Guia Médico Dr. Albino José de Souza Filho
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Clínica Médica e Pneumologia CRM/SC: 845 | RQE: 3076 RQE: 3075
Clínica Pulmonar e Laboratório do Sono: Rua Antônio de Lucca, 91 - 4º Andar Centro Clínico Luiz Zanette - Criciúma/SC 48 3437 4088
Dra. Beatriz Althoff Rocha
Dr. Eduardo Ancelmo Martins
Mastologia e Ginecologia/Obstetrícia CRM/SC: 11419 | RQE: 7758 | RQE: 7759
Dermatologia CRM/SC: 13012 | RQE: 12641
Instituto Médico São Lucas: Rua Antônio de Lucca 100 sala 302 Centro - Criciúma/SC 48 3438-1455 / 8473-5577
Rua Cel. Pedro Benedet, 505 Sala 110 - Millenium Saúde Center - Centro Criciúma/SC 48 3433-3307
Dr. Eric Benedet Lineburger
Dr. Evandro Marcelino
Anestesiologia e Atuação em Dor CRM/SC: 12695 | RQE: 6119 | RQE: 12001
Ortopedia e Cirurgia do Joelho CRM/SC: 7392 | TEOT: 6467
D’oreum - Clínica de Dor e Reumatologia: Rua Coronel Pedro Benedet, 505 - Sala 802 - Ed. Millenium Saúde Center Centro - Criciúma/SC 48 3045-5900 / 48 3433-0440
Osteoclínica: Rua João Cechinel, 368 - Centro Criciúma/SC 48 3437-6108 / 48 3437-1788
Dr. Fábio José F. de B. Souza
Dr. Fabrício Bitencourt
Pneumologia e Medicina do Sono CRM/SC: 14039 | RQE: 6860 | RQE: 11800
Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/SC: 9761 | RQE: 11585 | RQE: 11584
Clínica Pulmonar e Laboratório do Sono: Rua Antônio de Lucca, 91 - 4º Andar Centro Clínico Zanette - Centro - Criciúma/SC 48 3437-4088
Clínica São Judas Tadeu: Rua Santo Antônio, 629 - Centro Criciúma/SC 48 3437-7303
Dra. Flávia Costa Cardoso
Dra. Giovana Agostini Kostic
Gastroenterologia CRM/SC: 18613 | RQE: 11878
Anestesiologia CRM/SC: 7715 | RQE: 4851
Rua Vital Brasil, 455 - Policlínica Cruzeiro do Sul - Criciúma/SC 48 3437-6843 / 8432-7020
Rua Coronel Pedro Benedet, 505 sala 602 Ed. Millenium Saúde Center - Centro Criciúma/SC 48 3433-0096
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Guia Médico
Dra. Ilka Benedet Lineburger
Dr. Jean Ricardo Silvestre
Reumatologia e Atuação em Dor CRM/SC: 16048 | RQE: 12453 | RQE: 12566
Cirurgia Geral e Cirurgia Oncológica CRM/SC: 11924 | RQE: 6728 | RQE: 9363
D’oreum – Clínica de Dor e Reumatologia: Rua Coronel Pedro Benedet, 505 Sala 802 Ed. Millenium Saúde Center - Centro Criciúma/SC 48 3045-5900 / 48 3433-0440
Clínica São Judas Tadeu: Rua Santo Antônio, 629 - Centro Criciúma/SC 48 3437-7303
Dra. Mirna Iris Philippi
Dr. Nehad Yusuf Nimer
Hematologia Clínica CRM/SC: 4390 | RQE: 2876
Cirurgia Geral e Cirurgia do Trauma CRM/SC: 8480 | RQE: 4244 | RQE: 5307
CLION: Rua Antônio de Lucca, 100 Sala 205 Instituto Médico São Lucas - Centro Criciúma/SC 48 3433-3534
Clínica São Judas Tadeu: Rua Santo Antônio, 629 - Centro Criciúma/SC 48 3437-7303
Dra. Tatiane Watanabe
Dra. Thais Bacha Berti
Dermatologia CRM/SC: 16762 | RQE: 12745
Oftalmologia Clínica e Cirúrgica CRM/SC: 13656 | RQE: 11272
Rua Cel. Pedro Benedet, 505 Sala 409 Ed. Millenium Saúde Center - Centro Criciúma/SC 48 3045-4590
Rua Antônio de Lucca, 91 Sala 305 Centro Clínico Luiz Zanette - Centro Criciúma/SC 48 3411-6218
Dr. Velibor Kostic
Dr. Vinicius Bressiani
Cirurgião Plástico CRM/SC: 13444 | RQE: 7277
Cirurgia Geral e Coloproctologia CRM/SC: 13405 | RQE: 9930 | RQE: 11129
Rua Coronel Pedro Benedet, 505 Sala 602 Edifício Millenium Saúde Center Centro Criciúma/SC 48 3433-0096
Clínica São Judas Tadeu: Rua Santo Antônio, 629 - Centro Criciúma/SC 48 3437-7303
Índice Revista Saúde | Março/2016 | Criciúma/PR
08 12
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Hemocromatose hereditária: Um inimigo oculto Dra. Mirna Iris Philippi
Apneia Obstrutiva do Sono Dr. Fábio José F. de B. Souza e Dr. Albino José de Souza Filho
ESPECIAL CAPA Você já foi ao mastologista?
Alimentação infantil, um cuidado desde a gestação
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Artroscopia
20
Cirurgia Refrativa
22
24
26
28
Nem margarina, nem creme vegetal
34
A segurança jurídica dos profissionais da saúde
36
Lipoabdominoplastia – a tendência na cirurgia plástica
38
Vitiligo
Danielle Z. da Rocha
Dr. Eduardo Borba Alamini e Dra. Gizele Gründler Vefago
Dr. Velibor Kostic e Dra. Giovana Agostini Kostic
Dra. Beatriz Althoff Rocha
15
21
32
Dr. Eduardo Ancelmo Martins
Danusía Pereira Peterle
Dr. Evandro Marcelino
Dra. Thaís Bacha Berti
39
Medicamento personalizado respeitando a individualidade bioquímica de cada um
40
Dor, Envelhecimento e Qualidade de Vida. É possível o equilíbrio?
Daiane Medeiros Machado
Ilka Benedet Lineburger
Harmonizando o Sorriso Dr. Giuliano Sandins Bez Batti
ESPECIAL CAPA Câncer – O Imperador de todos os males Dr. Jean Ricardo Silvestre
ESPECIAL CAPA Câncer de Estômago Dr. Nehad Yusuf Nimer
ESPECIAL CAPA Cirurgia do Fígado Dr. Fabrício Bitencourt
ESPECIAL CAPA Câncer de Intestino Dr. Vinicius Bressiani
42 44 48 52 53
A importância do exame radiográfico na odontologia Dra. Patrícia F. Ávila Ribeiro
Envelhecimento da Pele: você está fazendo o melhor possível? Dra. Tatiane Watanabe
O que é Doença Celíaca? Dra. Flávia Costa Cardoso
A amamentação e sua relação com o desenvolvimento facial Dra. Ana Cristina Pias
Você não é louco, todo mundo precisa de ajuda? Ananda Figueiredo Rocha
Expediente
Direção:
REVISTA TRIMESTRAL
Marcelo Adriano Lopes da Silva
Março/2016 | ANO 01 | Nº 01 | Criciúma - SC
Ueslei Dias Rampani
Editora Lopes e Rampani Ltda CNPJ 07.986.256/0001-69
Layout:
Umuarama (sede):
Dyego Bortoli
Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 | Térreo | Zona l
Diego Silva
Tel.: 44 3622-8270
Diego Correia
Maringá:
Tiago de Andrade
Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa | Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050
Márcio Garcia Vinícius Ribeiro
Franquia de Criciúma:
Alison Henrique
Laura Latrônico Alvarenga - ME CNPJ: 24.316.513/0001-74
Jornalista Responsável: Marco Antonio dos Santos Revisão Ortográfica: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro Circulação: Criciúma e Região Diretores Responsáveis:
Laura Latrônico Alvarenga
Capa:
Credibilidade e confiança do diagnóstico ao tratamento: Doenças Gastrointestinais e Oncológicas
Dr. Fabrício Bitencourt - CRM/SC 9761 Dr. Jean Ricardo Silvestre - CRM/SC 11924 Dr. Nehad Yusuf Nimer - CRM/SC 8480 Dr. Vinicius Bressiani - CRM/SC 13405
Foto Capa: Laís Latrônico Alvarenga | 48 9941-9632 laislatronico@gmail.com
Sandra Regina Latrônico Alvarenga
José Carlos Junqueira Alvarenga
Superintendentes:
ENTRE EM CONTATO PARA MATÉRIAS E ANÚNCIOS: José Carlos Junqueira
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www.rsaude.com.br As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores.
HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA
um inimigo oculto
O ferro é um nutriente essencial em nosso organismo e sua falta pode resultar em um dos tipos mais frequente de anemia ou seja a anemia ferropriva, porém o seu excesso também é tóxico pois a presença de ferro livre é capaz de catalisar a formação de radicais livres causadores de danos progressivos aos tecidos e órgãos do nosso corpo.
A sobrecarga de ferro ou HEMOCROMATOSE pode ser primária, isto é, genética ou hereditária (HH) ou secundária. As principais causas de sobrecarga de ferro secundárias estão ligadas às anemias hemolíticas ou deseritropoiéticas onde há destruição ou produção defeituosa de hemácias provocando sua precoce destruição e, consequentemente, acúmulo de ferro no organismo. Outras causas ainda, são transfusões sanguíneas de repetição, excesso de reposição de ferro parenteral, pacientes submetidos a transplante de medula óssea e na presença de doenças hepáticas e renais crônicas. As manifestações clínicas da HH variam, grandemente, desde acúmulo de ferro clinicamente insignificante até quadros de sobrecarga de ferro com lesões em órgãos alvo. Idealmente o diagnóstico deve ser feito antes do estágio final da doença que ocorre normalmente em indiví-
duos com mais de 40 anos de idade e mais de 20 gramas de estoque de ferro. Embora a ferritina se torne elevada apenas na presença de grandes acúmulos de ferro é a presença de ferritina em níveis elevados que alerta médicos e pacientes a procurarem auxílio de um Hematologista. A saturação de transferrina é o parâmetro mais precoce da doença e os valores considerados, suspeitos, situam-se entre 45% a 55%. A combinação de saturação de transferrina superior a 45% e ferritina elevada, isto é, acima de 200 mg/L na mulher e 300 mg/L no homem em uma pessoa saudável tem chance de se tratar de HH em 93% dos casos. Neste caso, a genotipagem para as mutações conhecidas de HH são testes úteis e devem ser realizados, com sensibilidade em cerca de 90% e especificidade de100%.
