Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética - Ed 35

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ANO VIII • 2011 • No 35 • R$ 10,00 www.revistapontocirurgico.com.br

CADERNO ESPECIAL

A oftalmologia ocupa um lugar especial na evolução da medicina.

SAÚDE PÚBLICA

Panorama na rede hospitalar é de tirar o alento da população.

APNEIA DO SONO

Qualidade na respiração é necessária para uma vida plena e feliz.

DISLEXIA INFANTIL

Avaliação e diagnóstico nos distúrbios da aprendizagem

Marcos Laboissière Jr. Uma história de suor e sucesso


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NOSSA CAPA

M

Por Rossini Corrêa

DR. MARCOS – Uma história

18 · REVISTA PONTO

CIRÚRGICO SAÚDE

LABOISSIÈRE JR.

de suor e suce sso.

& ESTÉTICA

FOTOS: JULIO

DUTRA

anter-se conectado com as inovações e científicas é tecnológicas um desafio para os profissionais área de saúde. da Conseguir vencer permanente este desafio atualização, aliando-o da com a expectativa ciente, com certeza, do paconstitui o combustível o aumento da que impulsiona qualidade no atendimento realizados. O e nos tratamentos resultado previsto é a satisfação princípios em do paciente. Os questão têm motivado cirurgiões-de qualificarem e a procurarem ntistas a se diferenciais para car no mercado poder se destade trabalho por demais competitivo. O Brasil passa por um momento em recessão, ímpar, com a por um lado e economia a expectativa outro, quando de crescimento, se pensa na agenda por da Copa do Mundo Olimpíadas. Em Brasília, o problema e das qüência de seguidos se agrava como conseescândalos nos Executivo do Poderes Legislativo Distrito Federal, e diminuindo o lação na Cidade capital em circue desestimulan do profissionais em suas áreas, a investirem em função de uma demanda serviços especializado reprimida por s. Graduado em Odontologia em Brasília, Dr. Marcos sière Jr. começou Laboissua vida acadêmica meses de formado, cedo e, com menos ingressou no de 6 Mestrado em tia em Campinas-SP Implantodon . Neste período, des profissionais fez contatos com granna área odontológica Brasil. Incentivado , de todas as regiões Dra. Juliana pelo pai, também e Dr. Marcos do Laboissère Jr., começou desde dentista, a vida unidos na profissão o início com clínica exigências de resultados de e no amor. tratamentos alto padrão. com O reconhecime O assunto de nto profissional sua dissertação veio depois de balho duro e - Ancoragem obteve repercussão de investimento muito tranacional e reconhecime Esquelética em qualidade toda a equipe. nal. Por conta e qualificação As funcionárias nto internaciodeste tema, o de têm incentivos jovem odontólogo pação nos lucros, para proferir como a particifoi convidado aulas de inglês palestras em e plano de saúde. diversos congressos tas do Instituto internacionais. Os dentisLaboissière de nacionais e E ainda mais: Odontologia presidiu o Fórum de cursos e congressos sobre Ancoragem – ILO participam Internaciona regularmente. Esquelética e l escreveu dezenas O resultado deste científicos em de artigos revistas nacionais esforço pode ser medido pelo dice de satisfação e internaciona “Esse período is. alto índos pacientes do mestrado ali de atendidos foi 1.000 fundamental ção da minha implantes dentários e pelos mais para a formabase científica”, instalados. Os afirma Dr. Marcos, Quality” e “Qualidade dos bons momentos prêmios “Top recordando Brasil” certificam of vividos em Campinas-SP objetivo maior foi outro grande do Instituto Laboissière o contínuo alcance do . O Doutorado desafio na sua a qualidade e carreira, diplomado de Odontologia tologia pela American a satisfação do – ILO: em OdonWorld University paciente. Dr. ra: “A nossa realização torado foi uma Marcos comemo(AWU/USA): realização pessoal”, “O Doué observar a melhora da qualidade vida de nossos relata. Com 32 anos, pacientes”. Quando de Dr. Marcos atualmente perguntado sobre do do sucesso nico do Instituto é o responsável ainda tão jovem, o segreLaboissière de técDr. Marcos afirma: sucesso vem Odontologia lia. Casado com depois de muito – ILO, em Brasí“o nosso a Ortodontista suor, oração no lado profissional Dra. Juliana Braga e dedicação, tanto o casal planeja Laboissière, quanto no pessoal”. continuar investindo na área: “amamos profissão, amamos nossa o que fazemos!”, afirma Dra. Juliana, do perguntada sobre o porquê quanDr. Marcos Laboissière de tanto entusiasmo se refere ao assunto Jr, MS, PhD quando odontológico Cirurgião-Dentis . ta - CRO/DF: 6380 drmarcos@ilodo ntologia.com www.ilodontolog ia.com - (61) 3327.1535

REVISTA PONTO

Foto capa: Julio Dutra

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Sumário

10 12 14 20 22 25 29

CIRÚRGICO SAÚDE

& ESTÉTICA · 19

NOSSA CAPA: Dr. Marcos Laboissière Jr. Uma história de suor e sucesso PÁGINAS VERDES Braquiterapia - Tratamento oncológico especializado no Instituto de Radioterapia de Taguatinga - IRT INFORME SAÚDE VII Semana de combate à asma FONOAUDIOLOGIA Avaliação e diagnóstico fonoaudiológico nos distúrbios de aprendizagem e dislexias APNEIA DO SONO Qualidade na respiração é qualidade de vida ENSINO E SAÚDE Técnico em estética: mercado de trabalho amplo para pro�issionais capacitados ENTREVISTA - Dra. Lorena F. Carvalho Saúde da mulher: fazer exames médicos regularmente é garantia de vida ESPECIAL OFTALMOLOGIA A visão é um dos mais importantes sentidos que temos, é a forma com a qual conseguimos compreender toda a complexidade do mundo em que vivemos.


56 58 60

Serviços

63

COLUNA MÉDICA Terminologia médica coloção – colocar DICAS DE ALIMENTAÇÃO Qualidade de vida: 10 trocas que valem a pena! MEDICAL CLICK Oncotek prestigia as mulheres TURISMO Um paraíso chamado Grécia SAÚDE PÚBLICA Saúde em Brasília tem jeito?

Oftalmed Dr Celso Boianovski (61) 2191.9191 www.oftalmed.com.br

Fonoaudiologia Marilene de Oliveira Tel.: (61) 3244.9684 marilene@hotmail.com

Instituto de Radioterapia de Taguatinga - IRT Dra Walkiria Serra e Dra Doris Daher (61) 3201.4123 www.irtdf.com.br

Isabela Garcia Oftalmologia Pediatrica 3364.1881 - 3366.1882 isabelagarciaoftalmo@gmail.com www.isabelagarciaoftalmo.com.br

Clínica Bela Vista Dra Lorena Carvalho (61) 3349.0081 - 3340.0254 3340.5549

CBrO Oftalmologia Dr Juscelino Kubitschek (61) 3563.4583

Na edição passada da Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética (publicação nº 34) na página 58, na seção Medical Clik, erramos a

especialidade da Doutora Roberta Carvalho, que é Ginecologista, não oftalmologista como especi�icamos! Também na mesma página erramos a especialidade da Doutora Marta Guidacci, que é Alergista e Imunologista, e não Pneumologista.

errata

54

Lentes de óculos mais do que sob medida, óculos personalizados Enxergar com os olhos da alma: a inclusão da pessoa com de�iciência visual no Brasil Automedicação traz riscos à saúde dos olhos Óticas Brasiliense, a única com laboratório de última geração do DF Correção visual personalizada Toque de suavidade... A importância do exame oftalmológico na criança OCT 3D: Tecnologia de última geração Perigos da Retinopatia diabética, que pode causar até cegueira

Sumário

30 34 36 38 40 44 45 48 50




editorial É

com grande contentamento que entrego a vocês a trigésima quinta edição que marca o oitavo aniversário de fundação da nossa Revista Ponto Cirúrgico - Saúde & Estética. No início desta trajetória enfrentamos todos os empecilhos de cabeça erguida, pois sabíamos que nosso sacerdócio em divulgar saúde nos traria bons frutos nessa já longa jornada de sucesso. Você que acompanha o nosso percorrer, é a maior prova disso. Nada do que até, então, fizemos nesses oito anos visou à glória vã dos elogios passageiros, mas não deixa de ser gratificante o reconhecimento fidedigno do nosso trabalho. Chegamos até aqui convictos, determinados e sabedores que, ainda, vamos percorrer grandes distâncias. Nossa certeza vem da luta travada pela nossa equipe, associada aos avanços da medicina mundial, que forma o encontro entre ferramentas tecnológicas e a ciência. Por tudo isso e para mantermos a liderança conquistada, é que nossa capa traz o ilustre odontólogo Marcos Laboissiere Jr. palestrante em congressos e professor em curso de especialização em Implantodontia. Nosso caderno especial aborda a saúde ocular, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 180 milhões de pessoas em todo o mundo apresentam algum tipo de deficiência visual, sendo que quatro milhões destes estão no Brasil, e por essa ótica nosso caderno especial buscou conteúdos com médicos oftalmologistas de renome internacional. Temos novidades com a editoria de Turismo abordando as maravilhas da Grécia, matérias e entrevistas sobre a importância de uma vida saudável. E para finalizar com chave de ouro, nossa equipe entrou com força total na campanha do agasalho, deixem na nossa sede no Brasília Rádio Center SRTVN Quadra 702 conjunto P sobreloja 54/55 aquele cobertor ou blusa que ocupa espaço no seu guarda-roupa e que pode fazer toda a diferença para quem tem frio. Roupa boa a gente doa. Resta-nos agradecer a Deus pela inspiração e sabedoria na elaboração da nossa revista.

www.revistapontocirurgico.com.br revistapontocirurgico@gmail.com twiiter/pontocirurgico revistapontocirurgico.blogspot.com + 55 61 3322.2509 - 3321.0039 Edifício Brasília Rádio Center SRTVN 702 - Conjunto P Ala A - Sobreloja 54/55 Asa Norte - Brasília/DF CEP: 70719-900 Editor Presidente Claudio Amorim

COLABORADORES: Diretor Comercial Raimundo Dias

Gestor de Negócios Gilmar Ribeiro Gerente Comercial Cleice Moraes

Jornalista Responsável Álvaro Pereira DRT/RJ 12.631 Jornalista Rizia Rocha

Direção de arte e diagramação Jimmy Carter F. Lima Projeto Gráfico JDC Comunicação Integrada 61 8568.7507 - 9127.3099 Fotos RJ Falcão e C.Moraes

Fotos e imagens ilustrativas Banco de imagens e arquivo pessoal A você, paz, alegria e saúde todo dia! Boa leitura, e até a próxima edição.

Anuncie: (61) 3322.2509 - 3321.0039

A Revista Ponto Cirúrgico Saúde & Estética é uma publicação de Dr de A a Z Comunicação e Marketing Ltda. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. Os colaboradores não possuem vínculo empregatício com a empresa.


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RT: DR. ANTONIO CARLOS DE SOUZA - CRM/DF 8057

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PÁGINAS VERDES INSTITUTO DE RADIOTERAPIA DE TAGUATINGA - IRT

Braquiterapia Tratamento oncológico especializado no Instituto de Radioterapia de Taguatinga

Sala de Braquiterapia do Instituto de Radioterapia de Taguatinga - IRT

O

Instituto de Radioterapia de Taguatinga (IRT) é uma clínica especializada no tratamento de câncer. Aliando os avanços tecnológicos e a lar-

ga experiência médica, o Instituto torna-se referência no tratamento do câncer com um novo conceito em radioterapia no Centro-Oeste.

10

Projetada com espaços amplos e confortáveis, com o objetivo de melhorar o tratamento dos nossos pacientes, o Instituto possui duas áreas de atendimento, uma para consultas e outra para tratamento, bem como leito-dia para pacientes que necessitem de observação clínica ou repouso. Conta com uma equipe multidisciREVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


plinar de profissionais altamente qualificados e experientes e com equipamentos de última geração. Oferece serviços de Radioterapia 3D, Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT), Radioterapia Intr operatória, Radioterapia Estereotáxica Fracionada, Radiocirurgia e Braquiterapia. Além de serviços complementares ao tratamento como: psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e estomatologista. Em entrevista à Revista Ponto Cirúrgico - Saúde & Estética, o Instituto de Radioterapia de Taguatinga esclarece dúvidas a respeito da Braquiterapia. A Braquiterapia é uma inovação na radioterapia utilizada no tratamento de câncer. Como está o tratamento em Brasília?

IRT: A Braquiterapia é uma técnica complementar à radioterapia externa, podendo também ser indicada como tratamento exclusivo para determinados tipos de tumores. Em quais casos ela é indicada?

IRT: No IRT, o maior índice de tratamento é para tumores ginecológicos.

Quais são os riscos? IRT: A tecnologia de planejamento disponível hoje no Instituto de Radioterapia de Taguatinga nos permite executar a Braquiterapia com muita segurança, inclusive com monitorização dos riscos. A Braquiterapia é o tratamento mais eficaz no combate ao câncer?

IRT: A Braquiterapia é uma modalidade que, na maioria das vezes, é indicada associada à radioterapia externa ou como tratamento exclusivo em casos selecionados de tumores urológicos. Qual a mensagem que o Instituto de Radioterapia de Taguatinga deixa para os pacientes em tratamento oncológico?

