UM GUIA DOS MELHORES LUGARES PARA COMEMORAR O NATAL E O ANO NOVO
Ano XIII โ ข nยบ 234 Dezembro de 2014
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Pegue 24 deputados distritais eleitos pelo ingrediente mais democrático que existe: o voto. Misture-os em um plenário bem quente. Tempere com as demandas das cidades do DF e de seus cidadãos. Espere ferver em projetos, emendas e leis. Pronto: você já pode se servir à vontade de benefícios que vão agradar a todos os gostos. Nos últimos 4 anos, essa foi a receita que garantiu o sucesso da atuação da CLDF. Um trabalho recheado de importantes conquistas e realizações. E que também extinguiu salários extras dos deputados, determinou a troca da Nota Legal por dinheiro vivo e, como consequência de uma gestão moderna, economizou R$90 milhões só nos últimos 2 anos. Ainda nesta Legislatura, a Câmara criou 4 mil vagas para professores e outras para mais de 40 carreiras, beneficiando cerca de 80 mil servidores; além de se aproximar de instituições como o Tribunal de Contas, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público. Ao eleger o cidadão como prioridade, a Câmara Legislativa colocou a mão na massa. E esse foi o grande segredo da nossa receita nos últimos 4 anos.
Se é importante para você e para a cidade, foi aprovado pela Câmara.
empoucaspalavras Bruno Oliveira
Praticamente impossível, nesta última edição de 2014, não lembrarmos aqui das perdas e ganhos registrados ao longo do ano. Não, não vamos falar do sonho frustrado do hexa, da corrupção galopante nem de eleições. Vamos nos limitar a gastronomia, diversão e arte, os três focos da nossa Roteiro há 13 anos. Comecemos pelas baixas no mercado gastronômico da cidade. Mais de uma dúzia de restaurantes fecharam as portas no período, por várias razões. A principal delas é, sem dúvida, a alta carga tributária, conforme alertou o movimento de protesto dos donos de bares e restaurantes, em agosto de 2013, na Rodoviária do Plano Piloto. Para citar apenas alguns: Antiquarius Grill, Ares do Brasil, Lagash, La Plancha, Versão Tupiniquim, Stella Gril, Galetto's, Peperoncino, A Mouraria, The Falls, Places, Trindade e seu antecessor A Bela Cintra. Vão deixar saudade. Ora, dirão alguns, isso faz parte do jogo. Uns fecham, outros vêm e ocupam seus lugares. Sim, isso acontece, mas nem sempre preenchem as lacunas que o fim dessas casas de qualidade deixou. Um exemplo dessa renovação, a ser creditado na coluna dos ganhos, está na área de cafés e padarias gourmet, que têm proliferado bastante, principalmente na Asa Sul (página 8). Embora 2014 não tenha sido muito pródigo em shows internacionais, muito em função da Copa do Mundo, podemos também colocar do lado dos ganhos o bom aproveitamento do grandioso Mané Garrincha em eventos não esportivos, como aconteceu com a apresentação de Sir Paul McCartney no último dia 23. Apesar dos problemas causados pela chuva, o memorável show foi visto por 46 mil brasilienses e não brasilienses e deixou saudades, como faz questão de lembrar Heitor Menezes (página 31). Registre-se aqui, também, a falta que fez o Teatro Nacional Cláudio Santoro na apresentação de peças, concertos e shows musicais. Fechado desde fevereiro para reforma, esse monumento abandonado da cidade aguarda que o novo governador olhe por ele e devolva-o à população reformadíssimo e pronto para receber espetáculos culturais de qualidade. Chega de choro e vamos elevar o astral para chamar bons f luídos no ano novo que se aproxima. Como fazemos sempre, apresentamos um elenco de sugestões para o leitor passar o Natal em grande estilo, seja em casa ou em algum restaurante (página 12). E temos também, em texto bem humorado de Eduardo Oliveira, ótimas dicas de festas de fim de ano, a partir da página 23. Boa leitura, Feliz Natal e um excelente 2015!
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Os moradores da Asa Sul que apreciam um café da manhã caprichado passam a contar com novas confeitarias, cafés e padarias gourmet para começar o dia em grande estilo.
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picadinho garfadas&goles pão&vinho doisespressoseaconta caianagandaia dia&noite graves&agudos diáriodeviagem brasiliensedecoração verso&prosa
Maria Teresa Fernandes Editora ROTEIRO BRASÍLIA é uma publicação da Editora Roteiro Ltda. | Endereço SHIN QI 14 – Conjunto 2 – Casa 7 – Lago Norte – Brasília-DF – CEP 71.530-020 Endereço eletrônico revistaroteirobrasilia@gmail.com | Tel: 3203.3025 | Diretor Executivo Adriano Lopes de Oliveira | Editora Maria Teresa Fernandes Diagramação Carlos Roberto Ferreira | Capa André Sartorelli | Colaboradores Adriana Nasser, Alessandra Braz Akemi Nitahara, Alexandre Marino, Alexandre dos Santos Franco, Ana Vilela, Beth Almeida, Cláudio Ferreira, Eduardo Oliveira, Elaina Daher, Evam Sena, Felipe de Oliveira, Gustavo Torres, Heitor Menezes, Júlia Viegas, Lúcia Leão, Luís Turiba, Luiz Recena, Mariza de Macedo-Soares, Melissa Luz, Pedro Brandt, Sérgio Moriconi, Silio Boccanera, Silvestre Gorgulho, Súsan Faria, Vicente Sá, Vilany Kehrle | Fotografia Eduardo Oliveira, Fabrízio Morelo, Gadelha Neto, Rodrigo Oliveira, Sérgio Amaral, Zé Nobre | Para anunciar 9988.5360 Impressão Editora Gráfica Ipiranga | Tiragem: 20.000 exemplares. 7
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águanaboca Bruno Oliveira
A decoração do Café Universal leva a marca da irreverência da chef Mara Alcamim.
Pro dia começar bem Por SÚSAN FARIA
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urante muitos e muitos anos, os moradores da Asa Sul que desejassem tomar um café da manhã caprichado, com variedade e qualidade, tinham basicamente três opções: a Praliné, na 205, a Francesa, na 203, e a Boulangerie, na 306. Hoje, o cenário é bem diferente: padarias gourmet e cafés vão surgindo uns após outros, como a Pães da Corte, na 410, a Casa Doce, na 112, a Panière, na 211, o Café Universal, na 210, e o novíssimo Belini Café, na 114. Em qualquer dessas casas o cliente pode começar o dia em grande estilo, saboreando bons cafés, pães e bolos especiais, croissants, tortas, chocolates e outras delícias. Das cinco, três são familiares, cujos proprietários têm como braço forte seus jovens filhos. São cafés com charme especial, para um bate-papo descontraído, de manhã ou no final da tarde. Só não se pode chegar muito tarde: com exceção do Universal, todos fecham antes das 22 horas.
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Pães da Corte Que tal sair da rotina e ir com a família ou amigos tomar um café da manhã na Pães da Corte? Se há crianças pequenas, então, o lugar é ideal, pois existe um parquinho em frente à nova padaria da 410 Sul. Ali, ao ar livre, pode-se ficar de olho nos pimpolhos e, ao mesmo tempo, experimentar pães especiais, chocolates, crepes, tapiocas, tortas, iogurtes, doces, croissants, frutas, sanduíches gourmet, sucos e outras guloseimas. São 210 m2 divididos em três ambientes: o subsolo (onde fica a cozinha) e outros dois destinados ao conforto dos clien-
tes, com direito a mesas, boa decoração e iluminação, em uma casa aconchegante, projetada pelos arquitetos Welligton Sampaio e Maria da Paz Sampaio. Atividades culturais, especialmente de artes plásticas, estão no projeto dos sócios, o filho de portugueses Manuel Alves da Silva e o cearense Antônio Luiz Freitas, dono do Buffet da Corte, no Sudoeste. “A melhor maneira de atender o público é com comida boa”, sentencia Antônio. O sócio, Manuel, pernambucano radicado em Brasília, está no ramo da hotelaria desde 1973 e viveu durante quase dois anos na Suíça, onde se formou no
Centro Internacional de Administração Hoteleira de Glion. Foi proprietário do restaurante Gastronomia Chique, em Goiânia, consultor na área de treinamento em várias cidades do Nordeste e professor do Senac, na área de alimentação e bebidas. Os dois trabalharam juntos no San Marco Hotel e, após um bom tempo distantes, reencontraram-se e amadureceram a ideia de empreender algo na área de alimentação. Após muita pesquisa e visita a pontos de comércio, identificaram na 410 Sul um local com carência de uma padaria diversificada.
Elisa Marin
Elisa Marin
A torta de maçã é uma das especialidades da padaria La Panière, da francesa Laurence Mouror. Abaixo, o pernambucano Manuel Alves da Silva, do Pães da Corte.
La Panière Não é preciso ir à França para saborear um autêntico café sur le pouce (café rápido), gostoso e original. É só chegar à La Panière (o nome significa cestinha de pães), inaugurada há dois meses na 211 Sul. Ali o cliente encontra, além de sabor e frescor, pães e folheados sem o uso de bromato, conservantes ou produtos anti-mofo. Direto do forno, comandado pelo padeiro francês Bertrand Evain, vêm os chaussoons (folheados em formato de meias de bebê), com compotas de maçã, como se faz na França, ou frutas da estação (morango, abacaxi ou banana), a R$ 4,70 a unidade. O croissant (R$ 3,90) e a baguete (R$ 4,20) são outros carros-chefes da casa, assim como os pães especiais com azeitona ou castanha. Para as festas de final de ano, brioche com coroas de frutas cristalizadas ou de nutellas. É o sonho da francesa Laurence Mouror e da filha Elisa Marin se realizando em Brasília. “Um projeto de coração”, diz a proprietária. Nascida em Anny, na fronteira da França com a Itália, Laurence é apaixonada por pães e vinhos. Em Brasília, deixou a loja de óculos do marido para se dedicar com a filha à padaria, que também atende a encomendas e tem mesinhas delicadas, de madeira, fabricadas no Paraná.
Café Universal Sofisticação, refinamento, irreverência e bom gosto é o que não falta ao Universal Diner. Não poderia ser diferente no café de mesmo nome, inaugurado em maio deste ano no piso superior do prédio. Com espaço para 56 pessoas, o Café Universal tem fachada com traços de grafite de Omik (Mikael Guedes). No projeto de ambientação, assinado por Nilson Portuguez, cantinhos como o da sala de estar com móveis retrô, TV antiga e até casinha de cachorro, caminho de Buda e varanda
com toques florais. Nas paredes, plotagem de livros e iluminação de Fernanda Graneiro e Tatiana Grell. O Universal serve cinco marcas de cafés especiais: Blend Universal, Orgânico (certificado pelo IBD), Descafeinado, Café do Barista e Café Jacu, os quatro primeiros de Carmo de Minas, na Serra da Mantiqueira, região conhecida pelos cafés de excelente qualidade, e o quinto da Serra do Caparaó. Os grãos são torrados numa máquina com design retrô, exclusivo do Universal. Para acompanhar, produ-
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águanaboca tos feitos na casa: geleias, pastrami, roast beef, hambúrguer de ancho, iogurtes, baguetes, quiches, madeleines, brioches, croissants, bolos, pancakes e rosquinhas, entre outros. O brunch, aos sábados e feriados, das 9 às 12h, custa R$ 28,80 e oferece café espresso, suco e iogurte de laranja, iogurte grego com frutas vermelhas e mel, pancakes, ovos, queijo brie, bacon e toasti.
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Belini Café Quem quiser conhecer um pouco mais do café brasileiro deve ir ao recéminaugurado Belini Café, que introduz o cliente nos longos e diversificados caminhos da bebida, símbolo da política de Minas Gerais. Inaugurado em novembro
A confeitaria Casa Doce, na 112 Sul, e o recém-inaugurado Belini Café, na 114: ambientes amplos e arejados. Fotos: Divulgação
Casa Doce Quem é do interior de São Paulo sabe da fama da antiga indústria de pães e doces da família Tonon, em Bauru. Herança que traz no sangue a ex-professora de Educação Artística Ângela Tonon. Durante uma década, ela atendeu os brasilienses com bolos por encomenda. Tanto sucesso fez que alugou uma pequena loja na 112 Sul para organizar o trabalho. De 70 m2, o espaço se ampliou para 420 m2, transformando-se em graciosa confeitaria e também restaurante. O foco não é exatamente servir um café da manhã completo e cedinho, mas a partir das 9 horas pode-se fazer uma deliciosa refeição, com pães especiais, bolos, quiches, pastéis, esfirras, empadas, tortelettes, pães de queijo, folhados, bombons, curau, café gourmet do cerrado e sorvetes de 19 sabores da marca Fabrizzio (gelatos italianos, feitos ali mesmo), estes a R$ 89,90 o quilo. “Eu sempre vi minha mãe trabalhando com gosto. O sucesso se deve também à qualidade da matéria-prima, ao diferencial dos produtos e ao atendimento”, avalia George Tonon, 27 anos, formado em Nutrição. Casa sempre cheia, para até 70 pessoas sentadas, famosa pelos bolos como o de abacaxi, o dueto de brigadeiro e quatro amores (brigadeiro branco e preto, mousse de chocolate e pedaços de morangos). Pode-se encomendar ou comprar na hora os mini-bolos por R$ 6,50 a unidade ou o quilo por R$ 55 ou R$ 65 (com nozes). Para o Natal, rabanadas, bandeja de camafeu de nozes, quindin especial e lunas de Natal (bolos de chocolate com decoração diferenciada).
