19ª FELINJU
A revista para quem tem conteúdo
Evento movimenta o mercado de moda íntima no sul de Minas.
Conheça Furnas, um sistema de produção e distribuição de energia que alimenta o país. Beleza Teen
O blog que nasceu em Varginha e faz sucesso com os jovens de todo o Brasil.
Preserve
Muitas espécies de pássaros vivem no sul de Minas e são ameaçadas pelo desmatamento.
Nascentes de Ouro
Projeto irá buscar a preservação e o reflorestamento da mata ciliar.
paraísos de Minas
Conheça Gonçalves, nossa primeira dica de um dos Paraísos sul Mineiros.
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NOSSO TIME
EXPEDIENTE Leonardo Miranda Jornalista
Amanda Naves Revisora
Isabella Alves Redatora
DIREÇÃO GERAL VALMIR RODRIGUES EDITOR CHEFE MARCELO BERCHEZ
Angélica Arakaki Designer
Jeferson Arantes Designer
Wagner de Souza Designer
Paulinha Terra Publicitária & Fotógrafa
JORNALISTA RESPONSÁVEL LEONARDO MIRANDA MTB 46.302/SP DIREÇÃO DE ARTE ANGÉLICA ARAKAKI DESIGNERS PAULINHA TERRA WAGNER DE SOUZA JEFERSON ARANTES
Flaviani Isabel Garcia Comercial
Ana Paula Mendes Comercial
REDATORES ISABELLA ALVES LEONARDO MIRANDA
COLABORADORES QSHOW
FOTOS PAULINHA TERRA ISABELLA ALVES LEONARDO MIRANDA REVISÃO AMANDA NAVES
Mariana Raniero
Diretora de Gerenciamento Ambiental da PISO
DEPTO. COMERCIAL ANA PAULA MENDES FLAVIANI ISABEL GARCIA IMPRESSÃO GRÁFICA 3 PINTI
Isadora Bassi Empresária
CIRCULAÇÃO SUL DE MINAS
Felipe França
REDAÇÃO RUA LEÃO DE FARIA, 86 3º ANDAR, SALA 5 CENTRO - ALFENAS - MG CEP 37130-000
Psicólogo
RevistaQShow qshowrevista
PARA ANUNCIAR | DÚVIDAS & SUGESTÕES contato@revistaqshow.com.br 35 3011.3903 35 988454852
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A Revista QShow não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e informes publicitários.
Editorial Por Leonardo Miranda
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m nosso processo de evolução, o qual consideramos como uma constante, começamos 2016 com a proposta de nos fazermos ainda mais presentes em nível regional. Assim, mais uma vez, realizamos outra grande mudança em nossa revista. Essa segunda mudança vem em decorrência da primeira, quando nós retiramos os anúncios da capa para destacarmos nosso conteúdo jornalístico, o que significou a culminância do longo processo de criação da identidade da QShow. E essa grande conquista, por sua vez, permitiu que sonhássemos ainda mais alto para transpor as fronteiras da microrregião de Alfenas e alcançar todo o sul de Minas e nordeste do interior paulista. Contudo, sonhamos alto sem tirarmos nossos pés do chão, desenvolvendo ideias e estratégias capazes de apresentar nosso potencial e conquistar a confiança de novos leitores. Para tanto, ampliamos e diversificamos nossa linha editorial, firmamos novas parcerias, contatos comerciais e também ampliamos toda a logística de divulgação e distribuição da Revista QShow. Entendemos que não basta que nossa publicação apenas esteja presente em muitos lugares, sabemos que ela precisa marcar presença, trazendo assuntos de interesse público e fontes
das principais cidades nas quais a QShow está circulando. Na matéria de capa deste mês, destacamos a importância da geração de energia hidrelétrica no país e a grandiosidade do sistema de Furnas, o qual vai muito além do que o senso comum permite mesurar. Essa edição ainda traz os grandes exemplos de empresas com responsabilidade ambiental, como a Limpavia, UNIFI e Grupo Grão de Ouro. Na seção de educação, apresentamos uma matéria muito interessante sobre o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), que atua capacitando a população rural. Já em nossa nova seção, sobre “paraísos sul-mineiros”, falamos sobre a singular cidade de Gonçalves. Outra matéria que chama atenção tratadas possibilidades oferecidas graças às novas tecnologias da comunicação, tendo como fontes duas jovens blogueiras de Varginha que fazem sucesso no Brasil inteiro. Ainda nesta edição, anunciamos a realização da edição anual do maior evento de moda íntima de Minas Gerais: a Felinju, que reflete a competência das empresárias de Juruaia e todo o potencial do próspero município. Além de tudo isso, vocês ainda conferem os artigos dos mais variados assuntos, redigidos por colaboradores exclusivos e renomados em suas áreas.
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QUEM ESTÁ LENDO
Uirá Pinheiro Soares, gerente da Incubadora de Empresa, NidusTec.
Carol Siqueira, sócia fundadora da empresa PISO e colaborada da QShow
Informação, entretenimento, jornalismo de qualidade e criatividade: este é apenas um pouco do pacote que a Revista QShow me oferece todo mês. Sou leitor a pouco mais de um ano e confesso que fui cativado logo nas primeiras edições que li. É uma revista bonita, colorida, bem-feita, e com uma variedade de pautas impressionante. Leio e recomendo.
Que bom que vocês existem e trazem conteúdo de qualidade para cidade! Sempre releio a revista quando sai a versão online e me surpreendo com a seriedade, multidisciplinaridade de conteúdo e claro, abordagem de temas tão valiosos que nenhum meio de comunicação da cidade traz para a sociedade. Parabéns equipe! Vocês são show!
Estamos interessados no que você tem a dizer. Conta pra gente! :D contato@revistaqshow.com.br
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qshowrevista RevistaQShow
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Sumário
CAPA
30 FURNAS - Doces Mares que Movimentam o Brasil
CLIQSHOW
14 Foto: Paulinha Terra Fotografia
EDUCAÇÃO
16 Capacitação no Campo
meio ambiente 20 Mata Ciliar 22 Reflorestamento
Mundo animal
24 Jóias do Nosso Quintal
comportamento 28 Dependência Química
feedback
34 Entulho de Volta à Obra
felinju paraísos de minas 38
42 Gonçalves
saúde
44 Aproveite Bem o Inverno
tecnologia empreendedorismo
16 Vida de Bloqueira
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46 UNIFI
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TITULO
Revista
Com um editorial polivalente, a Revista QShow é estruturada com responsabilidade jornalística e conta com a colaboração de profissionais capacitados para desenvolver um conteúdo idôneo e de interesse sulmineiro.
Onde estamos
Pontos de distribuição: Varginha Três Corações Três Pontas Elói Mendes Pouso Alegre Borda da Mata Inconfidentes Ouro Fino Jacutinga Monte Sião Santa Rita do Sapucaí Itajubá Gonçalves Senador Amaral Poços de Caldas
Andradas Ibitiura Santa Rita de Caldas Águas da Prata São João da Boa Vista Santo Antônio Jardim Espírito Santo do Pinhal Passos Areado Alterosa Carmo do Rio Claro Alpinópolis Capitólio Guaxupé Juruaia
qshowrevista
Nova Rezende Muzambinho Monte Belo Divisa Nova Serrania Alfenas Paraguaçu Machado Campo Gerais Campo do Meio Boa Esperança Ilicínea Guapé
RevistaQShow
Distribuição pela Viação Santa Cruz
Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas Alfenas
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São Paulo Passos Poços de Caldas Juiz de Fora Três Corações
revistaqshow 11
NEWBORN 2016 por:
PAULINHA TERRA FOTOGRAFIA paulinhaterra.fotografia
35 9 9158-9999 www.paulinhaterra.com.br
PARTICIPE! CliQShow é uma seção criada para você, fotógrafo, aspirante e admirador da arte de fotografar. Todos os meses a Revista QShow escolhe a melhor foto enviada pelos leitores para estampar duas páginas da revista. Você tem um registro bacana? Envie pra gente!
