Revista Fecomércio PI 11 Janeiro/Fevereiro 2015

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Entrevista: Evandro Cosme / Empresário e Presidente da CDL Teresina

Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

Ano 03 - Nº 11 - Janeiro / Fevereiro de 2015

Mala Direta Básica 9912329399/2015-DR/PI SENAC/PI

Planejamento de Marketing nas empresas Pesquisa revela como os empresários teresinenses investem em estratégias de divulgação dos seus negócios. ESPECIAL

Mudanças nas Leis Trabalhistas. Entenda o que muda se a proposta for aprovada.


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Editorial

Cartas facebook/revistafecomercio

festas, período de Mais do que um vendas, de troca e pr as m de boas co mércio deseja l en s, a Feco de pres te o sentido do Nata adeir a rd e ve o qu z e esperanç pa an do e se prevaleça, lev or no ano qu a elh do m em mun nome já começ afi l nosso inicia, na com fé!

Senacc Piauí Piauí Sesc // Sena ércio Sesc ma Fecom do Sistema Fecomércio Publicação do Siste Publicação

revistafecomerciopi@gmail.com

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍ BRAÇO SINDICAL DO SISTEMA FECOMERCIO/SESC/SENAC

PRESIDENTE Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante

Caro leitor, sua opinião é muito importante para o crescimento da nossa revista. Envie-nos suas sugestões, críticas e comentários sobre os diversos assuntos abordados nesta publicação. “Porque nós crescemos mais quando crescemos juntos.”

2014 de 2014 / Dezembro mbro de Novembro mbro / Deze - Nº 10 Ano 02 - Nº 10 Nove Ano 02

2º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos 3º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante VICE PRESIDENTE José Arimateia Melo Rodrigues, Pedro de Oliveira Barbosa, José Rivaldo de Sousa, João dos Santos Andrade, Conegundes Gonçalves, Raimundo Marques Rebolças e Geraldo Ponte Cavalcante Neto 1º SECRETÁRIO - Raimundo Nonato Augusto da Paz 2º SECRETÁRIO - Maria do Socorro de Morais Correia 3º SECRETÁRIO - Delano Leno Silva Miranda de Souza 1º TESOUREIRO - Antônio Leite de Carvalho 2º TESOUREIRO - Margareth Silva Lopes 3º TESOUREIRO - Francelino Lima Costa DIRETOR PARA ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha

antes restaur Bares eem expansseãncoiaiaisis cio.. estãoo e ininovovaçaçãoão sãsãsuoo papacessssssssooososdodoesesnenesegógónccio ment darr o o suce nto eer brin ejame Pl aneja qu brinda Plan em quer quem pa ra qu para resa?? empresa tirar vale aa sua sua emp contaa ee tirar vale Quanto essa cont fazer essa o fazer Quaanto como mação. Saib com dessa informação. Saibaagem dessa infor vant vantagem

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Alzenir Portda Servemplac lac s. Alze adora da Servemp da Stran a tendente da Fund Strans. Fundador e ex-superintendente e ex-superin

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A Qualidade da Revista Fecomércio pode ser vista tanto por suas excelentes matérias e editoriais, bem como pela escolha dos temas atuais e imprescindíveis para os empresários locais. Um outro ponto que chama muito a atenção do leitor é a beleza da revista, seu layout, organização, suas cores, e até a qualidade da impressão são muito diferenciados, principalmente se levarmos em consideração as revistas locais. Em resumo, esta revista pode ser comparada com as revistas do mesmo setor no Brasil inteiro. Laura Barros Miranda, profa. Dra. em Administração, sócia da Desenvolver Soluções Empresariais Fui entrevistada na última edição da Revista Fecomércio e recebi muitas ligações de amigos. Foram muitos comentários, alguns bem humorados, o que me deixou com novas lembranças e um bom registro. A revista, de fato, é muito boa e as reportagens estão todas inseridas na nossa realidade do Comércio. Alzenir Porto, fundadora da Servemplac e ex-superintendente da Strans

DIRETOR PARA ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Gerardo Ponte Cavalcante Júnior

Foto da Entrevista: Karla Nery, Evandro Cosme e Lana Rios Fotógrafo: Carlos Pacheco Local: CDL Teresina

DIRETOR PARA ASSUNTOS DE CONSUMO Francisco Carneiro da Cunha Mapurunga DIRETOR PARA ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Raimunda Nonata da Silva Santos

Foto da Capa: Carlos Pacheco Produção: Karla Nery Local: CJFlash

DIRETOR PARA ASSUNTOS SINDICAIS Erivelton Moura DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques CONSELHO FISCAL ELETIVO Janes Cavalcante Castro, Francisco Pereira Dutra e Roberto Moacir Campos Drumont SUPLENTES Gescimar Miranda de Sousa, Lauro Antônio Cronemberg e Paulo Hernandez Couto Normando SUPLENTE DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro, José Carvalho Neto, Maria dos Aflitos S. R. Cardoso, Pablo H. Couto Normando, Jorge Batista da Silva Filho, Mayra Oliveira Cavalcante Rocha e Silas Salviano de Sousa. DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOS Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante Grigório Cardoso dos Santos SUPLENTE Jairo Oliveira Cavalcante e Pedro Oliveira Barbosa DIRETOR REGIONAL DO SESC Francisco Campelo Filho DIRETORA REGIONAL DO SENAC Elaine Dias NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1111 - Centro/Norte Ed. Agostinho Pinto - 4º andar CEP: 64000-360 - Teresina - PI Fone: (86) 3222-5634 Fax: (86) 3223-8253 E-mail: atendimento@fecomercio-pi.org.br

Revista Fecomércio

SESC SESC/PI

A informação é fundamental nos dias de hoje, e de qualidade mais ainda. A Revista Fecomércio está de parabéns pela escolha dos temas apresentados, contando com uma excelente diagramação e entrevistas com pessoas formadoras de opinião e líderes empresariais. É leitura obrigatória para todos que querem se manter atualizados com o que vem acontecendo de novidade no setor. José Maria Porto M. Sobrinho, diretor-geral da Valorize Consultoria Empresarial

1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante

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ta Direta Mala Dire Mala Básica Básica

I 14-DR/P I 6007/20 991236 14-DR/P 6007/20/PI 991236

Janeiro/Fevereiro 2015

Editora - chefe Karla Nery - DRT 1339 PI Produção e Redação Karla Nery, Nonato Paz, Samanta Petersen, Nahiane Gomes e Gleyca Lima Assessor Fecomércio-PI André Ribeiro Colaboradores Ana Cláudia Coelho e Dalton Glédson (Sesc), Mariane Aquino e Eduardo Portela (Senac), Antônia Pessoa, Carlos Augusto Lima, Graça Batista e Misael Martins (Sebrae), Kálita Torres, Felipe Ricardo, Cristina Alves (Fecomércio) e Lana Rios (CDL) Revisão Glécia Lima Fotos Carlos Pacheco

Projeto Editorial Opala Comunicação e Eventos Ltda End: Rua Gabriel Ferreira, 1010, Centro/Norte CEP: 64.000-250 - Teresina-PI Marketing Karla Nery Diagramação e direção de arte Zabumba Propaganda Impressão Halley S.A. Gráfica e Editora Tiragem 2000 exemplares Contatos (86) 33039831 / 9458 4554 / 9804 8998 Email: revistafecomerciopi@gmail.com

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Início de ano é tempo de reformulação e planejamento!

A

Revista Fecomércio chega a 2015 trazendo mais uma edição especial! Essa é nossa 11ª edição de uma revista que começou em abril de 2013 com o objetivo de levar informações de qualidade que ajudem nossos leitores a entender melhor o mundo dos negócios e, assim, poderem se desenvolver, tendo como base essa mercadoria valiosa que é a informação. Esse ano, iremos fazer dois anos e já começamos com algumas mudanças. Aliás, ao longo desse tempo, procuramos inovar constantemente tanto no conteúdo quanto na diagramação e material gráfico da revista. Sabemos que nosso público é extremamente qualificado e nos empenhamos para estar à altura, atendendo sempre às necessidades de informações daqueles que pouco ou nada sabem sobre determinado tema e também de quem possui bastante conhecimento na área, mas quer e precisa estar constantemente se atualizando. Como resultado do nosso trabalho, ano passado, ganhamos o terceiro lugar no Prêmio Sebrae de Jornalismo, fomos convidados para dar palestra em universidades e, principalmente, recebemos o reconheci-

mento e feedbacks dos nossos leitores. Muitos dos entrevistados nos ligaram para dizer como suas histórias publicadas em nossas páginas, renderam várias ligações de amigos e boas risadas. Publicamos pesquisas de mercado realizadas pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD-PI) com dados importantes para ajudar na tomada de decisão e matérias dos projetos e eventos do Sistema Fecomércio Sesc/Senac Piauí com suas inúmeras realizações para levar mais qualidade de vida e conhecimento para quem trabalha no Comércio. Fizemos muitas matérias sobre segmentos do mercado e outros temas que perpassam sua realidade como sucessão familiar nas empresas, segurança no comércio e compras pela internet, só para destacar algumas. Nos preocupamos também com o bem-estar dos nossos leitores que na maioria são empresários e gestores das principais instituições do estado do Piauí e membros da Fecomércio, Sesc, Senac e Sebrae, entidades parceiras neste projeto. Nesta edição, nós trazemos mais uma entrevista especial. Desta vez com o empresário e presidente da CDL Teresina, Evan-

Karla Nery Jornalista, especialista em Telejornalismo Mestre em Ciências da Comunicação kcnerydesouza@gmail.com

dro Cosme que nos recebeu na sede da entidade para uma conversa que nos levou por suas memórias e lutas de classe por um meio menos hostil à figura do empresário. A matéria de capa foi mais uma proposta nossa para ajudar os empresários a entender e usar melhor o marketing nas suas empresas. Para tanto, fizemos mais uma parceria com o Instituto Amostragem que realizou uma pesquisa com 150 empresas da capital e trouxe dados muito interessantes. Além disso, abordamos as mudanças nas Leis Trabalhistas que a presidente Dilma tanto disse que não ia fazer, mas fez. Como destaque ainda temos a inauguração de mais uma obra do Sesc em Oeiras. Aqui também não podemos esquecer de agradecer aos colunistas que compartilham conosco suas análises e pontos de vista sobre temas relevantes. Tudo isso e muito mais você confere nesta edição que é fruto do trabalho de uma equipe empenhada em ver nosso Piauí crescer e se desenvolver cada vez mais. Espero que você aprecie e, se possível, mande seus comentários para o e-mail revistafecomerciopi@gmail.com! Um 2015 de muita saúde e próspero para você e seus negócios!

Como resultado do nosso trabalho, ano passado, ganhamos o terceiro lugar no Prêmio Sebrae de Jornalismo, fomos convidados para dar palestra em universidades e, principalmente, recebemos o reconhecimento e feedbacks dos nossos leitores.

Revista Fecomércio

Janeiro/Fevereiro 2015

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Palavra do Presidente

ÍNDICE 28

Destaques

Carlos Pacheco

Capa

Ano 03 - Nº 11 Janeiro / Fevereiro de 2015

Planejamento de Marketing é essencial para o sucesso do seu negócio

Entrevista Carlos Pacheco

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Geral

Outras Seções

Pesquisa Fecomércio

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Inadimplência é a mais alta desde junho de 2014

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De empresário às lutas de Evandro Cosme classe

Capital do Piauí é a 20ª mais rica do país

Empresário e Presidente Evandro Cosme / Empresário e Presidente do CDL Teresina CDL Teresina

Modelo de Sustentabilidade

20

Especial

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Caxias Shopping Center é construído com preocupação ambiental e tecnológica

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Inaugurado moderno Centro de Turismo e Lazer em Oeiras

Senac

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Bem-estar Carlos Pacheco

Ajuste Fiscal ou Confisco?

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Planejamento Tributário

Ano começando, é hora de planejar! Fagner Selles

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Direito e Empresas

As mudanças na relação de emprego Francisco Soares Campelo Filho Ponto de Marketing

Sua empresa tem uma estratégia de Marketing? Helder Freitas

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Comunicação & Desenvolvimento

A importância da boa comunicação na liderança Jefferson Xavier – JEX

Conhecimento, arte e criatividade na passarela

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Conciliação e Mediação

A conciliação e mediação na resolução de conflitos Gildásio Gomes Caitano

Sebrae

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Palavra do Presidente

Valdeci Cavalcante

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Sesc

E não é que o Governo mexeu nos direitos dos trabalhadores?

7

45 Conselho Deliberativo do Sebrae no

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49 51

Presidentes e diretores da FCDL- PI e CDL de Teresina tomam posse Prêmio Piauí de Inclusão Social

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Coaching

O Segredo do Sucesso: Foco, Presença e Atenção Cacilda Silva

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Valdeci Cavalcante Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac -PI valdeci_cavalcante@hotmail.com

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nergia bem mais cara, combustível com aumentos extorsivos, alimentos igualmente caros, carne, gás, produtos de limpeza e higiene, transportes, serviços, poupança - nada escapa do confisco que vem sendo praticado pelo Governo, afetando a família brasileira. Enquanto fala-se que a inflação está em torno de 7%, a tarifa de energia sofre um aumento de 25%, numa diferença percentual alarmante e injustificável. Na tentativa de mascarar o óbvio, o Governo cria um arco-íris como regra de consumo, mas é o vermelho que prevalece pela política equivocada, adotada no setor energético, cuja crise repassa ao consumidor um custo estimado em 71 bilhões de reais. Junta-se a estes valores o volumoso prejuízo da Petrobrás, os custos financeiros das refinarias do Ceará e do Maranhão, prédios públicos abandonados, esqueletos de obras ao relento e o ralo da corrupção deixando escorrer

somas fabulosas para o bolso de gestores inescrupulosos. As promessas de campanha pregando inflação estável, juros baixos, controle da taxa de câmbio, vida saudável para o produtor, ficaram no discurso. Paralelamente, o país vive instantes de medo, com a crescente violência nas ruas, a barbárie nas favelas e centros urbanos, o desemprego, a falta de perspectiva para a juventude. Jovens de 10 a 14 anos aderem ao crime, aumentando significativamente a legião de criminosos potenciais. Atrapalhada na gestão e no discurso, a equipe econômica do Governo não se entende e, por isto, os sucessivos desmentidos por opiniões impróprias emitidas por gestores da República revelam o grau de contradição do modelo adotado. O que o Governo rotula de Ajuste Fiscal é, na verdade, um confisco de bens e da esperança do povo brasileiro. A indústria nacional sofreu um desastroso baque. Vinte dos 26 segmentos do

setor ficaram no vermelho. Foi e está sendo o pior desempenho dos últimos anos. O comércio, a indústria e serviços tentam escapar do caos republicano, inovando, investindo, expondo suas vísceras, para atender a enorme demanda. Diariamente, milhares de pessoas se deslocam ao centro comercial à procura do que necessitam, pesquisando preços, pechinchando, adquirindo o essencial. Encontram normalmente togas bem decoradas, atendentes bem treinados, gerentes educados e prestativos. O cartão de crédito é a moeda usada, pelas condições oferecidas. Mas, o setor estagnou pressionado pelo elevado custo do dinheiro. As portas de 2015 se abrem e no conjunto de decisões já tomadas pelo Governo, quase todas, indiscutivelmente, atingem o bolso do consumidor. Pelos sinais emitidos neste começo de 2015 dá para imaginar o que teremos durante o ano.

Agenda

Piauí tem novo presidente

Eventos

Ajuste Fiscal ou Confisco?

Cultura Empresarial

Atrapalhada na gestão e no discurso, a equipe econômica do Governo não se entende e, por isto, os sucessivos desmentidos por opiniões impróprias emitidas por gestores da República revelam o grau de contradição do modelo adotado. O que o Governo rotula de Ajuste Fiscal é, na verdade, um confisco de bens e da esperança do povo brasileiro.

Nahiane Gomes

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Revista Fecomércio

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Evandro Cosme / Empresário e Presidente CDL Teresina

De empresário às lutas de classe

Por Karla Nery Carlos Pacheco

Entrevista

O

empresário Evandro Cosme desde muito cedo soube que queria viver da atividade empresarial. Fez faculdade de Administração de empresas em Fortaleza e voltou à Teresina para trabalhar com o pai Cosme Oliveira na empresa familiar Império das Bombas com quem aprendeu a dar seus primeiros passos no comércio e trabalhou por cerca de 10 anos. Do pai, herdou também o amor pelas entidades de classe. Passou pela CDL, Sebrae, Lions Clube, entre outras. Atualmente, foi reeleito para mais três anos à frente da CDL Teresina e se divide entre suas duas empresas no ramo da Construção Civil, a IPEC – Eldorado Indústria e Comércio e a IPAFIX – Empresa Piauiense de Argamassa. Na conversa que tivemos na sede da entidade, ele nos relatou lembranças fortes como o barulho do abrir e fechar das portas do Comércio e falou sobre a importância dos empresários se unirem em entidades de classe e registrarem suas histórias. Trabalho que ele procurou resgatar no livro A história do Comércio de Teresina no desenvolvimento do Piauí”. Nas próximas páginas, a gente lhe convida a conhecer um pouco mais a sua história e as suas lutas.

