Revista Pontos de Vista Edição 60

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Publicação da responsabilidade editorial e comercial da empresa Horizonte de Palavras Edições, Lda. NOVEMBRO 2016 | EDIÇÃO Nº 60 - Periodicidade Mensal | Venda por Assinatura - 4 Euros

Grupo carreras e a logística

amgen

em destaque

ATLÂNTIDA WTA VIAGENS O MELHOR PARCEIRO

BARLOWORLD STET

por um mundo de diferença

José Paulo Oliveira “O Rendimento Básico Incondicional e Universal é um salto de gigante para a construção das sociedades humanas do futuro”

FOTO: DIANA QUINTELA

Presidente do OLAE – Observatório Lusófono de Atividades Económicas, a propósito da atuação da entidade

APLOG

19º CONGRE SSO DE LOGÍSTIC A


“Traço metas diariamente. Vamos crescer em número de lojas nos próximos anos e em qualidade de serviços. A busca pela perfeição é o limite!” Cidália Ferreira, Pioneira do grupo Opticália

“Não vim de uma família rica. Tudo o que “herdei” foram os valores que me acompanham até hoje: caráter, trabalho e ambição. Isso é o mais importante para o sucessor”




j.p. cruz - PROPRIEDADE INDUSTRIAL

04 MARCA DE EXCELÊNCIA –

MIND CONSULTING -

OPTICALIA – ESONOR – OLHARLONGO

MULHERES NA LIDERANÇA

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Índice DE TEMAS 52

42 ASTRAZENECA - ONCOLOGIA

GRUPO CARRERAS - LOGÍSTICA

FICHA TÉCNICA Propriedade, Administração e Autor Publicação da responsabilidade editorial e comercial da empresa Horizonte de Palavras Edições, Lda. Administração – Redação – Depº Gráfico Rua Rei Ramiro 870, 5º A 4400 – 281 Vila Nova de Gaia Telefone +351 220 926 879 Sede da entidade proprietária: Rua Oriental nrº. 1652 - 1660 4455-518 Perafita Matosinhos

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Elisabete Teixeira | Ana Rita Silva GESTÃO DE COMUNICAÇÃO: João Soares | José Moreira | Miguel Beirão | Nelson Luiz | Luís Pinto | Elisabete Marques Design E PAGINAÇÃO: Mónica Fonseca | Vanessa Taxa Assinaturas Para assinar ligue +351 22 092 68 79 ou envie o seu pedido para Autor Horizonte de Palavras – Edições Unipessoal, Lda Rua Rei Ramiro 870, 5º A, 4400 – 281 Vila Nova de Gaia E-mail: assinaturas@pontosdevista.pt Preço de capa: 4,00 euros (iva incluído a 6%) Assinatura anual (11 edições): Portugal: 40 euros (iva incluído a 6%), Europa: 65 euros, Resto do Mundo: 60 euros

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3 NOVEMBRO 2016

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FINLOG – MARCA DIFERENCIADORA


PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Nuno Cruz, Advogado e Agente Oficial da Propriedade Industrial

ESPECIALIZAÇÃO DOS TRIBUNAIS PORTUGUESES EM PROPRIEDADE INTELECTUAL: “tHE LONG AND WINDING ROAD”

Não será exagero afirmar que as três palavras do título desta música dos Beatles sintetizam o que tem sido a especialização dos tribunais portugueses em Propriedade Intelectual: um longo e sinuoso caminho – para não dizer, um percurso arrastado e penoso …

pontos de vista

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Ninguém questionará, hoje, a necessidade (mais do que conveniência) de tribunais especializados em Propriedade Intelectual. Tanto o Direito de Autor como a Propriedade Industrial são matérias muito especializadas, exigindo sólidos conhecimentos e experiencia. Para além de terem especificidades em relação a vários aspetos do regime geral, tanto na lei substantiva (v.g., responsabilidade civil) como processual (caso, por exemplo, do regime dos procedimentos cautelares e as medidas de obtenção ou de preservação da prova). Será também pacífica a opção, atualmente vigente em Portugal, de ser do mesmo tribunal a competência para os processos de Direito de Autor e de Propriedade Industrial. Trata-se de ramos com muitos aspetos comuns (desde logo, as atrás citadas especificidades de direito substantivo e processual, decorrentes de transposição da mesma Diretiva do Enforcement), havendo até processos que envolvem simultaneamente ambas as áreas. A existente solução portuguesa não foi sequer “pioneira”, em termos comparados: em Itália, antes de Portugal, foram criados tribunais com essa competência conjunta. A primeira fase, de alguma especialização (e no domínio da Propriedade Industrial), ocorreu com o Tribunal Cível de Lisboa, até 1999. Este era então o Tribunal competente para os recursos das decisões do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), nomeadamente as respeitantes às concessões ou recusas de direitos (vulgarmente designados por “recursos de marca”, embora pudessem respeitar a processos de patente, ou de outros direitos privativos…). Os ditos recursos das decisões do INPI correspondiam à grande maioria dos processos judiciais em Propriedade In-

dustrial. Até aos anos 80, início dos anos 90, eram bem menos frequentes as ações cíveis para a defesa de direitos de Propriedade Industrial. Muitas vezes se optava pelos processos-crime, como meio de enforcement dos direitos, sobretudo pela rapidez e eficácia das queixas na polícia económica (antecessora da ASAE). Somente a partir dos anos 90 surgem em maior numero as ações cíveis de enforcement e se tornam mais vulgares os procedimentos cautelares em PI. É também da década de 90 o primeiro “surto” de processos por infração de patentes farmacêuticas – muitos dos quais caíam na competência territorial da comarca de Lisboa. Esta situação criou, por assim dizer, uma especialização “natural” do Tribunal Cível de Lisboa em

Propriedade Industrial. Em setembro de 1999 entram em funcionamento os Tribunais do Comércio –primeiro um em Lisboa e outro em Vila Nova de Gaia, mais tarde um terceiro em Sintra e depois ainda outro em Aveiro. A estes Tribunais foi conferida competência para os processos de Propriedade Industrial (as ações por infração de direitos, as ações de nulidade e de anulação, e os recursos das decisões do INPI) e para outras matérias, de direito societário, comercial e de concorrência. Para além dos processos especiais de recuperação de empresa e de insolvência … Os Tribunais do Comércio não eram, então, os únicos com competência material para os processos de Propriedade Industrial (contrariamente ao que, por vezes, se ouve dizer) já que, fora da sua área territorial, permaneciam competentes os demais tribunais de comarca. Mas, pelos seus territórios de competência (zonas do Grande Porto e da Grande Lisboa), captavam na prática a maioria desses processos. Os Tribunais do Comércio, em mais de uma década de atividade, criaram vários juízes (em abono de verdade, juízas…)


PROPRIEDADE INDUSTRIAL

O autor e o Pai, Jorge Cruz, com quem deu os seus primeiros passos (também na PI)

Seguiu-se – ou prosseguiu – na comunidade da PI um preocupado debate sobre o tema, agora centrado nas condições em que seria efetivamente instalado o futuro Tribunal. Por alguém que conhecia bem a realidade judicial portuguesa (e, como ninguém, a situação dos Tribunais do Comércio) foi desde logo salientado que, previamente à instalação do Tribunal, seria fundamental conhecer e trabalhar os números relativos aos processos de PI pendentes, não só ao nível da quantidade de processos existentes, mas também em relação ao género de processos (ações ordinárias, procedimen-

tos cautelares, recursos das decisões do INPI). Falava-se dos processos então pendentes nos Tribunais do Comércio, mas numa lógica que seria naturalmente aplicável à escala nacional (para, por exemplo, se ter uma ideia do volume de processos existentes em matéria de Direito de Autor). Isto, com a óbvia finalidade de se dimensionar adequadamente o novo Tribunal… A mesma “fonte” manifestou também preocupação quanto à qualificação e experiência dos juízes desse Tribunal (então, à luz da opção geográfica – a localização em Santarém – entretanto ultrapassada). A questão era a de que o novo Tribunal seria um “local de passagem” dos juízes e não um “destino final”, o que impediria a consolidação de experiência na matéria do Direito da Propriedade Intelectual. Sábias palavras, em tudo aplicáveis, com as devidas adaptações, ao atual TPI… O novo Tribunal da Propriedade Intelectual entrou em funcionamento – em Lisboa – no final de março de 2012. Corajosamente, dotou-se o TPI de um único Juízo, que assim funcionou (com uma Juíz apenas…) durante sensivelmente os seus dois primeiros anos de existência. Instalou-se depois o 2º Juízo, vindo entretanto a integrar o TPI outros juízes (chegaram a ser quatro, no final do passado ano judicial). Não obstante as difíceis condições de trabalho (sublinha-se que, durante quase dois anos, uma única Juiz assegurou todos os casos cíveis de PI em Portugal…), foi desde logo notória a celeridade com que passaram a tramitar os processos. No que respeita à experiência dos Juízes – ao que se sabe – todos entraram “de novo” na PI. A experiência e os conhecimentos em PI foram assim adquiridos com a própria magistratura exercida no TPI. Uma magistratura que, no final do último ano judicial, era já superior a quatro anos, no caso da Juiz “pioneira”, e que variava entre os dois a três anos, quanto aos restantes Juízes. Foi assim com a maior perplexidade que a comunidade da PI, pouco antes das férias judiciais, recebeu a notícia de que todos aqueles Juízes do TPI seriam substituídos por novos magistrados, já no início do ano judicial! Parece ser evidente que um tribunal especializado pressupõe, como condição primordial, Juízes especializados (com experiência) na área respetiva. Isso passará, no caso do TPI, por criar as condições para a existência de uma carreira de Juiz em PI. Voltando ao famoso título de Lennon –McCartney, já ninguém nos tira o facto de o caminho da especialização em PI ter sido (estar a ser) muito “long”. Mas acredito que o remanescente percurso não terá que continuar a ser, forçosamente, “winding”… ▪

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com considerável experiencia em Propriedade Industrial. Inclusive, em processos de patentes. Mas, o facto é que não muitos anos após a sua instalação, aqueles Tribunais entraram em situação de colapso, afogados sobretudo nos processos de insolvência. Ficaram paradas, nos processos de Propriedade Industrial, as ações ordinárias e os procedimentos cautelares tramitavam com enorme lentidão. Um “sinal de esperança” surgiu com o L.O.F.T.J. de 2008, que previu a criação de Juízos de Propriedade Intelectual. A “exposição de motivos” da Proposta de Lei que a antecedera, referia expressamente a necessidade de “apostar no reforço da justiça especializada no tratamento de matérias específicas, como sejam família e menores, comércio, trabalho, níveis diferenciados de criminalidade”, preconizando um novo modelo de competências para o Tribunal de comarca, assente “na criação de uma ampla variedade de Juízos de Competência Especializada”, incluindo os de “Comércio” e os de “Propriedade Intelectual” (sublinhados do autor). Em termos territoriais, a competência daqueles Juízos Especializados equivaleria à dos então existentes Tribunais do Comércio (Porto, Lisboa / Sintra, Aveiro). Mas, quanto à competência material, previa-se pela primeira vez a competência especializada conjunta para o Direito de Autor e para a Propriedade Industrial – acrescendo ainda as questões relativas aos nomes de domínio e às denominações sociais. Aguardou-se, por quase mais dois anos, a instalação dos referidos Juízos de Propriedade Intelectual. Até que, em 2010, é anunciada a criação de um novo Tribunal de Propriedade Intelectual. O figurino seria agora o de um único Tribunal nacional – portanto, com competência exclusiva em todo o território de Portugal. Quanto à competência material, manteve-se a anteriormente estipulada pelo L.O.F.T.J. de 2008 para os Juízos de PI, precisando-se que estariam também incluídas as ações relativas à concorrência desleal.


EMPREENDEDORISMO

OPINIÃO TERESA MENDES, CO-FUNDADORA DA TM LEGAL

O QUE É SER Empreendedor? Está aí a Web Summit. Está na moda o Empreendedorismo. Todos dias nascem Startups. Em Portugal, nasceram 309 550 novas empresas e organizações entre 2007 e 2015, o que representa uma média de 34 mil por ano. São negócios muitas vezes inovadores, que apostam na criação de emprego e com um perfil exportador. No entanto, a sobrevivência ainda é o maior desafio para estes negócios - um terço morre ao fim do primeiro ano e, ao fim de sete anos, só um terço ainda mantém atividade, mostra um estudo da Informa D&B.

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mundo do emprego mudou, ou será melhor dizer, o mundo do trabalho mudou! De repente, todos temos que ser empresários, porque não há empregos, porque ainda escolhemos empregos, porque está na moda criar o seu projeto, porque temos de sobreviver… Toda a gente fala em business plan, em rentabilidade, em ter uma boa ideia e em saber vendê-la, mas mais que isso temos saber ser profissionais, saber fazer bem com muito pouco. As plataformas e o seu crescimento em escala são uma demonstração disso mesmo. Não basta ter uma boa ideia e saber vender. O pequeno empresário não tem os ”balões de ar” que o grande empresário possui, por força da complexidade e tamanho da estrutura da sua grande empresa. O pequeno empresário não tem margem para errar, por isso tem de ser mais cauteloso e profissional. Tem de acertar à primeira, não há margem para tentativas. Não será um paradigma, o pequeno empresário ter de ser mais profissional que o grande empresário, mas com menos recursos para o SER!... Hoje fala-se em ser sustentável, eu digo, tem de estar sustentado!

pontos de vista

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A boa ideia, que no Business plan até tem rentabilidade, se não estiver alicerçada num projeto minimamente pensado, com princípio, meio e fim, com cabeça tronco e membros, não sobrevive muito tempo. Mesmo que tenha a característica de startup (modelo de negócio repetível e escalável), mesmo que nos 2 primeiros anos tenha resultado, se tiver cabeça, tronco e membros, tem tudo para prosseguir, se não mais tarde ou mais cedo, cai. Quantas startups, algumas tecnológicas, dignas de serem convidadas para se apresentarem na WEB SUMMIT acabam por se desmembrar, por cair? Lançámos um Programa de Diagnóstico e de Implementação rápida e prática dos principais instrumentos em cada uma

das vertentes de cada Negócio ou Projeto de lançamento de um Negócio: Verificamos a forma que o Negócio deve revestir: Empresário em nome Individual; sociedade Comercial; Parceria Verificamos o instrumento de apresentação do seu Negócio / Atividade no Mercado Definimos a forma como deve contratar os seus colaboradores, seja como prestadores de serviço, seja enquanto trabalhadores; ajustamos a sua equipa; Aconselhamos sobre registo de Marcas e afins e sobre Licenças necessárias à atividade; Verificamos o contrato referente ao espaço que vai ocupar; Aconselhamos sobre a forma de multiplicação - eventual internacionalização Este método foi lançado há um ano num seminário, tendo-se convertido num módulo de formação obrigatório de 25 horas num Ciclo de Empreendedorismo. Desde aí muitos são os que vêm ter connosco para validar se o seu Negócio tem “cabeça, tronco e membros”. A sustentabilidade implica conhecimento e a sua aplicação prática. Não basta às startups serem profissionais na imagem, na utilização de uma linguagem moderna, no domínio de línguas, na apresentação e no dinamismo - têm de ser profissionais ponto final. Estruturar a empresa é planear o futuro e a subsistência da mesma a médio prazo, designadamente para poder ser apetecível para os investidores. Temos de ter a consciência de que com respeito da posição de cada um, compromisso, comunhão de objetivos, espírito de luta e sacrifício e constante trabalho de equipa, nasce UM NOVO SER – A NOSSA EMPRESA, mais forte, una, e que começa a caminhar por si. Porque tem um CORPO! ▪

O pe q ueno empres á rio não tem margem para errar, por isso tem de ser mais cauteloso e profissional. Tem de acertar à primeira, não há margem para tentativas


A ADVOCACIA E O DIREITO

OPINIÃO DE Fábio Gomes Raposo, Advogado na Sociedade “Gameiro e Associados”

O Risco no Setor Bancário O risco – quando não é um mero rabisco no papel – é habitualmente definido como a possibilidade de acontecimento de um evento futuro, que tenha consequências potencialmente negativas. Está diretamente relacionado com a existência de um perigo.

Apesar de existirem algumas divergências doutrinárias, são unanimemente considerandos, entre outros, os tipos de risco seguintes: De crédito: proveniente, em termos genéricos, do incumprimento, por parte do devedor, dos compromissos contratualmente estabelecidos; De liquidez: concernente à incapacidade de uma Instituição Bancária deixar de ter capacidade para, por si, cumprir com as obrigações e responsabilidades assumidas; De mercado: relativo a movimentos adversos e alterações abruptas nos preços de obrigações ou de ações, em taxas de câmbio, taxas de juro, ou outros índices, Operacional: referente à inadequação na instalação, utilização ou funcionamento de tecnologias de informação, de erros ou omissões dos recursos humanos, ou eventos externos; Regulatório: sucede quando ocorrem mudanças inesperadas na legislação ou na regulamentação relativa ao exercício da atividade bancária; De solvência: o que sucede quando uma Instituição deixa de ter o ativo maior que o passivo e de ser capaz de cobrir e ultrapassar a ocorrência de prejuízos, encontra-se em situação de insolvência; Sistémico: o que ocorre quando se verifica a insolvabilidade ou iliquidez de uma instituição financeira, de maneira a que afete todo o sistema financeiro, provocando um efeito tipo dominó.

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Assim, quando se fala de análise de risco no setor bancário, usualmente refere-se o risco de crédito e o de liquidez, os quais, caso se verifiquem isolada ou conjuntamente, podem provocar a ocorrência dos demais. Por este motivo, a sua análise e a adoção de procedimentos que visem mitigar as consequências do perigo que se visa evitar, são absolutamente fundamentais. E isso deve acontecer em qualquer empresa, mas especialmente, naquelas bem conhecidas que têm como objeto principal a guarda de bens de terceiros. Os Bancos, como qualquer pessoa coletiva ou singular, mas especialmente estes, devem procurar encontrar um equilíbrio entre o risco que estão assumidamente dispostos a assumir, face aos retornos financeiros esperados. Trata-se de definir um perfil adequado de propensão (ou aversão) ao risco, muito semelhantemente àquilo que é efetuado pelos investidores. Até que ponto é possível assumir determinado risco para lograr a obtenção

de um retorno financeiro esperado? Além do exposto, não é suficiente a definição do perfil de risco. Não basta definir se se quer assumir mais ou menos risco. Mais importante do que isso, há-que, outrossim, aferir e possuir capacidade para assumir esse mesmo risco, de acordo com parâmetros de análise, prudência e consistência, bem como para garantir a continuidade das operações mesmo após a verificação de um ou mais factos adversos e que haviam sido definidos como potenciais riscos – portanto, que se verificaram e passaram a factos reais. Além de definir o nível de risco pretendido, é indispensável definir o nível de risco suportável. Neste âmbito, importa também referir a possibilidade de existência de concentração de risco, associada à existência de vários riscos no mesmo momento: quer uma exposição a vários riscos distintos, quer várias posições relacionadas, expostas a um tipo de risco único. Como exemplo, veja-se a possibilidade de todas ou grande parte das garantias prestadas para salvaguardar o eventual incumprimento de contratos de crédito serem idênticas, na sua natureza e espécie. Se, por qualquer motivo, não for possível executar as garantias, sendo todas iguais, o risco é elevadíssimo – há aqui uma concentração de risco. Devem atender-se a regras e procedimentos para a monitorização e gestão do risco, analisando permanentemente a sua concentração e evolução. Naturalmente que, para o efeito, há que atender ao mercado onde a instituição se encontra inserida, a sua estratégia programática, os produtos disponibilizados, a carteira e o perfil dos clientes, bem como as perspetivas de evolução da Economia. Assim, além dos processos e procedimentos relacionados com a existência de auditorias externas e internas, do Conselho Fiscal, da Administração, do controlo de gestão, as Instituições Bancárias devem dispor de uma área que se dedique exclusivamente à análise e gestão do risco. Esta área deve estar devidamente segregada das demais e atuar com independência, isenção e imparcialidade. A sua atuação deverá ser transversão a toda a atividade da Instituição: desde a criação e disponibilização de novos produtos ou serviços, quer para o acompanhamento de contratos e negócios já efetuados e em curso, quer para análise da evolução e alterações no tipo de clientes, quer na resolução de eventuais situações de incumprimento ou litígios que possam ocorrer. Estas considerações, da necessidade de desenvolvimento e aperfeiçoamento de um modelo de gestão integrado, robusto e eficaz, referente às funções, políticas e processos de gestão do risco, que permitam a identificação, avaliação, monitorização, controlo e prestação de informações para a gestão dos vários tipos de risco potencialmente existentes, são fundamentais à atividade das Instituições Bancárias. Mas podem – e devem – ser alargadas a outros setores de atividade e à prática empresarial em geral, de forma devidamente adaptada e adequada. ▪

7 NOVEMBRO 2016

E

xiste, com toda a naturalidade, no quotidiano das pessoas e em todos os setores de atividade. Não há negócio sem risco, tal como “não há bela sem senão”. No setor bancário, na perspetiva das Instituições Financeiras, o risco é referente a uma perigosidade no exercício da respetiva atividade. Pode referir-se a momentos ou níveis distintos ou a uma maior ou menor previsibilidade.


OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO EM DESTAQUE

» CIDÁLIA FERREIRA, EM ENTREVISTA

“Encaro as minhas equipas como minha família também”

Já dizia o poeta, “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Mas neste caso o poeta que nos perdoe, mas vamos fazer uma pequena alteração. “Deus quer, a Mulher sonha, a obra nasce”. A Mulher? Sim, neste caso adequa-se na perfeição porque estamos a falar de Cidália Ferreira, uma empreendedora no verdadeiro sentido da palavra e que tem, fruto da sua dedicação, perseverança e capacidade de luta, conquistado e ultrapassado um vasto conjunto de desafios, sendo hoje o principal rosto da Opticalia - Esonor - Olharlongo, ela que é fundadora de ambas as marcas, Esonor e Olharlongo, marcas que têm realizado um trajeto imaculado em prol da excelência, satisfação do cliente e diferenciação. Mas saiba mais ao longo desta entrevista com uma personalidade, Cidália Ferreira, que é um caso de sucesso e um exemplo a seguir.

pontos de vista

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O

s serviços óticos da Opticalia - Esonor Olharlongo foram considerados pelos consumidores portugueses e pelo segundo ano consecutivo como Serviço Cinco Estrelas na categoria de lojas de óticas. Tem sido fácil assumir a responsabilidade que este prémio implica? O reconhecimento da Opticalia - Esonor - Olharlongo como marca de ótica cinco estrelas pelo segundo ano é a prova de que estamos no bom caminho e de forma natural. Já tínhamos esta responsabilidade antes de receber o prémio. Mantemos o foco de garantir diariamente a qualidade dos nossos serviços e produtos e, consequentemente, a satisfação dos nossos clientes. Até porque a essência do nosso negócio é a fidelização do cliente. Para isso investimos forte na excelência do serviço, sempre com preocupação em acrescentar valor para o cliente, para que este sinta uma satisfação total com o serviço que lhe foi prestado e sinta vontade de voltar. Este prémio é a recompensa mais do que merecida do trabalho constante desenvolvido pelas nossas equipas comerciais. A Opticalia - Esonor - Olharlongo viu, assim, reconhecida a qualidade dos seus produtos e serviços. Por que valores e princípios se pauta a vossa equipa? As equipas das nossas lojas são formadas e motiva-

das para que se cumpram e superem objetivos, mas também para que se promovam e respeitem valores e atitudes que consideramos essenciais. A dedicação, a polivalência, o brio profissional, a simpatia e a empatia para com o cliente e também para com os colegas de trabalho uma vez presentes fazem toda a diferença. Valorizamos a formação de todos os membros da equipa e acreditamos que trabalhamos todos em conjunto para o mesmo fim: a excelência do serviço. Somos uma equipa muito unida e com um excelente ambiente de trabalho e isso sente-se e experiencia-se nas nossas lojas. Passados quatro anos de Opticalia - Esonor Olharlongo e estando num patamar de excelência qual imaginam ser o caminho a seguir? O caminho será sempre o do crescimento e de aproveitamento de todas as oportunidades que o mercado apresentar, pois essa tem sido a nossa filosofia desde o início. Acredito que temos que estar disponíveis e procurar constantemente novas formas de evoluir a nível pessoal e profissional. Para já a presença em mais centros comerciais é uma prioridade. No entanto, queremos também fortalecer a presença e impacto das nossas lojas de rua. Um compromisso que sem dúvida reforçamos, com todos os que já são nossos clientes e todos aqueles que ainda o irão ser, é que continuaremos sempre a

trabalhar com mesma convicção, integridade, profissionalismo e saber fazer, sempre preparados para apresentar a melhor proposta de valor para o nosso cliente. Como está a visão dos portugueses? A visão dos portugueses segue o padrão da visão da maioria da população que vive em países desenvolvidos e com clima mediterrânico. O elevado uso de ecrãs e displays digitais tem vindo a antecipar a necessidade de correção visual nas várias faixas mais jovens. Depois temos também mais e continuados cuidados com o avançar da idade dos clientes numa sociedade com cada vez mais esperança de vida. Claro que se verifica uma consciência cada vez maior em relação à proteção contra os raios UV, o que se traduz na utilização dos óculos de sol mais contante e sob outro critério tanto por adultos como por crianças. No entanto, por vezes, os consumidores ainda não têm o devido cuidado com as lentes dos seus óculos de sol. A sociedade em geral está mais consciencializada para a necessidade da prevenção da sua saúde visual e de rastreios visuais? Certamente que com todos os meios ao dispor do público hoje em dia, não será por falta de informação que as pessoas não têm o devido cuidado com


a sua saúde visual. E apesar de ainda haver algumas pessoas mais alheadas destes assuntos e que acabam por não ter os devidos cuidados, acredito que as restrições monetárias que os portugueses (infelizmente) ainda sentem devido à crise, sejam o principal motivo para não haver uma devida prevenção. Aliás, ainda esta semana tivemos as declarações da presidente da Associação Portuguesa de Oftalmologia a reiterar isto mesmo, que há muita gente que não vai ao médico ou compra óculos porque não têm forma de o fazer. Claro que os rastreios gratuitos que vão sendo promovidos com alguma regularidade, (na Opticalia - Esonor - Olharlongo fazemo-los), ajudam a que pelo menos as pessoas percebam se necessitam de óculos ou não.

Mãe de dois filhos e com uma carreira profissional exigente como é Cidália Ferreira enquanto líder e como mulher? Sou uma mulher decidida, tenho bem definido onde estou neste momento da minha vida e para onde quero ir, quer a nível pessoal quer profissional. Tenho na minha família, e no meu círculo de amigos mais próximos, os meus pilares de apoio, que me ajudam e me fazem diariamente lutar pelo acredito. Tenho dois filhos maravilhosos, com muito juízo e que se portam muito bem. O meu marido tem sido um pilar fundamental no desenvolvimento da minha carreira profissional. Como líder, encaro as minhas equipas como minha família também, gosto de trabalhar com as minhas equipas de forma a ajudar todos os colaboradores a desenvolverem as suas competências pessoais e profissionais e terem autonomia para tomarem decisões. Eles sabem que podem contar sempre comigo. E que o meu sucesso é o sucesso deles. Somos uma equipa/família. ▪

Cidália de Jesus Barros Ferreira

Sócia Fundadora da empresa Opticalia- Esonor - OLHARLONGO Natural da cidade de Rebordosa Paredes, nasceu a 1 de Maio de 1969 Licenciatura em Física Aplicada ramo Óptica na Universidade do Minho 1990/1995 Mestrado em Optometria avançada em 2013 Em 1997 Sócia Fundadora da empresa Opticalia - Esonor - OLHARLONGO

“Estamos focados no cliente” José Luís Moreira é hoje um dos rostos da Opticalia - Esonor - Olharlongo e, em conjunto com Cidália Ferreira, esposa, um dos principais impulsionadores do crescimento da marca. Em entrevista à Revista Pontos de Vista, o ex Gerente Bancário,abordou a dinâmica de crescimento da marca, bem como alguns dos desafios.

