SE BEBER NÃO DIRIJA
Ano 20 - Edição Nº 101 - 2020
Mercado de Água de Coco se mantém em alta
Vem aí a nova sede da Allupack
SE BEBER NÃO DIRIJA
Expediente
Índice
Ano 20 - Edição Nº 101 - 2020
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Entrevista: Bebidas Poty desde 1951 produzindo e envasando qualidade
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Mercado: Vinícola Aurora amplia em 71,7% exportações para Ásia
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Capa: Industrializada ou natural, água de coco obtém bons resultados
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Artigo: Explosão de pó em silos e sistemas de proteção Contra explosão de pó.
Mercado de Água de Coco se mantém em alta
Vem aí a nova sede da Allupack
Edição: Nº 101 - 2020 Capa: Foto Divulgação Diretoria: Fábio dos Santos Cátia Rodrigues dos Santos fcsantos2002@uol.combr Jornalista Walter Fernandes fcsantos2002@uol.com.br Diagramação e Criação: Rubem Araujo Spinola binhoartegraf@gmail.com Estagiária Leticia dos Santos Dutra fcsantos2002@uol.com.br Assinatura / Expedição: Reinaldo A. dos Santos fcsantos2002@uol.com.br
Anunciantes Agavic...................................................4º Capa
Lapiendrius……...............................2º Capa e 03
Allupack..........................................................20
Pallets RP……..................................................05
Bellpar…….......................................................19
Qualiterme.....................................................17
Cervesia..........................................................20
Rami……….......................................................23
FC Santos................................................20 e 21
Santosflora……................................................11
Fispal Tecnologia................…..........................19
Senai.....................…......................................16
IEC Perma………...............................................13
Ultraclean.........................….................. 3ª capa
Departamento Comercial: Fábio dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Administrativo: Carla Rodrigues fcsantos2002@uol.com.br Colaboradores: José Carlos Giordano umbrellagmp@terra.com.br Mathias R. Reinold mathias@cervesia.com.br Marco A. Amaral marcoagamaral@uol.com.br Consultor: Mathias R. Reinold (Mestre Cervejeiro) “Os artgos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da editora.”
FC Santos Editora e Eventos Ltda Av. da Paz, 665 – Salas 02/04 – Utinga Santo André – SP – CEP: 09220-310 Tel.: (11) 4976-1053 fcsantos2002@uol.com.br www.industriadebebidas.com.br Facebook: revistaindustriadebebidas www.revistaindustriadebebidas.blogspot.com.br
Editorial Editorial Na edição anterior (Anuário-2020), citamos em nosso editorial uma retomada na economia brasileira. Naquele momento todos os comentários eram positivos e de grande entusiasmo de toda a cadeia produtiva nacional. Estávamos acompanhando números positivos tanto no mercado interno quanto no mercado externo favorecendo a nossa economia e um governo sem grandes problemas para dar continuidade nas reformas necessárias para que o país retomasse o seu caminho de crescimento seguro. Mas infelizmente o mundo foi surpreendido pela Covid-19 uma doença que nos preocupa e trás grandes desgastes para o mundo. Eventos cancelados ou com datas alteradas vem gerando grandes prejuízos e incertezas para todo o mercado. A nossa mensagem é positiva, isso irá passar e poderemos novamente dar continuidade em nossos projetos profissionais e pessoais. Temos a certeza que não será fácil, mas novamente iremos vencer, porque o brasileiro mais do que qualquer outra nação sabe como enfrentar momentos adversos como esses. *A FC Santos Editora, deixa aqui, todos nossos pesares à todas as famílias vítimas da Covid-19 Boa leitura e ótimos negócios
Reformamos todos os tipos de pallets de madeira!
