9 772525 730007
SESC/PI
ISSN 2525-7307
Mala Direta Bรกsica 9912366007/2015-DR/PI
FAEPI idente da tado e pres Lima, depu Júlio César Entrevista:
Opinião do leitor
Ano 05
do Sistema Publicação
rcio Sesc
Fecomé
/ Senac
- Nº 31
- Maio /
Junho 2018
Piauí
Caro leitor, sua opinião é muito importante para o crescimento da nossa revista. Curta e acompanhe a Revista Fecomércio PI no Facebook e envie-nos suas sugestões, críticas e comentários sobre os diversos assuntos abordados nesta publicação, nos contatos abaixo: FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍ BRAÇO SINDICAL DO SISTEMA FECOMERCIO/SESC/SENAC
PRESIDENTE: Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante 1º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante 2º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante 3º VICE PRESIDENTE Raimundo Rebouças Marques José Antônio de Araújo João dos Santos Andrade Pedro de Oliveira Barbosa Conegundes Gonçalves de Oliveira José Rivaldo de Sousa José Arimatea Melo Rodrigues 1º SECRETÁRIO: Raimundo Nonato Augusto da Paz 2º SECRETÁRIO: Maria Adelaide Cavalcante Castro 3º SECRETÁRIO: Maria do Socorro de Morais Correia 1º TESOUREIRO: Francilino Lima Costa 2º TESOUREIRO: Margareth Silva Lopes 3º TESOUREIRO: Antônio Leite de Carvalho DIRETOR ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha DIRETOR ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Gerardo Ponte Cavalcante Neto
ta Mala Dire Básica
5-DR/PI 399/201 9912329 C/PI
SENA
ISSN 2525-7307
9 772525
facebook/revistafecomercio revistafecomerciopi@gmail.com (86) 99458-4554
ESPECIAL
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A Revista Fecomércio sempre apresenta pautas relevantes e estimula discussões dos mais diversos aspectos que compõem o mundo dos negócios, compartilhando informações generosas que agregam no melhoramento e expertise das atividades.Fernanda Leonardo Coaracy, Publicitário. É uma revista superinteressante e que eu gosto muito. Está sempre trazendo informações atuais sobre o Piauí, o Brasil e o mundo, mostrando a realidade empresarial. Sempre procuro ler para me informar e me manter atualizado. Francisco Holanda, gerente da Unidade de Atendimento Individual e Mercados do Sebrae no Piauí. “Foi com grande alegria que recebi o convite para participar da Revista Fecomércio PI, contando um pouco da minha história e carreira. Fico feliz não só por poder falar sobre a gastronomia piauiense mas também porque a revista valoriza toda classe empresarial do estado. Parabéns pelo conteúdo dinâmico e atual.” Igor Rocha, chef de cozinha e empresário.
DIRETOR ASSUNTOS DE CONSUMO Erivelton Moura
Karla Nery Reis, editora da Revista Fecomércio PI, entrevistou para esta edição a empresária Van Fernandes.
DIRETOR ASSUNTOS COMÉRCIO EXTERIOR Delano Leno da Silva Miranda de Sousa DIRETOR ASSUNTOS SINDICAIS Francisco Carneiro C. Mapurunga DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques CONSELHO FISCAL EFETIVOS Janes Cavalcante Castro Francisco Pereira Dutra Roberto M. Campos Drumont SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL Gescimar Miranda de Sousa Lauro Antônio Cronemberg Raimunda Nonata da Silva Santos SUPLENTES DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro José Carvalho Neto Maria dos Aflitos S. R. Cardoso Jorge Batista da Silva Filho DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOS Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante Denis Oliveira Cavalcante SUPLENTES Jairo Oliveira Cavalcante e Grigório Cardoso dos Santos NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1.111, Ed. Agostinho Pinto, 4º andar, Centro. CEP: 64.000-360 – Teresina - PI Fone: (0 XX 86) 3222-5634 CNPJ Nº 07.243.215/0001-82
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Revista Fecomércio-PI
Julho/ Agosto 2018
Editora-chefe Karla Nery Reis - MTB 1339-PI
Marketing Karla Nery Reis e Lucyana Piauilino
Editor adjunto Carlos Lustosa Filho
Diagramação, direção de arte e capa Brendo Veras
Produção e Redação Karla Nery Reis, Carlos Lustosa Filho, Denilson Avelino, Nonato Paz, Marta Alencar e Maria Romero.
Editora Opala Comunicação e Eventos Ltda End: Rua Antônio Chaves, 1896-1, Bairro dos Noivos. CEP: 64.045-340 - Teresina-PI
Assessor Fecomércio-PI André Ribeiro Colaboradores Ana Cláudia Coelho e Raquel Lopes (Sesc), Layse Soares (Senac), Antônia Pessoa (Sebrae).
Impressão Halley SA Gráfica e Editora. Tiragem 2000 exemplares
Revisão Glécia Lima
Contatos (86) 3303 9831 / 99804 8998 / 99458 4554 Email: revistafecomerciopi@gmail.com
Fotos Carlos Pacheco
Versão online no site: www.fecomercio-pi.org.br
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Ilustração: Banco de Imagens
ÍNDICE Capa Ano 05 - Nº 32 Julho/ Agosto 2018
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Destaques
Qual o perfil do empreendedor?
Entrevista Foto: Marketing Grupo Carvalho
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Van Fernandes Empresária e vice-presidente do Grupo Carvalho
Especial Ilustração: Banco de dados
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Geral
Outras Seções
Pesquisas Fecomércio
12 Piauí registra saldo positivo de empregos 15 Copa não muito atraente
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Valdeci Cavalcante
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Sesc
32 Sesc Nord este das Artes promove
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Sesc Piauí
35 Biblioteca do Sesc tem equipamentos
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Senac
36 O Senac de um jeito que você nunca viu 38 Senac Zona Sul tem qualificação e serviços
Bem-estar Foto: Carlos Pacheco
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As incômodas varizes
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Revista Fecomércio-PI
exclusivos
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Educação Financeira Reinaldo Domingos
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Perfil Empreendedor Fábio Henrique Ferreira Nery
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Eventos
43 App para dentistas e pacientes 44 Galeria de eventos 48 Uma celebração inesquecível
Varejo Riccardo Sales A. F. de Sá
inéditos no Piauí
Como atrair novos clientes
Direito e Empresas Francisco Soares Campelo
circulação de espetáculos
34 Analistas avaliam Plano Estratégico do
Educação Profissional Francisco Dias
Sindicato
17 CDL realiza o Liquida Teresina 2018 19 Sérgio Bortolozzo assume a FAEPI
Palavra do Presidente
Informações Contábeis Carlos A. B. Carvalho Júnior
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Gestão Familiar Camilla Cruz de Carvalho
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Cultura Empresarial Denilson Avelino
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Palavra do Presidente
O Trabalho assistido Valdeci Cavalcante
O
Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac -PI valdeci_cavalcante@hotmail.com
Brasil é um país de dimensões continentais, cheio de Ministro Celso Melo, expediu decisão lúcida, em 14 laudas diferenças regionais. Temos ilhas de riquezas, ilhas bem fundamentadas, defendendo o trabalho do menor e do de prosperidade média, mas também temos ilhas adolescente como forma de educar e enobrecer o jovem cidadão. de pouquíssima prosperidade. Neste último caso, o que fazer, se Também a Igreja Romana, através de seu expoente maior no muitos pais de família não podem prover Brasil, Dom Eugênio Sales, Cardeal Primaz nem sequer a alimentação básica de seus do país, escreveu trabalhos fabulosos, filhos? “44% das crianças brasileiras de até 14 onde comprova que: ”O trabalho educa e anos são pobres, das quais perto de 20% são enobrece a criança e o adolescente”. extremamente pobres”. Mesmo assim, com Pesquisas científicas realizadas em tantas diferenças regionais, o Brasil tem sido Brasília comprovam que índices de Nesta luta em prol citado como exemplo, no que diz respeito à violência são alimentados, em parte, pela abolição efetiva do trabalho infantil. delinquência de menores de várias faixas do menor de idade Na verdade, o Brasil já dispõe de uma de idade. Em trabalho publicado no e do adolescente, legislação avançada, mercê do empenho Jornal Folha de São Paulo, o sociólogo e acorreram as entidades de toda sociedade organizada do país. Os articulista Lavoisier, conseguiu provar, em Senac, Senai e primeiros ensaios normativos no sentido seus estudos, que a delinquência juvenil Senar, que cuidam de combater o trabalho indiscriminado ocorre justamente no período em que os do menor e dar uma opção digna àqueles pais saem para trabalhar e os filhos ficam da aprendizagem que precisam trabalhar nasceu com a em casa desocupados, ou seja, sem um comercial, industrial “Lei do Bom Menino”, ainda nos idos de trabalho educativo assistido. e agrícola (…) 1986. Era uma “lei” boa, mas não houve o Mas, nesta luta em prol do menor e oportunizando a acompanhamento devido na sua aplicação, do adolescente, acorreram as entidades o que gerou o seu esvaziamento. Senac, Senai e Senar, que cuidam da eles condições Na década de 1990, veio o Estatuto da aprendizagem comercial, industrial e para frequentarem Criança e do Adolescente (ECA). Entre as agrícola. Estas entidades, embora de uma unidade de normas nele contidas, o seu art.68 trouxe natureza privada, também voltaram suas aprendizagem a novidade chamada ”trabalho assistido”, atenções para o menor e o adolescente, muito bem explicado pelo jurista brasileiro, oportunizando a eles condições profissional. professor Amaury Mascaro Nascimento. para frequentarem uma unidade de Esta norma significa que o menor que aprendizagem profissional, ao tempo em deseja trabalhar poderá fazê-lo, desde que exercem uma atividade profissional que seja um trabalho digno, educativo e remunerada e assistida. nobre, e, ainda, de forma assistida (por Este é um exemplo que pode ser seguido órgãos governamentais e comunitários). por outros países: trabalho digno para o Imaginemos que não fosse possível este trabalho assistido: como menor e o adolescente de forma assistida. Compartilhamos se daria o desabrochar de tantos talentos que se veem hoje no essa ideia na 99ª Convenção da Organização Internacional do cinema, no teatro, no circo e em outras atividades profissionais? Trabalho no dia 12 de junho de 2010 em Genebra na Suíça O próprio judiciário brasileiro, através de sua Corte Maiorno Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil e vemos o Supremo Tribunal Federal-, na pessoa de seu então Presidente, quanto ela ainda é atual. Revista Fecomércio-PI
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Van Fernandes
Fotos: Leal Assessoria e arquivo pessoal
Entrevista
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– empresária e vice-presidente do Grupo Carvalho
Rainha dos supermercados Por Karla Nery Reis
A empresária Van Fernandes é natural de Paramirim, Bahia, mas tem uma grande história no varejo piauiense. Ela é a vice-presidente do grupo Carvalho, o maior do ramo de supermercados no Piauí e um dos vinte maiores do país. A empresa tem mais de três décadas de atividade e relevância no segmento com 5.600 funcionários em 47 unidades no Piauí e também no Maranhão. Entretanto, para chegar aonde está, ainda jovem, Van passou por longas jornadas de trabalho, teve que conciliar a chegada dos filhos com os cuidados da casa e da família, sem deixar de estudar. Passou por um momento delicado de sua vida quando separou-se de Reginaldo Carvalho, mas ambos conseguiram manter uma boa relação e a empresa que continua muito importante em seu segmento. A trajetória da empreendedora que foi construída com muito esforço, dedicação e superação acabou por lhe render o título de “Rainha dos Supermercados”. Nas próximas páginas, Van Fernandes conta um pouco dessa sua rica história. Como surgiu o Comercial Carvalho? A marca Carvalho iniciou há 31 anos em um ponto alugado. Basicamente, era um armazém. Não tinha nada a ver com um supermercado. Era um armazém de secos e molhados, num ponto bem pequeno que foi alugado através do senhor João Claudino, lá na rua João Cabral. Tínhamos poucos itens e a gente vendia praticamente no atacado. Vez ou outra, aparecia um cliente consumidor que comprava um saco de arroz, um saco de farinha, para guardar na dispensa. O supermercado acabou surgindo. Não foi nada programado. Foi no depósito que hoje é o Carvalho Supermercado da rua Margarida (bairro São Cristóvão). Tá bem revitalizado, bem arrumadinho, mas antes lá era um depósito. A gente viu que o espaço havia ficado muito pequeno lá na rua João Cabral, então nós compramos um terreno e construímos um espaço para poder acondicionar as mercadorias, para ser um depósito fechado. Esse depósito se tornou um ponto de economia porque as pessoas da vizinhança passavam e queriam comprar. Então a gente pensou “aqui pode ser um bom negócio”. O que fez o Carvalho chegar aonde está hoje?
Muito trabalho, muita dedicação, muita disciplina. A gente trabalhava sem olhar pra hora de relógio. Acordava, às vezes, às duas horas da manhã, ia dormir às vezes bem tarde mesmo, tirando nota fiscal, carregando caminhão. Eu e Reginaldo (Carvalho), a gente era praticamente os dois funcionários. A gente fazia de tudo. Então, foi com muito trabalho, muito esforço, muita dedicação e muitas trocas. Que idade vocês tinham, quando tudo começou? Eu tinha 20 anos e ele (Reginaldo Carvalho), 21. Enquanto as pessoas de nossa idade, na época, estavam se divertindo, nas boates, curtindo a vida, a gente estava lá trabalhando. Claro que o trabalho não era, vamos dizer assim, um fardo, um sacrifício. Era uma escolha, a gente escolheu aquilo ali. Trabalhávamos de uma forma que o trabalho nos divertia. Tinha um propósito, tinha toda uma missão. A gente também teve sorte de ter filhos maravilhosos. Meu primeiro filho, Danilo, eu digo com muito orgulho, nasceu no dia 25 de dezembro, dia do Natal. Eu estava trabalhando, comecei a sentir as dores e corri para a maternidade. Quatro dias depois, eu estava lá, trabalhando, com o bebê no
colo. Às vezes os clientes me ajudavam a segurar o menino, porque eu tinha que tirar o pedido. Conta-se que a propaganda foi um fator muito importante no início da vida do supermercado. Gostaria que a senhora contasse essa história. Acontece que tivemos uma propaganda veiculada na televisão que também não aconteceu de forma programada. Apareceu lá uma pessoa de uma emissora, oferecendo para fazer propaganda. Com uma ideia bem diferente. Ele fez tipo uma amostra e jogou no ar. Só que era uma amostra que não condizia com a realidade. Um leite condensado que custava quatro reais, saiu lá por dois. Foi uma ideia meio maluca, mas que deu certo. Choveu de gente! Aí o ponto se tornou um local de economia. Era um armazém desarrumado, feio, de chão rústico, prateleiras que foram feitas pelo próprio Reginaldo, mas que tinha tudo e que era barato. Então, o Carvalho ficou conhecido como um supermercado que vende barato. Foi nesse momento que vocês começaram a expandir? A gente começou a abrir algumas Revista Fecomércio-PI
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Entrevista
lojas, mas também não eram lojas com a aparência como são as de hoje. Com o tempo a gente foi melhorando, aproveitando o mercado, as lacunas que foram surgindo deixadas por alguns grandes supermercados que entraram em reestruturação. A gente foi ocupando os espaços e ganhando a confiança e a imagem de uma grande rede. As pessoas hoje, os teresinenses, se identificam muito com a marca, até porque elas podem não ter visto pela sua idade, mas podem ter acompanhado seu pai, seu avô em algum momento que viu essa rede que cresceu tanto. É claro que não foi só esforço nosso, meu e do Reginaldo, mas de toda a equipe e dos clientes. Hoje, vocês têm quantos colaboradores e quantas unidades? Hoje são cinco mil e seiscentos colaboradores diretos, mas a responsabilidade é bem maior, porque além das famílias desses colaboradores, há toda uma cadeia que sobrevive do nosso negócio. São 46 pontos de vendas de varejo no Piauí e Maranhão e uma de venda no atacado. Quais as dificuldades que vocês passaram no início? O que vocês tiveram que superar ao longo dessa história? Não é tão fácil. Existe muito trabalho e muita dedicação ao longo dessa história. Para quem se esforça sempre tem aquela ascendência e crescimento, mas ao longo do percurso tem todos os conflitos, familiares, nem sempre temos o dinheiro para comprar o que você acha que tem a demanda. Você tem que estar sempre alinhado com a integração dos colaboradores para que eles também consigam ter os seus objetivos pessoais e anseios profissionais alcançados. Então é um equilíbrio muito grande para se manter, organizar, coordenar, orientar, estar perto das pessoas. É como quando você está andando de 8
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bicicleta: uma corrida constante, você não pode parar de pedalar, porque se você parar um pedacinho... Você cai. Sempre tem alguma coisa que você está precisando avançar para poder alcançar, vencer, se sustentar.
