Entrevista: Audir Lages de Carvalho e Inês Carvalho - Fundadores do Grupo Cacique
Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí
Ano 03 - Nº 13 - Maio / Junho de 2015
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2015 / Abril de - Março / Abril de 2015 - Nº 12 Ano 03 - Nº 12 - Março Ano 03
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PRESIDENTE Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante 1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante 2º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos 3º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante VICE PRESIDENTE José Arimateia Melo Rodrigues, Pedro de Oliveira Barbosa, José Rivaldo de Sousa, João dos Santos Andrade, Conegundes Gonçalves, Raimundo Marques Rebolças e Geraldo Ponte Cavalcante Neto 1º SECRETÁRIO - Raimundo Nonato Augusto da Paz 2º SECRETÁRIO - Maria do Socorro de Morais Correia 3º SECRETÁRIO - Delano Leno Silva Miranda de Souza 1º TESOUREIRO - Antônio Leite de Carvalho 2º TESOUREIRO - Margareth Silva Lopes 3º TESOUREIRO - Francelino Lima Costa DIRETOR PARA ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha
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Gostei bastante de ter um pouco da história de meu processo de emagrecimento estampado nas páginas da Revista Fecomércio. São iniciativas de reportagens como esta que levam informações de saúde a cada vez mais ao maior número de pessoas. Parabéns à Revista e continuem inserindo temas de utilidade pública em suas páginas. Júlio Santana, Publicitário
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Posso afirmar que minha avaliação da Revista Fecomércio é positiva e ressaltar que me chama atenção a boa impressão e qualidade do material. Além disso, a revista apresenta assuntos interessantes e importantes, voltados para o desenvolvimento do Estado do Piauí, como também aqueles voltados às pessoas, em especial a nós gestores. Assim parabenizo a editora Karla Nery pelo bom trabalho e a Fecomércio pela iniciativa.
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Fotos entrevista: Audir Lages, Inês Carvalho, Lourdes Amélia, Fernanda Carvalho, Karla Nery, Patrícia Carvalho. Fotográfo: Carlos Pacheco
DIRETOR PARA ASSUNTOS SINDICAIS Erivelton Moura
Capa: Ilustração: Ascom/Sesc Foto do evento: Luís Mota
DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques CONSELHO FISCAL ELETIVO Janes Cavalcante Castro, Francisco Pereira Dutra e Roberto Moacir Campos Drumont
DIRETORA REGIONAL DO SENAC Elaine Dias NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1111 - Centro/Norte Ed. Agostinho Pinto - 4º andar CEP: 64000-360 - Teresina - PI Fone: (86) 3222-5634 Fax: (86) 3223-8253 E-mail: atendimento@fecomercio-pi.org.br
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SUPLENTES Gescimar Miranda de Sousa, Lauro Antônio Cronemberg e Paulo Hernandez Couto Normando
DIRETOR REGIONAL DO SESC Francisco Campelo Filho
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DIRETOR PARA ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Raimunda Nonata da Silva Santos
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SENAC/PI
Editora - chefe Karla Nery - DRT 1339 PI Produção e Redação Karla Nery, Nonato Paz, Samanta Petersen, Nahiane Gomes, Carlos Pacheco, Camilla Melo, Giovanna Veloso e Marciene Cruz
Projeto Editorial Opala Comunicação e Eventos Ltda End: Rua Gabriel Ferreira, 1010, Centro/Norte CEP: 64.000-250 - Teresina-PI
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Assessor Fecomércio-PI André Ribeiro
Diagramação e direção de arte Zabumba Propaganda
Colaboradores Ana Cláudia Coelho e Dalton Glédson (Sesc), Mariane Aquino e Eduardo Portela (Senac), Antônia Pessoa, Carlos Augusto Lima, Graça Batista e Misael Martins (Sebrae), Kálita Torres, Felipe Ricardo, Cristina Alves (Fecomércio), Lana Rios (CDL) e Samia Brito (CRA-PI)
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Maio/Junho 2015
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Palavra do Presidente
Luís Mota
ÍNDICE Capa
Ano 03 - Nº 13 Maio/Junho de 2015
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Destaques
Piauí sedia XXI Fórum Amazônia Legal
Entrevista Carlos Pacheco
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Geral
Outras Seções
Pesquisas Fecomércio
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Cai o número de endividados em Teresina
Renalegis
Audir Lages de Carvalho e Inês Carvalho
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Fundadores do Grupo Cacique
Regulamentação da Lei dos Empregados Domésticos
Fecomércio Karla Nery
22
17
Os equívocos da casta dirigente do Estado do Piauí Valdeci Cavalcante
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A história e lutas da Fecomércio-PI
Cajuína do Piauí recebe títulos do INPI e do IPHAN
Empresas familiares
A sua marca tem história?
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Liderança faz toda a diferença!
Sesc inaugura maior Centro Cultural do Piauí
Senac Carlos Pacheco
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Combate ao Aedes aegypti é essencial para prevenir doenças
Maio/Junho 2015
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Tempo de crise, tempo de Educação Profissional Francisco Dias
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Direito e Empresas
A importância da empresa privada para a sociedade
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Gestão de Pessoas
Relacionamento Interpessoal no Trabalho: entender e se fazer entendido! Dalylla Soares
Padrão que gera excelência Setor Imobiliário recebe profissionais formados pelo Senac
Eventos
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Educação Profissional
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Sesc
Bem-estar
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Sebrae
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Revista Fecomércio
Palavra do Presidente
Cicero Rocha
Especial
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FIEPI homenageia personalidades com a Medalha Mérito Industrial Inovação foi o foco da primeira edição do Poty Management
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Agenda
Coaching
O Segredo do Sucesso Parte III Cacilda Silva
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Cultura Empresarial Nahiane Gomes
Os equívocos da casta dirigente do Estado do Piauí
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a semana comemorativa à Indústria, fonte moderna do desenvolvimento e enriquecedora das nações, é importante que sejamos remetidos a uma reflexão sobre os erros da elite dirigente do Estado do Piauí. Devemos enfatizar veementemente, que aos nossos governantes e políticos têm faltado competência e interesse para aproveitar o potencial de desenvolvimento do Piauí, que é mais rico do que o restante dos estados nordestinos, porém com suas riquezas inexploradas. Falta planejamento e visão de médio e longo prazos para se projetar o futuro e isso sempre ficou bem evidente na sucessão das equipes que governaram e governam o Estado. Preferiram tratar de trivialidades, próprias de subdesenvolvimento, festejando miragens e utopias, brindando o vazio e tratando da sucessão de famílias no poder. Um perfil perfeito de capitania hereditária, dominada pelo jogo de uma tradição nociva ao nosso crescimento como Estado e povo.
Aqui, se cultiva a cultura do comodismo, sem quaisquer inovações dos meios de desenvolvimento tecnológico, educacional, cultural e outros mecanismos de aprimoramento para o enfretamento incerto do futuro. O que
Falta planejamento e visão de médio e longo prazos para se projetar o futuro e isso sempre ficou bem evidente na sucessão das equipes que governaram e governam o Estado. Atrair recursos é abrir novas fronteiras para garantir mais empresas.
tenho questionado, até certa insistência, é a nossa capacidade e competência para atrair os recursos necessários aos projetos que imaginamos implantar. Atrair recurso é abrir novas fronteiras, para que novos empreendimen-
Valdeci Cavalcante Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac -PI valdeci_cavalcante@hotmail.com
tos aportem ao Estado, com incentivos justos e a base formal da pesquisa de mercado e condições de sustentabilidade empresarial. Outro ponto a destacar é a completa ausência de projetos de desenvolvimento. Basicamente, os poucos recursos que nos chegam são retirados de um pacote comum chamado “verba orçamentária”. Eis um exemplo de visão curta dos representantes e da falta de arrojo na discussão dos temas de interesse do Piauí. É preciso audácia, coragem e determinação para enfrentar a competição surda que se manifesta nos corredores ministeriais de Brasília, tendo como barreira os fortes interesses de Estados do Sul e Sudeste e até do Nordeste, onde é visível a influência do poder político nas decisões do planalto. Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia, para citar apenas os vizinhos, têm recebido tratamento privilegiado do Governo Federal, enquanto continuamos estacionados no galpão do esquecimento. Revista Fecomércio
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Audir Lages de Carvalho e Inês Carvalho – Fundadores do Grupo Cacique Carlos Pacheco
Entrevista
Por Karla Nery
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o final do mês de maio, fui ao apartamento do Sr. Audir Lages de Carvalho com o intuito de contar um pouco da sua história de sucesso aqui na Revista Fecomércio. Grande empresário piauiense, trabalhou na Casa Almendra e na Usina Livramento antes de abrir seu próprio negócio, a Cacique Petróleo Ltda, mais conhecida como “Posto Cacique”, em 1968. A empresa dedicada ao comércio de combustíveis e lubrificantes era administrada por sua esposa, Maria Inês Pearce de Sousa Carvalho. Foi assim que no meio da entrevista, percebi que sua esposa tinha contribuído de perto na construção do Grupo Cacique que hoje conta com cinco empresas, das quais eles são proprietários da Cacique Petróleo, da Cacique Derivados de Petróleo e Cacique Atacado e Lubrificantes e as demais Cacique Pneus e Cacique Combustíveis são empreendimentos dos filhos e netos. Você vai conferir a seguir um bate-papo agradável, recheado de lembranças que abordou a história do casal e a da empresa e como eles continuam empreendendo. Com 60 anos de casados, recém completados e muitos ensinamentos, os dois nos provam de que é possível ter sorte e ser feliz no amor e nos negócios!
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Revista Fecomércio
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Um casal que empreende junto Karla: Sr. Audir, eu gostaria que o senhor começasse contanto um pouco da sua história, onde foi que o senhor nasceu, como foi a sua infância para só depois falarmos dos seus negócios. Audir: Pois bem, eu nasci em Miguel Alves, uma cidade há 114 Km de Teresina, mas vim para a capital com sete anos. Meu pai era um pequeno comerciante que mudou-se para Teresina com a intenção de educar os filhos. Chegando aqui, ele foi trabalhar como funcionário público estadual e, com muita luta, sustentava nossa família que era muito grande. Nossa casa tinha em média de 10 a 20 pessoas, muita gente. Karla: São quantos irmãos? Audir: Somos 14 irmãos e mais duas que minha mãe criava faziam 16. Karla: O que o senhor lembra da sua infância? Audir: Eu lembro que na cidade que eu morava tinha o Rio Parnaíba e eu adorava fugir para banhar no rio. Era algo muito gostoso, mas que eu fazia fugido. Meus pais não deixavam ir porque o Rio Parnaíba era muito perigoso. Todo ano, morria muita gente afogado. Agora, aqui em Teresina quando eu era rapazinho novo, meus irmãos gostavam muito de festa, de ir no Clube dos Diários, mas meu divertimento predileto era pescar. Ainda hoje é. Karla: Em quais colégios o senhor estudou? Audir: Estudei no Grupo Escolar Domingos Jorge Velho na Miguel Rosa. Lá, fiz o Primário. Depois, comecei o ginásio no Demóstenes Avelino, mas tive que abandonar os estudos pela dificuldade que meu pai vinha passando para sustentar a família grande. Embora, eu não fosse o mais velho, me dispus a trabalhar para ajudar a sustentar a família.
Karla: O senhor começou a trabalhar com seu pai? Audir: Não. Na verdade, eu comecei a trabalhar aos 12 anos de idade, abatendo e vendendo suínos nas imediações de minha residência na Rua São Pedro, no Centro. Antes de abater porco, eu comprava as frutas na beira do Rio Parnaíba e vendia na porta da casa do meu pai, num carrinho de mão. Karla: E depois? Audir: Com 16 anos, eu fui para a Casa Almendra, trabalhar como auxiliar de vendas a varejo e almoxarifado. A Casa Almendra era uma casa muito antiga, que vendia todo tipo de mercadoria, tecidos, perfumes, ferragens, entre outras coisas. Durante muito tempo foi a maior empresa daqui. De vendedor passei a a ser auxiliar do meu chefe Pedro Freitas. Lembro que presenciei o dia que ele foi convocado para ser governador do Estado. Eu estava trabalhando com ele, quando um batalhão de políticos invadiram a loja. Ele ficou muito agoniado e me disse: “Meu filho, arrume umas cadeiras urgente.” As cadeiras não deram nem pra metade do povo de tanta gente. Karla: Quantos anos o senhor trabalhou lá? Audir: Eu trabalhei na Casa Almendra por 14 anos. Em 1952, fui promovido e transferido para gerente da nova filial da empresa instalada no Bairro Piçarra. Eu incentivei ele a abrir uma filial e ele disse que montava se eu aceitasse ser o gerente. Então, eu disse que estava pronto para trabalhar. Karla: Quando o senhor foi ser gerente da Casa Almendra já tinha casado com a sua esposa? Audir: Não. Eu era solteiro. Nos casamos em 1955. Fizemos agora em maio 60 anos de casados, muito bem vividos, graças a Deus.
