Publicação da responsabilidade editorial e comercial da empresa Horizonte de Palavras Edições, Lda. MAIO 2020 | EDIÇÃO Nº 92 - Periodicidade Mensal | Venda por Assinatura - 4 Euros
PANTEST
TESTES SIMPLES COM FIABILIDADE MÁXIMA
DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA TROT
APRESENTA A NOVA GAMA MEDICAL +
ANA BORBA CONHEÇA UMA EMPRESÁRIA SEGURA DOS SEUS OBJETIVOS E QUE SE RECUSA A BAIXAR OS BRAÇOS
FOTO: DIANA QUINTELA
GESTORA DO RESTAURANTE PASTANAGA E DA MAXITRADE & CONSULTORIA
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Propriedade, Administração e Autor Publicação da responsabilidade editorial e comercial da empresa Horizonte de Palavras Edições, Lda.
ÍNDICE DE TEMAS
Administração | Redação | Departamento Gráfico Rua Rei Ramiro 870, 2º J 4400 - 281 Vila Nova de Gaia
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CONHEÇA MULHES LÍDERES E EMPREENDEDORAS QUE FAZEM A DIFERENÇA DIARIAMENTE
Sede da entidade proprietária: Rua Oriental nrº. 1652 - 1660, 4455-518 Perafita Matosinhos Outros contactos: +351 220 926 877/78/79/80 E-mail: geral@pontosdevista.pt; redacao@pontosdevista.pt www.pontosdevista.pt | www.facebook.com/pontosdevista Impressão Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas Distribuição Nacional / Periodicidade Mensal Registo ERC nº 126093 NIF: 509236448 | ISSN: 2182-3197 | Dep. Legal: 374222/14 DIRETOR: Jorge Antunes
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COVID-19 - O PAPEL DAS MARCAS. FOMOS CONHECER ALGUNS PLAYERS QUE ESTÃO NA LINHA DA FRENTE NESTA FASE DE PANDEMIA
EDITOR: Ricardo Andrade Rua Rei Ramiro 870, 2º J 4400 – 281 Vila Nova de Gaia PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS: Vanessa Ferreirinha PAGINAÇÃO: Mónica Fonseca
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GESTÃO DE COMUNICAÇÃO: João Soares
FRANCISCO RIBEIRO TELLES, SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CPLP, ABORDA O DIA 5 DE MAIO, O DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
FOTOGRAFIA: Diana Quintela - www.dianaquintela.com Rui Bandeira - www.ruibandeirafotografia.com Assinaturas Para assinar ligue +351 22 092 68 79 ou envie o seu pedido para: Autor Horizonte de Palavras – Edições Unipessoal, Lda Rua Rei Ramiro 870, 2º J, 4400 - 281 Vila Nova de Gaia E-mail: assinaturas@pontosdevista.pt Preço de capa: 4,00 euros (iva incluído a 6%) | Assinatura anual (11 edições): Portugal: 40 euros (iva incluído a 6%), | Europa: 65 euros Resto do Mundo: 60 euros
Editorial A Revista Pontos de Vista apresenta-se como uma publicação editada pela empresa de comunicação empresarial Horizonte de Palavras, sendo de frequência mensal, assume-se como um meio de comunicação que pretende elevar as potencialidades do tecido empresarial em Portugal. Assumimos o compromisso de promover paradigmas práticos e autênticos do que de melhor existe em Portugal, contribuindo decisivamente para a sua vasta difusão.
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A NOSSA PERSONALIDADE DE CAPA DESTA EDIÇÃO É ANA BORBA, GESTORA DO RESTAURANTE PASTANAGA E DA MAXITRADE & CONSULTORIA. “O QUE NÃO PODEMOS FAZER, NEM FAREI, É PARAR”
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TÚLIO MACHADO ARAÚJO, PARTNER DA TÚLIO M ARAÚJO, CRISTINA CASTRO & ASSOCIADOS, SALIENTA QUE O LAYOFF SIMPLEX É A PRINCIPAL ARMA DE COMBATE AO DESEMPREGO DA CRISE 2020
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» COVID-19 – O PAPEL DAS MARCAS ENTREVISTA COM SANDRA MARQUES, GENERAL MANAGER E HEAD OF HUMAN PHARMA DA BOEHRINGER INGELHEIM
BOEHRINGER INGELHEIM E A CONTRIBUIÇÃO SIGNIFICATIVA NA LUTA CONTRA A COVID-19 Disponibilizamos as nossas competências e recursos para ajudar a aliviar a situação e colaboramos continuamente com profissionais de saúde e entidades de saúde, para minimizar os impactos da pandemia e assegurar que os doentes não são privados das suas terapêuticas
SANDRA MARQUES
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A Indústria Farmacêutica é parte importante na cadeia de prestação de cuidados de saúde. De que forma pode a Boehringer Ingelheim ajudar a prevenir a sobrecarga hospitalar que um surto exponencial de COVID-19 acarreta? Como uma empresa orientada para a investigação e desenvolvimento, iniciámos a nossa atividade de apoio em janeiro e continuaremos a dar uma contribuição significativa na luta contra a COVID-19. Temos cerca de 100 cientistas de I&D, que já dedicaram 11 mil horas de trabalho em laboratório, comprometidos na investigação para combate ao vírus. No processo de desenvolvimento de novos fármacos ao longo do tempo, a Boehringer Ingelheim construiu uma biblioteca com mais de 1 milhão de compostos. Atualmente estamos a realizar uma triagem computacional de toda a biblioteca com o objetivo de identificar novas pequenas moléculas com atividade contra o vírus SARS-CoV 2. Ao mesmo tempo, estamos a avançar rapidamente no desenvolvimento de anticorpos monoclonais neutralizantes antivirais para a terapêutica contra a COVID-19, em colaboração com o Centro Alemão de Pesquisa de Doenças Infeciosas (DZIF).” Adicionalmente, através do um consórcio com outras empresas farmacêuticas e a Fundação Bill e Melinda Gates unimos esforços para encontrar soluções que impulsionem o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e outros tratamentos que ajudem no combate à pandemia de COVID-19. Em Portugal estamos a dar o nosso contributo, apoiando financeiramente o projeto solidário “Todos por Quem Cuida”, criado pelas Ordens dos Médicos e dos Farmacêuticos em parceria com a Apifarma, e também através da doação de milha-
"TODAS AS NOSSAS ATIVIDADES CONCENTRAM-SE EM GARANTIR QUE OS DOENTES CONTINUAM A RECEBER OS MEDICAMENTOS ESSENCIAIS"
res de materiais e equipamentos de proteção, essenciais no combate à propagação da pandemia, a vários Hospitais e Unidades de Saúde Familiares em todo o território nacional. Neste sentido, que medidas preventivas adotou a Boehringer Ingelheim de modo a conter a propagação de um vírus que já afeta a vida quotidiana em todo o mundo? De imediato, implementamos medidas para proteger os nossos colaboradores e reduzir o risco de propagação do vírus, seguindo rigorosamente as orientações dos especialistas. A comunicação é essencial para o sucesso de qualquer plano de contingência e o surto da Covid-19 fez emergir a agilidade e pro-atividade nas ações, a responsabilidade e a transparência, que são, a meu ver, atributos essenciais de uma organização na gestão de qualquer crise. De forma rápida e atempada, implementámos o regime de teletrabalho para todos os colaboradores, e oferecemos-lhes também material de proteção, como luvas e máscaras, para terem em suas casas e poderem proteger-se nas compras ou noutras tarefas indispensáveis. Partilhamos com os nossos colaboradores guias e orientações, que são constantemente atualizados tendo em conta as alterações que vão ocorrendo. Acreditamos que uma comunicação regular e objetiva, nesta altura, é basilar para nos mantermos unidos. Na vossa atividade, é fundamental que assegurem que os doentes não são privados das suas terapêuticas. Como é feita esta gestão atualmente? Todas as nossas atividades concentram-se em
garantir que os doentes continuam a receber os medicamentos essenciais. A nossa cadeia de produção e abastecimento continua a trabalhar de acordo com o planeado e não prevemos problemas a curto prazo. Como as pessoas com doenças crónicas graves, incluindo doenças cardíacas, diabetes e doenças pulmonares, são grupos de risco, estamos também a fornecer suporte e recursos contínuos, através de canais digitais acessíveis a profissionais de saúde, doentes e cuidadores. De que forma tentam gerir o vosso método de trabalho, de modo a estarem em constante monitorização da situação e colaborarem continuamente com profissionais de saúde e autoridades para minimizar os impactos desta pandemia? Quando começamos a implementação do teletrabalho foi distribuído a todos os colaboradores um “survival kit” que continha algumas medidas e ferramentas a utilizar de forma a agilizar as comunicações em caso de emergência ou suspeita de infeção por COVID-19. Mantemo-nos todos em constante contacto e atividade profissional através de ferramentas de trabalho e de comunicação digitais internas. Tal como referido, estamos a realizar diversas atividades para encontrar soluções terapêuticas para travar esta pandemia. Trabalhamos arduamente em colaboração com investigadores, académicos, instituições internacionais e outros parceiros da indústria farmacêutica. Estará Portugal devidamente preparado para uma pandemia de uma dimensão como esta? Estamos todos a combater um inimigo invisível. Ninguém previa que este vírus causasse uma pandemia que coloca em causa a saúde pública em todos os países. Se nem as grandes potências mundiais estavam preparadas para esta dimensão da COVID-19, como é que Portugal poderia estar? No entanto, é de notar o esforço e o empenho que o Governo português está a ter nesta situação delicada que vivemos. O estado de emergência era algo inevitável face à propagação do coronavírus e agora mais do que nunca é preciso ajudar os profissionais de saúde e todos aqueles que estão infetados. Portugal só consegue ultrapassar esta fase crítica se todos juntos unirmos esforços. ▪
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mundo está neste momento a viver tempos muitos complexos devido à pandemia de COVID-19. Sendo a Boehringer Ingelheim (BI) uma empresa que defende com a máxima seriedade a saúde dos seus profissionais e doentes, de que forma este vírus se torna numa prioridade? Somos uma empresa global com mais de 50 mil colaboradores em todo o mundo e consideramos ser nosso dever fornecer a melhor proteção possível para a saúde dos doentes, dos nossos colaboradores e da sociedade. A partir do momento em que a infeção pelo coronavírus coloca em risco a saúde pública, torna-se automaticamente uma prioridade para a empresa trabalhar, em todas as frentes possíveis, para a combater. Numa altura em que a infeção por coronavírus coloca em risco a saúde de todos, fornecer aos doentes os medicamentos essenciais é a nossa prioridade máxima. Para além disso, somos um parceiro próximo e importante da comunidade de profissionais de saúde, tendo assim a responsabilidade adicional de ajudar a prevenir a sobrecarga hospitalar que o surto da COVID-19 acarreta. Disponibilizamos as nossas competências e recursos para ajudar a aliviar a situação e colaboramos continuamente com profissionais de saúde e entidades de saúde, para minimizar os impactos da pandemia e assegurar que os doentes não são privados das suas terapêuticas. Não prevemos problemas na cadeia de abastecimento de medicamentos a curto prazo. Ainda assim, avaliamos continuamente possíveis alternativas para contornar eventuais constrangimentos, de forma a garantir o fornecimento contínuo de todos os nossos medicamentos para as pessoas e animais que mais deles precisam.
» COVID-19 – O PAPEL DAS MARCAS
SEMPRE PREPARADOS PARA FAZEREM O MELHOR QUE SABEM Entrevistamos Carlos Clara, CEO e Médico no Grupo Clara Saúde, um grupo com uma equipa especializada nas diferentes áreas e com um suporte tecnológico de ponta, com objetivos de melhoria contínua e que oferece um conjunto de serviços disponíveis na esfera de conforto do utente. Saiba mais.
CARLOS CLARA
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o trajeto do Grupo Clara Saúde, qual é a característica primordial que permitiu a vossa diferenciação? Penso que temos várias características de diferenciação. A primeira e iniciando pelo campo da investigação, deve-se a atenção que temos com a Inovação e o a preocupação que temos na evolução da ciência médica. E depois, a proximidade que mantemos com os nossos utentes e com o valor humano, neste nosso trajeto. Estas têm sido as nossas prioridades e temos tido sucesso com elas. No sector da Saúde, o Grupo CS é referenciado com experiência, rigor e profissionalismo, como chegou até aqui? Com excelentes profissionais sem dúvida, a escolha que fazemos quando escolhemos as equipas com que trabalhamos para qualquer um dos nossos projetos, é fundamental para sermos reconhecidos.
Todas as áreas de negócio do Grupo Clara CS, estão preparados para responder a necessidade dos utentes nesta Pandemia? Na verdade, penso que ninguém estava preparado para uma Pandemia em Portugal, toda a nossa estrutura em qualquer uma das nossas áreas vivia de acordo com as suas necessidades; com a Pandemia tivemos que nos estruturar e criar novos acessos a Saúde, para responder com rapidez a todos os que necessitam.
"COM EXCELENTES PROFISSIONAIS SEM DÚVIDA, A ESCOLHA QUE FAZEMOS QUANDO ESCOLHEMOS AS EQUIPAS COM QUE TRABALHAMOS PARA QUALQUER UM DOS NOSSOS PROJETOS, É FUNDAMENTAL PARA SERMOS RECONHECIDOS"
Tendo os seus serviços centrais no distrito de Setúbal, preocupa-o o numero e casos neste distrito, pensa que este numero pode aumentar? Sem dúvida que vão aumentar. Parece-me, no entanto, que estão subvalorizados. De que forma está neste momento, o Grupo a ajudar o seu Distrito e o Pais a ultrapassar a fase Covid-19? A maior ajuda que podemos neste momento oferecer é disponibilidade, as pessoas neste momento precisam de respostas rápidas e alguém que os ajude, principalmente na sua saúde não relacionada com a pandemia atual. Não podemos deixar a nossa população adoecer e morrer por falta de assistência, que neste momento está a ser canalizada para o Covid19.
E isto já está a acontecer por todo o País. E toda a estratégia e planificação que criamos foi nesse sentido, criamos as teleconsultas, musculamos as equipas de enfermeiros com mais domicílios, mais técnicos nas colheitas, criamos uma linha de especialistas para responder com todo o profissionalismo ao Covid-19. A nossa abordagem assenta numa estratégia de triagem em massa que possa sinalizar as situações que necessitam de testes de diagnóstico RT-PCR, as que não necessitam e as que necessitam ficar em vigilância para serem triados novamente. De extrema importância é o início do estudo da imunidade da população por forma a devolver o maior número de pessoas aos seus locais de trabalho, testes esses que já começámos a fazer. Na fase da Pandemia, assumiu como Medico e CEO do Grupo, que teriam que continuar de portas abertas e ajudar quem mais precisa, que são os seus doentes. Que medidas teve de tomar e como consegue manter equipas unidas e motivadas para assumir ao seu lado este desafio? Em primeiro lugar assegurar a todos que tudo farei para que não haja desemprego no nosso Grupo. Por outro lado, implementar as normas necessárias para que todos os colaboradores estejam o mais seguros possíveis, no que diz respeito a questões sanitárias. Por último, lançar projetos desafiantes, que os
"CRIAMOS AS TELECONSULTAS, MUSCULAMOS AS EQUIPAS DE ENFERMEIROS COM MAIS DOMICÍLIOS, MAIS TÉCNICOS NAS COLHEITAS, CRIAMOS UMA LINHA DE ESPECIALISTAS PARA RESPONDER COM TODO O PROFISSIONALISMO AO COVID-19"
nossos colaboradores abraçaram com o empenho, alegria e motivação que os caracteriza: equipas especiais para rastreio de Covid-19; equipas para “fabrico” de máscaras e outro material de proteção individual; constituição de uma equipa científica para efetuar estudos epidemiológicos e de investigação sobre o Covid-19.
GRUPO CLARA SAÚDE: ESTAMOS PREPARADOS... Estamos preparados para fazer o que melhor sabemos: dar resposta ás necessidades de Saúde de todos os cidadãos que depositam em nós toda a confiança. Vivemos uma realidade pautada por constrangimentos e dificuldades, que tornam o nosso dia-a-dia menos linear; mas sim, NÓS estamos cá para ajudar. Contando com valores e diferenciação das nossas equipas, que têm comprovado a cada minuto que aplicam o seu conhecimento, para ajudar todos os que necessitam de ser ajudados e tra-
tados. Sabemos o suficiente para não ter dúvidas que Portugal será afectado e que todos teremos de estar disponíveis; deixamos aqui publicamente que NÓS estamos preparados para contribuir, para dar resposta, ajudar todos e Portugal. Contem com o Grupo Clara Saude. MANTENHA-SE INFORMADO! CONSULTE O WEBSITE DA DGS.
Diz-se que “nada será como dantes “; na sua opinião a Pandemia atual irá mudar a forma como a sociedade e a saúde se organizam e comportam? Eu gostaria de dizer que não, mas acredito que isso vai acontecer. Mas julgo que nem tudo vai ser pior: espero que a nossa atitude, como humanidade, vá mudar perante ameaças globais desta natureza; penso que irá existir uma reflecção sobre a organização dos sistemas de saúde que imporá mudanças importantes. A globalização, tal como a conhecemos, sofrerá um retrocesso. As consequências disso não são previsíveis.
Estará Portugal preparado para uma pandemia de grande dimensão como esta? Nenhum País estava preparado. Portugal não é exceção. Mas, atendendo aos nossos recursos e (pouca) autonomia industrial na área da saúde, não nos estamos a sair mal. O mesmo não se vai poder dizer das consequências económicas. ▪
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Como Médico, quando acha que será possível voltarmos a vida normal? Embora se tenha gerado uma desconfiança relativa à interação humana, penso que a nossa vida de relação voltará progressivamente ao normal. Já o mesmo não acontecerá, tão cedo, à estrutura da sociedade portuguesa, cujo descalabro económico trará feridas muito difíceis de sarar.
» COVID-19 – O PAPEL DAS MARCAS
“A NOSSA MISSÃO É PROPORCIONAR A TODAS AS PESSOAS MELHOR SAÚDE E BEM-ESTAR” “Esta será a forma da Ciclum Farma / Grupo STADA assumir o seu papel de relevo de responsabilidade social entre a indústria farmacêutica e junto da sociedade em geral, em total consistência com a sua missão de proporcionar a todas as pessoas melhor saúde e bem-estar”, afirma Tiago Baleizão, Diretor Geral da Ciclum Farma, e que assume que apesar da incerteza no futuro, uma coisa é certa, a Ciclum Farma dirá presente no seu relacionamento com a sociedade e com todas as pessoas em prol de melhor saúde e bem estar. a ambição da Ciclum Farma em se assumir como parceiro de referência no mercado dos Genéricos e Consumer Healthca“Iniciei as re, e elevando a capacidade de resnovas funções a 1 de posta às necessidades adicionais abril, em plena conjuntura que o País enfrenta atualmente.
de convulsão social e verificando-se um desafio inédito dos sistemas de saúde e incerteza económica de escala global"
TIAGO BALEIZÃO
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Ciclum Farma é uma empresa do grupo internacional STADA, presente em Portugal desde 2005. De que forma é que apresentam soluções e procuram ajudar a proteger e a recuperar uma vida digna e saudável através dos vossos produtos farmacêuticos de elevada qualidade? A Ciclum Farma / Grupo STADA desenvolve a sua atividade na produção e comercialização de medicamentos e outros produtos farmacêuticos, incluindo um portfolio alargado de Medicamentos Genéricos, assim como um segmento de Consumer Healthcare com marcas importantes como é o caso do Nizoral®, Hiruroid® e Elmetacin®. Este portfolio permite uma cobertura de patologias e condições clínicas muito vasta, com o potencial de melhoria de condições de saúde de milhões de Portugueses. Recentemente, criamos também uma unidade de negócio exclusivamente dedicada ao mercado Hospitalar, com o objetivo de disponibilizar opções terapêuticas de benefícios clínicos largamente comprovados, mas com uma otimização de custos muito significativa para o SNS. Nesta área, destaca-se o Bortezomib Stada®, uma solução injetável “pronta a usar” para o tratamento de doentes oncológicos com mieloma múltiplo e, desde o
início deste ano, o Movymia® (teriparatida), o nosso primeiro medicamento biossimilar, com indicação para o tratamento da osteoporose. O grupo STADA está a expandir significativamente o seu portfolio, tendo recentemente feito várias aquisições, como é o caso das marcas Nizoral® e Tarmed®. De que forma é que estas aquisições fortalecem significativamente a presença do grupo em Portugal? O Grupo STADA tem expandido o seu portfolio com base no seu pipeline, com vários produtos a resultarem da sua atividade própria de R&D. Paralelamente, tem feito investimentos significativos na aquisição de produtos e empresas no sector farmacêutico, reforçando a sua presença em várias geografias, em linha com a sua estratégia de expansão global. Temos vários exemplos de relevo comercial que evidenciam as diversas iniciativas em plano, como é o caso da recente comercialização das marcas Nizoral® e Tarmed® e, já no presente ano de 2020, da incorporação de um portfolio de marcas da GlaxoSmithKline (GSK), onde se destacam a Mebocaína®, Venoruton® e Tavegyl®. Estas aquisições vêm reforçar, de forma significativa, o portfolio do grupo em Portugal, sustentando
Tiago Baleizão, é o novo Diretor-Geral da Ciclum Farma. Como é gerir e abraçar um projeto como este? Este projeto surge no culminar de quase 20 anos de experiência na Indústria Farmacêutica, tendo já desempenhado funções em diferentes empresas e áreas de negócio em Portugal, assim como a nível internacional na Europa, Brasil, Ásia e Médio Oriente. Neste percurso, tive oportunidade de imprimir novas metodologias e dinâmicas nas Equipas com quem tive o privilégio de colaborar e aprender, com especial enfoque na evolução de modelos de negócio e no desenvolvimento das pessoas. São precisamente estes os desígnios do Leadership Team do Grupo STADA para Portugal, evidenciando-se uma correspondência transversal entre os objetivos estabelecidos para a Ciclum Farma e o que serão as valências profissionais que mais se destacam nesta fase da minha carreira. Assim, é com grande motivação que assumo a responsabilidade de liderar a Ciclum Farma nesta fase de forte expansão em Portugal, contando com o apoio de toda a nossa Equipa nacional, em estreita colaboração com a estrutura global do Grupo STADA. Quais são os grandes desafios em assumir a direção na subsidiária portuguesa do Grupo STADA, num momento em o país enfrenta uma situação de saúde pública? Iniciei as novas funções a 1 de abril, em plena conjuntura de convulsão social e verificando-se um desafio inédito dos sistemas de saúde e incerteza económica de escala global. Perante este cenário, a linha de ação que tinha inicialmente pensada foi integralmente revista, estabelecendo como prioridade absoluta o assegurar do abastecimento do mercado, garantindo que todos os doentes terão acesso aos tratamentos de que tanto necessitam para a salvaguarda da sua Saúde, em linha com a missão da nossa empresa. Do ponto de vista interno, o foco ficou centrado no bem-estar de todos os nossos colaboradores e
das suas famílias, tendo sido priorizadas uma série de medidas que viabilizaram o teletrabalho, assim como, a disponibilização de materiais e equipamento de proteção para utilização nas atividades fundamentais em confinamento.
bilidade das nossas organizações e, em última análise, no assegurar do tratamento dos nossos doentes. Entretanto, no imediato, reconhecendo esta fase de particular necessidade e sobressalto do SNS e da população em maior risco, vamos colaborar em várias frentes e com diversas iniciativas, das quais destaco: - Incremento da capacidade de produção para garantir o fornecimento dos medicamentos em maior necessidade neste contexto de pandemia - Apoio a produção de equipamento de proteção por grupos privados em Portugal para utilização por Profissionais de Saúde
- Oferta de materiais de proteção a Farmácias para que possam normalizar o nível de atendimento e apoio aos seus doentes - Doação de medicamentos em lares, ajudando na prevenção de infeção da população idosa e de maior risco Esta será a forma da Ciclum Farma / Grupo STADA assumir o seu papel de relevo de responsabilidade social entre a indústria farmacêutica e junto da sociedade em geral, em total consistência com a sua missão de proporcionar a todas as pessoas melhor saúde e bem-estar. ▪
9 MAIO 2020
Enquanto Diretor-Geral, que projetos estão em mente para a marca nos próximos tempos? Nos dias que correm, projetam-se cenários de enorme amplitude no que respeita ao impacto social e financeiro da pandemia no nosso País, com enorme incerteza sobre como será o “novo normal”. Neste contexto inédito, o mais razoável será concentrar-nos no que mais conseguimos controlar ou influenciar e, nesse sentido, estaremos focados na segurança, bem-estar e desenvolvimento dos nossos colaboradores, estando previstas várias iniciativas de apoio e formação. Em paralelo, iremos trabalhar no assegurar as melhores condições para o relançamento da nossa atividade comercial, permitindo cumprir com o nosso plano de lançamento de 10 a 12 novos produtos até final de 2020. Todos estes produtos reforçarão as opções terapêuticas disponibilizadas pela Ciclum Farma no mercado nacional, com garantia de qualidade e sem preocupação de custos acrescidos para os doentes, ficando à sua disposição através dos nossos clientes diretos - Farmácias, Grupos de Farmácias e Hospitais. Para tal, iremos estabelecer e reforçar iniciativas de mútuo benefício com os principais integrantes do canal, onde se incluem os Armazenistas. É nossa convicção que, nos tempos que se avizinham, as colaborações em genuína perspetiva “win-win” serão ainda mais críticas para a sustenta-
“É NOSSA CONVICÇÃO QUE, NOS TEMPOS QUE SE AVIZINHAM, AS COLABORAÇÕES EM GENUÍNA PERSPETIVA “WIN-WIN” SERÃO AINDA MAIS CRÍTICAS PARA A SUSTENTABILIDADE DAS NOSSAS ORGANIZAÇÕES E, EM ÚLTIMA ANÁLISE, NO ASSEGURAR DO TRATAMENTO DOS NOSSOS DOENTES”
» COVID-19 – O PAPEL DAS MARCAS
“A FCSAÚDE ACREDITA NA QUALIDADE DE SERVIÇO E TRABALHAMOS TODOS OS DIAS NESSE SENTIDO” “Não acreditamos na venda dos serviços de saúde, mas sim na indicação por necessidade! Esperamos poder encontrar nos nossos utentes parte das respostas de como querem caminhar em conjunto «A pensar no seu futuro»”. Quem o afirma é Miguel Ferreira da Cunha, Fundador e CEO da Ferreira da Cunha Saúde (FCSaúde), e que em entrevista à Revista Pontos de Vista abordou um pouco mais sobre a forma como a marca olha para a saúde em Portugal e, acima de tudo, como procura que os utentes da FCSaúde saibam e sintam que estão nas mãos de profissionais de excelência.