A gente foi ocupando os espaços e ganhando a confiança e a imagem de uma grande rede. As pessoas hoje, os teresinenses, se identificam muito com a marca (...). É claro que não foi só esforço nosso, meu e dele (Reginaldo Carvalho), mas de toda a equipe e dos clientes.
Noventa por cento das empresas brasileiras são familiares. Que conselhos a senhora dá para quem já empreende em família? No Carvalho, você trabalha com o Reginaldo, seu ex-marido, mas também com seu filho, Reginaldo Júnior. Como é que vocês lidam com isso dentro do negócio? Imagine, a nossa empresa começou através do casamento e nós nos separamos e continuamos. Então, é bem complicado, mas não é impossível.
Quando existe profissionalismo, quando você pensa no objetivo. E qual é o objetivo? É dar sustentabilidade ao negócio, é você ganhar dinheiro, fazer com que as pessoas que estejam ao seu redor também ganhem. Mas, não é só o dinheiro que é importante, é você. Você tem o seu ser profissional que quer fazer um trabalho bem feito, ser alguém, sair da multidão para se tornar um líder que as pessoas seguem e acreditam. Então, essas dificuldades, esses conflitos podem ser resolvidos com diálogo, com compreensão, com a empatia. A separação do casal afetou de alguma forma a empresa? Eu costumo dizer que a empresa foi criada de uma forma tão grande e com tanta responsabilidade, que ela suportou o fim do meu casamento com o Reginaldo. Depois de 27 anos de casados e trabalhando juntos, nós nos separamos. Após cinco anos da separação, eu consigo enxergar isso, que o nosso trabalho foi tão responsável, que mesmo a gente tendo enfrentado tantas dificuldades no mercado, com concorrência, as adversidades que o negócio sempre tem e que existe dentro do mercado, superou tudo, até mesmo a separação. Hoje, a gente trabalha com uma reestruturação para que a empresa fique mais fortalecida e a cada dia que passa a gente sabe que o mercado tem muitas agruras que você tem que passar, mas é possível enxergar como o mercado de consumo existe e as pessoas estão aí propensas a comprar. Se sobressai nesse cenário quem souber vender melhor. E é isso que a gente faz e trabalha todo dia. Nossa busca é constante para oferecer o melhor para nossos clientes. Vocês sempre trabalharam seguindo seus próprios instintos ou buscam profissionais externos que tragam uma consultoria, por exemplo? A gente sempre teve a preocupação de
estar se profissionalizando. Chega uma hora que, por mais que você busque conhecimento – até porque o seu negócio é você quem está gerenciando –, é preciso buscar profissionais com novos métodos pra poder ter uma linha mais profissional, que te ajuda a montar um direcionamento em que todas as pessoas que estão envolvidas com o negócio, trabalhando, sigam aquele mesmo objetivo. Então, há sete anos nós contratamos o INDG, a Ernst & Young, a Deloitte, todas essas grandes empresas ao mesmo tempo, mas já estivemos outros consultorias antes. De que forma essas empresas atuaram? O INDG fez uma otimização dos processos para implantar uma metodologia de busca de resultados. A Deloitte é pra gente ter um dimensionamento do quadro, saber a quantidade certa de colaboradores para cada unidade de negócio e a Ernest & Young para fazer uma reestruturação do organograma. Quando a gente começa fazer o organograma, mesmo sem um método, sem uma empresa especializada, você começa a abrir uma caixinha, depois outra caixinha e, daqui a pouco, não tem mais lugar para botar caixinha. Às vezes, você usa muito a emoção: porque fulano é muito bom, eu vou colocar ali como chefe de setor tal. “Ah, mais fulano não está tão bom. Vou colocar o supervisor para gerenciar fulano”. Então, a Ernest & Young veio e enxugou o organograma. Daí, começamos a trabalhar com essas metodologias. Como foi todo esse processo? Quando existem dois sócios, existem muitas divergências de perfis. Eu tenho um perfil mais conservador, mais organizado, mais profissional. O Reginaldo é muito empreendedor, muito visionário. O trabalho dele é mais ligado à expansão, fazer negócios. Embora nem estivéssemos separados ainda, nesse ponto aí, quando entraram
as consultorias, a gente teve um choque, diante do que era o novo. Eu, com conhecimento de faculdade estava pensando que nós tínhamos que estar mais organizados para poder crescermos de forma mais sustentável e ele com aquela visão empreendedora, visionária
A empresa foi criada de uma forma tão grande e com tanta responsabilidade, que ela suportou o fim do meu casamento com o Reginaldo. Depois de 27 anos de casados e trabalhando juntos, nós nos separamos. Após cinco anos da separação, eu consigo enxergar que o nosso trabalho foi tão responsável (…) superou tudo, até mesmo a separação.
de querer abrir novos pontos sem essa organização. A gente começou a entrar em choque desde esse período e depois veio a separação – que não teve nada a ver com a consultoria, mas ele acabou criando uma certa aversão. Mas tanto eu, quanto ele, fomos muito maduros, muito responsáveis e colocamos o negócio e a responsabilidade sempre em primeiro lugar. Depois da separação, o Reginaldo, conscientemente, viu que a consultoria era realmente necessária.
Quando a senhora fez graduação e o que buscava agregar ao negócio? Quando a gente começou, há 31 anos, eu estudava. Terminei o segundo grau e fiquei 14 anos sem estudar. Mas isso significava apenas que eu não estava em sala de aula, porque eu estava sempre fazendo cursos no Sebrae, Senac, lendo revistas, livros, tudo que era inerente a negócios, a supermercado e podia ajudar a fazer com que a empresa crescesse de forma bem organizada. Procurei vários cursos e vi que precisava buscar um conhecimento mais profundo. Fiz Administração de Empresas na Aespi, Gestão Empresarial na Uespi e MBA em Marketing na FGV. Esses cursos me deram mais embasamento, mais firmeza, mais segurança para eu poder discutir, inclusive com esses consultores, com os profissionais que trabalham aqui, os gerentes de cada área, os contadores, a parte administrativa. Que outros resultados isso trouxe? O que eu vejo hoje, e o resultado do Carvalho, que se tornou uma grande família, uma empresa tão sustentável, porque teve um grande esforço do Reginaldo que sempre trabalhou muito, e ainda hoje trabalha muito, e meu também, de buscar conhecimento, aplicar na empresa, ver o que era necessário, fazer com que nossos colaboradores se inspirassem e buscassem conhecimento. Hoje, quase todos eles, principalmente no cargo de gerente, fazem faculdade, a gente tem uma faculdade compartilhada, ajudamos a todos. Eles criaram um conhecimento que se torna muito bom para que a empresa evolua e cresça de forma sustentável. Todo esse seu conhecimento e experiência, a senhora compartilha atualmente em palestras. O obejtivo é incentivar outras pessoas a empreender? Eu acho que as pessoas me buscam, não pelas palestras em si – eu sempre Revista Fecomércio-PI
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Entrevista
falo “apresentação” - e mais pela minha sinceridade, pela minha lealdade, porque eu mostro o lado bom do resultado do esforço, ao mesmo tempo em que falo das dificuldades, que não é fácil você ter que abdicar de muitas coisas que, para algumas pessoas, são boas e você estar aqui trabalhando, lutando, cooperando com a economia do estado. Como é ser mulher no meio empresarial? Nós mulheres, apesar de ser difícil e fazermos um esforço grande, temos mais facilidade que os homens, porque temos mais habilidades para assumir muitos papéis, como cuidar de uma casa, em educar nossos filhos, dar atenção aos nossos companheiros, nos relacionarmos com as pessoas, cuidar de nós mesmas. Temos mais habilidades e somos mais organizadas. Ser uma mulher empreendedora é fascinante porque por trás do desafio de empreender existe o desafio de superação do sexo feminino. Eu aprendi esse fascínio com as pessoas das quais eu convivi, e é engraçado porque a maioria é do sexo masculino: meu pai, meu tio, meus irmãos, meu ex-marido. Cada um deles contribuiu com a minha formação de empreender e administrar. Que conselhos a senhora dá para as mulheres que querem empreender? Que elas tenham um projeto pautado em todas as áreas de suas vidas, mantenham sempre um equilíbrio entre: cuidar do corpo e da saúde, do espírito e do intelecto, da família e do social e da parte financeira. A organização da vida é o ponto mais importante para se ter sucesso nos negócios de forma feliz e sustentável. Na sua vida pessoal e profissional a senhora enfrentou dificuldades, mas conseguiu superá-las. O que dizer a quem passa por algo parecido? 10
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É importante sembre buscar uma forma de viver bem, porque os problemas são inerentes do ser humano e de quem tem empresas. O que você precisa é tentar encontrar uma forma de minimizar os problemas e aceitar se ele não tem solução. Um dia eu vi um palestrante dizer: “Se o problema tem solução, por que se preocupar? Se o problema não tem solução, por que se preocupar?”. Se a gente conseguir fazer essa introspecção,
tomo um café despreocupada, porque nunca levei nenhum papel para a minha casa. Já trabalhei até as duas da manhã, meia-noite. Hoje, se tiver necessidade, farei. Mas, para a minha casa, levar documentos? Não. Eu tenho que separar essas áreas. Minha casa é onde eu vou me integrar com meus filhos, ler meus livros, assistir a minha novela, fazer uma comidinha gostosa. Procuro aproveitar para relaxar. Como surgiu o termo “Rainha dos Supermercados”? “Rainha dos Supermercados” veio de uma brincadeira de um amigo, empresário do ramo de hotéis, Franly Lima. Daí, o colunista social Péricles Mendel pegou e disseminou. Eu gosto!
A vida não é uma reta. A vida é um caminho que tem curvas. Às vezes amigas, às vezes fechadas e tem também encruzilhadas, mas não é por isso que nós vamos deixar de viver bem, felizes, amando e com muita força de vontade.
vamos poder viver bem, melhor, felizes, aproveitando mais os amigos, almoçando fora uma vez por semana… A vida não é só carregar um fardo e reclamar do governo, das pessoas, do emprego. A vida é tão linda de ver e viver! Por exemplo, de manhã, eu acordo bem cedo, vou para o parque, ando de bicicleta, vou para a academia, volto para casa,
Que prêmios o Grupo Carvalho já ganhou e quais os mais importantes? Durante a trajetória do Grupo, fomos agraciados com muitos prêmios e homenagens, mas o que mais se destaca é o troféu Marcas Inesquecíveis, porque é a voz do povo de Teresina dizendo que prefere o nosso supermercado. Há muito tempo o Carvalho está entre os 20 maiores supermercados do Brasil. Isso é um orgulho para mim, é um orgulho para o Piauí, é um orgulho para todos os colaboradores que fazem parte do grupo. Que pontos a senhora acha que são importantes ressaltar desses 31 anos de Carvalho? É só alegria! Embora tenha havido tanto trabalho de nossa parte, é uma recompensa saber que muitas empresas no Piauí não conseguiram chegar nesse tempo, de forma sólida e fazendo o que a gente está fazendo hoje. A gente garantiu o emprego dessas pessoas, um atendimento bom, mostrar que o Carvalho continua sendo um ponto de economia, vendendo barato num mercado tão competitivo e ainda dar prêmios. Essa é uma forma de agradecer toda a preferência da população.
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Pesquisas Fecomércio
Piauí registra saldo positivo de empregos Levantamento do Ministério do Trabalho aponta que, em abril, o estado teve mais contratações que demissões. Por Nonato Paz e Carlos Lustosa Filho
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empregatícios em abril de 2008 para 88.571, em abril de 2018. Dos principais municípios do Estado, a capital Teresina é a que mais se destaca, mas neste mês as contratações no
comércio foram inferiores ao número de pessoas dispensadas dos seus empregos, uma vez que a diferença entre o total de admitidos, no mês, menos os demitidos foi de -12 pessoas com carteira assinada. Foto: Divulgação
levantamento mais recente do Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, em abril de 2018, o setor Comércio obteve um saldo positivo de 124 empregos formais no Piauí, resultado da diferença entre 1.952 contratações e 1.828 demissões. Esse montante foi muito menos satisfatório do que o do mesmo mês em 2017, que alcançou um saldo líquido de 316 vagas (1842 menos 1526). Isso representou uma variação de 0,37% sobre os empregos do mês anterior. O primeiro quadrimestre de 2018 apresentou um saldo negativo de 344 vagas, o acumulado dos últimos 12 meses alcançou o saldo de 2008 postos de trabalho. Neste sentido, o destaque do segundo semestre do ano passado, mostrando que o ano de 2017 foi melhor do que 2018. O segmento de Comércio inclui as empresas de bens não-duráveis, tipo alimentação; semi-duráveis, que são os ramos de calçados e vestuários, e duráveis, como automóveis, eletrodomésticos e outros. Os registros do Caged indicam que, no mercado formal de trabalho, o setor teve um crescimento de 95,24% na última década: passando de um estoque de 30.000 de vínculos
No acumulado de 12 meses, o Piauí teve saldo positivo na geração de empregos
Serviços As empresas do ramo de Serviços (informáticas, bares e restaurantes, hotéis, bancos, auto-escolas, guias turísticos, agências de viagens, despachantes, hospitais e outros), apresentaram 94 postos de trabalho a menos no setor (2.904 vínculos de trabalho menos 2.998 desligamentos), no mês de abril de 2018. Analisando as estatísticas do Caged, a Fecomercio mostra que o setor que mais abre vagas de empregos no Piauí está sendo o setor serviços, uma vez que, nos últimos 12 meses, contratou 39.008, acumulando um saldo de 2.741, depois de diminuir as demissões do mesmo período. O estudo revela que o mês de janeiro de 2018 interrompeu a sequência de saldos positivos que vinha desde setembro de 2017. Tudo isso em virtude do início da implantação da Reforma Trabalhista que deixou o Empresário do Comércio com muitas dúvidas. É importante mencionar também
que as atividades ligadas a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí juntas representam mais de 2/3, ou seja, 68,12%% de todas as contratações realizadas no Estado
no mês de abril de 2018. O montante de 7.129 foi o total de vagas abertas no Estado, neste mês, porém 2.904 foram efetivadas pelo setor Serviços e 1.952 pelo segmento de Comércio.
maior desemprego no Estado no 1º trimestre foram os serviços domésticos (-6,4%), construção civil (-6,0%) e
informação, comunicação, e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e Administrativas (-4,6%).
