SE BEBER NÃO DIRIJA
Ano 03 - Edição Nº 17 - 2018
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Rasen Bier celebra 10 anos de história
SE BEBER NÃO DIRIJA
Expediente Ano 03 - Edição Nº 17 - 2018
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Rasen Bier celebra 10 anos de história
Edição: Nº 17 - 2018 Capa: www.rasenbier.com.br
Diretoria: Fábio dos Santos Cátia Rodrigues dos Santos fcsantos2002@uol.combr Jornalista Walter Fernandes fcsantos2002@uol.com.br Diagramação e Criação: Rubem Araújo Spínola binhoartegraf@gmail.com fcsantos2002@uol.com.br Estagiária Letícia dos Santos Dutra fcsantos2002@uol.com.br Assinatura / Expedição: Reinaldo A. dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Comercial: Fábio dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Administrativo: Carla Rodrigues fcsantos2002@uol.com.br Colaboradores: José Carlos Giordano umbrellagmp@terra.com.br Matthias R. Reinold matthias@cervesia.com.br Marco A. Amaral marcoagamaral@uol.com.br Consultor: Matthias R. Reinold (Mestre Cervejeiro)
“Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da editora.” FC Santos Editora e Eventos Ltda Av. da Paz, 665 – Salas 02/04 – Utinga Santo André – SP – CEP: 09220-310 Tel.: (11) 4976-1053 fcsantos2002@uol.com.br www.industriadebebidas.com.br Facebook: revistaindustriadebebidas
Índice 06
Economia: BNDES registrou lucro líquido de R$ 6,36 bilhões até setembro
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Capa: Rasen Bier celebra 10 anos de história
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Entrevista: Convenção: reinvenção constante para se manter em alta
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Artigo: Manutenção planejada assegura a continuidade da produção
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Empresa: Kinox: qualidade personalizada
Anunciantes Agavic..............................................4ª Capa
Levteck...................................................19
Casa Di Conti.........................................11
Marco Amaral.........................................12
Cervesia................................................12
Móveis Lelli’s..........................................15
Chopeiras CCitti.....................................09 Desthil....................................................17 FC Santos ..............................................24
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Kinox.......................................................26
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Lapiendrius....................................3ª Capa
Editorial Mais um ano se finaliza, mesmo sendo o início de uma recuperação longiqua, sabemos que os próximos passos são importantes para nos manter nos trilhos de uma recuperação harmoniosa e sábia para o todo o mercado brasileiro. A FC Santos editora, junto com as revistas; Indústria de Bebidas e Indústria Cervejeira, agradece pelo apoio, confiança e parceria por mais esse ano junto aos nossos anunciantes, leitores e colaboradores.
Convidamos a todos a apreciarem nossas páginas nessa edição que encerra mais um ciclo vitorioso. Além da matéria de capa, referente aos 10 anos de história da Ransen Bier e sobre os registros positivos de lucros do BNDES, estamos publicando uma entrevista com o Sr. Geraldo Guittis da Refrigerantes Convenção. Matthias R. Reinold, publica um artigo sobre manutenção planejada, finalizamos com uma matéria sobre a Kinox. Desejamos um ano excelente de muita paz, saúde e prosperidade para todos! Boa Leitura e ótimos negócios!
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Economia
POR Redação
BNDES registrou lucro líquido de R$ 6,36 bilhões até setembro Resultado bruto com participações societárias atingiu R$ 5,76 bilhões e influenciou positivamente o resultadoBoa qualidade da carteira se manteve: 94,6% das operações estão entre os níveis AA e C, considerados de baixo risco e acima da média do SFN (90,4%)
Despesa com provisão para risco de crédito foi 70,2% menor que a do período anterior Foto: Divulgação
O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,36 bilhões até o final do terceiro trimestre de 2018, um crescimento de 98,7% ante o mesmo período de 2017. O lucro obtido foi influenciado pelo melhor resultado com participações societárias (+ R$ 2,87 bilhões, aumento de 99,4%) e pela redução de R$ 3,95 bilhões da despesa com provisão para risco de crédito (70,2% menor do que a constituída no período anterior). O desempenho das participações societárias de todo o Sistema BNDES (incluindo BNDESPAR) entre janeiro e setembro deste ano refletiu o crescimento de R$ 1,98 bilhão (119,5%) do resultado de alienações de investimentos, com destaque para a venda de ações de Petrobras, Eletropaulo e Vale. Ao final de setembro, a participação do Sistema BNDES na Petrobras era de 15,24%, ante 16,54% em dezembro de 2017. Também foram relevantes para a composição do resultado com participações societárias, a reversão no valor de R$ 467 milhões de perdas por impairment, realizada no primeiro semestre, e o aumento do retorno com dividendos e juros sobre capital próprio, de R$ 594 milhões (uma variação de 94,59%) até setembro.