Q

uando, em 2012, aceitaram o desafio de se juntar ao grupo Opticalia - Esonor - Olharlongo, viram aqui “uma oportunidade de consolidar o negócio, crescer e estar cada vez mais perto do cliente, daquilo que o move e do que procura”. No entanto, foi uma tomada de decisão fácil? As mudanças nunca são fáceis porque implicam sempre ajustes e alterações nas equipas e na forma de fazer. No entanto, quando acreditamos nos projetos, como é o caso, consegue-se mais facilmente minimizar os efeitos e avançar. Empresário e licenciado do curso de Administração Pública da Universidade do Minho decidiu juntar-se à sua esposa neste projeto de vida empreendedor. Olhando para trás, mudaria alguma coisa no seu percurso? Não. Acredito que tenho tomado todas as decisões que faziam sentido na altura certa

e que mesmo quando tivemos que dar passos que aparentemente poderiam parecer que seria um andar para trás, foi sempre com a certeza que estaríamos a avançar dois para a frente. E daí resultaram aprendizagens importantes que nos permitiram estar hoje onde estamos. Acreditam que com muito trabalho e inovação podem crescer cada vez. Qual tem sido o foco da Opticalia - Esonor - Olharlongo? Como a Cidália já indicou temos estado muito focados no cliente e em permitir-lhe uma excelente experiência de compra. Em desenvolver cada vez mais o profissionalismo e o atendimento que o cliente tem quando se dirige a uma das nossas lojas. Por outro lado, em garantir que temos o produto mais adequado, em termos de inovação e de qualidade, para que qualquer que seja a necessidade dos nossos clientes, estes a consigam satisfazer nas nossas lojas. ▪

PERFIL

José Luís Rodrigues da Silva Moreira Gestor da empresa Opticalia - Esonor - Olharlongo Natural de Valongo, nasceu a 21 de Junho de 1968 Licenciado pela Universidade do Minho em Administração Pública 1990/1995 1997 - Sócio Fundador da Opticalia-Esonor Gerente Bancário de 1998, no Crédito Agrícola, a 2002 Desde então Gestor da empresa Opticalia - Esonor - Olharlongo

9 NOVEMBRO 2016

Com um percurso académico enriquecedor, o futuro profissional avizinhava-se promissor. E assim foi. Fundadora da empresa Esonor, em fevereiro de 1997 e da empresa Olharlongo em 2007, foi convidada a juntar-se ao grupo Opticalia - Esonor - Olharlongo em 2012. Como descreveria a experiência de trabalhar com uma empreendedora? Está a ser uma experiência muito interessante e acredito que entrei na altura certa, que naquela altura, mais do que nunca, era tempo de mudar. Que em tempos menos favoráveis economicamente é a altura certa para fazer mudanças e que esta foi uma aposta ganha. Foi possível crescer, ao associar-me a alguém, como a Opticalia - Esonor - Olharlongo, que me deu o impulso certo e que me ajudou a desenvolver o meu negócio e a inverter a tendência do mercado. Para além do mais, é muito importante poder competir de igual para igual com grupos que já operavam no mercado. O setor da ótica está muito competitivo, desde que a Opticalia - Esonor - Olharlongo se apresentou ao mercado, e individualmente era muito mais complicado lutar. Numa associação de parceria como a tenho com a Opticalia - Esonor - Olharlongo consigo lutar de igual para igual e fazer frente às multinacionais estrangeiras que estão a operar no nosso país. O meu know how de profissional da ótica aliado ao know how da Opticalia - Esonor - Olharlongo em marketing e comunicação permitiu criar uma aliança de sucesso. Dou-lhe um exemplo, individualmente seria impossível para mim abrir uma loja num centro comercial, no entanto, a Opticalia - Esonor - Olharlongo não só dá apoio e permite estar presente nestes espaços, como também nos incentiva a querer mais, a querer crescer.

PERFIL


OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO

OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO

Arrábida shopping

AVENIDA DE GAIA

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Para nós é indiferente o sexo/género quando se trata de liderança, porque ser bom líder tem muito mais a ver com a capacidade de escuta, de compreensão, planeamento e espírito de equipa do que o género sexual. No entanto, as mulheres, por norma, são mais atentas aos pormenores, são perfecionistas, organizadas e lideram não apenas com a razão mas igualmente com o coração, ambos em medidas iguais, de forma equilibrada e em harmonia.

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? “As mulheres são os arquitetos reais da sociedade.” Horriet Beecher Stowe.

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? Quando falamos no nome de Cidália, surge-nos no mesmo instante as palavras “garra” e “ambição”. Falamos de uma mulher determinada e lutadora quando se trata de atingir os seus sonhos e objetivos, não obstante, no seu papel de líder, tem também o caráter humanista e motivador, quando se trata de incentivar a equipa. Alcançar o sucesso é o objetivo sempre presente em tudo o que faz. «Vestir a camisola» made in OPTICALIAESONOR-OLHARLONGO, é…? A camisola que todos vestem, traz ao peito um símbolo que permite olhar para a equipa como uma família. É assim que temos o reconhecimento por cada objetivo atingido, não só profissional mas também pessoal. Por tudo isto, e não só, só podemos estar orgulhosos em vestir a nossa camisola “made in” Opticalia - Esonor - Olharlongo. O que significa ser liderado por um casal? Ser liderado por um casal, revela o aliar e o fundir das características de duas pessoas distintas, mas que se complementam e completam. É tirarmos partido do que ambos trazem para a equipa. Unir a visão estética da mulher com a capacidade pratica do homem, como é evidente na relação profissional de Cidália e de José Luís, sendo ela o coração e ele a cabeça. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? A sensibilidade e ponderação de José Luís Moreira são as primeiras características que nos surgem. Sendo também ele uma pessoa com a devida seriedade e profissionalismo, parte, num primeiro instante, como um bom acolhedor de cada um dos seus colaboradores. É evidente também a sua capacidade de foco e determinação, visto que, como já foi referido, atua na equipa como a “cabeça” capaz de recuperar a visão geral na linha de meta. ▪

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? Tal como diz Joel Baker: “Visão sem ação não passa de sonho, ação sem visão é só passatempo; Visão com ação pode mudar o mundo.” Aliada à sua forte personalidade, Cidália Ferreira carateriza-se por ser uma boa líder, empreendedora e com iniciativa, foco em obter resultados e uma demonstração extrema de integridade e honestidade. O seu caráter inspira e motiva os outros. «Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? Par nós “Vestir a camisola” é sinal de orgulho e satisfação; Camisola esta que nos estimula a sermos mais e melhores. O que significa ser liderado por um casal? Ser liderado por um casal é aquilo que permite a uma empresa a sua coesão, o seu equilíbrio e o seu crescimento. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? Com a sua atitude/postura, José Luís Moreira transmite uma tranquilidade inigualável, mas com isso uma excelente firmeza e estabilidade nas suas decisões/opiniões; consegue uma gestão justa e cada vez mais crescente e visível. ▪


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Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Quando se é liderado por alguém de garra e otimismo, como Cidália, faz-nos sentir mais confiantes e seguros no trabalho imposto por ela. Junta-se o facto de ambas sermos mulheres e, assim, sentimo-nos bem representadas pela nossa líder.

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Infelizmente ainda vivemos numa sociedade extremamente machista e sexista, em que o ser liderado por uma mulher é pouco comum e até mesmo mal visto aos olhos de algumas pessoas. São poucas mas boas e a Cidália Ferreira é um ótimo exemplo que contraria este tipo de pensamentos. No entanto o facto de ser mulher, não está intimamente ligado com o facto de ser boa líder. Aquilo que realmente determina a sua boa liderança são os seus valores e personalidade.

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? A liderança de uma mulher pode ser importante porque existem aspetos femininos que podem fazer diferença na empresa.

«Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? É entrar numa grande família e fazer de tudo por ela, para que tenha sucesso e vida longa. O que significa ser liderado por um casal? Ser liderado por um casal não faz qualquer diferença, devido a não existir desigualdade entre patrão e funcionário. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? As características mais evidentes são: «terra a terra», perspicaz, focado e paciente. ▪

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? Aventureira é a palavra que define Cidália Ferreira. Sem medo de nada nem ninguém luta por tudo o que idealiza e é com toda esta sua persistência que já construiu todo este império. É uma pessoa extremamente criativa e dinâmica. Tem um tipo de liderança democrática onde a palavra de cada funcionário tem o seu valor,é a primeira pessoa a preocupar-se com as suas equipas de trabalho, encorajando-as a querer fazer mais e melhor, em busca de um objetivo que é comum à família Opticalia - Esonor - Olharlongo. A proactividade é outra das suas características, delega, mas também é a primeira a por mãos à obra. É uma pessoa extremamente humana e generosa, vê cada funcionário como um ser individual, prontificando-se a ajudar nos obstáculos que lhes possam surgir quer a nível profissional ou pessoal. O seu otimismo é contagiante, o “não consigo” são palavras que não existe no seu dicionário e nem o céu é o seu limite. «Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? Vestir a camisola Opticalia - Esonor - Olharlongo é como entrar numa escola, um processo de desenvolvimento onde, mesmo quem já tem experiência no ramo, consegue arrecadar vários conhecimentos. Independentemente de sermos 10 lojas, o pensamento é universal, onde todos trabalhamos e lutamos pelo mesmo fim. A leveza com que trabalhamos, permite-nos criar laços muito para além dos profissionais. Criou-se uma família que devemos preservar. Acima de tudo, vestir esta camisola é um orgulho! O que significa ser liderado por um casal? Sermos liderados por este casal é ótimo, na medida em que se complementam e assim, conferem à equipa uma harmonia e estabilidade para trabalhar com sucesso. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? José Luís Moreira destaca-se pela sua tranquilidade, ponderação e organização. É um dos principais potenciadores dos negócios, uma vez que, auxilia e apoia a. Cidália na gestão de todos os seus projetos. Não esquecendo o seu lado mais brincalhão e amigo que está sempre presente. ▪

«Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? Darmos o melhor de nós neste projeto, nos bons momentos e nos menos bons. O que significa ser liderado por um casal? Sermos liderados por um casal torna a empresa mais familiar e mais próxima entre colaboradores, outras vezes pode ser complicado devido aos diferentes ideais. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? As características mais evidentes na liderança de José Luís é a precaução nos investimentos, a liberdade que nos transmite para executarmos o nosso trabalho. ▪

11 NOVEMBRO 2016

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? As características mais evidentes para nós são: positiva, confiante, persistente e não desistente.

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? As características mais evidentes da liderança por parte de Cidália Ferreira são ambição, persistência, profissionalismo, capacidade de delegar funções mesmo a pessoas inexperientes.


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Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Ser liderado por uma mulher é um orgulho, é um testemunho diário na desmistificação destas questões do género inerentes a um líder. É uma confirmação da capacidade do sexo feminino no sucesso no mundo dos negócios. É uma conquista, uma admiração, um destacamento dos pontos fortes femininos colocando de parte a fragilidade aparente e exposta dando lugar a uma força e coragem extrema.

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Como mulheres que somos, para nós, é um enorme orgulho ser liderado por uma. Uma mulher padece, sempre, de uma sensibilidade diferente, assim como de uma capacidade de polivalência tão caracterizada neste género. É, portanto, um ser capaz de executar várias tarefas em simultâneo, chegando mesmo à perfeição na maioria delas.

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Ser liderado por uma mulher é uma vantagem e motivo de orgulho, já que contraria a tendência do mundo empresarial. A sensibilidade feminina, criatividade, capacidade organizacional e fluência de comunicação da nossa líder são características chave que nos dão mais segurança e motivação no nosso trabalho diário.

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? A Cidália é muito singular, genuína e muito grata transparecendo essas qualidades na sua liderança. É uma lutadora nata, e com uma credibilidade incrível viciando e incentivando todos ao seu redor a alcançar o sucesso. É uma satisfação constante ser liderado por Cidália Ferreira, é contagiante a sua alegria e sua energia. Uma verdadeira inspiração!

pontos de vista

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«Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? Vestir a camisola “Opticalia” é acima de tudo um sentido de compromisso, lealdade e gratidão para com a empresa. É sentirmo-nos como parte dela, é caminharmos todos juntos e unidos para a concretização dos objetivos e do sucesso. O que significa ser liderado por um casal? É um complemento de personalidades e formas de estar muito distintas. É um caminhar em conjunto que nos transmite bastante harmonia e equilíbrio nas decisões. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? O José Luís Moreira assume uma liderança disciplinada, respeitada propagando com sucesso o trabalho por excelência influenciando e capacitando todos ao seu redor. É muito assertivo nas suas avaliações e orientações gerando os resultados desejados… detém de muito bom senso, antecipa as possibilidades de uma situação excluindo as dificuldades, transmitindo-nos segurança. ▪

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? Uma das melhores características de Cidália Ferreira é o seu empreendedorismo e a capacidade de resolução de qualquer problema. É uma líder determinada e sem medos. Com uma visão incrível do que a rodeia e sempre com os melhores objetivos definidos. Tais características proporcionam-nos uma excelente tranquilidade de trabalho e estímulo de evolução. «Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? É um orgulho enorme fazer parte da equipa OPTICALIA- ESONOR- OLHARLONGO. Seriedade e honestidade de trabalho são irrepreensíveis. A qualidade de produto permite-nos crescer profissionalmente, proporcionando-nos uma satisfação pessoal e, por consequência, a confiança total dos nossos clientes. Empatia com o cliente e o melhor ambiente de trabalho que se pode ter. O que significa ser liderado por um casal? Ser liderado por um casal permite uma melhor logística da empresa. Há sempre uma “segunda opinião” e o benefício da dúvida, o que nos permite uma visão mais clara das situações com que nos deparamos, assim como, encontrar uma solução mais assertiva e coerente. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? José Luís Moreira é um líder racional e organizado. É um profissional exigente para com a sua equipa de trabalho o que nos estimula bastante no sentido de melhorar o nosso empenho e apresentar um profissionalismo exímio. ▪

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? Cidália Ferreira é uma pessoa com garra, com sentido de oportunidade e empreendedora. É uma líder que não tem medo de pôr mãos à obra, tem objetivos traçados e trabalha para os atingir, perpetuando um espírito de motivação, entreajuda e positivismo nas suas equipas. «Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? Fazer parte desta equipa é um motivo de orgulho. O facto de trabalharmos com equipas motivadas, que se entreajudam, que querem crescer e evoluir faz com que tenhamos uma enorme satisfação no nosso trabalho, conseguindo transmitir segurança e confiança aos nossos clientes. O que significa ser liderado por um casal? O facto de termos sempre duas perspetivas sobre o mesmo assunto faz com que haja uma resolução mais coerente e coesa das situações que nos possam surgir, permitindo uma maior estabilidade e harmonia no nosso local de trabalho. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? José Luís Moreira é um profissional exigente, que nos motiva a melhorar sempre o nosso desempenho, sem nunca esquecer um sorriso e uma palavra de boa disposição.▪


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Penafiel

Póvoa de Varzim

Valongo

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Ser liderada por uma mulher é algo motivador, pois aos olhos da sociedade, as mulheres não eram educadas para trabalhar, e seria impensável chegar a cargos de chefia. Mas como prova de que as mulheres estão em pé de igualdade perante os homens cá estamos nós, a ser liderados por uma mulher com um “M” grande.

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Sendo nós, também, mulheres o ser lideradas por uma mulher é uma inspiração diária na determinação e conquista dos objetivos a alcançar, com sucesso! É um orgulho e respeito imenso!

Que significado tem para si ser “liderado” por uma Mulher? Na liderança feminina podemos contar com determinação, força, coragem, atitude e sensibilidade.

«Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? Vestir a camisola é o nosso lema. Isso reflete-se no crescimento e evolução da nossa empresa nestes últimos anos. O que significa ser liderado por um casal? Dá-nos uma proximidade familiar no nosso meio de trabalho, valorizando os colaboradores como pessoas e não como um mero número. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? José Luís Moreira tem uma liderança mais formal e burocrática mas no entanto sabe ver de forma humana os aspetos relacionados com a empresa.▪

«Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? Acordar e acreditar diariamente num projeto de sucesso em que nos sentimos incluídas. É um compromisso gratificante de realização pessoal. O que significa ser liderado por um casal? A diferença intrínseca na liderança, complementa-se de forma a gerar equilíbrio no caminho para o êxito. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? José Luís Moreira perpetua uma liderança assertiva, transmitindo os objetivos com voz de comando, de forma clara e sucinta! Harmonizador das suas equipas e sempre sensato nas suas decisões.▪

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? Na liderança de Cidália Ferreira a característica mais forte é o fazer acontecer, independentemente das opiniões ou das estatísticas. É ousar, fazer diferente, correr riscos, acreditar no seu ideal e na sua missão. É propor ideias criativas seguidas de ação, é ter a capacidade de envolver a equipa, de buscar oportunidades, ter visão global e de resultados e trabalhar com foco nas soluções rápidas. «Vestir a camisola» made in OPTICALIA-ESONOR-OLHARLONGO, é…? É um orgulho poder fazer parte do crescimento da empresa, fazer dos objetivos da empresa os nossos próprios objetivos e crescer enquanto pessoas. Enquanto funcionários, e parte desse crescimento, revemos nos valores da empresa algo que nos faz trabalhar mais e melhor...ir mais além! O que significa ser liderado por um casal? Neste caminho empreendedor, homem e mulher precisam caminhar juntos na empresa, uma vez que as suas personalidades são complementares. Podemos encontrar no casal exemplos de união e cumplicidade. Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por José Luís Moreira? Na liderança de José Luís Moreira a característica mais forte é a frontalidade e objetividade perante os objetivos. Tem na sua personalidade algo que transmite confiança e nos incentiva a derrubar todas as barreiras! ▪

13 NOVEMBRO 2016

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? A Cidália Ferreira (a Rainha do Norte) já superou outras barreiras quando ainda era nova, descobrindo a sua energia e usando-a para transmitir aos seus envolvidos. Consegue colocar a sua essência de líder em prática. Está sempre ciente das suas motivações e não se deixa conduzir por fatores que não estejam de acordo com os seus objetivos. Além disso, toma iniciativa, demonstra integridade e honestidade e foco em resultados, competências e com grande impacto na empresa.

Que características são mais evidentes no género de liderança perpetuada por Cidália Ferreira? Transmite-nos segurança através do seu dom inato de liderança visionária, rodeando-se de bom senso, compaixão e perspicácia. A Cidália pauta-se pela perseverança.


MULHERES NA LIDERANÇA

» Tânia Tomé, Diretora Executiva da Ecokaya, em entrevista

“Por um Moçambique maior e melhor para todos”

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pontos de vista

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A Revista Pontos de Vista conversou com Tânia Tomé, Diretora Executiva da Ecokaya, que nos deu a conhecer um pouco mais da marca e não só. Conheça uma Mulher líder e empreendedora.

ulher de negócios, jovem líder, economista, NGO Presidente, escritora e ativista, Tânia Tomé tem representado e elevado Moçambique e a língua portuguesa um pouco por todo o mundo. Como descreveria o seu dia a dia? 24 horas são suficientes para conciliar todos estes papéis com um peso tão significativo? Para já em primeiro lugar confessar quão me sinto honrada por poder partilhar com o mundo de Moçambique e a língua portuguesa. De facto o tempo é um desafio que enfrento nesta multiplicidade de papéis em que estou envolvida. Nas minhas oito horas diárias dedico-me sobretudo a empresa onde sou a diretora executiva, no que me resta, divido-me entre as ações sociais e humanitárias, e nos intervalos de respiração os meus tempos livres. Fazer tudo isso implica definir objetivos e concretizar o planeamento para os efetivar. Mas também devo salientar que sempre fui de facto multiactividades e desde sempre que sou profundamente uma workaholic. Todo curso de economia na Universidade foi concretizado enquanto trabalhava, fazia atividades sócio-humanitárias e participava em associações, escrevia livros, e ainda conseguia atuar. Eu concilio o melhor que posso as minhas atividades todas, creio que o importante é saber fazer uma gestão adequada do tempo, estabelecendo objetivos e metas em todas áreas, com prioridades e rotinas, criando planos de curto, médio e longo prazo.

E por fim com muita disciplina, amor e atitude, trabalhar para os atingir na perfeição, e ainda que não chegue lá, procurar estar perto.

para Prémio de Literatura PortugalTelecom (Brasil 2011), Prémio de música de Africa (Soundicity Nigeria 2010 e tantos outros.

É de facto interessante e sui-generis que de facto acabe por ter tantos prémios e reconhecimento internacional e em Moçambique em todas as áreas em que está envolvida, e portanto tem prémios como Economista e Empreendedora, como ativista e socio-humanitária, mas também como escritora e artista. Pode citar-nos alguns dos prémios mais marcantes para si? Devo salientar que não trabalho para ter prémios, mas para ter um trabalho de qualidade que possa servir de referência a gerações vindouras, e que é emocionante e lisonjeio-me por isso a cada fase de cada percurso nas mais diversas áreas ser reconhecida internacionalmente e nacionalmente pelo meu trabalho. Só para citar alguns Young African Leader 2016 pelo Presidente Barack Obama Iniative, Pan African Humanitarian Young Achievers Award on Leadership Excelence 2016, Jovem Empresária Lider pela Global Banking and Finance 2015 (United Kingdon), African Achievers Awards 2015, Prémio de mérito da Presidência da Republica de Moçambique, Prémio Académico Africano da Fundação Portugal-Africa do Presidente Mário Soares (Portugal 2003), Prémio de poesia Bim 2005, Livro é Referencia Bibliografia na Pós-graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Selecionada

Tânia Tomé foi nomeada “Jovem Líder Africana 2016” (Young African Leaders Initiative - YALI) pelo presidente dos EUA, Barack Obama. O que significou este dia e esta distinção para si, tendo em consideração que este é também o terceiro reconhecimento que recebe de um presidente? Não tenho palavras, e ainda me defino em estado de emoção, pois estar com ele pessoalmente foi de uma emoção desmedida. Não posso ser mais grata e honrada por estas oportunidades que se atravessam no meu caminho, como resultado sobretudo do meu envolvimento na promoção do empreendedorismo, na liderança e atuação de mais de 12 anos de vários projetos na área de investimentos, financiamento e as várias atividades socioculturais e humanitárias. Barack Obama é um líder que inspira e tem nele o carisma e a empatia como dádivas natas, que só podem ser aprimoradas com aprendizagem e experiência, mas ou se tem ou não tem, não se aprende na escola. E valorizo tanto porque sei que é uma oportunidade única, e sobretudo sendo eu do setor privado e da sociedade civil essa oportunidade ainda se torna mais grandiosa, pois o mérito é individual e sem suporte institucional. ▪ LER NA INTEGRA EM WWW. PONTOSDEVISTA.PT

TÂNIA TOMÉ,

DIRETORA EXECUTIVA DA ECOKAYA

É um dever meu, com o conhecimento e experiência que tenho partilhar com meu Moçambique e apoiar no seu crescimento e sobretudo desenvolvimento. Moçambique só irá fazer-se no exercício de toda uma juventude que ainda que atue individualmente atue de forma concertada e consistente com objetivo comum de fazer crescer a nossa nação de e para o povo que nele habita. A liderança deve fazer-se em todas áreas e setores necessários desde os líderes políticos até aos líderes sociais e aos líderes empreendedores. E sobre tudo isso, devo reiterar a importância da educação, e sobretudo a aposta num ensino primário de qualidade voltado para o conhecimento, empreendedorismo e programação financeira é imprescindível. E que podemos esperar da Tânia Tomé? Uma mulher cada vez mais madura, que continuará mobilizar pessoas a atitudes mais positivas e aprendizagem. Quero uma Tânia Tomé que continuará ajudar pessoas a crescer nas mais diversas áreas, estarei muito em particular a apoiar pequenas e médias empresas e empreendedores a descobrirem seus sucessos com técnicas de gestão e negocio e comunicação. E pretendo com os meus projetos sempre atingir resultados que possam ter impactos sociais na nossa sociedade. Por um moçambique maior e melhor para todos.


Mulheres na LIDERANÇA

» MIND CONSULTING EM DESTAQUE

“O CRESCIMENTO DO NOSSO CLIENTE É O NOSSO CRESCIMENTO” Telma e Paz e Débora Neves são duas mulheres de negócio que, apercebendo-se das necessidades do tecido empresarial, decidiram fundar a Mind Consulting, que se apresenta no mercado como uma empresa especializada em diversos domínios adaptando os serviços às necessidades específicas de cada um dos clientes com a linha orientadora de ser o verdadeiro parceiro do seu cliente.

SERVIÇOS DE “A” A “Z”

“É o projeto das nossas vidas”, começam por referir Telma Paz e Débora Neves, que já tinham trabalhado juntas, vindo a demonstrar vontade de ter um projeto próprio. Contudo, o passo foi dado quando outra grande mudança se deu nas suas vidas pessoais: foram mães. “Era a fase indicada, pois estávamos a iniciar um projeto novo pessoalmente também”, explicam as empresárias. A experiência profissional na área de captação de incentivos e na área de contabilidade e gestão de empresas permitiu-lhes concluir que existiam algumas falhas no universo empresarial que queriam colmatar. “Os pequenos projetos e os pequenos empresários muitas vezes não eram apetecíveis para a maioria das consultoras, não tendo o devido acompanhamento. Para nós isso tornou-se num nicho de mercado explorável”, avançam as nossas entrevistadas. E assim surgiu a Mind Consulting com um leque de serviços bastante abrangente e completo para as

pequenas e médias empresas desde a área da contabilidade, passando pela consultoria financeira até à área dos incentivos fiscais e financeiros. “Juntámos, assim, as nossas competências e valências e colocámo-las ao serviço das PME’s no apoio à gestão de uma forma mais integradora”, explicam. Com serviços complementares em várias áreas, a Mind Consulting presta apoio no âmbito da contabilidade de A a Z para pequenas e médias empresas ou empresários em nome individual. No que diz respeito à gestão financeira, são incluídos os apoios aos financiamentos, desde candidaturas no âmbito do IEFP a financiamentos de maior escala (Portugal 2020 e Horizonte 2020). Outro serviço prestado pela empresa concerne ao outsourcing administrativo para pequenas empresas que não têm o volume necessário para possuir um departamento administrativo, pelo que procuram apoio nessa área. Consultoria de gestão é outro serviço prestado pela Mind Consulting, onde é feito o acompanhamento dos investimentos das empresas e de empresários em nome individual desde o seu início, são feitos estudos de mercado e de viabilidade, bem como planos de negócio, gestão de recursos humanos, mapas de rentabilidade e indicadores de negócio ou, ainda, gráficos de performance da empresa. “O nosso objetivo é prestar um serviço personalizado e adequado às necessidades específicas de cada cliente porque cada empresa procura um serviço e apoio em componentes diferentes para diferentes objetivos”, afirmam Telma Paz e Débora Neves. Pelo que apostam fortemente na formação e nas parcerias com outras empresas para complementar os seus serviços de forma a posicionarem-se ao lado do cliente como verdadeiro parceiro e, de A a Z, acompanhá-lo, aconselhá-lo, ajudando o seu negócio a tornar-se viável para crescer, “pois o crescimento do nosso cliente é o nosso crescimento”, referem.

O DESAFIO

Mulheres de negócios, esposas e mães. Assim é para Telma Paz e Débora Neves que, quando ques-

EQUIPA MIND CONSULTING

tionadas sobre se, entre a pressão e a capacidade de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, tem sido fácil fazer esta gestão, respondem que é o maior desafio das suas vidas. “É importante, acima de tudo estarmos sincronizadas e apoiarmo-nos. Tem sido fundamental podermos contar com a nossa equipa sem qual tinha sido um processo muito difícil. O nosso

esforço pode ser máximo, mas inevitavelmente tivemos momentos em que não podíamos estar tão disponíveis e a 100%”, explicam as nossas entrevistadas para quem, inevitavelmente, a mulher acaba por ter um papel muito mais ativo, apesar de não tirarem o mérito à liderança no masculino. ▪ LER NA INTEGRA EM WWW. PONTOSDEVISTA.PT

15 NOVEMBRO 2016

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resente no mercado há cerca de um ano, a Mind Consulting disponibiliza aos seus clientes um conjunto de serviços que os ajuda a dinamizar, inovar, crescer e criar valor no mercado. Num mercado cada vez mais competitivo e exigente devido à globalização, a verdade é que as empresas enfrentam desafios mais complexos e também eles, globais. Para Telma Paz e Débora Neves, o maior obstáculo que se impõe, atualmente, às empresas está relacionado com o financiamento. Para Telma Paz, os financiamentos públicos que estiveram parados durante algum tempo, a dificuldade em obter financiamento por parte da banca, a burocracia e a morosidade dos processos de avaliação das candidaturas a incentivos, acabaram por ser um grande entrave para os empresários. “Contudo, o nosso tecido empresarial tem tido uma evolução bastante positiva. As empresas apresentam um mind set atual e demonstram capacidade de resposta para se adaptarem rapidamente às exigências da internacionalização e do mercado global”, refere Telma Paz.


MULHERES NA LIDERANÇA

» CÂMARA DE COMÉRCIO EUROPEIA NO BRASIL

A NOSSA POLÍTICA ALICERÇA-SE NA FORÇA DAS RELAÇÕES “As mulheres passaram a ter um papel fundamental na liderança dessas organizações pela sua incontestável experiência na gestão da família”. Quem o diz é Talita Brito, Presidente da Câmara de Comércio Europeia no Brasil, em entrevista à Revista Pontos de Vista, que nos fala, também, sobre o papel desta instituição na ligação entre o Brasil e a Europa. tenham pilares e valores semelhantes e a partir daí, começamos com a criação de consórcios, protocolos e parcerias, que precisam obrigatoriamente cumprir com os requisitos para ser um parceiro ou fornecedor da rede da Câmara Europeia. Ao longo dos anos temos sido apontados como um organismo que exige requisitos bastante rígidos, mas entendemos que esse rigor é essencial para entregarmos o nosso principal compromisso: credibilidade e seriedade em negócios e oportunidades, duas características que são preponderantes para o desenvolvimento socioeconómico de qualquer país. As áreas prioritárias identificadas no desenvolvimento das nossas atividades são: Indústria, Agricultura, Comércio, Tecnologia, Turismo e Saúde, tendo já promovido e até mesmo desenvolvido vários negócios em cada uma das áreas de atuação que têm gerado não só sinergias, mas também muitas oportunidades de crescimento e principalmente de desenvolvimento.

E pontos de vista

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TALITA BRITO

ntidade de enorme relevo e credibilidade nacional e internacional, a Câmara do Comércio Europeia no Brasil tem vindo a perpetuar um serviço de vasto interesse. No sentido de contextualizar o nosso leitor, quais os principais pilares em que se rege a instituição? A Câmara de Comércio Europeia é uma organização multilateral focada em apoiar o estreitamento das relações internacionais, público-privadas, entre os seus membros (organismos públicos e empresas privadas) e as empresas e organismos europeus, assim como, entre os países não europeus onde a câmara se faz presente com uma delegação, representação ou ainda atuação comercial. Um dos principais resultados alcançados diariamente pela Câmara Europeia é proporcionar aos membros a visibilidade dos seus produtos e serviços em toda a rede que abrange a acção do organismo. A Câmara de Comércio Europeia tem atuação, não só na Europa e América do Sul, mas está presente com grande força comercial e institucional na Ásia, Africa e nos países de cultura Árabe.