Karla: Como o senhor a conheceu? Audir: Eu a conheci no Jockey Clube, no dia que foi inaugurado. Eu tenho essa grande recordação porque naquele dia eu ganhei um presente de Deus. Minha mulher é uma santa. Só sou feliz porque ela manda em mim. (Risos). Karla: Quanto tempo vocês namoraram? Audir: Um ano de namoro, mas por mim com três meses eu já tinha casado. Pouco tempo depois, fui transferido para gerenciar a filial da empresa no Povoado Olinda, município de José de Freitas, coordenando a parte comercial e industrialização da cera de carnaúba, atendendo ao mercado interno e externo, através da matriz da empresa que ficava em José de Freitas. Em 1963, fui convidado para gerenciar a unidade industrial da Usina Livramento com trabalhos de extração, beneficiamento e comercialização de óleos comestíveis Dureino, além de ração animal. A sede da usina era aqui em Teresina e o forte era o refino de óleo de babaçu. Trabalhei lá 11 anos. Karla: Quando o senhor começou a empreender? Audir: Em 1968, constitui a empresa Cacique Petróleo LTDA, mais conhecida como Posto Cacique, dedicada ao comércio de combustíveis e lubrificantes. Karla: Por que o nome Cacique? Audir: Eu tive uma sociedade no Posto Poty. Como Poty é um nome indígena, eu coloquei Cacique que é um nome forte, chefe da tribo, mas eu nunca fui chefe não. Na verdade, eu trabalhava na Usina Livramento e minha esposa administrava os postos e trabalhava na Legião Brasileira de Assistência, a LBA. Lembro que o ministro e ex-senador Petrônio Portela fazia parte da Usina Livramento e me criticou quando ela saiu da LBA para cuidar dos nossos negócios, mas era Revista Fecomércio
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Entrevista
hora de ter meu próprio negócio que toda vida foi assessorado por ela. Para você ter noção, ela foi a primeira mulher que trabalhou em posto de gasolina e que teve conta conjunta com o marido no Banco do Brasil aqui em Teresina. Karla: E como surgiu essa ideia de ter essa conta conjunta já que não era comum na época? Audir: Eu quis porque tanto eu quanto ela podíamos assinar, mas quem mandava era ela. A verdade é que ela sempre mandou em tudo, inclusive em mim. (Risos) Eu era submisso a ela. Os homens hoje são muito machistas. Karla: Então, vamos ter que entrevistar os dois porque nos negócios vocês estavam sempre juntos. A sua história de sucesso depende muito da sua esposa, não é verdade?! Audir: Sim. Naquela época, as mulheres não trabalhavam junto com o marido. Ela foi uma pioneira. Karla: Dona Inês, eu queria que a senhora contasse como foi pra vocês trabalharem juntos? Inês: Bom, logo que nos casamos, ele deixou a gerência da Casa Almendra da Piçarra e foi transferido para ser gerente no povoado Olinda. Era um trabalho grande porque tinha muita cera de carnaúba e uma loja. A loja não era tão grande, mas atendia as pessoas, especialmente os moradores da região. Teve um dia que depois que todo mundo foi embora, ele disse assim: “Meu bem, vai fazer o caixa porque tu tens a letra bonita e gosta de escrever.” Assim, eu fiquei no caixa, recebendo o dinheiro da loja e atendendo os rendeiros que entregavam a cera de carnaúba no escritório e ele trabalhando na parte mais pesada que era a administração total. Foi dessa forma que nós começamos a trabalhar juntos e desde o início, ele me entregou o dinheiro. Aliás, até hoje me entrega, sou dona do dinheiro. (Risos) 10
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Quando fomos para José de Freitas, que era a matriz da Casa Almendra, ele foi convidado por muitas pessoas, mas continuou lá até que o João Freitas, filho do Sr. Pedro Freitas, um dos sócios, o convidou pra abrir na Piçarra essa fábrica de óleo de cozinha. Nessa época, como eu tinha feito o curso de Contabilidade, fui convidada para trabalhar na LBA.
Eu sempre esperei que quando eu chegasse ao fim da minha vida eu tivesse um êxito, que nós pudéssemos viver mais sossegado e foi muito bom porque meus filhos, genros, noras e netos abraçaram a atividade de gasolina, porque gasolina a gente não vende, as pessoas é que procuram para comprar. Posso dizer que é muito gratificante trabalhar em família, principalmente se a pessoa tiver a sorte, como eu tive, de ter uma mulher muito equilibrada e filhos muito obedientes.
Nesse negócio, o Audir fez o posto de gasolina e me dizia “Meu bem, tem um gerente no posto, mas eu queria que você fosse receber o caixa e desse sempre uma voltinha por lá porque você estando presente ali muda tudo.” O posto ficava ali na avenida Miguel Rosa, tinha muita casa de prostituição no entorno. Ele falava que com a minha presença ali, o local ia ser mais respeitado e de fato, aos poucos nós fomos aumentando as vendas. Ele inovou porque além do posto de gasolina, tinha também uma sorveteria, uma espécie de loja de conveniência, que não tinha esse nome naquele tempo. Começamos ali, naquele ferro de engomar, do lado esquerdo, num posto bem pequeno. Eu lhe dizia que aquele lugar não prestava, mas ele foi só comprando os outros
e eu o ajudando a aumentar os negócios. Em 1974, ele se desligou da Usina Livramento para dirigir as empresas. Na época, já possuíamos também a Cacique Pneus, representante da marca de pneus Goodyear no Piauí, atuando na recapagem de pneus no Piauí e Maranhão, com uma tecnologia muito moderna. No ano seguinte, ele foi convidado a integrar a sociedade da Usina Livramento, empresa que trabalhou por 25 anos, passando a gerenciar a parte comercial da empresa, permanecendo como dirigente e cotista por cinco anos. Em 1983, ele criou a Cacique Agropecuária no município de União. Ao longo de sua vida empresarial, ele participou como cotista, colaborando na administração das empresas KV Instalações, Comércio e Indústria Ltda, da Cerâmica Fortes, da Cerâmica Livramento, da Construtora Penta, da Cerita- Cerâmica Industrial Ltda e da Fazenda Sabiá, que fazia plantio de arroz. Em 1995, ele passou a dedicar-se exclusivamente a seus próprios negócios, ampliando a empresa para o ramo de atacado em combustíveis e lubrificantes. Karla: Hoje quantas empresas fazem parte do Grupo Cacique? Audir: São sete empresas. Eu sou proprietário de três: a Cacique Petróleo, a Cacique Derivados de Petróleo e a Cacique Atacado e Lubrificantes. As outras Cacique Pneus, Cacique Combustíveis, Cacique Agropecuária e a Renovadora que tem aqui e em São Luís são dos meus filhos, genros e netos. Mas, eu continuo como consultor e na medida do possível acompanhando tudo. Karla: E quantos postos? Audir: São 14 postos da Cacique Petróleo, 12 da Cacique Combustíveis e 10 filiais da Cacique Pneus. Karla: Só em Teresina ou tem em outras cidades? Audir: Temos em Timon, Uruçuí, São Luís, Bom Jesus.
Karla: Expandiu muito. O senhor imaginava que ia chegar tão longe? Que ia ter esse crescimento todo? Audir: Não. Eu sempre esperei que quando eu chegasse ao fim da minha vida eu tivesse um êxito, que nós pudéssemos viver mais sossegado e foi muito bom porque meus filhos, genros, noras e netos abraçaram a atividade de gasolina, porque gasolina a gente não vende, as pessoas é que procuram para comprar. Posso dizer que é muito gratificante trabalhar em família, principalmente se a pessoa tiver a sorte, como eu tive, de ter uma mulher muito equilibrada e filhos muito obedientes. Inês: Teve uma certa época que ele disse: “Meu bem, nós temos filhos e genros trabalhando conosco e você sabe que é mais difícil administrar assim. É melhor a gente sair de cena e deixar a administração com eles. Você lembra em que ano a gente fez a divisão com os meninos? Audir: Eu não lembro o ano, só sei que eu peguei a empresa e dividi com os filhos. A Lourdes Amélia foi a primeira que começou a trabalhar conosco. Ela ficou como administradora na Cacique Pneus e o Audir Filho junto com ela. Eles se juntaram e fizeram sociedade até um certo momento. Depois, vieram os filhos e eles desfizeram a sociedade. O Pedro ficou com uma renovadora em São Luís; o Paulo ficou com a Cacique Agronegócio, uma fazenda para criação de animais e plantação de cana de açúcar e é fornecedor da COMVAP; e a Fernanda ficou com uma loja de material de construção em São Luís e um posto de gasolina aqui em Teresina. Cada filho ficou com seu negócio. Eu e a Inês estávamos só observando e orientando. Karla: Quantos funcionários têm hoje no Grupo Cacique? Inês: Na Cacique Petróleo, tem uns 200, na Combustíveis uns 300 e pouco, na Cacique Pneus uns 200 e pouco, na Atacado Lubrificantes deve ter mais uns 50. Ao todo, creio que temos uns 800 funcionários. Audir: Uma coisa de que muito me or-
gulho é da atenção que sempre demos aos nossos funcionários. Quando trabalhei na Usina Livramento, eu acreditava que uma empresa tinha que dar alimentação para os funcionários. Karla: Naquela época era assim? Audir: Não. Eu fui a primeira empresa a fazer com que os funcionários tivessem refeição e acho que a gente tem que procurar trabalhar de forma que os funcionários vivam felizes.
De 2010 a 2014, a Cacique foi eleita pelo Guia Você Exame como uma das melhores empresas para se trabalhar no país, sendo a primeira empresa do Piauí a obter esse reconhecimento nacional. Essa conquista é resultado de uma cultura organizacional que preza pela valorização das pessoas, com responsabilidade social e ambiental. Eu acredito que a felicidade no trabalho é o segredo do sucesso de qualquer negócio.
Karla: É isso que faz com que a Cacique seja uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil? Audir: Acho que sim. De 2010 a 2014, a Cacique foi eleita pelo Guia Você Exame como uma das melhores empresas para se trabalhar no país, sendo a primeira empresa do Piauí a obter esse reconhecimento nacional. Essa conquista é resultado de uma cultura organizacional que preza pela valorização das pessoas, com responsabilidade social e ambiental. Eu acredito que a felicidade no trabalho é o segredo do sucesso de qualquer negócio. Karla: Hoje, a empresa já está na sua terceira geração. Como é pra vocês verem
que a semente que vocês plantaram continua dando frutos? Inês: Pra gente, é uma felicidade, uma benção de Deus. Atualmente, nós já passamos uma parte dos postos de gasolina para nossos filhos e estamos só orientando. Karla: Assim como é bom trabalhar em família, também têm os conflitos. Como vocês fazem para não levar os problemas para a empresa e dela para a casa? Audir: Nós sempre os orientamos a dividir os papeis e que o recurso da empresa era da empresa. Todos tinham que trabalhar, mas sabendo que no final iriam receber seu salário e o restante era da empresa. Nós contratamos, recentemente, uma Consultoria em Gestão de Empresas Familiares e implantamos um modelo de Governança Corporativa. Eu e minha esposa estamos no conselho e damos as diretrizes do negócio. O Audir Filho toma de conta da parte operacional e o Audir Neto está a frente da parte financeira. Eles dão as diretrizes tanto da plataforma família, quanto da plataforma empresa. A iniciação nos negócios dessa família termina acontecendo muito cedo porque os negócios acontecem em torno dos assuntos da empresa e é inevitável porque a gente se apaixona pela atividade. A Patrícia, por exemplo, foi a primeira neta que trabalhou conosco. Essa aí é uma referência. Ela chegou pra mim e pediu para trabalhar na empresa. E hoje é diretora da Cacique Pneus. Aquele autocentro só parece com ela. Inês: Ela ia para minha sala e atendia ao telefone dizendo: Cacique Petróleo, Patrícia, secretária da dona Inês, bom dia!” (Risos). Aí, foi trabalhando, assumindo uma parte, depois chegou a ser gerente, comprou um carro. E assim, foi com todos os filhos. O Audir Filho começou como frentista no posto, que na época era chamado de bombeiro. Nós criamos nossos filhos assim, trabalhando com muita seriedade. Audir: A Fernanda é arquiteta. No fundo, ela trabalha no Cacique também. A gente faz os projetos juntos e ela está cada vez mais se interessando pelos negócios da família. Revista Fecomércio
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Entrevista
Fernanda: A coisa que eu mais gosto é de fazer os projetos de reforma com o papai porque ele entende de balanço, da parte de renovadora de pneus e de construção. Ele tem muita experiência e muita noção. Todo mundo da família que vai fazer alguma coisa, termina perguntando pra ele porque ele tem essa vivência e quando ele diz que o negócio não vai dar certo, realmente não dá mesmo. Karla: Como o senhor sabe se um negócio vai dar certo ou não? Audir: A melhor coisa, se você quer que o negócio dê certo, é você fazer apostando que vai dar certo. É preciso acreditar que vai dar certo! E acreditar na mulher que você casou como eu fiz. O meu negócio só deu certo porque eu acreditei muito na minha esposa. Recentemente, no nosso aniversário de 60 anos de casamento, eu criei uma fundação para ela, a Fundação Inês Carvalho. Toda vida, ela gostou desse negócio de ajudar os mais necessitados, então era melhor fazer uma fundação com o nome dela para ajudar legalmente e pode fazer isso a vontade. A Lourdes Amélia foi a criadora. Karla: Nos negócios, o que senhor acha importante compartilhar com os empresários? Audir: Bom, eu acho que a coisa mais importante que tem na vida da gente é respeitar os outros. Respeitar as pessoas é um negócio fantástico. Não tem nada mais gratificante para um cidadão ou cidadã do que você respeitar o seu parceiro, respeitar a minha mulher e ela me respeitar. Inês: Nós somos felizes porque está tudo caminhando no caminho correto, todos de mãos dadas. Não tem ninguém brigado com irmão, com neto, com filho nem cunhado, nem nora. Existe uma família mesmo. Eu e o Audir conduzimos bem isso aí, com a graça de Deus e do Espírito Santo. Patrícia: Uma coisa que é muito forte no vovô é que ele nunca quis nada de ninguém. Ele sempre quis fazer o ético, o que é certo. Pagava os impostos direitinho, recolhia o que era de obrigação de funcionários. 12
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Audir: Eu nunca gostei desse negócio de faz de conta, sempre trabalhei corretamente. Também era muito sério com relação ao cliente. Se ele precisasse, a gente vendia. Se ele não precisasse, a gente orientava. A lógica não era vender por vender. Sempre ensinei isso aos meus filhos e netos. Karla: O que mais o senhor gostaria de compartilhar da sua história? Audir: Nossa, tem tanta coisa. Acho que não posso deixar de falar que no ano 2000 eu ingressei na área da Piscicultura, com a implantação de projeto de criação de peixes na Cidade de Barras-PI, terra de nascimento de meus pais e avós. Eu tive essa ideia de fazer um projeto de peixe porque quando era rapazinho novo o meu maior divertimento era pescar.
A melhor coisa, se você quer que o negócio dê certo, é você fazer apostando que vai dar certo. Acreditar que vai dar certo! E acreditar na mulher que você casou como eu fiz. O meu negócio só deu certo porque eu acreditei muito na minha esposa.
