Editorial Todos nós gostaríamos de fazer alterações positivas em nossas vidas, criar e manter hábitos que mudariam, para melhor, o nosso cotidiano… mas por onde começar? Que hábitos são esses? Nesta edição, a palavra de ordem é a transformação, para que você sinta-se mais confiante, potencie a sua criatividade, ganhe bem-estar mental e emocional, e sinta-se mais feliz. Mas por onde devo começar? Comece pela leitura dessa nossa edição: uma injeção de ânimo, inspiração e confiança em forma de páginas. Afinal de contas, ler também é um hábito pra lá de saudável.
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Tem uma sugestão de pauta? Envie para a Giropop Você tem uma sugestão de pauta, super bacana, que é ‘‘a cara’’ da nossa revista? Conhece alguém ou algo aconteceu com você que daria uma ótima matéria? Então conte para a gente! A equipe selecionará as melhores sugestões e as transformará em reportagens. O tema é livre, lembrando que aqui só tem notícia boa! Para participar envie sua sugestão para giropop@gmail.com
SAÚDE E BEM ESTAR
O papel da nutricionista na busca por novos hábitos alimentares Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
“Dar atenção à sua alimentação é, também, uma forma de autoconhecimento”, diz Crislaine da Rosa, nutricionista de Itapoá (SC). Em entrevista à revista Giropop, a profissional fala sobre dietas milagrosas, os sinais que nosso corpo emite, tabus da profissão, a individualidade de cada ser e sobre motivação na busca por novos hábitos alimentares. Revista Giropop: Você poderia começar se apresentando aos nossos leitores? Crislaine da Rosa Nutricionista: Meu nome é Crislaine da Rosa, sou formada em Nutrição pelo Centro Universitário Católica de Santa Catarina. Atuo na área clínica e atendo o público em geral em Itapoá. Revista Giropop: Quais os principais motivos que levam as pessoas a buscarem um nutricionista? E quando devemos fazê-lo? Crislaine da Rosa Nutricionista: A demanda que mais recebo é a perda de peso, mas o nutricionista pode fazer muito mais do que ajudar as pessoas a perderem peso. Atendo pacientes com diferentes objetivos e encaminhamentos, como, por exemplo, ganho de peso, melhora da performance mental, libido, melhora de desempenho físico, adequação da dieta, educação nutricional, patologias especificas (diabetes, hipertensão, psoríase, hipotireoidismo, alergias, fibromialgia, enxaquecas, problemas respiratórios, problemas intestinais, entre outros). Contudo, não há necessidade de apresentar uma patologia específica para procurar um nutricionista. O simples desejo de melhorar sua saúde através da alimentação já é um bom motivo.
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A nutricionista Crislaine da Rosa, que tem seu consultório em Itapoá, fala sobre a importância de bons hábitos alimentares. Revista Giropop: Na área clínica, quais serviços fazem parte da atenção nutricional ao paciente? Crislaine da Rosa Nutricionista: Elaborar o diagnóstico de nutrição, com base na avaliação nutricional; elaborar a prescrição dietética, considerando as interações drogas/nutrientes e nutriente/nutriente; promover educação alimentar e nutricional para pacientes, familiares ou responsáveis; solicitar exames laboratoriais necessários para a avaliação nutricional, prescrição dietética e evolução nutricional dos pacientes; prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais e fitoterápicos – estas são algumas das funções do nutricionista de área clínica. Revista Giropop: Qual a sua opinião sobre as chamadas “dietas milagrosas”? Você é contra esse tipo de alimentação extremista? Crislaine da Rosa Nutricionista: Quem faz milagre é Deus, a dieta não (risos). Não existem dietas milagrosas, o que existem são dietas individualizadas para cada paciente, ou seja, que foquem no seu objetivo
especificamente. Por isso, faço a anamnese (roteiro de perguntas durante a consulta), a fim de conhecer a rotina, os hábitos, o estilo de vida, a pré-disposição, doenças e outras características do paciente. Sou contra dietas extremistas ou milagrosas. Se assim fosse, todos comprariam uma revista de dieta, seguiriam as receitas de blogueiros e teriam seus objetivos alcançados. A pílula mágica não existe, o que existe é um conjunto de alimentos e hábitos que levarão você rumo ao objetivo. O caminho do sucesso e manutenção é feito com dedicação. Em outras palavras, o nutricionista auxilia no processo, mas quem faz acontecer é o paciente. Revista Giropop: Falando nesse tema que é tão atual, qual o perigo de seguir dietas da moda, indicadas por blogueiros e influenciadores digitais? Crislaine da Rosa Nutricionista: Esse é um tema muito importante, pois é atividade privativa do nutricionista a prescrição de dietas, de acordo com a Lei Federal 8.234/91. Seguir uma dieta que não foi feita especialmente para você é um problema
muito grave, pois certos alimentos podem se tornar nocivos para pessoas que têm determinada alergia ou patologia. Nenhum outro profissional, além do nutricionista, está habilitado para prescrever dietas. Não coloque sua alimentação nas mãos de quem não estuda sobre este assunto. Revista Giropop: Antes de alterar qualquer hábito alimentar, é recomendável consultar um profissional da Nutrição? Crislaine da Rosa Nutricionista: Claro que qualquer pessoa que deseja mudar seus hábitos alimentares consegue fazer isso sozinha, como, por exemplo, diminuir os alimentos processados e farinhas brancas, aumentar o consumo de água e fibras, entre outros. Nesse contexto, o nutricionista surge para personalizar sua alimentação. Muitas vezes, o indivíduo tem dificuldade para emagrecer, e isso pode significar muitas coisas: seus micronutrientes não estão adequados; ou ele não está distribuindo bem os alimentos ao longo do dia, excluindo carboidratos bons, aumentando muito o consumo de proteína animal e dispensando o consumo de fibras; ou, ainda o indivíduo está com problemas intestinais, o que também atrapalha no processo de emagrecimento/ hipertrofia, etc. É função do nutricionista entender do que suas células estão precisando e corrigir isso. Revista Giropop: O nosso corpo dá sinais daquilo que está precisando? Crislaine da Rosa Nutricionista: Sim. Nosso corpo é perfeito e emite sinais o tempo todo. Se prestarmos mais atenção ao nosso organismo, sem extremismos ou loucuras, conseguiremos escutá-lo. Por exemplo: uma simples enxaqueca pode ser sinônima de alergia ao glúten, a fome constante pode indicar falta de água, as câimbras podem indicar falta de magnésio, e por aí vai. Revista Giropop: É possível alcançar os resultados desejados somente se alimentando bem? Nesse processo, a prática de atividades físicas é crucial? Crislaine da Rosa Nutricionista: Sim, é possível perder peso sem praticar qualquer atividade física. Contudo, ao perder peso, o indivíduo ficará desidratado e perderá também massa magra, já que o aumento de massa magra é alcançado através de atividades físicas. Considero as atividades físicas muito importantes não somente no processo de emagrecimento, mas também de hipertrofia ou manuten-
ção. Os exercícios ajudam a desinflamar, inibir a flacidez, deixar seu corpo ativo, contribuem com a flexibilidade, com o fortalecimento, melhoram síntese de hormônios, além dos benefícios para a mente. Revista Giropop: Outro tema bastante em alta é a aceitação do próprio corpo, seja ele como for. Até que ponto essa aceitação deixa de ser amor próprio para tornar-se um risco à saúde? Crislaine da Rosa Nutricionista: Todos nós temos corpos diferentes uns dos outros, e é isso que nos torna tão especiais. Acredito que todos devemos explorar o lado bom dos nossos corpos, ser nossa melhor versão, amar a nossa natureza. Mas devemos sempre priorizar nossa saúde. Cuidar da saúde é, de certar forma, um ato de amor próprio. Revista Giropop: Essas nossas diferenças, que você citou, são contempladas no plano alimentar para cada paciente? Crislaine da Rosa Nutricionista: Com certeza. Em meu trabalho, busco prescrever um plano alimentar que vá de encontro com a realidade daquele paciente. Todos temos organismos, culturas, rotinas, profissões e prioridades diferentes. Ou seja, o investimento (quanto ele está disposto a investir), o tempo (quanto tempo hábil tem para preparar os alimentos) e a rotina (quantas refeições costuma fazer dentro ou fora de casa) são alguns dos fatores que devem ser considerados antes de qualquer prescrição alimentar. Revista Giropop: Muitos costumam acreditar que a alimentação prescrita por um nutricionista é sinônima de alto poder aquisitivo. Esse é um mito? Crislaine da Rosa Nutricionista: Sim, é um mito. O que sai caro, de verdade, é se alimentar todas as semanas de lanches, pizzas e fast foods. Costumo fazer a conta para meus pacientes e eles ficam abismados do quanto gastam nesse tipo de alimentação. Tenho o compromisso de indicar aos meus pacientes somente alimentos que possam encontrar facilmente em Itapoá. Hoje, felizmente, nosso município já comporta feiras, açougues, supermercados e casas de produtos naturais – que são a base para uma alimentação saudável. Revista Giropop: Para manter uma alimentação saudável, a pessoa deve cortar de vez pizzas, chocolates, refrigerantes, lanches e alimentos do tipo? Crislaine da Rosa Nutricionista: A pessoa pode, sim, consumir pizzas, choco-
lates, refrigerantes, doces e lanches, mas esses alimentos não devem ser a base de sua alimentação, e também não devem ser consumidos diariamente. Eu, particularmente, mesmo sabendo que esses alimentos não irão me nutrir, me permito consumi-los vez ou outra por prazer. Junto do plano alimentar, entrego aos meus pacientes o monitoramento, uma espécie de calendário onde anotam cada vez que ‘enfiam o pé na jaca’. O ideal é que cada pessoa tenha o controle sobre suas próprias ações. Mas é interessante saber diferenciar nossas vontades das nossas necessidades, um exercício que devemos fazer diariamente. Revista Giropop: Grande parte da população aproveita o novo ano que se inicia para prometer a si mesmo novos planos, novas metas e novos hábitos. Quais dicas podem servir para todos os nossos leitores? Crislaine da Rosa Nutricionista: Evitem refinados, álcool, alimentos processados e embutidos e farinhas brancas – isso é básico. Invistam no consumo de líquidos, especialmente de água pura, água de coco fresca e chás. Deem preferência ao consumo de peixes, frangos e ovos. Caprichem nos vegetais crus e refogados, que devem ser incluídos sempre que possível nas refeições. Consumam gorduras boas, azeite de oliva ou abacate, e oleaginosas. As frutas são alimentos funcionais, e o ideal seria incluir de três a quatro porções de frutas por dia. Caso não haja qualquer contraindicação, use e abuse de temperos e ervas naturais, como cúrcuma, gengibre, hortelão, orégano, pimenta, canela, cravo, cardamomo. E, é claro, pratique atividade física regularmente, pois você precisa suar, liberar toxinas e se movimentar. Revista Giropop: Já entendemos que consultar uma nutricionista é fundamental e o primeiro passo para novos hábitos alimentares. Mas onde encontrar motivação para levar a sério essa transformação? Crislaine da Rosa Nutricionista: É preciso levá-la sério, como se fosse seu trabalho, seus estudos, seu relacionamento ou sua família. Quando você possui algum problema em qualquer dessas áreas citadas, sempre busca se corrigir. E com a alimentação não deve ser diferente: você não pode desistir na primeira oportunidade. Em busca do seu objetivo, você busca, também, autoconhecimento. Dando devia atenção à sua alimentação, você descobre até onde vão seus limites, conhece e entende a si mesmo.
