Ano 04 - Nº 22 - Novembro/Dezembro de 2016
Mala Direta Básica 9912366007/2015-DR/PI SESC/PI
ESPECIAL
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Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí
ISSN 2525-7307
Entrevista: José Alves, proprietário da Casa das Linhas
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Caro leitor, sua opinião é muito importante para o crescimento da nossa revista. Curta e acompanhe a Revista Fecomércio PI no Facebook e envie-nos suas sugestões, críticas e comentários sobre os diversos assuntos abordados nesta publicação, nos contatos abaixo: FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍ BRAÇO SINDICAL DO SISTEMA FECOMERCIO/SESC/SENAC
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PRESIDENTE: Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante 1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante 2º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos 3º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante Raimundo Rebouças Marques José Antônio de Araújo João dos Santos Andrade Pedro de Oliveira Barbosa Conegundes Gonçalves de Oliveira José Rivaldo de Sousa José Arimatea Melo Rodrigues Gerardo Ponte Cavalcante Neto Teodoro Ferreira Sobral 1º SECRETÁRIO: Raimundo Nonato Augusto da Paz 2º SECRETÁRIO: Maria Adelaide Cavalcante Castro 3º SECRETÁRIO: Maria do Socorro de Morais Correia 1º TESOUREIRO: Antônio Leite de Carvalho 2º TESOUREIRO: Margareth Silva Lopes 3º TESOUREIRO: Francilino Lima Costa DIRETOR ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha
Gostaria de parabenizar o excelente trabalho que a equipe vem realizando com a Revista Fecomércio PI, onde observamos que a qualidade impressa e das reportagens traduz justamente a ideia: “Somos piauienses e podemos ser padrão de excelência!”. Uma publicação que nos deixa por dentro da realidade do comércio no nosso estado! Márcio Vinícius - professor de administração e empresário Gestão & Mais A Revista Fecomércio PI é um forte instrumento informativo para os que buscam tomar decisões coerentes com um mercado cada vez mais exigente e competitivo. As matérias vão além da informação e nos levam a uma profunda reflexão e autoavaliação sobre temas como: gestão, carreira, globalização, empreendedorismo e liderança. Arimatéia Quinto – diretor comercial da Companhia das Marcas A Revista Fecomércio PI, tendo a frente a profissional Karla Nery, com seu magnífico trabalho, está de parabéns, pois a publicação é muito rica por fazer uma contextualização de temas modernos, com credibilidade e dinamicidade, passados ao leitor de forma primorosa. Marina Simão - consultora e palestrante empresarial
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DIRETOR ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Gerardo Ponte Cavalcante júnior DIRETOR ASSUNTOS DE CONSUMO Erivelton Moura
Karla Nery com o empresário José Alves, proprietário da Casa das Linhas. Foto: Carlos Pacheco
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOS Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante Grigório Cardoso dos Santos SUPLENTES Jairo Oliveira Cavalcante e Denis Oliveira Cavalcante NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1.111, Ed. Agostinho Pinto, 4º andar, Centro. CEP: 64.000-360 – Teresina - PI Fone: (0 XX 86) 3222-5634 CNPJ Nº 07.243.215/0001-82
Fotos Carlos Pacheco
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Colaboradores Ana Cláudia Coelho e Raquel Lopes (Sesc), Layse Soares e Jair Silva (Senac), Poliana Oliveira, Márcia Rocha (Sedet) e Cristina Alves (Fecomércio)
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Assessor Fecomércio-PI André Ribeiro
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Diagramação e direção de arte Zabumba Propaganda Impressão Halley SA Gráfica e Editora.
Revisão Glécia Lima
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Marketing Karla Nery
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Produção e Redação Karla Nery, Nonato Paz, Samanta Petersen, Robert Pedrosa, Carlos Pacheco, Denilson Avelino, Gleyca Lima, Nicolas Barbosa e Giovanna Veloso
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Editor - adjunto Robert Pedrosa - MTb 964-PI
Editora Opala Comunicação e Eventos Ltda End: Rua Antônio Chaves, 1896-1, Bairro dos Noivos. CEP: 64.045-340 - Teresina-PI
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SUPLENTES DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro José Carvalho Neto Maria dos Aflitos S. R. Cardoso Pablo Henrique Couto Normando Jorge Batista da Silva Filho Raimunda Nonata da Silva Santos.
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SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL Gescimar Miranda de Sousa Lauro Antônio Cronemberg Paulo Hernandez Couto Normando
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CONSELHO FISCAL EFETIVOS Janes Cavalcante Castro Francisco Pereira Dutra Roberto M. Campos Drumont
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DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques
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Revista Fecomércio-PI
Novembro/Dezembro 2016
Palavra do Presidente
ÍNDICE
Saldo positivo Capa
Ano 04 - Nº 22 Novembro/Dezembro de 2016
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Destaques
Valdeci Cavalcante Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac -PI valdeci_cavalcante@hotmail.com
Quem não é visto, não é comprado
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Entrevista Carlos Pacheco
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Geral
Outras Seções
Pesquisas Fecomércio
14 Comércio de Teresina reage e desemprego 15
cai
Endividamento das famílias tem leve recuo
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Valdeci Cavalcante
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Debatendo receitas, tributos e pirataria
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Benonias Cardoso
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Sincofarma atende pleito dos farmacêuticos no Piauí Sincomflor na defesa do comércio de Floriano
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37 Como funcionam as entidades do Sistema S Senac
38 A importância da segurança do trabalho Dasaev Barbosa
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Alcance seu ponto de equilíbrio
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Educação Financeira Reinaldo Domingos
34 Vem pro Parque reúne mais de 50 mil
Bem-estar
Projetos & Negócios Ricardo Bandeira Lopes
Sesc
Governo libera linhas de créditos para empreendedores
Direito e Empresas Francisco Soares Campelo Filho
Sindicatos
Especial
Educação Profissional Francisco Dias
Fecomércio
José Alves Proprietário da Casa das Linhas
Palavra do Presidente
nas empresas
40 Senac lança novos cursos
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Observatório Econômico Fernando Galvão
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Comunicação Jefferson Xavier - Jex
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Venda Mais Marina Simão
Eventos
43 Empreendendo desde a adolescência 45 Tem poder quem age certo 47 Seja um profissional de alta performance 50 Conexões que transformam cidades
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Agenda
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Cultura Empresarial Marielle Baía
s meses de outubro e novembro reabrem o processo de avaliação de desempenho das entidades que atuam nos mais variados segmentos do Estado, notadamente na educação, cultura, arte e lazer, entretenimento e apoio Social. O Sistema Fecomércio Sesc/Senac tem muito a comemorar neste final de 2016, pois, apesar das dificuldades enfrentadas e da propalada crise econômica que abalou os alicerces da República, são consideráveis os resultados alcançados pelo sistema durante o ano. O ano de 2016 foi bastante produtivo nas ações desenvolvidas pelo Sistema Fecomércio Sesc/Senac. Basta lembrar que foram entregues às respectivas comunidades as unidades que seguem: Centro de formação profissional Zeca Mota, em Barras; Centro de formação Profissional de Bom Jesus do Gurguéia; Centro de Formação Profissional Aldir Lages, do Parque Piauí, em Teresina; Centro de Atividades Sociais de Piracuruca; Ampliação do Senac de São Raimundo Nonato; Centro de Atividades Sociais e Hotel no município de Oeiras: Em Parnaíba, a antiga sede da União Caixeral foi reformada sem prejuízo da arquitetura original, recebendo o nome de Centro Cultural Ministro Reis Veloso, em homenagem ao grande parnaibano. Estão em obras as seguintes unidades: novas sedes da Fecomércio e do Senac em Parnaíba, com reflexos para toda a região. Com essas unidades formaremos o comple-
xo empresarial do comércio da região norte. E mais: Centro Cultural de Floriano; Centro de Atividades Sociais de Picos e, em processo de licitação, o majestoso Centro Cultural de Teresina. Os investimentos feitos e em processo de execução, com obras, instalações e mobiliários superam os R$ 150 milhões.
O Sistema Fecomércio Sesc/Senac tem muito a comemorar neste final de 2016, pois, apesar das dificuldades enfrentadas e da propalada crise econômica que abalou os alicerces da República, são consideráveis os resultados alcançados pelo sistema durante o ano.
Num panorama mais extensivo, o Sesc e Senac atendem uma população estimada de 75 mil alunos. Paralelamente ao atendimento escolar, essas unidades têm intensa participação socioeducativa e cultural, promovendo eventos de toda natureza, como
ginástica; encontros festivos, excursões e viagens, esporte e lazer, atendimento médico e psicológico, celebração de datas importantes, num entrelaçamento social que fortalece as relações entre pessoas. O universo da terceira idade é o segmento que vem recebendo a melhor atenção do sistema. Retirando o idoso do ócio, os programas planejados pelo Sesc e Senac reúnem centenas de pessoas em encontros rotineiros e inesquecíveis realizados nas unidades de atendimento. As excursões a outras cidades, muitas das quais para fora do estado, têm contribuído para a revitalização e qualidade de vida de quem busca ocupar seu tempo em tarefas. No atendimento orientado para a juventude, alguns números são surpreendentes. Basta dizer que o Pronatec gerenciado pelo sistema atendeu em 2016 cerca de 15 mil alunos. O Jovem Aprendiz é outro segmento vitorioso, atendendo cerca de 800 alunos. É importante destacar o empenho de dirigentes, educadores, pessoal de apoio, terceirizados, estagiários e colaboradores para o sucesso dos programas. Do mesmo modo é importante ressaltar o efetivo apoio e a colaboração da clientela atendida pelo sistema, que se revela satisfeita com o atendimento. •Esquecendo o discurso de crise e enfrentando as dificuldades ocasionais, Sistema Fecomércio Sesc/Senac chega ao fim do ano com saldo altamente positivo em todos os setores. Revista Fecomércio-PI
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José Alves – Proprietário da Casa das Linhas Carlos Pacheco
Entrevista
De armarinho à casa dos sonhos Por Karla Nery
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uando o empresário José Alves abriu a sua empresa, os produtos mais procurados eram as linhas e produtos de armarinho em geral, daí vem o nome Casa das Linhas. Anos depois, a concorrência com produtos da China o fez diversificar os produtos e hoje é possível encontrar o melhor em cama, mesa, banho, decoração e eletrodomésticos. Além da loja matriz no Centro de Teresina, a Casa das Linhas possui uma filial na avenida Joquei Clube e recentemente inaugurou uma Kit Casa onde era a Casa das Linhas na avenida Presidente Kennedy, aberta logo após o incêndio na loja do Joquei em 2011 para atender o público que mora na Zona Leste. Em entrevista à Revista Fecomércio PI, o empresário conta como deixou de ser um menino matuto, de um povoado de São João dos Patos, para comandar uma das empresas mais antigas do estado com 50 anos de existência. Logo que chegou em Teresina para trabalhar como vendedor, pensou em desistir e voltar para sua terra, mas foi aconselhado por um amigo a ficar. José Alves foi representante comercial, antes de resolver abrir seu próprio negócio, sempre de maneira cautelosa e sem fazer dívidas. “Até hoje nunca paguei uma conta com atraso. A primeira coisa que um comerciante deve fazer é comprar dentro de suas possibilidades. Comerciante para vencer na vida tem que ir devagar: ganhando, economizando e investindo sempre no próprio negócio”, ensina o empresário.
Casa das Linhas Jóquei que sofreu incêndio em 2011 e foi reaberta no ano seguinte.
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Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
Com o filho Alfio e o irmão Manoel que ajudam na administraçao da empresa.
Inauguração da loja matriz da Rua Paissandu.
Com os colaboradores na missa de 40 anos da Casa das Linhas na Catedral.
Carlos Pacheco
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Fachada do prédio da matriz na Rua Paissandu na década de 70. Arquivo Pessoal
Antes de ser empresário, José Alves foi vendedor e representante comercial.
Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal
O empresário mostra com orgulho a loja que é uma das mais antigas do Piauí.
Casa das Linhas vai completar 50 anos em 2017 .
Com quantos anos o senhor começou a trabalhar? Eu comecei a trabalhar ainda muito jovem na agricultura na localidade Tabuleiro Alto, distante 6 Km do município de São João dos Patos, onde nasci no dia 04 de agosto de 1931. Lá no interior meu pai vivia da agricultura, pecuária, num sítio onde ele fazia cachaça, rapadura e outras coisas. Com 15 anos, eu fui trabalhar na firma Rocha Santos, que era de Eurico Rocha Santos. Trabalhei um ano e pouco lá como ajudante de vendas. Depois meu pai pediu para um parente meu, João Noleto de Sousa, arrumar um emprego pra mim aqui em Teresina. Ainda lembro que ele passou um telegrama dizendo: “Mande o menino. Emprego arranjado”. Assim que recebeu, meu pai preparou logo a viagem. A primeira coisa foi examinar que dia vinha uma balsa aqui para Teresina. Foram 8 dias de viagem. Naquela época, era tudo muito difícil. Hoje, a gente faz de carro em poucas horas. Quando cheguei aqui em 1946, tra-
balhei como vendedor na firma de Edilberto Martins, que tinha uma loja ali na Rua Teodoro Pacheco, pertinho da beira do rio e uma filial na Praça Rio Branco que vendia mais artigos de luxo. Eu morava na pensão da Dona Searinha, mãe do Edilberto. Lembro que a comunicação com a família era muito difícil, o pessoal vivia no interior isolado de tudo. Era tão diferente, pra não dizer esquisito, até roupa, maneira de vestir. Eu era um menino velho, franzino. Vestia roupa feita lá no interior mesmo, um sapato velho de pneu de caminhão, uma loucura, né?! (Risos) Quando fui com o João Noleto para ele me apresentar ao Edilberto, ele olhou pra mim e disse, “Oh, Noleto, o menino é muito matuto”. Eu quase entrava no chão de tanta vergonha porque eu era matuto mesmo. Então, eu fiquei aqui uns quatro meses sem me adaptar, doido para voltar, mas não tinha como. Foi quando um amigo de infância lá de São João dos Patos, o Antônio Evangelista, que morava comigo na pensão, me segurou e disse:
“Você não vai voltar, você fica por aqui. Não é fácil, mas com o tempo você se acostuma.” E eu fui indo, fui indo e me adaptei. Trabalhei com o Ediberto só oito meses. Depois arrumei emprego na Loja Fortaleza, do Marculino Riolima com o cunhado Luisinho Vasconcelos, gente muito boa. A firma era Riolima e Companhia e ficava ali em frente ao relógio da Praça Rio Branco. Vendia o quê na Loja Fortaleza? Eu vendia tecidos e miudezas. Passei mais ou menos 1 ano. No dia 8 de setembro de 1948 foi inaugurada uma nova loja na Rua Álvaro Mendes esquina com a Rua Simplício Mendes, chamada Mariposa. O sócio-gerente da Mariposa era o Senhor Miguel Sady, um cidadão muito polido, muito educado e eu trabalhei lá como vendedor de 1948 a 1950. Em 1951, fui servir ao Exército. Naquela época, era obrigatório. Fiz de tudo para não ir, mas não teve jeito. Ainda fiz concurso para cabo, depois me tornei sargento. Passei um mês como sargenRevista Fecomércio-PI
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Entrevista
to quando veio a baixa: quem quisesse ficar ficava, quem não quisesse, poderia sair. Eu não pensei duas vezes. Todo mundo me chamou de louco porque o Exército era muito bom e eu não quis ficar. Outros amigos ficaram e se arrependeram depois, mas eu graças a Deus, não me arrependi. Quando sai, voltei novamente a trabalhar no comércio, desta vez na loja Samaritana, que era do mesmo dono da loja Mariposa, da firma Tomaz Tajra e Cia, e ficava ali na Praça Rio Branco, onde hoje é a Casa Pintos. Trabalhei mais 1 ano ali, depois fui ser pracista de uma firma do Luiz Sobreira de Oliveira. Pracista? Antigamente se chamava pracista quem era vendedor de escritório de representação, ou seja, representante comercial. Eu trabalhei uns dois anos lá, mas como o Luis Sobreira era cheio de ambições, cheio de ideias, ele botou um negócio no Maranhão de comprar algodão, arroz e teve uns problemas financeiros porque pegou muito empréstimo e não teve como pagar e foi obrigado a cair fora do Piauí. O escritório dele ficou sem representante e eu assumi o negócio. Foi assim que começou meu negócio com representações. Fui representante comercial durante 12 anos e, sem dúvida, foi um grande aprendizado, pois tive muita sorte como representante. Trabalhei com grandes firmas como a Santista, Linha Seta, ventiladores Contacto, Irmãos Mazzaferro que fabricava artigos de pesca, Companhia Brasileira de Cartucho (CBC) e a Empire que fabricava televisão. Quando o senhor resolveu ter seu próprio negócio? Abri a firma José Alves Neto e Cia no dia 28 de abril de 1967, vamos completar 50 anos. Mas, confesso que ainda hoje tenho saudade do meu tempo de representante porque foi a melhor épo10
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ca da minha vida. Como representante eu ganhava muito bem. O comércio é um problema sério. Você para se dar bem no comércio tem que ter muita visão de futuro. Na verdade, o que eu tenho hoje praticamente foi ganho na época de representante. Peguei umas fases boas, mas naquela época do governo do Sarney, que a
Abri a firma José Alves Neto e Cia no dia 28 de abril de 1967, vamos completar 50 anos. Mas confesso que ainda hoje tenho saudade do meu tempo de representante porque foi a melhor época da minha vida. Como representante eu ganhava muito bem. O comércio é um problema sério. Você para se dar bem no comércio tem que ter uma visão de futuro. Na verdade, o que eu tenho hoje praticamente foi ganho na época de representante.