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Ferreira da Cunha Saúde é hoje um player no domínio da saúde “A app que em Portugal de estamos a desenvolver extrema relevância e prestem como objetivo ser tígio. No sentido de cono centro de operações textualizar junto do nosso personalizado de cada utente e leitor, como tem vindo a que permitirá a interação segura marca/instituição a percom as operações centrais e com petuar uma dinâmica inovadora e próxima dos seus os profissionais que realizem pacientes em prol de cuidaacompanhamentos” dos de saúde de excelência? A FCSaúde presta serviços personalizados de forma a garantir uma experiência completa na abordagem ao utente. Começando no contacto administrativo até à intervenção do profissional, existem inúmeros detalhes operacionais e humanos que fazem a diferença junto daqueles que cuidamos. Consideramos a privacidade e segurança dois pilares importantes na gestão dos nossos utentes, e por esta mesma razão falamos com todos, de forma regular, no sentido de nos aproximarmos à resolução ou manutenção dos casos a que nos propomos, conseguindo sempre inovar na abordagem transparente e na capacidade de criar empatia, garantindo a confiança no melhor cuidado. Assumem-se como uma empresa de saúde e bem-estar ao domicílio, que tem como principal desiderato a criação de uma dinâmica integradora em torno do paciente em qualquer fase da sua vida. É legítimo afirmar que a vossa grande mais valia passa por “levar” a saúde e os serviços da mesma ao paciente? A nossa visão 360º à volta do utente, com com-
MIGUEL FERREIRA DA CUNHA
De que forma é que os vossos serviços perpetuam uma resposta a situações díspares? De que forma é que fazem a triagem entre o que é tratamento, manutenção, prevenção ou otimização do estado de saúde dos vossos utentes? Os nossos profissionais têm acesso direto aos utentes, de forma a poderem acompanhar de perto e adaptar as abordagens e terapêuticas de acordo com o objetivo, vontade ou necessidade dos pacientes. Desta forma, a personalização é uma realidade e transmite aos nossos profissionais a confiança que precisam para poderem identificar todo o tipo de necessidades e fazer os seguimentos que forem adequados/indicados para cada caso. No que diz respeito à parte médica, nesta altura de pandemia temos maior incidência de tele e videochamadas, mas em caso de requisição de consultas presenciais, temos até três triagens de forma a avaliar o “nível de segurança” de cada um dos domicílios e abordagens clínicas requisitadas. A primeira triagem seria operacional com perguntas de procedimento básico e com avaliação de sinais de alarme, uma segunda triagem, se necessário, pelo diretor clínico e uma terceira triagem, pode ser realizada, por parte do médico responsável pela conclusão do serviço. Em circunstâncias não pandémicas, temos uma triagem administrativa + triagem por parte do médico responsável, sempre que necessário. Por último, gostaria de referir que os domicílios têm sido uma realidade crescente nacional e internacional.
“O NOSSO OBJETIVO É DE QUE O UTENTE CONSIGA, EM POUCOS CLICKS NO NOSSO SITE (WWW.FCSAUDE.PT) E NUM FUTURO PRÓXIMO, NA NOSSA APP, TER UM PROFISSIONAL DE SAÚDE À PORTA DA SUA CASA PARA DAR SOLUÇÃO AO MOTIVO PELO QUAL NOS CONTACTOU. OS PORTUGUESES TÊM ACEDIDO, RECONHECENDO ESTA FACILIDADE DE ACESSO E O TRATO HUMANO, COMO OS FATORES DIFERENCIAIS NO ACOMPANHAMENTO POR PARTE DA FCSAÚDE”
A vossa orgânica assenta muito numa dinâmica inovadora na prestação de cuidados de saúde, ou seja, através do vosso site é muito simples e fácil aceder a um profissional de saúde e aos cuidados do mesmo em nossas casas. Porquê a aposta neste formato e de que forma é que os portugueses têm sido recetivos a esta solução? O nosso objetivo é de que o utente consiga, em poucos clicks no nosso site (www.fcsaude. pt) e num futuro próximo, na nossa app, ter um profissional de saúde à porta da sua casa para dar solução ao motivo pelo qual nos contactou. Os portugueses têm acedido, reconhecendo esta facilidade de acesso e o trato humano, como os fatores diferenciais no acompanhamento por parte da FCSaúde. Este formato é uma realidade cada vez mais presente em qualquer área da nossa vida, incluindo a saúde, e nós queremos fazer parte deste processo digital em conjunto com o utente! A sociedade pede acessos mais imediatos a serviços cómodos, rápidos e com facilidade de agendamento, na segurança das suas casas. Evitando exposições a espaços contaminados e perdas de tempo em deslocações. O que permite aos nossos utentes ganhar tempo familiar e reduzir o stress associado a questões de saúde. Ganham tempo entre deslocações, cada vez
que aguardam por um serviço da FCSaúde seja em casa, no local de trabalho ou onde requisitar. O que nos propomos é ter vários pontos de contacto de acordo com as várias preferências de interação que os utentes têm, seja via email, seja via telefone ou via digital direta, e por isso disponibilizamos também uma linha telefónica, principalmente para os utentes mais idosos, poderem requisitar os serviços, sem que obrigatoriamente tenham acesso a internet. Sente que atualmente os portugueses ultrapassaram um pouco daquele ceticismo e até desconfiança relativamente a este formato de cuidados e acessos à saúde? Qual a vossa capacidade ao nível de intervenção geográfica atualmente? Temos uma média de avaliações de 4,92/5 em milhares de inquéritos de qualidade. A verdade é que efetivamente temos tido um acréscimo do número de pedidos de assistência ao domicílio. Somos uma start up em processo de crescimento Nacional e Internacional e reconhecemos a necessidade de todos os utentes terem acesso a um serviço personalizado, competente e seguro. Atualmente, estamos presentes nas zonas de Lisboa, Odivelas, Loures, Linha de Sintra e Linha de Cascais, mas iremos, brevemente, estar na zona do Porto, Algarve e em algumas das principais cidades do Centro do País. Ainda não temos perspetiva de introdução dos nossos serviços nas ilhas, mas estamos a realizar esforços para que seja o mais rapidamente possível. Um dos vossos desideratos passa também pela edificação de uma app que perpetue essa proximidade e facilidade junto dos profissionais de saúde. Para quando esta aposta e de que forma será a mesma essencial para os fitos da Ferreira da Cunha Saúde? Será crucial na proximidade e comunicação entre a empresa e os utentes. Estamos a preparar uma experiência única e inovadora para os utentes da FCSaúde! A app que estamos a desenvolver tem como objetivo ser o centro de operações personalizado de cada utente e que permitirá a interação segura com as operações centrais e com os profissionais que realizem acompanhamentos. Os dados dos utentes e a proteção dos mesmos são a nossa prioridade, por isso temos em conta a importância do acesso facilitado à informação clínica e pessoal, mas tendo sempre em consideração todas as questões de ciber segurança necessárias. Os agendamentos estarão facilitados e a cobrança digital traz a comodidade que já todos conhecemos. Não comentarei mais nesta
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petências para estar presente em qualquer fase de vida, desde a gravidez, à primeira infância, até à 3ª idade, prende-se com o facto de acreditarmos, desde os colaboradores administrativos até aos profissionais de saúde e bem-estar da FCSaúde, que somos capazes de dar uma assistência personalizada e contextualizada ao utente. Através de equipas interdisciplinares, competentes na resposta às necessidades, conscientes da importância de uma educação na saúde. A proximidade na comunicação e a transparência nos preços, são caraterísticas que queremos definir de forma a ajudar os utentes a terem poder de escolha na oferta atual da saúde e bem-estar existente. Os nossos serviços dão resposta a diferentes tipos de situações, sejam de tratamento, manutenção, prevenção ou otimização do estado de saúde dos nossos utentes. A grande mais valia da FCSaúde seria ter mais de dez valências à distância de um contacto.
» COVID-19 – O PAPEL DAS MARCAS fase, para não estragar algumas das nossas surpresas! No sentido de esclarecer um pouco mais, de que forma é que se processa o vosso sistema de requisição aos domicílios? 1º O utente escolhe o serviço (Informação no nosso site www.fcsaude.pt e revista física) 2º Existe a possibilidade de uma triagem associada ao pedido 3º O utente agenda o pedido requisitado em conjunto com a nossa direção de operações de forma a poder ser dentro das janelas horárias disponíveis para ambos os intervenientes (Utente e Profissional). Pode ser requisitado, desde um médico para uma situação de urgência até um agendamento com meses de antecedência (Exe fisioterapia pós-operatória). 4º O utente paga confortavelmente (antes ou durante a consulta, dependendo do meio de pagamento escolhido) 5º É realizada a consulta/sessão 6º Realizamos pontos de situação clínico entre 48h a 72h (se necessário/aplicável) Vivemos atualmente um momento delicado devido ao COVID-19. De que forma é que este novo paradigma alterou a vossa orgânica e como estão a lidar com o mesmo? De que forma perpetuam um apoio ainda mais sustentado aos vossos utentes? Todos os nossos valores estão a ser praticados
“QUERO DEMONSTRAR A MINHA CONSIDERAÇÃO, RESPEITO EMPATIA E ORGULHO NOS MEUS COLEGAS MÉDICOS, EM TODOS OS ENFERMEIROS, PROFISSIONAIS DE SAÚDE, ADMINISTRATIVOS, MOTORISTAS, VOLUNTÁRIOS, FORÇAS DE SEGURANÇA E TODOS OS OUTROS QUE DE UMA FORMA OU OUTRA CONTRIBUEM PARA O NOSSO BEM-ESTAR, NUM MOMENTO QUE NOS MARCARÁ PARA SEMPRE AS MEMÓRIAS”
aos preços mais baixos/competitivos (Preços Premium), de forma a conseguirmos contribuir para uma redução do impacto económico que esta situação pode ter na carteira do utente. Acreditamos poder ter um papel fundamental, a longo prazo, apresentando-nos como uma das soluções para a manutenção do estado de saúde dos nossos utentes!
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FCSAÚDE UMA EMPRESA DEVIDAMENTE CERTIFICADA E REGISTADA NA ERS COM O Nº 29874. Serviços Clínicos disponíveis: Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia, Terapia da Fala, Nutrição e Osteopatia. Serviços de Bem-Estar disponíveis: Massagens Terapêuticas, Personal Trainer, Yoga (para adultos, grávidas, bebés e crianças, Yoga Terapia) e muito em breve, Meditação. Serviços de Cuidados Especializados: Proporcionamos um serviço de apoio domiciliário, para os nossos utentes idosos e/ou utentes com mobilidade reduzida por deficiência física ou cognitiva, temporária ou definitiva, através de uma parceria sólida exclusiva. Pode ser escolhido o Nº de horas e de dias, dependendo das necessidades.
Este serviço, visa fazer um acompanhamento por parte de um técnico de cuidados domiciliários, que apoia desde tarefas do dia a dia até ao controle da medicação, estímulos cognitivos, estímulos motores, comunicação com a família, entre outras. É um serviço que depende muito da necessidade e, por esta mesma razão (e porque para nós é importante a responsabilidade social) propomos sempre uma avaliação inicial com um(a) técnico(a) especializado(a), para conhecer a realidade do utente e reconhecer as Necessidades Vs Expectativas Familiares A FCSaúde, em consonância com o seu parceiro de referência e excelência, querem garantir transparência em todo o processo.)
Todos os nossos casos são acompanhados e monitorizados, sendo que o nosso objetivo é poder diminuir a afluência hospitalar, diminuir contactos e graus de exposição social, e ajudar todos aqueles que a nós recorrem. Temos tido nas últimos semanas e meses um aumento significativo do número de pedidos, principalmente de Telemedicina e do nosso “Check Up Covid-19”. Numa altura de contenção as pessoas querem ter respostas para as suas dúvidas e inseguranças, associadas a este tema. Procuram nos profissionais de saúde a confiança para a informação, de forma a fazerem uma melhor gestão psicológica, física e social das medidas que devem adotar, dependendo do estado e fases clínicas apresentadas. Que palavra lhe apraz dizer a todos os profissionais de saúde, nas mais diversas áreas, que neste momento lutam diariamente pela saúde de todos os portugueses? Quero demonstrar a minha consideração, respeito empatia e orgulho nos meus colegas médicos, em todos os enfermeiros, profissionais de saúde, administrativos, motoristas, voluntários, forças de segurança e todos os outros que de uma forma ou outra contribuem para o nosso bem-estar, num momento que nos marcará para sempre as memórias. Quero ainda reforçar o papel da vocação e da responsabilidade social que os profissionais de saúde e outros intervenientes apresentam, pondo em risco as próprias vidas em prol de todos os portugueses e estrangeiros a viver em Portugal! Mais que palavras gosto de demonstrar através de atitudes, não havendo nada que possa escrever, que demonstre de forma assertiva, o que esta situação nos veio apresentar como uma grande aprendizagem. Não estamos no momento de avaliar individualidades, mas sim o trabalho de equipa de todos nós. Fazemos cada dia o melhor que conseguimos de forma a apoiar-nos entre todos e passarmos esta fase com menor número de ocorrências possível! O que podemos continuar a esperar por parte da Ferreira da Cunha Saúde para o futuro? Que desafios terão de ser alcançados e ultrapassados? A FCSaúde acredita na qualidade de serviço e trabalhamos todos os dias nesse sentido! Queremos ser um prestador de serviços do utente e dos nossos parceiros, sempre apresentando humildade, transparência, excelência, dedicação, empatia e resiliência, que são caraterísticas da nossa empresa. Queremos apresentar coerência na qualidade da gestão clínica, mas acima de tudo na proteção dos interesses do utente. Procuramos encontrar profissionais que partilhem os nossos valores e podermos estar a nível Nacional brevemente, de forma a poder prestar cuidados de saúde e bem-estar a todos os utentes que nos necessitem! Não acreditamos na venda dos serviços de saúde, mas sim na indicação por necessidade! Esperamos poder encontrar nos nossos utentes parte das respostas de como querem caminhar em conjunto “A pensar no seu futuro”. ▪
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» COVID-19 – O PAPEL DAS MARCAS
“A VERTENTE DE INVESTIGAÇÃO ESTÁ PRESENTE EM TUDO O QUE FAZEMOS” A Revista Pontos de Vista esteve à conversa com Miguel Coelho, Country Manager da Procare Health Portugal, um laboratório farmacêutico nascido em 2012, focado na saúde e bem-estar das mulheres. Saiba mais.
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e que forma proporcionam melhorias no campo dos tratamentos de saúde da mulher? Iniciámos a nossa atividade em 2012, mas somente ao nível da construção do nosso portfólio. O plano estratégico da empresa passava por desenvolver, com base no conhecimento que os seus profissionais tinham da área da Saúde da Mulher, novos tratamentos de base natural ou síntese não química, com indicações muito específicas. Até finais de 2016, estivemos a desenvolver produtos e a estudar as variáveis de evidência de qualidade, eficácia e segurança, que conferem os dados necessários para que os produtos possam tratar as doentes que deles necessitam. A visão da Procare Health é estabelecer-se como um dos principais laboratórios no campo da saúde da mulher. De que forma é que baseiam o vosso desenvolvimento em forte crescimento de produtos e marcas? Como referi, somos uma empresa de Investigação. O nosso maior investimento é no desenvolvimento de produtos e na construção de Evidência Clínica robusta para validação das nossas terapêuticas. Deste modo, atuamos em duas vertentes; asseguramos o estabelecimento e crescimento consolidado dos produtos existentes, utilizando um Plano de Comunicação baseado na Evidência Científica, para o qual reunimos os melhores profissionais, com uma elevada preparação técnico-científica e que trabalham em parceria com os profissionais da Saúde. Por outro lado, procuramos desenvolver novos produtos e melhorar a oferta terapêutica, contando com uma equipa de investigadores, cujo objetivo é isolar o gold standard terapêutico. Em 2019, lançámos cinco novos produtos, graças a um trabalho muito consistente da nossa equipa.
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MIGUEL COELHO
Quais são os projetos em que a Procare Health está neste momento a investir os seus recursos? De entre os diversos planos de R&D, destaco o projeto “Cervix-on-a-chip”. Este programa resulta de uma parceria com a Universidade da Califórnia (UCLA), com a Universidade de Harvard e mais recentemente com uma Universidade no Canadá. Esta tecnologia permite mimetizar num chip especificamente desenvolvido para esse efeito, as células da mucosa do colo do útero, e a partir daí poder testar novos fármacos, sem recurso a experimentação animal e, por consequência, sem necessidade de sacrificar seres vivos.
capaz de eliminar este agente, ou que estudam fármacos existentes que possam ter a eficácia necessária para parar esta pandemia é motivo para nos orgulharmos. Mas também as empresas que alteraram o seu modelo de negócio e estão a produzir os meios de proteção, os aparelhos de deteção, numa palavra, o arsenal bélico para combater o corona vírus merecem ser anunciados como verdadeiros heróis.
Ao longo dos anos, a Procare Health sempre conseguiu identificar necessidades latentes e formular, pesquisar, desenvolver, produzir e lançar gamas de produtos inovadores. Com a propagação cada vez maior do novo coronavírus, causador da doença covid-19, que demandas se alteraram neste sentido na empresa? Estamos a falar de um vírus que, literalmente, fez parar o mundo. Considerando a fase da vida da Procare Health e a sua estratégia de presença global, com atividade comercial em 28 países, esta situação tem um forte impacto no seu crescimento. Sem conseguir antecipar com rigor o tempo que decorrerá até que regresse a normalidade, houve um conjunto de objetivos que foram de imediato definidos. Garantir a sustentabilidade da organização, preservar os postos de trabalho e minimizar o mais possível os efeitos deletérios na gestão da empresa são os drivers das decisões de futuro. A covid-19 trouxe também desafios únicos aos cientistas, tendo muitos suspendido as suas atividades habituais para poderem estudar o novo vírus. Em consequência, considera que o volume de publicações especializadas e de novos conhecimentos tem, por isso, sido avassalador? Esse é o nosso lado humano a revelar-se na sua plenitude. Perante uma emergência, as pessoas unem esforços no sentido de encontrar rapidamente os meios para se defenderem. Felizmente, os grandes desafios da humanidade ensinaram-nos que somos capazes do melhor , e é essa atitude de entreajuda que quero salientar. Saber que tanta gente parou o que estava a fazer para procurar uma arma
"A VERTENTE DE INVESTIGAÇÃO ESTÁ PRESENTE EM TUDO O QUE FAZEMOS, NOMEADAMENTE NA FORMA INOVADORA QUE IMPLEMENTÁMOS NA NOSSA COMUNICAÇÃO, CONJUGANDO AS MAIS RECENTES TÉCNICAS COM ESTRATÉGIAS MAIS CONVENCIONAIS, MAS QUE REVELAM A SUA ABSOLUTA ATUALIDADE"
Respeitando a situação complexa que as pessoas e as empresas vivem neste momento, interessa perceber, que medidas preventivas, adotou a Procare Health, de modo a conter a propagação deste vírus que afeta a vida quotidiana em todo o mundo? Identificamos o isolamento social como um fator decisivo para controlar a disseminação da doença e suspendemos a nossa atividade. Mas, enquanto agentes da saúde, temos que manter um contacto com quem está na linha da frente, com quem convivemos todos os dias ao longo dos anos. Assim, desenvolvemos um Plano de Comunicação com três objetivos específicos a que a nossa equipa se voluntariou de imediato para executar: (i) disponibilidade para tornar mais fácil o acesso aos nossos produtos, facilitando o trabalho de médicos e doentes, criando linhas diretas, mesmo para quem tem menor literacia informática; (ii) assegurar ativamente uma comunicação à sociedade sobre a necessidade de confinamento; (iii) desenvolver instrumentos que permitissem que os colaboradores da empresa, cuja vida é extremamente ativa e exigente, pudessem sentir-se mais ocupados e sobretudo social e profissionalmente úteis. Segundo estatísticas, os portugueses procuram menos informação de saúde online que os europeus. Considera que a informação é uma vacina contra o vírus? De que forma? A informação está hoje ao alcance fácil de todos. Se, por um lado, conseguimos rapidamente saber o que se passa nos quatro cantos do mundo, é crucial termos a capacidade de filtrar os dados a que acedemos. Se a informação pode ser uma vacina, a desinformação representa um vírus quase tão nefasto como este que agora veio habitar o nosso planeta. ▪ 15
"O NOVO PROJETO “CERVIX-ON-A-CHIP”, É UMA TECNOLOGIA PERMITE MIMETIZAR NUM CHIP ESPECIFICAMENTE DESENVOLVIDO PARA ESSE EFEITO, AS CÉLULAS DE MUCOSA DO COLO DO ÚTERO, E A PARTIR DAÍ PODER TESTAR NOVOS FÁRMACOS, SEM RECURSO A EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL E, POR CONSEQUÊNCIA, SEM NECESSIDADE DE SACRIFICAR SERES VIVOS"
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Este será, sem dúvida, um grande passo nos processos de investigação de fármacos e a Procare Health fará parte integrante desta história de avanço tecnológico. A vertente de Investigação está presente em tudo o que fazemos, nomeadamente na forma inovadora que implementámos na nossa comunicação, conjugando as mais recentes técnicas com estratégias mais convencionais, mas que revelam a sua absoluta atualidade.