último, o café é uma extensão da Belini Pães & Gastronomia, primeira casa de Brasília a receber o selo premium da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café). Os cafés, selecionados pelo consultor Ensei Neto, são avaliados por região, tipo de extração (com e sem óleos aromáticos, em filtro de papel ou filtro metálico) e confronto de qualidades. Há cafés gelados e coquetéis de café. O cardápio encadernado conta a história do café no Brasil e explica suas diferenças. No ambiente amplo e aberto de 90 m2 pode-se apreciar também chás, leites e shakes com pães especiais, tortas marroquinas de amêndoas e baguete de pão de queijo, ou optar pelo Café Brasil, com suco de laranja e tapioquinha; o Café Preguicinha, com cesta de pães artesanais, ovos mexidos, manteiga, presunto e queijo,
croissant com geleia francesa e salada de frutas; ou o Café Americano, com pães recheados com presunto e queijo, bacon crocante e panquecas. As três opções são acompanhadas de café coado e suco de laranja. A decoração, em tons marrom, verde e laranja, é da arquiteta Mônica Pinto. Pães da Corte
410 Sul – Bloco C (9975.6192 / 8352.6262). Diariamente, das 6 às 21h.
La Panière Pães Artesanais
211 Sul – Bloco A (3245.6280). De 3ª a sábado, das 7 às 20h; domingo, das 8 às 14h.
Café Universal
210 Sul – Bloco C (3443.2089). De 2ª a sábado, das 9 às 24h.
Casa Doce
112 Sul – Bloco A (3445.2807). De 3ª a 6ª feira, das 9 às 20h; sábado, das 9 às 19h; domingo, das 10 às 18h.
Belini Café
114 Sul – Bloco B (3345.3000). De 3ª a domingo, das 9 às 22h.
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Delícias natalinas Natal é festa familiar, que a maioria das pessoas prefere comemorar em casa. Por isso mesmo, não são muitos os restaurantes que costumam abrir as portas na noite de 24 de dezembro. Quase todos optam por liberar seus empregados para que também possam confraternizar com os familiares. Em compensação, um número crescente de restaurantes, empórios, bufês e confeitarias se propõe a preparar ceias de encomenda. Uma mão na roda para quem faz questão de comemorar a data no aconchego do lar, mas sem muito trabalho. Muitas vezes, por causa da correria do dia a dia, nem sobra tempo para planejar e montar aquela ceia especial que a família merece. Para facilitar sua escolha, apresentamos, nesta e na próximas página, algumas boas opções, tanto de pratos principais quanto de outras guloseimas típicas do Natal. Baby Beef Rubaiyat | SCES, Trecho 1 (3443.5000)
molho de tomate, berinjela e crisps de presunto parma), pernil de cordeiro fatiado ao pesto de hortelã e pistache, farofa de frutas secas e tender ao molho de maracujá são as opções do cardápio elaborado pelo chef Emerson Mantovani. De sobremesa, peras ao vinho do Porto, torta de maçã e nozes e as tradicionais rabanadas assadas. É possível encomendar o menu completo ou pratos selecionados, vendidos por quilo. Pedidos por telefone ou via e- mail (contato@triogastronomia.com). No empório do restaurante, uma promoção: a cada R$ 300 em compras, o cliente ganha uma garrafa do espumante Adolfo Lona Brut. Trattoria Mediterraneo | 408 Norte, Bloco A (3347.5752) Algumas sugestões do chef Gianluca Scribano, ficando as massas à escolha dos clientes: Sofia Loren, com camarão, gorgonzola, tomate, creme de leite, manteiga, cebola, salsa e pimenta do reino (R$ 190, para quatro pessoas); Montonara (esse da foto abaixo), com presunto de Parma, funghi porcini italiano e molho de tomate (R$ 185, para quatro pessoas), e Linguado ai Funghi (preço a combinar). De sobremesa, tiramisu para dez pessoas (R$ 120).
Baby Pork da Fazenda Rubaiyat, com cinco a seis quilos, acompanhado da farofa de ovos e carne seca desfiada e batatas riojanas, assadas com pimentões verdes e vermelhos e cebola. Custa R$ 380 e serve de seis a oito pessoas. Precisa ser encomendado com 24 horas de antecedência, para ser entregue das 12 às 21h. Limoncello Ristorante | 402 Sul, Bloco A (3226.3208) Paleta de cordeiro assada por oito horas ao molho de vinho (R$ 350), postas de bacalhau na cama de mousseline de batata inglesa (R$ 390), ravióli de queijo de cabra com molho de damascos e queijos (R$ 250), camarão ao molho da casa (R$ 290), arroz de pato (R$ 290), salada natalina com frango defumado, abacaxi e croutons de panetone (R$ 150) e creme de nozes (R$ 90). Todos os pratos servem até seis pessoas.
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Trio Gastronomia | 213 Sul, Bloco A (3346.2845) Arroz com espumante e castanhas, salada de feijão branco com caranguejo, medalhões de filé mignon a Francesco Paolo (com
Bhumi | 113 Sul, Bloco D (3345.0046)
com lombo, pernil e ervas frescas italianas (R$ 60), duas versões de chester – uma mais simples (R$ 60) e outra temperada com manteiga de vinho, recheada com pasta de berinjela e pão italiano, caramelizada com geleia de Araticum Orange (R$ 70) – e duas versões, também, de salpicão – a tradicional (R$ 45) e a Pazenella, com pão italiano amanhecido no azeite, vinagre de framboesa, alcaparras e azeitonas (R$ 56). Panetteria D’Oliva | QE 26, Bloco B, Guará II (3083.8213 / 3083.82140)
Tender vegetariano (feito com grão de bico e legumes), arroz natalino (arroz integral orgânico, uvas passas e amêndoas em lâminas), farofa (farinha de mandioca, nozes, castanha do Pará e castanha de caju), salada (mix de folhas orgânicas com pedaços de pêssego orgânico e sementes) e salpicão vivo (queijo de carne, abobrinha, cenoura e maçã) são as opções desse restaurante de cozinha orgânica. Preço: R$ 69,90 o quilo. Pissani | ParkShopping (3047.4759) Shopping Iguatemi (3468-5631)
A casa lançou uma linha de produtos para o Natal, feitas de maneira tradicional, sem aditivos químicos, misturas nem conservantes, assim como todas as outras receitas que oferece. Os clientes podem fazer os pedidos de panettone tradicional (R$ 14, 480g), chocotone (R$ 15, 470g), trança de nozes (R$ 16 a unidade), trança de frutas cristalizadas (R$ 15 a unidade), brownie com cereja e chocolate branco (R$ 8,50 duas unidades) e pão rústico com gorgonzola e vinho tinto (R$ 7 a unidade). Encomendas somente até o dia 22. Brou’ne | CLSW 301, Bloco C, Sudoeste (3209.5233) SHIS QI 9, Bloco A, Lago Sul (3364.0186)
Wonton de porchetta com figos e abacaxi, massa recheada típica da região de Cantão, no sudeste da China (R$ 60), e Estrela de queijo Comté, um dos mais populares da França, produzido nas montanhas da Franche-Comté, acompanhado de tâmaras e com um toque de avelãs (R$59). Piccolo Emporium | Vitrinni Shopping, Águas Claras (3797.1644)
Porcheta à pururuca, preparada com barriga de porco recheada
A rede especializada em brownies e doces americanos criou três sabores de panetones para o Natal: brigadeiro, doce de leite e gotas de chocolate trufado com Nutella. Disponível em versão de 900g, os panetones são embalados em sacos de veludo nas cores verde, vinho e marrom e decorados com fitas de cetim.
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Divulgação
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Ravióli de lagosta ao molho de limão verde, do Le Vin Bistrô.
Natal fora de casa
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pais (postas de bacalhau na cama de mousseline de batata, paleta de cordeiro com batata inglesa e hortelã, camarão ao molho da casa com risoto de maçã verde ou filé
suíno recheado com tâmaras e molho de vinho acompanhado de farofa e arroz com amêndoas) e, de sobremesa, petit-gâteau de mel, damasco e nozes com sorvete. Beto Barata
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á pra contar nos dedos os restaurantes que estarão abertos na noite de 24 de dezembro. O Dom Francisco é um deles. Vai atender normalmente em seus quatro endereços, tanto no Natal quanto no Réveillon, sempre com duas sugestões de menus. No Natal, peru assado com farofa e frutas frescas (R$ 75) ou bacalhau na brasa com batatas assadas (R$ 130). De entrada, salada de aspargos grelhados e vinagrete da casa; de sobremesa, pavê de panetone. No Réveillon, o mesmo bacalhau ou stinco de cordeiro com batatas de forno (R$ 95). De entrada, salada de lentilha e palmito; para finalizar, cheesecake com geleia de romã. O Limoncello Ristorante, da 402 Sul, é outro que vai funcionar normalmente nas duas datas, oferecendo menus especiais ao preço individual de R$ 150, tanto no almoço quanto no jantar. No menu natalino, couvert de castanhas, frutas e frutas secas, salada com peito de peru defumado de entrada, quatro opções de pratos princi-
O ambiente requintado é um dos atrativos do Limoncello.
Marina Figueiredo
Medalhões ao molho de laranja, mel e gengibre, da Só Saúde.
Lombinho ao molho de espumante, nozes e uva passa, do Toro.
banada de brioche com sorvete de baunilha. Já o Barbacoa pretende surpreender seus clientes com uma novidade em seu bufê de saladas: um mix de folhas com manga, uvas verdes e damasco marinado no vinho branco, servido com molho de iogurte e hortelã. Ideal para acompanhar as costeletas de cordeiro (R$ 89,60) e de javali (R$ 80,60). Especializada em alimentação natural, a lanchonete Só Saúde, da 108 Norte, criou um prato especial para os apreciadores do chester: dois medalhões ao molho de laranja, mel e gengibre, acompanhados de salpicão de frango light, arroz cateto vermelho com cenoura, castanha e ricota, precedido por uma salada ao gosto do cliente. Será servido até o dia 30 ao preço de R$ 32,90 e pode ser pedido pelo site www.sosaudelanches.com.br. ou por telefone. Bem ao lado, a Pedacinho Pizzas foi na mesma linha, criando uma receita de pizza com ingredientes salgados e doces típicos das ceias de Natal – mussarela, lombo ca-
nadense, pêssego, figo, nozes e cereja. No Pontão do Lago Sul, o Bier Fass criou, para o período natalino, um pacote especial de saladas, massas e acompanhamentos, ao preço de R$ 28,50. Para quem quiser acrescentar um grelhado, há cinco opções: picanha (R$ 26), filé (R$ 21), frango (R$ 17), peixe (R$ 21) e salmão (R$21). Dom Francisco
Asbac – SCES, Trecho 2 (3224.8429) 402 Sul, Bloco B (3224.1634) ParkShopping (3363.3079) Pátio Brasil (3322.6456)
Limoncello Ristorante
402 Sul – Bloco A (3226.3208)
Baby Beef Rubaiyat
SCES – Trecho 1 – Lote 1A (3443.5000)
Restaurante Toro
104 Sul – Bloco C (3223.9279)
Le Vin Bistrô
ParkShopping (3028.6336)
Barbacoa
ParkShopping (3028.1530)
Só Saúde
108 Norte – Bloco B (3349.0010)
Pedacinho Pizzas
108 Norte – Bloco B (3349.0010)
Bier Fass
Pontão do Lago Sul (3364-3663)
Denise Margis
No Réveillon, o Limoncello servirá o mesmo couvert, seguido de salada de lentilha com crisps de cebola e Parma ou salada de camarão, manga, hortelã e molho picante. Serão três opções de pratos principais (bacalhau ao forno, camarões grelhados com vinagrete de frutas vermelhas e romã, acompanhado de risoto champanhe ou filé com foie gras e risonni de cogumelos na manteiga de trufa). Sobremesa: pudim de pistache ou creme de nozes. O Baby Beef Rubaiyat servirá na noite de Natal (das 20h30 às 2h) um menu criado por seu premiado chef executivo, o espanhol Carlos Valentí, ao preço de R$ 295 (crianças até cinco anos não pagam e de seis a 12 anos pagam R$ 147). O menu terá couvert, entrada, quatro opções de pratos principais, sobremesa e doces natalinos, além de café com petit fours e bebidas (água, sucos, refrigerantes, cerveja e vinho). Mesmo tendo decidido permanecer fechados nas duas noites festivas, vários outros restaurantes lançaram cardápios especiais para o período nataliano. No Toro, por exemplo, o chef Alexsandro Panta criou um prato que promete surpreender no aroma e no sabor: o lombinho de porco ao molho de espumante, nozes e uva passa. Será servido de 22 a 30 de dezembro, tanto no almoço como no jantar (exceto nas noites de Natal e Réveillon) ao preço de R$ 79. No Espaço Gourmet do ParkShopping, o Le Vin Bistrô e o Barbacoa são duas boas opções. O Le Vin preparou um cardápio exclusivo para o período de 22 e 25 de dezembro: ravioli de lagosta ao molho de limão verde, posta de bacalhau assada com pimentões, cebola e batatas, regada ao óleo de oliva extra-virgem, e ra-
João Teles
Pizza de lombo canadense, pêssego, figo, nozes e cereja, da Pedacinho Pizzas.
