Com foco no mercado, Ipog cresce no Estado Construtoras apresentam novos empreendimentos
Lixo Em vez de problema, um neg贸cio lucrativo
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Terezinha Bonfanti
EDIT ORIAL EDITORIAL
Prezado leitor, Andreia Thives Borges
Expediente DIREÇÃO Andreia Thives Borges JORNALIST A RESPONSÁVEL JORNALISTA Carla Pessotto - MTb 21692 - SP TEXT OS TEXTOS
O
consumo é uma das marcas da sociedade contemporânea e é também o que tem garantido a movimentação da economia de muitos países, entre eles, o Brasil. O lado preocupante disso é o lixo que todos nós
estamos gerando. Mas, o que a primeira vista é um grande problema, pode, a partir de um olhar mais apurado, mostrarse como um potencial enorme de negócios. A legislação de resíduos sólidos em vigor exige a adequação de todos os
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
elos da cadeia de consumo e, para dar conta disso, gover-
Luciane Zuê - SC 00354 -JP
no, iniciativa privada e sociedade civil organizada estão de-
Mirela Maria Vieira - SC 00215 JP
senvolvendo estratégias específicas que, colocadas na pon-
DESIGN GRÁFICO
ta do lápis, devem movimentar algumas centenas de bilhões
Luciane Zuê PLANEJAMENT O EXECUTIV O PLANEJAMENTO EXECUTIVO Andreia Borges Publicidade Ltda COMERCIALIZAÇÃO Andreia Borges Publicidade Ltda contato@revistaoempresario.com.br
de reais nos próximos anos. Esse movimento é o tema da nossa reportagem de capa desse mês, na qual explicamos as novas regras e mostramos um pouco das iniciativas que estão sendo realizadas. A construção civil é outro destaque dessa edição: tra-
andreia.revista@gmail.com
zemos os mais recentes empreendimentos de importantes
REPRESENT ANTE REPRESENTANTE
construtoras da região – AM, AMC, GND e WOA –, focados
Virtual Brazil - Paulo Della Pasqua
em públicos específicos e com atributos especiais. Para com-
paulo@virtualbrazil.com.br
plementar, apresentamos o 20º Salão do Imóvel – Construfair,
FONES
que irá movimentar o mercado catarinense em agosto.
(48) 3034 7958 TIRA GEM TIRAGEM 8.000 exemplares
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Há ainda cases de negócios, gestão pública, educação, gastronomia e a opinião de nossos colunistas. Boa leitura.
índice
08 capa 10 18 construção civil 32 decoração & interiores 36 case de negócios 42 entidade 46 coluna mercado 50 gestão pública 56 educação 60 gastronomia social 62 entrevista
Paulo Locatelli – Promotor da área ambiental do MP/SC
De problema a grande negócio
AMC – GND – AM – WOA – Personal Glass – Salão do Imóvel – Distribuidora Natal
Espaço pensado como marca
Personal chef, nicho em expansão
Os vencedores do Prêmio ADVB/SC
Negócios & tendências
Os planos de Camilo Martins, prefeito empossado de Palhoça
Ipog oferece diferenciais em cursos de pós-graduação
Bate Ponto aposta em cozinha típica no novo cardápio
Marmoraria Florianópolis – AM Construções – Isabel e Raphael
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ENTREVIST A / Paulo Locatelli ENTREVISTA
Foto: Divulgação
“A lei não será Coordenador de Meio Ambiente do MP/SC antecipa ações para que prazos sejam cumpridos Santa Catarina já cumpriu a primeira de uma série de metas ambiciosas definidas pela Lei 12.305 de 2010, da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): não há mais lixões no estado. A posição de referência, neste quesito da lei, resulta do verdadeiro “arrastão” desencadeado pelo Ministério Público estadual a partir de 2001, para que prefeitos e Estado assumissem as responsabilidades definidas já em 1988 pela Constituição Federal. Agora, o MP/ SC quer garantir que gestores públicos e iniciativa privada cumpram com outras duas metas da Política Nacional de Resíduos Sólidos para 2014: a elaboração dos planos estadual e municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e a adoção da logística reversa no ciclo produtivo. “Não há hipótese de que a Lei dos Resíduos Sólidos se transforme em ‘letra morta”, afirma o promotor de Justiça, Paulo Locatelli, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME), em entrevista exclusiva à Revista O Empresário. Apesar da meta conquistada sobre a extinção dos lixões, o Estado está tão atrasado quanto o restante do país no que tange aos planos de gestão dos resíduos. O MP vai agir novamente? Paulo L ocatelli - Eles perderam o prazo que garantia o Locatelli acesso a recursos federais para o setor, mas têm até agosto de 2014 para fazerem seus planos adequados ao que determina o artigo 19 da Lei 12.305. Não podemos exigir que se faça antes do prazo legal, mas, por questões de voluntariedade, de efetividade da política pública, o promotor pode chamar para fazer um ajuste de conduta para garantir que façam até o prazo. Então, o ajuste pode sair porque, se nada for feito agora, se não incentivar, o que provavelmente vai acontecer é que vamos chegar em 2014 e não terá acontecido nada e eles vão argumentar que precisam de mais prazo. Isso será feito após o levantamento junto aos municípios sobre a lei do saneamento e a dos resíduos sólidos, pois a PNRS permite que a gestão destes esteja inserida no Plano de Saneamento preconizado na Lei 11.445, de 2007. Houve alguma confusão por parte dos prefeitos, pois a lei de saneamento previa ações em drenagem urbana e gerenciamento de resíduos sólidos, que abrange a sua destinação final e não a sua gestão. Esta envolve uma gama bem mais ampla de ações, detalhadas no artigo 19 da Lei 12.305. Aqueles que nos informarem que não têm planos ou não contemplem o estabelecido para os resíduos sólidos em seus planos de saneamento, aí os promotores já têm as minutas prontas dos Termos de
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Ajustamento de Conduta (TACs), sobre as quais eles farão pequenas adequações para a situação local. OE OE-- Caso não atendam ao chamamento do MP para os T ACs, qual o próximo passo? TA PL - Felizmente, a maioria, embora não tenha como te dizer em percentuais, faz o ajuste de conduta. Mas, se não assinar o TAC, já temos a minuta de Ação Civil Pública (ACP), o que é altamente desgastante porque entramos numa briga em que MP, prefeituras, órgãos públicos e Judiciário ficam discutindo se e quem deve fazer políticas públicas. O Judiciário questiona, às vezes, se há discricionariedade ou não, se há oportunidade de conveniência do administrador público ou não e temos que demonstrar que neste caso é prioridade absoluta, não se questiona, tem que fazer. É um desgaste muito grande, e de dinheiro público, porque são três entes sustentados pelos cofres públicos brigando entre si quando, na verdade, o TAC é mais salutar, apesar de ser difícil de fiscalizar a efetividade do que foi assinado. Hoje, o promotor se desdobra para assinar um ajuste de conduta, mas a parte mais importante e mais difícil é a fiscalização da efetividade do que foi assinado. OE - Os prazos da PNRS já eram conhecidos em 2010 e o governo federal assegurou recursos para a realização de capacitação e contratação de consultorias para elaboração dos planos. F alta conhecimento ou são Falta questões políticas?
ENTREVIST A / Paulo Locatelli ENTREVISTA
‘letra morta’” PL - O desconhecimento é um fator gritante. O TAC do saneamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí, que envolve 21 municípios, é um exemplo. Ele prevê que a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) realize a capacitação, atendimento e orientação às prefeituras e isto não está acontecendo. Algumas associações de municípios procuram fazer, mas é bem restrito. Aí, as prefeituras acabam pedindo socorro ao MP, para saber como fazer. Então, o que fazemos é celebrar um ajuste de conduta dando as diretrizes. De forma geral, o que acontece é que há sempre uma inércia do Executivo, esperando que algum promotor incentive a aplicação das políticas públicas. Também é preciso destacar que o pessoal reclama muito das consultorias nas reuniões que fazemos, porque elas usam um plano meio padrão que não contempla a realidade local. OE - Com relação à logística reversa, como o MP pre pre-tende agir? PL - Já solicitamos informações a fabricantes e distribuidores do setor de lâmpadas, uma das seis áreas iniciais estabelecidas pela PNRS que devem ter planos de ação elaborados até 2015, a partir de acordos setoriais. Tashibra e Phillips, inclusive, vieram aqui para dar informações, conversar. Vamos fazer o mesmo com as outras áreas e chamar a Fiesc e associações comerciais para começar esse trabalho. Agora, neste ponto, tem algo irônico. Reclamamos de ter que agir contra o Estado e municípios, mas o diálogo é mais fácil. Você chama o prefeito e resolve o problema do lixo doméstico, que é responsabilidade do município. Imagina fazer isso agora com todos os setores industriais, envolvendo fabricantes, importadores e distribuidores. Precisamos saber para aonde estão encaminhando os resíduos industriais, quem está fazendo, de que forma. É bastante complexo, envolve a cadeia completa de produção e consumo. Veja, na época em que atuei na coordenadoria de defesa do consumidor quis implantar mais a questão da solidariedade prevista no Código do Consumidor, mas o comércio ainda recusa-se a fazer a sua parte. Por exemplo, você leva nas operadoras de telefonia o celular que não usa mais e eles não aceitam, mandam entregar na assistência técnica ou em locais de recolhimento que não são divulgados de maneira efetiva.
“
Precisamos saber para aonde estão encaminhando os resíduos industriais, quem está fazendo, de que forma. É bastante complexo, envolve a cadeia completa de produção e consumo
”
OE - O Estado está correndo para cumprir a própria lei de saneamento (13.517) que é de 2005, anterior a lei nacional, isto por força de T AC firmado em 2009 com TA o MP/SC. Corremos o risco de que a PNRS se transfor transfor-me em letra morta? PL - O Brasil tem um arcabouço legal muito bom em termoEm hipótese alguma. Já é um programa antigo aqui no MP. Começamos em 2001, quando ainda não se falava em gestão municipal, com a questão dos lixões e hoje Santa Catarina tem uma posição de referência no país. Não temos mais lixões, que foi a primeira etapa do trabalho feito através de TACs com os municípios. Em 2005, fizemos a segunda etapa que foi a avaliação dos aterros, repetida no ano passado por meio de pesquisa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) solicitada pelo MP, a qual identificou problemas em alguns dos 36 aterros sanitários existentes, mas pequenos, como falta de licenciamento ambiental e questões de adequação técnica. O relatório dessa situação foi encaminhado aos promotores para verificar cada uma dessas irregularidades, junto com os modelos de ajustes de conduta e de ACP, se for o caso, seja para acionar os municípios consorciados ou as empresas privadas. Mas, avalio que está andando bem a questão dos resíduos sólidos. Isso porque, já em 2001, o MP inseriu nos ajustes de conduta, questões contempladas pela PNRS, como educação ambiental, incentivo à formação de consórcios entre os municípios, reciclagem, inserção dos catadores em condições dignas, que reduzem custos e promovem políticas sociais, e a questão da logística reversa, principalmente com relação às embalagens de agrotóxicos, que hoje está funcionando razoavelmente no estado. Além disso, para a iniciativa privada a PNRS abre um mercado imenso que não acredito que eles deixarão de aproveitar. Reportagem: Mirela Maria Vieira
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CAP A CAPA
Lixo:
de problema a grande negócio
O Adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos exige envolvimento de toda a cadeia de consumo
Brasil joga anualmente cerca de R$ 10
mento de cada elo da cadeia de consumo
bilhões no lixo e isso não é uma metá-
- fabricantes, importadores, distribuidores,
fora. O cálculo é do Ministério do Meio
comerciantes, gestores públicos e consu-
Ambiente (MMA) e refere-se a produtos
midores. Um exemplo dessa dificuldade é
descartados inadequadamente, sem seguir
a demora na aprovação da Lei 12.305, a
o conceito dos três Rs - reduzir, reciclar e
Política de Nacional de Resíduos Sólidos
reutilizar. Assim como o montante desper-
(PNRS), sancionada em agosto de 2010,
diçado, o desafio de resolver o problema
depois de 22 anos de discussões. Entre os
também é enorme, pois exige o envolvi-
57 artigos, dois eixos fundamentais permeiam a lei: a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a gestão integrada entre as ações dos diversos setores envolvidos, com as políticas ambientais e de saneamento. Para dar conta desses processos complexos, um dos caminhos traçados é a instituição dos planos de gestão integrada de resíduos sólidos, os PGIRS, que são obrigatórios para municípios, estados e União, devendo contemplar ações para duas décadas, revisadas de quatro em quatro anos. Somente o alinhamento dessas três ações – gestão integrada de resíduos sólidos, planos de gerenciamento e logística reversa nas empresas – é que vai possibilitar que a Lei 12.305 saia definitivamente do papel. Não há um cálculo global de quanto todas as ações irão movimentar em dinheiro, mas é possível prever que irão exigir centenas de bilhões de reais, levando-se em conta alguns parâmetros: só o gover-
10
CON CAP A CONCAP CAPA
no federal projeta aplicar R$ 23 bilhões apenas no setor de resíduos sólidos até 2033. Somam-se a isso os recursos que serão aportados por estados e municípios para se adequarem à legislação, e os que serão feitos pela iniciativa privada no desenvolvimento e oferta de soluções ambientais, movimentando uma imensa cadeia produtiva, incluindo pesquisas em equipamentos e processos, por exemplo. Para 2014 a meta é a extinção total dos lixões a prefeitura que não atender isso ficará desabilitada a receber sua parcela de recursos federais destinados justamente à implantação das soluções em saneamento e tratamentos dos resíduos. E essa extinção deve acontecer ao mesmo tempo da recuperação da área e redução de resí-
Panorama dos resíduos no Brasil* Cada brasileiro produziu no ano passado 383 quilos de resíduos em média, quase 64 milhões de toneladas, um aumento de 1,3% sobre 2011, acima do crescimento populacional de 0,9% verificado no mesmo período. Pior, 24 milhões de toneladas tiveram descarte inadequado em aterros apenas controlados, lixões e até mesmo em rios, córregos e terrenos sem qualquer preparo para receber esses materiais. Mesmo sem lixões, em Santa Catarina, das 4.613 toneladas geradas por dia, cerca de 500 acabaram despejadas em condições irregulares e perigosas. A coleta seletiva vem se ampliando, mas ainda está longe do ideal: 22 milhões de pessoas em 2010 e 27 milhões, sendo efetivamente realizada em 744 cidades, majoritariamente no Sul e Sudeste. No Brasil, hoje, 37% de todo o lixo que vai para os aterros são formados por resíduos secos que podem ser reaproveitados, enquanto outros 55% são compostos de resíduos úmidos, que poderiam ser usados para compostagem.
duos destinados aos aterros sanitários, a partir da coleta seletiva, da inserção dos catadores no processo e da logística
* 2012 Fontes: Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, da Abrelpe; Radiografando a Coleta Seletiva Cempre/Ciclosoft
reversa. Reportagem: Mirela Maria V ieira. Vieira.
