E o Menino Ainda Não Sorria

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1 . º A N O E . F. D O C O L É G I O S Ã O L U Í S | Tu r m a 4


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Texto coletivo reescrito pelos alunos da 4.ª turma e ilustrado pelas duplas destacadas no final deste livro.


Diretora-Geral Sônia Magalhães Diretor Acadêmico Luiz Antônio Nunes Palermo Diretor Administrativo-Financeiro Irineu de Jesus Villares Coordenação Silvia Helena de Andrade e Eloiza R. Centeno Formação Cristã (Educação Infantil e 1.º ano) Carmen Veronica Torres e Vivian Aparecida da Cruz Rodrigues

Professoras do 1. ano Ana Lucia Ravagnani Denise Cristina Martins Karina Rivelli Ramos Luciana Cintra Martins Maria Cláudia Barbuto Moretto Sabrina da Costa Dias Vera Fátima da Silva Wania Emerick Ribeiro

Estagiárias Camila Cunha Torres Eliane Pereira de Oliveira Daniele Moraes Fabbri Marina Moretzsohn Portella Nathaly Yumi Tioda Renata Almeida Vieira


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R A

C A

D E R N E O E R P OM

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S S E O C . O . R


As crianças do 1.º ano chegam a essa série com um repertório significativo acerca do gênero literário “Contos Acumulativos”, visto que tal gênero foi amplamente contemplado na Educação Infantil. Conhecidos popularmente como “contos de nunca acabar” ou “lenga-lenga”, os contos acumulativos contribuem para o desenvolvimento da linguagem oral, uma vez que podem ser facilmente memorizados e recontados pelas crianças. Além disso, sua estrutura textual permite a identificação dos elementos que são aos poucos acrescentados à narrativa, favorecendo o processo de reescrita pelo aluno. Ao longo do semestre, as crianças retomaram o contato com os contos acumulativos de forma a ampliar sua fluência na escrita e na leitura. Para tanto, diversos contos foram lidos, ora de forma coletiva ora de forma individual, e, ao final, cada turma escolheu um deles para reescrever. Foi por meio da reescrita do conto que as crianças puderam colocar em prática seus conhecimentos, refletindo sobre a diferença entre linguagem oral e linguagem escrita. O processo também teve como objetivos enriquecer as práticas de escrita e levar os alunos a reconhecerem a função social da linguagem. Para crianças recém-alfabetizadas, a reescrita coletiva de um texto propiciou a aproximação com o comportamento escritor: as etapas de planejamento e organização, a discussão para a escolha dos personagens e eventos que fariam parte do conto, a decisão sobre as palavras a serem acrescentadas ou modificadas e os procedimentos de revisão. Todo o processo foi acompanhado e mediado pela professora, que transcreveu as ideias e escolhas do grupo. Nas aulas de Artes, a apreciação das imagens foi focalizada com o intuito de refletirmos acerca da relação entre ilustração e texto, o que contribuiu de forma significativa para a expressão artística por meio do olhar estético. Por fim, a versão final é aqui apresentada como um trabalho que reuniu diversas mãos em prol de um único objetivo. Por meio de sua leitura, é possível verificar como elementos apreendidos ao longo da Educação Infantil reaparecem nessa produção: leitura, apreciações, discussões e pesquisas. EQUIPE DO 1.º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


Um menino tristonho, com cara de coitado, passeava pela praรงa com seu cachorro.


- Puxa como estou triste, serรก que vou superar?

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Dois colegas gêmeos que passavam por ali perguntaram: -Por que você está tão triste? -Pois é amigos, há algum tempo percebo que não tenho vontade de sorrir. - Sorrir! Nós sabemos como resolver. Venha até nossa casa e vamos brincar um pouquinho.

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AINDA

o...

O

. M a i a me s nada resolv h n nino i u brincou um pouq E !

A I R Nテグ SOR

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TrĂŞs parentes que viram o menino chegar em casa falaram: - RogĂŠrio, qual o seu problema? - NĂŁo consigo sorrir e nada me anima. -Venha, vamos te contar algumas piadas.

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O me n Ma ino s ouv br E AIN iu DA

. a i v l so e r u i n q h a u o o , p d an u um o c ni s piadas.... RIA! a R O S O Ăƒ N

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Quatro palhacos que se apresentavam na TV fizeram um convite: -Ei você aí, que não consegue se animar, venha para o circo das maluquices, só neste sábado!