inflação chegou a 80%, eu não tinha a coragem de avançar o sinal. Eu tinha a condição de comprar 1000 unidades do produto e eu só comprava 10. Os corajosos ficaram milionários. Eu era muito preocupado de não conseguir honrar meus compromissos e, graças a Deus, nunca tive problemas com pagamentos.
Até hoje nunca paguei nada com atraso, a não ser quando é um problema com o banco. Eu tenho muito que agradecer a Deus, pois tenho sorte nos negócios, uma família equilibrada, filhos que me ajudam a tocar o negócio adiante. Seus filhos trabalham com o senhor? Tem dois que trabalham aqui comigo, o Everaldo e o Alfio. O Everaldo ajuda na parte administrativa financeira, mas como tem um negócio de estacionamento se divide com outras atividades. O Alfio fica o dia todo aqui. A sucessão familiar é trabalhada dentro da sua empresa? Já estou vendo isso. Hoje, eu praticamente não faço mais nada. Meu irmão Manoel cuida da parte administrativa e financeira das lojas e trabalha comigo há mais de 25 anos. Ele é bancário aposentado, tem muita experiência com isso. Alias, meus pés e minhas mãos são ele. O Alfio também já está mais ou menos assumindo as coisas e me auxilia em muitas decisões. A primeira loja foi essa aqui da matriz? Não. A loja era ali na Paissandu, onde hoje é o Armarinho da Criança. Mudei pra cá (próximo à Rua Barroso) em 1976, porque lá era um ponto alugado do Jorge Chaib. Eu aluguei essa casa e montei meu negócio para me estabelecer. Em 1967, o Jorge me ofereceu a casa vizinha, que tinha 14 metros de frente por 45 metros de fundo por 15 milhões de cruzeiro, dinheiro daquela época. Eu dando 5 milhões de entrada e 10 letras de mil. Quando eu me estabeleci, tinha 200 e tantos mil cruzeiros, comprei todo o estoque da Casa das Linhas, paguei tudo antecipado, inclusive o frete. Eu estava em situação financeira muito boa. Se não tivesse me estabelecido, de certo eu tinha partido para comprar imóvel e
hoje estaria muito bem. Não vou dizer que estou mal, mas estaria muito melhor porque a vida seria mais sossegada. Hoje, nós temos mais de 200 funcionários, então o débito social da gente é muito grande. Quando vou pagar todos é capaz de não ficar nada porque é um problema muito sério esse negócio de funcionário. Tem funcionário que não produz quase nada, mas como a gente gosta dele tem dificuldade para demitir. Quando eu tenho que demitir, eu passo uma semana doente. O reconhecimento deles é tanto que até hoje nenhum funcionário me levou à Justiça do Trabalho porque eu sou muito humano com eles. A maioria dos nossos colaboradores só sai quando casam ou vão embora para outro lugar, mas sair mesmo é muito difícil. Agora tem uma coisa: gostam de mim, acreditam na empresa, são valorizados dentro da empresa, essa parte eu tenho tido muita sorte. O senhor começou vendendo o quê? Comecei com armarinho, vendendo linhas e artigos de costura. Como eu vendia muita linha, escolhi esse nome, Casa das Linhas. Ela surgiu quando eu era representante da Fábrica de Linhas Seta SA, que entrou aqui e dominou o mercado. Acabei com o armarinho quando surgiram esses produtos importados, principalmente da China, mais ou menos em 1992. As fábricas de fita e botão começaram a fechar no Brasil porque não podiam concorrer com os produtos que vinham com o preço lá embaixo. Uma agulha de crochê que aqui custava R$ 0,50, por exemplo, o que vinha de lá custava R$ 0,01. Era uma loucura os preços. Então, as fábricas foram fechando e a gente era obrigado a comprar dos importadores porque minha firma não tinha condições de importar. Eles compravam por nota muito baixa na China e só queriam vender por nota baixa. Exemplo, uma compra de 10 mil,
eles só queriam faturar no máximo mil. Então, surgiu uma margem de lucro fictício muito grande para a empresa e eu estava me acabando de pagar imposto de renda. Como é que eu vou comprar um produto com o preço lá embaixo e vender com o preço lá nas nuvens? Como eu só vendia com cupom fiscal ficava mais caro do que os con-
Sete dias após o incêndio, no dia 22 de dezembro nós já inauguramos a loja da Kennedy. Eu tinha estoque suficiente e mandei para atender ao público da outra loja. Várias pessoas me ofereceram ponto comercial na época e houve uma ajuda muito grande dos companheiros comerciantes. Todo mundo se sensibilizou. O Severino Brasil do Varejão, o Elmar Brígido da Supriforms, o João Claudino e outros empresários me arranjaram prateleiras, estantes e móveis para instalação.
correntes e comecei a pegar nome de careiro porque as lojas pequenas compravam no mesmo local que eu estava comprando e vendiam mais barato. Hoje, já modificou muito, a maioria das empresas já está formalizada, ninguém quer comprar sem nota, comer-
ciante formalizado não compra porque é ruim para ele. Graças a Deus mudou essa cultura. Os fornecedores não agem mais assim, hoje está tudo legalizado. Quando resolveu abrir a loja na Zona Leste? Meu filho Cledson foi quem deu a ideia. Eu abri a loja do Jóquei no ano de 1997 quando o Teresina Shopping inaugurou e tiraram a loja do Paraíba (Loja de departamentos) ali do Joquei. O empresário João Claudino me alugou o ponto. Na época, eu estava até indeciso, mas meu filho insistiu muito para abrir um negócio lá e deu certo. A loja atende a clientela da Zona Leste, que não precisa enfrentar a luta por estacionamentos. Esse é um problema muito complicado aqui no centro. A quantidade de pontos que fecham por conta disso só aumenta. Eu mesmo estou com dois pontos fechados. Vocês pensaram em abrir uma loja no shopping? Eu tinha uma área boa reservada no Teresina Shopping e foi até anunciado que ia ter uma Casa das Linhas, mas tivemos uns contratempos lá e achei melhor ficar com o ponto do Jóquei. Nesses 50 anos de história da Casa das Linhas, não tem como não lembrar do incêndio da unidade Jockey. O que causou aquilo? Até hoje, passados seis anos, eu não sei dizer ao certo as causas. O que sei é que o incêndio começou por volta das 5h da manhã e perdi praticamente tudo. As pessoas que moram naqueles prédios ali perto me disseram que estava tendo uma descarga elétrica muito grande naquela região. Naquele tempo, faltava muita energia aqui em Teresina e a gente usava uns aparelhos de iluminação à bateria. Eu acho que uma descarga elétrica atingiu esses aparelhos e o transformador ficava muito próximo ao Revista Fecomércio-PI
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Entrevista
lugar que tinha muito material inflamável. Foi no dia 15 de dezembro de 2011. O senhor tinha seguro da loja? Não. Eu só tinha seguro da mercadoria e não era nem total porque eu fiz o seguro em março quando estava com o estoque muito pequeno porque tinha que caber dentro da contabilidade. Em dezembro, o estoque estava quase o dobro por conta das vendas de fim de ano. Então, o prejuízo foi muito grande, em torno de R$ 7 milhões porque queimou tudo, todos os equipamentos, derreteu toda a parte de vidro, de alumínio. Como não tinha seguro, eu tive que construir depois tudo de novo e o mais caro era a instalação. Eu lembro que o senhor abriu a outra loja, na Avenida Presidente Kennedy, em pouco tempo. Como isso foi possível? Sete dias após o incêndio, no dia 22 de dezembro nós já inauguramos a loja da Kennedy. Eu tinha estoque suficiente na matriz e mandei para atender ao público da outra loja. Várias pessoas me ofereceram ponto comercial na época e houve uma ajuda muito grande dos companheiros comerciantes. Todo mundo se sensibilizou. O Severino Brasil do Varejão, o Elmar Brígido da Supriforms, o João Claudino e outros empresários me arranjaram prateleiras, estantes e móveis para instalação e os clientes continuaram prestigiando a loja. Alguns, inclusive, foram ajudar na montagem voluntariamente. Em geral, se passa uns três meses para registrar uma firma, e com dois dias deu tudo certo, pois todo mundo ajudou, a Prefeitura, o Estado, os amigos empresários. Eu sou muito grato a Teresina por isso. Uns oito dias depois do incêndio, as pessoas arrodearam toda a quadra dando um abraço no prédio e veio uma aeronave soltando pétalas de rosas. Foi realmente emocionante. 12
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O senhor tem orgulho da sua história? Eu tenho. Sou muito feliz. Eu acho que o importante é você ter caráter e vergonha. Riqueza não vale nada. Eu, graças a Deus tenho muitos amigos, e pude ver nesse momento o quanto eles são fieis porque eu tenho um nome a zelar e as pessoas confiam na gente. Eu não sou um comerciante ganancioso. Para você ter uma noção, quando
A primeira coisa que um comerciante deve fazer é comprar dentro de suas possibilidades pois muita gente às vezes quebra porque abre um negócio, faz uma venda e pensa que o dinheiro é dele e não se preocupa com os compromissos, gasta com bobagens, com vaidade, com carro e não pensa no futuro, que pode passar por situações de emergência. Tirar para outras coisas não dá certo, é por isso que muita gente fracassa no começo. Comerciante para vencer na vida tem que ir devagar: ganhando, economizando e investindo sempre no próprio negócio.
tinha um atacado aqui, eu vendia para o Maranhão, Pará, pra todo lugar. Às vezes chegava um comerciante do interior para comprar um produto e dizia
que estava caro. Eu dizia que era porque a mercadoria tinha chegado agora, mas que lá no fulano tinha estoque mais velho e mais barato. Eu indicava o concorrente para que meu cliente ficasse satisfeito e pudesse voltar depois na minha loja. Para os empresários que estão começando agora, ou os que já estão há mais tempo no mercado, que conselhos o senhor dá? A primeira coisa que um comerciante deve fazer é comprar dentro de suas possibilidades pois muita gente às vezes quebra porque abre um negócio, faz uma venda e pensa que o dinheiro é dele e não se preocupa com os compromissos, gasta com bobagens, com vaidade, com carro e não pensa no futuro, que pode passar por situações de emergência. Tirar para outras coisas não dá certo, é por isso que muita gente fracassa no começo. Comerciante para vencer na vida tem que ir devagar: ganhando, economizando e investindo sempre no próprio negócio. Ser comerciante hoje está muito difícil porque você começa a ter dor de cabeça desde o processo para abrir uma empresa até dar baixa na firma. Esse momento de crise é complicado para todos nós porque a despesa não diminui, só aumenta. A venda caiu em média 20% de 2015 pra 2016 e as despesas aumentaram. Não é fácil não, mas a vida é essa. Outro conselho que dou é que o empresário se conscientize que é apenas um administrador, mas não pode dizer que o negócio é seu. Também está cada vez mais difícil negociar, com essas leis de hoje. O que acontece no Brasil é que quando o chefe morre, a burocracia para legalizar é tanta que muitas firmas acabam. O empresário tem que ter muito jogo de cintura e perseverança para seguir adiante.
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Pesquisas Fecomércio
Pesquisas Fecomércio
Comércio de Teresina reage e desemprego cai
Endividamento das famílias tem leve recuo
Começa a diminuir o número de demissões no setor, após dez meses consecutivos de saldo negativo.
Levantamento da CNC revelou que o percentual de famílias com alguma dívida em Teresina caiu de 52,9% em setembro para 52,1% em outubro.
Emprego no comércio 800 564
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Por Robert Pedrosa
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pesar da forte crise econômica que ataca o Brasil desde o ano passado, o setor de comércio e serviços no Piauí tem se mostrando resistente. O número de ofertas de trabalho foi, em agosto, praticamente igual ao de demissões. Levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que a desaceleração de empregos na economia piauiense, em agosto, ocorreu quase que inteiramente na indústria da construção civil, com saldo negativo de 355 vagas. Mas outros setores tiveram saldo positivo, como agropecuário (277 vagas foram ocupadas), sérviço industrial de utilidade pública (136) e indústria de transformação (1 vaga). No setor comércio e serviços, o saldo foi negativo, mas está melhorando. Enquanto que em julho a diferença entre desligados e admitidos foi de 314 pessoas (para menos), em agosto foi de apenas 10. “Diante deste registro, a Fecomércio PI estima que este fim de ano os setores de comercio e serviços tendem a garantir empregos temporários”, afirma o analista econômico da entidade, Nonato Paz. O setor do comércio de Teresina, que corresponde a mais de 2/3 dos contratados neste setor no estado, registrou saldo líquido de 56 empregos (1.467 admissões menos 1.411 desligamentos), mostrando um crescimento de 0,12% sobre o estoque do mês anterior. 14
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Nível de endivamento
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set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego. Elaboração: Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Piauí
Emprego no setor serviços 1500
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-1500 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego. Elaboração: Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Piauí
Serviços As empresas do ramo de serviços, visualizadas pelo gráfico 2, mostram um saldo de -53 (2.815 contratações menos 2.868 demissões) no mês de agosto. Vale lembrar que as atividades li-
gadas à Fecomércio-PI representam 61,12%% de todas as aberturas de vagas realizadas no mês de agosto. O total de vagas abertas no Estado foi de 8.166 em agosto, sendo 2.815 do setor serviços e 2.167 pelo comércio.
