Revista Giropop - Edição 36

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Índice

Quando o vento sopra mais quente e o sol brilha mais forte é hora de se preparar, pois muita gente está pra chegar.

Turismo em Itapoá

Barra do Saí 12 Balneário Rainha 14 Itapema do Norte e suas 3 pedras 16 Calçadão de Itapema do Norte 20 Bairro Itapoá na cidade de Itapoá 22 Pontal do Norte 24 Porto Itapoá: 26 GiroImóveis 31

Turismo em Guaratuba

Coroados e Barra do Saí 42 Calçadão: Movimento a beira mar 44 Praia das Pedras, Caieiras, das Canoas, do Cristo e Brejatuba Praça dos Namorados e Casarão do Porto 47 Praia de Caieiras: Entre o mar e a baía 48 Prainha 49 Cabaraquara 50 Fontes de água e fé 52

Ecoturismo

Reserva Volta Velha 54

Turismo Rural Guaratuba

O lado verde de Guaratuba 56 Descoberto, Cubatão, Pedra Branca Rio Bonito, Alto da Serra 58 Salto Parati 59

Turismo Rural Itapoá

Comunidade Saí Mirim 60 Comunidade Braço do Norte 61

Baias

Baía da Babitonga: refúgio de biodiversidade Baía da Babitonga: roteiro de lazer Baía de Guaratuba e seu leque de atrações

62 64 66

Turismo na Vila Gloria 68

Agradecimentos: Imagens: Alexandre Grose, Zig Koch, Projeto Toninhas, Clécio João Tkachechen, Barra do Açai, Adriano Valadão. Imagens aéreas: Renascer Fotos Áereas (Gilson Cesar Abraão). Textos: Augusta Gern e Ana Beatriz.

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Um guia para o verão

EDITORIAL

A

3 Pedras - Itapoá - Santa Catarina

Morro do Cristo - Guaratuba - PR

s passagens de ônibus se esgotam, as estradas congestionam, casas fechadas ganham vida. Todos os anos o cenário é o mesmo: com a chegada do verão, as cidades litorâneas ganham um ritmo diferente. De um lado, são pessoas das mais variadas regiões chegando, procurando casas para alugar, organizando suas residências ou simplesmente vindo para passar o dia com o pé na areia. Do outro, moradores reorganizam a rotina para dar conta do trabalho, acompanhar o fluxo temporário e também curtir o quintal de casa. Não há ano em que essas cenas não se repetem durante a temporada de verão em Itapoá e Guaratuba, municípios vizinhos, de estados diferentes, mas que compartilham muitas histórias. Em poucos dias o número de pessoas se multiplica e as características como “belas praias”, “águas limpas” e “descanso” podem ser comprovadas por todos. Sem dúvida, as duas cidades estão crescendo em ritmo acelerado. Todos os anos o número de moradores aumenta, o que reflete nas escolas, no mercado de trabalho, no maior número de construções e casas abertas durante todo o ano. A cada ano as cidades ganham mais vida, mais fluxo e mais perspectivas. As potencialidades e oportunidades têm se refletido em novas áreas e negócios, mas é inconcebível não ressaltar os potenciais turísticos, comprovados cada vez mais nos finais de semana, feriados e, principalmente, durante a temporada da estação mais quente. Em Itapoá e Guaratuba não são poucos os atrativos turísticos, que envolvem e sintonizam fascínios para todos os gostos: das tranquilas águas das baías às boas ondas para o surfe, das praias desertas ao agito noturno, do verde nativo à tecnologia. Apesar de algumas limitações ali ou acolá, sem dúvida esses são os destinos de muita gente. Assim, mais uma vez, revisitamos as maravilhas dessas cidades, que devem ser valorizadas e cortejadas por olhos de fora e também dos moradores. Uma edição para colocar em baixo do braço como guia deste verão.

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TURISMO EM ITAPOÁ

Barra do Saí

O guaiamu (Cardisoma guanhumi), também chamado guaiamum, é um caranguejo da família dos gecarcinídeos, em nosso município encontra-se na Barra do Saí, no rio Saí Mirim.

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Em um cenário exuberante é que Santa Catarina dá boas-vindas a quem vem do norte: esta é a primeira praia do estado, que faz divisa com o município de Guaratuba, estado do Paraná. Não são poucos os atrativos dessa praia, talvez a mais heterogênea de Itapoá.


cadeiras se espalham e compartilham o único desejo que é se divertir. Alguns passam horas com a varinha de pesca na mão, outros apenas curtem as calmas águas do rio para se banhar ou praticar algum esporte náutico, como caiaque, stand-up ou mesmo banho. Este também é um espaço cobiçado para aulas práticas de cursos náuticos, como para retirar arrais amador, por exemplo. Escolas da região aproveitam a paisagem principalmente para as aulas com jet-ski. Além disso, neste misto de água doce e salgada é possível apreciar o verde nativo do manguezal: ótimo cenário para muitos retratos.

Porém, a Barra do Saí vai muito além do encontro do rio com o mar ou da vida dos pescadores. Por ser uma região mais distante do centro do município, é convidativa para quem gosta de sossego e reúne uma boa parte de casa de veranistas. Mas não se engane: moradores fixos dão vida à região durante todos os dias do ano com o entra e sai dos pontos comerciais, da escola municipal e das igrejas. Também, é lá que os ônibus intermunicipais iniciam e encerram as viagens – percorrendo por toda a cidade até pegar a estrada. Outro chamariz da região são as boas ondas. Surfistas de diferentes regiões da cidade e até de outros municípios se reúnem em

pontos da Barra para treinar manobras e, algumas vezes, competir. A região já sediou vários campeonatos do esporte. E para quem acha que acabou, se enganou. Além desses atrativos, a Barra do Saí ainda abriga um dos pontos mais preservados da cidade: uma praia deserta. Desconhecido para muitos, este refúgio fica logo após o rio Saí Mirim, ainda mais próximo do estado vizinho. Para chegar até lá, só atravessando o rio, por isso os principais visitantes são pessoas com pranchas ou caiaque. A praia deserta se encerra ao encontrar outro rio que percorre parte de Itapoá, o Saí-Guaçu, que aí sim, faz divisa com Guaratuba.

Nas águas calmas do rio Saí Mirim, é possível praticar esportes náuticos.

Barra do Açai

É

ali que o principal rio da cidade, o Saí Mirim, desemboca no mar – o que possibilita uma diversidade de cores, texturas e histórias. Esta foi uma das primeiras regiões colonizadas no município e que ainda preserva a cultura da pesca artesanal, das casas e contos de pescador. Diariamente, jovens e adultos entram nas tradicionais canoas, passam pelo rio e entram mar afora para buscar o sustento. Assim, peixe fresco é sempre encontrado por lá. O rio também é atração para diferentes atividades. Na estreita faixa de areia que o margeia,

Ponto de encontro entre surfistas, a região já sediou vários campeonatos do esporte.

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TURISMO EM ITAPOร

Balneรกrio Rainha

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Seguindo para o sul e centro do município, a estrada na beira mar nos conduz até o balneário Rainha, conhecido pelas tradicionais histórias e pela infraestrutura recentemente instalada. Calçadão, quiosques, quadras para a prática de esportes, cancha de bocha, academia ao ar livre, iluminação e chuveiros fazem parte da praça Vilmar Kohler, convidativa para turistas de todas as idades.

O

nome da praça é uma homenagem a um dos pioneiros da cidade que sempre cuidou da região. Vilmar Kohler era proprietário do tradicional Hotel Rainha, que fica em frente à praça, e ajudou a inaugurar o ramo hoteleiro no município. Desde que o hotel se firmou na região, muita coisa mudou: o movimento era muito mais fraco e o mar ficava muito mais longe da rua. Essas, por sinal, são características que marcam toda a cidade: a cada ano o número

de moradores e visitantes aumenta e, da mesma forma, o mar está cada vez mais pertinho, roubando metros de areia. Com o passar dos anos, a chegada do asfalto e as melhorias na infraestrutura, o balneário mudou bastante o seu ritmo. Porém, há coisas que não mudam, são marcas registradas desde o tempo em que os grandes sombreiros eram pequenas mudas: os jogos de bocha e as gincanas de pesca de arremesso. Atividades tradicionais que hoje se misturam com os novos hábitos.

Hoje, o balneário é marcado pelas caminhadas no calçadão, o encontro de famílias nos quiosques, de vizinhos na academia ao ar livre ou mesmo dos jovens nas quadras de futebol ou vôlei de areia. Uma mistura de idades e atividades, mas que compartilham o mesmo sentimento de amor à praia. Porém, além da beira da praia, o balneário também reserva algumas particularidades nas tranquilas ruas de areia, como, por exemplo, o amor à leitura. Parecido com o projeto Giroteca, o mercado Barrão promove um projeto

de troca de livros. A iniciativa começou há sete anos e a regra é compartilhar: os leitores e clientes podem emprestar o livro, sem compromisso do tempo de empréstimo, bem como fazer doações. A estante de cinco prateleiras, hoje conta com mais de 200 livros de diferentes estilos, todos à disposição de forma gratuita. Assim, mais do que curtir uma boa paisagem, o balneário convida a todos para curtir também um bom livro, afinal, nada melhor do que uma sombra na beira da praia para adquirir novos conhecimentos, não é mesmo?

