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Revista FecomĂŠrcio Julho/Agosto 2013
Revista FecomĂŠrcio Julho/Agosto 2013
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n PA L AV R A D O P R E S I D E N T E
Porto de
Caro leitor, FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍ Braço Sindical do Sistema FECOMERCIO/SESC/SENAC
Sua opinião é muito importante para o crescimento da nossa revista. Envie-nos suas sugestões, críticas e comentários sobre os diversos assuntos abordados nesta publicação para o email: revistafecomerciopi@gmail.com ou pelo telefone: (86) 33039831. “Porque nós crescemos mais quando crescemos juntos.”
PRESIDENTE Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante 1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante 2º VICE PRESIDENTE Maria do Socorro Moraes Correia 3º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos 4º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante VICE PRESIDENTE - José Antônio de Araújo, João dos Santos Andrade, José Alves do Nascimento, Conegundes Gonçalves de Oliveira, Raimundo Rebouças Marques, Eliel da Rocha Santos,Teodoro Ferreira Sobral, Geraldo Ponte Cavalcante Neto 1º SECRETÁRIO - Raimundo Nonato Augusto da Paz 2º SECRETÁRIO - Maria Adelaide Cavalcante Castro 3º SECRETÁRIO - Getúlio Alves dos Santos 1º TESOUREIRO - Antônio Leite de Carvalho 2º TESOUREIRO - Margareth Silva Lopes DIRETOR PARA ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha DIRETOR PARA ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Gerardo Ponte Cavalcante Júnior DIRETOR PARA ASSUNTOS DE CONSUMO Leonel Leão Luz DIRETOR PARA ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR Pedro Oliveira Barbosa DIRETOR PARA ASSUNTOS SINDICAIS Francisco Carneiro Mapurunga DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques CONSELHO FISCAL ELETIVO Janes Cavalcante Castro, Erivelton Moura e Antônio Hermanny Normando Almeida SUPLENTES Gescimar Miranda de Sousa, Benedito Cardoso Rabelo e Francisco Severiano Frota SUPLENTES DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro, Maria do S. de M. Correia, Raimundo de Sá Urtiga, Carlos Augusto da Paz, José Carvalho Neto, João Batista dos Santos, Odival Neres Machado, Roberto M. Campos Drumont, Maria dos Aflitos S. R. Cardoso, Pablo H. Couto Normando, Jorge Batista da Silva Filho, Paulo H. C. Normando e Francisco Lima Costa. DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOS Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante SUPLENTES Jairo Oliveira Cavalcante, Grigório Cardoso dos Santos DIRETORA REGIONAL DO SESC Irlanda Castro DIRETORA REGIONAL DO SENAC Elaine Dias NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1111 - Centro/Norte Ed. Agostinho Pinto - 4º andar CEP: 64000-360 - Teresina - PI Fone: (86) 3222-5634 Fax: (86) 3223-8253 atendimento@fecomercio-pi.org.br Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013 4E-mail:
A revista está impecável, leve, luminosa. Muito gostosa de ler, com temas muito agradáveis. Ela faz uma apologia muito interessante sobre a mulher no mercado de trabalho. Elas, de fato, buscam mais qualificação, são mais dedicadas, honestas. Em todas as nossas seleções, os primeiros colocados são mulheres. O tópico sobre Linkedin também me chamou muita atenção. Enfim, gostei muito e faço votos de que dure bastante! Dr. José Cerqueira Dantas Diretor-Presidente da Humana Saúde
A Revista Fecomércio trouxe um novo paralelo no que tange às informações do sistema “S”, fruto do anseio de externar ao público consumidor de forma transparente todas as ações e mecanismos de benefícios que o sistema dispõe. A Fecomércio e toda a equipe merece os parabéns pela iniciativa, bem como nosso presidente Valdeci Cavalcante, sempre incansável quando o assunto é trazer benefícios ao Estado do Piauí. Erivelton Moura Presidente Sincopeças PI
Recebi a Revista Fecomércio durante um evento do Sebrae. Gostei muito do tema das Mulheres Empreendedoras, pois além de atual é a mais pura verdade. Chegamos até na presidência do Brasil e em outras presidências da América Latina. Quer exemplos melhor do que esses para mostrar o crescimento da mulher? Parabéns à revista por essa bela e justa homenagem a nós mulheres! Maria Reijane Oliveira Silva Auxiliar de Eventos
É impressionante o crescimento das mulheres no ramo profissional. Inclusive, esse tema foi abordado recentemente por grandes revistas nacionais como a Exame, IstoÉ Dinheiro e Você SA. Sinal de que as pessoas que fazem a revista estão em sintonia com o mercado. Também gostei muito da entrevista do Valdeci Cavalcante. Conhecer a história de vida dos grandes empresários, além de nos inspirar, nos traz grandes ensinamentos. Cacilda Silva Master Coach e proprietária da Supricabos
Valdeci Cavalcante Presidente do Sistema Fecomércio SESC / SENAC - PI valdeci_cavalcante@hotmail.com
“
Porto de Cabotagem é um remendo ineficaz, uma ideia que não pode prosperar pela irrelevância e pelos custos operacionais.”
cabotagem, não!
O
Governo Federal está libe-
trução do porto, com iniciativas abortadas
rando cerca de 50 bilhões de
inúmeras vezes.
dólares para investimentos na
A planilha das exportações nordesti-
Bahia, Pernambuco e Ceará, beneficiando
nas e a soma dos investimentos econômi-
os complexos portuários de SUAPE, localizado na região litorânea de Ipojuca, que receberá algo em torno de 26 bilhões até 2015; CAMAÇARI, área portuária situada na região metropolitana de Salvador, que terá 15 bilhões dentro de dois anos; PECÉM, porto marítimo de São Gonçalo, no Ceará; e dois bilhões para a FIAT pro-
Colaboradores | André Ribeiro, Ana Cláudia Coelho e Dalton Glédson (SESC), Jarbas Fernandes e Lanussa Ferreira, (SENAC), Antônia Pessoa, Carlos Augusto Lima, Graça Batista, Misael Martins (SEBRAE) e Kálita Karoline Bandeira Torres (Fecomércio) Revisão | Cruzinha Xavier Fotos | Francisco Pacheco e Assessorias de Comunicação
Design e Tratamento de Imagem | Mário Teixeira Projeto Gráfico e Editorial | Outra Comunicação CNPJ: 00.506.891/0001-52 - End: Rua Gabriel Ferreira, 1010, Centro/Norte - Teresina-PI - CEP: 64.000-250
e exportações calculadas em 4,6 bilhões de dólares. O Nordeste é um atrativo interessante para investidores de todo o planeta. O direcionamento desses recursos
de Goiana (PE). A notícia amplamente
conclusão de que, aos olhos do Governo
divulgada poderia ser alvissareira para to-
Federal, não temos perspectivas de cresci-
dos os brasileiros não fosse a exclusão do
mento, não somos capazes de atrair inves-
Estado do Piauí, que há mais de duzentos
timentos, nem possuímos poder político.
anos vem lutando para construir o Porto
A representação parlamentar do Piauí no
de Luís Correia, na região litorânea de
Congresso tem sido inócua para impor
Parnaíba.
uma conduta de poder e prestígio.
Convém que se destaque que durante a II Guerra Mundial e anos depois havia
pa, notadamente a Inglaterra, que enviava
Editora - chefe | Karla Nery - DRT 1339 PI
índices de crescimento em torno de 13%
para as áreas citadas nos incomoda pela
mercial entre o litoral piauiense e a EuroIlustrações | David Desidério
Federal a aquecer o setor portuário com
duzir, até 2014, 250 mil carros na Fábrica
comunicação marítima e intercâmbio co-
Produção e Redação | Karla Nery, Nonato Paz, Denilson Pereirah, Gisele Alves e Tânia Samara Lemos
cos e sociais da região animam o Governo
ao Piauí, por navio, tecidos finos, joias, livros, produtos alimentares, máquinas e
Por outro lado, o Governo Federal, diante da reação da classe empresarial, acena para a construção de um Porto de Cabotagem. A medida é ridícula, pois qualquer economia produzida pela ZPE é diluída pelos custos de transporte de pro-
equipamentos. Essa situação perdurou até
dutos até Fortaleza, com frete rodoviário
o início da década de sessenta, quando o
desde a fonte de produção. Porto de Cabo-
Impressão | Grafiset
intercâmbio foi suspenso. A partir de en-
tagem é um remendo ineficaz, uma ideia
Tiragem | 1500 exemplares
tão, políticos e empresários piauienses ten-
que não pode prosperar pela irrelevância e
Contatos | Fones: (86) 33039831 / 98048998 / 99905366 - Email: revistafecomerciopi@gmail.com
taram promover campanhas para a cons-
pelos custos operacionais.
Marketing | Luiz Gonzaga e Erika Sousa
RevistaFecomércio FecomércioJulho/Agosto Julho/Agosto2013 2013 Revista
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ÍNDICE
10 anos de Mesa Brasil
n PESQUISA IFDD
Cartão de crédito
PAULO BARROS
O vilão do endividamento das famílias teresinenses tem nome e sobrenome
Saiba quem tem ajudado e como ajudar doando o que sobra
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Informática é no Senac
Modernização do prédio, laboratórios específicos, equipamentos de última geração, professores qualificados e mais de 30 cursos na área
n ENTREVISTA
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Um bate-papo super agradável com o médico radiologista e empresário José Cerqueira Dantas, um dos caras mais “sortudos”do nosso Estado DAVID DESIDÉRIO
14 Sindicatos
KARLA NERY
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W. SALMITO
n FESTIVAL DE INVERNO
DENILSON PEREIRAH
Sincopeças comemora a instalação da Câmara Brasileira do Comércio de Peças e Acessórios para Veículos (CBCPAVE) na CNC
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RENATO ALVES
Patrimônio cultural do Estado
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Lançamento da Revista Fecomércio
A solenidade reuniu o presidente da Fecomércio, conselheiros, a equipe da revista e colaboradores na sede da instituição
Conheça a história de empresários que viram no festival uma forma de expandir os seus negócios
u Seções
palavra do presidente Valdeci Cavalcante
24 gestão empresarial 32 COACHING 42 AGENDA 46 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 48 cultura Empresarial 50 ESPECIAL CLT
DIVULGAÇÃO
Francisco Meton Marques de Lima
Márcio Vinícius Pessoa
n CAPA
26
Educação Empreendedora Finalmente, o Brasil despertou para a necessidade de formar os futuros empresários
CLT O que mudou na vida do trabalhador brasileiro 70 anos após a CLT
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Bem-Estar
Os cuidados com a sua saúde devem começar pela boca
05
Cacilda Silva
Jéssyca Lages
Paulo Medeiros Filho
paulo barros
n entrevista | D R . J O S É C E R Q U E I R A D A N T A S
“Eu sou
um cara
sortudo”
Por Karla Nery
E
põe sortudo nisso! Ainda jovem, o médico radiologista José Cerqueira Dantas voltou para Teresina com o diploma de Medicina e muitas experiências vividas em Fortaleza, Rio e Paris, cidades onde estudou. Após ter trabalhado em algumas clínicas na capital piauiense, ele resolveu empreender e abriu a clínica Med Imagem. Hoje, 27 anos depois, pode-se afirmar, sem dúvida, que ele se tornou uma das maiores referências de empreendedorismo na área da saúde no Piauí, e inclusive em outras áreas. Dono de 13 empresas, ele emprega aproximadamente 1.600 pessoas, e ajuda a movimentar a economia no Estado. Nessa entrevista concedida à Revista Fecomércio, ele conta de onde vem seu espírito empreendedor e fala sobre holding, sociedade, tendências na área de saúde, projetos sociais, entre outras coisas que vão ajudar você a conhecer um pouco mais a história desse homem jovial, simples, visionário e que tem uma saúde de dar inveja a muita gente.