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APP CA SEGUROS SEM SAIR DE CASA
Sempre de olhos postos no futuro, a Crédito Agrícola Seguros, lançou uma nova aplicação para smartphones de forma a responder ao atual contexto de isolamento social. João Pedro Borges, CEO, fala-nos deste lançamento. Saiba mais. JOÃO PEDRO BORGES
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que podemos encontrar nesta aplicação que surge como forma de combate à propagação do coronavírus? Na verdade, o projeto da nova App CA Seguros nasceu há mais de um ano e tínhamos previsto o seu lançamento no início de 2020. Este era um canal que nos faltava, permitindo que os Clientes estejam mais facilmente ligados à CA Seguros. Entre outras funcionalidades, na App CA Seguros os Clientes podem simular e subscrever apólices de alguns dos nossos produtos e, em caso de acidente, pedir assistência e participar sinistros. No contexto actual, a App evita a necessidade de os Clientes se deslocarem às agências do Crédito Agrícola, facilitando o tão necessário distanciamento social, para combate à propagação do COVID-19. De que forma é que esta aplicação vem reforçar os canais digitais numa altura em que importa evitar deslocações dos clientes ao exterior em virtude do estado de Emergência decretado pela Assembleia da República? A CA Seguros tem vindo a apostar no reforço dos canais digitais, pois permitem ao Cliente executar várias operações de forma mais rápida, segura e cómoda, traduzindo-se numa melhoria dos serviços que prestamos. Privilegiamos o envio por e-mail da documentação das apólices e disponibilizamos no CA Online (solução homebanking do Grupo Crédito Agrícola), acesso a todos esses documentos. Desenvolvemos uma solução digital de aceitação de seguros (eSign), que permite ao Cliente aceitar e validar o contrato em qualquer local que se encontre, no seu telemóvel, sem necessidade de ir assinar papéis numa agência do banco. A nova App CA Seguros reúne algumas destas funcionalidades, e acrescentou outras, conforme referi. Com a nova aplicação, o que podem fazer os clientes da CA Seguros, sem sair de casa? A APP CA Seguros permite ao Cliente ter acesso a toda a documentação e às principais características das suas apólices, podendo também adicionar outras apólices do seu interesse, mesmo não sendo por si tituladas, mediante autorização do respectivo tomador de seguro, também no seu telemóvel. Isto é muito útil, por exemplo, quando o condutor habitual de uma viatura automóvel não é o tomador do seguro. Desta forma, essa pessoa pode solicitar assistência ao automóvel que conduz, e que está seguro na CA Seguros, através da App. Também é possível alterar dados pessoais, pedir informações à CA Seguros, simular e subscrever alguns dos nossos produtos e, nos momentos em que realmente os Clientes precisam que a CA Seguros esteja ao seu lado, a App permite de forma muito fácil e intuitiva
As pessoas e as empresas vivem este momento da propagação do surto do novo coronavírus, Covid-19, de forma bastante complexa, mudando todo o seu quotidiano. Que métodos adotou a CA Seguros de forma a continuar a garantir uma resposta célere e eficiente aos seus clientes? É, de facto, um período complexo aquele que estamos a atravessar, em que empresas e pessoas se tiveram que rapidamente adaptar, por forma a travar a propagação do coronavírus. Numa fase inicial, constituímos um grupo de trabalho para dar resposta às necessidades que surgiram de higiene e segurança dos nossos Colaboradores e Clientes. Divulgámos informação sobre as medidas adequadas à prevenção da propagação do coronavírus, desinfectámos as nossas instalações com o mesmo produto utilizado pelo Metropolitano de Lisboa e que tem uma eficácia comprovada de 30 dias contra o COVID-19, limitámos o acesso às nossas instalações por pessoas externas e acabámos com as reuniões presenciais, recorrendo a videoconferências. Mas rapidamente nos apercebemos que a melhor solução, quer do ponto vista da segurança dos Colaboradores, quer do ponto de vista social, seria colocar todos em teletrabalho, o que conseguimos concretizar na mesma semana em que foi declarado o estado de emergência nacional, pelo Governo. Todos os Colaboradores se ligam por VPN à Companhia e têm acesso a todas as aplicações informáticas de que necessitam para o cumprimento
das duas funções. Asseguramos, desta forma, a continuidade de todos os processos operacionais, com elevados níveis de qualidade. Todos estão activos, recebendo a sua remuneração de forma integral, e ninguém foi colocado em lay-off. Para além da App, os Clientes podem-nos contactar por e-mail ou por telefone. No atendimento telefónico, implementámos uma funcionalidade de call-back. No caso de não ser possível atendermos um telefonema de forma imediata, registamos o número do telefone ou telemóvel que nos ligou, e efectuamos uma chamada de retorno, poucos minutos depois. Temos recebido um feedback excelente nos nossos Clientes e de quem nos tenta contactar, porque as pessoas não estão à espera, neste contexto da pandemia, que as empresas lhes liguem de volta. Asseguramos o call-back a todos as pessoas que nos tentem contactar, e para isso, dotámos todos os Colaboradores com telemóveis da Companhia. Nenhum Cliente ou sinistrado fica sem resposta da CA Seguros. Comprometido com o atual estado de emergência que vivemos, o Crédito Agrícola associou-se à conta solidária SOS Coronavírus, tendo contribuído com um donativo de 50 mil euros. Acredita que o aliar-se a esta iniciativa, o Grupo Crédito Agrícola assume uma posição ativa na transmissão da mensagem aos portugueses, apoiando todos aqueles que estão na linha da frente para reduzir os impactos causados pela pandemia Covid-19? O Crédito Agrícola é um grupo cooperativo que se caracteriza pela sua relação de proximidade e confiança com os seus Clientes e, ao associar-se a esta iniciativa, está a dar o exemplo junto das comunidades locais, está a veicular que todos devemos ajudar os que não podem ficar em casa e estão na linha da frente a combater esta pandemia. Neste sentido, o Grupo CA assume, naturalmente, um papel activo na transmissão desta mensagem junto dos portugueses. É importante acrescentar que as duas seguradoras do Grupo, a CA Seguros e a CA Vida, bem como a FENACAM (Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) também se associaram a esta iniciativa, efectuando contribuições adicionais para a conta solidária SOS Coronavírus. ▪
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pedir assistência e acompanhar o pedido em tempo real ou efectuar uma participação de sinistro. Para os Clientes com o seguro CA CliniCard, a App disponibiliza o seu cartão CA CliniCard em formato digital, sempre pronto a ser utilizado e, através de georreferenciação, permite consultar a rede de prestadores de cuidados de saúde e bem-estar mais próximos, ou numa localização à sua escolha. A App dispõe ainda de uma área de notificações através da qual a CA Seguros vai mantendo os Clientes informados acerca das principais novidades, ou sobre datas a que deve dar atenção, como a data limite para a inspecção do seu veículo automóvel ou para a renovação da sua carta de condução. E não iremos ficar por aqui. Estamos a trabalhar noutros conteúdos para melhorar a App.
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“É ALTAMENTE MOTIVANTE FAZER PARTE DE UMA EQUIPA COMO A DA AEGON SANTANDER”
FOTO: NUNO MADEIRA
Tiago do Couto Venâncio é o CEO da Companhia de Seguros Aegon Santander Portugal que está presente no mercado português desde 2014. Uma empresa jovem em Portugal mas que hoje tem um negócio consolidado, suportado numa oferta diversificada e com forte orientação para o Cliente.
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TIAGO DO COUTO VENÂNCIO
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uando e como surgiu a ideia de abraçar um projeto como a Aegon Santander Portugal? O projeto Aegon Santander Portugal começou a ser desenvolvido em 2014. Nesse ano, participei ativamente nas negociações entre o Santander e a Seguradora holandesa Aegon, em representação do Santander. Em causa estava a aquisição de parte do Negócio de Seguros existente em Portugal da Seguradora. E o desafio foi-me colocado nesse contexto pelos Acionistas. Não foi, por isso, um objetivo que eu tivesse definido, mas antes a resposta a um desafio, que achei altamente estimulante, quer do ponto de vista pessoal, quer profissional, e relativamente ao qual me sinto grato pela confiança que depositaram em mim. Construir do zero duas Seguradoras - Aegon Santander Vida e Aegon Santander Não Vida
que operam com o Banco Santander - foi um processo intenso, mas cinco anos depois, gerimos cerca de 900.000 apólices e um negócio muito diversificado, mantendo sempre o foco no Cliente.
sempre dessa máxima, posso dizer que o meu processo de gestão está baseado na liderança pelo exemplo em busca do bem comum, tendo foco especial em 3 áreas que tenho como objetivo pessoal: Desenvolver, Servir e Cuidar.
Como é gerir uma empresa que por quatro anos consecutivos foi considerada uma das melhores empresas para trabalhar pela Revista Exame? É altamente motivante fazer parte de uma equipa como a da Aegon Santander. Nos Seguros a confiança é um ativo essencial e acho que apenas com uma equipa motivada é possível assegurar a qualidade do serviço que procuramos entregar aos nossos Clientes, excedendo as suas expectativas sempre que possível. A equipa é por isso, o núcleo da nossa atividade e o nosso principal ativo e partindo
Consideram que a excelência dos vossos resultados é o fruto do desempenho de todos. Como descreve o balanço da vossa atividade? Não tenho dúvidas de que os resultados que alcançamos dependem do desempenho de um coletivo organizado em torno de um objetivo comum, que não desiste nas dificuldades e é criativo nas soluções que constrói. Acredito que na Aegon Santander se vive esse espírito. Só dessa forma, podemos dizer que, embora sejamos uma empresa jovem, temos hoje uma oferta consolidada e um leque abrangente de soluções para Clientes Particulares; estamos pre-
Porque que devem os vossos clientes escolher a Aegon Santander? Porque acreditamos na nossa capacidade, vontade e agilidade para os servir melhor. A capacidade por si só não gera ação, a vontade isolada pode não ser suficiente, mas se conseguirmos juntá-las e adicionarmos a agilidade na implementação, o resultado pode surpreender-nos. Um exemplo disso foi o que recentemente fizemos. Perante a pandemia de Covid-19, alargámos serviços e antes mesmo de ser decretado o estado de emergência, comunicámos aos nossos Clientes que podiam fazer consultas médicas online para despiste ou esclarecer dúvidas, sem saírem de casa, evitando o risco de contágio e sem qualquer custo associado. Fizemo-lo para todos os Clientes, mesmo para aqueles cujas apólices não incluíam este serviço, e estendemos a todos os Clientes do Banco Santander. Em conjunto com o Banco, informámos ainda os Clientes sobre as garantias dos nossos seguros que iriam abranger os riscos associados à pandemia. Acreditamos que nestas situações é preciso estar presentes, agilizando soluções. De que forma, proporcionam aos vossos clientes uma oferta diferenciada e personalizada de acordo com as suas necessidades individuais? Acho que nos diferenciamos pela otimização de dois fatores: o podermos conhecer antecipadamente os Clientes a quem nos dirigimos. A Aegon Santander Portugal surgiu para criar uma oferta ajustada ao perfil dos Clientes do Banco Santander, com o objetivo de cumprir as suas expectativas e otimizar a sua experiência. E, por outro lado, o podermos beneficiar da larga experiência que o Grupo Aegon tem no setor segurador e que poderá refletir-se nas nossas soluções, que queremos adequadas aos riscos da vida atual e com recurso a canais que permitam eficiência e proximidade com o Cliente. Como é feito o acompanhamento aos vossos clientes, de forma, a garantir assim a total satisfação dos mesmos?
"ACREDITAMOS NA NOSSA CAPACIDADE, VONTADE E AGILIDADE PARA OS SERVIR MELHOR. A CAPACIDADE POR SI SÓ NÃO GERA AÇÃO, A VONTADE ISOLADA PODE NÃO SER SUFICIENTE, MAS SE CONSEGUIRMOS JUNTÁ-LAS E ADICIONARMOS A AGILIDADE NA IMPLEMENTAÇÃO, O RESULTADO PODE SURPREENDER-NOS"
O acompanhamento é feito de forma articulada com a rede comercial do Banco Santander, essencial na ligação com os Clientes. Queremos contribuir para o reforço dessa relação, para aumentar o capital de confiança que o Cliente deposita no seu gestor. Dar à rede comercial o suporte para que possa prestar um serviço de qualidade continua a ser fundamental. Adicionalmente, temos as nossas ferramentas que desenhámos para servir bem, desde a subscrição à gestão da apólice e dos sinistros, privilegiando os canais digitais. Porque conjunto de princípios éticos e normas de conduta se rege a atuação de todos os empregados da Aegon Santander Portugal? Regemos a nossa atuação seguindo um conjunto de princípios éticos e normas de conduta que se encontram plasmados no Código de Conduta da companhia, que é público e está disponível no nosso site. Destacaria a forte orientação para as pessoas que esses princípios refletem - e de que são exemplo, a igualdade de oportunidades e não discriminação; o respeito para com as pessoas; a conciliação do trabalho e da vida pessoal, promovendo a qualidade de vida dos colabora-
dores e suas famílias – bem como a promoção da proteção do meio ambiente e o desenvolvimento de políticas de responsabilidade social. E queremos que estes princípios se traduzam em acções. Por isso, contribuímos ativamente para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, motivo pelo qual nos associámos à Inclusive Community Forum, iniciativa da Nova SBE e à CADIn. Dizem o que fazem e fazem o que dizem. É através desta transparência e clareza que pretendem caminhar para continuar na linha da frente? Achamos que essa atitude é a única possível se quisermos manter a confiança dos nossos Clientes. Para além disso, é também um atributo que gostaríamos que fosse associado à nossa marca. Mas não podemos ficar por aí, se quisermos um lugar na linha da frente. Teremos também de ter visão, capacidade de inovar, conseguindo antecipar e dar as melhores respostas aos futuros riscos e ao que sejam as principais fontes de insegurança e incerteza dos nossos Clientes, recorrendo aos meios que contribuam para o reforço da proximidade e da relação. Que projetos estão em mente por parte da Aegon Santander Portugal para realizar a curto/médio prazo? O reforço da nossa oferta na área da saúde e o alargamento de serviços a Clientes através de canais digitais são algumas das áreas que tínhamos identificado e para as quais temos projetos em curso que queremos concretizar durante este ano. No entanto, e numa perspetiva mais transversal, não posso deixar de referir que a situação que vivemos atualmente vem reforçar a importância dos seguros como forma de mitigar riscos e de ajudar as famílias e as empresas a fazerem face a situações de especial dificuldade, seja na área da saúde, do equilíbrio financeiro proporcionado pelos seguros de vida, na proteção em caso de desemprego... Na Aegon Santander temo-nos ajustado, acomodando na nossa oferta, garantias e serviços que façam especial sentido para os nossos Clientes nesta fase, e no curto prazo, vamos continuar focados em contribuir com o que sabemos fazer e é o nosso propósito: proteger e cuidar de pessoas, das famílias e do seu património. ▪
19 MAIO 2020
sentes, para contratação, consulta ou utilização de serviços nas principais plataformas do Banco Santander e nalguns canais próprios e contamos com uma boa avaliação por parte dos nossos Clientes quanto aos serviços que lhes prestamos.
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“O NOSSO TRABALHO E EMPENHO NÃO SÃO DE HOJE, SÃO DE SEMPRE” João Torres, CEO da EDP Distribuição, fala-nos da empresa que tem como centro a distribuição de energia e que atualmente, mantém ligados mais de seis milhões de clientes.
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JOÃO TORRES
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uais foram as etapas mais marcantes da vossa história? A EDP Distribuição nasceu em 2000, resultado da fusão de empresas regionais do Grupo EDP que geriam a rede elétrica em Portugal. A sua missão sempre se pautou pela melhoria da qualidade de serviço e pela redução das assimetrias no território. A empresa, regulada pela ERSE, gere as concessões de alta e média tensão (AT/MT), cujo concedente é o Estado, e as concessões municipais de baixa tensão (BT). Nos últimos 16 anos investiu 6,2 mil milhões de euros, reduzindo, 88% o tempo médio de interrupção de energia. O investimento em tecnologia de ponta permitiu apostar na modernização dos sistemas de comando de proteção e controlo das subestações e na automatização e telecomando das redes de AT e MT. Em 2010, a EDP Distribuição lançou o InovGrid, dotando a rede elétrica de equipamentos inteligentes capazes de automatizar a gestão da energia. Este projeto, alinhado com os desafios da transição energética, sustenta a mudança do paradigma do papel do cliente e da gestão do fluxo de energia na rede elétrica, respondendo às necessidades relacionadas com um maior envolvimento dos clientes na gestão dos consumos, a mobilidade elétrica e a
Vivemos tempos desafiantes, em todos os setores, não sendo o energético, exceção. Resiliência, segurança e motivação são as palavraschave para gerir todas as atividades neste tempo de pandemia
capacidade de receber energia gerada pelos microprodutores. Estes são desafios que levam a um reforço na digitalização e tratamento de dados, gestão remota da rede e procura de soluções inovadoras que envolvam os diferentes intervenientes do ecossistema. Hoje assistimos a uma gestão da rede elétrica, em tempo real, de forma totalmente digital, recorrendo a modernas técnicas de inteligência artificial. E porque os seis milhões de clientes (residenciais e empresariais) são o principal stakeholder da nossa atividade, criámos uma área para a sua gestão e melhoria do serviço. Um vetor importante de atuação nos últimos anos tem sido a digitalização desta relação para maior facilidade e conforto no acesso à informação e na execução das atividades, como os pedidos de ligação à rede, reporte de consultos, registo de avarias, deteção de situações de proximidade de vegetação ou furtos. O self-service digital é uma realidade conseguida e em crescimento, através da App, site ou do portal criado para as autarquias. Adicionalmente, já em 2019, criámos uma rede com 23 pontos de atendimento, de norte a sul do país. Hoje, mantêm ligados mais de seis milhões de clientes. Como é que “distribuem” esta ligação de confiança para com quem vos escolhe? O nosso trabalho e empenho não são de hoje, são de sempre. Contamos com o envolvimento e colaboração de 7500 trabalhadores (3000 da EDP Distribuição e 4500 de Prestadores de Serviço) para o cumprimento da nossa missão. A confiança com os nossos clientes é sustentada numa visão integrada, em articulação com as diversas áreas operacionais da empresa, para maior eficiência e satisfação dos clientes. Este é um processo de melhoria contínua. Para os próximos dois anos prevê-se a redução do tempo de execução dos pedidos de ligação à rede em baixa tensão em 45%, o aumento da relação digital em 29%, a identificação e implementação de iniciativas inovadoras (e.g. chatbot) e o reforço da proximidade aos clientes empresariais, cujas reuniões anuais ultrapassam as tês mil. De que forma é que a vossa rede de distribuição de energia tem sido reforçada e modernizada, de forma a dar resposta a novas exigências, como o crescimento demográfico e a consequente evolução dos consumos?
Somos um agente ativo no apoio à transição energética e à descarbonização do consumo de energia. Lançámos em dezembro de 2019 o programa InovGrid 2030, num investimento de 500 milhões de euros para incrementar os níveis de sensorização, supervisão e automatização da rede. Hoje um operador de rede é mais do que um distribuidor de energia e isso requer uma forte aposta no desenvolvimento de redes inteligentes, onde se incluem as energy boxes (EB’s). Em Portugal já instalámos 2,5 milhões destes equipamentos dotados de tecnologia avançada para apoio ao fornecimento de serviços de eletricidade e realização de operações remotas tais como: alterações de potência, configurações tarifárias, ligação, desligação à rede. Estes equipamentos promovem também a participação ativa do consumidor na gestão dos seus consumos, disponibilizando-lhe informação que se traduz em eficiência energética e menor custo. Atualmente, todos estamos a sofrer alterações no nosso quotidiano, com uma paragem quase total do mundo em tantos setores, devido à pandemia do covid-19. Contudo, a energia é algo, que tem de ser sempre assegurado. Como é assegurar a distribuição de energia mesmo em tempos difíceis? Vivemos tempos desafiantes, em todos os setores, não sendo o energético, exceção. Resiliência, segurança e motivação são as palavras-chave para gerir todas as atividades neste tempo de pandemia. Num momento único, como este, foi essencial acionarmos o nosso plano de contingência, permitindo adotar, de forma muito célere, medidas para assegurar o normal funcionamento da nossa atividade. Tomámos precauções extraordinárias para os cerca de 900 colaboradores que se encontram no terreno, reajustámos equipas e continuámos com a nossa missão diária: fazer chegar a eletricidade a todos os consumidores. A EDP Distribuição reforçou as suas medidas de prevenção, de acordo com o Plano de Contingência da Direção Geral de Saúde (DGS)? A seis de março, a EDP Distribuição acionou o seu Plano de Contingência para a Situação de Pandemia e, na segunda semana desse mês, reforçou as medidas, para garantir a continuidade da distribuição de eletricidade, de forma segura e em plena concordância com as recomendações
» COVID-19 – O PAPEL DAS MARCAS "O NOSSO TRABALHO E EMPENHO NÃO SÃO DE HOJE, SÃO DE SEMPRE. CONTAMOS COM O ENVOLVIMENTO E COLABORAÇÃO DE 7500 TRABALHADORES (3000 DA EDP DISTRIBUIÇÃO E 4500 DE PRESTADORES DE SERVIÇO) PARA O CUMPRIMENTO DA NOSSA MISSÃO"
gente foi reorientada por forma a focar-se exclusivamente na substituição de contadores localizados no exterior de casa dos clientes, e também as leituras dos contadores estão a ser asseguradas apenas aos equipamentos que se encontrem no exterior das habitações (80 por cento dos equipamentos de medição inteligente instalados já permitem a leitura remota). Na mesma linha, encerrámos os pontos de atendimento e reforçámos a comunicação institucional ao dispor do cidadão através do site e da App.
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das entidades oficiais. Ajustámos as atividades, colocando em teletrabalho cerca de 2000 colaboradores, e os restantes em atividades operacionais nos centros de comando de rede e instalações técnicas dispersas no país. Consciente da sua responsabilidade em prestar um serviço público à população, fomos ainda mais longe na adoção de medidas excecionais, nomeadamente nos Centros de Despacho, através dos quais são operacionalizadas as redes de AT, MT e BT em todo o território continental. Os acessos, que já eram restritos, tornaram-se mais limitados e alvo de um maior
controlo. As equipas foram redimensionadas e os postos de trabalho reconfigurados para garantir o distanciamento social. Também o abastecimento de materiais e equipamentos para trabalhos na rede durante os próximos meses foi garantido, sem prejuízo do normal fornecimento de energia elétrica. A EDP Distribuição, tem assegurado os serviços essenciais e a distribuição de energia elétrica em todo o país durante esta “quarentena geral”? Quais? A empresa empenhou todos os esforços na reorganização das
equipas para assegurar um serviço essencial como a distribuição de eletricidade, de forma eficiente e segura. No terreno dá prioridade à resolução das avarias nas redes de AT, MT e BT e à execução de atividades que não requeiram a proximidade dos trabalhadores, como a limpeza das zonas de proteção e faixas gestão de combustível. Por questões de segurança, reduziu-se ao máximo o contato presencial: as ligações ou religações à rede estão a ser realizadas sem contacto com o cliente, salvo razões excecionais; a campanha de substituição de contadores por equipamentos de medição inteli-
Qual o caminho da energia que a EDP Distribuição pretende continuar a firmar no mercado para um futuro próximo? A empresa tem adotado estratégias que quer prosseguir: da digitalização, do investimento na modernização dos ativos suportado na transição energética, para uma maior descarbonização da sociedade. Continuamos a investir nos ativos da rede elétrica, confiantes que asseguraremos níveis de qualidade de serviço que nos posicionam como referência na Europa. Defendemos uma gestão integrada das 278 concessões de BT e da concessão nacional de MT e AT, capaz de garantir fiabilidade, segurança e modernidade do sistema elétrico nacional. Acreditamos num modelo de gestão de concessões que tem de ser sustentável, ter em conta os interesses de todos os consumidores, dos municípios e de todo o país e que é essencial que assegure a articulação com a estratégia nacional para a transição energética. É fundamental continuarmos a construir um caminho com base numa análise criteriosa e abrangente do setor, alinhadas com as melhores práticas europeias. ▪
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MATILDE VASCONCELOS
“CONTINUAR A INVESTIR NA EXPORTAÇÃO COMO IMPORTANTE AVENIDA DE DESENVOLVIMENTO”
FOTO: ANTÓNIO MOREIRA GONÇALVES
"ACIMA DE TUDO, A NOSSA MISSÃO E CONCEITO, É TRANSFORMAR OS DESAFIOS COLOCADOS PELOS NOSSOS CLIENTES EM UNIFORMES DE ALTA QUALIDADE, ONDE AS ÚLTIMAS TENDÊNCIAS DE MODA E DESIGN SÃO ALIADAS À QUALIDADE, INOVAÇÃO E CONFORTO DOS NOSSOS PRODUTOS"
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o sentido de contextualizar o nosso leitor, qual é o grande conceito da marca? O conceito da Trotinete não está associado ao fardamento, mas sim à moda. Quem utiliza a farda, não se pode sentir mal com aquilo que veste. A marca cria todo o tipo de produto que as pessoas utilizam diariamente, e isso, deu-nos, ao longo deste tempo, muita elasticidade e muito conhecimento, quer a nível de matérias-primas, a nível de fiting, de todo o conhecimento do produto e de diferentes produtos. Ambas as marcas, Trot e Trotinete, são pensadas para que quem as usa, não sinta que está a vestir um uniforme. Para criança, é uma linha muito casual, na qual estamos orientados para um produto que os miúdos gostam de vestir dia-
riamente, que não sintam que estão a vestir um uniforme, sintam mais que estão a vestir “a camisola da escola”. Na marca de adultos, o conceito é o mesmo. Conforto, fiting e, todos os detalhes, são as medidas necessárias para que as pessoas realmente apostem na Trot e na Trotinete. Acima de tudo, a nossa missão e conceito, é transformar os desafios colocados pelos nossos clientes em uniformes de alta qualidade, onde as últimas tendências de moda e design são aliadas à qualidade, inovação e conforto dos nossos produtos. Somos uma empresa dinâmica e cujo desígnio é fazer sempre mais e melhor. Conseguimos reinventar-nos com base em novos e mais valorizados drives, como o design, a inovação tecnológica e o serviço, tornando-nos cada vez mais internacionais e competitivos, especialmente
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FOTO: ANTÓNIO MOREIRA GONÇALVES
Conversamos com Matilde Vasconcelos, uma mulher empreendedora, apaixonada pelo design e fundadora da Trotinete, uma marca edificada em 1992, que desde a sua génese, tem vindo a perpetuar uma dinâmica promotora de excelência, qualidade e diferenciação. Prova disso, é a forma de como reajustou as estratégias das suas marcas, devido ao surto do Covid-19.Conheça mais.
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"UMA EMPRESA DE SUCESSO NÃO É SÓ AQUELA QUE SE SABE REINVENTAR E INOVAR, MAS TAMBÉM A QUE SE MANTÉM RESILIENTE E PERSEVERANTE PERANTE OS MAIS VARIADOS DESAFIOS. É PRECISO SERMOS APAIXONADOS PELO QUE FAZEMOS E, NÓS, NA TROTINETE & TROT, SOMOS!"
nos segmentos mais exigentes do mercado. Além disso, sentir que os clientes confiam no nosso trabalho é muito importante. O sucesso de uma empresa vai muito para além da gestão financeira. Uma empresa de sucesso não é só aquela que se sabe reinventar e inovar, mas também a que se mantém resiliente e perseverante perante os mais variados desafios. É preciso sermos apaixonados pelo que fazemos e, nós, na Trotinete & Trot, somos!
