Edição 034
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Março/Abril
2014
GESTÃO DE PESSOAS
A nova onda é flexibilizar
VIAGEM
Buenos Aires, lugar para se deliciar NEGÓCIOS
O novo parceiro da Marmoraria Biguaçu
IMPOSTO
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Marรงo / Abril - 2014
Marรงo / Abril - 2014
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Prezado leitor,
Terezinha Bonfanti / Cabelo Alex Ventura (Le Visage) / Roupas Ana Mayra
EDITORIAL
Andreia Thives Borges
M
uito se fala nas competências necessárias para que o pro-
Expediente
fissional tenha destaque no mercado de trabalho, alcançando melhores cargos e rendimentos financeiros. Nesta edição, mostramos outro lado dessa questão, como as empre-
sas estão fazendo a gestão de pessoas. Uma coisa fica clara: somente
DIREÇÃO Andreia Thives Borges
salário não é o suficiente para motivar os colaboradores, reter talentos
JORNALIST A RESPONSÁVEL JORNALISTA Carla Pessotto - MTb 21692 - SP TEXT OS TO Carla Pessotto - MTb 21692 - SP Gabriela Moratelli Luciane Zuê Márcia Quartiero
e, claro, aumentar a produtividade. Flexibilização nas relações e benefícios não monetários – como a escolha do horário a ser cumprido – são algumas das estratégias adotadas bem-sucedidas. Na primeira edição do ano, a de janeiro/fevereiro, trouxemos como matéria de capa uma reportagem especial sobre como deverá ser 2014 em relação ao desempenho econômico nacional. Agora,
DESIGN GRÁFICO Luciane Zuê
complementamos o tema, com uma entrevista sobre aplicações fi-
PLANEJAMENT O EXECUTIV O PLANEJAMENTO EXECUTIVO Andreia Borges Publicidade Ltda COMERCIALIZAÇÃO Andreia Borges Publicidade Ltda contato@revistaoempresario.com.br andreia.revista@gmail.com REPRESENT ANTE TA Virtual Brazil - Paulo Della Pasqua paulo@virtualbrazil.com.br
nanceiras, apontando quais são os investimentos mais vantajosos dentro desse cenário. Nos cases de negócios, mostramos as estratégias duas empresas genuinamente catarinenses – Komeco e Taschibra – para tornar o ano ainda mais lucrativo. E para ajudar nas finanças, trazemos dois temas de grande importância – a entrada em vigor do Sped Social, que irá mudar a rotina das empresas, a declaração do Imposto de Renda.
FONES (48) 3034 7958 (48) 9194 5350
E não deixe de ler a reportagem que assino sobre Buenos Aires, na seção Viagem, um passeio pela terra de Carlos Gardel.
TIRAGEM 8.000 exemplares
Boa leitura! 4
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Março / Abril - 2014
índice
entrevista
06 capa 08
Diego Minsky, consultor financeiro
Gestão de pessoas, o foco cada vez maior no mundo corporativo
arquitetura & interiores
14 case de negócios 18
Soluções para ambientes comuns em empreendimentos de alto padrão
Corian é aposta da Infinita Superfícies
Marmoraria Biguaçu é parceira exclusiva da Cosentino no Estado Komeco faz reestruturação para aumentar vendas
coluna mercado
32 empreendedorismo 34 gestão 36 cultura 44 viagem 50 Negócios & tendências
Ideia, matéria-prima de Fernando Ligório
Sped Social muda rotina das empresas
A técnica da marchetaria
Mi Buenos Aires querido
Março / Abril - 2014
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ENTREVIST A / Diego Minsky ENTREVISTA
“É preciso cautela, não pessimismo” Mercado de investimentos pede frieza e racionalidade, aponta consultor O cenário econômico para 2014 não é o mais alentador, levando-se em consideração as previsões dos analistas. Inflação e juros em alta, Produto Interno Bruto (PIB) sem grandes mudanças e uma recuperação das economias norte-americana e europeia – o que leva à saída de dólar do país e valorização da moeda estrangeira frente ao real. Isso vai exigir, em relação às aplicações financeiras, um maior cuidado, afirma Diego Minsky, administrador, consultor de investimentos e sócio do escritório da XP Investimentos em Florianópolis. “O pragmatismo, a frieza e a racionalidade devem se sobrepor, principalmente em períodos tumultuados, como deve ser esse ano”, diz. Nessa entrevista exclusiva, ele analisa o desempenho dos principais investimentos do ano passado e aponta quais deles devem despontar em 2014. Confira os principais trechos. O Empresário – Em 2013, o dólar rendeu mais de 15%. Essa foi a melhor aplicação do ano? Quais foram os outros destaques? Diego Minsky – O dólar teve esse desempenho acima da média em função de uma melhora de uma política econômica e de um cenário internacional, principalmente o norte-americano, em comparação ao que vinha apresentando nos anos anteriores, e uma deterioração do cenário nacional, no sentido de uma inflação alta, o que levou o Banco Central a elevar os juros – que saíram de 7% e hoje estão na casa dos 10,5%, devendo chegar muito próximo a 11% na próxima reunião do Copom, em março. Isso acarreta uma fuga de dólares – a moeda que estava em mercados emergentes como Brasil e China, por exemplo, acaba regressando ao país de origem, os EUA, o que leva a uma falta de dólar no mercado, pressionando o preço e valorizando frente ao
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real. Os instrumentos de renda fixa pós fixado – aqueles que dependem da taxa Selic, isto é acompanha a flutuação do mercado – foram outro destaque. Como a taxa Selic passou de 7% para 10,5%, esse tipo de aplicação teve uma valorização bem expressiva. OE – E na contramão ficaram as ações (queda de 15,5% no Ibovespa) e o ouro (recuo de 17,4%). Qual a razão desses resultados? DM – O ouro é um pouco “descolado” dos outros investimentos referência do mercado, não conseguimos encontrar muito padrão de desempenho como temos no dólar e na Bolsa, por exemplo. E o ouro já vinha em uma trajetória de alta muito forte, desde 2008. Então, o que aconteceu foi um ajuste de preço. A Bolsa caiu bastante – quando a gente fala do Ibovespa, que é o índice, estamos falando de uma média do desempenho das principais ações. O que puxou muito o desempenho da Bolsa foi o resultado da OGX, do empresário Eike Batista, que tinha uma participação grande no índice Bovespa e a desvalorização de mais de 85% afetou bastante o índice. Por isso é bom esclarecer: existem duas bolsas, a do índice Bovespa, que é composta por companhias como a OGX, Petrobras, Vale, siderúrgicas como Gerdau e CSN, que vivem um momento conturbado, porque o mercado de commmodities não tem mais aquela pujança que tinha na década de 2000. E existe uma outra bolsa, que é aquela referente às empresas de consumo, que têm um endividamento baixo, mais focadas no mercado interno – porque hoje, no Brasil, o estrangeiro está muito interessado no potencial de consumo no mercado interno, é isso que tem chamado a atenção, mais do que o mercado imobiliário, de commodities. São empresas muito eficientes que têm “performado” bem. Algumas delas são a Ambev, Cielo, Natura, construtoras que não trabalham muito endividadas. Assim, deve-se olhar a Bolsa de maneira seletiva. Nos últimos dez anos, houve um ciclo que crescimento que favoreceu as commodities, o mercado imobiliário, mas daqui a dez anos, será que isso vai se repetir?
ENTREVIST A / Diego Minsky ENTREVISTA
“
Esse ano exige que se seja o mais racional possível, entendendo o que é exagero – caso das ações e dos fundos imobiliários – e o que é fundamento
”
OE – Agora, qual é o cenário econômico nacional e externo que a XP trabalha para 2014? O que muda em relação ao ano anterior? DM – A gente está trabalhando com cautela, mas não com pessimismo. Porque esse ano será um pouco atípico. A economia norte-americana estar se recuperando e até a européia dar sinais de recuperação – as Bolsas, por exemplo, subiram muito. No Brasil, a inflação vai continuar nesses níveis, a gente não vê cenários para que ela venha baixar e isso é preocupante, devendo fechar em torno de 5,5 a 6% esse ano também. Em relação ao PIB, havia uma expectativa de 3 a 3,5% e agora fala-se em 2%. E a Selic em alta – no mercado futuro, o juro está sendo negociado a 12%. Na próxima reunião do Copom, em meados de março, a expectativa é um aumento de 0,5%, que não basta para conter a inflação. Para que ocorresse um combate eficiente à inflação, teria de ter um choque de juros. Mas a gente não espera isso porque o governo até hoje não mostrou força para isso e não vai mostrar agora, em um ano eleitoral. O que existe no mercado hoje é uma crise de confiança em relação à política econômica que tem sido seguida, que é resultado de medidas pouco efetivas em relação aos indicadores que têm aparecido. OE – Dentro desse contexto, quais devem ser as aplicações mais atrativas? DM – Esse ano exige que se seja mais racional possível, entendendo o que é exagero – caso das ações e dos fundos imobiliários – e o que é fundamento. Um exemplo é a Petrobras, que só cai. Nesse caso é fundamento, não exagero. O que aconteceu ali? A dívida dela,
desde 2008 até hoje, para investir no pré-sal, saiu de R$ 35 bilhões para R$ 270 bilhões, o que estrangulou o caixa, e ela não está tendo resultado imediato com o pré-sal. E o governo utiliza a Petrobras para a política de preços, não reajustando o preço da gasolina para conter a inflação. Então, esse ano estamos focando em investimento em renda fixa pré-fixados – já que os juros ainda tendem a subir esse ano e talvez no ano que vem –, mas em uma perspectiva mais longa, em torno de cinco anos, a tendência é cair, voltar aos 7%. Quer dizer, quando os juros estiverem 7%, o investidor estará ganhando 12%, sem risco. Existem alguns investimentos pós-fixados bem interessantes, principalmente aqueles indexados à inflação. O governo tem incentivado muito as debêntures – principalmente aquelas ligadas à infraestrutura, que têm recebido, por meio do BNDES, subsídio para que não se pague imposto. No caso da Vale, que fez o lançamento recentemente, o será de 6,5% ao ano + IPCA, sem imposto, o que, em 2013, daria em torno de 12%, sem tributo, com um risco muito baixo. O investimento mínimo, nesse caso, é de R$ 1 mil, mas com prazo de resgate longo, para 2020. OE – E em relação à Bolsa? DM – Para o investidor que é mais arrojado, que corre mais risco, a gente está trabalhando com uma carteira com empresas altamente lucrativas, com baixo endividamento, que pagam bons dividendos, caso da Cielo e do Banco do Brasil seguridade, por exemplo. Para o investidor ultraconservador, a nossa sugestão são os títulos públicos, porque é o investimento mais conservador do país e está pagando praticamente 50% a mais do que a poupança - 6,5% frente a 10,5% do título público –, tem liquidez quase que imediata, para um investimento de dois/três anos. Há ainda o crédito imobiliário, que é igual a um CDB de banco. A gente tem buscado ainda títulos que sejam isentos de impostos.
