Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí
Ano 02 - Nº 9, Setembro / Outubro de 2014
As vantagens da Terceirização
Saiba porque isso é bom para o Comércio As empresas que crescem no B-R-O-BRÓ
Negócios que vão de vento em popa na época mais quente do ano
Entrevista
Severino Ramos Brasil Sócio-proprietário da S.R.Brasil e Cia. Ltda (Varejão)
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Setembro/Outubro 2014
Revista Fecomércio
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Palavra do Presidente
Cartas
Piauí Senacc Piauí Sesc // Sena mércio ma Fecomércio Sesc o do Sistema Feco Publicação do Siste Publicaçã
de 2014 Agosto 2014 Julhoo // Agosto de - Nº 8, Ano 02 - Nº 8, Julh Ano 02
O Porto de Luís Correia
facebook/revistafecomercio revistafecomerciopi@gmail.com
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍ BRAÇO SINDICAL DO SISTEMA FECOMERCIO/SESC/SENAC
PRESIDENTE Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante 1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante 2º VICE PRESIDENTE Maria do Socorro Moraes Correia 3º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos 4º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante VICE PRESIDENTE José Antônio de Araújo, João dos Santos Andrade, José Alves do Nascimento, Conegundes Gonçalves de Oliveira, Raimundo Rebouças Marques, Eliel da Rocha Santos,Teodoro Ferreira Sobral, Geraldo Ponte Cavalcante Neto 1º SECRETÁRIO - Raimundo Nonato Augusto da Paz 2º SECRETÁRIO - Maria Adelaide Cavalcante Castro 3º SECRETÁRIO - Getúlio Alves dos Santos 1º TESOUREIRO - Antonio Leite de Carvalho 2º TESOUREIRO - Margareth Silva Lopes DIRETOR PARA ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha DIRETOR PARA ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Gerardo Ponte Cavalcante Júnior
Caro leitor, sua opinião é muito importante para o crescimento da nossa revista. Envie-nos suas sugestões, críticas e comentários sobre os diversos assuntos abordados nesta publicação. “Porque nós crescemos mais quando crescemos juntos.”
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A entrevista para a Revista Fecomércio foi uma experiência gratificante. Muito bom poder recordar e refletir sobre os negócios e o envolvimento da família. Fiquei surpreso com a repercussão e os comentários das pessoas a respeito. Para mim, meu pai e meu irmão, além de uma tarde prazerosa, com uma conversa leve e descontraída, ficamos com um registro memorável da história do Grupo Jelta. Jesus Tajra Filho - Diretor do grupo Jelta
Estamos falando de uma revista de circulação para quem precisa ser pontual com seus parceiros, colaboradores, clientes com projeções para o mercado local e nacional, feita por quem confia na sua perspectiva de compromisso e crescimento. A Revista Fecomércio é, antes de tudo, um trabalho de quem acredita no Piauí no mundo dos negócios. Emmilia Begitiz Araújo - Facilitadora sobre Constelações Organizacionais e Familiares
Foto entrevista: Karla Nery, Severino Brasil, Madalena Brasil e Nahiane Gomes Local: Varejão
DIRETOR PARA ASSUNTOS SINDICAIS Francisco Carneiro Mapurunga
Foto da Capa: Carlos Pacheco Produção: Nahiane Gomes/Karla Nery Agradecimentos: Cacilda Silva Bonecos Playmobil
DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques CONSELHO FISCAL ELETIVO Janes Cavalcante Castro, Erivelton Moura e Antônio Hermanny Normando Almeida SUPLENTES Gescimar Miranda de Sousa, Benedito Cardoso Rabelo e Francisco Severiano Frota
NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1111 - Centro/Norte Ed. Agostinho Pinto - 4º andar CEP: 64000-360 - Teresina - PI Fone: (86) 3222-5634 Fax: (86) 3223-8253 E-mail: atendimento@fecomercio-pi.org.br
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Revista Fecomércio
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Valdeci Cavalcante Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac -PI valdeci_cavalcante@hotmail.com
Agradecemos a gentileza do envio da Revista Fecomércio - O Piauí por dentro do mundo dos negócios Ano 2 n°8 dos meses de Julho/Agosto 2014, momento em que parabenizamos pelo excelente trabalho. José Roberto Tadros - Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac-AM
DIRETOR PARA ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Pedro Oliveira Barbosa
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOS Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante SUPLENTE Jairo Oliveira Cavalcante, Grigório Cardoso dos Santos DIRETOR REGIONAL DO SESC Francisco Campelo Filho DIRETORA REGIONAL DO SENAC Elaine Dias
Tajra Jesus Filho Jesus Filho Jesus Eliasinho ee Jesus José Sobrinho Jelta o Jelta José Sobr do Grupo Diretores do Grup Diretores
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DIRETOR PARA ASSUNTOS DE CONSUMO Leonel Leão Luz
SUPLENTE DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro, Maria do S. de M. Correia, Raimundo de Sá Urtiga, Carlos Augusto da Paz, José Carvalho Neto, João Batista dos Santos, Odival Neres Machado, Roberto M. Campos Drumont, Maria dos Aflitos S. R. Cardoso, Pablo H. Couto Normando, Jorge Batista da Silva Filho, Paulo H. C. Normando e Francisco Lima Costa.
sta Entrevista , Entrevi Elias Tajra,
Editora - chefe Karla Nery - DRT 1339 PI Produção e Redação Karla Nery, Nonato Paz, Samanta Petersen, Nahiane Gomes e Gisele Alves Assessor Fecomércio-PI André Ribeiro Colaboradores Ana Cláudia Coelho e Dalton Glédson (SESC), Mariane Aquino e Eduardo Portela (SENAC), Antônia Pessoa, Carlos Augusto Lima, Graça Batista e Misael Martins (SEBRAE), Kálita Torres e Cristina Alves (Fecomércio) e Tim Mendes (SICONFLOR) Revisão Glécia Lima Fotos Carlos Pacheco
Editorial Opala Comunicação e Eventos Ltda End: Rua Gabriel Ferreira, 1010, Centro/Norte CEP: 64.000-250 - Teresina-PI Marketing Karla Nery Diagramação e direção de arte Zabumba Propaganda Impressão Halley S.A. Gráfica e Editora Tiragem 2000 exemplares Contatos (86) 33039831 / 9458 4554 / 9804 8998 Email: revistafecomerciopi@gmail.com
Um fato visível em candidatos que se arriscam a falar sobre o Porto é a completa ignorância da história, fornecendo dados sem fundamentos, confundindo e “inventando”, expondo uma forma irresponsável de conduzir o tema.”
A
conclusão das obras do Porto de Luiz Correia é um dos temas abordados pelos candidatos às eleições de outubro. É importante lembrar, no entanto, que alguns políticos que estão prometendo ações diretas e imediatas para a construção da obra, já estiveram em condições de adotar medidas oportunas e eficazes em favor do Estado, mas se omitiram, ou intimidados por forças mais poderosas ou por mesmo desinteresse. Governantes com suposto prestígio junto ao Governo Federal não conseguiram transformar em ação objetiva o que prometeram realizar Um fato visível em candidatos que se arriscam a falar sobre o Porto é a completa ignorância da história, fornecendo dados sem fundamentos, confundindo e “inventando”, expondo uma forma irresponsável de conduzir o tema. Até 1888, o Porto recebia pequenos vapores do Maranhão, Pará, Ceará e Pernambuco e navios ao longo do curso da Guiana Francesa para a Inglaterra. Parnaíba conseguiu estabelecer relações comerciais com países de outros continentes, enviando charque e matéria prima vegetal e recebendo tecidos e iguarias. Em meados de 1900, o engenheiro Manuel Cardoso de Sousa Bandeira entregou ao Governo relatório aconselhando a construção do Porto. Em 10 de julho de 1915, o Governo publica a Lei Nº 845 autorizando a contratação dos serviços. Na década de 1950, Armando Bastos e José Pires de Lima Rebelo provocam nova discussão, colocando o Porto na ordem do dia dos interesses políticos. De lá para cá, todos conhecem o esforço de alguns e a indiferença de muitos. Destaca-se que Parnaíba sempre foi pioneira em ações de desenvolvimento. Ali, surgiu a primeira indústria de charque do Norte e Nordeste, a primeira emissora de rádio, o primeiro cinema, o primeiro congresso de estudantes, entre outras iniciativas pioneiras. Até meados de 1960, a cidade estabelecia relações comerciais diretas com a Inglater-
ra. De Liverpool chegavam tecidos, sedas e produtos de beleza. Basta citar que os móveis e equipamentos para a instalação das dependências comerciais do grupo Marck Jacob veio de navio da Europa, mas regredimos nas relações do Piauí com o mar, com o mundo. Em dezembro do ano passado, o assunto foi amplamente debatido no Fórum de Desenvolvimento “Desatando nós”, cuja tendência é contrária ao Porto de Cabotagem. O Deputado Federal Hugo Napoleão, um dos conferencistas, manifestou seu interesse em encaminhar e acompanhar a execução do projeto original, possibilitando urgência na discussão final do assunto. Valeu-se o Deputado de pesquisas sobre a Marinha publicadas em livro pela professora Rozenira Castro. A ideia de entregar a administração para o Governo da União não surtiu efeito. Licitações duvidosas e demandas judiciais, entre outros obstáculos retardam medidas práticas e objetivas. Nesse vai e vem de comando, a continuidade das obras pelo que se percebe é o que importa para os gestores do setor. Sem pretensão crítica da situação, não temos visível qualquer ação em favor do Porto. A postura do Governador Moraes Souza Filho é interessante, mas ressoa muito mais como discurso de campanha do que decisão de entregar o “pepino” ao Governo Federal. Reduzir o impacto da definitiva construção do Porto no coração dos interesses de empresários cearenses e pernambucanos, foi o que pretendeu o Governo Federal ao propor a transformação do Porto em galpão de cabotagem. O Governo do Piauí não percebeu a sutileza da proposta e admitiu aceitar essa permuta. Nos últimos meses, tenho percorrido alguns municípios, exibindo um documentário sobre a viabilidade do Porto. Defendo o gerenciamento da obra através da Fecomércio, que disponibilizará recursos para o Porto, adotando medidas práticas e funcionais, tornando realidade um sonho acalentado há bem mais de cem anos, por nosso povo. Setembro/Outubro 2014
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Carlos Pacheco
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Nahiane Gomes
ÍNDICE
Capa
Especial
28 Terceirização ajuda empresas a aumentar qualidade de serviços
Sesc
Sesc
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Por umaMOVE vida mais saudável! Semana Brasil visa combater o sedentarismo em todo o país
Senac
Eventos
Eventos
Bem-estar
Outras Seções
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Carlos Pacheco
Espetáculos diversos na VII Mostra Amazônia das Artes
Nahiane Gomes
Feira do Empreendedor acontecerá em novembro
Karla Nery
Pesquisas Então é Natal! explicam como o Natal já chegou nas vitrines de Teresina
Mariane Aquino
Severino Ramos Brasil Sócio-proprietário da S.R.Brasil e Cia. Ltda (Varejão)
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Revista Fecomércio
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O futuro das empresas familiares no Nordeste
II Exposição “Mulheres Empreendedoras”
Mudanças outras a Mudanças na na rotina rotina eajudam atividades relaxantes ajudam a reduzir o estresse diminuir o estresse
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Profissionais garantem ambiente hospitalar limpo e seguro
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Educação Financeira
Rafael Fernando Corrêa
Valdeci Cavalcante
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Comunicado
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Recrutamento e Seleção de Pessoas
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34 Senac Piauí celebra Outubro Rosa
Palavra do Presidente
Arquivo Senac
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Senac Dalton Glédson Torres
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Ninguém vive sem ar! Saiba as consequências do “B-R-O-BRÓ” e quem viu nisso uma oportunidade de negócio
W. Salmito e Antônio Mourão
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Carlos Pacheco
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Carlos Augusto Lima
Sebrae
Pesquisas Fecomércio Nahiane Gomes
Entrevista
Dalylla Marya Soares Gomes
Direito & Empresas Francisco Soares Campelo Filho
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Agenda
Coaching de Carreira Cacilda Silva
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Cultura Empresarial
Nahiane Gomes
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Severino Ramos Brasil / Sócio-proprietário da S.R.Brasil e Cia. Ltda (Varejão)
“Sou lojista por natureza!”
Nahiane Gomes
Entrevista
A
especialidade do nosso empresário dessa edição é o Varejo. No início, ele começou vendendo tecidos, mas pouco depois se direcionou também para o ramo da confecção, sapatos, malas e outros produtos. O Senhor Severino Ramos Brasil abriu a loja do Varejão no Centro de Teresina há 25 anos, quando resolveu sair do Grupo Claudino para ter seu próprio negócio. Hoje, além do Varejão da Rua Coelho Rodrigues, ele tem mais duas lojas no Centro e sete nos dois shoppings da cidade. No mês de novembro, ele se prepara para abrir a décima primeira loja na Avenida Nossa Senhora de Fátima, na Zona Leste. Convido você para conhecer a história de um homem simples e reservado, mas muito sábio e empreendedor. E foi justamente por causa dessa sua trajetória de sucesso que o Senac irá homenageá-lo, colocando seu nome no prédio de Informática que será inaugurado em breve, mas a gente já aproveita para adiantar um pouco da sua vida e aprendizados por aqui.
Por Karla Nery
Sr. Brasil, quantas empresas o senhor possui? Na verdade, eu só tenho uma empresa a S.R.Brasil e Cia Ltda e várias lojas que, na sua grande maioria, são filiais do Varejão. A matriz fica aqui na esquina da Rua Coelho Rodrigues com Barroso e temos ainda a Toc Toc e a Toc Toc Sports no Centro, mais quatro lojas no Riverside (Hot Sun, Toc Toc, Toc Toc Sports, Toc Toc Bags) e três no Teresina Shopping (Toc Toc Sports junto com a Hot Sun, Sportif e Clube Melissa). No mês de novembro, vamos inaugurar mais uma loja na Zona Leste. Não vai ter festividade para a inauguração da nova loja. Eu e minha família não somos muito afeitos às festas. Vivemos na sociedade, mas somos bem reservados. Acho que porque quando eu era solteiro eu gostava de sair bastante, mas depois que me casei eu me acomodei, a mulher também se acomodou. Aí, vieram os filhos, a gente curtiu muito os filhos e, depois, veio a velhice e acabou que a gente foi ficando mais em casa e na empresa. Se o senhor não sai tanto, pouca gente deve saber a sua história. O que o senhor acha que seria interessante compartilhar com outras pessoas? Bom, o meu nome é Severino por causa de uma promessa da minha mãe. Ela teve 11 filhos antes de mim e três abortos seguidos. Como era muito católica, ela fez uma promessa para São Severino dos Ramos que se engravidasse e a criança vingasse e nascesse, seria Severino ou Severina. No caso, Severino Ramos ou Severina Ramos. Aí, Deus poupou a Severina. (Risos) Depois ela ainda teve dois filhos, num total de 14. Eu nasci no sertão da Paraíba, na cidade de Uiraúna. Na época, não era cidade ainda, era um povoado chamado Belém. Depois, é que foi desmembrado do município de Antenor Navarro, que hoje se chama São João do Rio do Peixe. Uiraúna fica distante 35 km de Souza e uns 62 km de Cajazeiras. O senhor morou lá até quantos anos? Eu morei em Uiraúna até 17 anos. Saí de lá para a cidade de Luís Gomes no Rio Grande do Norte, localizada a apenas 14 km de
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distância, em cima de uma serra. Além do clima privilegiado, ficava muito perto. Na verdade, só não era tão próxima porque não tinha estrada. Tinha que ir a cavalo ou às vezes de carro, ou melhor, de jipe. Eu sou do tempo que caminhão era só nas cidades maiores e era muito raro as pessoas terem jipes. Depois, surgiu a pick up willys, a rural willys. Tudo isso é coisa do passado, hoje, esses carros são relíquias para alguns colecionadores. Com quantos anos o senhor começou a trabalhar? Na roça, eu trabalhei dos seis anos aos 15, idade com que comecei a trabalhar em mercearias lá em Uiraúna. O primeiro comércio que eu trabalhei era uma mercearia de um senhor chamado Joaquim Henrique, por quem eu tenho muito respeito até porque foi meu primeiro emprego, muito embora fosse informal. O que o senhor aprendeu com ele? Eu aprendi os primeiros passos em comércio com ele. Na verdade, aquilo era um refúgio pra mim. Sair da roça e ir trabalhar ali na sombra era muita coisa. Trabalhar na roça era muito puxado. Além do carrapicho e da malícia, tem o Sol quente. Nessas condições, catar algodão era muito difícil. Depois, eu fui trabalhar com um tio meu em Luís Gomes, onde fiquei quase seis anos. Era comércio também? Sim. Era uma mercearia grande. Meu tio, muito caprichoso, tinha uma mercearia muito bem instalada e vendia de tudo: fumo em pó, rapadura, açúcar, café em grão, café cru, pois naquela época, não era torrado. Mas, ele vendia também coisa de armarinho: zíper, sabonete, perfumaria, vendia material para sapateiro, até armas que nesse tempo era permitido vender, ele vendia. Além disso, ele tinha um bar ligado à mercearia que só vendia aos domingos. Domingo lá, era o dia da feira e eu era o barman. Como o senhor veio parar no Piauí? Ah! Essa história é interessante e demorou
um pouco porque antes eu fui para o Maranhão. Eu já conhecia o João Claudino lá da Paraíba, mas nós éramos tão humildes, tão pobres, que a gente tinha eles e o pai deles como pessoas ricas porque eles tinham propriedades e uma loja pequena. O João Claudino era mais velho que eu apenas sete anos e costumava ir ao bar onde eu trabalhava lá em Luís Gomes, apesar dele nunca ser de beber e tudo, mas nos víamos porque ele tinha uma paquera lá em Luís Gomes e também ia para Uiraúna porque eles tinham aberto uma loja na minha cidade. Eu tive muita vontade de trabalhar naquela loja, mas não foi possível, pois o João me convidou para ir para o Maranhão, onde eles tinham aberto uma loja em Bacabal em 1958. A loja tinha menos de dois anos, quando eu fui em 1960. Eu era muito novo, tinha 22 anos. O que o senhor fazia? No Armazém Paraíba, eu comecei como vendedor, como um iniciante no ramo de tecido. Era uma nova realidade porque até então o que eu conhecia de mercado era mercearia. Esse primeiro patrão tinha um pequeno atacado de “secos e molhados”, como a gente denomina e, meu tio tinha uma mercearia mais pra varejo. Foi nessas experiências que o senhor foi aprendendo a vender e a gostar do Comércio, não é? Sim. Foi com elas que eu fui aprendendo a vender e a viver. Pra você ter noção, eu fui para Bacabal, um mundo estranho, completamente estranho. Lá, era atrasado em termos de cidade, mas eu notava que a cultura do povo era maior do que da nossa região na Paraíba. No início, foi um pouco difícil pra mim porque eu fui um pouco imaturo, com pouco estudo. Eu tinha feito só até o terceiro ano primário. Mas, fui me adaptando aos poucos e um ano depois eu fui transferido para a cidade de Pedreiras, no Maranhão, para ser auxiliar da gerência, um subgerente. Outra loja do Armazém Paraíba? Sim. A loja não era grande. Todo mundo quando começa não começa grande. Eles Setembro/Outubro 2014
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Entrevista
Todo mundo quando começa não começa grande. Eles é porque são muito trabalhadores, nasceram praquilo, tem uma visão privilegiada para os negócios e são essa potência do Comércio que vocês conhecem. O Grupo Claudino é muito grande e eu tenho uma admiração enorme, uma gratidão imensa por eles porque o mundo foi clareando pra mim na proporção que eu tive a oportunidade de trabalhar lá. Eles me deram muita oportunidade. é porque são muito trabalhadores, nasceram praquilo, tem uma visão privilegiada para os negócios e são essa potência do Comércio que vocês conhecem. O Grupo Claudino é muito grande e eu tenho uma admiração enorme, uma gratidão imensa por eles porque o mundo foi clareando pra mim na proporção que eu tive a oportunidade de trabalhar lá. Eles me deram muita oportunidade.