Como tem sido realizada a «ponte» entre o Brasil e a Europa e qual tem sido o papel da Câmara do Comércio Europeia no Brasil nesta promoção de parceria? A nossa política alicerça-se na força das relações. A nossa principal preocupação é a construção de relacionamentos credíveis, associando-nos a outros organismos e empresas que

Qual o papel que Portugal tem tido na orgânica de dinâmica da instituição? Que lacunas ainda existem na sua opinião nesta ligação? Empresas e organismos portugueses são as nossas principais parcerias quando falamos em internacionalizar para Europa empresas e negócios oriundos do Brasil e África Palop. A questão da língua ainda é uma característica predominante na eleição do país de entrada, uma vez que facilita a interação das equipas de trabalho. Outra caraterística fundamental são os protocolos de cooperação internacional entre esses países que facilitam o acesso e a gestão financeira das operações. Mas ainda existem lacunas que poderiam ser preenchidas com uma aproximação e reconhecimento maior dos organismos governamentais portugueses com organismos brasileiros e africanos. Muitas vezes a disponibilidade da iniciativa governamental não coincide com a disponibilidade, rapidez e gestão ativa da iniciativa privada dificultando a execução das estratégias desenvolvidas. Qual o papel da Câmara do Comércio Europeia no Brasil na promoção de ligações e parcerias entre o universo empresarial luso/europeu e brasileiro? O nosso papel é apoiar e intermediar negociações comerciais, estratégicas e institucionais entre os países com os quais interagimos no sentido de proporcionar a segurança e credibilidade necessárias para essas operações. Um exemplo claro disso são as operações de

comercialização de commodities. A Câmara apoia operações demandadas de todo o mundo por causa do nosso rigor na seleção de fornecedores. Para ser um fornecedor de commodities ou produto industrializado e vender através da Câmara, o fornecedor deve passar por um processo de auditoria em que verificamos desde toda a documentação legal necessária para exportarem, a capacidade de financiamento de produção, a não existência de trabalho escravo ou infantil, o cumprimento com os requisitos fitossanitários dos instrumentos regulatórios para cada país, até mesmo as instalações, linhas de produção e estocagem. Tudo isso com o objetivo de levar ao comprador internacional a segurança na negociação, eliminando vários custos associados à compra assim como deslocações e perdas de negociações a meio da operação. Há quanto tempo está à frente dos destinos da Câmara do Comércio Europeia no Brasil e quais as motivações que a têm levado a liderar e gerir com sucesso uma instituição deste cariz tão relevante?

Desde Julho de 2014, quando implementei todos os procedimentos que hoje nos leva a entregar o nosso compromisso de credibilidade aos membros, compradores e parceiros. O meu compromisso pessoal com esse projeto é empregar nele o mesmo rigor e seriedade que venho imprimindo no meu grupo empresarial há 16 anos. Graças a esse rigor procedimental criámos uma marca pessoal de credibilidade muito difícil de se verificar hoje em dia e isso pode ser verificado observando os resultados após a implementação da nossa estratégia, que levou o organismo a ser relevante, inclusive, a nível de resultado de balança comercial. ▪


MULHERES NA LIDERANÇA

» CÂMARA DE COMÉRCIO EUROPEIA NO BRASIL

Talita Brito, presidente da câmara de comércio europeia no brasil

“A mulher é o laço que segura a família com os seus vários elementos de personalidades distintas”

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ulher dos «sete ofícios», quem é Talita Brito e o que a move? (Risos) Essa é uma expressão que caracteriza as mulheres em geral, que precisam de se desdobrar em inúmeras atividades para no fim do dia alcançar todos os objetivos e ainda estarem com disposição para ler uma ou várias histórias aos filhos antes de dormir. A Talita Brito é uma mulher como todas essas outras que diariamente se desdobram para exercer vários papéis, é a embaixadora, a empresária, a filha, a irmã, a esposa, a amiga, a tia, a mãe, que é movida pelo amor. Amor ao que faz, a Deus, a família e ao negócio que criou e lidera com rigor, seriedade e afinco. O que é para si, uma Liderança no Feminino? Acredita que as mulheres são hoje vistas pela sociedade de uma forma distinta de um passado recente? O que mudou? As mulheres vêm conquistando ao longo do tempo o

“cREDIBILIDADE E SERIEDADE EM NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES, DUAS CARAC TERÍSTICAS QUE SÃO PREPONDERANTES PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO DE QUALQUER PAÍS”

Na sua opinião, existe alguma diferença entre uma liderança feminina e masculina? Sente que as mulheres têm de «provar» mais que os homens para singrar no universo da gestão de grandes projetos? Acredito que existam diferenças entre tipos de liderança e não em relação ao género. Parecem-me desculpas de quem diz que não vence pelo seu género. Mesmo porque, nos dias de hoje, tanto homens como mulheres têm acesso ao mesmo tipo de educação e preparo e, no final, o que realmente conta para singrar no universo da gestão, seja de projetos grandes ou pequenos, são os resultados que cada um atinge. É o esforço pessoal, a capacidade estratégica e analítica dos cenários e a gestão adequada dos talentos de cada membro das suas equipas que irão definir os seus resultados e consequentemente a sua vitória. ▪ LER NA INTEGRA EM WWW. PONTOSDEVISTA.PT

17 NOVEMBRO 2016

seu papel na liderança de empresas, movimentos e grupos, de forma consistente. Sem dúvida que, hoje em dia, as mulheres são vistas de forma diferente pela sociedade, mas isso ocorre porque nos últimos tempos o novo modelo estratégico de gestão de empresas focado na gestão de pessoas, mostrou-se muito mais eficaz no alcance dos objetivos das organizações e assim as mulheres passaram a ter um papel fundamental na liderança dessas organizações pela sua incontestável experiencia na gestão da família. Todos nós, independente da nossa nacionalidade, temos uma referência matriarca nas nossas vidas que é a responsável por liderar, confortar, educar e juntar pessoas diferentes num objetivo comum. A mulher é o laço que segura a família com os seus vários elementos de personalidades distintas. Essa característica foi observada e levada ao ambiente empresarial e resultou de forma extraordinária, dando oportunidade a muitas mulheres de expandir as suas áreas de excelência e aplicá-las.


CONSULTORIA DE IMAGEM

» PALMIER IMAGE CONSULTING

OPINIÃO DE Sara Esteves, consultora de autoimagem nº1 em Portugal e criadora do sistema Elegância da Mente

NÃO SIGA AS TENDÊNCIAS E MUITO MENOS AS LISTAS “MUST HAVE” DAS REVISTAS! Sou a Sara e sou consultora de autoimagem. Significa que uso a roupa como uma das muitas ferramentas para ajudar mulheres a gostarem delas por fora e, sobretudo, por dentro.

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FOTO: Sílvia Ferreira Photography

ara uma consultora de imagem, dou pouco protagonismo à roupa. Não me interprete mal: adoro um bom fato, uma combinação de cores inusitada e uma mistura elegante de texturas. No entanto, quando comecei a trabalhar como consultora de imagem em 2012, percebi que havia dois tipos de clientes: a mulher que quer estar sempre no seu melhor e ter o guarda-roupa atualizado com as últimas tendências; e do outro lado, a mulher que, também querendo estar bonita, acredita pouco que o pode ser. Esta última é a mulher que fica 10 minutos a olhar para a barriga que desapareceu depois de eu lhe dar as calças certas. É a mulher cujo sorriso tímido e de “consegues com tanta gente e comigo vai ser tão mais difícil“ se transforma por magia com a roupa que a favorece e começa a acreditar que pode ser tudo aquilo que sempre imaginou. Eu trabalho com esta mulher. A minha cliente nunca quer SÓ mudar o seu estilo… Quer calar a voz pesada e negra que traz dentro da cabeça e começar a sentir-se feliz. Quer dizer o que pensa no local de trabalho e dar

pontos de vista

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A MINHA CLIENTE NUNCA QUER SÓ MUDAR O SEU ESTILO…QUER CALAR A VOZ PESADA E NEGRA QUE TRAZ DENTRO DA CABEÇA E COMEÇAR A SENTIR-SE FELIZ ideias sem se preocupar com a possibilidade de ser julgada; sentir-se confiante para dizer “não” a tarefas que efetivamente acredita que não deve fazer. Quer amar a sua família sem estar constantemente a pensar no que deveria estar a fazer. E como é que se sai dessa espiral? Como é que se pára essa avalanche barulhenta e escura? Treinando a Elegância da Mente. Vou partilhar consigo três dicas essenciais para que possa começar já hoje a sentir a mudança e a sua mente a jogar a seu favor:

Dica 1: Reparar quando se deixou levar pela onda da emoção ou do pensamento. Imagine o seguinte: está no trânsito e o carro da frente mete-se à sua frente bruscamente e sem sinalização. A sua vontade é sair do carro e ir gritar com o condutor. Ao invés disso buzina e resmunga. Resmunga muito. Passados 10 minutos chega ao destino ainda irritada. Nem se lembra totalmente do “porquê” mas sente-se tensa e irritadiça. Foi levada pela onda da emoção. Se por outro lado, perante a mesma situação ficou a pensar que poderia ter batido no carro, nos gastos que isso implicaria, sem falar no tempo e energia que iria perder a discutir com o condutor irresponsável. Não aconteceu absolutamente nada do que pensou mas esteve 10 minutos em stress: foi levada pela onda do pensamento. Assim que se aperceber que nos últimos 10/15 minutos não faz ideia do que se passou à sua volta é porque foi levada por alguma das ondas. Notar isso é o primeiro passo. Refletir um pouco e reparar se esteve dominada por pensamentos ou por uma emoção, é o segundo. Dica 2: Enfrentar o espelho. Não faça olhos de cachorrinho, eu sei que o anda a evitar. E vamos pôr as cartas na mesa, um espelho é um objeto: não pensa nem faz julgamentos. Quem os faz é a sua poderosa cabecinha. A melhor forma de “acalmar” todos os comentários venenosos que lhe gritam ao ouvido é com humor. Rir é mesmo o melhor remédio por isso, em frente ao espelho, diga a pior coisa que poderia ouvir, no tom de voz do pato Donald ou qualquer outro tom de voz que ache engraçado. Dica 3: “Domina as regras como um mestre para as poderes quebrar como um artista”, Pablo Picasso. Tem as ancas largas e não usa pregas? Peito grande e por isso não usa folhos? Baixinha portanto não usa saias compridas? É fantástico que saiba o que deve ou não vestir. Que queira ter um guarda-roupa funcional com poucas peças e estar a par das tendências. A minha opinião no entanto é que há demasiadas regras ditadas por alguém “sem nome nem rosto” e que por coincidência sabe exatamente o que eu devo vestir e o que me vai ser útil no meu dia-a-dia. A vida é sua, por isso as regras também. A minha terceira dica para a Elegância da Mente é que quebre uma das suas normas de vestuário. Não adie mais. As regras dos outros limitam a sua felicidade. É altura de as rever, fazer as pazes consigo e começar a ser a sua melhor amiga. Eu estou aqui para a ajudar.▪


CONSULTORIA DE IMAGEM

» FASHION AFTER 30’S

DESCOBRIR O ESTILO QUE MELHOR ENCAIXA NA sua PERSONALIDADE Fashion After 30’s surgiu para responder às necessidades das mulheres desta faixa etária, contrariando a tendência das “dicas” de moda para mulheres jovens e adolescentes. Diana Pimentel, Consultora de Imagem, é a mulher que a vai ajudar a retirar o máximo partido do seu guarda-roupa.

Adora roupa e moda é a sua paixão. Trabalha como consultora de imagem depois de perceber que este era o caminho que queria seguir. Pode falar-nos um pouco sobre cada um dos serviços que disponibiliza? O Fashion After 30’s é um conceito de serviços de consultoria de imagem criado para ajudar as pessoas a retirar o máximo partido do guarda-roupa. Cada cliente possui necessidades distintas e por isso cada trabalho é personalizado: os meus serviços podem ir desde reorganizar o roupeiro e analisar os básicos em falta, como fazer re-styling das peças em novas combinações ou muito simplesmente acompanhar o/a cliente nas compras. Além de facilitar bastante a organização das rotinas diárias e reduzir gastos desnecessários, o resultado principal é um notável aumento de autoconfiança e empoderamento nas Mulheres. O que é que a motiva no seu dia-a-dia nesta “missão” de ajudar as pessoas a sentirem-se bem com elas próprias? Trabalhar naquilo que me faz feliz é a minha principal motivação. E não existe maior recompensa do que ver as minhas clientes satisfeitas e confiantes com a sua nova imagem. No seu blogue fala no conceito “guarda-roupa cápsula” que se traduz num armário com menos roupa

e muito mais fácil de organizar, que poupa imenso tempo e evita desperdício de dinheiro. No entanto, defende que não somos todos iguais. Qual é, então, a melhor estratégia para evitar aquele momento que todas já vivenciamos ao abrir o armário: “não tenho nada para vestir”? A melhor estratégia é mesmo o autoconhecimento, mas por vezes precisamos de alguém de fora para nos dar alguma orientação. No caso do guarda-roupa cápsula, este é um método muito prático e utilizado por muitas mulheres (mesmo sem se aperceberem…). Para evitar crises no dia-a-dia a minha melhor recomendação é fazerem uma “limpeza” no armário pelo menos duas vezes por ano. Chegou o outono e com ele a tendência para vestir cores mais escuras. Que conselho deixaria para todas as nossas leitoras para esta estação do ano? O primeiro conselho que deixo é fazerem uma boa organização, livrando-se do que já não serve e/ou que já não está em bom estado. O segundo é fazerem uma lista das peças essenciais, e só então darem uma vista de olhos nas tendências da estação. Para este outono as minhas tendências preferidas (porque tenho sempre várias) são o estilo inglês descontraído e a inspiração ballet, mas existem outras por isso folheiem uma revista de moda e procurem aquelas com que mais se identificam. A Consultoria de Imagem é um processo de auto-conhecimento, com o objetivo de alcançar aquela imagem que tem a ver com cada um de nós de modo a potenciar a valorização da imagem e estilo. Apesar de ser associado ao mundo feminino, a verdade é que este serviço começa a ser bastante procurado pelo sexo masculino. Verdade? Sim, o processo de Consultoria de Imagem caracteriza-se fundamentalmente por descobrir o estilo que melhor encaixa na personalidade de cada um, sem esquecer a sua morfologia e modos de vida. No caso do cliente masculino, é verdade que os homens têm cada vez mais preocupações com o seu aspeto, e já começam a procurar este tipo de serviços. São os clientes ideais para um Guarda-Roupa Cápsula! ▪

DIANA PIMENTEL

19 NOVEMBRO 2016

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ashion depois dos 30 é o nome do blogue da Diana Pimentel sobre moda, beleza, tendências e lifestyle “de e para mulheres reais”. Como é que surgiu a ideia da criação deste blogue? O que pretende transmitir às mulheres? A ideia para a criação do blogue surgiu no final de 2012, e veio preencher uma lacuna com que me deparei na altura, pois a maioria dos blogues eram direcionados para Mulheres jovens e adolescentes. Criei então o Fashion After 30, que além de funcionar como suporte ao meu trabalho em Consultoria de Imagem, foi pensado para responder às necessidades das Mulheres de outras faixas etárias. A ideia principal era partilhar dicas de Moda, Beleza e Família adaptadas a vidas reais, mostrando formas fáceis e económicas para tratarmos de nós.




pontos de vista

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“Podem continuar a contar com o OLAE” Em crescimento constante e contínuo, o OLAE - Observatório Lusófono de Atividades Económicas, comemora este ano uma década de existência e atividade, sendo atualmente um importante pilar como centro de investigação de prestação de serviços financeiros e de consultoria para as empresas dos países da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Mas o OLAE é muito mais e, nesse sentido, a Revista Pontos de Vista conversou com José Paulo Oliveira, Presidente do OLAE, que nos deu a conhecer um pouco mais da realidade desta entidade, bem como alguns dos desafios para o futuro.


TEMA DE CAPA

» JOSÉ PAULO OLIVEIRA, PRESIDENTE DO OLAE, EM ENTREVISTA

Qual o diferencial e mais-valia do OLAE, enquanto centro de investigação, no âmbito da consultoria empresarial? O facto de fazermos investigação macroeconómica permite-nos compreender o que se vai passar nos países e aconselhar da melhor forma as empresas que beneficiam do nosso apoio. Um bom exemplo disso está no alerta que nos últimos anos fizemos às empresas que acompanhamos para não obterem empréstimos em moeda forte para realizar investimentos em Angola ou Moçambique, devido ao risco cambial, pois a nossa investigação previa claramente um elevado risco de desvalorização do Metical e do Kwanza, o que de facto se verificou. Esta vertente acabou por se traduzir num benefício imenso para as empresas que trabalharam connosco, que evitaram os erros trágicos que muitas outras empresas infelizmente cometeram. Aliás, neste momento estamos a finalizar um estudo, que será divulgado no início do próximo mês, em que alertaremos para uma realidade semelhante que se verifica noutro país da CPLP e que poderá também criar uma crise financeira nos próximos tempos. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi criada, e passo a citar o art.1º dos seus Estatutos, como fórum “multilateral privilegiado para o aprofundamento da amizade, da concertação político-diplomática e da cooperação entre os seus oito membros”, aos quais se uniu a Guiné Equatorial. O sentimento de uma comunidade lusófona de partilha e cooperação está bem presente na CPLP? Em primeiro lugar, temos de reconhecer que a maior parte dos cidadãos dos países membros da CPLP têm dificuldade em ver-se a si mesmos como cidadãos da CPLP, o que constitui um

Créditos: Diana Quintela

23 NOVEMBRO 2016

Créditos: Diana Quintela

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Observatório Lusófono de Atividades Económicas (OLAE) é um reconhecido centro de investigação de prestação de serviços financeiros e de consultoria para as empresas dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). Que balanço é possível fazer de dez anos de atividade do OLAE? A atuação do OLAE tem sido pautada pela preocupação constante em cumprirmos a nossa missão, estudando e investigando para podermos ajudar as economias e as populações dos países lusófonos, utilizando ao mesmo tempo a prestação de serviços altamente qualificados para as empresas e empreendedores do espaço de toda a CPLP para obter os recursos financeiros para viabilizar a atividade desenvolvida, evitando a subsidiodependência que é tantas vezes característica de instituições com objetivos meritórios, mas sem a nossa capacidade para manterem a independência face a poderes instituídos. A prestação de serviços do OLAE está focada fundamentalmente em áreas em que há enormes lacunas na oferta de serviços especializados, nomeadamente na preparação de projetos internacionais, por exemplo para financiamento através de instituições multilaterais financeiras, que constituem excelente opção para financiamento de projetos, incluindo do setor privado, mas que por desconhecimento das empresas e empresários e por falta de instituições e técnicos qualificados acabam por não ser utilizadas. O OLAE tem uma equipa altamente especializada na preparação de projetos para financiamento através das Instituições Financeiras Internacionais Multilaterais, tais como o Banco Africano de Desenvolvimento, ou o Grupo Banco Mundial, com vasta experiência na realização destes projetos para governos de países e entidades privadas, com investimentos relevantes. Estes projetos obrigam ao domínio de um know-how muito específico e apenas raras entidades privadas dos países da CPLP são beneficiárias diretas destas fontes de financiamento. No entanto, devido ao tipo de instituições em causa, estas constituem algumas das melhores alternativas para financiar projetos, nomeadamente do setor O OLAE privado, de interesse nacional, em especial tem uma equipa nos países em desenvolvimento. Ora, esta dialtamente mensão de apoio ao setor privado é muitas vezes desconhecido dos empresários e dos especializada na preparação de promotores de projetos, que desperdiçam projetos para financiamento assim as vantagens destes financiadores, quer através das Instituições pelo volume, quer pelas taxas de juros praticaFinanceiras Internacionais das, normalmente muito vantajosas, quer pela Multilaterais configuração dos instrumentos financeiros disponíveis, que permitem a preparação da melhor operação do ponto de vista do projeto.


pontos de vista

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Contando com uma vastíssima rede de parceiros internacionais o OLAE promove negócios internacionais, exportações, importações e internacionalizações empresariais para mais de 70 países. De acordo com o vosso contacto com diferentes realidades é possível afirmar-se que a CPLP tem condições para se tornar numa potência económica a nível mundial? Um dos projetos de maior sucesso do OLAE sem dúvida que tem sido o projeto de apoio às exportações, com base na nossa rede de parceiros em mais de 70 países, que muito contribuíram para ajudar as empresas portuguesas e dos outros países da CPLP e não só, a exportar para 17 países aderentes. Mais de uma centena de empresas aderiu a este projeto, tendo nós informação que muitos negócios se concretizaram e grandes parcerias foram estabelecidas diretamente, o que contribuiu também para serem alavancados negócios sul-sul. Por outro lado, os estudos existentes indicam que em alguns anos existirão mais de 500 milhões de falantes de português. Esta é uma oportunidade para que a CPLP seja entendida não apenas do ponto de vista institucional, mas também como uma enorme rede de pessoas e empresas, capaz de criar riqueza, crescimento e desenvolvimento económico e social. De acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) a economia portuguesa, que o fundo espera que cresça 1% este ano e 1,1% em 2017, não conseguirá descolar nos próximos quatro anos. Portugal deve crescer só 1,2% em 2021. O que seria necessário, na sua opinião, para alavancar a economia portuguesa? O futuro da economia portuguesa depende em larga escala da evolução política e económica da União Europeia, do que acontecer com a nossa moeda comum e com as políticas

Créditos: Diana Quintela

obstáculo principal. Por outro lado, sentimos alguma preferência das empresas e empresários por fazerem negócios com os espaços de integração económica regional em que os seus países participam, como a União Europeia ou o Mercosul, face a investirem no espaço da CPLP. Notamos também esta preferência nas ações e iniciativas concretas dos governos dos países, o que não contribui para o reforço do papel da nossa comunidade. A CPLP tem alguns fatores de sucesso que favorecem o nosso futuro comum. Os nossos países têm zonas económicas marítimas impressionantes, com uma riqueza, biodiversidade e potencial absolutamente extraordinário. As oportunidades ligadas à cooperação e comércio entre países da CPLP e destes com países terceiros devem ser aproveitadas. Notemos que, este potencial económico não se esgota nos países membros da CPLP em si mesmos, mas abrange todas as vastas áreas de integração regional em que os países da CPLP participam e que pode ser aproveitado de forma mais profícua do que tem acontecido até agora. A nossa língua comum tem um potencial de aproveitamento e constitui uma mais-valia e privilégio para os nossos países, pela vantagem que confere aos falantes de português em negócios internacionais.

Produtos e Serviços Formação O OLAE, em conjunto com a SOSABERES, oferece diversos cursos e workshops na área da Economia, Gestão e Finanças. Exemplo de cursos e workshops: - Business Plan; - Mercados Financeiros; - Apoios Financeiros 2014-2020; - Cobertura de Risco Cambial; - Entre outros; Negócios Internacionais No âmbito da missão – contribuir para o aumento da eficiência das empresas e das económicas – e alicerçado nas suas ligações privilegiadas em mais de 70 países, estando também ciente dos tremendos constrangimentos das economias nacional e europeia, o OLAE coloca ao dispor das empresas a sua vasta rede de parceiros, a título gratuito, para que estas possam expandir a sua atividade e crescer o seu negócio. Concursos Públicos Internacionais Em conjunto com os parceiros internacionais, o OLAE prepara candidaturas a Concursos Públicos Internacionais, liderando e fazendo parte de consórcios com algumas das maiores empresas internacionais – Human Dynamics, ESRI, TIS, Wunderman, entre outros.

europeias. O futuro da economia portuguesa estará ligado à evolução europeia, ao futuro do Euro, que ainda é incerto, bem como pela capacidade que os protagonistas tenham de evitar erros que poderão destruir a União. No entanto, na economia portuguesa existem setores altamente inovadores, produtores de tecnologia, com elevado valor acrescentado e que estão a saber melhorar e crescer mesmo em tempos desfavoráveis e que conseguem ganhar mercados externos e obter reconhecimento pela qualidade do seu trabalho. O setor do turismo irá muito provavelmente ganhar importância, criando cada vez mais emprego e contribuindo para o investimento, sendo o setor mais competitivo da economia portuguesa. A instabilidade internacional e a insegurança em vários países competidores contribuirá para o reforço desta atividade nos próximos anos. No entanto, a melhoria da qualidade do serviço, a excelência da oferta e as condições existentes no país são alicerces que mudaram nos últimos anos o padrão da oferta turística. os problemas estruturais da economia portuguesa continuam exatamente iguais ao que tinhamos há cinco anos atrás, com a agravante de hoje termos uma dívida pública mais pesada que resultou do completo falhanço da política económica de austeridade implementada pelo anterior governo. Esta realidade é agravada pela existência de dívida privada altissima, o que se traduz num efeito cumulativo da divida pública e privada que tornam insustentável a situação a médio e longo prazo. De qualquer modo, a alteração de políticas e de opções em relação à sociedade portuguesa, defendendo os mais pobres, ao contrário do que acontecia no passado re-


TEMA DE CAPA

» JOSÉ PAULO OLIVEIRA, PRESIDENTE DO OLAE, EM ENTREVISTA

cente, criou um ambiente geral mais favorável na sociedade portuguesa. Quando comparada com a governação de má memória, que vigorava ainda há um ano atrás, com opções por políticas económicas que destruiram valor e levaram à falência milhares de empresas, algumas das quais sem condições de funcionamento, mas muitas com deficientes estruturas de capital e dependentes de crédito bancário, mas económicamente viáveis e que foram empurradas para o abismo pelas opções de política económica seguidas, o que contagiou também de forma terrível o setor bancário e agudizou os problemas que ainda não estão resolvidos e dos quais as situações do BES/Novobanco e CGD são exemplos maiores. O momento atual, protagonizado pela dupla Marcelo-Costa desanuviou o ambiente geral de crispação no país, restaurou a estabilidade social e nota-se preocupação real com a coesão social. De qualquer modo, a resolução dos problemas estruturais de Portugal implica uma escala de decisão europeia e nesse campo as indicações dadas por Bruxelas deixam muito a desejar. Estamos convencidos que será inevitável reestruturar a dívida do país, sanear os problemas financeiros imensos do setor bancário e reabilitar muitos milhares de cidadãos atualmente com problemas financeiros, para que a economia volte a funcionar de forma saudável. Enquanto estas opções não forem tomadas, estaremos apenas a adiar os problemas, dos quais não conseguiremos fugir. ▪

O ano de 2015 foi um ano de inúmeros projetos de apoio às exportações, negócios, melhoria da eficiência das economias, trabalho de integração de imigrantes em Portugal e combate à pobreza através de ações de intervenção nos países africanos. E no corrente ano, que projeto(s) gostaria de destacar? Os projetos referidos são prioridades constantes do nosso trabalho. A atuação do OLAE, na área de combate à pobreza e inclusão social e integração dos imigrantes dividiu-se pela atuação em Portugal junto das comunidades imigrantes e populações vulneráveis, enquanto na nossa atuação nos países africanos contribuímos para a implantação de projetos conjuntos das associações locais nossas parceiras. Este trabalho tem incidido em ações de formação e acompanhamento para capacitação das instituições, com reforço da qualidade institucional através de consultoria de acompanhamento e com a disponibilização de técnicos do OLAE quer em assistência técnica, quer através da preparação de projetos para candidaturas aos programas de empreendedorismo, em especial de jovens, de empreendedores/beneficiários finais imigrantes em Portugal, que assim submetem candidaturas para a implementação de novos negócios, tendo sido cabimentada a realização de 40 projetos para a comunidade cabo-verdiana e 80 projetos para a comunidade guineense, até final de 2017. Imigrantes e descendentes de imigrantes que não tenham enquadramento neste programa poderão beneficiar do nosso trabalho em projetos para apoio em Microcrédito, área em que temos enorme experiência, especialmente em África e que em Portugal existe apenas através de créditos de pequenos montantes, mas a tecnologia de concessão de crédito utilizada nos países em desenvolvimento é praticamente desconhecida em Portugal e não tem sido utilizada pelas instituições de referência nesta área.

Este ano comemora-se dez anos de OLAE. O que podemos esperar do Observatório para a próxima década? O nosso próximo projeto de grande relevância será o lançamento muito em breve de um think tank destinado a estudar os impactos, macroeconómicos e não só, da aplicação do Rendimento Básico Incondicional e Universal, que nos parece ser um instrumento essencial para o futuro da Humanidade, absolutamente necessário já a curto prazo, num contexto em que a evolução económica e a robotização da economia tornam não apenas maior a rentabilidade do capital face ao trabalho, mas também contribuem para a existência de desemprego estrutural impossível de combater através das metodologias conhecidas no passado. O Rendimento Básico Incondicional e Universal é um salto de gigante para a construção das sociedades humanas do futuro e um dos maiores legados que a geração atual poderá deixar aos vindouros e à Humanidade como um todo. Por um lado, teremos de ser capazes de desligar parcialmente o conceito de rendimento da prestação de um trabalho, que lhe está associado desde tempos imemoriais, mas também temos a oportunidade de alavancar extraordinariamente os multiplicadores económicos para níveis impensáveis há poucos anos, criando mais riqueza, diminuindo o número de pobres, garantindo a todos o mínimo para viver com dignidade, o que será verdadeiramente revolucionário, mas está longe de ser impossível atendendo aos avanços tecnológicos e à capacidade produtiva que a Humanidade hoje tem. Tudo isto será possível sem confronto com as camadas mais ricas, pois o impacto macroeconómico estimado é extraordinário, aumentando em muito o tamanho da riqueza total disponível e dando um sinal muito positivo de esperança para o futuro. Acreditamos que este é o futuro e estaremos decisivamente empenhados em construí-lo e moldá-lo. Podem continuar a contar com o OLAE!

