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IEMANJÁ EM ABAETETUBA

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LITERATURA

LITERATURA

Antonildo Sena Rodrigues O FESTIVAL DE IEMANJÁ EM ABAETETUBA

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IEMANJÁ

Nós, abaetetubenses, intitulamos Abaetetuba como a pérola do Tocantins, o termo também é usado pela população da cidade de Cametá em relação a sua região, por suas riquezas naturais como flora e fauna, por suas praias, pela presença de regiões alagadas ou de terras firme, enfim por sua beleza natural.

É um dos municípios da região Amazônica que recebe grande influência da cultura ribeirinha, por ter nascido à margem do rio Maratauíra. Das margens de diversos rios emanou a maciça parte da população que hoje vive no centro urbano da cidade. Somos geneticamente formados pelo caboco, ribeirinho, que segundo Serrat (1990) é fruto da composição genética do índio, do europeu com o negro.

Também conhecida como Capital Mundial do

Brinquedo de Miriti, pela bela arte de produzir brinquedos e artefatos ligados ao cotidiano amazônico e estão entre os elementos mais tradicionais no Círio. Confeccionados a partir da fibra leve da palmeira também conhecida como buriti, chamada de isopor da Amazônia.

Nesse contexto caboclo, de gente religiosa e trabalhadora que a 40 anos se desenvolve o FESTIVAL DE

IEMANJA, celebração de cunho sincrético onde se louva Santa Maria e Saúda Oxum e Iemanjá, celebração desenvolvida pelo seguimento religioso de

Matriz Africana, Mina Nagô, genuinamente paraense, sobre responsabilidade do Sacerdote Babalorixá Paulo de Oxóssi (Paulo Cardoso) que a quatro décadas dirige o TEMPLO CRISTÃO AFRO NAGÔ DE

OXÓSSI URUCÁIA, localizado na cede do município.

Todo cuidado é tomado, o envolvimento de todos é importante, desde a preparação, ornamentação, arrumação etc. tudo é público, o ritual, a celebração o povo tem participação em tudo e acompanha o processo, as doações, os preparativos e o desenvolvimento, caráter este que faz desse momento um momento de devoção popular.

Segundo Pai Mario Kandulemy, antes era restrito, não tinha a participação da sociedade, as viagens eram em Kombi, com o tempo as condições melhoraram e foram conseguindo ônibus e mesmo assim, ainda era restrito, só para os filhos de santo a alguns adeptos.

Com o passar do tempo as coisas tomaram outro rumo, se antes não tinha a grande participação popular, hoje é bem diferente.

Abaetetuba se apresenta para o mundo divulgando seu caráter plural de resistência e devoção, a partir de manifestações dos cultos aos Orixás, Santos e

Encantados, valorizando a religiosidade popular em consonância com as instituições oficiais.

Marise Maués REMOS DEABAETÉ

MARISE MAUÉS

A FOTÓGRAFA, PESQUISADORA E ARTISTA VISUAL MARISE MAUÉS FAZ DAS REMINISCÊNCIAS DE SUA MEMÓRIA EM ABAETETUBA, LUGAR ONDE NASCEU, UMA RELAÇÃO DURADOURA ENTRE A LEMBRANÇA, A VIDA E A ARTE. DEPOIS DE PUBLICAR NA PZZ MATÉRIA SOBRE AS RABETAS. AGORA REVELA EM NOSSAS PÁGINAS A ARTE DO REMO

“TODA CRIAÇÃO DE OBJETOS RESPONDE A CONDIÇÕES SOCIAIS E TÉCNICAS PRESENTES NUM DADO MOMENTO HISTÓRICO. SUA REPRODUÇÃO TAMBÉM OBEDECE A CONDIÇÕES SOCAIS” (MILTON SANTOS)

