Revista Saúde Foz do Iguaçu/PR - Edição 2 - 06/2011

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DIRETORES O Centro de Educação Profissional de Foz do Iguaçu surgiu com intuito de qualificar a mão de obra em nossa cidade, para oportunizar empregos para nossa gente. Nestes onze anos de existência, o CEPFI formou e preparou mais de 6.000 alunos para o mercado de trabalho, nas diversas áreas em que oferece cursos. O CEPFI tem orgulho de formar e visualizar ao longo desses anos, seus alunos ingressando e se mantendo no mercado de trabalho. Para tanto, a escola conta com corpo docente formado por professores altamente capacitados, com cursos de especialização e mestrado, além do conhecimento técnico-científico e do crescimento humano que se propicia ao longo do curso. Nossa Instituição oferece ao aluno a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho e permanecer nele através da sua capacidade e conhecimento adquirido nos cursos. No CEPFI nós nos preocupamos e os preparamos para a vida real!

VISÃO O CEPFI será referência ESTADUAL E NACIONAL em cursos técnicos, pela relevância de ensino oferecido e pela excelência dos seus cursos e serviços, com a marca da inovação e da ação social, promovendo a interação com a comunidade, a qualidade de vida e a formação integral dos seus alunos.

MISSÃO O CEPFI, fundamentado em princípios da Ética e da Inovação, tem por Missão produzir e difundir conhecimento e promover a formação humana e profissional, orientado por critérios de qualidade e relevância, na busca de uma formação plena e eficaz de seu alunado.

Eva Bitencourt

Stoney Rubens Aciolly

Tânia Apª Porto

COORDENADORES

Prof. Mario Luiz Monteiro

Enfª. Maria Idenia R. Hermann

Enf. Nelson A. Morgenroth

Dr. Ney Carlos Lucca

Dra. Cibele Cristina Phul Balla


Í N DÍ N ID ICC EE REVISTA SAÚDE Nº 2 | JUNHO/2011

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Baixa Estatura e uso de Hormônio de Crescimento Dra. Roberta Savaris Dondoni

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Biofeedback Dra. Mariana Szadkoski e Dra. Melissa Szadkoski

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Câncer de colo uterino e preservação da fertilidade Dr. Paulo Henrique Dondoni

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O sorriso de Hollywood ao seu alcance Dr. Valmir Lavinicki

16

Tratamento estético de varizes dos membros inferiores Dr. Luiz Augusto S. Pimentel

42

Quando a tristeza passa a ser depressão Dra. Marcia Rego Maciel e Catarine Souza

18

Doenças respiratórias de inverno Dr. Marco Antônio Almeida

43

Fisioterapia Cardiorespiratória Dra. Vanessa de Oliveira

20

O que o homem precisa saber sobre a próstata? Dr. Jesus Aparecido Souza Pires

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22

Doenças da Mama Considerações gerais sobre a evolução do tratamento Dr. Pedro Adriano Martins Franco

Cirurgia Radioguiada Parceria de sucesso entre cirurgia e medicina nuclear Dr. Cristiano Ferrari Siqueira

46

Hormônios bioidênticos contra o envelhecimento Dra. Tatiana F. S. Mendes

24

Balão Intragástrico Técnica para tratamento da obesidade Dr. Luiz Gonçalves

48

Novas técnicas no tratamento das varizes: Cirurgia de Varizes com Endolaser Dr. Deivid Colombelli

26

Halitose (mau hálito) Dra. Munira Ahmad

50

Osteoporose - Densitometria Óssea Dr. Renato Maroja Filho

28

A importância da Cirurgia Pediátrica Dra. Mônica Ahmad

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Diabetes Dra. Tatiane Gaban Cabral Colman

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Tango Do fascínio ao benefício Prof. Esp. Daiane Glaucia de Oliveira

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32

Roncos Constrangimento ou doença? Dr. Eduardo Takemoto

Método Mackenzie Um novo paradigma no tratamento das dores da coluna e extremidades Jeane Michelle Pontes

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DTM e dor orofacial Dr. Osmar J. Silva

33

Ouvebem - Aparelhos auditivos Fonoaudióloga Wanya M. B. Viante

58

Produto para a pele masculina Dra. Rita de Cassia Vieira Salvatti

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Capa: TDAH - Afinal o que é isso? Pinheiro Clínica de Especialidades