(Reportagem: Carla Pessotto)
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CAPA
Mais do que
salário
Empresas investem em modelos flexíveis de gestão para ganhar na produtividade
A
área de gestão de pessoas nunca esteve tão em evidência. Com o avanço da tecnologia e as no-
vas formas de comunicação, é crescente o número de empresas que adotam modelos organizacionais cada vez mais flexíveis e menos hierarquizados. O objetivo é incentivar a criatividade dos colaboradores e criar um ambiente de trabalho que motive a participação da equipe, retenha talentos e, também, garanta ganhos de produtividade. “Pessoas que percebem que estão aprendendo, que se veem como participantes ativos das soluções e são ouvidas e estimuladas a contribuir, se sentirão, com certeza, motivadas e pesarão muito bem em uma eventual mudança de empresa”, observa a psicóloga e especialista em Gestão Avançada de Pessoas, Lise Chaves, que comanda uma consultoria que leva o seu nome, em Joinville. Ela ressalta que as pessoas trabalham, sim, pelo salário, pois é uma questão de necessidade básica, mas acrescenta: “Somos seres em evolução
e gostamos de desafios e coisas novas”. Eleita pelo oitavo ano consecutivo como
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CAPA Foto: Divulgação
uma das 100 melhores empresas na área de TI & Telecom para se trabalhar no País, conforme levantamento do Instituto Great Place to Work, feito em parceria com a revista Computerworld, a Intelbras, de São José, se destaca pela autonomia que concede a seus colaboradores. Uma mostra dessa cultura são as equipes autogerenciáveis (EAGs), implantadas inicialmente nas áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Recursos Humanos (RH), em que há liberdade para se decidir a melhor maneira de se fazer o trabalho, a fim de alcançar os objetivos propostos. Férias, banco de horas e outros assuntos do dia a dia também são combinados setorialmente. “Acreditamos no potencial dos nossos colaboradores, e nossos valores es-
Dione de Quadros TTeodoro eodoro Gerente de RH da Intelbras
transparência das informações”, afirma a gerente de Recursos Humanos, Dione de Quadros Teodoro. O acerto dessa política, para ela,
Foto: Maria Cristina Dias/Divulgação
tão participativa e na
Foto: Maria Cristina Dias/Divulgação
tão centrados numa ges-
está visível no crescimento constante obtido pela empresa, líder no mercado brasileiro de centrais telefônicas, telefones
e
centrais
condominiais, que conta com aproximada-
Lise Chaves Consultora e Esécialista em Gestão de Pessoas
Heidy Ruth de Oliveira Gerente de Desenvolvimento Organizacional
mente 1,8 mil colaboradores nas suas quatro unidades. “Conse-
as pessoas não vejam novas tarefas como
guimos aliar resultado financeiro com sa-
um peso, mas como um desafio e uma
tisfação funcional.”
oportunidade de crescer. “Um gestor pre-
Na avaliação da consultora Heidy
cisa transmitir confiança, se comunicar de
Ruth de Oliveira, gerente de Desenvolvi-
forma clara e saber argumentar”, obser-
mento Organizacional da Caliper Estraté-
va. “É essencial que haja canais de co-
gias Humanas, empresa americana que
municação e um feedback constante”,
atua no Brasil desde 1996, o desafio das
observa.
empresas é criar um ambiente no qual
(Reportagem: Márcia Quartiero). Março / Abril - 2014
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Fotos: Divulgação
CAPA
José Maurício Coelho
Deni Manoel Pedro Diretor da Fazion
Vice-presidente da C-Pack
Clima organizacional diferenciado
P
reocupada em garantir o fluxo das
bom clima organizacional e elevar a pro-
informações,
dutividade, garante Pedro.
a
Fazion,
de
Florianópolis, trabalha com a máxi-
Com sede em São José, a C-Park se
ma “problemas e conflitos se resolvem
orgulha de ser uma das primeiras empre-
conversando”. Essa filosofia está expressa
sas em Santa Catarina a obter, em 2005, o
no próprio organograma da empresa, fun-
Certificação Social AccountAbility 8000
dada há mais de 27 anos e que desen-
(SA8000), que atesta o comprometimento
volve soluções em automação móvel,
da empresa – especializada na produção
data centers e infraestrutura em TI. As
de tampas e tubos plásticos – com o bem-
linhas entre os diferentes níveis de co-
estar dos seus colaboradores. De acordo
mando são contínuas, mas há também
com o vice-presidente de Operações, José
as pontilhadas, que permeiam toda a es-
Maurício Coelho, todo o mês um comitê,
trutura hierárquica. “Elas representam o
integrado por representantes de diferentes
ir e vir da informação, ou seja, um esta-
setores e por um colaborador eleito pelo
giário em nossa empresa pode encami-
voto direto do corpo funcional, se reúne para
nhar um e-mail com sugestões ou críti-
discutir conflitos, sugestões e ideias que
cas diretamente para o presidente ou en-
possam melhorar o ambiente de trabalho.
viar uma mensagem para o seu chefe
“Há uma caixa em que qualquer funcioná-
imediato, com cópia para o diretor”, ex-
rio pode fazer reclamações ou dar suges-
plica o diretor de Engenharia, Deni
tões, que é aberta apenas pelo represen-
Manoel Pedro.
tante dos colaboradores, pois a mensagem
Não há controle de horário. Os cola-
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não pode ser anônima.”
boradores podem optar em trabalhar entre
No ano passado, a C-Pack inaugurou
as 7 e 20 horas, com as escalas sendo
uma área de convivência, que conta com
acordadas dentro dos núcleos. Essa flexi-
academia de ginástica, área de descanso
bilidade, com outros incentivos voltados ao
com poltronas e espaço para jogos, além
crescimento profissional, ajuda a criar um
de biblioteca e sala de treinamento. (MQ).
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CAPA
Espaço para a
criatividade
É
cada vez mais comum empresas
A participação foi aberta a todos os cola-
adotarem programas visando incen-
boradores, com exceção da diretoria, que
tivar a participação dos colaborado-
poderiam se inscrever individualmente ou
res e o surgimento de ideias inovadoras.
em grupos de até quatro pessoas em três
No início de 2012, a Softplan/Poligraph,
categorias pré-estabelecidas. “O retorno foi
especializada no desenvolvimento de
muito positivo: cerca de 12% dos nossos
softwares de gestão, lançou o Ideias em
80 colaboradores se envolveram no proje-
Ação, tendo como público-alvo os seus
to”, observa a analista de Marketing Karen
1,5 mil colaboradores. Conforme o geren-
Montalvão. Para o presidente da empre-
te de Marketing, Marcelo Silveira, o prin-
sa, João Francisco dos Santos, todas as
cipal objetivo desta iniciativa é manter a
mudanças, premiações e o progressivo
empresa viva: “A inovação faz parte do
crescimento alcançado pela Cianet nos
DNA da Softplan. Para quem trabalha com
últimos quatro anos tiveram como única e
tecnologia da informação como nós, não
exclusiva razão as pessoas. “Sempre as
inovar significa aceitar a entropia”.
desafiamos, mas sem abrir mão do res-
Tendo como tema “A melhoria da
peito as suas limitações, da criação de um
experiência de consumo de nossos clien-
ótimo
tes”, a terceira edição recebeu 284 ideias,
capacitação constante e do espírito de
que se somaram às mais de 500 ideias
time”, afirma. (MQ).
ambiente
de
trabalho;
da
Premiação para ideias inovadoras é estratégia de motivação
Anna Karla Silva e Diego Bettamin, ganhadores do P rêmio Inovar Inovar,, da Cianet
muitas delas já implementadas e que trouxeram um significativo retorno em termos de produtividade e engajamento dos colaboradores. ”Em média, cada R$ 1 in-
Foto: Divulgação
propostas nas duas primeiras etapas –
vestido neste programa resultou em um ganho de R$ 13", calcula Marcos Florão, gerente de P&D da Softplan. Ele reforça que este ganho não foi em receita, mas, sim, em redução de despesas com a otimização de processos e a redução de retrabalho, por exemplo. Com objetivos semelhantes, no ano passado a Cianet, que desenvolve soluções para provedores de internet, telefonia e TV a cabo, implementou o Prêmio Inovar.
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CAPA
Práticas também
devem ser adotadas
pelos pequenos
S
empre parece mais fácil adotar políticas inovadoras de gestão de pessoas em grandes empresas ou em áreas ligadas à criação e à tecnologia da informação, por exemplo. O que
fazer, então, quando o universo é composto por empreendimentos de pequeno porte e ligados a setores tradicionais da economia? Para responder a esta pergunta, a Revista O Empresário procurou
o consultor Eduardo Ferraz, colaborador regular dos portais Exame e Você S.A e autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”. Leia abaixo sua opinião e algumas dicas.
Foto: Divulgação
Negócios menores, em setores tradicionais, podem melhorar gestão, com custo quase zero
OE - É possível, em empresas familiares de ramos tradicionais, adotar políticas adequadas nesta área? EF – Pequenos empresários podem melhorar muita a gestão de sua equipe com práticas muito simples e que não custam quase nada. Seguem quatro dicas importantes: 1. Seja coerente. As pessoas respeitam muito mais o líder que mantém a coerência entre o discurso e a prática diária. Se você fizer o que fala, ficará muito mais fácil ser seguido. 2. Ensine o que sabe. Muitas vezes, os melhores treinamentos são dados por gente de dentro da empresa. Líderes
Eduardo Ferraz
que ensinam mantêm uma rotatividade
Consultor
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CAPA
muito mais baixo que a média de mer-
que dinheiro e prestígio e que deveriam
cado.
ser muito mais valorizados e difundidos 3. Seja meritocrático. Sempre há
para os atuais funcionários. São eles:
pessoas mais dispostas e dedicadas. É
1. Aprendizado prático. Há muito
muito importante reconhecer esse esfor-
mais oportunidades de aprendizado nas
ço extra, com elogios, cursos especiais
pequenas empresas, pois é mais fácil
ou até uma pequena participação nos re-
transitar em todas as áreas para conver-
sultados.
sar e assimilar conhecimentos com quem
4. Invista em treinamentos. Há trei-
entende mais de cada assunto.
namentos (Sebrae, Senac, escolas técni-
2. Flexibilidade. Pequenos negóci-
cas) com ótimo custo-benefício disponí-
os podem oferecer uma flexibilidade mui-
veis no mercado. Invista recursos nesses
to maior como jornada de trabalho com
cursos e, se não puder treinar toda a equi-
horário especial para estudos e até um
pe, faça um revezamento e envie um fun-
banco de horas informal. Também é mui-
cionário de cada vez.
to mais fácil que o colaborador mude de função ou aprenda novos ofícios.
OE - Como manter talentos e
3. Experiência “mão na massa”.
garantir o comprometimento dos co-
Muitos empreendedores ou executivos,
laboradores quando se trabalha com
hoje famosos, começaram suas carreiras
um número pequeno de pessoas e,
em pequenas empresas. É possível co-
à primeira vista, as chances de
nhecer toda a cadeia do negócio em pou-
crescimento salarial são
cos anos, ganhar experiência e, se hou-
limitadas?
ver o desejo, se tornar sócio da própria
EF – Sendo
empresa, buscar um cargo em uma em-
sincero e usando ar-
presa de maior porte ou para montar o
gumentos adequa-
próprio negócio.
dos. Pequenas empresas,
4. Significância. Quando a pessoa
normalmente, não remuneram ou
gosta do trabalho fica muito
dão prestígio como as grandes, mas
mais fácil fazer a diferença
há cinco outros fatores que po-
e acompanhar quase diari-
dem comprometer e
amente os resultados de
motivar tanto ou mais
seu esforço pois em uma pequena empresa a evolução é muito mais fácil de ser medida. (MQ).
