Revista Giropop - Edição 89 by Revista Giropop

setembro DE 2020 | EDIÇÃO 89

REVISTA

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CASA ARRUMADA Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.- Sofá sem mancha?- Tapete sem ﬁo puxado?- Mesa sem marca de copo?- Tá na cara que é casa sem festa.E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança. Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente

guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.A que está sempre pronta pros amigos, ﬁlhos, netos, pros vizinhos...E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ﬁcar com a cara da gente. Arrume a sua casa todos os dias...Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...E reconhecer nela o seu lugar.

MATÉRIAS

Jean Balbinotti

Karina Oesterreich

Leandra Francischett

Moises Antônio Nieckarz

EXPEDIENTE

Administrativo Claudio Kessler Jr

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Redação Juliana Ramos

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ESPECIAL | CONSTRUÇÃO

Mesmo em tempos de pandemia e retração econômica, município registra grande número de obras em andamento e se posiciona com forte potencial na região

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O novo momento da construção civil em Itapoá por Jean Balbinotti

Brasil e o mundo vivem um dos piores momentos da história da civilização humana dos últimos 75 anos. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, não se via tantas mortes nem a paralisação de atividades essenciais em razão de uma situação de risco. A chegada do Coronavírus, doença infectocontagiosa que se espalhou para todo o planeta em meados de 2020 a partir da China, impôs uma nova realidade de convívio e relações humanas. Agora, as pessoas se isolam em casa

ou saem às ruas com máscaras, luvas e muito álcool para preservar suas vidas e de outros cidadãos enquanto não surge uma vacina. Mas o que isso tem a ver com a construção civil de Itapoá? É simples. Apesar da crise instalada, da forte retração da economia e das perspectivas nada animadoras para a efetivação dos negócios, o que se vê na cidade é a expansão galopante do setor da construção civil, fugindo completamente à regra e dando sinais de crescimento no meio de uma pandemia sem precedentes.

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Neste ano o município ocupa a segunda colocação no ranking de volume de área construída em obras planejadas, ficando apenas atrás de Joinville.

Dados do Observatório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) obtidos junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) de Santa Catarina apontam que, entre os meses de janeiro e abril de 2020, foram emitidos 127 anotações de responsabilidade técnica (ARTs) em Itapoá, com a previsão de construção de uma área de 42.764,28 metros quadrados. Só para se ter uma ideia da representatividade desse número, durante todo o ano de 2019, foram construídos 45.685,97 metros quadrados de obras planejadas em Itapoá. E isso não é tudo. Tomando como referência a região da Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), que inclui outros oito municípios – Araquari, Balneário Barra do Sul, Campo Alegre, Garuva, Joinville, Rio Negrinho, São Bento do Sul e São Francisco do Sul –, Itapoá também se destaca mesmo tendo uma população bem menor. O município ocupa neste ano a segunda coloca-

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ção no ranking de volume de área construída em obras planejadas, ficando atrás apenas de Joinville, que possui uma população 30 vezes maior (veja o quadro comparativo). É interessante observar também que esse salto de crescimento de Itapoá é recente, haja vista que nos anos de 2018 e de 2019, a cidade ocupou a quarta posição e a sexta colocações, respectivamente, no ranking dos municípios da Amunesc, com 83,06 mil metros quadrados de área construída em 2018; e 45,68 mil metros de área construída em 2019. “O setor da construção vem se beneficiando pela trajetória descendente das taxas de juros, o que implica em uma maior facilidade de acesso ao crédito para a realização de novos investimentos, bem como na manutenção da demanda dos consumidores por meio de facilitações de financiamentos e prazos”, afirma Marcelo Masera de Albuquerque, analista de Inteligência Industrial da Fiesc. Segundo ele, o setor da construção exerce papel de grande importância na retomada da economia e tem capacidade de gerar riqueza e empregos, condições essenciais para o impulsionamento do Produto Interno Bruto (PIB). Marcelo revela que em uma pesquisa primária realizada pela Fiesc, ficou evidenciado que cerca de 33% das empresas da construção civil no Estado estão solicitando empréstimos para realizar novos investimentos. A assessoria da Prefeitura Municipal de Itapoá informou que o município tem obtido bons resultados na área da construção civil e que isso pode ser comprovado pela emissão de alvarás. Segundo a Prefeitura, foram emitidos

Foto de arquivo pessoal

guindo manter a execução das obras e o planejamento de novos lançamentos. Não só aqui em Itapoá, mas também em outros municípios, percebe-se um aquecimento considerável da construção civil”, ressalta. Os empreendimentos da Grassi & Zappelini citados por André são o Pedra Poa, com previsão de entrega para este mês de agosto; o JOY e o Lê Cinq, com previsão de entrega para novembro deste ano; o Ilha do Farol II, com entrega prevista para março de 2021; e o Villa Real, com entrega prevista para fevereiro de 2022. Os dois lançamentos previstos para o final deste ano são o Aloha e o Costa Rica.

Sócios proprietários Alisson Grassi, André Zappelini e Gerson Grassi. 345 alvarás de construção entre janeiro e julho deste ano, 55 a mais que igual período do ano passado, o que representa um crescimento de 16%. Já o número alvarás sanitários concedidos após vistorias do imóvel (Habite-se) teve acréscimo de 31%, com 230 laudos emitidos nos primeiros sete meses de 2020 – no mesmo período do ano passado, foram emitidos 158 laudos. Na avaliação de André Zappelini, sócioproprietário da Grassi & Zappelini Construções e Incorporações, o momento é muito favorável para o setor, tanto que a empresa trabalha com a construção de cinco empreendimentos no momento e o lançamento de mais dois até o fim do ano. “Apesar de todas as restrições e da desaceleração da economia, estamos conse-

André acrescenta que um dos fatores creditados para o aumento da procura por imóveis está diretamente ligado à pandemia. “Temos percebido a valorização que as pessoas têm dado para um refúgio longe dos grandes centros urbanos. A qualidade de vida e a possibilidade de terem um lugar mais tranquilo para morar durante essa época tem feito muitas pessoas procurarem um apartamento aqui na nossa cidade”, enfatiza. Para Rodrigo Souza, engenheiro e proprietário da Souza Construtora, Itapoá sempre foi “um ponto fora da curva” e, por característica, costuma despertar o interesse de investidores de diferentes classes sociais. Atualmente, a empresa de Rodrigo executa a construção de sete residências e de um prédio residencial, o que comprova o bom momento do setor no município. “Itapoá vem crescendo muito e deixa a construção civil está em alta, com impactos em toda a cidade. Mesmo na pandemia, a demanda por construções não baixou e isso é muito bom para toda a cadeia produtiva”, afirma.