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O senhor é um dos maiores empresários na área da saúde no Piauí. Dá para ter noção de quantas pessoas emprega diretamente? Bom, na área da saúde, devem ser em torno de 1.200 funcionários, mas se incluirmos a construtora e a lavanderia hospitalar chegaremos a 1.540. Muita gente, não é? Tem horas que até eu me surpreendo. Lá atrás, quando começamos, nunca imaginei que chegaríamos tão longe. Hoje, já são 13 empresas: Med Imagem, DMI, Humana Saúde, Medplan, Prontomed Adulto, Prontomed Infantil, Oncomédica, Hospital São Pedro, Alô Farmácia, DeltaMed, BioMax, Biolav e a Nova Engenharia. Com o Hospital de Timon, vamos para 14 empresas, mas como ele ainda está em obras, ainda não conta. Hoje já é um grupo? Não, cada empresa é independente. Tem gente que fala que devo constituir uma Holding, só que eu não quero. No formato atual, posso analisar melhor o desempenho de cada empresa e o bom é que elas competem umas com as outras. E competem mesmo! É uma batalha animada, competição acirrada. Por exemplo, o MedPlan é concorrente direto da Humana Saúde. E o Hospital Prontomed também é concorrente, pois quando vende serviços para a Humana, por exemplo, eles têm que competir, cada um tentando reduzir seus custos. O senhor não é a favor da Holding. Por quê? Primeiro porque a ANS (Agência Nacional de Saúde), não recomenda que planos de saúde se envolvam com operações outras que não sejam próprias do plano. O que é um plano de saúde? É um gestor de poupança popular. Então, o risco surge quando você pega os recursos da poupança que estão depositados, confiados às suas mãos, e aplica em outras coisas. Se a empresa quebrar, nós quebramos também o cliente, que passou 20 ou 30 anos contribuindo. Hoje, tudo que envolve o funcionamento
de um plano de saúde é estritamente controlado pela agência reguladora. Segundo, porque avaliar o desempenho de cada empresa individualmente é mais fácil do que quando você junta todas. Administrativamente é melhor porque cada uma tem uma gestão individualizada. É como você ter 10 filhos e cada um ter seu boletim de notas. Outra coisa é a intuição. Minha intuição diz que esse negócio de Holding é muito estranho. Eu prefiro assim como está. Como o senhor faz para administrar tantas empresas? Cada empresa tem seu administrador. E, não por coincidência, todas são administradas por mulheres. Ainda bem que vocês, mulheres, continuam precisando dos homens para fazer filhos, pois no dia em que não precisarem mais, acabou-se para nós. Para você ter uma noção da hegemonia intelectual feminina, em todas as seleções que a gente faz o 1º, o 2º e o 3º colocados são mulheres. Isso é impressionante! Além disso, eu tenho sócios em todas as empresas. Na verdade, eu acho que em toda empresa é importante ter sócios. Minha preocupação sempre foi: Vai que você morre amanhã e aí, como é que ficam as empresas, os funcionários? Sempre tive essa preocupação, e nessas sociedades, eu respeito e admiro muito meus sócios. Por exemplo, na Med Imagem, comecei junto com a doutora Aldeci, que também é minha sócia na Humana Saúde. No Medplan, sou sócio de duas irmãs: a médica Norma Fiúza e a cientista social Fernanda Fiúza. Na Nova Engenharia, sou sócio dos engenheiros Adriana Eulálio e Augusto César. Na BioMax, tenho como sócio o médico Aloizio Luz. Na DMI sou sócio da minha esposa, Liliane Paz. Uma característica comum a todos os meus sócios: são muito mais inteligentes e sensatos do que eu. Daí, a importância de escolher bem um sócio. Como o senhor se divide nas várias empresas? Pela manhã, eu acordo muito cedo e respondo a cerca de 50 emails. Depois eu geralmente
me reúno com as equipes de vendas. O que é muito importante. A maioria das empresas não valoriza suas equipes de consultores de vendas. Eu valorizo muito essa prática. Eles são as “antenas” de uma empresa, detectam tudo, e bem antes de acontecer. Quando não me reúno com eles, eu vou ver as obras. Agora mesmo, eu estou acompanhando as obras de um hospital que estamos construindo em Timon. Também estamos começando um novo edifício residencial, na zona Leste, pertinho do Posto 6. Bom, eu começo o dia com visitas. Por volta das 8h30, eu já estou na Med Imagem, onde fico até 13h30. Em seguida, vou para casa, almoço com a família, vejo meus filhos, a patroa. Essa coisa é importante, conversar com a família. Entrando em casa, eu não penso em negócios. Todo mundo lá em casa pensa que eu não tenho preocupações porque nunca chego com cara triste nem lamentando nada. Não levo dor de cabeça nem problemas para casa. Na verdade, eu me acho um cara sortudo. Tudo tem dado certo. Continuando, na parte da tarde, às 15h, eu chego à Humana, onde fico até 18h30, quando volto à Med Imagem e fico cerca de meia hora antes de ir para o Iate Clube. Lá, eu nado todos os dias, durante uma hora. Se eu não fizesse isso, não teria tanta disposição. Toda noite, eu vou lá. No sábado e no domingo, eu vou mais cedo, tipo 16h. Isso é uma preocupação com a sua saúde? Isso é um prazer! A água é um negócio maravilhoso. E o interessante é que, às vezes chegam lá uns rapazes e perguntam minha idade. Eles ficam surpresos quando digo 60 anos, porque chego a fazer 900 metros, sem pausas. Assim, virei o ídolo da hidro dos velhinhos. (Risos) É fundamental para a saúde você procurar se preservar na questão de fugir do cigarro, da bebida, do stress, e ter hábitos saudáveis desde cedo, para poder desfrutar de uma longa existência, agradável e produtiva. Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
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Com a terceira idade surgem novas preocupações? Na verdade, isso é um drama que vai se intensificar. Nós vamos ser um país de idosos. Nos dois planos de saúde, temos vários clientes com mais de 100 anos, num universo de 85 mil clientes do Piauí e do Maranhão. A maior parte dos nossos clientes idosos é de Parnaíba. Acho que é por causa da alimentação, com muitos frutos do mar, além do clima mais agradável. Essa preocupação com os idosos é grande porque temos que cuidar deles. O custo do idoso quando ele é internado numa UTI é altíssimo. Nós já tivemos clientes que ficaram seis meses internados em regime de UTI. Para se ter uma ideia, calcula-se que 90% de todas as despesas médicas feitas pela maioria das pessoas ocorrem no último ano de suas vidas. Então, é muito necessário cuidar, incentivar o idoso a fazer exercícios físicos, a ter uma boa alimentação. Nosso corpo é uma máquina que foi feita para lutar, correr, guerrear. Quando você para, o cérebro entende algo como: “quero morrer”!. Então, nós temos que estar sempre em intensa atividade física. Quais áreas da saúde vão se desenvolver para atender os idosos? Nos próximos anos, um grande mercado que vai se abrir no Brasil é o cuidado com o idoso, inclusive domiciliar. Pensando nisso, nós já temos o Home Care da Humana e outro do Med Plan. Há seis anos, nós não tínhamos nenhum cliente em atendimento médico domiciliar. Hoje temos 14 pacientes, sob os cuidados de uma equipe multiprofissional, formada por fisioterapeutas (aliás, uma profissão que vai crescer muito), fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiras, médicos, técnicos de enfermagem, etc. Todos voltados para o bem-estar do paciente, buscando animá-lo, motivá-lo a continuar a vivendo. Desejar viver é fundamental. É uma coisa que se deixar de desejar, acabou-se a vida. Enfim, é uma equipe complexa e fundamental. É importante frisar que aumentou muito a expectativa de vida do brasileiro. Eu também quero chegar a essa idade dos 100 anos, mas só se for com saúde. Não tenho nenhuma
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intenção de dar trabalho. A vida só faz sentido com alegria, satisfação, prazer. Tem que ser uma festa. Leia o belo livro chamado Metamorfose do Kafka. O livro começa mais ou menos assim: “Naquele dia, após dormir uma noite de sono agitado, Gregor Samsa acordou e viu-se transformado num enorme inseto...”. É a história de um rapaz que vivia com e para o pai, a mãe e a irmã, trabalhando incansavelmente por eles. A família o adorava. Um belo dia, ele acorda e está transformado em uma enorme barata (uma metáfora para a doença incapacitante). Nos primeiros dias, a família fica chocada e se torna solidária, mas depois começa a rejeitar aquela nova realidade. É isso aí que acontece com uma pessoa que de repente adoece e fica inválida dentro de casa: alguém que era um elemento de equilíbrio e de apoio passa a ser um estorvo para a vida de todo o núcleo familiar. O sofrimento humano é uma experiência contagiante. Então, tem que se descobrir uma maneira de criar um cenário agradável e estimulante para o idoso. Nós temos, na Oncomédica, um setor que é ligado a essa cultura de alegrar as pessoas. Lá, o cliente viaja, faz excursão, dança. Então, lá não é só tratamento de câncer? Não, lá é tratamento de gente, gente que quer vencer desafios. Outro dia, eu conversei com uma senhora que está sendo submetida a tratamento de um tumor de mama. Ela me falou exatamente assim: - “Esse câncer foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”. Eu me surpreendi com a afirmativa, e ela explicou: -”Antes, eu vivia em casa, assistindo televisão. Meu marido nem ligava para mim, meus filhos foram morar fora. Eu estava praticamente sozinha, daí eu tive essa doença e agora estou cheia de amigos, aprendi a desenhar, a nadar, já viajei em excursões com as amizades que construir aqui... Uma beleza!!”. Enfim, ela se redescobriu, achou um sentido para vida. Então, tem que tratar o idoso com dignidade, senão é tragédia. Uma curiosidade, o senhor se formou aqui? Não, me formei em Fortaleza. Eu nasci aqui no Piauí, em Piracuruca, e tinha um tio médico que morava em Parnaíba. Ele dizia que eu iria
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A maioria das empresas não valoriza suas equipes de consultores de vendas. Eu valorizo muito essa prática. Eles são as “antenas” de uma empresa, detectam tudo, e bem antes de acontecer.
ser médico e que trabalharíamos juntos. Minha vida foi toda nessa perspectiva. Eu tenho o mesmo nome que ele: José Cerqueira. Na adolescência, eu já não me imaginava fazendo outra coisa que não fosse Medicina. Isso por causa dele, sobretudo porque ele tinha uma esposa belíssima e eu pensava: “Eita, se eu for ser médico, vou ter uma esposa bonita como a tia Isinha”. É incrível isso. O pessoal pensa que eu decidir ser médico por vocação, mas o que me motivou mesmo foi a esposa do tio Zezinho. Minha mãe também me incentivou a sua maneira. Ela era uma mulher bonita e meus irmãos nasceram parecidos com ela. Já eu, nasci parecido com meu pai, que não era um primor de beleza. E ela dizia: “Meu Deus, esse menino teve um azar danado, nasceu com a cara do pai. Olha, tu estuda muito, lê muito, porque com essa cara, se tu não estudares muito, nenhuma mulher vai te querer”. (risos) Sério? E depois? É verdade! Aí, eu fui fazer faculdade de Medicina em Fortaleza porque aqui em Teresina ainda não havia, naquela época, o curso de Medicina. Quando terminei a faculdade, eu fui para o Rio. Era uma época muito bonita do Tropicalismo. Eu disse comigo mesmo “Eu vou nessa balada” e fui, fiquei dois anos lá. Depois, eu consegui uma bolsa para estudar na França e morei em Paris. Quando meu pai adoeceu, eu resolvi voltar. Fui admitido como professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal, e depois fui contratado para o Hospital Getúlio Vargas. Também comecei a trabalhar em clínicas privadas. Até que em 1986, eu decidi “montar minha boutique” meio naquela de intuição associada à informação. Eu comecei a ver meus colegas de residência instalando suas clínicas, em outras cidades do país, e decidi montar uma também. A ideia era uma coisa pequena, um consultório. O interessante da empresa é que hoje tem esse tanto de funcionários, mas eu comecei com apenas cinco, e quatro ainda estão conosco: a Genira, a Ana Lúcia, o Luiz e o Assunção. Hoje, já tem filhos deles trabalhando na empresa.
E quando o senhor descobriu seu espírito empreendedor? Quando eu tinha 8 anos de idade, a vida era muito difícil. Eu morava na Rua São Pedro e a minha primeira empresa foi uma banca de vender fogos em frente ao Colégio Diocesano, que era o colégio dos meninos ricos da cidade. Eu juntei um dinheirinho na época de São João e comprei alguns fogos. Lembro que quando terminava minhas tarefas, eu corria para a frente do Diocesano para montar minha banquinha. Minha mãe contava essa história, muitos anos depois. Com uma semana, eu já tava com uma acumulação boa, tanto que chamei meu irmão Roberto para me ajudar, mas ele entregou a história para o meu pai. Um dia, eu lembro que eu estava na banquinha, cheio de fregueses, quando meu pai apareceu, deu um chute na minha banca e disse: “Quem foi que deixou você fazer isso?” Foi aí que eu aprendi que em qualquer negócio, você tem que, antes, falar com as autoridades. Eu não tinha solicitado o alvará de funcionamento. Era eu apanhando e os garotos pegando meus fogos. Ainda bem que a essa altura eu já tinha um bom lucro. Olha, comércio é um negócio muito bom. Na faculdade, eu montei o segundo negócio. Logo no primeiro ano, eu traduzia textos do inglês para o português e imprimia apostilas que eram vendidas aos colegas. Mais tarde instalei uma das primeiras barracas de caipirinha na praia, em Fortaleza. Só funcionava aos sábados e domingos. Lá eu conheci essa turma toda: Belchior, Fagner, Fausto Nilo, esses caras todos. O Fagner é uma prova de que você tem que ter perseverança. Era o que cantava pior, era o mais feioso, o menos querido de todos, mas ele dizia: “Eu vou ser o maior cantor do Brasil”, e todo mundo zombava dele. E ele conseguiu o que queria. Já o Belchior, um cara brilhantíssimo, com uma voz maravilhosa, se perdeu. O Fausto Nilo também é um grande poeta e compositor, um arquiteto genial. Aquelas letras bacanas do Moraes Moreira são dele. Eu convivi com todos esses caras que pouco depois foram para o Rio. Foi assim que surgiu a vontade de ir para o Rio? Foi. Corria o agitado ano de 1972, quando terminei o curso de Medicina. Eu tinha 23 anos e fui embalado por um bocado de coisas. Na época, o movimento estudantil era muito forte, a ditadura atingindo o máximo da sua violência. No Chile, a experiência do governo socialista de Allende dava a impressão de que um novo mundo estava nascendo para a América Latina. A efervescência era total. No Brasil e no mundo, tudo fervia: a guerra do Vietnã, a pílula, o movimento feminista, o rock, os Beatles, o Tropicalismo. Ir para o Rio de Janeiro era uma opção, a outra era voltar aqui para Teresina. Eu escolhi ir para o Rio. Meu sonho sempre
foi morar perto do mar e de livrarias. Eu adoro o mar e os livros. Quando terminei minha residência em Radiologia no Rio, consegui uma bolsa para fazer pós-graduação em Neurorradiologia na Universidade de Paris, onde fiquei até o início de 1977. Voltei, então, para Teresina, onde estou até hoje. Do sonho de viver perto do mar só restou o pedido que fiz a Lila, minha mulher, de que me enterre perto do mar, no Macapá, uma linda praia de Luís Correia. Como era o contexto da saúde no Piauí quando o senhor criou a Med Imagem? A Med Imagem foi criada há 27 anos, em 10 de agosto de 1986. Quando nós criamos a Med Imagem cerca de 90% dos atendimentos médicos eram feitos pelo INAMPS. A assistência médica era pública, praticamente não havia medicina privada. Era um período de transição. A Constituição de 1988 foi que universalizou a assistência médica, pois até então o INAMPS só atendia pessoas que contribuíam para a Previdência. Aí os recursos financeiros não deram conta da demanda porque se atendia 80 milhões de pessoas, e de repente passou-se para 180 milhões. Isso quebrou o sistema. Quando quebrou o sistema público, aflorou a possibilidade do atendimento privado. Eu estava no local certo no momento certo. Em Teresina, havia poucas clínicas privadas e todas voltadas para o atendimento ao SUS. As clínicas eram sempre de especialidades: ortopedia, otorrino, cardiologia e por ai vai, e sempre com o nome do médico fundador (Clínica Dr. Fulano) ou com nome de um santo (Clínica São Lucas, por exemplo). Eu fui o primeiro a dizer não para esta prática, porque era ruim, era personalista. Você, médico novo, ficava anulado pelo nome do dono da empresa. Tentei, então, fugir desse padrão. Decidi colocar um nome diferente, escolhi Med Imagem, que resulta da associação de Medicina e Imagem. No início, as pessoas tinham muita dificuldade para entender esse nome, mas depois deu certo. Além disso, eu viajava muito. Eu ia muito ao Rio e via as tendências. Vocês, jovens, têm que viajar, andar, se informar, ir para os grandes centros, pois do ponto de vista socioeconômico, se ficamos esperando, as coisas demoram muito a chegar aqui. Nessas viagens, eu comecei a ver o crescimento dos planos de saúde e a trazer novidades. Nós trouxemos o primeiro tomógrafo, a primeira ressonância, o primeiro mamógrafo, o primeiro ultrassom, o primeiro densitômetro. Em 1997, inauguramos uma nova sede para a Med Imagem: um prédio hipermoderno. Aquela estrutura foi o primeiro prédio de aço e vidro do Piauí. Durante muitos anos, os recém-casados iam fazer fotos lá, o elevador panorâmico era um sucesso. O prédio é de 1997, mas continua atual, tem uma arquitetura muito bonita. Eu via isso fora e trazia as ideias para cá.
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A maioria das cidades do Maranhão fica mais perto de Teresina do que de São Luís. Podemos afirmar sem medo que Teresina é a maior cidade interiorana do Nordeste. Agora, há um custo muito alto para quem vem se tratar aqui que são as pousadas e pensões. Falta apoio público e incentivo para melhorar a qualidade delas e proporcionar atividades de lazer a quem vem se tratar. Tudo isso agiliza o processo de recuperação.
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n entrevista | D R . J O S É C E R Q U E I R A D A N T A S
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n entrevista | D R . J O S É C E R Q U E I R A D A N T A S Eu faço sempre aquela analogia com a fábula antiga que fala de um sapinho que vivia no fundo de um poço e achava que o mundo era só aquela luzinha que via no alto. Foi preciso outro sapo mais sabido dizer pra ele subir, que o mundo não era só isso, que quando ele chegasse lá em cima ele iria ver que o mundo é enorme. É uma variante do mito da Caverna de Platão. Então, a gente precisa andar, ver o mundo por outros ângulos, e voltar para nossa terra trazendo alguma coisa de útil. A Europa só evoluiu quando começou a viajar, a buscar novas fronteiras. Como surgiram os outros empreendimentos fora da saúde? Foi sendo necessário. Por exemplo, quem administra hospital tem que estar sempre construindo, reformando e ampliando. Eu tinha dificuldade para encontrar construtoras que nos atendessem com agilidade. Elas faziam, mas não faziam no prazo, nem como se queria. Aí então, decidi montar uma construtora (a Nova Engenharia) onde, como já falei, tenho dois sócios: Dra. Adriana Dantas e Dr. Augusto César, os dois são engenheiros, com quem me entendo muito bem. Também decidi abrir uma farmácia porque precisava fornecer medicamentos baratos para nossos clientes. Depois, criamos um programa de medicamentos grátis para nossos clientes portadores de doenças crônicas. Hoje, já são duas lojas da Alô Farmácia. Elas, assim como a Clínica DMI, são totalmente gerenciadas por minha esposa, Liliane Paz, uma brilhante administradora. A DMI surgiu da percepção que existe uma proporção de clientes muito grande que vem do Maranhão para Teresina para ser atendido com uma medicina de boa qualidade a baixo preço. Eu falei “Vou montar uma empresa mais barata, mas com qualidade para atender esse cliente rápido porque ele quer voltar logo”. A maioria das cidades do Maranhão fica
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mais perto de Teresina do que de São Luís. Podemos afirmar sem medo que Teresina é a maior cidade interiorana do Nordeste. Agora, há um custo muito alto para quem vem se tratar aqui que são as pousadas e pensões. Falta apoio público e incentivo para melhorar a qualidade delas e proporcionar atividades de lazer a quem vem se tratar. Tudo isso agiliza o processo de recuperação. Quem sabe um novo empreendimento? Não, já está bom. Só se eu fosse alguém como Dr. Valdeci Cavalcante, que é dotado de uma energia e uma agilidade mental incríveis. Ainda bem que não atuamos na mesma área, pois se ele entrasse na área médica iria, sem dúvida, me “engolir” em pouco tempo. Ainda bem que a praia dele não é a Medicina. (Risos) Ele disse que o senhor é um dos maiores empresários do Piauí, como o senhor se sente? É bom receber elogios. Nós vivemos em função dos espelhos. As pessoas que você admira são seus espelhos. Se você olha e o espelho diz que você está legal, você continua naquela pisada. Caso contrário, é hora de parar e ajeitar algumas coisas, não é? Você passa um pente nos cabelos, troca a roupa, reformula o estilo. Enfim, você vai se corrigindo. Nós somos animais sociais em constante interação, precisamos do outro como espelho para perceber no que estamos acertando ou errando. Seu Valdeci tem um lado social muito forte. O senhor também desenvolve projetos sociais? Sim. Nós temos uma fundação chamada Fundação Humana. Através dela, distribuímos material esportivo e patrocinamos oito atletas na área de natação. Inclusive o Vinícius Gabriel,
que é vice-campeão brasileiro na categoria dele. Todavia, acho que o trabalho social maior que a gente faz é quando você dá dignidade aos funcionários. Essa coisa de respeitar, pagar bem, estimular, fornecer um ambiente de trabalho digno, investir no aprendizado dele, no crescimento dele. Eu acho que é por ai. Os funcionários crescem junto com a empresa. É bacana você ver uma pessoa que chega na humildade, na fragilidade e, anos depois, ele está ali com olhar de firmeza. Tem sua esposa, sua casa. Isso é dignidade, não é? E isso só se conquista com trabalho, e a empresa que faz isso de maneira respeitosa é uma empresa bacana. Outro projeto nosso que eu gosto muito é o Salão MedPlan de Humor, um evento cultural bem bacana que começou despretensiosamente, e hoje é um sucesso, dando visibilidade a tantos artistas, não só do Piauí, mas de todo o Brasil. Para finalizar, quais conselhos o senhor gostaria de compartilhar para que as pessoas possam empreender tanto quanto o senhor? Meu primeiro conselho é nunca se acomodar. Ser sempre um “animal desejante”! Sonhar com crescimento, com melhorias, com aprendizado. Definir seus projetos, e persegui-los, com determinação e perseverança. Segundo, eu diria fugir do medo. O medo destrói e paralisa. O medo cria, em nossa mente, tragédias que nunca acontecerão. Por fim, é preciso controlar a vontade, pois ela é um péssimo conselheiro. Quando a vontade quiser lhe empurrar numa direção, espere dois dias antes de se decidir. Depois desse intervalo, vo cê chegará à conclusão de que o melhor caminho não é aquele que sua vontade estava a apontar. Em outras palavras, para chegar onde se quer é preciso disposição, perseverança e cautela.
