar qual a área reservada para a calçada, na qual as pessoas vão circular livremente, e para o estacionamento. Este deve ser recuado e demarcado”, destaca.
Estacionamentos privados são regulamentados por lei
O comerciante Henrique Areolino dos Santos é proprietário de uma gráfica rápida no Centro e diariamente recorre ao serviço de um estacionamento privado para deixar seu veículo. “Para mim, os estacionamentos privados são mais seguros e menos estressantes já que não precisamos ficar rodando atrás de uma vaga. Mas a falta de estacionamento é uma reclamação constante na minha loja e esse problema prejudica muito nosso comércio”, afirma.
Comerciante Henrique dos Santos diz que consumidores reclamam da falta de estacionamentos Janeiro / Fevereiro 2014
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Estacionamento no Centro
Preço do estacionamento • 1ª hora deve ser cobrada em duas frações de 30 minutos. • 2ª hora em diante deve ser cobrada a cada fração de 15 minutos. Ex: Se uma pessoa deixar seu carro estacionado por 20 minutos, em um local que cobra R$ 4,00 por hora, ela irá pagar o correspondente a 30 minutos, ou seja, 2 reais. Se ela passar 45 minutos, o valor cobrado passa a ser de uma hora (R$ 4,00). Depois da primeira hora, a cobrança passa a ser progressiva a cada 15 minutos. Neste caso, se o estacionamento for de 1h15minutos, a pessoa deverá pagar R$ 5,00, que corresponde ao valor integral da primeira hora (R$ 4,00) mais o proporcional de 15 minutos (R$ 1,00).
Ana Márcia opta por ir de táxi para evitar procurar vaga para estacionar
Se por um lado, os estacionamentos privados trazem mais segurança e praticidade, por outro, os preços cobrados são motivos de queixa dos usuários desse tipo de serviço. “Se tem um estacionamento próximo do local que tenho que ir opto por colocar meu carro lá, mas muitas vezes prefiro pedir para alguém me deixar e volto de táxi porque achar estacionamento está muito difícil e caro”, destaca a comerciante Ana Márcia Aragão. Para regular os serviços de estacionamentos particulares em Teresina foi sancionada a Lei nº 4.162 de 26/09/2011 que posteriormente foi modificada com a Lei nº 4.465 de 23/10/2013. A legislação determina que o valor cobrado pelo estacionamento deve ser, durante a primeira hora, dividido em duas frações, sendo que cada uma é referente a 30 minutos, os quais será cobrado o equivalente a 50% do valor da hora tarifada. A partir da segunda hora a fração de tempo para a cobrança da tarifa passa a ser a cada quinze minutos ou seja a cada 15, 30, 45 minutos até chegar a uma hora. “Depois que a lei passou a vigorar, começamos a vistoriar os estacionamentos. Inicialmente, eles foram apenas notificados, mas, desde novembro, os que não se adequarem à lei foram multados. Um dos principais problemas encontrados foi exatamente a cobrança fracionada dos valores, que não estava sendo cumprida por alguns estacionamentos”, afirma Alexandre Mariano. Everton Bezerra, que possui cinco esta24
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cionamentos no Centro da Capital, afirma que após a lei os preços de muitos estacionamentos subiram. “Por causa da alteração da lei, os valores se tornaram mais caros para o cliente porque tivemos que aumentar o preço por hora para poder fracionar os valores e ainda conseguir cobrir nossas despesas. Se a Prefeitura nos desse algum tipo de benefício, como desconto no IPTU, poderíamos reduzir nossos gastos e diminuir os valores cobrados”, analisa. No Centro, os valores de uma hora costumam variar entre R$2,50 e R$ 5,00, dependendo do tamanho e da localização do estacionamento. Com a lei, os preços aumentaram em alguns estacionamentos em até um real. Quem precisa estacionar diariamente no Centro e quer reduzir os gastos e sempre ter um local garantido para deixar o veículo, pode escolher ainda pagar uma mensalidade que pode variar de R$ 130 a 180 reais. Para os proprietários dos estacionamentos um benefício trazido pela lei foi a fiscalização dos locais irregulares. “Com a lei, os estacionamentos irregulares tiveram que fechar ou se adequar porque antes eles prejudicavam quem estava pagando todos os tributos e é legalizado”, esclarece Everton Bezerra.
Dicas para saber se o estacionamento está regularizado • O local deve possuir piso antiderrapante; • Deverá ter fixada placa informativa com horário de funcionamento, tabela de preço e telefone do estabelecimento; • Deverá emitir recibo de entrada/saída do veículo; • Deverá destinar vagas de dimensões diferenciadas para idosos e deficientes físicos; • O estacionamento deverá aguardar o cliente do veículo estacionado até 15 minutos após o fechamento. Everton Bezerra diz que lei trouxe vantagens e desvantagens para proprietários de estacionamentos Janeiro / Fevereiro 2014
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Comportamento Organizacional
Detalhes que fazem toda a diferença no atendimento ao cliente Jéssyca Lages Gestora de RH e Gerente Executiva do Instituto Galaxy jessycalagesgalaxy@gmail.com
No entanto, não são apenas aqueles profissionais contratados para atender que fazem o atendimento ao cliente. Toda a equipe precisa ser treinada, desde os serviços gerais até os níveis mais altos na hierarquia organizacional. É necessário que todos tenham como premissa atender bem seus clientes.”
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uem nunca entrou em uma loja e se aborreceu com um atendimento pobre de atenção? Ou ainda, quem nunca se deparou com um vendedor que não sabe de nada e ainda vem com aquela desculpa de que é ‘novo na casa’? Hoje em dia, no geral, o quesito atendimento ao cliente está péssimo, em todos os setores. Quando nos deparamos com um bom atendimento ficamos encantados, maravilhados e tecemos vários elogios, chega a ser paradoxal. Segundo estudos, cerca de 82% dos consumidores interromperam as relações comerciais com uma empresa em função da qualidade do serviço recebido e 60% acreditam que as companhias não dão atenção suficiente para fornecer aos clientes um bom atendimento. Nos países desenvolvidos, como o Japão, a gentileza nas empresas é uma coisa impressionante. Após as pessoas ficarem apenas cinco minutos esperando na fila ou em algum atendimento todos os funcionários são orientados a falar: “Desculpe tê-lo feito esperar”. Já os brasileiros têm o quinto pior índice de satisfação com o atendimento que recebem das empresas após uma compra ou aquisição de um serviço, de acordo com um levantamento feito pela Zendesk, empresa que desenvolve sistemas virtuais para interação com o cliente. Todo esse problema tem uma solução que parece ser simples, mas que o grau de prestigio que deve ser dado é de máxima importância: TREINAMENTO! Uma palavra que deve estar à vista de todo executivo ou empreendedor que realmente se preocupa com os seus preciosos clientes. Atualmente, é comum empresas que não dominam a aplicação dos treinamentos, contratar outras empresas para realizar esse tipo de serviço, ou até mesmo encaminham os seus profissionais para outras cidades ou Estados pensando no melhor para a organização e para os clientes. No entanto, não são apenas aqueles pro-
fissionais contratados para atender que fazem o atendimento ao cliente. Toda a equipe precisa ser treinada, desde os serviços gerais até os níveis mais altos na hierarquia organizacional. É necessário que todos tenham como premissa atender bem seus clientes. Mas, todo cliente quer ser tratado de forma igual? Não. Querem atendimentos personalizados. Cada ser humano tem gostos e preferências diferentes. Por isso, procure conhecer cada cliente fazendo uma abordagem sutil e agradável. Seja sincero com eles, procure trocar de lado e imaginar como aquela pessoa gostaria de ser atendida, quais são seus desejos e o que realmente busca com aquela compra. É importante ter em mente que o atendimento ao público de qualidade é aquele que seja capaz de atender vários clientes diferentes com o mesmo propósito: o interesse no produto ou serviço da empresa. Atenda-os de maneira clara e pessoal, seja transparente. O atendimento deve reciclar-se e evoluir com a mesma velocidade e frequência que mudam os desejos, exigências e vontades dos consumidores. Você e sua empresa precisam ficar de olho neste caminho de atualização sem fim. Treine, treine e quando cansar, treine novamente. Em vários livros, sites, vídeos é possível encontrar dicas de como melhorar o atendimento ao cliente, independentemente da área de atuação da empresa. Mas algumas são essenciais: primeiramente, escute o cliente e entenda a sua cabeça; troque de lado, trate-o como gostaria de ser tratado; seja sincero e otimista, mas realista; o cliente quer todas as respostas de uma só vez, e embora você não disponha de todas, é sua missão ter a maioria para surpreendê-lo; não despreze ninguém, qualquer um pode ser um cliente potencial a qualquer hora; ligue no dia seguinte; atenda-os de uma maneira clara e pessoal; seja transparente nas características do produto ou serviço; e sempre priorize o cliente, adicione-o nas redes sociais e mantenha o contato.