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O valor da carteira de participações societárias (participações em coligadas e não coligadas e em fundos de investimento de renda variável) atingiu R$ 99,70 bilhões em setembro, crescimento de R$ 14,20 bilhões (16,60%) no trimestre, decorrente da valorização, da ordem de R$ 13,59 bilhões, da carteira de participações em sociedades não coligadas, especialmente dos investimentos na Petrobras, Vale e Eletrobras.
Provisão Houve redução de necessidade de constituição de provisão para risco de crédito, ao contrário do observado nos primeiros nove meses de 2017, passando de R$ 5,64 bilhões para R$ 1,68 bilhão entre janeiro e setembro de 2018. Intermediação - O resultado bruto de intermediação financeira apresentou redução de R$ 2,26 bilhões (queda de 18,25%) nos primeiros nove meses de 2018, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A queda reflete o declínio do volume e da rentabilidade da carteira de crédito e a queda da rentabilidade da carteira de títulos e valores mobiliários, acompanhando a redução das taxas médias de mercado. Ativos – O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 791,48 bilhões em setembro de 2018,
redução de R$ 42,98 bilhões (5,2%) no trimestre, provocada principalmente pelo pagamento antecipado de R$ 70 bilhões em dívidas com o Tesouro Nacional. A carteira de crédito e repasses, líquida de provisão, representava 63,9% dos ativos totais em setembro, e registrou declínio de R$ 12,87 bilhões (2,5%) no trimestre, em razão, basicamente, do volume de liquidações, que superou o volume de desembolsos em R$ 22,98 bilhões, atenuado por efeito cambial e de apropriação de juros e atualização monetária no período. A boa qualidade da carteira se manteve, com a concentração de 94,6 % das operações entre os níveis de risco AA e C, considerados de baixo risco, percentual superior à média de 90,4% do Sistema Financeiro Nacional (SFN), divulgada em junho pelo BACEN.
Inadimplência A inadimplência acima de 90 dias também apresentou aumento no trimestre, passando de 1,45% em junho para 2,94% em setembro, porém ainda inferior à média do SFN (3,04% em junho e 3,03% em setembro). Desconsideradas as operações cujas prestações são integralmente honradas pela União, o índice de inadimplência do BNDES seria de 1,67% (90 dias). O índice de renegociação, que compreende as operações de crédito renegociadas nos últimos 12 meses, reduziu de 4,80% em junho para 4,75% em setembro.
Funding Em 30 de setembro de 2018, Tesouro Nacional e FAT/PIS-PASEP representavam 38,2% e 35,8%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES. Por conta do pagamento antecipado de R$ 70 bilhões feito ao Tesouro durante o trimestre, a dívida com o TN recuou 17,7% e encerrou o período em R$ 302,52 bilhões. O saldo do FAT totalizou R$ 264,50 bilhões em setembro, um acréscimo de 1,06% no trimestre. No ano, ingressaram R$ 13,55 bilhões de recursos do FAT e o BNDES retornou R$ 15,45 bilhões ao FAT a título de amortização e juros.
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EMPRESA CAPA Já o passivo com o Fundo PIS-PASEP totalizou R$ 19,23 bilhões ao final de setembro, com redução de 30,6% na comparação com dezembro de 2017, devido às liquidações antecipadas de R$ 9,37 bilhões no período. Patrimônio Líquido – O Patrimônio Líquido do Sistema BNDES totalizou R$ 80,6 bilhões ao final de setembro de 2018, crescimento de 12,8% (R$ 9,11 bilhões) em relação a junho. O resultado é explicado pelo lucro líquido de R$ 1,60 bilhão e pelo efeito da valorização da carteira de ações de R$ 7,51 bilhões, líquida de tributos.
Limites Prudenciais Os limites prudenciais do BNDES se mantiveram acima dos limites mínimos exigidos pelo BACEN, apresentando, ainda, melhora no índice de Basileia diante de dezembro de 2017. Base para o cálculo dos limites prudenciais estabelecidos pelo BACEN, o Patrimônio de Referência alcançou R$ 167,29 bilhões em setembro. O índice de Basileia passou de 27,51% ao final de 2017 para 29,1% em setembro de 2018, acima dos 10,5% exigidos pelo Banco Central, principalmente pelo aumento do patrimônio de referência (R$ 146,37 bilhões em dezembro de 2017 para R$
167,29 bilhões em setembro de 2018). Os índices de Capital Nível I e Capital Principal também apresentaram crescimento no período, passando de 18,34% em dezembro de 2017 para 19,93% em setembro de 2018, acima dos 7,875% e 6,375% exigidos pelo BACEN, respectivamente.