DRA. MIRNA IRIS PHILIPPI
- CRM/SC 4390 - HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA | RQE 2876
• Hematologia Clínica
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Entre os principais sintomas e sinais estão: fadiga, fraqueza, dor nas articulações, impotência com atrofia testicular no homem, ausência de menstruação na mulher, perda da libido, dor abdominal, emagrecimento, alterações no coração, insuficiência hepática, diabete melito, aumento de pigmentação da pele e outros. O tratamento, entretanto, é muito simples e consiste na retirada de sangue, o que se chama de venossecção ou sangria terapêutica, que é a retirada de 350 a 550 ml de sangue em intervalos regulares até esgotar os estoques corpóreos do metal. Portanto devido à importância clínica desta doença recomenda-se a realização da dosagem da saturação de transferrina e ferritina sérica em exames de rotina na prática clínica como única forma de diagnosticar precocemente está doença.
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Uma cidade estratégica! Para a concretização de um grande sonho, iniciamos fazendo escolhas, e uma delas é onde realizá-lo. Para o nosso sonho, buscávamos uma cidade que fosse pólo de referência na área médica, pois a proposta é levar aos leitores informações sobre saúde com artigos específicos, assim escolhemos Criciúma! Com esperança renovada e um entusiasmo enorme, iniciamos aqui uma nova etapa de nossas vidas. E a cada visita, a cada contato profissional, inevitavelmente, ouvíamos a pergunta: Estão gostando? E nós respondíamos que sim, mas que tudo era novo pra nós. Começamos então a ouvir algumas definições de como é viver em Criciúma e a definição que mais ouvimos foi: é uma cidade estratégica! Estamos estrategicamente localizados entre duas capitais. Comparamos outras possibilidades que ela nos oferece, como um forte calor durante o dia e uma brisa refrescante ao anoitecer, um clima estratégico! Economicamente, muitas possibilidades, por ser pólo internacional da indústria de plásticos e descartáveis, indústria química, metal-mecânica, confecção, cerâmica, colorifícios e extração mineral, muita riqueza! Por falar em riqueza, não podemos deixar de mencionar a riqueza cultural que provém de uma miscigenação trazida por imigrantes alemães, italianos e portugueses, com seus trajes e comidas típicas e seus costumes, uma verdadeira etnia! E foi o resultado desta união de povos que tão bem nos acolheu e nos permitiu a realização de nosso trabalho com sucesso!
Obrigado CriciĂşma!
Apneia Obstrutiva do Sono A apneia significa ausência de fluxo, ou seja, ocorre uma obstrução na garganta (faringe) não deixando passar ar para os pulmões. Ao longo dos anos a garganta vai ficando mais flácida tendendo a colapsabilidade (fechamento). Quando há ganho de peso acontece um estreitamento da garganta, com maior facilidade para a oclusão desta. Atualmente sabe-se que 33% da população apresenta algum grau de apneia obstrutiva do sono. A falta de ventilação (por fechamento da garganta) acarreta em falta de oxigênio para os pulmões e para outros órgãos como coração e cérebro. Comprovadamente a apneia obstrutiva do sono leva a problemas cardiovasculares como hipertensão arterial, arritmias, acidente vascular cerebral (derrame), assim como morte súbita. Estudo realizado pela universidade de Toronto demonstrou também a relação de causa e efeito, determinado que a apneia obstrutiva do sono aumenta o açúcar no sangue e resulta em diabetes mellitus. Comumente no final da apneia aparecem os roncos. Portanto, roncar é frequente, mas roncar não é normal. Hipersonolência diurna é outro sintoma predominante. Esse sono excessivo durante o dia ocorre porque o paciente não apresenta um sono reparador, pois cada vez que vai tentar aprofundar o sono acontece uma pausa respiratória. O exame que diagnostica apneia é a polissonografia no laboratório do sono. Este método diagnóstico para os distúrbios do sono consiste em eletrodos que captam os estágios do sono, sensor de fluxo (para ver se está respirando ou parando de respirar), sensor de ronco, cinta torácica e abdominal (avalia os movimentos respiratórios), sensor em pernas, oxímetro (avalia a oxigenação) e outros sensores. O paciente passa uma noite no laboratório do sono com um técnico(a) numa cama confortável que registrará no computador toda a noite de sono. Por intermédio da polissonografia se consegue determinar o grau de apneia que o paciente tem (leve, moderado ou grave), com isso definimos um melhor tratamento para um sono mais sau-
dável. Perda de peso por intermédio de atividade física e dieta são sempre recomendados. O principal tratamento da apneia, consiste no CPAP (pressão positiva contínua na via aérea). Outros tratamentos mediante o caso clínico e o grau da doença são: fonoaudiologia (para tonificar a musculatura da faringe), aparelho intraoral, cirurgia da garganta, elevação de cabeceira da cama e tratamento nasal. Recentemente, apresentamos no congresso americano de pneumologia uma redução de 30% do índice de apneia com uma elevação precisa da cabeceira da cama. Novos métodos terapêuticos têm sido desenvolvidos como o implante de marcapasso faríngeo e necessitam de mais estudos para demonstrar o real benefício. É importante avaliar a qualidade de sono e determinar se existe algum distúrbio significativo que deva ser tratado. Dormir bem significa dormir com qualidade. Ter um sono reparador é sinônimo de saúde. Faça seu check-up do sono regularmente!
DR. FÁBIO JOSÉ F. DE B. SOUZA CRM/SC 14039
DR. ALBINO JOSÉ DE SOUZA FILHO
PNEUMOLOGISTA | RQE 6860 MEDICINA DO SONO | RQE 11800
CRM/SC 845
• Especialista pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia • Especialista pela Associação Brasileira de Medicina do Sono • Mestre em Ciências Pneumológicas pela UFRGS • Especialista em Medicina do Sono pela USP • Fellowship em Pneumologia e Medicina do Sono pela Harvard University - Boston/EUA
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PNEUMOLOGISTA | RQE 3075 CLÍNICA MÉDICA | RQE 3076 • Especialista em Clínica Médica • Especialista pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia • Chefe do Serviço de Pneumologia do Hospital São José MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 4 E 5
Você já foi ao mastologista? O médico mastologista é o profissional mais indicado para tratar e diagnosticar precocemente as doenças da mama, em especial o câncer.
O médico mastologista é o profissional mais indicado para tratar e diagnosticar precocemente as doenças da mama, em especial o câncer. Ele é especialmente importante para mulheres à partir dos 40 anos, quando a incidência do câncer de mama começa a aumentar. Estas mulheres devem procurar o especialista para obter informações de prevenção e detecção precoce. Também será orientado quando e em qual época é melhor realizar o auto exame das mamas. Como forma de detecção precoce, além do exame realizado pelo médico, é de suma importância que a mulher realize a mamografia à partir dos 40 anos de idade. A mamografia é um exame de radiografia específico para as mamas. Diversos estudos científicos já comprovaram que ela diminui a mortalidade por câncer de mama em 30%, através do diagnóstico precoce do câncer.
Mas só as mulheres com mais de 40 anos devem procurar o mastologista? Não. Diversas outras alterações podem acometer a mama, como nódulos, cistos, secreção pela papila, entre outras. Assim que a mulher detectar alguma alteração na mama, deve procurar o médico. Sabemos que em idades mais jovens, há uma incidência elevada de nódulos benignos na mama. Estes também devem ser avaliados pelo mastologista, que irá propor qual a melhor forma de seguimento. E não são só as mulheres que devem procurar o especialista. O câncer de mama também acomete os homens, porém em número muito menor. Os homens também podem apresentar a ginecomastia, que é o crescimento da mama. Esta pode ser fisiológica (normal para a idade) ou patológica (causada por alguma doença de base) e isto será elucidado em uma consulta. Antes de procurar o seu médico, certifique-se que ele possui título de especialista nesta área para poder melhor atendê-lo.
DRA. BEATRIZ ALTHOFF ROCHA
- CRM/SC 11419
MASTOLOGIA | RQE 7758 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA | RQE 7759
• Especialista em Mastologia • Especialista em Ginecologia e Obstetrícia
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ALIMENTAÇÃO INFANTIL, UM CUIDADO
desde a gestação Uma alimentação adequada durante a gestação, associada ao aleitamento materno e à correta introdução da alimentação complementar, são requisitos básicos para o crescimento e desenvolvimento adequado de seu filho além de estabelecer hábitos saudáveis através da alimentação.