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Na foto Luis Carlos Zagonel, Marco Antônio Biasuz e Alexandre Kummrow, sócios da Focalize, junto com Arildo Ghellere.

Rodrigo acredita que, por ser uma válvula de escape da economia, a construção civil tende a se manter em alta nos próximos meses. “O governo vai continuar investindo bastante no setor imobiliário, liberando financiamentos”, afirma ele, acrescentando que os bairros mais procurados pelos compradores são Itapema do Norte, o principal balneário do município, e o Loteamento São José, que vem recebendo melhorias e regularização fundiária. Luis Carlos Zagonel, sócio-proprietário da Focalize Construtora e Incorporadora, concorda que a localização privilegiada de Itapoá, situandose entre dois grandes centros urbanos – Joinville e Curitiba –; o fato de ser base de um grande e moderno porto; e ter praias belíssimas e uma orla de mais de 30 quilômetros de extensão, contribuem decisivamente para atrair investidores e moradores para o município. “Itapoá está inserida

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Rodrigo Souza, engenheiro e proprietário da Souza Construtora. em uma região de economia muito forte, talvez a principal do Estado e uma das mais importantes do Sul do País. Isso ajuda muito na definição das pessoas que buscam um novo lugar para morar ou veranear”, pondera. Conforme Zagonel, a Focalize passou a trabalhar com a construção de moradias há apenas dois anos, quando os sócios da empresa observaram que “o mercado estava propício” para investir em pequenas reformas e projetos de terceiros. “Entregamos em abril deste ano, o primeiro prédio (Residencial Madri), com seis apartamentos e unidades voltadas para o Programa MCMV. A ideia é trabalhar com dois ou três nichos de mercado. Continuar com obras mais viáveis à população, com imóveis na faixa dos R$ 140 mil, e também trabalhar com casas no padrão médio, como já estamos construindo”, informa.

Fonte: Observatรณrio Fiesc

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Imobiliárias apontam mudança no perﬁl de clientes

e o mercado da construção civil está em alta, o setor imobiliário também não fica atrás, sendo diretamente impactado em Itapoá por conta dos novos investimentos. Com mais construções iniciadas ou em andamento, é natural que mais imóveis fiquem à disposição no mercado para serem vendidos ou alugados por corretores e imobiliárias da cidade. Jerry Luís Sperandio, sócio-administrador da Imobiliária Sperandio, atua no ramo imobiliário há 13 anos e diz que, nos últimos tempos, percebeu uma mudança significativa no perfil dos clientes. “Itapoá ainda está em fase de descobrimento. Por não estar situada às margens da BR-101, potenciais investidores ou pessoas interessadas em adquirir uma casa de veraneio ainda desconhecem esse paraíso. Ou melhor, desconheciam, porque, de um tempo para cá, houve um aumento acentuado de demanda de clientes que não conheciam a cidade”, afirma.

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Foto de arquivo pessoal

ESPECIAL | CONSTRUÇÃO

Jerry Luís Sperandio é sócio-administrador da Imobiliária Sperandio.

Jerry considera que a chegada do Porto Itapoá, no início dos anos 2010, foi decisiva para alavancar o setor imobiliário. “O porto proporcionou mais geração de renda e deu maior poder de compra à população, movimentando o setor imobiliário”, explica. Há dez anos, informa Jerry, a venda de lotes sem benfeitorias era o tipo de negócio mais comum e representava até 70% das vendas da imobiliária. Hoje, a situação é diferente. Os imóveis prontos para morar (casas e apartamentos) são os mais procurados. “O maior acesso ao crédito imobiliário contribuiu muito para isso, mas também tem o fato de que a construção, para quem não é da área, pode se tornar um processo desgastante. No fim das contas, a vantagem financeira entre construir por conta própria e comprar um imóvel pronto não é tão grande”, destaca. Everton Sabadini, CEO da Imobiliária Imóvel Periciado, considera a expansão da construção

Foto de arquivo pessoal

Everton Sabadini, CEO da Imobiliária Imóvel Periciado.

Lázaro Antônio da Luz, proprietário da Top Imobiliária.

civil benéfica para a cidade e também para o mercado imobiliário, oportunizando mais capacidade para atrair investidores. Outro detalhe importante, diz Everton, tem a ver com a situação econômica do País. Com indicadores como a Taxa Selic em queda e a valorização gradual do dólar, os consumidores que se encontram em situação financeira estável em meio à pandemia tendem a buscar o setor imobiliário para investir. “No início da pandemia, a gente tinha muitas dúvidas sobre o comportamento do mercado, mas, nos últimos dois meses, tivemos um aumento de quase 100% na procura por imóveis”, pondera.

prédios, por exemplo. Também entendiam que dificilmente a cidade despertaria o interesse de construtoras. Mas as coisas mudaram e, para o bem de todos, Itapoá figura hoje em outro patamar, com grandes perspectivas de crescimento imobiliário.

Para Lázaro Antônio da Luz, proprietário da Top Imobiliária, Itapoá passa por um momento de transformação. Com mais de 30 anos de experiência no mercado imobiliário, ele viu a cidade crescer e mudar o seu perfil sócioeconômico com o passar dos anos. Segundo ele, havia uma certa relutância dos moradores mais antigos para o progresso da cidade e muitos sequer acreditavam na possibilidade de verticalização dos imóveis, com a construção de

Uma das consequências dessa nova realidade, afirma Lázaro, é que os imóveis estão muito mais valorizados. Conforme ele, há cinco ou seis anos, o máximo que se conseguia na venda de um imóvel em Itapoá era cerca de R$ 400 mil. Hoje, há propriedades sendo vendidas por R$ 2 milhões, R$ 3 milhões, dependendo do tamanho e da localização. “A gente precisa entender que estamos atendendo a uma outra clientela. Temos hoje empresários, investidores e trabalhadores querendo comprar imóveis em Itapoá. Isso quer dizer que o perfil mudou. Antes, o nosso público era basicamente formado por veranistas e turistas. Agora, temos pessoas que compram três ou quatro imóveis e os colocam para alugar”, acrescenta.