ENTREVISTA
Por: Redação
Bebidas Poty desde 1951 produzindo e envasando qualidade O momento que a indústria enfrenta, no Brasil e no mundo, é um dos mais delicados da história, mas por outro lado estamos todos nos reinventando, buscando oportunidades e encontramos formas de fazer negócios com inovação e criatividade. mercado pós essa pandemia mundial? José Luiz Franzotti - O cenário futuro da economia será muito desafiador. Vamos ter que nos reinventar e buscar na inovação e na criatividade as soluções para um mercado bem diferente do que tínhamos anteriormente. Revista Indústria de Bebidas - Nesse período como a empresa se adequou junto aos seus colaboradores e clientes? José Luiz Franzotti - A prioridade da Bebidas Poty é garantir a segurança de nossos consumidores, clientes e colaboradores. Nós já temos rigorosos processos de s e g u r a n ç a a l i m e n t a r, a u d i t a d o s regularmente, e que seguem padrões internacionais. No ambiente interno, com nossos colaboradores, reforçamos a limpeza e a higienização dos ambientes de convívio e adotamos todas as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde). Revista Indústria de Bebidas - A empresa trabalha com novos investimentos e lançamento de novos produtos para o ano de 2020, quais?
José Luiz Franzotti - Diretor Presidente da Bebidas Poty Revista Indústria de Bebidas - Quais são as expectativas de crescimento da empresa para esse ano? José Luiz Franzotti - Ainda não é possível fazer um prognóstico de crescimento. Precisamos esperar a quarentena passar e avaliar o cenário para termos uma projeção mais realista. Revista Indústria de Bebidas - Quantos empregos diretos e indiretos estão sendo gerados pela empresa atualmente? José Luiz Franzotti - 810 empregos diretos Revista Indústria de Bebidas - Como vocês analisam internamente o futuro do 06
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José Luiz Franzotti - Temos a previsão de lançar novos produtos em embalagem cartonada e em lata, com o conceito de colocar no mercado produtos saudáveis, saborosos, seguindo os preceitos da sustentabilidade. Ainda este ano deveremos colocar em
ENTREVISTA
DNA VERDE A Poty foi a primeira indústria brasileira de bebidas a assinar o Termo de Compromisso com a Logística Reversa, responsabilizando-se pela coleta e destinação final de todas as embalagens dos produtos que coloca no mercado. Um compromisso compartilhado com seus consumidores. Quem bebe um produto Poty, sabe que a embalagem será reciclada e não poluirá o meio ambiente. A empresa também promove a gestão de resíduos como a separação e reciclagem de lixo, reuso da água, captação de água de chuva, controle de emissão de resíduos no ar, tratamento de efluentes, frota verde e reflorestamento de área degradada. Esta última ação promoveu o plantio de 7.000 árvores recuperando a mata nativa em uma área de mais de um hectare. A empresa é certificada com o ISO 14001:2015, o que assegura conformidade com os requisitos das normas internacionais de qualidade e meio ambiente. Um dos projetos de maior destaque é o “Sustentabilidade Gerando Solidariedade”, uma das iniciativas da Poty que mais aproxima da empresa da comunidade ao realizar a retirada das embalagens PET do meio ambiente e promover a conscientização dos consumidores e contribuir com instituições beneficentes através da venda destes resíduos.
colaboradores; que apoia iniciativas sociais, esportivas e culturais nas cidades onde atua e que, acima de tudo, acredita que a vida fica mais saborosa quando trabalhamos com fé e seriedade. Revista Indústria de Bebidas - A Bebidas Poty atua com projetos sociais e do meio ambiente, quais?