25 NOVEMBRO 2016

O OLAE – Observatório Lusófono de Atividades Económicas – é uma unidade de investigação e prestação de serviços, independente apesar de ter sido criada no âmbito da Faculdade de Economia e Gestão (atual ECEO – Escola de Ciências Económicas e das Organizações) da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT). Na sua génese encontra-se um grupo de alunos e professores de Economia que sentiram a necessidade de aplicar, na prática, alguns dos conceitos teóricos apreendidos nas aulas e que, em 2006, iniciaram o desenvolvimento do ICCREP (Índice de Competitividade Cambial Real da Economia Portuguesa). Em 2007 o OLAE foi reconhecido pela ULHT como Centro de Investigação ligado à Faculdade de Economia e Gestão (atual ECEO), e ainda como unidade de negócio. Realizam-se os primeiros projetos internacionais e a expansão para Moçambique, bem como a adjudicação de projetos empresariais de grande alcance. O objetivo do OLAE é promover a investigação em temas relevantes das áreas curriculares da FEG (Economia, Gestão, Contabilidade, GRH), mas sempre com uma perspetiva focada na realidade das empresas, desenvolvendo atividade prática e formando técnicos qualificados e com um elevado perfil de competências. Pretende-se desta forma promover o contacto dos alunos com as realidades de mercado, com vista a uma melhor integração neste, após a conclusão dos seus estudos.

“O nosso próximo projeto será o lançamento muito em breve de um think tank”

Créditos: Diana Quintela

OBSERVATÓRIO LUSÓFONO DE ATIVIDADES ECONÓMICAS


EMAF 2016

OPINIÃO, Embaixada da República da Polónia Departamento de Promoção do Comércio e do Investimento A Feira EMAF é uma das maiores e mais importantes feiras na Península Ibérica e isso constitui o principal motivo do especial interesse do Departamento de Promoção do Comércio e do Investimento da Embaixada da Polónia neste evento. Neste sentido, durante as nossas apresentações nas feiras em Portugal, procuramos criar uma plataforma de contactos entre os empresários de ambos os países. Ao longo dos últimos 27 anos a base industrial foi bastante expandida.

pontos de vista

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Polónia na EMAF 2016

tipo de televisores. Estamos interessados em atrair os emprem 2015 o crescimento da produção industrial sários portugueses ao mercado polaco, que é atrativo para os acelerou pelo terceiro ano consecutivo, de quainvestidores internacionais, tendo em conta quase 40 milhões se 5%, e aumentou o seu peso no PIB para 23%. de consumidores, com crescimento do PIB de 3,6% em 2016. A produção da indústria metalúrgica e metaloVale a pena salientar que, no âmbito do novo quadro finanmecânica na Polónia mantém nos últimos cinco anos ceiro da UE 2014-2020, a Polónia irá continuar a atravessar um uma tendência crescente. Em 2015 a dinâmica cresceu período dinâmico de desenvolvimento. + 6%. No mesmo ano a indústria automóvel nacional ficou Uma grande parte de quase 84 mil milhões de euros que a numa situação favorável, devido à recuperação da procura de Polónia irá receber será investida automóveis. As linhas de produção no desenvolvimento de infraesde automóveis e vans na Polónia truturas e meio ambiente (36%). fabricaram 643 mil unidades em “E stamos interessados em atrair Isso deveria principalmente cha2015. A maior parte da produção os empres á rios portugueses ao mar a atenção das empresas porchegou aos mercados estrangeiros; tuguesas, que adquiriram muita a quota-parte das exportações asmercado polaco, q ue é atrati v o experiência neste âmbito. cendeu 97,6%. Geralmente pode-se dizer que, Os fabricantes de eletrodomésticos para os investidores internacionais, em comparação com o anterior na Polónia aumentam durante váquadro financeiro, no atual foi rios anos consecutivos as suas ventendo em conta quase 40 milhões de colocada uma forte ênfase sobre das, reforçando a sua posição de lio desenvolvimento da economia derança no mercado europeu. Para consumidores, com crescimento do inovadora, que também pode ilustrar este potencial vale a pena criar oportunidades para emsublinhar que a Polónia está no priPIB de 3,6% em 2016” presas portuguesas. Sobre essas meiro lugar na Europa em termos oportunidades e outras quesde produção de eletrodomésticos. tões gostaríamos de falar com as Por sua vez, no caso dos televisores empresas portuguesas no nosso LCD, a Polónia tornou-se o terceiro stand na EMAF. ▪ maior fabricante mundial desse


EM BAIXADA DA REPÚBLICA DA POLÓNIA Departamento de Promoção do Comércio e do Investimento Rua António de Saldanha N.º 48, Lisboa 1400-021, Portugal Tel.: (00351) 21 301 3327 Fax.: (00351) 21 301 2870, E-mail: lisboa@trade.gov.pl

NOVEMBRO 2016

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EVENTO

» 19º CONGRESSO DE LOGÍSTICA

19º CONGRESSO DE LOGÍSTICA SUPPLY CHAIN NUM CONTEXTO DE MUDANÇA Debater a mudança e a necessidade da adaptação das empresas e da logística ao mercado global complexo e imprevisível foram as propostas de temas do 19º congresso da Associação Portuguesa de Logística (APLOG). Supply chain (cadeia de abastecimento) e os desafios que se impõem para a operação logística, a globalização e o impacto das novas tecnologias na eficiência das operações estiveram em cima da mesa nestes dois dias do Congresso de Logística.

A

mudança é constante e está para ficar. Os novos modelos de negócio, as rápidas alterações tecnológicas e a crescente digitalização da economia, bem como as novas dinâmicas do consumo, resultando numa crescente imprevisibilidade e numa crescente complexidade, convergem para estarmos na iminência do que muitos consideram ser uma nova revolução industrial”, é o que se pode ler na nota introdutória e de boas-vindas do programa do 19º Congresso de Logística da APLOG. Quem o afirma é Alcibíades Paulo Guedes, Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Logística. Para o presidente, o congresso correu dentro das expectativas. “Tivemos intervenções de grande relevo e qualidade para esta troca de experiências”, avança Alcibíades Paulo Guedes. Uma das apresentações que destaca está relacionada com a abordagem e comparação da logística, em contexto de ambientes muito agressivos, com situações de catástrofes, calamidades ou guerra, um bom exemplo

para que as empresas percebam a importância da logística e de uma resposta rápida em mercados mais difíceis. “Quando o ambiente é muito agressivo, as empresas têm de se adaptar rapidamente e serem capazes de usar a logística como arma para responder a essas situações”, explica o presidente. Um dos momentos altos que o presidente também realça é a entrega do Prémio da Excelência Logística que este ano, excecionalmente, foi entregue a duas empresas: à Sonae MC, com o projeto da Dark Store em Lisboa. A Sonae desenvolveu uma infraestrutura dedicada ao comércio online e à resposta às encomendas online; e à Bosch Car Multimedia, em Braga, um projeto de Track & Trace dos fluxos de mercadorias das matérias-primas, desde o fornecedor até à entrada na fábrica, através do desenvolvimento de uma aplicação e uma ferramenta web. Dois projetos que obtiveram a mesma pontuação e que irão ser candidatados ao Prémio Europeu de Excelência Logística. ▪

pontos de vista

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Prémio

de Excelência Logística

é uma iniO Prémio de Excelência Logística (PEL) que distinG APLO ciativa da Logística Moderna e da tica que logís da área na tos proje te gue anualmen ecimenconh o over tenham contribuído para prom desemde s nívei dos eleva çar alcan a to, ajudando impleda és atrav ços penho nos processos ou servi am poss que ões soluç e/ou tos proje mentação de ura proc na ulo estím ser utilizados como exemplo e de. ivida petit com de elos de novos mod io Europeu O vencedor é proposto para o Prém Logispean (Euro ELA da , stica Logí a de Excelênci tics Association).


A PALAVRA A…

imprevisibilidade na supply chain

novas tecnologias

Foi uma oportunidade muito interessante ter sido convidado para fazer parte do painel para falar sobre a imprevisibilidade na supply chain. Este congresso é um clássico no que diz respeito à cadeia de abastecimento, é uma forma muito interessante, não só pelas questões que são debatidas, mas também pelo networking que aqui é proporcionado que é bastante enriquecedor e importante para esta troca de experiências e conhecimentos.

Tem temas bastante interessantes, nomeadamente, ligados às novas tecnologias que possam dar resposta a esta complexidade e imprevisibilidade das cadeias de abastecimento. É sempre bom de acompanhar estas tendências. A novidade de uma formação da APLOG no Porto foi excelente. É uma oportunidade para todos, inclusive para parceiros que colaboram nesta área da logística.

Pedro Amorim

Ana Paula Soares

Co-Fundador da startup LTPlabs

Diretora de Marketing da Toyota Caetano Portugal

Tivemos intervenções de grande relevo e qualidade para esta troca de experiências ALCIBÍADES PAULO GUEDES

troca de experiências

Raquel Passos Miranda Diretora APLOG

networking é fundamental

Gerir pessoas que saibam trabalhar com vários interlocutores de todas as partes do mundo é o maior desafio para as empresas neste mercado global, bem como gerir empresas espalhadas internacionalmente onde temos de lidar com culturas e estereótipos diferentes. São as pessoas que simplificam ou dificultam um processo. Pelo que este congresso é uma grande oportunidade para nos dar uma abrangência diferente e vasta de temas relacionados com a supply chain que ajudam a criar outras ideias e ver estes temas noutra perspetiva. O networking que se cria aqui é fundamental para as empresas aqui presentes. Nuno Cortez

Supply Chain Manager da COLEP Portugal

29 NOVEMBRO 2016

Este congresso está a ser considerado um dos melhores até hoje. Tentámos trazer intervenções internacionais para esta troca de experiências e abordar os temas que são as preocupações de hoje para as empresas. Está a corresponder às expectativas e o feedback tem sido bastante positivo. As pessoas estão satisfeitas com esta experiência. Após um inquérito aos nossos associados e outras empresas que estão presentes regularmente nos nossos congressos, detetámos que havia muito interesse em fazermos uma formação a norte, pelo que decidimos apostar no Porto para nos adaptarmos aos pedidos dos nossos associados e para conseguirmos chegar a mais pessoas. Esse é um dos objetivos da APLOG para 2017.


LOGÍSTICA EM PORTUGAL

» GRUPO CARRERAS

Grupo Carreras “Mais de 80 anos inovando em logística” Em 1933 é fundado o Grupo Carreras, uma empresa, inicialmente, de transporte, espanhola e familiar. Depressa se deu a expansão por território espanhol e há cerca de duas décadas que se fixou em Portugal. Em entrevista, Jorge Silva, Diretor do Grupo em Portugal fala da evolução da companhia que já conta com mais de 80 anos de experiência e constante inovação.

C

om uma presença vincada na Península Ibérica, o Grupo Carreras tem uma larga rede comercial muito próxima dos clientes “para que as necessidades e exigências dos mesmos possam ser facilmente atendidas para garantir um serviço de qualidade máxima”, começa por explicar Jorge Silva. “Criar soluções globais”, é com esta premissa que o grupo, que privilegia fundamentalmente a qualidade no serviço ao cliente, proporciona o melhor serviço. Falamos do acompanhamento, do reconhecimento e da capacidade para atender as necessidades dos clientes. Jorge Silva retrata o setor como “extremamente competitivo, não só a nível ibérico como também

globalmente e com concorrentes muito fortes”. E por isso mesmo a companhia procurou especializar-se no consumo: ”fazemos um pouco de tudo mas com uma forte especialização no consumo, de forma a ganharmos massa critica proporcionando sinergias.” Ao longo dos anos os valores primordiais mantiveram-se fortes, e exemplo disso é a contenção de custos. “Somos uma empresa que no seu ADN é muito austera no que toca a gastos, tentamos ter uma forte contenção de custos, combatemos com toda a nossa energia o desperdício. Temos uma forte componente de investimento, sólida com capitais que nos permite construir um futuro garantidamente seguro”. Com uma política clara de ‘não ao desperdício’, a empresa investe naquilo que considera crucial e que transformou a empresa familiar num grupo forte: a inovação. É nos sistemas de informação e nas suas ferramentas que a questão da inovação do Grupo Carreras é mais evidente. A aplicação de ferramentas numa política de melhoria contínua permitiu que o sistema de gestão se transformasse de tal forma num sistema evoluído que se converteu num sistema de gestão integrado. O mesmo inclui:

qualidade, prevenção de riscos, gestão do meio ambiente, segurança da informação, segurança na cadeia de abastecimento. Com um «business intelligence» que “funciona”. Entenda-se por «business intelligence» inteligência de negócios, na organização, na análise, na partilha e monitorização de informações que oferecem um apoio na gestão de negócios. No fundo, um conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados em informação útil para tomadas de decisões estratégicas. Qualquer cliente acede facilmente a uma plataforma onde pode acompanhar toda a encomenda e o seu processo. Disponível em tempo real. “O nosso departamento de sistemas de informação trabalha intensamente no desenvolvimento de melhorias contínuas”, afirma. O diretor acredita que um bom nível de serviço, o entendimento perante a necessidade do cliente e a relação excelente entre custo/qualidade, é o grande motivo de diferenciação, uma vez que “é isso que os clientes privilegiam”. O grupo que nasceu apenas como uma empre-

JORGE SILVA

pontos de vista

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80 ANOS DE EXPERIÊNCIA

Já são mais de 80 anos desde a nossa fundação: 80 anos de história, de experiência e de serviço, e não podemos deixar de estar orgulhosos do longo caminho percorrido. Um caminho que não teria sido possível sem a confiança dos nossos clientes, aos quais manifestamos diariamente o nosso mais profundo agradecimento da única forma que sabemos: dando o melhor serviço da forma mais eficiente possível e ao custo mais competitivo.

sede em Espanha


“Há que combater a mentalidade de algumas pequenas empresas, que ainda é um problema na evolução dos negócios”. Com um antigo lema “somos grandes porque os nossos clientes o são”

A REALIDADE DE ESPANHA E A DE PORTUGAL

Em Portugal, o Grupo Carreras já soma quase duas décadas de existência. No entanto foi apenas há cerca de três anos que o grupo decidiu criar uma união mais forte entre os dois países. “Temos projetos em curso e temos trabalhado no sentido de fortalecer o grupo em Portugal de forma a garantirmos um serviço ibérico, para que a expansão que queremos alcançar seja feita de forma sólida”, afirma Jorge Silva, que conclui que “por isso mesmo a aposta em Portugal tem sido crucial”. “Em termos logísticos, Portugal não fica nada a dever a Espanha, cá temos o que de mais moderno existe no mundo. As empresas estão preparadas para ganharem proporções maiores, detêm as melhores práticas e serviços”, porém a questão da dimensão territorial é a grande diferença apontada, segundo o diretor. “Em Espa-

nha trabalha-se para cerca de 40 milhões de pessoas e em Portugal para 11 milhões”. Porém, Jorge Silva não considera a geolocalização de Portugal como um entrave: “Somos uma entrada e ao mesmo tempo uma saída da Europa, faltam-nos é infraestruturas. Somos competitivos, temos empresas competitivas mas parece que nos falta alguma coisa. Temos o pensamento certo, falta executá-lo”, ressalva. Quanto às tendências e exigências cada vez mais efémeras, o diretor considera, que têm sido facilmente alcançadas. “A administração é formada por pessoas informadas e preocupadas em estar frequentemente atualizadas através de colóquios, congressos, fóruns e tudo o que esteja relacionado com a vanguarda do setor”. “O mais importante não é estar sempre a inovar, será mais acompanhar a tendência e liderá-la”.

“Cumprimos a normativa, em termos de transportes, toda a nossa frota já cumpre as últimas normativas europeias, inclusivamente, estamos até adiantados, ao adquirir viaturas EURO 6, possuímos ferramentas nos sistemas de informação que nos permitem acompanhar e gerir a frota, um algoritmo que nos indica qual é o trajeto menos poluente. Estamos a acabar de construir nas Ilhas Canárias um Green Building, que será o primeiro em Espanha, com projetos de desenvolvimento em Madrid, em Barcelona e esperamos no próximo ano ter notícias deste género para Portugal. “ A questão ambiental é importante para o Grupo Carreras ao ponto de a querermos enraizar no nosso ADN como missão e valor”.

O AMBIENTE TAMBÉM CONTA

“Há que combater a mentalidade de algumas pequenas empresas, que ainda é um problema na evolução dos negócios”. Com um antigo lema “somos grandes porque os nossos clientes o são”, o diretor garante que “somos uma empresa dinâmica que está a trabalhar em Portugal fortemente para crescer”. Há projetos muito brevemente para Portugal, desvenda Jorge Silva, mas “que ainda não podem ser divulgados”. O diretor levanta apenas o véu ao referir que tais projetos visam duplicar a atividade em território nacional. O Grupo Carreras atualmente emprega cerca de 200 funcionários em Portugal. ▪

O setor dos transportes e toda a sua envolvência têm despertado aos mais atentos questões ambientais, e por isso existem normas que vão de encontro à sustentabilidade ambiental. Tal questão passou a fazer parte da agenda de inúmeras empresas. O Grupo Carreras não é exceção e conseguiu elevar a fasquia ao procurar realizar os percursos tendo como base não o percurso mais rápido mas o menos poluente, a somar a isto um edifício Green Building (Edifício Verde), cuja construção e funcionamento são altamente sustentáveis, o mesmo já está em fase final de construção.

“HÁ TRABALHO E HÁ MERCADO, HÁ QUE IR BUSCÁ-LOs”

31 NOVEMBRO 2016

sa de transporte não tardou a ver a rápida evolução, o que deu origem à criação de uma divisão, a de logística e, mais tarde, a fusão entre as duas divisões. Sempre com uma preocupação orientada para a eficiência e garantia de uma melhor resposta aos clientes. 1989, foi o ano em que surgiu a solução de logística integrada com uma nova divisão especializada na cadeia de abastecimento, armazenagem e distribuição. Tal crescimento permitiu cobrir o território Ibérico e das Ilhas Canárias.


LOGÍSTICA EM PORTUGAL

» TOYOTA CAETANO PORTUGAL | EQUIPAMENTO INDUSTRIAL

RESPONDER ÀS NECESSIDADES DO CLIENTE DE FORMA PROATIVA

VÍTOR MONTEIRO

Líder em Portugal na atividade global de movimentação de cargas continuamente desde 2009, a Toyota Caetano Portugal destaca-se no mercado pela fiabilidade e qualidade dos seus produtos e serviços. Vítor Monteiro, Diretor da Divisão Equipamento Industrial Norte da marca, fala-nos sobre o panorama da logística e a presença da empresa em Portugal.

P pontos de vista

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resente no mercado há mais de 40 anos, a TOYOTA CAETANO Portugal traçou o seu caminho, tornando-se numa empresa sólida e estabelecendo-se numa posição cimeira e de prestígio no mercado. Com que prioridades e desideratos se apresenta hoje a empresa no mercado? É uma realidade que a empresa ocupa uma posição de liderança do mercado consistentemente desde 2009, ano em que se consolidou a fusão das marcas Toyota e BT na Toyota Caetano Portugal. Desde então que a nossa posição no segmento de logística, nomeadamente armazém e distribuição, tem vindo a ser cada vez mais sólida. Mas os desafios da logística são cada vez mais complexos e os clientes cada vez mais exigentes. Isso exige da nossa parte um alinhamento constante com as novas realidades e necessidades e uma resposta imediata. Essas têm sido e vão continuar a ser as nossas prioridades, apostando cada vez mais em soluções dedicadas e na excelência do serviço ao cliente. A sua Divisão de Equipamento Industrial dedica-se exclusivamente à satisfação das necessidades logísticas dos clientes portugueses. Que importância assume atualmente esta divisão para a marca? A atividade Toyota no grupo Salvador Caetano está dividida em três áreas de negócios, concentradas na empresa Toyota Caetano Portugal – Automóvel, Indústria e Equipamento Industrial, sendo que esta última representa cerca de 10% do volume de negócios. Em 2015 a Divisão

Cada vez mais as empresas e as marcas apostam em soluções mais tecnológicas e nas tecnologias de informação para responder à complexidade e dimensão das operações.

de Equipamento Industrial atingiu um volume de negócios de cerca de 24 milhões de euros. Certo é que as tecnologias de informação, a complexidade do mercado e a exigência dos clientes estão a transformar o panorama, obrigando as empresas a mudar e a perceber que os desafios hoje são globais. Estão as empresas preparadas para as exigências que a inovação implica? Cada vez mais as empresas e as marcas apostam em soluções mais tecnológicas e nas tecnologias de informação para responder à complexidade e dimensão das operações. Um exemplo de sucesso tem sido a solução para gestão de frotas Toyota I_Site que permite aos clientes otimizar a gestão da sua frota de equipamentos com recurso a informação operacional atualizada, através de um pc ou smartphone. Um outro exemplo é o desenvolvimento de uma gama de rebocadores elétricos ágeis para responder às necessidades crescentes de picking no segmento e-commerce. Como bem disse, os desafios hoje são globais, e o dinamismo que a logística imprime atualmente no mercado obriga à procura por soluções inovadoras e com um suporte tecnológico por trás como forma de reduzir os custos operacionais. Por outro lado as marcas estão sensíveis às necessidades crescentes dos clientes e estão atentas às potencialidades que as novas tecnologias e inovações podem trazer ao setor. Esta tendência verificou-se perfeitamente este ano, durante a feira CeMAT, em Hannover. Uma das áreas mais procuradas pelos clientes foi a área


dedicada ao futuro, onde os clientes poderiam observar os passos que a marca está a dar em matéria de automatização, tecnologias e processos direcionados à logística. De 19 e 20 de outubro, o Centro de Congressos de Lisboa foi palco do 19º Congresso de Logística. Tanto a logística como o seu próprio contexto estão em constante mutação, e é dessa evidência que surge o tema do evento. O que representa um congresso com uma temática desta magnitude e quais as conclusões que se retiraram do mesmo? O congresso é uma excelente plataforma para aumentar a reflexão e o conhecimento logístico, face à elevada qualidade dos oradores e aos temas das apresentações. Por outro lado, é uma oportunidade para reforçar as redes de parcerias, uma vez que o setor está praticamente todo associado e presente neste congresso. A importância da inovação para o sucesso das empresas é uma realidade inevitável. A verdade é que logística e inovação não podem estar dissociadas? Como perpetua a marca esta simbiose? Em nosso entender, logística e inovação estarão cada vez mais associadas, face à dinâmica dos processos e à imprevisibilidade. Os desafios são grandes, mas joga a favor, o facto de ser dos setores com pessoas mais jovens e daí também mais motivadas para a mudança e com maior abertura às potencialidades da inovação. O que podemos esperar da TOYOTA CAETA-

NO Portugal no que concerne ao contributo para a evolução da atividade logística no país? Somos uma empresa vocacionada essencialmente para a prestação de serviços, com uma grande flexibilidade e autonomia em termos de resposta ao cliente. Mas temos igualmente uma grande marca por trás a apoiar e desenvolver muitos dos desafios e casos de sucesso, em Portugal.

Sustentabilidade

Pelo sétimo ano consecutivo a Toyota foi eleita “Marca de Confiança” do setor automóvel. Num momento em que as questões ambientais continuam no centro das preocupações dos consumidores, este reconhecimento premeia o foco e preocupação que a Toyota tem na área ambiental. Certificada de acordo com as normas ISO, a Toyota Caetano Portugal aposta na melhoria contínua ao longo de todos os processos da atividade. Nesse sentido, a Certificação Integrada do Sistema de Gestão Qualidade, Ambiente e Segurança, é o reconhecimento de uma preocupação com o aperfeiçoamento constante dos processos e procedimentos internos, que se tem evidenciado em impactos positivos sobre o seu desempenho geral e sobre o contributo para a sustentabilidade das operações dos clientes. Com a certificação a Toyota Caetano Portugal garante que toda a organização vê o cliente como prioritário. A marca tem crescido, assim, de forma sustentada, estrategicamente orientada para a excelência. ▪

Otimização de custos A Toyota Caetano Portugal apresenta-se no mercado com um conjunto de ferramentas que permite aos seus clientes ter uma noção completa e detalhada da gestão de toda a frota de equipamentos que têm ao seu dispor. Orientada para responder sempre de forma proativa às necessidades dos clientes, a marca tem procurado contribuir para uma otimização e redução de custos finais para o consumidor e o aumento da produtividade. A desenvolver novas soluções automatizadas que permitam a rentabilidade do tempo, maior rapidez das operações e o aumento da produtividade, a Toyota Caetano Portugal sabe que o setor da logística e distribuição está em constante mutação e para o qual está a preparar-se. Flexibilidade e versatilidade são outras duas características que definem e destacam a marca no mercado. É importante criar uma relação de confiança com o cliente para que o mesmo saiba que pode recorrer aos produtos e serviços da Toyota Caetano e que esta irá responder rápida, prontamente e de forma adaptada às suas necessidades. Com 1165 equipamentos vendidos em 2015 e mais de cinco mil em operação, a atividade de empilhadores na Toyota Caetano conta com 152 colaboradores e cerca de 50 viaturas oficina para assistência nacional. A marca tem capacidade para assegurar negócios nacionais e internacionais, com produtos, soluções de negócio e serviços para otimizar as operações dos clientes.


LOGÍSTICA EM PORTUGAL

» ANA LÚCIA MARTINS, DIRETORA DO CURSO GESTÃO INDUSTRIAL E LOGÍSTICA DO ISCTE BUSINESS SCHOOL, EM ENTREVISTA

ANA LÚCIA MARTINS

IBS: A VANGUARDA DA EXCELÊNCIA, DO RIGOR E DA APRENDIZAGEM Ana Lúcia Martins, Coordenadora da licenciatura em Gestão Industrial e Logística, em entrevista à Revista Pontos de Vista, explica a excelência e o rigor na aprendizagem, na investigação e no trabalho desenvolvido que fazem do ISCTE Business School uma das melhores referências académicas do país.

A pontos de vista

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IBS é hoje uma das instituições de educação líder em Portugal, reconhecida a nível interno e internacional. Quais são as principais mais-valias da entidade e de que forma perpetuam níveis de excelência assentes no rigor académico e na qualidade dos programas? Somos uma Escola de Gestão com um diretor muito dinâmico e que tem grande preocupação com as questões de base que nos permitem cumprir a nossa missão: o rigor, a investigação, o ensino, a ligação às empresas. Em paralelo, mantemos um elevado espírito de cooperação que permite abordagens mais completas aos temas. É este rigor e excelência que nos permite sermos acreditados internacionalmente, por exemplo, pela AACSB. Como diretora do curso de Gestão Industrial e Logística, que análise perpetua desta oferta formativa e quais as potencialidades e mais-valias da mesma? Somos uma licenciatura no âmbito da Gestão. Os nossos alunos não são engenheiros. Há quatro anos atrás redenominámos a licenciatura e a nova designação foi encontrada em conjunto com os alunos e com os empregadores para poder traduzir o que realmente somos. Ouvir os stakeholders é uma postura que é comum a toda a IBS. Percebemos, com o mercado, as necessidades e adequamos a nossa oferta formativa tendo essa voz em consideração.

Esta licenciatura, com 22 anos, tem uma ligação fortíssima às empresas e a empregabilidade tem sido de 100%. Quem opta por entrar no mercado de trabalho normalmente não entra para empresas “pequenas” e este facto deve-se à ligação forte que estabelecemos com o tecido empresarial. Estes alunos têm competências para resolução de problemas e de visão integrada que são muito reconhecidas.

Normalmente somos comparados com licenciaturas de Engenharia de Gestão Industrial, mas não somos engenheiros, somos gestores. Temos um “advisory board” que nos mantém a par do que é feito a nível mundial. Mantemos ligações europeias e com os Estados Unidos para se ver o que de melhor está a ser feito a nível de operações, em cadeia de abastecimento e em logística de forma a trazer esse conhecimento para os nossos vários produtos, neste caso em particular, para a licenciatura de Gestão Industrial e Logística, mas temos também um mestrado (Gestão dos Serviços e da Tecnologia). Muitos empregadores procuram alunos já com mestrado ou a realizar as suas teses, mas abrem excepção para os licenciados em Gestão Industrial e Logística. À saída os nossos alunos saem com competências distintas. Têm as saídas profissionais tradicionais das licenciaturas em Gestão mas têm também outras, por exemplo na área dos processos, da logística, em gestão de projectos. Durante a licenciatura os nossos alunos têm muito contacto com o mundo empresarial e no final realizam um projeto, no qual passam quatro meses numa empresa onde são acolhidos como se de um funcionário se tratasse. Não fazem um estágio, resolvem um problema da empresa.

De que forma é que a licenciatura em Gestão Industrial e Logística prepara os profissionais com competências em gestão e nas áreas da logística, serviços, tecnologias e gestão industrial?

É necessário que todas as operações logísticas de uma empresa estejam interligadas para que haja uma administração e organização eficientes. Na sua opinião, qual é o panorama atual da

Em paralelo, mantemos um elevado espírito de cooperação que permite abordagens mais completas aos temas. É este rigor e excelência que nos permite sermos acreditados internacionalmente, por exemplo, pela AACSB


logística em Portugal? Este curso da ISCTE Business School vem colmatar muitas lacunas? Penso que muitas vezes pensamos que estamos na cauda da Europa, que fazemos coisas pequenas e desatualizadas, porém, aquilo que vejo, pelos projetos desenvolvidos em empresas pelos nossos alunos, por seminários, quer para o mestrado quer para a licenciatura, Portugal, a nível logístico, não está aquém daquilo que se faz a nível europeu. A minha opinião é baseada no que presenciei em imensas empresas. Estamos sem dúvida num nível muito bom relativamente à realidade europeia. Há soluções que são soluções de topo. Por isso mesmo os nossos alunos têm de estar preparados para os desafios de hoje sim, mas também para os de amanhã. Temos de começar a explorar as vantagens que temos relativamente à nossa geolocalização: podemos ser a entrada da Europa. Eu vejo o cenário de forma positiva mas vejo-o, também, como um desafio para nós enquanto entidade de ensino. Temos de fazer pequenos ajustamentos para nos mantermos atualizados e permitir que à saída os nossos alunos possam estar no mercado com as suas competências válidas. O olhar para o que se faz fora do país é uma solução que nos permite estar na vanguarda do conhecimento.