A contribuição é pequena, mas os benefícios são grandes! Reafirme seu compromisso com o sindicato pagando a contribuição sindical até o dia 31 de janeiro. Para mais detalhes, acesse nosso site: www.fecomercio-pi.org.br
www.fecomercio-pi.org.br fecomercio-pi@fecomercio-pi.org.br
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(086) 3222-5634 Janeiro / Fevereiro 2014
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Aumento na frota de veículos estimula crescimento de mercado automotivo Cadeia produtiva cresce e lucra com aumento do número de veículos nas ruas Por Samanta Petersen Fotos: Carlos Pacheco
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número de veículos nas ruas e avenidas vem crescendo anualmente em todo o Brasil e também no Piauí. Nos últimos 10 anos, o Estado ganhou 541.771 novos veículos, um crescimento de 194,64%. Somente na Capital a frota cresceu 147,03%, o que representa 363.380 veículos circulando em Teresina. No interior o aumento foi ainda maior, 247,99%, o que corresponde uma frota hoje de 456.742 veículos. Os dados são do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PI). O Estado ainda foi na contramão da tendência brasileira, que registrou em 2013 a primeira queda no número de emplacamento de veículos nesse mesmo intervalo. Os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabra-
ve) apontam que, quando se considera apenas os carros de passeio e utilitários leves, modalidades beneficiadas em 2013 por descontos no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), houve queda de 1,6% nos licenciamentos do ano passado. O emplacamento de motocicletas caiu 7,4% na comparação com o ano anterior. No Piauí, ambos os setores apresentaram crescimento. O emplacamento de carros aumentou 7,97% e os de motocicleta, 6,22%. Os motivos para esse aumento são o incentivo do Governo Federal com redução do IPI para veículos novos e a falta de transporte público de qualidade. Mas não são apenas as montadoras e revendedoras de veículos que ganham com o aumento nas vendas, existe toda uma cadeia de produção que também cresce. São oficinas mecânicas,
Frota no Piauí supera 820 mil veículos
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concessionárias, revendedoras de autopeças e pneus, seguradoras, fabricantes de placas e até autoescolas que lucram com o grande número de veículos automotores circulando. De acordo com o economista Fernando Galvão, a indústria automobilística é considerada motriz, ou seja, ela faz com que sua própria ação produtiva induza o crescimento do conjunto de outros setores ligados a ela. “As indústrias motrizes estimulam o crescimento de outras e à medida que elas crescem, as outras atividades comerciais associadas a ela crescem também. No caso da indústria automobilística, quando aumentam as vendas de carros aumentam também os seguros de veículos, as vendas de autopeças, de pneus e os serviços mecânicos, gerando assim impactos diretos e indiretos em toda a economia que gira em torno dos automóveis”, analisa. Mas o economista lembra que nem sempre os impactos gerados com o aumento da venda de veículos e da sua cadeia produtiva são positivos. “No caso do aumento de carros nas ruas há, por exemplo, aumento de congestionamentos, de acidentes e da poluição. São vários aspectos negativos que também devem ser levados em consideração”, ressalta. Um dos setores que teve suas vendas impulsionadas com o crescimento da indústria automobilística foi o do mercado de seguros que viu seu nicho de clientes mudar. Se antes a maioria era de classe média alta, hoje pessoas que adquirem carros populares e até proprietários de motocicletas já buscam pelos serviços. “Houve um aumento de cerca de 60%, de 2010 para cá nas procuras e efetivações de contratos de seguros para veículos”, explica Alcebíades Segundo, gerente comercial da Porto Seguro em Teresina. Alcebíades esclarece ainda que essa procura possa ser decorrente do aumento no número de acidentes registrados. “Antes as pessoas levavam de três a quatro anos para se envolverem novamente em acidentes. Atualmente, a média é que a cada dois anos a pessoa tem uma colisão”, destaca. E a tendência é que a procura pelos seguros aumente a cada dia, especialmente para as motos. “São cerca de 30, 40 novos contratos para seguro de motocicletas por mês, mas é um número ainda pequeno perto da frota que circula em Teresina”.
Venda de carros foi alavancada com redução do IPI
Frota de veículos no Piauí PIAUÍ 2009
2010
2011
2012
2013
FROTA TOTAL
527.874
583.050
666.006
760.685
820.122
FROTA AUTOMÓVEL
173.957
185.244
202.278
229.853
248.168
FROTA MOTO
229.588
270.603
319.703
365.455
388.203
TERESINA 2009
2010
2011
2012
262.972
282.380
309.139
347.930
363.380
FROTA AUTOMÓVEL
124.87
131.766
138.222
154.895
160.845
FROTA MOTO
79.362
93.019
107.419
120.776
124.179
FROTA TOTAL
2013
INTERIOR FROTA TOTAL FROTA AUTOMÓVEL FROTA MOTO
2009
2010
2011
2012
2013
264.902
300.670
356.867
412.755
456.742
49.079
53.478
64.056
74.958
87.323
150.226
177.584
212.284
244.679
263.024
Frota de veículos no Piauí tem apresentando grande crescimento Janeiro / Fevereiro 2014
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Autoescolas são beneficiadas com aumento de frota no Estado
Entenda a redução do IPI
Emerson Rocha acredita que vendas devem se manter em 2014
Fim da redução do IPI deve impactar em venda de veículos
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esde o dia 1º de janeiro, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) voltou a subir para os carros fabricados em 2014. A expectativa é que a medida, associada com a obrigatoriedade de todos os carros possuírem airbags e freios ABS, deverá elevar os preços dos carros em 2014 e com isso reduzir o volume de vendas. O incentivo governamental estava em vigor desde maio de 2012 para vendas de automóveis e modelos comerciais leves. Na época, o Governo Federal anunciou que o objetivo era estimular a economia e evitar demissões nas montadoras que estavam com estoques acima da média. Para Emerson Rocha, gerente de vendas da concessionária Antares, ainda é cedo para avaliar como essas mudanças devem impactar as vendas de veículos no Brasil e, especialmente, no Piauí. “Talvez para alguns modelos as próprias montadoras absorvam o impacto do aumento do IPI e este não seja repassado para o cliente. E ainda deve haver ações das montadoras e das concessionárias para que as vendas mantenham o mesmo volume de 2013”, destaca o gerente. Emerson ainda lembra que as montadoras também devem investir no lançamento de novos modelos que podem alavancar o mercado. Uma das consequências da queda no valor de carros novos foi a redução no valor dos carros usados ou seminovos. Entretanto, será
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que a volta do IPI vai impactar nos valores dos veículos que não são zero quilômetro? O gerente da Antares explica que este é um setor que deve apresentar poucas mudanças, visto que mesmo com o aumento do valor do carro zero ainda existem outros incentivos, como taxas de juros mais baixas para manter a venda de novos veículos aquecida. “O acesso ao carro novo cresceu muito nos últimos anos e as pessoas já entenderam que há uma desvalorização natural do veículo depois que eles saem das concessionárias, assim elas percebem que tem que usar o veiculo durante algum tempo para compensar o que foi pago nele”, analisa. O economista Fernando Galvão discorda: “O consumidor é sensível aos preços e o aumento do IPI juntamente com a obrigatoriedade dos carros terem airbags e freios ABS deve impactar sim na venda de veículos novos. E é provável que isso reflita no mercado de seminovos, que deve ter um aumento de vendas”. Sobre o impacto em outros setores ligados a indústria automobilística, o economista não acredita que haverá uma grande mudança. “É provável que não aconteçam maiores reflexos em outras atividades econômicas, pois ainda vai haver grande comercialização de veículos, que apenas não serão novos, e continuará a demanda por peças e outros serviços”.
Em maio de 2012, o Governo Federal anunciou a queda do valor do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos. Inicialmente, o imposto foi zerado para carros 1.0 e as alíquotas dos demais foram reduzidas. O desconto no IPI fez a indústria automobilística bater recordes nos meses seguintes. Em janeiro de 2013, o IPI começou a ser recomposto, com aumento em todas as categorias e as alíquotas foram mantidas até o fim do ano passado. Essa não foi a primeira vez que o Governo Federal baixou as alíquotas do IPI para carros. A medida anteriormente entrou em vigor em dezembro de 2008 e a taxa para a maioria dos veículos voltou a subir em dezembro de 2009, mas foi prorrogada até março de 2010 para os carros equipados com motores Flex (bicombustíveis) ou somente a álcool.
Como fica a cobrança do IPI
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om o aumento no número de veículos é necessário um maior número de pessoas habilitadas para dirigí-los. Os dados do Detran apontam esse aumento. Em 2009, eram 373.319 habilitados, hoje o número é de 407.792 pessoas que possuem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), um crescimento de 9,23%. E como consequência, um dos setores que expandiu foi o dos Centros de Formação de Condutores, as conhecidas autoescolas. Atualmente, 120 autoescolas atuam legalmente no Estado, sendo 64 apenas em Teresina. No início de 2010, eram 91 credenciadas no Piauí. “O crescimento começou em 2010 quando abriram diversas autoescolas. A maioria, médias empresas que empregam em torno de 13 pessoas”, explica o presidente do Sindicato das autoescolas, Igo Camarço, que também é empresário da área e possui duas autoescolas. De acordo com Igo, três grupos empresariais possuem juntos 14 autoescolas, mas a maioria dos empresários é dono de apenas um Centro de Formação. E ainda existe um grande mercado em expansão. “Muitas pessoas possuem veículo, mas não tem Carteira de Habilitação, especialmente quem possui motocicleta. Quando as blitz são intensificas, aumenta também a procura de novos alunos nas autoescolas. Outro ponto é que hoje muitas se aglomeram em determinadas regiões
Número de autoescolas credenciadas cresceu no Piauí
e as pessoas estão buscando autoescolas em seu próprio bairro, especialmente nos mais distantes do Centro. Por isso, ainda existe um mercado a ser explorado”, analisa. Para Igo, além do crescimento no número de empresas e de vagas de trabalho, a regularização da profissão de instrutor de trânsito também gerou uma melhora na qualidade do serviço e nos benefícios para o trabalhador. “Em 2010, a profissão foi regularizada e o profissional ganhou o direito a piso salarial, plano de saúde e vale alimentação. Hoje, a
O aumento da venda de motos movimentou também as autoescolas e os seguros de acidentes
maioria dos instrutores de trânsito são jovens universitários que trabalham para ajudar a pagar os estudos”, finaliza.
A cobrança do IPI varia de acordo com o tipo de veículo. Para os carros 1.0, a alíquota sobe 1%, passando de 2% para 3%. Para carros com motor entre 1.0 e 2.0 flex, a alíquota de IPI, que foi de 7% até o fim do ano passado, subiu para 9%. Já para os veículos com mesmo motor, mas movidos apenas a gasolina, a alíquota subiu de 8% para 10%. Veículos utilitários e os utilitários usados para transporte de cargas tiveram alta do IPI dos 2%, que vigoravam até o fim de 2013, para 3% em 1º de janeiro. Os valores devem se manter até 30 de junho de 2014, quando o Governo Federal irá avaliar se haverá novo aumento.