Fatos ocorrem em nossas vidas que, tendo-se passado em nossa infância ou juventude, ficam impregnados em nossa mente, e dificilmente são desvencilhados. Ficam ali latentes em algum escaninho de nossa memória, como por exemplo, o lugar onde se passou a infância. Não sou imune a esse particular, visto que minha memória se encontra cheia dessas reminiscências. Durante a infância convivi com rios, furos e igarapés, que se transformaram em uma relação duradoura. Embora tenha deixado meu local de nascimento, Abaetetuba, ainda em tenra idade, costumava navegar as águas de vários rios quando passava férias na casa de meus avós maternos. Pelo menos três vezes ao ano, na minha juventude, essas viagens eram realizadas. Aconteciam sempre a bordo de um dos mais variados tipos de embarcações da região, que alternavam desde montarias movidas à vela e remos, até barcos de médio e grande porte. Na infância, as viagens eram feitas sempre em montarias, quando meu avô ia nos buscar no porto da cidade de Abaetetuba. OOs rios da Amazônia já foram cantados em verso e prosa, ante a relação quase que umbilical que os habitantes da Amazônia têm com esses caminhos de águas. Assim, as estradas e caminhos de águas transpostos pelo ribeirinho equivalem à rua pela qual o habitante da zona urbana faz seu trajeto cotidiano. Decorridos mais de cinco séculos da “conquista” da Amazônia pelo colonizador europeu que se deu sobremaneira sob a égide da navegação fluvial, ainda persiste uma dependência dos habitantes da região do transporte fluvial, quer para o seu deslocamento, quer para escoar os seus produtos. Nesse sentido, o amazônida, em especial, os habitantes da zona rural ribeirinha continuam envidando esforços no sentido de realizar seu deslocamento pelos rios da região em um menor espaço de tempo. Essa parcimônia no que concerne ao tempo despendido no deslocamento revela-se ainda mais imperiosa na atualidade. Inicialmente a navegação era feita somente à tração humana e quando muito, para imprimir maior velocidade ao transcurso, se valia de embarcações movidas a velas. Essa navegação era levada a efeito pela utilização de diversos tipos de embarcações como: montarias, cascos, reboques e batelões. A montaria é uma embarcação confeccionada com três tábuas no fundo e duas na farca, uma proa e A pá do remo, que é a parte inferior e que submerge na água na hora da remada recebia policromia e detalhes de vegetais como: flores, caules e folhas; pássaros, como o beija-flor; escudo dos times de futebol paraense, além de nome de algum afeto, como: filhos, esposa, namorada, bandeiras, e ainda, versos ou versículos bíblicos e as iniciais do nome do seu proprietário.

uma popa, e bancos, recebendo monocromia ou policromia. Na pintura monocromática a preferência geralmente é pela cor vermelha ou verde. A policromina aplicada na montaria recebe o nome de pintura de cinco cores. Vejamos como o interlocutor Lael conceitua essa pintura: [...] cinco cores porque o fundo do casco é vermelho, as farcas são brancas, tem uma lista de amarelo e tem o beiço que pode ser azul e ainda tem duas bandeiras na frente e duas atrás. Aí faz uns desenhos no banco e a isso chama-se pintura de cinco cores. Quando um rapaz era vaidoso a sua montaria era pintada com forte apelo estético e este procurava equipá-la de acessórios, tais como: remos decorados, sentador e cadeado para que a montaria não fosse furtada. Vejamos nesse particular o que nos fala o Sr. Maximiano: “Nesse tempo quem tinha uma montaria pintada era bacana. Ter tudo organizado era uma moda da gente. Eu pintei essa montaria com cinco cores. Comprei um remo, cadeado e um santador. Eu equipei a montaria”. O rigor estético evidenciado em algumas montarias, também servia como uma espécie de cartão de visita de um rapaz frente a uma moça e com isso ele supunha conquistar a sua eleita. Contudo, a pintura de cinco cores não é mais aplicada às montarias, sendo usual a pintura monocromática. As montarias recebiam nomes em sua lateral frontal e tinha o propósito de identificá-la, pois caso “fugisse” - expressão usada pelos caboclos para falar que a montaria se desprendeu – e fosse levada pela maré, quem a encontrasse poderia devolver ao seu proprietário. Havia ainda quem identificasse na mesma o nome do rio do proprietário.

REMOS

As montarias e os cascos são impulsionados com a utilização de remos de pá curta. Os remos podem receber monocromia ou policromia. No passado, com maior incidência eram bastante decorados e recebiam entalhes em seu cabo.

