EDITORIAL Para alguns o encontro começa logo nos primeiros anos de vida. Primeiro nossos pais contavam aquelas histórias mágicas que nos faziam dormir e ter bons sonhos. Com o tempo, começamos a distinguir imagens e cores e passamos a folhar as páginas em uma velocidade incansável. Então, ao conhecermos o alfabeto e as primeiras palavras começamos a leitura oral na sala de aula. Nesta época a curiosidade pela história e a vergonha dos amiguinhos transformavam-se em um turbilhão de conhecimento. Em casa arriscávamos mais algumas linhas e, quando vimos, estávamos tomados pela leitura. Começamos a escolher autores, histórias e aventuras. Passamos a indicar, emprestar e colecionar. Para outros o primeiro encontro ocorre um pouco mais tarde. Talvez por opção ou obrigatoriedade, mas ele acontece. De forma tímida as primeiras frases são lidas e as páginas folhadas. Este é um encontro que desperta a vontade de conhecer coisas novas, palavras novas, mundos novos: O encontro com a leitura. Com a correria diária, o tempo curto e muitas atividades, alguns esquecem desses encontros. “A biblioteca é longe” ou “Não tenho tempo” são desculpas comuns para não experimentar esse universo novo. Assim, para mudar essa ideia, comece a exercer o novo hábito com esta edição da Giro Pop e descubra as variadades e benefícios da leitura. Para entrar nesse universo novo não há idade, fique à vontade!
4| janeiro 2013 | Revista Giropop
INDICE
16
06
A ato de ler
07
A Magia da Lua
18
08
Leitoras de Mão Cheia
19
10
Sônia Charlotte Heeren Werney Serafini
12 14
Vamos a biblioteca? Sônia Charlotte Heeren
Bete Fagundes 30 anos de Jornalismo
22 27
Augusta Gern
28
Novas portas para o universo da leitura
32
Leitura, artesanato e superação
Augusta Gern
39
Moda
41
Moda Praia
Augusta Gern
42
Coluna Social
Uma vida de ritmos e harmonia
43
Lôbi O Quê?
44
João Bello 15 anos pela arte O olhar para a terra das oportunidades
Johel Alvez Bright
Descascadeiras de Siri da Figueira do Pontal Sônia Charlotte Heeren
33
Quem quer faz a hora... Surfando na América Central Sônia Charlotte Heeren
Sergio Cavalo
Augusta Gern
Augusta Gern
15
Mostra de Dança
Augusta Gern
Augusta Gern
10
34
Papelaria Itapoá A4
Augusta Gern
Livros nas Feiras de Verão
Recomece as aulas de bom humor
A Luz do Farol
Carlos Roberto Martini
Ledamir Silveira Regiane Priebe Antonio Alberto Vieira
Turismo
Sônia Charlotte Heeren
Empresários & Negócios Novidades. Lançamentos
46
Indicador Profissional
Guia de Compras e Serviços
ARTIGO | SONIA CHARLOTTE HEEREN
O ato de ler NÃO SE ESGOTA NA DECODIFICAÇÃO PURA DA PALAVRA ESCRITA
“Se é praticando que se aprende a nadar. Se é praticando que se aprende a trabalhar, É praticando também que se aprende a ler e escrever Vamos praticar para aprender E aprender para praticar melhor Vamos ler”... Paulo Freire O ato de ler não é meramente uma decifração de um código escrito, vai muito além de um código, como também, começa muita antes de entrarmos em contato com um código escrito. A leitura do mundo,de tudo que encontramos a nossa volta precede a leitura da palavra podendo-se até dizer que a palavra já é conhecida antes mesmo de nascermos, quando ainda nos encontramos na fase intra uterina e nossa mãe conversa conosco, canta e porque não, nos conta casos e histórias.
6 | janeiro 2013 | Revista Giropop
Ao nascer começamos a ler paisagens, atitudes e aos poucos vamos formando nossa opinião sobre as diversidades que a vida nos apresenta. Ler além de ser uma exigência da sociedade moderna é uma experiência da nossa existência. Esse processo acontece quando nos é apresentado o código escrito, ou seja, na fase escolar. Passamos por etapas que vão desde o conhecimento do código linguístico até à extrapolação desse código instituído por um grupo social. Quando nos referimos ao texto
escrito, a leitura está intimamente ligada ao processo da escrita e assim sendo o leitor não pode, como na maioria das vezes é, ser considerado um decodificador de um alfabeto, das letras, das palavras e do texto, um mero ato mecânico de decifrar. Entende-se por leitura, além do conhecimento do código, um ato de empatia, de construção, de libertação, momentos de compreensão, de interpretação, de comparação do texto lido com outros textos, imagens verbais e não-verbais. Esse processo de ir e vir num texto sustentado pelas nossas experiências pessoais nos leva ao que chamamos de leitura das entrelinhas, da interação textual, da apropriação de saberes interagidos com o meio em que vivemos até chegarmos ao ápice do ato de ler que é escrevermos o nosso texto coerente e que seja compreendido por novo leitor e assim sucessivamente. Para que o ato de ler aconteça há necessidade da compreensão das
mais variadas expressões e formas simbólicas, configuradas por palavras e ou demais expressões o que requer que o leitor interaja de forma ativa percebendo o que aparece explícito e implícito numa produção textual. Portanto,aprende-se a observar o mundo observando, aprende-se a falar falando, como também aprende-se a ler lendo e a escrever escrevendo. A compreensão não é um ato isolado, mas sim um ato dinâmico de texto e contexto e de fruição.
“Ler é adentrar outros mundos possíveis. É questionar a realidade para compreendê-la melhor,é distanciar-se do texto e assumir uma postura crítica frente ao que de fato se diz e ao que se quer dizer, é assumir a cidadania no mundo da cultura escrita...” (Adelia Lerner)
CRONICA | WERNEY SERAFINI
A magia da Lua “Uma imagem vale por mil palavras”, diz o ditado. No entanto, as palavras expressam os pensamentos... O flagrante do fotógrafo foi num final de tarde. No crepúsculo, quando o sol se põe e a lua cheia surge como que saindo do fundo do mar. Redonda, em tons laranja, incendiando o anoitecer. O ciclista, extasiado, parou e se deixou ficar ensimesmado, a beira da praia... Que mistério envolve a lua? O que tem que desperta os mais profundos pensamentos? A lua tem magia. Faz reviver o passado, traz recordações e lembra sentimentos. Faz pensar encantamentos e enamoramentos. Paixões e desejos. Nos momentos em que os corações se abriram e as mãos ansiosas se acharam. Na plenitude em que a paz compõe com a paixão ardente. Lembranças de amores: que se foram, que se encontram e os que se perderam... No turbilhão da vida uma pausa, momento para venerar a musa misteriosa que soberana reina absoluta... Lua cumplice dos amores,... dos sonhos... das utopias... Fazer sonhar é a magia da Lua Cheia.
Revista Giropop | janeiro 2013 | 7
LIVROS | AUGUSTA GERN
Leitoras de mão cheia Aqui ocupam um espaço diferente, não apenas leem a história, mas fazem parte dela também.
Amanda Fehrmann Gern
As profissões são diferentes, as culturas são diferentes, os gostos são diferentes, mas uma mesma paixão une as protagonistas dessa história: a leitura. Com diferentes idades e ocupações, todas são moradoras de Itapoá e amam livros. Sim, amor que se tornou coleção e rotina. Na cama, no sofá, na varanda ou mesmo na praia, para elas os livros são a companhia ideal para relaxar e não ver o tempo passar. Além de descansar a mente, muitos são os benefícios da leitura: esquecer os problemas, ampliar o vocabulário, ajudar na hora de escrever, conhecer lugares e pessoas diferentes e viajar por mundos onde tudo é possível. E por isso e um pouco mais, Débora Weiss Pilz (19) é enfática: “Não consigo entender como tem gente que não gosta de ler”. Para ela, os prazeres da leitura são tão bons que a atividade tornou-se diária. Apesar
8 | janeiro 2013 | Revista Giropop
do pouco tempo disponível para os livros – trabalha com atendimento comercial o dia inteiro e cursa Tecnologia em Processos Gerenciais à noite – Débora recebe a visita de personagens todos os dias: “às vezes estou tão cansada que não consigo ler muito, mas pelo menos uma página é lida”, conta. Em sua casa a leitura tornou-se programa de família. Sua mãe e irmão também gostam muito de ler, e o melhor, dividem os livros e as conversas sobre as obras. Os preferidos são de ficção e aventura. “Alguém começa lendo e depois vai passando de mão em mão, de acordo com o ritmo de cada um”, conta Débora. E assim, apenas em seu quarto há cerca de 50 livros. Conforme ela, a maioria são comprados, mas também sempre sugere para presente, “aí não tem como a pessoa errar”. Além disso, utiliza a biblioteca da
faculdade e empresta livros de amigos. “Passou na minha mão, estou lendo”,afirma. A maioria de seus livros fazem parte de coleções e, ao perguntar o perferido, a resposta soa com tom de dúvida: “É difícil dizer, mas gosto muito das Crônicas de Nárnia”. Além das boas histórias, a estética dos livros também a atraem. E por falar em estética, se um dia resolver fazer uma tatuagem, já tem a arte estampada em sua mente: uma prateleira cheia de livros. Além da família, uma amiga também tornou-se grande companheira de leitura: Erika Sprengel. “Gostamos dos mesmos livros e estamos sempre conversando sobre eles”, conta Débora. Erika também é uma grande amante dos livros: “desde os dois anos eu ficava lendo as placas na rua, livrinhos infantis, tudo o que eu
via pela frente, sempre influenciada pelos meus pais e familiares”. Aos 18 anos, sua coleção já conta com cerca de 90 livros, incluindo boxes e coleções completas de sagas. Além disso, tem uma coleção de mangás (quadrinhos japoneses) com 390 exemplares. Seus livros preferidos são no estilo de aventura, magia e um pouco de ação. “Entre as minhas sagas preferidas estão Hary Potter, Senhor dos Anéis, Coração de Tinta e os livros do autor Dan Brown”, conta. Para ela, os melhores lugares para a leitura são os quietos e sossegados. Geralmente lê no quarto, mas afirma que é muito bom ler ao ar livre também. Como trabalha no comércio da família, possui só os finais de semana para ler sossegada, mas a média são três livros por mês. “Meu recorde foi ler um livro do Dan Brown inteiro em apenas 9 horas em um domingo. O livro era realmente
ótimo, mas fiquei com bastante dor de cabeça depois, não recomendo fazerem isso”, brinca. E assim podemos imaginar o seu amor pelos livros. Para Erika, a leitura proporciona um entendimento diferente do mundo, além de, às vezes, ser uma escapatória para um dia ruim ou para esquecer os problemas. “Ler engrandece a pessoa. Você passa a pensar diferente, ver as coisas com outros olhos, além de aumentar consideravelmente o seu vocabulário”, afirma. Segundo ela, você acaba conhecendo outros lugares, outras pessoas, outras culturas: “Ler realmente é poder viajar o mundo sem sair do lugar”. E é esta mesma viagem que incentiva Rita de Cassia Titon (41) à leitura. Conforme a comerciante, com os livros é possível viajar para um universo maravilhoso onde tudo acontece. Com uma coleção de cerca de 50 livros, os preferidos são “O Segredo” e “A Cabana”, mas também gosta muito dos livros de Zibia Gaspareto. Rita conta que sempre gostou muito de ler, mas depois que veio
morar em Itapoá, há 12 anos, passou a exercer mais a atividade. Geralmente as viagens para os universos incríveis acontecem antes de dormir e a média de leitura chega a dois livros por mês. A paixão pela leitura também faz parte da rotina de Amanda Fehrmann Gern (25), professora de matemática. Quando começa um livro não vê a hora de terminar, e assim, lê incansavelmente. Durante as férias chega a ler dois livros por mês, mas durante o ano, quando o tempo é curto, os olhos priorizam textos do trabalho. Assim, com férias e tempo, o melhor lugar para a leitura é a praia. Sua estante abriga uma boa variedade de autores, mas os preferidos são os romances de Nicholas Sparks e os suspenses de Dan Brown. Para ela, mais do que opção, esta paixão iniciou por admiração. O avô materno, Adilson Fehrmann, é o grande leitor da família, sempre encontra tempo para sentar na poltrona e ler horas a fio. “Sempre o achei muito culto e inteligente e tentar ser como ele pode ter sido um dos grandes motivos para gostar tanto de livros”, conta. Porém, sua relação com os livros antecede até brincadeiras de criança: “lembro-me de livros da época em que estava no primário, que corria na biblioteca da escola para emprestar e, quando já estavam locados, ficava chateada”.