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Gostoso é fumar um cigarro após um cafezinho Dr. Luis Javier Miranda Mc Nally

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Abdominoplastia Dr. Rogério Chimirri Peres

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Vitamina C no Esporte... Dra. Juliana Pansardi

36

Lentes de contato em crianças Dr. Paulo Varella

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O que um teste de DNA pode fazer por você - parte 2 Laboratório Laborfoz

A C E S S E : W W W. S E M P R E S AU D E . CO M . B R 10


EXPEDIENTE

FOZ DO IGUAÇU - PR REVISTA TRIMESTRAL JUNHO / 2011 | ANO I | Nº 2 CNPJ 07.986.256/0001-69 FRANQUIA DE FOZ DO IGUAÇU - PR

CAPA: Pinheiro Clínica de Especialidades Dra. Sigridi Weirich Wolfart Dra. Suzan Bittencourt Dra. Luciane Guimarães Pinheiro Dra. Mariane Pinheiro

Foto: Alexandre Marchetti - (45) 9137 3040 IMPRESSÃO:

Gráfica Paraná

TIRAGEM:

5.000 exemplares

DIAGRAMAÇÃO: Márcio Garcia JORNALISTA:

Marco Antonio dos Santos

CORREÇÃO:

Prof. José Tereziano Barros Neto

CIRCULAÇÃO:

Foz do Iguaçu, Região e Tríplice Fronteira

RESPONSÁVEIS:

Rosana Segovia

Ueslei Dias Rampani

Marcelo Adriano

MATÉRIAS E ANÚNCIOS: MATÉRIAS E ANÚNCIOS: (45) 9991.2500 rosana@sempresaude.com.br As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores.

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Baixa Estatura e uso de

Hormônio de Crescimento O crescimento de uma pessoa vai desde o período prénatal até cerca de 20 anos de idade, quando se completa o processo de desenvolvimento e crescimento estatural, marcando o início da fase adulta. Apesar de não existirem evidências de que uma maior estatura esteja relacionada a sucesso profissional, a atura é um dos atributos físicos valorizados pela sociedade e muitas vezes é motivo de preocupação dos pais e da própria criança. Pode ser caracterizada nas seguintes situações: • crescimento lento, abaixo do esperado para a faixa etária; • estatura abaixo da esperada em relação à população geral; • estatura abaixo da esperada em relação ao padrão genético familiar. O alvo genético pode ser estimado pelo seguinte cálculo: • para meninas: média da (estatura do pai – 13cm + estatura da mãe) • para meninos: média da (estatura da mãe + 13 cm + estatura do pai) Há muitas causas para a baixa estatura, como síndromes genéticas (Síndrome de Down, Síndrome de Turner), hipotireoidismo, doenças crônicas dos rins, má absorção intestinal, desnutrição, doenças cardíacas congênitas, e as relacionadas ao hormônio de crescimento. Também há uma situação relacionada a um atraso no crescimento e puberdade. A criança tem baixa estatura, atraso na idade óssea e no desenvolvimento puberal, mas sem doença associada, e vai crescer mais lentamente e por um período de tempo maior, atingindo a estatura final dentro do alvo genético familiar. Na suspeita de baixa estatura, o paciente deve ser avaliado, sendo importante acompanhar a velocidade de crescimento ao longo do tempo, para definir a necessidade ou não de realizar exames e instituir tratamento, se necessário.

O hormônio de crescimento (GH) é secretado por uma glândula denominada hipófise, localizada no cérebro, tendo o tamanho de uma ervilha. É produzido em picos durante o dia, mas principalmente no sono noturno, e é responsável pelo crescimento estatural, interferindo ainda no metabolismo. O hormônio de crescimento sintético é indicado para tratar deficiência de hormônio de crescimento, e também em outras situações específicas como Síndrome de Turner, insuficiência renal crônica, pacientes nascidos pequenos para a idade gestacional e que não recuperam o desenvolvimento nos primeiros dois anos de vida, Síndrome de Pradder-Willi, e em algumas situações de baixa estatura idiopática. Tem como principais problemas o elevado custo e o fato se ser medicação aplicada através de injeções diárias, por longos períodos (anos de tratamento). É importante enfatizar que o hormônio de crescimento está indicado apenas em problemas relacionados à sua produção, e em outras situações específicas e pré-estabelecidas, como por exemplo para a Síndrome de Turner. Embora vários avanços tenham sido alcançados no tratamento da baixa estatura, infelizmente as pessoas não podem escolher sua altura final, já que há grande influência do potencial genético não apenas por parte dos pais, mas também de gerações anteriores. O papel do endocrinologista é criar condições para que o paciente alcance o máximo de desenvolvimento de altura para o qual está programado geneticamente.

