Economia solidária Associações, cooperativas e redes de trabalho são alternativas para geração de renda
Personagem Os 35 anos de advocacia advocacia de de Waltoir Menegotto
Especial Marmoraria Marmoraria Florianópolis: Florianópolis: 15 anos de mercado
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Terezinha Bonfanti
EDIT ORIAL EDITORIAL
Prezado leitor, Andreia Thives Borges
Expediente DIREÇÃO Andreia Thives Borges JORNALIST A RESPONSÁVEL JORNALISTA Carla Pessotto - MTb 21692 - SP TEXT OS TEXTOS Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
D
entro do setor produtivo, um segmento especial ganha força: o da economia solidária. É aquele que envolve as associações, cooperativas e redes de produção e consumo e, que diferente, da empresa tradicio-
nal, com apenas um ou alguns sócios ou proprietários, envolve a participação de grandes grupos de pessoas, com interesses comuns, e distribuição igualitária da renda alcançada. Nessa edição, trazemos alguns exemplos desse es-
Luciane Zuê - SC 00354 -JP
forço em diferentes áreas – da maricultura à tecnologia –,
Mirela Maria Vieira - SC 00215 JP
as estratégias de ação e os resultados alcançados e mos-
DESIGN GRÁFICO
tramos uma força de geração de renda e produtiva desco-
Luciane Zuê
nhecida por muitos. É o caso da Coopercentral Aurora, com
PLANEJAMENT O EXECUTIV O PLANEJAMENTO EXECUTIVO
12 cooperativas filiadas, envolvendo 60 mil produtores ru-
Andreia Borges Publicidade Ltda
rais e que, no ano passado, alcançou receita operacional
COMERCIALIZAÇÃO
de R$ 4,6 bilhões. Para complementar o tema, temos uma
Andreia Borges Publicidade Ltda
entrevista exclusiva com Paul Singer, secretário Nacional
contato@revistaoempresario.com.br
de Economia Solidária, que aborda o avanço do segmento
andreia.revista@gmail.com REPRESENT ANTE REPRESENTANTE
e aponta os desafios a serem vencidos. Mas há muito mais para ler nas próximas páginas:
Virtual Brazil - Paulo Della Pasqua
cases de negócios, empreendedorismo, tecnologia, crédi-
paulo@virtualbrazil.com.br
to, gestão pública e gastronomia, entre outras, além de uma
FONES
reportagem especial sobre o aniversário de 15 anos da
(48) 3034 7958
Marmoraria Florianópolis.
TIRA GEM TIRAGEM 8.000 exemplares
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Boa leitura.
índice
10 entrevista capa 12 24 arquitetura & interiores especial 29 48 case de negócios 54 coluna mercado 56 tecnologia 62 personagem 70 gestão pública 74 gastronomia Paul Singer, secretário Nacional de Economia Solidária
Economia Solidária, união para crescer e gerar renda
Casa Cor 2013 acontece em Florianópolis e Itajaí
Marmoraria Florianópolis completa 15 anos
Cassol Centerlar aposta no conceito de homecenter
Negócios & tendências
Floripa Tec Park, espaço para inovação
Os 35 anos de advocacia de Waltoir Menegotto
Biguaçu comemora 180 anos preparando o futuro
Masseria Molecular Baobah propõe nova forma de degustar
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ENTREVIST A / Paul Singer ENTREVISTA
Foto: Divulgação
"Crédito e ainda são Para o Secretário Nacional de Economia Solidária é preciso aprimorar o sistema já estabelecido A criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), em 2003, que institucionalizou uma política pública para dar sustentação e disseminar a prática econômica baseada na colaboração solidária que coloca o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, não se deu por decreto ou ordem e, sim pela organização dos movimentos de trabalhadores e sociais. Este, segundo o professor Paul Singer, secretário nacional de Economia Solidária, é o fator fundamental para entender a disseminação da economia solidária nos últimos 10 anos no país, materializada em mais de 30 mil empreendimentos autogeridos democraticamente que geram renda a mais de três milhões de pessoas de baixa renda. Economista, doutor em Sociologia, socialista e um dos precursores na disseminação da economia solidária no Brasil, Singer, de 81 anos, conversou com a revista O Empresário por telefone sobre os avanços e desafios do setor.
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O Empresário - Quais os principais avanços obtidos pela atuação da Senaes desde a sua criação, em junho de 2003? Paul Singer - O maior avanço nestes quase 10 anos foi a disseminação da economia solidária no país. Hoje, os 27 estados da Federação têm seus Fóruns de Economia Solidária. Temos 200 municípios na rede de gestores. O Fórum Nacional de Economia Solidária (FBES) envolve diretamente a participação de mais de 800 pessoas que representam movimentos de trabalhadores, sociais, empreendimentos, gestores públicos. Sua incorporação nos programas de erradicação da miséria dos governos Lula e Dilma (Fome Zero e Brasil Sem Miséria), reconhecendo seu papel fundamental no processo, garantiu a união de esforços. É fundamental entender que a criação da Secretaria e a adoção de uma política nacional para fomentar a economia solidária resultam da organização dos movimentos de trabalhadores e sociais. Não estamos sozinhos na missão de fazer a política de economia solidária, felizmente. Temos muitas parcerias. Vinte e dois ministérios estão envolvidos, por meio das chamadas ações transversais, além de empresas e agências de fomento estatais, com programas e orçamentos específicos abrigados em suas áreas. E cada vez mais, estados e municípios estão criando os meios institucionais necessários para fomentar a economia solidária. Um exemplo é a inserção da organização de catadores de lixo nos centros urbanos na política nacional de resíduos sólidos, para organizar, instrumentalizar, mais de um milhão de pessoas muito pobres que sobrevivem dos lixões, 59% deles mulheres. OE OE-- Como consolidar a economia solidária no cenário hegemônico capitalista? PS - A economia solidária tem outros valores, incompatíveis com os valores do capitalismo, que está baseado na concorrência, e há razões para ser assim, é o princípio do seu funcionamento, porém cria
ENTREVIST A / Paul Singer ENTREVISTA
comercialização desafios”
"Um exemplo é a inserção da organização de catadores de lixo nos centros urbanos na
concomitantemente desigualdades, num processo que tende cada vez mais a se aprofundar com os ricos ficando cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres. A economia solidária se opõe a isso. Um empreendimento de economia solidária pertence a todos os trabalhadores que nele trabalham, de maneira democrática. Ela é a alternativa a um modelo que se esgota a cada dia, pela exaustão dos recursos naturais, que polui, que exclui milhões, jogando-os ou mantendo-os na miséria e na pobreza, que prioriza a acumulação e baseia-se na exploração. É um movimento natural, basta lembrar que as primeiras cooperativas nasceram na Revolução Industrial. OE - Qual o peso da economia solidária no contexto econômico do país hoje? PS - Estamos finalizando o novo mapeamento. Tivemos um primeiro em 2005 e outro em 2007 e estamos em fase final do levantamento. Trabalhamos com a hipótese de existência de 30 mil EES e mais de três milhões de pessoas associadas a estes empreendimentos no país. Como a população economicamente ativa brasileira atual está em torno de 100 milhões de pessoas, então a economia solidária representa algo em torno de 3% do Produto Interno Bruto(PIB). É preciso destacar que estes empreendimentos envolvem gente pobre, carentes de conhecimento, de acesso a ele, carentes de capital, carentes de tudo. OE - Quais os maiores desafios a superar para consolidar este modelo no país? PS - Os desafios são permanentes, como o crédito e a comercialização. Criamos o Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário em 2010. Ele vem sendo construído desde então para criar os mecanismos necessários para o estabelecimento de redes que permitam a integração e a comercialização garantir acesso a crédito. Estamos desenvolvendo um sistema de finanças solidárias, sob a forma de cooperativas de crédito e fundos rotativos,
política nacional de resíduos sólidos, para organizar organizar,, instrumentalizar instrumentalizar,, mais de um milhão de pessoas muito pobres que sobrevivem dos lixões" que são grupos de famílias que juntam sua poupança para investir em economia solidária e em bancos comunitários, que são essenciais. Já temos 103 bancos comunitários no país. Integrar o trabalho realizado por todos os setores que atuam no campo da economia solidária e outro desafio que estamos buscando vencer. A aprovação do marco legal da economia solidária que está no Congresso é fundamental para que consigamos vencer estes desafios. Já conseguimos um enorme avanço com a aprovação da lei para as cooperativas de trabalhadores, que concebida por nós, da Senaes, encaminhada ao Congresso em 2006 e sancionada pela presidenta Dilma no ano passado. Eu briguei muito para aprovar esta lei porque tivemos uma verdadeira epidemia de cooperativas de fachada nas últimas décadas, o que chamamos de cooperfraudes, porque as cooperativas na legislação brasileira são consideradas associações de trabalhadores autônomos e, conseqüentemente, a cooperativa não tem nenhuma responsabilidade sobre o ganho e os direitos sociais de seus próprios sócios. Na cooperativa não há salário mínimo nem FGTS, férias, 13º salário e os demais direitos trabalhistas. Asseguramos isso na nova lei, que destina-se, ressalto, às cooperativas de trabalhadores. Ao mesmo tempo, a lei criou o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop), assegurando condições para as adequações. Reportagem: Mirela Maria Vieira
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CAPA
Unidos para Economia Solidária se fortalece no país como alternativa para geração de renda
O
transversais em 22 ministérios, agências de fomento, empresas e bancos estatais, disponibilizando recursos financeiros por
s empreendimentos de economia so-
meio de convênios, programas de formação
lidária no Brasil já representam 3% do
e qualificação, assistência técnica e
PIB nacional. É o que indica a terceira
capacitação organizacional. São classificados
pesquisa ainda em fase de consolidação
como EES grupos e associações formais e
sobre a evolução do setor desde a criação
informais, e cooperativas, sob a forma de
da Secretaria Nacional de Economia Soli-
autogestão democrática, nos quais todos são
dária (Senaes), em 2003. Pelo estudo, há
proprietários e realizam atividades de produ-
pelo menos 30 mil empreendimentos que
ção de bens, serviços, crédito, finanças, tro-
envolvem diretamente mais de três milhões
cas, comércio e consumo, ancorados na
de pessoas, de baixa renda, mais da meta-
sustentabilidade ambiental e na inovação.
de deles no meio rural. Eram pouco mais
Em 2012, Santa Catarina recebeu R$
de 22 mil, em 2007, e de 14 mil, no primei-
6,5 milhões, referentes aos editais da
ro estudo (2005). Santa Catarina contabiliza
Senaes para projetos de EES. “Em Joinville,
1,2 mil empreendimentos de economia
quase R$ 1 milhão serão utilizados na or-
solidária (EES), conforme a chefe da Seção
ganização, instrumentalização, capacitação,
de Economia Solidária da Superintendên-
infraestrutura na organização da associa-
cia Regional do MTE, Cristina Collaço. Qua-
ção dos catadores de lixo. Outros R$ 500
se o dobro das 690 apuradas em 2007.
mil são de projeto similar em Chapecó”, cita
O Programa Nacional de Desenvolvi-
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mento da Economia Solidária envolve ações
Cristina. No começo deste ano, foi a vez
CAPA
crescer do BNDES destinar 50% dos R$ 20 milhões
ONDE ENCONTRAR
para o Programa Economia Verde e Solidária a ser desenvolvido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (SDS) e o Sebrae/SC. Há enormes desafios a vencer, assinala ela, desde a aprovação do marco legal do setor em tramitação no Congresso Nacional, à consolidação do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário, no qual o Brasil é pioneiro, à integração dos EES em todo o país, fundamental para a comercialização justa, área em que serão investidos pelo governo federal até 2015, R$ 30,2 milhões. Aqui, a criação do primeiro banco comunitário do estado é uma das metas de curto prazo, conforme Cristina, cuja expectativa é de que se concretize até o final do ano, em Chapecó, com parceria
Endereços da Economia Solidária Fórum Nacional de Economia Solidária (FBES) www.fbes.org.br Secretaria Nacional da Economia Solidária (SENAES) www.mte.gov.br Associação Nacional do Cooperativismo de Crédito da Economia Familiar e Solidária (Ancosol) www.ancosol.org.br Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Auto Gestão (Anteag) www.anteag.org.br Cirandas (rede social da economia solidária, reúne 21.857 empreendimentos e 477 comunidades) www.cirandas.net Faces do Brasil (Plataforma de integração do Comércio Justo e Solidário) www.facesdobrasil.org.br/ Rede Ecovida www.ecovida.org.br Centro Público de Economia Solidária de Itajaí (Cepese) www.cepesi.org.br Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil) www.unisolbrasil.org.br
da Rede Associação dos Pequenos Produtores do Oeste Catarinense (Apraco). Reportagem: Mirela Maria V ieira Vieira
SAIBA MAIS As associações são organizações que buscam promover a educação, a política e os interesses de determinadas classes. Exigem no mínimo duas pessoas para serem constituídas, devem ter CNPJ e registros no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e no INSS. Os associados não são os proprietários e, caso a associação feche, o valor acumulado deverá ser encaminhado a uma instituição que realize trabalho semelhante ao seu. Não contam com a não incidência de ICMS nas operações entre associados e a sua entidade, mas podem ser beneficiadas por políticas federais, estaduais e locais que desejam incentivar determinada atividade produtiva, como no caso da comercialização de produtos da cesta básica e da venda de artesanato. As cooperativas exigem pelo menos 20 pessoas para sua constituição. Os cooperados são donos e administradores do projeto, beneficiados igualmente pelos proventos gerados. Desenvolvem um trabalho comercial de maneira coletiva além de programas de capacitação, assistência técnica e crédito. Devem ter CNPJ, registros no MTE e na Junta Comercial. Contam com a não incidência de ICMS.
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Foto: Divulgação
CAPA
Maricultores do Ribeirão da Ilha, na Capital: criação da Cooperostras
Cooperativismo avança em Santa Catarina
Q
As 263 iniciativas vinculadas à Ocesc alcançaram receita de R$ 17 bilhões em 2012
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uase metade da população catari-
médios e grandes produtores. A Lei do
nense está vinculada ao coopera-
Cooperativismo de 1971 deriva disso. A
tivismo. O quadro social global das
crise de emprego das décadas de 80 e 90
263 cooperativas associadas à Organização
mudou este cenário, gerando a constitui-
das Cooperativas do Estado de Santa Cata-
ção das cooperativas de trabalho formadas
rina (Ocesc) fechou 2012 com expansão de
pelos que buscavam se inserir ou reinserir
16,3%, alcançando a marca de 1,4 milhão
no mundo do trabalho e ter sua renda. O
de pessoas. “Considerando as famílias co-
fenômeno se repetiu no campo, com as
operadas, temos algo perto da metade dos
cooperativas organizadas por pequenos
6,3 milhões de habitantes”, calcula o pre-
produtores para vender sua produção e
sidente da entidade, Marco Antônio Zorda-
fortalecerem-se econômica e socialmente.
no. As receitas registraram crescimento
Os benefícios vão do uso comparti-
pelo quarto ano consecutivo desde a crise
lhado de infraestruturas diversas, a progra-
financeira internacional de 2008 e 2009, ul-
mas de capacitação, qualificação, obten-
trapassando a casa dos R$ 17 bilhões.
ção de crédito barato, condições de nego-
Até a década de 1970, o coopera-
ciação e comercialização e obtenção de
tivismo no Brasil era predominantemente
certificações nacionais e internacionais. No
ligado ao setor agropecuário, organizando
ano passado, a Cooperativa Familiar Agroin-
CAPA
dustrial Sul Catarinense (Coofasul), implantada em Urussanga em 2004 por peque-
No campo da economia solidária, entre
nos produtores de aguardente e vinho, re-
os 1,2 mil empreendimentos indicados no estu-
ceberam o registro do Ministério da Agri-
do da Senae, as cooperativas se destacam. A
cultura para criar uma unidade engarra-
Unipol, de Joinville, formada por 99 trabalhado-
fadora de aguardente, conquistando assim
res da Profiplast, que faliu há cinco anos, inte-
o direito de negociar seus produtos legal-
gra a relação de EES catarinenses. Fatura R$ 7
mente. “A criação da Coofasul resultou da
milhões anualmente. Os cooperados consegui-
necessidade de legalizar a atividade infor-
ram superar as dificuldades de gestão, dívidas,
mal e, consequentemente, de uma unida-
perda de clientes apostando em inovação e
de de uso comum capaz de padronizar o
tecnologia.
produto, rotular e comercializar de forma
A Rede de Agroindústrias Familiares da
legal”, observa o gerente da Estação Ex-
Associação dos Pequenos Agricultores do Oes-
perimental da Epagri na região, Fernando
te Catarinense (Apaco), com sede em Chapecó,
Damian Preve Filho.
também está na lista. Fundada em 1989, agru-
É o que buscam os maricultores da
pa 117 pequenas agroindústrias, organizadas em
Capital, segundo Henrique da Silva, da fa-
12 cooperativas, envolvendo mais de 600 famí-
zenda marinha Hensimar, no Ribeirão da
lias na produção de 784 itens.
Ilha, que estão desde o ano passado tra-
É pioneira no estado na obtenção da
balhando para constituir a Cooperostras.