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Gastronomia em movimento Por Luana Brasil fotos eduardo oliveira
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kaiten-sushi é uma maneira sofisticada e econômica de desfrutar da culinária oriental que há tempos virou febre nos sushi-bares de Tóquio, Londres e Nova York. O “sushi na esteira” enfim chegou a Brasília em mea-
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dos de novembro, como a grande novidade na abertura da filial do Nazo Sushi Bar, no Setor Sudoeste. A um preço fixo, o cliente pode saborear à vontade as 48 variedades de sushis, sashimis, urumakis e niguiris que desfilam pelo restaurante em uma esteira rolante que percorre as mesas. Instalado em um galpão com pé direito altíssimo – uma
raridade nos estabelecimentos de Brasília – o Nazo é amplo, mas não perde o charme, graças a um projeto arquitetônico com decoração e iluminação acolhedores. O modelo foi importado pelo jovem empresário Nicolas Fujimoto, que herdou do pai Reinaldo (comandante da rede China in Box em Brasília) a veia empreendedora. Em parceria com os sócios (e amigos de longa data) Milton Santos, Rafael Lago, Renato Muniz e Tiago Muniz, eles se revezam nas tarefas para administrar a casa de maneira mais eficaz e garantir que tudo esteja na mais perfeita ordem. No almoço de segunda a sexta, o rodízio sai por R$ 59,90. O almoço de final de semana e o jantar de segunda a segunda custam R$ 69,90. No rodízio estão inclusas as opções de entradas quentes, como o tradicional shimeji na manteiga, o guiozá, a sopinha missoshiro, além das opções à milanesa, como frango, camarão, lula e peixe. O menu à la carte segue a essência japonesa com toques da culinária contemporânea, com destaque para o Shake Maki Camarão, um salmão maçaricado recheado com camarão, cream cheese e molho
tarê (R$ 26,90), e o Sakura, um arranjo de finas lâminas de salmão e anchova negra temperados com pimenta dedo de moça (R$ 26,50). Mixologia molecular É no cardápio de drinks que o restaurante faz jus ao nome – em japonês, Nazo quer dizer enigma, mistério. O mixologista Victor Quaranta é responsável por criar receitas intrigantes, servidas em esferas envoltas por finas camadas que se rompem na boca. Essa busca de novas sensações é a ideia por trás da mixologia molecular, nicho da coquetelaria internacional que ganhou força com o sucesso da gastronomia do chef espanhol Ferran Adrià. São emulsões, gases e esferas em pratos que parecem ter saído do laboratório de um cientista maluco de algum desenho animado. Entre os destaques, temos o GI, um martini de lichia com cápsula de maçã verde (R$ 13,80 + R$ 29), e o Kappa, uma esfera molecular de maracujá vermelho e caviar de tangerina acompanhado de shot de pepino, limão e soda (idem). Pois bem, a frase “bebo porque é líquido, se
fosse sólido, comê-lo-ia”, atribuída ao expresidente Jânio Quadros ao justificar seus excessos etílicos, acaba por adquirir novíssimos sentidos.
Nazo Sushi Bar
SIG – Quadra 8 (3326.1726) De 2ª a 5ª feira, das 12h às 15h e das 19 às 23h; 6ª e sábado, das 12 às 16h e das 19 às 24h; domingo, 12h às 16h e das 19 às 23h.
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Sucesso nas melhores steak houses americanas, mas novidade para o público brasileiro, o bone in filet (R$ 79,50), corte de carne exclusivo desenvolvido pelo frigorífico Marfrig, é a nova estrela do cardápio do Barbacoa (Espaço Gourmet do ParkShopping). Trata-se da parte do filé mignon próxima ao osso, mais saborosa e suculenta, que chega à mesa acompanhada de um molho de manteiga noisette au poivre. No cardápio de pescados, as novidades são os filés de garoupa (R$ 71,90) e pargo (R$ 68,90).
Paula Pratini
Comida e diversão
Número 1 O chef Emerson Mantovani, do Trio Gastronomia, anda rindo à toa. E não é pra menos. Entre mais de quatro mil restaurantes do Distrito Federal, o dele foi o que teve mais e melhores avaliações no TripAdvisor, maior site de viagens do mundo, que lhe conferiu o Certificado de Excelência 2014. “Como o ambiente permite apenas 12 clientes à mesa, o restaurante adquire um ar bastante intimista e acolhedor. O chef é muito atencioso e prepara os pratos delicadamente, com maestria, de acordo com as solicitações de cada um ali presente. Recomendo!”, escreveu um dos 136 leitores do site que avaliaram o restaurante. Segundo Mantovani, a ótima colocação tem movimentado ainda mais o restaurante, que recebe mensalmente cerca de 400 pessoas para o almoço e o jantar e atende apenas mediante reservas, que devem ser feitas com antecedência pelo número 3346.2845.
Beaujolais Nouveau Como manda a tradição francesa, desde a terceira quinta-feira de novembro o Beaujolais Nouveau está disponível na adega do Le Jardin du Golf (Clube de Golfe) ao preço de R$ 168 a garrafa de 750ml. Produzido com uvas gamay na região da Beaujolais, ao sul da Borgonha, é um vinho jovem, de sabor frutado, leve e fresco, pronto para consumo dois meses após a colheita. Para que os clientes possam desfrutá-lo em grande estilo, a chef Christine Veloso recomenda que seja harmonizado com filé de peixe ao manjericão, acompanhado de aspargos verdes salteados na manteiga e purê de banana da terra ao aroma de gengibre e noz moscada.
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E os vencedores são...
Vem aí, dia 19, a segunda edição deste mês da Noite Árabe, com comidas típicas, músicas e dança do ventre executada por bailarinas da companhia de dança Shamsa Nureen. O local é o Empório Árabe, de Águas Claras (Vila Mall, Avenida Castanheiras, 1.060). Das 20 às 24 horas os clientes poderão se servir no bufê de saladas típicas, pastas, pães fresquinhos, quibe cru, kaftas, esfias, hummus, falafel (bolinho de grão-de-bico), carne de cordeiro, arroz
Entre os 50 melhores Não é menor a alegria de Manoel Pires, ex-sócio do Antiquarius Grill, e de sua mulher, Natividade: sob seu comando, o Dalí Camões, localizado no Complexo Brasil 21, passou a figurar este ano no ranking de 50 melhores restaurantes do país elaborado pelo Guia Quatro Rodas, ocupando o 36º lugar. Especializado nas cozinhas catalã e portuguesa, o Dalí Camões tem como um de seus carros-chefes o bacalhau ao forno, acompanhado de cebolas, batatas, brócolis, tomate e ovo cozido.
Nosso Mar (115 Norte), Balcony 412 (412 Sul), Café Savana (116 Norte) e Resenha (410 Sul) foram os campeões do concurso Melhores do Bar em Bar 2014, promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, seção do Distrito Federal (Abrasel-DF). A comissão julgadora, formada por profissionais da área de gastronomia, formadores de opinião e amantes da cultura de boteco, premiou
Tadeu Brunelli
Esse magret com purê de cenoura e gengibre e redução de frutas vermelhas é uma das novidades do cardápio do Limoncello Ristorante (402 Sul), ao lado do risoto de lagosta com manteiga trufada, do filé Rossini com risoto de alho negro e da paleta de cordeiro com purê de batata doce e hortelã. Peras grelhadas com redução de vinho do Porto e foie gras e panna cotta de queijo de cabra e calda de pera são algumas das novas entradas e sobremesas, criações do chef Victor André, que acaba de assumir a cozinha ao lado de Evandro Bezerra da Silva. A renovação do cardápio acontece no momento em que o Limoncello comemora seu primeiro aniversário, sob o comando de Fabiany Damasceno e Eduardo Macedo.
Felipe Menezes
Saborosas novidades
Corte exclusivo
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marroquino, berinjela temperada e charutos de repolho ou de folha de uva. Preço por pessoa: R$ 68 (bebidas não incluídas).
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Gastrô Comunicação
picadinho
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o Nosso Mar em três categorias: melhor atendimento, garçom destaque (Flávio) e cerveja mais gelada (neste quesito, empatado com o Resenha, premiado também pelo melhor chope). O melhor petisco foi o do Balcony 412: croquete de fraldinha com gorgonzola e chips de provolone acompanhado de maionese de alho (foto). Melhor ambiente, Café Savana. A edição deste ano do festival levou cerca de 30 mil pessoas aos 18 bares participantes, que venderam mais de 14 mil petiscos.
Novos drinks
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Felipe Menezes
Festival Kabuki
americana e desembarcam agora por aqui. Elas vêm quentinhas em um saquinho no mais autêntico estilo ready to go e estão disponíveis em duas porções: uma com oito unidades (R$ 4,90) e outra com 16 (R$ 8,90). A atração, pensada para abrir o apetite dos fanáticos por pizza, não vem sozinha. É acompanhada de outra novidade no cardápio da rede: o repaginado brownie, tradicional bolinho de chocolate com recheio cremoso, agora com massa mais macia e suave, que custa R$ 4,90 a unidade.
o Sorvete Brasil: um sorvete de espumante feito artesanalmente, sem conservantes, sem gordura hidrogenada ou essências. A combinação de sorvete gourmet com o espumante Dal Pizzol Brut resulta, segundo os fabricantes, em refrescância, acidez e um final de boca macio e suave, bastante equilibrado. A bola custa R$ 12 nas lojas Sorvete Brasil de Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca.
Prontas pra levar
Sorvete de espumante Tem tudo para fazer sucesso a mais nova invenção da vinícola Dal Pizzol em parceria com
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Uma sushiwoman, Lúcia Masuda, é responsável pela preparação das iguarias japonesas servidas no festival promovido este mês pelo Kabuki, do Clube de Golfe. Ao preço individual de R$ 59, os clientes podem saborear uma grande variedade de entradas, além de sushis, sashimis, temakis, tempurás e pratos quentes. Outras opções, estas à la carte, são o ceviche misto de salmão e robalo (R$ 52), o maçaricado de anchova negra (R$ 42), o carpaccio de robalo (R$ 42) e o salmão com purê de abóbora (R$ 52). Atendem pelo nome de mini parms as tirinhas de massa Domino’s salpicadas com parmesão e orégano que já são sucesso na rede norte-
Três reforços no cardápio do Paradiso Cine Bar, da 306 Sul. Um é o Strawberry Fields (R$ 26), que já se tornou o queridinho do público feminino. Com vodka Ciroc, morango, amora, hortelã e xarope de baunilha, é servido em taça Martini com duas cerejas que, quando mergulhadas na bebida, absorvem o álcool, dando um toque final ao drink. Outro é o especial de Natal (R$ 29), que homenageia um clássico do cinema, Esqueceram de mim. É servido em caneca de milk-shake de sorvete de creme com whisky Johnnie Walker Gold Label Reserve, licor de cacau, licor Baileys, noz moscada e xarope de caramelo. O terceiro reforço são esses quatro shots de espumante brut (R$ 24) na cores branca (com rum Malibu e suco de limão siciliano), amarela (com suco de pêssego), verde (com absinto, syrup de maçã verde e suco de limão) e vermelha (com licor de cassis). Os drinks podem ser pedidos de 26 de dezembro a 13 de janeiro.
Babbo vira Bazzo Chegou ao fim a parceria da empresária brasiliense Fernanda Bigonha com o paulistano Babbo Giovanni, uma grande rede de restaurantes com 47 unidades espalhadas por dez Estados. No mesmo endereço da 413 Norte onde antes funcionava a franquia local do Babo Giovanni surge agora o Bazzo Ristorante, marca criada pela própria Fernanda e que contará com a consultoria do chef Diego Koppe, do Babel, sem perder a identidade italiana. Vai servir pizzas com sabores gourmet, risotos, pastas, bruschettas, saladas, grelhados, entradas, sobremesas e drinks. Entre os grelhados, esse suculento salmão com molho de ervas, acompanhado de risoto de legumes (R$ 51). 19
GARFADAS & GOLES Luiz Recena
lrecena@hotmail.com
Encontros não natalinos Confissão: foram anos e anos fugindo do comer em centros comerciais. Refeições mesmo, em pequenos Maracanãs? Não e não! Exceções havia, é certo, para amigos que abriam casas ou dicas de novas comidinhas “nesses lugares”...haarrggh! Velho senhor da razão, o tempo se encarregou de fazer surpresas: a urticária brotava na praça de alimentação. Deveria ter outro nome: despenhadeiro da qualidade. Tudo melhora, dizem. Quase tudo. Boas marcas e grandes franquias conseguiram melhorar o conteúdo. O despenhadeiro ainda não mudou de nome, mas promete chegar lá. Um dia, quem sabe... Aparecem boas surpresas na vida. O destino é um pândego, sempre a pregar peças. A mais recente foi no Gero do Iguatemi. Longe da praça: um a zero. Menu de almoço com duas opções em cada item: dois a zero. Ambiente mais do que agradável e caras amigas em outras mesas: três a zero, e a goleada continuou.
À mesa Salada incrementada de folhas ou carpaccio de pescado? O segundo. Risoto ou saltimboca? De novo o número dois. Quem chega até a sobremesa não merece ter dúvidas: mil folhas que, uma a uma, se desmancham no palato sob brumas de creme. Tudo no ponto e com bom sabor. Custo-benefício bem equilibrado, próximo aos 90 reais. Bebia-se água. Tudo para homenagear o jornalista e amigo Gilberto Mansur, antigo editor de várias revistas que marcaram época na história da imprensa nacional. Nosso craque, porém, chega ao outono com a novíssima embalagem de produtor de cachaça. Da boa, muito boa, disseram. Espírito de Minas é o nome dela. Redonda e impregnada de alminhas e fantasminhas das Alterosas. Um aroma de néctar dos deuses. E o gosto? Momento difícil para o colunista, ainda em desterro siberiano e sem as manhas do domínio do produto. “Ah! Mas uma provinha é de lei”. Vá lá, molhemos o beiço. Morto de medo, ofereci meus lá-
bios aos beijos de cana de açúcar: foram dois ou três golinhozinhos, que não queimaram. Talvez por serem beijos. Os demais foram às doses. E pródigos, aos elogios. Fio-me neles. Na alquimia do bar, em segredo, forja-se um coquetel. Esperemos. O centro comercial, com pesada decoração festiva, propiciou belas garfadas e um sentido encontro não natalino.