O trabalho social maior que a gente faz é quando você dá dignidade aos funcionários. Essa coisa de respeitar, pagar bem, estimular, fornecer um ambiente de trabalho digno, investir no aprendizado dele, no crescimento dele. Eu acho que é por ai.
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n P ES Q U IS A IF P D
eXPORTAÇÕES
Desde 2008, o crescimento em exportações se manteve acima dos 140% em relação aos anos anteriores ►
Dados: PEIC (IFPD) Maio/2013
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dá o valor da balança comercial. No Brasil, de todos os estados, o Piauí foi o único que conseguiu números expressivos de crescimento em exportações de 2008 até agora. Em números consolidados, o Piauí conseguiu exportar em 2008 quase 159 milhões de dólares. Em comparação com o ano anterior, um crescimento de 141, 75% quando foram exportados pouco mais de 50 milhões de dólares. Os principais produtos responsáveis por esses números foram: soja, cera de carnaúba, mel e castanha de caju. DivulgaçãO
A indústria de transformação não registrou aumento no consumo de energia elétrica nos últimos 34 meses. Segundo dados da Eletrobrás Distribuição Piauí, o consumo desse setor não passou de 7% do total de energia consumida no estado. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, o setor acumulou queda (-107 postos de trabalho) nos quatro primeiros meses do ano. Foram contratados 3.027 e demitidos 3.134. No mês de abril, foram admitidas 711 pessoas, mas 710 foram dispensadas. Resultado: saldo de um emprego com carteira assinada. O setor de serviços foi o que mais empregou com crescimento de 64,27%, a construção civil ficou em segundo lugar com 34,52% de contratação.
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A soja foi uma das mercadorias responsáveis pelo aumento das exportações no Piauí
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INDÚSTRIA
COMÉRCIO
No mês de maio, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o Índice do Volume de Vendas no Comércio Varejista do Piauí. Esses números são referentes ao mês de março de 2013. No total, houve crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado, o varejo no Piauí sofre leve queda de 0,2% se comparado com o mesmo período de 2012 e cerca de 4,0% se comparados com os últimos doze meses. Já no varejo ampliado, que é a soma do varejo restrito mais material de construção e veículos, as vendas cresceram 8,8% se comparado com março de 2012. Também no acumulado do ano, temos um aumento de 5,7%. Em relação aos últimos doze meses o aumento foi de 7,8%. Ou seja, o volume de vendas de veículos e material de construção deu fôlego ao varejo no mês de março.
Cartão de crédito é o vilão das dívidas
Mais de 82% dos teresinenses têm dívidas ligadas ao cartão de crédito O Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD) em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC) realizou, em maio de 2013, a “Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor de Teresina (PEIC)”. A análise destaca um número expressivo: 64,2% das famílias teresinenses possuem algum tipo de dívida. Em comparação com o mês de abril, houve queda de 1,8%. Já tendo como base o mesmo período do ano anterior, também se observou queda de 7,4% ou 71,6% de endividamento familiar. Segundo o IFPD, isso não significa que essas famílias estejam instáveis financeiramente, pelo contrário, estão mostrando seu poder de compra. Na proporção de “contas em atraso”, as famílias teresinenses registraram um índice menor que o verificado no mês anterior, passando de 18,7% (em abril) para 16,9% (em maio). No grupo que fatura acima de 10 salários mínimos o “atraso de contas” não passa de 2,9%. A pesquisa apontou ainda que 43,2% dos entrevistados afirmaram que pode atrasar suas contas entre 30 e 60 dias. Outros 18,9% declaram atrasos de somente 30 dias. O tempo médio é de 63 dias.
Comprometimento de renda
O cartão de crédito é o grande vilão no quesito “dívidas” para a maioria dos teresinenses. Para ser preciso: 82,3%. Em segundo lugar, estão os carnês de lojas com 20,8%, seguidos de financiamento de carro (2,2%), crédito consignado (1,6%) e crédito pessoal (1,5%), nessa ordem.
DENILSON PEREIRAH
Piauí triplica saldo de
Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Piauí divulgou mais uma pesquisa que analisa as variações econômicas do estado. Desde 2008, a maioria das economias mundiais (principalmente EUA e Zona do Euro), tem sido afetada pela desaceleração do crescimento, o que reflete significativamente na queda do PIB (Produto Interno Bruto) e aumento na taxa de desemprego. Um dos mecanismos de avaliação da economia dos países é a taxa de exportação que junto com os números obtidos pelas importações nos
Tipo de dívida
Pesquisa de endividamento
Inadimplência
Somente 29,8% afirmam ter condições de quitar suas dívidas
A taxa de inadimplência ficou em 5,8% em maio deste ano
Uma média de 44,0% da renda familiar do teresinense é comprometida somente para o pagamento de dívidas. A pesquisa IFPD aponta também que somente 27,7% declararam que os gastos com débitos podem comprometer entre 11% a 50% da receita doméstica. Outros 64,2% estão devendo mais de 50% de suas rendas. No perfil das famílias com débitos em atraso, 29,8% têm condições de saldar suas dívidas, 35,6% estão em situação parcial e 34,5% não poderão quitar suas dívidas.
A taxa de inadimplência, ou seja, a condição financeira de honrar compromissos das famílias teresinenses ficou em 5,8% em maio deste ano. O mês de abril registrou alta de 6,3%. “Com essa queda de 0,5 pontos percentuais o comerciante fica aliviado e pode arriscar um pouco mais nas vendas a prazo. Já os consumidores, precisam planejar o orçamento e evitar compras por impulso ou antecipadas. O ideal é voltar às compras só depois de quitar as últimas dívidas”, destaca Raimundo Nonato.
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n P E C D A S D O MÉ S T IC A S
n N OTA D E P ESA R
Patrão terá dificuldade em manter
empregado
Gastos com nova lei podem beneficiar somente empresas do comércio e indústria
A
Proposta de Emenda à Constituição 66/2012, ou a PEC das Domésticas como ficou mais conhecida, foi aprovada pelo Congresso Nacional e é considerada uma conquista social que tira da informalidade uma fatia grande da força de trabalho doméstico. Para Raimundo Nonato, assessor econômico do IFPD, a ideia é bem-vinda, mas a classe média não poderá pagar a conta sozinha. “Quando a lei estiver totalmente regulamentada, o salário do empregado doméstico será equiparado ao salário mínimo que hoje sai para o empregador aproximadamente por R$ 1.094,00 por mês que inclui salário (R$ 678,00) + Contribuições Previdenciárias (R$ 135,60) + FGTS (54,24) + PIS sobre a folha de pagamento (R$ 6,78) + 13º salário (R$ 56,50) + vale transporte (R$ 144,12) e férias (R$ 18,83), sem contar com as horas extras”, lembra Raimundo Nonato. Para as empresas essa situação poderá ser positiva. Com a contratação formal de um em-
pregado doméstico os custos com salários, telefone, água, energia, matéria-prima e aluguel podem ser divididos também na força de trabalho do novo assalariado, isso é, o que chamamos de Empresas Intensivas de Mão de Obra. “O patrão (que também é funcionário) que fatura oito salários mínimos (R$ 5.424, 00) não tem condição de manter um empregado doméstico. Vamos aos cálculos: matematicamente, você transfere um salário para o empregado doméstico e ficaria com sete, correto? Nada disso! Desconta-se, inicialmente, R$ 457,49 para o INSS e R$ 1.491,60 para o Imposto de Renda. Sobra R$ 3.474,91, ou seja, cinco salários mínimos. Desse líquido, se for pago o salário do empregado doméstico com base na nova Lei vai mais R$ 1.094,00, sobra R$ 2.380,00 (3,5 salários mínimos) para gastar com aluguel, escola, plano de saúde, água, luz, telefone, lazer, alimentação, vestuário, automóvel, etc, o que torna isso totalmente inviável”, concluiu.
Morre vice-presidente da Fecomércio
O
vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Piauí, Vicente de Paulo Correia, 86 anos, faleceu na madrugada do dia 10 de maio, em casa, após uma semana que havia deixado o hospital de Parnaíba, onde foi internado. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac no Piauí, Valdeci Cavalcante, lamentou o falecimento do seu amigo e vice-presidente da instituição, a quem considerava um exemplo de integridade, líder patronal, pai de família e ser humano. “Todos nós estamos consternados com essa perda”, enfatizou o presidente. Vicente Correia foi juiz classista, representante dos empregadores na Junta de Conciliação e Julgamento de Parnaíba por três mandatos consecutivos - 1974 a 1983. Presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais no Estado do Piauí – 1981 até a atualidade. Presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens – 1983 a 1987. Dirigiu a Associação Comercial de Parnaíba (1990 – 1992 e 1996-2001). O vice-presidente da Federação do
Comércio do Piauí também foi diretor da Firma Moraes S/A – Moraes Importação LTDA - 1940 a 1960, presidente do Rotary Clube Parnaíba. Em 1977, fundou a empresa Atalaia Turismo LTDA, em Parnaíba – empresa em atividade até hoje. Morou nos Estados Unidos, onde participou de cursos pela Ford, sendo representante e comerciante da Gipes Ford em Parnaíba. Preocupado com as questões sociais, sempre ajudava os mais necessitados. Cristão autêntico, defensor dos valores éticos e da família exerceu vários cargos na igreja: foi ministro extraordinário da Eucaristia, presidente do Movimento Familiar Cristão, presidente do Movimento de Cristandade. Vicente Correia foi um autêntico lutador pela expansão do Turismo no Piauí. Em novembro de 2010, ele comemorou os 50 anos de Turismo no Piauí. Defendia a tese da aceleração do desenvolvimento de Parnaíba, atrelado à escola de voos domésticos no litoral, por quem foi incansável lutador, mas faleceu sem ter a satisfação de ver os voos domésticos na sua querida cidade natal.
Vicente Correia morreu aos 86 anos
Lei da Nota Fiscal aumenta custos das
empresas
Para assessor do IFPD, o governo deveria baixar os impostos e não discriminá-los
E
m junho, entrou em vigor a lei 12.471/2012 que obriga empresas a demonstrar em cada nota fiscal ou cupom fiscal o valor aproximado da totalidade dos impostos. Tributos como ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins e Cide terão de ser detalhados. Só não entra na discriminação o imposto de renda e a contribuição social sobre o Lucro Líquido das Empresas. Para Raimundo Nonato Paz, assessor econômico do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento – IFPD, a medida “é inócua porque, desta forma, a população não vai ter noção jamais para onde estão indo os impostos que está pagando. Cada consumidor só terá noção do que está sendo discriminado na nota que ele está pagando isoladamente. A única maneira da
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população ficar feliz com os rumos dos impostos pagos é a redução da carga tributária”, disse Raimundo Nonato. O assessor lembra ainda que nas décadas de 60 e 70 a economia crescia a uma taxa média de 10% porque a carga tributária não chegava a 20% do PIB. Recentemente, o governo federal baixou o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) sobre produtos da linha branca e mesmo assim continuou a cobrar outros impostos. “Hoje, a soma dos tributos se aproximam dos 40% do PIB, ou seja, de cada R$ 100,00 de compras realizadas em um supermercado, R$ 40,00 ficam nas mãos do governo em forma de impostos. A ideia é esta, baixar os impostos e não discriminar em nota fiscal. Isso só dá despesas, sem melhoria para ninguém”, finaliza Raimundo Nonato.
Raimundo Nonato da Paz, assessor econômico do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento – IFPD Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
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n SINDICATOS
Formalização de empresas foi tema da
AUTOMEC
É preciso conscientizar o empresário da importância de contribuir com o sindicato Por Gisele Alves
A Sincopeças ganha Câmara de
Autopeças na CNC
O objetivo é discutir ações para o setor de vendas de veículos, peças e acessórios a nível nacional Por Gisele Alves
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Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) instalou em abril deste ano a Câmara Brasileira do Comércio de Peças e Acessórios para Veículos (CBCPAVE). O objetivo é reconhecer a importância do setor para a economia brasileira, discutir a legislação federal e intensificar a união entre os Sindicatos do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e Acessórios para Veículos (Sincopeças) em todo o País. A criação da Câmara foi uma solicitação dos sindicatos que sentiram a necessidade de uma entidade nacional que representasse a categoria dentro da CNC. O presidente do Sincopeças no Piauí, Erivelton Moura, participou da reunião de instalação da Câmara, realizada no Rio de Janeiro, e afirma que dessa forma os empresários terão como debater as leis criadas pelo Congresso Nacional para o setor. “O nosso principal objetivo ao solicitar a Câmara de Autopeças junto à CNC era justamente ter uma entidade na qual pudéssemos
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discutir a legislação que nos atinge diretamente. Os representantes dos Sincopeças de todo o País poderão dar o parecer sobre as leis que estão sendo objeto de criação junto ao Senado ou Câmara dos Deputados”, explicou o presidente Erivelton Moura. A CNC já disponibilizou algumas proposições legislativas de interesse da Câmara, dentre elas, a questão da inspeção veicular ambiental, que verifica se os carros estão padronizados na emissão de gases poluentes. “É necessário que os órgãos de trânsito fiscalizem o nível dos gases poluentes emitidos pelos automóveis, analisando se está prejudicando o meio ambiente, pois uma manutenção preventiva diminui, não só a liberação de gases, mas evita acidentes”, afirmou o presidente do Sincopeças no Piauí. Ainda segundo ele, a inspeção deverá ser realizada pelo Estado, através dos órgãos de fiscalização de trânsito, mas para que isso ocorra ele explica que é necessária a criação de uma lei regulamentando essa manutenção preventiva
dos veículos. “A inspeção técnica veicular já é prevista no Código de Trânsito, no artigo 104. Então, todos os anos quando o veículo for licenciado, terá que passar também por uma vistoria veicular que mede os gases poluentes emitidos, ou seja, a inspeção iria junto com o IPVA do carro”, disse. Através da Câmara, os sindicatos poderão opinar sobre a propositura de legislações federais através do Senado e da CNC. O presidente Erivelton Moura explica que a entidade tem relevante importância para o Piauí e logo poderá levar questões de interesse do estado para serem debatidas na câmara. “Nunca existiu uma câmara voltada especificamente para o nosso setor, sendo assim eu sou o primeiro piauiense que a integro e estarei representando o Piauí nas discussões referentes ao setor do comércio de veículos, peças e acessórios de veículos junto a CNC”, concluiu Erivelton.