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esquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor de Teresina (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços e Turismo (CNC), em parceria com a Fecomércio-PI, revelou que houve um leve recuo das famílias endividadas em Teresina. Segundo o levantamento, 52,1% das famílias da capital do Piauí relataram possuir dívidas com cartão de crédito, carnês de lojas, crédito consignado, cheques pré, cheques especial, financiamento de casa e de carro, enquanto que no mês anterior o percentual foi de 52,9%. A pesquisa revelou ainda a proporção das famílias que se declararam muito endividadas. São 7,6%, enquanto a fatia que considerou pouco endividada foi de 23,3%. “Tudo isso mostra que o consumidor vem se afastando dos bancos e outras instituições de crédito por causa das altas taxas de juros do mercado”, explica o analista econômico da Fecomércio-PI, Nonato Paz.
Inadimplência
O percentual de famílias que declararam na Pesquisa não ter condições de pagar as contas ou dívidas em atraso atingiu 5,3% do total de endividados. Dos consumidores que ganham até 10 salários mínimos, apenas 20,5% têm condições de pagar totalmente as suas dívidas em atraso, enquan-
Fonte: CNC/Fecomércio-PI.
Possui dívidas em atraso
Fonte: CNC/Fecomércio-PI.
to 49,7% declararam que tem condições de quitá-las, parcialmente. O presidente da Fecomércio-PI, Valdeci Cavalcante destaca vários fatores que estão inibindo as famílias de contrair dívidas: o IBGE revela resultados negativos nas vendas de varejo
desde os primeiros meses do ano passado, o Ministério do Trabalho vem mostrando quedas sucessivas nos empregos com carteira assinada. “É o emprego que garante o pagamento das contas no fim do mês”, conclui Cavalante. Revista Fecomércio-PI
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Fecomércio
Sindicatos
Carlos Pacheco
Sincofarma atende pleito dos farmacêuticos no Piauí Entidade que representa farmácias e drogarias assinou acordo que estabelece piso para os farmacêuticos. Por Gleyca Lima
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Debatendo receitas, tributos e pirataria XXIV edição do Amazônia Legal reúne Fecomércio de 11 estados, que representam 2/3 do território nacional. Por: Robert Pedrosa e Ascom Fecomércio-AC Fotos: Fecomércio-AC
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epresentantes das Fecomércio de 11 estados do Brasil discutiram no Acre fórmulas para aumentar a arrecadação das entidades, combate à pirataria, alternativas às altas cargas tributárias e outros temas importantes para o comércio. A XXIV do Fórum Amazônia Legal aconteceu de 19 a 22 de outubro em Rio Branco (AC). O evento acontece a cada seis meses e reúne membros das Fecomércios dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, como Acre, Amapá, 16
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Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins, além de Piauí e Mato Grosso do Sul. O território desses 11 estados corresponde a 2/3 do Brasil. Os principais objetivos do Fórum são fortalecer a união entre estas federações e padronizar as linhas de ações do grupo das entidades. “É como se fosse juntar as 11 numa só”, afirma Nonato Paz, representante da Fecomércio-PI no evento, que teve a participação de 90 pessoas. O presidente da Fecomércio-AC e Sesc/Senac, Domingos Leandro da Silva Pinto, foi o anfitrião. Os assuntos mais lembrados pelos superintendentes foram os que tocam mais de perto os bolsos das entidades, que são as contribuições sindicais e encontrar uma fór-
Os principais objetivos do Fórum são fortalecer a união entre estas federações e padronizar as linhas de ações do grupo das entidades.
mula para aumentar as receitas. Foram ainda abordados temas importantes como a luta contra alta carga tributária e a pirataria, principais bandeiras defendidas pelas entidades sindicais. O superintendente da Fecomércio/ AC, Aurélio Cruz, abordou as expectativas para o impacto nos setores comerciais para o final de 2016 e início de 2017. “Temos um comportamento diferenciado neste momento de crise. Em nossa opinião, vivemos uma crise na confiança tanto do empresário quanto do consumidor, o que dificulta as vendas”. Chamou-se atenção que o comércio, sendo o setor que mais emprega e no momento, está sofrendo uma das maiores crises de sua história, com milhares de empresas fechando as portas.
Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos – Sincofarma - PI é o representante legal dos empresários junto ao Ministério do Trabalho e Emprego e a categoria laboral (farmacêuticos e trabalhadores do setor). Dentro das ações oferecidas, o Sincofarma atua defendendo os interesses do setor farmacêutico e dos proprietários de farmácias e drogarias de todo o estado. Desde abril de 2015, o sindicato possui nova diretoria, tendo como presidente o empresário Delano Miranda. Segundo ele, durante pouco tempo de sua gestão à frente da diretoria, o sindicato já conseguiu diversas conquistas, como o primeiro acordo de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que irá beneficiar os farmacêuticos e trabalhadores de drogarias, farmácias e distribuidoras de produtos farmacêuticos do estado do Piauí. “Estamos em negociação com o Sindicato dos Farmacêuticos para estabelecermos o novo piso salarial dos farmacêuticos da capital e do interior” afirmou Miranda. “Conseguimos neste pouco tempo fortalecer o Sincofarma, melhorando a prestação de serviços com qualidade, presteza, honestidade e transparência. Honrando a contribuição de nossos associados, garantindo um leque de serviços, benefícios e capacitação”, exaltou Miranda.
Desde abril de 2015, o sindicato possui nova diretoria, tendo como presidente o empresário Delano Miranda.
Ações conquistadas pelo Sincofarma-PI em 2016: • Regulação da Convenção Coletiva com entidades representativas dos empregados da área farmacêutica; • Alinhamento o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que define a carga horária dos farmacêuticos; • Criação do curso de formação de balconistas; • Aumento do número de filiados, o que fortalece ainda mais o sindicato.
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Educação Profissional
Sindicatos
Profissionalização e oportunidades na cozinha! Francisco Dias Diretor de Educação Profissional do Senac-PI Licenciatura Plena em Pedagogia Especialista em Gestão Escolar fcodias@pi.senac.br
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uvi muito no interior onde nasci e vivi os primeiro anos de minha vida uma frase hoje totalmente fora de propósito: “Se nascer homem e não der certo na vida vai virar soldado de polícia e se for mulher e não der certo na vida vai para a cozinha”. Nesse momento não nos cabe examinar o mérito do que seria esse dar certo na vida, mas o fato é que esse tempo longínquo e remoto foi literalmente varrido do campo das possibilidades tanto em um caso como no outro. Aqui o que nos interessa é a cozinha e o seu mundo maravilhoso de oportunidades. Assim vamos conversa um pouco sobre a profissionalização na área, sinalizar o campo de oportunidades para empreender, pontuar exigências legais e destacar o prestígio que os profissionais da boa cozinha construíram a partir dessa profissionalização. Em relação a esse prestígio é frequente assistirmos a esses profissionais se “digladiando” na TV em reality’s shows para mostrar o talento de cozinheiros, confeiteiros e outros profissionais que estão por trás da boa mesa. Esses profissionais não estão apenas nas TVs, mas habitam as cozinhas Brasil a fora, onde exibem o seu talento em restaurantes, padarias, cafeterias, bares e na diversidade de espaços gastronômicos que se espalham pelas cidades. O mercado cresce apoiando-se na profissionalização e se diferencia na criação inovadora que conquista paladares e atende também à rigorosa “lei” das dietas. A quali18
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ficação profissional é assim a grande responsável por esse impulso na cozinha de modo que, hoje, quem quer dá certo na cozinha já não pode prescindir de passar por qualificação e aperfeiçoamento constantes.
O mercado cresce apoiando-se na profissionalização e se diferencia na criação inovadora que conquista paladares e atende também à rigorosa “lei” das dietas. A qualificação profissional é assim a grande responsável por esse impulso na cozinha de modo que, hoje, quem quer dá certo na cozinha já não pode prescindir de passar por qualificação e aperfeiçoamento constantes.
A oferta de cursos é generosa e variada passeando pelas cozinhas local, regional, brasileira e cozinhas do mundo. Estão disponíveis cursos de qualificação como: Co-
zinheiro, Confeiteiro, Barista, Garçom, Pizzaiollo, Sushiman, Salgadeiro e outros. Na categoria de aperfeiçoamento também não faltam opções: Saladas, Preparo e Confeito de Bolos e Tortas, Cortes de Carnes, Preparo de Peixes, Preparo de Caprinos, Preparo de pratos à Base de Frango, Preparo de Pratos para Buffet, Comida de Boteco, Delícias de Goma e Milho, Risotos, Bombons de Chocolates, Pães Caseiros, Drinques e Coquetéis, Docinhos Finos, Panquecas, Sanduiches, Sopas, Cremes, Sorvetes, Cupcake, Delícias Natalinas, outros A cozinha também evoluiu no campo das possibilidades e se tornou uma grande oportunidade de negócio para pessoas que desejam empreender criando o seu próprio negócio. Assim, a cada semana assistimos ao nascimento de novos empreendimentos que geram renda e garantem novos empregos. Ultimamente também, vale destacar, se consolidou entre os empreendedores a adesão à legislação sanitária como forma de conquistar e fidelizar clientes a qual encontra forte apoio em programas como o Programa de Alimentos Seguros, o Programa Senac de Segurança Alimentar e o programa de Boas Práticas em Resíduos Sólidos, pois, além de se produzir iguarias é preciso cuidar da segurança dos alimentos e da destinação correta dos resíduos produzidos na fabricação dos alimentos. A cozinha agora é para quem dá certo na vida e produz iguarias que consumimos com olhar e paladar!
Tim Mendes
Sincomflor na defesa do comércio de Floriano Com 18 anos de existência o sindicato realizou diversas conquistas para a classe. Por Gleyca Lima
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Sindicato do Comércio Varejista de Floriano e Região (Sicomflor/PI) foi fundado em 20 de Janeiro de 1999. Durante 18 anos de história, com apoio da Federação do Comércio do Estado do Piauí (Fecomércio/PI), celebra diversas conquistas para os empresários do comércio de bens, serviços e turismo de Floriano. Desde 2009, o Sindicato participa do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Em 2014, ganhou o prêmio Estadual MPE Brasil – Prêmio Competitividade para Micro e Pequenas Empresas pela qualidade na gestão, sendo o único sindicato do sistema a conquistar esta premiação. Em abril de 2015, houve o 31º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais, que ocorreu em Maceió – AL, onde o diretor regional do Senac– RS, dr. José Paulo da Rosa, proferiu a palestra cujo tema era “A Gestão do Melhor Sindicato do Mundo”. Ele citou o Sicomflor como um dos sindicatos que mais se destacaram entre os mais de 400 pertencentes ao Sistema Fecomércio/CNC. Segundo o presidente do Sicomflor, o empresário Conegundes Gonçalves, o sindicato existe justamente para defender os interesses empresarias do comércio levando o bem comum aos
O presidente do Sicomflor, Conegundes Gonçalves: defendendo os interesses empresariais do comércio.
• Negociações com os trabalhadores no comércio nas convenções coletivas de trabalho; • Distribuição dos serviços de proteção ao crédito Serasa e SCPC Boa Vista; • Realização de pesquisas sobre volume de vendas (semestral) e sobre a variação do preço da cesta básica em Floriano (mensal); • Pesquisas sobre a satisfação dos associados;
interessados. “O sindicato é uma forte ferramenta de defesa dos interesses dos empresários do comércio, mas precisa da união e compromisso de todos. Ele
• Palestras e cursos de capacitação para os empresários e colaboradores; • Convênio com Sesc e Senac para disponibilizar serviços aos empresários e colaboradores; • Realização de seminários e convenções empresariais; • Convênios com faculdades públicas e privadas e com laboratórios e serviços de saúde.
conta com uma diretoria bastante atuante e as empresas são representadas com um nível satisfatório de participação”, afirma o presidente. Revista Fecomércio-PI
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Direito e Empresas
Férias e licença médica: uma relação difícil!
Francisco Soares Campelo Filho Diretor Regional do Sesc-PI Mestre e Doutorando em Direito e Políticas Públicas campelo@campelocampelo.com.br
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ecebemos o questionamento de um empresário que “tinha um colaborador com tempo para tirar férias, mas que sofrera um acidente e a licença seria superior a seis meses e ele (empresário) não sabia como tinha que fazer para pagar as férias.” A questão é complexa, considerando ser necessário analisar algumas hipóteses. Vamos à análise. O segredo, contudo, é saber que durante o período de gozo do benefício previdenciário o contrato de trabalho fica com os seus efeitos suspensos em relação aos direitos e obrigações das partes, dentre os quais o prazo para a concessão das férias, conforme artigo 476 da CLT, combinado com o artigo 63 da Lei 8.213/91. Primeiramente, contudo, sempre que se tratar de férias, é preciso definir se se trata de período concessivo ou de período aquisitivo. Período aquisitivo é aquele em que o empregado adquire o direito da gozar férias e corresponde, normalmente, a um ano de trabalho. Assim, o empregado que trabalha um ano adquire o direito às férias, em regra, de 30 (trinta) dias. Nessa hipótese, se durante o período aquisitivo o empregado tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, mesmo descontínuos, não terá di-
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reito a férias, na forma do que dispõe o art. 133 da CLT. Daí ser importante que a empresa sempre anote na Carteira de Trabalho a interrupção da prestação de serviços. Assim, após o retorno do empregado ao serviço iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo.
Se ao retornar ao trabalho, após o período da licença médica, o empregado possuir período de férias não gozado dentro do período de concessão, em razão do afastamento do trabalho, cabe ao empregador conceder as férias mediante a prévia comunicação (30 dias de antecedência) ao empregado do período de fruição das férias.