Desocupação O IBGE divulgou dia 17 de maio os resultados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio Contínua (PNADC) que traz informações sobre taxas de desemprego, comparando o 1º trimestre de 2018 com o 4º trimestre de 2017. Este levantamento mostra aumento do desemprego no Brasil de 11,8% para 13,1% neste período de comparação, que representou um aumento de 1.378.000 pessoas. Entretanto, o Piauí foi o único Estado que houve queda na taxa de desemprego, passando de 13,3% no 4º trimestre do ano passado para 13,2% no 1º trimestre de 2018, representando uma redução de cerca de 6.000 pessoas na quantidade de desempregados. No fim de março. Ou seja, no final do primeiro trimestre, o montante de desempregados em todo o Estado era de 182.000 pessoas. As atividades que registraram
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Educação Profissional
De volta à sala de aula Francisco Dias Especialista em Educação Profissional Licenciatura Plena em Pedagogia Especialista em Gestão Escolar fcodias@pi.senac.br
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outrora popular frase “encerrei os meus estudos” que para extrair toda sua capacidade. aliviava a mente de estudantes e confortava os pais está A sala de aula é, assim, o caminho trilhado pelos melhores definitivamente no passado. Mas quem não já a ouviu profissionais como condição para preservação da capacidade ou até a pronunciou? Se por um lapso você cometeu o ledo engano diferenciada da trabalhabilidade. Ela se coloca nessa condição como de se confortar com a mesma, esqueça-a e lembre-se de que o mundo o entendimento de que só uma atuação diferenciada é capaz de não apenas gira, ele também se renova e evolui continuadamente, responder às demandas do mercado, preservar clientes e manter seu exigindo dos profissionais no mercado de negócio vivo e competitivo. trabalho que o sigam nessa evolução. Em tempos modernos, o que não nos Não é por acaso que as salas de aula, falta são opções de sala de aula, inclusive, notadamente em cursos de requalificação a sala de aula virtual proporcionada através e/ou aperfeiçoamento profissional, estejam da educação a distância a qual se consolida Voltar à sala de povoadas de cabeças grisalhas reveladas em todo o mundo. A EAD ressalve-se, aula não dever ser ou não. Esse é o caminho mais seguro superou definitivamente o preconceito um tormento, nem para se preservar no mundo do trabalho, que outrora fazia parecer que as suas salas demérito para ninguém, especialmente, em condição competitiva. de aulas possuíam um menor valor. O pois, o mundo em Ficou definitivamente para trás – há mercado cresceu muito nessa área e oferta certo tempo – aquele diploma amarelado as mais variadas opções desde cursos com que vivemos gira pendurado na parede e que nos credenciava um mínimo de carga horária até cursos que freneticamente por si como um profissional de determinada exigem um tempo maior em sala de aula. O produzindo novos especialidade. Estudar é definitivamente que vai definir o tempo necessário do curso cenários e exigindo um caminho que não se finda e que, se é a necessidade de cada profissional, mas é novas habilidades. não é exatamente uma das nossas diversões preciso ficar alerta, pois, essa necessidade preferidas, precisa ao menos ser bem tolerada se renova em velocidade cada vez mais como um exercício continuado. frequente. Outro ponto é a preferência por Voltar à sala de aula não dever ser um cursos que agreguem prática aliada à teoria, tormento, nem demérito para ninguém, pois, exercitando assim o saber fazer e o porquê o mundo em que vivemos gira freneticamente produzindo novos fazer. Aqui, convém lembrar, há a imperativa necessidade de se cenários e exigindo novas habilidades. A tecnologia, renovada em escolher uma escola de qualidade e reconhecida pelo mercado. tempo real, é mais um item a nos empurrar para a sala de aula. Em casa ou na escola, o grande desafio é manter-se Ela, amparada na ciência, produz e exige de todos nós mais e mais atualizado, produzir e/ou se apropriar de conhecimentos, que conhecimentos que são disponibilizados cotidianamente. gerem um resultado positivo, afinal, sem resultados o trabalho Não desejamos reacender nenhuma discussão sobre a capacidade não faz sentido e é justamente aí que a escola aparece para do homem de superar a máquina ou vice-versa, mas deixar claro que direcionar o processo da aprendizagem construtiva e geradora ambos precisam evoluir em sintonia. A máquina moderna só faz de bons resultados e não importa se a sua cabeça ostenta ou não sentido ante a presença do homem igualmente moderno e capacitado cabelos grisalhos. 14
Revista Fecomércio-PI
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Pesquisas Fecomércio
Copa não muito atraente Pesquisa da Fecomércio revela que 76,3% dos teresinenses não mostraram interesse em adquirir produtos da Copa do Mundo. Por Nonato Paz e Karla Nery Reis
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gastar até R$ 300,00. Com relação ao tipo de compras, 47,0% pretendem comprar à vista, representando um percentual elevado, por causa do valor pequeno de produtos de vestuário, como camisetas e bonés. No que se refere à alimentação e bebidas no período de jogos em que
o Brasil está envolvido, 68,7% dos teresinenses disseram que pretendem consumir estes produtos em suas casas porque, além de ser mais seguro e barato, é possível levar os seus amigos e parentes para festejar juntos. Mesmo assim, 32,3% disseram preferir assistir aos jogos nos bares e restaurantes da cidade.
Foto: Carlos Pacheco
clima da Copa do Mundo 2018 parece estar tão frio quanto a Rússia, país sede da competição, pelo menos para os consumidores de Teresina. Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC ) em parceria com a FecomercioPI, mostra que apenas 23,7% das famílias teresinenses manifestaram a intenção de consumir artigos relacionados ao campeonato deste ano. De modo geral, os produtos mais procurados na pesquisa foram divididos em grupos; são eles: vestuários (masculino, feminino e artigos infantis) com 11,3% e TV com 7,9%, seguido por celulares e eletrodomésticos com 1,6% e alimentos e bebidas (1,3%). Entretanto, os consumidores que faturam acima de 10 salários-mínimos responderam de outra forma: 20,6% disseram que pretendem consumir os itens de vestuários e 14,7% alimentos e celulares. Aqueles que não têm interesse em gastar com produtos da copa representam 76,3%, o que revela um grande desinteresse pelos jogos mundial. Outro fator desestimulante de adquirir produtos da copa é o fato dos empregados, tanto do setor público, como privado, não poderem ter o dia todo como feriado e por isso não há interesse em se alongar muito em bares ou consumindo bebidas em casa. Daqueles que pretendem consumir com os produtos da copa, 40,4% disseram que a intenção é investir R$ 100,00, entretanto 27% estão dispostos a
Pesquisa aponta que consumidores não se entusiasmaram muito com a Copa este ano. Revista Fecomércio-PI
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Direito e Empresas
O empresário e a utopia do empreendedor Francisco Soares Campelo Filho Diretor Regional do Sesc-PI Mestre e Doutorando em Direito e Políticas Públicas campelo@campelocampelo.com.br
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ando continuidade ao artigo anterior, onde ser o catalisador de uma frustração que pode gerar efeitos iniciei uma reflexão sobre o incentivo negativos indeléveis, especialmente para os jovens. midiático para o empreendedorismo e o que Para que o empreendedorismo deixe de ser uma significa efetivamente empreender em um país que, longe utopia no Brasil, entendo que dois pontos são cruciais. de compreender a importância dessa iniciativa por parte O primeiro é o fato de que o Estado precisa reconhecer, das pessoas, termina por ser o maior efetivamente, os empresários como peso a se carregar nessa empreitada. Por essenciais ao desenvolvimento do país. isso chamei o empresário de Hércules e O segundo, que decorre em certo limite o empreendedorismo uma utopia. do primeiro, é que deve ser criada uma As afirmações constantes daquela relação simbiótica positiva entre Estado primeira parte são perfeitamente e empresários. comprovadas com uma simples análise Estes pontos serão abordados dos números divulgados pelo IBGE. De mais especificamente em artigos O estímulo à criação fato, segundo aquele instituto, apenas seguintes nesta coluna, mas deve ser do próprio negócio 37,8% das empresas ativas em 2015 destacado, ainda, que é preciso vencer termina por se tornar estavam com cinco anos de existência no a barreira de que Estado e empresário mercado, ou seja, conseguiram sobreviver devem caminhar em sentidos opostos, mais uma falácia, igual por cinco anos naquele quadro que superando a falsa ideia de que os a tantas outras que são explicitei. Empreendedores heróis que interesses são dicotômicos. difundidas. perderam a batalha para o Estado, mas De fato, nos dias atuais, nos tempos que resistiram ainda cinco anos. modernos ou pós-modernos (como Nessa triste estatística, deve ser queiram) só deve haver um só interesseressaltado que há apenas as empresas que fim: o da sociedade. Este interesse final efetivamente conseguiram dar “baixa” e só será atingido se se colocar o bem fazer o encerramento formal das suas social como objetivo de todos, sendo atividades. Todavia, existem milhares de dever de todos também, não só do outras empresas que continuam ativas Estado. Todavia, o Estado não pode apenas por uma questão formal. Empresas vivas (ativas) simplesmente transmitir à inciativa privada essa obrigação para o Estado, mas mortas em realidade. Sem dúvida, este que, a princípio, é fundamentalmente dele (Estado). percentual de sobrevivência da estatística do IBGE deve ser Sem dúvida que a criação dessa relação simbiótica não ainda muito menor! é fácil, sendo extremamente difícil constituí-la, pois é algo Percebe-se, desse modo, que o estímulo à criação do que remonta a realidades e tradições históricas engessadas. próprio negócio termina por se tornar mais uma falácia, Mas é preciso começar, afinal, como disse Lao-Tsé há igual a tantas outras que são difundidas. Esse estímulo, séculos “uma longa caminhada começa com o primeiro muito mais que valorizar o empreendedorismo, termina por passo”. (Continua na próxima edição). 16
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Sindicato
CDL realiza Liquida Teresina 2018 Campanha movimentou o comércio da capital e distribuiu prêmios para consumidores e vendedores. Por Ascom CDL
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iniciativas para fomentar as vendas no varejo. Somos a credenciadora oficial de todos as ‘Liquidas’ por acreditar na proposta de desenvolvimento de economias locais que acompanha os eventos e nos benefícios gerados tanto para lojistas quanto para consumidores”, destacou Messias Esteves, diretor da Rede. A Liquida contou com o apoio do Governo do Estado, Prefeitura de Teresina, Banco do Nordeste, Caixa
Econômica Federal, Sebrae-PI, SindilojasPI, Mastercard e Rede. “A Liquida Teresina é uma ideia espetacular e só o fato de chegar a quinta edição, já mostra o sucesso da campanha. É importante o suporte da prefeitura, pois é uma ação que aquece o mercado, aumenta de forma considerável as vendas. Todo mundo ganha”, ressaltou o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Venâncio Cardoso. Fotos: Ascom CDL
campanha Liquida Teresina de 2018 teve um diferencial e foi realizada de 26 de junho a 6 de julho, movimentando o comércio da capital. A liquidação, contou com mais de 1.500 pontos de vendas, envolvendo centro, shoppings e bairros. Nesta edição, foram sorteados um carro 0 km, uma moto e quatro TVs 48 polegadas. Os vendedores responsáveis pelas vendas premiadas também foram contemplados. “Quando a gente faz varejo, cria uma onda de negócios que promove vendas, reposição de estoque, empregos, impostos. Com ações como essa, fortalecemos e impulsionamos o mercado”, afirmou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Teresina, Evandro Cosme. A ação, realizada pela CDL de Teresina, garantiu descontos de até 70% e os consumidores e cupons a cada R$ 40 em compras para concorrer a prêmios. O cliente que fez o pagamento das compras por meio das máquinas Rede teve direito ao cupom em dobro e aqueles que usaram o cartão Mastercard nas máquinas da Rede receberam três cupons. “Faz parte de nossa cultura trabalhar em rede e nos conectar a diferentes
O presidente da CDL, Evandro Cosme, e parceiros durante o lançamento da Liquida 2018 Revista Fecomércio-PI
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Educação Financeira
O Youtube é um bom negócio? Reinaldo Domingos Educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP reinaldo.domingos@dsop.com.br
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Vou usar o exemplo do canal Dinheiro à Vista. Em nenhum er um youtuber virou uma febre, principalmente entre momento, minha ideia era ganhar dinheiro com o canal, muito os mais jovens. Você pode fazer uma pesquisa entre menos me tornar um youtuber. Meu objetivo era dar mais um crianças e adolescentes e verá que a grande maioria passo para cumprir minha missão de disseminar a educação deseja ter essa “carreira” para o futuro. Mas, não são só as crianças. financeira. Com tudo, com a aceitação dos conteúdos, se abriu Vejo que muitos especialistas, coaches, educadores e profissionais um forte canal de geração de negócios. de diversas áreas também estão adentrando Também tenho amigos youtubers – nesse mundo, como sendo uma fórmula de como é o caso da Mirna Borges, do canal sucesso para ganhar dinheiro. Economirna – que mudaram de carreira Também tem as empresas que investem e hoje obtêm rentabilidade por meio de verbas de marketing com o objetivo de patrocínio dos canais. Assim, para quem tem criar um canal que retorne em negócios. Como se pode ver, um canal que está crescendo, a recomendação Pensando nisso, acho importante falar ser youtuber é uma é usar o espaço de forma inteligente e que sobre o tema, não para jogar um “balde de ótima profissão que proporcione sustentabilidade financeira. água fria” no sonho das pessoas, mas sim pode gerar dinheiro, Reforço o que falei no início: para para mostrar que, para atingir o sucesso o sucesso é preciso muito trabalho e nessa área, como em qualquer outra, é reconhecimento e investimento que vai além do tempo, pois preciso muito trabalho. negócios, mas o serão necessários equipamentos para uma Falo isso com a experiência de quem caminho não passa gravação de qualidade, som, iluminação, já possui um canal há mais de um ano e pela sorte, como possivelmente um profissional para auxiliar com um relativo sucesso – mais de 80 mil muitos pensam. a gravar e editar. Além disso, tem que saber inscritos, o Dinheiro à Vista. Nesse canal, falar, preparando com antecedência um eu falo sobre um tema que acredito ser de roteiro ou pré-roteiro para balizar a gravação. grande importância para a vida das pessoas, Por fim, para ter um bom que é a educação financeira e, mesmo assim, posicionamento no Youtube é necessária vejo que construir um número consistente toda uma estratégia de palavras e imagens de inscritos é bastante trabalhoso. que façam seus vídeos estarem bem posicionados nas buscas e Mesmo com muitas visualizações, o retorno financeiro, por que incentivem as pessoas a clicarem. Enfim, é grande o trabalho via do pagamento feito pelo Youtube por anúncios inseridos a ser realizado caso queira ter um canal com um aspecto no nos vídeos, é irrisório. O rendimento por esse meio só se torna mínimo profissional. relevante quando o youtuber tem milhões de seguidores. Como se pode ver, ser youtuber é uma ótima profissão Porém, existem formas de obter retornos com um canal que pode gerar dinheiro, reconhecimento e negócios, mas nessa rede social que vão além do valor pago por anúncios. Um o caminho não passa pela sorte, como muitos pensam, mas ponto fundamental é o fortalecimento de imagem que o canal sim por trabalho e planejamento, como tudo que permeia o pode proporcionar para uma pessoa ou empresa, podendo até mundo profissional. mesmo ser uma fonte de captação de novos clientes. 24 18
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Sindicato
Sérgio Bortolozzo assume a FAEPI Novo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária destaca importância do setor para o Piauí.
Por Ascom FAEPI
Bortolozzo destacou que o agronegócio é o principal vetor de desenvolvimento do estado e o Sistema FAEPI/SENAR é fundamental neste cenário. Também colocou-se à disposição para novas sugestões e destacou que pretende trabalhar de forma compartilhada e em consonância ao que já vinha sendo realizado. O empresário é produtor de milho, soja e algodão e presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). . Bortolozzo pretende trabalhar de forma compartilhada
Fotos: Ascom FAEPI
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empresário Sérgio Bortolozzo tomou posse como presidente interino da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí no início do mês de julho. Colaboradores do Sistema FAEPI/ SENAR estiveram presentes. “A entidade faz parte da história da minha vida e tem um significado muito forte. Somos os pioneiros nos cerrados piauienses e o apoio dos amigos e da Federação foi fundamental para nós”, declarou.
Especial
Como atrair o novo cliente Compradores apresentam novos perfis e aqueles com características sazonais são o grande problema do comércio atual.
