SE BEBER NÃO DIRIJA
Ano 04 - Edição Nº 18 - 2019
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Com portfólio mutável e premiado, cervejaria Dogma lança rede de franquias com cervejas fixas e sazonais
SE BEBER NÃO DIRIJA
Expediente Ano 04 - Edição Nº 18 - 2019
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Tecnologia: Indústria 4.0: o Futuro dos Humanos e dos Não-Humanos
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Evento: Fispal Tecnologia Comemora Bons Resultados
Com portfólio mutável e premiado, cervejaria Dogma lança rede de franquias com cervejas fixas e sazonais
Edição: Nº 19 - 2019 Capa: Cervejaria Dogma
www.cervejariadogma.com.br Diretoria: Fábio dos Santos Cátia Rodrigues dos Santos fcsantos2002@uol.combr Jornalista Walter Fernandes fcsantos2002@uol.com.br Diagramação e Criação: Rubem Araújo Spínola binhoartegraf@gmail.com fcsantos2002@uol.com.br Estagiária Letícia dos Santos Dutra fcsantos2002@uol.com.br Assinatura / Expedição: Reinaldo A. dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Comercial: Fábio dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Administrativo: Carla Rodrigues fcsantos2002@uol.com.br Colaboradores: José Carlos Giordano umbrellagmp@terra.com.br Matthias R. Reinold matthias@cervesia.com.br Marco A. Amaral marcoagamaral@uol.com.br Consultor: Matthias R. Reinold (Mestre Cervejeiro)
“Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da editora.” FC Santos Editora e Eventos Ltda Av. da Paz, 665 – Salas 02/04 – Utinga Santo André – SP – CEP: 09220-310 Tel.: (11) 4976-1053 fcsantos2002@uol.com.br www.industriadebebidas.com.br Facebook: revistaindustriadebebidas www.revistaindustriadebebidas.blogspot.com.br
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Capa: Com portfólio mutável e premiado, cervejaria Dogma lança rede
de franquias com cervejas fixas e sazonais
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Empresa: Soluções para evitar parada da fábrica de cerveja
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Matéria-Prima: Após quase uma década de pesquisa, nova cultivar de cevada foi apresentado no WinterShowcervejarias artesanais
durante a manutenção
Anunciantes Agavic..............................................4ª Capa
I.G Máquinas...........................................13
Brasil Envase...........................................25 Casa Di Conti...........................................11
JBR Brasil.................................................21 Kinox.......................................................17
Cervesia..................................................19
Lapiendrius..............................2ª Capa / 03
Chopeiras Eltz.........................................09
Neimar - Qualiterme...............................22
Cocoricó..................................................16 Ethosx ....................................................18
Rami........................................................15 Taimak............................................3ª Capa
Ferreiro Nordico.....................................07 FKM........................................................26
Technical Filter........................................05 Ultra Clean..............................................23
IEC Perma...............................................08
Editorial O Índice de Atividade Industrial, calculado pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, registra saldo positivo para o segmento de bebidas neste ano. O registro de novos pedidos de códigos de barras de produtos, atribuídos pela associação a cada lançamento, aumentou 12,8% entre janeiro e outubro de 2019. É o segmento de indústria que mais lançou produtos no País, comparado a outros como alimentos, têxtil e vestuário. O desempenho pode ser considerado muito bom, já que a intenção em lançar
produtos vem sofrendo recuo há alguns meses, segundo a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. Para calcular a intenção da indústria em abastecer o mercado com novidades, a associação tem como base o registro de novos pedidos de códigos de barras de produtos. E nesse movimento a FC Santos Editora, traz nessa edição Nº 19 da revista Indústria Cervejeira Online, vários assuntos que destaca esse crescimento do mercado cervejeiro.
Boa Leitura e ótimos negócios!