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PROFISSÃO | DESIGNER

Será que é tarde para fazer aquela faculdade tão desejada? Fernanda Parrela fez outra graduação, trabalhou mais de 20 anos no negócio da família, mas nunca desistiu do sonho.

esde pequenos sonhamos com alguma proﬁssão. Mas quando saímos do ensino médio, nem sempre as coisas saem como o planejado. Muitas vezes a vida toma caminhos que diﬁcultam a realização dos sonhos e a unica saída é adia-los. Mas para quem quer de verdade, podem se passar 20 anos ou mais que a pessoa dará um jeito de realizar seu desejo.

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Sempre em busca de atualidades, Fernanda Não perde uma feira Casacor. Imagem de arquivo pessoal.

Formada a pouco mais de um ano a designer de interiores já planeja e projeta espaços internos residenciais e comerciais. Com amor pelo que faz ela distribui elementos pensando no conforto, estética, funcionalidade e segurança dos clientes. Foi o que aconteceu com a designer de interiores, Fernanda Parrella. Ela, que se encantava com o conforto da madeira e a elegância do mármore teve que abrir o coração para os regimes alfandegários e cambiais do Comércio Exterior. Isso porque a faculdade mais próxima, que ofertava o curso de Design de Interiores, ficava em Joinville - 80 quilômetros de Itapoá - e Fernanda, que tinha um filho pequeno, não podia ficar tanto tempo fora de casa. Além disso, a parte financeira pesaria no orçamento da família. Para ter uma graduação ela optou pelo curso a distância e, como ela mesma diz, guardou o sonho na gaveta. A designer revela que embora tenha se graduado e mesmo gostando da área, nunca trabalhou com Comércio Exterior. Acabou

trabalhando 22 anos no negócio da família, um escritório de despachante de trânsito, até finalmente ter a oportunidade de fazer o curso que tanto queria. Fernanda conta que a paixão pelo design surgiu em 1998 quando se mudou para Itapoá com o marido. Como os dois vieram morar sozinhos em uma cidade nova, longe da família e em uma casa grande, a saída encontrada pela designer para passar o tempo foi começar a decorar a casa. E foi entre pinturas de móveis e trocas de cortinas que ela se apaixonou pela profissão. No entanto, a profissional acreditava que design fosse apenas atividades de decoração “achava que design era trocar cortina, pintar paredes e móveis, só descobri o que era mesmo o design mesmo comecei o curso, e aí me apaixonei ainda mais”, revela ela.

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É claro que alcançar objetos requer dedicação. O caminho nem sempre foi fácil. Fernanda passou por diﬁculdades, mas não se deixou abalar. Seu anseio era muito maior que qualquer obstáculo. Quando decidiu voltar a estudar, a designer recebeu muitos comentários negativos a respeito, “para que mexer com isso agora você já está estabilizada”, “ensino a distância é ruim”, “design de interior é coisa de gente rica. Itapoá não tem mercado para isso”. Sorrindo ela diz que nunca se deixou levar por essas opiniões. Banheiros são uma das paixões de Fernanda. magem de arquivo pessoal.

Formada a pouco mais de um ano a designer de interiores já planeja e projeta espaços internos residenciais e comerciais. Com amor pelo que faz ela distribui elementos pensando no conforto, estética, funcionalidade e segurança dos clientes. Fernanda conta que em seus contratos o cliente pode fazer até três mudanças no projeto sem custos, mas que às vezes se empolga tanto e acaba fazendo até cinco alterações por amar o que faz.

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Salão de beleza projetado pela Designer de interiores. Imagem de arquivo pessoal.

A designer acredita, ainda, que as pessoas estão investindo mais em suas casas justamente por estarem passando mais tempo nelas. Investem em confor to, beleza e bem estar.

O antes e depois do negócio da família. Fernanda mudou a fachada do empreendimento.

Inclusive, ressalta que o Design de interiores é para todos. “Na primeira conversa o cliente já diz quanto quer gastar e trabalho em cima disso”. Ela enfatiza, também, que em toda obra é possível economizar, seja reutilizando móveis, pintando, reciclando.

A empresária Luciane dos Santos Batista Marco foi uma das primeiras clientes de Fernanda. As duas são amigas e vizinhas de longa data. Luciane queria reformar seu quarto e banheiro. Torná-los mais amplos e funcionais. A empresaria conta que a designer trouxe várias ideias e, quando a obra começou, a proﬁssional ia todos os dias vistoriar o trabalho dos pedreiros. Luciane evidencia que a amiga está empolgada com a nova fase proﬁssional e recomenda o serviço. “Super indico o trabalho dela, ela é muito competente! Tenho certeza que o trabalho que ela pegar ela vai entregar bem feito”.

Para quem se interessou pelo trabalho da Fernanda, a profissional criou um perfil no instagram onde posta, além de alguns de seus projetos, dicas e ideias, o nome do perfil é @fernandaparrella.