IRT: O tratamento oncológico tem hoje uma conduta multidisciplinar, devendo ser avaliado caso a caso entre os especialistas clínicos, cirurgiões, oncologistas, radioterapeutas e outros com deliberação da conduta terapêutica e do potencial de cura a ser estabelecido. FOTOS: C.MORAES

Como a Braquiterapia é feita?

IRT: É uma técnica que aplica altas doses em um curto espaço de tempo onde a fonte radioativa é utilizada em íntimo contato com o tumor ou na cavidade do órgão a ser tratado.

O tratamento oncológico tem hoje uma conduta multidisciplinar, devendo ser avaliado caso a caso entre os especialistas clínicos, cirurgiões, oncologistas, e radioterapeutas

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

Equipe do Instituto de Radioterapia de Taguatinga - IRT: Dra. Walkíria Serra – CRM 1477, Dra. Juliana Dias – Física Médica Dr. Juliano Nakashima – CRM 17044, Dra. Dóris Daher – CRM 3525

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INFORME SAÚDE

VII Semana de Combate à Asma: 15 de junho Solenidade de Abertura no Grande Auditório do Hospital de Base às 9h com café da manhã; Data 13/06/2011 14/06/2011

Horário 14h

8h e 30 minutos

14/06/2011

14h

14/06/2011

14h e 30 minutos

15/06/2011

14h

15/06/11

13 a 21 de junho Palestras educativas para leigos:

Local

Posto Urbano I - Rua da Escola, número 540, Bairro: Bosque, São Sebastião

Posto de Saúde - BR 140, Km 76, Bairro: Nova Betânia, São Sebastião

Posto de Saúde – Rua 53, Casa 81, Bairro: Vila Nova, São Sebastião Ambulatório de Asma (anexo ao Laboratório de Função Pulmonar)- Hospital Universitário de Brasília Posto de Saúde - Rua 7, Casa 400, Bairro: Vila do Boa, São Sebastião

Palestrante

Agentes Comunitários de Saúde das Equipes do PSF: Vila Nova II e Bosque I Agentes Comunitários de Saúde da Equipe PSF: Nova Betânia

Agentes Comunitários de Saúde da Equipe PSF: Vila Nova I

Dra. Cármen Lívia Agentes Comunitários de Saúde da Equipe PFS: Vila do Boa

Sala de Reunião da Pediatria do Hospital Regional de Taguatinga

Dra. Dânia Lemos

8h e 30 minutos

Posto de Saúde - Chácara 10, Morro da Cruz, São Sebastião

Agentes Comunitários de Saúde da Equipe PFS: Morro da Cruz

16/06/11

9h

Unidade de Tisiopneumologia – Hospital Regional do Gama.

Dr. Ricardo Campos

16/06/11

10h

Emergência de Pediatria do Hospital Regional da Ceilândia

Dra. Cármen Lívia

16/06/2011

14h

Posto de Saúde - Rua 14, Lote 21, Loja 1, 2 e 3, Bairro: João Cândido, São Sebastião

16/06/2011

15h

19 de junho VII Caminhada do Paciente Asmático no Parque da Cidade, em frente à Administração Estacionamento 12 a partir das 9h;

Agentes Comunitários de Saúde da Equipe do PFS: João Cândido

16/06/11

14h e 30 minutos

Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário de Brasília- Corredor Laranja

Dra. Cármen Lívia

16/06/11

14h e 30 minutos

Policlínica 1 do Gama

Dra. Jeanne Alecrim

16/06/11

15h.

Auditório do Hospital do Paranoá

Dra. Daniela Machado

17/06/11

8h

Auditório da Unidade Mista de Taguatinga

Dra. Juliana Paixão

17/06/2011

9h

Posto de Saúde - Rua 20, Conjunto A, Casa 24, Bairro: Bosque, São Sebastião

Agentes Comunitários de Saúde da Equipe do PSF: Bosque II

17/06/11

20/06/2011 20/06/11

9h

8h e 30 minutos 9h

20/06/2011

14 h

21/06/2011

8h e 30 minutos

Grande Auditório do Hospital de Base

Dras. Luciana Monte, Marta Guidacci e Nancilene Melo

Posto Urbano II - Quadra 301, Conjunto 6, Lote 1, Bairro: Oeste, São Sebastião

Agentes Comunitários de Saúde das Equipes do PFS: Oeste I e Oeste II

Centro de Saúde nº1 Recanto das Emas

Dra. Anna Cristina Albuquerque

Projeto Vida - Padre Gailhac, Rua Marginal do Agudo, número: 481, Bairro São José, São Sebastião

Agentes Comunitários de Saúde das Equipes do PSF: São José e São Francisco

Projeto Vida - Padre Gailhac, Rua Marginal do Agudo, número 481, Bairro: São José, São Sebastião

Agentes Comunitários de Saúde das Equipes do PFS: São José e São Francisco

21/06/11

9h

Unidade de Saúde QN 8C, Riacho Fundo II

Dra. Juliana Azevedo

21/06/11

9h

Ambulatório de Pneumologia do Hospital Regional de Taguatinga

Drs. Pamella Mendonça e Sérgio Santos

21/06/2011

14 h

Local: Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Rua 28, Lote 450, Centro, São Sebastião

Agentes Comunitários de Saúde da Equipe do PFS: PACS

21/06/11

19h

Alergo Vaccine

Dra. Marta Guidacci

Obs: Todas as Palestras Educativas de São Sebastião serão supervisionadas pelas Dra. Jocélea de Lira Mendes e Enfermeira Ana Lins

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REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA



IMAGEM: ILUSTRATIVA

FONOAUDIOLOGIA

Avaliação e diagnóstico fonoaudiológico nos distúrbios de aprendizagem e dislexias Quando se fala em dislexia e distúrbio de aprendizagem nos vemos diante de diversas perguntas: O que é? Há exames específicos? Quem faz o diagnóstico? Qual a idade para fechar o diagnóstico? Quais os sinais sugestivos? Há diagnóstico diferencial?

A

dislexia do desenvolvimento e o distúrbio de aprendizagem são condições genético-neurológicas que acarretam prejuízos acadêmicos por compromete-

realidade entre os referenciais teóricos nacionais. Diversos

2000), a dislexia do desenvolvimento é um transtorno espe-

dos pedagógicos, ao professor, aos métodos de ensino, ao am-

rem o uso de habilidades cognitivas e linguísticas.

Segundo a American Psychiatric Association (DSM-IV,

cifico no aprendizado da leitura, cuja característica princi-

pal é o rendimento escolar abaixo do esperado para a idade cronológica, apesar de o potencial intelectual e escolaridade

estarem adequados para a idade, enquanto que o distúrbio de aprendizagem é caracterizado por desempenho nas áreas

da leitura, escrita e matemática, substancialmente abaixo do

esperado tendo em vista a idade cronológica, medidas de inteligência e educação apropriada para a idade.

A confusão terminológica entre dislexia, distúrbio de

aprendizagem e dificuldades de aprendizagem ainda é uma

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autores referem que o distúrbio de aprendizagem não deve

ser utilizado como sinônimo de dificuldade de aprendizagem,

pois dificuldade é um termo mais global e abrangente, com causas relacionadas com o sujeito que aprende, aos conteúbiente físico e social da escola, enquanto o distúrbio se refere

a um grupo de dificuldades que é mais difícil de ser identi-

ficado, pois é mais específico e pontual e caracterizado pela presença de disfunção neurológica, que é responsável pelo insucesso na escrita, na leitura e no cálculo matemático.

Geralmente os exames de neuroimagem não se mostram

úteis nas dificuldades e distúrbios de aprendizagem. Geral-

mente, o neurologista procura determinar através da história,

observação e exame neurológico para decidir, primeiro: Há dificuldade de leitura? Considera-se a idade da criança, inteli-

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


gência e nível educacional. O diagnóstico é de exclusão. Assim, faz-se necessária a participação de equipe multidisciplinar, na qual o fonoaudiólogo é parte fundamental. A idade para o fechamento do diagnóstico ocorre, geralmente, entre oito/nove anos. Antes desta idade, considera-se como criança de risco.

"No distúrbio de aprendizagem, as dificuldades relacionadas com a abstração e resolução de problemas lógicos-matemáticos"

O processo do diagnóstico exige o conhecimento de questões relacionadas aos aspectos biológicos, sociais e educacionais, uma vez que há um grande número de crianças que apresentam dificuldades para aprender e isto, não necessariamente, pode significar um sinal da existência de um transtorno de aprendizagem específico, como a dislexia, ou o distúrbio de aprendizagem. A investigação inicia-se, em geral, com o levantamento sobre a história natural da queixa, ou seja, a faixa etária ou a idade escolar em que os problemas de aprendizagem tornaram-se perceptíveis. Neste momento, estabelece as primeiras diferenças entre o histórico de dislexia e distúrbio de aprendizagem, pois, enquanto a dislexia ocorre quando o processo de desenvolvimento e aprendizagem aparece comprometido somente em fase escolar, o distúrbio de aprendizagem ocorre quando o processo de desenvolvimento e aprendizagem está comprometido desde os primeiros anos de vida (Capellini, Ciasca, 2000, Capellini, 2006). A avaliação deve ser realizada com base na investigação de processos visuais, auditivos e integrativos e critérios de desenvolvimento. Especificamente quanto à leitura, é recomendado que sejam verificadas algumas características, tais como: nível funcional de leitura, potencial e capacidade de leitura, determinar a extensão da deficiência da leitura, a presença de disfunção neuropsicológica e fatores associados. Faz-se necessário realizar a análise da linguagem oral em nível fonológico, morfológico, sintático e semântico. (Capellini, 2004, Salgado, Capellini, 2004, Cunha, 2008, Germano, 2008). A identificação dos sinais dos transtornos de aprendizagem deve ocorrer no início do processo de avaliação. Segundo a literatura (Capellini, 2004) são sinais sugestivos: fala ininteligível, atraso de fala, dificuldade de aprender o alfabeto, dificuldade para entender instruções, vocabulário reduzido para produções de frases, confusão direita - esquerda; embaixo – em cima; atrás – adiante (palavras e conceitos), falta de domínio manual; história familial positiva de dislexia ou do Transtorno do Déficit de Atenção ou Hiperatividade/TDAH REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

em outros membros da família, história familial de problemas com fala, linguagem e desenvolvimento da leitura; dificuldade para compreender a fala ou material lido, dificuldade para entender o uso da gramática em sentenças, dificuldade em processar sons nas palavras, dificuldade para realizar provas de consciência fonológica, dentre outros. O diagnóstico diferencial entre os transtornos de aprendizagem e as dificuldades de aprendizagem se torna necessário, pois escolares que não foram submetidos ao ensino formal do princípio alfabético do sistema de escrita do português brasileiro apresentam grande possibilidade de serem confundidos com escolares que apresentam transtornos de aprendizagem. Um dos critérios para a realização do diagnóstico diferencial entre a dislexia do desenvolvimento e o distúrbio de aprendizagem é a diferença quanto ao desempenho em provas de raciocínio lógico-matemático, isto porque as duas condições apresentam por base comprometimento em habilidades da linguagem, leitura e escrita. A criança com dislexia, em decorrência de problemas no processamento da informação, apresenta dificuldade quanto ao entendimento da execução do cálculo aritmético na presença de enunciado e não propriamente de execução de cálculo. No distúrbio de aprendizagem, as dificuldades relacionadas com a abstração e resolução de problemas lógicos-matemáticos, simbolização e conceituação numérica concreta são evidenciadas como parte do quadro clínico, acarretando dificuldades não só para execução de cálculo-matemático isolado, mas também dificuldades na resolução do problema com enunciado. FOTO: DIVULGAÇÃO

Marilene de Oliveira Fonoaudióloga Pós-graduada em Dislexia e outros Distúrbios de Leitura-Escrita

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NOSSA CAPA

Por Rossini Corrêa

DR. mARCoS LABoISSIÈRe JR. – Uma história de suor e sucesso.

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FOTOS: JULIO DUTRA

M

anter-se conectado com as inovações tecnológicas e científicas é um desafio para os profissionais da área de saúde. Conseguir vencer este desafio da permanente atualização, aliando-o com a expectativa do paciente, com certeza, constitui o combustível que impulsiona o aumento da qualidade no atendimento e nos tratamentos realizados. O resultado previsto é a satisfação do paciente. Os princípios em questão têm motivado cirurgiões-dentistas a se qualificarem e a procurarem diferenciais para poder se destacar no mercado de trabalho por demais competitivo. O Brasil passa por um momento ímpar, com a economia em recessão, por um lado e a expectativa de crescimento, por outro, quando se pensa na agenda da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Em Brasília, o problema se agrava como conseqüência de seguidos escândalos nos Poderes Legislativo e Executivo do Distrito Federal, diminuindo o capital em circulação na Cidade e desestimulando profissionais a investirem em suas áreas, em função de uma demanda reprimida por serviços especializados. Graduado em Odontologia em Brasília, Dr. Marcos Laboissière Jr. começou sua vida acadêmica cedo e, com menos de 6 meses de formado, ingressou no Mestrado em Implantodontia em Campinas-SP. Neste período, fez contatos com grandes profissionais na área odontológica, de todas as regiões do Brasil. Incentivado pelo pai, também dentista, a vida clínica começou desde o início com exigências de tratamentos com resultados de alto padrão. O assunto de sua dissertação - Ancoragem Esquelética obteve repercussão nacional e reconhecimento internacional. Por conta deste tema, o jovem odontólogo foi convidado para proferir palestras em diversos congressos nacionais e internacionais. E ainda mais: presidiu o Fórum Internacional sobre Ancoragem Esquelética e escreveu dezenas de artigos científicos em revistas nacionais e internacionais. “Esse período do mestrado foi fundamental para a formação da minha base científica”, afirma Dr. Marcos, recordando dos bons momentos vividos em Campinas-SP. O Doutorado foi outro grande desafio na sua carreira, diplomado em Odontologia pela American World University (AWU/USA): “O Doutorado foi uma realização pessoal”, relata. Com 32 anos, Dr. Marcos atualmente é o responsável técnico do Instituto Laboissière de Odontologia – ILO, em Brasília. Casado com a Ortodontista Dra. Juliana Braga Laboissière, o casal planeja continuar investindo na área: “amamos nossa profissão, amamos o que fazemos!”, afirma Dra. Juliana, quando perguntada sobre o porquê de tanto entusiasmo quando se refere ao assunto odontológico.