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TECNOLOGIA
POR Mauro C. Andreassa
Indústria 4.0: o Futuro dos Humanos e dos Não-Humanos
A
indústria 4.0 anda movendo montanhas para que as habilidades inter pessoais e técnicas se encontrem. E é natural que assim seja: a Inteligência Artificial (IA) foi catapultada pela internet a partir principalmente dos anos 2010. Ela hibernava entorpecida desde os anos1950, despertando-se recentemente com a expansão da internet, criando um infindável leque de oportunidades de aprendizado para ambos, humanos e máquinas, que a partir de agora prefiro chamar de não-humanos. Uma grande variedade de atividades já é executada por robôs governados por software há algum tempo. Eu mesmo, na mina trajetória de 40 anos de industria automobilística, convivi com não-humanos soldando e pintando carros desde os anos 1980. Portanto, máquinas substituindo braços de humanos não é uma história nova. A revolução da Indústria 4.0 significa que agora elas estarão substituindo também os cérebros dos trabalhadores. Estamos reformatando a expressão“Mão na Massa” para “Cérebro na Massa”pois estamos criando um ambiente onde máquinas aprendem desde que ensinadas através de
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treinamento em um ambiente que somente a internet com seus estimados 40 trilhões de Gigabytes de informações pode ser oferecida como referência para o aprendizado de máquinas. As máquinas engatinham pela internet feito bebês, com a possibilidade de aprender por tentativa e erro em escala exponencial. É como se fosse um hardware desenvolvendo sinapses. Gosto do significado desta palavra: do grego "sinapsis" que traduz o sentido de "conjunção", exatamente o que buscamos na IA. A máquina possui várias formas de aprendizado de máquina. Eu gostaria de ilustrar três formas para dar ao leitor uma visão geral do que temos pela frente, a saber: supervisionada, não-supervisionada e por reforço. Em todos os casos, se inspira muito com a maneira como nós, humanos, aprendemos. Quando o aprendizado é supervisionado, é porque a tentativa e erro tem uma referência, um rótulo que define o que é o certo. Em geral, usamos classificação e regressão em um processo de treinamento. Por exemplo, dado um tumor, fazemos milhares de comparações com tumores que sabemos previamente se tratar de um
tumor benigno ou maligno. Desta forma, de tantos acertos e erros, o algorítmo aprende e aumenta sua precisão de acerto. Em segundos, uma algorítmo se aproxima a um médico de grande experiência. No aprendizado não-supervisionado, não temos um professor. Não temos como corrigir se está certo ou errado. Não tem o rótulo do aprendizado supervisionado. Pode ser usada inclusive para reduzir o número de dimensões em um conjunto de dados para concentrar somente nos atributos úteis ou ainda para detectar tendências. Aprendizagem por reforço por sua vez, é diferente das anteriores porque não há conjunto de treinamento, rotulado ou não. Aprendizagem por reforço é uma área de aprendizagem de máquina que maximiza a noção de recompensa cumulativa. Imagine um robô trilhando o relevo marciano e, na medida que consegue avançar, recebe recompensas pelas atividades realizadas. Seu comportamento ficará mais complexo e inteligente. Em biologia, isto é chamado de adaptação ao ambiente natural. A lei de Moore nos previu este ambiente de aprendizado. Até meados de 1965 não havia nenhuma estimativa sobre o futuro
TECNOLOGIA estados correlatos não-triviais de um número de qubits — os chamados 'estados
do hardware, quando então Gordon E. Moore, cofundador da Intel, fez sua profecia, na qual o número de transistores dos chips teriaum aumento de 100%, pelo mesmocusto, a cada período de 18 meses. E como se isto não fosse de tirar o folego, temos a computação quántica para acelerar o Aprendizado de Máquina, acelerar aquilo cuja velocidade já nos deixa enebriados. Na computação quântica, os "bits quânticos",
ou os chamados qubits, não se resumen há apenas dois estados ( 0 e 1 ). Em um computador quântico, uma partícula poderia assumir o valor 0, 1, ou ambos. Em um artigo da revista Wired, Alexey Fedorov, físico do Instituto de Física e Tecnologia de Moscou, conta que a diferença entre bits clássicos e qubits está no fato de que “também podemos preparar qubits em uma super posição quântica de 0 e 1 e criar
emaranhados'”. Portanto, mais operações podem ser efetuadas de uma vez só, de forma que computadores equipados com processadores quânticos serão E muito mais velozes que a tecnologia de silício. John von Neumann, matemático húngaro naturalizado norte-americano, com vastas contribuições a ciência e a matemática, disse que o progresso tecnológico estaría associado a uma mudança acelerada. A isto chamamos de Singularidade Tecnológica que é a hipótese que relaciona o crescimento tecnológico desenfreado da superinteligência artificial a mudanças irreversíveis ?na civilização humana. O fim da era humana com o avanço tecnológico da superinteligência a taxas incompreensíveis. Assim, se as máquinas estão se habilitando a isto, o papel do ser humano vai mudar radicalmente. Nós vamos ter que nos recriar buscando atividades que a máquina não faz, ou pelo menos, ainda nao faz. Estas mudancas no modo de vida nos impele ao que teria dito o filósofo grego sofista Protágoras “Que o homem é a medida de todas as coisas”. Entao nos resta recuperar
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o melhor da nossa humanidade. Características como pensamento crítico, criatividade, inteligência emocional dentre algumas outras destacadas pelo Fórum Econômico Mundial de Davos, jamais seriam discutidas no chão de fábrica há dez anos atrás, ficando uma conversa destas no limite da perfumaria. Grades curriculares ajustadas dando ênfase ao lado humano, no jargão do mundo corporativo de softskills. O grande desafio é o ensino e o consequente aprendizado tácito destas características aos estudantes e o resgate dos profissionais já maduros. Livros e práticas de sala de aula nãosão suficientes para entrelaçar o conhecimento técnico ao lado humano. E habilidades interpessoais só manterão desenvolvidas em uma real sociedade. A sala de aula é um micro ambiente demasiado artificial e controlado que não reproduz a aridez do mundo corporativo. Qual é a nossa responsabilidade na Singularidade? Como sair de coadjuvantes para protagonistas? Somos os responsáveis pelo conhecimento técnico exponencial que alimenta esta revolução e temos a difícil tarefa de conduzir a transição que certamente trará dilemas éticos pois muitos se adaptarão, mas muitos toda via não. Infelizmente, a tecnologia anda muito mais rápido que as humanidades. Melhor caminhar de mãos dadas engenheiros e sociólogos, psicólogos, economistas para discutirmos o futuro da sociedade digital sem nos esquecermos dos náufragos analógicos. Não faltarão dilemas a serem resolvidos.