O -Cert certificação FL FLO Cert,, emitida pela Organização
“Queremos unir as diversas associações
Internacional do Comércio Justo (Fairtrade
numa cooperativa. Isso vai viabilizar capta-
International), que permitiu a exportação do seu
ção de recursos e inserção em programas
suco de laranja concentrado, principalmente
como o da instalação de um centro comum
para a Alemanha, Suíça, Holanda, Bélgica, Fran-
aqui no bairro para podermos fazer as
ça, Itália, Áustria. De acordo com números di-
certificações exigidas para a comercia-
vulgados Fairtrade, no ano passado os consu-
lização. Sem isso, corremos o risco de não
midores de todo o mundo gastaram 4,9 bilhões
vender ou sermos engolidos pelas empre-
de euros em produtos certificados com o selo
sas que monopolizam o beneficiamento e
do comércio justo. (MMV)
a venda”, argumenta. (MMV)
SAIBA MAIS Ocesc/Sescoop
(Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina) www.ocesc.org.br União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes)
www.unicafes.org.br Rede Associação dos Pequenos Agricultores do Oeste Catarinense (Apaco)
www.apaco.org.br Fairtrade International, integrada por 25 organizações de mais de 100 países que con-
gregam pequenos produtores, que produzem de maneira sustentável e em pequena escala. Criou a certificação internacional Flo-Cert www.fairtrade.net/ Coordenadora Latinoamericana e do Caribe de Pequenos Produtores de Comércio
Justo, a qual o Brasil integra, e um dos 25 membros da Fairtrade Internacional www.clac-comerciojusto.org
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CAPA
Associativismo de resultados
Ações conjuntas e acesso a programas oficiais são algumas das vantagens
O
diversas associações na busca por assistência técnica e fomento da produção, culminando com a criação, em 1978, da Associação Catarinense de Apicultores (ACA) e da Faasc, que congrega 60 associações
título de campeã mundial de produ-
de todo o Estado, representando mais de
tividade de mel de Santa Catarina,
30 mil famílias envolvidas na produção do
com 28 quilos colhidos por quilôme-
mel, própolis, pólen, geléia real, aptoxina
tro quadrado, e a reconhecida qualidade
(veneno da abelha), cera e polinização.
que tem o mercado europeu, cativo de
“Com isso, conseguimos acesso aos pro-
metade da produção anual, principalmen-
gramas e recursos para implementar me-
te a Alemanha, resultam do pioneirismo dos
lhorias, capacitar-nos, obter certificações”,
apicultores que iniciaram sua organização
observa. A iniciativa dos pioneiros de qua-
em associações em todo o estado, a partir
tro décadas atrás, foi fundamental para ti-
do começo da década de 1970. “Em mea-
rar o Brasil do 27º lugar no ranking mundi-
dos dos anos 60, foi introduzida no país a
al de produção de mel que ocupava no fi-
abelha africana. Nossas abelhas são mais
nal dos anos 80, para a atual 10ª coloca-
mansas e o cruzamento com as novas ha-
ção, além de 6º maior exportador mundial.
bitantes trouxe problemas para os produ-
Na safra 2011/2012, de junho a julho, os
tores, tanto que muito abandonaram a ati-
apicultores catarinenses produziram oito
vidade na época”, relembra o presidente
toneladas de mel.
da Federação das Associações de Apicul-
Outro setor da economia do estado
tores e Meliponicultores de Santa Catarina
que se beneficia da organização associa-
(Faasc), Nésio Fernandes de Medeiros.
tivista é o de tecnologia e inovação (T&I),
O problema, no entanto, criou as
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condições necessárias para a formação de
atividade que registrou um faturamento
CAPA
Suporte nos negócios O panorama de transformação do arranjo pro-
ção, de 8% para 3% na taxa de administração, a pla-
dutivo de São José foi o motor da criação, em 1984, da
nos de saúde pela metade do custo. Também conferiu
Associação Empresarial do Distrito Industrial de São
maior peso político aos associados, já que Aemflo/CDL-
José. Dois anos depois, ela passou a chamar-se Asso-
SJ integra o Conselho Metropolitano para o Desenvol-
ciação Empresarial da Região Metropolitana de
vimento da Grande Florianópolis desde 2009.
Florianópolis (Aemflo) e hoje tem 3,5 mil associados,
Formalizar uma parceria com a CDL local tam-
majoritariamente pequenos e micro empresários, a
bém foi estratégica para os associados à Associação
maior entidade filiada à Federação das Associações Co-
Comercial de Biguaçu (Acibig), que foi fundada por 62
merciais do estado (Facisc), que representa 30 mil em-
empresários há 25 anos e hoje tem um quadro de 450
presários nas 150 associações do estado. “O mais im-
associados. “Nosso município é relativamente peque-
portante não é ser o maior, mas o de melhor qualidade,
no, as duas têm praticamente os mesmos fins, em di-
oferecendo benefícios que vão do suporte aos negóci-
versos segmentos”, resume o presidente da Acibig,
os, como capacitação e serviços, que uma pequena
Valério Juvenal da Silva. Uma das ações de maior su-
empresa não pode bancar, à preservação da saúde do
cesso, iniciada em 2011, é a campanha Biguaçu Vale a
empresário e de seus colaboradores”, afirma o empre-
Pena, com promoção de sorteios de diversos produtos
sário Tito Alfredo Schimtt, presidente e um dos sócios
e serviços para estimular as compras na cidade. Asso-
fundadores da Aemflo.
ciados da vizinha Governador Celso Ramos também
A união com a CDL de São José, uma ação pio-
participam, a exemplo da Farmácia Sodré. “Os clientes
neira no estado oficializada em 2001, ampliou a capa-
já esperam a campanha, que para nós, comerciantes
cidade de suporte aos empresários e as vantagens, que
dá um retorno muito bom”, afirma o proprietário Rudinei
vão desde a redução de custos com vales alimenta-
Sodré. (MMV)
médio global de R$ 2,5 bilhões em 2012 e emprega mais de 60 mil pessoas, conforme o Relatório Santa Catarina em Dados 2012 da Fiesc. Com 27 anos recém-completados, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) reúne 250 empresas e estrutura a sua atuação através de verticais para cada área de T&I, além de abrigar o MIDI Tecnológico responsável pela incubação de empreendimentos, tendo graduado 69 novas empresas desde a sua cri-
Múltiplas associações Melhores resultados nos negócios surgem de parcerias entre associações diversas, porém com o mesmo foco. Um exemplo é o projeto Vias Gastronômicas de Florianópolis, lançado em março em parceria envolvendo Sebrae/SC, Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurante em Santa Catarina (Abrasel/SC), que coordenam recursos de R$ 1,6 milhão num programa para estruturar e qualificar 260 negócios do segmento gastronômico da capital em quatro anos.
ação. Em 2011, iniciou mapeamento anual do setor, o que permitiu identificar as necessidades de mão-de-obra qualificada e implementar o GeraçãoTEC, programa de capacitação gratuita em parceria com o governo, que em dois anos já capacitou 2.029 pessoas em 12 cidades. (MMV)
ONDE ENCONTRAR www.aemflo-cdlsj.org.br www.acibig.com.br www.acif.org.br www.sc.abrasel.com.br www.sebrae.com.br/uf/santa-catarina
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CAPA
Gigante do campo
“A Coopercentral Aurora, que reúne 12 cooperativas, tem mix de 650 produtos e exporta para 60 países Foto: Divulgação
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melhor forma social que existe no pla-
assistência técnica nas propriedades ru-
neta é o cooperativismo". A frase é de
rais, proporcionou habitação e saneamen-
Mário Lanznaster, presidente da
to. Graças a ele, o campo diversificou as
Copercentral Aurora Alimentos, nascida em
atividades, adquiriu máquinas e equipa-
1969, a partir da união de oito cooperati-
mentos, incorporou novas tecnologias,"
vas para superar a condição de fornece-
salienta Lanznaster. No ano passado, co-
dor de matéria-prima e organizar a produ-
locou em funcionamento a Unidade de
ção em nível regional para obter uma ofer-
Disseminação de Genes (UDG) que per-
ta em escala.
mitiu a concentração produtiva e
O projeto criou as bases para a in-
operacional da produção de sêmen do
dustrialização da produção gerada hoje
complexo agroindustrial e exigiu investi-
pelas 12 cooperativas singulares filiadas,
mentos de R$ 2,3 milhões. Localizada no
envolvendo 60 mil produtores rurais inse-
distrito de Marechal Bormann, Chapecó,
ridos no sistema de produção integrada
produzirá 480 mil doses de sêmen suíno
que se desenhou na área agroindustrial no
em 2013.
Oeste catarinense a partir da década de
Ainda em 2012, investiu mais R$ 100
1970. No ano passado, obteve uma recei-
milhões na ampliação da unidade de abate
ta operacional bruta de R$ 4,6 bilhões,
e processamento de suínos de São Gabriel
crescimento de 18,15% em relação a
do Oeste (MS) e outros R$ 61,5 milhões
2011, com a comercialização de um mix
para reabrir a indústria de Joaçaba, no
de 650 produtos, entre carnes de aves e
Meio-oeste, e triplicar a capacidade de
suínos, lácteos, pizzas e massas, para
abate e processamento de suínos destina-
mais de 100 mil clientes no mercado in-
dos à exportação. A unidade estava parali-
terno, além de exportar para 60 países.
sada desde abril de 2009 no auge da crise
Emprega diretamente, mais de 17 mil tra-
financeira internacional. Também assumiu
balhadores.
as operações da indústria de aves da
A Aurora tem atuado também como
Bondio Alimentos, em Guatambu (SC) e,
difusora do conhecimento científico, as-
para encerrar o ano, anunciou o arrenda-
segurando o acesso do pequeno produ-
mento da unidade industrial de abate e
tor aos avanços da pesquisa agropecuária.
processamento de aves pertencente à
"O cooperativismo ajudou a levar a eletri-
massa falida da Chapecó Companhia Indus-
Mário LLanznaster anznaster ficação rural a todos os recantos, garantiu Presidente
trial de Alimentos, localizada em Xaxim (SC), por três anos. De acordo com
SAIBA MAIS
Lanznaster, serão investidos R$ 60 milhões
Geração de 17,8 mil empregos diretos, projetando chegar ao final deste ano aos 20 mil Abate 152 milhões de aves/ano, e chegará a um milhão no final de 2013 Abate 3,6 milhões de suínos/ano Processamento de 443 milhões de litros de leite/ano
até junho deste ano no frigorífico que já iniciou o abate e processamento no final de março. (MMV) ONDE ENCONTRAR www.auroraalimentos.com.br
CAPA
Dinheiro mais barato Fotos: Divulgação
Sicoob-SC está presente em quase 80% dos municípios de SC
A
As metas contemplam às novas regras estabelecidas pelo Banco Central em portarias e circulares publicadas em
s cooperativas de crédito são alia-
março, decorrentes
das fundamentais do desenvolvi-
das últimas recomen-
mento coletivo, do combate a ex-
dações do Comitê de
clusão social e da concentração de ren-
Supervisão Bancária
da. “Basicamente, elas oferecem os mes-
de Basileia, conheci-
mos serviços de um banco ou outra insti-
das por Basileia III,
tuição financeira”, diz o presidente da Co-
para aperfeiçoar a ca-
operativa Central de Crédito de Santa
pacidade das instituições financeiras de
Catarina (Sicoob-SC), Rui Schneider da Sil-
absorver choques, fortalecendo a estabi-
va. A grande diferença é que seus clien-
lidade financeira e a promoção do desen-
tes são seus sócios e donos, o que garan-
volvimento econômico sustentável. “Ges-
te acesso a crédito muito barato. No con-
tão de excelência é o antídoto para as cri-
texto das mais de 1,2 mil cooperativas de
ses, além de maior pró-atividade para ofe-
crédito existentes no país, a Cooperativa
recer produtos e serviços de qualidade
Central de Crédito lidera o segmento em
aos seus associados”, resume. A tendên-
Santa Catarina, e tem atuação no Rio Gran-
cia de redução gradual e contínua dos
de do Sul e Paraná. “Estamos presentes
ganhos com as operações de crédito tam-
em 74% dos municípios catarinenses e so-
bém exigem uma postura pró-ativa para
mos o segundo maior financiador da sa-
oferecerem produtos e serviços de quali-
fra agrícola do estado”, afirma Schneider
dade aos seus associados. (MMV)
da Silva. No ano passado, o Sicoob-SC distribuiu aos associados R$ 146,4 milhões, re-
ONDE ENCONTRAR
Clientes são sócios e donos do negócio
Rui Schneider da Silva Presidente
www.sicoobsc.com.br
sultado das sobras do exercício que movimentou ativos de R$ 4,5 bilhões na economia de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entre as metas para 2013, segundo Schneider, estão a expansão em 26% no patrimônio líquido, de 20% nos ativos totais
SAIBAMAIS MAIS SAIBA *O Sicoob é formado pela Confederação Sicoob Brasil, por 14 cooperativas centrais e 584 cooperativas de crédito singulares que operam com o Bancoob. Está presente em 21 unidades da Federação. Os produtos e serviços são oferecidos pelas cooperativas em mais de 1.884 pontos de atendimento, que beneficiam mais de 1,9 milhão de cooperados.
e de 15% no número de associados. “Para continuar a crescer, temos ampliado a oferta de produtos e serviços, e estabelecido parcerias com importantes atores do mercado, como o BNDES e o Sebrae”, assinala.
O Sicoob-SC é formado por 41 cooperativas singulares, filiadas a uma Central, e forma a segunda maior rede de atendimento das instituições financeiras de Santa Catarina. Tem 311 agências, em 218 municípios catarinenses, cinco no Rio Grande do Sul e oito no Paraná. *Fonte: Sicoob Central SC
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ARQUITETURA & INTERIORES
Beleza também no ambiente Projeto para o Salão Maori garante funcionalidade em espaço reduzido
A
cada edição, partindo das medidas do ambiente fornecidas pelo leitor - com fotos e um croqui do espaço –, a designer de interiores Grasiela Iris desenvolve gratuitamente um projeto
adequado às necessidades do solicitante.
Para mostrar as possibilidades que um projeto bem executado pode criar nos diversos ambientes, nesta edição a revista O Empresário e Grasiela Iris decidiram atender a solicitação de Simoni Andrade, proprietária do Salão de Beleza Maori, que desejava ter condições de oferecer uma variedade maior de serviços em um espaço reduzido: seu negócio funciona em uma sala de 29m² em um centro comercial em Campinas. Como seu trabalho está diretamente relacionado à beleza e bem-estar, além de organizado e funcional, o ambiente precisava ser visualmente agradável, para combinar com o segmento a que se destina. A solicitação de Simoni contemplava um espaço para depilação e maquiagem definitiva, local adequado para duas manicures, ambiente que possibilitasse o trabalho de duas cabeleireiras, uma recepção ampla, espaço para o lavatório e uma mini copa.
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O desafio da designer foi unir todos os espaços sem prejudicar a circulação e a funcionalidade. A recepção foi demarcada por um painel que vem do piso e se prolonga até o teto. O mesmo painel serve de divisão para o espaço de depilação e maquiagem definitiva que utiliza como fechamento do ambiente uma cortina de seda que dá leveza e sofisticação ao ambiente. O espaço das manicures ganhou um painel com armário acessório que comporta esmaltes, toalhas, um nicho para a autoclave e demais itens de manicure. O espaço para as duas cabeleireiras foram distribuídos em lados opostos para que estas não se esbarrem enquanto trabalham. O lavatório e a copa estão próximos, o que permite o aproveitamento do encanamento já existente com poucas adaptações, e também criar um espaço mais reservado da entrada principal. No final, o ambiente ficou amplo, funcional e sofisticado. (Mande o croqui de sua sala, com medidas e informações a respeito de suas necessidades para contato@revistaoempresario.com.br ou contato@grasielairis. com.br. Seu e-mail pode ser escolhido e o seu projeto elaborado. Ou entre em contato com a designer para mais informações)
CONSTRUÇÃO CIVIL
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ARQUITETURA & INTERIORES
Diversidade
criativa
T
radicional evento de arquitetura e de-
Casa Cor 2013 terá 45 ambientes, desta vez em Florianópolis e Itajaí
coração, em sua edição 2013, a Casa
Para ele, as características do esta-
Cor Santa Catarina promove uma ino-
do relacionadas à sua geografia, distância
vação inédita, ao realizar a mostra em duas
e tamanho das cidades e infraestrutura de
cidades de forma simultânea, seguindo o
estradas permite que os profissionais e for-
que Lucas Petrelli Wilmer, diretor executi-
necedores ampliem seus campos de ativi-
vo da mostra, classifica como uma tendên-
dade, buscando novos negócios em cida-
cia de estadualização do mercado da de-
des próximas. “Por este motivo, ao optar-
coração. “Estamos não apenas nos apro-
mos por realizar a mostra em duas cida-
priando do processo, mas também contri-
des entendemos que não estávamos en-
buindo com isso. Desde o primeiro evento
trando em um mercado novo, mas apenas
realizado por nós, em 2010, tivemos mui-
nos fazendo presente fisicamente em um
tos profissionais e fornecedores sediados
mercado em que já atuávamos”, justifica.
fora da Capital, com destaque para o Bai-
Além de Florianópolis, a Praia Bra-
xo Vale, segunda região com maior núme-
va, em Itajaí, também sediará a Casa Cor
ro de clientes da mostra e com significati-
em 2013, e nas duas cidades a mostra fir-
Melhor projeto /2012
24
vo público visitante”, explica.
Projeto mais original /2012
ARQUITETURA & INTERIORES
mou parcerias com empreendimentos de
Operação de fôlego
alto padrão para realizar o evento. Ao todo, 45 ambientes serão apresentados (apenas
Realizar um evento do porte da Casa Cor, de forma simul-
três a mais do que na edição passada), 33
tânea em duas cidades diferentes requer um nível de organiza-
deles no condomínio Jazz Club, que inte-
ção distinto. Em Florianópolis, a Sarau Arquitetura foi contratada
gra o Simphonia WOA Beiramar, e os ou-
para coordenar o processo, enquanto o próprio Petrelli acompa-
tros 12 no Riviera Concept, primeiro com-
nha, pessoalmente, o processo de montagem na Praia Brava.
plexo multiuso do estado.
“Além dessa contratação, funda-
Segundo Lucas Petrelli, a ideia é que cidades, e por isso um único ingresso dará direito a visitar as duas sedes da mostra. “Queremos que o público aprecie os trabalhos de alguns dos mais importantes nomes da arquitetura, design e decoração
mental para viabilizar a operação,
Fotos: Estudio L/Lio Simas
os visitantes prestigiem o evento nas duas
a mostra contará com uma equipe de mais de 40 pessoas, contratadas diretamente com a responsabilidade de controllers, supervisores e assistentes de montagem, seguranças, mão de
catarinense, ampliando o acesso à diversi-
obra civil, equipe de limpeza, re-
dade de estilos e conceitos do segmento”,
cepcionistas, caixas e vendas”, ex-
explica ele, que estima um acréscimo de
plica. Além destas vagas, ele cal-
público total na ordem de 50%. O diretor
cula que em 2013 a Casa Cor gere
destaca que a seleção dos profissionais
aproximadamente 1,5 mil empre-
aconteceu a partir de um processo de cura-
gos indiretos, envolvendo pesso-
doria, baseado principalmente no portfólio e no relacionamento que já possuem com o mercado, uma vez que o foco da mostra
as responsáveis pela montagem, Lucas P etrelli W ilmer Petrelli Wilmer Diretor executivo
é trabalhar com profissionais locais, diretamente responsáveis pela movimentação da economia do setor na região. ONDE ENCONTRAR www.casacor.com.br/santa_catarina
manutenção,
exposição
e
desmontagem dos ambientes. De acordo com o diretor
executivo da mostra em Santa Catarina, a dinâmica do evento está sendo analisada de perto por outros franqueados da Casa Cor, que hoje já consideram a possibilidade de realizar esse modelo de gestão em seus estados.
SAIBA MAIS Mostra Casa Cor Santa Catarina Período 18 de Maio a 30 de Junho. Special Sale: 27 a 30 de junho de 2013. Locais Florianópolis: Simphonia WOA Beiramar. | Avenida Beira Mar Norte, 3974. Praia Brava, Itajaí: Riviera Concept. | Rodovia Osvaldo Reis, 3385. Horário de Funcionamento Florianópolis: De terça a sexta, das 15h00 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 12h30 às 21h30. Praia Brava - Itajai: Terça a domingo, das 15h às 21h30.