Por Denilson Avelino
empresas a se posicionarem no mercado utilizando estratégias de inteligência e publicidade. Ele explica que o grande problema das empresas hoje é não conhecer a fundo seu cliente e por isso acabam “atirando para todos os lados” e essa definição vaga faz com que o empresário acredite que o cliente está procurando somente preço, o que não é verdade. Esse falta de informação acarreta em outro problema bastante comum nas empresas: clientes sazonais, ou seja, aqueles que aparecem apenas em datas comemorativas ou em promoções. “O empresário piauiense está sofrendo por conta disso. Mas ainda há tempo de correr atrás do prejuízo e reverter a situação”, avalia. Vasconcelos explica que o primeiro passo é avaliar a carteira de clientes da empresa. A partir daí é feita uma
Foto: Alessandro Gomes
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a era das redes sociais, smartphones que mais parecem supercomputadores e novas tecnologias que conectam e assustam, surge também um novo tipo de cliente, mais exigente e antenado que ao mesmo tempo em que se mostra preocupado com questões sustentáveis requer facilidades na compra e entrega de produtos. Ele é chamado de cliente 3.0 ou heavy user e sua empresa tem obrigação de conhecê-lo. Com as mudanças que a economia trouxe à sociedade, novos recursos e novas preocupações também surgiram, mas a alteração nas formas de comunicação das últimas décadas fez com que o marketing desenvolvesse novas metodologias de qualificação do cliente, como explica o especialista em marcas Luís Vasconcelos, o publicitário já ajudou mais de cem
Luís Vasconcelos diz que é preciso entregar não apenas um produto, mas uma experiência
CONSUMIDOR BRASILEIRO AO LONGO DAS DÉCADAS DE 1950 ATÉ 2000
1950 Vive um período pós-guerra, com poucos critérios para avaliação de qualidade, o preço era uma característica de qualidade e, devido a pouca oferta, estava sempre disposto a experimentar novidades. Esse indivíduo era mais passivo, concedendo alto grau de credibilidade aos vendedores. A era do marketing centrado no produto.
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1960 Nesse período o consumidor começa a valorizar as marcas, identificando diferenças entre produtos similares, o mercado começou a oferecer um número maior de opções, constituindo uma forma de satisfazer o desejo consumista do comprador, para ele o consumo era uma forma de melhorar a qualidade de vida.
1970 Mais atento ao valor do dinheiro, mais sensível às variações financeiras nos produtos e procurando estar organizado para lidar com seus compromissos financeiros. Neste período o consumidor também passou a ser mais desconfiado a respeito do vendedor.
Foto: Carlos Pacheco
pesquisa onde é realizada uma triagem dos clientes que tem mais proximidade com o estabelecimento, e com esses dados podemos criar um grupo de estudos para entender qual o perfil de fregueses assíduos. “Que tipo de produtos eles consomem? Entregue não só um produto, mas uma experiência onde o cliente sinta-se à vontade, onde ele seja parte da empresa. A sacada do cliente nota dez está justamente nisso: fazer a oferta para a pessoa certa”, afirma. Esse foi o caso da Márcia Castro, proprietária de uma loja de semijoias que leva seu nome em Teresina, ela tem experiência com vendas desde quando vendia bombons de chocolate ainda na escola. Desde então, quando passou a comercializar para amigos de porta em porta, entendeu a importância de manter uma clientela fiel. “A gente sempre busca levar a felicidade para o cliente, não apenas vender um produto. O cliente conhece a nossa história e nós conhecemos a história dele. É uma relação que vai além do comércio. É algo fraternal”, disse. Márcia revela que os próximos passos são audaciosos e incluem, além da expansão dos negócios com uma loja modelo em shopping, a efetivação de franquias pelo país. A técnica utilizada na Márcia
Márcia Castro diz que é preciso conhecer a história do cliente para fidelizá-lo
Castro Semi Joias é conhecida como Net Promoter Score ou NPS, uma metodologia criada por Fred Reichheld, nos EUA. Seu objetivo é analisar o grau de lealdade dos consumidores de qualquer tipo de empresa. Luís Vasconcelos explica que sua ampla utilização se deve a simplicidade, flexibilidade e confiabilidade da metodologia. Outra dica interessante que nosso especialista nos relata sobre o comportamento do consumidor é em relação ao acrônimo AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação), conceito bastante difundido no Marketing que
representa as quatro fases ou “etapas” pelas quais o cliente deve passar, de maneira progressiva, para tomar a decisão de conversão. “O principal objetivo da primeira etapa do conceito AIDA é ganhar a atenção do visitante, fazer com que ele perceba a oferta. Depois é preciso despertar o interesse do visitante. Na fase do Desejo, o cliente vai avaliar se a oferta e sua empresa de fato são capazes de atender às necessidades dele e na etapa de Ação o papel da sua empresa é não atrapalhar. É uma técnica antiga, mais que ganhou força nos últimos anos por sua precisão”, diz Vasconcelos.
FONTE: MARKETING MODERNO
1980 O consumidor ampliou seu pensamento racional e crítico sobre o mercado. No Brasil, devido a economia frágil e instável, aprendeu a pedir descontos e procurar vantagens, passou a comprar menos por impulso e desenvolveu senso de organização familiar.
1990 Mais informado, entende melhor seus direitos, é mais independente, tem infinitas opções de entretenimento eletrônico, com controle individual sobre o que assistirá e quando. Sua forma de se comunicar e relacionar começa a mudar, devido ao boom da internet.
2000 Encontra programas mais adequados a seus gostos, muitas vezes, esse conteúdo é doméstico, produzido por gente como a gente, divide sua atenção entre os veículos tradicionais e outras mídias. O valor do produto é definido pelo cliente e o profissional de marketing precisa segmentar o mercado, a regra é “O cliente é Rei” Revista Fecomércio-PI
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Especial
Persona: a alma do cliente
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ser utilizado em qualquer segmento como, por exemplo, a Cafofo Barber Pub, barbearia localizada em Teresina que aderiu ao sistema e hoje tem obtido retorno acima da média. “No momento em que a gente criar o acesso para o
estabelecimento são gerados dados do negócio, uma plataforma totalmente online onde ele vai ter o feedback sobre quem é o cliente dele e poder dar direcionamento a suas promoções e mercadorias”, explica Rusley. Fotos: Carlos Pacheco
A persona é uma das bases da estratégia de negócios de qualquer empresa. Muitos empresários ainda confundem com público-alvo, mas tem suas diferenças. O público-alvo é a definição de um grupo de pessoas para qual sua empresa tem interesse em vender seus produtos e serviços, principalmente, aspectos demográficos e sociais. É mais abrangente e generalista. Já persona é a forma de caracterizar e identificar grupos de indivíduos dentro do público-alvo. A partir dela, a empresa pode desenvolver estratégias de marketing mais personalizada ampliando suas chances de sucesso. A persona é fundamental para a uma estratégia de marketing bem-sucedida. Quanto mais detalhada e “personificada” ela for, melhor será a visão e a capacidade de ação da empresa. Luís Vasconcelos alerta que o cuidado que as empresas devem ter na elaboração do persona diz respeito a criação de algo que esteja ao alcance da estratégia de marketing do negócio. “Não adianta criar algo fictício, pois não vai dar certo. O persona é o pivô de um bom marketing, quando é bem feito. Outro problema das marcas é que desenham dez, quinze personas e não conseguem atender todos esses públicos de uma vez só. Minha dica é: faça um por vez”, avisa. Outra maneira de construir uma persona e segmentar seus negócios é apostando em programa de fidelidade ou clube de vantagens. Neste segmento, a Revista Fecomércio conversou com Rusley Almeida, da Zupy Teresina, um aplicativo de cartão fidelidade digital que possui sistema de cadastro e envio de mensagens customizadas (Push Notifications), diretamente para o celular de seus clientes, de forma automática por aproximação GPS (GeoFencing), sendo uma forma de marketing digital de proximidade. Esse dispositivo pode
Carol e Rusley, da Zupy Teresina, no Cafofo Barber Pub, empresa que utiliza o aplicativo
Minha História
Atendimento especializado e olhar empreendedor A Clínica Gastros é referência em cirurgias de redução de estômago e outras especialidades. Por Maria Romero Fotos: Arquivo pessoal Clínica Gastros e Carlos Pacheco
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enfermeira Maura Leitão e o médico cirurgião Lucídio Balduíno já prestavam serviços de saúde desde 1998, em vários hospitais de Teresina, antes de pensar em abrir a própria empresa. Foi quando, em 2005, perceberam que, se o trabalho que faziam rendia para os outros, podia render para eles mesmos. Movidos pelo espírito empreendedor junto à vontade de trabalhar de forma diferenciada na área da saúde, o casal fundou a clínica Gastros que, em 2018, completa 14 anos. “Começamos com dois consultórios, uma sala de endoscopia e uma de ultrassom. Aos poucos, fomos expandindo, sempre com pessoas que viam na gente companheiros de trabalho e que queriam algo diferente dos outros locais, ir além das obrigações financeiras de uma empresa”, explica Maura. O atendimento diferenciado, segundo ela, une um serviço de excelência com profissionais capacitados, a uma igualdade no tratamento para quem procura a clínica. “Tratar bem, sem olhar a quem”, resume Maura. Um dos destaques, segundo ela, é a presença de profissionais especializados nas áreaschave, como a obesidade, já que a clínica realiza, em média, uma cirurgia de redução de estômago todos os dias. “Além da grande demanda, tratamos as complicações, porque elas acabam caindo aqui, já que temos endoscopistas e cirurgiões experientes com anos no mercado. Temos um cirurgião bariátrico
Há 14 anos, a Clínica Gastros é referência em Teresina
com longo treinamento, nutricionista que há 20 anos lida com pacientes com sobrepeso e obesidade. Temos uma psicóloga com larga experiência com esses pacientes e endocrinologista. A equipe toda é treinada para o tratamento contra a obesidade. Temos uma norma: apenas se nossa psicóloga liberar, fazemos a cirurgia. Se ela não autorizar, não fazemos, porque é uma situação que demanda muito cuidado”, destaca a gestora. Além da endoscopia, que é o carrochefe da Gastros, destacam-se outros procedimentos nos quais a clínica foi pioneira em Teresina: a sutura endoscópica, colocação do balão gástrico, gastrostomia endoscópica e exame de cápsula endoscópica. Há ainda aqueles
que possuem um grande volume de realizações, como a papilotomia. Hoje, a Gastros conta com mais de 26 profissionais e está expandido seu espaço físico. Além de uma grande reforma física prevista para a matriz, localizada no centro de Teresina, a empresa ganhará uma filial na Zona Leste. Ainda nos planos, está a instalação de um sistema que vai agilizar o atendimento, acabando com a grande vilã dos consultórios: a espera. “O objetivo é acabar com a demora, tão comum nos serviços de saúde. O paciente vai ver pelo celular quando está chegando a vez dele, onde ele estiver, ele não vai precisar esperar aqui para ser atendido, não vai perder tanto tempo”, adianta Maura. Revista Fecomércio-PI
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Perfil Empreendedor
A ferramenta que analisa o empreendedor Fabio Henrique Ferreira Nery Mestrando em Desenvolvimento Empreendedor e Inovação pela Universidade de Salamanca (ES). fabio.hfn@hotmail.com
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o longo da minha vida profissional sempre me o vendaval passa, ele volta intacto à posição original. Porque deparei com situações de descontinuidade dos soube ser flexível. Adaptou-se às circunstâncias, foi resiliente, empreendimentos, tendo esse tipo de evento sobreviveu. chamado minha atenção. Ao entrar no campo da pesquisa A capacidade de reconhecer oportunidades, ameaças e averiguei as verdadeiras causas da mortalidade das empresas, estar comprometido com a qualificação e o treinamento, faztema esse que levou a ser minha tese de se aprimorar o indivíduo e chamá-lo de mestrado. empreendedor. As microempresas, empresas de Para que o empresário se adéque pequeno porte e os microempreendedores a essas mudanças é necessário o individuais contribuem com parcela autoconhecimento das suas competências considerável da geração de emprego e necessidades para a resolução dos e renda em todo o país. Contudo, os problemas. empreendedores enfrentam dificuldades A proposta da Matriz Self é melhorar no gerenciamento das empresas, o perfil dos empreendedores, destacando As microempresas, especialmente nos primeiros anos de suas capacidades biológicas (objetivas) empresas de vida onde 27% das empresas encerram e razões intelectuais (subjetivas) para pequeno porte e os suas atividades. empreender, garantindo a estes decisões De acordo com o Sebrae, os principais mais assertivas. microempreendedores fatores para o fracasso das empresas são a A Matriz Self tem quatro questões individuais contribuem falta de planejamento prévio, ausência de fundamentais para serem avaliadas do com parcela gestão financeira e o comportamento do empreendedor que consistem em: S considerável da empreendedor. Nesse cenário, podemos (Sapiens – Entendimento) Eu conheço?; geração de emprego e verificar que há uma lacuna da verdadeira E (Effort – Esforço) Eu posso?; L (Lead causa da mortalidade das empresas no – Habilidade) Eu faço? e F (Feeling – renda em todo o país. Brasil: a falta da análise do comportamento Sentimento) Eu quero? do empresário. Apesar de simplificados, cada Minha pesquisa teve como principal questionamento está embasado por objetivo demonstrar a importância da características e aptidões comuns aos análise do perfil do empreendedor como empreendedores de sucesso. Deve-se, principal motivo de sobrevivência da sua ainda, ressaltar que a falta em preencher atividade. determinada qualidade não implica no Aspectos como liderança adaptativa e fracasso do empresário, pelo contrário, o desenvolvimento de habilidades e competências tem que ser a identificação de um problema é imprescindível para que o prioridade para o bom desenvolvimento das atividades. Em mesmo seja sanado. suma “O empreendedor é a medida do seu negócio”. Por fim, cabe destacar que a Matriz Self criada permite Se você fosse uma árvore, como se comportaria em que o empresário, ao se identificar enquanto protagonista na uma ventania? Espécies de tronco rígido, como o carvalho, resolução dos problemas, seja capaz de tomar decisões mais quebram durante tempestades. O bambu se curva. Depois que assertivas e de acordo como contexto mercadológico atual. 24
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Capa Capa
Por Denilson Avelino
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s primeiros fatos da atividade empreendedora do homem moderno que se tem registro são do século XVII. Marco Polo, um dos mais célebres exploradores do mundo, é creditado na história como um dos primeiros empreendedores modernos que se tem notícia. Ele teria assinado contrato com um comerciante para vender as mercadorias deste no Oriente correndo todos os riscos físicos e emocionais. Mas se formos considerar a evolução humana, é possível dizer que a atividade empreendedora vem desde o homem primitivo, visto que para garantir a sobrevivência tínhamos que desenvolver habilidades de caça, 26
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locomoção e até estruturação do que hoje poderia vir a ser nossa sociedade. Outros exemplos de sociedades empreendedoras poderiam ser dadas como os egípcios que além das suntuosas pirâmides deram valiosas contribuições desde a domesticação de animais à medicina. A palavra empreendedora vem do francês “entrepreneur” e quer dizer aquele que assume risco e começa algo novo. No Brasil, o termo começou a se popularizar no início da década de 1990 e desde então vem se moldando à cultura econômica de um país que sempre prometeu um futuro glorioso, mas que, infelizmente, não consegue se organizar. O crescimento econômico tem
impacto direto na maneira como o empreendedorismo se desenvolve em um país, como revelam inúmeros estudos realizados nas últimas décadas. Nesta edição da Revista Fecomércio Piauí, vamos apresentar recentes e pioneiras pesquisas sobre o comportamento dos micro e pequenos empreendedores realizada por um piauiense que criou um método capaz de analisar o perfil do empreendedor, e assim possibilita a redução dos índices de mortalidade empresarial. Fábio Henrique Nery, 52 anos, é filho de comerciantes, administrador de Empresas e mestre em Desenvolvimento Empreendedor e Inovação pela
decisões e assumir custos aos quais não está preparado. “O problema é que, às vezes, ele decide por algo que não tem condição de implantar, pois seu perfil não está adequado àquilo. Geralmente,
essa discussão não é feita, porque nem o empreendedor está preparado para argumentar, nem o consultor vai questionar a maneira de fazer negócio do comerciante”, acrescenta Nery. Fotos: Arquivo Pessoal
Universidade de Salamanca (Espanha), ele começou a trabalhar aos 15 anos e, ao longo da sua vida profissional, já se deparou com inúmeras situações de êxito e fracasso de empresas, fato que sempre lhe despertou curiosidade. “No senso comum, quando falávamos que uma empresa morria, achávamos que o problema era o mercado, a carga tributária, o ambiente de negócios e por aí vai. Foi pesquisando que notei que o dono do negócio, o empreendedor, quando não está preparado para empreender, é responsável pela morte de sua empresa”, explica Nery. Outro ponto questionado é o modelo de consultoria que é levado aos empreendedores. Segundo o especialista, órgãos de apoio a micro e pequenas empresas precisam se adequar à realidade econômica desses estabelecimentos, levando soluções mais adaptáveis. Se o empreendedor não tiver capacidade de se adaptar aos processos que estão sendo sugeridos, pode ser levado a tomar
Fábio Nery explica que o empreendedor precisa estar preparado para conduzir bem seu negócio
Matriz Self Fábio Nery criou a Matriz Self, um roteiro esquematizado para auferir qualidades do empreendedor, com ênfase na capacidade de liderança adaptativa, ou seja, o potencial de mobilidade pessoais em uma comunidade ou organização para que consigam progredir mesmo diante de desafios que mudam toda hora. São quatro questões fundamentais para serem avaliadas no empreendedor: 1) eu conheço? (S = Sapiens - Entendimento) 2) eu quero? ( E = Effort - Esforço) 3) eu posso? (L= Lead - Habilidade) 4) eu faço? (F=Feeling - Sentimento) Segundo o estudo, cada questionamento está embasado por características e aptidões comuns aos empreendedores de sucesso. A Matriz Self foi desenvolvida para ajudar o empresário na resolução de problemas e tomada de decisões mais
assertivas quanto a seus negócios, levando em consideração o cenário econômico atual e a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2014, que revela que mais de 1,6 milhão de empreendedores descontinuam seus negócios no primeiro ano de vida. A metodologia desenvolvida por Nery tem uma clara função social. “Para que o empreendedor se ajuste a essas mudanças, é necessário o autoconhecimento das suas competências e necessidades para a resolução dos problemas. No Brasil, os órgãos de apoio ao empreendedor destacam como elemento central o não sucesso do empreendimento, a falta de planejamento. Nessa perspectiva, a matriz desenvolvida tem como propósito suprir uma lacuna que estava em aberto”, diz o especialista.