Maria Eduarda dos Santos
Rita Titon
Erika Sprengel
Débora Weiss Pilz
E há quem não acredite, mas os livros divertem até mais do que brinquedos. Maria Eduarda dos Santos é uma prova disso. Aos 12 anos de idade, passa entre duas e três horas diárias lendo. A prateleira cheia não está em casa, mas sim na biblioteca, onde as opções são inúmeras. E assim, entre tantos títulos e autores está “Baroak A Estrela”, seu livro preferido. Para ela, o maior prazer dos livros é a chance de imaginar a história e exercitar a mente. Com tantos benefícios, elogios e coleções, não há como não ter vontade de abrir um livro e viajar também. Procure uma história de seu gosto, encontre um lugar confortável e tranquilo e se deixe levar por este mundo onde tudo é possível.
“Não é estranho como um livro fica mais grosso depois de ser lido várias vezes? Como se a cada vez ficasse algo grudado entre suas páginas. Sensações, pensamentos, ruídos, cheiros… E então quando folheia novamente o livro depois de muitos anos, você descobre a si mesmo ali, um pouco mais novo, um pouco diferente, como se o livo tivesse guardado você, como uma flor prensada, estranha e familiar ao mesmo tempo” Trecho do livro Sangue de Tinta, de Cornelia Funke, indicado pela leitora Débora Weiss Pilz.
Revista Giropop | janeiro 2013 | 9
LEITURA | AUGUSTA GERN
Livros nas feiras de verão
Para os que preferem comprar suas próprias obras, uma boa opção são os estandes de livros presentes nas feiras de verão dos shoppings Itapemar e Expoverão. Uma infinidade de autores e estilos promove um espaço para todos os gostos e idades. Livros infantis, pedagógicos, romances, ficção, como para todas as áreas profissionais são dispostos em um espaço cobiçado por qualquer leitor: qualidade e preço baixo. Os estandes são realizadas pela Distribuidora Top Livros, de Curitiba. Conforme a responsável Solange Alvarez, conhecida por todos como Sol, todos os livros são comprados em saldão de editoras, o que garante a qualidade das obras e o baixo custo. “Assim conseguimos democratizar a leitura, mostrar que ela está ao alcance de todos”, fala Sol. Os espaços que já são tradicionais nas temporadas itapoaenses também acontecem em outras regiões. Conforme Sol, neste ano a distribuidora está em nove feiras, entre os municípios de Itapoá, Guaratuba, Caiobá, Matinhos e Praia de Leste. Durante o ano, o trabalho acontece em grandes feiras nacionais de livros e em universidades. Sol, que há 12 anos trabalha com isso, conta que também participam da organização de lançamento de livros, como o do Gabriel O Pensador, por exemplo. Em Itapoá, o movimento é grande. No shopping Itapemar todos os livros custam o mesmo preço: R$ 3,00 a unidade ou quatro obras por R$10,00. Lá, Sol estima que são vendidos cerca de 1000 livros por dia. Já na Expoverão, onde a variedade de obras é um pouco maior, os livros variam entre R$10,00 e R$20,00. Conforme Denize Ferreira, vendedora da feira Expoverão, a média de vendas diária é de 500 livros. Para visitação e compra, os dois estandes permanecerão na cidade até o término das feiras de verão. Vale a pena conhecer, são duas grandes portas para o universo da imaginação e conhecimento, e o melhor, à disposição de todos.
10 | janeiro 2013 | Revista Giropop
Solange Alvarez e Denise Ferreira na Expoverão.
Paulo cuida do estande no Shopping Itapemar.
LEITURA | SONIA CHARLOTTE HEEREN
Vamos a biblioteca?
Sim,a pedida é uma visita à Biblioteca Pública Municipal de Itapoá e fazer cadastro para ganhar uma carteirinha e poder emprestar livros curtindo novo estilo de vida. Não esqueça os principais documentos, CPF, RG, foto 3x4, comprovante de endereço e telefone e saia da biblioteca com a carteirinha e um livro.Converse com Ilvan Luiz Gelano,que trabalha no local há um ano e pouco e com Ivone Josefina Bogo,que trabalha no local há seis anos,ambos muito simpáticos e receptivos.Atendem das 7h 30m às 17 h, diariamente. Segundo Ilvan e Ivone numa escala de zero a cem por cento. pode-se dizer que cinqüenta por cento dos leitores,durante as férias,não atingiram nível mais alto devido a rotatividade física da biblioteca, ou seja, sem local definido e sem placa indicativa até há pouco tempo. Já durante o ano letivo cresce um pouco o número de leitores não atingindo ainda nível mais alto devido a internet,que passou a fazer parte de grande maioria da população. A circulação de romances é grande, sendo o “carro-chefe” da
Ilvan Luiz Gelano e Ivone Josefina Bogo cuidam da biblioteca pública. biblioteca,em seguida estão os livros de pesquisa, enciclopédias e livros didáticos. Há revistas atualizadas doadas por pessoas não existindo assinatura de revistas no local. A doação de livros é feita de forma aleatória,sem critério, doam revistas,livros quase todos são do Paraná. As crianças também tem seu espaço garantido na biblioteca, existe um cantinho de leitura muito agradável, são leitores como os adultos. Os que frequentam a biblioteca, quer
com seus professores, quer sozinhos são assíduos, gostam de estar na biblioteca. O Projeto Ciranda de Livros encontra-se encaixotado por falta de espaço e estantes próprias e é nesse clima de empréstimo e fruição que você ainda pode ter acesso a alguns DVDs sobre Ecologia e material para surdo mudos. Portanto,vamos à biblioteca e incentivemos o nível cultural na comunidade! Descubra o que existe no local!
ENTREVISTA | AUGUSTA GERN Bete Fagundes, 30 anos de jornalismo
Os jornalistas Bete Fagundes e Marcelo Soares com o primeiro jornal periódico de Itapoá
Paixão pelo ler, pelo conhecer e escrever O gosto pela leitura foi o primeiro passo de tudo. Bons autores e a paixão pelas palavras levaram Bete Fagundes à profissão que desempenha há 30 anos: o jornalismo. De lá para cá foram muitas conquistas: uma boa carreira profissional em Londrina, a conquista de prêmios na área e o registro histórico de 15 anos itapoaenses através do jornal Folha de Itapoá, junto com o companheiro Marcelo Soares. Quando adolescente, a paranaense só dormia depois de ler horas a fio. Conforme ela, a leitura leva a pensar nas pessoas: “o livro me permitia sonhar e desenhar o meu futuro, e foi esse gosto que me levou ao jornalismo”. A sua primeira conquista foi receber o diploma em janeiro de 1984, na Universidade Estadual de Londrina. Recorda que nunca esteve entre os primeiros e os últimos da turma, mas a sua paixão e talento tornaram o início profissional muito fácil. Um mês depois da formatura já
12 | janeiro 2013 | Revista Giropop
estava em Apucarana, trabalhando com jornal impresso e TV. Em 1985 foi chamada pela Folha de Londrina, época em que quase todas as funções na redação eram exercidas exclusivamente por homens. “Sofri preconceito, sim, até por morar sozinha num belo apartamento em área nobre da cidade. Mulheres formadas, solteiras, independentes, eram raras no mercado de trabalho”.
Por dois ou três anos seguidos Bete esteve na lista dos melhores colunistas de economia do país. E como jornalista em Londrina fez a diferença. Trabalhou na Folha por 12 anos, praticamente seis como editora da Folha Rural e seis como editora colunista da Folha Economia. “Eram cadernos especiais do Jornal que naqueles anos era o maior e
mais premiado do Paraná, com forte penetração em outros estados”, afirma Bete. Na época levou o incomum às páginas informativas. Quando trabalhava no caderno rural, por exemplo, também priorizou o lado humano: as pessoas, a cultura e as festas da roça ganharam espaço na coluna. Com uma linguagem coloquial, cativou leitores e foi chamada de louca por outros companheiros de trabalho. Por dois ou três anos seguidos Bete esteve na lista dos melhores colunistas de economia do país. Estar entre celebridades nacionais foi emocionante: “Dividi prêmios com meus ídolos, Joelmir Beting, por exemplo, estrela maior”, recorda. Vivenciou muita coisa. “Os anos 80 e 90 foram efervescentes no jornalismo, porque homens ousados entravam para a históia do dia para a noite, como também saíam de cena de uma hora para outra”, conta Bete. “Difícil era fechar o jonal da tarde torcendo para que no dia seguinte o
ministro da economiza fosse o mesmo. O governo já não sabia mais o que fazer para controlar a inflação”. E assim, acompanhando o ritmo acelarado do país foi por muito tempo. Além de jornal impresso e TV, também trabalhou como assessora de imprensa de Daniel Pelisson, da Associação Comercial e Industrial de Londina e da Federação da Agricultura do Paraná. Preechendo um grande currículo na área. E como chegou em Itapoá? Companheira de Marcelo Soares, também amante das informações, um dia o casal resolveu mudar de vida. Marcelo iniciou como repórter fotográfico, mas também escreveu matérias para diferentes jornais, como o Diário Catarinense, por exemplo. Deixou a faculdade de jornalismo quando optou pelo estágio no Jornal O Globo, no Rio de Janeiro, e rodou noticiando em diferentes cidades. Um dia, cansados da rotina, deixaram o estado paranaense para descansar.
15 anos de registros itapoaenses Era 1999 quando chegaram na cidade. O objetivo de descanso veio com algumas ideias, como abrir um barzinho ou coisa parecida, mas não fazer jornalismo. A ideia que estava fixa não durou por muito tempo. Ao invés de procurarem a paixão, ela mesmo os procurou e, literalmente bateu na porta. “Um dia curitibanos foram até a nossa casa e nos convidaram para fazer um jornal em Itapoá”, lembra Bete. Firmaram uma sociedade e surgiu o “Jornal de Itapoá”, primeiro veículo com periodicidade no município. Foram quatro meses com o periódico, mas a sociedade acabou não dando certo. Porém não foi suficiente para o jornalismo deixá-los descansar. Os próprios moradores os incentivaram a fazer um novo jornal e, há 15 anos surgiu a Folha de Itapoá. “Na época havia uma carência muito grande de informação. Na Barra do Saí o fato acontecia de uma forma e, quando chegava no Pontal a informação já estava totalmente diferente”, conta Marcelo. Assim, de forma independente e sempre priorizando o lado humano e a linguagem coloquial, o jornal já ultrapassa 135 edições. Viram e registraram a história de Itapoá. Conforme eles, foram muitos fatos marcantes, os quais contribuiram para a o desenvolvimento atual: o asfalto da estrada Cornelsen, a chegada de serviços essenciais como o transporte público e telefonia, empresários e comerciantes corajosos que acreditaram na cidade e a construção do Porto são fortes lembranças do casal. Hoje, após 30 anos de jornalismo e 15 anos de trabalho em Itapoá, Bete afirma que pouca coisa mudou e cita Cazuza: “vejo o futuro repetir o passado, vejo o museu de grandes novidades”. Para ela a história se repete: as histórias são sempre as mesmas, as reclamações são as mesmas e até os discursos políticos são os mesmos. O que muda são os bons exemplos, pois algumas pes-
Desirê Mertens é editora na empresa Diário das Noivas, formada em Publicidade e Jornalismo pela IELUSC.
soas conseguem fazer um pouco a diferença. “De tudo que li, vi, ouvi, registrei, penso que o ser humano poderia ser um pouco melhor; mais humano e menos egoísta, generoso”. Isso a faz lembrar o filósofo Platão, segundo ela o maior marqueteiro do mundo depois de Jesus. “Para ele, os quatro pilares que sustentam a humanidade são: 1) Inteligência. 2) Bondade. 3) Justiça. 4) Imaginário. Agora em março completo 55 anos de idade, buscando cada vez mais um equilíbrio sobre estes quatro pilares que sustentam a minha vida”, afirma. E com tudo isso, em meio aos quatro pilares, entre tantas matérias, tantas histórias e pessoas, os livros continuam sendo suas grandes companhias. Em casa ou no carro, sempre que tem um tempinho Bete está lendo alguma coisa. Atualmente a paixão rende a leitura de um livro por semana.