Temos de começar a explorar as vantagens que temos relativamente à nossa geolocalização: podemos ser a entrada da Europa e não a cauda. Eu vejo o panorama claramente positivo mas vejo-o, também, como um desafio para nós enquanto entidade de ensino

forma muito feliz de conseguir uma abertura, que não é habitual, à troca de ideias e melhores práticas. Uma abertura de partilha e troca que faz com que as pessoas não deixem de ir todos os anos. Penso que é “o” espaço de referência nesta área. Qual o futuro da Logística em Portugal e de que forma pode a ISCTE Business School contribuir para o seu desenvolvimento? Temos organizações aptas e com qualidade na área da logística em Portugal. Com isto podemos ser, claramente, o ponto de entrada na Europa. A Escola de Gestão do ISCTE tem conseguido ir ao encontro das necessidades das empresas numa perspetiva integrada, de cadeia de abastecimento. Tem conseguido perceber que necessidades têm as empresas e tem conseguido olhar para o que de melhor se faz fora do país (Europa e Estados Unidos). Costumo dizer aos alunos que não estão a aprender o que se faz agora mas sim o que se fará um dia. ▪

De 19 e 20 de outubro, o Centro de Congressos de Lisboa foi palco do 19º Congresso de Logística. Tanto a logística como o seu próprio contexto estão em constante mutação, e é dessa evidência que surge o tema do evento. O que representa um congresso com uma temática desta magnitude e quais as conclusões que se pode retirar do mesmo? O presidente da APLOG é uma pessoa por quem tenho o maior respeito pessoal e intelectual. Tenho visto a APLOG a realizar um trabalho excecional ao longo dos anos. A APLOG consegue fazer uma ponte muito boa entre a parte académica e a parte empresarial. Em todos os congressos os temas são de vanguarda, é um ponto de encontro entre quem estuda e quem faz. Considero isso extremamente importante. É um espaço de debate que reúne grandes nomes e é um espaço onde se consegue debater e, ao mesmo tempo, crescer e partilhar. A forma de como o congresso está organizado é uma

NOVEMBRO 2016

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VIAGENS DE NEGÓCIOS - PERSONALIZAÇÃO

»ATLÂNTIDA WTA EM DESTAQUE

Viagens de sucesso? É com a Atlântida WTA

P

“A nossa missão é possibilitar viagens de sucesso, preços justos e com qualidade garantida”, revela Karolina Gutierrez, Responsável Comercial & Marketing da Atlântida WTA, uma marca especialista no Segmento Corporate / Business Travel e que está sempre focada na satisfação do cliente.

resente no mercado desde 1991, a Atlântida WTA apresenta-se como uma agência de viagens e turismo de reconhecida credibilidade e com um espaço próprio no mercado. Que valores e princípios têm orientado o percurso da agência? Somos uma agência de viagens especialista no Segmento Corporate / Business Travel. Na nossa trajetória estivemos e estamos focados na satisfação dos nossos clientes, alinhados na gestão através de qualidade para fazermos uma cuidada, correta, e honesta gestão das viagens. Temos um serviço completamente personalizado e customizado através dos nossos experientes Business Travel Consultant, acrescentando ainda as ferramentas tecnológicas de ponta, garantindo assim propostas otimizadas, com os preços competitivos. O grupo conta atualmente com um total de 13 agências: duas em Lisboa, uma no centro de Luanda, uma nova em Talatona (Luanda Sul), uma em Benguela, uma no Lubango, uma em cada aeroporto Internacional e Doméstico de Luanda, Soyo e Catumbela. Além disso, contamos ainda com uma em Houston e outra em Paris. Os nossos valores: integridade, com relações justas e honestas. Qualidade, serviço cuidado, eficaz e eficiente. Inovação, encorajamos o pensamento para além da sabedoria convencional, trabalho em equipa: com a que temos produzimos resultados extraordinários, apostamos nos melhores profissionais do mercado proporcionando formação constante.

pontos de vista

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Definiram que, num setor com um mercado competitivo e exigente, a linha de orientação da Atlântida WTA seria a captação de clientes/empresas de reconhecida idoneidade e organismos e instituições de caráter público. Neste sentido, que serviços oferece a agência aos seus clientes? A Atlântida Wta Viagens apresenta um leque alargado de serviços, adaptados às necessidades dos nossos clientes, sejam empresariais, organismos públicos ou instituições privadas, dispondo sempre de propostas de valor diferenciado, quer ao nível da qualidade quer do ponto de vista da multiplicidade de opções apresentadas para ir ao encontro das necessidades dos nossos clientes e parceiros. Entre estas destacamos algumas das características que nos permitem apresentar verdadeiras soluções integradas na Gestão de Viagens, a saber; - Equipa Experiente na Consultoria & Gestão das Viagens; - Cobertura e Acompanhamento Global (4 Unidades em 3 Continentes); - Personalizamos a Relação Comercial: 1 Cliente = 1 Business Travel Consultant; - Especialistas nos segmentos Corporate e Oil & Gas; - Distribuidores exclusivos da Sonair: Domésticos (Angola) & Internacional; - Investimos em inovação e capacidade tecnológica: somos pioneiros na implementação da plataforma de gestão SAP ByDesign, utilização das mais avançadas

KAROLINA GUTIERREZ

MISSÃO

Para terminarmos, viajar com a Atlântida WTA é…? A nossa missão é possibilitar Viagens de sucesso, preços justos e com qualidade garantida, assegurando sempre os mais elevados padrões de qualidade na gestão de cada viagem, uma visão 360 de cada cliente. ferramentas de reservas (aéreas e terrestres); - Apresentamos as melhores propostas de viagens, custo-benefício; - Empresas Certificadas ISO 900:2008. Uniformidade dos processos e padrão de qualidade garantida. A Atlântida WTA destaca-se no mercado pela prestação de serviços relacionados com viagens realizadas no âmbito da atividade profissional dos colaboradores das respetivas empresas, assegurando uma gestão personalizada dos vários tipos de necessidades de cada cliente. Que mais-valias e vantagens estão associadas a este serviço? Na realidade é a proximidade com os nossos clientes que possibilita que se crie uma estreita relação entre o conhecimento das necessidades e características individuais daqueles com quem nos relacionamos e as melhores e mais adequadas soluções sejam uma realidade. Podemos então concluir que a gestão individualizada das necessidades dos colaboradores dos nossos clientes, é resultado do profundo conhecimento que temos com cada um deles e que procuramos alimentar e alargar diariamente. A verdade é que, atualmente, as viagens de negócios têm um grande peso na estrutura de custos das empresas. É fácil perceber a importância que a gestão destas viagens tem e o papel que essa prática desempenha para se atingirem os objetivos. Quais são os principais aspetos e/ou preocupações que os clientes querem que sejam considerados na altura do planeamento de uma viagem de negócios?

As empresas estão cada vez mais preocupadas com o peso que esta rubrica tem no seu orçamento global, pelo que é indiscutivelmente um fator muito sensível, provavelmente o mais importante nos dias de hoje. Apesar disso, temos observado que muitas empresas já compreenderam que, se não estabeleceram uma parceria com uma agência de viagens com o know how de todas as variáveis deste negócio e que consiga apresentar uma solução chave na mão em que a flexibilidade, economia e segurança estejam salvaguardadas, estarão inevitavelmente a incorrer em custos acima dos apresentados inicialmente. Na Atlântida Viagens com os nossos 25 anos de experiência nesta atividade e face à sua distribuição global, direta e indireta, conseguimos apresentar soluções com esse perfil de exigência e responder às necessidades atuais dos nossos clientes. Em 2014, a Atlântida Viagens e Turismo, S.A., presente nos mercados de Portugal e Angola e a sua parceira dos últimos quatro anos WTA Travel Agency, sediada em Angola, França e EUA, fundiram-se numa só marca, a Atlântida WTA Viagens. Que benefícios resultaram desta junção? As vantagens são inúmeras e inegáveis, sendo que destacamos algumas das mais relevantes: A uniformização da imagem nos diferentes mercados onde estamos presentes. Alcance Global – Reconhecidos como uma marca multinacional de alcance global com mais de 150 funcionários e que está presente nos três continentes; Poder Negocial – Acréscimo no poder negocial


Principais Serviços:

- Reservas & Emissão de Bilhetes Aéreos; - Reservas de Transferes, Tours, Viaturas, Comboios, Cruzeiros; - Reservas de Alojamentos; - Tratamento de Vistos; - Assistência Especializada no Aeroporto; - Relatórios de Viagens de acordo com as necessidades do Cliente; - Gestão do Negócio do Cliente no destino de conveniência; - Modelo de Negócio Flexível (Fee de Gestão, Fee de Transação); - Assistencia 24 Horas – Atendimento e Suporte ao Cliente; - Self Booking Tool (Gestão de Reservas no Cliente);

referências globais:

- 4 unidades de Negócio em 3 continentes (Africa, Europa, USA) - Presença internacional – escritórios em Portugal, Angola, França e USA. - Mais de 150 pessoas dedicadas a este segmento, a operar em diferentes áreas.

MAIS VALIAS/VANTAGENS:

- Preços justos e adaptados às necessidades das empresas; - Correta utilização dos acordos negociados com os vários fornecedores; - Controlo da aplicação da política de viagens estabelecida; - Deteção de novas oportunidades de economia; - Acompanhamento contínuo da qualidade de serviço; -A nálise conjunta dos relatórios estatísticos.

Com o objetivo de consolidar a organização e estratégia da Atlântida WTA foi estruturado um processo de implementação e certificação de um “Sistema de Gestão da Qualidade” (SGQ) de acordo com a norma – NP EN ISO 9001:2008. Que importância assume, atualmente, as certificações para as empresas? Atlântida Wta é uma empresa certificada em Lisboa e Angola há já alguns anos, estamos completamente alinhados na gestão da qualidade para garantir a satisfação dos nossos clientes. As certificações têm o objetivo de proporcionar uma vantagem competitiva através da qualidade, conseguindo-se uma maior eficácia e eficiência. Sem dúvida, a trabalhar com todos os princípios básicos de uma certificação, alinhados e focados para uma melhoraria continua e uma performance otimizada do desempenho organizacional, assegura a satisfação dos clientes. Entre estes princípios básicos, enfoque no cliente, envolvimento das pessoas, abordagem dos processos, melhoria continua, liderança, relação com os fornecedores, entre outros. ▪

37 NOVEMBRO 2016

como grupo com os diferentes fornecedores globais, que nos permitir oferecer aos nossos clientes mais e melhores propostas de valor acrescentado, sempre numa ótica de segurança e comodidade para o passageiro e racionalização de custos para a empresa. Maior Otimização – com a implementação do sistema SAP By Desing, onde todas as agências estarão interligadas, irá globalmente permitir uma maior monitorização e análise do negócio como direcionar campanhas para cada mercado alvo. A nossa estratégia de promoção e comunicação da nova marca passa por um mix de ações online/offline, que se materializou através da criação do novo web site e a edição da nossa própria revista de Viagens em Angola, entre outras ações de acordo com cada um dos mercados. No que se refere à integração, as nossas empresas já se encontram integradas e implementadas nos mercados onde estamos presentes com base na nossa estratégia de penetração e de crescimento sustentado, sendo que o rebranding de unificação das marcas “Atlântida” e “Wta” procurou transmitir a dimensão global do grupo, reforçando o nosso posicionamento.


MAIS PORTUGUESES OPTAM POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

» NUTRIMEIO – NUTRIÇÃO SUSTENTÁVEL

AMBIENTE E NUTRIÇÃO SUSTENTÁVEL A Revista Pontos de Vista esteve à conversa com Vânia Martins Branco, Mentora e Diretora Geral da Nutrimeio, que nos falou um pouco sobre a marca que nasceu para sensibilizar a sociedade para um futuro mais sustentado através da nutrição e alimentação.

I

novadora, a Nutrimeio assume-se como uma marca especializada nos domínios do Ambiente e da Nutrição Sustentável. No sentido de contextualizar junto do nosso leitor, como tem vindo a marca a crescer no seio do seu mercado de atuação? A Nutrimeio® nasceu de um sonho: sensibilizar para um futuro mais sustentado através da Nutrição e Alimentação já que, enquanto necessidade primária do ser humano, é a que gera um dos maiores impactos ambientais sobre o nosso planeta. Enquanto projeto pioneiro que une Ambiente e Nutrição em benefício de um Desenvolvimento Sustentável, a Nutrimeio estende a sua área de intervenção à consultoria e formação, com recurso a técnicos multidisciplinares por acreditar que a fusão do know-how dos conceitos técnicos de sustentabilidade por parte dos seus engenheiros ambientais com o conhecimento nutricional dos engenheiros alimentares e nutricionistas a remete para uma visão holística de fácil acesso ao público em geral. Procuramos, através de parcerias, que os nossos serviços sejam acessíveis a todos, e assim brindar esta “ferramenta” para o maior número de pessoas que possam contribuir com um maior impacto positivo para o nosso planeta e as gerações futuras.

pontos de vista

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Carina Barroca Diretora de Nutrição e Segurança Alimentar

De que forma promovem a minimização do processo de degradação ambiental através da mudança de hábitos e comportamentos? A Nutrimeio® assume-se como um veículo gerador de mudanças no comportamento humano em benefício da proteção ambiental. Para além de ações de sensibilização e formação, também consultas de nutrição clínica. Uma consulta de nutrição deve ser uma oportunidade de realizar reeducação alimentar. Mas vamos um pouco mais longe, complementamos as nossas consultas com a educação ambiental. Difundimos informação, sensibilização pela formação e promovemos a minimização da degradação ambiental pela divulgação de um consumo consciente e informado e que consequências terão, neste, as nossas escolhas.

em Portugal, quando pouco ou nada se falava sobre a relação direta entre a nossa alimentação e o meio ambiente! Quando nasceu este nosso projeto as pessoas não entendiam a pertinência de uma empresa que traduzisse um casamento entre nutrição e ambiente e fomos questionados inúmeras vezes sobre a relação entre estas duas áreas de estudo. Hoje, felizmente, a Nutrição Sustentável começa a ser um conceito de que muito se fala e serão poucas as pessoas a não ter uma ideia concreta da nossa área de intervenção. Mas há que ter em atenção a não banalização do conceito, pois só conseguimos transmitir esta relação de forma correta quando é visto à luz de uma abordagem holística. Por isso, na Nutrimeio®, nutricionistas trabalham de mãos dadas com técnicos em ciências ambientais, sociais e económicas e só assim conseguimos programas de sustentabilidade alimentar de alta qualidade e rigor técnico e esta é a grande mais-valia da nossa empresa.

Segundo um estudo do Fórum do Consumo sobre comportamentos de consumo sustentáveis, em 2016 tivemos um aumento de interesse pela origem dos produtos alimentares face a 2015. Qual tem sido o papel da Nutrimeio nesta alteração de comportamentos? Há três anos, a Nutrimeio® focou a sua atividade

Acredita que falta um modelo de parceria entre entidades privadas como, por exemplo, a Nutrimeio, e organismos públicos que promovam uma alimentação saudável, algo que terá consequências positivas ao nível da saúde em Portugal? As parcerias são fundamentais ao sucesso das

organizações de forma transversal, mas não é fácil o acesso a organismos públicos. Vivi cerca de 10 anos na Colômbia e foi na América Latina que aprendi a ver o meio ambiente como um sistema integral e que sem ouvir e entender as diferentes culturas os projetos não conseguem alcançar a sustentabilidade tão desejada. Mas também foi na América Latina em que experienciei que o acesso e disponibilidade das entidades em realizar parcerias é uma realidade. Deparo-me, em Portugal, com uma outra realidade. Existem parcerias, naturalmente, mas não me parece haver ainda grande abertura, ao nível nacional. As parcerias normalmente são entre as mesmas entidades, e conceitos mais inovadores por vezes enfrentam barreiras mentais por parte dos diretivos que deveriam arriscar e tomar decisões que tracem novos rumos. Aprendi que se queres obter resultados diferentes não podes continuar a fazer sempre o mesmo. É sobre esta base que a Nutrimeio trabalha diariamente, numa procura constante de aprender dia após dia com os nossos clientes, de Inovar, de procurar mais e melhores soluções, e assim ter um impacto no maior número de pessoas para realizar mudanças reais e visíveis futuramente. O que podemos esperar da Nutrimeio de futuro? Quais serão as grandes prioridades da marca para 2017? Desde de 2013 que definimos a Dieta Mediterrânica como um modelo de Bem-Estar individual e do nosso Planeta, um modelo cultural que é um modelo de sustentabilidade real. Está prevista em 2017 a realização da 3ª edição do NOSTRA - Encontros de Nutrição e Sustentabilidade em parceria com a GET ZEN EVENTS FOR LIVE. Queremos continuar a levar saúde e sustentabilidade às empresas, às escolas e ao público em geral. Desafiamos também para que cada dia se comece a aplicar o “Think out of the box”. Convidamos também os diretivos das empresas públicas e privadas a inovar a procurar novas, e melhores soluções para os seus colaboradores, em oferecer novas ferramentas que irão refletir mudanças sumamente positivas nos comportamentos dos seus colaboradores. Graças a uma parceria estabelecida com o projeto das ECO ESCOLAS (ABAE) iremos também desenvolver ações de sensibilização para pais e educadores em alimentação saudável e sustentável, durante o presente ano escolar. ▪ LER NA INTEGRA EM WWW. PONTOSDEVISTA.PT


PRODUTOS NATURAIS E BIOLÓGICOS

» OUTROS MONTES EM DESTAQUE

ALIMENTA-TE NATURALMENTE epresentantes e distribuidores da marca espanhola Vegetalia, da italiana Fiorentini e da Oskri, a Outros Montes procura ser parceira de marcas com produtos o mais natural possível e, preferencialmente, biológicos. Outros Montes é um projeto recente que surgiu da necessidade de alargar o leque de produtos disponíveis “sem estarmos condicionados às marcas que representamos, que não nos permitia ter criatividade para introduzir produtos novos e pioneiros”, criando assim uma linha própria de produtos, como nos explica Filipa Taco. Assim, tendo sempre como missão servir os clientes com produtos de qualidade e saudáveis, introduziram na sua linha produtos como o café verde, por exemplo, que já existia tradicionalmente em cápsulas em ervanárias. “É um bom aliado para uma alimentação equilibrada e para processos de emagrecimento, podendo ser tomado facilmente ao lanche ou pequeno-almoço”, afirma a nossa entrevistada que destaca, igualmente, o produto Mistura Detox, uma mistura de microalgas (Espirulina e Clorela) e rebentos de plantas (Erva de Trigo e Erva Cevada), de fácil utilização, sendo para o efeito necessário apenas adicionar água, sumo ou leite vegetal. Este alimento deve ser consumido cru (não deve aquecê-lo ou cozinhá-lo), de forma a preservar todo o seu valor nutricional. A receita da Mistura Detox Outros Montes foi melhorada, sendo a nova fórmula ainda mais eficaz: é uma mistura de microalgas (Espirulina e Clorela) com Matcha (chá verde de alta qualidade moído) e Moringa (um Super Alimento, nativo dos Himalaias). Estando mais posicionados no segmento da dietética e no mercado especializado, os produtos Outros Montes como proteína de chia, cereais com fruta (cacau e arónia), proteína de arroz integral bio, açaí ou proteína de amêndoa podem ser encontrados em lojas dietéticas, supermercados, El Corte Inglés, supermercados biológicos e nas lojas Celeiro.

CONSUMO DOS PRODUTOS BIOLÓGICOS

De forma a promover o consumo dos produtos biológicos, a empresa tem apostado em ações de degustação junto dos clientes. A par desta ações, a Outros Montes criou um blogue onde desenvolve e apresenta receitas que podem ser feitas “naturalmente” com produtos naturais para promover o seu consumo e desmitificar a ideia de que é difícil fazer receitas simples e económicas com estes

ingredientes. “Queremos promover a ideia da alimentação como uma medida de medicina preventiva”, avança Filipa Taco. A verdade é que a sociedade está mais consciencializada para os benefícios dos produtos Bio, verificando-se um aumento da procura pelos mesmos. Quando questionada se a oferta alimentar de produtos biológicos disponível e o preço ainda são um entrave para o consumo destes produtos, Filipa Taco responde que não é caro ter uma alimentação saudável. “Penso que o preço dos produtos biológicos já não é um entrave. Os produtos são mais acessíveis, no entanto, é natural que haja uma diferenciação de preços visto tratar-se de produtos isentos de químicos e pesticidas pelo que a sua produção e o seu crescimento é um processo mais lento e que acarreta outros custos”, explica a nossa entrevistada. Para Filipa Taco, as próprias marcas já olham para o Bio de outra maneira. “Hoje, vamos a um supermercado e podemos encontrar, por exemplo, na secção dos chocolates a oferta de chocolates biológicos, quando, inicialmente, eram confinados apenas à secção dos produtos biológicos, normalmente localizados num lugar menos estratégico”, avança.

A empresa que procura contribuir para uma vida equilibrada, num modo de produção sustentável que promova a biodiversidade e a defesa dos recursos naturais, está já a preparar novidades para o próximo ano. “Temos de inovar. Queremos continuar a crescer e lançar novos produtos da nossa marca Outros Montes”, conclui Filipa Taco.

RECEITA COM SUPER ALIMENTOS

Pode preparar facilmente em sua casa uma refeição com os produtos da Outros Montes de forma saudável, rápida e económica. -Veganburgers de tofu e espinafres da Vegetalia grelhado numa sertã com duas gotas de azeite, em apenas dois minutos. Acompanhe com batata-doce cozida e beterraba laminada temperada com umas gotas de vinagre para tornar o seu sabor “terra” mais suave. É um prato colorido, rico em ferro e proteico. Para beber, acompanhe com uma das misturas Detox Outros Montes, proteicas, que contêm todos os aminoácidos essenciais que precisa. Por exemplo, o Sumo Detox de Maçã, Fibras de Chia e canela. Fácil de fazer…1,2,3, já está!▪

39 NOVEMBRO 2016

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A Outros Montes é uma empresa especializada na representação e distribuição de produtos biológicos. Com o lema “Porque Bio é saúde”, Filipa Taco, Administradora da empresa, fala-nos dos benefícios destes produtos cada vez mais procurados e consumidos pelos portugueses.


AFINAL O QUE SÃO SUPERALIMENTOS?

» SUPERALIMENTOS DE QUALIDADE PREMIUM

SUPERALIMENTOS: COMA BEM PARA VIVER MELHOR

Já ouviu o termo ‘superalimentos’? Sabe que funções têm os mesmos numa melhoria da qualidade de vida? Onde os pode encontrar? Como os pode consumir? Pois bem, em 2013 Margarida Batista Duarte fundou a Föld, uma empresa que vem responder a todas estas questões. Descubra tudo.

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argarida Duarte licenciou-se em farmácia e trabalhou na indústria farmacêutica durante vários anos. Em 2013 fundou a Föld, cujo propósito é enriquecer as refeições. “Sou uma apaixonada por este tipo de alimentação e vejo o impacto que a mesma tem no aumento da qualidade de vida das pessoas e, principalmente, a forma de como essa mudança é notória. O estilo de vida que as pessoas levam é muito importante para se ter uma boa qualidade de vida”, começa por explicar. A Föld pretende aumentar a consciência em torno da alimentação como fonte de saúde e bem-estar e respondendo às necessidades dos dias de hoje. E porque a falta de tempo parece ser o maior inimigo de uma sociedade que é bastante ativa, os produtos Föld contornam essa questão através do consumo de superalimentos de forma rápida, eficaz e principalmente, de confiança. Hoje, a tendência revela que existe uma maior atenção

para aquilo que comemos. A prática assídua de desporto combinada com uma dieta equilibrada, fazem parte de qualquer conselho médico. Mas a escolha entre comer bem e comer mal nem sempre parece ser uma escolha fácil para muitas pessoas. Margarida Duarte considera que é neste sentido que a Föld reconhece o seu maior contributo: uma sensibilização da adoção de um estilo de vida saudável, principalmente, através da alimentação.

AFINAL O QUE SÃO SUPERALIMENTOS?

“São alimentos particularmente ricos em determinados nutrientes benéficos para a saúde, assim como o espinafre ou a banana. Com um elevado teor de nutrientes que sabem ser benéficos para a saúde”, explica Margarida Duarte, que afirma que “existe a tendência de confundir superalimentos com suplementos alimentares, no entanto, os superalimentos, como o nome indica, são alimentos como as nozes, por exem-

plo”. Existem consequências no seu consumo? “Como em qualquer abuso alimentar”. Quem os pode consumir? “Os superalimentos são adequados a quem quer ter um estilo de vida saudável, manter a saúde, ter uma boa qualidade de vida e devido à sua elevada densidade nutricional, até em pequena quantidade fazem a diferença, sendo por isso práticos e versáteis”. Para a escolha dos superalimentos deve ter algumas considerações: que sejam certificados e totalmente biológicos; que não sejam geneticamente modificados, sem pesticidas ou fertilizantes; que não contenham aditivos (corantes, conservantes e aromas) e que sejam, triturados a frio ou liofilizados para preservação de todos os fitonutrientes (vitaminas, enzimas e outras substâncias voláteis e termolábeis). “Estes alimentos sempre existiram mas agora começam a ter relevo pela forma prática e benéfica que fornecem ao ser consumidos: basta juntar uma colher na sopa, no iogurte, no que quiser”, expli-

Receitas

sugest

ão Sumo Deto x Föld Misture nu m liquifica dor: - 200ml de água miner al (pH alcalin - 1 colher d o) e sopa de M ix Detox Fö - 6 folhas d ld e menta fres ca - 2 flores de brócolos cr us tamanh - 1 maçã ve o médio rde


AFINAL O QUE SÃO SUPERALIMENTOS?

» SUPERALIMENTOS DE QUALIDADE PREMIUM

UMA MARCA DE QUALIDADE «PREMIUM»

“A escolha de ser a farmácia o sítio onde comercializar o produto deve-se ao facto de querer criar uma marca «premium», onde tudo é certificado em termos biológicos (agricultura e produção biológica), a origem das matérias-primas…” Sempre que sementes e bagas não são provenientes de agricultura biológica estarão potencialmente contaminadas com fertilizantes e pesticidas. Desta forma perdem-se os benefícios originais e poderão ter mesmo efeitos nefastos sobre a saúde. “Exija produtos certificados, de agricultura biológica e sem organismos geneticamente modificados”. “Resolvi apresentar este projeto a um grupo de farmácias como projeto piloto e foi um sucesso”. A Föld foi fundada em maio de 2013 e em maio de 2016 foi adquirida pelo Grupo 4H passando , desta forma, a usufruir de um estrtura profissional, experiente e especializada no setor da saúde em Portugal, o que permitirá um crescimento futuro mais sustentado.

O CONSUMIDOR FÖLD

“O consumidor Föld sabe que é protagonista do seu bem-estar. São pessoas que se preocu-

pam com o estilo de vida saudável como forma de manter uma saúde equilibrada. A partir dos 30 anos até aos 70 anos, mais mulheres, embora já haja muitos homens”. A cultura gastronómica é apontada por Margarida Duarte como uma barreira a uma boa alimentação “no ocidente há um forte incentivo de frutas e vegetais, isto significa que, se tem de haver um incentivo ao consumo destes alimentos é porque não os consumimos de acordo com as doses recomendadas”. “Enquanto mãe de quatro filhos tenho a preocupação de os sensibilizar a comer sopa, salada de vegetais, de sementes, no fundo ter uma alimentação mais saudável. A tendência de uma má alimentação tem de ser alterada a partir das gerações mais novas, os pais têm essa função. Uma em cada três crianças tem excesso de peso e por isso é responsabilidade dos pais sensibilizar os filhos para uma alimentação saudável”. Questionada sobre novos desenvolvimentos da Föld, a fundadora destaca dois: “gostavamos de aumentar o nosso rastreio alimentar ao criar uma equipa especializada para o fazer e, em termos de produtos, pretendemos desenvolver misturas específicas para o pequeno-almoço”.

CAMPANHA DE NATAL

“Este Natal ofereça saúde”, é esta a proposta da marca. As opções são as mais variadas. Pode optar por oferecer “coração forte”, “juventude, “detox”, “energia extra” e até “alegria”. Seja qual for a escolha ela vem numa embalagem bastante apelativa e já embrulhada. A Föld não é um substituto alimentar é um complemento e lembre-se que o consumo destes produtos não exclui a importância de um regime alimentar variado e equilibrado. ▪

MARGARIDA DUARTE

ONDE ENCONTRAR FÖLD? Na farmácia. “Como trabalhei muitos anos na área farmacêutica percebi que as farmácias se posicionavam muito bem para aconselhar e dispensar este tipo de produto. Primeiro porque a realidade das farmácias mudou e já não se limitam a vender apenas medicamentos, por outro lado, os farmacêuticos são uma equipa dotada de conhecimento diferenciado para fazer um aconselhamento terapêutico relativamente aos outros espaços onde se encontram este tipo de produtos”. O aconselhamento sobre os superalimentos mais adequados a cada caso é baseado num «check-up» simples e de forma a determinar que nutrientes estão mais em falta.