Agora que eu fiquei velho, eu senti que o peixe do rio vai acabar porque o povo mata o peixe sem necessidade, não respeita a piracema que é a época de reprodução. E depois que eu criei esse projeto, foram criados mais uns 10 projetos em Barras e uns 30 projetos em Esperantina. Quando a pessoa me diz que quer visitar para conhecer, eu coloco tudo à disposição, inclusive me ofereço para ir olhar o local que ele está querendo fazer e de acordo com minhas faculdades eu tenho ajudado. Karla: De lazer, se tornou um negócio também. Quantos quilos o senhor comercializa? Audir: Eu vendo de 15 a 16 toneladas por mês. Tem 15 anos que eu vendo peixe todo dia. Só tem um dia no ano que eu não vendo
que é a Sexta-feira da Paixão. Atualmente, eu tenho 18 hectares de tanques. Só um hectare é 10 mil metros quadrados. São 34 tanques, um quarteirão. Karla: Com que frequência o senhor vai à Barras para acompanhar? Audir: Eu ia com muito mais frequência lá, mas tenho um neto Paulo que fez Zootecnia e ele está tomando de conta. Você tem que ir visitar para conhecer essa beleza. A gente sempre serve um peixe na grelha. Karla: Sr. Audir, foi um prazer conhecer a sua história. Pra gente finalizar, o senhor vai receber em breve uma homenagem com seu nome no prédio do Senac do Parque Piauí. O que o senhor sente com relação a isso? Audir: Eu devo minha eterna gratidão ao nosso amigo Valdeci Cavalcante que é um grande cidadão. Agradeço a ele por se lembrar do meu nome para colocar numa escola do Senac. Logo eu que sou um homem humilde, simples, que quase não estudou. Então, receber uma homenagem dessa pra mim é muito gratificante. Karla: Todo mundo que for estudar nessa escola do Senac depois de inaugurada vai perguntar quem foi o Sr. Audir Lages de Carvalho. O que a gente pode dizer para eles? Audir: Que foi um homem lutador na vida, que lutou sempre pelo lado correto, que nunca fez uma tramóia como dizem e nem vou fazer. Um homem que trabalhou fortemente nos seus negócios, orientando na formação dos seus filhos e netos, com apoio e exemplo de trabalho e integridade. Um homem que nunca gostou de ostentar, que nunca gostou de usar terno. Acho que só vou usar na inauguração porque tem que ir todo arrumado e quando eu morrer. Já estou com 83 anos e ainda espero viver muito, se assim Deus o permitir.
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Pesquisas Fecomércio
Pesquisas Fecomércio
Contratações com carteira assinada tiveram ligeira recuperação
Cai o número de endividados em Teresina
Houve um crescimento no setor de Serviços muito acima do ocorrido no Comércio.
A Fecomércio-PI em parceria com a CNC realizou em abril a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor.
Por Nonato Paz e Karla Nery
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Por Nonato Paz e Karla Nery
om base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), no mês de março de 2015, entraram no mercado de trabalho formal no Comércio do Piauí 2.444 pessoas e saíram 2.295 do estoque existente até esta data. Esse resultado trouxe um saldo positivo de 149 postos de trabalho, que corresponde a um acréscimo de 0,16% sobre a quantidade de vagas ocupadas pelos trabalhadores no Comércio do Piauí. Mesmo com este resultado positivo, o acumulado de janeiro a março foi de -764 por causa dos saldos negativos de janeiro (-546) e fevereiro (- 467). Na realidade, o que houve no mês de fevereiro foi uma saída elevada de pessoas já empregadas no setor Comércio, provocada pela baixa Confiança do Empresário que entrou o Ano Novo com alta taxa de inflação e baixas vendas. Foram desligados 2.773 postos de trabalho em fevereiro e em março este número baixou para 2.295 pela aproximação do mês de maio que o empresário costuma não demitir muito por causa do Dia das Mães. Mesmo assim, existem até este mês de março 82.778 comerciários com carteira assinada neste importante setor da economia piauiense. O gráfico 1 mostra também a queda nos empregos em junho de 2014 por causa diferente. Em junho, é que as vendas não se efetivaram 14
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Foto: Carlos Pacheco
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Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego Elaboração: Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Piauí
porque os manifestantes estavam todo dia nas ruas e desta forma os clientes não convergiam para as lojas. “Não havendo vendas não há emprego”, comenta o assessor econômico da Fecomércio, Nonato Paz. Comparando a situação de empregos de 2005 a 2015, conclui-se que houve um crescimento no setor de Serviços muito acima do ocorrido no Comércio. Naquele março de 2005, 1.299 jovens estavam entrando no mercado de trabalho no setor Comércio de Bens e 10 anos depois passou a contratar no mesmo mês 2.444, registrando um crescimento de 88,14%. Entretanto, no segmento de Serviços, o percentual de aumento foi muito maior. Foram admitidos 4.310 pessoas em março de 2015, enquanto no mesmo mês de 2005 só tinham sido contratados 1.248. Desta forma, foi registrado um aumento de 245,35%. Tudo isso mostra o quanto tem crescido o ramo de serviços, notadamente o que trata da Tecnologia da Informação, bancos e o setor de Saúde. As atividades representadas pela Fe-
deração do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí são responsáveis por 62,76% de todas as contratações no mês de março. Em todas as atividades econômicas do Estado, foram abertas 10.761 vagas de empregos contra 9.745 demissões, gerando um saldo positivo de 1.016 novas oportunidades. Do total de contratações, 2.444 foram realizadas pelo Comércio e 4.310 pelo setor Serviços. Para o Presidente da Fecomércio-PI, Valdeci Cavalcante, este saldo líquido positivo já mostra um bom indicativo de recuperação de Emprego dos setores que representa. O mesmo não aconteceu no setor de Construção Civil. Ele vem apresentando saldos negativos desde dezembro de 2014 quando atingiu -515 postos de trabalho. Prosseguindo com -546 em janeiro, -431 em fevereiro e -658 em março. Na verdade, a Federação do Comércio não vê nenhum indicativo de crescimento de emprego no setor Construção Civil no Estado do Piauí para os próximos seis meses.
o mês de abril de 2015, a Pesquisa do Endividamento e Inadimplência do Consumidor de Teresina, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio-PI, através do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Piauí (IFPD-PI) revela que 54,6% das famílias da capital possuem algum tipo de dívida. A proporção das famílias que se declararam muito endividadas alcançou 8,9%, enquanto a fatia que considerou mais ou menos endividados foi de 21,5%. O resultado está 3,1 pontos percentuais abaixo do verificado em março (57,8%) e inferior ao verificado em abril do ano passado ( 58,2% ) Os Instrumentos de crédito mais utilizados pelas famílias foram os cartões de crédito com 88,3% e carnês de lojas (citados por 19,5% dos entrevistados), seguido por financiamento de casa (3,1%), crédito pessoal (2,3%), financiamentos de carro (2,2%), crédito consignado (1,3%) e outras dívidas (0,2%). A parcela média das rendas das famílias comprometidas com pagamento de dívidas foi citada por 42,3%% dos consultados na pesquisa. Quanto aos prazos, pode-se afirmar que entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atra-
Alta da inflação e a dificuldade de acesso ao crédito são fatores que afastaram os consumidores das lojas.
so foi de 58,5 dias. Entretanto, o tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias entrevistadas foi de 5,2 meses, sendo que 34,3% estão comprometidos até três meses, 30,0% entre três e seis meses, 25,2% entre seis meses e um ano e 8,1% por mais de um ano. O percentual de famílias que declararam estar com as suas contas em atraso foi de 16,8% dos endividados, entretanto a parcela que disse não ter condições de pagar as contas ou dívidas em atraso atingiu 6,0% (inadimplentes). O mais alto percentual de famílias inadimplentes em abril deu-se apenas no grupo de famílias com renda até 10 salários mínimos que alcançou o índice de 6,4% nesta faixa de renda. Todavia, as famílias que faturam acima deste teto estão com intenção de honrar quase todos os seus compromissos com dívidas em atraso, pois o índice de inadimplência foi de apenas 1,5%. O mais curioso nesta pesquisa é que os
consumidores com maior poder aquisitivo, 57,1% deles afirmaram que tem condições de pagar os débitos parcialmente, mas esse índice do mês passado era de 75%. O Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí, Valdeci Cavalcante, destacou que o principal motivo da queda do endividamento das famílias teresinenses deveu-se a dois fatores que afastaram os consumidores das lojas: a alta da inflação dos três primeiros meses do ano e a dificuldade de acesso ao crédito. Os funcionários públicos dos três níveis (Federal, Estadual e Municipal) foram os privilegiados porque apelaram para o crédito consignado que praticamente não teve alteração nas taxas de juros neste período de crise. Pelo menos serviu para limpar seus nomes da lista do SPC no que se refere às pequenas contas. A final, o nome é o maior patrimônio da pessoa. Revista Fecomércio
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Renalegis
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Regulamentação da lei dos empregados domésticos A PEC das Domésticas prevê benefícios como adicional noturno, recolhimento obrigatório do FGTS e pagamento de horas extras. Por Marciene Cruz Ilustração: Internet
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presidenta Dilma Roussef sancionou no dia 02 de junho a Lei Complementar n 150/2015 que ficou conhecida como a PEC das Domésticas. A nova legislação passa a vigorar 120 dias após a publicação no Diário Oficial da União. Com a regulamentação da nova lei, entre os incisos já resguardados pela Carta Magna, cumpre destacar o direito ao adicional noturno (aquele realizado entre as 22h e as 5h), o recolhimento obrigatório do FGTS (20% da alíquota incidente no salário pago) e horas extras. Outro ponto importante é o caso de rescisão sem justa causa, onde o empregado doméstico tem direito de receber todas as verbas rescisórias e contratuais, a saber, saldo de salário, férias (proporcionais e integrais acrescidos de 1/3) aviso prévio (trabalhado ou indenizado), 13º salário e FGTS. Por fim, e não menos importante, esclarece-se que trabalhador doméstico, corresponde todo aquele que exerce atividade em ambiente familiar, com continuidade do serviço, sem desempenhar atividade econômica. Dessa forma, se um enfermeiro, por exemplo, se enquadrar nesses requisitos, ele será considerado um empregado doméstico. A lei só vem para contribuir cada vez mais na valorização do empregado 16
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A história e lutas da Fecomércio-PI Fique por dentro da história e das suas ações em busca de melhorias para o comércio piauiense. Por Nahiane Gomes e Karla Nery Fonte e Fotos: livro Empreendedorismo Social do Comércio A nova legislação passa a vigorar 120 dias após a publicação no Diário Oficial da União.
doméstico. Aquele que está disposto a ter um empregado doméstico terá também que arcar com todos os direitos já mencionados. De acordo com o advogado trabalhista Paulo Victor, para evitar prejuízos, fundamental é buscar informações por parte de ambas as partes patrão-empregado, acerca dos direitos resguardados. Dessa forma, evitariam-se surpresas no final do mês, quando é o momento de pagar a contra-prestação aventada no início do vínculo empregatício, com a inclusão de todas as verbas
adquiridas ao longo do mês laborado. Hoje, a Justiça do Trabalho recebe um número maior de reclamações trabalhistas de profissionais que se enquadram nessa classe. Isso só é reflexo de que a conscientização sobre os novos direitos adquiridos está alcançando a todos e de forma mais célere do que se imaginava. Portanto, aos empregadores que estão dispostos a contratar um empregado doméstico, saibam, é preciso agir conforme o que a lei determina sob pena de vir a sofrer as sanções judiciais cabíveis.
no Piauí
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esmo com tantos anos de história e à frente de tantas responsabilidades, obras e realizações no âmbito comercial que se conjugam com o social, ainda há quem se pergunte sobre o que vem a ser a Fecomércio. Pensando nisso, essa edição da Revista Fecomércio pretende refrescar memórias e relembrar um pouco da história da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí. A Fecomércio, que conhecemos hoje, surgiu da fusão de três federações sindi-
cais patronais: a Federação do Comércio do Estado do Piauí, criada em 29 de maio de 1954 em Parnaíba; a Federação do Comércio Varejista do Estado do Piauí criada em 07 de agosto de 1954 em Teresina e a Federação do Comércio Atacadista do Estado do Piauí criada em 20 de agosto de 1956 em Parnaíba. Na época, existia uma disputa política entre Parnaíba, que possuía a hegemonia econômica, e Teresina, a capital do Estado. No livro Empreendedorismo social do Comércio no Piauí, o presidente do Sistema Fecomércio Valdeci Cavalcante, traz detalhes dessa história, abordando desde a história do sindicalismo no Brasil e no Piauí às principais realizações da Fecomércio no Estado desde o início da sua gestão em 2002. Segundo ele, em 1990, foi criado o Sistema de Representação Sindical do Revista Fecomércio
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Fecomércio
zado. Os blocos eram feitos em gráficas e eu tinha que datilografar as guias uma por uma com os dados de cada empresa. Depois, as entregava nos escritórios de contabilidade do centro de Teresina, nos bairros e cidades do interior do Piauí”, lembra o contador. Hoje, a Fecomércio passa por um processo de reestruturação organizacional, orientada pelo Presidente do Sistema, visando melhor atender os sindicatos
filiados, bem como a classe empresarial do comércio. Atua em todo estado com auxílio dos mais de vinte sindicatos e entidades vinculadas ao Sistema. Os representantes sindicais que fazem parte da atual diretoria em sua maioria são domiciliados no interior e representam os municípios de Parnaíba, Piripiri, Campo Maior, Teresina, Picos e Floriano. Juntos e junto à classe empresarial como um todo, desenvolvem ações que
levam ao crescimento do Setor Terciário, tornando-o competitivo no mercado globalizado e continuamente não deixam de contribuir com investimentos em ações sociais, para o desenvolvimento do Estado. A partir de então começa um novo marco na história da Fecomércio com a construção de várias obras do Sistema Fecomércio Sesc / Senac por todo o Piauí que definitivamente mudaram a sua história e a dos piauienses.
Organização da estrutura sindical do comércio
O prédio da Alfândega em Parnaíba-PI foi sede da Fecomércio.