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ARQUITETURA & INTERIORES
Diversão e lazer, nossos melhores vizinhos
A
Áreas comuns de condomíniosclube exigem cuidados especiais
tualmente, a decisão pela aquisi-
recem maior estrutura e privacidade.
ção de um imóvel é muito mais que
Os condomínios-clube fazem su-
financeira. A ideia de um lar vem
cesso em toda a região litorânea do Esta-
repleta de opções e, para muitos, os con-
do, com novos lançamentos do gênero no
domínios são a melhor alternativa tanto
Centro de Imbituba e Praia do Rosa, no
pela maior segurança que proporcionam
Sul do Estado. Os arquitetos Carina
quanto pela gama de espaços de lazer
Beduschi e Ernando Zatariano, da IVVA,
que oferecem. Eles deixaram de ser pré-
firmaram parcerias com importantes cons-
dios comuns, para tornar-se verdadeiros
trutoras da região, desenvolvendo o proje-
clubes. E o melhor: tem diversão para
to de interiores para as áreas de uso co-
toda a família, sem sair de casa.
mum desses empreendimentos.
É o conceito de condomínio-clube,
Os dois projetos apresentados nas
com generosas áreas de convivência.
páginas seguintes foram criados para um
Esta tendência vai ao encontro de como
empreendimento com previsão de lança-
a sociedade se relaciona – se antes ti-
mento em dois anos. Os ambientes já vie-
nha como cenário as áreas de uso públi-
ram pré-definidos, mas foram readequados
co, atualmente concentra-se cada vez
pelos arquitetos. A academia de ginásti-
mais em ambientes privados, que ofe-
ca tem 51m² e o salão de jogos, 43m².
Materiais resistentes Carina Beduschi e Ernando Zatariano são arquitetos, sócios da IVV A. IVVA c a r i n a @ i v v a . c o m . b rr,, ernando@ivva.com.br
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As áreas de lazer dos condomínios-clube devem ser projetadas para o aproveitamento máximo dos moradores. Por isso, é indispensável optar por móveis e materiais que ofereçam durabilidade e resistência, evitando custos desnecessários de manutenção e reparo.
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ARQUITETURA & INTERIORES
AMBIENTE 1 Na academia de ginástica, a intenção do projeto é criar um espaço com comunicação para o meio exterior, onde há uma área de jardim. Desta forma o ambiente possui grandes aberturas, restando duas paredes laterais onde em uma ficam as plotagens, que caracterizam o ambiente, e a oposta revestida por espelhos. O chão ganha piso de vinil com paginação composta por duas cores e o painel de marcenaria com lâmina de madeira serve para suporte da televisão.
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ARQUITETURA & INTERIORES
AMBIENTE 2 Como existia uma restrição espacial da área em que seria instalado o salão de jogos, o lançamento do projeto se deu a partir da locação da mesa de sinuca. Assim foi possível também separá-la das duas mesas de jogos que compõem o ambiente, criando ainda uma área de copa como apoio. O chão ganha piso de porcelanato e a aplicação de plotagens nas paredes caracterizam o ambiente, onde o preto compõe com a paleta de tons neutros, dando destaque ao revestimento da mesa de bilhar. O painel de marcenaria com lâmina de madeira serve para suporte da televisão e as persianas com fita preta trazem sofisticação ao ambiente.
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CASE DE NEGÓCIOS
Infinita Superfícies aposta em material que ganha novos adeptos rapidamente no país
H
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á 20 anos, quando entrou no ramo
po, transformar a antiga marcenaria em
da marcenaria com foco na exporta-
processadora premium da DuPont.
ção de produtos, o empresário Jor-
O corian é uma combinação de mi-
ge Meinert nem imaginava que um dia dei-
nerais naturais e polímero acrílico puro que
xaria de lado a madeira para lidar com ou-
garante formas perfeitas a qualquer proje-
tro material: o corian. Com a valorização
to de interiores. Bem disseminado nos la-
do real, foi obrigado a repensar seu negó-
res americanos desde 1967, com o lança-
cio e a definir novo rumo à empresa, a In-
mento da DuPont Corian, no Brasil o mate-
finita Superfícies, com sede em Biguaçu.
rial começa a ganhar a preferência num
A mudança de rota aconteceu há
ritmo progressivo. “Há oito anos o merca-
oito anos e por sugestão do filho, Rodrigo
do era desconhecido, poucos sabiam pro-
Meinert, que responde pelo departamen-
cessar o material. Iniciamos o projeto do
to criativo da empresa. Depois de uma
ponto zero, com profissionalização, muita
temporada nos EUA, pesquisando possi-
pesquisa, capacitação de mão de obra e
bilidades no mercado, Rodrigo conheceu
maquinário. Era preciso também divulgar
o material sintético que iria, em pouco tem-
as vantagens do material para o mercado,
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CASE DE NEGÓCIOS
Estante vazada (E): aplicação do produto com design
Parcerias para fortalecer Deise Meinert Diretora comercial
A exposição das formas em corian é estratégia bem definida da empresa. Deise Meinert, diretora comercial da Infinita Su-
esclarecer o custobenefício, estabelecer contato com especificadores. Criamos um modelo próprio”, conta Jorge. As
qualida-
Fotos: Mariana Boro/Divulgação
perfícies, reforça que nos últimos anos a marca tem apostando fortemente em parcerias com especificadores em mostras de decoração, programas de TV, estúdios de design e relacionamento estreito com os profissionais da área. “O resultado está aparecendo, estamos mantendo um ótimo desempenho e ganhando o mercado de decoração”, diz. A Infinita Superfícies está prosperando. Segundo
des que ele pontua
levantamento divulgado pela DuPont Corian em 2013, a
estão relacionadas
empresa está entre as três maiores compradoras do
às
propriedades
corian no Brasil. Nos últimos três anos vem mantendo
do material: durá-
crescimento médio em 50% com boas projeções para
vel, 100 % higiênico
este ano. A expansão da força de venda também foi
- não poroso e com
decisiva para conquistar o mercado nacional. No se-
emendas impercep-
gundo semestre de 2013 inaugurou o primeiro
tíveis, o que explica a utilização em estabelecimentos de saúde - e elegante na forma. “Não tem limite para a capacidade de criação no uso do corian”, destaca Rodrigo, que no último ano foi responsável direto pela execução de projetos especiais em parceria com importantes escritórios de design do país. Uma delas com o arquiteto Guilherme Torres, na execução da mesa
showroom a oferecer produtos exclusivos em corian na América Latina, em Florianópolis. Antes disso, já marcava presença em São Paulo com um estúdio exclusivo para atender clientes, considerado o ponto de movimentação dos negócios da empresa. Mais dois endereços estão nos planos para muito breve. ONDE ENCONTRAR www.infinitasuperficies.com.br
puro corian para a Mostra Casa Nova 2013. Outras peças editadas pela empresa estão em exibição no Museu Oscar Niemeyer em Curitiba, até março na exposição “Jayme Bernardo Design”. De lá seguem
Foto: Jayme Bernardo Design
Fifties, com 4m x 1,20 m em
para o Salone Internazinale del Mobile (Milão),onde serão apresentadas para o mercado internacional. P eças TTaj: aj: incluídas na exposição “Jayme Bernardo Design Design”” Março / Abril - 2014
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CASE DE NEGÓCIOS
Novidade bem-vinda A
Marmoraria Biguaçu agora é fornecedora exclusiva de novo produto da espanhola Cosentino em SC partir de uma parceria firmada com a multinacional espanhola Cosentino, a Marmoraria Biguaçu tornou-
se revendedora exclusiva em Santa Catarina do Dekton, produto que, segundo Valério Juvenal da Silva, diretor da empresa catarinense, representa uma revolução no conceito de revestimentos compostos. Visualmente parecido com o Silestone (também produzido pela Cosentino), o Dekton é
um produto ultra-
compacto (a partir de uma pressão de 25 mil toneladas por m 2), produzido a partir da tecnologia TSP (de partículas sintetizadas), o que confere ao material características diferenciadas no que diz respeito à beleza, resistência e possibilidades de uso.
Caracterísitcas do produto e variação de texturas permitem utilização em qualquer tipo de ambiente
O resultado é um material totalmente uniforme, que permite qualquer tipo de
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acabamento – arredondado, chanfrado ou
anos, o que se apresenta como mais um
com corte a 45 graus –, abrindo um enor-
diferencial.
me leque de possibilidades de uso e re-
“Trata-se de um produto adequado
forçando a ideia proposta pela Cosentino,
ao uso em qualquer tipo de ambiente,
que coloca a imaginação como o limite
devido às suas características excepcio-
para o uso do produto. O Dekton é
nais no que diz respeito à resistência aos
comercializado em chapas de grande for-
raios UVs, ao calor e à abrasão, à flexão e
mato (3,2 x 1,44m), e tem garantia de 10
aos riscos e manchas. Isso tudo, aliado à
Março / Abril - 2014
Fotos: Divulgação
CASE DE NEGÓCIOS
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CASE DE NEGÓCIOS
Uso em fachadas: de pequenos detalhes a grandes superfícies
sua beleza e variedade de padrões, am-
O preço inicial do produto deve
plia sua utilização”, explica Silva, que pas-
chegar a R$ 2,3 mil o m 2, mas Valério
sou dois dias no Espírito Santo, conhe-
acredita que suas qualidades e possibili-
cendo a fundo as características, quali-
dades de uso serão rapidamente assimi-
dades e possibilidades do material. Os
ladas pelo mercado, o que a médio pra-
testes mostraram que a única substân-
zo deve contribuir com a redução deste
cia que tem um certo poder de corrosão
valor. “O Dekton veio complementar a
sobre o Dekton é o ácido fluorídrico, que
cartela de produtos da Cosentino, agre-
não é encontrado nos produtos de limpe-
gando ainda mais durabilidade à beleza
za comumente utilizados.
do material, e acreditamos que o consu-
Estratégia especial de divulgação Como fornecedora exclusiva do
tudo, aos profissionais – arquitetos e decora-
Dekton no Estado, a Marmoraria Biguaçu
dores, e para isso o diretor da Marmoraria
vai oferecer aos clientes todas as varia-
Biguaçu tem uma tática estabelecida. “A
ções do produto – liso, texturizado e fos-
nossa estratégia consiste em apresentar o
co, em várias cores – e espessuras de
produto em palestras e eventos programa-
chapas, sendo que boa parte deste mate-
dos já a partir de março, direcionados es-
rial já está disponível no pátio da empre-
pecialmente aos profissionais, destacando
sa. “Assumimos junto à Cosentino o com-
características e qualidades do Dekton e es-
promisso de não apenas trabalhar com o
timulando seu uso”, afirma.
Dekton aqui na região, mas também di-
Para isso, segundo explica, a Mar-
vulgar o produto junto aos profissionais e
moraria e a Cosentino abrem, inclusive, a
ao público”, explica Valério. Para isso a pri-
possibilidade de analisar e abraçar proje-
meira etapa do processo foi a compra de
tos em que se possa expor o produto. “Va-
ferramentas adequadas e capacitação da
mos analisar as ideias e desde que se-
mão de obra para seu manuseio.
jam compatíveis com o que imaginamos
Agora, a segunda etapa consiste na divulgação do produto, direcionada, sobre-
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para o uso do Dekton, podemos, sim, firmar parcerias”, finaliza.