Nery destaca duas consequências da descontinuidade desses negócios: a primeira é a financeira e a segunda é emocional, pois o empreendedor passa a desacreditar no ambiente de negócio e em si, minando sua autoestima. Além desse método, o especialista observa outros pontos em seu estudo ligados ao perfil do empreendedor, um deles é a liderança adaptativa. Para explicar melhor, Nery cita a analogia feita pelo especialista em liderança adaptativa, Ronald Heifetz, no qual a ideia-chave não está vinculada a status, poder, autoridade ou posição, como muitos acreditam. Quem lidera de maneira adaptada percebe que a realidade não é como ela antecipou e não hesita em desviar-se do planejado sempre que necessário.
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A força do empreendedorismo feminino
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como conhecimento na área de gestão, recursos humanos, contabilidade, administração, financeira. O estudo, de 2016, revelou que as mulheres entre 25 e 34 anos representaram 43,8% das empreendedoras pesquisadas; 57,1% eram casadas e 69,6% possuíam filhos. No quesito escolaridade, 86,6% das entrevistadas possuíam alto nível de ensino (graduação, especialização e/ou mestrado), o que, segundo a pesquisadora, propicia maiores chances de sucesso do empreendimento. Além disso, 84% das entrevistadas tinham de 0 a 5 anos de experiência na área empreendida. Gonçalves também analisou quais os impactos da liderança adaptativa dessas mulheres em casa, já que muitas delas mesclam a atividade de mãe/dona de casa/chefe de família com a atividade empresarial. “Os resultados foram bastante interessantes. Em relação aos homens, elas têm mais estudos e também empreendem em uma área que tem conhecimento maior. As pesquisas mostram que o êxito do negócio aumenta quando você traça esse caminho. E foi provado que, sim, nós estamos preparadas para enfrentar o
Foto:Pablo Ferreira
Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2017, as taxas de empreendedorismo total por gênero apontam que os homens (12,5 milhões estabelecidos) são ligeiramente mais empreendedores que as mulheres (9,9 milhões), uma diferença de quase três pontos percentuais. Contudo, se tomarmos isoladamente os empreendedores iniciais, elas superam os homens em quase um ponto percentual. Esse comportamento do empreendedorismo segundo o gênero, pode levantar algumas reflexões: seriam as mulheres menos persistentes na condução dos seus empreendimentos? Ou o ambiente para mulheres empreenderem ainda lhes é desfavorável e isso afeta a longevidade dos seus negócios? É importante frisar que o contingente de mulheres que empreendem no Brasil ultrapassa 24 milhões de pessoas. Kelly Gonçalves é empresária e pesquisadora da área de empreendedorismo feminino. Em sua tese de mestrado, ela teve como objetivo verificar se as teresinenses estavam preparadas para ter seu próprio negócio e analisou pontos
Kelly Gonçalves revela que as mulheres ainda sofrem preconceitos, mesmo sendo grandes empreendedoras
mercado, seja procurando ferramentas digitais ou sendo mais organizadas na gestão do próprio negócio”, destaca. O cuidado das mulheres nos negócios vai além das finanças. Elas são responsáveis por uma clientela – e aqui também se incluem fornecedores e colaboradores – mais fiéis, já que a forma de abordar é diferente dos homens, segundo explica Kelly Goncalves. “A mulher lida melhor com as emoções. Ela consegue envolver colaboradores, fornecedores e clientes no progresso do negócio. Isso tudo foi trazido pela visão feminina do negócio”, diz a especialista. Mas, para quem pensa que a visão sexista é uma barreira superada, se engana. “Mulheres ainda sofrem preconceito no mercado profissional e são subjugadas com a dúvida ‘será que ela consegue?’. Historicamente, esse é um problema presente no mundo todo e que precisa ser enfrentado”, acrescenta.
O crescimento do Microempreendedor Individual Fotos: Karla Nery Reis
Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como se tornar um microempreendedor individual. O MEI é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como microempreendedor. Para se enquadrar na categoria, você deve ter como limite de faturamento R$ 81 mil por ano e não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular; deve possuir, no máximo, um empregado com saláriomínimo ou o piso da categoria. Com o MEI, o trabalhador informal passa a ter CNPJ, diversas facilidades e ainda fica isento de tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), mas é importante lembrar que há outros valores a pagar. O MEI deverá pagar somente um valor fixo mensal de R$ 47,85 (comércio ou indústria), R$ 51,85 (prestação de serviços) ou R$ 52,85 (comércio e serviços). Esses valores são correspondentes ao INSS, mais R$ 5,00 (Município – prestadores de serviço) ou R$ 1,00 (Estado – comércio e indústria). Podem ser cobradas, também, taxas estaduais/municipais, mas essas dependem de seu estado e município e da atividade exercida. Com esse pagamento mensal, o MEI além de trabalhar de maneira legalizada, tem direito a benefícios previdenciários como auxílio-maternidade, auxíliodoença, aposentadoria, entre outros. Segundo dados do Sebrae, o Piauí tem 58 mil MEIs legalizados. Desse total, mais da metade se concentra em Teresina. Os setores do comércio varejista de alimentos e bebidas, cosméticos e beleza, roupas e acessórios são os que mais procuram se legalizar. O Sebrae dá suporte ao microempreendedor que deseja se formalizar e presta consultoria para sanar dúvidas daqueles que já estão
Francisco Holanda lembra que o Sebrae tem muitas ferramentas úteis para ajudar os MEIs.
no mercado, como explica o gerente estadual de atendimento e mercado do Sebrae Piauí, Francisco Holanda. “A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, foi a responsável por criar a possibilidade do trabalhador informal se legalizar e passar a ter benefícios. Mas, o Sebrae foi um grande incentivador desde o início e tem oferecido todo o apoio para que, cada vez mais, o micro-empresário se torne legal. Contamos com inúmeras oficinas que estimulam o planejamento estratégico do negócio”, lembra. Holanda destaca ainda que, para se tornar um empreendedor de sucesso, é preciso gostar e conhecer o ramo que deseja atuar, se capacitar e elaborar um plano de negócios. “Acredito que o mais interessante da consultoria que o Sebrae oferece ao MEI seja a quantidade de informações na área de gestão, financeira, mercado. A partir daí ele cria estratégias para competir de maneira igual e atrair seu cliente”, diz. Revista Fecomércio-PI
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Por mais de 15 anos, Yael Oliveira trabalhou com Gestão de Pessoas. Formada em Contabilidade, nunca chegou a exercer de fato a profissão e, após tanto tempo se dedicando ao negócio de outras pessoas, decidiu que era hora de seguir o seu próprio destino, e há três anos se tornou uma das confeiteiras mais solicitadas de Teresina. A inspiração veio desde de pequena quando acompanhava a mãe, também confeiteira, no preparo dos bolos e massas. “Sempre quis empreender! Deixei o mercado de trabalho formal e resolvi amadurecer a ideia de trabalhar com confeitaria. Cresci vendo minha mãe fazendo aquilo. As coisas foram acontecendo, fui atrás de capacitação no Sebrae e estou tranquila quanto às decisões que tomei”, lembra. Desde o início, Yael optou pela legalização como MEI. Ela relata que mesmo saindo de um emprego formal, procurou estabilidade na nova profissão.
Fotos: Carlos Pacheco
Cada cliente é um patrão
Yael deixou o antigo emprego para trabalhar com a confeitaria e não se arrepende
Para ela, a segurança legal que o MEI pode garantir facilita a vida de quem é dono do próprio negócio. “Ainda preciso me organizar mais, tenho consciência disso, mas fazer o que gosto é gratificante! Muita gente abre um negócio sem se identificar e acaba perdendo a vontade de continuar.
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Foto: Pablo Ferreira
Há dois anos, Débora Prado resolveu entrar de vez no mundo da estética e beleza. Jovem e vaidosa, ela sempre teve aptidão para a maquiagem, mas confessa que nunca pensou que isso se tornaria sua renda principal. Hoje, além de uma gama de clientes fiéis, ela se tornou referência no mercado, não só pela qualidade do trabalho, mas pela inovação e versatilidade. Sempre antenada, não se preocupa com a concorrência, pelo contrário: incentiva as amigas maquiadoras a se capacitarem mais ainda. “Afinal, se todo mundo estiver em um patamar alto, com ótimas qualificações, ninguém sai perdendo”, diz. MEI há cinco anos, Débora também se dedica a comercializar e representar produtos de maquiagem. Durante a semana, de segunda a quarta, a procura por trabalhos de maquiagem diminui, então ela criou outra maneira de rentabilizar e incrementar seu faturamento com o projeto Retrato Corporativo, uma consultoria de imagem, estilo, maquiagem e sessão fotográfica para mulheres com foco no conceito profissional e autoestima. “Eu sou muito criteriosa e gosto de
Pra mim, não tem final de semana. Quantas vezes não entrei na madrugada para finalizar um trabalho? Ser todo do próprio negócio é isso. O que não posso é perder dinheiro. Cada cliente é um patrão, eu nunca esqueço disso”, destaca a dona da Yncanto Confeitaria.
A empresária Edileuza com Débora Prado no Projeto Retrato corporativo
trabalhar com o meu máximo. Minhas clientes são exigentes e faço questão que sejam. Estou sempre investindo em novas capacitações e reposicionando minha imagem”, disse.
Oportunidade x necessidade Fotos: Carlos Pacheco
Em 2017, no Brasil, a Taxa Total de Empreendedorismo (TTE) foi de 36,4%, o que significa dizer que de cada 100 brasileiros entre 18 e 64 anos, 36 deles estavam conduzindo alguma atividade empreendedora, seja na criação ou aperfeiçoamento de um novo negócio, ou na manutenção de um negócio já estabelecido. Em números absolutos, isso quer dizer um contingente de 50 milhões de brasileiros que já empreendem e/ ou atuam de alguma maneira visando a criação de um empreendimento em um futuro próximo. O Global Entrepreneurship Monitor (GEM) especifica que são considerados empreendedores por oportunidade aqueles que, “quando indagados na entrevista, afirmam ter iniciado o negócio principalmente pelo fato de terem percebido uma oportunidade no ambiente”. Ao contrário, o empreendedor por necessidade é aquele que afirma “ter iniciado o negócio pela ausência de alternativas para a geração de ocupação e renda”. Na GEM 2017, se observou um pequeno aumento na relação entre empreendedores por oportunidade e por necessidade. Ou seja, 59,4% dos empreendedores iniciais empreenderam por oportunidade e 39,9% por necessidade. A GEM 2017 aponta ainda que se formos considerar as diferentes faixas etárias, vamos observar que os jovens de 25 a 34 anos foram os mais ativos na criação de novos negócios, 30,5% dos brasileiros nesta faixa são proprietários e administram a criação e consolidação de empreendimentos em estágio inicial. Em seguida, neste “ranking” aparece aqueles ainda mais jovens, de 18 a 24 anos, 20,3% deles estavam envolvidos com a criação de novos negócios. Entre os empreendedores estabelecidos, a faixa etária de 45 a 54 anos é a que mais se destaca, 25,9% dos brasileiros nessa idade são donos ao mesmo tempo
Lainiton começou a empreender muito cedo e recomenda inovar sempre
que gerenciam negócios já consolidados. Naturalmente, entre os brasileiros jovens existem menos empreendedores estabelecidos, mesmo assim é relevante destacar que são mais de 5 milhões de brasileiros entre 18 e 34 anos que estão nesse estágio de empreendedorismo. Nessa faixa etária, se encontra Lainiton Claudino que começou aos 19 anos vendendo sanduíche. Hoje, aos 31 anos acumula experiências sobre como lidar com clientes e fornecedores, setor administrativo e financeiro, além de gestão de pessoas. Ainda da época que trabalhava com os pais, ele destaca que o apoio da família é importante quando se quer abrir um negócio. “Minha veia comercial é de família. Sou persistente! O empreendedor tem que inovar sempre. É enriquecedor”, afirma. Claudino mantém seus negócios de sanduíches e sorvetes naturais, mas também investe em outras áreas. Como jovem empresário, está sempre buscando novos desafios e lembra que a principal alternativa para um negócio prosperar é o conhecimento. “Temos que investir
muito em gestão financeira, de pessoas. Nós temos muitas crenças limitantes que precisam ser superadas. Eu tento trabalhar isso diariamente”, ressalta. Outro importante parâmetro para entender o fenômeno do empreendedorismo no Brasil é o nível de escolaridade. O grupo mais ativo de empreendedores é aquele composto por pessoas com apenas o ensino fundamental completo, 23,9% deles são empreendedores iniciais, 10 pontos percentuais a mais do que os possuem diploma de nível superior (14,3%). Empreender, em qualquer lugar, nunca foi e nunca será fácil. É preciso sempre trabalhar mais, abdicar mais, acordar cedo e dormir tarde. Muitas vezes, os cases de sucesso que estampam capas de revistas, programas de TVs ou palestras com auditórios lotados levam apenas o resumo de uma vida inteira de muito trabalho e dedicação. Não se deixe enganar, afinal contos de fadas não existem. É como diz o conhecido ditado: “Deus ajuda, quem cedo madruga!”
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Sesc Nordeste das Artes promove circulação de espetáculos Os departamentos regionais do Sesc no Nordeste se articulam para realizar a primeira edição do projeto de circulação de espetáculos na região Nordeste. Por Ana Cláudia Coelho
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rtistas do Piauí agora contam com apoio para circular pelo Nordeste. O projeto Sesc Nordeste das Artes vai destacar as produções culturais dos nove estados da região com um circuito que contempla
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variados segmentos culturais. A turnê de espetáculos acontecerá em 2019. No início de julho, diretores regionais, curadores e técnicos dos nove estados nordestinos participaram do I Encontro de Planejamento e Curadoria do Sesc
Nordeste das Artes. O evento aconteceu na sede da Administração Regional do Sesc, em Teresina, e reuniu representantes de todo o Nordeste. Na oportunidade, foi formatado o novo projeto do Sesc, que tem o apoio do Departamento Nacional. A ideia do Sesc Nordeste das Artes é articular, difundir, estimular e valorizar a produção artística e cultural dos estados da região. O novo projeto do Sesc contempla a cadeia produtiva das áreas da literatura, música, artes cênicas/circo, patrimônio, artes visuais e audiovisual. “O Sesc Nordeste das Artes vai impulsionar processos de criação e experimentação, através de propostas de difusão das artes da região Nordeste”, destaca o diretor regional do Sesc no Piauí, Francisco Campelo Filho. O vice-presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac no Piauí, Dênnis Cavalcante, frisou que o Nordeste das Artes vai destacar o talento dos artistas nordestinos. “O Piauí têm muitos artistas que o Brasil precisa conhecer e esse projeto é mais uma porta que se abre para a difusão das produções culturais da nossa região”, declarou. A abertura do Encontro teve apresentação da Orquestra Jovem do Sesc, em composição com o coral da terceira idade do Sesc, Harmony Voice. Na apresentação, uma homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga.