De empresário às lutas de classe Dr. Evandro, nessas entrevistas, nós costumamos falar das realizações e projetos, tanto dos empresários quanto dos gestores de instituições ligadas ao Comércio. E, nesse caso, o senhor ocupa as duas funções. Eu gostaria que o senhor começasse contando um pouco da sua história, onde foi que o senhor nasceu, como era a sua família. Bom, eu sou filho de uma família de comerciantes. Meu pai fez uma história muito bonita. Aos 13 anos, órfão de pai e mãe, ele saiu da Serra dos Matões, lá em Pedro II e veio trabalhar em Teresina. E, assim, esse garoto trilhou correndo atrás dos sonhos dele que era constituir uma família e trabalhar. Eu nasci aqui em 1953 e quando cheguei à família meu pai já era gerente comercial de uma loja tradicional de Parnaíba que tinha filial aqui em Teresina. Ele ficou lá até 1962 quando abriu a empresa o Império das Bombas. A partir desse ano, ele começou seu ‘voo solo’. A empresa era familiar e dela ele criou todos os filhos que se equiparam intelectualmente e futuramente se tornaram empresários, professores, médicos, advogados e tantas outras coisas. Eu fui um desses que escolhi a atividade empresarial, a princípio em 1979 quando cheguei formado e trabalhei com ele até 1989 quando ele faleceu. Foram cerca de 10 anos muito intensos, de muito aprendizado. Que lembranças o senhor guarda do seu pai? Desde a minha infância, o meu testemunho diário era de ver realmente meus pais sair todo dia para abrir a loja. Tanto que aquele barulho das portas de ferro para mim ainda hoje é muito presente. Às vezes, eu passo e tem alguma loja abrindo ou baixando a porta e eu me viro espontaneamente para observar aquilo. É uma coisa que é realmente muito, muito forte, que remete ao meu passado. Essa rotina de loja foi muito intensa na minha vida desde muito cedo. O senhor trabalhou 10 anos com seu pai. O que o senhor mais admirava nele? Olha, tem uma coisa assim que pode parecer piegas, mas não era só no meu pai, mas na du-

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pla Cosme e Lourdinha. Para mim, ainda hoje é uma referência, pois era uma relação forte, muito intensa. Eles trabalhavam juntos, cochichavam em casa, combinavam as coisas, faziam tudo juntos. Então, era uma coisa muito bacana, muito família que eu levo pra minha família. Pra você ter noção, na casa do papai, moravam duas irmãs dele que não tinham casado e naquela época chamavam de moça velha, além da sogra e os seis filhos. Isso era o básico, pois sempre tinha mais um primo que vinha de Floriano ou de Pedro II, origem de mamãe e papai, e a casa era absolutamente cheia o tempo todo. Eu não sei como se administraria isso hoje. O papai chegou a ter duas Kombis em casa porque ele tinha que dirigir uma e na outra ia o motorista pra levar a família toda para os lugares. Como é que se explica isso hoje?! É um traço muito forte que acontecia em minha casa. Não é uma coisa que acontecia com todos os vizinhos. Eu não vejo essas coisas hoje, aliás, eu via nele coisas que eu não vejo em outras pessoas, traços muito bons. E depois eu via nele aquele cara que respeitava suas rotinas, suas necessidades de trabalhar, de produzir. Eu vivi a vida toda vendo isso e, hoje, eu também me ocupo o tempo todo por necessidade e por prazer. Quando foi que o senhor resolveu empreender? Em 1972, eu fui estudar em Recife porque aqui não tinha curso de Administração de empresas e fiquei lá até 1974, quando passei nos vestibulares de Recife e Fortaleza e fiz uma opção por Fortaleza porque era mais próximo daqui. Mas, o interessante é que em 1972 quando saí para Recife eu já queria empresariar, mas só em 1979 cumpri minha sina. Fui empresário do Comércio, vendendo máquinas, bombas, tubos, irrigação e motores. Quando o papai foi para o andar de cima, eu continuei na empresa da família, a Império das Bombas. Mas, no início dos anos 90, abri a IPEC que é uma empresa industrial da Construção Civil. Nós produzimos galpões pré-moldados e postes para eletrificação. Na verdade, não são

galpões, são edificações pré-moldadas, porque o galpão é uma construção menor e hoje nós construímos bastante aqui em Teresina edificações com até quatro andares, vãos livres, muito grandes. E a outra empresa que é de argamassa, a IPAFIX, é mais recente, começou em 2010. Como está o mercado da Construção Civil hoje? Preferia que estivesse melhor. Há dois anos, nós sentíamos que estava crescendo numa velocidade maior. Nós continuamos em crescimento porque há uma mudança de hábitos muito grande, uma saída das pessoas da casa para o apartamento. Essa é uma realidade nova, que a gente está convivendo e têm demandado muitos projetos na área da Construção Civil. Projetos realmente muito sofisticados, elaborados, ousados, muito bem feitos. Teresina possui um belíssimo quadro de arquitetos e a nossa engenharia é muito boa e além das empresas de raiz que nasceram aqui, existem outras empresas do Brasil inteiro que estão trazendo sua tecnologia, sua capacidade de produzir. Então, nesse contexto de apartamentos e construção de grandes lojas e grandes magazines, depósitos, inclusive shoppings é que entra nossa empresa de edificações pré-moldadas. Hoje, na área industrial, nós construímos cerca de 2.000 m² de edificações pré-moldadas e temos uma capacidade de produção de até 1.200 postes por mês. Hoje, nós vendemos para o Piauí, Maranhão e Ceará. O Comércio nesse final e início de ano está preocupando muito os empresários pelos baixos índices, em especial de vendas. Em sua opinião, quais são os fatores que tem influenciado nisso? Olha, há algumas pistas. Se fosse isolada era apenas uma indicação, mas nós que estamos vivenciando a atividade empresarial, estamos colhendo essas informações, vendo que há um humor diferente na economia. Isso foi despertado nos debates pré-eleitorais. As eleições se prestam pra Revista Fecomércio

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Entrevista gente olhar com profundidade as nossas feridas, as nossas mazelas, as nossas dificuldades. Há uma crítica intensa ao debate sobre esse ponto de vista. Eu acho que essa eleição teve esse papel muito importante de fazer com que a gente conhecesse a nossa realidade para além do perfil dos candidatos, ou seja, ela foi exposta com maior nitidez, como dados que antes não eram massificados e foram expostos. E a população interpretou isso. Os meios de comunicação divulgaram e hoje é possível a gente ver que atitudes já estão sendo tomadas, corrigindo os rumos da economia, questionando administrações pontuais. Existe um legado muito importante das eleições que vai muito além dos candidatos eleitos ou da escolha do povo, mas da interpretação de todas as mensagens. Mas, muitas das atitudes que nós estamos vendo nesse início de ano, não foram ditas durante a campanha. Na verdade, a gente está vendo o contrário de muitas promessas, não? Não. O que estamos vendo é o que foi discutido. Tinham pessoas que estavam discursando para o voto e outras que estavam discursando com o compromisso de Brasil. O importante é que em todos os momentos o povo pôde ouvir, interpretar e escolher. E a gente deve ter essa perspectiva do que será. E qual é a sua perspectiva? Boa. Boa porque há eleição, boa porque tem esses momentos da gente fazer reflexão, boa porque nós sabemos que essas pessoas deverão prestar contas daqui há dois ou quatro anos. E quanto mais você submete essas pessoas ao voto, ao interesse popular, mais essas pessoas são obrigadas a corresponderem a essas expectativas. Nós não ficamos apenas com os que foram eleitos e nós não perdemos aqueles que não foram eleitos em todos os níveis. Estamos todos discutindo e tentando melhorar o Brasil. Quem viveu, por exemplo, o final dos anos 80, de 1985

a 1995, para ser mais preciso, lembra que esses 10 anos foram marcados por muitos planos e moedas. Era Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro, Cruzeiro Real. Minha gente, aquilo era um inferno. Houve uma mudança. E não foi porque o Itamar achou o ministro ou porque o Fernando Henrique quis mudar. Aconteceu o que o povo queria. Do humorista de feira ao grande intelectual da mídia mais sofisticada, todos diziam: “A inflação, ou a gente acaba com ela ou ela acaba com a gente.” E claro que não correu todo mundo para o precipício. Houve um momento em que a população ganhou. Ganhou porque ela raciocinou, porque interpretou, pediu nas escolas, nas creches, nas universidades, nas televisões, nos jornais, no meio intelectual, no meio acadêmico e todo mundo se voltou para isso e essa solução foi encontrada. Mas e aí: “Era uma vez felizes para sempre?!” Não, foi encontrada aquela solução que, graças a Deus, está dando certo até hoje, mas nós estamos ainda muito longe de sermos um país de Primeiro Mundo. Nós temos problemas grandes em todas as áreas, mas é pelo caminho do voto, da democracia, da discussão que a gente vai realmente chegar lá. Na atividade empresarial, quais são os grandes problemas que os empresários piauienses enfrentam hoje? Fala-se muito em alta carga tributária. O que o senhor destacaria mais? Isso é clássico. Falta infraestrutura, energia, estradas e comunicação. Nós precisamos de um meio menos hostil ao empresário e mais receptivo da forma legislativa, com menos burocracia para se resolver os problemas. Na verdade, o empresário que cuida das suas empresas, diferentemente de muitas profissões, ele não verbaliza muito os seus sentimentos, as suas angústias. Aliás, eles nem sabem fazer isso. Pouquíssimos são os empresários que mostram a cara na televisão. Eles não são afeitos a isso. É a personali-

dade deles. Os empresários são mais reservados, vivem mais para o trabalho. Isso é algo curioso porque muitos têm histórias de vida belíssimas. Outro dia, eu tive o prazer de premiar alguns amigos empresários. Um deles é o José Brito de Pedro II, proprietário da Comercial J.Brito que começou com uma Kombi e hoje tem dez lojas em vários bairros, um fenômeno de vendas. Outro amigo é o Luís da empresa CREL que há alguns anos era balconista e hoje tem nove lojas de tintas, sendo o principal distribuidor no Piauí. Agora, vai fazer uma entrevista com o Luís. Não sai, ele não conversa, mas o Luís é uma águia, um grande comerciante. E como eles são centenas. Um dos nossos objetivos com essas entrevistas é justamente fazer com que os empresários e gestores compartilhem suas histórias, experiências e visões de mundo. Isso é muito importante porque são exemplos fantásticos a serem seguidos. Agora, voltando às dificuldades, nós não temos nada em abundância. A nossa energia é fraca, as nossas estradas são ruins, nossa velocidade da internet é uma brincadeira de mau gosto. São coisas que não dependem da gente e estão dificultando a nossa vida. O que as entidades de classe podem ou estão tentando fazer já que essa é uma obrigação do Estado? Primeiro, há uma interação grande com as autoridades, com as quais nós falamos dos nossos planos, com quem nós temos reuniões pessoalmente e fazemos manifestações públicas. Para ter noção, no final do ano passado, nós fizemos uma carta para a Eletrobrás levando nossas angústias, que são angústias de todo lojista. Teresina vive faltando energia, o que resulta em queima de equipamentos, impede a emissão de nota fiscal e desclimatiza as lojas. É um prejuízo muito grande. Sem falar que falta transporte.

Desde a minha infância, o meu testemunho diário era de ver realmente meus pais sair todo dia para abrir a loja. Tanto que aquele barulho das portas de ferro para mim ainda hoje é muito presente. Às vezes, eu passo e tem alguma loja abrindo ou baixando a porta e eu me viro espontaneamente para observar aquilo. É uma coisa que é realmente muito, muito forte, que remete ao meu passado. 10

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Às vezes, você coloca relógio de ponto na empresa, faz recurso com o RH, mas o ônibus passa às 5h ou às 6h30, quer dizer ou o cara chega 1h antes da loja abrir ou 1h ou 30min depois da loja aberta. Isso porque nós não temos alternativa de transporte. Distribuição também é um problema? É claro! Todo processo logístico é muito sério e isso toca frontalmente o comércio e a indústria como um todo. Quando olhamos, nós não temos um bom serviço de energia, de abastecimento de água e esgoto, internet, não temos bons acessos para entrada e saída de mercadorias, um plano e bom fluxo de cargas e descargas, o que torna a vida do empresário muito difícil. Por exemplo, a zona Leste está recebendo a maioria das grandes lojas porque tem algumas avenidas mais largas que permitem trafegar carretas. O Centro não tem condição de receber. Antigamente, a gente fazia a descarga na madrugada ou usava caminhonetes ou até carroças. Hoje em dia, não é mais assim, a escala é outra. São grandes quantidades, grandes volumes. Precisa de mais estacionamento. O Estado precisa fazer isso. Pode não ter solução definitiva, mas tem soluções parciais. Tem outra coisa que está me deixando incomodado. Eu não conheço a lei ainda, mas nós temos aqui uma ação do IPHAN que pega da Av. Maranhão, à Av. Campos Sales, à Av. José dos Santos e Silva até à Igreja São Benedito, quadrilátero que ele chamou de Centro Histórico de Teresina e sobre o qual existe uma legislação que diz que a grande maioria dos prédios estão tombados. Eu acho isso uma agressão ao centro comercial de Teresina. Na verdade, nós precisamos preservar o que de fato é monumento, patrimônio histórico. Será que alguém nesse quadrilátero não percebe perfeitamente a diferença do Liceu Piauiense e do Império das Bombas? É claro que tem uma

enorme diferença entre o prédio da Prefeitura Municipal de Teresina e a Joalheria Matos. É claro que tem uma enorme diferença entre o Palácio de Karnak e o prédio da Pintos. Nós não podemos botar tudo no mesmo saco e dizer que é tudo a mesma coisa porque não é. Então, quando você diz que o IPHAN determinou que esse quadrilátero é patrimônio histórico, as pessoas que tem imóveis aqui vão preservar o que não se precisa preservar ou a gente deve focar em alguns prédios públicos? Eu acho que essa conversa deve ser feita, mas não se faz. Se você for ver as grandes mudanças no Centro de Teresina foi o próprio Estado que fez. Então, se tenta de um jeito, se tenta de outro, ajeita pra cá, melhora pra lá. O Centro de Teresina é vivo, está em constante mudança. E, assim, precisa continuar. Isso não demonstra falta de planejamento? Falta planejamento, mas como eu digo as coisas tem que acontecer no seu tempo, tem que ser pensadas e não somente dizer que não pode. Por que como vou resolver o problema de estacionamento no Centro se eu não puder pegar casas velhas que não são outra coisa a não ser casas velhas e transformar em estacionamentos para carros? Um estacionamento que pode ter um jardim, uma fachada, um banheiro, uma pista para deficiente. Por que não fazer isso? Não, não pode! Por que não pode? Que fato histórico aconteceu nessa casa? O que essa casa representa em nossa história? Se você olhar Teresina há 70 anos, passava bonde aqui em frente onde hoje é o Banco do Nordeste. Nós tivemos a necessidade de mudar assim como o mundo todo. Enquanto o IPHAN chegar e disser que nesse quadrilátero não se mexe, isso vai contra os interesses dos comerciantes e eu tenho certeza que nenhum comerciante disse amém a isso. Ai como nossa classe não é de falar, de contradi-

zer, de ir para a tribuna, fica por isso mesmo. A nossa turma trabalha, traz vida. Se você olhar a história de uma loja, você vai ver que dali saíram novos lojistas, engenheiros, médicos, advogados. Basta olhar os pais e avós de vocês que vão chegar aos comerciantes da família. Então, a gente precisa de um ambiente mais receptivo aos empresários. Foi por causa disso que desde muito cedo eu participo das entidades de classe. E por que esse interesse desde cedo? Acho que um pouco de herança. Papai era um craque nas relações de classes e de grupos. Qual a importância para o empresário estar unido em categoria? Olha, essa é uma atitude inteligente. Se você está próximo dos seus iguais, você está unindo forças, partilhando experiências, dialogando com a mesma intensidade de sofrimento, de entendimento, de compreensão, de objetivos, lutando por interesses em comum. Então, é por isso que é importante você participar das entidades. E não digo somente a categoria da qual você trabalha, eu abro um pouco mais esse leque porque é importante você participar de um grupo de igreja, de um time de futebol, de um grupo de apoio porque isso te traz aquele sentimento de colaboração, de pertencimento. Eu recebi isso de meu pai que foi presidente do River, diretor da Associação Comercial por muito tempo, participou da Junta Comercial, ou seja, todas aquelas coisas que ele tinha na época dele, ele participou. Um pouco disso eu estou fazendo hoje. Quanto tempo o senhor está na CDL? Eu estou na CDL desde 1991, onde exerci a presidência até 1994 e retornei em 2009. Durante o período que fiquei afastado, passei por outras entidades como Sebrae Piauí e o Lions.