produção também uma linha asséptica . Revista Indústria de Bebidas - Como funciona a distribuição e todo o processo de ve n d a d o s p ro d u to s d a e m p re s a atualmente? José Luiz Franzotti - O grande mercado da Bebidas Poty é a venda para o varejo atendendo desde as grandes redes de s u p e r m e rc a d o s a t é o s p e q u e n o s c o m e rc i a n t e s q u e s ã o a t e n d i d o s presencialmente pela nossa equipe de vendas e também com suporte virtual. Outro segmento que está crescendo também é o mercado B2B atendendo empresas que querem marcas próprias ou que desejam o desenvolvimento de novos produtos. Estamos plenamente capacitados a atender este nicho de mercado. Em relação à distribuição nós temos um sofisticado e eficiente sistema de logística que permite a entrega do produto ao
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comerciante num prazo de 24 horas após o pedido. Uma das estratégias que criamos para conseguir este desempenho foi criar Centros de Distribuição em cidades localizadas em pontos chaves. Com isso ganhamos em agilidade e melhor atendimento aos nossos clientes. Revista Indústria de Bebidas - Quais são os benefícios para os distribuidores e consumidores que optam pelos produtos da Bebidas Poty? José Luiz Franzotti - A Poty mantém com seus clientes e consumidores uma parceria que vai além da produção ou entrega de bebidas. Em cada produto que fabricamos e em cada ação que desenvolvemos, a gente procura fazer sempre o melhor. Quando alguém consome um produto Poty, ele torna-se parceiro de uma empresa que segue normas internacionais de segurança alimentar; que protege e preserva o meio ambiente; que cuida de seus
José Luiz Franzotti - São centenas de iniciativas. Em 2019, por exemplo, a Poty apoiou ou patrocinou 370 eventos e foi parceria em outros 508 projetos culturais, sociais ou esportivos. Já quando o assunto é meio ambiente, a Poty é pioneira e está alinhada às principais tendências mundiais entre as indústrias de alimentos e bebidas. O DNA verde da empresa faz parte de sua história colocando em prática iniciativas que comprovam sua responsabilidade em reduzir, reciclar e reutilizar embalagens, além de diminuir o desperdício e o descarte (Conforme Box – DNA Verde) Revista Indústria de Bebidas - Deixe um recado para todos os colaboradores, fornecedores, clientes e para cadeia produtiva do mercado brasileiro. José Luiz Franzotti - O momento que a indústria enfrenta, no Brasil e no mundo, é um dos mais delicados da história, mas por outro lado estamos todos nos reinventando, buscando oportunidades e encontramos formas de fazer negócios com inovação e criatividade. Quando esta crise passar, o mundo certamente estará mais fragilizado economicamente, porém, acredito que vamos valorizar mais o lado humano e essencial da vida, praticando a solidariedade e a fraternidade.
Serviço: www.bebidaspoty.com.br
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MERCADO
POR Redação
Vinícola Aurora amplia em 71,7% exportações para Ásia Resultado de embarques de 114,3 mil garrafas para o continente ilustra a retomada dos negócios com os primeiros países atingidos pelo coronavírus. Em valor, o crescimento foi ainda maior, de 133,7%, de janeiro a maio
Preço médio por litro vendido de produtos vinícolas aumentou quase 30%, com maior crescimento nas comercializações de suco de uva. Foto: André Majola
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rimeiro continente a ser atingido pela então pandemia do coronavírus, a Ásia começa a dar sinais de retomada do dia a dia e também nos negócios. Prova disso é a exportação de 114,3 mil garrafas da Vinícola Aurora para China, Hong Kong e Japão, de janeiro a maio deste ano, um aumento de 71,7% em relação ao mesmo período de 2019. Grande parte deste volume foi exportado em abril e maio, com a abertura gradual dos mercados asiáticos. Em valor, o resultado dos primeiros cinco meses é ainda mais expressivo, com um incremento de 133,7% nos embarques de vinhos, sucos e espumantes. Entre os destinos, destaque para a China, com 77,8 mil garrafas. A gerente de Exportação e Importação da Vinícola Aurora, Rosana Pasini, credita o bom resultado ao trabalho continuo que vem sendo realizado junto a novos importadores dos países asiáticos. “Ampliamos a parceria com os atuais importadores e abrimos novos mercados com mais sete novos clientes em 2019 e outros três neste ano. É um trabalho de expansão que foi intensificado nos últimos