Fotos: Divulgação
CASE DE NEGÓCIOS
midor levará isso em consideração quando for analisar o custo/benefício de sua utilização. Com o tempo, acredito que o Dekton se tornará fundamental em qualquer empreendimento”, explica.
De olho no mercado nacional Líder mundial na produção de
Esta opinião é
superfícies de alta performance e
compartilhada com o
produtora exclusiva da marca
gerente Cosentino na região Sul, Gustavo
Silestone, a Cosentino é uma mul-
Porto de Moura. Para ele, a tecnologia de
tinacional espanhola presente em
produção do Dekton é uma revolução no
cerca de 70 países. O Brasil é, hoje,
setor, e as características que possui jus-
a grande aposta da empresa, que
tificam plenamente seu uso. “O Grupo
instalou aqui seis Consentino
Cosentino tem certeza de que o Dekton
Centers, que são plataformas de distribui-
mudará a vida dos profissionais arquite-
ção de material e ambiente de experiência
tos e decoradores, pois além das inúme-
de produtos, e abrigam ainda showroom e
ras cores e texturas que oferece tanto pode
auditórios para formação. Um destes cen-
revestir sua casa externamente quanto
tros está localizado em Santa Catarina, con-
internamente, do piso às bancadas de
siderado mercado de grande potencial.
cozinha ou áreas de serviço”, diz.
Gustavo Porto de Moura Gerente da Cosentino na Região Sul
A parceria loyalty firmada neste ano com a Marmoraria Biguaçu representa o re-
ONDE ENCONTRAR
conhecimento da multinacional em relação à
www.marmorariabiguacu.com.br
qualidade que a empresa catarinense impriFoto: Andreia Borges
me em seus trabalhos. “Além de possuir um dos melhores maquinários do Sul do Brasil e excelente mão de obra, a Marmoraria Biguaçu procura saber exatamente as características de cada material, garantindo que a finalização do projeto tenha qualidade de acabamento sem igual. Por isso, é uma referência em questões de inovação e atendimento na região da Grande Florianópolis. O Grupo Cosentino busca justamente esse tipo de parceiro/cliente, que atende as expectativas dos arquitetos e consumidores, e conheça a fundo os materiais que produzimos”, finaliza Gustavo Porto de Moura. ONDE ENCONTRAR Valério Juvenal da Silva Diretor da Marmoraria Biguaçu
www.cosentino-group.net
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CASE DE NEGÓCIOS
Demanda aquecida
A
te, com uma unidade de condicionado-
almente a maior fabricante brasilei-
res de ar localizada na Zona Franca de
ra de ar condicionado, é um bom
Manaus, que possui 12 mil m² de área,
exemplo de timming em negócios. Quan-
com capacidade produtiva de 600 mil pro-
do o contador Denisson Moura de Freitas,
dutos por mês. Já a fábrica de aquece-
que possuía um escritório de contabili-
dores solares de água, mantida em São
dade em Florianópolis, recebeu a propos-
José, Grande Florianópolis, possui 2,2 mil
ta de um cliente chinês de importar pro-
m² e condições de atender a todo o terri-
dutos daquele país, ele vislumbrou ali
tório nacional. Fechando a sua estrutura,
uma excelente oportunidade de partici-
há uma filial na China e Centros de Dis-
par no processo de abertura comercial
tribuição em Itajaí, Palhoça –onde sua
do Brasil ao mercado internacional, que
matriz está localizada – e mais recente-
dava os seus primeiros passos. Inicial-
mente na cidade de Recife e Serra (ES).
mente, foram toalhas, posteriormente
Após crescer 70% em 2013, a
aquecedores de água a gás, até chegar
Komeco projeta um acréscimo de 50%
aos aparelhos de ar-condicionado.
este ano. “Estamos reestruturando a fá-
Passados mais de 20 anos, a em-
brica em Manaus, e projetamos introdu-
presa – que integra a holding Komgrup –
zir mais um turno e aumentar a capaci-
atende hoje a cerca de 10 mil revendas
dade de produção de 600 mil máquinas/
em todo o Brasil, no Uruguai e no
mês para um patamar entre 700 a 800
Paraguai, totalizando quatro mil pontos
mil”, informa o coordenador de Mar-
de venda. Em seu mix de
keting, Gabriel Lebarbenchon. Além do
produtos estão condiciona-
forte calor, que elevou em 27% as ven-
dores de ar, aquecedores
das de ar condicionado no mês de janei-
de água a gás e solares,
ro em relação a igual período do ano, a
desumidificadores e clima-
empresa está implementando um proje-
tizadores, presentes em três
to de distribuidores regionais terceiri-
milhões de ambientes,
zados. “É quase como se fosse uma fran-
residenciais e comerciais
quia da Komeco”, resume. Por meio de-
do país.
les, a empresa pretende ampliar e pul-
Foto: Divulgação
Komeco reestrutura fábrica e cria novo sistema de distribuição para ampliar vendas
história de sucesso da Komeco, atu-
De importadora, a Komeco se tornou fabrican-
verizar as vendas, conquistando novas fatias do mercado. Num reconhecimento à trajetória bem-sucedida da empresa, em abril do ano passado o presidente da holding Komgroup, Denisson de Freitas, foi escolhido Personalidade de Vendas 2013 da ADVB/SC.
Gabriel Lebarbenchon Coordenador de Marketing
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ONDE ENCONTRAR www.komeco.com.br
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CASE DE NEGÓCIOS
Força na produção N Taschibra investe em tecnologia e novos produtos de olho também no mercado externo
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o ano passado, o objetivo era tornar
vestindo em feiras internacionais.
a empresa mais competitiva e, para
De acordo com Alexandre Felippi,
isso, as estratégias incluíram um
diretor de Marketing da empresa, em
foco maior no consumo interno, com o for-
2013, com as ações realizadas, o incre-
talecimento da equipe comercial e a con-
mento no faturamento foi de 20% em re-
quista de novos mercados. Com a meta
lação ao ano anterior, resultado esperado
cumprida, para este ano, a Tashibra, uma
também para 2014. “Os investimentos
das maiores indústrias do segmento de
mais significativos foram concentrados na
iluminação da América Latina, sediada
ampliação e modernização do parque fa-
em Indaial, no Vale do Itajaí, quer aprimo-
bril, infraestrutura e novas operações co-
rar ainda mais esse trabalho. A expecta-
merciais”, define.
tiva agora é agregar valor à marca,
Para este ano, segundo Felippi,
incrementando a diversidade de produ-
serão realizados investimentos estratégi-
tos a partir de novas tendências e
cos na linha de produtos, aumentando o
tecnologias, e retomar a exportação, in-
mix atualmente comercializado - produz
Março / Abril - 2014
CASE DE NEGÓCIOS
Foto: Divulgação
São cerca de 4,5 milhões de luminárias produzidas anualmente
SAIBA MAIS A Taschibra tem 19 anos de mercado, possui mais de 600 colaboradores e aproximadamente 200 representantes. Em 2013, a empresa recebeu importantes prêmios de destaque em seu segmento, como o “Top of Mind Revenda Construção”; “Abreme Fornecedores”, promovido pela Associação Brasileira de Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos; e “Ser Humano”, concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). Desde 2007 é certificada pela norma de qualidade ISO 9001, pelo seu comprometimento com a qualidade dos produtos e serviços ao cliente.
anualmente cerca de 4,5 milhões de lu-
na aquisição de equipamentos de ponta
minárias, distribuídas nos canais home
e recursos que agilizem os processos.
center, material de construção/ material
Paralelamente, uma equipe especializa-
elétrico/ loja especializada, supermerca-
da fica na China para identificar novas
do/ bazar e B2B corporativo.
tecnologias e produtos. O número de
São aproximadamente 8 mil clien-
concorrentes também tem aumentado a
tes ativos e o percentual de aumento é de
cada dia, vistos pela empresa como uma
5% ao mês. Metade das vendas é voltada
maneira de motivar os processos de apri-
para lojas de materiais de construção.
moramento. “A concorrência faz com que
“Com a segmentação da estrutura comer-
a empresa se preocupe ainda mais com
cial é possível prospectar novos clientes
qualidade dos produtos, buscando uma
de maneira muito mais ágil e eficaz”.
solidez maior”, destaca Felippi.
A busca por aprimoramento é constante. A empresa investe na estruturação
ONDE ENCONTRAR
da equipe de desenvolvimento e também
www.taschibra.com.br Março / Abril - 2014
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CASE DE NEGÓCIOS
O verão começa agora Academia Formus investe em equipamentos e novas modalidades
A
experiência acumulada no último ano, a partir principalmente da observação de comentários e solicita-
Fotos: Andreia Borges
ções dos próprios clientes, e a sensibilidade e atenção dos diretores da Academia Formus, foram fundamentais para o planejamento das inovações programadas para 2014. Localizada no bairro Campinas, em São José, a academia teve sua estrutura ampliada em abril do ano passado e está agora em processo de consolidação da proposta implementada. O foco é o mesmo: oferecer o maior número de opções aos alunos, de forma que a relação humana seja o elemento principal de todo o processo. Nesta nova fase, a academia investiu tanto em equipamentos e oferta de modalidades e horários quanto no quadro de professores, que foi renovado buscando uma maior qualidade no atendimento e sintonia com o objetivo de fazer com que os alunos sintam-se integrados e, sobretudo, especiais no ambiente disponibilizado. Todos os professores são formados em Educação Física, com especialização em modalidades diferenciadas. De acordo com a direção da Formus, a proposta é melhorar o atendimento ao público e aumentar o número
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Março / Abril - 2014
CASE DE NEGÓCIOS
de alunos fixos plenamente satisfeitos.
cional – que trabalha
Tradicionalmente, entre os meses setem-
tanto a musculatura
bro e novembro o número de alunos nas
quanto as articula-
academias aumenta, normalmente com
ções prevenindo le-
o objetivo de preparar o corpo para o ve-
sões musculares -
rão. Em dezembro, verifica-se uma eva-
continua a ser ofere-
são, e nos meses de janeiro e fevereiro
cido junto à muscu-
os alunos retornam. Por isso, novas mu-
lação, sem nenhum
danças ficaram evidentes já a partir de
acréscimo na mensa-
fevereiro, quando a academia recebeu
lidade.
novos equipamentos de musculação,
Outras duas
ampliando a capacidade de atendimento
modalidades inicia-
simultâneo.
das em 2013 tiveram grande crescimen-
Além disso, foram disponibilizados
to: as aulas de ioga (que proporcionam
novos horários para turmas de ginástica
momentos de meditação e relaxamento
e dança, e a coordenação da Formus está
e contribuem para a melhora do bem es-
negociando parcerias com fisioterapeutas
tar dos alunos), e as de caratê infantil,
para atendimento na própria academia,
que desenvolvem a disciplina e o equilí-
um incremento para a conquista do bem
brio emocional das crianças.
estar geral dos alunos. O treinamento fun-
Em relação às novas modalidades, Março / Abril - 2014
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CASE DE NEGÓCIOS
uma aula de 45 minutos. Em 2013, a procura foi grande e isso motivou mudanças para atender a demanda. Este ano, as aulas acontecerão todos os dias, e as turmas serão ampliadas de cinco para dez, nos períodos matutino e vespertino, e todos os dias em diferentes horários no período noturno. Todos os
professores
da
Formus têm curso e são credenciados pela Zumba Fitness, criadora do método. a exemplo do que vem acontecendo em
No mesmo estilo – atividade aeró-
academias internacionais e nas grandes
bica de alto gasto calórico e que proporcio-
cidades brasileiras, aqui também a zum-
na um grande condicionamento físico –
ba conquistou um grande e fiel público.
estão as aulas de Muaythai, que na Formus
De acordo com a equipe da Academia
são focadas no sentido fitness da luta.