Na verdade, o empresário que cuida das suas empresas, diferentemente de muitas profissões, ele não verbaliza muito os seus sentimentos, os seus problemas, suas angústias. Aliás, eles nem sabem fazer isso. Pouquíssimos são os empresários que mostram a cara na televisão, que dão entrevistas, que falam de seus problemas, eles não são afeitos a isso. É a personalidade deles. Os empresários são mais reservados, vivem mais para o trabalho. Isso é algo curioso porque muitos têm histórias de vida belíssimas. Revista Fecomércio

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Entrevista Nesse período que o senhor esteve à frente da CDL e agora sendo reeleito por mais três anos, o que o senhor destaca como suas principais realizações e projetos para essa nova fase? Bom, nós tivemos um ganho coletivo muito importante que foi a melhoria do Centro de Teresina. Nós tínhamos ali um centro muito congestionado em que a gente não conseguia mostrar nossas empresas nem com publicidade porque ninguém via mais as frentes das lojas que estavam todas tomadas e uma série de coisas. Foi um trabalho iniciado aqui dentro da CDL que conseguiu motivar a intelectualidade, e muito especialmente a Prefeitura e juntos encontramos a solução que foi o Shopping da Cidade. Sem dúvida, foi uma luta e um resultado muito importante das classes empresarias junto ao Poder Público. É claro que temos aí a Lei de Incentivos Fiscais que também foi muito trabalhada pelo empresariado. Hoje, nós continuamos trabalhando com isso porque algumas categorias, principalmente dos atacadistas, sentem que precisam muito modificar essa legislação. Nós temos hoje uma demanda muito forte sobre o e-commerce, o comércio eletrônico, que invade a nossa cidade e que diminui a nossa possibilidade de comercialização e também reduz a receita do Estado. Eu acho que essas metas são as metas mais importantes. Sem falar que queremos consolidar o Liquida Teresina que fizemos no ano passado. É bom que se diga que o Liquida é uma campanha da nossa entidade, que tem o apoio de outras entidades do Comércio e do Governo. O que representou o Liquida Teresina para o nosso comércio? Nós tivemos cerca de três milhões e duzentos mil cupons preenchidos para o sorteio de quase R$100 mil reais de prêmios. Então, quando

a gente consegue juntar mais de mil pontos de vendas e mais de três milhões e duzentos mil vezes o público botando seu nome, acreditando na campanha que se realiza e entrega os prêmios, isso realmente nos traz a certeza de que essa foi uma ação robusta do varejo. Além do ganho para o varejo, houve ganho para o Tesouro Estadual porque a venda implica naturalmente em geração e recolhimento de tributos e houve motivação para os consumidores adquirem produtos porque de fato houve descontos, pois o próprio nome é Liquida Teresina. Então, muitas variáveis boas ocorreram. Fizemos com que ela trouxesse para o varejo uma nova data dentro do nosso calendário lojista. Essa data vai ser fixa no nosso calendário? Sim. Assim como nós temos consolidado no Brasil inteiro datas como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal, agora teremos também a Liquida Teresina, Liquida Fortaleza, Liquida Recife que estão sendo solidificadas em todo o país. É para ser no final de Julho até o começo de Setembro. Além do Liquida Teresina, a gente tem a Semana do Nome Limpo, a Promoção do Dia das Mães, do Dia dos Pais. Essas são algumas campanhas que a gente faz aqui, respondendo aos nossos representados, afiliados da CDL. Para finalizar, a CDL lançou ano passado um robusto livro sobre a história do Comércio de Teresina. Como surgiu a ideia de fazer esse livro e o que ele representa? O primeiro esboço que tínhamos desse livro foi uma tese de mestrado sobre os imigrantes sírio-libaneses, elaborada pela Marta Tajra. Depois que eu vi, eu imaginei essa tese sendo ampliada e colocada de forma mais detalha-

da. A Marta fez um trabalho importante de levantamento e temos neste livro uma história importante registrada nele. Primeiro, há uma interpretação do início da nossa cidade, como ela se instalou nas margens dos Rios Parnaíba e Poti, como ela se desenvolveu e que propósito ela teve com seu nascedouro. Há essa interpretação histórica dos nossos grandes eventos de inauguração e povoamento em cima de atitudes empreendedoras e a partir daí nós começamos a compreender e registrar todos os grandes fatos, tendo o empresário como protagonista da história. Assim, nós fomos visitando Parnaíba, Oeiras, Teresina e outras cidades, encontrando e ressaltando esses valores. Aqui, nós temos a história de Teresina, a história do nosso Comércio. Registramos personalidades do comércio com riqueza de detalhes, trazendo realmente para a história do Piauí vidas extremamente importantes que tiveram grandes empresas, mas não sabem contar sua história e nem tem meios para isso e nem se propõe a isso. Encerramos o livro colocando todas as personalidades do movimento lojista e todas as personalidades hoje representativas do Comércio do Piauí. É um livro que eu tenho certeza que será sempre referência quando a gente procurar conhecer a história de Teresina ou a história do empresariado desta capital. Sem falar que há uma exposição de quase 300 fotografias, uma riquíssima coleção de fotos que a gente conseguiu coletar. Nosso objetivo é que nosso livro possa suscitar ações semelhantes e outros enfoques que não seja o governamental. Nós precisamos desses registros para poder compreender e explicar para os nossos descendentes essas coisas. Que surjam outras obras. Existem muitas histórias para serem contadas.

Se você está próximo dos seus iguais, você está unindo forças, partilhando experiências, dialogando com a mesma intensidade de sofrimento, de entendimento, de compreensão, de objetivos, lutando por interesses em comum. Então, é por isso que é importante você participar das entidades. Não digo somente a categoria da qual você trabalha, eu abro um pouco mais esse leque porque é importante você participar de um grupo de igreja, de um time de futebol, de um grupo de apoio porque isso te traz aquele sentimento de colaboração, de pertencimento. 12

Revista Fecomércio

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Matérias sobre segmentos e realidades do comércio

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Pesquisa Fecomércio

Inadimplência é a mais alta desde junho de 2014 Por Nonato Paz e Karla Nery

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e acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) realizada em Teresina pela Fecomércio–PI em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC) o percentual de famílias que declararam ter dívidas com cartão de crédito, carnê de lojas, cheques pré-datados, cheque especial, empréstimo pessoal, financiamento de carro e casa e seguro atingiu 59,0% no último mês do ano de 2014. Esse resultado foi superior em 2,2 pontos percentuais sobre o valor alcançado no mês anterior que foi de 56,8%. Com relação a dezembro de 2013 em que o percentual foi de 59,6% houve uma queda de 0,6 pontos percentuais. Na comparação com anos anteriores, os endividamentos foram maiores em função da maior confiança na economia, nos juros mais atraentes e inflação controlada. Em dezembro de 2010, o endividamento era de 78,6%, o mesmo mês de 2011 (67,5%) e 2012 (71,3%). Mesmo assim, o endividamento de Teresina, no mês de dezembro do ano passado, foi o maior desde junho quando este indicador atingiu 60,0%. A proporção das famílias que se declararam muito endividadas ficou em 7,4% e a parcela que declarou mais ou menos endividada atingiu 25% do total dos endividados. A fatia dos que compraram a vista ficou em 41%. 14

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Tipos de Dívidas Carlos Pacheco

A pesquisa realizada pela Fecomércio e CNC revelou que o cartão de crédito ainda é o grande vilão.

contas ou dívidas em atraso ficou em 5,4%, recuando 0,8 pontos percentuais comparando com o resultado de novembro (6,2%). Em dezembro de 2013, essa taxa alcançou 4,5% das famílias teresinenses.

O cartão de crédito foi o tipo de dívidas mais citado pelas famílias teresinenses em dezembro, por 80,4% das famílias que tinham dívidas. Em seguida, vem o carnê de lojas, por 24,5% das famílias. Para as famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos, cartão de crédito (79,4%) e carnês de lojas (24,2%). O levantamento também apontou para as dívidas de quem fatura acima de 10 salários mínimos na capital piauiense: cartão de crédito com 94%, carnês 28% e financia-

mento de carro, financiamento de casa e crédito consignado com 2%. Para o analista da Fecomércio-PI, Raimundo Nonato Paz, o consumidor deve evitar possuir mais de um cartão de crédito, bem como comprar por impulso. “O cartão é muito bom pelas facilidades, mas tem as suas armadilhas.” Dentre os endividados, o levantamento mostra que 34,9% relataram que estão com atrasos entre 30 a 90 dias, enquanto 30,3% já completaram mais de 90 dias. A pesquisa relata ainda que 2,1% estão com até 10% de sua renda comprometida com dívidas, 29% tem entre 11 a 50% de suas receitas nestas condições e 57,9% com 50%. Com o avanço da classe média, houve um aumento também do poder de compra das famílias. Esses novos consumi-

dores não se contentam mais com produtos populares, desejam produtos que dão status. Apesar das taxas de juros mais altas o consumidor opta pelo cartão por causa de sua facilidade de parcelamento das compras, entretanto, muitos utilizam o cartão sem critério e terminam entrando numa bola de neve. Segundo o Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí, Valdeci Cavalcante, é aconselhável que a fatura do cartão seja paga em dia e no valor total. “Para o cartão ser uma ferramenta maravilhosa é preciso saber usá-lo, não gastar com produtos que não está precisando e nem comprometer mais de 30% do que ganha com dívidas, pois se entrar no rotativo, normalmente tem dificuldade de sanar o que fica devendo.”

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou variação de -6,67% na comparação mensal.

Consumidor com dívidas em atraso

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou variação de -6,67% na comparação mensal, passando de 18% para 16,8%. Deste, apenas 25,7% disseram que estavam prontos para quitar todos os seus débitos no próximo mês, enquanto 42,2% relataram que tem condições de pagar apenas uma parte do débito. Com relação ao mês de dezembro de 2013 houve uma queda de 1 ponto percentual nas contas atrasadas, uma vez que naquele mês alcançou 17,8%. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Esta-

do do Piauí, esse atraso nos pagamentos neste final de ano é por causa dos gastos imprevistos, perda de empregos e encarecimento dos créditos, principalmente no cartão de crédito que é o campeão de altas taxas de juros. Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas Revista Fecomércio

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Planejamento Tributário

Pesquias Fecomércio

Ano começando, é hora de planejar!

Fagner Selles Bacharel em Ciências Contábeis Especialista em Contabilidade Tributária contadorselles@gmail.com

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lanejamento Tributário ou elisão fiscal é o estudo da legislação tributária, que o profissional contábil realiza antes das operações empresariais, nas quais incidirão quase 100% da sua carga tributária, com intuito de a reduzir, eliminar ou retardar os efeitos da mesma. Com a alta carga tributária no Brasil, o planejamento é a ferramenta indispensável para sobrevivência das empresas, por isso não há “fórmula milagrosa”, sendo o correto analisar e determinar o melhor regime tributário. Pagar menos tributos é um dos sonhos de gestão de todo empresário, porém, fazer essa economia por meios ilícitos, também conhecida como evasão fiscal, sempre trará problemas. No Brasil, basicamente, temos três tipos de tributação: Simples Nacional (Regime unificado de arrecadação), Lucro Presumido e Lucro Real. O Simples Nacional tem como principal característica, o pagamento em uma única guia (DAS), a qual engloba-

rá os seguintes tributos (PIS, COFINS, ISS, IPI, ICMS, IRPJ, CSLL e CPP). São inúmeras as atividades que podem optar por esse regime de tributação. A novidade para 2015 são algumas atividades que, até então se encontravam em um checklist de atividades impedidas de optar por essa forma de tributação e que já poderão optar, como os consultórios médicos, engenharia, representação comercial e publicidade. Nessas atividades de prestação de serviços, com faturamento de até R$180.000,00 (cento e oitenta mil reais), a empresa pagará 16,93% aplicados sobre o seu faturamento, chegando a uma alíquota de 22,45% sobre o mesmo. No Lucro Presumido, o empresário pagará seus tributos com uma base de cálculo em alíquotas de presunção que variam de 1,6% a 32% de acordo com a legislação, que irão variar conforme a sua atividade, aplicando-se as alíquotas dos impostos respectivos. Já no Lucro Real, a empresa deverá

registrar todas as suas receitas e despesas para apuração correta do lucro, o qual incidirão IRPJ e CSLL de 15% e 9% respectivamente, podendo este primeiro chegar a 25% se o lucro apurado ultrapassar o limite de R$ 60.000,00, ao trimestre. Muito cuidado! Sua empresa pode ser enquadrada no Simples e, sem saber, poderia pagar menos tributos, se optasse pelo Lucro Presumido ou Lucro Real. O profissional contábil é a peça fundamental nesse processo. Portanto, é necessário que o empresário confie e valorize seu contador, considerando-o como um dos principais parceiros para garantir a continuidade e o sucesso de sua empresa. Vale ressaltar que não há um tipo de regime de tributação que seja mais benéfico para a totalidade das empresas. Cada pessoa jurídica deve considerar suas particularidades, para conseguir vislumbrar a forma mais econômica de tributação para este ano.

Fatores como altas taxas de juros, encarecimento do dólar, endividamento do consumidor e desemprego são apontados em pesquisa. Por Nonato Paz e Karla Nery

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a comparação com novembro, o Índice de Consumo das Famílias aumentou 2,14% tendo atingido 129 pontos, porém em relação a dezembro do ano passado houve uma queda de 1% quando alcançou 130,3 pontos. Do ponto de vista dos consumidores com rendas acima de 10 salários mínimos, o índice foi bem maior (154,6 pontos), embora tenha sido o menor índice dos últimos 13 meses nesta faixa de renda. Os maiores otimismos encontraram-se na Renda Atual (149,3 pontos), Compras a Prazo (148,2 pontos) e na Perspectiva de consumo (155,9 pontos). É o que mostra a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias realizada pela Fecomércio-PI em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Essa pesquisa é revelada em pontos, mostrando otimismo acima de 100 pontos, indo até 200, e abaixo de 100 caracteriza pessimismo.

Emprego e Renda O profissional contábil é a peça fundamental nesse processo. Portanto, é necessário que o empresário confie e valorize seu contador, considerando-o como um dos principais parceiros para garantir a continuidade e o sucesso de sua empresa.

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Carlos Pacheco

O Índice de Consumo das Famílias fecha dezembro com queda

O índice de emprego obteve uma queda de 8,51% em relação ao mesmo mês do ano passado, passando de 130,5 para 119,4 pontos, mas na comparação mensal, entretanto, a baixa ficou em 2,77%. As perspectivas para os próximos seis meses remetem a um crescimento de 7,32% relativo ao índice do mesmo mês do ano de 2013. Esses indica-

A pesquisa revelou otimismo nos indicadores Renda Atual, Compras a Prazo e na Perspectiva de consumo.

dores mostram ainda que em dezembro, apenas 31% acham-se mais seguros nos seus empregos, enquanto 58,5% não acreditam em melhora profissional. A Renda Atual, neste levantamento, está melhor do que a de 2013, segundo 57,4% dos entrevistados. “A pretensão do Governo de aumentar as taxas de juros é para dificultar o acesso ao crédito, com a finalidade de desacelerar o consumo, que por sua vez baixa o índice inflacionário”, desabafa o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado do Piauí (Fecomércio-PI), Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante.

Consumo

O nível de Consumo Atual em Teresina no

último mês do ano sofreu uma variação de -5,91 com relação ao mesmo mês do ano anterior. Segundo o analista econômico da Fecomércio-PI, Raimundo Nonato Paz, isso se deve a fatores como altas taxas de juros, encarecimento do dólar, endividamento do consumidor e desemprego. A intenção de adquirir bens duráveis como geladeira, fogão, TV, automóveis e outros ficou 14,34% superior ao mesmo mês do ano anterior. Observa-se também que 55,7% das famílias consultadas relataram que este é um bom momento para se adquirir tais bens, muito embora 40,8% disseram que o mês de dezembro está sendo um mau momento. No entanto, no mês de dezembro, os pátios das concessionárias estavam repletos de automóveis encalhados porque elas não conseguiam passá-los para frente. Revista Fecomércio

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Pesquisas

Pesquisas

Teresina é a quarta capital do país na geração de empregos

Segundo dados do IBGE, o Piauí é o 23º PIB dentre os 27 estados do Brasil. Por Nonato Paz e Karla Nery

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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em novembro do ano passado o Produto Interno Bruto(PIB) de todos os municípios e estados brasileiros referente ao ano de 2012. O PIB é a soma de todos os Bens e Serviços finais produzidos em uma determinada região, por um período. Este indicador é constituído de três componentes, o Setor Primário (Agropecuária), Setor Secundário (Indústria) e Setor Terciário (Serviços). No estado do Piauí, o segmento que corresponde a área da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí – Fecomércio-PI, que é o Setor Terciário representa 82,48 % do PIB do estado. O Setor Primário atingiu 4,47% do PIB estadual e o Setor Secundário 13,05%. Em 2012, o Piauí fechou o ano com um PIB de 25,72 bilhões de reais, representando o 23º lugar no ranking nacional.

Performance do Setor Terciário

Existem diversos fatores que comprovam o melhor desempenho do Setor Terciário, um deles é o consumo de energia elétrica. Dados da distribuidora de energia Eletrobrás mostram que, ao longo do ano, os segmentos de comércio e serviços vinham se mantendo numa 2ª posição e sempre em torno de 22% com relação ao total de energia elétrica consumida no 18

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Os setores de serviços e construção civil foram os que mais contribuíram para o resultado positivo contabilizado pela capital piauiense.