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dois anos e agora, com a retomada dos negócios com a Ásia, estamos embarcando esses produtos, em especial vinhos tranquilos e sucos de uva”, explica. A executiva dá ênfase ao aumento de quase 30% no valor médio por litro vendido, destacando a ampliação da venda de suco de uva, tanto na versão da bebida gaseificada, lançada no ano passado, como o integral. “Também é importante observar que a Aurora está adotando todos os cuidados possíveis, em todas as etapas de elaboração, envase até o embarque. Esses cuidados são fundamentais nesta reabertura de negócios para o Exterior”, reforça. Apesar das incertezas do mercado para o segundo semestre, Rosana projeta um resultado de crescimento em relação ao ano passado, em razão de novos contratos com importadores de novos destinos e ampliação das vendas para uma grande rede de varejo da Europa. “Fechamos negócios com um importador na Bolívia e com uma das maiores redes de supermercados da Europa, com embarques
que começarão ainda no primeiro semestre de 2020”, antecipa. As projeções de crescimento para o ano ocorrem mesmo com adiamento de algumas das principais feiras do setor no mundo, como a ProWein, na Alemanha, remarcada para março de 2021, e outros eventos de vinho que deveriam ocorrer no primeiro semestre. Rosana explica que o adiamento das feiras pode causar uma diminuição no consumo dos produtos e na dificuldade de ampliar contatos com compradores internacionais. “ E sta s fe i ra s s ã o u m a exc e l e n te oportunidade para encontrar todos os clientes da empresa, além da abertura de novos mercados. Neste ano, estamos tratando de manter os clientes através de conferências online e trabalhando com nossos brand embassadors (embaixadores da marca) nos países de destino”, informa Rosana.
Serviço: www.vinicolaaurora.com.br
POR Redação
CAPA
Industrializada ou natural, água de coco obtém bons resultados Apesar das quedas no volume de vendas dos refrigerantes, a bebida continua sendo a mais importante entre as não alcoólicas.
meses mais frios do ano. Além do sabor e da saudabilidade, o crescimento da água de coco no mercado nacional está alinhado também com a priorização dos gastos durante a crise. Cada vez mais, as famílias elegem com cuidado os bens de consumo massivo (FMCG) que vão parar na despensa e as bebidas, seja ainda por praticidade e indulgência, têm ganhado espaço neste cenário.
Especialistas discutem nova legislação sobre água de coco, em Brasília
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água de coco é uma das bebidas mais características do país e, seja a opção natural na praia ou a versão industrializada no conforto de casa, o brasileiro tem incluído cada vez mais a bebida em suas escolhas de consumo. Entre novembro de 2018 e novembro de 2019, o produto ganhou mais de 2,5 pontos de penetração no mercado nacional, o que significa que mais de 1,5 milhões de lares passaram a comprar água de coco, aponta a Kantar, líder global em dados, insights e consultoria. Para consumo fora de casa, os brasileiros desembolsam, em média, R$ 11,41 por uma unidade da bebida, valor 64% maior do que quando é comprada para consumo in home. Nas ruas, a classe AB é a que mais pede água de coco, especialmente no comércio ambulante e em barracas de praia. O perfil deste consumidor é formado também por 57% de mulheres, 48% com mais de 50 anos e 60% que consomem sozinhos. As embalagens menores (200 ml) são bastante populares com este público, mas as opções de mais de 300 ml também têm ganhado espaço. Já quando a água de coco vai parar nos carrinhos para consumo em casa, o perfil é diferente. O valor gasto por unidade é, em média, de R$ 7,35 e os atacarejos são o canal de destaque. A classe AB1 lidera as compras, assim como famílias pequenas com uma ou duas pessoas e que priorizam embalagens maiores de 331 ml ou 1 L. “Neste caso, a busca por saudabilidade é o principal fator para a escolha da bebida dentro de casa,