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odo veículo, uma hora ou outra, precisa de peças novas e de serviços automotivos. E são as empresas que trabalham com esses serviços que vem ganhando a cada dia novos clientes. Além de ajudar a manter em circulação a frota mais antiga de veículos. Esse tipo de negócio dá tão certo que muitas vezes passa de geração para geração. Com 45 anos de atuação no mercado, a Cacique Pneus é uma das empresas que viu seu negócio crescer com o aumento no número de veículos pelas ruas. A empresa que oferece serviços automotivos, como alinhamento e balanceamento de veículos e venda de pneus, baterias e amortecedores, hoje possui sete lojas, incluindo duas no interior do Estado. “A quantidade de veículos atendidos pela Cacique Pneus tem apresentado crescimento percentual superior, se comparado ao aumento da frota de veículos na sua região de atuação, com volume expressivo de novos clientes cadastrados”, explica Patrícia Freitas, diretora comercial e de RH da Cacique. Para atender aos novos clientes e manter o padrão do atendimento aos antigos, a empresa teve que investir em tecnologia, novas lojas, qualificação da equipe e diver-
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sificação de produtos e serviços. A consequência é que a empresa foi eleita pelo 4ª ano consecutivo uma das melhores para se trabalhar no Brasil, pela pesquisa do Guia Você S/A. E ainda há expectativas de crescimento: “Os planos para os próximos anos contemplam a inauguração de uma nova loja na zona leste de Teresina, no primeiro semestre de 2014, além da expansão no atacado e varejo para outras cidades do interior”. A possível queda na venda de veículos novos não assusta a empresa. “A idade da frota está muito relacionada ao perfil e localização do ponto da loja. Percebe-se em alguns tipos de consumidores a tendência de permanecer menos tempo com o veículo, mas de qualquer forma estes automóveis continuam no mercado demandando manutenção. Assim, as lojas de reposição, precisam estar preparadas para atenderem as demandas diversificadas”, analisa. E não são apenas as grandes empresas que lucram com o crescimento do número de veículos nas ruas. O empresário Antônio Valdônio Araújo Jr. herdou do pai, há um ano e cinco meses, a oficina mecânica Lilio, que funciona na Zona Sul. O negócio, que já completou 45 anos, funciona há
Arquivo Pessoal
Serviço automotivo é um dos setores que se destaca
Patrícia Freitas, diretora comercial e de RH da Cacique Pneus
depois que ele morreu em 2011. “Foi difícil, mas eu vi que o futuro está aqui dentro (da oficina) e eu não posso jogar uma vida de trabalho fora”, explica Antônio, que trabalha diariamente ao lado da mãe, Maria Lúcia de Araújo. O empresário lembra que imediatamente após a redução do IPI e o aumento na venda de veículos zero quilômetro houve uma queda na procura dos serviços da mecânica, mas que logo depois o fluxo aumentou. “Quando as pessoas compram carros novos, elas tendem a fazer as primeiras revisões nas concessionárias para não perderem a garantia, mas depois elas procuram nossos serviços por serem mais baratos, pois cobramos por serviço e não por hora trabalhada como nas concessionárias, além de também darmos garantia”. Antônio ainda explica que os proprietários investem na manutenção do veículo como formar de valorizar sua venda no futuro. “A manutenção preventiva ajuda na hora de revender o veículo e a tendência que vemos é que muitos ficam apenas dois, três anos com um carro antes de vender e comprar um novo”.
Oficina mecânica é negócio de família e já dura 45 anos
20 anos no mesmo local, e vem atendendo há quatro gerações. “São avós, pais, filhos e netos que são nossos clientes”, destaca o empresário que assumiu os negócios do pai
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Tartarugas do Delta
Sesc Praia realiza ações de preservação Mais de 3.500 pessoas já visitaram o projeto Tartarugas do Delta Por Ana Cláudia Coelho e Marciene Cruz Fotos: Luiz Motta
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Piauí possui o segundo maior sítio de desova das tartarugas marinhas ameaçadas de extinção (tartarugas de couro) no Brasil, ficando atrás apenas do estado do Espírito Santo. Para preservar a espécie foi criado em 2006 o projeto de pesquisa à biodiversidade marinha da Área de Proteção Ambiental dos Litorais do Piauí, Maranhão e Ceará – o projeto Tartarugas do Delta. A iniciativa conseguiu sensibilizar os piauienses e os turistas que visitam o litoral sobre a necessidade de preservar o meio ambiente. Com mais de sete anos de existência, o projeto Tartarugas do Delta é patrocinado pela Petrobrás e há seis meses, foi transformado na Ong Tartarugas do Delta, dada a importância do trabalho na região. Para colaborar com as ações de preservação do ecossistema marinho, em julho de 2011, o Sesc Praia firmou uma parceria com o projeto e montou uma Sala do Projeto Tartarugas do Delta por onde já passaram mais de 3.500 visitantes. O Sesc cede a estrutura para as atividades
Preservar para gerações futuras
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do projeto Biodiversidade Marinha do Delta (Biomad). Nessas atividades são catalogadas as espécies marinhas ameaçadas de extinção, além das outras atividades de educação ambiental que são levadas para as escolas de Parnaíba, Luís Corrêia, Cajueiro da Praia e comunidades adjacentes. O espaço oferece estrutura e informações necessárias para despertar no visitante o sentimento de preservação do Meio Ambiente, sobretudo o ecossistema marinho. A sala possui peças lúdicas que apresentam o ciclo de vida das tartarugas marinhas, vídeos com imagens dos animais marinhos e um museu didático que apresenta a fauna da região litorânea do Piauí. A Sala do Projeto Tartarugas do Delta recebe visitas diárias de turistas e alunos que são levados pelas as escolas para estudo de campo sobre as datas comemorativas ambientais. Segundo a coordenadora do Projeto Biomad, Werlane Magalhães, os visitantes ficam entusiasmados com as ações do projeto. Na sala, são realizadas, ainda, palestras com apresentação de vídeos sobre as tartarugas marinhas.
Primeiro ciclo avalia ciclo reprodutivo das tartarugas
Suzana Bittencourt exibe peças do museu litorâneo
Das cinco espécies de tartarugas que existem no Brasil todas já foram registradas no Piauí
A bióloga Suzana Bittencourt explica que no projeto, eles trabalham com o comportamento reprodutivo e o não reprodutivo das tartarugas. “O primeiro ciclo é de janeiro a julho. Então, nós já concluímos essa fase acompanhando as desovas aqui nas ilhas dos Potros. Agora, vamos acompanhar esse outro momento nas outras ilhas do Delta”. Ela ressalta que existem cinco espécies de tartarugas no Brasil, e dessas cinco todas já foram registradas aqui no Estado. Sendo que a tartaruga Oliva, a tartaruga de Pente e a tartaruga de Couro desovam frequentemente, ou seja, todos os anos de maneira regular no litoral piauiense. Já a tartaruga Cabeçuda e a tartaruga Verde têm desovas aleatórias em todo litoral, mas principalmente nas praias do Coqueiro e Atalaia.
Monitoramento
No final de dezembro e começo de janeiro, os técnicos iniciam o monitoramento noturno em busca da fêmea, onde o primeiro passo é marcar o ninho e a partir daí fazer todos os procedimentos que duram em torno de 45 a 70 dias, período em que nascem os filhotes. A tartaruga marinha coloca de 100 a 120 ovos e esse acompanhamento se faz necessário desde a postura até o nascimento, principalmente por conta dos predadores como a raposa, caranguejo, aves de rapina e a própria ação do homem. No final do nascimento das novas tartarugas, são classificados os ovos eclodidos ou não, onde são verificados se alguns filhotes ainda continuam nas cascas, o que é comum durante as desovas. Depois disso, eles são resgatados para serem introduzidos ao mar.
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Comunicação & Desenvolvimento
Sesc Beira-rio
O impacto de suas primeiras impressões Jefferson Xavier – Jex Palestrante, consultor empresarial e coach em PNL. Professor de oratória e co-autor do livro “Líderes em ação” falajex@gmail.com
Outra preocupação não menos importante é que independente da função que você exerce, mais cedo ou mais tarde, você será convidado a falar em público. A qualquer momento pode surgir uma oportunidade para você mostrar o seu domínio sobre um assunto ou produto. Você pode conseguir vender e se vender muito bem como também pode ter uma atuação negativa e ser mal avaliado. Como você quer ser lembrado num primeiro contato?”