Carlos Pacheco

Carlos Pacheco

Capital do Piauí é a 20ª mais rica do país

Por Ascom Semdec

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Entre os mais de 5.500 municípios brasileiros, a economia de Teresina encontra-se entre os 50 melhores colocados.

estado, perdendo apenas para o consumo residencial. Outro favoritismo está no mercado de trabalho que durante o ano mostrou-se sempre preponderante. No acumulado de 2012, o número total de emprego líquido no Piauí foi de 11.320 postos de trabalho e os setores de Comércio e Serviços correspondiam 65,46% do total. Outro detalhe importante é que oito municípios do Piauí (Teresina, Parnaíba, Picos, Uruçuí, Floriano, Bom Jesus, Piripiri e Campo Maior) representam 64,57% de todo o PIB do estado. O Piauí leva a fama de ser um dos lugares mais pobre da federação por causa do valor do PIB per capita ter sido baixo. Este indicador é justamente o valor do PIB dividido pela população, que neste ano (2012) atingiu o valor de R$ 8.137,00 (quer dizer que cada piauiense faturou

uma média de R$ 8.137,00 por ano). Entretanto, não é fácil fazer a distribuição de renda para uma população de mais de três milhões de habitantes. O analista econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí, Raimundo Nonato Paz, garante que a economia regional não está tão ruim, o problema é que há muita gente para distribuir a riqueza. Com o Produto Interno Bruto de R$ 12,307 bilhões em 2012, Teresina contribui com 47,85% do PIB do estado e no ranking nacional é a 20ª colocada entre as capitais do país. O PIB per capita foi de R$ 14.823,31. Entre os mais de 5.500 municípios brasileiros, a economia de Teresina, capital do estado do Piauí encontra-se entre as 50 melhores colocadas, segundo dados do IBGE.

ano de 2014 foi positivo para a capital piauiense no quesito geração de emprego. É isso o que aponta o Cadastro Geral de Empregos (CAGED), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no fim de janeiro. Segundo os dados, no período de janeiro a dezembro foram criados 8.617 empregos celetistas em Teresina, o correspondente a 78% dos empregos gerados em todo o estado. Com isso, a capital se consolidou como a quarta do país na geração de empregos e a segunda do Nordeste. Os setores de Serviços e Construção Civil foram os que mais contribuíram para o resultado positivo contabilizado pela capital piauiense, com a geração de 8.237 e 419 postos de trabalho, respectivamente. Para saber quais atividades se destacaram mais, basta analisar as ocupações que apresentaram maior saldo para o acumulado de janeiro a dezembro de 2014 com destaque para as ocupações ligadas ao setor de Call Center, com o saldo de 5.291 postos de trabalho (saldo entre admitidos e desligados), as ocupações de Operador de telemarketing ativo e receptivo, com 3.440 postos, e Operador de telemarketing receptivo, com 1.851 postos, respectivamente. Participação esta que representou 64% dos empregos para o setor de serviços no período analisado.

A cidade de Teresina apresentou o segundo maior saldo de novos postos de trabalho em 2014.

Segundo o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico de Teresina, Fábio Nery, os dados reforçam ainda mais o trabalho da Prefeitura ao incentivar a instalação de empresas de Call Center na capital. “Essas empresas têm sido atraídas pela Prefeitura após a mudança na nossa legislação. Somente uma dessas empresas está abrindo duas mil novas vagas de emprego aqui, o que significa mais emprego e renda para os teresinenses”, observou. Mas, os resultados positivos também podem ser analisados em relação ao Nordeste. A cidade de Teresina apresentou o segundo maior saldo de novos postos de trabalho (diferença entre admitidos

e desligados) com 8.617 novos postos. Em primeiro lugar ficou Fortaleza, capital do Ceará, que contabilizou 22.506. Com este dado, Teresina fica na quarta posição entre as capitais brasileiras. “A área de call center é o principal segmento em expansão na cidade, gerando oportunidades para o primeiro emprego, principalmente para os jovens, pois não é exigida uma experiência anterior”, explica a Secretária Executiva da Semdec, Monique Menezes. No Nordeste, após Teresina segue João Pessoa (Paraíba), Alagoas (Maceió), Natal (Rio Grande do Norte), São Luís (Maranhão), Salvador (Bahia) e Recife (Pernambuco). Revista Fecomércio

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Modelo de Sustentabilidade

O shopping será referência no Norte e Nordeste do país.

Eudes Jr.

Caxias Shopping Center é construído com preocupação ambiental e tecnológica Por Isabel Monteiro e Cyntia Freitas

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28% da obra já está concluída.

tivas ‘verdes’, o centro de compras tem empregado os mais modernos conceitos de proteção ao meio ambiente, garantindo impacto ambiental mínimo à região. “Desde a sua idealização, tudo foi pensado dentro dos princípios da responsabilidade com os recursos naturais, incluindo tratamento do próprio esgoto, coleta seletiva e eficiência energética. Nosso shopping está sendo construído nos padrões dos grandes centros”, informa o investidor, consultor e engenheiro Sérgio Manzalli. O Caxias Shopping será o primeiro do Norte/Nordeste a utilizar uma subestação importada do Japão, 20% menor e totalmente blindada. Terá ainda um sistema de termo acumulação para o ar condicionado, um dos principais

Karla Nery

chegada do Caxias Shopping Center ao Maranhão proporcionará benefícios para a população, como geração de emprego, desenvolvimento comercial, valorização imobiliária, além de atrair novos investimentos, aumentando a economia local. O empreendimento cria ainda novas opções de lazer, entretenimento e gastronomia. Estima-se que aproximadamente 1.100 empregos diretos sejam gerados na sua fase de atividade, mão-de-obra que provém na sua grande maioria da própria região, colaborando com a geração de emprego e renda. O Caxias Shopping Center conta ainda com o programa bolsa de emprego, que dará ao caxiense a oportunidade de ter uma boa qualificação profissional. Segundo explica o engenheiro responsável pela obra do Caxias Shopping Center, João Marcos Costa, 28% da obra está concluída. A equipe vem trabalhando em ritmo acelerado. “Já temos 75% dos pilares finalizados, fora as lajes. Estamos felizes com os últimos resultados e, principalmente, com a grandiosidade desse projeto”, afirma. Com estrutura e equipamentos tecnológicos de última geração, o Caxias Shopping Center traz à região Nordeste um novo conceito de lazer e empreendimento totalmente sustentável. Com a implantação de várias alterna-

O empreendimento tem como sócios os empresários Valdeci Cavalcante, Sérgio Manzalli e Eugênio Coutinho.

responsáveis pelo consumo de energia dos shoppings. “Este sistema utiliza tanques de água que mantém a carga térmica a 5°C durante a madrugada, enquanto não há funcionamento e o custo de energia é baixo. Esta reserva será aproveitada nos horários de maior fluxo, em que o custo de energia é extremamente alto”, explica o engenheiro João Marcos Costa. O empreendimento tem como sócios e investidores grupos sólidos que já possuem empreendimentos de sucesso: Valdeci Cavalcante (PI), Eugê-

nio Coutinho (MA) e SACS/ACS Empreendimentos, de São Paulo, que já participou da implementação de mais de 100 shoppings. “Não mediremos esforços para que o Caxias Shopping atenda todos os requisitos de um empreendimento amigo do Meio Ambiente. Nosso país já começou a sentir a forte crise de recursos hídricos e energéticos. Nosso shopping já vai nascer pensando no futuro”, finaliza o engenheiro, empresário e investidor, Eugênio Coutinho. Para o empresário Valdeci Cavalcante, o Caxias Shopping será um empreendimento estratégico para o comércio local. “Caxias é uma das cidades que mais cresce no Brasil e abriga mais de 30 cidades ao redor. A implantação desse shopping será um sucesso e mudará a realidade das pessoas que vivem naquela região e que antes tinham que se deslocar para Teresina ou São Luís para fazer compras”, afirmou o investidor e também presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac do Piauí. O Caxias Shopping ocupa uma área de 27 mil metros quadrados, sendo que destes, 19 mil são de Área Bruta Locável (ABL). Ao todo, serão 108 lojas satélites, oito mega lojas e cinco lojas âncoras, três salas de cinema, sendo uma 3D, parque de diversão, praça de alimentação e amplo estacionamento. O volume de vendas estimado é de R$ 12,6 milhões ao mês, o que corresponde a R$ 163,3 milhões ao ano. A SACS/ACS Empreendimentos estará disponibilizando todo seu conhecimento de mais de 35 anos no mercado de Shopping Center, a fim de garantir que o Caxias Shopping seja um dos mais completos empreendimentos do Maranhão e do Brasil, seja de tecnologia, bem como de varejo, propiciando a Caxias “um empreendimento que esse povo feliz, alegre e trabalhador já merecia há muito tempo”, garante o investidor, Sérgio Manzalli.

Alternativas ‘verdes’ para cuidar do Meio Ambiente • Reciclagem de Lixo O Shopping contará com sua própria Central de Gerenciamento de Resíduos (CGR). Depósito de compostagem de lixo úmido para geração de adubos e criação de Cooperativa da Melhor Idade que tratará esse lixo, transformando-o em adubo e gerando receita para a própria Cooperativa. Os lixos não orgânicos passarão por uma seleção, no próprio shopping e, depois de separados, serão encaminhados às indústrias que trabalham com esse tipo de material. • Eficiência energética Na cobertura do Shopping, será utilizado telhado isotérmico reduzindo o calor interno, o que diminui drasticamente também o consumo do ar condicionado. Além disso, o projeto conta ainda com um tanque de termo acumulação de água gelada para abastecer o sistema de ar condicionado, considerado o meio mais simples e barato de manter a climatização nos horários de pico de energia. Além de iluminações

com energia solar e eólica, serão instaladas cúpulas e domos para iluminação a fim de dar conforto visual e economizar energia. • Projeto Esgoto Zero Estação de tratamento de esgoto que não gera cheiro nem lagoas de decantação. Não há despejo na rede pública nem em reservatórios. A água limpa gerada é utilizada no sistema de ar-condicionado, rede sanitária e irrigação. Esse sistema, vindo de São Paulo, trata, instantaneamente, 100% da água utilizada pelo shopping. • Conscientização dos Jovens Miniescola junto da estação de tratamento para aulas teóricas de como se fazer uma reciclagem de água (destinada a alunos do 1º e 2º graus). • Paisagismo Orquidário Plantas nativas da região terão suas histórias descritas, dando conhecimento de suas origens aos frequentadores do shopping. Revista Fecomércio

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E não é que o Governo mexeu nos direitos dos trabalhadores? As medidas provisórias anunciadas podem virar leis! Por Nahiane Gomes

“N

ão mexo em direitos trabalhistas nem que a vaca tussa”. Foi com essa frase que a presidenta Dilma Rousseff, ainda em disputa pela reeleição à presidência da República pelo PT, afirmou em tom de promessa para todos os brasileiros que não faria mudanças nas leis trabalhistas que reduzissem o direito dos trabalhadores. Infelizmente, essa “promessa” foi descumprida estrategicamente ainda quando os trabalhadores brasileiros se preparavam para as festas do final de 2014 e não puderam se dar conta de que seus benefícios conquistados a duras penas tinham sido atacados tão facilmente, inclusive com o apoio de centrais sindicais. O objetivo do Governo com as mudanças é cortar aproximadamente R$ 18 bilhões por ano e para todos foi dada a justificativa de que seriam corrigidas distorções nos direitos dos trabalhadores para moralizar a concessão desses benefícios a fim de evitar fraudes e garantir equilíbrio fiscal com essas decisões. Mas, acredita-se que o Governo deverá enfrentar oposicionistas que não aceitaram a justificativa e até acreditam que a força trabalhista, se assim for, pagará o dinheiro fácil que o Governo emprestou para grandes grupos empresariais, como as empreiteiras do “Petrolão”. Com isso, esperam conseguir apoio 22

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de parlamentares interessados em atuar na defesa dos direitos trabalhistas para derrubar essas medidas provisórias já anunciadas pelo Executivo para 2015. As mudanças, em geral, consistem em regras mais rígidas para os beneficia-

mentos relacionados à Abono Salarial, Seguro-desemprego, Seguro-desemprego do pescador artesanal (Seguro Defeso), Pensão por morte e Auxílio Doença e devem ser aprovadas até o dia 30 de abril deste ano.

Para Carlos Eduardo Evangelista, juiz do trabalho, os cortes foram feitos em direitos previdenciários, com reflexo imediato na vida do trabalhador, submetido ao regime geral da Previdência, reduzindo o custo do INSS. “Entendo, particularmente, que a balança de gastos poderia ser reajustada de outras formas, principalmente com a fiscalização efetiva sobre as fraudes ao sistema. Simplesmente, cortar direitos me parece tangenciar, sem o devido enfrentamento, o assunto”, disse. Segundo ele, o aumento do prazo de carência de benefícios é, sem dúvida alguma, um entrave à percepção de direitos no momento em que o trabalhador ou sua família mais precisam do aporte financeiro proveniente da Previdência Social. Sobremaneira quando se trata de Seguro-desemprego e Pensão por morte que, na sua origem (demissão sem justa causa e fatalidade), não há qualquer parcela de contribuição volitiva do trabalhador. E ainda, de acordo com o juiz, de todas as reformas, para o empresário, a que restará atingindo-o diretamente é o Auxílio Doença, pois o empregador pagará 30 dias de afastamento, quando antes eram apenas os 15 primeiros. Depois de anunciadas as mudanças, o Governo já chegou a admitir que pode rever o tempo de carência para o recebimento do Seguro-desemprego, enquanto isso e diante de tantos questionamentos e posições a respeito desse fim político, justificado com meios econômicos, em entrevista à Revista Fecomércio, o Doutor em Ciência Política, com estudos em Economia Política Internacional, Ricardo Alaggio, nos ajuda a refletir sobre alguns pontos dessa polêmica mudança nos direitos dos trabalhadores. Em sua opinião, essa seria apenas uma justificativa para acalmar os ânimos dos opositores às mudanças ou de fato essa economia acontecerá caso as mudanças vigorem em forma de lei? Bem, temos que pensar na situação como

Arquivo UFPI

Especial

Professor Ricardo Allágio fala sobre as mundanças nas leis trabalhistas.

um todo. O país teve baixíssimas taxas de crescimento nos últimos três anos e a inflação está ameaçando sair de controle. Pior de tudo, o empresariado perdeu a confiança no Governo e não investe. No ano passado, o Governo aumentou as suas despesas, mas as receitas caíram devido à queda da atividade econômica. Note que este aumento das despesas que levou pela primeira vez em muitos anos a um déficit das contas públicas, não redundou em crescimento ou aumento da confiança. Logo, algo devia ser feito e hoje quase todos concordam que deveria haver um ajuste das contas públicas. Os opositores, leia-se PSDB e outros, seriam obrigados a fazer o mesmo, mas os problemas políticos principais que se notam são: 1. O Governo acredita realmente na eficácia do que faz? Seria estranho

um médico não acreditar no remédio que passa para o paciente. 2. Quais setores sofreriam maiores cortes? Decidiu-se então aumentar os juros para controlar a inflação, e cortar gastos em diversas áreas inclusive na politicamente perigosa área do Seguro-desemprego e do Abono Salarial. Como se sabe os ajustes ainda estão sendo discutidos, mas é claro que mudanças virão. Tem como mensurar em valores, no geral, o impacto dessas mudanças para a economia brasileira? Espera-se que com estas medidas o governo estabilize suas contas ao diminuir o ritmo de aumento das despesas que claramente não eram sustentáveis no longo prazo e assim também espera-se que lentamente a confiança aumente. Se tudo Revista Fecomércio

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Especial

correr bem, em 2016 teremos a volta do crescimento econômico. Mas este ano com o arrocho fiscal e o aumento dos juros teremos uma recessão que já bate à porta dos brasileiros. Você poderia fazer uma comparação para deixar mais claro o impacto das medidas para os trabalhadores com o corte programado de 18 bilhões de reais? Bem, é como se 10 milhões de trabalhadores deixassem de receber 1800 reais, o que vale mais do que dois salários mínimos, não é? Um valor grande e expressivo em termos de salários no Brasil. Visto de outra forma é tudo que o governo gastou com o Bolsa Família entre janeiro e outubro de 2014. No seu ponto de vista, fazer corte em benefícios trabalhistas deveria de fato ter sido a primeira investida do Governo para equilibrar as contas ou você acha que teriam muitos outros caminhos? Quais? Bem, o Governo já vinha aumentando os juros e agora aumentou as tarifas de luz, combustível e transporte com impacto muito grande no bolso de todos. Outra forma de estabilizar seria aumentar os impostos, mas estes já estão em um nível perigoso e contra produtivo. Veja a indústria: ela responde por 14% do PIB e paga 70% dos impostos, não dá para aumentar os impostos nessa área. O Imposto de Renda está sendo majorado com impacto ainda desconhecido. Veja que os caminhos, nesta direção começaram a se fechar. Assim, segundo a equipe econômica e boa parte dos economistas do país, 70% do ajuste deve vir do aperto nos gastos públicos e então alguns setores como o Seguro-desemprego e o financiamento do ensino superior, que estavam crescendo sem controle foram escolhidos para sofrerem os cortes. Outros setores de maior peso político ficaram de lado, tal como o Bolsa Família. 24

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Perceba o que muda, como muda e o quanto muda: • ABONO SALARIAL Com 30 dias trabalhados consecutivos ou não e recebendo no mínimo até dois salários mínimos no ano base, já se tinha o direito a receber abono, agora o período de carência aumentou e esse direito só será concedido com no mínimo seis meses ininterruptos de trabalho. • SEGURO-DESEMPREGO O prazo para receber esse seguro passa de seis para 18 meses, isso quando este for solicitado pela primeira vez. Numa segunda solicitação, o período de carência aumentará para 12 meses e a partir de uma terceira solicitação, aí é que a carência voltará a ser de seis meses. • SEGURO DEFESO Assistência financeira temporária concedida ao pescador profissional que exerce sua atividade de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar. A exigência de carência para receber essa assistência antes era de seis meses, agora será de pelo

menos três anos de exercício profissional e o trabalhador deverá comprovar o exercício da atividade a partir da emissão do registro do pescador. Ficando proibido o acúmulo de benefícios assistenciais ou previdenciários. • PENSÃO POR MORTE Haverá tempo de carência de 24 meses de contribuição para que o cônjuge tenha direito à pensão e será exigido tempo mínimo de casamento ou união estável de dois anos. Com exceção dos casos de morte por acidente de trabalho ou companheiros em situação de invalidez. Só terão benefício vitalício cônjuges viúvos com idade igual ou superior a 44 anos. No caso de pessoas com expectativa de sobrevida menor que 35 anos e os cônjuges jovens terão o benefício temporário que pode variar de três a quinze anos. • AUXÍLIO DOENÇA O prazo de afastamento a ser pago pelo empregador era de 15 dias, com as mudanças passou a ser de 30 dias.