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Kassia Cavalari Florista e Decoradora

Plantas para dentro de casa Zamioculca ( Zamioculcas zamiifolia) Espécie exótica da família das Aráceas, originária da África tropical, as Zamioculcas são resistentes e necessitam de poucos cuidados. Elas conseguem sobreviver muito bem até em condições pouco favoráveis de água e iluminação. Dessa forma, até mesmo uma pessoa que não tem muito tempo disponível ou muitos conhecimentos de jardinagem, é capaz de conservar Zamioculcas. De grande beleza plástica, devido ao intenso brilho de sua folhagem, as Zamioculcas são muito utilizadas em áreas internas como salas, corredores, halls, lojas, escritórios, entre outros. Isso porque elas se adaptam bem a lugares com pouquíssima luminosidade e ventilação e, por serem típicas de local quente, não toleram geada. Podemos utilizar as Zamioculcas de forma isolada em vasos, em maciços nos canteiros de jardins da área externa, mantidas à meia sombra e até sombra plena. O solo deve ser rico em matéria orgânica, bem drenado, porém com certa umidade. Evite o acúmulo de água, pois pode ocasionar o amarelamento das folhas e apodrecimento das raízes, culminando na perda da planta. Cuidados as regas das Zamioculcas devem acontecer de 1 a 2 vezes por semana, de

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forma que o solo esteja sempre úmido, porém não encharcado. Como se trata de uma espécie tóxica, não é recomendável utilizar Zamioculcas em locais onde há a presença de animais que têm o costume de cavar as plantas ou mesmo de comê-las. Por isso, esse tipo de planta acaba sendo muito utilizada na decoração de escritórios, normalmente elas ﬁcam posicionadas nas áreas comuns ou próximas as mesas para escritório.

Bambú-da-sorte (Dracaena sanderiana) O Bambu-da-sorte é hoje uma das plantas de vaso mais populares em todo o mundo. Conhecida por dar um toque oriental ao ambiente, moldada em formatos inusitados, essa planta na realidade não é de fato um bambu, mas sim uma espécie de Dracena. Quando plantado no solo, ele pode crescer até 1,5 metros de altura. Existem os de folhas totalmente verdes e os de folhas variegadas (com faixas de cores). Quando plantado em jardins, ele pode ser utilizado na formação de conjuntos e renques junta a muros. Porém, ele é muito mais utilizado em vasos, tendo sido popularizado pela tradição chinesa do Feng Shui. Segundo a tradição, cada elemento da planta possui uma simbologia. O bambu-da-sorte precisa de boa iluminação para crescer bem, mas não tolera luz solar direta. Folhas amareladas indicam excesso de sol direto. A planta suporta luminosidades baixas, mas podem se tornar muito esticados, com uma aparência não muito boa. A planta prefere temperaturas intermediárias, e precisa de uma umidade do ar também intermediária (de 30 a 65%). Freqüentemente cultivado como uma planta hidropônica, sendo deixada na água com alguns nutrientes, junto a algumas pedras decorativas que suportam a planta. Nesse caso, a água deve ser trocada a cada 3 a 5 dias. Se plantado em terra, deve-se regar constantemente a planta, de modo a deixar o solo sempre molhado. Mesmo que você vá plantá-lo em solo, é melhor começar na água, até que as raízes se desenvolvam.

Algumas pessoas criam peixes Betta dentro da água do vaso transparente, sendo que suas fezes servem de fertilizante para o bambu. Mas lembre-se: neste caso, não coloque adubos na água, pois isso mataria o peixe. Você pode modelar a haste da planta á medida que ela cresce, enquanto ela ainda é mole. Você pode fazer isso enrolando arames, puxando, ou mesmo movendo a fonte de luz da planta (pois ela seguirá a luz). Como reproduzir: A planta é tradicionalmente multiplicada por estacas de 4 a 8 cm de comprimento. Essas estacas podem ser obtidas simplesmente quebrando o talo em pedaços e deixando-os na água até que enraízem. Você encontra essas e outras variedades na Floricultura Incanto Di Fiori, em Itapoá.

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Neste ano a Toca do Pescador completa 25 anos de Itapoá por Karina Oesterreich

A loja que nasceu em Curitiba se mantém firme no mercado com produtos de pesca, praia e piscina, náutica e esporte.

Rodrigo, com sua mãe Carmem e seus funcionários da Toca do Pescador.

e 1995 até agora Itapoá mudou muito. A cidade, em constante crescimento, está se moldando às necessidades de seu povo e, desde então, quem acompanhou e acompanha de perto essas mudanças é a loja Toca do Pescador que, aliás, segue os mesmos passos. E que tal saber um pouquinho mais da história dessa loja, que habita uma das principais avenidas de Itapoá, há tanto tempo? Então, vamos lá! A Toca tem vista privilegiada da cidade como um todo. Entre nasceres e pores do sol ela se familiariza com os novos moradores e turistas. Durante o dia acompanha o movimento das pessoas que circulam pelo comércio local, no final da tarde e início da noite acompanha as

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famílias que decidem sair para comer ou mesmo tomar um sorvete. A noite assiste o ir e vir de quem decidiu se divertir nos bares e lanchonetes da cidade e, ainda, observa os flertes dos futuros namorados. Rodrigo Filimonn Bordenowsky, 44 anos, é o proprietário do estabelecimento. Ele conta que sua família é de Curitiba e tem casa na cidade desde 1972, mas que somente em 1995 abriram a loja nas terras itapoaenses. Isso porque a primeira “Toca do Pescador” nasceu em Curitiba, em 1992, três anos mais tarde seu pai, que estava aposentado e morando em Itapoá, viu a necessidade de uma loja de artigos de pesca na cidade e decidiu montar uma filial na praia. O comerciante revela que em 1997, após o

falecimento de seu pai, veio a Itapoá para fechar a loja. Ficaria apenas com a Toca do Pescador da capital paranaense, no entanto, se encantou com o clima e o sossego da praia, fechou a loja curitibana e se fixou na cidade. Rodrigo relembra que na década de 90 o acesso a Itapoá era difícil, não havia asfalto. Mas, segundo ele, “ano após ano as coisas foram melhorando e fomos ampliando a loja, diversificando a gama de produtos”. Como uma visão empreendedora o comerciante está sempre atento às necessidades de seus clientes. Pensando nisso, começou a trazer para seu estabelecimento produtos que faltavam para atender os turistas, como lembrancinhas da cidade. Com o passar do tempo foi percebendo que as mulheres que acompanhavam os maridos nas compras de artigos de pesca ficavam impacientes. Para solucionar o problema organizou um espaço com chapéus femininos e artigos de praia. O mesmo ocorreu com o público infantil, que ganhou uma linha de praia voltada para eles. Outro setor que ele resolveu atender foi o da arte. Rodrigo conta que após observar a tendência do mercado, abriu, em frente a loja de pesca, um espaço voltado para o artesanato local e nacional, além de peças de decoração, é a Tok & Art Artesanatos. E não para por aí, como as vendas pela internet aumentaram e pensando em melhor atender esses clientes, a loja está investindo em um ambiente online. Por enquanto a página está em processo de criação e catalogação de produtos, mas logo estará ao alcance de todos. Segundo Rodrigo, os itens da Toca do Pescador estarão presentes em diversos marketplaces, como Mercadolivre, Magalu, Americanas, entre outros. Com tantos investimento é claro que a Toca

