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Angela Vilela

Angela Vilela Psicóloga clínica CRP 02-17536 Especialista em Saúde Pública @angelavilelaoficial (81) 99785-3769

O PLANEJAMENTO E AS

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PERSPECTIVAS

Às portas de um fim de ano é o momento certo para avaliar o que passou e planejar o próximo ciclo. Um preparo para não deixar grandes oportunidades passarem sem que sejam usufruídas. Planejarmos as ações da vida e dos negócios é uma perspectiva saudável de direcionamento da nossa energia, pois quando não sabemos para onde ir, qualquer lugar serve e, como queremos o desenvolvimento, planejamos.

Planejar é preparar um projeto, traçar, projetar. É uma ação fundamental para alcançar um objetivo, seja ela uma meta pessoal, familiar, de negócios ou implementação de mudanças. Sem planejar, as ações se tornam aleatórias e mais suscetíveis ao fracasso. Planejar é a primeira função administrativa e serve de base para as demais, pois define antecipadamente quais são os objetivos a atingir e como fazer para alcançá-los, detalhando-os da melhor maneira possível. Assim, planejar é também escolher o melhor curso de ação, onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência.

Nos negócios de 2021, observamos que os hábitos de consumo foram modificados e novos produtos e tecnologias surgiram a todo momento, com alguns itens considerados mais necessários. Após muitas restrições, as compras pela internet tiveram um salto, juntamente com as tendências voltadas para preocupação ambiental. Se pudermos estimar aspectos consideráveis para 2022, podemos prever o necessário:

PARA O Ano Ano

A aceleração de uma transfor-

mação digital iniciada às pressas agora precisa ser consistente em uma perspectiva de longo prazo, especialmente neste segundo semestre, quando o planejamento para 2022 se inicia. A implementação das tecnologias modernas deve possibilitar produtividade e eficiência às operações, com o desafio de não trazer investimentos tão penosos, devendo-se avaliar se faz sentido permanecer na operação.

A preocupação com o meio ambiente é legiti-

ma, sendo imprescindível elaborar campanhas e ações e um planejamento sustentável, seja por meio de parceiros cooperados, reciclagem ou mesmo sacolas reutilizáveis etc.

A conveniência e a oportunidade de

investir em locais abertos para a prática de atividades física ou alimentares são opções criativas para o setor. Inclusive a modalidade drive thru, um serviço que permite ao cliente comprar o produto sem sair do carro.

Novo Novo

Buscar bons fornece-

dores e boa qualidade é um modo de atrair clientes para produtos com um bom custobenefício, podendo-se investir em ações de degustação.

A queda da renda familiar é

outro aspecto a ser observado para o planejamento do próximo ano. Um momento oportuno de investir em produtos mais baratos que não perdem a qualidade com a marca própria do supermercado.

Planejar o futuro consiste em não perder de vista o que já foi projetado para este ano. Atentos ao planejamento para 2022, não podemos esquecer que ainda estamos em outubro e que as metas atuais precisam ser cumpridas e, inclusive, reavaliadas com base na estratégia traçada para o novo ano. Um cuidado importante é não adicionar tecnologias despretensiosas ao negócio só porque são modernas, pois a prioridade é sempre responder às necessidades dos clientes e do negócio, sustentando, além do suporte tecnológico com rapidez, ações práticas para a construção de uma cultura digital genuína, baseada na geração de valor.

São muitas as vantagens, nos negócios, de seguir um planejamento estratégico para cada setor, sendo que os principais índices a serem almejados são: aumento de produtividade, melhorias na estrutura e nos serviços, segurança nas tomadas de decisões, mais facilidade para atrair e fidelizar clientes e as possibilidades de otimização de recursos disponíveis, bem como lidar com crises internas e imprevistos com mais facilidade. O planejamento estratégico é um tema muito recorrente no universo corporativo e que leva muitos empresários a reavaliar o posicionamento da empresa, seu objetivo e suas metas. A trajetória é flexível, sujeita as revisões de acordo com as circunstâncias, baseia-se no conhecimento da realidade e não numa imposição sobre a realidade.

Na estratégia, a condução do processo não está dissociada da sua orientação. É preciso considerar o conflitivo, as contradições, as oposições, os acordos e a viabilidade política, diferenciando-a do procedimento estratégico e o normativo. Então o que se propõe é a construção de um modelo que funcione como a realidade, reagindo e dando respostas a simulações, ensaios de fatos e inquietações. Um modelo que possa permitir a dedução de uma política empresarial viável, capaz de se aproximar dos objetivos perseguidos, preservando uma personalidade saudável do negócio.

O papel das instituições é também de depositárias da sociabilidade plena dos indivíduos, e por isso têm uma tendência à burocratização e resistência às mudanças. Muitas vezes, os obstáculos não compreendem a estratégia administrativa adotada, mas o corpo de trabalhadores que não receberam investimentos. O grupo e a organização são a personalidade de seus membros. Assim é fundamental pensar em treinamentos desenvolvidos com a participação dos colaboradores nas instituições, pois as tentativas de mudanças nas organizações podem produzir reações drásticas, levando possivelmente à desagregação da personalidade (BLEGER, 1988) .

