Revista Saúde Apucarana/Arapongas - Edição 10 - 11/2018

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Guia médico

Revista Saúde Edição 10 | Novembro . 2018 | Apucarana/Arapongas.PR

Dr. Alex Alves Pereira Médico CRM-PR 34704

Dr. Alexandre Lanfranchi Júnior CRM/PR 14542 | Cirurgia Vascular - RQE: 9397 Ecografia Vascular com Doppler - RQE: 22423

Méd Hair Center Rua Condor, 725 - Arapongas-PR 43 3055-3653 / 9 9961-5674 Rua Doutor Amarilio Rocha, 18 Vila Maristela - Presidente Prudente-SP

Clínica Angios Rua Flamingos, 1530 - Arapongas-PR 43 3274-0008 Centro Médico Rua Bandeirantes, 517 - Apucarana-PR 43 3424-4200

Dr. Alexandre Tsuji Amorim

Dra. Camila Orathes

Cirurgia Geral CRM/PR 20733 | RQE 42

Dermatologia CRM/PR 29155 | RQE 23158

Policlínica Santa Rita Rua Noitibó, 11, Esquina com Rua Flamingos - Arapongas-PR 43 3252-2044 | 99636-9101 Centro Clínicas Rua Gastão Vidigal, 988 Apucarana-PR 43 3422-0598

Rua Nagib Daher, 1115 - Apucarana-PR 43 3033 5943 | 9 9870 2942

Dra. Caroline Cilião

Dra. Daniela M. J. Carneiro Lobo

Dermatologia CRM/PR 27944 | RQE 19040

Clínica Integrada Rua Desembargador Clotário Portugal- 933 - Apucarana-PR 43 3423-0792 - 43 3422-6271

Clínica Modelo: Rua Hárpia, 509 - Arapongas-PR 43 3252-0311

Dr. Ernst G. Thomi

Dr. Enio S. Suganuma

Médico Neurocirurgião CRM/PR 39.896 | RQE 23758

Oftalmologia

Multiclínica Rua Oswaldo Cruz, 1600 - Apucarana-PR 43 3422-1334

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Otorrinolaringologia CRM/PR 17315 | RQE 21079

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CRM/PR 17559 | RQE 14310

Centro Médico Vera Cruz Clínica de Olhos - Rua Osório Ribas de Paula, 16 - Centro Apucarana-PR 43 3420-8800


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Guia médico Dr. Fábio Trevisan Medicina da Dor | Anestesiologista CRM/PR 18564 | RQE 19669 RQE 12560 Clínica CINP: Av. Ayrton Senna da Silva 550 Torre Montello - 18º - andar - Gleba Palhano | Londrina-PR 43 3323-9935 | 43 99993-5731

Dr. Fabricio Bussadori

Dr. Fabrício Devides Alves

Cardiologia

Dermatologia

CRM/PR 16123 | RQE 9864

CRM/PR 24417 | RQE 18.238

Clínica Cardiológica Dr. Olair Bussadori Rua Harpia, 532 - Centro - Arapongas-PR 43 3252-1330 | 43 9 9956-0348

Clínica Bel Pelle Rua Galdino Gluck Jr., 280, Sala 302 Apucarana-PR 43 3034-3714

Dra. Fernanda Satake Osugue Endocrinologia e Metabologia

Dr. Gustavo Jun Osugue Médico Neurocirurgião CRM/PR 39.912 | RQE 23791

CRM/PR 40062 | RQE 23759

Multiclínica Rua Oswaldo Cruz, 1600 - Apucarana-PR 43 3422-1334

Multiclínica Rua Oswaldo Cruz, 1600 - Apucarana-PR 43 3422-1334

Dr. José Marcos Lavrador

Dr. Julio Dutra

Ortopedia e Traumatologia

Médico Psiquiatra CRM/PR 23435 | RQE 18080

CRM/PR 8721 | RQE 5256

Clínica de Ortopedia Apucarana Rua Rio Branco, 680 - Apucarana-PR 43 3422-0014

Clínica Toledo Rua Érico Veríssimo, 76 - Bairro 28 de Janeiro - Apucarana-PR 43 3033-4301 | 43 99176-4330

Dr. Lanier Tadeu Garcia de Paula Júnior

Dra. Liatrícia Ximendes Escórcio de Brito

Médico CRM/PR 35080

Clínica Cardiológica Dr. Olair Bussadori Rua Harpia, 532 - Centro - Arapongas-PR 43 3252-1330 | 43 9 9956-0348

Cardiologia CRM/PR 39835 | RQE 23464

Clínica Maistro Rua Dr. Nagib Daher, 1022 - Centro Apucarana-PR 43 3422-0836 rsaude.com.br | Novembro . 2018 | Revista Saúde

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Guia médico

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Dr. Luís Fernando Cardoso Dias

Dra. Marcela Schmidt Cordeiro

Neurologia - Neurocirurgia CRM/PR 11321 | RQE 4111 | RQE 4110 Clínica de Neurologia e Neurocirurgia Rua Rolinhas, 965 Sala 2 - Térreo Centro - Arapongas-PR 43 3252-4717 Honpar Rodovia PR 218 Km 01 - Arapongas-PR 43 3275-0200

Otorrinolaringologia CRM/PR 26141 | RQE 2895

Dra. Nathalia Augusta Grigoli Zardo

Dr. Nícolas Gonçalves Lamas

Dermatologia

Cirurgião Geral Cirurgião do Trauma

CRM/PR 24350 | RQE 2351

Centro Médico Vera Cruz Rua Osório Ribas de Paula, 16 Apucarana-PR 43 3420-8800

CRM/PR 20949 | RQE 14557 | RQE 526 Clínica Bel Pelle Rua Galdino Gluck Jr., 280, Sala 302 Apucarana-PR 43 3034-3714

Dr. Osmar Yoshiyuki Sigueoka Reumatologia

Centro Médico de Apucarana Rua Nagib Daher, 542, Apucarana-PR 43 3033-2221

Dr. Paulo C. Beletato Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 17.267 | RQE 10447

CRM/PR 16745 | RQE 11084

Instituto de Ortopedia e Medicina Esportiva Rua Rio Branco, 680 - Apucarana-PR 43 3422-0014

Dr. Rafael William de Souza Neurologia CRM/PR 26931 | RQE 18196 Instituto do Coração e Cirurgia Vascular Centro de Especialidades Rua Perdizes, 1700 - Arapongas-PR rafaelneurologia@gmail.com 43 3055-2790 | 98815-2234

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Policlínica Santa Rita Rua Noitibo 11 - Arapongas-PR 43 3252-2044

Dr. Rodrigo Faria Médico CRM/PR 21341

CIS Centro Médico de Saúde Rua Flamingos, 1100 - Arapongas-PR 43 3274-1485 | 43 99114 3884


Pela sua saúde, bem-estar e tranquilidade.

Unimed. Há 30 anos, cuidando de você.

Apucarana


Índice Entenda a lesão mais comum do ombro: Lesão do manguito rotador

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Dr. Paulo C. Beletato

Você tem apneia do sono?

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Fernanda Beatriz Mendes Reis

TECNOLOGIA Tratamentos faciais e corporais sofisticados com Ultraformer III

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16

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Vamos conversar sobre a Fibromialgia? Dr. Fábio Trevisan

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Oportunidade na Crise

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Flávia Sabóia

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Uma visão mais profunda da odontologia Dra. Fabíola Lucena Godoi Acosta

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Dr. Hélio Henrique Corbacho Acosta

Dra. Marcela Schmidt Cordeiro

Dor no peito o que fazer?

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Dr. Lanier Tadeu Garcia de Paula Júnior Dr. Fabricio Bussadori

ESPECIAL CAPA Varizes X Laser a tecnologia a seu favor Dr. Alexandre Lanfranchi Junior

Cefaleia ou dor de cabeça tensional Dr. Rafael William De Souza

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34

10

Ósseo e Gengival

Implante Coclear

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Nova Técnica de Enxerto Dr. Rafael Junqueira Faenza

Dra. Caroline Cilião

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de ânimo para a pele

22

Pollyana Cristina dos Santos Rossatto

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Skinbooster, uma injeção

Dr. Fabrício Devides Alves

Dr. Gustavo Jun Osugue

Estado deve fornecer medicamentos, mesmo que não estejam previstos na lista do sus

12

Dra. Nathalia Augusta Grigoli Zardo

Bico de Papagaio

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gosta é permitido. Mas como?

18

Dr. Alexandre Tsuji Amorim

Na Magrass, tudo o que você MagraSS

Stélios Sant’Anna Sdoukos

Complicações dos cálculos na vesicula biliar

Dr. Alex Alves Pereira

Dra. Daniela M. J. Carneiro Lobo

Uma compreensão profunda dos conflitos conjugais

MMP Capilar

Alopecia Androgenética Dra. Camila Orathes

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Tumores Cerebrais Dr. Luís Fernando Cardoso Dias

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Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Novembro/2018 | ANO 3 | Nº 10 | Apucarana/Arapongas.PR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Arapongas/Apucarana - Henriques & Pontim LTDA. CNPJ: 18.105.184/0001-10 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, André Silva, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, João Paulo Zequin, Jean Carlos, Marcio Garcia e Thiago Mantovani. CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Tallis Oliveira Ferreira Rezende JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Apucarana/Arapongas e Região FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes | Carol Lopes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 | 18. 99813-7777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos - boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Campina Grande-PB - Everton Barros | Victor Lima - campinagrande@sempresaude.com.br - 83. 99988-0372 | 83. 99988-0429 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Márcio Costa - cuiaba@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 996105357 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com.br - 45. 99991-2500 - Goiânia-GO - Tiago de Souza Brito | Josiane Vicentim - goiania@sempresaude.com.br - 62. 99649-2036 | 62. 98326-2003 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos | Bruno Bellio - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 99930-6364 | 47. 99930-7637 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude. com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com. br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Fábio Lima - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 44. 99829-0245 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 99987-8180 | 42. 98418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 99366-1466 | 69. 99366-1470 - Ribeirão Preto-SP - Eduardo Borges - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rio Verde-GO - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - rioverde@ sempresaude.com.br - 64. 99625-8105 | 64. 99625-8305 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa | Fernanda Lima - rondonopolis@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 | 66. 98139-7824 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com. br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato | Kelly Renovato - riopreto@sempresaude.com. br - 17. 99669-1700 | 17. 99669-7771 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo | Luiz Carlos Rampani - rampani@ sempresaude.com.br - 66. 99994-2442 | 66. 99659-7210 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 99990-2479 | 34. 99967-1225 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 98407-0698 | 44. 99941-9930 | 44. 3622-8270