Regulamento: Os interessados em publicar sua foto – que será avaliada pela equipe da QShow devem enviar suas obras pelo email: contato@revistaqshow.com.br.As fotografias serão analisadas considerando critérios como qualidade e originalidade. As obras devem ser enviadas em alta resolução e sem manipulação digital, sendo de responsabilidade única e exclusiva do participante a autoria e o conteúdo da imagem, devendo ele observar a legislação autoral vigente. A Revista QShow, ao receber as fotos, está autorizada pelos autores a publicar o material, de forma integral ou manipulada. O tema da fotografia é livre, e estará concorrendo até o 12 final do concurso.
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| TECNOLOGIA
Por Isabella Alves
Adolescentes de Varginha conquistam a internet com vídeos bem-humorados.
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ue a internet já dominou o universo jovem, todos nós sabemos. Celulares, smartphones e tablets… Facebook, Instagram, Snapchat e Youtube. O cotidiano dos jovens é cercado pela tecnologia e, hoje em dia, surgem muitos ídolos dessa geração por meio das redes sociais. É o caso das irmãs Nathany e Mariany Petrin Martins, idealizadoras e estrelas do blog “Beleza Teen”. Conheça um pouco melhor a trajetória das duas jovens, moradoras da cidade de Varginha, que já fazem sucesso no Brasil inteiro.
As irmãs Nathany (esq.) e Mariany (dir.) fazem sucesso no Youtube e em outras redes sociais. 14
Beleza Teen
Papo de Menina
O blog surgiu em outubro de 2013, por meio de brincadeiras. “Sempre gostamos de gravar, de imitar repórteres na frente da câmera e outras coisas, mas nunca postávamos, até que resolvemos postar um vídeo de maquiagem e as pessoas gostaram!”, contam as irmãs. Depois disso, elas tomaram gosto pela brincadeira e a produção de vídeos, a principal ferramenta de comunicação do Beleza Teen, não parou mais. No começo, Mariany e Nathany produziam seus vídeos sozinhas, em um estilo bastante caseiro. Porém, como as visualizações não paravam de aumentar e já surgiam os primeiros fãs, a mãe das meninas, Valquíria Petrin, decidiu dedicar seu tempo integralmente ao blog das filhas, participando da produção, gravação e edição dos vídeos. Como o próprio nome diz, o blog foi criado para falar de beleza, mas, com o tempo, as jovens se descobriram no mundo do humor e os vídeos engraçados fizeram ainda mais sucesso. Elas, então, investiram em equipamentos básicos para quem quer ter um canal no Youtube: câmera, luminárias e um computador bom para edições. Daí para frente, Nathany e Mariany conquistaram os fãs por todo o país, que lhes acompanham e seguem suas dicas. Atualmente, o Beleza Teen fala sobre humor, desafios (esses, os fãs adoram!), culinária e beleza. Os números de suas redes são impressionantes: 1 milhão de inscritos no Youtube e mais de 115 milhões de visualizações em seus vídeos! No perfil do Instagram, são 376 mil seguidores, no Snapchat, 120 mil, e, na página do Facebook, 100 mil.
As duas irmãs mineiras alcançaram tantos fãs, que agora realizam outro sonho: lançar um livro. O “Papo de Menina” surgiu antes do que Mariany e Nathany esperavam, e já está na pré-venda pela livraria Saraiva. “A nossa maior vontade era passar algo positivo para as pessoas. Não queríamos um livro contando a nossa história, queríamos, de certa forma, mostrar para meninas e meninos da nossa idade que é possível ser feliz sem precisar de um monte de coisas! Tratamos de assuntos chatos (chatos para nós adolescentes), assuntos que só nós (adolescentes e crianças) entendemos, mas tudo de uma forma alegre e bem-humorada, sempre passando uma mensagem positiva”, explicam as jovens sobre o livro. Elas também contam que o diferencial do “Papo de Menina” é a interação com o leitor por meio de desafios, fotos e hashtags personalizadas, que podem ser postadas nas redes sociais. O lançamento está previsto para abril, mas o livro já se encontra disponível na pré-venda da livraria online (site: www.saraiva.com.br). Aqueles que comprarem na pré-venda ganharão um pôster autografado pelas garotas do Beleza Teen. Mas, afinal, quem são essas meninas que têm encantado os jovens e feito o maior sucesso pelas redes? Nathany tem 13 anos e é bastante vaidosa. Gosta de academia, de sair com amigos e de falar bastante! Mariany, com 12 anos, já é mais tranquila, não gosta de sair de casa, ama comer doces, não gosta muito de academia e é apaixonada por animais. Ambas são muito bem-humora-
Quer acompanhar a rotina do Beleza Teen? Acesse:
/belezateenface Nathyypetrin e Mariany_petrin belezateen belezateenoficial
das, estudam em Varginha (MG) e a maior diferença entre as duas é a disposição: “Nathany não para por um segundo e Mariany é mais tranquila, mas fala o tempo inteiro também, só não gosta muito de sair de casa”. As meninas contam que têm muito orgulho de serem mineiras! A culinária típica, com pratos como frango caipira, costelinha de porco e angu, lhes agradam muito. Como já era de se esperar, elas adoram viajar e conhecer os pontos turísticos do sul de Minas. Uma das sugestões das garotas é Escarpas do Lago. “Quem disse que Minas não tem mar? Sério, lá é um lugar que todos deveriam conhecer, é realmente maravilhoso, sentimos que estamos em um mar, só que de água doce”, contam entusiasmadas. Para o futuro, Mariany e Nathany querem continuar, com força total, suas carreiras de “youtubers”, principalmente levando muita alegria para as pessoas que assistem a elas. “Já tivemos casos de meninas que estavam com depressão, que não saíam do quarto, e, depois que começaram a assistir nossos vídeos, se libertaram e recomeçaram suas vidas. Isso não tem preço!”. Além disso, sonham com a faculdade: Nathany pretende ser médica e Mariany, veterinária.
Gostou de saber um pouco mais sobre o universo dessas blogueiras do sul de Minas? Em breve, haverá mais matérias sobre quem faz sucesso em toda a internet e aqui na região! 15
| EDUCAÇÃO
Capacitação no campo
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural oferece cursos para a população rural no sul de Minas.