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SAÚDE E BEM ESTAR
O papel da nutricionista na reeducação alimentar
Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
Após a entrevista com a nutricionista Crislaine da Rosa, ficou nítida a importância de um nutricionista na busca por novos hábitos alimentares. No mês das mulheres, entrevistamos algumas pacientes mulheres da nutricionista Crislaine. Afinal, nada melhor que dar voz às pessoas que viveram a transformação e os benefícios adquiridos com a reeducação alimentar. A mudança vem de dentro Há muito que Mara Novaes Lanave tentava introduzir a alimentação saudável em seu cotidiano. “Sempre tive grandes dificuldades para perder peso e mantê-lo. Comer era muito mais forte que minha vontade e capacidade de me amar. Tinha a autoestima baixa, muito baixa, e me achava incapaz de muitas coisas, inclusive, de ser bonita. Achei até que nunca fosse conseguir ser alguém atraente, inteligente ou corajosa o suficiente para mudar”, recorda. Quando completou 26 anos de idade, no auge de uma depressão, cheia de problemas psicológicos e muita insegurança, Mara, com a ajuda de sua mãe, optou por realizar uma cirurgia bariátrica. “Depositei toda a minha esperança de um futuro melhor naquela cirurgia”, conta. Após a cirurgia, Mara eliminou 53 quilos, sentiu-se bonita pela primeira vez na vida e, a partir de então, tudo começou a mudar. Encontrou o amor de sua vida, tornou-se bem-sucedida em sua profissão, casou-se e mudou-se. Mas, infeliz na nova cidade, tornou a ficar ansiosa e depressiva, e passou
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A mudança de Mara Novaes Lanave ao longo do tempo que, hoje, sente-se muito mais feliz e saudável. a descontar tudo, mais uma vez, na alimentação. “Acabei engordando meus primeiros 10 quilos, até que decidimos mudar de vida e chegamos a Itapoá. No entanto, com a correria do comércio, um ramo que desconhecíamos o medo e a ansiedade, engordei mais 10 quilos”, lembra. Desgostosa com sua aparência, Mara, aconselhada por uma amiga, iniciou nas aulas de Yoga para controlar a ansiedade. Mais tarde, começou a fazer exercícios na academia Bodyfit, onde encontrou resistência física, foco e força de vontade. Nesse período, a comerciante conheceu a nutricionista Crislaine da Rosa. “O momento em que comecei a me consultar com a nutricionista foi, com
Adriana Leodoro Gonçalves Barbieri buscou uma nutricionista para reduzir medidas e iniciar uma alimentação saudável. certeza, um divisor de águas”, conta. Com exercícios físicos e acompanhamento da nutricionista, Mara eliminou 12 quilos e vem se sentindo cada vez melhor. “Minha alimentação está bem mais saudável, e sinto que tudo melhorou, inclusive, minha pele e meu cabelo”, fala a paciente de Crislaine, que é uma paciente muito esforçada e realiza marmitas, cardápios semanais e deixa suas saladas limpas e lavadas para comer de forma saudável. Feliz com os resultados alcançados, Mara indicou a nutricionista Crislaine da Rosa para sua mãe, sogra e amigas. Hoje, a comerciante afirma: “não adianta de nada fazer redução de estômago, lipoaspiração ou qualquer procedimento
se a mudança não surgir de dentro para fora”. Nas palavras de Mara, “alimentar-se adequadamente era um desejo muito antigo, mas que a nutricionista Crislaine tornou real”. Objetivos alcançados Em busca de reduzir medidas e de uma alimentação saudável, há aproximadamente seis meses Adriana Leodoro Gonçalves Barbieri (35) buscou a ajuda da nutricionista. Aliando as orientações da profissional à prática de atividade física, Adriana eliminou 6 quilos e já chegou ao peso almejado. “Estou muito feliz e recomendo com toda a certeza o trabalho da Crislaine, pois ela me ajudou muito a alcançar meu objetivo”, comenta Adriana. Adequada às necessidades “Comia pouco, vivia de dieta e, ainda assim, não conseguia emagrecer. Achava que estava me alimentando de forma saudável, mas sempre sentia desconfortos após as refeições”, recorda Paola Kemerich (32). Depois de diversas tentativas sem sucesso de solucionar o seu problema, Paola procurou a nutricionista Crislaine da Rosa. Em consulta com a profissional, Paola adequou sua alimentação. “Descobri um problema inflamatório e, por conta disso, passei a cortar alguns alimentos, como cebola, alho, maçã, banana, entre outros. Anteriormente, tinha uma alimentação saudável, mas que não era a ideal para mim, uma vez que meu organismo rejeitava tais alimentos”, lembra. Com uma rotina bastante atarefada, o plano alimentar que Crislaine elaborou para Paola adequou-se ao seu paladar, ou seja, considerou suas restrições alimentares, e também ao seu cotidiano. Ainda, a nutricionista ensinou-lhe receitas fáceis e rápidas de preparar. Seguindo o plano alimentar da nutricionista Crislaine, Paola perdeu 7 quilos e, hoje, sente-se melhor e livrou-se dos desconfortos após as refeições. Por fim, ela acrescenta: “Eu já havia ido a vários médicos especialistas e ela foi a única profissional que tratou a causa dos meus problemas. Não quis me passar uma dieta da moda tampouco remédios para emagrecimento. Com a sua ajuda, tenho, hoje, uma alimentação adequada, natural, e o mais importante, adequada às minhas necessidades. Agradeço muito a
Após as consultas com a nutricionista, Paola Kemerich livrou-se dos desconfortos após as refeições.
Thauani Zanetti encontrou um plano alimentar que não fugisse de sua rotina e que coubesse no seu bolso.
Crislaine, que além de uma pessoa maravilhosa, é uma ótima profissional”.
Thauani definiu seu corpo e já eliminou 5 quilos. “Sofro muito com ansiedade desde a adolescência e a Cris foi maravilhosa. Minha alimentação tem me ajudado com a ansiedade, não sinto mais tantas dores de cabeça, tenho muita disposição para trabalhar e, é claro, malhar”. Em consulta à nutricionista, a prioridade de Thauani foi emagrecer, mas agora está voltada a ganhar massa muscular, volume e definição. “Sempre desistia de seguir planos alimentares por conta da dificuldade de encontrar os alimentos ou até mesmo de manter por muito tempo o valor gasto. Mas a Cris conseguiu formar um plano alimentar que não fugisse da minha rotina, e o melhor de tudo: que coubesse no bolso e cujos ingredientes eu encontrasse aqui mesmo, em Itapoá”, diz. Thauani, que conhece Crislaine desde a infância e cresceu ao seu lado, diz ter muito orgulho da mulher e profissional que ela se tornou. Ela finaliza: “cultivar hábitos saudáveis não é bom somente para emagrecer, mas, principalmente, para ter mais qualidade de vida, saúde e felicidade”.
De amiga à paciente Thauani Zanetti (29) conta que sempre gostou de malhar e de comer. “Mas a idade chega e percebemos que não adianta somente se exercitar, pois a alimentação também é muito importante”, fala. Certa vez, Thauani levou sua colaboradora, que quase veio a óbito em uma crise de diabetes, para consultar-se com a nutricionista Crislaine. “A profissional me surpreendeu com a confiança, a segurança e o conhecimento que transmitia em tudo o que falava. Para minha colaboradora, ela elaborou um cardápio que foi muito elogiado pelo médico. Decidi, então, me consultar com a Crislaine, já tendo a certeza de que seria a profissional certa para me auxiliar”, conta. Após sua gestação, Thauani ganhou 17 quilos e, desde então, teve dificuldade para retornar ao antigo corpo. Treinando musculação na academia feminina Bodyfit há aproximadamente um ano e em consultas mensais com a nutricionista Crislaine da Rosa desde agosto de 2018,
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saúde
A alimentação como processo de cura Revista Giropop: Como você caracteriza o seu trabalho? Ana Goes: Hoje, caracterizo meu trabalho em medicinas e terapias energéticas. Todos somos energia, já que a matéria é energia condensada. Essa forma que temos hoje, o nosso corpo físico, é, na realidade, um aglomerado de átomos. Portanto, esse primeiro movimento que fazemos enquanto indivíduos é o movimento energético. A partir daí, todos os nossos sistemas (físico, endócrino, digestivo, entre outros) se constituem, se relacionam, se alimentam, vivem e sobrevivem por meio desse movimento energético. Por toda a minha vida, os caminhos me levaram a essa busca pelas medicinas energéticas.
Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
Ana Goes é homeopata clássica, psicoterapeuta corporal, formada em terapias holísticas e energéticas, e estudiosa na área de alimentação como processo de cura. Em entrevista à revista Giropop, a profissional e estudiosa, que tem trabalhos realizados na Espanha e Argentina, fala sobre técnicas energéticas, a cura pelo alimento e o entendimento das emoções, a fim de garantir qualidade de vida, cura, prevenção de doenças e o “bem viver”. Revista Giropop: Ana, você poderia começar se apresentando e falando sobre sua formação para nossos leitores? Ana Goes: Minha primeira formação acadêmica é em Psicologia, com especialização em Psicoterapia Corporal. Também, tenho formação em Homeopatia, pela UFV (Universidade Federal de Viçosa), de Minas Gerais. Além disso, tenho formações em estudos, como a formação em Medicina Chinesa e Medicina Ayurveda – esta última, uma filosofia milenar indiana que tive a oportunidade de estudar na
A homeopata clássica e psicoterapeuta corporal Ana Goes realiza consultas esporádicas no município de Itapoá. Índia. Sou homeopata clássica, psicoterapeuta corporal na abordagem Reichiana e Bioenergética, e estudiosa na área de alimentação como processo de cura. Atualmente, moro no município de Santa Cruz do Sul (RS), e tenho trabalhos realizados na Argentina e Espanha. Revista Giropop: Essas experiências mundo afora lhe trouxeram quais conhecimentos? Ana Goes: Acredito que viajar para lugares nos enriquece em questões culturais. A cultura molda a todos nós,
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e eu entendo cultura como modo de vida, jeito de viver, de se alimentar ou de se relacionar. É interessante perceber, por exemplo, que um alimento típico do Marrocos também existe ao Nordeste do Brasil, o cuscuz, preparado de outro jeito, mas da mesma raiz. Essas experiências fascinantes também se dão no comportamento, na língua e em outras características de um povo. Viver outras culturas nos faz um ser humano melhor, com menos preconceito, e nos ajuda a entender e respeitar as diferenças, que são fundamentais.
Revista Giropop: Esse conhecimento, das medicinas energéticas, é uma novidade para o povo ocidental? Ana Goes: Essa abordagem energética é um conhecimento que já vem de nossas civilizações mais antigas, como os maias e astecas. Hoje, ele chega até nós com outra linguagem e vem sendo traduzido pela física quântica. Por isso, atualmente, nós, os ocidentais, estamos conseguindo assimilar melhor esse conhecimento. Revista Giropop: Há quanto tempo você vem buscando tais conhecimentos e vivências? Ana Goes: Venho de uma caminhada de quase quaren-
ta anos de busca. Existem conhecimentos que se complementam, o que me possibilita uma visão inteira do ser, ou seja, trabalhar com consciência e com intenção os corpos físico, emocional e espiritual juntos.
devemos buscar é conhecer a nós mesmos. Identificar o que você precisa, qual a sua necessidade, qual o funcionamento de seu organismo, etc. Depois de conhecer a si mesmo, o segundo passo é conhecer os alimentos. Se você servir as pessoas com arroz e feijão e perguntar a elas o que estão comendo, a grande maioria irá responder que está comendo arroz e feijão. Mas, na verdade, ninguém está comendo arroz e feijão. Estão se alimentando de vitaminas, de sais minerais, proteínas, entre outros. Se você não tem interesse ou tempo para buscar esse conhecimento sobre os alimentos, busque a ajuda de um profissional, mas não deixe de fazê-lo.