Folha de Itapoá nas pesquisas acadêmicas Pela potencialidade e tradição no município, o jornal Folha de Itapoá tornou-se objeto de estudo da monografia de Desirê Mertens, quando se formou no curso de jornalismo em 2007. Na época já formada em publicidade e propaganda, Desirê desenvolveu a pesquisa “O papel do jornal Folha de Itapoá na construção / legitimação da identidade da comunidade local”, com o objetivo de compreender como se dá o processo de construção de identidade de uma comunidade e qual a participação do jornal, enquanto veículo de comunicação, nesse processo.
Entre muitas análises, a pesquisa resgata a história de criação do jornal, com os desejos e dificuldades do casal: “Marcelo garante que se não fosse o apoio da comunidade e a necessidade dessa população em ter um jornal, eles teriam desistido”, conta a pesquisa. Lançado como experiência e sem muito planejamento, foi ao longo dos anos que o casal começou a pensar na parte gráfica e empresarial do veículo de comunicação. Apesar do pouco tempo para desenvolver a monografia, Desirê analisou edições dos anos de 2000, 2003 e 2007. Para ela, a maior dificuldade foi estabelecer o distanciamento com o objeto de pesquisa, devido ao conhecimento e relação por fazer parte da comunidade na qual o jornal circula. E então, superando as dificuldades e falta de tempo, concluiu a pesquisa com nota máxima na avaliação. Segundo ela, os resultados não podem ser tomados como algo definitivo, mas conseguiu perceber que “o jornal tem papel fundamental no desenvolvimento da comunidade, tomando para si a responsabilidade de contribuir para o seu crescimento”. Para ela, o jornal Folha de Itapoá ajuda na formação e afirmação de uma identidade da cidade. “Foi muito bom desenvolver a pesquisa e chegar nesses resultados”, afirma Desirê. Conforme a jornalista e publicitária, ao final da pesquisa conseguiu entender melhor a construção dos jornais locais e a sua relação com a comunidade. Mas os benefícios não foram apenas para a acadêmica. Para Bete Fagundes, esta pesquisa foi muito importante para o jornal: “Nós fazíamos o jornal de tal forma que nunca paramos para pensar e analisar se estava da forma correta. Ela descobriu mais coisas sobre a Folha do que nós mesmos”, afirma Bete.
“o jornal tem papel fundamental no desenvolvimento da comunidade, tomando para si a responsabilidade de contribuir para o seu crescimento”.
Revista Giropop | janeiro 2013 | 13
PROJETO | GIROTECA
Novas portas para o universo da leitura! Gostou do livro que leu? Socialize-o!
Mais do que contar grandes histórias de vida, queremos que você também entre no universo de palavras, sonhos e conhecimento! Como tudo isso é direito de todos, iniciamos neste mês a campanha “Leia, curta e compartilhe”. Junto com parceiros do município, a equipe da Giro Pop lançará novas portas para o universo da leitura: estandes serão distribuídos em diferentes pontos da cidade para você doar, trocar e pegar boas histórias. Faça parte dessa campanha! Compartilhe livros que você já leu! Entre em contato com a equipe Giro Pop e dê oportunidades para novas pessoas entrarem nesse universo! (47) 9955-6977 Beto Vieira (47) 9934-0793 Juliana Ramos redacao@giropop.com.br
14 | janeiro 2013 | Revista Giropop
Gostou do livro que leu? Envie seu relato para o email redacao@giropop.com.br, junto uma foto sua segurando o livro. Seu relato será publicado na revista impressa e no grupo de discussão da Revista Giropop no facebook. Nos ajude a compartilhar histórias!
O Ladrão de Raios O livro “O Ladrão de Raios” é o primeiro livro da coleção Percy Jackson e os Olimpianos.Foi escrito por Rick Riordan e lançado no dia 28 de junho de 2005. Este livro foi muito elogiado e premiado nos Estados Unidos. O livro conta a história de um garoto de 12 anos chamado Percy Jackson, que mora em Nova York com sua mãe e seu padrasto e nunca havia conhecido seu pai biológico. O menino tinha um amigo chamado Grover. O livro conta que Percy tinha dislexia e déficit de atenção, mas algum tempo depois descobre que era um semideus e que suas “doenças” eram comuns em semideuses, (semideuses são filhos de humanos com deuses, sendo que o pai do garoto era Poseidon, o deus dos mares) e é levado para o acampamento Meio-Sangue (onde moram vários outros semideuses gregos) na companhia de sua mãe e de Grover, que revela ser um sátiro. Quando se aproximam do acampamento, surge um minotauro e leva a mãe de Percy. No acampamento, o jovem conhece Annabeth, uma filha de Atena muito bonita. Percy então é acusado de roubar o raio de Zeus, então ele, Grover e Annabeth embarcam em uma missão para encontrar o raio e salvar a mãe dele. Eu gostei muito deste livro e de todas os outros livros do Percy Jackson. Todas as coleções do Rick Riordan são muito bem pensadas e escritas com perfeição. Ele, com certeza, é um ótimo autor! Mariana Minguetti Zanellato, mora em Curitiba, tem 13 anos e curtiu suas férias em Itapoá na casa da avó Sônia Charlotte Heeren.
PROJETO | AUGUSTA GERN
Leitura, artesanato e superação Conheça mais sobre o trabalho desenvolvido no site www.movimentodemulheres.org.br Livros de tecido, interação e imaginação. A criança faz parte da história, pode mudá-la ou até mesmo criá-la. Uma nova forma de conhecimento e entretenimento, onde a leitura e artesanato andam juntos. É assim que o projeto “Movimento das Mulheres do Jardim Comercial”, de São Paulo, conseguiu mudar a história de muitas mulheres e repassar boas histórias a todo país. Presentes na feira Expoverão pela primeira vez, representantes do projeto divulgam o trabalho de superação e mudança de vida através da arte e educação. Tudo começou há 28 anos, quando a pedagoga Mirtes de Souza e sua irmã Marly, também professora, bus-
caram descobrir o motivo de alunos terem baixo rendimento escolar. Com projetos e envolvimento das famílias, perceberam que o alcoolismo estava presente na rotina de muitas mães. Buscaram então uma forma de mudar a situação e criaram a organização, a qual ensina diferentes atividades manuais às mulheres e colabora no orçamento familiar. No início as dificuldades eram grandes e o projeto era mantido da venda dos produtos em bazares realizados pelas próprias mães. Com o tempo o número de mulheres foi aumentando e, a partir da recomendação de sua filha, Mirtes resolveu dar um ar empresarial à organização. Escreveu a primeira histó-
ria e levou às costureiras, que deram vida ao primeiro livro de tecido, que também pode ser usado como travesseiro. Hoje já são 56 histórias, todas patenteadas e com direitos autorais reservados. Cerca de mil mulheres participam do projeto, o qual já foi premiado por uma escola americana e chama a atenção em todos os lugares que passa, principalmente por professores e profissionais ligados à educação. Além dos livros, outros produtos são confeccionados na linha de tecidos: jogos educativos (que resgatam brincadeiras antigas), marcadores de livros, cartões em tecido, entre outros. Conforme Mirtes, tudo é feito
pensando também no meio ambiente: “O nosso principal material é o tecido, fazemos tudo que dá com ele. Caso seja necessário, usamos também papel, mas o plástico é nossa última opção”, afirma. Em Itapoá, o projeto fica com exposição e vendas até o encerramento da Feira de Verão. Além de Mirtes, Luiz Carlos Alves, design de bolsas, também está presente. Com muita simpatia, a dupla conta as belas histórias e mostram os benefícios da interação do leitor com os personagens. Com o apoio de velcros, o tecido ganha dinamismo e todo mundo pode ser um pouco autor, pode criar e imaginar.
Revista Giropop | janeiro 2013 | 15
EDUCACAO | PAPELARIA A4 ITAPOA
Recomece as aulas de bom humor As férias estão chegando ao fim! Isso significa que é hora de se preparar para voltar com tudo para a escola, mandar bem mais uma ano e chegar ao fim de cada semestre com boas notas. Fique atento as dicas rápidas para tornar a volta às aulas menos chatinha. Fique de olho! Volte ao ritmo aos poucos Se essa é sua última semana de férias, aproveite para começar a adaptar sua rotina para os horários da escola outra vez. Durante as férias, você não teve muito horário para ir dormir e levantar, né?! Portanto, assim que as aulas recomeçarem, é quase certeza que você vai ficar morrendo de sono na hora de ir pro colégio! Para evitar que isso aconteça, comece aos poucos a ir deitar um pouquinho mais cedo e, no dia seguinte, acordar um pouquinho mais cedo também. Quando as aulas recomeçarem, seu corpo já vai estar acostumado ao horário de novo! Organize seu material com antecedência As aulas começam na segunda-feira e você não faz ideia onde tudo foi parar? Para evitar que você entre em crise no domingo à noite
16 | janeiro 2013 | Revista Giropop
ou perca a hora logo no primeiro dia de aula, procure separar todo o seu material durante essa semana. Junte todos os livros, cadernos e objetos que você vai usar no colégio, e deixe pronto para iniciar com o pé direito. Não esqueça do café da manhã Nas férias, a gente costuma acordar tarde e, por isso, acaba pulando o café da manhã. Mas abandone esse hábito assim que as aulas recomeçarem! O café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia - sem ele, você não vai ter energia para se concentrar e nem aprender nada novo na escola. Experimente comer uma coisa diferente a cada dia. E aí, está pronta para voltar para a escola com tudo? Junte tudo e mais uma pitada de garra e dedicação e sucesso!!
Como incentivar as crianças a ler
- Leia sempre que possível para as crianças, preferencialmente, todos os dias. -Enquanto você lê vá mostrando as ilustrações do livro e comente sempre que puder. -Vá além do livro interrompendo a leitura de vez em quando para interagir com a criança. -Tenha livros em casa.Livros devem fazer parte do convívio infantil. -Importante é que as crianças vejam os adultos lendo, quer seja,jornais,revistas,livros. -Presenteie com livros. -Leve as crianças para conhecer bibliotecas, livrarias. -Para crianças pequenas leia livros com histórias interessantes,animadas e que realmente chamem atenção. Literatura infantil não é somente os ditos clássicos da Literatura Infantil,como “A Bela Adormecida”. -Conte histórias, a verbalização constante prepara a criança linguisticamente. -Crianças pequenas precisam de livros curtos,ou seja,menos texto e mais ilustração. -Livros que são apenas ilustração são importantes para que a criança fale o que as ilustrações representam. -Deixe a criança criar seu próprio livro através de desenhos,colagens,dobraduras ou qualquer técnica interessante com material sucata. - Leia com entusiasmo,se possível dramatizando dando ênfase às partes interessantes do livro.
SOCIAL | MUNDO KIDS
Mariani com os seus pais Jaqueline e Marcelo durante a animada comemoração do aniversário da menina.