pela escolha que eu fazia dos desenhos dos tecidos estampados. Quando se tratava de tecido liso, era o meu gosto pela textura, pelo peso do tecido, pela maciez, etc e ele foi vendo tudo isso em mim. Quando foi no ano de 1972, ele me levou a São Paulo para participar de uma FENIT, que é a Feira Nacional da Indústria Têxtil, que era uma grande festa no Parque Anhembi, algo muito grande com centenas de expositores.
Quantos anos o senhor trabalhou no Grupo Claudino? Eu trabalhei para eles quase 30 anos. De vendedor, fui pra subgerente, depois em 1969 eu vim para Teresina, já como gerente da primeira loja de tecidos deles aqui. Eles abriram duas lojas que eram interligadas por portas, mas com uma só inscrição. Eu tomava conta do departamento de tecido e um primo deles, o João Wilton, que é muito amigo meu, gerenciava a parte de móveis e eletrodomésticos. Naquela época, não tinha tanta eletrônica como hoje. Era mais móveis, máquina de costura, colchões, geladeira, etc. A gente vendia de tudo. Isso lá em Pedreiras! Aqui, em Teresina não, eu fui cuidar só dos tecidos. Foi aí aonde, modéstia parte, eu me especializei porque fiquei cuidando só daquilo. Gerenciei a loja por sete anos. No começo, eu ainda não comprava tecidos, mas antes de completar os sete anos, Seu Valdeci Claudino, irmão do João Claudino que na época eram sócios na empresa, começou aos poucos a ir me passando essa função. Quando eu estava aqui em Teresina, que vinha um representante mostrar, ele gostava de me chamar para dar opinião porque eu estava no varejo e a minha opinião era importante para informar pra ele aquilo que vendia mais, aquilo que vendia menos e ele foi descobrindo em mim o meu gosto
Hoje em dia como está o Setor Têxtil? De tecido, praticamente não existe mais feira porque hoje é tudo importado. Cada importador tem seu escritório, seu showroom próprio. A gente visita mais os importadores. Ainda tem alguns fabricantes, mas muito poucos. Na cidade de Americana, distante apenas 120 Km de São Paulo, vizinha à Campinas, falava-se de milhares de fábricas. Lá, era uma referência nesse setor. Hoje, ainda tem algumas fábricas como, por exemplo, a Santista e alguns poucos fornecedores que estão trabalhando com tecido importado, o que tem feito crescer muito o número de importadores. Pra você ter noção, tem deles que traz o tecido cru para estampar aqui. Ele compra o papel e faz o transfer com máquinas de transferir a estampa do papel para o tecido. Processo que você não conhece, mas me é muito comum.
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Ainda existe a FENIT? Existe, mas ela mudou muito. Começou só com tecidos, mas foi indo, foi indo e a confecção foi ganhando mercado em cima do tecido. Com isso, a FENIT ficou sendo metade tecido, metade confecção. Depois, a confecção foi crescendo e o tecido encolhendo até ficar só confecções, com pouquíssimas fábricas de tecido expondo. Nos primeiros três anos, o Valdeci foi
comigo. Depois, ele me passou o bastão. Foi uma responsabilidade muito grande que ele me passou porque ao lado dele, eu apenas tinha obrigação de dar opinião, quem decidia quantos metros, quantas peças, etc era ele. Ir sozinho foi muito difícil, pois confesso que eu não era e nem sou muito inteligente. No início, eu me baseei muito pelas quantidades que ele comprava. Eu tinha medo de botar mais ou menos até que uma vez ele me disse: “Severino, você tem muito medo de errar! Mas, você vai errar muito e só se aprende errando.” Patrões iguais a eles, eu acho que não existem e eu adquiri uma crença, uma confiança tão grande neles, tanto que nunca fui fiscalizado. Eles nunca andaram atrás de mim sabendo o que eu comprei, o que eu fiz e tal. Eles confiavam muito em mim. E ainda hoje eles confiam porque eu sei, o João Claudino é um grande amigo meu. Posso dizer a você que é o meu maior amigo porque eu já precisei dele e ele chegou junto. E, olha, que já são 25 anos que eu estou fora de lá, mas ainda hoje eu sonho trabalhando, em reuniões com eles. Sério? Marcou tanto assim? Marcou demais. Tanto que eu me espelho muito neles quando penso meus negócios. E como foi que o senhor saiu? Eu saí amistosamente do Grupo Claudino. Toda empresa gosta de investir em material humano mais jovem e eu estava ficando velho. Resolvi dar esse passo porque era responsável por três filhos que botei na Terra e queria dar o melhor para eles. Foi difícil pra mim. Confesso que essa decisão foi uma das coisas mais difíceis que tomei na minha vida porque o emprego era bom demais. Era um emprego milionário. Digo
milionário porque o salário era bom, a empresa estável, bem conceituada, eu tinha o cargo de diretor comercial, comandando o Setor de Tecidos, confecção e calçados, mas sabe era um cargo que nunca me passou pela cabeça ter vaidade. Eu sempre fui o Severino Ramos Brasil, pé no chão, humilde. Lembro que no dia da reunião da empresa quando passou de Cia pra S/A, o João Claudino disse: “Aqui, está formada a Diretoria, mas muda só de gerente pra diretor, o trabalho continua o mesmo”. Então, pra quem é bom entendedor, meia palavra basta. Ele quis dizer com isso que nada podia mudar, não podia ter pose, não podia ter prepotência. Como foi que o senhor viu que aquele era o momento de empreender? De sair e começar o seu próprio negócio? Eu nem sei te dizer! Olha, sabe como foi a motivação?! Um dia passando na Rua Senador Teodoro Pacheco vi que o ponto onde funcionou a antiga Loja Braga estava fechado para alugar. Eu botei na cabeça que ia alugar esse ponto e botar uma loja. Tomei a decisão no Carnaval. Eu pensei assim “Quando eu voltar se aquele ponto ainda estiver com a placa de aluguel, eu alugo”. Minha esposa Madalena estava morrendo de medo, não queria de jeito nenhum que eu saísse do emprego, mas eu fui lá, o ponto estava para alugar, eu aluguei, comecei a reformar e dei logo a notícia para o amigo João Claudino porque eu não queria que ele soubesse por outra pessoa. Na hora, ele apenas me perguntou se eu queria sair logo e eu disse que estava reformando o prédio, que não ia ser rápido, pois a casa era velha, muito trabalhosa, que estava lhe avisando para que ele ficasse à vontade para decidir. Ele me disse que eu podia ficar o tempo que quisesse e eu fiquei ainda quatro meses, o tempo mais ou menos da reforma. O prédio ficou pronto, a mercadoria eu já tinha comprado. Lembro que a última viagem que eu fiz pra firma foi com meu substituto lá da empresa, o João Vicente, filho do João Claudino, que hoje é senador. Eu visitei os principais fornecedores do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, apresentando ele e o comprador, o Santos, que era um rapaz que trabalhava comigo. Em resumo, essa é a história da minha permanência no Grupo Claudino e o início do meu empreendimento. Foi assim que nasceu o Varejão.
Onde é que ficava essa loja? Ficava ali na Rua Teodoro Pacheco, aonde hoje funciona a C&A. Primeiro, eu reformei, depois eu demoli a casa e construí um prédio com térreo mais um pavimento. Em seguida, nós alugamos o ponto vizinho e anexamos ao prédio próprio. A nossa loja ficou com 30 m de frente por 40 de fundo. O que o senhor destaca da história do Varejão? Que foi a primeira loja maior climatizada no Centro de Teresina. Eu tenho esse orgulho de dizer que fui o pioneiro em climatizar uma loja de 1200 m². Em seguida, o Paraíba reformou e climatizou aquela magazine da Teodoro Pacheco com Paissundú, depois a Pintos climatizou e todo mundo teve que climatizar. Hoje, até um barzinho que você vai está climatizado. Por que o senhor alugou aquele ponto para a C&A? Eu passei o ponto para a C&A em 2005, mas por uma desistência de ter várias lojas de tecido e pelo fato do meu filho André, meu provável sucessor como de fato o é, gostar mais do confeccionado. Ele, jovem, a cabeça pensa diferente. No tecido, ele ficava como um pássaro que entra num ambiente que não é o habitat dele. Já no calçado, quando nós abrimos a primeira Toc Toc em 1996 na Coelho Rodrigues e eu disse que ele ia tomar conta, eu o vi sorrir. E, na verdade, eu viajei com ele apenas duas vezes para comprar calçados. Daí por diante, ele passou a assumir a compra de calçados e entramos também na linha de esportivo. Hoje, estamos com lojas nesse segmento no Centro e nos dois shoppings da cidade. São quantas lojas? Contando com a que vamos abrir na avenida Nossa Senhora de Fátima são 11 lojas. Agora, a maioria são lojas de shopping, lojas pequenas. A que vai abrir na Nossa Senhora de Fátima é média. Loja grande mesmo é a do Paraíba no Teresina Shopping. Aquela é que é uma loja. Eu com uma loja daquela não queria mais nada.
Bom, eu diria que o segredo é trabalhar com seriedade, atender bem, procurar dar bom atendimento que não é fácil porque o negócio não depende só de você. Você tem que recrutar mão-deobra e lapidar essa pedra bruta até ela chegar a lhe dar a confiança de que ela pode lhe representar e zelar pelo patrimônio maior da empresa que é o cliente. Tem outro grande patrimônio em todas as empresas que se chama gente. Nenhum empreendimento pode existir sem os funcionários, mesmo as empresas de tecnologia, elas não funcionam sozinhas. Tem que ter técnicos, operadores, diretores, não é verdade? Então, nós ainda estamos atrasados no que diz respeito ao atendimento personalizado e ao autoatendimento.
O faturamento é bom, mas também se investe muito, não é? Sim, o investimento é pesado, muito alto mesmo, mas tudo é proporcional ao tamanho da empresa. Eu tenho vontade de ter Setembro/Outubro 2014
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Entrevista
uma loja grande assim porque, como se diz, eu não sei fazer outra coisa, só comercializar. Sou lojista por natureza. Na realidade, a gente vê, acha bonito e tudo, mas sabe que não está ao nosso alcance. Quais aprendizados e conselhos o senhor gostaria de compartilhar com quem está pensando em empreender e com outros empresários? Bom, eu diria que o segredo é trabalhar com seriedade, atender bem, procurar dar bom atendimento que não é fácil porque o negócio não depende só de você. Você tem que recrutar mão-de-obra e lapidar essa pedra bruta até ela chegar a lhe dar a confiança de que ela pode lhe representar e zelar pelo patrimônio maior da empresa que é o cliente. Tem outro grande patrimônio em todas as empresas que se chama gente. Nenhum empreendimento pode existir sem os funcionários, mesmo as empresas de tecnologia, elas não funcionam sozinhas. Tem que ter técnicos, operadores, diretores, não é verdade? Então, nós ainda estamos atrasados no que diz respeito ao atendimento personalizado e ao autoatendimento. As empresas grandes usam o autoatendimento, mas eu pelo menos, como cliente quando entro numa loja grande, de departamento, quero um atendimento. Por exemplo, eu entrei na loja Americanas, no Shopping Iguatemi em São Paulo para comprar um cd. A seção imensa e eu não encontrava sozinho. Como não encontrei ninguém para me ajudar, fui embora sem comprar. Então, eles poupam demais a mão-de-obra. Você vai para essas empresas de confecção, de autoatendimento, é estilo supermercado. Digo isso porque no supermercado você compra fácil, sozinho, está tudo exposto, mas mesmo assim aqui e acolá você precisa perguntar onde está
determinado produto. Você imagina numa loja de tecido, numa loja de confecção, pra você localizar uma peça que você procura e não visualiza, fica complicado. O senhor acha que as empresas estão diminuindo a quantidade de funcionários? Isso é ruim para os negócios? A realidade é que as empresas grandes estão automatizando o atendimento. Colocam aquelas máquinas que você encosta e vê o preço ou você pega a mercadoria que quer, põe numa cesta e vai direto para o caixa pagar. Quem trabalha com tecido, fica difícil fazer isso porque o cliente não vai medir o tecido. Então, é o meu caso, eu luto muito e ganho pouco porque a mão-de-obra consome muito. Quantos funcionários o senhor têm hoje? São aproximadamente 300, contando nas lojas e no depósito que funciona como um pequeno centro de distribuição no bairro São Pedro. Toda a mercadoria chega lá, é conferida e distribuída para as lojas. Tem hora que tem mais funcionários, no fim do ano, por exemplo. Também oscila porque tem gente nova que entrou e a gente não sabe a duração que ele vai permanecer. Ele pode ficar permanente na empresa, pode desistir, pode a empresa não aceitar porque ele está em fase de treinamento. Tem tudo isso. Agora, a gente investe muito nos nossos funcionários. Nós transferimos essa responsabilidade para os gerentes e os auxiliares da gerência para fazer um acompanhamento com eles porque o funcionário, na verdade, o ser humano de modo geral, não pode estar absoluto, ele tem que estar coordenado. Ele estando coordenado é como aquela pessoa que está alerta, ela está sempre esperando algo. E esse alguém que está por vir é o cliente. Nessa hora, o funcionário tem que estar com a postura
certa pra recebê-lo. Para dar um bom atendimento, ele tem que conhecer o estoque da empresa, saber se tem, onde está e nunca dizer não para um cliente antes de ter a certeza de que não tem mesmo o produto e, olha que aqui nós temos muitos itens. Ontem, por exemplo, uma costureira famosa veio aqui na minha sala só para me elogiar um funcionário. Essa cliente disse que tinha vindo aqui antes para procurar um tecido e não tinha encontrado, mas o vendedor dela, o Pereira, famoso Pereirinha, foi e encontrou um tecido na tonalidade de cor igual àquela que ela queria. Pra você ter uma ideia, cor é uma coisa engraçada, você pensa que é tudo igual, mas quando encosta tem uma nuance diferente. Ela ficou tão feliz que ficou me pedindo para fazer clones dele. O Pereira é uma pessoa com mais de 50 anos que está com a gente há bastante tempo e vai ficar com a gente a vida toda porque eu não tenho coragem de demiti-lo. Eu queria era ter muitos dele, mesmo naquela idade. Mas, graças a Deus, nós temos aqui bons vendedores.