Revista Giropop: A energia está em tudo à nossa volta? Ana Goes: Sim. Quando costumamos falar que “quando a gente tá bem, a gente faz tudo bem” e “quando a gente tá mal, a gente faz tudo mal”, estamos falando de energia. Quando há uma harmonia, tudo se harmoniza à nossa volta e, consequentemente, conosco. Revista Giropop: Em suas consultas individuais, quais conhecimentos você costuma trabalhar? Ana Goes: Em um primeiro momento, faço um apanhado dos fatos mais importantes da vida, das doenças, das queixas e das buscas da pessoa, para fazer uma leitura enérgica dela. É importante saber como os átomos de seu organismo estão se movimentam, em que ritmos eles estão ‘dançando’. Aos poucos, vou recebendo respostas sobre esse indivíduo, suas necessidades e carências. Revista Giropop: Nesse processo, a alimentação é crucial para lhe dar respostas? Ana Goes: Sim, a alimentação é de suma importância, pois tudo aquilo que nós ingerimos se junta e forma outros elementos. Esses elementos, então, serão importantes para a qualidade da nossa energia. De grosso modo, é como o carro, que precisa de combustível para se movi-
Atualmente, Ana Goes caracteriza seu trabalho em medicinas e terapias energéticas. mentar, mas a qualidade desse combustível irá determinar a qualidade do motor. Revista Giropop: Sendo assim, é correto afirmar que nós somos aquilo que comemos? Ana Goes: Sim, você é o que você come. E não somente o que come, como também seus fluxos energéticos em ambientes, seus fluxos emocionais e afins. Você é amanhã tudo o que você faz hoje. Somos seres em eterna construção. Revista Giropop: Os alimentos estão diretamente ligados às nossas emoções, enfermidades, aos nossos sentimentos e problemas? Ana Goes: Estão sim. De um modo simples, o indivíduo com o fígado intoxicado, é uma pessoa raivosa, emburrada com a vida. Se o indivíduo tem o intestino preso, é uma pessoa enfezada, quer
dizer, está cheio de fezes e por isso se enfeza. Se tem um rim que trabalha pouco, significa que está sobrecarregado, que tem um grau emocional muito alto, é sensível e vulnerável. É o alimento que vai determinar o funcionamento dos órgãos, sua relação com emoções, sentimentos e doenças. Toda vez que nossos órgãos se alimentam daquilo que ingerimos, estamos alimentando nossos corpos emocional, espiritual, mental, etérico, entre outros. Essa relação é direta, de causa e efeito. Revista Giropop: Você também atua como consultora individual de processos naturais de cura. Onde encontramos essa cura? Na alimentação? Ana Goes: Não somente na alimentação propriamente dita, mas quando buscamos por ela. Para a cura efetiva, o primeiro conhecimento que
Revista Giropop: Para promover a limpeza do nosso organismo, existem alimentos específicos que não devemos em hipótese alguma consumir? Ana Goes: Eu acredito que não, pois o que pode não ser legal para mim, que vivo em uma determinada cultura, em um determinado clima, com determinados hábitos, para o outro pode ser que seja. Gosto da ideia de que tudo o que existe no universo pode ser consumido, desde que da maneira correta, na quantidade correta e, principalmente, tendo conhecimento sobre mim. Procuro não criar preconceitos com alimentos. Já vi casos de pessoas que consomem determinado alimento com frequência e não tem problema algum, enquanto outra pessoa consome aquele mesmo alimento uma vez e já passa mal. Cada ser humano é único e deve ser visto de maneira individual.
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Revista Giropop: Então você não aprova as dietas alimentares? Ana Goes: Não. Dietas são feitas para a massa, ou seja, para que diferentes pessoas experimentem aquela mesma receita, então não tem como dar certo. Além disso, dietas restringem muito a alimentação. Eu acredito que a restrição é necessária no período em que você está doente ou incapacitado de absorção. No mais, cada indivíduo deve ser visto como um. Também, não acredito que doenças consideradas incuráveis não possam ser revertidas. Temos visto vários casos de reversões. Para mim, a visão individual de cada pessoa é fundamental. É preciso analisar o que ele precisa nesse momento, em qual lugar está e o que esse lugar lhe oferece. A partir de então, encontramos uma resposta. E nem sempre essa resposta vai servir para seu filho, seu pai, sua mãe, sua esposa ou seu vizinho, porque eles são outras pessoas. Revista Giropop: Em suas andanças pelo mundo, a alimentação de algum lugar lhe chamou a atenção? Ana Goes: Na Índia, por
culos XVIII e XIX, quando os alimentos passaram a ser industrializados. De lá para cá, estamos cada vez mais distantes de um processo natural de alimentação. Estamos cada vez mais enfezados e adoecidos.
Com uma caminhada de quase quarenta anos de busca, a homeopata e psicoterapeuta trabalha com consciência e com intenção os corpos físico, emocional e espiritual juntos.
exemplo, existe uma antiga sabedoria no ato de se alimentar. Os indianos não têm conhecimento acerca de vitaminas e proteínas, mas sabem ‘ler’ a cor dos alimentos e sua temperatura – não a temperatura de quente ou frio, mas a qualidade energética. Os chineses e japoneses também têm esse conhecimento. Eles sabem, por exemplo, que se alguém está com febre, deve ingerir alimentos que têm qualidade de frios, como as frutas. Já se alguém está em depressão, deve ingerir alimentos que tenham qualidade de quente, como, por
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exemplo, a pimenta e o gengibre. E isso não quer dizer que eles fiquem refletindo na hora de comprar os alimentos, de cozinhar ou de comer. Isso já é próprio da cultura deles, ou seja, isso já lhes é ensinado desde a infância. Por isso é tão fascinante. Revista Giropop: Você destacou pontos positivos da alimentação de países do oriente. Em sua opinião, a população do ocidente se alimenta de forma inadequada? Ana Goes: O ocidente se alimenta muito mal desde a Revolução Industrial, nos sé-
Revista Giropop: E sobre a alimentação do Brasil, especificamente, qual a sua opinião? Ana Goes: O Brasil é um dos países mais ricos em termos de alimentação. Durante muito tempo produzi um festival internacional de teatro e levava muitos grupos de estrangeiros para almoçar, em restaurantes de self-service. Lembro-me de que os estrangeiros ficavam surpresos com a abundância de opções que temos em nossa alimentação. Porque graças à imigração, temos, em nossa alimentação, a influência de várias culturas, a possibilidade de várias combinações no prato. Na realidade, o Brasil é um paraíso culinário. Ter essa fartura é uma bênção, mas não saber aproveitá-la é um pecado. O que nos falta é a educação e a consciência alimentar. Revista Giropop: Os alimentos industrializados tam-
bém vêm ganhando cada vez mais espaço na alimentação dos brasileiros. O que tem a dizer sobre isso? Ana Goes: É uma pena, pois as pessoas deixam de fazer um suco natural para comprar uma garrafinha de suco já pronto. Basta você fazer o exercício de observar o prato de outras pessoas nos restaurantes para entender que estamos vivendo um momento de ignorância alimentar. Um fato que partiu meu coração foi a retirada dos orgânicos na merenda escolar. Muitos países do mundo adotaram essa prática nas escolas para promover a saúde das crianças. No Brasil, estamos vivendo um momento difícil, em que devemos ter consciência redobrada. Revista Giropop: E o que você pensa sobre o governo ter liberado registros de agrotóxicos altamente tóxicos? Ana Goes: É uma questão extremamente séria, que me revoltou muito e que quase ninguém se preocupa. Dos vinte e oito produtos liberados no Brasil, cinco deles são proibidos na Europa e nos Estados Unidos da América, pois foi comprovado que são
hoje é o que nos tornamos amanhã.
Ana Goes conta que o primeiro conhecimento que devemos buscar é a nós mesmos. cancerígenos. Falamos tanto que a alimentação é o nosso remédio, mas ela vai se tornar o nosso veneno. Já está se tornando. Revista Giropop: Quais as suas dicas para aqueles que buscam o caminho da cura efetiva através da alimentação? Ana Goes: As hortas comunitárias são ótimas para incentivar a produção de hortaliças, frutas, ervas e temperos visando uma alimentação saudável, livre de agrotóxicos e produzidos de forma natural. Os alimentos orgânicos
já não custam tão caro como antes e, à medida que as pessoas vão consumindo mais orgânicos, o preço desses alimentos vai diminuir. Outra prática interessante que tenho adotado e aconselhado é comprar de produtores locais. De qualquer forma, é muito importante repensar a nossa alimentação, pois os agrotóxicos estão desenvolvendo doenças. Acredito que a cura está sempre nas raízes, ao beber da fonte, da forma mais natural possível. Com a alimentação não é diferente. E volto a repetir: o que colocamos dentro de nós
Revista Giropop: Como você definiria o “bem viver” em nosso cotidiano? Ana Goes: É uma vida prazerosa – e isso não exclui o sofrimento, pois ele faz parte da vida. É uma vida em que consigamos compreender que somos todos grãozinhos de areia no meio disso tudo, mas que estamos interligados uns aos outros, e que todas as nossas ações atingem os nossos semelhantes. O “bem viver” é infindável; é o que chamamos hoje de uma consciência ecológica. Posso resumir que o “bem viver” é viver de forma consciente, com tudo aquilo que a vida nos proporciona - as dores e os prazeres, dentro de uma ética humanitária e de um senso de solidariedade em comunhão com o meio ambiente, com as pessoas e com todos os seres vivos que nos rodeiam. Para saber mais sobre o trabalho de Ana Goes ou agendar uma consulta em sua passagem por Itapoá, entre em contato através do e-mail anamariabgoes@ gmail.com ou do WhatsApp 51 99932-0660.
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ATIVIDADE FÍSICA
Em busca de hábitos mais saudáveis e felizes Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
No município de Itapoá (SC), a Academia Swell tem o compromisso de transformar o perfil dos munícipes, formando pessoas mais saudáveis, dispostas e com o privilegio da longevidade, da vitalidade, da saúde e do bem-estar. Para promover tais benefícios e inspirar nossos leitores a repensarem seus hábitos, conhecemos a história de três alunos da Academia Swell que mudaram radicalmente de vida e, hoje, inspiram outras pessoas a fazê-lo.