BNDESPAR A BNDESPAR, subsidiária integral de participações do BNDES, registrou lucro líquido ajustado pelos ganhos de alienações de participações societárias de R$ 1,55 bilhão no terceiro trimestre de 2018, acumulando R$ 5,36 bilhões no período de nove meses encerrado em setembro. Esse resultado é 106,9% maior do que o lucro líquido de R$ 2,59 bilhões apurado no mesmo período de 2017. O acréscimo é explicado, sobretudo, pelo resultado com alienações, de R$ 4,78 bilhões, e pelo resultado com dividendos e juros sobre capital próprio, de R$ 1,13 bilhão no período entre janeiro e setembro deste ano. No mesmo período de 2017, o resultado apurado com alienações foi de R$ 2,21 bilhões e, com dividendos e juros sobre capital próprio, foi de R$ 0,60 bilhão. Os principais desinvestimentos realizados
pela BNDESPAR foram as alienações de ações da Petrobras, da Vale e da integralidade das ações da Eletropaulo, que, juntas, responderam por 96% do resultado com alienações. Consequentemente, os percentuais de participação da BNDESPAR no capital total da Petrobras e Vale ficaram em 8,37% e 7,35%, ante 9,67% e 7,60% em 31/12/17, respectivamente. O resultado com dividendos e juros sobre capital próprio no terceiro trimestre de 2018 foi influenciado por proventos recebidos de Vale e Petrobras, no montante de R$ 594 milhões e R$ 55 milhões, respectivamente. Juntas, essas empresas respondem por 79% do resultado com proventos de 2018. As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas do BNDES para o período encerrado em 30/09/18 e as Informações Financeiras Trimestrais (ITR) da BNDESPAR relativas ao trimestre encerrado em 30/09/18 estão disponíveis no Portal de Relações com Investidores do BNDES.
Serviço: www.bndes.gov.br
POR Redação
CAPA
Rasen Bier celebra 10 anos de história A Rasen Bier está completando 10 anos de história e para celebrar a data a empresa promoveu uma grande festa na noite do dia 04/12.
Guilherme Scwingel Luz, Rodrigo Thiele da Luz e Augusto Schwingel Luz, sócios da Rasen Bier. Foto: Natanael Engel
O
evento de aniversário, realizado no restaurante Rasen Platz, na Rua Coberta, em Gramado, teve música ao vivo, coquetel com diversos pratos da culinária germânica e muito chopp da Rasen. Compareceram centenas de convidados, incluindo amigos, colaboradores, autoridades e imprensa. A noite também marcou o lançamento de uma cerveja especial, comemorativa aos 10 a n o s d a R a s e n B i e r, co m ró t u l o homenageando pontos turísticos históricos da Serra Gaúcha: a Catedral de Canela, o Lago Negro de Gramado, o Pórtico de Taquara e a Estação Ferroviária de Canela. "É um orgulho para toda nossa equipe reunir amigos e incentivadores que fizeram parte destes 10 anos de história", destacou um dos sócios, Rodrigo Thiele da Luz. Os irmãos e sócios Augusto e Guilherme Schwingel Luz relembraram momentos históricos da empresa como o início de tudo, quando as garrafas eram rotuladas manualmente por eles, fazendo uma alusão ao inicio desafiador. A noite contou ainda com homenagens ao primeiro cliente, empresa Di Paolo, primeiro fornecedor, Chopeiras Eltz e ao mestre cervejeiro Sady Homrich, que tiveram papel de destaque durante os 10 anos.
História 10
I.C Ed. Nº 17 - 2018
A história da Rasen Bier começou bem antes do primeiro malte ser moído no pavilhão da Rua Cândido Godói, em Gramado, há dez anos. A semente do gosto pela cerveja, da inovação e do empreendedorismo foi cultivada pelos pais e avós dos três fundadores: os irmãos Guilherme e Augusto Schwingel Luz, e o primo Rodrigo Thiele da Luz. Guilherme e Augusto eram crianças quando o avô, o empresário Renaldo Henrique Schwingel, vendeu sua parte em uma empresa de transportes e comprou uma pequena fábrica de chocolates da cidade, a Lugano. Mais tarde, o pai, Francisco Terres Luz, chamou a atenção dos filhos para a produção da cerveja, como um filão a ser explorado em Gramado. Além deles, a mãe dos jovens empreendedores, Rosmari Schwingel Luz, ofereceu um incentivo: o dinheiro da venda de um apartamento na cidade, montante que os dois irmãos adiantaram por meio de um empréstimo. Foi nesse momento que Augusto e Guilherme chamaram o primo, Rodrigo, para se unir a eles na empreitada. Os primeiros caminhões com o maquinário para a fábrica chegaram no final do inverno de 2008. Depois disso vieram a primeira limpeza dos tanques, a brassagem e a fermentação, o primeiro envase, e as primeiras vendas. Naquele período inicial, a
Rasen Bier não chegava a operar com a capacidade produtiva máxima, cerca de 10 mil litros por mês, e a primeira tentativa de levar a Rasen a um público maior foi por meio de eventos e festivais nas cidades próximas. Na busca por novos mercados, a escolha natural foi Porto Alegre, e o apoio d e u m a m i g o n e s s e p e r í o d o fo i fundamental: o burgo-mestre Sady Homrich, de grande importância para o desenvolvimento do trio de empreendedores. Na sequência, iniciou-se a produção de uma segunda receita de cerveja elaborada pela mestre cervejeira Kátia Jorge: a Rasen Bier Dunkel. A cerveja tornou-se a mais premiada da empresa, conquistando a medalha de Ouro em sua categoria no 3º Concurso Brasileiro de Cervejas de 2012, e duas vezes medalha de Ouro — em 2016 e 2017 — na categoria comercial Lager Styles German Schwarzbier no Concurso Brasileiro de Cervejas de Blumenau. Em 2010, inspirados pelas visitações feitas às chocolaterias e em uma tentativa de se aproximar dos seus consumidores, a Rasen Bier abriu as portas aos visitantes. Na fábrica, as visitas guiadas dos turistas inspiraram a criação de um bar que atendesse os consumidores após o tour e oferecesse a degustação dos produtos e a venda de chope e cervejas disponíveis.