NOSSA CAPA Varizes x Laser a tecnologia a seu favor Dr. Alexandre Lanfranchi Junior CRM/PR 14542 | Cirurgia Vascular - RQE: 9397 Ecografia Vascular com Doppler - RQE: 22423 Foto Capa KADU NAKAGUISHI FOTOGRAFIA (43) 3033-2852

DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

FRANQUEADOS DESTA UNIDADE

Ueslei Dias Rampani

Leandro Henrique

Paula Renatha

ENTRE EM CONTATO PARA MATÉRIAS E ANÚNCIOS Você também pode ler esta edição pelo aplicativo: REVISTA SAÚDE OFICIAL

Paula Renatha Pontim: 43 99611.5563 Leandro Henrique: 43 99611.5553 comercial@sempresaude.com.br

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Entenda a lesão mais comum do ombro: Lesão do manguito rotador O manguito rotador é um grupo de músculos e tendões que fazem parte da complexa articulação do ombro, mantendo-o em posição, permitindo movimentação livre dos braços numa enorme amplitude de movimento. Os 4 tendões que compõem o manguito rotador são: Supraespinhal (mais frequentemente lesionado), Infraespinhal, Subescapular e Redondo menor. Problemas ocorrem quando parte destas estruturas se tornam irritadas ou danificadas. Isso causa dor, fraqueza e limitação nos movimentos do ombro. A dor pode ser intensa e muitas vezes piora quando você tenta dormir de lado. A lesão do manguito rotador ocorre mais freqüentemente em pessoas que repetidamente executam movimentos de elevação e/ou rotação dos braços, em atividades profissionais ou esportivas. Os melhores exemplos são os pintores, carpinteiros e esportistas de fim de semana. O risco de lesão do manguito rotador também aumenta com a idade. As lesões podem variar de um processo inflamatório até rupturas parciais ou completas de um ou mais músculos e tendões da região. Em lesões menos graves, muitas pessoas podem se recuperar dos sintomas com tratamento fisioterápico. Às vezes, as rupturas do manguito rotador podem ocorrer como resultado de uma única lesão. Nessas circunstâncias, os cuidados devem ser prestados o mais rapidamente possível, para evitar que a lesão tenha progressão de tamanho. Rupturas extensas do manguito rotador podem exigir reparo cirúrgico,

transferência de tendões alternativos ou até a completa substituição da articulação numa artroplastia de ombro. Exercícios de fisioterapia podem ajudar a melhorar a dor e restaurar flexibilidade e força em pequenas lesões do manguito rotador, porém quando não se consegue uma melhora satisfatória, pode ser necessário tratamento cirúrgico. Muitos tipos diferentes de cirurgias estão disponíveis para lesões do manguito rotador. De acordo com a severidade da lesão avalia-se o reparo do tendão por artroscopia do ombro. Outras opções são o reparo aberto de tendão, a remoção de esporão ósseo, transferência de tendão e até artroplastia do ombro.

A artroscopia é o procedimento cirúrgico de eleição para tratamento destas lesões, através de câmera e pinças, por meio de pequenas incisões possibilitando ampla exploração de todas as lesões da articulação e estruturas ósseas adjacentes com mínima agressão aos tecidos. Frequentemente também é encontrado um esporão ósseo localizado no acrômio, próximo ao manguito rotador onde pode provocar uma lesão por “impacto” dos tendões no osso acromial, este excesso de osso pode ser removido e a parte danificada do tendão pode ser corrigida. Este método artroscópico pode diminuir a dor e tempo de recuperação pós-operatória.

DR. PAULO C. BELETATO CRM/PR 17.267 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE Nº: 10447

• Presidente da Associação Médica de Arapongas - ASSOMAR; • Médico Oficial Reservista do Hospital das Forcas Armadas Brasileira; • Membro titular da sociedade brasileira de ortopedia e traumatologia - SBOT; • Membro titular da sociedade brasileira de cirurgia do ombro e cotovelo - SBCOC.

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Você tem apneia do sono?

Apneia do sono é uma doença potencialmente grave caracterizada por diminuição ou interrupção da respiração durante o sono e pode trazer grande impacto na qualidade de vida e aumentar o risco de vários problemas de saúde.

A doença pode ser multifatorial,

• Ronco alto;

sendo os principais fatores de risco

• Respiração ruidosa;

a obesidade, hipertrofia das amigda-

• Períodos de parada da

las, queixo retraído, diabetes melitus, história familiar de apneia, tabagismo, uso de álcool e alguns medicamentos e doenças neurológicas. Se não tratada, a apneia do sono pode trazer várias consequências para o indivíduo e para a segurança pública, como o aumento do risco de doenças cardíacas (hipertensão arterial, infarto, arritmias e morte súbita), acidente vascular cerebral, diabetes melitus, além do aumento do risco de

respiração; • Despertar abrupto, com sensação de engasgo ou asfixia; • Sonolência excessiva durante o dia; • Dor de cabeça pela manhã; • Dificuldade de concentração, memória e mal rendimento no trabalho. Caso o paciente apresente alguns desses sintomas, é necessário buscar

acidentes de trânsito e acidentes no

auxílio médico para uma adequada

trabalho.

investigação clínica e estudo do sono

Os sintomas da apneia do sono são

com o intuito de diagnosticar a doen-

percebidos primeiramente pelo par-

ça, identificar suas causas e escolher a

ceiro (a) ou por familiares e incluem:

melhor opção terapêutica.

DRA. DANIELA M. J. CARNEIRO LOBO OTORRINOLARINGOLOGIA CRM/PR 17315 | RQE 21079

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Uma compreensão profunda dos conflitos conjugais Conflitos sérios e persistentes em um relacionamento exigem ajuda profissional. Procure atendimento em terapia de casal. Tipicamente, durante um conflito conjugal, cada um dos parceiros tende a responsabilizar o outro pelos problemas experimentados. Nessa perspectiva, a própria participação é diminuída, e as ações são relativizadas, relacionando-as a fatores externos (“eu estou nervoso porque o trabalho estava muito estressante hoje!”), enquanto a participação do outro é realçada, e explicada a partir de fatores internos (“você não faz nada direito porque é irresponsável!”). Essa perspectiva julgadora favorece a visão distorcida de que a causa dos problemas conjugais é sempre o outro e, portanto, a responsabilidade pela mudança fica também localizada apenas no outro. No entanto, outras variáveis importantes influenciam a ocorrência dos conflitos conjugais. Para entendermos melhor os problemas vivenciados, podemos recorrer ao modelo DEEP (“profundo”, em inglês), um acrônimo que destaca quatro elementos que permeiam os conflitos conjugais. São eles: as Diferenças, as Sensibilidades Emocionais, as Circunstâncias Externas e o Padrão de Comunicação. Imaginemos um casal que vivencia problemas relacionados ao tema de confiança-inseguran-

ça. Ela exige que ele sempre relate onde está e com quem está, e assim faz inúmeras cobranças e solicitações, enquanto ele é mais independente e raramente age da mesma forma. Tais diferenças existem devido ao complexo arranjo das histórias genéticas e de interação social de cada um, desenvolvidas ao longo da vida. No início, ele via esse comportamento dela como uma preocupação natural, e ela o interpretava como alguém seguro. No entanto, tais diferenças começaram a serem vistas como deficiências quando ela passou a enxerga-lo como insensível, e ele passou a enxerga-la como controladora. Essas diferenças podem esbarrar em sensibilidades emocionais, quando ela é vulnerável a sentir-se rejeitada diante de qualquer contato dele com outras pessoas, e ele é vulnerável a sentir-se asfixiado diante de qualquer exigência da parte dela. Essa situação pode ficar ainda mais agravada diante de circunstâncias externas, quando por exemplo ele necessita viajar com

frequência a trabalho, e ela fica em casa, numa cidade com poucos amigos. Essa combinação leva a um padrão de comunicação danos quando divergem sobre as questões relacionadas ao seu tema, e assim ambos engendram esforços para mudarem o comportamento um do outro, ela pedindo que ele passe mais tempo junto com ela e ele querendo que ela seja mais independente, o que os leva a ficarem afastados e em campos opostos. Finalmente, isso resulta em uma armadilha mútua, na qual ambos se sentem presos em seu conflito, após terem tentado fazer todo o possível para mudar o outro (porém sem sucesso), permanecendo infelizes, e indiferentes ao sofrimento um do outro. Agora, reflita sobre um conflito central existente em seu relacionamento e pergunte-se: de que modo as diferenças contribuíram para o desenvolvimento desse conflito central? Como as sensibilidades emocionais de cada um de vocês intensificaram as reações emocionais sobre o conflito central? Como as circunstâncias externas criaram um contexto desfavorável relacionado ao conflito central? Qual é o padrão de comunicação problemático de vocês ao lidarem com o conflito central? Conflitos sérios e persistentes em um relacionamento exigem ajuda profissional. Procure atendimento em terapia de casal.