Palestras marcaram o Encontro
Fotos: Ascom Sesc
Uma semana de atividades, palestras e discussões para levar ao público as melhores produções do Nordeste, de acordo com a política cultural do Sesc. O I Encontro de Planejamento e Curadoria foi aberto com a palestra “Cultura: hábitos, perspectivas e questões para o desenvolvimento”, com a pesquisadora Dani Ribas (SP). À tarde, foi ministrada a palestra “A Política Cultural do Sesc”, com a gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Márcia Rodrigues. No segundo dia do Encontro, foi ministrada a palestra “Cultura: mercado, perspectivas e questões para o Desenvolvimento”, com Luciana Guilherme (RJ), com debates e mediação de José Manuel (PE). Foram apresentadas as propostas de artes visuais, tendo como destaque a exposição/instalação “Ser Barro: Vivências Ancentrais”, com Jimmy Presley, de Teresina. Seguida, de proposta presencial Patrimônio Imaterial Mimbó, de Amarante. Dia 4, foram apresentadas as propostas de audiovisual/cinema, com indicações
e análise para compor a programação de 2019 de curtas-metragens “Ciclos de Cinema Nordestino Sesc” e apresentação das propostas de circo, com o tema “O circo e a ação do Sesc no Nordeste”. Dia 5, foram apresentadas as propostas de Literatura com o tema “A cadeia produtiva da literatura nordestina, formação de leitores, distribuição e publicação”. Em seguida, forma apresentadas as propostas indicadas de
patrimônio cultural com as temáticas “mestres” e “Cultura de tradição”. No último dia do encontro, foi finalizado o Fórum de Debates regionais e estaduais com foto nos territórios criativos do Nordeste para a montagem da programação de 2019. Os participantes do evento também visitaram as obras do Centro Cultural de Teresina, que está sendo construído pelo Sesc Piauí com previsão para ser inaugurado em 2019.
Foto: Ascom Sesc
Encontro: diretores regionais do Sesc discutiram a política cultural do Sesc Revista Fecomércio-PI
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Sesc
Analistas avaliam Plano Estratégico do Sesc Piauí Especialistas do Departamento Nacional do Sesc estiveram no Piauí. Por Raquel Lopes
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oi concluída na manhã do dia 15 de junho a Semana de Elaboração do Plano Estratégico do Sesc Piauí para o biênio 2019/2020. As analistas de planejamento do Departamento Nacional do Sesc, Patrícia Menezes e Tamiris Morais, estiveram em Teresina para participar do evento e coordenar as ações de cooperação técnica em apoio à construção do Plano Estratégico do Sesc Piauí. De acordo com as analistas o encontro superou as expectativas. “Foram dias muito produtivos. Pudemos sentir um engajamento da equipe e um compromisso com os trabalhos. Todos puderam perceber, não apenas na teoria, mas também na prática, como o planejamento pode beneficiar as atividades do dia a dia e a visão a longo prazo do Sesc Piauí”, disse Patrícia. Sobre a importância do planejamento estratégico para o 34
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bom desempenho das atividades nas unidades do Sesc, elas foram unânimes em afirmar que planejamento traz foco e prioriza ações para os envolvidos. “Elaborar um plano participativo possibilitou que todos pudessem contribuir para a construção do plano que vai orientar o Sesc Piauí nos próximos dois anos. Trabalhamos aqui o efeito cascata, que fala do todo e suas partes, e como é indispensável a integração das unidades do Piauí para que tudo corra bem. Um orientador em comum potencializa a comunicação e as chances de alcançar os objetivos que a instituição deseja”, disseram elas. Na avaliação das analistas o diagnóstico de situação do Departamento Regional do Piauí indicou condições favoráveis para um crescimento equilibrado, devendo ter atenção especial na melhora dos pontos fracos que ficaram evidentes.
Durante os quatro dias de evento algumas dinâmicas de grupo foram realizadas, possibilitando que os participantes vivenciassem na prática atividades de planejamento estratégico. “As dinâmicas promoveram uma melhor absorção dos conteúdos e compreensão de conceitos, além de causar uma boa integração entre os colaboradores, que puderam trocar experiências”, disse Patrícia. “Maior que o desafio de planejar é o desafio de implantar, acompanhar e avaliar o plano. Dessa forma, ficamos satisfeitas em perceber que todos compreenderam que planejamento é um exercício diário e que todos devem estar sempre empenhados, todos os colaboradores, de todos os níveis, para que os objetivos do plano sejam alcançados, pois o impacto dele também acontece em todos os níveis”, finalizou Tamiris.
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Biblioteca do Sesc tem equipamentos inéditos no Piauí Tela ampliadora, scanner de voz, teclado em Braile e escalador de escadas facilitam o acesso dos leitores aos textos do acervo. Por Ana Cláudia Coelho Foto: Ascom Sesc
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diretor regional do Sesc no Piauí, Francisco Campelo Filho, lançou, no último mês de junho, o projeto Biblioteca Sesc XXI. A iniciativa leva melhorias à biblioteca do Sesc Centro com equipamentos última geração, exclusivos no Piauí, que facilitam o acesso à leitura por pessoas com necessidades especiais. Participaram da solenidade o vicepresidente da Associação dos Cegos do Piauí, Francisco Costa e a presidente da Associação dos Bibliotecários do Piauí, Eliane Candeira Valoar. Foram inaugurados quatro equipamentos: tela ampliadora, scanner com voz, teclado em braile, escalador de escadas. Além os aparelhos, a biblioteca do Sesc Centro passou por melhorias nos espaços físicos e recebeu novos mobiliários. “Os equipamentos serão implantados nas bibliotecas de Teresina, Parnaíba e Floriano. Os técnicos do Sesc já passaram por treinamento para operar os equipamentos inéditos no Piauí”, explica o diretor regional do Sesc, Francisco Campelo Filho. Segundo ele, a tela ampliadora aumenta o tamanho do texto em 170 vezes. “O equipamento também transformar textos em áudio em 74 vozes e 36 idiomas”, reforça. Já o scanner de voz permite ao leitor traduzir livros ou documentos passando para a linguagem em áudio. O instrumento é indicado para pessoas
Novos equipamentos ajudam na mobilidade de cadeirantes e leitura de deficientes visuais
com deficiência visual não alfabetizadas em braile. A biblioteca do Sesc também recebeu teclado em braile – equipamento importante para as pessoas com necessidades visuais. E ainda, para facilitar o acesso à biblioteca móvel do projeto BiblioSesc, foi inaugurado o escalador para cadeiras de rodas. O equipamento permite aos cadeirantes subirem e descerem escadas. Os equipamentos foram bastante elogiados pelo vice-presidente da Associação dos Cegos, Francisco Costa.
Ele disse que o Piauí conta com mais de 50 deficientes visuais graduados em diversas áreas do conhecimento graças a iniciativas da Associação e apoio de empresas como o Sesc que investem em equipamentos que facilitam a vida das pessoas. Além do diretor regional estavam presentes o diretor administrativo financeiro do Sesc, Jesus Arias Fernandes, a diretora de Programas Sociais, Ana Lúcia Rocha Oliveira e a gerente do Sesc Centro, Karoline Macedo. Revista Fecomércio-PI
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O Senac de um jeito que você nunca viu O evento Senac Open será gratuito e acontece em agosto no Shopping Rio Poty. Por Ascom Senac
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atingir a excelência. A participação é gratuita e aberta ao público. “O Senac é o maior player do Brasil em oferta de qualificação profissional e no Piauí não é diferente, são mais de 300 cursos em 17 importantes segmentos do mercado de trabalho com certificados nacionais, um serviço credenciado em mais de 70 anos de atuação no estado”, ressalta Elaine Dias, diretora regional do Senac Piauí.
Fotos: Divulgação
T
eresina vai ganhar em agosto, mês de seu aniversário, um presente voltado para os interessados em qualificação profissional e fortalecimento de carreiras acadêmicas: o Senac Open. O evento acontece nos dias 2, 3 e 4 de agosto e vai inspirar a vivência de novas histórias a partir de experiências relevantes e conteúdos de palestras e workshops focados no desenvolvimento de habilidades para
Maurício Vargas fará a palestra na quinta (2)
O QUE O SENAC OPEN VAI OFERECER? Viva Novas Experiências!
Espaço Business
A programação do Senac Open contempla mais de vinte experiências que serão demonstradas nas vitrines interativas nas áreas de Moda, Beleza, Artes, Saúde e Tecnologia. Atividades como Consultoria de Imagem e Estilo, Moulage, Upcycling, Design e Moda Pet, serão ofertadas no espaço de Moda. No segmento de Beleza e Artes as experiências serão no universo da Maquiagem Cênica, Micropigmentação de Sobrancelhas e Penteados, entre outros. Na Sáude, o público terá demonstrações como Instrumentação Cirúrgica, Administração de Nutrição Enteral, Mobilizações de Fraturas e Boas Práticas ao Parto. Na vitrine de Tecnologia, as experiências serão sobre Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos, Hardware, Fotografia Digital e Automação Residencial com Arduíno.
Gestores e empreendedores serão beneficiados durante os três dias do Senac Open, no espaço Business, com informações sobre gestão de empresas através do Atendimento Corporativo do Senac, que é especialista em Gestão de Boas Práticas em Resíduos Sólidos e Segurança Alimentar. Ainda nesse ambiente, as empresas e profissionais interessados em descobrir novos talentos e vagas de trabalho, respectivamente, poderão contar com os serviços do Banco de Oportunidades do Senac, que vai informar as vagas de emprego disponíveis em Teresina e dar orientações sobre processos seletivos e apresentação de currículos, estreitando assim o contato entre profissionais e empresas.
VOCÊ GANHA COM O SENAC OPEN O Senac Open é um evento gratuito, aberto ao público e as inscrições já podem ser realizadas através do link: bit.ly/ inscricao_senacopen. Além de receber certificados das palestras e workshops, os inscritos concorrem a duas bolsas de estudos no Senac Piauí no valor de R$ 1 mil, cada uma. A programação inovadora e diversificada conta com profissionais renomados no mercado nacional e local. A abertura oficial do evento será na quinta-feira (2), com a palestra de Maurício Vargas – para convidados, cujo tema é: “A Disruptura do Consumidor: você sabe o que vai acontecer com a sua empresa nos próximos 5 anos?”. Por conhecer tão bem o consumidor brasileiro, o empreendedor
virou mestre em transformar reclamações em algo positivo, desenvolvendo empresas e pessoas por meio do “Reclame Aqui”, a plataforma mais usada pelo consumidor para registros de queixas. “Vamos abordar as mudanças no perfil, atendimento e novas formas de conexão com o consumidor”, explica. Vargas é presidente e fundador do site Reclame Aqui, diretor executivo do Sapato Laranja (espaço colaborativo para criar e disseminar novas experiências de encantamento de clientes) e do “O Mediador”, maior plataforma da América Latina de Resolução de Conflitos Online. Também é gestor de outras empresas inovadoras, como a Mooba, que devolve
parte do dinheiro das compras aos consumidores, e o HugMe, software de atendimento que integra as redes sociais e os canais das empresas. Além disso, o empresário lançou seu mais novo projeto o Vigie AQUI, um plug que, quando instalado no computador, transforma o navegador de internet em um “delator” Os políticos com pendências na justiça aparecem marcados com a cor roxa e o histórico judicial do político é exibido. O Senac Open é acessível em LIBRAS, com tradução simultânea e tour pelas experiências com intérpretes A apresentação do evento fica por conta do humorista Amauri Jucá. Veja a programação abaixo.
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Senac Zona Sul tem cursos e serviços exclusivos A unidade do Parque Piauí, na zona sul da capital, oferta mais de 80 qualificações em diferentes segmentos. Por Ascom Senac
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maior parte da população de Teresina reside na zona sul da capital. A região contempla mais de trinta bairros e possui 237.059 habitantes, de acordo com dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Senac Zona Sul, localizado no bairro Parque Piauí, foi construído estrategicamente para ofertar educação profissional e serviços de qualidade aos moradores dos bairros Parque Piauí, Saci, Esplanada, Bela Vista, Cerâmica Cil, Parque Sul, Porto Alegre, Promorar, Angelim, entre outros. Além disso, a unidade é de fácil acesso para a população de municípios como Nazária, Palmeirais, Lagoa do Piauí, Demerval Lobão e Monsenhor Gil. O Senac Zona Sul possui 20 ambientes pedagógicos como laboratórios de informática, de eletrônica e de artes, centro de beleza, cozinha pedagógica, ateliê de moda, biblioteca e salas de aulas convencionais. Mais de 80 cursos em diferentes segmentos estão disponíveis no Senac Zona Sul.
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No Piauí, a dança e o teatro são segmentos em expansão, não apenas culturalmente, mas como atividade profissional que tem gerado impacto na economia do estado. O Senac Zona Sul apresenta como grande diferencial a oferta de qualificação profissional em cursos como Maquiador Cênico, Gestão de Projetos Culturais, Dança Contemporânea e Iniciação ao Teatro, são qualificações que você só encontra na unidade do Parque Piauí. Acompanhando sempre as tendências dos diversos segmentos profissionais, o Senac Zonal Sul disponibiliza o curso de Dança Contemporânea para propiciar a prática da dança de forma organizada, utilizando as técnicas e cuidados relativos ao aprendizado dessa arte, seja para uma atividade extracurricular, hobby ou para aperfeiçoar profissionais da dança. É importante ressaltar também as diversas possibilidades que surgem ao fazer um curso de teatro, além de
adquirir mais conhecimentos na área, o aluno também pode despertar para outras oportunidades de trabalho como técnico, sonoplasta, iluminador, figurinista e assim se descobrir como profissional do teatro.
Visite o Senac Zona Sul A unidade está localizada na quadra 110 s/n, no bairro Parque Piauí. Saiba mais sobre os cursos ofertados no site: pi.senac.br ou entre em contato através do telefone 86. 3220-3434.
Senac por todo Todo Piauí
Momento com o empresário
As alunas da primeira turma do curso de costureiro da Unidade do Senac em Bom Jesus encerraram as atividades com um desfile cujo tema foi “Moda para a terceira idade: valorizando a beleza da vida”. As modelos do Grupo Gente Feliz, desfilaram com peças exclusivas. A metodologia adotada no curso rompe com a tradicional divisão entre teoria e prática, privilegiando o desenvolvimento de competências por meio de estratégias ativas, inovadoras, integradoras e colaborativas, centradas no protagonismo a fim de inserir o aluno no mercado de trabalho.
Fotos: Ascom Senac
O encerramento da primeira turma do curso de Barbeiro, contou com mais uma edição do projeto “Momento com o empresário” para apresentar aos alunos as oportunidades disponíveis no mercado de trabalho. Nordman Alencar, sócio do Cafofo Barber Pub, conversou como os alunos sobre a importância da qualificação profissional em Barbearia, um eixo em ascensão no Piauí e em todo o país, “com o grande crescimento do número de barbearias em Teresina, o mercado de trabalho está carente de profissionais qualificados para esse segmento. Por isso, procuramos o Senac para ofertar nossa vaga de emprego aos alunos que estão finalizando o curso de Barbeiro”, afirma.
