Expediente
REVISTA TRIMESTRAL DEZEMBRO/2016 | ANO 06 | Nº 23 | FOZ DO IGUAÇU/PR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69
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EQUIPE: LAYOUT:
Alison Henrique Bruno Assunção Diego Correia Diego Silva Dyego Bortoli Marcio Garcia Thiago Mantovani Tiago de Andrade Vinícius Ribeiro CORREÇÃO ORTOGRÁFICA:
NOSSA CAPA: EMAGRECIMENTO INTELIGENTE Dra. Melissa Szadkoski Crefito 92129-F
Dra. Mariana Szadkoski Crefito 117577-F
Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS:
Marchetti - 45 9137-3040 JORNALISTA RESPONSÁVEL:
Marco Antonio dos Santos CIRCULAÇÃO:
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ENTRE EM CONTATO PARA MATÉRIAS E ANÚNCIOS: Rosana Segovia
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Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Matelândia, Missal, Céu Azul, Serranópolis do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Terezinha de Itaipu.
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Marcelo Adriano Lopes da Silva
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Ueslei Dias Rampani
RevistaSaudeFoz
9991-2500 As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores.
Guia Médico
Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.
Dr. Cristiano Ferrari Siqueira Medicina Nuclear CRM/PR 25281 - RQE: 19954
Vita Imagem Unidade Centro: Travessa Vice-Cônsul Eduardo Ramon Bianchi, 46 Vita Imagem Unidade Costa Cavalcanti: Av. Gramado - Vila A 45 3576-8500
Dra. Elba Virgina Benitez Aguero CRM/PR 25048
Neurovida - Cínica de Neuropediatria Rua Almirante Barroso, 1293, 2º Andar, Sala 204, Edif. Pedro Basso - Centro 45 3027-5692 / 9128-1033
Dr. Gustavo Ferst Kleiniibing
Dr. Jaime Boger
Anestesiologia CRM/PR 18906 - RQE 13058
Clínica Médica | Nefrologia CRM/PR 12718 - RQE: 4080 RQE: 4081
Oxifoz Av. Grama, 580 - Vila A (Anexo ao Hospital Ministro Costa Cavalcanti) - Foz do Iguaçu - PR 45 3576-8391 / 45 3025-7500
Metta Saúde - Clínica do Rim: Rua Javaé, 57 - Jardim Festugatto
Dr. Luiz Gonçalves
Dra. Luiza K. S. Hassan
Cirurgião do Aparelho Digestivo CRM/PR 20545 - RQE 13674
Cirurgia Plástica CRM/PR 31139 - RQE 2846
Centro Médico Bioethos Rua Padre Montoya, 300 Centro - Foz do Iguaçu - PR
(perto do Zoológico e Terminal Urbano)
45 3572-8177
Rua Martins Pena, 227 Jd. Festugato - Foz do Iguaçu - PR 45 3574-2005 / 45 3028-9334
45 3028-1282 / 45 3028-1281
Dra. Marta Boger
Dr. Renato Tolazzi
Clínica Médica | Nefrologia CRM/PR 12929 - RQE: 3627 RQE: 3832
Oftalmologia CRM/PR 16005 - RQE 11042
Metta Saúde - Clínica do Rim: Rua Javaé, 57 - Jardim Festugatto (perto do Zoológico e Terminal Urbano)
Clínica Imof Rua Marechal Floriano, 1600 Centro - Foz do Iguaçu - PR 45 3523-5775 / 9826-0089
45 3572-8177
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Índice Revista Saúde | Dezembro/2016 | Foz do Iguaçu/PR
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ESPECIAL CAPA Tornando Foz do Iguaçu algumas toneladas mais leve com programa de Emagrecimento
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Conheça o Transtorno do Processamento Auditivo Central Flávia Tavares
Dra. Melissa Szadkoski Dra. Mariana Szadkoski
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Preciso usar aparelho auditivo nas duas orelhas? Alexandra Salles Machado
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Grupos de Risco Para a Doença Renal Crônica Dr. Jaime Boger Dra. Marta Boger
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Infarto Agudo do Miocárdio A Prevenção Ainda é o Melhor Remédio Dr. Cristiano Ferrari Siqueira
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Liberação Miofascial Frank Da Silva Maria
Dor de cabeça (Cefaleia) na Criança Dra. Elba Virgína Benítez Agüero
O uso da maquiagem nos olhos com segurança e sem exageros Dr. Renato Tolazzi
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Feridas de Difícil Cicatrização e Oxigenoterapia Hiperbárica Dr. Gustavo Ferst Kleiniibing
Mommy Makeover Dra. Luiza Knackfuss Silveira Hassan
Fissura Labiopalatina: o que é importante saber CENTRINHO-USP
ES P EC IA L
C A PA
E SPECI A L Tornando Foz do Iguaçu algumas toneladas mais leve com programa de Emagrecimento
“Foz está cada dia mais leve“. Toneladas eliminadas com saúde por meio de um método exclusivo de emagrecimento.
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CAPA
ES PEC I A L
ES P E CIAL
CA PA
CAPA
A clinic tem uma base firmada em valores e princípios, e isto está incorporado em cada um dos nossos tratamentos, nas relações diárias com colaboradores e clientes.
com limpeza de pele, peelings, skinbooster, Induçao do colágeno, Botox, Preenchimento entre outros.
Na Clinic, todos os tratamentos são pensados e realizados, observando rígidos padrões de qualidade e segurança, respeitando normas da Anvisa e Vigilância Sanitária.
Redução de medidas, celulite, desintoxicação, estrias e flacidez: Técnicas renomadas como Magic Touch detox, Método Priscila Palazzo, Método Harvard de criolipólise, Afine-se e 5S estão no leque de protocolos dos famosos e também das nossas clientes. Contamos também com equipamentos e matérias-primas de ótimas qualidades que aliados à experiência da equipe, garantem resultados excelentes.
Estamos em contínua busca de novas técnicas e informações, baseando-se sempre no conhecimento científico para atender a cidade de Foz do Iguaçu e regiões, com excelência. Você irá perceber o respeito e carinho que dedicamos a cada cliente, não apenas um vínculo comercial, mas também uma relação de amizade e respeito mútuo. Consulte nossa equipe. Teremos o prazer em oferecer o melhor para você.