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TURISMO EM ITAPOÁ 3ª Pedra

2ª Pedra

Este, sem dúvida, é o ponto mais cobiçado e disputado das areias itapoaenses. Com as três pedras, marcos naturais, esta região do balneário Itapema do Norte envolve pescadores, surfistas, banhistas, moradores, turistas, idosos, jovens e crianças. Na rua beira mar, que acompanha a faixa de areia, são encontrados barzinhos, restaurantes, lanchonetes, estacionamentos e peixarias. Uma diversidade de público para uma diversidade de encantos: há espaço e atrações para todos.

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Itapema do Norte e suas três pedras 1ª Pedra


Há pouco tempo a região ganhou mais infraestrutura, o que promete mais atividades neste verão. Calçadão, iluminação, bancos e rampas de acesso à praia proporcionam ainda mais conforto, tornando o espaço ainda mais convidativo. Este é um cenário exuberante. Durante o verão, o colorido dos guarda-sóis preenche toda a faixa de areia, já no inverno, o bater das ondas nas pedras e os tranquilos voos das gaivotas mantêm o cenário vivo, junto com a atividade dos pescadores e dos surfistas que enfrentam o mar em qualquer estação do ano. Em um ângulo aberto, a diversidade do espaço é grande, mas cada pedra tem sua particularidade.

A primeira pedra, por exemplo, que fica ao lado sul do cenário, é marcada pelo maior número de banhistas. Pelo mar calmo, o espaço atrai principalmente famílias e crianças. Além disso, é a área com maior infraestrutura comercial, onde não é preciso dar muitos passos para garantir uma boa comida ou bebida. Recentemente, a região também ganhou uma academia ao ar livre.

A Ilha de Itapeva

Também conhecida por Ilha do Cação, é facilmente avistada das areias do balneário de Itapema do Norte, e também pode ser considerada uma das pedras de Itapoá, apesar de não receber numeração como as demais. Caracterizada por um sombreiro, uma pequena extensão de areia e inúmeras pedras, a ilha surpreende seus visitantes pelo seu formato recortado e tamanho, maior do que aparenta. O acesso se dá de barco, entretanto, alguns nadadores e surfistas se aventuram até ela a nado ou com pranchas de surfe, para apreciar a natureza ou simplesmente praticar exercício físico. A Ilha de Itapeva possui em um de seus lados uma piscina natural de águas cristalinas, formada pelas marés – o cenário ideal para a prática do mergulho, onde é possível observar toda a rica fauna e flora subaquática da região.

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Já a segunda pedra é marcada pelos pescadores. É dali que saem as tradicionais embarcações e que está localizado o Mercado do Peixe. Não importa a estação do ano, o vai e vem do mar é diário. Assim, no verão, o cuidado por ali deve ser redobrado: tanto por parte dos pescadores, como dos banhistas. Por ser o ponto central das três pedras, é onde se encontra também um dos principais postos de guarda vidas. Atenção na sinalização das bandeiras é a principal recomendação.

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D

epois dos banhistas e pescadores, a terceira pedra é marcada pelos surfistas. Este é um dos principais picos para a prática do esporte na cidade, reunindo pranchas em todas as épocas do ano. E, apesar do espaço reunir muitos profissionais, os surfistas iniciantes e visitantes devem tomar cuidado ao pular da pedra para não encarar a arrebentação: cortar o pé nos mariscos e bater o corpo nas pedras podem ser evitados. Esta pedra também ganhou, recentemente, outro chamariz turístico: um deck de madeira. Com iluminação movida à energia eólica e acessibilidade para todas as pessoas, a paisagem ganhou mais motivos para estar nas lentes e memórias fotográficas.

A região das pedras também reúne atividades como o passeio de banana boat e a programação do Projeto Verão, organizado pelo Poder Público. Assim, pela diversidade de públicos e atividades, o que não pode faltar é bom senso. Respeitar o espaço na areia e no mar, recolher o seu próprio lixo e aproveitar as belezas e atrações de forma saudável são as melhores formas de garantir mais uma ótima temporada de verão.

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TURISMO EM ITAPOÁ

Calçadão de Itapema do Norte Esta é a região que torna Itapoá um pouco parecida com outras tantas praias cobiçadas no verão: um calçadão à beira mar, uma avenida com movimento diário e, de fundo, a praia como cenário espetacular. Sem dúvida, durante a temporada de verão, este é o ponto que disputa com as três pedras o prêmio de área mais procurada.

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A

boa estrutura reúne moradores e turistas de diferentes idades, em diferentes horários e em todas as épocas do ano. É esta área que une o coração comercial e administrativo do município à areia – no lado continental, a região conta com a Prefeitura, Câmara de Vereadores, Fórum, Pronto Atendimento 24 horas, entre outros serviços, além de iniciar as principais avenidas comerciais. Esta também é a região que se tornou “caminho da roça” para muitos moradores que atravessam a cidade e que ainda preferem dirigir com vista para o mar. Durante todo o ano é neste espaço que ocorrem as feiras de artesanato, as caminhadas e os encontros de famílias, casais e amigos. Principalmente nos finais de semana, este pode ser considerado o “point” de grande parte dos jovens: durante o dia as fitas de slackline são esticadas, os skates são postos na rampa e as bicicletas passeiam de um lado a outro, mostrando as delícias de praticar esportes em integração com a natureza.

Já à noite, o clima é de festa: diferentes grupos, cada um com seu estilo musical, aproveita o espaço para ouvir um som e se divertir. Se este é o clima durante todas as estações, imagine no verão. O número de pessoas aumenta, o colorido dos guarda-sóis preenche a areia e, à noite, a diversidade de músicas e culturas afirma a democratização.


Para acolher tudo isso, o espaço conta com pontos de guarda-vidas, estacionamento, bancos, chuveiros ecológicos, rampas de acesso à praia e várias lixeiras; estas por sinal deveriam ser tomadas como obrigação, afinal, todos devem ajudar a manter a praia e áreas

comuns limpas, independente da época do ano ou horário do dia. A beira mar também conta com alguns barzinhos e restaurantes, além de um dos mais tradicionais hotéis da cidade. No calçadão não existem quiosques para venda de quitutes

típicos de praia, mas vendedores ambulantes não deixam de marcar presença durante a temporada, com vendas que vão de picolés, milho e coco, até acessórios. Porém, como todas as outras regiões de Itapoá, este espaço nem sempre foi assim. An-

tigos moradores relatam como tudo mudou: a faixa de areia era mais extensa, o movimento de moradores e turistas era bem menor e os imóveis de frente para praia quase não existiam. A rotina mudou, mas a beleza que encanta e convida a todos ainda permanece.

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TURISMO EM ITAPOÁ

Bairro Itapoá na cidade de Itapoá

O

município de Itapoá conta com diferentes regiões, as quais são formadas por vários balneários. Esta divisão é comum e se tornou fácil para quem mora, mas às vezes estra-

nha e causa dúvidas para quem chega pela primeira vez, principalmente quando se escuta, dentro do próprio município, que se vai para Itapoá, afinal, este não é o nome da cidade? De forma simples, a cidade é divida pelas grandes regiões:

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Barra do Saí, Rainha, Itapema do Norte, Itapoá, Pontal e Saí Mirim (área rural). Estes seis grandes blocos contam com vários balneários e localidades, que totalizam 97 em toda a cidade. A região de Itapoá, que talvez seja a que mais estranha

os ouvidos, é o centro da cidade. Apesar de não ser o centro comercial, nem administrativo (que hoje se encontram na região de Itapema do Norte), este é o centro geográfico. É nesta região que está localizada a pedra que deu nome


Situada a 300 metros da praia, em uma área tranquila e de mar aberto, a pedra segue os encantos das marés: quando está alta fica submersa, quando baixa, fica à vista.

Como ponto de praia e, principalmente, de surfe: é um dos principais picos para a prática do esporte

à cidade. Situada a 300 metros da praia, em uma área tranquila e de mar aberto, a pedra segue os encantos das marés: quando está alta fica submersa, quando baixa, fica à vista. Na língua indígena, ITA significa pedra, e POÁ, ponta. Assim, a partir desta ponta de pedra, o município ganhou o nome: pedra que ressurge. Esta também é a região que recepciona quem chega pela estrada SC 416, antiga Serrinha. Apesar disso, perde no movimento durante o verão para outras regiões, como Itapema do Norte, por exemplo. Talvez por não contar com a infraestrutura de um calçadão ou rua à beira mar, esta região é cobiçada para quem gosta mais de sossego e tranquilidade. O mar é aberto e, em alguns trechos, mais agitado, mas guarda-vidas estão localizados em diferentes pontos. Nesta região, mais precisamente do Balneário Princesa do Mar, está localizado o tradicional Continental. O nome do hotel branco e azul à beira mar é conhecido como ponto de praia e, principalmente, de surfe: é um dos principais picos para a prática do esporte, junto com a terceira pedra e a Barra do Saí. Ali, os surfistas comentam que as ondas são melhores no final do inverno, com as famosas ressacas.

Esta também é a região que recepciona quem chega pela estrada SC 416, antiga Serrinha.