Déjame que te cuente... A lembrança da bela canção da imortal Chabuca embalou o almoço. O Peru desceu dos Andes altivo e cálido, para instalar-se com garbo e mistério em chácara do Lago Sul. Festa natalina para comemorar o bom ano do restaurante Taypá, tido, havido e premiado como o melhor peruano do Brasil. Uma reunião entre e para amigos, com presença hegemônica dos colegas da mídia. Casa de Ivone Espiñeira, sócia e anfitriã impecável. Cozinha sob atenta coordenação do criativo, feiticeiro, xamã, Marco Espinoza, auxiliado por amigos compatriotas que trouxeram ao
evento fragmentos da memória gastronômica de um país profundo. Ceviches clássico e picante abriram os trabalhos de um almoço, sentado, em varanda emoldurada por mesas finamente decoradas e bem postas. Optei pelo ceviche clássico, mas na aventura da “provinha” do picante, ardeu-me o corpo da língua ao tornozelo! Vaya chili! E pensar que havia comido toda a quota de pimenta em priscas andanças mexicanas. Não sabia de nada, este inocente... Registre-se, porém, que os adoradores aplaudiram muito o apimentado. Longe da terra, corações apertados, lembranças conectadas: da terra brotou a Pachamanca. Carne suína, costela bovina, frango, vegetais peruanos e brasileiros também contribuindo. Genuflexos estávamos desde os ceviches e assim continuamos. Alguns por pouco tempo, outros por algumas horas. Lentos e embalados por pequenos goles de bom tinto e conversa de amigos de longo tempo. Ou de novos amigos que pareciam, pela prosa, iguais aos antigos. Feliz Navidad! Salud!
Massagem fisioterápica e linfática, tratamento complementar de celulite e obesidade. Técnica japonesa. 20
Mariinha, profissional com mais de 40 anos de experiência. 910 Sul, Mix Park Sul, Bloco I sala 18. Tel.: 3242.8084
PÃO & VINHO ALEXANDRE FRANCO pao&vinho@agenciaalo.com.br
Summer time
O verão finalmente chegou. Um pouco de chuva, desta feita mais desejada que nunca, mas não muita, nem mesmo o suficiente, apenas alguma. Junto com ela, ou melhor, alternando-se com ela, dias ensolarados que mais combinam com praia e mar do que com as salas de trabalho. Isso e o fato de que meu filho se prepara para seis meses na chuvosa e friorenta Londres, já a partir do Réveillon, fez de seu pedido de passar alguns dias na praia para se “despedir” do sol não apenas tentador e muito razoável, mas diria indeclinável. E lá fomos nós numa quinta-feira rumo ao litoral norte, Ubatuba para ser exato, ou, ainda lá, na Praia do Lázaro, no aconchegante Solar das Aguas Cantantes, hotel que, aliás, recomendo para quem quiser curtir a ótima comida praiana, desde que leve seus melhores vinhos brancos e espumantes, tendo como cenário mais de uma centena de belas praias. Pois bem, na bagagem para uma estada de quatro dias coloquei quatro champanhes, duas Moet e duas Piper. Afinal, uma por dia seria o mínimo para férias de qualidade. Além disso, dois bons vinhos brancos de Pinot Blanc, um grande: o excelente Chablis Premiere Cru de William Fevre 2011. Por fim, um único tinto para um jantar especial: um Nuit Saint Georges 2005 de Joseph Faiveley. Diria que um seleção nada mau para uma prainha. Ao menos uma vez por ano vamos a Ubatuba e, por isso, tenho como tradição um determinado roteiro pelos melhores restaurantes do local. Chegada já na tarde de quinta, rápida acomodação no hotel, ligeiro passeio na praia e, à beira da piscina, lá se foi goela abaixo uma ótima e bem gelada PiperHeidsieck: perlage fino e consistente, aromas cítricos e boca de grande acidez, com alguma maçã verde bastante nítida. Partimos, então, com destino à cidade para o primeiro marco gastronômico: um dos mais antigos restaurantes do local, o Senzala. Não há, é verdade, qualquer cozinha de autor, e nem mesmo qualquer sofisticação, mas servem
pratos bem feitos da cozinha mais tradicional e com os maiores e melhores camarões que já encontrei. E assim, com grandes camarões e cebolas empanados, ervilhas, palmitos e o velho arroz à grega, pude degustar um Pinot Blanc da Alsácia bastante próprio para o prato: leve, sedoso, com acidez delicada e um leve toque amanteigado desposou com elegância aquela boa refeição. A sexta-feira começou complicada. Com tempo nublado, enfrentamos uma praia quase fria, de modo que não muito tempo após a partida já retornávamos ao hotel para uma nova garrafa de champanhe, desta vez uma tradicional e quase sempre imbatível Moet Chandon, com perlage mais intenso, aromas de panificação e boca mais delicada e suave, ainda que marcante. Ótima. Piscina, camarãozinho, isca de peixe e tudo o mais. Descanso e nova corrida ao centro. Desta vez, em um dos meus preferidos: o Bardolino, comida do mar à italiana. quase sempre minha preferida. Meu pedido foi o de sempre: spaghetti com lagosta ao molho de tomate picante. Bom como sempre, ainda mais acompanhado de um Borgonha legítimo como esse Nuit Saint Georges, de cor ruby clara como deve ser, aromas de morango e cerejas e boca sensual, leve, com acidez gastronômica. Supimpa com o toque de pimenta do prato. Para mim o ponto alto. No sábado jantamos no bom Papagalli, onde comemos uma pescada cumbucu com arroz de ervas e farofa de banana, muito bom, e no domingo encerramos a jornada no próprio hotel que é premiado todos os anos pela sua moqueca – optamos pela de polvo e camarão. Em ambos os dias acompanhados por uma bela garrafa de Chablis Premiere Cru Fourchaume 2011 de William Fevre, de amarelo claro esverdeado, aromas a frutas brancas e florais e boca de uma mineralidade absoluta. Grande vinho, ainda melhor com a moqueca. Depois, retorno a Sampa.
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DOIS ESPRESSOS E A CONTA cláudio ferreira claudioferreira_64@hotmail.com
Farejando novidades
Sou de um tempo em que Brasília não tinha tantas opções de restaurantes assim. E eles se dividiam basicamente entre aqueles que se podia pagar e aqueles em que não se podia nem entrar. Resultado: acabávamos comendo nos mesmos lugares, porque tinham o prato preferido ou o preço preferido. Hoje temos muitas opções, com culinárias específicas. Alternativas para quem não come carne e para quem come muita carne. Dos self-services mais simples ao lugar mais sofisticado, onde o garçom se aproxima da mesa ao mais leve respirar do cliente. Mesmo assim, continuamos comendo nos mesmos lugares. Nosso comodismo acaba nos levando aos estabelecimentos onde o garçom sabe nosso nome, onde nem é preciso olhar o cardápio para escolher o prato e onde a conta não vai trazer surpresas. Nessa zona de conforto, perdemos a oportunidade de arriscar. E, literalmente, quem não arrisca não petisca. É claro que nem toda incursão pela novidade garante um almoço ou um jantar agradáveis. Mas a experimentação é sempre benvinda: se for muito boa, dá vontade de espalhar para os amigos; se for boa, vira uma opção a mais no fim de semana; se for de regular para baixo, é só riscar do caderninho. O que me atrai num restaurante novo? Em primeiro lugar, se adequar ao momento em que eu preciso dele. Se estou num fim de semana tranquilo, sem horários rígidos, o local pode ser distante e até difícil de chegar. Se a escolha é para o almoço do meio da semana ou para a noite, minha pressa pede um lugar onde haja uma vaga para o carro, mesmo um pouco mais distante, e onde a comida não chegue na mesa na hora em que
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eu deveria estar pagando a conta. Depois? Uma comida que surpreenda. Não precisa ser nada que eu não tenha experimentado antes – mas pode ser algo que eu nunca tenha comido daquela maneira. Um tempero a mais, sem exageros. Uma entrada surpreendente. Uma guarnição diferente. Uma comida que a gente só come em casa, reelaborada pelo chef. Um prato que em outros estabelecimentos tem preço inacessível, mas que naquele, ficou mais próximo do horizonte dos mortais. Além disso? Um serviço eficiente e simpático. Ninguém precisa me tratar como a celebridade da vez, mas é bom saber que há uma equipe tentando fazer daquele momento da minha refeição o instante mais agradável possível. Adoro quando chego a um lugar com uma ideia pré-construída – “vim aqui comer tal prato” – e sou persuadido a mudar de opção. Assim como adoro que a minha expectativa para experimentar um prato seja plenamente atendida. O ambiente também conta muito. Mesas não muito próximas umas das outras são uma boa pedida, porque os segredos do vizinho não me interessam e falar alto em bares e restaurantes é cada vez mais constante, impedindo a conversa alheia. Não sou muito ligado em decoração, mas sei perceber quando o cenário colabora com o “clima” da comida a ser servida. E, é claro, limpeza é fundamental. Enfim, criatividade e qualidade sempre conquistam um cliente disposto a experimentar o novo. E o boca-a-boca, nessa área, constrói uma fama ou destrói uma reputação. Com as redes sociais a pleno vapor, então, é um boca-aboca de grandes proporções. Para o bem e para o mal.
caianagandaia
Vai ter
Réveillon
A
no novo, tempo de sair de casa, tomar umas e outras, celebrar com a família e amigos e abraçar estranhos à meia noite. Tudo isso, de preferência, à beira da praia, de chinelos e taça de espumante na mão. Mas foi-se o tempo em que ficar em Brasília na virada do ano era sinônimo de vestir um pijama novo e cair na depressão. Então, prepare sua melhor roupa branca, porque traçamos um pequeno guia para começar o ano com o pé direito. Pra começar, naturalmente, não podemos deixar de falar da festa oficial de fim de ano na Esplanada dos Ministérios. Como o GDF ainda não sabe se vai ter caixa – ou moral – para bancar a folia, tivemos que apelar para fontes alternativas. O vidente Jucelino da Luz confirmou, com exclusividade à Roteiro, que o Réveillon da Esplanada ocorrerá sem grandes percalços. Segundo o vidente mais popular do Brasil desde a morte da mãe Dinah, já podemos nos preparar para uma grande festa, com meia dúzia de cantores e duplas sertanejas, três ou quatro expoentes do axé e do pagode e um medalhão do pop
rock nacional dos anos 80, todos com seus cachês devidamente superfaturados. No palco gospel, atrações para todos os gostos e idades. À meia noite, teremos a tradicional queima de fogos. Isso se os fogueteiros não entrarem em greve. A volta para casa está garantida com tranquilidade: lotações piratas terão horário estendido para atender àqueles mais animados. Mas, como não dá para contar com os ovos na barriga da galinha – e como, felizmente, Jucelino andou errando suas últimas previsões –, fizemos um apanhado A festa do ano passado no Coco Bambu.
com algumas das festas que prometem um começo de ano com clima mais quente do que Facebook em tempo de eleições. Também selecionamos alguns restaurantes para aqueles que querem passar a ceia em família – ou ao menos tentar uma reconciliação com os entes queridos depois do furacão eleitoral. Festas A Orla do Lago é, sem dúvida, a primeira opção para aqueles que vão virar o ano de bolso cheio. A maioria das festas é Fotos: Divulgação
Por Eduardo Oliveira
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Carolina Thomáz
caianagandaia
A Banda Suprema vai animar o Réveillon do Iate.
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Portela é a Aruc, maior vencedora da história do carnaval candango. É a escola de samba cruzeirense que comanda o Réveillon do Iate Clube. O samba também ditará o ritmo do Réveillon Original, no Minas Brasília Tênis Clube. O fuzuê na orla se estende por todos os clubes imagináveis, com programação musical e emocionantes shows pirotécnicos, de fazer nossos zagueiros Thiago Silva e David Luiz se debulharem em lágrimas. Na Asbac, pop rock com a banda Satisfaction. No Clube de Engenharia, bandas e DJs de sertanejo, forró, samba, pagode e música eletrônica. Já que o clima das eleições ainda paira, vamos tentar esgotar todas as anedotas infames neste parágrafo. Se você é partidário de Pepe Mujica, sua festa é a One Love, na
Restaurantes Se seu desejo na hora da contagem regressiva é celebrar de forma mais confortável, nada melhor do que fazer uma reserva em alguns dos melhores restaurantes da cidade. Quase todos trabalham com preço fechado e menu de comidas e bebidas liberadas. Se você tem inclinação oriental, vale lembrar que 2015 é o ano do carneiro na China. Então, degustar sua tenra carne pode ser uma boa pedida para atrair sorte. O Recanto do Camarão oferece menu variado e música ao vivo com o grupo AnDivulgação
no esquema open bar e open food, para uma celebração de muita fartura. O Réveillon das Cores, união de forças da MyMusic, Mistura Fina, Réveillon Preto & Branco e Festival Gastronômico Tempera, terá a ceia comanda pela chef Mara Alcamim, do Universal Diner. Serão dois espaços: Área das Cores e Camarote Preto & Branco. Nos palcos, Ivo Meirelles e a bateria da Mangueira, Móveis Coloniais de Acaju tocando axé dos anos 90 e a banda MyMusic. Uma dezena de DJs garante a animação noite adentro, para os solteiros terem a chance de começar o ano em busca de seus próprios Brad Pitts e Angelinas Jolies. Contando sempre, é claro, com a margem de erro do Ibope, ou, nesse caso, do open bar. O Réveillon Nossa Praia, no Pontão do Lago Sul, é outra boa opção para os que querem pular as sete ondinhas e deixar suas oferendas a Iemanjá – e que este ano têm um estímulo a mais, já que a rainha do mar será uma das orixás regentes em 2015. Comida e bebida também são liberados – tanto para os mortais quanto para oferecer aos santos. A programação musical se divide em diversos palcos, para agradar a todos: vai ter espaço para as amadas duplas sertanejas, que em 2014 proliferaram mais que o ebola, além de samba, pop rock, reggae, MPB, música praiana, black music e flashback anos 80 e 90. Para os solteiros que pretendem dançar até altas horas e começar o ano fazendo mais gols do que a seleção alemã, a tenda de música eletrônica garantirá a diversão. Se nosso mar é o Lago Paranoá, nossa
Concha Acústica. Além do reggae das bandas cariocas Ponto de Equilíbrio e Oriente, a celebração contará com DJs de rap e música eletrônica. A queima de fogos é por conta do público. E se Jair Bolsonaro for passar o Réveillon em Brasília, nossa dica é a festa Mil e Uma Noites, na Victoria Haus. O clima das arábias será invocado por go-go boys e drag queens que vão receber o público como sheiks e odaliscas. A próxima parada da nossa volta ao mundo em uma noite é no Egito, para a festa De Apolo e Afrodite a Tutankamon e Nefertiti. O baile à fantasia será em uma mansão do Parkway, com bebida e piscina liberados, uma combinação promissora. Outro agito que honra a tradição brasiliense de “festa na casa de neguinho” é o Réveillon 2015 Minutos de Fama!, na QL 10 do Lago Sul, à beira do lago. Dos mesmos – criativos – produtores de Vem me azarar, 2013! e Passa a bola, 2014!, a festa também será open food e open bar. Vale a lembrança, crianças: se beberem, não dirijam.