Oferecemos programas de tratamentos que vão deixá-los mais leves, mais afinados e com a autoestima lá em cima: Estética Facial: Harmonização e embelezamento: A combinação de técnicas modernas, além de rejuvenescer e tratar, proporcionam uma harmonia facial, deixando seu rosto ainda mais bonito. Contamos
Estética Corporal:
Depilação a Laser - Light Sheer Duet Emagrecimento: Ajudamos você eliminar 10 kilos em 30 dias. Protocolos pensados em você e na sua saúde. Equipe com 8 profissionais para ajudá-los nos seu emagrecimento e contamos com uma pós-emagrecimento tranquilo e duradouro. Pilates e Treino Funcional: Auxiliando em todos os programas de emagrecimento e redução de medidas. São 10 anos de experiência profissional da Dra. Mariana e Melissa, 7 anos de empresa Clinic, Centenas de clientes atendidos, 1 tonelada eliminada, 10 profissionais especializados. Toda nossa estrutura foi repaginada para atendê-los, assim como novos métodos integrados aos nossos serviços. Tratamentos inovadores e inteligentes que valorizam o paciente, afinando seu corpo e sua mente.
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!
DRA. MELISSA SZADKOSKI
CREFITO 92129-F
DRA. MARIANA SZADKOSKI CREFITO 117577-F
45 3028-6050 | clinicfoz@clinicfoz.com.br | www.clinicfoz.com.br | Rua das Guianas, 952 Jd. América | Foz do Iguaçu/PR
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GRUPOS DE RISCO PARA A DOENÇA RENAL CRÔNICA
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Você sabe o que é fator de risco? São uma ou várias condições e problemas que aumentam as chances de uma pessoa de desenvolver doenças. Isso vale para várias doenças que acometem o nosso organismo e também para a doença renal crônica (DRC). Alguns fatores de risco podem ser evitados e tratados, como por exemplo, o tabagismo, o etilismo, o sedentarismo. Outros são chamados imutáveis, pois não dependem de nós, como por exemplo, a história familiar e a etnia. Na DRC, chamamos de grupo de risco aqueles que têm maior chance de desenvolver DRC, e assim, os profissionais de saúde devem estar atentos para a sua identificação. Vamos abordar neste artigo o mais importante grupo de risco da DRC: a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), popularmente conhecida como pressão alta. O que é pressão alta? A pressão arterial elevada é uma condição que o coloca em risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e doença renal. Ela não costuma causar sintomas. Contudo, pode ser séria. Quando o seu médico ou enfermeiro lhe diz a sua pressão arterial, eles vão dizer dois números. Por exemplo, “140 por 90.” O número superior é a pressão dentro das artérias quando o coração está se contraindo. O número inferior é a pressão dentro das artérias quando o coração está relaxado.
A pressão arterial é considerada normal, quando os valores são menores ou iguais a “130 por 80”. “Pré-hipertensão” é um termo que os médicos e enfermeiros usam como um aviso. Pessoas com pré-hipertensão ainda não têm pressão arterial elevada, mas a sua pressão arterial não é tão baixa como deveria ser para uma boa saúde. São os valores situados acima de “130 por 80” , mas abaixo de “140 por 90”. E este – e qualquer valor acima dele – é definido como pressão alta. Como é possível diminuir a pressão arterial? Se o seu médico prescreveu medicamento para pressão alta, o mais importante que você deve fazer é tomá-lo. Se ele provoca efeitos colaterais, fale com o seu médico ou com a sua enfermeira sobre os problemas que ele causa. O médico é capaz de reduzir/ aumentar a dose ou mudar para outro medicamento. Se o custo é um problema, mencione isso também, o médico pode substituir seu medicamento por outro de menor custo. Tomar o seu medicamento de pressão arterial corretamente pode mantê-lo a salvo de ter um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, ou uma doença renal crônica e pode salvar sua vida!
É possível fazer alguma coisa por conta própria? • Você tem diversas atitudes para ajudar no seu tratamento! Veja o que: • Perda peso (se você estiver com sobrepeso; • Escolha uma dieta pobre em gordura e rica em frutas, legumes e produtos lácteos com baixo teor de gordura. • Reduza a quantidade de sal. • Faça algo ativo por pelo menos 30 minutos por dia, na maioria dos dias da semana. • Reduza o consumo de álcool (se você beber mais de 2 bebidas alcoólicas por dia). É também uma boa idéia obter um medidor de pressão arterial casa. Pessoas que tem por hábito verificar a pressão arterial em casa obtém melhores resultados no seu tratamento. Referências Bibliográficas: 1. www.uptodate.com - Patient information: High blood pressure in adults (The Basics) 2. Chronic kidney diseases: common and harmful, but also preventable and treatable. Marcus Gomes Bastos; Rachel Bregman; Gianna Mastroianni Kirsztajn - Rev. Assoc. Med. Bras. vol.56 no.2 São Paulo 2010.
DR. JAIME BOGER
DRA. MARTA BOGER
CRM/PR 12718
CRM/PR 12929
CLÍNICA MÉDICA - RQE 4080 NEFROLOGIA - RQE 4081
CLÍNICA MÉDICA - RQE 3627 NEFROLOGIA - RQE 3832
• Formada em Medicina em 1986 pela Fundação Universidade do Rio Grande; • Especialista em Clínica Médica / Medicina Interna pela UFCSPA; • Especialista em Nefrologia pela UFRGS; • Presidente da Sociedade Paranaense de Nefrologia Gestão 2014 a 2016.
• Formado em Medicina em 1986 pela Fundação Universidade do Rio Grande; • Especialista em Clínica Médica / Medicina Interna pela UFRGS; • Especialista em Nefrologia pela UFRGS.
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA MÉDICO NA PÁGINA 11
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Liberação Miofascial
Viva melhor sem dores provocadas por má postura.
Quando falamos em postura, logo queremos nos “arrumar”, se está sentado já procura jogar os ombros para trás e tentar alinhar a coluna, mas imagine quantas horas do dia você não dá a devida atenção a sua postura? E o pior, será que você sabe o que é um padrão postural em neutro? Vou deixar a questão no ar! Buscamos, com a Liberação Miofascial, provocar uma melhora na postura de maneira gradativa. As 10 sessões ocorrem uma ou duas vezes por semana, com duração de 60 a 90 minutos. As Sessões são indicadas para pessoas com fibromialgia, escoliose, inflamações articulares, artrite, artrose, lesões, dores musculares entre outras possibilidades. Passo a passo das sessões:
Sessão 4 - Emocional Vamos trabalhar toda a linha interna de perna e coxa. Esta sessão tem uma peculiaridade, ela geralmente mexe com a nossa área emocional e pode despertar sentimentos que estavam enterrados em nosso inconsciente, porém estavam de alguma forma provocando alterações em nossa postura e, ao mexer na postura, elas podem vir à tona. Talvez, na época, não podíamos lidar com tais emoções, boas ou ruins, mas agora que se passou um tempo e devido à sessão, você trouxe esta questão, então é momento de tentar resolver, caso seja possível, ou pelo menos se dar uma chance de isto ser menos significativo para você e, assim, libertando você das “prisões emocionais” que podem interferir na postura.