Formus, grande parte deste sucesso se
Na modalidade bike indoor, que já
deve ao fato de que a zumba é uma opor-
passou pelo “boom” de procura registra-
tunidade para as pessoas que não gos-
do hoje pela zumba, também há horários
tam de fazer a ginástica tradicional, prati-
nos períodos matutino, vespertino e vári-
quem uma atividade física de alto gasto
os horários no período noturno, disponibili-
calórico.A empolgação e animação de
zando alternativas que contemplam as
professores e alunos acaba conquistan-
necessidades dos alunos.
do os novos praticantes, que em meio a
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movimentos bem marcados de braços e
ONDE ENCONTRAR
pernas chegam a queimar mil calorias em
www.academiaformus.com.br
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MERCADO Foto: Divulgação
Alto padrão A Woa Empreendimentos Imobiliários lançou seu último residencial, o Opera House (foto). O condomínio de alto padrão compõe o Simphonia Woa e chama atenção pelo conceito de luxo, conforto e descontração em um só lugar. Ao todo, serão 15 pavimentos e quatro andares de garagens, além de quatro diferentes tipos de plantas com até quatro suítes e
Alimentos especiais O consumo de alimentos especiais está em alta. Na rede Hippo Gourmet, as vendas de orgânicos, produtos sem glúten, diet e sem leite cresceram
generosa área privativa que chega a 350m2. A entrega do projeto será em
40%. No caso dos pães (foto), é ofere-
março de 2018. Já o primeiro condomínio, o Soprano Hall, será entregue
cida uma linha para celíacos e intole-
em 5 de dezembro. O irreverente Jazz Club tem a entrega programada
rantes à lactose (sem glúten e lactose;
para maio de 2016 e o Sonata Place, para outubro de 2017. Para Walter
somente sem glúten ou só sem lactose)
Silva Koerich, diretor da empresa, a programação das entregas buscou
e outra linha de produtos de baixa calo-
respeitar a privacidade de cada morador. “Para que não haja incômodo
ria com sabores e matérias-primas va-
aos moradores durante as obras dos condomínios em construção, opta-
riadas como abóbora, beterraba, aipim,
mos por espaçar as datas”. Em www.woa.com.br. .
grãos diversos, azeitonas. A rede também teve um crescimento em outra
Para empreender O 2º Startup Weekend
cialistas em cada área funda-
acontece entre os dias 21 e 23
mental para o desenvolvimento
de março, na Capital. Durante
de uma startup. Grandes nomes
essas 54 horas, participantes vão
do empreendedorismo nacional
compartilhar ideias, formar ti-
e da região estarão presentes,
mes e lançar startups. O evento
entre eles o CEO e fundador da
ocorre em mais de 115 países,
ContaAzul, Vinicius Roveda, CTO
envolvendo empreendedores,
e co-fundador da startup Kekanto,
desenvolvedores, designers e en-
Bruno Yoshimura, CEO e funda-
tusiastas, que contam com apoio
dor da Resultados Digitais, Eric
de uma equipe de mentores, for-
Santos. Em http://florianopolis.
mada por profissionais e espe-
startupweekend.org.
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Março / Abril - 2014
área: o delivery, que hoje se destaca no Centro de Florianópolis e no Norte da Ilha. A expectativa era um acréscimo de 15% nas vendas dessa modalidade durante o verão. Em www.hippo. com.br. Foto: Renato Gama/Divulgação
MERCADO
Setor aeronáutico
Acesso ao crédito
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) inau-
Um dos focos de atuação do Badesc está
gurou em Palhoça uma unidade voltada à formação no setor ae-
na desburocratização do acesso ao crédi-
ronáutico com 22 cursos como, por exemplo, piloto privado de
to e, neste sentido, os destaques são o
avião e de helicóptero. Algumas formações serão oferecidas gra-
Badesc Fácil (empréstimo totalmente
tuitamente, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensi-
informatizado, sem a necessidade de ir até
no Técnico e Emprego (Pronatec). A estrutura inaugurada ocupa
o banco, nem mesmo para assinar o con-
2,4 mil m2 com laboratórios didáticos e um hangar de 659 m2
trato) e o Badesc Inovacred Finep (que fi-
(foto). Além de todos os equipamentos já disponíveis na unida-
nancia projetos inovadores na área de de-
de, a empresa americana Superior Air Parts, com quem o Senai
senvolvimento de produtos e inovação de
firmou parceria para intercâmbio, vai conceder dois motores de
processos e serviços). Ao financiar R$ 380
avião, um de quatro cilindros e outro de seis, para as aulas prá-
milhões em 2013, a agência prevê liberar
ticas. A demanda por profissionais da aviação é crescente no
valor semelhante ao de 2013, para todas
País, especialmente por conta do aumento do uso da capacida-
as regiões de Santa Catarina. O desafio é
de aeroportuária. Em www.sc.senai.br.
manter o equilíbrio entre os financiamen-
Foto: Marcos Campos/Divulgação
tos feitos por prefeituras e empresas. Para isso, o Badesc vai implantar inovações na linha Badesc Fácil e concentrar esforços para promover a linha Badesc Inovacred Finep. Além de recursos próprios, o Badesc repassa recursos do BNDES (linhas Automático, Revitaliza e Finame/PSI) e
trabalha
com
programas
de
microcrédito. Em www. badesc.gov.br. Foto: Divulgação
Foco nas vendas A Delsoft Sistemas, em-
e clubes sociais e poliesportivos ganharão maior aporte.
presa catarinense de tecnologia
Os segmentos de agronegócio e logística também es-
da informação, de Rio do Sul,
tão na mira da companhia. Segundo o gerente comer-
está projetando um crescimen-
cial, Daniel Germano Scheidt (foto), outro fator que deve
to de receita de 20% em 2014.
ser responsável pelos resultados neste ano é o fortale-
O índice será resultado dos in-
cimento e expansão do setor de vendas, principalmen-
vestimentos em estruturação,
te com os canais de representação e também de ven-
tecnologia e novas estratégias
da direta. “Para isto também estamos lançando políti-
comerciais. O foco dos trabalhos
cas de precificação diferenciadas, como o SaaS
está direcionado para os seg-
(Software as a Service) e o projeto Easy, para financia-
mentos em que a companhia já
remos projetos baseados em pacotes pré-determina-
possui expertise e atuação naci-
dos em 24 vezes fixas, sem juros ou acréscimos”. Para
onal. Através do Delsoft X, software ERP 100% online
os próximos dois anos, a empresa espera que estas
que engloba módulos que atendem toda a gestão, os
novas formas de comercialização além das aplicações
setores metalomecânico, industrial (com foco nas áre-
em cloud computing sejam responsáveis por 30% do
as de pré-moldados e estruturas metálicas e moveleiro)
faturamento. Em www.delsoftsistemas.com.br. Março / Abril - 2014
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EMPREENDEDORISMO
Criatividade como matéria-prima
Voe Ideias foca trabalho em ações vivas, com resultados mensurados por emoção
U
Fernando Ligório,
criação de experiências do vivo para as marcas. “Nosso trabalho principal é desenvolver ações vivas e mensuramos nossos resultados pela quantidade de sorrisos, lagrimas e emoções que conseguimos gerar”, explica. Um exemplo do trabalho foi a inauguração do Passeio Pedra Branca, a primeira rua compartilhada do Brasil, em outubro passado. Em vez de um evento tradicional, com um coquetel, foi organizada a primeira caminhada no lugar com um cortejo guiado por artistas de circo, que surgiam
ma das características do empreen-
de todos os cantos das ruas, com uma
dedorismo no Brasil é que cada vez
coreografia ensaiada exclusivamente para
mais jovens se lançam na empreita-
aquele momento. A caminhada terminava
da de abrir um negócio. Um caso que
na praça com o encontro final do público
exemplifica bem isso é o de Fernando Ligó-
com os artistas, ao som de uma versão da
rio, hoje com 26 anos, mas que começou
música “Se essa rua fosse minha” e uma
articular a empresa com 22 anos, quando
queima de fogos. “Foi um sucesso de críti-
ainda cursava Administração na Universida-
ca e público”, comemora.
de Federal de Santa Catarina (UFSC). Hoje,
Para montar esse tipo de ação, a
comanda a Voe Ideias, agência instalada
agência é formada por uma equipe multi-
em Florianópolis e que tem como proposta
disciplinar com publicitários, designers,
“estimular a criatividade e transformá-la em
administradores e engenheiros. Dos três
soluções para os clientes”, como ele mes-
colaboradores que iniciaram com a em-
mo define.
presa, na cozinha da república de Ligório,
A empresa tem como pilar três áre-
hoje a empresa soma mais de 20, com
e a equipe da agência:
as de atuação – criação, marketing e even-
idades entre 20 e 27 anos, e está instala-
ambiente descontraído
tos. Destas, diz Ligório, a mais forte em re-
da em uma sede com piscina e um ambi-
lação ao volume de trabalho e receita é a
ente que busca traduzir a proposta da
sentado na bancada,
Foto: Divulgação
agência: “um local com liberdade para criar e pensar em soluções que escapem do senso comum”. Com três anos de atuação, a Voe já acumula 40 clientes atendidos, que resultados em mais de 100 projetos realizados. A receita cresce rapidamente: em 2013 foram R$ 9 milhões, o triplo do ano anterior. “Projetamos um 2014 muito bom, com um incremento de 50% no faturamento”, projeta. ONDE ENCONTRAR www.voeideias.com.br
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Março / Abril - 2014
Marรงo / Abril - 2014
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Foto: Divulgação
GESTÃO
gadas e podem ser acessadas por órgãos da administração pública como Receita Federal; Ministério da Previdência Social; Ministério do Trabalho e Emprego; Instituto Nacional do Seguro Social e Caixa Econômica Federal. Além da eliminação do retrabalho, o sistema também irá permitir um maior controle por parte do Fisco sobre o cumprimen-
Simone Rizzoto Diretora da Ativa Consultoria e Gestão de Negócios
to das obrigações e uma punição mais eficaz contra sonegação. “No entanto, ao se
Novas regras nos processos trabalhistas
O Sped Social entra em vigor e exige maior rigor no controle das empresas
avaliar a realidade brasileira, há milhares de empresas, dos mais variados portes e setores de atuação, despreparadas para atender as novas regras”, afirma Simone Rizzoto, diretora da Ativa Consultoria e Gestão de Negócios, de São José. A comprovação vem de uma pesquisa realizada pela Thomson Reuters com 2 mil organizações, em que 70% delas não contam com um projeto interno para atender à obrigação do Sped Social. Das 30% restantes que afirmam ter alguma prepara-
Sped Social (Escrituração Fiscal das
ção para o sistema, apenas um quarto já
Obrigações Previdenciárias, Fiscais
colocou o plano em andamento. A diretora
e Trabalhistas do Empregador), tam-
explica que isso ocorre porque, em muitas
bém conhecido como eSocial, EFD-Social
organizações, as rotinas trabalhistas ainda
ou Sped Folha, entra em vigor neste ano
são desempenhadas de forma manual,
com a proposta de integrar e unificar os
sem grandes investimentos tecnológicos,
diversos processos trabalhistas, previden-
o que causa uma flexibilização no registro
ciários e fiscais. Para atender às exigênci-
dos eventos trabalhistas.