O Réveillon das Cores terá axé dos anos 90 com Móveis Coloniais de Acaju.
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Réveillon das Cores
Setor de Hotéis e Turismo Norte, Polo 3, Trecho 1 (2109.8700). Preços: Área das Cores, R$ 300; Camarote Preto & Branco, R$ 500.
Réveillon Nossa Praia
Pontão do Lago Sul (3364.0000). Preços: Camarote Nossa Praia, R$ 340 e R$ 170 (masculino) ou R$ 300 e R$ 150 (feminino); Lake Lounge Nossa Praia, R$ 500 e R$ 250 (masculino) ou R$ 400 e R$ 200 (feminino).
Réveillon do Iate
Setor de Clubes Esportivos Norte, Trecho 2 (3329.8700). Preços (sócios): lugar à mesa, R$ 350 (adulto), R$ 200 (dependente menor de 18 anos), R$ 100 (menor de 10 anos) e R$ 300 (individual); não sócios: lugar à mesa, R$ 450 (adulto), R$ 250 (menor de 18 anos), R$ 120 (menor de 10 anos) e R$ 400 (individual); no Espaço Iate Lounge, R$ 200 (sócio) e R$ 280 (não sócio).
Mil e Uma Noites
Victoria Haus – SAAN, Quadra 1. Preços: até 20/12, R$ 30 (pista) ou R$ 70 (camarote); até 27/12, R$ 40 (pista) ou R$ 80 (camarote); até 30/12, R$ 50 (pista) ou R$ 90 (camarote). Convites individuais, sem consumo incluído.
One Love
O grupo de pagode Amor Maior, atração do Réveillon Original.
Concha Acústica (9801.1901). Preços: de R$ 60 a R$ 240.
Réveillon 2015 Minutos de Fama!
gel The Band, além de queima de fogos à beira do lago. O Coco Bambu do Lago Sul investe em uma receita parecida, com animação da banda Terminal Zero e ceia liberada a preço fixo. Na filial do Brasília Shopping, a noite será animada por Alysson Takaki e Banda. Se seu local preferido para receber 2015 é o Pontão do Lago Sul, mas você quer fugir do agito do Réveillon da Praia, não tem problema. Os seis restaurantes do centro gastronômico terão programação própria. O Bier Fass irá oferecer uma noite temática dos anos 80, com a banda Magoo e o cantor Adriano Rocha. No Manzuá, comida baiana e frutos do mar para entrar no clima de praia. O Café Antiquário receberá pelo 3º ano consecutivo o DJ Leandro AP para animar os convidados, e o restaurante Delfinna promoverá uma festa em clima havaiano às margens do Lago Paranoá. Soho e Mormaii Surf Bar também prometem muita animação e oferecem comida e bebida liberadas a um preço fixo. A vista privilegiada do lago também é o trunfo do Rubaiyat, que oferece menu criado pelo premiado espanhol Carlos Valentí, além de música ao vivo. O restaurante Bottarga abrirá seu fino ambiente para uma virada com tudo a que se tem direito: ceia farta, decoração especial, queima de fogos, pista de dança com DJs e distribuição de brindes. A lista vai longe e poderia tomar a revista inteira, mas já é suficiente para provar que neste ano não tem desculpa para ficar em casa. Vai ter Réveillon!
SHIS, QL 10 (8190.8450). Preços: de R$ 60 a R$ 100.
De Apolo e Afrodite a Tutankamon e Nefertiti Park Way (92871327). Preços: de R$ 60 a R$ 160.
Réveillon Original
Minas Brasília Tênis Club – Setor de Clubes Norte (9245.2820). Preços: Camarote Deu Samba, R$ 120 (masculino) ou R$ 100 (feminino); mesas premium, R$ 400.
Asbac
Setor de Clubes Esportivos Sul (9986.4851). Preços: associados, R$ 210 o 1º lote, R$ 240 o 2º e R$ 280 o 3º; não associados, R$ 300, R$ 350 e R$ 400; cadeira extra para criança, R$ 50.
Réveillon Gold
Hípica Hall – Setor Hípico Sul – Área Especial 8 – Asa Sul. Preços: Salão Platinum, mesa para quatro pessoas, R$ 2.400 e R$ 1.200; Área Gold, mesas para quatro pessoas, R$ 1.200 e R$ 600; convite avulso, R$ 300 e R$ 150 (masculino) ou R$ 240 e R$ 120 (feminino); Área Premium, convite avulso, R$ 140 e R$ 70 (masculino) ou R$ 120 e R$ 60 (feminino).
Recanto do Camarão
SCES – Trecho 2 (3035.7305). Preço: R$ 270.
Coco Bambu
Ícone Parque – Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2 (3224.5585). Preços: R$ 380 (com R$ 200 de consumo). Na varanda, R$ 480 (com R$ 200 de consumo). Brasília Shopping (3038.1818). Preços: R$ 300 (com R$ 150 de consumo). Só o ingresso: R$ 180.
Divulgação
BierFass
Pontão do Lago Sul (3364.4041). Preços: adulto, R$ 510 à vista ou em três parcelas iguais; crianças de 6 a 15 anos, R$ 260; crianças até 5 anos não pagam.
Manzuá
Pontão do Lago Sul (3364. 6091). Consumo mínimo de R$ 220 por pessoa (preços especiais para crianças de até 14 anos). Reserva de mesas: R$ 180 por pessoa, não reembolsáveis.
Café Antiquário
Pontão do Lago Sul (3248.7755). Preços: adulto, R$ 350; crianças de 6 a 12 anos, R$ 175; crianças até 6 anos não pagam.
Delfinna
Pontão do Lago Sul (3365.1690). Preços: 1° lote: R$ 310 na área interna e R$ 390 na varanda; 2° lote: R$ 360 na área interna e R$ 460 na varanda. Crianças de 3 a 12 anos pagam metade e de menos de 3 anos não pagam.
Mormaii Surf Bar
Pontão do Lago Sul (3364.0580). Preço: mesa com quatro lugares, R$ 1.400 (meia).
Soho
Pontão do Lago Sul (3364-0580). Preço: R$ 380.
Rubaiyat
Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 1 (3443.5000). Preços: R$ 420 (adultos) e R$ 210 (crianças de 6 a 12 anos). Crianças até 5 anos não pagam.
Bottarga No Recanto do Camarão, o grupo Angel The Band vai animar a festa.
QI 5 – Conjunto 9 – Espaço Maria Tereza – Lago Sul (3248.0124). Preço: R$ 295 (para crianças até 12 anos será servido um menu infantil por R$ 55).
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caianagandaia
Um show de bar Por Vicente Sá
A
ntigamente, fazer um evento, uma festa, era coisa simples: chamavase uma banda de música, alguns garçons, comprava-se muita bebida, depois era só esperar os amigos ou convidados e o sucesso estava garantido. O tempo, que a tudo sofistica, encarregou-se de sofisticar também esse setor da vida social. Hoje são necessários uma decoração impar, um DJ esperto, um iluminador, um bufê e um open bar. Principalmente o open bar. Nos últimos anos esse segmento do mercado de entretenimento vem crescen-
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do muito na cidade, e diversas novas empresas surgem para ocupar seu espaço e atender a grande demanda. Já é quase impossível pensar em um casamento, uma festa de final de ano da empresa, um aniversário, uma formatura, sem open bar. O open bar é uma criação muito simples e funciona assim: em um canto, ou no centro da festa, instala-se um bar com um cardápio dos drinks que os jovens bartenders irão preparar na hora para os convidados. Eles são sempre alegres e divertidos e preparam seu coquetel multicolorido, e às vezes com frutas, em mais ou menos 30 segundos. E ainda fazem malaba-
rismos com os copos, as garrafas e as coqueteleiras. Os bartenders, que podem ser rapazes ou moças, também fazem brincadeiras com os convidados, ora servindo drinks nas chamadas “cadeiras elétricas” – nas quais os convidados são sentados e sacudidos enquanto entornam suas bebidas – ou no “funil louco”, outro instrumento de bem humorada tortura etílica. O resultado final é sempre descontração e alegria para a festa. Dois jovens brasilienses, Pedro Yhago e Guilherme Cecilio, que organizavam open bar nas festas da faculdade de Comunicação e Marketing em que estudavam, descobriram que tinham mesmo o dom para a coisa e resolveram se profissionalizar na área. Assim nasceu, há dois anos e meio, a Open Show Bar, que começou usando o Google e o Facebook para se divulgar e conquistar clientes, hoje atende uma média de seis eventos por semana e está com a agenda lotada até o final de janeiro. “E olhe que nós trabalhamos pra valer nas sextas, sábados e domingos”, avisa Pedro Yhago. Ele fez curso de coquetelaria e preparação de drinks e passou seus conhecimentos ao sócio. A Open Show Bar trabalha com evenGuilherme Cecilio e Pedro Yhago.
de 100 pessoas, pelo cardápio standard, que é o mais simples, o cliente paga em torno de R$ 1.300. Pelo cardápio premium, R$ 1.800. São, portanto, R$ 13 ou R$ 18 por pessoa, de acordo com a escolha. O espaço exigido pela empresa para instalar o open bar não é muito. Bastam três metros quadrados e a casa terá um bar de cinema funcionando durante cinco horas. A empresária de eventos Delacir Araujo leva as mãos ao céu para agradecer a chegada das empresas de open bar a Brasília. Segundo ela, há alguns anos era preciso buscar esse serviço em São Paulo ou improvisar, o que, num caso, sai caro, e no outro é arriscado. “O open bar se tornou uma das principais atrações da festa, é impossível pensar em um evento de qualidade sem um open bar”, declara. Hoje, Brasília já conta com mais de dez empresas de open bar em atividade, o que representa um alívio para os empresários de eventos e uma alegria para os festeiros. Open Show Bar
Centro de Atividades 5 – Bloco D Loja 10 Lago Norte (3547. 0381)
Fotos: Divulgação
tos de no mínimo 50 pessoas, oferecendo dois cardápios, o Standard e o Premium, com mais de 30 itens cada, entre os quais os clientes podem escolher oito. Alguns dos drinks são criações dos dois jovens e os outros são os clássicos como margarita, pina colada, lagoa azul, ou kir royal. Pela internet ou em seu escritório no Lago Norte, Pedro e Guilherme conversam com os clientes e elaboram juntos os cardápios e o tipo de atendimento que cai melhor para cada tipo do evento. “Há ocasiões em que o evento pede um open bar mais descontraído e outras ocasiões, como casamentos, por exemplo, que exigem um atendimento mais discreto, com menos brincadeiras e coquetéis mais tradicionais,”, explica Guilherme. Após o cliente escolher o cardápio, o traje dos bartenders e a postura – se com ou sem brincadeiras – a empresa leva até o local do evento seu bar, com equipamentos e o número de atendentes que convier para a quantidade de convidados, e inicia a festa preparando drinks durante cinco horas ininterruptas. Os preços são incrivelmente acessíveis. Para uma festa
Gummy Bear -
Vodka Suco de cranberry Gotas de limão Gotas de grenadine Jujubas Gummy Bear
Modo de preparo Em uma coqueteleira com gelo, coloque 40ml de vodka, 30ml de suco de cranberry, 5ml (algumas gotas) de suco de limão e 10 ml de grenadine (xarope de romã). Feche a coqueteleira e bata os ingredientes apenas para gelar a bebida. Sirva } em uma taça e a decore com jujubas.