Sessão 1 – Respiração Ficamos focados na região torácica, buscando soltar toda a musculatura que auxilia os pulmões na respiração, promovendo já no final da sessão uma respiração mais leve, permitindo uma melhor oxigenação e melhorando questões como ronquidão, insônia, melhora o desempenho em esportes predominantemente aeróbicos como corrida, pedalada ou natação. Pessoas que apresentam problemas como, bronquite, sinusite, renite ou de qualquer ordem respiratória se beneficiam muito desta sessão.
Sessão 5 e 6 - Quadril A musculatura do Reto Femoral e o ílio psoas e antagônicas, ela, os isquiotibiais e os ligamentos sacro ilíacos são responsáveis pelo posicionamento do nosso quadril e, caso eles estejam tensos ou soltos demais, podem provocar desequilíbrios de diversas ordens, alterando postura. No final da sessão, buscamos um quadril mais solto e livre para o movimento.
Sessão 2 – Pés Vamos trabalhar a sola do pé, tornozelo e a musculatura posterior da perna, proporcionando um movimento mais solto e fazendo com que a pisada entre direita e esquerda seja mais equiparada, corrigindo possíveis alterações. A partir da sessão, pode-se observar uma melhor marcha e um corpo mais equilibrado. Sessão 3 – Linha lateral Nesta sessão, vamos da lateral do pé passando pelo tornozelo e perna até a coxa lateralmente, passando pelo quadril e na região do tronco iremos até as escápulas. Esta sessão é o fechamento de uma etapa, propicia uma melhora no equilíbrio, colaborando para a melhora da respiração e pisada. FRANK DA SILVA MARIA
Sessão 7 - Cervical Uma cabeça fora do eixo pode pesar até 15 kg a mais devido à tensão que ela exerce por estar fora do alinhamento corporal no plano vertical. Esta informação nos mostra o porquê de muitas dores na cabeça ou na cervical (pescoço). Nessa sessão, vamos buscar equilibrar a cervical e soltar os músculos tensos promovendo um melhor equilíbrio de forças entre eles para que a cabeça fique mais alinhada. Sessão 8, 9 e 10 - Fechamento Teremos um arsenal de informações e vivências que irão nos direcionar para complementar tudo que aconteceu anteriormente e, claro, vamos priorizar aquilo que foi mais eficaz para a sua necessidade. No final, buscamos uma pessoa aliviada ou até sem dores, uma consciência corporal enorme e uma postura muito melhor. Agende suas sessões e experimente viver melhor com seu corpo.
CREF 014329-G/PR
• Terapeuta Manual; • Profissional de Educação Física; • Pós-Graduação em Treinamento e Saúde; • Personal Trainer e Consultor em Treinamento online; • Responsável Técnico da Academia Frank Systems.
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Dor de cabeça (Cefaleia) na Criança. As dores de cabeça (Cefaleias) são a terceira causa de incapacidade para a população mundial e encontram-se também entre as dores mais frequentes da infância.
Na criança, as cefaleias se apresentam de formas diferentes daquelas observadas no adulto, sendo as crises de duração inferior. Em ocasiões, o fenótipo pode ser variado e com manifestações pleomórficas, como é o caso das Síndromes Periódicas que podem se associar à enxaqueca na faixa etária pediátrica. Etiologia e Classificação A classificação atual baseia-se na terceira edição da International Classification of Headache Disorders (ICHD) pela International Headache Society (IHS). As cefaleias são classificadas genericamente em Primárias e Secundárias. As primárias são aquelas cujos sintomas e características da dor definem a doença do paciente, ou seja, a cefaleia é a própria doença. São estas: a enxaqueca, a cefaleia do tipo tensional, a cefaleia em salvas, a hemicraniana paroxística, as cefaleias unilaterais neuralgiformes de curta duração (SUNCT, do inglês short-lasting unilateral neuralgiform headdache attacks with conjunctival injection and tearing e SUNA, do inglês short-lasting unilateral neuralgiform headache attacks with cranial autonomic symptoms), a hemicraniana contínua, as cefaleias primárias da tosse, do exercício físico, da atividade sexual e do estímulo frio, a cefaleia em trovoada, por compressão externa, primária em facada, numular, hípnica e a cefaleia nova diária persistente. As secundárias são aquelas que apresentam uma causa subjacente e compreendem as cefaleias atribuídas a trauma, doença vascular, doença intracraniana não
vascular, substâncias ou a sua retirada, infecção, transtornos da homeostase, transtornos do crânio, pescoço, olho, orelhas, nariz, seios paranasais, dentes, boca ou outras estruturas da face e pescoço, transtornos psiquiátricos, neuralgias cranianas e outras dores faciais. A enxaqueca e a cefaleia tensional são as causas mais frequentes de cefaleia crônica na infância e adolescência. Nas unidades de emergência, a enxaqueca, os traumatismos cranianos, as sinusites e outras infecções de vias aéreas superiores são as causas mais comuns de cefaleia aguda em crianças e adolescentes. Sinais e Sintomas As cefaleias agudas têm instalação abrupta, com a dor atingindo o ápice em segundos ou minutos, ou gradualmente, ao longo de horas ou dias. As secundárias às infecções agudas do sistema nervoso central e seus envoltórios geralmente se instalam aguda e gradualmente, e cursam de forma contínua e progressiva. É importante observar se há horário preferencial das crises de cefaleia, frequência e duração das crises, a localização, qualidade da dor e intensidade. A cefaleia na enxaqueca é predominantemente bilateral na infância e unilateral no adulto. Podem ser do tipo pulsátil e sincrônica aos batimentos cardíacos, na enxaqueca. A dor em pressão é característica da cefaleia do tipo tensional, ocorrem sintomas autonômicos que acompanham a cefaleia, tais como plenitude auricular, sudorese facial, lacrimejamento, hiperemia conjuntival, ptose palpebral, congestão sanal, rinorreia, edema periorbitário. Outros sintomas acompanhantes bastante comuns são náuseas, vômitos, anorexia, dor abdominal, fotofobia, fonofobia, osmofobia e palidez. Fatores Descencadeantes Alguns fatores desencadeantes são emoções positivas ou negativas, privação ou excesso de sono, exposição ao sol, barulho, odores, alimentos (chocolates, queijos, cítricos, refrigerantes e sucos artificiais pelo excesso de corantes e aditivos conservantes, embutidos, leite e seus deriva-
dos, alimentos gordurosos, frituras, álcool, menstruação, exercícios físicos, jejum, mudanças de temperatura, viagens). Diagnóstico O diagnóstico da cefaleia baseia-se primariamente numa boa anamnese, associado ao exame físico geral e neurológico do paciente, visto que não existe um exame específico para a cefaleia. A indicação de exames complementares, tais como: neuroimagens (Tomogafria de Crânio, Ressonância ou Angiorressonância), Mapeamento Cerebral, Coleta de Líquor, Raios X de Seios da Face são sempre exames de exclusão diagnóstica a partir dos achados no exame físico e neurológico. Tratamento O tratamento baseia-se em tratamento Sintomático e o tratamento Preventivo ou Profilático. No tratamento Sintomático tem-se como objetivo a resolução completa de todos os elementos que fazem parte da crise de Enxaqueca, incluindo a dor e os sintomas associados. Entre os medicamentos utilizados para o tratamento sintomático da enxaqueca estão os AINES (anti-inflamatórios não esteroides), sendo estes Ibuprofeno, Acetaminofeno, Dipirona, Cetorolaco e Piroxicam. Triptanos (Almotriptano, Sumatriptano, Rizatriptano, Zomitriptano), outros (Clorpromazina, Diidroergotamina, Ondasetrona). Para o tratamento Preventivo/Profilático têm-se como objetivos: a redução de frequência, duração e intensidade das crises, melhora da resposta às medicações sintomáticas e melhora da qualidade de vida do paciente. Para isto, podemos fazer uso dos Antidepressivos Tricíclicos (Amitriptilina, Trazodona), Antiepilépticos (Divalproato, Topiramato, Levetiracetam, Gabapentina), outros (Propanolol, Flunarizina, Ciproeptadina, Toxina Botulínica, Nutracéuticos (Coenzima Q10, Riboflavina, Magnésio, Butterbur). Além do uso de medicação preventiva, é importante incorporar bons hábitos alimentares, higiene do sono e evitar o jejum prolongado.