Projeto mais ousado/2012
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ARQUITETURA & INTERIORES
Locais diferenciados, Fotos: Divulgação
valor agregado Nas duas cidades, empreendimentos estão em áreas valorizadas
D
e acordo com o diretor executivo da Casa Cor Santa Catarina, Lucas Petrelli, no momento de se firmar as parcerias que viabilizaram a realização do evento nas
duas cidades, a organização da mostra buscou locais diferenciados, que agregassem valor à Casa Cor e evidenciassem a sintonia com os mercados imobiliários locais. “Tivemos importantes parceiros, que nos proporcionaram condições favoráveis para a implantação dessa expansão da mostra”, explicou.No caso do Simphonia WOA Beiramar, Walter Silva Koerich, diretor da WOA, destaca a posição privilegiada, em uma das áreas mais valorizadas da Capital, como um atrativo a mais não só para os profissionais que estão expondo seus trabalhos, mas também para as marcas parceiras e para o público que prestigia a mostra. “É uma honra sediar
Simphonia WOA e Riviera Concept : as sedes da Casa Cor
um dos maiores eventos de decoração, paisagismo e design das Américas, que nos proporciona não só um público seleto e interessado conhecendo a qualidade do nosso empreendimento, como também nos oferece a oportunidade de conviver com alguns dos mais importantes nomes do mercado de arquitetura e decoração do nosso Estado”, justifica Koerich. Em Itajaí, segundo Petrelli a implantação do Riviera Concept confirma o amadurecimento do mercado imobiliário da região, que passa por um processo de rápida urbanização e a realização do evento no local acontece em um momento especial para o Grupo Riviera. “A realização da Casa Cor fortalece a abertura da nova central de vendas do empreendimento, que acontecerá simultaneamente ao início da mostra. Além disso, promove uma divulgação espetacular e merecida para a Praia Brava e toda a região, beneficiando vários segmentos da sociedade e alavancando ainda mais os negócios”, justifica Mariana Russi, gerente de Marketing do Grupo Riviera.
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ARQUITETURA & INTERIORES
Sofisticação da porcelana
Novas coleções estão entre as tendências apresentadas em eventos de decoração
V Candelabro Império da Cristian LLacroix: acroix: borboletas conferem delicadeza à peça
Linha P icassiete: figuras Picassiete: geométricas ganham destaque
veis de Alta Decoração (Abimad). Segundo Rosa, a coleção assinada por Bergamin é marcada por grafismos coloridos, que se baseia numa refinada técnica artesanal muito antiga, iniciada no sé-
ersatilidade, humor e diversidades ét-
culo 19, produzida por comunidades da
nicas caracterizam os vasos, bandejas
Ásia Central. Ela se baseia no tingimento
em procelanas e cachepôs da coleção
dos fios de seda ou de algodão, amarra-
Ikat, desenhada pelo eclético e ousado ar-
dos um a um (processo semelhante ao tie-
quiteto Sig Bergamin para a 6F Decorações,
dye) antes de tecê-los para formar dese-
de São Paulo, e trazidos por Rosa Rigon, da
nhos coloridos e grafismos. “O resultado
Roka Ideias e Objetos. Com as peças do
da padronagem é sempre único e irregu-
arquiteto, Rosa trouxe um das quatro linhas
lar, é como se a obra tivesse vida própria”,
em porcelana para a mesa - a Batterfly Pa-
descreve. Por isso, a habilidade de Sig, já
rede - resultantes da parceria entre a Maison
conhecido pela ousadia de cores e com-
Cristian Lacroix e a tradicional marca por-
posições na elaboração dos projetos de in-
tuguesa de porcelanas e cristais Vis-
teriores, oferece objetos de extremo bom
ta Alegre. As coleções estão entre as
gosto, personalidade e que imprimem ale-
tendências apresentadas em eventos
gria ao décor.
recentes do setor como 26ª Apub
Já a linha de porcelana para mesa
Show, feira da Associação Brasileira
Butterfly Parade, selecionada para entrar
de Empresas de Utilidades e Presen-
no acervo de produtos das duas lojas da
tes (Abup) e da Feira Brasileira de Móveis
Roka, traz uma figura que já pousava há
e Acessórios de Alta Decoração, promovi-
tempos na decoração: a borboleta. Flores,
da pela Associação das Indústrias de Mó-
paisagens e desenhos geométricos - em alta tanto nas passarelas como nas estamFotos: Divulgação
pas de tapetes, papel de parede, almofadas e roupas de cama - caracterizam as outras três linhas - “Picassiete”, “Sol y Sombra” e “Forum”. ONDE ENCONTRAR rokanet.websiteseguro.com Arquiteto Sig Bergamin buscou inspiração em técnica de estamparia da Ásia Central, usada no século 19, para compor trabalhos
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Foto: Santur/ Norberto Cidade/Divulgação
Marmoraria Florianópolis
15
anos
Com qualidade nos serviços e materiais e a colaboração de parcerias significativas, a empresa, que nasceu e se consolidou a partir da vontade e determinação de Anselmo da Silva, conquista posição de destaque nos segmentos da construção civil e de arquitetura. 29
ESPECIAL
Data para comemorar Marmoraria Florianópolis completa 15 anos com planos de expansão
H
Florianópolis, que em 2013 completa 15 anos de atuação, é categórico ao afirmar que sabia que iria muito mais longe do que os limites do sítio do pai determinavam. “Sempre acreditei que poderia conquistar algo além
omem com visão empreendedora,
daquilo que achavam que era o meu destino.
Anselmo João da Silva imprime as
Não queria ser só mais um, mas, sim, me
marcas da determinação, do dinamis-
destacar no que fizesse, independente do que
mo e da inovação em suas realizações. Sem
fosse”, diz.
deixar de lado as características de pessoa
O empresário lembra que em casa
humilde, que nasceu no interior de Biguaçu e
não havia estímulo para que se dedicassem
trabalhava na roça da família para garantir o
aos estudos. O primeiro negócio próprio do
sustento, o fundador da Marmoraria
filho de João Crispim da Silva e Izabel Maria da Silva foi um armazém em Biguaçu, mas já naquela época, há mais de 30
anos,
o
inquieto
Anselmo dava mostras de que sempre haveria um diferencial, uma marca singular em seus estabelecimentos: “Era um armazém pequeno, mas comprei uma geladeira comercial vermelha, de quatro portas, que chamava a maior atenção. Só ela já era um chamariz para o negócio”, lembra, sorrindo. Na verdade, essa vontade de fazer diferente sempre esteve presenO pequeno Anselmo com o pai, João Crispim da Silva , e suas irmãs, Terezinha Izabel da Silva e Maria Zulmira da Silva
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te na vida do empreende-
ESPECIAL
Bom relacionamento como base do negócio Mas é no retorno dos clientes e fornecedores que Anselmo afirma estar o reconhecimento que realmente faz diferença no mercado. Quando criou a Marmoraria Florianópolis, trouxe na bagagem a experiência com o processo de trabalho adquirida nos nove anos de sociedade com o irmão, mas fez questão de acrescentar seu estilo pessoal ao novo negócio Foto: Terezinha Bonfanti
e foi aí, segundo acredita, que marcou valiosos
Anselmo João da Silva Fundador
pontos para estruturar uma carteira que hoje chega a três mil clientes. Para ele, o segredo está no bom relacionamento entre todos os que participam do processo, que envolve desde arquitetos e projetistas parceiros ao seu pessoal de atendimento, produção e acabamento. “Confio muito nas pessoas que trabalham comigo e fiz questão de montar uma equipe de primeira
dor e, há 15 anos, quando ele e o irmão
qualidade desde o início”, conta.
Juvenal colocaram um ponto final na socie-
Consciente do potencial de crescimento de seu negó-
edade que tinham na Marmoraria Biguaçu,
cio, Anselmo tem planos de expansão para a Marmoraria
ele optou por continuar no mesmo ramo,
Florianópolis, que incluem a aquisição de maquinário de pon-
mas buscar seu próprio espaço, a despei-
ta e a mudança para uma nova sede, também às margens da
to de todas as dificuldades que sabia que
SC-401, na região Norte da Ilha, o que deve acontecer no pri-
iria encontrar. Comprou um terreno, come-
meiro semestre de 2014. “Com mais espaço e com a aquisi-
çou a erguer o galpão e passou cerca de
ção de novos equipamentos vamos ter condições de atender
11 meses sem poder trabalhar devido às
ainda melhor a nossa clientela, e devemos crescer cerca de
obras.
30%. Experiência, competência e disposição nós temos. Isso Na divisão do negócio com o irmão,
é o fundamental”, observa Anselmo. (L.Z.)
Anselmo ficou com três mil m de pedras e 2
foi com esse estoque que, um ano depois, começou a atender sua clientela. “Naquela época, todas as marmorarias tinham um
tem abrangência nacional. Tenho muito or-
galpão comum, mas não era assim que eu
gulho de ter criado uma empresa que, em-
queria o meu. Havia viajado para a Europa
bora seja nova, já está consolidada”, afir-
e trouxe referências das empresas que vi
ma Anselmo.
na Itália”, diz ele, que se orgulha de ter criado uma marca que conquistou destaque
ONDE ENCONTRAR
e hoje é referência no mercado marmorista.
www.marmorariaflorianopolis.com.br
“Ano após ano conquistamos prêmios, e em 2011 recebemos o “Top of Quality”, que
Reportagem LLuciane uciane Zuê
31
ESPECIAL
Negócio de família Anselmo João da Silva comanda a empresa com o apoio dos filhos João e Tiago
Q
estimulava os filhos a acompanhá-lo à empresa para que desde cedo se conscientizassem de que se tratava de um negócio que um dia seria deles. “Queria repassar aos meus filhos os valores que recebi dos
uando criou a Marmoraria Florianó-
meus pais. Várias vezes vi meu pai perder
polis, Anselmo João da Silva havia
tudo o que produzia na roça, mas de um
recém-terminado a sociedade com
jeito simples e humilde ele dizia e mostra-
seu irmão, e na decisão, segundo explica,
va para os onze filhos que com trabalho a
pesou também a intenção de constituir um
gente sempre pode conseguir tudo nova-
patrimônio para sua própria família. Por isso,
mente”, afirma. Fotos: Terezinha Bonfanti
João Mauro da Silva
32
T iago Anselmo da Silva
ESPECIAL
Hoje, para administrar a marmoraria
uma opinião compartilhada por João Mauro:
Anselmo conta com o trabalho de dois de
“Ele sempre quis que valorizássemos as con-
seus filhos, João Mauro da Silva e Tiago
quistas”, observa.
Anselmo da Silva, de 28 e 26 anos respec-
Se a trajetória inicial foi parecida,
tivamente. Em comum, os dois tiveram
atualmente os irmãos dedicam-se a seto-
uma trajetória movimentada, passando por
res diferentes, numa escolha que de certa
setores como almoxarifado, produção,
forma contraria o estilo de ser de cada um.
atendimento e financeiro, o que segundo
Enquanto o extrovertido Tiago trabalha na
o pai-patrão foi fundamental para que co-
área administrativa da marmoraria e fica
nhecessem a marmoraria em todos os
no escritório todos os dias das 7h00 às
seus detalhes.
18h00, João Mauro, mais reservado, res-
“Quando eu era criança meu pai dizia
ponde hoje pelas vendas externas, esta-
que a minha mamadeira era de pedra”, con-
belecendo contato com pessoas diferen-
ta João Mauro, que desde pequeno convi-
tes dia após dia. “Sempre trabalhei nos
veu com o ambiente da marmoraria do pai e
bastidores, e agora estou com a cara na
do tio, e que aos 13 anos já passeava pelo
rua, em um contato mais direto com os
pátio da nova empresa do pai. Para ele, o
clientes”, diz João. Para Anselmo, indepen-
fato de ser filho do dono da empresa nunca
dente da função que cada um desempe-
significou privilégios no trabalho, mas ren-
nhe, o importante é que estejam nos luga-
deu, isso sim, cobranças muito mais efeti-
res certos e tenham a noção da empresa
vas. “Esse jeito de ser do nosso pai serviu
como um todo. “A marmoraria precisa de
para nos mostrar que as coisas não vêm fa-
todos os setores para funcionar plenamen-
cilmente, e ao passar por tudo isso aprendi,
te, como uma engrenagem. Você pode até
inclusive, a valorizar o esforço de todos os
gostar mais de fazer uma ou outra coisa,
funcionários. Sei que não foi fácil para o meu
mas precisa circular por todas as áreas”,
pai criar isso tudo aqui”, afirma Tiago, em
diz Anselmo. (LZ)
Capacidade administrativa Foi convivendo com essa forma de administrar, ado-
melhor e falando sobre todos os assuntos”, explica
tada pelo empresário em todos os seus negócios, que os
Tiago, que com o trabalho que executa pretende apri-
dois filhos foram tomando gosto pelo trabalho em parce-
morar cada vez mais os serviços e o atendimento da
ria com o pai, que conquistou ainda mais admiração e res-
marmoraria.
peito. “Meu pai, apesar do pouco estudo que teve, tem
Da mesma forma que o acesso à marmoraria foi
uma capacidade administrativa que admiro muito. Ele tem
semelhante para os dois, também em relação ao futuro
um estilo simples e funcional, que dá resultados”, afirma
João Mauro e Tiago compartilham a ideia de levar adi-
João, que acompanhando a gestão da empresa da família
ante o negócio criado pelo pai há 15 anos. “Tenho certe-
verificou a aplicação instintiva de algumas teorias aprendi-
za que daqui a algum tempo meu filho também estará
das durante o tempo em que estudava administração de
aqui, trabalhando comigo e ajudando a cuidar da em-
empresas.
presa que meu pai nos ensinou a amar”, afirma Tiago. E
Além disso, trabalhar na marmoraria fez com que
como não poderia ser diferente, para Anselmo, essa ideia
ambos estabelecessem com ele uma relação ainda mais
gera muita satisfação. “Tenho muito orgulho em ter os
próxima. “Às vezes, em casa você não troca tantas ideias.
dois aqui comigo e fico feliz em saber que com eles
Aqui, pelo convívio mais próximo, acabamos conversando
meu projeto vai ter continuidade”, conclui.
33
ESPECIAL
Investimentos Aperfeiçoamento dos colaboradores é uma constante na empresa
C
seus empregados. O empresário acredita que pela relação de proximidade que desenvolve desde a contratação, conquista o respeito de todas e recebe o retorno espe-
onsiderado pelos seus colaboradores
rado em forma de dedicação ao trabalho e
um empregador acessível, tranquilo,
comprometimento com a empresa.
justo e, ao mesmo tempo, exigente
“Tenho 35 funcionários e sei o estilo
em relação à produção, Anselmo João da
de trabalho de cada um. Aqui, faço questão
Silva considera fundamental manter a har-
de manter o clima de harmonia entre a equi-
monia da equipe para que o trabalho alcan-
pe, e há alguns colaboradores com muitos
ce o resultado desejado. Para isso, adota a
anos de casa, como o Júlio César e o Aris-
prática do diálogo constante e do respeito
ton, por exemplo”, conta Anselmo. Ele se
ao estilo de trabalho de cada um, além de
refere a Júlio César Antunes, que está na
investir na formação e aperfeiçoamento de
Marmoraria há 16 anos (trabalhou inclusive
Fotos: Terezinha Bonfanti
Edson Luis Heiderscheidt - Encarregado de montagem
34
Um dos mais antigos funcioná-
dução e prepara uma programação se-
rios da Marmoraria Florianópolis, Ed-
manal, organizando a ordem de atendi-
son Luis Heiderscheidt começou a
mento, definindo equipes e separando
fazer um estágio de meio período na
o material necessário.
empresa aos 14 anos, com a condi-
Elo de ligação entre a produção e
ção de estudar no outro turno. “Não
o cliente, sente-se realizado ao ver a
tinha experiência, então comecei pri-
conclusão de um trabalho. “É muito bom
meiro pelo almoxarifado, ajudando na
ver um trabalho finalizado e um cliente
organização do material”, lembra o jo-
satisfeito, principalmente quando se tra-
vem, que estimulado por Anselmo fez
ta de um projeto mais complicado. Isso
um curso e logo começou a realizar
significa que o trabalho foi realmente
a manutenção das máquinas da empresa.
bem executado”, explica. Satisfeito com as relações de
Hoje ele é responsável pe-
amizade que desenvolveu nesses 14
las entregas e montagens de toda
anos, Heiderscheidt diz que na empre-
a produção da marmoraria, e para
sa o trabalho flui com naturalidade, mui-
executar esse serviço coordena
to disso pela forma com que todos são
uma equipe de 12 pessoas, composta
tratados. “Quero crescer aqui na empre-
por seis montadores e seis ajudantes.
sa e tenho muita vontade de passar por
Para organizar o trabalho, Heiderscheidt
outros setores e ampliar meu conheci-
trabalha em sintonia com o setor de pro-
mento”, explica.
ESPECIAL
em qualificação na construção do galpão) e Ariston Luiz
zinho e cuidava das irmãs menores. Gos-
Maximovitz, que mesmo depois de aposen-
tei daquele menino desde o começo e re-
tado continuou a trabalhar na empresa.
solvi dar a chance de emprego que ele me
Além de cultivar e estimular o bom relacionamento entre todos os funcionári-
pedia. Só ficou afastado daqui durante o ano em que serviu ao exército”, lembra.
os, ele afirma acreditar em sua própria sen-
A Marmoraria conta hoje com cinco
sibilidade em identificar rapidamente nas
funcionários nos setores administrativo e de
pessoas com as quais encontra, as quali-
atendimento, e os demais estão nos setores
dades que busca para montar sua equipe.
de produção, que envolve corte, acabamen-
Foi assim, por exemplo, com o encarrega-
to e montagem.
do de montagem Edson Luís Heider-
Grande parte da equipe foi formada na
scheidt, que está na Marmoraria há 14
própria empresa, a partir de uma política de
anos. “Quando estava construindo o gal-
investir na preparação e aperfeiçoamento da
pão da empresa, ele morava no terreno vi-
mão de obra. (LZ)
Júlio César Funcionário mais antigo
Michela Matias - Consultora de vendas Em julho de 2014, quando concluir
tistas e designers, Michela agrega infor-
o curso de Design de Interiores, Michela
mações reais aos seus trabalhos, e no
Matias pretende passar a desempenhar,
curso, aproveita a experiência dos profes-
também, a função de projetista, seguin-
sores para sanar suas dúvidas. “O curso
do o curso natural de uma formação pro-
tem contribuído muito para que eu de-
fissional estimulada pela direção da
sempenhe meu trabalho de forma ainda
Marmoraria Florianópolis. “Há três anos
mais eficiente, e serviu para despertar em
comecei a trabalhar na recepção, e algum
mim a vontade de aprender ainda mais
tempo depois fui transferida para o de-
sobre a área”, conta. Além disso, segun-
partamento de vendas. Logo, recebi o in-
do explica, o fato de diariamente ter con-
centivo para começar o curso de design,
tato com profissionais da área, possi-
que seria muito bom para auxiliar no tra-
bilita que tenha acesso a diversos es-
balho que hoje desempenho”, explica
tilos de trabalho, ampliando sua vi-
Michela, que tem parte de seus estudos
são sobre o design.
custeada pela empresa.