STÉLIOS SANT’ANNA SDOUKOS PSICÓLOGO - CRP-08/13140

• Mestre em Análise do Comportamento pela UEL; • Formação em Terapia Comportamental e Cognitiva pelo CETECC (Curitiba-PR); • Graduação em Psicologia pela UFPR; • Docente dos Cursos de Psicologia da UniFil e FAP; • Docente de Pós-Graduação nas áreas de Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde e Psicologia Comportamental e Cognitiva; • Coordenador da Comissão Gestora da Subsede de Londrina do CRP-PR; • Atendimento clínico de adultos, casais e avaliações psicológicas. Saiba mais em www.stelios.com.br ou psic@stelios.com.br Londrina: Instituto Interação Torre Montello - Av. Ayrton Senna da Silva, 550 - 4º andar - Sala 401 (43) 3342-4747 e (43) 99135-0022

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Apucarana: Ed. Centro Empresarial R. Dr. Nagib Daher, 576 - 7º andar - Sala 702 - Centro (43) 3422-2560 e (43) 99618-2085



Complicações dos cálculos na vesicula biliar Em pacientes atendidos pelo cirurgião devido a presença de cálculos (pedras) na vesícula biliar, a indicação cirúrgica geralmente é dada pelo risco de complicações. Os pacientes acabam procurando pelo cirurgião após crises de dor no quadrante superior direito abdominal e algumas vezes referidas na região do estômago (sendo as vezes confundida com doenças deste órgão, como a gastrite), ou após realização de ultrassonografia devido a outras queixas, ou, em alguns casos, já comparecendo devido alguma complicação. O diagnóstico precoce é importante, indicando-se o tratamento mais adequado para cada caso individual, evitando-se de preferência que o paciente evolua para alguma complicação. O tamanho dos cálculos influencia no tipo de complicação. Geralmente, os cálculos maiores não conseguem sair da vesícula biliar. Enquanto estão livres no interior desta não causam maiores problemas. Após um período de contração da vesícula, geralmente desencadeada por ingestão de alimentos com gordura, o cálculo pode se deslocar até sua saída, numa região chamada infundíbulo ou no chamado ducto cístico (canal que leva a bile da vesícula até outro que leva a bile produzida no fígado até o intestino, chamado hepatocolédoco) levando a obstrução e ocasionando a crise de dor, chamada de cólica biliar. Nos casos em que o cálculo permanece impactado, pode ocorrer a inflama-

ção do órgão, chamada de colecistite aguda. Esta condição normalmente é de indicação cirúrgica, com necessidade de colecistectomia (retirada da vesícula), além de antibioticoterapia. A via laparoscópica (vídeo) pode ser utilizada na maioria dos casos, porém cada caso deve ser individualizado de acordo com as características de cada paciente e do quadro clínico. No caso dos cálculos menores, além de estarem sujeitos também a evolução para colecistite aguda, também há o risco destes saírem da vesícula e acabarem obstruindo alguma parte do canal (ducto colédoco) que leva a bile até o intestino, levando a um quadro chamado de coledocolitiase. Este, além de poder também levar à cólica biliar, também pode se manifestar com icterícia (quando o paciente fica amarelo), colangite aguda (infecção do conteúdo da via biliar) e pancreatite aguda (inflamação do pâncras). Estas condições além de levarem a uma maior agressão/morbidade ao paciente, também requerem outras abordagens terapêuticas para eliminar o fator obstrutivo. Uma técnica que pode ser empregada é a retirada do cálculo impactado pela

colangiografia endoscópica retrógrada. Nesta, através de endoscopia e de instrumentos específicos, entra-se na via biliar e extrai-se o cálculo. Uma dificuldade, além do custo que acaba aumentando por se agregar mais um procedimento fora a cirurgia para retirada da vesícula, é o fato que este não é amplamente encontrado nos hospitais. O cálculo biliar é responsável por aproximadamente 40 a 60% dos casos de pancreatite aguda. Acontece pelo fato da via biliar sair no intestino delgado pelo mesmo orifício por onde sai o canal do pâncreas, na chamada papila, sendo que a obstrução desta pela pedra leva a um refluxo da bile para o ducto pancreático. Embora a maioria evolua de forma favorável, cerca de 10% são acometidos pela forma grave, com mortalidade de cerca de 20% dos casos. O problema é que não temos como prever quais casos vão se apresentar de forma leve e quais os que vão cursar com a forma grave. Por conta dos riscos que estas complicações trazem aos pacientes portadores de cálculo biliar, é necessário um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, sempre levando em consideração fatores como idade, doenças pré-existentes e condição clínica do paciente.

DR. ALEXANDRE TSUJI AMORIM CRM/PR 20733 CIRURGIA GERAL - RQE 42

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Bico de Papagaio O que é bico de papagaio?

Diagnóstico:

Bico de papagaio é o termo popular utilizado para denominar uma doença que provoca a deformidade na coluna vertebral. Tal deformidade é provocada pelo aumento exagerado do tecido ósseo nas vértebras. Essas estruturas ósseas anormais, por terem um formato curvo e afilado, assemelham-se ao bico de um papagaio nas imagens de Raio X.

Sintomas:

Causas:

A causa do bico de papagaio, que cientificamente é chamado de osteofitose vertebral, tem origem na doença degenerativa do disco intervertebral, ou seja, é consequência do mau funcionamento dos referidos discos que têm por função, amortecer os impactos entre as vertebras. Os discos intervertebrais envelhecem naturalmente e reduz sua função progressivamente, porém alguns fatores como a genética, sedentarismo, má postura, obesidade, tabagismo e traumas aceleram esse desgaste natural. Geralmente, essa doença atinge pessoas com mais de cinquenta anos de idade, porém pode acometer indivíduos mais jovens.

A formação óssea anormal (bico de papagaio) pode comprimir os nervos e a musculatura que envolvem as vértebras, além de reduzir a elasticidade dos ligamentos, calcificar articulações e fundir vértebras. Consequentemente poderá ocorrer dor em região cervical, dorsal e lombar, redução da flexibilidade (rigidez) da coluna vertebral, além de dor, dormência, perda de força muscular e formigamento nos braços e pernas.

A realização do diagnóstico correto para diferenciar as causas que levam à dor na coluna vertebral é fundamental para o tratamento adequado e, principalmente, para evitar cirurgias desnecessárias. O exame físico é a parte mais importante da construção do diagnóstico; a história do quadro de dor e exames complementares de imagem (raio X, tomografia e ressonância) e eletrofisiológico (eletroneuromiografia) auxiliam e podem confirmar o diagnóstico.

Prevenção/tratamento:

Infelizmente não existe tratamento que interrompa o avanço do envelhecimento do disco intervertebral e, portanto, também não existem meios de interromper a formação de osteófitos (bico de papagaio). Porém, mudanças no estilo de vida como: interromper o tabagismo, praticar atividade física específica para fortalecimento da musculatura vertebral e abdominal, combater a obesidade e corrigir a postura são atitudes que retardam a falência da função dos discos vertebrais e formação de osteófitos. Quando a doença já está presente, faz-se necessário individualizar o tratamento conforme a gravidade da lesão. Entretanto, a maioria dos pacientes beneficiar-se-ão apenas de tratamento medicamentoso, fisioterápico e fisiátrico. Já a minoria dos pacientes, poderá precisar de intervenção cirúrgica para descompressão de nervos, alinhamento e/ou estabilização da coluna vertebral, ou realização de bloqueios e infiltrações para aliviar a dor.

DR. GUSTAVO JUN OSUGUE MÉDICO NEUROCIRURGIÃO CRM/PR 39.912 | RQE 23791

• Residência Médica em Neurologia/Neurocirurgia no Hospital Municipal Dr Mario Gatti Campinas/SP, credenciada pelo Ministério da Educação; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia; • Aperfeiçoamento em Cirurgia Endoscópica da Hipófise/Instituto Estadual Do Cérebro - RJ; • Estágio em Tratamento de Dor / Hospital AC Camargo - SP.

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Estado deve fornecer medicamentos, mesmo que não estejam previstos na lista do SUS

O Direito à Saúde é garantido pela Constituição Federal, que dispõe em seu artigo 196 que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas. O fornecimento de medicamentos é uma das ações de saúde que visam assegurar o direito constitucional, previsto na Lei nº 8.080/1990, conhecida como a Lei Orgânica da Saúde. Pois bem, dentro dessa linha de política pública voltada para o direito à saúde, foi adotada uma lista de medicamentos, denominada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME que apresenta, segundo a política pública estabelecida, os medicamentos que as pessoas têm direito, sendo a lista atualizada pela CONITEC - Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS - Sistema Único de Saúde, conforme a eficácia, efetividade, segurança, custo, disponibilidade, entre outros aspectos, obtidas, segundo o Minis-

tério da Saúde, a partir das melhores evidências científicas disponíveis. Em tese, os medicamentos previstos nesta lista já são garantidos à população. Todavia, na eventualidade de algum dos medicamentos constante da lista não ser fornecido pelo poder público, o cidadão interessado poderá ingressar com uma ação judicial, que certamente conseguirá uma decisão liminar determinando que o Estado forneça o medicamento. Do mesmo modo, quanto aos medicamentos não contemplados na lista do SUS (RENAME), o Judiciário tem firmado o entendimento que o Poder Público, seja por meio da União, Estado ou Município - responsabilidade solidária de todos os entes - tem obrigação de fornecer medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS, desde que presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: 1. Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS; 2. Incapacidade financeira do paciente de arcar com o custo do medicamento prescrito; e

POLLYANA CRISTINA DOS SANTOS ROSSATTO OAB/PR 60.365

• Especialista em Direito e Processo Tributário Empresarial pela PUC-PR; • Especializanda em Direito Médico;

pollyanasantos@niwaadvogados.com.br

OAB/PR 1.324

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3. Existência de registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Recentemente, em ação ajuizada na 1ª Vara Federal de Apucarana, foi determinado, liminarmente, que uma paciente portadora de melanoma recidivado, em grau 4, considerado inoperável, obtivesse o medicamento NIVOLUMABE (imunoterapia), o qual não está previsto na lista de medicamentos do SUS. A 16ª Regional de Saúde procedeu à entrega do medicamento no último dia 11/10/2018 e a paciente pode dar início ao tratamento com imunoterapia - um dos mais modernos tratamentos disponíveis para a moléstia - no setor de oncologia do Hospital da Providência, integralmente pelo SUS Sistema Único de Saúde. O mesmo se aplica aos Planos de Saúde, que podem ser obrigados a custear os medicamentos de alto custo para doenças como câncer, esclerose múltipla, hepatite C, doença autoimune, entre outras patologias. Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, se o contrato prevê a cobertura de determinada doença, é abusiva a cláusula que exclui o tratamento, medicamento ou procedimentos necessários à preservação ou recuperação da saúde ou da vida do contratante. FERNANDA BEATRIZ MENDES REIS OAB/PR 65.771

• Graduada em Direito pela UEL - Universidade Estadual de Londrina; • Especialista em Direito e Processo Penal pela UEL - Universidade Estadual de Londrina.

fernandamendes@niwaadvogados.com.br



TECNOLOGIA Tratamentos faciais e corporais sofisticados com Ultraformer III Ele é um aparelho de ultrassom micro e macrofocado de última geração para tratamentos faciais e corporais. Além de promover um lifting facial incrível e amenizar rugas, o aparelho também é indicado para flacidez e gordura localizada, dando contorno ao corpo.