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Ao longo destes anos, quais foram as principais mudanças que a marca foi fazendo no sentido de aperfeiçoar e chegar a mais clientes? Desde 1992, até aos dias de hoje, muitas coisas mudaram. A Trotinete começou por ser uma empresa têxtil que desenhava, produzia e comercializava coleções de roupa infantil. Prova disso, foi o facto de nos ser proposto por um colégio, após dois anos de atividade no mercado, que desenhássemos uniformes escolares. Foi algo inédito, pois no início da década de 90 eram muito poucos os colégios que tinham uniformes. Não era algo instituído, como hoje o é, pelo que o desafio me pareceu muito interessante. Além disso, garantia à empresa uma estabilidade financeira que foi absolutamente necessária para a sua sobrevivência. A parceria foi um sucesso, e atualmente, esse colégio ainda recorre à Trotinete sempre que é necessário renovar o seu stock de uniformes escolares. Prova de que a relação de parceria estabelecida com os nossos clientes é um dos vetores da empresa. Entretanto, ao longo destes anos, a empresa enveredou pelo caminho dos fardamentos,
tanto para crianças, mas também, para adultos. Desde colégios, uniformes corporativos para adultos em diferentes áreas de atuação profissional, contemplando os setores da saúde, restauração, segurança militar & polícia, hotelaria, e até aviação, são alguns dos principais clientes da empresa. O objetivo é crescer de forma sustentada. Uma forma tão sustentada, que significa que ainda cá estamos ao fim de 28 anos. Fundou a Trotinete e também a Trot. Porquê esta aposta e quais as diferenças de atuação em ambas as marcas? Sim, atualmente, não existe só a Trotinete, mas também a Trot, uma marca para adultos, criada em 2007. Tive a necessidade de trabalhar também a área de adulto, porque o trabalho da marca Trotinete na área de fardamento é muito sazonal. Temos um pico muito grande de trabalho, que começa em maio e termina em setembro/outubro. A marca Trot veio colmatar isso. Ambas com o mesmo conceito, apenas com identidades corporativas de clientes diferentes. Nas duas marcas, a nossa fórmula de trabalho assenta sobretudo no foco no cliente, conquistando assim a sua confiança, preferência e fidelização. Crescemos de forma sustentada consolidando as relações estratégicas com os nossos parceiros, sendo a inovação, a personalização e a customização dos nossos produtos uma marca diferenciadora e sem dúvida, um fator crítico do nosso sucesso até hoje. Qual a relevância que a inovação aporta na vossa orgânica e como é que essa aposta vos
essa oferta. Neste momento já celebramos vários contratos de fornecimento com diferentes Centros Hospitalares em todo o Pais, bem como o IPO´s do Porto e Lisboa. Existem outras perspetivas de negócio atualmente? Se sim, quais? Manter as áreas de negócio “core” e pensar de que forma os uniformes terão de se adaptar, num colégio ou num hotel, para responder a esta nova realidade, incorporando inovação e desenvolvimento. Por outro lado, continuar a apoiar o setor da saúde, diversificando e credibilizando cada vez mais a nossa oferta. Para isso criamos uma nova marca a Trot Medical+. Continuar a investir na exportação como importante avenida de desenvolvimento. O que podemos continuar a esperar da marca para 2020? Dinâmica, versatilidade, qualidade, sustentabilidade. Quais são os principais desafios? Nesta época de incertezas e de grandes dificuldades para nós, o principal desafio é saber ultrapassar esta crise mantendo os mesmos posto de trabalho, assegurar aos nossos colaboradores, fornecedores e clientes que vamos continuar a cumprir com os nossos compromissos… ▪
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tem permitido marcar a diferença perante o mercado? Sempre fui uma defensora "Sempre fui da diferenciação, em que uma defensora da as empresas têm de gerar diferenciação, em que as o seu próprio valor, a sua marca própria, criar empresas têm de gerar o seu independência do trapróprio valor, a sua marca balho a feitio. É aí, que própria, criar independência se cria valor e se faz a do trabalho a feitio. É aí, diferença. que se cria valor e se faz Prova disso, é que muia diferença" tas das vezes somos nós que criamos a imagem das outras empresas. Trabalhamos muito a imagem corporativa de cada cliente. Colocamos um pouco de nós, na imagem daqueles que confiam no nosso trabalho. Dentro de portas, a Trotinete, conta com mais de 30 trabalhadores e aposta fortemente no design. Fazemos a parte toda de modelação, prototipagem, desenvolvimento de amostras, corte etc. Somos nós que compramos e controlamos as matérias-primas e adquirimos todos os acessórios. Se pensarmos bem, os uniformes, são as peças que mais vestimos, as que usamos a semana toda. É por isso essencial que com elas nos sintamos bem, tanto pelo conforto como pelo pró- Covid-19. De que forma é que a marca teve de se adaptar neste sentido? Que medidas teve de prio look. Se para as crianças essa é a característica prin- tomar para continuar presente no mercado? A empresa teve de mudar a estratégia e reajustarcipal destas peças, no que respeita aos adultos, o cuidado é acrescido pelo Feet, ou seja, os -se face às atuais condições do mercado. Os negómodelos têm de ter um excelente corte, para cios tradicionalmente “core” da empresa sofreram que assentem bem. O colaborador tem de se um forte abrandamento como é o caso dos colésentir confortável na sua pele, isso torna-o mais gios e da hotelaria. produtivo e eficiente, assim como trabalhar se O nosso negócio tradicional assenta no desentorna mais agradável. Um uniforme tem de ter volvimento de produtos 100% customizados, essa capacidade de ser intemporal, de se ajus- focados nas necessidades de cada cliente, com tar perfeitamente a quem o veste, como uma forte associação ao conceito de tailor made e com grande versatilidade na combinação número de segunda pele. Para desenhar uniformes para hotelaria, por modelos vs quantidades. Com o eclodir da crise COVID-19, aproveitamos a exemplo, temos de ter em conta vários fatores: primeiro precisamos de conhecer o conceito da oferta que já dispúnhamos de uniformes dirigidos empresa. Depois é necessário compreender quais ao setor da saúde e desenvolvemos um catálogo as funções da pessoa a quem aquele uniforme se complementando essa oferta com EPI’s, produtos destina, e posteriormente ajustá-lo às tendências mais indiferenciados e de produções mais voluda época e ao custo de produção. Só depois é que mosas. nos podemos dar ao luxo de pensar o design proA empresa teve de se adaptar, aproveitando as priamente dito. Ainda assim, faço questão de que competências existentes em modelação e proas peças estejam o mais atualizadas possível, pois dução de amostras para testar novos produtos os colaboradores de uma empresa são a marca da e novas matérias primas. De seguida garantir casa. a conformidade dos seus produtos, obtendo Toda esta preocupação, personalização, resiliên- as certificações necessárias junto do CITEVE e cia e determinação são características chave para garantir a disponibilidade das matérias primas a preços estáveis, o que tem sido um verdadeiro marcar a diferença. desafio num cenário de forte escassez. Qual tem sido o nível de expansão da marca, Passaram a produzir e a comercializar batas de ou seja, estão presentes no mercado nacional e internacional? Ao nível externo, em que países proteção para o Covid-19 para hospitais, tendo realizado, por exemplo, um contrato com o estão atualmente presentes? Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Sim, estamos presentes em ambos os mercados. As exportações têm vindo a representar uma E.P.E. Como está a ser realizado este processo? Como já tínhamos uma oferta significativa de grande percentagem da produção da marca. Os principais mercados da empresa são Portugal, uniformes neste setor, começamos a ser conEspanha e Inglaterra e a aposta permanecerá na tactados por alguns hospitais a perguntar se Europa, pela proximidade. São mercados madu- dispunhamos de oferta de EPI’s porque a necesros, que privilegiam a confeção em Portugal. sidade do sector era extrema. Sentimos que E por isso, queremos apostar no made in Portu- tínhamos de dar o nosso melhor para contribuir gal. É uma das nossas premissas, uma vez que, o para a resolução da crise e daí a iniciarmos o desenvolvimento de amostras foi muito rápido. nosso produto é todo fabricado em Portugal. Desenvolvemos 8 artigos EPI em diferentes teciVivemos atualmente um novo paradigma, pro- dos, descartáveis e reutilizáveis, e depois fomos vocado pela pandemia mundial, associada ao contactando outros hospitais a disponibilizar
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“FABRICAR O TESTE DO CORONAVÍRUS EM MARÇO FOI UM SUCESSO” A Revista Pontos de Vista esteve à conversa com Catarina de Almeida, CEO da Pantest, que é o primeiro e único fabricante português de testes rápidos. Quisemos saber mais sobre a relevância dos denominados testes rápidos, até porque os mesmos vão começar a ter um uso exponencial e isso já se nota, “mas é imperioso que esse aumento na procura seja acompanhado de uma oferta de qualidade”.
CATARINA DE ALMEIDA
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Pantest é o primeiro e único fabricante português de testes rápidos. Antes de tudo e para contextualizar o nosso leitor, quando foi edificada a Pantest e como tem vindo a marca a assumir-se como um player importante no seu setor de atuação? A Pantest foi constituída em 2014, passámos por um processo de grande investimento e de criação de valor para a marca e empresa. Em 2017 obtivemos a autorização de fabrico do INFARMED e em dezembro de 2018 obtivemos o Certificado Internacional de Boas Práticas Internacionais de Fabrico, presentemente estamos junto da ANVISA (entidade reguladora Brasileira) a obter a certificação, bem como junto do Ministério da Saúde de Angola. Foi um longo percurso desde a constituição da empresa até ao reconhecimento internacional da qualidade do nosso produto. Somos pequenos porque optámos por fazer o nosso crescimento de uma forma sustentada. Somos quase uma “boutique” de diagnóstico. Quem nos procura são clientes muito restritos que sabem que querem um produto de qualidade e como atuamos.
Explique-nos um pouco da vossa dinâmica no domínio dos testes rápidos para diagnóstico do novo coronavírus? Qual é a metodologia seguida? Após a validação dos parâmetros de qualidade, uma vez que os nossos testes têm uma sensibilidade e especificidade superiores a 98%, o produto foi registado no INFARMED a 28 de fevereiro, tendo cerca de duas semanas depois começado a comercialização. Desde então temos fornecido testes não só para o mercador nacional, como para o mercado internacional. Aliás acreditamos que uma parte dos nossos testes acabam por ser exportados pelos nossos clientes porque apesar da procura ser imensa no mercado internacional estão a ser pouco usados em Portugal. Damos prioridade ao mercado português, como é obvio, e ao mercado angolano por sermos também angolanos, mas essencialmente interessa-nos divulgar o método e a nossa marca. O teste rápido em si é de fácil execução: a recolha de uma pequena amostra de sangue, a sua colocação no dispositivo, junção de reagente e leitura de resultados em dez minutos. Fabricar o teste do Coronavírus em Março foi um sucesso.
"O teste rápido em si é de fácil execução: a recolha de uma pequena amostra de sangue, a sua colocação no dispositivo, junção de reagente e leitura de resultados em dez minutos”
Quais são as vantagens e desvantagens dos denominados testes rápidos? Os testes rápidos (hoje em dia também denominados por testes serológicos por imunocromatografia) são meios de diagnostico altamente fiáveis e específicos quando de boa qualidade e quando bem executados. São testes com um resultado em cerca de dez minutos e que podem testar de uma forma massiva a população, quer pelo baixo custo deles, quer pela facilidade de execução e tempo até ao resultado. É o teste de primeira linha ideal para situações de emergência. É legítimo afirmar que o método possui algumas limitações e precisa ser realizado no momento certo para ter eficiência? Todos os meios de diagnóstico têm limitações e todos os meios de diagnóstico têm que se feitos no momento certo para ter eficácia e têm a
Em quanto tempo temos o resultado do diagnóstico nos testes rápidos? Entre 10 a 20 minutos.
“OS NOSSOS TESTES COMEÇAM A DAR POSITIVO NO MOMENTO EM QUE O DOENTE TEM O PRIMEIRO SINTOMA, QUE NORMALMENTE É FEBRE E QUE NORMALMENTE OCORRE NO 7º DIA APÓS A INFEÇÃO. PODE OCORRER MAIS TARDE OU MAIS CEDO, VARIA DA CAPACIDADE DE RESPOSTA DE CADA ORGANISMO. NO MOMENTO EM QUE SURGEM OS PRIMEIROS SINTOMAS É SEGURO FAZER UM TESTE RÁPIDO”
Quais têm sido os resultados alcançados? Excelentes. Temos tido um excelente feedback quer ao nível da sensibilidade e especificidade quer ao nível do desempenho do teste quando comparado com outro método de diagnostico como PCR ou ELISA. Em qual estágio da doença deve ser realizado para ter resultados corretos e mais concretos? Os nossos testes começam a dar positivo no momento em que o doente tem o primeiro sintoma, que normalmente é febre e que normalmente ocorre no 7º dia após a infeção. Pode ocorrer mais tarde ou mais cedo, varia da capacidade de resposta de cada organismo. No momento em que surgem os primeiros sintomas é seguro fazer um teste rápido.
Analisando todo o panorama em torno da Covid-19 e dos denominados testes rápidos em Portugal, que comentário lhe merece todo o cenário existente atualmente? É fundamental que se usem produtos de qualidade. É fundamental que seja feita uma verificação documental e que haja uma sensibilização para que os testes sejam apenas vendidos a quem legalmente os pode comercializar. A PANTEST podia vender quatro vezes mais testes do que aqueles que vende, mas não o faria a entidades licenciadas pelo INFARMED e isso não fazemos. É fundamental que se perceba que é um produto simples, mas de uso clínico. Os testes rápidos vão começar a ter um uso exponencial e isso já se nota, mas é imperioso que esse aumento na procura seja acompanhado de uma oferta de qualidade. O grossista tem muita responsabilidade na seleção do seu fornecedor, devendo assegurar-se que o produto tem toda a documentação exigida. É fácil ceder ao critério do baixo preço no momento da compra e menosprezar a existência de licenças e de certificações. Quais são os principais desafios da marca para 2020? O que podemos esperar da vossa parte para o futuro? Estamos numa fase de consolidação do mercado africano e de expansão no mercado nacional e no mercado brasileiro. Ao nível do nosso público alvo durante o ano de 2020 pretendemos focar-nos bastante nas empresas de medicina no trabalho com tiras de urinálise, testes de tuberculose e de sífilis, bem como em testes para deteção de drogas e álcool. ▪
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sua “janela temporal” para serem realizados. Cabe ao técnico enquadrar o meio de diagnóstico a usar no momento ideal, o que implica que os profissionais saibam da oferta do mercado e tenham formação nesse sentido. Aliás a formação é a chave do sucesso e da divulgação. A Pantest preocupa-se muito com a formação, por isso disponibilizamos sempre aos clientes que assim o solicitem formação sobre a execução do teste rápido. Em circunstâncias normais a formação é feita nas nossas instalações, atualmente adaptámo-nos e estamos a fazer formação por videoconferência. Enviamos previamente amostras aos profissionais para que possam depois da formação praticar, para que quando confrontados com a necessidade de executar o teste o façam da melhor forma e com os melhores resultados. Os testes rápidos não são testes inconclusivos. Isso é falso. O teste rápido só é inconclusivo quando foi mal-executado ou tem defeito. No primeiro caso terá que ser explorada nova formação, no segundo caso devem contactar a Pantest e devolver o teste. É também importante frisar que os testes rápidos são para uso por profissionais de saúde, apesar de serem de simples execução. Por esta razão só vendemos a distribuidores de dispositivos médicos que nos apresentem a documentação do INFARMED, o mesmo se aplicando a clínicas e laboratórios de análises clínicas. Os testes rápidos são para uso por profissional de saúde e apenas por estes devem ser manipulados.
“DIRIA QUE PASSEI A ENFRENTAR AS DIFICULDADES E OS OBSTÁCULOS COM MAIS PONDERAÇÃO, SEM ENTRAR LOGO EM PÂNICO, O QUE É FUNDAMENTAL PARA O MOMENTO EM QUE VIVEMOS. A PANDEMIA COVID19 ESTÁ A COLOCAR-NOS A TODOS, SEM DÚVIDA, PERANTE O MAIOR DESAFIO DE SEMPRE. É ESTE O DESAFIO, E COMO EM TODAS AS CRISES, HÁ SEMPRE OPORTUNIDADES” ANA BORBA
GESTORA DO RESTAURANTE PASTANAGA E DA MAXITRADE & CONSULTORIA
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“O QUE NÃO PODEMOS FAZER, NEM FAREI, É PARAR”
FOTO: DIANA QUINTELA
Ana Borba é exatamente um produto de si mesma. Segura dos seus objetivos, assertiva, dinâmica e lutadora, a empresária é também uma mulher de sonhos concretizados, que gere o Restaurante Pastanaga e também a Maxitrade & Consultoria. Conheça mais.
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FOTO: DIANA QUINTELA
uando e como surgiram ambos os projetos tão distintos na vida da Ana? O restaurante Pastanaga aparece em 2016, com a necessidade de ter ‘uma cozinha’ para o meu trabalho de Catering (para embaixadas e empresas de prestígio). E, nessa altura, essencialmente, abri o espaço simplesmente para ter um local onde podia ter mais abertura para o meu projeto de Catering. Durante esses tempos, abri ao público somente para reservas de festas, eventos, e voltava a fechar. Contudo, o tempo foi passando, as ideias e planos foram começando a surgir, e, nos finais de 2017 surge o Pastanaga, aberto ao público. A Maxitrade é uma empresa já muito consolidada, dedicada à venda de máquinas e produtos para a indústria gráfica em Portugal e nos PALOP. Nasce em 2014, na sequência do downsizing da empresa onde o meu sócio trabalhava. E porquê o nome Pastanaga? Pastanaga é uma palavra de origem catalã. Vivi em Barcelona durante muitos anos e uma das palavras que eu mais adorava, era Pastana-
ga, que significa cenoura. Ou seja, um nome que surge de um gosto meu pessoal, mas que acima de tudo, está relacionado com uma das minhas vivências, e também, claro está, com comida. Um nome que foi pensado meramente por uma das minhas brincadeiras, mas que acima de tudo, tem um conceito muito sério e muito próprio. O que podemos realçar, e também, conhecer de cada um destes projetos? O restaurante Pastanaga é um reflexo de mim. É aquilo que eu gostaria de encontrar nos locais onde vou, e que não tenho. Tenho prazer e disfruto do espaço que tenho. Quem me conhece diz que é ‘a minha cara’, retrata-me. É um espaço onde me divirto a criar pratos novos, que refletem o que aprendi nas várias viagens que fiz, e também o que me ensinaram um “sem número” de pessoas que conheci ao longo da minha vida. Neste espaço procuro novos sabores e novas interpretações dos pratos tradicionais. A Maxitrade Trading – Uma trading especializada nos mercados de Angola e Moçambique.
O que não podemos fazer, nem farei, é parar. Não devemos nunca parar porque depois, será muito difícil, recomeçar. Mantermo-nos ocupados é uma mais valia. E eu não tenho parado um único dia
Procuramos ser parceiros dos nossos clientes e estabelecer relações comerciais a longo prazo. Fornecemos produtos de qualidade que nem sempre têm o melhor preço, mas oferecemos mais garantias. Qual é o balanço que faz de cada um, até aos dias de hoje? Quanto ao Pastanaga, o balanço pré - Covid19, é de crescimento constante, evolução, inovação e confiança. Agora, um mês depois,
31 MAIO 2020
ANA BORBA
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é um balanço sobre mudança, e, acima de tudo, adaptação. Na Maxitrade, conseguimos ganhar a confiança de muitos clientes. A instabilidade financeira, nomeadamente em Angola, dificulta a implementação de novas estratégias, que até podem favorecer o mercado local. A baixa de preço do crude veio gerar mais incertezas e neste momento o futuro é imprevisível. Mas como em todos os projetos, adaptamo-nos. Como é que foi conquistando este crescimento em ambas as áreas? Com trabalho e compreendendo os clientes. Ir ao encontro daquilo que os meus clientes precisam. Eles são o meu maior foco de interesse. Sabemos que o Restaurante Pastanaga foi um dos vencedores do prémio (1 garfo),
pelo “Concurso Lisboa à Prova” em 2018, um ano após a sua abertura. O que significou para si, esta conquista? Este concurso foi para mim muito importante porque tinha aberto o restaurante (definitivamente) no fim de 2017, e ganhei este prémio (1 garfo) em 2018. Foi, acima de tudo, para mim um sinal que estava no bom caminho. Fiquei muito surpreendida por ter sido escolhida, porque na altura, o Pastanaga ainda era um projeto muito recente, mas que já tinha críticas muito boas na internet. Tenho muito orgulho nisso, porque desde os primórdios, que o meu restaurante é avaliado em 5/5 desde o ambiente, ao atendimento e essencialmente, a nossa comida. Por isso, este prémio, veio trazer-me imensa confiança, porque vi o meu trabalho e o meu esforço, reconhecidos.
Assumiu em entrevista que foram anos de crescimento muito rápido, anos difíceis em que a sua vida profissional lhe ocupou mais tempo do que o desejado. Contudo, de que forma é que tudo isto contribuiu para o seu crescimento e aprendizagem pessoal e profissional? Diria que passei a enfrentar as dificuldades e os obstáculos com mais ponderação, sem entrar logo em pânico, o que é fundamental para o momento em que vivemos. A pandemia Covid-19 está a colocar-nos a todos, sem dúvida, perante o maior desafio de sempre. É este o desafio, e como em todas as crises, há sempre oportunidades. “Aposto sempre na evolução, que me vai aperfeiçoando”, admitiu. Em virtude da pandemia do Covid-19, neste tempo de qua-
rentena, de que forma, é que reestruturou ambos os negócios? Que conceito/medidas adotaram nestes tempos? No Pastanaga, evoluí, adaptei-me. ‘Reinventei’ o Pastanaga, por assim dizer. Sendo um espaço pequeno, tenho uma estrutura leve, facto que neste momento é uma grande vantagem. A maior parte do meu trabalho era o Catering em eventos para embaixadas e empresas. De momento, está parado. Voltará, é um facto, mas não para já. Assim, alterámos a nossa forma de trabalhar. Virámo-nos para o Takeaway, entregas em casa. Investimos em equipamento de embalar a vácuo para este novo serviço e procuramos novos canais de distribuição. Há um mundo de oportunidades. Também na Maxitrade, procuramos vender um maior número de produtos para clientes diferentes. Temos agora empresa com sede
em Luanda, a Selo Rico-Comércio e Consultoria, Lda. Um nome que nasceu de uma ‘brincadeira’ com um dos meus apelidos (Celorico). Sendo a Ana Borba uma mulher tão positiva e de garra, que tipo de vantagens e mais valias de continuar, encontra no meio desta situação que fez parar o mundo obrigatoriamente? O que não podemos fazer, nem farei, é parar. Não devemos nunca parar porque depois, será muito difícil recomeçar. Mantermo-nos ocupados é uma mais valia. E eu não tenho parado um único dia. Continuamos a trabalhar. Olharei para todas as oportunidades de negócio que respondam aos desafios que se colocam aos meus clientes. Como estão atualmente as suas parcerias que estavam em processo de conclusão? As parcerias do restaurante Pastanaga com os novos pontos de venda, vão avançar logo que seja permitido aos estabelecimentos abrirem. Estamos já a fazer o serviço de takeaway no restaurante Pastanaga assim como as entregas em casa, efetuadas por nós. Tudo o que confecionamos é imediatamente embalado em vácuo, assegurando as melhores condições de conservação e de higiene. No meio de um caos mundial de saúde e
também económico, o que é que se pode alcançar de bom e positivo para quem é empreendedor como a Ana? Sair da crise com um negócio diversificado, resiliente e ágil. Este é um momento de baixar os braços ou de “arregaçar as mangas”? Obviamente que é tempo de arregaçar as mangas. Portugal tem a desvantagem de grande parte do crescimento que teve ser devido ao enorme fluxo turístico. A retoma deste sector vai ser demorada e lenta. Agora somos praticamente só nós, os portugueses, que cá estamos. E mais uma vez, seremos capazes de mostrar o saber de que somos feitos. A nossa garra. Sempre se disse que nos tempos mais difíceis se criam grandes oportunidades. Claro que neste momento, teremos que ter as devidas precauções, para tentar minimizar ao máximo um novo surto de Covid19, mas não podemos deixar de encontrar as oportunidades que esta nova situação gera. Que objetivos estão traçados ou estão por traçar para este ano e o próximo? Tanta coisa! Desde a implementação das novas estratégias de que falei, a projetos que ainda não quero revelar. Contudo, é certo que não parar é o segredo para se alcançar tudo aquilo que desejamos. E eu, nunca paro. ▪
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FOTO: DIANA QUINTELA
“A RETOMA DESTE SECTOR VAI SER DEMORADA E LENTA. AGORA SOMOS PRATICAMENTE SÓ NÓS, OS PORTUGUESES, QUE CÁ ESTAMOS. E MAIS UMA VEZ, SEREMOS CAPAZES DE MOSTRAR O SABER DE QUE SOMOS FEITOS. A NOSSA GARRA. SEMPRE SE DISSE QUE NOS TEMPOS MAIS DIFÍCEIS SE CRIAM GRANDES OPORTUNIDADES”
PONTOS DE VISTA NO FEMININO
“É NA DICOTOMIA, DIVERSIFICAÇÃO E CONTINUIDADE QUE VEMOS O FUTURO DA NOSSA PFS” Eduarda e Mafalda são irmãs gémeas, e estão sempre unidas, até mesmo a nível profissional! Juntas, criaram o projeto Perfect Fit Services, uma junção perfeita que tornou o sonho de trabalharem juntas, bem “real”. Saiba mais.
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uando e como surgiu a ideia de juntas criarem um projeto ambicioso como o Perfect Fit Services? Foi sempre um objetivo comum trabalharmos juntas. Tínhamos esse desejo, desde pequenas. Estudamos sempre juntas, mesma faculdade, mesmo curso e depois de vários anos a viver no estrangeiro, mas em países diferentes, regressamos a Portugal, cada uma na sua altura. Quando nos “reencontramos” no nosso país, decidimos que estava na altura de fazer alguma coisa para tornar esse “sonho” real. A Perfect Fit Services aparece para juntar numa única empresa, as redes que ambas construímos ao longo dos anos em que trabalhámos fora, nos diferentes países e contextos. Assim surgiu-nos a ideia de criar uma empresa dedicada a prestar serviços no âmbito das duas indústrias que mais nos eram próximas. Estávamos bastante bem colocadas nos mercados, a nossa reputação profissional era conhecida e reconhecida, e passo a passo começamos a trazer marcas e empresas para a nossa rede de atividade, não só na promoção e vendas dos seus produtos, como também na procura de fornecedores e gestão de produções, priorizando sempre as fábricas Portuguesas. Não foi programada ao pormenor, mas surgiu da vontade de nos mantermos juntas, aproveitando as nossas valências e experiência profissional até então.