“Gosto muito do que
E foi exatamente o que aconteceu.
faço atualmente, mas não
Acostumada a aproveitar as oportunida-
quero para por aqui. Depois
des que surgem, a jovem tem aproveita-
que terminar a faculdade vou
do a experiência prática para desenvolver
procurar algum curso para
seus projetos no curso e vice-versa. Por
incrementar ainda mais a mi-
tratar diretamente com arquitetos, proje-
nha formação”, observa.
35
ESPECIAL
Fotos: Terezinha Bonfanti
Marcelo Mirassol - Gerente de produção Há quatro anos, quando estava em Florianó-
sultado final que seja compatível com nosso selo de
polis, o paulista Marcelo Mirassol deixou seu currí-
qualidade”, explica o gerente de produção. Ele des-
culo na Marmoraria Florianópolis, no qual estava re-
taca que isso fica ainda mais evidente devido à gran-
gistrada a experiência de 12 anos de trabalho em ou-
de procura da marmoraria por arquitetos renomados,
tras duas marmorarias em São Paulo. Duas semanas
que desenvolvem projetos complexos. “Eles sabem
depois foi chamado para assumir o cargo.
que somos capazes de executar esses trabalhos, e
Detalhista e criterioso no trabalho
para a equipe isso é desafiante”, justifica.
que executa, Mirassol coordena uma
Desde que começou a trabalhar na empresa,
equipe de 18 pessoas entre acabadores,
Mirassol diz ter implantado uma serie de modifica-
serradores e montadores, e acredita que
ções no processo que serviram para organizar me-
o desafio maior de seu cargo está em
lhor o fluxo e garantir mais agilidade aos serviços.
manter a pontualidade na entrega aliada
Para ele, as perspectivas com a compra dos novos
à qualidade nos trabalhos, que é uma
equipamentos e com o aquecimento da construção
das características da Marmoraria
civil são promissoras para a marmoraria. “Com isso,
Florianópolis. “Com a grande
estaremos preparados para receber um volume de
demanda que temos, todo o
trabalho ainda maior, e inclusive, atender grandes in-
processo precisa ser muito bem
corporações construtivas. Temos muito a crescer”,
coordenado para garantir um re-
conclui.
Janine Santos - Gerente financeira Caçula da família da Marmoraria Florianópolis, Janine Santos está na empresa há apenas um ano e
bem alinhados e meu trabalho está
dois meses, mas sente-se plenamente realizada no
progredindo”, explica.
trabalho. Inicialmente, ela tinha dúvidas a respeito de
Janine, a urgência pela reali-
sua permanência no cargo, motivadas tanto pela dis-
zação dos projetos que tinha
tância de casa quanto porque não conhecia o seg-
quando chegou à empresa foi
mento. Em pouco tempo ambientou-se e conseguiu
substituída pela tranquilidade
imprimir seu ritmo de trabalho na administração da
de saber que todos eles po-
empresa e já comemora os resultados positivos, que
dem ser concretizados.
se traduzem na melhoria do fluxo de trabalho e nos ganhos em organização.
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Anselmo, mas hoje estamos muito Para
O mais recente projeto a sair do papel foi a compra de um veículo próprio para a empresa para
Formada em Administração e especialista tam-
fazer o transporte dos funcionários, colocando em
bém na área de Recursos Humanos, ela admite que
prática um modelo que tem sido aplicado nas gran-
preferiu trocar um salário maior de outro emprego pelo
des empresas e que permite a otimização de gastos
estilo de trabalho que encontrou na Marmoraria Floria-
e do tempo dos colaboradores. “Ainda tenho ansie-
nópolis. “No começo tive dificuldades, porque trazia
dade em resolver as coisas, mas a facilidade de aces-
uma experiência anterior de trabalhar em grandes em-
so que encontrei aqui me dá a certeza de que conse-
presas, onde as relações eram bem mais distantes.
guirei desempenhar meu trabalho sem problemas”,
Estranhei um pouco o estilo de gestão adotado pelo
conclui a gerente financeira.
ESPECIAL
Vontade de fazer
algo pela comunidade
A
costumado a administrar uma em-
ção, e mereceu o apoio que recebeu", fala.
presa privada, em 2012 Anselmo
De acordo com a deputada catari-
João da Silva decidiu que era hora
nense, o ambiente democrático da política
de dar espaço a um projeto antigo, emba-
abre espaço para a participação de qualquer
sado na vontade de fazer algo mais pela
pessoa, independente do segmente em que
cidade que ama e onde mora até hoje, e
atue, e pelas suas características - espírito
candidatou-se à prefeitura de Biguaçu.
guerreiro e determinação pela busca de seus
"Sempre tive essa ideia, mas a vida acaba
objetivos - Anselmo sentiu-se plenamente já
fazendo com que a gente tenha que adiar
em sua primeira candidatura. Além disso,
alguns projetos. Ano passado parei para
Luci Choinacki acredita que o empresário
pensar e decidi agir. Falei para mim mes-
tem muito a contribuir com o partido. "O
mo: por que não tentar? E tentei", conta.
Anselmo é um empresário com visão, bem
Filiado ao Partido dos Trabalhadores,
sucedido, gerador de empregos e renda, e
Anselmo contou com o apoio de importan-
com certeza acrescenta um olhar diferenci-
tes lideranças do partido durante sua cam-
ado às discussões políticas", observa.
Anselmo João da Silva foi candidato à Prefeitura de Biguaçu
panha, e, segundo afirma, pela primeira vez
Para ela, o empresário não deve aban-
teve a oportunidade de dividir com um gran-
donar seus planos políticos, mas sim manter
de número de pessoas seu projeto de trans-
o foco e não se afastar de suas ideias origi-
formar Biguaçu em uma cidade mais hu-
nais. "Quem sabe? Não é um projeto en-
Luci e Anselmo durante
mana, voltada para a qualidade de vida dos
gavetado!", finaliza Anselmo. (LZ)
a campanha
cidadãos. "Se você está convencido que aquilo que você quer é o correto, por que
Foto: Divulgação
não lutar por isso?", questiona. A deputada federal Luci Choinacki participou ativamente da campanha de Anselmo e diz que acredita ter acompanhado o surgimento de uma liderança política. Para ela, que até então só conhecia Anselmo de vista, as propostas de campanha que ele apresentou eram empolgantes e ao mesmo tempo lúcidas. "Tivemos uma conversa importante e fiquei encantada com suas ideias e com a forma como falava da cidade, de seus problemas e de seus cidadãos. Ele queria uma cidade mais humana, mais ligada e direcionada à popula-
37
ESPECIAL
Estratégia para crescer
C
Natal Comércio e Distribuidora aposta no aumento da exportações e distribuição interna
riada há apenas dois anos, a Natal Co-
para o amadorismo.
mércio e Distribuidora de Mármores e
O empresário, que foi um dos pioneiros lo-
Granitos é uma empresa jovem, mas que
cais na importação de mármores e granitos,
já conseguiu consolidar sua posição no mer-
não trabalha apenas com o comércio de pe-
cado e ocupa um lugar de destaque no seg-
dras, mas oferece também uma serie de
mento marmorista. De acordo com o empre-
insumos direcionados às indústrias de extra-
sário Oli Natal, diretor da empresa, atualmen-
ção e com produtos utilizados pelas
te a Natal é considerada uma das três maio-
marmorarias no beneficiamento das chapas.
res empresas do Sul do Brasil e, segundo ex-
“Importo muito material com essas caracte-
plica, isso se deve ao estilo que impõe à sua
rísticas e acabo atendendo a demanda das
gestão e à credibilidade que sempre teve jun-
indústrias que se localizam fora do estado,
to aos clientes e fornecedores, desde quan-
inclusive na forma de permutas por pedras
do ainda era sócio de outra empresa.
nacionais”, explica.
“Percebi que tinha um crédito que não
Realizado com o crescimento de sua
sabia existir, e tenho certeza de que isso se
empresa, Oli Natal comemora os resultados
deve ao trabalho responsável que sempre de-
alcançados e projeta inovações com o objeti-
sempenhei e pela seriedade com que tratei
vo de consolidar cada vez mais sua posição,
todos os meus parceiros”, explica Natal, que
reforçada não apenas pela expansão física de
classifica o mercado local como muito exi-
seu negócio, mas também por meio de con-
gente, e no qual há cada vez menos espaço
tratos de exclusividade que a Natal mantém,
Fotos: Divulgação
tanto com fornecedores quanto com clientes, incluindo algumas construtoras locais. Os planos de expansão para 2013 incluem o incremento das exportações e a instalação de uma representação na cidade de Maringá (Norte do Paraná), negócio já concretizado e que deu início à atuação da Natal naquele estado. “Traço objetivos e estabeleço as estratégias para alcançá-los. Em cinco anos pretendo estar com três lojas e, com isso, dobrar minha capacidade de atendimento”, conclui. (LZ)
Rodapé 38
ESPECIAL
Matéria-prima
nacional Mármores e granitos do país são especialidade da Rocha
D
dos os meses trago cerca de 5 mil m2 de pedras para o estado”, diz. Atento ao crescimento do mercado da construção civil aqui no estado, o empresário realiza investimentos na serraria, uma
ividindo seu tempo entre São José,
construção de 1 mil m2 e se situa em uma
onde funciona o depósito da Rocha
área de 35 mil m2. Com a aquisição de no-
Mármores e Granitos, e Cachoeiro do
vos equipamentos, Silveira projeta, ainda
Itapemirim (ES), cidade que abriga a serraria
para 2013, um incremento de 50% na pro-
que também e de onde vem grande parte do
dução. “Na prática isso deve corresponder
material que comercializa, o empresário Luiz
a um volume de vendas 30% maior do que
Eraldo da Silveira coordena um negócio
atualmente temos, e o mercado vai absor-
embasado na venda de materiais nacionais,
ver isso tranquilamente”, diz.
direcionado principalmente à clientela
Os principais clientes da Rocha são as
centrada na Grande Florianópolis. “Apenas
construtoras e marmorarias, entre elas a
cerca de 10% dos produtos que comercializo
Marmoraria Florianópolis, com quem Luiz
vêm do exterior, mas o forte da Rocha são os
Eraldo faz negócios desde os primeiros anos.
mármores e granitos brasileiros, que são
“Fico à vontade para falar desta parceria, que
muito bem vistos e aproveitados pelo mer-
está muito mais ligada à relação pessoal do
cado da construção civil”, explica.
que ao volume dos negócios que mantemos”,
A empresa foi criada em 1998, e du-
explica o empresário, que conhece o proprie-
rante os dois anos seguintes Silveira apenas
tário da Marmoraria Florianópolis desde o tem-
comercializava aqui o material beneficiado
po em que ele ainda não havia criado sua em-
que vinha do Espírito Santo. No ano de 2000,
presa própria. “Pelas características pessoais
com a aquisição da serraria, passou a com-
do Anselmo e pela sua visão de mercado, a
prar a pedra bruta, executar corte e polimen-
Marmoraria Florianópolis chegou a um lugar
to e trazer a mercadoria para Santa Catarina.
de destaque, e acredito que a empresa ainda
“Percebi que havia demanda para isso, e to-
tem muito a conquistar”, observa. (LZ)
39
ESPECIAL
Prioridade
nos investimentos
C
Em busca do crescimento, Distribuidora Melo amplia área física e monta show room diferenciado
om 25 anos de atuação, a Distribuido-
tura, gerente da loja local, que reforça a im-
ra Melo conquistou uma posição de
portância de disponibilizar ao cliente encon-
destaque no mercado marmorista e
trar tudo o que precisa.
comercializa seus produtos em praticamen-
Para dar conta de seus objetivos, a
te todo o território nacional. Com lojas nas
Melo realiza investimentos sistemáticos, que
regiões Sul e Sudeste, há pouco mais de oito
abrangem tanto a estrutura quanto a oferta
anos, abriu sua unidade em Santa Catarina e
de materiais diferenciados. Apenas dois anos
em pouco tempo dominou uma parcela sig-
após sua fundação, a Melo dobrou sua área
nificativa do comércio local e também do vi-
instalada na Palhoça, totalizando 3,5 mil m2,
zinho estado do Rio Grande do Sul. Além de
implementou modificações em seus espaços
oferecer um amplo estoque de mármores e
e, recentemente, montou um amplo show
granitos nacionais e importados, possui tam-
room de materiais e ambientes. O importan-
bém insumos, como ferramentas, abrasivos,
te, segundo Ventura, é estar atento às ten-
acessórios em inox e ceras impermea-
dências do mercado, e por isso a Melo man-
bilizantes para o tratamento de rochas. “Nos-
tém parcerias com grandes empresas do Bra-
so objetivo é atender às diversas necessida-
sil e do exterior. “Nossos investimentos têm
des de nossa cliente-
como objetivo manter o crescimento da em-
la, formada tanto pe-
presa, que para este ano projetamos entre
las empresas espe-
10 a 15 %”, explica Ventura. Entre seus clien-
cializadas como por
tes em Santa Catarina, o gerente local apon-
consumidores finais.
ta a Marmoraria Florianópolis como uma
E a gama de produ-
empresa que se destaca, não apenas pelo
tos oferecidos con-
volume de compras, mas pelo estilo do ma-
templa diversos pa-
terial que adquire. “Trata-se de uma empresa
drões de exigência e
com profunda visão de mercado e que con-
se adequa a aplica-
segue se destacar no segmento, oferecendo
ções variadas”, diz
aos seus clientes materiais de qualidade e
Walter Marques Ven-
inovadores”, finaliza Ventura. (LZ)
Fotos: Divulgação
40
ESPECIAL
Foco de mercado
D
epois de 22 anos trabalhando em uma grande empresa de revestimentos no Sul do estado, onde era responsável
pela gerência nacional de vendas, o empresário João Machado decidiu que era o momento certo de abrir sua empresa própria e, em 1995, criou a Terrazzo Mármores e Granitos, situada em São José. Como se trata de uma distribuidora, que vende as chapas aos marmoristas e não executa os projetos, por uma estratégia de mercado a empresa optou por trabalhar principalmente com as pedras importadas, e hoje cerca de 80% de seu estoque é formado por
ropa quanto da Ásia. “Com isso teremos con-
mármores e granitos vindos do exterior. “A
dições de atender melhor o mercado em fun-
facilidade de acesso às pedras nacionais faz
ção do volume de materiais que poderemos
com que nosso preço nesse tipo de material
oferecer, e agora sairemos em busca do mer-
não seja competitivo, e por isso investimos
cado, para conquistar novos parceiros”, afir-
mais nas compras feitas na Itália, Grécia,
ma Machado.
Espanha, Portugal e China”, afirma o empre-
Segundo explica, para sua empresa
sário. Segundo explica, boa parte das
é o momento ideal para estimular ainda
marmorarias acaba comprando direto das
mais a venda de pedras importadas no
distribuidoras do Espírito Santo e Bahia, que
mercado local, e é com esse comportamen-
possuem jazidas próprias e podem praticar
to que a Terrazzo espera estreitar os laços
preços mais baixos.
com a Marmoraria Florianópolis. “Nosso re-
A Terrazzo atua essencialmente na re-
lacionamento pessoal é ótimo, mas consi-
gião Sul, e seus principais clientes estão na
dero o volume de negócios praticado entre
Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Sul do
nossas empresas ainda pequeno, principal-
Estado. Para aumentar sua capacidade de
mente em relação ao que a Marmoraria re-
atendimento, em 2013 a empresa ampliou
presenta hoje no mercado local”, justifica
sua capacidade de importação, tanto da Eu-
o empresário. (LZ)
Para se manter competitiva, Terrazzo comercializa essencialmente pedras importadas
Rodapé 41
ESPECIAL
Preparada
para a demanda
F
Gramarcal atende de pequenas às grandes marmorarias, com o mesmo padrão
undada em Curitiba (PR), há 27 anos pelo
adquirem um volume de pedras suficiente
empresário Manoel Azevedo, a Gra-
para suprir as necessidades de um grande
marcal Granitos e Mármores foi pionei-
empreendimento. “Temos condições de
ra na distribuição de chapas de mármore
atender de forma equivalente a todos os
no Sul do Brasil e, com o passar do tempo,
nossos clientes, seja em qualidade de aten-
expandiu seus negócios não apenas em
dimento ou quantidade de material”, expli-
relação à variedade de materiais, mas tam-
ca Luciana Estevão, gerente de vendas da
bém em sua área geográfica de atuação.
loja local, que comercializa cerca de quatro
À sede em Curitiba juntaram-se as
mil m2, entre pedras com custo baixo, como
serrarias em Cachoeiro do Itapemirim (ES)
o granito Andorinha, e as mais caras, como
e Colombo (PR), e unidades distribuidoras
Ônix e Nero Portoro.
em Colombo, Biguaçu e Atlanta, nos Esta-
Instalada em um terreno com mais
dos Unidos, nas quais a empresa comercia-
de três mil m2, a unidade Gramarcal de Bi-
liza uma grande variedade de mármores e
guaçu possui um show room diferenciado,
granitos nacionais e importados, além de
que apresenta as chapas como verdadei-
superfícies artificiais (quartzo e mármore)
ras obras de arte, ampliando a atração que
e acessórios importados como cubas e me-
exercem sobre os clientes. “Nós vendemos
dalhões para decoração. Para se ter uma
as pedras polidas, e, portanto, nossos cli-
ideia do volume de negócios realizado pela
entes são as marmorarias. Mas muitas ve-
empresa, só para a central de vendas de
zes quem vem aqui para fazer a escolha são
Atlanta são enviados 20 contêineres/mês,
os clientes finais, que ficam fascinados com
o que corresponde a cerca de oito mil m2.
a variedade e beleza dos materiais que te-
Em funcionamento desde janeiro de
mos na loja”, explica Luciana. Para ela, o
2010, a unidade de vendas localizada na
consumidor local está mais ousado e che-
Grande Florianópolis é a ‘caçula’ da Gramar-
ga à loja conhecendo cada vez melhor os
cal e possui cerca de 320 clientes, abran-
produtos que deseja. “Mas nada como o
gendo desde as pequenas marmorarias,
atendimento personalizado para que o cli-
com consumo baixo até empresas como a
ente se sinta seguro em suas escolhas”,
Marmoraria Florianópolis, que muitas vezes
acrescenta. (LZ)
Rodapé 42
ESPECIAL
Solução completa quena, meus clientes sabem que recebem
como representante de vendas no
seus pedidos rapidamente, e isso cria uma
ramo de materiais de construção,
relação de confiabilidade”.