Revista Fecomércio
Setembro/Outubro 2014
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Para finalizar, o senhor vai ser homenageado pelo Senac com o seu nome numa das torres do prédio de Informática. Como o senhor recebe essa homenagem? Essa homenagem me deixa de certa forma orgulhoso, apesar de ser uma pessoa simples. Confesso que sinceramente eu não esperava merecer isso. Quando recebi o Dr. Valdeci Cavalcante aqui e ele me falou o motivo da sua visita, eu fiquei surpreso, mas também não pude esconder a minha satisfação em ser homenageado. Sem dúvida, é uma homenagem que me deixa muito lisonjeado, que eu não poderia de forma nenhuma recuar, só agradecer. Eu e minha família estamos aguardando ansiosos por esse momento!
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Essa homenagem me deixa de certa forma orgulhoso, apesar de ser uma pessoa simples. Confesso que sinceramente eu não esperava merecer isso. Quando recebi o Dr. Valdeci Cavalcante aqui e ele me falou o motivo da sua visita, eu fiquei surpreso, mas também não pude esconder a minha satisfação em ser homenageado. Sem dúvida, é uma homenagem que me deixa muito lisonjeado, que eu não poderia de forma nenhuma recuar, só agradecer. Eu e minha família estamos aguardando ansiosos por esse momento! 12
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Pesquisas Fecomércio
Pesquisas Fecomércio
Seca e juros altos provocam queda no varejo
O saldo de empregos em agosto é 0,16% maior
Por Nonato Paz e Karla Nery
Por Nonato Paz e Karla Nery
O
s dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontaram para uma queda no volume de mercadorias comercializadas no Comércio Varejista do Piauí, bem como o faturamento com as vendas, em julho de 2014, na comparação com o mesmo mês de 2013. Sem considerar as vendas de veículos e peças e material de construção, o comércio varejista do Piauí sofreu uma variação de -12,5% em julho frente ao mesmo mês do ano de 2013 e na mesma base de comparação o Índice da Receita Nominal de Vendas no Comércio também foi negativo (-7,9%). Apenas outro Estado da Federação, teve este índice negativo, neste mês, Santa Catarina com -0,2%. O Presidente da Fecomércio-PI, Valdeci Cavalcante, assegura que o desempenho fraco do Comércio foi devido aos juros que subiram muito neste mês, bem como a seca que
dificultou a comercialização no interior do Estado e os feriados da Copa. Outro motivo importante é o endividamento do consumidor. “Na verdade, ele está tentando pagar as suas contas em atraso e por isso optou por postergar as suas compras mais lá para o fim do ano”, afirmou o presidente.
Varejo ampliado Outro indicador publicado na mesma data pelo IBGE é o Índice do Volume de Vendas no Comércio Varejista Ampliado que é formado pelo Índice do Varejo somado com as vendas de Automóveis e peças e Material de construção. No mês de Julho comparado com o mesmo mês do ano anterior foi registrado uma queda de 7,9%. No acumulado do ano, este indicador mostrou um crescimento de 0,5% frente ao mesmo período do ano passado. E nos últimos 12 meses comparado com o mesmo período obteve um índice de
crescimento de 2,1%. O baixo desempenho deveu-se as poucas vendas de automóveis, no mês.
Setor de serviços O IBGE realiza também, mensalmente, a Pesquisa de receita nominal de serviços. No mês de julho, o índice obteve uma variação de – 2,2% na comparação com julho do ano anterior e no acumulado de janeiro a julho houve uma alta de 0,8%. A Pesquisa abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores de Saúde, Educação, Administração Pública e Aluguel Imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). No entanto, houve recuo nas Receitas de Serviços no mês de julho em oito Unidades da Federação. O crescimento em destaque foi no Distrito Federal onde a alta foi de 20,1%.
Comprar à vista ou no cartão não é e nem será a mesma coisa Projeto tende a autorizar cobrança de preços distintos para compras à vista e no cartão de crédito Por Nahiane Gomes
O
Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1506/14, do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que autoriza o comerciante a cobrar preços distintos para o pagamento realizado com dinheiro ou com cartão de crédito, está sendo analisado na Câmara dos Deputados e pelas Comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário. Com a aprovação da proposta do projeto, serão interrompidos os efeitos da Resolução 34/89, do extinto Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, que proibia ao 14
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comerciante estabelecer diferença de preço de venda quando o pagamento ocorresse por meio de cartão de crédito. De acordo com Requião, o projeto vai permitir que o comércio dê desconto nas compras à vista, pagas em dinheiro ou outros meios, como cheque ou boleto bancário e o comerciante poderá voltar a estabelecer preços diferentes para o mesmo produto, dependendo da forma de pagamento, comprando à vista o desconto deve acontecer, porém, no cartão de crédito, o preço deve incluir o custo das operadoras de cartão. Um outro PDC (1476/ 14), de mesmo
teor, apresentado pelo deputado Guilherme Campos (PSD-SP), vai de encontro ao modelo de preço único que contraria os projetos, porque se o pagamento é o mesmo na compra à vista ou à prazo no cartão de crédito, em geral os consumidores mais carentes de recursos, que pagam à vista para evitar as taxas de manutenção dos cartões, acabam por pagar pelas vantagens de quem usa o cartão de crédito. Ou seja, pagar à vista, com dinheiro, sem desconto ou com o mesmo desconto de quem paga com cartão, acaba não sendo nada vantajoso, para quem não costuma usar cartão.
Contratações tiveram ligeira recuperação, mas o acumulado do ano ainda é negativo
Carlos Pacheco
Pesquisa mensal revela desempenho fraco do Comércio durante a Copa
C
om base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego, através do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), no mês de agosto de 2014, o mercado de trabalho no Comércio do Piauí com carteira assinada, registrou saldo líquido de apenas 126 empregos (2.621 admissões menos 2.495 desligamentos), registrando um crescimento de 0,16% sobre o estoque do mês anterior. O saldo acumulado entre janeiro e agosto foi de - 343. Apenas o mês de abril, teve um desempenho bom neste semestre, com um saldo positivo de 262 novas vagas, motivado pelas perspectivas para o mês de maio que costumeiramente tem sido o campeão de vendas no primeiro semestre por causa do “Dia das Mães”, segunda melhor data para o Comércio no Estado. Como mostra o gráfico, o primeiro trimestre do ano não foi bom para empregos no Comércio tendo em vista que os três meses juntos acumularam um saldo negativo de 595 comerciários com carteira assinada, Janeiro (-372), Fevereiro (-25), Março (-263). Comparando a situação de empregos de 2004 a 2014, conclui-se que houve um crescimento no setor de Serviços acima do ocorrido no Comércio. Nos últimos oito meses, ou seja, de Janeiro a Agosto de 2004, a média de contratações no Comércio de Bens não duráveis, tipo alimentação e vestuário, e duráveis, como computador, fogão, geladeira, carros e peças, móveis, etc, foi de 1.174 empregos ante 979 no setor Serviços (Informática, bares e restaurantes, hotéis, bancos, hospitais, autoescolas, despachantes, turismo, como guias turísticos, agências de viagens e outros). Já no mesmo período de 2014, a coisa se inverteu. A média de admissões foi de 2.297,7 no segmento de Comércio e 3.466 no setor Serviços. O estoque de empregos no Comércio era de 39. 572 em agosto de 2004 e no setor Serviços, 52.963. Porém, nestes 10 anos os postos de trabalho no Comércio cresceram 99% atingindo hoje 78.750 enquanto o segmento de Serviços alcançou 110 mil. Para se ter uma melhor ideia desta in-
Houve um crescimento no setor de Serviços acima do ocorrido no Comércio
Saldo líquido de empregos no Piauí
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Elaboração: Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento(IFPD-PI)
versão das estatísticas é bom verificar o que segue: há 10 anos o acumulado de Janeiro até Agosto era 1.433 empregos no setor Comércio e 1.293 no segmento de Serviços, porém hoje o acumulado de empregos no Comércio é de – 343, sendo negativo em 4 meses, enquanto que o setor Serviços o acumulado atingiu 8.253 postos de trabalho. Tudo isso mostra o quanto tem crescido o ramo de serviços, notadamente o que trata da tecnologia da informação, bancos e o setor de Saúde. As atividades representadas pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí são responsáveis por
59,94% de todas as contratações no mês de agosto. Em todas as atividades econômicas do Estado, foram abertas 11.064 vagas de empregos contra 9.580 demissões, gerando um saldo positivo de 1.484 novas oportunidades. Do total de contratações, 2.621 foram realizadas pelo Comércio e 4.011 pelo setor Serviços. Para o Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí (Fecomércio-PI), Valdeci Cavalcante, este saldo líquido positivo já mostra um bom indício para se prevê um número razoável de contratações temporárias que começam a acontecer geralmente no mês de setembro. Setembro/Outubro 2014
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Pesquisas Fecomércio
Condições atuais Nessa pesquisa, questionados sobre o crescimento da economia brasileira, 33,9% dos empresários de Teresina disseram que a economia melhorou pouco do ano passado para cá e 13% declararam que melhorou muito. Já o setor do Comércio também não foi bem avaliado pelos empresários, uma vez que obteve um índice de confiança de apenas 108,8 pontos. Nonato Paz, assessor econômico do IFPD-PI, destaca dois motivos importantes dessa baixa avaliação: o Índice do Volume de Vendas do Comércio Varejista do Piauí, calculado pelo IBGE, em julho, caiu 12,5% com relação ao mesmo mês do ano passado. Outro motivo é o saldo do nível de emprego no comércio, acumulado de janeiro a agosto de 2014, que alcançou -343 postos de trabalho. No ano passado, esse saldo foi de 969 postos, segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Minis-
Estoques
Lojas já estão expondo seus produtos natalinos estocados
O investimento em Estoques é um indicador muito importante para o comerciante. Neste levantamento, 64,6% dos entrevistados disseram que estão com seus estoques adequados para satisfazer a procura do consumidor
Então é Natal! Pesquisas explicam como o Natal já chegou nas vitrines de Teresina
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Revista Fecomércio
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ÍNDICES
SETEMBRO 2013
SETEMBRO 2014
AGOSTO 2014
138,5
130,9
129,8
ICAEC – Índice de Condição Atual do Empresário do Comércio
118
108,8
108,3
IEEC – Índice de Expectativa do Empresário do Comércio
168,8
163,2
158,3
IIEC – Índice de Investimento do Empresário do Comércio
128,6
120,6
122,8
ICEC – Índice de Confiança do Empresário do Comércio
Expectativa para os próximos seis meses Os Empresários do Comércio acreditam que para os próximos seis meses a situação vai ser outra totalmente diferente das “Condições Atuais”, partindo do levantamento quanto ao otimismo no Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) que atingiu 163,2 pontos com crescimento de 3,10% na comparação com o mês anterior, bem como ao fato dos três fatores que compõem este índice terem obtido um otimismo acima de 157 pontos. No geral, a Economia foi avaliada em 157,2 pontos, o setor Comércio em 164,3 e a Empresa em 168,1 pontos. Números que levam ao otimismo.
de Teresina, enquanto 15,3% declararam que estão com os estoques acima do adequado. Baseado nessa estatística, pode-se dizer que os estoques das empresas do comércio de Teresina, no geral, estão acima do adequado porque eles já se preparam para as vendas do fim de ano, mas também por causa das
“Com estes excelentes indicadores, os empresários do Comércio estão confiantes que dias melhores virão para a economia depois das eleições para Presidente da República, de onde sairão grandes decisões a favor do Comércio”, conclui o Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí, Valdeci Cavalcante.
Investimentos Nos Investimentos analisados na Pesquisa constam as Expectativas de Contratações de Empregados que obtiveram o Índice de Confiança de 135,2 pontos neste ano, com um crescimento de 3,44% relativo a agosto. Neste cenário, 20% dos entrevistados disseram que desejavam aumentar muito o número de empregados no mês de setembro, enquanto quase 2/3, ou seja, 58,8% preferiam aumentar pouco. Tudo isso devido ao quadro indefinido nas eleições para presidente da República.
fracas vendas dos últimos meses. Sendo que o comerciante tem que ficar renovando os seus estoques pelo menos de 30 em 30 dias. E existe a perspectiva de preços altos para os produtos natalinos porque a taxa cambial está perto de 2,5% e quase 100% deles são importados.
Situação atual dos estoques
Por Nahiane Gomes e Nonato Paz Crédito da foto: Carlos Pacheco
alta pouco para o Natal e as pesquisas sobre o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) para as vendas de fim de ano está na linha do otimismo, com um pequeno crescimento no mês de setembro, mas nada muito animador, principalmente se comparado ao ano passado. A expectativa de vendas do empresário teve uma pequena queda de 2013 para este ano, assim como o investimento para abastecimento de estoque, por isso muitas vitrines e lojas já estão expondo seus produtos natalinos estocados. A Pesquisa do Índice Confiança do Empresário do Comércio, realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) em parceria com o Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Piauí (IFPD-PI), mostra que o otimismo de confiança do empresário do Co-
tério do Trabalho e Emprego. Esses valores mostram que houveram muito mais demissões do que admissões em relação à 2013.
Fonte: Pesquisa Direta Elaboração IFPD (Instituto FECOMÉRCIO de Pesquisa e Desenvolvimento)
mércio, no mês de setembro de 2014, cresceu 0,85%, passando de 129,8 pontos em agosto para 130,9 em setembro. Porém, se comparado com setembro do ano passado a variação foi de -5,49, quando foi atingido 138,5 pontos.
Os valores dos índices da tabela que mostram esses resultados são revelados em pontos. Acima de 100 até 200 pontos a situação é de otimismo e abaixo deste valor aponta o pessimismo.
Fonte: Pesquisa CNC
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Comunicado
Prezado Sr. Empresário, O Sistema de Representação Empresarial do Comércio de Bens, Serviços e Turismo opera na retaguarda da atuação de sua empresa, voltado para defender os interesses do seu negócio em todas as esferas e instâncias. Em nível nacional, está a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que age proativamente junto a Câmara dos Deputados, Ministérios, Tribunais, Agências Reguladoras e outros órgãos tomadores de decisão do Governa Federal. Em nosso Estado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí e os nossos Sindicatos operam junto a Assembléia Legislativa, Câmaras de Vereadores, Secretarias e nos diversos locais em que decisões que nos afetem são tomadas, inclusive no ato da negociação salarial com os sindicatos dos empregados. Somos nós, empresários, que fazemos parte desse Sistema de Representação, defendendo os interesses de nossas empresas, buscando assegurar as melhores condições para gerarmos resultados positivos e desenvolvermos a sociedade. A manutenção dos Sindicatos, Federações e da Confederação é feita com base na cobrança da contribuição sindical, que é realizada uma vez ao ano no dia 31.01, conforme guia de pagamento anexa ou no site www. fecomercio-pi.org.br, para facilitar trabalho dos nossos profissionais da Contabilidade, amparada por legislação prevista na Constituição Federal. Esse pagamento da contribuição é que permite ao Sistema continuar defendendo os interesses empresariais, na busca por condições mais justas para conduzirmos nossos negócios. Venha conhecer nossas Entidades Sindicais e os serviços que prestamos aos nossos representados e, se quiser, torne-se nosso associado, a fim de trabalharmos juntos na defesa dos interesses da nossa categoria. Estamos à disposição para unirmos esforços em nossa luta.