Serviços Fotos: Divulgação
EVENTO
POR Redação
Fispal Tecnologia Comemora Bons Resultados Em sua 35ª Edição e se Consolida como Plataforma de Novos Negócios, Inovação e Conteúdo Feira reuniu 480 expositores com soluções, equipamentos, tecnologia e tendências para as indústrias de alimentos e bebidas. Arena FispalTec e as novas atrações contribuíram para mais de 200 horas de conteúdo com grandes nomes do mercado
Os maltes de alta qualidade e o espírito inventivo da Ashby, que mescla as tradicionais receitas e técnicas de grandes mestres cervejeiros do mundo com a modernidade e a alta tecnologia, fez com que a marca se consolidasse no mercado de cervejas especiais
A
35ª Fispal Tecnologia, maior e mais completa feira para a indústria de alimentos e bebidas da América Latina, apresentou para 39.370 mil visitantes as principais soluções, equipamentos, serviços, inovações e tendências de mais de 1.500 marcas expositoras. A edição comemorativa, que foi realizada de 25 a 28 de junho, no São Paulo Expo, contou ainda com conteúdo relevante e atrações que ajudaram a aprimorar o conhecimento dos profissionais que estiveram presentes no e v e n t o . Para Marina Cappi, Show Manager da feira, a ampliação do espaço de conteúdo foi o grande destaque dessa edição, proporcionando uma plataforma com mais de 200 horas de palestras. “Para a Fispal Tecnologia é muito importante oferecer essa oportunidade para os nossos visitantes estabelecerem o contato com representantes de grandes empresas e terem acesso a cases e experiências bemsucedidas”, comenta. A edição comemorativa de 35 anos atraiu para o pavilhão mais de 100 novas
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empresas expositoras, apliando o mix de produtos, serviços e soluções para a indústria, além de fortalecer o posicionamento da Fispal como o palco para o lançamento de tecnologias e inovações do setor. Além disso, explica Marina, “O aumento no interesse dos novos expositores está diretamente relacionado a participação cada vez maior de tomadores de decisão, que realmente buscam a feira por ela ser um ambiente de negócios propício para estabelecer novos contatos e parcerias”. A executiva complementa que a Fispal Tecnologia traz cada vez mais soluções para empresas de todos os portes, desde as pequenas até as grandes.
Bons Frutos O ambiente da Fispal Tecnologia foi comprovadamente propício para prospecção e fechamento de novos negócios. A Bramak, que produz máquinas envasadoras, por exemplo, superou todas as metas estipuladas para esta edição. De acordo com Felicio Granato, CEO da
empresa de Piracicaba, interior de São Paulo, houve um acréscimo de 200% em vendas de máquinas na comparação com o ano passado. “Fechamos negócios e, ainda, conseguimos fazer novas prospecções em todos os dias da feira”, diz. Para se ter uma ideia do bom desempenho da empresa durante o evento, todas as 12 máquinas expostas no estande foram vendidas. “E ainda temos chances de fechar mais negócios que foram iniciados na feira ao decorrer deste ano”, finaliza. O Grupo SMI, produtor global de engarrafadoras e máquinas de embalagens, teve nesta edição um dos melhores resultados já obtidos na feira. José Ademir Morgillo, administrador da SMI conta que nos quatro dias de evento foram vendidos oito equipamentos de alto valor agregado. Isso é 50% superior ao registrado no ano passado. “A melhoria do cenário econômico e todo o trabalho de Marketing da Fispal Tecnologia ajudaram a atrair um público interessado em fechar negócios”, diz. Com matriz em Joinville, Santa Catarina, a empresa Termotécnica – que produz desde
EVENTO soluções para embalagens até componentes – estreou sua participação na Fispal Tecnologia com foco na expansão de seus nichos de atuação. Segundo Nivaldo Fernandes de Oliveira, diretor superintendente da empresa, a Fispal forneceu o contato e prospecção em novos e diferentes segmentos. “A feira nos proporcionou uma grande diversidade e, também, um público mais qualificado”, disse o executivo.