Hermeson Tomaz Bittencourt buscava uma
Hoje, a empresa atua na região situ-
alternativa para complementar seus ganhos.
ada ente a Palhoça e Balneário Camboriú e
Nos horários de folga começou a vender al-
atende cerca de 90 marmorarias, o que
guns discos de serra mármore, primeiro em
corresponde a menos de 1/3 das cerca de
lojas de materiais de construção e depois em
300 existentes na Grande Florianópolis. Se-
marmorarias. Percebendo as demandas por
gundo ele, as visitas à Marmoraria Florianó-
outros itens, ampliou a oferta de materiais e
polis são, normalmente, longas. “Além de
criou a Bittencourt Comércio Importação e
um de meus cinco maiores clientes, o
Exportação, empresa que comercializa
Anselmo é um grande amigo, e nossas con-
insumos para beneficiamento de mármore e
versas rendem”, brinca.
granito. “Ofereço aos meus clientes tudo o
Há cerca de três anos, Hermeson pas-
que se usa em marmoraria, de massa plásti-
sou a importar alguns produtos da China, e
ca, silicone e discos diamantados a cubas,
agora concretiza negócios também com a
abrasivos e máquinas pneumáticas, sendo
Europa. “Consigo trazer, por exemplo, produ-
que 30% de minha mercadoria é importada”,
tos de primeira qualidade a preços mais bai-
explica.
xos do que os praticados pelas empresas
Se nos dois primeiros anos a insegu-
brasileiras. Cada passo é muito bem pensa-
rança do novo negócio fez com que se man-
do, mas creio que esse é um dos segredos
tivesse no emprego, com o crescimento das
do sucesso”, conclui. (LZ)
vendas Bittencourt decidiu dedicar-se integralmente ao próprio negócio, numa escolha que se mostrou acertada. Segundo ele, a grande concorrência no segmento e reforça a necessidade de se
Bittencourt Comércio oferece mix com todos produtos consumidos pelo setor
Fotos: Divulgação
H
á sete anos, enquanto trabalhava
buscar diferenciais. “Acredito que é no bom atendimento e na qualidade dos produtos que eu mais me destaco. Trabalho com materiais de primeira qualidade, e como concentro minhas vendas em uma região relativamente pe-
43
ESPECIAL
Depoimentos “
Gostaria de cumprimentar a Marmoraria Florianópolis por esses 15 anos de sucesso. Que ela seja cada vez mais uma empresa pujante, formadora de ideias e conceito.Um forte abraço da família Art’s Moveis
”
Aramis Nienkotter
“
No início nossa relação era comercial, e depois passei a conhecer a pessoa Anselmo. Ele é um homem confiável, que conhece o valor do trabalho e venceu na vida, independente de sacrifícios. Sou cliente da Marmoraria Florianópolis há muitos anos, e sempre fui muito bem atendido e respeitado. Sinto-me muito
Carlos Teixeira - “Cocal” - Amigo e Parceiro
“
Além de guerreiro, o Anselmo já provou que é um empresário de visão e determinado. Os 15 anos de atuação de sua empresa deixam isso muito evidente, e eu só posso desejar ainda mais sucesso em todos os segmentos".
”
Luci Choinacki - Deputada Estadual 44
” Fotos: Divulgação
seguro para falar sobre ele e sobre a empresa. Parabéns
ESPECIAL
“
A Marmoraria Florianópolis é nossa parceira a muitos anos, a competência de sua equipe é inquestionável. Ter o Anselmo como colaborador é a certeza de serviço entregue no prazo e com qualidade garantida
”
Carlos - Imobiliária Biguaçu
“
Como empresário o Anselmo tem feito um trabalho exemplar, e é dono de um forte espírito de equipe. Participa dos eventos do Sinduscon, e está sempre buscando inovações em seu segmento. Como pessoa, tem um coração enorme, é sensível e de um relacionamento muito fácil. Costumo dizer que sua paciência é um antídoto para o stress do dia a dia. É de pessoas como o Anselmo que precisamos nos cercar.
Foto: Terezinha Bonfanti
Helio Bairros – Presidente do Sinduscon
“
”
" Tenho pelo Anselmo uma profunda admiração, que nasceu de forma natural, assim que o conheci. Acompanhei o surgimento da Marmoraria Florianópolis e vi de perto a determinação de um homem que não teme desafios e encara com muita serenidade e coragem as dificuldades. Temos uma parceria que só se fortalece com o tempo. Fico feliz em assistir o sucesso de sua empresa, a realização de seus sonhos e, sobretudo, a disposição que demonstra para colocar novos projetos em prática. Como pessoa, o Anselmo é autêntico, tem um jeito simples e especial de colocar suas opiniões e, ao mesmo tempo, é dono de uma sensibilidade que a maioria das pessoas desconhece. Andreia Borges Revista O Empresário
” 45
ESPECIAL
Depoimentos “
Ter a Marmoraria Florianópolis como parceira na execução de trabalhos em granitos e mármores nos meus projetos de arquitetura representa qualidade e compromisso, que começa na contratação e vai até a entrega, passando pela equipe de medição e montagem, que é incansável na busca
Foto: Hermes Bezerra
pela finalização perfeita. Critina Piazza - Arquiteta
“
”
A Sic contabilidade parabeniza esta empresa pelo grande amor que tem dedicado a todos os parceiros, nestes 15 anos, amor que se traduz em competencia, honestidade, respeito e serenidade no que faz.Fazer aniversario é olhar para traz com gratidao e para frente com fé
”
José Saulo Luckmann - Sic Contabilidade
trabalhar com ele já o achava uma pessoa transparente, tranquila e muito fácil de negociar. Quando comecei a trabalhar na Marmoraria Florianópolis só confirmei tudo isso. Fico muito orgulhoso de estar trabalhando em uma empresa que completa 15 anos num mercado tão competitivo quanto o nosso. Acho que as perspectivas para o futuro são excelentes, porque o mercado está cada vez mais exigente e a empresa sempre atende às expectativas.
”
Anderson Pereira - Vendedor externo da Marmoraria Florianópolis 46
Foto: Terezinha Bonfanti
“
Conheço o Anselmo há muito tempo, e mesmo antes de
47
Foto: Divulgação
CASE DE NEGÓCIOS
tro. “Trabalhamos com a oferta de um mix muito grande de produtos, que vão desde materiais para construção e reforma, até decoração e jardinagem. Isso permite a projeção de crescer, com a construção de duas a três novas lojas por ano nos próximos três anos”, afirma o gerente de Expansão da empresa, Alexandre Nunes Machado. Além das lojas, a Cassol vai construir um Centro de Distribuição em Canoas (RS) e Alexandre Nunes Machado Gerente de Expansão
Mix diferenciado para crescer
Com o conceito de homecenter, Cassol dribla instabilidade da construção civil e abre novas lojas
O
ampliar o Centro de Distribuição localizado em São José, região metropolitana da capital catarinense. A expansão da rede vai gerar cerca de 550 empregos diretos, sendo 230 em Santa Catarina e 320 em terras gaúchas. Durante o período de construção, serão criados aproximadamente 250 empregos. No final de fevereiro, a empresa inaugurou a unidade Praia Brava, em Itajaí, com investimentos de R$ 15 milhões e gerou 130 empregos diretos e 50 indiretos. Em Florianópolis, a construção do novo empreendimento, em terreno próprio com área de 20 mil m², está em fase inicial e tem previsão de inauguração ainda neste ano. Localizado às margens da SC-401, considerada
s sinais de retração no mercado da
uma das áreas comerciais mais importan-
construção civil nos primeiros meses do
tes da capital, consumirá R$ 24 milhões em
ano não afetaram os planos de expan-
recursos. As obras da 14ª loja da rede, na
são da rede Cassol Centerlar, que vai inves-
Zona Sul da capital gaúcha, iniciaram em
tir mais de R$ 55 milhões somente neste
março, também em terreno próprio com 15
ano na construção de duas novas
mil m². Com o Centro de Distribuição, vai
homecenters, uma em Florianópolis e ou-
somar R$ 28 milhões em investimentos.
tra em Porto Alegre, totalizando 14 lojas
Líder na região Sul e quinta maior
deste gênero com a projeção de chegar ao
empresa do Brasil no segmento de materi-
final de 2016 com pelo menos mais qua-
ais de construção e acabamento, a Cassol Centerlar atua ancorada no conceito inova-
SAIBA MAIS O Grupo Cassol nasceu há 55 anos, em Urubici, com a fundação de uma serraria pelo descendente de imigrantes italianos Ernesto Cassol e seus filhos. Mais tarde, a família fundou a Madeireira Cassol, em São José. Hoje, tem cerca de 3,6 mil empregados, atua no comércio de materiais de construção e decoração; industrialização e montagem de pré-fabricados de concreto; imobiliário na construção e comercialização de imóveis, além de reflorestamento, estando presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
48
dor de homecenter, por meio dos sete “Mundos Cassol”, que se dividem entre os setores de banho & cozinha, casa & decoração, tintas, iluminação, construção, revestimento e jardinagem. ONDE ENCONTRAR www.cassol.com.br
AN GND
49
OPINIÃO
Locação nos contratos de construção ajustada Recentemente, entrou em vigor a Lei n. 12.744/12, que alterou as regras sobre locações não residenciais, possibilitando aos investidores uma nova modalidade de aluguel, que a própria lei denominou de contratos de construção ajustada. Este tipo de contrato (investimento) para locação empresarial, conhecido em alguns países como built to suit, é muito utilizado nos Estados Unidos e na Europa e vem se difundindo no Brasil nos últimos anos. A construção ajustada, sob encomenda, ou também chamada “construir para servir”, consiste, na verdade, num contrato pelo qual o investidor imobiliário, pessoa física ou jurídica (futuro locador), executa um empreendimento imobiliário, sob encomenda e de acordo com as necessidades de um determinado futuro locatário. Este, por sua vez, de acordo com um contrato pré-estabelecido, passa a utilizar o imóvel construído exatamente como solicitou, por um período pré-fixado, que geralmente é de longo prazo. Ficando assim garantido ao locador empreendedor imobiliário o retorno do investimento através de uma remuneração também pré-ajustada. Esta lei, além de dar certas garantias ao investidor locador, proporciona também benefícios para ambas às partes. Em primeiro lugar por permitir que, em regra, as partes negociem ampla e livremente os termos da futura locação (art. 54-A, caput), e em segundo por consentir, neste tipo de locação, que se convencione a renúncia ao direito de revisão do valor dos aluguéis durante o prazo de vigência do contrato. (art. 54-A, § 1º). Além disso, a lei permite ainda ajuste de multa por retomada antecipada pelo Locatário em valores maiores que os convencionais, conforme o art. 54-A, § 2º, onde caso ocorra “de-
50
núncia antecipada do vínculo locatício pelo locatário, compromete-se este a cumprir a multa convencionada, que não excederá, porém, a soma dos valores dos aluguéis a receber até o termo final da locação.” Ressalta-se, porém, que esta matéria já existiu no ordenamento jurídico pátrio e foi, na época, julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Percebe-se que este tipo de locação beneficia ambas as partes, pois se por um lado o locador investe nessa construção sob medida com a certeza de um retorno do seu investimento e da estabilidade na locação, por outro, o empresário locatário recebe para locar um imóvel de acordo com as suas necessidades, não necessitando desviar o seu capital da atividade fim da sua empresa para investir em terrenos e obras, desembolsando apenas o valor correspondente ao aluguel já anteriormente acordado com o locador. Foi sábio o legislador, pois como neste tipo de relação locatícia não se tratará de hipossuficiência das partes, - que ocorrerá, em regra, entre grandes investidores e empresas de porte - flexibilizar as regras desse tipo de locação deve não só estimular os investidores imobiliários, como também contribuir com o bom momento que vem passando a economia brasileira. Edson T elê Campos Telê Advogado, professor universitário e doutor em Desenvolvimento Regional e Urbano.
Estratégia de
expansão
Fotos: Divulgação
CASE DE NEGÓCIOS
Lança Perfume abre loja conceito em São José e aposta no varejo online
A
partir de 800 modelos criados pela equipe coordenada pela estilista Bruna Olivo, a Lança Perfume pro-
jeta a venda de 1,7 milhão de peças da cole-
multicanal da empresa”, explica Luchetta
ção de inverno para mulher jovem neste ano.
Bedin, gerente sênior de Marketing & Ven-
Pedrarias, bordados e
A nova coleção, desenvolvida no parque in-
das.
aplicações: aposta na
dustrial da marca em Criciúma, carrega nas
Atualmente, a comercialização da
peças o requinte das aplicações, pedrarias
Lança Perfume se dá, principalmente, atra-
e bordados.
vés dos 1,8 mil pontos multimarcas em 26
A Lança Perfume nasceu em 2006,
estados brasileiros, em suas duas lojas pró-
como um braço da La Moda, empresa do
prias (São José e Balneário Camboriú) e em
ramo do vestuário infantil fundada por Arcílio
alguns sites de venda on-line. Para o segun-
e Vera Olivo, pais da estilista que confere o
do semestre deste ano, conforme Bedin, a
DNA às roupas da grife feminina. De lá para
grife terá um canal online direto com abor-
cá, cresceu 50 vezes o seu tamanho inicial e
dagem integrada ao projeto digital da Lança
conquistou posição de destaque entre as
Perfume em andamento.
marcas líderes no país. A partir de 2012, ano
Sobre os investimentos diretos na
em que registrou crescimento de 66% fren-
produção da coleção de inverno/2013, Bedin
te a 2011, adotou nova estratégia de expan-
prefere destacar a riqueza de referenciais,
são com a meta de transformar sua distri-
pesquisas e processos realizados com bas-
buição para multicanal, contemplando não
tante antecedência ao efetivo lançamento no
apenas lojas multimarcas, mas também va-
mercado, envolvendo desde tipos de teci-
rejo e comércio on line.
do, cores, padronagens, comportamento do
“É nesse contexto, aliás, que se en-
consumidor, tendências de consumo e do
contra a implantação da Loja Lança Perfume
vestuário. “A beleza de uma coleção de moda
no Continente Park Shopping. Além de am-
é que ela é o produto final de todas essas
pliar o aproveitamento de mercado na região
ações, harmonizando tendências e padrões
e de representar um ponto de comunicação
por vezes muito diferentes”, observa.
coleção de inverno
da atitude e lifestyle da marca, a loja tem por objetivo contribuir para o desenvolvimen-
ONDE ENCONTRAR
to da estratégia de varejo e distribuição
www.lancaperfume.com.br
51
CASE DE NEGÓCIOS
Marketing Agência Animi, de Florianópolis, tem como foco as mídias sociais
U
digital
ra elaborar a estratégia de abordagem aos clientes, destacando as diferenças entre os marketing convencional e digital: “Enquanto o primeiro tem um perfil mais explícito e se trata de uma via de apenas uma mão, o segundo propõe uma abordagem mais subjetiva, a partir da qual empresa e cliente estabelecem uma ‘conversa’, que evidencia os interesses do público consumi-
tilizando a experiência adquirida nos
dor que se deseja alcançar ”, explica
quatro anos de serviços com a articula-
Fernanda.
ção de Pontos de Cultura e também na
De acordo com as sócias, Facebook,
de
Instagram e Four Square são, ainda, as re-
Florianópolis, as amigas Fernanda Afonso e
des sociais mais procuradas pela cliente-
Vívian Bárbara Camargo decidiram que era
la, mas existe uma série de outras possibi-
hora de criar um negócio próprio, no qual o
lidades para se divulgar uma marca por
conhecimento e a disposição das duas fo-
meio da rede mundial de computadores,
ram os elementos principais. Assim nasceu
alcançando um grande número de pesso-
a Animi – Agência de Mídias Sociais, em-
as. “A internet ainda é um meio barato de
presa que se propõe a utilizar as ferramen-
se fazer propaganda, e com as estratégias
tas oferecidas pela web
certas e com criatividade você consegue
para promover uma em-
fazer o público interagir com a marca”,
presa ou marca, utilizan-
acrescenta Vívian.
última
campanha
Fernanda A fonso (E) e V ivian Camargo Afonso Vivian
à
Prefeitura
do as redes sociais para
Para estabelecer esse processo a
criar e desenvolver um
Animi trabalha tanto com a apresentação
interesse pelo produto
das páginas quanto com o conteúdo, pos-
que seus clientes têm a
tando questões, notícias e informações que
oferecer.
inicialmente criam um interesse sobre o
No início, Fern-
produto, tudo isso com a vantagem de se
anda e Vívian adquiriram
dirigir a pessoas que estão conectadas por
livros sobre marketing
interesses comuns, como acontece nas
digital, que serviram pa-
redes sociais. O objetivo é que o conteúdo não seja apenas ‘curtido’ ou ‘compartilha-
Metas alcançadas A Animi começou a ser planejada em novembro de 2012, logo após as eleições, e no mês seguinte a página própria já estava estruturada. Nessa etapa contaram com a parceria do designer Rafael Gonzaga, que elaborou a identidade visual da empresa. Em janeiro estabeleceram as metas que deveriam alcançar até junho e partiram para os contatos com possíveis clientes, que podem ser desde um pequeno estabelecimento até uma cadeia de lojas. Em três meses conquistaram sete clientes, e em abril comemoram o alcance das metas previstas para junho, tanto em relação à clientela quanto ao lucro nos negócios. Para o futuro, as sócias pretendem continuar a desempenhar um trabalho diferenciado, afastando-se da forma mecânica com a qual muitas empresas utilizam a internet. “Nosso slogan – ‘Conectando pessoas e humanizando marcas – diz tudo o que pensamos desta forma de propaganda”, finaliza Fernanda.