Balneário Princesa do Mar, está localizado o tradicional Continental

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TURISMO EM ITAPOÁ

Pontal Depois de bons quilômetros de praia com ondas para surfe, a região do Pontal encerra o percurso da costa do município itapoaense com águas tranquilas. Esta é uma região tradicional e que mais tem mudado ao longo dos anos: sintoniza o contraste das pequenas embarcações pesqueiras com os grandes navios do Porto em um cenário que define o atual momento de Itapoá. Lá é possível encontrar história e tecnologia de ponta, moradores antigos e que acabaram de chegar dos mais diferentes lugares do mundo, pequenas embarcações cheias de peixe e grandes navios repletos de contêineres.

Farol do Pontal é o primeiro ponto turístico da região.

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Píer de observação do porto


O

primeiro ponto turístico da região, para quem vem do centro da cidade, é o farol. Com as cores branca e vermelha ele sempre teve as mesmas características, o que mudou foi seu entorno. Moradores antigos da região contam que foi construído em 1948 e, de lá pra cá, a maré já avançou e retornou muitas vezes. Quando construído, ficava alguns metros de distância do mar, hoje, na maré alta, é como se estivesse entrando no oceano para se banhar. Denominado pela Capitania dos Portos como Farolete Trincheira, é mais conhecido pela comunidade como apenas Farol do Pontal. Atualmente o Farol conta com iluminação e um deck em seu entorno, o que o tornou um ponto muito prestigiado e procurado,

principalmente para fotografias. Logo à frente, outro ponto turístico é o píer de observação do porto. Praticamente em frente ao empreendimento portuário, de lá é possível ver de camarote a movimentação de navios e chegadas e partidas de contêineres. Durante o dia a paisagem é muito bonita, mas pela noite, quando o porto está em operação, ganha um brilho especial das luzes do desenvolvimento. Além de observadores, este é um espaço muito cobiçado por

Trapiche do Pontal

pescadores, que passam horas com suas varinhas atrás, principalmente, de peixe espada. Outro ponto também muito procurado por pescadores, ou até mais, é o Trapiche do Pontal, que está localizado em seguida, após o porto. Lá, homens e mulheres passam o dia conversando e enchendo o balde de sardinha ou peixe espada, dependendo da hora do dia. Na realidade, não há hora em que está vazio: pela manhã, tarde ou noite, sempre é

possível encontrar uma boa história neste trapiche. Durante o verão, este ponto também é muito procurado por banhistas, que buscam as águas tranquilas para curtir o dia no mar. Sombreiros e uma estreita faixa de areia são convidativos para quem gosta de calmaria. É nesta região do Pontal que Itapoá é banhada pela Baía da Babitonga, estuário que abrange outros cinco municípios da região. Seguindo a rua à beira mar, o município segue para a localidade da Jaca, que também está em grande desenvolvimento. Nesta região grandes empreendimentos do ramo portuário estão se instalando e o cenário promete ser outro nos próximos anos. É na região da localidade da Jaca que se pode optar por uma das saídas de Itapoá: pela SC 416 ou pela Vila da Glória.

Região banhada pela Baía da Babitonga

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TURISMO EM ITAPOÁ

Onde o crescimento desembarca

A cada embarque e desembarque de navio Itapoá prova seu crescimento: está se tornando um dos grandes polos logístico-portuário do país.

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Isso se deve à atuação do Porto Itapoá, empreendimento que desde 2011 tem proporcionado grandes mudanças à cidade. O aumento de empresas, de moradores, mão de obra qualificada e oportunidades vieram junto com os olhos e sonhos de grandes empreendedores: O Porto tem como acionistas a Portinvest Participações (Grupo Battistella e LOGZ – Logística Brasil S.A.) e a Aliança Navegação e Logística (Grupo Hamburg Süd). A escolha do município itapoaense deu-se pela localização estratégica: está à beira da Baía da Babitonga, com um bom calado natural, e na divisa de dois importantes estados exportadores e importadores, como Santa Catarina e Paraná. A Baía da Babitonga, por exemplo, já ganhou até o

apelido de Baía dos Portos, visto o crescimento de empreendimentos da área em suas margens. Diferente de outros terminais, o Porto Itapoá conta com alguns diferenciais: é privativo para a movimentação de contêineres, um dos mais modernos da América Latina e está em constante crescimento. Atualmente, o empreendimento possui capacidade para movimentar mais de 500 mil TEUs por ano, porém, a capacidade promete aumentar bastante. No próximo ano o Porto iniciará as obras de ampliação, que projetam uma capacidade de até 2 milhões de TEUs por ano. Segundo a assessoria do empreendimento, as licenças ambientais para ampliação estão sob análise dos órgãos ambientais e as autorizações junto à Secretaria de

Portos e à Agência Nacional de Transportes Aquaviários já foram concedidas. Junto ao crescimento, a qualidade não fica de fora. Em 2014, por exemplo, o Porto foi considerado o melhor terminal portuário na avaliação dos usuários, conforme pesquisa realizada pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). No mesmo ano, obteve a segunda colocação na pesquisa do jornal Valor Econômico sobre Gestão de Pessoas. A pesquisa avaliou quase 200 empresas e o Porto Itapoá conquistou a segunda posição na categoria de empresas entre 501 e 1000 pessoas, sendo o único porto do país a se configurar neste prêmio. Com tantos bons resultados,

não poderia ser diferente: o Porto também se tornou um dos grandes pontos turísticos da cidade. Com o píer para sua observação, é muito fácil dar sorte e encontrar navios para acompanhar a movimentação do entra e sai de contêineres. Em 2015, o empreendimento foi um dos cinco terminais portuários que mais movimentaram contêineres no Brasil. Conforme a assessoria, desde o início de suas operações, há um pouco mais de quatro anos, o Terminal já contabiliza 2.200 atracações de navios mercantes, 650 mil transações de gate e mais de 1,2 milhões de contêineres movimentados. Sem dúvida, uma grande atração para qualquer hora do dia.

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TURISMO EM GUARATUBA

Muito antes de começar o movimento Se o seu acesso à Guaratuba for pelo estado catarinense, você chega à cidade antes mesmo de se dar conta. Logo no primeiro trevo é possível chegar aos dois primeiros balneários, Coroados e Barra do Saí. Os dois estão na região sul da cidade e a Barra do Saí faz divisa com o município de Itapoá, com o balneário que leva o mesmo nome.

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divisa entre os dois municípios, e também dois estados, é a Ilha do Saí, que pode ser contemplada de perto da praia, no lado de Guaratuba. Moradores da região contam que, quando a maré está baixa, é possível ir caminhando até a ilha, sem nem mesmo molhar os pés. A ilha conta com uma piscina natural onde os pescadores tiram marisco, alguns pés de banana e o marco da divisa dos estados. Além de fazer divisa com Santa Catarina e estar no extremo sul de Guaratuba, a praia da Barra do Saí tem vários encantos. A principal atração é o encontro do rio com o mar: cria um

cenário exuberante e reúne diferentes públicos. Nesta região é fácil encontrar surfistas atrás de boas ondas de diferentes localidades, que se unem à comunidade pesqueira e às famílias que buscam sossego. Junto às ondas, a tranquilidade é um grande chamariz. Como o acesso não é tão rápido como as outras praias do município, este é um espaço procurado mais por famílias em busca de tranquilidade à beira mar. Para quem gosta de passear de barco, pescadores também fazem passeios na região durante a temporada. Tranquilidade também é uma forte característica de Coroados que, do sul para o centro

vem logo depois da Barra do Saí e, para quem chega de carro fica antes, praticamente junto ao trevo. Este balneário concentra um grande número de moradores de Guaratuba e, apesar disso, é uma das praias mais calmas, principalmente na temporada de verão. Diferente das outras mais cobiçadas, nesta região é difícil encontrar comércio ou vendedores ambulantes. Para curtir um dia de praia por ali é melhor estar preparado com os tradicionais quitutes para dias quentes. E junto com a organização, nada melhor do que preparar a mente e o espírito para aproveitar a tranquilidade e exuberância de uma paisagem que se mostra quase intocável.

A praia da Barra do Saí tem vários encantos.

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TURISMO EM GUARATUBA

Movimento à beira mar Sem dúvida, esta é a região mais cobiçada de Guaratuba durante a temporada. Com bons quilômetros de extensão, o calçadão à beira mar abriga diferentes praias, cada uma com um nome e uma particularidade, mas todas se apresentam juntas, lado a lado, se misturando entre os grãos de areia.

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Praia das Pedras, (Magistrados).

e seguirmos o sentido dos veículos, do norte para o sul, o primeiro nome é a Praia das Pedras, também chamada de Praia dos Magistrados. Esta é a praia localizada no início da Avenida Atlântica e ao lado de formações rochosas que fazem fronteira com a Praia de Caieiras, por isso o sugestivo nome. Quando a maré está baixa, é possível passar de uma praia a outra, basta escalar algumas pedras. Segundo moradores da região, este é o melhor ponto para se ficar tranquilo na praia. Em seguida, logo ao lado, está a Praia Central, o ponto mais badalado no verão. É neste ponto que se encontra a maior

Praia de Caieiras.