Comércio (SICOMÉRCIO) e como em alguns estados existia mais de uma Federação de Comércio, isso enfraquecia a representatividade empresarial do comércio, pois existia uma divisão de representação. Dessa forma, em 1997, na IV Assembleia Geral do SICOMÉRCIO, foi aprovado que “nos Estados onde existissem mais de uma federação, estas deveriam ser unificadas, sob pena de desfiliação da CNC e consequentemente do SICOMÉRCIO”. No Piauí, o processo de incorporação foi finalizado em 1999, resultando apenas na Federação do Comércio do Estado do Piauí, tendo como presidente Carlos Alberto Teles e como presidentes do SESC e SENAC, respectivamente, os empresários e ex-presidentes da Federação do Comércio Atacadista e da Federação do Comércio Varejista, Lucimar Veiga de Almeida e José Alves do Nascimento. Pouco tempo depois, o presidente Carlos 18
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Alberto Teles foi afastado da presidência e assumiu o cargo o então vice-presidente e empresário Grigório Cardoso dos Santos. O autor do livro relata que pelo fato do ex-presidente ter sido Secretário Estadual de Administração, a polícia invadiu a pequena sala alugada pelo SESC onde funcionava a Federação do Comércio unificada. Dessa forma, o novo presidente não tinha um local para trabalhar, nem teve acesso aos documentos da Entidade. Com isso, inicia-se uma grande batalha judicial e até 2002 foi realizada uma nova eleição para diretoria da Federação, quando foi eleito o empresário e advogado Francisco Valdeci Cavalcante. Entre as suas prioridades estava conseguir uma sede digna para a entidade, tendo reformado o antigo prédio da Alfândega de Parnaíba no Porto das Barcas. A nova nomenclatura da federação
unificada, passou a ser Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí, para identificar todas as atividades empresariais representadas pelo Sistema. E com a consolidação do mandato da atual diretoria, desde esse tempo foi dado início o projeto de interiorização das ações do sistema, juntamente com investimentos em recuperação das instalações existentes e daquelas que vem sendo adquiridas ao longo do tempo. As condições de trabalho na Federação antigamente eram bem diferentes de hoje. Francisco Pacífico é contador e trabalha para a Fecomércio- PI, antes mesmo da unificação. Ele foi funcionário da Federação do Comércio Varejista do Piauí ainda em 1981 e atualmente se considera um dos mais antigos funcionários da entidade. “Quando na época da cobrança da contribuição sindical trabalhava o triplo porque nada era informati-
Com base no livro Empreendedorismo Social do Comércio no Piauí, as entidades do Sistema S foram criadas em 1946, ligadas ao sistema sindical patronal do comércio. “O sistema sindical patronal foi se capilarizando por todo o país. No final dos anos 40, foram fundados no Piauí os primeiros sindicatos patronais do comércio, sendo que a cidade de Parnaíba foi o berço desse sindicalismo”, relata Valdeci Cavalcante. Nos Estados, as Federações regionais, compostas por representantes de vários sindicatos, tinham a incumbência de administrar as entidades do Sistema ”S”, no caso o Serviço Social do Comércio (SESC), com atuação nas áreas de educação, saúde, cultura e lazer; e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), principal agente da educação profissional voltada para o Setor do Comércio de bens, serviços e turismo. O Sistema Confederativo do Comércio tem como entidade de grau superior a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), criada em 04 de setembro de 1945. Essa entidade sindical, além de administra um dos maiores sistemas de desenvolvimento social do mundo,
Sindicatos
o Sistema “S”, contribui com as decisões e com a formulação de diretrizes de políticas econômicas, administrativas, sociais e ambientais desse setor que hoje responde por ¼ do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e gera aproximadamente 16 milhões
de empregos diretos e formais. Em resumo, o Sistema sindical é formado na base por sindicatos, federações que em regra têm como base territorial o Estado, e no topo do sistema as confederações.
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Empresas familiares
Sebrae
A sua marca tem história?
Cicero Rocha Fundador do Instituto Empresariar, especialista em empresas familiares, mestre em Marketing www.empresariar.com.br
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012 foi considerado o “Ano da História” no ambiente do marketing. Segundo os experts, trata-se da ferramenta de branding mais atual. As histórias ou storytelling passaram a ser uma ferramenta valiosa para as empresas se conectarem com funcionários, clientes, sócios, consumidores, investidores e a sociedade. Diante da saturação da informação impessoal, vide os murais do facebook e da proliferação de dados que aborrecem e desmotivam o público, as corporações estão descobrindo o poder de contar histórias. Para a referência mundial na técnica do storytelling, o americano Robert McKee: “Todas as pessoas são, em alguma medida, contadoras de historias natas ... As histórias se encaixam perfeitamente na mente humana”. Essa técnica vem sendo usada para as mais diversas formas de aplicação, inclusive para momentos delicados de venda de uma marca de uma companhia como nas apresentações de IPOs (ofertas públicas iniciais de ações), momentos de vida ou morte. As pessoas não querem mais informações e sim o que Robert McKee chama de “histórias com propósito”. O propósito é fazer com que ajam e a forma de contar as convence a agir. Que leve as pessoas a agir ao invés de ficar esperando instruções. Essa motivação é a resposta emocional à história. 20
Cajuína do Piauí recebe títulos do INPI e do IPHAN
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Marcas de luxo como a Luis Vuitton, onde os clientes tem acesso aos grandes marcos da história da marca, como a abertura da primeira loja em 1859. Empresas como a Burberry onde
O professor John Davis da Harvard Business Scholl nos alerta que nas empresas familiares devemos integrar a família, a gestão e os sócios. Nesse novo momento do marketing se faz necessário também contar as histórias da família, da empresa e dos proprietários.
o preço de suas ações subiram mais de 750% desde 2008 e outras que adquirem relevância por existirem por muito tempo estão virando casos de sucesso depois do uso dessas técnicas.
Esse contexto nos remete a um tipo de empresa no Brasil que por característica é fundamentada em uma história de vida, de família, inspiradora e com propósitos, as empresas familiares. Inspirada quase sempre em um fundador ousado, empreendedor e sua família, essas empresas trazem em sua essência várias histórias que se bem trabalhadas e integradas a um projeto de marca se encaixam plenamente a esse novo momento do marketing. O professor John Davis da Harvard Business Scholl nos alerta que nas empresas familiares devemos integrar a família, a gestão e os sócios. Nesse novo momento do marketing se faz necessário também contar as histórias da família, da empresa e dos proprietários. Entretanto, nos preocupa a situação das empresas que nadam contra essa tendência, não cuidam da sua história, ignoram sua essência, abandonam suas “personagens de cabelos brancos”, seus fundadores, e tentam de forma vazia motivar e sensibilizar suas equipes, seus clientes e a sociedade com discursos vazios, usando um modelo ultrapassado, orientado por um amontoado de informação que não nos motivam a agir em nada, que não se perguntam realmente o que tem de especial e o que as distinguem das outras. Marcas sem história.
Produto agora tem Indicação Geográfica e é reconhecido como Patrimônio Cultural. Por Antônia Pessoa Fotos: Misael Martins
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cajuína do Piauí tem Indicação Geográfica, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial, INPI; e é Patrimônio Cultural Brasileiro, um reconhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O título de Indicação Geográfica, IG, foi entregue à União das Associações, Cooperativas e Produtores de Cajuína do Piauí, Procajuína, que será responsável por administrar e fiscalizar o uso dessa distinção. Já o título de Patrimônio Cultural Brasileiro está sob a tutela da Cooperativa de Produtores de Cajuína do Estado do Piauí, Cajuespi. “Tanto a IG como o título do Iphan são conquistas importantes para a cajuína do Piauí. O trabalho da IG iniciou em 2008, quando o Sebrae Nacional lançou um edital para apoiar iniciativas dessa natureza. Apresentamos dois projetos: um da cajuína e outro da opala. Para chegarmos a essa conquista, foi um trabalho árduo, que contou com a ajuda de diversas entidades parceiras. Hoje, temos um qualificador para a nossa cajuína, o que com certeza contribuirá para que esse produto chegue a novos mercados”, comenta o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda. A IG é um registro concedido a produtos e serviços vinculados à determi-
O presidente da Cajuespi, Lenildo Lima, recebendo o título de Patrimônio Cultural Brasileiro da Cajuína do Piauí das mãos da superintendente do IPHAN no estado, Claudiana dos Anjos.
nada região, podendo ser Indicação de Procedência ou Denominação de Origem. No caso da Cajuína do Piauí, a IG é de Indicação de Procedência, relacionando esse produto ao local onde é fabricado. “É muito gratificante saber que em 2008 apostamos numa ideia que deu certo. Estamos há vários anos construindo a IG no Brasil. Atualmente, são 42 indicações. O grande diferencial da Cajuína do Piauí é que, além da IG, ela é reconhecida como Patrimônio Cultural, sendo um dos únicos produtos do país a ter as duas titulações”, declara a analista do Sebrae Nacional e representante do INPI, Hulda Giesbrecht. Entre as IGs do Brasil estão o Vinho do Vale dos Vinhedos, a Carne do Pampa Gaúcho, os Doces de Pelotas e a Cachaça de Parati. Na Europa, são milhares de indicações, que protegem queijos, vinhos, destilados, cafés e outras delícias, como é o caso do Vinho do Porto,
O título da IG foi entregue ao presidente da Procajuína, José de Ribamar Rodrigues, pela analista do Sebrae Nacional e representante do INPI, Hulda Giesbrecht.
de Portugal; da Champagne, na França; e do Chocolate Belga, da Bélgica. Segundo o produtor e presidente da Procajuína, José de Ribamar Rodrigues, com a IG a Cajuína do Piauí passa a ter um grande diferencial. “A IG atesta a qualidade do nosso produto. Com isso, salvaguardamos nosso método de produção artesanal, nos destacando frente à concorrência”, afirma. O Selo da IG poderá ser utilizado por produtores de todos os municípios do Estado, desde que produzam a cajuína de acordo com os padrões previamente estabelecidos e estejam devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Revista Fecomércio
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Especial
Empresas devem investir em capacitação para descobrirem novos líderes. Por Camilla Melo
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os últimos anos, a maioria das empresas tem dado atenção especial à figura do líder para o bom desempenho da organização em todas as suas instâncias. Liderança remete a arte de conduzir pessoas, profissionais, grupos e equipes a alcançar, com sucesso, os resultados desejados. Desse modo, tanto em nossa vida pessoal como no ambiente empresarial algumas pessoas dispõem de competências para liderar e outras para serem lideradas. Mas, através de cursos de capacitação as empresas podem formar lideranças permitindo que o colaborador que não exerce um cargo de chefia possa também ser um líder em potencial e passe a desempenhar o seu trabalho com excelência. Assim, o sucesso de qualquer empreendimento ou empresa está diretamente ligada a uma liderança desenvolvida com primazia. Dessa forma, os gestores precisam cada vez mais estar atentos às necessidades dos seus clientes e também devem entender e saber lidar com a sua equipe, além de estimular os mesmos a desenvolverem a plenitude de suas habilidades. Para Mário Lacerda, diretor superintendente do Sebrae no Piauí, liderança é uma das atividades mais requeridas em todas as organizações sejam elas organizações governamentais ou privadas. “A liderança hoje tem um papel fundamental dentro da organização que é o de estimular as pessoas, de fazer com que as pessoas sejam levadas a uma causa, que elas 22
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sejam conduzidas por uma causa. E um dos principais objetivos do líder é criar uma causa”,disse. Os esforços de um líder devem ser direcionados para que o ambiente de trabalho seja produtivo e tenha as melhores condições para um desempenho mais eficaz e isso é feito de maneira ordenada, ou seja, se preocupando com as necessidade dos seus funcionários com o objetivo de desenvolver as capacidades de seus colaboradores, fomentando assim, características como a habilidade de trabalhar em equipe. Desse modo, Mário Lacerda afirma que o líder precisa reunir dentro das suas características além da credibilidade, a competência e precisa acima de tudo ter autodeterminação. Além disso, ele afirma que as empresas devem investir em cursos de formação de liderança, pois identificar líderes nas organizações se tornou um grande problema. “Hoje, nós encontramos um apagão de liderança nas empresas, pois
não se consegue identificar com facilidade um líder, porque se acha que líder é um cumpridor de metas ou um gerente e ser líder não é sinônimo de cargo. Precisamos entender que a liderança é construída com base em valores e esses valores a própria empresa precisa estabelecer dentro da sua formação. Por isso, a mesma deve se preocupar em criar uma escola de formação de líderes, porque senão fica muito difícil conseguir depois manter os negócios ou fazer com que o mesmo continue sendo visto pelo mercado. Se a empresa não forma líderes, vai chegar um momento em que não terá quem a conduza”, disse Mário Lacerda.
As transformações ocorridas a partir do século XX modificaram a dinâmica de vida de todos os indivíduos e esse impacto alterou a forma como as empresas e os seus gestores se comportavam uma vez que tudo passou a se modificar com mais rapidez em relação ao que estava sendo feito até então, pois saímos de uma fase industrial para uma fase tecnológica ou pós-industrial. Assim, conceitos como a liderança adaptativa e colaborativa se fizeram necessários, pois apontam a necessidade de constante aprendizagem e o dinamismo de um líder. Para Fábio Nery, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Teresina, a adaptabilidade faz toda a diferença para um líder nos dias
Karla Nery
Liderança faz toda a diferença!
Líder: o ser adaptável!
Diretor superintendente do SEBRAE-PI, Mário Lacerda, fala que a liderança é necessária tanto em organizações governamentais quanto privadas.
atuais. “A liderança adaptativa é um tema bastante novo como conceito, mas bem usual na prática, pois com as transformações pelas quais a sociedade vem passando desde o século XX, as mudanças passaram a ser cada vez mais
profundas e rápidas. Então, se o líder não se transformar, ele não acompanha a evolução tecnológica, comportamental, e social. O perfil de um líder hoje exige adaptação senão ele não resiste ao tempo”, afirma. A adaptabilidade se torna algo imprescíndivel, pois o papel dessa liderança é transformar, renovar e reinventar as organizações existentes assegurando coerência, transparência e coordenação das políticas e dos diversos interesses da empresa. Assim, o líder deve ter competências executivas essenciais para conduzir mudanças, conduzir pessoas e buscar resultados. A nova abordagem pós-século XX desfaz a ideia do líder como o ‘fazedor’, de acordo com a gestora de pessoas, Rosário Barros. “Essa nova abordagem afirma que o líder é aquele que desperta nos outros a vontade de fazer, e não é fazer de qualquer jeito, é fazer da melhor forma. O líder, na verdade, é aquele que educa e que conduz as pessoas e tem a capacidade de fazer com que a equipe trabalhe no seu próRevista Fecomércio
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prio ritmo sempre relacionando aquilo que a gente chama do binômio ‘tarefa e relacionamento’, atingindo 100% da produtividade desejada e estabelecendo relações humanas assertivas”. Para conduzir mudanças, o líder deve estar continuamente em aprendizagem, ser flexível, ter reflexão estratégica, dentre outras características. Já para conduzir pessoas, a liderança adaptativa requer os seguintes aspectos: gestão de conflitos; consciência cultural, o líder não deve ter preconceitos em relação a pontos que formam culturalmente a sua equipe, por exemplo, religião e opção sexual; honestidade; e capacidade de constituir equipes. Para buscar os resultados desejados, essa liderança dever ter: capacidade de tomada de decisão; espírito empreendedor; capacidade de solucionar problemas e credibilidade técnica. “O líder adaptativo tem que olhar a sua equipe e entender o momento de
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cada um da equipe para que o trabalho e a produtividade da empresa não sejam comprometidos, além de mostrar aos colaboradores flexibilidade. O líder deve fazer uso da flexibilidade para motivar e proporcionar incentivos para que a missão seja cumprida”, ressalta Fábio Nery.
Liderança colaborativa: um novo conceito Assim como a liderança adaptativa, o termo liderança colaborativa é ainda recente. Essa forma de liderança permite que através de um processo de co-criação os liderados acompanham o líder no processo de criação da liderança, pois o mesmo lhes permite participar.
