Revista Saúde Cuiabá/MT - Edição 10 - 05/2017

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Guia médico

Revista Saúde Edição 10 | Maio . 2017 | Cuiabá.MT

Dr. Aleixo Petrenko Ortopedia e Traumatologia CRM/MT 3980 | RQE 1989

Centro Médico São Mateus Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222 Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 - 9º andar - Sl 906 65 2127-1300

Dr. Alex Santiago

Dr. Alexandre Garcia Dalbem

Ortopedia e Traumatologia

Médico

CRM/MT 4785 | RQE 1476

CRM/MT 5096

Centro Médico São Mateus Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 65 3051-2222

Gastro e Derme Centro de Diagnóstico e Tratamento Rua Porto Carrero, 268 - Cáceres/MT 65 3223-4753 | 99927-7577

Dra. Ana Caroline Dahmer da Silva

Dr. Augusto Cesar Taques Saldanha

Pediatria e Nefrologia Pediátrica CRM/MT 6409 | RQE 3798 - 3799

Neurologia Pediátrica

Pró-Clin Avenida Miguel Sutil, 8000 - Ed. Santa Rosa Tower, 19º andar, Bairro Jardim Mariana, Cuiabá/MT 65 3626-2334 Femina Hospital Infantil e Maternidade Rua Corumbá, 450 - Baú, 1º andar 65 3623-8037 | 65 99811-3604

CRM/MT 2559 | RQE 317

Clínica do Sono de Mato Grosso Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá 65 3321-0111

Ginecologia e Obstetrícia

Dr. Carlos Augusto Costa Marques

CRM/MT 7027 | RQE 3829

Ortopedia e Traumatologia

Dra. Bruna Teixeira

CRM/MT 8570 | RQE 3670

HB Mami - Ginecologia e Obstetrícia Rua Topázio, 136 - Bosque da Saúde Cuiabá/MT 65 3028-3528

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Centro Médico São Mateus Av. Aclimação,265 - Bosque da Saúde 65 3051-2222 | 65 3051-2389 Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 - 9º andar - Sl 906 65 2127-1300

Dra. Carmen Aparecida Aquino Neves

Dra. Carolina Mosena de Angeloni

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

Oftalmologia

CRM/MT 2656 | RQE 1316

CRM/MT 5744 | RQE 2874

Laboratório Carlos Chagas Praça do Seminário, 229 - Centro Cuiabá/MT 65 3901-4700

Oftalmoclin - Clínica e Cirurgia de Olhos Rua Antônio João, 100 Centro - Cáceres/MT 65 3223-2340 | 65 99991-2340

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Guia médico

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Dra. Caroline Aquino Vieira de Lamare Paula Patologia Clínica/Medicina Laboratorial CRM/MT 7129 | RQE 2847

Laboratório Carlos Chagas Praça do Seminário, 229 - Centro Cuiabá/MT 65 3901-4700

Dra. Claudia Yábar Bambarén

Dra. Cristianne Serafim da Silva Feuser

Psiquiatria

Endocrinologia e Metabologia Clínica Médica CRM/MT 4894 | RQE 3797 - RQE 2027

CRM/MT 6334 | RQE 3772

Clínica Médica de Acupuntura Rua 9 - A, 97 W - Parque das Mansões Tangará da Serra/MT 65 3326-7161 | 65 98454-7163

IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia Av. Itália, 76 - Jardim Itália Cuiabá/MT 65 3028-7000

Cardiologia Intervencionista

Dr. Danilo Oliveira de Arruda Júnior

CRM/MT 0861 | RQE 3315

Cardiologia Intervencionista

Dr. Danilo Oliveira de Arruda

CRM/MT 6303 | RQE 2768

Sonicardio Praça do Seminário, 141 - Dom Aquino (Anexo a Santa Casa) - Cuiabá/MT 65 3051-0051

Sonicardio Praça do Seminário, 141 - Dom Aquino (Anexo a Santa Casa) - Cuiabá/MT 65 3051-0051

Dr. Danilo Yábar Bambarén

Dr. Denis Milanello

Geriatria

Geriatria

CRM/MT 5993 | RQE 3810

CRM/MT 7322 | RQE 3098

Hospital Amecor Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 Baú - Cuiabá-MT 65 3612-7001 | 65 99641-7001

Espaço Più Vita Rua Comandante Costa, 1300 - Centro-Sul Cuiabá-MT 65 3056-7800

Dr. Diego Vilela Santos

Dr. Eduardo B. Bassan

Cardiologia

Médico

CRM/MT 7912 | RQE 3272

CRM/MT 5248

Delcuore - Cardiologia Avançada Rua dos Lírios, 533 - Jardim Cuiabá Cuiabá/MT 65 3025-1050

Clínica SEMED Rua Rui Barbosa, 347 Centro - Araputanga/MT 65 9 9900 5313

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Dr. Eduardo Sauter Cirurgia Plástica CRM/MT 4649 | RQE 3436

Da Pelle Spa Rua das Papoulas, 28 Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT 65 3025-3777

Dr. Fabiano Silva Magnino

Dr. Fabio Mendonça

Medicina Física e Reabilitação

Ortopedia e Traumatologia

CRM/MT 9088 | RQE 4063

CRM/MT 5954 | RQE 6591

Clínica Alleviare Av. Das Flores, 343, Jd. Cuiabá/MT 65 3623-2564

Centro Médico São Mateus Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 65 3051-2222

Dr. Fabrício Lucena de Almeida

Dra. Graziela C. Pichinin Milanello

Cirurgia Plástica

Geriatria

CRM/MT 7304 | RQE 2939

CRM/MT 4164 | RQE 3097

Clínica InPelle Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias 65 3623-3980 | 65 98468-3418

Espaço Più Vita Rua Comandante Costa, 1300 - Centro-Sul Cuiabá-MT 65 3056-7800

Dra. Giovanna Sant'Ana Petterle

Dr. Gustavo Veiga

Reumatologia

CRM/MT 4340 | RQE 2074

Medicina Esportiva

CRM/MT 6625 | RQE 2540

Clínica Petterle Av. São Sebastião, 3161 - Ed. Xingu Business - 1º Andar - Sala 104 - Bairro Quilombo - Cuiabá/MT 65 3023-9680 | 65 99283-2727

10

Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790 | 65 98113-2051

Dra. Heliana Souza Martinho

Dr. Ismael C. Wisnieski

Ginecologia e Obstetrícia

Cirurgia Plástica - Cirurgia Geral

CRM/MT 7194 | RQE 3857

CRM/MT 3985 | RQE 2481 - RQE 2480

HB Mami - Ginecologia e Obstetrícia Rua Topázio, 136 - Bosque da Saúde Cuiabá/MT 65 3028-3528

Ed. Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 7º Andar Sala 708 - Jardim Mariana 65 2127-5206 | 65 99815-3719

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Guia médico Dra. Jenniffer Laura Daltro Monteiro da Silva Loures Oftalmologista CRM/MT 4305 | RQE 3406 Cuiabá/MT Av. Flores, 843, sala 35 - Hosp. Jd. Cuiabá 65 3051-3188 | 65 3322-2022 Belo Horizonte/MG Rua São Paulo, 893 - Sala 907 - Centro 31 3261-4298 | 31 4103-3006

Oftalmologia

Dra. Joizeanne Pedroso Pires Chaves

CRM/MT 7258 | RQE 3602

Mastologia | Ginecologia e Obstetrícia

Dr. João Paulo Marquezam

CRM/MT 5145 | RQE 3076 - 3077

Hospital de Olhos Cuiabá Rua Ramiro Noronha, 453 - Jd. Cuiabá 65 3025-1431 | 65 98130-3800

MAC - Diagnósticos Médicos Rua Marechal Deodoro, 729, centro Cáceres/MT 65 3224-2448 | 65 99942-4558

Dr. José Alexandre B. de Figueiredo Junior

Dra. Juliana Buissa de Marqui Souza

Neurologia

Dermatologia

CRM/MT 5453 | RQE 2745

CRM/MT 3505 | RQE 994

Delcuore - Cardiologia Avançada Rua dos Lírios, 533 - Jardim Cuiabá Cuiabá/MT 65 3025-1050

Inpelle: Instituto da Pele Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias 65 3623-3980 | 65 98468-3418

Dr. Juliano Slhessarenko

Dra. Lara Tavares Neiva

Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista

Dermatologia CRM/MT 4833 | RQE 2392

CRM/MT 6304 | RQE 2724 Clin Med Rua Jaques Brunini, Quadra 2 - Casa 5 65 3634-3888 Hospital Amecor Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 - Baú 65 3012-7001

Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 - 10º Andar Sala 1006 - Cuiabá/MT 65 3025-2526 | 65 98479-3833

Dra. Laura Denise Pereira Paredes

Dr. Leandro Latorraca Ponce

Pediatria

CRM/MT 6171 | RQE 3748 - 3749

CRM/MT 6681 | RQE 3738

Clinespe Rua Corumbá, 249 - Baú - Cuiabá/MT 65 99981-6966 | 3321-2277 | 3052-3280

Pediatria e Cardiologia Pediátrica

Femina Hospital Infantil e Maternidade Rua Corumbá, 450 - Baú, 1º andar 65 3623-8037 | 65 99811-3604 Santa Rosa Cor Rua Adel Maluf, 119 - Jardim Mariana, Hospital Santa Rosa, Térreo 65 3626-3066 Hospital Amecor Avenida Hist. Rubens de Mendonça, 898 - Baú 65 3612-7000

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Dra. Lenice Wisnieski Bett Bandeira Pediatria e Puericultura CRM/MT 5457 | RQE 2365

Clínica Femina Rua Corumbá, 450, Baú | Sala 12 Cuiabá/MT 65 3621-2811 | 65 99944-4110

Dra. Liliane Brianeze

Dr. Lucas Bello

Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 6933 | RQE 2737

Pneumologia

Clínica da Mulher Rua G, 10 - Miguel Sutil 65 2136-1617 | 65 99225-2869

Clínica do Sono de Mato Grosso Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá 65 3321-0111

Dra. Lúcia de Miranda Moraes Andrade

Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho

Clínica Médica | Pneumologia

Nefrologia

CRM/MT 6675 | RQE 2586 | 2587

CRM/MT 6180 | RQE 3211

CRM/MT 2572 | RQE 3294 - RQE 3288

CTR - Clínica de Tratamento Renal Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro Cuiabá/MT - 65 3023-2003 | 65 3025-7047

Clínica SEMED Rua Rui Barbosa, 347 Centro - Araputanga/MT 65 9 9815 6601

Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso - Sinop/MT 66 3532-2297

Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo

Dra. Manuela Bannwart Cordeiro

Nefrologia

Pediatria e Puericultura

CRM/MT 5552 | RQE 2022

CRM/MT 5943 | RQE 2640

Futuras Instalações:Rua das Orquídeas, 399 Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT

CTR - Clínica de Tratamento Renal Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro Cuiabá/MT - 65 3023-2003 | 65 3025-7047 Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso - Sinop/MT 66 3532-2297 Futuras Instalações:Rua das Orquídeas, 399 Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT

Clínica Femina Rua Corumbá, 450, Baú | Sala 12 Cuiabá/MT 65 3621-2811 | 65 99944-4110

Médica

Dr. Márcio José Munhoz Soares de Moraes

CRM/MT 8978

Ortopedia e Traumatologia

Dra. Marcella S. Martello

CRM/MT 5670 | RQE 2064

Clínica Nossa Senhora das Graças Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá 65 2127-1275 | 65 99628-3207

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Hospital São Mateus Av.Aclimação,335 - Bosque da Saúde 4º Andar - Cuiabá/MT 65 9319-5754 | 65 3951-2391 Clínica Ferraz Av.Tancredo Neves,1157- Jd Califórnia Anexo ao hosp.São Judas - 65 9319-5754


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Dr. Marco Aurélio da Fonseca Cirurgia Geral CRM/MT 2917 | RQE 1330

IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia Av. Itália, 76 - Jardim Itália Cuiabá/MT 65 3028-7000

Patologia

Dr. Marcos de Thadeu Tenuta Junior

CRM/MT 5770 | RQE 3222

Cardiologia

Dr. Marcos Araújo Chaves Jr.

CRM/MT 5147 | RQE 2699

MAC - Diagnósticos Médicos Rua Marechal Deodoro, 729, centro Cáceres/MT 65 3224-2448 | 65 99942-4558

Delcuore - Cardiologia Avançada Rua dos Lírios, 533 - Jardim Cuiabá Cuiabá/MT 65 3025-1050

Dra. Marina Pinto de Arruda Dalbem

Dr. Mario Vinicios S. Martello

Dermatologia

CRM/MT 5273 | RQE 2731

Psiquiatria

CRM/MT 6206 - RQE 3825

Gastro e Derme Centro de Diagnóstico e Tratamento Rua Porto Carrero, 268 - Cáceres/MT 65 3223-4753 | 99927-7577

Clínica Nossa Senhora das Graças Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá 65 2127-1275 | 65 99628-3207

Ortopedia e Traumatologia

Dr. Michel Patrick do Amaral Silva

CRM/MT 4075 | RQE 3301

Cirurgia Plástica

Dr. Marlon Mendonça

CRM/MT 4414 | RQE 2714

CEAC Av. Bosque da Saúde, 888 Edifício Saúde, 2º Andar - Sala 25 65 2136-4788 | 65 99201-1230

Rua Comandante Costa, 1628, Centro Sul Cuiabá/MT 65 3623-4999 | 65 4104-0175 65 98148-7982

Nefrologia

Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi

CRM/MT 5758 | RQE 3566

Cirurgia do Aparelho Digestivo

Dra. Michele Andraus

CRM/MT 5727 | RQE 2965 CTR - Clínica de Tratamento Renal Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro Cuiabá/MT - 65 3023-2003 | 65 3025-7047 Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso - Sinop/MT 66 3532-2297 Futuras Instalações:Rua das Orquídeas, 399 Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT

Ed. Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil,8000 - Jd. Mariana Primeiro andar - Sl 101 65 3626-3110 | 65 3028-7586 rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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Dra. Mirielen Lopes da Rocha Torres Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 6483 | RQE 3145

Clínica da Mulher Rua G,10 – Bairro Miguel Sutil 65 2136-1617 | 65 99225-2869

Médica

Dr. Paulo Cesar de Figueiredo

CRM/MT 5471

Patologia

Dra. Patricia N. Hostalácio

CRM/MT 323 | RQE 343

Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790 | 65 98113-2051

Centro de Patologia e Citologia Praça do Seminário, 229 - Centro 65 3624-4452

Dr. Paulo Henrique Petterle Cirurgia Vascular

Dr. Paulo Henrique S. Martello

CRM/MT 4332 | RQE 28792

Médico

Av. das Flores, 843 - Hosp. Jd. Cuiabá 65 3624-5754

CRM/MT 9043 Clínica Petterle Av. São Sebastião, 3161 - Ed. Xingu Business - 1º Andar - Sala 104 - Bairro Quilombo - Cuiabá/MT 65 3023-9680 | 65 99283-2727

Clínica Nossa Senhora das Graças Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá 65 2127-1275 | 65 99628-3207

Ortopedia e Traumatologia

Dr. Renam Urt Mansur Bumlai

CRM/MT 3607 | RQE 1214

Ortopedia e Traumatologia

Dr. Paulo Spengler

CRM/MT 6858 | RQE 2621 Hospital Ortopédico Rua Osório Duque Estrada, 15 65 3314-1200 Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 - 9º andar - Sl 906 65 2127-1300

Espaço Più Vita Av. Comandante Costa, 1300 Centro - Sul - Cuiabá/MT 65 3056-7800 Hospital Jardim Cuiabá Av. das Flores, 843 - Cuiabá/MT 65 3023-5320

Dr. Ricardo Augusto Trindade de Almeida

Dr. Richard Cicuto

Ortopedia e Traumatologia

CRM/MT 4674

Médico

CRM/MT 6609 | RQE 2713

Espaço Più Vita Av. Comandante Costa, 1300 Centro - Sul - Cuiabá/MT 65 3056-7800

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Clínica Médica Nossa Senhora de Fátima Rua Artur Francisco Xavier, 765 - Centro Araputanga/MT 65 3261-3123 | 99612-5272 | 3261-1633


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Dr. Ronie R. dos Santos Cirurgia Plástica CRM/MT 3129 | RQE 401

Espaço Più Vita Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul 65 3056-7800 Hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 - Araés 65 2128-8042 | 65 99271-7017 (whatsapp)

Dr. Rubens Carlos de Oliveira Júnior

Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

Cardiologia - Medicina Intensiva CRM/MT 2690 | RQE 1424 - RQE 1423

CRM/MT 3149 | RQE 687

Unimed - Cuiabá/MT Rua Barão de Melgaço, 2713 - Centro Sul 65 3612-3100

Hospital São Mateus - CECORD: Avenida Aclimação, 335 Cecord, 4º Andar - Bosque da Saúde 65 3051-2222 | 65 3642-3939

Dra. Sheila Fantin Buratti

Dra. Stela Guerreiro

Medicina Intensiva

Nutróloga

CRM/MT 4575 | RQE 3468

CRM/MT 5470 | RQE 3249

Hospital das Clínicas Rua Sebastião Barreto, 126W - Centro Tangará da Serra/MT 65 3339-1500

Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jd. das Américas Cuiabá/MT 65 3627-7700

Urologia

Dr. Valeriano Luiz da Silva Filho

CRM/MT 6049 | RQE 3718

Pediatria

Dr. Thiago Rachid Jaudy

CRM/MT 4233 | RQE 3538

Gastroclínica Av Marechal Deodoro, 582 - Cuiabá/MT 65 3623-4020

Dr. Vidal Guerreiro Cirurgia Plástica

Avenida Tancredo de Almeida Neves 480 - N - Centro - Tangará da Serra/MT 65 3311-2300

Dra. Viviane Cabral Quixabeira

CRM/MT 7056 | RQE 2799

Neurologia Infantil e Eletroencefalografia CRM/MT 6491 | RQE 3757 - 3758

Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jd. das Américas Cuiabá/MT 65 3627-7700

Femina Hospital Infantil e Maternidade Rua Corumbá, 450 - Baú, 1º andar 65 3623-8037 | 65 99811-3604

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Índice 20 24

Já conversou com seu médico sobre os cuidados de fim de vida? Dra. Graziela C. Pichinin Milanello e Dr. Denis Milanello

Design facial e do sorriso visagismo na odontologia Dra. Neiva Iagla Belai

42

Cirurgia Refrativa a Laser O adeus aos óculos!

44

Qual a orientação atualizada quanto ao uso de creme dental fluoretado para bebês (0 a 36 meses)?

Dra. Carolina Mosena

Tânia Sanches Pato

26

Microfisioterapia e a leitura biológica nas alergias

46

Mãe. A grande parceira do pediatra

Dr. Igor Vilela Junqueira

28

A Cirurgia Plástica e o Índice de Massa Corpórea

50

Ginecomastia

30

Doenças do ombro na prática esportiva

32 34 36 38 39

40

Dr. Michel Patrick

Dr. Lucas Bello

41

54

Arquitetura Humanizada: ambientes da saúde mais acolhedores e agradáveis

Dr. Marcos de Thadeu Tenuta Junior

Mateus Resende Oliveira

Ortodontia e suas inovações científicas Dr. Hélcio Ap. Bianchi

Clínica IMEDI, é o resultado da união da qualidade e a tecnologia de ponta

30

Dr. Ismael C. Wisnieski

52

Ronco e Apneia do Sono

20

Dr. Valeriano Luiz da Silva Filho

Heart Team Um avanço na Cardiologia

Dr. Márcio Moraes

56

Laboratório INAC apoia Trabalho Científico que será apresentado em Congresso Mundial.

34 38

Laboratório INAC

Larissa Andrade Dias

ESPECIAL CAPA O Amor e o Coração

58

Dor nas mamas. Você já sentiu? Dra. Joizeanne Pedroso Pires Chaves

Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco

ESPECIAL CAPA O Infarto do Miocárdio

62

Artrose do Joelho

Dr. Ricardo Augusto Trindade de Almeida

Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco

ESPECIAL CAPA A Mudança no estilo de vida faz a diferença na prevenção das doenças cardiovasculares Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco

ESPECIAL CAPA Os principais fatores de risco cardiovascular

Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco

16

Revista Saúde Edição 10 | Maio . 2017 | Cuiabá.MT

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64

Síndrome Dolorosa Trocantérica Dr. Renam Urt Mansur Bumlai

66

Fios de sustentação no rejuvenescimento facial

68

Fisioterapia em pós-tumores Abdominopélvicos

Dr. Fabrício Lucena de Almeida

Juliana Miranda Pereira de Oliveira

40 44


Índice

Revista Saúde Edição 10 | Maio . 2017 | Cuiabá.MT

70

52

72

Câncer de Fígado Causas e tratamentos

74

Anticoncepção na adolescência

80

Dra. Liliane Brianeze

A Gravidez e seus sintomas Dra. Bruna Teixeira e Dra. Heliana Souza Martinho

Constipação Intestinal Infantil

80

Nutrição Comportamental

Karla Mercedes de Lima Sôda

Patrícia Ceolin Grassi

O pediatra no parto humanizado Dra. Laura Denise pereira Paredes

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no Tratamento da Depressão Dr. Mario Vinicios S. Martello

é Fisiatria? 100 ODr.que Fabiano Silva Magnino Orofacial 102 Harmonização Dra. Jéssicca Larissa Ribeiro A vilã da vez 104 Sífilis. Dra. Mirielen Lopes da Rocha Torres Outono e Inverno. Tempo de clarear,

106 reparar e renovar… Leny Leite Barros

82

Mergulho em água rasa Causa de lesões na Coluna Cervical

84

10 passos para a transformação que você deseja na sua vida

85

86

85

98

Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi

78

66 78

94

Dra. Jenniffer Laura Daltro Monteiro da Silva Loures

72

76

62

Doença Macular Relacionada à Idade-DMRI

87

CEAC - Centro Avançado de Coluna

Lívia Lacerda Vieira Santos

Marcia R. K. Fonseca

O Papel do Endocrinologista na Cirurgia Bariátrica Dra. Cristianne Serafim da Silva Feuser

Andador Um perigo desnecessário Dra. Lenice Wisnieski Bett Bandeira Dra. Manuela Bannwart Cordeiro

Reflexão do enfermeiro sobre seu papel na educação para formação profissional Soraia Silva de Souza

112

108

Invisalign® A alternativa transparente aos aparelhos ortodônticos convencionais

88

Aparelho para Celulite e Gordura Localizada chega em Cuiabá

92

Implante dentário e enxerto ósseo de forma segura e tranquila

Inpelle

Dra. Paula Gabrielle de Castro

da Pressão 109 Cuide Dr. Juliano Slhessarenko

110

Cirurgia Minimamente Invasiva em Urologia Dr. Thiago Rachid Jaudy

Renal 112 Transplante CTR - Clínica de Tratamento Renal Estimular saúde e investir em novos

114 modelos de atuação médica

Dr. Rubens Carlos de Oliveira Júnior

Terapia do Trauma Psicológico 118 ARoselene Pereira dos Santos Tecno Vida

120 21 anos de inovação em nutrição Dra. Helen Iglesias

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Expediente

Revista Saúde Edição 10 | Maio . 2017 | Cuiabá.MT

REVISTA TRIMESTRAL Maio/2017 | ANO 3 | Nº 10 | Cuiabá.MT Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Revista Saúde MT Ltda - EPP - CNPJ 21.366.830/0001-07 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Diego Correia, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, Vinícius Ribeiro CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Raphael Moraes - 65. 99293-0068 (Cuiabá) | Celso Júnior - 65. 99964-4089 (Tangará da Serra) Melissa Caroline Rocha Macedo (Cuiabá) - 65. 99687-7533 - Pedro Paixão (Cuiabá) 65. 3054-2111 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Cuiabá, Várzea Grande, Mirassol do Oeste, Cáceres, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Barra do Bugre, Rosário do Oeste, Diamantino, Arenápolis, Tangará da Serra, Nova Mutum e Sapesal. FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude. com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | 48. 9610-5357 - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@sempresaude. com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 98847-5455 | 22. 988429166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@ sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Fábio Lima - palmas@sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@ sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@ sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com. br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo - rampani@sempresaude.com.br - 66. 99994-2442 | Luiz Carlos Rampani - rampani@sempresaude.com.br - 66. 99659-7210 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@sempresaude.com. br - 34. 9990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270

NOSSA CAPA Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco Cardiologista - CRM/MT 2690 - RQE 1424

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DIREÇÃO GERAL

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FRANQUEADOS DESTA UNIDADE

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Márcio Costa

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Já conversou com seu médico sobre os cuidados de fim de vida? Falar sobre a morte é para grande parte da população ainda um tabu, inclusive para muitos médicos e profissionais da saúde. Habitualmente, não se discute de que forma as pessoas gostariam de ser tratadas em caso de uma doença irreversível. Dessa maneira, elas ficam sujeitas a medidas muitas vezes indesejadas. Com a maior expectativa de vida, houve um aumento das doenças crônico-degenerativas, como o Alzheimer, a insuficiência cardíaca e o câncer, que em estágios avançados ou irreversíveis podem causar grande discussão sobre qual a melhor medida a ser tomada na fase final da doença. Em cima disso, as pessoas devem ser estimuladas a discutir sobre suas vontades e preferências em relação à terminalidade da vida, podendo escolher não serem submetidas a tratamentos desproporcionais de manutenção da vida biológica na fase final de doenças, sem o mínimo de qualidade ou de dignidade. Para isso, foi publicada a Resolução 1.995/2012 do Conselho Federal de Medicina (CFM), cujas diretivas têm como objetivo possibilitar que a vontade do indivíduo seja respeitada até o momento de sua morte, com ênfase na dignidade e no respeito à sua biografia. Ou seja, as pessoas devem decidir quais medidas e procedimentos desejam receber, ou não, em caso de uma doença grave e terminal, fora de perspectiva de cura, e na ausência de possibilidade de reversão do quadro. Nessas situações, nem sempre um en-

caminhamento do paciente para a UTI ou uma reanimação cardiopulmonar pode ser a melhor alternativa, a chamada obstinação terapêutica, em que o processo de morte acaba sendo prorrogado inadequadamente. A resolução do CFM define portanto critérios para que qualquer indivíduo, maior de idade e com autonomia preservada, possa definir junto ao seu médico e familiares os limites terapêuticos a serem adotados em uma fase terminal. Isso pode ser registrado em um documento denominado “diretiva antecipada de vontade”, também conhecido como testamento vital. Nesse caso, a pessoa pode ainda nomear seu procurador de saúde, que será o responsável por assegurar que suas vontades sejam respeitadas quando esse momento chegar. Tais diretivas trazem também consigo a discussão sobre a ortotanásia, que per-

mite ao paciente uma morte natural, sem abreviar ou postergar, e sem intervenções extraordinárias ou que apenas prolongariam um sofrimento. Isso contudo não significa, de modo algum, que o paciente vai parar de receber cuidados ou que não há mais nada a se fazer nessa fase. Pelo contrário, pois é a partir daí que o foco da intervenção passa a ser o seu conforto e o alívio do sofrimento, em que muitas medidas deverão ser adotadas para uma finitude digna. Desta forma, faz-se necessário cada vez mais que a sociedade e os médicos voltem a reconhecer a vida como algo finito, e que seja criado o hábito de se abordar as expectativas com relação à terminalidade da vida, já que o mais importante é poder se viver de forma plena o tempo que lhe resta, dando vida aos anos, e não simplesmente anos à vida.