Praia das Canoas infraestrutura da região: quiosques, passeios de banana boat e até uma praça para a criançada, denominada Largo João Brasílio Dibas. Esta não é a área

mais cobiçada pelos surfistas, mas há dias em que o mar colabora e que alguns arriscam cair na água por ali sim. Independente de ondas ou não, são dali

os metros quadrados mais desejados durante os dias quentes. Andando mais um pouco pela avenida chega-se à Praia das Canoas. Não é nem preciso dizer que o cenário ali é marcado pelo colorido das canoas de pescadores artesanais. Antigamente, este era apenas um dos portos para entrada e saída de embarcações, mas hoje é o único nesta região. Como ali o mar é tranquilo e bom para banho, no verão são colocadas faixas de sinalização para as embarcações entrarem e saírem e garantirem segurança aos banhistas. Nesta praia também está localizado um dos mercados do peixe do município, que comercializa o pescado que chega fresquinho todos os dias.

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E

Praia do Cristo. m seguida, ao final do calçadão, está outra praia muito concorrida no verão, a Praia do Cristo. Com o mar também tranquilo, este ponto da praia fica ao pé do Morro do Brejatuba, também chamado de Morro do Cristo, onde em 1953 foi colocada uma imagem do Cristo Redentor. Subir o morro e avistar toda essas praias lá de cima é um ótimo programa para todos os dias do ano. Além das praias dessa região, quando o tempo está aberto é possível ver até São Francisco do Sul – SC e os vestígios do vapor São Paulo, na praia de Caieiras.

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Balneário Brejatuba.

Mirante do Cristo. O Morro do Cristo, mirante natural e um dos principais pontos turísticos da cidade, mais do que uma vista linda, também possui uma boa história. Segundo Rocio Bevervanso, moradora de Guaratuba e conhecedora

da cultura local, durante a 2ª Guerra Mundial os soldados do 20º Batalhão de Infantaria de Curitiba utilizaram o morro como posto de observação. Já o Cristo foi construído em 1953, anteriormente com os braços apontados para a Barra do Saí para proteger os pescadores e, em 2000, quando a imagem foi revitalizada, os braços foram transferidos de lado, abençoando a população central. Voltando para a beira mar, junto com todas as praias e suas particularidades, está o calçadão, que recentemente ganhou melhorias na infraestrutura. Um bom espaço para caminhadas, pedaladas, outras atividades físicas ou até mesmo

para o descanso, afinal, nada melhor do que apreciar todas essas belezas e diversidades. O calçadão conta com vários quiosques, ciclovia e banheiros públicos. Um bom destino para qualquer hora do dia. Ao término do calçadão, no Morro do Cristo, está o balneário Brejatuba, praia que fica ao lado sul do Morro. Apesar dessa área não estar interligada com a região mais central do calçadão, esta praia também é bastante cobiçada no verão e recebeu muitas melhorias na infraestrutura. Com um cenário diferente, valorizando a vegetação que beira a areia, a região é de mar aberto e famosa, principalmente, para os surfistas.


TURISMO EM GUARATUBA

O marco zero e seus encantos

U

Praça dos Namorados. m equilíbrio entre história e belezas naturais, é assim que podemos definir o marco zero da cidade. Foi nesta região, onde hoje estão pontos turísticos como a Praça dos Namorados e o Casarão do Porto, que em 1971 a vila se transformou em cidade. À beira da Baía da Guaratuba, foi ali que o município iniciou sua história e desenvolvimento. Rocio Bevervanso, moradora de Guaratuba e conhecedora da cultura e história local, conta que nesta região era o porto dos barcos que vinham da área rural para trocar mantimentos do sítio com utensílios dos armazéns, ali surgiu a

primeira fábrica (de tamancos), a primeira escola, a primeira cadeia e o primeiro cinema. Entre tanta história, o Casarão do Porto é uma das poucas construções que resistiu à catástrofe de 1968, com o afundamento de boa parte da região - conforme descrito no texto histórico sobre Guaratuba. De forma imponente, ele permanece às margens da baía e se tornou um dos pontos turísticos da cidade, preservando boa parte da história. A construção foi tombada pelo Patrimônio Cultural do Paraná em 1960, mas não há registros sobre a data precisa em que foi construída, visto que boa parte da documentação oficial

Casarão do Porto. mais antiga foi levada pelo mar na erosão de 68. Estima-se que é uma edificação do final do século 18, uma das poucas existentes no estado paranaense antes da chegada do imperador Dom João VI, em 1808. Além da arquitetura e estilo, os próprios materiais revelam curiosidades da época: as paredes contam com pedaços de conchas, utilizadas na mistura para fazer cal antigamente. O Casarão já foi utilizado como residência, diversos tipos de comércio e até como a Casa de Cultura de Guaratuba. Em frente ao Casarão, encontra-se a Praça dos Namorados. O próprio nome já mostra o encanto desse ponto turístico: com

o visual da Baía de Guaratuba, cria um cenário perfeito para encontros apaixonados. De um lado estão as águas calmas da baía, do outro as construções antigas. Este é lugar que oferece um dos melhores panoramas da baía de Guaratuba e um pôr-do-sol maravilhoso, por sinal, um dos mais desejados e contemplados da região. Atualmente, também é neste ponto que saem as embarcações de passeios na baía. Assim, com um misto de história e bela vista, este é um dos pontos turísticos mais indicados para quem gosta de respirar tradição e ar puro, afinal, é uma paisagem que encanta os olhos até dos que não estão apaixonados.

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TURISMO EM GUARATUBA

Entre o mar e a Baía

Outra região muito procurada em Guaratuba é a Praia de Caieiras, que reúne as águas calmas da Baía de Guaratuba com o mar aberto. As visitas de pessoas de todos os lugares, além das belezas naturais, também são impulsionadas pelas curiosidades históricas da região.

N

esta praia é que se pode encontrar vestígios do vapor São Paulo, que encalhou próximo à costa em novembro de 1968. Conta a história que o vapor pertencia ao marido da compositora brasileira Chiquinha Gonzaga e servia para a marinha brasileira. Quando a maré está baixa ainda possível vê-lo na ponta da praia, mas na maré alta, não há nem sombra dele. Outro fato curioso que marca esta comunidade é o chamado “minhocão”, quando a maré come a areia. Relatos de moradores afirmam que, mesmo sendo estranho imaginar, isso

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Praia de Caieiras

Vapor São Paulo já aconteceu várias vezes nesta praia. Diferente de quando a maré sobe, eles relatam que a terra desce mesmo, o que já permitiu diferentes extensões de faixa de areia na região.

Independente da maré e fatos curiosos, a região conta com outras boas atrações. A comunidade residente é marcada principalmente pela pesca artesanal e, assim, esta praia também

conta com um pequeno mercado de peixe e várias peixarias. Restaurantes próximos ao mar também são convidativos, junto ao trapiche construído pela própria comunidade para


descarga das embarcações de pescadores. Assim, mais do que pescadores, o trapiche atrai muitos turistas, principalmente em passeios no final da tarde. A Praia de Caieiras fica no canal de entrada da baía e tem o cenário ideal para quem gosta de sossego. Da praia é possível observar a travessia do ferry

boat e outras embarcações pela Baía de Guaratuba, além de ficar de frente à Prainha, outra charmosa e tranquila praia do município. Caieiras está localizada ao lado norte do Morro do Espia Barco e seu acesso é pelo morro das balsas; já Prainha fica do outro lado da Baía, depois

Prainha, litoral Norte de Guaratuba.

do ferry boat, na parte norte da cidade, fazendo divisa com o município de Matinhos-PR. Apesar de muitos acharem que não, esta praia ainda faz sim parte de Guaratuba. Como está em frente à Praia de Caieiras, da Prainha também é possível acompanhar todas as entradas e saídas de embarca-

ções da Baía de Guaratuba. Por ter uma pequena faixa de areia e não ser muito conhecida, este é o ponto mais do que ideal para quem gosta de sossego. Diferente de outras regiões, por ali não há muitos comércios, quiosques ou vendedores ambulantes, é sempre bom se preparar para curtir um bom dia de praia.

Praia de Caieiras

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TURISMO EM GUARATUBA

Cabaraquara: Roteiro culinário

G

uaratuba reserva mais do que belas praias como destino turístico. Do outro lado da baía, por exemplo, depois de se atravessar o ferry boat, a comunidade Cabaraquara se apresenta como um roteiro ideal para conhecer e degustar ostras. Por uma única estrada, restaurantes de diferentes estilos se especializaram no prato que é cultivado ali, em frente ao quintal. São mais de cinco restaurantes especializados, alguns de cultivo próprio e outros que comercializam de cultivos vizinhos, mas todas as ostras são dali, da própria baía de Guaratuba. O estuário natural tem as condições ambientais apropriadas para o cultivo das iguarias e já chegou a ser destacada a nível mundial. Diferentes publicações e os próprios cultivadores contam que especialistas do Japão avaliaram ostras produzidas em várias regiões do planeta, inclusive de Guaratuba, e afirmaram que a ostra nativa da região tem um dos melhores sabores do mundo. O resultado é uma resposta a todo cuidado e conservação da comunidade local com os recursos naturais, aliado à boa qualidade da água para o cultivo.