Mário Lacerda afirma que o que difere a liderança tradicional da liderança colaborativa é a existência de diálogos. “Esse conceito de liderança pressupõe a existência de um processo de comunicação aberta, assim, a medida que existe esse campo, essa possibilidade e que o líder consegue dialogar e criar um espaço para o diálogo nós dizemos que está acontecendo um processo de liderança colaborativa”. A liderança colaborativa é uma forma de adequação do processo de liderança ao momento que nós estamos vivendo, uma vez que com as mídias sociais, por exemplo, permitem que as pessoas possam opinar com mais facilidade, bem como ter acesso rápido as mais diversas informações. Assim, estas também podem avaliar o perfil das ações do seu líder, por isso é necessário que este tenha credibilidade, competência e obstinação com aquilo que ele quer e pretende defender para poder convencer a equipe.
De qualquer forma, independente da forma de liderança os gestores devem sempre estar atentos a oferecer cursos de capacitação para os seus colaboradores como forma de beneficiar os mesmos a desempenharem características de líderes. E essa atitude beneficia a organização, pois o líder é aquele que levanta não pra fazer sua vontade, mas pra satisfazer uma necessidade social, uma necessidade do grupo, uma necessidade da empresa que o mesmo representa. Para desenvolver essas competências, os gestores podem recorrer ao Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Piauí (Sebrae-PI) ou ao Serviço Nacional de Aprendizagem (Senac), uma vez que essas instituições são preparadas para desenvolver palestras, treinamentos e consultorias sobre liderança, bem como a formação do líder.
Pollyana Marques
Especial
Para o secretário da Semdec, Fábio Nery, o líder deve ter competências executivas como adaptabilidade e coloboração.
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Educação Profissional
Tempo de crise, tempo de Educação Profissional
Francisco Dias Licenciatura Plena em Pedagogia Especialista em Gestão Escolar fcodias@pi.senac.br
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mídia e as conversas do dia a dia nas ruas e, especialmente, no trabalho versam quase que invariavelmente sobre a crise econômica que tem trazido sérias consequências não apenas para o governo, mas para a vida das pessoas comuns e também atinge as empresas, exigindo de todos uma nova postura. Enquanto se discute, em todas as esferas, possíveis soluções para a crise, o profissional também precisa se preocupar com ela estando ou não desempregado. E nesse quesito a Educação Profissional é sempre lembrada como um bom e eficaz remédio para proteger o trabalhador de eventuais ameaças e, ainda, para criar perspectivas de oportunidades futuras. Nesse cenário, o Senac tem buscado ofertar oportunidades de Educação Profissional que visam preservar a empregabilidade dos trabalhadores empregados e desempregados e, também, criar oportunidades para que esses profissionais empreendam. Enquanto instituição que forma e aperfeiçoa profissionais para o mundo do trabalho, o Senac tem apresentado um portfólio de cursos que se renova de forma a atender as demandas do mundo do trabalho. Na formação e qualificação profissional, a instituição oferece oportunidades em áreas que tem se revelado de muito apelo no mercado de trabalho como 26
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Técnico em Tradução e Interpretação da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Técnico em Estética, Técnico em Transações Imobiliárias, Técnico em Logística e Técnico em Segurança do Trabalho. Outras boas opções são Operador de
Enquanto se discute, em todas as esferas, possíveis soluções para a crise, o profissional também precisa se preocupar com ela estando ou não desempregado. E nesse quesito a Educação Profissional é sempre lembrada como um bom e eficaz remédio para proteger o trabalhador de eventuais ameaças e, ainda, para criar perspectivas de oportunidades futuras.
Telemarketing (um mercado que cresceu muito no estado do Piauí), Vendedor (que nunca sai de moda), Assistente Administrativo, Programador Web, Editor de Vídeo, Editor de Projeto Visual Grá-
fico, Programação Android, Arduíno. Na linha do aperfeiçoamento que se destina a ampliar as competências dos profissionais, favorecendo a atuação dos mesmos são ofertadas oportunidades de educação profissional como: Corte e Costura de Roupas em Malhas, Confecção de Bolsas em Tecidos, Contabilidade Informatizada, Desenvolvimento para Promotores de Vendas, Marketing em Vendas, Estratégias de Vendas no Varejo e Rotinas Administrativas. Em relação ao empreendedorismo, a oferta contempla ainda formação para Confeiteiro, Pizzaiolo, Cozinheiro, Salgadeiro, Cabeleireiro, Depilador, Manicure, Maquiador, Artesão em Materiais Reciclados, Artesão em Bordado à Mão, Biscuit, Confecção de Bonecas de Pano, Manutenção e Montagem de Computadores, Manutenção de Impressoras, Manutenção de Notebook e Netbook. Destacamos ainda a área da liderança e da gestão onde o profissional pode se aperfeiçoar para lidar com maior propriedade na gestão dos mais diversos departamentos da empresa. Nessa área, dentre outros, são ofertados: Chefia e Liderança, Gerência Administrativa, Gerência Financeira, Gerência de Recursos Humanos e Gerência Comercial. Enfim, em tempos de crise, a Educação Profissional é sempre uma boa alternativa para combatê-la e criar novas oportunidades.
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Valdeci Cavalcante destaca terceirização de mão de obra.
O evento aconteceu no Centro de Convenções do Sesc Praia em Luís Correia.
Piauí sedia XXI Fórum Amazônia Legal Presidentes e superintendentes de Federações e diretores do Sesc e Senac discutem melhorias para o Sistema “S”. Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Luís Mota
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residentes e superintendentes de Federações do Comércio e diretores regionais do Sesc e do Senac dos estados que compõe a Amazônia Legal discutiram melhorias para as entidades do Sistema “S no XXI Fórum da Amazônia Legal. O Fórum tem com objeti28
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vo ainda traçar novos rumos e fomentar a economia e o comércio dos estados da Amazônia Legal, incluindo o Piauí e o Mato Grosso do Sul. O evento foi realizado no dia 1º de maio, no Sesc Praia, em Luís Correia. Na ocasião, o presidente da Fecomércio Sesc/Senac Piauí, Valdeci Cavalcante, recebeu os presidentes das Fecomércios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do vice-presidente da Fecomércio Maranhão. Eles discutiram temas como a terceirização da mão de obra no Sesc e no Senac,
Super Simples e Novo Super Simples, Comércio Exterior, dentre outros. Antes de discutirem a pauta do evento, os presidentes das Fecomércios falaram sobre o papel do Conselho Fiscal no Sistema. Os presidentes concluíram pelo encaminhamento de correspondência ao Presidente do Conselho Nacional do Sesc, Antônio Oliveira Santos, solicitando providências no sentido de que o Conselho Fiscal do Sesc se abstenha da prática de atos fora da sua competência prevista no art. 20 do Regulamento do Sesc. Com relação ao tema terceirização, o
presidente Valdeci Cavalcante disse que da forma como vem sendo aprovada pelo Congresso se aplica ao Sesc e ao Senac por se tratarem de entidades pessoas jurídicas de direito privado e, com a nova lei poderão ter a opção pela contratação de mão de obra terceirizada para qualquer atividade dentro da administração. Os demais presidentes também falaram que estão aguardando a votação e a sanção da nova lei. Valdeci Cavalcante também ressaltou os altos custos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O presidente Sebastião Campos da Fecomércio-PA lembrou da inadimplência do poder público, que acarreta prejuízos às administrações regionais. O presidente Ranieri Coelho da Fecomércio-RO ressaltou a importância dos cursos
Apresentações típicas da cultura piauiense.
pagos, ofertados pelas entidades, que geram receitas ao Sesc e ao Senac. Já os presidentes Airton Dias Fecomércio-RR, Leandro Pinto da Fecomércio-AC e Itelvino Pisoni da Fecomércio-TO destacaram a importância dos cursos de ensino à distância, oferecidos pelas entidades, destacando a necessidade de incremento desta ação para o aumento da oferta e diminuição de gastos com infraestrutura e obras. No final do dia os trabalhos foram encerrados e apresentados os principais temas discutidos por cada grupo de trabalho no Centro de Convenções do Sesc Praia com todos os participantes do Fórum da Amazônia Legal. Revista Fecomércio
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Diretores defendem adequações em resoluções do Sesc Diretores regionais do Sesc que participaram do XXI Fórum de Presidentes, Superintendentes e Diretores Regionais do Sesc e do Senac da Amazônia Legal pediram mais celeridade do Departamento Nacional nos pleitos dos regionais ao responderem solicitações de orientações técnicas ou administrativas. Eles também solicitaram
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adequações, flexibilizando algumas normas na resolução referente às licitações e contratos. Também que se normatize, dentro das alterações possíveis de serem feitas no Regulamento de licitações e contratos, a mel hor forma de contratação por inexigibilidade os trabalhadores na cultura para apresentações artísticas. Os diretores solicitaram ao Departamento Nacional que analise a possibilidade de elaboração de um modelo de gestão que aproxime os procedimentos e/ou mapeamento de processos e apresente orientações aos departamentos regionais nos procedimentos das licitações de obras, buscando harmonizar o pensamento dos órgãos de controle e suprindo lacunas e divergências relacionadas às normas internas vigentes. Outra preocupação dos diretores regionais do Sesc refere-se aos custos da Mostra Amazônia das Artes. Para
isso, eles pediram a colaboração financeira do Departamento Nacional do Sesc nos custos relativos ao lançamento anual da Mostra, que mobiliza os estados que integram a Amazônia Legal e realiza a capacitação da curadoria. Pediram ainda a criação de um modelo pedagógico de ensino para o Sesc para o ensino fundamental e ensino médio e finalizaram solicitando a realização de visitas técnicas aos departamentos regionais pelos diretores do Departamento Nacional para que os técnicos possam conhecer in loco a realidade e as peculiaridades dos regionais. O conteúdo discutido pelos diretores regionais do Sesc foi apresentado pelo diretor Regional do Sesc no Piauí, Francisco Campelo Filho, no final dos trabalhos, durante a solenidade de apresentação no auditório do Centro de Convenção.
Diretores Regionais apresentam projetos para o desenvolvimento do Senac Por Mariane Aquino
Reunidos na Sala de Conferência Pedra do Sal, no Centro de Convenções do Sesc Praia, em Luís Correia, Diretores Regionais do Senac discutiram temas variados, trocaram experiências e apresentaram projetos e sugestões valorosas para o desenvolvimento da instituição. A reunião foi presidida pela Diretora Regional do Senac no Piauí, Elaine Dias. Entre os assuntos abordados estavam a experiência na Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), pesquisa de boas idéias de negócios para alunos egressos, Olimpíadas do Conhecimento e Produção de Material Didático. Em se tratando de boas ideias para alunos egressos, o Departamento Regional (DR) do Amazonas, representado pela Diretora Silvana Carvalho, fez a apresentação de um projeto de negócio com baixo investimento que objetiva a geração de renda e que pode ser desenvolvido através de parcerias com o Sebrae, INSS e agências de fomento.
Sobre o material didático, o Diretor Regional do Senac em Rondônia, Hilton Gomes, apresentou a produção da editora do DR em forma de apostila e livro como alternativa de material didático institucional de qualidade e a baixo custo. Foram discutidos também temas relevantes como estratégias de mercado diante do cenário atual do Pronatec e do Programa Senac de Gratuidade (PSG), Transferências Financeiras para outras instituições e Ações de Integração entre Sesc e Senac, consideradas pelo grupo como estratégias que proporciona benefício recíproco para otimização de resultados. Ao término da reunião, a Diretora Regional do Senac no Piauí, Elaine Dias, agradeceu a presença de todos e apresentou os resultados dos assuntos discutidos aos participantes. Segundo ela, o encontro entre os Diretores Regionais foi bastante produtivo e trará grandes resultados. Revista Fecomércio
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Superintendentes discutem propostas para fortalecer as Federações Por Karla Nery
Dentro da programação do Fórum da Amazônia Legal, os superintendentes da Fecomércio tiveram a oportunidade de debater temas em comum como as pesquisas focadas no consumidor, nos empresários do comércio e nos setores Comércio e Serviços e as campanhas de Contribuição Sindical, bem como apresentar propostas como a de extensão do Programa de Sustentabilidade ECOS para Federações e sindicatos afiliados, a criação do Programa de Fomento e Integração do Turismo na Amazônia Legal, de Creches da Fecomércio e o modelo de Call Center Integrado e Telemarketing para o Sistema Fecomércio Sesc/Senac. Com relação às pesquisas, foi destacado que elas dão visibilidade e credibilidade à Federação junto aos empresários e a sociedade. Entre as propostas sugeridas estão que as pesquisas da CNC possam ser realizadas pelos institutos estaduais e que a Confederação auxilie no desenvolvimento de uma metodologia de pesquisa unificada. 32
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Das 11 Federações que compõem a Amazônia Legal apenas os estados do Mato Grosso e Maranhão não possuem Instituto. Na ocasião, o Superintendente da Fecomércio-MA, João Torres, propôs ainda que o Programa de Sustentabilidade ECOS fosse estendido para todas as Federações e sindicatos filiados ou que as Federações da Amazônia Legal, em conjunto, criassem seu próprio programa. “Nosso objetivo é defender um desenvolvimento economicamente viável, sem riscos ao meio ambiente ou a sociedade. Um exemplo simples foi a substituição de copos descartáveis por canecas e a colocação de placas sinalizando para o uso racional da água e energia em nosso prédio”, relatou João Torres. A Superintendente da Fecomércio do Amazonas, Simone Guimarães, defendeu a ideia de introduzir nas Federações um programa de Call Center Integrado. A iniciativa surgiu com o objetivo de centralizar em um ambiente o atendimento telefônico receptivo e de telemarketing do Sistema Fecomércio Sesc/Senac Amazonas.
Outras propostas apresentadas foram a de integração de turismo entre os estados que compõe a Amazônia Legal, por meio do Conselho de Turismo; a nova campanha de Contribuição Sindical que desenvolveu uma cartilha dos serviços do Sistema Fecomércio, como medida de aproximação dos contadores e empresários; e o projeto piloto da Creche Fecomércio que tem como propósito atender os filhos dos colaboradores do Sistema Fecomércio. Ao final da reunião, o Superintendente da Fecomércio do Piauí, Raimundo Nonato Paz, agradeceu as contribuições de todos os superintendentes e apresentou o que foi debatido aos demais participantes do Fórum. “Daqui, saíram várias ideias que vão fortalecer não só as Federações, mas os institutos estaduais. As pesquisas, por exemplo, são importantíssimas na hora do empresário tomar suas decisões e, em geral, ganham muito destaque nos meios de comunicação. Precisamos unificar os métodos de pesquisa e pedir apoio junto à CNC para que elas ganhem o destaque que merecem”, frisou o superintendente.