seria um sucesso. Rodrigo ressalta orgulhoso que hoje o estabelecimento tem 300m² e que foi a primeira casa específica de artigos de pesca de Itapoá. O comerciante salienta, ainda, que neste ano a loja completa 25 anos e segue firme no mercado. O segredo desta trajetória, para ele, é o atendimento ao cliente, trabalhar com produtos de marca, com qualidade, originais e dar garantia dos produtos ofertados. “Nós damos uma assistência para o cliente, pós-compra, que ninguém dá. Nosso negócio é satisfazer o cliente”, conclui o empresário. Para quem tem curiosidade em saber o porquê do nome “Toca do Pescador”, a história é simples e até engraçada. Rodrigo lembra que quando seu pai decidiu abrir a loja, contou para um grupo de amigos da família e um deles falou em tom de piada “vai ser uma Toca do Pescador”. Não houve dúvidas, a loja foi batizada nesse momento. A Toca do Pescador fica na Avenida André Rodrigues de Freitas, 521, Itapema do Norte. O horário de atendimento é de segunda a sábado das 9h às 18h30, e domingo das 9h às 12h.

Rodrigo com sua esposa Talita na Tok & Art Artesanatos.

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CANTEIRO DE OBRAS | RESÍDUOS SÓLIDOS

Um canteiro organizado facilita gerenciamento de resíduos O proprietário é o responsável pela destinação correta.

Os resíduos sólidos na construção civil são aqueles gerados de atividades de construção, reparos, reformas e demolições de obras, podendo ser reaproveitados ou não.

por Leandra Francischett

destinação correta dos resíduos da construção civil deve ser uma das preocupações na hora de construir. Um canteiro de obras organizado, além de visualmente agradável, contribui com a

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evolução do trabalho. Muitos resíduos gerados podem ser reaproveitados, mas isso costuma ser pouco usual, por conta do alto custo do processo. Pra saber mais sobre o assunto, a Giropop entrevistou Adir Silvério Cembranel, engenheiro ambiental e professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Imagens: Adir Silvério Cembranel

Revista Giropop - O que são resíduos sólidos na construção civil? Adir Silvério Cembranel - Segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente, resíduos sólidos na construção civil são aqueles gerados de atividades de construção, reparos, reformas e demolições de obras de construção civil, além dos resíduos da preparação e da escavação de terrenos, como tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica e etc. Quem é o responsável pelo gerenciamento? O gerador é o responsável pelos resíduos, seja pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis pelas atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos. No entanto, o governo federal, os estados e os municípios também têm sua responsabilidade, conforme a Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

Quais são as responsabilidades dos proprietários? Os proprietários têm o dever de gerenciar os resíduos na obra e dar a destinação correta. Sendo corresponsável pelo resíduo até sua destinação final. Desta forma, o gerador deve verificar a legalidade das empresas que são contratadas para realizar a coleta ou transporte e a disposição final dos resíduos. É possível fazer o reaproveitamento desses resíduos? Sim! Existem várias formas de reaproveitar os resíduos da construção civil. Tanto no próprio local de geração ou após a sua coleta. No entanto, nem sempre é uma tarefa fácil ou barata. A eficiência do processo de reaproveitamento dos resíduos está diretamente relacionada ao gerenciamento realizado na obra. A correta segregação dos resíduos por classe facilita e reduz o custo deste processo. Materiais inertes apresentam maior possiblidade de reaproveitamento, diferente dos materiais não inertes, que reagem ao meio ambiente. As possibilidades de reaproveitamento são tão variadas como os tipos de resíduos gerados na obra. Entretanto, o reaproveitamento normalmente se torna pouco usual por conta do custo deste processo.

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Patrícia Dall Onder Diez Psicóloga Clínica – CRP 12/09887

De psicólogo e louco, todo mundo tem um pouco! Quem nunca se sentiu meio psicólogo quando, um amigo ou pessoa próxima pediu uma ajuda ou um conselho sobre como resolver um problema ou tomar uma decisão difícil, ou ainda, sentiu estar enlouquecendo em meio a correria cotidiana que, por vezes, nos mergulha em uma confusão de ideias e pensamentos. É reconfortante poder dividir nossas questões com alguém próximo e sentirmos alívio ao compartilhar nossos sentimentos e pensamentos, porém uma “conversa” com um amigo não é o mesmo que uma “conversa terapêutica” – que tecnicamente chamamos de psicoterapia conduzida por um psicólogo em uma sessão. Qual é a diferença? A psicoterapia antes de mais nada, é um tratamento, que ocorre de forma colaborativa, onde psicólogo e paciente trabalham em conjunto para resolver questões emocionais ou situações particulares da vida pessoal, profissional ou familiar que causam dificuldades ou sofrimento. A diferença é que o psicólogo tem técnicas e conhecimentos específicos, que permitem ao paciente ter um espaço não só para falar, mas identificar as causas dos problemas e encontrar alternativas para enfrentá-los, contribuindo para o bem estar físico e emocional, trazendo benefícios e melhora na forma viver com ele mesmo de se relacionar com o mundo.