Durante a gestação ocorrem alterações fisiológicas, hormonais e metabólicas que tendem a proporcionar um ambiente favorável para o crescimento e desenvolvimento do concepto. Para bem se adaptar a essas modificações no organismo é preciso atenção redobrada com a alimentação, no período que vai da preconcepção à lactação, pois é um período com necessidades nutricionais maiores. Lembrando que quadros de desnutrição, sobrepeso ou obesidade necessitam de mais cuidados. A obesidade é um problema de saúde pública mundial em ascensão e é muito prevalente em mulheres grávidas. O Ministério da Saúde considera o excesso de peso na gravidez como uma gestação de risco, por apresentar inúmeras complicações gestacionais, como doenças hipertensivas, diabete gestacional, tromboembolismo, parto prematuro, complicações neonatais, como macrossomia (peso superior a 4.000g a 4.500g), recém-nascido grande para idade gestacional, mortalidade neonatal precoce e tardia e complicações obstétricas. Outro fator que é considerado de risco são gestantes com ganho de peso inadequado ao longo desse período. Caso não haja intervenção adequada podem resultar alterações no bebê dentre elas a prematuridade, baixo peso (peso inferior a 2.500g), retardo do crescimento intrauterino e aumento no risco de complicações obstétricas. As evidências sugerem que um atendimento pré-natal adequado que vise mudanças comportamentais, incluindo
DANUSÍA PEREIRA PETERLE
um estado nutricional materno adequado, reflete positivamente na saúde materna fetal. Já fora do útero, os primeiros dois anos são os mais significativos para o desenvolvimento do cérebro, uma programação metabólica adequada e o sistema imunológico fortalecido. A boa nutrição começa com a amamentação, estudos mostram que amamentar exclusivo pelo menos até o 6º mês de vida, confere um papel protetor contra algumas doenças na infância e na avida adulta. O leite materno é um conjunto de nutrientes, que contém substâncias com características protetoras, diminui o risco contra infecções e alergias, contribui para o desenvolvimento do sistema imunológico e cerebral e a maturação do sistema digestório, além de favorecer uma relação mãe e filho. A partir do 6º mês de vida, a maioria das crianças atingem o desenvolvimento da mastigação, deglutição e digestão que permitem que recebam outros alimentos, junto ao aleitamento materno. Esses novos alimentos devem ser introduzidos aos poucos, um de cada vez, com intervalos estipulados. À medida que a criança cresce e se desenvolve são necessários ajustes na sua alimentação, de maneira equilibrada, variada, para fornecer todos os tipos de nutrientes. Os hábitos alimentares aprendidos na infância tem grande possibilidade de serem mantidos por toda a vida.
- CRN10 4843 - NUTRICIONISTA
• Pós-Graduada em Nutrição Materno-Infantil • Pós-Graduanda em Nutrição Clínica Funcional
Av. Centenário, 5035 - Próspera - Criciúma/SC 48 3433-7700 / 48 9946-4316
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Artroscopia A artroscopia moderna se iniciou no Japão na década de 70. Com o desenvolvimento dos artroscópios, a melhoria das câmeras e a miniaturização de instrumentos torna-se possível realizar um diagnóstico preciso e correto da lesão e o tratamento de diversas patologias do joelho.
USOS DA ARTROSCOPIA:
Sinais e Sintomas
A artroscopia pode ser usada para diagnosticar e tratar muitas patologias: • Lesões meniscais. • Lesões ligamentares do ligamento cruzado anterior e cruzado posterior. • Lesões de cartilagem articular. • Retirada de corpos livres ou fragmentos de cartilagem. • Lesões sinoviais inflamatórias como artrite reumatoide.
O Joelho O joelho é a maior articulação do corpo humano e uma das mais lesadas. É formada pela articulação do fêmur com a tíbia e a patela, e a sua estabilização é obtida pela anatomia óssea, pelos ligamentos, meniscos e cápsula. A superfície dos ossos que se tocam na articulação é revestida de cartilagem articular (camada de tecido que permite o deslizamento perfeito das superfícies). Existem 2 meniscos - o medial e o lateral, que são fibro-cartilagens (tecido fibro elástico) em forma de C que atuam como amortecedores e estabilizadores da articulação. Existem os ligamentos - que são os 2 cruzados, anterior e posterior, e os colaterais medial e lateral - que orientam e limitam os movimentos e conectam os ossos, estabilizando a articulação. A articulação é revestida por fino tecido, a membrana sinovial (que produz o líquido sinovial, que lubrifica o joelho reduzindo a próximo de zero o atrito no joelho normal). Músculos da coxa geram força e mobilidade.
DR. EVANDRO MARCELINO
Inchaço e dor persistente no joelho, falseios, perda da confiança no membro, dor e articulação que trava podem significar patologia intra-articular do joelho. Quando o tratamento conservador - como medicação, fisioterapia etc - não surtiu o efeito desejado a artroscopia pode ser a solução. Geralmente a faixa etária é de pacientes entre 20 e 60 anos, mas pacientes com menos de 10 e mais de 80 já se beneficiaram desse procedimento.
A Cirurgia e a Recuperação O procedimento é realizado através de 2 ou 3 pequenas incisões. Soro fisiológico é introduzido no joelho, que é totalmente inflado, permitindo uma visão clara e nítida. O joelho é inspecionado - avalia-se a patela, o compartimento medial com a cartilagem que reveste o côndilo do fêmur e a tíbia e o menisco medial. Em seguida o compartimento lateral é avaliado da mesma forma, e então se examinam os ligamentos cruzados anterior e posterior. Se for necessário, pequenos instrumentos - como pinças, tesouras artroscópicas, bisturi artroscópico, shaver (que é um aparelho motorizado) - são inseridos pelas outras incisões triangulando para realizar os procedimentos cirúrgicos.
- CRM/SC 7392 - ORTOPEDIA | TEOT 6467
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia - SBOT • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho - SBCJ.
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Cirurgia Refrativa A Cirurgia refrativa a laser é o procedimento cirúrgico para correção (miopia, astigmatismo e ou hipermetropia) feita por meio de um equipamento chamado Excimer Laser através do modo PRK ou do LASIK. O objetivo da Cirurgia Refrativa com laser é deixar a pessoa independente dos óculos, dando liberdade e permitindo que a pessoa melhore sua qualidade de vida e realize suas atividades rotineiras sem o uso de óculos. Além disso possibilita melhora da aparência e autoestima.
O uso do laser torna a cirurgia rápida e precisa permitindo o retorno em poucos dias às atividades sociais e profissionais. Aparelhos de última geração e a experiência do oftalmologista especialista em Cirurgia Refrativa, fazem com que a previsibilidade, a segurança e a estabilidade da cirurgia refrativa a laser tornem-se mais altas. Antes de se submeter à cirurgia refrativa é necessário realizar um estudo completo do olho a ser operado com oftalmologista especialista em cirurgia refrativa: refração adequada, topografia e estudo de paquimetria da córnea, mapas paquimétricos e de superficial anterior e posterior da córnea, avaliação do cristalino, estado da retina, pressão intraocular, entre outros. Alguns critérios devem ser respeitados para a indicação da cirurgia refrativa, como o exame do grau dos olhos ( miopia, astigmatismo e hiper-
metropia) estável por pelo menos 1 ano; idade mínima de 21 anos; interrupção do uso de lentes de contato gelatinosa por pelo menos 1 semana e se forem rígidas por um mês; não estar grávida ou em fase de amamentação, e outros critérios técnicos que devem ser avaliados e discutidos com o oftalmologista especialista em Cirurgia Refrativa. No PRK a aplicação do laser ocorre diretamente sobre o tecido corneano superficial, com tendência a uma cicatrização maior quando comparado ao LASIK. Com isso, a visão demora mais tempo para recuperação completa. Para a realização desta cirurgia, o olho é anestesiado com gotas de colírio anestésico e um aparelho é colocado entre as pálpebras para impedir que se pisque durante a cirurgia. Em seguida, remove-se o epitélio, uma fina camada que recobre a córnea. Terminada a aplicação do laser do PRK, coloca-se uma lente de contato terapêutica sobre a córnea, sendo removida dentro de 5 dias. O LASIK consiste em outra modalidade de cirurgia refrativa. A técnica do LASIK difere da PRK, porque corrige a visão agindo em uma das camadas internas, ao invés de atuar na superfície da córnea. Com isso, a melhora da visão geralmente em 24 horas.
DRA. THAÍS BACHA BERTI
- CRM/SC 13656 - OFTALMOLOGIA | QE 11272
• Oftalmologia Clínica e Cirúrgica
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Após a anestesia com colírio, um aparelho é colocado entre as pálpebras para impedir que se pisque durante a cirurgia. Em seguida, um instrumento chamado microcerátomo realiza um corte muito delicado e preciso na superfície da córnea com a finalidade de levantar uma fina camada (lamela). Levanta-se a lamela e aplica-se o laser no estroma da córnea e, por fim, a lamela é recolocada de volta ao lugar sem necessidade de pontos. A cirurgia é indolor. Os primeiros dias após a cirurgia seus olhos podem ficar um pouco sensíveis à luz e alguns pacientes podem sentir algum desconforto. O uso de óculos escuros é uma alternativa para minimizar estes sintomas durante este período de um ou dois dias após a cirurgia. Rotineiramente são utilizados colírios de antibióticos e anti-inflamatorios por um período após a cirurgia.
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 4 E 5
Harmonizando o Sorriso Nos dias atuais a moderna odontologia não tem um caráter exclusivamente curativo ou funcional, tendo a profissão associado cada vez mais o trinômio: saúde, função e estética; tendo a harmonia deste itens fundamental importância. Em uma avaliação adequada dos pacientes, este trinômio não deve ser negligenciado, e o profissional não pode ater-se somente a observação dos dentes, como presença ou ausência destes e de alterações nos mesmos. As alterações dentárias mais comuns são: a doença cárie, as lesões de desgaste dentário (químico, mecânico, oclusais), fraturas, trincas, adaptação inadequada de restaurações, mal posicionamento dentário e problemas quanto a cor.
A cor dos dentes das pessoas pode ter alterações relativas a idade dos pacientes, hábitos alimentares , fumo, uso de medicamentos, poluição, problemas de formação dos dentes e o histórico restaurador destes. Estas diferenças podem ser evidenciadas em diferentes pessoas e em um mesmo indivíduo, englobando um ou mais destes fatores modificadores da cor dentária. Mas alterações gengivas rotineiras também devem ser identificadas, como: sangramento gengival - podendo ser caudado por gengivite ou periodontite -, aumentos de volume, retrações gengivas (que expõem as raízes dos dentes), perda ou diminuição da gengiva entre os dentes (papilas gengivais) e alterações de simetria.