DRA. ELBA VIRGÍNA BENÍTEZ AGÜERO
MÉDICA - CRM/PR 25048 - RQE 683
• Graduada pela Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP-SP • Residência Médica em Neuropediatria: Facultade de Medicina de Botucatu, UNESP-SP • Membro da Sociedade Brasileira de Neuropediatria • Membro da Equipe de Neurologia do Hospital Costa Cavalcante de Foz do Iguaçu-Pr. • Trabalhou no Hospital Estadual de Bauru-Sp e na USC Bauru-SP. • Atua como Médica Assistente no HC Unesp, Botucatu-SP e na Famema Faculdade de Medicina de Marilia-SP.
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O uso da maquiagem nos olhos com segurança e sem exageros Cada dia mais os brasileiros ganham destaque nos gastos com cosméticos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o Brasil é o terceiro maior mercado global de produtos do gênero.
Com todo esse crescimento, é importante pensar na qualidade dos produtos que estão sendo adquiridos e evitar a tentação de cair no exagero por causa de tantas ofertas. A estética não pode deixar a negligência com a saúde ganhar espaço. Com exemplo, o uso da maquiagem na área dos olhos, que precisa ser com cautela! Uso excessivo de maquiagem nos olhos O acúmulo de maquiagem nos olhos pode causar uma inflamação nas pálpebras conhecida como blefarite. Isso porque a acumulação calcifica dentro da pálpebra, causando desconforto, inchaço e dores. É importante, sempre, retirar o produto antes de dormir, lavando muito bem o rosto e a região dos olhos. Desta forma, não acarretará problemas. Essa dica é válida independentemente da marca ou qualidade da maquiagem. Dependendo do perfil da pessoa, se for o caso de ter o olho seco, pode haver irritação, levan-
do a uma conjuntivite alérgica ou tóxica. Uma das medidas a serem tomadas para aliviar os sintomas é deixar de usar a maquiagem ou o cosmético por um tempo. Produto com data de validade vencida De acordo com pesquisa feita na Inglaterra, 89% das mulheres não sabem que a maquiagem tem data de validade ou não se preocupam com os riscos. O Instituto Penido Burnier (SP) apurou que 15% das mulheres apresentam problemas repetidos nos olhos por causa da maquiagem vencida. Escolher produtos de qualidade é parte importante do processo de embelezamento da mulher, da mesma forma que observar os prazos de validade do produto usado. Os cosméticos são focos de bactérias e a forma como são armazenados pode aumentar o risco de contaminação. O uso de cosméticos na área dos olhos, se não for adequado, pode causar alergias e coceiras, até conjuntivites e contaminações na mucosa ocular. A pele também pode sofrer com a falta do cuidado adequado e apresentar bolhas, coceiras e alergias. No uso de pincéis, é importante mantê-los limpos, pois podem armazenar o vírus causador da herpes. A higienização deve ser feita semanalmente ou quinzenalmente (vai depender da frequência do uso). Lave com água morna e sabão neutro, retirando o excesso de água com papel ou DR. RENATO TOLAZZI OFTALMOLOGIA
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toalha, e deixe secar ao ar livre. Confira a validade dos produtos usados na área dos olhos: • Máscara para cílios: geralmente de 04 a 06 meses. Se o produto apresentar aparência esfarelada, mudança de cor ou ressecamento da tinta, descarte-o! Não adicione água ou óleo para aumentar a validade, essa atitude pode aumentar a proliferação de bactérias. • Sombras: costumam ter de 18 a 24 meses de validade. Jogue fora se apresentar alterações de cor, textura ou se aparecer pontos brancos, verdes ou cinzas: isso acontece quando há presença de fungos no produto. • Lápis para os olhos: um dos produtos mais perigosos, se usados fora da data de validade. Duram, em média, 18 meses. Após esse período fica bem seco, difícil de passar e perde a pigmentação. • Delineadores para os olhos: em média duram 12 meses, mas se forem em formato de caneta, podem secar ou vencer antes. Quando estiverem ressecados e difíceis de passar, estão fora da data de validade. Depois de todas essas dicas, ainda é importante reiterar que a maquiagem estraga. Sempre estar atenta à mudança de textura, cor e cheiro em casos em que a identificação de validade tenha sido perdida. A composição e a concentração de componentes, assim como a eficácia dos conservantes, serão garantidas dentro dos prazos de validade estipulados na embalagem.
CRM/PR 16005
RQE 11042
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Conheça o Transtorno do Processamento Auditivo Central
Atrasado, preguiçoso e desinteressado são alguns dos adjetivos pejorativos, atribuídos a quem pode ter o Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC).