Fotos: SENAR
Por Isabella Alves
Vanderlei Maciel Camargo "Gestão no Meio da Lavoura" 16
André Gomes de Sousa Berlinck “Café do Brasil”
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Fotos: SENAR
André Gomes de Sousa Berlinck “Café do Brasil”
e acordo com grande parte dos especialistas, a capacitação ainda é a melhor ferramenta para garantir um bom trabalho e, consequentemente, o bom desenvolvimento de uma empresa. Seja qual for o ramo de atuação, estudar e aprofundar-se naquela profissão escolhida é um grande passo para o sucesso profissional. Para alcançar essa tão sonhada capacitação, a população rural do sul de Minas Gerais conta com um ótimo aliado: o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). O serviço oferece os cursos de formação profissional rural, as atividades de promoção social e o ensino técnico (de nível médio, presencial e a distância). Criado pela Lei nº 8.315, de 23/12/91, é uma entidade de direito privado, paraestatal, mantida pela classe patronal rural, vinculada à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e administrada por um conselho deliberativo tripartite. Os recursos têm origem na comercialização dos produtos agropecuários e nas folhas de salário de empresas prestadoras de serviços rurais e sindicatos patronais rurais. Desta forma, o SENAR de Minas Gerais consegue realizar suas ações de uma forma gratuita para toda a população. Por meio dos Sindicatos dos Produtores Rurais (SPR) e demais entidades cooperadas, a entidade oferece mais de 260 cursos, além de treinamentos, seminários, palestras e programas especiais. São cerca de 140 mil pessoas atendidas em todos os anos. Atualmente, o SENAR, dividido em diversos programas, atende gratuitamente a dois milhões de brasileiros, em 27 administrações regionais. No sul de Minas Gerais, é representado por seu escritório regional na cidade de Passos, no
qual é atendida toda a região. Sua atuação se baseia em duas linhas, promovendo ações juntamente à população dos vários municípios mineiros. A primeira é a “Formação Profissional Rural”, em que o produtor e o trabalhador rural podem viver novas experiências, por meio dos mais de 260 cursos ofertados nas áreas de agricultura, pecuária, silvicultura, aquicultura e agroindústria, além de atividades de apoio agrossilvipastoril e as que são relativas à prestação de serviços. A segunda linha é a “Promoção Social”, que possui enfoque educativo, possibilitando, ao trabalhador, ao produtor e às suas famílias, a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais. Dentro da “Promoção Social”, existem programas relacionados à alimentação e nutrição, artesanato, saúde, organização comunitária e apoio às comunidades rurais. Entre os cursos mais solicitados dessas duas áreas de atuação no ano de 2015, estão “Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas”, “Aplicação de Agrotóxicos”, “Produção de Derivados do Leite”, “Saúde Reprodutiva” e “Produção Artesanal de Alimentos”, todos com uma grande importância para o desenvolvimento agrícola na região do sul de Minas Gerais. Para Antônio do Carmo Neves, superintendente da entidade, o aumento constante dos números do SENAR se deve a fatores como a modernização do agronegócio e a disposição dos participantes em continuar os treinamentos. Mas, principalmente, isso se deve ao entrosamento do seguinte tripé: SENAR, as entidades parceiras e os instrutores, os quais atuam na ponta.
João Ramid Brahime Borges “Dendê” 17
| MEIO AMBIENTE
MATA CILIAR
O “Projeto Nascentes de Ouro” pretende reflorestar, ajudar os produtores rurais e instruir as crianças. Reportagem e fotografia por Isabella Alves
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uidar do futuro de nosso país, estado e região é também zelar pelo meio ambiente. Pensando nisso, o Grupo Grão de Ouro, localizado em Alfenas, decidiu promover um “banco de ideias” entre os seus colaboradores, para captar futuras ações que ajudassem o meio ambiente e tivessem relação com os ideais da empresa. Desta iniciativa, surgiu o “Projeto Nascentes de Ouro”, sugerido pelo colaborador Deyvison Paiva, que tem como intenção pro-
Entenda o projeto O “Projeto Nascentes de Ouro” possui a intenção de realizar o reflorestamento em áreas de nascentes, ou seja, o reflorestamento de mata ciliar, que é aquela que cresce nas margens de rios ou córregos, com a função de proteger as águas – comparadas, assim, com a função exercida pelos cílios aos olhos. Sem este tipo de vegetação, os rios e as nascentes ficam vulneráveis, acarretando problemas como escassez de água, erosão e assoreamento. Uma das maneiras de preser18
Alunos do Progea, autoridades e colaboradores da Grão de Ouro.
mover o reflorestamento em áreas de nascente. Reuniram-se, em 18 de março, na Fazenda Jatobá, a equipe do Grupo Grão de Ouro, os engenheiros agrônomos da empresa Renovar, a Polícia Florestal e outros órgãos públicos ambientais, o Instituto Estadual de Florestas e autoridades, como o prefeito (Maurílio Peloso) e o secretário do Meio Ambiente (John Strauss) para dar início ao “Nascentes de Ouro”. O evento também contou
com a presença e apoio do Corpo de Bombeiros de Alfenas, do Instituto Estadual de Floresta de Machado, por meio de seu responsável (Pedro Paula), com doação de 1000 mudas sem custo para o projeto e das crianças da Escola Municipal Nicolau Coutinho, da zona rural da cidade, que plantaram diversas árvores juntamente às autoridades. As crianças fazem parte do Projeto de Educação Ambiental (PROGEA), promovido pela Polícia Militar.
var a mata ciliar é por meio do CAR (Cadastro Ambiental Rural), que obriga os proprietários de terras a cumprirem algumas regras para o uso da água e da terra, mas o referido recurso ainda não está sendo cumprido à risca. É aí, então, que o Grupo Grão de Ouro se encontra de maneira pioneira, ao criar um projeto que promove o reflorestamento de áreas de nascentes em terras de plantio com mais de 338 hectares na microrregião de Alfenas e transmitir esse projeto a todos os seus clientes e demais interessados. O projeto possui o objetivo de
aplicar quatro métodos de regeneração de vegetação ao entorno das nascentes presentes na Fazenda Jatobá e avaliar a viabilidade temporal, econômica e ecológica de cada método. Logo após, serão elaboradas cartilhas sobre os tipos de reflorestamento a fim de difundir essas informações em escolas e órgãos ligados ao meio ambiente. Todo esse processo está sendo realizado juntamente aos engenheiros agrônomos da empresa Renovar, a qual é responsável pelo projeto técnico e especializada nos projetos ambientais e em topografia.
As técnicas de recuperação são: Semeadura direta: Utilizada em situações em que não pode ocorrer a regeneração natural, nem mesmo o plantio das mudas. É realizada a escolha das espécies vegetais que possuam maior resistência e fácil germinação. É uma técnica prática, ágil e considerada de baixo custo econômico. Plantio de mudas: O plantio de mudas é uma prática muito eficaz (por favorecer a rápida cobertura do solo), a qual é usada em ambientes onde a formação florestal foi parcialmente ou totalmente destruída e substituída por atividades agropastoris.
Marlon P. Júnior e Luann Vital, engenheiros agrônomos da Renovar.
Regeneração natural: A recuperação natural é adotada em áreas pouco perturbadas e se desenvolve sem a intervenção humana, por meio da germinação natural de sementes e do brotamento espontâneo de tocos e raízes. É o método mais econômico para restauração de ambientes degradados, porém, o resultado é a longo prazo. Nucleação: São várias as técnicas de nucleação, como, por exemplo, a transposição de solos, a criação de poleiros artificiais secos, a nucleação de Anderson e a transposição de galharia, permitindo a formação de um micro-habitat. É uma prática de baixo custo, pouca mão de obra e sucessão eficiente.
Deyvison Paiva, idealizador do projeto.