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Revista Fecomércio
Setembro/Outubro 2014
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ENTIDADES BENEFICIADAS: Fundação Santa Ângela - Pedro II Lar da Criança Dom Abel - Campo Maior Lar de Maria - Teresina APAE - Piripiri Setembro/Outubro 2014
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Notas
Sebrae
Valdeci Cavalcante lança livro sobre Empreendedorismo Social
O evento destaca oportunidades de negócios nos mais diversos segmentos
Feira do Empreendedor acontecerá em novembro
O livro Empreendedorismo Social do Comércio no Piauí é prova de bons resultados do Sistema S
Karla Nery
Por Nahiane Gomes
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mpreendedorismo Social do Comércio no Piauí, esse é o título do livro mais recente de Valdeci Cavalcante, presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac-PI, lançado em julho deste ano, durante a reunião dos conselheiros do SESC, no prédio da Fecomércio-PI. O livro traz uma abordagem geral acerca do que foi realizado até o momento desde que Valdeci Cavalcante se tornou presidente do Complexo. Alguns dos capítulos são uma boa prestação de contas das obras realizadas e da evolução dos atendimentos de 2002 a 2013, que mudaram a estrutura funcional do SESC/SENAC e do Sistema Fecomércio do Piauí. De acordo com o presidente, essa publicação destaca a expansão e interiorização das instituições SESC/SENAC e pode vir a servir de memória à sociedade brasileira e piauiense, por contar como se constituiu a história da Federação do Comércio do Estado do Piauí pós-unificação. Na epígrafe do livro, o presidente deixa a seguinte frase para os leitores: “A casa do
O Presidente da Fecomércio Valdeci Cavalcante foi prestigiado pelos conselheiros do Sesc no lançamento de seu livro
homem é o espelho de sua vida. O comentário é livre, o fato é sagrado”. Foi opção do autor que o livro fosse uma espécie de prestação de contas, como mostra de resultados dos desafios traçados, enfrentados e concretizados para o empreendedorismo de bem-estar social. E assim, conforme o autor, o leitor passa a ter informações necessárias ao conhecimento do vasto painel de atendimento de um empreendimento à um
projeto executado ou em andamento, compreendendo o significado de um sonho na cabeça de um empreendedor. No livro, Valdeci também ressalta sua observação acerca do empenho de empresários, políticos e educadores do Piauí, que atuam com disposição e sabedoria para aliviar as angústias e necessidades dos que precisam, ajudando-o nas ações do empreender social.
Antonio Oliveira Santos é reeleito Presidente da CNC Christina Bocayuva
Por Nahiane Gomes
O presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, foi reeleito por mais quatro anos
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Revista Fecomércio
Setembro/Outubro 2014
Por Antônia Pessoa Fotos: Carlos Augusto Lima
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a eleição para presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), realizada em 25 de setembro, o empresário Antonio Oliveira Santos foi reeleito para assumir o mandato de 2014 a 2018. A chapa de Oliveira obteve 26 dos 28 votos válidos das 27 Federações do Comércio dos Estados e do Distrito Federal e das sete Federações Nacionais filiadas que pelo regimento interno têm em conjunto direito a um voto. Houve, ainda, um voto para a chapa 2, chapa encabeçada pelo presidente
da Fecomércio do Rio de Janeiro, Orlando Diniz e um voto em branco. Os novos diretores tomarão posse no dia 19 de novembro, em Brasília. A CNC é a entidade máxima do empresariado comercial brasileiro, uma entidade sindical que representa 2,2 milhões de empresas do Comércio de bens, serviços e turismo e agrupa os 1000 sindicatos mais atuantes do país. Ela também administra o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
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e 11 a 15 de novembro, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae, no Piauí, realizará a Feira do Empreendedor, evento que reúne, num só lugar, informação, capacitação e oportunidades de negócios. A feira percorre várias cidades do país a cada ciclo. Este ano, o evento já passou por 16 capitais brasileiras, e em novembro ocorrerá também em Natal, no Rio de Janeiro e em Macapá. Apesar de ser um evento nacional, ele é pensado de acordo com a cultura e dinâmica econômica de cada local, sempre com foco de ser um lugar onde negócios podem ser criados ou reinventados. “Iremos mostrar oportunidades de negócios nos mais diversos segmentos da economia. A ideia é incentivar o empreendedorismo, fomentando o surgimento e fortalecimento de micro e pequenas empresas no mercado piauiense. Serão apresentadas alternativas de investimentos em áreas como agronegócios, comércio, serviços, moda, construção civil e tecnologia da informação”, afirma o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Delano Rocha. No Piauí, a feira contemplará três eixos temáticos: Atendimento, Oportunidades de Negócios e Capacitação. Serão vários espaços, abrangendo todas as áreas relacionadas ao mundo dos negócios. No Espaço Atendimento, os visitantes terão acesso a informações sobre processos de planejamento do negócio, legalização, gestão, finanças, marketing, recursos humanos, franquia, produção, formação de preços, crédito, entre outros assuntos. O Espaço do Conhecimento será um local para a realização de palestras e oficinas sobre os mais diversos temas relacionados ao universo empresarial. Serão montados auditórios e salas de treinamentos, nos quais ocorrerão as mais de 100 atividades com profissionais locais e de renome nacional. Nesse espaço, funcionará ainda o Cinema Empresarial Sebrae, onde serão exibidos filmes com temas relacionados ao empreendedorismo; e a Livraria Sebrae, com títulos sobre o mundo dos negócios. A feira terá ainda um espaço destinado à di-
Empresas dos segmentos de franquias, representação, porta a porta, pequenas máquinas e equipamentos, negócios e soluções digitais estarão expondo na feira
vulgação de empresas que operam nos ramos de franquias, representação, porta a porta, pequenas máquinas e equipamentos, negócios e soluções digitais. Estes empreendimentos vão expor seus produtos e serviços no Espaço de Oportunidades de Negócios. Outros espaços que vão compor a estrutura do evento são: Educação Financeira, Inclusão Produtiva, Startups, Sustentabilidade, Economia Criativa, Lojas Modelo/Conceito; além de estandes de parceiros e patrocinadores, que são empresas e instituições que fomentam os pequenos negócios no Piauí. A Feira do Empreendedor conta com o patrocínio do Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Teresina, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Correios; e apoio da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi); Federação da Agricultura do Estado do Piauí (Faepi); Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí (Fecomércio); e Caixa Econômica Federal.
O diretor técnico do Sebrae no Piauí, Delano Rocha afirma que o evento pretende incentivar o empreendedorismo no Estado Setembro/Outubro 2014
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Especial
Ninguém vive sem ar!
Saiba as consequências do calor intenso no “B-R-O-BRÓ” e quem viu nisso uma oportunidade de negócio Por Nahiane Gomes Fotos: Nahiane Gomes
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calor segue intenso e a umidade caiu ainda mais em Teresina nesta tarde. No momento, os termômetros registram 40º e a umidade relativa do ar está em torno de 17%”. É essa a descrição do clima que temos todos os anos em quase todos os dias, nos tempos de “B-R-O BRÓ” no Piauí. A expressão regional “B-R-O BRÓ” se refere aos meses mais quentes do ano, setembro, outubro, novembro e dezembro, todos terminados em “BRO” e sinônimos de calor, muito calor! Para encarar de cabeça fria as consequências desse caldeirão de altas temperaturas misturadas à baixa umidade, a cada ano que passa, no “B-R-O BRÓ”, são os ar-condicionados, ventiladores, climatizadores e umidificadores, os aparelhos mais adorados, por quem mora aqui ou por aqueles que vem nos visitar. E todos eles exigem manutenção para a redução dos seus efeitos negativos relacionados às doenças respiratórias, causadas pelo não tratamento do ar, embora a grande vilã e causadora dessas doenças seja muitas vezes a baixa umidade. De acordo com o médico otorrinolaringologista, Antônio Luís Carvalho, o ar-condicionado em si não é prejudicial, o problema é que em Teresina a umidade relativa do ar já é baixa, por isso devemos entrar num estado de alerta com a umidade abaixo de 30%. E não raro, temos esse nível de umidade de ar abaixo de 30%, às vezes até abaixo de 20%. Nesse caso, ou sempre que a temperatura estiver amena e 22
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O médico Antônio Luís Carvalho explica como a baixa umidade é a grande “vilã” em tempos de “B-R-O-BRÓ”
suportável, o médico recomenda o uso de climatizadores, para diminuir o uso constante do ar-condicionado, que se encarrega de resfriar, porém retira ainda mais a umidade do ar. “A baixa umidade leva à diminuição do muco das vias aéreas, seguida do resseca-
mento e irritação dessas vias. Por isso que as pessoas se queixam de certo ardor no nariz e garganta. Daí, uma grande incidência de doenças respiratórias nesse período. As doenças mais comuns estão associadas à falta de limpeza quinzenal dos filtros dos ar-condicionados e à baixa umidade, são
O gráfico ao lado mostra o crescente nível das altas temperaturas inversamente proporcional à precipitação nos meses mais quentes do ano, tendo como consequência a baixa umidade Fonte: Climatempo
elas: os processos alérgicos de nariz e garganta, rinites alérgicas, assim como rinites vasomotoras, estas, especificadamente associadas ao choque térmico ocasionado por saídas de ambientes refrigerados em 18º, por exemplo, para enfrentar os 40º ambiente. Também tem os casos de bron-
quites que chegam até a evoluir para um quadro de infecção”, relata o médico. E como todos os excessos são ruins, é bom lembrar que o uso dos umidificadores por muito tempo, associado ao ar-condicionado não é saudável, pois, a umidade excessiva do ar quando começa a entrar em
contato com as paredes de ambientes fechados, propicia o surgimento de bolores, fungos e bactérias, causadores de alergias. Sendo assim, a recomendação médica é de que o umidificador, quando usado, fique ligado apenas de 3 a 4 horas para cada 8 horas de uso do ar-condicionado. Setembro/Outubro 2014
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Especial
Aumentam as vendas e manutenções de ar-condicionados, ventiladores e climatizadores Contudo, mesmo que o uso de ar-condicionados, umidificadores, ventiladores e climatizadores traga consequências negativas para a saúde e exija cuidados e custos, a procura no mercado aumentou. Tê-los em casa, deixou de ser luxo e passou a ser uma necessidade recorrente, devido ao calor insuportável que tem feito em Teresina e regiões próximas. Por isso alguns empreendedores estão tendo a boa oportunidade de lucrarem consideravelmente com a oferta de produtos e serviços relacionados à climatização dos ambientes. Para Gilmar Viana, gerente de serviços da Totaline, rede mundial de lojas de peças e equipamentos de refrigeração e ar-condicionado, esse segmento tem se beneficiado, especialmente, pelo aumento nos últimos anos da temperatura média na região. A Totaline, é do grupo Midea Carrier, surgiu com o objetivo de abastecer o mercado de reposição de ar-condicionados que respondeu tão positivamente que a rede se expandiu rapidamente pela América do Norte, Europa, Ásia e América do Sul e hoje são mais de 700 lojas em vários países. No Brasil, a empresa surgiu em 1992, com a primeira loja em Campinas, interior de São Paulo e já conta com mais de 100 lojas em todo o país, incluindo Teresina, onde suas atividades começaram no ano 2000 e só crescem, principalmente em tempos de “B-R-O BRÓ”, quando as vendas e manutenções aumentam em 50%, sendo que as vendas sempre se sobressaem em relação às manutenções, ou seja, a procura pelos ar-condicionados ainda é a principal fonte de renda da empresa. O gerente informa ainda, que se tratando de manutenções, as pessoas jurídicas se interessam mais por esses serviços do que as pessoas físicas. Outra empresa que viu no nosso clima uma oportunidade de negócio foi a loja Ventania que existe há seis anos no mercado piauiense, já atende em três endereços no centro da capital e em breve vai inaugurar mais uma loja no Parque Piauí. O empresário Álvaro Souza pretende expandir seu empreendimento no mercado da climatização, focando seus negócios na venda especializada de ventiladores e climatizadores e prestando assistência técnica para 24
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O gerente Gilmar Viana afirma que em tempos de “B-R-O-BRÓ” as vendas aumentam em 50%
o maior número possível de marcas. Álvaro tem idealizada a pretensão de desassociar a ideia que se tem de assistência técnica com a imagem de bagunça, por isso desde 2008, devido a um considerado retorno anual desses eletrodomésticos, ele investe no serviço de assistência técnica especializada e profissional. Para isso, o empresário conta com uma equipe organizada que exige a nota fiscal dos aparelhos, gera uma ordem de serviço para que o cliente possa se informar sobre o processo do conserto e ele mesmo está sempre em contato direto com os fabricantes. Além disso, o empresário faz parceria com as fábricas, e oferece serviços de mão de obra para prestar o completo conserto dos aparelhos, incluindo a solicitação de peças ao fabricante, sempre que necessário, ou quando o aparelho quebrado está na garantia. “O segmento de climatização no nosso Estado é forte. Nós vendemos durante todo o ano. Eu diria que a venda é contínua porque nosso inverno é quente e, mesmo quando chove e o clima ameniza, as vendas caem muito pouco, cerca de 10% a 15% somente. No período do “B-R-O BRÓ”, aí é que os serviços aumentam, não só porque
é mais quente do que no início do ano, mas porque as pessoas lembram mais de usá-los e dos cuidados que devem ter, isso inclui limpezas, consertos e manutenções”, explica o empresário. Nesse segmento, o “ganha-ganha” é tanto com vendas como serviços e nisso, os ar-condicionados automotivos não ficam de fora, pois, nos veículos, há a necessidade da higienização das caixas vaporizadoras do ar-condicionado e a troca do filtro de pólen, que deve ser feita semestralmente ou a cada 10.000km rodados. Essas caixas vaporizadoras ficam na parte interna do veículo, próximas ao motor e é onde as inevitáveis sujeiras do dia a dia durante a circulação do veículo se infiltram e costumam acumular-se. Nessa higienização, o aspirador de pó utilizado é diferente daquele de uso doméstico, ele tem uma mangueira de 12 libras que é injetada em todas as saídas de ar para uma aspiração mais forte, mais pressurizada e detalhada. Depois disso é utilizado um produto de uso profissional e automotivo, eliminador de fungos, ácaros e bactérias, conhecido como Granada, aplicado com o ar-condicionado ligado em máxima ventilação e os vidros fechados.
O empresário Álvaro Souza pretende expandir os negócios investindo na assistência técnica e venda especializada de ventiladores e climatizadores
Mantendo esse cuidado é garantido um melhor desempenho do sistema de ar do veículo. E o recomendado é que isso seja feito juntamente com a troca do filtro de pólen porque trocar o filtro sem a higienização das caixas vaporizadoras torna a limpeza de todo o sistema de ar incompleta. Segundo Yure Vieira, vendedor da Imperauto, uma franquia nacional de serviços automotivos, hoje a empresa se disponibiliza a oferecer e vender os
serviços nas concessionárias. De acordo com ele, por mês, são realizadas cerca de 40 a 50 higienizações de ar-condicionado dos veículos. E cada higienização, custa em média R$170 reais. Só em Teresina, são disponibilizados de um a dois vendedores para a maioria das concessionárias que optaram em firmar essa parceria, contratando os seus serviços. Ele afirma ser um negócio rentável. “É raro o cliente che-
O vendedor Yure Vieira mostra como fica um filtro de pólen sujo nos veículos
gar pedindo para fazer a higienização, é rara a procura, mas quando o serviço é ofertado é muito bem aceito”, afirma o vendedor. E assim, não restam dúvidas de que, embora o calorzão do “B-R-O-BRÓ” traga consequências, têm empreendedores sabendo negociar bem com algumas delas. Até porque não dá mais para viver sem ar-condicionados, ventiladores, climatizadores e umidificadores, seja em casa, no carro, na escola ou no trabalho. Setembro/Outubro 2014
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Recrutamento e Seleção de Pessoas
Novas práticas de Recrutamento e Redes Sociais Dalylla Marya Soares Gomes Coordenadora de RH e Psicóloga Instituto Galaxy dalyllasoares@gmail.com
Recrutar pessoas mudou ao se tornar atividade estratégica para as organizações, sendo essencial para seu sucesso a curto ou longo prazo. Além disso, continua sendo, atividade fundamental, mas aumentou seu significado nas organizações, pois ao estreitar relação com a área de Marketing, conseguiu acompanhar as transformações do mercado de trabalho, tornando-se tarefa associada aos negócios e mudanças da organização.”