Um belo sorriso na verdade pode ser considerado um sorriso harmônico, que engloba aspectos de saúde, função e estética, tanto dos dentes, gengivas e lábios. Muitas vezes podemos alcançar um aprimoramento estético deste sorriso com procedimentos minimamente invasivos, tendo resultados rápidos, previsíveis, estáveis a longo prazo e com mínimo desconforto para o paciente. A cirurgia plástica gengival estética através de aumento de coroa cli-
DR. GIULIANO SANDINS BEZ BATTI
nico dentário, permite uma melhora na harmonia do formato da gengiva e da exposição dos dentes; sendo uma técnica consagrada na literatura científica e de rápido resultado. A associação de técnicas de clareamento dentário tem objetivo harmonizar a cor dos dentes entre si, diminuindo o aspecto amarelado e sem brilho, que muitas vezes estes podem apresentar, sendo um procedimento efetivo e previsível.
- CRO/SC 6608 - ODONTOLOGIA
• Especialista em Periodontia • Pós Graduado em Implantodontia • Membro do ITI (International Team for Implantology) • Atuação nas áreas de Odontologia Preventiva, Restauradora e Estética.
Rua Antônio de Lucca, 91 Sala 804 - Centro Clínico Zanette| - Centro Criciúma/SC - 48 3433-7263 / 48 9185-1610
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Câncer
O imperador de todos os males
Câncer – É chamada assim a proliferação anormal das células do corpo. Como o corpo é composto por diferentes células, assim também são os tipos de câncer, onde cada célula que se diferencia anormalmente cria um tipo de câncer.
Essa é uma doença que se tem conhecimento desde 4000 mil anos atrás, relatada em papiros egípcios. Os médicos a descreviam como “massa saliente no peito”, referindo-se ao câncer de mama, no qual o tratamento na época era dito como “não existente”. Por muitos séculos, pacientes e médicos travaram batalhas contra este mal que não se podia quantificar, nem implicar uma origem clara. Os pacientes que sofriam deste mal eram segregados do convívio social e rotulados como seres sem expectativa de vida.
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O insucesso do tratamento se devia ao pouco conhecimento da medicina e a outras grandes batalhas que a medicina ainda teria que travar como as doenças infecciosas, que ceifavam vidas muito antes do aparecimento de neoplasias. A doença começou a ser desvendada a partir da metade do século XX, quando a medicina alcançou patamares, em que o aumento da expectativa de vida, permitiu que a origem e o curso da doença começassem a serem compreendidos e que a batalha épica contra o mal, cuja origem era até então desconhecida, desse um grande salto em direção à “cura”.
os cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon, reto e glândula da tireoide. Como se sabe, aproximadamente cerca de 80% dos pacientes que apresentam diagnóstico de câncer serão submetidos a procedimentos cirúrgicos, seja para diagnóstico, tratamento ou paliação de sintomas. Sabe-se que para algumas neoplasias (ex. gástrica, ovário, sarcomas, etc) a tão sonhada cura deve-se a fatores como detecção precoce, tratamento cirúrgico adequado e tratamento adjuvante correto. Assim, a condução do tratamento do câncer, hoje em dia, está baseada na multidisciplinaridade, na qual é necessário constante troca de informações sobre a doença entre o paciente e o cirurgião, oncologista, radiologista, patologista e também outras áreas da saúde como fisioterapia, enfermagem, psicologia, nutrição entre outras, para que com o máximo de informação possível se obtenha a maior taxa de cura e bem-estar para o paciente que sofre do mais temido dos males.
Atualmente se tem um grande conhecimento sobre muitos tipos de cânceres, como fatores de risco de aparecimento , fatores genéticos, etapas de crescimento, incidência, hoje a doença oncológica se tornou uma questão de saúde pública e por isso é cada vez mais buscada e pesquisada. As estatísticas atuais do câncer para a população brasileira apontam que para o biênio 2016-17 cerca de 600 mil casos novos de câncer (INCA) são esperados. Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon, reto e estômago para o sexo masculino e, para mulheres,
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DR.
Jean Ricardo Silvestre - CRM/SC 11924
Cirurgia Geral – RQE 6728 Cirurgião Oncológico - RQE 9363
• Cirurgia Geral - Hospital São José - Criciúma/SC; • Cirurgia Oncológica - Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho - São Paulo/SP; • Membro Titular da Sociedade de Cirurgia Oncológica Brasileira (SBCO); • Membro Titular da Sociedade Européia de Cirurgia Oncológica (ESSO); • Cirurgião Professor do Programa de Residência Médica de Cirurgia Geral - Hospital São José - Criciúma/SC.
Câncer de Estômago Câncer de estômago apesar de ser uma patologia frequente no nosso meio cirúrgico apresenta uma queda em sua incidência mundial. O câncer de estômago ou também chamado de câncer gástrico tem o início na parte interna do estômago. Grande parte deste tipo de tumor ocorre na camada interna, surgindo na forma de pequenas irregularidades e lesões ulceradas. (Úlcera gástrica)
Sintomas Os mais comuns são perda de peso, cansaço, vômitos, anorexia, dor abdominal, azia, diarreia, fraqueza e fezes com sangue. Diagnóstico O principal exame que culmina com o diagnóstico é a endoscopia digestiva alta, pois permite realização das biópsias. Confirmado diagnóstico de câncer através da biópsia é necessário definir a extensão das doenças através da tomografia computadorizada de abdômen e tórax e ressonância magnética em determinados casos. Tratamento
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O tratamento pode ser dividido em dois tipos: curativo e paliativo. Tratamento curativo tem como base retirar o tumor, este pode ser via endoscópica, cirurgias convencionais e, hoje, a mais utilizada, a videolaparoscopia. É importante ressaltar a importância da retirada de línfonodos (sistema linfático) que integra a cirurgia da retirada de estômago, pois ela pode interferir no tratamento caso não seja observada. A radioterapia e quimioterapia estão atreladas a cirurgia no que compreende o tratamento cirúrgico curativo. O tratamento paliativo é utilizado em algumas situações que o tumor não é passivo de retirada, paciente sem condições clínicas e doença metastática. Fatores de Risco O tabagismo, obesidade, dieta pobre em fibras (frutas e verduras) e os dois mais importantes fatores de risco são: histórico familiar e a presença no estômago da bactéria helicobacter pylori. Se você tem sinais e sintomas que possam estar relacionados ao câncer gástrico agende uma consulta com o seu médico, que investigará as causas mais comuns destes sinais e sintomas e poderá orientá-lo corretamente.
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DR .
Nehad Yusuf Nimer - CRM/SC 8480
Cirurgia Geral – RQE 4244 Cirurgião de Trauma - RQE 5307
• Professor de Cirurgia do Curso de Medicina da UNESC/SC; • Professor do programa de Residência Médica de Cirurgia Geral - Hospital São José/SC; • Chefe de Serviço de Cirurgia do Hospital São José/SC; • Cirurgião do Corpo Clínico do Hospital Unimed - Criciúma/SC; • Cirurgião do Corpo Clínico do Hospital São João Batista - Criciúma/SC.
Cirurgia do Fígado
Alta complexividade ao nosso alcance
A cirurgia hepática até a década de 90 era realizada em poucos centros especializados, com resultados desanimadores. Com a expansão de centros de cirurgia hepatobiliar e transplante de fígado, houve um aumento exponencial da cirurgias realizadas e melhora significativa dos resultados.
As principais indicações de hepatectomia (retirada parcial do fígado) são os tumores: malignos como hepatocarcinomas (pacientes com cirrose e hepatites) e metástases de tumores colo-retais (câncer inicial no intestino grosso) e benignos como adenomas (principalmente em mulheres em uso de anticoncepcional oral). O mais importante quando o paciente realiza algum exame de imagem, tais como ultrasom, tomografia e ressonância, e se depara com o diagnóstico de tumor no fígado, é consultar com um médico especialista que vai orientar o tratamento, e se indicada, realizar a hepatectomia.
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Outro fator importante no sucesso destas cirurgias de alta complexidade é a experiência da equipe e o número de cirurgias realizadas no hospital. Como trabalhamos nos hospitais de referência da região e fazemos parte do serviço de residência médica, recebemos casos de outros hospitais menores, fazendo com que tenhamos um bom número de cirurgias, aproximando nossos resultados com os dos grandes centros do país. As hepatectomias podem ser realizadas do modo convencional (aberta) e hoje em dia em casos selecionados, por videolaparoscopia. A experiência com a videolaparoscopia vem aumentando e já se consegue em alguns casos realizar hepatectomias por vídeo, diminuindo a dor no pós-operatório e o tempo de recuperação, podendo o paciente retornar as suas atividades precocemente. No período pós-operatório imediato o paciente deve ficar na UTI (24h), para monitorização de sangramentos e função hepática. Quando estável, retorna para o quarto. A dieta é iniciada por via oral, no segundo ou terceiro dia após a cirurgia, se o intestino estiver funcionando. Após a remoção cirúrgica de parte do fígado (em um fígado normal até 75% pode ser retirado), ele começa a se regenerar em 48 horas e atinge tamanho próximo ao normal em 4-6 semanas. A função volta ao normal em 6-8 semanas.
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DR .
Fabrício Bitencourt - CRM/SC 9761
Cirurgia Geral - RQE 11585 Cirurgião do Aparelho Digestivo - RQE 11584
• Cirurgião Professor e Vice-Coordenador do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São José - Criciúma/SC; • Professor da Faculdade de Medicina da UNESC - Criciúma/SC; • Cirurgião do Corpo Clínico Hospital Unimed - Criciúma/SC; • Cirurgião do Corpo Clínico do Hospital São João Batista - Criciúma/SC; • Membro da International Hepato-Pancreato-Biliary Association (IHPBA); • Ex-Fellow do Serviço de Cirurgia e Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas da USP - São Paulo/SP.
Câncer de Intestino Câncer de Intestino é a presença de tumor maligno no cólon e/ou reto, duas partes do sistema digestivo conhecido como intestino grosso. Estes tumores tem uma tendência maior a apresentar sangramento por estarem em uma área em que as fezes causam atrito.
Complicações do Câncer de Intestino podem ser reduzidas ou prevenidas com acompanhamento médico adequado e exames preventivos. Indivíduos com risco maior de Câncer de Intestino são aqueles com história prévia de tumores, história de câncer na família ou problemas digestivos crônicos, e devem ser submetidos a um exame chamado colonoscopia. Estudos demonstram que 90% dos pacientes poderiam ter sido curados se submetidos a exames precoces na detecção do câncer intestinal.