O caso aqui, segundo se infere da pergunta do empresário, trata-se de período concessivo de férias, que corresponde ao período de 01 (um) ano que o empregador tem para conceder
as férias ao empregado que já adquiriu o direito. Aqui, vale lembrar que se o empregado não conceder as férias nesse período, corre o risco de ser multado e ainda de ter que pagar as férias em dobro. Assim, o que fazer quando o empregado dentro do período concessivo entra de licença médica? Se ao retornar ao trabalho, após o período da licença médica, o empregado possuir período de férias não gozado dentro do período de concessão, em razão do afastamento do trabalho, cabe ao empregador conceder as férias mediante a prévia comunicação (30 dias de antecedência) ao empregado do período de fruição das férias, as quais, entendemos, deverão ser concedidas imediatamente após o fim do período da licença, para que não incidam as penalidades a que me referi, considerando que o contrato de trabalho estava suspenso. É que o pagamento das férias em dobro está prevista no artigo 137 da CLT, mas deve ser aplicada apenas nas hipóteses em que a concessão das férias fora do prazo legal for causada pelo empregador, não sendo esta a hipótese no presente caso, uma vez que a não concessão das férias se deu em virtude do acidente sofrido pelo empregado e da licença concedida pelo órgão previdenciário. Revista Fecomércio-PI
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Especial
Governo libera linhas de créditos para empreendedores Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico enfatiza que recursos vão incentivar futuros empresários a abrir seu negócio. Por: Márcia Rocha/Sedet Fotos: Benonias Cardoso
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Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet) realizou, no dia 26 de outubro, o Seminário de Crédito para Micro e Pequenos Empreendedores. A proposta foi fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. O evento aconteceu na OAB e teve a parceria da Femicro e do grupo Mulheres d Negócios. Durante a iniciativa, os empreendedores puderam conhecer as diversas linhas de créditos existentes no mercado, por meio de entidades que operam com linhas de crédito como Agência Piauí Fomento, Movera (Banco do Brasil), Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, entre outros. De acordo com a diretora de Atração para Investimentos da Sedet, Lucile Moura, a ideia do seminário é criar um grupo de trabalho para pesquisar e identificar quais são esses gargalos e propor soluções. “Vamos também fazer a divulgação de um decreto que regulamenta as compras públicas. Trata-se de uma lei federal que obriga que as contas públicas até o limite de 80 mil reais ou em lotes, sejam preferencialmente compradas em micros e pequenas empresas”, explicou. O diretor técnico no Sebrae no Piauí, Delano Rocha, alerta para a importância de planejar bem a gestão do negócio, para que 22
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Como aderir ao financiamento
Integrantes do Governo querem criar um grupo de trabalho para facilitar ainda mais o acesso dos microempresários ao crédito disponível.
Plateia atenta: o maior problema do microempreendedor individual é a falta de recurso para iniciar o seu negócio.
Falta de recursos dificulta abertura de empresas
Delano Rocha, diretor técnico do Sebrae, afirma que empresários precisam se planejar.
depois o empreendedor consiga honrar seus compromissos. “Ao fazer o empréstimo, o empresário precisa estudar como aplicará o recurso de forma que consiga obter lucro e pague o financiamento”, afirma. A vice-governadora do Estado, Margarete Coelho, falou sobre a relevância do
evento para o segmento empresarial. “Temos várias instituições financeiras com excelentes planos de incentivos ao micro e pequeno empresário, mas por algum motivo não conseguimos chegar na totalidade de empréstimos previstos por estas instituições”, pontuou a vice.
Para a presidente da Femicro, Rita Nascimento, o maior problema do microempreendedor individual é a falta de recurso para iniciar o seu negócio, além de não terem como garantir os créditos, o que os levam a sofrer muitas restrições relacionadas à quantia do dinheiro investido. “Tanto a microempresa quanto o microempreendedor individual precisam ter um plano de gestão, um plano de negócios e o seminário visa isso. Orientar esses empresários que passam por todos os processos burocráticos e não sabem como proceder. E essas informações que são passadas aqui são importantes porque o problema não é só o dinheiro, mas como usar esse dinheiro e se inserir cada
vez mais no mercado, tornando-se competitivo”, destacou Rita Nascimento. Para a empreendedora Rosa Núbia, essa é uma excelente oportunidade para o microempreendedor incrementar o seu negócio. “Essa linha de crédito é o que dá condições para o microempreendedor desenvolver e ampliar o seu negócio, para evoluir dentro do mercado. Nós, microempreendedores, somos a base da economia do Piauí, então é preciso que as instituições financeiras e governamentais fomentem situações que nos beneficiem para que possamos crescer e, assim, dar continuidade ao melhoramento da economia do nosso estado”, falou a empresária do setor de ótica.
• As equipes do Sebrae são treinadas para organizar a documentação e todas as condições para que os empreendedores possam acessar ao crédito. Parceria com BNB; • Não é mais necessário ter projeto para acessar ao crédito, basta apresentar aferição do faturamento assinado por um contador; • Apresentar documentos de praxe da empresa: alvará, licenças, entre outros; • Ter capital social registrado na Junta Comercial; • Juros de 8,5% ao ano.
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Informe Publicitário
Projetos & Negócios
Desafios e possibilidades do turismo em Teresina
Piauí Digital facilita acesso a informações empresariais Ricardo Bandeira Lopes Administrador, Especialista em Gestão Pública, Mestrando em Gestão Empresarial, vereador de Teresina. vericardobandeira@hotmail.com
O
turismo constitui-se como uma atividade que gera impactos em diversos segmentos econômicos e sociais, o que torna imprescindível e reveste de extrema importância qualquer iniciativa para a implementação no contexto das políticas públicas municipais. Nesse sentido, a implementação e/ou aprimoramento de uma Política Municipal de Turismo em Teresina, através da Lei 4.743/15 consolidou –se em um ambiente ideal para o desenvolvimento da atividade turística de forma plena - mediante a regulamentação da atividade – possibilitando condições favoráveis ao investimento neste setor. Cinco indicadores são levados em consideração dentro desse contexto: desenvolvimento sustentável, movimentação econômica (trabalho, renda e receitas públicas), desenvolvimento econômico/social, promoção da diversidade cultural e preservação da biodiversidade. E o eixo condutor dessa perspectiva está na relação entre as formas de gestão integrada - sociedade, empresa e poder público - na geração de resultados econômicos e sociais para o município de Teresina. Alguns avanços foram obtidos em Teresina nos últimos anos. Em 2014, antes da implantação da Lei 4.743/15, o município foi citado na pesquisa em 24
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competitividade do Turismo Nacional, que indicou o desenvolvimento de 65 municípios turísticos do país. Novos direcionamentos e perspectivas conso-
A política de Turismo em Teresina passou a regulamentar um número significativo de atividades econômicas dos mais diversos setores, como: movimentação do comércio, abertura de hotéis e restaurantes, melhoria na infraestrutura e uma melhor prestação de serviços, englobando uma série de atividades interdependentes.
lidaram-se em Teresina. Registrou-se a evolução geral de 3,8 pontos neste ano, em comparação com 2013. No ranking nacional, a capital do Piauí fi-
cou na 34ª posição, com 58,8 pontos. Diante disso, para a estruturação e a regulação do sistema turístico e o seu pleno funcionamento, fundamentou-se na importância de que todos os órgãos especializados, tanto públicos como da iniciativa privada, se encarreguem de aperfeiçoar e modificar, quando necessário, o funcionamento de cada uma das partes que integram o sistema, e assim facilitar a produção e a venda dos múltiplos e diversos serviços que compõem o produto turístico. Assim, a política de Turismo em Teresina passou a regulamentar um número significativo de atividades econômicas dos mais diversos setores, como: movimentação do comércio, abertura de hotéis, pousadas, hostels, restaurantes, espaços de eventos, melhoria na infraestrutura de um modo geral e uma melhor prestação de serviços, englobando uma série de atividades interdependentes. O aprimoramento da Política Municipal de Turismo de Teresina passou a realizar através do planejamento turístico do município a redução dos impactos negativos à cultura, ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, e assim programar uma parceria com todos os interessados na atividade, com vistas a ofertar um produto turístico de qualidade.
Junta Comercial inclui três novas funcionalidades para agilizar abertura de novos negócios.
A
fim de reduzir a burocracia na formatação de processos empresariais e simplificar o acesso às informações de empresas de qualquer negócio registrado no estado, a Junta Comercial do Estado do Piauí (Jucepi) disponibilizou mais três novas funções ao sistema Piauí Digital. “Desde o início de 2015, por uma solicitação do governador do Estado Wellington Dias, estamos trabalhando intensamente para modernizar a Junta Comercial do Estado do Piauí. Entendemos que a expansão empresarial é um importante fator para o desenvolvimento econômico, e por isso é necessário o incentivo ao empreendedorismo e a desburocratização dos processos empresariais”, explicou a presidente da Jucepi, Alzenir Porto. A primeira das três novidades adicionadas é a possibilidade de vinculação de processos de uma mesma empresa. Matriz e filial possuem o mesmo nome empresarial, no entanto, possuem números de registro e CNPJs diferentes, e por isso cada processo era protocolado e executado separadamente. Com a vinculação dos processos, o empresário terá maior celeridade, menos custos e maior controle. Os eventos referentes às filiais poderão ser adicionados após a Consulta Prévia ser deferida e o requerimento pelo processo principal for preenchido no site Piauí Digital, que é a plataforma online do Governo responsável pelos processos de abertura, alteração e baixa de empresas.
A Junta Comercial do Piauí (Jucepi) está facilitando abertura de novas empresas.
A Presidente da Jucepi, Alzenir Porto.
A atualização ainda permite que o empresário possa alterar, baixar e até constituir de forma eletrônica filiais em outros estados que também estejam vinculados ao sistema SigFácil. Outra nova funcionalidade é a emissão de certidões simplificadas e específicas através do sistema Piauí Digital. O serviço está disponível através da plataforma, e qualquer pessoa pode acessar e requerer os documentos através da opção “Certidão Online”. A terceira funcionalidade correspon-
de à inclusão das naturezas jurídicas Empresário Individual, Sociedade Limitada e EIRELI na protocolização online. Atualmente no Piauí, o início dos processos de abertura, alteração e baixa de negócios é feito através do Piauí Digital, porém, para algumas naturezas jurídicas, a entrada da documentação no órgão era feita somente presencialmente. Para que os processos possam ser protocolados, os empresários e os sócios, assim como os administradores e representantes de empresas que façam parte do quadro societário, devem dispor de certificado digital do tipo e-CPF, que servirá para assinar digitalmente os documentos. Depois de iniciado o processo, Consulta Prévia deferida e o Requerimento Empresarial (RE) ou Ficha de Cadastro Nacional (FCN) preenchida, o sistema disponibilizará as opções para entrada online ou presencial. Revista Fecomércio-PI
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Educação Financeira
Empreendedor deve se educar financeiramente
Reinaldo Domingos Educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP reinaldo.domingos@dsop.com.br
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quem já empreende e tem uma estrutura montada, o planejamento e a educação financeira se mostram imprescindíveis para o sucesso do negócio. Falo isso por que mais da metade dos pequenos e microempresários brasileiros estão em situação de inadimplência, de acordo com dados divulgados recentemente pela Receita Federal. Mesmo em empresas maiores a situação não é tão diferente, e os motivos que levam a inadimplência podem ser diversos. No entanto, destaco a falta de educação financeira dos empreendedores, que acabam confundindo a vida financeira pessoal com a da empresa. Mas antes de aprofundar nesse tema, precisamos refletir: quem é o empreendedor? É um profissional com características diferenciadas dos demais, que observa o cotidiano das pessoas, nota necessidades ainda não exploradas, inicia um novo negócio ou projeto e sai na frente dos outros para realizar algo interessante; transformando os seus sonhos em visão e assumindo riscos para fazer acontecer e ter sucesso. É alguém apaixonado pelo que faz. Para garantir a saúde financeira da corporação e, consequentemente, a realização dos objetivos da empresa é muito importante que esse empreendedor se eduque financeiramente. Inclusive, há di26
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versos cursos, livros e palestras – alguns online e gratuitos – que auxiliam nesse processo, basta focar no sonho e ter força de vontade.
Alerto que para o pagamento das despesas particulares, você deverá planejar uma moderada retirada periódica de recursos, a título de pró-labore (nome dado ao salário do empreendedor). O valor é definido em função da possibilidade de pagamento da empresa e não em função das necessidades pessoais do dono. Se for insuficiente, você deverá completar com a distribuição de lucro.
Uma pessoa educada financeiramente, que tenha objetivos bem definidos e um planejamento sólido tem muito mais chance de ter sucesso em seu negócio,
seja ele de pequeno, médio ou grande porte. Um ponto primordial para a sobrevivência das empresas e, principalmente, para garantir a segurança financeira do empreendedor é a correta distinção entre o que é referente à empresa e o que é vida pessoal. Uma das causas que levam a inadimplência é a interação inapropriada entre os recursos financeiros particulares do empreendedor e os da empresa, isto é, a dificuldade em separar as despesas pessoais dos gastos do negócio. Por isso, alerto que para o pagamento das despesas particulares, você deverá planejar uma moderada retirada periódica de recursos, a título de pró-labore (nome dado ao salário do empreendedor). O valor é definido em função da possibilidade de pagamento da empresa e não em função das necessidades pessoais do dono. Se for insuficiente, você deverá completar com a distribuição de lucro. Contudo, é importante lembrar que é prudente deixar uma parte dos lucros gerados para a realização de futuros investimentos. Muitos empreendedores se esquecem desse ponto, ficando sem fluxo de caixa e caindo rapidamente nos empréstimos, o que faz com que a empresa entre em um círculo vicioso de endividamento. Portanto, toda atenção é pouca.
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Quem não évivisto, Quem não é sto, não é comprado não é comprado Atrativo das lojas, a vitrine pode convidar ou espantar os clientes. Aprenda técnicas para deixar a sua atrativa.
Por Denilson Avelino e Karla Nery Fotos: Carlos Pacheco
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uito mais que arte, o vitrinismo é uma estratégia de marketing. Quem utiliza dessa técnica para aumentar as vendas nunca se arrepende, afinal, é como diz aquele velho ditado: “Quem não é visto, não é lembrado” (ou comprado, se for o caso). O chamado visual merchandising é utilizado na análise do visual da loja com base em conceitos e técnicas que tornarão seu negócio mais competitivo. “O objetivo final é vender, mas podemos fazer isso de uma maneira que não fique na cara do cliente que você só pensa em lucro. É preciso algo a mais. Os estabelecimentos de sucesso são aqueles que conseguem construir relacionamentos. Você vende e faz negócio com quem você se relaciona. Este é o caminho”, comenta Cláudia Pontes, consultora de moda e visual merchandising do Sebrae. A vitrine (ou vitrina) é a principal área de exposição dos produtos da loja. Quem entende do negócio sabe muito bem que uma vitrine bem organizada representa o estilo, a proposta e o perfil da loja para o
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Natal em exposição: a vitrine é a principal área de mostruário dos produtos. Bem organizada, ela representa o estilo, a proposta e o perfil da loja para o cliente.
cliente. Esses requisitos é que irão nortear o cliente a entrar ou se afastar do seu ponto-de-venda. E se estamos falando de visual merchandising, é óbvio que a criatividade é um dos principais pontos a serem trabalhos na organização e arrumação dos produtos, e em sua decoração. “O vitrinismo é um dos itens do visual merchandising. Ou seja, tudo que compõe a exposição do produto é visual merchandising. Mas a vitrine vai passar o conceito da marca, a comunicação da loja com o seu público consumidor, além de despertar e convidar a entrar na loja e consumir determinado produto ou serviço”, comenta Cláudia Pontes Algumas dicas ajudam na montagem de uma vitrine, mas o ideal é consultar um vitrinista. Esse profissional dispõe das técnicas e formação necessárias para elaborar um projeto de vitrine ideal para seus negócios.