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Recrutamento é uma fase importante dentro do Processo Seletivo? Nas últimas décadas, houveram alterações no Processo Seletivo no que se refere à fase de Recrutamento? O uso de novas tecnologias interfere mesmo no Recrutamento? Indagações como essas nunca foram tão importantes como nos dias de hoje e têm se tornado motivo de preocupação para organizações, independente se as pessoas são escolhidas para um trabalho temporário ou efetivo. Até pouco tempo, para montar uma equipe de trabalho não era necessário mais do que pedir algumas indicações ou até mesmo fazer um único anúncio em jornal de bairro ou na porta de entrada da empresa. Esta realidade tem mudado. Dentre muitos aspectos, afirma-se que uma das alterações foi o cenário onde, ao contrário de candidatos nervosos tentando comercializar seus atributos aos recrutadores, estão empresas pensando em aperfeiçoar sua figura como boas empregadoras (Revista Voce RH, p. 51). Essa alteração proporciona que Captação de Talentos seja comparada como uma das mais acirradas concorrências entre diferentes empresas – a concorrência pelo talento. Com isso, a organização precisa divulgar suas oportunidades de trabalho de forma distinta de como acontecia há pouco tempo, usando ferramentas do Marketing, novas tecnologias – Redes Sociais - e outros mecanismos. O instrumento usado para atrair esses profissionais chama-se Recrutamento, conceituado por conjunto de artifícios com finalidade de atrair candidatos potencialmente qualificados para assumir cargos na organização. É um sistema de informação, através do qual a organização anuncia ao mercado de recursos humanos as oportunidades de emprego que necessita incluir no seu quadro de pessoal (Chiavenato, 2006). Facilidade, economia de papel, otimização de tempo, perfis mais alinhados com os valores da empresa e maior participação são os motivos alegados pelos recrutadores para o grande aumento do uso das novas tecnologias na hora do processo seletivo. Segundo estudos da KPMG, o uso das novas tecnologias entre distintos RH das organizações
aumentou em 69% nos três últimos anos. Dentre os destaques estão o Linkedin, Fanpages, Blogs e Plataformas online, por exemplo a L’Oréal Talentos, que iniciou sua página no Facebook em 2011, já possui mais de 16 mil fãs, por meio da qual divulga vagas, vídeos com executivos e ações feitas em universidades. Além disso, lançou um blog, onde ao trazer informações sobre estágios e cases de profissionais de sucesso, se faz mais próxima de seus futuros funcionários ao interagir de forma mais rápida com os candidatos. Essa e outras organizações Brasil afora ampliaram o relacionamento entre o Processo de Recrutamento e as ferramentas do Marketing, obtendo resultados surpreendentes ao que se conseguia anteriormente, atestando também eficácia e evolução na atuação dos gestores de recursos humanos frente às demandas e transformações no mundo dos negócios. Pela observação desse e de outros exemplos, percebe-se que recrutar pessoas mudou ao se tornar atividade estratégica para as organizações, sendo essencial para seu sucesso a curto ou longo prazo. Além disso, continua sendo, atividade fundamental, mas aumentou seu significado nas organizações, pois ao estreitar relação com a área de Marketing, conseguiu acompanhar as transformações do mercado de trabalho, tornando-se tarefa associada aos negócios e mudanças da organização. Observa-se ainda uma grande mudança entre as posições empresa-candidato, pois estes dois antes assumiam a seguinte relação: empresa como cliente e candidato como fornecedor de trabalho. Hoje, os lados se invertem: empresa de um lado, que se tornou fornecedora de benefícios, valores e outras características e do outro lado, o candidato como cliente, que avalia as melhores propostas de emprego e o que elas podem lhe proporcionar. Entende-se, portanto que, não existe um modelo fechado para fazer Recrutamento, pois cada organização traz consigo suas necessidades, valores, cultura e expectativas, e como já citado, essas características irão ser base para a escolha dos meios que recrutadores farão uso no Processo Seletivo.
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Terceirização ajuda empresas a aumentar qualidade de serviços Entenda porque esse setor vem crescendo tanto e quais as vantagens de contratar outras empresas Por Samanta Petersen Fotos: Carlos Pacheco
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uitas empresas percebem que a terceirização é uma forma de melhorar a qualidade de seus produtos e serviços. Atualmente, muitas decidem contratar outras empresas para prestar serviços no setor de vigilância, conservação, limpeza, transporte e até de locação de equipamentos. Dentre as vantagens para a empresa que opta pela terceirização ou outsourcing, está o foco na sua atividade-fim, já que a empresa fica liberada para se manter focada na função central do seu negócio. Além disso, ela pode aumentar a produtividade e a qualidade do setor que foi terceirizado, pois a empresa contratada tem maior know how em desenvolver aquele campo de atividade. De acordo com a Câmara Brasileira de Serviços Terceirizáveis (CBST), existem no Brasil 13,2 mil empresas nesse segmento e o setor representa 17% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Para o empresário Paulo Normando, que atua no mercado há 20 anos, o carro-chefe das empresas que fazem outsourcing é a rapidez na solução dos problemas para que não haja descontinuidade nos serviços e na atividade do cliente. A sua empresa Eqip Copiadoras oferece locação e assistência técnica para copiadoras, impressoras e multifuncionais. Hoje, são mais de 200 clientes espalhados pelo Piauí e Maranhão. “Muitas empresas decidem pela locação dos equipamentos porque ela não vai precisar se preocupar com a compra de material de insumo ou peças, em trocar equipamentos por eles estarem defasados ou com a assistência técnica. Tudo isso fica sob a nossa responsabilidade. E se alguma máquina parar de funcionar temos um prazo para que o problema seja solucionado”, explica. Um dos setores mais procurados pela
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Limpeza, segurança e transporte são os serviços mais terceirizados
terceirização é a de mão-de-obra para serviços gerais e de limpeza, portaria, carga e descarga e segurança. Há dois anos, o Riverside Shopping optou por trocar seu quadro de funcionários da segurança por uma empresa que prestasse o serviço. Um ano depois, já com uma experiência po-
sitiva decidiram também pela terceirização da parte da limpeza. Para o síndico do Shopping, Márcio Leal, a decisão pelo outsourcing teve como objetivo aumentar a qualidade dos serviços oferecidos aos clientes e lojistas, pois as empresas de terceirização executam constantes treina-
Walter Andrade destaca que a reserva técnica de funcionários é uma das vantagens para quem terceiriza
mentos com seus colaboradores. “Apesar de o custo ter ficado um pouco maior do que quando tínhamos esses funcionários no nosso quadro de pessoal, os benefícios fizeram a diferença. Houve uma melhora na qualidade e na profissionalização dos serviços que foram terceirizados. E uma
maior agilidade na solução dos problemas”, afirma Márcio. O empresário Walter Andrade da Conservice, empresa que presta serviço de terceirização de mão-de-obra na área de Serviços, lembra que a reserva técnica de funcionários oferecida pelas empresas
também é outra vantagem para quem decide pelo outsourcing. “A empresa contratante não precisa se preocupar em deslocar um funcionário de uma função para cobrir a vaga de outro que faltou ou está de licença médica ou de férias. Essa função é nossa, que precisamos ter um quadro de funcionários preparado para suprir essa demanda”, esclarece o empresário que atua desde 2007 no mercado piauiense. Também se enquadra nesse caso, funcionários que não realizam seu trabalho de forma adequada, chegam constantemente atrasados, ou ainda, quando há a necessidade de aumentar o número de pessoal. “É nosso trabalho também conversar quando um dos nossos funcionários terceirizados não está realizando seu trabalho corretamente e, se for o caso, demiti-lo e ainda admitir outros”, destaca Walter. Desta forma, a empresa tem mais tempo para se dedicar a sua atividade-fim e minimizar o tempo gasto com esses problemas. E não são apenas as empresas que hoje Setembro/Outubro 2014
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Para o empresário Paulo Normando rapidez na solução dos problemas é essencial
A Bem Cuidar presta serviços de acompanhamento de saúde em domicílio
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preferem terceirizar mão-de-obra e equipamentos, muitas pessoas físicas começam a perceber as vantagens desse tipo de contratação para sua própria casa. No Brasil, a ampliação dos direitos dos empregados domésticos e a escassez de mão-de-obra treinada têm aberto oportunidades de negócios para empresas que oferecem serviços residenciais terceirizados como de faxineira e jardineiro, por exemplo. Essas empresas cobram de acordo com o tamanho do imóvel e o tipo de limpeza que será realizada, e muitas ainda incluem os produtos utilizados no serviço. Empresas de terceirização de mão-de-obra para reparos e reformas também tem visto seus clientes residenciais aumentarem, uma vez que contratar uma empresa ao invés de apenas um prestador de serviço autônomo traz mais segurança e agilidade na execução da obra. Outra área que tem aumentado a procura é a de Home Care ou Assistência Domiciliar, uma modalidade continuada de prestação de serviços na área da Saúde que visa à continuidade do tratamento hospitalar no domicílio. Este tipo de serviço é direcionado a pacientes em recuperação, para aqueles que necessitam de tratamento em sua fase terminal, para idosos que precisam de um acompanhamento diário ou ainda para pessoas com doenças crônicas e/ou degenerativas. É um trabalho interdisciplinar e pode envolver médicos, enfermeiros, técnicos em Enfermagem, psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, dentre outros profissionais. A Bem Cuidar é uma empresa que atua há dois anos em Teresina prestando o serviço de Home Care. De acordo com o diretor financeiro da Bem Cuidar, Rosenburg da Nóbrega, a procura pelo serviço tem aumentado a cada dia, pois muitas vezes os hospitais, o plano de saúde e a família percebem que as vantagens em manter esses pacientes em casa é muito maior do que no espaço hospitalar. “A qualidade de vida do paciente aumenta, pois ele está no seu próprio ambiente, cercado pela família. E os familiares também ganham com esse tipo de serviço, já que podem ter um maior contato com o paciente e podem voltar a exercer suas atividades diárias sabendo que a pessoa está recebendo todos os cuidados necessários. O paciente ainda con-
Vantagens da Terceirização ta com um tratamento mais humanizado e específico realizado por profissionais qualificados” analisa. Outra vantagem de terceirizar esse tipo de serviço, é que as empresas deste ramo ainda fornecem a locação de todos os equipamentos que serão necessários para o paciente. Na hora de terceirizar um serviço, especialmente que envolve mão-de-obra, um dos aspectos que precisa ser analisado, é a capacidade econômica da empresa. “Primeiro, você precisa observar a capacidade técnica e depois a capacidade econômica. Você precisa contratar uma empresa que tenha suporte econômico para honrar as obrigações trabalhistas, assessoriais, tributárias e comerciais em relação aqueles empregados que ela vai colocar no seu quadro para prestar o serviço”, esclarece o Procurador do Trabalho, Ednaldo Brito. Já nos casos de contratos para trabalhos residenciais, a formalização dos contratos é essencial, assim como é necessário fiscalizar o vínculo empregatício do empregado com a empresa terceirizada. É igualmente importante checar também se a empresa está cumprindo com todas as despesas trabalhistas.
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Diminuição de gastos e tempo com gestão de pessoal (recrutamento, seleção, treinamento e rescisão);
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Agilidade na substituição de funcionários sem que haja descontinuidade no serviço em casos de falta, férias e licenças;
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Mão-de-obra qualificada e com constante aperfeiçoamento. O que gera melhoria dos níveis de serviços; Em casos de terceirização de equipamentos, absorção de novas tecnologias e assistência técnica;
Como estão organizados os setores produtivos • Setor Primário (Agricultura em geral): lavoura, pecuária, pesca e extração de recursos naturais;
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Esforço e tempo direcionados para a atividade-fim da empresa;
• Setor Secundário (Indústria em geral): transformação, construção civil, serviços públicos, extrativa mineral;
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As empresas se tornam mais fortes em investimentos e melhoram suas tecnologias. Isso gera barateamento dos custos e, consequentemente, dos preços finais ao consumidor.
• Setor Terciário (Serviços em geral): transporte, comércio, instituições financeiras, comunicações, escolas, bares, restaurantes, hospitais, governo, etc.
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Procurador Ednaldo Brito lembra que não pode haver subordinação direta nos casos de terceirização
para prestar os serviços, considerando o mesmo insubstituível. Também não pode haver subordinação direta entre o empregador e a empresa contratante visto que este é subordinado diretamente à empresa terceirizada. “Se essa subordinação começa a acontecer e você começa a dar ordens diretas para o terceirizado começa a se formar um vínculo direto entre o terceirizado e a empresa contratante. E isso dá margem para que no futuro esse terceirizado vá para a Justiça do Trabalho reclamar o vínculo direto com o contratante e a Justiça do Trabalho pode considerar que houve fraude, que você terceirizou apenas para mascarar o vínculo entre você e o terceirizado”, afirma o procurador. Desde 2004, existe no Congresso Nacional um debate sobre a regulamentação da terceirização no Brasil. O Projeto de Lei 4330/2004 prevê a contratação de serviços terceirizados, no âmbito público e privado, para qualquer atividade
de determinada empresa, sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. O projeto de lei ainda normatiza como se dará essa contratação e qual a responsabilidade das empresas contratadas e contratantes. Entretanto, a proposta divide opiniões entre empresários, centrais sindicais e trabalhadores. A terceirização de atividade-fim e atividade-meio também está sendo discutida no Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação civil pública da Celulose Nipo Brasileira (Cenibra) que questiona a decisão do TRT-MG e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de condená-la por terceirizar a atividade-fim e impedi-la de manter essa prática. O caso está sendo julgado pelo STF como uma ação de repercussão geral. Desta forma, se a empresa tiver ganho de causa, a decisão pode permitir a contratação de terceirização da atividade-fim no país.
Para Valdeci Cavalcante, a Terceirização aumenta a competitividade e traz outras vantagens para as empresas
Para o Ministério Público do Trabalho existe uma deficiência de legislação tratando de terceirização e o resultado desta ação no Supremo pode modificar totalmente a forma como ela ocorre no País. “Esse caso, por ser emblemático, vem empolgado o ingresso da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho para levar ao STF a gravidade que terá a repercussão de uma decisão daquele tribunal legitimando a terceirização de atividade-fim. Estamos bastante apreensivos com esse julgamento do Supremo e precisamos urgentemente de uma lei, aprovada pelo Congresso Nacional, disciplinando o que pode e o que não pode ser terceirizado”, esclarece o procurador. Já a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e as Federações do Comércio são a favor destas mudanças. Em artigo publicado em setembro na Revista CNC Notícias, o presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, destaca que a tercerização proporciona ganhos salariais e maior produtividade. “A terceirização significa uma forma de criar empregos, além de ser um mecanismo moderno
de gestão empresarial, com aumento da produtividade e redução dos custos de produção, utilizando serviços e trabalhos especializados, sem significar redução de salários ou menor uso de mão de obra. Pelo contrário, como é fácil perceber, a especialização do trabalho, por meio da prática da terceirização, vai, obviamente, produzir maior criação de empregos e proporcionar melhores níveis de salário para os trabalhadores especializados.” A necessidade da regulamentação vem sendo debatida ainda pelos empresários do Comércio de bens, serviços e turismo, pois eles estarão entre os principais impactados com a decisão. É o que avalia o diretor da CNC e presidente da Fecomércio-PI, Valdeci Cavalcante. “Em todos os países desenvolvidos do mundo existe a terceirização, a facilitação para o empregador captar pessoas para trabalhar. Essa negativa que está ocorrendo é um retrocesso. A terceirização aumenta a competitividade e traz outras vantagens para as empresas. A terceirização é extremamente importante para diversas atividades econômicas no Brasil”, afirmou.
Arquivo CNC
No Brasil, a atividade de terceirização não é regulamentada por lei, o que acaba gerando uma insegurança jurídica para quem contrata e para quem é contratado. Desta forma, para se resolver os problemas entre os empregados e as empresas que prestam serviços de terceirização é usado o Código Civil, Súmulas e Jurisprudências. A Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) é hoje um dos principais elementos normativos que balizam a terceirização. Ela proíbe a contratação para atividades-fim das empresas, mas não define o que pode ser considerado fim ou meio. O entendimento atual é que atividade-meio pode ser compreendida como a desempenhada pela empresa que não coincide com seus fins principais. Por exemplo, a terceirização de um zelador por um banco seria considerada uma contratação de atividade-meio, tendo em vista que o serviço de zeladoria não é atividade essencial do banco. “A Súmula 331 expressa que a terceirização de atividade-fim não é lícita. Entretanto, existem algumas exceções como na construção civil, por causa de uma permissão que existe na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que trata da subempreitada. Ela permite que o empreiteiro principal, no caso a construtora, subempreite partes da obra. Então, na construção civil geralmente você vê várias construtoras executando a mesma obra”, explica o procurador do Trabalho, Ednaldo Brito. Na prática, uma construtora contratada para construir um prédio, por exemplo, pode terceirizar uma parte da obra como o serviço de pintura. A Súmula 331 ainda trata dos princípios de pessoalidade e subordinação direta. Isso significa que a empresa não pode exigir que a terceirizada envie todos os dias o mesmo empregado
Luiz Mota
Falta regularizar as atividades de terceirização
O presidente da CNC Antonio Oliveira defende a terceirização como forma de gestão empresarial moderna, que proporciona ganhos salariais e maior produtividade
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Legalidade e viabilidade da terceirização nas empresas Francisco Soares Campelo Filho Diretor Regional do Sesc-PI Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PI Advogado, Professor e Mestrando em Direito campelo@campelocampelo.com.br
A questão principal é que não há lei específica regulamentando a terceirização, o que termina por suscitar dúvidas. Porém, é preciso lembrar que para a iniciativa privada, tudo o que não é proibido, pelo menos a princípio, é permitido! Diferentemente das empresas públicas, onde só se pode fazer aquilo que a própria lei permite.”