Gastronomia O ponto de contato e experiência com o consumidor impulsionou, anos depois, o investimento em um novo segmento: a gastronomia. Em meio a todos esses avanços, o ano de 2011 ficou marcado na memória dos três empreendedores como o de obtenção do primeiro reconhecimento do segmento cervejeiro. A Rasen Bier Ambar Ale e a Rasen Bier Weizen foram as primeiras cervejas a serem premiadas no Concurso Brasileiro de Cervejas promovido pela Associação Brasileira dos Degustadores de Cerveja (Abradeg). A cerveja de trigo recebeu a medalha de Bronze na categoria Cerveja Nacional Estilo Hefeweiss/ Hefeweizen, e a Ambar Ale, a medalha de Prata na categoria Cerveja Nacional Estilo Pale Ale. O reconhecimento do mercado motivou uma nova ampliação da capacidade produtiva da empresa. Em meados de 2012,
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com a fábrica operando em seu máximo, o trio deu início a um projeto de expansão. Pronta para novos saltos, a empresa também decidiu abrir novos mercados. A cervejaria, que já tinha seus produtos comercializados nas lojas da
Chocolates Lugano, em Gramado, abriu uma distribuidora no Bairro Campo Belo, em São Paulo. Além disso, a relação com Gramado foi estreitada com a abertura do primeiro ponto de venda próprio: o quiosque da Rasen em Gramado, localizado no Largo da Borges, a poucos metros da Rua Coberta e do Palácio dos Festivais. No aniversário de quatro anos, houve ainda uma renovação na imagem da empresa, com a apresentação de novos rótulos para as embalagens de 600ml e 300ml. Em 2014, a empresa voltou seu olhar para processos internos e de consolidação da cervejaria no mercado. Este período também coincidiu com uma participação maior de Guilherme e Augusto na empresa dos pais, a Chocolates Lugano, com empreendimentos ligados à gastronomia e ao entretenimento. O primeiro deles foi o Mundo do Chocolate, inaugurado em março de 2015 e que reúne 200 esculturas em chocolate maciço elaboradas pelos chefs e escultores Abner Ivan e Fernando de Oliveira. Ao lado da atração foi instalada uma nova loja-conceito da chocolateria, que abriga as instalações de um café. No subsolo deste prédio, em dezembro de 2015, foi inaugurado o Boreal Rasen GastroPub, e em novembro de 2016, abriram-se as portas do primeiro Rasen Deutsch Bar, em frente ao Mundo do Chocolate. O ano terminou com uma festa em comemoração aos 40 anos da Lugano, realizada no Boreal Rasen GastroPub e com a inauguração do Ice Bar, um parque temático com cerca de 150m² no qual a temperatura se mantém a -15°C.
Rasen Platz, parcerias e projetos para o futuro
CAPA
Ao longo de 2017, os empresários iniciaram as obras do seu maior empreendimento: o Rasen Platz. Em parceria com a Gramado Parks empresa que desenvolve, constrói e opera parques temáticos, como o Snowland realizaram um investimento de R$ 15 milhões para a construção de um local que proporcionasse aos consumidores uma experiência típica alemã. Em 12 de dezembro de 2017, foi inaugurada a primeira fase do empreendimento, um restaurante inspirado no estilo arquitetônico das principais cervejarias de Munique, na Alemanha. O resultado foi a construção de um prédio com um pé direito de 12m, com a área total de 2 mil m² e capacidade para atender 590 pessoas. Além da arquitetura clássica de Munique, o Rasen Platz tem diariamente showscom uma bandinha típica alemã, além de petiscos e pratos que traduzem o espírito e a herança da culinária germânica. O planejamento dos empreendedores é que em 2019 seja inaugurado junto ao Rasen Platz o Museu da Cerveja. O espaço foi pensado para que os consumidores e turistas tivessem uma experiência ainda mais rica, conhecendo detalhes sobre a história e sobre a produção da bebida ao redor do mundo. Segundo os empresários da Rasen Bier, o desafio da empresa é chegar a lugares ainda pouco explorados pelas cervejarias artesanais brasileiras. E essa nova fase de crescimento é possível graças a uma série de parcerias. A primeira delas foi a inauguração da Casa Aveiro, um restaurante de culinária portuguesa instalado junto ao Mundo do Chocolate. Sob a tutela de Dolores e Kátia Aveiro, mãe e irmã do atacante da seleção portuguesa e do Juventus, da Itália, Cristiano Ronaldo, o restaurante é o primeiro de Gramado a servir os clássicos da Ilha da Madeira, onde CR7 nasceu e cresceu. Desde fevereiro de 2018, a empresa conta ainda com um novo sócio, a holding H3F, de São Paulo, que tem trabalhado para a expansão da cervejaria e de alguns empreendimentos gastronômicos ligados à marca, em especial, as franquias. A primeira unidade franqueada do Rasen Deutsch Bar foi aberta em novembro de 2018, em Canoas, no Rio Grande do Sul. A capital do estado contará, a partir de dezembro do mesmo ano, com a segunda unidade franqueada. A previsão é que até 2020, o Rasen Deutsch Bar tenha 30 pontos espalhados pelo país. A exportação também está entre as prioridades. Em outubro de 2018, a Rasen Bier carregou o seu primeiro contêiner de cerveja para venda nos Estados Unidos. E a marca já tem representação na China.