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A grande maioria das formas de Câncer do Intestino surgem de pólipos, um crescimento anormal da parede do intestino que pode se tornar um câncer durante o seu crescimento. Se um pólipo puder ser identificado em uma fase inicial, pode ser removido antes que se torne um tumor maligno. Nem todos os pólipos do intestino viram câncer. Quem corre risco de ter câncer de intestino? • •
• •
Mulheres têm a mesma chance que homens; É mais comum em pessoas acima de 50 anos, mas as chances de ter já começam a aumentar a partir dos 40 anos; História de familiares que tem ou tiveram Câncer de Intestino; Pessoas com história de doenças digestivas crônicas.
Quais são os sintomas do câncer de intestino? • • • • •
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Inicialmente pode ser assintomático; Dor abdominal secundário a gases constantemente; Sangramento nas fezes; Alteração do hábito intestinal intercalado por obstipação e diarréia; Sensação que o intestino não esvaziou todo após evacuar.
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DR .
Vinicius Bressiani - CRM/SC 13405
Cirurgia Geral - RQE 9930 Coloproctologista - RQE 11129
• Cirurgião Professor do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São José - Criciúma/SC; • Professor do Curso de Medicina da UNESC - Criciúma/SC; • Coordenador do Ambulatório de Coloproctologia da Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São José - Criciúma/SC; • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São José - Criciúma/SC em 2008; • Especialização em Coloproctologia no Hospital do Servidor Público Estadual - São Paulo/SP em 2009; • Residência Médica em Coloproctologia no Hospital Beneficência Portuguesa - São Paulo/SP em 2012; • Título de Especialista em Coloproctologia pela AMB; • Membro da Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Dr. Vinicius Bressiani é cirurgião especialista em Coloproctologia, desempenhando atividades relacionadas à pesquisa, diagnóstico e tratamento de pacientes que sofrem de doenças dos intestinos, reto e ânus.
Nem margarina, nem creme vegetal Uma pergunta bem frequente em meu consultório no dia a dia, é em relação às margarinas. Se a opção mais saudável é consumir o creme vegetal estilo a Becel em relação à margarina. Será que o creme vegetal é bem mais saudável do que a margarina? Vamos ver se ela é realmente “amiga” ou inimiga do coração:
• A diferença entre a margarina e o creme vegetal é que o creme vegetal possui água + óleos vegetais ou gorduras vegetais como ingredientes. A margarina, além desses ingredientes, possui leite junto. • Em ambos pode ocorrer modificação desses óleos ou gorduras, no todo ou em parte, por interesterificação e/ou hidrogenação - gordura trans - altamente relacionada com problemas cardíacos, obesidade e inflamação. • Contém aroma idêntico ao da manteiga (pra dar o mesmo sabor da manteiga já que tanto a margarina quanto o creme vegetal são gorduras industriais sem gosto algum).
• Contém Antioxidante TBHQ - Tertiary Butylhydroquinone: produto barato, usado pra aumentar a durabilidade do produto e retardar a rancidez, e pior, é um derivado do petróleo. Nos EUA, as indústrias pressionaram os órgãos responsáveis para aprovar o uso desse antioxidante, o qual foi aprovado mas não pode exceder 0,02% do óleo contido no alimento. Altas doses podem provocar náuseas, delírios, infertilidade e dores de cabeça. • Contém Antioxidante BHT - Butylated Hydroxytoluene: Tbm é usado para retardar a rancidez em óleos e produtos contendo óleos e gorduras. Estudos mostram que seu consumo está relacionado a câncer. Meu conselho: Substitua a margarina ou creme vegetal por manteiga artesanal comprada em feiras ou manteiga Ghee, que é a manteiga clarifica, onde a manteiga passa
DANIELLE Z. DA ROCHA
por um processo de fervura onde é retirada toda lactose sendo indicada para intolerantes ao leite. Uma opção que também gosto muito e meus pacientes adoram é a manteiga feita em casa com azeite de oliva extra virgem. É só colocar o azeite de oliva em forma de gelo, acrescentar temperinhos verdes e levar ao refrigerador por 4 horas. O azeite de oliva irá endurecer e irá ficar semelhante a manteiga. Guardar na geladeira.
E lembre-se: Você não pode melhorar a sua saúde, enquanto não melhorar a sua alimentação.
- CRN/SC 1600 - NUTRIÇÃO
• Nutricionista Especialista em Obesidade e Emagrecimento • Pós-Graduanda em Fitoterapia Clínica e Nutrição Funcional
Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 401- Millenium Saúde Center - Centro - Criciúma/SC | 48 3438-0674 32
A SEGURANÇA JURÍDICA DOS
PROFISSIONAIS DA SAÚDE “Além da constante atualização dos estudos em sua especialidade, o profissional da saúde deveria contar com um suporte jurídico, atuando tanto nas questões preventivas, quanto na área contenciosa.”
Nos últimos anos, o número de processos contra profissionais da área da saúde têm crescido em passos largos. Isso tem chamado a atenção dos Conselhos de Classes e do Poder Judiciário. Esses processos envolvem a área cível, penal, administrativa e ética. Com isso, o número de condenações também aumentou. Algumas causas são apontadas para esse aumento. Em um aspecto geral temos um alto número de faculdades abertas nos últimos anos sem qualidade de ensino e com uma fraca infraestrutura. Por outro lado, um governo que investe pouco em saúde pública, com gestores incompetentes, incapazes de criar um planejamento estratégico adequado para atenuar os problemas que rodeiam a área da saúde.
Esse aumento de processos também está associado com o avanço tecnológico e do advento da internet, pois o paciente encontra mais facilmente informações sobre tratamentos, doenças e medicamentos. Ainda, com a criação do código do consumidor, percebeu-se que os mesmos estão cada vez mais atentos aos seus direitos. Além disso, muitas das demandas de responsabilidade civil por alegado “erro”, estão associadas à falta de informação e orientação adequadas. As discussões travadas no judiciário criaram um novo ramo do direito, o direito médico. Isto porque, a medicina avança muito mais rápido do que a burocracia da Justiça. Novas técnicas cirúrgicas, novas medicações, novos procedimentos médicos/odontológicos, trouxeram uma velocidade incompatível com a doutrina dessa área. Não tendo a Justiça, força de acompanhar esse desenvolvimento, encontramos inúmeras decisões arcaicas, que acabam afastando cada vez mais os profissionais da saúde de um atendimento público (onde são mal remunerados e na maioria das vezes não encontram condições adequadas de trabalho), passando a se dedicarem exclusivamente em clínicas privadas. Ainda, as pesadas condenações aplicadas a esses profissionais fazem com que fiquem acuados, com medo de atuar. O fato é que os profissionais da saúde têm de estar preparados para enfrentar essa nova realidade. Além da constante atualização dos estudos em sua especialidade, o profissional da saúde deveria contar com um suporte jurídico, atuando tanto nas questões preventivas, quanto na área contenciosa para que o mesmo possa ter mais tranqüilidade e segurança para atuar, seja na saúde pública ou em sua clínica particular.
EDUARDO BORBA ALAMINI
- OAB/SC 16.680 - ADVOGADO
• Conselheiro Jurídico da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética - ANADEM
GIZELE GRÜNDLER VEFAGO
- OAB/SC 24.061 - ADVOGADA
• Conselheira Jurídica da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética - ANADEM
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www.alaminievefago.com.br
Lipoabdominoplastia
a tendência na cirurgia plástica O especialista Bora Kostic, conta como essa técnica traz um novo conceito no tratamento estético corporal.
A possibilidade de associar duas intervenções é uma tendência na cirurgia plástica. Com o desenvolvimento da lipoaspiração e com as recentes inovações associadas à técnica de abdominoplastia clássica, foi encontrada uma nova realidade cirúrgica: a lipoabdominoplastia. A técnica traz segurança e excelentes resultados estéticos em um único procedimento. É um novo conceito no tratamento estético abdominal. O cirurgião plástico Bora Kostic, renomado internacionalmente, conta que a técnica foi desenvolvida quando se percebeu que somente a abdominoplastia deixava um abdômen liso, porém às vezes ainda espesso. “Muitos pacientes têm dificuldade de emagrecer, daí a importância de realizar a lipoaspiração no momento prévio à plástica do abdômen. O procedimento se torna mais demorado em cerca de uma hora, a recuperação é um pouco mais longa, porém o resultado é muito superior”, garante. BoraKostic, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro ativo da Interna-
tional Society of Aesthetic Plastic Surgery, único no Sul de Santa Catarina com este título - em recente congresso realizado na Sérvia - ISAPS, fez uma lipoabdominoplastia transmitida ao vivo pela internet para médicos cirurgiões do mundo todo. “A lipoabdominoplastia é uma técnica de cirurgia do contorno corporal que fundiu a lipoaspiração com a abdominoplastia clássica de maneira segura, pois preserva e traumatiza muito menos os vasos linfáticos, artérias, nervos e veias do abdômen”, destaca o cirurgião. A técnica proporciona uma rápida recuperação e pode ser realizada simultaneamente com a lipoescultura com segurança. Os excelentes resultados no abdômen são obtidos devido ao emagrecimento da gordura, fechamento da musculatura, retirada da flacidez de pele e harmonização de toda a silhueta feminina. O umbigo é a única cicatriz presente que representa um detalhe anatômico com grande importância estética. “Durante a plástica abdominal, normalmente tenho que refazê-lo, reposicioná-lo e, em muitos casos, corrigir hérnias e outras alterações frequentes causadas por gestações ou obesidade. A evolução da lipoabdominoplastia me estimulou a aprimorar a abordagem do tratamento do umbigo para que fique natural, com o mínimo de cicatrizes, profundidade adequada e bem posicionada. Quando se avalia o resultado de uma plástica abdominal, o umbigo sempre
se mostra em primeiro plano. Daí a importância de fazê-lo o mais perfeito possível, pois de nada adianta o restante do abdômen estar em harmonia e não possuir um umbigo adequadamente bonito”, salienta Bora. Formado em Medicina pela Universidade Federal de Belgrado (Sérvia), o especialista afirma que o primeiro passo para uma cirurgia segura é a informação. “Este é o grande aliado na hora de decidir fazer uma cirurgia plástica. O próprio paciente deve procurar saber se o médico é, de fato, um cirurgião plástico. Basta acessar o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (www.cirurgiaplastica.org.br). Com isto o paciente terá a segurança de que o profissional é realmente um cirurgião plástico que passou por um processo de, no mínimo, 11 anos de especialização com seis anos do curso de medicina, dois anos de residência médica em cirurgia geral e três anos de residência médica em cirurgia plástica”, alerta o profissional. Após a escolha do profissional tudo fica mais fácil, pois se cria um laço de confiança, e juntos, paciente e médico, vão tomar as decisões corretas. Assim, a escolha do procedimento a ser realizado deve ser feito em conjunto - não é o paciente que irá sozinho escolher a cirurgia, nem o cirurgião deverá impor sua vontade. Cabe ao profissional identificar o que o paciente quer, o que o incomoda, mostrar as opções existentes, os prós e contras de cada procedimento, e então escolher o que será realizado.