DRA. GRAZIELA C. PICHININ MILANELLO GERIATRIA - CRM/MT 4164 RQE - 3097

• Título de Especialista em Geriatria pela SBGG e Associação Médica Brasileira (AMB) • Especialização em Geriatria no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP)

DR. DENIS MILANELLO GERIATRIA - CRM/MT 7322 RQE - 3098

• Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia do Mato Grosso (SBGG-MT) • Título de Especialista em Geriatria pela SBGG e Associação Médica Brasileira (AMB) • Especialização em Geriatria no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP)

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Design facial e do sorriso - visagismo na odontologia O que é belo? Em quais conceitos nos apoiamos para evidenciar a beleza no sorriso em harmonia com a face? É possível fazer um projeto do futuro sorriso, testá-lo e executá-lo conforme o desejo do paciente? Hoje em dia, ter uma boca livre de problemas biológicos e funcionais não é suficiente

para pacientes odontológicos. Eles desejam possuir belos sorrisos que são integrados com as suas características físicas, mas, mais ainda, em harmonia com seus aspectos emocionais e, portanto, a odontologia evoluiu ainda mais para atender às demandas e expectativas estéticas do paciente moderno, em virtude do uso do

Objetivo do Planejamento

Análise Dente - Gengiva Análise Dente-gengiva, proporções e dimensões ideais, levando em conta a distância interpupilar, altura do sorriso, exposição dentária e tipo dental para cada formato do rosto.

O objetivo de todo tratamento estético dental deve ser o de criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente.

Mockup

Diante da importância do sorriso e da complexidade da avaliação e personalização de harmonização facial e do sorriso, alguns parâmetros

como

planejamento digital e enceramento diagnóstico. E, para alcançar isso, modernos dentistas precisam ir além dos limites da odontologia tradicional e adquirir um conjunto de habilidades artísticas e visão para se tornar "Designers de Sorrisos" e é aí que um planejamento virtual desempenha um papel fundamental.

referências

faciais, dentolabiais, gengivas e dentais entre vários traçados, são de extrema importância na identificação e no registro de todos os dados necessários para otimizar a aparência estética. E ainda, Técnicas e materiais modernos podem ser inúteis se o resultado final não atingir as expectativas estéticas do pacientes.

Análise - relação Dentolabiais e linha do sorriso Durante a fala ou sorriso, deve ser levado em conta a exposição dos dentes. A correlação entre lábios, filtro labial e incisivos centrais é frequente e fundamental para o estabelecimento da dominância dos centrais, o que promove uma estética mais agradável.

Uma vez que um projeto final do sorriso digital foi personalizada usando princípios de design de sorriso e satisfação dos desejos do paciente, as imagens digitais e o plano de tratamento também pode ser apresentado elegantemente para o paciente. E, transferido à boca do paciente através do mokup (facetas provisórias). Isso permitirá que o paciente tenha uma nova experiência estética, funcional e emocional com um novo sorriso. E, assim, o paciente participa das decisões a serem tomadas, bem como se quer um dente maior ou menor, ou seja, consegue ter uma previsibilidade do resultado final.

Então, “belo sorriso” é o sorriso personalizado que, ao acontecer, está harmonizado com a pessoa como um todo.

Desde pequeno, eu tinha receio em sorrir por causa do espaço entre meus dentes, mas graças ao desenvolvimento da ciência odontológica e ao profissionalismo da Dra. Neiva, eu troquei a insegurança pela autoestima, pude participar do planejamento, dar opiniões e deixar exatamente do jeito que eu queria, conseguiu um resultado que eu achei perfeito.

DRA. NEIVA IAGLA BELAI - CRO/MT 5511 CIRURGIÃ DENTISTA

• Endodontista Designer do Sorriso Facial | Clínica Geral | Botox e Preenchimento Facial; • Lábios e Sulcos com Ácido Hialurônico.

65 99967-8855 / 65 3325-1141 Rua Manoel Dionísio Sobrinho (6), 144 S - Centro – Tangará da Serra/MT neivaodontomais@gmail.com 24

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Microfisioterapia e a leitura biológica nas alergias Mude sua percepção mude sua vida A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância estranha ao organismo, ou seja, uma hipersensibilidade imunológica a um estímulo externo específico. O alérgico pode apresentar um ou vários sintomas, tais como espirros, nariz obstruído, coriza, tosse repetitiva, coceira nos olhos, nariz e garganta. Dados do Ministério da Saúde apontam que 35% da população brasileira, quase 60 milhões de pessoas, têm algum tipo de sensibilidade alérgica, sendo um dos principais fatores, o vínculo hereditário. É possível ocorrer esta alergia com tudo o que entra em contato com a pele, desde plantas (urtiga, carvalho), substâncias químicas (joias, couros, tecidos, tintas, detergentes, sabonetes), medicamentos (antibióticos, anestésicos, formol), entre muitos outros. A pré-sensibilização, geralmente, ocorre devido a uma relação de um trauma emocional vivido pelo paciente, no sentido de “querer separar ou não conseguir separar” em um contexto de cortes, rupturas ou separações vivido junto ao contato com a substância referente ao alérgeno. A alergia associada a determinados medicamentos pode estar relacionada a ter que tomar um medicamento imposto, contra a vontade, ou o fato de ter de tomá-lo estar relacionado a um perigo de morte vivenciado. Sempre o local de alergia está relacionado ao local de contato do objeto ou pessoa protetora.

Visão da leitura biológica de algumas alergias Alergia do trato respiratório: A falta de alegria em certa companhia, gera a falta de ar em todo lugar; A agressividade contida e a dificuldade de expressar a angústia, a tristeza, a melancolia escondida, comprimem o peito, comprimem o ar; A carência de afetos, e de liberdade também, podem revelar quem precisa de tudo isso para poder respirar, amar, sonhar, falar e ser; Exercer-se é tudo o que se quer mas teme experimentar; Desejo também de romper, desvincular, ou libertar de fatos, pessoas, lugares, que geram em si tantos males; Resumo: Dificuldade em conviver com alguém da família, necessidade de reconhecimento, desejo de liberdade e medo da independência. Tristeza causada na infância pela desvalorização sofrida por um dos progenitores e desejo de comandar a própria vida. Para a Pele, o sentido fisiológico, quando o contato não existe mais e também não há mais o calor do contato, ocorre, então, uma separação. O frio é registrado pelo cérebro como um conflito de separação (para os bebês). Na natureza, fundamentalmente, a perda de contato físico na natureza é muito grave, ela significa um risco à vida. Nos eczemas e dermatites, tem uma expressão de uma perda de contato em uma noção de separação quando, por exemplo, a mãe se separa de seu marido e

o filho vai viver longe da mãe. Neste sentido tanto a mãe, quanto o filho podem ter eczemas ou dermatites, ou os dois. O conflito de separação pode ser real ou virtual e, nos dias de hoje, é considerado como um dos mais importantes e um dos mais frequentes. Tratando através da Microfisioterapia: Através da micro palpação da técnica da terapia manual, buscamos encontrar a associação de condicionamento vivido pela pessoa alérgica e o produto alérgeno, os estímulos são dados para que o paciente reaja e seu corpo inicie o processo de auto- correção. Geralmente, são indicados de 2 a 3 sessões com intervalos de 30 a 45 dias. Qualquer pessoa pode se beneficiar deste tratamento, desde crianças até idosos com idade avançada. É natural e seguro. Com a Microfisioterapia e a Leitura Biológica podemos identificar a causa e quando o corpo entra em disfunção, ocasionando reações na pele e a alergia. Finalizamos informando que esta técnica sempre associada à equipe multidisciplinar, como a medicina, psicologia, entre outros, são fundamentais para a melhoria dos pacientes, visando sempre a melhoria nos três níveis cérebro-órgão-emoção.

DR. IGOR VILELA JUNQUEIRA FISIOTERAPEUTA - CREFITO-9 104785-F

• Graduado pela Unic; • Formação Internacional em Microfisioterapia; • Formação Internacional em Leitura Biológica; • Formação Internacional no Curso Memórias Ciclos de uma Vida; • Formação Internacional em Posturoterapia Neurosensorial; • Formação Internacional em Terapia Integrativa; • Formação Internacional em Leitura do Cérebro .

65 98427-6001 | Rua Baltazar Navarro, 230 - Bairro Bandeirantes - Cuiabá/MT Clínica Reabilita: Rua Juscelino Kubistchek, 757 - Bairro Castelândia 66 3498-2563 - Primavera do Leste/MT. 26

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A Cirurgia Plástica e o Índice de Massa Corpórea De forma geral, quando estamos autorizados a realizar uma cirurgia plástica a partir do peso e altura da paciente? Bom, esta é uma pergunta que tem que ser analisada dentro de vários parâmetros, contudo vou me ater, a relação entre estas duas variáveis, que damos o nome de Índice de Massa Corpórea (IMC)*.

Muitos estudos mostram que com um IMC a partir de 28 para baixo, o paciente já estaria apto a realizar um procedimento de cirurgia plástica, levando em conta apenas esse paramento. Veja que nesse valor, o paciente está classificado como sobrepeso. Assim, nestes casos, eventualmente, podemos fazer uma lipoaspiração, mas sabendo que o resultado nunca será semelhante àquele paciente que tem um IMC, de 21 , por exemplo. O que temos que ter em mente é que, no máximo, devemos tirar 7% do peso do paciente, em gordura, numa lipoaspiração. Veja, se o paciente pesa 80 kg, poderíamos retirar o equivalente a 5.6 litros de gordura. Se imaginarmos que se ele está com IMC em torno de 28, com certeza não vai ficar com um resultado do tipo barriga retinha, contornos bem definidos, pois não é possível um resultado assim, com pacientes acima do peso. Resumindo, não é o médico que decide qual padrão de corpo você vai ter no fim do tratamento, mas o paciente tem que estar ciente das limitações dos resultados, a depender do seu peso e altura. Para maiores esclarecimentos, procure seu médico cirurgião plástico e tire suas dúvidas.

* Tabela de IMC: De 18.5 a 24.9

Normal

De 25 a 29.9

Sobrepeso

De 30 a 34.9

Obesidade grau I

De 35 a 39.9

Obesidade grau II

De 40 para cima

Obesidade mórbida.

O cálculo é feito dividindo-se o peso pela altura ao quadrado.

Dr. Michel Patrick Cirurgião Plástico - CRM/MT 4414 - RQE 2714 28

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Doenças do ombro na prática esportiva Devido a prática recorrente do esporte não competitivo, a lesão no ombro tem aumentado e tem sido uma queixa frequente no consultório. Neste artigo, iremos descrever algumas doenças do ombro e com qual esporte possuem relação.

Síndrome do Impacto (Natação) A síndrome do impacto acontece na chamada zona de crítica do ombro onde se localiza a bursa, tendões e músculos. Isso ocorre por micro ou macro traumatismo na região que, se não tratada, pode causar rompimento do tendão e bursite. Síndrome Dolorosa Escapular (Tênis, Vôlei) 
Doença que consiste na movimentação errada da escápula, habitualmente relacionada com repetição de movimento, com queixa de dor na escápula.

Instabilidade do ombro (Futebol e Artes Marciais) Pode ocorrer por um evento pontual (queda) e está relacionado com a frouxidão ligamentar preexistente. O tratamento deve sempre levar em conta a necessidade do paciente retornar a atividade esportiva. Lesões labrais superiores (Slap) (tênis)
 É a lesão de origem articular do tendão do bíceps. Essa região possui um papel importante na estabilização do ombro. Habitualmente o paciente se queixa de dor com localização predominante no centro do ombro. Pode ser causada de modo gradativo ou por um evento traumático. O diagnóstico é baseado no exame clínico e nos exames de imagem.

Lesão do cabo longo do bíceps (Musculação)
 Habitualmente, ocorre em pessoas que praticam musculação, mas pode ocorrer em pacientes que realizam um movimento brusco e passam a ter dor na região, apresentando uma deformidade no braço (sinal do Popeye). Lesão da articulação acrômio clavicular (Futebol Americano) 
 Pode ocorrer devido a um trauma (queda) sobre a parte mais lateral do ombro e que leva a lesão dos ligamentos acrômio clavicular e ao aparecimento de uma deformidade no ombro.

DR. MÁRCIO MORAES - CRM/MT 5670 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA | CIRURGIA DO OMBRO E COTOVELO - RQE 2064 - TEOT 10722

• Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí-SP; • Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - EPM); • Especialização de Cirurgia do Ombro e Cotovelo pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - EPM); • Aperfeiçoamento em Cirurgia do Ombro em San Antonio, Texas-EUA; • Aperfeiçoamento em Cirurgia do Ombro e Cotovelo na Cleveland Clinic em Cleveland, Ohio, EUA; • Título de Especialista de Ortopedia e Traumatologia; • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo; • Membro Internacional da Academia Americana dos Cirurgiões Ortopédicos.

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Ronco e Apneia do Sono Dormir bem é fundamental para manter a qualidade de vida e saúde. Durante o sono ocorre o descanso físico e mental, recuperação necessária para preparar a pessoa para suas atividades no dia seguinte. Noites mal dormidas trazem prejuízos em curto, médio e longo prazo. Muitas pessoas, quando dormem, apresentam estreitamento das vias aéreas superiores (canais por onde o ar passa para poder chegar aos pulmões) e produzem um ruído desagradável durante a passagem do ar. Este ruído, conhecido como ronco, indica que há obstrução dificultando a passagem do ar. A dificuldade para respirar pode chegar ao ponto de causar interrupção da respiração, quadro conhecido como APNEIA DO SONO. Durante a apneia do sono, a pessoa não consegue respirar. A retomada da respiração dá-se às custas de um despertar breve que recupera o tônus da musculatura da região da garganta e restabelece a respiração. Este despertar dura alguns segundos e não é consciente, no dia seguinte a pessoa não lembra que despertou diversas vezes para poder retomar a respiração. As apneias e os despertares podem ocorrer dezenas de vezes ao longo da noite e pioram a qualidade do sono pela fragmentação que provocam no mesmo. A Apneia do Sono pode causar sérios problemas, tais como: alterações hormonais, ganho de peso, ateroscle-

Respiração Normal rose, Diabetes, pressão alta, arritmia cardíaca, infarto, acidente vascular cerebral e outros. Para descobrir se a pessoa tem apneia do sono é necessário um exame chamado Polissonografia. Para a realização deste exame, a pessoa dorme uma noite inteira numa Clínica do Sono e são coletadas diversas informações sobre a qualidade e quantidade de sono. A Polissonografia pode ser solicitada por qualquer médico e o exame pode ser feito pela Unimed e demais planos de saúde. Este exame é útil no diagnóstico dos distúrbios do sono, ajudando na quantificação da gravidade do problema e dando subsídios para a escolha do tratamento necessário. No caso do ronco e apneia do sono, existem várias modalidades de tratamento. O tipo de tratamento que a pessoa deve receber, depende da avaliação clínica e do resultado da Polissonografia. Com o tratamento adequado, o ronco é eliminado, a apneia do sono é controlada, a pessoa irá dormir bem, ter mais qualidade de vida e saúde.

Apneia do Sono

Quem ronca e tem apneia do sono costuma apresentar: • Dificuldade para acordar; • Secura na boca ao despertar; • Dor de cabeça; • Sonolência durante o dia; • Cansaço; • Irritabilidade e nervosismo; • Alteração do humor; • Diminuição da memória e da concentração; • Queda no rendimento profissional; • Problemas sociais e conjugais; • Risco aumentado para acidentes; • Maior chance de morte prematura.

DR. LUCAS BELLO - CRM/MT 2572 PNEUMOLOGIA - RQE 3294

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Ortodontia e suas inovações científicas Atualmente, é exigido do ortodontista uma visão multidisciplinar e conhecimentos das novas tecnologias, sem as quais, ele não conseguiria executar sua especialidade de forma completa. Na última década, a ortodontia teve um grande crescimento em virtude de novidades científicas, como os aparelhos autoligados (sem borrachinhas), mini-implantes ortodônticos e aparelhos propulsores mandibulares (corretores do queixo pequeno). 1. Aparelhos autoligados: No aparelho ortodôntico convencional, o fio metálico (arco ortodôntico) é preso aos bráquetes por borrachinhas (ligaduras elásticas) o que não ocorre no aparelho ortodôntico autoligado onde o fio é preso por pequenas portinhas ou presilhas metálicas. Com peças menores e material translúcido, é mais estético e a ausência de borrachinhas que se soltavam permite que seja mais eficaz, discreto e mais higiênico, diminuindo a possibilidade de acúmulo de alimentos, formação de placa bacteriana e cáries. Comparado ao tradicional, ele pode ser mais rápido, pois tem menor atrito entre bráquetes e fio, originando movimentação dentária mais eficiente com atendimentos mensais mais rápidos e menos frequentes, gerando maior conforto e menos episódios de dor, pois distribui melhor a força que fica mais leve e gradativa. A possibilidade de expansão de arcadas fechadas e a diminuição da necessidade de extrações dentárias é uma nova realidade. Este novo aparelho, pode ser indicado para todos os problemas: • Dentes desalinhados; • Dente de decíduos (leite) retido (não cai e o permanente não nasce); • Ausência de algum dente; • Dentes que nascem no lugar errado (céu da boca, ao lado da língua, girados ou encavalados); • Mordida aberta; • Mordida cruzada (os dentes de cima ficam para dentro dos de baixo ao fechar a boca); • Dificuldades na deglutição; • Alterações ósseas (queixo muito para frente ou para trás); • Respiração pela boca.

2. Mini-Implantes Ortodônticos Os mini-implantes ortodônticos, ou micro parafusos ortodônticos, geralmente feitos de titânio, variam de 1,2 a 2,0 mm de diâmetro e 4 a 12 mm de comprimento e agem como auxiliar, isolando a força da movimentação apenas para os dentes mal posicionados. É solução para correção de várias situações comuns na ortodontia, como dentes muito para frente, girados, ou com espaços, podendo evitar extrações de dentes saudáveis, pois direciona a força de correção para a parte óssea, evitando apoiar desnecessariamente nos dentes bem posicionados. São resistentes às forças ortodônticas e com tamanho reduzido, apresentam facilidade de colocação e remoção, funcionando imediatamente após sua instalação, permitindo movimentos antes impossíveis, por exemplo, tracionar dentes saudáveis para áreas que perderam dentes. Terminado o tratamento, os micro parafusos são removidos facilmente. 3. Propulsores Mandibulares Consiste em uma mola de aço inoxidável fixada nos dentes superiores e inferiores dos pacientes que apresentem queixo pequeno ou mandíbula para trás, exercendo uma compressão e empurrando a mandíbula para frente. Este aparelho substitui aquelas borrachas internas e os freios (extra oral) que necessitavam da colaboração dos pacientes, o que tornavam os tratamentos incertos. Suas propriedades tornam o tratamento previsível e bem aceitos pelos pacientes, pois pode evitar extrações de dentes em muitos casos. Este recurso apresenta facilidade de instalação (em média 5 minutos), conforto para o paciente e eficácia na correção do queixo pequeno, não precisando de fase laboratorial, e apresenta ainda baixo índice de quebra e tempo de tratamento médio varia de 6-9 meses, dependendo do grau de problema inicial. Pode ser utilizado em adultos e crianças em crescimento e são alternativas em casos de descontrole de tratamentos anteriores, onde não se chegou a resultados esperados. Aparelho ortodôntico não é adereço e nem enfeite, como um piercing, brinco, etc. É uma ferramenta odontológica que, quando mal utilizada, traz efeitos colaterais danosas e irreversíveis aos pacientes. Todas metodo-

DR. HÉLCIO AP. BIANCHI

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logias ou técnicas para serem aplicados na saúde humana com resultados benéficos, deve ser dominado e compreendido pelo profissional. Qualquer pessoa consegue "colar" um aparelho. Mas, fazer Ortodontia, é outro acontecimento. Ortodontia é uma ciência que está evoluindo continuamente em grande velocidade. Um especialista em ortodontia qualificado e preparado, estudou pelo menos 7 anos para poder se dizer um "Ortodontista" (4 anos de faculdade + 3 anos de especialidade). Selecionar um tratamento adequado, que atinja suas expectativas é importante para manter sua saúde bucal e geral.

- CRO/MT 1631

• Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial; • Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial; • Mestre em Ciências da Saúde - UFMT; • Doutorando em Ciências Odontológicas; • Professor da Universidade de Cuiabá.

Instituto Bianchi de Odontologia 65 3627-1020 Av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy | Cuiabá/MT Instituto Bianchi de Odontologia Instituto Bianchi | www.institutobianchi.com 34

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Clínica IMEDI, é o resultado da união da qualidade e a tecnologia de ponta O IMEDI, Instituto Médico de Diagnósticos por Imagem, realiza exames de Ressonância Magnética 3.0 Tesla - Cardíaca, Mamária e Geral, Tomografia Computadorizada Multi-slice 128 canais - Cardíaca e Geral, Ultrassonografia 3D e 4D, Mamografia Digital e Densitometria Óssea Digital, com a premissa de investimento contínuo e incansável na busca da excelência no atendimento aos clientes. Foram potencializados os investimentos em programas de qualidade, envolvendo as áreas de atendimento e na realização de exames. Para o aprimoramento contínuo da qualidade, trabalhamos com as seguintes referências ao lado:

Valorização das pessoas – compreensão de que o desempenho da organização depende da capacitação, motivação e bem-estar da força de trabalho e da criação de um ambiente propício à participação e ao desenvolvimento das pessoas. Gestão dos processos baseada em fatos – tomada de decisões com base em análise do desempenho, definindo os objetivos estratégicos alinhado a missão, visão e valores, realizando avaliação periódica do planejamento estratégico da empresa. Compromisso - com seus clientes internos e externos, assumindo nossas responsabilidades e obrigações com amor, seriedade e transparência. Confiabilidade - realização de exames com os melhores equipamentos e profissionais altamente capacitados, seguindo os padrões de qualidade e garantindo diagnóstico confiáveis. Visão de futuro – Ser inovador e visionário, trazendo à nossa região o que há de melhor em tecnologia na área de imagens e qualidade de processos, produtos e serviços. Proatividade – capacidade da organização de se antecipar às mudanças de cenários e às necessidades e expectativas dos clientes e das demais partes interessadas. Foco na Segurança - Promoção de um ambiente seguro, para isso foram aplicados processos que envolveram o dia a dia da instituição, com o objetivo de atender as normativas vigentes do

LARISSA ANDRADE DIAS

Ministério da Saúde e de instituições acreditadoras de qualidade, buscando a segurança na execução dos exames. Dentre os processos implantados, a Comissão do Núcleo de Segurança do paciente é um componente essencial da qualidade e cuidado com o paciente. O Núcleo de Segurança do Paciente tem como objetivo acompanhar os nossos clientes que vêm em busca da realização de exames com eficiência e segurança, atendendo os requisitos de qualidade da clínica. Portanto, o IMEDI disponibiliza um canal de contato direto com o Enfermeiro para esclarecimentos de dúvidas sobre a realização dos exames. Por meio dos programas de qualidade do Colégio Brasileiro de Radiologia, o IMEDI possui o selo de qualidade em Ressonância Magnética. Sendo a primeira no estado de Mato Grosso a conquistá-lo, possuímos também o selo de qualidade em Tomografia Computadorizada. Os processos de qualidade, a inovação tecnológica e o atendimento humanizado fazem do IMEDI uma referência no Estado de Mato Grosso em precisão e qualidade de laudos, promovendo uma atmosfera de confiança na qual seus profissionais fornecem informações claras e essenciais relacionada aos exames, proporcionando segurança para pacientes e familiares. Nossa motivação é superar as expectativas de nossos clientes internos e externos, bem como mantermos altos padrões de qualidade.

- PSICÓLOGA - CRP 14/03086-9

• Graduada em Psicologia pela Universidade de Cuiabá; • MBA em Gestão Executiva pela Fundação Getúlio Vargas; • Formação em Gestão de Clínicas de Diagnóstico por Imagem pela Fundação Dom Cabral; • Auditora de Acreditação do Padi pelo Colégio Brasileiro de Radiologia; • Pós-Graduação em Gestão de Pessoas UNIVAG; • Formação em Gestão de Clínicas de Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia; • Formação em Master Practitioner de Programação Neolinguística; • Pós-Graduação em Psicanálise pelo Instituto CEHUTA; • Pós-Graduação em Psicologia Transpessoal pela Associação Luso Brasileira de Psicologia Transpessoal; • Atualmente, atua como Diretora Administrativa do Grupo Imedi.

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Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco

ç O Amor e o Coracão Nesta patologia, a pessoa tem dor no peito de forte intensidade,

O coração sempre foi usado como metáfora para o “amor”, paixões e saudades fazem o coração palpitar, bem como separações, frustrações e perdas são comumente representadas como “coração partido” – demonstrando que o estímulo emocional é capaz de gerar uma alteração física no órgão, interferindo no funcionamento cardíaco. Em pessoas que foram submetidas a uma situação de grande estresse emocional pode desenvolver uma situação muito grave, que é similar a um Infarto do Miocárdio, chamada de síndrome do coração partido, também conhecida como Cardiomiopatia de Takotsubo.

alterações no eletrocardiograma similares a do Infarto, porém quando é feito o Cateterismo Cardíaco, o coração está com alterações na contratilidade, porém as artérias coronárias não estão obstruídas, o que afasta o diagnóstico de Infarto do Miocárdio. É uma situação muito grave, no momento em que acontece, sendo necessário ir para a UTI, porém com o passar dos dias a recuperação pode ser completa, na maioria dos pacientes, voltando a ter um coração normal. Por outro lado, estudos demonstram os benefícios do amor para a saúde do coração, pesquisas afirmam que amor e relacionamento estável diminuem os riscos para o sistema cardiovascular. Indivíduos que apresentam sentimentos positivos, como otimismo, sentimento de bem-estar e felicidade têm menor mortalidade e menos complicações cardiovasculares. Da mesma forma, a depressão está fortemente relacionada com maior mortalidade e maior incidência de doenças cardiovasculares. Existe uma ligação negativa entre saúde do coração e a solidão, pessoas solitárias possuem maior tendência à depressão e a outros transtornos de ansiedade. “A depressão e a ansiedade alteram o nosso organismo, promovendo um aumento da coagulação e aumentando o risco de obstrução das artérias coronarianas, podendo levar a uma morte súbita em indivíduos propensos, por causar arritmias malignas e infarto. ” A atividade sexual regular traz uma série de benefícios, como redução dos riscos de doenças cardíacas, alivia o estresse, melhora o sistema imunológico e ainda colabora no combate a infecções. Mas, deve-se ficar atento. “A questão não é só o sexo, pois a relação não desenvolvida com um parceiro fixo, na maioria das vezes extraconjugal, não é boa para o coração, porque pode favorecer eventos cardíacos”. Em 5.559 autópsias realizadas após morte súbita, apenas 34 (0,6%) haviam acontecido durante o ato sexual. Cerca de 85% eram homens; a maioria deles ao manter relações extramaritais com mulheres mais jovens em ambientes estranhos e/ou depois de consumo excessivo de alimentos ou álcool.