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ENTREVISTA
POR Walter Fernandes
Convenção: reinvenção constante para se manter em alta Fundada em 1951, na cidade de Itu, no interior de São Paulo, a fabricante de refrigerantes e cervejas aposta na inovação para manter-se como referência em um mercado competitivo. Em entrevista à Revista Indústria de Bebidas, o sócio-diretor Geraldo Guitti conta um pouco da história da empresa, fala sobre o cenário atual do setor e expectativas para o futuro. Revista Indústria de Bebidas – Fale sobre a trajetória da empresa. Geraldo Guitti – A Refrigerantes Convenção iniciou as suas atividades em 1951, na cidade de Itu, interior de São Paulo. No início, eram produzidos refrigerantes em garrafas de vidro, bebidas alcoólicas, xaropes e vinagres. Com o crescimento do mercado de bebidas, foi inaugurada a unidade fabril no Rio de Janeiro, na cidade de Campo Grande. Três anos mais tarde, com o aumento da distribuição e o surgimento de novas oportunidades, a planta de Itu foi transferida para a cidade de Caieiras, com distância de 20 quilômetros da capital paulista. Na década de 90, surgiu a opção da produção de refrigerantes em garrafas PET, quando a empresa conseguiu alcançar novos mercados, incluindo exportação aos países da América Latina, continente africano, Suíça e Japão. Em 2001, a indústria de Caieiras inaugurou a cervejaria Guitt's entrando no ramo de cervejas. Atualmente, a cervejaria conta com três marcas de cervejas: linha Guitt's (Guitt's Pilsen, Guitt's Malzlbier, Guitt's Galega Radler e o Chopp Guitt's engarrafado), linha de cervejas escuras Zebu (Zebu Stout e Zebu Bock) e a linha de cervejas especiais Ravache (Ravache Gold, Ravache Munich Dunkel, Ravache IPA e Ravache Weiss). A Refrigerantes Convenção consolida-se no mercado de bebidas como uma das melhores empresas por oferecer uma diversidade de produtos para celebrar vários momentos e que sempre buscou em seus 68 anos de existência atender as necessidades e hábitos de seus consumidores, aliado a tecnologia, qualidade e respeito. Revista IB – Faça uma análise do atual momento do mercado de bebidas no Brasil. Geraldo Guitti – Atualmente, as pessoas são mais curiosas e incentivadas a lerem os rótulos das embalagens buscando opções mais saudáveis, mas sem deixar de lado a praticidade e a conveniência. O grande desafio das indústrias de bebidas carbonatadas é levar ao público a informação que o açúcar não é único vilão da obesidade. Ele pode ser sim, caso seja consumido em excesso e não atrelado à 16
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Geraldo Guitti sócio-diretor da Refrigerantes Convenção prática de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e alimentação equilibrada. Outro desafio é gerar gradativamente a mudança no paladar dos brasileiros que tendem a apreciar alimentos mais doces. Atualmente, estudos indicam uma tendência de que as bebidas carbonatadas possam migrar das versões regulares para outras que ofereçam algum benefício, como por exemplo: sem conservantes, aumento da porcentagem de sucos de frutas, redução de açúcares, redução de calorias com o uso de adoçantes, adição de ervas e especiarias, entre outros. Quanto ao mercado de bebidas alcoólicas é o que temos visto, consumidores priorizando qualidade à quantidade de cervejas. As pessoas estão mais dispostas a degustarem novos rótulos e estilos e, por isso, o mercado cervejeiro está em uma boa fase. Revista IB – Quais foram as novidades da empresa nesse ano? Geraldo Guitti – O ano de 2018 foi de algumas mudanças tanto em portfólio de produtos, comunicação, inauguração da Ravache Tap House (Caieiras-SP) e outros investimentos, como a aquisição de tanques cervejeiros, rotuladora para as embalagens long neck, entre outros. Em produtos, destacamos o relançamento do