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Terceirização é um assunto que tem suscitado diversas discussões no meio jurídico-empresarial, uma vez que envolve questões tanto de ordem jurídica quanto de administração empresária, o que confirma, mais uma vez, a necessidade das empresas serem administradas com um necessário apoio técnico-jurídico, especialmente num cenário cada vez mais profissionalizado como o atual. A improvisação não mais pode se dar de forma ampla e irrestrita, pois pode-se tornar um pesado fardo a ser suportado amanhã, colocando em risco a própria sobrevivência no mercado. Porém, no que tange à terceirização, o primeiro aspecto a ser observado é o da legalidade. É legal ou ilegal? Em que situações e limites poderá a mesma ser realizada? Há limites? Na verdade, não se pode responder a tais perguntas de forma categórica, sendo preciso fazer uma análise para cada empresa. A questão principal é que não há lei específica regulamentando a terceirização, o que termina por suscitar dúvidas. Porém, é preciso lembrar que para a iniciativa privada, tudo o que não é proibido, pelo menos a princípio, é permitido! Diferentemente das empresas públicas, onde só se pode fazer aquilo que a própria lei permite. Nesse contexto, a Terceirização tem colocado em lados opostos empresas e Ministério Público do Trabalho (MPT) em meio a centenas de ações civis públicas e indenizações milionárias. A questão já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo que se aguarda com ansiedade um posicionamento que ponha fim a este imbróglio que, na Justiça do Trabalho, vem sendo perdida pelos empresários. Hoje, tramitam cerca de 20 mil processos sobre o tema. Alguns dos setores mais afetados pela discussão são os de papel e celulose, produção de sucos, construção civil, telecomunicações, ener-
gia elétrica, logística, mineração, bancário e saúde. Mais de 10 milhões de pessoas trabalhavam em empresas que prestam serviços terceirizados em 2011, ou seja 25,5% do mercado formal, segundo estudo do Dieese e CUT Nacional, que está sendo refeito. O setor de call center contabiliza mais de 500 mil trabalhadores nessa situação. Assim, ante a ausência de Lei específica, pensa-se que a Terceirização, quando não diz respeito à atividade fim da empresa, e ainda quando não traz prejuízos aos trabalhadores terceirizados, é perfeitamente possível. O que se busca coibir são as fraudes, onde a terceirização é utilizada apenas como fonte de manobras para aumentar a jornada de trabalho, pagar salários mais baixos aos pagos pela empresa aos empregados que exerçam as mesmas funções, etc. O que a Justiça Trabalhista não pode considerar é que toda terceirização seja fraudulenta, até por que não se pode antecipadamente julgar um ato como sendo ilícito. Outro ponto a ser analisado diz respeito à viabilidade da terceirização para a empresa, sendo que esta é uma análise mais de cunho econômico-empresarial. É que as vantagens da Terceirização remetem a alguns fatores: facilidade de substituição de mão-de-obra, divisão de trabalho e de competências dentro da empresa, possível menor custo de administração, etc. De acordo com o último balanço realizado pelo MPT, foram propostas 1.562 ações civis públicas até 2011. No mesmo período, foram 2.376 Termos de Ajustamentos de Conduta (TACs), 57 mil trabalhadores atingidos pelos processos e 13.566 investigações. Assim, é preciso que o empresário faça essa análise antes de decidir pela terceirização, não podendo haver precipitação, sob pena de se tomar uma decisão equivocada, inclusive abrindo a possibilidade para a aplicação de multas altíssimas.
A banda piauiense Validuaté abriu a programação da Mostra Sesc Amazônia das Artes, no Teatro 4 de Setembro
Apresentação teatral O Curupira – Um Ser Inesquecível (AP) noTeatro do Boi
Apresentação de música Vivo na Floresta (AM)
Apresentação do grupo musical Carimbó Electro Seco (RR)
Espetáculos diversos na VII Mostra Amazônia das Artes Apresentações mostram o melhor da cultura local dos Estados que integram a Amazônia Legal Por Ana Cláudia Coelho Fotos: W. Salmito e Antônio Mourão
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eresina foi palco de espetáculos de música, dança, teatro, filme e exposição de obras de arte com a realização da VII Mostra Sesc Amazônia das Artes. O evento realizado pelo Sesc dos dias 13 a 27 de agosto apresentou 20 espetáculos de grupos, companhias de dança e teatro dos Estados que integram a Amazônia Legal. O intercâmbio apresentou o melhor da produção cultural local e dos Estados do Maranhão, Amazonas, Amapá, Acre, Pará, Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Tocantins e Piauí. Todas as apresentações foram gratuitas e
os espetáculos foram realizados no Teatro 4 de Setembro, Teatro do Boi, Palácio da Música, Praça do Liceu e Parque Potycabana. A novidade desta edição foi a Mostra Documentária e Mostra Ficção, com exibição de filmes de curta duração, no Teatro do Boi dos dias 25 a 27 de agosto. A banda piauiense Validuaté abriu a programação da Mostra Sesc Amazônia das Artes, no Teatro 4 de Setembro, com show realizado à tarde para uma plateia de quase 400 estudantes de Teresina. Ao longo da semana foram apresentados espe-
táculos de teatro para todas as idades por grupos do Amapá e do Acre. Companhias de dança do Acre, Mato Grosso e Pará trouxeram um pouco da cultura local. Os shows musicais vieram do Maranhão, Rondônia, Roraima e Amapá. Ao falar da Mostra, o diretor Regional do Sesc, Francisco Campelo Filho, disse que o evento estimula e difunde os bens culturais dos Estados da Amazônia Legal, com apresentações de espetáculos de alto padrão produzidos por esses Estados que integram a Amazônia Legal. Setembro/Outubro 2014
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O Octeto Polyphonia Khoros (SC) encerrou as apresentações do Projeto Nacional de Música Sonora Brasil
O Quarteto Belmonte (RJ) abriu a programação da Amostra
A pureza do som no Sonora Brasil Mostra é realizada pela primeira vez no Piauí para incentivar a apreciação musical Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Divulgação
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projeto de circulação nacional de música Sonora Brasil Sesc – formação de ouvintes musicais é apresentado pela primeira vez no Piauí em formato de Mostra. Quatro grupos se apresentaram na Mostra com concertos realizados de 22 a 25 de Setembro, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), em Teresina. O Sonora Brasil busca despertar no público um olhar crítico sobre a produção e os
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mecanismos de difusão da música no país, incentivando novas práticas e novos hábitos de apreciação musical. As apresentações são de caráter essencialmente acústico, que valorizam a pureza do som e a qualidade das obras e de seus intérpretes. Este ano, na 17ª edição do projeto, o Sonora Brasil destaca a obra de Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea, trazendo à tona a força desse compositor que teve reconhecida
atuação também como crítico e produtor musical O Quarteto Belmonte (RJ) abriu a programação da Mostra com apresentação de concerto, na noite do dia 22. Formado especialmente para o Sonora Brasil, os integrantes do quarteto de cordas possuem larga experiência como concertistas em orquestras e conjuntos de câmara que atuam no Rio de Janeiro. Já o Quinteto Brasília (DF), criado em
2000, é um dos principais grupos de câmara da região Centro-Oeste e um dos poucos quintetos clássicos de sopros em atividade no país. Seus integrantes são todos professores em universidades e/ou músicos de orquestra. Outro grupo a se apresentar foi o Duo Consonâncias (MS/RS), formado pela soprano Manuelai Camargo e pelo violonista Cyro Delvizio, e vem se consolidando desde 2007 no cenário musical, especialmente no Rio de Janeiro. A dupla dedica-se à interpretação da obra de Edino Krieger, que tem acompanhado de perto a produção e orientado a transcrição de obras originalmente escritas para o canto e piano. O Octeto de Polyphonia Khoros (SC) fechou as apresentações do Sonora Brasil. O grupo coral de Florianópolis (SC) está em atividade desde 2001 e trouxe um repertório eclético, com ênfase na música dos séculos 20 e 21. Regido pela maestrina Mércia Mafra, o coro conta com 28 cantores mantidos pelo Instituto Polyphonia, entidade sem fins lucrativos, que forma jovens cantores líricos.
O Quinteto Brasília (DF), que se apresentou no Sonora Brasil, é um dos poucos quintetos clássicos do Brasil Setembro/Outubro 2014
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Instrutor do Senac PI recebe título internacional A certificação foi dada pelo Culinary Institute of America ao chef Thiego Loiola Por Mariane Aquino Fotos: Arquivo Senac
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Passeios ciclísticos e outras atividades marcaram a programação
Por uma vida mais saudável! A Semana MOVE Brasil visa combater o sedentarismo em todo o país Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Dalton Glédson Torres
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m passeio ciclístico pelas ruas do centro de Teresina e da região da Ponte estaiada marcou o início da Semana MOVE Brasil, evento realizado simultaneamente em todo o país de 21 a 28 de setembro, para combater o sedentarismo. Em Teresina as ações se concentraram na Av. Raul Lopes e no Parque Lagoas do Norte. Diversas atrações foram realizadas pelas 26 instituições movedoras em todo o país para incentivar a prática regular de esportes e atividades físicas. A intenção é possibilitar que as pessoas encontrem a modalidade com a qual mais se identificam.
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O MOVE Brasil é uma campanha para promover a prática de esportes e atividades físicas e aumentar o número de brasileiros ativos até 2016. Criado em 2012, o MOVE é resultado da colaboração de instituições, empresas, pessoas e tem o intuito de ser um diferencial entre outras ações do gênero. Trata-se de uma iniciativa aberta a todos, de ação permanente, com engajamento simples e objetivo de formar uma rede de parceiros para difundir sua mensagem. No Piauí, as ações da Semana MOVE Brasil foram realizadas ao longo da semana, das 17h às 20h na av. Raul Lopes,
espaço destacado pelos teresinenses para prática regular de caminhadas e atividades físicas. A programação incluiu atividades para todos os públicos, com orientação de professores de Educação Física do Sesc e de academias convidadas, além de manhã recreativas, Flash Move, I Sesc Runner de 5km, passeio ciclístico familiar para adultos e crianças, passeios de patins, skate radical, atividades de step, jump, spinning, capoeira, karatê, judô, slack lane, yoga e jogos de futebol, vôlei de areia, balness, kung-fu, rapel e recreação com bonecos gigantes, entre outras.
edicação: essa é a palavra que define o Agente de Educação Profissional (AEP) de Gastronomia do Senac Parnaíba, Thiego Loiola. O docente participou de um ritmo intenso de provas e recebeu o título de ProChef I. O ProChef é um programa que concede uma certificação internacional para Chef’s de cozinha e foi lançado pelo Departamento Nacional do Senac em parceria com o Culinary Institute of America (CIA). O projeto tem como objetivo qualificar AEP’s das unidades do Senac de todas as regiões brasileiras, além de aprimorar e padronizar suas técnicas. A certificação aconteceu no início de setembro, em Brasília, e os participantes eram avaliados por dois Chef’s americanos do CIA. Além dos testes práticos, os instrutores fizeram provas teóricas de Matemática, Nutrição, Segurança Alimentar e Conhecimento de Matérias Primas. O agente do Senac disse que foram dias de tensão e ansiedade: “Não dormíamos bem, pois ao chegar ao hotel todos os instrutores se reuniam para discutir as provas propostas para o dia seguinte. Tínhamos que fazer cardápio, plano de ataque e estudar as técnicas de acordo com o que os Chef’s exigiam”, contou. Mesmo com todas as dificuldades e com muita garra e força de vontade, Thiego conquistou a aprovação e tornou-se o primeiro piauiense a receber a certificação internacional de Chef de Cozinha. Na ocasião, ele reconheceu que o Senac foi fundamental para o seu crescimento profissional: “Hoje, eu não estaria tão capacitado se não fosse essa instituição. Este era um título muito esperado e eu levava comigo a responsabilidade de trazê-lo ao Piauí”,declarou. Com o certificado em mãos, o professor traçou planos e disse que deseja repassar a experiência aos alunos e colegas de trabalho: “Pretendo realizar capacitações aos demais instrutores para falarmos a mesma língua. Sinto-me responsável por trazer esses benefícios às demais unidades do Senac, afinal precisamos colocar mais pessoas no mercado de trabalho”, finalizou.
O Agente de Educação Profissional do Senac agora será reconhecido internacionalmente
Thiego Loiola participou de um ritmo intenso de provas para ganhar a certificação Setembro/Outubro 2014
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Educação Financeira
Profissionais garantem ambiente hospitalar limpo e seguro
Dinheiro não traz felicidade
Evitar infecções e descontaminar estabelecimentos de saúde são atribuições do higienista Por Mariane Aquino
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Arquivo Senac
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vida dos pacientes nos hospitais não está apenas nas mãos dos médicos ou enfermeiros. Existe um profissional que atua diretamente na prevenção do risco de infecções em pacientes: o higienista. Por conter grande quantidade de matéria orgânica, o ambiente hospitalar é vulnerável à proliferação de microorganismos, o que pode resultar em doenças causadas por agentes infecciosos. Responsável por cuidar da descontaminação dos ambientes hospitalares, o profissional higienista procura, através do desempenho do seu trabalho, evitar a disseminação desses agentes nos serviços de saúde, proporcionando aos profissionais, pacientes e clientes um ambiente seguro e limpo. O serviço de higienização nos estabelecimentos de assistência à saúde pode ser feito por uma equipe do próprio ambiente hospitalar ou por uma empresa terceirizada. Os profissionais, além de realizar a limpeza e higienização, ordenam e conservam os equipamentos e suas instalações para o devido uso de funcionários, pacientes e familiares. Para que a higienização funcione com eficiência, é preciso que haja profissionais capacitados e prontos para fazer o uso correto das técnicas de limpeza e desinfecção. Para atender às necessidades do mercado de trabalho e capacitar profissionais para a prestação de serviços de higienização, o Senac Piauí oferece o curso Higienista de Serviços de Saúde com carga horária de 240h/a. Durante o curso são abordados assuntos como ética, trabalho em equipe, educação ambiental, comunicação e expressão, primeiros socorros, uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, dentre outros. A aluna Maria Auxiliadora Alves trabalhou como higienista em ambiente hospitalar durante cinco anos. Mesmo com a vasta experiência prática, Maria decidiu aprofundar-se na área e buscar a qualifi-
Alunas aprendem na prática como ocorre a higienização. Mariane Aquino
Não se desanime pensando que levará muito tempo para construir um patrimônio elevado. Muitas fortunas foram construídas de forma lenta e gradativa. Lembre-se uma maratona começa com um pequeno passo. (...) Além disso, a redução de gastos tem limite e em muitos casos é necessário também buscar outras formas de aumentar as receitas. É por isso que eu incentivo que você invista em conhecimento, pois ele é a mola para o aumento de receitas e patrimônio.”
mônio. Precisamos saber nosso destino financeiro igualmente como quando vamos viajar. Aposentar-se com dinheiro é o grande desafio atual. Chame para se a responsabilidade do seu futuro financeiro, não delegue ao governo via INSS ou outras entidades de previdência apenas. Saiba viver o hoje pensando no futuro. É comum as pessoas acharem que devem viver o agora e o futuro a Deus pertença. Eu não tenho dúvida que Deus lhe ama, mas está escrito na Bíblia, não tentarás teu Deus, portanto você é responsável pelas suas escolhas e é o ator principal da sua vida. Patrimônio pode ser dinheiro que você tem aplicado no banco, uma casa, um terreno, uma participação em um negócio próprio e por aí vai. Quanto maior for o seu patrimônio, maior será a sua reserva financeira e mais próxima da sua liberdade financeira você estará. A reserva financeira também ajuda nos imprevistos que ocorrem no dia-a-dia. Recentemente, tive uma série de imprevistos: o vidro elétrico do meu carro, pagamento de taxas no Detran e quebra da lente do meu óculos. Sei que você também tem imprevistos, este é mais um motivo para reservamos um valor mensal. Não podemos gastar tudo que ganhamos, este é o principio da educação financeira. No caso do vidro elétrico do meu carro, uma oficina me cobrou R$ 289 e outra R$ 120. Isso representa uma economia de 140%, que entrou para minha reserva. Não se desanime pensando que levará muito tempo para construir um patrimônio elevado. Saiba que muitas fortunas foram construídas de forma lenta e gradativa. Lembre-se uma maratona começa com um pequeno passo. Para saber mais, recomendo que você leia o livro O milionário mora ao lado, de Thomas Stanley e William Danko. Além disso, a redução de gastos tem limite e em muitos casos é necessário também buscar outras formas de aumentar as receitas. É por isso que eu incentivo que você invista em conhecimento, pois ele é a mola para o aumento de receitas e patrimônio.