Entenda como funciona a Medida Provisória A Medida Provisória é norma legislativa adotada pelo presidente da República que, pela sua definição deve ser editada somente em casos de relevância e urgência. Começa a vigorar imediatamente após sua edição, mas para virar lei, precisa ser apro-

vada pelo Congresso. Se não obtiver aprovação da Câmara e do Senado, no prazo de até 120 dias contando com prorrogações, ela perde a validade desde a edição, ficando o presidente impedido de reeditá-la na mesma sessão legislativa.

Fonte: Portal do Senado Federal

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Direito e Empresas

Sindicatos

As mudanças na relação de emprego

Prazo para comercialização de autopeças é prorrogado Francisco Soares Campelo Filho Diretor Regional do Sesc-PI Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PI

O

ano se inicia com mudanças na relação de emprego. A presidente anunciou ainda em 29 de dezembro que a regra do Seguro-desemprego seria alterada. A primeira modificação está no prazo de carência, que passa de seis para dezoito meses para os trabalhadores que requisitarem o benefício pela primeira vez. Um pesado golpe para o trabalhador! De fato, referida alteração pode fazer com que mais da metade dos empregados demitidos sem justa causa fiquem sem receber o auxílio. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) analisados pelo professor da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Alberto Ramos, segundo informou a Veja, mostram que 63,4% dos 10,8 milhões de trabalhadores demitidos entre janeiro e novembro do ano passado tinham menos de um ano e meio de serviço. Não se sabe se o Governo, ao anunciar a medida, fez também essa análise, ou melhor dizendo, o Governo fez sim essa análise, uma vez ter sido deflagrada uma

necessária política de corte de gastos a qualquer custo. O argumento utilizado para implantação da medida, porém, é a busca de evitar fraudes, que infelizmente existem aos borbotões, e milhares de pessoas forjam contratos de emprego, ou forjam demissões, visando receber o benefício. Recentemente, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) identificou uma quadrilha que fraudava mais de R$ 15 milhões em concessão do Seguro-desemprego, em Brasília. As informações foram repassadas à Polícia Federal, que investigou o esquema e deflagrou a Operação MAC 70. Foram cumpridos 30 mandados, sendo 15 de busca e apreensão, 11 conduções coercitivas e quatro prisões temporárias. Os empresários precisam, contudo, ficar atentos e impedir que as fraudes ocorram, aceitando (e tampouco propondo) que os contratos de emprego sejam fraudados. O governo propõe, ainda, que para receber o benefício, o trabalhador tenha ficado pelo menos 18 meses trabalhando, caso seja seu primeiro emprego. Já no caso do

segundo emprego, será preciso trabalhar ao menos 12 meses para receber o seguro. A partir do terceiro emprego, a carência é de seis meses. Atualmente, o período exigido pelo Ministério do Trabalho é de um mês. Outra modificação proposta na legislação diz respeito ao benefício do Abono salarial, que é pago anualmente aos trabalhadores que recebem renda mensal de até dois salários mínimos. O valor é pago a qualquer contribuinte que tenha exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias no ano. Com a medida, o benefício ficará restrito ao trabalhador que exerceu atividade remunerada por seis meses. Essas mudanças ainda precisam passar pelo Congresso Nacional, que voltou do recesso dia 2 de fevereiro. É importante que o Congresso efetivamente avalie a proposta para que não haja prejuízos aos trabalhadores. A situação do país não permite que essa classe seja mais uma vez penalizada. Se há fraudes, que se descubram e que se punam os culpados!

Essas mudanças ainda precisam passar pelo Congresso Nacional, que voltou do recesso dia 2 de fevereiro. É importante que o Congresso efetivamente avalie a proposta para que não haja prejuízos aos trabalhadores. A situação do país não permite que essa classe seja mais uma vez penalizada. Se há fraudes, que se descubram e que se punam os culpados!

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A nova data para adequação dos empresários é 1º de janeiro de 2017. Por Gleyca Lima

O

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) publicou no último dia 22 de janeiro, no Diário Oficial da União, a Portaria de número 29/2015, que adequa o prazo para comercialização de componentes automotivos e esclarece os requisitos estabelecidos na Portaria n° 301/2011. De acordo com a determinação, o prazo estabelecido para o comércio das peças não certificadas é prorrogado e passa a vigorar em 1º de janeiro de 2017, assim, a partir desta data, itens como amortecedores de suspensão e lâmpadas para os veículos automotivos devem emitir certificação compulsória, que é a regulamentação por lei ou portaria priorizando as questões de segurança, saúde e meio ambiente.

Componentes abrangidos pela Portaria nº301/2011 são: • Amortecedor de suspensão; • Bombas elétricas de combustível para motores do Ciclo Otto; • Buzinas ou equipamentos similares utilizados em veículos rodoviários automotores;

Anteriormente, o Inmetro havia estabelecido através da portaria 301/2011, o dia 25 de julho de 2014 para a certificação de peças antigas e a inserção de novas peças certificadas. Uma observação a ser feita sobre esta mudança é que a resolução não é aplicável aos fabricantes e importadores. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e Peças e Acessórios para Veículos do Piauí (Sincopeças), Erivelton Moura, ressaltou a importância desta determinação aos empresários do ramo

• Pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava(retenção); • Anéis de pistão; • Bronzinas; • Lâmpadas para veículos automotivos.

de autopeças. “As iniciativas garantirão aos empresários deste setor mais tempo para a venda de seus estoques, já que a certificação de autopeças é compulsória e o prazo para o varejo se adequar era 25 de julho do ano passado”, comentou o presidente do Sincopeças-PI. Desta forma, a ação conjunta do Sincopeças do Brasil, determinou uma vitória para a classe, pois as ações garantiram aos empresários do setor de autopeças mais tempo para venda dos estoques.

Piripiri receberá Complexo Turístico Sesc/Senac O terreno de 10.000 m² está localizado na BR 343, próximo ao futuro shopping da cidade. Por Gleyca Lima

N

a manhã do dia 30 de janeiro, diretores da construtora RG Construções, os engenheiros Edivaldo Freitas Lira e Lázaro Lira, estiveram reu-

nidos em solenidade com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac Piauí, Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante. A solenidade teve como objetivo a doação por parte da construtora de um terreno de 10.000 m² na cidade de Piripiri, na BR 343, ao lado do futuro empreendimento Piripiri Park Shopping, para a construção de um Complexo Turístico e Recreativo do Sesc/Senac. Segundo o presidente Valdeci Cavalcan-

te, a construção deste Complexo Turístico do Sesc/Senac em Piripiri será de grande importância para o município e cidades vizinhas, pois levará um desenvolvimento ainda maior para a região. “Nós estamos construindo e inaugurando várias obras do Sesc e do Senac em diversos municípios do nosso estado e, com essa valiosa contribuição, sem dúvida, vamos fazer um trabalho muito bonito em Piripiri.” Revista Fecomércio

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Planejamento de Marketing é essencial para o sucesso do seu negócio Ações e estratégias são essenciais para tornar sua empresa mais competitiva. Por Samanta Petersen

Aline Castro lembra que cada empresa precisa de um planejamento específico.

Fotos: Carlos Pacheco

O

Planejamento de Marketing é um item indispensável para uma empresa e é um complemento ao Plano de negócios. Ele é um documento que reúne informações e estratégias de planejamento para a marca, um produto ou serviço ou para as linhas de produções. Mas do que um meio de divulgação, o marketing tem como finalidade ser um guia para as ações da empresa no mercado. Quando se fala de marketing muitos associam apenas a comunicação feita pelas empresas nas mídias como jornais, TVs e outdoor, entretanto esse planejamento passa por detalhes como a fachada do seu negócio, a parte interna de sua empresa e até o seu cartão de visita. “Não só a publicidade, mas tudo o que eu faço no meu dia a dia é comunicação. As empresas precisam entender que o cartão de visita é propaganda, o aviso interno também. É preciso compreender que tudo o que eu faço está comunicando algo”, explica o especialista em marketing Helder Freitas, autor do livro “Sua empresa não vive sem marketing”. O planejamento de marketing deve começar pelo levantamento do seu segmento de mercado e com uma análise da 28

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Agências de Publicidade fazem planejamento de marketing das empresas.

PRODUTO PRAÇA

Custódio Paiva Neto afirma que treinamento de funcionários ajuda no trabalho de divulgação.

MERCADO ALVO

PREÇO

PROMOÇÃO

sua empresa, dos seus produtos, da sua concorrência e do seu público-alvo. Outro ponto importante é o treinamento dos funcionários. “Não adianta querer construir uma marca para fora que seja excelente, se o meu colaborador, meu funcionário não está satisfeito com o trabalho e se não dou as condições ideais para ele. As pessoas têm que ter essa capacidade de olhar no olho do cliente, conversar com ele, tratar bem, atender bem, que são duas coisas distintas. E do ponto de vista da competitividade isso é muito importante”, analisa Helder. O gerente de marketing do Grupo Marko, Custódio Paiva Neto, destaca ainda a necessidade de o funcionário conhecer bem o que está vendendo. “No setor de varejo de tecnologia, o que é novidade hoje não é novidade amanhã. O funcionário e o colaborador precisam estar muito bem antenados no que há de mais moderno, quais são as tendências, o que cada tipo de usuário precisa, são particularidades que é preciso estar muito consciente”. Com o planejamento, é possível identificar ameaças e oportunidades, potenciais ou reais, de forma que se chegue as suas metas e objetivos. Além de encontrar maneiras de obter vantagens sobre os seus concorrentes. Depois de definidas suas estratégias é preciso colocar o planejamento em prática com um plano que vai direcionar suas ações. Neste momento, é essencial desenvolver um plano de mídia que vai lhe mostrar como, onde e quanto investir para divulgar sua marca ou produto. Quando se fala em mídia uma das primeiras coisas que o empresário precisa pensar é que ele está investindo e não gastando. É o que explica a publicitária Aline Castro. “Aquele dinheiro que você está investindo em mídia vai ter um retorno que é você vender mais. E quando o cliente faz isso com planejamento e com dados, você pode mensurar quanto gastou e quanto teve de retorno”, explica. Revista Fecomércio

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Mas como saber em que tipo de mídia e por quanto tempo investir. As agências de publicidade e propagandas e os departamentos de marketing das empresas são os responsáveis por esse planejamento, pois o tipo de mídia que pode dar certo para uma empresa pode não ser o ideal para outra. Eles também são os mais indicados para a criação e produção das peças publicitárias que mudam de formato de acordo com o veículo a ser divulgado. Um anúncio feito para um jornal pode não funcionar para um site de notícia, por exemplo. O mesmo pode ocorrer com uma mídia feita para a televisão que não se adequa ao formato de mídia indoor. “É muito arriscado você seguir uma receita, uma fórmula. O tipo de mídia que você vai investir depende do tipo de cliente que você quer atingir e do produto e serviço que você vai divulgar. Cada caso é um caso”, analisa Aline Castro. “O maior benefício que traz o planejamento de mídia para a sua empresa é você fazer o melhor uso da sua verba. Você investir naquilo que pode trazer um retorno para a sua empresa. Porque o planejamento não é feito apenas em cima da verba que o cliente pode investir e nem no que ele tem vontade de fazer, às vezes o cliente tem vontade de fazer propaganda na televisão e nem sempre o cliente dele assiste aquele canal ou aquele programa”, explica o publicitário Samuel Monte que ainda complementa que a verba destinada pelo cliente pode ser feita calculando o valor médio de investimento de mídia baseado no faturamento bruto dele. Aline Castro lembra o caso de uma empresa que optou por divulgar seus serviços em veículos com alcance em toda a Capital e no interior, entretanto seu atendimento se restringia a apenas uma parte de Teresina. Dessa forma, a empresa teve retorno de possíveis clientes só que não teve como atendê-los. Sendo que se tivesse optado por outro tipo de mídia, a empresa poderia ter tido um custo/benefício mais adequa30

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Pesquisa aponta que empresas fazem planejamento de mídia Quem faz o planejamento de marketing das empresas Proprietários/sócios 50,67% Gerente de marketing 36% Outro funcionário 13,33%

Quem mais investe nas agências de publicidade Setor de Serviços 73,61% Setor de Comércio 55,71% Setor de Turismo 50%

Tipos de mídias que as empresas mais investem Redes sociais

Criação das artes de divulgação Agências de publicidade 64% Funcionário da empresa 27,33% Pessoa terceirizada 8,67%

(54,67%)

Planejamento de marketing Anual 23,33% Mensal 50,67% Aleatório 26%

TV

(44,67%)

Fonte: Pesquisa Marketing nas empresas Realização: Revista Fecomércio/ Instituto Amostragem

do, atingido apenas o seu público-alvo com um investimento financeiro menor e um retorno satisfatório. Um detalhe interessante é que nem todas as empresas optam por trabalhar com agências de publicidade, algumas preferem ter no seu quadro de pessoal, profissionais qualificados para não apenas gerenciar o marketing, mas também trabalhar o desenvolvimento das peças publicitárias. Outras preferem unir esforços e ter um departamento de marketing e uma agência publicitária trabalhando em conjunto. O Grupo Marko, que abrange três empresas, até o início deste ano mantinha o departamento como responsável por todo o planejamento de mídia e também pela criação das peças e realização de eventos. Com o aumento da demanda, especialmente nas redes sociais, e também pela dinamicidade dos produtos e serviços tecnológicos, uma agência foi contratada para auxiliar os trabalhos. “Nós vimos a necessidade de estar entregando essa parte da publicidade para uma agência para a gente poder fazer uma avaliação, um teste de como vai ser

o desempenho da agência nesse sentido”, diz. A Casa das Linhas é outra empresa que alia o departamento de marketing com uma agência. Para Mariá Evangelista, responsável pelo marketing, a pessoa que trabalha dentro da empresa tem um relacionamento maior e mais direto com os clientes, produtos e serviços e dessa forma consegue determinar melhor as metas e focos de divulgação. “É difícil a agência saber o que precisamos naquele momento, por isso essa interação é importante para que a publicidade valha a pena e traga o retorno esperado”, fala. E para que as agências publicitárias consigam saber o que e quando divulgar, o trabalho precisa ser contínuo e com planejamento. “Por isso, o vinculo com a agência é importante porque a gente tem mais chance de acertar porque eu já conheço o cliente, o produto ou serviço, o comportamento dele. Assim, temos como fazer um estudo melhor, mais detalhado e podemos ao longo do caminho fazer mudanças e adequações e assim saber qual o tipo de veículo é o mais adequado”, diz Aline.

As empresas teresinenses parecem entender a necessidade de um planejamento de marketing. De 150 empresas ouvidas em pesquisa da Revista Fecomércio em parceria com o Instituto Amostragem, 50,67% afirmaram que fazem planejamento mensal contra 26% que alegaram fazer planejamentos aleatórios e 23,33% que fazem esse planejamento anualmente. O segmento do Comércio é o que menos planeja suas ações, 34,29% das empresas entrevistadas disseram que seu planejamento de marketing é aleatório. A decisão sobre os investimentos neste ramo é de responsabilidade dos proprietários/ sócios em 50,67% dos entrevistados. O gerente de marketing decide em apenas 36% dos casos e em 13,33% cabe a outro funcionário a decisão. O setor de Turismo é o que mais delega para o gerente de marketing, pois para 87,50% das empresas as decisões ficam ao seu critério. O Comércio é o que menos delega, 62,86% dos proprietários/sócios é quem decide o que e como deve ser investido. As agências de publicidade são responsáveis por 64% da criação das artes divulgadas pelas empresas, 27,33% fica a cargo de um funcionário da empresa e 8,67% de uma pessoa terceirizada. Quem mais investe nas agências de publicidade é o setor de serviços, 73,61%, seguido por comércio (55,71%) e turismo (50%).

O maior investimento é feito pelas empresas do setor de Comércio, média mensal de R$ 18.740,91, seguido por Serviço (R$ 5.053,13) e Turismo (R$ 4 mil). A pesquisa revelou ainda quais os tipos de mídia que as empresas mais costumam investir com destaque para Redes sociais (54,67%), TV (44,67%), Revista (33,33%), Rádio (30,67%), Jornal (27,33%), Outdoor (24,67%), Panfletagem (22,67%), Portais (12%), Busdoor (6%) e outras mídias (9,33%). Dezembro é o mês de maior divulgação de todos os setores, 51,33% das mídias se concentram neste período, seguido pelo mês de novembro (26,67%) e janeiro (19,33%). O Natal é considerado pelo comércio o melhor período do ano para as vendas. Já o mês de maio, que é considerado o segundo melhor mês devido ao Dia das Mães, tem pouco investimento em mídia (4,67%). Os meses de abril, agosto e setembro foram considerados os de menor gasto em mídia. Os dados são da pesquisa realizada pela Revista Fecomércio em parceria com o Instituto Amostragem que entrevistou 150 médias e grandes empresas do ramo de Comércio, Serviço e Turismo com sede em Teresina para avaliar como são feitos os investimentos em mídia. O levantamento foi realizado, entre os dias 14 e 19 de janeiro, por telefone.