Dra. Juliana e Dr. Marcos Laboissière Jr., unidos na profissão e no amor. O reconhecimento profissional veio depois de muito trabalho duro e de investimento em qualidade e qualificação de toda a equipe. As funcionárias têm incentivos como a participação nos lucros, aulas de inglês e plano de saúde. Os dentistas do Instituto Laboissière de Odontologia – ILO participam de cursos e congressos regularmente. O resultado deste esforço pode ser medido pelo alto índice de satisfação dos pacientes ali atendidos e pelos mais de 1.000 implantes dentários instalados. Os prêmios “Top of Quality” e “Qualidade Brasil” certificam o contínuo alcance do objetivo maior do Instituto Laboissière de Odontologia – ILO: a qualidade e a satisfação do paciente. Dr. Marcos comemora: “A nossa realização é observar a melhora da qualidade de vida de nossos pacientes”. Quando perguntado sobre o segredo do sucesso ainda tão jovem, Dr. Marcos afirma: “o nosso sucesso vem depois de muito suor, oração e dedicação, tanto no lado profissional quanto no pessoal”. Dr. Marcos Laboissière Jr. – MS, PhD Cirurgião-Dentista - CRO/DF: 6380 drmarcos@ilodontologia.com www.ilodontologia.com - (61) 3327.1535

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IMAGEM: ILUSTRATIVA

APNEIA DO SONO

Qualidade na respiração é qualidade de vida Respirar bem é essencial para uma vida plena e feliz A qualidade na respiração é necessária para uma vida

anos, sem perceber. Normalmente, elas têm sonolência

respira está diretamente ligada à saúde e a qualidade de

nos adultos com duração de pelo menos dez segundos, e

plena. Mas diversos fatores fazem com que o sistema respiratório perca esta capacidade. A forma como se

vida. Ao respirar corretamente, no entanto, a oxigenação auxilia na melhoria do bem-estar da pessoa.

Noites mal dormidas e roncos, são alguns dos

sintomas de quem tem apneia do sono. Essa doença consiste em paradas respiratórias durante o sono. As

pessoas podem ser acometidas por esse mal durante

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diurna e fadiga associada com níveis significativos de

perturbações do sono. A parada respiratória acontece de dois a três segundos em crianças.

De acordo com a estimativa da Universidade Federal

de São Paulo (Unifesp), 8 milhões de brasileiros tem

apneia do sono, ou seja 7% da população sofre dessa doença. Vale ressaltar também que em cada duas

pessoas que enfartam, uma tem apneia. E quase 80%

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das pessoas afetadas não sabem do fato de que estas pausas respiratórias estão ocorrendo. Para que seja diagnosticada a doença é necessário procurar uma clínica especializada em distúrbios do sono. Um dos melhores tratamentos hoje é o Contiunous Positive Airway Pressure (CPAP). O aparelho, segundo a Empresária Márcia (Especialista em Ventilação Mecânica), que trabalha com a venda e locação desse equipamento, “funciona gerando fluxo que, através de uma máscara, fornece uma pressão de ar suplementar que mantém a via aérea desobstruída”. Quando não tratada, a apneia do sono pode causar pressão arterial elevada, derrame cerebral, doenças cardiovasculares, problemas de memória, ganho de peso, impotência sexual e dores de cabeça. A apneia pode gerar, ainda, insuficiência de trabalho e acidentes de trânsito. As pessoas também podem ter outros distúrbios respiratórios, além da apneia, causados por doenças como câncer, problemas cardíacos e doenças respiratórias crônicas, que causam fragilidade no paciente e, por isso, não consegue voluntariamente fazer o movimento de inspiração e expiração. O que causa diminuição de oxigênio no corpo e pode gerar problemas nos rins, no coração e no cérebro. Nesses casos, o uso da oxigenoterapia permite a correção do nível de oxigênio, consequentemente, prevenindo os problemas de saúde derivados. Nessa terapia são usados os seguintes equipamentos: Concentrador de oxigênio (Equipamento Elétrico, silencioso e com baixo consumo de energia elétrica), o qual concentra oxigênio a partir do ar ambiente com concentração de 93 +/-3% a 5 LPM, podendo, também serem utilizados cilindros de oxigênio. Na oxigenoterapia também são utilizados o oxímetro – aparelho que mede de forma não invasiva a porcentagem de oxigênio no sangue e também a frequência cardíaca (pulsação) –, cateter nasal – aplicam concentrações baixas a moderadas de oxigênio –, máscara para oxigênio (com reservatório de oxigênio a 100%, recomendada para pacientes com alta sensibilidade ao cateter nasal), máscara para traqueostomia – proporciona conforto ao usuário em procedimentos de nebulização e oxigenoterapia – e frasco umidificador. A Oxilife Medical, há três anos em Brasília, trabalha REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

De acordo com a estimativa na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 8 milhões de brasileiros têm apneia do sono, ou seja 7% da população sofre dessa doença com a oxigenoterapia e a venda de CPAP trazendo qualidade de vida para seus clientes. O atendimento é personalizado, possuem emissão de relatórios para o acompanhamento médico, visita domiciliar com agendamento prévio, profissionais especializados e serviço 24h para eventual necessidade de assistência técnica. A empresa fica na Asa Sul EQ. 712/912 Ed. Pasteur Loja 11. Contatos pelo telefone: (61) 3358.3878 ou pelo e-mail: oxilifedf@gmail.com FOTO: C.MORAES

Márcia Chaves Presidente Oxilife Medicinal

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ENSINO E SAÚDE

FOTOS: DIVULGAÇÃO SENAC

No curso Técnico em Estética do Senac-DF, os alunos aprendem a profissão em ambientes pedagógicos que simulam situações reais de trabalho.

Técnico em Estética:

mercado de trabalho amplo para profissionais capacitados

O

crescimento da tecnologia na indústria cosmética aliado à preocupação do consumidor em estar cada vez mais satisfeito com sua própria imagem, tem exigido capacitação dos profissionais de beleza. Para realizar importantes procedimentos estéticos é preciso dominar um conjunto de técnicas. No Senac-DF, teoria e prática são ensinadas em um curso voltado especialmente para o mercado de trabalho. “O Técnico em Estética é um dos cursos mais procurados da instituição. Nele, o aluno aprende a fazer procedimentos

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de prevenção, recuperação e manutenção da saúde da pele e do couro cabeludo, visando a valorizar a auto-imagem, a qualidade de vida e a saúde integral do cliente”, explica a supervisora pedagógica do curso, Clarissa Bandeira M. Coelho. A crescente demanda por profissionais capacitados nessa área levou o Senac-DF a oferecer o curso ainda em 2005. Desde então, já foram organizadas 16 turmas, totalizando 380 alunos. Destes, 250 estão formados e 85% empregados. Clarissa diz que a empregabilidade é excelente. Um dos motivos é a divisão do curso em REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


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É o profissional que atua na promoção, manutenção e recuperação da saúde da pele e do couro cabeludo, valorizando a autoimagem, a qualidade de vida e a saúde integral do cliente. As oportunidades de empregos são muitas, pois os salões de beleza, clínicas de estética e médicas, spas, hotéis, academias, cruzeiros marítimos são alguns dos locais que contratam os técnicos em estética, que podem, ainda, trabalhar por conta própria ou abrir o próprio negócio. Carga Horária: 1.320 horas Requisitos de Acesso: Idade mínima de 17 anos e cursando, no mínimo, a 2ª série do Ensino Médio. Módulos: I • Fundamentos da Área de Saúde II • Fundamentos Essenciais às Estéticas Facial e Corporal III • Esteticista Facial (Estágio Supervisionado) IV • Esteticista Corporal (Estágio Supervisionado) V • Gestão dos Serviços de Estética • Laboratórios com equipamentos modernos; • Ambientes pedagógicos que simulam situações reais de trabalho; • Teoria e prática ao mesmo tempo; • Docentes em constante aperfeiçoamento; • Metodologia adaptada às exigências do mercado de trabalho.

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ENSINO E SAÚDE

módulos. “Muitas vezes, o aluno consegue emprego quando ainda está no início do curso, período em que aprende a fazer massagens modeladoras e drenagem linfática. Esses procedimentos são muito procurados em clínicas de estética, principalmente depois que surgiram os sites de vendas coletivas, onde toda semana uma clínica ou salão faz promoção para massagens”, completa.

A ex-aluna do Senac-DF Márcia Seixas sempre trabalhou como autônoma. Formada pelo Senac-DF em Panificação e Confeitaria, antes de se tornar técnica em estética ela fazia salgados, doces e bolos para diversos eventos. Sempre gostou da área de estética, mas só procurou investir na profissão depois de uma cirurgia. “Após uma rinoplastia, precisei fazer drenagem no nariz e não sabia onde encontrar profissionais capacitados para isso. Até que uma amiga fisioterapeuta me ensinou algumas técnicas, pois ela não tinha como me atender todos os dias. Fazia a drenagem em mim mesma e quando voltei para o cirurgião avaliar o resultado, ele ficou impressionado e disse que eu levava jeito para massagens. A partir daí, fiz dois cursos de capacitação antes de procurar o Senac-DF”, explica. Casada há 20 anos e mãe de duas filhas, Márcia atualmente trabalha só com massagens. Há três anos, presta serviço para funcionários de uma Márcia Seixas trabalha por conta própria, atendendo os clientes em sua própria casa ou na residência deles. agência bancária, após o expediente, fazendo massagem laboral. Atende, O mercado é amplo. Além dos salões de beleza e estética, também, de cinco a dez pessoas o profissional pode trabalhar em clínicas médicas e serviços por dia, em horários flexíveis, de acordo com a necessidade de saúde que integram ações coletivas, atendimento do cliente. “O segredo é gostar do que faz”, ensina. Ela cobra dermatológico e de cirurgia plástica, além de spas, hotéis, R$ 80 pela massagem avulsa. Caso o cliente prefira fechar academias, cruzeiros marítimos e outros espaços voltados um pacote com 10 massagens, paga em torno de R$ 500, à promoção do bem-estar. Existe, ainda, a possibilidade de dependendo do local onde a massagem for realizada. trabalhar por conta própria ou abrir o próprio negócio. A média salarial de um técnico em estética varia de Sobre o curso do Senac-DF acordo com a disponibilidade de cada profissional e da tabela O curso Técnico em Estética possui carga horária de 1.320 de preços fixada por cada um. “Normalmente, as empresas horas e está dividido em cinco módulos: Fundamentos da que contratam pagam um percentual por produtividade Área de Saúde; Fundamentos Essenciais às Estéticas Facial ou comissão. Algumas estipulam um salário fixo, além da e Corporal; Esteticista Facial, com estágio supervisionado; comissão. De qualquer forma, o salário fica no mínimo em Esteticista Corporal, com estágio supervisionado; e Gestão dos Serviços de Estética. R$ 1,5 mil. Dependendo da comissão ou da produtividade, aumenta um pouco”, afirma Clarissa. “Trabalhar como autônomo rende em torno de R$ 5 mil. O profissional pode atender na casa do cliente ou na própria residência, fechando pacotes de massagens, por exemplo. Se cobrar cerca de R$ 30 por uma massagem modeladora e o cliente fechar um pacote de 10 sessões, já rende R$ 300. Se atender 10 clientes, já são R$ 3 mil”, contabiliza a supervisora pedagógica do curso.

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O interessado deve ter idade mínima de 17 anos e estar cursando, no mínimo, a 2ª série do Ensino Médio. O curso vai preparar o profissional para atuar na promoção, manutenção e recuperação da saúde da pele e do couro cabeludo, valorizando a autoimagem, a qualidade de vida e a saúde integral do cliente. As próximas turmas estão previstas para outubro ou novembro de 2011. Informações: 3313 8877.

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ENTREVISTA

SAÚDe DA mULHeR:

fazer exames médicos regularmente é garantia de uma vida saudável, principalmente quando feitos ainda na infância Por Rizia Rocha

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IMAGEM: ILUSTRATIVA

A

manutenção da boa saúde exige uma série de cuidados e atitudes preventivas que vão desde uma alimentação correta, prática de exercícios físicos, até as visitas periódicas aos médicos, odontólogos, com realização de exames complementares. Cada pessoa tem sua bagagem genética e também sua história (ocupação, hábitos, fatores aos quais estão expostos, etc.) que devem ser analisados cuidadosamente com a supervisão médica para garantir uma vida saudável, sem surpresas desagradáveis. Os exames complementares são um importante aliado para avaliação de rotina como também para o diagnóstico e controle de doenças já instaladas. É importante ressaltar que quanto mais precoces os diagnósticos, maiores serão as chances de boas respostas aos tratamentos, controle e cura. Para as mulheres, é imprescindível a visita ao ginecologista, que, dependendo da idade e da situação da paciente, irá solicitar os exames complementares de imagens que se fizerem necessários. Desde a infância, já se pode avaliar útero e ovários através de ultrassonografia via abdominal e nas mulheres com mais idade, também são recomendados a avaliação das mamas, através de mamografias e ultrassonografias e, na época da perimenopausa, já se recomenda também a avaliação da densidade mineral óssea, através de densitometria óssea.