Mariane Aquino
Rafael Fernando Corrêa Bacharel em Ciências da Computação Autor, Palestrante e Educador Financeiro rafael.investidor@gmail.com
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afirmação acima é verdadeira, mas é verdade também que a falta dele atrapalha muito nossas vidas. Infelizmente, no Brasil, não temos a cultura de educação financeira nas escolas. É dito há muito tempo que um país só se desenvolve com educação. Reconheço que estamos avançando com algumas iniciativas tais como a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) que reúne 12 instituições envolvidas para dar dimensão da importância da iniciativa. São elas: Banco Central, Comissão de Valores Mobiliá¬rios (CVM), Superintendência de Seguros Privados, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Ministérios da Educação, Fazenda, Justiça e Previdência Social, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, BMFBovespa, Confederação Nacional das Empresas de Seguros e Federação Brasileira de Bancos. Portanto, precisamos disseminar práticas conscientes e inteligentes para o bom uso do dinheiro. Com base nisso, eu desenvolvi uma metodologia que calcula quanto cada pessoa precisa acumular em patrimônio para que o retorno deste patrimônio gere um valor necessário para cobrir suas despesas mensais, ou seja, ter uma renda passiva independente do seu trabalho. Acredito que nosso objetivo financeiro deva ser este: a minha liberdade/alforria financeira, mas para isso preciso saber que exige um patrimônio de quanto. Exemplificando a linha de raciocínio de forma bem simples, uma pessoa gasta R$ 4 mil por mês. Se ela tivesse R$ 40 mil reais no banco, teria o equivalente a 10 meses de suas despesas. Se ela tivesse R$ 432 mil, teria o equivalente a 9 anos de suas despesas. Isso representa que o acumulo de reservas ao longo do tempo o torna cada vez mais livre e independente financeiramente. Não estou pedindo que o querido leitor viva com privações, apenas que você ao longo de sua vida saiba que é preciso reservar um valor mensal para a construção de um patri-
A aluna Maria Auxiliadora decidiu buscar qualificação profissional no Senac e ficou satisfeita com a escolha
Estudantes participam de seminário para compreender os processos da higienização
cação no Senac. “Sempre tive vontade de aprender as teorias, mas nunca havia tido a oportunidade. Este curso me beneficiou bastante”, conta. A estudante ficou satisfeita com o novo aprendizado que obteve: “Eu não sabia fazer nem memorando, nem ofício e neste curso aprendi”, acrescenta. Entre teorias e práticas, os estudantes conhecem as peculiaridades que envolvem a profissão e descobrem que a higienização é um processo fundamental para o funcionamento dos hospitais. A estudante Francisca Maria se surpreendeu com o curso, pois
não sabia da complexidade da profissão e das inúmeras atribuições do profissional. “Não vamos apenas limpar o chão. Seremos higienistas e lidaremos, acima de tudo, com a vida das pessoas”, afirma. Segundo a professora Verônica de Sá, existe uma carência de profissionais deste tipo no mercado de trabalho e falta informação a respeito da profissão. “Muitos têm a ilusão de que o higienista só limpa o chão, mas a profissão vai muito além disso. Precisamos mostrar que existem profissionais preparados para o mercado”, declara. Setembro/Outubro 2014
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Apresentação de dança do ventre
Blitz Educativa realizada pelos alunos do curso Técnico em Enfermagem.
Abraço Rosa no edifício Alcenor Almeida
Senac Piauí celebra Outubro Rosa
Desfile de sutiãs customizados
Workshop sobre alimentos que previnem o câncer e diminuem os efeitos do tratamento. (Estudantes do curso de Gastronomia)
Estudantes do curso Técnico em Podologia
Exposição de fotos de mulheres mastectomizadas realizada pelos alunos do curso Técnico em Produção de Moda
Inúmeras atividades fizeram parte da programação em alusão à campanha Por Mariane Aquino Fotos: Mariane Aquino e Osvaldo Monteiro
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Senac Piauí celebrou mais uma vez o Outubro Rosa, movimento popular que acontece em todo o mundo para a conscientização da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Diversas atividades mobilizaram todos os segmentos educacionais da instituição e os estudantes abraçaram a causa. Desde o dia 01 de outubro, o prédio Alcenor Almeida recebeu iluminação cor de rosa que permanecerá durante todo o mês. Entre os dias 06 e 10 de outubro foram realizadas atividades como palestras, 42
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atendimento ao público, desfiles de moda, construção de pequenos laços na grade do prédio, decoração da vitrine, homenagem às mulheres, exposição no auditório José Alves Filho de fotos de mulheres mastectomizadas e até um abraço rosa no prédio Alcenor Almeida. A programação contou ainda com atividade externa de atendimento de estética e podologia a pacientes oncológicos na Oncomédica, blitz educativa na avenida Campos Sales e Workshop sobre alimentos que colaboram com o tratamento de câncer e ameni-
zam os efeitos colaterais dos medicamentos. Apresentações musicais, teatrais e de dança embalaram os “Intervalos Interativos” como forma de alertar o público interno de maneira diferente. O nome Outubro Rosa se remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama e a mobilização da população, empresas e entidades para este fim. O Senac Piauí, mediante o seu compromisso com a sociedade, abraça esta causa promovendo tanto ações que ofereçam qualidade como o acesso a informações.
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Eventos
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O futuro das empresas familiares no Nordeste Palestra com Cícero Rocha desperta interesse de grandes empresários piauienses Por Nahiane Gomes Fotos: Nahiane Gomes e Karla Nery
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Revista Fecomércio prestigiou a palestra “O futuro das empresas familiares no Nordeste”, ministrada por Cícero Rocha, diretor do Instituto Brasileiro de Executivos (IBEF), egresso da Harvard Business School e diretor do Instituto Empresariar. O evento aconteceu na Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) e reuniu grandes empresários interessados nessa temática, pertinente à matéria de capa da 8ª edição da Revista Fecomércio, com o título “Sucessão familiar nas empresas”. Cícero Rocha estuda há 14 anos o processo de gestão empresarial. Em se tratando de empresas familiares, a partir de pesquisas e trabalhos de consultoria, o
palestrante constatou a importância da relação familiar com os negócios. Hoje, ele adapta conhecimento global à realidade e à necessidade do cliente, com o apoio de uma equipe multidisciplinar, composta por especialistas de várias áreas, focados na solução dos problemas de governança e gestão. “É como um trabalho de alfaiataria, a equipe transforma empresas com aplicação de metodologias modernas em administração empresarial e atua de forma personalizada, apontando os problemas de governança e implantando modelos de profissionalização da empresa familiar, como criação do Conselho de Família, Escritório da Família, modelos de sucessão e até a formação de herdeiros desde cedo”, destaca o palestrante. De acordo com Cícero, isso leva à qualidade das relações familiares e viabiliza a garantia de continuidade dos negócios, principalmente quando os funda-
dores da empresa já não puderem mais estar à frente das decisões e investimentos. Até porque, ele explica, a empresa familiar brasileira possui a mesma problemática de inter-relação família versus empresa, presente em toda empresa dessa categoria no mundo: é de difícil gestão, de ciclo vida encurtado e porta aberta para conf litos entre os gestores e os que compõem a família estendida, referindo-se aos membros consanguíneos e agregados. “Muitos me dizem que a família acabou com a empresa. Pela nossa experiência é a empresa que acaba com a família e qualquer empresa familiar suporta tudo, só não suporta crise familiar”, disse o palestrante. Preocupação que deve ser mantida quando a empresa é familiar, ainda mais por esse tipo de negócio ter se mostrado como um dos mais rentáveis do mundo empresarial, com um índice de corrupção baixíssimo.
Lançamento do Caxias Shopping em Teresina Coquetel de apresentação do primeiro shopping de Caxias foi bastante prestigiado por empresários piauienses e maranhenses Por Nahiane Gomes Fotos: Nonato Carvalho
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A palestra contou com testemunhos de proprietários de empresas familiares no Piauí
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Esse gráfico é resultado de uma estatística apresentada em maio de 2011, relacionada ao número de empresas familiares no Brasil e Nordeste, que sobrevivem às gerações seguintes. Fonte: www.institutoempresariar.com.br
direção do Caxias Shopping ofereceu um coquetel para os empresários piauienses e maranhenses na noite de 18 de setembro, no Restaurante Coco Bambu, em Teresina. O intuito dos diretores com essa ação foi de apresentar detalhes acerca do grande investimento que será feito para a construção deste centro de compras, lazer e alimentação na cidade de Caxias (MA). Toda a apresentação do planejamento para esse grande empreendimento foi bem prestigiada pelos empresários e autoridades dos dois Estados
que foram convidados para o recente coquetel. O empreendimento será o primeiro shopping center do município de Caxias e está sendo realizado em parceria com o Grupo Valdeci Cavalcante, Construtora Amorim Coutinho e ACS Empreendimentos. A inauguração está prevista para outubro de 2015. O planejado para o empreendimento é de que ele tenha um total de 108 lojas, três salas de cinema, sendo uma delas para exibição de filmes em 3D, oito praças de alimentação e um estacionamento para 1.300
carros, dentro de um espaço total superior a 76 mil m². O espaço de área construída será de 30 mil m², correspondente à aproximadamente 40% do total do terreno, localizado à margem da BR-316, que liga Teresina (PI) a São Luís (MA). De acordo com Valdeci Cavalcante, a estrutura física será composta de três pavimentos, subsolo, térreo e superior, com área inclusive para caixa de máquinas e subestação de energia elétrica e 21,2 mil m² reservados somente para as lojas e circulação dos consumidores. Setembro/Outubro 2014
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II Exposição “Mulheres Empreendedoras” Um destaque para o sucesso feminino no meio empresarial Por Nahiane Gomes Fotos: Nahiane Gomes e Karla Nery
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e 01 a 07 de setembro, empresárias do mercado piauiense foram homenageadas na II Exposição “Mulheres Empreendedoras”, promovida pelas jornalistas Dina Magalhães, Eli Lopes e Roberta Rocha. Durante a exposição, vinte e dois retratos das homenageadas, acompanhados de uma breve história contando a trajetória de suas vidas como empreendedoras, ficaram em destaque na Praça de Eventos do Teresina Shopping. De acordo com Roberta Rocha, que ajudou a coordenar a exposição, os critérios de escolha para a homenagem, foram vários, dentre eles: mulheres de diferentes segmentos do mercado, que tem uma história bonita para contar, que servem de exemplo e inspiração para outras pessoas e fossem destaque dentre tantas outras. As fotografias e curadoria da exposição foi um trabalho de Manoel Soares. Segundo Eli Lopes, que também coordenou o evento, o fotógrafo Manoel foi escolhido a partir dos elogios à seus trabalhos e por ter aceito a proposta da exposição, idealizada por Dina Magalhães, de fazer retratos mostrando que por trás da beleza de cada uma daquelas mulheres tem uma história de empreendedorismo. A diretora regional do Senac-PI, Elaine Dias, uma das mulheres empreendedoras fotografadas para a exposição, viu a homenagem como um grande reconhecimento pelo trabalho que vem desenvolvendo juntamente com a equipe do Senac, levando melhorias não só para aqueles que estudam no Senac, mas para o Estado como um todo. Ela enfatizou que ter sido retratada de forma artística foi uma experiência nova, além de tudo, gratificante. E acrescentou: “Essa exposição vem ressaltar a força da mulher como empreendedora e valorizar aquelas que, ao seu modo, estão desbravando o mundo dos negócios que no passado era em sua essência masculino. Obrigada a todos que organizaram essa bela exposição”.
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MULHERES HOMENAGEADAS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ângela Farias (Hair Stylist) Carla Morgana Denardin (Grupo Mônaco) Cláudia Brandão ( Jornalista) Diná Ferraz (Café Ferraz) Elaine Rodrigues Rocha Dias (Senac) Flávia Suely Campelo (Tridoor) Ivanária Sampaio (Empório Casabella) Isabel Magalhães (M.A.G) Ísidra Manoela (Odontóloga) Josilene Matos ( Joalheria Matos) Dra. Kaline Carvalho Castro (Hospital do Olho) Kyslley Sá Urtiga (Cuidarte e Centec) Larissa Maia (Engenharia Consultiva) Lúcia Silveira (Vivenda) Lusani Pereira de Moura Soares (Clínica Viver) Maria Helena Brandão (Diolaser) Maria Lúcia de Sousa Silva (Casa do Salgado) Raquel Valença (Estruture Eventos) Renata Miranda ( Jornal O Dia/ Teresina Hall) Sabrina Santos (Médica) Soraya Aguiar (Farmácias Equilíbrio) Dra. Vaelma Melo (Clínica Bioestética)
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Eventos
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Sua empresa não vive sem marketing
FMI 4º Festival da Moda da Ibiapaba Quando: 06 a 08 de novembro Onde: Hotel Serra Grande Tianguá-CE Mais informações: http://www.ce.sebrae.com.br FIMAI 16ª Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade Quando: 11 a 13 de novembro
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Onde: Expo Center Norte Pavilhão Azul São Paulo-SP Mais informações: http://www.fimai.com.br WORKSHOP VENDAS E NEGOCIAÇÃO
Quando: 08 de novembro/14h às 20h Onde: Auditório da Microserv Store Teresina-PI Mais informações: http://www. psiueventos.com/negociacao FEIRA DO EMPREENDEDOR Quando: 11 a 15 de novembro Onde: Theresina Hall - Teresina-PI Mais informações: http://www.feiradoempreendedorpi.com.br CURSO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE CARREIRA COM COACH
Quando: 22 de novembro às 8h e 29 de novembro às 18h
Onde: Rua 24 de de janeiro, 331, 2º Andar Centro Sul- 64.056-030 Teresina-PI Mais informações: (86) 9482-3661/ institutoprevia@gmail.com / http:// www. institutoprevia.com.br ONG BRASIL
5ª ONG Brasil Quando: 27 a 29 de novembro Onde: Expo Center Norte São Paulo- SP Mais informações: http://www.ongbrasil.com.br FENALESTE 3ª Feira de Negócios do Litoral Leste Quando: 27 a 29 de novembro Onde: Colégio Marista Aracati Aracati-CE Mais informações: http://www.ce.sebrae.com.br
Dia do Piauí Estado que pode empreender e surpreender muito mais!
Datas importantes no Comércio - Fique atento para não deixar passar em branco!
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NOVEMBRO
01 - Representante Comercial / Viajante / Vendedor 10 - Dia do Empresário Brasileiro 12 - Dia das Crianças/ Nossa Senhora Aparecida 15 - Dia do Professor 18 - Dia do Médico / Pintor de Parede 19 - Dia do Piauí 26 - Dia do Trabalhador em Construção Civil 27 – Dia do Comerciário 28 - Dia do Funcionário Público 30 - Dia do Balconista
01 - Dia de Todos os Santos 02 - Dia de Finados 08 - Dia do Aposentado 09 - Dia do Hoteleiro 12 - Dia do Supermercado 15 - Dia da Proclamação da República 20 - Dia do Auditor Interno 22 - Dia Internacional do Livro 26 - Dia do Ministério Público 27 - Dia do Técnico em Segurança do Trabalho
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Uma publicação piauiense elaborada para auxiliar empreendedores Por Nahiane Gomes
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ua empresa não vive sem marketing: dicas práticas de ação no mercado para tornar sua empresa mais competitiva, esse é o título do primeiro livro de Helder Freitas, que foi lançado dia 17 de setembro, na livraria Entrelivros. Helder é piauiense e natural da cidade de Parnaíba, é comunicador e atualmente, gerente no Sebrae-PI. O livro é um resultado de sua experiência de trabalho, vivida ao longo de vinte e dois anos no Sebrae-PI, através da qual ele teve a oportunidade de visitar muitas empresas e conviver com diversas atividades econômicas, analisando os comportamentos positivos e negativos de cada empreendedor e como essas empresas funcionavam ou deixavam de funcionar. “Um dos objetivos do meu livro é desmistificar o pensamento de que Marketing se resume a ‘fazer propaganda’ ou ‘vender’, quando na essência, Marketing é ‘ação no mercado’ e assim, tudo que o empresário faz pensando em seu negócio é Marketing. Explica Helder.
Alessandro Gomes
FISPAL TECNOLOGIA NORDESTE 12ª Feira de Embalagens, Processo e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas no Nordeste Quando: 04 a 07 de novembro Onde: Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda-PE Mais informações: http://www.fispaltecnologianordeste.com.br
O lançamento foi bastante prestigiado por familiares e amigos na Livraria Entrelivros
É dessa forma que o autor vai apresentando no livro, a finalidade do Marketing e todas as ações que o envolvem, julgando serem fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento. Satisfeito e realizado com a publicação
e a presença de familiares e amigos que o prestigiaram no lançamento, Helder ressalta ainda que o livro não pretende ser um manual de como fazer Marketing, mas um ponto de partida para táticas efetivas no mercado, auxiliando assim os empreendedores.
AJE-PI realiza Feirão do Imposto O evento aconteceu no dia 13 de setembro no Teresina Shopping Por Gisele Alves
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alta carga tributária no Brasil afeta a economia brasileira diariamente. Qualquer produto adquirido pela população está com o imposto incluso, o que encarece o artigo e onera o bolso dos brasileiros. Com o objetivo de conscientizar a população sobre a alta carga tributária brasileira e a importância de cobrar das autoridades públicas onde o dinheiro arrecadado está sendo aplicado, a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (CONAJE), em parceria com a Associação de Jovens Empresários do Piauí (AJE-PI), realizou no dia 13 de setembro, o Feirão do Imposto, no Teresina Shopping. Cestas básicas, perfumes, tênis, bicicletas
e ventiladores foram alguns dos produtos expostos no feirão. Os impostos cobrados sobre o carro chamou a atenção dos visitantes, um veículo que custa R$45.990,00, sem o imposto seu valor cairia para R$23.919,00, ou seja, o consumidor paga R$22.071,00 só de impostos. De acordo com o empresário Joseph Paz, o Feirão do Imposto é uma ação pedagógica de conscientização sobre a carga tributária do Brasil, considerada uma das mais altas do mundo. “Não deixa de ser um movimento que procura promover o debate, pois precisamos questionar onde são aplicados os recursos arrecadados através dos impostos”, disse.