MARCOS LEGAIS ENVOLVENDO A GESTÃO DE RESÍDUOS 1981 Lei Federal 6.938, da Política Nacional do Meio Ambiente, que instituiu as avaliações de impacto, as licenças ambientais e o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), responsável por dezenas de resoluções referentes a resíduos (tóxicos, industriais, perigosos, urbanos, agrosilvopastoris. 1988 Constituição Federal, principalmente em seus artigos 6º, 23º, 24º e 225º. 1989 Lei Federal 7.735, que criou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, responsável pela emissão de normas, portarias e resoluções destinadas a classificar, regular o uso e o descarte de diversos tipos de resíduos. Lei Federal 7.802, dispõe sobre destinação de embalagens vazias de agrotóxicos, entre outras determinações referentes a estes produtos. 1998 Lei Federal 9.605, de Crimes Ambientais. 2001 Lei Federal 10.257, conhecida como Estatuto da Cidade 2005 Lei 11.107, regulamentando os consórcios públicos. 2007 Lei 11.445, instituiu a Política Nacional de Saneamento, que estabelece o correto gerenciamento dos resíduos sólidos pelos municípios. 2010 Lei 12.305, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos e Decreto regulamentador 7404.
SAIBA MAIS O Plano Plurianual de Investimentos (PPA) federal tem como metas até 2015 a instituição do Plano Nacional de Resíduos Sólidos; a implantação de planos de gestão integrada de resíduos sólidos em 35% dos municípios do país; a elevação para 20% do percentual de municípios brasileiros com reciclagem de resíduos sólidos implantado. Inclui ainda metas associadas ao Plano Brasil Sem Miséria - viabilização de infraestrutura para 280 mil catadores de recicláveis, capacitação e fortalecimento da participação na coleta seletiva de 60 mil catadores e o incremento de 100 redes de comercialização.
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CAP A CAPA
Corrida contra o tempo
Consórcios estão entre as soluções estudadas por municípios e estado
E
m Santa Catarina, não há mais lixões a
de então, sem acesso a recursos federais
céu aberto, todos substituídos por 36
para o setor até que os apresentem.
aterros sanitários, mas ainda há muito a
Até o começo deste ano, segundo a Se-
ser feito. A exemplo do restante do país, a
cretaria Estadual de Desenvolvimento Sus-
maior parte dos municípios perdeu o pri-
tentável (SDS), apenas 32 cidades
meiro prazo estabelecido pela lei, em agos-
catarinenses tinham elaborado seus pla-
to de 2012, quando deveriam apresentar
nos. O próprio Estado ainda não o fez. A
seus planos de gestão integrada de resí-
licitação para contratar a consultoria que
duos sólidos, mesmo com a disponibiliza-
vai elaborá-lo está prevista para o segun-
ção de R$ 42 milhões e de capacitação pelo
do semestre, segundo o gerente de Resí-
Ministério do Meio Ambiente. Estão, des-
duos Sólidos da SDS, Cláudio Caneschi, com recursos de R$ 1,2 milhão aportados pelo MMA. Coube ao Estado também
ATERROS SANITÁRIOS*
viabilizar os planos dos municípios com até
Com aterros sanitários em condições ótimas
170 municípios
Com aterros sanitários em condições adequadas
106 municípios
Com aterro controlado em condições mínimas Municípios que depositam os resíduos em outros estados
de consórcios intermunicipais, como pre-
01 (Garuva)
GESTÃO DOS ATERROS
Hoje, cada município catarinense gasta em média R$ 250 mil por ano com limpeza pública, coleta e destinação dos resí-
COLETA SELETIVA EM SANTA CATARINA
19% Municipal
Municípios com coleta seletiva (integral ou parcial)
114
Empresa
Municípios sem coleta seletiva
135
Não informaram
44
39%
39% Consórcio
12
coniza a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
16 municípios
* Condições dos 36 aterros sanitários de Santa Catarina por abrangência de municípios
19%
10 mil habitantes e fomentar a formação
CON CAP A CONCAP CAPA
duos, um total de R$ 400 milhões, conforme estudo realizado pela DRZ Geotecnologia e Consultoria no ano passado, que deu as diretrizes para o plano estadual que será elaborado. Estes custos podem ser reduzidos e os serviços otimizados por meio da atuação consorciada entre municípios. “O estudo delimitou 26 regiões para formação de consórcios, mas não há obrigatoriedade nisso. A decisão é deles. O Estado sugere e apoia, técnica e financeiramente”, explica Caneschi. A Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), que reúne 20 prefeituras, já decidiu e assinou protocolo de intenções com a SDS, em dezembro último, para a criação do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Meio Ambiente (Cidema). (MMV).
Capital é exemplo na região Apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos priorizar investimentos nos consórcios municipais, a Grande Florianópolis não conseguiu, até agora, unificar os interesses. “Falta participação dos representantes dos municípios e das câmaras de vereadores”, lamenta Renato Hinning, secretário regional da Grande Florianópolis e coordenador do comitê para gestão integrada da região que engloba 13 municípios, criado por decreto do governador no ano passado. A desconexão resulta na busca por soluções individuais que pesam nos cofres públicos e a elaboração dos planos de gestão integrada se arrasta em todos eles. Entre os municípios da região, a Capital se destaca pelo pioneirismo na coleta seletiva, cujas primeiras iniciativas aconteceram na década de 1980. Hoje, 98% da população têm acesso ao serviço feito de porta em porta pela Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) e já tem um ponto de entrega voluntária (PEV) para materiais pesados e volumosos no bairro Itacorubi, uma das principais soluções
DESTINAÇÀO FINAL DO MATERIAL COLETADO
para que o mecanismo de logística reversa funcione. No entanto, as
Destino
Percentual (%)
cerca de 800 toneladas mensais coletadas representam apenas 17% do total de resíduos destinado diariamente para o aterro sanitário admi-
Nº de Municípios
Unidade de triagem
40
48%
Associação/ Cooperativa de catadores
12
14%
Comercializado
8
10%
Não informado
23
28%
passa os R$ 400,00 por tonelada, média nacional do custo do serviço.
TOTAL
83
100%
O material da coleta seletiva é destinado a nove entidades. Mais
nistrado pela Proactiva em Biguaçu, ao custo de R$ 114,00 por tonelada. Esse valor é menos da metade pago na coleta seletiva, que ultra-
da metade do material coletado vai para a Associação dos Coletores de DESTINAÇÃO FINAL DA MATÉRIA ORGÂNICA COLETADA
Material Reciclável (ACMR), a primeira formalizada na cidade, resultado de Termo de Ajustamento de Conduta firmado em 2009 entre Comcap e
Percentual (%)
Ministério Público, que tirou os catadores das ruas garantindo condições
23
57%
de trabalho. “Vendemos para empresas de todo o estado, principalmen-
Unidade de triagem
6
15%
te São José e Criciúma, que assumem o ônus do frete e isso garante uma
Compostagem
6
5%
renda média de R$ 1,5 mil para cada um dos nossos 76 associados. Po-
Não informado
5
13%
TOTAL
40
100%
deríamos vender mais, caso tivéssemos como escoar melhor o materi-
Destino
Nº de Municípios
Aterro sanitário
Fonte: Pesquisa ABES-SC (Associação Brasileira de Engenharia Ambiental de Santa Catarina) encomendada pelo MP/SC - 2012
al”, afirma o presidente da ACMR, Volmir Rodrigues dos Santos. É justamente na comercialização dos recicláveis e reutilizáveis que está um dos grandes gargalos da legislação nacional, principalmente para
EVOLUÇÃO DOS PLANOS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM SC*
a logística reversa. “Se a população selecionasse 100% do lixo, não have-
Plano finalizado Plano em elaboração Sem plano iniciado Não informaram
reaproveitamento desses materiais estão principalmente fora do nosso
32 municípios 54 municípios 95 112
ria nem triadores suficientes, nem compradores. As indústrias de Estado, o que representa alto custo do transporte e inviabiliza a comercialização”, assinala Marius Bagnati, diretor de Operações da Comcap.
*Fonte: Secretaria estadual de Desenvolvimento Sustentável a partir de informações dos municípios/2012
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CAP A CAPA
Indústria aposta em acordos setoriais Embalagens de agrotóxicos, pilhas, pneus e eletroeletrônicos estão entre as prioridades da logística reversa
Fotos: Divulgação
U
Albano Schmidt Diretor da F iesc Fiesc
Toneladas de resíduos eletrônicos de informática são reaproveitados na Capital
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eletroeletrônicos e componentes e os óleos lubrificantes, até 2015. O setor de embalagens em geral já fechou seu acordo, que será testado nas 12 cidades sede da Copa, experiência que simultaneamente a Fiesc quer trazer para Santa Catarina, conforme Schmidt. Os segmentos de pneus, óleos lubrificantes, agrotóxicos, pilhas e baterias, normatizados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), estão fazendo ajustes à PNRS. Desde 2002, as embalagens de
m dos pilares da lei dos resíduos sóli-
agrotóxicos são obrigatoriamente recolhi-
dos, o mecanismo da logística determi-
das. Só nos primeiros meses deste ano,
na que a cadeia produtiva é responsá-
foram coletadas em Santa Catarina 119 to-
vel pelo resíduo que produz e, assim, deve
neladas delas. O grosso deste volume, so-
criar meios de dar destino adequado a ele.
madas às 33 toneladas mensais de emba-
No Estado, esse processo está sendo
lagens de óleos lubrificantes recolhidas no
construído por meio de acordos setoriais
estado por meio do programa de logística
entre iniciativa privada e governo federal.
reversa Jogue Limpo, iniciado em 2005, é
Estes acordos, segundo o presidente do
a matéria-prima da Cimflex, em Maringá,
Comitê de Logística Reversa da Federação
que fabrica eletroduto corrugado flexível,
das Indústrias do Estado (Fiesc), Albano
tubo de esgoto e duto corrugado flexível
Schmidt, englobam a descentralização do
residencial e industrial de polietileno de alta
processo, com a criação de pontos de en-
densidade (Pead).
trega para os consumidores, elo inicial da
Até final de junho, o Ministério do
cadeia, estruturação das cooperativas de
Meio Ambiente lança o edital para fechar
catadores, incentivo à criação de empre-
o acordo na área dos eletroeletrônicos e
sas que absorvam o que for coletado e não
seus componentes, que incluem os produ-
for reaproveitado pelos fabricantes e con-
tos de informática. Na Grande Florianó-
cessão de incentivos fiscais.
polis, parceria entre a ONG Comitê para De-
As empresas, com exceção das que
mocratização da Informática (CDI-SC), CDL
faturam até R$ 2,4 milhões anualmente e
da Capital, Acif e Comcap, viabiliza a re-
geram apenas resíduos sólidos domicilia-
cepção de 60 toneladas por mês de resí-
res (papel e orgânicos comuns), devem fa-
duos eletrônicos de informática, proveni-
zer um plano de gerenciamento, descre-
ente tanto das empresas do setor como a
vendo todo o ciclo de vida dos produtos e
Dígitro, quanto do consumidor, segundo o
propondo ações de logística reversa, prin-
presidente da organização, Heitor Blum.
cipal instrumento para enviar aos aterros
Parte disso é reaproveitado para uso na
apenas rejeitos. As ações devem focar seis
inclusão digital, principalmente de jovens,
áreas prioritárias – resíduos e embalagens
para os quais a CDI-SC oferece cursos de
de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus,
montagem e manutenção de computado-
lâmpadas fluorescentes (vapor de sódio,
res. O restante é destinado a empresas de
mercúrio e luz mista) –, além de produtos
reciclagem. (MMV).
CON CAP A CONCAP CAPA
Expertise
C
em mercado pouco explorado
onhecidos pelo seu alto impacto
nas o licenciamento ambiental para colocar
ambiental, os resíduos da constru-
em funcionamento a pioneira usina de
ção civil são a matéria-prima de um
reciclagem de resíduos da construção da
mercado que movimenta mundialmente
região, localizada em São José. A usina já
U$S 116 bilhões anuais e que deve chegar
tem parceria firmada com empresas trans-
US$ 254 bilhões até 2020, conforme o últi-
portadoras de entulho (papa-entulho) que vão
mo relatório da consultoria Navigant
transportar o material das obras.
tecnologias limpas mundial.
O processo de reciclagem, explica ele, não é difícil.
Fotos: Divulgação
Research, especializada no mercado de
Ecosinert aposta na reciclagem dos resíduos da construção civil
No Brasil, desde 2002, a indústria da
Concreto, argamassa, cerâmi-
construção civil está obrigada por Resolu-
cos, tijolos, telhas e pisos são
ção do Conselho Nacional de Meio Ambi-
triturados, peneirados e sepa-
ente (Conama) a reduzir a quantidade de
rados em quatro tamanhos,
resíduos, reciclar, reutilizar e dar-lhes
produzindo areia média, pe-
destinação adequada às leis ambientais.
drisco, brita e bica corrida que
Com a Política Nacional de Resíduos Sóli-
podem substituir, nos mes-
dos (PNRS), as responsabilidades e penali-
mos usos, o material natural,
dades aumentam. Apesar deste contexto,
com a vantagem de reduzir os
este é um nicho de negócios ainda pouco
custos entre 35% e 50% e da
explorado, conforme a Associação Brasilei-
melhor qualidade em alguns
ra para Reciclagem de Resíduos da Cons-
casos, como a drenagem e
trução Civil e Demolição (Abrecon), no qual
compactação de solo. “Para estruturar uma
as construções utilizam apenas 5% de agre-
estrada de terra de apenas 10 km, são ne-
gados reciclados. Na Europa, este índice
cessários 30 mil metros cúbicos de mate-
chega a 85%. “A média de geração de entu-
rial natural, ao custo de quase R$ 1 milhão.
lho na construção é de 160kg por m²
Seria uma economia e tanto para as pre-
construído e o desperdício na obra pode
feituras, não é”, argumenta o empresário.
chegar a 35%. Então, a cada três obras po-
(MMV).
Filipe Santana Administrador
deríamos fazer uma quarta, apenas com os resíduos gerados”, afirma o empresário Fili-
ONDE ENCONTRAR
pe Santana, especialista em construção ci-
www.ecosinert.com.br
vil sustentável e administrador da Ecosinert, primeira empresa da Grande Florianópolis especializada especificamente na recicla-
SAIBA MAIS
gem dos resíduos da construção.