as do novo sistema, as empresas preci-
O monitoramento das informações
sam se adequar a um novo ritmo de traba-
em tempo real exigirá das empresas a
lho, com rotinas e prazos mais rigorosos.
agilidade na elaboração e no processa-
O cronograma de implantação vai de maio
mento das informações da folha de pa-
a janeiro de 2015, dependendo do tipo de
gamento, além de maior atenção aos pra-
empregador (pessoa física, lucro real, pre-
zos estipulados para o registro de cada
sumido, governo).
ocorrência relacionada com o emprega-
O objetivo é reduzir a burocracia ao
do. “O descumprimento de qualquer pra-
transformar diversas obrigações acessó-
zo previsto em lei gera multa automatica-
rias em apenas uma declaração enviada
mente, o que impede os empresários de
online para um ambiente que reúne todos
infringirem qualquer etapa do processo
os eventos sociais dos empregados,
trabalhista”, explica Simone.
como contratação, alteração de cargo,
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afastamento, férias, atestado, rescisão,
ONDE ENCONTRAR
entre outros. As informações ficam interli-
www.ativagestao.com.br
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ARTIGO
Setor 2.5: uma nova forma de empreender Há um novo tipo de negócios em
tório sobre Sustentabilidade (Negócios
franco crescimento no mundo que per-
2.5), do Sistema de Inteligência Setorial
mite
unir
do Centro Sebrae de Sustentabilidade,
sustentabilidade financeira e impacto
publicado em novembro de 2013, este
positivo à sociedade. É o que se chama
modelo de negócios vem crescendo no
de setor 2.5, que mescla características
país. Os primeiros negócios com este
do tradicional setor de serviços (secundá-
perfil no Brasil surgiram entre 2006 e
rio) e de ONGs (terceiro setor). Ou seja,
2007. E o perfil dos empreendedores
não visa somente ao lucro, mas também
do setor 2.5 tem mudado nos últimos
não se limita a entidades sem propósitos
anos: dos jovens em início de carreira,
econômicos.
perfil mais comum até 2010, atualmen-
aos
empreendedores
O maior exemplo de empresa do
te boa parte dos empreendedores são
setor 2.5 é o Grameen Bank, primeiro
pessoas que já atuaram em grandes
banco especializado em microcrédito,
empresas como bancos e em
concebido pelo professor bengalês Muhammad Yunus. O
consultorias.
foco de Grameen é gerar um impacto social a partir da
Para financiar estes projetos, existem diversos fun-
redução da pobreza, ao criar oportunidade de negócios para
dos para investimento em iniciativas sociais e também
a parcela mais pobre da população. Ainda que o lucro não
aceleradoras e incubadoras de negócios que auxiliam os
seja a prioridade, em quase todos os anos de sua operação
empreendedores a escalar seus projetos e aprimorar o
o banco gerou dividendos que foram reutilizados para ex-
modelo de negócios. Compreender bem o mercado em
pandir sua atuação e melhorar sua estrutura.
que você está inserido e quer interagir, além de pesquisar
Não há limites rígidos que delimitem o que é o
estas fontes de financiamento, são o primeiro passo para
setor 2.5, mas todos que empreendem nesta área dividem
quem quer integrar o setor 2.5. Ao longo da jornada, faça
certos valores e objetivos como promover o desenvolvi-
seu planejamento financeiro, monitore os resultados e os
mento das pessoas, gerar impacto social e ambiental, estar
impactos promovidos. E lembre-se: mantenha o foco no
alinhado com a realidade local e causar impactos diretos na
impacto social desde o início. Estar motivado é fundamen-
sociedade, além de desenvolver projetos que tenham via-
tal, além de ser inspirador para a equipe e a sociedade
bilidade econômica - afinal, como mobilizar e engajar pes-
como um todo.
soas em algo financeiramente inconsistente? O Brasil ainda não conta com uma regulamentação
Alex Sneider Labrude
oficial para este tipo de empresa, nem mesmo pesquisas
Analista do Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae
mais consistentes sobre o setor, mas de acordo com o Rela-
na área de sustentabilidade
Março / Abril - 2014
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FINANÇAS
Corrida contra o tempo Declaração do Imposto de Renda exige organização ao longo do ano
N
o dia 6 de março foi dada a largada para mais uma declaração do Imposto de Renda. Para quem co-
meçou a pensar nesse assunto só depois do Carnaval, o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon) da Grande Florianópolis, contador Fernando Baldissera, tem uma péssima notícia: “Esta pessoa está atrasado em mais de 14 meses”. Conforme ele, a preparação de rendimentos da pessoa física deveria começar em janeiro de 2013, principalmente para quem é profissional liberal ou tem o seu próprio negócio. “Ao longo do ano, é importante ir organizando as informações e guardando documentos que poderão ajudar a comprovar e deduzir despesas”, observa. De acordo com ele, a declaração de Imposto de Renda deixou de ser o simples preenchimento de formulários e passou a exigir do contribuinte uma análise mais profunda das suas receitas, despesas e investimentos, “a fim de – utilizando-se os benefícios legais oferecidos – conseguir a redução da carga tributária”.
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Foto: Divulgação
FINANÇAS
Fernando Baldissera Presidente do Sescon Grande Florianópolis
Baldissera alerta que tentar enga-
SAIBA MAIS
nar o Fisco é um péssimo negócio. Em 2013, houve um aumento em mais de
Dicas importantes
100 mil do número brasileiros que caí-
1 - Caso o contribuinte declare como dependen-
ram na malha fina (passou de 604,3 mil pessoas par 711 mil). Quase 30 mil em Santa Catarina. “O leão hoje possui um sofisticado sistema de informações, que permite cotejar os dados apresen-
tes o companheiro, filhos, pais ou outras pessoas, deverá observar se eles receberam rendimentos tributáveis durante o ano, pois esse valor também será considerado.
tados pelos contribuintes com os forne-
2 - Antes de enviar o IR, é aconselhável que o
cidos por instituições financeiras, imo-
contribuinte revise todos os dados preenchidos
biliárias, cartórios, operadoras de car-
na declaração. A Receita cruza as informações
tão de crédito e várias outras fontes”,
do contribuinte com os dados fornecidos pelas
explica.
fontes pagadoras. Uma vírgula em um lugar erra-
Como contador, o presidente do
do pode levar o contribuinte a cair na malha fina.
Sescon Grande Florianópolis aconselha
No ano passado, a omissão de rendimentos foi
aos contribuintes procurar a ajuda de um
o principal motivo de incidência na malha fina.
profissional especializado, principalmente quando a declaração envolve venda e compra de imóveis, muitas fontes de renda e aplicações financeiras. Outro público é o formado pelos profissionais liberais, que são obrigados a fazer o chama-
3 - É imprescindível não deixar de guardar os comprovantes de rendimentos e das despesas por cinco anos, no mínimo, prazo no qual a Receita Federal pode pedir a comprovação das deduções, se existir suspeita de sonegação;
do livro-caixa (no qual se pode deduzir da
Fonte: consultor tributário Antônio Teixeira, da IOB
receita as despesas necessárias para
Folhamatic EBS, uma empresa do Grupo Sage.
exercer a atividade). Março / Abril - 2014
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ARTIGO
O ano começou e as contas não bateram? Início de ano é sempre a mes-
felizes com esses aumentos e pas-
ma coisa, repleto de promessas. En-
samos a contar com mais esse valor
tre as mais comuns, a de se organizar
como se tivéssemos recebido mais
financeiramente e evitar os gastos
dinheiro no mês. No entanto, nos
excessivos depois dos exageros com
esquecemos de agregar ao valor seus
as festas de final de ano. Mas essa
devidos ‘créditos’, já que no próximo
não é uma tarefa fácil. É preciso disci-
mês, além de ser acrescido nas des-
plina e autocontrole para que as des-
pesas, irá gerar juros e taxas relacio-
pesas não ultrapassem as receitas e
nadas. É quando a cautela se torna
as sobras se transformem em rotina e
uma ferramenta crucial.
economia. Pode até parecer uma rela-
Antes mesmo de utilizar os
ção simples, no entanto, esta dificul-
valores, o consumidor deve se aten-
dade de gestão financeira é que leva
tar aos juros altíssimos cobrados pe-
muitas famílias ao endividamento.
las instituições bancárias e às
A começar pelos primeiros boletos do mês, a rela-
consequências de não se quitar a despesa realizada. É aí
ção já complexa entre débitos e créditos fica ainda mais
que está outro grande problema. Como o valor da dívida
confusa com gastos com colônia de férias, materiais esco-
vai se elevando com a cobrança de juros sobre juros, o
lares, IPTU, IPVA, DPVAT, licenciamento, entre outras des-
consumidor acaba não se apegando aos débitos e não
pesas que resolvem aparecer para atrapalhar as contas. O
percebe a existência de cobranças indevidas.
hábito inadequado de contar com os cartões de crédito,
Nesses casos, verificada qualquer irregularidade
limites da conta e crediários para ‘tampar os furos’ das des-
ou cobrança abusiva, o consumidor deve notificar imedia-
pesas que deixamos de contabilizar no orçamento é um
tamente o Banco Central pela área de ouvidoria no site
dos principais motivos para que essa economia fique em
oficial (www.bc.gov.br) e exigir judicialmente a devolução
segundo plano, sendo sempre deixada para o próximo mês.