A pequena Beatriz, 1 ano e meio com os pais Bruna e Alberto
Luis Gustavo, 1 ano e 2 meses com a mãe Angélica
Fernanda e Vitória com os pais Juliano e Michele
Alana, 8 anos e Ludinha, 2 anos, com os pais Everton e Aritana
Julia, 2 anos, com sua mãe Emanueli
Lucas, 2 anos e Manu 4 anos com os pais Mariani e Luiz Zagonel
Nayanny, 10 anos e Murilo, 6 anos, com o pai Everton
Maria Antônia, 4 anos, com a mãe Ivette Suely
O menino Pedro Gabriel, 6 meses, com Fabiana e Jussara
Tatiana, Dr. Daniel com o Pedro ao colo e sua esposa Tânia, Tissiani com o pequeno Rafael e seu esposo Sérgio com a Mariani no colo
Yasmina com a pequena Melissa
Paulo e Andressa da PH Imóveis de Guaratuba com o pequeno Lorenzo
Revista Giropop | janeiro 2013 | 17
CULTURA | SERGIO CAVALO
Mostra de Dança A Mostra de Dança do Projeto Ampliação de Jornada, aconteceu no dia 13 de dezembro de 2013,em Itapoá.Finalizando as atividades do ano, especialmente na disciplina dança, ofertada em quatro núcleos do referido projeto. É importante e fundamental ressaltar o papel social da dança para as crianças que participam das aulas, algumas já adolescentes que estão no projeto desde sua implantação em Itapoá, em meados de 2007, quando ainda denominado “Programa Segundo Tempo”. A modalidade dança não faz distinção por classes sociais, igualando e nivelando todos por sua própria natureza humanitária, democratizando o acesso a cultura e ao exercício pleno da cidadania, além de potencializar as relações comunitárias para promoção cultural e social do município, haja vista o envolvimento e interesse da sociedade. A dança enquanto um processo educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas vem contribuir para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo, assim como estimulando a criatividade e construção do conhecimento. Na última Mostra de Dança, buscou-se através da leitura, da convivência diária com nossos alunos, o resgate de toda a riqueza dos sonhos e da imaginação, em que pela expressão dos movimentos, ritmos e através da própria dança é possível soltar a imaginação e voar no despertar de possibilidades do mundo dos sonhos, divertindo-se com as histórias, contos e pensamentos.
18 | janeiro 2013 | Revista Giropop
CULTURA | AUGUSTA GERN
João Bello 15 anos pela arte Contato: joaobellomaravilha.blogspot.com (41) 9168-5790 joaocbello@gmail.com “O ingresso antecipado é um sorriso, se for na hora é uma gargalhada”. É assim que João Bello chama a todos para a sua apresentação. Um chapéu colorido, o violão nas mãos e a alegria estampada no rosto tornaram-se marca registrada do artista, poeta, escritor e músico. Há 15 anos na estrada, esta é mais uma história que iniciou em Itapoá. Ao sorrir o espetáculo se inicia. Durante cerca de duas horas a energia é renovada: otimismo e esperança aparecem feitos ventania e as palavras caem como chuva de alegria. Entre rimas, ritmos e muita história, João Bello promove um show com a mensagem de que vale a pena seguir
em frente, basta acreditar. Do Paraná, o artista não tem hora e lugar para declamar poesia: na rua, em escolas, shows ou onde houver pessoas. Há sete anos marca presença nos verões itapoaenses, mais precisamente na Associação dos Professores Paranaenses. Mas sua relação com Itapoá vai muito além, foi aqui que tudo começou. Há 15 anos, quando ainda era apenas ambientalista, ativista e tinha um jornal comunitário em Curitiba, buscou em Itapoá um local como refúgio. Encontrou um terreno onde árvores não precisaram ser cortadas e moldou sua casa entre a natureza. Numa noite um sonho o despertou:
“Sonhei que precisava escrever um livro e mandar uma mensagem para toda a América Latina”, conta. E este foi o seu primeiro contato com a arte. Mesmo chamado de louco por amigos e conhecidos, vendeu tudo o que tinha, fez três mil livros e se jogou na estrada. Um dia escutou a gravação de uma kombi que comercializava sonhos e decidiu arriscar: “É o homem do sonho que está passando! Não é sonho de nata, nem de goiabada, nem de doce de leite. É sonho de paz, sonho de amor, sonho de esperança. É sonho de harmonia. É três por um sorriso e dez se houver alegria”. E dessa forma já percorreu mais de 500 mil quilômetros de es-
trada. Além da poesia, projetos em escolas, capacitações e motivação de pessoas também são realizados. João Bello também já lançou vários livros, CDs e DVDs. Todos envolvem temas em que acredita e participa de movimentos sociais, como preservação ambiental, crianças de rua, indígenas e cultura popular, por exemplo. Assim, mesclando causos e música, incetiva o gosto pela poesia, pela cultura brasileira, regional e popular. Incentiva o olhar pelo outro, a dar as mãos, à ciranda e à alegria. Em suas palavras, mais importante do que planejar, é sonhar. É viver e não ter a vergonha de ser feliz. É ser louco e cantar. É preservar e reciclar. E o mais importante: nunca jogar nada fora antes de exercitar o olhar da poesia. Em seu livro “Tentativas poéticas”, logo na primeira página nos ensina como fazer: RECEITA Se meu poema nada te diz, Coloque todas as letras do alfabeto, No caldeirão de seu coração, Misture bem, Adicione: Algumas gotas de emoção; Uma pitada de amor; ½ xícara de paixão; 1 copo de alegria; Leve ao tempo E sirva a poesia. Porção para dois.”
Revista Giropop | janeiro 2013 |19
MARESIA | REVELLION
20 | janeiro 2013 | Revista Giropop
NEGOCIOS | AUGUSTA GERN
O olhar para a terra de oportunidades um dos sócios, junto com Luiz Visão empreenCarlos Baccelli e Robson Tedde dedora, desenvolMansano. E este sonho contivimento e futuro. nua: em 2014 será implantado São palavras como o South Beach 3, na área anexa essas que definem a nova Câmara de Vereadores. o trabalho de DirEm processo de tirar as licenças ceu Monsano Joambientais, o South 3,sera imrente, empreendor plantado em 2014.Ainda pros e fundador dos próximos anos, teremos um loteamentos Sougrande loteamento, que terá th Beach. Há 25 um diferencial: “A ideia é que anos, quando Itaseja o maior loteamento popupoá ainda pertenLázaro Antônio da Luz, proprietário da Imobiliária Top e lar dentro de Itapoá”, afirma cia ao município viDirceu Monsano Jorente fundador do South Beach. Dirceu. Porém, conforme o emzinho e a calmaria pedominava na cidade, Dirceu visitou porém sem estar pronto, e resolveu preendedor, para isso depende das Itapoá por indicação de um amigo. dar vida ao South Beach. Segundo novas aprovações do Plano Diretor, Morador de Marília (SP) e empresá- Dirceu, em todas as cidades há lo- que trata do tamanho dos lotes, denrio no ramo de tecidos, recebeu a teamentos fechados, que garantem tro dos loteamentos. Também, “todos indicação de Itapoá como uma praia mais segurança e limpeza, e Itapoá os investidores estão com olhos para virgem e extensa. Chegou por aqui e não poderia ser diferente. Então, Itapoá, mas se não mudar o Plano Dinão teve dúvidas do futuro promissor com o apoio de amigos e o empenho retor, para poder construir com seis da tranquila cidade; logo procurou de governantes, surgiu o primeiro lo- pavimentos na orla, não compensa uma imobiliária para comprar uma teamento fechado de Itapoá. “Graças nenhum tipo de investimento, pois residência. Conforme ele, desde o à coragem dos vereadores da época qualquer construção assim depeninício a paixão por Itapoá foi grande: que aprovaram a legislação sobre lo- de de altos investimentos ”, afirma. “Minha mulher sempre disse que pa- teamentos fechados”, lembra Dirceu. Além desses planos, ideias não falrece que eu amo mais Itapoá do que Ele afirma a parceria e apoio com tam para Dirceu: “em Itapoá, além ela”, brinca Dirceu. Assim, com amor todas as administrações municipais, da orla maravilhosa, o rio poderia pela terra e visão empreendedora, que acreditaram no crescimento de ser a maior jogada turística e imobibuscou fazer algo a mais por Itapoá. cidade. Hoje o sonho se transformou liária na região”. Com olhos de emEm 2003 comprou a área com o no South Beach 1 e 2, no balneário preendedorismo, já imagina áreas de primeiro Loteamento pré-existente, Volta ao Mundo II, onde Dirceu é Itapoá como jardins botânicos, con-
22 | janeiro 2013 | Revista Giropop
domínios sustentáveis e por aí vai. “É uma pena que já não tenho mais idade para realizar esses sonhos”, lamenta. E todos esses sonhos são apoiados e colaborados pelo amigo Lazaro Antônio da Luz, proprietário da imobiliária Top. O corretor de imóveis, também participante do crescimento do município, hoje é responsável pela administração dos condomínios. Uma parceria que deu certo. Conforme Lazaro, os condomínios e loteamentos fechados são uma referência de qualidade de vida aliada ao meio ambiente e comodidade. E se tudo isso for em frente ao mar, realiza-se todos os sonhos. Mas a colaboração com o crescimento da cidade não se restringe aos condomínios e loteamentos fechados. A pedido da administração anterior, Dirceu prontamente doou a área para a construção da atual sede da Câmara de Vereadores. A retribuição de toda a comunidade deu-se na inauguração da Casa Legislativa com uma bela homenagem. E com todos os sonhos, resultados e amigos, hoje Dirceu afirma que Itapoá respondeu todas as suas expectativas. “Com o porto esta cidade cresceu muito, e pode ir muito além. Esta é uma terra de oportunidades”, afirma.