O ultrassom microfocado é utilizado em áreas menores e mais sensíveis como a face e pescoço. O Ultraformer trata todas as camadas da pele, promovendo ótimos resultados – age nas rugas em testa, olhos e pescoço, reduzindo sulcos, arqueia sobrancelhas, suaviza bochechas, melhora a papada, e delineia o contorno mandibular. Já o ultrassom macrofocado é usado para tratamentos corporais, aonde as áreas tratadas são maiores: barriga, braços, pernas e flancos. Ele atinge a hipoderme destruindo seletivamente as células de gordura, remodelando o corpo e melhorando a flacidez. Os resultados podem ser vistos a partir de um mês e vão melhorando gradativamente nos próximos 6 a 12 meses - lembrando que o número de sessões necessárias e os resultados podem variar de paciente para paciente. A geração de calor do Ultraformer III na área de tratamento provoca pontos de coagulação, e durante o processo de cicatrização, ocorre a ativação eficiente da produção de colágeno. Uma tecnologia segura para o paciente, não invasiva e de rápida recuperação. Para nós médicos, um aparelho com múltiplas funções e resultados estéticos excelentes.

DRA. CAROLINE CILIÃO CRM/PR 27944 - DERMATOLOGIA - RQE 19040

• Médica Formada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM); • Residência Médica pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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Implante Coclear Implante Coclear trata-se de um dispositivo implantável, cirurgicamente, no ouvido, que pode ser indicado para pessoas que possuem uma surdez de grau severo a profundo e que não apresentaram benefício com uso de aparelho de audição convencional.

Os aparelhos convencionais captam o som e o amplificam. Porém, em alguns casos a perda auditiva é tão importante que somente a amplificação do som proporciona ao paciente pouca ou nenhuma melhora da audição. O implante atua transformando sons em estímulos elétricos e estimulando diretamente o nervo auditivo através de eletrodos que são colocados cirurgicamente dentro da cóclea (órgão do ouvido interno relacionado à audição). O implante coclear possui uma parte externa e outra interna. A parte externa é composta pelo processador sonoro colocado atrás da orelha que é ligado à antena. O processador externo capta e digitaliza o som, e a antena transmite esse som para o receptor interno. O receptor interno é implantado abaixo da pele e se liga magneticamente à parte externa. Ele transforma o som digitalizado recebido em um sinal elétrico enviado para os feixes de eletrodos que estão implantados na cóclea. Desta forma, o nervo auditivo é estimulado e o cérebro recebe a informação sonora. O implante coclear pode ser feito em pacientes, desde crianças até idosos, que possuam os critérios audiológicos citados anteriormente. Porém, como os resultados variam muito de paciente para paciente, devido a uma série de fatores, os possíveis candidatos ao implante coclear devem ser amplamente avaliados por uma equipe multidisciplinar composta por um otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e psicólogo.

DRA. MARCELA SCHMIDT CORDEIRO OTORRINOLARINGOLOGIA - CRM/PR 26141 | RQE 2895

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Dor no peito o que fazer? Normalmente, as pessoas mais suscetíveis para apresentar doenças de coração são as hipertensas, diabéticas, com colesterol elevado, fumantes, sedentários, com alto índice de estresse, com histórico familiar (genético), doença renal e neoplasias.

Ao procurar o cardiologista ele deve realizar uma história clínica referente aos sintomas, como por exemplo: dor no peito, cansaço desproporcional aos esforços, dispneia, fadiga como um todo e edema (inchaço). Sabemos que com a história clínica e um bom exame físico detalhado, temos 90% de acurácia no diagnóstico do paciente (a clínica é soberana). Como posteriormente sendo necessário, podemos realizar eletrocar-

diograma para demonstrar arritmias cardíacas, cicatrizes do coração e até mesmo eventos agudos de obstruções de artérias coronárias com supra ou infra no segmento ST. Se necessário, a critério do cardiologista podemos solicitar exames complementares como laboratoriais e Cardiológicos (ecocardiograma, Teste ergométrico, Mapa e Holter). O estresse pode levar ao aumento nos níveis da pressão arterial, angina

DR. LANIER TADEU GARCIA DE PAULA JÚNIOR CRM/PR 35080

de peito, arritmia cardíaca e devido aos elevados níveis de catecolaminas. Ao perceber os sintomas é necessário procurar o cardiologista para realizar uma avaliação e estratificar o seu risco cardiovascular, podendo prevenir doenças futuras como infarto, taquicardiomiopatia, hipertensão arterial sistêmica, doença valvar, para que possamos prevenir a insuficiência cardíaca crônica, que é uma das vias finais dessas patologias supracitadas.

DR. FABRICIO BUSSADORI CRM/PR 16123 | RQE: 9864 CARDIOLOGISTA

MÉDICO

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Especial

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Varizes X Laser a tecnologia a seu favor O Laser é cada vez mais utilizado para o tratamento das varizes e varicoses (vasinhos), mas ainda muita gente tem dúvidas de sua efetividade, segurança e resultados. Faremos aqui uma revisão geral sobre o assunto, para talvez tirar algumas destas dúvidas.

O Laser pode ser usado para tratar quase todos os tipos de varizes, desde o tratamento de vasinhos muito pequenos até para o tratamento da veia safena. Para cada caso, temos diferentes técnicas e diferentes tipos de aparelhos de laser que podem ser utilizados.

Laser? O que é? Laser é uma luz, de única cor e única direção. Temos vários tipos de laser, que dependendo da cor da luz (comprimento de onda), pode ser utilizado em vários campos da medicina. No caso da Cirurgia vascular, temos aqueles que são absorvidos pela hemoglobina, pigmento avermelhado que dá cor ao sangue, sendo os mais utilizados o de 980 e 1064 nanômetros (comprimento da onda) e os que são absorvidos pela água, o mais utilizado, seria o 1470 nanômetros. Qual a importância disso? É que, para cada tratamento, teremos um Laser mais indicado, interferindo diretamente nos resultados. Assim, somente um especialista, pode identificar as melhores opções. Para varicoses, o objetivo é danificar o vaso através da hemoglobina, já para a veia safena ou veias calibrosas, procuramos atingir a parede da veia, através da água que compõem a mesma. Quando a luz é absorvida, ela gera calor que danifica o vaso, produzindo o fechamento do mesmo, este posteriormente, será absorvido pelo nosso organismo. Laser para tratamento de Varicoses e microvarizes Para o tratamento de varicoses e veias reticulares utilizamos o laser transdérmico. Esse tipo de laser pode ser realizado no consultório, não sendo necessário uso de agulhas ou anestesia, a luz atravessa todas as camadas da pele até atingir o vaso, por isso o tipo de pele influência no resultado,

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assim como o tipo de vaso e a regulagem do aparelho, sendo importante a experiência do profissional na avaliação e no tratamento. Temos hoje uma técnica de utilização de laser e escleroterapia simultâneos, que pode reduzir a necessidade de algumas cirurgias, chamada ClaCs. Laser para tratamento de varizes Quando veias mais calibrosas e as veias safenas, internas ou externas estão comprometidas (suas válvulas não funcionam adequadamente) podemos lançar mão desta técnica, que através de punção com agulha da veia a ser tratada, utilizando aparelho de Ecografia Vascular, introduzimos uma fibra óptica que ligada a um aparelho emissor de Laser produz a cauterização da veia e fechamento da mesma, muitas vezes sem necessidade de incisões. Portanto a veia não é retirada, com o tempo o organismo absorve e elimina a veia, Laser X Escleroterapia, quem ganha? Nenhum estudo até hoje mostrou superioridade do laser com relação à escleroterapia. Sendo assim, podemos escolher o método que for mais cômodo. Geralmente, o laser é mais indicado em pessoas que tenham medo de agulha, vasinhos da face ou que possuam veias muito finas. Também devemos considerar o tipo de pele, as bronzeadas, morenas, devemos ter cuidados adicionais. Nos outros casos, podemos escolher um ou outro sem prejuízo ao tratamento.

DR. ALEXANDRE LANFRANCHI JUNIOR CRM/PR 14542 | CIRURGIA VASCULAR - RQE: 9397 ECOGRAFIA VASCULAR COM DOPPLER - RQE: 22423

• Titulo em Angiologia e Cirurgia Vascular pela SBACV; • Título de Ecografia Vascular pelo CBR e SBACV; • Mestrado em Medicina Interna UEL.

Cirurgia a Laser (Endolaser) X Cirurgia convencional (Safenectomia) Em Consensos, da Sociedade Européia e Americana de Cirurgia Vascular temos recomendações para escolha do endolaser para o tratamento da veia safena, por apresentar menor número de complicações e por apresentar menor tempo de recuperação, para volta ao trabalho, atividade física e volta a rotina normal de vida. O resultado das duas técnicas, cirurgia convencional e endolaser são semelhantes no que diz respeito a chance de voltar a apresentar varizes (recidiva) e na eliminação das veias doentes. No último consenso da sociedade americana de cirurgia vascular, o tratamento da insuficiência de veia safena com cirurgia a laser foi considerado seguro, efetivo sendo recomendado que seja este o tratamento de escolha, ao invés da cirurgia convencional (safenectomia).