Os cascos são embarcações menores que as montarias. Com capacidade geralmente para uma ou duas pessoas e podem ser confeccionados nos mesmos moldes que a montaria, ou ainda de um único tronco de árvore escavado. As montarias e os cascos são impulsionados com a utilização de remos de pá curta. Os remos podem receber monocromia ou policromia. No passado, com maior incidência eram bastante decorados e recebiam entalhes em seu cabo. A pá do remo, que é a parte inferior e que submerge na água na hora da remada recebia po

MARISE MAUÉS

licromia e detalhes de vegetais como: flores, caules e folhas; pássaros, como o beija-flor; escudo dos times de futebol paraense, além de nome de algum afeto, como: filhos, esposa, namorada, bandeiras, e ainda, versos ou versículos bíblicos e as iniciais do nome do seu proprietário. A substituição de montarias por rabetas tem acarretado uma diminuição nas encomendas deste acessório e, quando solicitados carecem na maioria das vezes de apuro estético que caracterizava o gosto dos mais velhos. Ainda são recebidas encomendas de remos estilizados, mas já se pode notar outro elemento alheio à cultura local, como por exemplo, escudos de times de futebol de outros Estados. O reboque era uma modalidade de embarcação com capacidade de transporte de pessoas e cargas superior à montaria. Navegava à tração humana com auxílio de remo de faia14. O tamanho do reboque determinava quantas pessoas iriam conduzi-lo. Assim, se fosse pequeno duas pessoas poderiam manejá-lo, sendo que um remador se posicionava na parte dianteira da embarcação de frente para os passageiros, imprimindo-lhe veloci- Quando um rapaz era vaidoso a sua montaria era pintada com forte apelo estético e este procurava equipá-la de acessórios, tais como: remos decorados, sentador e cadeado para que a montaria não fosse furtada.

dade e o segundo seguia atrás (popa) denominado piloto (o piloto não remava com faia e sim com remo), cuja função era dar direção à navegação. Se fosse maior era manejada por três pessoas, sendo duas na frente e o piloto atrás. Em tempos posteriores foi adotado o uso do leme nessas embarcações quando foi suprimido o piloto. Nesse caso, os dois remadores dianteiros conduziam a embarcação controlando a sua direção com uma corda atrelada ao leme. Essa embarcação recebia uma coberta, denominada de toldo, ou torda no linguajar caboclo. Segundo Maria Sampaio, o toldo era produzido a partir de talos de miritizeiro, envira, palha e cipó titica e servia de proteção das intempéries às mulheres, crianças e aos gêneros alimentícios. Essa forma de navegação caiu em desuso pelos moradores das comunidades ribeirinhas de Abaetetuba há muito tempo. Outra forma de embarcação à tração humana bastante utilizada foi o batelão. Eles foram utilizados em atividades dos engenhos de Abaetetuba para o transporte de cana-de-açúcar, matéria-prima empregada na produção de cachaça. No auge da produção de aguardente tendo, inclusive, Abaetetuba auferido o título de terra da cachaça, essa modalidade de embarcação exerceu papel importante na economia do município, o que concorreu para que houvesse estaleiros navais nos próprios engenhos, com vistas à efetivação de reparos nos mesmos. Profissionais da carpintaria naval como calafates, pintores e carpinteiros eram empregados neste ofício. Os batelões também foram largamente utilizados nas olarias para o transporte de barro para fabrico de artigos de cerâmica como: tijolos, telhas e louças. Eram movidos à faia. Esse meio de transporte ainda é utilizado, contudo hoje é movido a motor. O uso dos batelões na economia da região pode ser verificado na fala do Sr. Raimundo Nonato, morador do rio Campompema, carpinteiro naval quando expõe que sua experiência no ramo da arquitetura naval ocorreu nos engenhos de Abaetetuba, pois seu pai era calafate e levava os filhos para aprenderem o ofício, O papai trabalhava no estaleiro. O Hernani Carvalho tinha uns engenhos e nós trabalhava dentro do estaleiro do engenho. Também tinha outros estaleiros em Abaeté que o papai trabalhava. Aí eu comecei a ajudar ele dentro do estaleiro. Só que ele não trabalhava de carpintaria. Ele