Da esquerda para a direita: o casal Kayra Elena Najas Rodriguez e Pablo Francisco Bilek, na Academia Swell. Saúde em família O casal Kayra Elena Najas Rodriguez (48) e Pablo Francisco Bilek (43) faz parte do time de alunos da Academia Swell e, hoje, busca por saúde e qualidade de vida. Kayra recorda que sempre gostou de esportes, mas não costumava levar nada a sério. Além disso, sua alimentação também não era muito saudável. Por motivos estéticos, há aproximadamente cinco anos ela começou a praticar muscu-
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lação. “Notando as mudanças positivas em meu corpo, passei a me interessar cada vez mais e a pesquisar sobre os alimentos”, lembra Kayra, que cortou o refrigerante o açúcar no café, e passou a adotar alimentos ricos em carboidratos e proteína, frutas, castanhas, legumes, verduras e, é claro, a tomar muita água. Na Academia Swell, onde treina há cerca de dois anos, Kayra encontrou o que buscava. “É uma academia onde me
sinto em casa. Os profissionais são muito dedicados e nos dão todo o suporte necessário”, diz. Hoje, aos 48 anos, Kayra não tem qualquer problema de saúde e afirma: “antigamente, sofria de dores nas articulações, mas, hoje, praticando atividades físicas regularmente e me alimentando da maneira correta, me sinto como se tivesse 20 anos”. A disposição, energia e autoestima de Kayra motivaram outras pessoas a mudarem seus hábitos de vida – entre elas, Pablo, seu esposo. Ele recorda: “Eu costumava ingerir bebidas alcoólicas, comer besteiras e não fazia nenhuma atividade física. Depois de minha esposa insistir, me motivar e me ajudar, passei a frequentar a academia. Nunca havia gostado de academia até começar. Faz aproximadamente dois anos que treino na Swell e estou muito focado na musculação”. Pablo e Kayra têm dois filhos, um de 28 anos (que mora no Uruguai) e outra de 16 anos. Unidos, pais e filha treinam em família na Academia Swell. “Queremos que nossos filhos
façam o que nós devíamos ter feito: comecem a cuidar da saúde logo cedo. Desejamos incentivá-los a ter uma vida mais saudável e feliz. Queremos que eles se amem, estejam dispostos em suas rotinas, evitem doenças e envelheçam com qualidade. E nada melhor do que buscar tudo isso em família”, diz o casal. Antes e depois Roberta Nicole Iepeco (37) era sedentária, cultivava o hábito de ingerir bebidas alcoólicas e fumar cigarro. Sua rotina era bastante atarefada, o que resultava em pouco tempo e disposição para praticar uma atividade física. “Sempre fiz várias coisas ao mesmo tempo. Sou costureira, faço salgadinhos, limpo terrenos e faço tatuagens. Eu achava que, ao trabalhar incansavelmente, já estava fazendo alguma atividade física, mas estava enganada”, conta. Ansiosa, Roberta tinha como válvula de escape as bebidinhas destiladas e, junto delas, os aperitivos. Mais tarde, teve problemas de saúde, o que acarretou na retirada de seu útero e ovário. Quando perdeu seu pai, que faleceu jovem, aos 59 anos, por conta de um câncer no intestino, decidiu mudar de vida. “Pensei muito em meu filho. Não queria vê-lo sofrendo por uma escolha errada que eu
Roberta Nicole Iepeco, de aluna, passou a integrar o time de profissionais da Swell. fiz. Por isso, abandonei o vício no cigarro”, lembra. Por influência do educador físico Eri Cardozo dos Santos, proprietário da Academia Malhação Itapema, Roberta, que aprendeu a gostar de musculação aos poucos, ingressou no curso de Educação Física. “Quando iniciei na faculdade, estava inchada e gordinha. Comecei, então, a cobrar mais de minha saúde, para que meus alunos se inspirassem em mim”, fala. Com a ajuda de seu esposo, Roberta passou a rever sua alimentação – o que não foi tão difícil, uma vez que sempre gostou de legumes e verduras. Na faculdade, apaixonou-se pelas aulas de Anatomia Huma-
na. “Ficava fascinada com cada músculo do nosso corpo, a máquina que Deus nos emprestou para viver. Com os estudos, passei a achar triste a frequência com que destruímos nossa saúde por conta de nossos vícios. Isso também me motivou a mudar de vida”, recorda. Foi na faculdade, inclusive, que Roberta conheceu Carolina de Miranda, proprietária da Academia Swell, onde Roberta começou a treinar, ganhou foco e determinação. “A personal trainner da Swell, Bruna, foi imprescindível para que eu alcançasse os resultados almejados. Os proprietários, Carol e Evandro, me deram dicas valiosas de alimentação e suplementa-
ção, que me ajudaram muito, também”, fala Roberta, que perdeu 12 quilos em um ano. Conforme os resultados apareciam, as pessoas notavam a diferença, elogiavam e, consequentemente, Roberta olhava-se no espelho e sentia-se ainda mais motivada. Hoje, seus treinos são revezados entre aeróbico e musculação, de três a quatro vezes por semana, e sua alimentação é na base de verduras e muita proteína. “Enganam-se aqueles que pensam que para emagrecer e ter saúde é preciso deixar de comer. O segredo da hipertrofia muscular é se alimentar corretamente, fazer refeições saudáveis nos horários corretos”, conta. Roberta, que já se sentia em casa enquanto aluna da Academia Swell, passou a integrar a equipe da academia e trabalha como educadora física da mesma. Aos alunos da academia, orgulha-se ao mostrar a foto de seu “antes e depois”, a fim de motivar e inspirar outras pessoas que queiram seguir seus passos e mudar de vida. Hoje, a educadora física treina musculação e realiza caminhadas com o esposo. Para ela, as pessoas devem ser mais fortes que suas desculpas para mudar seus hábitos de vida. Sobre a Roberta de antigamente, ela diz: “nem a reconheço mais, ficou lá no passado”.
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ALIMENTAÇÃO
Vegetarianismo e veganismo O número de pessoas que optam por deixar de comer carne tem aumentado no Brasil. De acordo com o Ibope, em 2018, 14% dos brasileiros se tornaram adeptos da dieta sem consumo de animais de corte, ou seja, cerca de 30 milhões de pessoas, segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Mesmo que a mudança de hábitos tenha ganhado espaço, ainda há quem confunda vegetarianismo e veganismo. Para saber mais, abordamos esses dois conceitos, e entrevistamos adeptos ao vegetarianismo, que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
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Veganismo O veganismo é um estilo de vida na qual as pessoas não consomem qualquer tipo de produto de origem animal ou que envolva animais em sua produção. Destes alimentos, incluem carnes de todos os tipos, leite, ovos ou mel. O vegano não se restringe apenas à alimentação, mas também a não utilização de cosméticos e produtos de limpeza que tenham compostos de origem animal ou que sejam testados em animais, além de roupas como lã, seda ou couro. A alimentação é baseada em todas as opções vegetais, incluindo grãos, cereais, leguminosas, legumes, verduras, frutas, oleaginosas, etc. Vegetarianismo Já o vegetarianismo se refere a quem segue uma dieta que exclui alimentos de origem animal, e diferentes classificações, seja pelos animais, pela saúde, pelo meio ambiente ou por outros motivos. O vegetariano pode ser classificado em ovolactovege-
tariano, aqueles que excluem carnes, mas incluem leite e derivados; ou vegetariano estrito, que leva a alimentação como o vegano (excluindo ovos e laticínios), mas que são flexíveis em relação à vestimenta ou uso de cosméticos com elementos de origem animal. Renunciando a carne Pio de Camargo (66), professor aposentado em Itapoá (SC), recorda que, quando criança, cuidava dos animais de seu avô e sentia-se impactado sempre que algum animal era ferido ou morto. Sua decisão de não comer
carne iniciou aos 18 anos de idade, quando sofreu um acidente e teve uma restrição alimentar. “Estive em coma e depois amnésia por aproximadamente um ano. Quando me recuperei, meu organismo já se alimentava somente de vegetais, rejeitando carnes”, recorda. No atual momento em que vivemos, com um fortemente pensamento consumista, em que o lucro fala sempre mais alto, a qualidade dos produtos alimentícios piorou muito, especialmente os de origem animal. A pressa para reaver o investimento fez com que a ciência da nutrição animal
trabalhasse na direção de produzir mais e muito mais rápido. Para alcançar tais objetivos, a tecnologia ajudou, porém, o uso de pesticidas, antibióticos, hormônios, entre outros, cresceu muito. Desta forma, fica claro que uma dieta vegetariana equilibrada, que sigam na direção da redução ou exclusão dos alimentos de origem animal, contribua para a melhora da qualidade de vida. Há 48 anos sem comer carne, Pio acredita que alimentar-se tem um sentido além de simplesmente nutrir-se. Para ele (e outros tantos adeptos ao vegetarianismo),
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as refeições são atos de consciência ambiental. Durante sua caminhada, Pio influenciou naturalmente muitas pessoas próximas a renunciarem a carne. Recentemente, sua neta também lhe anunciou que era vegetariana. “Eu me sinto muito bem e muito feliz. Meu corpo e minha vida ficaram bem mais leves. Enquanto eu estiver bem assim, viverei assim. E espero que seja para sempre”, conclui Pio. Ética e saúde Ana Paula Ricardi (26) é designer gráfica, gestora de um espaço de Coworking e mora em Joinville (SC). Há dois anos, tomou a decisão de adotar o vegetarianismo. “Foi uma transição tranquila, pois eu não ingeria carne com tanta frequência. E minha vontade de me tornar vegetariana era tão grande que tornou tudo mais fácil”, conta. O principal motivo que levou Ana Paula a tornar-se vegetariana foi a ética. “São abatidos mais de 10 mil animais terrestres por minuto no
Pio de Camargo renunciou a carne há 48 anos e, hoje, sente os benefícios de uma alimentação mais leve. Brasil para produzir carnes, leite e ovos. A maioria destes animais são frangos, porcos e bois – animais que têm uma complexa capacidade cognitiva e sentem dor, sofrimento e alegria da mesma forma que os cães que temos em casa. Os animais são sencientes (capazes de sofrer e sentir prazer e felicidade), por isso a escolha vegetariana é uma escolha de não compactuar
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com a exploração, confinamento e abate destes animais”, explica. Além da ética, a saúde também é um dos motivos que atraem muitos indivíduos ao vegetarianismo, uma vez que diversos estudos publicados por instituições idôneas associam efeitos positivos de saúde com a maior utilização de produtos de origem vegetal e restrição de produtos
oriundos do reino animal. Outros fatores, como meio ambiente e sociedade, também são pontuados por adeptos ao vegetarianismo, já que a produção de alimentos através da atividade pecuária é ambientalmente degradante e contribui significativamente para o desperdício global de alimentos. Em sua transição, Ana recebeu o apoio da família, enquanto já foi motivo de piadas e deixou até pessoas irritadas pelo simples fato de optar por não comer carne. “Não discuto com essas pessoas, apenas digo para buscarem um pouco mais de conhecimento sobre o assunto e julgar menos. Muitos acreditam que a carne é a única fonte de proteína, que nos dá mais força, e que sem carne você vai acabar adoecendo. Mas, é possível sim levar uma vida mais saudável e manter um bom funcionamento do corpo sem nenhum produto de origem animal, com uma dieta a base de vegetais. Dessa forma, você se permite ampliar seu paladar, experimentar novos alimen-
tos e novos sabores. A dieta vegetariana é muito variada, criativa e rica em sabores. Um bom exemplo é o grão de bico, que pode ser útil para você fazer desde hambúrguer até chantilly”, conta a designer. Desde que considerou o vegetarianismo, Ana sente-se uma pessoa mais leve, tanto em seu corpo quanto em sua consciência. Em suas palavras: “Acredito que as pessoas estão caminhando para isso aos poucos. A abertura de vegetarianos e veganos é muito importante, pois oferecem suporte, informações e incentivo àqueles que desejam abraçar essa causa. O vegetarianismo e o veganismo devem partir de cada indivíduo, vem de dentro. É como um despertar de consciência”. Quero parar de comer carne, e agora? Afinal, qual é a forma correta de se fazer a transição entre uma dieta baseada em proteína animal e aquela sem o seu consumo? Toda mudança é gradativa e nunca deve-
Ana Paula Ricardi tornou-se vegetariana há dois anos por amor aos animais e ao meio ambiente. mos radicalizar o processo. Para tornar-se vegetariano ou vegano, o ideal é procurar um nutricionista que adeque a sua alimentação de forma equilibrada e com suplementação de qualidade, a fim de evitar possíveis carências de micronutrientes, especialmente de vitamina B12. Isso não lhe exime de estudar sobre este assunto, pois, quanto
mais informações tiver, menor o risco de aparecer algum problema. “Muita gente tem optado por esse tipo de alimentação em busca de uma atitude consciente, mas migra sem nenhum tipo de acompanhamento. Deve-se procurar um profissional para adequar, ver se precisa de uma suplementação de vitamina e de nutrientes”,
aconselha a nutricionista Crislaine da Rosa, de Itapoá (SC). Adeptos afirmam que ser vegetariano ou vegano é mais fácil do que parece. Se você nunca considerou esta possibilidade e não consegue pensar em aderir, comece com a “Segunda Sem Carne” – campanha mundial cuja proposta é tirar do cardápio, por um único dia da semana (a segunda-feira) a carne e outros alimentos de origem animal. Vegetarianos e veganos também sugerem este modelo: primeiro inclui, depois exclui. Ou seja, inclua em sua alimentação tudo do reino vegetal que puder e, então, comece a excluir tudo do reino animal que quiser. Dessa forma, a chance de aparecer uma carência nutricional é menor. Para os praticantes, o vegetarianismo e o veganismo são surpreendentemente deliciosos, aumentam (ao invés de diminuir) o seu repertório de pratos, culinárias e alimentos e, mais importante ainda: é o melhor que você pode fazer em respeito à sua saúde, aos animais, às pessoas, à vida e ao planeta.