A construção civil é responsável por cerca de 35% da extração de matéria-prima da natureza;
A empresa foi criada há pouco mais de um ano, com investimento inicial de R$ 200 mil em equipamentos para fazer o trabalho de coleta e reciclagem diretamente nas obras e, agora, o empresário aguarda ape-
Aproximadamente 40% de todo o lixo urbano produzido diariamente é proveniente da construção civil; Em 2012, o setor gerou mais de 280 mil toneladas de resíduos na região principal da Grande Florianópolis (Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu) Fontes: Sinduscon, Crea/SC, Comcap e Abrecon.
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CAP A CAPA
De olho na expansão Proactiva projeta ampliação da oferta de serviços e equipe técnica maior
P
sa está presente no mercado catarinense desde 2000, quando adquiriu da empresa Formacco Transambiental SA o aterro em
ara empresas que têm um leque am-
Biguaçu. Além de receber os resíduos das
pliado de serviços e agregam inova-
cidades, realiza coleta e transporte em vári-
ção e tecnologia de ponta no setor de
as delas, atende órgãos públicos como o Tri-
saneamento, as necessidades geradas pela
bunal Regional Federal, o Tribunal de Justiça
lei dos resíduos sólidos, como a recupera-
e a Assembleia Legislativa, de quem recolhe
ção das áreas utilizadas como lixões, da
os resíduos de saúde e outros considerados
logística reversa e o tratamento de resídu-
perigosos, e 100 clientes privados, entre eles
os perigosos, principalmente, formam um
Petrobras e Whirpool de Joinville.
cenário promissor. Só para extinguir os
Cerca de 800 toneladas diárias de re-
lixões até o próximo ano, será necessária
síduos são depositadas no aterro, sete dias
a instalação de 448 aterros sanitários, de
por semana, 24 horas por dia. Mantendo
grande e médio porte, o que vai exigir cer-
este ritmo, sem que haja a redução preco-
ca de R$ 2 bilhões em investimentos, se-
nizada pela PNRS, o aterro tem vida útil por
gundo a Associação Brasileira de Resídu-
mais sete anos. “Se a política for efetivada,
os Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), di-
e chegarmos a ter só os rejeitos encami-
nheiro que o governo federal quer investir
nhados, o aterro dura para sempre”, obser-
para alcançar o objetivo.
va a engenheira. O aterro de Biguaçu conta
“Há muitas alternativas de expansão,
com laboratório, estrutura para logística
que vão exigir a ampliação da rede de servi-
reversa, como lâmpadas que têm seu con-
ços e uma equipe técnica maior”, diz
teúdo retirado por empresa especializada
Fernanda Félix, engenheira sanitária am-
num processo denominado desconta-
biental da unidade catarinense da Proactiva
minação, um galpão para resíduos perigo-
Brasil. Administradora do aterro sanitário que
sos, separados em baias, e recebe resídu-
recebe os resíduos de 22 municípios, princi-
os da saúde. Foto: Divulgação
Vista do aterro sanitário em Biguaçu: resíduos de 22 cidades
palmente da Grande Florianópolis, a empre-
A Proactiva nasceu em 1991, de jointventure entre a companhia francesa Veolia Environment, com 150 anos de existência, e a espanhola Fomento de Constucciones y Contratas (FCC), um dos primeiros grupos de construção civil e serviços de meio ambiente da Espanha, com mais de 100 anos de atuação. No começo de junho, a Veólia anunciou a compra dos 50% pertencentes à FCC, num negócio avaliado em 150 milhões de euros. ONDE ENCONTRAR: www.proactiva.com.br
16
17
CONSTRUÇÃO CIVIL
Proposta
diferenciada Edifício Alameda Walter Borges, em Campinas, é o novo empreendimento da AMC
L
ançado em julho, o Residencial Alameda Walter Borges, o mais recente empreendimento da AMC Cons-
trutora, foi projetado para se destacar em uma área predominantemente residencial, configurando-se como um endereço exclusivo no bairro de Campinas e valorizando seu entorno. Para isso, a empresa aposta em plantas diferenciadas, nas dimensões das unidades e no fino padrão de acabamento, merecendo destaque, também, a quantidade de vagas de garagem oferecidas (duas ou três, dependendo do tamanho do apartamento). Idealizado como um edifício requintado, o Alameda Walter Borges foi projetado com linhas retas e cores claras, e o toque de modernidade é conferido pelo uso de vidros refletivos, que valorizam ainda mais a fachada do residencial. Nas áreas comuns, os condôminos podem escolher entre um amplo salão de festas, perfeitamente adequado a recepções, ou um aconchegante espaço gourmet, ideal para reuniões íntimas e a apresentação de pratos exclusivos. Além disso, uma confortável e bem equipada academia e o espaço para as crianças brincarem com segurança completam os confortos do residencial, construído em uma área de mais de 12 mil m². Mas é no interior das unidades que
18
CONSTRUÇÃO CIVIL
os maiores diferenciais se apresentam. São duas opções de plantas, ambas com três dormitórios. Em uma delas, são três suítes, lavabo, home office e três vagas de garagem individuais. A outra alternativa possui duas suítes e duas vagas de garagem. Independente da escolha, cada uma das unidades apresenta ampla sala e sacada equipada com churrasqueira a carvão e bancada de apoio em granito, com uma disposição que prioriza a integração desses ambientes com a cozinha, proporcionando mais conforto e espaço para receber. São 13 pavimentos tipo com quatro unidades cada, e duas exclusivas coberturas com
comum”, explica Carlos Schmitt, presiden-
três suítes, ampla sala e terraço equipado
te da AMC Construtora.
com spa. Outro ponto que chama atenção
“Pensamos em cada detalhe, tanto
é o fino padrão de acabamento e os itens
das áreas comuns quanto dos espaços pri-
de conforto, como a utilização de piso
vativos, com o objetivo de oferecer um en-
porcelanato, infraestrutura para tubulação
dereço exclusivo em Campinas. O Alameda
split na sala e nos dormitórios, água com
Walter Borges reúne excelente localização,
aquecimento a gás, medidores individuais
espaços amplos, confortáveis e funcionais,
para água, luz e gás e a utilização de man-
diferenciais de conforto e segurança que fa-
ta acústica.
rão dele um destaque em toda a região”,
Atenta também ao crescimento dos itens de sustentabilidade e economia, no
observa a engenheira Kátia Schmitt dos Santos, responsável pelo empreendimento.
Alameda Walter Borges a AMC implantou sistema de reaproveitamento da água da
ONDE ENCONTRAR
chuva para uso nos vasos sanitários, lava-
www.amcconstrucoes.com.br
ção de garagens e rega de jardins, e as áreas de uso comum possuem iluminação com uso de sensor de presença. “O con-
SAIBA MAIS
domínio possui sistema de monitoramento
Residencial Alameda Walter Borges
por câmeras em todos os acessos e circu-
Endereço: Avenida Vereador Walter Borges – Campinas – São José
lação das áreas comuns, e com o intuito
Área privativa dos apartamentos: 3 dormitórios sendo 3 suítes – 143,72m²
de ampliar a segurança dos moradores
3 dormitórios sendo 2 suítes – 119,75m²
agregamos ao projeto a instalação de um gerador de energia que atenderá a área
Coberturas com 3 suítes – 274,17m² Previsão de entrega: Julho de 2016
19
CONSTRUÇÃO CIVIL
Localização é prioridade
S Foto: Divulgação
Em Florianópolis, construtora foca Campeche, Novo Campeche e Cacupé
eguindo os passos do pai, engenhei-
atenção a poucos empreendimentos ao
ro civil e dono de uma grande cons-
mesmo tempo, estabelecendo a qualida-
trutora no Rio Grande do Sul desde
de e os diferenciais de acabamento como
1974, os irmãos Giovani, Leonardo e Eduar-
características essenciais em seus proje-
do de Boni, fundaram, em 2001, a GND
tos.
Construtora e Incorporadora Ltda., que ti-
A preocupação com a localização de
nha como proposta inicial estabelecer con-
seus empreendimentos foi primordial para
domínios horizontais, com foco em clien-
que a GND definisse os bairros nos quais
tes de alto pode aquisitivo. Após entregar
atuaria em Florianópolis. “Nossas escolhas
um empreendimento em Porto Alegre, a
levam em consideração a qualidade de vida
GND expandiu seu território de atuação
que os moradores terão. Sabemos que
para Santa Catarina, implantando um pro-
quando você escolhe um imóvel, investe
jeto primeiro em Bombinhas até chegar a
em um estilo de vida”, justifica de Boni, que
Florianópolis, em 2009. “Desde o princípio
escolheu o Campeche, Novo Campeche e
elegemos três premissas de trabalho e é
Cacupé. Ficam no Novo Campeche, por
com base nelas que focamos nossa atua-
exemplo, o Atlantic Hall, entregue em de-
ção até hoje: nossos empreendimentos
zembro de 2012, e o Atlantic Life, que será
têm ótima localização, os projetos são de-
concluído até setembro, ambos com os
senvolvidos por arquitetos de gabarito e uti-
mesmos atributos de qualidade caracterís-
lizamos mão de obra de nível diferencia-
ticos da construtora e direcionados ao pú-
do”, explica Leonardo de Boni, a quem cabe
blico de elevado poder de compra. “Todo
a administração da construtora, hoje parte
o cuidado que temos com a execução de
de uma holding.
nossos projetos se refletem na excelente
Instalada na capital catarinense há
aceitação que nossos empreendimentos
cinco anos, aqui a construtora possui uma
registram. O Atlantic Hall, por exemplo, foi
estrutura bastante enxuta, com todos os
comercializado em apenas 20 dias, e Atlan-
serviços terceirizados, inclusive o dos en-
tic Life já tem 70% de suas unidades ven-
genheiros responsáveis pelas obras. De
didas”, comemora.
acordo com de Boni, essa forma de traLeonardo de Boni Diretor
20
balhar é a que melhor se adequa ao estilo
ONDE ENCONTRAR:
da construtora, que prefere concentrar sua
www.gnd.eng.br
CONSTRUÇÃO CIVIL
Lançamento Em Cacupé, no próximo mês
O Sunset Cacupé recebeu o nú-
será lançado o primeiro condomínio ho-
mero 01/2013, ou seja, foi o primeiro
rizontal, o Sunset Cacupé Garden
projeto liberado neste ano, e segundo
Residence, composto por casas
o diretor será um marco na sustenta-
geminadas de alto padrão, com 277 m2
bilidade em construção, incorporando
de área construída, mais garagens e
inovações como o uso de energia so-
pátios, que elevam a área para cerca de
lar, que deve suprir um elevado percen-
300m . Para Leonardo, os condomínios
tual do gasto da casa, e o teto verde no
horizontais são a melhor opção para
terraço, que será entregue já com mó-
quem deseja morar com segurança,
veis Sierra
2
conforto e qualidade de vida.
“Tenho certeza que vamos sur-
“Até pouco tempo a administra-
preender. São dez unidades com
ção pública não liberava com facilidade
esquadrias de madeira, vidros duplos,
a construção de condomínios horizon-
quartos e banheiros com calefação pelo
tais em Florianópolis. Trata-se de em-
piso e energia e aquecimento solar.
preendimentos que oferecem aos mo-
Somos uma empresa pequena, mas li-
radores todas as vantagens que um
gada ao seu conceito essencial, que é
edifício residencial, com o diferencial de
construir com qualidade e em harmo-
se morar em uma casa, ampliando a
nia com o meio ambiente”, finaliza Leo-
privacidade de quem vive ali”, explica.
nardo de Boni.
21
CONSTRUÇÃO CIVIL
ainda possui poucos edifícios. Com isso, a AM mantém sua proposta de construir seus empreendimentos em pontos estratégicos e em franco desenvolvimento. O estilo da construtora fica evidente também quando o assunto é o empreendimento em si. “O Portal do Sol tem plantas bem pensadas e áreas de uso comum com muitos opcionais que agregam alternativas de lazer, conforto e se-
Portal do Sol, novo empreendimento da AM Construções, tem localização privilegiada, em Barreiros
A
22
gurança aos apartamentos”, explica, Douglas Hillesheim, gerente comercial da empresa. São 224 unidades de dois e três dormitórios com suíte, divididas em duas torres, com apartamentos que possuem áreas de 77,04 m2 a 93,91m2. A distribuição
AM Construções lançou recentemente
interna estabelece os limites entre áreas
o condomínio Portal do Sol, residencial
íntima e social e o acabamento é cuidado-
que se destaca na paisagem de Bar-
so, com porcelanato nas salas e quartos,
reiros. Em uma área próxima ao Shopping
persianas nos dormitórios, água quente
Itaguaçu e à BR-101, o empreendimento
com aquecedor a gás, tubulação para split
fica perto também de escola, farmácia e
nos quartos e sala e tubulação para TV a
supermercado, característica que facilita o
cabo e internet.
deslocamento e acesso, e proporciona
Os apartamentos possuem sacadas
qualidade de vida aos moradores. É uma
equipadas com churrasqueira a carvão e
área prioritariamente residencial, mas que
têm ampla vista da região. As unidades te-
CONSTRUÇÃO CIVIL
rão hidrômetros individuais, facilitando o controle do consumo pelos moradores. Edificado em um terreno com mais de 4,3 mil m2, o Portal do Sol terá ampla área de lazer, disponibilizando aos proprietários várias opções para convívio, diversão e exercício físico. São dois salões de festa totalmente independentes, sala de jogos, home cinema, quadra poliesportiva, quiosques com churrasqueiras, piscina adulto e infantil, pista para caminhada, academia, brinquedoteca, playground e bicicletário. As 228 vagas de garagem possuem piso cerâmico e o condomínio é equipado com gerador de emergência, zeladoria e guarita, preservando a segurança e privacidade dos condôminos. Todas as áreas comuns serão entregues mobiliadas e equipadas. “As vendas do condomínio Portal do Sol foram iniciadas em junho, e nossa expectativa é que durante o Salão do Imóvel, que acontece em agosto, várias unidades sejam comercializadas. Trata-se de
SAIBA MAIS
um empreendimento com grande poten-
Portal do Sol
cial de aceitação, tanto pela localização
Endereço: Rua Farroupilha - Barreiros
quanto pelas suas características técni-
Número de blocos: 2
cas”, justifica o gerente comercial da AM
Número de pavimentos tipo: 18
Construções. ONDE ENCONTRAR
Área privativa dos apartamentos: de 77,04m² a 93,91m² privativos. Previsão de entrega: Novembro de 2016
www.amconstrucoes.com.br
23
Em ritmo
Foto: Divulgação
CONSTRUÇÃO CIVIL
acelerado
A
Woa Empreendimentos Imobiliários prepara para breve o lançamento do Ópera House, último dos quatro condomínios que
compõem o Simphonia Woa Beiramar, ao mesmo tempo em que entra na reta final para a entrega, em dezembro, do Soprano Hall, obra que deu início ao empreendimento de
Sonata Place: lançado há dois meses, tem previsão de entrega em outubro de 2017
alto padrão há três anos. O Jazz Club, cuja
Woa faz lançamento do Ópera House e do Sonata Place, últimos condomínios do Simphonia Beiramar
construção começou em 2011, tem data
momentos da vida. Por isso, nos preocu-
marcada para ser entregue aos proprietários
pamos em cada detalhe para oferecer um
em maio de 2016, e o Sonata Place, lançado
empreendimento de padrão incontestável
há menos de dois meses, em outubro do ano
que reúna moradia, descanso, lazer e di-
seguinte.