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São mais de cinco restaurantes especializados, alguns de cultivo próprio e outros que comercializam de cultivos vizinhos, mas todas as ostras são dali, da própria baía de Guaratuba O cultivo de ostras fortaleceu e ganhou mais visibilidade na região a partir do projeto Cultimar, que movimentou os cultivadores. O projeto foi criado em 2005 pelo Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná e, conforme informações publicadas pelo próprio projeto, o objetivo foi desenvolver novas fontes de renda para comunidades da região que não descaracterizasse o ambiente natural e as atividades tradicio-

nais. Antes, uma das principais atividades era o extrativismo que, além de não ser saudável, não é nem um pouco rentável. Conforme informações do projeto, os produtores de ostras da região possuem três maneiras para abastecer o cultivo: a extração de formas juvenis do ambiente natural (que deve respeitar o tamanho mínimo de cinco centímetros), a coleta de sementes de ostras por meio de coletores artificiais e a obtenção de sementes de ostras

produzidas em laboratórios. Com as sementes em mãos, os cultivadores as colocam nas lanternas-berçários apropriadas para o crescimento, em estruturas chamadas de “long line”. O tempo necessário para o cultivo de ostras, conforme os próprios cultivadores, é de 12 a 18 meses, quando atingem um tamanho comercial e estão prontas para o consumo. Assim, com uma região famosa pela qualidade e sabor das ostras, cada restaurante disponibiliza diferentes serviços e características. A principal semelhança entre todos é o cuidado e contato com a natureza: de forma sustentável e preservando as riquezas naturais, a natureza faz parte da decoração, atrativos e, claro, do belo cenário. Além da boa gastronomia, Cabaraquara também é um paraíso natural, cercado por manguezais e pela Mata Atlântica. Ali é possível fazer passeios de stand up e caiaque pela baía, ou mesmo trilhas pela mata nativa. Há duas trilhas principais: uma que vai até a comunidade rural Salto Parati e a do Morro Cabaraquara, uma subida de duas horas e com uma vista fantástica do cume: além de toda a cidade é possível ver o Oceano Atlântico, ilhas de Santa Catarina e a Serra do Mar.



TURISMO EM GUARATUBA

A

Fontes de água e fé

lém das praias, da baía e do centro histórico, Guaratuba também conta com outros pontos turísticos curiosos e cheios de história, as fontes. Localizadas em diferentes regiões do município, as fontes de água já serviram de abastecimento à cidade e hoje se abastecem de visitas e, algumas, de fé. Uma das mais conhecidas é a Fonte Itororó, ou também chamada de Largo Nossa Senhora de Lourdes. Neste ponto, a imagem de Nossa Senhora de Lourdes fica em cima da fonte, e a fé é o principal chamariz. A visitação de devotos é frequente em todas as épocas do ano para agradecimento ou para levar esta água, considerada benta, para casa. Conta uma lenda que foi neste local que a imagem do Divino Espírito Santo foi lavada, antes de ser levada à igreja. Dessa forma, uma das procissões da tradicional festa da cidade começa neste local. Também há uma crença que sua água é benta, utilizada antigamente por benzedeiras para curar diferentes

Fonte São João

Fonte Itororó, ou também chamada de Largo Nossa Senhora de Lourdes doenças e combater problemas Além da questão espiritual, de saúde, principalmente como esta fonte também tem outras artrite e artrose. importâncias: até 1974 serviu Diante disso, visitantes con- de abastecimento de água potam que, durante a alta tempo- tável para a cidade, conforme rada, há até fila para garantir relatos históricos. este bem precioso. Além da Outra fonte conhecida é a busca pela água, formas de Carioca, localizada na Rua Vieiagradecimento não faltam: pla- ra dos Santos, próxima a comércas de diferentes locais do país cio e prédios públicos. Com um são fixadas ao redor da capela antigo portão na entrada, sua por pessoas agraciadas pela fé recepção parece tímida, mas o dessa água benta. espaço retrata momentos mar-

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Fonte dos Leões cantes da história do município. Como sua primeira caixa de água foi construída em 1858, esta foi a fonte de água potável que abasteceu a comunidade por muitas décadas. Moradores antigos lembram que as pessoas criavam filas para pegar


Fonte Carioca. água e um riacho fazia do local uma grande lavanderia: mulheres esfregavam suas roupas e até deixavam corando por ali. Hoje, esta água não é mais própria para o consumo, mas muitos visitantes ainda a utilizam. O espaço é mantido pela panificadora da região, que abre o portão às 6h e fecha às 18h. Durante o dia o espaço está aberto para visitação. Além

da fonte de água, o local também conta com a estátua do padroeiro da cidade, São Luiz de França. Além das duas mais conhecidas, Guaratuba também conta com outras fontes que circundam os morros da cidade. A Fonte dos Leões, por exemplo, está localizada na Av. Airton Cornelsen e, conforme relatos, neste local foi construído o primeiro sistema de abastecimento

da antiga vila, substituído mais tarde pela água da fonte Carioca. Já a Fonte São João está localizada no final da rua Vieira dos Santos e foi construída no centenário da República, em homenagem ao então chefe da Profilaxia Federal no Paraná Dr. João de Barros Barreto. Para variar os dias de praia, esta é uma boa dica para passeios em família.

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RESERVA VOLTA VELHA

Ecologia tambem entra na rota

Mais do que os 32 km de belas praias, as riquezas turísticas de Itapoá vão além: a biodiversidade de espécies na fauna e flora, aliado às boas áreas de preservação, têm tornado a cidade referência no turismo ecológico. Não é preciso ir longe para encontrar aves ameaçadas de extinção ou plantas nativas, mas o principal destino na região é a RPPN Fazenda Palmital - Reserva Volta Velha. Famosa para moradores e visitantes, a Reserva possui cerca de 1100 ha. e está inserida em uma extensa área remanescente da Floresta Atlântica, um dos biomas mais ameaçados em todo o país. Sem dúvida, este é um dos principais locais para a prática de observação de aves no sul do Brasil e todos os anos atrai pessoas do mundo inteiro à cidade. Sem dúvida, a observação de aves é o maior chamariz do local. Conforme Ana Maria Machado, responsável pela Reserva, a atividade iniciou depois da divulgação do primeiro inventário de aves realizado em 1992 pelo ornitólogo Celso Seger. Neste inventário preliminar foram registradas 250 espécies diferentes, sendo acrescidas depois, pelo mesmo e outros pesquisadores, com mais cerca de 50 espécies. Entre as 300, há ameaçadas de extinção e endêmicas. Com isso, a Reserva recebe observadores dos mais variados países. A melhor época para a atividade é nos meses de outubro e novembro. Porém, a Reserva promove muitas outras atividades de contato com a natureza, como pesquisa científica, projetos de conservação, educação ambiental, vivências de resgate e difusão da cultura indígena e ecoturismo.

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Yawaritsawa Trumai Wuará, representante legítimo do Parque Indígena do Alto Xingu – MT, e uma oca original xinguana.

Trilhas Uma boa dica é caminhar pelas trilhas. Além de entrar em contato com a natureza e conhecer a biodiversidade local, a atividade também é recomendada para quem deseja observar aves. A Reserva oferece três principais: - Trilha Casa de Vidro: Nesta trilha a caminhada é realizada em terreno plano, no interior da floresta primária. Para a observação de aves, é recomendada para o início da manhã, pois cruza mata fechada em diferentes ambientes, onde bandos mistos são mais frequentes. - Trilha do Sambaqui: Conforme os responsáveis da Reserva, esta talvez seja a melhor trilha para a observação de aves, pois explora ao máximo diferentes ambientes em uma caminhada

longa e terreno plano. É ótima para caminhadas tanto pela manhã, como no final da tarde, pois explora ao máximo os ambientes em busca das diferentes aves que podem ocorrer. - Trilha Apecatu: Esta é uma ramificação que sai da trilha Sambaqui, com predomínio de matas mais altas e fechadas. Também é muito boa para a observação de aves pela manhã. Canoagem Além das trilhas, outra opção de atividade é a canoagem no rio Saí-Mirim. São cerca de duas horas de remadas para contemplar todas as peculiaridades da fauna e flora local. Esta também é uma atividade recomendada para observação das aves de hábitos aquáticos que habitam as margens do rio.

Cultura indígena Na questão cultural, a vivência indígena é ótima programação. A rotina da comunidade indígena brasileira, as danças, pinturas e histórias são vivenciadas e contadas por Yawaritsawa Trumai Wuará, representante legítimo do Parque Indígena do Alto Xingu – MT, dentro de uma oca original xinguana. Yawaritsawa, mais conhecido como Yawa, nasceu e foi criado na tribo Trumai Waurá, no Alto Xingu, no Mato Grosso. Em Itapoá há cerca de oito anos, tem uma rotina adaptada à cidade e é conhecido pelas grandes histórias de seu povo, contadas e recontadas no aconchego da oca erguida na Reserva Volta Velha. Nesta oca, com o corpo pintado e um cocar, o índio apresenta a pintura de sua tribo no rosto, ex-

plica sobre a construção da oca, os rituais, dança, costumes, lendas, alimentação e objetos do seu povo. Contato direto com o verde nativo A Reserva, além de receber visitantes para passar o dia, também conta com hospedagem, para quem deseja ficar mais tempo pertinho de tanto ar puro. Além disso, uma novidade é o espaço para eventos. Festas, casamentos e eventos coorporativos agora também podem ser realizados em harmonia com a natureza.