Oportunidades de Negócios Para estimular ainda mais o fechamento de novos negócios, a Fispal Tecnologia promoveu duas rodadas de negócios. A estreia da internacional que contou com compradores da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai e movimentou mais de R$ 13 milhões. Já a rodada nacional gerou mais de R$10 milhões em receita, o que representa um aumento de 8% em relação ao ano passado. A Fispal Tecnologia fechou parcerias com importantes entidades representativas da indústria de alimentos da América do Sul. Entre elas, estão CEPALI – Câmara de Empresas Paraguaias de Alimentação; CIALI – Câmara Internacional de Alimentos; Chile Alimentos – Associação das Empresas de Alimentos do Chile; e Redalimentaria. Presente na Fispal Tecnologia há 20 anos, a Raumak esteve na rodada internacional pela primeira vez. De acordo com Rodolfo Schatz Silva, gerente de exportação da empresa, as reuniões foram muito objetivas e contaram com clientes em busca da consolidação de negócios. “Estou saindo daqui com seis oportunidades, sendo cinco delas concretas de negócios, além de um possível novo representante. Foi uma oportunidade excelente para apresentar, mais a fundo, nossas máquinas e entender mais o que o cliente precisa”.
Arena de Conteúdo O governador de São Paulo, João Doria, juntamente com o diretor do ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), Luis Madi, e o presidente do grupo Informa, Marco Basso, participaram da plenária de abertura da Arena de Contéudo FispalTec, a grande novidade dessa edição do evento, composta por 4 grandes Fóruns: o Fórum Fispal Tecnologia, que tratou da gestão fabril e da Indústria 4.0; o TecnoDrink, com conteúdo voltado para o setor de bebidas; o Fórum de Embalagens, que abordou as principais tendências e inovações para embalagens; e o Fórum de Marketing Digital que apresentou cases de marketing digital para a indústria de alimentos e 12
bebidas. Na ocasião, Doria enfatizou a importância do estado de São Paulo para a economia do País e o papel das indústrias de alimentos e bebidas neste contexto. Além dos fóruns, o público pôde acompanhar uma ampla programação com conteúdo de entidades e associações parceiras, como a ABIA – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos; ABIMAPI - Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados; ABIQ - Associação Brasileira das Indústrias de Queijo; ABIS Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes; Abiad - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres; AmazonasCap; Afrebras - Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil e do Instituto de Tecnologia SENAI, e que contou com a participação de 580 congressistas. O economista Ricardo Amorim foi o Keynote Speaker da Arena FispalTec. Com atuação no mercado financeiro desde 1992, ele compartilha atualmente todo seu conhecimento através de palestras e consultorias. Durante o evento, Amorim apresentou uma análise da conjuntura econômica atual do Brasil e do cenário das indústrias de alimentos e bebidas. A Arena FispalTec reuniu também entre seus palestrantes executivos de grandes empresas, como Ambev, Nestlé, PepsiCo, Danone, Coca-Cola, Grupo Petrópolis, Kraft Heinz, Seara, Heineken, Natura, Klabin, Tetra Pak, entre outros.
Experiências e Consultorias Os visitantes da feira também tiveram acesso a uma série de experiências e consultorias gratuitas para aprimorar os seus negócios. O Cafezinho com Tecnologia foi desenvolvido com o Instituto Mauá de Tecnologia e teve como objetivo mostrar para as pequenas e médias indústrias como iniciar a jornada de transformação digital. A Arena da Cerveja Artesanal, que contou com mais de 100 horas de conteúdo de especialistas do Instituto da Cerveja Brasil, degustações e consultorias gratuitas, foi também um grande sucesso de público. O espaço recebeu mais de mil visitas de empreendedores e fabricantes da bebida que puderam se atualizar sobre matérias primas, escolas internacionais de cerveja e processos produtivos. Na Fispal Tec Experience, os visitantes tiveram a oportunidade de ver de perto como a transformar embalagens em experiências, utilizando a Realidade Aumentada e puderam compreender melhor as vantagens proporcionadas por
essa tecnologia. As visitas técnicas às sedes de indústrias de alimentos e bebidas também foi outra novidade da 35ª da Fispal Tecnologia. Cerca de 150 participantes foram conhecer as unidades industriais da Nespresso, Grupo Petrópolis, Wessel, além da Microcervejaria do Instituto da Cerveja Brasil.