Neste transtorno, a criança apresenta audição normal, ou seja, detecta os sons, porém não interpreta as informações. Esta dificuldade, na infância, pode trazer prejuízos na socialização e na aprendizagem, porque a criança pode não entender o que o professor fala, apresentando dificuldades para escrever, interpretar textos e compreender o enunciado dos problemas de matemática. Os sintomas do TPAC podem ter diferentes formas de manifestação na criança; confira se seu filho ou alguém que você conhece apresenta alguns desses sinais e sintomas: • É muito distraído ou desatento? • Apresenta dificuldade de memorização? • É muito agitado ou quieto? • Apresenta dificuldade para localizar o som? • Demora em escutar ou entender quando o chamam? • Tem dificuldade para contar um fato ou história? • Fala muito “Hã”? “O quê”? ou “não entendi”. • Tem dificuldade para entender o que está sendo falado quando está em ambientes ruidosos ou em grupos? • Apresenta inversão de letras e problemas de orientação espacial, direita e esquerda? • Possui dificuldade em seguir uma sequência de tarefas que lhe foi proposta? • Às vezes, não compreende piadas ou palavras de duplo sentido? • Apresenta dificuldade em entender o que lê? • Desempenho escolar prejudicado na leitura, gramática, ortografia e matemática. Entendendo melhor o que é o Processamento Auditivo Central O Processamento Auditivo Central é a capacidade de analisar, interpretar e compreender as informações que chegam através da audição. Esta capacidade está ligada ao bom funcionamento das áreas auditivas do córtex cerebral e dos caminhos que conduzem os sons até essas áreas. As principais causas do TPAC são: • Problemas durante a gestação e nascimento; • Otites frequentes durante os primeiros anos de vida; • Falta de estímulos auditivos na primeira infância; • Hereditariedade. Tratamento O diagnóstico é feito pelo médico otorrinolaringologista e pelo fonoaudiólogo. Um pediatra também poderá encaminhar a criança para o fonoaudiólogo quando suspeitar de alguma alteração. A avaliação do Processamento Auditivo Central é realizada pelo fonoaudiólogo, por meio de testes que irão identificar quais são as habilidades auditivas que estão prejudicadas. Essa avaliação também serve de diagnóstico diferencial de outras alterações como dislexia e déficit de atenção que, muitas vezes, podem apresentar sintomas semelhantes. O tratamento consiste em um programa de reabilitação fonoaudiológica por intermédio de treinos específicos para desenvolver as habilidades auditivas que estão prejudicadas. Apesar desse transtorno ainda ser pouco conhecido, traz sérias dificuldades de aprendizagem e socialização que podem ser melhoradas com o tratamento adequado.
FLÁVIA TAVARES
CRFª 3 – 14287 -2
FONOAUDIÓLOGA – ESPECIALISTA EM PSICOPEDAGOGIA
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Preciso usar aparelho auditivo nas duas orelhas? Quando a pessoa (criança ou adulto, jovem ou idoso) possui perda de audição nas duas orelhas é recomendada a utilização de dois aparelhos auditivos. Isso é chamado de adaptação “bilateral” ou adaptação “binaural”. Algumas das razões para esta recomendação são:
• Quando apenas um aparelho
natural permite ajustar os apare-
auditivo é utilizado, uma das
lhos com uma potência menor do
orelhas ficará sem receber esti-
que seria necessário, se apenas
mulação auditiva. Isto é chama-
um aparelho fosse utilizado. Isto
do de “privação sensorial”. Com
proporciona menor distorção do
o tempo, pode haver piora na
som, melhora da qualidade sono-
habilidade de entender a fala no
ra e maior conforto auditivo. Além
ouvido “privado”.
disto, haverá menor consumo da
• A utilização de dois aparelhos melhora a capacidade de selecionar,
ocorrência de microfonia.
entre outros, o som que se quer
• Se as duas orelhas trabalham
ouvir, ou seja, o entendimento da
juntas para entender a fala, ouvir
fala fica será melhor em ambien-
torna-se mais fácil e menos can-
tes ruidosos, facilitando a comu-
sativo, o campo auditivo se torna
nicação nas conversas em grupo.
mais amplo (360°), e se aproxima
• O uso de dois aparelhos faz com se tenha melhor habilidade de perceber a direção/lado de onde
de uma audição mais natural, além de proporcionar sensação de equilíbrio.
vem os sons. Por exemplo, na rua
A maioria dos usuários que tem
ela poderá perceber melhor de
zumbido bilateral refere melhora com
onde vem o barulho da buzina de
o uso dos aparelhos auditivos.
um automóvel, o que é importante para a segurança.
Apesar de tudo isso, algumas vezes, é feita a indicação de uso unilateral (em
• Quando o som é ouvido com as
um ouvido apenas). Peça esclarecimen-
duas orelhas, têm-se uma sen-
tos ao seu médico ou fonoaudiólogo,
sação natural do aumento do
pois a orientação também faz parte de
volume do som. Este fenômeno
uma boa adaptação.
ALEXANDRA SALLES MACHADO FONOAUDIÓLOGA - CRFA 3-6563-7
FonoFoz: Fone: 45 3029.4099 fonofoz@fonofoz.com.br
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pilha e menor probabilidade de
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO A PREVENÇÃO AINDA É O MELHOR REMÉDIO
As doenças cardiovasculares são líderes em morte em todo o mundo e, dentre elas, o infarto agudo do miocárdio é a principal causa. Segundo o Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o infarto agudo do miocárdio é primeira causa de mortes no Brasil, que registra cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença.
Os fatores de risco para o infarto do miocárdio podem ser divididos em fatores modificáveis e não modificáveis, a depender se o fator pode ser alterado ou não pelo indivíduo. Os principais fatores não modificáveis são a idade avançada, o sexo masculino e o histórico familiar. Os fatores modificáveis mais importantes são a alimentação desequilibrada, rica em gorduras, carboidratos, sal e alimentos processados, o uso de álcool, de cigarro e de outras drogas, as situações recorrentes de estresse e o sedentarismo. A dor do infarto se deve pelo estreitamento ou obstrução de uma artéria do coração, impedindo a che-
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gada de oxigênio em quantidade adequada para as células cardíacas. A dor torácica do infarto é, em geral, súbita, constritiva, pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, entretanto as características do infarto em mulheres, idosos e diabéticos podem ser vagas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito, ou ainda falta de ar sem dor. Na presença dessas
sensações, é de extrema importância procurar ajuda imediatamente, pois conforme o tempo passa, a dor diminui, mas a lesão cardíaca torna-se mais extensa e irreversível. O diagnóstico precoce da doença coronariana reduz a incidência do infarto nos pacientes, pois permite o controle médico rigoroso dos agravantes (diabetes, sedentarismo, obesidade, hipertensão e tabagismo). Dentre os diversos exames do arsenal médico, o especialista saberá solicitar os mais adequados de acordo com o sexo, idade e antecedentes pessoais de cada indivíduo. O teste de esteira (ergométrico) é um dos mais usados na avaliação inicial da doen-
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ça coronária, porém seu emprego é capaz de identificar a isquemia em menos de 70% dos pacientes, este valor sobe para mais de 90%, quando realizamos a cintilografia de perfusão miocárdica. A cintilografia de perfusão miocárdica é um dos pilares na avaliação de paciente com suspeita de doença coronária, devido à sua alta acurácia diagnóstica, sendo também capaz de delinear a gravidade e a localização das anormalidades, auxiliando sobremaneira o manejo dos pacientes. A técnica é bastante segura, utiliza pequenas doses de radiação para a obtenção de imagens. Como não há emprego de contraste iodado, as reações alérgicas são extremamente raras. O método também se destaca pelo alto valor prognóstico, pois a ausência de isquemia constatada pela cintilografia miocárdica torna esse diagnóstico muito improvável, colocando o paciente em uma categoria de baixo risco para infarto do miocárdio e morte em até dois anos.