do valor em dobro, com juros e correções, conforme de-
Outro agravante para quem opta por utilizar des-
termina o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
ses artifícios é a alteração, pelas instituições financeiras, do limite de crédito disponível, tornando os gastos ainda
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Dr uciano Duarte P eres Dr.. L Luciano Peres
maiores e aumentando o ‘buraco’ no orçamento das famí-
Especialista em direito bancário e presidente do
lias brasileiras. O pior é que na maioria das vezes ficamos
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário
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OPINIÃO
Autismo e o papel do fonoaudiólogo O autismo, segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é uma disfunção neurológica de base orgânica, que afeta a sociabilidade, a linguagem, a capacidade lúdica e a comunicação, não podendo ser considerado uma doença e, sim, um transtorno global do desenvolvimento. Os sintomas da criança autista podem aparecer até os três primeiros anos de idade e a principal característica é a dificuldade de interação social, seguido muitas vezes de isolamento, pouco ou nenhum contato visual, audição seletiva e problemas na fala. Cerca de 60% a 70% apresentam deficiência mental associada, podendo aparecer em graus leve, médio e grave. O fonoaudiólogo é o profissional capacitado e indicado para a intervenção precoce nas crianças ou mesmo adultos que apresentem dificuldades na comunicação, seja na sua linguagem compreensiva, expressiva oral, gestual e escrita. Nos casos do autismo, o mesmo realiza-
rá uma entrevista com a família, seguido de uma avaliação fonoaudiológica, para assim traçar uma estratégia de tratamento e orientações aos responsáveis desta. Algumas observações são de extrema importância no desenvolvimento e estímulo da linguagem autista, como falar de frente olhando nos olhos, não usar as palavras no diminutivo, observar gestos, vocalizações e olhares, como acontece na teledramaturgia da novela de “Amor à Vida”, com a personagem de “Linda” e seu interlocutor, dar oportunidades para manifestar seus desejos, interesses, necessidades, aguardar a iniciativa para se comunicar, ou seja, para solicitar algo, enfim, qualquer dúvida procure um fonoaudiólogo. Dra. Suani Bueno CRF a 8047-SC/Audiologia 5601/2011 Fa Fo n o a u d i ó l o g a e E s p e c i a l i s t a e m Audiologia Clínica e Ocupacional. / suanibueno@ig.com.br
Sustentabilidade ambiental
Nada mais preocupa o homem contemporâneo
cativa e desigual, variando de acordo
consciente e aterroriza a sociedade de hoje, sem dúvida,
com a matéria prima e pela energia
do que a questão ambiental em suas múltiplas fácies: ris-
utilizada nos processos de produção
cos globais que ameaçam o planeta, a escassez ou finitude
e pelo grau de incorporação de
dos recursos naturais, a deterioração da qualidade
tecnologias limpas.
ambiental em decorrência da qualidade de vida das popu-
Com a industrialização ocorrem transformações que
lações, as pressões sobre o uso do solo, a ameaça de
têm forte impacto no espaço físico, causando intenso pro-
extinção que paira sobre espécies animais e vegetais, as
cesso de desruralização com o consequente crescimento
taxas de crescimento demográfico e a consequente de-
desordenado das grandes cidades. Isto origina graves di-
manda de bens e serviços e tantas outras variáveis, adqui-
lemas éticos que enfrentamos no dia a dia. O fato é que
rem peso bem maior com a globalização que vai e já está
vivemos numa sociedade de risco, e que nos faz compre-
mudando o estilo de vida e suas consequentes relações
ender que o desenvolvimento sustentável é àquele que
sobre o globo terrestre.
atende as necessidades do presente sem comprometer
Os problemas ambientais da fragilidade dos limites da sustentabilidade do planeta encontram respostas dian-
as necessidades básicas de bens e serviços das gerações futuras.
te dos fenômenos e catástrofes naturais que ocupam a mídia em seus noticiários diários como é o caso das últimas inundações nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo aqui no Brasil. Essa deterioração ambiental é signifi-
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Ivani Zechini Bueno Professor da UFSC, mestre em Engenharia, Agrônomo e gestor ambiental.
OPINIÃO
As lições da Justiça de SC Passada a fase mais aguda do conflito denominado “Ocupação Amarildo de Souza”, que teve origem na invasão de um terreno de 600 hectares, ao lado da Rodovia SC-401, em Florianópolis, cumpre agora tecer algumas considerações sobre o episódio, sobretudo para que não paire nenhuma dúvida em relação à responsabilidade e a dedicação da Justiça catarinense no cumprimento do seu mister. Importante, primeiramente, esclarecer que a decisão de transferir o caso para o juizado agrário não só tinha uma razão de ser, como se mostrou absolutamente acertada. Num processo de tamanha complexidade, envolvendo mais de 725 famílias, com um grande número de crianças, mulheres e idosos, optar pura e simplesmente pela reintegração de posse poderia dar início a um violento embate entre os ocupantes e as forças de segurança. Ao decidir pelo deslocamento de competência, o juiz Fernando Vieira Luiz agiu com extrema sensatez. E o fez por entender a dimensão do caso e por ser conhecedor da expertise da Justiça Agrária catarinense na solução de conflitos desta natureza.
Trata-se de uma atividade diferente para o magistrado, que está acostumado a decidir demandas, muitas vezes, na solidão do seu gabinete. Do juiz agrário é exigida, por exemplo, uma atuação muito mais próxima das partes. E foi o que fez o juiz Jeferson Zanini, que atuou no caso de maneira excepcional. Sua performance foi uma verdadeira demonstração de busca pela justiça, procurando não anular direitos, mas, através da composição e do diálogo, chegar a um acordo. Neste sentido, conduziu um processo de quatro horas de negociação entre as partes. O resultado foi um acordo judicial onde os acampados se comprometeram a desocupar voluntariamente o local até o dia 15 de abril. Sem dúvida, um capítulo emblemático na história do Judiciário de Santa Catarina, que demonstra o comprometimento dos seus magistrados na busca pela consolidação da paz social.
Juiz Sérgio Luiz Junkes Presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC)
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CASE DE NEGÓCIOS
Marchetaria exige cuidados nos detalhes
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T
udo começou como um hobby, há cer-
dos pedidos e percebemos que era pos-
ca de oito anos. Com o propósito de
sível fazer do hobby um trabalho. Assim
fazer caixinhas personalizadas para
criamos o Studio Marchetaria”, diz.
presentear os familiares no Natal, o cor-
Se no início as artes eram simples,
retor de imóveis Waldir Franke contou com
o tempo e a prática serviram para aprimo-
a ajuda do filho, Lucas Adriano Franke e
rar o traço e o corte. Os resultados fica-
partiu para a produção de peças perso-
ram cada vez mais refinados, e hoje ele
nalizadas. “Meu pai lembrava do princí-
consegue reproduzir praticamente todos
pio da técnica de marchetaria, que havia
os desenhos. “Desde o início me identifi-
aprendido na época de escola, quando
quei com a arte da marchetaria e me de-
fez trabalhos manuais, e então fomos em
diquei ao ofício, aprendendo a conhecer
busca de mais informações e de maté-
a respeitar as imperfeições da madeira,
ria-prima”, relembra Lucas.
os nós, os veios e nuances de cor”, expli-
As primeiras peças, apesar de um
ca Lucas, que agora está sozinho na pro-
pouco primárias se comparadas aos re-
dução, levando adiante o trabalho que por
sultados obtidos hoje, ficaram bonitas, e
um bom tempo foi um negócio dele e do
começaram a aparecer encomendas de
pai, que há cerca de seis
parentes, conhecidos e amigos. “Estáva-
meses voltou a de-
mos sempre correndo atrás para dar conta
dicar-se
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CASE DE NEGÓCIOS
exclusivamente à profissão de corretor.
O material utili-
Peças da Studio Marchetaria já fo-
zado aliado ao fato de
ram enviadas para a França, Estados Uni-
serem peças persona-
dos e Japão, sempre atendendo a enco-
lizadas, justifica o pre-
mendas de pessoas daqui. São essenci-
ço do trabalho. As peças mais simples
almente porta-jóias, caixinhas e cache-
custam cerca de R$ 90,00, mas depen-
pôs, mas as possibilidades são infinitas:
dendo do acabamento ou do grau de difi-
banquetas, mesas, painéis e quadros
culdade do desenho, algumas podem
também podem ser produzidos com a
chegar a R$ 1 mil.
técnica da marchetaria. “Já fiz um piso
Hoje a Studio Marchetaria atende
com cerca de 3 metros de largura, e o
principalmente a clientes corporativos: em-
resultado foi excelente”, afirma Lucas.
presas (boa parte construtoras) que pro-
A estrutura das peças é o MDF, que
curam presentes e brindes diferenciados
é revestido por finíssimas lâminas de
para oferecer aos clientes. Mas formalizar
madeiras variadas, nacionais e importa-
a empresa e instalar um ponto de venda
das, dependendo do resultado e dos de-
em um shopping está nos planos de Lucas
senhos que se deseja obter. Como se tra-
para 2014. “Quero dar mais visibilidade ao
ta de produção artesanal, é um trabalho
meu trabalho”, finaliza Lucas.
minucioso e demorado, com etapas distintas que não podem ser aceleradas -
ONDE ENCONTRAR
para produzir uma caixinha ou 10 unida-
w w w. f a c e b o o k . c o m / p a g e s / S t u d i o -
des, o tempo investido é o mesmo. Cada
Marchetaria/255659514448385
uma delas necessita passar por processos de montagem e acabamento que levam sete dias para se concluir. São camadas de verniz fosco que depois de secas são lixadas para, então, receber nova camada de verniz e assim sucessivamente. Em média são cinco demãos de verniz para garantir o resultado requintado de cada peça. “O que vai definir a qualidade do acabamento final da peça
SAIBA MAIS Marchetaria é a arte de incrustar, embutir ou aplicar peças recortadas de madeira, marfim, metal e de outros materiais de diversas cores sobre peça de marcenaria, formando desenhos variados. Há registros de peças produzidas durante a Dinastia Yin (1300 A.C. – 220 D.C.) e no Egito Antigo. A marchetaria esteve a ponto de desaparecer, mas no início do século 14 alguns artesãos da região da Toscana (Itália) deram continuidade à prática na Europa. Embora no Brasil a marchetaria não seja muito difundida, temos exemplos de profissionais com reconhecimento internacional como Marqueson Pereira da Silva, do Acre, que em seus trabalhos retrata detalhes da Amazônia.
é o lixamento”, ensina o artesão.
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OPINIÃO
Clint Eastwood: o astro no controle Hollywood se tornou o principal cenário do cinema mundial muito por causa de suas estrelas, que viviam as histórias que todos desejavam. Bem, pelo menos era assim dentro das telas. Fora delas, a mão de ferro dos estúdios conduzia as carreiras destes astros da sétima arte, fosse uma atriz ou um ator em ascensão ou mesmo um experiente diretor como Charles Chaplin. Mas, ao longo destes mais de 100 anos de cinema, também existiram alguns casos de artistas que assumiram o controle e os riscos de caminhar com as próprias pernas. E, em Hollywood, um nome inquestionável nesse sentido é o de Clint Eastwood. Para Clint, o começo foi tão ou mais complicado quanto o de qualquer outro ator iniciante num mercado sempre muito competitivo. Nos anos 1950, se revezou entre alguns pequenos papéis e em trabalhos distintos como atendente de posto de combustível e pianista de bar (aliás, sua paixão por Jazz vem des-
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de jovem, revelandose em produções como “Bird”, na qual traça uma biografia do saxofonista Charlie Parker). Após alguma boa repercussão na televisão, o grande sucesso apareceu na forma de um pistoleiro sem nome na produção italiana de Sergio Leone chamada “Por um punhado de dólares”. O rosto de linhas retas e o chapéu de Eastwood se transformaram em ícones do faroeste à italiana – ou western spaghetti, como esses filmes ficaram conhecidos. Com o salário nas alturas e trabalhando com diretores renomados como Don Siegel (“Meu Nome É Coogan” e “Perseguidor Implacável”), Clint logo percebeu que poderia produzir e dirigir seus próprios projetos. Para tanto, criou a companhia Malpaso, responsável por dezenas de suas obras, cada vez melhores. A carreira de Clint Eastwood não é a negação de uma Hollywood do passado, mas a afirmação de um cinema que pode fugir às regras sem desrespeitar ninguém. O pistoleiro sem nome foi longe.