Dra. Giovana Agostini Kostic CRM/SC 7715
Anestesiologia - RQE 4851
Dr. Velibor Kostic CRM/SC 13444
Cirurgião Plástico - RQE 7277
Responsável Técnico: Dr. Velibor Kostic CRM 13444 - RQE 7277
Criciúma/SC Ed. Millenium Saúde Center - Rua Cel. Pedro Benedet, 505 Sala 602 - Centro - 48 3433-0096 Tubarão/SC Avenida Marcolino Martins Cabral, 1674 Vila Moema - 48 3052-3030
Vitiligo O Vitiligo é uma doença cutânea que causa a perda gradativa da pigmentação da pele, geralmente com o surgimento de manchas brancas em todo o corpo. É impossível prever a extensão da doença ou o quanto a pessoa perderá da cor da pele. O Vitiligo pode afetar qualquer parte do corpo, até mesmo o cabelo, genital e os olhos.
O Vitiligo pode afetar pessoas de todos os tipos de pele, mas costuma ser mais perceptível em pessoas com pele mais escura. A doença não é contagiosa e nem representa um risco para a vida para quem a possui, mas pode afetar a autoestima do paciente, podendo ser uma espécie de gatilho para o surgimento de problemas psicológicos, como depressão, ansiedade e insônia. Tipos O vitiligo pode ser dividido em dois grandes grupos e, a partir daí, em vários tipos de vitiligo: Vitiligo localizado Nele, uma ou mais manchas podem surgir em, pelo menos, três partes do corpo, com evolução rápida (cerca de semanas ou alguns poucos meses) seguida de estabilização. O vitiligo localizado pode ser classificado como segmentar, focal ou de mucosas. O tipo segmentar é caracterizado por manchas do formato de faixas e unilaterais, ou seja, de um lado só do corpo. A focal é o tipo
mais comum, apresenta manchas em duas ou três partes do corpo, como mãos, axilas, pés e pálpebras, e a de mucosas aparece somente em lábios e na região genital.
da pele, do cabelo e dos olhos. Acredita-se que o vitiligo possa ser uma doença autoimune, em que o próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói os melanócitos.
Vitiligo generalizado Às vezes, o vitiligo do tipo focal desenvolve para a forma generalizada. As manchas são simétricas, acometendo os mesmos locais e em ambos os lados do corpo. O vitiligo generalizado pode evoluir rápida ou lentamente e pode, ainda, estabilizar depois de determinado tempo. São quatro tipos distintos de vitiligo generalizado (vulgar, misto, universal e acrofacial). O mais comum deles é o vulgar, em que surgem manchas simétricas em diversas áreas do corpo. O tipo misto é uma mistura dos tipos vulgar e segmentar. O universal, que é raro, acomete mais de 70% do corpo. Por último, o vitiligo do tipo acrofacial só leva ao surgimento de manchas no rosto, nas mãos e nos pés.
Fatores de risco O Vitiligo pode acontecer com qualquer pessoa, embora seja mais comum em pessoas com a cor de pele mais escura. A doença também pode aparecer durante qualquer fase da vida, mas o inicio é mais comum até os 20 anos de idade. Histórico familiar de vitiligo pode estar entre um dos possíveis fatores de risco para a doença.
Causas As causas exatas de vitiligo ainda são desconhecidas. O que se sabe é que a doença ocorre quando as células formadoras de melanina (melanócitos) morrem ou deixam de produzir melanina - o pigmento que dá a cor
DR. EDUARDO ANCELMO MARTINS
Tratamento Os tratamentos convencionais para o vitiligo podem desacelerar a doença e até mesmo melhorar a aparência da pessoa. Hoje em dia somamos ao tratamento convencional, o uso de diversos suplementos via oral, orientações dietéticas e comportamentais, a fim de que a imunidade do paciente seja aumentada, restituída, dessa forma a doença para de evoluir, e pode apresentar uma considerável redução no quadro, sendo uma grande arma para o tratamento das doenças autoimunes nos dias atuais. É necessário avaliação e acompanhamento individualizado, para que haja êxito no tratamento.
- CRM 13012 - DERMATOLOGIA | RQE 12641
• Dermatologista - Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia/SBD
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INFORME PUBLICITÁRIO
Medicamento personalizado Respeitando a individualidade bioquímica de cada um. O medicamento individualizado, produzido pela Farmácia de Manipulação, é uma forma de tratamento adaptado às necessidades específicas de cada paciente. Esse segmento é muito importante para a sociedade já que pode oferecer alternativas terapêuticas únicas e que proporciona um produto customizado ao paciente. Os farmacêuticos, médicos, nutricionistas e outros prescritores têm as farmácias de manipulação como grande aliadas como opção de indicação de tratamento aos pacientes. A Vitalis Farmácia de Manipulação é uma empresa que atua no mercado desde 1993. Nossa missão é cuidar do bem mais valioso do ser humano: a saúde. Nossa empresa está direcionada a atender toda classe prescritora conforme sua necessidade, adequando sua experiência clínica ao nosso conhecimento e prática farmacotécnica, buscando sempre novos princípios e formas farmacêuticas que possam facilitar a adesão do seupaciente ao tratamento proposto e gerar um melhor resultado em sua prática diária. Entendemos a necessidade específica de cada paciente desde a receptividade da receita, passando por todos os processos de produção, conferência, confiabilidade técnica e controle de qualidade até sua entrega ao paciente. Por isso cada etapa de atendimento e produção da receita do paciente passa por uma avaliação rigorosa de nossa equipe de farmacêuticos. Entendemos a necessidade específica de cada paciente desde a receptividade da receita, passando por todos os processos de produção, conferência, confiabilidade técnica e controle de qualidade até sua entrega ao paciente. Por isso cada etapa de atendimento e produção da receita do paciente passa por uma avaliação rigorosa de nossa equipe de farmacêuticos.
o produto acabado, rastreamento de todo processo de atendimento, manipulação, entrega e pós- vendas, oferecendo um atendimento diferenciado, orientado por profissionais capacitados visando sempre a adesão ao tratamento e a melhoria do bem mais precioso do indivíduo: a saúde. Na busca constante pela perfeição, a Vitalis Farmácia oferece aos médicos e nutricionistas soluções inovadoras e de altíssima qualidade, indo sempre ao encontro a novos princípios ativos e formas farmacêuticas que possam facilitar a adesão dos pacientes ao tratamento e alcançar um melhor resultado em sua prática diária.
DAIANE MEDEIROS MACHADO CRF-SC 4488 - DIRETORA FARMACÊUTICA
Adequação técnica de confiança A Vitalis Farmácia pussui laboratórios adequados e uma estrutura capaz de satisfazer as exigências do mercado com qualidade, segurança e confiança, acompanhando a evolução tecnológica existente no setor. As cabines para manipulação são individuais e equipadas com sistema de filtragem de eficiência comprovada, projetadas de forma a impedir o lançamento de pós nas áreas adjacentes, evitando a contaminação cruzada, protegendo a formulação, o manipulador e o meio ambiente. Porque trabalhar com a Vitalis? Trabalhamos sempre para garantir a qualidade em tudo que fazemos. Contamos com uma equipe especializada de farmacêuticos empenhada em monitorar todo o processo, desde a qualificação de nossos fornecedores, controle de qualidade das matérias-primas e insumos, até
Vantagens do Medicamento Manipulado: • Tratamento sob medida; • Respeito a individualidade bioquímica com formulações exclusivas atendendo às necessidades do paciente e do prescritor; • Flexibilidade de dosagens; • Associação terapêutica, diminuindo número e frequência de ingestão de medicamentos; • Formas farmacêuticas de administração diferenciadas; • Melhor controle de tratamento; • Menor desperdício de medicamentos; • Solução para falta de medicamentos industrializados no mercado; • Possibilidade de interação do farmacêutico para conversão da prescrição para a solução de demanda do paciente; • Terapia de pacientes terminais, com diferentes doses e formas farmacêuticas.
Dor, envelhecimento e qualidade de vida: É possível o equilíbrio? Os avanços terapêuticos na medicina proporcionaram os ganhos em longevidade nos últimos séculos. Dados recentes da organização mundial de saúde, estimam que o número de idosos (> 60 anos), irá duplicar até 2050 na maior parte do mundo. No Brasil, a estimativa é que essa população, triplique. Assim, as consequências do envelhecimento terão que ser readequadas, para que possamos disfrutar desse período com qualidade. Com o avanço da idade, as alterações degenerativas somam-se aos fatores de riscos individuais (tabagismo, etilismo, diabetes, hipertensão, insuficiência renal e hepática, etc) influenciando a experiência das patologias crônicas. A convivência com doenças crônicas (reumatismos, diabetes, osteoporose, câncer) obtidos pelo avanço terapêutico, e as alterações fisiológicas do processo de interpretação de dor surgidas com o envelhecimento, deixam a população idosa em maior risco de desenvolver dores crônicas, especialmente após infecções, traumas e cirurgias. Em 2010, o Colégio Americano de Reumatologia (ACR), lançou uma força tarefa, ressaltando a importância do tratamento da dor e classificando as principais síndromes dolorosas em doenças reumáticas:
1. Somática Superficial (pele, subcutâneo): doenças autoimunes com envolvimento cutâneo (lúpus eritematoso sistêmico, vasculites);
de dor crônica também torna maior as chances de quedas e fraturas, depressão, ansiedade e isolamento social, refletindo em uma pobre qualidade de vida.