Na manhã em que o projeto foi inaugurado, pôde-se notar a importância de aproximar as crianças, os produtores e todos que estavam presentes às práticas que levem a uma consciência ambiental. O “Nascentes de Ouro” implanta um projeto simples e acessível: mostramos, por meio do exemplo, que é possível ter práticas sustentáveis sem demandar muito esforço e recursos financeiros. Trata-se de um grande exemplo para toda a população! 19
| MEIO AMBIENTE
Reflorestar é garantir o futuro cenário ambiental Por Mariana Raniero
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esde os primórdios da colonização no Brasil, as florestas tropicais e as áreas de vegetação nativa (espécies silvestres existentes naturalmente no ambiente) têm sido desmatadas cada vez mais. Atualmente, já se foram, aproximadamente, 90% da Mata Atlântica original, o que, anualmente, totaliza mais de vinte mil hectares de vegetação nativa de desmatamento nos 17 estados em que este importante bioma ocorre. O desmatamento de vegetação nativa é uma das principais causas da perda de espécies e da quebra do equilíbrio ecológico, o qual leva longos períodos para ser restaurado de maneira natural. Em Alfenas, esse processo alcançou a maior parte do município, que conta, atualmente, com menos de 4% de vegetação nativa.
Reflorestamento: Como Funciona?
Plantio de 50 mudas nativas em ação da PISO, realizado na APP do bairro Santa Clara, em Alfenas (MG).
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O reflorestamento é uma técnica ativa para acelerar a recuperação ambiental e ocorre, basicamente, por meio do plantio de mudas de árvores no local. É uma técnica ativa, pois advém da intervenção humana ao realizar o manejo de espécies de plantas. As técnicas utilizadas incluem não apenas a restauração da vegetação nativa e local, além de suas funções e processos ecológicos, mas, também, a preocupação com o funcionamento do ecossistema, para que haja a restauração do ambiente.
A princípio, é preciso impedir a degradação do local, por meio de cercamento e proteção da área. É preciso também conhecer as espécies vegetais da região, e, principalmente, das áreas nativas próximas. É necessário permitir o estabelecimento das espécies de animais que polinizam essas plantas, além de possibilitar a chegada de animais dispersores, para que a floresta possa se manter a longo prazo. Esta atividade é prevista visando à recuperação de importantes áreas ecológicas e das APP (Áreas de Preservação Permanente), tais como nascentes, topos de morro, bordas de rios e córregos, bem como reservas legais. A PISO, empresa ambiental com sede em Alfenas (MG), desenvolve projetos de reflorestamento e serviços relacionados ao Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), previsto no novo Código Florestal para a adequação de locais degradados. Para mais, realiza ações periódicas voltadas para a conscientização ambiental, além de executar o plantio de mudas nativas para que o reflorestamento seja efetivo na cidade.
Reflorestamento em Prática Um belo exemplo da importância do reflorestamento ocorre em Extrema, no sul de Minas Gerais. A prefeitura criou o programa “Conservador das Águas” para reflorestamento das nascentes de propriedades rurais, com finalidade de conservar a qualidade e disponibilidade das águas.
Como ajudar o Planeta? Saiba que áreas verdes, mesmo dentro da cidade, são importantes para o equilíbrio do clima, para qualidade da água, dos solos e, assim, de nossa sobrevivência; Dentro do possível, impeça que o desmatamento e a degradação do ambiente continuem a acontecer; Participe dos encontros do órgão ambiental da sua cidade e informe-se sobre as questões ambientais;
Denuncie crimes ambientais; Procure uma empresa responsável, com profissionais capacitados (biólogos), para orientação no planejamento das atividades para o reflorestamento; É importante analisar a legislação ambiental para início do projeto/intervenção; Reflorestar é importante, também, para a sociedade, pois devolverá ao planeta uma parte da natureza perdida em nome do progresso.
Projeto “Conservador das Águas”, em Extrema (MG), com áreas reflorestadas para proteção de nascentes e curso das águas. Fonte: Secretaria do Meio Ambiente de Extrema.
Mariana Raniero (Diretora de Gerenciamento Ambiental da PISO, Bióloga e Mestre em Ecologia e Tecnologia Ambiental).
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| MUNDO ANIMAL
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inho e Soldad d o id r dor 3 Hib rรก-danรงa e Tanga
Artigo e fotografia por Ferrarezi Jr.
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2 Ilicura Militaris
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1 Dacnis Cayana 22
Sagui Da Serra Escuro
O
Sul de Minas Gerais é, sem dúvida alguma, uma das regiões mais privilegiadas do Brasil em termos de biodiversidade. Há uma transição de Cerrado e Mata Atlântica, que são dois dos biomas mais complexos e ricos em fauna e flora no mundo, e ainda áreas de montanha que diversificam a existência de espécies animais e vegetais. Mas, por quanto tempo? Esta deveria ser a pergunta a ser hoje respondida pelas autoridades e pelos proprietários de terras. A verdade é que o que restou de Mata Atlântica e de Cerrado na região não passa de trechos remanescentes. Tirando um parque aqui e outro ali, quase sempre fiscalizados de uma forma amadora e insuficiente, é muito pouco o que sobrou de um processo de quatro séculos de destruição em favor de uma exploração econômica de visão monolítica. Parece só haver uma forma de gerar riquezas: derrubar a mata e colocar monocultura na terra. Isso é com-
provadamente falso e tem gerado prejuízos ambientais irrecuperáveis. Hoje, sabemos que a terra já desmatada de que dispomos para agricultura e pecuária é mais do que suficiente para o que precisamos. O que falta é seu correto aproveitamento, seu uso mais eficiente com uma agricultura e uma pecuária de melhor qualidade. Mas, mesmo assim, continuamos desmatando, destruindo, extinguindo espécies, acabando com uma riqueza que a maioria dos brasileiros sequer compreende. Para se ter uma ideia da riqueza de um bioma como a Mata Atlântica, por exemplo, podemos narrar um fato recentemente ocorrido no Brasil. Pesquisadores estrangeiros estavam fazendo um levantamento na Mata Atlântica para fins de cálculo de compensação de carbono e dos incentivos que os organismos internacionais desejam implementar para a preservação do pouco que restou de nossas matas. Depararam-se, então, com uma árvore caída, que
havia sucumbido ante o peso da quantidade de bromélias, orquídeas e outras plantas que nela cresceram, o que é bem típico das matas úmidas. Os pesquisadores resolveram, então, fazer um levantamento do número de espécies que havia apenas naquela árvore, e acabaram descobrindo que havia mais espécies vegetais naquela única árvore caída do que em todo o continente europeu! É isso que temos em nosso quintal e não valorizamos! Vale pensar que uma dessas espécies vegetais pode conter a cura para o câncer. Outra pode ter uma enzima que nos permita mais longevidade. Uma outra pode conter um ativo químico que cure o mal de Alzheimer. E então? Então que continuamos destruindo... Além disso, precisamos entender que há muita vida animal nessas áreas remanescentes. Famílias de aves que são verdadeiras joias e que ainda frequentam nossos quintais comendo acerolas e jabuticabas, que ainda conseguem 23
| MUNDO ANIMAL
Tangara Desmaresti
Piranga Flava Macho E FEmea
Stephanophorus Diadematus
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voar em liberdade pelo pouco que restou ao redor das nossas cidades. As muitas fotos de aves que ilustram esta matéria são de famílias como as saíras, os tangarás e os sanhaços, todas elas tiradas ao redor das cidades do Sul de Minas. Você, caro leitor, pode perguntar: por que colocar tantas fotos aqui? E eu respondo: quero cativar seu coração e mostrar a você a diversidade que ainda temos, a quantidade de joias que ainda voam em nossos quintais, mas que estão sendo destruídas pela pressão sobre seus ambientes. Algumas delas, aliás, são verdadeiras raridades. Aves híbridas como o cruzamento entre o soldadinho (Antilophia galeata) e o tangará-dançador (Chiroxiphia caudata), que aparece em uma das fotos dessa matéria, são raríssimas. Elas só podem ocorrer justamente nas áreas de transição entre o Cerrado, em que vive o soldadinho, e a Mata Atlântica, onde vive o tangará-dançador. Só nessas áreas de transição, como as que temos por aqui, é que essas duas aves se encontram e geram híbridos belíssimos. Isso não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do mundo! Mas, mesmo assim, muitos não valorizam essa riqueza. O pensamento parece nunca evoluir: dinheiro no banco a qualquer custo é melhor do que uma ave raríssima no quintal... É evidente que precisamos de dinheiro para viver. Mas, será que não existe outra forma que não custe a destruição de tudo o que temos em volta? Claro que existe! Projetos de conservação bem-sucedidos em todo o mundo já têm provado isso sobejamente. É uma questão de consciência para a vida, de decidir por uma forma menos destrutiva de “fazer” dinheiro.