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SAÚDE E BEM ESTAR
Procedimentos estéticos: um presente de você para si mesmo Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
Manter a autoestima elevada é uma tarefa que envolve várias áreas da vida de uma pessoa. E sentir-se feliz com sua aparência certamente constitui um dos caminhos mais certeiros para alcançar essa meta. Formada há onze anos em Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal, e especializada em Pós-operatório, em Microagulhamento e em Peelings Químicos, a dermaticista Luana Gnata Viana fornece tratamentos estéticos no município de Itapoá (SC). Para ela, os procedimentos estéticos são um ato de amor próprio, que podem beneficia seu humor, Para a dermaticista Luana Gnata Viana, a sua saúde, autoestima e até contribui para a confiança, automesmo seu desempenho so- estética estima, amor próprio e até mesmo para o cial e profissional. desempenho social e profissional.
E
ngana-se quem pensa que a dermaticista apenas oferece tratamentos. Seu trabalho vai além: estimular a autoestima das pessoas e ensinar a importância do cuidado com nosso corpo como parte de um todo. Conforme Luana, a estética é uma ferramenta poderosa para transformações, mas que deve ser desmistificada. Perante o olhar de muitos, o conceito da estética ainda é banalizado. “Algumas pessoas acreditam que é preciso amar nossa real forma, dispensando os procedimentos estéticos. Mas penso que é justamente por amar nossa real forma que as pessoas buscam os procedimentos estéticos. É como um autocuidado constante; um olhar para o seu corpo com amor; um presente de você para si mesmo. O trabalho da estética é respeitar sua natureza genética, melhorando suas qualidades de forma impactante nas disfunções”, explica a dermaticista, que prefere definir seus serviços como “uma reconexão com você mesma”. Referência na cidade de Itapoá, a profissional oferece os tratamentos mais inovadores e com os melhores resultados do mercado. Quando o assunto é tratamento corporal, Luana afirma que existem muitas opções, sendo as mais comuns: as drenagens linfáticas, 20 | Março 2019 | Revista Giropop
o ultrassom cavitacional, a rádio frequência, as enzimas, a crioterapia e a criofrequência. Todos os tratamentos citados promovem excelentes resultados, desde que haja comprometimento e entendimento do protocolo por parte do(a) cliente. A dica de ouro da dermaticista é: “Os procedimentos estéticos são apenas uma das contribuições para a estética. Quando somados à outros fatores, como a prática de exercícios físicos e bons hábitos alimentares, tem-se um resultado muito mais eficiente na imagem pessoal e na autoestima”. Também, há no mercado uma gama de tratamentos faciais, que vão desde lasers avaliativos e não ablativos até as conhecidas hidratações. Conforme Luana, os tratamentos mais procurados recentemente são os peelings químicos, que ajudam no rejuvenescimento e na remoção de manchas. Normalmente, estes tratamentos estão associados ao microagulhamento e à ledterapia. Vale frisar que, em seu trabalho, a dermaticista utiliza dermocosméticos de alta performance, especialmente nos tratamentos faciais. De acordo com Luana, a área de estética, bem como as áreas de atividade física e alimentação, possui muitas tendências e modismos. “Por toda a vida estamos envelhecendo, nossas
mudanças celulares estão ocorrendo e nosso corpo está em constante transformação. É preciso, então, olhar para si mesma, amar e aceitar a sua natureza, respeitar o seu tempo e aliar a estética como um fator preventivo em longo prazo. É claro que o conhecimento e a orientação do profissional da estética são cruciais, mas a pessoa precisa se conhecer, saber do seu corpo e da sua fisiologia, para entender qual o tratamento estético necessário – sejam as massagens, os peelings, cremes ou o microagulhamento. Porque nem sempre aquilo que é bom para outra pessoa vai ser o ideal para você, e vice-versa. Cada um de nós é um ser especial, e nossos corpos reagem diferente a tratamentos diferentes”, explica. Em busca de desmistificar a área em que atua Luana conta que a busca pela beleza faz, sobretudo, com que as pessoas melhorem sua autoestima e influenciem positivamente o meio social em que estão inseridas. Essa busca pode desencadear a liberação de serotonina e dopamina, hormônios, como a oxitocina, que têm a função de estreitar o vínculo afetivo, deixando as pessoas mais amáveis, menos agressivas e até mesmo mais sociáveis. “Em minha opinião, optar por um procedimento estético, no mundo atual, onde o normal é não ter um tempo dedicado a si mesmo, é um ato de amor próprio”, diz Luana, “cuidar do nosso corpo e da nossa pele, daquilo que nos foi dado com tanto carinho, é retribuir com amor e respeito”. Para a dermaticista, quando trabalhamos nossa parte externa (a aparência, com ajuda de procedimentos estéticos), nossa parte interna (confiança, autoestima, bom humor, amor próprio e até mesmo o desempenho social e profissional) também se beneficia. Mas é importante lembrar: para se sentir bonita e favorecer a autoestima, a pessoa não precisa se tornar escrava da beleza, pois a beleza é muito relativa. Muitas vezes, a pessoa não busca um rosto de atriz de cinema e, sim, algum recurso que proporcione bem-estar. Isso já é uma alavanca para a autoestima. Por fim, Luana conclui: “Se você não se encontra satisfeito com alguma parte do seu corpo, não precisa se modificar por inteiro. É questão de melhorar, de saber dosar, sem invadir ou agredir quem você realmente é. Afinal de contas, quando respeitamos o nosso corpo e a nossa pele, eles respondem melhor”. Para a profissional da estética, você não deve sentir-se prisioneiro(a) de estereótipos impostos pela sociedade para sentir-se bonito(a). O sentir-se bem é o suficiente para contribuir para a saúde de maneira integral.
EMPREENDEDOR DO MÊS
Conheça as vantagens de lavar suas peças em uma lavanderia profissional Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
A vida moderna é bastante corrida e os dias parecem cada vez mais curtos. E uma das tarefas que mais tomam tempo em relação aos afazeres domésticos é o cuidado com as roupas. Pensando nisso, o casal Nathalia Kaory Silva de Paula e Willian Bortoluzzi abriu, em Itapoá, a Lavanderia Laundry Express. Praticidade, rapidez, economia, sustentabilidade e cuidado são algumas das vantagens de lavar suas peças em uma lavanderia profissional.
O
casal residia em Foz do Iguaçu (PR), onde abriu sua primeira lavanderia. Nathalia lembra o que lhe motivou a optar por este segmento: “O conhecimento e a experiência em lavanderia foi uma herança que começou por minha avó, passou para minha mãe e, hoje, eu e meu esposo damos continuidade, buscando mais tecnologia e desenvolvimento na área de lavanderias”. Pensando em suprir a necessidade do público estrangeiro, que costuma utilizar muito esse tipo de serviço, a lavanderia foi chamada de “Laundry Express”, que significa “Lavanderia Rápida”, traduzido do inglês. Há muito que Nathalia e Willian frequentavam as praias de Itapoá, já que alguns familiares residiam no município. “Nos apaixonamos pela cidade e vimos nela um futuro promissor”, conta o casal, que deixou Foz para morar em Itapoá em março de 2015. No município litorâneo ao Nordeste de Santa Catarina, o casal foi encorajado por familiares e amigos a abrir a
Da esquerda para a direita: Willian Bortoluzzi e Nathalia Kaorya Silva de Paula, casal de proprietários da Lavanderia Laundry Express, de Itapoá. lavanderia, uma vez que já tinha experiência e que a cidade era carente deste segmento. E foi sucesso, pois Itapoá recebeu a Laundry Express de braços abertos. Na lavanderia são oferecidos serviços de higienização – desde roupas comuns até as mais sofisticadas e delicadas, como tapetes, estofados, cortinas, persianas, entre outros. A lavanderia não é self-service, ou seja, todos os procedimentos de higienização e passadoria são realizados pelos profissionais da empresa. Há, ainda, a opção de serviços específicos para somente lavar, secar ou passar as peças de roupa. Para facilitar ainda mais a vida de seus clientes, a Laundry Express trabalha com pacotes mensais e realiza, também, coletas e entregas das peças nas casas e empresas dos clientes sem custo adicional. Conforme a proprietária, Nathalia, existem muitas vantagens em lavar suas roupas em uma lavanderia profissional, sendo a principal delas o cuidado. “Cada peça é lavada adequadamente de acordo com sua necessidade.
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É nossa a responsabilidade quando o cliente deixa suas roupas conosco”, diz. Ela conta que muitas pessoas vêm utilizando este serviço após comparar o custo X benefício de lavar suas roupas em casa. Os serviços podem ser requisitados para todos os públicos: desde pessoas físicas a jurídicas. Outro fator decisivo para aqueles que optam por uma lavanderia profissional é a praticidade. Nathalia explica: “Cada vez mais a população tem uma rotina atarefada, com trabalho, estudos, família, casa e lazer. Então, nada melhor do que otimizar o tempo. Chegar em casa e ter apenas de guardar as roupas limpas, já passadas e perfumadas é extremamente satisfatório”. Na lavanderia, todos os equipamentos são de última geração e automatizados, ou seja, possuem um sistema de dosagem de produtos, proporcionando rendimento e qualidade. Ainda, o sistema dos maquinários industriais da Laundry Express é sustentável, o que resulta na economia de água se comparada
às lavadoras comuns. Já o tempo de lavagem, secagem e passadoria variam de acordo com as características de cada peça. Com a tecnologia cada vez mais avançada, a equipe busca novidades e até mesmo participa de feiras para lavanderias. A Lavanderia Laundry Express está de portas abertas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e aos sábados, das 8h30 às 12h. Contudo, se o cliente necessitar de atendimento fora do horário comercial, é possível agendar um horário através do telefone ou WhatsApp. Por fim, o casal Nathalia e Willian, da Laundry Express, agradece aos amigos, parceiros e clientes: “Obrigado, Itapoá, pela preferência e pela confiança em nosso trabalho. Deixar cada um de nossos clientes satisfeitos é nossa maior satisfação”. Depoimentos de clientes “Somos clientes da lavanderia desde que chegou à cidade. Os serviços prestados pela Laundry Eexpress são uma ótima opção para a rotina corrida, e a empresa é de extrema confiança. Inclusive, atende demandas fora do horário de expediente – quem tem filha adolescente vai entender. Há um ano utilizo os serviços de pacote mensal, o que facilitou minha vida ainda mais.” (Sybelle Leichsenring) “O Itapoá Marina Hotel, por sua representante legal, Luciana Lindner, está no segundo ano utilizando os serviços de lavanderia, para o hotel e para os clientes (hóspedes), com satisfação total na prestação de serviços, bem como na coleta e entrega de material. A lavanderia tem a responsabilidade de higienização de todo material de governança (roupas de cama, toalhas), com embalagens individuais, criando um diferencial em seus serviços.” (Luciana Lindner – Itapoá Marina Hotel)
investimento
Porto Itapoá, Banco BR Partners, BID, ABC e ING concluem financiamento de R$ 450 milhões Da assessoria
O Porto Itapoá, um dos mais modernos e eficientes terminais de contêineres da América Latina, foi um dos poucos empreendimentos no País que executaram investimentos privados expressivos no setor de Infraestrutura nos últimos anos.