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Quando falamos em Perfect Fit Services, falamos de nove anos de atividade e de experiência em duas principais indústrias, a de produtos para bebés e produtos têxtil/moda. Qual o balanço que fazem deste vosso projeto até aos dias de hoje? No início, qualquer empresa tem à sua frente um conjunto de desafios que muitas vezes parecem insuperáveis. E a nossa também passou por alguns desses momentos, principalmente durante a crise financeira global, mas fomos capazes de os ultrapassar e de consolidar a nossa posição. Um dos objetivos que traçamos enquanto empresárias, era empregar outras mulheres, não só por conhecer de perto as dificuldades socias que consideramos existir para este nosso grupo, mas também por confiarmos em nós enquanto mulheres, intuitivas, dinâmicas e extremamente focadas. E foi exatamente para tentar transpor um obstáculo, que percebemos que estávamos no caminho certo e aumentámos a nossa equipa. Em vez de baixarmos os braços, vimos aqui uma oportunidade de crescer. Neste momento somos cinco mulheres. A nós juntaram-se a Susana Araújo que faz o back office e muitas mais coisas, a Inês Inácio que faz a comunicação e marketing social e a Andreia Costa, que é o nosso braço direito a Norte, ajudando-nos na gestão da parte têxtil. Somos uma microempresa, mas estamos a manter o nosso crescimento.
MAFALDA E EDUARDA TAVARES
O balanço de todos estes anos é positivo, mesmo com os momentos difíceis e desafiantes que passámos. E agora estamos novamente a ser testadas, todas a trabalhar de casa em plena pandemia, com todas as contingências que conhecemos. Incrivelmente, ou talvez não, todos os dias nos temos reinventado e mantemos a convicção de que sairemos desta situação mais fortes. Enquanto pessoas e enquanto empresa.
ção competitiva relativamente a outras empresas idênticas à nossa. Mas temos consciência que o facto de sermos gémeas nos ajuda em muitas ocasiões a quebrar o gelo e a facilitar as interações com os nossos parceiros. O que mais gostam na vossa profissão? Sem dúvida, o que mais gostamos, é o facto de nos rodearmos de parceiros fantásticos, que confiam em nós e com quem fomos capazes de criar relações muito positivas, próximas e de longa duração. O que podemos esperar da Perfect Fit Services a curto/médio prazo? O que é que ainda falta concretizar? Estamos agora numa fase de expansão do negócio. Temos trabalhado sempre como agentes comerciais, mas chegámos à conclusão que precisávamos de correr mais riscos e avançarmos para o outro lado deste negócio, o do distribuidor. Neste momento estamos a concluir os acordos com duas marcas, uma americana e outra israelita, de produtos de bebé que iremos distribuir na Península Ibéria. Estamos a falar B2C, em plataformas online exclusivamente. O comércio online está em franca expansão e nós não pretendemos ficar de fora. É na dicotomia diversificação e continuidade que vemos o futuro da nossa PFS. ▪
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Que tipo de serviços fazem para cada uma destas duas indústrias? Na indústria têxtil/moda trabalhamos com marcas europeias que depositam nas nossas mãos, total confiança. Fazemos a gestão diária das suas coleções e produções, negociamos preços, prazos de entrega, tudo. No fundo somos a cara destas marcas e gerimos todas as expectativas e problemas que surgem. Temos a trabalhar connosco várias fábricas que ao longo dos anos se tornaram mais que parceiros, quase família. Estas fábricas sabem que não só trabalhamos em função dos nossos clientes, mas também em função delas (as fábricas), que nos merecem a maior consideração. E talvez por isso nos apoiem sempre, e nós tentamos sempre retribuir. Na puericultura trabalhamos com algumas marcas portuguesas e também com várias marcas internacionais em quem reconhecemos verdadeira qualidade e precisam de acompanhae com que nos identificamos. Para estas, abrimos mento mais pessoal e de O que mais o mercado português. soluções criativas para Inicialmente marcas alcançar os seus objegostamos, é o facto de desconhecidas, que tivos. nos rodearmos de parceiros necessitam de grande E como o nosso trabafantásticos, que confiam trabalho na promolho lá fora foi sempre em nós e com quem fomos reconhecido, gozamos ção e implementação capazes de criar relações de uma reputação no nosso mercado, já sem mácula, o que bastante consolidado muito positivas, nos ajuda bastante! June maduro. E aqui trapróximas e de longa balhamos diretamentando a isto uma equipa duração concisa e muito profissional te com as lojas, com o como a nossa, temos a garanretalho tradicional no país todo. Fazemos toda a parte de tia de um trabalho muito próximarketing e comunicação, sobremo, em que procuramos satisfazer todas as necessidades e desafios que nos tudo a nível do marketing digital. Damos são colocados pelos nossos clientes. formação às lojas, fazemos workshops para famílias e clientes, participamos em eventos, procuramos parcerias que ajudem a divulgar as marcas, etc... no Como é serem sócias uma da outra? É fácil difundo gerimos todas as marcas da nossa carteira ferenciar o lado pessoal do lado profissional no como se fossem nossas. E sempre com um cunho vosso caso? pessoal na sua representação. Tentamos sempre que o lado pessoal não interfira no nosso dia a dia profissional. Quem traQuais são os tipos de empresas/marcas que rebalha connosco só não se esquece que somos irmãs, porque isso é impossível, por sermos correm aos vossos serviços? fisicamente iguais... Para nós, e porque conheceNormalmente são marcas de gama média alta que nos procuram, que se querem assegurar que mos muito bem uma a outra, vemos aqui uma são representadas da forma mais eficiente e eficaz grande vantagem: conseguimos facilmente criar em Portugal. Por norma são menos conhecidas sinergias positivas que nos colocam numa posi-
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“EU SOU HÁ MUITOS ANOS A NORSECUR” Rosário Amorim é Sócia-Gerente na Norsecur – Mediadora Seguros do Norte. Uma mulher de garra, que nunca cruzou os braços e que agarra cada desafio como sendo único. Saiba mais.
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uando se deu o início desta atividade profissional na área de seguros particulares e empresas? A minha atividade no setor da mediação de seguros iniciou na década de 90 quando passei a colaborar com o então diretor comercial da empresa em que trabalhava e que era o responsável pela carteira de seguros dessa mesma empresa. Inicialmente e durante muitos anos, a Norsecur foi exclusivamente uma mediadora cativa de um grande grupo industrial português, a sua carteira era composta pelos seguros da empresa desde a frota automóvel, aos patrimoniais, acidentes de trabalho, responsabilidade civil, enfim todos os seguros obrigatórios e facultativos associados a uma empresa , assim como alguns seguros particulares mas todos ligados a elementos da administração e direção da empresa. Em 2010 o diretor comercial aposentou-se e naturalmente fiquei com a responsabilidade da gestão da carteira da Norsecur . Passado pouco tempo tornei-me sócia-gerente da Norsecur e desde aí a mediação de seguros passou a ser a minha atividade principal, pois durante muitos anos conjuguei as funções de gestão de clientes do canal HORECA com a mediação de seguros.
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De onde surgiu o gosto pela mediação de seguros? Porquê a aposta nesta área? A atividade seguradora surgiu no meu percurso profissional com a necessidade de alguém assistir o responsável da carteira de seguros da empresa onde trabalhava, por ter sido uma opção aceite pelas partes interessadas, por ter tido a sorte de ter apreendido com uma pessoa que estava sempre pronta e disponível para me explicar os meandros dos seguros e porque consegui responder ao que era esperado de mim e finalmente por ter sido mais tarde aceite a minha proposta em me tornar sócia e gerente da Norsecur. Todos estes factos associados ao reconhecimento necessário, com muito trabalho, dedicação e bons resultados, permitiram que chegasse á posição atual com o crescimento e a diversificação da carteira de clientes da Norsecur . Realmente nunca fez parte dos meus planos trabalhar em seguros. Sempre quis ser professora de educação física ou educadora infantil, mas a vida foi-me apresentando outras oportunidades pelas quais só posso estar grata. Faz parte de mim fazer, com competência e eficiência, as tarefas que nos são atribuídas, e se for possível com satisfação e realização pessoal. Só assim conseguimos responder ás nossas expetativas e dos outros e acima de tudo prestar um bom serviço aos clientes, que são a base fundamental de qualquer negócio. De que forma é que a Norsecur apresenta soluções adequadas às necessidades de cada cliente, visando a proteção particular e de negócios? A Norsecur está situada geograficamente em Águas Santas no Concelho da Maia, mas temos
ROSÁRIO AMORIM
clientes em vários pontos do pais para além do Grande Porto, Trás os Montes, Minho, Centro, Lisboa e Algarve. Temos uma carteira de clientes muito diversificada. Atualmente temos cerca de 750 clientes particulares e 65 empresas. Para conseguirmos apresentar aos nossos clientes e potenciais clientes a solução mais adequada às suas necessidades, temos que comunicar, esclarecer, perguntar, saber quais as preocupações que têm, e quais as coberturas que gostariam de contratar para que em caso de imprevisto se sintam realmente protegidos e seguros. Mesmo nos seguros obrigatórios temos que ter o cuidado de conhecer o nosso cliente, porque uma cobertura especifica pode mudar toda a experiência desse cliente relativamente ao sector dos seguros. A mediação de seguros é muito mais do que o ato de vender seguros, é uma área que nos permite um relacionamento próximo com os clientes enquanto indivíduos e só com este tipo de postura é que conseguimos ter mais de 90% de retenção de clientes, o que é uma coisa absolutamente extraordinária e da qual nos orgulhamos muito. Como é que na Norsecur, garantem um serviço de excelência focalizado no cliente, de forma a preservar a sustentabilidade da empresa? O serviço de excelência focalizado no cliente que passa, como já referi pela preocupação de conhecer as suas necessidades, abrange também na Norsecur uma continuidade através da nossa disponibilidade e de uma gestão baseada em valores
Considero que uma das vantagens da experiência que a vida nos dá, é a capacidade de aceitar o que nos é possível fazer, mas fazê-lo da melhor maneira com a preocupação de melhorar, de apreender, de questionar e de crescer
como a responsabilidade e a seriedade, a competência profissional e conhecimento do negócio e do mercado. Temos o cuidado de não nos relacionarmos com o cliente só na altura na venda, do pagamento anual e na ocorrência de sinistros. Parabenizamos os nossos clientes nos seus aniversários, enviamos no Natal e no Verão uma pequena lembrança a todos os clientes, fazemos sorteios de convites para concertos musicais e outros espetáculos, temos um tratamento diferenciado para os nossos clientes. Sempre que conseguimos que um cliente saia da Norsecur satisfeito é um carimbo de excelência no serviço ao cliente e de objetivo cumprido no final do dia. A Norsecur tem vindo, ao longo dos anos a crescer de uma forma sustentável. Conhecemos bem as nossas forças, sabemos mante-las e obter retorno
A realização pessoal e sucesso profissional são muito importantes para si. É possível conjugar estes dois critérios? De que forma? Numa atividade como a mediação de seguros e particularmente no caso da Norsecur, é muito difícil distinguir a empresa do indivíduo. Eu sou há muitos anos a Norsecur. Principalmente desde que alargamos a nossa carteira de clientes e que saímos da sede da empresa onde nascemos e da qual continuamos mediadora cativa, para uma loja com atendimento ao público em geral, a Norsecur passou a ser reflexo da minha maneira de estar e ser na vida. Tive mais uma vez, a sorte de contratar uma colaboradora que está comigo há dez anos e que partilha dos ideais e dos valores que fazem o dia a dia da Norsecur. A conjugação da realização pessoal e do sucesso profissional tem sido fácil se olhar para o resultado
final e a cada contrato novo associar um cliente feliz, o objetivo tanto pessoal como empresarial foi cumprido. Para além de ser uma mulher no mundo do empreendedorismo, quem é a Rosário Amorim? Como se descreve? Como já referi o meu percurso de vida foi muito diferente do que eu pensaria que ia ser, mas se voltasse atrás provavelmente faria tudo igual. Tenho 53 anos e uma vida cheia de tristezas e alegrias, desgostos e surpresas, saudades e entusiamos, tive a felicidade de ter dois filhos, a dor profunda e incalculável de perder o mais novo, mas com o apoio da família, dos amigos e com o amor do meu filho mais velho continuei a andar para a frente. Não gosto de discussões ou de confrontos. Gosto de trabalhar e de ser útil. Gosto de estudar e investir na minha formação, o que continuo a fazer com alguma regularidade porque entendo que são momentos para refletir, aprender, relembrar e simultaneamente com grande impacto motivacional e de atualização na gestão da Norsecur. Sou muito grata por ter uma família unida e amiga, por ter bons amigos e por ser a Avó do meu querido neto de dois anos que veio colar o meu coração. Considera-se realizada com aquilo que faz? O que ainda falta fazer enquanto mulher e profissional? Considero que uma das vantagens da experiên-
cia que a vida nos dá, é a capacidade de aceitar o que nos é possível fazer, mas fazê-lo da melhor maneira com a preocupação de melhorar, de aprender, de questionar e de crescer. Através da Norsecur e do meu trabalho sei que consigo ajudar os outros, sei que tenho as ferramentas para suavizar situações graves e muitas vezes dramáticas, sei que a Norsecur através do nosso serviço é um ponto de apoio e que os nossos clientes se sentem seguros em recorrer à nossa ajuda, por isso é impossível não me sentir pessoal e profissionalmente realizada. Profissionalmente espero sinceramente que a Norsecur consiga manter este rumo de crescimento e de diferenciação. Gostava muito de ter um espaço próprio para a Norsecur pois acredito que iria contribuir largamente para o crescimento do negócio e ainda estou à procura da fórmula mágica para aumentar a carteira substancialmente relativamente a clientes empresariais. A nível particular e como mulher, espero que o Mundo caminhe em direção a uma igualdade justa e equilibrada entre todos independentemente do sexo, raça ou credo, que sejamos capazes de valorizar o que temos, de preservar, de pensar no futuro das gerações vindouras e que seja possível aos governantes de um modo geral, iluminarem-se e despertarem para o que realmente é importante. Que o poder verdadeiro seja o dos laços humanos e não das contas bancárias e da vaidade. ▪
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e por isso temos apresentado resultados positivos, mas no mundo dos seguros a volatilidade associada á carteira de clientes é uma preocupação. É muito fácil, e ainda bem, mudar de mediador de seguros e num espaço de dois anos uma carteira pode alterar drasticamente. É por isso que quando trabalhamos num crescimento sustentável para além de estarmos a apostar no futuro preservando as condições socioeconómicas da empresa e do que nos rodeia, estamos a optar por uma gestão flexível, tentando sempre antever tendências, e valorizando cada vez mais duas vertentes essenciais: a satisfação dos clientes e o negócio digital através por exemplo das redes sociais e outras ferramentas tecnológicas. Associada a sustentabilidade a Norsecur tem como ADN a responsabilidade social. Não faz qualquer sentido existir empresas que não estejam inseridas na sociedade que as rodeia. A Norsecur tem um papel ativo na comunidade através de apoios ao desporto, à cultura, a associações sociais, à participação em eventos de solidariedade e mais uma vez com o enorme prazer de termos sempre a colaboração dos nossos clientes, como por exemplo na época natalícia que desde sempre organizamos recolha de prendas, bens de primeira necessidade ou géneros alimentícios para determinada instituição diferente todos os anos, e os nossos clientes contribuem com enorme generosidade.
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O EXEMPLO DE “COMEÇAR DO ZERO” Carminha Loureiro, é o exemplo que é possível começar uma vida do zero, e alcançarmos aquilo que mais desejamos, através de esforço e muita dedicação. Hoje, é Partner da Asterios, uma empresa de consultoria tributária e jurídica, sediada em Genebra, Suíça. Saiba mais.
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omo todas as histórias têm um início, gostaríamos de saber quem é a Carminha Loureiro? Como é que se descreve? Sou uma pessoa muito simples e humilde, mas, no entanto, considero-me uma guerreira, uma vez que a minha vida não foi nada fácil. Nasci em Resende, uma pequena vila de Portugal e fui criada pelos meus avós paternos após a morte do meu pai, quando tinha cinco anos. Tenho um irmão mais velho que ficou a viver com a minha mãe. Decidi vir para Genebra ao 16 anos, contra a vontade dos meus avós, ficaram mesmo muito chateados, mas sou como a minha avó Angelina, com um espírito guerreiro sem medo de trabalhar, tinha que sobreviver, aqui, sozinha.
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O que pode ser contado sobre o seu percurso profissional até aos dias de hoje? O meu percurso começou com alguma dificuldade claro, o meu primeiro emprego foi de babysitting e limpeza em escritórios durante vários anos, depois fui rececionista numa central de táxis e numa loja de decoração, não tinha muita escolha, precisava de dinheiro para comer e para as despesas essenciais, uma vez que, não tinha ajuda de ninguém. Durante muitos anos trabalhei sem descanso algum, para poder pagar os meus estudos. Não me importo de contar a minha história, tenho muito orgulho por tudo o que passei, assim poderei ser um exemplo para quem quer correr atrás dos seus sonhos. Aconselho a que não desistam, porque podemos começar por baixo, e acreditem que, com força de vontade, empenho e muita coragem, podemos conseguir atingir o nosso objetivo. O meu percurso profissional mudou muito na altura em que fazia limpeza, à noite, num escritório, em que a proprietária a D. Lee WELSH, inesperadamente falou comigo, perguntou como era possível uma “criança”, (na altura tinha 20 anos), que deveria estar a estudar, estar a limpar um escritório durante a noite. Ficamos pelos menos 3 horas a falar da minha vida, e ao fim dessas horas, contratou-me, dizendo-me que
CARMINHA LOUREIRO
poderia continuar na mesma, com os meus estudos de direito. Foi um dos momentos mais felizes da minha vida, pela primeira vez, alguém se interessou por mim e ajudou, dando-me uma grande oportunidade. Foi o meu anjo da guarda e até hoje, somos muito amigas. É Partner da Asterios. Quando surgiu a ideia de abraçar este projeto? A ideia na verdade veio dos meus clientes, que já há muito tempo
diziam-me que era tempo de me lançar sozinha, que tinha todas as capacidades para o fazer, mesmo sendo uma mulher. Como é ser Partner de uma grande empresa de contabilidade e assessoria jurídica, tributária como a Asterios? Bom, acima de tudo, a Asterios é fruto de um conjunto de profissionais nas diversas áreas de consultoria tributária e jurídica.
Ser partner é uma grande responsabilidade, tendo em vistas as diferentes leis existentes em cada país e antecipar, mas também, um grande desafio, para mim. É um orgulho poder satisfazer as necessidades de clientes internacionais que nos procuram, para realizar da melhor forma os seus negócios. Ser partner, também preenche novas ambições e realizações profissionais, nomeada-
Quais são os grandes desafios enquanto Partner desta empresa? Acima de tudo, o ambiente empreendedor. É um ambiente muito semelhante e ao mesmo tempo muito complexo/diferente de um país para outro. Outro dos maiores desafios é a adaptação dos nossos conhecimentos e habilidades de acordo com todas as situações, sejam antigas ou futuras. Temos de estar sempre em constantemente evolução. Por fim, outro grande desafio é a formação das nossas equipas, mas também a transmissão do nosso « savoir faire » aos nossos clientes! Porque linhas estratégicas se rege a empresa, de forma a distinguir-se dos seus players? As estratégias baseiam-se nos nossos valores que são comuns à maioria dos nossos colegas na profissão. Mas se eu tivesse que evidenciar aquelas que nos caracterizam melhor, eu diria que são os nossos valores humanos e o nosso multiculturalismo, que nos permite identificar melhor as necessidades e as expectativas dos nossos clientes.
O que mais gosta no seu trabalho? Considera-se realizada com as suas escolhas profissionais? O que mais gosto no meu trabalho, é o contacto direto com os clientes que pretendem investir e encontrar todo o tipo de soluções para esse efeito. Considero-me 100% realizada. Acordo todas as manhãs com um sorriso, só de saber que vou trabalhar. Quais os projetos a curto/médio prazo para a Carminha, enquanto mulher e profissional? Enquanto mulher, gostaria de realizar dois projetos. Um deles, a criação de uma fundação de ajuda a crianças abandonadas e maltratadas. Faz-me pensar um pouco na minha infância, desde que o meu pai morreu até ir morar com os meus avós. Tive muita sorte deles existirem e cuidarem de mim, mas, infelizmente, nem todas as crianças têm essa sorte. A outra, não poderia deixar de ser, uma fundação para ajudar os idosos com necessidades, em homenagem aos meus avós. A nível profissional é continuar a desenvolver e fazer crescer a Asterios em outros países (para além da Suíça), como por exemplo, o Dubai, Portugal e Israel. ▪
"GOSTARIA DE AGRADECER À SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE RESENDE ( AO DR. JAIME E A TODOS OS FUNCIONÁRIOS ) PELO CARINHO QUE DERAM À MINHA AVÓ. IGUALMENTE AO SR. JORGE DUARTE, PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO JOÃO DE FONTOURA. E POR ÚLTIMO, AO MEU TIO TONECO. GRAÇAS A TODAS ESTAS EXCELENTES PESSOAS MENCIONADAS, A MINHA AVÓ PÔDE VIVER 90 ANOS. OBRIGADA."
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mente ver resultados alcançados em nome dos nossos clientes!
PONTOS DE VISTA NO FEMININO
“OS PORTUGUESES PODEM CONTAR SEMPRE CONNOSCO” A Revista Pontos de Vista conversou com Carla Esteves, Diretora Executiva da Cooperativa Unimark e Diretora da Sociedade Aqui é Fresco. Como tem sido o seu percurso? Conheça mais de uma mulher realizada a nível profissional e que acredita que este este é momento do comércio de proximidade.
CARLA ESTEVES
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arla Esteves é a Diretora Executiva da Cooperativa Unimark acumulando, ainda, a função de Diretora da Sociedade Aqui é Fresco, a maior rede de retalho de proximidade de Portugal. Quando é que decidiu abraçar estes desafios? Entrei na UniMark em outubro de 2011, empresa na qual permaneço até aos dias de hoje. Ao longo do tempo que já levo de colaboração com a UniMark, as minhas funções dentro da empresa foram evoluindo. Comecei como Gestora de Projetos e, em março de 2017, participei ativamente na constituição da Sociedade Aqui é Fresco, entidade composta pela maioria dos associados UniMark que operam e exploram, direta ou indiretamente, uma rede de estabelecimentos comerciais de retalho independentes que, sob sua coordenação e supervisão, exercem a atividade de venda ao público de bens de consumo sob princípios de comercialização uniformes e que funcionam com um conceito e a imagem designada pela
insígnia Aqui é Fresco. Já em janeiro de 2019 fui promovida a diretora executiva da UniMark e da Sociedade Aqui é Fresco. Complementarmente, e desde março de 2019, faço, igualmente, parte dos membros da direção da ADIPA (Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares). Apresente a marca e o universo Aqui é Fresco. A rede “Aqui é Fresco” é constituída por cerca de 800 lojas de proximidade independentes, distribuídas por todo o país, em que o retalhista não tem qualquer custo de adesão ou franquia. O objetivo principal da rede é ganhar dimensão, aumentar competitividade, dinamizar as vendas e melhorar a qualidade do serviço prestado. Só assim é possível competir com as grandes superfícies, levando aos locais, onde a maioria dos grandes empresários acredita não valer a pena investir, os melhores preços, sem nunca descurar a qualidade. Estamos nesta área de negócio porque gostamos do que fazemos, estamos neste mercado para servir e ajudar pequenos, médios e grandes empresários a fazer do comércio de proximidade muito mais do que o simples ato de vender. Nascemos no comércio de proximidade e servimos o comércio independente. A relação existente entre a Sociedade Aqui é Fresco, associados e aderentes é prova disso mesmo. Uma relação de confiança, criada ao longo dos anos de trabalho, construída com base na transparência e respeito mútuo e que, hoje, nos permite dizer, com segurança, que o cliente é
um amigo. Não duvido que é, igualmente, um traço diferenciador que nos distingue dos restantes operadores. O Aqui é Fresco é, atualmente, a maior rede de comércio independente de Portugal. Estou em crer que este é momento do comércio de proximidade. Está na moda e, ao contrário do que se possa imaginar, não é apenas a população mais idosa que procura este canal. Cada vez mais, os jovens recorrem ao comércio de proximidade. As gerações mais novas, Millennials ou Geração Y, como se convencionou chamar, não querem perder tempo com as compras do mês. Decidem no momento o que vão comprar, o que vão jantar, entre outros. Por estarmos atentos a estas tendências, temos tido a constante preocupação de adaptar a oferta às exigências dos novos consumidores. O mesmo se passa com a atual situação de pandemia que estamos a viver, trazida pelo Covid-19. A contingência atual de mobilidade e o desconforto das grandes filas fazem com que o consumidor português evite desperdiçar muito tempo nas suas compras, optando, assim, por locais mais pequenos. Não só pelo facto de ser mais rápido e cómodo, mas, acima de tudo, porque se sente mais seguro. Podemos ainda acrescentar, com bastante orgulho, que a preocupação com a manutenção dos preços baixos, principalmente numa situação tão particular como a que estamos a viver, é uma constante. Continuamos a promover os nossos folhetos e, com eles, os melhores preços. A especulação não faz parte do nosso ADN. Podemos, pois, afirmar com segurança que os
portugueses podem contar sempre connosco. Qual a missão da Carla Esteves para com a Unimark e Aqui é Fresco? A palavra “missão” significa aquilo que deve ser feito: um compromisso. A nível individual, encontro-me perfeitamente alinhada com os propósitos da UniMark e, em plena sintonia, queremos levá-la mais além, assim como alargar a abrangência da mancha de loja Aqui é Fresco a nível nacional. Sempre, e de forma incontornável, com o apoio da minha equipa. Afinal, e como diz a sabedoria popular, “sozinhos vamos mais rápido, juntos vamos mais longe”. É esse o nosso propósito, reforçar o reconhecimento que o mercado tem por estas duas grandes empresas e levar o que de melhor o comércio de proximidade tem para oferecer a todos os que o preferem, independentemente de onde se encontrem. Como é que a Carla Esteves se define enquanto mulher e profissional? Considera-se uma mulher realizada? A nível profissional, sou organizada, minuciosa, ligo muito ao detalhe, ao pormenor. Ao longo do meu percurso, abracei vários desafios, daí a minha forte orientação para atingir resultados, rápida capacidade de tomar decisões, forte espírito de liderança e uma boa gestão de equipas em prol dos objetivos que estão definidos pela Sociedade Aqui é Fresco e pela Unimark. Sou, de facto, uma mulher realizada a nível profissional. ▪ LER NA INTEGRA EM WWW. PONTOSDEVISTA.PT
BREVES
A Canon Europa acaba de lançar uma plataforma online e gratuita chamada Canon Connected. Lá, os amantes de fotografia e vídeo poderão aprender ou inspirar-se com vídeos criados pelos embaixadores da marca. Há dicas, truques e tutoriais, criados pelos embaixadores, bem como por videógrafos, especialistas e influenciadores de toda a Europa. Dessa lista fazem parte Daniel Etter, fotógrafo vencedor do Prémio Pulitzer; Ulla Lohmann, fotógrafa de expedições e documentários; e Wanda Martin, que explica como organizar um estúdio em casa. Há ainda vídeos de Richard Walch, especialista em fotografia de desportos radicais; e de Helen Barlett, que se dedica a retratos de família, e dá dicas sobre como fotografar crianças irrequietas.