Especial

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MMP Capilar MMP significa microinfiltração de medicamentos na pele. Esta técnica realiza a aplicação de medicamentos no couro cabeludo de forma uniforme nas áreas afetadas pela queda de cabelos, porém, pode ser utilizada em outras partes do corpo e para outras finalidades: tratamento de cicatrizes, estrias, envelhecimento de pele, manchas e câncer.

O principal objetivo do MMP capilar é fortificar, engrossar os pelos “enfraquecidos” e deixá-los com volume e, consequetemente, cobrir as áreas antes expostas. Sobre as outras técnicas, tem a vantagem de levar o princípio ativo do medicamento apenas no local desejado, evitando efeitos sistêmicos desnecessários. A exemplo deste, podemos descrever a finasterida via oral 1 mg, esse medicamento é usado como inibidor da 5 alfa redutase impedindo a conversão da testoterona em Di_hidrotestosterona, sendo este último por sua vez um dos principais coadjvantes da queda de cabelo em homens. Quando utilizamos a versão dele na técnica MMP e não a forma em comprimidos, deixamos de lado os possí-

veis efeitos colaterias da droga, tais como: diminuição do libido, disfunção erétil, diminuição do volume do ejaculado e diminuição do PSA. A técnica MMP utiliza um aparelho de microagulhamento com movimentos de vai e vem, a penetração na pele vai de 1 a 1,5 mm de profundidade atingindo a derme. A absorção dos medicamentos é de forma lenta e a repetição é mensal. Utilizamos para analgesia anestesico tópico, para aqueles pacientes mais sensíveis à anestesia local e, em alguns casos, sedação consciente com óxido nitroso. Já nos primeiros 30 à 60 dias obtemos resultado no local e a quantidade de sessões vai depender da resposta do organismo que é individual e do estágio da evolução da queda capilar.

DR. ALEX ALVES PEREIRA MÉDICO - CRM/PR 34704

• Transplante Capilar (Técnicas FUE e FUT); • Tratamento Clínico para Queda e Recuperação Capilar.

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Na Magrass, tudo o que você gosta é permitido. Mas como? Você lembra da letra dessa música do Roberto Carlos? Será que tudo que eu gosto é imoral, ilegal ou engorda. Na Magrass, essa música não faz o menor sentido já que, por meio de uma junção de conhecimentos, as áreas nutricional e da gastronômicas fizeram o que parecia impossível – juntar nos mesmos alimentos saúde e prazer. Na Magrass, os clientes reconhecem quais nutrientes lhes são importantes, sem abrir mão daquilo que gostam de comer. E foi ouvindo os desejos dos clientes que a Magrass criou as famosas receitas. São pizzas, cucas, bolos, sorvetes, biscoitos e dezenas de outras que fica disponíveis no Magrass Club, uma plataforma digital com acesso exclusivo para quem faz o Programa Magrass de Emagrecimento Saudável. Afinal, comer deve continuar a ser sempre muito prazeroso, mas sem culpa.



Skinbooster, uma injeção de ânimo para a pele O tratamento atua na reestruturação da derme, onde se localizam as

Minimamente invasivo, tratamento promove hidratação imediata, ajudando a amenizar e retardar os efeitos do envelhecimento

fibras elásticas e colágenas, melhorando a qualidade da pele através de sua ação de hidratação profunda. O método ajuda a promover maior suavidade, elasticidade e firmeza, conferindo, portanto, uma melhora geral da sua aparência. As aplicações podem ser feitas no rosto, pescoço, colo e até mesmo no dorso das mãos e lábios. A partir dos 40 anos, essa aplicação passa a ter também o caráter de preenchimento secundário. Já para pessoas mais

A aparência jovem da pele depende diretamente da sua hidratação e, por isso, a técnica conhecida como Skinbooster tem tido bastante reconhecimento como rejuvenescedora, contribuindo para amenizar rugas e aquelas linhas finas que marcam a expressão. O método consiste em injetar uma combinação de ácido hialurônico de baixa concentração com outras substâncias em diversos pontos da pele. O objetivo não é criar volume, e sim oferecer hidratação imediata, uniforme e profunda. Apesar de relativamente novo no mercado dermatológico, esse tratamento já é reconhecido por sua eficácia e segurança. Isso porque o ácido

hialurônico é um componente natural do organismo que preenche os espaços entre as células. O grande diferencial é a sua capacidade de puxar água, o que faz com que a pele fique mais lisa, além de estimular a produção de novas fibras de colágeno.

jovens, funciona como um hidratan-

COMO FUNCIONA O Skinbooster é aplicado através de injeções na derme, camada intermediária da pele, e não na camada mais superficial, na qual são aplicados os cremes. A substância puxa e mantém as moléculas de água ao seu redor e, com isso, consegue formar um reservatório hídrico de longa duração, promovendo o aumento da espessura, da maciez e do viço da pele.

O efeito ocorre de forma gradual.

DRA. NATHALIA AUGUSTA GRIGOLI ZARDO CRM/PR 24350 - DERMATOLOGIA RQE 2351

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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te para deixar a pele mais iluminada e saudável. Nos lábios, o resultado é efeito gloss e não de volume. RESULTADOS O número exato de sessões pode variar dependendo do tipo de pele e das áreas tratadas. Seguro, eficaz e minimamente invasivo e pode ser combinado com outros procedimentos, como preenchimento, peeling e laser e BIOESTIMULADORES conforme a recomendação do seu dermatologista.

DR. FABRÍCIO DEVIDES ALVES CRM/PR 24417 - DERMATOLOGIA RQE 18238

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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Nova Técnica de Enxerto Ósseo e Gengival Uma das técnicas mais modernas disponíveis para realização de enxerto ósseo é o Plasma Rico em Fibrina (PRF). O Plasma Rico em Fibrina é um biomaterial derivado do sangue humano, parte de um concentrado de plaquetas obtido através de uma centrifuga que faz a sua separação. As plaquetas podem acelerar a recuperação de processos inflamatórios e infecciosos. O método é simples. Uma amostra de sangue é retirada do paciente no momento da cirurgia, realizada em consultório odontológico. O tubo contendo o sangue é colocado em uma centrifuga com rotações, temperatura e tempo especialmente controlados. O resultado é a separação do sangue, basicamente de dois subprodutos, entre eles o Plasma Rico em Fibrina, que também contém grande quantidade de citocinas, plaquetas e leucócitos, que é capaz de transformar células-tronco do adulto em células específicas para a formação de ossos (osteogênese) e gengiva, processo fundamental para reparação de tecidos depois de procedimentos cirúrgicos.

DR. RAFAEL JUNQUEIRA FAENZA CRO 7572 PR

• Especialista em Dentística e Estética; • Especialista em Implantodontia; • Especialista em Prótese; • Mestre em Prótese e Reabilitação Oral.

Coa - Centro de Odontologia Avançada

43 3252-1086 | 3276-1623 Rua Marabú 336 - Arapongas 44

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Vamos conversar sobre a Fibromialgia? A Fibromialgia, ou melhor definida como Síndrome Fibromiálgica, é uma doença reumática extra-articular não-inflamatória, de causa multifatorial e ainda não totalmente conhecida, que acomete vários tecidos moles do corpo (músculos, tendões e ligamentos), caracterizada principalmente pelo quadro persistente de dor difusa por todo o corpo, com duração superior a seis meses, associada a vários outros sintomas clínicos além da dor, sendo os mais frequentes: fadiga muscular persistente; sensação de cansaço físico constante; alterações na qualidade do sono, como sono não restaurador (sensação de já acordar cansado mesmo tendo dormido a noite toda), insônia, apnéia do sono e síndrome das pernas inquietas; alterações cognitivas, como perda de memória, dificuldade de concentração e raciocínio prejudicado; cefaléia persistente; rigidez articular matutina; alterações no hábito intestinal (diarréia e/ou obstipação); e alterações importantes do humor, com sintomas depressivos e/ou ansiosos intensos. A fibromialgia está presente em torno de 5% da população adulta mundial, pode acometer ambos os sexos, sendo mais frequente nas mulheres (até 10 vezes mais frequente nas mulheres do que nos homens) e mais grave nos homens (sintomas mais intensos e tratamento mais difícil) e os sintomas aparecem principalmente entre os 20 e os 50 anos de idade, com grande impacto na fase de vida produtiva dos pacientes. O diagnóstico da Fibromialgia é essencialmente clínico, e só é possí-

vel de ser confirmado através de uma consulta médica bem realizada onde, através da anamnese e do exame físico, possa ser comprovado a presença de pelo menos onze tender points (ou pontos dolorosos), de um total máximo de dezoito possíveis, difusos pelo corpo bilateralmente, localizados na região cervical (nuca), nos ombros, no tórax anterior (região clavicular e paraesternal), no tórax posterior (região escapular), nos cotovelos, no quadril, nas nádegas e nos joelhos, associados com os inúmeros outros sintomas. Não existe nenhum exame complementar específico que possa comprovar o diagnóstico da Fibromialgia, sendo que todos os exames laboratoriais (de sangue e de urina) e também todos os de imagem (ultrassom, tomografia e ressonância) não mostram nenhuma alteração evidente. Portanto, é muito importante que o médico valorize a história clínica de dor relatada pelo seu paciente e tenha a consciência de que, mesmo não sendo encontrada nenhuma alteração em todos os exames complementares possíveis, a Fibromialgia existe e pode prejudicar muito a qualidade de vida do seu paciente e das pessoas com quem convive, podendo até mesmo incapacitar para as atividades habituais diárias. Assim como qualquer outra doença reumática, a Fibromialgia também não possui cura definitiva, mas é possível que, através de um tratamento global contínuo, o paciente entre em remissão, ou seja, que haja uma redução significativa da dor e uma melhoria importante da qualidade de vida. Pelo fato da Fibromialgia ser uma síndrome dolorosa, onde predomina os sintomas dolorosos mas estes também estão associados a vários outros sintomas, o tratamento tem como objetivo não somente o alívio da dor, mas também a melhora da qualidade do sono, a manutenção ou restabelecimento do equilíbrio emocional, a melhora do condicionamento físico com redução da fadiga, e o tratamento específico de desordens associadas. Portanto, tão importante quanto