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dia&noite perdaseganhos Ninguém melhor do que Nicette Bruno, a atriz que recentemente perdeu seu companheiro de tantos anos, o também ator Paulo Goulart, para encenar o texto de Lya Luft em Perdas e ganhos, cuja estreia aconteceu em Porto Alegre e estará em Brasília nos dias 17 e 18 de dezembro. Afinal, o espetáculo questiona se sabemos superar os momentos difíceis ou nos entregamos ao desânimo e à frustração. Tem como objetivo, entre outras coisas, levar o público a ref letir sobre suas escolhas, valorizar os afetos e as relações que desenvolvemos com família, amigos, amores, consigo mesmo e com a natureza. A peça é dirigida por Beth Goulart, filha de Nicette e Paulo, que teve a liberdade poética de usar três personagens da obra O silêncio dos amantes, também de Lya Luft, para interagir com a figura da narradora de Nicette. Todas três serão interpretadas pela própria atriz, criando um jogo de envolvimento e distanciamento dos temas abordados: nascimento, educação, valores familiares, relações afetivas, amadurecimento, velhice, solidão, autoestima até a transformação e a morte. Teatro Brasília, no Royal Tulip Hotel, às 21h, com ingressos a R$ 80 e R$ 40, e classificação etária de 12 anos. Informações: 3424.7202.
Está de volta, agora no teatro e com novo formato, o show de magia cômica, ilusionismo e hipnose que tem como objetivo, segundo explica seu autor, Eduardo Rocha, “divertir e realizar uma provocação à realização do impossível”. A apresentação, um stand up comedy, será nos dias 20 e 21, no Centro Cultural de Brasília, e tem um toque irreverente de humor e interatividade, provocando a plateia a participar ativamente e experimentar as mais diversas sensações. Os atos de ilusionismo estimulam o público a pensar sobre os desafios do cotidiano, como, por exemplo, a tomada de decisões importantes, ao mesmo tempo em que mostra o poder da mente. Ilusionista há mais de 20 anos, Ed Rocha levas às empresas palestras motivacionais que integram mágica, teatro, hipnose, bom humor e temas voltados ao ambiente corporativo. Sábado, às 21h, e domingo, às 20h, com ingressos a R$ 30 (meia). Classificação etária: 14 anos. Informações: 3024.8834.
Um solo em que o diretor e ator Rodrigo Fischer transita entre o espaço cênico e o espaço cinematográfico, no qual a apropriação das novas tecnologias permite que o ator controle em cena a luz, o som, as projeções e as câmeras. Assim pode ser definido Misanthrofreak, o mais recente espetáculo teatral do Grupo Desvio, que aborda o fracasso, o erro e a dificuldade de tomar decisões de forma poética e lúdica. Nele, um personagem tenta, a partir da tensão entre suas memórias e suas ideias, contar uma história para seu público. O espetáculo praticamente não possui diálogos ou falas e surgiu a partir das ref lexões que o diretor e ator Rodrigo Fischer fez dentro de sua pesquisa de doutorado e de uma residência artística realizada no espaço teatral Here, em Nova York, onde estreou em dezembro do ano passado e foi exibido em quatro países da Europa (Alemanhã, Bielorússia, Espanha e Estônia). Misanthrofreak foi considerado o melhor espetáculo de Brasília, em 2014, pelo Prêmio Sesc de Teatro Candango. No Teatro Plínio Marcos, de 19 a 21 de dezembro. Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20h. Entrada franca. Classificação indicativa: 12 anos.
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sobreofracasso
Tullio Guimarães (foto), Antonio Negrão, Paulo Russo e Alberto Bruno são os quatro autores da cena teatral brasiliense que vão apresentar seus textos em leituras dramatizadas, durante a Mostra de Dramaturgia de Brasília. Eles estarão, de 15 a 19 de dezembro, na Sala Cássia Eller, da Funarte. A proposta do encontro é trocar experiências, fomentar o teatro de Brasília e formar e qualificar a plateia, a partir da apresentação dos textos e dos debates que começam depois das leituras. “Conhecer suas próprias criações é ato imprescindível para uma cidade jovem como Brasília, que tem participado cada vez mais do cenário teatral brasileiro, revelando artistas e mostrando trabalhos consistentes”, diz Paula Braga, idealizadora e curadora da mostra. Em sua oitava edição, mantém sua principal característica: apresentar a identidade teatral da Capital Federal, através dos olhares de consagrados dramaturgos da cidade. Sempre às 20h, com entrada franca.
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Estúdio Califórnia - Misantrhofreak
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tudoaver “Na vitrine do cotidiano há tudo a ver, não só para aqueles que são viciados em olhar como para os distraídos e pouco afeitos a caçar belezas”, diz o fotógrafo Rui Faquini sobre a exposição de seu trabalho no projeto Ortiga Summer Pop Up, que vai até 31 de dezembro. Goiano de Morrinhos, ele apresenta a mostra Tudo a ver, composta por algumas das principais imagens registradas ao longo da carreira. Faquini dedicou-se integralmente à fotografia em 1970, inf luenciado pelo também fotógrafo paulista Otto Stupakoff, que conheceu em Teerã, no Irã, e com quem se relacionou profissionalmente em Tóquio. Destacou-se depois pelos trabalhos publicitários e documentais nas áreas de cultura e meio ambiente. Na década de 1990, empreendeu novos projetos, como a exposição Amazônia, e lançou a obra Fotografias do Livro Grande Oeste. De segunda-feira a sábado, das 10 às 19h, no Bloco K da comercial da QI 11, Lago Sul. Entrada gratuita.
talentoslocais A jovem Clarice Gonçalves é a artista plástica que inaugura o projeto Artistas do bairro, criado pela Galeria Olho de Águia, de Taguatinga. Conhecido tradicionalmente por abrigar trabalhos no campo da fotografia, cinema e novas mídias, o espaço criado pelo fotógrafo Ivaldo Cavalcanti convida agora um artista da comunidade a cada mês para apresentar sua obra. Nascida em Brasília e criada em Taguatinga, Clarice expõe, até 11 de janeiro, 12 telas, parte delas retratando sua infância e sua família nos primórdios da satélite. “Como se ao perder a memória e tendo a oportunidade de refazê-la através de imagens, tateio dentre imagens de fontes diversas, os sussurros de minhas avós, mães, tias, vizinhas, filhas, sobrinhas, enteadas, cunhadas, íntimas desconhecidas”, afirma a artista, que vive e trabalha em seu ateliê em Taguatinga. A Galeria Olho de Águia fica no Edifício Praiamar, CNF 1, Taguatinga Norte. Entrada franca. Divulgação
Assim foi batizada a primeira mostra individual de Thales Fernando, mais conhecido como Pomb, um jovem artista e ilustrador autodidata brasiliense que buscou nos mistérios do sagrado inspiração para seu trabalho. São 27 obras, em técnicas que misturam pintura em tela, xilogravuras, aquarela, colagem, escultura em madeira, costura e o grafite, gênero que o introduziu no universo da arte urbana. O nome, de acordo com o artista, foi escolhido porque nas religiões de mistérios da antiguidade a apoteose constituía o momento ritualístico da união com o o divino, do “tornar-se deus”. Por essa razão, o universo que pontua a exposição é a divinização do dia e da noite, tendo as obras retratadas em deuses e animais. Até 31 de janeiro no Tigers Saloon (308 Norte), de segunda a sábado, das 10 às 20h, entrada franca. Informações: 3033.7961.
Rui Faquini
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apoteose
Newton Scheufler
paellacomchucrute No convite da abertura, o artista plástico Newton Scheuf ler se apressa em explicar que o título bem humorado de sua exposição é apenas uma brincadeira com seu conteúdo: um colóquio pictórico e gráfico entre um descendente de alemães (ele próprio) e a obra do catalão Antoni Tàpies, falecido há dois anos. Pinturas, desenhos, livro-objeto, assemblage, colagens e uma instalação compõem a mostra individual que fica em cartaz no Instituto Cervantes (707/907 Sul) até 12 de fevereiro. De acordo com o artista, não se trata de releituras ou de interpretações, mas da utilização de elementos do repertório tàpesiano na construção de 40 desenhos e pinturas feitos a nanquim, aquarela, betume, tinta a óleo e tinta acrílica sobre diversos suportes, como papel, papelão, cartão e eucatex. Parte desses trabalhos foram escaneados em alta resolução e as imagens digitais foram utilizadas na produção de um livro-objeto que faz referência à obra gráfica de Tàpies e a seu trabalho em parceria com Juan Brossa, escritor e artista gráfico espanhol, que gerou uma série de livros artísticos. De segunda a sexta-feira, das 9 às 20h, e sábados, das 9 às 15h, com entrada franca.
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dia&noite porquinhacorderosa A molecada em férias já aguarda com ansiedade a chegada, pela primeira vez no Brasil, da turma Peppa Pig, que estará em Brasília para apresentar a superprodução Peppa – A caça ao tesouro, no sábado, 20 de dezembro, às 17h, no Ginásio Nilson Nelson. A série britânica de desenhos animados feita especialmente para crianças em idade pré-escolar foi produzida por Astley Baker Davies e conta a história de Peppa, uma porquinha cor-de-rosa que vive com seu irmão George e seus pais – Papai Pig e Mamãe Pig – em uma cidade fictícia. Estreou em 2004 e logo se espalhou para diversos países em versões dubladas. No Brasil, é exibida no canal a cabo Discovery Kids desde 2013. Ingressos entre R$ 30 e R$ 160, à venda na Central de Ingressos do Brasília Shopping, lojas Cia. Toy e Belini Pães e Gastronomia (113 Sul). Crianças de até 23 meses não pagam e ficam no colo; as de dois a 12 anos pagam meia entrada.
paraabrir2015 Divulgação
coisasdoflamenco Um dos bailes mais difíceis de dominar, pois exige muita graça, ritmo e agilidade, a bulería será um dos estilos apresentados no espetáculo Las cosas del flamenco, que ocupa o palco da Escola Parque (508 Sul) nos dias 18 e 19 de dezembro, às 20h30. Também será mostrada a soleá, abreviatura cigana de soledad (solidão), considerada por muitos estudiosos a matriarca do f lamenco. A música e a dança f lamenca estão reunidas em espetáculo com o qual o Studio de Dança Capricho Espanhol promete trazer o melhor da arte milenar originária das culturas cigana e mourisca. “No f lamenco, relembramos o passado, dançamos o presente e imaginamos o futuro, sempre carregados de paixão, esse sentimento contagiante que é experimentado pelos que bailam e transmitido a quem assiste”, explica Patrícia Weingrill, diretora do estúdio. Ingressos a R$ 20 (meia). Informações: 3244.6648.
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bruno&marrone A dupla escolheu Brasília para relembrar os grandes sucessos de 28 anos de carreira, dia 19, no Centro Internacional de Convenções (SCES, Trecho 2), às 21h. No show estarão releituras de ritmos variados dos anos 70, 80, 90 e 2000, bem como canções do novo CD, Bruno & Marrone – agora ao vivo. A carreira dos dois amigos teve início em 1986. Bruno trabalhava na farmácia do pai, tinha o sonho de ser cantor e, após conhecer Leandro & Leonardo, teve sua vontade de montar uma dupla. Leonardo o apresentou a Marrone e a carreira deslanchou a partir daí. O sucesso chegou com a canção Dormi na praça, em 2001. O espaço onde o show acontece será dividido em três áreas de mesas, com ingressos vendidos em pacotes para quatro pessoas, e um camarote, com ingressos individuais. Preços a partir de R$ 100 o ingresso individual, à venda nas lojas Mormaii. Informações: 3264.4669.
vindodamoda
Alan Santos
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Alice no país das maravilhas, a obra de Lewis Carroll, serviu de inspiração para a Cia. Néia e Nando montar a peça infantil que encantou gerações com a história de uma menina que sonha com um mundo só seu. Nesse mundo, as f lores contam histórias, os animais falam e os objetos têm vida própria. Mas o sonho de Alice é interrompido por um coelho que está pra lá de atrasado. Alice acaba seguindo o coelho e encontra o seu mundo no País das Maravilhas, onde conhece a terrível Rainha de Copas. Esse é o espetáculo de estreia do grupo em 2015. Para o diretor e produtor Nando Villardo, um dos diferenciais dessa montagem é a cenografia 3D, “capaz de encantar a plateia”. A partir de 10 de janeiro e até 1° de fevereiro no Teatro da Escola Parque (308 Sul), com ingressos a R$ 50 e R$ 25, somente em dinheiro. Informações: 3242.5278.
Até 30 de janeiro estará em cartaz a mostra Fragmentos de uma quase pessoa, com obras da artista Elisa Grossi. Ela apresenta narrativas que unem imagens e palavras repletas de poesia. Como diários imagéticos, revelados de maneira despretensiosa, a artista realiza sua primeira mostra individual, com referências advindas de suas memórias e daquilo que as envolve. “Com seis anos, eu ganhei uma saia do Ronaldo Fraga e achei incrível, perguntei pro meu pai quem tinha feito e ele disse que foi um estilista, dai eu resolvi que era isso que eu ia fazer e comecei a desenhar! Depois comecei a desenvolver meu próprio traço e tomei liberdade para me desprender da técnica e desenvolver conceitos. O desenho veio da moda e do ato de vestir”, revela Elisa. Na Galeria Cookers Cozinha Criativa (412 Norte), de terça a sábado, das 12 às 23h. Entrada franca. Informações: 3033.8434.
