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Jéssica Mariana Andrade
Jéssica Mariana Andrade
Paripiranga/BA
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Nudez
Se luz que toca sua pele em nudez E da pouca iluminação que tomar Tons de cinza com traços claros Da sua palidez
Ao descer da cena Tudo pode que ser visto O rosto em perfil A cicatrizes que a vida trouxe Pode ser visto As curvas da mulher que antes insegura Agora segura a vontade de sua nudez
Pode ser que agora A nudez tabu também forma Arte, vulgar de quem julgar mal A nudez dela a torna arte que em Boas mãos se torna prazer a vida
O tabu dos meios e contextos do corpo de uma mulher Que ao se transformar percebe que O medo da sua nudez aprender a ser quem não é
A nudez de corpo e de alma Observo sem pudor O poder da mulher que está livre E livre habita o seu próprio lar. Despida de preconceitos inseridos sem saber.
Dessa arte nua De perfeitos sentido
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Pode ser sua e ser dela Pode estar em pinturas, retratos E no escuro do quarto
Nudez mal julgada Pode ser desejada É apreciada por quem sabe se orientar em meios as curvas dessas pela de pintura.
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