Hemithraupis Ruficapilla
Tersina Viridis
Thlypopsis Sordida
Chlorophonia Cyanea
Entretanto, além das aves, há outras tantas espécies animais que habitam esses locais. Não haveria espaço para colocar aqui um pouco de cada coisa, mas quero mostrar apenas dois casos emblemáticos. Em Boa Esperança, fotografei o guigó, um macaco em grave perigo de extinção e muito sensível às mudanças do ambiente. Em Machado, fotografei o sagui-da-serra-escuro, uma aparição tão rara que a foto, postada na Internet, chamou a atenção de um pesquisador holandês que me pediu autorização para divulgação da imagem em seu trabalho com símios raros das Américas. Mas, mesmo assim, muitos não dão valor a tal patrimônio. Sim, minha intenção ao escrever essa matéria é chamar sua atenção para a necessidade urgente de preservar o que restou. Fico feliz ao constatar, em minhas andanças pelo Sul de Minas, que há muitos proprietários de terra conscientes dessa riqueza e dispostos a preservar o que restou em suas áreas. Tenho encontrado muita gente que já entendeu o valor que essa riqueza tem. Todavia, ao mesmo tempo, tenho visto, com tristeza, muita destruição. Desde métodos grotescos de agricultura, como o uso de queimadas ou a pulverização de plantações com aviões que acabam jogando veneno nas matas e vargens adjacentes, matando aves e outros animais, e, de quebra, ainda contaminam
cursos de água em que não se consegue ver um único lambari, até a derrubada de áreas remanescentes de Mata Atlântica para fazer carvão! Isso mesmo: se você não ficar atento, o seu churrasquinho de final de semana poderá ter custado muita vida natural preciosa e irrecuperável! Por que não escolher um carvão certificado e feito apenas a partir de plantações destinadas a esse fim ou feito de aproveitamento de madeira já utilizada? É uma atitude simples, mas eficiente: se ninguém comprar, o carvoeiro não certificado não terá para quem vender e não vai derrubar mais a mata nativa. O fato é que essa destruição toda precisa parar! Não temos mais “gordura” de vida natural para queimar e Minas precisa tomar atitudes mais incisivas em relação à preservação do que nos restou. Se essas lindas aves coloridas não conseguiram cativar seu coração, se a necessidade de preservar as joias que ainda existem em nossos quintais não o motiva, pelo menos pense em seus filhos e netos. Como me disse, há alguns dias, o companheiro de fotografias Geraldo Moreira, se a destruição continuar como está, nossos filhos e netos só conhecerão essas belezas pelas fotografias que ainda conseguimos tirar hoje. É isso mesmo que queremos legar para as futuras gerações? Espero que não!
Ferrarezi Jr. é professor titular de Semântica da Universidade Federal de Alfenas, escritor e fotógrafo de natureza vinculado à agência Isuzu Imagens.
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| COMPORTAMENTO | ARTIGO
Por Felipe França
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e acordo com o LENAD (Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos), em uma pesquisa realizada no ano de 2013, ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum dependente químico no âmbito familiar. Isso corresponde a um total aproximado de 37,6 milhões de usuários. A Organização das Nações Unidas (ONU) relatou que mais de 243 milhões de pessoas no mundo já usaram algum tipo de droga ilícita. Constatou-se, ainda, que o Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de consumo de cocaína (e derivados), perdendo apenas para os Estados Unidos. Quanto ao uso de drogas lícitas, nós encontramos o cigarro e o álcool liderando o ranking, tal como a maconha e a cocaína liderando o ranking das drogas ilícitas mais usadas. O que percebo, diante de tantos dados e números, é a dificuldade que o usuário possui de se recuperar frente ao seu tratamento. Estatisticamente falando, em cada cem usuários, apenas um se recupera inteiramente no tratamento. Então, se os dados são alarmantes e ainda há uma grande dificuldade nos processos de recupera-
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ção, como se livrar da dependência química? Primeiramente, temos que entender que a luta do usuário não está somente com o objeto de prazer (as drogas), mas, sim, com a sua compulsão. De acordo com o dicionário online, compulsão é uma “imposição interna irresistível que leva o indivíduo a realizar determinado ato ou a se comportar de determinada maneira”. Em outras palavras, é o que leva o indivíduo a usar tal substância. Nós encontramos pessoas dependentes não somente pelas drogas lícitas ou ilícitas, mas, também, pelos jogos de azar, sexo, trabalho, alimentos, entre outros. Dizemos, assim, que a droga é somente a “cereja do bolo”. O que devemos trabalhar interna e externamente é a compulsão do usuário perante o uso. Na prática, essa compulsão deve ser compreendida por meio do autoconhecimento. Para que isso aconteça, provoco aqui algumas atividades que geram autoconhecimento: participar de reuniões de autoajuda e recuperação (Narcóticos Anônimos, Alcoólicos Anônimos), ir a um psicólogo (psicoterapia) e psiquiatra, participar de ações espirituais (grupos
religiosos e ações de fé) e, em alguns casos, a internação nas comunidades terapêuticas. Ressalto que cada indivíduo possui seus meios de identificação, o mais importante é o foco no tratamento. É claro que, caso consiga realizar os itens acima, o processo de autoconhecimento ficará mais intenso. Porém, esses não são os únicos determinantes da recuperação. Uma segunda dica está nas atividades diárias, isto é, realizar alguma atividade que dê prazer, bem como um esporte, uma leitura, atividades manuais (pintura, marcenaria, construção), ter um trabalho para ocupar a mente. Segundo alguns teóricos, a mente do compulsivo se manipula a cada 8 minutos. Já dizia o velho ditado: “Mente vazia, oficina do sistema”. E, por fim, o mais importante: a boa vontade e o querer. O desejo de mudança é refletido em atitudes e nos gestos. Diante disso, tudo o que foi citado acima serve somente para reforçar boas ações, porém, a boa vontade é a chave central para a recuperação.
Primeiro Passo (NA/AA):
Admitimos que éramos impotentes perante nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis. Bom enfrentamento a todos!