Haja vista a alta prevalência de doença cardiovascular, principalmente do infarto do miocárdio, sugere-se visitas regulares a seu médico, para traçar metas de controle dos fatores de risco e realizar, se necessário, os exames complementares. Indicações da cintilografia miocárdica: • Diagnosticar isquemia miocárdica; • Avaliar dor torácica aguda, como auxílio no diagnóstico de infarto do miocárdio; • Medir a gravidade e a extensão da isquemia em portadores de doença coronariana conhecida (valor prognóstico); • Orientar o tratamento a ser instituído em pacientes sintomáticos, já tratados com angioplastia coronariana ou cirurgia de ponte de safena.
DR. CRISTIANO FERRARI SIQUEIRA
- CRM/PR 25281 / RQE 19954 MEDICINA NUCLEAR
• Professor de Diagnóstico por Imagem; • Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza - ILACVN; • Faculdade de Medicina - UNILA.
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Feridas de Difícil Cicatrização e Oxigenoterapia Hiperbárica 32
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• Tratamentos • O que são? • Sensação • Entre outros
O que são feridas de difícil cicatrização? São feridas que por uma falha nos mecanismos normais de cicatrização tem retardado ou paralisado o seu processo de restauração dos tecidos. Isso pode ocorrer por anormalidades locais ou por doenças sistêmicas. Elas incluem lesões no pé diabético, comprometimento em locais de amputações, feridas traumáticas que não cicatrizam e feridas de origem vascular, entre outras. O que é necessário para tratar essas feridas? Para o tratamento de Feridas Complexas, é necessário um centro especializado no diagnóstico e tratamento das diferentes causas, objetivando a ação racional, individualizada e a cura no menor período de tempo. Se utilizada tecnologia de ponta como a Oxigenoterapia Hiperbárica e o uso de curativos adequados, obtém-se maior conforto, menor número de trocas, menos dor, controle mais rápido da infecção local e estímulo à cicatrização das feridas em menos tempo. O que é Oxigenoterapia Hiperbárica? É um tratamento médico que se utiliza de equipamentos chamados
de Câmara Hiperbárica para administrar Oxigênio 100% puro em pressões Atmosféricas um pouco superiores às normais (> 2 ATA), com isso, o oxigênio estimula células e mecanismos celulares de defesa contra infecções e de regeneração celular, que em muitos casos estão paralisados. Quais são os riscos? São muito pequenos em comparação aos benefícios possíveis, mas todo o paciente candidato ao tratamento deve passar por uma avaliação com um Médico Hiperbarista para saber se há indicação do tratamento e quais são os riscos para ele. O que o paciente sente quando está dentro da Câmara Hiperbárica? A sensação mais comum é a mesma quando se está descendo uma serra de carro, o ouvido fica um pouco abafado. Pode se ficar assistindo televisão e comer antes das sessões. Quais são os tipos de Feridas mais comumente tratadas?
e retalhos comprometidos ou de risco, lesões causadas por radiação, queimaduras de maior risco e infecções de várias origens. Existem outros tipos de tratamentos para feridas de difícil cicatrização? Sim, nem todos os pacientes têm indicação de OHB, alguns não podem fazer o tratamento e aí dispomos de vários tipos de curativos especializados, tais como, o curativo por pressão negativa, mais conhecido como curativo a vácuo. Esses tratamentos são novos? Não, eles existem há muitos anos, mas eram muito caros, porém hoje em dia são pagos pela maioria dos convênios e têm custo acessível. Em nossa região, a OXIFOZ é pioneira nesses tratamentos. Quem forma a equipe da OXIFOZ? Médicos e Enfermagem preparados para o atendimento a pacientes com feridas e em constante atualização e treinamento.
Feridas em Diabéticos, principalmente nos pés, feridas por insuficiência venosa e/ou arterial, osteomielites refratárias, enxertos
DR. GUSTAVO FERST KLEINIIBING
CRM/PR 18906
ANESTESIOLOGIA
RQE 13058
Médico Formado pela UFPR; Especialista em Anestesia pela UFPR; Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica; Diretor Técnico do Serviço de Medicina Hiperbárica e Tratamento de Feridas do HMCC.
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SINTA-SE DE BEM COM A
VIDA! •
Lipoaspiração e lipoescultura
•
Abdominoplastia
•
Mamoplastias
•
Próteses de Mama/Glúteo/Panturrilha
•
Lifting Facial
•
Cirurgia de Pálpebras
•
Otoplastia
•
Rinoplastia
•
Cirurgia de Calvície (Implante capilar)
•
Cirurgia íntima
•
Cirurgias Reconstrutivas
•
Toxina Botulínica e preenchimentos
www.luizahassan.com.br Rua Martins Pena, 227 - JD. Festugato | Foz do Iguaçu-PR 45 3526 7723 / 9963 8603
Feliz Natal e um próspero
Ano Novo.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM) Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) em Passo Fundo/RS Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital Cristo Redentor/ Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre/RS Título de Especialista em Cirurgia Plástica pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
DRA. LUIZA KNACKFUSS SILVEIRA HASSAN CRM/PR 31139 - RQE 2846
Mommy Makeover
O termo em inglês denominado Mommy Makeover, popular nos Estados Unidos, significa transformação da mamãe, através da combinação entre cirurgias de mama, abdome e/ou lipoaspiração, visando restaurar o contorno corporal e tratar as principais alterações do corpo, causadas pela gravidez.