Confira mais informações da Reserva no www.reservavoltavelha.com.br

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TURISMO RURAL

O lado verde de Guaratuba Distante das praias, o turismo rural de Guaratuba também surpreende os visitantes: riachos e lagoas de águas cristalinas espantam o calor e permitem um intenso contato com a natureza.

M

uitos dizem que verão é sinônimo de praia, mas o potencial de Guaratuba vai muito além do mar. Mais do que as praias lotadas durante o verão, a cidade tem uma extensa área rural, conhecida por abrigar a maior produção de bananas de todo o estado do Paraná. Segundo o vereador Almir Troyner, que está desenvolvendo um projeto de divulgação do turismo rural do município, estas áreas são pouco exploradas, inclusive pelos próprios moradores. Entretanto, garantem sossego e riquezas naturais, como plantações, pontes e rios que são verdadeiros tesouros de águas cristalinas, propícios para banho e para a prática da pesca. Para quem prefere o verde à praia, é possível conhecer as

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Ponte sobre o rio Cubatão. Uma curiosidade é que se você seguir em frente na estrada rural de Cubatão, após cerca de 80 km, chega a Morretes (PR).

localidades como Descoberto, Cubatão, Pedra Branca, Rio Bonito e Alto da Serra. Para se chegar até lá, é preciso deixar a cidade e o estado, e passar pela cidade de Garuva-SC pela PR412. Mas, apesar do deslocamento, Almir garante: “As experiências rurais da cidade valem a pena”.

Descoberto

Esta localidade é mais conhecida pela prática da pesca de robalos e tainhas. No Desco-

berto é possível alugar barcos e guias de pesca, facilitando ainda mais a diversão. Como chegar: Assim como o acesso para as demais localidades da área rural de Guaratuba, para chegar até lá é preciso deixar o estado do Paraná e passar por Garuva. Já em Garuva, próximo a um pesque -pague, basta chegar até o manancial e virar à direita. O acesso à região também é possível de barco, através da baía de Guaratuba.

Cubatão - Entre as localidades da área rural de Guaratuba, esta é a que possui o maior fluxo de moradores. Lá, encontra-se o Rio Cubatão, que desemboca na Baía de Guaratuba e faz parte da divisa entre o município e São José dos Pinhais (PR). Moradores contam que, antigamente, o usavam para transportar itens cultivados na área rural até a baía. Hoje, o Rio Cubatão atrai pescadores aos fins de semana. No Cubatão há a festa católica no mês de agosto, tradição entre os moradores da região. Para conhecer a localidade, a dica é levar repelente, pois há muitos pernilongos. O trajeto até lá pode parecer complicado, mas o caminho é repleto de bananais e belezas naturais, como riachos e lagoas, além de passar por comunidades de produtores de banana, palmito ou aipim. Como chegar: No semáforo de Garuva, vire à direita e siga sempre em frente, serão 33 km até chegar à estrada rural de Cubatão. Assim como Descoberto, o acesso à região do Cubatão também é possível de barco, através da baía de Guaratuba.


Pedra Branca

Rica em belezas naturais, a comunidade de Pedra Branca do Araraquara é bastante explorada por turistas durante os fins de semana, pois oferece diversas opções de pousadas. Nesta comunidade passa o Rio São João, propício para a pesca de lambaris e banhos nas águas geladas e cristalinas. Na Pedra Branca foi construída a primeira ponte pênsil do sul do Brasil, e também uma “ponte molhada”, onde os carros atravessam com parte das rodas

Pedra Branca.

Beija-flores, saíras, periquitos e outros pássaros típicos da Serra do Mar são facilmente avistados e admirados por turistas e ambientalistas. As fábricas de linguiça e pimenta da região também são paradas obrigatórias para os amantes das especiarias da área rural. Como chegar: Para chegar à comunidade de Pedra Branca do Araraquara, deve-se sair do litoral pela BR 101 e virar à direita em uma estrada de terra, que fica cerca de 100 metros antes do primeiro pedágio de Garuva.

Rio São João.

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Ponte pênsil no Rio Bonito e a Bela Mata, centro turístico da área rural.

Rio Bonito

Marcada por suas belas cachoeiras, a região de Rio Bonito também oferece sossego e ecologia. Nesta localidade fica situada a Bela Mata, o maior centro turístico da área rural de Guaratuba, com chalés, sala de jogos, churrasqueira, trilhas e mirante para se chegar ao topo do morro. A igreja de Rio Bonito é considerada uma das mais antigas da área rural e anualmente a comunidade organiza um “costelão” no mês de novembro. Assim como as demais comunidades da área rural, Rio Bonito também tem sua água captada diretamente do morro. Facilmente confundido com o Rio Bonito de Joinville, o Rio Bonito de Guaratuba também possui uma ponte pênsil e é considerado o maior centro de pesca de lambari da região. Uma dica importante é andar pelo local acompanhado de um

guia turístico, por conta da aparição de onças e outros animais. Como chegar: Em Garuva, 8 km a frente do primeiro pedágio, vire à direita em uma igreja em formato de chalé. Siga pela estrada até chegar à comunidade.

Alto da Serra

Na última comunidade da área rural de Guaratuba, Alto da Serra, a principal fonte de renda é uma palha, utilizada na fabricação de quiosques e coroas. Nesta região, além da riqueza natural, é possível viver grandes aventuras, como passagens estreitas, próximas a abismos e afins. Como chegar: Seguindo no sentido Garuva-Curitiba, é chegado ao antigo Posto da Polícia Rodoviária. Se virar para o lado esquerdo, chega à comunidade de Alto da Serra; já no lado direito, fica situada a comunidade rural de Castelhanos, também pertencente à cidade de Guaratuba.

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Ponte pênsil sobre o rio Parati.


Salto Parati

Depois de cerca de uma hora navegando pela Baía de Guaratuba é possível chegar a uma das comunidades rurais que ainda sobrevive à modernidade atual, uma das mais procuradas na cidade paranaense: a comunidade Salto Parati. Localizada no fundo da Baía, ao pé da Serra do Mar, a região é banhada pelo rio Parati e reserva grandes belezas naturais. Depois do barco o trajeto segue em trilhas, onde podem ser encontradas algumas casas, principalmente de nativos da região, além de várias espécies de flores, pássaros e, se der sorte, até animais silvrestres. Dentro da Mata Atlântica e muito preservada, a comunidade está inserida no Parque Nacional Saint-Hilare/Lange. Entre toda essa beleza rara, o grande atrativo é uma cachoeira. Com os pés na terra e alguns quilômetros de subida, a sintonia das grandes ro-

chas com a água límpida formam um santuário que renova qualquer energia. Além de abençoar os poucos moradores que ainda continuam na comunidade, a cachoeira é o grande chamariz para o turismo, principalmente na temporada. Durante o verão, barcos de passeio levam visitantes até à comunidade, onde passam o dia curtindo a cachoeira. O único problema são as oscilações da maré que, se estiver baixa, pode deixar o barco preso no caminho. Porém, qualquer dificuldade é compensada com o cenário e, no final, até ganha um toque de aventura. Ao invés do barco, outra opção de acesso é uma trilha de duas horas de caminhada, que inicia em um bairro longe do centro da cidade. Além das trilhas, passeio de barco e cachoeira, a comunidade ainda conta com uma ponte pênsil e, se der sorte, uma comida caseira e típica da região.

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TURISMO EM ITAPOÁ

Além da beira da Praia

Comunidade Saí Mirim tudo que chega ao município.

A comunidade Saí Mirim é a mais conhecida da região rural de Itapoá, com mais infraestrutura e moradores. Este é o lar de algumas famílias tradicionais do município, onde diferentes gerações permanecem, ano a ano, construindo história. Junto à tradição, o desenvolvimento não passa muito longe; esta comunidade acompanha o crescimento da cidade pela janela: pela beira do asfalto da SC 416 os moradores são os primeiros a ver quase

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Como uma boa localidade rural, podem ser encontradas belas paisagens verdes e quitutes coloniais, mas não é só isso. No Saí Mirim os serviços públicos são encontrados com facilidade: em poucos metros de distância estão o Posto de Saúde da Família, uma Escola Municipal e o Sindicato dos Produtores Rurais. Além disso, comércios também preenchem as ruas de chão batido. Grande parte das famílias

dali não trabalha mais na roça, até pela proximidade e facilidade em se chegar ao centro de Itapoá com carro, porém, várias tradições coloniais permanecem – principalmente pelos mais antigos, que nasceram ou viveram sempre na região. É ali que estão, por exemplo, grandes produtores de mel e banana. Para curtir a região de forma turística, as principais programações são os pesque-pague. Com tanques que espalham a clássica paisagem rural, famí-

lias de diferentes regiões se encontram e passam o dia praticando a atividade e curtindo o contato com a natureza. Os principais são Pesque-pague Ledoux e Chácara Jacaré, que estão próximos e localizados à beira da Estrada Geral do Saí Mirim, principal rua da localidade. Para se chegar a um dos dois, basta virar à esquerda quando se chega à região central da localidade, onde estão o posto de saúde e a escola.


Braço do Norte

Os atrativos na área rural de Itapoá não são poucos: paisagens verdes, produtos coloniais e muita hospitalidade. A comunidade Braço do Norte é a primeira para quem chega à cidade via Garuva, pela estrada SC 416. Com um acesso bastante tímido (é fácil passar despercebido), esta localidade faz divisa com o município de Garuva e, do centro do município, são cerca de 15 quilômetros. Apenas uma pequena placa branca indica a entrada para esta comunidade que reserva boas surpresas.