Presidentes das Federações recebem comenda Os presidentes de Federações do Comércio que integram a Amazônia Legal foram homenageados pela Fecomércio-PI com a maior comenda da entidade. Por ocasião da realização do XXI Fórum da Amazônia Legal, os presidentes receberam a Medalha do Mérito Sesc/ Caixeiral. A entrega da comenda aconteceu durante a confraternização dos participantes do Fórum da Amazônia Legal, realizado no Salão de Eventos do Sesc Beira-Rio, em Parnaíba. Na ocasião, foram homenageados os presidentes das Fecomércios José Roberto Tadros (AM), Sebastião Campos (PA), Eliezir Viterbino da Silva (AP), Leandro Teixeira Pinto (AC), Antônio Aírton Dias (RR), Ranniery Coelho (RO), Itelvino Pisoni (TO) e o vice-presidente da Fecomércio-MA, Marcelino Ramos Araújo. A medalha do Mérito Sesc/Caixeiral é concedida a personalidades e entidades que prestaram relevantes serviços nas áreas de atuação do Sesc, contribuindo para a melhoria da qualidade de
vida das pessoas. “Com muita honra eu entrego esta comenda aos presidentes das Federações do Comércio. São profissionais que estão à frente desta entidade importante para o fortalecimento do comércio e do empresariado”, destaca Valdeci Cavalcante, ao presidir a entrega das comendas. Revista Fecomércio
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Sesc inaugura maior Centro Cultural do Piauí O Centro Cultural João Paulo dos Reis Veloso em Parnaíba possui 17 ambientes pedagógicos para as mais diversas atividades culturais. Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Luís Mota
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uma solenidade bastante concorrida, com a presença de personalidades políticas e empresariais do Piauí e de vários estados, o Sesc inaugurou o Centro Cultural João Paulo dos Reis Velloso no dia 30 de abril, em Parnaíba. Participaram da inauguração presidentes das Fecomércios dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do vice-presidente da Fecomércio Maranhão. Eles vieram ao Piauí também para participar do XXI Fórum de Presidentes e Superintendentes das Federações do Comércio e Diretores do Sesc e do Senac da Amazônia Legal. As ruas do centro histórico de Parnaíba foram interditadas para a passagem dos convidados. Cerca de 700 pessoas prestigiaram a concorrida inauguração, que homenageou personalidades de Parnaíba, ex-alunos da União Caixeiral e personalidades políticas do Estado. Na oportunidade, o Conselho Regional do Sesc no Piauí homenageou 11 personalidades com a maior comenda do comércio do Piauí – a medalha do Mérito Sesc Caixeiral. Dentre os agraciados o governador Wellington Dias, o ex-governador Antônio José de Moraes Souza Filho, o desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí José James Pereira e o presidente do Banco 34
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do Nordeste Nélson Antônio de Souza. O Centro Cultural João Paulo dos Reis Velloso funcionará com uma estrutura que engloba 17 ambientes pedagógicos, com salão nobre, biblioteca, cyber café, sala de cinema, galeria de artes, sala experimental para artes cênicas, sala de concertos, espaço Assis Brasil, além de salas para aulas de instrumentos musicais de orquestra: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, trompa, trompete, clarinete e flauta. Também serão ministradas aulas de violão e teclado. Os espaços receberam a denominação de ilustres ex-alunos da União Caixeral – a maioria personalidades que se destacaram na sociedade piauiense. O Centro Cultural está edificado no prédio onde funcionou a União Caixeiral – importante escola de formação de caixeiros, que perdurou por quase 100 anos em Parnaíba. O imponente prédio, no
Centro de Parnaíba, vai ser agora, a porta de entrada para milhares de parnaibanos e piauienses no mundo das artes. Para Valdeci Cavalcante, presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac no Piauí, o Centro Cultural representa um divisor de águas na cidade. O Centro Cultural recebeu o nome do ministro João Paulo dos Reis Veloso, parnaibano ilustre que foi ministro de Planejamento de 1969 a 1979 e desde 1991 é presidente do Fórum Nacional. “Quando morava em Parnaíba, fui aluno e professor da União Caixeral. Foi o Ensino Médio fundamental para que pudéssemos cursar o Ensino Superior e, também, posteriormente, a Pós-graduação. Por isso, fico tão feliz com essa homenagem e mais ainda porque a partir de agora tantas pessoas vão vir aqui para ter acesso à cultura. Sem ela, a vida é desprovida de alegria e de sentido.” Revista Fecomércio
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Direito e Empresas
A importância da empresa privada para a sociedade
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empresa privada, é preciso que se destaque, reveste-se cada vez mais de uma importância fundamental no contexto da sociedade capitalista em que se vive hodiernamente. As empresas, na verdade, são imprescindíveis para o sistema capitalista, assim como para o atendimento das necessidades de cada um e de todos. Não por menos a empresa cumpre uma função social, sendo que esta se dá ao gerar empregos, tributos e riqueza, ao contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade em que atua, de sua região ou do país, ao adotar práticas empresariais sustentáveis visando à proteção do meio ambiente e ao respeitar os direitos dos consumidores, enfim, ao respeitar as leis a que se encontra sujeita. Fábio Konder Comparato, ao tratar da importância da empresa privada, aduz ser esta uma instituição social que serve de elemento explicativo e definidor da civilização contemporânea, seja pela sua influência, seja pelo seu dinamismo, seja ainda pelo seu poder de transformação. Daí, portanto, é possível inferir a grande importância e significação de que se re36
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veste a inserção da própria função social num contexto obrigacional. É por isso que Comparato, ao fazer uma análise integral da atividade da empresa, ressalva ter
A empresa cumpre uma função social, sendo que esta se dá ao gerar empregos, tributos e riqueza, ao contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade em que atua, de sua região ou do país, ao adotar práticas empresariais sustentáveis visando à proteção do meio ambiente e ao respeitar os direitos dos consumidores, enfim, ao respeitar as leis a que se encontra sujeita.
esta um papel central na sociedade, pois a subsistência de maior parte da população ativa do Brasil
No ritmo da Mostra Sesc de Dança Francisco Soares Campelo Filho Diretor Regional do Sesc-PI Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PI campelo@campelocampelo.com.br
depende diretamente da mesma, em face da organização do trabalho assalariado. O referido autor destaca ainda que a grande maioria de bens e serviços consumidos pelo povo advém das empresas privadas, e que é aí onde o Estado arrecada a maior parte de suas receitas fiscais e tributárias. Ana Frazão de A. Lopes ensina que a função social da empresa é o corolário de uma ordem econômica que, embora constituída por vários princípios, possui a finalidade comum de assegurar a todos uma existência digna, conforme os ditames da justiça social. Nesse sentido, é que a função social refere-se à responsabilidade da empresa não só em face a seus concorrentes, consumidores e trabalhadores, mas principalmente em relação à sociedade e aos afastados do mercado consumidor em razão da pobreza e da miséria. Urge, pois, que o Estado reconheça a empresa como um dos fundamentos da existência digna da própria sociedade, passando não a sugá-la, mas sim a cada vez mais buscar meios para que possa ela (empresa) crescer cada vez mais forte e pujante, cada vez mais social.
“Cirandar” do Balé da cidade de Teresina
A Mostra foi marcada por nove espetáculos dos principais grupos e companhias de dança de Teresina. Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Divulgação
O
espetáculo “Cirandar”, do Balé da cidade de Teresina, abriu a programação da 3ª Mostra Sesc de Dança, realizada de 27 a 29 de maio, com apresentações gratuitas no Teatro 4 de Setembro e no Teatro do Boi, em Teresina. “Cirandar” é resultado de pesquisa a partir de livros, músicas, cirandas ou cantigas de roda, que era a maneira mais comum de se brincar na porta de casa com os amigos da vizinhança. O espetáculo do Balé da cidade de Teresina encantou o público no Theatro 4 de Setembro. Foram apresentados nove espetáculos dos principais grupos e companhias de dança de Teresina, com sessões às 9h, às 15h e às 20h. A programação da Mostra teve as apresentações dos espetáculos “Permanense”, da Companhia Datan Izaká, e “Mediatriz”, do Centro de Criação do Dirceu, no Theatro 4 de Setembro. O Núcleo do Dirceu é o primeiro grupo
“Mediatriz” do Centro de Criação do Dirceu
“Permanense” da Companhia Datan Izaká
“Meu corpo não é mudo” da Companhia de Dança Eficiente
“De volta ao mundo dos anos 50 e 60” do Le Ballet Studio de Dança
do Piauí a participar do circuito de espetáculos do projeto Palco Giratório – considerado o maior projeto de circulação de espetáculos do país, que percorre mais de 120 cidades com bons espetáculos de teatro e dança. No Teatro do Boi, os bailarinos do Le Ballet Studio de Dança, apresentaram “Um baile de volta ao mundo dos anos 50 e 60”. No último dia da mostra foram apresenta-
dos mais três espetáculos: “Meu Corpo não é mudo” da Companhia de Dança Eficiente, “Amores” da Companhia Elizabeth Báttali e “Ela – Tributo” da Organização Ponto de Equilíbrio – OPEQ. A Mostra de Dança do Sesc é um evento que se consolida a cada ano destacando grupos e companhias de danças e incentivando a formação de plateia e a prática da atividade no Piauí. Revista Fecomércio
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Padrão que gera excelência Turma piloto na implantação do Modelo Pedagógico Nacional do Senac foi iniciada em junho. Por Mariane Aquino Fotos: Marketing Senac
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ornar a oferta educacional unificada e padronizada é o que propõe o Modelo Pedagógico Nacional do Senac que, gradualmente, está sendo implantado em todos os Departamentos Regionais do Brasil. No Piauí, a turma piloto na implantação do Modelo foi a do curso Técnico em Estética, ofertada pelo Programa Senac de Gratuidade no Centro de Educação Profissional Miguel Sady, em Teresina. A aula inaugural aconteceu no dia 01 de junho de 2015,
onde foi apresentada a estrutura do curso, a metodologia que será desenvolvida no processo de aprendizagem e orientações diversas para as estudantes. O Modelo Pedagógico Nacional visa alcançar um padrão único de excelência de ensino através da unificação dos princípios pedagógicos utilizados pelo Senac. A proposta modifica ainda a oferta de cursos que passará a ser totalmente vinculada às demandas do mundo do trabalho. Ao término do curso, o estudante deverá possuir as marcas formativas da instituição que serão como um selo de qualidade no mercado: domínio técnico-científico, atitude empreendedora, visão crítica, atitude sustentável e atitude colaborativa. O curso antes era
Turma do curso Técnico em Estética foi a piloto na implantação do Modelo Pedagógico Nacional.
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constituído por disciplina que agora passa a ter a denominação de Unidade Curricular com foco no desenvolvimento de competências exigidas para a profissão. A Coordenadora Técnica Pedagógica, Marcilene Machado, destacou um dos grandes benefícios que o novo modelo vai proporcionar e explanou sobre mudanças na forma da avaliação: “Tudo o que o estudante vai aprender é completamente voltado para o fazer profissional. Na metodologia de avaliação, o docente vai utilizar indicadores de competência para o estudante, substituindo a que antes era feita por nota”. Outra grande vantagem oferecida pelo Modelo Pedagógico Nacional é que o estudante poderá dar continuidade à sua formação em qualquer unidade do Senac de outros estados brasileiros com a mesma carga horária, conteúdos e qualidade. A proposta já agradou àqueles que serão os principais beneficiados com a mudança, como a estudante Antônia Rodrigues, do curso Técnico em Estética: “Com esta nova proposta, acredito que as aulas serão
mais dinâmicas e mais proveitosas facilitando o nosso aprendizado”, destacou. Segundo a supervisora pedagógica do segmento de Saúde, Gabrielle Amorim, o curso Técnico em Estética oferece duas qualificações intermediárias e as práticas que antes eram feitas de forma fragmentada, serão realizadas de maneira unificada ao término do curso. “A programação oferece a qualificação técnica facial e corporal e os atendimentos ao público que antes eram feitos ao término de cada etapa, agora serão realizados ao final de todo o curso para que o estudante possa atender com qualidade e competências desenvolvidas”. O Modelo Pedagógico vem sendo coordenado há aproximadamente dois anos pelo Departamento Nacional do Senac e mais nove Departamentos Regionais. Inicialmente, será voltado para a Habilitação Técnica, Qualificação Profissional e Aprendizagem Comercial. O Departamento Nacional tem como meta a unificação do modelo até 2017 em todos os Regionais do país.
No mês de maio, coordenadores e supervisores pedagógicos participaram de uma oficina sobre o Modelo Pedagógico Nacional. Revista Fecomércio
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Setor Imobiliário recebe profissionais formados pelo Senac O Senac se destaca na oferta do curso Técnico em Transações Imobiliárias nas modalidades EAD e presencial. Por Mariane Aquino Fotos: Marketing Senac
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Senac tem contribuído significativamente para o Setor Imobiliário piauiense, sendo referência na preparação de mão de obra qualificada para a área. Só no primeiro semestre de 2015, foram formadas três turmas do curso Técnico em Transações Imobiliárias: duas na modalidade presencial e outra através da Educação a Distância (EAD), lançando aproximadamente 60 técnicos no mercado de trabalho. O curso Técnico em Transações Imobiliárias oferecido pelo Senac tem duração de um ano e meio e prepara o profissional para atuar em empresas do Setor Imobiliário, construção civil, urbanizadoras, loteadoras, agentes financeiros, empresas prestadoras de serviços, privadas ou como autônomo. O estudante Hidemburgo Teles concluiu o curso pelo Senac e já alcançou um grande objetivo que é ter o seu próprio negócio. “Foi um curso maravilhoso, muito importante. Decidi ingressar com o intuito de me profissionalizar para abrir o meu próprio negócio. Recentemente, inaugurei a minha imobiliária e isso foi um sonho realizado”, declarou. Os egressos do curso através da Educação a Distância comemoraram a conquista e se consideraram preparados para os desafios da profissão, como é o 40
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Primeira turma de Técnico em Transações Imobiliárias EAD do Senac no Piauí.
Cursos Técnicos e de Pós-graduação EAD com matrículas abertas
Hidemburgo Teles e o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI), Nogueira Neto.
caso de Ronaldo Moreira que definiu a maneira como se sente após concluir esta etapa da sua vida: “Agora me vejo como um profissional capacitado!” O Técnico em Transações Imobiliárias é o profissional que realiza ações
de planejamento, execução, controle e avaliação das ações de compra, venda locação, permuta e administração de imóveis, agindo de acordo com a legislação, que regulamenta a profissão de Corretor de Imóveis.