HCON, refrigerante de limão levemente gaseificado e de baixa caloria com uma nova embalagem, mais clean e leve, expressando as suas principais características, e o lançamento da tão aguardada Ravache Weiss, uma cerveja de trigo clássica bávara, com aromas frutados, extra, refrescante e não filtrada. Em relação à comunicação, unificamos nossos sites, um para as bebidas não alcoólicas (www.refrigerantesconvencao.com.br) e outro p a r a b e b i d a s a l c o ó l i c a s (www.cervejariaguitts.com.br). Ambos os sites contam nossa trajetória, portfólio de produtos e a grande novidade: agendamento de visitas à fábrica. No final do ano, no dia 7 de Dezembro, inauguramos em nossa cervejaria a Ravache Tap House, um bar totalmente tematizado dentro da cervejaria Ravache, onde os visitantes poderão fazer um tour pela cervejaria, degustar nossos estilos de chopp e adquirir materiais exclusivos. Para conhecer, basta acessar o site da cervejaria e selecionar a data e horário de interesse. As visitas são realizadas de Segunda a Sábado, em dois horários: das 09h às 10h30 e das 14h às 15h30. Revista IB – Quais são as projeções de crescimento da Convenção para o próximo ano? Geraldo Guitti – A meta de crescimento não podemos divulgar, mas está em nosso planejamento estratégico o lançamento de
ENTREVISTA n ovo s p ro d u to s , n ovo s p a rc e i ro s comerciais e investimentos em mídia. Revista IB – A empresa tem novos lançamentos ou investimentos em suas linhas de produção? Geraldo Guitti – Sim, em 2019 teremos mudanças na linha dos refrescos e a linha Ravache terá mais um estilo, a Ravache Pilsen. Além disso, teremos mais dois lançamentos, o refrigerante Guaraná Amazon e a versão retrô. Aguardem!
Revista IB – Quais são os investimentos e estratégias da empresa referente à distribuição? Geraldo Guitti – Atualmente, a distribuição é terceirizada e com alguns parceiros, como distribuidores e centros de distribuição em São Paulo e Rio de Janeiro. Revista IB – Como é a parceria Convenção e ponto de venda atualmente? Geraldo Guitti – Hoje temos três perfis de vendedores: distribuidores, vendedores presenciais e televendas. Além disso, temos uma equipe de promotores para dar um apoio aos lojistas e degustadoras para gerar a degustação dos produtos.
Revista IB – Fale sobre o mercado de cervejas especiais. Geraldo Guitti – Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja, o Brasil é o 3º maior produtor de
cerveja do mundo, ficando atrás apenas da China e Estados Unidos. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, nos últimos 10 anos houve um aumento de cerca de 750% do número de estabelecimentos produtores de cerveja no Brasil. Em 2017, o número de cervejarias legalmente instaladas chegou a 679 unidades. A bebida é popular no país, pois é considerada refrescante, de baixo custo, com variedade em estilos e teor alcoólico. O público está disposto a experimentar novos estilos e rótulos e, por isso, as cervejarias continuam inovando, trazendo novos s a b o re s , rev i ta l i za n d o re c e i ta s e oferecendo oportunidades para todos os gostos e as ocasiões de consumo.
Revista IB – Fale mais sobre a linha de cervejas Ravache. Geraldo Guitti – O nome Ravache foi inspirado em uma antiga cervejaria do século XIX, localizada em Itu, no interior de São Paulo. Com a demanda por cervejas especiais, em 2011, a cervejaria lança a sua linha de cervejas puro malte, a Ravache. O primeiro estilo produzido foi a Ravache Gold, uma autêntica Premium Lager, com três tipos de maltes de cevada e com duas variedades de lúpulos aromáticos. Alguns anos depois, em 2013, a linha Ravache ganhou um novo estilo, a Ravache Munich Dunkel, cerveja extra escura com cinco variedades de maltes e lúpulo aromático. No final de 2016, foi lançada a tão esperada Ravache IPA, uma German IPA, feita para os apreciadores de lúpulo. E, em 2018, a linha cresceu com seu mais novo estilo, a Ravache Weiss, uma cerveja de trigo
clássica, típica da Baviera, com aromas frutados e muito refrescante. Todos os produtos da marca possuem o selo Hops From Hallertau, que certificam a origem dos lúpulos utilizados em suas receitas, uma das melhores regiões de lúpulos do mundo, Hallertau (Alemanha).
Revista IB – Quantos empregos diretos e indiretos estão sendo gerados pela empresa? Geraldo Guitti – Cerca de mil empregos diretos são gerados entre as duas unidades, São Paulo e Rio de Janeiro.