o uso dos medicamentos (e existe um arsenal imenso de possíveis opções de medicamentos que podem ser utilizados), é necessária uma mudança gradativa no estilo de vida do paciente, onde não podem faltar: a atividade física constante, a dieta saudável balanceada, os hábitos adequados de sono, e as medidas para redução do estresse. A Fibromialgia, assim como todas as outras causas de dor crônica, pode ser aliviada significativamente e gerenciada de maneira saudável pela Medicina da Dor, a especialidade médica dedicada exclusivamente ao alívio da dor e a melhoria da qualidade de vida perdida pelo paciente que já sofre com a dor há tanto tempo. Portanto, não perca o seu tempo, não atrase o seu diagnóstico e não comprometa o seu tratamento, procure diretamente por um médico que seja especialista no assunto, que realmente saiba muito bem como diagnosticar e tratar a sua dor. O Dr. Fábio Trevisan, é médico formado pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), com especialização em Anestesiologia, Medicina da Dor e Medicina Intensiva, portador do Título de Especialista em Anestesiologia (RQE 12560), do Certificado de Atuação na Área da Dor (RQE19669) e do Título de Especialista em Medicina Intensiva (RQE 22925) e, atualmente, é um dos pesquisadores do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde no Hospital Sírio Libanês (São Paulo/SP) e um dos docentes da Especialização em Controle da Dor e Medicina Paliativa na Centro Universitário Uningá (Maringá/PR). Os procedimentos especializados em Medicina da Dor acontecem na Av. Ayrton Senna da Silva 550, Gleba Palhano, 18º andar, Torre Montello, em Londrina/PR, e as consultas podem ser agendadas através dos telefones (43) 3323-9935, (43) 99993-5731 e (43) 99144-5953 (WhattsApp). Chega de dor, coloque um ponto final na sua dor! Agora em Londrina, um novo conceito no tratamento da dor para toda a região norte do Paraná.

DR. FÁBIO TREVISAN CRM/PR 18564 ANESTESIOLOGIA - RQE 12560 MEDICINA DA DOR - RQE 19669

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Oportunidade na Crise Um mestre e seu discípulo estavam fazendo sua peregrinação anual. Durante sua caminhada eles subiram uma montanha e quando atingiram seu cume se depararam com um casebre horrível, uma casa extremamente pobre. O mestre anda por tudo com seu discípulo e encontra o dono da casa. Ao encontrá-lo, o mestre o questiona: - Do que vocês vivem aqui? E o homem responde: - Vivemos do leite da vaca. O mestre faz um silêncio profundo, continua andando pelas redondezas da casa e decide passar a noite lá para partir antes do amanhecer. Ao acordar, bem cedinho, antes que o dono do casebre acordasse, o mestre disse ao discípulo: -Encontre a vaca e a lance ao precipício. O discípulo muito assustado questiona o mestre: - Como assim mestre, que falta de misericórdia, de compaixão! Não os ouviu dizer que eles sobrevivem da vaquinha e o senhor quer que eu a jogue no precipício? O mestre mais uma vez, calmamente disse: -Jogue a vaquinha no precipício. O discípulo, na qualidade de bom discípulo, obedeceu seu mestre e jogou a vaquinha no precipício. Depois disso foram embora e o discípulo entrou em uma grande crise existencial pelo que tinha feito. Muitos e muitos anos se passaram e por conta do peso na consciência, o discípulo lá retornou. Ao chegar lá, quase não reconheceu o local, estava tudo modificado, florido, bonito, uma grande e bela casa agora ocupava o

lugar do antigo casebre no alto da montanha. Ele então pergunta a um homem se ele sabia por onde andava o antigo dono daquelas terras, e o homem responde: O dono sou eu, sempre fui eu. E ele explica ao homem que era um discípulo que há muitos anos havia passado por lá. O homem se recordando do discípulo e do monge, diz: - Aconteceu um infortúnio depois que vocês estiveram aqui! A minha vaquinha caiu no precipício! Nós ficamos sem nada para comer ou para beber, então a gente teve que começar a fazer outras coisas para poder viver e começamos a plantar, com a plantação veio a prosperidade! Esta parábola, nos possibilita perceber que muitas vezes a nossa prosperidade não vem, a nossa vida não acontece, porque estamos literalmente resistindo a coisas que já cumpriram seu prazo de validade, mas, por sermos tão apegados a tais situações e por possuirmos aversão ao novo, não conseguimos pôr em exercício todo nosso potencial e habilidades. Quando somos acometidos por alguma adversidade – quando nossa vaquinha é jogada ao precipício - temos que ter a ciência de que a partir deste obstáculo nos é dada a possibilidade de nos reinventar e reconstruir. É basicamente com isso que lidamos na psicoterapia todos os dias. A maior parte das pessoas procura fazer terapia quando sua vaquinha caiu no precipício. Tais pessoas, que estão passando por um momento crítico em suas vidas, se não possuírem coragem para dar um passo à frente, muito provavelmente acabarão por arrumar outra vaquinha ao invés de aproveitar essa oportunidade a fim de se transformar e evoluir.

Muitas vezes nossa própria vida concebe coisas para que a gente tenha possibilidade de evoluir. Então crises, quando bem administradas, podem fazer a vida se transformar para melhor. Na China os dois caracteres que são usados para designar a palavra crise significam dificuldade e oportunidade, que traduzindo, significam oportunidade na dificuldade. Ou seja, não entramos em nenhuma dificuldade de modo gratuito. Como dizia Jung ‘‘Tudo depende de como vemos as coisas, e não de como elas são.’’ Se frente a uma dificuldade a gente sentar e chorar, se vitimar, achar que a vida é ingrata e que nada dá certo, nada de novo irá acontecer. Mas se encontrarmos na dificuldade coragem para prosseguir, utilizando nossos talentos e potencialidades, poderemos nos transformar, evoluir e ir além.

“Aquilo que se agita nas profundezas do teu ser será teus pensamentos. O que foram teus pensamentos serão tuas emoções. O que forem as tuas emoções serão as tuas atitudes O que forem as tuas atitudes será o teu destino.” (Upanishades)

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Uma visão mais profunda da odontologia

Como explicar o novo mundo tecnológico que estamos vivendo? Talvez mostrando como certos aparelhos ou “apetrechos” como diria meu pai, encaixam-se perfeitamente em nossos afazeres diários. Não sei o seu caso que está lendo, em que área atua, mas na minha, os instrumentos modernos alteraram muito nosso dia a dia. Eu sou endodontista. Endodontista não é uma pessoa “fazedora de canais”, mas sim um dentista que se entremeia nos orifícios das raízes dentais a fim de exteriorizar

o motivo do desconforto ou da dor e diagnosticar precisamente o motivo. Para tanto, hoje em nosso consultório, contamos com uma gama muito grande e diversificada de aparelhos que nos são uteis para facilitar e otimizar nosso tratamento. Para iniciar um procedimento, utilizamos um RX digital, onde em segundos a imagem dental aparece na tela do computador, sem a necessidade de revelações de radiografias. Essa rapidez e a perfeição da imagem já nos auxilia para termos um diagnóstico mais preciso e rápido. Os motores endodônticos em muitos casos substituem as limas que são tão temidas pelos pacientes. Diminuindo também o tempo e mais eficazmente, preparamos um dente endodonticamente para que retorne às suas funções perdidas. O microscópio. Ahhh! O microscópio é a menina dos olhos do consultório!!! É nítido o prazer de se olhar algo aumentado 40 vezes e notar que um simples dente se transforma em um universo de possibilidades. Dias atrás ouvi de uma paciente que ela queria ter tanta empolgação fazendo algo, como eu estava trabalhando com o microscópio. Deixava transparente minha satisfação! Para que a visão microscópica não seja obstruída pelas nossas peças de mão, utilizamos o ultrassom, que pos-

DRA. FABÍOLA LUCENA GODOI ACOSTA CRO 8283 ESPECIALISTA EM ENDODONTIA

sui a cabeça menor e suas pontas são bem mais finas e temos assim melhor vizualização do ambiente trabalhado. Sim. São Rx digitais, ultrassons, localizadores apicais, canetas sem ruídos (motorzinhos), motores endodônticos e microscópios nossos instrumentos de trabalho hoje em dia. Fazem muita diferença em todas as áreas além da Endodontia, como em Periodontia, Dentística, Bucomaxilo, Pediatria, Cirurgia, Implante, Prótese, facilitando e dando excelência a todo tratamento.

Essa evolução eu agradeço e você agradece! Isso é tecnologia a serviço da Saúde!

DR. HÉLIO HENRIQUE CORBACHO ACOSTA CRO 6888 ESPECIALISTA EM PRÓTESE E IMPLANTE

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Cefaleia ou dor de cabeça tensional

Dor de cabeça tensional é uma dor difusa, nos dois lados da cabeça, em faixa, em pressão ou aperto, de intensidade leve à moderada, normalmente sem náuseas, com duração que pode variar de poucos minutos a horas ou dias, e que não é atribuída a nenhuma outra doença. Pelo menos nove entre dez pessoas já tiveram ao menos uma dor de cabeça em suas vidas. A grande maioria desses casos se enquadra em casos de dor de cabeça tensional. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 38% a 74% dos brasileiros sofrem com cefaleia

tensional. A idade mais comum para o início das dores é em média dos 2530 anos, com pico dos 30-39 anos, mais comum entre mulheres. Ao contrário do que muitos pensam, esse tipo de dor de cabeça nem sempre tem relação direta com a tensão emocional, mas sim com a tensão ou contração exagerada, anormal e mantida de grupos musculares dos ombros, pescoço, couro cabeludo e até face. É o tipo de dor de cabeça mais comum que existe, mas por não ser tão intensa e incapacitante, faz com que seus portadores, mesmo crônicos, não procurem tanto a ajuda médica como, por exemplo, fazem os portadores de enxaqueca. Existem basicamente dois tipos de dor de cabeça tensional: as episódicas e as crônicas. As dores de cabeça do tipo tensional episódicas são extremamente comuns, moderadas e geralmente não incapacitam o paciente. Porém, assumem caráter problemático e incômodo quando passam a ocorrer mais de 15 dias por mês, configurando o caráter crônico. As causas da cefaleia tensional ainda não são bem compreendidas, e não é uma dor hereditária.