Para Bleger (1988), autor estudioso da vida psíquica das empresas, ela não é somente um instrumento de organização, regulação e controle social, mas também instrumento de equilíbrio da personalidade; da mesma maneira que a personalidade tem organizado dinamicamente suas defesas, parte destas se encontra cristalizada nas empresas. Se por um lado é necessária a mediação do ser humano para que as organizações existam, por outro elas têm um papel destacado na estruturação da personalidade. Portanto, podemos ressaltar que somente aquelas metas que servem à vida de muitos indivíduos têm a força de atração e resultado favorecido.

O planejamento viável também trata da obtenção da melhor organização e das condições que possam promover saúde e bem-estar aos seus integrantes. Tem como característica a força decisiva e criativa que levam a uma jornada de sucesso. Nesses termos, o sucesso virá por meio do desempenho focado em direção ao essencial. Isso significa que todas as forças e capacidades (colaboradores, parceiros e clientes) serão direcionadas a essa meta. Assim, os êxitos se renovam, já que a força criativa não conhece a carência e não se deixa distrair por situações secundárias, à medida que se transformam, transbordam e tornam um ganho para muitos, ganho sobre tudo, algo que pode estar mais a serviço da vida e de sua plenitude crescente. Isso dá a entender que quem quiser acompanhar centrado no caminho das metas, colocando a sua força ao seu serviço, também obterá sucesso.

Finalmente, a tarefa do planejamento e sua execução alinhada proporcionam crescimento para além das limitações, favorecendo o prestígio, reunindo outros ao seu redor, tendo o resultado apreciado e requisitado por muitos, ascendendo e consolidando as ações dos membros da empresa, oferecendo-se como objeto ideal a ser interiorizado, dando sentido às suas práticas e jornadas.

Por MARCOS DANIEL DA SILVA JUNIOR, OAB/PB 26.819 e GILDEVAN BARBOSA DE CARVALHO OAB/PB 18.597-A

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL COMO MEIO DE BAIXAR CUSTOS DOS PROCESSOS, DIMINUIR RISCOS E GARANTIR OS DIREITOS DOS INTEGRANTES

Atualmente, a seara do direito tributário no Brasil está ganhando força e notoriedade. Isto porque, a complexidade das leis tributárias e as diversas leis existentes, geram um cenário confuso para as empresas, empreendedores e até mesmo os profissionais da contabilidade.

De fato, a diversidade de legislações, as mais variadas hipóteses de incidências, bem como a interpretação correta da vontade do legislador, tornam o cenário da apuração de impostos um grande desafio para todos os profissionais, especialmente, o contador, que possuí esses ardis de assinar as escriturações fiscais e a responsabilidade de garantir a correta tributação.

Ademais, todo profissional que atua na esfera tributária, seja advogado, contador ou consultor, deve adotar uma postura mais comedida, precavida e acima de tudo preventiva, para não colocar em risco a saúde financeira dos seus clientes, comprometendo o caixa e o lucro da operação com as temidas multas.

Todo esse cenário, propicia um receio demasiado no contribuinte em litigar contra os entes públicos, na efetivação da correta tributação, reavendo seus direitos e créditos.

Porém, no sentido oposto do receio e do medo de investir em recuperação de créditos tributários, os grandes grupos econômicos e multinacionais, fortalecem suas operações e a saúde financeira, buscando efetivar seus direitos e atuando, seja de forma administrativa ou judicial, contra as receitas de cada ente público. Esta postura proativa, confere a esses grupos econômicos, maior competitividade, preços atrativos e acima de tudo, maximização do lucro.

Bem verdade, que dentro da sua formação de preço e custeio, há reservas e orçamentos para pagamento de custas judiciais, que não são baixas, e atuação do seu corpo jurídico. De fato, para um varejista, atacado e/ou distribuidor atuar nesse cenário de forma individual, pode comprometer o caixa da empresa, que em muitos casos, não pode esperar a morosidade da justiça para efetivar o seu direito.

Justamente nesse cenário, e principalmente na área do direito tributário, que a criação e atuação em processos judiciais, através de associações comerciais em demandas coletivas ganham maior espaço e se revela como meio econômico, para efetivar o mesmo direito que o contribuinte/empresa possui em demandas individuais. Porém, há uma enorme diferença na atuação através de associações, que se tornam mais vantajosas aos ramos de atividade.

Isto porque, embora as associações e entidade civis privadas tenham legitimidade para atuar no polo ativo de ações judiciais, elas não comercializam, não possuem estoques e não pode sofrer retaliações das mais diversas, no curso do processo. Mas, o êxito da ação, garante a todos os representados, os efeitos que teriam do êxito de ações individuais.

Ainda, devido a natureza, muitas vezes declaratórias, as custas judiciais são infinitamente menores, diminuído o investimento e custo para efetivação do direito do contribuinte.

Por fim, a junção de varejistas, atacadistas ou distribuidores, de forma associada, potencializa o impacto das ações, garantindo aos atores do segmento, competitividade, maior rentabilidade e menor custo de ações judiciais. Este meio de atuação judicial, pode garantir as empresas regionais e locais, as mesmas vantagens tributárias, das grandes redes e grupos econômicos, que atuam em todo pais.

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