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Ainda hoje persiste a ideia de que a psicoterapia é apenas para “loucos”, mas esta afirmação de longe não é verdadeira e traz um preconceito para busca da psicoterapia como um tratamento. Existem situações como, depressão, ansiedade generalizada, transtornos alimentares, transtorno bipolar e transtorno obsessivo compulsivo onde a terapia se torna necessária e, em alguns casos o tratamento deve estar associado a medicamentos. Entretanto, o que algumas pessoas não sabem, é que a psicoterapia também pode auxiliar a pessoa que deseja se conhecer melhor e que estiver tiver passando por uma situação que cause dificuldades emocionais. Pode procurar e se beneficiar da psicoterapia, pessoas que tenham questões ligadas a comportamento, relacionamento amoroso, luto, tristeza, solidão, autoestima, transição profissional, traumas, preocupações entre outras situações, permitindo uma condução adequada para atuar com o problema. Portanto, psicoterapia é indicada para qualquer pessoa em qualquer idade que esteja comprometida em ter uma vida mais tranquila e saudável. Seu caráter não é só diagnóstico, mas curativo e preventivo também. Então caro leitor, louco, só se for de felicidade! Não é só o corpo que precisa de cuidado, sua mente também!

20 anos de tradição

VEÍCULOS

Dr. Antonio Pizzamiglio Neto Dra. Fernanda Ioppi

Odontopediatria Ortodon a Esté ca Implante Cirurgia Prótese Clínica Geral Clareamento Endodon a Periodon a

Rua Odonis Bighi, nº 164, frente ao Sicredi, Itapoá - SC

SAÚDE | ALIMENTAÇÃO

Novos hábitos alimentares em meio a pandemia Uma das principais maneiras de driblar o covid-19, ainda no início da pandemia, foi a recomendação de novos hábitos, dentre eles, os relacionados a alimentação. completamente nossa forma de se alimentar. por Moisés Antônio Nieckarz

as, ao mesmo tempo que uma parcela da população seguiu as recomendações sugeridas priorizando a compra de alimentos naturais e até mesmo o preparo caseiro de refeições, a outra parcela, porém, refletiu suas ansiedades, preocupações e tensões na alimentação, o que resulta na ingestão inadequada de calorias e vitaminas. O fato é: a pandemia mudou completamente nossa forma de se alimentar. Neste período de pandemia, alguns hábitos alimentares podem surgir e/ou agravar em

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decorrência desses sentimentos de tensão e ansiedade. “Beliscar” alimentos ao longo do dia, pular refeições, comer mais do que o necessário, aumentar o consumo de alimentos prontos, congelados e os famosos fastfood. Comer é uma necessidade básica, mas também uma atividade prazerosa. Com a diminuição de momentos de convivência social e das possibilidades de realizar atividades que despertem boas sensações, como, por exemplo, práticas esportivas ao ar-livre ou eventos em geral, algumas pessoas usam a alimentação como válvula de escape, na busca por bemestar. É importante compreender que a culpa não é o caminho para a mudança de hábitos.

Estamos passando por um momento delicado e alterações na alimentação são compreensíveis e normais. Por isso, faça ajustes na sua rotina gradativamente, respeitando sempre seu corpo! A formação alimentar é influenciada pelas experiências ao longo da vida, Carlos Alberto Doria, sociólogo, afirma: "Se alimentar é uma experiência cultural, e toda experiência cultural é social. Uma receita também é uma experiência cultural. A convivência em torno do fazer culinário vai afetar mais as pessoas". Para ele, ir para a cozinha em plena pandemia pode também trazer uma sensação de segurança em meio ao caos: "Dá um sentido de produtividade você fazer seu próprio pão, você percebe que é capaz de se sustentar e de dar graça à vida, não se sente totalmente perdido." Não existem fórmulas mágicas ou válidas igualmente para todas as pessoas, mas existem algumas dicas de alimentação essenciais para contribuir na diminuição dos sintomas da ansiedade: - Evite tomar líquidos que contenham cafeína depois das 16h: a cafeína é estimulante, podendo aumentar a ansiedade e atrapalha o sono. - Não faça dietas restritivas: esse tipo de dieta pode gerar a necessidade de compensação metabólica e até mesmo emocional. Ou seja, seu corpo, pedirá alimentos com mais açúcar e gordura para fazer a compensação. - Manter a hidratação: beber água hidrata o corpo e auxilia na digestão. Caso queira testar algo novo, beba água saborizada, com fatias de frutas ou condimentos como gengibre, cravo ou canela. - Introduza alimentos naturais: o valor nutricional de um alimento natural é muito

Um cardápio balanceado é muito importante, não devemos elencar um único alimento ou uma única vitamina para combater os problemas de saúde. maior do que um em sua versão congelada. Invista em alimentos naturais e até orgânicos para ingestão de maiores quantidades de vitaminas e minerais. Um cardápio balanceado é muito importante, não devemos elencar um único alimento ou uma única vitamina para combater os problemas de saúde. Dietas com pouca ingestão de nutrientes pode baixar seu sistema imunológico, é importante mantermos sempre o corpo protegido e com a imunidade alta. Por isso, consuma alimentos que contenham zinco (carne vermelha, frango, semente de abóbora e gergelim), selênio (castanha-do-Pará, ovo, sementes de girassol e peixes) e com vitaminas A (gema de ovo, leite, fígado de boi, frutas e legumes amarelos e alaranjados e vegetais verde-escuros), vitamina B6 (banana, salmão, camarão e avelãs), vitamina C (alimentos cítricos, agrião, escarola, brócolis, tomate e espinafre) e E (óleos vegetais, amêndoas, nozes, abacate e manga).

Você é o que você come!

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POR AÍ | CANADÁ

A viagem da família Budaz para o Canadá

Família Budaz visitando uma das sete maravilhas do mundo, as Cachoeiras do Niagara.

por Karina Oesterreich

Todo ano uma viagem diferente e dessa vez o país norteamericano - casa das Cataratas do Niagara - foi a escolha.