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O Infarto do Miocárdio O Infarto é a doença que mais mata pessoas no mundo, milhões de pessoas morrem todos os dias subitamente (morte súbita) , sem ter a chance de receber tratamento , porque 50% dos casos de infarto morrem antes de chegar ao hospital. Aqueles que têm a chance de receber o tratamento , devem procurar um hospital estruturado com tecnologia para fazer um cateterismo na urgência , nas primeiras horas após o início da dor , pois existe a possibilidade de durante o cateterismo ser feita uma “Angioplastia Coronariana” que é a abertura da artéria infartada (que é uma placa de gordura na artéria do coração que está obstruída por um trombo), podendo assim recuperar totalmente ou parte do músculo cardíaco infartado. As primeiras horas do início do Infarto (dor muito forte no peito em aperto ou queimação) são as mais importantes , pois quanto mais o tempo passa mais músculo cardíaco é perdido (morto - necrosado) , porém se conseguirmos o tratamento mais rápido poderemos salvar grande parte desse coração . O tratamento deve começar em casa com o uso de 3 comp AAS de 100 mg e, se tiver, um comprimido de nitrato (isordil, monocordil, sustrate) embaixo da língua e a partir daí, correr para o hospital mais próximo ou Pronto Socorro.

A vida após o infarto Após ter uma Infarto do Coração, o paciente pode não ter perda muscular cardíaca nenhuma ou quase nada, e terá uma vida quase normal, bem como pode evoluir com grandes perdas musculares e evoluir com Insuficiência Cardíaca grave, que abreviará a sua vida, e que necessitará de reabilitação cardíaca por um período prolongado com muitos medicamentos e fisioterapia. Na vida após um Infarto, devemos prevenir um novo Infarto, pois é o que irá acontecer se você continuar cometendo os mesmos erros . Chama-se de prevenção secundária, pois já houve um evento cardíaco, e os medicamentos deverão ser tomados regularmente em horários programados, pressão arterial monitorada, glicemias controladas, exercícios regularmente, o máximo de vezes que conseguir, dieta pobre em gorduras e de baixas calorias, e controlar o peso evitando o sobrepeso e a obesidade.

O tratamento do Infarto do Miocárdio deve ser iniciado nas Emergências dos hospitais, que são os Pronto Atendimentos (PA) e serão melhor assistidos quando existe um Protocolo de Dor Torácica sistematizando as condutas. E, na sequência, deverá ser encaminhado para um cateterismo cardíaco de urgência e, posteriormente, será encaminhado para uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ou de preferência para uma UTI cardiológica, que é chamada de Unidade Coronariana (UCO), onde ficará por um período de 3 a 5 dias, dependendo da gravidade e do tamanho do Infarto, para tratamento clínico e monitorização cardíaca, pois o paciente pode evoluir com Insuficiência Cardíaca e até choque cardiogênico, que é quando a pressão fica muito baixa e a circulação inadequada para o corpo e vai necessitar de fármacos vasoativos na veia que irão controlar a pressão arterial . Com estes cuidados Intensivos, a mortalidade do Infarto que recebe tratamento caiu muito, ficando entre 6 e 8%, e, se conseguir, no tratamento, a reabertura da artéria infartada, pode até sair sem sequelas e com um coração normal de novo. rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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A Mudança no estilo de vida faz a diferença na prevenção das doenças cardiovasculares Durante uma consulta cardiológica, inevitavelmente, você vai ouvir falar em “Mudança do estilo de vida” e vai ouvir que estas mudanças farão a diferença na prevenção das doenças cardíacas e a redução do risco de novos eventos, se já tiver tido um infarto ou um AVC.

A mudança do estilo de vida consiste em hábitos saudáveis como: dieta pobre em gorduras e sal, cessação do tabagismo, exercícios físicos regulares, redução do peso e diminuição da obesidade e redução do consumo de álcool. Essas medidas vão ajudar o seu organismo a se adaptar e melhorar a resposta, tanto no metabolismo dos alimentos, como as gorduras e o açúcar, como em melhora circulatória, melhorando tanto a circulação do coração bem como todo seu corpo. A Atividade física regular (atividades de moderada intensidade, de no mínimo 30 minutos, na maioria dos dias da semana.) está associada a menores taxas de mortalidade por qualquer causa, em adultos de qualquer faixa etária. Atividade física regular e preparo cardiorrespiratório reduzem o risco de morte por doença cardiovascular, especialmente coronariopatias (o Infarto do Miocárdio e a Angina de peito). Previne ou posterga o surgimento de níveis pressóricos elevados, reduzindo a pressão arterial de pacientes hipertensos, chegando a baixar os níveis da Pressão Sistólica (máxima) entre 4 e 9 mmHg. A atividade física regular reduz o risco de desenvolvimento de diabetes. Evidências clínicas revelam que o exercício melhora a sensibilidade à insulina e a tolerância à glicose, tanto em indivíduos não diabéticos como em diabéticos. A atividade física alivia sintomas de depressão e ansiedade e melhora o humor. Melhora a qualidade de vida por promover bem-estar psicológico e melhorar o desempenho físico. Também bem documentada é a capacidade do exercício de elevar o HDL -(colesterol bom – que é protetor), além de diminuir o LDL (colesterol ruim) e também diminui os triglicerídeos. O controle da obesidade também tem muita importância na mudança de estilo de vida, a redução do peso está diretamente associada à redução do risco cardiovascular, reduz a pressão sistólica em 5 a 20 mmHg, e a recomendação é manter o peso com IMC (índice de massa corporal) abaixo de 24. Estas medidas saudáveis, que são bastante conhecidas vão fazer a diferença em nossas vidas, tanto no desenvolvimento de patologias cardíacas, como na prevenção de eventos.

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Os principais fatores de risco cardiovascular As doenças cardiovasculares como o Infarto do Miocárdio, o Acidente vascular encefálico (derrame cerebral), as insuficiências cardíacas não aparecem de um dia para outro, elas vêm se desenvolvendo ao longo da vida. O que leva a lesões que vão complicar no futuro são chamados de Fatores de Risco, e são muitos, bem mais que cinquenta, porém existem alguns que são mais importantes e são eles: a Hipertensão Arterial, o Tabagismo, o Diabetes e a Resistência Insulínica, o Colesterol Alto (o ruim- LDL alto e o bom - HDL baixo), a Obesidade e a

Obesidade abdominal (que é ainda pior), o Sedentarismo, a História Familiar Precoce de doença cardíaca e a idade avançada. Para mudar esta história, temos que combater estes fatores e diminuir a chance de desenvolvimento dessas doenças começando o quanto antes, quando ainda somos jovens, com o tratamento individual destes fatores, tomando medicamentos para hipertensão diariamente, controlando a glicose com medicação ou insulina quando for o caso, parando o tabagismo, e também fazendo uma mudança do estilo de vida.

DR. SANDRO ANDREY NOGUEIRA FRANCO CRM/MT 2690 CARDIOLOGIA E MEDICINA INTENSIVA RQE 1424 / 1423

• Cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia-SBC; • Intensivista da Associação de Medicina Intensiva – AMIB; • Coordenador da UTI do Hospital São Mateus.

Fatores de risco: Hipertensão Arterial, Tabagismo, Diabetes e a Resistência Insulínica, Colesterol Alto, Obesidade e Obesidade abdominal (que é ainda pior), Sedentarismo, História Familiar Precoce de doença cardíaca e a idade avançada.

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Cirurgia Refrativa a Laser

O adeus aos óculos! Os detalhes fazem a diferença aos olhos de quem busca qualidade de vida. A cirurgia refrativa a laser é o procedimento médico que tem como objetivo corrigir erros refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) para reduzir ou eliminar a necessidade do uso de óculos e lentes de contato através do uso do Excimer Laser. É uma cirurgia com baixo risco, já que os lasers, a cada nova geração, têm recursos tecnológicos mais avançados, o que os tornam mais seguros e precisos. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, sendo que as mais utilizadas são o LASIK e o PRK. Qual a diferença entre o LASIK e o PRK? No Lasik, é realizado um corte ultrafino na camada anterior da córnea, criando uma lamela conhecida como flap (que pode ser feita com um aparelho chamado microcerátomo ou com outro laser chamado femtosecond), o que permite a aplicação do excimer laser na sua camada interna. Após o tratamento com o laser, o flap é reposicionado, sem a necessidade de pontos. No PRK, a correção do grau é realizada com a aplicação do laser diretamente na superfície da córnea. É mais indicado para pacientes com córneas mais finas e assimétricas, sendo uma técnica muito segura. Qualquer paciente pode se submeter à Cirurgia Refrativa a Laser? Em primeiro lugar, você deve estar estimulado a realizar a cirurgia, com expectativas reais quanto à eliminação dos seus óculos ou lentes de contato. As características do seu olho serão avaliadas para saber se sua córnea permite a aplicação do laser. Além disso, a idade mínima de 20 anos deve ser respeitada e o erro refrativo deve estar estabilizado. Pacientes com ceratocone e infecções ou inflamações oculares recorrentes, olho seco severo, glaucoma avançado, diabetes descontrolado, imunocomprometidos, doenças do colágeno descompensadas, gestantes e mulheres que estejam amamentando não podem fazer a cirurgia.

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Quais são os exames solicitados para poder fazer a cirurgia? A chave para uma cirurgia bem-sucedida está na avaliação pré-operatória cuidadosa. Além da consulta oftalmológica normal, serão realizados exames complementares específicos (topografia e tomografia de córnea, paquimetria, microscopia especular e mapeamento de retina), para afastar a possibilidade de alterações oculares que contraindiquem a cirurgia. Tenho mais de 40 anos e uso óculos multifocais ou óculos para longe e perto separados. Posso operar? Sim. A maioria das pessoas necessita óculos para leitura após os 40 anos de idade, devido à diminuição da elasticidade do cristalino que ocorre à medida que envelhecemos. Este erro refracional chama-se presbiopia. Nesta faixa etária, a cirurgia refrativa pode ser programada de várias maneiras. Uma opção é corrigir a visão para longe, sendo necessário apenas óculos para leitura de perto. Outra opção é a chamada “monovisão”, que permite visão satisfatória tanto para longe quanto para perto. Temos também técnicas como o PresbiLasik, onde são criadas diferentes curvaturas na superfície da córnea, resultando em pontos com diferentes profundidades de foco. O melhor recurso será bem selecionado pelo médico oftalmologista e discutido na consulta, sendo possível fazer um teste para saber qual a melhor opção para cada caso. Como é feita a cirurgia? É necessário internação? A cirurgia é realizada sob anestesia tópica (colírio), o que é suficiente para eliminar a dor do ato operatório. Leva, em média, 15 minutos por olho e não é necessária internação, sendo os pacientes liberados imediatamente após o procedimento. O que é normal sentir após a Cirurgia Refrativa a Laser? Independente da técnica cirúrgica, a maioria dos pacientes relata um certo descon-

forto, como sensação de areia nos olhos e lacrimejamento, pálpebras inchadas e olhos discretamente vermelhos, mas que desaparecerão rapidamente. Fotofobia (sensibilidade à luz), costuma estar presente somente no dia da cirurgia. Até o terceiro mês é esperado que se tenha sensação de olho seco, mas este sintoma é resolvido com o uso de lágrimas artificiais de qualidade. As luzes, à noite, podem apresentar um brilho exacerbado (ofuscamento) durante alguns dias ou, eventualmente, algumas semanas. Para minimizar estes sintomas, é de extrema importância utilizar os medicamentos de acordo com a prescrição médica. É raro que estes sintomas persistam por mais de alguns meses. Posso voltar às minhas atividades normais em quanto tempo? É possível voltar às atividades cotidianas em poucos dias, desde que o ambiente não seja poluído ou contenha partículas em suspensão no ar. Os primeiros 2 a 3 dias após a cirurgia são os que necessitam mais atenção. Pode-se assistir televisão, ler e usar computador até no mesmo dia da cirurgia, pois isto não compromete o resultado final, mas é importante saber que pode haver certa dificuldade visual com o olho operado neste período. Esta cirurgia tem riscos? A cirurgia, quando realizada sob condições ideais, apresenta mínimos riscos de complicações em relação aos benefícios que pode proporcionar. Como em todo procedimento cirúrgico, os riscos existem. A complicação mais frequente é haver resíduo do grau tratado (hiper ou hipocorreção), mas, na maioria das vezes, é possível o retratamento dos pequenos graus residuais após alguns meses, caso seja necessário. E então, se animou? Na próxima consulta com seu médico oftalmologista pergunte se você pode ser submetido a este tratamento. Afinal, quem não quer acordar e enxergar tudo, sem precisar colocar os óculos ou as lentes de contato?

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Qual a orientação atualizada quanto ao uso de creme dental fluoretado para bebês (0 a 36 meses)? Há evidências favoráveis para o uso de creme dental fluoretado para bebês, na concentração convencional (não menos que 1.000 ppm), desde o nascimento do primeiro dente, em uma fina camada de pasta cobrindo menos de três quartos da escova, com duas escovações por dia e supervisão de pais/cuidadores. A indicação do dentifrício quanto à concentração do flúor para crianças na primeira infância, de acordo com os estudos pesquisados (4), demonstra que: • Dentifrício com 1000ppm de flúor deve ser utilizado em crianças com o objetivo de prevenir a cárie; • A frequência do uso deve ser de duas vezes ao dia; • A quantidade usada deve ser pequena, um esfregaço para crianças abaixo de 2 anos e uma ervilha para crianças entre 2 a 5 anos; • A ingestão de dentifrício com flúor leva ao risco de fluorose. Este risco deve ser considerado em relação ao benefício na prevenção da cárie; • Os pais/responsáveis devem ser instruídos quanto à necessidade do uso do dentifrício, dependendo do risco de cárie, a frequência de escovação e a quantidade de dentifrício utilizado. Em uma reportagem com experts(3) sobre o uso de flúor, fica claro que todas as pessoas, que possuem pelo menos um dente na cavidade bucal, devem utilizar dentifrício fluoretado de concentração convencional (1.000 a 1.500 ppm de flúor), uma vez que os benefícios superam os riscos.

Vale reforçar que, dentre todos os meios de utilização de fluoreto, o dentifrício fluoretado é o mais racional, uma vez que permite a associação da desorganização do biofilme dental, cujo acúmulo é necessário para o desenvolvimento de cárie, à exposição da cavidade bucal ao fluoreto. Assim, o uso do dentifrício fluoretado deve acontecer em qualquer idade, enquanto houver dentes, sendo supervisionado em crianças de pouca idade. Não há evidências que deem suporte ao uso de dentifrícios com baixo teor de flúor para crianças em fase pré-escolar.(2) A Associação Brasileira de Odontopediatria corrobora para essa posição, e afirma que a partir do momento em que os dentes nascem já podem receber os benefícios do contato com o flúor(1). De acordo com a Public Health England(5), há evidências sugerindo que a ação preventiva da escovação pode ser maximizada se os seguintes princípios forem seguidos: assim que os dentes decíduos irrompem na boca, a recomendação é escová-los, no mínimo, duas vezes ao dia

TÂNIA SANCHES PATO

com um creme dental fluoretado, contendo nada menos do que 1.000ppm de flúor, devendo essas duas vezes se dividirem em a última coisa a ser feita à noite e pelo menos uma outra vez a cada dia. É uma boa prática que crianças menores de três anos usem apenas uma mancha de creme dental (uma fina camada de pasta cobrindo menos de três quartos da escova) e não deve ser permitido comer ou lamber creme dental do tubo. Aconselha-se que a escovação aconteça sob a supervisão de adultos e respeitando essa quantidade. Bibliografia Selecionada 1. ABO-ODONTOPEDIATRIA. Associação Brasileira de Odontopediatria. Flúor – a partir de qual idade utilizar. Disponível em: http://abodontopediatria.org.br/Fluor_partir_de_qual_idade_utilizar.pdf. Acesso em: 29 out 2014. 2. CURY, J. A. ; TENUTA, L. M. A. Evidências para o uso de fluoretos em Odontologia. Odontologia Baseada em Evidências, São Paulo, v. 2, n. 4,p. 1-18, jan. 2010. Disponível em: http://www.abo.org.br/noticias-online/noticia114.php Acesso em: 29 out 2014. 3. FRANÇA, S. Dentifrícios fluoretados: equilíbrio entre benefícios e riscos. Rev Assoc Paul Cir Dent, São Paulo, v. 66, n. 1, p. 6-11, jan./fev./mar. 2012. Disponível em: http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/42849/mod_resource/content/1/materia%20fluor%20apcd%20%281%29.pdf Acesso em: 29 out 2014. 4. GOMES, A. P. M.; MULLER, C. E. ; SARMENTO, L. C.; LOPES, S. O. ; GOMES A.M. M. Qual dentifrício indicar para crianças na primeira infância? 2012. Disponível em: http://www.abodontopediatria.org.br/QUALDENTIFRiCIOINDICARPARACRIANcASNAPRIMEIRAINFaNCIA.pdf. Acesso em: 29 out 2014. 5. PUBLIC HEALTH ENGLAND. DEPARTMENT OF HEALTH. Delivering better oral health: an evidence-based toolkit for prevention. 3. ed. London: PHE, 2014. 99 p.

- CRO/MT 1617

ODONTOPEDIATRA

Rua Jose Corsino, 304 w - Centro Tangará da Serra/MT - 65 - 99630-6062 44

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Mãe.

A grande parceira do pediatra As mães, entre tantas atribuições que acumulam, muitas vezes não se dão conta de que tem uma qualidade especial: são doutoras nas artes médicas, nas peripécias de curar os males físicos e do coração de seus filhos. Bem cedo, na sua jornada de Mãe, a mulher inicia seu aprendizado intuitivo nos campos da anatomia e da fisiologia. Reconhece, pelos movimentos em seu ventre, as pequenas partes do filho a se formar, os contornos dos membros se articulando, o coração a pulsar na expectativa de uma nova vida. E, numa sabedoria inata, aprende também a reconhecer as reações de alegria e de melancolia, de agitação e de serenidade em que oscila seu bebê. No momento do parto, a Mãe tem a sua mais profunda lição de psicologia. A dor de parir misturada à alegria de trazer à luz um novo ser é uma experiência renovadora. A mulher, agora Mãe, toma a consciência da delicada missão que se inicia, os seus medos e inseguranças são superados pela certeza de que a partir de então alguém depende totalmente dela para vencer a batalha que é a vida. Nos primeiros meses da vida de seu filho, a Mãe avança no aprendizado médico e descobre, empiricamente,

que as principais ferramentas no diagnóstico das doenças são os seus cinco sentidos. Com o tato de suas mãos, ela descobre as feridas e traumas, as variações de temperatura, sente na pele os medos e as aflições de seus filhos. Seu olhar atento enxerga mínima alteração do humor, breves mudanças no brilho do olhar, pequenas variações no ânimo de seus rebentos. Aprende a ouvir uma respiração alterada, roncos e chiados que ameaçam a harmoniosa musicalidade da vida infantil. Com seu olfato e paladar aguçados, a Mãe pressente de longe os perigos que rondam suas crias. E, além dessas armas, a Mãe conta ainda com um apurado sexto sentido: uma intuição poderosa que a torna imbatível na percepção das moléstias dos filhos. E, quando a Mãe zelosa procura o médico com seu filho doente, ela conclui com mérito suas lições de medicina. Ao revelar ao doutor todas as impressões que seus seis sentidos colheram, ela praticamente fornece o diagnóstico. Resta ao pediatra, apenas confirmar o nome da doença e prescrever o tratamento. Então, o médico vê no olhar transparente da Mãe que, no seu íntimo, ela já sabia qual o mal que afligia seu filho.

Pela vida afora, as mães vão exercendo suas múltiplas funções médicas e tornando mais branda a tarefa do pediatra no cuidado de nossas crianças. A essas mulheres, fantasticamente, reais, maravilhosas na sua pluralidade de ações para garantir a existência da nossa sociedade, curvo-me humildemente e presto minha homenagem. Como pediatra, devo os bons frutos colhidos em quinze anos de trabalho, sobretudo, às mães, minhas grandes parceiras de trabalho. Às mães de meus pacientes, cativos ou ocasionais, meu afetuoso agradecimento e uma prece para que continuemos juntos a trazer sempre sorrisos às carinhas de nossos pequenos.

DR. VALERIANO LUIZ DA SILVA FILHO - CRM/MT 4233 PEDIATRIA - RQE 3538

• Pediatra e Intensivista Pediátrico no Hospital e Maternidade Clínica da Criança - Tangará da Serra - MT; • Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília - 1999; • Residência Médica em Pediatria pelo Hospital Universitário de Brasília - 2001; • Residência Médica em Terapia Intensiva Pediátrica pelo Hospital de Base de Brasília - 2002.

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Ginecomastia

O termo ginecomastia do grego “mama feminina” – corresponde ao aumento benigno do parênquima mamário masculino.

A ginecomastia pode estar associada a vários fatores que alteram a relação hormonal estrogênio/androgênio culminando com o aumento do volume mamário. Estas alterações hormonais podem ser fisiológicas (natural no desenvolvimento) ou patológicas. As ginecomastias patológicas podem estar associadas a algumas doenças como hipertireoidismo, alguns tipos de câncer, uso de medicamentos, uso de hormônios etc... Já as ginecomastias fisiológicas podem já ocorrer logo ao nascimento, na adolescência e na andropausa devido ao desequilíbrio hormonal. É mais comum na adolescência, onde a incidência chega a 65% dos jovens, porém a maioria regride espontaneamente em aproximadamente três anos sem qualquer tipo de tratamento. Essas ginecomastias fisiológicas, pelo fato da maioria regredir espontaneamente, dispensam o procedimento cirúrgico para a correção, porém, há casos em que o aumento é tão significativo que há a necessidade da intervenção cirúrgica para a resolução do problema. A maioria das ginecomastias é assintomática, porém há casos em que

DR. ISMAEL C. WISNIESKI

podem ocorrer dor e aumento da sensibilidade mamária relatadas pelos pacientes. A ginecomastia bilateral é mais comum que a unilateral. A obesidade leva a um tipo particular de ginecomastia – a pseudoginecomastia ou lipomastia – onde o que ocorre é um aumento de gordura mamária e não um aumento em si do parênquima mamário. É comum encontrarmos também a associação da ginecomastia com aumento da gordura mamária. As ginecomastias que não regridem espontaneamente necessitam de algum tipo de tratamento, seja ela medicamentosa, ou cirúrgica. É indispensável uma avaliação endocrinológica assim como uma avaliação do Cirurgião Plástico para que em conjunto possam nortear o melhor tratamento a ser seguido. A cirurgia consiste na remoção do tecido mamário sob anestesia geral ou anestesia local sob sedação, já as lipomastias requerem tratamento através de lipoaspiração. A associação da ginecomastia com gordura mamária aumentada requer um tratamento misto através da lipoaspiração associada a remoção do parênquima mamário.

CRM/MT 3985

CIRURGIA GERAL - RQE 2480 | CIRURGIA PLÁSTICA - RQE 2481

• Graduação em Medicina pela UFMT; • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital de Urgência de Goiânia - HUGO; • Residência Médica em Cirurgia Plástica pelo Instituto Dr. José Frota - IJF em Fortaleza/CE; • Médico Cirurgião Plástico do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá no Centro de Tratamento de Queimaduras - CTQ.

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HEART TEAM Um avanço na Cardiologia Equipes utilizam enfoque multidisciplinar para traçar as melhores condutas em casos complexos. Assim como ocorre em várias áreas da medicina, a cardiologia avança a passos largos sob influência da revolução tecnológica do século XXI. Há uma gama de novidades à disposição dos especialistas: novos medicamentos e exames complementares, novas terapias e novos devices (por exemplo, stents coronarianos absorvíveis, troca e reparo de valvas cardíacas transcateter, cirurgias cardíacas minimamente invasivas, etc). Some-se a isso uma imensa quantidade de informações médicas disponíveis provenientes de reanálises de pesquisas pregressas, de novos estudos e registros de mundo real, sendo produzidos a todo tempo. Esses trabalhos são traduzidos em diretrizes e guidelines atualizados e influenciam o modo como devemos tratar nossos pacientes. Tantos avanços acabaram abrindo diversas possibilidades de diagnóstico e de tratamento para um único caso. O processo de tomada de decisão por parte do médico ficou muito mais complexo. Nessas situações, o especialista precisa optar por um caminho em detrimento de outros que parecem igualmente promissores para a ocasião. Porém, deve-se levar em consideração não apenas as chances de sucesso, mas as condições físicas e psíquicas do paciente, o perfil dos profissionais que o atendem e as características do hospital ou clínica onde ele se trata. Ou seja, quanto mais fatores forem levados em conta, maiores as chances de uma decisão acertada. Diante dessa nova realidade, surge o novo conceito de Heart Team. Podemos chamá-lo de “Time do Coração”: um grupo de profissionais de saúde com visão inte-

Padrão do Heart Team atual

CIRURGIÃO CARDIOVASCULAR

CARDIOLOGISTA

CARDIOLOGISTA INTERVENCIONISTA RADIOLOGISTA

FISIOTERAPIA

ENFERMAGEM

NEUROLOGISTA

PACIENTE E FAMILIARES OUTROS ESPECIALISTAS

ANESTESISTA ECOCARDIOGRAFISTA

Uma nova era de parceria para a triagem do doente, conclusão do procedimento e avaliação dos resultados

grada e multidisciplinar que se reúne para discutir casos de pacientes com doença cardiovascular complexa. O objetivo é buscar diagnósticos corretos, indicação apropriada de métodos complementares e escolha terapêutica acertada. É como aquele ditado: “cada caso é um caso”. Pois bem, aqui o conceito-chave é: conduta individualizada baseada em evidência. Os heart teams surgiram pela primeira vez na literatura mundial no SYNTAX Trial, em um estudo publicado, em 2009, realizado em centros de cardiologia da Europa e Estados Unidos. Os pesquisadores analisaram 1800 pacientes com doença coronária e procuraram determinar em quais condições se deveria tratar o paciente com angioplastia (colocação de stent) e em quais casos a cirurgia de revascularização miocárdica (cirurgia de mamária e/ou safena) seria a melhor opção. No Brasil, o primeiro heart team relatado foi o do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no final de 2011. O grupo passou a servir de referência para segunda opinião em casos complexos. Em Cuiabá, criamos um heart team no Hospital Santa Rosa em 2013. Nosso “time do coração” faz reuniões semanais e conta com ampla equipe médica, incluindo

cardiologistas clínicos, hemodinamicistas, cirurgiões cardíacos e vasculares, arritmologistas, ecocardiografistas, ergometristas, cardiologista do esporte, especialistas em imagem cardiovascular (tomografia e ressonância), intensivistas, neurologistas e anestesiologistas. Também temos médicos residentes de diversas especialidades e equipe multidisciplinar de enfermagem, fisioterapia, nutrição e farmácia clínica. Tomamos decisões com base nas melhores práticas médicas da literatura mundial atualizada, sempre levando em consideração fatores próprios do paciente como idade, doenças associadas, estimativa de riscos possíveis provenientes de calculadoras validadas (EUROESCORE, STS, etc), expectativas e resultados esperados, impacto na qualidade de vida, além das preferências de cada paciente e familiares, que se tornam parte integrante da decisão final. Atualmente, o heart team é fortemente recomendado (Classe I de recomendação) nas diretrizes e guidelines das grandes sociedades cardiológicas mundiais para casos de pacientes com doença arterial coronária, doenças valvares e casos cardiológicos complexos. Assim como aprendemos desde os tempos mais antigos que “duas cabeças pensam melhor do que uma” - a cardiologia do século XXI inicia os tempos das decisões em heart team sob a visão da multidisciplinaridade. Bibliografia: The SYNTAX Trial: A Perspective. Rajiv Gulati, Charanjit S. Rihal, Bernard J. Gersh. Circulation: Cardiovascular Interventions. 2009;2:463-467 The Heart Team of Cardiovascular Care. David R. Holmes, Jeffrey B. Rich, William A. Zoghbi, Michael J. Mack. Journal of The American College of Cardiology. JACC Vol. 61, No. 9, 2013 March 5, 2013:903–7 The rationale for Heart Team decision-making for pacientes with stable complex coronary artery disease. Head SJ1, Kaul S, Mack MJ, Serruys PW, Taggart DP, Holmes DR Jr, Leon MB, Marco J, Bogers AJ, Kappetein AP. European Heart Journal, 2013 Aug;34(32):2510-8. Guidelines on myocardial revascularization. European Heart Journal (2010) 31, 2501–2555 2014 ACC/AHA/AATS/PCNA/SCAI/STS Focused Update of the Guideline for the Diagnosis and Management of Patients With Stable Ischemic Heart Disease. Circulation. 2014;130:1749-1767 2017 ACC Expert Consensus Decision Pathway for Transcatheter Aortic Valve Replacement in the Management of Adults With Aortic Stenosis: A Report of the American College of Cardiology Task Force on Clinical Expert Consensus Documents. J Am Coll Cardiol 2017;Jan 4. Cesar LA, Ferreira JF, Armaganijan D, Gowdak LH, Mansur AP, Bodanese LC, et al. Diretriz de Doença Coronária Estável. Arq Bras Cardiol 2014; 103(2Supl.2): 1-59. Tarasoutchi F, Montera MW, Grinberg M, Barbosa MR, Piñeiro DJ, Sánchez CRM, et al. Diretriz Brasileira de Valvopatias - SBC 2011 / I Diretriz Interamericana de Valvopatias - SIAC 2011. Arq Bras Cardiol 2011; 97(5 supl. 3): 1-67