Durante os nove meses, o corpo da mulher sofre grandes transformações físicas e hormonais para gerar e dar à luz ao bebê. Depois do nascimento e após a amamentação, muitas mulheres acabam ficando descontentes com o novo contorno corporal adquirido, sentem a pressão de voltar a ter o corpo de antes do nascimento dos filhos e desejam recuperar sua autoestima e confiança. Abdome: A pele e a musculatura abdominal podem sofrer com o grande estiramento provocado pelo crescimento uterino, facilitando o surgimento de estrias e flacidez. O abdome pode perder o contorno, ficando mais projetado e com acúmulos de gordura localizada. O afastamento dos músculos abdominais provoca perda de tonicidade e perda da definição da cintura. Algumas pacientes também podem desenvolver hérnia umbilical. Para corrigir essas alterações, podem ser indicados alguns procedimentos, como abdominoplastia, correção da diástase muscular, mini-abdominoplastia, correção da cicatriz da cesárea, associados ou não à lipoaspiração. Mamas: Crescem pelo estímulo hormonal, sofrendo distensão da pele e dos ligamentos de sustentação, o que pode provocar o surgimento de estrias e alargamento das aréolas. Após a lactação, a glândula involui, resultando em perda de volume mamário, flacidez, falta de projeção e queda das mamas. Para restauração dessas alterações, próteses de silicone podem ser utilizadas, retirada do excesso de pele com reposicionamento dos tecidos (mastopexia) pode ser necessária ou até mesmo mamoplastia redutora, em alguns casos.
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Também é importante lembrar que nem sempre é possível realizar todos os procedimentos de uma única vez. Tudo dependerá da avaliação do cirurgião plástico, que indicará os procedimentos mais adequados, considerando as condições de saúde e a duração da cirurgia, para que não aumente risco de complicações (o ideal é que cirurgias combinadas não ultrapassem 4 horas de duração). No período pós-parto, a mulher ainda apresenta muitas alterações hormonais, excesso de peso, retenção de líquidos, maior risco de complicações tromboembólicas, além de precisar dispor de atenção e energias voltadas para os cuidados ao bebê. Por isso, as mulheres que desejam restaurar a silhueta perdida, devem esperar um período mínimo de seis meses após o término da amamentação ou 1 ano após o nascimento do bebê para realizar a cirurgia plástica desejada.
Nem todas as mulheres que tiveram filhos apresentam essas alterações, pois dependem de vários fatores, como: ganho de peso, condições genéticas, idade, tipo de pele e cuidados gerais na gestação.
DRA. LUIZA KNACKFUSS SILVEIRA HASSAN
CRM/PR 31139
CIRURGIA PLÁSTICA RQE: 2846
• Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) em Passo Fundo/RS; • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital Cristo Redentor / Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre/RS; • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP); • Membro Titular da SBCP e Membro Internacional da ASPS (American Society of Plastic Surgeons). MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA MÉDICO NA PÁGINA 11
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Fissura Labiopalatina: FOTOS: SHUTTERSTOCK
O QUE É IMPORTANTE SABER.
Popularmente conhecida como “lábio leporino”, a fissura labiopalatina é uma malformação mais comum do que se imagina. Segundo o médico otorrinolaringologista Helder de Aguiar, chefe técnico de Serviços Médicos do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP em Bauru (SP) – referência internacional em tratamento e pesquisa –, a incidência pode variar de acordo com a população estudada, mas, de forma geral, a fissura atinge uma a cada 700 crianças nascidas. Apesar de ser cada vez mais frequente sua descoberta durante a gestação, a chegada de um bebê com fissura ainda provoca um choque e angústia aos pais e familiares. Portanto, é essencial saber que existe tratamento e que o indivíduo poderá ter uma vida normal! “No primeiro momento, é importante conhecer o que é a fissura, identificar os locais especializados e optar pelo centro de referência onde o tratamento será realizado. Quando não está associada a síndromes e ou-
tras anomalias, a fissura não impedirá que a criança se desenvolva intelectualmente, podendo frequentar a escola, ter atividade social e depois profissional”, salienta a fonoaudióloga Giovana Brandão, chefe técnica da Divisão de Apoio Hospitalar do Centrinho-USP. “A fissura resulta da falta de fusão dos processos faciais entre a quarta e oitava semana de gestação. Pode atingir diferentes estruturas, além de variar em forma e extensão. Pode ser uma fenda somente no lábio, atingindo ou não o nariz e a região dos dentes, acometer somente o palato (céu da boca) ou simultaneamente lábio e palato”. As causas não estão ainda totalmente esclarecidas. “A fissura pode ter causa genética e pode estar associada ou não a outras anomalias. Pode estar relacionada ainda a fatores ambientais como obesidade e deficiência de vitaminas na mãe, ou ao uso de determinados medicamentos, cigarro e álcool no início da gestação”, observa Helder de Aguiar. “Deficiência nutricional da mãe, exposição da gestante a agentes tóxico-infecciosos, estresse e radiação ionizante, durante o período de formação do bebê, também são fatores ambientais que podem estar associados”, acrescenta Giovana Brandão.
As principais implicações que as fissuras podem trazer ao indivíduo são dificuldade na alimentação, alterações na arcada dentária e na mordida, comprometimento do crescimento facial e do desenvolvimento da fala e audição. Ao longo dos anos, essa condição pode inclusive trazer impactos sociais e emocionais, como o bullying.
A reabilitação
O tratamento é um processo longo que envolve a atuação de equipe interdisciplinar. Inicia-se desde o nascimento, seguindo durante o período de desenvolvimento e, dependendo do acometimento, até a fase adulta. “As áreas de cirurgia plástica, odontologia e fonoaudiologia são consideradas o tripé do tratamento da fissura, no entanto, a equipe de apoio é indispensável para a reabilitação. Envolve áreas e especialidades como pediatria, genética, otorrinolaringologia, psicologia, fisioterapia, enfermagem, nutrição, serviço social, entre outras”, pontua Giovana Brandão. No Centrinho-USP, as cirurgias primárias para a reparação do lábio (queiloplastia) e do palato (palatoplastia) acontecem normalmente aos três e 12 meses de vida, respectivamente. “A medicina atua ainda na correção das demais alterações, como as cirurgias nasais, funcionais ou estéticas após a definição do crescimento, entre os 16 e 18 anos”, destaca Helder de Aguiar.
FOTO: ADAUTO NASCIMENTO / HRAC-USP
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Você Sabia? • A fissura pode ser identificada por ultrassom, geralmente entre a 15ª e a 22ª semana de gestação; • O diagnóstico pré-natal favorece o planejamento dos cuidados com o bebê e o aconselhamento e orientação dos pais por equipe especializada tranquiliza a família; • Após o nascimento, o foco principal é o cuidado nutricional, visando ganho de peso e um bom desenvolvimento global que favoreça condi-
Quando não está associada a síndromes e outras anomalias, a fissura não impedirá que a criança desenvolva intelectualmente, podendo frequentar a escola, ter atividade social e depois profissional
vimento da linguagem ou para a correção de possíveis erros articulatórios e hipernasalidade (‘voz fanhosa’). A fonoaudiologia também contribui para o processo de alimentação e na reabilitação da audição”, complementa. “O tratamento da pessoa com fissura engloba aspectos funcionais, estéticos e emocionais. O objetivo é a inserção do indivíduo no contexto social, educacional e profissional. Para isso, não basta somente a atuação da equipe interdisciplinar, a participação da família no processo é fundamental para a qualidade de vida do paciente e para o sucesso da reabilitação”, finaliza Giovana Brandão.