Qualidade de ensino A participação do Instituto SENAI, que é referência no ensino profissional, foi ampliada na 35ª edição da Fispal Tecnologia. O público presente pôde saber mais sobre a evolução da automação industrial na Escola Móvel Indústria 4.0 e ver de perto a integração de tecnologias que otimizam o processo produtivo. O Lab de Soluções resolveu os desafios de inovação de duas indústrias com a ajuda de profissionais de diversas áreas tecnológicas do SENAI. A Minerva Foods estava em busca de um sistema de medição online de pH no processo de resfriamento da carne e a Ananse Química recorreu aos especialistas do SENAI para promover uma experiência olfativa sem precisar abrir a embalagem de um produto, ou seja, utilizar o olfato a favor da marca para que o cliente seja atraído pelo cheiro. Já o Lounge de Inovação trouxe 10 produtos totalmente inovadores que foram criados por alunos do Instituto SENAI. Chamaram a atenção dos visitantes uma embalagem comestível com resíduos de laranja, a linguiça vegana de jaca e o Donopet, um snack saudável para humanos e pets. O próximo passo é captar indústrias que buscam alimentos e bebidas inéditos e com formulação pronta para serem fabricados e lançados no mercado. O Instituto SENAI também esteve à frente do Startups Pitches que reuniu Foods Techs que demonstraram soluções para as indústrias de alimentos e bebidas.
Serviço: www.informamarkets.com www.fispal.com.br
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CAPA
POR Redação
Com portfólio mutável e premiado, cervejaria Dogma lança rede de franquias com cervejas fixas e sazonais Marca aposta em chopes e cervejas com embalagens que mais parecem obras de arte e promete uma nova experiência a cada degustação
U
ma pesquisa da Kantar Worldpanel apontou que o consumo de cerveja a p re s e nto u c re s c i m e nto n o último ano no Brasil. Em 2016, a bebida era consumida em 62,3% dos lares, percentual que subiu para 62,7% em 2017 e para 63,4% em 2018. O estudo ainda revelou que é longe de casa que ocorre a maior parte do consumo: 64% do volume total de cerveja é consumido fora do lar e que o que mais pesa na escolha do produto é a busca por sabor (62%). Já em um levantamento feito pela Mintel, divulgado em novembro de 2018, apontou que consumidor de cerveja prefere qualidade a quantidade, sendo que 57% dos brasileiros afirmaram preferir beber pequenas quantidades de cerveja mais cara a grandes quantidades de cerveja de menor custo. Dados como estes impulsionam o setor cervejeiro, um dos mais tradicionais do Brasil. A expansão da cerveja artesanal é prova disso. O país fechou o ano de 2018 com 889 cervejarias em operação. Nessa soma estão apenas as que têm fabricação própria, portanto se somadas às ciganas (que usam instalações de terceiros) a quantidade é bem maior. Estes números fazem parte do Anuário da Cerveja no Brasil 2018, divulgado pelo Ministério da
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Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As oportunidades dentro do mercado cervejeiro são inúmeras. De olho neste potencial e confiante no projeto desenvolvido, a Dogma, uma das mais expressivas cervejarias do país, apresenta seu modelo de franquia, a fim de alavancar o consumo de cervejas altamente lupuladas e disseminar sua marca por todo o Brasil. Os clientes que frequentarem o tasting room da franquia da Cervejaria Dogma sempre encontrarão qualidade, atendimento simpático e cervejas cheias de personalidade. Com o objetivo de proporcionar constantemente o novo, este modelo de negócio promete surpreender com um portfólio que se divide entre o fixo e o mutável. A marca A Dogma veio para ficar e expandir seu sucesso. Quando a empresa ingressou no mercado, logo no primeiro ano foi eleita a melhor cervejaria do país pelo portal Ratebeer, mundialmente conhecido como uma das principais plataformas sobre o assunto. A partir dali, recebeu mais dois títulos, sendo por três anos (2015, 2017 e 2018) a melhor cervejaria.