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enquanto fora dos lares o sabor é a principal motivação”, analisa Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Insights da Kantar. A já popular bebida ganha ainda mais força durante o verão. No interior de São Paulo, o volume de água de coco vendida cresceu 35% no verão de 2019 em relação ao inverno do mesmo ano para consumo dentro do lar. Na Grande Rio de Janeiro, o número aumentou em 32% e, na Grande São Paulo, 27%. Quando considerado o consumo fora de casa, os consumidores do Rio de Janeiro não abrem mão deste tipo de refresco nos dias mais quentes. No verão passado, o volume consumido out of home expandiu 44% no estado, 33% na região Sul e 32% em São Paulo em comparação aos
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa realizou, uma audiência pública para ouvir e receber sugestões e comentários. O tema foi submetido à consulta pública no mês de junho por 75 dias. Foram recebidas diversas contribuições. O objetivo do órgão é aprimorar o conteúdo da instrução normativa IN nº 27, de 22 de julho de 2009, com atualizações que envolvem o tema de água de coco, lançando uma nova legislação. A audiência pública reuniu representantes do ministério, parlamentares, representantes de empresas e associações. Após a leitura da minuta da nova norma, a sessão foi aberta para novos comentários e sugestões dos participantes. Uma das mudanças discutidas durante a minuta foi a denominação do produto. Hoje, a bebida tem designação acrescentada no método de conservação,
Representantes do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) durante a audiência pública realizada em Brasília
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CAPA como “água de coco pasteurizada” ou “esterilizada”. No novo texto, a denominação do produto se refere aos ingredientes e métodos de obtenção, como água de coco integral ou padronizada ou concentrada ou desidratada ou reconstituída. A adição de frutose e (ou) sacarose para a padronização do produto também está sendo avaliada. O texto da minuta coloca o limite como 0,5%, menor que o atual valor de 1%. Esse parâmetro foi fortemente discutido pelo setor por conta da sazonalidade da fruta, visto que no período de entre safra é mais difícil atingir o valor de sólidos solúveis (°brix) do que no período sazonal. A princípio, a adição de aditivos, como antioxidantes, será mantida. Caso a empresa não faça uso desse tipo de matéria prima ela poderá utilizar a frase “sem aditivos” no seu rótulo. Porém, o uso de edulcorantes será vedado. Os parâmetros físico-químicos foram discutidos também, em especial o pH (potêncial de Hidrogeniônico) da água de coco. O órgão não encontrou dificuldades para atender a sugestões dos participantes quanto ao tema, desde que sejam enviadas justificativas adequadas ao departamento. Já os padrões microbiológicos estarão em consonância com os padrões da Anvisa, visto que a RDC 12/2001, que trata sobre padrões microbiológicos para alimentos, está em processo de revisão pela agência. A expectativa do órgão é publicar nova regulamentação ainda este ano. As contribuições podem ser enviadas para o email da chefia da Divisão de Promoção da Participação Social do Mapa
Ducoco com embalagem conectada da Tetra Pak chega ao varejo Principal proteção para o produto em seu interior, a embalagem ganha novas funções dentro da indústria de alimentos e bebidas. Em projeto piloto realizado em parceria com a Ducoco, a Tetra Pak traz códigos únicos de identificação impressos em embalagens longa vida, promovendo novo formato de interação entre marca e consumidor e contribuindo para uma comunicação mais direta e transparente na indústria. Mais de 30 milhões de embalagens de Leite Ducoco (Tetra Prisma® Aseptic um litro) e Água de Coco (Tetra Brik® Aseptic 200 ml e um litro e Tetra Prisma® Aseptic 330 ml) equipadas com códigos únicos de identificação serão distribuídas em redes de varejo de todo o Brasil. Ao escanear o 14