Felipe França, psicólogo clínico, palestrante e consultor em recursos humanos. 29
| CAPA
Furnas Doces mares que movimentam o Brasil. Por Leonardo Miranda
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ão é exagero dizer que os mares de água doce do circuito de Furnas movimentam o Brasil. Muitos pensam que Furnas se limita à região do sul de Minas Gerais. No entanto, estamos falando de uma empresa de geração e transmissão de energia elétrica presente em 15 estados e no Distrito Federal, englobando um parque gerador com 20 usinas hidrelétricas, 69 subestações e, aproximadamente, 24 mil quilômetros de linhas. Além de tudo isso, a empresa vem apostando em fontes alternativas de energia, também contando com 3 parques eólicos e 2 termelétricas. Concentrada especialmente nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, Furnas é responsável por cerca de 80% do PIB brasileiro, utilizando a força da água para gerar 95% de sua energia e garantindo o fornecimento de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Energia limpa A empresa reafirma o seu compromisso com a produção de energia limpa e renovável a partir da diversificação de suas fontes de geração, com a implantação de mais 43 parques eólicos no nordeste do país e, para o segmento hídrico, a empresa constrói três novas usinas hidrelétricas em parceria com outras empresas: Santo Antônio (RO), Teles Pires (MT/PA) e São Manoel (MT). Como já dito anteriormente, o objetivo é ratificar seu engajamento com a produção de energia limpa e renovável, por intermédio da variabilidade dessas fontes de geração, com a implantação de dezenas de parques eólicos no nordeste do país. 31
| CAPA
O plano de expansão Excelência A empresa tem como meta sal- operacional
Imagem Ilustrativa
tar dos atuais 12,7 mil megawatts de geração de energia para 15,6 mil megawatts até 2020, expandindo em 25% a capacidade instalada do seu parque gerador. Nessa transmissão, projeta-se sair dos 24 mil quilômetros de linhas para 28 mil quilômetros no mesmo período, ampliando a rede em 17%. Em partes, tais metas já foram atingidas com a construção de novos empreendimentos, como a hidrelétrica de São Manoel (MT) e 48 novos parques eólicos, conquistados nos leilões realizados entre 2011 e 2014, além da hidrelétrica de Três Irmãos (SP), a primeira usina relicitada depois da renovação das concessões. No mesmo período, foram conquistados cerca de quatro mil quilômetros de novas linhas de transmissão, incluindo o “linhão” de Belo Monte.
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Para aumentar a confiabilidade e garantir a excelência operacional dos seus empreendimentos, Furnas investiu na modernização de tais empreendimentos. Na transmissão, foram realizados reforços, melhorias e adequações com a implantação, substituição, atualização ou reforma de equipamentos em instalações existentes. Os recursos somaram 1,820 bilhão de reais de 2011 a 2015, com a instalação de cerca de 2,1 mil novos equipamentos. Neste período, as obras do Plano Geral de Empreendimentos de Transmissão em Instalações em Operação (PGET) abrangeram 38 subestações em grande parte dos estados onde Furnas está presente. Com economia mista, Furnas é subsidiária da Eletrobrás e vin-
culada ao Ministério de Minas e Energia, aos empreendimentos do Distrito Federal e, também, aos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Tocantins, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia, São Paulo, Rio Grande do Norte e, mais recentemente, Ceará.
A energia para as Olimpíadas (2016) Entre as novas instalações, estão as que serão fundamentais para o fornecimento de energia durante os Jogos Olímpicos de 2016. A subestação (SE) de Grajaú, no Rio de Janeiro, recebeu atenção especial por sua importância estratégica para o fornecimento de energia elétrica às zonas sul, norte e centro desse município, áreas que abrigam os principais pontos turísticos e locais de eventos relacionados às Olimpíadas de 2016.
Furnas é responsável por cerca de 80% do PIB brasileiro, utilizando a força da água para gerar 95% de sua energia
Outro empreendimento voltado para atender as demandas energéticas das Olimpíadas, que também contou com a técnica de Furnas, foi a Subestação Olímpica, construída em tempo recorde para assegurar o fornecimento de energia elétrica ao Parque Olímpico, também no Rio. Após os Jogos Olímpicos, ela desempenhará um reforço importante para o sistema de suprimento de energia elétrica à zona oeste, área que mais cresce na cidade, com capacidade de atendimento a 43 mil pessoas ou 18 mil domicílios.
Usina Hidrelétrica de Furnas O lago artificial utilizado para gerar energia no sul de Minas Gerais leva o nome da empresa, que se expandiu por todo o país. Furnas nasceu com o desafio de sanar a crise energética que ameaçava o
país na década de 50. A usina de Furnas foi a primeira hidrelétrica de grande porte do Brasil, com capacidade de 1.216 megawatts, implantada no Rio Grande (MG) em 1958. No início, o projeto enfrentou significativa oposição por conta da extensão de seu reservatório, que forçaria a desocupação de mais de trinta e cinco mil pessoas, além da perda de terras cultiváveis ao longo dos 1.440 km² do reservatório. A formação da represa ocorreu em 1961. Dois anos depois, em 1963, por meio do Decreto Federal nº 41.066, a empresa Central Elétrica de Furnas começou a funcionar efetivamente, em Passos (MG), e sua inauguração oficial ocorreu somente em 1965, mudando para sempre a paisagem da região sul de Minas Gerais. Assim como aconteceu com todas as demais represas utilizadas para geração de energia, com o tempo, o “Lago de Furnas” provou a necessidade de sua existência e ainda passou a oferecer muitas possibilidades para o desenvolvimento econômico, principalmente no ramo do turismo e da piscicultura. Hotéis-fazenda, restaurantes, bares, esportes náuticos, navegação e pesca esportiva são os principais potenciais turísticos explorados pelas cidades banhadas pelo lago. Os trinta e quatro municípios margeados pela represa formam a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (ALAGO), que possui a finalidade de promover atividades turísticas e desenvolvimento para toda a região, zelando pela preservação do meio ambiente.
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| FEEDBACK
Entulho deà volta àa obra Reciclagem de resíduos da construção civil é realidade promissora em Varginha.
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Por Isabella Alves
pós uma reforma ou construção de uma nova casa, prédio ou cômodo sempre notamos a sobra de muito “entulho”, não é? As caçambas ficam repletas de resíduos de construção civil, mas uma empresa de Varginha encontrou a solução para este tipo de poluição. A Limpavia é uma empresa especializada no transporte e remoção de entulho, com locação de caçambas estacionárias, atendendo de grandes a pequenas empresas e construtoras, até locações particulares. Com alguns anos de atuação no mercado, os sócios Antônio Carlos, José Maurilio e José Rodrigo perceberam a necessidade de diminuir o descarte de entulho da construção civil e enxergaram uma oportunidade de reciclagem deste tipo de material. Um dos sócios viu uma reportagem sobre esse tipo de reciclagem na TV, que usava como exemplo uma empresa de São Paulo. Porém, até que a ideia fosse concretizada, passaram-se sete anos, até que fossem providenciadas todas as licenças ambientais e maquinário necessário.
Maquinário que realiza a separação e reciclagem do material 34
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Assim surgiu a Ecovia Reciclagem, em 2015: uma usina de processamento e reciclagem que tem a capacidade de processar até 20 toneladas de material por hora. Restos de infraestrutura, tijolos, blocos, placas de revestimento e concreto chegam até a usina pelas caçambas da própria empresa. Lá o material é separado por tipo e depois triturado por uma grande máquina que também realiza uma seleção por peso. Desse processo resultam três materiais que são comercializados e voltam para o mercado, concluindo com êxito a reciclagem. O pedrisco reciclado é o mais requisitado, principalmente, na fabricação de vigas, lajes, pré-molduradas, tubos, blocos e acabamentos em geral. É um material proveniente da reciclagem de concreto e blocos de concreto e fica com a dimensão máxima de 6,3 mm, isento de impurezas. A areia reciclada também é proveniente do reaproveitamento do concreto, mas com dimensão máxima inferior a 4,8 mm. Livre de impurezas e material pulverulento, a areia é ideal para artefatos de concreto e assentamento,
sendo utilizada em argamassas de assentamento, alvenaria e vedação, contra pisos, blocos e tijolos de vedação. A brita reciclada é obtida diretamente da britagem de RCD e, combinada com outros agregados, trás economia e produtividade a obra. Sua utilização torna a extração do minério na natureza desnecessária. É um material com dimensão máxima de 39 mm e livre de impurezas, utilizado na fabricação de concretos não estruturais, drenagens, pavimentação de estradas e calçadas. Além disso, as caçambas da empresa Limpavia recebem diversos tipos de lixo e entulho. Para que tudo seja reaproveitado da melhor maneira, a madeira recolhida, por exemplo, é repassada para um parceiro que realiza a reciclagem, assim como o lixo eletrônico e o papelão. Outro incentivo para um descarte consciente é o desconto oferecido pela empresa para quem controla o lixo depositado na caçamba que alugou. Tudo isso a fim de manter a consciência ética e ambiental e promover uma melhor qualidade de vida à população de Varginha e região.