A empresa surgiu em 2015 e foi fundada por três amigos, que já tinham suas próprias marcas de cerveja, mas decidiram se juntar e criar uma só: Leonardo Satt (Prima Satt), Luciano Silva (Noturna) e Bruno Moreno (Serra de Três Pontas). A Dogma é resultado de um intercâmbio de conhecimentos desses três cervejeiros consagrados do mercado brasileiro. Hoje, a marca possui mais de 150 rótulos que vão desde cervejas envelhecidas em barris de vinho até ingredientes como cacau, manga, café, baunilha e tangerina. As embalagens com ilustrações que beiram o lúdico, assim como seus nomes, conquistaram rapidamente a atenção do mercado, tanto que em 2017 eles decidiram abrir o seu próprio bar na região da Santa Cecília. “Em um ano com o tasting room conseguimos faturar mais de R$1 milhão. Nossa capacidade instalada é de 3.500 litros e o faturamento é de R$180 mil por mês”, conta Leonardo Satt. A paixão dos brasileiros por cervejas lupuladas ou com receitas especiais tem crescido cada vez mais, o que deu força à ideia de expansão dos empresários. Além disso, a bem sucedida experiência fez com que a Dogma desse um grande passo em 2019 e transformasse o tasting room em uma rede de franquias. “Muitas pessoas de várias regiões do país questionavam se tínhamos bares próprios em outros endereços, por isso sentimos que era o momento de nos lançarmos no franchising”, ressalta Bruno Moreno. No total, a marca investiu R$1,5 milhão para dar o pontapé inicial. Além de uma geladeira repleta dos rótulos da marca, a proposta é replicar o projeto de um bar amplo e intimista, no qual o balcão é um destaque a parte, sendo o ambiente ideal para curtir as cervejas. A franquia nasce para apresentar um estilo de beber despretensioso, sem muitas formalidades, ideal para ir sozinho, a dois ou com a turma toda. É um modelo de negócio totalmente diferenciado, onde o simples e o descomplicado se sobressaem. As torneiras engatadas terão menu mutável, já que faz parte da essência da marca criar novas receitas a todo momento. Serão comercializadas em copos de 180ml, 350ml e 510ml e os valores irão variar de acordo com o estilo do chope escolhido. A
CAPA água mineral não terá custo. A marca espera inaugurar duas franquias em seu primeiro ano e mais seis até o final de 2020. “O franqueado terá condições comerciais de compra com um valor abaixo do mercado e auxílio nas ações de marketing”, explica Luciano Silva. Juntamente com os acessórios, muito procurados pelos conhecedores e entusiastas da Dogma, a franquia também irá introduzir em seu menu comidas elaboradas e desenvolvidas exclusivamente pela marca. Também é possível realizar parcerias com food trucks, desde que fique clara a separação dos negócios. A franquia, que vem para surpreender e gerar experiências etílicas e comportamentais únicas, contou com a Cherto, consultoria em franquias, formatação e expansão de negócios, que planejou e estruturou o modelo de negócio. “Foi um prazer e uma honra para a equipe da Cherto trabalhar com a Dogma nesse projeto de desenvolvimento de rede de franquias e que envolve um segmento que vem crescendo cada vez mais: o de cervejas artesanais de alta qualidade”, declara
Fernando Campora, Sócio-Conselheiro da Cherto. A franquia Investimento Fixo: R$ 400mil Taxa de franquia: R$ 40 mil Faturamento médio: a partir de R$ 120 mil Lucratividade: 15% Tempo de retorno: 30 meses E-mail para contato: contato@cervejariadogma.com.br Endereço: Rua Fortunato, 236 Vila Buarque - Cidade: São Paulo Estado: SP - CEP: 01224-030 Website: www.cervejariadogma.com.br Tipo de negócio: bar Regiões para expansão: capitais brasileiras e interior de SP Taxa de royalties: 5% Funcionários: 3 a 5 Taxa de publicidade: 2% Capital de giro: R$ 50 mil Área (m²): 60 a 100m2 Prazo de contrato: 60 meses Dogma Fundada em 2015, a marca nasceu da
paixão de três amigos por cervejas com personalidade. Bruno Moreno, da Cervejaria Serra de Três Pontas; Luciano Silva, da Noturna e Leonardo Satt, da Prima Satt, já se ajudavam com receitas, produção e logística quando decidiram unir forças numa única empresa. Famosa pelos rótulos sazonais e pelas receitas criativas e lupuladas, a Dogma conta com mais de 180 rótulos que agradam consumidores ávidos por qualidade e complexidade. A marca já conquistou três vezes o título de melhor cervejaria do país pelo portal RateBeer (2015, 2017 e 2018). Dogma lança cerveja com aromas frutados e lactose e Cerveja Dreamin
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Especializada na fabricação de equipamentos para cervejaria, a KINOX é uma empresa consolidada no mercado atual, atendendo também vários segmentos como o de alimentos e o de bebidas em geral. Isso se concretiza principalmente pelo compromisso tecnológico de investir a cada ano que passa na modernização de seus métodos de fabricação e dos profissionais altamente capacitados com mais de 25 anos de experiência, agregando aos produtos um alto padrão de fabricação e de inovação.
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CAPA
Conhecida por ser uma cerveja de alto amargor e de alto teor alcoólico, a India Pale Ale (ou IPA) tem conquistado cada vez mais o paladar dos brasileiros. Pensando nisso, a cervejaria Dogma acaba de lançar a Creamy, uma IPA com lactose. Levemente adocicada, a bebida possui aromas frutados e cítricos. Com teor alcoólico de 7,3%, a Creamy será vendida em lata de 473ml com preço sugerido de R$ 38. Apesar de levar lactose em sua composição, o sabor da cerveja não remete a leite ou creme como muitos pensam, já que a lactose só traz dulçor. Além disso, gera uma cremosidade palpável no palato e é capaz de equilibrar os sabores e ameniza a amargura causada pelo lúpulo. A lata possui ilustração feita pelo estúdio FORM em parceria com o ilustrador Caio Stolf. A Creamy já está disponível em diversos PDVs e lojas especializadas. A cervejaria Dogma também de lançou a Dreamin, uma Double Ipa com citra e mosaic. Intensa, frutada e cítrica, a cerveja possui ABV de 7.9%. Conhecido por ser uma versão mais “forte” das tradicionais IPAs, o estilo Double IPA surgiu com os americanos, que decidiram investir em rótulos mais intensos e com doses exageradas de lúpulo. Além do sabor único e surpreendente, a arte que estampa a lata é outro diferencial: um filtro dos sonhos em uma versão com vários lúpulos, ideal para quem gosta de utilizar a embalagem como objeto de decoração. A arte remete diretamente ao nome da cerveja, já que Dreamin significa sonhador (a). A lata de 473 ml possui preço sugerido de R$ 40 e já está disponível em diversos PDVs.