A montaria é uma embarcação confeccionada com três tábuas no fundo e duas na farca, uma proa e uma popa, e bancos, recebendo monocromia ou policromia. Na pintura monocromática a preferência geralmente é pela cor vermelha ou verde. A policromina aplicada na montaria recebe o nome de pintura de cinco cores.

trabalhava de calafate e pintor. Ai eu aprendi a profissão com ele. Lobato (1993) contabiliza o número expressivo na ordem de 30 engenhos que estiveram em atividade em Abaetetuba até o século XIX. Outro acessório utilizado nas embarcações como o casco e as montarias foi o sentador, que era uma espécie de banco utilizado geralmente quando a pessoa saía a passeio, tendo o propósito de impedir que as roupas ficassem molhadas pela ação da água que entrava na montaria ou casco. Esse acessório era confeccionado a partir de madeiras da região, recebendo em seu acabamento verniz e/ou policromia. O sentador mais estiloso para a época era aquele confeccionado com acapu e pau amarelo, porém o custo de um exemplar era maior pela nobreza da madeira. Por tal razão, algumas pessoas utilizavam como artifício a aplicação de tinta nas cores amarelo e preto em imitação às aludidas madeiras. Nesse particular se manifesta Lael: Na canoa a remo, tinha o remo e o sentador. Colocava o sentador no banco para sentar e assim quando dava a maresia de um barco molhava o banco, mas não subia na pessoa aquela água por causa do sentador que colocava bem no meio do banco para ele proteger a gente. Eu já passei tinta em sentador. É uma pinta mais simples. Tinha uns que pediam assim, uma ripa amarela e uma ripa preta, pois ele é todo feito de ripinha. Também poderia passar só uma cor de tinta. A panacarica foi outro acessório utilizado nas montarias. Era uma coberta posicionada na proa das montarias, cuja função era proteger os man

MARISE MAUÉS

REMOS DECORADOS

As montarias e os cascos são impulsionados com a utilização de remos de pá curta. Os remos podem receber monocromia ou policromia. No passado, com maior incidência eram bastante decorados e recebiam entalhes em seu cabo.

timentos nas viagens do interior. Era confeccionada com talos de arumã, jupati ou mirti, e forrada com folha de ubim. Das embarcações acima referidas somente as montarias e os cascos são vistos com mais frequência, sendo utilizada em pequenas viagens, como por exemplo, no transporte de matapi ou malhadeira, por ocasião da pesca do camarão e do peixe e, ainda, na coleta de lenha, dentre outros afazeres menores. Isso decorre em razão do aparecimento dos motores movidos a combustível. Conforme a fala do Sr. Maximiano Miranda, há mais ou menos quatro décadas o deslocamento das populações ribeirinhas era feito em grande parte por montarias, pois poucas pessoas possuíam barco a motor, “[...] no começo, quando eu me entendi não tinha barco a motor. Era só remo. Que dizer, tinha, mas não era toda a pessoa que tinha motor”.

A substituição de montarias por rabetas tem acarretado uma diminuição nas encomendas deste acessório e, quando solicitados carecem na maioria das vezes de apuro estético que caracterizava o gosto dos mais velhos. Ainda são recebidas encomendas de remos estilizados, mas já se pode notar outro elemento alheio à cultura local, como por exemplo, escudos de times de futebol de outros Estados.

Nina Matos IDENTIDADE

“ORA, A PARTIR DO MOMENTO QUE ME SINTO OLHADO PELA OBJETIVA TUDO MUDA: PONHO-ME A “POSAR”, FABRICO-ME INSTANTANEAMENTE EM OUTRO CORPO, METAMORFOSEIOME ANTECIPADAMENTE EM IMAGEM. ESSA TRANSFORMAÇÃO É ATIVA: SINTO QUE A FOTOGRAFIA CRIA MEU CORPO OU O MORTIFICA A SEU BEL-PRAZER. “ (ROLAND BARTHES)