O Senac EAD está com inscrições abertas para cursos de Técnicos e de Pós-graduação para o segundo semestre de 2015. É uma ótima oportunidade para quem deseja obter uma formação ética sólida, conciliando os estudos com outras atividades. São aproximadamente 20 títulos oferecidos para a Pós-graduação nas áreas de Educação, Gestão, Meio Ambiente e Produção de Alimentos. Aos que querem ingressar no ensino técnico, as inscrições estão abertas para os cursos técnicos em Marketing (800h), Recursos Humanos (800h), Transações Imobiliárias (960h) e Segurança do Trabalho (1.200h). Os cursos oferecidos pelo Senac através da EAD são criados a partir das necessidades e tendências do mercado de trabalho. Além do material didático próprio, o Senac EAD disponibiliza tutores para orientar e esclarecer dúvidas de acordo com as necessidades do estudante. No Piauí, existem sete polos, localizados nas unidades do Senac presentes nas
cidades de Teresina, Parnaíba, Campo Maior, Valença, Picos, Floriano e São Raimundo Nonato. As inscrições para os cursos de Pós-graduação seguem até o dia 04 de agosto e para cursos técnicos se estendem até o dia 28 de agosto. Para acessar o edital e realizar a inscrição, o interessado deve acessar o portal EAD: www.ead.senac.br.
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Murilo Gun fala sobre o segredo do fracasso No Stand-up Business Comedy, o humorista mostra de maneira divertida as lições que aprendeu com seus fracassos. Texto e fotos: Carlos Pacheco
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omédia e negócios parecem não ser duas coisas que combinem muito, mas Murilo Gun faz essa mistura dar certo. Com muito bom humor e irreverência, ele trata de assuntos sérios como negócios, empreendedorismo e carreira profissional. Por mais de uma hora, Murilo consegue divertir uma plateia de duas mil pessoas falando desses assuntos durante show que aconteceu na Facid no evento E-Day 2015. Por que mostrar o segredo do fracasso? Segundo Gun, já se fala demais em segredos para o sucesso, as livrarias estão recheadas de publicações sobre isso e ele acredita que o fracasso tem muito mais a ensinar que o sucesso. Para mostrar esse segredo, Murilo usa os próprios fracassos em diversos empreendimentos que colecionou durante a vida. Segundo ele, sucesso e fracasso são conceitos relativos, tudo depende de onde se quer chegar. Tudo começou em 1995 quando Murilo tinha apenas 12 anos e a internet comercial estava iniciando no Brasil. Foi quando ele abriu o seu primeiro web site, O Guns Hot Page, com o qual ganhou o prêmio de melhor site pessoal do Brasil, o iBest. Depois de toda repercussão, Murilo começou a vender através do Shoptime, CD com instruções de como construir um website. Ainda adolescente, aprendeu uma lição que norteia sua vida: se sentir uma marca. Para Murilo, com a rapidez da troca de empregos nos dias de hoje, a marca tem que ser o próprio indivíduo. 42
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Em 1999, quando os websites passaram a valer milhões, Murilo resolveu novamente correr riscos, mas de forma calculada. Fechou o site de entretenimento e abriu uma empresa para fazer sites, a BIT (Business Inteligence & Tecnology). Sem planejamento e com vultoso capital oriundo de investimentos externos, a empresa criou um serviço de delivery virtual - Peça Comida que faliu em pouco tempo. Pouco depois como a empresa tinha fechado, ele se tornou dono de um bar na vizinhança de uma faculdade. Sem perspectivas de crescimento, ele soma mais um fracasso, o quarto. Cansado de falir os seus empreendimentos, ele decide pelo emprego e foi trabalhar em uma empresa que fazia construção de sites e em pouco tempo tornou-se sócio da W3. Com essa experiência, ele aprendeu que encerrar uma atividade é tão importante como iniciá-la. “Nessa época, aprendi a importância de se sair bem das coisas. As pessoas não se preocupam em como vão sair das coisas, quando vão fechar, simplesmen-
te somem do mercado, deixando dívidas e saem de qualquer jeito. (...) Quando você sai mal de uma empresa, você não fecha somente a porta daquela empresa, você fecha a porta de todas que estão em torno dela”. Em seu discurso na sua formatura de Administração, Murilo descobriu sua verdadeira vocação, fazer humor. Em 2006, quando o stand-up comedy começou a fazer sucesso no Brasil, Murilo percebeu que ele dominava todos os princípios do stand up, que era produzir textos humorísticos e interpretá-los em público. Para minimizar os riscos na produção de shows, desenvolveu um novo site, o Vamos Trazer onde o público sugeria os shows e pagava de maneira antecipada os ingressos para as suas produções. Para não depender dos produtores de televisão para participar dos programas, resolveu unir as suas experiências como empresário e humorista para fazer humor corporativo. “Eu nunca quis ser o melhor comediante, eu quis ser diferente, só.” Conclui Murilo Gun.
Palestras e cases de sucesso marcam Empreende Litoral Evento reuniu universitários e empreendedores da região norte do estado. Texto e fotos: Karla Nery
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onstruir sucesso na praia. Foi com esse o convite que várias delegações da região Norte do Estado e até do Maranhão aceitaram para participar dos dias 1 a 3 de maio do Empreende Litoral. O evento aconteceu no auditório da Associação Comercial de Parnaíba e reuniu estudantes universitários e empreendedores.
Entre os palestrantes, grandes nomes como os professores Luiz Marinho e Cláudio Silva, a mastercoach Cacilda Silva e os empreendedores sociais Bráulio Bessa e Saulo Andrade. Outro ponto alto da programação foi a mesa redonda com a cases de sucesso da empresária Van Carvalho, sócia do Grupo Carvalho; da empresária Ana Mailine da Gráfica e Editora Sieart e o administrador e fundador do evento Administrar, Joélio Barreto. Os palestrantes compartilharam suas experiências e conhecimentos e deram dicas para quem quer começar a empre-
ender, como ter um bom network (rede de relacionamento), empreender por vocação e não por necessidade, descobrir suas forças e fraquezas, reconhecer seus limites, fazer escolhas com base em análises, planejar suas ações, ter iniciativa e perseverança na busca por realizar um sonho. “É preciso saber onde estamos hoje, onde queremos chegar e o que é preciso fazer para alcançar um objetivo. Além disso, é preciso honrar e respeitar a minha própria história, fazer as coisas de modo diferente e descobrir no que sou bom, por meio do autoconhecimento”, afirmou a mastercoach Cacilda Silva. Revista Fecomércio
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Eventos
FIEPI homenageia personalidades com a Medalha Mérito Industrial A solenidade foi marcada por debates e propostas de melhorias para o setor.
Texto e Fotos: Carlos Pacheco
Anualmente, a Federação das Indústrias do Piauí (FIEPI) homenageia as autoridades e personalidades em reconhecimento ao relevante trabalho prestado ao estado do Piauí com a Medalha Mérito Industrial Simplício Dias. Nesse ano, foi conduzida pelo ex-governador e presidente da entidade, José Moraes Sousa Filho. A solenidade contou com a participação do governador Wellington Dias, do prefeito de Teresina Firmino Filho, do presidente do Tribunal de Justiça desembargador Raimundo Eufrásio, dentre outras personalidades. Na 44
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oportunidade, também foi entregue a Unidade Móvel Automotiva para operação no estado. O ponto alto da solenidade foram os discursos. Eles foram pautados pelas cobranças da FIEPI, críticas do prefeito de Teresina e desculpas do governo do estado. Em seu pronunciamento para um auditório lotado, o presidente da instituição, Zé Filho cobrou melhoria no setor energético e da infraestrutura do estado para proporcionar a instalação de novas indústrias no Piauí. O prefeito de Teresina, Firmino Filho, comentou em seu discurso sobre as dificuldades que passam as indústrias piauienses motivadas pela crise política e econômica que assola o país. O governador Wellington Dias respondeu as críticas afirmando que crises são momentos onde se criam as
oportunidades, que ele acredita no sucesso das medidas tomadas pelo governo federal para resolver a crise econômica. Também afirmou que conhece as carências do estado, que trabalha diuturnamente para sanar essas deficiências e garantiu que até o fim do seu mandato esses problemas estarão solucionados ou em vias de serem resolvidos. Nove medalhas foram conferidas aos empresários, ao prefeito de S. Bernardo do Campo, Frank Aguiar e ao presidente do TJ do Piauí. Depois da solenidade de entrega da honraria, o governador Wellington Dias e o presidente da Federação das Indústrias inauguraram a primeira unidade móvel de ensino de mecânica automotiva do Piauí, seguido de um coquetel ao som da banda Top Gun.
Homenageados: 1 - Antônio Luiz Soares Santos – Sup. Receita – SUPREC - SEFAZ 2 - Francineto Luz de Aguiar – Pref. S. Bernardo do Campo (SP) 3 - Gustavo Soares Salsa – Ouro de Minas 4 - Igor Lira Ribeiro de Carvalho – Cachaça Lira
5 - Karla Lages Monte de Carvalho – K2 6 - Marcos Luciano Leal Veloso – Elo Engenharia 7 - Nicole Elshout de Aguiar – Rádio Teresina FM 8 - Patrícia Carvalho Freitas Rodrigues – Cacique Pneus 9 - Raimundo Eufrásio Alves Filho – pres. TJ-PI.
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Gestão de Pessoas
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Relacionamento Interpessoal no Trabalho: entender e se fazer entendido!
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Dalylla Soares Psicóloga Clínica e Organizacional, palestrante, especialista em Gestão de Pessoas e Psicopedagogia dalyllasoares@gmail.com
xiste relacionamento perfeito? A resposta para tal pergunta será negativa na maioria dos casos, ou poderá variar um pouco, dependendo do contexto no qual se aplica. No mundo do trabalho, não é diferente. Uma das maiores “reclamações” de donos de empresas é sobre a dificuldade de lidar com o relacionamento entre colaboradores, sendo que algumas vezes essa deficiência tem origem nos próprios líderes, que não conseguem vivenciar a competitividade saudável ou sentem-se “ameaçados” pelos seus subordinados. Hoje, não se espera que empregados, gestores e empresários possuam somente conhecimento teórico, técnico e financeiro, mas tenham um excelente comportamento interpessoal e saibam compreender as pessoas com quem convivem. E o que se entende por um relacionamento saudável? O bom relacionamento acontece quando há aceitação dos defeitos do outro e há perdão pelos próprios defeitos; é preciso entender essa afirmação e aplicar nos contextos organizacionais. Teimosia, sensibilidade exagerada, diferenças de interesses/valores, grosseria, preconceito, ruídos na comunicação, luta pelo poder e excesso de vaidade são algumas das
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Inovação foi o foco da primeira edição do Poty Management
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dores de cabeça que afligem gestores e empresários. A dica é exercitar a aceitação na capacidade de escutar o outro, colocar-se no lugar dele e estar preparado para aceitá-lo em seu meio, assim como capacitar seus colaboradores internamente com trei-
Teimosia, sensibilidade exagerada, diferenças de interesses/valores, grosseria, preconceito, ruídos na comunicação, luta pelo poder e excesso de vaidade são algumas das dores de cabeça que afligem gestores e empresários.
namentos integrativos sobre valores e normas da empresa de forma que tais conceitos passem a ser vivenciados naturalmente entre as equipes e seja implementado em sua cultura.
Dos exemplos citados acima, o ruído na comunicação é fonte cotidiana de divergência entre as pessoas e consiste na interferência que qualquer elemento no processo de transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor. Esta incoerência da comunicação verbal e não-verbal (postu¬ra, gestos, expressões faciais e con¬tato físico) pode ser influenciada pelas diferenças de percepção entre os colaboradores e podem inclusive “atrapalhar” um treinamento de integração dos colaboradores, por exemplo. A proposta para solucionar os ruídos é estimular a observação do pon¬to de vista do outro, a fim de compreender a informação e diminuir a ambiguidade da mensagem; assim como também, superar as diferenças de lingua¬gem e termos técnicos que devem ser subs¬tituídos deixando as mensagens mais claras, zelando pela honestidade e boas intenções. Portanto, devemos nos atentar para aos dois polos do processo de comunicação (emissor e receptor), exigindo a responsabilidade de cada um na transmissão da mensagem, a fim de cultivar os relacionamentos em todos os lugares, abrindo-se ao novo na busca de entender e ser entendido.
Palestrantes locais e nacionais falaram sobre as várias formas de inovar na tecnologia, gestão, marketing e vendas. Por Karla Nery Fotos: Carlos Pacheco
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primeira edição do Poty Management teve como tema principal a inovação. Durante os dias 9 e 10 de junho, os conferencistas abordaram o tema, relacionando a gestão empresarial, negócios, tecnologia, marketing e vendas. O evento realizado pela Wstecs em parceria com o Sebrae-PI reuniu no auditório da OAB-PI mais de 300 participantes, entre empresários, gerentes, supervisores, estudantes e demais interessados no tema. Entre os palestrantes, o evento contou com especialistas de renome no cenário nacional e internacional, como o ex-presidente da HSM Brasil Carlos Alberto Júlio, a diretora de tecnologia da New Media Developers Martha Gabriel, o empresário e ex- secretário estadual de Comunicação e de Turismo Sílvio Leite, o director do Instituto Qualidade do Ensino Horácio Almendra e dos administradores e empreendedores sociais Marcus Linhares e Ney Paranaguá. Segundo a a palestrante internacional Martha Gabriel, o profissional de hoje requer habilidades como observação e pensamento crítico para detectar os riscos e as novas oportunidades, criatividade para resolver problemas novos e apresentar novas soluções para problemas velhos e conexão, isto é, bom relacionamento tanto com as pessoas quanto com as novas tecnologias.