TERRENOS
104 – Baln. Itapoá, LT 07, QD 105, 24m p/ R. 1580 (asfalto de acesso à SC-416), faz esquina c/ 16m p/ R. Caiuá, área total = 384m². PX = antiga Prefeitura, Posto de Saúde, Corpo de Bombeiros, Mercado Sol e Mar. DP = 700m. R$ 120.000,00; 105 – Baln. Rainha, LT 25, QD 50, R. 540, 13x30=390m², 1ª QD do mar, limpo, relevo acima do nível da via. PX = calçadão do Rainha, Hotéis Zöe e Rainha, APP, Mercado Ferri, Farmácia. DP = 100m. Aceita veículo e/ou terreno como parte pagto. R$ 95.000,00; 107 – Baln. St. Terezinha, LT 05, QD 11, R. Pyssando esquina c/ 2830, 12,80x24=307,20m², cercado, relevo no nível da via. PX = Porto Itapoá, Marina Pontal, Mercado Pontal. DP = 280m. R$ 55.000,00; 108 – Baln. St. Clara, LT 04, QD 30, R. 1310, 15x24=360m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Projeto Riviera St. Maria, residências, R. 1580 (acesso à SC416). DP = 850m. R$ 45.000,00; 109 – Baln. St. Clara, LT 03, QD 30, R. 1320, 15x24=360m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Projeto Riviera St. Maria, residências, R. 1580 (acesso à SC416). DP = 850m. R$ 45.000,00; 110 – Baln. Itapoá, LT 09, QD 114, R. Raquel de Queiroz (entre R. 1420 e 1450), relevo no nível da via. PX = diversas residências, Projeto “Riviera Santa Maria”, R. 1580 (via de acesso à rodovia SC 416), Mercados (Brisa do Mar e Veleiros), Panificadora Maykon. R$ 45.000,00; 115 – Lot. Real Itapoá I, LT 04, QD 02, 13x36=468m², terreno sem infraestrutura, ideal p/ investimento. PX = Baln. Paese, Baln. Jd. da Barra, Projeto Riviera St. Maria. DP = 1.300m. R$ 17.000,00; 116 – Baln. Itamar, LT 12, QD 02, 12x30=360m², R. 2330, 1ª QD do mar, limpo, murado na lateral direita. PX = “Conjunto Bamerindus”. DP = 50m. R$ 85.000,00; 117 – Baln. Praia do Imperador, LT 01, QD 46, R. 1980, 14x24=336m², esquina, limpo, diversos moradores na região. PX = Mercado Mar Azul, Mendonça Mat. de Const., “Conjunto Bamerindus”. DP = 1.100m. R$ 42.000,00;
118 – Lot. Volta ao Mundo I, LT 09, QD 29, R. 460, 13x30=390m². Ao lado do South Beach II. PX = Supermercado Brasão (Barra do Saí), JP Sacolão, Besen Mat. de Const. DP = 900m. R$ 45.000,00; 120 – Baln. Saí Mirim, todos os 20 LTs que compõem a QD 130, área total = 7.200m² (60x120), frente p/ R. 370 (acesso à Itapoá via Barra do Saí). PX = Posto Maré Mansa (Ipiranga), Besen Mat. de Const. DP = 1.100m. R$ 495.000,00; 127 – Baln. Rosa dos Ventos, LT 43, QD 09, R. Catacata (entre R. 2360 e 2370), 15x30,10=375m². PX = Diversas residências (novas e em construção), “Conjunto Bamerindus”. DP = 250m; 134 – Baln. Praia do Imperador, LT 15, QD 03, R. 2080, 12x32=384m², 1ª QD do mar, pouca vegetação, relevo acima do nível da via, murado nos fundos. PX = Mendonça Mat. de Const., Mercado Mar Azul, “Conjunto Bamerindus”. DP = 100m. R$ 85.000,00; 138 – Baln. Princesa do Mar, LT 10, QD 68, R. 1720, 12x32=384m², limpo, aterrado (acima do nível da via). PX = Mercado Tupã, Escola Frei Valentim, Ginásio de Esportes. DP = 650m. R$ 50.000,00; 140 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 15, QD 13, R. Ouro Preto (entre R. 1590 e 1600), 12x24=288m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 900m. R$ 45.000,00; 141 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 16, QD 13, R. Ouro Preto (entre R. 1590 e 1600), 12x24=288m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 900m. R$ 45.000,00; 142 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 17, QD 13, R. Ouro Preto (entre R. 1590 e 1600), 12x24=288m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 900m. R$ 45.000,00; 144 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 04, QD 13, R. Caiuá (entre R. 1590 e 1600), 12x24=288m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 800m. R$ 47.000,00; 147 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 09, QD 13, R. 1590 (entre R. Caiuá e Ouro Preto), 15x42=630m², pouca vegetação, relevo no nível da
via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 820m. R$ 85.000,00; 148 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 10, QD 13, R. 1590 (entre R. Caiuá e Ouro Preto), 15x42=630m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 840m. R$ 85.000,00; 149 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 11, QD 13, R. 1590 (entre R. Caiuá e Ouro Preto), 15x42=630m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 860m. R$ 85.000,00; 150 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 19, QD 13, R. 1600 (entre R. Caiuá e Ouro Preto), 15x42=630m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 860m. R$ 85.000,00; 152 – Baln. Jd. da Barra, LTs 09/10/11, QD 04, R. 1000 esquina c/ R. Guaivira, área total = 1.112m² (37 x 30), limpos, aterrados (acima do nível da via), fechados (muro e “palitos” de concreto), passeio (calçada) pavimentada. PX = Edifício Paraty, Agência da Celesc, Mercado Brasão (Paese), Prefeitura, Calçadão da Av. Beira Mar III. DP = 350m. R$ 300.000,00; 153 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 20, QD 13, R. 1600 (entre R. Caiuá e Ouro Preto), 15x42=630m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 840m. R$ 85.000,00; 154 – Baln. Itapoá, Anexo B1, LT 21, QD 13, R. 1600 (entre R. Caiuá e Ouro Preto), 15x42=630m², pouca vegetação, relevo no nível da via. PX = Mercado Sol e Mar, Panific. Maykon, Posto de Saúde. DP = 820m. R$ 85.000,00; 155 – Baln. Itapoá, LT 04, QD 114, R. Ouro Preto (entre R. 1420 e 1450), 15x24=360m², relevo no nível da via, lateral direita murada. PX = R. 1580 (acesso à rodovia SC-416), Mercado Brisa do Mar, Projeto Riviera St. Maria. DP = 800m. R$ 45.000,00; 160 – Baln. Princesa do Mar, LT 10, QD 68, R. 1730, 12x32=384m², limpo, aterrado (acima do nível da via). PX = Mercado Tupã, Escola Frei Valentim, Ginásio de Esportes. DP = 650m. R$ 50.000,00; 167 – Baln. Princesa do Mar, LT 12, QD 68, R. 1720, 12x32=384m²,
limpo, aterrado (acima do nível da via). PX = Mercado Tupã, Escola Frei Valentim, Ginásio de Esportes. DP = 650m. R$ 50.000,00; 168 – Baln. Brasília, LT 09, QD 05, R. Max Cley Defendi (entre R. 640 e 650), 12x30=360m², limpo, relevo no nível da via, lateral direita e fundos murados. PX = Mercado Chaves, Mat. de Const. Realeza, “3ª Pedra”. DP = 150m. R$ 130.000,00; 174 – Baln. Itapoá, LT 06, QD 77, R. 1450 esquina c/ R. Leonides Antonio Costa, 24x24=576m², limpo, cercado. PX = Projeto “Riviera Santa Maria”, R. 1580 (via de acesso à rodovia SC-416), Av. João Horácio Vieira (popular “Caminho da Onça”). DP = 600m. R$ 80.000,00; 176 – Área “E-13”, entre Jd. P. do Atlântico e Jd. da Barra, R. Pirauna, esquina, 14,28 x 30 = 428,40m², limpo, murado nos fundos, relevo no nível da via. PX = Prefeitura, Calçadão da Av. Beira Mar III, Mercado Brasão (Paese), Fórum, P.A. 24h. DP = 300m. R$ 150.000,00; 178 – Baln. Itapoá, LT 14, QD 76, R. 1530, 16x24=384m², limpo, aterrado, fechado (muros e “palitos” de concreto). PX = Mercados Brisa do Mar e Sol e Mar, R. 1580 (via de acesso à rodovia SC-416), Mendonça Mat. de Const. DP = 550m. R$ 80.000,00; 179 – Lot. Volta ao Mundo I, LT 06, QD 02, R. 450, 14x26=364m², 1ª QD do mar, limpo, relevo plano (nível da via), lateral esquerda murada. PX = South Beach, Sacolão JP, Mercado Brasão (Barra do Saí). DP = 50m. R$ 92.000,00; 187 – Baln. Mariluz, LT 13, QD 43, R. 1800, 12x32=384m², relevo plano (nível da via), pouca vegetação. PX = Mercado Tupã, CTC Mat. de Const. DP = 800m. R$ 38.000,00; 198 – Baln. Rosa dos Ventos, LT 11, QD 10, R. Paraju (entre R. 2370 e 2390), 15x30,10=375m², relevo plano (nível da via), limpo, c/ padrão de energia elétrica. PX = Diversas residências (novas e em construção), “Conjunto Bamerindus”. DP = 100m. R$ 70.000,00; 211 – Lot. São José, LTs 03 e 04, QD 14, Av. Celso Ramos esq. c/ Av. das Margaridas (ambas asfaltadas), 29,50 x 28,50 = 840,75m², Const. mista c/ 192m². Excelente localização comercial. PX = Av. 780 (principal via comercial de Itapoá), Lot. Príncipe, Bradesco, Mercado Manchester, Polícia Militar. DP = 1.600m. R$ 325.000,00;
TERRENOS PARCELADOS
137 – Baln. Mariluz, LT 06, QD 62, R. 1740, 12,50 x 32 = 400m², limpo, aterrado (nível da via), demarcado. PX = Mercado Tupã, Escola Frei Valentim, Ginásio de Esportes. DP = 1.1100m. R$ 7.200,00 + 120x de R$ 735,15; 199 – Lot. Príncipe, LT 11, QD “F”, R. II, 12x30=360m², limpo, relevo no nível da via, demarcado. PX = Casa da Cultura, Escola Particular GEES, Pré-Escola Palhacinho Feliz, Escola Ayrton Senna, Câmara de Vereadores, P.A. 24h, Fórum. DP = 1.550m. R$ 18.726,00 pela parte paga + 133x de R$ 726,50; 320 – Baln. St. Terezinha, LT 08, QD 15, R. 2820, 12,80x32=409,60m². Boa opção p/ investimento = zona urbana III. PX = Porto Itapoá. DP = 600m. R$ 7.050,00 + 120x de R$ 644,53; 322 – Baln. Londrina, LT 01, QD 17, R. 2660 esquina c/ R. Camaru, 15x24=360m², limpo, aterrado (nível da via), demarcado. PX = Hotel e Marina Baiti, Mercado Pontal, Porto Itapoá. DP = 450m. R$ 9.800,00 + 120x de R$ 706,33; 340 – Baln. Palmeiras, LT 02, QD 68, R. Atoba próximo a esquina c/ R. 1970, 16x24=384m², demarcado, relevo no nível da via. PX = Mercado Mar Azul, Mendonça Mat. de Const. DP = 800m. R$ 5.400,00 + 120x de R$ 551,37; 400 – Lot. Príncipe, terrenos limpos, demarcados, relevo acima do nível da via, c/ galerias de águas pluviais, rede de energia elétrica, iluminação pública. PX = Escola Particular Gees (no próprio Lot.), Pré-Escola Municipal Palhacinho Feliz, Escola Municipal Ayrton Senna, Colégio Estadual Nereu Ramos, Câmara de Vereadores, Fórum, Pronto Atendimento Médico 24 horas, APAE, Arena Itapema (espaço de entretenimento), Templos Religiosos (Igreja Luterana e do Evangelho QDngular), Mercados, Panific.s e diversos outros estabelecimentos comerciais. Início do Lot. a 1.200m da praia. 415 – LT 14, QD “E”, 12x30=360m². R$ 12.960,00 + 180x de R$ 755,00; 416 – LT 16, QD “E”, 12x30=360m². R$ 12.960,00 + 180x de R$ 755,00; 417 – LT 18, QD “E”, 12x30=360m². R$ 12.960,00 + 180x de R$ 755,00; 418 - LT 20, QD “E”, 12x30=360m². R$ 12.960,00 + 180x de R$ 755,00; 471 – LT 20, QD “D”, 12x30=360m². R$ 12.960,00 + 180x de R$ 755,00; 472 – LT 17, QD “D”, 12x30=360m². R$ 12.960,00 + 180x de R$ 755,00; 473 – LT 19, QD “D”, 12x30=360m². R$ 12.900,00 + 180x de R$ 827,00; 474 – LT 21, QD “D”, 502m², esquina. R$ 19.900,00 + 180x de R$ 1.232,10; 475 – LT 22, QD “D”, 502m², esquina. R$ 19.900,00 + 180x de R$ 1.105,00; 476 – LT 22, QD “E”, 502m², esquina. R$ 19.900,00 + 180x de R$ 1.105,00; 477 – LT 01, QD “H”, 502m², esquina. R$ 19.900,00 + 180x de R$ 1.105,00; 478 – LT 08, QD “A”, 12x30=360m². R$ 17.700,00 + 180x de R$ 796,80. 500 – Lot. South Beach II. Excelente Lot. aberto, c/ todas as vias pavimentadas c/ bloquetes sextavados de concreto, ampla área de reserva ambiental, áreas destinadas p/ serviços públicos. Sistema próprio de tratamento de esgoto (ecológico). Todos os LTs possuem meio-fio, rede de água, rede de esgoto, rede de energia elétrica (em implanta-
ção) e sarjetas p/ águas pluviais. PX = South Beach I, Supermercado Brasão (Barra do Saí), Besen Mat. de Const. Diversos terrenos, c/ entrada a partir de R$ 7.900,00 e saldo em até 120 prestações, c/ parcelas a partir de R$ 995,40 mensais.