41 NOVEMBRO 2016

ca Margarida Duarte. Parece simples, não? E foi com estes princípios que surgiu a marca: “isto é bom, é uma tendência de mercado, faz bem às pessoas”. Será que, de forma geral, as pessoas sabem para que servem os superalimentos? “Quando começámos não, hoje e fruto das nossas campanhas, há já cada vez mais pessoas a perceberem o que este produto pode fazer na vida das pessoas”, esclarece a nossa interlocutora.


DIFERENCIAÇÃO DE EXCELÊNCIA

» Joaquim Gonçalves, Diretor Comercial da Finlog, em entrevista

“Lutamos Diariamente por manter os níveis de excelência” “Na nossa empresa a qualidade é entendida como um meio para atingir a excelência e, consequentemente, a consolidação da sua posição no mercado onde atua”. Quem o afirma é Joaquim Gonçalves, Diretor Comercial da Finlog, que em entrevista à Revista Pontos de Vista revelou os pilares que têm moldado o crescimento da marca, hoje e cada vez mais reconhecida pela excelência e qualidade.

JOAQUIM GONÇALVES

pontos de vista

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“A Gestão Total de Frota, ou renting, é o nosso produto mais procurado, pois assume-se como a resposta ideal para a gestão de frotas das empresas”

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om mais de duas décadas de presença no mercado, a Finlog é hoje um dos principais players no âmbito de frotas automóveis e aluguer operacional de viaturas. No sentido de contextualizar junto do nosso leitor, como perpetua a marca a diferença na relação com o cliente? Na Finlog, estamos 100% focados no cliente e na busca das melhores soluções de renting automóvel. Acreditamos que para ser a gestora de frotas preferida, líder em satisfação e proximidade dos clientes, temos de assegurar a manutenção de relações sólidas e duradoras com esses mesmos clientes, o que só é possível com uma política rigorosa de gestão da qualidade e certificação. Uma das características diferenciadoras da Finlog consiste na aposta permanente na inovação e na melhoria contínua de processos como base de desenvolvimento dos negócios. Por outro lado, acreditamos na solidez ética, na honestidade e na integridade como princípios do nosso comportamento empresarial e lutamos diariamente por manter os níveis de excelência na qualidade dos serviços prestados. Tudo isto contribui para fazer a diferença e manter os clientes satisfeitos. Uma das missões primordiais da Finlog assenta na oferta de um serviço global automóvel de qualidade e flexibilidade. De que modo é que esta forma de atuação permite responder afirmativamente às exigências e necessidades dos vossos clientes? Trabalhando sobre uma carteira de clientes diferenciada, disponibilizamos uma variada gama de produtos e serviços totalmente adaptada às necessidades específicas de cada segmento. Entre os produtos disponíveis saliento a Gestão Total de Frota, a Gestão de Frota Transparente e o Contrato de Manutenção e Serviços. A Gestão Total de Frota, ou renting, é o nosso produto mais procurado, pois assume-se como a resposta ideal para a gestão de frotas das empresas (independentemente da sua dimensão). Este produto materializa-se num contrato de aluguer de veículos, com prestação de serviços associado, por um período e quilometragem pré-definidos, mediante o pagamento de uma renda fixa. A Gestão de Frotas Transparente é um produto criado para clientes que pretendem manter as viaturas na sua propriedade, eliminando toda a carga administrativa e diária. Na Finlog dispomos dos meios e experiência para garantir aos nossos clientes um controlo eficaz e uma redução dos custos da frota. Por fim, o Contrato de Manutenção e Serviços é uma solução disponibilizada pela Finlog para o cliente que pretende utilizar uma viatura por um determinado período e quilómetros pré-definidos, pagando um valor fixo mensal previamente acordado. Com esta solução, a empresa pode prever os custos fixos mensais aliados a um conjunto de serviços flexíveis e adaptados às suas necessidades, dos quais destaco o nosso serviço de consultoria, onde prestamos apoio ao cliente e ao condutor, a manutenção corretiva e preventiva, a gestão de pneus, veículo de substituição e rent-a-car, assistência em viagem e combustível. A competitividade assenta também, entre outros pilares, na capacidade de controlo de custos. Desta forma, como é que as vossas soluções assumem uma preocupação constante no controlo de custos das marcas que procuram os vossos serviços? Encontramo-nos numa época em que uma das principais preocupações dos clientes é a otimização e redução de custos – esta preocupação é transversal às várias áreas e departamentos das empresas e os seus parques automóveis não estão imunes. Perante isto, a solução de renting da Finlog afigura-se como uma solução ideal, pois permite às empresas otimizar a gestão das suas frotas, grandes ou pequenas, com um serviço completo a preços altamente competitivos, para que desta forma se consigam libertar de todos os riscos operacionais. Por outro lado, tendo em conta a diversidade de segmentos que procuram o renting, procuramos que as nossas soluções sejam flexíveis, permitindo a todo o momento da vigência dos contratos


com uma formação adequada podem assegurar uma melhor satisfação do cliente. Por fim, asseguramos regularmente a existência de processos internos de melhoria contínua, mantendo uma atitude de “mente aberta” para a inovação direcionada para os produtos, métodos, sistemas e comunicação.

Em que moldes é que a Inovação & Tecnologia são dois vetores fundamentais na vossa orgânica e por conseguinte na recetividade por parte do mercado? Na Finlog, esforçamo-nos por ser a gestora de frota líder em termos de satisfação dos clientes e utilizadores das viaturas. Como tal, temos procedimentos formais que envolvem todas as pessoas da organização em processos de melhoria contínua, quer incremental quer disruptiva. Existe um comité de inovação que suporta toda esta atividade com o apoio de um recurso interno a tempo inteiro, bem como uma equipa de consultores externos. Sinteticamente, quais são os pilares que assentam na orgânica da Finlog e que têm permitido que a mesma promova uma dinâmica diferenciadora de excelência? Na nossa empresa a qualidade é entendida como um meio para atingir a excelência e, consequentemente, a consolidação da sua posição no mercado onde atua. O que marca a diferença da Finlog nas ofertas apresentadas? Por que valores se rege a empresa? Operamos com forte sentido de integridade, o que é fundamental para manter a confiança e a devida credibilidade dos nossos clientes, parceiros, colaboradores, acionistas e demais públicos de interesse. O nosso Código de Ética surge como um compromisso, uma promessa de operar com justiça, autenticidade e, acima de tudo, com transparência nas nossas negociações e nas comunicações com o mercado.

Escolher Finlog, é…? Confiar na gestão profissional de um parceiro que o ajuda a controlar os custos e a melhor utilização do seu parque automóvel.

Atualmente, a Finlog gere uma frota superior a 11.000 viaturas e conta com uma equipa profissional e dedicada de mais de 70 colaboradores. Qual a relevância que o suporte de recursos humanos tem na dinâmica e sucesso da marca? Na Finlog acreditamos que para ser a gestora de frotas preferida, líder em satisfação e proximidade dos seus clientes, necessitamos de um sistema formal de gestão da qualidade, vivo e presente no dia a dia. É ambição da marca obter níveis de excelência na qualidade dos serviços prestados, mantendo relações justas e equilibradas com o mundo envolvente, nomeadamente, clientes, fornecedores e acionistas e em cumprimento com os requisitos legais e estatutários. Materializando esta ambição, a Finlog tem como base a manutenção de uma equipa técnica motivada, competente e com forte sentido ético sujeita a formação constante. Concentramos grande parte dos nossos esforços na formação contínua dos nossos colaboradores, pois somente

De futuro, qual o caminho a seguir pela Finlog para se diferenciar dos demais operadores e destacar a empresa num mercado cada vez mais competitivo e exigente? Para o futuro, as nossas prioridades são o reforço do permanente investimento em inovação e tecnologia e continuarão centradas no serviço e na satisfação dos clientes, bem como na satisfação dos utilizadores das viaturas. O que podemos esperar da marca para este final de 2016 e para 2017? Quais são os grandes desafios? Em traços gerais, o ano 2016 está a superar as nossas expectativas e será, em termos de produção e gestão de frota, o nosso melhor ano. Cumprimos o ambicioso objetivo de, em relação ao ano passado, aumentar a produção de novos contratos de renting em mais de 10%, o que nos continua a posicionar como a empresa que mais cresce em termos percentuais, comparativamente não só com o mercado do renting, mas também com o mercado automóvel em geral. Para 2017 prevemos um crescimento mais moderado, no entanto, continuaremos a trabalhar no sentido de crescer acima da média geral do mercado. Apresentamos uma boa saúde financeira, temos uma base operacional estável e queremos continuar a manter uma postura no mercado baseada na confiança e proximidade com o cliente. ▪

43 NOVEMBRO 2016

ajustamentos no prazo, na quilometragem e nos serviços inicialmente contratados.


DIFERENCIAÇÃO DE EXCELÊNCIA

» INOVAÇÃO EM SAÚDE

TERAPÊUTICAS

EFICAZES E INOVADORAS Tiago Amieiro, Diretor-Geral da Amgen Biofarmacêutica, e Fátima Bragança, Diretora de Assuntos Corporativos & Economia da Saúde da Amgen Biofarmacêutica, falam-nos sobre o percurso da farmacêutica que lançou os primeiros medicamentos revolucionários da biotecnologia.

A

Amgen iniciou atividade a sua Portugal em 1993, com a aspiração de vir a conquistar o primeiro lugar no setor farmacêutico nacional. Como perpetua o percurso da farmacêutica no nosso país? O primeiro lugar entre as companhias dedicadas à comercialização de “medicamentos obtidos por biotecnologia”, no entanto, e bastante mais importante é o impacto e a diferença que a Amgen e os seus medicamentos fazem na vida de milhares de portugueses. A razão da existência da Amgen reside num único intuito, garantir o acesso a todos os doentes que possam beneficiar do uso dos nossos medicamentos. É esta a missão que prosseguimos diariamente e para a qual trabalhamos com empenho e grande convicção. Acreditamos que temos a obrigação de ultrapassar todas as barreiras necessárias para que a inovação que desenvolvemos chegue a quem mais dela necessita, os doentes. Em Portugal concretizamos a visão e missão da Amgen através de uma equipa eclética e multidisciplinar, desde o departamento médico, às áreas de acesso ao mercado, marketing e comercial, sem esquecer as restantes áreas que suportam o nosso trabalho diário. O percurso da Amgen em Portugal conta com um histórico de 23 anos a tratar os doentes portugueses e a cuidar da comunidade que nos rodeia. Gosto de pensar nestes anos como os primeiros 23 anos da Amgen em Portugal. Quando olhamos para o nosso pipeline, juntamente com os medicamentos que estão em avaliação no Infarmed, tenho a forte convicção de que, nos próximos 23 anos, a Amgen será ainda mais impactante na vida dos doentes e ocupará, certamente, um espaço importante no mercado e na sociedade portuguesa.

pontos de vista

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No nosso país, a farmacêutica atua, essencialmente, nas áreas de oncologia e insuficiência renal crónica. Qual tem sido, objetivamente, o contributo da Amgen em cada uma destas áreas? São apenas duas das áreas onde atuamos, das quais temos um enorme orgulho do caminho que percor-

remos e dos resultados em saúde que ajudámos a conquistar. Temos a consciência de que os tratamentos hoje existentes, tanto para a oncologia como para a insuficiência renal crónica, não seriam tão efetivos sem os nossos medicamentos. O processo de crescimento e desenvolvimento da Amgen passará pela investigação e investimento em outras áreas terapêuticas, como é o caso da área cardiovascular e área inflamatória. Somos uma Companhia de inovação que trabalha diariamente para aumentar as respostas terapêuticas a necessidades médicas não satisfeitas. Pensar que a inovação existente é já suficiente, é ignorar que existem atualmente lacunas terapêuticas que necessitam de ser respondidas, que nos permitam continuar a melhorar os indicadores de saúde, nomeadamente as taxas de mortalidade e morbilidade, para alcançar níveis elevados de resultados em saúde. Por essas mesmas razões, a Amgen investe continuamente em investigação e desenvolvimento de novas moléculas. Este investimento representa o ciclo de vida de uma verdadeira empresa de inovação, que tem por missão tratar e curar doentes. A sustentabilidade dos ciclos de inovação de Companhias como a Amgen dependem da sua própria estabilidade económica e capacidade financeira para investir em investigação e desenvolvimento (I&D) de novos medicamentos. Os doentes necessitam de respostas terapêuticas eficazes e os profissionais de saúde necessitam de ter acesso a novas tecnologias de saúde para enfrentarem novos desafios de saúde, nomeadamente no domínio da Saúde Pública onde, por exemplo, a falta de investimento em I&D compromete atualmente os indicadores de saúde no que diz respeito ao controlo de infeções e resistências a antibióticos. Também na esfera dos medicamentos órfãos, para o tratamento de doenças raras, é necessário garantir que a Indústria farmacêutica tem capacidade de investimento para a I&D de novos medicamentos. Também aqui, na abordagem e resposta a estas questões, deverá a sociedade num futuro próximo ter uma palavra a dizer. ▪

TIAGO AMieIRO Diretor-Geral da Amgen Biofarmacêutica A farmacêutica tem vindo a fazer ensaios clínicos em Portugal, tendo já desenvolvido vários projetos. Exploram o poder da inovação contribuindo para o desenvolvimento de tratamentos de diversas doenças. Como tem sido o desenvolvimento clinico em Portugal ? A Amgen ao longo destes anos tem trazido cada vez mais ensaios clínicos para Portugal o que representa um grande investimento financeiro contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento da comunidade científica e permitindo o acesso a medicamentos inovadores aos doentes portugueses nas várias áreas da nossa intervenção, nomeadamente Oncologia, Hematologia, Nefrologia, Doenças Cardiovasculares, Inflamação, Neurologia e Osteoporose. A Amgen e todos os seus colaboradores em Portugal empenham-se em servir os doentes, transformando a Ciência e a Biotecnologia em terapêuticas eficazes e inovadoras.


DIFERENCIAÇÃO DE EXCELÊNCIA

» INOVAÇÃO EM SAÚDE

FÁTIMA BRAGANÇA, Diretora de Assuntos Corporativos & Economia da Saúde da Amgen Biofarmacêutica

A inovação em Biotecnologia aos serviço dos doentes

A Amgen é líder mundial na produção biotecnológica com amplas capacidades para apoiar o desenvolvimento clínico e a produção comercial de novos potenciais produtos, em múltiplas

áreas terapêuticas. Que desafios se impõem, a médio prazo, à farmacêutica? Como já referi anteriormente, manter os nossos doentes com acesso à inovação terapêutica que pode fazer a diferença na sua sobrevivência, morbilidade e qualidade de vida, é e será sempre o mote da Amgen em Portugal e no mundo. Por outro lado, estamos conscientes dos desafios económicos e financeiros com que se debate o nosso país e o nosso SNS, em particular. Por isso, a Amgen quer ser um parceiro na procura de soluções. A par da inovação radical que desenvolvemos, pretendemos comercializar em Portugal nos próximos anos vários medicamentos biossimilares, os quais vão contribuir certamente para reduzir os custos em algumas áreas terapêuticas e assim libertar alguns fundos adicionais para o investimento/ financiamento em inovação. Assim se promove o ciclo do medicamento de forma equilibrada e sustentada no tempo, com o estímulo correto à inovação e ao investimento nacional e internacional. A Amgen está na vanguarda da investigação e desenvolvimento de produtos. Qual tem sido a prioridade e a linha orientadora da Amgen? Uma grande aposta em inovação radical através de biotecnologia (e recentemente através da imuno-oncologia) em áreas de verdadeira necessidade terapêutica, “auscultando” criteriosamente as necessidades em saúde das populações. Apostar em nova tecnologia e medir os resultados vai continuar a ser o nosso ADN. Estamos convictos que trazemos aos doentes valor terapêutico acrescentado através de medicamentos inovadores, e que aquele tem que ser medido de forma consciente, criteriosa, sistemática e precisa na forma de resultados específicos em saúde. Estamos certos que a sociedade como um todo, e todos os agentes da saúde, em particular, esperam por isso, para poderem participar na decisão em saúde de forma informada com base em medição de resultados. A capacitação dos doentes e da sociedade em geral é uma área de potencial desenvolvimento neste sentido. Termino apenas desejando que Portugal continue a manter o espírito dos nossos grandes descobridores, mantendo a palavra “descobrimentos” como sinónimo de “inovação e desenvolvimento” dos dias atuais, em que o SNS possa ser um marco desse triunfo. ▪

45 NOVEMBRO 2016

A

s novas tecnologias e a biotecnologia estão em ascensão e a revolucionar o mundo da ciência. Em que patamar se encontra o nosso país no que diz respeito à inovação farmacêutica? Portugal está a tentar acompanhar a investigação & desenvolvimento de novos medicamentos de biotecnologia, num ambiente extremamente competitivo, quer em termos europeus quer em relação ao resto do mundo. Temos óptimos profissionais de saúde e/ou investigadores, em investigação básica e clínica, e ótimos centros, reconhecidos internacionalmente. O que se faz em Portugal faz-se com os padrões de excelência em que é feito nos países em que as normas de qualidade são mais rígidas. Todavia temos ainda bastantes constrangimentos ao nível burocrático e legal, de processos e procedimentos, que nos impedem de competir mais eficientemente com os outros e de atrair mais investimento nestas áreas, nomeadamente quando a exigência para seleção de países se relaciona com rapidez de análise, de aprovação procedimental e contratual e de implementação de estudos clínicos, pré-clínicos ou observacionais. Existe aqui uma oportunidade de melhoria, na qual estamos empenhados em colaborar ativamente, para bem dos nossos doentes e profissionais, do desenvolvimento científico do nosso país e para a sustentabilidade financeira do nosso Sistema Nacional de Saúde. Podemos falar agora de acesso à inovação terapêutica, ou seja, de efetivamente o fruto de todo o investimento no desenvolvimento de novos fármacos ficar disponível para o tratamento dos doentes. Sobre este tópico, existem os mesmos e outros constrangimentos. Continuamos a ser um país em que os tempos de aprovação de financiamento são dos mais longos e mais afastados da legislação em vigor. Os processos de avaliação são complexos e ainda com espaço de melhoria de eficiência e simplificação. A aposta num modelo de avaliação conjunta de base europeia poderia ser uma das soluções, mas há que repensar o próprio modelo de avaliação em si mesmo, a par das discussões supranacionais. A inovação farmacêutica é cada vez mais radical e requer inovação de avaliação, quer em técnicas, quer em metodologias, quer em procedimentos. Em Portugal, estamos a assistir a um momento de renovação de avaliação pelo INFARMED, que desejamos que seja um marco crucial para uma mudança estruturalmente e profundamente positiva para todos os agentes da saúde, mas principalmente para os doentes.


MARCAS COM HISTÓRIA

»COURELAS DA CASQUEIRA EM DESTAQUE

UM BOM VINHO

NUNCA É FRUTO DO MERO ACASO Em entrevista à Revista Pontos de Vista, Mário Ramiro fala-nos sobre a quinta e o Vinho Regional Alentejano, Courelas da Casqueira, produzido com base nas melhores castas do Alentejo. Trata-se da primeira marca vinícola desta empresa de caráter familiar. Venha conhecer um pouco mais esta marca com história.

Cada garrafa que entregamos é um pouco do nosso trabalho diário

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m 1990 a antiga propriedade “Courelas da Casqueira” foi adquirida por uma nova família, a Ramiro, que não tinha experiência agrícola. Quais foram os maiores desafios dos primeiros anos? Os principais desafios que surgiram no imediato foram precisamente “aprender” a cultura da vinha e o comportamento de cada casta naquele local. Principalmente, como rentabilizar a terra que tanta aptidão teria para a mesma cultura. Como surge o projeto de tornar a propriedade apta para produção vinícola? Com o sonho de podermos vir a ter a nossa própria marca de vinhos no mercado, iniciámos o projeto de reconversão de toda a propriedade, uma vez que na propriedade estavam plantadas videiras de todas as castas tradicionais, mas todas misturadas. Foi principalmente com a intenção de efetuar uma grande seleção de castas que iniciámos a reconversão, plantando igualmente castas tradicionais da nossa região.

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“Produzido com base nas melhores castas do Alentejo, “Courelas da Casqueira” é a primeira marca vinícola desta empresa de caráter familiar”. Que “peso” tem o facto de a empresa ser uma empresa familiar? É com grande gosto e orgulho que eu e o meu pai (mentor de todo o projeto) trabalhamos a terra, diariamente. Assim, trata-se de uma empresa familiar que se dedica diariamente aos nossos vinhos. Os nossos clientes gostam de ver uma

MÁRIO RAMIRO

marca que é trabalhada por nós desde a poda das videiras até a entrega do vinho junto do nosso cliente, cada garrafa que entregamos é um pouco do nosso trabalho diário e o público dá cada vez mais apreço a esse esforço desenvolvido por nós. Que marcas considera que se destacam enquanto identidade da propriedade vinícola? Sem dúvida que a marca que mais se destaca é o nosso vinho RESERVA, que tem pontuação elevada na apreciação das conceituadas revistas da especialidade, bem como um vinho de uma série especial de apenas 2500 garrafas que decidimos apelidar de “Courelas da Casqueira – 25 anos. Estrategicamente decidimos comemorar os 25 anos de propriedade da vinha. De qualquer forma penso que todas as nossas marcas destacam um vinho para cada ocasião, desde o nosso vinho “Selecção” até ao elevado grau de qualidade do vinho RESERVA, desde o que foi elaborado em 2011 até ao de 2012 que está presentemente ao dispor dos nossos clientes. Trata-se de um grande vinho de reserva com as castas da nossa região.

Que características possuem os vossos vinhos que os torne especiais? Penso que a principal característica é, sem duvida, que temos um vinho especial para cada ocasião, desde o vinho que se toma diariamente até ao que se degusta em ocasiões especiais, isto é o “Seleção” que dá prazer beber em cada refeição, até ao vinho de momentos especiais, tendo para isso um vinho de “Reserva” com sabor a madeira, encorpado, etc. “Courelas da Casqueira” foi a primeira marca a ser comercializada… e de futuro, estão previstos mais lançamentos? O futuro só a Deus pertence, no entanto temos vários projetos em carteira, com o lançamento de novas marcas, dando a conhecer aos nossos clientes alternativas para cada ocasião. Temos ainda, para muito breve, o lançamento dos nossos azeites, igualmente produzidos nas nossas terras que possuem um terroir excelente para a produção destes néctares que tanto prezamos. ▪


MARCAS QUE MARCAM

» Likoris & Aromatikus

DESPERTE OS SEUS SENTIDOs Natália Pereira, Enóloga e Sócia Gerente da Quantum P&G, fala-nos da gama Likoris & Aromatikus. Para além do licor exclusivo com ouro e prata, venha conhecer o portfólio de produtos desta gama. NATÁLIA PEREIRA

O Likoris, Licor com Ouro e Prata comestível, foi distinguido internacionalmente durante o ano de 2016 com as seguintes medalhas: - Medalha de Prata no concurso ProSpirit - Premium Select Spirits International na Alemanha. - Medalha de Bronze num dos concursos com mais prestígio do mundo, o International Wine and Spirit Competition (IWSC) no Reino Unido. - 1 Estrela no concurso Great Taste Awards no Reino Unido. Para além de ter participado numa prova cega efetuada pelo conceituado sommelier Andreas Larsson, considerado o melhor do mundo em 2007, que lhe atribuiu 91 pontos e o destacado quarto lugar no seu top de licores.

Do Likoris ao Aromatikus foi um instante… tendo alargado o portfolio de produtos com um azeite biológico, cerveja artesanal, mel com ouro, chocolates aromatizados e compotas biológicas confeccionadas de modo artesanal para preservarem os seus aromas e sabores originais. O conceito visa dar a conhecer a riqueza aromática e genuinidade dos sabores de Portugal aliados a uma imagem vanguardista e requintada. A combinação especial de diversos aromas e sabores destacam-se, de que forma foram pensadas tais combinações? As combinações foram pensadas sempre com a intenção de aproveitar os produtos genuinamente portu-

gueses e criar uma mistura e explosão de aromas e sabores. Até agora, a Likoris & Aromatikus, concebeu produtos muito tradicionais mas sempre com o requinte como imagem de marca: chocolate, mel, licor, compotas, azeite e cerveja artesanal, haverá mais novidades brevemente? Lançamos em setembro, já a pensar no Natal, um novo sabor de compota, morango, gengibre e vinho alvarinho, e um delicioso chocolate aromatizado com o nosso multi-premiado Licor com Ouro e Prata, também ele com ouro e prata comestível. Para o próximo ano, já estamos a trabalhar em novos produtos que ainda não posso divulgar. ▪

47 NOVEMBRO 2016

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omo surgiu a gama Likoris & Aromatikus? Como se explica o seu conceito? A paixão pelos aromas e sabores fez nascer este projeto que dá continuidade à minha atividade profissional enquanto enóloga. A ideia surgiu após constatar o agrado generalizado dos meus amigos em provar as minhas experiências de aguardentes aromatizadas, com frutos e especiarias, que preparava para jantares de convívio. A partir desse momento, combinei harmoniosamente os aromas mais apreciados até obter um néctar de grande complexidade aromática, sabor suave e envolvente, que enriqueci com mel, ouro e prata comestível para o tornar único, sublime e divinal – O Likoris.


MARCAS QUE MARCAM 2016

» Marta Pinto, Diretora de operações da Barloworld STET, em entrevista

Pela criação de um Mundo de Diferença A Revista Pontos de Vista conversou com Marta Pinto, Diretora de Operações da Barloworld STET, uma marca que tem na sua dinâmica e orgânica a inovação e diferenciação, tudo para dar uma resposta eficaz e concreta a todas as necessidades dos clientes da marca. Saiba mais.

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om a representação da Caterpillar, máquinas e motores, a STET pretende assumir-se como um parceiro privilegiado na só na comercialização, como também na assessoria e pós-venda. Que balanço é possível fazer da presença da marca no mercado português? A Barloworld é distribuidora de marcas internacionais líderes que oferecem soluções inovadoras. A STET como representante oficial e exclusivo da Caterpillar em Portugal e em Cabo Verde está presente no território sendo líder de mercado em alguns segmentos do negócio, atenta às necessidades dos seus clientes permitindo-nos ser uma empresa sustentável no mercado português e ser vista como um parceiro de negócio de confiança e que proporciona as soluções e resultados que o mercado pretende. A Caterpillar é líder mundial e, em muitos casos, a marca identifica claramente um tipo de produto e serviço. A marca Caterpillar é uma marca bastante forte e com um grande reconhecimento por parte do mercado português.

pontos de vista

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Distribuidor oficial da Caterpillar em Portugal e Cabo Verde, que produtos e soluções disponibilizam atualmente para fazer jus à inovação e qualidade que caraterizam e destacam a STET no mercado? A STET como distribuidor oficial e exclusivo da Caterpillar em Portugal e Cabo Verde focaliza-se na criação de valor a curto, médio e longo prazo para os seus clientes, proporcionando soluções à medida das suas necessidades, procurando ser pioneira na tecnologia e eficiência de produtividade dos equipamentos. Num mercado global cada vez mais competitivo e exigente qual tem sido a estratégia e a linha orientadora da marca para continuar a proporcionar as melhores soluções aos clientes? A STET aposta nas parcerias duradouras e que efetivamente criam valor a ambas as partes. Procuramos ser inovadores e proporcionar soluções à medida dos clientes que contribuam para um Mundo de Diferença, resultando em relações sustentáveis e de confiança. A excelência da Barloworld STET tem sido reconhecida, por diversas vezes, com o galardão «Rating 1», a mais alta classificação de crédito atribuída a uma empresa pela Dun & Bradstreet em associação com o Banco Comercial Português e considerada, várias vezes, a melhor empresa do setor pela revista Exame. Qual é o fator-chave para este reconhecimento? A Barloworld STET faz parte de um grupo

MARTA PINTO

A STET aposta nas parcerias duradouras e que efetivamente criam valor a ambas as partes. Procuramos ser inovadores e proporcionar soluções à medida dos clientes que contribuam para um Mundo de Diferença, resultando em relações sustentáveis e de confiança

internacional de marcas líderes, tem a estratégia bem estruturada; Trabalhamos em Soluções Inovadores a Clientes para liderar o mercado através da transformação contínua de nosso modelo de negócios, alavancando a tecnologia para oferecer benefícios de produtividade e desempenho aos nossos clientes; Apostamos nas nossas pessoas, com o objetivo de atrair, desenvolver e reter as pessoas e habilidades necessárias para cumprir as nossas estratégias e criar valor compartilhado através da inovação, colaboração e melhoria contínua; Estamos orientados para a diversidade e inclusão nos nossos negócios de forma a manter e aumentar a nossa competitividade, credibilidade e legitimidade aos olhos de todas as partes interessadas; Lideramos no desenvolvimento sustentável por meio de cidadania corporativa responsável e parcerias com a comunidade e ambiente para marcar a diferença no mundo; Definimos com rigor os objetivos de crescimento e desenvolvimento da nossa organização de forma a proporcionar o retorno esperado pelos nossos acionistas. Uma das áreas em que a STET sobressai e se destaca igualmente diz respeito à responsabilidade social. Em 2012 foi criado o projeto Voluntariado Corporativo da Barloworld STET. Em que consiste este projeto e que dimensão atinge atualmente?


Barloworld STET

A terminar o ano de 2016 e de olhos postos no futuro, quais são os novos desafios para a Barloworld STET cujo foco tem sido o cliente e o apoio às suas mais diversas necessidades? Acreditamos que o mercado continuará a ser desafiante e que iremos estar onde, quando e como os nossos clientes necessitarem, proporcionando as mais inovadoras e eficientes soluções, superando as suas expetativas e contribuindo para um futuro de excelência, fazendo a diferença e deixando a nossa marca para a criação de um mundo de diferença.