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código impresso no topo da embalagem, o consumidor terá acesso à campanha No Ritmo Ducoco, na qual será possível somar pontos e contribuir com um projeto social apoiado pela marca. A Ducoco criou em sua fazenda, localizada em Camocim, no litoral do Ceará, um projeto educacional idealizado pelos colaboradores da marca. Trata-se de uma escola de música que atende alunos com idades variadas. Toda a estrutura acaba de ser criada pela empresa e agora, possui espaço para receber mais pessoas e infraestrutura para atender as demandas dos antigos e novos alunos, ampliando a mensagem positiva que a música pode levar à comunidade. Ao ser escaneada, cada embalagem somará vinte pontos à campanha, que tem por objetivo totalizar 100 mil pontos registrados. Quando a marca for atingida, os alunos da escola tocarão em um show com o cantor Silva, expoente da nova MPB. “A incorporação de códigos únicos às nossas embalagens nos dará a oportunidade de apresentar ao consumidor um projeto que tem a verdadeira essência da marca Ducoco de forma interativa e engajadora. É uma c h a n c e p a ra te sta r m o s fo r m a t o s inovadores de relacionamento com os consumidores”, explica Lilian Reis, head de Marketing e Sustentabilidade da Ducoco. Cada embalagem poderá ser escaneada uma única vez. Para acompanhar a evolução da campanha, o consumidor terá acesso ao painel virtual onde será possível checar a sua pontuação individual e a pontuação geral da campanha. “Avançamos para uma realidade em que a embalagem extrapolará o seu papel de proteção ao alimento. As embalagens conectadas abrem novas possibilidades de
comunicação e interação, contribuindo para um contato mais direto e transparente entre marcas e consumidores”, explica Vivian Leite, diretora de Marketing da Tetra Pak Brasil. A Tetra Pak já atuou ou mantém em desenvolvimento mais de 50 projetos relacionados a embalagens conectadas em diferentes regiões do mundo. Na Europa, um fabricante de leite aumentou em 16% as vendas de seu produto após realizar campanha promocional utilizando códigos únicos de identificação. Ao todo, a campanha contabilizou mais de 17 mil usuários, número três vezes maior que o esperado pelo fabricante caso recorresse a uma campanha promocional tradicional. Além da adição de novas recursos de interatividade, no futuro as embalagens conectadas poderão abrir caminho para a rastreabilidade de ponta a ponta dentro da indústria de alimentos e bebidas. Códigos de identificação impressos nas caixinhas poderão indicar a quais processos cada produto foi submetido, fornecendo informações, por exemplo, sobre a origem da matéria-prima utilizada na formulação do produto, data de processamento e envase, linhas de produção percorridas e outras informações estratégicas para o controle de qualidade dentro da indústria. Com olhar para o mercado, as embalagens conectadas também poderão servir como fonte de insights para a indústria. Fabricantes poderão identificar focos de perda do produto ao longo da cadeia de distribuição e acompanhar o estoque da mercadoria no varejo, facilitando e melhorando a reposição do produto. Na Arábia Saudita, um cliente da Tetra Pak ampliou a distribuição de seu produto após identificar que códigos impressos nas embalagens eram escaneados em local
diferente ao de compra, indicando uma demanda reprimida e até então não mapeada. Tetra Pak A Tetra Pak é líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos. Atuando próximo aos clientes e fornecedores, oferece produtos seguros, inovadores e ambientalmente corretos, que a cada dia satisfazem as necessidades de centenas de milhões de pessoas em mais de 160 países ao redor do mundo. Com mais de 24.000 funcionários, a Tetra Pak acredita na liderança da indústria responsável e em uma abordagem sustentável dos negócios. O slogan “PROTEGE O QUE É BOM™" reflete a visão de disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que seja.
Oferecendo ao mercado o que há de melhor em água de coco Há 10 anos no mercado, a Recife Cocos se consolidou como referência na produção de água de coco envasada. Essa posição foi conquistada com investimento em uma estrutura que permite o rigoroso controle de todas as etapas: colheita do fruto no estágio correto; gestão completa da higienização; processo automatizado de extração e envasamento; todas as licenças sanitárias e de funcionamento; armazenamento e distribuição refrigerada. Tudo isso para garantir a máxima fidelidade de sabor e frescor de nossos produtos. E agora nossa família de produtos cresceu, oferecemos 3 novos sabores: açaí, cajá e uva. Néctares com bastante polpa de fruta e a mesma qualidade de nossa tradicional água de coco.