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Fundo vazado ou tonalidade claras; Iluminação dirigida de cima para baixo e/ou da frente para o fundo; Produtos selecionados e novidades do momento; Elementos de decoração, compondo o cenário, acompanhando a tendência ou mostrando o uso do produto; Informações de importância e valor para o cliente, convidando-o a entrar na loja; Utilização de suportes e expositores que valorizem o produto.
Fonte: Sebrae
Em primeiro lugar, é preciso escolher um tema. Partir desse princípio e definir um tema a ser trabalhado, além de facilitar na montagem, nos ajuda a evitar alguns erros como a poluição visual que acaba afastando clientes. “Aproxime o cliente do produto e seja organizado. A gente só compra o que se enxerga. Muitos produtos empacam nas prateleiras por conta da forma que foram distribuídos, ou seja, pequenos erros que fazem grande diferença. O cliente não tem tempo pra procurar, ele precisa ver”, afirmou. É também através da escolha do tema que vamos decidir que cores serão utilizadas e qual o custo que a vitrina pode ter. É importante destacar que todos esses quesitos darão continuidade para uma próxima estação ou período promocional. O bom gosto, cuidado no acabamento (aquele toque especial e único) e harmonia na sensibilidade de proporção, iluminação e espaço são imprescindíveis. Na dúvida, lembre-se: o menos é mais. Não exagere e se coloque no lugar do cliente se perguntando sempre: “Eu me sentiria atraído a entrar nessa loja ao ver essa vitrine?” O ideal é organizar o ambiente e ficar atento aos detalhes. Vitrine limpa, peças trocadas com frequência e criatividade. A vitrine comunica o conceito da loja e essa ideia tem que se estender por todo o ambiente. Então, não adianta ter uma boa vitrine e o interior da loja não estar condizente com o que foi prometido na entrada. “O cliente pode se decepcionar”, destaca Cláudia Pontes. Mas não há nada pior do que uma vitrine abandonada. Manter uma ambientação ou temática por muito tempo, por exemplo, Dia da Mães (maio) até próximo às férias de julho (e em alguns casos desastrosos esquecem até o Dia dos Pais). Isso mostra desleixo e pouco cuidado da empresa com datas importantes do calendário comercial. Neste mês de dezembro, por exemplo, praticamente todas as vitrines fazem referência ao Natal. Revista Fecomércio
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Com iluminação, faturamento pode aumentar em 40% A iluminação é um dos melhores suportes de vendas quando estamos falando de vitrines. Essa técnica dá a proporção e profundidade necessárias para seu ambiente, tornando seu mostruário mais atrativo e dando o destaque ideal para suas peças, pois cada seguimento tem uma apresentação e iluminação diferentes. A iluminação de uma loja deve estar diretamente ligada à sua arquitetura, decoração e estratégia de vendas. Seguindo algumas técnicas mais modernas de marketing, é possível aumentar o faturamento em até 40%. Os supermercados foram os primeiros estabelecimentos comerciais a fazer uso da luz para valorizar os produtos, especialmente no setor de carnes onde, a iluminação valorizava o vermelho, e no de frutas e verduras, com ênfase na cor verde. Faça um teste rápido, simples e muito eficaz. Vá em um shopping e visite as vitrines de uma joalheria, ótica e loja de roupas. Cada uma delas provavelmente terá uma iluminação diferente para cada produto, destacando o que chama mais atenção dos clientes que transitam pelos corredores do centro comercial. Uma loja de roupas e tecidos precisa de uma iluminação que valorize as cores e texturas do produto. Já em uma de móveis, o foco da iluminação vai ser realçar o acabamento do produto. “Nós temos vários tipos de vitrines: aberta, fechada, semiaberta. Mas são inúmeros seguimentos. Há vitrinas minimalistas, comemorativas e por aí vai. Isso depende muito de cada negócio e que tipo de exposição se adapta a determinado produto”, lembra Pontes. Atualmente no Brasil podem ser encontrados todos os produtos e ferramentas necessárias para o desenvolvimento de projetos de iluminação inovadores e também todas as tecnologias em lâmpadas, equipamentos e luminárias. 30
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Vitrine virtual: loja tem 80 mil seguidores no Instagram Não tem jeito. As redes sociais são uma viagem sem volta. E as empresas que não despertaram interesse para esse seguimento estão ficando para trás. Esse não é o caso da loja de roupas femininas Dona Dona, que conta com mais de 87 mil seguidores no seu perfil do Instagram e mais de 31 mil curtidores na página do Facebook. São três lojas físicas: uma no Riverside Shopping e bairro Lourival Parente, ambas em Teresina, e na cidade de Codó (MA). Nos perfis virtuais, vários modelos e peças de vestuários direcionados ao público alvo, que são mulheres entre 15 e 45 anos. “Nosso público são aquelas meninas e mulheres que gostam de novidades toda semana e não querem pagar tão caro pra andar na moda. Nós utilizamos muito as redes sociais para destacar nossos produtos. Nosso Instagram tem mais de 85 mil seguidores e fazemos parcerias com blo-
A iluminação de uma loja deve estar diretamente ligada à sua arquitetura, decoração e estratégia de vendas.
“Os estabelecimentos de sucesso são aqueles que conseguem construir relacionamentos”, ensina a visual merchandising Cláudia Pontes (em destaque).
gueiras de moda que ajudam a divulgar nossas peças para todo o país. É um tipo de vitrine. Uma vitrine virtual”, revela a empresária. Isélia Alves explica que costuma organizar a vitrine do seu negócio por períodos, coleções e estações do ano. “É muito comum fazermos a vitrine do verão, pois o nosso clima influencia bastante no gosto do cliente. Mas também precisamos tomar alguns cuidados como evitar peças ou coleções antigas, pois as minhas clientes são antenadas em moda e sabe que nós vendemos roupas atuais”, frisou.
A loja Dona Dona é um exemplo de loja com vitrine virtual (foto acima e à esquerda).
“A diferença do produto que exponho é o acabamento” Com 30 anos no mercado, a Beth Criações é referência em fantasia, acessórios e fardamento escolar. O acabamento no material é de primeira linha e há sempre novidades criativas. Em um mundo cada dia mais conectado e com o surgimento de referências culturais a todo instante, seja no cotidiano ou através da web, a percepção criativa é uma dos pontos importantes para uma empresa que está há tanto tempo no mercado. “A minha empresa surgiu depois que eu notei uma demanda no colégio da minha filha por fantasias para crianças. Na época, os pais de outras crianças elogiavam as fantasias que eu fazia para minha filha e começaram a encomendar”, lembra a artista plástica e empresária Beth Nogueira, proprietária da loja. Da criança ao idoso, tudo é pensando por Beth. Ela acredita que sua visão e cria-
tividade sobre suas criações são um dos destaques da empresa. “Eu gosto de criar. E tenho me capacitado para entender esse outro lado do visual merchandising. Antes, mudava a vitrine da loja depois de longos períodos com poucas peças expostas, mas hoje tenho me policiado para ter sempre novidades e fazer com que os clientes tenham interesse em conhecer a loja”, disse. Nesse período, um novo seguimento surgiu e agora até as bonecas terão uma vitrine própria no negócio da Beth. “Tenho esse cuidado em estar sempre antenada na movimentação do mercado. Então, além dos seguimentos que já trabalhamos, o de fantasias e fardamentos, já embarquei nessa onda jovem das meninas se fantasiarem como as bonecas. Qualquer sonho pode ser realizado quando você gosta do que faz”.
Beth Nogueira faz mudanças constantes em sua vitrine para divulgar as novidades da loja. Revista Fecomércio
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Vitrines de móveis precisam atrair com rapidez Desde 1994 no mercado, a Fênix Móveis se tornou a maior loja especializada em mobiliário corporativo do Piauí. Com a expansão do negócio, a empresa atua em diversos seguimentos da área e tem investido em tecnologia de ponta para fabricar móveis em larga escala e custo-benefício. Com lojas físicas em Teresina e outras cidades, a preocupação com a exposição dos produtos vem desde cedo. “Normalmente nossa vitrine é de passagem rápida, pois nossas lojas estão em centros comerciais. Há um fluxo muito grande de carros e essa é uma maneira de se basear na maneira como vamos montar nossos produtos. Separamos por seguimentos para facilitar a visualização. Por exemplo: se estamos em um mês de promoção de cadeiras, vamos focar nesse seguimento”, destaca Socorro Normando, da Fênix Móveis. Outra ideia para quem trabalha com móveis além de objetos ou bens duráveis é a opção de vitrine customizada. “A gente monta o ambiente de acordo com o perfil do móvel. Escritório, quartos, salas e por aí vai. É uma ótima maneira do cliente visualizar o espaço
Socorro Normando, da Fênix Móveis, diz que a organização é separada por segmentos.
e quem sabe levar mais de um produto. Por ter fabricação própria, nós temos uma gama de produtos a oferecer. Então essa variedade é importante”, disse. A empresária deixa um conselho baseado na sua experiência no ramo e afirma que a melhor forma de montar uma boa vitrine é conhecendo o tipo de público que você quer atingir. “Cada loja 32
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tem seu público. Não adianta eu expor algo que não vai agradar a meus clientes. O mesmo produto que meu cliente vê na vitrine, eu tenho em estoque. Minha experiência é comprovada. Se a loja está desorganizada, você percebe que as pessoas não olham da mesma maneira. Por isso, nós temos esse cuidado para tudo estar perfeito”, finaliza.
Datas comemorativas são temas das vitrines Com mais de 50 anos no mercado, a Casa das Linhas oferece um verdadeiro espetáculo visual a seus clientes em suas vitrines. E sempre aberta a novas tendências, a empresa alia o tradicional e moderno, agradando a todos os gostos. “A gente busca todos os públicos. Sempre aparece uma coleção ou linha de novos produtos e estamos atentos a essa rotatividade, atualizando nossa vitrine. O cliente quer ver o que há de melhor”, disse Douglas Oliveira, design de interiores da Casa das Linhas. Hoje, produtos existem em todos os lugares, as marcas se multiplicam nas esquinas, as promoções se repetem por todo o canto. O que faz a diferença num mundo onde tudo parece igual? A resposta é simples: O calor humano. As pessoas fazem a diferença. “A Casa das Linhas é uma empresa familiar e é justamente essa sensação que queremos passar ao cliente: você está em casa. Toda nossa equipe é treinada para que desde a porta, desde a vitrine, ele tenha essa sensação”, destaca. Outro ponto de destaque para o trabalho de visual merchandising desenvolvido na Casa das Linhas é o alinhamento à personalidade que embala a marca há cinco décadas. Ou seja, quem passa por uma vitrine das lojas do grupo, sabe identificar o toque, padrão, criatividade e personalidade já subentendidos na marca. “A temporada das festas de final de ano é um ponto forte. Mas em todas as estações, datas comemorativas e promoções, nós temos o compromisso de fazer algo que seja o nosso cartão de visita para nossos clientes”, comentou Douglas Oliveira.
Quem passa por uma vitrine das lojas do grupo Casa das Linhas sabe identificar a marca. Revista Fecomércio
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Vem pro Parque reúne mais de 50 mil pessoas Evento realizado pelo Sesc reuniu mais de 40 empresas, instituições e órgãos públicos que prestaram serviços gratuitos. Por Ana Cláudia Coelho Fotos Nany da Costa
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Parque da Cidadania, no centro de Teresina, foi o local escolhido para o Sesc realizar o maior evento de prestação de serviços de cidadania já realizado na capital. O Vem pro Parque reuniu cerca de 50 mil pessoas, nos dias 8 e 9 de outubro. O evento, promovido em parceria com a Clube Sat, é resultado de união com mais e 40 empresas, órgãos públicos e instituições sociais de Teresina, que levaram serviços gratuitos para a população. “É um grande evento para comemorar os 70 anos do Sesc, que não representa a aposentadoria da entidade, mas a maturidade para continuarmos levando os serviços do Sesc para todo o Piauí”, frisou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac no Piauí, Valdeci Cavalcante, acompanhado do assessor geral do Departamento Nacional do Sesc, Daniel Lopez, do diretor Regional do Sesc, Francisco Campelo Filho, e da diretora Regional do Senac, Elaine Dias. Na abertura do Vem pro Parque, destaque para o emocionante casamento comunitário com a participação de 110 casais de Teresina, com cerimônia presidida pelo juiz Thiago Brandão e apresentação da Orquestra do Sesc e do Coral “Harmony Voice”, da Terceira Idade do Sesc. Teve ainda, sorteio de três motos zero 34
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Um dos casamentos celebrados no evento.
O evento atraiu milhares de pessoas durante os dias 8 e 9 de outubro, e teve representantes do Sesc Nacional.
Valdeci Cavalcante e diretores do Sesc comemoram 70 anos da entidade.
km, TV de 32 polegadas e um smartphone, além de várias atrações para o público. O Sesc levou serviços de educação, saúde, lazer, assistência e várias apresentações culturais, mobilizando mais de 200 colaboradores do Sesc, das unidades de Teresina. Passaram pelos palcos do Vem pro Parque atrações locais como de
Lilly Araújo, Waldo e Felipe, banda Minamora, The Valets, Validuaté e o humorista Amaury Jucá. Foram realizados mais de 71 mil atendimentos graças a órgãos como o Tribunal de Justiça, Defensoria Pública do Piauí, Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego, Sine, Secretaria de Segurança Pública, Polícia
O setor de recreação montou um parque infantil com brinquedos infláveis, camas elásticas e espaço aberto para contação de histórias.
Militar, Strans, Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas, Superintendência de Desenvolvimento Urbano Centro/ Norte e Hemopi. O Senac Piauí levou mais de 20 modalidades de prestação de serviço ao Vem pro Parque, que também contou com atendimento do Sebrae Piauí, Clube de Diretores Lojistas (CDL), além de empresas e instituições como Credishop, Miracéu Turismo, Quero Guaraná, Grupo IP, Aótica, Hospital H. Visão, Humana Saúde, Laboratório Antônio Lobão, Itacor, Colégio Tamandaré, Celina, Lar de Maria e Fazenda da Paz.
Comerciários ganharam motos zero km Numa solenidade que contou com a presença de representantes das empresas, entidades sociais e órgãos públicos que participaram do projeto Vem pro Parque como parceiros e patrocinadores, o Sesc entregou os prêmios sorteados durante o evento.
Estavam presentes os ganhadores das três motos zero km, o auxiliar administrativo dos supermercados Pão de Açúçar, Paulo Roberto Ramos Costa, a agente de turismo da Miracéu Turismo, Rosilene de Oliveira Sousa e a auxiliar administrativa da Distribuidora de Peças
Auto Americano SA, Geane Costa Silva. A TV de 32 polegadas foi entregue logo após o sorteio, no palco do Anfiteatro do Parque da Cidadania, à ganhadora, a comerciária Jânia Leda Martins. O smartphone foi entregue à comerciária Luana Modesta de Sousa. Revista Fecomércio-PI
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Sesc
Sesc
Serviços do Sesc no Parque
Várias entidades parceiras ofereceram serviços gratuitos como emissão de documentos.
O projeto Sesc Saúde Mulher chegou mais cedo ao Parque e realizou exames de mamografia e citologia, de 5 a 9 de outubro.
O OdontoSesc levou cinco gabinetes odontológicos móveis para o evento.