Nos últimos anos, o projeto alcançou resultados importantes. Em dezembro de 2012, por exemplo, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei 12.741, que determina a discriminação dos tributos sobre produtos e serviços na nota e cupom fiscal. Em março de 2013, a presidenta anunciou a retirada de impostos federais que incidem em produtos da cesta básica. “O Feirão do Imposto é um evento anual que acontece em Teresina desde 2012, onde são expostos produtos adquiridos no dia a dia, como cesta básica, maquiagem, perfume e tênis. Através da feira podemos alertar a população sobre a importância de lutar pela redução dos impostos”, concluiu o empresário Joseph Paz. Setembro/Outubro 2014
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Coaching de Carreira
Coaching de Carreira Parte II Cacilda Silva Empresária, Master Coach e Neuro Coach cacildamastercoach@gmail.com
Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.” (Sócrates)
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ontinuando com o nosso artigo Coaching de carreira, vamos falar agora sobre as fase 2 e 3 que se referem as Possibilidades e Escolhas. Agora o coachee (cliente) começa a desenhar possibilidades, levando em consideração suas características, talentos, valores, gostos pessoais e seus objetivos. A geração de possibilidades não tem limites e o papel do coach (profissional) é estimular a criatividade do cliente de forma que ele consiga imaginar uma ampla diversidade de opções de carreira que reflitam o seu mais verdadeiro eu. Nesta etapa, nosso papel é resgatar os sonhos, ajudando o coachee a identificar possibilidades que façam brilhar seus olhos, criando grande motivação em torno de opções de carreira que representem a experiência de atividades prazerosas para aquela pessoa. É muito comum, nessa etapa do processo, os profissionais pensarem em empreender, principalmente, se estão ou estiveram atuando muito tempo como executivos. Encontrar possibilidades de ter seu próprio negócio é, sem dúvida, o desejo da maioria das pessoas e as pesquisas confirmam essa afirmação. Mas, empreender em quê? E como? Por intermédio do Coaching de Carreira, muitas possibilidades serão geradas e os recursos necessários começarão a ser listados, para que o coachee, caso realmente decida por empreender, possa procurar ajuda específica para a construção do negócio. A ideia é que no fechamento da fase 2, o coachee chegue a uma lista de opções, como por exemplo: manter a situação atual, mudar de empresa, mudar de função, empreender, trabalhar como consultor, parar de trabalhar, ou até iniciar uma nova profissão. Para cada uma das possibilidades, coach e coachee analisarão juntos o quanto os valores mais importantes do coachee, naquele momento da vida, serão atendidos. Da mesma forma, analisam-se os talentos existentes e os que precisam ser desenvolvidos para cada uma das opções. Decisão de carreira não são processos completamente racionais porque nós não somos seres somente racionais e as decisões somente nós quem tomamos. Por isso, identificar as emoções associadas a cada uma das possibili-
dades de carreira geradas na etapa anterior é fundamental para entender o que não é objetivo concreto e tangível. Por essa razão, temos a fase 3 referente a “ Escolha”, que inicia com a experiência de cada uma das possibilidades no que posso chamar de “amostra” ou “ pesquisa”. Nessa fase, o coachee tem a tarefa de adquirir mais conhecimento em torno das possibilidades elencadas na fase 2 e, ao fazer isso, perceber qual impacto cada uma delas gera em si mesma para que seu “feeling” comece a lhe dizer algo sobre qual caminho provavelmente será o melhor a ser trilhado. Para que essa experiência se concretize, costumo construir com o coachee uma lista de ações que fomentarão a pesquisa em torno de cada uma das possibilidades, como por exemplo: trocar ideias com pessoas que as conheçam por suas próprias experiências, fazer cursos específicos para ganhar mais conhecimento sobre o assunto, realizar estágio que possibilite o entendimento na prática do que significará uma rotina em torno daquela nova opção, etc. Entendendo que uma “degustação” de cada uma das possibilidades é fundamental para tirar a fantasia que existe por trás de tudo aquilo que desejamos, porém nunca experimentamos. Temos a tendência de quando queremos algo que não conhecemos, funcionamos no modo ”obsolutista”. Olhamos somente para a parte boa da mesma fazendo ”vista grossa” para os desafios ou olhamos somente para os obstáculos que “acreditamos” existir, o que nos impede de nos mover em direção aos nossos sonhos porque eles ficam “difíceis demais”. Durante a Fase 3, o cliente costuma achar que chegou a uma decisão, porém muitas vezes ainda não chegou. Entre uma sessão e outra aparecem os medos e a ansiedade, normais de quem está trilhando um caminho rumo ao desconhecido. Pelo Coaching, esses medos são clarificados e as possibilidades revisitadas. Espero que você tenha acompanhado até aqui. Na próxima edição, vamos continuar falando da Fase 3 Escolha e a Fase 4 Implementação.
Apad premia maiores e melhores na Piauí Vendas 2014 Por Mussoline Guedes Fotos: Francisco Bastos
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Associação Piauiense de Atacadistas e Distribuidores (Apad-PI) realizou no dia 20 de setembro a 10ª edição da Piauí Vendas, reunindo empresas e profissionais do setor atacadista/distribuidor de todo o Estado, além de parceiros e convidados. Mais de 1.200 pessoas, entre diretores e gerentes de empresas, vendedores e outros colaboradores participaram da festa, que homenageou as empresas e profissionais que se destacaram durante o ano em todo o Piauí. O Carvalho Atacado foi premiado como o maior atacadista/distribuidor do Estado. O evento aconteceu no Centro de Convenções Atlantic City Club, e teve como atração principal a palestra do Professor Pachecão, um dos mais renomados palestrantes do país, que percorre o Brasil há 10 anos ministrando palestras motivacionais, nas quais conta sua experiência e mostra os segredos do sucesso. A Piauí Vendas 2014 contou ainda com show do humorista Amauri Jucá, sorteio de uma moto 0 Km e distribuição de vários brindes, além da entrega de placas e certificados aos maiores atacadistas e melhores profissionais e empresas do setor. O presidente da Apad, Emmanuel Pacheco Lopes, disse que as empresas e profissionais homenageados foram os que mais se destacaram no atendimento ao cliente, divididos por microrregião do Estado. A escolha foi feita em pesquisas envolvendo clientes e colaboradores. “A Piauí Vendas 2014 é uma oportunidade de confraternização e também um momento de valorização do setor atacadista e distribuidor do Piauí e de seus profissionais. E a homenagem às empresas e vendedores é uma forma de reconhecer o profissionalismo e estimular o crescimento do setor”, disse Emmanuel Pacheco Lopes. A feira também contou com a presença de Emerson Donella, representante da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad). A Piauí Vendas 2014 teve como patrocinadores a Serasa
O evento teve como atração principal a palestra do Professor Pachecão e show do humorista Amauri Jucá
Melhores empresas premiadas na Piauí Vendas 2014 Na Piauí Vendas, a Apad-PI premiou as oito empresas eleitas por clientes e colaboradores como as mais eficientes no atendimento e na prestação dos serviços. A eleição foi feita entre as empresas divididas por microrregião. • • • • • • • •
Distribuidor Elizeu Martins (Região de Parnaíba) Distribuidora Don Manuel Ltda (Região de Altos) Empresa Almir Vieira Atacado (Região de Oeiras) P. da Silva e Filho Ltda (Região de Picos) Moraes e Moraes Ltda (Região de Floriano) Vitória Atacadista de Alimentos Ltda (Região de São Raimundo Nonato) Armazém Machado Ltda (Região de Pedro II) Dantas Atacadistas Ltda (Região de Corrente)
Experian, Câmara de Dirigentes Lojistas de Teresina (CDL), PC Sistemas, Caixa Econômica Federal, Sesc/Senac, Gran Hotel Arrey, Carvalho Atacado, Miracéu Turismo, e apoio do Sindicato do Comér-
cio Atacadista de Gêneros Alimentícios de Teresina, Sindicato do Comércio Atacadista do Estado do Piauí, TV Cidade Verde, Prefeitura de Teresina, Sebrae e Abad. Setembro/Outubro 2014
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Bem-estar
Mudanças na rotina ajudam a reduzir o estresse
Psicóloga Dalylla Soares lembra que nem sempre os motivos do estresse são negativos
Praticar exercício físico, criar listas de prioridades e se alimentar corretamente são atividades essenciais
Problemas nos relacionamentos são os principais motivos do estresse
Por Samanta Petersen Fotos: Carlos Pacheco
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uem nunca sentiu tensão muscular, fadiga, cansaço, dores nas costas, dificuldade para dormir ou sono em excesso, dor de cabeça, perda de memória e dificuldade em resolver problemas e logo associou os sintomas ao estresse. E com a correria da vida moderna é cada vez mais comum encararmos situações difíceis e emoções fortes. O trânsito, a necessidade de realizar múltiplas tarefas, agenda lotada e sem tempo para o lazer ou para simplesmente não fazer nada. Entretanto, cada pessoa reage de forma diferente às mesmas circunstâncias e algo que para um pode levar a um momento de estresse para outro pode ser superado mais facilmente. Dessa forma, no dia a dia, momentos de estresse podem ser comuns e eles só constituem um risco quando se tornam persistentes e passam a afetar a sua saúde. De acordo com a psicóloga Dalylla Soares, o estresse pode ser tanto negativo como positivo. “O estresse é um tipo de reação que a gente sente diante de situações que podem ser positivas ou negativas. O que é uma situação positiva? Você ganha um prêmio ou passa em um concurso, por exemplo. São situações boas, mas que lhe geram reações di-
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ferentes na qual você vai ter que se preparar para certas mudanças na sua vida. O estresse até certo ponto é considerado normal e faz parte da vida”. Quando os sinais começam a aparecer mais constantemente é hora de começar a programar mudanças na sua vida, como se alimentar de forma mais saudável, praticar exercícios físicos e até organizar melhor a sua vida montando listas de afazeres e priorizando as atividades, mas se os sintomas não melhorarem é preciso buscar ajuda. “Primeiro, a pessoa precisa identificar se os sintomas de estresse não são apenas situacionais. Ela pode tentar parar um pouco e procurar maneiras de aliviar esse nível de ansiedade. Mas se for um nível de estresse que já vem ao longo dos meses aí a pessoa já precisa procurar um profissional da área de saúde, que pode ser um médico ou psicólogo para que possa lhe ajudar”, avalia a psicóloga. Relaxar a mente e o corpo é essencial para quem precisa aliviar os sintomas do estresse. Meditar, praticar yoga e até massagens são boas alternativas. A massagem, por exemplo, relaxa os músculos tensos, reduz a dor, melhora a circulação sanguínea e o sistema digestivo e alivia a tensão no pesco-
Técnicas terapêuticas auxiliam no combate ao estresse
ço e nos ombros, detalhes que podem fazer maravilhas para a mente e o corpo. “A massagem estimula a produção de hormônios como a oxitocina que diminui o estresse, ajuda a combater os medos e a melhorar os relacionamentos. Esses hormônios proporcionam benefícios físicos e psicológicos e auxiliam na redução da ansiedade e da irritabilidade trazendo ao paciente bem-estar e mais vigor para enfrentar os estresses do dia a dia”, destaca a terapeuta natural Lurdinha Soares. Ela lembra ainda que outros tratamentos terapêuticos como acupuntura, auriculoterapia, reiki e shiatsu também auxiliam no combate ao estresse. “O toque no corpo humano é vital. As pessoas precisam ser tocadas para ter mais energia na vida”, enfatiza. Os exercícios físicos também são eficazes para liberar a mente e ajudar a controlar o estresse. “Quando você realiza uma atividade física você está produzindo endorfina, que é responsável pelo prazer. Então, além da atividade física te proporcionar prazer enquanto você está realizando, ele também te dá prazer depois por causa da liberação desse hormônio”, explica a educadora física e fisioterapeuta, Juliana Probo.
Atividades como o Pilates melhoram a qualidade do sono e a concentração
A fisioterapeuta ainda enumera outras vantagens da prática dos exercícios, como aumento da resistência física que ajuda você a enfrentar a rotina diária, o combate aos sintomas de ansiedade e a melhora da qualidade do sono e da concentração. Mas, qual exercício é mais indicado? Para a fisioterapeuta, é preciso buscar aquele que lhe dê prazer e, se possível, priorizar atividades que trabalham a respiração e a concentração. “Exercícios como o Pilates e a Yoga possuem papel importante no alívio do estresse, pois além de melhorar seu condicionamento físico, também trabalham a concentração e a respiração”.
Uma pesquisa realizada em 2013, pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress (IPCS), apontou que os relacionamentos (familiares, amorosos, com colegas e chefes) são considerados como a maior fonte de estresse pra os brasileiros. Seguido pelas dificuldades financeiras e a sobrecarga de trabalho. Do total de entrevistados, mais de um terço ainda acha que o nível de estresse aumentou ultimamente. O estudo foi realizado de forma online e contou com a colaboração de 2.195 brasileiros, com idade de 18 a 75 anos, sendo 25,65% do sexo masculino e 74,35% do feminino espalhados por todo o País. A mudança de alguns hábitos pode eliminar grande parte das fontes de estresse do seu cotidiano. Conheça algumas dicas de como controlar e até eliminar o estresse. •
Tente descobrir o que pode estar causando tensão e aborrecimento e tente contornar essas causas;
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Faça apenas uma coisa de cada vez. Executar múltiplas tarefas pode parecer produtivo, mas você pode
não executar bem nenhuma delas; •
Pratique atividade física, se possível, ao ar livre. O exercício libera endorfinas no cérebro, o que melhora o seu humor. A atividade ainda previne obesidade e outros problemas de saúde, dando-lhe menos motivos para ficar estressado;
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Coma de maneira saudável e equilibrada. Certos alimentos podem também melhorar o humor e fornecer energia para enfrentar o dia a dia. Procure ainda evitar o consumo de álcool, cafeína e cigarro;
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Tente manter uma rotina no horário para dormir e acordar e também para se alimentar. E durma o suficiente para se sentir renovado;
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Relaxe ao longo do dia, faça pequenas pausas, estique seu corpo, espreguice-se, dê uma pequena caminhada, medite. Relaxe e esvazie a mente de preocupações por pelo menos alguns minutos.
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Cultura Empresarial
Nahiane Gomes Jornalista, especialista em Gestão de Comunicação Corporativa nahianegomes@gmail.com
Aqui você encontra dicas de livros, filmes, sites, twitter e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios! Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas.”
Dica de Leitura: O Gerente Comunicador Autor: José Eustáquio Oliveira de Souza Comentário: Livro conciso, tem aspecto de manual, por isso é definido como guia prático da comunicação gerencial. Muito útil para os interessados em saber sobre as vantagens de se conduzir a comunicação com competência nas empresas, considerando-a fator estratégico e determinante para o sucesso no fechamento dos negócios e manutenção de relacionamentos saudáveis com clientes e colaboradores. O autor compartilha conhecimentos e experiências vivenciadas, apresentando-as de forma didática, possibilitando reflexões sobre itens indispensáveis para uma comunicação empresarial de resultados.
Vale a pena curtir: Mulher de negócio Comentário: Fanpage criada por uma publicitária e uma master coach, também consultora do Sebrae. Juntas, elas organizam cursos, palestras e eventos focados no empreendedorismo, assim, articulam-se para formar uma grande rede de mulheres empreendedoras possibilitando a troca de informações ou experiências que sirvam para aprimoramentos mútuos e contínuos. 54
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Dica de filme: Capitão Phillips Comentário: Filme americano baseado na história real do comandante naval Richard Phillips (Tom Hanks), ocorrida em 2009, quando o navio cargueiro norte-americano Maersk Alabama que ele comandava, fora abordado por piratas somalianos armados. Quando pensa ter conseguido negociar com os piratas, o comandante é levado como refém em um pequeno bote. A partir daí, você começa a viver a tensão e a apreensão do sequestrado, sem deixar de perceber o eficiente poder de negociação dos serviços especiais americanos com os sequestradores. Os desdobramentos dessa história nos levam a pensar sobre como algumas empresas colocam em risco a vida de seus funcionários e o quanto é importante a visão holística dos líderes, suas decisões e atitudes em casos de perigo, como colocar em prática as estratégias de sobrevivência e até onde vai a responsabilidade de um por todos e de todos por um.
Dica de site: www.jornaldoempreendedor. com.br Comentário: Esse site se propõe a ser um ponto de parada para inspiração e motivação e um ponto de partida para colocar ideias em prática. Traz dicas de empreendedorismo, de tecnologia e informação, lições de liderança e muitos infográficos apontando resultados de pesquisas voltadas para o mundo empresarial.
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