Serviço: www.caixasdeideias.com.br www.ducoco.com.br www.recifecocos.com.br www.afrebras.org.br www.agricultura.gov.br
ARTIGO Por: Juvenal Bonifácio
EXPLOSÃO DE PÓ EM SILOS E SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA EXPLOSÃO DE PÓ.
N
os últimos, anos no Brasil e no Mundo, houve várias explosões em diversos Silos de Armazenagens, Terminais Portuários, Cervejarias e Maltarias. Os resultados em alguns casos foram catastróficos com mortes, feridos e destruição total de Empresas com perdas milionárias. Em Outubro 2001 houve uma explosão que causou 3 mortos no terminal de Toepfer no Porto de San Martin e em Novembro 2001, outra explosão destrói um terminal Portuário, em Paranaguá (PR). Esta vez sem mortos, porém com muitos danos. Outras explosões recentes, com danos menores foram, a explosão no terminal de Punta Alvear, ao sul de Rosário em 2000, em General Lagos em 1999 e no Moinho Argentino na cidade de Buenos Aires, em 1995 com 3 mortos. Explosões caracterizadas de Grande porte ocorreram na Argentina a pouco mais de 10 anos com a explosão do Porto de Genáro Garcia em Rosário com 10 mortos, e a maior tragédia foi nos silos da Junta Nacional de Granos no terminal portuária Nº 5 de Bahia Blanca com 23 mortos. Nos USA há varias legislações que abrange principalmente a obrigação de instalar dispositivos de proteção, monitoramento, gestão interna, capacitação de pessoal e procedimento de segurança. A incidência de explosão de pó na Europa é um pouco mais rara, em parte, devido a melhoria do Lay Out das Plantas, melhor
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há vários casos de Explosão registrados nos últimos anos como por exemplo, na França a explosão dos silos de Blaye em 1997, com um saldo de 11 mortos. Atualmente, na América do Sul não existe uma legislação específica de segurança em plantas de silos mas; as Grandes Industrias estão se adaptando a esses Sistemas e implantando dispositivos de Proteção; já que as Companhia de Seguros estão exigindo tais implantações. O pó de cereais é explosivo. O risco mais importante na Industria de Cereais é a explosão de pó, que tem causado fortes perdas de vida e considerados danos materiais. No processamento de cereais, o pó sempre estará presente na potencialidade de
explosão, e nunca pode ser excluída totalmente, pois onde há movimentação de grãos sempre haverá um potencial de explosão. Existem regras preventivas para limitar os perigos de explosão de pó que são: 1) Evitar a formação e concentração explosiva de ar e pó, e qualquer Fonte de ignição que pode conduzir a uma explosão primária, e restringir Qualquer risco de explosão que pode gerar uma explosão secundária. Experiências demonstram que o pó é inflamável e pode causar explosão ou uma rá p i d a co m b u stã o, o s e l e m e nto s causadores da explosão de pó são:
ARTIGO grandes quantidades de ar e material combustível. 2) Canecas metálicas que giram, criando uma nuvem de partículas de pó em ar, confinados na caixa de elevador podendo gerar uma fonte de ignição. 3) O2 (Oxigênio). Estas combinações produzem a Explosão de Pó.
1) - Mescla de ar e pó em suspensão (combustível); 2) - Uma fonte de ignição de suficiente energia; 3) - Oxigênio (mais de 8%) para uma rápida combustão.
Estes elementos em conjunto formam o conhecido “triângulo de fogo”.
Quanto maior é a intensidade da mescla pó/ar, mais violenta será a explosão. Esta mescla deve estar em um ambiente confinado ou fechado. Se o pó estiver em um ambiente fechado, a pressão que acumula durante a explosão aumenta, e pôr tanto o dano estrutural será maior. As plantas modernas, a partir dos anos 90, foram construídas prevenindo os espaços confinados mas ainda existem pontos vulneráveis tais como: túneis, silos, túneis de entroncamento, Elevadores, Redlers, Filtros, Moinhos e etc...