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ocê já parou para pensar na importância do impacto da impressão que você causa nas pessoas num primeiro contato? Quem aproveita melhor essa chance tem muito mais condições de conseguir excelentes resultados nas relações sociais e profissionais. Imagine quando você for se dirigir a um cliente pela primeira vez e o local esteja sendo monitorado por câmeras espalhadas por todos os lados, filmando todos os seus movimentos: como você anda, como você se comporta, que palavras você usa, como é sua expressão facial, como você se dirige a ele, etc. Como é que você se sentiria se pudesse se assistir depois? Quando o contato inicial não é dos melhores perdem-se ótimas oportunidades. Foi isso que aconteceu com o Sr. Tom na tentativa vender um celular para Dona Lourdes. Quando ela chegou a sua loja querendo um aparelho moderno, ele mal olhou para ela e disse sem pensar: “O mais baratinho é esse aqui. ‘Vamo’ levar, dona Maria?”. Ela não queria comprar o de menor valor, muito menos queria ser tratada daquela forma e o Sr. Tom perdeu uma excelente oportunidade de fechar um bom negócio. Outro episódio semelhante aconteceu numa famosa loja de um shopping. Uma colaboradora não soube dar as informações corretas sobre as condições de pagamento para o cliente porque lhe foi passada uma informação pelo gerente de maneira errada. De repente, criou-se um mal estar e os dois começaram a discutir na frente de todos da loja. Os clientes ficaram perplexos porque os dois gritavam e gesticulavam com agressividade. Situações desse tipo, jamais podem acontecer e uma comunicação correta evita problemas como esses. Todo e qualquer profissional precisa se comunicar bem e mostrar o quanto é competente, para isso precisa se qualificar, aprimorar suas habilidades para vender e melhorar sua comunicação. Além do cuidado com a aparência, autocontrole, falar um bom português, saber persuadir, influenciar os seus clientes com clareza,
Inauguração das novas instalações do Sesc Beira-rio Solenidade reuniu familiares dos homenageados, empresários, políticos e personalidades do Estado em Parnaíba Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Karla Nery
simpatia e segurança também é fundamental. Isso evita ruídos, problemas, desentendimentos e prováveis fracassos. Uma ferramenta bastante utilizada por quem deseja se comunicar melhor são as técnicas da Programação Neurolinguística (PNL). Quando você se apresenta a alguém você é avaliado pelos principais canais de comunicação: o visual, o tom de voz, o toque e as palavras que você diz. Para passar uma boa impressão cuide da sua aparência, conheça melhor o seu produto ou serviço, dê um cuidado especial à sua comunicação, de preferência à linguagem corporal porque os clientes observam muito isso, preocupe-se com sua postura, dê vida e energia à sua fala e tenha um vocabulário rico e variado que seja adequado a cada momento e ao estilo do seu cliente. Outra preocupação não menos importante é que independente da função que você exerce, mais cedo ou mais tarde, você será convidado a falar em público. A qualquer momento pode surgir uma oportunidade para você mostrar o seu domínio sobre um assunto ou produto. As pessoas estão atentas a todos os detalhes e você pode passar uma péssima imagem caso não esteja preparado adequadamente, isso faz parte do seu marketing pessoal. Você pode conseguir vender e se vender muito bem como também pode ter uma atuação negativa e ser mal avaliado. Como você quer ser lembrado num primeiro contato? Não aja com amadorismo dizendo: “Diga, meu bem. Vamos levar enquanto tem” ou então “Dona Maria, tá quase de graça. Melhor do que isso só dois disso”. Os clientes estão muito mais exigentes atualmente e não aceitam mais esse tipo de postura. Se desenvolva em busca de melhores resultados. Uma dica especial é procurar fazer um bom curso de oratória para aprimorar o seu poder de influenciar outras pessoas. Esse treinamento pode ajudar bastante a melhorar sua comunicação, a aumentar sua clientela e a causar uma boa impressão para fechar bons negócios. Sucesso e até um próximo contato.
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Sesc reuniu os maiores empresários da região litorânea, políticos, personalidades sociais, conselheiros da Fecomércio Piauí e diretores da entidade na inauguração das novas instalações do Sesc Centro de Atividades “Ranulpho Torres Raposo”, conhecido também como Sesc Beira-rio, em Parnaíba. O evento aconteceu no dia 13 de dezembro, no Salão Social “Antônio Thomaz da Costa” e teve a presença do prefeito de Parnaíba, Florentino Veras Neto, vereadores e secretários municipais. Foram homenageados três grandes empresários de Parnaíba, dois in memóriam: Ranulpho Torres Raposo, dono de uma das maiores empresas de Parnaíba na década de 40, Antônio Thomaz da Costa, outro grande empresário que fez fortuna em Parnaíba, e o proprietário do Grupo “O Toureiro”, Raimundo Florindo de Castro, que conseguiu expandir o grupo e comercializa seus produtos para estabelecimentos do Piauí, Ceará e Maranhão. A gerente do Sesc Beira-rio, professora Lourdes Gomes, também foi homenageada. Ela vai denominar o Parque Aquático do Centro de Atividades. O Sesc Centro de Atividades “Ranulpho Torres Raposo” é o maior e mais bem estruturado centro de esportes, lazer e eventos de Parnaíba, com 5.700 m² de área construída. Conta com Salão Social de Eventos, ginásio poliesportivo, parque aquático com piscina semiolímpica, academia, esportes diversos e ampla área urbanizada com capacidade para grandes eventos em Parnaíba. Durante a solenidade foi assinado o termo de parceria entre o Sesc e a Prefeitura de Parnaíba para reabertura do Restaurante Popular da cidade, que oferecerá mil refeições diárias as pessoas carentes. Também foi homologada a licitação para reforma e ampliação do Centro Cultural União Caxeiral, que se tornará uma das maiores referências em termo de cultura no Norte do Estado. O estabelecimento terá espaço para museu, sala
de concertos, sala de música, memorial, laboratório, biblioteca, galeria de artes, dentre outros. No seu discurso, o presidente do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac PI, Valdeci Cavalcante, falou da vida de cada um dos homenageados e apresentou as obras que o Sesc já realizou em Parnaíba. Anunciou ainda grandes projetos do Sesc e do Senac para o Piauí. Em seguida, citou o livro “O Vale da decisão – o Piauí é Rico em grandes oportunidades”, do ex-ministro João Paulo dos Reis Veloso, lançado em julho, em Teresina, para demonstrar que o Estado precisa de projetos de grande
envergadura para alcançar o desenvolvimento econômico. Dentre os projetos para Parnaíba está a construção do Portal das Ciências das Artes, estabelecimento que reunirá museu, planetário, praça do saber e toda estrutura para estudantes, profissionais e a sociedade ter acesso à cultura, educação e o lazer. Valdeci Cavalcante apresentou a maquete da obra, que já recebeu durante a solenidade o apoio do prefeito de Parnaíba, Florentino Veras Neto, com a doação de um terreno de quatro hectares para a construção do Portal das Ciências das Artes. Janeiro / Fevereiro 2014
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Sesc Beira-rio
Estrutura do Sesc Ranulpho Torres Raposo Academia de ginástica
Salão Social de Eventos
Personalidades homenageadas (In memoriam) • Ranulpho Torres Raposo (empresário) • Antônio Thomaz da Costa (empresário)
Ginásio poliesportivo
Parque aquático com toboágua e piscina semiolímpica
Presentes à solenidade • Raimundo Florindo de Castro (empresário) • Maria de Lourdes Gomes (gerente do Sesc Centro de Atividades “Ranulpho Torres Raposo”)
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Eventos
Confraternização de Natal do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac O almoço no Iate Clube contou com o sorteio de prêmios para os colaboradores Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Karla Nery
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olaboradores, diretores e coordenadores do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac no Piauí participaram da Confraternização Natalina realizada no dia 18 de dezembro, no Iate Clube de Teresina. Na ocasião, o presidente da Fecomércio Piauí, Valdeci Cavalcante, foi representado pela esposa, Rosângela Brandão Cavalcante, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Teresina. Também participaram do evento, os diretores regionais do Sesc, Campelo Filho e do Senac, Elaine Dias. O almoço de confraternização dos colaboradores foi bastante concorrido, com a participação dos servidores das unidades de Teresina. O evento teve música ao vivo, sorteio de 3 motos e muita animação. A colaboradora Ana Norberta Santana, técnica em Biblioteconomia do Sesc Avenida, foi a ganhadora do prêmio sorteado para os colaboradores das unidades do Sesc no interior. Já entre os colaboradores do Sesc da capital, a ganhadora foi a supervisora de eventos do Sesc, Inez Fortes. O sorteado do Senac foi o servidor Clécio Francisco de Sousa, professor de Informática.
Almoço dos colaboradores da Fecomércio
Os colaboradores da Fecomércio se reuniram para um almoço no Restaurante Labareda no dia 19 de dezembro. O encontro reuniu o presidente do Sistema Fecomércio Sesc / Senac PI, Valdeci Cavalcante, sua esposa Rosângela Cavalcante e o superintendente da Fecomércio, Raimundo Nonato Paz. Na ocasião, além do sorteio de brindes, houve troca de presentes.
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Senac - Cursos
O curso de Qualidade no Atendimento ao Cliente do Senac traz vantagem competitiva para as empresas e é um diferencial no currículo profissional Por Glécia Lima
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de competências para o conhecimento, interpretação e aplicação das regras básicas de um atendimento qualificado ao cliente. Ensina técnicas para lidar com diferentes tipos de clientes e situações, postura profissional, comunicação, entre outros conteúdos relevan-
tes para melhorar o atendimento e deixar os clientes cada vez mais satisfeitos. O curso é direcionado para pessoas ligadas ao atendimento ao cliente, indicadas por empresas ou voluntários que buscam a melhoria da qualidade e produtividade.
Janaína Moraes, supervisora dos segmentos Gestão e Comércio do Senac
Segundo a supervisora do segmento Gestão e Comércio do Senac, Janaína Moraes, o curso é um dos mais procurados. Todas as programações de Qualidade no Atendimento ofertadas em 2013 foram preenchidas e as pessoas sempre perguntam quando vai abrir nova turma. Esse curso é um diferencial para qualquer área de atuação!