Mas nada resolvia. O menino brincou um pouquinho, ouviu as piadas, recebeu o convite para ir ao circo...

EA

O Ã S N O A RRIA D IN

!

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Cinco melhores amigos que também ouviram o convite para o circo e sabiam que o menino não sorria, correram para convidá-lo: - Só com mágicas você irá sorrir novamente!

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Mas nada resolvia. O menino brincou um pouquinho, ouviu as piadas, recebeu o convite para ir ao circo, foi ao circo assistir mテ。gicas...

E AINDA Nテグ SORRIA! 15


Seis equilibristas concentrados desceram do show e vendo que o menino n茫o sorria, fizeram c贸cegas nele.

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RIA!

Mas nada resolvia. O menino brincou um pouquinho, ouviu as piadas, recebeu o convite para ir ao circo, foi ao circo assistir mágicas, aceitou as cócegas...

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S O

E AINDA NÃ

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Sete pessoas da plateia percebendo que o menino foi pego de surpresa disseram: -Vรก com seus amigos e seus pais tomar um sorvete no shopping.

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Mas nada resolvia. O menino brincou um pouquinho, ouviu as piadas, recebeu o convite para ir ao circo, foi ao circo assistir mテ。gicas, aceitou as cテウcegas, foi ao shopping tomar sorvete...

E AINDA Nテグ SORRIA!

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Oito funcionários de uma mega loja de brinquedos ofereceram: - Você deseja participar de um sorteio para ganhar um DS de última geração?

Mas nada resolvia. O menino brincou um pouquinho, ouviu as piadas, recebeu o convite para ir ao circo, foi ao circo assistir mágicas, aceitou as cócegas, foi ao shopping tomar sorvete, participou do sorteio do DS...

E AINDA NÃO SORRIA! 20


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Nove músicos de uma banda de rock, que estavam tocando na praça de alimentação, tocaram uma música bem alegre.

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Mas nada resolvia. O menino brincou um pouquinho, ouviu as piadas, recebeu o convite para ir ao circo, foi ao circo assistir mテ。gicas, aceitou as cテウcegas, foi ao shopping tomar sorvete, participou do sorteio do DS, assistiu a banda de rock...

E AINDA Nテグ SORRIA! 23


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Dez seguranças do shopping percebendo que RogÊrio estava aborrecido levaram o menino para o espaço de venda de livros.

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De repente, sem que ninguém esperasse o menino começou a sorrir... -Ha, ha, ha, ha... - Que maravilha! Achei o livro que eu queria ler, “E o dente ainda doía”!

Ninguém quis ficar de fora da alegria de Rogério, que agora já sorria!


Autores Alessandro M. Coelho Carillo Bracco Ana Clara Malta Romani Caio Sebusiani Duarte Takeuti Eduardo Yuji Maejima Felipe Buono Lehoczki Gabriela Elias Salum Heloísa Zambido Kalume Isabella Michaluat Pezato Julia Zagonel Villaça Lima Laura Barbosa de Amorim Ruiz Lucas Delgado Henriquez Luísa Ratti Cardim Guerra Manuela Malavolta Magalhães Maria Eduarda Dias Koyama Maria Luiza Pereira Porto Intatilo Mariana Yumi Saigo Baladi Miguel Condello Rafael Alvaro Setúbal De Moraes Rafael Tambellini Rodrigues Sophia Lopes Kanaan Thomaz Leme Romeiro Siqueira Valentina Aguiar Longano Vitor Machado Longobuco de Moraes


Ilustradores Maria Eduarda e Miguel

Julia e Alessandro

Rafael R. e Gabriela

Sophia e Lucas

Maria Luiza, Laura e Caio

LuĂ­sa e Valentina

Vitor e Manuela

Felipe e HeloĂ­sa

Isabella e Thomaz

Rafael e Ana Clara

Mariana e Eduardo


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A ESCRITA DO PRESENTE LIVRO FOI INSPIRADA PELA HISTÓRIA CONTADA NO LIVRO DA IMAGEM ACIMA.

1º ANO E. F. DO COLÉGIO SÃO LUÍS Turma 4


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