DR. MARCOS DE THADEU TENUTA JUNIOR

- CRM/MT 5147

CARDIOLOGISTA - RQE 2699 • • • • • • • • •

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Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá-UNIC 2006; Residência Médica em Clínica Médica - Hospital Geral Universitário-HGU 2007-2009; Residência Médica em Cardiologia - Hospital do Coração-HCor-SP 2009-2011; Especialização em Ecocardiografia - Hospital do Coração-HCor-SP 2011-2012; Pós-Graduação/MBA em Negócios da Saúde - Faculdade Inspirar - 2013-2014; Gestor Médico do Serviço de Cardiologia do Hospital Santa Rosa desde 2013; Coordenador Médico da Unidade Coronária do Hospital Santa Rosa desde 2013; Coordenador da Residência Médica em Cardiologia do Hospital Santa Rosa desde 2014; Atual Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia-SBC-MT Biênio 2016/2017. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 15



INFORME PUBLICITÁRIO

Arquitetura Humanizada:

ambientes da saúde mais acolhedores e agradáveis Arquitetura e ambientação a serviço dos espaços clínicos e hospitalares, cujo objetivo é fazer com que o paciente tenha a sensação de estar em casa. Até os dias atuais, a sociedade associa os espaços clínicos e hospitalares como um local austero de angústia, doença, sofrimento, entre outras sensações não muito agradáveis. Deste modo, pode-se encontrar a arquitetura como aliada à saúde, como uma nova maneira de encarar o espaço físico como parte relevante no processo terapêutico do paciente, transformando assim, clínicas, hospitais, consultórios, laboratórios, centros de diagnóstico em ambientes agradáveis, acolhedores, inteligentes e aconchegantes, deixando de lado a impessoalidade, formalidade, e o tom asséptico. Consequentemente, a Arquitetura Humanizada surgiu da necessidade de espaços que atendessem a expectativa e desejos de seus usuários; sendo de extrema importância a funcionalidade, sem deixar de lado a estética, pois sempre que procuramos os serviços de profissionais da saúde, estamos temerosos, por diversas razões. Assim, a humanização de espaços clínicos e hospitalares tem como característica um ambiente acolhedor e familiar com um toque inconsciente de que neste

local se é bem-vindo, visto que um ambiente mais receptivo relaxa e diminui o nível de estresse do paciente, contribuindo para a sua recuperação. A arquitetura não tem necessariamente a capacidade de cura, contudo um ambiente mal projetado se distancia ainda mais desse objetivo. A Arquitetura Humanizada tem como objetivo a valorização da relação do paciente com o ambiente, desde a sua chegada até a saída deste espaço. Não há necessidade de que seja um ambiente dispendioso, porém é de suma importância que seja alegre e transmita paz aos pacientes que necessitam de conforto, fazendo com que esse espaço deixe de amedrontar e passe a acolher. Para um projeto humanizado é de extrema importância analisar o perfil do paciente, bem como a especialidade da área da saúde que ele se encontra. Depois de traçado seu perfil e compreender seus anseios, pode-se começar a definir como será este ambiente. Este é o meio mais eficaz para criar espaços clínicos e hospitalares acolhedores, que minimizem a ansiedade de seus pacientes e que, consequentemente, ajudará os profissionais no atendimento do cliente, como também no seu rendimento no seu local de trabalho.

Conforme cada especificidade e perfis de pacientes, o projeto varia dentre os mais diversos aspectos, desde a concepção de fluxo, passando pelo mobiliário, paleta de cores, até chegar à decoração. Como por exemplo: áreas infantis tendem a ser mais coloridas, lúdicas e descontraídas, porém áreas destinadas à melhor idade devem ser mais iluminadas, segura e acessíveis. Logo, com um bom planejamento, materiais, iluminação, mobiliário, cores, aromas, conforto térmico e acústico, paisagismo, até mesmo música ambiente aliada a um atendimento diferenciado, o ambiente apresentará a atmosfera acolhedora saindo do padrão tradicional hospitalar. Deve-se atentar para o cumprimento das normas de vigilância sanitária, códigos para os projetos na área de saúde e também os conceitos de segurança e ergonomia. Portanto, a busca por um espaço melhor preparado para receber os pacientes que possam amenizar as excitações desse ambiente, tem levado ao investimento de projetos arquitetônicos e projetos de interiores mais elaborados, para garantir o conforto, credibilidade e assepsia que esses espaços necessitam.

MATEUS RESENDE OLIVEIRA / MR OLIVEIRA ARQUITETURA - ME CAU/MT A-117822-9

• Graduação em Arquitetura e Urbanismo l PUC-GO • Pós-Graduação / MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção l IPOG-MT

65 9 9222 8377 Avenida Mato Grosso, 341 W, Sala 02, Centro , Tangará da Serra - MT mateusoliveira.arquitetura@gmail.com /mateusoliveira.arq 54

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@mateusoliveira.arq



Laboratório INAC apoia Trabalho Científico que será apresentado em Congresso Mundial. Diabetes Mellitus tipo 1 vertido T1DM em diabéticos

Nós mostramos que pa-

(T1DM) é uma doença crônica não obesos (NOD mice). Vita- cientes com T1DM, tratados caracterizada pela destruição mina D exibe ações no sistema com sitagliptin e vitamina D3, das células produtoras de insu- imune, incluindo efeitos em tiveram remissão clínica prolina por um processo prejudi- imunidade inata e adquirida.

longada (de 1 a 5 anos). T1D3,

Neste estudo, nós compa- tratados com siagliptin e viCD8+ citotóxico T Linfócitos ramos, citrometria de fluxo tamina D3, mostraram reducial autoimune complexo com

(TL), geralmente detectado em (BD-FACSCalibur), subgrupos zido CD8+/CD26+ TL, quancélulas de ilhotas pancreáti- TL (CD3+, CD4+,CD8+,CD4+/ do comparados com T1DM, cas. As TL têm uma membrana CD26+ e CD8+/CD26+) en- tratados apenas com insuliproteica associada com DPP-4 tre 10 T1DM (16-43 anos, na (p=0,022). Diferenças em atividade – CD26 – a qual tem 7F/3M) tratados somente HbA1c, acelerados níveis de influência no desenvolvimen- com insulina, 5 T1DM (20-47 Peptídeo C, dose diária de into, migração e produção de ci- anos, 3F/2M) tratados com sulina e 25-OH vitamina D3, insulina e sitagliptin 100 mg/ foram também estaticamente Pacientes com T1DM, ge- dia mais vitamina D3 5.000 IU/ significantes (p<0,05).

tocinas por TL.

ralmente, vivenciam uma re- dia e 2 inovações T1DM (13 e

Dois pacientes estão ain-

missão parcial da doença (fase 15 anos, 1F/1M)) pré-tratado da sem insulina. Em conclulua de mel), apesar de ser inco- com sitagliptine, vitamina D3. são, remissão prolongada em mum que a remissão dure mais Oito doadores saudáveis (19- T1DM, é possível com sitaglipde 1 ano. Os inibidores DPP-4 34 anos, 6F/2M) e 9 mulheres tin, mais uso de vitamina D3 e têm sido usados para restabe- (15-39 anos) com Tireoide mudanças nos subgrupos TL lecer a tolerância imunológica Hashimoto foram grupo de poderem ser relacionadas com e ter com êxito prevenido e re- controle.

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esse resultado.



Dor nas mamas. Você já sentiu? A dor nas mamas, são queixas comuns no consultório dos mastologistas e ginecologistas. E o medo maior dos pacientes é: estou com câncer de mama? Mas, podemos afirmar que, mastalgia ou dor nas mamas, raramente está relacionada com câncer de mama. Durante a consulta, há alguns aspectos que devem ser pesquisados e são fundamentais para investigação diagnóstica: se a paciente é gestante, lactante ou não, caráter cíclico ou não da dor, se afeta uma ou ambas as mamas. Da puberdade até a menopausa, as mamas estão sob influência dos hormônios ovarianos. A cada ciclo menstrual, encerra o potencial de uma gravidez, o que leva o organismo a se preparar para uma lactação todo mês. Durante a gestação, sob influência dos hormônios placentários, esses preparativos se intensificam até que, no pós–parto, as mamas alcancem a sua função: o aleitamento. Na gestação, um dos primeiros sintomas que aparecem é a dor nas mamas. No primeiro trimestre da gravidez surgem dores, os seios crescem e veias azuis na região se tornam visíveis, indicando um aumento do fluxo sanguíneo. Na lactação, a paciente costuma apresentar dor nos seios devido ao aumento da produção de leite, e isso independe de ela estar amamentando ou não. Entretanto, é preciso dar muita atenção caso a dor se torne frequente, intensa e não melhore, pois esse pode ser um indicativo de mastite.

A mastite é a inflamação da glândula mamária, que ocorre devido à obstrução de alguns ductos do seio. Essa inflamação pode ser causada por uma infecção na mama, gerada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas que devem nos deixar em alerta são: vermelhidão, dor e, principalmente, febre. Antes dos 35 anos, a dor nas mamas geralmente ocorre no período pré-menstrual e cessa com a chegada do fluxo, é cíclica e bilateral. No exame físico, toda a mama encontra-se sensível e nódulos não são palpáveis. Essa sensibilidade aumentada (pessoal e específica) é atribuída à influência dos hormônios ovarianos e uma maior retenção de líquido pelo organismo. A dor cíclica é responsável por 75% das dores mamárias. Após os 35 anos, é mais frequente o aparecimento dos cistos mamários, e os ciclos menstruais podem se tornar irregulares. Esse fato contribui para a paciente apresentar dor constante, sem associação com a menstruação e, muitas vezes, afetando só uma mama. A investigação da presença de nódulo e sua consistência deve ser sempre realizada, através de ultrassonografia e/ ou mamografia. A dor unilateral também pode ser causada por um traumatismo ou processo infeccioso local. Há casos, em que a origem da dor não é mamária e,

sim, na parede torácica – musculatura, nervo, osso e articulação (constocondrite). O anticoncepcional e a terapia de reposição hormonal carregam hormônios sexuais que estimulam as glândulas mamárias e podem gerar sensibilidade nas mamas. De acordo com a National Breast Cancer Foundation, nos Estados Unidos, alguns remédios, como digitálicos (para tratamento de insuficiência cardíaca), espironolactona (aldactone) e a metildopa (aldomet), o anadrol e a clorpromazina, podem causar dor nos seios. O diagnóstico de dor mamária é sugerido pela história clínica e confirmado pelo exame físico (palpação). A ultrassonografia pode ajudar a diferenciar lesões palpáveis sólidas e císticas; enquanto a mamografia evidencia as lesões não palpável.

DRA. JOIZEANNE PEDROSO PIRES CHAVES - CRM/MT 5145 MASTOLOGIA - RQE 3076 | GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 3077

• Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade Federal de Cuiabá – UFMT; • Residência Médica em Mastologia pelo Hospital São Cristóvão – SP; • Título de Ginecologista e Obstetra pela Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; • Título de Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia; • Título de Habilidade de Mamografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia; • Especialização de Oncoplastia no Instituto Europeu de Oncologia, Milão-Itália; • Preceptora da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Matogrosso (UNEMAT).

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Artrose do Joelho Considerado a maior articulação do corpo humano, o joelho é uma das estruturas que mais sofrem lesões no corpo, já que é mantido e suportado quase que inteiramente por músculos e ligamentos, praticamente sem o auxílio das estruturas ósseas (MOREIRA et al., 2005).

Além das conhecidas lesões traumáticas que atingem os ligamentos e meniscos tão frequentes na população jovem, a doença degenerativa dos joelhos ou gonartrose teve sua prevalência aumentada com o aumento da expectativa de vida e consequente envelhecimento da população. (LOSINA et al; 2009). A osteoartrose do joelho é uma doença de caráter inflamatório e degenerativo que provoca a destruição da cartilagem articular e leva a uma deformidade da articulação.(RADL et al.;2005). À medida que envelhecemos, ocorre uma diminuição progressiva do número de condrócitos, desorientação das moléculas de colágeno com consequente diminuição da espessura da cartilagem. Além disso ocorre diminuição de água e da quantidade de ácido hialurôni-

co que provoca diminuição da viscoelasticidade do líquido que protege nosso joelho. Algumas doenças como displasias ósseas, doenças por acúmulo de ácido úrico, artrite reumatoide, diabete mellitus, hipotireoidismo e também antecedentes de traumas (entorses, fraturas do joelho e cirurgias do menisco) podem induzir o aparecimento desta doença (RADL et al., 2005). Estudos apontam que as mulheres brancas são mais frequentemente afetadas, durante a quinta e sexta década de vida. (DANDY, 2000) O tratamento pode variar dependendo do grau de comprometimento da articulação. O tratamento conservador envolve medidas como mudança no estilo de vida, perda de peso, atividades físicas adequadas, além de tratamento hidroterápi-

co ou fisioterápico. Aliado a estas medidas muitas vezes utilizam-se medicamentos como condroprotetores, analgésicos ou anti-inflamatórios. Entretanto, a progressão da artrose do joelho pode levar à perda progressiva da independência e da qualidade de vida do indivíduo. Nestes casos, o tratamento cirúrgico, em especial a substituição articular do tipo artroplastia ou prótese do joelho, pode ser indicada com o objetivo de melhorar a qualidade de vida destes pacientes. (ZABEU et al., 2007).

DANDY, D. J. Ortopedia e Traumatologia Prática – Diagnóstico e Tratamento. 2º Edição. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda, 2000. LOSINA E, Walensky RP, Kessler CL, Emrani PS, Reichmann WM, Wright EA, et al. Cost-effectiveness of total knee arthroplasty in the United States: patient risk and hospital volume. Arch Intern Med.2009. MOREIRA, D.; RUSSO, A. F. Cinesiologia Clínica e Funcional. São Paulo: Editora Atheneu, 2005 RADL, A. L. M. Osteoartrose. In: CHIARELLO, B.; DRIUSSO, P.; RADL, A. L. M. Manuais de Fisioterapia: Fisioterapia Reumatológica. 1º Edição. São Paulo: Editora Manole, 2005 ZABEU, J. L. A.; ALBUQUERQUE, R. P.; CASTRO, J. O. M.; GONÇALVES, R. K.; SKAF, A. Y. Artrose do Joelho: Tratamento Cirúrgico. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Colégio Brasileiro de Radiologia. Projeto Diretrizes – Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. 2007.

DR. RICARDO AUGUSTO TRINDADE DE ALMEIDA - CRM/MT 6609 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 2713 - TEOT 11710

• Médico Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; • Ortopedista e Traumatologista Formado pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; • Especializado em Cirurgia do Joelho e Artroscopia pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; • Pós-Graduado em Medicina Legal e Perícias Médicas pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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Síndrome Dolorosa Trocantérica Cerca de 10% da população desenvolverá esse tipo de dor ao menos uma vez na vida, e ela acomete mais mulheres que homens, principalmente na faixa etária entre 40 e 60 anos. A Síndrome Dolorosa do Grande Trocanter (SDGT), ou Greater Trochanteric Pain Syndrome (GTPS), é definida como a dor sentida na região lateral do quadril. Em 1923, Dr. Stegemann usou o termo bursite trocantérica para descrever as dores laterais do quadril, recorrentes e crônicas. Logo esse nome começou a ser questionado, pois esse termo bursite está associado a uma inflamação e, na maioria dos casos, inchaço, calor e vermelhidão estão ausentes. Em 1948, Dr. Leonard sugeriu o termo Síndrome Trocantérica, para descrever as diversas patologias que podem causar esses sintomas. E, mais recentemente o termo foi alterado para Síndrome Dolorosa Trocantérica. Dentre as possíveis causas dessa síndrome, podemos destacar: • Bursite trocantérica (infecciosa ou não); • Tendinopatia do glúteo médio e mínimo (tendinites, tendinoses e rotura tendínea parcial ou total); • Ressalto externo (trato iliotibial) • Impacto femoro acetabular • Lesão labral; • Síndrome do piriforme; • Instabilidade pélvica; • Artrite Reumatoide; • Discopatia lombar; • Hérnia de disco lombar, dentre outras; A dor lateral no quadril é uma das principais causas de incapacidade funcional, sofrimento e perda da qualidade de vida na população adulta. O sintoma mais relatado é a dor na região lateral do quadril, que se intensifica à palpação local. A dor pode irradiar para

face lateral da coxa e região glútea posterior. Deitar sobre o lado afetado, subir e descer escadas, abrir ou fechar as pernas e permanecer longos períodos em pé podem piorar os sintomas. Outro fator desencadeante é se levantar abruptamente após estar sentado por alguns minutos. A dor pode ser de forte intensidade, chegando, inclusive, a impedir a deambulação. Alguns fatores estão associados ao desenvolvimento dessa patologia, como a diferença no comprimento dos membros, sobrecarga mecânica e deformidades na coluna, como a escoliose descompensada. Prática de atividades esportivas em solo inclinado, irregular ou com aclive acentuado podem desencadear o início do quadro,

assim como a falta de balanceamento adequado da musculatura do quadril, abdome e lombar. Atletas esporádicos ou atletas de “final de semana” são bastante acometidos. O diagnóstico é clínico, sendo a história e o exame físico suficientes, na maioria dos casos, se realizados por médico especialista. É fundamental que a avaliação seja criteriosa e completa, uma vez que o mesmo sintoma pode ter diversas origens. Os exames complementares são importantes, tanto na confirmação, como na exclusão dos diagnósticos diferenciais, e devem sempre ser direcionados de acordo com a suspeita clínica. O tratamento, em geral, é baseado na administração de anti-inflamatórios nãohormonais, fisioterapia, alterações de hábitos de vida, aprimoramento da técnica na prática esportiva, adequação do colchão e posicionamento ao dormir, dentre outras medidas. Nos casos refratários, pode ser realizada a infiltração, procedimento no qual é injetado o medicamento diretamente na região acometida. O resultado do tratamento depende da resposta biológica de cada indivíduo, sendo imprescindível o acompanhamento com especialista e reavaliações frequentes do paciente, por no mínimo 3 meses, ou até melhora completa dos sintomas. Uma minoria dos pacientes mantém desconforto, mesmo após todas medidas propostas. Nesses casos, pode ser indicado o tratamento cirúrgico. A cirurgia pode ser realizada por via artroscópica (vídeo) ou por via clássica. O objetivo do tratamento depende do diagnóstico. Dentre os mais frequentes, estão a ressecção da bursa degenerada, avaliação e reconstrução dos tendões dos músculos do quadril, osteotomia trocantérica (retirada de partes ósseas), alongamento do trato iliotibial, entre outros. O importante é individualizar o tratamento de acordo com a causa, a queixa e as particularidades de cada paciente.

DR. RENAM URT MANSUR BUMLAI – CRM/MT 6858 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA | RQE 2621 | TEOT 12352

• Médico Formado pela Universidade de São Paulo; • Ortopedista e Traumatologista Formado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP; • Especializado em Cirurgia do Quadril pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo; • Professor da Faculdade de Medicina da UNIVAG; • Professor da Faculdade de Medicina da UNIC.

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Fios de sustentação no rejuvenescimento facial A face é a estrutura do nosso corpo mais exposta e, por isso, a primeira a revelar os sinais do envelhecimento. A atrofia muscular, a perda de volume, migração das bolsas de gordura faciais e a perda de colágeno resultam em flacidez e rugas de expressão, que vão se tornando cada vez mais visíveis e fortes com o tempo. Nos casos de flacidez leve ou moderada, os fios de sustentação seriam uma alternativa simples e indolor de rejuvenescimento facial sem cirurgia. Os casos de flacidez mais severa vão necessitar de uma cirurgia de lifting facial (ritidoplastia) para atingir o resultado desejado. Os primeiros fios utilizados eram inabsorvíveis e deixaram de ser usados por apresentarem resultados fugazes e permanecerem na face causando incômodo ao paciente. Era o caso do “fio russo”. Mais recentemente, foram desenvolvidos fios absorvíveis, de diversos materiais e com diferentes conformações.

O mais utilizado e conhecido é o da sutura Silhouette Soft®. Ela consiste em fios de ácido polilático com a presença de cones, que fornece pontos de fixação em 360º, responsáveis pelo efeito lifting que é imediato. Ao serem absorvidos, os fios e seus cones estimulam a produção de colágeno, que continua, com o tempo, ajudando a aumentar o volume e restaurar o formato da face gradualmente e de forma natural. As áreas que podem ser tratadas são as sobrancelhas, bochechas, mandíbula e pescoço. O procedimento é realizado no consultório, sob anestesia local, sendo confortável e indolor. Tem duração de aproximadamente 30 minutos, com tempo de recuperação mínimo e, seus resultados, duram em média 18 meses.

DR. FABRÍCIO LUCENA DE ALMEIDA

O rejuvenescimento facial se revela no aumento do volume das “maçãs do rosto”, melhor definição da linha da mandíbula, redução da papada e do “bigode chinês”.

- CRM/MT 7304

CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE 2939

• Graduação em Medicina na UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) Uberaba - MG; • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo; • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital SOBRAPAR, em Campinas - SP; • Estágio de Aprimoramento em Cirurgia Craniofacial na UCLA (University of California at Los Angeles), nos Estados Unidos; • Pós-Graduação em Reconstrução de Mama no Hospital Pérola Byington, em São Paulo - SP; • Título de Especialista pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), AMB (Associação Médica Brasileira) e MEC (Ministério da Educação e Cultura); • Membro Internacional da ASPS (American Society of Plastic Surgeons); • Professor da Faculdade de Medicina da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em Cuiabá - MT.”

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Fisioterapia em pós-tumores Abdominopélvicos Minimizando as sequelas do tratamento pós-cirurgico O câncer de colo uterino (CCU) se apresenta como a segunda neoplasia maligna mais prevalente entre as mulheres no mundo, atingindo uma faixa etária ampla que vai de 20 a 49 anos de idade, sendo que este tipo de câncer apresenta bom prognóstico. Como efeito colateral, as cirurgias de tratamento estão associadas a alterações funcionais e estruturais dos órgãos pélvicos. Como as estruturas do assoalho pélvico feminino funcionam em unidade, se houver dano a qualquer estrutura, as funções também serão prejudicadas. De acordo com a International Continence Society (ICS), o termo “Músculos do Assoalho Pélvico” (MAP) refere-se à camada muscular que dá suporte aos órgãos pélvicos e fecha a abertura pélvica na contração, sendo importante na prevenção e tratamento da perda involuntária de urina e no conteúdo retal, além de ter relação com a função sexual. Acredita-se que fatores, tais como cirurgias pélvicas extensas e radioterapia, podem resultar em danos na vascularização pélvica e inervação dos MAP, gerando uma série de disfunções associadas ao sistema urinário, anorretal e genital, além de interferir na qualidade de vida sexual. A diminuição dessas fibras nervosas da uretra e bexiga podem levar também a perdas urinárias por esforços e a urge-incontinência (urgência para fazer xixi). Durante avaliação fisioterapêutica, levamos em conta que estas disfunções

urinárias podem também ser justificadas e agravadas pela idade avançada, paridade, presença de prolapsos genitais e constipação intestinal, fatores estes que justificam o tratamento fisioterapêutico pélvico especializado, ser individualizado e personalizado. Mesmo que hajam dois pacientes com os mesmos sintomas, o caminho traçado será de diferente maneira, de acordo com as possibilidades que cada indivíduo apresenta. Dentre as principais disfunções sexuais pós tratamento de tumores, podemos citar a dispareunia (dor durante a penetração), diminuição da lubrificação, perda das sensações e sensibilidade clitorianas e vaginais durante a relação sexual. Esses sintomas acabam surgindo em algum momento em até 85% das mulheres submetidas ao tratamento de tumores pélvicos e estas, muitas vezes, acabam desconhecendo que esses sintomas têm tratamento fisioterapêutico específico e eficaz. Após o tratamento clínico ainda podem surgir disfunções evacuatórias agudas ou crônicas, caracterizadas por constipação, dificuldade de evacuação, perda do desejo evacuatório e algum tipo de incontinência fecal, em consequência da baixa coordenação dos movimentos musculares do assoalho pélvico, durante a evacuação, atribuídas às mesmas lesões teciduais. O tempo do tratamento fisioterapêutico varia de paciente para paciente e as sessões duram, em média, 50 minutos cada. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhores as chances de reabi-

litação total, e de não aparecimento de sintomas. Independente do tempo que o tratamento clínico foi feito, a fisioterapia pélvica específica pode trazer ganhos e o prognóstico mínimo será alívio dos sintomas. É fundamental devolver a consciência, força, elasticidade e coordenação motora perineal a essa mulheres, e as técnicas que serão utilizadas devem ser muito bem aplicadas para melhores resultados. O objetivo maior da reabilitação pélvica é normalizar todas as funções pertinentes ao seu assoalho pélvico, sem nenhum efeito colateral. É fazer com que a paciente se sinta confiante para ser feliz sem medo de perder xixi quando der uma boa gargalhada, fazê-la se sentir bem o suficiente para encarar uma relação sexual com seu parceiro de forma prazerosa, sem sacrifícios e sem dor.

JULIANA MIRANDA PEREIRA DE OLIVEIRA

CREFITO 203416

FISIOTERAPEUTA

• Especialista em Disfunções Miccionais e Coloproctológicas; • Especialista em Dor Perineal e Disfunções Sexuais Femininas; • Especialista em Fisioterapia Pré e Pós-Cirurgias Pélvicas Femininas e Masculinas; • Formada em Eletroterapia Aplicada a Disfunções Pélvicas; • Pós-Graduada em Fisioterapia Pélvica Internacional (Inspirar Curitiba/PR); • Pós-Graduada em Fisioterapia Neurofuncional (CEAFI Goiania/GO).