LOJAS E MARCAS
As novas máscaras portuguesas reutilizáveis são iguais para pais e filhos Dora Guimarães herdou da mãe o gosto e jeito pela costura. Por isso, quando começou a receber pedidos de amigos e vizinhos para criar máscaras protetoras não teve de pensar muito tempo — pegou em todos os utensílios necessários e começou a produzir as propostas. “A verdade é que idealizar peças, cruzando padrões, tecidos e pequenos detalhes diferenciadores é o que melhor sei fazer”, conta a bracarense. O resultado desta experiência está à venda na loja online da sua marca homónima e tem sido um sucesso. Afinal, as máscaras são bastante diferentes das habituais, com tons e padrões chamativos — e muitas delas levam apliques como lantejoulas,
laços “e outros pormenores que já são assinatura da marca”. “Comecei por fazer algumas máscaras de teste primeiro. Segui todas as recomendações oficiais. Para o exterior testei 100 por cento algodão e poliéster. Para o interior usei um cetim de contacto mais agradável com a pele. Além disso, pus um elástico de três milímetros para um conforto extra na orelha. E há um detalhe: um bolso interior para a colocação do filtro”, explica. As propostas — que são reutilizáveis e podem ser lavadas na máquina a uma temperatura de 60 graus centígrados — têm uma mais-valia: existem iguais para pais e filhos. Há acessórios entre os 12,50€ e os 15€, dependendo dos apliques. Os portes de envio já estão incluídos no preço.
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Canon lança plataforma gratuita com dicas sobre fotografia e vídeo
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“TUDO É CONSIDERADO IMPOSSÍVEL ATÉ ACONTECER” “Somos criadores e engenhocas com a capacidade de fazer muita coisa a partir de pouco”. E é desta forma simples, mas assertiva que Marta Pires, Partner & Manager Will Creative Consulting, nos explica o que é a Will. Fomos conhecer esta marca que está presente no mercado desde 2013 e que cuida de cada projeto como se fosse o primeiro.
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uando foi edificada a Will Creative Consulting e de que forma é que a marca tem vindo a promover uma dinâmica inovador e promotora de valor ao mercado? A Will é um estúdio criativo a inventar desde 2013. Somos criadores e engenhocas com a capacidade de fazer muita coisa a partir de pouco. Criamos e construímos as nossas ideias, no nosso espaço, constituído, por mentes fervilhantes de ideias e conceitos, computadores, martelos e pinceis. Temos uma vocação genuína para projetos especiais, únicos, pensados à medida para aquela marca, aquele espaço e momento. Cuidamos cada projeto como se fosse o primeiro e aportamos um elemento surpresa a cada proposta. Acreditamos, tal como Nelson Mandela, “tudo é considerado impossível até acontecer”. A Marta Pires assume a posição de Partner & Manager da marca. Assim, começaria por lhe perguntar como se deu início a este desafio e que balanço é possível perpetuar da sua liderança? Há sete anos ganhou forma a minha vontade, enquanto gestora e empreendedora, de iniciar um projeto próprio juntamente com o meu marido Paulo Gouveia, designer. Em pouco tempo a Will já trabalha marcas como Porto Ferreira, Symington, Porto Cruz, Mateus Rosé, Niepoort, Super Bock e outras. O balanço é muito positivo, o nosso esforço, entrega e criatividade está no resultado dos nossos trabalhos, prémios e feedback dos clientes.
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O que é mais desafiante para si neste cargo? O meu desafio como líder é conseguir que a Will contribua para que o mundo seja um pouco melhor. Isto significa entrega personalizada a cada cliente, o cuidado com os fornecedores e parceiros, o carinho com os colaboradores e estarmos atentos a tudo o que nos rodeia, com humanidade e sustentabilidade. De que forma é que diariamente procura
lução de problemas, adaptação à mudança e espírito de equipa.
MARTA PIRES
marcar a diferença e ter assim impacto no quotidiano da marca e das pessoas que compõem a mesma enquanto líder? É uma pergunta pertinente, que se impõe ainda mais nos dias incertos desta pandemia. Assim, mais do que nunca, impõe-se uma liderança presente e consciente. Na minha ótica o líder deve ser o primeiro a dar o exemplo, em palavras e ações, colocar-se no lugar do outro, fazer com que todos se sintam envolvidos e façam parte da solução. Ao longo do seu percurso, que momentos ou aspetos considera fulcrais para o seu crescimento pessoal e profissional e de que forma foram os mesmos fundamentais para que hoje tenha capacidade de responder aos desafios diários da sua função? Ao longo do meu percurso assinalo as bases sólidas que começaram na escolha do curso e mestrado em gestão, com passagem pela Universidade de Louvain la Neuve, Bélgica. Sublinhava a incursão pela Sonae, uma indubitável escola de negócios. Estas experiências e vivencias confluíram na Will, para uma melhor reso-
Numa altura em que se debatem cada vez mais questões relacionadas com a desigualdade de género, como diria ter sido o seu percurso profissional neste sentido? A desigualdade de género é uma realidade para si? Como a podemos ultrapassar e contornar? Estamos no bom caminho? Pessoalmente não senti desigualdade ao longo do meu percurso. Reconheço que existem ainda desigualdades de oportunidades, nomeadamente a nível do acesso a altos cargos de gestão e diferenças salariais para o género feminino. Mas penso que existe um esforço para alertar e esbater essas diferenças e é esse o caminho. Na Will existe paridade, não intencional, importam as competências e esforço de cada um, independentemente do género. Liderança Masculina ou Feminina? Ou a liderança de qualidade não tem qualquer relação com o género? A liderança não é uma qualidade relativa de um género – a liderança é missão, valores e como diz o Papa Francisco: “Mais importante que o líder é a missão”. Julgo existirem características mais femininas e masculinas de liderar, que influenciam a maneira de cada um fazer as coisas, nem boas nem más, mas diferentes. Em conjunto, somando esforços, complementando-se e cooperando, tornam-se imbatíveis. Que mensagem lhe aprazaria deixar ao universo feminino que diariamente ultrapassa dificuldades e obstáculos em prol de uma carreira profissional? A mensagem é que se deve preparar, pessoal e profissionalmente, tornar-se na sua melhor versão para que primeiro se possa liderar a si própria e depois compreender e liderar os outros. Considero que um líder deve procurar alguns valores como a resiliência, humildade e empatia que ajudam ao longo do caminho, nem sempre fácil. ▪
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“A TRADUÇÃO É UMA ARTE” Nunca desiste e procura constantemente novos desafios. Falamos de Ana Honrado, CEO da Ana Honrado - Traduções & Explicações, que nos deu a conhecer um pouco mais sobre o trajeto feito até hoje, sem esquecer que para a nossa entrevistada a tradução é uma arte. Venha conhecer.
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Quem é Ana Honrado enquanto profissional e o que nos pode contar sobre o seu percurso profissional? Licenciei-me em Tradução na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa em 2007. Efetuei uma especialização em Direito na Faculdade de Direito de Lisboa, uma Pós-graduação em Gestão Hoteleira no ISLA, vários Workshops em Formação de E-Learning e Project Management, e ainda na área da tradução e do turismo e terminei em 2019 o meu doutoramento em Tradução e Interpretação na BIU em Madrid, sendo que sou uma “insatisfeita” por natureza e acredito que tenho sempre mais qualquer coisa a aprender, acabo por estar sempre “à procura” do próximo curso ou workshop, formação, palestra, etc. Atualmente sou membro da APTRAD - Associação de Profissionais de Tradução e de Interpretação desde 2015 e da APT - Associação Portuguesa de Tradutores desde 2019.
investimento por parte da câmara, sendo agora um local muito turístico e em evolução.
ANA HONRADO
Há quanto tempo é tradutora? Também trabalha como intérprete? Comecei a trabalhar como tradutora assim que terminei o curso em 2007, como intérprete comecei a trabalhar em janeiro deste ano, visto que terminei o Doutoramento na área em 2019. Sou neste momento intérprete remota (telefónica) para uma empresa nos EUA, sendo que em Portugal este ainda é um conceito um pouco desconhecido, estamos habituados a ter o intérprete presente nas mediações/notários/conferências, noutros países, principalmente os das Américas, os interpretes já são na sua grande maioria remotos, uma vez que acaba por ser mais fácil e menos dispendioso para o cliente, seja ele empresarial ou particular. Ter um intérprete presente num local obriga à marcação do mesmo e discussão de valores, com um intérprete remoto basta ligar um número (da empresa de interpretação) escolher os idiomas e tem-se um intérprete disponível “no momento”. Fale-nos um pouco do conceito da marca e das mais-valias que a mesma aporta ao mercado. Como tenho formação em gestão e sou residente na área do Seixal, efetuei uma análise SWOT, por minha autoria e verifiquei quais os pontos positivos/negativos, procuras e ameaças à abertura de um escritório nesta área e acabei por descobrir que existia procura e pouca ou nenhuma oferta, assim vim suprir esta necessidade, e acredito que tenha vindo enriquecer a zona, que como se sabe tem vindo a passar por várias mudanças, sendo alvo de
Ser uma Mulher empreendedora em Portugal é difícil? Sente que o facto de ser mulher lhe criou mais obstáculos ou nunca sentiu ao longo da carreira essa realidade? Penso que a minha geração é extremamente empreendedora, e sem parecer puxar a brasa à minha sardinha penso que nós mulheres temos mais facilidade em dar o salto para o desconhecido e tornar a nossa ideia em forma do que os homens que são mais agarrados ao certo. Claro que não podemos generalizar, cada pessoa é uma pessoa. Não sinto, nem senti quaisquer obstáculos ao tornar o meu sonho realidade, a única coisa com que me deparo por vezes é incredulidade por parte de alguns clientes, principalmente pessoas mais velhas, que não conseguem acreditar que sou eu a pessoa por trás da “empresa”. Alguns clientes acham-me demasiado nova para ter já alcançado tanto. E eu, por outro lado, acho que ainda não alcancei o suficiente. Sendo que a globalização tornou o mundo cada vez mais pequeno e que a maioria das pessoas fala inglês acredita que a tradução vai eventualmente deixar de ser necessária ou que é cada vez mais importante? Acredito que a tradução é uma arte, e digo arte, porque acredito que é preciso um dom para se fazer o que nós tradutores fazemos todos os dias, porque traduzir não é apenas pegar num texto e transportá-lo para outra língua, é sim ter a preocupação de pensar no texto original e no texto a produzir, na ou nas pessoas que o vão ler, no país que o vai receber, entre tantas outras problemáticas. E por essa razão, acredito que a tradução e/ou interpretação nunca vão deixar de ser necessárias, vemos hoje um aumento das tecnologias de Tradução Automática, que estão, tem de ser dito, cada vez mais capazes, mas ainda existe a necessidade de existir sempre um olho humano como último leitor e revisor, então não acredito que o desaparecimento desta profissão esteja para breve. Existimos desde os tempos em que a bíblia foi traduzida pela primeira vez e, cruzemos os dedos, haveremos de cá estar durante muito mais tempo. ▪ LER NA INTEGRA EM WWW. PONTOSDEVISTA.PT
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uando foi edificada a Ana Honrado - Traduções & Explicações e como é que a marca tem assumido um crescimento e contributo para o mercado através de pilares como a qualidade, excelência e rigor? Comecei a trabalhar em 2007 como tradutora freelancer a partir de casa e apenas em 2015 resolvi abrir o meu próprio espaço, isto porque me apercebi que as pessoas sentem mais confiança num profissional que tenha um espaço aberto, onde possam dirigir-se, ver a pessoa, tirar dúvidas e saber que no caso de precisarem de um acompanhamento têm o profissional disponível num determinado horário e local. Nestes cinco anos de trabalho, tenho vindo a criar parcerias com notários, advogados, solicitadores, entre outros, que acabam por ser uma mais-valia não só pelo facto de atualmente os profissionais da área da tradução ainda não poderem certificar as suas próprias traduções como por a grande maioria da população achar que são estes os profissionais que realizam as traduções e desta forma acabamos por conseguir fornecer com mais facilidade e confiabilidade um serviço ao cliente final, e claro, a um preço mais competitivo, dado a parceria. O escritório foi edificado no Seixal por não existir um espaço similar e por ser um local com procura.
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“O MEU OBJETIVO É E SEMPRE FOI CAMINHAR PARA A EXCELÊNCIA” A Revista Pontos de Vista esteve à conversa com Rita Ventura, Head of People and Culture na ASM INDUSTRIES, que nos deu a conhecer um pouco mais do seu percurso profissional. Conheça mais de uma Líder que trabalha na área dos recursos humanos desde 2006 e que sabe que cada pessoa é uma oportunidade para crescimento pessoal e profissional.
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ita Ventura é Head of People and Culture na ASM INDUSTRIES. O que a define enquanto mulher e profissional? Sou uma pessoa muito organizada e prática. Ambas as características se refletem quer como mulher, quer como profissional. Também sou bem disposta, conciliadora e disponível. E sou inconformada, procurando sempre ser e fazer melhor.
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O seu percurso profissional está muito ligado aos Recursos Humanos, tendo passado por outras grandes empresas nacionais, estou correta penso. Enquanto profissional o que a fascina mais nesta área e no seu envolvimento em torno do crescimento da empresa? Trabalho em Recursos Humanos desde 2006 e sou muito grata por todas as etapas do longo do meu percurso profissional e por ter tido oportunidade de trabalhar com várias pessoas, incluindo várias mulheres profissionais de Recursos Humanos e de outras áreas da indústria. Foram essas oportunidades e pessoas que me ajudaram a ser o que sou hoje, como pessoa e como profissional. Acredito que a área de gestão de pessoas tem que ser um parceiro de todo o negócio, tem que o compreender totalmente para poder encaixar-se e apresentar soluções. Aquilo que mais gosto na área de Recursos Humanos é exatamente isto, desenvolver soluções: para a empresa, para o negócio, para as pessoas. Acredito que as pessoas fazem as empresas e que o papel dos profissionais de Recursos Humanos é encontrar as melhores pessoas para cada empresa, as que mais se identificam, as que melhor se enquadram na filosofia do negócio, até mais do que as que são melhores tecnicamente. Muitas vezes, as melhores pessoas para a nossa empresa não são as que têm mais qualificações académicas ou profissionais, mas sim as que melhor compreendem as necessidades do negócio e que querem e sabem como crescer com ele. É esta demanda por encontrar e o desafio de motivar e desenvolver estas relações que mais me cativa. Quais são os seus maiores desafios a nível pessoal e profissional? Profissionalmente, o meu percurso sempre se pautou por desafios constantes. Sempre que sentia que o desafio esmorecia e que precisava de novos estímulos e pôr diferentes ideias em prática, procurei outras oportunidades. Neste momento, estou num projeto altamente desafiante, numa indústria inovadora, com desafiantes responsabilidades e oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Temos muitas metas para alcançar na área de Recursos Humanos, que é um dos pilares estratégicos da
O caminho que me trouxe até aqui ensinou-se o real significado da empatia e da assertividade. Na área de Recursos Humanos, já me defrontei com o melhor e o pior de cada pessoa, de cada história de vida, de cada momento. Aprendi que temos que lidar com todas estas emoções, mas que também temos que tomar decisões que vão além da vida de cada um e temos que o fazer para o bem de todos. Encontrar o ponto de equilíbrio entre todas estas questões e tomar decisões equilibradas, talvez tenha sido a competências mais importante que tenho vindo a aprender.
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empresa e isso é muito gratificante e entusiasmante. Definimos uma estratégia a longo prazo para a área de Pessoas e Cultura e estamos a trabalhar nela e a concretizá-la. Pessoalmente, acho que o maior desafio que tenho – como a grande maioria dos profissionais – é manter a harmonia entre as esferas pessoal (individual e familiar) e profissional. E gostava de sublinhar a harmonia, em detrimento do equilíbrio. Há uns dias, em conjunto com uma colega, concluímos que as palavras, na sua força, condicionam os nossos comportamentos e quando substituímos o equilíbrio, termo que aparentemente implica esforço e tensão, por harmonia, percebemos que conciliar todos os domínios em que nos movimentamos pode ser feito com mais tranquilidade e serenidade. Ainda assim, é um caminho que faz todos os dias, ainda mais agora, nesta fase excecional que vivemos e em que, de repente, trabalho, família e pessoa se concentram no mesmo espaço e com novas formas de viver. Que competências tem vindo a acrescentar à sua “bagagem” com estes anos de experiência? Como disse, ao longo do meu percurso tive experiências diferentes, cruzei-me com profissionais e pessoas excelentes e aprendi muito. Felizmente, a aprendizagem é contínua e sei que daqui a dez anos, se responder a esta questão, possivelmente fá-lo-ei de forma diferente. A atualização e desenvolvimento das qualificações técnicas é quase inevitável para podermos realizar o nosso trabalho diário, com competência e correção. Mas esta é a parte fácil.
Ser mulher e Head of People and Cultura da ASM INDUSTRIES representa… Trabalhar todos os dias para fazer o melhor para as nossas pessoas, é partilhar as suas alegrias e não esmorecer perante as dificuldades. É também ser um exemplo para os meus filhos, procurando sempre transmitir-lhes que todos os dias saio de casa com o objetivo de fazer o meu melhor e que é com essa vontade e com esse espírito que contribuo para a minha empresa. Representa ainda ter alcançado um objetivo pessoal e profissional, que era chegar à gestão de um departamento de Recursos Humanos de maior dimensão e numa empresa em que esta área é bastante valorizada. Onde quer chegar? Como quer chegar? Ao que ainda lhe falta chegar? Conforme tive oportunidade de dizer anteriormente, sou uma pessoa inconformada e encaro isso como uma característica positiva. Procuro sempre ser melhor pessoa, melhor profissional, melhor mãe. Às vezes sou muito exigente comigo mesma e lembro-me que quando era pequena me diziam que o “ótimo é inimigo do bom”. Na altura não compreendi o alcance daquelas palavras, hoje são elas que me fazem parar de procurar a perfeição, quando essa procura já não é construtiva. Leio muito, reflito muito, experimento muitas coisas. O meu objetivo é e sempre foi caminhar para a excelência. Sei hoje que a excelência é uma utopia e por isso divirto-me no caminho que vou fazendo para lá chegar. Neste momento, estou muito focada e muito contente com o desafio que tenho em mãos na ASMI. Fiz um percurso do qual me orgulho e que conduziu a esta nova etapa e atualmente estou muito realizada. Não sei se me falta chegar a algum lado, mas penso que um dia gostaria de partilhar os meus saberes e as minhas aprendizagens com os outros, embora ainda não tenha pensado muito bem como. ▪
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“A ROUPA CORRETA, FAZ-NOS SENTIR MAIS CONFIANTES ” Renata Aron é Founder da Nothing to Wear, uma empresa de Consultoria de Imagem e Estilo que tem como lema, “Empoderar as pessoas por meio de sua imagem Pessoal”. Saiba mais.
“Empoderar as pessoas por meio de sua imagem Pessoal” é uma frase que vos define. Que mensagem pretendem transmitir? Sim, essa frase pode ser considerada o nosso “slogan”. O mais importante para nós é resgatar a confiança e autoestima de cada um. Fazer com que cada um se sinta confortável e feliz com a imagem que vê no espelho. Sem regras, sem padrões, com a melhor versão de si próprio. Acredita que a moda tem o poder de transformar as pessoas? De que forma? Não é a moda que transforma, mas sim o autoconhecimento, que faz com que cada um entenda o que melhor harmoniza em si. Ensinamos as pessoas a entenderem o momento atual, o seu tipo físico, o seu dia a dia, e de que maneira quer ser visto pelos outros, as características que querem passar ao mundo. As cores também são uma ferramenta muito importante em todo esse processo.
RENATA ARON
Por exemplo, se uma pessoa quer passar confiança, poder, segurança é importante ela se vestir com cores que transmitam esse significado, assim como roupas mais clássicas. Quais os serviços que oferecem aos vossos clientes através da marca Nothing to Wear? Quais os mais solicitados? Hoje em dia, com a curva crescente na utilização de Mídias sociais em prol de um negócio, fez os holofotes ascenderem para a marca pessoal, onde a imagem pessoal é muito importante. E como também sou coach de Alta Performance, tenho trabalhado muito para empresas e empresários que utilizam a sua imagem. Todo o trabalho é bem personalizado. O primeiro ponto é detetar as necessidades do cliente, e montar um plano. Começamos sempre pelo teste de coloração pessoal. Neste serviço, identificamos por meio de uma análise da coloração de pele, cabelos e olhos, o melhor conjunto de cores próximo ao rosto. Essas cores trazem mais harmonia, disfarçando as imperfeições e valorizando qualidades. Temos uma etapa de identificação de estilo e criação de uma nova imagem. Nesta etapa, entendemos tudo o que o cliente pretende com uma nova imagem. É uma etapa bem importante e minuciosa, pois avaliamos os estilos, tipo físico, e, entendemos o que está a incomodar a imagem atual. Com base nisso, traçamos um projeto para a criação de uma nova imagem. Quanto à penúltima etapa, à qual chamamos, closet clean, colocamos tudo em prática, no closet de cada um, vemos
tudo o que se enquadra e montamos novos looks. E a última etapa, chamada de Personal Shopper, onde ajudamos nas compras. O que é para si, mais desafiante naquilo que faz? Desmistificar que a consultoria de imagem está ligada ao mundo fashion. É mostrar que é para todos, e, não somente para quem trabalha como figura pública ou celebridades. No meu caso em específico, também é desafiante divulgar e mostrar resultados, pois como clientes, tenho muitos jogadores de futebol e esposas, e nem sempre, estão dispostos a mostrar que utilizam este serviço. Que linha condutora e valores pretende firmar com a marca no mercado? Mostrar ao mundo que não existe padrões de certo ou errado. Que o certo para uns, pode ser errado para outros. Que a consultoria de imagem é exatamente ensinar a harmonizar melhor, o tipo físico e estilo de cada um. E o mais importante, transmitir essas características aos outros. Já foi cientificamente comprovado que a roupa correta, faz-nos sentir mais confiantes e mais produtivos. Então porque não usar isso a nosso favor? Muitas pessoas saem da depressão ao sentirem que tem uma imagem mais satisfatória, outras vendem mais por terem uma imagem que demonstre mais empatia, confiança e credibilidade aos clientes, e por aí vai… Quais são os projetos que tem em mente para o futuro da Nothing to Wear? Uma das ideias, será expandir nos cursos e palestras para empresas. Contudo, recentemente, lançamos uma app, chamada NTW, onde temos uma rede de consultoras pelo mundo e podemos atender pela nossa plataforma e “entrar no closet “de clientes pelo telemóvel. Através desta app, montamos looks e ajudamos a montar malas de viagens, de forma a ajudar o maior número de pessoas pelo mundo, com um custo mais acessível. Além disso para a Nothing to Wear faz muito sentido unir forças. Não vejo outras consultoras como concorrentes, e acredito que juntas temos mais força no mercado. ▪
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uando e como surgiu a ideia da aposta neste projeto? A ideia surgiu quando eu resolvi deixar a minha carreira financeira na banca e começar a dedicar-me mais à família. Tinha um dresscode muito formal na banca, quando me vi com outras rotinas, deparei-me com um guarda-roupa cheio de roupas, mas sempre com a sensação de não ter nada para vestir. Eu que sempre gostei de moda, vi-me diariamente a perder tempo e a sentir-me muito incomodada para escolher uma roupa. Ao conversar com uma amiga que também tinha passado pela mesma mudança profissional, percebi que o que eu estava a viver, era uma perda da minha identidade devido à mudança no meu lifestyle. Eu já não sabia vestir-me! Comecei a pesquisar sobre o assunto e vi que o problema tinha mesmo a ver com as mudanças que temos na vida, mudanças de país, de emprego, de corpo, de hábitos, de maternidade e com a forma como isso, influencia o nosso estilo e forma de vestir. Isso aflorou a minha paixão antiga pela moda e tudo o que ela influencia. Chamei essa amiga, a Camila Alves, para embarcar comigo neste novo projeto, fizemos inúmeras formações, e assim, nasceu a Nothing to Wear.