versão”, destaca Walter Silva Koerich, di-
O complexo ocupa uma área de 13
retor da empresa.
mil m2 de uma região privilegiada da Bei-
O projeto paisagístico que une huma-
ra-mar Norte e foi concebido sob o con-
nização e o conceito de movimento por meio
ceito de oferecer não apenas um lar acon-
da utilização da vegetação tropical e da be-
chegante e funcional, mas lazer e segu-
leza do mar é assinado pelo paisagista Be-
rança, para crianças e adultos. Totalmen-
nedito Abbud, e a sustentabilidade é outro
te independentes um do outro e com fa-
ponto alto do complexo. A construtora tem
chadas diferenciadas, os quatro condomí-
um sistema de conservação e redução no
nios agregam a inspiradora paisagem da
consumo de energia, reaproveitamento de
Beira-mar aos apartamentos, trazida para
recursos e faz a destinação correta de resí-
o convívio dos moradores através de mui-
duos sólidos. “Os resíduos gerados são se-
to vidro e materiais contemporâneos que
parados por categorias, como madeira,
conferem transparências aos edifícios. As
metal, plástico e papel”, afirma Koerich. To-
plantas inteligentes e diferenciadas entre
dos os condomínios terão reservatórios para
cada um deles foram pensadas para ofe-
a separação do lixo orgânico e reciclável.
recer conforto, comodidade e funcionali-
Para o aquecimento da água das torneiras
dade, para as mais diversas configurações
e dos chuveiros dos apartamentos serão
familiares e pessoas de todas as idades.
utilizados geradores alimentados por gás
“O Simphonia Woa Beiramar foi pensado
natural.
para um público exigente, que busca não
24
só um lugar para morar, mas um espaço
ONDE ENCONTRAR
diferenciado para aproveitar todos os
www.woa.com.br
25
Fase de
Fotos: Andreia Borges
CONSTRUÇÃO CIVIL
inovação
“E
stamos em uma fase de total inovação, promovendo mudanças tanto estruturais quanto
tecnológicas, e por conta disso, vamos ampliar a nossa capacidade de produção em 70% até o final do ano”, comemora Sanilton Cardoso, diretor da Personal Glass, empresa de beneficiamento de vidros insta-
Personal Glass investe em automatização e projeta incremento de 70% na capacidade de produção
26
lada na região da Grande Florianópolis.
mentos, sim, representam um ganho sig-
Com área construída de 8 mil m e mais de
nificativo em termos de modernização, re-
180 funcionários, a empresa foi a pioneira
fletindo-se na ampliação da agilidade do
no segmento na região da Palhoça, e em
trabalho. “Para mim, o CNC é o equipamen-
13 anos de atuação tornou-se referência
to mais fantástico que existe atualmente
na utilização de tecnologias inovadoras e
na tempera de vidros”, afirma Sanilton.
2
na oferta de materiais de qualidade.
Paralelamente à automatização da
Pesam nessa conquista o estilo de
empresa, acontece a necessidade de es-
trabalho e a experiência de Cardoso, que
pecialização de mão de obra, mas segun-
trabalha no mercado vidreiro há mais de
do o diretor da Personal Glass isso não im-
20 anos e implantou na empresa tecnologia
plica na redução no número de colabora-
e mão de obra de ponta no segmento do
dores. “Como estamos incrementando nos-
vidro, atendendo os mercados da constru-
sa produção, teríamos, na verdade, que
ção civil e náutico.
contratar mais, mas com a implantação da
Em estrutura, os investimentos
robótica isso não foi necessário. Consegui-
aconteceram na ampliação da fábrica, que
mos reaproveitar a maior parte dos funcio-
teve sua área dobrada. Em tecnologia, os
nários, alguns deles especializando-se para
incrementos são verificados na instalação
operar as máquinas e outros sendo rema-
de uma nova célula de aquecimento no
nejados para outros setores. E isso signifi-
forno (que amplia a capacidade), mas prin-
cou também um ganho na autoestima de
cipalmente na importação de tecnologia de
muitos deles”.
automação e maquinário como o novo cen-
Também na oferta de materiais finais,
tro de usinagem (CNC), equipamento ca-
a Personal Glass está em processo de ino-
paz de efetuar qualquer tipo de tratamen-
var e, com a importação de uma mesa
to e acabamento nos vidros. Esses investi-
automatizada da Espanha, passa a atuar
CONSTRUÇÃO CIVIL
também no segmento do vidro laminado,
Os investimentos realizados corres-
com o objetivo de atender a demanda da
pondem a 10% do faturamento anual da
construção civil, principalmente no que diz
empresa, mas o retorno é seguro. “A in-
respeito ao fechamento de fachadas. “To-
dústria do vidro atinge seu pico de consu-
dos os itens de valor agregado, que garan-
mo nos meses de novembro e dezembro,
tem controle solar e térmico, e relaciona-
mas com todos os nossos investimentos
dos à sustentabilidade são proporcionados
e modernização, que estão na reta final de
pela linha de vidros refletivos, e vamos pas-
implantação, estaremos em condições de
sar a atuar também nessa área”, enfatiza
atender totalmente o incremento da de-
Sanilton, que destaca a necessidade de uma
manda já a partir de setembro”.
cadeira específica para o dimensionamento e especificação de vidros na construção ci-
ONDE ENCONTRAR
vil. “É uma tendência”.
www.personalglass.com.br
Sanilton Cardoso Diretor
Personal Evolution De olho na tendência de envidraçamento de saca-
passou a comercializar os insumos necessários ao desen-
das e ambientes, em 2006 a Personal Glass adquiriu a con-
volvimento da tecnologia em toda a região Sul, o que signifi-
cessão de vendas do sistema Evolution no Rio Grande do
cou uma quebra de contrato.
Sul e em Santa Catarina. Era uma tecnologia que ganhava
Foi a partir daí que a Personal Glass passou a desen-
espaço no mercado pela possibilidade de ampliar as áreas
volver o sistema modificado, com sua própria marca, acres-
utilizáveis em residências e apartamentos, sem interferir
centando visíveis melhorias no acabamento, princípios de
diretamente na fachada das construções, agregando valor
vedação e encaixe, que garantiram melhor qualidade aos
e segurança aos ambientes. Como novidade, o sistema ga-
produtos, conforme desejava Cardoso. “Depois disso já lan-
nhou espaço rapidamente, apesar de alguns problemas de
çamos dois produtos com a marca da Personal Evolution, e
desenvolvimento identificados por Sanilton Cardoso. “Pas-
ambos conquistaram destaque no mercado. E em breve es-
sei a estudar a tecnologia para melhorar o produto final, e
taremos lançando um sistema de envidraçamento 100% com
conseguimos solucionar grande parte das falhas”, explica.
a marca Personal Evolution, que será, sem dúvidas, o que
Entretanto, em menos de três anos a proprietária da marca
há de melhor no mercado”, afirma.
27
CONSTRUÇÃO CIVIL
Momento para
grandes negócios “H oje temos dois eventos que marcam a
Fotos: Divulgação
Salão do Imóvel - Construfair 2013 vai reunir mais de 400 marcas em 160 estandes
Aliator Silveira
De acordo com Silveira, no início o
Feirão da Caixa, direcionado ao con-
crescimento do evento foi lento e gradual,
sumidor que busca a casa própria e tem me-
mas a qualidade dos expositores, a apre-
nor poder aquisitivo, e o Salão do Imóvel –
sentação de novas tecnologias, parcerias
Construfair, que é mais abrangente, uma vez
firmadas e a periodicidade serviram para
que disponibiliza além de unidades residen-
marcar o evento no calendário da cidade,
ciais, loteamentos, empreendimentos de pa-
e a Construfair conquistou a aceitação de
drão diferenciado e salas comerciais, aten-
empresários e do público.
dendo não apenas quem procura moradia,
“Meses antes do evento, já há ex-
mas também investimento”. A avaliação é
positores na fila, sem vagas para partici-
de Aliator Silveira, vice-presidente de Rela-
par. A Construfair cresceu de tal forma que
ções Associativas e Comunicação do Sindi-
vários outros segmentos foram se agregan-
cato da Indústria da Construção Civil da
do à feira, como a associação dos síndi-
Grande Florianópolis (Sinduscon), promotor
cos, empresas de material de construção,
do evento e diretor executivo da Hantei En-
acabamento, etc”, observa o diretor.
genharia, que, a exemplo de edições anteriores, também será expositor em 2013.
Para Aliator Silveira, a Construfair tem a cara do mercado imobiliário e é isso que
Evento que terá sua 20ª edição en-
faz da feira um evento referência, inclusive
tre os dias 20 e 25 de agosto, o Salão do
para investidores de fora do estado e até do
Imóvel – Construfair começou no estacio-
Brasil, e para muitas empresas, como é o
namento do Beiramar Shopping, primeiro
caso da Hantei Engenharia, seu valor maior
ocupando um pequeno espaço, depois a
está na prospecção de negócios, apesar da
metade, até que avançou para quase toda
realização de vendas significativas. “No últi-
uma ala, sendo necessária, então, sua
mo evento, por exemplo, vendemos seis
transferência para um espaço maior e mais
unidades. Quando tomamos como base em-
adequado. Há seis anos, o palco da Cons-
preendimentos populares, este número pode
trufair é o CentroSul, maior centro de even-
não significar muito, mas seis unidades com
tos da capital que já não comporta mais o
valores na faixa que nós comercializamos mo-
SAIBA MAIS O que: 20º Salão do Imóvel e Construfair/SC Quando: de 20 a 25 de agosto de 2013. De 20 a 23, das 15 às 22h, e dias 24 e 25, das 10 às 22h. Onde: CentroSul - Av. Gustavo Richard, 850 - Centro - Florianópolis Quanto: Gratuito. Estacionamento: Gratuito para quem realizar o cadastro, o que tanto pode se feito antecipadamente, pela internet, quanto no local, por meio dos terminais de autoatendimento.
28
aumento do número de expositores.
construção civil em Santa Catarina: o
vimentam um valor considerável”, conta. Além disso, segundo explica, há o ganho com a divulgação dos empreendimentos e da própria construtora. ONDE ENCONTRAR www.acfeiras.com.br/construfair
CONSTRUÇÃO CIVIL
A Hantei no Salão
Classificada entre as cinco maiores empresas de Santa Catarina no segmento da construção civil, a Hantei Engenharia chega aos 16 anos de fundação com 540 mil m2 construídos entre imóveis residenciais e comerciais, nos quais a qualidade é característica indispensável. Na Construfair, vai ocupar espaço correspondente a três estandes, no mesmo lugar em que ficou nas últimas edições. “É um excelente negócio, não necessariamente em relação às vendas, mas pela prospecção de negócios que realizamos”, explica Aliator Silveira. Atualmente a empresa tem 120 mil m2 em construção e deve chegar aos 210 mil em 2014, graças também ao Centrinho dos Inlgeses, produto que apresentará durante o evento, em agosto. Localizado na área central da praia dos Ingleses e projetado para ocupar um terreno com mais de 17 mil m2, o empreendimento reúne características de apart-hotel e shopping, com 125 lojas, área de conveniência, centro de convenções com 1,6 mil m2 e 375 vagas de garagem. As obras devem ser iniciadas no primeiro trimestre de 2014 e estar concluídas no prazo de três anos. “O lançamento acontece em outubro, mas já no Salão teremos uma maquete de localização em exposição, dando uma ideia da volumetria do empreendimento, que vai valorizar o entorno buscando a integração com o ambiente e com a paisagem. Tenho certeza que o empreendimento vai surpreender, e que lá, durante o evento, já teremos reservas”, afirma o diretor da Hantei. ONDE ENCONTRAR www.hantei.com.br
Oli Natal Diretor
29
CONSTRUÇÃO CIVIL
Expansão
no atendimento C Distribuidora de mármores e granitos, Natal amplia atuação para o Paraná e foca também o Espírito Santo
om posição consolidada no mercado lo-
existir demanda, os clientes do Norte do
cal, onde é considerada uma das três
Paraná, Sul do Mato Grosso do Sul e de São
maiores empresas do segmento, a Natal
Paulo sentiam a carência de uma grande
Comércio e Distribuidora de Mármores e
distribuidora na região, que disponibilizasse,
Granitos partiu, em 2013, para a expansão
principalmente, produtos com alto valor
de seus negócios por meio da ampliação da
agregado. “A facilidade de acesso às infor-
área de atendimento. Para isso, por meio de
mações sobre produtos importados, que
uma parceria, abriu uma unidade de distri-
são um de nossos diferenciais, aumenta o
buição de pedras e insumos na região me-
nível de exigência dos clientes e, como
tropolitana de Maringá, no Norte do Paraná
consequência, aumenta também a nossa
e passa, assim, a oferecer ao marmorista e
responsabilidade de atender a essas deman-
ao minerador da região uma ampla varieda-
das”, explica Natal, acrescentando que sem
de de produtos sem ter que ficar refém da
a instalação de sua nova unidade, a médio
distância e das dificuldades de transporte de
prazo a distribuidora ficaria sem condições
material.
de atender a essa clientela com a rapidez e
“Trata-se de um mercado promissor onde sempre existiram grandes marmo-
Apesar de já estar em funcionamen-
rarias. Termos uma unidade lá melhora a
to há aproximadamente dois meses, a uni-
nossa logística, e
dade de Maringá ainda não está com toda
tanto facilita o
sua capacidade de atendimento instalada,
atendimento de
faltando alguns detalhes estrutura e ampli-
nossos clientes da-
ação de estoque. Quando essa etapa for
quela região, quan-
concluída, Natal acredita que em volume de
to amplia nossa ca-
negócios a empresa deva registrar um in-
pacidade de fazer
cremento de 35% em relação ao movimen-
novos contatos”,
to registrado atualmente.