palestra “A importância da formalização com o consultor do Sebrae” foi ministrada por Marcos Bertolini na Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços (Automec), realizada em abril deste ano, pelo Sincopeças - São Paulo. Durante o evento foram apresentadas as modificações na legislação, por conta da implantação no varejo do SPED, NFE (DANFE), Escrituração Fiscal e SAT. A Automec demonstrou aos empresários a importância da formalização, já que os softwares utilizados pela Receita Federal permitem o cruzamento de informações do contribuinte. O consultor ressaltou que no cenário atual é imprescindível a formalização, por ser uma ferramenta que traz a desburocratização e eleva a competitividade entre as empresas, inibindo também a concorrência desleal e a sonegação de impostos. Porém, conforme explica o presidente do Sincopeças no Piauí, Erivelton Moura, que participou do evento, apesar da maioria das empresas estarem formalizadas, a concorrência no estado é desleal. A instalação de grandes empresas obrigou os microempresários a investir em venda casada, ou seja, vende e instala a peça no automóvel. “Hoje, vender só a mercadoria é difícil porque existem grandes empresas chegando ao Piauí para concorrer com lojas de pequeno porte. Por causa disso, as pequenas lojas estão sendo obrigadas a diversificar o serviço, e atualmente o que está vigorando é a venda casada serviço-peça, adotadas pelas Auto Centers”, afirmou. O presidente do sindicato explica ainda que existe uma grande dificuldade para o Sincopeças em filiar as empresas que atuam no ramo. No Piauí, existem aproximadamente quatro mil empresas no ramo de venda de veículos, peças e acessórios de veículos, mas filiadas ao sindicato são apenas cerca de 50 empreendimentos. “Nossa grande dificuldade é conscientizar o associativismo, pois para se juntar ao sindicato o empresário tem que contribuir, até para deixar mais organizado, contratar um advogado para
defender nossos projetos de lei, consultores e pesquisadores, organizar eventos de formação e qualificação. Mas, quando mexe no bolso, mesmo que seja pouco, eles não querem pagar, pois não enxergam que o valor pago não é para o sindicato, mas para eles mesmos. Enquanto categoria fica muito mais fácil negociar com o governo a redução de impostos, por exemplo”, esclareceu. O presidente citou como exemplo de atuação relevante do sindicato justamente a redução dos impostos. No ano passado, por exemplo, o Sincopeças do Piauí conseguiu evitar o aumento da margem do valor agregado que incide em cima do ICMS da substituição tributária do setor de autopeças. “O MVA de autopeças de todo o Brasil ia subir de 56.9 para 78,9, o Ceará, que não é signatário desse protocolo, continuaria com o valor de 40, ou seja, seria uma disparidade muito grande. Então, graças à atuação do Sincopeças que conseguiu sensibilizar o estado do Piauí, através do secretário de Fazenda, Silvano Alencar, com o auxílio do secretário de Governo, Wilson Brandão, evitamos que o Piauí fosse inserido neste aumento, por isso é importante que os empresários se filiem ao Sincopeças”, concluiu o presidente.
Presidente do Sincopeças no Piauí, Erivelton Moura Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
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n CDL
n EMPREGO
70 anos de CLT
21ª CONVENÇÃO LOJISTA
e o emprego no Piauí
Por Lana Rios
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voltadas para o fomento do comércio local e para o desenvolvimento do Estado. Murilo Gun realizou a palestra de abertura sobre a importância da criatividade nas vendas. No segundo dia, a convenção começou com a palestra “A excelência em atendimento – Como vender mais e melhor” de Chieko Aiko. A administradora se destaca no mercado
lOPES MEDINA
21ª Convenção Lojista do Piauí aconteceu nos dias 19 e 20 de abril, no Atlantic City, com grandes nomes como Hans Donner, Murilo Gun, Chieko Aiko, Fernando Marchesini e Sylvia Demetresco. Na solenidade de abertura, foi entregue a comenda do Mérito Lojista a personalidades que mais se destacaram como empreendedores, contribuindo com ações
A garantia de direitos estreita laços entre patrões e empregados Por Denilson Pereirah
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riada em 1º de maio de 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho, ou CLT como é mais conhecida, comemora 70 anos em 2013. A CLT foi sancionada pelo presidente Getúlio Vargas no período do Estado Novo e se tornou um marco para o sistema de trabalho e emprego no País. A ideia era unificar e inserir de forma definitiva os direitos do trabalhador no Brasil, além de embasar a relação entre patrões e empregados. Deu certo. Hoje milhões de trabalhadores têm seus direitos (e deveres!) garantidos de forma que, ao invés de se encontrarem em lados opostos, empregados e empregadores agora comemoram ganhos de ambas as partes. Para marcar a data, o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-PI) realizou no dia 30 de abril, debates sobre o tema “70 anos da CLT: conquistas e perspectivas”. O evento aconteceu no auditório do Fórum Trabalhista de Teresina e reuniu representantes do TRT, Ministério Público do Trabalho (MPT-PI), Superintendência Regional do Trabalho (DRT-
-PI), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e entidades sindicais que representaram trabalhadores e os empresários. Para o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho no Piauí, Francisco Meton Marques de Lima, a CLT retirou o Brasil de uma situação medieval e trouxe o país à civilização, antecipando a doutrina dos direitos fundamentais. “Além de tratar igualmente os desiguais, a CLT é responsável pela criação da maior rede de qualificação do mundo que é o Sistema S, que engloba várias organizações como Sesc, Senac, Sesi, entre outros. Temos muito o que comemorar hoje, mas muito ainda precisa ser feito para assegurar os direitos dos empregados e patrões”, afirmou o desembargador. A superintendente regional do trabalho
e emprego e delegada regional do trabalho no Piauí, Paula Mazullo, destaca que a comemoração dos 70 anos da CLT não poderia ter vindo numa data mais significativa, pois com a aprovação da “PEC das Domésticas”, todos os trabalhadores do país estão protegidos pela lei. “As domésticas eram tratadas como uma coisa e não como ser humano. Agora tudo mudou. A aprovação dessa PEC não podia ter vindo em melhor hora. A nossa formação histórica/cultural é de escravizar, mas a Justiça do Trabalho está aqui para desmistificar tudo isso”.
allisson bacelar
A convenção abordou temas como criatividade e varejo
por ser presidente da Blue Tree Hotels, diretora da Noah Gastronomia e referência no Brasil e America Latina quando se trata de empreendedorismo. A doutora em Comunicação e consultora de vitrinismo em Paris, Sylvia Demestresco, ministrou a palestra sobre “Tendências Visual Merchandising, uma viagem de Paris a Tokyo”. Em seguida, o palestrante Fernando Marchesini falou sobre gestão dos valores no varejo na busca pela competitividade. E para encerrar o dia, o Graphic Design, Hans Donner, ministrou a palestra “O processo de criação e sua relação com o tempo”. Esse ano, a Convenção Lojista teve o patrocínio dos Correios, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Sistema Fecomércio Sesc/ Senac, Fiepi, Shopping Rio Poty, CrediShop, CDL, Sindilojas, Parnaíba Shopping, Crel Tintas, Armazém Paraíba, Halley gráfica e editora, Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Teresina.
Desembargador Meton fala sobre as conquistas da CLT em encontro no TRT
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O QUE É O SISTEMA S?
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Carteira de trabalho
renato alves Nesse contexto, foram criabalho, representando um dos vários mecanismos que posacréscimo de 0,46% no sibilitam a garantia de direitos e número de vagas. Em sedeveres do empregado brasileiro. guida veio a indústria de Um deles, talvez o mais importransformação (0,49%) e tante, seja a carteira profissional em terceiro lugar ficou a de trabalho. Muita gente ainda agricultura, com um aunão sabe, mas a carteira de trabamento de 1,59% no mês. lho tem mais significados do que Administrado pela podemos imaginar. Ela funcioSecretaria de Trabalho e na como um diário de trabalho. Empreendedorismo do “Não é a carteira de trabalho que Governo do Estado no Nova carteira de trabalho garante seus direitos, eles estão Piauí, o SINE - Sistema garantidos independente de esNacional de Emprego tar assinada ou não. Mas é através dela que seu é um programa do Ministério do Trabalho e patrão, por exemplo, pode provar que seu esEmprego, criado através do Decreto 76.403 de tabelecimento emprega dentro da legalidade”, 08/10/78, coordenado pela Secretaria de Polílembra Paula Mazullo. ticas de Empregos e Salário – SPES e tem como Segundo dados do Caged (Cadastro Geral meta a organização do mercado de trabalho em de Empregados e Desempregados), no Piauí, todos os Estados. Dados contabilizados pelo foram criados no mês de abril de 2013 cerca SINE/Piauí confirmam a abertura de 6 mil de 1.237 postos de trabalho, um aumento de vagas de emprego de janeiro a maio deste ano 0,49% em relação ao mês anterior. Os setores de em todo o Estado. Felipe Steremberg, gerente atividades econômicas que mais contribuíram de intermediação de mão de obra do Sine-PI, para este resultado são serviços com 851 postos acrescenta que cerca de 5 mil pessoas foram de trabalho e a construção civil com 457. Para encaminhadas a participar dessas seleções. “O se ter uma ideia do salto que o Piauí deu no reSINE é a ponte entre empregador e o trabagistro de emprego no País, podemos comparar lhador. Deixamos a disposição nosso banco de os atuais dados com os números alcançados pelo dados para tentar suprir a carência de mão de Estado há dez anos, onde registramos apenas obra, além de promover essa mobilização não 231 carteiras assinadas no mês de abril de 2003. só na capital, mas em todo o Estado”, compleEntre admissões e desligamentos, Teresimenta Steremberg. na obteve a maior taxa de contratações (1.051 É válido lembrar que o cadastro realizado postos), seguida de União (219), Parnaíba no SINE/Piauí é incluso no registro nacional (159), Altos (54) e Picos (24). No geral, o País do programa, ou seja, o trabalhador está concriou em abril 196.913 empregos com carteira correndo a vagas em qualquer lugar do país. “O assinada, 0,49% maior que no mês de março, candidato tem acesso de qualquer lugar por uma segundo dados do Caged, do Ministério do senha a seu cadastro profissional. DisponibiliTrabalho e Emprego. Assim como no Piauí, o zamos ainda alguns cursos de qualificação e um setor de serviços liderou a geração de empregos setor de currículos voltado apenas para pessoa no mês, com aumento de 75.220 postos de tracom deficiência”, frisa Felipe Steremberg.
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Sistema S é formado por 11 organizações criadas pelos setores produtivos: Indústria, Comércio, Agricultura, Transportes e Cooperativas. O grupo formado por essas organizações conta com uma rede de escolas, laboratórios e centros tecnológicos espalhados por todo o território nacional, onde cada instituição oferece cursos profissionalizantes gratuitos em áreas específicas para qualificação da mão de obra nesses setores. Também há ofertas de cursos pagos, geralmente com preços mais acessíveis do que oferecidos por instituições particulares de ensino. Confira a seguir o que fazem as 11 instituições que compõem o Sistema S. l Sesc (Serviço Social do Comércio) – promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do setor de comércio e serviços, por meio de cursos, atendimentos odontológicos, atividades esportivas, culturais e específicas para públicos como a terceira idade. l Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) – educação profissional para trabalhadores do setor de comércio e serviços, por meio de cursos técnicos de informática, vendas. l Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) - dá orientações e suporte técnico sobre como abrir e gerenciar uma empresa e contratar funcionários. l Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) - a quem cabe a educação profissional e aprendizagem industrial, além da prestação de serviços de assistência técnica e tecnológica às empresas industriais. l Sesi (Serviço Social da Indústria) – promove a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes por meio de ações em educação, saúde e lazer. l IEL (Instituto Euvaldo Lodi) – capacitação empresarial e de apoio à pesquisa e à inovação tecnológica para o desenvolvimento da indústria. l Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) – educação profissional para trabalhadores rurais. l Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes) – educação profissional para trabalhadores do setor de transportes. l Sest (Serviço Social de Transportes) – promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do setor dos transportes. l Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) – aprimoramento e desenvolvimento das cooperativas e capacitação profissional dos cooperados para exercerem funções técnicas e administrativas.
Direitos e garantias Patrão e empregado têm seus direitos e deveres assegurados pela Justiça do Trabalho. A Delegada Regional do Trabalho no Piauí, Paula Mazullo, lembra que a ideia de que o trabalhador sempre tem razão é ultrapassada. “Na Justiça é assim: tem razão, quem tem provas. E a carteira de trabalho é a prova do empregador de que ele está de acordo com as leis. É simples. Fazendo tudo dentro da lei, ele evita riscos de receber processos quando os funcionários são demitidos.” Na visão da superintendente, o maior benefício do patrão é garantir os direitos a seus empregados e ser exemplo para os demais empresários. Já para o trabalhador há uma série de benefícios específicos. Um deles é o FGTS, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, criado na década de 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. No início de cada mês, os empregadores depositam, em contas abertas na Caixa Econômica Federal, em nome dos seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. Diferente do seguro-desemprego que é um tipo de assistência financeira temporária, não in-
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n EMPREGO
ferior a um salário mínimo, concedida ao trabalhador desempregado previamente habilitado, pago de três a cinco parcelas e seu valor varia de caso a caso. Para solicitar, o trabalhador desempregado deve procurar os postos de atendimento das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE), nos postos do Sistema Nacional de Emprego e/ou agências da Caixa. Outro benefício é especial para as mulheres: a licença-maternidade. Essa é uma garantia que concede à mulher que deu à luz licença remunerada de 120 dias. Além disso, até o filho complePaula Mazullo, Superintendente regiotar 6 meses de idade a mulher pode, durante a nal do trabalho e emprego / Delegada jornada de trabalho, descansar a cada meia hora regional do trabalho no Piauí para amamentar seu filho. Vale destacar que com a CONHEÇA MAIS SOBRE A PEC DAS DOMÉSTICAS carteira de trabaProposta de Emenda Constitucional (PEC) das Domésticas galho os empregados rante jornada de trabalho de 44 horas semanais, com o limite têm direito ainda de 8 horas diárias, e o pagamento de hora extra, correspondente ao auxílio-doença, a, no mínimo, 20% do valor da hora trabalhada, segundo a Consoaposentadoria por lidação das Leis do Trabalho (CLT). Ainda faltam serem normatizainvalidez, férias, dos alguns pontos referentes ao pagamento de seguro-desempredécimo terceiro go, FGTS, adicional noturno, seguro contra acidentes de trabalho, salário e vários ou- salário-família e auxílio-creche. tros benefícios.
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70 ANOS FRANCISCO METON MARQUES DE LIMA DESEMBARGADOR DO TRT E PROFESSOR DA UFPI metom@trt22.jus.br
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A CLT difundiu a ideia de cidadania mediante o trabalho. Em outras palavras, ela foi o primeiro código que não teve vergonha de dizer: Trabalhador de todas as condições, você é cidadão brasileiro!.”