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CAPA
EMPRESA ARTIGO
ARTIGO POR Redação
Soluções para evitar parada da fábrica de cerveja durante a manutenção Projeto de controle de temperatura da Aggreko impede que as operações sejam interrompidas e impactos à qualidade em indústria de bebidas
O
processo de produção de cerveja exige que, em determinada etapa, o produto seja mantido a uma temperatura negativa específica. Diante da necessidade de manutenção no sistema de resfriamento da indústria, programada ou de emergência, a Aggreko dispõe de t e c n o l o g i a e c o n h e c i m e n t o p a ra desenvolver soluções que mantenham o volume e a qualidade das bebidas fabricadas pelo cliente. Para superar esse desafio, a Aggreko instala um sistema próprio, no menor tempo possível, com torres de resfriamento modulares, chillers, tubulações, bombas e equipamentos de geração de energia. Essas soluções, desenvolvidas pelo time de especialistas da empresa para o setor de bebidas, ocupam pouco espaço, e garantem os níveis de produção e qualidade do produto. Uma equipe altamente qualificada consegue ter agilidade para substituir o sistema, permitindo a conexão à solução da Aggreko.
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Nossos engenheiros avaliam as instalações e temperaturas necessárias para recomendar o sistema adequado para o controle da temperatura durante o processo produtivo. Estudos de carga térmica permitem desenhar uma solução modular para atender com rapidez e confiabilidade à necessidade do cliente”, explica Mauro Regra, Gerente Brasil da área de Rental da empresa. O sistema inclui chillers e acessórios, como cabos, mangueiras e painéis com inversores de frequência para controle de pressão das bombas de recirculação. As operações essenciais são mantidas em funcionamento devido à tecnologia moderna e equipe técnica capacitada, que acompanha as atividades 24 horas por dia, garantindo que não haja falhas no processo produtivo e evitando perdas financeiras para o cliente durante a realização de reparos dos equipamentos. “A competência técnica da Aggreko e seu histórico de
resolver com eficiência problemas complexos de controle de temperatura são determinantes para que a empresa seja selecionada para garantir a operação contínua do setor de bebidas”, completa Mauro Regra.
AGGREKO A Aggreko é líder global no fornecimento de energia modular móvel, controle de temperatura e serviços de energia. A empresa atua na vanguarda de um mercado em rápida transformação e é voltada a resolver os desafios de seus clientes para fornecer soluções econômicas, flexíveis e mais ecológicas em todo o mundo. Por meio da inovação, fornece equipamentos móveis para diversos usos, o que mantém o alcance global da companhia. Oferece soluções tanto para projetos industriais e comerciais exclusivos,
Produza cerveja de qualidade!
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EMPRESA
como para serviços públicos e de ajuda humanitária. Leva expertise e equipamentos para qualquer local, das cidades mais movimentadas aos lugares mais remotos do planeta. Atende, principalmente, os setores de Petróleo e Gás, Manufatura, Mineração, Petroquímica e Refino, Serviços Comerciais, Construção, Eventos e Serviços. Os equipamentos Aggreko têm máxima flexibilidade de combustível, usando fontes renováveis e gás e diesel (incluindo HFO). A
empresa também oferece soluções de microgrid e de armazenamento. Constantemente, trabalha no desenvolvimento de ferramentas que ajudam os clientes a se adaptarem à transição das fontes energéticas pela qual o mundo passa. O que torna a Aggreko única é seu conhecimento, experiência e valores, colocando seus clientes em primeiro lugar e entregando inovação e equipamentos menores, mais eficientes e com mais agilidade.
Fundada em 1962 e com sede na Escócia, a Aggreko passou de uma pequena empresa local para uma companhia mundial líder em energia. Com mais de 7.300 funcionários, opera em cerca de 100 países. Em 2018, sua receita foi de aproximadamente 1,8 bilhão de libras esterlinas (2,2 bilhões de dólares ou 2 bilhões de euros), estando listada na Bolsa de Valores de Londres (AGK.L).