Foto: Andreia Borges
Oli Natal Diretor
30
agilidade que o mercado determina.
observa Oli Natal,
Com fôlego e disposição para novos
diretor da empre-
desafios, Oli Natal afirma que o próximo
sa.
passo é abrir uma unidade da empresa no Segundo o
Espírito Santo – o que deve acontecer até
empresário, pesou
2015 -, ampliando ainda mais sua participa-
muito nessa de-
ção no mercado marmorista.
cisão o fato de ter constatado que apesar daquela região representar um mercado
ONDE ENCONTRAR
consumidor de alto poder aquisitivo e de
www.natalcomercio.com.br
31
ARQUITETURA & DECORAÇÃO
Espaço marca
pensado
como
O
Café del Sur: elementos para atrair público em função da localização geográfica
põem uma equipe multidisciplinar específica para cada tipo de negócio. A composição desta equipe, segundo Félix, é feita por meio de um banco de dados de consultores, que abrange arquitetos, chefs de cozinha, designer gráfico, gestores e administradores de empresas, jornalistas e publicitários. “Ao aplicar o Retofrit Brand em uma
espaço físico de qualquer negócio pode
rede de pizzarias, por exemplo, acreditamos
não ser decisivo, mas é elemento funda-
que a visão de um sommelier será impres-
mental para a medida do sucesso que o
cindível para a equipe multidisciplinar”, ex-
empresário deseja. Personalizá-lo, aliando
plica. É este trabalho que define as neces-
conceitos do negócio à marca, para fixar
sidades, do reposicionamento ou nova iden-
uma identidade única junto aos clientes,
tidade visual para a marca ao novo layout
exige um trabalho multidisciplinar, envolven-
do espaço.
do profissionais de várias áreas para o de-
Um dos projetos é do Café del Sur,
senvolvimento da melhor solução para cada
no Córrego Grande, em Florianópolis, de
negócio. Esta é a base da consultoria
2010. Félix foi contratado em 2010 para
lançada em Florianópolis pelo arquiteto e
desenvolver a comunicação visual, layout e
gestor de empresas e serviços Jean Félix.
projeto arquitetônico do local, com o foco
“Um espaço físico é a personificação de
de atrair professores e alunos, em função
uma marca. Demonstra o jeito que ela se
da proximidade com a UFSC. “A criação da
comporta dentro do desenho urbano e, prin-
identidade foi o maior desafio, pois a inten-
cipalmente, a maneira como lida e interage
ção era criar uma atmosfera mais sofistica-
com o entorno e com
da, porém com preço razoável. A solução
as pessoas”, diz.
deu tão certo que a proprietária recebeu
Foto: Mariana Boro/Divulgação
Arquiteto Jean Félix propõe consultoria multidisciplinar para personalizar cada tipo de negócio
profissionais de diversas áreas que com-
Batizada de Retrofit Brand, que
uma proposta interessante há um ano e vendeu o negócio”, conta.
numa tradução livre
Os custos de cada projeto, segun-
significa moderniza-
do ele, variam de acordo com o tamanho
ção da marca, a
do negócio e os recursos que o cliente se
consultoria é um pro-
disponha a investir. “Cada projeto é pensa-
duto do escritório de
do de forma exclusiva, pautado em ações
arquitetura
Jean
viáveis e econômicas, buscando sempre a
Félix e foi absorvida
melhor relação custo X benefício”, assi-
pela estrutura e cul-
nala. Com três projetos em andamento,
tura já existentes no
para uma tradicional loja de produtos de
seu dia a dia de trabalho. O serviço está
decoração da capital, uma rede de estaci-
baseado em quatro áreas distintas, que in-
onamentos e um café, o empresário pla-
cluem pesquisa, levantamento, avaliação
neja expandir a consultoria para São Paulo
de oportunidades e negócios; a criação e
ainda neste ano.
gestão da marca; e design e visual merchandising. Para isso, é necessário o trabalho de
ONDE ENCONTRAR www.jeanfelix.arq.br
DECORAÇÃO & INTERIORES
Modernidade e funcionalidade Loja de informática com lan-house é o objeto do projeto dessa edição
E
m todas as edições, a designer de interiores Grasiela Iris desenvolve projeto personalizado e gratuito,
atendendo pedido de leitores. O projeto escolhido para esta edição foi o de uma loja de informática com foco na prestação de serviços técnicos de manutenção para desktops e notebooks. O cliente adquiriu uma sala de 44 m2 em uma
das principais ruas comerciais do Kobrasol e decidiu agregar ao seu negócio a oferta de serviços de lan-house, um atrativo que pode incrementar o movimento do negócio. Sabendo que para isso precisa de um espaço organizado e bem aproveitado, Grasiela buscou alternativas que garantam a privacidade de clientes sem comprometer o ambiente reservado para a realização
No sentido do comprimento, a loja foi divida em dois segmentos, ficando de um lado o espaço reservado à lan-house e do outro a área reservada à espera e atendimento dos clientes. O projeto foi desenvolvido para criar espaço para seis clientes na lan-house, fugindo das tradicionais e nada atrativas baias que normalmente compõem o visual destes ambientes. São três mesas modernas, nas quais os clientes ficam acomodados frente a frente, separados por um anteparo de MDF. Para garantir o conforto e ampliar o espaço são utilizados notebooks. As cores são sóbrias e a seriedade do ambiente é quebrada pelo papel de parede painel amarelo colocado à meia-altura, no lado da lan-house. Na parte inferior, a meia parede em MDF cumpre o papel de acomodar a fiação utilizada na instalação das máquinas. A área reservada à recepção cria um clima de aconchego, garantindo conforto aos clientes que esperam para ser atendidos. Há, ainda, prateleiras e expositores, nos quais estão disponíveis produtos de interesse e necessidade para seus clientes, como pen-drives e periféricos em geral. A área técnica é reservada e separada do ambiente aberto ao público por meia parede e porta de vidro, o que garante leveza e beleza, sem comprometer a luminosidade do espaço. O ambiente acomoda bancadas de trabalho e mesa para dois técnicos. As palavras-chave deste projeto foram modernidade e funcionalidade.
dos serviços de manutenção, e que possua ao mesmo tempo um visual moderno e atrativo.
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(Mande o croqui de sua sala, com medidas e informações a respeito de suas necessidades para contato@revistaoempresario.com.br ou contato@grasielairis. com.br. Seu e-mail pode ser escolhido e o seu projeto elaborado. Ou entre em contato com a designer para mais informações)
35
CASE DE NEGÓCIOS
Filão de mercado O
Foto: Divulgação
Cláudia Pacheco oferece o serviço de personal chef, nicho que cresce em empresas e residências
pleto para uma pessoa que está passando por um tratamento quimioterápico e tem necessidades alimentares bem específicas”, observa a chef, que além de trabalhar em parceria com a nutricionista, treinou a funcionária que trabalha na casa para cui-
apego à culinária vem da infância: desde
dar do preparo das refeições, ressaltando
pequena, Cláudia Pacheco se acostumou
questões de higiene e cuidados no acondi-
a sentar na cozinha da avó materna para
cionamento dos alimentos.
acompanhar a movimentação e ajudar a fazer
A consultoria oferecida se desenvol-
cocadas e balas de mel. “Anotava receitas e
ve, normalmente, em quatro ‘aulas’, que
depois tentava fazer sozinha, muitas vezes
acontecem na casa dos clientes. Tudo co-
alterando alguma coisa do prato original. Sem-
meça com a definição de um cardápio ela-
pre gostei de cozinhar e de todo o ritual que
borado a partir de um estudo sobre os gos-
isso envolve. Acredito que isso é um dom, e
tos, idades e necessidades dos moradores.
como tal precisa ser praticado”, explica.
Depois vem a parte prática, realizada normal-
E foi justamente colocando esse dom
mente com a dona da casa ou com uma fun-
em prática que Cláudia identificou um ni-
cionária. “Entro na casa às 8h e fico lá até as
cho no mercado e decidiu oferecer o traba-
12h. Nesse período, enquanto preparo os
lho de personal chef, que engloba desde a
alimentos, falo sobre cuidados com a higie-
consultoria para a aquisição de equipamen-
ne na cozinha, congelo, ensino as maneiras
tos e utensílios para cozinha, até a monta-
corretas de descongelar, aquecer e arrumar
gem de cardápios personalizados e treina-
a mesa, e mostro que todo esse cuidado faz
mento de funcionários para a sua execução,
diferença no resultado final”, explica.
o que tanto pode ser realizado em cozinhas
Mas, segundo a personal chef, tudo
residenciais e empresariais. “Tenho um em-
depende da disposição e do jeito que os
prego formal das 13h às 19h e me sobrava
alunos têm para a cozinha. “Não há limites
tempo para fazer mais alguma coisa. Como
para o que ensinar”, observa a profissional,
a minha marca junto à família e aos amigos
que destaca a importância, por exemplo, de
é relacionada à gastronomia, acabei
se saber fazer boas compras para garantir
retornando à minha especialidade”, diz.
variedade e qualidade na cozinha, identifi-
Quando diz “retornando”, Cláudia Pacheco faz referência à empresa de gas-
cando o que é necessário, funcional ou supérfluo, proporcionando economia.
tronomia e organização de eventos que pos-
Não há limites, também, para o que
suía há alguns anos. Hoje, sem a estrutura
oferecer. Com a página criada há pouco mais
da empresa e depois de experimentar tra-
de dois meses, no Facebook, a chef viu sur-
balhar em sua própria casa – ‘O que não
gir, também, novas demandas: aulas para
funciona’ -, ela acredita ter encontrado o
pequenos grupos com interesses específi-
ponto de equilíbrio. “Agora exploro o meu
cos e a assessoria para o preparo de ape-
trabalho. Adaptei o que sei e gosto de fazer
nas um evento particular, como um jantar
ao que o mercado está pedindo”, comenta
comemorativo. “Não vislumbro mais ter um
Claúdia, que afirma identificar um aumento
negócio. Sou o meu próprio negócio”, fina-
no número de pessoas que desejam ou pre-
eportagem LLuciane uciane Zuê). liza. (R (Reportagem
cisam voltar a realizar mesmo que apenas Cláudia P acheco Pacheco Personal chef
36
uma das refeições diárias em casa. “Acabo
ONDE ENCONTRAR
de montar, por exemplo, um cardápio com-
www.facebook.com/ChefClaudiaPacheco
37
CASE DE NEGÓCIOS
Franquia
com sabor Franqueados da Cacau Show em São José abrem nova loja em Biguaçu
D
epois de cinco anos instalados na Avenida Central do Kobrasol, em São José, o casal de empresários
Fotos: Divulgação
Maristela e Ricardo Campolina França, franqueados da marca de chocolates Cacau Show, decidiu ampliar os negócios e abrir uma nova loja, desta vez em Biguaçu, buscando atender também o mercado de cidades vizinhas como Antônio Carlos e Governador Celso Ramos. “Só há pouco tempo Biguaçu passou a atender às exigências relacionadas à população e características do município que a Cacau Show faz no momento de permitir a abertura de lojas em novas praças. O desenvolvimento da cidade nos últimos anos pesou muito nessa mudança de status, e o fato de sermos franqueados já há algum tempo foi primordial para que tivéssemos a preferência na aquisição do ponto”, explica França. A nova loja, instalada no primeiro centro comercial voltado para o varejo da cidade, o Boulevard Biguaçu, já segue a configuração que a franqueadora passa a adotar a partir deste ano, com mudanças nas cores padrão, modelo e disposição de mobiliário e apresentação dos produtos, inclusive com a modificação das embalagens. Quase tudo é diferente, com o objetivo de facilitar a identificação e visualização dos produtos.
38
CASE DE NEGÓCIOS
A montagem foi rápida – cerca de
panfletagem, outdoors e até carro de som
dois meses, mas da pesquisa de mercado
são os meios que estamos utilizando para
até a escolha do ponto ideal, mais de um
atingir nosso público”, diz.
ano se passou. “Queríamos instalar nossa
O carro-chefe da franquia são as tru-
loja no centro, mas não havia disponibili-
fas, mas de acordo com Maristela o choco-
dade de um espaço adequado. Algumas
late ao leite e o amargo, com 85% de ca-
opções anteriores não foram aprovadas
cau, têm tido muita saída. O segredo são
pela Cacau Show, até que chegamos à es-
as promoções, que agregam a qualidade do
colha que consideramos a mais adequada,
produto ao preço convidativo, criando op-
prontamente aprovada pela nossa fran-
ções de presentes de bom gosto com pre-
queadora. É um ponto estratégico em um
ços acessíveis. Segundo explica, com o
empreendimento de muito bom gosto”,
novo ponto as expectativas são de 50% de
avalia Maristela.
acréscimo no volume de vendas. “Estamos
Para encarar o novo desafio,
bem otimistas. Inauguramos no início de
Maristela e Ricardo decidiram investir na
junho, e nossa primeira data festiva foi o
identificação com a cidade, e realizam um
dia dos namorados, que é uma data-chave
trabalho de marketing direcionado. “Já tí-
para a marca. Mas a loja foi muito bem acei-
nhamos alguns clientes de Biguaçu que
ta, e ouvimos comentários inclusive dizen-
se deslocavam até o Kobrasol para fazer
do que era uma loja que faltava na cidade”,
suas compras, mas sentimos que preci-
conclui.
sávamos ‘convidar’ os clientes. Por isso, investimos em propaganda local e nos
ONDE ENCONTRAR
municípios da redondeza: rádio, jornais,
cacaushow.bigacu@gmail.com
39
CASE DE NEGÓCIOS
Foco no virtual Morphy passa a oferecer soluções para e-commerce e amplia mercado
A
cas de B2B (Business to Buniness) também estão apostando nela como forma de automatizar alguns processos e facilitar os negócios com o cliente”, observa Marlon Souza, diretor da Morphy. É o caso da Von der Völke, cuja estratégia é a venda exclusi-
comemora o acerto da estratégia adotada
va virtual, ao mesmo tempo em que disse-
no final do ano passado, quando adquiriu
mina a marca, caracterizada por peças de
a Doupler, especializada no desenvolvimento
roupas que transmitem o lifestyle
de lojas virtuais colocando o e-
catarinense: qualidade de vida, gosto pelo
commerce como um de seus
esporte e a tradição da ascendência euro-
principais produtos e se aproxi-
péia. Para isso, segundo Thiago Matesco,
mando da meta de atuar em to-
diretor comercial da Von der Völke, era ne-
das as frentes do mercado digi-
cessário um parceiro no desenvolvimento
tal, no qual, desde 2006, desen-
do e-commerce que transmitisse muita
volve ferramentas e sistemas na
confiabilidade aos clientes. “Hoje somos
plataforma web, além de
muito felizes por ter uma loja segura, trans-
aplicativos para desktop e mobi-
parente e com uma fácil navegação”, acres-
le, incluindo games.
centa.