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de CLT e de civilização
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – foi aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1942, formando um corpo único da vasta legislação social iniciada em 1930. Desde o início, a CLT foi muito mais que um código de regras trabalhista que antecipou toda a doutrina de direitos fundamentais no Brasil, ela implantou uma nova cultura nas terras brasilis. A Legislação consolidada representa a materialização de um ideal e um instrumento de transformação social e cultural, que retirou o Brasil das trevas medievais e o lançou na civilização e trouxe desenvolvimento social e econômico para o país. Basta ver que, antes de 1930, o Brasil não passava de um imenso feudo, com relações trabalhistas de modelo servil e economia eminentemente extrativista. A inclusão social dos trabalhadores urbanos gerou consumo e aqueceu a indústria e o comércio. O Brasil mudou de perfil rural para urbano, de economia primária para secundária e terciária. A CLT representou a quebra de um paradigma cultural do patrimonialismo para o trabalhismo. Fez do trabalhar um ato honroso e dignificante. Enfim, a Consolidação foi o marco de inspiração da legislação modernista do País. Dentre os princípios trabalhistas, o da inversão do ônus da prova e o da equidade foram copiados pelo Código de Defesa do Consumidor. A simplicidade do processo trabalhista foi adotada pela lei dos juizados especiais. O princípio da conciliação passou a ser
a bandeira principal do Conselho Nacional de Justiça – copiado do sistema trabalhista. O tratamento desigual entre os desiguais foi primeiro materializado na Legislação Consolidada. Além disso, a CLT foi o primeiro instrumento jurídico social do Brasil quando Digesto Obreiro lançou os direitos previdenciários e assistenciais. Dessa forma, ela implantou uma justiça diferente, regida por um modelo de processo socialista, em que o juiz é parcial, participa efetivamente dos problemas que afligem os trabalhadores e os empregadores. Vale destacar que foi por meio dela que o juiz do trabalho passou a agir e executar seu ofício com mais liberdade. Enfim, a Consolidação foi o primeiro código a adotar a liberdade do juiz para fazer justiça; foi o primeiro código a tratar desigualmente os desiguais; que primeiro fez a inclusão social; que primeiro adotou a discriminação positiva; que primeiro conferiu direito a quem não possuía nada, senão a força de trabalho. A CLT foi o primeiro código a reconhecer a dignidade da pessoa que vive do seu trabalho; que criou uma cultura de valor do trabalho – hoje, todos querem ser trabalhadores; que antecipou a declaração dos direitos sociais constitucionalizados. A CLT difundiu a ideia de cidadania mediante o trabalho. Em outras palavras, ela foi o primeiro código que não teve vergonha de dizer: Trabalhador de todas as condições, você é cidadão brasileiro!
AJE/PI discute proposta para simplificar impostos do país
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Associação dos Jovens Empreendedores do Piauí (AJE-PI) realizou sexta-feira, 24 de maio, reunião com lideranças de organizações públicas e privadas para discutir assuntos referentes à carga tributária em nosso país. O evento teve alusão ao Dia de Respeito ao Consumidor, comemorado em 25 de maio. De acordo com o presidente da AJE/PI, Diego Oliveira, a exoneração da carga tributária no Brasil é uma das grandes bandeiras sustentada pela associação. “Lutamos pela redução de impostos no custo final do produto e uma reforma fiscal mais ampla, trabalhando também a cadeia produtiva, gerando, dessa forma, mais emprego e promovendo o desenvolvimento do país”, afirmou. Ainda foram colhidas assinaturas para o movimento “Brasil Eficiente” que tem como objetivo transformar em proposta de lei o projeto que simplifica a carga tributária do país.
Atendimento ao cliente foi tema do 3° Café Empresarial
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s cafés empresariais têm se tornado uma tendência em todo o País, inclusive no Piauí. No dia 7 de junho, a Gestão & Mais realizou no Luxor Hotel seu 3° Café Empresarial com a palestra Stand Up Comedy “Como assassinar seu cliente” de Ranieri Lima, pós-graduado em Gestão Empresarial e autor do livro: “Perfil das Gerações no Brasil”. Segundo Ranieri Lima, os principais erros do atendimento são fazer o cliente perder tempo com excesso de burocracia, não dar retorno, não cumprir prazos e nunca treinar seus funcionários. “Se você acha treinamento
caro, considere o preço da ignorância, já dizia Ray Kroc, fundador do Mc Donald’s. Precisamos treinar bem a nossa equipe porque nós dependemos dos outros. Só lembrando que cliente satisfeito fala para duas ou três pessoas, o insatisfeito fala para 10”, disse o palestrante. Na ocasião, ele falou ainda sobre as características das gerações: Baby Boomer (40-41 até 67-68 anos), “X” (29-30 até 4041 anos), “Y” (15-16 até 28-29 anos) e “Z” (menos de 15-16, verdadeiros nativos digitais). “É preciso conhecer o perfil de cada geração na hora da venda”, afirma Ranieri Lima.
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n E S P E C I A L C LT
Ranieri Lima falou sobre os principais erros no atendimento Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
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empreender
É na sala de aula que estão os empresários do futuro
Por Denilson Pereirah e Karla Nery
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mpreendedorismo. Palavra difícil, mas que pode descomplicar a vida de muita gente. Nos últimos dez anos, esse termo vem sendo difundido por economistas, pesquisadores e novos empresários. Todos eles entusiasmados com a nova rotina econômica pela qual o Brasil está passando. Mas você sabe como empreender? Quando começar? Como nossos jovens estão se preparando para serem os empresários do futuro? Essas são apenas algumas questões que vamos tentar responder nessa reportagem especial da Revista Fecomércio. Quando Larry Page e Sergey Brin fundaram o Google, maior site de pesquisa e busca e um dos maiores conglomerados de tecnologia do mundo, em 1996, eles faziam um projeto de pesquisa de doutorado na Universidade Stanford, Califórnia, EUA. Do projeto, eles foram à prática e conseguiram que o sonho se tornasse realidade. Empreender é isso. É ver além, planejar e colocar em prática uma ideia. Mas é preciso ter incentivo e, no caso dos jovens estudantes criadores do Google, oportunidade para colocar em prática suas ideais. Para falar sobre a importância do ensino de Empreendedorismo no Brasil, o Sebrae realizou em maio deste ano o Encontro Nacional de Educação Empreendedora no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília. Durante três dias, especialistas nacionais e internacionais discutiram projetos e ideias que estão sendo implantados para suprir essa lacuna. Na ocasião, Aloizio Mercadante, ministro da Educação e Michel Temer, vice-presidente da República falaram sobre as iniciativas do MEC e do Governo Federal para o ensino do empreendedorismo nas escolas brasileiras. Marina Fanning foi uma das convidadas. A mexicana, naturalizada americana, é consultora da ONU e uma das idealizadoras do Empretec, método de capacitação de empresários voltado a práticas de autoconhecimento e comportamento empreendedor para o
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A lição de hoje é
mercado de trabalho. O curso desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU) é aplicado no Brasil há 20 anos pelo Sebrae. Segundo estimativas, já capacitou mais de 185 mil participantes somente no Brasil e atua em 34 países pelo mundo. O encontro trouxe ainda o indiano Bunker Roy, considerado pelo jornal britânico The Guardian uma das 50 pessoas capazes de salvar o planeta. Roy repassou ensinamentos de como desenvolver competências empreendedoras em comunidades pobres. Quem também marcou presença foi o português José Pacheco, professor e fundador da Escola da Ponte, colégio público de Portugal com metodologia de ensino focada na autonomia dos estudantes. O Sebrae Piauí levou alguns professores para participar do evento. Entre eles, o professor de Empreendedorismo do Colégio CPI, Thiago Rodrigo, que destacou o incentivo do governo a essa nova modalidade de ensino. Para o educador, havia uma falha no sistema educacional onde se aprendia sobre matérias importantes como matemática e física, mas os alunos não tinham noções sobre negócios. “O Brasil só vai se desenvolver se aliar Educação Empreendedora com o ensino convencional. O JEEP ( Jovens Empreendedores Primeiros Passos) e o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) são exemplos dessa realidade”, avalia.
O Brasil só vai se desenvolver se aliar Educação Empreendedora com o ensino convencional.
Thiago Rodrigo
JEPP: Educação Empreendedora no ensino fundamental
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ançado no Brasil em 2011, o programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos ( JEPP) é voltado para alunos do ensino fundamental e trabalha cursos que incentivam o empreendedorismo. Os professores se capacitam e aplicam por disciplina todos os módulos utilizando metodologia teórica e prática. A parceria é feita com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação ou direto com as instituições privadas. “O JEPP tem nove módulos e as escolas aplicam de acordo com a vocação de seus alunos. Vale frisar que todo o material didático é fornecido pelo Sebrae”, destaca Esther Silva, gestora do JEPP do Sebrae no Piauí.
Ao fim da etapa, alunos e professores realizam uma feira para mostrar seus produtos e avaliar suas atividades. “O programa é interessante porque desperta o comportamento empreendedor e obedece à faixa etária dos alunos (6 a 14 anos). O professor é capacitado para atender a todas as séries com uma carga horária de 45h. Nós já temos 102 professores capacitados e 11 escolas cadastradas no Piauí. As escolas interessadas podem procurar o Sebrae”, destaca Érika Lopes, gerente de Conhecimento e Tecnologia do Sebrae no Piauí. A meta é atender 350 mil alunos, capacitar 94 mil professores em quase duas mil escolas em todo o País.
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n E D U C A Ç Ã O E MP R E E N D E D ORA
Os professores Thiago Rodrigo, Teresa Cristina e Renata Ursulino foram convidados pelo Sebrae a participar do evento
Érika Lopes e Esther Silva acompanham de perto a formação dos professores e implantação dessa nova metodologia Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
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n ED U C A Ç Ã O E MP R E E N D E D ORA
Empreendedorismo na Universidade
A Com canos de PVC e jornal, os estudantes do CPI visam o lucro com as luminárias personalizadas
Do lixo ao luxo: Os alunos do Sinopse fazem bolsas de caixas de papel
Júnior Achievement: Unindo empresa, escola e voluntariado
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undada em 1919 nos Estados Unidos, a Junior Achievement é a maior e mais antiga organização de educação prática em negócios, economia e empreendedorismo do mundo. Ela atua em 120 países, e no Brasil, possui unidades em todos os Estados e no Distrito Federal que já beneficiaram quase três milhões de jovens brasileiros de escolas públicas e privadas. O programa conta ainda com 100 mil voluntários envolvidos com o objetivo de despertar o espírito empreendedor nos jovens ainda na escola, estimulando o desenvolvimento pessoal e proporcionando uma visão clara do mundo dos negócios, além de facilitar o acesso ao mercado de trabalho. No Piauí, desde 2003, a Junior Achievement já beneficiou mais de 40 mil jovens. Celina Tourinho, gerente executiva do programa no Estado, explica que a metodologia junta à prática acadêmica e empreendedora para lapidar jovens que irão ingressar no mercado de trabalho. “Hoje, trabalhamos com quase 50 escolas, temos mais de 100 colaboradores e estamos trabalhando com programas como Introdução ao Mercado de Negócios e o Miniempresas”. Vale ressaltar que a Junior Achievement trabalha com três bases: as empresas mantenedoras,
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as escolas públicas e privadas e o voluntariado. Os empresários que apoiam têm suas marcas divulgadas. Além disso, em sala de aula, os estudantes contam com ajuda dos advisers – monitores que facilitam e orientam as turmas em escolas participantes do projeto – na formatação da empresa, como por exemplo, gestão de negócios. Esse também é um programa que a Junior Achievement trabalha. Em quinze semanas são realizados encontros com os alunos para elaborar e gerir a miniempresa. Lucas Freitas e Ramona Fontenele são estudantes beneficiados pelo programa e atuam na diretoria executiva do Nexa, fundo criado com o intuito de manter o vínculo dos ex-achievers, hoje advisers, com a Junior Achievement e com o empresariado, dando oportunidade ao crescimento pessoal e abrindo novas possibilidades de mercado de trabalho. Estudante de Enfermagem, Lucas Freitas, começou cedo no mundo dos negócios. Quando tinha 10 anos, ele acompanhava o pai e o ajudava a vender fita cassete. Hoje, com 19 anos, sua aptidão para os negócios e o apoio do programa Junior Achievement lhe proporcionou a alegria do primeiro negócio: um ponto de arrumadinho
(refeição à base de arroz, carne, creme de galinha, entre outras coisas). “Vem dando certo e já estou pensando em expandir. Penso em algo relacionado à fast-food. Muito do que aprendi e o que me faz querer crescer como empresário foi graças ao Junior Achievement”, diz Lucas Freitas. Em outubro do ano passado a Junior Achievement Piauí realizou o Findenexa Brasil 2012 em Luís Correia e contou com a participação do primeiro astronauta brasileiro Marcos Pontes e Ulisses Tapajós, presidente da Masa, fabricante de peças plásticas com sede em Manaus. O professor do Colégio CPI, Thiago Rodrigo, participou do evento com seus alunos. Resultado: a instituição ganhou 12 prêmios em diversas categorias. “Nós utilizamos a metodologia do miniempresas onde os alunos aprendem tudo sobre gestão de uma empresa. Tentamos buscar ideias e desenvolver habilidades como elaborar planos de negócios, gestão financeira pessoal e profissional e como gastar dentro do orçamento, inclusive, a investir em marketing, algo fundamental e que nem todos os empresários ainda têm essa consciência”, disse. Este ano, os alunos do colégio CPI foram divididos em grupos responsáveis por criar empresas “fictícias”, respeitando toda a lógica orga-
Vantagens competitivas
Celina Tourinho, gerente executiva do Junior Achievement no Piauí com os estudantes Ramona Fontenele e Lucas Freitas nizacional. O estudante Danilo Pinheiro acredita que essas atividades podem proporcionar uma visão mais abrangente do cuidado que se deve ter quando se trabalha para pessoas. “Uma das coisas mais valiosas que aprendi foi trabalhar em equipe, além da liderança e responsabilidade, pois o que acontecer de errado com um, pode prejudicar a todos. Sem falar que o trabalho é tão envolvente que você vai pra casa e sente saudade”, destaca Danilo. Já para os alunos do Colégio Sinopse, outra instituição que investe na Educação Empreendedora, a preocupação é voltada para o meio ambiente. Os estudantes confeccionam bolsas e carteiras com embalagens de caixas de leite e aprendem que tudo pode ser reciclado. “Nós tiramos do lixo e fazemos produtos de luxo. Nosso público alvo são as meninas, mas já estamos pen-
• Determinação • Persistência • Liderança • Concentração • Trabalho em equipe • Responsabilidade • Consciência ambiental
sando em confeccionar acessórios para o público masculino”, diz Rumana Almeida, estudante do 2º ano do ensino médio. Segundo o coordenador do Colégio Sinopse, Renato Carvalho, os alunos são preparados para a vida e a colaborar em sua comunidade. “Nós queremos formar cidadãos, pois sabemos que quando saírem daqui eles terão que lidar com as mais diversas realidades, inclusive, fazer negócios. E aqui, eles visam mesmo o lucro, tanto que existe uma competição entre as escolas ”, ressalta. Os produtos confeccionados pelos alunos que participam do programa são comercializados nos próprios colégios e também em uma feira realizada no Teresina Shopping no meio do ano. Na ocasião, as melhores empresas são premiadas e podem competir a nível nacional e internacional com seus projetos.
s universidades também estão começando a incluir em suas grades disciplinas que ajudam a desenvolver o espírito empreendedor desde a academia. Neste caso, o Sebrae tem sido um grande parceiro, disponibilizando todo o suporte, desde a metodologia e capacitação dos professores à distribuição de material didático. Além disso, se a universidade já possuir algum produto de ensino de empreendedorismo ou queira desenvolver em conjunto com o Sebrae, basta entrar em contato pelo email: edital.ies@sebrae. com.br. No edital, o Sebrae destina até R$ 150 mil para cada projeto aprovado, lembrando que a instituição deve oferecer uma contrapartida de 30% do investimento total do projeto. Os resultados preliminares serão divulgados no dia 22 de julho e os resultados finais no dia 25 do mesmo mês. Somente serão analisadas as Instituições de Ensino Superior (IES) credenciadas pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC/ SESu. “Nossas pesquisas mostram que cinco em cada dez estudantes brasileiros sonham em ter seu próprio negócio. Investir na formação desse público significa então garantir uma melhora futura da qualidade do empreendedorismo brasileiro”, afirmou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
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n I C ON GR ESSO D E N EGOC I A Ç Ã O
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Os empresários voltam às salas de aula
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uando o assunto é empreendedorismo, os adultos saem disparadamente na frente, mas mesmo com muitos anos de experiência, os empresários também precisam buscar constantemente qualificação. Entre os programas que têm ajudado nessa volta às salas de aula está o Empretec. O programa desenvolvido pelo Sebrae promove conhecimentos que geram competitividade e inovação para os médios e pequenos empresários. No Piauí, desde 2000, o Empretec já colocou no mercado m ais de dois mil “empretecos” – denominação para quem conclui o curso com louvor, em todas as cidades onde o Sebrae está instalado (Floriano, Picos, Parnaíba, Piripiri, São Raimundo Nonato e Teresina). Roberto Gandara, consultor do Sebrae Nacional, explica que o método de trabalho com o empreendedor brasileiro evoluiu ao longo do tempo desde a sua implantação no país. “A ONU reconheceu esse trabalho que o Sebrae está desenvolvendo e agora nós é que estamos repassando nossas experiências para eles. Eu já trabalhei em 12 países e pude notar que os maiores bloqueios (em relação ao empreendedorismo) são pessoais, limitações que todo ser humano tem. O Empretec é uma metodologia que ajuda o empresário a enxergar e avaliar onde e no que precisa melhorar”, afirma o consultor. No curso, os empresários aprendem que o empreendedor busca solução para o problema e que o Piauí tem um leque de oportunidades onde somente aqueles com visão podem atuar criativamente e levar soluções para todo o Estado. O consultor fala ainda sobre a burocracia para se abrir e manter uma empresa. Segundo Gandara, se leva em média de 30 a 40 dias para se abrir uma empresa no Brasil e 40% dessas empresas acabam fechando ou quebrando em menos de dois anos por não se planejarem ou por tomada de decisões por impulso. Tiago Peixoto já foi “empreteco” e desde 2010 é facilitador do Sebrae. Do outro lado da sala de aula, ele se sente privilegiado por ter novas chances de fazer o curso cada vez que é convidado pelo Sebrae. É que para quem não sabe, só se pode fazer o curso uma vez. Hoje, o facilitador acredita que o setor de
Serviços é a área com maior abertura para novos mercados. “Há uma ligação entre o setor de Serviços e Internet que precisa ser explorado. Qualidade e inovação são palavras chave em todo empreendimento”. Para a vencedora do Prêmio Sebrae Mulheres de Negócios e “empreteca”, Ineide Pereira da Costa, o conhecimento é a base de tudo. É assim que ela define seu gosto por informação. Com uma empresa há quatro anos no mercado, Ineide planeja agora implantar novas ideias no seu negócio. “Aqui você tem oportunidade, através de dinâmicas, metodologia, teoria e ajuda dos facilitadores de conhecer melhor o seu negócio. Se eu tivesse essas orientações antes, com certeza, teria superado várias dificuldades que surgiram com mais facilidade”, explica . O empreendedorismo trabalha duas esferas: o desenvolvimento pessoal e dos negócios. Os dois estão aliados. Determinação, persistência, organização e disciplina são alguns pontos que devem ser levados em consideração no desenvolvimento pessoal. Sobre negócios, saiba que é fundamental se atualizar e incentivar seus funcionários a se qualificar por meio de cursos, palestras e congressos. Quanto mais cedo você aprender essa lição, mais cedo você cresce e ajuda a construir o futuro do país. E parafraseando o músico Renato Russo, lembre-se: “Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar nos sonhos que se tem. Quem acredita sempre alcança”.