CASAS
201 – (AV) Baln. Itapoá, LT 01, QD 27, R. Itaiópolis esquina c/ R. 1470, 2ª QD do mar. Casa nova em alvenaria c/ 92m², 03 dorm. (01 suíte + 02 qtos), 02 bwc (suíte + social), copa/cozinha, sala de estar/jantar, área de serviço e garagem. PX = Igreja Adventista, Mercado Brisa do Mar, Mendonça Mat. de Const. DP = 220m. R$ 215.000,00; 202 – (AV) Baln. Itapoá, LT 01, QD 27, R. 1470 próximo a esquina c/ R. Itaiópolis, 2ª QD do mar. Casa nova em alvenaria c/ 88m², 03 dorm. (01 suíte + 02 qtos), 02 bwc (suíte + social), copa/cozinha, sala de estar/jantar, área de serviço e garagem. PX = Igreja Adventista, Mercado Brisa do Mar, Mendonça Mat. de Const. DP = 200m. R$ 190.000,00; 208 – (AV) Baln. Itapoá, LT 03-I, QD 07, R. 1490, 1ª QD do mar. Sobrado em alvenaria c/ 102m², 03 dormitórios (01 suíte + 02 qtos), 02 bwc (social + suíte), lavabo, sala, cozinha, área de serviço, churrasqueira, vista p/ o mar. Parte de mobília permanece. PX = Mercado Brisa do Mar, Mendonça Mat. de Const., Restaurante Lobo do Mar. DP = 50m. R$ 140.000,00; 233 – (AV) Baln. Jd. da Barra, LT 01, QD 05, R. Guaivira próx. esquina c/ R. 1000. Casa nova em alvenaria c/ 75m², 03 dorm. (01 suíte + 02 qtos), 02 bwc (suíte + social), sala/copa/cozinha, garagem. PX = Calçadão da Av. Beira Mar III, Prefeitura, Celesc, Fórum. DP = 350m. R$ 175.000,00; 235 – (AV) Baln. Jd. da Barra, LT 01, QD 05, R. Guaivira próx. esquina c/ R. 1000. Casa nova em alvenaria c/ 75m², 03 dorm. (01 suíte + 02 qtos), 02 bwc (suíte + social), sala/copa/cozinha, garagem. PX = Calçadão da Av. Beira Mar III, Prefeitura, Celesc, Fórum. DP = 350m. R$ 175.000,00; 236 – (AV) Baln. N. S. Aparecida, LT 14, QD 21, R. Antonio Bischof, nº 670. Sobrado novo em alvenaria c/ 125m², 03 dorm. (01 suíte + 02 qtos), 02 bwc (suíte + social), lavabo, sala de estar, sala de jantar, cozinha, área de serviço, churrasqueira, garagem, sacadas. PX = Escolas, Bancos, Mercados, Posto de Saúde. DP = 600m. R$ 230.000,00; 239 – (AV) Lot. Volta ao Mundo I, LT 03, QD 26, R. 420 próximo a esquina c/ Av. Mal. Floriano. Casa nova em alvenaria c/ 70m², 03 dorm. (01 suíte + 02 qtos), 02 bwc (suíte + social), sala/ copa/cozinha, área externa p/ lavanderia, churrasqueira, estacionamento p/ 02 veículos. R$ 160.000,00; 243 – (AV) Baln. Jd. P. do Atlântico, LT 15, QD 43, Av. Pérola do Atlântico, nº 619. Casa em alvenaria c/ 68m², 02 quartos, 01 bwc, copa/cozinha, sala de estar e varanda. PX = ao lado Mercado Pérola, Escolas, Pré-Escola. DP = 500m. R$ 150.000,00; 245 – (AV) Baln. Princesa do Mar, LT 19, QD 38, R. Frei Valentim (entre R. 1690 e 1700). Casa em alvenaria c/ 93m², 03 dorm. (suíte + 02 qtos), 02 bwc (suíte + social), sala/copa/cozinha,
churrasqueira e garagem coberta. PX = Escola Frei Valentim, Panificadoras (Maykon e Tezukuri), Mercados (Tupã e Sol e Mar). DP = 250m. R$ 165.000,00; 248 – (AV) Baln. Itapoá, LT 07, QD 45, R. 1450, 3ª QD do mar. Casa nova em alvenaria c/ 90m², 03 dorm. (01 suíte + 02 qtos), 02 bwc (suíte + social), sala, copa/cozinha, garagem. PX = Mendonça Mat. de Const., Mercado Brisa do Mar, R. 1580 (acesso à Rodovia SC416). Aceita veículo e/ou terreno como parte de pagamento. R$ 169.000,00; 256 – (AV) Baln. Itapoá, LT 04, QD 48, R. Maria de Lourdes Sanches (entre R. 1420 e 1450). Casa nova em alvenaria c/ 90m², 03 quartos, 01 bwc social, copa/sala/cozinha, garagem. PX = Mat. de Const. Mendonça, Mercado Brisa do Mar, Mercado Veleiros. DP = 350m. R$ 190.000,00; 273 – Baln. Brasília, LT 25, QD 09, R. Max Cley Defendi (entre R. 640 e 650). Excelente sobrado em alvenaria c/ 304m², requintado acabamento, 06 dorm. (03 suítes + 03 qtos), 05 bwc (03 nas suítes + 02 social), cozinha, sala de jantar, sala de estar, sala de TV, amplas sacadas c/ vista p/ o mar, área de serviço, edícula, piscina. PX = Rancho da Pesca, Loja de Conveniências, Casa de Carnes Minusculi. DP = 100m. R$ 850.000,00; 319 – (AV) Baln. Brasília, LT 20, QD 23, R. José Vergínio Zanin (entre R. 640 e 650). Sobrado em alvenaria c/ 152m², 04 quartos, 02 bwc (01 suíte + 01 social), lavabo, sala de estar, sala de jantar, copa/cozinha, garagem c/ churrasqueira. PX = Rancho da Pesca, Loja de Conveniências, Casa de Carnes Minusculi. DP = 300m. R$ 278.000,00;
APARTAMENTOS
228 – (AV) Jardim do Mar Residence, de frente p/ o mar, no calçadão do Baln. Rainha. Apto 203 c/ 66m² de área privativa e 83m² de área total, 02 quartos, 01 bwc social, sala de estar/jantar, copa/ cozinha, lavanderia, sacada c/ vista p/ mar, garagem. PX = Mercado Brasão (Barra do Saí), JP Sacolão, Hotéis (Zöe e Rainha). DP = 50m. R$ 198.000,00; 230 – (AV) Jardim do Mar Residence, de frente p/ o mar, no calçadão do Baln. Rainha. Apto 303 c/ 66m² de área privativa e 83m² de área total, 02 quartos, 01 bwc social, sala de estar/jantar, copa/ cozinha, lavanderia, sacada c/ vista p/ mar, garagem. PX = Mercado Brasão (Barra do Saí), JP Sacolão, Hotéis (Zöe e Rainha). DP = 50m. R$ 198.000,00; 269 – (AV) Edifício Londrina, R. Miguel Galhardi (entre Avenidas 780 e 790). Apto 104 c/ 55m² de área privativa e 90m² de área total, 02 quartos, 01 banheiro social, sala de estar/jantar, cozinha/lavanderia, sacada, 01 garagem. PX = Av. 780 (principal via de Itapoá, onde estão concentrados os principais comércios). DP = 500m. R$ 180.000,00; CONSIDERAÇÕES: 1)Condições detalhadas para venda parcelada disponíveis em nosso site, na descrição de cada imóvel; 2)Preços, condições e disponibilidades sujeitos a alterações sem prévio aviso; 3)Consulte relação completa e atualizada de nossos imóveis em www.sperandio.com.br.
casas financiáveis
214 – (AV) Baln. Itapoá B1, LT 03, QD 14, R. Caiuá (entre R. 1580 e 1590). Casa nova em alvenaria c/ 72m², 3 dorm. (suíte + 2 qtos), 02 bwc (suíte + social), sala de estar, copa/cozinha, área ext. serviço, churrasqueira. PX = Mercado Sol e Mar, Acesso à Rodovia SC-416, antiga Prefeitura. DP = 800m. R$ 145.000,00; 223 – (AV) Baln. Inajá/Mathias, LT 16, QD 03, R. 2760. Casa nova em alvenaria c/ 65m², 02 dorm. (01 suíte + 01 qto), 02 bwc (suíte + social), sala/copa/cozinha, garagem, área serviço. PX = Porto Itapoá, Hotel e Marina Baiti, Posto de Saúde. DP = 250m. R$ 135.000,00; 224 – (AV) Baln. Inajá/Mathias, LT 16, QD 03, R. 2760. Casa nova em alvenaria c/ 65m², 02 dorm. (01 suíte + 01 qto), 02 bwc (suíte + social), sala/copa/cozinha, garagem, área serviço. PX = Porto Itapoá, Hotel e Marina Baiti, Posto de Saúde. DP = 250m. R$ 120.000,00; 225 – (AV) Baln. Inajá/Mathias, LT 16, QD 03, R. 2760. Casa nova em alvenaria c/ 65m², 02 dorm. (01 suíte + 01 qto), 02 bwc (suíte + social), sala/copa/cozinha, garagem, área serviço. PX = Porto Itapoá, Hotel e Marina Baiti, Posto de Saúde. DP = 250m. R$ 130.000,00; 259 – (AV) Baln. Itapoá, LT 09, QD 130, R. Malvina Barbosa próximo a esquina c/ R. 1340. Casa nova em alvenaria c/ 63m², 02 quartos, 01 bwc social, sala/ copa/cozinha, garagem, área de serviço. PX = Mercado Brisa do Mar, R. João Horácio Vieira, R. 1580 (via de acesso à Rodovia SC-416). DP = 800m. R$ 128.000,00; 260 – (AV) Baln. Itapoá, LT 09, QD 130, R. Malvina Barbosa próximo a esquina c/R. 1340. Casa nova em alvenaria c/ 64m², 02 quartos, 01 bwc social, sala/ copa/cozinha, garagem, área de serviço. PX = Mercado Brisa do Mar, R. João Horácio Vieira, R. 1580 (via de acesso à Rodovia SC-416). DP = 800m. R$ 128.000,00;
MARESIA | NX ZERO
26 | janeiro 2013 | Revista Giropop
MUSICOS | AUGUSTA GERN
Uma vida de ritmos e harmonia Nesta temporada Niva está tocando diariamente no bar Na Oca, a partir das 23 horas. O músico protagonista dessa edição escolheu Itapoá como sua terra há três anos. Genivaldo da Silva Machado (43), conhecido por todos como Niva, embala as noites itapoaenses com performances em todos os ritmos: do blues ao reggae, do rock ao MPB, além dos pedidos do público. Mais da metade de sua vida foi mantida pela música. “É difícil viver de música, mas se a pessoa se organizar e se dedicar, consegue. Eu sou um exemplo”, afirma o músico que há 27 anos trabalha com isso. Mesmo com algumas dificuldades ou limitações financeiras, afirma que não há alegria maior do que fazer o gosta. Muitas já foram as experiências de uma história que iniciou antes mesmo de saber como seria a sua vida.
As primeiras lembranças são de três anos de idade. Com o pai músico e inúmeros encontros na própria casa, teve as primeiras referências de ritmo e harmonia. Recorda-se que na mesma época começou a participar de apresentações musicais, como as realizadas no programa de televisão “Nossa Terra, Nossa Gente”, por exemplo. Aos 14 anos fez um cursinho de música, começou a tocar violão e teve as primeiras preferências musicais, como o rock; até então sua ligação com a música era mais voltada ao sertanejo. Com isso deu um
rumo ao seu futuro. “Como iriam querer que eu fosse engenheiro ou qualquer outra coisa? Já não tinha mais escolha, queria ser músico”, afirma Niva. Assim, começou os trabalhos musicais. Morador de Araucária (PR), tocava em barzinhos e fazia parte da banda “Pulo do Gato”. Junto com os amigos, Niva já abriu shows de várias bandas nacionais. “O maior show foi uma abertura com um público de 60 mil pessoas”, lembra. “A receptividade foi boa e foi emocionante tocar para um mar de gente”. Além disso, Niva trabalhou durante dez anos com projetos sociais e aula de música para crianças. Fora dos palcos, também já trabalhou como mecânico e inspeção federal. Pensou em estudar veterinária, mas acabou fazendo teatro. Depois de várias experiências, escolheu morar na Lapa (PR) em busca de tranquilidade e qualidade de vida. Lá continuou tocando em barzinhos e, quando as noites começaram a ficar paradas, resolveu buscar novos públicos em Curitiba, Guaratuba e Itapoá. Há cinco anos toca para o público itapoaenses e seus visitantes e, há três anos, escolheu a cidade para moradia. “Sempre gostei muito de praia e natureza. O meu sonho é ter
uma chácara por aqui”, fala. E no litoral, continuou sua rotina com a música durante o ano inteiro. “É preciso plantar o ano inteiro para conseguir colher no verão”, afirma. Além de barzinhos, Niva também faz apresentações em eventos particulares e ministra aulas de violão, canto e iniciação de piano. Também, junto com Garam e outros músicos, está montando a banda “Pedra que surge”. Um de seus objetivos também está sendo alcançado: a valorização do músico local. Conforme ele, os músicos aqui precisam estar integrados e serem valorizados, tanto financeiramente como culturalmente. “Música não é competição, é compartilhar. Precisamos agregar novos conhecimentos todos os dias”, afirma. Hoje o músico, além de cantar, toca guitarra, violão, harmônica e piano. Todos os instrumentos aprendeu praticamente sozinho, “com o ouvido”. Para toda a técnica não foi preciso curso, mas sim força de vontade: “a informação está sempre à disposição, é só prestarmos a atenção e aproveitá-la”, fala em relação aos livros, revistas, internet e amigos. “A música exige um estudo constante. Você precisa estar sempre ligado, pois há muitas possibilidades e harmonias”, afirma. Assim, com paixão, leituras e força de vontade, leva sua rotina junto à música.