• Jejum prolongado, má alimentação; • Insônia; • Excesso de exercícios; • Sobrepeso ou obesidade. Na maioria dos casos, não é necessário fazer exames de imagem, mas naqueles pacientes com dores atípicas ou com mudança no padrão de dor, faz-se necessário uma investigação mais cuidadosa com exames de laboratório e de imagem, como tomografia ou ressonância de crânio. A atividade física regular é a principal forma de prevenção da dor de cabeça tensional, porém outras formas de relaxamento também ajudam, como yoga e meditação. Alimentação adequada e balanceada, sono adequado, não fumar, consumo adequado de água são outras formas de prevenção. Acupuntura pode ser efetiva em alguns casos.

Os principais fatores relacionados ao aumento da tensão muscular nos grupos musculares envolvidos na dor de cabeça tensional são: • Repouso insuficiente; • Má postura; • Estresse emocional ou mental; • Depressão; • Ansiedade;

Nos casos crônicos, as medicações mais comumente usadas na prevenção das crises são: • 1ª linha: amitriptilina; • 2ª linha: mirtazapina e venlafaxina; • 3ª linha e outros medicamentos: clomipramina, buspirona, topiramato.

O tratamento das crises é feito com analgésicos simples, como dipirona e paracetamol, e anti-inflamatórios, como naproxeno, cetoprofeno e diclofenaco. A associação com cafeína é efetiva.

DR. RAFAEL WILLIAM DE SOUZA CRM/PR 26931 NEUROLOGISTA - RQE 18196

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Alopecia Androgenética Popularmente conhecida como calvície, a diminuição e perda do volume capilar afeta homens e mulheres. O diagnóstico e tratamento precoce pode impedir a perda definitiva dos fios. No entanto diversas afecções podem levar a queda ou diminuição dos fios e, uma das mais importantes e mais comum delas é a alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície. A patogênese central desta condição é a miniaturização dos fios, isto é, o fio se torna mais fino, curto com ciclos menores e com o passar do tempo deixa de existir . A alopecia androgenética na população masculina apresenta-se inicialmente com rarefação nos recessos fronto temporais (entradas) e no vértice (topo da cabeça), que evolui progressivamente para perda dos fios de quase todo couro cabeludo. A causa deste processo nos homens está intimamente relacionada a ligação de hormônios aos folículos, o hormônio testosterona é transformado no hormônio di-hidrotestosterona na proximidade dos fios, este último é o causador da miniaturização. As mulheres também podem ser afetadas por este processo de miniaturização dos fios. Classicamente denominávamos esta condição de Alopecia Androgenética Feminina, no entanto, como a patogênese não é

exatamente a mesma dos casos masculinos, e o termo mais correto a ser usado hoje é Alopecia de Padrão Feminino. Ela se manifesta tipicamente pelo afinamento dos fios na região central do couro cabeludo, dando impressão que a linha de divisão dos cabelos está alargada, geralmente preservando a linha de implantação dos cabelos. Os fatores implicados como causa do afinamento e perda dos fios ainda não está completamente determinado como no caso da masculina, sabe-se que existem fatores hormonais implicados, porém estes não justificam todas as alterações encontradas. O diagnóstico é feito pelo médico dermatologista e existem um gama de tratamentos clínicos e procedimentos para estabilizar a evolução da perda dos fios, e retomar o ciclo normal dos folículos miniaturizados. Para o diagnósticos são utilizadas as características da clínica, e a tricoscopia - que é um exame onde é utilizada uma luz polarizada e au-

mento para a visualização das alterações do fios e couro cabeludo. Com esta ferramenta o diagnóstico pode ser feito em casos precoces e o acompanhamento mais objetivo, é possível com registro e comparação das imagens. Já o tratamento é feito com medicações aplicadas diariamente no couro cabeludo, medicações sistêmicas. Atualmente temos opções adjuvantes como injeção de medicamentos na pele (mesoterapia e MMP®) as quais vêm mudando o prognóstico da alopecia androgenética e permitindo melhores resultados do que apenas o uso das medicações tradicionais, principalmente se iniciados precocemente. Nos casos mais avançados, existe ainda a opção do transplante capilar. É muito importante a compreensão do paciente sobre esta condição e que o tratamento deve ser contínuo para que alcance e mantenha bons resultados.

DRA. CAMILA ORATHES DERMATOLOGIA CLÍNICA, ESTÉTICA E TRICOLOGIA CRM/PR 29155 | RQE 23158

• Médica formada na Universidade Estadual de Maringá; • Residência Médica de Dermatologia no Hospital Santa Casa de Curitiba; • Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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Tumores Cerebrais Vamos falar de uma das doenças que mais assustam quando descobertas em alguma pessoa e que hoje em dia, graças a técnicas microcirúrgicas e os tratamentos adjuvantes como radioterapia e quimioterapia podem curar ou aumentar o tempo de sobrevida.

A incidência dos tumores no sistema nervoso central (SNC) vem aumentando, talvez pelos melhores recursos neuro-radiológicos disponíveis, ou pela elevação significativa do número de casos. A incidência varia entre 10 a 17 casos por 100 mil pessoas para os intracranianos e entre 1 a 2 casos por 100 mil para os intraespinhais. Dos tumores intracranianos, metade a três quartos são primários (nascendo do próprio cérebro) e os demais, metastáticos (secundários a tumores de outras regiões do corpo). Tumores de crescimento lento podem atingir um tamanho muito grande e causar alterações estruturais expressivas com mínima sintomatologia, sendo incomum a necessidade de cirurgia de emergência. O crescimento do tumor durante longo período de tempo permite que o cérebro se ajuste e mantenha a sua função em nível quase normal. Os sintomas que surgem durante um curto período sugerem uma patologia mais ameaçadora, agressiva, de crescimento rápido. Os sintomas de gliomas (primários do cérebro) de alto grau e as metástases tipicamente progridem em alguns dias ou semanas, enquanto os sintomas de lesões pouco agressivas e tumores benignos podem progre-

dir em meses ou anos. A ausência de sintomas é mais comum em tumores de baixo grau e pequenas lesões sem inchaço ao redor. Os sintomas e sinais de um tumor cerebral dependem do tipo de tumor e sua localização no cérebro, podendo incluir dor de cabeça, vômitos, crises convulsivas (epilépticas), diminuição de sensibilidade e de força em uma região do corpo e alterações de conduta e personalidade, perda auditiva, distúrbios de linguagem etc. Diferentemente de outros tipos de câncer, os fatores de risco para o desenvolvimento de tumores cerebrais ainda não foram estabelecidos. Até o momento, a exposição à radiação é o único fator conhecido. Em algumas condições genéticas raras, pode haver aumento da incidência de tumores cerebrais. Os métodos mais comumente empregados para avaliação diagnóstica dos pacientes com suspeita de tumor cerebral são a Tomografia Computadorizada (TC) e a Ressonância Magnética (RM) cerebral, ambos com utilização de contraste. A RM cerebral é o método de escolha pois permite melhor avaliação da extensão da lesão e do envolvimento de estruturas anatômicas, possibilitando melhor planejamento cirúrgico.

O tratamento cirúrgico, sempre que possível, deve ser realizado por neurocirurgiões experientes e habilitados, com uso de microscópios e outros acessórios, como aspiradores ultrassônicos e neuro navegadores que darão a segurança necessária para um procedimento com menores riscos.

A terapia adjuvante pode incluir radioterapia e quimioterapia, que podem aumentar a sobrevida e o controle local.

DR. LUÍS FERNANDO CARDOSO DIAS CRM/PR 11321 NEUROLOGIA - RQE 4111 | NEUROCIRURGIA - RQE 4110

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#curtas |

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LANÇAMENTO No lançamento do Livro O Carcereiro, o Dr. Osmar Sigueoka na companhia de Newton Ishi, o “japonês da federal”.

PRESENÇA ILUSTRE O Psiquiatra, Dr. José Luís Ayuso de nacionalidade Espanhola, reconhecido como uma das maiores autoridades da área no mundo, esteve no Brasil na companhia do Dr. Júlio Dutra e foi convidado para presidir a sua Conferência internacional durante o XXVI Congresso Brasileiro de Psiquiatria e XXX Congresso Latino Americano de Psiquiatria.

SUCESSO EM EQUIPE Equipe multidisciplinar da CATO (Centro Avançado de Tratamento da Obesidade) acompanhado de mais uma paciente submetida a Cirurgia Bariátrica. Da esquerda para direita: Helena Cristina da Silva (Nutricionista), Dr. Nícolas Gonçalves Lamas (Cirurgião Bariátrico), Paciente C.A.V, Janaína Barbosa de Souza (Fisioterapeuta) e Flávia Sabóia (Psicóloga).

ASSOCIAÇÃO DE SÍNDROME DE DOWN- DOWNLOAD A Associação de Síndrome de Down- Download realizou mais um evento no mês de setembro. Desta vez o encontro foi com Noêmia Cavalheiro, fundadora da Reviver Down de Curitiba que veio especialmente para falar sobre leis e direitos das pessoas com deficiência.

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#curtas |

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VISITA AO SANTUÁRIO Em viagem com a família, a cidade de Nova Trento – SC, o Dr. Luíz Fernando Dias, aproveitou a oportunidade para visitar o Santuário de Santa Madre Paulina.

EM MINAS GERAIS A Dra. Natália e o Dr. Fabrício estiveram presente em Minas Gerais para Atualização em Laser e Cosmiatria.