Reprodução
blumenauense Morphy Agência Interativa
Foto: InêsAntich/Divulgação
Loja virtual da V on der Völke: um dos Von clientes da Morphy
Só nos primeiros meses
Enquanto se consolida no mercado
de 2013, a Morphy concluiu 11
de soluções para e-commerce, a Morphy
projetos de comércio eletrônico
mantém-se em destaque no cenário nacio-
para clientes como Fischer,
nal com seus aplicativos e plataformas. A
Haco, Lancaster, Rovitex e
paulista Lorenzzo Arquitetura e Interiores
Todolivro, todos ávidos por ga-
escolheu a mesa interativa criada pela equi-
rantir uma fatia dos R$ 28 bi-
pe da empresa catarinense para integrar o
lhões que 50 milhões de consu-
espaço das crianças, uma brinquedoteca
midores devem gastar até o fi-
inspirada no romance 20 Mil Léguas Sub-
nal do ano em compras virtuais
marinas, de Julio Verne, na Casa Cor São
no país. No ano passado, 42 mi-
Paulo, que se estende até o dia 21 de julho.
lhões de pessoas utilizaram o e-
A Play Table é uma mesa de cantos arre-
commerce, totalizando R$ 22,5
dondados e cores atraentes para os olhos
bilhões em vendas, excluídos
infantis em cujo centro está uma tela touch
serviços e ofertas em sites de
screen que permite atividades que vão da
compras coletivas, conforme da-
pintura aos jogos tradicionais como o de
dos da e-bit, especializada no
memória.
setor. “O e-commerce não é Play TTable: able: mesa interativa está em espaço da Casa Cor SP
40
uma ferramenta apenas para o
ONDE ENCONTRAR
consumidor final. Grandes mar-
www.morphy.com.br
41
ENTIDADE
todo
C Prêmio Empresa Cidadã ADVB/SC distingue ações em preservação ambiental, participação comunitária e desenvolvimento cultural
Foto: Divulgação
Em prol do
Juarez Beltrão Presidente da ADVB/SC
om o mundo cada vez mais voltado para
tária e Desenvolvimento Cultural de empre-
um modelo sustentável de desenvolvi-
sas e instituições catarinenses. “Percebe-
mento, fabricar produtos ou prestar ser-
mos que a cada ano as companhias inves-
viços que não degradem ou então ajudem a
tem mais em iniciativas que buscam o bem-
preservar o meio ambiente e promover a in-
estar social e a preservação ambiental. São
clusão social e participar do desenvolvimen-
bons exemplos que refletem em toda soci-
to da comunidade de que fazem parte, entre
edade e, além de um exemplo a ser segui-
outras iniciativas, são diferenciais cada vez
do, são um diferencial competitivo em rela-
mais importantes para marcas que desejam
ção ao mercado. Hoje, consumidores e par-
conquistar o respeito dos consumidores. Por
ceiros comerciais valorizam comportamen-
isso, empresas e instituições têm se empe-
tos nesse sentido e preferem produtos e
nhado cada vez mais em criar projetos que
serviços de empresas identificadas
atendam a esse conceito. Em Santa Catarina,
como socialmente responsáveis”, diz
essas ações, além dos resultados positivos
Juarez Beltrão, presidente da ADVB/SC.
que geram, ganham incentivo e reconheci-
A entrega da premiação será reali-
mento público com o Prêmio Empresa Cida-
zada em 1 de agosto, durante evento na
dã, promovido pela Associação dos Dirigen-
Pousada Rural do Sesc, em Lages, com
tes de Vendas e Marketing do Brasil em San-
entrega de troféu e do selo de Empresa
ta Catarina (ADVB/SC).
Cidadã.
Há 15 edições, a premiação distingue os melhores trabalhos e resultados em Pre-
ONDE ENCONTRAR
servação Ambiental, Participação Comuni-
www.advbsc.com.br
VENCEDORES 2013 PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Aurora Alimentos Gestão Ambiental Aurora Alimentos, um compromisso de todos
Malwee Malhas Malwee - sistema inédito de tratamento de efluentes e economia anual de 200 milhões de litros de água do Rio Jaraguá
Baesa (Energética Barra Grande S/A) Programa Nosso Lago, Nossa Vida
Portonave S/A – Terminais Portuários de Navegantes Ecoponto
Celesc Distribuição Banho de Energia
PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA Döhler Momento Döhler
FCDL-SC (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina) Recicla CDL na Escola
Eletrosul Centrais Elétricas S.A. Programa Voluntariado Corporativo Eletrosul
Librelato Prêmio Librelato Ambiental 2012
Enercan (Campos Novos Energia S/A) Programa Cidadão do Futuro
42
Nord Eletric Valor Compartilhado: Consciência Social Sesi/SC Campanha Sesi Farmácia de Prevenção à Hipertensão Arterial DESENVOLIMENTO CULTURAL Grupo RBS A Educação Precisa de Respostas Sesc/SC BiblioSesc Unimed Grande Florianópolis Programa Cultural Unimed
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OPINIÃO
O histórico outono de 2013
Não poderia deixar de registrar neste espaço o oportuno fato histórico ocorrido nessas últimas semanas. A insatisfação levada às ruas por meio das mais variadas manifestações do povo brasileiro, em especial dos jovens, jamais será esquecida e ficará para sempre na história do Brasil. Essa marcha, que se iniciou com estudantes de São Paulo, em princípio pelo descontentamento em relação ao aumento do valor das tarifas do transporte urbano, e que não teve líderes nem aceitou políticos oportunistas, transformou-se num protesto por todo o território brasileiro.Essas manifestações só tomaram as proporções que vimos porque o povo brasileiro não aguenta mais as falcatruas políticas, os desmandos, a corrupção, a falta de investimentos na saúde, na educação, na mobilidade urbana, os gastos exacerbados com a Copa do Mundo etc. Cumprimento a sociedade brasileira por esse fato, principalmente os jovens que, com um comportamento exemplar, demostraram amadurecimento, civilidade, politização e cidadania para praticar todos esses atos não só no Brasil, mas também em outros países, de forma extremamente pacífica. Deste feito, podemos colher que os brasileiros não aceitam mais a forma como os recursos públicos estão sendo geridos pelos governantes; que não aceitam mais a corrupção junto aos órgãos públicos; e que a sociedade sabe muito bem o que quer e que a informação não está mais somente nas mãos da mídia tradicional. Eis aí a grande contribuição da internet e do ciberespaço. Ah! E sobre os oportunistas, os baderneiros e
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os danos causados? Esses foram minoria e casos isolados, que não macularam a magnitude desta mobilização legítima neste histórico outono de 2013. Ressalto ainda que, em Florianópolis, aproximadamente 30 mil pessoas participaram desta importante manifestação. Além disso, devo também enaltecer a postura da polícia militar, que se mostrou preparada e paciente em todas as manifestações ocorridas no Estado. Não podemos esquecer que no próximo ano teremos a Copa do Mundo - com seus estádios de custos elevadíssimos - e que em seguida virão as Olimpíadas, que requerem outros tantos recursos públicos. O mais importante, é termos em mente as eleições que se aproximam e esperar que as redes sociais, mais uma vez, desempenhem com eficiência a comunicação entre a população brasileira. Espero que essa onda de protestos, de causas tão diversas e sem foco aparente, mas que encheu de orgulho o povo brasileiro, seja só o começo. Se essa nova postura for adotada pela população - e espera-se que isso aconteça - teremos também uma nova perspectiva para o país e será inevitável uma reforma política. Afinal, a nação é o reflexo do seu povo.
Edson T elê Campos Telê Advogado, professor universitário e doutor em Desenvolvimento Regional e Urbano.
45
MERCADO
Quatro jovens catarinenses desenvolveram uma ferramenta gratuita para quem quer decidir, na palma da mão, aonde será a sua próxima refeição. O BuscaPrato é um serviço de busca interativa que localiza o prato desejado
Fotos: Divulgação
Inovação em gastronomia
pelo consumidor, de acordo com o filtro escolhido (cidade, categoria), por meio de um aplicativo, disponível para iOS e Android. Resultado da parceria dos empreendedores Moisés Magno, Emanuelle Cardoso, Bruno Campos e Flávio Candido (foto), o BuscaPrato tem cadastrados mais de 200 mil pratos cadastrados em 2 mil estabelecimentos de sete cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis. Em www.buscaprato.com.
Cultura da moda O Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC), que está no oitavo ano de atividades, tem agora 21 associadas. A Círculo, companhia do Grupo Lince especializada em linhas, e a empresa Daniela Tombini, de linha noite e homewear, foram as últimas a aderirem ao projeto. Juntas, as companhias participantes faturaram R$ 4,2 bilhões em 2012. Segundo o presidente da SCMC, Cristiano Buerger, “Nosso estado é conhecido por ter as maiores indústrias, os melhores fornecedores. A partir de um movimento como o SCMC, buscamos ser reconhecidos também como um polo irradiador de tendências, de criatividade”. Em www.scmc.com.br.
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Potencialização do negócio A Endeavor Brasil lança o
mentores brasileiros, oriundos da
primeiro curso de ensino a distân-
rede da Endeavor Brasil que, por
cia (EAD) para levar ao empreen-
sua vez, possui mais de 12 anos
dedor ferramentas e conteúdo so-
de experiência no mercado brasi-
bre como criar um negócio de alto
leiro selecionando e apoiando em-
crescimento. São módulos com
preendedores. A Endeavor Brasil
duração entre três e seis horas que
apoia 57 empresas e 117 empre-
contém vídeos, exercícios e mate-
endedores que tem média de cres-
riais complementares. Instalado
cimento do faturamento entre 40%
em plataformas 100% online, as
e
aulas contam com casos reais de
www.endeavor.org.br.
50%
ao
ano.
Em
empreendedores, especialistas e
Responsabilidade social O Tabelionato de Notas de São José promoveu, em junho, campanha do agasalho. Além de funcionar como posto de coleta, a campanha contou com a participação de toda a equipe do cartório. Os colaboradores vestiram a camisa para divulgar a campanha na comunidade de São José e sensibilizar as pessoas sobre a importância do ato de doar. As roupas arrecadadas serão distribuídas na Grande Florianópolis.
MERCADO
Empreendedorismo social
Expertise catarinense O Ministério das Comunica-
A recém-lançada +SocialGood, comunidade virtual mundial que
ções é o mais novo cliente da
reúne pessoas que utilizam a tecnologia e as novas mídias para o
Datainfo, empresa de Blumenau
empreendedorismo social, tem uma catarinense em posição de desta-
com 10 anos de mercado, a usar
que. Carolina de Andrade (foto), gerente para Inovação Social do ICom
a ferramenta Pentaho de Business
(Instituto Comunitário Grande Florianópolis), é uma das cinco represen-
Intelligence, que pode ser traduzi-
tantes da rede em todo o mun-
do como Inteligência de Negóci-
do. Ela representa a América
os. O software, de código aberto
Latina e tem a atribuição de im-
(open source), de licença livre, sem
pulsionar a participação dos
custo de aquisição, é voltado à
brasileiros na plataforma. A
coleta e cruzamento de dados.
+SocialGood tem o aval da
Nesta primeira fase, o projeto para
Fundação da Organização das
o Ministério contempla dados so-
Nações Unidas (United Nations
bre rádios comunitárias, com a
Foundation) e busca divulgar,
disponibilização de mapas de lo-
estimular e fortalecer iniciativas
calização, outorgas, avisos expe-
que contribuam para o desen-
didos, renovações e status de pro-
volvimento social utilizando as
cessos. A segunda fase contem-
novas
plará dados provenientes da Anatel,
Ipea
e
IBGE .
tecnologias.
Em www.socialgoodbrasil.org.br.
Em
www.datainfo.inf.br.
Bienal do Design Pela primeira vez, Santa Catarina irá sediar uma bienal brasileira de design. A quinta edição do evento vai acontecer entre os dias 15 de maio e 17 de junho de 2015, em Florianópolis, com o tema “design for all”, design para todos. Iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a V Bienal será organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e realizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e pela Associação Catarinense de Design (SC Design). Durante o lançamento, em junho, na Fiesc, foi também apresentada a Index SC, mostra que reúne produtos de 12 empresas catarinenses como a Moringa Glob, da Oxford Porcelanas (foto). Depois de São José, a exposição segue para Balneário Camboriú, Joinville e Blumenau.
Prêmios ADVB/SC Três premiações promovidas pela Associação
ses de todas as premiações serão avaliados por
dos Dirigentes de Vendas e Marketing em Santa
uma comissão julgadora formada por membros da Es-
Catarina (ADVB/SC) estão com inscrições abertas para
cola Superior de Propaganda e Marketing da região Sul
as edições 2013: Empresa Cidadã (até 7 de junho), Top
(ESPM-Sul), sob a coordenação da Diretoria Executiva
Turismo (até 16 de agosto) e Top de Marketing e Ven-
da ADVB/SC.
das (até 2 de novembro). Assim como em 2012, os ca-
Em www.advbsc.com.br.
47
ARTIGO
Inovar é uma questão de escolha Quando, em uma palestra ou mesmo em uma conversa, abordo o tema da inovação dentro das empresas, quase sempre ouço duas perguntas do interlocutor: “o profissional que busca algo novo e corre o risco de fracassar não está pondo em perigo o futuro profissional?”; “a empresa que investe em algo de futuro incerto não coloca a própria sobrevivência em xeque?”. As respostas para ambas questões são simples: não há risco de fracasso quando se ousa inovar. Um eventual revés, em vez disso, pode ser a base sobre a qual vai se assentar um projeto absolutamente bem sucedido no futuro próximo. Além disso, os riscos da paralisia, da falta de coragem para se reinventar, são incomparavelmente maiores do que os desafios e os obstáculos que podem surgir diante daquele que busca oferecer um produto ou serviço que atenda novas demandas do cliente ou que atenda melhor do que outros às antigas demandas. Um exemplo pode enriquecer bastante a discussão do assunto. Entre janeiro e março de 2012, as vendas do iPhone somaram US$ 22,7 bilhões. No mesmo período, toda a linha de produtos da gigante Microsoft - Windows, Office, Xbox, Bing, Windows Phone e outros produtos – gerou receitas de US$ 17,4 bilhões para a empresa de Bill Gates. Steve Jobs era, então, um exemplo de líder de uma empresa inovadora. Bill Gates, antigo ocupante desse posto, comanda agora uma empresa que parece buscar a estabilidade e tem dificuldades para apostar na inovação. Não é difícil entender porque uma pessoa ou uma organização evita o novo. Fazer sempre o mes-
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mo, da forma já dominada, transmite uma sensação de segurança reconfortante para a maioria dos indivíduos. Quem age assim, porém, só tem a perder. Os profissionais deixam de lado seu potencial criativo e perdem a oportunidade de realizar algo realmente diferente, estimulante e recompensador. Já as empresas parecem esquecer que a inovação, quando feita de forma adequada, resulta naquilo que os especialistas chamam de monopólio temporário – o amplo domínio que uma organização conquista sobre o mercado ao oferecer algo que mais ninguém oferece. Em ambos os casos, os benefícios superam em muito o que é posto em risco. O próprio risco inerente à inovação, é importante acrescentar, pode ser controlado e reduzido. Ferramentas modernas, como o design thinking, o desenvolvimento do cliente e o modelo de negócios Canvas, preveem a inovação com uso de protótipos, grupos de controle, pesquisas. Isso permite reduzir os gastos com cada projeto, o que diminui a exposição ao risco, e chegar ao mercado com novos produtos ou serviços que já tenham um “histórico” de planejamento, avaliação e ajustes que aumenta as chances de sucesso. Maria Augusta Orofino Especialista em inovação e facilitadora de workshops sobre o assunto.