Ali vivem cerca de 50 famílias tradicionais e, entre algumas porteiras de madeira, casas, animais e plantações, também há programação turística. O Sítio do Zé Gomes é um exemplo que de como a natureza tem as suas peculiaridades e, entre o cenário colonial e pés de banana, há muito que aproveitar. A trilha utilizada para a roça - que na caminhada confunde o município que se está, às vezes Itapoá, às vezes Garuva – conduz a um santuário de energia: uma cachoeira. As grandes pedras, água límpida e uma queda de água reafirmam o potencial

da cidade para o ecoturismo. O rio acompanha toda propriedade. Para os que preferem águas mais tranquilas, outra trilha chega até pequenas “piscinas” naturais, rodeadas de pedra e muito verde. O sítio é aberto para bons apreciadores e, para acomodar os que gostam de estar perto da natureza, os proprietários também alugam uma casa. Além dessa programação, um simples passeio de carro na região também é inspirador. Apesar de a estrada ser de barro, em pouco tempo é possível percorrer toda a comunidade, respirar ar puro e imaginar as

histórias por trás de cada portão. Moradores tradicionais reservam histórias da vida toda nesta comunidade e preservam detalhes da vida do campo, diferente de quem cresceu em cidade grande. Em diferentes casas, vários animais dividem harmoniosamente o mesmo ambiente, a água límpida vem do riacho ao lado, diferentes alimentos são cultivados aos arredores da casa e um moinho de farinha faz parte da paisagem. Um passeio simples que percorre por traços de vidas tranquilas, singelas e com muito contato com a natureza.

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TURISMO EM ITAPOÁ

Baía da Babitonga: refúgio de biodiversidade Entre os mais de 30 quilômetros de praia em Itapoá, a Baía da Babitonga também marca presença no município, beijando as terras da cidade. Esta, que é a maior baía navegável de Santa Catarina, está localIzada na região do Pontal e surpreende quando o assunto é biodiversidade.

O

estuário tem cerca de 160 km² e envolve os municípios catarinenses de Itapoá, São Francisco do Sul, Araquari, Barra do Sul, Garuva e Joinville. Considerada como a Baía dos Portos por muitas pessoas, pelos grandes empreendimentos portuários instalados e projetos em desenvolvimento, este ainda é um estuário de referência ambiental, que deve ser preservado. A baía abriga um conjunto de 24 ilhas, é o estuário onde se encontra a maior extensão de mangues do estado catarinsense e abriga grandes áreas de Mata Atlântica. A Baía também é um grande criador de

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aves aquáticas e espécies marinhas, além de abrigar animais ameaçados de extinção. O principal destaque na baía são as toninhas. Este é o único estuário do mundo que abriga uma população residente da espécie de golfinhos. A Universidade da Região de Joinville – Univille, desenvolve no local o Projeto Toninhas e afirma: a toninha é o golfinho mais ameaçado de todo o Atlântico Sul Ocidental e atualmente é a única espécie de pequeno cetáceo ameaçada de extinção no Brasil. A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) também


considera a espécie ameaçada, na categoria “vulnerável”. Atualmente, estudos do projeto indicam uma população de 50 toninhas na Babitonga, que utilizam a área para alimentação, descanso, reprodução e crescimento dos filhotes. Em passeios de barco não é muito difícil encontrá-las, principalmente quando o passeio é realizado por guias que conhecem a região. Outro forte do estuário são as aves. No livro de 2010, “Aves do estuário da Baía da Babiton-

ga e litoral de São Francisco do Sul”, dos pesquisadores Marta Cremer e Alexandre Grose, a Baía da Babitonga é envolta por um mosaico de ecossistemas associados ao bioma mata atlântica, possibilitando assim que diferentes espécies de aves sejam encontradas. Na pesquisa publicada no livro, foram registradas 68 espécies diferentes, mas novas aves já estão ocupando o estuário. Um bom exemplo é o guará vermelho, que voltou a ser encontrado na Babitonga em 2011.

Junto aos animais, a diversidade de ambientes e ecossistemas também é destaque na Baía. Conforme o Diagnóstico ambiental da Baía da Babitonga, publicado em 2006, o local comporta a última formação de manguezal do hemisfério sul, constituindo o mais importante estuário do Estado. O manguezal é o ecossistema mais importante da Babitonga, pois atua diretamente nas funções biológicas e mantém o equilíbrio: “desempenham funções como o controle do nível das marés e

o armazenamento de carbono, e servem como berçário para várias espécies marinhas, cujos filhotes e/ou larvas se desenvolvem entre as suas raízes”, conforme livro das aves do estuário. Assim, mais do que um belo cenário para retratos ou desenvolvimento, a Baía também é riquíssima em vida. Um ótimo roteiro para entrar em contato com a natureza e encontrar espécies marinhas, mas sempre com respeito: todo lixo deve ter como destino a lixeira, regra para terra firme, baía e alto mar.

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TURISMO EM ITAPOÁ

Baía da Babitonga: roteiro de lazer

A Baía da Babitonga, além da grande diversidade ambiental e do desenvolvimento promissor na área portuária, também é um ótimo destino de lazer, com opções para diferentes estilos e desejos, tanto em suas margens, como no próprio mar.

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Como o estuário margeia outras cinco cidades da região, este é um ótimo trajeto para quem tem barco e deseja visitar municípios vizinhos. Porém, para quem prefere permanecer em Itapoá, já virou fato consumado: na Baía itapoaense não faltam opções para se divertir. Em um breve passeio é possível visitar todos os pontos tu-

rísticos da região que a margeia: o farol do Pontal, o píer de observação do Porto, o trapiche e, claro, o belo cenário do encontro entre a areia branca, o ritmo tranquilo do mar e os coloridos barcos de pesca. Já dentro da própria baía, o número de programações se multiplica com as atividades náuticas.

Com o mar lisinho e pouco vento, o caiaque e stand-up são boas pedidas, pois proporcionam ótimos exercícios com um cenário exuberante: pode-se acompanhar a costa para ver a praia de outro ângulo, ou seguir pelo mar. Jetski, lanchas e veleiros também sempre marcam presença na paisagem.


Outra opção para conhecer a baía de perto são os barcos de passeio, que organizam roteiros principalmente durante o verão.

Golfinhos e outras espécies marinhas são avistados com frequência na baia.

Barco Pérola Negra.

As saídas geralmente acontecem no Trapiche do Pontal e passam pelas diferentes ilhas da Baía. Alguns fazem paradas no centro histórico de São Francisco do Sul – cidade catarinense que fica do outro lado da baía – e em uma das ilhas para banho. É também na Baía da Babitonga que se encontram os dois

Centro histórico de São Francisco do Sul.

ferry boats: para Joinville e São Francisco do Sul. O vai e vem das grandes balsas ocorre pela comunidade Vila da Glória (parte continental de São Francisco do Sul e vizinha de Itapoá) e, no trajeto, se der sorte, é possível avistar golfinhos e outras espécies marinhas. Outra atração da beira da Baía são os restaurantes. Iniciando em Itapoá, a rota de bons pratos, principalmente de frutos do mar, permanece em toda a margem: Vila da Glória, Joinville e outras cidades vizinhas.

Ilhas na Baía.

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TURISMO EM GUARATUBA

Baía de Guaratuba e seu leque de atrações

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omo o município de Itapoá, Guaratuba também conta com outras margens que vão além dos quilômetros de praia: a Baía de Guaratuba. Da Praça dos Namorados ou da travessia do ferry boat - esses são os ângulos mais conhecidos, mas não únicos - é possível contemplar a Baía que reserva muitos atrativos e belezas. A Baía de Guaratuba é a segunda maior do estado pa-

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ranaense, com 48,7 km², só perde para a Baía de Paranaguá. Era por ela, no início da colonização, o único acesso à cidade. Hoje, a baía proporciona o acesso entre os municípios de Matinhos e Guaratuba, em um vai e vem de ferry boat 24 horas por dia. Além do trânsito de diferentes veículos pelos ferry boats e balsas, a baía também conta com uma grande circulação de embarcações. O município é um polo de pesca no estado paranaense e, as-

sim, embarcações pesqueiras de variados tamanhos e cores percorrem diariamente o estuário. Algumas pescam dentro da baía, outros vão e voltam no mesmo dia e há aqueles que ficam semanas em alto mar. Outra modalidade de barco que também marca presença durante todo o ano, mas intensifica o vai e vem na temporada, é o de passeio. Diferentes embarcações promovem passeios turísticos na baía, passando por diferentes

ilhas e, às vezes, parando em áreas rurais do município, como o Salto Parati. Para quem quer conhecer de perto a Baía, nada melhor do que esses barcos. A saída ocorre na Praça dos Namorados. Aos que desejam estreitar as relações com o estuário de forma mais individual, uma boa dica são as expedições com caiaque realizadas pela Kaiak Safari. Com saídas programadas ou grupos fechados, a empresa proporciona passeios de caiaque com


Guará, ave símbolo de Guaratuba.