52
do’, mas também que o público dê sua opinião. “É uma ilusão achar que volume de curtidas significa que essas pessoas estão realmente te vendo. É a partir dos comentários que coletamos informações a respeito daquilo que as pessoas querem saber, o que esperam da marca ou produto”, acrescenta Fernanda. ONDE ENCONTRAR www.animisocialmedia.wordpress.com www.facebook.com/agenciaanimi
CASE DE NEGÓCIOS
Novo
posicionamento de mercado
A
Luiz Antônio da Costa Silva e Diego: filho substitui pai na presidência
os 22 anos, a Teltec, empresa que atua
tecnologia, que exige flexibilidade na oferta
na integração de soluções em TI e
de produtos e serviços. “Na prática, este é
Network sediada em Florianópolis,
um movimento endógeno do setor. Há um
com filiais em Curitiba, Recife e Distrito Fe-
alinhamento de estratégias entre empresas
deral, iniciou uma nova etapa nos negócios
parceiras, distribuidores e integradores
em abril e partiu para o reposicionamento
como nós”, resume.
no mercado com investimentos de cerca de
Na área privada, o varejo e a indús-
R$ 80 mil, mudança de nome - de Teltec
tria são os principais setores na estratégia
Network para Teltec Solutions - e na direto-
de ampliação da companhia, que já acumu-
ria. A projeção, agora, é dobrar o fatura-
la experiências de sucesso com empresas
mento, há alguns anos acima da média de
como Tractebel, a BRF e Senai. No setor
crescimento do mercado no país, alcançan-
público, a meta é avançar na vertical da edu-
do R$ 100 milhões em três anos.
cação, menina dos olhos do fundador da
No compasso de suas parceiras es-
Teltec, Glauco Brites Ramos, e oferecer so-
tratégicas, entre elas Cisco, HP, Axis,
luções de conteúdo que diferenciam os pó-
Vmware, NetApp, a empresa passa a ofe-
los mais evoluídos na área em todo o mun-
recer não apenas as “caixas” e as soluções
do. “O gap tecnológico que havia em rela-
de integração entre elas, mas serviços e o
ção a países da Europa e Estados Unidos,
conteúdo com vistas à conquista de
por exemplo, não existe mais. Tudo o que
corporações privadas e à ampliação dos
tem lá fora, nós oferecemos aqui”, enfatiza
serviços oferecidos ao setor educacional,
Silva.
principalmente do setor público que, com a
Para conduzir estas mudanças,
Justiça, são os nichos de mercado onde a
Glauco Brites Ramos saiu da direção ge-
empresa se destaca atualmente em todo o
ral, deixando em seu lugar seu filho Diego,
país. “Os clientes não querem mais com-
que atua há 12 anos na empresa, e vai atu-
prar apenas os ativos, mas serviços e solu-
ar somente no Conselho de Administração.
ções”, afirma o diretor comercial da empre-
Para a nova empreitada, Diego conta com
sa, Luiz Antônio da Costa Silva. O movimen-
os atuais sócios, Rafael Araújo Silva, dire-
to que está transformando a Teltec em uma
tor técnico, e Daniel Raizer Heller, diretor
provedora de soluções e serviços de
da filial de Brasília, além do apoio dos 50
tecnologia da informação e comunicação,
colaboradores.
Mudança de comando, de nome e a oferta de serviços e conteúdos são estratégias da Teltec para faturar mais
operando principalmente sob plataformas de computação em nuvem, está alinhado à
ONDE ENCONTRAR
dinâmica do mercado mundial de
www.teltecsolutions.com.br
53
MERCADO
Foto: Bruna Matos/Divulgação
Recursos para Apae São José A prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, autorizou o repasse de R$ 340 mil à Apae de São José. Durante visita à instituição, em abril, Adeliana assinou um cheque de R$ 100 mil destinados à conclusão das obras do Centro de Eventos da Associação. Também foi assinado convênio para o repasse de R$ 240 mil. A maior parte dos recursos (R$ 200 mil) foi garantida a partir de emenda parlamentar do então deputado federal Gervásio Silva, em 2010. O dinheiro não havia sido liberado porque faltava a contrapartida da Prefeitura, de R$ 40 mil. Estes recursos agora poderão ser utilizados para manutenção da Apae como a compra de merenda, combustível e uniformes. Na foto, a prefeita, a presidente da entidade, Amélia Ludwig, e o empresário Antônio Hillesheim.
A catarinense Softplan/Poligraph, uma das maiores empresas do Brasil com
Foto: Divulgação
Parceria internacional
Santa Catarina, que está entre os líderes na produção de frangos e suínos, vai sediar a AveSui
foco no desenvolvi-
2013, entre os dias 14 e 16 de maio,
mento de softwares de
no CentroSul, em Florianópolis, reu-
gestão para segmen-
nindo mais de 150 empresas nacio-
tos específicos, assi-
nais e internacionais e centenas de
nou um acordo de par-
produtos e serviços. Também have-
ceria com a SAP, líder
rá seminários técnicos e cursos prá-
mundial em aplicações
ticos, nos quais especialistas irão
de software empresa-
debater os principais assuntos e di-
rial. O objetivo é inte-
retrizes dessas cadeias no Brasil e
grar as soluções de
no mundo. “A AveSui se tornou o prin-
Business Intelligence (BI) da multinacional alemã, por meio do SAP Business Objects, aos produtos da Softplan, que abrangem as áreas de justiça, indústria da construção e administração pública. De acordo com o diretor da Softplan/Poligraph, Moacir Marafon (foto), a integração entre as tecnologias contribuirá para alcançar a meta estratégica de expansão de “20 anos em 5”. “Pretendemos crescer 20% no próximo ano e acreditamos que a linha de soluções analíticas irá contribuir sensivelmente neste crescimento”. Em www.softplan.com.br.
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Agroindústria
cipal centro de soluções integradas para os setores avícola e suinícola, não só pela oportunidade de negócios, mas também pela atualização técnica aos profissionais da área proporcionada pelos seminários técnicos realizados em paralelo à feira”, explica Andrea Gessulli, diretora da Gessulli Agribusiness, promotora do evento. Em www.avesui.com.
MERCADO
Feiras como estratégia
Foto: Divulgação
A Mueller, tradicional fabricante de eletrodomésticos de Timbó, tem levado sua marca para todo o país. A empresa, que no início do ano participou da feira Movelpar, no Paraná, já prepara sua equipe para participar da Movexpo, em Pernambuco, que acontece de 21 a 24 de maio. Por lá, serão apresentadas as novidades para cozinha e lavanderia, como a secadora de parede digital Soleil, e os fogões Decorato e a lava e seca a empresa também participa da Eletrolar Show, maior feira brasileira de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI, em São Paulo. Em www.mueller.ind.br.
Foto: Divulgação
Special, da linha Premium (foto). Em julho,
Thiago Y ukio G .Campos, um dos Yukio G.Campos, novos defensores públicos do Estado
Defensoria pública em SC Santa Catarina conta agora com o trabalho de defensores públicos. A posse 45 profissionais admitidos por concurso foi realizada com a presença do governador Raimundo Colombo, em abril e, o mesmo ato, também foi empossado o presidente do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais, Nilton Arnecke Maria, e feita a entrega da Medalha Anita Garibaldi ao ministro da
Prêmios ADVB/SC
Justiça, José Eduardo Cardozo. A Defensoria Pública é uma instituição permanente, custeada pelo
Três premiações promovidas pela Associação dos Dirigen-
Estado, com o objetivo de garan-
tes de Vendas e Marketing em Santa Catarina (ADVB/SC) estão com
tir ao cidadão de baixa renda o
inscrições abertas para as edições 2013: Empresa Cidadã (até 7 de
direito à defesa judicial gratuita.
junho), Top Turismo (até 16 de agosto) e Top de Marketing e Vendas
Os nomeados vão atuar como ad-
(até 2 de novembro). Assim como em 2012, os cases de todas as
vogados dessas pessoas, repre-
premiações serão avaliados por uma comissão julgadora formada
sentando-as judicialmente, em 21
por membros da Escola Superior de Propaganda e Marketing da
unidades regionais distribuídas
região Sul (ESPM-Sul), sob a coordenação da Diretoria Executiva da
pelo território catarinense.
ADVB/SC. Em www.advbsc.com.br.
55
TECNOLOGIA
Lugar para
A
inovação
Associação Catarinense de Empresas
da no eixo de tecnologia de Florianópolis,
de Tecnologia (Acate) começa a se pre-
num empreendimento que contempla os
parar para ocupar seu novo espaço, no
principais critérios de infraestrutura neces-
Floripa Tec Park, complexo localizado numa
sários para o desenvolvimento de negóci-
área de 16 mil m às margens da SC-401,
os de TIC”, destaca o presidente da Aca-
denominada Rota da Inovação, na capital. O
te, Guilherme Bernard. A locação destina-
empreendimento de R$ 22 milhões, com-
se exclusivamente a associados, de qual-
posto por duas torres, ampla área verde e
quer parte do estado, e o custo, conforme
de lazer, é da Barossi Engenharia, que en-
ele, ficará numa faixa entre R$ 29,00 e 34,00
trega a torre locada pela entidade em agos-
por m2, dependendo da posição das salas
to e conclui a outra até dezembro.
e andares escolhidos.
2
Floripa Tec Park é novo empreendimento voltado às empresas do setor, na SC-401
Com 4,8 mil m , a torre da Acate tem
Para a incubadora MIDI Tecnológico,
sete andares, cada um deles com 450m ,
que atualmente conta com 18 empresas in-
e dois pavimentos de garagem. Além da
cubadas, dez residentes e oito virtuais, além
sua sede, do Midi Tecnológico com suas
das 69 graduadas, a mudança vai permitir
empresas incubadas e do Instituto Inter-
ampliação da infraestrutura, para a qual já
nacional de Inovação, vai abrigar empre-
tem assegurados recursos de R$ 266,4 mil
sas por meio de contratos de sublocação.
liberados pelo CNPq. O dinheiro vai permi-
A localização é privilegiada, atrás do Cen-
tir a aquisição de equipamentos e a implan-
tro Administrativo do Governo do Estado,
tação de um laboratório mecânico/eletroe-
com uma bela vista frontal para o mar e
letrônico, com estação de solda, fonte de
aos fundos para o chamado Morro do Ba-
tensão, gerador de funções, labview, mi-
lão, área de preservação permanente.
croscópio, multímetro digital, osciloscópio
“Estamos oferecendo uma alternativa mo-
e placa de aquisição de sinais. O espaço
derna e economicamente viável, localiza-
poderá ser utilizado pelas incubadas que
2
2
necessitem fazer, de forma esporádica, pequenos reparos ou produção de dispositivos ou protótipos, que não sejam seu foco de atuação e, por isso, não justificam a aquisição pelas próprias companhias. ONDE ENCONTRAR www.acate.com.br
SAIBA MAIS Além do Floripa Park Tec, estão em fase de construção na Rota da Inovação os empreendimentos Tecno Tower, Square Corporate e Sapiens Parque. Já estão em funcionamento o ParqTec Alfa e o Corporate Park.
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57
Foto: Divulgação
TECNOLOGIA
Aprovada a transação, os bancos emissores repassam os valores integrais à empresa e os clientes pagam as faturas do cartão, como qualquer outro. Há ainda a possibilidade de dar 30% de entrada e financiar o restante dos custos. Com isto, fica mais fácil micro e pequenos empresários entrarem para um mercado que movimentou R$ 24,12 bilhões no ano passado - um crescimento de 29% em relação a 2011, confor-
Marlon Hemkemaier (E), Juarez Beltrão e Cristiano Chaussard Sócios da Flexy
Crédito
para investir Micro e pequenas empresas podem acessar linha do BNDES e pagar via cartão de crédito
C
me a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) - mas não têm recursos para implementar uma loja on-line. De acordo com Beltrão, os valores para isso variam de R$ 30 mil para quem está começando, R$ 50 mil a R$ 60 mil para as empresas de nível intermediário, mais consolidadas, e de R$ 80 mil a R$ 150 mil para quem quer crescer e precisa de uma plataforma eletrônica mais robusta. Os custos referem-se à implantação da tecnologia e manutenção, mas, assinala Beltrão, toda a questão logística é com o lojista ou distribuidor. “Mas, oferecemos também consultoria para montagem da loja, envolvendo des-
om pouco mais de três meses de vida,
de o planejamento de vendas e análise de
a Flexy Negócios Digitais, especializada
mercado até o marketing”.
em tecnologia e-commerce para lojas e
A empresa nascida a partir da parce-
distribuidoras, recebeu autorização do
ria entre Beltrão, administrador especializa-
BNDES para oferecer seus serviços por meio
do em marketing e publicidade, Cristiano
do cartão de crédito da agência de fomento
Chaussard, especialista em Tecnologia da
estatal. A modalidade é direcionada à micro
Informação, e o designer gráfico Marlon
e pequenas empresas com faturamento anu-
Hemkemaier, já tem entre seus clientes
al máximo de R$ 90 milhões. Qualquer em-
empresas de peso como a Zeus do Brasil,
presa que se enquadre neste limite pode
e pretende sair dos limites catarinenses a
obter o Cartão BNDES no site da agência,
partir de agosto, por meio de franquias e
nas bandeiras Visa ou Master, e pleitear fi-
dependendo do desempenho aqui. Inde-
nanciamento de até R$ 1 milhão no Banco
pendente disso, eles projetam o retorno
do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econô-
total do investimento em dois anos. “Inves-
mica Federal ou Itaú. As vantagens estão no
timos alto porque acreditamos muito nes-
prazo de pagamento, de até 48 meses com
te negócio que conta com a colaboração
prestações fixas, e nos juros baixíssimos de
de 20 funcionários, em sua maioria progra-
0,86% ao mês.
madores e desenvolvedores”, conclui.
A análise para a concessão do crédi-
58
to é feita pelo BNDES, segundo Juarez
ONDE ENCONTRAR
Beltrão, diretor comercial e sócio da Flexy.
www.flexy.com.br
59
EMPREENDEDORISMO
“A
verdadeira revolução não é revolução violenta, mas a que se realiza pelo cultivo da integração e da inteligência de
entes humanos, os quais, pela influência de
Foto: Divulgação
Colheita dos frutos suas vidas, promoverão, gradualmente, radicais transformações na sociedade”. Talvez seja apenas acaso, mas a frase do filósofo e educador Jiddu Krishnamurti, nascido no Sul da Índia em 1895, sintetiza o percurso de vida trilhado até aqui por um jo-
Jovem de 22 anos aposta em produção diferenciada de uvas e comemora primeira safra
vem de Orleans, Sul de Santa Catarina. Aos 22 anos, Krishnamurti Balbinot é campeão
Krishnamurti Balbinot Proprietário
brasileiro de enduro de regularidade no motocross na categoria Júnior, participou de sua primeira competição na categoria
A Balbinot Videiras foi iniciada em
Master em abril, disputando o Enduro das
2006, com a plantação das primeiras par-
Cachoeiras, e foi diretor de prova de um dos
reiras em 6,5 hectares, com investimento
maiores eventos off road, o Rally Serramar,
de R$ 90 mil e cuidados diretos de Krish.
no começo de maio.
Ele comemora a colheita da primeira safra
Fora das competições, Krish, como
cheia, que resultou em R$ 100 mil de recei-
é conhecido, é viticultor, empresário e es-
ta neste ano. O segredo do sucesso que
tudante de Agronomia. Formado em Ad-
tende a se ampliar é o cultivo da uva com
ministração em Agronegócios pelo Centro
produção coberta que reduz em até 80% o
Universitário Barriga Verde (Unidave), onde
uso de agrotóxicos. “Gasto menos com
está cursando Agronomia, pilota um tra-
defensivo, faço desenvolvimento sustentá-
tor e administra a Balbinot Videiras com a
vel e tenho certeza de colheita, mesmo se
mesma habilidade com que conduz sua
der chuva ou vento”, destaca. Contabilida-
moto nas trilhas difíceis e cheias de obs-
de precisa e a opção pela venda fracionada
táculos dos enduros dos quais participa.
em embalagens de isopor contendo de dois
Tanto que já iniciou a preparação das ter-
a três cachos da fruta, comercializadas com
ras com a meta de dobrar a produção de
os distribuidores no Ceasa e supermerca-
uvas de oito para 16 toneladas na próxima
dos de Florianópolis, completam a estraté-
safra. “A qualidade do que se faz está inti-
gia do jovem empreendedor, que, não por
mamente ligada à dedicação e à concentra-
acaso, ganhou o patrocínio da Mormaii,
ção em cada tarefa. Com planejamento e
empresa que patrocina atletas cujo estilo
esforço dá tudo certo”, resume o jovem, refe-
de vida possa servir de exemplo para as
rindo-se às suas múltiplas atividades e, mais
novas gerações.
uma vez, casualmente ou não, utilizando
60
um dos principais ensinamentos do Krishna-
ONDE ENCONTRAR
murti indiano.
krish_balbinot@hotmail.com
61
PERSONAGEM
Trabalho
de respeito Waltoir Menegotto completa 35 anos de atuação como advogado
T Waltoir Menegotto Advogado
to à sua classe e aos seus clientes. O curioso é que Direito não era sua primeira opção profissional. O jovem, nascido em Herval d’Oeste e que morava em Joaçaba, pretendia ser engenheiro civil, e
rabalho, honestidade, confiança e dig-
mesmo cursando direito, manteve uma es-
nidade são as palavras que primeiro
treita relação com a área que sempre ad-
vêm à cabeça do advogado Waltoir
mirou. Hoje, o escritório Menegotto Advo-
Menegotto quando faz uma retrospectiva
gados Associados, fundado há 33 anos,
de sua trajetória profissional. No ano em
atua em diversas áreas, mas seguindo a
que comemora 35 anos de profissão,
tendência de seu início de carreira direciona
Menegotto credita à combinação dessas
seus atendimentos à área imobiliária, rela-
características o sucesso que alcançou jun-
cionada a questões de terra, contratos e
Fotos: Terezinha Bonfanti
construções de edifícios. Ainda hoje, essa é essencialmente a área a qual o escritório se dedica. Do início solitário, Menegotto comemora o fato de hoje ter ao seu lado no escritório, três dos quatro filhos. Juliano, Daniela e Giovana seguiram a carreira do pai, e apenas um – Waltoir Junior – dedicou-se a uma área diferente.