Minha exposição individual ID entidades, realizada de setembro a novembro de 2018, na Elf Galeria em Belém, mergulhou no universo do retrato, passeando por registros familiares e anônimos, em épocas e contextos distintos , ligados por aspectos subjacentes de identidades e pontos de interseção. Os personagens ali, re-tratados, transitam em campos de afeto, memória , aspectos culturais e sociais de um lugar . Interessa-me, as alegorias de identidade, os simulacros e interferir em imagens potentes que suscitam perscrutações, produzindo pinturas e construções digitais, que partem sempre do que imanam, tais capturas. A fotografia, como ponto de impulsão, veículo que em boa medida, identifica tudo e todos de maneira inequívoca, é ressignificada pelo exercício de uma pintura, que não se identifica completamente com o real, mas, interpreta e cria, imagens outras. Com obras , que flutuam em linhas tênues de representações de identidades, retratando tempo e fantasias individuais , talvez, de como a pessoa fotografada posa para a objetiva , vestindo uma imagem irreal de sua identidade ou onde os retratados interpretam a si mesmos em novos papéis .

As obras, surgem de três momentos: - das fotografias de um álbum de família , onde capturo imagens que mesmerizam o meu olhar, desde a infância, e que são recorrentes na minha produção, por carregarem valores sentimentais e identitários; - nos recortes de iconografia histórica, do Álbum da Festa das Creanças. Descripções e photographias, 7 de setembro de 1905. AILLAUD & Cª PARIS. Estado do Pará, onde constam registros raros de um desfile de escolas públicas, do início do século XX em Belém, mostrando um determinado grupo de crianças da Amazônia que, pelas condições cultural, social, histórica e econômica as quais estava imerso, não tinha acesso ao gênero retrato, sendo talvez, tais imagens, os únicos retratos para os quais posaram na vida. A partir desse universo, construo digitalmente e pinto a Série Glorious Jungle, que opera conexões/associações e insere tais personagens, em cenários de passados pretensamente gloriosos , patrióticos e míticos de um lugar, aludindo ao mimetismo do período, de uma sociedade que forjou simulacros, de modernidade e aristocracia e que viveu a opulência e o revés econômico gomífero, e do qual, esse grupo esteve sempre à margem; - e finalizo, com um conjunto de retratos em construções digitais da Série “Tributo : alegorias, espiritualidade e posteridade” , que reflete situações de domínio e mimetismo de padrões sociais erguidos às custas de criminosos apagamentos identitários e culturais de povos tradicionais , surgindo de apropriações de iconografia e bibliografia histórica, que refletem questões perenes de conflitos e identidades sociais, operando através de um olhar crítico social sobre representações oficiais construídas e seus significados.

Nina Matos, nasceu em Abaetetuba-Pa, formação em artes visuais pela Universidade Federal do Pará, iniciou carreira artística em 1990, já tendo participado de diversas coletivas em cidades como Belém, São Paulo, Rio de Janeiro e Almada (Portugal). Realizou as individuais: “Pinturas” (1991), ”Imagens Insólitas” (1994), ”Banquete Sincrético” (2001) e “Inéditos e Dispersos” (2002), “Aniversário de Dois” (2014) e ID entidades” (2018). Tem participação em diversos Salões Nacionais de Arte incluindo premiações no Arte Pará, Salão Unama de Pequenos Formatos e Salão da Paraíba. Em 2005 recebeu Bolsa de estudo do Ministério da Cultura da Espanha para cursar arte em Madri, em 2006 foi selecionada no Rumos Visuais do Itaú Cultural, em 2014 participou do “Circuito das Artes/ Triangulações” em várias cidades do Brasil. Coordenou a Galeria Municipal de Arte, dirigiu o Museu de Arte de Belém (2002/2004) e o Museu Casa das Onze Janelas (2007/2010) onde instituiu o Prêmio SIM de Artes Visuais . Atuou no Conselho Nacional de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura – Cnic/Minc, como Conselheira Titular de Artes Visuais nos biênios 2011/2012 e 2013/2014. Atualmente desenvolve ações de curadoria no Museu de Arte de Belém. Possui obras em coleções particulares e nos acervos do Museu de Arte de Belém,Museu do Estado do Pará,Museu Casa das Onze Janelas,Casa da Memória da Unama, Fundação Cultural de João Pessoa, Fundação Rômulo Maiorana, Museu da UFPA e Museu de Arte Brasil Estados Unidos – MABEU.

POVO DAS ÁGUAS

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