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O Sesc levou toda sua estrutura de atendimento para o Vem pro Parque. Foi montada uma Central de Atendimentos que emitiu carteiras gratuitas do Sesc aos comerciários e dependentes. Também foram montadas tendas de apoio para a equipe de esportes do Sesc, que levou mais de 20 modalidades esportivas ao Parque. A clínica odontológica distribuiu dois mil kits de higiene bucal. O Turismo Social divulgou as excursões do Sesc pelo Brasil. Já o setor de recreação montou um parque infantil com brinquedos infláveis, camas elásticas e espaço aberto para contação de histórias. O cinema do Sesc exibiu filmes em área dos jardins do Parque da Cidadania. As unidades móveis do Sesc ofereceram serviços gratuitos. O projeto Sesc Saúde Mulher chegou mais cedo ao Parque e realizou exames de mamografia e citologia, de 5 a 9 de outubro. O OdontoSesc levou cinco gabinetes odontológicos móveis para o Parque e o BiblioSesc levou seu acervo de 3 mil títulos. A equipe do programa Mesa Brasil Sesc recolheu uma tonelada de alimentos não perecíveis com a troca da toalha de piquenique. Os alimentos foram doados às vítimas dos incêndios ocorridos na zona rural e nas cidades da região da Grande Teresina.
Como funcionam as entidades do Sistema S Confira as entidades que fazem parte do Sistema S
Além do Sesc e Senac, conjunto de organizações como o Sebrae e o Senar atuam em treinamento, assistência social e outras atividades. Por Raquel Lopes
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Sistema S é um conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica que, além de terem seu nome iniciado com a letra S, têm raízes comuns e características organizacionais similares. As instituições do Sistema S não são públicas, mas recebem subsídios do governo. Fazem parte do Sistema S o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Existem ainda o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes (Senat) e Serviço Social de Transporte (Sest). As receitas arrecadadas pelas contribuições ao Sistema S são repassadas a entidades, na maior parte de direito privado, que devem aplicá-las conforme previsto na respectiva lei de instituição. A criação desses organismos e de suas fontes de receita remonta a meados da década de 40 e apenas quatro delas (Sescoop, Senar, Sest e Senat) foram instituídas após a Constituição Federal de 1988.
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) - Oferece orientações sobre como abrir, gerenciar uma empresa e contratar funcionários.
(Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) – Promove educação profissional para trabalhadores rurais.
(Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) – Aprimoramento e desenvolvimento das cooperativas e capacitação profissional dos cooperados para exercerem funções técnicas e administrativas.
SEST (Serviço Social de Transportes) – Promoção da qualidade de vida dos trabalhadores do setor dos transportes. SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes) – Educação profissional para trabalhadores do setor de transportes.
(Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) – Oferece educação profissional para trabalhadores do setor de comércio e serviços.
(Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) – A quem cabe a educação profissional e aprendizagem industrial, além da prestação de serviços de assistência técnica e tecnológica às empresas industriais.
(Serviço Social do Comércio) – Promove qualidade de vida aos trabalhadores do setor de comércio e serviços.
(Serviço Social da Indústria) – Promove a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes por meio de ações em educação, saúde e lazer.
Fonte: Sesc
Contribuições sobre a folha
Em geral, as contribuições incidem sobre a folha de salários das empresas pertencentes à categoria correspondente, sendo descontadas regularmente e repassadas às entidades de modo a financiar atividades que visem ao aperfeiçoamento profissional (educação) e à melhoria do bem-estar social dos trabalhadores (saúde e lazer). O aperfeiçoamento profissional é uma modalidade de ensino que prepara as pessoas para o mercado de trabalho. Ele serve para atualizar ou complementar os conhecimentos que o trabalhador já possui. Para ajudar na qualificação e na formação profissional de seus empregados,
os empresários têm no Sistema S um forte aliado. Formado por organizações criadas pelos setores produtivos (indústria, comércio, agricultura, transportes e cooperativas), as entidades oferecem cursos gratuitos em áreas importantes da indústria e comércio. O Sistema S conta com uma rede de escolas, laboratórios e centros tecnológicos espalhados por todo o território nacional. Também há ofertas de cursos pagos, geralmente com preços mais acessíveis do que oferecidos por instituições particulares de ensino. Qualificar e promover o bem-estar social, além de disponibilizar uma boa educação profissional, é a finalidade do Sistema S. Revista Fecomércio-PI
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Senac
A importância da segurança do trabalho nas empresas Investir neste segmento traz maior produtividade e redução de custos. Por: Ascom Senac Fotos: Marketing Senac
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o longo de quase 40 anos, as empresas brasileiras vêm tentando se adequar às leis e normas regulamentadoras que definem a segurança do trabalho, mas é preciso ir além da obrigatoriedade e investir em medidas de prevenção e controle de acidentes. O número de acidentes de trabalho no Piauí é crescente. Os dados divulgados pelo Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS) apontam que 4.316 trabalhadores piauienses sofreram algum tipo de acidente de trabalho no ano de 2014, os dados mais recentes. A maioria desses acidentes acontece na construção civil e são causados por choque elétrico ou por queda de altura. De acordo com o especialista Luís Carlos, agente de educação profissional dos cursos de segurança do Senac, muitas empresas não respeitam as normas de segurança e colocam em risco a saúde ou a vida do trabalhador. Além disso, existem casos em que o próprio funcionário não se preocupa com os riscos e não utiliza o Equipamento de Proteção Individual (EPI), disponibilizado pela empresa. O especialista afirmou ainda, “ao contrário do que muitas pessoas pensam, acidentes de trabalho não ocorrem apenas dentro do local de trabalho, também podem ocorrer no translado do funcionário até a empresa. Outro tipo de acidente de trabalho muito comum são as doenças 38
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NR 35 – Segurança no Trabalho em Altura
Curso de aperfeiçoamento profissional para realizar de forma segura qualquer atividade em altura acima de dois metros do nível do solo, obedecendo às normas, leis e procedimentos de segurança do trabalho.
Equipamentos de proteção individual devem ser utilizados em atividades que ofereçam riscos ao trabalhador. Na foto: Orlando Teixeira, AEP do Senac.
ocupacionais desenvolvidas pela função exercida como por exemplo, a LER – Lesão por Esforço Repetitivo”. Ao adotar uma política de segurança e saúde no trabalho, as organizações investem nelas mesmas, pois ganham como benefício o aumento da produtividade, diminuição de faltas inesperadas ocasionadas por doenças ocupacionais, melhorias nas relações humanas e afastamentos causados por acidentes de trabalho, dentre tantos outros fatores que afetam diretamente na produtividade. É importante ressaltar ainda que investir
em segurança do trabalho significa que a empresa preza também pela segurança e consequentemente pela qualidade dos produtos ou serviços ofertados aos seus clientes. A segurança no trabalho se aplica a todos os segmentos, mas cada área tem suas características e riscos específicos que precisam ser tratados de forma particular. O profissional que atua na área de segurança precisa estar em constante atualização, uma vez que os cursos que tratam sobre as normas regulamentadoras têm validade de dois anos.
Técnico em Segurança do Trabalho
Profissional responsável pela análise e avaliação do ambiente de trabalho, das instalações e dos processos laborais, visando à prevenção de incidentes, acidentes e doenças ocupacionais. Adota medidas de controle de riscos ocupacionais por meio de ações, programas de saúde e segurança do trabalho.
Acompanhando a crescente mudança do mercado, sempre inovando através de cursos e metodologias, o Senac oferece diversos cursos neste seguimento: Técnico em Segurança do Trabalho, CIPA,
Brigada de Incêndio
Os profissionais que atuam como brigadistas realizam atendimento de primeiros socorros, combatendo princípios de incêndios, visando manter a vida e prevenir complicações até a chegada de atendimento médico, em conformidade com a NBR-14276.
Brigada de Incêndio, Aperfeiçoamento para Frentistas, NR 10 – Segurança em Instalação e Serviços em Eletricidade, NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, NR33 - Seguran-
ça e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados, NR 35 - Segurança no Trabalho em Altura e NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Líquidos, Combustíveis e Inflamáveis. Revista Fecomércio-PI
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Senac
Senac por todo o Piauí
Senac lança novos cursos
Senac promove Semana Rosa
As novidades beneficiam estudantes e profissionais de diversas áreas.
Evento alerta para a prevenção do câncer de mama.
Marketing Senac
Idiomas: Francês para mestrado, Espanhol para mestrado e espanhol para enem.
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Moda e Beleza: Costureiro, Moulage avançado, Modelagem plana sob medida, Unhas de gel, unhas de porcelana e Autopenteado.
Escolha sua qualificação profissional no Senac
Informática: Arduino - prototipagem de hardware livre – avançado, Programação PHP com mysql, Criação de websites e Illustrator.
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Artes: Técnico em dança, Dança contemporânea e Iniciação ao teatro.
Turismo e hospitalidade: Oficina de tapiocas gourmet, Oficina de conservas - compotas, chutneys e geleias, Organização de festas infantis, Assessoria e cerimonial para formaturas, Boas práticas para responsável técnico de alimentação e distribuição, Dieta detox.
Gestão: Liderança coaching e Workshops - Escutatória: a arte de saber ouvir, Liderança: como gerenciar equipes de trabalho e Administrar conflitos nas relações de trabalho.
Por: Ascom Senac Foto: Marketing Senac
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o mês de outubro as unidades do Senac ofereceram uma vasta programação gratuita a fim de mobilizar e sensibilizar estudantes, colaboradores e a comunidade em geral para a importância da prevenção do câncer de mama. A ação fez parte do Outubro Rosa, mês dedicado à luta contra a doença. No Centro de Educação Profissional do Senac-Gasparino Ferreira dos Santos, em São Raimundo Nonato, as atividades foram realizadas nos dias 17 e 18 de outubro. A programação contou com uma blitz rosa, onde funcionários, professores e alunos do curso de Nutrição e Dietética, participaram alertando condutores de veículos e pedes-
Aulão de Zumba fez parte da programação da Semana Rosa em São Raimundo Nonato.
tres para a importância do autoexame da mama ao tempo em que prestaram avaliações nutricionais. Atendendo ao convite do Senac, mais de 100 mulheres vestidas com uma peça rosa participaram do “Aulão de Zumba”.
As atividades da Semana Rosa encerram com a roda de Conversa, um momento de interação onde além de adquirir mais conhecimentos os participantes solucionaram dúvidas sobre o tratamento e diagnóstico do câncer.
I Mostra Gastronômica em Parnaíba Marketing Senac
Marketing Senac
Saúde: Uso de contrastes em exames radiodiagnósticos, Especialização técnica de nível médio em enfermagem do trabalho, Especialização técnica de nível médio em instrumentação cirúrgica, Patologia em imagens, Introdução à radiologia digital, faturamento médico e hospitalar.
mação e velocidade. Para se destacar, é preciso estar em constante aprendizado. Estes cursos já estão com matrículas abertas, onde alinhados a uma boa capacidade de relação interpessoal contarão valiosos pontos no currículo. No site (www.pi.senac.br), nas redes sociais ou mesmo visitando uma das unidades de Teresina, é possível ter acesso a mais informações.
Nany da Costa
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nalisando a situação atual do mercado de trabalho, onde é comum empresas ofertarem vagas e não preenchê-las por não encontrar profissionais qualificados para assumi-
Marketing Senac
Por Ascom Senac
-las, o Senac lança nas unidades de Teresina mais de 50 cursos em vários segmentos de atuação profissional. A busca contínua por novos conhecimentos é fator primordial para adquirir um bom emprego e acompanhar a evolução do mercado de trabalho. Ter um diploma de curso superior já não é mais diferencial para uma vaga de emprego: vive-se hoje a plenitude da era da infor-
Chefe internacional proporcionou aos participantes mais conhecimentos sobre o universo gastronômico. Por: Ascom Senac
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Centro de Educação Profissional Fausto Portela Madeira, do Senac, promoveu no dia 23 de outubro, no Parnaíba Shopping, a I Mostra Gastronômica, onde a estrutura do laboratório de gastronomia foi parcialmente apresentada ao público. O chefe internacional Thiego Loiola realizou palestra sobre a situação atual do ensino e o universo gastronômico.
Apresentação da estrutura do laboratório de gastronomia do Senac. Revista Fecomércio-PI
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Observatório Econômico
Eventos
Empreendendo desde a adolescência
PEC prevê teto para os gastos públicos
Junior Achievement Piauí realiza 8ª edição do Findinexa Brasil, que estimula jovens de 15 a 23 anos a abrir o próprio negócio. Fernando Galvão Economista, professor, membro do Conselho Regional de Economia sir.galvaob@gmail.com
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governo brasileiro possui um sofisticado sistema de arrecadação de recursos através da carga tributária (impostos, taxas e contribuições), cobrada da sociedade. Num estudo publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foi constatado que o Brasil é o país com maior carga tributária na América Latina, com 33,4% do Produto Interno Bruto (PIB) através de taxas, impostos e contribuições. Um detalhe que faz toda a diferença é como o governo brasileiro aplica estes recursos nas mais variadas áreas e quais os resultados gerados para conjunto do país. Um exemplo é o orçamento do governo federal em 2015, com uma arrecadação de R$ 2,89 trilhões, de acordo com Diário Oficial da União: • Cerca de 48,4% foram destinados para refinanciamento da dívida pública; • Com previdência foram 18,5% do orçamento; • Para área da educação foram destinados 3,97% do bolo orçamentário; • Com saúde a porcentagem foi de 3,90%; • Saneamento básico a fatia foi 0,10%; • Ciência e tecnologia 0,37%; Esses são exemplos de como são destinados os recursos do orçamento brasileiro que estima receitas e fixa despesas. O formato dessa peça orçamentária é téc-
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nica, mas a definição das fatias do bolo orçamentário é política. O Brasil possui um estrutural déficit em suas contas, ou seja, seus gastos são maiores que sua capacidade de arrecadar. Assim, esse saldo negativo precisa ser financiado.
O Brasil, no momento que precisa de investimentos em infraestrutura (portos, aeroportos, rodovias, energia, abastecimento d’água, saneamento), em educação, ampliação dos atendimentos de saúde, decide congelar aplicação de recursos por um prazo de 20 anos?
Funciona como um salário de um trabalhador que é gasto dias antes do fim do mês. Em havendo ainda obrigações a cobrir, o trabalhador teria à sua disposição a entrada no cheque especial emprestado com juros incidentes sobre o valor.
A PEC do teto de gastos tem como finalidade estabelecer um teto para os gastos do governo no sentido de organizar as finanças desequilibradas, recuperar a credibilidade, gerando expectativas positivas e um novo ciclo de investimentos. Sendo assim todo controle sobre gastos públicos é bem-vindo para que haja uma fiscalização mais rígida sobre aplicação dos recursos. Por exemplo, o custeio do Poder Legislativo, Judiciário e Executivo precisa ter teto. Um ponto que merece reflexão é que impacto isso pode causar em áreas estratégicas onde somos tão carentes como saúde e educação. O Brasil, no momento que precisa de investimentos em infraestrutura (portos, aeroportos, rodovias, energia, abastecimento d’água, saneamento), em educação, ampliação dos atendimentos de saúde, decide congelar aplicação de recursos por um prazo de 20 anos? A PEC do teto de gastos não consegue por si só congelar os gastos com previdência, ou seja, é insuficiente. Conseguiria agora o governo aprovar uma reforma da previdência no Brasil? A desidratação de recursos poderia precarizar serviços públicos? Por que os gastos públicos mais altos (renegociação da dívida pública) não entram na tesoura? Vamos aguardar novos capítulos dessa história!