Régis Luís
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mundo está cada vez mais competitivo e no mercado profissional não é diferente. As organizações precisam usar muita criatividade para garantir a preferência dos clientes. Dessa forma, alcançar e manter níveis crescentes de competitividade tornou-se fator de sobrevivência para as empresas que querem se manter nesse ambiente que está cada vez mais dinâmico e turbulento. Essa competitividade se deve ao crescimento considerável da oferta de serviços, que vem ocorrendo desde as últimas décadas. Diante desse panorama, o foco hoje é o cliente. Estes, por sua vez, com o aumento destas ofertas, estão mais exigentes e já não aceitam ineficiências de atendimento. Os serviços oferecidos por uma empresa podem ser facilmente ofertados pela concorrência, mas apresentar o produto utilizando técnicas de atendimento diferenciadas e personalizadas pode fazer toda a diferença. Sendo assim, para que um negócio possa fluir bem e ter um bom número de clientes, um dos fatores preponderantes é a qualidade no atendimento. Não importa o tipo de empreendimento, o que deve ser levado em conta é agradar o cliente, para que ele se lembre do local e volte, caso precise novamente, ou recomende o serviço para quem esteja a procura. Considerando que o domínio de habilidades e competências que fazem o diferencial é difícil de ser imitado pela concorrência e garante as empresas certa vantagem competitiva, um profissional de atendimento ao cliente, para ser bem sucedido, precisa preparar-se profissional e estrategicamente, só assim ele vai atender às expectativas e necessidades do cliente moderno. Ele deve, portanto, utilizar com profissionalismo e criatividade, técnicas de atendimento adequadas à nova realidade dos clientes e do mercado consumidor. Mas, como adquirir habilidades capazes de identificar e agradar os diferentes tipos de clientes? O curso de Qualidade no Atendimento ao Cliente, ofertado pelo Senac, tem a resposta! A programação possibilita a construção
profissional acha que sabe tudo de atendimento e não precisa do curso. “Devemos lembrar que cada cliente tem suas particularidades, sempre irá surgir situações diferentes e devemos saber lidar com cada uma delas, para isso é preciso estar qualificado”, lembra a supervisora. O curso de Qualidade no Atendimento do Senac possui carga horária de 20h e em seu conteúdo programático são abordados, entre outros, os seguintes temas: Implantando a qualidade no atendimento, Apresentação pessoal, Comunicação e Código de Defesa do Consumidor (CDC). Ao concluir o programa o participante estará apto a realizar, com qualidade, o atendimento a clientes, agindo com respeito, demonstrando interesse por sua causa e recepcionando-o com cortesia.
Marcus Sousa
A importância de atender bem os clientes
De acordo com a supervisora do segmento Gestão e Comércio do Senac, Janaína Moraes, o curso é um dos mais procurados, todas as programações ofertadas em 2013 foram preenchidas. Segundo Janaína, alguns profissionais vem até o Senac para fazer o curso, buscando assim melhorar o currículo, ou tentando uma inserção no mercado de trabalho, já que esse curso é um diferencial para qualquer área de atuação, mas, na maioria das vezes, são as empresas que enviam seus colaboradores. Na visão da supervisora, isso acontece porque as pessoas ainda acham que esse tipo de qualificação é obrigação das empresas colocar o funcionário para fazer, ou então porque já trabalhou na área, o
Busque diferencial no Senac Para 2014 o curso de Qualidade no atendimento ao cliente e outros dos segmentos Gestão e Comércio já estão com vagas abertas, entre eles: • Recepcionista (160h) • Auxiliar de Recursos Humanos (180h) • Auxiliar de Pessoal (200h) • Auxiliar de Tesouraria (160h) • Contabilidade Informatizada (60h) • Escrituração Fiscal (100h)
• • • • •
Gerência Administrativa (60h) Licitações e Contratos (30h) Chefia e Liderança (40h) Auxiliar Administrativo (160h) Atualização em Legislação Trabalhista (40h) • Gestão do Fluxo de caixa (40h)
O Senac possui cursos em variadas áreas de atuação profissional, como: Gestão, Comércio, Educacional, Moda, Beleza, Meio Ambiente, Saúde, Segurança, Artes e Design. Para saber quais são os outros cursos que estão com vagas abertas no Senac, acesse <www.pi.senac.br> ou solicite uma agenda de cursos através do e-mail: <info.pi.senac.br>, ou página do facebook <senacpioficial>.
Alunos do Senac em sala de aula Janeiro / Fevereiro 2014
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Senac - Perspectivas
O segredo está no planejamento Rafael Fernando Correia Bacharel em Ciência da Computação Autor, Palestrante e Educador Financeiro rafael.investidor@gmail.com
A Educação Financeira deveria ser matéria obrigatória nas escolas, pois é uma ferramenta essencial na vida das pessoas, ela orienta como planejar os ganhos e gastos, favorecendo uma vida longe das dívidas, consequentemente, mais tranquila. Ela é igual a andar de bicicleta, depois que se aprende, não se esquece jamais.”
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ocê vem pensando em fazer uma viagem com sua família? Trocar de carro? Fazer uma reforma na sua casa? Eu lhe digo, esses e outros desejos são possíveis e dentro do seu orçamento familiar. O orçamento é fundamental, pois ele nos ajuda a visualizar nosso consumo e a refletir como andam nossos gastos. Além disso, com ele podemos dimensionar como andam aquelas compras realizadas a prazo através de alguma forma de crédito disponível. Pegar dinheiro emprestado para realizar desejos não está totalmente errado. O erro é utilizar esse crédito de forma inconsequente a ponto de não conseguir honrar o pagamento. Quem paga o valor da fatura total do cartão de crédito está agindo de forma correta, pois o limite que as instituições financeiras disponibilizam nos cartões de crédito tem custo zero. O grande problema é que a maioria das pessoas gasta mais do que pode e acaba optando por pagar a parcela mínima do cartão ao invés do valor total. De acordo com os dados do Instituto Fecomércio, publicados na Revista Fecomércio da edição de Julho/Agosto de 2013; 82,3% dos teresinenses estão endividados com o cartão de crédito. Esta realidade ocorre por dois motivos: a falta de Educação Financeira e os desejos imediatistas. A Educação Financeira deveria ser matéria obrigatória nas escolas, pois é uma ferramenta essencial na vida das pessoas, ela orienta como planejar os ganhos e gastos, favorecendo uma vida longe das dívidas, consequentemente, mais tranquila. Ela é igual a andar de bicicleta, depois que se aprende, não se esquece jamais. Os desejos imediatistas, ou seja, querer consumir tudo de uma vez só e sem planejamento atrapalham a vida financeira. Isso inflige a regra chave de finanças pessoais que é nunca gastar mais do que ganha. Recentemente, conheci uma pessoa que ganha R$ 4.450,00, tem um limite de R$ 2 mil no cartão de crédito e R$ 1 mil de cheque especial e está
muito endividada pelo simples erro de achar que antes da situação atual poderia gastar R$ 7.450,00 por mês, quando de acordo com essa regra, o máximo que ela poderia gastar é o valor do seu salário R$ 4.450,00. Uma vida financeira tranquila e equilibrada depende basicamente de um controle no nível de endividamento e geração de reserva financeira ao longo dos anos. É recomendado que o pagamento mensal das obrigações com compras a prazo não ultrapasse 25% do salários/receitas. Para descobrir qual o seu nível de endividamento, é necessário somar o valor da fatura dos cartões de crédito, financiamentos com aquisição de casa/apartamento/carro/ moto. Essa soma deve ser dividida pelo valor das suas receitas mensais. Caso seu nível de endividamento esteja acima de 40%, procure rever suas despesas e renegociar suas dívidas com os credores. Outra regra chave para poder realizar seus sonhos é criar reservas financeiras, isto é, economizar, não gastar tudo o que você ganha. A reserva é fundamental, pois ela garante a tranquilidade financeira. Quanto maior for essa reserva, menor será a necessidade de depender do trabalho para se sustentar. Por exemplo, um casal que tem um padrão de vida de R$ 8 mil e possui uma reserva de R$ 24 mil, equivale a uma folga de três meses. Se o casal tivesse R$ 80 mil, representaria uma folga de 10 meses. Achei interessante a campanha publicitária lançada por um grande banco sobre o uso consciente do crédito. Em um dos vídeos um casal passa por várias vitrines e a esposa se esforça para se convencer: “Tô louca para não comprar essa bolsa”. Ao final, aparece uma cena do casal viajando, mostrando que todo sacrifício em prol de um desejo maior vale a pena. Estabeleça seus desejos, planeje seus gastos e os realize de forma gradativa.
Ano Novo, novas oportunidades! Que tal se qualificar no Senac e ter um 2014 de sucesso profissional? Por Glécia Lima
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nquanto algumas pessoas ainda estão contabilizando as conquistas do ano que passou e listando novas promessas e metas para o ano que inicia, pesquisas indicam que emprego novo e qualidade de vida são as principais expectativas dos profissionais para 2014. O início do ano é o momento fundamental para organizar as tarefas e colocar no planejamento um tempo para realização dos sonhos, se programar para concretizar metas que foram engavetadas no decorrer da correria e da dinâmica da vida. Nesse período, as oportunidades parecem estar surgindo de todos os lados. O Brasil passa por um momento sólido em relação ao mercado de trabalho. Nos últimos meses, a taxa de desemprego no país atingiu seu menor patamar desde 2002, e isso só aumenta a expectativa dos brasileiros no que diz respeito às oportunidades de trabalho. Para quem está decidido a começar do zero e abrir seu próprio negócio é hora de tirar o plano do papel. Complicado? Depende de quanto você está comprometido e preparado para esse novo desafio. O período é dos melhores e seja qual for o caminho profissional que pretende seguir, sem estar qualificado você não vai chegar a lugar nenhum!
Aproveite a temporada!
Muitas empresas têm um bom volume de contratações nos primeiros meses do ano. Por isso, é preciso estar bem preparado para buscar novas oportunidades. Então, o ideal é selecionar as empresas e começar a entregar currículos, mesmo que já tenha enviado anteriormente, é bom mandar de novo, pois pode surgir interesse em uma vaga diferente da pleiteada.
Como apresentar um bom currículo?