HARMONIZAÇÃO Como priorizamos em sempre trazer inovações para nossos pacientes, o Dr. Fabiano Bussadori esteve recentemente em um curso com a expert em técnicas internacionais, a Dra. Natalie Rodrigues, uma das pioneiras no Brasil a trabalhar com a técnica Rinomodelação. Foram dias de intenso aprendizado e procedimentos. Em Novembro estaremos no maior Curso de Harmonização Americano que será realizado em Nova York - USA, ocasião em que estaremos representando o Brasil. Para o próximo ano, já recebemos o convite para palestrar em um grande evento internacional, este brevemente dividiremos com vocês.

O PEQUENO IAN Uma data muito especial para o casal, Dr. Alexandre Amorim e Franciani Dalto N. Amorin que no dia 18 de Setembro de 2018, receberam com muita alegria seu filho Ian. Parabéns a família e que Deus os abençoe sempre!

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ENLACE MATRIMONIAL Momentos descontraídos, sensíveis e de muita emoção. Assim foi o casamento de Gabriella e Lincoln, o local escolhido para selar a aliança entre o casal foi o Restaurante Quintal de Casa. O registro desses momentos ficaram por conta de Keith Imamura Fotografias. 66

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ENLACE MATRIMONIAL

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#social |

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VIDA LONGA AO REI! Diz a lenda que na época Medieval, Arthur se tornou Rei quando conseguiu retirar de uma rocha a Espada de “Excalibur”. Em meio a familiares e amigos, os diretores da Revista Saúde – Apucarana| Arapongas, Leandro Henrique e Paula Renatha comemoraram o aniversário de 2 aninhos, de seu pequeno rei Arthur. A festa foi realizada no Buffet Le Fantasy, onde a alegria contagiou a todos que estiveram presentes e puderam compartilhar desse momento tão especial. 68

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VIDA LONGA AO REI!

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JARDIM SANTA ALICE II Na noite do último dia 25 de Outubro, a Santa Alice Loteamentos ofereceu um Coquetel de Apresentação do seu novo Empreendimento, o Jardim Santa Alice II em Arapongas-PR. Estavam presentes Profissionais da Área da Saúde de Arapongas e Região, Dr. Umberto Tolari – Presidente HONPAR (Hospital Norte Paranaense), como também, Presidentes e Diretores da Santa Alice Loteamentos. 70

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Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 10 | Novembro . 2018 | Apucarana/Arapongas.PR

CIRURGIA GERAL

Dr. Alexandre Tsuji Amorim Policlínica Santa Rita Rua Noitibó, 11, Esquina com Rua Flamingos, Arapongas-PR 43 3252-2044 | 99636-9101 Centro Clínicas Rua Gastão Vidigal, 988, Apucarana-PR 43 3422-0598

Dr. Nícolas Gonçalves Lamas Centro Médico de Apucarana Rua Nagib Daher, 542, Apucarana-PR 43 3033-2221

CIRURGIA VASCULAR

Dr. Alexandre Lanfranchi Júnior Clínica Angios Rua Flamingos, 1530 - Arapongas-PR 43 3274-0008 Centro Médico Rua Bandeirantes, 517 - Apucarana-PR 43 3424-4200

CARDIOLOGIA

Dr. Fabricio Bussadori Clínica Cardiológica Dr. Olair Bussadori Rua Hárpia, 532 - Centro - Arapongas-PR 43 3252-1330 | 43 9 9956-0348

Dra. Liatrícia Ximendes Escórcio de Brito Clínica Maistro Rua Dr. Nagib Daher, 1022 - Centro - Apucarana-PR 43 3422-0836

DERMATOLOGIA

Dra. Camila Orathes Rua Nagib Daher, 1115 - Apucarana-PR 43 3033 5943 | 9 9870 2942

Dra. Caroline Cilião Clínica Integrada Rua Desembargador Clotário Portugal- 933 - Apucarana-PR 43 3423-0792 - 43 3422-6271

Dr. Fabrício Devides Alves Clínica Bel Pelle Rua Galdino Gluck Jr., 280, Sala 302 - Apucarana-PR 43 3034-3714

Dra. Nathalia Augusta Grigoli Zardo Clínica Bel Pelle Rua Galdino Gluck Jr., 280, Sala 302 - Apucarana-PR 43 3034-3714

ENDOCRINOLOGIA

Dra. Fernanda Satake Osugue Multiclínica Rua Oswaldo Cruz, 1600 - Apucarana-PR 43 3422-1334

MEDICINA

Dr. Alex Alves Pereira Méd Hair Center Rua Condor, 725 - Arapongas-PR 43 3055-3653 / 9 9961-5674 Rua Doutor Amarilio Rocha, 18 Vila Maristela - Presidente Prudente-SP

Dr. Lanier Tadeu Garcia de Paula Júnior Clínica Cardiológica Dr. Olair Bussadori Rua Hárpia, 532 - Centro - Arapongas-PR 43 3252-1330 | 43 9 9956-0348

Dr. Rodrigo Faria CIS Centro Médico de Saúde Rua Flamingos, 1100 - Arapongas-PR 43 3274-1486 | 43 99114 3884

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MEDICINA DA DOR

Natália Carletto Lazaretti

Dr. Fábio Trevisan

Moviment Studio de Pilates e Fisioterapia

Clínica CINP Av. Ayrton Senna da Silva 550 - Torre Montello - 18º - andar Gleba Palhano | Londrina-PR 43 3323-9935 | 43 99993-5731

Rua Osório Ribas de Paula, 94 - Centro - Edifício Millenium - 4º andar, sala 403 - Apucarana-PR 43 3122-2909 - 99985-6663

NEUROLOGIA

Dr. Ernst G. Thomi

ODONTOLOGIA

Multiclinica Rua Oswaldo Cruz, 1600 - Apucarana-PR 43 3422 1334

Dr. Fabiano Bussadori

Dr. Gustavo Jun Osugue

43 3055 2299

Multiclinica Rua Oswaldo Cruz, 1600 - Apucarana-PR 43 3422 1334

Rua Pica-Pau, 455 - Arapongas-PR

Dra. Fabíola Lucena Godoi Acosta

Dr. Luís Fernando Cardoso Dias

Rua Osório Ribas de Paula, 432, SL 103 - Apucarana-PR

Clínica de Neurologia e Neurocirurgia Rua Rolinhas, 965 Sala 2 Térreo - Centro - Arapongas-PR 43 3252-4717 HONPAR Rodovia PR 218 Km 01 - Arapongas-PR 43 3275-0200

43 3422 1373

Dr. Rafael Wiliam Instituto do Coração e Cirurgia Vascular Centro de Especialidades Rua Perdizes, 1700 - Arapongas-PR rafaelneurologia@gmail.com 43 3055-2790 | 98815-2234

OFTALMOLOGIA

Dr. Enio S. Suganuma Centro Médico Vera Cruz Clínica de Olhos - Rua Osório Ribas de Paula, 16 Centro - Apucarana-PR 43 3420-8800

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dr. Gustavo Lopes Rua Antonio José de Oliveira, 364 – Barra Funda - Apucarana-PR 43 3122-3132 | 43 99928-3949

Dra. Helen Ponte Silva Rua Osvaldo Cruz, 1148 – Apucarana-PR 43 3422-1914

Dr. Hélio Henrique Corbacho Acosta Rua Osório Ribas de Paula, 432 sala 103 - Apucarana-PR 43 3422-1373

Dr. Tulio Ponte Silva Rua Osvaldo Cruz, 1148 – Apucarana-PR

Dr. Paulo C. Beletato

43 3422-1914

Policlínica Santa Rita Rua Noitibo 11 - Arapongas-PR 43 3252 2044

Dr. Victor Henrique Lucas

Dr. José Marcos Lavrador Clínica de Ortopedia Apucarana Rua Rio Branco, 680 - Apucarana-PR 43 3422-0014

OTORRINOLARINGOLOGIA

Rua Osvaldo Cruz, 1148 – Apucarana-PR 43 3422-1914

Dr. Rafael Junqueira Faenza Coa - Centro de Odontologia Avançada

Dra. Daniela M. J. Carneiro Lobo

Rua Marabú 336 - Arapongas-PR

Clínica Modelo Rua Hárpia, 509 - Arapongas-PR 43 3252-0311

43 3252-1086 | 3276-1623

Dra. Marcela Schmidt Cordeiro

Flávia Sabóia

Centro Médico Vera Cruz Rua Osório Ribas De Paula, 16 - Apucarana-PR 43 3420-8800

Clínica Cervantes

PSIQUIATRIA

Dr. Julio Dutra Clínica Toledo Rua Érico Veríssimo, 76 - Bairro 28 de Janeiro, Apucarana-PR 43 3033-4301 | 43 99176-4330

REUMATOLOGIA

Dr. Osmar Yoshiyuki Sigueoka Instituto de Ortopedia e Medicina Esportiva Rua Rio Branco, 680 - Apucarana-PR 43 3422 0014

FISIOTERAPIA

Nayara Tahiana Catenace Pereira Moviment Studio de Pilates e Fisioterapia Rua Osório Ribas de Paula, 94 - Centro - Edifício Millenium - 4º andar, sala 403 - Apucarana-PR 43 3122-2909 - 99916-1120

Revista Saúde | Novembro . 2018 | rsaude.com.br

PSICOLOGIA

Rua Suzana Pacheco, 77 - Vila Suzana - Apucarana-PR 43 99626-2121 | 3033-2152

Stélios Sant’Anna Sdoukos Apucarana: Ed. Centro Empresarial R. Dr. Nagib Daher, 576 - 7º andar - Sala 702 (43) 3422-2560 e (43) 99618-2085 Londrina: Instituto Interação Torre Montello Av. Ayrton Senna da Silva, 550 - 4º andar - Sala 401 (43) 3342-4747 e (43) 99135-0022

ESTÉTICA

Kelly Neves Universo Magic - Estética Avançada Rua Munhoz da Rocha, 1173 - Apucarana-PR 43 99968-2320 | 99660-7946






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