65 9 9935 7778 | 65 3044 7779 Rua G 10 Sem Número Bairro Miguel Sutil - Cuiabá/MT julianafisiopelvica@hotmail.com 68

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Doença Macular Relacionada à Idade-DMRI A degeneração macular relacionada à idade constitui a principal causa de cegueira legal no mundo ocidental em faixas etárias superiores a 50 anos. A doença apresenta-se em 5,7% das pessoas com idade entre 52 e 64 anos e em 41 a 43% em pessoas com mais de 70 anos. Registram-se, hoje, no Brasil, cerca de cinco milhões de indivíduos com DMRI. Caracteriza-se pela perda da visão central, perda da sensibilidade ao contraste e discriminação de cores. A visão central nos dá habilidade para visualizar detalhes. A boa visão central é necessária para tarefas como ler, reconhecer faces e placas enquanto dirige. Ocorre dificuldade na leitura, visão com linhas onduladas, distorção das formas, evoluindo para perda gradual e irreversível da visão. Se detectada no início, pode ser controlada. Essa doença acomete, principalmente, indivíduos brancos e os fatores de risco relacionados à doença são: tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, ingestão aumentada de lipídios, exposição excessiva à luz solar, íris de coloração clara, fator genético, entre outros. Ela pode se apresentar em duas formas, DMRI seca ou esxudativa. A DMRI seca é responsável por 90% dos casos da doença. O oftalmologista faz o diagnóstico de drusas na retina, que são pontos amarelados devido ao acúmulo de substâncias tóxicas eliminadas pelo seu metabolismo. A DMRI exsudativa caracteriza-se pelo desenvolvimento da neovascularização da coroide, fenômeno acompanhado por extravasamento seroso e/ ou sanguinolento dos vasos mal formados para a área abaixo da retina, com efeitos deletérios e evolução ruim. A

DMRI Exsudativa

DRMI seca

Visão com DMRI

DMRI Exsudativa

Visão Normal

Visão com DMRI

angiofluoresceinografia e a tomografia de coerência óptica são de suma importância no diagnóstico e acompanhamento da DMRI exsudativa. O tratamento da DMRI seca se dá pela utilização de vitaminas e antioxidantes. Um estudo clínico denominado Areds 2 estudou quais vitaminas e antioxidantes têm benefício no tratamento da DMRI seca. A composição preconizada pelo estudo pode ser encontrada em complexos vitamínicos prescritos pelo oftalmologista. Para a DMRI exsudativa, preconiza- se o uso da terapia antiangiogênica. A terapia antiangiogênica acarreta grande melhora da acuidade visual e diminuição ou até eliminação do líquido abaixo da retina. Existem três drogas disponíveis para este tratamento: o bevacizumab (avastin) , ranibizumab (lucentis) e o aflibercept (eylia). Essas medicações são injetadas intravítreo (espaço dentro do olho que fica em contato direto com a retina) e são necessárias

pelo menos 3 doses do medicamento (1 dose por mês) para sua eficácia. A progressiva perda de visão central tem um impacto na qualidade de vida dos pacientes, afetando principalmente o psíquico. A população portadora de DMRI é particularmente afetada pela depressão e se torna, com a evolução da doença, mais dependente dos seus familiares, além da ocorrência do isolamento social e uma piora significativa da qualidade de vida. Logo, é importante que todas as pessoas com mais de 50 anos ou com história familiar de DMRI procurem, anualmente, seu oftalmologista para a triagem dessa doença. É indicado o uso de óculos escuros com proteção ultravioleta, evitar o tabagismo, adotar uma dieta rica em alimentos com alto teor de ômega 3, vegetais e folhas verdes, praticar exercícios físicos com frequência, controlar o peso e a pressão arterial para prevenção da doença.

DRA. JENNIFFER LAURA DALTRO MONTEIRO DA SILVA LOURES OFTALMOLOGISTA - CRM/MT 4305 - RQE 3406

• Especialista em Oftalmologia pela Santa Casa de Belo Horizonte de Minas Gerais; • Fellow em Retina e Vítreo Clínica e Cirúrgica pela Santa Casa de Belo Horizonte; • Título de Especialista em Oftalmologia pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Membro da Academia Americana de Oftalmologia; • Preceptora da Residência Médica de Oftalmologia pela Santa Casa de Belo Horizonte 2014-2015; • Membro do Corpo Clínico do Hospital Jardim Cuiabá e Cooperada da Unimed Cuiabá desde 2016; • Membro da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.

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Câncer de Fígado Causas e tratamentos O Fígado é um órgão do corpo representando 2% do peso total da pessoa, habitualmente tem um peso que varia de 1000 a 2000 gramas. Está situado do lado superior direito do abdome abaixo do tórax. Dentro do fígado, que se produz a bile, e é armazenada pela vesícula biliar e ducto hepatocolédoco, que leva a bile para o duodeno (primeira porção do intestino delgado ou “fino”).

O fígado apresenta múltiplas funções como produção de diversas proteínas, como albumina, protrombina (importante na coagulação), metabolismo de remédios e substâncias, produção de bile, entre outras. Desde o tempo dos gregos, tem-se sabido da capacidade de regeneração do fígado. Segundo a mitologia grega, Prometeu, ao ensinar a arte do fogo aos homens sofreu um castigo de Zeus que era estar acorrentado ao Monte Caucáso, onde um abutre comia seu fígado de dia e ele regenerava à noite. Devido a essa capacidade de se regenerar, a ressecção (“retirada”) de até 80 % de sua massa em indivíduos sadios, pode ser compatível com vida. O câncer do fígado pode ser primário ou metastático. O câncer primário ocorre propriamente dentro do tecido hepático, ou seja, dentro da célula hepática (chamada hepatócito) ou ducto biliar. O tipo mais comum é quando se origina dentro do hepatócito e é designado de hepatocarcinoma. Este se desenvolve mais frequentemente no indivíduo com doença

crônica do fígado como cirrose, hepatite viral (Vírus B e C), consumo crônico de álcool ou doenças metabólicas-genéticas (Hemocromatose, Doença de Wilson, Hepatite autoimune ou Cirrose Biliar Primária). A biópsia hepática não é necessária em alguns casos para seu diagnóstico que pode ser firmado com a elevação do marcador tumoral no sangue Alfa-fetoproteína associado ao exame de imagem (tomografia ou Ressonância) com características próprias da lesão. Seu tratamento depende do estádio em que se encontra, assim nos estádios iniciais tumores pequenos em pacientes sem cirrose ou cirrose inicial devemos realizar a retirada – Hepatectomia de preferência por vídeo. Nos demais estádios, o tratamento varia desde a ablação por radiofrequência (agulha pela pele), transplante de fígado, quimioembolização, radioembolização até quimioterapia. O segundo tumor primário mais comum, ainda que raro é o colangiocarcinoma intra-hepático que se desenvolve nos canais biliares. Seu tratamento curativo é a cirúrgica. O câncer metastático do fígado, ou seja, aquele que nasce em outro órgão e se implanta no fígado é o tumor maligno mais comum nesse órgão. Assim, saber a origem do mesmo é fundamental para o tratamen-

to e prognóstico. Os tumores que mais comumente levam a disseminação hepática são: câncer do intestino grosso, mais raramente intestino delgado (fino), do estômago, pâncreas e duodeno. No entanto, cânceres de órgãos distantes também como mama, dos órgãos reprodutores femininos (útero, ovários) ou masculinos (próstata), órgãos urinários (bexiga, rins) e até de pulmão ou pele (melanoma) também podem apresentar disseminação para o fígado. Um dos tratamentos curativos das metástases, principalmente as de origem colo-retal, ou seja, que leva à cura do paciente, ou prolongamento da sobrevida (tempo de vida), é a cirurgia chamada hepatectomia (que pode ser realizada por videolaparoscopia - meio de pequenos furos ou aberta por corte). Em alguns casos, metástases grandes ou múltiplas, podemos inclusive associá-la com a quimioterapia para maior efetividade. A técnica videolaparoscópica leva a menos dor, sofrimento, menores complicações, menor tempo de internação e reabilitação precoce para o trabalho e desporto. Tratamentos alternativos são também a ablação por radiofrequência, crioablação e embolização com agentes quimioterápicos, ou injeção de partículas radioativas para o fígado, também podem ser empregadas.

DRA. MICHELLI DALTRO COELHO RIDOLFI - CRM/MT 5727 CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO - RQE 994

• Bacharel em Medicina – Universidade de Cuiabá - 2008; • Cirurgia Geral - Hospital Universitário Julio Muller - UFMT- 2011; • Cirurgia do Aparelho Digestivo - Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - UFMG- 2013; • Participou da Equipe de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - 2013; • Pós-Graduação em Cirurgia Minimamente Invasiva (Videocirurgia) - 2014; • Coordenação do Internato de Cirurgia Geral da Universidade de Cuiabá/MT; • Preceptoria em Residência de Cirurgia Geral do Hospital Santa Rosa; • Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina da UFMT/ Departamento de Clínica Cirúrgica - 2015; • Cirurgia Hepatobiliopancreática- Hospital Pitié-Salpêtrière, Paris, França- 2017.

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Anticoncepção na adolescência A adolescência é definida como o período etário compreendido entre 10 e 19 anos completos, é uma fase do desenvolvimento que marca a passagem da infância à vida adulta. É nessa fase que, cada vez mais cedo, as adolescentes estão dando início à vida sexual.

Com isso, a anticoncepção tem se tornado um tema cada vez mais importante, especialmente na adolescência, devido a ocorrência de gravidez nessa faixa etária e pela possibilidade de exposição às doenças sexualmente transmissíveis (DST) e AIDS. Mas, existem outras causas para o uso de contraceptivos na adolescência, tais como: irregularidade menstrual, TPM, auxílio no tratamento de acne, porém a gravidez indesejada continua sendo a principal. Verifica-se que a maioria dos adolescentes recebe informações sobre contracepção, sendo a pílula e o preservativo os mais conhecidos e utilizados. Porém, registram-se elevada inadequação na utilização dos métodos contraceptivos, além da dificuldade de buscar atendimento (principal-

mente por medo da descoberta dos pais sobre o início da atividade sexual do adolescente). Tal realidade nos alerta para a necessidade de maior envolvimento de profissionais da saúde, da educação e família com os adolescentes. No Brasil, o parto representou a primeira causa de internação de adolescentes do sexo feminino no Sistema Único de Saúde. Na faixa etária de 15 a 19 anos, o principal motivo de internação das mulheres foi a gravidez, o parto e o pós-parto e as complicações

decorrentes desses eventos. Em todas as regiões do país, 80,3% das internações nessa faixa etária são decorrentes desses motivos: Norte - 79,5%; Nordeste - 81,1%; Sudeste - 80,9%; Sul - 77,6% e Centro-Oeste - 80,2%. Para que possamos evitar e mudar essa nossa realidade é preciso que seja feito uma anticoncepção adequada nas adolescentes. Hoje em dia, os métodos mais indicados nesse período são contraceptivos reversíveis de longa duração (implantes subdérmicos e os dispositivos intrauterinos – DIU).

O uso de contraceptivos mostra uma atitude positiva frente a sexualidade, mas também um grau de maturidade e autoestima próprios de quem projeta o futuro negociando, com o presente, as suas decisões. (Ramos; 2001: 31)

DRA. LILIANE BRIANEZE

- CRM/MT 6933

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 2737

• Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá - MT; • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS; • Pós-Graduação em Medicina Fetal pela Fundação de Medicina Fetal Latino Americana - FMF-LA; • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) em 2011; • Membro da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.

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A Gravidez e seus sintomas Durante a gravidez, profundas transformações acontecem com a mulher, tanto na sua vida como no seu corpo. As mudanças no corpo da gestante surgem como uma adaptação para o crescimento e desenvolvimento do bebê e, ainda, como uma preparação para o parto e amamentação. Estas adaptações são esperadas e fundamentais durante este período.

Os desconfortos que acometem a maioria das mulheres são causados pela sobrecarga hormonal da gravidez e/ou devido a própria presença física do neném que aumenta o útero e comprime outros órgãos no abdome. É importante saber quais destes sinais e sintomas podem ser considerados normais, pois isto diminui a ansiedade e preocupação de toda a família. Por isso, separamos uma lista com alguns exemplos mais comuns: Sintomas gerais No início da gestação, os sintomas se parecem com os do período pré-menstrual, porém de forma mais intensa: cólicas, alterações de humor, aumento e sensibilidade das mamas, dores de cabeça. Cansaço e sonolência também são muito comuns. Infelizmente, algumas mamães podem senti-los durante toda a gravidez; Mamães, não se preocupem! Em sua grande maioria, esses sintomas são passageiros. De qualquer forma, sempre procure orientação do seu médico quanto aos cuidados gerais e específicos com o corpo, rotina e alimentação. Além do amor e cuidado da família, o apoio e carinho profissional através de um Pré-Natal adequado, com as devidas condutas e orientações ajudam a atenuar esses incômodos. E, no final, você verá que tudo valeu a pena!

Náuseas e vômitos Os famosos enjoos da gravidez aparecem mais pela manhã. Tendem a desaparecer por volta de 14 semanas, quando ocorre a queda dos hormônios causadores; Frequência Urinária A frequência urinária aumenta no início da gestação pelo crescimento uterino e consequente pressão exercida sobre a bexiga. Tende a se normalizar na metade. Já nas semanas finais, pode voltar a aumentar devido à pressão exercida agora também pelo bebê;

DRA. BRUNA TEIXEIRA - CRM/MT 7027 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 3829

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Mudanças na pele O aumento da oleosidade da pele, bem como o estímulo hormonal aos melanócitos favorecem o aparecimento de espinhas e manchas pelo rosto. Ainda, o estiramento da pele predispõe ao aparecimento de estrias; Digestão A compressão do estômago pode deixar a digestão mais lenta com o decorrer da gravidez. Hormônios podem relaxar o intestino, levando à constipação intestinal; Dores nas costas As dores nas costas, principalmente em região lombar, pioram com a evolução da gestação. Carregar um peso como o de um neném, obriga a postura da mamãe a passar por mudanças de forma involuntária para adaptação; Pernas A vasodilatação favorece o aparecimento de varizes, telangiectasias (aranhas vasculares) e edema (inchaço nas pernas). O uso de meia elástica ajuda bastante nesses casos; Ansiedade Principalmente no final da gestação, a ansiedade pode aumentar as queixas em relação a todos esses sintomas, o que é facilmente compreensível, já que a mamãe mal pode esperar para conhecer o amor da sua vida!

DRA. HELIANA SOUZA MARTINHO - CRM/MT 7194 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 3857

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Constipação Intestinal Infantil Os distúrbios da defecação na infância estão entre as condições clínicas que mais produzem estresse para a família, considerando que para os pais é muito importante a habilidade de seus filhos evacuarem adequadamente. Sem dúvida, a constipação funcional e suas complicações estão entre os distúrbios da defecação mais frequentes na infância, considerando que representam mais de 95% dos casos de constipação. Constipação é um sintoma que pode ser definido ou caracterizado como a eliminação de fezes endurecidas, com dificuldade ou dor e/ou a ocorrência de comportamento de retenção, esforço excessivo, distensão abdominal, escape fecal e aumento no intervalo das evacuações (menos que três evacuações por semana). Outras manifestações clínicas podem ocorrer como sangramento em torno das fezes e sensação de esvaziamento retal incompleto após a evacuação. Vale mencionar que perda ou diminuição do apetite ocorre com frequência, podendo atuar como um fator de agravamento e perpetuação da constipação. O escape fecal é uma complicação frequente em crianças constipadas e causa enorme frustração e hostilidade nas suas famílias, bem como baixa autoestima, depressão, ansiedade e outros distúrbios afetivos nestes pacientes. A constipação é acompa-

nhada de escape fecal em 4,0% a 8,0% da população pediátrica. Além do escape fecal, pode-se notar, nas crianças em idade escolar que se recusam a sentar no vaso sanitário, a ocorrência de dores abdominais. A constipação pode ser classificada como aguda ou crônica. Um episódio agudo de constipação pode seguir-se a uma mudança de dieta ou ambiente, um período febril, um período de desidratação ou de repouso no leito. Os quadros crônicos de constipação podem ser decorrentes de um manejo inadequado de uma constipação aguda. Em algumas crianças, a constipação se desenvolve gradualmente como resultado de uma progressiva diminuição da frequência das evacuações e um aumento progressivo da dificuldade na passagem de fezes excessivamente endurecidas. Pode ser orgânica e funcional: • Orgânicas são aquelas em que o fator etiológico são conhecidos, e podem ser classificadas como, causas neurogênicas, causas anais, causas endócrinas e metabólica ou uso de drogas; • Funcionais são aquelas em que o fator etiológico são desconhecidos - segundo descrições da literatura, correspondem a 95,0% das constipações apresentadas pelas crianças. No Brasil, estudos realizados em escolas ou serviços de saúde revelam prevalência entre 25% e 35%, aproximadamente. As dificuldades de defecação afetam crianças em todas as faixas etárias, sendo mais frequentes nas crianças entre um e cinco anos de idade. Estudos apontam que 15,0% tornam-se constipadas entre zero e um ano de idade, 70,0%, entre um e cinco anos e 15,0% com mais de cinco anos de idade.

Há vários relatos correlacionando constipação com incoordenação vesico-esfincteriana sendo responsável por perdas urinárias, infecção do trato urinário e refluxo vesico-uretal. É comum a presença de retenção fecal com ou sem incontinência fecal juntamente com disfunções miccionais como resultado da falta de relaxamento dos músculos do assoalho pélvico. Devido esta correlação, é imprescindível o seu tratamento para a resolução dos distúrbios miccionais. Portanto, conduzir adequadamente os casos de constipação na infância é muito importante para que possamos contribuir na qualidade de vida dessas crianças e de seus familiares. O tratamento pode ser multiprofissional, mas a fisioterapia pode ter grande impacto nos bons resultados da constipação. O tratamento fisioterapêutico para constipação consiste em: treinamento ou reeducação do hábito intestinal, massagem, desimpactação, cinesioterapia, neuromodulação e Biofeedback. Nos achados científicos, 87,5% obteve uma melhora com o tratamento fisioterapêutico. Com essas intervenções, poderemos melhorar de forma significante a constipação intestinal dos nossos pacientes, além de sua qualidade de vida. Lembre-se de que não é normal ser constipado e de que a cura é possível.

KARLA MERCEDES DE LIMA SÔDA FISIOTERAPEUTA - CREFITO9 150512F • • • •

Formada em Fisioterapia pela Faculdade UNIVAG- 2008; Formada em Fisioterapia em Uropediatria Salvador BA 2014; Formada em Disfunções do Trato Urinário e Coloproctológicas na Infância- Faculdade Inpirar 2014/2016; Formada em Treinamento em Disfunções do Trato Urinário Inferior em Crianças - Clínica Nefrokids Curitiba-PR 2015; • Formada em Fisioterapia Aplicada à Proctologia - Porto Alegre RS-2015; • Formada em Eletromiografia e Biofeedback Aplicado às Disfuncões do Assoalho Pélvico- São Paulo-SP -2015; • Formada em Fisioterapia em Uropediatria -Salvador BA-2017.

65 9 8127 2694 | Espaço Integrado de Reabilitação Avenida Comandante Costa, 1.020 - Cuiabá/MT Fisioterapia Pélvica Infantil -Karla Mercedes 78

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Nutrição Comportamental Mesmo com toda informação disponível, a ânsia em estudos sobre alimentação, nutrição e emagrecimento, dietas “milagrosas” sendo elaboradas e seguidas pela população, os últimos índices continuam mostrando um crescimento assustador de pessoas acima do peso no mundo. Algo está errado, não está funcionando! Pessoas perdem peso – recuperam e continuam a buscar os milagres. Será que nossa relação com o alimento está sendo correta? Com todas essas indagações, surgiu um novo olhar: a ciência da Nutrição Comportamental, resgatando o prazer de comer. Para a maioria das pessoas, o alimento virou sinônimo de problema, culpa e é visto como adversário no processo de emagrecimento, pensam como um montante de nutrientes e calorias apenas. Já foi provado, na ciência, que “dietas restritivas”, além de fazerem as pessoas voltarem a engordar, geram episódios de compulsões alimentares e deixam as pessoas com sérios problemas emocionais com a comida, como o comer transtornado. Vale ressaltar que nosso corpo não é apenas um depósito e não precisamos purgar o que ingerimos, pois a grande maioria das pessoas comem vorazmente, depois compensam subindo em uma esteira, correndo horas para tentar “queimar” aquilo que consumiu, se sentindo culpada, frustrada e derrotada. É a relação com os alimentos que precisa mudar, precisamos criar um vínculo amigável e melhor com a comida. Precisamos resgatar a identificação dos sinais

internos da fome e saciedade, lidando de forma equilibrada, melhorando nossos hábitos alimentares e autoestima, a consequência será a perda de peso de forma saudável e duradoura. Nosso peso corporal não é um comportamento, mas... é o resultado de comportamentos que o nutricionista, com abordagem comportamental norteia seus pacientes. E é essa sutileza que faz toda a diferença para a nutrição comportamental. Para chegar a esse estado de equilíbrio e consolidar um vínculo de amizade com a comida, várias técnicas ajudam. Um dos pilares da nutrição comportamental é o Comer de forma Intuitiva. Essa abordagem prega um relacionamento saudável entre alimento, mente e corpo, por meio da percepção dos sentimentos. Essa técnica também pede atenção plena ao momento das refeições, sendo assim saberemos quando a fome foi de fato saciada, degustando os alimentos, de preferência num ambiente adequado, pois, cada vez mais as pessoas comem em movimento, não têm tempo hábil para se alimentar, comendo em pé ou à mesa do

escritório, na frente de televisão, tablets e celulares. Aprender a diferença entre saciedade e ansiedade é um ponto nevrálgico da nutrição comportamental. É, também, um desafio para quem vive em conflito com a balança. Envolve autoconhecimento e um mergulho profundo, às vezes até doloroso, nas razões pelas quais comemos e, frequentemente, elas não têm nada a ver com fome. Muitas vezes, buscamos conforto num alimento, porque estamos ansiosos. O conceito de saudável vai permeando aos poucos na rotina de cada um. O prazer nunca pode ser deixado de lado. Comer não é apenas ingerir o alimento! O nutricionista comportamental define ações e condutas alimentares regidas por um conjunto de cognições (pensamentos) e afetos. O alimento também é arte, cultura, bem-estar, está fortemente ligado a carinho, amor, e, é claro, na saciedade. Além da variedade alimentar o nutricionista comportamental usa estratégias para fazer com que seu paciente se alimente de forma consciente e com muito prazer.

PATRÍCIA CEOLIN GRASSI - NUTRICIONISTA - CRN1: 3043 NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL

• Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (2003); • Curso de Extensão pela Universidade Federal de São Paulo - Nutrição Clínica (2006); • Curso de Extensão por Food and Agricultural Organization of the United Nations - Formação em Direito Humano e Alimentação Adequada FAO Italy (2007); • Pós-Graduação em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Gama Filho (2008); • Mestrado em Biociências - Metabolismo e Transdução de Sinais pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009-2011); • Curso de Extensão por Ganep Educação - Cuidados Nutricionais e Metabólicos Pré e PósCirurgia Bariátrica (2012); • Curso de Extensão USP - Suplementação Aplicada ao Exercício (2013); • Curso de Extensão por Portal Educação - Transtornos Alimentares (2015); • Curso em Nutrição Comportamental – São Paulo (2016); • Professora da Universidade de Cuiabá desde 2011.

65 3051-0051 - Praça do Seminário, 141 - Dom Aquino - Cuiabá MT nutricionistapatriciaceolin 80

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Mergulho em água rasa

Causa de lesões na Coluna Cervical O mergulho em cachoeiras, piscinas, rios e lagos pode causar um sério dano para a coluna vertebral, principalmente, na região cervical. Isso porque a água, observada superficialmente, estando clara ou não, dificulta a noção de profundidade antes do pulo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), os acidentes causados pelo mergulho em locais rasos são responsáveis por graves lesões na coluna cervical como fratura e luxação, levando até mesmo ao quadro de tetraplegia. Cuidados ao mergulhar são fundamentais. O mergulho em água rasa é uma das causas do chamado traumatismo raquimedular, ou lesão medular. A lesão medular, na maior parte das vezes, é irreversível e tem consequências catastróficas para o paciente e sua família. O melhor método para evitá-la é a prevenção. Há uma incidência elevada, principalmente no período do verão, em indivíduos jovens, sadios, geralmente do sexo masculino apresentando uma forte associação com uso de álcool.

Evite acidentes Quando der um mergulho, não o faça de cabeça. Antes, entre na água em pé para se certificar sobre a profundidade As medidas preventivas educativas são primordiais para a diminuição de sequelas relacionadas a esse tipo de lesão.

O mecanismo de trauma causado por mergulho em água rasa mais frequente é decorrente da compressão, com consequente lesão medular, ocorrendo quando a pessoa bate com a cabeça no fundo da piscina, rio, mar e cachoeira. No hospital, após avaliação médica, os tratamentos corretivos variam de acordo com a gravidade do trauma. Em casos leves, pode ser recomendado o uso do colar cervical de espuma, enquanto em situações severas há a indicação cirúrgica, que podem ser realizadas pela frente ou por trás do pescoço e, em ocorrências mais complexas, pelas duas vias. Quatro maneiras de evitar lesões medulares em águas rasas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC): 1. Não mergulhe em águas turvas; 2. Não beba antes de mergulhar; 3. Evite empurrar os amigos para dentro d’água; 4. Não é recomendado testar os movimentos do acidentado, tentar levantá-lo ou sentá-lo, pois isso pode agravar uma possível lesão medular. 82

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10 passos para a transformação que você deseja na sua vida Por que temos dificuldade de manter novos hábitos, mesmo reconhecendo que são saudáveis e mais apropriados? Por que mesmo tendo consciência do que deve ser feito é tão difícil fazer? Por que iniciamos as coisas e não terminamos? Como nos sentimos quando isso acontece? Frustrados? Cansados? O que fazer diante disso? Diante das dificuldades? Onde encontrar forças e recomeçar? O que faz você desistir? E o que faz você persistir, mesmo diante das dificuldades? Você sabe? Parou para pensar nisso? Quer saber? O que você faria se soubesse? Faria diferença para você? Como isso poderia te ajudar? A neurociência nos mostra que o nosso padrão comportamental tem origem nas experiências vivenciadas, padrões desenvolvidos cada vez que ouvíamos e reagíamos a ações e reações de pessoas que admiramos, bem como quando vivenciamos experiências, principalmente em nossa infância. Quanto mais estas experiências forem positivas, maior será a nossa autoestima e segurança emocional para enfrentarmos as situações adversas. Isso significa que estamos fadados a ser assim? Repetirmos o mesmo padrão comportamental para sempre? Não, claro que não! Já sabemos que esses padrões podem ser reprogramados, a partir de novas experiências, ou seja, precisamos seguir alguns passos: 1. Ver (autoconhecimento) - é preciso tomar consciência dos fatos, situações e comportamentos que nos fazem mal e não queremos mais, situação atual. 2. Desejar mudar (decidir) - avaliar se queremos ou não continuar tendo aquele comportamento. Fazer uma análise do que ganho ou perco se permanecer neste padrão atual e como me sinto em relação a isso, a partir daí, tomar uma decisão. 3. Definir uma meta - Visão clara do que eu quero, é importante visualizar o que, e de que forma eu quero que aconteça, quanto mais completa for a sua visão do que você quer realizar, conquistar ou como quer se comportar daqui para frente, mais próximo da mudança você estará. 4. Acreditar - estabelecer uma nova

crença - em que eu acredito agora? Acreditar que é possível realizar, encontre valores fundamentais que regem o que você é, respeite-os, procure evidências de que esta nova forma de pensar é melhor para você e para as pessoas com quem você se importa. 5. Ressignificar - o próximo passo é reestruturar o meu novo modelo de pensar a respeito daquela situação ou comportamento, dando um novo significado, clarificando o que você ganha com esta nova maneira de pensar. Verbalize, é preciso falar em voz alta para você mesmo ouvir, o que você acredita (o porquê e para quê você quer mudar) o que te faz querer mudar. Quando verbalizamos algo, reforçamos nossos pensamentos em relação àquilo que acreditamos e nos propulsamos para a ação. Somente a ação, que alcança um novo resultado, resignificará aquilo que eu acredito, eu preciso ter resultados positivos para acreditar que é possível. 6. Planejar - imagine-se agindo, avalie suas forças, seus recursos, suas habilidades, competências, inclusive os pontos de fragilidade, as dificuldades que vai encontrar e os obstáculos; então, faça o seu plano de ação com estratégias para superar as adversidades (planos de contingências) e estratifique as metas, de forma clara, detalhada, mensurável; determine o local onde vai agir, se vai precisar de ajuda, defina como e com quem e delimite o tempo para alcançá-las. 7. Agir - não basta acreditar, é preciso agir. Somente na ação podemos avançar para alcançar os objetivos e metas desejadas.