Revista IB – Deixe um recado para toda cadeia produtiva do mercado de bebidas Geraldo Guitti – Inovar e entender o consumidor são fatores importantes. O consumidor e seus hábitos estão mudando e cabe a nós desenvolvermos produtos que atendam a essa nova demanda. Como continuar sendo referência em um mercado cada vez mais com marcas e produtos? Nós acreditamos que o conhecimento, qualidade e a experiência de marca são essenciais.
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I.B. Ed. no 89 - 2017
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CAPA
ARTIGO
POR Matthias R. Reinold
Manutenção planejada assegura a continuidade da produção O planejamento da manutenção em cervejarias pode ajudar a manter a rentabilidade do negócio, além de garantir a qualidade do produto final
A
penas a manutenção corretiva não é suficiente para manter o parque fabril em boas condições de funcionamento, uma vez que a produção é prejudicada, qualitativa e quantitativamente. Geralmente o tema manutenção é tratado dentro dos seguintes pontos de vista: ?Pressão por redução de custos; ?Racionalização de processos;
CO2; ? Estrias e rolamentos dos rolos do moinho de malte; ? Afofador, incluindo fio das lâminas em uma tina de clarificação; ?Sensores de condutividade; ? Trocadores de calor: aparelhos de medição e controle, válvulas, vedações e placas; ?Filtrações com terra diatomácea: bombas
componente. As causas para as paradas de máquinasdividem-se como segue: ?Operação: 30% a 60%; ?Desgaste: 8% a 40%; ?Falhas na manutenção: 6% a 20%; ?Sobrecarga da máquina: 6% a 8%; ?Falha de material: 6% a 10% Com isto uma grande parte dos danos nos equipamentos pode ser detectada em
A manutenção de manifolds de válvulas é vital para evitar perdas e paradas desnecessárias ?Disponibilidade de tempo de máquina.
Qualidade do produto A influência das falhas das máquinas e instalações sobre a qualidade do produto nem sempre é imediatamente reconhecida e por isso é mais fácil passar despercebida. Pode-se, por exemplo, assegurar a qualidade do produto em cervejarias por meio de manutenção dirigida para: ? O estado dos filtros de ar, incluindo manômetros na tubulação de ar estéril ou dosadoras, vedações, peneiras e velas; 18
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? Lavadora de garrafas: esguichos, eliminação dos rótulos, guias de deslizamento, corrente dos ninhos, arraste de soda cáustica; ? Enchedora e arrolhador: válvulas, tulipas, arrolhador, rolamentos, válvulas de enchimento, bomba de vácuo; Os danos e falhas em máquinas são em princípio inevitáveis. Em algum momento os componentes atingem o limite de vida útil e quebram. Por isso, deve-se definir o momento da substituição ou revisão de um tempo hábil por reconhecimento dos sintomas de danos.As inspeções periódicas representam as medidas mais vantajosas
para se evitar danos. É recomendável que cada máquina seja controlada três vezes por ano por especialistas da empresa fornecedora. Mecânicos de manutenção devem inspecionar todos os agregados e válvulas semanalmente. Para isso podem ser utilizados diversos meios auxiliares como: equipamentos de medição, controle visual e coleta de dados do processo.
Controles com equipamentos de medição Adicionalmente ao controle visual deve-se efetuar controles através de equipamentos
CAPA
ARTIGO de medição. Podemos medir vibrações, temperaturas, dados elétricos e ruídos. Mesmo que com os processos de medição comparando-se com o controle visual, possa se chegar mais próximo do limite de parada, o fato é que com equipamento de medição pode-se abranger apenas de 30% a 40% do possível limite de danos.
Controles visuais Determinado número de parâmetros deve ser reconhecido e avaliado no controle visual. Isso pressupõe que os valores padrão para as condições de funcionamento da máquina sejam conhecidos e comparados com os valores existentes. A avaliação do controle visual efetuado por pessoal especializado, munido com os critérios de avaliação, deve ocorrer em seguida. As empresas devem demonstrar graficamente a tendência de danos baseado nas informações dos danos levantados.
Coleta de dados no processo Por meio da avaliação de dados do processo pode-se determinar qual máquina ou parte de máquina que provoca as paradas. Aqui se deve observar que a causa para a parada deve ser reconhecida e eliminada e não apenas registrar a falha. A avaliação por meio de demonstração gráfica facilita o trabalho. O fabricante de bebidas pode optar por manter seu equipamento produzindo por meio de manutenções preventivas periódicas, normalmente oferecidas pelo fabricante, evitando a falta de produto em seu estoque, com o objetivo de minimizar ou até acabar com as paradas de linha indesejáveis em períodos de boas vendas. Tal operação possibilita que a indústria de bebidas melhore a utilização da linha de produção e conheça realmente o equipamento responsável por sua produtividade, ciente do real estado de cada máquina após cada manutenção preventiva. A manutenção planejada é o melhor caminho para garantir a produção em época de pico de vendas, pois tem custo prédeterminado, evita a reincidência de falhas, já que as peças são substituídas em acompanhamento de sua vida útil, além de permitir um melhor planejamento da produção e do orçamento da manutenção. A manutenção planejada é o foco atual de empresas fornecedoras de máquinas e equipamentos. Algumas empresas de bebidas estão efetuando contratos de manutenção preventiva com fornecedores de equipamentos e utilizando recursos disponíveis (mão-de-obra contratada) também na manutenção corretiva, durante as paradas programadas. As peças de reposição ficam em consignação (são mantidas em estoque) e pagas quando utilizadas. Muitas vezes o fator custo é determinante para que algumas empresas não efetuem a manutenção preditiva ou preventiva. Ao efetuarem a manutenção corretiva, o volume de produção já foi prejudicado e muitas vezes a qualidade do produto é irremediavelmente comprometida.