A médica especialista em diagnósticos por imagem, Lorena F. Carvalho Cordeiro, (CRM 8214) e também membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia explica a importância dos exames preventivos contra o câncer de mama, sua prevenção e atitudes preventivas recomendadas a partir da infância. ˃˃˃

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Qual a importância do exame das mamas? Dra. Lorena: É importante a detecção precoce de lesões. A todas as mulheres é recomendado o autoexame, que deve ser realizado após a menstruação, o exame pelo ginecologista/ mastologista e, na dependência deste, os exames de imagens como a ultrassonografia e/ou mamografia.

FOTO: RIZIA ROCHA

ENTREVISTA

Como é feito o exame de mamografia digital? Há alguma restrição?

Dra. Lorena: É um exame feito por imagem, é indolor e muito importante para detectar lesões ainda não palpáveis. O digital, que já existe há alguns anos, veio nos ajudar muito também nesta área, tendo em vista que as imagens se tornaram mais nítidas e, consequentemente, podemos diagnosticar lesões ainda menores. A única restrição ao exame é a gravidez. Por isso temos sempre o cuidado de realizar um questionário, formulando esta pergunta, dentre outras, antes de iniciar o exame. Para as mulheres que usam próteses o exame pode ser realizado normalmente. Qual a idade para se fazer a mamografia? E qual a relação com o histórico familiar?

Dra. Lorena: Existe um consenso de que a primeira deve ser realizada com 35 anos, caso a paciente não tenha histórico familiar de câncer de mama importante. Caso tenha, em especial na família materna, deve começar a fazer o exame mais cedo. Devendo em todas as mulheres, ser realizado periodicamente para acompanhamento. Realizando a mamografia anualmente, a mulher está protegida contra o câncer de mama?

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Lorena F. Carvalho Cordeiro - CRM/DF 8214 Membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia Dra. Lorena: Não, ela não está protegida. Ela está mais próxima de ter um diagnóstico precoce. A proteção é algo que depende de vários fatores, inclusive da genética. Mas a mulher fazendo o autoexame, as consultas frequentes ao ginecologista e realizando a mamografia e/ou ultrassonografia, ela tem mais chances de detectar precocemente possíveis lesões.

tui. São métodos complementares que têm acurácia e sensibilidade diferentes. O que é densitometria? Qual o seu objetivo? Para quem é indicado?

Dra. Lorena: Na mamografia digital as imagens são mais nítidas, havendo mais chances de se fazer um diagnóstico.

Dra. Lorena: Trata-se de um exame complementar que avalia a massa óssea (densidade mineral óssea), sendo importante na investigação da osteopenia/ osteoporose, independente do sexo e também para crianças. São indicadas para mulheres perimenopausa, pessoas que utilizam corticoides, casos de hipogonadismo, síndromes disabsortivas, dentre outras. Sendo este método utilizado também para avaliação/acompanhamento de gordura corporal.

Dra. Lorena: Não, a ultrassonografia mamária é um método que complementa a mamografia, mas não a substi-

Dra. Lorena: O diagnóstico precoce de qualquer doença é a melhor chance de ter mais sucesso no tratamento.

Qual a diferença entre a mamografia digital e a mamografia convencional?

A ultrassonografia das mamas substitui a mamografia?

Qual a mensagem final que a senhora deixa aos nossos leitores?

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A visão é um dos mais importantes sentidos que temos, é a forma com a qual conseguimos compreender toda a complexidade do mundo em que vivemos. Seu diagnóstico precoce de problemas oculares é muito importante para garantir a qualidade dela, e para tanto é muito importante que a primeira avaliação seja feita nos primeiros meses de vida, permitindo assim que um tratamento adequado evite problemas mais sérios no futuro. A capacidade de enxergar é desenvolvida nos primeiros anos de vida, e qualquer distúrbio não corrigido neste período poderá causar a perda parcial ou completa da visão. Para as crianças, o ideal é que a acuidade visual seja avaliada anualmente, sendo que após a idade escolar esta avaliação poderá ser feita a cada dois anos. Após os 40 anos, as avaliações deverão ser mais frequentes em virtude da necessidade de correção para perto (presbiopia) e da maior incidência de doenças oculares, como o glaucoma e a catarata. Uma visita ao seu oftalmologista permitirá uma análise precisa de sua saúde ocular. Como vimos, a visão é um sentido extremamente complexo, e se não cuidarmos a tempo poderemos perdê-la definitivamente. Se necessitarmos de qualquer tipo de correção ocular e não o fizermos, estaremos perdendo detalhes preciosos do mundo em que vivemos, deixando de apreciá-lo em toda a sua plenitude.


ESPECIAL OFTALMOLOGIA

Lentes de óculos mais do que sob medida, óculos personalizados Por Rizia Rocha

Pacientes que utilizam óculos multifocais são especialmente agraciados com uma nova maneira de confeccionar os óculos. A tecnologia HDForm vem sendo utilizada por muitos laboratórios ópticos brasileiros no intuito de aumentar a IMAGEM: ILUSTRATIVA

comodidade nos campos de visão de longe, intermediária e visão de perto

A

área da óptica oftálmica inova em tecnologia para novas lentes. A esse novo conceito chama-se free form, ou “forma livre”, na qual máquinas produzem peças de qualquer formato. O método de fabricação de lentes é desenvolvido através do processo CAD/CAM (siglas em inglês para Desenho Assistido por Computador e Manufatura Assistida por Computador). A intervenção do computador ocorre desde a confecção do desenho até sua produção em uma máquina com CNC, Controle Numérico por Computador. Segundo o oftalmologista, Dr. Juscelino Kubitschek, o free form trata-se de uma nova e revolucionária tecnologia que traz melhores condições de visualização aos usuários de óculos. “Pacientes que utilizam óculos multifocais são especialmente agraciados com uma nova maneira de confeccionar os óculos. A tecnologia free form vem sendo utilizada por muitos laboratórios ópticos brasileiros no intuito de aumentar a comodidade nos campos de visão de longe, intermediária e visão de perto”, explica o doutor. Na confecção de lentes, principalmente as progressivas, é semelhante a um trabalho de escultura de curvas em blocos de material orgânico ou cristal para produzir uma lente ou

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molde que servirá de modelo para fazer outras lentes com curvas especiais, de formato complexo, que garantam melhor qualidade óptica. “A tecnologia fre form, realiza uma confecção de lente multifocal precisa e ponto a ponto através de computadores que automatizam a realização do grau de cada paciente individualmente. Assim, dependendo das necessidades de cada paciente, pode-se realizar uma lente que atenda aos padrões de exigência dos pacientes individualmente”, detalha Dr. Juscelino Kubitschek. O processo de surfaçagem da lente – processo onde se define o tamanho, tipo e formato para determinada espessura e curvatura interna de uma lente – antigamente a confecção de curvas esféricas ou cilíndricas de uma lente eram produzidas sem muita liberdade de movimento –, pois as curvas eram desenhadas com o auxílio de um compasso em moldes com curvas esféricas ou cilíndricas de uma forma quase artesanal e os blocos eram friccionados em diversas etapas contra o molde, com um pó altamente abrasivo, chamado esmeril, no caso de cristal ou lixas, nas lentes orgânicas, até que assumissem a forma do molde e a espessura desejada e depois eram polidos. Atualmente com a evolução tecnológica e dos compuREVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


“Estas lentes agora são como verdadeiros alfaiates que realizam medidas personalizadas na confecção de óculos, buscando, assim, melhor e mais agradável visão” tadores esse processo é feito por máqinas de última geração e com conceitos modernos. “Além da individualização das lentes a serem montadas nos óculos, também se pode realizar uma confecção que amplie os campos de visão de longe até suas transições para visões mais próximas”, ressalta o oftalmologista. A geração de lentes progressivas passa por quatro gerações: na primeira, as lentes e a progressão das lentes eram obtidas com a combinação de curvas esféricas, com a região de longe, meia distância e perto bem definidas, porém com um desenho duro e simétrico, chamadas de lentes estabilizadas porque potências dos campos de longe e perto eram constantes nestas regiões, resultado ainda não obtido pelas lentes concorrentes; na segunda geração, denominada de lentes fisiológicas, a introdução de curvas como a elipse, a parábola e a hipérbole, na construção das lentes, eram aplicadas; na terceira geração, as lentes multi-design surgem entre 1984 e 1988, em que a utilização atinge campos mais amplos tanto para longe, quanto para perto e meia distância, com a combinação de desenhos duro e suave em função do valor da adição, apliREVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

cando desenhos mais suaves em baixas adições e mais duros nas altas adições, redistribuindo o astigmatismo das lentes; na quarta geração, surgem as lentes ergonômicas, em 1993, na qual a utilização do computador para identificar os pontos críticos e corrigi-los é empregada com maior ênfase, além da verificação de medidas optométricas e preocupação com a ergonomia, destacando um perfil da progressão de forma a aproximar o campo de perto, fazendo com que o olho percorra um caminho menor do campo de longe, o que minimiza o movimento da cabeça do usuário, melhorando sua postura. No processo de montagem de uma lente progressiva, onde a de fabricação se estende à quarta geração utilizada para lentes de cristal ou para a confecção dos moldes de cristal que serviram de modelo na produção de lentes orgânicas, é baseada na confecção de um molde cerâmico, no qual é esculpida a FOTO: DIVULGAÇÃO

curvatura que caracteriza a superfície

progressiva. Com as lentes de visão global, chega-se à quinta geração, entre os anos de 1996 e 2000, em que se caracteriza por desenvolver instrumentos

sofisticados da lente, constituindo-se numa melhor avaliação dos protótipos desenvolvidos, sua correção e maior

controle da direção do astigmatismo das zonas periféricas, buscando minimizar seus efeitos. Já, em 2004, aparece a sexta geração das lentes personali-

zadas ou customizadas, nas quais não

há problema de polimento; faz-se uma lente a partir de qualquer desenho imaginado na lente, fortalecendo a idéia da tecnologia free form, revolução nos programas de computador que elabo-

ram os desenhos das lentes, em que

desenhos são produzidos em 20 segun-

dos. Antes, gastava-se de 2 a 3 horas de cálculo no computador.

A tecnologia é tão grande que an-

tes uma armação era ajustada de acor-

do com o rosto do cliente, conforme as condições exigidas pela lente. Hoje ela

pode ser ajustada melhor para o rosto do cliente e depois verificar as medidas deste ajuste para que o desenho da lente se adapte a estas condições. Existe

um grande investimento em pesquisa e

na busca do desenho ideal da lente progressiva.

O conceito de "Fre Form" não se apli-

ca apenas às lentes progressivas, mas também às lentes asféricas e atóricas, oferecidas para visão simples por diver-

sos fabricantes. "Assim, pode-se dizer que usar óculos além do grau prescrito pelo

Juscelino Kubitschek de Oliveira FCRM/DF 10798 PHD - Universidade Autônoma de Barcelona Professor Doutor Oftalmologia Collegiado Barcelona 363264 Idealizador do implante para cirurgia de Esclerectomia profunda

médico oftalmologista vai também depender de cada paciente e de suas necessidades de visão. Estas lentes agora são como verdadeiros alfaiates que realizam medidas personalizadas na confecção de óculos, buscando, assim, melhor e mais agradável visão". Finaliza o médico.

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lentes Progressivas

T e c n o l o g i a HD HDForm. For . I n o v a ç ã o p a r a s u a s l e n t e s

Alta definição para o seu dia a dia. Vivemos na era digital, e se a sua televisão já é em HD, porque não as lentes de seus óculos? Baseado nisso, foram desenvolvidas as novas Lentes Progressivas infinityHD, produzidas com a Tecnologia HDForm. Vantagens: Binocularidade perfeita – visão real • Ausência de áreas astigmáticas na transição dos campos de (longe, intermediário e perto) • Transição suave de progressão • Adaptação imediata • Maior ângulo de visão • Maior conforto e estéticas com lentes mais leves e finas • Tranquilidade e satisfação para os usuários • Permite a aplicação em diferentes designs de armação

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ESPECIAL OFTALMOLOGIA

Enxergar com os olhos da alma: a inclusão da pessoa com IMAGEM: ILUSTRATIVA

deficiência visual no Brasil

A Fundação Dorina Nowil para cegos, referência no trabalho de inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão, comemora 65 anos de inclusão da pessoa com deficiência visual na sociedade. Ao longo desses anos a organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico se dedica a incluir socialmente pessoas com deficiência visual através da produção e distribuição gratuita de livros braile, falados e digitais acessíveis para pessoas com deficiência visual e para mais de 1.400 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

S

ua fundadora Dorina Gouvêa Nowill faleceu em 29

também foi possível a integração de outra menina cega em

midade não diagnosticada. Naquela época a carência de li-

Além de oferecer programas de serviços especializados

de agosto de 2010 aos 91 anos. Ela nasceu em São

Paulo e ficou cega aos 17 anos vítima de uma enfer-

vros em braile no Brasil era grande. Em 11 de março de 1946 ela e outras normalistas criaram a fundação para o Livro do

Cego no Brasil. Foi a primeira aluna cega a freqüentar um

curso regular na Escola Norma Caetano de Campos, assim

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um curso regular da mesma escola. Colaborou para a elaboração da lei de integração escolar, regulamentada em 1956.