Revista Giropop | janeiro 2013 | 27
FILME | JOEHL ALVEZ BRIGHT
Lôbi O Quê?
Fascinado pela crença popular de várias aparições do lobisomem na pequena Itapoá, cidade litorânea situada ao nordeste de Santa Catarina, Johel Alvez Bright se encantou com a possibilidade de escrever o roteiro de um filme que tratasse sobre o assunto. As ideias foram surgindo mansamente, mas aos poucos o autor foi tomado de um entusiasmo insistente que o levavam a escrever mais e mais sobre o tema. Esta crença do homem, neste ser sobrenatural, e que moveu tantos outros povos em caçadas a ele quanto nas fugas dele, levou Johel a imaginar um cenário de ataques por parte da fera, aterrorizando a população, criando polêmicos debates entre os cidadãos, e até mesmo instigando a vinda de turistas curiosos e outros destemidos caçadores de monstros. A trama vai se revelando aos poucos, ligando o mito aos homens e mulheres comuns, e outros tantos que partilham de ideias mais exóticas acerca da fera. De forma simples, mas não menosprezando o tema, o autor amarra a crença na existência do monstro lobo e no ataque do suposto ser em metamorfose, herdada de seus antepassados, por uma adolescente, usando desta oportunidade para trazer à baila, também temas como o “bullying”, es-
28 | janeiro 2013 | Revista Giropop
Johel busca explorar, a essência da tros e promete fortes emoções. Para metamorfose que, devido a um cas- tantas surpresas Johel está cuidando tigo divino, transforma o homem em minuciosamente de cada detalhe, já um ser monstruoso com forma de tendo programado para a próxima lobo que no auge da fúria ataca im- semana uma viagem ao Estado de piedosamente suas vítimas em bus- São Paulo, onde tem encontro marca de sangue. Contudo, a trama traz cado com especialistas em efeitos inesperados fatos revelados ao longo visuais e produção de trilhas sonora da história, que certamente prenderá e musical. o expectador, não somente pelo surAs filmagens tiveram início em preendente desfecho, como também dezembro de 2013, contudo o púpelas encantadoras paisagens capi- blico terá que aguardar aproximatadas na linda cidade praiana. damente um ano, até a exibição do Sully Leal no papel de guia turístico. Assim, evidenciando também o filme, considerando que muito ainda turismo e o lazer que está por vir, e que o trabalho vem podem ser desfruta- sendo desenvolvido com todo o zelo dos na região. Neste e cuidado, que o autor faz questão de sentido, um dos pri- atestar. meiro apoiadores, o O elenco é composto principalRestaurante Recanto mente por atores de Itapoá, e outros do Farol, surge nas mais virão de diversas regiões, com cenas do longa-me- participação especial de atores que tragem, com imagens hoje atuam em rede nacional. Além que irão demonstrar disso, o autor espera desenvolver noo gosto refinado, que vos talentos em Itapoá. Cena do filme na Cachoeira Casarão. encanta os olhos devido a bela decoração e Os interessados podem entrar primorosa vista para o em contado pelo fone mar, tendo como pos(47)9714-9512, ou pelo e-mail: tal ao norte o Farol do johelalvezbright@hotmail.com Pontal, e que não meFonte: Mari Melin nos, aguça o paladar com os saborosos pratos apresentados em cenas do filme. Outros colaboradores já estão desfrutando da oportunidade de levar seus serviços e Elenco com os apoiadores Romário e Angela - Johel, produtos ao conheciGaram, Romário, Angela, Telma Bauer, Eleia Brizola, mento do público, por Michel e Pedro Maiele Brizola, Jhenifer Brizola e Patricia Can. meio desta fascinante obra, que ainda tem muito mais a ser pecialmente entre os desta faixa etá- revelada e a cada dia cativa muitos ria, explorando este tema tão atual, outros expectadores e tantos outros no qual o sentimento de dor intensa, que ensejam participar de alguma leva sua vítima ao isolamento. forma da produção do filme. De volta ao tema que enfoca a É importante ressaltar, que o locrença do povo na existência deste bisomem aqui revelado, vem para antigo ser mitológico amado por al- quebrar diversos paradigmas, torguns e temidos por muitos outros, nando-se diferente de todos os ou- Bruna Puggs
MARESIA | STAR BEETLES
Revista Giropop | janeiro 2013 | 29
MARESIA | DETONAUTAS
30 | janeiro 2013 | Revista Giropop
CULTURA | SONIA CHARLOTTE WEEREN
Descascadeiras de Siri da Figueira do Pontal Foi num clima de descontração que conversamos com Silvatina Fernandes de Leão, Marici Pereira Neres e Marli Pereira da Silva, que há quatro gerações exercem a função de retirar a carne do siri para venda e consumo. Contam que ainda de madrugada, preferencialmente, em noites de Lua cheia e Lua nova, saem para pegar siris com a ajuda de uma rede chamada “puçá” ou “pussaguá”, passam a noite procurando siris e que em média conseguem pegar quatro a cinco dúzias, não chegando a dois quilos por noite, por pessoa. Ao retornarem o processo continua. O siri é lavado, passado por água quente e colocado na geladeira para mais tarde continuarem o processo, ou seja, retirada da carne do siri e separado sua casca, que também será reutilizada. Só então o siri é lavado novamente, escovado, descascado minuciosamente para retirada da carne. Tudo se aproveita! A casca do siri é bem lavada e desinfetada para fazer o famoso prato culinário “Casquinha de siri”. Observamos, enquanto conversávamos, quão morosa é essa função, que requer uma dose grande de paciência para que a carne fique livre de quaisquer resíduos do siri, principalmente, da própria casquinha. A
32 | janeiro 2013 | Revista Giropop
ESPONTANEIDADE, SIMPLICIDADE E MUITA SIMPATIA carne precisa ser pura e não pode ser desperdiçada, uma vez que para conseguirem um quilo de carne de siri, precisam de aproximadamente sessenta siris. Dona Salvatina, 79 anos e desde os nove anos no ramo, conta que é o meio de sobrevida da família e foi com esse trabalho árduo e minucioso que conseguiram dar formação para os filhos, netos e bisnetos e que muitos já conseguiram entrar para a universidade.
Família de oito irmãos, todos no ramo do siri e do camarão. Ressaltam que os tempos mudaram e que precisam dar incentivo para os filhos e que a função de descascar siris é artesanal e vai continuar sendo, não há máquina que possa substituir o trabalho paciencioso exercido por esse grupo de trabalho. Interessante é que mesmo sem gás de cozinha ou mesmo energia elétrica o processo é feito em fogo de chão. Quem compra a carne de siri?
Grande parte da carne é vendida para outros estados, principalmente, São Paulo. Vendem também pratos prontos como a “Casquinha de siri” e “Paella de frutos do mar” congelados. Há um ano foi criada uma associação em defesa dos direitos desse grupo de pescadores, a Associação dos Pescadores Profissionais e Artesanais da Figueira do Pontal (A.P.P.A.F.P), uma vez que a modernidade em todos os sentidos também chegou por aqui.
O Siri
CONTO | CARLOS ROBERTO MARTINI
Eu sou um siri só ando de lado. Eu corro de tudo e moro entalado. Se vem a maré eu corro abafado. Se vai a maré vou pro meu buraco. Eu sou um siri só ando de lado. Não gosto de peixe não gosto do homem não gosto do sol nem gosto do sal. Mas vivo salgado. Eu sou um siri meio estabanado. Se me vê aqui já fui pro outro lado. Não gosto da chuva nem de temporal não gosto do vento nem gosto de sal. Mas vivo salgado. Eu moro na areia, embaixo, atolado. Eu sou um siri só ando de lado. E vejo de lado e como de lado e corro de lado todo amalucado. Mas se sou assim é porque sou esperto sou muito pequeno e me querem por perto para me pegar e até me comer! Por isso aprendi não só sou siri, sou gato escaldado! (http://anitacampos-poesias. blogspot.com.br/)
Revista Giropop | janeiro 2013 | 33
POR AI | SONIA CHARLOTTE WEEREN
Quem quer faz a hora... surfando na América Central Janeiro de 2014, depois de um ano e meio numa aventura fora do Brasil, longe dos lugares do coração (interior de São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Itapoá), de sua família e amigos, Jefferson afirma que foi com muito prazer que recebeu convite de seu amigo, Antonio Alberto Viera “Portuga” para relatar um pouco sobre sua história de vida para a Revista Giropop. Jefferson Peraçoli Aiello desde pequeno é uma pessoa inquieta e sempre gostou muito de aventuras e atividades físicas, sobretudo na água. Apesar de ter vivido até os onze anos bem longe do mar numa cidade do interior de São Paulo, chamada Barra Bonita, já sonhava em poder viver na
34 | janeiro 2013 | Revista Giropop
praia, surfar e se aventurar fora do Brasil, mas tudo isso não passava de mais um sonho de criança. No início de 1995, quase completando 12 anos, diante de uma nova oportunidade de trabalho para sua mãe, foi morar em Curitiba, cidade que representou muito durante sua agitada e importante fase da adolescência. Em Curitiba, aprendeu muitas coisas, fez bons amigos e teve a oportunidade de conhecer Itapoá e outras cidades do litoral paranaense e catarinense. Em 2000, conheceu Itapoá com sua mãe, que depois de três anos mudou para a cidade. Jefferson, por motivos educacionais e de trabalho ainda continuou por mais um tempo
Jefferson Peraçoli Aiello na Ilha Margarita - Venezuela. em Curitiba,mas sempre que podia viajava para Itapoá para matar a saudade da mãe e desfrutar a praia. Nesse mesmo período, através de bons amigos, Bruno e Ricardo, que conheceu na universidade e que o encorajaram a surfar, abriu-se um novo caminho que mudou muito sua vida. Depois de três anos sonhando em morar na praia, teve a felicidade de poder estudar em Florianópolis, foi perfeito! Segundo Jefferson, foi a melhor coisa que podia ter acontecido. Juntamente com seu amigo Bruno, teve a oportunidade de viver numa ilha “mágica”, estudar numa boa universidade e finalmente po-
der aprender a surfar. Foram quatro anos e meio inesquecíveis, acrescenta. Aprendeu muitas coisas, conheceu lugares e pessoas incríveis. O tempo passou e quando percebeu já estava terminando sua graduação em Educação Física, não sabendo ainda exatamente o que iria fazer da vida. Trabalhava numa academia em Florianópolis, mas no fundo queria fazer algo diferente, juntar dinheiro e fazer uma viagem para surfar e conhecer outro idioma e outra cultura. No final de 2009 terminou a graduação e como de costume passou o verão trabalhando como salva-vidas em Itapoá. Diz que teve muita sorte e foi chamado para introduzir a prática do
Trabalhando de guarda vidas numa competiçao mundial de surfe em Panamá (equipe brasileira de surfe). surfe no antigo “Programa Segundo Tempo” atual “Ampliação da Jornada Escolar”. Inicialmente trabalhou com Edelvan, depois com Evandro e por último com Carlinhos.Conta que com o apoio da prefeitura, do comércio local, coordenadores, professores, pais e alunos, o surfe ganhou um espaço importante no projeto . Foi muito feliz nos dois anos e meio com esse trabalho, cresceu pessoal e profissionalmente, mas seu sonho de viajar continuava. Começa 2012, convencido que a viagem seria para América Central. Vendeu alguns pertences, juntou dinheiro e traçou seu destino. No dia 9 de agosto de 2012, saindo de Joinville pegou um avião para Boa Vista, Roraima e depois de dois dias começou a aventura por terra. Inicialmente o próximo objetivo era Caracas, no entanto, seguiu para Isla Margarita, maravilhosa ilha no Caribe venezuelano, muito boa para surfar, além de ser um local barato.