Serviços: Matthias R. Reinold Mestre cervejeiro diplomado www.cervesia.com.br
Referências
Roberto Fukumaru 48 3307-0045 / 48 99955-7133 sancotec.fkm@gmail.com
1 – Gezielte Instandhaltung. A. Kneissl. Brauindustrie. 2 – Informações da empresa KHS.
ARTIGO
EMPRESA
POR Walter Fernandes
Kinox: qualidade personalizada Fabricante de equipamentos em aço inox de Garibaldi (RS) trabalho junto ao cliente para oferecer as soluções mais adequadas a cada tipo de negócio
N
ã o b a sta m a i s fa b r i ca r u m equipamento. É necessário estar junto ao cliente para desenvolver uma solução que se adeque da melhor maneira possível com o seunegócio. É com esse modo de atuar no mercado de alimentos e bebidas que a Kinox tem crescido e conquistado um lugar de destaque. Mas a história da empresa da cidade de Garibaldi (RS) é de muita labuta. Como explica o diretor Moacir José Grumoski, o negócio nasceu nas mentes e nos corações dele e do irmão, que tinham experiência em gerência de produção e solda. Ambos decidiram abrir uma empresa de terceirização. “Começamos o negócio e, em pouco tempo, passamos a produzir para a mesma empresa que trabalhávamos”, explica Moacir. Aos poucos, foramdeixando a terceirização e começaram a desenvolver os próprios equipamentos. De cara, encontraram mais do que um bom cliente, acharam um parceiro. Trabalharam praticamente um ano com ele. Aos poucos, foram surgindo novos clientes e a empresa foi se estruturando. Isso ocorreu em 2013. “A gente teve que superar desafios importantes nos primeiros dois anos de empresa. A gente teve que se estruturar, investir muito em equipamentos. Mas tivemos uma resposta rápida de parceiros e clientes. Em três anos, já tínhamos 25 funcionários. Conseguimos uma sustentação”, resume o diretor da Kinox.
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A empresa deu tão certo que precisou mudar de local. Duplicou de tamanho. “Mudamos de sede,duplicamos a empresa e conseguimosseparar adequadamente a parte produtiva do escritório.Hoje estamos com um ambiente de trabalho muito melhor e pronto para atender nossos clientes da melhor forma”, garante Moacir José Grumoski.
Diferenciais O foco principal da Kinox hoje é o mercado cervejeiro. “A gente vem buscando se aperfeiçoar no ramo de cerveja. Estamos atendendo outras linhas de alimentos e bebidas, mas, principalmente noramo de cerveja, nos aperfeiçoamos muito. Conseguimos buscar preço e qualidade por conta de uma estrutura enxuta”, afirma o diretor. Para auxiliar ainda mais seus clientes, a Kinox desenvolveu tecnologia com parceiros do exterior. São modelos de cozinha alemã totalmente automatizadascom brassagensde cinco e oito mil litros. “Isso deu um fôlego ainda maior para a empresa, pois esses equipamentos têm agradado o mercado”. A empresa gaúcha tenta se aperfeiçoar ao máximo na parte de processo e produção. “Tem que correr atrás da tecnologia, que está avançando sempre. Como trabalhamos com equipamentos sob encomenda, buscamos consultar e auxiliar o cliente de uma forma que atendamos da
melhor maneira possível as suas necessidades específicas”, destaca Grumoski. “A gente trabalha assim porque há diversos tipos de cervejeiros, alguns antigos e outros novos. O pessoal está se aprimorando nos equipamentos, tendo mais rendimento na produção e mais qualidade no produto final. Buscamos pesquisar o cliente, vê o que fica melhor para a sua produção do dia a dia, como tamanho do equipamento, condições de qualidade do material de filtragem, bombas, trocador de calor, pasteurização e lavador de barril”, enumera o diretor. Mas a Kinox não para. Há outros projetos de melhoria em andamento. As novidades devem chegar aos produtores de cerveja em 2019. A expectativa dentro da empresa, aliás, é que o próximo ano seja novamente de bons resultados. “A gente está com bastante esperança de novos negócios. Já temos negócios fechados recentemente e outros projetos que estamos orçando. Acreditamos que será um início de ano muito bom também”, finaliza Moacir José Grumoski.
Serviço www.kinox.com.br
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