De acordo com a psicóloga e gestora do Banco de Oportunidades do Senac PI, Mirna Jorge, o primeiro passo para sair na frente ao concorrer a uma vaga no mercado
Arquivo Senac
Educação Financeira
Mirna Jorge, psicóloga e gestora do Banco de Oportunidades do Senac
de trabalho é preparar o currículo de forma correta. Mirna explica que currículo é um documento, e nele tem que ficar clara a veracidade das informações. “Tudo que se coloca no currículo precisa ser comprovado. Se fez um curso, só o coloque se realmente já estiver com o certificado em mãos”, esclarece a gestora. A psicóloga adverte que é preciso ficar atento a formatação, erros de português e usar as palavras adequadas, principalmente se está se candidatando a uma vaga em que o domínio da Língua Portuguesa seja essencial. Nesse caso, um erro no currículo pode deixar a pessoa de fora da seleção.
Na hora da entrevista
Competências pessoais e profissionais, comunicação clara, detalhes de marketing e imagem pessoal são analisados na hora. A imagem é e sempre será seu cartão de visitas, por isso, é importante apresentar-se de acordo com o cargo a que está concorrendo. No Banco de Oportunidades do Senac, o aluno recebe todas as informações necessárias para se apresentar e se comportar de forma correta durante a entrevista, além de dicas e material impresso que auxilia na preparação do currículo. Mas, a gestora do programa lembra que não existe receita pronta, são prestadas orientações que facilitam o bom desempenho do candidato. Janeiro / Fevereiro 2014
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Senac
Uma vantagem que só o aluno do Senac tem! Banco de Oportunidades. Fui chamada para entrevista em várias empresas, cheguei a fazer duas entrevistas em um só dia. Após a última, em menos de uma semana fui chamada. Atualmente, estou há 3 meses empregada e graças a isso consigo pagar um curso superior. Eu não poderia deixar de agradecer ao Senac e dizer que não vou parar por aqui,
Raysa Valéria Carneiro Costa fez um curso no Senac e já está empregada
No ano de 2013, o Banco de Oportunidades do SenacPI encaminhou 2.277 alunos e ex-alunos ao mercado de trabalho. Com relação ao ano de 2012, houve um aumento de 82,30%. Foram feitas 553 parcerias com empresas. É por isso que atualmente 3 palavras resumem o programa: Parceria, Credibilidade e Evolução. Para 2014, o B.O. planeja realizar novas ações de orientação, buscando facilitar ainda mais a inserção e permanência dos alunos do Senac no mercado de trabalho. 46
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estarei sempre me qualificando lá.” Raysa Valéria Carneiro Costa, ex-aluna do Senac. O Senac está com vagas abertas em cursos nas mais variadas áreas, são elas: Gestão, Comércio, Segurança, Saúde, Educacional, Hospitalidade, Informática, Idiomas, Meio Ambiente, Artes, Design, Moda, Beleza, Conservação e Zeladoria. Arquivo Senac
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anco de Oportunidades (B.O.) é um programa gratuito e exclusivo para estudantes do Senac. Tem como objetivo facilitar a inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, aproximando empresas e profissionais qualificados nas programações oferecidas pela instituição. No ano de 2013, o B.O encaminhou 2.277 alunos e ex-alunos do Senac PI ao mercado de trabalho. Com relação ao ano de 2012, houve um aumento de 82,30%. Foram feitas 553 parcerias com empresas. É por isso que atualmente três palavras resumem o programa: Parceria, Credibilidade e Evolução. Para 2014, o B.O. planeja realizar novas ações de orientação, buscando facilitar ainda mais a inserção e permanência dos alunos do Senac no mercado de trabalho. Raysa Valéria Carneiro foi aluna do Senac e está vivenciando as excelentes consequências de uma escolha certa e um investimento bem sucedido. A estudante foi encaminhada pelo Banco de Oportunidades do Senac , hoje está empregada e pode pagar sua faculdade. Portanto, se você quer evoluir profissionalmente e mudar de vida como a Raysa, capacite-se mais, procure o Senac e principalmente, tenha em mente que desenvolvimento, aprendizado e qualificação técnica são coisas que devem lhe acompanhar sempre, pois o tipo de profissional que você é será o diferencial que vai fazer a sua carreira ou até mesmo seu negócio deslanchar neste ano. Então, é só sair da zona de conforto, se espelhar nas histórias de sucesso e fazer o melhor curso e modalidade onde se encaixa o seu perfil. “Fiz o curso de Marketing Pessoal no Senac e ao concluir deixei meu currículo no
Se você não tem como se deslocar, o Senac vai até você! ara aqueles que possuem uma rotina turbulenta e precisam de comodidade e interatividade, a Educação a distância do Senac (EAD) é uma alternativa viável, ágil e de qualidade. A modalidade se apresenta, para esse perfil, como uma grande possibilidade de desenvolvimento e aumento do network, inclusive para aqueles que pretendem se qualificar mais durante as férias e deixar o descanso para depois da promoção. Conheça a EAD do Senac, acesse: <www. ead.senac.br>. Outra alternativa para quem não pode ir ao Senac são as unidades móveis do Senac, verdadeiras escolas sobre rodas que percorrem os municípios do Estado oferecendo infraestrutura moderna, reproduzindo um ambiente pedagógico específico. O Senac Móvel está contribuindo para o desenvolvimento do Piauí, levando o progresso aqueles municípios que não dispõem de estrutura para a realização de uma educação de qualidade, e claro, quem ganha com isso é a população. Dessa forma, não ter tempo de ir ao Senac
Se você está desempregado ou possui baixa renda, não são motivos para deixar de fazer um curso em 2014 no Senac. Neste ano, a instituição continuará com os programas voltados para esse público. São eles, o Programa Senac de Gratuidade (PSG) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Para saber se você pode fazer um curso através de algum desses programas, procure uma unidade do Senac, ou se informe através do site: <www.pi.senac.br>.
ou morar distante de um dos Centros de ensino, não são mais obstáculos, se você quer se destacar entre os melhores profissionais o Senac vai aonde você estiver oferecendo capacitação!
O contínuo avanço das tecnologias e o aumento da competitividade no mercado de trabalho pedem que as empresas, cada vez mais, se preocupem com o aperfeiçoamento das competências de seus colaboradores para melhores resultados interna e externamente. O
E então, já fez a sua escolha de sucesso para 2014? Não esqueça, é preciso desenvolver habilidades, investir em uma atividade que faça você evoluir, se sentir útil, valorizado e seguro para enfrentar esse mundo competitivo.
treinamento de funcionários é um método muito usual e eficiente para essa reciclagem de conhecimentos, mas também uma maneira de incentivar e motivar o colaborador, para ajudar nesse processo, as organizações podem procurar o Senac Empresarial.
E se você pretende ser, ou já é um empreendedor, invista na qualificação de seus colaboradores. Este ano, o Senac está com um portfólio de cursos que vai ajudar você a se destacar no mundo profissional. Janeiro / Fevereiro 2014
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Agenda
Empreendedorismo
JANEIRO NRF 2014
O maior evento mundial do varejo Quando: 08 a 19 de janeiro Onde: Nova York/EUA Mais informações: gsmdnrf@gsmd.com.br
SÃO PAULO PRÊT À PORTER
4ª Feira Internacional de Negócios para Indústria de Moda, Confecções e Acessórios Quando: 12 a 15 de janeiro Onde: Expo Center Norte – São Paulo/SP Mais informações: www.pretaporter.com.br
Quando: 30 de janeiro a 02 de fevereiro Onde: Pavilhão de Exposições Expo Center Norte – São Paulo/SP Mais informações: www.ciosp.com.br
FEVEREIRO PÓS NRF - Rio de Janeiro
Saiba o que aconteceu no maior evento de varejo do mundo Quando: 04 de fevereiro Onde: Rio de Janeiro/RJ Mais informações: gsmdnrf@gsmd.com.br
FEIRA DO BEBÊ E GESTANTE BH
FIART
19ª Feira Internacional de Artesanato Quando: 24 de janeiro a 02 de fevereiro Onde: Centro de Convenções de Natal – Natal/ RN Mais informações: www.espacialeventos.com.br
51ª Feira do bebê e gestante / Moda Infanto Juvenil Quando: 04 a 09 de fevereiro Onde: Minascentro – Belo Horizonte/MG Mais informações: www.feiradobebeegestante.com.br
FIOSP
SUPER SHOWROOM
17ª Feira Internacional de Odontologia de São Paulo
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2º Super Showroom Móveis e Eletro
Quando: 05 a 07 de fevereiro Onde: Expominas – Belo Horizonte/MG Mais informações: www.supershowroom.com.br APRENDA A FALAR BEM EM PÚBLICO COM PNL
Cursos de Oratória com o professor Jefferson Xavier - JEX Quando: 15 de fevereiro Onde: Faculdade Adelmar Rosado - Teresina/PI Mais informações: www.facebook.com/cpjex
VITÓRIA STONE FAIR
37ª Feira Internacional do Mármore e do Granito Quando: 18 a 21 de fevereiro Onde: Carapina Centro de Evento – Serra/ES Mais informações: www.vitoriastonefair.com.br
BIJOIAS
64ª Feira Internacional Bijuterias, Acessórios, Joias de Prata e de Aço, Folheados e Semijoias Quando: 24 a 26 de fevereiro Onde: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo/SP Mais informações: www.b8-bijoias.com.br
Dia Mundial da Paz
de janeiro
A Revista Fecomércio deseja a todos um próspero Ano Novo! Que em 2014 possamos fortalecer nossas parcerias, proporcionando soluções e conquistas para você e seus negócios.
DATAS IMPORTANTES NO COMÉRCIO Fique atento para não deixar passar em branco!