2. Somática Profunda (músculos, periósteo, ligamentos, articulações, vasos):osteoartrite, artrite reumatoide, espondiloartrites, gota, alterações degenerativas da coluna, bursites, síndromes dolorosas pós-cirúrgicas, osteoporose, etc.
A população nessa idade, sempre deve ser questionada sobre a DOR (duração, qualidade, intensidade e frequência). Uma série de opções terapêuticas (medicamentosas e não medicamentosas) podem ser disponibilizadas em busca do equilíbrio satisfatório, mantendo o idoso em sua plena capacidade funcional e social. As intervenções minimamente invasivas, como bloqueios analgésicos, e as medicações com potencial de modular a interpretação da dor, norteiam o tratamento da dor crônica nessa população, além de ser uma opção para os que possuam contra-indicações ou receios a intervenções cirúrgicas.
3. Radiculares (compressão de raízes nervosas): estenose do canal vertebral, discopatias, etc. 4. Neurogênica/ central (sistema nervoso central/periférico):dor complexa regional, neuropatias, síndromes de sensibilização central (fibromialgia, dor miofascial e distrofia simpática-reflexa), etc. Estima-se que 60% da população acima de 65 anos sofra com alguma patologia dolorosa. Sabe-se que a dor, quando não adequadamente tratada, aumenta em 9 vezes o risco de delirium em idosos. A presença
DRA. ILKA BENEDET LINEBURGER
Dessa maneira, o equilíbrio entre envelhecimento e surgimento de processos dolorosos inerentes do mesmo, podem sim ser devidamente controlados, para que o ganho em longevidade reflita em plena interação de vida.
- CRM/SC 16048 - REUMATOLOGIA | RQE 12453
• Area de Atuação em Dor | RQE 12566 • Residência Médica em Reumatologia no Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre/RS) • Certificado de Área de Atuação em Dor pela AMB • Título de Especialista em Clínica Médica pela SBCM/AMB • Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Nossa Senhora da Conceição (Tubarão/SC) • Pós-graduação em Dor e Cuidados Paliativos no Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre/RS) • Graduação em Medicina na Universidade Católica de Pelotas (UCPel)
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A importância do exame radiográfico na odontologia
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Na odontologia, dentre todos os tecidos da cavidade oral, os tecidos ósseo e dentário, estão entre os mais importantes e são afetados por doenças muito frequentes, como a cárie e a doença periodontal. 3
Ao realizar o exame clínico, o cirurgião dentista não consegue examinar inteiramente todos os tecidos, necessitando assim, de alguns exames complementares, sendo o radiográfico, o principal. O emprego dos raios x irá fornecer informações sobre os tecidos mineralizados da cavidade oral. Para isso, existem técnicas radiográficas específicas que podem ser classificadas como intra e extra bucais. Nas intrabucais, o filme ou receptor de imagem, é colocado dentro da boca do paciente. São elas: periapical (Figura 1), interproximal (Figura 2) e oclusal (Figura 3). Essas técnicas irão fornecer imagens detalhadas das regiões radiografadas, ou seja, dentes e osso adjacente (tecidos mineralizados). Radiografias como a panorâmica (Figura 4) e telerradiografia, são exemplos de técnicas extrabucais. Tais exames fornecem informações de grandes áreas anatômicas em uma única imagem, porém com menos detalhes. Mais recentemente, a tomografia computadorizada (Figura 5), trouxe uma grande contribuição para a odontologia, através de imagens de alta resolução (tridimensional) e informações que as radiografias convencionais não fornecem. Todos os exames radiográficos citados são de extrema importância para o correto diagnóstico de diversas doenças, para planejamento e acompanhamento de tratamentos. Cada técnica apresenta sua indicação específica e uma não substitui a outra. Apesar disso, deve-se sempre lembrar que as imagens não substituem um correto exame clínico.
DRA. PATRÍCIA F. ÁVILA RIBEIRO
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- CRO/SC 5338 - RADIOLOGIA
• Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC • Especialização em Imaginologia Dento Maxilo Facial na Associação Brasileira de Ensino Odontológico (ABENO) - São Paulo • Extensão Universitária em Tomografia Computadorizada na Odontologia pela Universidade São Paulo /USP • Curso de Atualização para Especialistas em Radiologia Odontológica e Imaginologia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC • Curso de Interpretação de Alterações Ósseas dos Maxilares por meio de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico para Especialistas em Radiologia Odontológica e Imaginologia em Florianópolis • Mestrado em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic em Campinas/SP • Aperfeiçoamento em Estomatologia pela Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic em Campinas/SP
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Envelhecimento da pele: VOCÊ ESTÁ FAZENDO O MELHOR POSSÍVEL? Independente da nossa vontade, os anos passam e a gente envelhece. O envelhecimento é inerente à vida e, embora a nossa mente possa manter-se sempre jovem, o nosso corpo não segue o mesmo caminho. Os olhos acabam precisando de óculos, as articulações ficam mais frágeis e a pele passa a denunciar os anos passados.
Conforme envelhecemos, a pele torna-se fina, frágil e ressecada. A ação da gravidade, a degradação do colágeno e a reabsorção da gordura da pele provocam flacidez e rugas. Além disso, a exposição cumulativa à radiação solar predispõe ao surgimento de manchas e aumento do risco de cânceres de pele. Alguns processos são mesmo inevitáveis, mas do ponto de vista dermatológico, pelo menos, existem condutas que podemos ter para envelhecer da melhor maneira possível. Proteção solar E não só protetor solar, mas guarda sol e chapéu também. A gente não pensa nisso quando é jovem, mas a radiação solar é cumulativa, ou seja, o sol que você pega hoje ou pegou ontem, não pode mais ser retirado da pele. O envelhecimento causado pela radiação, as manchas e o risco de câncer de pele podem ser amenizados com o uso de protetor solar (e cia) diariamente. Hábitos de vida saudáveis Não tomar água, não se alimentar
direito, dormir mal, beber em excesso e, principalmente, fumar também faz mal à sua pele. O cigarro está associado não só àquelas rugas ao redor da boca, mas também à redução da produção de colágeno, o que somado ao processo normal de envelhecimento, é uma bomba no projeto de envelhecer bem. Além dos cuidados básicos e dos produtos tópicos, como o ácido retinoico, a medicina conta com um verdadeiro arsenal de guerra contra o envelhecimento da pele. Esses recursos, quando utilizados com bom senso levam a um processo de envelhecimento mais saudável e harmonioso. Confira algumas das opções não cirúrgicas de tratamento: Botox® A toxina botulínica, mais conhecida pela marca Botox®, diminui força de contração muscular. Os pés de galinha, as rugas da testa e entre as sobrancelhas são as marcas que classicamente podem ser prevenidas com o uso de toxina botulínica, especialmente quando
DRA. TATIANE WATANABE 44
iniciado antes do surgimento de sulcos mais profundos, antes dos 40 anos. Preenchimento facial Consiste na aplicação de substâncias embaixo da pele com o objetivo de restaurar o contorno e o volume do rosto. A aplicação mais conhecida é no famoso bigode chinês, o sulco que vai da lateral do nariz ao canto da boca, mas os locais de tratamento possíveis são inúmeros. LASER, microagulhamento e peelings São procedimentos realizados em consultório que podem ser utilizados tanto no remodelamento da pele para amenizar rugas e melhorar a textura, quanto para o tratamento de alguns tipos de manchas. Radiofrequência e ultrassom Procedimentos não invasivos que utilizam aquecimento para melhorar a flacidez da pele, reduzir rugas e combater gorduras localizadas.
- CRM/SC 16762 - DERMATOLOGIA | RQE 12745
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O que é a Doença Celíaca? A Doença Celíaca, também conhecida como Espru Celíaco ou Enteropatia sensível ao Glúten, é uma desordem autoimune que ocorre em pessoas geneticamente predispostas e afeta tanto crianças quanto adultos. Nos portadores da doença, a ingestão de alguns tipos de produtos feitos a partir de alguns cereais pode causar danos no intestino delgado. Esses danos podem interferir com a capacidade do intestino delgado de absorver os inúmeros nutrientes presentes nos alimentos que ingerimos todos os dias, causando desnutrição e uma variedade de outras complicações. As sequências de aminoácidos responsáveis pelo problema são chamadas coletivamente de “Glúten”, que é encontrado no trigo, centeio, cevada, malte e, em menor concentração, na aveia.
Nos indivíduos portadores da Doença Celíaca, a ingestão do Glúten desencadeia, de forma indevida, uma resposta imunológica na mucosa do intestino delgado (mucosa é a camada de células que reveste a face interna do intestino e que está em contato direto com tudo que ingerimos por via oral). Essa resposta imunológica inadequada produz danos na mucosa intestinal, que, gradativamente, vão comprometer a função absortiva intestinal. Com a capacidade absortiva intestinal reduzida, a oferta de nutrientes essenciais para a manutenção da saúde reduz e outras complicações se tornam evidentes, como desnutrição, osteoporose etc. Quais são os sintomas da Doença Celíaca? Os sintomas mais comuns são: anemia, flatulência excessiva, cólicas abdominais, diarreia recorrente, algumas vezes constipação, fadiga, sensação de falta de energia, infertilidade, aftas orais, problemas no esmalte dentário, emagrecimento, dores articulares, irritabilidade e enxaqueca. Os minerais e vitaminas comumente deficientes nos portadores são: minerais: cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo, potássio, selênio e zinco; vitaminas: A, D, E, K, ácido fólico, B 1, 2, 3, 6, 9, 12 e C. Como é feito o diagnóstico da Doença Celíaca? Em caso de suspeita da Doença Celíaca, é necessária uma consulta com um Gastroenterologista, que, inicialmente, irá solicitar alguns exames de sangue específicos e, posteriormente, uma endoscopia digestiva alta com biópsias (retirada de pequenos fragmentos de tecidos) da mucosa do intestino delgado para estudo histológico sob microscópio por um médico patologista. O patologista é capaz de detectar as alterações características da Doença Celíaca, sendo esses achados de grande relevância para o diagnóstico. Qual o tratamento da Doença Celíaca? O único tratamento eficaz disponível no momento é a retirada completa da dieta de alimentos que contém Glúten. Na maioria dos casos, os danos na mucosa intestinal são totalmente reversíveis com essa medida e a função intestinal retorna ao normal. Contudo, a dieta livre de Glúten deve ser seguida de forma definitiva para a manutenção duradoura da integridade da mucosa intestinal.