L
ocalizado em Santa Catarina, uma das principais zonas de influência industrial nas regiões Sul/Sudeste do Brasil, com presença de grandes mercados produtores e consumidores, o Terminal finalizou, em 2018, uma obra de expansão que elevou sua capacidade de movimentação de 500 mil TEUs para 1,2 milhão de TEUs por ano. O Porto Itapoá está totalmente preparado para atender a demanda e possui ampla área e licenças ambientais para futuras expansões. Para esta fase foram investidos cerca de R$ 350 milhões que, somados aos investimentos realizados ao longo dos últimos 10 anos chegam a R$ 1,2 bilhão. Para consolidar o empreendimento, o Porto Itapoá tem buscado recursos no mercado financeiro, especificamente linhas de crédito do setor privado para obras de infraestrutura e, em 2018, uma importante estrutura foi desenvolvida junto ao Banco BR Partners, IDB Invest – braço de investimentos do BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento para o setor privado – contando também com apoio de outras duas grandes instituições financeiras: ING e ABC. Definidas as questões contratuais e o parecer positivo para as significativas exigências socioambientais das instituições, o desembolso de R$ 450 milhões de reais foi realizado em 27/2. Segundo o próprio IDB Invest, a aprovação da parceria com o Porto Itapoá teve relação direta com o atendimento dos padrões ambientais e sociais assumidos pelo Terminal, desde o início das obras do
porto, incluindo monitoramento de emissões, consumo de energia e melhoria na estação de tratamento de efluentes, entre outros aspectos. Esta nova composição contempla R$ 150 milhões referente a empréstimo privado do IDB Invest e, R$ 300 milhões através da terceira emissão de debêntures, coordenadas pelo ABC e, em subscrição conjunta com o ING, com prazo de repagamento de 11 e 8 anos, respectivamente. A operação foi viabilizada em função das condições e perspectivas de crescimento do Porto Itapoá para os próximos anos que, a partir da sua atual expansão, passa a ter uma das maiores capacidades instaladas da América do Sul, pretendendo, até o fim do projeto total da expansão, chegar a 2 milhões de TEUs anuais. Desde o início das obras do Terminal, em 2008, o Porto Itapoá tem realizado negociações com diversos agentes financeiros a fim de estruturar os investimentos necessários. O risco de um projeto greenfield de infraestrutura neste período criava desafios importantes para a atração de capital. Após o início das operações e já com a elevada performance financeira do terminal comprovada nos últimos anos, mesmo em cenário político e econômico adverso no nosso país, o Porto Itapoá atingiu condições especiais de negociação, atraindo parceiros financeiros da mais alta qualidade no setor de infraestrutura. Para o Presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner, a evolução do Terminal contribuiu para um cenário positivo no desenvolvimento deste projeto financeiro. “Com a queda do risco do negócio, somada a
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superação das fases desafiadoras de um projeto greenfield, o Porto Itapoá conseguiu focar em negociações cada vez mais sustentáveis, tanto do ponto de vista da estrutura das garantias, como da composição de juros e possibilidade de alongamento dos prazos de pagamento, permitindo, inclusive, acelerar estratégias de ampliação da estrutura física do Terminal e desenvolvimento de novos negócios”, conclui Schreiner. O Gerente Administrativo-Financeiro do Porto Itapoá, Thiago Gama, e líder deste projeto destaca que “esta operação, além de representar um marco importante para a companhia, demonstra a ‘bancabilidade’ do ativo. Atrair e alinhar interesses de quatro instituições, sendo uma delas um agente multilateral (BID), com formas de atuação bastantes distintas, reforça a credibilidade do mercado na solidez construída até o momento e no futuro do Porto Itapoá. O desafio foi grande, porém a sinergia e a confiança criadas entre os times durante o projeto fizeram com que a operação fosse realizada em um tempo surpreendentemente rápido, levando em conta o histórico de mercado para operações com estas características”. De acordo com o Banco BR Partners, responsável pela assessoria financeira e estruturação da transação – realizada 100% em reais – a transação contou com um processo bastante amplo para a escolha dos três parceiros financeiros de longo prazo que lideraram o financiamento, ampliando as possibilidades de funding futuro para as próximas fases de crescimento do terminal.
Resultados 2018 Faz sete anos consecutivos que o Porto Itapoá apresenta crescimento acima da média do mercado nacional. Especificamente, em 2018, a movimentação do Porto Itapoá cresceu 10,3% em relação ao ano anterior (mesmo considerando que a expansão foi concluída apenas em agosto), chegando a 680 mil TEUs, com um acréscimo de aproximadamente 70 mil TEUs. No Brasil, este volume de movimentação teve crescimento de 6,9%. O destaque em Itapoá ficou por conta das seguintes operações: as importações obtiveram crescimento de 6,5%; as exportações de cargas dry com 6,9% de acréscimo; a cabotagem com significativo aumento de 19,5%; e o transbordo com um robusto incremento de 30,2%. Estrutura Acionária do Porto Itapoá Grupo PortoSul, ligado ao setor madeireiro e de transporte, com origem em Santa Catarina e atuação também nos Estados do Paraná e São Paulo, foram os responsáveis pela concepção do Porto Itapoá. Fundo de investimentos LOGZ – Logística Brasil SA, é ligado ao fundo BRZ Investimentos, um dos principais fundos de private equity do Brasil, com larga experiência no setor de infraestrutura Aliança Navegação e Logística, compõe o grupo A. P. Moller-Maersk – o maior armador do mundo no transporte marítimo de contêineres. Recentemente o grupo adquiriu a Hamburg Süd, então proprietária do armador Aliança Navegação e Logística, sócia do Porto Itapoá.
ADOTE UM ATLETA
Dupla de amigas e atletas amadoras representa Itapoá no vôlei de praia Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
No mês das mulheres, o ‘Adote um Atleta’ conta a história de duas super mulheres. De Itapoá (SC), Jhenifer Böge e Fabíola Tanaka, são mulheres, mães e atletas amadoras de vôlei de praia, representando o município de Itapoá em torneios da região. Com uma amizade que começou nas areias itapoaenses, a dupla, hoje, possui um currículo de muitas vitórias e resultados expressivos. Mais que parceiras no vôlei de praia, Fabíola e Jhenifer tornaram-se parceiras na vida. Paixão pelos esportes Desde cedo, os pais de Jhenifer, aficionados por esportes, incentivaram a filha em diferentes atividades físicas. “A cada esporte que conhecia, mais eu me apaixonava”, lembra. Certa vez, sofreu uma lesão durante um treino de handebol, na Fundação de Esportes de Joinville, e precisou afastar-se por um tempo das atividades físicas. Quando retornou, Jhenifer assistiu ao treino de voleibol na
Da esquerda para a direita: Jhenifer Böge e Fabíola Tanaka, de Itapoá (SC). No registro, a dupla comemorando o 1º lugar no Torneio do Projeto Verão, em Piên (PR).
quadra, o que despertou sua vontade de jogar. Ela recorda: “Para entrar no time de voleibol, você precisava ser convidada ou participar de uma seletiva. Por intermédio de meus pais, a treinadora permitiu que eu treinasse com as outras meninas e, caso me saísse bem, poderia continuar no time”. Felizmente, Jhenifer superou as expectativas no voleibol e entrou para a equipe pré-mirim, de Joinville e, ainda no vôlei de quadra, jogou com o time Bom Jesus, de Araquari (SC). Veranista de longa data, Jhenifer reside no município de Itapoá há cinco anos, e no vôlei de praia, fez dupla com as atletas Rafaelle, de Joinville, e Francine, de Itapoá.
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Enquanto isso, Fabíola, também apaixonada por esportes, costumava ser a melhor aluna em Educação Física e atleta destaque durante as competições. Tendo o handebol como esporte do coração, nunca havia jogado em uma equipe de voleibol. Ela, que é natural de Mafra (SC), mora no município de Itapoá há doze anos, quando passou no concurso público. E foi no município litorâneo ao nordeste de Santa Catarina que Fabíola começou a jogar e apaixonou-se pelo vôlei de praia, por influência de seu esposo e professor de Educação Física, Silas Schafhauser – que sempre gostou de vôlei de praia, e de sua amiga e parceira, Cris Winikes.