Fotos: Maurício Jasnievicz/Divulgação
“Fico feliz porque sei que meu trabalho vai ter sequência. Ao longo de nossa convivência familiar consegui passar a todos os meu filhos valores morais que considero essenciais, e profissionalmente, os três que seguiram a advocacia adquiriram o meu estilo, que é baseado na preocupação com os clientes e a responsabilidade. Menegotto conta que quando come-
62
GASTRONOMIA
Waltoir Menegotto entre os filhos Daniela, Juliano e Giovana, e o neto R odrigo Rodrigo
çou a atuar não havia escritório ou advogado que se apresentasse como especialista em questões imobiliárias. Só com o desenvolvimento da construção civil em Florianópolis é que o conhecimento mais específico sobre a área começou a ser exigido. “Como ainda antes de me formar eu trabalhava em uma empresa que atuava com construção e incorporação, acabei adquirindo uma experiência diferenciada”. Segundo explica, isso não foi planejado, mas sim parte de um processo natural. “A clientela desse segmento foi aumentando, e as empresas às quais o escritório presta assessoria são clientes que se desenvolveram muito e fortaleceram suas posições no mercado. Crescemos juntos”, observa ele, que lista entre seus clientes alguns que estão com seu escritório há mais de 30 anos, como a
Consultoria jurídica é imprescindível na construção civil Com vasta experiência na área, Waltoir Menegotto faz questão de frisar a importância da assessoria adequada quando uma construtora deseja dar início aos empreendimentos. “Engenheiros, arquitetos e advogados precisam entrar em ação antes da concretização dos negócios. O advogado, falando especificamente da minha área de atuação, deveria ser procurado para prevenir os problemas de questão jurídica, principalmente os relacionados à ocupação do terreno”, explica. Se antes, quando a cidade era menor havia facilidade para a aprovação dos projetos junto aos órgãos públicos, hoje a legislação – principalmente a ambiental - gera muita insegurança jurídica. “Há muitas dúvidas em relação a adquirir um terreno para construir e saber, com certeza, se aplicação terá retorno ou será aprovada”, afirma. No caso de Florianópolis, que se trata de uma ilha com projeção mundial, a questão fica ainda mais delicada. “A cidade precisa se desenvolver e temos limitações territoriais,de ocupação e trânsito. A construção civil precisa estar adequada tanto a essas questões quanto aos interesses dos
construtora Formacco.
consumidores, que estão cada vez mais conscientes de seus direitos. Para
ONDE ENCONTRAR
“Desta forma, não há erro, e é assim que temos agido nesses 35 anos”,
www.menegottoadvogados.com.br
ele, o principal é atender aos interesses da coletividade e de cliente em si. finaliza.
63
AUTOMÓVEIS PERSONAGEM
Imagem começou a ser forjada desde cedo Advogado é referenciado por profissionais que atuaram ao seu lado
A
ra, de propriedade do empresário Cesario Santos, também vem da época em que o Sinduscon foi fundado, e já completou mais de três décadas. “Nossa aproximação inicial foi pela entidade mesmo, mas rapidamente surgiu uma amizade que se conserva até hoje, independente até da relação profissional”, co-
imagem de profissional sério e compe-
menta Santos, que afirma admirar a facilida-
tente do advogado Waltoir Menegotto
de de relacionamento que o advogado man-
começou a ser forjada quando ainda era
tém com todas as instâncias, seja no segmen-
estudante de Direito e durante o dia trabalha-
to jurídico ou com os clientes da construtora.
va como contador na Jat Engenharia e Cons-
Essa característica também é destaca-
truções. O comprometimento que demonstra-
da por Mario Cesar da Silveira, proprietário da
va chamavam a atenção da direção da empre-
Alamo Construtora, que aponta a capacidade
sa, que o contratou como assessor jurídico
conciliadora de Menegotto como um de seus
assim que concluiu o curso.
grandes diferenciais em relação a muitos pro-
“Ele ficou conosco por mais de 30 anos,
fissionais. “Na maioria das vezes os proble-
e durante todo esse tempo fez um trabalho
mas que eventualmente surgem se resolvem
fantástico. Primeiro foi contador, depois advo-
com conversas entre nossos clientes e o de-
gado, mas sempre foi um grande amigo, cuja
partamento jurídico, e nem chegam à direto-
determinação empreendedora considero ex-
ria da empresa. Isso se deve, em grande par-
cepcional”, afirma Jaime Antunes Teixeira, di-
te, à vasta experiência profissional que ele
retor da construtora.
tem”, observa Silveira, que há quatro anos é
Segundo Teixeira, enquanto trabalhava
64
A parceria com a Formacco Construto-
cliente de Menegotto.
na empresa, o advogado começou a partici-
Membro ativo também da Ordem dos
par ativamente das reuniões entre as constru-
Advogados do Brasil (OAB), da qual partici-
toras e passou a prestar assessoria a algumas
pou da diretoria até o final de 2012, Mene-
das maiores empresas do segmento em
gotto afirma que nunca se furtou de par-
Florianópolis. Foi nesse processo que ajudou
ticipar de sua entidade de classe, e credita a
a criar o Sindicato da Indústria da Construção
esse comportamento o respeito que con-
Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon). De
quistou junto a juristas e outros advogados.
acordo com o atual presidente da entidade,
De acordo com o desembargador aposenta-
Helio Bairros, a participação ativa de Mene-
do e ex-presidente do Tribunal de Justiça de
gotto fez com que conquistasse respeito jun-
Santa Catarina, João José Ramos Schaefer,
to a todas as empresas filiadas.
que conheceu Waltoir Menegotto no perío-
“Essa, aliás, é uma característica que
do em que presidiu a OAB, de 1987 a 1989,
merece ser destacada em sua vida profissio-
sua participação na Ordem sempre foi mar-
nal: ele circula bem em todos os segmentos,
cada por intervenções seguras, que reforça-
e aliada ao seu conhecimento jurídico está a
vam sua capacidade e competência profis-
sua capacidade de angariar amigos”, afirma
sional. “Daquela época guardo sua disposi-
Bairros, que acrescenta que nenhuma reunião
ção e o fato de ser extremamente centrado
do Sinduscon é realizada sem a sua presença.
no trabalho. Menegotto sempre foi uma pes-
“Mais do que assessor jurídico da entidade,
soa ética e cumpridora de suas obrigações,
ele é um experiente conselheiro para as ques-
não apenas profissionais, mas também de
tões políticas”, justifica.
cidadão”, finaliza Schaefer.
65
ARTIGO
Espírito vendedor: a chave para o sucesso
A chave para encontrar o sucesso é a busca de muitos homens. Não digo apenas homens de negócios, que procuram alcançar a casa dos milhões em suas contas correntes ou que pretendem atravessar oceanos com sua marca, mas também homens comuns, que pretendem fazer dar certo o seu pequeno empreendimento, em uma cidadezinha do interior do Estado ou mesmo em sua micro empresa familiar. Para encontrar o sucesso é necessário dedicação, suor e muito trabalho, mas isso, quase, todo mundo já sabe. O que poucos sabem é que um dos pilares mais fortes do sucesso é saber vender. Isso vale não apenas para os negócios, mas também para o convívio em sociedade. Vendemos a todo instante e em todos os lugares. Sempre estamos vendendo alguma coisa; nossa opinião, nossa imagem, nosso produto, nossa amizade. É necessário fazer as coisas acontecerem, levar adiante a parte mais complexa e importante de um plano de negócios. Quando falamos de uma empresa com excelentes produtos, normas, uma marca fantástica, entre outros aspectos positivos, se ela não tiver um ótimo vendedor, ela está fadada ao fracasso. Alguém com o espírito de um vendedor é fundamental para o sucesso da companhia. Disputar dia a dia com os diversos concorrentes não é tarefa para qualquer um, apenas um excelente vendedor faz isso todos os dias e com motivação. Para estar à frente das outras marcas é preciso diferencial, buscar inovação e tentar
estar sempre um passo a frente do mercado, o chamado “pensar fora do quadrado”. No caso da Komgroup, sempre nos preocupamos em entender como são nossos clientes e consumidores. A partir disso, moldamos nosso plano de ataque, com um modelo que acreditamos funcionar. Nós tentamos atender cada cliente de forma personalizada e manter o foco: sempre estar na liderança onde atuamos. Eu me considero um vendedor e tenho esta profissão como nobre, desde cedo. Ser reconhecido pela ADVB como um homem de vendas, de Santa Catarina, foi uma surpresa. Isso me fez repensar algumas coisas a respeito da minha responsabilidade em ser um exemplo para que as pessoas também atinjam resultados que esperam. Fatos como esse marcam a vida da gente e nos motivam a intensificar o nosso trabalho. Em 2012, a Komeco cresceu 40% e esperamos crescer ainda mais em 2013. Temos ainda muito trabalho pela frente, não será um passeio, mas temos motivação e planos de sobra para realizar isso. Definitivamente esperamos vender ainda mais. Denisson Moura de F reitas Freitas Presidente da holding Komgroup e Personalidade de Vendas da ADVB/SC 2013.
O papel da Câmara Brasil-Alemanha na sociedade
Em maio começam as celebrações do ano Alemanha+Brasil 2013-2014, uma série de eventos em diversas cidades brasileiras para ampliar e aprofundar as relações entre os dois países. Uma instituição que representa oficialmente os interesses dos dois países é a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, cuja sede regional de Santa Catarina foi criada em 2007 em Blumenau e atende todo o Estado. Hoje são mais de 80 associados catarinenses. Provavelmente você já ouviu falar dela, mas você realmente sabe as funções que ela desempenha na sociedade? O objetivo da Câmara Brasil-Alemanha é incentivar parcerias entre empresas dos dois países, trazendo tecnologia alemã e possibilitando intercâmbio entre profissionais. O caráter da Câmara é semigovernamental, pois ela é representante oficial do comércio e da indústria da Alemanha no Brasil, no caso da sede regional, ela representa esses interesses em Santa Catarina. Para nos mantermos, contamos com contribuição dos associados, de patrocinadores dos projetos e do governo alemão. Como representante oficial, a Câmara é o melhor caminho para uma empresa brasileira negociar com uma alemã. Para as empresas se beneficiarem dos nossos serviços, elas precisam se associar e com base nos seus interesses, nós indicamos os melhores serviços e oportunidades disponíveis. Podem se associar empresas de pequeno a grande porte e prestadores de serviços, que procuram ampliação de networking.
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A sociedade também é beneficiada. Trabalhamos junto às instituições de ensino, por exemplo, o ICBA (Instituto Cultural Brasil Alemanha), onde buscamos patrocinadores para viagens à Alemanha no final do curso de idioma. Realizamos missões do programa Senior Experten Service para a Universidade Regional de Blumenau, trazendo um expert na área de Energias Renováveis da Alemanha e auxiliamos o Hospital São Sebastião em Anitápolis, trazendo um sênior alemão para trabalhar como voluntário em melhorias. Com as celebrações do ano Alemanha+Brasil, que discutirão melhorias para questões como moradia, transporte, alimentação e preservação do meio ambiente, esperamos trazer o interesse das empresas alemãs para o Estado e criar joint ventures. Realizaremos uma Semana Alemã em Joinville, de 19 a 21 de setembro, no Expoville, que terá apresentações culturais, palestras, debates, workshops e exposições para profissionais de empresas relacionadas à inovação, tecnologia, sustentabilidade e infraestrutura, além da comunidade acadêmica, mídia e formadores de opinião. Maicon Jacobsen Coordenador da Câmara Brasil-Alemanha em Santa Catarina
OPINIÃO
AMC e Fiesc: união pela cidadania
A segunda edição do projeto “Café com a Fiesc” mostrou, de forma inequívoca, o poder da união e o quanto esta pode ser a um só tempo gratificante e frutífera quando a convergência de propósitos se põe a serviço da cidadania. Foi o que se depreendeu com absoluta clareza do encontro realizado no dia 15 de abril, em Joinville, entre magistrados e representantes do Sistema Fiesc, do qual já foi possível colher resultados práticos, que vão garantir um pouco mais de dignidade a crianças, adolescentes e adultos. Na ocasião, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte anunciou a doação 1.000 livros para a Penitenciária de Joinville, a serem utilizados no projeto que permite a remição da pena por meio da leitura. A Fiesc também demonstrou interesse na ideia apresentada por nossa entidade, no sentido de oferecer a mais de 500 jovens que deixarão em breve os centros de abrigamento espalhados pelo Estado uma oportunidade de qualificação profissional, trabalho e renda. Os empresários também vão estudar um possí-
vel apoio ao projeto referente à apresentação de peças teatrais relacionadas à temática “Alienação Parental”. Do primeiro encontro, aliás, resultou a entrega de 900 títulos, os quais beneficiaram cerca de 1,6 mil crianças e adolescentes que se encontram em abrigos. Em Gaspar, também foi implementado um laboratório didático móvel, oferecendo qualificação educacional a jovens em situação de risco. Por tudo isso, consideramos essa aproximação de fundamental importância. Precisamos e podemos unir forças para debater, por exemplo, o nosso perverso sistema tributário; remover barreiras para aperfeiçoar o nosso sistema legislativo, seja para aumentar a competitividade da indústria ou para nos ajudar a prestar um atendimento jurisdicional mais célere. Quem ganha com essa parceria, sem dúvida, é o cidadão. Juiz Sérgio L uiz Junk es Luiz Junkes Presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC)
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OPINIÃO
Ambiente marinho e costeiro O ambiente marinho e costeiro brasileiro vem sendo degradado de forma acelerada desde a foz do rio Amazonas, ao norte, até o Rio Grande do Sul. Esse processo de degradação ambiental é gerado pela crescente pressão sobre os recursos naturais marinhos e continentais e pela capacidade limitada desses respectivos ecossistemas. A introdução de nutrientes tóxicos e a deposição de substâncias estranhas ao longo das praias e encostas marinhas alteram de forma terminal o ecossistema natural. O Brasil possui cerca de 25 mil quilômetros quadrados de manguezais, desde o Estado do Amapá até Laguna, em SC, limite austral desse ecossistema, margeando estuários, lagunas e ense-
adas da costa brasileira. Os manguezais cumprem funções essenciais na reprodução biótica marinha e no equilíbrio das interações da terra com o mar. Também devemos considerar nesse ambiente as atividades petrolífera, portuária, agroindústria, aquicultura, extrativismo, enfim toda as demais atividades econômicas como salinas, recreação, urbanização e zonas de conservação. O crescimento populacional e seu desenvolvimento associado são as principais causas das mudanças ambientais que estamos observando. E os custos ambientais correspondentes são altos, cujo sistema de controle ambiental não funciona adequadamente, gerando um quadro preocupante pelo comprometimento da balneabilidade de nossas praias e do criatório biológico da fauna marinha. Ivani Zechini Bueno Professor da UFSC, mestre em Engenharia, Agrônomo e gestor ambiental.
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ARTIGO
Um novo tempo para São José Depois de dez anos convivendo com a oligarquia que se havia instalado no município, a população de São José optou pela mudança: decidiu repensar seus valores e necessiI dades e buscar uma nova forma de ser feliz. Nesse processo de mudança, cada um de nós – poder público, empresariado e população - tem papel fundamental, todos interligados e atuando de forma conjunta. Não há como se furtar de nossas responsabilidades, e as classes empresarial, industrial e produtiva devem estar atentas para integrar este processo que todos desejamos, e precisam deixar de lado um comportamento distanciador, a partir do qual não se reconhecem, verdadeiramente, como pertencentes ao município, mas sim parte da região metropolitana da capital catarinense. É aqui, em São José, que estão instaladas, produzem e comercializam seus produtos. Entretanto, não desenvolvem uma identidade local e abrem mão do marketing que seria gerado a partir de sua origem e localização, e para sanar esse problema faz-se necessária, de forma urgente, uma ação para estimular a autoestima das empresas locais, efetivada a partir da parceria entre as iniciativas pública e privada. Nós, como administração municipal, temos como obrigação ajudar a construir esta identidade, fazendo com que nossas empresas coloquem seus produtos no mercado de forma impactante, e com
seu valor referendado pela localidade em que estão instaladas. Estamos, realmente, submetidos a um abandono imposto pela falta de mão de obra qualificada. Há um passo a passo que deve ser seguido, e que se inicia com a criação de um parque tecnológico, eficiente no desenvolvimento de mão de obra capacitada e eficiente, na geração de ideias e produção de resultados. Nossos centros empresariais e áreas industriais precisam ser reestruturados, abrindo espaço para que as empresas possam apresentar suas marcas, divulgar seus nomes e sua origem com orgulho, declarando-se verdadeiramente josefenses. Nosso cidade produz e oferece tudo o que precisamos. Falta apenas uma ação efetiva do poder público no sentido de que a classe empresarial coopere entre si. E que o povo josefense, independente de outros valores, se reconheça verdadeiramente integrante da cidade. Não precisamos de mágica. Precisamos de ações, de envolvimento e de iniciativas, que agreguem poder público, classe empresarial e cidadãos: todos juntos para alavancar esse processo que mudança que vai construir a identidade josefense. Pedro F rancisco da Silva R osa Francisco Rosa Secretário de Programas e Projetos Especiais de São José
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GESTÃO PÚBLICA
para um futuro melhor 180 anos de Biguaçu são marcados por projetos que estão garantindo melhor qualidade de vida
M Ramon W ollinger Wollinger Prefeito em exercício
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unicípio que nos últimos anos vem
Lar, projeto que tem como objetivo contem-
conquistando maior visibilidade, Bi-
plar com moradias populares cidadãos com
guaçu completa em maio seus 180
renda de até três salários mínimos e que
anos de emancipação e comemora impor-
residam no município há pelo menos dois
tantes realizações nesses primeiros quatro
anos. O programa recebeu inscrições até
meses de 2013, especialmente nas áreas
o final de abril, e distribuirá 512 apartamen-
da saúde, educação e infraestrutura. De
tos, sendo 288 no bairro Saudade e 224
acordo com o prefeito em exercício, Ramon
em Fundos.
Wollinger, são ações que têm bene-
Devido a uma reorganização interna
ficiado boa parte da população e,
das secretarias municipais implantada pelo
com isso, ajudado a elevar a
prefeito José Castelo Dechamps, já no iní-
autoestima das pessoas que vivem
cio do ano, a gestão do Centro de Ensino
no município. “Quando se fala em
Profissionalizante (CEP) foi transferida para
Biguaçu, o que mais temos ouvido
a Secretaria Municipal de Desenvolvimen-
é que o município deixou de ser o
to Econômico. A ideia do secretário
“patinho feio” da região da Grande
Matheus Hoffmann Machado é descentra-
Florianópolis e tem sido apontado
lizar os cursos oferecidos pelo CEP, levan-
como a “bola da vez”, afirma Wol-
do-os para diversos bairros do município.
linger.