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4 1. Agregado reciclado; 2. Areia reciclada; 3. Pedra reciclada; 4. Pedrisco reciclado; 5. Aplicação do material reciclado.
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ESTANCIA DE MINAS
Maior evento de moda íntima de Minas Gerais movimenta R$12 milhões em negócios.
7.000m² de área, mais de 60
expositores
e cerca de 50
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estandes
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om uma expectativa em volume de negócios em torno de R$12 milhões, a 19ª Felinju – moda e lingerie ocorre nos dias 21, 22 e 23 de abril, em Juruaia, Minas Gerais, no Centro de Eventos Expo Juruaia. A capital da lingerie, responsável por 15% da produção brasileira no segmento, reserva a data para o lançamento da coleção out/inverno, com expectativa de 30.000 visitantes. O maior evento de moda íntima de Minas Gerais é aberto a expositores de todo o Brasil e conta com uma diversidade de marcas que vão desde lingeries básicas, eróticas, românticas, diferenciadas, sofisticadas, plus size e, também, LGBT, entre outras. Além dos estandes direcionados para
moda fitness e pijamas, conhecida como homewear, haverá outros segmentos relacionados como suplemento alimentar, cosméticos, fornecedores de máquinas, aviamentos, bojo e muito mais. “A Felinju é um evento de sucesso que cresce a cada ano, tanto em números de estandes e expositores, como em média de 20% no volume de negócios realizados. É uma excelente oportunidade de realização de negócios para revendedoras, lojistas e distribuidores que adquirirem os produtos com exclusividade e até mesmo condições e políticas especiais desenvolvidas para este período”, explicou a presidente da Aciju, Associação Comercial e Industrial de Juruaia, Tânia Mara Rezende.
A capital da Lingerie possui uma população próxima a 10 mil habitantes, cerca 200 confecções que juntas vendem aproximadamente de 1,6 milhão peças/mês especialmente para atacado, em sua maioria para revendedoras. Possui crescimento médio anual de 20% e R$20 milhões de faturamento/mês. Em média 140 empresas terceirizadas dão apoio à Juruaia, segundo dados da Aciju. A fabricação gera cinco mil empregos que absorve 45% da população e conta com mão de obra de cidades vizinhas. Com a preocupação atual de balance gender, Juruaia demonstra mais uma peculiaridade, 95% das confecções estão no comando das mulheres e apenas 5% nas mãos dos homens.
Anote em sua agenda:
19ª Felinju Moda e Lingerie
Local: Centro de Eventos Expo Juruaia Endereço: Rodovia Juruaia/ Muzambinho, Km 02
21 a 23 de Abril de 2016 9h às 18h 3dma Comunicação e Marketing Assessoria de Imprensa da Aciju Contatos: Amanda Themístocles amanda@3dma.com.br 35 9 9137.4515 Tatiana Mori assessoria@3dma.com.br (35) 9 9880.1600 ABRIL/2016 39
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| PARAÍSOS DE MINAS
GONÇALVES Conheça nossa primeira dica de um dos muitos Paraísos sul Mineiros. Por Isabella Alves
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ma das grandes riquezas de nossa região é a Serra da Mantiqueira, e é exatamente com uma cidade super charmosa localizada nela que iniciamos nosso editorial acerca dos “paraísos sul-mineiros”. Gonçalves, com pouco mais de quatro mil habitantes, se destaca em diversos aspectos, mas chama atenção pela quantidade e qualidade de suas pousadas, com mais de 1.200 leitos. A cidade faz parte do “Circuito Serras Verdes do Sul de Minas”, ficando próxima a cidades como Campos do Jordão e Monte Verde, e também próxima ao “Circuito das Águas” e ao “Circuito das Malhas”. Como é típico na região, o clima ameno atrai muitos turistas, com temperaturas que atingem até 7 graus negativos.
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HISTÓRIA De acordo com o site da Prefeitura Municipal de Gonçalves, a história da cidade começou com o português Policarpo Teixeira de Andrade de Queiroz, sua esposa Felizarda Thomazia de Amaral e seus filhos, que se tornaram lideranças na região. Policarpo Júnior, por uma promessa feita para Nossa Senhora das Dores, doou seis alqueires de terra para a construção de uma capela, que, mais tarde, em 1897, seria transferida de lugar, por conta da discórdia entre os primeiros moradores e herdeiros da fazenda próxima a ela. Estes eram os três irmãos, Mariana Gonçalves, Maria Gonçalves e Antônio Gonçalves, os quais não deixaram herdeiros, mas legaram seus nomes à capela, conhecida popularmente como “Capela das Dores dos Gonçalves”.
O capitão, Antônio Carlos, e seu companheiro, Bueno de Paiva, também contribuíram bastante para o desenvolvimento de Gonçalves, elevando o lugar a “distrito da paz”, com agência dos Correios, cartório de registro civil e até uma lira. A Igreja Matriz teve o apoio de toda a população para sua construção e, mesmo com seu processo de obras sendo interrompido pelas revoluções da época, foi totalmente reformada e inaugurada em 1949. “Em 1953, teve início o movimento para desligar Gonçalves do município de Paraisópolis e, em 1° de março de 1963, se deu a instalação do município, com um prefeito interino, até nas eleições, quando assumiu a Prefeitura o primeiro prefeito por eleições diretas”, explica o texto do site da Prefeitura.
ACONCHEGO EM POUSADAS Como já comentado, o que não falta em Gonçalves é a gama de opções de pousadas e hospedarias. Com preços e estilos variados, são 21 estabelecimentos do tipo na área rural e 3 na área urbana. Existem opções de chalés no meio da mata, grandes pousadas com piscina e toda estrutura para turistas e até hospedarias para quem quer gastar pouco e conhecer a região com aconchego e o verdadeiro estilo mineiro. A organização da cidade para receber seus turistas é tanta que existem sites e associações com a seleção de pousadas e seus respectivos contatos, que facilitam a vida de quem quer visitar Gonçalves e região. A Associação Pró-Turismo de Gonçalves, uma entidade civil sem vínculo político-partidário ou religioso e sem fins lucrativos, é um ótimo exemplo dessa organização.
PASSEIOS Além das manifestações culturais, como congada, moda de viola e as festas religiosas, Gonçalves possui como principal atrativo a natureza que lhe cerca. Cachoeiras, como a das Andorinhas, do Simão, dos Henriques e a Fazendinha, são ótimas opções para os dias quentes. Há também o Mirante do Cruzeiro, um pico com 1.488 metros de altitude, e as Pedras (Bonita, Chanfrada, da Divisa, do Cruzeiro, do Forno e do Grotão), ideais para escaladas acompanhadas de guia. O ecoturismo e turismo de aventura são bastante estruturados, com opções como rapel, canoagem e o off-road, que é muito famoso na região.