Serviço: www.aggreko.com
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POR Redação
Após quase uma década de pesquisa, nova cultivar de cevada foi apresentado no WinterShow A 16ª edição do WinterShow, maior evento de cereais de inverno do Brasil, trouxe várias novidades. E elas não foram restritas apenas à programação do evento. Na Estação de Cevada, além de falar sobre o manejo para altas produtividades, os pesquisadores da FAPA – Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária apresentaram ao público uma nova cultivar.
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uem aprecia o sabor da cerveja gelada no copo pode até não imaginar, mas para obter um produto de qualidade é necessária muita pesquisa, trabalho este que começa no campo. Durante quase uma década, o programa de melhoramento da FAPA trabalhou para o desenvolvimento de uma nova variedade de cevada que respondesse aos anseios dos cooperados da Agrária no que diz respeito à produtividade e atendesse as particularidades exigidas pela indústria para a fabricação de um bom m a l t e . Assim nasceu a Imperatriz. A cultivar está em fase de homologação e seus resultados prometem ser promissores. Entre os principais diferenciais estão seu porte
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I.C Ed. Nº 19 - 2019
adequado, que a torna menos suscetível ao acamamento, e sua grande tolerância a doenças como Mancha em Rede. “Durante o WinterShow iremos difundir as c a r a c t e r í s t i c a s d a c u l t i v a r, s e u comportamento no processo de pesquisa e experimentação e compará-la com as demais variedades que trabalhamos hoje”, comenta Noemir Antoniazzi, pesquisador da FAPA. O cooperado Ernesto Stock atua na multiplicação de sementes e possui uma área em sua propriedade cultivada com a Imperatriz. “Quando uma variedade chega neste estágio é porque se destacou em termos gerais. Ainda é precoce tirar conclusões definitivas, mas penso que ela está tendo um bom comportamento no
campo”, diz. O WinterShow 2019 aconteceu entre os dias 15 e 17 de outubro. O evento foi realizado pela FAPA e pela Cooperativa Agrária e contou com o patrocínio ouro da Oro Agri. São patrocinadores prata o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Sicredi. BRDE, Gigamix, Rocha Terminais Portuários e Logística, e Sindicato Rural de Guarapuava são patrocinadores bronze.
Evento discute importância da cultura do trigo Ao lado do arroz e do milho ele é um dos cerais mais consumidos em todo mundo. E não é para menos: no pãozinho do café da manhã, no biscoito do lanche das crianças,
na pizza do fim de semana com os amigos, e em muitas outras receitas, o trigo aparece com um dos ingredientes principais. Além do aspecto comercial, o grão possui valor histórico para a Agrária, afinal foi um dos primeiros a ser cultivado pelos produtores do Distrito de Entre Rios, dando origem à industrialização da Cooperativa. “Há anos a FAPA trabalha com o moinho de trigo para desenvolver cultivares que atendam às especificações de nossos clientes. Assim, conseguimos produzir farinhas tipificadas, que atendem nichos de mercado como biscoitos, panetones, nutrição infantil e panificação industrial”, comenta Rudolf Gerber, coordenador industrial da Agrária Farinhas. Embora possua relevância junto à indústria, o cultivo do cereal não é suficiente para suprir a demanda nacional. A CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento – estima que a safra 2019/2020 produzirá 5,4 milhões de toneladas de trigo, aquém das 11 milhões que são consumidas anualmente no Brasil. O Paraná é o maior produtor do país, respondendo por aproximadamente 50% do volume colhido. Apesar disso, nota-se uma diminuição do plantio na região centro-sul do estado. Assim, sobraram motivos para que o grão fosse escolhido como tema da atividade que abre o WinterShow 2019. O painel Trigo: sua importância e seus desafios acontece no dia 15 de outubro, a partir das 10h30. A conversa será conduzida pelo pesquisador da FAPA Juliano Almeida, e contará com a presença dos pesquisadores Claudio Kapp Junior, da Fundação ABC, e Vladirene Macedo Vieira, da Embrapa. “Vamos discutir o aspecto econômico do trigo, mostrando a vantagem de seu cultivo na propriedade a longo prazo. Isso não tem apenas a ver com lucro, mas também com proteção e conservação do solo, entre outros fatores”, esclarece Almeida. Para o pesquisador Claudio Kapp Junior, como qualquer outra atividade agrícola, o cultivo de trigo possui riscos. Entretanto, um bom planejamento estratégico pode diminuir possíveis ameaças à lucratividade do produtor. “Acredito em frentes múltiplas para minimizar esse sentimento de risco. Atualmente existem ferramentas tecnológicas robustas que podem ser utilizadas para ajudar nestes fins”, salienta. Já a pesquisadora Vladirene Macedo Vieira ressalta a importância da cultura para o ciclo produtivo. “O trigo desempenha um papel estratégico, sendo a principal cultura de grãos de inverno no sul do país, com inúmeros benefícios agronômicos e econômicos onde está inserido”, diz.
Serviço www.agraria.com.br www.wintershow.com.br
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