A intenção é oferecer maior capacitação e Vem da área da habitação,
qualificação da mão de obra e facilitar o
por exemplo, um dos projetos que
acesso aos cursos para todas as pessoas.
o prefeito em exercício classifica
De acordo com Hoffmann, a secretaria fir-
entre os mais significativos deste
mou parcerias importantes com o Senac,
período. Trata-se do Biguaçu Meu
Senai, e IFSC, e por intermédio do Progra-
GESTÃO PÚBLICA
O município Biguaçu conquistou sua emancipação em 17 de maio de 1833, quando desmembrouse da então sede da Capitania de Santa Catarina, Nossa Senhora do Desterro. De acordo com estimativas do IBGE, em 2012 a cidade contava com 59.736 habitantes que vivem ma Nacional de Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai oferecer vários cursos durante o ano, englobando profissões que vão de manicure e pedicure, a técnico em administração e contabilidade. Além dessas duas iniciativas, Ramon Wollinger destaca, também, o projeto de inclusão digital, lançado pelo prefeito Castello pouco antes de se licenciar do car-
em uma área de 375 km . Mesmo registrando um grande cres2
cimento populacional, Biguaçu não apresenta características urbanas, uma vez que o município se desenvolveu às margens da BR 101, e seus bairros são, em sua maioria, direcionados à rodovia e não interligados. Até a década de 1970 a economia do município dependia, principalmente, da agricultura, pecuária e pesca, mas atualmente a indústria e o comércio em expansão respondem pela maior parte dos empregos gerados.
go, e o convênio assinado pelo governador Raimundo Colombo no final de abril,
tica social e implantando programas espe-
que visa disponibilizar R$ 2,5 milhões do
cíficos de disseminação de conteúdos on
Fundo Social para a conclusão das obras
line. Isso deve acontecer até o final de
de entorno do Hospital Regional de Bigua-
2013. Até 2014, a ideia é implantar o Cen-
çu. Com 95% da área interna concluída, em
tro Municipal de Inclusão Digital e o Arqui-
breve, a unidade fará atendimento clínico,
vo Municipal Digitalizado. Durante o lança-
serviço de pronto atendimento e terá, ain-
mento do projeto, o prefeito licenciado afir-
da, especialidades cirúrgicas, como urolo-
mou que essa iniciativa está inserida num
gia e ortopedia.
movimento maior de inclusão social, que
Segundo Wollinger, a curto prazo o projeto de inclusão digital contempla a im-
é um dos grandes objetivos perseguidos já desde sua primeira administração.
plantação da rede municipal de inclusão digital, articulada com o Projeto Cidade Digi-
ONDE ENCONTRAR
tal (Peti), desenvolvendo ações de informá-
www.bigua.sc.gov.br
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SAÚDE
Bolhas que salvam da contaminação
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a poluição ar vem se mostrando ainda mais perigosa do que se imaginava, vitimando 6,8 milhões de pessoas todos os anos, matando mais que malária e Aids juntas. As doenças mais comuns relacionadas à poluição do ar são as causadas pela intoxicação de monóxido de carbono (CO2), que causa tonturas, desmaios e até a morte, além de afecções do sistema respiratório como o agravamento da asma, as rinites, bronquites e tosses. O monóxido de carbono causa lentidão dos reflexos e sonolência. O dióxido de nitrogênio pode agravar a asma e reduzir as funções do pulmão. Enquanto os particulados menores (com menos de ½.400 de uma polegada) podem se alojar nos alvéolos pulmonares e provocar enfermidades respiratórias e cardiovasculares. Além disso, a poeira pode criar alergias, irritação da vista e da garganta. Pensando nesse quadro preocupante, a empresa espanhola Zonair3d, desenvolveu um dispositivo que melhora a qualidade de vida e minimina os efeitos causados pela poluição do ar. Uma novidade tecnológica que melhora o desempenho fisiológico e vem sendo utilizada em várias partes da Europa e Ásia. Trata-se de uma bolha de ar, do tamanho de uma sala de jantar, nela o ar é constantemente renovado, rea-
lizando até 350 ciclos de filtragem por hora, (em comparação com um centro cirúrgico que realiza 60 ciclos no mesmo período de tempo), sendo assim o ar fica 99,995% puro isento de partículas contaminantes, de agentes virais, bacteriológicos e alergênicos. Os efeitos de se respirar ar puro da bolha são inúmeros, pois este elimina a inalação de partículas em suspensão, melhora a sintomatologia de pacientes com problemas respiratórios e alérgicos como a asma, renite, sinusite e outras enfermidade com etiologia similar. Reduz drasticamente o nível de absorção de metais pesados que respiramos do ar, melhora o rendimento físico pela redução da contaminação de CO2. Atletas de alto nível como o atleta espanhol Rafael Nadal utilizam a tecnologia para recuperação pós-treino, pois a mesma otimiza o processo de recuperação, e diminui a taxa de ácido lático no sangue á 22% e glicemia á 10%. Não tem nenhum efeito secundário e melhora a qualidade de vida de quem á utiliza quanto mais tempo se respira o ar purificado, maiores são seus benefícios. Adriano T iezerini Tiezerini Fisioterapeuta, especialista em Ortopedia e Traumatologia Desportiva Registro Crefito n0 5735 - LTT - F - PR
O fonoaudiólogo aliado ao ortodontista
Fonoaudiólogo é profissional da área da saúde que atua na promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento da linguagem oral e escrita, na fala, voz, audição, sucção, mastigação, deglutição e respiração. Após pesquisar e avaliar possíveis causas de alterações acima, o mesmo traça um planejamento de trabalho, com o objetivo de sanar tais dificuldades. O trabalho em conjunto da fonoaudiologia com o ortodontista, que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares posicionados de forma inadequada, contribui muito para tais alterações. Quando há modificações óssea e dentária, essas podem causar danos significativos nas funções acima citadas, ou mesmo, quando estas funções acima estiverem alteradas, as mesmas podem contribuir para o surgimento de alterações dentárias. A criança que respira pela boca é um exemplo, pois a respiração bucal faz com que toda a arcada dentaria fi-
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que alterada, apresentando projeção de língua nos dentes, levando a uma mudança no posicionamento da mandíbula, aparecendo assim, mordida aberta, face alongada, olheiras, problemas na fala, sonolência diurna, infecções frequentes (resfriados), além de outros problemas de saúde e uma defasagem muito grande na vida escolar. Já o trabalho da fonoaudiologia aliado ao trabalho do ortodontista faz com que todas estas alterações sejam tratadas, contribuindo assim, para uma melhor qualidade de vida da criança. Dra. Suani Bueno CRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011 Fonoaudióloga e Especialista em Audiologia Clínica e Ocupacional. / suanibueno@ig.com.br
OPINIÃO
As repetições singulares de Andy Warhol Do que fica da obra de Andy Warhol, sua relevância tem muito mais a ver com o tempo em que viveu/vivemos do que com a qualidade de sua produção, seja na pintura, no cinema ou no mundo empresarial. E, sob os aspectos da mercadoria, Warhol era um empresário de marca maior. Ele gostava tanto do lucro que, não por acaso, chegou mesmo a reproduzir a nota de um dólar num de seus trabalhos. Logo, a figura do mecenas praticamente chegou ao fim, pois já não bastava o talento para chamar atenção e obter sucesso profissional. A face do cineasta Warhol é muito menos conhecida que seu lado de artista gráfico. Ainda assim, seus primeiros filmes costumavam ser exercícios de observação, nos quais as pessoas apenas se dedicam a viver, através de beijos (Kiss, 1963), de longos sonos (Sleep, 1963) ou da fome (Eat, 1963). O autor é, então, aquela espécie em ascensão do antropólogo interativo, nascido da e voltada para a tecnologia. Sua frase mais famosa, a de que “no futuro, todos serão famosos durante quinze minutos” está justamente condicionada à explosão do universo tecnológico e virtual. A produção em série já não era novidade quando a pop-art eclodiu tendo por arauto a persona de Warhol. A revolução industrial nos idos do século 18
institui desde a origem que qualquer produto vindouro seria em si mesmo ausente de personalidade porque igual a todo o resto. Mas os tempos mudam, e o universo pop prega que esta repetição pode ser divertida e singularmente espetacular – como os rostos multicoloridos de Marilyn Monroe ou de Elvis Presley nas telas de Andy Warhol. O empresário Warhol não se furtou a usar as cores fortes da publicidade naquela que é a parte mais reconhecida de sua obra, com destaque para a série de latas da sopa Campbell, pintura de 1962. Uma dica valiosa para aqueles que interessam pelo consumo franco, percebendo as particularidades do mercado e, indubitavelmente, atuando com a coerência de seu próprio tempo. Afinal, não adianta ficar à toa esperando pelos seus quinze minutos.
Evandro Duarte Jornalista - evandroarte@gmail.com
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GASTRONOMIA
Degustação
inesperada P
Fotos: Maurício Jasnievicz/Divulgação
Novas formas de apreciar pratos brincam com texturas e potencializam sabor
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ense numa caipirinha e logo vem à
puma de limão, bolinhas de balsâmico re-
mente aquela imagem já registrada:
duzido, sorvete com sabor de curry. Não
um copo com limões cortados e mer-
há limite para a imaginação da dupla e a
gulhados na vodca e gelo. Tente imaginar
possibilidade de mexer com as formas e
agora uma caipirinha de espaguete. Mes-
texturas das receitas oferecidas no cardá-
mo incomum, o prato existe, sim, graças
pio, sempre com um toque especial. As in-
às técnicas que conseguem modificar o
tervenções são bem-recebidas por quem
estado físico dos alimentos e, ao mesmo
está à mesa. Geralmente a reação é de
tempo, potencializar seu sabor. Marcelo
encanto com o visual, uma quebra dos pa-
Proença, mixologista, é habilidoso na arte
drões de sempre.
da coquetelaria e, com o chef Maurício
Em 1988 o físico Húngaro Nicholas
Jasnievicz, faz uso de técnicas moleculares
Kurti e o químico francês Hervé This bola-
em jantares especiais, desde que assumi-
ram a ciência da transformação dos alimen-
ram no início do ano a Masseria Molecular
tos e outros fenômenos culinários. O chef
Baobah – instalada dentro do prédio do
espanhol Ferran Adrià também foi um dos
Baobah Estúdios de Autocriação em Flo-
expoentes da gastronomia molecular, co-
rianópolis –, sugerindo uma forma total-
nhecido pela ousadia no experimento de
mente inusitada de degustar receitas, das
novas tecnologias e inesperadas texturas
tradicionais às mais elaboradas.
e sabores. No Brasil, a técnica ganha es-
É praticamente uma experiência
paço e por aqui ela vem pelas mãos de
lúdica, cheia de boas surpresas para os
Marcelo e Maurício, empenhados em des-
sentidos. Nenhum fica de fora. Assim vai
cobrir novos sabores e ingredientes inusi-
saindo da cozinha do Baobah gemas de
tados, como brotos, jambú, alho negro, flo-
cosmopolitan, salada de ceviche com es-
res comestíveis, e assim ativar novas
GASTRONOMIA
Foto: Lu de Moraes/Divulgação
Foto: Joaquim Araújo/Divulgação
FAÇA TAMBÉM Lagosta com aspargos e arroz cremoso de abóbora 1 porção empratada Tempo de preparo: 30 min Ingredientes 1 cauda de lagosta média 5 aspargos verdes frescos
Marcelo P roença (E) e Proença Maurício Jasnievicz
100gr de arroz branco cozido 1 mini abóbora azeite extra virgem
sensações.“Queremos despertar em nos-
sal e pimenta
sos convidados o prazer das novas des-
1 xícara de leite
cobertas e reunir pessoas especiais”, con-
1 limão siciliano
ta Maurício.
manteiga brotos
ONDE ENCONTRAR
A receita oferecida pela dupla pode ser feita em casa e, na Masseria, o prato é servido com guarnições e drinks moleculares. Na página ao lado, os drinks (a partir da esq.): Kír com espuma de rosas, Esferas de Cosmopolitan e Esferas de mojito
Abra a mini abóbora em uma das extremidades e retire com uma faca a polpa, separando as sementes. Em uma panelinha, esquente o leite e acrescente a polpa da abóbora até que ferva e fique macia, amasse bem até que vire um creme. Adicione o arroz já cozido ao creme de abóbora e misture bem até que fique cremoso. Reserve. Pegue os aspargos frescos e tempere com sal, pimenta e suco de meio limão siciliano. Esquente um fio de azeite em uma frigideira antiaderente e coloque os aspargos, deixandoos até que fiquem tenros. 5min em média. Reserve. Pegue a cauda de lagosta e corte ao meio, tempere com limão siciliano, sal, pimenta. Pré-aqueça o forno a 200º. Esquente a manteiga em uma grelha de teflon, coloque a lagosta virada com a carne para baixo e deixe até que fique dourada. Deixe a lagosta no forno por mais 5 min. Sirva com brotos frescos.
Foto: Joaquim Araújo/Divulgação
www.baobahestudios.com.br
Preparo
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SOCIAL
Marmoraria Biguaçu
E
mpresa de destaque no cenário catarinense, a Marmoraria Biguaçu
comemorou 25 anos de atuação no dia 5 de abril. A data foi marcada por um jantar, realizado no CTG Os Praianos. Amigos, familiares, parceiros comerciais e autoridades prestigiaram o evento, que teve ainda show com a Banda New York.
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Fotos: Terezinha Bonfanti
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01 - Valério, Patrícia, Juvenal e Terezinha da Silva brindam aos 25 anos da Marmoraria Biguaçu | 02 - Teresinha Gonzaga Daux, Valério e Patrícia, Noêmia e Paulo Boabaid e Juvenal e Terezinha | 03 - Valério e Patrícia, Silvana Margarin e Rafael Caramori, Juvenal e Terezinha | 04 - Valério e Patrícia, Laerte Alves de Andrade, Juvenal e Terezinha | 05 - Oli Natal, Patrícia, Valério e Alessandra Pedroni | 06 - Valério, Patrícia, Maísa e Edemir Frutuoso, da Itasa Construções e Incorporações, Juvenal e Terezinha | 07 - Rui Valério Koerich e Rosilenee, Valério, Patrícia e a pequena Isadora. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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SOCIAL
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08 - Fernando Roberto Telini, Patrícia e Valério da Silva | 09 - Valério e Patrícia, Marco Aurélio Dias, presidente da CDL Biguaçu, e Karla Dias | 10 - Secretário da Fazenda de Biguaçu, John Kennedy Lara da Costa e Carlãine da Costa, Patrícia e Valério da Silva | 11 - Valério e Patrícia, Luiz e Jane Philippi, Juvenal e Terezinha | 12 - Valério e Patrícia, Valério Osvaldo de Carvalho, vicepresidente da Acibig, e Eliete Maria de Carvalho, Juvenal e Terezinha | 13 - Valério e Patrícia, Ramon Wollinger, prefeito em exercício de Biguaçu, Juvenal e Terezinha | 14 - Valério e Patrícia, Sílvia, o pequeno Mateus, Márcio Schmidt, Juvenal e Terezinha | 15 - Valério e Patrícia, o secretário executivo da Acibig, Hermes de Azevedo e Liliane de Azevedo, Juvenal e Terezinha | 16 Valério e Patrícia, o ex-presidente da Acibig, Robson Rodrigo de Carvalho e Maristela de Carvalho, Juvenal e Terezinha | 17 Valério e Patrícia, a pequena Isadora, Luiz Eraldo Silveira, da Rocha Mármores e Granitos, Juvenal e Terezinha | 18 - Valério e Patrícia, Fabrício eRute Schutz, Juvenal e Terezinha | 19 - Valério e Patrícia, Felipe e Tatiane Chang, Juvenal e Terezinha. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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20 - Patricia e Valério da Silva entre Otaviano e Marilda Wisintainer | 21 - Valério e Patrícia e a pequena Isadora, André e Juliana Alflen com o pequeno Pedro Henrique, Alzira Pauli, Juvenal e Terezinha | 22 - Tiago Anselmo da Silva, Juvenal e Terezinha, Patrícia e Valério, João Mauro da Silva | 23 - Oli Natal, Juvenal da Silva e Terezinha | 24 Valério, Clenice Gasperi, Patrícia, Maria Salete da Silva, Valdir Santana, Juvenal e Terezinha | 25 - Dieter Wagner, cliente da Marmoraria Biguaçu, Valério, Patrícia e Juvenal da Silva | 26 - Terezinha da Silva entre as filhas, Josiany e Angela | 27 - Os irmãos Adailton e Valério da Silva | 28 - Patrícia Wisintainer, Rafael e Pâmella. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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29 - Valério e Patrícia, Carla Kjellin, Hermeson Bittencourt, Juvenal e Terezinha | 30 - Patrícia, Valério e Letícia Lima da Silva | 31 - Valério e Patrícia, Paula Sales Cabral, Rinaldo Araruana (Cica), Juvenal e Terezinha | 32 - Valério, Patrícia, Gustavo Porto de Moura, diretor da Cosentino, Juvenal e Terezinha | 33 - Valério e Patrícia, Sônia e Lúcio Peretti, Juvenal e Terezinha | 34 - Valério e Patrícia,Frederico e Silmara Digiovani, Juvenal e Terezinha | 35 - Valério e Patrícia, Jucélio Jacob de Andrade (Supermercados Gêmeos), Miriani e Joana de Andrade, Juvenal e Terezinha | 36 - Grupo de colaboradores da Marmoraria Biguaçu. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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SOCIAL
Aniversário Antônio Hillesheim
A
ntônio Hillesheim, diretor-presidente da AM Construções, completou 59 anos no dia 4 de abril.
Para comemorar, reuniu amigos e parceiros comerciais na sede da empresa, em São José. A seguir, alguns registros do momento de confraternização.
01 Fotos: Terezinha Bonfanti
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01 - Antônio Hillesheim na comemoração de seus 59 anos | 02 - Antônio Hillesheim e seus filhos, Douglas e Milene, e a prefeita de São José, Adeliana Dal Pont | 03 - Marcelo Petrelli e Antônio Hillesheim | 04 - Antônio Hillesheim entre Marcelo Weinert e Sergne Junior, da Concrebras | 05 - Funcionários da AM Construções. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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07 - Antônio Hillesheim entre seus filhos, Douglas e Milene | 08 - Marcela Martins, Camila Bronoski, Eliana Zapelini e Edilse Cassol | 09 - Luiz Farias e Antônio Hillesheim | 10 - Adairson Nienkotter, Gerente da Caixa Econômica Federal, e Antônio Hillesheim | 11 - Antônio Hillesheim entre Jairo Linhares e Elizabeth A. Guenka | 12 - Antônio Hillesheim e a colunista social Cláudia Gomes, | 13 - Milene Hillesheim Aline Hug | 14 - Antônio Hillesheim e Bete, da Ativa | 15 - Lauro Cordeiro, do Notícias do Dia, Antônio Hillesheim e Helio Bairros, presidente do Sinduscon . Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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Aniversário Antônio Hillesheim
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16 - Antônio Hillesheim entre Altair Mattes e Dione Magali, do Grupo RBS | 17 - Antônio Hillesheim e equipe do Salão Fina Mulher | 18 - Sônia Peretti, Antônio Hillesheim e Rinaldo Araruana, o Cica | 19 - Antônio Hillesheim e Daniel Luiz, Gerente Geral do Bradesco | 20 - Antônio Hillesheim e Waldemar Krueger, do Grupo RBS | 21 - Milene Hillesheim e o marido, Nilton César da Silva | 22 - Antônio Hillesheim entre Lorena Peter de Almeida e Delton Batista, do Grupo RBS | 23 - Andréia Borges, da Revista O Empresário, e Antônio Hillesheim | 24 - Pedro Francisco da Silva Rosa, secretário de Projetos Especiais de São José, Antônio Hillesheim e Suzana Bousfield, assessora da prefeita Adeliana Dal Pont . Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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