DRA. FLÁVIA COSTA CARDOSO
- CRM/SC 18613 - GASTROENTEROLOGIA | RQE 11878
• Título de Especialista em Gastroenterologia
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A amamentação e sua relação com o
desenvolvimento facial A amamentação é soberana como alimento completo. No desenvolvimento facial, estimula os músculos que serão utilizados na futura mastigação, além de suprir as necessidades de sucção do bebê diminuindo a necessidade de utilização de chupetas e a mamadeira.
A prevenção das alterações no desenvolvimento da mordida deve começar com a orientação da mãe sobre a importância de amamentar seu bebê, no mínimo 6 meses. A amamentação atua como importante estímulo para o correto desenvolvimento das estruturas faciais. Na ordenha do leite materno o bebê utiliza a língua que é responsável pela retirada do leite através de movimentos peristálticos. Para isso ocorrer, é necessário o vedamento do lábio ao redor do mamilo e um posicionamento correto dos músculos bucais, promovendo um sincronismo entre: sucção, deglutição e respiração, que resulta num desenvolvimento normal da face. E assim teremos uma maxila com largura adequada para receber os futuros dentes (postura correta da língua), vedamento do lábio e desenvolvimento mandibular. Se observarmos, todo bebê quando nasce, tem uma posição mais para trás do queixo e é através da amamentação que inicia o estímulo do crescimento mandibular.
Na nutrição por mamadeira ocorre a retirada do leite através de pressão negativa, que para ocorrer à língua fará pressão no palato (céu da boca) e usará o músculo lateral da face (bucinador). Com a alteração dos músculos utilizados e posição incorreta da língua teremos estímulos incorretos de desenvolvimento. A postura errada da língua promoverá um céu da boca fundo e estreito. Com estas alterações os resultados serão: falta de espaços para correta erupção dos dentes e sua protrusão, travamento do crescimento mandibular podendo agravar com a instalação da respiração bucal. Na fase oral o bebê tem necessidade de sugar e esta será suprida pela amamentação, diminuindo a necessidade de instalação de hábitos como sucção de dedo e chupeta. É importante termos em mente que se pudermos escolher devemos sempre preferir a amamentação, pois assim teremos as funções naturais como: deglutição, respiração nasal e futuramente a mastigação e fonação estimuladas corretamente e com grandes chances de desenvolvimento facial normal. As alterações devem ser diagnosticadas e tratadas precocemente, e para isso é importante a mãe fazer as consultas periódicas com médico pediatra e dentista pediatra (odontope-
DRA. ANA CRISTINA PIAS
diatra) e eliminar hábitos como chupeta e sucção de dedo. O tratamento das alterações é realizado pelos especialistas em ortopedia funcional dos maxilares e ortodontia em conjunto com outros profissionais da saúde. Quanto mais cedo se inicia o tratamento melhores serão os resultados. Tendo como objetivo maior a melhora da qualidade de vida da criança e futuramente do adulto.
- CRO/SC 4350 - ODONTOLOGIA
• Especialista em Ortodontia • Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares
Rua Cel. Pedro Benedet, 505 - sala 801, Edifício Millenium Centro - Criciúma/SC - 48 3437-6883 / 48 9929-9660
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Você não é louco, todo mundo precisa de ajuda Depressão, ansiedade, estresse, síndrome do pânico, dependência química, bulimia. Você possivelmente já ouviu falar de tudo isto, afinal, está em todo lugar: nos jornais, nas revistas, na televisão, nos filmes. Mas, o que de fato você pensa a respeito?
Nunca se falou tanto em saúde mental, mas as percepções equivocadas sobre as doenças mentais ainda são muitas. Quem nunca ouviu que somente “loucos” procuram psicólogos? Ou que para superar a depressão basta apenas um pouco de força de vontade? Doenças mentais não possuem nenhuma relação com a falta de força de vontade, assim como não são fraquezas ou frescuras. São, na verdade, doenças como quaisquer outras, cujo desenvolvimento pode ocorrer por conta de traumas, perdas, dificuldades de relacionamento, problemas familiares, mudança de emprego ou de escola e até mesmo por questões biológicas ou hereditárias. Como qualquer outro problema de saúde, as doenças mentais se manifestam através de sintomas. Os mais frequentes incluem irritabilidade, desinteresse, exaustão, choro não relacionado a uma motivação específica, alterações na alimentação e no sono e mudanças no convívio social. Quando alguém tem uma doença socialmente aceita, como uma infecção, basta dar carinho e atenção para que se cure? Assim é também com as doenças mentais: quem sofre com elas precisa de tratamento especializado. A psicoterapia é uma das alternativas utilizadas no tratamento
das doenças mentais, pois auxilia o paciente a compreender a doença e suas causas, a gerir seus sintomas a fim de reestabelecer sua qualidade de vida e, assim, encontrar sua cura. Por vezes a psicoterapia por si só pode ser o melhor tratamento, dependendo da doença e de sua gravidade. Noutros casos, é possível que seja importante combiná-la a medicamentos, a fim de garantir o fim dos sintomas que afetam intensamente a vida do sujeito. Porém, como diz a máxima, “é melhor prevenir do que remediar”. Por esta razão, por que esperar uma doença mental para procurar um psicólogo? O desequilíbrio psicoemocional já é um bom motivo para procurar ajuda. Não há nada de errado em não dar conta de tudo, ainda mais em tempos de sobrecarga e de extrema cobrança de produtividade em todas as esferas da vida humana; não há nada de errado em reconhecer seus limites e dificuldades. Nestes casos, a psicoterapia trabalha para o entendimento profundo das dificuldades, para que, a partir disto, o sujeito consiga criar métodos de equilíbrio e redes de apoio que o auxiliem a se manter saudável. Se você está lendo este texto e está se perguntando agora se precisa de ajuda profissional, acredite, é pro-
ANANDA FIGUEIREDO ROCHA
vável que você precise. Nós sempre sabemos quando estamos começando a ficar gripados, não sabemos? E lembre-se: não há nada de errado em precisar de ajuda. Não há nada de loucura em buscar tratamento. Afinal, é louco quem está com a perna quebrada e procura um ortopedista? Louco é aquele que acredita que sempre pode resolver tudo sozinho.
- PSICÓLOGA - CRP/SC 12/12.754
Rua Antonio de Lucca, 100 sala 306 - Instituto Médido São Lucas - Centro - Criciúma/SC 48 9633-4450 / 9194-9812 | facebook: /psicologaanandafigueiredo 53
CURTAS
Castelo de Neuschwanstein
Áustria
Dra. Thaís Bacha Berti e sua mãe Maria Bernadete Bacha Berti, visitando o castelo de Neuschwanstein, um dos pontos turísticos mais visitados da Alemanha.
Dra. Thaís Bacha Berti com sua mãe Maria Bernadete Bacha Berti, próximo a cidade de Innsbruck na Áustria.
Cirurgia em congresso na Sérvia
Parabéns!
Dr. Bora Kostic em Cirurgia Plástica que foi transmitida ao vivo pela internet, para médicos cirurgiões do mundo todo, durante o Congresso ISAPS, em Belgrado na Sérvia.
Dr. Albino José de Souza Filho homenageando sua esposa Dulce Fabrício de Barros Souza pelo seu aniversário na Praia do Rincão.
GALERIA SOCIAL
Forauto Veículos A Forauto Veículos de Araranguá/SC é a primeira revenda do grupo a se adaptar ao padrão mundial da Ford, que se chama TrustMark. A reinauguração aconteceu dia 27/01/2016.
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MEDICINA Anestesiologia Dr. Eric Benedet Lineburger
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Dra. Giovana Agostini Kostic
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Clínica São Judas Tadeu: Rua Santo Antônio, 629 - Centro - Criciúma/SC
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Clínica São Judas Tadeu: Rua Santo Antônio, 629 - Centro - Criciúma/SC
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Dr. Eduardo Ancelmo Martins
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48 3433 3307
Dra.Tatiane Watanabe
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Policlínica: Rua Vital Brasil, 455 - Cruzeiro do Sul - Criciúma/SC
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CLION - Inst. Médico São Lucas: Rua Antônio de Lucca, 100 - Sala 205 - Criciúma/SC
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Cirurgia Geral e Cirurgia do Ap. Digestivo Dr. Fabrício Bitencourt Cirurgia Geral e Coloproctologia Dr. Vinicius Bressiani Cirurgia Geral e Cirurgia Oncológica Dr. Jean Ricardo Silvestre Cirurgia Geral e Cirurgia do Trauma Dr. Nehad Yusuf Nimer Cirurgia Plástica Dr. Velibor Kostic
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Gastroenterologia Dra. Flávia Costa Cardoso Hematologia Dra. Mirna Iris Philippi Mastologia Dra. Beatriz Althoff Rocha Oftalmologia Dra. Thais Bacha Berti Ortopedia e Cirurgia do Joelho Dr. Evandro Marcelino
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Clínica Pulmonar e Laboratório do Sono: Rua Antônio de Lucca, 91 (4º andar) - Centro Clínico Luiz Zanette - Criciúma/SC
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Dr. Fábio José F. de B. Souza
Clínica Pulmonar e Laboratório do Sono: Rua Antônio de Lucca, 91 (4º andar) - Centro Clínico Luiz Zanette - Criciúma/SC
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Gizele Gründler Vefago
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48 3433 8602
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