à pessoa com deficiência visual e sua família nas áreas de educação especial, reabilitação, clínica de visão subnormal

e empregabilidade. A instituição produziu mais de seis mil títulos e dois milhões de volumes impressos em braile, mais

REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


de 1.600 obras em áudio e cerca de 900 títulos digitais aces-

bilizado gratuitamente para pessoas com deficiência visual

educação especial.

gratuitamente e oferecem tratamento adequado a pessoa

síveis. Além disso, mais de 17 mil pessoas foram atendidas nos serviços de clínica de visão subnormal, reabilitação e O trabalho da instituição funciona graças aos doadores,

voluntários, amigos e patrocinadores que acreditam na missão da Fundação Dorina Nowill para cegos.

A Fundação Dorina Nowill para cegos produz livros em

braile, falados e digitais acessíveis. Eles são distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual, para mais

de 1.400 escolas, associações, bibliotecas e organizações em todo o país.

A série Dorina Nowill disponibiliza publicações rela-

cionadas a questões da deficiência visual, informando e esclarecendo famílias, especialistas, profissionais e todos

que convivem com pessoas cegas ou com visão subnormal. Apresenta livros para crianças com letras ampliadas, texto

em braile, imagens divertidas e reproduzidas também em relevo, para que crianças cegas, com baixa visão e as que enxergam possam ler o mesmo livro.

A Fundação produz livros e revistas falados, em forma-

to MP3, em seus dois estúdios, com o objetivo de oferecer mais uma opção de acesso à informação atualizada para as

pessoas com deficiência visual. Obras literárias não dispo-

níveis podem ser transcritos para formatos acessíveis, aten-

dendo individualmente e gratuitamente as necessidades de material para estudo, pesquisa ou trabalho de pessoas com deficiência visual.

O livro digital Daisy é uma opção para ampliar o aces-

so à informação, ao conhecimento e cultura das pessoas com alguma limitação de leitura como os idosos, disléxicos

e pessoas com deficiência. O formato Daisy desenvolvido pela Fundação Dorina Nowill visa a integração total com os

arquivos nesse formato, produzidos em qualquer parte do mundo. Possui versões em português, inglês e espanhol.

O formato Daisy foi adotado recentemente também pelo

Ministério da Educação como um dos formatos de livros do

Plano Nacional do Livro Didático, é reconhecido internacionalmente como o que há de mais moderno em acessibilidade de leitura. O Livro é disponibilizado em CD, editado com

notas de rodapé opcionais, marcadores de texto, soletração, leitura integral de abreviaturas e de sinais, além da pronún-

cia correta de palavras estrangeiras. O leitor pode visualizar o conteúdo do texto em vários níveis de ampliação e ouve si-

multaneamente em voz sintetizada. Esse formato é disponiREVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

em todo o Brasil.

Os serviços especializados da fundação são prestados

com deficiência visual de todas as faixas etárias, proporcionando, assim, condições para um desenvolvimento pleno de acordo com seu potencial individual e suas condições

sociais, educacionais e econômicas, possibilitando a sua inclusão social.

Todo o trabalho é desenvolvido por uma equipe inter-

disciplinar composta por profissionais das áreas de: serviço social, pedagogia, psicologia, pedagogia, fisioterapia, terapia

ocupacional, ortópica, oftalmologia, professores de orientação e mobilidade.

SERVIÇOS

Clínica de Visão Subnormal: oferece procedimentos técnicos indicados para pessoas de todas as idades, específicos para pessoas com visão subnormal, para a utilização de recursos ópticos especiais com o objetivo de aproveitar ao máximo sua visão residual. Educação especial: para recém nascidos a jovens de 17 anos. Trata-se de uma intervenção precoce, que desenvolve habilidades e a complementação educacional através. Reabilitação: para pessoas a partir de 18 anos. Possibilita a elas um nível funcional adequado do ponto de vista físico, psíquico e social. Oferecendo informações necessárias para favorecer seu desenvolvimento pessoal e funcional, propiciando, assim, condições de autonomia e independência através da inclusão social. Empregabilidade: promove o desenvolvimento socioprofissional das pessoas cegas e com baixa visão, orientando e oferecendo colocação profissional. A equipe especializada da fundação implanta e desenvolve projetos de educação corporativa que visam a inclusão dos deficientes visuais, estabelecendo uma política de responsabilidade social. A equipe especializada da instituição implanta e desenvolve projetos de educação corporativa para a inclusão de pessoas com deficiência, estabelecendo uma política de responsabilidade social. A instituição oferece o curso gratuito de avaliação olfativa para deficientes visuais, que é uma parceria da empresária Tânia Bulhões com a Fundação Dorina Nowill para cegos. Para participar do curso o aluno tem de ter entre 18 e 28 anos, ensino médio completo ou em andamento, não pode receber nenhum tipo de benefício ou assistência do governo que o impeça de ingressar no mercado formal de trabalho e além de ter independência de mobilidade e autonomia para participar das atividades propostas. A Fundação também oferece projetos em parceria com empresas, aceita doações, voluntários para atuar em comunidades e escolas. Promovendo a inclusão da pessoa com deficiência visual. Para obter mais informações para ser voluntário, doador, serviços e cursos entre em contato através do telefone: (11) 5087.0998 e www.fundacaodorina.org.br

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ESPECIAL OFTALMOLOGIA

Automedicação traz riscos à saúde dos olhos Por Destak Assessoria de Imprensa

O uso indiscriminado de colírios pode trazer consequências sérias para a visão, inclusive cegueira. Oftalmologista alerta que qualquer medicamento deve ser prescrito por um especialista, mesmo o lubrificante ocular Os olhos, assim como a pele, são

órgãos que ficam expostos e também

sofrem com as mudanças climáticas. Por isso, os cuidados precisam ser in-

se o medicamento for utilizado de for-

tensificados. O calor e o tempo seco

ma incorreta pode causar sérios danos

podem provocar sensações desconfor-

aos olhos, inclusive cegueira.

táveis como vermelhidão, irritação e a areia. O oftalmologista Celso Boiano-

vsky explica que estes incômodos são típicos do chamado olho seco. "A falta

de lubrificação pode, inclusive, facili-

FOTO: DIVULGAÇÃO

impressão de que os olhos estão com

Ele esclarece que colírios com anti-

bióticos, se forem utilizados de forma

sim, apenas o diagnóstico preciso pode indicar o tratamento correto.

nesta época do ano, mas chama a atenção para o fato de que usar qualquer

"Se as pessoas conhecessem os

tipo de colírio sem orientação médica é

colírios utilizados para o tratamento de patologias oculares como a conjuntivite

viral e bacteriana". Segundo o médico,

36

e provocar alterações na pressão arte-

ra, vermelhidão e baixa visão. Sendo as-

brificantes oculares é muito comum

gista. A mesma regra vale para outros

branquinhos podem ter efeito colateral

podem ter os mesmos sintomas: cocei-

Boianovsky conta que o uso de lu-

devem ser prescritos por um oftalmolo-

mo aqueles colírios para deixar os olhos

talmologista. Diversas doenças oculares

época do ano", completa.

brificantes não representam riscos, mas

nar resistentes ao medicamento. Mes-

também devem ser indicados pelo of-

conjuntivite, que é muito comum nesta

seja um medicamento simples. "Os lu-

mutações de bactérias que vão se tor-

rial. Os cremes e pomadas para os olhos

tar o surgimento de infecções, como a

um risco para a saúde ocular, ainda que

crônica e irregular, podem provocar

riscos da utilização de colírios sem indicação médica, jamais se autoDr. Celso Boianovsky Formado em Medicina pela Universidade de Brasília em 1989 Residência médica em Oftalmologia na Escola Paulista de Medicina Especializou-se em catarata pela mesma escola

medicariam. Se for utilizado de maneira errada, além de não resolver o problema pode causar outros, até mesmo que fora da região dos olhos, como taquicardia, asma e depressão", alerta Dr. Celso. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


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Óticas Brasiliense A única com laboratório de última geração do DF, que lhe habilita a fabricar lentes e montar óculos em até 20 minutos, com eficiência e qualidade

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rasília dispõe da tecnologia mais avançada para os diversos receituários de lentes, da mais simples às mais complexas. As Óticas Brasiliense é a única ótica que possui laboratório óptico digital próprio em Brasília - localizado na W3 Sul, quadra 504. Para isso, investiu cerca de R$ 2 milhões para melhor atender seus clientes, oferecendo rapidez e qualidade na fabricação desses produtos. A empresa é a única em Brasília que fabrica lentes e monta óculos em até 20 minutos, atendendo às mais exigentes especificações. São 11 lojas no Distrito Federal e mais de 60 profissionais treinados, com a previsão de ampliação da rede ainda este ano. Segundo Carlos Alberto Dias, proprietário das Óticas Brasiliense, Brasília

Laboratório Óptico Digital - Megaloja 504 Sul

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dita. Em seguida, a lente vai para o setor

FOTO: RJ FALCÃO

é carente de laboratórios ópticos. “99% das óticas não têm laboratório próprio. A maioria das óticas recorre a outros laboratórios para fazer seus óculos. Nas Óticas Brasilienses, o diferencial é a fabricação própria de lentes, montagem personalizada, atendimento de alta qualidade por funcionários treinados e bem capacitados, o que faz com que ocorra a entrega de óculos em até 20 minutos. Antes deste investimento em tecnologia, fabricava-se um par de lentes em 40 minutos. Hoje podemos fabricar um par de lentes a cada 5 minutos”, explica o proprietário, do alto de uma experiência de mais de 20 anos no ramo de óticas. Na megaloja da 504 Sul, as lentes são fabricadas com o maior rigor e passam por processos criteriosos até ficarem prontas. Nessa loja, os clientes podem acompanhar todo o processo de fabricação e montagem de seus óculos no próprio laboratório. Carlos Alberto ressalta que as óticas Brasiliense proporcionam, como diferencial, a garantia de seus produtos também aos médicos. Temos parcerias com os fabricantes de blocos, de onde são processadas as lentes. Aqui oferecemos assistência tantos aos clientes quanto aos médicos, permitindo a estes maior tranquilidade na hora de prescrever suas lentes, porque podem fazê-las, refazê-las ou trocá-las sem ônus algum,

de polimento da superfície interna em

máquinas cilíndricas. Neste processo a lente adquire seu brilho característico. Depois do polimento, as lentes são descoladas do suporte de alumínio e, então, levadas ao setor de conferência.

Lá, é utilizado o aparelho chamado Lensômetro computadorizado, que tem o objetivo de conferir a dioptria e o eixo que foi determinado no pedido. Após

conferidas a espessura central e das

bordas das lentes, faz-se a conferência Carlos Alberto Dias

com garantia do fabricante, explica Carlos Alberto.

O processo de fabricação dos óculos,

nas Óticas Brasilienses, passa por três etapas: a primeira é o setor de cálculo, onde são feitos os cálculos matemáticos

de acordo com o tamanho, tipo e formato da armação para a determinação da espessura e curvatura interna da lente,

cujos dados são importantes para a formação da dioptria feitos por um softwa-

re. A segunda fase chama-se blocagem,

onde é feita a fixação do bloco e posicionamento do eixo. Feita essa fixação, o bloco é encaminhado para o gerador de curvas. Só nesta etapa acontece a

transformação do bloco propriamente

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técnica. Assim são encaminhadas para o setor de controle de qualidade final, onde acontece a inspeção de sua estru-

tura física em busca de qualquer imperfeição da parte interna e externa.

Em 20 minutos, o cliente sai da loja

com seus óculos personalizados e com alto padrão de qualidade. Esse é um

dos segredos que faz com que o cliente venha às Óticas Brasiliense e saia satisfeito com o atendimento e com um

produto de garantia e segurança – sem

ter de pagar a mais por serviços de ma-

nutenção – e com a certeza do melhor preço e custo benefício. Segundo Carlos

Alberto, a empresa oferece qualidade em atendimento, equipamentos modernos, as melhores marcas, grifes, além de ser especialista em lentes Varilux, Ro-

denstock, Hoyalux, Zeiss, entre outras. Também faz entrega em domicílio.

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ESPECIAL OFTALMOLOGIA

Correção Visual Personalizada IMAGEM: ILUSTRATIVA

A

cirurgia personalizada a laser é uma das mais importantes contribuições para a oftalmologia nos últimos tempos. O laser pode ser usado em várias partes do olho e tem ajudado a tratar diversas doenças oculares. Com a nova tecnologia de análise pode-se até mesmo aferir as microimperfeições ópticas. A nova técnica é individualizada e respeita as características de cada olho.