ESTE ANÚNCIO FOI GENTILMENTE CEDIDO PELA REVISTA SAÚDE AO CENTRINHO - USP
De acordo com a ortodontista Rita Lauris, chefe técnica da Divisão de Odontologia do Centrinho-USP, o cirurgião-dentista também participa da reabilitação desde o nascimento até o final do crescimento. “Todas as especialidades da odontologia se interagem para promover uma reabilitação adequada ao indivíduo, devolvendo-lhe a estética do sorriso e as funções mastigatórias tão necessárias para a boa qualidade de vida”, ressalta. Giovana Brandão explica que o ideal é que a criança inicie a produção da fala com o palato já operado. “Posteriormente, o tratamento fonoterápico pode ser indicado caso ocorra atraso do desenvol-
ções para as primeiras cirurgias.
Diretor Técnico Médico: Dr. Helder de Aguiar - CRM/SP 48749
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Feliz Natal e um prรณspero Ano Novo.
Kerasys Naturing:
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Kerasys Naturing Volumizing A linha foi criada pensando na mulher moderna. O uso contínuo cuida, trata e recupera os cabelos. O uso frequente de secador, chapinha, exposição ao sol e químicas podem danificar a estrutura do cabelo. Os fios capilares são sensíveis a fatores internos e externos e alguns hábitos podem prejudicá-los. O Volumizing Shampoo e Conditioner é uma ótima linha para quem possui cabelos finos, lisos e sem vida. Ele dá corpo e volume para um cabelo “sem graça”. A linha tem como objetivo recuperar os danos nos fios, devolvendo o brilho e a maciez até mesmo aos cabelos mais sensibilizados, diminuindo assim, possíveis quebras, pontas duplas e o frizz. Cabelos limpos, hidratados e reparados é com a linha Kerasys Naturing. Toda a linha da Kerasys você encontra no Shopping Terra Nova em Ciudad del Este, Paraguai. Estamos pertinho de você.
GALERIA SOCIAL
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CURTAS
Dra Joze Accordi Disarz em curso na cidade de Miami/EUA A cirurgiã dentista Dra Joze Accordi Disarz, buscando sempre aperfeiçoamento e atualização em técnicas cirúrgicas, esteve em Miami (EUA), realizando o curso de cirurgia avançada em cadáveres fresco, curso que devido a legislação não existe ainda no Brasil. O curso foi ministrado no MARC - Miami Anatomical Research Center.
11º Congresso Brasileiro de Neurologia Infantil e 2o. Encontro das Sociedades de Neurologia Infantil do Cone Sul A neuropediatra Dra Elba V. Benitez, participou do congresso que reuniu profissionais da área de neurologia infantil de todo o Brasil e os representantes das sociedades de neurologia infantil da Argentina, Chile, Paraguai, Bolivia e Peru. Foram abordados temas de interesse à Latinoamérica, como: as dolências causadas pelo vírus da zika e dengue, além de temas como atualizações em epilepsia, neurogenética e doenças metabólicas.
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Confraternização No último dia 27 de novembro, a Revista Saúde Umuarama reuniu sua equipe de colaboradores para a confraternização de fim de ano. O local escolhido pela diretoria para marcar o encerramento do ano, foi o luxuoso condomínio de Porto Rico, onde todos tiveram um dia de muita diversão.
Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
MÉDICOS Dr. Cristiano Ferrari Siqueira
Av Gramado, 580 - Vila A - Foz do Iguaçu Travessa Vice Cônsul Eduardo Ramon Bianchi, 46 - Centro - Foz do Iguaçu
45 3576 8500 45 3027 5692
Dra. Elba Virgina Benitez Aguero
Rua Almirante Barroso, 1293, 2º Andar, Sala 204, Edif. Pedro Basso - Centro
Dr. Gustavo Ferst Kleiniibing
Oxifoz Av. Grama, 580 - Vila A (Anexo ao Hospital Ministro Costa Cavalcanti)
Dr. Jaime Boger
Rua Javaé, 57 - Jardim Festugatto - Foz do Iguaçu (perto do Zoológico e Terminal Urbano)
Dr. Luiz Gonçalves
Rua Padre Montoya, 300 - Centro
Dra. Luiza K. S. Hassan
Rua Martins Pena, 227 - Jardim Festugato
45 3574 2005
Dr. Marta Boger
Rua Javaé, 57 - Jardim Festugatto - Foz do Iguaçu (perto do Zoológico e Terminal Urbano)
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Dr. Renato Tolazzi
Rua Marechal Floriano, 1600 - Centro Clínica Imof
45 99128 1033 45 3576 8391 45 3025 7500 45 3572 8177 45 3028 1282 45 3028 1281
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DENTISTAS Dra Joze Accordi Dizarz Dr. Valmir Lavinicki Dra Lilian Julis R. Da Silva Tizzo Dr Ranieri Alberton Marchioro
Rua Edmundo de Barros, 70 - Centro Médico - Sala 02 - Centro Rua Belarmino de Mendonça, 110 - Centro
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Rua Mem De Sá, 135 - Jd. Festugato
45 3573 1500
Rua Da Guianas, 952 - Jd. América (Paralela a Av. J.K.)
45 3028 6050
Magda Yaemi Mitsuro
Rua Martins Pena, 241 - Jd. Festugato - (Próximo ao Hospital Unimed)
45 3027 0708
Cristiano Bremm
Rua Martins Pena, 356 - Policlinica Lazzeris & Bremm - Jd Festugato (Em Frente Hospital Unimed)
45 3572 7487 45 9812 3103
FISIOTERAPIA Mariana Szadkoski Melissa Szadkoski
FONOAUDIOLOGIA Fga. Alexandra Salles Machado
Fga. Andressa Schmiedel
45 3029 4099 Rua Mal. Floriano, 1379 - Centro - Foz do Iguaçu - PR
45 99912 4252 45 99942 4064
Fga. Flavia Tavares Fga. Simone Hanzen
PISICOLOGIA Catia Ines Werner
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45 3572 7487 45 9812 3103
EDUCADOR FISICO Frank Da Silva Maria
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Av. Republica Argentina, 5159 - Morumbi I
45 3526 0246 45 99935 9020