Revista

(33,33%) Rádio

(30,67%) NEWS

Jornal

(27,33%) Outdoor

(24,67%) Panfletagem

(22,67%) Portais

(12%) Busdoor

(6%)

Outras mídias

(9,33%)

Fonte: Pesquisa Marketing nas empresas Realização: Revista Fecomércio/ Instituto Amostragem

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Redes sociais são nicho para divulgação de produtos e serviços A internet e as redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna, facilitando a visibilidade e a circulação de produtos e serviços de forma rápida, com grande alcance territorial e imensa quantidade de pessoas que são atingidas simultaneamente. E as redes sociais de relacionamento como Facebook, Twitter e Instagram estão sendo cada dia mais usadas pelas empresas para divulgar seus produtos e serviços de forma rápida e barata, pois muitos não cobram pela sua utilização. Na pesquisa realizada pelo Instituto Amostragem, 54,67% dos entrevistados optaram por investir em redes sociais, sendo o tipo de mídia com maior destaque seguido por televisão (44,67%), revista (33,33%), rádio (30,67%) e jornal (27,33%). O segmento de Serviços e Turismo é o que mais investe nas redes sociais, com mais de 60% das suas mídias, 61,11% e 62,50%, respectivamente. Já o setor de Comércio investe mais em televisão, 51,43%. “A grande força do mercado hoje, além dos clientes, são as redes sociais. Então, o empreendedor inteligente não pode deixar de estar nas mídias sociais. Só que muitas empresas ainda não perceberam isso ou porque não tem uma página ou não fazem algo interessante no que se refere a conteúdo É preciso intercalar aquilo que eu estou querendo vender com também algo de interessante para o cliente, a dica de uso de um produto similar, de como fazer, de como usar. E ai eu vou criando relacionamentos”, destaca Helder Freitas. A Casa das Linhas investe na divulgação no Facebook e também no Instagram. Antes utilizava também o Pinterest, todavia viu que o retorno não era tão satisfatório. “Hoje, usamos mais o Instagram para divulgar nossos produtos dando dicas de como usá-los para que o cliente possa se inspirar. Divulgamos ainda sorteios, promoções e assuntos do interesse dos nossos clientes”, explica Mariáh Evangelista. O motivo para o grande investimento 32

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ENDOMARKETING

RESPOSTA

INDIRETO SOCIAL

INTERNACIONAL DIRETO

RELACIONAMENTO

VIRAL

POLÍTICO DIGITAL ESPORTIVO

Conheça os tipos de mídias publicitárias mais usuais Para escolher o tipo de mídia ideal para o seu produto ou serviço é preciso conhecer profundamente o perfil das pessoas que lêem, assistem ou acessam o veículo de comunicação para que a publicidade veiculada atenda às necessidades e interesses daquele nicho específico. Existem ainda tipos de propaganda que atingem um público maior que nem sempre é seu alvo principal, como panfletos e outdoor, por exemplo.

Samuel Monte ressalta a importância do trabalho de agência na assessoria de redes sociais.

• TV: Os anúncios veiculados nas TVs são chamados VTs e tem duração variada, os formatos mais comuns são de 15 e 30 segundos. Quanto mais longo, mais caro. Os valores também mudam de acordo com a audiência do programa. Existem ainda os testemunhais, nos quais apresentadores usam a sua credibilidade durante o programa para “vender” determinado produto ou serviço. • Rádio - Chamados de spots, as propagandas no rádio seguem a mesma dinâmica da televisão.

Mariah Evangelista entende a importância do uso correto das redes.

nas redes sociais é que este foi considerado o veículo mais barato (81,25%), além de se destacar como meio com maior custo benefício (62,50%) e maior alcance do público-alvo (54,69%). O retorno do investimento foi considerado igual para redes sociais e TV, 53,66%, em compensação a mídia televisiva foi considerada um veículo com maior visibilidade e abertura de novos públicos. Todavia, as empresas que decidem investir nas redes sociais devem entender que o planejamento é também necessário e já existem empresas especializadas na assessoria dessas redes. “É preciso cuidado com quem vai fazer esse gerenciamento porque existem

pessoas que pensam que administrar uma rede social é postar qualquer tipo de conteúdo na rede. Quando há um planejamento para o que vai ser divulgado, ele precisa seguir a linha de comunicação da empresa”, alerta o publicitário Samuel Monte. A comunicação com os clientes também deve acontecer de forma rápida e eficaz, pois críticas e reclamações nas redes sociais têm um grande poder de alcance de público e podem prejudicar a forma como o público vê uma marca ou produto. Assim, qualquer tipo de comentário ou crítica deve ser respondido e o problema do cliente solucionado o quanto antes.

• Mídia impressa (Jornais/revista): Tabela de preços varia em função da tiragem do meio e tamanho do anúncio. Também há diferença de preços de acordo com a seção/página que se deseja anunciar. As revistas, principalmente, permitem uma maior segmentação demográfica (sexo, idade, classe social), geográfica (local, regional ou nacional) e por assunto (economia, negócios, esportes, notícias, etc.). • Sites e blogs: Os espaços publicitários vem normalmente em formato

de banners de tamanho pré-determinados que variam de acordo com o site ou blog. Assim como nos programas de TVs, nos blogs também é possível usar os testemunhais nos quais um blogueiro consome ou usa um determinado produto/serviço e com isso aumenta sua visibilidade e credibilidade. • Outdoor - Denomina-se outdoor a tabuleta de 9 metros de comprimento por 3 de altura, onde são afixadas folhas de papel que, em seu conjunto, formam uma propaganda. Eles são dispostos em locais de grande visibilidade e de fluxo de carros e/ ou transeuntes. O período de veiculação de um outdoor também é padronizado, são 14 dias chamados de “Bi-Semanas”, com data inicial e final já estabelecida em um calendário anual. • Busdoor - Normalmente, o busdoor se caracteriza pela aplicação de um adesivo no vidro traseiro de um ônibus. Ele alia um baixo custo com uma cobertura difusa, pois o busdoor circula pela cidade e assim os anúncios são visto por pedestres e motoristas, atingindo todo tipo de

nível de público. Como as linhas de ônibus são fixas o ideal é distribuir os anúncios na região de sua necessidade. • Mídia indoor - É uma mídia digital nas quais conteúdos, como notícias ou previsão do tempo, e anúncios publicitários são veiculados em telas eletrônicas dos mais variados tamanhos. Geralmente instalada em estabelecimentos onde existe grande circulação de pessoas ou ambientes de espera forçada como: praça de alimentação dos shoppings, filas, bares, restaurantes, recepções, elevadores, academias, dentre outros. A mídia indoor possibilita uma segmentação de público, uma vez que acompanha o público-alvo de cada anunciante nos locais onde estes costumam frequentar. • Folders e panfletos - São propagandas impressas podendo ter frente e verso com uma diferença básica: folders possuem dobras, enquanto o panfleto não. Normalmente, são distribuídos em pontos de grande circulação como sinais de trânsito e são mais usados para divulgação de promoções ou serviços.

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Ponto de Marketing

Sua empresa tem uma estratégia de Marketing?

Helder Freitas Especialista em Marketing Autor do Livro “Sua empresa não vive sem Marketing” helderdefreitascosta@yahoo.com.br

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mpreendedores inteligentes têm uma estratégia definida de Marketing. Eles planejam vários aspectos de mercado fundamentais para o sucesso do empreendimento. Todas as atividades diárias em um negócio são práticas de Marketing (Ação no Mercado). A dica é criar uma estratégia de atuação, em alguns pontos básicos, como: • Produto / Serviço – Crie uma marca de forma que seu cliente lembre rapidamente de seu empreendimento. Qualidade e garantia o seu consumidor já espera. Busque a inovação, que é a diferenciação através do novo, atendendo necessidades e desejos dos clientes; • Preço – Para o empresário, um dos principais objetivos é o de retornar o capital investido. Ao cliente tem que representar valor, traduzido em maior benefício; • Ponto de Venda – Capriche na fachada, que deve chamar a atenção de quem passa. Lembre-se do layout (melhor distribuição interna de equipamentos, mobiliário etc.) Iluminação, ventilação e sinalização interna são indispensáveis; • Comunicação – O empreendedor pode escolher entre os meios de comunicação

de massa, como TV, Rádio, Jornal, Internet e/ou os Alternativos, como faixas, panfletos, brindes, cartão de visita, etc. Caprichar na Identidade Visual de tudo o que compõe a comunicação da empresa ajuda o negócio a crescer. Em tempo de mundo virtual, não esquecer de comunicar nas Mídias Sociais, através do Facebook, Instagram e Twitter; • Equipe – Contratar pessoas qualificadas para dar um bom tratamento e atendimento, e que gostem de relacionamento profissional com outros funcionários, clientes. Evite a contratação de amigos e parentes. Na hora de demitir, o relacionamento próximo dificultará esta tarefa; • Parceiros, Fornecedores e Concorrentes – Tenha uma boa relação com pessoas de empresas / instituições ligadas direta ou indiretamente ao seu empreendimento. Estabeleça uma forte rede de contatos; • Benchmarking – Conheça outros empreendimentos do mesmo ramo e até de outros segmentos. Isso favorece parcerias com outros empresários e você conhece experiências que podem ser implantadas em sua empresa;

• Segmentação e Posicionamento – Escolha qual tipo de cliente será o seu público alvo (crianças, jovens, idosos, residentes em qual localidade, hábitos de compra, etc) e posicione como este cliente deverá reconhecer o seu empreendimento. Geralmente no slogan, que é uma frase de efeito da comunicação da empresa, vem esta mensagem; • Feiras e Eventos – Participe de diferentes eventos, como exposições, feiras, cursos, congressos, etc. Eles servem para abrir sua mente, estabelecer novos contatos e promover negócios; • Responsabilidade Social – Mostre-se envolvido com a solução dos problemas que afetam a comunidade onde seu negócio está instalado. Pode ser uma campanha para arrecadar alimentos para um lar de idosos, fraldas para uma creche etc. Isso gera impacto positivo na imagem de sua empresa; Lembre-se também de fazer Pesquisa de Mercado que pode ser uma simples conversa com o cliente, concorrente etc; utilizar técnicas de Merchandising e Promoção de Vendas; e valorizar a história da empresa. Bom Marketing!

Empreendedores inteligentes têm uma estratégia definida de Marketing. Eles planejam vários aspectos de mercado fundamentais para o sucesso do empreendimento. Todas as atividades diárias em um negócio são práticas de Marketing (Ação no Mercado). A dica é criar uma estratégia de atuação. 34

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Anúncio


Sesc

Conselheiros do Sesc e Senac participaram da confraternização.

Funcionários da Fecomércio e da Revista Fecomércio presentes no evento.

Colabores elogiaram a festa.

Confraternização teve brindes para colaboradores.

O diretor do Sesc Francisco Campelo entrega prêmio.

Almoço no Salão de Eventos do Iate Clube.

Presidente Valdeci Cavalcante falou aos colaboradores do Sistema ‘S’ e sorteou prêmios.

Mais um ano para comemorar! Confraternização de final de ano do Sistema Fecomércio Sesc/ Senac Piauí. Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Ascom/Sesc e Carlos Pacheco

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mizades, emoções, brindes! É o que se pode resumir da confraternização dos colaboradores do Sistema Fecomércio Sesc Senac no Piauí, realizada no final de dezembro, no Iate

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Clube de Teresina. Uma grande festa onde todos os colaboradores do Sesc, Senac e da Federação do Comércio reencontram os amigos e comemoram o encerramento do ano. “É um momento para comemorar, rever os amigos e nos confraternizarmos nessa grande família do Sistema S”, destaca o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac no Piauí, Valdeci Cavalcante, acompanhado dos diretores regionais do Sesc, Campelo Filho e do Senac, Elaine Dias.

Um dos momentos mais emocionantes da confraternização foi o sorteio de brindes aos colaboradores, como aparelhos de TV e ar-condicionados. Depois, foi servido um almoço no Salão de Eventos do Iate Clube, com música ao vivo de Guidão e banda. Mais uma vez, os colaboradores elogiaram a festa conjunta que reforça os laços de amizade e parceria entre a Federação do Comércio, o Sesc e o Senac no Piauí

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Nany da Costa

Karla Nery

Sesc

Valdeci Cavalcante, prefeito Lukano Sá e presidentes da Fecomércio Pará, do Distrito Federal, e o vice-presidente da Fecomércio Bahia descerram fita inaugural.

Inaugurado moderno Centro de Turismo e Lazer em Oeiras Em clima de festa, Sesc inaugura maior Centro de Turismo e Lazer da capital da fé. Por Ana Cláudia Coelho

N

uma solenidade bastante prestigiada, com as presenças dos presidentes da Fecomécio Piauí, Valdeci Cavalcante, Distrito Federal, Senador Adelmir Santana, Pará, Sebastião de Oliveira Campos e do vice-presidente da Fecomércio Bahia, Benedito Vieira, o Sesc entregou à sociedade de Oeiras o novo empreendimento da entidade: o Centro de Turismo e Lazer “Moisés Reis”. A cidade de Oeiras foi a

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primeira capital do Piauí e é reconhecida pelo turismo religioso e por integrar o comércio de 17 municípios da região. Dentre os presentes na inauguração: empresários do Piauí, deputados, senadores, prefeitos, vereadores e secretários municipais de Oeiras. Emocionado, o prefeito de Oeiras, Lukano Sá, agradeceu a importante obra do Sesc, que vai alavancar o turismo religioso na “capital da fé”. Na ocasião, seu pai, o líder político B. Sá, falou do empenho do presidente da Fecomércio, Valdeci Cavalcante, e da parceria com a prefeitura para viabilizar a construção do Centro de Turismo e Lazer do Sesc na cidade. Na solenidade, o presidente Valde-

ci Cavalcante foi bastante aplaudido ao anunciar a construção de um Centro de Formação Profissional do Senac em Oeiras. “O Senac vai trazer para esta região mais de 800 cursos de formação técnica, além de cursos de graduação e pós-graduação à distância”, enfatiza Cavalcante. O Centro de Turismo e Lazer recebeu o nome do advogado Moisés Reis que ocupou cargos de destaque e com seu nome honra mais um estabelecimento do Sistema Fecomércio, Sesc/Senac. Bastante impressionado, o homenageado falou sobre a expansão da entidade no Piauí e das mudanças sociais que o Sesc e o Senac levam para cada região.

Advogado Moisés Reis é homenageado pelo Sesc.

Solenidade concorrida com a presença de lideranças políticas e empresariais e personalidades do Piauí e outros estados.

Valdeci Cavalcante entrega homenagem a familiares de Aldenora Nunes

Personalidades elogiam Centro de Turismo e Lazer “Moisés Reis”

“O presidente Valdeci é um homem que vê longe. Ele projeta e realiza grandes obras em benefício da sociedade”. A unidade hoteleira do Sesc Oeiras possui 38 apartamentos modernos e

confortáveis, equipados com móveis de última geração, além de toda estrutura dos melhores hotéis do país. O Centro de Turismo do Sesc também conta com o Parque de Lazer e Even-

tos “Professora Aldenora Nunes” e o Centro Esportivo “Raimundo Lopes de Oliveira”, personalidades de Oeiras, que deixaram importante legado para o esporte da cidade. Revista Fecomércio

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Sesc

Senac

Jovem recebe bolsa integral para estudar inglês no Senac

Conforto e comodidade são marcas do Sesc com móveis de última geração e equipe de profissionais treinada para oferecer o melhor atendimento aos hóspedes. Todos os apartamentos possuem varanda, banheiro, guarda-malas, TV e frigobar. O Centro também possui apartamentos adaptados para portadores de necessidades especiais. O hotel do Sesc conta também com restaurante, recepção com saguão, banheiros públicos, piscina com área de apoio, bares (restaurante e piscina), vestiários, cozinha, lavanderia, salas admi-

nistrativas e de descanso para os funcionários e laje técnica, além de campos de futebol e áreas recreativas. O projeto arquitetônico está alinhado com as perspectivas mundiais de sustentabilidade com equipamentos que amenizam o impacto ambiental e otimizam a utilização dos recursos naturais. O hotel conta com energia solar e uso do sistema de reaproveitamento de água das chuvas armazenadas em cisternas e utilizadas nas descargas dos sanitários, na irrigação das plantas e lavagem de calçadas.

Luís Felipe foi aprovado em 1º lugar no segundo concurso de redação do TRE-PI. Por Mariane Aquino Foto: Marketing Senac

André Ribeiro

Nany da Costa

Construído para atender a grande demanda de atividade hoteleira na região de Oeiras e usufruir da estrutura do parque aquático da cidade, o Centro de Turismo e Lazer “Moisés Reis” é a opção ideal para quem busca hospedagem com qualidade. O hotel fica a um quilômetro do centro de Oeiras, na BR 230, nas imediações de uma das maiores atrações turísticas do município – o Parque Aquático. O Centro de Turismo e Lazer possui 38 apartamentos modernos, decorados

Nany da Costa

Nany da Costa

Padrão de qualidade das obras do Sistema ‘S”.