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Em entrevista exclusiva à revista, a Prof. e Dra. Maria Regina Chalita explica que, por proporcionar melhor qualidade visual, a cirurgia personalizada pode ser indicada em qualquer situação onde a cirurgia refrativa a laser seja indicada. Porém é importante ressaltar que principalmente os pacientes com altos graus de miopia, hipermetropia ou astigmatismo, bem como pacientes com pupilas grandes são os que mais se beneficiam desta tecnologia. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


Qual a tecnologia e os equipamentos utilizados para avaliar as imperfeições ópticas específicas? A tecnologia da análise de frentes de onda, também conhecida como aberrometria ou wavefront, é capaz de medir pequenas imperfeições ópticas, chamadas aberrações de alta ordem. Estas aberrações, quando em grande quantidade, podem causar uma diminuição na qualidade da visão levando a queixas visuais como visão dupla, halos ao redor de focos de luz e ofuscamento. Quais as diferentes técnicas para a correção personalizada a laser? A cirurgia personalizada pode ser feita com a ablação de superfície (PRK) ou com a confecção de uma lamela para aplicação do laser mais profunda (LASIK). O laser corrige não apenas as ametropias (miopia, hipermetropia e astigmatismo), mas também as aberrações de alta ordem. Por que a cirurgia é exclusiva e personalizada?

manutenção da qualidade visual noturna, por não haver grande indução de aberrações de alta ordem no pós-operatório. Com o método tradicional, dependendo do grau a ser corrigido e do tamanho da pupila do paciente, no pós-operatório pode haver queixas de visão de halos ao redor de focos de luz, ofuscamento ao dirigir à noite, condições estas que podem causar desconforto e até mesmo prejudicar certas atividades em situações de baixa luminosidade. Por proporcionar melhor qualidade visual a cirurgia personalizada, pode ser indicada em qualquer situação. Porém é importante ressaltar que principalmente os pacientes com altos graus de miopia, hipermetropia ou astigmatismo, bem como pacientes com pupilas grandes são os que mais se beneficiam desta tecnologia. A cirurgia refrativa personalizada também é indicada em casos de retratamento onde o paciente apresenta queixas de baixa qualidade de visão por indução de grande quantidade de aberrações ópticas geradas na primeira cirurgia. Quais os cuidados pré-operatórios para a realização da cirurgia personalizada?

Porque a aberrometria faz um mapa das imperfeições oculares que é específico para aquele olho, como se fosse uma impressão digital. Toda esta informação é transferida para o laser, fazendo com que a correção seja específica e personalizada para aquele olho.

O principal é a realização de um exame oftalmológico completo, com medidas de refração (grau do paciente), curvatura e espessura corneanas, avaliação da pressão intraocular, avaliação da retina e do filme lacrimal. Pacientes com doenças reumatológicas ou autoimunes e paProfa. Dra. Maria Regina Chalita, Quais os exames que devem chefe do Setor de Córnea e Cirurgia Refrativa cientes que já apresentaram infecser realizados? do Centro Brasileiro da Visão – CBV ções herpéticas na córnea (ceratite herpética) não devem ser submetiAlém da aberrometria, uma avaliação dos à cirurgia refrativa a laser, seja oftalmológica completa é necessária ela tradicional ou personalizada. para definir se o paciente é um bom candidato à cirurgia refrativa a laser, incluindo a refração (avaliação do grau), medidas da curvatura e espessura corneanas, contagem do número de células endoteliais e mapeamento de retina. Quais os benefícios da cirurgia personalizada e suas indicações?

A cirurgia personalizada tem como seu principal benefício a REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

O que fazer para tomar a decisão final?

Converse com seu oftalmologista ou procure um cirurgião refrativo com experiência em novas tecnologias. Informe-se se os equipamentos são modernos e possuem o tratamento personalizado. Pesquise e informe-se sobre o assunto para poder tirar todas as suas dúvidas com um especialista.

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Toque de Suavidade... A correria do dia a dia, a dupla jornada, o estresse no trânsito, tudo isso vem sobrecarregando as mulheres nestes últimos tempos. Associado a isso, o cuidado com bem-estar fica por vezes em segundo plano. Com isso, surgem problemas na aparência de forma mais precoce. A pele perde seu brilho, o cabelo fica mais frágil, o corpo com menos tonicidade e as linhas de expressão mais aparentes

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mos decorrentes da contração dos músculos da face. Este efeito promove uma expressão mais leve e juvenil, retirando as marcas de cansaço e estresse. A toxina quando realizada por profissional

FOTO: DIVULGAÇÃO

A

tualmente para auxiliar nesta batalha, há uma medicação, a toxina botulínica tipo A, que, além de eliminar o problema das rugas, tem outras importantes funções terapêuticas. A toxina botulínica tipo A é um complexo proteico purificado, de origem biológica, obtido a partir da bactéria Clostridium botulinum que é uma bactéria anaeróbia, que, em condições apropriadas, cresce e produz sete sorotipos diferentes de toxina – conhecidos como A, B, C1, D, E, F e G. Dentre esses, o sorotipo A é o reconhecido cientificamente como o mais potente e o que proporciona maior duração de efeito terapêutico. Para fins médicos, é utilizada uma forma injetável da toxina botulínica purificada. Quando aplicada em pequenas doses, ela bloqueia a liberação de acetilcolina (neurotransmissor responsável por levar as mensagens elétricas do cérebro aos músculos) e, como resultado, o músculo não recebe a mensagem para contrair. Esse relaxamento muscular conseguido através da toxina auxilia para suavizar linhas de expressão na face e região do pescoço, ou seja, elimina temporariamente as rugas que apresenta-

Dra. Ana Laura Almeida

Médica oftalmologista especialista

em Oculoplástica do CBV

Especialista em Oftalmologia

Membro do CBO: Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Membro da SBO: Sociedade Brasileira de Oftalmologia

apto da área médica fará com que a paciente apresente uma correção cosmética suave, sem perder sua habilidade de expressão ou que a mesma fique com aspecto paralisado. A aplicação deve ser feita de forma individualizada, ou seja, de acordo com a necessidade de cada paciente. Além disso, especialmente na oftalmologia, a toxina botulínica tem importante ação terapêutica. É utilizada no tratamento do blefaroespasmo, que se trata da contração involuntária da musculatura da pálpebra que, dependendo de sua intensidade, pode levar a cegueira funcional. A toxina paralisa a musculatura de função inadequada, impedindo os espasmos e permitindo que o paciente volte a apresentar uma função palpebral próxima do normal. Também é utilizada no tratamento de alguns estrabismos, ou seja, desvio dos olhos, melhorando o aspecto estético e funcional. O tratamento estético feito com a toxina botulínica tipo A purificada corrige marcas de expressão de forma simples e eficaz, sem a necessidade de um tratamento invasivo - como a cirurgia plástica. Com uma medicação, podemos trazer mais suavidade para nosso dia a dia. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


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IMAGEM: ILUSTRATIVA

A importância do exame oftalmológico na criança

As doenças oftalmológicas na infância precisam ser diagnosticadas e tratadas precocemente para não comprometerem o desenvolvimento crítico visual. Quanto mais cedo for o tratamento melhor o prognóstico

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N

IMAGEM: ILUSTRATIVA

as últimas três décadas, muito se avançou na compreensão e no estudo do desenvolvimento visual do recém-nascido. Este conhecimento foi fundamental para o desenvolvimento de novas técnicas e equipamentos adequados para a avaliação clínica das crianças antes de um ano de vida. O sistema visual começa a se desenvolver ainda na fase pré-natal (intrauterina). Em torno de seis semanas de gestação, as estruturas oculares e a diferenciação cerebral estão bem evoluídas. No entanto, há um período crítico de desenvolvimento da visão na criança que se inicia ao nascimento e vai até aproximadamente os 11 anos de idade. As doenças oftalmológicas na infância precisam ser diagnosticadas e tratadas precocemente para não comprometerem este desenvolvimento crítico visual. Muitas destas doenças necessitam de tratamento com óculos, medicamentos, oclusão, exercícios dos músculos extraoculares, estimulação visual e cirurgias. Quanto mais cedo for instituído o tratamento melhor o prognóstico visual para a criança. O primeiro exame oftalmológico deve ser realizado nos primeiros seis meses de vida. Se estiver tudo normal, esta criança precisa repetir o exame anualmente até a idade adulta. Uma exceção deve ser feita aos bebês prematuros, que necessitam da avaliação da retina com no máximo

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A conscientização e prevenção dos problemas oftalmológicos na criança têm como objetivo evitar os casos de cegueira infantil, infelizmente ainda tão frequentes no Brasil.

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FOTO: C.MORAES

quatro semanas de vida para ser descartada a retinopatia da prematuridade. Esta doença pode levar à cegueira quando o diagnóstico e o tratamento não são feitos a tempo. Muitas vezes a primeira consulta ao oftalmologista é feita muito tarde, pois os pais imaginam que a criança precisa informar o quanto ela enxerga para a realização do exame oftalmológico. O exame na criança é muito particular e, por isso, demanda técnica especial e um tempo maior do que o exame do adulto. O oftalmopediatra é o especialista que possui a capacidade, o treinamento e os equipamentos adequados para realização da avaliação oftalmológica completa e muito precoce na criança. Os pais e educadores precisam ficar atentos para identificar alguns sinais e sintomas na infância como: dor de cabeça, principalmente após os esforços visuais, criança com a testa franzida ou apertando os olhos para ler, quer seja de longe ou de perto, coceira ocular, lacrimejamento, desinteresse para fazer as tarefas escolares, ato de fechar ou apertar um dos olhos ao sair na claridade, queixas de sombras ou visão dupla, atrasos para copiar a matéria do quadro e a queda do rendimento escolar. Estes são os principais indicadores para que a criança seja encaminhada imediatamente ao oftalmopediatra. Mesmo as crianças que apresentam um comportamento visual normal em casa e na escola necessitam de uma avaliação de rotina oftalmológica, pois muitas vezes a patologia está presente em apenas um dos olhos. Nestes casos ocorre o aparecimento da ambliopia ou “olho preguiçoso”. O olho amblíope é anatomicamente normal, mas sem a capacidade de enxergar por não ter sido estimulado durante a infância. As crianças portadoras de síndromes também necessitam de avaliação oftalmológica precoce, devido à alta incidência de doenças oculares nestes casos. As doenças oculares na infância podem ser congênitas, que ocorrem do nascimento até os primeiros seis meses de vida, ou adquiridas. As crianças podem apresentar catarata, glaucoma, má formação ocular congênita, infecções intraoculares (toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, toxocaríase, tuberculose, herpes), erros de refração (miopia, hipermetropia e astigmatismo), estrabismo (olhos desalinhados), complicações oculares decorrentes de doenças sistêmicas (como artrite idiopática juvenil, diabetes mellitus), tumores orbitários e tumores intraoculares (retinoblastoma, melanomas). O retinoblastoma é um tumor maligno muito agressivo na criança. Atualmente existem tratamentos muito eficazes, desde que o diagnóstico seja precoce.

Dra Isabela Almeida Britto Garcia Médica graduada pela Universidade de Brasília - UnB Residência médica em Oftalmologia no Hospital de Base de Brasília Pós-graduação em Oftalmopediatria e Estrabismo na Universidade Federal de São Paulo UNIFESP- EPM, Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia Membro Titular do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, da Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria, do Centro Brasileiro de Estrabismo e da Academia Americana de Oftalmologia

É importante ressaltar que em caso de emergências oftalmológicas, tais como olhos vermelhos, inchaços palpebrais, presença de secreções oculares, queda de corpo estranho, traumas contusos ou com objetos pontiagudos, as crianças devem ser encaminhadas imediatamente ao oftalmopediatra para consulta. Os familiares ou a equipe da escola devem evitar qualquer tratamento paliativo, pois muitas vezes uma conduta inadequada pode acarretar em piora do quadro clínico e provocar sequelas. A conscientização e prevenção dos problemas oftalmológicos na criança têm como objetivo evitar os casos de cegueira infantil, infelizmente ainda tão frequentes no Brasil. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado têm efeito direto na melhora da qualidade de vida e no bem-estar da criança, pois melhora a socialização, aumenta a autoestima e a autoconfiança, bem como aprimora o desempenho de suas atividades diárias e escolares. Assim, é fundamental que os pais submetam seus filhos a diagnósticos e tratamentos ainda quando recém nascidos, pois detectar as doenças na primeira infância pode fazer diferença na vida do adolescente e do adulto.

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OCT 3D: Tecnologia de última geração

Exame de paciente no OCT3D

A oftalmologia é uma das especialidades médicas que mais tem evoluído nos últimos anos. Cirurgias de catarata hoje são realizadas através de pequenas incisões, com lentes dobráveis, sem sutura com recuperação visual muito rápida. A correção de miopia, astigmatismo e hipermetropia podem ser realizadas por Lasers de alta resolução em poucos minutos. Os Descolamentos de retina podem ser evitados com exames de mapeamento de retina periódicos e filmados através de câmera por aparelho Videomapping digital, permitindo que o paciente possa ver as lesões na retina antes de ser tratado por Laser. A degeneração macular relacionada com a idade já apresenta tratamento com injeções intravítreas de antiVEGF (Lu-

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centis™), sendo possível o controle da doença na fase úmida (Membrana Neovascular Sub-retiniana). Em 1993 Huang, Fujimoto e Puliafito publicaram as primeiras imagens da Tomografia de Coerência Óptica (OCT) de 1ª geração. Em 1997, Dr. Alípio de Sousa Neto importou junto com Dra. Isabel Félix a primeira OCT em clínica privada no Brasil (CRV-RJ) juntamente com os aparelhos do Hospital de Clínicas de São Paulo e Escola Paulista de Medicina. A tomografia ocular começou a revolucionar a maneira de visualizar a retina, pois através dela cortes quase microscópicos com resolução de 10 milésimos de milímetros podiam individualizar várias camadas da retina produzindo imagens jamais visualizadas

anteriormente pelo olho humano. Em Junho de 2009, o ICOB (Instituto de Cirurgia Ocular de Brasília), sob a direção do Dr. Alípio, importou a primeira OCT 3D de Brasília. A 4ª geração da OCT mudou a forma de captura da imagem que era de 400 A scans por segundo para 26000 A scans por segundo, melhorando a resolução para 6 milésimos de milímetro e permitindo a visualização em 3 dimensões. Hoje é utilizada para avaliar a retina dos diabéticos, Membrana Neovascular na degeneração Macular relacionada com a idade, buraco de mácula, além ajudar no diagnóstico e acompanhamento do glaucoma. A oftalmologia de Brasília está proporcionando à sua população o que há de melhor em qualidade de serviços médicos e tecnologia de ponta.