O palestrante Carlos Júlio abordou entre outras coisas a capacidade de tomar decisões. “Se você não decide, alguém vai decider por você. Inovação vem de mudar a ação. As pessoas ainda estão muito no “Deixa a vida me levar.” É preciso assumir o leme da sua vida, decider hoje o que você quer ser no futuro, como você quer que sua empresa seja. Sem saber isso, você não chega a lugar algum.” Das palestras, pode-se destacar
também as profundas transformações que o homem vem passando, como a passagem do analógico para o digital e pós-digital; e a mudança nas empresas que antes era só físicas, depois passaram a existir na internet e hoje são híbridas. O evento trouxe ainda informações sobre biosegurança, Internet das coisas, tecnologias vestíveis, gamificação e vários cases de sucesso como o Post it, Xerox, Citibank, entre outros. Revista Fecomércio
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Eventos
TRANSPOSUL 17ª Feira e Congresso de Transporte e Logística Quando: 23 a 25 de junho Onde: Centro de Eventos FIERGS – Porto Alegre – RS Mais informações: http://www.transposul.com/ marketing@setcergs.com.br ABF FRANCHISING EXPO 24ª Feira Internacional de Negócios de Franquias Quando: 24 a 27 de junho Onde: Expo Center Norte – Pavilhões azul e branco Mais informações: http://www.avbfexpo.com.br tita.maia@informa.com MDA SOUTH AMERICA 2ª Feira Internacional de Transmissão de Forças, Controle e Automação
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Quando: 30 a 03 de julho Onde: Transamérica Expo Center – São Paulo – SP Mais informações: http://www.mda-southamerica.com.br/ mda@mda-southamerica.com.br
JULHO EXPOCATÓLICA 11ª Feira de Produtos e Serviços para Igrejas Quando: 02 a 05 de julho Onde: ExpoCenter Norte Pavilhão Amarelo – São Paulo - SP Mais informações: http://www.expocatolica.com.br comercial@promocat.com.br FRANCAL 2015 47ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios Quando: 06 a 09 de julho Onde: Pavilhão do Anhembi – São Paulo - SP Mais informações:
http://www.feirafrancal.com.br francal@francal.com.br FIPAN 22ª Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos Quando: 14 a 17 de julho de 2015 Onde: Expo Center – São Paulo - SP Mais informações: http://www.fipan .com.br fipan@fipan.com.br EXPOLAZER 2015 20ª Feira Internacional de Piscinas, Spas, Decorações e Wellness Quando: 14 a 17 de julho Onde: ExpoCenter Norte Pavilhão Amarelo – São Paulo - SP Mais informações: http://www.expolazer.com.br expolazer@francal.com.br
Dia dos Namorados Parabéns a todos os casais que empreendem juntos. Feliz Dia dos Namorados!
Datas importantes no Comércio
Fique atento para não deixar passar em branco!
Junho
Julho
01 - Dia da Imprensa
02- Dia do Hospital
04 - Corpus Christi
04- Dia Internacional do Cooperativismo
05 - Dia Mundial do Meio Ambiente
12- Dia do Engenheiro Florestal
12 - Dia dos Namorados 13 - Dia do Turista 17 - Dia do Funcionário Público Aposentado
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13- Dia do Engenheiro de Saneamento 16- Dia do Comerciante
19 - Dia do Cinema Brasileiro
20- Dia Internacional da Amizade
20 - Dia do Revendedor
25- Dia do Escritor/Motorista
24 - Dia das Empresas Gráficas
28- Dia do Agricultor
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CRA-PI realizará 11º ENAPI Ricardo Vernieri
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Grandes eventos realizados em comemoração ao Jubileu de Ouro da profissão. Texto e fotos: Ascom/CRA-PI
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m 2015, o Conselho Federal de Administração juntamente com todos os regionais estão comemorando os 50 anos da profissão. Para marcar a data, o Conselho Regional de Administração do Piauí (CRA-PI), órgão disciplinador da profissão de Administração no estado, está organizando uma vasta programação. Um dos pontos altos será o 11º Encontro de Administradores do Piauí- ENAPI que ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de setembro no Atlantic City. O ENAPI é o maior evento da área em nosso Estado e tem com objetivo promover o enriquecimento do capital intelectual de administradores, sociedade acadêmica, estudantes, empresas e pesquisadores, possibilitando e incentivando a obtenção de conhecimentos e troca de experiências. O evento conta com palestrantes de renomes nacionais e internacionais como o do administrador Max Gehringer, que encerrará a programação do evento com a Palestra Magna: “Carreira, Emprego & Empreendedorismo”. Na mesma ocasião, ocorrerá o Concurso Sustentare, um dos maiores acontecimentos de empreendedorismo sustentável do Estado que premiará Projetos Integrados e Sustentáveis nas categorias Profissional (No mínimo um administrador registrados no Sistema CFA/CRA’s) e Acadêmicos. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site enapi.vpeventos.com.
A 11º ENAPI em setembro faz parte das comemorações dos 50 anos da profissão. Arquivo Pessoal
Agenda
Max Gehringer, comentarista da rádio CBN e do programa Fantástico da Rede Globo. Revista Fecomércio
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Coaching
Eventos
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ando continuidade ao nosso artigo, “O Segredo do Sucesso” das edições anteriores, todos esses são exemplos de conexão, presença e total atenção, mas aprender voluntariamente a focar a atenção onde e quando se deseja é o grande diferencial e é sobre isso que vamos falar nesse artigo. Entre alguns benefícios do treino mental, destaco: • Ampliação de livre-arbítrio: Significa ampliar sua capacidade de escolha, seu protagonismo diante da vida, sua prontidão, com fortalecimento do foco, vontade, qualidade atencional, capacidade reflexiva e espiritualidade. O que mais nos limita não são as outras pessoas ou circunstâncias, mas nosso próprio modelo mental arraigado, referências e apegos que nos aprisionam. • Lucidez: Um sonhador sem senso de realidade torna-se um “Viajante”. Um realista sem sonho torna seu coração duro e insensível. Uma pessoa lúcida consegue harmonizar sonhos com senso de realidade, objetividade com sensibilidade. A lucidez possibilita ver os eventos com mais clareza, enxergar claramente os impactos de nossas ações antes de realizá-las e ter uma mente objetiva sem perder a compaixão. • Equanimidade: É uma “Competência” que pode ser entendi-
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da com a habilidade de manter-se sereno diante de qualquer evento, seja ele agradável ou desagradável. Significa aprender a não reagir impulsivamente (por apego ou aversão) diante de um acontecimento.
“O fruto do silêncio é a ORAÇÃO. O fruto da oração é a FÉ. O fruto da fé é o AMOR. O fruto do amor é a ENTREGA. O fruto da entrega é a PAZ.” Madre Teresa de Calcutá
Saber criar um “espaço de reflexão” para superar o automatismo e assim escolher a ação mais eficaz e adequada para determinado contexto. É uma habilidade treinável.
Equanimidade é a base mental para a resistência, que qualifica a pessoa a superar adversidade e mudanças inesperadas. • Lidar eficazmente com paradoxos: A potência de seu foco é proporcionar ao seu nível de relaxamento. Essa é uma sabedoria um tanto difícil para modelos mentais controladores que compreenderam que um atleta consegue performar bem melhor quando se libera da pressão interna de ganhar, afinal a criatividade emerge quando estamos mais soltos e relaxados. • Gestão eficaz do estresse: O estresse é uma realidade na vida das pessoas e um estorvo para as organizações. As pessoas, geralmente, sofrem com o estresse por dois motivos: quando não gostam do que fazem, ou seja, estão desconectadas com um propósito na vida; ou quando não desaceleram, não sabem relaxar. Sintomas como presenteísmo (ausência mental no trabalho), ansiedade, descontrole emocional, entre outros são resolvidos com uma melhor “musculatura mental” e um estado de presença no AQUI E AGORA. O Segredo do sucesso consiste justamente em viver cada momento intensamente. Que essa reflexão lhe ajude a ser cada vez melhor!
Daniella Sammia
Por Dalilla Soares e Karla Nery
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oi inaugurada no dia 15 de maio, a Sell Clínica de Saúde e Beleza, um novo espaço para quem busca se sentir bem e bonita. Mais moderna e aconchegante, o Sell Cabelo e Corpo ampliou seus atendimentos contando agora com uma excelente equipe multiprofissional e serviços nas seguintes áreas: Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Salão de Beleza, Estética e Corporal e Terapias Naturais. A empresária Patrícia Nunes explica que por causa dessa nova vertente, o estabelecimento passou a se chamar Sell Clínica de Saúde e Beleza. “Estamos todas muito felizes com esse novo formato. Quem vem aqui vai poder cuidar não só do cabelo e do corpo, mas ficar em forma com o pilates e receber acompanhamento e fazer tratamento com vários profissionais. Tudo num único local”, afirma a empresária. A inauguração contou com a presença de amigos e clientes que participaram de um momento de oração, reflexão e agradecimentos, além de um coquetel e da visita as novas instalações que conta com um espaço para salão de beleza, salas para atendimentos, aulas de pilates e muito mais. Funcionando há quatro anos, a Sell Clínica fica situada na avenida Campo Sales com fácil acesso e localização, próximo ao Centro da cidade. Vale a pena fazer uma visita!
O espaço na avenida Campos Sales ficou mais moderno e aconchegante. Carlos Pacheco
Empresária, Master Coach e Neuro Coach cacildamastercoach@gmail.com
O espaço conta agora com uma equipe multiprofissional e serviços nas áreas de Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Salão de Beleza, Estética e Corporal e Terapias Naturais.
Carlos Pacheco
Cacilda Silva
Carlos Pacheco
O Segredo do Sucesso Parte III
Inauguração da Sell Clínica de Saúde e Beleza
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Bem-estar Ilustração: Internet
Combate ao Aedes aegypti é essencial para prevenir doenças
TRATAMENTO Como os sintomas das doenças são semelhantes, o paciente deve sempre procurar atendimento médico. Os pacientes com Chikungunya têm como principal sintoma dor nas articulações de pés e mãos, que é mais intensa do que nos quadros de Dengue. Já quem é infectado pelo Zika também pode apresentar diarreia e sinais de conjuntivite. As doenças têm gravidades diferentes, sendo a Dengue a mais perigosa. O Zika vírus é o menos agressivo dos três. Na dengue, a forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte. E na Chikungunya, as dores nas articulações podem durar meses, atrapalhando a vida da pessoa. Para as três doenças, as recomendações são ficar de repouso e ingerir bastante líquido, pois não existem remédios específicos para elas. Remédios que aliviem os sintomas podem ser usados. Entretanto, é importante não usar medicamentos que contenham ácido acetil salicílico (AAS) para evitar o risco de hemorragia.
Pacientes infectados pelo mosquito podem ficar até três semanas sem trabalhar. Por Samanta Petersen Fotos: Carlos Pacheco
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ebre, dores de cabeça, articulares e musculares. Desde o início do ano, muitos piauienses tiveram esses sintomas, que podem ser causadas por três doenças: a dengue, a febre Chikungunya e o Zika. Todas transmitidas pela picada do mesmo mosquito, o aedes aegypti. E segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita Dengue e Chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. E como as três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, a melhor forma de evitá-las é combatendo o aedes aegypti durante todo o ano com ações preventivas de eliminação de focos do vetor. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende, sobretudo do empenho da população. “O Aedes aegypti tem evoluído e se adaptado ao nosso meio e por isso é cada vez mais necessário que todos façam a sua parte no combate ao mosquito, pois seus ovos resistem até um ano esperando água para se desenvolver”, destaca a diretora de Vigilância e Saúde da FMS, Amariles Borba. No Piauí, ainda não foram oficialmente registrados casos de Chikungunya ou Zika, mas o Ministério da Saúde já realizou a coletas de sangue de 25 pacientes que tiveram, além dos sintomas acima citados, erupções vermelhas por todo o corpo. O material foi enviado para a realização de exames que de52
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A médica Amariles Borba explica que o combate ao mosquito é a melhor forma de minimizar os casos das doenças.
vem comprovar qual a doença está atingindo os piauienses. Já a Dengue continua deixando muitas pessoas de cama. Até o dia 1º de junho, em todo Piauí já foram confirmados 3.188 casos de dengue. Também foram contabilizados dois óbitos na cidade de Teresina. Os dados são da Unidade de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). “Atualmente dos quatro sorotipos de vírus da dengue, três estão em circulação em Teresina: os tipos 1, 3 e 4. Quando uma pessoa contrai Dengue ela fica imune aquele tipo de vírus, mas não aos outros e por isso pode ter a doença até quatro vezes”, explica Amariles
A prevenção deve acontecer em todos os espaços de convivência, da residência ao emprego. “Do empresário até o vigia todos devem combater o mosquito Aedes aegypti. As construtoras, por exemplo, tem que observar diariamente os poços dos elevadores e o resto de material de construção que podem acumular água e são ótimos criadores do mosquito”, avalia a médica. E para os empresários, a prevenção é essencial já que os trabalhadores com qualquer uma das três doenças ficam com sua capacidade de produção prejudicada por até três semanas, o que causa um grande prejuízo
Fonte: FMS
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Imagens Ilustrativas.
Cultura Empresarial Aqui você encontra dicas de livros, filmes, sites, twitters e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios. Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas!
Livros
Filmes Nahiane Gomes Jornalista, especialista em Gestão de Comunicação Corporativa nahianegomes@gmail.com
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Vale a pena curtir: Abílio Diniz Comentário: Fanpage criada pela equipe do empresário brasileiro Abílio Diniz, Presidente do Conselho de Administração da BRF (conglomerado do ramo alimentício), antiga Brasil Foods e ex-sócio das Casas Bahia, das lojas Ponto Frio e da Companhia Brasileira de Distribuição, que inclui as bandeiras de Varejo Alimentar, Pão de Açúcar e Extra, dentre outras. A página compartilha dicas de empreendedorismo, liderança, carreira, qualidade de vida e outros diversos temas bem interessantes para a classe empresarial.
Aqui você encontra ventiladores de todas as marcas, e sempre tamanhos. Dica de filme: Para Alice Dica de Leitura: Imagem e reputação namodelos
era da transparência Autora: Elisa Miranda Prado Comentário: Uma obra à serviço dos líderes, com atenção voltada para empresas que ainda tem um certo desconhecimento da importância ou valorização da comunicação eficaz e sua contribuição para o sucesso e crescimento sustentável de uma organização. Livro de leitura fácil, acessível. Em poucas páginas e de forma leve, você se depara com inúmeras dicas de como trabalhar reputação e imagem, evitar crises, ter postura corporativa e planejar a sustentabilidade.
Rua Clodoaldo Freitas, 1505, Centro (86) 3222-9213 / 3305-1141 54
Comentário: Categorizado como drama, esse filme americano, produzido em 2014 e com estreia recente, é considerado um “filme de atriz” por conta da excelente atuação de Julianne Moore, que ganhou mais de 30 prêmios, incluindo o Oscar e Globo de Ouro. O longa-metragem aborda o Alzheimer. Drª Alice (Julianne Moore) é bem-casada, mãe de três filhos adultos e renomada professora de linguística, mas ironicamente, no auge da sua carreira, aos 50 anos é diagnosticada com a doença, o que é raro nessa idade. Assim, o roteiro foca na evolução do quadro clínico da doença que vai levando à declinação do sucesso de Alice. Ela passa a lutar por suas memórias, embora sinta o forte peso da doença lhe consumir.
Av. Campos Sales, 1852, Centro (86) 3305-5983 / 9983-2080
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Dica de site: www.techtudo.com.br Comentário: Site utilitário com tutoriais e muitas matérias explicativas sobre programas, softwares, aplicativos, novidades da (Praça vida digital e fóruns para tirar dúviRua Des. Freitas, 1056, do Aqui, o vento sopraà Liceu) Centro das sobre diversos temas relacionados a seu favor! (86) 3303-1032 / 9983-2080 informática.
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