49 NOVEMBRO 2016

Desde 2012 que a Barloworld STET assumiu a Responsabilidade Social e o Voluntariado Corporativo como parte integrante dos seus valores e com isso contribuímos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades em que estamos inseridos. Trabalhamos sete áreas de foco em intervenções cuidadosamente selecionadas que abordam de forma estruturada e sistemática alguns dos principais problemas da sociedade portuguesa e africana. Atualmente cerca de 40% dos nossos empregados que contribuem com muita integridade e excelência, trabalhando em equipa, assumiram o compromisso sob o lema “Together We Can More”. É com satisfação que sentimos que as atividades de voluntariado corporativo da Barloworld STET são vistas e sentidas como ações transformadoras, educativas, e mesmo como oportunidades de valorização pessoal e interpessoal, sendo ao mesmo tempo alternativas para uma gestão criativa de intervenção global mais equitativa, mais participada e, por isso, mais sustentável. Tendo em conta que uma conduta de boa cidadania contempla direitos e obrigações, o voluntariado corporativo deixou de ser considerado na nossa empresa uma alternativa só para aqueles que gostam de se dedicar ao apoio social, passando a ser reconhecido o valor acrescentado em pertencer a uma equipa de interação coletiva, contínua e qualitativamente diferenciada, consolidando a consciência dos deveres que se tem para com todos e para consigo próprio. ▪


MARCAS QUE MARCAM 2016

» Marisa Marques Pires, Head Sales Portugal da Electrolux, EM ENTREVISTA

Valorizar a inovação e estar um passo à frente “O futuro das nossas marcas em Portugal passa por manter um focus nos desejos dos consumidores e por antecipar, como temos vindo a fazer, aquilo que pode trazer-lhe melhores resultados”, salienta Marisa Marques Pires, Head Sales Portugal da Electrolux, em entrevista à Revista Pontos de Vista. Saiba como se faz a diferença.

MARISA MARQUES PIRES

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íder de mercado em várias categorias de produto nas quais está presente, fabrica aparelhos há quase 100 anos, compreendendo os padrões de exigência e a necessidade de alcançar sempre resultados excecionais. Qual tem sido a estratégia da Electrolux para se diferenciar no mercado? A orientação estratégica do grupo Electrolux é garantir a melhor experiência do consumidor. E esta estratégia assenta essencialmente nos seguintes pilares: uma qualidade com padrões acima da média, uma experiência de utilização distinta, o enfoque nas categorias chave que são os produtos dedicados à cozinha e ao tratamento da roupa. E tudo isto é trazido ao mercado com marcas centenárias, às quais o consumidor reconhece qualidade e inovação. Temos no mercado português três marcas para diferentes consumidores: Zanussi, uma marca divertida, de origem italiana, que comemora este ano 100 anos e onde se valoriza a simplicidade e a facilidade de utilização. A Electrolux, que é uma marca que encontra a sua inspiração nos produtos desenvolvidos para a área profissional e transporta essas tecnologias de uma forma pertinente para o consumidor, garantindo-lhe que não há limites para o que pode conseguir na sua casa. E finalmente a AEG, que é a

A marca AEG trabalha, não só para corresponder aos padrões de exigência, mas para ultrapassá-los

nossa marca focus, com origem alemã, e dedicada a um consumidor que valoriza a inovação e quer sempre estar um passo à frente. A Electrolux, líder europeia na indústria de eletrodomésticos e aparelhos para utilização profissional, é um dos maiores produtores de soluções profissionais. Que balanço é possível fazer da presença da marca em Portugal? A área profissional é uma área de negócio extremamente importante para o Grupo Electrolux.

Por um lado porque nos obriga a oferecer as melhores soluções aos clientes mais exigentes, como os chefs que querem servir o melhor aos seus clientes. A comprovar este elevado nível, metade dos restaurantes com estrelas Michelin na Europa está equipada com produtos Electrolux, assim como um terço das principais cadeias hoteleiras, nos seus restaurantes ou lavandarias. Por outro lado, a área profissional é uma enorme fonte de conhecimento sobre as necessidades dos consumidores. Por exemplo se nos focarmos em quem gosta de cozinhar, a utilização do forno a vapor vem abrir horizontes e garantir resultados surpreendentes. Soluções flexíveis, design moderno e tecnologia de última geração estão sempre presentes nas gamas e produtos da AEG. Inovação tem de ser palavra de ordem. De que outra forma a marca tem conseguido corresponder aos padrões de exigência? A marca AEG trabalha, não só para corresponder aos padrões de exigência, mas para ultrapassá-los. Prova disso é a nova gama de máquinas de lavar roupa e secadores que acabamos de lançar no mercado. Trata-se de uma redefinição do processo de lavagem e secagem da roupa. Já não falamos de lavar a roupa, mas


antes de cuidar da roupa. E porquê? Porque as tecnologias presentes nas diferentes séries de produtos ajudam a manter a roupa como nova, lavagem após lavagem. Na série 9000 a proposta da AEG chama-se SoftWater e garante um pré-tratamento da água, retirando-lhe o calcário e os minerais e tornado a água muito mais macia e pura. Deste modo é possível conseguir uma lavagem a uma temperatura de 30º em vez de 60º garantindo os melhores resultados de lavagem e as cores intactas como no primeiro dia. É mais uma inovação AEG, única no mercado, que traz ainda benefícios ao nível da eficiência energética: A+++-70%. O Grupo Electrolux foi eleito líder na categoria de Produtos Domésticos Duradouros no anuário de Sustentabilidade RobecoSAM, qualificação anual que avalia as empresas com as melhores práticas em sustentabilida-

Crescimento rentável, produtos inovadores, marcas fortes, excelência operacional e funcionários dedicados têm sido os ingredientes para ser líder em aparelhos domésticos e profissionais. Por onde passa o futuro da marca? Costuma dizer-se que em estratégia que ganha não se mexe… Neste caso eu diria que a estratégia se mantém, pois de facto tem provado ser ganhadora. O futuro das nossas marcas em Portugal passa por manter um focus nos desejos dos consumidores e por antecipar, como temos vindo a fazer, aquilo que pode trazer-lhe melhores resultados. Seja ao cozinhar para os seus familiares e amigos, superando-se e experimentando novas receitas, seja quando cuida da sua roupa e consegue estar sempre um passo à frente, quando lava e seca, nas máquinas da AEG, lãs e sedas que se mantêm como novas. ▪

Crescimento rentável, produtos inovadores, marcas fortes, excelência operacional e funcionários dedicados têm sido os ingredientes para ser líder em aparelhos domésticos e profissionais. Por onde passa o futuro da marca? Costuma dizer-se que em estratégia que ganha não se mexe… Neste caso eu diria que a estratégia se mantém, pois de facto tem provado ser ganhadora. O futuro das nossas marcas em Portugal passa por manter um focus nos desejos dos consumidores e por antecipar, como temos vindo a fazer, aquilo que pode trazer-lhe melhores resultados. Seja ao cozinhar para os seus familiares e amigos, superando-se e experimentando novas receitas, seja quando cuida da sua roupa e consegue estar sempre um passo à frente, quando lava e seca, nas máquinas da AEG, lãs e sedas que se mantêm como novas.

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Máquina de lavar roupa e secador Série 9000 (nova gama Care Kollektion)

de. Que outras práticas e valores promovem a Electrolux a par da sustentabilidade? É verdade que a sustentabilidade faz parte do nosso ADN enquanto empresa. Mas também fazem parte dos nossos valores a paixão pela inovação, seja nos exemplos que referi acima seja nos processos e formas de trabalhar, buscando continuamente melhorar. Outro dos valores é a orientação para resultados, pois uma empresa precisa manter-se financeiramente saudável para que possa conseguir manter elevados níveis de inovação e investimento em pesquisa de consumidor. E por fim a obsessão pelo cliente. É o que nos move todos os dias, fazendo mais e melhor para garantir que somos parceiros de alto nível para os nossos parceiros comerciais e marcando positivamente a vida dos milhões de consumidores que no mundo utilizam os produtos das nossas marcas.


Dia Mundial do Não Fumador

» ONCOLOGIA

ASTRAZENECA

Por uma redefinição no tratamento do cancro

Em entrevista à Revista Pontos de Vista, Jesús Ponce, Presidente e Ana Rita Lima, Diretora Médica e Regulamentar da AstraZeneca revelam as novidades do universo da Oncologia e o papel da farmacêutica enquanto agente importante na melhoria da vida das pessoas. cada uma destas classes de moléculas, de forma a poder oferecer soluções mais dirigidas e personalizadas, que trarão mais benefícios para os doentes e com níveis mais aceitáveis de tolerabilidade que a tradicional quimioterapia.

Ana Rita Lima E Jesús Ponce

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judar as pessoas a viver vidas mais saudáveis”, é desta forma que pode ser descrita a visão da AstraZeneca enquanto empresa biofarmacêutica? Jesús Ponce Enquanto empresa biofarmacêutica estamos focados na inovação e temos uma paixão por desafiar os limites da ciência de forma a desenvolver e fornecer ao mercado medicamentos que façam realmente a diferença na vida das pessoas. Esta é a nossa visão que está intimamente ligada à vontade que temos em transformar a vida dos doentes. É este o nosso trabalho. Em Portugal, a nossa missão enquadra-se e está alinhada com a missão que temos em Oncologia: temos a expectativa de ajudar os doentes, redefinindo o tratamento do cancro. Prova disso é a perspetiva que temos em trazer seis novos medicamentos para o mercado, no âmbito da Oncologia, até 2020. A AstraZeneca Portugal pretende, assim, ser líder e reconhecida através dos seus profissionais e dos seus produtos-chave ao disponibilizar todos os seus medicamentos da melhor forma possível à população portuguesa. A Oncologia é encarada pela farmacêutica como uma grande prioridade. Que trabalho de

investigação tem sido realizado neste sentido? Ana Rita Lima Historicamente já tínhamos apostado na área da Oncologia e por isso é algo que já está enraizado no ADN da empresa. Atualmente, estamos sobretudo a acelerar o processo em patologias que consideramos que ainda não têm necessidades satisfeitas. Estamos a desenvolver uma linha de investigação que vai de encontro à medicina personalizada, isto significa que vai de encontro aos doentes de forma individual e com base na biologia do seu tumor. Das nossas grandes linhas de investimento em investigação na área da oncologia, estamos focados em áreas diferentes de desenvolvimento: as pequenas moléculas, incluindo as que atuam em genes que têm mutações e que por isso condicionam o desenvolvimento ou progressão do cancro, as terapêuticas imunológicas, que fazem uso do nosso sistema imunitário para combater o cancro, e que é talvez uma das grandes promessas na área da Oncologia, e as terapêuticas também imunológicas mas que vão especificamente atuar de forma mais dirigida em alguma área da célula cancerígena, e às quais chamamos de conjugados anticorpo-fármaco, tendencialmente com menos toxicidade para o doente. A nossa estratégia assenta em conjugar

Esta é uma investigação, também, orientada para as necessidades clínicas que ainda não conhecem uma resposta? A.R.L. O cancro da mama, hoje, já se tornou numa doença crónica em muitas doentes, porém sabemos que este cancro não é biologicamente apenas uma doença, mas várias. Existe um conjunto de doentes com patologias que têm uma expressão biológica muito diferente, e que necessitam de abordagens mais eficazes. O caso do cancro do pulmão é uma das outras patologias em que estamos muito focados, pois tem uma letalidade muito elevada, e estamos também a explorar a área dos tumores hematológicos, os chamados tumores líquidos, onde ainda há muito a fazer. Estes são os nossos grandes focos, o que não significa que não estejamos nos bastidores a trabalhar noutros tipos de tumores, porque onde a ciência nos levar é também onde estaremos. Recentemente, trouxemos para o mercado um medicamento, considerado medicamento órfão, para o tratamento do cancro do ovário com uma mutação de genes específicos - BRCA1/2 - um caso onde a ciência liderou claramente o caminho. A nossa investigação vai de encontro às áreas onde existe uma maior necessidade de resposta. Que números explicam a realidade epidemiológica da oncologia em Portugal? A.R.L. Em Portugal os dados epidemiológicos oficiais não são muito recentes. A maior parte dos números publicados reportam-se ao ano de 2010, no entanto, aquilo que importa referir é que a incidência dos tumores malignos tem vindo a aumentar, e não só em Portugal. É uma tendência que se verifica devido ao aumento da esperança média de vida no mundo ocidental, e provavelmente também à alteração do estilo de vida. Em 2010, a incidência em Portugal foi de 47 mil novos casos de cancro, e se continuarmos com este crescimento, em 2035, existirão 64 mil novos casos de cancro. Esta é uma realidade de uma população que está a envelhecer, e por isso alguns dos cancros mais prevalentes são também aqueles para onde se dirige a nossa maior atenção. De que forma pretende a AstraZeneca transformar a vida dos doentes oncológicos?


Poderá o cancro deixar de ser “incurável” e passar a doença crónica? A.R.L. Quem trata estes doentes e faz investigação nesta área tem alguma cautela em ser tão ambicioso. Ela é uma visão que existe mas que tem ainda muitos desafios na sua jornada. Aquilo que hoje já é consensual é que cada vez mais vamos curar alguns doentes, e por isso, vamos poder falar cada vez mais de cura. Não estamos a falar de cura de todos os tumores, não em todos os doentes, mas individualmente em alguns tumores, em alguns doentes. É possível que um dia cheguemos lá, sim. Esse caminho poderá ser feito através das terapêuticas imunológicas, anteriormente referidas, que hoje estão muito presentes na agenda na área da saúde, e que poderão ser uma mudança de paradigma, trazendo a cronicidade para patologias que hoje são eventualmente um prognóstico de morte. A cura vai começar a ser mais possível em alguns casos. Que inovação e desenvolvimento têm sido realizados pela AstraZeneca em como poderão os doentes lutar contra o cancro? E qual a importância das parcerias neste trabalho de investigação clínica e de avanço científico? J.P. Ao estarmos à procura das melhores inovações terapêuticas temos de aproveitar os níveis de conhecimento que temos à nossa volta. Surgem assim as parcerias, para trabalharmos de forma mais eficiente, beneficiando do conhecimento de todas as partes. Este espírito funciona a nível global. A.R.L. Falando em exemplos globais estamos, neste momento, a construir o nosso mais recente centro de investigação em Cambridge, que é um centro de excelência para o desenvolvimento clínico, e onde existem hospitais, centros académicos, e um conjunto de parceiros com quem possamos trabalhar. Em Portugal, estamos a tentar definir em que áreas o país tem conhecimentos específicos e diferenciadores em oncologia, para o desenvolvimento de novas tecnologias, que permitam conhecer melhor a biologia dos tumores malignos e assim desenvolver medicamentos mais eficazes. Que moléculas estão neste momento a ser desenvolvidas e em que áreas da Oncologia? A.R.L. No passado já desenvolvemos terapêuticas dirigidas a alvos bem caracterizados, e o que estamos a fazer agora é desenvolver terapêuticas de última geração, também dirigidas, mas que

prémio. Todo este pipeline da Astraultrapassam as resistências adquiridas às primeiras terapêuticas. Zeneca, na área de reparação Estamos a ir mais longe no do ADN das células, é um Enquanto sentido de dar mais soludos mais interessantes da companhia Indústria Farmacêutica, a ções após a possível par do das terapêuticas falha da primeira linha biofarmacêutica não imunológicas. (das primeiras terasomos alheios a toda a pêuticas dirigidas). dimensão da prevenção e Tudo isto se traduz A AstraZeneca Porda deteção precoce e por em conseguirmos tugal foi reconheciisso sempre que podemos uma molécula boa, da como a primeira dirigida para um alvo “Empresa Azul – Sem associamo-nos a iniciativas específico, que funTabaco”. Este reconheque promovam essa ciona por exemplo em cimento significa que prevenção primeira linha, mas que é uma empresa preocuem algum momento pode pada com a saúde e bemdeixar de funcionar. Uma vez -estar dos seus colaboradores, que o cancro consegue adaptar-se especialmente ao nível do tabafacilmente, estas terapêuticas de última gismo e que por isso os sensibiliza e lhes geração, conseguem “enganar” o cancro e ultraproporciona condições necessárias para que abandonem o consumo de tabaco. Que métopassar essas resistências provocadas pela sua adaptação aos medicamentos. Recentemente, dos foram implementados e qual a adesão por lançámos uma terapêutica para o cancro do pulparte dos colaboradores? mão considerada breakthrough pela FDA, cujo J.P. Estamos muito orgulhosos de termos sido a desenvolvimento e aprovação foi o mais rápido primeira empresa portuguesa a ser reconhecida da história dos medicamentos de uso humano. como empresa sem tabaco. Estamos preocupaIsto mostra como a necessidade existe e como dos com a saúde dos nossos colaboradores, mas o medicamento foi valorizado. A nossa estratégia também com a das pessoas em geral. É uma atituassenta também em combinações terapêuticas de coerente e que está em linha com a nossa visão que sejam complementares. Neste momento e o nosso propósito. temos mais de 30 ensaios clínicos com comFoi essencialmente uma campanha de sensibibinações terapêuticas, incluindo terapêuticas lização, com várias sessões, em que, quem quis imunológicas, a decorrer ou prestes a começar. aderir teve a oportunidade de ter um acompaEstas terapêuticas quebram um pouco o paranhamento especializado, no sentido da cessação tabágica. Alterámos também alguns aspetos físidigma que é o de “ter algo que cresce dentro do corpo, e que temos que retirar”. O novo conceito cos e estruturais da nossa sede. Tivemos muitos da terapêutica imunológica é o de que «o corpo colaboradores a assistir a palestras de sensibilivai ajudar a combater algo que ali cresceu erradazação. Foram identificados como fumadores 51 colaboradores, dos quais 15 aderiram ao programente dentro dele». Uma das áreas onde, provavelmente, há medicama de consultas de cessação tabágica e sete deimentos mais interessantes em desenvolvimento xaram, efetivamente, de fumar. pela indústria farmacêutica é a área da reparação A.R.L. Os números podem parecer desanimado ADN. As nossas células são todos os dias agredores mas tínhamos uma taxa de fumadores na ordem dos 30%. As taxas de sucesso destas iniciadidas e reparadas, também no seu ADN. Podemos usar esse mecanismo de reparação das células do tivas são sempre apresentadas à priori de modo ADN como um artifício para danificar a célula canmuito conservador, pois dependem muito da vontade do próprio, do momento que está a viver cerígena. Explicado de forma simplificada, isto sige do apoio de familiares, amigos e colegas de tranifica que nos aproveitamos de algo que é normal nas nossas células e intervimos nesse mecanismo balho. Para nós, bastava que apenas uma pessoa de reparação, para destruir as células tumorais. Na deixasse de fumar para que o programa já tivesse AstraZeneca orgulhamo-nos de termos pessoas sido um sucesso. Mesmo quem não tenha deixaque desenvolveram medicamentos, que foram do completamente de fumar, certamente memoreconhecidas com prémios Nobel. Orgulhamorizou pequenos hábitos que podem ser alterados de forma simples, e que tenham um impacto -nos também de investir em áreas, como a da positivo no seu dia-a-dia, ou no das suas famílias, reparação do ADN, em que investigadores indenúcleo de amigos e colegas. ▪ pendentes foram reconhecidos com esse mesmo

53 NOVEMBRO 2016

A.R.L. A maior parte do que estamos a desenvolver assenta numa estratégia personalizada, que significa que no futuro, e também já no presente, os doentes vão ser sujeitos a um teste de diagnóstico de forma a percebermos qual a biologia da sua doença, portanto, todos os medicamentos que estamos a desenvolver, ou pelo menos a maior parte deles, estão a ser desenvolvidos em complementaridade com uma avaliação prévia individual de cada doente. Não somos uma empresa de testes de diagnóstico, mas fizemos parcerias com outras empresas e com centros académicos, que também estão a investir na área dos biomarcadores e que os desenvolvem. No fundo, o que queremos é apresentar terapêuticas personalizadas com base nesse ou nesses testes de diagnóstico, que avaliam a pessoa individualmente, e a sua patologia, que não pode ser generalizada. Isto quer dizer que estamos a caminhar para oferecer soluções que são mais dirigidas e que vão de encontro às necessidades daquele doente em concreto.


DIA MUNDIAL DO NÃO FUMADOR/CIGARROS ELETRÓNICOS

» GLOWCIGS

Não sabe o que pensar sobre o cigarro eletrónico? leia isto A 17 de novembro comemora-se o dia Mundial do Não Fumador. A Revista Pontos de Vista conversou com Rui Ribas, Administrador da GlowCigs, uma referência no universo dos cigarros eletrónicos, para perceber se os mesmos são uma alternativa viável a quem quer deixar de fumar. pendentes que atestam o conteúdo e a segurança dos nossos produtos.

RUI RIBAS

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GlowCigs apresenta-se como uma marca revolucionária, inovadora e fácil no mercado dos cigarros eletrónicos. De que forma estão esses aspetos diferenciadores estrategicamente definidos? A Glowcigs é uma marca no mercado português há cinco anos, reconhecida como credível, inovadora e essencialmente segura. Todos os seus produtos são patenteados e dispõem de certificados CE e RoHS. São realizados regularmente testes laboratoriais, em laboratórios inde-

pontos de vista

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Quais são as perguntas mais frequentes que as pessoas expõem? A maioria quer deixar de fumar? Ou já existe um público cujo objetivo não é a alternativa ao cigarro tradicional mas sim porque se tornaram adeptos do cigarro eletrónico? As principais dúvidas dos consumidores prende-se com os efeitos adversos. Os cigarros electrónicos ( CE ) têm sido altamente prejudicados pelas más informações de fontes duvidosas e pelas estatísticas altamente confusas e de difícil perceção para o público em geral. Neste campo os médicos podem ter um papel fundamental se estiverem devidamente informados. Podem realmente ajudar os utentes a escolher opções fundamentadas. Todos os estudos médicos recentes confirmam que os cigarros ele-

trónicos são 95% mais seguros em relação ao tabaco convencional, não é de estranhar este resultado, pois os CE não possuem alcatrão, monóxido de carbono ou qualquer químico cancerígeno, já o tabaco possui mais de 100 substâncias cancerígenas. De todas as substâncias prejudiciais à saúde encontradas no tabaco, os CE apenas contêm nicotina (nas versões com nicotina), tal como nos produtos farmacêuticos usados para deixar de fumar. Na realidade não é a nicotina, mas sim as várias centenas de toxinas e produtos cancerígenos encontrados no tabaco que causam morte. É preciso realçar que a nicotina enquanto substância aditiva deve ser regulada e pode ser usada com segurança nos vários métodos para deixar de fumar, daí a necessidade de ser patenteada e certificada. Outra grande vantagem é não haver fumadores passivos, o vapor produzido não tem cheiro e dissolve-se instantaneamente no ar. Já foram realizados diversos estudos e uns indicam que o cigarro eletrónico é menos prejudicial que o cigarro tradicional, outros indicam que os mesmos contêm até dez vezes mais agentes cancerígenos do que o tabaco convencional. Será adequado classificar todas as marcas de cigarros eletrónicos de forma igual? Foi realizado recentemente um estudo pelo Royal College of Physicians do Reino Unido que prova, sem qualquer dúvida, que os CE são muito mais seguros do que fumar e que podem ser realmente uma grande ajuda para o fumador deixar o vício. Este estudo deita por terra praticamente todas as preocupações sobre estes produtos e concluí que, com regulamentação atualizada, os CE têm potencial para contribuir para a prevenção das doenças e desigualdades na saúde provocadas pelo tabaco. Segundo o Dr. Humberto Veronesi, Director Cientifico do Instituto Europeu de Oncologia, o tabaco é o maior responsável por excelência da morte prematura, doença e incapacidade, sendo um desastre social pior que qualquer guerra ou calamidade que alguma vez afetou a humanidade. A sociedade tem

falhado, nos últimos 40 anos, na erradicação do hábito de fumar. O mesmo defende que os CE podem ser “uma importante ferramenta no combate desta tragédia” e acredita, que, hipoteticamente, “se todos os fumadores adotassem os CE, num curto período de tempo, o resultado seria uma drástica redução do cancro do pulmão” Um outro estudo divulgado em junho de 2012 indicou que quase 30 milhões de europeus experimentaram cigarros eletrónicos em 2012. Pode dizer-se que o cigarro eletrónico é uma das formas mais viáveis para quem quer deixar o vício de fumar? Porquê? Não há qualquer dúvida que os CE aumentam em cerca de 60% a taxa de sucesso para deixar de fumar, comparativamente com produtos de nicotina como adesivos e pastilhas. Quem lida com fumadores sabe que o vício não se restringe ao tabaco propriamente dito mas também a todo o cerimonial associado, conhecido como vício das mãos, que se mantém nos CE. Acredita que o dia 17 de novembro, Dia Mundial do Não Fumador, é um grande incentivo para deixar de fumar? A GlowCigs vai assinalá-lo de alguma forma? Acredito que o dia 17 de Novembro, Dia Mundial do Não Fumador pode ser uma ajuda na consciencialização dos riscos que correm todos aqueles que fumam e que poderá resultar numa corrente de informação correta sobre como poderão deixar de fumar. Devido às limitações legais a Glowcigs não vai fazer nenhum evento. A quem fuma tabaco tradicional e nunca experimentou um cigarro eletrónico, por que deve fazê-lo? Experimente! A nossa experiência diz-nos que a maioria das pessoas, tendo em conta a variedade de sabores (tabaco, tabaco gold, café, mentol…) ou diferentes níveis de nicotina (18 mg, 12 mg, 0 mg) consegue encontrar uma alternativa que satisfaça com todas as vantagens inerentes aos CE, sejam as económicas (são mais baratos) sejam, principalmente, as relacionadas com a sua saúde e a dos que o rodeiam. ▪


MEDICINA ALTERNATIVA

» WE CARE Consultório de Quiroprática

AUTO-REGENERAÇÃO DO ORGANISMO Processo Natural e We care são duas clínicas que têm como foco proporcionar qualidade de vida e bem-estar, centrado no cuidado de saúde individual e no atendimento personalizado de cada paciente. Em entrevista à Revista Pontos de Vista, Lyle W. Grenz, Quiroprático – Especialista em coluna – falo-nos sobre o que é a Quiroprática e prática das mesmas nas suas clínicas.

Q

uando é que foi criado o Adjust for Life e que mais-valias apresenta para quem procura os seus serviços? A Quiroprática chegou a Portugal em 1986 através de António Alves e por mim em 1987, fomos por isso considerados os pioneiros deste cuidado de saúde no país. Estive durante 19 anos a contribuir para a saúde da população portuguesa e após este tempo regressei aos EUA, Flórida, onde continuei a exercer como Quiroprático. A ligação com o país e o povo português fez-me voltar em 2011 onde dei início à minha clínica em Mafra, “Processo Natural” e posteriormente no Estoril, à clínica “We care ”. O foco principal da WE CARE e do Processo Natural é proporcionar qualidade de vida e bem-estar a todos os que nos procuram, centrado no cuidado de saúde individual e no atendimento personalizado de cada paciente.

Têm de oferecer esperança: esperança para a mudança, esperança para a correção das causas e sintomas que são relatados, esperança para uma melhor qualidade de vida quando já não há otimismo. Na sua opinião, os portugueses estão a aceitar melhor um Quiroprático atualmente? Por todo o mundo as pessoas anseiam por uma

LYLE W. GRENZ

vida melhor, livre de dor, livre de doenças, uma vida saudável. Muitos portugueses encontram esperança para uma vida saudável através do cuidado quiroprático, com o entendimento de que não é uma única paragem, um processo de um único ajustamento. Poderá exigir um prazo mais alargado, um cuidado regular. Inicialmente os quiropráticos em Portugal não foram aceites porque não havia conhecimento acerca desta prática clínica, mas sim porque os pacientes obtinham resultados. Atualmente as pessoas têm mais conhecimento acerca da Quiroprática e procuram os seus benefícios nas suas necessidades de saúde. O que é a Quiroprática? A Quiroprática foi fundada em 1895 nos EUA como uma alternativa para o cuidado de saúde na época. É uma profissão, não uma técnica. Durante os anos de pesquisa e desenvolvimento, foram criadas mais de 100 técnicas dentro da profissão. A Formação Académica em quiroprática é de quatro a seis anos em tempo integral nas escolas padronizadas e reconhecidas pelos Conselhos de Educação Internacional de Quiroprática (English Councils on Chiropractic). Não há nenhuma escola de Quiroprática em Portu-

gal. A Quiroprática é uma profissão médica que se dedica ao diagnóstico, correção e prevenção das disfunções mecânicas na coluna e no sistema músculo-esquelético, e os efeitos dessas disfunções na função normal do sistema nervoso e na saúde em geral. Os doutores de Quiroprática são especialistas da coluna vertebral. Dores de costas, cabeça, pescoço, ciática, articulares, dores crônicas, escoliose, são algumas das disfunções que encontram resposta, alívio e correção através da Quiroprática, assim como problemas na articulação têmpora-mandibular ou nos ouvidos. O desalinhamento das vértebras da coluna vertebral, ao qual se dá o nome de “subluxação vertebral”, provoca interferências nos impulsos nervosos que passam pela espinal medula e pelos nervos, comprometendo o equilíbrio do sistema nervoso central, a integridade da função do organismo e da saúde em geral. O ajustamento Quiroprático permitirá o alívio da pressão sobre o nervo e desencadeará um processo natural de auto-regeneração do organismo, contribuindo assim para evitar ou minimizar o uso de medicação ou mesmo o recurso a intervenções cirúrgicas. ▪ LER NA INTEGRA EM WWW. PONTOSDEVISTA.PT

55 NOVEMBRO 2016

O vosso objetivo é ajudar o maior número possível de clientes a alcançar um elevado nível de qualidade de vida, livre do peso da dor desnecessária. Acha que os portugueses estão a tomar conta da sua saúde? O objetivo da Quiroprática é proporcionar uma melhor qualidade de vida através da redução e controlo da dor crónica, melhorando a saúde em geral. No entanto é necessário darmos tempo para o nosso corpo assimilar as correções necessárias. Ao longo de muitos anos de trabalho em Portugal constato que ocorreram melhorias significativas nos cuidados de saúde da população. A Quiroprática tem aumentado em número os seus pacientes sendo uma profissão de saúde com profissionais qualificados e em processo de reconhecimento legal, como medicina de saúde. Os cuidados gerais de saúde, tanto convencionais como complementares, melhoraram, e muitos portugueses têm substituído hábitos de vida sedentários por uma vida saudável.