Dr. Alípio de Sousa Neto Oftalmologista

Especialista em Retina e Vítreo

Fellowship no Retina Associates

Schepens Eye Research InstituteHarvard Medical School

Doutorado FCS-UnB

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Definição: Doença ocular causada principalmente pela elevação intra-ocular que provoca dano ao nervo óptico e perda da camada de fibras nervosas da retina e consequente perda de campo visual.

“Segundo a OMS, esta doença silenciosa atinge 65 milhões de pessoas na mundo. A cada ano surgem 2,4 milhões de novos casos. A prevalência de cegueira é de 5,2 milhões de pessoas” Tipos:

• Angulo aberto (Crônico) mais comum • Angulo fechado (agudo) • De pressão normal • Pigmentar • Secundário • Congênito

Imagem vista por pessoa com Glaucoma

Sintomas: No início é assintomático. Com o tempo a pessoa possa a perder o campo visual periférico, e se não for tratado pode evoluir para cegueira. Na criança, (glaucoma congênito) se apresenta ao nascimento, e criança nasce com olhos grandes, vermelhos, com lacrimejamento intenso.

Diagnóstico: • Pressão intra-ocular aumentada • Escavação de nervo óptico aumentada • Perda de campo visual • Perda da camada de fibras nervosas e das células ganglionares da retina Exames Complementares:

• • • • • • • •

Tonometria Campo visual Retinografia de papila Paquímetria ultrassonica Curva diária de pressão Teste de sobrecarga hídrica Gonioscopia OCT 3D Tratamentos:

Imagem vista por pessoa normal

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• Colírios, Laser e Cirurgia

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Perigos da Retinopatia diabética, que pode causar até cegueira A dimensão da retinopatia e a perda da visão estão diretamente relacionadas com o controle da concentração de açúcar no sangue e, mais importante ainda, ao tempo que a pessoa sofre de diabetes

U

ma das principais causas de cegueira no mundo é derivada da diabetes. A chamada retinopatia diabética afeta a grande maioria dos diabéticos. Dados indicam que, após 10 anos de diabetes, a retinopatia atinge 50% dos pacientes e após 30 anos o índice sobe para 90%. “A retinopatia diabética é uma alteração na retina. Os olhos possuem uma camada nervosa interna que possui a maior concentração de oxigênio do corpo humano, sendo por isto, o local onde os efeitos iniciais da doença se manifestam sob diversas formas”, explica J.H.Tamburini, especialista em Oftalmologia do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. No diabetes ocorre um fenômeno conhecido como glicação, ligação da glicose com proteínas importantes que dá origem a produtores de radicais livres, que agridem o DNA – principal estrutura das nossas células. “As lesões no DNA acabam gerando doenças. Todo o sistema vascular é comprometido, em especial os pequenos vasos, situados nos olhos, coronárias e rins. No caso da retina, o exame oftalmológico é capaz de denunciar estas alterações”, esclarece o especialista. A retina é uma camada de prolongamento dos nervos dos olhos, nos quais as células receptoras – que percebem a luz e enviam as imagens para o cérebro – ficam alojadas. “Ao serem lesionados,

50

os vasos sanguíneos da retina podem vazar fluído ou sangue, causando distorções ou borrar as imagens que chegam ao cérebro. O diabetes também pode fazer com que haja um crescimento excessivo dos vasos em um momento mais avançado da doença”, aponta o médico. Os sintomas da retinopatia diabética variam conforme o estágio da doença, mas os principais são visão borrada, flashes, moscas volantes e perda repentina da visão. “A oftalmologia, numa visão muito especializada sem levar em conta que o olho faz parte de um todo, oferece ao paciente a aplicação de raio laser, que melhora temporariamente a evolução da doença, sendo que, como se trata de uma energia, ao atravessar o cristalino precipita as proteínas do mesmo e acelera a evolução da catarata”, alerta. Segundo Tamburini, é possível re-

verter às lesões nos olhos e em toda microcirculação dos órgãos sem o uso do raio laser. “Com a evolução da medicina ortomolecular e seus poderosos antioxidantes, utilizados sob forma de manipulação ou mesmo na forma intravenosa, podemos resolver o problema. Mas isso só é possível na fase não proliferativa do diabetes. Em fases mais adiantadas também podem ocorrer melhoras, porém em menores proporções”, afirma. Além de não prejudicar os olhos, a medicina ortomolecular ainda traz muitas vantagens em relação ao laser. Ela melhora todo o sistema vascular, estabiliza a doença, não desenvolve precocemente a catarata e não lesa as células sadias. “Nós recomendamos a medicação venosa e os antiangiogênico por via oral para complementar o tratamento e aumentar a ação benéfica das substâncias utilizadas”, acrescenta.

Dr. José Henrique Tamburini

Especialista em medicina aeroespacial

Ex consultor da ICAO (Internacional Civil Aviation

Organization) para assuntos oftalmológicos no Brasil

Ex médico concursado da ANVISA (MIN. DA SAÚDE) Especialista em oftalmologia pela

Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Médico

adepto de práticas Ortomolecular. Além de curso de homeopatia e de florais quânticos.

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ESPECIAL

OFTALMOLOGIA

O Olho humano, assim como qualquer outro órgão do corpo, está sujeito a ser acometido por uma série de doenças. Existem os problemas próprios deste órgão e também doenças de outras partes do organismo que vão afetar o globo ocular. Entre as doenças próprias dos olhos estão os erros refracionais, ou seja, miopia, hipermetropia, astigmatismo e a presbiopia (dificuldade em enxergar de perto popularmente conhecida como vista cansada). Além de catarata, descolamento de retina, conjuntivites, etc. Mais graves são as doenças do organismo que podem aferir a visão como Diabetes e Hipertensão Arterial. O diabetes é uma doença traiçoeira, ou seja, quando o paciente procura o médico para reclamar de problemas de visão é porque o quadro está muito avançado, e várias alterações já ocorrem na retina. A hipertensão arterial também pode levar a várias doenças no olho como: trombose de ramos de veias, embolias, hemorragias no vítreo, atrofia do nervo óptico por isquemia, etc. Doenças essas muito graves e que, mesmo tratadas, deixam sequelas na visão. Por isso, o tratamento clínico tem que ser bem cuidado e acompanhado.


A pessoa que cuida dos nossos olhos não é apenas aquela que nos receita óculos novos, mas também é quem nos ajuda a enxergar melhor as coisas boas da vida. A todos os profissionais que cuidam da visão, o nosso carinho, respeito e sincero agradecimento por sua dedicação.

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COLUNA MÉDICA

Terminologia médica Colocação – colocar

N

ão é um erro o uso de colocação ou colocar na linguagem geral como termo polivalente, pois seu amplo uso lhe dá legitimidade. Mas a utilização de termos precisos é mais adequada em um relato formal, como o científico, terá mais vantagens por não ocasionar questionamentos contra o autor. Nesse contexto, é útil considerar alguns estudos. Por seu significado etimológico colocar indica a ação de dispor junto, no mesmo lugar (locar). Expressa essencialmente pôr algo sobre algum lugar e deve ser usado para coisas materiais (E. Martins Filho, Manual de Redação e Estilo, 1997) e quando houver claramente a ideia de lugar físico. Noutros casos, usar verbos adequados (Sérgio Nogueira Silva, O português do dia-a-dia, 2004, p. 29), como adicionar, apresentar, expor, incluir, acrescentar, aditar, guardar, argumentar, sugerir, atear, esconder, chutar, vestir, usar, empregar, ordenar, imprimir, intercalar, publicar, instalar, encostar, dispor, aplicar, arrumar, arranjar, calçar, assentar, derramar, encaixar, introduzir, escrever, descrever, situar, locar, passar, posicionar, inserir e outros. Em lugar de colocação, pode-se dizer propósito, propositura, disposição, posição, posicionamento, proposta, intenção, conjectura, proposição, julgamento, ponderação, hipótese, sugestão, opinião, apreciação, análise, juízo, ajuizamento, intento, indicação, recomendação, conselho, propositura, suposição, considerações, conceito, estimativa, avaliação, parecer, postura. Há outros conceitos por extensão: aplicar economias, dar emprego, instalar uma loja (Dic. Aurélio, 2009), mas quando colocar é usado continuamente ou muitas vezes em um texto como palavra vicária, pode dar a impressão de desconhecimento vocabular do autor. Na linguagem formal, é coerente, pela exatidão de sentido, que o verbo tenha o sentido preciso. Bons cultores de estilo de linguagem questionam frases e expressões como: “Quero colocar (expor, falar sobre) uma questão”, “Ele colocou (apresentou) um problema”, “Quero colocar (sugerir) que”, “Acho interessante sua colocação (proposição, posicionamento, su-

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gestão)”, “Nós colocamos (propomos) essa orientação”, “Foi colocado (prescrito) antibiótico”, “colocar (escrever, anotar) as ideias no papel”, “colocar (melhor: aplicar) um antisséptico”, “colocar (vestir) uma luva”, “colocar (inserir, introduzir, passar) uma sonda”, “colocar (instalar) soro hidratante”, “colocar (dar, fazer) um ponto ou sutura”, “colocar (aplicar, usar) preservativo”, “colocar (fixar) grampos”, “colocar (instalar, fornecer) oxigênio”, “colocar (aplicar, amarrar) o garrote no braço”, “colocar (implantar) uma prótese”, “colocar (fixar, locar) o testículo na bolsa”. OU FLEXÕES VERBAIS:

“hipóteses de diagnóstico colocadas” (enunciadas, propostas, relatadas), “Paciente colocado (mantido) em jejum” , “Colocaram (deram) um nome”, "Foi colocada (formulada) uma pergunta", “Siglas não devem ser colocadas (apostas) no título” , “Teste colocado (incluído em ou na) como rotina”, “O testículo foi colocado (fixado) no escroto”, “Colocou-se em risco” (expôs-se a risco).

O uso de um só verbo para expressar muitos sentidos é considerado pobreza literária ou comodismo injusto, ou mesmo vezo de linguagem (S. Castro, A imprensa e o caos na ortografia, 1998). Além dos dicionários de português, há bons dicionários de sinônimos para dúvidas e sugestões quanto a sinonímias e ideias afins. Expor um problema pode nos ajudar a resolvê-lo, mas se for “colocado” pode-se esquecer o lugar e não se encontrar mais a solução (Arnaldo Niskier, Na ponta da língua, 2001, p. 44). Evitar particularmente o chavão "fazer uma colocação" (Sérgio Nogueira Silva, ob. cit., p. 29). Simônides Bacelar Médico, pesquisador em Língua Portuguesa, Serviço de Apoio Linguístico, UnB

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DICAS DE ALIMENTAÇÃO

Qualidade de vida:

10 trocas que valem a pena! Saiba quais são as substituições adequadas para ter uma alimentação saudável, os alimentos menos calóricos e que ajudam a prevenir contra alguns males.

1 - PÃO FRANCÊS POR INTEGRAL

2 - LEITE INTEGRAL POR DESNATADO

3 - ÓLEO DE SOJA E OUTROS POR AZEITE

5 - SALGADINHOS POR CASTANHAS

Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.

Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.

O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.

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6 - BAURU POR PEITO DE PERU E QUEIJO BRANCO Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.

7 - CAMARÃO POR PEIXE

8 - PICANHA POR LOMBO

Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.

O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina a nutricionista Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.

9 - QUINDIM POR COMPOTA DE FRUTAS Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar.

10 - MOLHO BRANCO PELO DE TOMATE O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.

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medical click

Oncotek

prestigia as mulheres FOTOS: RJ FALCÃO

Angela da Cassi, Aucilene da Fioprev, Adriana da Capesaude, Ana Paula da Assefaz, Irene da Conab e Patrícia da Oncotek.

I

naugurada em 14 de novembro de 2008 a Oncotek Clínica de Tratamento e Pesquisa Oncológica, com os setores de oncologia, homecare e pesquisa consolidados, uma carteira de convênios sólida e com a grande procura pelo Diretor Médico, Dr. Eduardo Johnson Buarque, a Oncotek se encontra numa fase de realizações e expansão. A empresa prioriza conhecimento, conforto, humanização e segurança aos pacientes portadores de Câncer e seus familiares, além disso, preocupa-se com a redução de custos para os convênios, numa parceria para que todos tenham satisfação, os pacientes, os gestores dos planos de saúde e a Oncotek.

