LiteraLivre Vl. 5 - nº 30 – Nov./Dez. de 2021
Jéssica Mariana Andrade Paripiranga/BA
Nudez Se luz que toca sua pele em nudez E da pouca iluminação que tomar Tons de cinza com traços claros Da sua palidez Ao descer da cena Tudo pode que ser visto O rosto em perfil A cicatrizes que a vida trouxe Pode ser visto As curvas da mulher que antes insegura Agora segura a vontade de sua nudez Pode ser que agora A nudez tabu também forma Arte, vulgar de quem julgar mal A nudez dela a torna arte que em Boas mãos se torna prazer a vida O tabu dos meios e contextos do corpo de uma mulher Que ao se transformar percebe que O medo da sua nudez aprender a ser quem não é A nudez de corpo e de alma Observo sem pudor O poder da mulher que está livre E livre habita o seu próprio lar. Despida de preconceitos inseridos sem saber. Dessa arte nua De perfeitos sentido
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