ARTIGO
A urgência de um novo Código Comercial A lobalização dos mercados e o desenvolvimento do comércio eletrônico são responsáveis, de alguma maneira, pela fragilização dos Estados, que têm se tornado cada vez mais ineficientes na condução de suas respectivas economias, prejudicando sensivelmente a tutela e proteção dos investimentos privados. Não sem razão, nas mais variadas rodas de comerciantes e industriais algumas críticas se repetem: é difícil ser empresário no Brasil; não há limite ao risco para a proteção dos investimentos em nosso país; o Estado que deveria ajudar muitas vezes atrapalha, exigindo uma infinidade de deveres e formalizações instrumentais que aumentam custos e dificultam o ambiente negocial; os contratos não são cumpridos e o sistema parece privilegiar o mau pagador; o Estado e poder judiciário se intrometem demais nos negócios privados. Como, enfim, corrigir estas disfunções utilizando o ferramental disponível pela administração pública, que não é mínimo, mas na maioria das vezes apenas incapaz de governar e aplicar o direito? Talvez a solução passe pela simplificação de muitos procedimentos. O voto eletrônico, o Siste-
ma Público de Escrituração Digital (Sped), a Nota Fiscal eletrônica e o Portal do Micro Empreendedor Individual são exemplos de que o Brasil ensina ao mundo o bom uso das tecnologias da informação. Porque não utilizar desta experiência para tornar mais céleres os atos de registro mercantil? Por que não regulamentar de uma vez o comércio eletrônico e com isso estimular novas rotas comerciais? Estes são os desafios do Código Comercial. Importante lembrar que isso não deve ocorrer em benefício exclusivo dos empresários. As empresas unem o econômico e o social e são as responsáveis pela sustentação da empregabilidade nacional, geram receitas tributárias e contribuem, à sua maneira, para a produção e o comércio dos bens e serviços que utilizamos diariamente.
Felipe Lückmann F abro Fabro Advogado, membro da Comissão de Juristas da Câmara de Deputados e do Senado Federal que trabalha na redação de um novo Código Comercial para o Brasil.
49
GESTÃO PÚBLICA
Momento de
economia Q
Foto: Divulgação
Empossado com seis meses de atraso, prefeito de Palhoça demonstra preocupação com gastos
Infraestrutura (Obras), Educação, Saúde, Receita, Governo, Administração, Finanças e Procuradoria-geral do Município. Os titulares das demais secretarias só devem ser definidos depois de aprovada a reforma administrativa, que Camilo Martins pretende encaminhar em breve à Câmara Municipal. “O critério para a definição dos nomes foi e será a qualificação técnica”,
uando assumiu a prefeitura da Pa-
afirmou.
lhoça, no dia 10 de junho, Camilo
Além disso, foi criado um comitê
Martins viu chegar ao fim a novela
gestor de governo, formado pelos secre-
iniciada na época da eleição, em
tários de Administração, Governo, Procu-
2012, quando surgiu um imbróglio judicial
radoria-geral e Finanças, com o objetivo de
a respeito da validade das candidaturas.
analisar e deliberar sobre todos os contra-
Com seis meses de atraso em rela-
tos que exigem dispensa do processo
ção aos demais administradores munici-
licitatório. “Estas são as primeiras ações
pais, Martins foi diplomado e passou a cor-
para o planejamento do futuro do municí-
rer contra o tempo para dar conta de suas
pio. Desta forma, vamos poder diagnosti-
propostas de campanha, e por isso achou
car e criar as ações necessárias para fazer
prudente
governador
com que a Palhoça cresça com um desen-
Raimundo Colombo e à ministra das Rela-
volvimento sustentável”, disse o prefeito
ções Institucionais, a catarinense Ideli
Martins.
recorrer
ao
Salvatti, para garantir auxílios eventual-
As demais ações, de acordo com o
mente necessários para efetivar suas
prefeito, representam ações pontuais, com
ações.
o objetivo de promover a eficiência na ges-
Logo após tomar posse, o prefeito
tão e a otimização dos serviços, além de
anunciou um pacote de obras criando no-
garantir a transparência dos atos adminis-
vos postos de saúde, escolas e melhorias
trativos. Foi decretada, por exemplo, a exo-
no saneamento e calçamento de ruas, mas
neração de todos os ocupantes de cargos
fez questão de demonstrar precaução em
comissionados e com função gratificada,
relação aos recursos. “Quando assumi tí-
além do retorno dos servidores municipais
nhamos aproximadamente R$ 52 milhões
que estivessem exercendo funções fora do
no caixa da prefeitura, mas o uso da maio-
órgão de origem ou que estivessem cedi-
ria dos recursos estava vinculado às áreas
dos a outros órgãos ou entidades da admi-
da saúde e da educação. O momento é de
nistração municipal.
manter muita prudência e trabalhar de for-
“Todas as nossas iniciativas são no
ma enxuta. Precisamos economizar no gas-
sentido de nos proporcionar condições de
to com pessoal e custeio da máquina ad-
realizar um início de gestão sólida e trans-
ministrativa”, explica Martins, que solicitou
parente, que nos permita fazer o melhor
Camilo Martins
aos gestores nomeados que trabalhem
governo para o município da Palhoça”, fi-
Prefeito da Palhoça
com a meta de reduzir os gastos em apro-
nalizou Camilo Martins.
ximadamente 30%. Por enquanto o prefeito empossou apenas os secretários para as pastas de
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ONDE ENCONTRAR www.palhoca.sc.gov.br
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OPINIÃO
Ambiente e agricultura
O problema fundamental da agricultura moderna é o fato de ela não ser sustentável. Vários impactos ambientais associados às atuais práticas agrícolas mostram a perda em cada ano de 12 milhões de hectares de terras cultiváveis e segundo dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), há uma perda anual média de alimentos na África de 24 kg por hectare, em virtude da degradação do solo agrícola. No sul da Ásia a perda da estrutura dos solos leva ao desgaste, à erosão, à compactação e à formação de crostas superficiais, causando um prejuízo de aproximadamente US$ 10 bilhões por ano. No
Brasil, o solo agrícola vive problemas semelhantes, aproximando-se de perdas irreparáveis, comprometendo a fertilidade natural e fazendo necessário buscar novas fronteiras agrícolas para a produção de alimentos. Isso gera queimadas e perda da biodiversidade do ecossistema natural. A prática das queimadas transforma em cinzas grandes riquezas naturais no período de julho a novembro de cada ano. Esse mar de problemas repousa na inadequação ambiental, econômica, social, cultural e ecológica em todas as regiões brasileiras. Há necessidade de que políticas públicas devam ser canalizadas com o fim de formar e difundir a consciência da indivisibilidade do meio ambiente, tanto em termos temáticos quanto econômicos, sociais, culturais e geopolíticos. Ivani Zechini Bueno Professor da UFSC, mestre em Engenharia, Agrônomo e gestor ambiental.
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OPINIÃO
A nova Lei Seca Como toda a novidade, a nova Lei Seca haverá de enfrentar resistências, as quais, no entanto, recrudescerão, na medida em que a opinião pública tomar conhecimento dos resultados gerados a partir do rigor imposto pelo Estado aos motoristas que insistirem em dirigir alcoolizados. Para tanto, é fundamental que haja sintonia e seja dado total apoio ao trabalho desempenhado pela Justiça, MP, imprensa, polícia e demais órgãos que atuam na fiscalização e punição aos infratores. Se antes o argumento para explicar a impunidade era a falta de uma legislação que permitisse a um só tempo uma punição administrativa mais severa e a condenação na esfera judicial dos culpados, agora ele não mais se justifica. As modificações que vêm no bojo da nova lei, ampliando o rol de elementos probatórios para se comprovar a embriaguez, vão permitir que o Poder Judiciário dê uma resposta firme e mais ágil à sociedade, condenando aqueles que infringirem a nova lei. A magistratura catarinense já começa a
sentir os desdobramentos advindos deste novo momento. Matéria produzida pela assessoria de comunicação da AMC revela que, nos cinco primeiros meses deste ano, o número de processos em trâmite na Justiça de Santa Catarina relacionados a crimes de trânsito já aumentou em 35%. A quantidade de flagrantes e ações penais aumentou por dois motivos: mais fiscalização, por parte da polícia, e aceitação de novas provas para comprovar a embriaguez, como relatos, fotos e vídeos. A nova Lei Seca merece ser louvada, não só por respeito às vítimas e aos seus familiares, mas, principalmente, por representar um avanço no sentido de consolidar um comando normativo que poderá contribuir para preservar milhares de vidas no trânsito nosso de cada dia.
Juiz Sérgio L uiz Junk es Luiz Junkes Presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC)
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SAÚDE
Massagem relaxante
A massoterapia significa amassamento (masso) e tratamento (terapia). Há registros muito antigos sobre essa técnica de relaxamento, que foi desenvolvida nas civilizações orientais e depois disseminada para outros povos. A massagem aumenta os níveis de serotonina, dopamina, encefalinas e endorfinas no corpo e, com isso, há redução da irritabilidade, modulação do ciclo sono/ vigília, regulação do humor, aumento da autoestima e diminuição da ansiedade, irritabilidade, aumento da flexibilidade e elasticidade. Além disso, a massagem tem comprovadamente uma influência sobre o sistema imunológico do corpo. (Kolster; Marquardt, 2007). O ritmo acelerado da vida contemporânea traz diversos malefícios à saúde. Estresse e ansiedade são algumas das consequências oriundas desse estilo de vida adotado nos últimos anos. Esse desgaste emocional ataca as defesas do organismo, deixando as pessoas vulneráveis à manifestação de diversos problemas de saúde, entre os quais os mais comuns são alterações nos batimentos cardíacos (que levam a complicações cardiovasculares), dores de cabeça e dores musculares. Após um dia de trabalho estressante os músculos
começam a tencionar, a respiração torna-se irregular, sensação de cansaço, cabeça e olhos doem. Uma sessão de massagem relaxante auxilia no reequilíbrio do corpo e da mente aliviando as tensões provocadas no dia-a-dia. Recomenda-se realizar a massagem relaxante em conjunto com hábitos de vida saudável, como, por exemplo, a prática de esportes ou técnica de relaxamento que auxilia na prevenção de problemas de saúde e no combate ao estresse. “Receber uma massagem não resulta somente em uma sensação de bem estar imediato, mas acarreta em uma série de benefícios que costumam ser perceptíveis aos indivíduos.”
Márcia R eis Reis Terapeuta holística e naturopata – Sint/SC 051 marciareis@hotmail.com
Fonoaudiologia em recém-nascidos normais e de risco
A fonoaudiologia, ciência que tem como objeto de estudo a sucção, a mastigação, a deglutição, a respiração, bem como a comunicação humana, também vem contribuir em berçários e em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Sua contribuição se dá através da avaliação e o tratamento de alterações fonoaudiológicas que impeçam o recém-nascido de se alimentar, ou seja, impeçam o crescimento e o desenvolvimento adequado da criança nos primeiros dias ou meses de vida. A sucção no recém-nascido que se alimenta por via oral é responsável pela nutrição do mesmo e precisa estar bem estimulada, pois é através desta função que vão se desenvolver as musculaturas dos lábios, língua, bochechas, palatos mole e duro, arcadas dentárias e funções da sucção, mastigação e deglutição, bem como a respiração. Para que a sucção ocorra de forma adequada, é necessário que o recém-nascido apresente reflexo de busca e sucção, vedamento labial ao redor do bico do seio materno, adequada movimentação de língua e de mandíbula, ritmo de sucção e coordenação entre sucção-deglutição- respiração.
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Muitas vezes a sucção pode estar comprometida como no caso de recém-nascidos prematuros, recém-nascidos que apresentam fissura lábio-palatal, paralisia cerebral e síndrome de down, agravando assim a alimentação dos mesmos. Nestes casos, a atuação do fonoaudiólogo é de fundamental importância, visando assim, a estimulação da sucção não nutritiva, ou seja, alimentação por sonda, e junto a esta, estratégias fonoaudiológicas contribuindo desta forma para a maturação do reflexo de sucção, ganho de peso e a transição do alimento da sonda para via oral o mais rápido possível. Contudo, a contribuição da Fonoaudiologia em recém-nascidos normais e de risco, faz com que através do trabalho fonoaudiológico, alterações sejam minimizadas e/ou sanadas. Dra. Suani Bueno CRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011 Fonoaudióloga e Especialista em Audiologia Clínica e Ocupacional. / suanibueno@ig.com.br
SAÚDE
Corrida de rua ganha espaço nas corporações Sexta-feira à noite. O desejo de muitos funcionários é dar as costas para os colegas e esquecer o trabalho. Certo? Errado. Fora do expediente, há também quem vista – literalmente – a camisa da empresa. Para estes, a Beiramar de Florianópolis virou uma extensão do ambiente corporativo. As corridas de rua tornaram-se uma prática bastante comum nos últimos anos e vêm sendo estimuladas por um grande número de empresas, pois a prática do exercício busca a qualidade de vida, além de motivar, diminuir o estresse e a ansiedade. Por trás da animação e da adrenalina, um dos principais objetivos é reduzir a incidência de doenças e, consequente, absenteísmo entre os funcionários. Segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as patologias relacionadas ao exercício da função dos profissionais aumentaram 400% nos últimos dez anos. É nesse cenário que a prática de corrida vem ganhando destaque no ambiente corporativo. Empresas criam programas de treinamentos e conquistam seus colaboradores: a grande maioria inicia como sedentários e acima do peso e, após alguns meses de treinamento, conseguem atingir excelentes resultados como completar maratonas. Essa mudança não faz bem apenas ao colaborador, mas também para a empresa. Os profissionais ficam mais felizes, com a autoestima elevada e, naturalmente, mais motivados profissionalmente. Além disso, há uma integração maior entre as áreas da empresa.