Marcos Hermes
graves&agudos
Vazio pós-Paul Por Heitor Menezes
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s dias pós-Paul McCartney foram (e continuam sendo) estranhos. Ficou aquele vazio, aquela ressaca de ter estado em uma festa sensacional, comandada por um velho conhecido, que canta e encanta como poucos. Foi um sonho? Foi verdade? Os que tiveram os corações e mentes tocados, e não foram poucos, sabem que foi verdadeiro o grande sentimento de comunhão, de bem-estar, de amor à vida, uma coisa incrível. E tudo com aquela embalagem Beatle, afinal o cara é um Beatle, um mito, que por algumas horas foi nosso, candango de coração. Pois que fique registrado nos anais dos periódicos de Brasília, nos quais se inserem esta Roteiro: a primeira visita de Paul McCartney à capital, em 23 de novembro de 2014, no monumental Mané Garrincha, além de ter sido histórica, foi inesquecível, lacrimogênea e maravilhosa. Foram 39 canções, das fases Beatles, Wings e solo, que espantaram a chuva, a impaciência e a falta de educação de certos membros da plateia. Amigos, Paul McCartney foi vaiado em Brasília. Que fique registrado. Tudo porque o show atrasou mais de uma hora,
em consequência do aguaceiro e da logística de verificar e acomodar, uma a uma, as 46 mil pessoas, em noite de gala no Mané. Talvez tenhamos aí mais um caso clássico de entropia na comunicação. Tivesse funcionado o sistema de alto faltante, o placar, qualquer coisa que avisasse do atraso, pelos motivos mencionados, e a plateia que gastou uma baba, claro, não cometeria essa gafe, esse desatino de vaiar o espetáculo (concebido pelo Paul), justamente no meio daquele demorado e especial audiovisual, precisamente no refrão de uma versão doo-wop de Octupus’s garden. Na cabeça de muitos, Paul entrou com aquela sensação estranha de “Ê, qual é a de vocês?”, mas bastou retumbarem nos alto falantes as palavras “roll up, roll up for the mystery tour... and that’s an invitation”, e estava dada a senha de que algo especial iria acontecer ali diante de incrédulos, maravilhados e felizes espectadores. O set-list de Brasília seguiu mais ou menos o roteiro da turnê Out there. Na abertura, Magical mystery tour, em vez de Eight days a week, foi o nosso diferencial. Um adendo: babaquaras do jornalismo cultural falaram em falta de novidades na turnê. Obtuso, sabem, é pior que capim-
gordura. Em Goiânia, em 2013, Macca tocou My Valentine (do álbum Kisses on the bottom). Aqui, tivemos o auxílio luxuoso dos astros Natalie Portman e Johnny Depp, acompanhando o Beatle em espetacular preto e branco nos telões de led. E teve gente que se ligou nas mensagens. Afinal, Paul é um defensor da canção, esse negócio fantástico de letra e música, que atravessa os séculos. Observem. A primeira canção que tocou na noite, sob o comando do DJ Chris Holmes, bem discreto no palco, e muito esperto, foi a psicodélica Rain, cantada por John Lennon. Caía a chuva e Lennon entoava: “Rain, I don’t mind...” (“Chuva, eu nem ligo...”). Lá pelas tantas, Paul nos mostra que a verve poética e a sabedoria continuam só o ouro. Em Everybody out there, do disco New (2013), tem o comando: “Do some good before you say goodbye”. Precisa traduzir? Eis uma tentativa livre: “Faça algo de bom antes de partir (deste mundo)”. E para os que reclamam injustamente da vida, inclusive aqueles que vaiam, os últimos versos da noite, em The end: “And in the end, the love you take is equal to the love you make”. Eis algo tão cristalino em forma e conteúdo. Para os bons entendedores, basta.
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Artur Brandt
graves&agudos
Preparar, apontar,
Tiro Williams!
Cinco anos depois do disco de estreia, banda brasiliense lança o segundo Por Pedro Brandt
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segundo álbum da banda brasiliense Tiro Williams, Desaparecendo, bem que poderia se chamar Desaparecidos. O grupo tem andado longe dos palcos. A reunião mais recente foi em 28 de novembro, quando fizeram, na festa Play!, o show de lançamento do novo disco (que, para a ocasião, ganhou edição limitada em CD-R), disponível para audição e download gratuitos em tirowilliams.bandcamp.com. Desaparecendo chega cinco anos depois de Tiro Williams, álbum de estreia da banda. O primeiro disco apresenta quatro amigos no começo dos 20 anos cantando alegrias e frustrações típicas da idade, sob referências de bandas como as americanas
Weezer e Pavement e a gaúcha Superguidis. Registradas no quarto do produtor Gustavo Bill, as músicas da estreia se beneficiaram de um clima espontâneo, de improviso, alcançando resultados inesperados – um disco que captura como poucos a juventude brasiliense da primeira década dos anos 2000. Tiro Williams, o disco, conquistou corações e ouvidos de muita gente, trazendo alguma atenção para a banda e resultando em muitos shows (inclusive o de abertura do Green Day em Brasília). O velho clichê do segundo disco mais maduro se aplica, ainda que parcialmente, a Desaparecendo. Os integrantes viveram, envelheceram, somaram novas inspirações musicais e ainda um novo integrante, o tecladista e guitarrista (e letrista) Felipe Aguiar, o Desapá. Sendo assim, as músi-
cas de Artur Brandt (bateria), Eduardo Oliveira (guitarra, baixo e teclados), Vítor de Moraes (vocal, baixo e guitarra) e Felipe Carvalho (guitarra, baixo e teclados), os três últimos da linha de frente do Tiro Williams, responsáveis pelas composições, expandiram suas ambições estéticas e vontade de fazer um disco diferente do primeiro. “Tentamos aprimorar a qualidade e ampliar as influências, o que foi um desafio”, comenta Felipe. A espontaneidade e os riscos tomados no primeiro álbum foram trocados por um maior cuidado com a gravação e produção – o que salta aos ouvidos na audição de Desaparecendo, também produzido por Gustavo Bill. “O primeiro disco tem uns buracos que poderiam ter sido preenchidos. É verdade que algumas músicas do
novo parecem ter preenchimentos até demais. Tem uma com sete guitarras!”, brinca Moraes. A cara “noventista” da banda deu espaço, ao mesmo tempo, a uma sonoridade, no geral, mais contemporânea, e a uma maior influência de rock dos anos 1960. “Acho que tem muitos traços do disco de estreia no Desaparecendo, afinal, é a mesma banda. Repetimos aquilo que gostamos e deixamos de lado o que nos incomodava”, explica Eduardo. Essa busca pela expansão dos conceitos da banda se reflete ao longo de Desaparecendo. Os temas das canções sugerem recomeço, movimento, menos nostalgia e mais olhar pra frente. O álbum se equilibra entre canções mais nervosas, como as potentes Bourbon (“Eu cruzo as ruas deste avião/Encarando o nada”) e Que fase! (“No seu peito, uma aflição terrível/ Não se enxerga dentro do seu próprio lar”), e outras mais melancólicas e reflexivas, caso de Beatiful life II (“Nossos laços eram belos, mas os nós fortes demais/ Tão fortes que nos prendiam a um lugar que eu não queria mais”) e Desaparecendo (“Deixo os outros brigarem por você/ Enquanto escapo com todos os meus defeitos”). De um extremo ao outro, sobressai-se a identidade de uma banda de guitarras cortantes, boas melodias e letras de sacadas espertas. Com Desapá morando em São Paulo e Eduardo prestes a embarcar para uma temporada fora do Brasil, o futuro do Tiro Williams parece mesmo o desaparecimento. Ou não? “Se surgir algum show interessante, pode ser que alguém entre no meu lugar na banda. Mas no processo de composição e gravação, com a facilidade da internet, a distância física não é mais uma barreira tão grande”, garante Eduardo.
Desaparecendo
Segundo álbum da banda brasiliense Tiro Williams. 11 faixas. Audição e download gratuitos em tirowilliams.bandcamp.com.
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Virgin Records
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Rei das carrapetas Por Heitor Menezes
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ovens ou não, muitos que já esbarraram num vídeo do DJ e produtor musical David Guetta devem ter suspirado por um pouco de glamour que emana da obra do astro francês, um dos mestres das carrapetas mais bem pagos do mundo, que vai estar entre nós, dia 16 de janeiro, em apresentação no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. David Guetta volta a Brasília, desta feita para mostrar as músicas do novíssimo álbum Listen, provável (mais um) sucesso estrondoso, em Liverpool, Baltimore, Bangkok e Japão, passando por Quixeramobim (CE), Frederico Westphalen (RS), Baixada Fluminense e Chaparral, nos limites de Taguatinga e Ceilândia. Chamam a atenção números impressionantes que vêm se quebrando desde que o mundo conheceu o hitmaker David Guetta, mais ou menos em 2009, como um dos responsáveis por I got a feeling, sucesso do Black Eyed Peas. Esse single foi o download que mais vendeu nos Estados Unidos, com 8,3 milhões de unidades comercializadas on-line. Como diz a Dilma, no que se refere a unidades físicas David Guetta acumula 8 milhões de discos e 40 milhões de faixas comercializados em todo o planeta. É o
que faz dele um cara conhecido em todo lugar. Nos últimos cinco anos, sucessos como When love takes over, Sweat, Sexy chick, Titanium, Memories e Where them girls at, entre outros, martelaram as ondas de ar, não necessariamente nas discotecas (desculpem a senilidade do termo), academias e baladas do planeta. Nos quartos, nos carros, no churrasco da galera, o som de David Guetta cai muito bem quando se precisa ficar de alto astral. Aí que entra o mérito do DJ, nascido Pierre David Owl Guetta, em Paris, em 7 de novembro de 1967. Ele parece ser o cara que melhor está se saindo como difusor, ou melhor, popularizador da música pop eletrônica para as massas. O inglês Norman Cook, o Fatboy Slim, tentou e conseguiu algo parecido, mas não se compara aos feitos de David Guetta. Pode chamar o que o DJ francês faz de techno populista, house farofa ou inventar outro termo, pejorativo ou não. A essa altura, ele é um milionário, virou personagem socialite (do jet-set, como diriam os antigos). Mais números consagradores: cerca de 55 milhões de fãs nas redes sociais, 15 milhões de seguidores no Twitter, 5 milhões de seguidores no Spotfy (a metade dos assinantes). Nunca antes na história um artista desse porte chegou tão longe. Lembram do Rock in Rio de 2013? O cara
foi uma das atrações principais. Mas qual a fórmula do sucesso, perguntam os membros da Academia Brasileira de Letras. Uma boa explicação está no vídeo de Sexy chick, aquele da “pool party”, em que David Guetta cai na piscina com o rapper Akon, enquanto os dois se esbaldam cercados de curvilíneas, rebolativas garotas de biquíni, transpirando caras e bocas de sensualidade. As imagens falam mais que as palavras. É hedonismo profissional para ninguém botar defeito.
David Guetta
16/1, às 23h, no Pavilhão do Parque da Cidade. Ingressos (meia); pista, R$ 70; pista premium, R$ 130 (masculino) e R$ 100 (feminino); camarote, R$ 220 (masculino) e R$ 190 (feminino). À venda em www. bilheteria digital.com, www.producoesr2. com.br e lojas Chilli Beans do ParkShopping, Conjunto Nacional, Taguatinga Shopping, Iguatemi e Brasília Shopping. Menores de 16 anos não terão acesso ao show nem acompanhados pelos responsáveis.
Banco do Brasil apresenta
Exposição
12 de novembro de 2014 a 12 de janeiro de 2015
CCBB Brasília - Entrada Franca
Venha conhecer a trajetória e as ideias do artista russo Wassily Kandinsky, pioneiro do abstracionismo. A mostra inédita reúne mais de 150 obras, entre trabalhos do próprio Kandinsky e de artistas contemporâneos a ele, além de peças da arte popular e da cultura xamânica que influenciaram a visão estética do artista ao longo dos anos. Ministério da Cultura Ministério da Cultura
Ministério da Cultura
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diáriodeviagem
O Vale do Loire
e seus 300 castelos Texto e fotos Súsan Faria
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utono na França. Tempo bom, folhas avermelhadas espalhadas pelas grandes avenidas da capital francesa. E, como disse o escritor Ernest Hemingway, “Paris est une fête”. Sim, parece ser uma festa permanente, com seus 2,3 milhões de habitantes, sua bela arquitetura, seus museus e palácios, suas ruas e estações de metrô, que mais parecem labirintos, e o incessante vai e vem, dia e noite. É enorme o fluxo de turistas nos pontos tradicionais da Cidade Luz, a cidade do romance, das compras, das belas calçadas à beira do Sena, com seus bateaux mouches, da boa comida, de Montmartre, Champs Élyssée, NotreDame, Opéra, Marais, Torre Eiffel, Quartier Latin, Petit e Grand Palais.
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Chambord: obra-prima da Renascença francesa.
Mas que tal sair da rotina e passear por um vale onde existem 300 castelos, a maioria fortalezas militares? Ou ir a pequenas cidades, como Coupvray, onde encontramos a rústica casa onde nasceu e viveu Louis Braille, aquele que mudou para sempre a vida dos portadores de deficiência visual? Dos sete dias que ficamos na França, deixamos por dois dias o frenesi de Paris, cheia de estrangeiros, principalmente árabes, africanos, chineses, japoneses e brasileiros passeando ou vivendo ali. A poucas horas de Paris há lugares maravilhosos, onde o turista pode desfrutar de muita história, reminiscências, arquitetura, arte, natureza, tranquilidade e contemplação. No Vale do Loire, onde a natureza imprimiu um colorido especial e os homens ergueram obras e monumentos calcados nos ideais do Renascimento e do Iluminismo, encontra-se o Château de Chenonceau, construído no Século XVI, com salões e galerias reais que exibem, entre outras obras de arte, quadros de Diana de Poitiers e Catarina de Médicis, respectivamente favorita e esposa do rei Henrique II. Um castelo ladeado de espetaculares jardins, ponte sobre o rio Cher, caprichados aposentos e espaços onde suntuosas festas ocorreram até a Primeira Guerra Mundial, quando parte da construção transformou-se em hospital e abrigou mais de dois mil feridos. Muita história para ouvir e sentir nesse imenso vale, onde fica também Cheverny,
Chenonceau: jardins espetaculares, galerias e salões reais repletos de obras de arte.
na região de Sologne, que há mais de seis séculos pertence à mesma família: os Hurault, financistas e oficiais que serviram a vários reis da França, e cujos descendentes ainda hoje habitam o castelo, idealizado pelo arquiteto Jacques Bougier e aberto à visitação o ano todo. Grandes salões, pinturas magnificas, tapeçarias e fachada ornamentada por bustos romanos são alguns dos atrativos do local. Visitamos ainda o Castelo de Cham-
bord, com área total de 5.440 hectares, cercada de muros. Construída em 1519, a mando do rei francês Francisco I, essa fortaleza medieval tem quatro grandes torres, amplas salas, capela, aposentos e escadarias, muita opulência e sofisticação, combinadas com bom gosto e simetria: 156 metros de comprimento, 56 metros de altura, 77 escadas, 282 chaminés e 426 divisões. Sua ornamentação esculpida é uma das obras-primas da Renascença francesa.