Moda para a terceira idade
Consciência ambiental
Sempre em busca de proporcionar as melhores formas e oportunidades de aprendizado, o convênio firmado entre o Senac Piauí e a AIESEC proporciona aos alunos dos cursos de idiomas a oportunidade de trocar experiências com os intercambistas da instituição e dessa forma, imergir no idioma estudado vivenciando um pouco da cultura de diversos países. A AIESEC é a maior organização estudantil do mundo, sem fins lucrativos, que trabalha promovendo o intercâmbio de jovens estudantes por todo o mundo com objetivo de desenvolver novos líderes.
Foto: AIESEC
Na Semana do Meio Ambiente, a biblioteca da Unidade do Senac em São Raimundo Nonato, realizou exposição com o tema “Consciência ambiental”. O objetivo foi provocar reflexões e sensibilizar o público. A exposição contou com fotos do jornalista e fotógrafo, André Pessoa e telas do pintor Marcos James. O acervo de livros referente ao tema foi exposto aos visitantes e houve ainda exibição de vídeos e rodas de conversas.
Senac Piauí e AIESEC
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Varejo
Yellow, por que Yellow? Riccardo Sales A. F. de Sá Mestrando em Administração de Negócios em Neuromarketing e-mail: riccardosafs@yahoo.com.br
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o produto for de baixa qualidade e uma infinidade de outros erta vez ao visitar uma loja cujo nome fora então aspectos que terão de ser revistos pelo administrador. recentemente alterado, eis que surgiu a seguinte Nesse contexto, um aspecto importante e muitas vezes não pergunta ao dono: Yellow, por que Yellow? Embora observado é que para ocorrer um bom desenvolvimento dos a palavra, em inglês, que significa amarelo, seja conhecida, negócios é importante estabelecer ligações emocionais junto ao a resposta foi sincera para a escolha do referido nome. Para público-alvo. A ligação pode variar, por exemplo: em clínicas de ele, era a cor de seu gosto e de fácil assimilação a seus clientes massagens, com imagem de relaxamento e quanto ao som, embora estes achassem, satisfação; em hotéis fazenda, transmitindo por vezes, de difícil escrita para enviar a ideia de lazer e convivência com a e-mails quando demandavam produtos e natureza; em lojas de roupa infantil, serviços. Até mesmo ligavam perguntando proporcionando sensação de aconchego ao proprietário como se escrevia Yellow. De nada adianta criar às crianças; e inúmeras outras abordagens, Diante dessa justificativa, muitas vezes, uma marca relevante, ou seja, a imaginação do empreendedor é o percebe-se que a escolha da marca para o limite para a criação de vínculos! estabelecimento comercial perpassa por atraente e cativante (...) Quando esse processo é bem sucedido, uma escolha de foro íntimo do empresário, se, ao adentrar na loja, e nem sempre é de forma intencional, havendo a expectativa de que o mercado o consumidor não for saudosas empresas podem ficar na conhecerá o negócio como de boa bem atendido. memória por longo tempo, mesmo depois referência e alavancará as vendas. de encerradas as atividades. Senão, vejamos, Assim, é importante entender que localizadas em Teresina na década de 1980 se deve ter o cuidado de, ao nomear tais muitos ainda lembram-se da “Casa Saló” empresas, planejar as ações de vendas, com variedade de artigos para a família; do interligando-as a produtos e serviços de saboroso “Café Batalhense” que exalava um cheiro delicioso de qualidade, criando referência de mercado, agregando valor e, café na rua Desembargador Freitas; do “Armarinhos São Pedro” se amoldando às necessidades dos consumidores, criando um com o “Baratão de Fato” e tantos empreendimentos longevos processo de gerenciamento da marca. em várias cidades do Piauí que caíram no gosto popular e não Com o objetivo de atingir essa finalidade nos dias atuais, a conseguiram se adaptar e/ou se manter após os anos 2000. divulgação por meio de mídias sociais na internet, tais como No caso da Yellow, se aquele proprietário estiver atento Facebook e Instagram, se apresentam como importante aos vínculos que os clientes valorizam, é possível até mesmo elemento para criar posicionamento às marcas, pois em poucos descobrir novas linhas de vendas. Por vezes, o empreendedor cliques podem ser vistas por todos. verifica que o mercado elege outro produto ou serviço como Porém, de nada adianta criar uma marca relevante, atraente preferido, e não aquele que seria o líder em vendas. Em suma, a e cativante, transmitindo lindas imagens, se ao adentrar na loja forma de escolha da marca é opcional, porém esta deverá estar o consumidor não for bem atendido, tendo que lidar com a associada à essência do serviço a que se propõe a realizar e em falta constante de produtos em estoque, os preços não sejam sintonia com a evolução da demanda da sociedade. condizentes com a proposta divulgada amplamente nas mídias, 40
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Sebrae
Loja Brasil Original e a autenticidade piauiense Espaço é a nova opção para aquisição de peças do artesanato tipicamente piauiense.
Por Antônia Pessoa
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eresina conta com uma nova opção onde são comercializados vários produtos do autêntico artesanato piauiense. A Loja Brasil Original funciona no piso L2 do Shopping Rio Poty e conta com área de vendas de produtos artesanais e espaço de capacitação, no qual serão ofertados cursos e oficinas da matriz de soluções do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí. “O Projeto Brasil Original teve início em 2015, beneficiando 22 grupos produtivos. Realizamos várias ações de capacitação, além de consultorias especializadas para aprimoramento da produção. Agora o foco é o mercado, o que se materializa com a inauguração dessa loja”, destaca o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda. A loja, que tem 181m², é um espaço comercial, no qual os turistas e a população em geral podem encontrar produtos de várias regiões do estado. No que se refere a capacitação, ter um espaço no shopping garante mais flexibilidade e comodidade para empreendedores, empresários e profissionais liberais, que buscam mais informação e conhecimento sobre o mundo dos negócios. As peças comercializadas na loja foram concebidas sob o olhar atento de designers renomados, que trabalharam focados na iconografia local e na identidade cultural
Loja tem 181m², integrando área de vendas e de capacitação
do estado. São produtos únicos que retratam as riquezas do Piauí. Os designers que atuaram junto aos grupos produtivos do Piauí foram: Renato Imbroisi, Fabíola Bergamo, Virgínia Scotti, Ana Kátia Ferreira. Ana Luíza Lo Pumo, Joana Darc, José Feitosa e Áureo Tupinambá. A loja dispõe também de produtos concebidos pelo designer Marcelo Rosenbaum, que desenvolveu um trabalho em Várzea Queimada, no interior do Piauí, antes do início do Brasil Original. Esse trabalho teve continuidade e avançou após o projeto do Sebrae e por isso será um dos destaques da loja. Além das peças de Várzea Queimada, feitas com borracha
reciclada, podem ser encontrados na loja produtos em madeira, fibras vegetais, cerâmica, couro, bordados, rendas, tecelagem e sementes naturais. Mais de 550 empreendedores estão ou estiveram diretamente envolvidos na produção das peças, que foram selecionadas por uma curadoria especializada de designer de renome, e após esse processo, passaram a fazer parte do portfólio de produtos da Brasil Original. A gestão da loja é compartilhada entre o Sebrae no Piauí e uma entidade representativa do setor artesanal. O horário de funcionamento é o mesmo do shopping, o que facilita o acesso dos compradores. Revista Fecomércio-PI
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Informações Contábeis
Um “sócio” indiscreto Carlos Alberto Brito Carvalho Júnior Contador e Diretor Financeiro da Total Office Consultoria carlosjr.contador@hotmail.com
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de recolhimento mensal de um pouco mais de cinquenta reais lguns estudos apontam que a carga tributária do Brasil e ainda tendo assegurado todos os direitos previdenciários. Os está entre as maiores do mundo. De acordo com a que não se enquadram nesta condição, para diminuir essa carga Organização para a Cooperação e Desenvolvimento tributária e consequentemente a cobrança dos impostos, podem Econômico (OCDE), em 2015, o Brasil ocupava a 23ª posição no formalizar-se como empresários individuais ou sociedade ranking entre os países analisados colaboradores, com uma carga empresária limitada, ambos com mais obrigações que os tributária de 32,1%, atrás de países como a primeira colocada profissionais liberais, mas com alíquotas Dinamarca (46,6%) e Alemanha (36,9%) , na de imposto inferiores, tornando vantajosa frente de Canadá (31,9%), Estados Unidos essa formalização. (26,4%) e outros. Nem todos os impostos O melhor exemplo de profissionais do que integram esses cálculos têm o mesmo segundo caso são os advogados, profissionais fato gerador, mas todos acabam atingindo o autônomos que têm renda, na maioria das contribuinte, direta ou indiretamente. Cabe a Trabalhar na vezes, superior ao teto da previdência e ele encontrar uma maneira de se adequar aos informalidade nem portanto um desembolso altíssimo com meios legais de forma que esses impostos o impostos, além do valor de R$ 621,03 (atual atinjam na menor alíquota possível. sempre é a melhor teto previdenciário) deve recolher ainda Trabalhar na informalidade nem sempre é saída e trabalhar como 27,5% para o Imposto de Renda e de 2% a melhor saída e trabalhar como profissional profissional autônomo, a 5% para o município, dependendo da autônomo, há algum tempo, deixou de há algum tempo, deixou alíquota praticada, dessa forma, podendo ser vantajoso. Em dezembro de 2017, a de ser vantajoso. atingir a impressionante soma de 52,5%. Receita Federal deflagrou a “Operação Constituindo uma empresa individual ou Autônomos” em combate à sonegação em sociedade, com a atividade de serviços de contribuição previdenciária por advocatícios e tendo um faturamento anual contribuintes individuais. Foram remetidas de até R$ 180.000,00 a carga tributária será 74.442 cartas a profissionais liberais que de apenas 4,5% sobre este valor. Para outras declararam renda recebida de pessoas físicas atividades a alíquota varia a partir de 6% a 15,5%, ainda assim e não recolheram a contribuição previdenciária entre os anos de bem inferiores às praticadas contra o profissional liberal. 2013 a 2015. São eles desde contadores, advogados, médicos, “Ah, mas se eu trabalhar na informalidade não vou pagar engenheiros a pintores, eletricistas, pedreiros. impostos”, isso enquanto não for descoberto, o risco nesses A alíquota de contribuição previdenciária desses profissionais casos é muito grande e as consequências maiores ainda. é de 20% sobre a renda declarada, respeitando os limites mínimo e A cobrança será retroativa de todos os impostos citados máximo estabelecidos por lei. Somado a esse percentual há ainda anteriormente e os valores serão corrigidos, então, sem sombra as alíquotas do Imposto de Renda e do ISS, este de competência de dúvidas, a formalidade é a melhor opção. Esse “sócio” não municipal, incidentes sobre a renda deste profissional. Muitos vai deixar de fazer suas retiradas por meio dos tributos, melhor deles podem aproveitar o benefício de formalizar sua atividade que possa ser menos penoso. e renda se enquadrando como MEI, pagando apenas uma guia 42
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Eventos
App para dentistas e pacientes O aplicativo UDO Dental é prático e possibilita agendar e acompanhar exames. Por Karla Nery Reis
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“Esse scanner, proporciona também uma melhor qualidade de trabalho para o dentista, pois a velocidade e precisão nos permite economizar tempo e atender mais pacientes, além de fabricar
aparelhos sob medida para o tratamento de bruxismo e mais detalhes sobre a cor que devemos utilizar sobre as próteses dos implantes, por exemplo”, explica o cirurgião dentista Lucas Queiroz.
Fotos: Gilvan do Vale
aplicativo UDO Dental foi lançado no início do mês de julho e traz uma série de vantagens tanto para os dentistas como para os pacientes. Entre as funções estão o acompanhamento de exames e visualização de imagens em boa definição direto do smartphone ou tablet. O aplicativo traz comodidade ao paciente já que não precisa mais se deslocar para buscar os resultados dos seus exames. “A tecnologia tem transformado nossas vidas e estamos sempre em busca de inovação para trazer mais comodidade e praticidade aos dentistas que são nossos parceiros e aos nossos pacientes”, afirma o radiologista e proprietário da Unidade de Diagnóstico Oral (UDO), Antônio Francisco Costa. No lançamento do aplicativo, foi apresentado o scanner intraoral 3shape TRIOS que permite fazer moldagens digitalmente evitando o desconforto de colocar massa na boca, além de identificar coroas, pontes, próteses, pilares e barras sobre implantes, entre outros detalhes da arcada dentária com altíssima precisão.
UDO inova com aplicativo para celular que facilita acompanhamento de exames Revista Fecomércio-PI
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Eventos Foto: Pablo Ferreira
Retrato Corporativo O projeto Retrato Corporativo, promovido pela make up designer Débora Prado, reuniu profissionais e empresárias com o objetivo de promover uma produção completa de beleza da mulher e um ensaio fotográfico no formato corporativo a fim de promover uma melhor apresentação feminina empresarial. Para marcar a primeira edição da iniciativa, foi realizada uma noite de celebração e o lançamento do Guia Indica, anuário de referência que reunirá 100 profissionais e empresárias piauienses.
Fotos: Edi Vasconcelos
Foto: Ascom Sesc
Made in Piauí A Expo Made in Piauí, idealizada pelo fotógrafo Luís Mota, mostrou o potencial da indústria piauiense. Foram selecionadas e fotografadas 35 empresas de vários segmentos de várias cidades do estado. Os painéis com as fotografias foram expostas no hall da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi).
ABRH e Sesc Durante o VIII Congresso de Gestão de Pessoas do Piauí, em Teresina, o Sesc Piauí, por meio do diretor Administrativo Financeiro do Sesc, Jesus Enrique Arias, e da diretora de Programas Sociais, Ana Lúcia Rocha Oliveira, lançou o projeto Tô de Férias no Sesc. O congresso foi uma realização da Associação Brasileira de Recursos Humanos/Piauí (ABRH-PI).
Foto: Ascom CRA-PI
Foto: Ascom Senac
Ecos O lançamento do Ecos - Programa de Sustentabilidade, do Senac, foi realizado junto a Semana do Meio Ambiente, no início de junho. A unidade Miguel Rosa, realizou diversas atividades como: palestras, exposição e oficinas, com o objetivo de sensibilizar nossos alunos, corpo administrativo e comunidade em geral sobre o que é o programa e quais ações serão executadas, repassando informações de modo a desenvolver uma consciência sustentável sobre a importância da conservação e do uso consciente dos recursos naturais disponíveis.
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Gestão O presidente do Conselho Regional de Administração, Rodrigo Ribeiro Costa Cavalcante, e a conselheira do CRA-PI, Elizete Alves, participaram do Fórum CFA de Gestão Pública, em Brasília.
Foto: Ascom Sesc
Beleza de negócio O Fórum Gestão da Beleza foi realizado em Teresina e trouxe especialistas que ministraram palestras e oficina com temas como legislação, marketing, tecnologia e empreendedorismo, tudo para atualizar e trazer ideias aos empreendedores do setor de beleza e estética. Fotos: Ascom Sebrae
Henrique Meireles na Fecomércio PI Empresários piauienses estiveram reunidos em um almoço com exministro do Planejamento e pré-candidato à presidência Henrique Meireles, na sede da Fecomércio Sesc/Senac Piauí. Na oportunidade, o emedebista recebeu uma carta de reivindicações da classe, entre elas, a manutenção da reforma trabalhista.
Gente que faz A jornalista Dina Magalhães promoveu, juntamente com a produtora Marta Vasconcelos, no mês junho, no Teresina Shopping, a exposição fotográfica “Os Empreendedores”. No evento, foram homenageados 30 empresários de vários setores da economia e pessoas que contribuíram com a cultura empresarial do estado. Além das fotos feitas por Melissa Christofoletti, a exposição contava com o histórico dos homenageados. Foto: Marta Vasconcelos e Melissa
Christofoletti
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Gestão Familiar
Costume de casa vai para a empresa?