Estudam mostram que mais de 70% das explosões de pó no mundo, são iniciadas nos elevadores de canecas. Um elevador possui todos os elementos do Triangulo da Explosão: 1) Trabalha em alta velocidade, movendo
Onde estão as Fontes de Ignição são: 1) - Escorregamento (patinagem) da correia sobre a polia. 2) Canecas metálicas em contato com o corpo de Elevador. 3) Desalinhamento da correia. 4) Aquecimento de mancais. 5) Incidência de metais nas tubulações e equipamentos (corpos estranhos). 6) Soldar junto com a equipe em operação. 7) Faíscas elétricas. 8) E fumar. Os pós depositados no piso ou nos cantos causam riscos adicionais, pois a onda expansiva de uma primeira explosão agita o ar, gerando combustível para uma
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1) 2) 3)
A concentração de pó, Os tamanhos de suas partículas, sua composição, Temperatura ambiente e umidade relativa do ambiente ambiental.
Prevenção e Proteção contra explosão. O limitado aumento de pressão durante a primeira explosão pode geralmente subir através de janelas, portas e aberturas. Pôr outra parte, durante a explosão secundária, a onda expansiva é tão forte que as aberturas de alívio de explosão não são suficientes e produz o colapso das estruturas mais resistentes.
Notícias diárias do setor de bebidas! www.revistaindustriadebebidas.blogspot.com
explosão secundária, que normalmente é muito mais violenta que a primeira, que pode, pôr sua parte, criar uma terceira explosão. Desta forma produz uma reação em cadeia, cada vez de maior intensidade, que culmina em uma destruição total e incêndio. A explosão do pó depende de vários fatores como, por exemplo:
ACESSE
ARTIGO
ARTIGO Evitar a formação de pó se faz necessário por meio de: 1) 2) 3) 4)
Para proteger uma planta de uma explosão se faz necessário eliminar um dos três fatores de risco do Triangulo “pó + oxigênio + ignição”. A eliminação de qualquer desde três seguimentos vai prevenir a reação. Isso pode ser possível neutralizando as fontes de ignição, ou eliminando e reduzindo as emissões de pó. Hoje são encontrados no mercado eficientes dispositivos de alivio de pressão e pressão contra explosão tais como: 1) Painel Vent ou Janela de Explosão. (Estes sistemas previnem os equipamentos aliviando a pressão interna e pode ser de uso In door e Out door). 2) Dispositivo de Alivio de Pressão Q-box e Q Roth. (Estes sistemas previnem os equipamentos aliviando a pressão interna e são de uso In door ). Dispositivo Q-Box
Dispositivo Q-Roth. 3) Válvula de Isolamento (Impede que a explosão se propague para outros equipamentos ou áreas). A eliminação do pó
Controle de Aspiração por Filtro de Mangas. Eficientes planos de limpeza. Controle da velocidade dos equipamentos. Aplicação de óleo mineral sobre os grãos evitando a formação de pó, que impede a contaminação ambiental e assegura a não geração de pó explosivo em todo processo.
A eliminação de fontes de ignição Evitar as fontes de ignição deve ser o ponto principal para prevenção contra explosão e se pode obter com: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)
Instalação de Sensores de Sub-velocidade em Transportadores. Instalação de Sensores de transbordo de produto. Instalação de Sensores de desalinhamento de Correia. Instalação de Canecas plásticas em elevadores. Instalação de magnéticos para remoção de corpos metálicos. Instalação de Maquinas de limpeza para remover partículas tais como (pedras, areia, copos estranhos e etc..). Instalação de Separadoras de pedras.
Talvez muitas Empresas ainda não possuem consciência da importância destes sistemas de proteção, mas a cada dia a Companhia de Seguros e Órgãos Governamentais estão lutando para que haja uma legislação que obrigue a instalação de sistemas de proteção em plantas que tenham os riscos de Explosão de Pó.
A JBR do Brasil em parceria dispõe destes sistemas de proteção e ministra palestras técnicas para conscientizar Empresas e pessoas dos riscos gerados pela movimentação de cereais.
Serviço: www.jbrbrasil.com.br 22
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