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m parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE), o Senac concedeu bolsa de estudo integral, para o curso de Língua Inglesa, a Luis Felipe Ferreira Medeiros. O estudante foi aprovado em 1º lugar no segundo concurso de redação organizado pela Escola Judiciária Eleitoral (EJE). Luis Felipe tem 17 anos e em 2015 vai cursar o 3º ano do Ensino Médio em uma escola particular de Teresina. Apaixonado pelos livros, o adolescente confessou que adora ler e escrever, por isso procura participar de concursos de redação com frequência. O jovem sempre teve vontade de cursar idiomas no Senac e ficou feliz ao ver que chegou o momento tão esperado: “O Senac é conhecido pela excelência na

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qualidade dos seus cursos e fico muito contente em ter ganhado essa bolsa porque Inglês é uma formação que eu sempre quis ter”, relatou. Segundo a Gerente da Unidade Miguel Sady, Fátima Filha, é gratificante

para o Senac receber um caso de sucesso como esse: “Esta é uma grande conquista para o Senac, tendo em vista que vamos contribuir diretamente para o desenvolvimento profissional deste estudante”, afirmou.

Idiomas de qualidade é no Senac O ensino de idiomas do Senac ocorre tanto na modalidade presencial como através da Educação a Distância. Além de Inglês para todos os níveis, o Senac dispõe também de cursos de Espanhol, Francês, Alemão, Italiano, Libras e Braille. Com profissionais qualificados e aulas interativas, no decorrer dos cursos são realizadas inúmeras atividades que contribuem para o aprendizado de forma mais efetiva, como aulas práticas, vi-

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Gerente da Unidade Miguel Sady, Fátima Filha, e Luís Felipe.

sitas técnicas e apresentações culturais. Segundo a Gerente da Unidade Miguel Rosa, Janaina Moraes, o Senac promove um momento onde há a troca de conhecimentos e experiências com a interação entre público interno e externo: “Promovemos, de dois em dois anos, o Encontro de Idiomas com oficinas, palestras e workshops que reúnem um grande público interessado em aperfeiçoar as habilidades

ou adquirir novos conhecimentos”, explicou. As turmas são voltadas para diferentes idades, com horários variados e preço acessível. As aulas de reforço e o teste de nivelamento são inteiramente grátis! Os cursos de idiomas funcionam na Unidade do Senac localizada na av. Miguel Rosa, 2932 – Centro. A programação pode ser vista pelo site www.pi.senac.br. Mais informações: 3228-9508.

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a l e r a s s a p a n e d a d i v i t a i r c e e t r a Conhecimento, , o t n e m i c e Conh arte e Senac

Estudantes do curso Técnico em Produção de Moda do Senac evidenciaram o Tropicalismo brasileiro em desfile. Por Mariane Aquino Fotos: Marketing Senac

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romovido por 19 estudantes da turma de Técnico em Produção de Moda do Senac, o Tropical Fashion Trend foi o desfile de conclusão de curso que aconteceu no Piauí Center Moda no dia 15 de janeiro. Além de mostrar aos empresários os conhecimentos dos novos produtores de moda do Estado, o desfile teve como objetivo inserir os concludentes no âmbito do mercado de trabalho e divulgar marcas do segmento de moda do Piauí. Tendo como inspiração a natureza tropical do Brasil e a figura de Carmem Miranda, a passarela foi marcada pela presença de cores fortes e estampas divertidas. No evento, 26 modelos de agências locais desfilaram e exibiram looks de 10 marcas parceiras. Além do desfile, houve a exposição do editorial “À La Carmem Miranda”, realizado pelos estudantes em parceria com a fotógrafa Danieli Maciel. O editorial enfatizou as características básicas da mulher brasileira como beleza, sensualidade, extravagância e elegância apresentando a personagem de forma mais moderna. Os estudantes participaram de todo o processo de construção do desfile, desde a organização até a execução e, para realizar o evento, criaram a empresa fictícia Cactus Produções. O concludente Jardeson Farias comemorou o aprendizado 42

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criatividade na passarela

Editorial “À Lá Carmem Miranda”.

O concludente Jardeson Farias fez a apresentação do desfile.

obtido no decorrer do curso Técnico em Produção de Moda: “Aprendemos a relacionar cores, montar looks, entender a visão de marketing, planejar estratégias, dentre outros. O Senac proporciona um ambiente agradável, com profissionais qualificados prontos para satisfazerem as expectativas de quem entra no curso.” Feliz com a realização do projeto, Janderson acrescentou que o evento foi de suma importância para encarar desafios futuros: “Colocar em prática aquilo que planejamos geralmente é difícil, mas é fundamental para enfretarmos novos desafios que virão pela frente. O Tropical Fashion Trend mostra aquilo que foi construído ao longo de todo o percurso, fazendo com que os estudantes sejam os principais agentes”, destacou. A Agente de Educação Profissional (AEP) e orientadora do projeto, Carla Pereira, explicou as principais atribuições do profissional: “A função do produtor de moda é trabalhar com a imagem de moda. Nossos estudantes já pegaram a roupa confeccionada e criaram a imagem de acordo com o tema. O objetivo do produtor de moda é seduzir os possíveis clientes daquelas marcas”, explicou. Para a supervisora pedagógica Edlly Abreu, cada evento organizado pelos estudantes é motivo de muita alegria e satisfação: “Ficamos muito realizados quando vemos os projetos deles sendo colocados em execução”, declarou. Além do curso Técnico em Produção de Moda, o Senac oferta vários outros cursos no segmento como Modelista, Desenhista de Moda, Costureiro, Marketing de Moda, Corte e Costura de Roupas em Malha, Desenho Técnico de Moda, etc. As opções são diversas para quem deseja se qualificar ou aperfeiçoar as habilidades profissionais. Para 2015, estão previstas novidades como o curso Stylist e Produção de Moda, Planejamento e Desenvolvimento de Coleção, Modelagem Audaces e Técnico em Modelagem do Vestuário. Revista Fecomércio

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Comunicação & Desenvolvimento

Sebrae

A importância da boa comunicação na liderança

Conselho Deliberativo do Sebrae no Piauí tem novo presidente Jefferson Xavier – JEX Palestrante, consultor empresarial e coach em PNL Professor de oratória e coautor do livro “Líderes em ação” falajex@gmail.com

J

Por Antônia Pessoa

á era final de expediente da quinta-feira quando o chefe da Cláudia chegou solicitando a conclusão do relatório. Na verdade, ele chegou gritando e todos no escritório se assustaram. Na semana anterior, ela tinha entendido que poderia entregar até a sexta-feira da semana seguinte. Ele não soube explicar bem o que queria e acabou gerando um pequeno estresse naquela tarde. Infelizmente, vemos muitos casos como esses em muitos lugares. Há muitos líderes de organizações de grandes e pequenas empresas que não se comunicam com clareza. Para que os resultados sejam eficazes é preciso um nível de entendimento mais claro na forma de se repassar uma mensagem. Quando ela é sem sentido ou não é codificada pelo ouvinte não pode ter bons resultados. As falhas podem ser evitadas quando o líder consegue ser assertivo, claro e objetivo. E isso pode ser aprendido. Para início de conversa, você se considera um bom comunicador? Você consegue se fazer entendido quando fala com seus liderados? Você busca transmitir sua mensagem com entusiasmo ou com auto-

ritarismo? Você pede feedbacks sobre a forma como se comunica? Você é muito prolixo ou valoriza o precioso tempo de quem lhe escuta? Você se preocupa com sua expressão corporal e com vícios de linguagens? Todos esses cuidados são importantes para que você possa atingir seus ouvintes seja numa apresentação em público, numa reunião de negócios ou numa conversa informal. Líderes de sucesso se preparam porque sabem que no ambiente corporativo para obter grandes resultados é necessário essa preparação na forma correta de se comunicar, pois além de se expressar bem, tem que envolver os ouvintes. Você pode adotar um esquema simples que gera excelentes resultados: 1 - Envolva sua equipe: estimule os colaboradores a sugerirem ideias durante as reuniões. Ouvir é uma excelente ferramenta para melhorar a comunicação e quando eles contribuem se sentem importantes. 2 - Seja objetivo: para que uma apresentação seja produtiva ela não pode ser cansativa. Faça uma lista dos assuntos que irá abordar para evitar fugir do

tema central e dinamizar o tempo. 3 - Saiba dar e receber feedbacks: a máxima de elogiar em público é sempre válida, mas tem que ter cuidado em não cometer injustiças. Saber respeitar o que cada um tem a dizer também é importante. 4 - Filme suas apresentações: muitas vezes não nos damos conta de que estamos cometendo alguns erros enquanto transmitimos uma mensagem. Pode acontecer que o vocabulário esteja muito rebuscado e técnico ou tenhamos os famosos vícios de linguagem como o “né”, “tá certo”, “tá entendendo” dentre outros que só saberemos se alguém nos avisar ou se assistirmos ao vídeo com nossa fala. 5 - Conquiste a confiança: para ser um bom líder comunicativo busque clareza e concisão. Seja verdadeiro no que for falar e aja naturalmente. O importante para qualquer pessoa em uma posição de liderança é melhorar sua habilidade de se comunicar com clareza e paixão e isso pode ser conseguido por todos aqueles que desejam e aspiram o sucesso.

Há muitos líderes de organizações de grandes e pequenas empresas que não se comunicam com clareza. Para que os resultados sejam eficazes é preciso um nível de entendimento mais claro na forma de se repassar uma mensagem. Quando ela é sem sentido ou não é codificada pelo ouvinte não pode ter bons resultados. As falhas podem ser evitadas quando o líder consegue ser assertivo, claro e objetivo. 44

Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha presidirá o colegiado no quadriênio 2015-2018.

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Foto: Luís Mota

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advogado Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha é o novo presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí. Carlos Augusto é pós-graduado em Direito Agrário, e procurador federal aposentado da Advocacia Geral da União, sendo ainda agropecuarista, pioneiro na pasteurização de leite na fazenda. Atualmente, exerce também o cargo de presidente da Federação da Agricultura do Estado do Piauí, Faepi. Caú, como é mais conhecido, já foi também procurador-chefe do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Incra, no Maranhão, Piauí, Goiás e Pará; tendo atuado ainda como juiz classista do Tribunal Regional do Trabalho no Piauí; coordenador do Conselho Fiscal da Confederação Nacional da Agricultura, CNA; e presidente do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária, Fundep. O advogado ficará a frente do CDE do Sebrae no Piauí pelos próximos quatro anos. “Minha gestão será focada no desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos negócios, por meio de capacitações e de políticas públicas voltadas para este segmento. Para cumprir com êxito essa missão conto com o apoio irrestrito dos

demais membros do conselho, bem como de toda a equipe técnica da entidade”, afirma Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha. O advogado revela que desenvolverá um trabalho focado no pequeno produtor rural. “Fico muito feliz em poder contar com tantos parceiros para cumprir a missão de presidir o Conselho do Sebrae. Continuaremos apoiando as micro e pequenas empresas de todos os segmentos, mas fortaleceremos nossas ações no meio rural”, ressalta. Na superintendência do Sebrae no Piauí continua o advogado Mário Lacerda. O bacharel em Ciências Contábeis, Delano Rocha, foi reconduzido à diretoria técnica; e o empresário Ulysses Moraes reassumiu a diretoria administrativo-financeira. “Nessa nova gestão, reafirmo nosso compromisso com o empreendedor piauiense, que é oferecer conhecimento e capacitação por meio de um trabalho dedicado e direcionado ao avanço dos pequenos negócios, que são a mola propulsora do desenvolvimento econômico e social do Estado e do Brasil”, comenta Mário Lacerda. Lacerda destaca que o Sebrae tem ações importantes nos setores da indústria, comércio e serviços, agronegócio e desenvolvimento territorial. O diretor cita como resultados da atuação da entidade as certificações de empresas; a evolução dos roteiros turísticos, a exemplo da Rota das Emoções; o avanço da apicultura, da fruticultura e da piscicultura; bem como as conquistas com a implementação da Lei Geral das Micro

Carlos Augusto Melo Carneiro da Cunha diz que sua gestão será focada no desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos negócios, principalmente do setor rural.

e Pequenas Empresas nos municípios. O superintendente também salienta as iniciativas do Sebrae que incentivam as práticas empreendedoras nas escolas de ensino fundamental, médio e superior.

O conselho deliberativo do Sebrae

O Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae é formado por representantes de instituições, que fomentam o desenvolvimento e fortalecimento das micro e pequenas empresas no Piauí. O colegiado aprova o direcionamento estratégico e as diretrizes orçamentárias, fortalecendo de forma positiva o trabalho desenvolvido pelo Sebrae na região. Revista Fecomércio

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Conciliação e Mediação

Eventos

A conciliação e mediação na resolução de conflitos

Sindicato comemora dia do Empresário Contábil Gildásio Gomes Caitano Mediador e Conciliador no CEJUSC - Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania caitanosalitre@hotmail.com

O

do no princípio da autonomia da vontade, segundo o qual as partes são livres para pactuar como quiserem e o que quiserem. Esses métodos diferem do método judicial, onde o magistrado examina a fala dos envolvidos, o material probatório apresentado pelas partes e os confronta com a norma vigente, fazendo ao final um juízo de valor, declarando através de uma sentença o direito de um em detrimento do outro, gerando a possibilidade de se perder “tudo” se houver uma sentença desfavorável. Por seu turno, na conciliação existe também um terceiro, que dirige e norteia as partes na elaboração de um acordo, interferindo no processo sempre que necessário para propor soluções. O método conciliativo pode ser buscado em qualquer fase do conflito, seja de uma demanda processual, onde o autor ou mesmo o réu, solicita, perante o juiz responsável pelo julgamento do processo uma audiência conciliativa, ou quando ainda não houve a judicialização do conflito, momento em que uma ou ambas as partes procuram um centro de conciliação e agendam uma audiência. As audiências de conciliação se dão fora das instalações do poder judiciário e em ambiente neutro, proporcionando confor-

to e imparcialidade entre os envolvidos. As partes são estimuladas ao diálogo franco e respeitoso com enfoque no ouvir e entender as motivações que ensejaram o problema. O processo é confidencial e o conciliador não pode ser chamado em juízo na qualidade de testemunha de qualquer das partes. Em geral, tudo se resolve em uma única audiência. Não há a necessidade da presença de advogados, muito menos a produção de provas. Os acordos são posteriormente homologados por um juiz e tem força de título judicial. Estes métodos beneficiam principalmente os micro, pequenos e médios empresários que são cerca de 90% do setor, englobando o comércio em geral, bancos, prestadoras de serviço e operadoras de telecomunicação, contribuindo para o crescimento da economia local e o fortalecimento da indústria. A fundamentação normativa da conciliação tem respaldo na Resolução 125, que instituiu a Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesses que por sua vez, se ampara no inciso LXXVIII do artigo 5º da Constituição, que assegura a razoável duração do processo

A conciliação surge como solução inovadora para as necessidades de manutenção da relação entre empresas e seus consumidores, ao diminuir a distância entre fornecedor e cliente, reforçando os laços de consumo e a política de pós-venda.

Revista Fecomércio

Por Nahiane Gomes Fonte e fotos: Ascom SESCON-PI

conflito é algo inerente ao homem e deve ser encarado positivamente, tendo em vista que é inevitável. E, por mais afinidade que exista entre as pessoas em algum momento ele vem à tona. Instalado o conflito, qual seria a solução adequada? Encarar um processo judicial com todos os seus custos (deslocamentos aos fóruns, custas processuais, honorários advocatícios etc.), aguardar o seu desfecho por prazo indefinido, ceder indiscriminadamente ao que é “justo” na visão do cliente ou tentar uma solução mediante um acordo que satisfaça ambas as partes? A atual utilização de meios alternativos de resolução de conflitos se configura com objetivos que vão além do mero desafogar processual do sistema judiciário, como também a satisfação dos interessados, agilidade na resolução dos conflitos e, principalmente, a cultura do diálogo que leva consequentemente a uma paz social, gerando entre as partes a cultura de resolverem seus próprios conflitos. A Conciliação e a Mediação, em suma, são métodos não adversariais, onde as partes se unem voluntariamente, assumindo a responsabilidade da elaboração amigável de uma solução satisfatória, tudo isso alicerça-

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SESCON-PI comemorou a data reunindo empresários.

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esde dezembro de 2010, o Dia do Empresário Contábil passou a ser comemorado em 12 de janeiro. Data instituída com a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 109 de 2010, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal. Sendo assim, o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Piauí (SESCON-PI), não deixou a data passar em branco e, na manhã do dia 12 de janeiro desse início de 2015, comemorou o dia em uma reunião no auditório da entidade com os empresários contábeis e a nova presidente da Junta Comercial do Estado do Piauí e também Conselheira da Fecomércio, Auzenir Porto, que na oportunidade pediu subsídios à classe que mais precisa da Junta. O Superintendente da Fecomércio-PI, Nonato Paz, também esteve presente na reunião e não deixou de lembrar a importância dos contadores como grandes parceiros da Fecomércio quanto à cobrança da contribuição sindical patronal dos empresários do Comércio. A reunião encerrou-se seguida de um café da manhã que foi oferecido aos empresários contábeis e de uma mensagem do presidente do SESCON-PI, Raulino Filho, que os parabenizou pela data e os incentivou quanto ao desenvolvimento das suas atividades para o progresso do Piauí através da prestação de serviço às empresas do Estado.

O evento contou com a nova presidente da Junta Comercial e do superintendente da Fecomércio-PI.