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O Piauí foi aprender a Por Karla Nery
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NEGOCIAR
ais de 600 pessoas foram aprender a negociar no dia 8 de junho no I Congresso de Negociação do Piauí, realizado pelo Instituto Galaxy, no Atlantic City. O evento contou com palestrantes conhecidos nacional e internacionalmente que durante todo o dia compartilharam conhecimentos e técnicas nas áreas de vendas e negociação. O evento trouxe ao Estado grandes nomes como Márcio Miranda, presidente da Associação Brasileira de Negociadores, que ministrou a palestra Negociando para ganhar; Edilson Lopes, diretor-presidente da KLA – Educação Empresarial, considerado um dos maiores e mais premiados vendedores do país, que falou sobre “Estratégias poderosas nas áreas de vendas”; Paulo Angelim, especialista em corretagem de imóveis, com a palestra “Como vender mais
imóveis”. E para fechar o evento, o economista e membro do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), Carlos Hilsdorf que deu um show de performance no palco para explicar como “Encantar, fidelizar e manter clientes”. Os palestrantes compartilharam orientações de como aprender a dizer não, controlar a ansiedade, a importância do planejamento, da disciplina interior e das parcerias, como desenvolver um sistema eficiente de vendas e construir um time campeão de vendas, além de novos métodos de prospecção, os tipos de inteligências múltiplas, entre outros assuntos. Para a funcionária do Departamento Comercial da Arcol Representações e Ventania Ltda, Jéssica Ribeiro, o evento foi uma ótima oportunidade para os empresários e funcionários pi-
Empresários lotaram o Atlantic City
auienses aprenderem novas estratégias de vendas e negociação, quais as qualidades de um bom negociador, como abordar clientes, conhecer os concorrentes e fazerem uma autoavaliação de como essas habilidades estão sendo desenvolvidas nas suas empresas. “Foi um dia intenso, rico em informação, mas não foi cansativo porque os palestrantes aliaram muito bem a teoria com a prática e trouxeram muitos exemplos pessoais e vídeos para análise”, completou Jéssica.
Ineide Pereira, vendedora do Prêmio Mulheres de Negócios
No Piauí, mais de 2 mil empresários já fizeram o Empretec
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n G E S TÃ O EMP R E SA R IA L
MÁRCIO VINÍCIUS PESSOA PROFESSOR UNIVERSITÁRIO E DIRETOR-EXECUTIVO DA GESTÃO E MAIS gestaoemais@gmail.com
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Comprovadamente, empresas que investem em planos de educação continuada aumentam sua produtividade e qualidade, motivando seus colaboradores. A motivação acelera o desenvolvimento de novos produtos e serviços e gera conhecimento empresarial resultando em maiores ganhos.”
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n SESC
educação continuada:
O mercado exige e você cresce!
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m gestor bem informado faz a diferença em qualquer empresa e um programa de educação corporativa continuada dá um upgrade no seu crescimento profissional, principalmente quando o mercado está aquecido, ampliando assim as condições de se assumir cada vez mais posições gerenciais na hierarquia organizacional. As pós-graduações na linha de especializações e outros formatos buscam justamente atingir os profissionais que visam adquirir o preparo necessário para a gestão de processos organizacionais, aprimorar competências em gestão de equipes e acelerar sua carreira por meio do desenvolvimento de competências gerenciais, sendo um aprendizado individual e organizacional. O mercado valoriza quem tem experiência, mas também valoriza aquele profissional que possui uma pós-graduação, até mesmo porque estamos na Era do Conhecimento e quanto mais conhecimento, melhor. Por isso, a educação continuada após a graduação se faz necessária, sendo que o processo de aprendizagem nunca pode parar e impacta positivamente na qualidade dos serviços oferecidos na empresa. No ambiente das organizações, sejam públicas ou privadas, a educação continuada ocorre de várias formas e em todos os instantes. E ai, você me pergunta sobre como poderíamos exemplificar uma ação de educação continuada? Existem várias formas de termos a disseminação do conhecimento nas equipes, onde podemos ter as tão faladas reuniões, assim como as trocas de experiências entre colaborado-
res do mesmo nível hierárquico ou não; envolvendo também as ferramentas dos workshops, seminários, conferências, cursos de curto prazo, cursos online à distância, etc. Essas ações são processos típicos de educação continuada, mesmo que, muitas vezes, não sigam um planejamento com objetivo específico. Diante dessa realidade, podemos verificar que a competência corporativa só é efetivamente desenvolvida através de uma estratégia eficaz de aprimoramento constante de seus colaboradores. Comprovadamente, empresas que investem em planos de educação continuada aumentam sua produtividade e qualidade, motivando seus colaboradores. A motivação acelera o desenvolvimento de novos produtos e serviços e gera conhecimento empresarial resultando em maiores ganhos. Não podemos esquecer que haverá um clima organizacional mais positivo e saudável na empresa, melhorando as relações de trabalho. Dependendo da carreira ou da profissão escolhida (como Medicina e Odontologia, por exemplo), a educação continuada pode ser considerada quase como obrigatória, visto a necessidade que esses profissionais têm para se manter atualizados com as novas descobertas e tecnologias nas suas áreas específicas de atuação. Em outras palavras, o conceito de educação continuada se refere à ideia de que “nunca é cedo ou tarde demais para aprender”, por isso invista em você, continue se qualificando, o mercado exige e você cresce!
Por Ana Cláudia Coelho
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eferência em ensino no Brasil, a Escola Sesc de Ensino Médio (ESEM), localizada no Rio de Janeiro, já formou cerca de 540 adolescentes, que atualmente estudam nas melhores instituições de ensino superior do País. Funcionando desde fevereiro de 2008, a escola consolidou-se como uma das melhores instituições de ensino do Brasil, servindo como modelo educacional para todo o País. A cada ano ingressam 180 adolescentes, com idades entre 13 e 15 anos, aprovados em concorrido processo seletivo. No último ano no colégio, os estudantes ainda concorrem a vagas para intercâmbio em instituições dos Estados Unidos. Segundo a coordenadora de Educação do Sesc,
Francisca das Chagas Lemos, o Piauí já teve dois alunos participando do intercâmbio, 11 já concluíram o ensino médio na escola do Sesc e atualmente possui 12 alunos estudando e residindo na ESEM. A pré-inscrição para o processo admissional 2014 na Escola Sesc de Ensino Médio ocorreu até o dia 14 de junho. Todos os anos são destinadas quatro vagas por série aos piauienses que recebem bolsas de estudo integral para estudar na instituição. As vagas contemplam todos os estados do Brasil e são oferecidas proporcionalmente ao contingente populacional de cada região. Podem participar do processo seletivo estudantes que concluíram o ensino fundamental e
que nasceram entre janeiro de 1998 a dezembro de 2000. O edital de inscrição está na página da Escola Sesc na internet e pode ser acessada no endereço eletrônico www.escolasesc.com.br. A confirmação da inscrição foi realizada no período de 19 a 28 de junho. O candidato, acompanhado dos pais ou responsável, deve procurar uma Unidade do Sesc para efetivar a inscrição e pegar o seu cartão de confirmação no processo seletivo. As provas objetivas e de redação serão realizadas no dia 18 de agosto, das 9h às 13h, nas unidades do Sesc. Para maiores informações, basta entrar em contato com a Coordenação Regional de Educação Sesc/ PI, através do telefone (86) 3217-2822. Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
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Buscar onde sobra,
DEIXAR ONDE FALTA
Programa Mesa Brasil Sesc comemora 10 anos de atuação no Piauí focado na segurança alimentar e nutricional e no combate ao desperdício de alimentos
W. SALMITO
Tudo isso graças à solidariedade de pessoas sensibilizadas com as questões sociais, proporcionando acesso ao direito universal: a alimentação. Para atender o maior número de instituições sociais, e conse-quentemente, melhorar a vida das pessoas carentes, o Programa tem um serviço estratégico de transporte de alimentos, com a utilização de veículos adequados, estabelecendo uma conexão entre empresas que doam e instituições que recebem as doações. O Programa é mantido por empresas e voluntários que doam gêneros alimentícios, bens e serviços. São pessoas conscientes de sua responsabilidade social. O Mesa Brasil Sesc Piauí tem cadastrados 257 doadores, dentre empresas, órgãos públicos, feirantes, comer-
ciantes, produtores rurais e voluntários. As doações são redistribuídas para 139 instituições sociais da grande Teresina (abrange 11 municípios), Parnaíba (6 municípios) e Picos ( 4 municípios). A coordenadora do Programa Mesa Brasil Sesc no Piauí, Aimeé Castelo Branco, diz que o Mesa Brasil Sesc necessita ampliar sua rede de parceiros doadores para atender as instituições que estão na fila de espera. “São instituições que buscam o cadastro no Programa e que nós queremos atendê-las, mas precisamos aumentar o nosso volume e arrecadação”, enfatiza. Este ano, o programa Mesa Brasil tem como meta redistribuir cerca de 1,2 miL quilos de alimentos.
Mesa Brasil Sesc – Janeiro a Abril / 2013 170.288,91 Kg de alimentos distribuídos 26.795 Pessoas atendidas por dia 1.312.095 Refeições complementadas 257 Parceiros doadores AÇÕES EDUCATIVAS
139 Entidades assistidas
O
trabalho do Mesa Brasil Sesc vai além da distribuição de alimentos. O Programa desenvolve ações educativas nas áreas de Nutrição e Serviço Social com o objetivo de promover a alimentação adequada, a reeducação alimentar e fortalecer as instituições assistidas.
14 Ações educativas realizadas 336 Multiplicadores treinados nas ações educativas 01 Voluntário
O programa não valoriza o assistencialismo e forma agentes multiplicadores por meio de atividades como cursos, oficinas e palestras para difusão de conhecimentos, troca de informações e experiências junto aos profissionais, voluntários, beneficiários das entidades sociais e empresas doadoras.
03 Unidades em funcionamento 16 Cidades na abrangência Equipe do Mesa Brasil Sesc recolhe alimentos no Comercial Carvalho
Por Ana Cláudia Coelho
34 Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
matar a fome de milhares de pessoas atendidas em instituições sociais. O programa Mesa Brasil Sesc é assim: busca onde sobra e entrega onde falta. Tratase de uma ação social e educativa que integra empresas, instituições sociais e voluntários
com a finalidade de combater o desperdício de alimentos e a fome. Este ano, o programa Mesa Brasil Sesc completa 10 anos de atividades no Piauí. Implantado em junho de 2003, o Programa complementa a refeição de cerca de 27 mil pessoas.
Valdeci Cavalcante
Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac-PI
Luís Mota
S
abe aquele pacote de biscoitos que amassou durante o transporte? E aquela banana com a casca pretinha, mas que por dentro ainda guarda o seu sabor e nutrientes? Esses alimentos não servem para compor as prateleiras dos supermercados, mas podem
“As doações combatem o desperdício e garantem alimentos a milhares de pessoas carentes.”
Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
35
36 Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
Revista Revista Fecomércio Fecomércio Julho/Agosto Julho/Agosto 2013 2013
37
lanussa ferreira
n SENAC
Senac na capital e interior
Trinta cursos são ofertados na área de Tecnologia da Informação
Senac Piauí é referência em
informática
Super estrutura garante a qualidade da formação profissional Por Lanussa Ferreira
A
informática está cada vez mais presente na vida das pessoas. Já é fato a sua utilização como meio de aprendizagem e, nas empresas, não poderia ser diferente. Toda organização tem necessidade de ser informatizada e acompanhar a evolução da Tecnologia da Informação. O mercado, mais competitivo do que nunca, exige de seus profissionais conhecimentos básicos de manuseio das ferramentas de informática ou conhecimentos específicos de sua área de atuação.Pensando nisso, o Senac está renovando seus laboratórios e modernizando o prédio utilizado em Teresina para abrigar os cursos de informática. O objetivo desta reforma é continuar formando profissionais de alta qualidade na área
38 Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
de TI (Tecnologia da Informação), garantindo esta qualidade também aos seus cursos, com novidades em equipamentos e estrutura. O novo prédio receberá laboratórios diferenciados para cada área de TI, como Redes, Desenvolvimento e cursos técnicos. Além dos MACs, que já são utilizados, receberão computadores de última geração e, em seus laboratórios específicos, equipamentos que necessitam de constante aperfeiçoamento por parte de seus profissionais.Segundo Luciana Guardia, supervisora pedagógica do segmento em Teresina, novos cursos serão adicionados à grade, já que a instituição busca constantemente fazer as atualizações necessárias de acordo com as exigências do mercado.
lanussa ferreira
Grande variedade de cursos
u u
Em todas as cidades do Piauí onde está presente, o Senac oferece cursos de informática. Nas cidades, onde não há unidades da Instituição os cursos são oferecidos pelo Senac Móvel. A procura dos alunos se dá por conta da estrutura física e da atualização de instrutores e equipamentos. O aluno do curso de Programador Web, Dieffson Braga, não pensou duas vezes em procurar o Senac para fazer seu curso. “Por ser referência em informática, o Senac foi a minha primeira opção e pretendo fazer outro curso quando finalizar este,” disse o estudante de Biblioteconomia. Os instrutores do Senac têm que ter nível superior em alguma área da Tecnologia da Informação, como por exemplo, Administrador de Redes ou Desenvolvedor de Sistemas. Muitos têm seu próprio negócio, isso faz com que conheçam o mercado e ajudem a formatar os cursos. Além das oficinas pedagógicas, os professores participam de encontros de conhecimentos específicos da área, uma forma de mantê-los sempre atualizados sobre a Metodologia dos 7 Passos, utilizada hoje pelo Senac.