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alas prontas, passaporte e visto nas mãos e o desejo de buscar novas paisagens e experiências. Foi assim que a família da comerciante, Andressa Miranda Budaz, 43 anos, embarcou para o Canadá, em março deste ano. A família que viaja todo ano para algum destino diferente dessa vez escolheu

apreciar os encantos do país norte-americano, famoso por suas belezas naturais, parques e grandes centros urbanos. O pacote para Toronto, Ottawa e Montreal começou no dia 09 de março, em São Paulo, onde a família embarcou para Dallas uma cidade nos Estados Unidos, no estado do Texas, e da lá partiram para o primeiro destino: Toronto. Andresa conta que permaneceram na cidade canadense por quatro dias. Lá visitaram a famosa Canada's National Tower, ou CN Tower, como é mais conhecida. Inaugurada em 1976, a estrutura foi Construída para que os sinais de rádio e TV não fossem bloqueados pelos arranha-céus do centro de Toronto. Imponente, a torre conta com 553,33 metros de altura e já foi considerada a estrutura mais alta do mundo. O local é aberto para o turismo e, conforme Andresa, oferece uma visão panorâmica da cidade. Outro ponto turístico que Andresa destacou foi o Ripley's Aquarium of Canada, o aquário de Toronto. A comerciante descreveu o local como gigantesco e lindo. Ela conta que enquanto caminhava pelos túneis do aquário, podia observar tubarões, arraias e outras espécies marinhas passando por cima e ao redor deles. Mas o que mais encantou a família Budaz foram as Cataratas do Niagara, Niagara Falls em inglês. Andresa destaca que as quedas - uma das sete maravilhas do mundo - estão na divisa do Canadá com os Estados Unidos, o que permite admirar as cataratas do dois lados do rio. Segundo Andresa, a exuberância do local é impressionante. A segunda cidade a ser visitada foi Ottawa, capital do Canadá, que Andresa descreveu como um túnel do tempo. “A cidade mostra seu passado com arquiteturas antigas e, ao mesmo

A CN Tower, localizada em Toronto, Ontario, Canadá é uma torre turística e de comunicações que tem 553,33 metros de altura.

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Ripley's Aquarium of Canada, o aquário de Toronto com alguns de seus moradores.

tempo, você olha para o lado e vê uma capital futurista. É uma cidade linda! Incrível!”, retrata a comerciante. A parada obrigatória de Ottawa é a Colina do Parlamento. Os edifícios em estilo gótico foram inaugurados na metade do século XIX, às margens do rio Ottawa e abrigam edifícios do Parlamento do Canadá e outros prédios de grande significância cultural para o país. Na capital a família também visitou museus,

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memorial de guerra e parques com patinação no gelo. Andresa explica que no verão os parques são áreas utilizadas para passear, visitar bosques e no inverno os lagos congelam e viram pista de patinação. Uma pandemia no meio da minha viagem Já pensou estar em uma viagem internacional com toda a sua família e de repente receber uma mensagem dizendo que seu voo para

voltar para seu país foi cancelado devido a uma pandemia?! Foi isso que aconteceu com a família da empresária. Andresa conta que em seu penúltimo dia em Ottawa recebeu uma mensagem da companhia aérea dizendo que seu voo havia sido cancelado devido ao coronavírus. “Ficamos apavorados, não sabíamos o que iriam fazer e a companhia dizia que tinha que esperar, mas a cidade começou a fechar.”, relata ela. A família decidiu não esperar e pegou um trem de Ottawa para Montreal, que seria o último destino da viagem. Andresa descreveu Montreal como uma cidade no estilo de São Paulo, bem movimentada e totalmente diferente de Ottawa e Toronto. “Nós estávamos caminhando por lá e tinha bandidos correndo, policiais correndo atrás dos bandidos”, conta Andresa que diz não ter gostado tanto da cidade, talvez pela preocupação com a pandemia. Como a volta da família seria pelos Estados Unidos e o país estava fechado, a solução encontrada pelos Budaz foi abrir mão de dois dias de viagem e comprar passagem do Canadá direto para São Paulo. Eles voltaram para o Brasil um dia antes dos aeroportos fecharem e ninguém mais entrar ou sair do país. A comerciante conclui que a viagem foi linda e que ela jamais vai esquecê-la devido a pandemia. “Estávamos nos divertindo e, de repente, recebo a mensagem da pandemia. Fiquei em choque, não consegui dormir até chegar no Brasil.” relata ela. Andresa finaliza dizendo que o Canadá é incrível, que ficou encantada com a pequena cidade de Ottawa, destaca, ainda, o respeito entre as pessoas, a ordem do local e recomenda a viagem em um momento mais calmo.

Família Budaz passeando por Toronto.

O Parlamento de Ottawa é um Imponente símbolo nacional e sede do governo federal do Canadá.

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Restaurante | Gastro Bar

SOUTH GASTRONOMIA

HAMBÚRGUERES ARTESANAIS MASSAS, CARNES, FRUTOS DO MAR CERVEJAS, DRINKS E MUITO MAIS Surpresas a vista! DE QUART A DOMINGO ALMOÇO E JANTAR Pratos especiais, hambúrgueres, massas e muito mais...

South Gastronomia nasceu do amor pela culinária do casal Karen e Lúcio, que escolheram Itapoá para criarem suas ﬁlhas e assim viver o sonho de uma vida feliz e perto da natureza.

UM ALMOÇO SAUDÁVEL Temos o cardápio tness, para delivery, retirada no balcão ou almoçar no South. Cardápio variados todos os dias!

assando pela primeira versão da Hamburgueria Aloha Gourmet no ano de 2014 para 2015 em Itapema do Norte, logo, empreendendo no bairro Pontal, com o South Pier, dando origem ao South Gastronomia, hoje situado nas antigas instalações do Aloha Gourmet, na Rua Francisco Quintino Correa 1364, em Itapema do Norte. O local esta passando por uma reestruturação e continua evoluindo o menu de delicias , como uma carta de hambúrgueres artesanais, batata suíça, pratos especiais , porções e muito mais. De mãos dadas com as mudanças do tempo, aliando respeito ao meio ambiente e seus co-relacionados, a dupla promete estremecer o cenário gastronômico de Itapoá e região.