Parceria de sucesso Jhenifer e Fabíola se conheceram em meados de 2010, durante as partidas de vôlei de praia do Projeto Verão, em Itapoá. Fabíola recorda: “Jhenifer já jogava muito, era sempre finalista em torneios, enquanto eu ainda estava aprendendo. Nós já tínhamos nossas parceiras no vôlei de praia. Até que, certo dia, Silas sugeriu que nós formássemos uma dupla”. A experiência deu mais que certo. Juntas, Jhenifer e Fabíola tornaram a praticar o esporte, se divertir e representar o município de Itapoá. Logo em seu primeiro campeonato, o Rio Negro Cup, na cidade de Rio Negro (PR), em fevereiro de 2016, a dupla começou com o pé direito, sendo campeã do mesmo. Durante certo tempo, a dupla precisou afastar-se dos treinos, já que Jhenifer havia realizado uma cirurgia no joelho e Fabíola havia engravidado. Ainda neste período, a amizade permaneceu: “o esporte nos proporcionou essa amizade e parceria maravilhosa”, comentam. Ao final de 2017, Fabíola e Jhenifer retornaram às areias com força total. Seus resultados mais expressivos no vôlei de praia foram: campeãs no Torneio de Vôlei de Praia, em Itapoá, em 2018; campeãs do Torneio JR03, em Mafra, em 2018; vice-campeãs no Torneio Projeto Verão, onde Jhenifer ganhou como melhor
defensora, em Piên (PR), no ano de 2018; campeãs no Aberto de Vôlei de Praia, em Barra do Sul (SC), em 2018; vice-campeãs do Torneio do Dia do Trabalhador, onde Fabíola levou como atleta destaque, em Garuva (SC), no ano de 2018; campeãs do Torneio da Independência, em Itapoá, em 2018; campeãs do Torneio Intermunicipal, onde Fabíola levou como atleta destaque, em Canoinhas (SC), em 2018; vice-campeãs do Torneio Projeto Verão, em Itapoá, em 2019; e, recentemente, campeãs do Torneio Projeto Verão, onde Jhenifer ganhou como melhor levantadora e Fabíola ganhou como melhor atacante, em Piên (PR), em 2019. Super mulheres Além de atletas amadoras, elas trabalham, são casadas e mães de crianças. Elas costumam brincar que, toda vez que participam de um torneio, levam consigo ‘a casa toda’ dentro do carro. Com muito comprometimento e força de vontade, a dupla pega pesado na preparação, que inclui boa alimentação, atividade física e treinos regulares com a orientação do professor Silas Schafhauser. Fabíola, que tem como ponto forte a superação e a vontade de vencer, fala que sua maior alegria no esporte é poder dedicar o troféu de campeã à sua família. “Só tendo uma base sólida dentro de casa para poder jogar bem fora dela”, conta a atleta, esposa de Silas e mãe de Lucas (de 1 ano e 7 meses). Já Jhenifer, jogou durante certo tempo como líbero (jogador responsável pela parte do fundo da quadra) e, hoje, tem como forte o passe
Clique do Torneio da Independência, em Itapoá, onde a dupla também se consagrou campeã. e a defesa. Ela, que trabalha em um ambiente majoritariamente masculino, é esposa de Luiz Marcos Vieira Cezar e mãe de Giovanna (de 6 anos), sente orgulho ao quebrar barreiras e educa sua filha para que seja forte, independente e lute por seus sonhos – assim como a mamãe. Conforme a dupla de amigas, parceiras e atletas, o vôlei de praia em Itapoá ainda é pouco desenvolvido se comparado a outras cidades litorâneas, mas vem sendo cada vez mais valorizado e melhor representado, tanto por duplas femininas quanto masculinas. Enquanto super mulheres, Jhenifer e Fabíola servem de inspiração para outras tantas que, ainda com os desafios da profissão e da maternidade, desejam correr atrás dos seus sonhos. “Mulheres, tudo que vocês sonharem fazer é possível, basta ter foco e organização. Para as mulheres que desejam começar no vôlei de praia, julgo primordial um grupo que seja comprometido, e uma bola
de qualidade também ajuda”, comenta Fabíola. Por sua vez, Jhenifer aconselha: “Não existem dificuldades que a força de nós, mulheres, não possa suportar. Estamos mostrando que a mulher é, sim, capaz de chegar onde quiser. Àquelas que desejam jogar vôlei de praia, digo que é preciso persistência, prática, não ter medo de se sujar e, principalmente, se divertir”. Planos futuros Para o futuro, as duas têm a pretensão de continuar treinando e participando de torneios e campeonatos de vôlei de praia. Ainda, confessam um desejo: representar o município de Itapoá no Jasc (Jogos Abertos de Santa Catarina) – a única competição do estado que falta no currículo vitorioso de Jhenifer. Atualmente, a dupla conta a ajuda da Secretaria de Esportes, da Prefeitura Municipal de Itapoá, nos torneios oficiais. Contudo, não possui patrocínio ou qualquer apoio financeiro para os torneios amadores (que são muito
mais frequentes que os torneios oficiais). Vale lembrar que as atletas possuem gastos com inscrições, transporte, alimentação, estadia, materiais e uniformes. “Um apoio ou patrocínio seria interessante, uma vez que levamos o nome da cidade e poderíamos divulgar as empresas da cidade, também”, comentam as atletas amadoras. Fabíola e Jhenifer agradecem aos seus esposos, Silas e Luiz Marcos, que lhes dão total apoio no esporte, e aos seus filhos, Lucas e Giovanna, seus tesouros, que desde pequenos lhes acompanham nas viagens. Por fim, agradecem uma à outra, pela amizade, parceria, entrosamento e companheirismo em todos os momentos. “Jheni é um mulherão, um turbilhão de emoções. Ela é ‘raçuda’, guerreira, batalhadora e, apesar de quase nunca demonstrar, é frágil e doce. Com ela, não tem tempo ruim. É uma amiga que o vôlei me deu de presente, e sou muito grata por isso”, diz Fabíola. Já Jhenifer fala sobre a amiga: “Nos conhecemos tão bem que já sabemos pelo olhar quando a outra não está nos melhores dias. Acredito que nos completamos em quadra, eu com explosão e intensidade, ela com calma e serenidade. Hoje, Fabíola é minha parceira de esporte e da vida. Tenho só a agradecê-la por encarar comigo toda essa loucura”. Deseja apoiar ou patrocinar essa dupla feminina de vôlei de praia? Entre em contato com Jhenifer, através do número 47 99690-7572, ou com Fabíola, através do número 47 99623-8312.
Revista Giropop | Março 2019 | 27
ATIVIDADE FÍSICA
Arte Jah: acessórios artesanais com identidade e positividade Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
No município de Itapoá (SC), Gabriela Rodrigues de Almeida, de 22 anos, confecciona filtros dos sonhos, pulseiras, colares, braceletes, anéis, tornozeleiras e uma infinidade de peças em macramê. Eles fazem parte da Arte Jah, lojinha virtual onde Gabriela vende suas peças, carregadas de estilo, conceito, identidade e positividade.
N
atural do estado de São Paulo, Gabriela reside no município de Itapoá há quase dois anos. Em entrevista à revista Giropop, ela conta que muitas mulheres de sua família são artesãs. “Minha avó e mi-
Gabriela Rodrigues de Almeida, artesã, criadora da “Arte Jah”. nha tia me ensinaram a pintar tecidos e a bordar, enquanto minha mãe me ensinou a pintar madeiras, moldar peças em biscuit, enfim, o artesanato é muito presente em nossa família”, comenta. Sob influência da família, Gabriela também se apaixo-
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Acessórios artesanais que são “a cara” da praia.
nou pelo artesanato logo cedo. “Aprendi variadas técnicas e tenho fases no artesanato. Posso estar em um momento em que produzo mais peças em biscuit ou em um momento em que produzo mais peças em madeira, mas, recentemente, ‘mergulhei de cabeça’ na produção de
acessórios artesanais”, conta. Filtros dos sonhos, pulseiras, colares, braceletes, tornozeleiras e anéis são o forte de Gabriela, que se utiliza bastante do macramê – uma forma de tecelagem manual, que Gabriela aprendeu desde 2015. “Aprendi o macramê com um rapaz,
Pedras em ponta você também encontra na Arte Jah.
adepto ao movimento hippie, no litoral de São Paulo. Foi uma troca de conhecimento incrível. É uma técnica muito especial, que exige prática, flexibilidade nas mãos e muita paciência, pois se um nó estiver errado, é preciso desmanchar e começar do zero”, explica, “nem todos os artesãos se identificam com o macramê, mas, se você treinar bastante, vai descobrir uma atividade muito prazerosa”. Os acessórios, que têm inspiração em elementos naturais, como sementes, búzios, penas e pedras, fazem parte da “Arte Jah” – lojinha
Acessórios que utilizam a técnica do macramê. Processo que Gabriela chama de “macramor”.
virtual nas mídias sociais Instagram e Facebook, onde a artesã divulga e vende suas peças. Mas, antes mesmo de qualquer aviamento ou elemento natural, as peças da artesã têm como ingrediente principal o sentimento. “Não confecciono nenhuma peça sem um sentimento bom. Criar, para mim, é como uma terapia, um momento só meu. Se eu deixo de produzir um pouquinho no dia, sinto como se estivesse faltando algo, e realmente está”, diz Gabriela. A artesã, que vende suas criações nas mídias sociais,
De acessórios a filtro dos sonhos: as peças buscam trazer alegria, essência e positividade para você e sua casa.
em sua casa e à beira-mar, também participa de feiras de artesanato, sejam elas independentes ou organizadas pela Secretaria Municipal da Cultura, e envia para todo o Brasil. Para Gabriela, o artesanato proporciona uma renda extra. Contudo, ela ainda tem a pretensão de viver apenas do artesanato e sonha com o dia em que o mesmo seja mais reconhecido e valorizado. Dentre os planos futuros da artesã estão abrir um espaço onde possa expor e vender suas peças, e organizar eventos culturais. “O
artesanato é parte de mim. Meu principal objetivo é fazer com que minha arte e minha mensagem alcancem diferentes pessoas, de diferentes tribos, de diferentes lugares”, conta Gabriela, que agradece às pessoas que estão à sua volta, sempre lhe motivando e fortalecendo o seu trabalho. Deseja conhecer ou adquirir estes acessórios artesanais cheios de estilo e positividade? Entre em contato com a artesã Gabriela através do número 47 99778-7371, ou, visite o @arte.jah no Instagram.
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ATIVIDADE FÍSICA
Constelação Familiar: conheça a terapia que vem transformando vidas Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
Todos nós possuímos problemas, características e cargas emocionais que nem sempre sabemos qual a sua origem ou o motivo que faz nos sentir assim. Acontece que, muitas vezes sem saber, essas nossas dificuldades são resultadas a partir de nossos sistemas familiares – e é isso que a Constelação Sistêmica Familiar estuda. Para saber mais sobre este método psicoterapêutico que foi acatado até mesmo nos âmbitos escolar e judiciário, a revista Giropop entrevistou a terapeuta em Constelação Familiar, Sonia Guarilha.
F
ormada em Terapia de Constelações Sistêmica Familiar e Empresarial, Hipnose Clínica, Regressão de Memória e Sistêmica, Sonia Guarilha nos conta que a Constelação Familiar Sistêmica é uma abordagem terapêutica, criada pelo teólogo, filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger. Ele desenvolveu seu método a partir de observações feitas em diversas formas de psicoterapia familiar, e dos padrões de comportamento que se repetem nos grupos familiares ao longo de gerações. Através de inúmeras expe-
Sonia Guarilha é terapeuta em Constelação Familiar e atende no município de Itapoá. riências, Hellinger foi identificando as leis ocultas dentro do sistema familiar, que denominou “As Ordens do Amor”. A partir de então, estabeleceu as leis sistêmicas. A primeira delas é o Pertencimento, que significa que todos têm o mesmo direito de pertencer, os vínculos familiares são inquebrantáveis. Sonia explica que quando alguém é excluído de um sistema familiar, como, por exemplo, natimortos, abortos, criminosos, homossexuais, ex-parceiros, entre outros, alguém inconscientemente irá representá-lo, trazendo impacto e sofrimento. A próxima lei é da Ordem e Hierarquia, que ensina que os que vieram antes têm de ser respeitados, pois todos têm o seu devido lugar dentro do sistema. Por fim, o Equilíbrio consiste em dar e tomar na mesma proporção. De acordo com Sonia Guarilha, quando um dá mais do que recebe (como as relações entre casais, por exemplo), o sistema
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é desequilibrado, pois a proporção deve ser a mesma. Conforme Sonia Guarilha, o emaranhamento presente em um sistema familiar pode vir à tona através do trabalho sistêmico, trazendo resultados positivos e surpreendentes. “Essa abordagem terapêutica, hoje usada no mundo todo, nos permite localizar e remover bloqueios em nosso fluxo familiar, nos beneficiando e alavancando as mudanças necessárias em nossas vidas, curando padrões negativos e fortalecendo a família, trazendo aquilo que é essencial para o momento e que muitas vezes foi esquecido, ignorado, negado e até mesmo desprezado no passado”, explica a terapeuta em Constelação Familiar. Ou seja, essa abordagem terapêutica nos mostra aquilo que deve ser entendido, a verdade. Afinal, nas palavras de Sonia, “o que reprovamos nos aprisiona, mas o que amamos nos liberta”.