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JANEIRO
FEVEREIRO
01 - Confraternização Universal
01 - Dia do Publicitário
01 - Dia Mundial da Paz
02 - Dia do Agente Fiscal
08 - Dia do Fotógrafo
04 - Dia Mundial contra o Câncer
12 - Dia do Empresário Contábil
06 - Dia do Agente de Defesa Ambiental
24 - Dia da Constituição
07 - Dia do Gráfico
24 - Dia da Previdência Social
16 - Dia do Repórter
24 - Dia Nacional dos Aposentados
20 - Dia Mundial da Justiça Social
25 - Dia do Carteiro
25 - Dia da Criação do Ministérios das Comunicações
25 - Dia da Criação dos Correios e Telégrafos no Brasil
27 - Dia Nacional do Livro Didático
Revista Fecomércio
Janeiro / Fevereiro 2014
Lançamento do Caxias Shopping Center Autoridades e empresários do Piauí e Maranhão compareceram a solenidade Por Marciene Cruz e Karla Nery Fotos: Karla Nery
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cidade de Caxias no Maranhão esteve em festa no dia 21 de novembro, com o lançamento do Caxias Shopping Center. O município, localizado a 360 km de São Luís e 66 km de Teresina, aponta a riqueza de um potencial econômico que está entre as cinco cidades de maior importância no estado do Maranhão. No discurso de abertura, o empresário e idealizador do projeto, Eugênio Coutinho, agradeceu a presença de todos no lançamento comercial do primeiro shopping da cidade, apresentando-o como resultado de uma pesquisa de mercado realizada no início do ano de 2013, que teve como base o estudo de novas possibilidades de investimentos para o município, viabilizando assim, o desenvolvimento da implantação de um negócio que permitisse o engrandecimento da economia na região. Atualmente, o volume de vendas supera a média de R$ 12milhões/mês e R$163 milhões/ano, o que coloca Caxias num alto índice de expansão pelo potencial de mercado existente. O consultor da ACS Empreendimentos e também sócio nesse empreendimento, Sérgio Manzalli, enfatizou que a pesquisa trouxe dados interessantes sobre a renda per capita, que foi considerada boa, e a faixa etária de consumo que se enquadra dentro do Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil, que está crescendo muito em relação a outras cidades. Com esses resultados Manzalli disse que aposta num cenário muito melhor que o de hoje para a cidade de Caxias em 2015, quando o shopping está previsto para ser inaugurado. “Cerca de 60 milhões serão investidos para a construção do Caxias Shopping Center, que terá 115 lojas, com cinco lojas âncoras. Além dos cinemas com quatro salas em três dimensões e uma área de lazer de 650m. A pesquisa de mercado que encomendamos mostrou que Caxias não tem área de lazer, então vamos fazer de tudo para o caxiense não precisar sair de sua cidade para se divertir”, assegura Sérgio Manzalli, sócio-diretor. O empresário Valdeci Cavalcante completa a sociedade existente a frente desse em-
Sérgio Manzalli, consultor da ACS Empreendimentos fala sobre o investimento no shopping
O Diretor do Grupo Valdeci Cavalcante falou do sonho responsável de empreender
preendimento. Na ocasião, o diretor do Grupo Valdeci Cavalcante falou sobre o sonho responsável de empreender, garantindo que o empreendimento será um sucesso, tendo em vista a geração de empregos que impulsionará a economia da região. O evento contou com a presença de autoridades políticas como, o vice-governador do Piauí, Antônio Moraes Souza Filho, o
Autoridades políticas e empresários marcaram presença no lançamento do empreendimento
ex-senador Heráclito Fortes, o secretário de Governo, Wilson Brandão e de empresários renomados como Reginaldo Carvalho e Jairo Cavalcante. Dentre as autoridades caxienses estavam presentes o prefeito da cidade Léo Coutinho, o secretário de Indústria e Comércio do Município, a presidente da Câmara Municipal de Caxias, Ana Lúcia Ximenes, além dos secretários municipais e vereadores. Janeiro / Fevereiro 2014
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Notas
Ano novo, metas novas – planejamento eficiente Cacilda Silva Master Coach e Neuro Coach cacildamastercoach@gmail.com
Um projeto bem planejado aumenta o campo de visão em relação às possíveis dificuldades no caminho, ajudando na mudança de rota quando necessário, com maior segurança e precisão – sem perda de tempo e sempre atento às novas oportunidades – eliminando riscos.”
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final de um ano nos remete inexoravelmente à reflexão daquilo que passou e também do que virá no ano seguinte. No início de 2013, com certeza, você tentou materializar os seus sonhos, e agora chegou o momento de aferir os resultados. Alguns provavelmente foram alcançados, outros não. O que faltou para que você pudesse cruzar a linha de chegada? O momento do merecido descanso é também o tempo de análise pessoal, criteriosa e sistêmica. É tempo de identificar quais as qualidades que lhe impulsionaram a atingir parcialmente seus objetivos e, também, quais deficiências foram objeto de impedimento - ou se o problema ocorreu em falhas no planejamento e até mesmo, por falta dele. Você já parou para pensar na importância de elaborar um bom planejamento com o intuito de se atingir metas? Um projeto bem planejado aumenta o campo de visão em relação às possíveis dificuldades no caminho, ajudando na mudança de rota quando necessário, com maior segurança e precisão – sem perda de tempo e sempre atento às novas oportunidades – eliminando riscos. Todo bom planejamento requer, a princípio, que se estabeleçam metas e objetivos a serem perseguidos, que podem se suceder a curto, médio ou longo prazo. É imperioso que os objetivos sejam os mais específicos possíveis, o que se pode alcançar por meio de métodos científicos. Em primeiro plano, é necessário definir o que se quer, depois analisar quais possibilidades para consecução, ou seja, como, onde e quando fazer. O professor Peter Drucker, apontado como pai da Administração Moderna, é o mentor de uma poderosa ferramenta na gestão de objetivos – a meta Smart. Ela tem como escopo principal estabelecer premissas, que deverão ser seguidas pelo indivíduo ou pela empresa, as quais se constituem a pedra angular, ou a matriz básica, a ser seguida no planejamento.
Smart é um acrônimo, cujas letras significam: Specific, Measurable, Attainable, Relevant (realistic) e Time-bound, que traduzido quer dizer: Específico - para se atingir o objetivo maior ou primário, é necessário se elaborar vários objetivos secundários e específicos; Mensurável - os objetivos secundários são o termômetro da sua vitória, por meio deles você pode avaliar se está indo bem ou mal rumo ao objetivo primário; Atingível - caso a avaliação dos objetivos específicos revele que você não está onde deveria, você terá de reavaliá-los e, se preciso, modificá-los; Relevante ou (realista) é necessário se ter certeza de que o objetivo é perfeitamente realizável, não adianta estabelecer uma meta que não se possa cumprir, a dúvida pode lhe retirar a virtude de acreditar em si mesmo; Temporal - você tem de estabelecer prazos para você mesmo, estes são os limites que irão indicar a proficiência do seu trabalho – tempo apontado, meta cumprida. É importante ressaltar, nesse contexto, que o sucesso de todo e qualquer planejamento, está intimamente relacionado a dois fatores: ação e comunicação. Vivemos a era da informação. É necessário se acercar de todo o conhecimento possível com relação ao seu objetivo. Contudo, somente a informação não basta. O que produz resultados é a ação. O conhecimento, somente, se torna resultado, quando encontra alguém que o transforme em ação. A comunicação é uma das mais importantes ferramentas de poder, porque toda comunicação é uma ação, que engendra aspectos positivos ou negativos em você e nos outros. No livro ‘O Poder sem Limites’, de Anthony Robbins, p. 11, assevera-se: “Aqueles que dominam seu uso efetivo podem mudar sua própria experiência do mundo e as experiências do mundo sobre si mesmos.” Esses aspectos serão abordados com mais profundidade no próximo artigo.
Piauí sedia 5ª Semana Global do Empreendedorismo O evento foi promovido pelo Sebrae em Teresina, Parnaíba, Picos e Piripiri
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Por Marciene Cruz e Karla Nery
om o objetivo de capacitar, inspirar e conectar pessoas, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Piauí (Sebrae), promoveu nos dias 18 a 24 de novembro de 2013, a 5ª edição da Semana Global do Empreendedorismo. No Piauí, o encontro foi sediado nas cidades de Teresina, Parnaíba, Picos e Piripiri e contou com as palestras magnas de abertura de Carlos Hilsdorf com o tema “Empreendedorismo e Inovação: as duas faces do sucesso” e Leila Navarro que abordou a problemática “Comprometimento: a essência da motivação”. Debates foram realizados, além de oficinas e minicursos sobre Estratégias Empresarias, Ferramentas de Gestão, Líder Coach, Franquias, Tributação, Importância dos
Controles Internos e Captação de Recursos. Entre os participantes, Roseli Castro, coordenadora de Marketing da Faculdade Maurício de Nassau, disse que participar do evento é uma possibilidade de tirar do papel o sonho de formalizar o próprio negócio a partir dos conhecimentos adquiridos durante as palestras. “Aqui nós buscamos conhecimento para nos impulsionar a empreender e continuar empreendendo”, afirmou Roseli. Mais de 130 países participam deste movimento, que conta com o apoio de milhares de organizações e pessoas. A Semana Global do Empreendedorismo este ano teve como tema “Se existe um sonho, existe um caminho”.