Flavia Palhares, Josélia Carvalho e Eva Ribeiro

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Grace Nogueira Koenihgkan e Ana Amélia

A Oncotek realiza eventos culturais/ científicos, com o objetivo de promover a divulgação de novidades no tratamento do câncer, abordando o tema de uma maneira commpreensível para não médicos e sempre de forma ética. Recentemente promoveu uma homenagem às mulheres no mês de maio. O evento ocorreu no restaurante Le Rouge com uma palestra do diretor técnico da Oncotek, Dr. Eduardo Johnson Buarque, abordando a força das mulheres frente a doenças como o câncer e como “cuidadoras” de seus maridos e filhos, que com seu apoio conseguem enfrentar um tratamento com dignidade. Na palestra o médico ressaltou a importância das mulheres: “As mulheres são especiais, pois, além de trabalhar, educar os filhos, tratar da saúde, ainda têm disponibilidade para cuidar do familiar doente, dando suporte emocional e doando seu amor de forma incondicional”, destacou Dr. Jonhson. O Dr. Eduardo agradeceu também ao apoio de toda a equipe representada pelo Dr. Márcio Paes e Dr. Marcos Trindade a Adm. Patrícia de Carvalho, aos representantes dos planos de autogestão, às pacientes que se encontram em tratamento e àquelas que foram curadas, e às acompanhantes de pacientes em tratamentos oncológicos. Os eventos realizados pela Oncotek, tem a meta de divulgar e mostrar a importância do tratamento humanizado e que isso é o grande diferencial na hora de enfrentar as doenças e os problemas de saúde. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


Dr. Marcio Almeida Paes, Ângela Oliveira (Convenio Cassi) e Patrícia Carvalho (administradora da Oncotek )

Barbara Viana e Raimunda Viana Brito

Erika Magalhães e Dr. Eduardo Johnson

Eduardo Johnson em momento de palestra Dr. Marcio Almeida Paes, Dr. Eduardo Johnson Buarque e Dr. Marcos Correa Trindade Eliana Yasser (direta de QV do SESC), Izaela Macairo (psicóloga da Oncotek) e Dr. Saúde do SESC Dr.Ralf Dantas

Maria José de Ávila e Andre Luiz

Flavia e sua mãe Doralice de oliveira

Maria de Fátima Carneiro e Amélia Almeida Carneiro

Erica e sua avo Sra. Zelita da Silva e Dr. Eduardo Johnson

Ana Paula da Assefaz, Patrícia da Oncotek, Dr Eduardo Johnson, Angela da Cassi e Aucilene da Fioprev

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TURISMO

Vista do Partenon na Acrópole de Atenas. FOTOS: DIVULGAÇÃO

Um paraíso chamado Gréciaa Lugar que arranca suspiros, com o melhor custo benefício, visto que ainda é um dos roteiros mais baratos da Europa 60

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Rousannou Mosteiro fica em baixo de uma rocha e é facilmente acessível por uma ponte de madeira construída em 1868 e substituída por material mais sólida em 1930.

U

ma viagem à Grécia é garantia de que seus olhos registrarão paisagens fascinantes pelo mundo, deliciosos cheiros de flores e alimentos saudáveis e agradáveis ao paladar, sem contar na bela harmonia da música grega. Os museus possuem obras de grande valor histórico, como o Arqueológico de Atenas. A cada esquina, depara-se com monumentos e lugares fascinantes; vários castelos e mosteiros seculares, como em Monte Athos e Patmos; cidades medievais que contam toda a história da civilização grega, como Rodes e Monemvasia; Olympia, onde aconteceram os primeiros jogos olímpicos. Todo esse patrimônio faz com que a Grécia seja um polo cultural incomparável. Além do lado histórico, na Grécia, existe uma vida noturna agitada em Thessaloniki, Atenas e em algumas ilhas, como Ios e Mykonos; espetáculos, como os do Festival Ateniense no Teatro Herodion, na Acrópole, em Atenas e no teatro de Epidauros, no Peloponeso, onde acontecem apresentações ao ar livre de orquestras e balés de renome internacional, além de inúmeros shows com cantores populares gregos diariamente em grandes casas noturnas, as quais funcionam a céu aberto no verão, na região de praia em Thessaloniki e Atenas. REVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

Conheça Santorini, um dos lugares mais lindos e românticos. Uma ilha de onde se pode observar todo o azul do mar Egeu de cima de uma cratera vulcânica. A ilha comporta casinhas brancas com bares, restaurantes e hotéis charmosos. O litoral grego tem mais de 15mil quilômetros de costa, duas vezes mais que o litoral brasileiro. Lá nenhuma parte do país fica a mais de 100 quilômetros do mar, o que só facilita o contato com as praias espalhadas pelas ilhas e pelo continente. Se o turista optar por conhecer lugares montanhosos, vai se deparar com lindas paisagens de cachoeiras, lagos e flores em pequenos vilarejos típicos, muitos deles transformados em estações de esqui no inverno. Na Grécia há a possibilidade de se praticar mergulho em águas marinhas cristalinas ou até aproveitar a região montanhosa sem ter de percorrer longas distâncias. A grande variedade de flores brotadas por todos os cantos exalam um perfume perceptível a distância. A música grega também é uma característica peculiar devido a sua variedade de ritmos, trajes típicos e a alegria do povo sempre hospitaleiro com seus visitantes.

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TURISMO

Zaquintos, hoje é um importante pólo turístico da Grécia e um dos mais importantes locais do Mar Mediterrâneo para a prática de mergulho.

Moussaka é um prato típico da Península dos Balcãs e do Médio Oriente.

A gastronomia, além de ser excepcional, é saudável. A Grécia atrai apaixonados por culinária, principalmente pela carne de carneiro, pelos frutos do mar, vinhos gregos e pelas bebidas saborosas. Independente do tipo de passeio que o turista goste de fazer em suas férias, a Grécia tem sempre muito a oferecer. E com o melhor custo benefício, visto que ainda é um dos roteiros mais baratos da Europa. Indo à Grécia, acorda-se sem horário estipulado, aprecia-se um café da manhã completo; relaxa-se o corpo ao sol, os olhos no azul dos mares gregos, e em visitas a lugares históricos e sagrados. Depois se aproveita a animada vida noturna.

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SAÚDE PÚBLICA

Saúde em Brasília tem jeito? Por Álvaro Pereira

FOTO: ROBERTO RODRIGUES

Há muito tempo a saúde pública no Distrito Federal padece de abandono e descaso. O panorama nos hospitais da rede pública é desalentador e é visível o seu sucateamento.

Governador Agnelo Queiroz, Vice-Governador Tadeu Filippelli e secretários de Governos em visita a hospitais no Distrito Federal

A

o assumir o poder, o governador, o médico Agnelo Queiroz, assinou o Decreto nº 32.713, em1º de janeiro deste ano, ratificando um compromisso assumido com a classe médica, quando candidato, em 24 de setembro de 2010, ao firmar a Carta Resgate da Saúde de Brasília elaborada pelo Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Conselho Regional de Medicina (CRM-DF), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica de Brasília (AMBr).

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O Decreto contempla tópicos importantes da Carta, como a elaboração de programa com aplicação de decisão política para o setor de Saúde do DF e a reformulação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). Documento este que lista as 26 proposições da classe médica, para melhoria da Saúde do DF, que foram inseridas em seu plano de governo. No documento, o Governo de Agnelo Queiroz assumiu ainda por fim à terceirização dos serviços públicos de Saúde com a reversão imediata dos que estão em vigência na Secretaria

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SAÚDE PÚBLICA

de Saúde; a manutenção da paridade salarial entre médicos da ativa e inativos; a viabilização de folhas suplementares pendentes desde de 2002; o cumprimento do mandado de injunção que determina a contagem diferenciada do tempo insalubre para efeito de aposentadoria; a extensão imediata das 40 horas para médicos das especialidades de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear; e a revogação da lei 4.352/2009, que instituiu a taxa de coleta de lixo hospitalar para as empresas de saúde.

MEDIDAS PONTUAIS

O que se vê, diante do quadro caótico na Saúde Pública do Distrito Federal, é que Agnelo Queiroz e o secretário de Saúde, Rafael de Aguiar Barbosa, vêm anunciando medidas desde o primeiro dia de governo. Mas a maior parte delas é pontual, o que é justificável até certo ponto diante do caos estabelecido. Por enquanto, apenas algumas propostas já foram decididas e estão sendo realizadas, como a autorização para contratação emergencial de profissionais da área para suprir as necessidades do Hospital Regional de Santa Maria. Liberação para que médicos e enfermeiros efetivos interessados em trabalhar nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) possam optar pela jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais. Permissão para investir R$ 10 milhões de verbas repassadas pela União em 20 unidades do Programa Saúde da Família. Contratação emergencial para reposição de estoque de soro a 5% para os hospitais. Essas medidas, diante de um orçamento de R$ 4,5 bilhões para a Secretaria de Saúde, podem ser consideradas muito tímidas. Em todo caso, espera-se que a equipe do Governo do Distrito Federal consiga tirar o sistema de Saúde Pública da UTI ainda no primeiro semestre deste ano, que, aliás, está se findando. Da falta de soro à liberação de verbas pelo Ministério da Saúde, medidas têm sido anunciadas desde o dia 1º de janeiro deste ano, com a publicação do Decreto no 32.713.

ções hidráulicas, por exemplo, precisam ser totalmente trocadas. Das 26 máquinas do sistema de refrigeração, somente quatro funcionam. Setores como o de alergias, no ambulatório, também pleiteiam mudança. As duas salas destinadas a essa especialidade têm de comportar consultas e armazenamento de medicamentos ao mesmo tempo. Têm de ser trancadas com chave tetra nos horários em que não há equipe da especialidade em função do que é armazenado – as salas deixam de ser utilizadas nesses momentos. O sistema informatizado nem sempre funciona e faltam até formulários para substituir, por exemplo, o prontuário eletrônico. No quesito da ergonomia, a situação é mais complicada, pois o mobiliário é completamente inadequado ao uso de computador, tanto mesas quanto cadeiras.

HOSPITAL DE BASE

No Hospital de Base de Brasília a situação não é muito diferente. Na estrutura de emergência ocorre a superlotação, com pacientes ocupando macas pelos corredores em virtude da falta de espaço nos postos de cada especialidade.

PROCESSO DE SUCATEAMENTO

Enquanto isso, a realização simultânea de reformas e o sucateamento de unidades de saúde em todo o Distrito Federal provocam sobrecarga nas demais unidades. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), por exemplo, não é exceção à regra: de 4,6 mil consultas em fevereiro, a emergência da clínica médica pulou para mais de 7,6 mil em março e abril. Aumentou a demanda, mas não a quantidade de profissionais: dois profissionais atendendo a mais de 40 pacientes por turno. O próprio Hran precisa passar por reformas. As instala-

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A permanência dos pacientes não é condizente com o atendimento emergencial, havendo internação por tempo prolongado. A demanda é grande tanto de pacientes referenciados pelas demais regionais quanto de pacientes que se dirigem diretamente à unidade. A falta de tomógrafo em funcionamento na emergência dificulta ainda mais o atendimento, obrigando o transporte dos pacientes, por corredores cheios de macas ocupadas, até outro bloco para realização dos exaREVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA


Enquanto isso, a realização simultânea de reformas e o sucateamento de unidades de saúde em todo o Distrito Federal provocam sobrecarga nas demais unidades. O Hospital Regional (HRAN), da Asa Norte (H ), por exemplo, não é exceção à regra

mes. Esse processo impõe ainda mais sacrifício à reduzida equipe de enfermeiros e auxiliares e prejudica mais ainda o atendimento aos pacientes. A dificuldade de fluxo entre as áreas é evidente e a judicialização do atendimento é visível em placas indicativas nos leitos – situação que se repete nas UTIs e no centro cirúrgico. Nos três níveis detecta-se a necessidade de unidades intermediárias tanto para transferência de pacientes depois dos procedimentos feitos, quanto para liberação das estruturas físicas e de pessoal para que se normalize o fluxo entre os setores. É consenso que as unidades intermediárias melhorariam a qualidade e os resultados do atendimento prestado aos pacientes. O HBB dispõe de três Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para adultos e uma pediátrica. Todas sempre cheias. Cada uma das unidades para adulto, nas especialidades de cirurgia coronariana, traumatologia e clínica cirúrgica, oferece oito leitos. A UTI coronariana cede leito para paciente de oncologia e a de clínica cirúrgica cede leitos para traumatologia. Segundo relatos, os pacientes têm alta sem poder ser removido pela falta de unidade intermediária. Na UTI coronariana, instalações elétricas monofásicas impedem o funcionaREVISTA PONTO CIRÚRGICO SAÚDE & ESTÉTICA

FOTO: GILDA DINIZ

SAÚDE PÚBLICA

mento de mais de dois respiradores simultaneamente. A UTI infantil dispõe de 12 leitos e é a menos prejudicada entre as unidades. A falta de material é cíclica. Improvisam-se coletores de urina, há um único cilindro (pequeno) de oxigênio para transporte de pacientes, já que tem de ser recarregado após cada utilização. Há carência de intensivistas, enfermeiros, equipamentos e rotinas na UTI. São 44 anestesistas que se revezam em grupos de quatro por turno, sendo três nas urgências e um na sala de recuperação, cuidando de ajustes nas medicações. Além disso, não existe sistema de comunicação nas salas de cirurgia, se há necessidade de algo fora delas, é preciso gritar. As tentativas de mutirões de cirurgias esbarram em falta de equipes de apoio, de material, de medicamentos e de unidades para transferência dos pacientes operados. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal vieram com a promessa de desafogar o atendimento nos hospitais. A primeira unidade, inaugurada em 15 de fevereiro passado, em Samambaia, já padece dos mesmos males do restante da rede pública de saúde. Neste caso, por causa da falta de médicos, deixando um hiato de insatisfação na população daquela cidade. O primeiro semestre de governo Agnelo Queiroz já está em vias de terminar. A pergunta continua no ar: A saúde tem jeito?

Filas e longa espera: pacientes dizem que faltam profissionais para realizarem atendimento na UPA de Samambaia, que está em funcionamento há um mês na regional

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