Camilla Cruz de Carvalho Doutoranda em Governança em Empresas Familiares, Consultora em Governança Corporativa camilla@institutoempresariar.com.br
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desempenho dos membros familiares serem semelhantes, em s empresas familiares são consideradas empresas comparação, aos não-membros da família, tornando a empresa pouco longevas e com isso acabam no descrédito mais competitiva e profissionalizada. de toda a sua cadeia de valor como funcionários, Outro ponto de influência é o compartilhamento de fornecedores, mercado em que atua, banco de investimentos, informações que nem sempre são realizadas em reuniões clientes e sociedade em que está inserida. Em muitos casos, isso estruturadas na empresa, mas em uma conversa no jantar com ocorre porque os indivíduos-chaves dessas companhias não seu cônjuge, por exemplo. No entanto, o reconhecem que possuem influências nas membro da família que atua no negócio suas tomadas de decisões além do ambiente levará também em consideração essa dos negócios. Ou seja, há dimensões que conversa informal em decisões na empresa. precisam ser consideradas em todas as Ainda considera-se influência da suas decisões: família, sócios, negócios e família a preocupação dos sócios em indivíduos-chaves porque elas se interEstudos demonstram manter os negócios atraentes para os relacionam, compondo o sistema vivo e que as empresas familiares, em especial as futuras gerações orgânico que são as empresas familiares. e também a exclusividade em vender as Estudos mostram que estas empresas familiares possuem ações da empresa apenas para membros têm um sistema de comunicação baseado um sistema de da família. Quanto a gerar um ambiente em premissas moldadas na família que comunicação baseado adequado para o desenvolvimento das condicionam a tomada de decisões e em premissas gerações futuras, as influências da família permitem uma coordenação intencional moldadas na família. no negócio se caracterizam pela relação nestes tipos de negócio. Essas influências que os proprietários possuem com os familiares determinantes nas decisões dos seus empregados que costumam ir além negócios são chamadas Familiness. da relação econômica. Cria-se uma relação Segundo estudos de Frank et. al (2017) de confiança mútua, em que em alguns as influências ocorrem por meio de cinco momentos eles são seus confidentes e que aspectos relacionados ao interesse das a empresa busca manter e desenvolver seus funcionários-chaves. empresas: propriedade, gestão e controle; nível de atividade Por fim, a influência também pode ocorrer na forma como a dos membros da família no negócio; orientação para as empresa interage com a sociedade. Um exemplo é a realização de outras gerações; vinculo empregatício da família no negócio e ações que se preocupem com o bem-estar da comunidade. Logo, identidade familiar nos negócios. percebe-se que a influência da família nos negócios nem sempre Sobre o aspecto de ter o compromisso em manter a é originária nas ações da empresa. Em alguns momentos, isso propriedade, a gestão e os controles dos negócios ocorre ocorre em situações informais e fora do ambiente corporativo. quando há a presença de membros da família na alta gestão Assim, faz-se necessário um método estruturado para alinhar e apenas membros da família são autorizados a participar da as expectativas dos negócios, da sociedade e da família para que propriedade. Já o nível de atividade dos membros da família ambas as influências estejam em um sentido similar. na empresa relaciona-se com o fato de as competências e 46
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Agenda AGOSTO
26ª RODADA NACIONAL DA MODA PERNAMBUCANA Quando: 1º a 3 de agosto de 2018 Onde: Polo Caruaru – Caruaru (PE) Mais informações: rodadadenegocios@acic-caruaru.com.br FORMAÇÃO EM LÍDER COACH DE ALTA PERFORMANCE Desperte em você um incrível potencial de Liderança e Produtividade. Quando: 5 de agosto (mód. inicial) e 12 de agosto (mód. avançado) Onde: Rua 24 de janeiro, 346 – Teresina Mais informações: (86) 99953-4690/98801-1243 7ª FEIRA DE MÓVEIS DE IMPERATRIZ (MA) Quando: 21 a 23 de agosto Onde: Centro de Convenções de Imperatriz (MA) Mais informações: movelnorte.com.br
Datas importantes AGOSTO 11 – DIA DO ESTUDANTE/ DIA DO ADVOGADO 12 DIA DOS PAIS 13 – DIA DO ECONOMISTA
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Aniversário de Teresina
CURSO DSOP DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA Quando: 29 a 31 de agosto de 2018 Onde: Manhattan River Center - Auditório Poty Mais informações: (86) 98854-5831 / comercial.tereina@dsop.com.br 24ª BRASIL MOSTRA BRASIL Quando: 31 de agosto a 9 de setembro Onde: Arena das Dunas – Natal (RN) Mais informações: brasilmostrabrasil.com.br
SETEMBRO
VENCER - TREINAMENTO EM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL COM O MASTER COACH BETO CHAVES. Quando: 15 e 16 de setembro Onde: Rua 24 de janeiro, 346 – Teresina Mais informações: (86) 99953-4690/98801-1243 17ª CONVENÇÃO E FEIRA DE NEGÓCIOS PARA SUPERMERCADOS E PANIFICADORAS (SUPERAGOS) Quando: 25 a 27 de setembro Onde: Centro de Convenções de Goiânia (GO) Mais informações: agos.com.br/superagos
27 – DIA DO CORRETOR DE IMÓVEIS 30 – DIA DO VENDEDOR LOJISTA
SETEMBRO 07 – DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 09 – DIA DO ADMINISTRADOR/ DIA DO MÉDICO VETERINÁRIO 15 – DIA DO CLIENTE 22 – DIA NACIONAL DE LUTA DA
13ª FEIRA DE NEGÓCIOS SUPER MIX Quando: 25 a 27 de setembro Onde: Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda (PE) Mais informações: feirasupermix.com.br
PESSOA COM DEFICIÊNCIA/ DIA DO CONTADOR
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Eventos
Uma celebração inesquecível O Prêmio Marcas Inesquecíveis enaltece empresas e produtos mais lembrados pela população. Por Carlos Lustosa
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lamour, reconhecimento e celebração. Essa foi o tom da edição 2018 do prêmio Marcas Inesquecíveis, que é promovido pelo Sistema O Dia de Comunicação há 17 anos e consagra as empresas que mais se destacaram em cada segmento na cidade de Teresina. A cerimônia foi realizada no Theresina Hall, teve como tema “Você é único” e contou com shows dos Demônios da Garoa, do grupo The Samba e do humorista piripiriense João Cláudio Moreno. O projeto Marcas Inesquecíveis acontece bienalmente e todos os premiados recebem um troféu e o selo Marcas Inesquecíveis, que atesta o seu diferencial no mercado. O prêmio tem como base uma pesquisa, realizada pelo Instituto Amostragem, que identifica, nos mais diversos segmentos, quais as marcas estão em primeiro lugar na mente dos teresinenses. O presidente 48
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do Sistema O Dia, Valmir Miranda fez a abertura do evento, que também marcou o início da transmissão da O Dia TV.
Valmir Miranda, presidente do Sistema O Dia
“Estamos coroando uma trajetória de sucesso e trazendo para o Piauí inovação tecnológica e conteúdo de qualidade. Esta noite é especial por isto: a celebração de uma conquista e o início de uma nova jornada”, afirmou. Ser a empresa mais lembrada é motivo de orgulho para todos os 37 premiados desta edição do Marcas Inesquecíveis. Em 2018, o grupo Claudino foi laureado em seis categorias: Loja de Departamento (Paraíba); Cartão de Crédito (Credishop); Colchão (Ônix); Bicicletas (Houston Bike); Shopping Center (Teresina Shopping) e Indústria Gráfica (Halley). “O prêmio é uma forma de ver o resultado do nosso trabalho e da conquista do nosso cliente. Nós fazemos com esmero e nos sentimos muito orgulhosos por sermos reconhecidos pela nossa clientela como o melhor shopping de Teresina”, declarou Fernando Oliveira, superintendente do Teresina Shopping.
Fotos: Assis Fernades e Jailson Soares
Alguns dos vencedores do Prêmio Marcas Inesquecíveis (em sentido horário, a partir da primeira foto à direita): Itamar e Edilane Costa (Itacor); Yara Lira (FSA); Cassandra Rocha (Rocha & Rocha); Fernando Oliveira (Teresina Shopping), Tânia Miranda e João Claudino; Holanda Rocha (Predial); Gustavo Almeida (Hospital São Marcos) e Teresa Ferreira (Wizard).
Empresas vencedoras Administradora de condomínios: PREDIAL
Indústria Gráfica: HALLEY
Auto escola: JOCKEY
Loja de brinquedos: DINOLÂNDIA
Bares & Pubs: BOTECO ORIGINAL
Loja de departamentos: ARMAZÉM PARAÍBA
Buffet: COOKIE’S
Loja de informática: MARKO INFORMÁTICA
Casa de shows e eventos: THERESINA HALL
Material de construção: ENGECOPI
Laboratório de Análises Clínicas: BIOANÁLISE
Marca de bicicleta: HOUSTON
Clínica de cardiologia: ITACOR
Marca de café: SANTA CLARA
Clínica de Estética: BIOESTÉTICA
Marca de cartão de crédito: CREDISHOP
Clínica de oftalmologia: HOSPITAL DE OLHOS FRANCISCO VILLAR
Concessionária de veículos usados: JELTA VEÍCULOS
Conselho de Classe: ORDEM DOS ADVOGADOS SECCIONAL PIAUÍ
Marca de carro: FIAT
Empresa de eventos de formatura: CELEBRAÇÃO EVENTOS
Marca de colchão: ONIX
Escola de Idiomas: WIZARD
Marca de massa de milho: SINHÁ
Faculdade: SANTO AGOSTINHO
Ótica: ÓTICAS DINIZ
Farmácia de Manipulação: EQUILÍBRIO
Panificadora: MODELO
Farmácia e Drogaria: GLOBO
Pet Shop: ANIMAL’S
Floricultura: FLORICULTURA LI
Plano de Sáude: UNIMED
Frigorífico: FRIGOTIL
Shopping Center: TERESINA SHOPPING
Hospital: HOSPITAL SÃO MARCOS
Marca de Supermercado: COMERCIAL CARVALHO
Imobiliária: ROCHA & ROCHA
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Bem-estar
As incômodas varizes Ficar muitas horas na mesma posição pode gerar graves problemas circulatórios. Por Maria Romero
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Fotos: Carlos Pacheco
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empresária Fátima Oliveira sentia constantes dores nas pernas, inchaço e tinha muitas varizes. Este foi o resultado de mais de 20 anos de uma rotina na qual passava até 12 horas por dia em pé. O trabalho como cabeleireira e proprietária de seu salão a impedia de sentar-se por muito tempo e ela, então, precisou se submeter a uma cirurgia vascular há cerca de um ano. “Eu ainda sinto um pouco das dores, mas melhorou bastante após a cirurgia. Mesmo assim, ainda passo em média 10 horas por dia em pé por causa do trabalho. Aprendi alguns exercícios e sigo as orientações médicas, mas ainda sinto incômodo, peso e cansaço nas pernas”, conta Fátima. A médica angiologista e cirurgiã vascular Natália Juliana Vieira explica que, tanto permanecer muito tempo em pé, quanto sentado, prejudica a circulação sanguínea, impedindo que o sangue retorne dos membros inferiores ao coração. A consequência mais grave é uma trombose, que pode levar até a uma embolia pulmonar - quando as artérias ou veias do pulmão são obstruídas por coágulos. “A má circulação pode causar várias consequências como o adoecimento das veias, aparecimento de varizes, indo desde quadros iniciais até situações mais graves como manchas, feridas e sangramentos. Esse problema chega a atingir até 80% da população com idade entre 50 e 60 anos, porque os hábitos de vida mudaram e as pessoas passam muito tempo em uma mesma posição, se
A angiologista Natália Vieira diz que ficar muito tempo na mesma posição pode contribuir com as varizes
alimentam mal, não praticam exercícios e ainda há o fator familiar que influencia”, explica a médica. Segundo ela, aos primeiros sintomas o paciente já deve procurar um médico para iniciar um tratamento preventivo. Os principais indícios são cansaço, dores, inchaço nas pernas e aparecimento de varizes. O tratamento inicial inclui melhora na alimentação, prática
regular de exercícios e o uso de meias compressoras. “Mas não serve qualquer meia que se compra na farmácia, é importante que a pessoa procure um médico que vai prescrever a compressão correta”, explica Natália. O uso da meia tem auxiliado Fátima Oliveira nas atividades diárias. “A meia é excelente, realmente aperta bem e diminui o incômodo e as dores, tira um
Foto: Carlos Pacheco
pouco daquele peso nas pernas”, conta a empresária. Além disso, pode haver a indicação da cirurgia de retirada de varizes, como no caso de Fátima. Segundo a médica, o procedimento tem se tornado cada vez mais frequente. “Além da mudança de hábito da população que favorece o aparecimento do problema, cada vez mais há a indicação de um tratamento precoce para que o caso não se complique, então a cirurgia tem sido mais comum”, diz. A angiologista esclarece também que aqueles que ainda não sentem dores, cansaço, inchaço ou que não possuem varizes, podem se prevenir com hábitos simples como, por exemplo, caminhando por alguns minutos a cada hora em uma mesma posição. “É importante levantar um pouco, caminhar, para que haja contração da panturrilha e promova a circulação sanguínea, evitando problemas mais graves”, orienta. Fátima precisou passar por cirurgia após mais de 20 anos trabalhando em pé por quase 12 horas diárias
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Cultura Empresarial Aqui você encontra dicas de livros, filmes, sites, twitters e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios. Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas!
Livro
Filme Denilson Avelino Jornalista e cientista político denilsonpereirah@gmail.com
Site
Dica de leitura: “29 Minutos Para Falar Bem Em Público”, editora Sextante Temas: liderança, desenvoltura, eloquência. Reinaldo Polito é o maior especialista em oratória do Brasil e ajuda empresários, profissionais liberais, executivos e estudantes na arte da boa comunicação há mais de 30 anos. Mestre em Ciências da Comunicação também atua como professor de Comunicação Verbogestual nos cursos de pós-graduação em Marketing Político e Gestão Corporativa na ECA-USP há mais de 15 anos, onde formou dezenas de milhares de alunos e já publicou 31 obras no Brasil e no exterior com mais de 1,4 milhão de exemplares vendidos. Na sua mais recente obra, com a colaboração de Rachel Polito, o objetivo é oferecer conhecimentos essenciais de forma acessível e descomplicada, discutindo os mais diversos temas, sempre com a visão de especialistas de renome. Falar com desenvoltura não é um dom e sim algo que pode ser desenvolvido e aperfeiçoado – até mesmo em 29 minutos. 52
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Dica de filme: Um Senhor Estagiário, Warner Bros. (2015) Temas: mercado de trabalho, crescimento, relações profissionais. Nesse filme, a diretora Nancy Meyers conta a história de uma mulher muito dedicada em seu papel de CEO de uma empresa de e-commerce de moda que cresceu assustadoramente em pouquíssimo tempo. Porém, enquanto tudo ia bem com sua empresa, o seu casamento estava desmoronando. Como se não bastasse essa situação, ela ainda tem que lidar com um estagiário recémadmitido pela empresa em um programa de contratação de recém-aposentados, e é aí que a coisa toda fica maravilhosa. O mais legal é que você é brindado com as atuações de Anne Hathaway, que relembra sua personagem adorável de “O Diabo Veste Prada” e do impagável Robert De Niro, um viúvo e entediado, que se empolga com a oportunidade de voltar a ser estagiário. Os personagens têm seus problemas e sua identidade, isso faz com que o filme tenha ritmo, mantendo o bom humor e um tom leve.
Dica de site: Portal Veduca. Veduca Edtech, ou simplesmente Veduca, é uma plataforma de educação a distância. Todo o conteúdo, baseado em videoaulas, é aberto e gratuito. Mas para ter o certificado é preciso pagar uma taxa simbólica que varia de R$ 29 a R$ 49. A plataforma conta com mais de 800 mil usuários e 19 cursos - de Liderança a Libras - feitos com instituições parceiras de ensino, como B3 e USP.
App
Vale a pena conferir: MEI Fácil Temas: aplicativo, tecnologia, empreendedor. No Aplicativo MEI Fácil é possível abrir MEI Grátis, pagar o imposto, fazer declaração, emitir boleto para seus clientes, comprar maquininha de cartão e muito mais. Além disso, você tem acesso ao histórico da situação do pagamento, pode emitir o DAS MEI em dia ou atrasados, enviá-lo por e-mail ou WhatsApp e pagar copiando o código de barras. É possível ainda receber lembretes do vencimento do DAS MEI.