SOLUÇÕES SERVIÇO HOSPITALAR

» FORMAÇÃO E EMERGÊNCIA HOSPITALAR EM DESTAQUE

O SEU EVENTO TEM ASSISTÊNCIA MÉDICA? “Com acreditação DGERT e INEM, tornámo-nos na principal Escola INEM a formar profissionais de saúde para a emergência préhospitalar em Portugal. Os nossos formadores são todos profissionais com muitos anos de experiência em emergência médica e em formação, o que me garante alguma tranquilidade na qualidade que oferecemos”, explica Pedro António Rodrigues, Diretor Executivo da Femédica - Formação e Emergência Médica – em entrevista à Revista Pontos de Vista.

PEDRO ANTÓNIO RODRIGUES

Q pontos de vista

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ue motivações deram origem à criação da Femédica, a primeira empresa portuguesa dedicada ao apoio médico a eventos? Na verdade, a FEMÉDICA nasce em 1997, quando eu e o meu irmão nos apercebemos que o mercado não garantia uma resposta dedicada e estruturada no apoio médico a eventos. Ambos tínhamos já vários anos de experiência em emergência pré-hospitalar e decidimos criar um produto inovador, que se destacasse pela qualidade e diferenciação, com uma equipa dedicada exclusivamente a garantir o preenchimento das necessidades específicas de assistência médica em cada evento. Acreditam que neste momento o público tornou-se mais exigente na garantia da assistência médica dos eventos em que participa? Sem dúvida e ao fim de 20 anos de atividade acreditamos que também ajudámos a promover uma mudança de mentalidade no mercado, aumentando a sensibilidade sobre a necessidade de uma prevenção eficaz. Olhando para os nossos atuais clientes, reconhecemos o nível de confiança que nos depositam. Neste momento contamos com mais de 200 colaboradores e conhecemos bem as necessidades de cada tipo de evento. A

O desfibrilhador salva vidas e basta uma formação de algumas horas para qualquer pessoa o saber usar. A diferença entre a vida e a morte nos casos de paragem cardíaca está no que é feito nos primeiros minutos

maior parte das situações são resolvidas no local, de forma eficaz e discreta, minimizando o impacto que possam ter no sucesso do próprio evento. É disso que um organizador precisa, é isso que as pessoas querem e é isso que garantimos e pelo qual somos reconhecidos. Ao longo desses anos alargaram a vossa oferta e a Femédica garante agora outros serviços. Que tipo de resposta garantem agora além do apoio médico a eventos? Alguns dos nossos clientes começaram a pedir que permanecêssemos no local mesmo após os eventos e que garantíssemos formação certificada aos seus colaboradores. Foi assim que surgiu o “Espaço Seguro” e o “Aqua Seguro”, que garantem uma resposta permanente de cuidados médicos em grandes superfícies comerciais, centros de congresso ou de escritórios, indústria, parques desportivos ou temáticos, etc.... e a “Academia de Emergência”. Inevitavelmente alargámos a estrutura para nunca

perder o foco sobre cada um dos serviços em particular. Quais são as áreas em que se verifica uma maior carência formativa em Portugal e que a Femédica veio colmatar? Infelizmente a resposta das estruturas públicas não era suficiente para as necessidades que existiam, aliás, a verdade é que quando eu era operacional do terreno e andava na linha da frente, queria formação e não sabia a quem recorrer, hoje podemos dizer que esta lacuna foi preenchida pela Femédica. Com acreditação DGERT e INEM, tornámo-nos na principal Escola INEM a formar profissionais de saúde para a emergência pré-hospitalar em Portugal. Os nossos formadores são todos profissionais com muitos anos de experiência em emergência médica e em formação, o que me garante alguma tranquilidade na qualidade que oferecemos. É muito diferente ouvir um relato que ilustre um certo tema do curso começando por “Estava de serviço e fomos chamados para…” do tradicional “Uma vez um amigo meu contou-me…” Os casos súbitos de paragem cardíaca no local de trabalho, durante o desporto ou mesmo em casa têm vindo a ser cada vez mais conhecidos. Garantindo a Femédica a formação em desfibrilhação, de que forma a presença

de um desfibrilhador nestes sítios podia ter feito a diferença? Podia ter feito toda a diferença. O desfibrilhador salva vidas e basta uma formação de algumas horas para qualquer pessoa o saber usar. A Femédica garante essa formação e todo o processo de licenciamento de colocação de um desfibrilhador num espaço público. A diferença entre a vida e a morte nos casos de paragem cardíaca está no que é feito nos primeiros minutos. Para terem noção, todos os nossos colaboradores têm obrigatoriamente este curso e praticamente de todas as vezes que tiveram de usar um desfibrilhador, salvaram a vida daquela pessoa. Pergunto eu, é possível calcular o valor de cada uma daquelas vidas? A responsabilidade social também está prevista na organização. Como está a mesma implementada na estratégia empresarial? Sem dúvida que sim. De toda a formação que administramos, existe uma percentagem de vagas definida para oferta a associações de bombeiros que sabemos de outra forma teriam dificuldade em garantir. Além disso, existe, entre os nossos colaboradores, uma orgulhosa cultura de apoio a iniciativas sociais, como a estudantes universitários em missões humanitárias, clubes desportivos, escolas entre tantas outras que procuram. As pessoas sabem que podem contar connosco. ▪


MARKET RESEARCH

» INDAGO Health – ESPECIALISTA NA SAÚDE

“Together for Smarter healthcare” “Nos dias de hoje, é muito importante que uma marca proporcione e transmita experiência e know how aos seus clientes e sobretudo nesta área da saúde”, afirma Marta Gaspar, Executive Diretor & Partner da INDAGO Health, uma marca que tem vindo a consolidar a sua posição, enquanto especialista na área da saúde.

Que género de atuação e metodologias utilizam para otimizar ao máximo os resultados obtidos e assim fomentar um nível de satisfação superior dos vossos clientes? A INDAGO Health aposta numa oferta diversificada de soluções de research para responder às necessidades específicas de cada cliente, proporcionando aos seus clientes quer metodologias qualitativas quer quantitativas. Em cada uma dessas metodologias, utilizamos desde as técnicas mais clássicas/tradicionais até às mais inovadoras, nomeadamente na área do online. Os estudos online têm sido uma ferramenta cada vez mais importante e atual para a INDAGO Health e para os nossos clientes, sobretudo nos estudos com doentes, quer sejam através dos mobile app´s ou através dos online bulletim boards. Estes Bulletim Boards destinam-se essencialmente a estudos de natureza exploratória, por exemplo, para perceber hábitos e comportamentos, estilos de vida e

permitem ainda aos doentes refletirem sobre a sua doença, discutir sobre medicamentos, entre outros. Sentimos que hoje em dia, os clientes estão muito recetivos e sensibilizados para as ferramentas digitais, na medida em que muitas vezes conseguem-se análises mais aprofundadas, resultados mais enriquecedores e por vezes até constituem soluções mais cost-effective, por oposição às técnicas mais tradicionais como é o caso dos focus groups ou das entrevistas individuais aprofundadas. Também os estudos etnográficos com doentes têm sido muito valorizados e geradores de grande satisfação junto dos nossos clientes, uma vez que estes estudos se realizam in loco/nos seus ambientes naturais, destinados à observação e análise aprofundada das suas preocupações, receios, necessidades, ou mesmo de dar a conhecer o seu percurso enquanto doentes, etc. Esta técnica é muito apropriada quando os hábitos, atitudes e comportamentos face à doença do segmento de doentes que se quer estudar é pouco conhecido ou quando se suspeitam comportamentos de mudança que exigem novos insights. Ao longo dos vários anos foram adquirindo experiência numa grande diversidade de áreas terapêuticas, desde as doenças/patologias/síndromas mais comuns até às patologias mais complexas ou mais raras. Qual a importância deste know how na prossecução dos vossos desideratos? Nos dias de hoje, é muito importante que uma marca proporcione e transmita experiência e know how aos seus clientes e sobretudo nesta área da saúde. O facto de termos vindo a acumular experiência numa grande diversidade de áreas terapêuticas não só permitiu à INDAGO Health fornecer resultados mais enriquecedores, garantindo-lhes a máxima qualidade nos resultados obtidos como ajudou-nos a compreender melhor as especificidades dos pedidos que nos chegam e a aumentar a nossa rede de contactos que inclui diversos targets de saúde, desde payers a médicos de qualquer especialidade até aos KOLs e doentes, permitindo-nos assim também

aumentar a nossa capacidade de resposta. De futuro, o que podemos esperar da Indago Health? Quais são as principais prioridades para 2017? Queremos continuar a crescer e chegar a mais clientes, estando já muito satisfeitos com as metas alcançadas, mas o grande desafio/prioridade que nos coloca para 2017 é conseguirmos aumentar a nossa carteira de clientes com a consequente satisfação dos mesmos, tornando a INDAGO Health atrativa para os nossos futuros parceiros. Queremos manter a nossa filosofia de proximidade junto do cliente e continuar a apostar na experiência, expertise e especialização no serviço que prestamos aos nossos parceiros e futuros parceiros. ▪ LER NA INTEGRA EM WWW. PONTOSDEVISTA.PT

MARTA GASPAR

57 NOVEMBRO 2016

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uais as razões que levaram a marca a apostar na vertente do healthcare/ pharma market research e quais as vantagens que a vossa atuação aporta a quem vos procura? A INDAGO health surge da integração de uma equipa sénior de researchers da área do healthcare/ pharma market research, que combina o know-how de vários anos de experiência e de elevado expertise na condução de estudos na área da saúde. Apesar de sermos uma empresa recente, somos detentores de um profundo conhecimento do setor médico-farmacêutico em Portugal, conjugando competências e experiências fortemente complementares. Isto significa que conhecemos e percebemos as várias especificidades que este setor exige, como sejam, a linguagem técnica, o domínio numa grande diversidade de áreas terapêuticas, desde as doenças/patologias mais comuns até às patologias mais raras/complexas, permitindo-nos oferecer um conjunto diversificado de soluções de research capazes de aportar novos insights que contribuam para o crescimento dos negócios dos nossos clientes que são essencialmente empresas ligadas à indústria farmacêutica.


SOLUÇÕES EMPRESARIAIS

» SMARTSTEP SOFTWARE DE GESTÃO DE ASSIDUIDADE

SMARTSTEP E O COMPROMISSO PELA INOVAÇÃO NA GESTÃO DA ASSIDUIDADE A SmartStep define-se como uma empresa que tem como objetivo o desenvolvimento e produção de soluções de Gestão de tempo e pessoas. A organização define ainda, como um dos seus principais focos, a criação de Soluções de Mobilidade Integradas “smart cities”.

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pontos de vista

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om um capital 100% português, a SmartStep, está presente na Europa, América Latina e África, através de uma rede de parceiros integradores e revendedores. Atuam como foco principal na área dos recursos humanos. A gestão dos recursos humanos, independentemente do tipo de setor, são as bases do sucesso e crescimento de uma organização. Face a uma economia de mercado competitiva e cada vez mais exigente esta gestão torna-se cada vez mais preponderante na eficiência de uma organização. É com base neste conceito que a SmartStep desenvolve e comercializa a aplicação de gestão e controlo de assiduidade SmartTime, disponível de forma modular, para que, estrategicamente, e facilmente se adapte às necessidades e dimensões de qualquer organização. Consideramos que a acessibilidade, simplicidade e inovação constante são as chaves do sucesso da nossa aplicação, disponível num ambiente moderno e simplificado, e totalmente integrada com equipamentos por autenticação de tecnologias de topo. Para o SmartTime, independentemente do tipo de atividade, cargo ou setor, ninguém fica inibido da incorporação no sistema de gestão e controlo de assiduidade, através da disponibilidade de plataformas totalmente móveis e integrada numa economia de mercado cada vez mais competitiva e exigente.esta gestão torna-se cada vez mais importante

na eficiência de uma organização. Devido à realização de projetos com clientes de grande projeção, quer nacional, quer internacional, a evolução e a inovação são uma constante na SmartStep, tendo como principal suporte o “SmartLab”, um espaço de equipa que foi concebido para incentivar uma investigação e desenvolvimento permanentes, convictos de que todos os dias poderá surgir um novo requisito, uma alteração na lei ou novas tendências de gestão, fruto das alterações constantes a que o mercado está sujeito.

Porquê uma Gestão de assiduidade, Mobile ?

Esta solução possibilita uma operação mais eficiente, promove a transparência dos processos e a equidade entre colaboradores, com vista a uma maior satisfação e produtividade dos seus recursos humanos. Recentemente, a SmartStep desenvolveu uma aplicação mobile, que surgiu no âmbito da criação do conceito “SmartLab”. Esta aplicação (SmarTime App) permite efetuar essa gestão online, simplificando todo o processo ao utilizador uma vez que o registo é feito através do smartphone. Todos os utilizadores têm acesso, não só, aos seus registos diários, como também, às férias marcadas e que ainda estão por marcar. Esta aplicação visa ainda informar sobre a execução de tarefas e gestão de tarefas e projetos e é considerada uma ferramenta valiosa para os recursos humanos. ▪


SUCESSO DO COACHING NO CRESCIMENTO EMPRESARIAL NACIONAL

» HUMANSKILLS-HR EM ENTREVISTA

TRABALHADORES FELIZES FAZEM UMA EMPRESA FELIZ “E porque trabalhadores felizes fazem uma empresa feliz, a nossa missão é apoiar as organizações na gestão dos seus recursos mais importantes - os Recursos Humanos”, é o lema da HumanSkills-HR que, fundada em 2015, atua no mercado nacional e internacional. Maria Varela Marques, CEO e COO da empresa, fala-nos na primeira pessoa sobre a importância que o setor dos recursos humanos assume atualmente.

VALORIZAÇÃO DO CAPITAL HUMANO

A verdade é que as empresas começam a ter noção que um dos elementos de diferenciação e de competitividade, são as pessoas. “Se não apostarmos nos recursos humanos corremos o risco de prestar um serviço como qualquer outra empresa do seu ramo de atividade. É nas pessoas que está a diferença e é com elas que as empresas conseguirão destacar-se no mercado. Por isso mesmo, verificamos que as empresas estão a investir cada vez mais na formação e

MARIA VARELA MARQUES

desenvolvimento, na motivação e na retenção de talento”, explica a CEO da HumanSkills-HR. Motivação, formação e desenvolvimento dos colaboradores e retenção de talentos apresentam-se, assim, como fatores importantes para a competitividade, bem como o bom ambiente empresarial, o trabalho em equipa e a comunicação entre os colaboradores dos diferentes departamentos e cargos, onde o gestor de recursos humanos é uma peça fundamental. “O GRH deve assumir um papel de relevo nas empresas. É importante que tenha liberdade para trabalhar e que faça parte da estratégia organizacional e de desenvolvimento da mesma. Deverá ser responsável pelo recrutamento e seleção, desenvolvimento do capital humano através de formação e de políticas de

motivação e avaliação de desempenho que deverá ser sempre uma ferramenta de desenvolvimento de forma a incentivar os colaboradores a melhorar e retenção de talentos. O GRH deve ser próximo dos colaboradores, essa proximidade trará clareza nos processos de decisão”, afirma Maria Varela Marques. O trabalho do departamento de recursos humanos nas empresas, como é muitas vezes definido, não é, portanto, apenas o recrutamento e seleção de colaboradores e a prestação de serviços administrativos. É sim, ou deve ser, muito mais abrangente. Maria Varela Marques defende que o organograma empresarial deve ser circular, neste organograma não há preocupação em representar a hierarquia, mas sim ressaltar a importância do trabalho de equipa. Verifica-se então uma relação de proximidade entre os colaboradores, nas atividades ou processos chave da empresa, com o responsável por cada uma delas. “Quando há comunicação há troca de ideias, quando há troca de ideias coisas novas surgem, por isso é importante a proximidade, comunicação e confiança para um bom trabalho em equipa. São estes fatores que fazem a diferença. Colaboradores felizes dão mais de si e fazem, sem dúvida, empresas felizes e produtivas”, acrescenta a CEO da HumanSkills- HR.

GESTÃO ADMINISTRATIVA DE RECURSOS HUMANOS

A apostar no desenvolvimento de um novo serviço, a HumanSkills-HR prepara-se para disponibilizar aos seus clientes um serviço de Gestão Administrativa de Recursos Humanos para pequenas empresas que, na maioria das vezes, não têm um departamento de recursos humanos. “Pretendemos com este serviço criar um departamento de recursos humanos que faça esse trabalho. É um departamento que estamos a desenvolver e que fará a diferença”, conclui Maria Varela Marques. ▪

59 NOVEMBRO 2016

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resente no mercado há cerca de um ano, a HumanSkills-HR surge com a motivação de acrescentar valor e criar novos métodos de trabalho na área de recursos humanos, área que tem vindo a assumir uma importância acrescida no universo empresarial. A valorização do capital humano apresenta-se, hoje, como fator de diferenciação e de sucesso empresarial, pelo que a aposta nesta componente é uma mais-valia, devendo as empresas entender que as pessoas são o principal fator competitivo. A HumanSkills-HR assume-se no mercado com serviços de consultoria de recursos humanos, recrutamento e seleção (nacional e internacional), formação e desenvolvimento e outplacement. Com uma diferenciação e ajuste às necessidades atuais das empresas, a HumanSkills-HR procura, para cada serviço, conhecer por completo a empresa cliente. “Todos os clientes são diferentes, por isso, procuramos sempre reunir com o mesmo, definir a necessidade da empresa cliente, conhecer o setor de atividade, a cultura e os todos os aspetos relevantes de forma a garantir um serviço eficaz. Falamos de um serviço personalizado, sem dúvida!”, refere Maria Varela Marques. É um “trabalho de terreno”, que é feito lado a lado com o cliente, através de uma comunicação clara e transparente e onde a palavra de ordem é proximidade.


BREVES BREVES CIÊNCIA

Vírus ameaça conservação de lince-ibérico e águia imperial Um estudo desenvolvido por investigadores do Porto e de Espanha indica que uma nova variante do vírus da Doença Hemorrágica Viral (DHV) do coelho pode ameaçar a conservação das populações de lince-ibérico e águia-imperial na Península Ibérica. O projeto, coordenado pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIOInBIO), envolve investigadores das áreas da ecologia, da biologia da conservação e da virologia, e técnicos de órgãos governamentais e de organizações nãogovernamentais dos dois países. A equipa avaliou os efeitos reais da nova variante da DHV do coelhobravo na conservação dos ecossistemas ibéricos, identificando um decréscimo anual de cerca de 20% nas suas populações naturais. De acordo com o investigador do CIBIO-InBIO Pedro Monterroso, este vírus, (detetado em França, em 2010, tendo atingido Espanha em 2011 e Portugal em 2012) é fulminante e não tem caraterísticas externas. “Enquanto o vírus anterior só afetava a população adulta, nesta variante, os coelhos jovens – inclusive acabados de nascer – são também uma classe muito suscetível da doença”, indicou à Lusa, acrescentando que, devido a isso, “não há recrutamento de novos indivíduos para a população, que diminui cada vez mais”.

pontos de vista

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MUNDO

Brincar ao Harry Potter num castelo de verdade Em maio do ano que vem, o Chateau de Jolibert, em Bourgougnague, no sul de França, vai transformar-se numa réplica de Hogwarts, a escola de feitiçaria de Harry Potter. Preparado? Pode ser uma boa prenda de Natal antecipada... Se tem em casa algum “Potter Maniac” (louco pelo Harry Potter), daqueles que leram todos os livros, viram todos os filmes, seguem as vidas de todos os atores e personagens, este pode revelar-se o presente perfeito para o seu filho. Os pais podem aproveitar para dar um passeio no sempre agradável Sul de França, enquanto os miúdos podem passar três dias de sonho (de 25 a 28 de maio) num palácio renascentista, que vai recriar o dia-a-dia dos feiticeiros. Aulas de botânica e de poções mágicas, atribuição de equipas pelo chapéu selector, ou disputar a Taça das Casas, através do jogo do quidditch, serão alguns dos programas na ementa de três dias de imersão no universo de Harry Potter. Também reconstituído estará o Beco Diagonal, onde estarão à venda livros de magia, varinhas mágicas ou robes de feiticeiro. Os bilhetes estarão à venda a partir de 10 de dezembro, por 185€ (já com alojamento e refeições incluídas). A parte má é que só 100 sortudos conseguirão entrar... E estes terão de ser fluentes em francês, a língua local. A iniciativa partiu de um clube de fãs de Harry Potter, a Associação Mibulus Mimbletonia, que não tem fins lucrativos.

MODA Tem 80, é o avô mais sexy da China e está a mudar a forma de encarar a velhice É a prova de que nunca é tarde para «ser feliz». Wang Deshun tem 80 anos, é ator e aos 79 estreou-se na passarela. É considerado o “avô mais sexy da China” e está a mudar a forma de encarar a velhice. É difícil de acreditar, olhando para as imagens, que tenha 80 anos acabados de fazer. Mas é mesmo assim. Wang Deshun é um ator chinês que se estreou no ano passado como modelo de passarela e que está a inspirar milhares de pessoas pela sua forma de encarar a vida, o caminho para a “felicidade” e o “sucesso”, mas, sobretudo, pela forma como encara a idade e o processo de envelhecimento. “Aos 80 anos ainda tenho muitos sonhos por concretizar”, diz, defendendo que a ideia de que “é tarde demais” não é mais do que uma desculpa para não ser bem-sucedido. Num país como a China, a idade legal de reforma para os homens ronda entre os 55 e os 60 anos, dependendo se se é ou não funcionário público, e para as mulheres fixase nos 50. Ser “velho” na China costuma significar ser sábio, respeitado, e não é raro ver uma pessoa com 50 anos ou menos a ser tratado pelo equivalente ao nome carinhoso de “avô”, independentemente de ter ou não netos. Mas para este homem, cuja história se tornou um fenómeno da internet nos últimos meses, os 80 são só o início. E é para este momento que, diz, se anda a preparar “há 60 anos”.

CINEMA

Tarantino “reforma-se” daqui a dois filmes Tarantino confirma que planeia retirar-se da indústria cinematográfica daqui a dois filmes. Com 53 anos de idade e 24 anos depois do primeiro filme, o famoso realizador já pensa na próxima película. Responsável por filmes de culto como “Pulp Fiction”, “Reservoir Dogs”ou “Inglorious Basterds”, Tarantino afirmou que pretende ter apenas dez filmes no seu reportório, quando terminar a carreira como realizador. Em 2012, Quentin Tarantino já tinha revelado que tencionava enveredar pela produção de argumentos quando terminasse o seu 10.º filme. O cineasta considera o projeto “Kill Bill” como um único filme, o que faz com que “Os Oito Odiados”, o “western” de 2015, seja a sua oitava longametragem. Assim, restam apenas mais dois filmes para a despedida na realização do diretor de 53 anos. Na conferência Adobe Max, em San Diego, nos EUA, que se realizou na passada quinta-feira, Tarantino afirmou que estava a trabalhar num projeto histórico não ficcional antes de se debruçar na produção do seu próximo filme, uma narrativa ao estilo de “Bonnie and Clyde”. “Quero terminar a minha carreira como sendo um dos melhores cineastas que alguma vez viveu. E ainda mais, um grande artista, não só um realizador”, disse Tarantino perante a audiência em San Diego, de acordo com o The Hollywood Reporter.

TELEVISÃO Não há nada para ver na TV? De acordo com o estudo anual da Ericsson sobre o consumo de televisão e vídeo, os consumidores estão cada vez mais frustrados com a oferta da televisão tradicional. Passam cada vez mais horas em frente a ecrãs, mas os ecrãs que escolhem são outros e os conteúdos também. Como vemos televisão e vídeo? E de que forma é que os smartphones que nos acompanham para todo o lado mudam a forma como o fazemos? Estas foram duas perguntas-chave a que a Ericsson procurou dar resposta no seu estudo anual “”ConsumerLab TV & Media Report”, e que dá conta de uma “enorme e rápida mudança” nos comportamentos de visualização de TV e vídeo no que respeita à sua relação com a mobilidade.


DIA NACIONAL DA DESBUROCRATIZAÇÃO

» TECNOLOGIAS IMAGINADAS EM ENTREVISTA

IMAGINAR E CONCRETIZAR SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS INOVADORAS Tecnologias Imaginadas é o que a sua empresa precisa para estar ligada 24 horas, sete dias por semana, munida de um conjunto de ferramentas que facilita a gestão dos processos de negócios. Tiago Luís, CEO da Tecnologias Imaginadas, fala-nos sobre a empresa fundada em 2001 por quatro estudantes de engenharia.

A

Desburocratização dos processos tecnológicos

TIAGO LUÍS

Como o próprio nome da empresa indica, o lema é “ imaginar e desenvolver soluções que os clientes nos proponham como desafio, fornecendo soluções às mais diversas necessidades tecnológicas e prestando serviços nas diversas áreas de TIC”, afirma Tiago Luís.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Com dois vetores de atuação distintos, a Tecnologias Imaginadas destaca-se pelo setor de engenharia e desenvolvimento com uma linha de produtos próprios, designadamente na área de IOT, estando, neste momento, a desenvolver novos produtos que se encontram em fase final de desenvolvimento e estabelecimento de parcerias; e pela área de prestador de serviços e de integrador, onde procura fornecer às médias e grandes empresas ferramentas e soluções que contribuam para a produtividade das mesmas. Integradora e consultora da PHC e key partner da CAS SW AG para toda a Península Ibérica, a Tecnologias Imaginadas está a estabelecer uma rede de parceiros para comer-

cializar as suas soluções e a solução xRM CAS genesisWorld, “um gestor de relações que não é só um gestor de relacionamento com os clientes, mas também um gestor de todas as relações com que a empresa estabelece com a sua atividade e com os seus processo de negócio”, explica Tiago Luís. A empresa disponibiliza, igualmente, uma solução de gestão documental, o Filedoc, que é uma solução integrada de gestão documental e de processos que engloba as funcionalidades de arquivo, gestão do ciclo de vida dos documentos e gestão de processos, permitindo a desmaterialização e automatização de processos de negócio e de decisão. No que diz respeito ao apoio tecnológico disponibiliza todo o suporte informático, bem como serviços técnicos especializados, tais como serviços geridos a partir de um datacenter próprio. A qualidade e os conhecimentos especializados do capital humano aliado aos 15 anos de experiência da empresa são os fatores-chave do sucesso da Tecnologias Imaginadas e da sua versatilidade.

Presentes em Espanha, Angola e Moçambique, Tiago Luís explica que as realidades tecnológicas dos países referidos são diferentes pelo que a abordagem da empresa e o seu posicionamento não pode ser igual em cada um deles. “As estratégias a implementar têm de ser pensadas individualmente, porque se, por exemplo, o mercado angolano procura essencialmente serviços e soluções, o mercado moçambicano é mais limitado, carecendo de ferramentas básicas e de estrutura. Já o nosso país tem um mercado muito maduro em termos tecnológicos, que exige soluções especializadas”, refere. Desmaterializar e desburocratizar são termos recorrentes e que visam a facilidade e simplicidade do dia-a-dia. Os benefícios conhecem-se. Para Tiago Luís, o panorama empresarial português é satisfatório e somos um país que já foi mais “complicado” em termos burocráticos. “O nosso país teve uma evolução bastante positiva, desde que iniciámos atividade, no que diz respeito a desburocratização e simplificação dos processos. Mas ainda temos de evoluir em alguns aspetos, ainda há muito caminho a percorrer nos sistemas de informação e de gestão”, conclui o CEO da Tecnologias Imaginadas S. A. ▪

61 NOVEMBRO 2016

Tecnologias Imaginadas apresenta-se no mercado com uma capacidade de implementação junto dos clientes bastante versátil, apresentando um leque variado de soluções e serviços que vão desde a componente hardware até à componente software. “A nossa prioridade para com cada cliente é fazer o nosso trabalho sem que o mesmo note a nossa presença, podendo continuar a desenvolver a sua atividade e concentrar-se no seu negócio enquanto trabalhamos para melhorar o seu desempenho”, refere Tiago Luís. Presente no mercado há 15 anos, a empresa tem evoluído de forma sustentada e estruturada. “Tentámos nunca dar um passo maior do que a perna, apostando de forma segura e investindo no nosso ativo mais importante que são os recursos humanos”, começa por referir Tiago Luís para quem os clientes e a sua fidelização também é o fator-chave. “Temos uma carteira de clientes muito fiel e um índice de cancelamento quase nulo. Alguns estão connosco desde o início da nossa atividade. Orgulhamo-nos de ser um parceiro fiel dos nossos clientes”, afirma o CEO da Tecnologias Imaginadas. O objetivo, esse, passa pela pretensão de que os clientes consigam ser, com as soluções e as ferramentas implementadas pela Tecnologias Imaginadas, mais eficazes e eficientes sem que a introdução de novas tecnologias seja um problema ou um obstáculo ao normal funcionamento da empresa. “As soluções tecnológicas têm de estar ao serviço dos clientes e não o contrário”, afirma o nosso entrevistado.





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