Southgastronomia @southgastronomia

Pedidos pelo whats: Preserve a vida. Use máscara. Lave as mãos

47 99280.9596 Rua Francisco Quintino Correa, 1364, Itapema do Norte, Itapoá - SC

FENG SHUI | APAIXONADOS POR ANIMAIS

Animais no lar atraem boas energias, Você sente sua casa vazia? Sem alegria? Parada ou sem movimento? Está chato morar aí?

ue tal dar uma agitada no seu lar e mais movimento? Que tal ter uma casa com mais energia, segundo o Feng Shui? Gostou da ideia? Ótimo! Basta você adotar um animal de estimação. Não importa qual animal você gosta ou vai trazer para sua casa. O mais importante é que será um ser vivo que vai movimentar sua casa, família e vida. Um animal de estimação é uma maneira simples de energizar o ambiente. As plantas e as flores têm o mesmo poder, pois são seres vivos e trocam energia com outros seres vivos de forma positiva. Outro detalhe interessante é que o animal pode indicar a existência de pontos telúricos na casa que pode fazer mal para as pessoas. O gato, por exemplo, é atraído por estes pontos telúricos. Para o gato esta energia não é negativa. Logo, aonde um gato ficar na casa pode ser ruim para o ser humano. Já o cão evita ficar em pontos telúricos. Assim como para um ser humano, o cão foge destes pontos. Logo, fique de olho. Verifique onde seu gato ou cão gosta de dormir e ficar para saber onde você poderá dormir ou sentar. Pesquisas mostram que um animal de estimação ajuda a curar ansiedade, depressão, solidão e problemas cardíacos de seus donos. Portanto, ter um bicho de estimação faz com que nos relacionemos melhor com o outro. E

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para harmonizar a convivência entre os bichinhos e os moradores da casa. Energia e movimento: a maioria dos animais não para de se mover enquanto o proprietário não mandar, e às vezes nem assim ele para. São esses movimentos, agitação, barulho e correria que trazem energia ao ambiente. Amizade e companheirismo: os animais de estimação são ótimos amigos e fazem companhia a qualquer hora e momento. Estão sempre alerta, disponíveis aos donos e sempre dão atenção. Da família: Você ganhou um filho ou um novo membro da família. É assim que o animal será a partir de agora, um membro importante e participativo da família. Irá interagir com todos. Em resumo, um ou mais animais de estimação são companheiros e fontes de amor, valor e energia. Trate bem seu animal e seja feliz.

Social

Caio Eduardo da Luz com sua mãe Marina Marturelli da Luz, Caio completou idade nova dia 18. Parabéns! Muitas felicidades!

Quer sua foto na social da Giropop? Envie um e-mail para giropop@gmail.com e entramos em contato com você.

Murilo Macedo comemorou mais um aniversário no dia 04/08. Aqui na foto com os pais, Ana Paula e Jocilei Macedo. Muitas felicidades Murilo. Duas aniversariantes na Clínica Odontológica Dentalclin. A Kátia Carvalho no dia 02/09 e a Vanessa Kotechoski no dia 09/09. Parabéns a ambas. Muitas felicidades!

16 | REVISTA GIROPOP | SETEMBRO 56 JULHO DE 2020 DE 2020

Rafael, proprietário da Bike Sul com Lucas, Edinei, Joel, Marisa, Eleni e Ruan. Agora em novo endereço, venha conhecer o novo espaço!

Alessandro César Bárbara Teixeira e Débora Tereza de Freitas Teixeira foram os primeiros ganhadores da campanha do Sicoob. Na foto ao lado com o gerente do Sicoob Maurício Leopoldo ao centro.

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Vitorino Paese Historiador

HISTÓRIA NÃO É O QUE PASSOU, MAS O QUE FICOU DO QUE PASSOU. Em 11 de dezembro de 1841 o visionário D. PEDRO II, governante que motivou o grande boon no Brasil, à época, com a ousadia de quem vê o tempo sempre em débito com as medidas a serem efetivadas, aprovou a implantação do plano exposto pelo médico homeopata francês Benoit Jules Mure. O projeto consistia na implantação de uma indústria de máquinas a vapor no Sul do Brasil para atender o governo e às companhias particulares, propiciando o surgimento de uma marinha a vapor no Brasil, a qual daria um forte impulso comercial e supriria a falta de estradas e dos caminhos de ferro projetados. Na essência, tratava-se de uma experiência, diga-se uma das primeiras experiências socialistas práticas no mundo, travestida de colônia industrial. Alguns dias após, vencidas as trativas burocráticas imperiais, o Dr. Mure parte num navio a vela da marinha de guerra em busca de um lugar ideal na Região Sul. Visitou e estudou a enseada das Garoupas, o Rio Itapocu, o Rio Itajaí e o Rio de São Francisco. Baía era também conhecida como rio. Em 27 de fevereiro de 1841 escrevia ao Imperador dizendo que dos locais visitados o braço de mar que se chama Rio São Francisco, atualmente Baía da Babitonga, apresentava as melhores condições para o estabelecimento da Colônia. Cita que o ponto escolhido foi a península

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situada defronte a Ilha de São Francisco, cujos lados são banhados pelos rios Palmital, Saí-guacú, pela Baía da Babitonga e pelo mar aberto. Essas terras hoje encontram-se incorporadas aos municípios de São Francisco do Sul, Garuva e Itapoá. O Rio Saí-guacú era divisa entre as províncias de Santa Catarina e São Paulo. Na carta em tela, escrita diretamente do Rio São Francisco, justificava a preferência, apresentando como vantagens o vasto e fértil terreno, cachoeiras abundantes e elevadas, um imenso e seguro porto, bem como facilidade de comunicação com o interior do Império pelo caminho de Curitiba. Mencionava, também os obstáculos que se apresentavam à ocupação da referida península, uma vez que a mesma contava com moradores nas suas margens e grande parte da mesma havia sido concedida ao Coronel Francisco D'Oliveira Camacho. Todavia, dizia ele, o maior dos problemas havia sido resolvido, graças à generosidade e patriotismo iluminado do Coronel, que cedeu a bem da fundação da Colônia Industrial os direitos que possuía sobre o terreno. Opinião. A ousadia do Dr. Benoit Jules Mure é inspiradora, pois se lá no distante 1841 conseguiu, através da sua fértil e imaginativa mente, convencer todo um governo de que sua proposição era positiva e útil, mais razões temos para, no pós pandemia, dela fazermos uso para melhor vivermos.

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