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Agenda

Eventos

MARÇO

feiradefranquia.com.br

ISC BRASIL 10ª Feira e Conferência Internacional de Segurança Quando: 10 a 12 de março Onde: Expo Center Norte - Pavilhão Verde - São Paulo-SP Mais informações: http://www.brasil. com.br

FEIRA EBS 13º Evento BusinnesShow Quando: 26 a 27 de março Onde: Centro de Convenções Frei Caneca - São Paulo-SP Mais informações: http://www. convencoesfreicaneca.com.br

ABRADILAN 11ª feira Nacional do Setor Farmacêutico Quando: 18 a 20 de março Onde: Expo Center Norte - São Paulo-SP Mais informações: http://www. dinamicaeventos.com.br ABC FRANCHISING E NEGÓCIOS 4ª Feira de Franquias e Negócios Quando: 26 a 28 de março Onde: Pavilhão Vera Cruz São Bernardo do Campo/ São Bernardo do Campo-SP Mais informações: http://www.

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AUTOCOM 17ª Feira e Congresso Internacionais de Automação para o Comércio Quando: 07 a 09 de abril Onde: Expo Center Norte - São Paulo-SP Mais informações: http://www. feirautocom.com.br

FEIRA DA LOUCURA POR SAPATOS Quando: 02 a 12 de abril Onde: Fenac S/A Feiras e Empreendimentos Turísticos - Novo Hamburgo-RS Mais informações: http://www. feiradaloucuraporsapatos.com.br

MAIO II EDIÇÃO MARIA’S WORK SHOW Feira da Mulher Moderna Quando: 14 a 16 de maio de 2015 Onde: Centro de Convenções Atlântic City - TERESINA / PI Mais informações: www.grupofranly. com.br

Dia Internacional da Mulher

O nosso reconhecimento a todas as mulheres que com seu trabalho dignificam e engrandecem o Comércio.

Datas importantes no Comércio

Fique atento para não deixar passar em branco!

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FEVEREIRO

MARÇO

01- Dia do Publicitário 02- Dia do Agente Fiscal 04- Dia Mundial contra o Câncer 06- Dia do Agente de Defesa Ambiental 07- Dia do Gráfico 16- Dia do Repórter 17- Carnaval 20- Dia Mundial da Justiça Social 25- Dia da Criação do Ministério das Comunicações 27- Dia Nacional do Livro Didático

02- Dia Nacional do Turismo

Revista Fecomércio

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Presidentes e diretores da FCDL- PI e CDL de Teresina tomam posse Sávio Normando e Evandro Cosme estão à frente das entidades lojistas. Por Lana Rios

BRASIL FOOD SHOW Quando: 06 a 08 de abril

{

de março

ABRIL

Onde: Expominas Juiz de Fora - Juiz de Fora-MG Mais informações: http://www. brasilfoodshow.com.br

08- Dia Internacional da Mulher 12- Dia do Bibliotecário 14- Dia Nacional da Poesia 15- Dia Mundial do Consumidor 21- Dia Internacional contra Discriminação Racial 22- Dia Mundial da Água 28- Dia do Diagramador

Foto: Thiago Amaral

O

s novos presidentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Teresina, Evandro Cosme e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Piauí (FCDL-PI), Sávio Normando tomaram posse no dia 12 de janeiro, para um mandato de três anos. A CDL de Teresina é uma das primeiras entidades lojistas do Piauí, fundada em março de 1970, com mais de dois mil associados. O ex-presidente da FCDL-PI, Ulysses Moraes, iniciou a solenidade empossando formalmente os novos presidentes e suas respectivas diretorias. O administrador Sávio Normando sucede Ulysses Moraes que ficou conhecido no movimento lojista por liderar com entusiasmo e coragem. O presidente da CDL de Teresina, Evandro Cosme, renovou seu mandato por aclamação dos diretores da entidade. “Hoje, tomo posse ao lado de uma diretoria experiente, madura e também renovada com nomes de lojistas e dirigentes empresariais de nossa Teresina. Não posso deixar de registrar que para mim será uma honra poder continuar trabalhando em prol do movimento lojista ao lado de todos esses diretores”, disse. Sávio Normando ao tomar posse apresentou suas metas para a FCDL-PI, que em breve ganha novos projetos e amplia sua atuação para mais municípios do Piauí. “Tenho certeza que junto com a diretoria da FCDL-PI vamos fazer um tra-

Nelson de Souza, presidente do Banco do Nordeste, recebeu o Troféu Mérito Lojista.

balho desenvolvido por todos os lojistas”, afirmou. A solenidade ainda contou com a assinatura de um convênio entre a CDL de Teresina, FCDL-PI e o Banco do Nordeste, representado pelo presidente Nelson de Souza. O convênio tem como objetivo conceder empréstimo, na forma de limite de crédito rotativo pré-aprovado destinado ao suprimento de capital de giro as microempresas e empresas de pequeno e médio porte com receita operacional bruta anual igual ou inferior a R$ 16 milhões. Na oportunidade, as entidades também homenagearam o presidente do BNB, Nelson de Souza, com o Troféu Mérito Lojista, um reconhecimento da classe a esses aliados que estão sempre incentivando, inovando e impulsionando

o crescimento das empresas piauienses, sendo parceiros constantes no objetivo de atrair o consumidor e valorizá-lo cada vez mais. “Esse momento significa muito para nós do Banco do Nordeste, um passo a mais na nossa história. Hoje, temos uma carteira comercial forte e dinâmica à altura do que o mercado exige e que os lojistas necessitam. É uma honra receber essa homenagem”, disse Nelson. Fechando a solenidade, o prefeito de Teresina, Firmino Filho e o governador do estado do Piauí, Wellington Dias, falaram sobre a importância das entidades para a economia de nossa cidade e destacaram a grandiosidade da categoria lojista em homenagear Nelson de Souza. “Nelson é desses brasileiros que temos muito orgulho, muito comprometido em tudo o que faz”, enfatizou o governador. Revista Fecomércio

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Coaching

Eventos

O Segredo do Sucesso: Foco, Presença e Atenção

Prêmio Piauí de Inclusão Social 29 instituições concorreram na 10ª edição do “Campeonato do Bem”. Por Gleyca Lima

Cacilda Silva Empresária, Master Coach e Neuro Coach cacildamastercoach@gmail.com

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ngustiado, um aprendiz procura seu mestre para se aconselhar e afirma estar insatisfeito com sua vida, com sua excessiva agitação interna, sentindo-se muitas vezes sem rumo. Diz ao mestre “Eu gostaria de ser como o senhor, meu querido mestre.” Então o mestre, com sua peculiar simplicidade, humor e objetividade revela ao aprendiz o segredo de seu sucesso: “Você quer ser como eu? Muito simples! Quando comer, coma; quando trabalhar, trabalhe; quando dormir, durma.” Todos nós em certas ocasiões da vida nos encontramos como este aprendiz, em crise de presença e foco. Sequestrados por mil palavras, emoções, lembranças ou projeções que invadem nossa mente sem permissão, somos afetados por um estado crônico de distrações. Sem falar das distrações externas do ambiente e as movidas pelas tecnologias, percebíveis nos hábitos de muitas pessoas hoje em dia, que andam e dirigem pelas ruas com os olhos fixos em seus smartphones ou pedalando sua bicicleta com fones nos ouvidos. E o fenômeno ainda mais incrível da falta de presença é gerado pela conectividade virtual, percebida no fato de

muitas pessoas estarem preocupadas em registrar suas experiências em fotos e vídeos para compartilharem rapidamente no facebook e outras mídias sociais ao invés de aproveitarem aquele momento único, como uma simples contemplação de um pôr do sol ou uma boa conversa olho no olho com alguém querido. As pessoas se afundam cada vez mais na ilusão de uma pseudoconexão com o mundo, quando na verdade, estão desconectadas de si mesmas e dos mais próximos. Distrações estão presentes quando somos pegos dormindo enquanto conversamos, trabalhando enquanto dormimos ou comemos e então perdemos a potência que poderia estar disponível para realizar o que espera para ser realizado. Como diria Heinz Voz, “Não percebemos que não percebemos”. Daniel Goleman em seu mais recente livro “FOCO: A atenção e seu papel fundamental para o sucesso” traz um olhar inovador e provocativo sobre atenção como o segredo para o alto desempenho e a realização pessoal e profissional afirmando que precisamos aprender a aprimorar nosso foco se quisermos prosperar.

Ali onde você coloca sua atenção, você cria realidade (Willian James)

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Atenção e foco são faculdades que quando treinadas se fortalecem e se expandem oferecendo qualidade superior em tudo o que fazem. Qualificam nosso modo de ser e estar no mundo, sendo indispensáveis para criar intimidade com nossa interioridade e com aquilo que está no nosso entorno. Atenção é a base para criar conexão, lucidez, presença, tranquilidade diante de desafios, tomada de decisão mais consciente, gerenciamento do stress e saber cultivar uma vida de pleno equilíbrio e saúde física e mental. É o cultivo de um saber inerente de um espaço interno que naturalmente amplia o potencial da pessoa. A atenção externa diz respeito às tarefas do momento, como tomar uma decisão, elaborar um relatório, atender um cliente, conduzir uma reunião, apresentar um projeto, realizar uma venda ou negociação. Por outro lado, a atenção interna diz respeito ao estado de consciência do agente, a sua capacidade reflexiva, a sua presença. Os dois estados são importantes. Cada um tem um lugar em nossas vidas, mas é a atenção interna que viabiliza, sustenta e fortalece a externa. Na próxima edição, vamos continuar falando deste tema.

Fotos: Carlos Pacheco

A

solenidade do Prêmio Piauí Inclusão Social da Rede Meio Norte de Comunicação ocorreu na noite do dia 28 de fevereiro de 2015, no auditório do Blue Tree Rio Poty Hotel, premiando categorias como empreendedor individual, cooperativa e associação, organização governamental e não governamental e empresa. Concorreram nesse “Campeonato do Bem”, como se tornou conhecido o prêmio, 29 instituições que atuam para levar oportunidades iguais de trabalho, educação e direitos para todos. Desta forma, o prêmio, que neste ano realizou sua décima edição, busca conscientizar a sociedade para a importância de promover ações que visam inserir qualquer pessoa em projetos que favorecem a valorização humana. A presidente do Sistema Integrado Meio Norte de Comunicação, Lívia Guimarães, falou sobre a importância da realização deste prêmio para os meios de comunicação e a sociedade em geral. “Somos convencidos de que os meios de comunicação devem exercer a função de responsabilidade social. Para nós, isto é definitivo e motivo de grande alegria. Todos os que aqui estão são vencedores”, afirmou Lívia Guimarães. O grande vencedor do 10º Prêmio de Inclusão Social foi o projeto Revisão Solidária. O prêmio foi entregue ao idealizador do projeto, Luciano Mourão, pelas mãos do governador do estado do Piauí, Wellington Dias. O Projeto Revisão Solidária é voltado para a educação, promovendo aulas de revisões preparatórias para mais de cinco mil alunos. A partir desta iniciativa já fo-

Luciano Mourão do Projeto Revisão Solidária foi o grande vencedor do 10º Prêmio Piauí de Inclusão Social.

Categorias vencedoras: • Individual – Luciano Mourão, Projeto Revisão Solidária; • Primeira Menção Honrosa – Lar da Criança João de Deus; • Segunda Menção Honrosa – Daniela Queiroz, vice-presidente da Apipa; • Organização Governamental – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) de Campo Maior e

ram arrecadados cerca de dez toneladas de alimentos que foram doados a instituições filantrópicas. “Eu acredito muito na educação e os mais carentes precisam da nossa atenção. Coloquei na minha cabeça

Programa Nacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd); • Cooperativa e Associação – Associação de Apoio aos Portadores de Câncer Esperança e Vida; • Empresa – Projeto Craques do Futuro do Grupo Kalfix; • Organização Não-Governamental (ONG) – Rede Feminina de Combate ao Câncer.

que ia realizar o sonho dos meus pais de levar educação a quem precisa e pretendo também expandir esse projeto para outras localidades do estado”, disse o grande idealizador, Luciano Mourão. Revista Fecomércio

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Bem-estar

Check-up previne e trata doenças

Conheça alguns exames do check-up

Mudança no estilo de vida é essencial para ter uma boa saúde. Por Samanta Petersen Fotos: Carlos Pacheco

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uitas pessoas só procuram atendimento médico quando estão sentindo dores ou sintomas que atrapalham a sua rotina diária. O costume de realizar check-ups ajuda a detectar doenças em estágio inicial em indivíduos sem sintomas, aumentando as chances de tratamento e de cura. Ele também engloba orientações e conceitos de prevenção de doenças e promoção da saúde. Não existe uma idade certa para começar a fazer check-ups, mas fatores de risco como fumo, excesso no consumo de bebidas alcoólicas, sobrepeso ou obesidade e sedentarismo podem antecipar o início do acompanhamento médico. Nos casos de pessoas com antecedentes familiares de doenças, a rotina de exames e consultas preventivos também deve começar mais cedo. Para o cardiologista Victor Lira, se não houver nenhum fator de risco a partir dos 20 anos, deve-se começar a fazer o check-up. “É preciso avaliar caso a caso quais os fatores de risco. Sem fator de risco nenhum, a partir dos 20 anos pode-se fazer o check-up a cada três anos e a partir dos 40 anos é necessário fazer anualmente”, avalia. Se, há alguns anos, o ideal era fazer uma enorme bateria de exames para cercar as possíveis doenças, hoje os check-ups são individualizados. Os médicos estabelecem a lista de exames a serem feitos depois de uma minuciosa consulta clínica e uma avaliação do histórico mé52

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Dr. Victor Lira destaca que exames do check-up devem ser individualizados.

Fábio Carvalho controlou a hipertensão com alimentação e exercícios físicos.

dico e do estilo de vida de cada paciente. A partir dos resultados dos exames, o médico irá determinar qual o tipo de conduta para cada caso. Isso porque o profissional orientará sobre mudança de hábitos relativos à alimentação, ao tabagismo, ao uso de medicamentos, à prática de exercícios físicos, e, porventura, à realização de exames complementares. “Hoje em dia, o check-up tem como modificar o estilo de vida para que nenhum fator de risco venha a aparecer no futuro. A função do check-up é identificar as doenças que já existem e também prevenir o aparecimento de outras. Inclusive, a prevenção é mais importante do que o tratamento dessas doenças”, ressalta o cardiologista. E o check-up de homens e mulheres tem diferenças. No caso das mulheres, a consulta ao ginecologista ajuda a prevenir doenças relacionadas ao útero e aos ovários. As visitas a esses profissionais devem ocorrer anualmente depois de iniciada a vida sexual ativa. E exames como a mamografia, para prevenir o câncer de mama (anualmente a partir dos 40 anos), o papanicolau e a ultrassonografia transvaginal são os mais comuns. A partir dos 50 anos, as mulheres devem também fazer exames para a prevenção da osteoporose. Para os homens a partir dos 40 anos é importante realizar exames para evitar o câncer de próstata. Entretanto, uma área de acompanha-

mento é comum a ambos os sexos, a de doenças cardiovasculares. De acordo com estudos publicados, no início de 2014, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a cada minuto alguém no mundo morre vítima de doenças cardiovasculares. E as doenças mais comuns são hipertensão (pressão alta), diabetes (açúcar do sangue alterado) e o colesterol alto. O médico Fábio Carvalho, de 34 anos, descobriu a quatro anos que sofria de hipertensão. Além do histórico familiar, o estilo de vida ajudou no desencadeamento da doença. Durante três anos, o médico precisou tomar remédios diariamente para combater a hipertensão, mas a determinação de mudar seus hábitos foi decisiva para melhorar sua saúde. Hoje, Fábio faz check-up duas vezes ao ano e diz que as mudanças criaram um novo estilo de vida. “Decidi mudar minha alimentação e comecei a praticar atividades físicas diariamente e com isso, em três meses minhas taxas sanguíneas normalizaram e em seis meses eu deixei de tomar o remédio para hipertensão”. E o estilo de vida tem a cada dia influenciado o aparecimento de doenças. “Cada dia que passa as pessoas estão trabalhando mais, dormindo menos e tendo menos tempo de cuidar da saúde e, consequentemente, aparecem mais pessoas tendo mais infartos e Acidente Vascular Cerebral (AVC) por não terem tempo de cuidar da saúde. E os casos de hipertensão, diabetes e colesterol tem

• Exame clínico: É realizado no consultório médico e, além do exame físico, é feita a análise do histórico de saúde familiar e pessoal. • Sangue e urina: Detectam problemas na circulação sanguínea, nos rins, no fígado e nos níveis de ácido úrico e de hormônios. Podem indicar colesterol alto, diabetes e hepatite. • Densitometria óssea: Mede a massa óssea para diagnosticar osteoporose e outras doenças que possam atingir os ossos. • Eletrocardiograma (ECG) de repouso: Registra, em gráficos, a atividade elétrica do coração quando está em descanso. Auxilia em diagnósticos de cardiopatias (doenças cardíacas, como arritmias) e distúrbios cardiovasculares (obstruções nas artérias coronárias). • Teste ergométrico: Avalia a performance do coração sob estresse. Consiste em andar em uma esteira ou pedalar uma bicicleta enquanto a atividade do órgão é monitorada.

aumentado continuamente ao longo dos anos”, explica Victor. Por isso a recomendação é procurar um médico e fazer um check-up para identificar os fatores de risco e direcionar o tratamento e as mudanças no estilo de vida. Revista Fecomércio

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