Permaneça firme no caminho, só pare quando terminar. Quando estiver difícil de

continuar, lembre-se da sua visão e de seus valores, por que você está fazendo isso? Para quê? Para quem? Quem mais vai se beneficiar com isso? 8. Avaliar - toda ação tem uma reação, devemos estar preparados para ela e avaliar como estamos conduzindo o movimento destas forças. Comemorar, cada vitória, cada etapa vencida, cada superação. 9. Comemorar - comemore cada vitória, cada etapa vencida, cada superação, valorize os pequenos avanços, eles serão nutrientes, que nos fortalecerão para vitórias maiores, pois uma grande conquista é alcançada dia após dia, vencendo cada desafio e cada obstáculo que a vida lhe trouxer. 10. Reprogramar - Muitas vezes após uma avaliação, precisamos reprogramar aquilo que havíamos planejado, ajustar o rumo e a direção de nossas vidas, na direção da gratidão e auto responsabilização. Aceitar o que não pode ser mudado e reprogramar o que for necessário, pois desistir não é uma opção para um vencedor. Convido você a fazer esse exercício, siga os passos acima, faça esta autorreflexão e deslumbre novas possibilidades, procure não repetir comportamentos velhos, tente fazer de uma forma diferente, pois se você não está feliz com o que tem hoje, com os seus resultados, é porque precisa mudar, caso contrário, estará fadado a continuar reproduzindo o mesmo padrão comportamental, e infelizmente, você não terá os resultados que deseja. Tente, permita-se! Se não conseguir sozinho, procure um coach, este, é um profissional que tem competência para te ajudar, encontre alguém que você confie e viva a sua melhor versão.

MARCIA R. K. FONSECA - MASTER COACH

Empresária, empreendedora, escritora, apaixonada por gente e pelo aprendizado constante. Marcia, é especialista em comportamento humano com mais de 7 certificações internacionais em Liderança e Coaching. Atualmente, faz parte da diretoria do capítulo da Federação Internacional de Coaching ICF/MT (Mato Grosso) e Master Trainer na LeaderArt International, CEO da CONEXÃO, Escola de Liderança e Alta Performance. Graduada em Farmácia, especializou-se em gestão de serviços de saúde, é Mestre em Saúde Pública e tem mais de 20 anos de experiência em gestão de equipes, tanto na área pública, como privada. Seu maior propósito, desenvolver pessoas, para que todos tenham possibilidade de viver a sua melhor versão e contribuir para um mundo melhor.

65 99997-4147 | 65 3028-7000 marciacoach.insight@outlook.com | www.conexaollideranca.com.br

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O Papel do Endocrinologista na Cirurgia Bariátrica A obesidade é uma doença crônica provocada por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios genéticos ou endócrino-metabólicos. Sua avaliação é feita por meio do Índice de Massa Corporal (IMC= Peso/ altura²)de maneira que um valor ≥ 30 Kg/m² define o diagnóstico.

Nos últimos anos, tem sido observado um crescimento bastante alarmante da obesidade em todo o mundo e este aumento, em proporções epidêmicas, é preocupante, uma vez que há uma intrínseca associação entre excesso de peso e morbimortalidade por várias doenças, sendo as cardiovasculares as principais. Os avanços ocorridos nos conhecimentos sobre a obesidade não foram acompanhados de grandes progressos no que se refere ao seu tratamento. O tratamento clínico da obesidade realizado por meio de mudanças comportamentais (reeducação alimentar e atividade física) e do uso efetivo de medicamentos antiobesidade, está associado a altos níveis de falha terapêutica e isso é observado principalmente nos indivíduos com a obesidade grau 3 (IMC ≥ 40 kg/m²). Para esses obesos, a oscilação ponderal, a perda da autoestima, a presença de comorbidades e os frequentes insucessos nos tratamentos clínicos existentes, levam à busca de um tratamento mais eficiente. Nas últimas décadas, uma alternativa bastante eficaz para esse problema vem sendo a cirurgia bariátrica. Esse tipo de cirurgia está indicado, segundo a Organização Mundial da Saúde,

para pacientes com IMC acima de 35 Kg/ m² que tenham complicações como hipertensão arterial e diabetes, entre outros, ou para pacientes com IMC maior que 40 Kg/m². Na maioria dos pacientes, a cirurgia bariátrica, além de levar a uma perda de peso grande, traz benefícios no tratamento de todas as outras doenças relacionadas à obesidade. Porém, o sucesso dessa cirurgia dependerá de uma equipe multidisciplinar integrada e capaz de respeitar os rigorosos critérios de seleção de pacientes obesos candidatos à cirurgia e de oferecer acompanhamento pós-operatório contínuo. A equipe multidisciplinar deve ser composta por cirurgiões, endocrinologista, nutricionista, psiquiatra e psicólogo. O médico endocrinologista tem um importante papel na avaliação clínica do paciente, tanto no pré quanto no pós-operatório. O seguimento pós-operatório é importante para o resultado cirúrgico, em termos de perda de peso, controle das comorbidades e avaliação das deficiências nutricionais e deve ser feito em todos os pacientes. Ajustes de doses, suspensão ou manutenção de alguns medicamentos são orientados pelo endocrinologista. A maior parte dos pacientes diabéticos, por exemplo, poderá ficar sem tomar algumas medicações após uma avaliação dos exames de sangue no pós-operatório. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, maior a chance de complicações nutricionais, como anemias por deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ ou ácido fólico, deficiência de vitamina D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirur-

gias mais radicais. Reposições vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas por tempo indeterminado. O reganho de peso após alguns anos da cirurgia é muito comum num grupo considerável de pacientes. É esperado que 20-25% do peso perdido seja recuperado em 10 anos. Esse reganho ponderal quase sempre é acompanhado por recidiva das comorbidades associadas à obesidade. Por isso, o endocrinologista é primordial, avaliando a adesão do paciente ao programa nutricional e prescrevendo medicações para o controle de peso, quando necessário. A cirurgia bariátrica é um procedimento complexo e apresenta riscos de complicações. O endocrinologista, assim como toda a equipe multidisciplinar que assiste o paciente candidato à cirurgia bariátrica, deverá sempre salientar que a perda de peso resultante do procedimento cirúrgico não significa, nem de longe, a cura da obesidade. O paciente deve ter consciência de que a cirurgia é apenas um dos primeiros passos no caminho da perda e manutenção do peso e na busca de uma vida saudável.

DRA. CRISTIANNE SERAFIM DA SILVA FEUSER - CRM/MT 4894 ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - RQE 3797 CLÍNICA MÉDICA - RQE 2027

• Mestre em Ciências da Saúde - UFMT/2012.

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Andador Um perigo desnecessário

Todos os dias mães me perguntam quanto ao uso do andador, popularmente chamado de disco, em seus bebês.

DRA. LENICE WISNIESKI BETT BANDEIRA PEDIATRIA E PUERICULTURA CRM/MT 5457 - RQE 2365

Em alguns países, desde 2007, é proibido comprar, importar e fazer propaganda desse tipo de produto. No Brasil, desde 2013, tenta- se a proibição da venda desse produto, porém ainda há uma briga na justiça com seus fabricantes e também não existe uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) relacionada aos andadores infantis. Segundo a pesquisadora sueca, Ingrid Emanuelson, foi feita uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos, que considerou o andador o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground. A cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Além dos riscos de trauma, O andador atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança. Bebês que utilizam andadores levam mais tempo para ficar de pé e caminhar sem

apoio. Além disso, engatinham menos e têm escores inferiores nos testes de desenvolvimento. Os pais pensam no andador como uma ajuda para a independência dos filhos. Com os filhos colocados dentro do aparato, os pais se consideram mais tranquilos para que possam fazer a comida, passar roupa ou assistir televisão, deixando-os sozinhos. Grande engano!!Com o andador, a atenção deve ser redobrada. Deixe seu filho passar por todos os marcos do desenvolvimento, o bebê precisa passar pelas fases de rolar, sentar, engatinhar e brincar no chão. A Sociedade Brasileira de Pediatria, por meio do seu Departamento Científico de Segurança, conclama os pediatras brasileiros a se engajarem na campanha pela proibição da venda de andadores no Brasil. Como ação imediata – enquanto travamos a luta custosa e lenta contra os entraves legislativos e interesses econômicos, é importante que todos os interessados na saúde e na segurança da criança promovam um grande movimento comunitário pelo banimento do uso do andador. Os riscos não compensam!!!

DRA. MANUELA BANNWART CORDEIRO PEDIATRIA E PUERICULTURA CRM/MT 5943 - RQE 2640

• Graduada na Faculdade de Medicina da Universidade de Cuiabá/MT; • Residência em Pediatria e Puericultura na Universidade de Cuiabá/MT.

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Reflexão do enfermeiro sobre seu papel na educação para formação profissional

A Educação e a Enfermagem são duas áreas do conhecimento que têm acompanhado minha trajetória acadêmica e profissional. O contato com a universidade, bem como iniciação a pesquisas e ensino, realizadas ainda no período da graduação, influenciaram meu interesse pela docência universitária. Ainda no último ano da graduação, iniciei a docência no curso técnico de enfermagem. Continuando como docente no curso técnico por mais três anos, associado às atividades de Enfermeira Assistencial e como coordenadora na atenção primária, mais precisamente no Programa Saúde da Família (PSF), rural no início de 2003, e supervisão nas UTIs neonatal e pediátrica, em um hospital particular. Então, veio a primeira oportunidade de atuar na supervisão de estágio, na graduação do curso de Enfermagem em um hospital amigo da criança, no interior de Minas Gerais. Foram quatro meses intensos de grande aprendizado!! Em seguida, mais uma

porta se abriu, fui convidada pela instituição onde concluí a graduação para assumir as disciplinas nas áreas afins à atenção primária, dividindo-a entre a teoria e a prática, no campo de estágio, com uma das minhas professoras, agora como colegas de trabalho. Deste modo, ficando evidente a importância da docência em minha vida profissional. Passado algum tempo, estava em terras mato-grossenses. Nos meados de 2008, em menos de seis meses, já estava atuando como professora substituta na graduação de Enfermagem, na Universidade Federal, fortalecendo-me para que continuasse. Mesmo enfrentando todos os obstáculos e dificuldades em terras distantes, aprendendo a lidar com as diversidades culturais, que passaram a ser um grande aprendizado pessoal, só tenho que agradecer a este Estado acolhedor! Mesmo atuando na assistência, era muito forte a educação premente e a paixão pelo ensino! Foram desafios, atrás de desafios. Tornei-me uma profissional com mais segurança do que fazer, como fazer, ou seja, fazer sabendo, multiplicando o saber, somando com a equipe de saúde nos cuidados para os pacientes. Traçando este caminho, lá estava eu mais uma vez na docência. Aulas teóricas, supervisão de estágio à coordenação da graduação de Enfermagem, em um curso fragilizado em seus processos de aprendizagem, que certamente foi um dos meus maiores desafios, motivada pelos anseios dos alunos na busca pelo conhecimento e expectativa de ingresso no mercado de trabalho, em paralelo à tentativa de ingressar no mestrado. Árdua tarefa em ser enfermeira, professora e aluna, aliás nunca deixamos de ser aluna (o).

Ao longo desses dez anos e, atualmente em fase final do tão almejado Mestrado, retomando mais uma vez a prática da docência, na graduação de Enfermagem e, agora, na graduação da Medicina, um desafio gratificante! Por isso, devemos fazer uma reflexão que o professor-enfermeiro, ao assumir a docência universitária, não pode desconsiderar: o seu conhecimento científico, próprio do campo da Enfermagem e da Ciência da Saúde. Mas, faz-se necessário que assuma, também, o ser professor, o que, por conseguinte, exige conhecimento da prática pedagógica, bem como a compreensão das metodologias que devem fundamentar sua ação docente. Principalmente, pensar que o conhecimento científico em Enfermagem possui abordagens teóricas e práticas, as quais não podem ser separadas, haja vista que o que dá sustentação à prática é o embasamento teórico, científico. Porém, sabemos que esta é uma via de mão dupla, sendo que a prática irá proporcionar uma reflexão teórica e científica, configurando a prática baseada em evidências, uma característica do positivismo para formação de novos profissionais da área da Saúde.

SORAIA SILVA DE SOUZA ENFERMEIRA - COREN 134813 – MT

• Graduada pelo Centro Universitario do Triangulo – UNTRI / Uberlandia - MG • Pós-Graduada em Enfermagem Neonatal pela Faculdades São Camilo – BH • Pós-Graduada em Educação Permante em Saúde – UFRGS • Mestre em Ciência da Saúde – UFMT • Docente da Graduação de Enfermagem e Medicina - UNIC / Cuiaba / MT • Tutora Virtual – UAB -UFMT / Cuiabá - MT rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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Implante dentário e enxerto ósseo de forma segura e tranquila Com os avanços da odontologia, é possível optar por diversos tratamentos modernos que trazem de volta a confiança e o sorriso perfeito, sendo o implante dentário o procedimento mais indicado. A ausência de um ou mais dentes altera de forma significativa a vida de um indivíduo, resultando em prejuízo à estética facial e do sorrido, levando à baixa autoestima, dificuldade nas relações sociais e medo de envolvimento pessoal mais intimo, bem como alterações nas atividades diárias, como mastigação, seleção dos alimentos e fala. A ausência dentária pode gerar um desarranjo que culminará em má oclusão, problemas em dentes próximos ao espaço sem dente e até dores de cabeça, na articulação e músculos da face. Com os avanços da odontologia, é possível optar por diversos tratamentos modernos que trazem de volta a confiança e o sorriso perfeito, sendo o implante dentário o procedimento mais indicado. Esse procedimento é simples e tranquilo, porém com a perda de dentes e a não reabilitação, o osso da mandíbula e maxila tendem a se reabsorver, ficando fino e com pouca estrutura para suportar um implante, sendo, muitas vezes, necessário um enxerto ósseo para recuperar o osso perdido ao longo do tempo. Com exame de tomografia, verifica-se se é necessário enxerto ósseo ou se o osso existente é suficiente para a instalação de implantes. O tipo de enxerto ósseo depende do planejamento para cada paciente, os enxertos menores não são invasivos e podem ser utilizados para complementar o osso

ao redor de um implante recém-colocado. Dra. Paula Castro explica que os dois tipos mais usados são o autógeno, quando o osso é removido do próprio paciente,sem prejuízo da parte onde será retirado, ou pode ser usado biomaterial, onde é usado o substituo ósseo, líder usado em odontologia no mundo inteiro (Geistlich Bio-Oss®), levando à maior qualidade, segurança e tranquilidade no tratamento. Nas situações de enxertos menores, o procedimento pode ser feito no próprio consultório, com o uso de anestesia local,

DRA. PAULA GABRIELLE DE CASTRO

com sedação consciente, de forma segura e tranquila. Já para áreas maiores, onde o tempo cirúrgico é prolongado, a intervenção cirúrgica é realizada em um hospital, com anestesia geral, dando mais conforto ao paciente. Nesse contexto, Dra. Paula explica que o cirurgião bucomaxilofacial é o profissional com mais habilidade para casos de enxerto ósseo de grande proporção, uma vez que tem formação em ambiente hospitalar e conhecimento de todas as estruturas envolvidas.

- CRO/MT 5536

CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL - IMPLANTODONTIA

• Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UFMT e Hospital de Câncer de MT; • Mestranda em Ciências Odontológicas Integradas; • Professora da Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital de Câncer de MT; • Curso de Estética do Sorriso; • Curso de Imersão em Periodontia - Manipulação de Tecidos Moles pela ABO (Associação Brasileira de Odontologia); • Curso de Toxina Botulínica e Preenchimento Facial.

Clínica Santa Felicidade 65 3623-3052 | 9 9995-2345 Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes, 303 - Duque de Caxias - Cuiabá/MT 92

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O pediatra no parto humanizado O nascimento representa para o ser humano talvez o momento de maior mudança em toda sua vida. No nascimento, o bebê deixa o útero materno, onde esteve aconchegado durante toda a gestação e tinha todas as suas necessidades supridas.

Chega a um ambiente desconhecido, muitas vezes frio e barulhento. Tem que contar agora com o funcionamento imediato de todos os seus órgãos para sobreviver. É realmente um trauma e um grande desafio! Por esse motivo, esse bebê precisa ser acolhido de maneira calorosa e, ao mesmo tempo calma, sem medidas intervencionistas desnecessárias. O primeiro contato do pediatra com a gestante no pré-parto ou, melhor ainda em uma consulta antes do parto, é muito importante e dá oportunidade para esclarecimento de dúvidas e para que a mãe se tranquilize e se sinta segura com os cuidados que serão dados ao bebê. O trabalho do pediatra é essencial no momento do bem-nascer. Cabe a esse profissional evitar as interferências causadas por procedimentos desnecessários ou inoportunos no nascimento. Entre as suas atribuições primordiais está a de garantir um contato íntimo, pele a pele, da mãe com o bebê após o nascimento, o que intensifica o vinculo mãe e filho o mais precocemente possível. Não é demais lembrar que o momento do nascimento é o mais rico para a formação do vínculo materno-infantil, portanto, os cuidados com o recém-nascido devem ser resumidos ao estritamente necessário para que este contato se estabeleça ainda na sala de parto contribuindo para a formação do apego.

Além de satisfazer a vontade da maioria das mães de ver e tocar seu bebê logo após o parto, esse contato também é a melhor forma de proporcionar o equilíbrio da temperatura e dos sinais vitais do bebê. Quando é garantido um ambiente aquecido e com pouca luz, grande parte dos recém-nascidos olha demoradamente os olhos de sua mãe, chora menos e se adapta com mais tranquilidade ao novo ambiente, menos quente, mais barulhento e com maior força de gravidade do que o intrauterino. Está cientificamente comprovado que os bebês que mamam na primeira hora de vida têm maior possibilidade de estender seu período de amamentação exclusiva, chegando com mais facilidade ao ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde, de alimentar os bebês exclusivamente ao seio até os seis meses de vida e manter a amamentação, junto com alimentos complementares, até dois anos de vida ou mais. O aleitamento materno é fundamental para a promoção e proteção da saúde inte-

gral da mulher e da criança, uma vez que o leite humano é considerado alimento ideal nos primeiros meses de vida do bebê, em virtude de suas propriedades nutricionais e anti-infecciosas, além das vantagens psicossociais para o binômio mãe-filho. A orientação adequada e o apoio à mãe por parte do pediatra, no início da amamentação, são fundamentais para evitar problemas e favorecer o sucesso do processo de aleitar. São tecnologias leves, sem sofisticação, fáceis de serem executadas na prática clínica e que podem contribuir para o estabelecimento e manutenção desta prática. Bibliografia: 1.Souza TG, Gaíva MAM, Modes PSSA. A humanização do nascimento: percepção dos profissionais de saúde que atuam na atenção ao parto. Rev Gaúcha Enferm. 2011 Set; 32(3):479-86. 2. Andrade MP, Oliveira MIV, Bezerra Filho JG, Bezerra MGA, Almeida LS, Veras MAC. Desmame precoce: vivência entre mães atendidas em Unidade Básica de Saúde em Fortaleza-Ceará. Rev. Rene. 2009; 10(1): 104-13. 3.Lima-Lara A, Fernandes R. Quality of life in the mediate puerperium: a quantitative study. Online Braz J Nursing [serial on the Internet]. 2010 June 17 [Cited 2013 January 8]; 9(1). Availablefrom:http://www.objnursing.uff.br/ index.php/nursing/article/view/2815

DRA. LAURA DENISE PEREIRA PAREDES

- CRM/MT 6681

PEDIATRIA - RQE 3738

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Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) no Tratamento da Depressão Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) apresenta melhor resultado e menos efeitos colaterais que o tratamento convencional. O mundo vive, hoje, uma epidemia de depressão. Em nosso país, as estimativas são de que pelo menos 15% da população vai apresentar algum episódio depressivo durante a vida, e esse número cresce ano a ano. A doença já é considerada a maior causa de afastamento do trabalho em todo o planeta, segundo dados da OMS, e causa de imenso sofrimento para o deprimido, seus familiares e todos à sua volta. Seus sintomas são tristeza, apatia, falta de prazer ou de interesse na realização das atividades diárias, cansaço extremo, isolamento, alterações do sono e do apetite, prejuízos na memória e concentração. Irritabilidade, dores pelo corpo e pensamentos suicidas também são frequentes. O tratamento tradicional, constituído de medicações antidepressivas, alivia os sintomas em uma parcela dos pacientes, mas muitos não apresentam melhora com as medicações ou sofrem com os efeitos colaterais do tratamento, como ganho de peso, sonolência e perda da libido. Há décadas, os cientistas têm se debruçado sobre

essa questão, buscando novas alternativas para o tratamento da depressão. A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma técnica desenvolvida para o tratamento de transtornos mentais por meio da estimulação de áreas específicas do cérebro, relacionadas à depressão e outras doenças. Essa estimulação se dá por pulsos magnéticos gerados pelo aparelho e transmitidos ao paciente durante a sessão. O tratamento é composto por uma série de sessões conduzidas por um médico psiquiatra, com duração de vinte a trinta minutos. Durante a sessão, o paciente fica acordado, totalmente consciente e sentado confortavelmente em uma poltrona. A grande vantagem é que a técnica não é invasiva e praticamente não apresenta efeitos colaterais. Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes (3%) queixa-se de dor de cabeça passageira entre as sessões, que passa com o uso de analgésicos comuns. A taxa de melhora dos sintomas é superior à do tratamento medicamentoso, chegando a 70% dos pacientes, e as únicas contraindicações relativas são: neurocirurgia com clipe metálico implantado, uso de marca-passo e epilepsia. O tratamento é indicado para todos que sofrem de depressão, especialmente aos pacientes que não tiveram melhora com as medicações antidepressivas, ou que não toleraram seu uso. A estimulação magnética está aprovada para tratamento,

DR. MARIO VINICIOS S. MARTELLO

desde 2008, pelo FDA nos Estados Unidos e, desde 2012, pela ANVISA no Brasil. Nos últimos anos, diversos estudos reafirmaram a eficácia da estimulação magnética no tratamento da depressão e a técnica é, hoje, considerada nível A de eficiência terapêutica. Além da depressão, a EMT também apresenta bons resultados no tratamento de dores crônicas, fibromialgia, transtorno bipolar, esquizofrenia e dependência química.

- CRM/MT 5273

MÉDICO PSIQUIATRA - RQE 2731

• Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria; • Especialista em Estimulação Magnética Transcraniana; • Especialista em Dependência Química pela UNIFESP/SP.

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O que é Fisiatria?

A fisiatria é uma especialidade médica que lida com avaliação e tratamento de doentes cuja capacidade funcional esteja limitada.

O que é fisiatria? A fisiatria é uma especialidade médica que lida com avaliação e tratamento de doentes cuja capacidade funcional esteja limitada. Está envolvido com um grande número de patologias, em crianças e em adultos, como a paralisia cerebral, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, AVC, traumatismos cranioencefálicos, lesões medulares e suas complicações (bexiga e intestino neurogênicos), doenças do movimento, amputações de membros e protetizados, lesões agudas ou degenerativas musculoesqueléticas, doenças reumáticas e osteoporose, lesões desportivas, reabilitação pós-cirurgia, dor aguda e crônica, doenças cardíacas, respiratórias e queimaduras. O fisiatra trabalha em equipe (com enfermeiros, terapeutas ocupacionais, ortoprotésicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos).

DR. FABIANO SILVA MAGNINO

A integração de uma equipe de reabilitação multiprofissional permite ao doente integrar um processo de reabilitação com melhoria funcional e participação da sociedade. O especialista O fisiatra é um médico especialista em fisiatria ou medicina de reabilitação, tem conhecimentos em várias áreas da medicina como Neurologia, Reumatologia, Ortopedia, Cardiologia, Pneumologia, Pediatria entre outras, centrando-se no indivíduo como um todo e capacitando a sua integração no meio social, familiar e laboral. Ele pode escolher uma área de formação e de atuação mais específica e dedicar-se a áreas como a medicina desportiva, reabilitação neurológica, pediátrica, oncológica e musculoesquelética.

CRM/MT 9088

MÉDICO FISIATRA - RQE 4063

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Harmonização Orofacial A odontologia vai muito além dos dentes, e até pouco tempo os pacientes procuravam as clÍnicas odontológicas somente para finalidades dentárias. Devido o conhecimento profundo anatômico de músculos, vasos, artérias, estruturas ósseas e demais tecidos da face e pescoço, foi se tendo a proporção do quanto a Harmonização Facial está interligada a odontologia.

Então, o que cabe a tão falada Harmonização Orofacial? Um conjunto de parâmetros estéticos, geométricos e proporcionais da face, integrado à reabilitação protética, fonética e estética da cavidade bucal, ou seja, a estética facial coesa está condicionada a ser indicada a iniciar-se somente quando se tem um tratamento bucal concluído, não havendo pendências que influenciem na estrutura facial, tornando o paciente apto à harmonização facial, sendo elas: Ácido Hialurônico Pode ser volumizador de lábios, face, região de base de mandíbula, preenchedor de cicatrizes e linhas de expressões, goteira lacrimal (olheiras), arco do cupido (ângulo entre nariz e lábio superior), hidratante da textura/porosidade da pele a tez de brilho e rejuvenescimento, atuando também como agente biomodelador, permitindo modelar áreas da face, como nariz, testa profunda e região malar. Lembrando que o ácido hialurônico é um material biocompativel com o corpo humano e também é um material reversível em sua aplicação pela hialuronidase em situações que este se torna indesejado.

Toxina Botulínica Atua tanto na harmonização estética muscular, quanto na melhoria ou reparo funcional dos músculos da face, dores de cabeça, correção de sorriso gengival excessivo, levantamento do ângulo da sombrancelhas, sorriso invertido, asas do nariz abertas e caimento da ponta do nariz. Bichectomia Cabe na remoção da glândula sebácea bola de Bichat, localizada na face, região das bochechas. Responsável pelo vulgo termo “afinar as bochechas”, inicialmente esta cirurgia tinha como finalidade resolver problemas, como por exemplo, a frequência de mordiscar as bochechas. Esta intervenção cirúrgica resolvia a questão de evitar posterior aparecimento de câncer por traumas de mordida, entretanto, o interesse aumentou devido aos padrões estéticos, que elegeram os rostos mais finos como símbolo de charme e sedução. Ressaltando que a bola de Bichat não compõe a disposição de gordura facial do rosto, mas sim, estrutural, e estudos comprovam que ao emagrecer ou engordar não se tem alteração na bola de Bichat, e sim da gordura facial. A bola de Bichat teria grande função na primeira infância na fase de sucção (amamentação).