GASTRONOMIA Assim como no caso das pousadas, Gonçalves é extremamente preparada para apresentar aos seus visitantes o que a cozinha mineira possui de melhor. Tanto na cidade quanto na área rural, é possível encontrar restaurantes típicos, com fogão a lenha, e comidas que acompanham as estações do ano, principalmente o inverno, com pizzas e caldos.
AGRICULTURA E ORGÂNICOS Com a preocupação constante com a alimentação saudável, os produtores de Gonçalves enxergaram, há algum tempo, uma boa fonte de negócios, que, para alguns, se transformou em uma filosofia de vida. A produção de alimentos orgânicos na região é grande, com vários sítios, como o Três Barras, que produzem frutas, verduras e legumes sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos, por meio de métodos que não agridem a natureza. A maioria dessas produções é certificada pelos órgãos fiscalizadores e é vendida em feiras, sendo comercializada pelos estados de Minas Gerais e São Paulo. Além disso, acontece, por todos os anos, no município, o “Festival de Inverno Orgânico” e também são promovidas visitas às principais fazendas desse tipo de produção.
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| SAÚDE
C
APROVEITE BEM O
INVERNO
Época do ano é favorável a tratamentos estéticos.
hegou o outono, e, com ele, chegaram também as preocupações com os danos à pele causados no verão. Nessa data, as clínicas de estética e os consultórios médicos recebem uma demanda ainda maior por tratamentos de pele mais invasivos, devido ao melhor resultado nessas épocas de clima mais gelado. Para quem está à procura de um tratamento mais abrasivo, como no caso dos peelings mais fortes, que removem a camada superficial da pele, essa data é perfeita: com dias mais curtos e menor intensidade do sol, a regeneração da pele costuma ser ainda maior. Os danos mais comuns causados pela exposição ao sol são as rugas, manchas e a perda do viço da pele. O verão, no Brasil, costuma ser ainda mais prejudicial, pois, além de ser extremamente quente, o brasileiro não possui o hábito de usar o filtro solar. Os lasers geralmente são os mais procurados. O mais famoso, hoje em dia, é o laser de CO₂ fracionado, que estimula a produção de colágeno, reduzindo, assim, as marcas de cicatrizes, rugas, manchas na pele e estrias. Já para quem tem receio de um tratamento tão abrasivo, há também a opção de peelings mais leves, como o peeling de diamante ou de cristal, os quais irão promover uma esfoliação profunda da pele, retirando as células mortas da camada mais superficial, o que é muito eficaz no tratamento de manchas e rugas finas, pois também é estimulada a produção de colágeno e de elastina. Não podemos esquecer dos peelings químicos, que, por meio de ácidos, também irão estimular a renovação celular, eliminando, assim, o excesso de pele envelhecida. Na dúvida, sempre procure por um profissional de sua confiança e veja qual o melhor tratamento para a necessidade da sua pele, sem se esquecer do amigo número um de uma pele bonita e saudável: o filtro solar. Por Isadora Bassi Esteticista no Centro de Estética Sempre Bela R: José Leite, 13, Vila Leite, Andradas - MG 35 9 8886-5721
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| EMPREENDEDORISMO
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uitas cidades do sul de Minas abrigam grandes fábricas e empresas responsáveis pelo desenvolvimento da cidade, além de empregarem uma boa parte da população. Em Alfenas, a situação não é diferente: a Unifi, empresa tradicional na cidade, emprega, atualmente, 440 funcionários, movimentando o parque industrial da cidade. Porém, muita gente não sabe como ela surgiu, o que produz e comercializa. A Unifi do Brasil foi fundada em 1971 na cidade de Yadkinville, nos Estados Unidos. No Brasil, a empresa existe desde abril de
Conheça melhor uma das grandes empresas localizadas no sul de Minas. Por Isabella Alves
1999, quando iniciou os seus negócios no país. As obras de construção foram iniciadas em Alfenas no ano de 1996, operando de maio de 1997 até março de 1999 como “Fairway Filamentos S.A.”. Em abril do mesmo ano, a Unifi do Brasil adquiriu a Fairway, passando a se chamar “Unifi do Brasil Ltda.”. A escolha da cidade foi estratégica, pois, na época, o parque industrial de Alfenas estava em franco crescimento, oferecendo ótimas condições para as empresas. Além disso, a proximidade com os principais centros de consumo do país, formados pelas capitais São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Ja-
neiro, também ajudou muito. Atualmente, a sede administrativa da Unifi do Brasil está localizada na cidade de São Paulo e a empresa conta com escritórios de venda em Belo Horizonte, Americana e Blumenau. Nesses 17 anos de Unifi, a empresa evoluiu muito. Muitas funções foram automatizadas e aperfeiçoadas, pensando, principalmente, na qualidade de trabalho de seus colaboradores. Ofícios como carregar peso ou algum outro trabalho exaustivo foram dispensados, e a produção agora é mais rápida, profissional e precisa. Em nossa conversa com os di-
Mas, afinal, o que a Unifi produz? Ela é uma empresa especializada na produção e no processamento de multifilamentos de poliéster e nylon para a fabricação de artigos têxteis. Ou seja, produz e comercializa os “fios” para decoração (tecelagem), vestuário (malharia e tecelagem), acessórios automotivos, tecido industrial, fitas, modas esportivas (malharia circular), decoração (malharia urdume), meias, passamanaria e linhas de costura. Como diferencial, os produtos apresentam toque agradável, excelente visual e desempenho. UNIFI, Alfenas MG 46
UNIFI, Alfenas MG
Para o futuro, a empresa não foge à regra: espera que a situação econômica do Brasil melhore, para que ela e as demais empresas voltem a investir na produção. retores da empresa, questionamos também sobre o tema da última edição da Revista QShow, isto é, o lixo, seu descarte e sua reciclagem. Eles explicam que o processo produtivo da Unifi não gera resí-
duos que prejudicam o meio ambiente. Mesmo assim, a empresa toma o cuidado para garantir que todo o material de embalagem e sobras têxteis sejam reutilizados ou reciclados por parceiros ambientalmente responsáveis. Já os resíduos sanitários são tratados em uma moderna estação de tratamento de efluentes, ressaltando a responsabilidade ambiental da empresa. Com todo esse tempo de atuação e sua importância para centenas de famílias alfenenses, a Unifi do Brasil é um ótimo exemplo de negócio que deu certo. Para o futuro, a empresa não foge à regra: espera que a situação econômica do Brasil melhore, para que ela e as demais empresas voltem a investir na produção. 47
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Dor (?) cotovelo: desilusão amorosa "Fale com (?)", filme de Pedro Almodóvar Profissionais como Anísio Teixeira
Sol, em inglês Assumir (despesas)
Yoko (?), cantora Fator mimético
Texto do livro de registro de reuniões (?) Purim, cantora brasileira de jazz Opus (abrev.) Brigas com galos fiscalizadas pela Polícia Ambiental Informação prática que visa ajudar Estudioso do espaço como Carl Sagan
Legumes em conserva Rua, em francês Que são quiméricas
Naipe vermelho do baralho
Desejo de quem pede a São Longuinho
O calçado no estilo Luís XV
Decalitro (símbolo) Raiz, em inglês Auréola da lua
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