Dieffson Braga pretende fazer outros cursos na instituição
A
procura pelos cursos de informática do Senac é bem grande. As turmas iniciam às 6h30 e vão até às 22h, com duas horas de aula cada uma. Aos sábados, há turmas nos turnos manhã e tarde, com quatro horas de aula para cada turma.O curso de Montador e Reparador de Computadores se destaca por possibilitar aos alunos o trabalho com as tecnologias pertinentes à esta área. E, hoje, o Senac recebe muita demanda para a área de Desenvolvimento de Sistemas. Vale lembrar que o carro-chefe dos cursos é o pacote de informática para iniciantes. É a partir dele que o aluno vai buscar aperfeiçoamento em outros cursos. Também há o curso de Excel Avançado, Autocad 2D, Programador Web e Editor de Projeto Visual Gráfico. Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
39
n SENAC
Senac Aprendiz qualifica jovens para o
mercado de trabalho
Programa é o pontapé inicial para o primeiro emprego lanussa ferreira
Cinco turmas concluíram recentemente o programa em Teresina e Picos
De aprendizes à funcionários do Senac A jovem Áurea Francisca Sales da Silva foi uma das participantes do Programa Senac Aprendiz. Hoje, funcionária contratada do Senac, começou desempenhando a função de Supervisora Pedagógica do segmento Gestão e Comércio e, atualmente, faz parte do setor de Recursos Humanos, área em que é formada e especializada. “Eu sempre tive vontade de trabalhar no Senac, desde que participei do programa Senac Aprendiz, porém, na época eu pensava em ser instrutora, pois eu conheci muitos professores bons através do programa e isso me fez ter vontade de lecionar e fazer parte da família”, disse Áurea. Ander Costa e Silva participou do Senac Aprendiz de 2009 a 2011, trabalhando em um grande hospital da capital. Em 2012, fez processo seletivo no Senac e foi contratado para trabalhar como auxiliar administrativo no Suporte Pedagógico. “O Senac Aprendiz me ajudou a adquirir experiência profissional e também contou ponto para minha seleção aqui no Senac”, diz Ander.
lanussa ferreira
Ander Costa e Silva concluiu o programa em 2011 e hoje trabalha no Senac
Estágio nas empresas é um direito
A
Lei Nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005, determina que todas as empresas de médio e grande porte tenham em seu quadro de funcionários, um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e
u
um máximo de 15% da força de trabalho. Caso a empresa não cumpra com a lei, poderá ser multada. Para microempresas, empresas de pequeno porte e entidades sem fins lucrativos a contratação de aprendizes é opcional.
Por Lanussa Ferreira
P
roporcionar aos jovens o conhecimento necessário para uma atuação profissional qualificada é o objetivo do Programa Senac Aprendiz. Durante o curso, os estudantes têm a oportunidade de aprender a teoria em uma escola profissionalizante e a prática em uma empresa parceira. O Programa teve início em 2003 e, atualmente, tem vinte turmas em Teresina, duas em Parnaíba e uma na cidade de Picos. Ao todo são 583 alunos participando do Senac Aprendiz e a previsão é de que iniciem mais dez turmas no mês de agosto. O programa do Senac contempla jovens maiores de 14 anos e menores de 24 anos. Eles devem estar cursando entre a 6ª série do ensino fundamental e o 2º ano do ensino médio, a frequência na escola é obrigatória e o jovem deve ser contratado pela empresa e encaminhado para o Senac. “O programa é muito importante para os jovens porque eles têm a oportunidade do exercício da primeira experiência profissional ao tempo em que recebem a capacitação no Senac e experimentam a prática de trabalho no ambiente da empresa”, diz Martha Senna, supervisora pedagógica do Programa Senac Aprendiz.
40 Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
Encerrando o ciclo Em abril, quatro turmas com dois anos de duração encerraram o programa em Teresina e no mês de maio, Picos concluiu a sua primeira turma de Aprendizagem. Durante as solenidades de formatura, foram apresentados vários trabalhos, desenvolvidos durante a execução da disciplina Projeto Integrador I e II, abordando temas de relevância social, tais como, violência contra a
mulher, homofobia, pedofilia, entre outros. “O Senac Aprendiz é uma oportunidade aos jovens para conseguirem o primeiro emprego. A gente pode enxergar o mercado de trabalho de uma forma bem ampla. Esses foram dois anos de novas descobertas, experiências, amadurecimento e responsabilidades. Só alegria e bastante conhecimento”, disse Edson Sousa Júnior, formando do Senac Aprendiz.
lanussa ferreira
Após dois anos, os alunos saem preparados para o mercado de trabalho Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
41
n F ESTI VA L D E I N V ER N O
n C O A C H ING
Honrar e respeitar a própria
Cacilda Silva mastercoach e neurocoach cacildamastercoach@gmail.com
“
“Antes de julgares a “minha vida” ou meu “caráter”… Calça os MEUS sapatos e percorre o caminho que EU percorri, vive as “minhas tristezas”, as “minhas dúvidas”, as “minhas alegrias”! Percorre os anos que EU percorri, tropeça onde EU tropecei e levanta-te assim como EU o fiz!!! Cada um tem a sua própria história!!! E então, só aí poderás “julgar-me!”. Mário Quintana
O
história
maior poder de um verdadeiro
do, para nosso passado ou mesmo para algum
Coach vem de valorizar tudo que
acontecimento de nossas vidas, podemos sim
o fez ser quem ele é. Eu acredito
mudar o nosso passado. E o melhor de tudo, ao
verdadeiramente nestas palavras. Elas fazem
fazermos isso é possível dar um novo rumo ao
muito sentido para mim e como “Ser de Luz”
nosso futuro!
em constante evolução eu sempre me pergun-
Sem dúvida, algo pode ter acontecido na
to: o que seria da minha vida, da pessoa que
nossa vida que mudou a nossa forma de viver
sou hoje, se não tivesse ao longo destes anos
o presente, que influenciou as nossas decisões,
de experiência de vida, me permitido ousar, ir
que alterou o rumo dos nossos sonhos, dos nos-
além, acertar e errar, e mais ainda me permitido
sos objetivos, do que planejamos. Muitas vezes,
aprender com meus erros, transcender a minha
nos perguntamos o porquê de as coisas terem
dor e desenvolver um poderoso processo de au-
dado errado ou o porquê de algo ter aconteci-
tocura? Acreditemos ou não, cada acerto, cada
do/ estar acontecendo que mudou totalmente
erro, cada acontecimento vivenciado por nós,
os nossos planos. Na verdade, a pergunta certa
nos tornou no que somos hoje. Seres únicos.
deveria ser “para quê?”.
Com histórias únicas.
que algo aconteça, para que aprendamos e ve-
“Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.
jamos outra forma de seguir nossa vida. Afinal,
Podemos ver algo semelhante no ditado popu-
seria meio egoísta de nossa parte sentir que te-
lar bastante conhecido “Cada um sabe onde seu
mos o controle de nossa vida, a certeza de que
sapato aperta”, isso porque temos a tendência de
tudo caminhará conforme nossa vontade, nos-
valorizar mais a vida das outras pessoas. Mas, e
sos planos, sonhos, objetivos.
a nossa vida? Como a estamos vivendo? Como
A forma como encaramos nossos erros, nos-
estamos construindo a nossa história? Você já
sos acertos, nossas conquistas, nossas perdas, é
parou para pensar nisso?
que nos faz ser quem somos realmente. Olhar
Pois é, cada fase vivida nos influenciou a ser
para o passado, aprender com nossos erros, ver
o que somos hoje. Temos o livre arbítrio, somos
nossa trajetória e valorizar nossa história, nos
donos e frutos de nossas escolhas. Talvez não
faz seres humanos capazes de alcançar o futuro
somos o que sonhávamos ser quando éramos
que queremos.
criança ou não temos o que almejávamos ter,
Valorize a sua história, ela é sua. Honre seu
mas o importante é sermos quem somos desti-
passado, ele o fez quem você é. O importante é
nados a ser: NÓS MESMOS.
você respeitar e valorizar tudo que você viveu
pacidade de ressignificar, de dar outro significa-
42 Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
empreendedorismo
Conheça como o Festival de Inverno de Pedro II e o Sebrae têm ajudado muitos empresários a expandir os seus negócios
É preciso que algo deixe de acontecer, ou
Há uma música do Caetano Veloso que diz
Embora possuamos e não percebamos a ca-
Um show de
até hoje e acredite toda história, cada momento tem seu valor independente de qualquer coisa.
Por Karla Nery
D
esde o início, em 2004, o Festival de Inverno de Pedro II vem ajudando não só a promover a cultura, mas a movimentar a economia na região Norte do Estado. É que próximo ao festival, muitos empreendimentos costumam surgir ou serem ampliados, devido ao grande fluxo de turistas nessa época do ano. Comemorando 10 anos em 2013, o festival ganhou recentemente o reconhecimento de patrimônio cultural do Estado e deve ser inserido nos calendários internacionais, caso seja aprovado pelos critérios da Embratur. Segundo a prefeita Neuma Café, a expectativa de 60 mil pessoas foi superada antes do final do evento. Preocupada em aumentar o fluxo de turistas em outros períodos do ano e dar sustentabilidade para as empresas que estão investindo na cidade, a prefeita está elaborando um calendário de eventos que contará inicialmente com o Acampamento da Juventude e o Natal Luz. “A nossa proposta é que através dos investimentos que estão sendo feitos na cidade, nós possamos transformar Pedro II na capital da cultura do Piauí. Por que passar o réveillon só na praia ou na
serra de outras cidades? Nós estamos investindo em infraestrutura e iremos realizar outros eventos porque nenhuma empresa vai investir numa cidade onde o fluxo só acontece em quatro dias”, afirmou a prefeita. Acompanhado de várias autoridades, o governador Wilson Martins visitou a Feira de Artesanato, realizada pelo Sebrae e falou sobre o investimento do Governo do Estado para a realização do evento. “A cada ano, o festival vem se consolidando e atraindo cada vez mais turistas. Por causa disso, foi o evento que mais aplicamos recursos esse ano, quase R$ 500 mil. Nós dobramos os recursos por acreditar que essa iniciativa fomenta o desenvolvimento de Pedro II, essa cidade que recebe tão bem as pessoas, tem belos casarios, uma localização privilegiada com uma vista magnífica ali do Morro do Gritador e, sobretudo, um clima muito agradável”, disse o governador. Para o diretor-superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda, o Festival de Inverno de Pedro II é um case de sucesso da atuação do Sebrae no Estado, em razão do volume de capacitação, orientação e informação que nos meses que antecedem o evento
karla nery
capacita mais de 100 empresas. “Nesses três meses, nós beneficiamos, especialmente os setores de alimentação, bar e restaurantes, hotelaria, onde há uma rotatividade muito grande, mas também os setores da opala, da indústria e do artesanato que têm capacitação durante todo o ano”, destacou Mário Lacerda. A seguir, contamos a história de empresários que viram no Festival de Inverno uma forma de ganhar dinheiro e tiveram todo apoio do Sebrae. Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013 Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
43 43
H
karla nery
Áurea Brandão, design de joias e empresária
á 20 anos, a empresária Áurea Brandão e o marido Juscelino Araújo trabalham com lapidação de opala, uma joia rara, encontrada somente aqui no Piauí e na Austrália. Há 10 anos, eles também foram pioneiros quando resolveram abrir uma joalheira para expandir seus negócios e viram de perto o crescimento do número de joalherias em Pedro II passar de três para 80 lojas ao longo desses anos de festival. Segundo a empresária, esse crescimento se deu e ainda se dá por conta de vários fatores, entre eles: o aumento do número de turistas, da valorização da cadeia produtiva da opala e da procura por peças, provocados pelo Festival de Inverno e, em especial, devido à participação efetiva do Sebrae, com informações de como abrir uma empresa e fazer o atendimento. Sem falar na alta rotatividade de funcionários. “A formação desses profissionais não é fácil. Após seis meses se especializando no trabalho, eles saem e montam seu próprio ateliê em casa, pois não é um negócio caro. Com 3 ou 4 mil reais já se consegue montar uma bancada de ourivesaria
completa para trabalhar como ourives que é o profissional que trabalha com metais preciosos”, afirma a empresária. Para tentar manter o funcionário na empresa, a designer de joias e o marido procuram dar o máximo de segurança, como participação no lucro e se ele produzir até o fim do mês mais do que ele ganha como funcionário, ele ganha um adicional por isso, pois foi estabelecido também um valor por peça. Para se diferenciar das outras lojas e continuar sendo referência, a empresária trabalha com a exportação da pedra lapidada da opala e já está começando a exportação da joia branca para Alemanha, Suíça e Holanda. Além disso, a designer teve que aprender a conhecer outras pedras como rubi e esmeralda para poder comprar e passou a desenhar joias com ouro, diamante, outras texturas e cores. “Nós estamos constantemente investindo na qualidade e design dos produtos. Fomos os primeiros a inovar com joias trazendo ouro na prata. Eu estou sempre atenta às novidades para criar coleções novas e trazer produtos diferenciados”, destaca Áurea.
De panelas a peças decorativas em alumínio
M
árcio Ângelo exibe com orgulho o Troféu desenvolvido por ele para homenagear personalidades durante o Festival de Inverno. A loja da fábrica fica em Piripiri, mas desde a sua primeira edição o artesão vem a Pedro II participar da Feira de Artesanato criada pelo Sebrae para incentivar o comércio local. Mário começou fazendo panelas, frigideiras, caçarolas e outros produtos de cozinha em alumínio há 20 anos. A atividade, exercida pela família por três gerações, ganhou um toque há 15 anos quando o empresário descobriu um novo segmento e passou a fazer peças decorativas. Um trabalho mais delicado e por consequência mais rentável, pois tem um público que valoriza como arte e, por vezes, até o compara com a lapidação das pedras de opala. Além de comercializar seus produtos na feira de Pedro II, na qual ele já vendeu peças para Holanda, África do Sul, Alemanha, Estados Unidos e Angola, o artesão participou do Piauí em Sampa ano passado e este ano já se prepara para ir novamente, em agosto, apresentar um novo projeto. “O Sebrae tem me dado um grande apoio. Em cada feira, eu tenho a oportunidade para divulgar mais o meu trabalho. Hoje, meus produtos são conhecidos internacionalmente”, afirma o empresário. Em suas peças, Márcio não observa apenas a forma, mas o material que utiliza. Desde quando começou, ele sempre prega a questão
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Desde os 14 anos, Luzineide Maria de Oliveira aprendeu a fazer crochê, tapetes, redes e panos de prato. A tecelagem sempre foi uma das maiores tradições do comércio da cidade. Tanto que todos da sua família trabalham nessa área. Sua irmã tem uma loja de artesanato e ela e o irmão são sócios há oito anos. Ela no ramo de tecelagem e ele na lapidação e produção de joias com opala. Segundo Luzineide, o ponto no mercado público é bastante rentável porque tem maior movimento e saída de mercadoria, principalmente durante o festival onde as vendas aumentam em torno de 50%. “A nossa cidade cresceu muito nos últimos 10 anos. Pedro II é uma cidade que todo mundo quer voltar. Agora, para nós que trabalhamos aqui, a maior dificuldade é porque nós vendemos mais quando há turistas. O Festival de Inverno mexe com toda a economia da cidade, aumenta o fluxo de pessoas e o comércio fica mais aquecido. Dá para tirar um bom lucro nesse período, mas confesso que a gente gostaria de ter mais eventos como esse durante todo o ano”, afirma a artesã.
Luzineide Maria de Oliveira, empresária e artesã
Qualificação para o setor hoteleiro das lojas e dos apartamentos do hotel, eles têm a intensão de mobiliar os apartamentos maiores e formar flats para as pessoas que veem residir na cidade. Sinal de que estão de olho no mercado. No início, Andrezza conta que não queria trabalhar com a parte da alimentação, por isso arrendou o restaurante, mas como esse empreendimento não deu certo e com a transformação do flat em hotel, ela decidiu ficar com o restaurante para poder servir o café da manhã. “Antes de termos o hotel, meu pai e toda nossa família já trabalhava com o comércio. O Festival de Inverno desenvolveu não só o turismo, mas o comércio como um todo. A parte da hotelaria melhorou bastante, principalmente por conta das qualificações para o setor hoteleiro que o Sebrae sempre faz”, destaca a gerente. Além disso, ela lembra que a procura maior era por pousada domiciliar, isto é, aluguel de casas por temporada, inclusive nos festejos em dezembro. É que há 10 anos haviam apenas cinco hotéis na cidade. Hoje, já passam de 10 opções de hotéis e pousadas. Sem falar que a tradição de casas continua. “Quando comecei eu não tinha nenhuma noção de hotelaria, pois não tinha a pretensão de trabalhar com isso. As coisas foram aconAndrezza Galvão Martins, gerente do Hotel Marzuq tecendo”, afirma a empresária.