O maior comprometimento do colaborador em relação à empresa é outra vantagem de investir em ações como treinos de corridas corporativas. O fato de possibilitar ao funcionário um ambiente mais saudável, agradável e prazeroso faz com que ele valorize a empresa e tenha prazer em fazer parte do time. A corrida melhora o relacionamento interpessoal, deixa o ambiente de trabalho mais agradável, aumenta a produtividade, diminui as faltas e o estresse, além de prevenir doenças ocupacionais e patológicas. Algumas empresas já colhem os resultados dessas ações, gerando redução nas despesas com plano de saúde e impacto positivo no clima organizacional, havendo melhorias no relacionamento interpessoal dos colaboradores, facilitando o desenvolvimento do trabalho em equipe e proporcionando o aumento da produtividade. Outra ação legal foi a de fazer pesquisas com os participantes, apurando o nível elevado de satisfação e aumento da motivação. Essas ações não devem fazer parte de uma política de gestão de doenças, mas, sim, de promoção à saúde. Grupos de corridas nas empresas fazem todos ganharem, pois a atividade favorece o bem-estar do funcionário e deve ser incentivada sempre. Adriano T iezerini Tiezerini Fisioterapeuta, especialista em Ortopedia e Traumatologia Desportiva Registro Crefito n0 5735 - LTT - F - PR
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EDUCAÇÃO
Equilíbrio entre
prática e teoria F
Cursos de pósgraduação do Ipog têm como diferencial a sintonia com o mercado
undado em Goiânia há mais de uma dé-
em 23 estados brasileiros e no Distrito Fe-
cada com o objetivo se suprir uma ca-
deral e, atualmente, oferece mais de 40 cur-
rência de instituições especializadas em
sos com enfoque variado, nas áreas de En-
formação profissional na região Centro-oes-
genharia Civil, Arquitetura, Direito, Gestão
te, o Instituto de Pós Graduação (Ipog) apos-
e Negócios, Meio Ambientes, Saúde e
tou em estratégias bem definidas para se
Tecnologia da Informação. “Desde o princí-
destacar no competitivo segmento da edu-
pio a proposta de atuação do Ipog foi base-
cação: identificou áreas que possuíam de-
ada no comprometimento com os alunos e
mandas, elegeu como seu público-alvo os
na qualidade do ensino oferecido, e como
profissionais que buscavam alavancar a car-
resultado conquistamos uma posição sóli-
reira por meio de qualificação e montou uma
da e reconhecida em todas as regiões do
equipe de profissionais de qualidade, for-
País”, explica Renato Moreira, gerente de
mada por doutores, mestres e especialis-
marketing e relacionamento da instituição
tas nas áreas em que atuam.
em Santa Catarina.
Os resultados não demoraram a apa-
Ele destaca que o diferencial compe-
recer e são muito significativos: em pouco
titivo em relação aos concorrentes se esta-
mais de 12 anos, a instituição instalou-se
belece na oferta de cursos em sua maioria inéditos e com projetos pedagógicos arrojados e sintonizados com as necessidades do mercado. “Formar profissionais de alta performance é nosso objetivo e para isso acreditamos no equilíbrio entre as dinâmica práticas e teóricas”, justifica Moreira. Instalado em Santa Carina há sete anos, o Instituto repetiu aqui a performance observada
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EDUCAÇÃO
Cursos em destaque MBA Gestão Estratégica de Hotelaria e T urismo Turismo Destinado a profissionais com formação em nível superior em diferentes áreas que desejam adquirir ou aprofundar conhecimento nas áreas de hotelaria, eventos e turismo, segmento que atualmente experimenta uma expansão considerável em todo o País, especialmente a partir da confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016. O Curso com duração de 20 meses e aulas concentradas em um final de semana a cada mês. MBA Gerenciamento de Obras, T ecnologia e Qualidade Tecnologia da Construção Renato Moreira Gerente de Mark eting Marketing
em outras regiões e hoje contabiliza mais de 2 mil alunos, entre formados e em processo de formação. A sede é em Florianópolis e
Um dos segmentos que mais se desenvolve no Brasil, tanto nacional quanto localmente, a construção civil está sempre em busca de profissionais qualificados a atualizados. O foco deste curso são os profissionais com formação superior em engenharia civil, arquitetura, engenharia de produção e áreas correlatas.
para facilitar o acesso e a participação de alunos de todo o Estado, os cursos são realizados de forma concentrada, sempre com aulas em um final de semana por mês. Em Florianópolis, entre os mais de dez cursos oferecidos nas áreas considera-
SAIBA MAIS Por se tratar de uma Instituição de Ensino Superior (IES), além dos cursos de Pós-graduação, o IPOG oferece também a graduação VIP em Administração e cursos de curta duração em Mídias Digitais, Gestão do Tempo, Formação Internacional em Coaching, Práticas da Docência Superior, entre outros.
das carros-chefe, dois MBAs têm encontrado destacada aceitação por parte do públi-
CURSOS OFERECIDOS EM SC
co: em Gerenciamento de Obras, Tecnologia
MBA Contabilidade e Direito Tributário
e Qualidade da Construção, e em Gestão
Design de Interiores
Estratégica de Hotelaria e Turismo. De acor-
MBA Projetos, Execução e Controle de Engenharia Elétrica
do com Moreira, essa posição reflete uma
MBA Gestão e Auditoria em Sistemas de Saúde
característica do mercado local. “A constru-
MBA Gestão de Pessoas por Competência e Coaching
ção civil e o turismo são segmentos muito
Perícias Criminais e Ciências Forenses
forte em Santa Catarina, mais especifica-
MBA Projeto, Execução e Controle de Estruturas e Fundações.
mente na Capital, e isso aumenta a exigên-
MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade Construção.
cia do mercado por profissionais capacitados e sintonizados com as novas
MBA Marketing e Inteligência Competitiva MBA Infraestrutura de Transporte e Rodovias MBA Liderança e Gestão Empresarial
tecnologias e práticas da área”, explica o
MBA Gestão de Projetos de Engenharia e Arquitetura
gerente de marketing.
MBA Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental MBA Gestão Estratégica de Hotelaria e Turismo
ONDE ENCONTRAR
Master em Arquitetura & Iluminação
www.ipog.edu.br
MBA Construção Sustentável e Eficiência Energética
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OPINIÃO
Bob Dylan e o desencanto encantador
Se Elvis Presley encarnou o sentimento do rock’n’roll, coube a Bob Dylan celebrar sua consciência. E isto é ainda mais significativo quando os Beatles faziam o mundo inteiro dançar ao som de músicas cuja diversão era o fim imediato. Nada contra as geniais baladas românticas de Lennon e McCartney, mas Dylan seguiu por um caminho muito mais conturbado e questionador, feito a pedra que rola na magistral canção “Like a Rolling Stone”. Bob Dylan inicia no folk e parte para o rock porque é preciso. Do encontro com os Beatles, surge a influência mútua: Dylan dá mais ênfase à guitarra e as composições dos quatro rapazes de Liverpool ganham novos temas. Pairando no vento desde sua explosão na década de 1960, Dylan continua a encantar as gerações porque seus versos são as palavras de um amigo. Amigo que odeia a ideia da injustiça, exaltada na canção “Hurricane”, ou que acredita na solidariedade das mudanças, profetizada em “Times they are a-changin”. Não é o caso de jogar os dramas sociais sobre os ombros do músico que se inspirou no poeta galês Dylan Thomas para criar seu nome artístico. Porém, como na poesia de Thomas, suas músicas são uma surpresa ines-
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perada num tempo que lhe é estranho, mas cheio de sutilezas quase óbvias. Daí surge, talvez, a necessidade da crítica em rotular Bob como um cantor de protesto, pregador daquelas verdades incômodas que a América puritana esconde sob os tapetes de suas casas. As palavras do autor são claras e inevitavelmente culminam nas chances que vão e vem ao sabor das escolhas. Os empresários podem partir de uma situação pouco convidativa para explorar, justamente, aquilo que é mais necessário a todos. As escolhas de uma empresa não diferem do que acontece com os outros segmentos da sociedade. Um cidadão desencantado com as crises ao seu redor possui ali mesmo uma oportunidade para provocar bons negócios para si, sem esquecer-se da sua responsabilidade para com os outros. E para com Bob Dylan. Evandro Duarte Jornalista - evandroarte@gmail.com
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GASTRONOMIA
Novo cardápio do Bate Ponto, assinado pelo chef Narbal Correa, aposta na cozinha típica
H
á mais de uma década servindo pratos a base de frutos do mar, o Bate Ponto, restaurante referência em Santo Antô-
nio de Lisboa, escolheu um chef manezinho para criar opções exclusivas que resgatam a culinária ilhoa, o renomado chef Narbal Correa. “Queríamos trazer de volta a simplicidade dos pratos feitos com peixe e frutos do mar, mas sem perder a qualidade e o sabor que sempre oferecemos”, explica o proprietário Murilo Mafra. “O Narbal, expert no assunto, recriou nosso menu com a originalidade e os toque especiais que só ele tem”, elogia. Assim, a tradicional tainha é servida como carpaccio, ovas de garoupa incrementam o arroz que é acompanhado de camarão grelhado com creme de aipim
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GASTRONOMIA
FAÇA TAMBÉM
Polvo crocante com batatas ao murro Ingredientes 3 tentáculos unidos de polvo amaciado (receita de amaciamento abaixo) 4 batatas pequenas 4 dentes de alho bem picado 1 molho de salsa bem picado 50 ml de azeite 1 litro de óleo para fritar Sal grosso quebrado para ficar mais granulado Papel alumínio
água mesmo para esfriar, retirando-o apenas na hora que for usar na receita.
Preparo Embrulhe as batatas em papel alumínio e leve-as para assar em forno ou brasa por uma hora. Aqueça o óleo em uma panela e coloque os tentáculos imersos, mantendo-os até que as ventosas estejam douradas. Numa frigideira, coloque o azeite e passe o alho até que este fique transparente. Acrescente o sal e a salsa.
Montagem Para amaciar o polvo Basta colocá-lo limpo em uma panela com bastante água fervente e deixá-lo ferver por 50 minutos. Depois, deixe o polvo na
Para montar o prato, tire as batatas do forno, dando um soco leve em cada uma para que elas amassem. Retire o papel alumínio, arrume-as sobre o prato para servir e coloque os tentáculos do polvo por cima. Rege com azeite de oliva e leve à mesa.
Correa (E) e Mafra: parceria que garante simplicidade, mas de forma original
Fotos: Divulgação
trufado e a lagosta vem em formato de escondidinho. Mas também não faltam outras iguarias como o pastel de berbigão e o bolinho e caldinho de garoupa e Ostra Paulo Bocuse. Para complementar, o cenário também é típico da cidade, com uma vista impressionante da Baía Sul, a ser apreciada tanto nos dias ensolarados quanto nos típicos de inverno. ONDE ENCONTRAR www.bateponto.com
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SOCIAL
Marmoraria Florianópolis: 15 anos Fotos: Terezinha Bonfanti
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amiliares, amigos, fornecedores, clientes e lideranças políticas prestigiaram o almoço oferecido no dia 18 de maio pelo empresário Anselmo João da Silva para comemorar os 15 anos da Marmoraria Florianópolis. Num clima informal, Anselmo recebeu seus convidados no pátio da empresa, e foi homenageado pela passagem da data comemorativa. Confira alguns momentos do evento.
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01 - Anselmo e Sirlei Batista | 02 - Anselmo da Silva entre os filhos, André, Tiago e João Mauro | 03 - Anselmo, o filho João Mauro, Daniela Coutinho e a pequena Iasmym | 04 - Ramon Wollinger, vice-prefeito de Biguaçu, José Ricardo da Silva, Anselmo da Silva e José Castelo Deschamps, prefeito de Biguaçu | 05 - Deputada Luci Choinacki e Anselmo da Silva | 06 - Círio Vandresen, Telma Barreto, Anselmo e Beth Toth. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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SOCIAL
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07 - Hermeson Bittencourt, da Bittencourt Comércio Importação e Exportação, Anselmo e Walter Ventura, gerente da distribuidora Melo | 08 - Marco Antônio Alvarenga, da casa de carnes Sabor da Carne, Anselmo da Silva e César Wolff, do Deinfra | 09 - Juvenal João da Silva, Luciane Eggert , Anselmo João da Silva e Marcos Dalpasquale | 10 - Laudicéia Nau e Anselmo da Silva | 11 - Anselmo da Silva entre Jorge Falleiro, do Jornal Integração SC, e Verônica da Silva | 12 - Anselmo da Silva entre os amigos Johnny, da Johnny Tur, e Antônio Carlos de Souza, da Farmácia Santa e Bela | 13 - Lihan, Angelita da Silva, Anselmo da Silva, Rosilene Amorim, Vinícius e os pequenos Cauã e Letícia | 14 - Michela Matias e Anselmo da Silva | 15 - Anselmo entre a equipe de colaboradores da Marmoraria Florianópolis. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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SOCIAL
Entrega do Cristiane Residencial Fotos: Terezinha Bonfanti
A
companhado da esposa, Maurina, e dos filhos Douglas e Milene, e empresário Antonio Hilleshiem, diretor da AM Construções, recepcionou seus convidados no coquetel de entrega do Cristiane Residencial, em Campinas, no dia 28 de maio. O coquetel contou com a presença de empresários, proprietários, lideranças políticas e parceiros comerciais. 01
Confira alguns momentos do evento.
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01 - Familia Hillesheim | 02 - Antônio Hillesheim e José Natal, secretário de obras de São José | 03 - Marcela Martins, Antônio Hillesheim, Milene Hillesheim da Silva e Camila B. Saleh | 04 - Maurina Hillesheim e engª Elizabeth A. Guenka | 05 - Sergne Junior, da Concrebras, e Geovana | 06 - Sergio Zimermann e Douglas Hillesheim | 07 - Pedro Borges e Fabiana Borges. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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08 - Homenagem ao mestre de obras, Nilo Hillesheim | 09 - Engª da obra, Milene Hillesheim da Silva, recebe homenagem Antônio Hillesheim | 10 - Eduardo Brandão, da Orizon Vidros, e Gislaine | 11 - Bianco Fattore e Tatiane | 12 Douglas, a pequena Valentina e Gisele Hillesheim | 13 - Milene, Nilton, Ronald e Maryah Hillesheim da Silva | 14 Marcelo Faria, Eliana Zapelini e Sérgio Neves | 15 - Presidente da Câmara de Vereadores de São José, Sanderson de Jesus, Gláucia e Larissa | 16 - Colaboradores da AM Construções | 17 - Edilse Cassol e Laine Valgas. Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br
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SOCIAL
Fotos: Lauro Maeda
Bodas
de Isabel Cristina e Raphael
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casamento de Isabel Cristina de Campos Faraco e Raphael Faraco aconteceu em 11 de maio. A benção, pelo padre Valmir Laurentino, jantar e festa foram realizados na charmosa Alameda Rosa. A cerimônia religiosa havia sido realizada 20 dias antes, em cerimônia íntima, familiar. Um time de profissionais trabalhou para o sucesso: Patrícia Lima (cerimonial), Paula Miranda (decoração) Lauro Maeda (fotografia), Cristiano Silveira (filmagem), Projeto Xispita (música na festa) e Beta Faraco e Guilherme Botelho (música na cerimônia religiosa). O casal ficou hospedado duas noites no Costão do Santinho e depois embarcaram para o México, passando duas semanas na Cidade do México, Cancun e Playa Del Carmen. Aos noivos, felicidades.
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SOCIAL
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