Evandro Duarte Jornalista - evandroarte@gmail.com
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A sociedade está atenta
Foto: Evandro Duarte/Divulgação
Dois motivos nos levaram a questionar o aumento que a Prefeitura de Florianópolis havia determinado para o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2014 na Capital: os aspectos formal e material desta mudança. O formal diz respeito à lei que estabelece a participação de determinadas entidades no processo de elaboração da Planta Genérica de Valores (PGV). Isso significa que a prefeitura deveria ter constituído uma comissão de representantes de diversos setores para acompanhar a coleta de dados e a aplicação da metodologia científica nos cálculos dos valores do m² dos imóveis em nossa cidade, antes de ser enviado o projeto de aumento à Câmara de Vereadores. Este fato não ocorreu, o que não permitiu a transparência do processo, deixando a sociedade à margem das discussões. Vem daí nossa irresignação inicial. Além do aspecto formal, não concordamos também com a alta carga tributária que seria imposta aos contribuintes. Não questionamos aumentos justos, mas discordamos sim da forma como o reajuste do IPTU havia sido calculado e seria imposto à sociedade. Além disso, entendemos que todos os aumentos devem ser acompanhados pela melhoria e eficiência dos serviços públicos. Por isso, o Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), Associação de Micro e Pequenas Empresas de Florianópolis (AMPE Metropolitana), Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis (CDL/Florianópolis), FloripAmanhã, o Sindicato da Habitação (SECOVI), o Sindicato dos Corretores de Imóveis de Santa Catarina (Sindimóveis), entre outras entidades da sociedade civil organizada da Capital, mobilizaram-se contra o aumento do IPTU e do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
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Na ocasião, a Câmara de Vereadores, que deveria controlar a voracidade da prefeitura no aumento dos impostos, poderia ter devolvido o projeto à prefeitura para corrigir as distorções, permaneceu indiferente no caso e também aos apelos das entidades preocupadas com o aumento da carga tributária e as consequências negativas para a economia do município. Isso corrompe o processo democrático em que vivemos, e a sociedade não aceita mais este tipo de comportamento. Isso ficou claro a partir das vozes que protestaram contra a arbitrariedade que se apresentava. As entidades não se calaram e partiram para ações efetivas. Recorremos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e , felizmente, no início de fevereiro o presidente daquela casa, Joaquim Barbosa, suspendeu a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que em 23 de janeiro concedia o aumento do IPTU em Florianópolis. Registramos este fato como uma vitória não apenas das entidades que entraram com a ação, mas da sociedade florianopolitana. Assim como a sociedade, estamos atentos . Como sindicato, nosso maior dever é defendemos os direitos de nossos associados, mas não nos furtamos de lutar por uma cidade com crescimento sustentável, serviços públicos de qualidade e eficientes, e onde todos tenham possibilidades de uma renda justa.
Hélio Bairros Presidente do Sinduscon - Grande Florianópolis
Foto: Maria Augusta Cavalheiro/Divulgação
OPINIÃO
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VIAGEM
Mi
Buenos Aires 50
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VIAGEM
querido
Capital argentina oferece cultura, diversรฃo e boa gastronomia
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VIAGEM
S
egunda maior área metropolitana da América do Sul – perde apenas para São Paulo –, com 13 milhões de pesso-
as, Buenos Aires é, sem dúvida, um dos mais importantes destinos turísticos do mundo. Turistas são atraídos pelo charme europeu, expresso na arquitetura e na rica vida cultural. Oficialmente, a cidade se encontra
dividida em 48 bairros, cada um com sua própria história e características populacionais que lhe imprimem cor, estilos e costumes únicos e são um reflexo da variedade cultural da capital argentina. Os bairros do norte e noroeste têm-se convertido no centro da riqueza, com lojas exclusivas e várias áreas residenciais da classe alta como Recoleta, Palermo, Belgrano. Já a zona sul é a que ostenta os menores indicadores socioeconômicos locais. O centro histórico – formado pelos bairros Monserrat e San Telmo - concentra os pontos turísticos mais importantes. A cidade foi construída ao redor da praça maior, hoje Plaza de Mayo, onde as instituições administrativas da Colônia esta-
Gastronomia, destaque a ser apreciado
vam instaladas. Ao leste da praça está a sede do Poder Executivo da Argentina, Casa Rosada, e, ao norte, a Catedral
Obelisco (no alto) e Plaza de Mayo (acima)
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Casa Rosada e Plaza de Mayo
VIAGEM
Feira San TTelmo elmo (acima e à direita)
Metropolitana, que ocupa o mesmo lugar desde os tempos coloniais, o edifício Banco de La Nación Argentina, que era propriedade de Juan de Garay. A Avenida de Mayo é considerada o eixo cívico, já que une a Casa Rosada com o Palácio do Congresso. Por esta avenida podem ser observados alguns edifícios de grande apelo cultural, arquitetônico e histórico como a Casa da Cultura, o Palácio Barolo e o Café Tortoni entre outros.
Catedral Metropolitana Março / Abril - 2014
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VIAGEM
Camino La Boca e entrada do estádio La Bombonera
Já na Recoleta, há atrações culturais como a sede principal do Museu Nacional de Belas Artes, a Biblioteca Nacional, o Centro Cultural Recoleta, Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, Basílica Nossa Senhora de Pilar e o Cemitério da Recoleta, onde estão alojados os restos de Eva Duarte de Perón. No bairro de Palermo situam-se o bosque que leva o nome do bairro, o Planetário e o Zoológico de Buenos Aires. Outro ponto turístico de importância é a avenida Corrientes, nela há uma grande variedade teatros e na intersecção com a Avenida 9 de Julho, encontra-se o Obelisco, um emblema da cidade. Próximo do centro está o colorido bairro de La Boca, que constitui um emblema dos imigrantes. É um dos mais vi-
tiga ponte balsa no início do século pas-
sitados e, entre seus principais atrativos
sado e os conventilos, os cortiços que são
estão o Passeio Caminito, os artistas plás-
típicas construções do lugar.
ticos que expõem nas ruas, museus, tea-
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tros, a casa do Club Atlético Boca Junior
Reportagem Andreia Borges
“La Bombonera”, passeio portuário, a an-
F otos: P edro F rancisco Pedro Francisco
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VIAGEM
Um filé, por favor Qualidade da carne argentina é convite à degustação Quando se fala em gastronomia ar-
advogados, profissionais e executivos.
gentina, imediatamente pensa-se em car-
À noite, a atmosfera boêmia, com a de-
ne, em função da alta qualidade do gado.
coração com fotos e pinturas da cultura
As carnes normalmente vêm acompanhas
River Plate oferece um ambiente
por batatas fritas e saladas e, entre os pra-
descontraído, que reúne personalidades
tos típicos, está o assado de bife chorizo
do entretenimento, música e mídia, além
com salada. É um corte nobre, retirado do
de turistas.
miolo do contrafilé. Uma carne macia, de
A argentina também é muito co-
sabor acentuado, que possui uma cama-
nhecida pelo doce alfajor, uma espécie
da de gordura lateral que mantém a umi-
de bolacha recheada muito consumida
dade natural da carne.
em todo mundo nos dias de hoje.
Um dos restaurantes mais requisi-
Há ainda uma grande variedade
tados é o Chiquilín, que oferece boa comi-
para experimentar a gastronomia de ou-
da com preços honestos: bifes de chorizo
tras partes do mundo. Dependendo do
com salada para duas pessoas e uma cer-
gosto e do orçamento disponível, há
veja Quilmes sai por 382,00 pesos argen-
opções de lugares para experimen-
tinos, ou R$ 95,50, já com a gorjeta. Local tradicional – funciona desde 1927 –, por causa
tar a cozinha italiana, árabe, chinesa, entre outras. (AB).
da
sua proximidade com os tribunais de circuitos comerciais e financeira, o Chiquilín reúne
no
almoço
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VIAGEM
Caminhar é preciso Aventure-se para conhecer melhor a cidade Buenos Aires é uma cidade para se conhecer caminhando. Coloque um sapato confortável – de preferência um tênis –, compre um bom mapa ou guia e aventure-se. Assim é possível perceber melhor os detalhes da bela arquitetura da cidade, conhecer recantos, pequenas lojas e restaurantes que não estão nos guias e interagir com a população local que, com raras exceções, é muito receptiva aos turistas brasileiros. Para cortar algumas distâncias mais longas, utilize ônibus (são mais de 180 linhas) ou o metrô, que é um pouco antigo, mas liga o centro da cidade a lugares interessantes.
PARADAS OBRIGATÓRIAS
SAN TELMO Caminhar pelas ruas de Buenos Aires é sempre um programa interessante e cultural. No domingo, um passeio imperdível é visitar a feira de antiguidades do bairro, a maior e mais famosa feira de Buenos Aires, que começa no mercado de San Telmo e se estende pelas ruas por mais de dez quarteirões até Plaza de Mayo. As barracas vendem de tudo, antiguidades, souveniers, pinturas, retratos, roupas, coleções de óculos, objetos de design, bijuterias, artesanatos, livros e muitos outros. Famosa pelas antiguidades, nela é possível encontrar verdadeiras relíquias. Para complementar, artistas de rua fazem excelentes apresentações de música e tango.
TANGO Pensou em Buenos Aires, pensou em tango. A cidade é repleta de casas de espetáculos, escolas de dança e as apresentações de rua são cotidianas. O estilo, imortalizado por personalidades como Carlos Gardel e Astor Piazolla, pode ser conhecido na Señor Tango, a maior e mais famosa que fica em Barracas, ou na El Viejo Alcmacén, menor, instalada em San Telmo.
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VIAGEM
PUERTO MADEIRO O antigo porto foi totalmente revitalizado e se tor-
tórios, residências, bares, restaurantes e cinema. Passeio
nou uma das grandes atrações turísticas da cidade. Os
clássico é almoçar ali, em um dos restaurantes de parrillas,
antigos armazéns de tijolos vermelhos hoje abrigam escri-
apreciando uma cerveja Quilmes de frente para o dique.
TEATRO CÓLON A cidade tem uma intensa vida teatral – são mais de 300 casas –, com uma programação variada. O mais famoso teatro é o Cólon, considerado uma das melhores casas de ópera do mundo. Para conhecê-lo melhor, o ideal é encaixar um espetáculo durante a viagem, mas se isso não for possível, há passeios guiados. Inaugurado em 1908, tem estilo eclético do século 20, com área total de 58 mil m2, sendo que 5 mil m2 são do edifício principal, construído com mármore de Carrara, Verona e Portugal.
GALERIA PACÍFICO No centro da cidade, na esquina da Rua Florida e Av. Córdoba, é um edifício restaurado onde antes funcionava uma galeria de arte. E essa é a particularidade desse shopping, cujas paredes exibem verdadeiras obras-primas. Quanto às lojas, são certamente de excelente nível, incluindo nomes como Cacharel ou Yves Saint Laurent. Destaque também para várias casas especializadas em artigos de couro, cama, mesa e banho, joalherias que comercializam rodocrosita, uma das pedras nacionais da Argentina, de cor rosa avermelhada, também conhecida como “Rosa Inca”. Março / Abril - 2014
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