guias para conhecer o que há de mais notável no bioma da região, a Mata Atlântica. Há roteiros para todos os gostos e fôlegos. A questão ambiental Além das atrações turísticas, a Baía de Guaratuba também reserva muita biodiversidade, o que a tornou área de proteção ambiental. Os atrativos não são poucos: cultivo de ostras, vegetação rica em sambaquis e manguezais, e abrigo para diferentes espécies de animais. A espécie mais notável e alvo do interesse de pesquisadores é o Guará, ave símbolo de Guaratuba. Com a plumagem vermelha, esta é considerada uma das aves

Expedições com caiaque realizadas pela Kaiak Safari.

brasileiras mais belas. Porém, não é a beleza que a torna tão significativa: ela é uma grande representante da diversidade de aves na região e tem grande

importância à preservação. Durante décadas a ave ficou desaparecida, só há poucos anos foi avistada novamente; por isso tornou-se tão requisitada em pesquisas e monitoramentos da Baía. O Guará é típico de manguezais, vegetação que não falta na Baía. Porém, devido à velocidade das embarcações e o lixo descartado de forma incorreta, esta é outra pauta de pesquisas e projetos ambientais. O Instituto Guaju, por exemplo, desenvolve projetos de preservação dos manguezais desde 2009. A partir de uma parceria com uma ONG do Japão, realizaram durante dois anos oficinas com os professores do próprio município sobre a importân-

cia de preservação. Entre outras atividades, o Instituto também monitora os Guarás desde 2008. Outra atração ambiental na Baía são os sambaquis. A maior parte se concentra na Ilha da Pescaria, que faz parte de alguns roteiros dos barcos de passeio.

Vegetação rica em sambaquis e manguezais

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TURISMO NA VILA DA GLÓRIA

A vila que tem mais do que Glória, tem muitos encantos

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ogo ao lado de Itapoá, o município de São Francisco do Sul reserva um cenário é exuberante e convidativo: a Vila da Glória. Com uma tranquilidade que imita o balançar da maré, este é o destino perfeito para um bom passeio e descanso. A famosa gastronomia de frutos do mar, os passeios de barco na Baía e o refrescante contato com a natureza na cachoeira estão tornando a comunidade roteiro turístico. A Vila da Glória fica na parte continental de São Francisco do Sul, no Distrito do Saí. Para se chegar até lá o percurso é variado. De Itapoá é possível ir de car-

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Cachoeira Casarão

ro pela estrada da Jaca, caminho que está sendo asfaltado pelo Governo do Estado e leva, em média, 30 minutos. Pela ilha de São Francisco do Sul o percurso pode ser feito através de ferry-boat ou barco, mas a primeira alternativa permite levar o automóvel a tira colo. O trajeto também dura aproximadamente 30 minutos e, durante a travessia, é possível apreciar o belo cenário da baía, repleto de ilhas e até com possibilidades de se encontrar golfinhos. Já de Joinville o percurso pode ser feito da mesma forma, de barco ou ferry-boat. Neste caso a embarcação que possibilita a travessia de diferentes veí-

culos sai da praia do Vigorelli, em Joinville, e chega à comunidade de Frias, no distrito do Saí. Esta travessia é rápida: são cerca de 10 minutos na baía. Aos que preferem chegar de barco, trapiches para o desembarque não faltam. O mais conhecido é o trapiche governador Pedro Ivo Campos, com uma plataforma de mais de 300 metros, mas diferentes restaurantes também proporcionam um bom local para parada. Além disso, diariamente outras embarcações fazem a rota da Vila ao centro histórico de São Francisco do Sul para pedestres. Independente da escolha de transporte e trajeto, todas as ro-


tas são recompensadas pela tradição, belezas naturais, simpatia e boa gastronomia da comunidade. Passeios na Babitonga Com o cenário exuberante da Baía da Babitonga, os passeios de barco são grandes atrativos na Vila da Glória. A maioria deles funciona durante toda a temporada e, durante o ano, apenas nos finais de semana. A escuna Vô Preto, por exemplo, possibilita o passeio nas belezas das águas calmas, com parada no centro histórico de São Francisco do Sul para passeio e na Ilha das Flores para um refrescante mergulho. Cachoeira Casarão Outra grande atração refrescante é tradicional Cachoeira Casarão, que fica em meio à mata nativa da Vila da Glória. Para recarregar as energias, a catraca gira com o pagamento de 5 reais e, em meio à natureza, são no máximo 10 minutos em um trilha com alguns degraus para se chegar ao santuário de água cristalina. De Itapoá, dois caminhos nos levam até lá: pela Vila da Glória e pela rota rural de Itapoá, seguindo a estrada geral do Saí Mirim. Esta segunda opção, mais próxima do centro itapoaense, não chega a 20 quilômetros do Corpo de Bombeiros. Ótima gastronomia Falar da Vila sem lembrar-se da boa gastronomia não é possí-

Trapiche governador Pedro Ivo Campos com mais de 300 metros.

vel. Diferentes e tradicionais restaurantes reúnem uma culinária peculiar: famosa pelos pratos e rodízios de frutos do mar. Já imaginou um almoço com camarão ao bafo, camarão a milanesa, camarão a grega, camarão ao molho, marisco a vinagrete, berbigão, casquinha de siri, bolinho de siri, peixe, salada, maionese e arroz? Pois esta lista que da água na boca pode ser degustada em uma das sequências de frutos do mar oferecidas na região. Além das sequências, a Vila também conta com um pequeno cultivo de ostras, que

abastece um dos restaurantes da região. São diferentes cardápios e restaurantes, dispostos lado a lado, que recebem visitantes diariamente das mais diferentes regiões do país. Um ótimo roteiro para almoços em família. Horários de ferry boat •Joinville – Vila da Glória De Joinville, a travessia inicia às 6h sentido Vila da Glória. Durante todo o dia a embarcação faz o percurso e não é preciso esperar muito: em cerca de uma hora ela está de volta e, duran-

te a temporada de verão, pelo aumento de fluxo de veículos, a travessia é constante, bate-volta. O último horário é às 21h40, sentido Joinville. •São Francisco do Sul – Vila da Glória Para São Francisco do Sul a travessia inicia às 8h na Vila da Glória, mas os horários são mais espaçados. Além das 8h, sai às 10h, às 13h e às 15h para São Francisco. Já sentido Vila da Glória os horários são 9h, 11h, 14h e 16h. Mais informações pelos 47 3473-1223.

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INFORME INSTITUCIONAL

Sol e Mar Empreendimentos Imobiliários

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evido as constantes chuvas nos últimos meses, a demanda pela manutenção das vias públicas de Itapoá, principalmente as ainda não pavimentadas, aumentou exponencialmente, com agravamento da dificuldade de nivelamento (patrola) das mesmas em razão dos pouquíssimos dias com tempo bom para execução dessa necessária manutenção. Ciente da temporária dificuldade do Poder Público, agravada devido ao extraordinário período de chuvas, o empresário Luiz Rizental, representante da Sol e Mar Empreendimentos Imobiliários, loteadora do Residencial Príncipe, procurou o Secretário de Obras Jeferson Garcia para, emergencialmente, viabilizar a manutenção do trecho da Rua do Príncipe entre a Avenida 860 (Avenida Pérola do Atlântico) e Rua Wellington Junqueira (Rua da Escola Gees). Prontamente foi acordada uma parceria, onde o empresário adquiriu e cedeu ao município o total de 100 metros cúbicos de pedras próprias para cascalho e a Prefeitura espalhou e compactou o material, melhorando significativamente as condições de tráfego desta importante via pública, facilitando o acesso dos moradores da região, composta pelos Loteamentos Príncipe, São José e Jardim Pérola do Atlântico. A benfeitoria também beneficiou quem utiliza desta via para se deslocar até a Escola Gees, Câmara de Vereadores, Pronto Atendimento Médico e Fórum. Ainda, no Loteamento Príncipe, foram instaladas em todas as esquinas, placas

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identificando os nomes das vias públicas. A sinalização foi possível graça ao patrocínio da iniciativa privada, cujos nomes constam nas placas. A Sol e Mar Empreendimentos registra agradecimento ao Secretário de Obras Jeferson Garcia pela parceria na manutenção da via e também agradece publicamente ao Vereador Geraldo Weber por ter proposto projeto de Lei, aprovado na Câmara de Vereadores e sancionado pelo Prefeito, denominando três importantes vias do Loteamento Príncipe: - Lei 598/2015: denomina como Rua Roberto Rizental Gomes a anteriormente denominada Rua I; - Lei 585/2015: denomina como Rua Honório Parra a anteriormente denominada Rua II; - Lei 590/2015: denomina como Rua Wellington Rodrigues Junqueira a anteriormente denominada Rua III. O Empresário Luiz Rizental informa que estão sendo iniciados os estudos para urbanização da área ao lado do Loteamento Príncipe, com 92.000m², também pertencente a Sol e Mar Empreendimentos Imobiliários. São várias as possibilidades, que serão analisadas nos próximos meses, mas, a exemplo do que aconteceu quando da implantação do Loteamento Príncipe, a preservação do meio ambiente, para o convívio harmonioso com o ser humano, será um dos pilares fundamentais, além da execução de todas as obras de infraestrutura que possibilitem aos futuros moradores realizarem o sonho de adquirirem seu terreno de forma segura, em uma localização privilegiada.




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