Jefferson relata que foi uma viagem muito interessante, era primeira vez que conhecia outro país e não sabia falar absolutamente nada em espanhol e que apesar das dificuldades, foi divertido. Conta que nos primeiros quatro dias estava acompanhado de amigos brasileiros, os quais voltaram para o Brasil e que depois disso teve que se virar sozinho. A experiência na Isla Margarita foi a mais intensa de toda sua vida, levaria meses para escrever tudo que viveu por lá. Enquanto aprendia a se defender com a língua espanhola , surfou muito, roubaram sua prancha, pegou bicho geográfico no pé, fez boas amizades, vivenciou a campanha eleitoral para Hugo Chávez, aprendeu a fazer malabarismo, acrobacias e artesanato. Trabalhou levando cadeiras de praia e guarda -sóis até a areia, de garçom, limpou piscinas e áreas externas, jardinagem, pintura de paredes, vendia artesanato na praia e no final da esta-
da deu aulas de surfe. Ressalta que a passagem pela Venezuela levaria uma semana e acabou se transformando em três meses. A terra do finado Hugo Chávez é um país com profundos problemas sociais, sobretudo com relação à segurança pública o que torna um local perigoso. Por outro lado, há políticas voltadas às pessoas desfavorecidas, a biodiversidade é única, a Floresta Amazônica, os Andes e o Caribe num mesmo país e comidas deliciosas. Finalizou a estada na Venezuela, era hora de seguir viagem, se seguisse por terra iria gastar muito, tomou um avião até o Panamá o que foi, sem dúvida, o melhor caminho. Chegada no Panamá , 11 de novembro de 2012 ficando por duas vezes na Costa Rica, mas somente para renovar seu visto no país. Enfim, encontrou o que tanto
buscava: incríveis ondas, bons amigos, Oceano Pacifico e Atlântico, muitas belezas naturais, temperatura agradável, um povo tranquilo, que gosta de brasileiros e boa economia. Os pontos positivos convenceram-o a ficar, sobretudo as ondas. Playa Catalina, assim se chama o paraíso dos surfistas no Panamá, como sugere o nome do melhor lugar para se hospedar “Surfer`s Paradise”, do brasileiro e veterano do surfe Italo Salgado.E foi nesse lugar que residiu durante quatro meses no total, enquanto vendia artesanatos e ajudava como podia num hotel.Desfrutou momentos memoráveis de surfe,só que o tempo passou e Jefferson percebeu que não podia viver para sempre assim. Ficou sabendo de um curso de salva- vidas na Proteção Civil do Panamá. Fez o curso e foi morar na cidade do Panamá para trabalhar e conseguir permanência no país.
Trabalhando de guarda vidas numa competiçao mundial de surfe em Panamá(equipe brasileira de surfe).
Revista Giropop | janeiro 2013 | 35
SHOW | FERNANDO E SOROCABA
36 | janeiro 2013 | Revista Giropop
Revista Giropop | janeiro 2013 | 8
MUVEE | FABULOUS BANDITS E AUTORAMAS
38 | janeiro 2013 | Revista Giropop
MODA | SABRINA MAGAZINE “A moda é uma leitura de pessoas com vários estilos de vida. Andar na moda é vestir-se de acordo com sua personalidade e seus ideais de vida. Para você se vestir bem não é necessário gastar muito, basta você compor um visual adequado com sua profissão e sua forma de se expressar perante a sociedade. Cada ambiente tem suas peculiaridades, basta ser você no modo de se colocar nas diversas áreas, seja nas festas, passeios ou ambiente profissional. Vista-se com look’s que façam você se sentir bem e confortável. E nunca se esqueça: Seja Feliz! “
Revista Giropop | janeiro 2013 | 39
EVENTO | RANCHO DA TIA CIDA
40 | janeiro 2013 | Revista Giropop
Revista Giropop | janeiro 2013 | 41
42 | janeiro 2013 | Revista Giropop
TURISMO | SONIA CHARLOTTE HEEREN
Quem não lembra da lenda do Minotauro contada por Monteiro Lobato? e da série “Sítio do Picapau Amarelo”? Citada na mitologia como o lugar em que ficava o labirinto do Minotauro, Creta é um destino de interesse arqueológico sem igual, repleto de ruínas.Ilha aprazível,cuja costa sul,oposta à costa onde estão as cidades ainda guarda praias selvagens,muitas de difícil acesso. Ilha muito grande aliás, a maior das ilhas gregas. Passear pelo centro cheio de ruelas e muito comércio, conhecer o mercado central “Ágora”, onde encontramos desde artesanato local até azeitonas das mais variadas,queijos,pães de gergelim é uma excelente opção. A comunidade local é composta por pessoas animadas e simpáticas. Uma vez que temos apenas um dia para visitar a ilha, precisamos otimizar nosso tempo para podermos apreciar muita história sem stress.Pegar um ônibus tipo “city tour” é uma boa pedida porque pode-se parar em lugares que oferecem atrativos e depois pegamos o ônibus novamente,são chamados ônibus “hip on hip off”,ou seja, “sobe e desce”. Portanto, esses ônibus nos dão a oportunidade de conhecer a cidade de Chania,pronúncia “hania”,cidade mais importante de Creta. Passa-se por bairros,mosteiros,parques e
praias lindíssimas...o mar é verde e muito transparente...e o Minotauro? Esse já ficou na história e nas lendas gregas ou alugue um carro e ou pegue um ônibus na rodoviária e siga até Cnossos, famoso palácio labirinto,local onde se passou a história do Minotauro.O negócio é visitar a parte histórica e voltar para o navio para almoçar,pois o restaurante fica aberto 24 horas e descansar. Agora que você já está há alguns dias de férias,relaxado,isento de preocupações e conhecendo pessoas de várias partes do mundo junte-se a elas,pois algumas poderão partilhar das suas aventuras e dos seus interesses.Existem enólogos,historiadores,adeptos a esportes,amantes da adrenalina e porque não passar na biblioteca do navio e retirar algum livro para sua fruição. Outra opção é aproveitar as lojas do navio,verificar as promoções e adquirir uma roupa ou acessório de griffe...Próxima parada Atenas!!!
Revista Giropop | janeiro 2013 | 43
Nova diretoria da Associação dos Corretores de Imóveis de Itapoá - ACITA
Câmara de Dirigentes de Lojistas de Itapoá empossa nova diretoria
Agradecimentos da escuna Pérola Negra
Presidente – Paulo Mertens
Os proprietários da Escuna Pérola Negra, Cristiano e Leila de Mira Kruger, vem por meio desta, agradecer á Associação dos Pescadores Profissionais e Artesanal da Figueira do Pontal (APPAFP),os pescadores da região, bem como, os moradores pelo trabalho desempenhado junto à equipe da referida escuna. Leila, cujo avô era morador da Figueira, aproveita a oportunidade para reiterar seu orgulho e carinho para com os moradores pelo trabalho em parceria e que só engrandece o turismo da região.
Além da escuna no Pontal o casal está disponibilizando mais uma opção para o seu lazer, banana boat.
Laboratório Liac investe em tecnologia
A nova diretoria da Associação dos Corretores de Imóveis de Itapoá assumirá seus trabalhos dia 1 de abril, porém nesse período que antecede iniciou um levantamento com a classe para saber suas expectativas em relação à associação para que se possa montar um plano de ação efetivo. O primeiro objetivo é fazer com que todos se conscientizem para uma ampla gestão participativa. Novos cursos e palestras serão ofertados visando melhorar a capacitação e desempenho dos corretores de imóveis. Outro aspecto é buscar sincronia entre a ACITA,a delegacia do CRECI e o SINDIMOVEIS de Itapoá para que juntos consigam unir forças em prol do crescimento da categoria, além de colaborar com o setor público através dos conselhos, uma vez que a cidade está crescendo assustadoramente. Nova Diretoria da Acita de Itapoá: Presidente – Paulo Mertens. Vice – Fabianno Lima. Diretor Executivo – Denise Garcia. Diretor de Eventos – Jonecir Soares. Diretor Tesoureiro – Aparecido Cassio de Souza. Conselho Fiscal – Paulo Menezes, Carlos Fogagnolo e Neuci Francisco. Suplementes do Conselho. Fiscal – David Melo, Julio Calvo e Juliano Oliva
Presidente – Joares Paulo de Oliveira. No dia 12 de dezembro de 2013 foi realizado, no Hotel Restaurante Pérola, jantar de encerramento e posse da nova diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itapoá.Após a solenidade de posse os presentes puderam se descontrair com saboroso jantar. Ressalta-se que ambas as entidades,Câmara de Dirigentes Lojistas e Associação Comercial e Industrial Itapoá, estão cada vez mais ativas, sendo uma das primeiras ações,a implantação de um Caixa 24 Horas na cidade e que aceite todas as bandeiras de cartões. Para que essa ação se efetive está sendo realizado um abaixo-assinado, a campanha será realizada até o dia 14 de março. Nova diretoria da CDL de Itapoá: Joares Paulo De Oliveira – Presidente. Ana Paula Sherer Caceres – Vice- Presidente. Paulo Cezar Menezes – Diretor Financeiro. Edson Luiz Tavares – Secretário. Tatiana Zakaluki Kostechi- Diretor de Spc. Alberto Vinicio Machado Primeiro Conselheiro Fiscal. Denise Alves Barbosa – Segundo Conselheiro Fiscal. Thiago De Mendonça – Terceiro Conselheiro Fiscal. Francisco De Assis Lauriano Leme Filho – Suplente. Oilson Zagonel – Suplente. Rogerio Da Costa Silveira – Suplente.
Sul ao Vivo agora tem câmeras ao vivo
Volta as aulas é com a Papelaria A4 Itapoá
Representante da Sul Internet em Itapoá, Nivaldo Braga. Reinaldo Bexiga com suas funcionárias. Mayara, Laiara, Isabel e Natasha. Visando aumentar a capacidade operacional, segurança dos resultados e consequente agilidade e rapidez na entrega dos resultados, o Laboratório Liac investiu na compra de equipamentos de última geração, automatizados nas diversas áreas - Bioquímica, Hematologia, Coagulometro, entre outros. Outra novidade é que em breve contará também com posto de coleta no Itapema.
44 | janeiro 2013 | Revista Giropop
O casal Alexandre e Daniele espera por vocês com muitas novidades! Grande variedade em papelaria e material para escritório, além de bons preços, são algumas das opções que você vai encontrar. A A4 Itapoá oferece ainda serviços de disk entrega e está trabalhando com impressão colorida, qualidade digital. Vale a pena conferir.
Sul ao Vivo é uma empresa do grupo Sul Internet. A Sul Internet foi criada em 1996 para oferecer conexão de internet no Paraná. Atualmente é uma das principais empresas fornecedoras de soluções de conectividade possuindo cobertura em várias cidades do Paraná e Santa Catarina e atendendo a clientes residenciais e corporativos. Sul ao Vivo iniciou suas atividades em 17 de agosto de 2012,tornando-se conhecida por transmitir imagens gerais do cotidiano de algumas cidades proporcionando aos seus habitantes inúmeras possibilidades online: atividades culturais, segurança pública e privada, entre outras. Na época, sabíamos do potencial que poderíamos ter com a venda de anúncios e projetos especiais em algumas empresas usando a tecnologia “streaming” aliada à nossa banda “azul” de” upload”. No entanto, a medida que o grupo Sul ao Vivo estudava, o mercado crescia e a necessidade do público em relação a outros serviços foi ganhando ainda mais forma. Um deles é o Sul ao Vivo, câmeras com transmissão ao vivo 24 horas, de quatro cidades de Santa Catarina e seis do Paraná. Itapoá conta com câmeras instaladas em cada uma das três pedras e na Avenida André Rodrigues de Freitas. Quer conferir mais esta novidade? Acesse o site e confira www.sulaovivo.com.br.
46 | janeiro 2013 | Revista Giropop
Revista Giropop | janeiro 2013 | 47