Fios de Sustentação Atuam no processo gravitacional, tracionando os tecidos da face e pescoço em sua posição original, podendo ser absorvíveis ou não absorvíveis, sendo indicados a partir dos 30 anos de idade sob avaliação clínica, pois alguns fios são eletivos somente para promoção de colágeno, formando um emaranhando de fibras colágenas, interrompendo o processo de envelhecimento natural, que se inicia mais atenuado nesta fase as fase anteriores. Ácido Deoxicólico Reduzindo significantemente a tão famosa papada, abaixo da base da mandíbula, o tão indesejado queixo duplo, através da quebra enzimática da gordura regional . Contudo, nos dias atuais vem se evoluindo cada vez mais para evitar procedimentos passíveis de erros estéticos irreversíveis, aspectos artificiais, e é imprescindível do profissional cirurgião orofacial ser consciente, com uma boa capacitação e senso crítico e estético para tais procedimentos. CFO, Lei 5.081 e a Resolução 176/16.

DRA. JÉSSICCA LARISSA RIBEIRO - CRO/MT 6352 CIRURGIÃ DENTISTA

• Formada em Estética Orofacial pela Odontopartners/M.A.R.C (Centro de Pesquisa Anatômica de Miami - Flórida, EUA; • Implante; • Prótese Oral.

65 4141-1402 / 98126-7117 Av. Aclimação, 10 - Bairro Bosque da Saúde - Cuiabá/MT 102

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@harmonize_orofacial



Sífilis

A vilã da vez Sífilis é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria de nome Treponema Pallidum e, quando diagnosticada precocemente, é totalmente tratável. Pode ser adquirida ou congênita.

Quando adquirida, sua transmissão é por via sexual, sendo o período de incubação de 9 a 90 dias, mais comum três semanas. Neste período, o individuo já é capaz de transmitir a doença, mesmo assintomáticos. É classificada em primárias, secundária e terciária. A forma primária manifesta-se após o período de incubação, caracterizando-se por lesões (úlceras) chamadas cancro duro, com bordas elevadas e regulares, sem secreção e indolor, linfodenopatia regional, localizada em região genital. Nas mulheres, na vulva, colo do útero, paredes vaginais e, nos homens, na glande. O cancro duro

Endoflagela Filamento Axial

Membrana Celular Espaço Periplásmico Membrana Externa

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desaparece espontaneamente, em torno de quatro a cinco semanas, sem deixar cicatriz. A forma secundária, caracteriza-se por manifestações de mucosa e pele, aparecem em torno de seis a oito semanas do período de incubação. Podem vir acompanhada de febre baixa, mialgia e cefaleia. Aparecem como manchas avermelhadas, geralmente em palma da mão, planta do pé, face, tronco e região perineal. A forma latente não apresenta sintomas, apenas o exame de sangue é positivo para sífilis. A forma terciária é a mais grave, manifesta-se em torno de 10 e 30 anos, acomete o sistema cardiovascular e nervoso, podendo também apresentar as gomas sifilíticas na derme. Sífilis congênita, a transmissão é vertical, ou seja, da gestante para o filho, via placentária. Nos casos não tra-

tados, ou inadequadamente tratados, pode resultar em abortamento, óbito fetal ou prematuridade. As manifestações podem ser precoces, como algumas más formações, ou tardia, após os dois primeiros anos. O exame a ser solicitado na suspeita da doença é o VDRL e, para confirmação, o FTA-ABS e, nos casos do cancro duro, solicitar campo escuro. A sífilis, como já dito anteriormente, é facilmente tratada com doses adequadas de Penicilina Benzatina (Bezentacil), de acordo com a classificação da doença. Hoje, infelizmente, estamos vivendo uma epidemia da sífilis e, consequentemente, crianças estão morrendo ou nascendo com essa enfermidade, casuística, muito triste, já que ela é facilmente prevenida com preservativo e, em casos de doença, totalmente tratada. Na suspeita, procure seu médico e tire suas dúvidas.

DRA. MIRIELEN LOPES DA ROCHA TORRES - CRM/MT 6483 - RQE 3145 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

• Formada em Medicina pela Universidade de Cuiabá (UNIC); • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela UFMT; • Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Cuiabá; • Membro da Sociedade Mato-Grossense de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso. (SOMAGO).

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Outono e Inverno Tempo de clarear, reparar e renovar… Dentre as principais heranças deixadas pelo verão, as mais frequentes são as hiperpigmentacão, popularmente conhecida como manchas na pele, que incomodam e deixam um aspecto envelhecido e antiestética. A hipercromia é a produção excessiva de melanina, pigmento responsável pela nossa cor, que em determinada área deixa um tom mais escuro em relação ao tom natural da pele. Tipos de hipercromias: • Melasmas ou Cloasmas; • Efélides ou Sardas; • Lentigos Solares(senil). Muitos fatores contribuem para o aparecimento das manchas, sendo eles genéticos, hormonais, gravidez, depilações, sequelas de acnes e exposição aos raios ultravioletas sem proteção adequada, sendo essa uma das causas principais, já que moramos em um país onde temos muito sol. O tratamento destas desordens estéticas tem sido um desafio constante para os profissionais da área de saúde e beleza, seja esteticista, dermatofuncional ou dermatologista. Com o avanço da química cosmética e a tecnologia, vários tratamentos clareadores estão disponíveis e funcionam removendo as indesejáveis manchas. A remoção epitelial é uma ação natural do organismo, mas é possível acelerar esse processo através de peelings que promovem uma esfoliação

segura e precisa, exemplos: laser, peeling de diamante, ácidos, etc. Os ácidos são os mais comuns, ressaltando que o profissional esteticista pode usar apenas 10% e Ph 3,5 mínimo no caso dos AHAs, alguns deles são: ácido glicólico, ácido lático e ácido mandélico. O ácido salicílico com 2% em cosmética, permitido pela ANVISA, respeitar esse limite é importante para se evitar lesões na pele ou efeitos “rebote”. Por ser um tratamento delicado, esta época do ano é favorável para se fazer, já que a pele precisa de pouco sol e um tempo para se recompor e fortalecer para o próximo verão. A avaliação acompanhada de uma ficha de anamnese é fundamental para se descobrir o tratamento mais

adequado para cada pessoa, já que a resposta ao tratamento depende do organismo de cada um, e os cuidados que esse vai adotar, para juntos chegarmos a um resultado final satisfatório. O uso do filtro solar é indispensável, até porque o mercado atual dispõe de filtros solares orais e nutricosméticos que são coadjuvantes no combate às hipercromias.

Com paciência, dedicação, mudanças de hábitos, cuidados diários e o tratamento correto, se consegue uma pele rejuvenescida, renovada e sem manchas.

LENY LEITE BARROS TECNÓLOGA EM ESTÉTICA

• Superior em Estética e Imagem Pessoal; • Cursos de Aperfeiçoamento em Criolipólise; • Cursos e Aperfeiçoamento em Peelings Faciais; • Docente na Instituição SENAC - Polo Tangará da Serra/MT.

Centro de Estética Nova Mulher: Rua 19, 308-S Centro - Tangará da Serra/MT 65 3326-6667 | 65 99613-0659 | lenyesteticanovamulher@outlook.com

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Invisalign® A alternativa transparente aos aparelhos ortodônticos convencionais Invisalign é um sistema de alinhamento dental indicado para aqueles pacientes que querem corrigir seus dentes com total discrição e conforto. Permite que sua higiene bucal seja feita de maneira simples, rápida e eficiente e não priva você de sorrir. Como é praticamente invisível, você alinha seus dentes sem ninguém perceber.

Para começar o tratamento Invisalign, além de entender as expectativas dos pacientes, são necessárias fotos e radiografias. Um molde especial é feito e enviado para o laboratório da Invisalign nos Estados Unidos. Este molde é digitalizado em um moderno tomógrafo para a confecção de uma imagem tridimensional idêntica aos dentes do paciente e técnicos especializados executam as instruções de tratamento do ortodontista. O ortodontista recebe o tratamento virtual no computador através do qual é possível analisar e aperfeiçoar minuciosamente cada etapa do que foi pla-

Vantagens do tratamento ortodôntico com Invisalign: • Os alinhadores Invisalign podem ser removidos para comer, beber, escovar e usar fio dental ou para ocasiões especiais; • É confortável já que não possui bráquetes de metal ou fios que irritam sua gengiva ou interior de sua boca; • É mais rápido do que o tratamento ortodôntico fixo; • O paciente sabe exatamente a duração do seu tratamento antes de iniciá-lo; • Os alinhadores Invisalign são praticamente invisíveis para que dificilmente alguém note que você está em tratamento ortodôntico.

nejado, até chegar no resultado ideal para o paciente. Após a aprovação da simulação feita no ClinCheck, os alinhadores são fabricados e enviados dos Estados Unidos para ortodontistas do mundo todo.

Antes de iniciar o uso dos aparelhos, o ortodontista mostrará ao paciente como será seu tratamento, etapa por etapa, além da visualização do resultado final e o prazo estimado para o término. O kit completo de alinhadores é entregue ao ortodontista. Cada par de alinhadores fica embalado em um invólucro plástico lacrado, com o nome do paciente, número do caso e nome do doutor. Todos os alinhadores trazem gravado em um dos lados o número do tra-

tamento (número do caso) e a indicação do estágio a que ele corresponde. No outro lado, há a inscrição da logomarca “Invisalign”. Isto garante que você adquiriu um produto autêntico, de altíssima qualidade, registrado e controlado pelos órgãos de saúde brasileiros. À medida que você substituir cada alinhador a cada duas semanas, seus dentes se moverão, pouco a pouco, semana a semana, gradualmente em direção à posição final projetada. Invisalign é projetado para tratar uma ampla gama de más oclusões, desde pequenos movimentos dentários a casos mais complexos. Se o seu sorriso não é o desejado, então por que não ver se Invisalign poderia trabalhar para você. Sua confiança. Sua perspectiva. Sua vida. E com Invisalign, conseguir o sorriso que você sempre sonhou não tem que ser um grande negócio. Você está pronto para seu novo sorriso?

LÍVIA LACERDA VIEIRA SANTOS - CRO/MT 4776 CIRUGIÃ DENTISTA

• Graduada em Odontologia /MT; • Especialista em Ortodontia /MT • Invisalign Doctor; • Aperfeiçoamento em Dentística e Estética Dental/MT; • Habilitação em Odontologia Hospitalar com ênfase em UTI /SP.

Centro Médico Jardim Cuiabá 65 3054-3494 - Rua das Violetas, 303 - Jardim Cuiabá - Cuiabá - MT li_lacerda@hotmail.com 108

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Cuide da PRESSÃO No Brasil, 27% das mulheres e 21% dos homens sofrem da doença, segundo o Ministério da Saúde.

Cheque sua pressão com frequência. Quando for ao médico, seja de qualquer especialidade, peça para ele aferir sua pressão arterial e fique atento se ela está acima de 12 por 8, o valor considerado normal. Se tiver histórico de hipertensão na família, faça o acompanhamento a partir dos 30 anos e não descuide da quantidade de sal ingerida. A hipertensão arterial aumenta a probabilidade de ter um derrame, infarto, insuficiência cardíaca, doença renal e morte prematura.

DR. JULIANO SLHESSARENKO - CRM/MT 6304 HEMODINÂMICA / CARDIOLOGISTA INTERVENCIONISTA - RQE 2724

• Doutorado USP; • Residência em Cardiologia (AMB/MEC)- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; • Especialização em Doenças Coronarianas e em Cardiologia Intervencionista (AMB) Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista (SBHCI) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); • MBA em Gestão em Saúde - FGV; • Médico Cardiologista Intervencionista AMECOR/MT; • Médico Cardiologista - Hospital Julio Müller

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Cirurgia Minimamente Invasiva em Urologia Um dos grandes avanços é no

tos de grande porte, com a tendên-

tratamento dos cálculos renais,

cia atual de, sempre que possível,

onde a cirurgia aberta está com-

preservar ao máximo o rim e a fun-

pletamente em desuso. Atráves

ção renal global do paciente, reali-

do surgimento de novas fontes de

zando, no caso de lesões pequenas

energia (Laser) e instrumentais,

renais, a retirada apenas da lesão

conseguimos a completa fragmen-

suspeita

tação de cálculos renais grandes e

A Urologia é uma das especialidades cirúrgicas que mais tem se beneficiado com a evolução da cirurgia por vídeo e minimamente invasiva, proporcionando a realização de cirurgias de grande porte, com técnicas modernas e que propiciam uma recuperação mais rápida, menor tempo de internação e menos dores no pós-operatório.

ureterais sem nenhuma incisão e com alta hospitalar em 24 horas. Outra área que tem evolu-

dos tumores do sistema urinário (como Bexiga e Rim, por exem-

do o paciente de forma segura, oncologicamente, sem a necessidade de se retirar toda unidade renal. Uma outra patologia urológica muito comum é a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Trata-se do

plo). A grande maioria das lesões

aumento do tamanho da próstata

vesicais (câncer de bexiga) podem

decorrente de alterações próprias

ser tratadas de forma endoscópi-

do envelhecimento masculino e

ca com ressecção, atráves do pró-

que cursam com dificuldade para

prio canal urinário (uretra).

urinar, alterações vesicais e grande

A Cirurgia Renal para retirada de tumores, onde tínhamos gran-

morbidade ao paciente. Com o advento da energia bipolar ao arsenal

des incisões com muitas dores no

de tratamento, mesmo próstatas

pós-operatório e uma recuperação

muito volumosas (>80grs) e que

dolorosa e demorada, atualmen-

antes necessitariam de cirurgias

te fazemos todo o procedimento

abertas, hoje, são ressecadas de

por Vídeolaparoscopia, trazendo

forma endoscópica via uretral (ca-

todos os benefícios deste tipo de

nal urinário), possibilitando gran-

cirurgia, mesmo para procedimen-

des benefícios aos pacientes.

DR. THIAGO RACHID JAUDY - CRM/MT 6049 UROLOGISTA - RQE 3718

• Residência Médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Geral Universitário | RQE 2948; • Residência Médica em Urologia pelo Hospital Universitário Júlio Muller HUJM-UFMT | RQE 3718; • Professor do Curso de Medicina da UNIVAG; • Research Fellow - Universidade da Califórnia - UCI/USA.

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Parcial)

com a reconstrução renal, tratan-

ído de forma muito rápida é a Uro-Oncologia, no tratamento

(Nefrectomia

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Acreditar traz

mudanças

e o desejo de oferecer

sempre o melhor.

O Centro Cirúrgico da Santa Casa foi revitalizado, ampliado e agora dispõe de 10 salas cirúrgicas, com capacidade de atender mais de 1000 cirurgias por mês. Esse espaço também foi equipado com arco cirúrgico, autoclave, carros de anestesia, mesas cirúrgicas, monitores cardíacos e outros. Tudo isso foi conquistado com o apoio de pessoas que acreditam na força do nosso trabalho. Juntos podemos fazer muito mais!

Parceiros dessa obra: Pró-Vida | Emendas Parlamentares Estaduais e Federais.


TRANSPLANTE

Renal A doença renal crônica se caracteriza como a diminuição progressiva do funcionamento dos rins, levando à diminuição da eliminação das impurezas do organismo e, ao atingir determinados limites, exige uma intervenção, como a diálise ou o transplante de rim. O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Como a doença renal crônica é silenciosa, muitas vezes, os pacientes só descobrem a doença apenas em fases avançadas, quando não há tempo para programar o tratamento que ele desejaria realizar. É por isso que a maioria das pessoas que apresentam doença renal crônica avançada começa primeiro por hemodiálise ou diálise peritoneal. E, depois, se inscrevem na lista de transplante de rim ou recebem um rim de um doador vivo. Como qualquer procedimento cirúrgico, as condições de saúde do paciente podem impor contraindicações para a realização do transplante renal. Pacientes portadores de alterações hepáticas, cardiovasculares ou infecciosas, que não estejam compensadas, não podem realizar a cirurgia. Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos. No caso de doadores falecidos, os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica possui critérios muito rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina.

Inúmeros exames são realizados para que se possa determinar o bom funcionamento dos rins do doador e se certificar que ele não apresenta alguma doença que possa ser transmitida ao receptor. O sangue do doador será cruzado com o sangue dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível, ou seja, apresenta o menor risco de rejeição com o órgão que está disponível. Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante, existindo uma lista única de receptores de rim. No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, desde que haja uma autorização judicial. As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador. A comercialização de órgãos no Brasil é crime, e passível de pena. Caso haja o desejo, é necessário que o sangue do doador seja compatível com o sangue do receptor. Após o transplante de rim, o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu, diminuindo a imunidade. Essas medicações devem ser utilizadas durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências, como a perda do rim transplantado e outras complicações.

Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante, existindo uma lista única de receptores de rim.

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Como todos os remédios, os imunossupressores apresentam efeitos colaterais. Entre os efeitos colaterais mais comuns, destacam-se a predisposição a infecções virais e bacterianas, principalmente no primeiro ano após o transplante de rim. O rim transplantado pode permanecer funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas, em alguns casos, o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa. O uso correto dos imunossupressores é importantíssimo para a manutenção do funcionamento do transplante. Características relacionadas ao paciente que recebeu o órgão, como número de transfusões sanguíneas, transplantes anteriores; intercorrências ocorridas no momento do transplante renal e ao próprio órgão que foi doado terão impacto na duração do funcionamento do órgão. O rim transplantado também pode ser acometido com algumas doenças que poderão alterar sua função, como as infecções urinárias, obstruções na via de saída de urina e rejeições. A rejeição ocorre quando o organismo passa a reconhecer o rim recebido como estranho. Para cada uma dessas situações, existe um tratamento específico e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim. Os pacientes que se submetem ao transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo dos anos. Porém, a indicação da melhor estratégia de tratamento depende de vários fatores e deve ser individualizada para cada paciente.

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MATÉRIA POR FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO



Estimular Estimular saúde saúde e investir e investir em novos em novos modelos modelos de atuação de atuação médica médica

Orientar Orientar sobre cuidados sobre cuidados com a alimentação com a alimentação e peso, bons e peso, hábitos, bons hábitos, prática de prática atividades de atividades físicas, uma físicas, vidauma semvida vícios, sem entre vícios,outras entre outras recomendações recomendações fazem parte fazem do cotidiano parte do cotidiano dos prossionais dos prossionais da saúde. da Nos saúde. Nos consultórios consultórios estimulamos estimulamos o melhor aos o melhor pacientes, aos pacientes, como forma como de prevenir forma de prevenir doenças doenças e garantir e uma garantir vidauma maisvida saudável. mais saudável. TrabalharTrabalhar em prol em da prol da prevençãoprevenção é o mais oportuno é o mais oportuno caminho para caminho chegar para à redução chegar àde redução doenças deedoenças e outros males. outros Cuidar males. daCuidar saúde deve da saúde vir em deve primeiro vir em lugar. primeiro lugar. Nos últimos Nosanos, últimos os segmentos anos, os segmentos ligados à ligados Saúde, àespecialmente Saúde, especialmente no no âmbito daâmbito saúde suplementar, da saúde suplementar, têm investido têm investido em novosem modelos novosde modelos atuação de atuação e programas e programas de saúde de com saúde o entendimento com o entendimento de que é preciso de que éum preciso modelo um modelo mais econômico mais econômico e humano.e Esta humano. reformulação Esta reformulação é essencial, é essencial, porém, não porém, é não é suciente.suciente. A relaçãoA médico-paciente relação médico-paciente também precisa também ser precisa revista. ser Orevista. O conceito de conceito prevenção de prevenção tornou-setornou-se um desao um e discussão desao e discussão em todo oem mundo. todo o mundo. Em diversos Em países, diversos instituições países, instituições públicas epúblicas privadase concentram privadas concentram esforços esforços para encontrar para encontrar ferramentas ferramentas que levemque à compreensão levem à compreensão da importância da importância de de se gastar menos se gastar com menos doenças. com doenças. Na saúdeNasuplementar saúde suplementar o estímulo o estímulo ao uso do ao plano uso do consciente plano consciente e e direcionado direcionado à nova visão à nova de prevenção visão de prevenção e promoção e promoção de saúde pode de saúde garantir pode garantir bons resultados, bons resultados, tanto para tanto pacientes para pacientes quanto para quanto as organizações para as organizações privadas. privadas. Com um custo Com um assistencial custo assistencial elevado, as elevado, empresas as empresas deixaram deixaram de ter de ter condiçõescondições de manterdeplanos manter deplanos saúde de a seus saúde funcionários, a seus funcionários, excluindoexcluindo este este benefício benefício em suas em organizações. suas organizações. A situação A situação aliada à aliada crise nanceira à crise nanceira contribuiucontribuiu com a crescente com a crescente perda de vidas. perda de vidas. Como prossionais Como prossionais da saúde da é nosso saúde dever é nosso serdever a inspiração ser a inspiração para a para a mudança mudança de hábitos dee hábitos estilo dee vida estilodedenossos vida de pacientes. nossos pacientes. Mudança Mudança essa essa que também que étambém nossa responsabilidade. é nossa responsabilidade. Mais do que Maisorientar do que uma orientar vidauma vida saudável, saudável, é primordial é primordial que tenhamos que tenhamos qualidadequalidade em nossasem próprias nossasvidas. próprias vidas. Somos e devemos Somos e devemos cada vez mais cada ser vezexemplos mais ser exemplos daquilo que daquilo inspiramos que inspiramos em em nossos pacientes. nossos pacientes.

DR. RUBENS DR. CARLOS RUBENS DECARLOS OLIVEIRA DEJÚNIOR OLIVEIRA CRM JÚNIOR 3149 ANATOMOPATOLOGISTA ANATOMOPATOLOGISTA - RQE 687

• Presidente • daPresidente Unimed Cuiabá da Unimed Cuiabá • MBA em Gestão • MBA Empresarial em Gestão–Empresarial UFMT – UFMT • MBA em Administração • MBA em Administração de Empresas de – FGV Empresas – FGV • Membro da•Sociedade Membro da Brasileira Sociedade de Patologia Brasileira de Patologia

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CRM 3149


Centro de Especialidades Médicas Em um só lugar, no Centro de Especialidades Médicas Unimed Cuiabá, você encontra: Pronto Atendimento, Ambulatório, Centro de Diagnóstico, Centro de Feridas e Infusão e o Viver Bem – Programas de Medicina Preventiva.

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A Terapia do Trauma Psicológico Tenho pavor de voar. Não posso viajar! Não posso me mudar para o apartamento novo, lá precisarei usar o elevador. Já vou para o terceiro teste do Detran, mas lá chegando entro em pânico e não consigo nada. Fui vítima de um assalto à mão armada e, desde então, não estou nada bem. Estas são algumas das queixas mais comuns que nos chegam. O trauma psicológico, muitas vezes pouco compreendido, pode ser visto de duas formas. Os grandes traumas como acidentes, abusos, perdas violentas, geralmente estão associadas ao diagnóstico de Estresse Pós-Traumático. Nestes casos, costumamos chamá-los de traumas com “T”. Por outro lado, pequenas dificuldades cotidianas na vida de uma criança, por exemplo, as quais podem ter ocorrido em momentos em que estavam fragilizadas ou com seu sistema nervoso ainda imaturo também traumatizam. Estes eventos costumamos chamar traumas com “t”. No entanto, em ambos os casos, os sintomas podem ocorrer muito tempo depois do evento traumático e pode levar o paciente a paralisações gerais ou parciais do funcionamento geral. Hoje, sabemos que os eventos traumáticos deixam “feridas” no cérebro e estas “cicatrizes” são difíceis de eliminar. Conscientemente, sabemos que tudo isso já passou, sabemos como “deveríamos” nos sentir a respeito disso hoje, mas a realidade é outra: as emoções, imagens, sensações e sentimentos continuam retornando em nossa mente e corpo como se tudo estivesse ainda bem próximo, de forma que muitas vezes a pessoa se vê paralisada de terror, imobilizada por um medo aparentemente infundado ou segue desenvolvendo quadros de ansiedade e depressão de origem não aparente. Os prejuízos que daí podem advir são muitos, tanto no âmbito familiar quanto no profissional e social.

O trauma psicológico faz com que parte de nós fique presa no passado. O processamento de memórias traumáticas promove o reencontro deste “eu machucado” e aquela parte de nós que vive e atua aqui no presente a qual sabe que tudo já passou. É uma integração dos nossos “eus separados”. Uma redenção de nós mesmos. Algo comparável a uma cirurgia na alma. O Dr. Le Doux, na Faculdade de Medicina Ponce, descobriu que o vestígio traumático fica armazenado em nosso cérebro emocional e jamais desaparece totalmente e, a isso, ele denomina “indelebilidade das memórias emocionais”. Como tratar isso tudo hoje? Uma noite de sono bem dormida é o caminho natural para que nosso cérebro se recupere dos traumas diários. Possuímos, por assim dizer, uma capacidade natural de “digerir” as experiências difíceis, reciclando-as. Vamos nos desfazendo do que nos prejudica e retendo o necessário, que é o aprendizado. Nos casos de traumas mais sérios, esta capacidade natural de cura não consegue fazer todo o trabalho sozinha e, então, precisamos de ajuda. Aqui inicia o trabalho psicoterapêutico de dessensibilização e reprocessamento das experiências

ROSELENE PEREIRA DOS SANTOS

traumáticas. Na década de 80, a psicóloga americana Francine Shapiro descobriu uma técnica inovadora e revolucionária no tratamento das memórias traumáticas, que se mostra eficaz mesmo nas memórias emocionais tidas como indeléveis. Trata-se da técnica EMDR. O EMDR é uma abordagem que ativa mecanismos de cura e criatividade do nosso cérebro. Inicialmente, era utilizada em pacientes que sofriam de estresse pós-traumático. Hoje, seu uso foi ampliado para outras patologias, bem como para a otimização do desempenho geral. Cresce a cada dia o número de estudos científicos assegurando a eficácia do tratamento e manutenção dos resultados obtidos. A sigla EMDR significa Eye Movement Desensitization and Reprocessing: Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares. Os resultados obtidos com a EMDR sempre surpreenderam por sua rapidez, abrangência e manutenção da cura obtida. São muitas as vantagens deste tipo de tratamento. É um tratamento rápido, pois o fluxo intenso do processamento traz agilidade ao processo psicoterapêutico.

- CRP 18/702

PSICÓLOGA Clínica Santa Felicidade 65 3682-9042 | 65 99974-8101 - Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes, 303 - Duque de Caxias - Cuiabá/MT 65 3682-9042 | 65 99974-8101 - Rua Pedro Pedrossian, 69 - Várzea Grande/MT

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Informe Publicitário

21 anos de inovação em nutrição!

A Tecno Vida, empresa matogrossense especializada em Nutrição Parenteral, Enteral e Suplementos Orais, iniciou suas atividades em 1996 e, hoje, após mais de duas décadas de inovação, conta com uma sede em Cuiabá e duas filiais, uma em Sinop outra em Rondonópolis.