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À esquerda, o castelo de Cheverny, há mais de seis séculos pertencente à mesma família. Abaixo, a casa onde viveu Louis Braille, em Coupvray, hoje transformada em museu.
Conhecer os três castelos – com transporte de ônibus, entrada e guia em espanhol incluídos – custa em média 115 euros (cerca de R$ 380). É preciso levantar bem cedo para chegar antes das 7 horas à agência de turismo, na Rue des Pyramides, bem no centro de Paris. O retorno é por volta das 20 horas. Fora do Vale do Loire, mas igualmente perto de Paris, claro, não se pode deixar de conhecer o Palácio de Versailles, na cidade de mesmo nome, construído por Louis IV, o “Rei Sol”, onde viveram Maria Antonieta, Louis XVI e tantos nobres que tombaram na revolução francesa, em 1789. Ao redor do castelo, aos domingos, milhares de franceses pedalam ou fazem piqueniques em áreas verdes, trilhas, parques e jardins, numa área de 700 hectares. Nas fontes, música. E a pé ou no pequeno trem pode-se chegar às ruínas – devidamente preservadas – de antiga fazenda que servia leite, carne, ovos e alimentos aos nobres. Hoje, mantêm-se as flores, a paisagem em vários tons de verde, as hortas e pomares, os criadouros de animais, lagos e riachos. Oportunidade ímpar também foi ir até o Val D’Europe, a cerca de 40 minutos de metrô de Paris. Paramos em frente a um outlet e shopping, com lojas de boas mar-
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cas, piano para quem quiser tocar e o Point Rencontre, com sofás e plantinhas, ambiente para descanso ou para esperar os amigos. Em frente ao shopping pega- se um ônibus para Coupvray, cidade natal de Louis Braille, filho de um sapateiro. Ali está a casa de dois pavimentos e um sótão onde ele viveu e hoje é um museu que
mostra toda a evolução do Braille. “Louis Braille foi um gênio que beneficiou todos os cegos do mundo. Sinto arrepios de ver tudo aqui, neste lugar de tamanha simplicidade”, comenta a professora de Braille de Brasília Lígia Marino Alves, companheira de viagem. Louis Braille se machucou ainda criança, ficou cego de um olho, depois do outro. Aos dez anos, foi estudar no Instituto de Cegos em Paris e morreu aos 33, ao ficar muito tempo no frio e sofrer pneumonia. Criou o alfabeto e toda a metodologia, envolvendo direção espacial, direita, esquerda, em cima, em baixo e meio, para que os cegos pudessem ler. Ou seja, um homem cego cujo invento continua dando certo para tantos outros, que passaram a ter uma nova chance de crescimento.
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brasiliensedecoração
Meu nome
é cinema
Por Vicente Sá
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izem que ele entrou no mundo do cinema já dirigindo e pela porta da frente. Metade é verdade. Márcio Curi começou como motorista, dirigindo o carro da produção, mas, como a maioria dos funcionários, entrava pela porta de serviço. E era assim que se fazia cinema no final dos anos 60: aprendendo. Ele fez de tudo um pouco, o que lhe permitiu conhecer cada sutileza e cada dificuldade da arte cinematográfica, tanto que, quando chegou a produtor, tornouse logo um dos melhores do Brasil. Mas, antes de falarmos disso, vamos voltar um pouquinho a fita para saber mais da vida pregressa do nosso personagem. Neto de libaneses, Márcio Curi é o mais velho de três irmãos. Nasceu em 1947, em Benfica, pegado a São Cristovão, no Rio, mas seu pai, um oficial do Exército nascido em Niterói e muito bairrista, registrou-o como natural da antiga capital do Estado do Rio de Janeiro. Teve uma vida comum para um filho de militar, ou seja, de vez em quando o pai era transferido e ele mudava de cidade. Aos nove anos saiu do Rio e foi para Belo Horizonte, depois Salvador, sempre estudando em colégios públicos. Foi na capital baiana que fez amizade com outro aluno, um certo André Luiz Oliveira, com quem trabalharia alguns anos mais tarde.
De volta ao Rio, ingressou no Colégio Militar pensando em cursar Engenharia, mas o envolvimento com a política estudantil, na ebulição que era o Brasil pré-64, não permitiu. O relacionamento com o pai militar ficou difícil e ele acabou por sair de casa, aos 19 anos. Nas suas idas para os primeiros empregos como apontador de obras e, depois, como balconista de farmácia, ele não via que o cinema o observava de longe e armava uma tocaia para pegá-lo. Assim, em meados de 1966, seu tio Iberê Cavalcanti, que fazia teatro na Alemanha, veio filmar no Brasil e o levou para o set de filmagem. Foi aí que ele caiu na arapuca do cinema. Co-
mo já dito, começou trabalhando como motorista da produção, mas se interessou por aprender o máximo que pudesse. Da contrarregra à iluminação, da fotografia ao som, tudo naquele mundo novo o encantava. O Bar da Líder, em Botafogo, ponto de encontro do pessoal de cinema, também foi uma boa escola. Esse ambiente louco e camarada só aumentou sua paixão pela sétima arte. Já no ano seguinte, em 1967, ele trabalhou como corroteirista e diretor de produção em A virgem prometida, primeiro longametragem de Iberê Cavalcanti, que tinha Juca Chaves como ator. Foi diretor de produção também de Meteorango Kid – O herói
Com a atriz capixaba Elisa Lucinada, que interpreta a personagem principal de A última estação.
Acima, o ator libanês Mounir Maasri em A última estação; abaixo, o diretor e equipe em ação no set de filmagem. Fotos: Divulgação
intergaláctico, de 1969, um marco no cinema nacional, dirigido por seu antigo companheiro de colégio André Luiz Oliveira. “A produção de Márcio para o filme foi super importante. Ele praticamente adotou o filme como se fosse dele e me deu uma grande tranquilidade para poder realizálo. E olha que o filme já era um projeto diferente do que se fazia”, lembra André Luiz. O filme ganhou o prêmio do júri popular do Festival de Brasília e a Margarida de Prata da CNBB. Ao lado do palco da premiação, vestindo um blazer branco, um sorridente Márcio Curi se enfiava de vez no mundo dos filmes. Em 1971, Leonel Lutinni e Iberê Cavalcanti abriram uma produtora em Brasília e trouxeram Márcio para trabalhar com eles, já casado com Beth, sua namorada de infância e companheira de toda a vida. A produtora havia sido criada para produzir filmes agrícolas, mas acabou não dando certo e eles tiveram que mudar de plano. Márcio foi trabalhar na IBM, para sustentar a família, agora com um filho. A mulher também trabalhava e a situação financeira ficou mais tranquila. Assim, uma ou duas vezes por ano ele conseguia se deslocar para a Bahia, para fazer cinema. Foi o que o ajudou a não ficar afastado totalmente do meio, já que Brasília ainda tinha um cinema muito incipiente. Aqui, antigos companheiros, como Vladimir Carvalho, e novos, como Fernando Duarte, juntos com um pequeno grupo de entusiastas, se esfalfavam para a criação de um cinema brasiliense. Em 1978 criou-se, de fato, a Associação Brasileira de Documentaristas, seção DF – ou, no dizer da época, tirou-se a ABDDF de dentro da UnB. Foi seu amigo Vladimir Carvalho quem articulou para que Márcio fosse o primeiro presidente da associação. Esse movimento deu uma liga entre os diversos realizadores da cidade e passou-se a ter uma melhor articulação no cinema local. “O Márcio é uma pessoa de uma importância vital para o movimento cinematográfico de Brasília, para o surgimento do que hoje é o cinema brasiliense”, afirma Vladimir. Em 1983, por questões financeiras, fez concurso para o Banco do Brasil e acabou sendo chamado para o departamento de audiovisual, onde entrou em contato com a televisão e passou a produzir vídeos até 1993, quando saiu do
banco para roteirizar e dirigir, em parceria com Yanko del Pino, A TV que virou estrela de cinema. Mas essa primeira experiência de direção não o satisfez completamente e ele voltou à produção em Loucos por cinema, do amigo André Luiz, premiado no Festival de Brasília, As vidas de Maria, de Renato Barbieri, Araguaya – A conspiração do silêncio, de Ronaldo Duque, e Filhas do vento, de Joel Zito, entre outros filmes. Nos últimos anos, ele e Beth produziram mais de dez longas e outro tanto de curtas e médias. Só em 2012, por uma série de dificuldades para contratar um diretor, acabou dirigindo seu segundo filme, A última estação, exibido hors concours na abertura do 45º Festival de Brasília e em diversos festivais pelo mundo afora, conquistando vários prêmios, entre eles o de melhor roteiro no Festival de Cinema da Rússia. Elogiadíssimo em seu segundo
trabalho de direção, Márcio tomou gosto e já se prepara para dirigir outros filmes em 2015 e 2016. Mas garante que não larga a produção. A conversa acaba e eu deixo o prédio da produtora Sancine num final de tarde de sol quente e forte. Mal consigo distinguir o riso e o blazer branco de um vulto sentado no café que fica logo na esquina. Quando passo, ele fala alguma coisa quase ininteligível, em que consigo identificar apenas o nome de Márcio Curi e do que parece ser um filme. Continuo caminhando, mas, movido pela curiosidade, nem chego a andar vinte metros e volto para esclarecer o que o vulto falara. Só que não há mais ninguém na mesa. Apenas uma xícara fria e um guardanapo que flutua levado pelo vento, como numa cena final de alguma película que eu talvez tenha visto.
Emília Silberstein
verso&prosa
Mapa da produção literária Catálogo digital apresenta um panorama dos profissionais do livro no DF Por Pedro Brandt
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o longo de anos atuando como pesquisador e bibliófilo, o brasiliense Oto Dias Becker Reifschneider notou a distância – e, muitas vezes, o total desconhecimento entre as partes – dos profissionais que atuam nas áreas do livro no Distrito Federal. Ele percebeu como um guia da área serviria para aproximar essas pessoas e servir como referência para quem procurasse algum dos serviços prestados por esses profissionais. Aprovado pelo Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Cultura, o projeto Index: Panorama das artes do livro no DF foi criado com esse intuito. Depois de meses de pesquisa, o catálogo digital do Index está pronto e disponível para consulta gratuita em www.indexdf.com.br. “A premissa é de que as artes do livro englobam todos os fazeres – artísticos, artesanais, técnicos – que são necessários para a produção e conservação de obras
que não sejam meramente comerciais”, pontua Oto. Ou seja, o interesse do projeto é maior (mas não excludente) pelas possibilidades criativas e alternativas de produção de livros. Foram levantadas, assim, nove categorias: ilustradores, impressores, fabricantes de papel, encadernadores, editores, designers, colecionadores, conservadores e restauradores, livreiros e distribuidores. Foram perfilados 150 profissionais, com registros fotográficos, descrição de suas atividades e histórico de atuação na área. Coordenadora do projeto, a jornalista e estudante de Museologia Naiara Leão detalha que, além de guia, o Index é também um retrato da economia das artes do livro no Distrito Federal. O projeto teve boa aceitação entre esses profissionais e atingiu seu objetivo de produzir um amplo mapeamento do setor. Entretanto, enfrentou alguns desafios durante o período de entrevistas. “Por falta de tempo (deles), de interesse ou por estarem fora de Brasília no
período da catalogação, 50 mapeados não foram entrevistados, o equivalente a 1/4 do total”, relata. Algumas empresas também se recusaram a fornecer dados completos, como CNPJ ou faturamento anual, por receio de que eles pudessem ser repassados ao governo. “Sem essas informações, não foi possível determinar com precisão alguns dados que gostaríamos de ter em mãos para conhecer a dinâmica econômica do setor, como formalização e porte das empresas”, lamenta Naiara. Quem, por algum motivo, ficou de fora do catálogo poderá solicitar sua inclusão futuramente. A coordenadora conta que existe a ideia de atualizar o catálogo anualmente ou, pelo menos, a cada dois anos. Transformar em livro esse levantamento, entretanto, não está nos planos. “Para consulta, a internet é o meio de alcance mais amplo hoje em dia”, afirma. Index: Panorama das artes do livro no DF Acesso gratuito em www.indexdf.com.br.
Nos últimos anos construímos muito mais do que prédios. Acredite, é apenas o começo.
Nós da Construtora Ipê medimos o nosso sucesso pelos sonhos que ajudamos a realizar ou em histórias onde fizemos a diferença. Temos como marca a construção e desenvolvimento de empreendimentos com bases muito sólidas, com agilidade, visão de mercado, credibilidade, foco no cliente e responsabilidade social. Tenha certeza que nos próximos anos esses valores vão permanecer como marca de todas as nossas obras e serão multiplicados.
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