Benefícios Após as Constelações, novas conexões neurais e novos paradigmas se descortinam para o constelado e sua família (no caso da constelação individual), e também para os participantes (quando a constelação é feita em grupo). “O salto quântico produzido pelo entendimento e reconciliação após uma constelação, pode ser sentido na alma do constelado e de seu clã. O fenômeno tem sido observado em milhares de constelações facilitadas por Hellinger e seus discípulos nos últimos quarenta anos, em todo o mundo. A chave do coração é a gratidão, só o que pulsa na alma familiar une, expande e liberta”, fala Sonia Guarilha. Como funciona A Constelação Familiar é uma terapia breve, que reverbera anos a fio. Conforme a terapeuta, existem diversos tipos de constelação: individual, em grupo, na água e também com cavalos. Para entender melhor, Sonia explica: “A individual permite que o constelado fique mais à vontade, normalmente demora bem mais do que a feita em grupo. A vantagem da constelação em grupo é que os participantes também são beneficiados, e o tempo necessário para realizar a seção é menor. Já as constelações feitas na água ou com cavalos, são para abordagens mais simples, e acontecem rapidamente, porque não é necessária a percepção do constelador”. Quando uma pessoa faz Constelação Familiar não é somente ela que sente os
efeitos do processo, já que esta terapia vem apaziguar, equilibrar e trazer entendimento para toda a família do constelado. “Uma vez que a dinâmica emerge claramente, as soluções são encontradas, e se o constelado estiver comprometido com a mesma, ele sente no coração essas soluções”. Muitas vezes são soluções simples, mas que só enxergamos com a ajuda dessa maravilhosa terapia. O trabalho de Bert Hellinger é precioso e imensurável para toda a humanidade. Me emociono e me encho de gratidão todas as vezes em que assisto seus vídeos, leio seus livros, e principalmente, quando vejo as transformações que as constelações operam nos meus assistidos”, diz Sonia Guarilha, que honra o trabalho, as pesquisas e a generosidade de Hellinger em compartilhar todo esse conhecimento. Descobertas Durante esta abordagem terapêutica, algumas descobertas podem ser difíceis de lidar. A regressão pode complementar o entendimento do trauma vivido, da dor sentida e, através da hipnose clínica, pode-se fazer uma limpeza das emoções geradas nos momentos traumáticos. Conforme Sonia, às vezes, o que vem à luz é doloroso. “No entanto, se vem à tona é porque o constelado pode dar conta. A verdade que emerge está presente em seu subconsciente, ele a reconhece no momento em que se defronta com ela”, explica. Mas, quando se fazem necessárias, outras terapias podem ajudar, como, por exemplo, os florais, que acalmam as emoções, trazendo equilíbrio e conforto. Em outros âmbitos A prática da Constelação Sistêmica Familiar chegou também aos âmbitos escolar e judiciário – uma conquista considerada muito importante.
Em entrevista à Giropop, Sonia explica que a Constelação Familiar traz resultados positivos e surpreendente para o constelado e sua família. “A Pedagogia Sistêmica é um novo enfoque terapêutico, que olha transtornos na aprendizagem por outro ângulo. Muitas vezes, percebemos alunos sendo excluídos, outras vezes, observamos que fracassam na escola, repetindo apenas os padrões ocorridos em seu sistema de origem. Repetem o destino de seus pais, irmãos, avós, tios, etc.”, explica a terapeuta. A Pedagogia Sistêmica leva em conta o que há oculto nos sistemas familiares e escolares, que impedem essa pessoa de crescer. Para Sonia, “as Leis do Amor, quando compreendidas, organizam o sistema familiar, afinal, aprender a honrar pai e mãe, por si só, transforma o aluno, a sala de aula e a escola”. Já no âmbito judiciário, as constelações vêm sendo difundidas no chamado “Direito Sistêmico”, que busca esclarecer para as partes o que há por trás do conflito que gerou o processo judicial. Em geral, versam sobre questões familiares, como violência doméstica, guarda dos filhos, divórcios litigiosos, inventários, adoção, abandono, entre outros. Depois de participarem da constelação, as partes ficam mais dispostas a chegar a um acordo, uma vez que a abor-
dagem humaniza a justiça, trazendo ânimo para a busca de soluções que sejam benéficas aos envolvidos. Conforme o juiz introdutor das constelações no judiciário, Sami Storch, “o Direito Sistêmico é uma luz no campo dos meios adequados de solução de conflitos, já que a aplicação da lei fria resolve o processo, mas não resolve o problema”. Terapias complementares Em março de 2018, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação de dez novos procedimentos de saúde complementar oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). As práticas somam-se a outros dezenove tratamentos que já faziam parte da política nacional de práticas Integrativas e Complementares. São elas: Apiterapia; Aromaterapia; Bioenergética; Constelação Familiar; Cromoterapia; Geoterapia; Hipnoterapia; Imposição de mãos; Ozônio terapia; Terapia floral; Arteterapia; Ayurveda; Biodança; Dança circular; Meditação; Musicoterapia; Reiki; Naturoterapia; Osteopatia; Quiropraxia; Reflexoterapia; Shantala; Yoga; Terapia Comunitária; Acupuntura; Homeopatia; Fitoterapia; Antroposofia e Termalismo. Para Sonia Guarilha, seria fantástico se todas essas prá-
ticas realmente fossem ofertadas pelo SUS, o que não acontece. “Morei em Florianópolis por quase vinte anos e em Londrina nos últimos quatro anos, e as únicas práticas que vi foram Acupuntura e Yoga. Já aqui em Itapoá, sei que existem Yoga e exercícios voltados à terceira idade. Porém, não tenho conhecimento de nenhuma outra terapia complementar. Se conseguíssemos trazer para a nossa cidade, pelo SUS, a Acupuntura, o Reiki, a Terapia Floral, a Aromaterapia, a Osteopatia, a Quiropraxia e as Constelações Familiares, já seria imensamente curador. Muitos dos males atuais como depressão, estresse, labirintite, crises de ansiedade, síndrome do pânico, déficit de atenção, hiperatividade, enxaqueca e outras doenças de fundo emocional seriam amenizados e até curados por meio dessas práticas. O projeto existe e foi aprovado, resta saber como conseguir implantar nos postos de saúde”, fala Sonia. Hoje, a física quântica já explica os campos energéticos onde todas essas terapias e práticas atuam. Por fim, a terapeuta Sonia Guarilha lembra, fazendo referência às Ordens do Amor, que até mesmo o físico Albert Einstein escreveu, em uma carta à sua filha: “Há uma força extremamente poderosa, para qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenômeno que opere no Universo e que ainda não foi identificada por nós. Essa força universal é o amor”. Deseja vivenciar a Constelação Familiar? Agende seu horário com Sonia Guarilha, através do WhatsApp (43) 99986-2000 ou do e-mail soniaguarilha@gmail.com
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Itapoá e sua história (parte XVI)
História não é o que passou, mas o que ficou do que passou.
O
tempo corre célere e quando nos damos conta já se passaram cinco, dez, cinquenta anos. MARCAS que nos levam a recordar, observando sempre, que “passado demais atrasa o futuro”, mas que misnistrado em doses adequadas torna-se base segura para novos avanços. ITAPOÁ em 26 de abril de 2019 ás 17h45, atingirá 30 anos de emancipação. PARA chegar ao mencionado patamar de cidade pujante, acolhedora e com status de município, foram necessários 34 anos lastreados no destemor de seus fundadores e na persistente luta de seus emancipadores. ASSIM, nesse filme rodado ao longo de 64 anos tivemos diretores, atores e milhares de figurantes onde cada um, proporcionalmente, contribui com sua parcela de entusiasmo para que uma imensa plateia se deleitasse com o resultado materializado da estupenda obra denominada Itapoá. O roteiro focou uma rica e inexplorada região, então pertencente ao município de São Francisco do Sul na bela Santa Catarina. A rica história que propiciou o roteiro, baseou-se no então governador de Santa Catarina Jorge Lacerda, no deputado estadual Geraldo Mariano Günther, no ousado empreendedor Dórico Paese e no pescador Adalcino Rosa. INSTADO pelo deputado Geraldo Günther, no ano de 1955, Dórico Paese e familiares transferem-se de Concórdia para Joinville. NESSE próspero município industrial catarinense dão sequencia aos empreendimentos imobiliários com muito êxito. POUCO tempo depois Adalcino Rosa, pescador e profundo conhecedor da região, notícia ao Senhor Dórico Paese a existência de uma belíssima e inexplorada praia. COM a visão de empresário que busca novas oportunidades negociais, alça voo num pequeno avião e constatada a exuberância da praia de Itapoá. O entusiasmo da visão aérea inicial é ampliado quando os sócios, de canoa, atravessam a baía e visitam a localidade. TODAVIA, a efetivação do empreen34 | Março 2019 | Revista Giropop
dimento passava pela abertura de um acesso que não dependesse apenas do humor do mar ou, eventualmente do ar, ou seja, uma estrada. A viabilização teórica completa-se quando o então governador Jorge Lacerda noticia a disponibilização do estado para a viabilização do empreendimento desbravador. COM toda essa estimulante retaguarda, Dórico Paese, Waldemar Ernesto Paese, Armando Colombo, Werner da Silva, José Colombo, Geraldo Mariano Günther, Irineu D’Azevedo Cruz, Pedro Harto Hermes, Ari Alcântara, Serafim Paese, Ambrósio Paese, Ernesto Paese e Anevio Paese reunidos numa empresa denominada S.I.A.P. e sob o comando do diretor da empresa, Dórico Paese, dão início ao desafiador projeto de desbravamento no ano 1957. COMO o preço da obra cabia no orçamento, os sócios decidiram dispensar a participação governamental nessa etapa do plano. PORÉM as chuvas torrenciais e continuadas no ano de 1957 atrasaram a conclusão e acresceram despesas tornando indispensável o auxílio estatal. Porém quando tencionaram buscá-lo foram surpreendidos pela morte do governador Jorge Lacerda em acidente aéreo nas proximidades de Curitiba. FECHA-SE o horizonte, mas não a determinação dos sócios, que não aceitaram ver seus investimentos transformarem-se em gastos sem retorno. SACRIFICAR bens de raiz e veem, sensibilizados, abnegados e corajosos moradores doarem parte do seu tempo, em regime de mutirão, para a conclusão dos 3 quilômetros que os tirariam, em definitivo, do isolamento e da economia de subsistência. QUANDO o ano de 1958 estava prestes a tornar-se passado, o futuro promissor, se apresenta embarcado num jeep dirigido pelo senhor Ambrósio Paese e num trator conduzido pelo senhor Dórico Paese. Levados por uma incontida emoção de ver e sentir a tarefa concluída, percorrem todo o trecho que passou a interligar Itapoá a outras localidades por via rodoviária. Por esse novo caminho seguro, lotado de natureza e imensas oportunidades, passível de ser transitado a qualquer hora, foram trazidas pela
empresa S.I.A.P. as quatro primeiras famílias. Gonzatto, Moterle, Rati e Zagonel-que associam-se ao ânimo das que, até então, viviam isoladas para juntas dar início ao trabalho de estruturação da localidade. VALE, então, relembrá-las e homenageá-las, pois além de apoiar incondicionalmente a histórica iniciativa da Sociedade Imobiliária Agrícola e Pastoril Ltda-S.I.A.P., uma parcela de seus integrantes munidos de pá, de picareta e machado não resultaram em participar graciosamente com seu trabalho para que a “Estrada da Salvação”, assim nominada pelo pescador Izael do Nascimento ou Lelé se torna realidade. COMO listar tantas pessoas implica no risco de muitas não serem lembradas, optamos por citar as famílias e suas respectivas localidades, hoje em sua maioria bairros de Itapoá. Pontal do Norte: Néris, Germano, Gonçalo, Budal, Silva, Rosário, Lima, Gonçalves, Barra Velha, Dionísio, Rosa, Miranda e Barros. Figueira: Pachola, Laguna, Oliveira, Máscimo e Silveira. Itapema: Cristiano, Martins, Peres, Ricardo, Rocha e André. Barra do Saí: Santos, Franco, Marcapasso, Pereira, Crispim e Caldeira. Jaguaruna: Alves, Vieira, Leão, Cunha e Padilha. Saí-Mirim: Speck, Kirchoff, Bachmayer, Ferreira, Dias, Jesus, Souza, Gerker, Gregório, Borba, Praxede, Estevão, Maraski, Ledoux, Franque, Krause, Blech, Belau, Andrade e Buelke. OPINIÃO 1. Na alternativa rodoviária recentemente inaugurada para desviar o trânsito do centro de Garuva criou-se um gargalo no acesso da Garuva-Guaratuba ou SC-417 com a construção de lombadas que implicam a morosidade do fluxo de veículos. Para amenizar a situação criada enquanto não for edificada uma alça para celeridade veicular o consenso é de que instale duas lombadas eletrônicas. 2. Como na última coluna editada a etimologia do vocábulo sambaqui estava incorreto, nosso “umbudesman” assinala o certo: “tambá”=concha e qui=monte, ou seja, monte de conchas.