Por: Poliana Oliveira Fotos: Findinexa Brasil
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om o tema “Transforme Seu Mundo” e participação de 200 jovens de 20 estados brasileiros e três países da América do Sul, ocorreu a 8ª edição do Findinexa Brasil (FNB). O evento, realizado de 09 a 14 de outubro de 2016, no Sesc Praia, em Luís Correia – PI, teve a presença de empresários nacionais e do Piauí que ministraram palestras para os jovens. O Findinexa Brasil é realizado pela Junior Achievement Piauí – uma associação sem fins lucrativos com atuação em mais de 120 países. É considerado o maior fórum para jovens empreendedores do Brasil, com idades entre 15 e 23 anos. Conferencistas de renome nacional como Martha Gabriel, engenheira, pós-graduada em marketing e design, mestre e PHD em artes e escritora; e André Azevedo, piloto brasileiro com mais participações e melhor resultado na categoria caminhão do Rally Dakar, participaram do FNB. “A semana que eu passei sem dúvidas foi a melhor do ano! Transformou minha vida, estou cheio de ideias para empreender, e já vim transformado. Agora é botar a mão na massa para transformar a vida de muitas outras pessoas”, disse Eduardo Henrique, participante do Piauí. Também participaram do evento o empresário João Claudino Júnior, diretor da Claudino S/A, e da Rede de
Lojas de Departamentos – Armazém Paraíba, e Bety Tichauer, superintendente da Junior Achievement Brasil, formada em Administração pela FGV, reconhecida com prêmios como o Top 50 Marketing Executive da Internationalists. O fórum também teve como pauta a sustentabilidade. Em parceria com o Instituto CO2, o FND aderiu ao programa de inventariado e compensação dos Gases de Efeito Estufa (GEE) do evento, a fim de minimizar os danos que as emissões de GEE causam ao meio ambiente. Os participantes também fizeram o plantio de 20 mudas de coqueiro e 20 mudas de plantas frutíferas no Sesc Praia Hotel, além de realizarem uma ação social no Dia das Crianças, nos bairros carentes de Luís Correia. “Saí do evento realizado, pelas palestras incríveis, apresentações hilárias e atividades maravilhosas. Volto para casa grato, e com certeza uma pessoa e um empreendedor melhor”, avaliou Matheus Serenato, participante do Paraná. A Associação Junior Achievement
O empresário João Claudino Jr. foi um dos que participou do evento, que reuniu mais de 200 jovens de 20 estados do Brasil.
é uma associação sem fins lucrativos que visa despertar o espírito empreendedor nos jovens ainda na escola. No Piauí, a Junior Achievement atua desde 2003 com milhares de jovens formados em seus diversos programas, desde o ensino fundamental até o ensino superior. Revista Fecomércio-PI
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Comunicação
Tem poder quem age certo
Comunique-se bem e venda mais neste Natal
Curso baseado em best-seller “O poder da ação” apresenta ferramentas para buscar uma vida significativa. Jefferson Xavier - Jex Professor, coach, practitioner em PNL e co-autor dos livros “Líderes em Ação” e “Liberte Seu Poder” contato@palestrantejex.com.br
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stamos próximos ao período mais animador para o comércio. Muitas empresas e lojas já começam os preparativos para atrair os clientes e vender muito neste Natal. Mas, para isso, é importante investir em treinamento da equipe e cuidar da boa comunicação em todos os sentidos. Final de ano as pessoas estão mais dispostas a gastar mais pois têm o diferencial do 13º salário, que é um estímulo para ir às compras. É época dos amigos secretos, trocas de presentes e o desejo de presentear pessoas queridas. Muitos clientes são atraídos por propagandas, sorteios e combos promocionais, mas se ele se deparar com vendedores mal preparados, dificilmente irá voltar a comprar naquele local. Há alguns anos uma conhecida minha participou de um amigo secreto na família e tirou uma prima na brincadeira. Quando soube que a prima queria uma roupa de banho não pensou duas vezes. Fez uma pesquisa nas melhores lojas da cidade e para seu espanto, em uma dessas lojas, a vendedora super despreparada deu uma resposta, no mínimo, inusitada e grosseira. Cliente: - Vocês têm maiô? A vendedora olhou para ela de cima para baixo e respondeu sem pensar: - Não tem nada para seu corpo e nem para sua idade. – virou e saiu para atender outras pessoas, já que a loja estava cheia. Em outras pa44
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lavras, ela chamou minha conhecida de velha e gorda. Essa é uma maneira de atender um cliente? Por mais que Natal seja uma época de muita “correria” para vender muito, não é assim que se conquistam os clientes.
Quer vender mais? Comunique-se melhor. Use as redes sociais. Avise sobre as novidades da sua empresa e, principalmente, para reforçar quem seu cliente deve procurar e porque sua loja é a melhor opção. E quando eles fizerem uma visita faça de tudo para encantá-los. Esteja preparado.
O que custava ela ter feito perguntas como: - Que tipo de maiô você deseja? Qual tamanho? É estampado? De uma cor só? É para você ou para outra pessoa? Você quer ver nossos modelos? É tão simples atender bem e se comunicar de maneira mais adequada. Tem que saber ouvir com atenção e fazer as
perguntas certas. Do que adianta fazer propagandas, promoções e não saber se posicionar de forma correta com os clientes? Isso se chama despreparo. Nem precisa dizer que essa cliente nunca mais pisou nessa loja. Quer vender mais? Comunique-se melhor. Use as redes sociais. Avise sobre as novidades da sua empresa e, principalmente, para reforçar quem seu cliente deve procurar e porque sua loja é a melhor opção. E quando eles fizerem uma visita faça de tudo para encantá-los. Esteja preparado. Tem que ter agilidade, simpatia, boa educação, gentileza, linguagem clara, conhecimento do que está oferecendo e muita vontade de atender. Tudo isso é percebido através de uma boa comunicação. Isso é válido para qualquer serviço. Portanto, atente-se para o tom de voz que passe confiança e autoridade, use as palavras corretamente e cuide de cada gesto. Lembre-se que o segredo do relacionamento em vendas é gerar conexão com o cliente, estimulando a compra através de uma experiência positiva. Ele poderá ser um comprador ou um usuário durante todo o ano seguinte e ainda fazer boas indicações. Como está sua comunicação para vender muito neste Natal? Estabeleça metas, supere as expectativas, comunique-se com excelência e aguarde as consequências. Boas festas!
Por Nícolas Barbosa Fotos: Carlos Pacheco
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ncontrar o foco na busca de um estilo de vida engrandecedor é um dos desafios da sociedade atual. As pessoas vivem um cotidiano apressado e às vezes se esquecem dos seus sonhos e objetivos de vida. Para ajudar no alcance desses planos, o coaching Thyago de La Torre ministrou o curso “O poder da ação”. O evento aconteceu na sede do Instituto de Estudos Empresariais (Iemp) nos dias 13 e 14 de outubro. O curso foi oferecido pelo grupo Consultores do Piauí, que reúne mais de 60 profissionais da área no estado. “Esse é apenas o primeiro de vários eventos que vamos realizar. A intenção é criar uma interação forte entre os consultores e o mercado”, diz Viviane Tourinho, presidente do Consultores do Piauí. A organização teve a parceria do grupo Mulheres de Negócio, que reúne empresárias do estado. O curso é baseado no livro “O poder da ação”, do coaching Paulo Vieira. A obra é um best-seller que esteve nos primeiros lugares de venda por vários meses no ranking da Revista Veja. O método desenvolvido por Paulo na Flórida, chamado de “CIS”, é referência no setor de coaching. Ele também é utilizado nos cursos da Federação Brasileira de Coaching Integral (Febracis). Thyago de La Torre tem formação no Método CIS e apresenta o curso em várias cidades do Brasil. Ele mesmo já teve sua vida influenciada pela metodologia. “Minha formação inicial é educação física, no
Thyago de La Torre, ministrante do curso, já teve sua vida influenciada pela metodologia CIS.
O evento foi realizado pelos grupos Mulheres d`Negócios PI e Consultores PI.
entanto, no meu trabalho tinha vontade de oferecer algo mais às pessoas. Fiz uma pós-graduação, mas fui encontrar um estilo de vida que me identifiquei através do coaching”, conta Thyago. O objetivo dos dois dias não foi apenas focar em soluções para a vida profissional. A metodologia no curso proporciona que cada pessoa dirija os conhecimentos adquiridos para a área da vida que compreendam necessitar. Podem ser questões familiares, de saúde ou qualquer um outro em que ache que estão havendo problemas.
O coaching Thyago de La Torre recomendou dois livros para quem tem interesse em modificar suas atitudes. 01. O poder sem limites – Anthony Robbins; 02. Sonho grande – Cristiane Correa Revista Fecomércio-PI
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Eventos
Venda Mais
Seja um profissional de alta performance
Equipes felizes produzem mais Marina Simão Administradora, Especialista em Gestão Empresarial, Mestranda em Gestão de Pessoas, Consultora e Palestrante marina-simao@hotmail.com
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Texto e fotos: Karla Nery
tendência mundial é unir trabalho e satisfação, porque é fato comprovado que a produtividade aumenta em proporção direta à satisfação das pessoas envolvidas, uma condição que está associada a uma pessoa feliz e só traz benefícios: lucro, reconhecimento, realização, tranquilidade, alegria e bem-estar. Considerando o contexto atual, este artigo tem por objetivo principal apresentar e discutir as contribuições de que as organizações estão buscando profissionais que se destacam por suas qualidades humanas e pela aptidão de aumentar seus recursos e suas potencialidades. Tais contribuições incluem que as empresas modernas valorizam as pessoas harmoniosas e equilibradas, capazes de aliar à competência, à habilidade e à eficiência no trabalho, e também a alegria, criatividade, autoestima, assertividade e a afetividade, e, igualmente, levam para a vida pessoal o respeito e o empenho que dedicam ao trabalho – nesse cenário não cabe mais uma pessoa compartimentada, e sim integrada em qualquer circunstância. Veremos abaixo os fundamentos que um profissional de bem com a vida e feliz tem satisfação em exercer as atividades do dia a dia. Quatro mandamentos para uma empresa feliz: • 1. Saber relacionar-se com a equipe - desenvolver um ambiente laboral 46
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Durante 3 dias, empresários participaram do curso Business High Performance da Febracis.
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favorável propiciando um comportamento mais motivado. • 2.Dar emponderamento à equipe e envolvê-la nos objetivos organizacionais - Propiciar a participação
As empresas modernas valorizam as pessoas harmoniosas e equilibradas, capazes de aliar à competência, à habilidade e à eficiência no trabalho, e também a alegria, criatividade, autoestima, assertividade e a afetividade, e, igualmente, levam para a vida pessoal o respeito e o empenho que dedicam ao trabalho.
dos colaboradores com o objetivo de aumentar o seu compromisso para o sucesso da empresa. • 3. Criar oportunidades de crescimento para os colaboradores dentro
da empresa – Trabalhar a importância de deixar as porta abertas para a possibilidade de crescimento pessoais alinhados aos organizacionais. • 4. Trabalhar a autonomia dos colaboradores: O gestor deve criar um ambiente favorável à apresentação de projetos que vão para além das competências dos colaboradores. Dar-lhes mais autonomia é também fundamental. Devemos levar em consideração a perspectiva de que o desempenho é um fenômeno multidisciplinar, além do quê está sujeito a interferências de inúmeras variáveis que interagem no processo. A cultura organizacional pode ser vista como um dos elementos propulsores do bom desempenho do profissional e, consequentemente, da empresa. As empresas devem preocupar-se em desenvolver planos de ações para melhorar o nível de desempenho, estimulando e despertando o interesse do empregado pela atividade através da subjetividade humana, pois cada um de um nós temos uma singularidade que influencia pessoas e essas influenciam grupos, porém somente por meio das pessoas podemos transformar uma sociedade.
Bibliografia: FAGUNDES, Mário. Habilidades e competências. 2009. PEPE, Benedito S. Ambiente de trabalho e as relações interpessoais. 2012.
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palestrante Frank Silveira apresentou durante três dias, no Gran Arrey Hotel, em Teresina, a metodologia desenvolvida pela Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico (Febracis), que trabalha conceitos como liderança com foco em resultados, técnicas de negociação e auto responsabilidade. O método diz que você é o único responsável pela sua vida e pelos resultados que obteve até agora. “Como diz o nosso mentor Paulo Vieira, tudo aquilo que você sabe te trouxe até aqui. Tudo o que você ainda não tem é porque você não sabe que existe ou como obter”, afirmou o palestrante. O treinamento tem como base vários livros, entre eles “A estratégia do Oceano Azul”, de Kim W. Chan, Mauborgne e Reneé, que explica que em vez de ficar no oceano vermelho lutando pelos mesmos mercados, competindo com os concorrentes por determinada fatia de demanda existente, devemos buscar o oceano azul, fazendo o que os outros não fazem, ignorando a concorrência, oferecendo um salto de valor e criando uma nova demanda de mercado. Inspirado no livro “Empresas feitas para vencer”, de Jim Collins, foi estudado o perfil de liderança dos melhores líderes mundiais e observou-se que em sua grande maioria são quietos, reservados, modestos e determinados. Têm uma fé total que vencerão, são flexíveis e extremamente gratos a sua equipe e buscam construir uma empresa de exce-
O curso abordou conceitos e técnicas de feedback, rapport (foto abaixo), coaching, PNL, psicologia positiva, comunicação não verbal, entre outros.
lência com foco nas pessoas. “Primeiro, eles escolhem as pessoas certas para trabalhar. Depois o que elas vão fazer. E, principalmente, eles mantêm as pessoas erradas fora da empresa. Se for problema de caráter, eles demitem sem pestanejar. Vale muito mais ter várias pessoas produzindo menos, mas agindo como campeões. Eles sabem que são responsáveis pelo clima organizacional e que para isso precisam conquistar a confiança dos seus colaboradores, treinando incessantemente e proporcionando-lhes uma visão extraordinária de como podem realizar os seus sonhos por meio do seu trabalho.” No curso são abordadas ainda conceitos e técnicas de feedback, rapport, coaching, PNL, psicologia positiva, comunicação não verbal, capacidade de ouvir, como fazer uma reunião eficaz, recrutamento e seleção rigorosa e analisados estudos de caso de várias empresas como a sorveteria San Paolo, Leroy Merlin e Chrysler.