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UMA MULHER DE CAUSAS
FOTO: © CARLOS PALHÃO . PHOTO 2018 | ALL RIGHTS RESERVED
Cristina Potier é Directora Geral da Fundação Rui Osório de Castro há cinco anos. Licenciou-se em gestão pelo ISEG em 2001 e iniciou a sua vida profissional na Deloitte como Business Consultant na área de Healthcare and Public Sector. Em 2006 integrou a equipa de Recursos Humanos dedicada ao Desenvolvimento Profissional onde esteve até 2011.
CRISTINA POTIER
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osta de uma refeição que a surpreenda e de um bom vinho. Relaxa nas suas caminhadas à beira mar, a experimentar uma nova receita ou a ouvir uma boa música. Há muito adepta de audio books e e-learning, e mais recentemente de podcasts, não só para se entreter mas também para “saber mais”. Diz que não passa um dia sem aprender qualquer coisa e acredita que aprende muito mais a ouvir do que a falar. Tem 41 anos e é mãe de dois rapazes, há 15 e 12 anos. Com o nascimento deles um avivar de uma enorme vontade de contribuir no seu dia a dia para um mundo melhor. A entrada no sector social foi por acaso. Em 2011, quando saiu da Deloitte, ofereceu-se para ajudar com a implementação da certificação de qualidade numa organização social perto de sua casa. Começou a desenhar processos e acabou por ficar. Sentiu pela primeira vez que com o seu trabalho, e com as suas competências de gestão, poderia fazer a diferença. Desde 2011 colaborou com algumas organizações no terceiro sector e é desde 2015 Diretora Geral da Fundação Rui Osório de Castro, onde conciliou a área social com área da saúde, que sempre a cativou desde o início do seu percurso profissional. A Fundação Rui Osório de Castro é uma organização que se dedica ao cancro pediátrico. Em Portugal anualmente cerca de 400 crianças e jovens são diagnosticadas com cancro. O cancro é a primeira causa de morte por doença, apesar de nos dias de hoje, e graças aos grandes progressos ao nível do diagnóstico e dos tratamentos, perto de 80% destas crianças e adolescentes sobrevivem. A Fundação Rui Osório de Castro concentra a sua atividade em duas grandes áreas: INFORMAR, esclarecendo os pais e as crianças sobre questões relacionadas com o cancro infantil e PROMOVER a INVESTIGAÇÃO contribuindo assim para o avanço da medicina nesta área. Com a premissa de que uma família informada é uma família mais tranquila, mais segura e consequentemente mais capa-
citada para ultrapassar uma situação de cancro de um filho a Fundação Rui Osório de Castro preocupa-se em assegurar a qualidade, a seriedade e credibilidade da informação disponível a estas famílias. Para isso disponibiliza um conjunto de formatos informativos como os seminários, workshops, um portal (pipop.info) e publicações várias que se debruçam sobre as várias tópicos e fases da doença. Pouco se sabe acerca das causas do cancro nas crianças e adolescentes, mas pouco se investe na sua investigação. A Fundação Rui Osório de Castro quer que esta realidade mude pela sua importância para melhorar a qualidade de vida das crianças durante e pós tratamento. Apesar de cerca de 80% sobreviver, 2/3 destas vivem com sequelas para o resto da vida. É fundamental que se investigue mais nesta área. Tendo em conta o número reduzido de casos de cada tipo de cancro pediátrico, a investigação nesta área tem de ser coordenada internacionalmente, por grupos de trabalho compostos por profissionais especialistas de vários países, para que a amostra seja significativa e para que se consiga tirar verdadeiras conclusões. Portugal tem de contribuir para a evolução do conhecimento da doença e da melhoria contínua nos cuidados prestados. Mas existe uma enorme falta de recursos não só financeiros, mas também humanos. A Fundação quer ser parte da solução pelo que se propôs a suportar o custo das apólices de seguro de responsabilidade civil profissional necessárias para que os três centros de referência em Portugal possam integrar estes estudos internacionais, e com isso permitir o acesso e a participação das crianças portuguesas a estes tratamentos inovadores. Ainda com o foco na melhoria dos cuidados, a Fundação atribui anualmente, já desde 2017, o Prémio Rui Osório de Castro / Millennium BCP, não limitado a investigação, tem como objetivo de permitir o desenvolvimento de projetos, estudos e iniciativas inovadoras nesta área. ▪
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“QUERO ACABAR COM O PRECONCEITO DE QUE A MODA É SUPÉRFLUA” Sabemos que para além de ter trabalhado como Revisora Oficial de Contas e ser Sócia da PALM, iniciou em novembro um projeto a sós, como Consultora de Imagem e Personal Shopper. Fique a conhecer um pouco mais sobre Cristina de Almeida.
CRISTINA ALMEIDA
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om uma história profissional tão dinâmica, a pergunta que se impõe é quem é Cristina de Almeida? Sou uma pessoa ambiciosa, criativa e muito prestativa. As mulheres da minha geração, foram educadas para estudar, ter uma carreira profissional, além de serem mães e donas de casa. Serem super-mulheres, portanto. Cresci com essa crença, e por isso licenciei-me na Faculdade de Economia do Porto e especializei-me em Auditoria, atingindo o topo de carreira com a obtenção de cédula profissional de Revisora Oficial de Contas, em 2002. Dezassete anos depois, decidi apostar na moda, setor que acompanhei sempre. Já me destacava dos demais profissionais da área, conservadora por natureza, pela minha imagem diferenciadora. Como aconteceu esta mudança? Vivi a minha profissão intensamente, fui uma workaholic, o que culminou num burn-out. Entrei num processo de autoconhecimento “forçado”, concluindo que, não conseguia mais, voltar ao escritório que ajudei a fundar. Durante a minha recuperação, procurei ocupar-me em outras áreas, nomeadamente, na moda, acompanhando, sobretudo, através das redes sociais. E foi a partir daí que surgiu a inscrição no curso de Consultoria de Imagem e Personal Shopping, na Fashion School. Este foi o ponto de viragem na minha vida. Começou por ser uma ocu-
O que nos pode contar sobre este novo projeto criado de raíz? Este projeto, vai muito além da consultoria de imagem, perseguindo a missão de sensibilização para a necessidade de escolhas responsáveis e sustentáveis ao nível da moda. Assim, criei a marca Cristina de Almeida® que quero ver reconhecida como consultoria especializada em moda sustentável, com elevado valor acrescentado, individual e socialmente. A minha missão é, servindo de inspiração, valorizar a autoestima, abrilhantar o estilo, e guiar quem me procura, na busca de uma menor pegada ecológica. O que é mais desafiante no seu trabalho? Pode dizer-se que gosta daquilo que faz? Quando o trabalho se faz naturalmente, somos felizes a fazê-lo. Sempre me preocupei com o bem estar dos outros, e na consultoria de imagem, posso ajudar quem não está bem com a sua imagem, a encontrar o seu eu e a transmití-lo através das corretas escolhas vestimentares. Aliar a isto uma missão de sensibilização para a sustentabilidade e responsabilidade social, de forma convicta, mas não fundamentalista, é um desafio gigante. E como consegue essa harmonização da imagem, à identidade e à mensagem que se pretende transmitir aos outros? A base do processo é o conhecimento da personalidade do cliente e dos receios/inseguranças relativamente ao seu corpo, identificando a partir daqui as escolhas que melhor refletem a sua individualidade e o que desta quer comunicar. O que se pretende exatamente com uma sessão de apoio nesta área?
Citando o designer Aaron Burns, não existe uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão. Este julgamento é feito nos primeiros dez segundos de contacto, pelo que, se a imagem não reflete a identidade da pessoa, nem a mensagem que esta quer transmitir, a relação poderá ficar logo comprometida. A imagem é ainda causa de problemas de autoestima e falta de auto-confiança, que podem ser resolvidos com a orientação profissional quanto às melhores escolhas, contribuindo para pessoas mais felizes. Qual é a melhor coisa que retira de se ter tornado empresária? Liberdade.
O que podemos esperar de Cristina de Almeida para o futuro? O que ainda pretende “conquistar”? Com o meu blog GIRL IN SLOWFASHION®, pretendo motivar as pessoas a mudar o seu comportamento de consumo de moda, partilhar opiniões e informações que permitam escolhas mais conscientes. A minha marca GREENIN’®, de artigos de moda, será uma alternativa no mercado sustentável - “não olhes para o que eu digo, olha para o que eu faço” - para os mais céticos. Quero acabar com o preconceito de que a moda é supérflua e demonstrar que, através desta, pode-se fazer pessoas felizes, iniciar reformas e mudar mentalidades. ▪
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pação de tempos livres, transformando-se em algo renovador e estimulante. A auditoria era um capítulo de sucesso que se encerrava, e a Consultoria de Imagem era o novo mundo que se abria para mim! Com o curso adquiri todos os conhecimentos técnicos para exercício da profissão.
» DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
OPINIÃO DE FRANCISCO RIBEIRO TELLES, SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CPLP
O DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
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Em novembro de 2019, por iniciativa dos Estados-Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) decidiu proclamar o dia 5 de maio como o Dia Mundial da Língua Portuguesa.
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escolha da data deveu-se ao fato de que, desde 2009, já celebramos, na esfera da CPLP, o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP. O reconhecimento do 5 de maio pela UNESCO representa, assim, para a nossa Comunidade, um passo importante na valorização e na projeção do nosso idioma comum à escala internacional. Dessa forma, em 2020 o dia 5 de maio será celebrado primeira vez como uma data mundial no âmbito do sistema das Nações Unidas. Infelizmente, esse momento histórico para nós, falantes da língua portuguesa, será marcado também por um outro fato inédito: a pandemia mun-
dial causada pelo novo coronavírus, ou Covid-19, que tem se expandido com assustadora rapidez e já custou quase duas centenas de milhares de vítimas fatais em todo o mundo. Os países da CPLP, espalhados pelos quatro continentes, não foram poupados pela propagação da doença. Vivemos, pois, tempos difíceis e os efeitos da pandemia na nossa vida quotidiana, nas nossas relações sociais e nas atividades económicas continuarão a fazer-se sentir por algum tempo. Mais do que nunca, o momento pede solidariedade e ação conjunta. E, numa fase em que o isolamento social se tornou uma exigência para a saúde pública, devemos enfrentá-lo rea-
firmando o que nos une e o que nos permite permanecer ligados apesar da distância física. Nesse contexto, celebrar a língua portuguesa adquire uma nova dimensão e torna-se ainda mais relevante e necessário. A nossa comunicação tem sido realizada de maneira virtual e a utilização de um idioma comum tem-nos permitido não só uma maior facilidade na troca de mensagens, telefonemas e teleconferências mas também facilidade e rapidez na concretização de ações essenciais, como, por exemplo, as operações de repatriação de nacionais dos nossos Estados-membros apanhados de surpresa num outro país da CPLP.
S O L I D A R I E D A D E E A Ç Ã O CO N J U N TA . E, NUMA FASE EM QUE O ISOLAMENTO SOCIAL SE TORNOU UMA EXIGÊNCIA PARA A SAÚDE PÚBLICA, DEVEMOS ENFRENTÁLO REAFIRMANDO O QUE NOS UNE E O QUE NOS PERMITE PERMANECER LIGADOS APESAR DA DISTÂNCIA FÍSICA” Por isso, e apesar das circunstâncias atuais, não podemos deixar de assinalar a passagem do primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa. Todas as línguas carregam consigo valores, modos de pensar e a herança do universo cultural onde se desenvolveram. A língua portuguesa é, acima de tudo, um património comum dos países e dos povos que a usam e que a foram alimentando e valorizando ao longo dos séculos, apropriando-se dela e vivendo-a hoje como elemento central da sua própria identidade nacional. Como todos sabemos, o mundo globalizado em que vivemos coloca desafios à nossa língua,
mas será importante realçar que tanto as estimativas sobre a evolução demográfica como a nova realidade da revolução tecnológica e digital oferecem igualmente oportunidades favoráveis à difusão do português. O número de falantes da língua portuguesa ascende hoje aos 260 milhões de pessoas, espalhadas por todos os continentes. É a língua mais falada no Hemisfério Sul, é a 5ª língua mais falada no mundo e é também uma das línguas mais usadas na internet e nas redes sociais, o que, no contexto atual, adquire especial relevância. De acordo com as mais recentes projeções demográficas das Nações Unidas, o número de falantes de português poderá aumentar para 500 milhões até ao final deste século, sobretudo graças ao crescimento demográfico em Angola e em Moçambique, cuja população deverá ascender aos 150 milhões e 140 milhões, respetivamente, o que conferirá ao português uma dimensão mais africana, reforçando a sua natureza pluricêntrica. As questões da língua têm hoje uma crescente expressão nos domínios político-diplomático e da geoeconomia, dos negócios, do conhecimento, da ciência, da inovação e da cultura, entre outros, extravasando uma abordagem cingida aos contextos da educação e da comunicação. A nossa língua representa, com efeito,
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“MAIS DO QUE NUNCA, O MOMENTO PEDE
a matéria prima de um conjunto de atividades económicas geradoras de riqueza, que incluem o turismo, a cultura, as artes criativas, as indústrias do audiovisual, da televisão e do cinema, a produção editorial, entre outras. E o seu crescente valor geoestratégico e o enorme potencial económico são ainda ampliados pelo contributo insubstituível das diásporas de todos os nossos países, que levam a língua portuguesa a todo o mundo, constituindo-se, assim, como poderosos agentes de divulgação e promoção do nosso idioma. Nesse sentido, devemos sublinhar o trabalho realizado pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (ILLP), instituição vinculada à CPLP que tem a missão de prestar apoio técnico à Comunidade no que diz respeito à elaboração e implementação de políticas e planos de promoção e difusão da língua portuguesa. Apesar de enfrentar sérios constrangimentos de ordem orçamental, o IILP regista avanços no desenvolvimento do Portal do Professor de Português Língua Estrangeira ou Não Materna, importante ferramenta virtual de apoio aos professores de português de todo o mundo, com conteúdos adaptáveis à realidade de cada país. Quero saudar também o estreitamento das relações entre a CPLP e o sistema ibero-americano, por meio da Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB) e da Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI). Em 2018, a OEI tornou-se o primeiro organismo internacional a obter o estatuto de Observador Associado da CPLP e, na próxima Cimeira da CPLP, a decorrer em Luanda, no segundo semestre de 2020, a candidatura da SEGIB ao mesmo estatuto será apreciada pelos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade. As nossas organizações coincidem no entendimento de que a cooperação em matéria de política de língua, sobretudo no caso de línguas pluricêntricas como o português e o espanhol, deverá beneficiar grandemente da cooperação multilateral, envolvendo o maior número possível de nossos Estados-Membros. Juntos, devemos promover a heterogeneidade e rejeitar qualquer tentativa de hegemonia linguística. Devemos celebrar a língua portuguesa como património comum, que nos une e nos singulariza enquanto cultura e nos serve como instrumento para exprimir a nossa imensa diversidade. A língua portuguesa dá corpo e sentido ao mesmo tempo à nossa singularidade e à nossa pluralidade. O português encerra uma enorme mais-valia como língua capaz de estabelecer pontes e promover a paz e o desenvolvimento. A diversidade e a heterogeneidade que encerra são elementos de poder e de futuro. Mas precisamos lembrar também que a nossa língua, especialmente neste momento, um elemento facilitador essencial para o aprofundamento do nosso diálogo político e da nossa cooperação com vista ao desenvolvimento sustentável de nossos países e ao bem-estar de nossos cidadãos. Não podemos esquecer que, para além da crise atual, importantes desafios nos esperam, tais como a ampliação da mobilidade no interior do espaço da CPLP e o aprofundamento da cooperação económica entre nossos Estados-Membros, com a consequente geração de empregos e de rendimentos que poderá fomentar. A língua comum oferece-nos uma ferramenta incomparável para enfrentar esses desafios. Cabe a nós utilizá-la. Viva a CPLP! Viva a língua portuguesa! ▪
» DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
ORLANDO DA MATA
A AULP COMO PROMOTORA DO EIXO LUSÓFONO A Revista Pontos de Vista esteve à conversa com Orlando da Mata, Presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) e Reitor da Universidade Mandume Ya Ndemufayo de Angola, que, entre outras temas, aferiu que é necessário continuar a multiplicar esforços no sentido de consolidar laços e promover ações conjuntas entre os membros. Saiba mais. PONTOS DE VISTA
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Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) é uma ONG internacional que promove a cooperação e troca de informação entre Universidades e Institutos Superiores. Como é que a AULP, vem facilitar, a comunicação entre os membros em prol do desenvolvimento coletivo do ensino e da língua portuguesa no mundo? O conhecimento, é a base para o desenvolvimento de qualquer sociedade, e diz-se, que um povo culto, é um povo avisado. É por isso, que o Ensino Superior tem um papel fundamental e importantíssimo, naquilo que é a formação do homem e naquilo que é a formação do capital. Quanto mais indivíduos formados, quanto mais for a capacidade interventiva da sociedade, melhor para um determinado país. Porque é o capital humano que participa nas tarefas que visam o desenvolvimento do país e da sociedade. E é através desta cooperação entre Estados e Países Lusófonos, que nós podemos trocar experiências, irmos aprendendo com os
outros, para que todos possamos crescer juntos. A AULP vem facilitar desta forma, a mobilidade e a comunicação, entre estas Instituições de Ensino Superior e de Investigação Científica, permitindo não só, aos estudantes, mas também a docentes, a sua movimentação entre o espaço lusófono, partilhando as suas experiências, conhecimentos e estratégias de desenvolvimento.
Uma das prioridades de desenvolvimento desta associação é apostar na mobilidade de pessoas e de conhecimento entre os países lusófonos, tendo para isso apostado o ano passado no lançamento do Programa de Mobilidade AULP e, até então, concretizou diversas parcerias com outras instituições para poder aferir bolsas de estudos aos estudantes que nele queiram participar.
Qual a importância de promover a colaboração multilateral entre as universidades dos países de expressão portuguesa? Multiplicar esforços no sentido de consolidar laços e promover ações conjuntas entre os membros, para que se opere o reconhecimento da importância e da força desta comunidade de pessoas que falam a língua portuguesa e, sobretudo, que fazem investigação e estudos superiores.
Como é que dinamizam a rede de universidades de língua portuguesa? Valorizando as diversas culturas, aproximando as dinâmicas científicas, multiplicando os intercâmbios nos domínios do ensino e da investigação científica, consolidando as parcerias estratégicas e ampliando também, o papel da língua portuguesa como animador qualificado desta comunidade.
Qual a grande prioridade neste momento, de desenvolvimento da AULP?
A AULP lançou o Programa de Mobilidade AULP em maio de 2019, que é o primeiro programa de mobilidade académica que abran-
“VALORIZANDO AS DIVERSAS CULTURAS, APROXIMANDO AS DINÂMICAS CIENTÍFICAS, MULTIPLICANDO OS INTERCÂMBIOS NOS DOMÍNIOS DO ENSINO E DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, CONSOLIDANDO AS PARCERIAS ESTRATÉGICAS E AMPLIANDO TAMBÉM, O PAPEL DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO ANIMADOR QUALIFICADO DESTA COMUNIDADE”
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ge exclusivamente o intercâmbio de alunos entre instituições dos países de língua oficial portuguesa e Macau (RAEM). Um ano depois, que balanço faz desse programa? Deste primeiro ano de vigência do Programa de Mobilidade AULP, fazemos um balanço francamente positivo. Pudemos contar com a pronta adesão das instituições de ensino superior parceiras e com a resposta massiva de estudantes de vários países, que veio a traduzir-se em mais de 180 candidaturas ao longo de um ano. Após validação de cerca de 90 candidaturas, no segundo semestre do ano letivo 2019-2020, tiveram oportunidade de realizar a mobilidade académica exatamente 25 alunos, cifra que cremos conseguir subir assim que a situação global o permita. No que respeita à origem dos candidatos, o país mais representado foi o Brasil e a instituição de ensino superior com mais alunos a candidatarem-se ao programa foi a Universidade Federal de Minas Gerais. Por outro lado, o país de maior preferência foi Portugal e a instituição de acolhimento mais escolhida foi a Universidade de Coimbra. Ao cabo do primeiro ano de existência do Programa de Mobilidade AULP, gostaríamos sobretudo de destacar o seu ainda enorme potencial de crescimento e de afirmar a nossa determinação em fazê-lo avançar de forma sustentada, correspondendo positivamente aos desafios e melhorando um projeto ambicioso que só agora começa a dar os primeiros passos.
» DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA ensino superior com departamentos de Cultura a boa divulgação desta iniciativa junto dos seus alunos e professores, esperamos assim poder contar em breve com uma grande adesão ao projeto, que decerto o fará avançar no sentido da concretização dos objetivos a que tão ambiciosamente se propõe.
"DESTE PRIMEIRO ANO DE VIGÊNCIA DO PROGRAMA DE MOBILIDADE AULP, FAZEMOS UM BALANÇO FRANCAMENTE POSITIVO. PUDEMOS CONTAR COM A PRONTA ADESÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PARCEIRAS E COM A RESPOSTA MASSIVA DE ESTUDANTES DE VÁRIOS PAÍSES, QUE VEIO A TRADUZIR-SE EM MAIS DE 180 CANDIDATURAS AO LONGO DE UM ANO. APÓS VALIDAÇÃO DE CERCA DE 90 CANDIDATURAS, NO SEGUNDO SEMESTRE DO ANO LETIVO 2019-2020, TIVERAM OPORTUNIDADE DE REALIZAR A MOBILIDADE ACADÉMICA EXATAMENTE 25 ALUNOS, CIFRA QUE CREMOS CONSEGUIR SUBIR ASSIM QUE A SITUAÇÃO GLOBAL O PERMITA."
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Os estudantes aceites no Programa de Mobilidade AULP podem concorrer a bolsas de estudo? Para além de apoio no alojamento e alimentação na instituição de acolhimento já característico e assegurado na participação ao Programa de Mobilidade AULP, trabalhámos com o objetivo de conseguir parcerias com outras entidades externas para disponibilizar outros apoios aos estudantes em mobilidade, sob a forma de bolsas de estudo. Neste momento estamos a atribuir cinco bolsas de viagem para estudantes universitários de 1º e 2º graus, equivalente a licenciatura e mestrado, provenientes de países da CPLP que queiram frequentar uma universidade membro da nossa associação, do Brasil ou de Portugal. Esta apoio foi conseguido através de uma parceria com a Organização de Estudos ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) para facilitar o processo de deslocação dos estudantes para os países onde ficarão a estudar em mobilidade. Apesar de mais restrito, pois abrange apenas estudantes dos PALOP e Timor-Leste que estejam a estudar um curso na área da cultura, a AULP assinou no final de 2019 uma parceria com o Camões I.P. e a CPLP para disponibilizar as bolsas de estudo PROCULTURA. A AULP, em conjunto com o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e a CPLP, as-
sinou um protocolo para Bolsas PROCULTURA PALOP-TL. De que forma é que esta atividade, pode/tem, um pacote bastante significativo para as instituições que pertencem à AULP? Consideramos o projeto de atribuição das Bolsas PROCULTURA PALOP-TL uma iniciativa da maior importância, na exata medida em que pretende contribuir para a criação de emprego em atividades geradoras de rendimento nas economias culturais e criativas dos PALOP e de Timor-Leste. Pretendemos dar oportunidade a estudantes que estejam a frequentar licenciatura ou mestrado numa instituição de ensino superior dos PALOP ou Timor-Leste, em áreas disciplinares relacionadas com a Cultura, e cujas candidaturas ao Programa de Mobilidade AULP tenham já sido validadas. Decorrendo ao abrigo do projeto da União Europeia PROCULTURA PALOP-TL – Promoção do Emprego nas Atividades Geradoras de Rendimento no Sector Cultural nos PALOP e Timor-Leste, a iniciativa é financiada pela União Europeia, cofinanciada e gerida pelo Camões, IP e cofinanciada também pela Fundação Calouste Gulbenkian. Contamos poder atribuir, entre 2020 e 2023, pelo menos, 40 bolsas, no valor máximo de €760,00, acrescido de subsídio de viagem (ida e volta), cuja duração não deverá exceder o período de um semestre. Havendo a AULP solicitado às instituições de
Acredita que esta parceria técnica deixará uma marca muito positiva no setor na cultura, e que, constitui um passo concreto na prossecução da mobilidade académica? Acreditamos que esta parceria poderá revelar-se decisiva na resposta aos vários problemas que marcam os sectores culturais dos PALOP e de Timor-Leste e que neles originam contextos de grande deficiência nos sistemas de acesso à Cultura. Esperamos que esta iniciativa represente uma oportunidade para o desenvolvimento desses sectores e para a criação de postos de trabalho, favorecendo a sua visibilidade e valorização socioeconómica e despertando consciências para a necessidade de um maior investimento público e privado na área da Cultura. Quanto ao impacto do PROCULTURA no programa de mobilidade académica, devemos reconhecer que, não obstante ter atraído um grande número de alunos de vários países neste primeiro ano de vigência, o Programa Mobilidade AULP contou, no entanto, com uma participação de estudantes oriundos dos PALOP e de Timor-Leste muito mais reduzida do que inicialmente esperámos. Contamos, portanto, neste contexto, que o PROCULTURA seja capaz de promover a atribuição de incentivos suficientemente atrativos aos estudantes das áreas da Cultura nesses países, com vista a aumentar o número de candidaturas e, desse modo, reforçar a mobilidade académica. Quais os desafios que o Programa de Mobilidade poderá encontrar, em particular, bem como o ensino superior e a mobilidade em geral? A atual pandemia fez com que vivêssemos atualmente uma conjuntura extraordinária que modificou o funcionamento de vários setores, nomeadamente no ensino superior, condicionando fortemente, no curto e médio prazo, a mobilidade estudantil. Perante esta situação sem precedentes, as instituições de ensino superior viram-se obrigadas a encerrar provisoriamente e a se adaptarem para lecionar por videoconferência. Estudantes em mobilidade em Portugal regressaram aos seus países para junto das suas famílias, outros estudantes desistiram da mobilidade e recebemos informação de várias instituições de ensino superior portuguesas que, perante esta crise, cancelaram a receção de alunos para o 2º semestre do ano letivo 2019/2020 ao abrigo do Programa de Mobilidade AULP. Para além disso, em consequência da pandemia, por todo o mundo, vários eventos nacionais e internacionais foram cancelados, pelo que também a AULP decidiu adiar o XXX Encontro da AULP para 2021, em data e local a confirmar, de forma a garantir a segurança de todos. Este constrangimento vem colocar muitas indeterminações sobre a contingência de funcionamento do Programa de Mobilidade ainda em 2020, mas, ainda assim, a AULP, na medida das exequíveis possibilidades visará, com a sua atividade cumprir os objetivos finais, mesmo que com realização mais tardia. ▪
BREVES LOJAS E MARCAS
Durante os tempos de exceção que vivemos, causados pela pandemia do novo coronavírus, nunca foi tão importante a entreajuda dos portugueses. É precisamente por isso que, nos últimos dias, têm surgido várias iniciativas com um simples e importante objetivo — apoiar. Seja através da partilha de informações, doações ou voluntariado. Depois de doar 300 mil peças de roupa e 200 mil euros para apoiar a luta contra a Covid-19, a KIABI, marca de vestuário francesa, decidiu criar uma plataforma online onde pode encontrar várias sugestões, recomendações, conselhos e dicas para conseguir lidar com os principais desafios de viver em quarentena – seja sozinho ou em família. O projeto KIABI em Casa já está disponível online e conta com conteúdos como, por exemplo, ideias para entreter os miúdos, sugestões culturais, dicas para se manter saudável, sugestões de reutilização de roupa que não usa, conselhos sobre como ser produtivo em regime de teletrabalho ou dicas de beleza para manter a pele hidratada.