O hotel Marzuq, administrado por Andrezza Galvão Martins, foi inaugurado há um ano, antes do Festival de Inverno. A ideia de criar o hotel começou com a intenção de construir uma galeria de lojas com alguns apartamentos para que, quem viesse trabalhar na cidade, pudesse alugar. No Festival de Inverno de 2012, mesmo sem divulgação e estar com a estrutura incompleta, os quartos ficaram lotados. Segundo ela, a repercussão foi ótima, tanto que esse ano eles repetiram a dose. O centro comercial possui nove lojas e o hotel tem 33 apartamentos, alguns com até seis camas. Foi investido em torno de 1 milhão de reais. A gerente afirma que esse é o único hotel da cidade com uma estrutura tão grande, pois além
Márcio Ângelo, artesão e empresário da reciclagem, o que gera maior aceitação de públicos mais exigentes e agrega valor às suas peças. Se não tivesse procurado fazer um trabalho diferenciado e treinamentos no Sebrae para conseguir administrar melhor o seu negócio, o empresário, que em setembro comemora 5 anos de formalização da sua empresa, não teria tido o prazer de ver suas peças chegar tão longe. “Os treinamentos do Sebrae servem para que nós possamos ver que mesmo estando no caminho certo, temos muito que melhorar.
A tradição da tecelagem
karla nery
Opala: A joia do Piauí
Por exemplo, a feira em São Paulo tem critérios a serem seguidos, como a apresentação do produto com etiqueta falando a sua história e materiais utilizados. Isso fez com que eu ampliasse o meu negócio. No início, eu tinha apenas dois funcionários. Em algumas épocas, já cheguei a ter sete pessoas trabalhando comigo, todos com carteira assinada. Meu maior problema hoje é a falta de mão de obra qualificada devido à grande migração pro Sul. Isso me levou a qualificação de outros funcionários”, destacou o empresário.
Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
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n AGENDA
JULHO
n LANÇAMENTO
uu
FENEARTE 14º Feira Nacional de Negócios do Artesanato Quando: 5 a 14 de julho Onde: Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda - PE Mais informações: http://www.fenearte.com/ ENFLOR GARDEN FAIR 2ª Feira Nacional de Floristas Quando: 14 a 16 de julho Onde: Recinto da Expoflora - Holambra - SP Mais informações: https://www.facebook.com/EnflorGardenFair SALEX - SOUTH AMERICAN LEISURE EXHIBITION 24ª Exposição Sul-Americana da Indústria de Diversão Quando: 23 a 25 de julho Onde: Transamérica Expo Center - São Paulo - SP Mais informações: http://www.salex.com.br/ 5ª FEIRA COSMÉTICA BAHIA Feira de cosméticos, beleza, estética, turismo e relações internacionais Quando: 20 a 22 de julho
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Onde: Centro de Convenções da Bahia Salvador - BA Mais informações: http://feiracosmeticabahia.com.br ENERSOLAR 2ª Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar Quando: 17 a 19 de julho Onde: Centro de Exposições Imigrantes São Paulo - SP Mais informações: http://enersolarbrasil.com.br/ REABILITAÇÃO Feira de produtos, equipamentos, serviços e tecnologia para reabilitação, prevenção e inclusão Quando: 31 de julho a 2 de agosto Onde: Palácio de Convenções Anhembi São Paulo - SP Mais informações: http://reabilitacao.com/
AGOSTO
uu
FISA 17ª Exposição e Congresso de Ingredientes Alimentícios da América Latina Quando: 6 a 8 de agosto Onde: Expo Center Norte - São Paulo - SP Mais informações: http://www.fi-events.com.br/fi/
BRASIL MÓVEIS 2ª Feira Internacional Brasil Móveis Quando: 6 a 9 de agosto Onde: Parque de Exposições do Anhembi São Paulo - SP Mais informações: http://www.brasilmoveis.com.br/ CASA BRASIL 4ª Feira de Design e Negócios Quando: 13 a 16 de agosto Onde: Parque de Eventos Bento Gonçalves Bento Gonçalves - RS Mais informações: http://www.sindmoveis.com.br/casa-brasil
Chegou a Revista
Fecomércio!
W. SALMITO
Por Ana Cláudia Coelho
O
PHOTOIMAGE BRAZIL 21ª Feira Internacional da Imagem Quando: 28 a 30 de agosto Onde: Expo Center Norte - São Paulo - SP Mais informações: http://www.photoimagebrasil.com.br/ BIENAL RIO 16ª Feira Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro Quando: 29 de agosto a 8 de setembro Onde: Riocentro - Rio de Janeiro - RJ Mais informações: http://www.bienaldolivro.com.br/
A equipe da revista com o presidente da Fecomércio, Valdeci Cavalcante, sua esposa Rosângela Cavalcante e as diretoras do Senac, Elaine Dias e do Sesc, Irlanda Castro
Solenidade aconteceu durante reunião dos conselhos
Conselheiros do Sesc e Senac apreciam a revista
Colaboradores e Equipe Editorial da Revista Fecomércio
A editora-chefe Karla Nery com seus pais e irmão
Após a solenidade foi servido um almoço para os convidados
A recepção ocorreu no Salão Nobre Aluisio Sampaio
presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac PI, Valdeci Cavalcante, lançou no dia 24 de abril a Revista Fecomércio. A solenidade reuniu os conselheiros do Sesc e Senac, funcionários, representantes dos sindicatos, além de jornalistas e colaboradores da revista. Valdeci Cavalcante elogiou o trabalho de transformação do Jornal da Fecomércio em revista e garantiu o total apoio do Sistema S para sua realização. Na ocasião, a jornalista e editora-chefe da Revista Fecomércio, Karla Nery, apresentou o projeto e pediu a colaboração dos representantes dos sindicatos e das instituições no envio de sugestões de pautas e artigos para serem publicados. “O público alvo da revista são os empresários do Comércio no Piauí, funcionários e consequentemente seus clientes, mas também as pessoas que trabalham na Fecomércio, Sesc e Senac. É importante que as pessoas de fora saibam o que essas instituições estão fazendo, mas quem trabalha nelas também precisa saber”, disse a jornalista. Além de informações sobre as atividades, conquistas e eventos realizados pelo Sistema Fecomércio/Sesc e Senac no Piauí, a Revista Fecomércio pretende abordar assuntos como empreendedorismo, tendências e pesquisas de mercado e trazer a opinião de especialistas sobre os mais variados assuntos referentes ao comércio. Outro ponto forte da revista será uma entrevista especial com grandes empresários e diretores de instituições compartilhando suas experiências. Com periodicidade bimestral, tiragem de 1.500 exemplares e distribuição gratuita, a revista Fecomércio tem tudo para crescer e se tornar uma grande potência. “Nosso compromisso é levar informação de qualidade, de maneira clara, ética e atraente que ajude as empresas piauienses a crescer cada vez mais. Quem quiser anunciar a sua empresa conosco ou receber gratuitamente a revista é só enviar um email para revistafecomerciopi@gmail.com”, afirmou a editora-chefe da revista. Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
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n C O M P O RTA ME N TO OR G A N I ZACIONAL
n BEM - ESTA R
Estratégias de sucesso para jovens
JÉSSYCA LAGES DE C. CASTRO GESTORA DE RH E GERENTE EXECUTIVA DO INSTITUTO GALAXY jessycalagesgalaxy@gmail.com
“
No mercado de trabalho, o valor do jovem não está no que ele estudou. Mas sim no que ele é capaz de fazer com o que estudou. Um baú cheio de diamantes nas profundezas do oceano não tem valor algum. Assim, como de nada valem as informações amontoadas no cérebro que não sejam colocadas em prática. Por isso, os resultados dentro da empresa são o cartão de visitas.”
48 Revista Fecomércio Julho/Agosto 2013
PROFISSIONAIS A
chegada de um jovem ao mercado de trabalho é cheia de expectativas. A empresa quer ver logo o bom desempenho do profissional e sua total proatividade na resolução dos problemas. E o jovem tem ânsia de mostrar ao mundo a que veio. No entanto, esta ânsia pode dificultar a leitura do ambiente de trabalho e este é um fator determinante para o sucesso na organização. Quando um jovem inicia suas atividades na empresa lhe é passado toda a cultura organizacional, ou seja, o conjunto de regras, hábitos e comportamentos que o novato deve seguir. Devido à ânsia de entrar logo na organização e mostrar resultado, este jovem termina por não dá a devida atenção a estas regras. Este é um erro gravíssimo. O recém-contratado deve analisar cada item da cultura organizacional. Afinal, ele irá conviver e seguir diariamente todas aquelas normas, além de estar implícito ali o caminho para o sucesso naquela empresa. Já consciente da cultura, o recém-contratado deve buscar ao menos nos 30 primeiros dias de empresa não pedir nenhuma concessão, como sair mais cedo, ir ao médico, fazer um trabalho da faculdade. O gestor espera naqueles dias iniciais foco, determinação e muita vontade de vencer. Por isto, são dias cruciais para a imagem que será formada do jovem perante os líderes.
É essencial também observar mais do que falar. Evite fazer perguntas desnecessárias aos gestores. Realize as atividades pedidas sem questionar o tempo todo o “por quê?”. Se você quer prosperar naquela empresa, você tem que confiar e fazer bem feito o que lhe é passado. Imite aqueles profissionais que estão dando certo na empresa. Imitar a forma como se vestem, imitar os horários de chegada e saída e sempre se prontificar a ajudá-los nas suas demandas. Dedicação e resiliência devem fazer parte da estratégia de sucesso dos recém-contratados que buscam prosperar na instituição. É o que fazem grandes campeões como Pelé, que sempre chegava ao treino meia hora antes, ou Ayrton Senna, que treinava sozinho nos dias de chuva. Muita dedicação! No mercado de trabalho, o valor do jovem não está no que ele estudou. Mas sim no que ele é capaz de fazer com o que estudou. Um baú cheio de diamantes nas profundezas do oceano não tem valor algum. Assim, como de nada valem as informações amontoadas no cérebro que não sejam colocadas em prática. Por isso, os resultados dentro da empresa são o cartão de visitas. O que cada jovem é capaz de produzir é o espelho fiel de sua realidade. Foque no resultado e mostre a que veio. Dessa forma, o sucesso será uma consequência natural!
De bem com a sua
boca!
Pequenos cuidados diários que trazem muitos benefícios para a sua saúde Por Tânia Samara Lemos
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xiste um velho ditado que diz: “Saúde começa pela boca”. E é verdade. Mesmo que você tenha uma alimentação balanceada todos os dias, ela não terá grande valia se você não tiver saúde bucal. Quer uma prova disso? Existe algo mais constrangedor do que conversar com alguém que não tem uma boca cheirosa? O famoso mau hálito? No mundo dos negócios, você é a sua própria vitrine. Cuidar da boca é essencial já que ela é um instrumento importante no seu dia-a-dia. E quem nos dá as dicas para manter a saúde bucal é o cirurgião dentista Kássio Vieira, profissional da área há seis anos e sócio-proprietário do KV Consultório Odontológico.
“A negligência pode provocar sérios danos ao aparelho bucal como cáries e doenças que começam com uma gengivite e podem evoluir para uma periodontite, onde os tecidos que dão suporte aos dentes são afetados. Ambos são causados pela placa bacteriana, ou seja, uma sujeirinha que as bactérias produzem utilizando os restos de alimentos deixados na boca”, ressalta Kássio Vieira. É importante que você tenha o hábito de fazer a higiene bucal pelo menos três vezes ao dia, especialmente antes de dormir. O dentista nos explica que durante o sono a região bucal se torna quente e seca, acelerando o processo de acidez da boca, o que facilita o trabalho das bactérias. “O mesmo acontece quando você belisca aquele lanchinho e esquece de limpar os dentes. A acidez da boca ocorre em apenas meia hora. A cada alimentação, por menor que seja, começa um novo processo e o ideal é que a higienização também seja feita. Mas, se a pessoa conseguir manter a média de três vezes ao dia, incluindo a escovação antes de dormir, ela terá ótimos resultados.” As técnicas de escovação e fio dental são as grandes armas no combate às doenças bucais. Mas você tem as ferramentas corretas? Confira a seguir: • Opte por escovas com cerdas em tamanho médio. Nem muito duras, nem muito moles. • Creme dental deve ser usado com flúor (a partir dos 5 anos de idade)
No caso do clareamento, o cirurgião dentista Kássio Vieira alerta que a saúde bucal é mais importante que a estética
• Se você tem muita sensibilidade, opte por cremes dentais para dentes sensíveis ou gel dental, pois contém uma quantidade bem menor de abrasivos.
Dicas de higienização: Primeiro use o fio dental, passando entre os dentes com cuidado até o alto da gengiva. O uso do fio dental antes da escovação traz maiores benefícios para a limpeza da boca. Escove a parte frontal dos dentes fazendo movimentos circulares por toda a extensão da arcada dentária
Na parte mastigável, faça movimentos de vai e vem com a escova.
Na parte interna, faça movimento de vassoura, puxando de dentro para fora.
Utilize a ponta da escova para limpar a parte interna dos dentes frontais.
Antes de terminar, escove a língua, puxando do meio para a ponta.
Você Sabia?
Quando se fala em atendimento odontológico, um dos serviços mais procurados é, sem dúvida, o clareamento. Esta técnica utilizada em consultórios é segura, mas não é indicada para qualquer paciente, segundo recomenda o dentista Kássio Vieira: “Muitas vezes por influência dos padrões de beleza da mídia, as pessoas pensam que dentes brancos são sinônimos de dentes saudáveis. Mas as vezes os dentes brancos são muito mais sensíveis ou sofrem de doenças como periodontite e gengivite. É importante lembrar que a saúde bucal é sempre mais importante que a estética”, conclui. Vale lembrar que o clareamento é contraindicado a pacientes que têm alergia aos componentes do produto, sofrem com alguma lesão ou doenças bucais em geral, têm dentes sensíveis ou raiz exposta, diabetes não controlada ou estejam em período de gestação e lactação. Revista Fecomércio Fecomércio Julho/Agosto Julho/Agosto 2013 2013 Revista
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n C U LTU R A E MP R E SA R IA L Dica de Leitura: Pioneiros & Empreendedores “A Saga do Desenvolvimento no Brasil” Autor: Jacques Marcovitch Editora: Saraiva Comentário: O empreendedorismo, tão frequentemente abordado apenas como tema didático, recebe de Jacques Marcovitch um tratamento original, que combina histórias de vida e observação de grande valia para o entendimento do tema e, mais amplamente, da moderna gestão de empresas. Este volume, como os dois anteriores, suscita leitura contínua, pela clareza de linguagem e fluência das narrativas.
PAULO MEDEIROS FILHO GRADUANDO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS / STAFF GESTÃO E MAIS gestaoemais@gmail.com
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Aqui você encontrará dicas de livros, filmes, sites e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios! Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas.”
Dica de Filme: Quem se importa Comentário: Filmado no Brasil, Peru, Estados Unidos, Canadá, Tanzânia, Suíça e Alemanha, Quem se Importa reúne histórias de homens e mulheres que têm como denominador comum a ação – tendo sempre como ponto de partida um incômodo grande com relação à determinada situação. Essas pessoas arregaçam as mangas, pensaram em ações que pudessem reverter aquilo, geralmente a baixo custo e alto impacto, e executaram.
Siga no Twitter: @RShinyashiki Comentário: Roberto Shinyashiki tem influenciado toda uma geração de administradores do nosso país. Por isso, é um dos nomes mais requisitados no meio empresarial, fazendo palestras, conduzindo seminários e convenções, no Brasil e no exterior. Sua formação como médico psiquiatra, com pós-graduação em Administração de Empresas (MBA – Universidade de São Paulo) e doutorado em Administração e Economia (Faculdade de Administração e Economia – USP), embasa todo seu trabalho e o tem levado a conhecer e entender como ninguém a base fundamental de qualquer empresa: o ser humano dentro das organizações.
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Dica de site: www.sbgc.org.br Comentário: Fundada em 2001, a SBGC – Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento é uma “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” (OSCIP), cujo objetivo é estimular a Gestão do Conhecimento no Brasil. Com esse fim, a instituição reúne profissionais e organizações em um grande fórum de discussão sobre os temas como: inovação e aprendizagem organizacional, colaboração e redes de valor, inteligência competitiva e de negócios, gestão de capital intelectual, economia criativa e trabalho, dentre outros de relevância para a Gestão do Conhecimento.
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