Somos pioneiros no estado ao preparar, de acordo com rígidas técnicas internacionais, a Nutrição Parenteral acondicionada em bolsas de Etil-Vinil-Acetato (EVA), sendo uma alternativa de administração de nutrientes pela via endovenosa que se faz necessária, quando existe impossibilidade na administração oral, ou quando a nutrição enteral é ineficaz ou contraindicada. Ela é manipulada em sala limpa classe 10.000, um local totalmente esterilizado onde é possível controlar a qualidade do ar e seus níveis contaminadores. Também manipulamos a nutrição enteral em laboratório próprio, garantindo controle e qualidade. Ela é uma alternativa na impossibilidade de ingestão de alimentos e é administrada através de uma sonda posicionada ou implantada no estômago, no duodeno ou no jejuno. Como cada paciente possui características únicas em seu organismo, as dietas personalizadas da Tecno Vida fazem toda a diferença no tratamento e recuperação, pois são manipuladas de acordo com a necessidade de cada paciente. Dentro dessa proposta, terceiriza os serviços nos hospitais de alta complexidade da região. São 21 anos de funcionamento, completados em 2017, zelando por seu objetivo maior: levar atendimento personalizado à comunidade. Pensando em amenizar o estresse do paciente, oferecemos tratamento completo em domicílio. O Home Care da Tecno Vida conta com profissionais capacitados e toda estrutura necessária que o paciente precisa para receber o tratamento no conforto de sua casa. Completamos 21 anos de luta, persistência e também de muita satisfação, pois é gratificante poder salvar vidas, oferecer bem-estar e, ao mesmo tempo, proporcionar saúde e qualidade de vida. Ao relembrar como tudo começou, nos deparamos com o ano de 1996, época em que não existiam normas nem portarias direcionadas especificamente à nossa área de atuação: a nutrição clínica, voltada, sobretudo, às modalidades enteral e parenteral de alimentação. Os hospitais locais não dispunham de salas exclusivas e apropriadas para o preparo de dietas especializadas. Foi nesse cenário desafiador que a história da Tecno Vida teve início. O primeiro passo não foi nada fácil: montar a estrutura de sala limpa, investir em maquinários e na qualificação dos funcionários. Nós, proprietários e idealizadores deste arrojado projeto, trabalhávamos de domingo a domingo, em praticamente todas as funções da empresa, atendendo a clientes, visitando médicos e hospitais, manipulando dietas e até mesmo fazendo entregas. Além disso, enfrentamos várias dificuldades, como a resistência natural do mercado a algo novo e a falta de mão de obra especializada no setor. Mas, apesar das dificuldades encontradas inicialmente, seguimos em frente, vencendo desafios dia após dia. E os resultados são um imenso motivo de satisfação.

DRA. HELEN IGLESIAS

- CRN/MT 824

DIRETORA TÉCNICA DA TECNO VIDA

Tecno Vida 65 3623-6500 - Av. das Flores, 304 - Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT

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Revista Saúde Maio . 2017 Cuiabá . MT

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EM FORTALEZA O Cirurgião Plástico, Dr. Ronie R. dos Santos, viajou a Fortaleza para participar do 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica.

FÉRIAS NO URUGUAI O Cardiologista, Dr. Sandro Andrey, aproveitou uma folga na agenda de compromissos e viajou com a esposa Marinês para merecidas férias no Uruguai.

RECONHECIMENTO No dia 19/04, o Hospital Santa Rosa recebeu a certificação da Acreditação Internacional Canadense. Tudo conquistado após um ano e meio de intensa dedicação de toda a equipe multidisciplinar comandada pelo presidente, Dr. José Ricardo de Mello. Parabéns a toda a família Santa Rosa.

HOMENAGEM AO TRABALHADOR O Imedi homenageou, no último dia 1º de Maio, sua equipe de colaboradores e também todos os trabalhadores brasileiros que, com sua guarra e determinação, contribuem para o crescimento do país. O Imedi parabeniza todos os trabalhadores por esta data.

#estounocurtasdasaúde rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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#curtas |

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INAUGURAÇÃO GASTRO E DERME Dra. Marina P.A. Dalbem e Dr. Alexandre G. Dalbem com sua família, na inauguração da Clínica Gastro e Derme, que completou um ano no último dia 12 de maio.

NO RIO DE JANEIRO Dra. Paula Castro, curtindo feriado na Praia do Farol, Arraial do Cabo - RJ.

PESCARIA Dr. Aleixo Petrenko, mostrando que tem habilidade e também entende muito de pescaria no Rio Piquiri, no Pantanal, divisa dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

CONGRESSO BRASILEIRO As Doutoras e amigas, Jennifer Daltro-MT, Marília Bezerra-PB e Camila Pacheco-MG participaram do Congresso Brasileiro de Retina e Vítreo, realizado no Rio de Janeiro no último mês de abril de 2017.

#estounocurtasdasaúde 122

Revista Saúde | Maio . 2017 | rsaude.com.br


Revista Saúde Maio . 2017 Cuiabá . MT

| #curtas

CURSO A Dra. Juliana Miranda participou do Curso Avaliação de Tratamento de Disfunções Pélvicas Femininas. Na foto, com o Dr. Barry Berghmans e Maura Selene, ambos da Holanda.

ENCONTRO DA FAMÍLIA ALMEIDA Dr. Ricardo A. Almeida, sua esposa Francine G.D. de Almeida e sua filha Geordana G. D. de Almeida, no encontro anual da Família Almeida realizado no interior de São Paulo.

PARIS - FRANÇA A médica especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo, Dra. Michelli Daltro e o médico especialista em Neurologia, Dr. Raphael Ridolfi, após mais um dia de estágio no Hospital do Pitié-Salpêtrière, em Paris.

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO A Técnica em Radiologia Angela Sampaio Barbosa e a equipe de profissionais da Clínica Semed procuram acompanhar a Tecnologia da Medicina para prevenir e tratar seus pacientes com a excelência que merecem.

#estounocurtasdasaúde rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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Guia de profissionais CARDIOLOGIA

Revista Saúde Edição 10 | Maio . 2017 | Cuiabá.MT

CIRURGIA PLÁSTICA

Dr. Diego Vilela Santos

Eduardo Sauter

Dra. Marcella S. Martello

Delcuore - Cardiologia Avançada Rua dos Lírios, 533 - Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT 65 3025-1050

Da Pelle Spa Rua das Papoulas, 28 Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT 65 3025-3777

Clínica Nossa Senhora das Graças Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá 65 2127-1275 | 99628-3207

Dr. Juliano Slhessarenko

Dr. Fabrício Lucena de Almeida

Dra. Patricia N. Hostalácio

Clin Med Rua Jaques Brunini, Quadra 2 - Casa 5 65 3634-3888

Clínica InPelle Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias 65 3623-3980 | 98468-3418

Hospital Amecor Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 - Baú 65 3012-7001

Dr. Marcos de Thadeu Tenuta Junior Delcuore - Cardiologia Avançada Rua dos Lírios, 533 - Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT 65 3025-1050

Dr. Sandro Andrey Nogueira Franco Hospital São Mateus - Cecord Avenida Aclimação, 335 - Cecord, 4º Andar - Bosque da Saúde 65 3051-2222 | 3642-3939

CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Dr. Danilo Oliveira de Arruda Sonicardio Praça do Seminário, 141 - Dom Aquino (Anexo a Santa Casa) - Cuiabá/MT 65 3051-0051

Dr. Danilo Oliveira de Arruda Júnior Sonicardio Praça do Seminário, 141 - Dom Aquino (Anexo a Santa Casa) - Cuiabá/MT 65 3051-0051

CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA

Dr. Leandro Latorraca Ponce Femina Hospital Infantil e Maternidade Rua Corumbá, 450 - Baú, 1º andar 65 3623-8037 | 65 99811-3604 Santa Rosa Cor Rua Adel Maluf, 119 - Jd. Mariana, Hospital Santa Rosa, Térreo 65 3626-3066 Hospital Amecor Avenida Hist. Rubens de Mendonça, 898 - Baú 65 3612-7000

Dr. Ismael C. Wisnieski Ed. Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 7º Andar - Sala 708 - Jardim Mariana 65 2127-5206 | 65 99815-3719

Dr. Michel Patrick do Amaral Silva Rua Comandante Costa, 1628, Centro Sul - Cuiabá/MT 65 3623-4999 | 4104-0175 | 98148-7982

Dr. Ronie R. dos Santos Espaço Più Vitta: Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul 65 3056-7800 Hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 - Araés 65 2128-8042 | 65 99271-7017 (whatsapp)

Dr. Vidal Guerreiro Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jd. das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

CIRURGIA VASCULAR

Dr. Paulo Henrique Petterle Clínica Petterle Av. São Sebastião, 3161 - Ed. Xingu Business - 1º Andar Sala 104 - Bairro Quilombo - Cuiabá/MT 65 3023-9680 | 65 99283-2727

CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO

Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi Ed. Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil,8000 - Jd. Mariana Primeiro andar - Sl 101 65 3626-3110 | 65 3028-7586

Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790 | 65 98113-2051

DERMATOLOGIA

Dra. Juliana Buissa de Marqui Souza Inpelle: Instituto da Pele Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias 65 3623-3980 | 98468-3418

Dra. Lara Tavares Neiva Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 - 10º Andar - Sala 1006 - Cuiabá/MT 65 3025-2526 | 65 98479-3833

Dra. Marina Pinto de Arruda Dalbem Gastro e Derme - Centro de Diagnóstico e Tratamento Rua Porto Carrero, 268 - Cáceres/MT 65 3223-4753 | 99927-7577

ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA

Dra. Cristianne Serafim da Silva Feuser IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia Av. Itália, 76 - Jardim Itália - Cuiabá/MT 65 3028-7000

FISIATRIA

Dr. Fabiano Silva Magnino Clínica Alleviare Av. Das Flores, 343, Jd. Cuiabá/MT 65 3623-2564

GERIATRIA CLÍNICA GERAL

Dr. Alexandre Garcia Dalbem Gastro e Derme - Centro de Diagnóstico e Tratamento Rua Porto Carrero, 268 - Cáceres/MT 65 3223-4753 | 99927-7577

Dr. Danilo Yábar Bambarén Hospital Amecor Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 Baú - Cuiabá-MT 65 3612-7001 | 99641-7001

Dr. Denis Milanello Dr. Eduardo B. Bassan Clínica SEMED Rua Rui Barbosa, 347 - Centro - Araputanga/MT 65 9 9900 5313

Dr. Paulo Henrique S. Martello Clínica Nossa Senhora das Graças Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá 65 2127-1275 | 99628-3207

CIRURGIA GERAL

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CLÍNICA GERAL

Espaço Più Vita Rua Comandante Costa, 1300 - Centro-Sul - Cuiabá-MT 65 3056-7800

Dra. Graziela C. Pichinin Milanello Espaço Più Vita Rua Comandante Costa, 1300 - Centro-Sul - Cuiabá-MT 65 3056-7800

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Dr. Marco Aurélio da Fonseca

Dr. Richard Cicuto

Dra. Bruna Teixeira

IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia Av. Itália, 76 - Jardim Itália Cuiabá/MT 65 3028-7000

Clínica Médica Nossa Senhora de Fátima Rua Artur Francisco Xavier, 765 - Centro - Araputanga/MT 65 3261-3123 | 99612-5272 | 3261-1633

HB Mami - Ginecologia e Obstetrícia Rua Topázio, 136 - Bosque da Saúde - Cuiabá/MT 65 3028-3528

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Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 10 | Maio . 2017 | Cuiabá.MT

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

NEFROLOGIA

Dra. Heliana Souza Martinho

Dra. Ana Caroline Dahmer da Silva

HB Mami - Ginecologia e Obstetrícia

CTR - Clínica de Tratamento Renal

Rua Topázio, 136 - Bosque da Saúde - Cuiabá/MT

Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro Cuiabá/MT

65 3028-3528

65 3023-2003 | 65 3025-7047

Dra. Joizeanne Pedroso Pires Chaves MAC - Diagnósticos Médicos Rua Marechal Deodoro, 729, centro - Cáceres/MT 65 3224-2448 | 65 99942-4558

Dra. Liliane Brianeze Clínica da Mulher Rua G, 10 - Miguel Sutil 65 2136-1617 | 99225-2869

Dra. Mirielen Lopes da Rocha Torres

65 2136-1617 | 65 99225-2869

Hospital de Olhos Cuiabá Rua Ramiro Noronha, 453 - Jd. Cuiabá 65 3025-1431 | 65 98130-3800

Dra. Carolina Mosena de Angeloni

66 3532-2297

Oftalmoclin - Clínica e Cirurgia de Olhos Rua Antônio João, 100 - Centro - Cáceres/MT 65 3223 2340 | 65 99991 2340

Futuras Instalações: Rua das Orquídeas, 399 - Jardim Cuiabá Cuiabá/MT

Dra. Michele Andraus CTR - Clínica de Tratamento Renal Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro Cuiabá/MT 65 3023-2003 | 65 3025-7047 Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso - Sinop/MT

Dra. Jenniffer Laura Daltro Monteiro da Silva Loures Av. Flores, 843, sala 35 - Hosp. Jd. Cuiabá 65 3051 3188 | 65 3322 2022 Rua São Paulo, 893 - Sala 907 - Centro 31 3261 4298 | 31 4103 3006

66 3532-2297 Futuras Instalações: Rua das Orquídeas, 399 - Jardim Cuiabá Cuiabá/MT

NEFROLOGIA PEDIÁTRICA

Dra. Ana Caroline Dahmer da Silva Pró-Clin

MEDICINA ESPORTIVA

Dr. João Paulo Marquezam

Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso - Sinop/MT

Clínica da Mulher Rua G,10 – Bairro Miguel Sutil

OFTALMOLOGIA

Avenida Miguel Sutil, 8000 - Ed. Santa Rosa Tower,

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dr. Aleixo Petrenko Ortopedia e Traumatologia Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222 Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 - 9º andar - Sl 906 66 2127 1300

19º andar, Bairro Jardim Mariana, Cuiabá/MT

Dr. Gustavo Veiga

65 3626-2334

Dr. Alex Santiago

Clínica Médica do Exercício Físico

Femina Hospital Infantil e Maternidade

Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT

Rua Corumbá, 450 - Baú, 1º andar

65 3052-9790 | 65 98113-2051

65 3623-8037 | 65 99811-3604

Centro Médico São Mateus Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222

Dr. Carlos Augusto Costa Marques MEDICINA INTENSIVA

Dra. Sheila Fantin Buratti Hospital das Clínicas Rua Sebastião Barreto, 126W - Centro - Tangará da Serra/MT 65 3339-1500

NEFROLOGIA

Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho CTR - Clínica de Tratamento Renal Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro Cuiabá/MT

NEUROLOGIA

Dr. José Alexandre B. de Figueiredo Junior Delcuore - Cardiologia Avançada Rua dos Lírios, 533 - Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT

Dr. Fabio Mendonça NEUROLOGIA INFANTIL E ELETROENCEFALOGRAFIA

Dra. Viviane Cabral Quixabeira Femina Hospital Infantil e Maternidade Rua Corumbá, 450 - Baú, 1º andar 65 3623-8037 | 65 99811-3604

Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso - Sinop/MT

Futuras Instalações: Rua das Orquídeas, 399 - Jardim Cuiabá Cuiabá/MT

Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo

NEUROLOGIA PEDIÁTRICA

66 3532-2297

Dr. Marcio José Munhoz Soares de Moraes Hospital São Mateus Av.Aclimação,335 - Bosque da Saúde - 4º Andar - Cuiabá/MT 65 9319-5754 | 3951-2391 Clínica Ferraz Av.Tancredo Neves,1157- Jd Califórnia Anexo ao hosp.São Judas 65 9319-5754

Clínica do Sono de Mato Grosso

Dr. Marlon Mendonça

Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá

CEAC Av. Bosque da Saúde, 888 - Edifício Saúde, 2º Andar - Sala 25 65 2136-4788 | 99201-1230

65 3321-0111

Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 - Centro Cuiabá/MT

Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso - Sinop/MT

Ortopedia e Traumatologia Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 | 3051-2222

Dr. Augusto Cesar Taques Saldanha

CTR - Clínica de Tratamento Renal 65 3023-2003 | 65 3025-7047

Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 - 9º andar - Sl 906 66 2127 1300

65 3025-1050

65 3023-2003 | 65 3025-7047

66 3532-2297

Centro Médico São Mateus Av. Aclimação,265 - Bosque da Saúde 65 3051 2222 | 3051 2389

NUTROLOGIA

Dra. Stela Guerreiro Clínica Harmonize

Futuras Instalações:

Rua Buenos Aires, 579 - Jd. das Américas - Cuiabá/MT

Rua das Orquídeas, 399 - Jardim Cuiabá Cuiabá/MT

65 3627-7700

Dr. Paulo Spengler Ortopedia e Traumatologia Rua Osório Duque Estrada, 15 65 3314-1200 Edifício Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 - 9º andar - Sl 906 66 2127 1300 rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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Guia de profissionais ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dr. Renam Urt Mansur Bumlai Espaço Più Vita Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul 65 3056-7800 Hospital Jardim Cuiabá Av. das Flores, 843 - Cuiabá/MT 65 3023-5320

Dr. Ricardo Augusto Trindade de Almeida Espaço Più Vita Rua Comandante Costa, 1300 - Centro Sul 65 3056-7800

PATOLOGIA

Dr. Marcos Araújo Chaves Jr. MAC - Diagnósticos Médicos Rua Marechal Deodoro, 729, centro - Cáceres/MT 65 3224-2448 | 65 99942-4558

PNEUMOLOGIA

Márcia Rutilli Konageski da Fonseca

Clínica do Sono de Mato Grosso

IOCI: Instituto de Obesidade e Cirurgia

Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá

Av. Itália, 76 - Jardim Itália Cuiabá/MT

65 3321-0111

65 3028-7000 | 65 99202-3423

Dra. Lúcia de Miranda Moraes Andrade Clínica SEMED Rua Rui Barbosa, 347 - Centro - Araputanga/MT 65 9 9815 6601

Dra. Keyla Medeiros Maria Silva Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790 | 65 98113-2051

PSIQUIATRIA

Rua dos Lírios, 525 - Jardim Cuiabá 65 2127-1275 | 99628-3207

PSIQUIATRIA

Local de Atendimento Avenida Tancredo de Almeida Neves - 480 - N Centro - Tangará da Serra/MT 65 3311-2300

Dra. Laura Denise Pereira Paredes Clinespe Rua Corumbá, 249 - Baú - Cuiabá/MT 65 99981-6966 | 3321-2277 | 3052-3280

Dra. Lenice Wisnieski Bett Bandeira Clínica Femina Rua Corumbá, 450, Baú - Sala 12 - Cuiabá/MT 65 3621-2811 | 65 99944-4110

Dra. Manuela Bannwart Cordeiro Clínica Femina Rua Corumbá, 450, Baú - Sala 12 - Cuiabá/MT 65 3621-2811 | 65 99944-4110 Revista Saúde | Maio . 2017 | rsaude.com.br

65 3326-6667 - 65 99613-0659

FARMÁCIA

Angela Ferreira Garcia Farmácia Natureza 65 3223-1052 | 65 3223-5740

65 3326-7161 | 65 98454-7163

Dr. Valeriano Luiz da Silva Filho

Rua 19, 308-S - Centro - Tangará da Serra/MT

Rua Padre Cassemiro, 210 - Centro - Cáceres/MT

Unimed - Cuiabá/MT Rua Barão de Melgaço, 2713 - Centro Sul 65 3612-3100

PEDIATRIA

Centro de Estética Nova Mulher:

Clínica Médica de Acupuntura Rua 9 - A, 97 W - Parque das Mansões - Tangará da Serra - MT

Laboratório Carlos Chagas Praça do Seminário, 229 - Centro - Cuiabá/MT 65 3901-4700

ESTÉTICA E COSMETOLOGIA

Dra. Claudia Yábar Bambarén Dr. Rubens Carlos de Oliveira Júnior

Dra. Caroline Aquino Vieira de Lamare Paula

(65) 99948-0207

Leny Leite Barros

Clínica Nossa Senhora das Graças

Laboratório Carlos Chagas Praça do Seminário, 229 - Centro - Cuiabá/MT 65 3901-4700

Soraia Silva de Souza

Clínica Médica do Exercício Físico

Centro de Patologia e Citologia Praça do Seminário, 229 - Centro 65 3624-4452

Dra. Carmen Aparecida Aquino Neves

ENFERMAGEM

soraiassouza@terra.com.br | Cuiabá - MT

Dr. Mario Vinicios S. Martello

PATOLOGIA CLÍNICA

COACHING

Dr. Lucas Bello

Dr. Paulo Cesar de Figueiredo

Av. das Flores, 843 - Hosp. Jd. Cuiabá 65 3624-5754

126

Revista Saúde Edição 10 | Maio . 2017 | Cuiabá.MT

Breno Costa Panes Laboratório INAC

REUMATOLOGIA

Av. das Flores, 530 - Jd. Cuiabá 65 3641-2333

Dra. Giovanna Sant'Ana Petterle Clínica Petterle

Jerolino Lopes Aquino

Av. São Sebastião, 3161 - Ed. Xingu Business - 1º Andar

Laboratório Carlos Chagas

Sala 104 - Bairro Quilombo - Cuiabá/MT

Praça do Seminário, 229 - Centro - Cuiabá/MT

65 3023-9680 | 65 99283-2727

65 3901-4700

Juliana Gerolim Salvador UROLOGIA

Dr. Thiago Rachid Jaudy Gastroclínica

Laboratório Bioclínica Rua Sebastião Barreto, 67-W, Centro - Tangará da Serra/MT 65 3326-1372 - 3326-6604

Av Marechal Deodoro, 582 - Cuiabá/MT 65 3623-4020

Lucilia Hercilia Mendes Paulinho Farmácia Natureza Rua Padre Cassemiro, 210 - Centro - Cáceres/MT

ARQUITETURA

Mateus Resende Oliveira MR Oliveira Arquitetura

65 3223-1052 | 65 3223-5740

Tamires Costa de Souza

Avenida Mato Grosso, 341, W, Sala 02 - Centro

Farmácia Natureza

Tangará da Serra/MT

Rua Padre Cassemiro, 210 - Centro - Cáceres/MT

65 99222-8377

65 3223-1052 | 65 3223-5740

BIOLOGIA

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Roni Zanenga

Marcos Maruyama

Laboratório Carlos Chagas

Clínica Médica do Exercício Físico

Praça do Seminário, 229 - Centro - Cuiabá/MT

Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT

65 3901-4700

65 3052-9790


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 10 | Maio . 2017 | Cuiabá.MT

FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

ODONTOLOGIA

Barbara Rafaela O. Fitipaldi

Graciely Navarros

Lívia Lacerda Vieira Santos

Clínica Harmonize

Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790

Centro Médico Jardim Cuiabá Rua das Violetas, 303 - Jardim Cuiabá - Cuiabá - MT 65 3054-3494

Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

Marcus Crepaldi Igor Vilela Junqueira Rua Baltazar Navarro, 230 - Bairro Bandeirantes - Cuiabá/MT 65 98427 6001 Clínica Reabilita Rua Juscelino Kubistchek, 757 - Bairro Castelândia

NUTRIÇÃO

Ana Nilva Figueiredo Madeira Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT 65 3052 9790

Primavera do Leste/MT. 66 3498 2563

Helen Iglesias

Juliana Miranda Pereira de Oliveira

Tecno Vida Av. das Flores, 304 - Jardim Cuiabá - Cuiabá/MT 65 3623-6500

Rua G 10 Sem Número Bairro Miguel Sutil - Cuiabá/MT 65 9 9935-7778 | 65 3044-7779

Kamile A. Kaizer

Patrícia Ceolin Grassi Praça do Seminário, 141 - Dom Aquino - Cuiabá/MT 65 3051-0051

Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT

Karla Mercedes de Lima Sôda Espaço Integrado de Reabilitação Avenida Comandante Costa, 1.020 - Cuiabá/MT 65 9 8127 2694

Konrado B. de Queiroz

ODONTOLOGIA

Adriana Crepaldi Instituto Crepaldi Av. das Flores, 75, Jardim Cuiabá, Cuiabá/MT 65 3623-4108

Bruna Lalêsca Silveira Rua Jose Corsino, 304 W - Centro - Tangará da Serra/MT 65 99630-6062

Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790 | 65 99905-4797

Michelle G. Amaral Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

Nayara Regina F. L. Duarte

Neiva Iagla Belai Rua Manoel Dionísio Sobrinho (6), 144 S - Centro Tangará da Serra/MT 65 99967-8855 | 65 3325-1141

Paula Gabrielle de Castro Clínica Santa Felicidade Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes, 303 Duque de Caxias - Cuiabá/MT 65 3623-3052 | 65 99995-2345

Rubens Galvão Rua Estevão de Mendonça, 283 - Goiabeiras - Cuiabá/MT 65 3054-4411

Clínica Harmonize 65 3627-7700

Instituto Crepaldi Av. das Flores, 75, Jardim Cuiabá, Cuiabá/MT 65 3623-4108

Francielle C. Pichinin Crepaldi Instituto Crepaldi Av. das Flores, 75, Jardim Cuiabá, Cuiabá/MT 65 3623-4108

Hélcio Ap. Bianchi Instituto Bianchi de Odontologia Av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy | Cuiabá/MT 65 3627-1020

Sandro Stefanini Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

Tânia Sanches Pato Rua Jose Corsino, 304 W - Centro - Tangará da Serra/MT 65 99630-6062

Tatiana Sanches Pato Rua Jose Corsino, 304 W - Centro - Tangará da Serra/MT 65 99630-6062

PSICOLOGIA

Cláudia Bottin Bortolini Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

Larissa Andrade Dias

Clínica Harmonize

Jéssicca Larissa Ribeiro

Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

Avenida Aclimação, 10 - Bairro Bosque da Saúde - Cuiabá/MT 65 4141-0415 | 65 98126-7117

Márcia Renata A. Leal

Christianny Souza Carvalho

Clínica Médica do Exercício Físico

Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

Roselene Pereira dos santos

Georgia Stefanini Guedes

65 3682-9042 | 65 99974-8101 Rua Pedro Pedrossian, 69 - Várzea Grande/MT 65 3682-9042 | 65 99974-8101

Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790

Renato Proença Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT

Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

65 3052-9790 | 65 99253-7171 Espaço PIÚ VITA Rua Comandante Costa, 1300 – Centro Sul - Cuiabá/MT 65 3056-7800

Wagner Aparecido Arana Leal Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790 | 65 99627-6165

Jerusa Quadros Alba Clínica Médica do Exercício Físico Rua Traçaia 262, Jardim Cuiabá - Verdão - Cuiabá/MT 65 3052-9790

Imed Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - Cuiabá/MT Av. Fillinto Muller, 370 - Jd. Aeroporto - Várzea Grande/MT 3T - Av. Miguel Sutil, 9880 - Cuiabá/MT 65 3314-2400 | 99670-3432

Clínica Santa Felicidade Rua Almirante Henrique Pinheiro Guedes, 303 Duque de Caxias - Cuiabá/MT

Wanderléia Arruda Mattos Clínica Harmonize Rua Buenos Aires, 579 - Jardim das Américas - Cuiabá/MT 65 3627-7700

RADIOLOGIA

José Joel Vieira Laboratório Carlos Chagas Praça do Seminário, 229 - Centro - Cuiabá/MT 65 3901-4700

Angela Sampaio Barbosa Clínica SEMED Rua Rui Barbosa, 347 - Centro - Araputanga/MT 65 99900 5313 rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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