Os conteúdos são partilhados diariamente e pretendem dar sugestões para todos os gostos. A nova plataforma online contará ainda com artigos de opinião de várias influenciadoras portuguesas que colaboram com a marca. “A atual situação de pandemia do novo coronavírus veio alterar o dia a dia da sociedade e, devido ao período de confinamento que se prolonga, aumentam também os momentos de ansiedade, incerteza e de monotonia. O projeto KIABI em Casa pretende assim facilitar ferramentas que ajudem a trazer momentos de felicidade e de esperança às casas portuguesas”, explicam os responsáveis. A KIABI tem ainda em funcionamento a sua loja online e a app (disponível para dispositivos Android e iOS). Os envios ao domicílio são totalmente gratuitos e exclusivos para a compra de artigos de bebé (0-36 meses), futuras mães e puericultura. Os prazos de trocas e devoluções aumentaram para 60 dias e as entregas são feitas num tempo médio de dez a 15 dias.
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Há uma nova plataforma online cheia de dicas e atividades para fazer na quarentena CULTURA
Dia Mundial da Língua Portuguesa O ano de 2020 marcará a primeira comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa desde a sua proclamação pela 40ª Conferência Geral da UNESCO, em novembro de 2019. Desde 2005, a CPLP e os seus Estados Membros vêm celebrando o dia 5 de maio como o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, tendo sido a data oficializada no calendário da organização em 2009. Em anos recentes, as celebrações do 5 de maio têm crescido em importância e amplitude, sendo realizadas não apenas no espaço da CPLP como em terceiros países e nas sedes de organismos internacionais, como a ONU e a UNESCO. Matriz identitária da CPLP, a Língua Portuguesa é uma das línguas mais usadas da família indo-europeia, e uma das línguas mais difundidas no mundo, com mais de 265 milhões de falantes, e em acelerado processo de expansão e crescimento. É a língua mais falada no Hemisfério Sul. Os seus usuários estão espalhados por todos os continentes.
TECNOLOGIA
Minsait permite levantamentos sem contacto nas caixas automáticas, reduzindo o risco de contágio da COVID-19 A Minsait, uma empresa da Indra, aumentou a segurança e agilidade no levantamento de dinheiro em caixas automáticas, graças à TAPP, uma solução que combina os canais de banca e self-service para disponibilizar o dinheiro solicitado pelos clientes das entidades financeiras, em menos de cinco segundos e sem qualquer contacto físico com o dispositivo eletrónico. Trata-se de uma solução fundamental para ajudar a sociedade e empresas a reduzir o risco de contágio por doenças infeciosas - como a COVID-19 - e a aumentar os padrões de segurança nas operações diárias com os bancos.
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MARCAS
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RE/MAX considerada a marca imobiliária mais forte em portugal A RE/MAX é uma das marcas mais relevantes para os consumidores nacionais. Segundo um estudo realizado pela Onstrategy sobre a força de marcas em Portugal, a líder de mercado surge num ranking que contabiliza as 100 Marcas Mais Fortes, calculado na análise a critérios como relação com públicos-alvo, reputação, qualidade de
presença no mercado, colaboradores ou saúde financeira. A maior rede imobiliária a operar no país ocupa a 71ª posição, sendo a mais bem posicionada dentro do segmento, o que vem confirmar o seu reconhecimento no setor imobiliário, onde é líder de mercado.
BREVES BREVES
MODA
Marca portuguesa cria um colar com as impressões digitais da mãe e da filha Um presente personalizado tem sempre um valor especial. Foi desta forma que a Mel Jewel pensou antes de criar a proposta dedicada ao Dia da Mãe — que este ano se celebra a 3 de maio.
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Apresentado num evento em direto no Instagram, que contou com a presença de influencers como Mariana Machado, Mel Jordão e Mafalda Beirão, trata-se de um colar com as impressões digitais da mãe e da filha. Se quiser criar um, saiba que o processo é simples. É enviado para a sua casa um kit com três medalhas em cera para que
possa moldar e marcar à sua maneira — só uma resulta na medalha final, mas são enviadas mais para que possa testar à vontade. A seguir, a filha deve enviar o respetivo kit à mãe para que também ela ponha as suas impressões digitais. Acabado este processo, as ceras retornam à Mel Jewel para que sejam fundidas em prata. A proposta está disponível em duas formas: redonda ou retangular, com ou sem fio. A medalha custa 55€ e passa a 90€ se optar pelo colar completo. Os pedidos de encomenda são feitos através do site da marca portuguesa.
GOURMET
O banana bread com camadas de gelado que não vai conseguir parar de comer
PONTOS DE VISTA
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ucos por banana bread, esta receita é para vocês. É uma espécie de um upgrade ao tradicional pão ao qual podemos também chamar de bolo, ainda mais nesta versão, já que inclui camadas de gelado. Depois de ir ao forno, tem de passar uma hora no congelador, mas depois pode partilhar com quem quiser (ou então não). Pode fazer a receita de banana bread que está mais habituado e depois seguir os restantes passos que indicamos. A proposta que fazemos é usar gelados de baunilha e chocolate, mas pode juntar os que mais preferir. O truque está em fazer cortes no pão assim que tiver arrefecido, fazer camadas com os gelados e levar ao congelador por uma hora. Fica uma espécie de bolo gelado que o ideal é ser comido com uma colher já que terá tendência a derreter. A receita é do Tasty. O ideal é comer à colher. Do que precisa 3 bananas 1 chávena de manteiga derretida 1 ovo meia chávena de açúcar 1 colher de chá de extrato de baunilha 1 chávena e meia de farinha 1 colher de chá de fermento em pó 1 colher de chá de canela 1 pitada de sal 2 chávenas de gelado de baunilha 2 chávenas de gelado de chocolate Como se faz Comece por esmagar as bananas com um garfo até ficarem em puré. Adicione a manteiga, o ovo, o açúcar e baunilha e mexa até incorporar. De seguida, acrescente a farinha, a canela, o fermento e um pouco de sal. Volte a amassar. Leve a cozer durante 40 minutos no forno a 180 graus. O ideal é usar uma forma retangular, tipo bolo inglês. Retire do forno e deixe arrefecer completamente. Desenforme e forre a forma com película aderente. Corte o bolo em três com cortes horizontais. Ponha a base do bolo na forma e espalhe o gelado de baunilha. Por cima a camada do meio e junte o gelado de chocolate. Tape com a última parte do bolo, cubra com o papel aderente e leve ao congelador durante uma hora. Sirva depois em fatias.
BELEZA
Há um novo creme low cost à venda na Mercadona – e acaba com a celulite Em teoria, a celulite resulta de uma retenção de líquidos, proteínas e toxinas motivadas pela má circulação sanguínea e pelas alterações hormonais e enzimáticas. No entanto, a massa gorda é quase sempre a grande cúmplice, visto que é nessa zona que a celulite se abriga. Para a maioria das mulheres, estas alterações na pele trazem alguns problemas de auto-estima. As marcas sabem-no, por isso lançam vários produtos que prometem melhorar o aspeto da pele. O mais recente chama-se Meso-Anticelulítico e é um exclusivo da espanhola Mercadona. Segundo a cadeia de supermercados, o novo tratamento combate de forma intensiva a celulite “com uma tripla ação
lipolítica, reestruturante e reafirmante”. O concentrado é composto por cafeína e carnitina, que contribuem para uma ação lipolítica e queima de gordura; extrato de folha de alcachofra, que drena e tonifica; silício orgânico; óleo de soja; ácido hialurónico; extrato de raiz de curcuma e várias vitaminas antioxidantes. O produto é vendido numa caixa com 14 frascos e pode ser usado de duas formas: como tratamento de choque durante 14 dias aplicado diretamente na pele ou como tratamento de manutenção misturado com o creme hidratante habitual. O Meso-Anticelulítico está à venda em todas as lojas Mercadona do País por 8,50€. Por enquanto, foram apenas feitas 100 mil unidades.
BEBER
Taylor’s declara vintage clássico pelo terceiro ano consecutivo A casa de vinho do Porto Taylor’s declarou hoje 2018 como um ano de Vintage Clássico. É o terceiro ano consecutivo que isso acontece – facto inédito – e deve-se às condições extraordinárias dos anos 2016, 2017 e 2018. As vinhas que deram origem a este vintage situam-se no Douro Superior, que tem tido uma combinação de fatores que o tornaram possível. “Abundante água subterrânea e clima quente durante o verão. Isso deu-nos excelente maturidade fenólica, típica de um período de maturação quente, mas com maravilhosas camadas de fruta e uma acidez fresca que normal-
mente vemos em anos mais frescos”, explica em comunicado David Guimaraens, diretor técnico e de enologia da marca. As uvas vieram, especificamente, da quinta de Vargellas, em São João da Pesqueira, e das quintas da Terra Feita e do Junco, no vale do rio Pinhão, um afluente da margem direita do rio Douro. O vinho será engarrafado em julho, mas a comercialização, devido à situação económica atual, só se fará no início de 2021. Nem a Fonseca, nem a Croft – também marcas da Fladgate Partnership – vão lançar vintage clássicos, mas também têm os seus vintage: Guimaraens 2018 e o Quinta da Roêda 2018, respetivamente.
LAYOFF SIMPLEX
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OPINIÃO DE TÚLIO MACHADO ARAÚJO, PARTNER DA TÚLIO M ARAÚJO, CRISTINA CASTRO & ASSOCIADOS
MY NAME IS OFF: LAY-OFF
O LayOff Simplex é a principal arma de combate ao desemprego da crise 2020: simplifica o normal regime do artº 298º do Código de Trabalho, reduzindo ou suspendendo a atividade e a remuneração do trabalhador, de qualquer espécie de empregador. Em 30/1 a OMS declarou pandemia a doença COVID19 e o Governo Português publicou o Decreto Lei 10-A em 13/3, a Portaria 71-A em 15/3, o Decreto Lei 10-G em 26/3, com a retificação 13 em 28/3, até agora.
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contratos a termo, dispensar no período experimental ou despedir com justa causa. Quem não aderir a este regime, por exemplo, por ter dívidas fiscais, pode ser objeto de uma inspeção do ACT, ao despedir um trabalhador. Se forem encontrados indícios de despedimento ilícito, como um processo disciplinar mal instruído, lavrará Auto. A consequência é o trabalhador receber a remuneração total do empregador, até ao transito em julgado da sentença, se o vício não for corrigido. Essa tarefa que era de um Juiz, o Decreto 2-B de 2/4 atribui esse poder ao ACT. Isto aconselha o recurso a advogado, familiarizado com os vícios do processo laboral, seja pelo empregador, seja pelo trabalhador. Fora do LayOff não foram proibidos os despedimentos, mas fazê-los sem aconselhamento, é agora uma aventura perigosa. Os apoios de um salário mínimo por trabalhador, formação profissional comparticipada, dilação de rendas de instalações, suspensão de prazos de pagamentos e judiciais são quase simbólicos. Os empréstimos bancários apoiados (Decreto-Lei 10-J de 26/3), se não forem quiçá convertidos em
fundo perdido, apoiados por algum Fénixbond europeu, poderão ser meros paliativos. Estou em crer que, embora evite a primeira onda de despedimentos, se o Governo não criar um RERE Simplex (alterando a Lei 8/18 de 22/3 Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas) não irá evitar uma segunda vaga, superior à primeira. Em setembro de 2008 foi declarada a insolvência do banco Lehman Brothers, marco da crise subprime, mas o grande tsunami no desemprego, em Portugal, verificou-se em 2012. Com um RERE, mas agora simplificado, permitira a todos os devedores, em situação económica difícil ou de insolvência eminente negociar com os seus credores (com exceção das pessoas singulares não empresários). Muitos de nós estaremos em situação económica difícil ou de insolvência eminente. Tal como incentivou os inspetores do ACT, o Governo terá ora que estimular o recurso aos Mediadores de Recuperação de Empresa, criados no RERE, pois teremos que repartir entre todos esta crise e é este o mester desses Mediadores, sob pena de Fénix não renascer. ▪
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o ter que proibir a atividade de empresas, empresários e outros empregadores, para confinar a maioria dos cidadãos às suas casas, por impossibilidade do sistema global de saúde responder às necessidades, o Governo assingelou a possibilidade de LayOff, com critérios orientados a esta crise. De forma simplex, retira um terço do salário aos trabalhadores, desde que o empregador pague a horas os outros dois terços. Depois o empregador receberá 70% da Segurança Social, numa divisão próxima dos 33%, 21%, 46%. Na redução da atividade há que atender à proporção de algumas horas de trabalho. Garante o “salário mínimo nacional”, mantém o desconto de 11% do trabalhador, para a Segurança Social. Isenta o empregador da sua parte, incluindo os gerentes. Só é acessível a empresas sem dívidas à AT e à Segurança Social, que tenham reduzido ou suspenso a atividade por imposição de encerramento, do Decreto 2-A de 20/3 ou decorrente das quebras da oferta e da procura (como o turismo) e/ou de, pelo menos 40% na faturação em comparação aos 30 dias anteriores, ao período homólogo, ou à média do período (se com menos de um ano de atividade). O processo inicia-se com uma carta ao trabalhador, a informar o período mensal escolhido pelo empregador (a soma máxima será de três vezes). De seguida os contabilistas calculam, sobre o SAF-T, assinam e entregam o impresso e o mapa dos trabalhadores abrangidos, com as remunerações base, acrescido das parcelas que mensalmente se repetiam (agora por força do Decreto 2-B de 2/4). O regime vigorará até 30 de junho, mas suspeito que será prorrogado. Até 60 dias depois do uso desse regime, o empregador, assim auxiliado, tem que cumprir as demais obrigações fiscais, mesmo que com os benefícios do Decreto Lei 10-F de 26/3. Não pode socorrer-se de despedimentos coletivos e/ou por extinção do posto de trabalho, de qualquer trabalhador seu. Mas pode não renovar
» DECRETO-LEI Nº10-G/2020, DE 26 DE MARÇO OPINIÃO DE PATRÍCIA REIS LOURENÇO, FUNDADORA E ADVOGADA DA LOURENÇO & NICOLAU LEGAL NETWORK®
ALTERAÇÕES AO REGIME DE LAY-OFF DURANTE O ESTADO DE EMERGÊNCIA As medidas de suspensão do contrato de trabalho e de redução do tempo de trabalho, por iniciativa do empregador e em razão de crise na empresa (vulgo lay-off ) foram introduzidas no nosso ordenamento jurídico pelo Decreto nº 398/83, de 02 de novembro, encontrando-se esta matéria atualmente regulada no art. 298º e segs do Código de Trabalho (doravante CT).
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instituto de redução e suspensão de trabalho, visando a recuperação económica das empresas como meio necessário à manutenção dos postos de trabalho e à contenção do desemprego, tem demonstrado ao longo da história ser um instrumento robusto para ajudar a responder às situações de crise como a que o país atravessa, importando, no entanto, garantir a sua flexibilidade procedimental de forma a que possa ser operacionalizado rapidamente. Nesta aceção, através do DL10-G/2020 foi adotado um regime simplificado de redução temporária do período normal de trabalho ou suspensão de contrato de trabalho, previsto nos artigos 298.º e seguintes do CT, o qual produzirá efeitos até 30/06/2020, podendo ser prorrogado por mais 3 meses. Destarte, iremos aqui perscrutar o regime de lay-off simplificado, por forma a descortinar os seus requesitos e pressupostos, assim como as obrigações e direitos que gera. Conforme resulta do DL em análise, os empregadores têm direito ao apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho, com ou sem formação, em caso de redução temporária do período normal de trabalho ou da suspensão do contrato de trabalho, mediante requerimento eletrónico apresentado junto da Segurança Social, em modelo próprio, onde devem declarar a situa-
ção especifica que lhes é aplicavel e que fundamenta o seu direito, devidamente certificada por Contabilista Certificado. O requerimento deverá ser entregue através da plataforma Segurança Social Direta no menu Perfil, opção Documentos de Prova, com o assunto COVID19-Apoio extraordinário à manutenção do contrato de trabalho–DL10-G/2020. Este apoio aplica-se aos empregadores do setor privado, incluindo as entidades empregadoras afetados pela pandemia da COVID-19, que se encontrem, em consequência, em situação de crise empresarial. Para o empregador poder recorrer a este apoio deverá encontrar-se numa situação de crise empresarial que é determinada pela verificação de uma das seguintes situações: O encerramento total ou parcial da empresa ou estabelecimento, decorrente do dever de encerramento de instalações e estabelecimentos, previsto no Decreto2-A/2020, de 20 de março, ou por determinação legislativa ou administrativa, nos termos previstos no DL10-A/2020, de 13 de março, ou ao abrigo da Lei de Bases da Proteção Civil, assim como da Lei de Bases da Saúde, relativamente ao estabelecimento ou empresa efetivamente encerrados e abrangendo os trabalhadores a estes diretamente afetos; A paragem total ou parcial da atividade da empresa ou estabelecimento que resulte da inter-
rupção das cadeias de abastecimento globais, ou da suspensão ou cancelamento de encomendas, que possam ser documentalmente comprovadas, atestada por declaração do empregador conjuntamente com certidão do contabilista certificado da empresa; A quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40% da faturação no período de trinta dias anterior ao do pedido junto dos serviços competentes da segurança social, com referência à média mensal dos dois meses anteriores a esse período, ou face ao período homólogo do ano anterior ou, ainda, para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média desse período, atestada por declaração do empregador conjuntamente com certidão do contabilista certificado da empresa. Verificada e comprovada uma destas situações, para o empregador poder reduzir temporariamente os períodos normais de trabalho ou suspender os contratos de trabalho, (sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 298.º e seguintes do Código do Trabalho) terá de comunicar aos trabalhadores, por escrito, a decisão de requerer o apoio extraordinário à manutenção dos postos de trabalho, indicando a duração previsível, ouvir os delegados sindicais e comissões de trabalhadores, quando existam, e remeter de imediato o referido requerimento eletrónico à Segurança Social com a descrição sumária da situação de crise
"DURANTE O PERÍODO DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE APOIO PREVISTAS NO DL10-G/2020, BEM COMO NOS 60 DIAS SEGUINTES, O EMPREGADOR NÃO PODE FAZER CESSAR CONTRATOS DE TRABALHO DE TRABALHADORES ABRANGIDO POR AQUELAS MEDIDAS, AO ABRIGO DAS MODALIDADES DE DESPEDIMENTO COLETIVO, OU DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DO POSTO DE TRABALHO, PREVISTAS NOS ARTIGOS 359.º E 367.º DO CT"
Esta isenção também é aplicável aos trabalhadores independentes que sejam entidades empregadoras beneficiárias das medidas e respetivos cônjuges. A isenção reporta-se às contribuições referentes às remunerações relativas aos meses em que a empresa seja beneficiária das medidas. A dispensa do pagamento de contribuições relativas aos trabalhadores independentes determina o registo de remunerações por equivalência à entrada de contribuições de acordo com a base de incidência contributiva que for aplicável, sendo que estes trabalhadores continuam obrigados à entrega da declaração trimestral. As entidades empregadoras devem entregar as declarações de remunerações autónomas relativas aos trabalhadores abrangidos e efetuar o pagamento das respetivas quotizações. Por último, refira-se que o incumprimento por parte do empregador das obrigações relativas aos apoios atribuídos ao abrigo do DL 10-G/2020 implica a imediata cessação dos mesmos e a restituição ou pagamento, conforme o caso, total ou propor-
cional, dos montantes já recebidos ou objeto de isenção, quando se verifique alguma das seguintes situações: Despedimento, exceto por facto imputável ao trabalhador; Não cumprimento pontual das obrigações retributivas devidas aos trabalhadores; Não cumprimento pelo empregador das suas obrigações legais, fiscais ou contributivas; Distribuição de lucros durante o periodo de concessão do incentivo, sob qualquer forma; Incumprimento, imputável ao empregador, das obrigações assumidas, nos prazos estabelecidos; Prestação de falsas declarações, e; Prestação de trabalho à própria entidade empregadora por trabalhador abrangido pela medida de apoio extraordinário. Mais, a prestação de falsas declarações para além das consequências já eferidas, implica ainda a aplicação das sanções legais previstas para o respetivo ilícito, designadamente de âmbito contra-ordenancional criminal. ▪
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empresarial que o afeta, acompanhada nos casos em que tal é exigido, de certidão do contabilista certificado da empresa que o ateste, bem como da listagem nominativa dos trabalhadores abrangidos e respetivo número de segurança social. Para comprovar que o empregador se encontra numa destas situações, a Segurança Social poderá requerer a apresentação dos seguintes documentos: O balancete contabilístico referente ao mês do apoio bem como do respetivo mês homólogo ou meses anteriores; Declaração do IVA referente ao mês do apoio, bem como dos dois meses imediatamente anteriores, ou a declaração referente ao último trimestre de 2019 e o primeiro de 2020, conforme a requerente se encontre no regime de IVA mensal ou trimestral respetivamente, que evidenciem a intermitência ou interrupção das cadeias de abastecimento ou a suspensão ou cancelamento de encomendas; Documentos demonstrativos do cancelamento de encomendas ou de reservas, dos quais resulte que a utilização da empresa ou da unidade afetada será reduzida em mais de 40 % da sua capacidade de produção ou de ocupação no mês seguinte ao do pedido de apoio; Elementos comprovativos adicionais a fixar por despacho do membro do Governo da área do trabalho e da segurança social. Estando tudo em conformidade, o empregador receberá um apoio financeiro, por trabalhador, destinado exclusivamente ao pagamento das remunerações. Este apoio concretiza-se numa compensação retributiva, a favor do trabalhador, no valor de 2/3 da remuneração normal ilíquida correspondente ao período normal de trabalho dos trabalhdores abrangidos, ou ao valor do salário mínimo nacional (€635), conforme o mais elevado, não podendo contudo ultrapassar €1.905. A Segurança Social suporta 70% do valor do apoio, até ao limite de €1.333,50 por trabalhador, e a entidade empregadora os restantes 30%. Este apoio tem uma duração inicial até 1 mês, podendo ser prorrogável mensalmente, até um máximo de 3 meses. Durante o período de aplicação das medidas de apoio previstas no DL10-G/2020, bem como nos 60 dias seguintes, o empregador não pode fazer cessar contratos de trabalho de trabalhadores abrangido por aquelas medidas, ao abrigo das modalidades de despedimento coletivo, ou despedimento por extinção do posto de trabalho, previstas nos artigos 359.º e 367.º do CT. Os empregadores que beneficiem das medidas previstas o DL10-G/2020 têm também direito a um incentivo financeiro extraordinário para apoio à retoma da atividade da empresa, a conceder pelo IEFP, pago de uma só vez, no valor de €635,00 por trabalhador. Para aceder a este incentivo, o empregador terá de apresentar requerimento junto do IEFP, o qual deverá ser obrigatoriamente acompanhado pelos documentos que identificamos anteriormente como podendo vir a ser solicitados pela Seguramça Social no âmbito das medidas de apoio à manutenção de postos de trabalho. Os empregadores que beneficiem das medidas previstas no DL10-G/2020, durante o período de vigência das mesmas, têm igualmente direito à isenção total do pagamento das contribuições à Segurança Social a cargo da entidade empregadora, respeitantes aos trabalhadores abrangidos e aos membros dos órgãos estatutários.