Se for para: • Criticar os outros ... Se cale • Reclamar de algo … Dê sugestão • Buscar culpados … Busque solução • Se fazer de vítima … Se faça de vencedor • Justificar seus erros … Aprenda com eles • Julgar as pessoas … Julgue as atitudes Fonte: Livro Autorresponsabilidade (Paulo Vieira)
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Agenda
DEZEMBRO CURSO FORMAÇÃO DE INSTRUTORES – 3ª TURMA Quando: 2,3 e 17 de dezembro de 2016 Onde: Espaço Gestão & Mais Mais informações: gestaoemais@gmail.com 3221-5224 ou (86) 99413-7903 FNA 27ª Feira Nacional de Artesanato Quando: 05 a 11 de dezembro de 2016 Onde: Expominas – Belo Horizonte – MG Mais informações: www.feiranacionaldeartesanato.com.br contato1@feiranacionaldeartesanato.com.br GAMIFICATION E METODOLOGIAS ATIVAS NA PRÁTICA. Para professores e profissionais que atuam com treinamento e desenvolvimento de pessoas nas organizações. Com Nayra Karinne.
25 { de dezembro
Quando: 8 e 9 de dezembro Onde: Teresina Mais informações: 99936-4909. PALESTRANTES SOLIDÁRIOS – 2ª EDIÇÃO Seminário de Alta Performance Quando: 09 de dezembro de 2016 Onde: Auditório do IFPI (Centro) Mais informações: www.palestrantessolidarios.vai.la (86) 9 9829-0393/ 9 9955-4495 OFFICE TRADE 2017 Gestão e Negócios Empresariais Quando: 09 a 10 de dezembro de 2016 Onde: Espaço Gestão & Mais Mais informações: gestaoemais@gmail.com 3221-5224 ou (86) 99413-7903 FENAIUC MODA BRASIL 17ª Feira de Moda, Acessórios e Presentes Quando: 16 a 24 de dezembro de 2016
Local: Centro de Convenções de Goiânia Goiânia - GO Mais Informações: www.fenaiuc.com.br Contato: fenaiuc@grupomss.com.br
JANEIRO NRF BIG SHOW Maior evento de Varejo no mundo Quando: 13 e 20 de janeiro de 2017 Onde: New York Mais informações: http://nrfbigshow.nrf.com/agenda
FEVEREIRO PALESTRA GERALDO RUFINO. A inspiradora história de um catador de sonhos. Quando: 8 de fevereiro. Onde: Atlantic City Clube. Mais informações: (86) 99954-3500
Natal É tempo de alegria, partilha e fraternidade. Que este clima seja a base para que possamos encontrar a felicidade e a paz. Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!
Datas importantes no Comércio
Fique atento para não deixar passar em branco!
DEZEMBRO
JANEIRO
01 – Dia Internacional da Luta Contra a AIDS
01 – Confraternização Universal / Dia Mundial da Paz
02 – Dia Nacional das Relações Públicas
08 – Dia do Fotógrafo
04 – Dia da Propaganda 08 – Dia Mundial da Imaculada Conceição / Família / Justiça 09 – Dia do Fonoaudiólogo
19 – Dia do Cabelereiro 20 – Dia do Farmacêutico 24 – Dia da Constituição / Previdência Social / Aposentado
11 – Dia do Arquiteto / Engenheiro
25 – Dia do Carteiro / Dia da Criação dos Correios e
14 – Dia Nacional do Ministério Público
Telégrafos no Brasil
25 – Natal
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12 – Dia do Empresário Contábil
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Eventos
Autoridades do poder público e privado na abertura do evento.
Painel sobre empreendedorismo digital com a presença do grupo Mulheres d’ Negócios.
Bate-papo entre empresários e gestores sobre práticas sustentáveis nas empresas.
Estudantes e empresários participaram das atividades do Fórum no auditório.
As oficinas gratuitas atraíram futuros empreendedores nos três dias.
Ao final, os participantes dos cursos e entidades parceiras receberam certificados.
A SGE é considerada o maior evento de empreendedorismo do mundo. Em Teresina foi realizado no Sebrae.
Conexões que transformam cidades Teresina sedia pela segunda vez a Semana Global do Empreendedorismo e o prefeito Firmino Filho ressalta importância da cultura empreendedora para a cidade. Por Ascom Semdec Fotos: Rômulo Piauilino, Karla Nery e Narciso Chagas
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urante a cerimônia que abriu a Semana Global do Empreendedorismo (SGE), realizada pela segunda vez em Teresina, o prefeito Firmino Filho chamou a atenção para necessidade de implantação de uma cultura empreendedora e para a importância das pequenas, médias e microempresas na economia local. A Semana Global do Empreendedorismo, 50
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que tem como tema este ano “Conexões que transformam cidades” pretende fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender na capital. “Economia de mercado depende fundamentalmente dos seus empreendedores, daqueles que notam as oportunidades, as disponibilidades, daqueles que têm a coragem de assumir os riscos”, disse Firmino. Ele afirmou ainda que isso é embate cultural que o poder público precisa ter porque senão esse potencial pode ser desperdiçado. A Semana Global do Empreendedorismo foi realizada em Teresina de 16 a 18 de novembro, no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae), tendo como principal idealizadora a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdec). Cerca de 40 parceiros, entre eles o Sebrae, Rede ODS, Fiepi, Sesi, Senai, Grupo Mulheres d’Negócios, ABRH-PI, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, instituições de ensino, além de outras empresas e veículos de comunicação, ajudaram a viabilizar o evento. O secretário Fábio Nery disse que o empreendedorismo deve estar não só na iniciativa privada, mas nas ações públicas também e no desenvolvimento social. “Esse ano o tema principal do evento inclui as cidades. Esse é o papel da prefeitura nesse movimento. Precisamos estimular as pessoas princi-
palmente nesse momento de grande desafio que o nosso país passa”, afirmou o gestor. Fábio Nery ressaltou ainda que na Semdec muitas ações não vieram de recursos orçamentários, e sim de muita criatividade. O diretor-técnico do Sebrae no Piauí, Delano Rocha, frisou que o Sebrae dissemina o empreendedorismo e incentiva o comportamento empreendedor por meio de uma série de ações. “Buscamos apoiar e incentivar eventos e iniciativas que destaquem a importância das práticas empreendedoras e a Semana Global do Empreendedorismo é uma oportunidade de evidenciar a relevância da atitude empreendedora e da capacitação”, disse.
Programação variada A Semana Global de Empreendedorismo teve uma programação variada. O evento contou com palestras, painéis e oficinas sobre empreendedorismo coletivo, social, feminino, sustentável, digital, jovem, entre outros assuntos. Todas as atividades foram gratuitas. Durante a SGE, foi lançado o programa Negócios de Valor, que estreou no dia 26 de novembro na TV Band Piauí (canal 12.1), com apresentação do professor e advogado Eduardo Pereira e direção da jornalista Karla Nery. “O programa vai mostrar a realidade e que tem de bom das empresas do nosso estado, além de esclarecer as principais dúvidas trabalhistas e trazer dicas culturais”, afirmou a jornalista.
A Semana Global de Empreendedorismo foi criada em 2007 pelo ex-primeiro ministro britânico Gordon Brown e pelo presidente da Kauffman Foundation na época, Carl Schramm, com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. Durante o mês de novembro, acontecem, em mais de 150 países, diversas atividades (de palestras a competições) com diferentes públicos e temáticas, sempre abordando o empreendedorismo de alguma maneira, motivando milhares de organizações e pessoas. No Brasil desde 2008, a organização anfitriã é o Instituto Empreender Endeavor, responsável pela coordenação do movimento, mobilização dos demais parceiros e realização de todo o suporte necessário para a viabilização do evento no país.
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Dasaev Barbosa
Bem-estar
Atividade física aliada à alimentação saudável
A empresária e presidente da Junta Comercial do Piauí, Alzenir Porto, encontrou seu ponto de equilíbrio na bike.
Alcance seu ponto de equilíbrio Alimentação saudável e atividades físicas são algumas alternativas para vencer o estresse. Por Denilson Avelino e Karla Nery Fotos: Carlos Pacheco
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que você faz para encontrar equilíbrio diante da agenda lotada com poucos intervalos para descanso e do estresse cada vez mais comum? Para ter bem-estar e qualidade de vida, muitas pessoas desenvolvem um hobbie ou realizam alguma atividade física. Encontram paz quando pescam, dançam, fazem parte de grupos de oração ou do coral da igreja, se engajam em movimentos e ações sociais, entre outras coisas. A verdade é que a mudança de hábito é um dos primeiros passos rumo a uma vida melhor e saudável. 52
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A empresária e presidente da Junta Comercial do Piauí, Alzenir Porto encontrou seu ponto de equilíbrio na bike. Antes sedentária e envolvida em diversas atividades empresariais, políticas ou sociais, Alzenir encontrou no esporte seu refúgio de uma vida agitada e estressante. “Houve um período em que eu acordava muito cansada. Não praticava atividade física, pois não sou adepta de academia. Foi no pedal que eu me identifiquei. Funciona como uma terapia. É algo que vou fazer por toda a vida”, relata a empresária. Alzenir pedala cerca de 30 Km duas vezes na semana e 50 Km no final de semana e comenta os benefícios que teve na sua saúde desde que começou a pedalar há três anos. “Adeus problemas de coluna, cansaço, estresse. Amanheço o dia com vibrações positivas, cheia de energia”, afirma.
Spas urbanos permitem atividades físicas, massagens e caminhadas para reduzir o estresse diário.
Spas: um refúgio para cuidar do corpo e da mente
Os spas têm sido alternativa para quem não quer se preocupar com absolutamente nada e deseja apenas descansar. O público que frequenta spas no Brasil, em sua grande maioria, são jovens adultos com idades entre 25 e 45 anos que procuram a prevenção e redução do stress e seus efeitos no corpo e na mente, além de serviços estéticos corporais e faciais, segundo levantamento da da Associação Brasileira de Clínicas e Spas (ABC Spas). A Associação tem observado o maior crescimento nos day spas (ou spas urbanos). Isso acontece pelo crescente desenvolvimento da economia concentrada nas grandes cidades e capitais. Nesse seguimento, a nutricionista Honorina Paes Landim é uma das pio-
neiras no Piauí, com mais de 25 anos no mercado e experiência de vários spas realizados na praia. Agora vem com um novo projeto de spa urbano, com um conceito mais moderno, pois o estabelecimento, apesar de ser um sítio, está localizado na zona urbana de Teresina, no condomínio Mirante dos Morros. “Eu senti a necessidade do público que trabalha e não pode se afastar daqui e quer recorrer ao nosso spa para recarregar suas energias. São homens e mulheres que têm a vida muito corrida. Na sua grande maioria empresários que encontram aqui um refúgio”, afirma a nutricionista. Nesses locais, os clientes podem encontrar equipamentos de última ge-
Ter uma boa alimentação aliada à atividade física para a saúde humana não é novidade. Porém, nem mesmo os altos índices de morbidade e mortalidade causados por uma dieta inadequada e falta de exercícios são motivos suficientes para reverter a alarmante situação observada em todo o mundo. “O ideal é estimular e se adaptar ao consumo de alimentos saudáveis, que previnem e auxiliam no tratamento de diversas doenças”, explica Honorina Paes Landim. Alimentos como laranja, acerola, espinafre, soja, arroz integral, linhaça, pães integrais, carnes magras e peixes são alguns exemplos que devem sempre estar presentes nas refeições.
ração e conhecer as novidades em procedimentos de ponta. Além disso, o cliente é levado a uma série de atividades que atuam na saúde física e mental. São exercícios, massagens, meditação e outras ações que vão ajudar a manter o equilíbrio entre a mente e corpo. “Nossa atividade física é diferente das academias, o foco aqui é o equilíbrio do ser humano como um todo. São exercícios laborais e funcionais como caminhada, hidroginástica e aula de dança que relaxam a musculatura e destravam alguns ‘nós’ do estresse cotidiano”, destaca a empresária. Revista Fecomércio-PI
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Cultura Empresarial Aqui você encontra dicas de livros, filmes, sites, twitters e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios. Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas!
Livros
Filmes Marielle Baía Psicóloga, Consultora Empresarial, Terapeuta e Educadora Financeira marielle.baia@dsop.com.br
Internet
Dica de Leitura: Coaching de Carreira Autores: José Roberto Marques & Edson Carli Comentário: Nossa carreira profissional impacta diretamente na realização pessoal. Você é feliz com o que faz e com sua carreira? Pensa em destacar-se no mercado de trabalho? Com o livro “Coaching de Carreira”, você pode desenvolver um trabalho focado no seu desenvolvimento profissional através de técnicas, modelos e ferramentas que possibilitarão definir uma percepção e uma estratégia de carreira coordenada, controlada e focada em resultados de curto, médio e longo prazos. É um guia completo para quem deseja descobrir formas de trabalho rentáveis, como apresentar-se publicamente; maneira a diferenciar-se dos demais, e, o mais importante, como ser conhecido e reconhecido pelo que faz. Auxilia na condução de sua carreira, na construção da identidade profissional e como você, independente da profissão, pode construir uma carreira sólida. A publicação traz uma abordagem gratificante da estratégia de atuação, em que você decide para onde ir, como chegar e em qual tempo. 54
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Novembro/Dezembro 2016
Dica de documentário: Happy Comentário: Vivemos em um momento em que status, dinheiro, e outros valores são rotulados como sinônimo de felicidade. Por isso, muitos correm atrás desses rótulos sem se dá conta do que realmente importa para sua vida. Esse documentário vem trazer uma reflexão sobre o que é felicidade e quais suas verdadeiras causas. Mas como conseguir? Ou até mesmo manter? Roko Belic, diretor e produtor deste documentário, conversou com pessoas pesquisadoras do tema de diversos lugares do mundo. Percebe-se que o princípio da felicidade é relativo e estima-se que 50% é determinado pelo fator genético, 10% por fator ambiental e os outros 40% depende de coisas que podemos fazer para sermos mais felizes. Sendo assim, descobrimos que a importância do autoconhecimento para definição do que nos traz felicidade é também o poder da decisão em ser feliz. A cobrança social sobre as pessoas e os rótulos criados que definem felicidade têm gerado muita infelicidade nas pessoas.
Vale a pena curtir: https://www.facebook.com/hsmbr/ Comentário: Referência nacional em conhecimento de gestão, a HSM está no mercado brasileiro há mais de 25 anos com o propósito de oferecer conteúdos de excelência na gestão de empresas e experiência única e diferenciada por meio de seus produtos, em múltiplas plataformas. A HSM antecipa necessidades de conhecimento, vincula ideias inovadoras a experiências bem-sucedidas e estabelece a conexão entre os executivos brasileiros e os principais conteúdos mundiais do management.
Dica de site: http://g1.com.br/pegn Comentário: No site Pequenas Empresas, Grandes Negócios você encontra notícias e informações sobre negócios, franquias e processos para ajudar novos empreendedores. Também encontra os vídeos e matérias do Programa Pequenas Empresas, Grandes Negócios, da TV Globo. Um guia indispensável de modelos, cases e práticas inovadoras.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Você paga uma vez só e nós trabalhamos o ano todo por você! Reafirme seu compromisso com o sindicato de sua categoria pagando a contribuição sindical patronal no período de 01 a 31 de janeiro de 2017. Entre os benefícios estão projetos de lei, pesquisas de mercado e, inclusive, a Revista Fecomércio PI, uma publicação do Sistema Fecomércio Sesc/Senac-PI distribuída gratuitamente para as grandes e médias empresas e principais instituições do estado!
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