6º Prêmio Sebrae de Jornalismo
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ocê, jornalista, ainda pode se inscrever no Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ) até o dia 13 de fevereiro. São mais de 120 mil reais em prêmios e todas as categorias da mídia serão contempladas. O PSJ reconhece os melhores trabalhos, profissionais e veículos de comunicação que abordam temáticas relacionadas ao cotidiano empreendedor do brasileiro e incentivam a inovação, gestão eficiente e competitividade, além da sustentabilidade dentro das empresas. Na primeira fase de seleção são escolhidos os trabalhos a nível regional que se classificam para a etapa nacional. Concorrem trabalhos e profissionais nas categorias de Rádio, Jornalis-
mo Impresso, TV, Web, Reportagem Cinematográfica e Fotojornalismo. É válido lembrar que os trabalhos da categoria de jornalismo impresso também podem concorrer simultaneamente a categoria Fotojornalismo, que premiará o fotógrafo. Estão aptas a participar do Prêmio Sebrae reportagens veiculadas de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2013. Acesse o site http://www.premiosebraedejornalismo.com.br, preencha a ficha de inscrição e envie seus trabalhos. Concorrem ao Prêmio Sebrae de Jornalismo Impresso matérias, séries e entrevistas. Você pode inscrever até três (3) trabalhos, mas não há limite de inscrições por veículo. Divulgação
Coaching
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Bem-estar
Boa saúde pode ser adquirida com alimentação saudável
Na pressa do dia a dia, muitas pessoas trocam as principais refeições por lanches. Como fazer essa substituição de forma mais adequada? Trocar refeições por pequenos lanches durante o dia pode levar o paciente a carências nutricionais se encarada de forma crônica, mas caso seja realizada de forma esporádica é uma boa estratégia se for uma escolha saudável, como exemplo, as vitaminas de suco natural acompanhadas de sanduíche composto por uma proteína magra + carboidrato do pão + fibras das verduras.
Hábito de se alimentar de forma correta evita o aparecimento de doenças Por Samanta Petersen Fotos: Carlos Pacheco
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a correria do dia a dia é cada vez mais difícil seguir um estilo de vida saudável, fazendo exercícios físicos diariamente e se alimentando de forma correta e a cada três horas. Mesmo com todas as dificuldades para cumprir essas recomendações, é preciso lembrar que seguir hábitos de vida saudáveis é necessário para evitar doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. “O diabetes e todas essas doenças crônicas são doenças anunciadas. Por exemplo, se é uma pessoa que tem um histórico familiar de diabetes e apesar disso é sedentária e não faz nenhuma restrição calórica isso faz com que esse indivíduo tenha uma predisposição, mas é muito difícil mudar os hábitos alimentares. Muitas vezes é só depois que a pessoa tem um enfarto, ‘quando vê a morte perto’, aí ‘cai em si’ e começa a adquirir hábitos saudáveis, mas somente numa tentativa de recuperar ou de manter aquela saúde que ainda restou”, analisa o endocrinologista José Maria Correia Lima.
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O nutricionista Alan Ricardo Macedo fala sobre a importância do café da manhã
Planejamento é chave para hábitos alimentares corretos
Endocrinologista José Maria Correia Lima alerta sobre crescimento no consumo de gordura e sal
Outro problema apontado pelo médico é o aumento na ingestão diária de alimentos, especialmente com muita gordura e sal. “Ao longo das décadas, em todos os continentes, principalmente nos mais desenvolvidos, há um aumento na ingestão calórica, que era de duas mil calorias e hoje é de mais de três mil. Outro fato é o consumo em grama de gordura por habitante que hoje também é muito maior chegando a ser o triplo do recomendando em alguns países como nos EUA. Já o consumo de sal no Brasil é da ordem de 10g, enquanto a Organização de Saúde recomenda 5g”. E apesar das mulheres ainda terem uma longevidade maior que a dos homens, elas também estão adquirindo hábitos não saudáveis. “Hoje em dia, a gente tem uma alta prevalência de doenças arterial coronariana, aterotrombótica nas mulheres”, alerta.
E nos dias em que a agenda lotada de reuniões, encontros com clientes e outros afazeres não permite seguir todas as determinações de uma alimentação saudável, o que fazer ? Para o nutricionista Alan Ricardo Macedo, tomar o café da manhã é essencial para começar o dia mais disposto. “É importante ressaltar que estamos vindo de um longo período de jejum e é de suma importância repor estoques de glicogênio e, também, por termos um dia todo pela fren-
te, daí a grande importância do café da manhã”, explica Alan. A dica é consumir carboidratos, que devem ser a base dessa alimentação, seguidos de fontes de proteínas magras, fibras, vitaminas e minerais. E, depois de começar o dia de forma mais saudável, bastar seguir algumas recomendações para ter uma alimentação balanceada e nutritiva. Alan Ricardo dá algumas orientações para quem precisa se alimentar na rua ou no escritório.
Mercado de alimentos saudáveis cresce em Teresina
Tácio Magno destaca que aumento na procura vai reduzir preço dos produtos
Antigamente quem consumia alimentos sem glúten, lactose, açúcar e gordura eram apenas pessoas com restrições alimentares, com doenças como pressão alta e diabetes, ou simplesmente, porque queriam emagrecer. Hoje, o comércio vem percebendo um crescimento, cada vez maior, na procura por esses tipos de produtos, e as lojas investem cada dia mais nesse nicho de mercado. “A cultura do consumo saudável vem se instalando aos poucos. Hoje, oferecemos um mix de produtos para quem deseja uma vida mais saudável e uma rotina de alimentação que te faça bem e te traga saúde e bem-estar”, explica Tácio Magno Chaves, dono da Mundo Verde, uma franquia de alimentos saudáveis que está há três anos em Teresina e já possui duas lojas. Quem opta por esse tipo de produto ganha em qualidade de vida, mas passa a investir mais na compra dos alimentos. “Esse tipo de alimento já foi muito mais caro, entretanto, o que fez com que os preços reduzissem foi o aumento da procura. E a tendência é diminuir cada vez mais essa diferença de preço entre os produtos tradicionais industrializados e os mais saudáveis como os orgânicos”, destaca Tácio que lembra que investir em uma alimentação mais saudável traz ganhos para o futuro. “É melhor investir em um padrão de vida mais saudável do que depois ter que encarar tratamentos médicos decorrentes de hábitos de vida não saudáveis”, finaliza.
É possível se alimentar em self-service de forma correta? Como montar um prato ideal? Costumo dizer que podemos ir do céu ao inferno em um self service, pois encontramos variadas saladas e opções saudáveis como também podemos nos deparar com o abuso de frituras e embutidos. É sempre bom dar cor ao prato. Inicie com a variedade de cores das saladas e legumes, adicione uma porção de carboidrato de preferência integral (arroz integral, batata doce, macaxeira e/ou abóbora), em seguida adicione uma porção menor de grãos como feijão, ervilha, lentilha ou grão de bico. Finalize com uma fonte de proteína (peixe, frango sem pele grelhado ou cozido ou uma carne vermelha magra). Algumas pessoas estão adotando a prática de levar lancheiras para o trabalho e assim, evitar comer lanches mais calóricos. Como deve ser feita a escolha desses alimentos? É uma prática bem legal desde que sejam feitas boas escolhas. Opções como iogurtes magros, frutas e oleaginosas são bem práticas e garante o bom casamento entre proteínas + carboidrato, fornecendo uma boa saciedade. O happy hour e as reuniões em bares e restaurantes são uma prática bem comum após o trabalho. Como não exagerar e quais as opções mais saudáveis nesses ambientes? Quando se trata de comidas de rua fica bem mais difícil não errar, pois esses ambientes tendem a oferecer comida e não alimentos. Para não exagerar, basta realizar uma refeição prévia a esse momento e escolher carnes grelhadas com saladas, são as melhores opções. Janeiro / Fevereiro 2014
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Dica de Filme: O Homem que Mudou o Jogo Comentário: O personagem Billy Beane, interpretado por Brad Pitt, tem o desafio de tirar um time de beisebol do buraco e vai usar a estatística para selecionar os melhores jogadores. “Bootstrapping é algo que muitos proprietários de pequenas empresas estão acostumados a fazer. Este filme mostra como uma abordagem inovadora quando você tem pouco ou nenhum dinheiro pode ajudar a vencer a competição”.
Marciene Sousa da Cruz Graduanda em Comunicação Social com Hab. em Jornalismo e Relações Públicas – UESPI marciene-cruz@hotmail.com
Aqui você encontra dicas de livros, filmes, sites, twitter e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios! Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas.”
Dica de Livro: Sonho Grande, Como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sucupira revolucionaram o capitalismo brasileiro e conquistaram o mundo Autora: Cristiane Correa Comentário: O livro conta como os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sucupira compraram famosas empresas estrangeiras como Budweiser, Burger King e Heinz, bem longe dos holofotes. “Pensar grande está disponível a todos que desejam empreender, mas realizar o pensamento exige muito do pragmatismo, do jeito espartano e da dureza das ações desse trio de capitalistas brasileiros. Você pode não concordar com o estilo deles, mas não pode refutar o sucesso que eles imprimiram na história empresarial do mundo ao longo dos anos. E aprender com eles”, recomenda Celestino.
Dica de Site: http://www.saiadolugar.com.br Comentário: O Saia do Lugar tem o objetivo de ser um blog com textos curtos e práticos para o empreendedor que não tem tempo a perder. Percebemos que a maioria dos blogs empresariais brasileiros serviam apenas para dar notícias sobre economia/política ou então tinham textos muito longos e filosóficos, sem dicas que fazem o leitor pensar “Caramba, gostei dessa ideia, vou aplicá-la no meu negócio!”. Com isso em mente, nosso lema é “empreendedorismo sem enrolação”.
Siga no Twitter: @belpesce Comentário: Bel Pesce ouviu falar sobre o MIT (Massachusetts Institute of Technology) pela primeira vez quando tinha apenas 17 anos e com isso surgiu um sonho. Mas um sonho um pouco improvável: apenas 100 pessoas em todo o mundo são aceites a cada ano. Eram 3.500 propostas para 100 vagas. E para piorar a situação, Bel Pesce tinha pouco dinheiro e só tomou conhecimento do prazo de inscrição alguns dias antes. Para sua surpresa recebeu uma carta dizendo que foi aceita. Passado alguns anos, os resultados começaram a aparecer: Bel Pesce trabalhou na Microsoft e mais tarde fundou a empresa Lemon, um aplicativo para finanças pessoais. Ela também ficou mais conhecida no Brasil depois de criar o ebook A Menina do Vale, que conta a sua história sobre empreendedorismo. Atualmente, vive no Vale do Silício, na Califórnia (EUA).
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