Dra. Roberta Savaris Dondoni CRM 20624 Endocrinologia Pediátrica • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria. • Certificado de Área de Atuação em Endocrinologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. • Mestre em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade Federal do Paraná 12

Consultório Rua Antonio Raposo, 406 Sala 602 - 45 3576-8056 Hospital Ministro Costa Cavalcanti Avenida Gramado, 580. Vila “A” - 45 3576-8033 • 3576-8000 Foz do Iguaçu - PR


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Câncer de colo uterino e preservação da fertilidade O câncer de colo uterino é um problema que atinge as mulheres em todo mundo. Estima-se que 10 a 15% das pacientes com esta patologia encontram-se em idade reprodutiva e ainda não tiveram o número de filhos desejados. Esta é uma situação cada vez mais frequente, já que nos países desenvolvidos a primeira gestação geralmente ocorre entre a terceira e quarta décadas da vida e grande parte das mulheres brasileiras também se encaixam nesta situação. Durante quase todo o século XX, o tratamento cirúrgico do câncer de colo uterino era baseado na histerectomia radical, em que todo o útero era retirado, impossibilitando gestações futuras. A partir da metade da década de 90 iniciaram-se os estudos e o desenvolvimento da técnica da traquelectomia radical, procedimento que remove o colo uterino e paramétrios (tecido ajdacente ao colo uterino), com a conservação do corpo uterino, o que permite que a mulher venha a engravidar futuramente. Mas é preciso atenção, já que nem todas as pacientes com o carcinoma do colo uterina podem receber este tipo de tratamento. Algumas ainda necessitarão de tratamentos mais agressivos, como a histerectomia radical ou mesmo quimioterapia e radioterapia.

Mulheres que desejam ter filhos e deparam-se com este diagnóstico devem procurar um médico que esteja familiarizado com o tratamento da doença e com esta técnica operatória, uma vez que não é um procedimento rotineiro, para que a cirurgia seja realizada de maneira eficaz e segura, sem comprometer as chances de cura da mulher frente esta doença grave e garantindo a realização da mulher tornar-se mãe.

Dr. Paulo Henrique Dondoni Cancerologia Cirúrgica CRM 20623

• Médico pela Universidade Federal de PelotasUFPel. • Residência médica em Cirurgia Geral pela UFPel. • Residência médica em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital Erasto Gaertner- Curitiba. • Título de Especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cancerologia.

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Tratamento estético de varizes

dos membros inferiores O tratamento cirúrgico das varizes dos membros inferiores tem, entre outros objetivos, restaurar a normalidade da circulação venosa superficial, melhorar os sintomas, prevenir complicações inerentes à doença e melhorar o aspecto estético das pernas. Como o Brasil é um país tropical com uma vasta região litorânea, onde as mulheres costumam usar shorts, minissaias e biquínis, a questão estética tem grande relevância. O tratamento de varizes dos membros inferiores é uma preocupação antiga do homem, desde antes de Hipócrates, o pai da medicina. As técnicas cirúrgicas foram se modificando e se aperfeiçoando sendo muito relevante o surgimento da cirurgia de varizes seletiva, preservando as veias safenas desde a década de 1940, quando estas começaram a ser usadas como enxertos arteriais como nas coronárias (ponte de safena). A introdução das agulhas de crochê para “pescar” as varizes teve uma contribuição fundamental na década de 1980 e os micro cortes usando-se agulhas de injeção na década de 1990. Na avaliação pré-operatória da cirurgia de varizes estética é muito importante um exame chamado ecodoppler venoso, que consiste em um ultrassom associado a outros recursos, que possibilita o mapeamento das varizes, evidenciando os pontos a serem tratados para evitar o retorno de outras veias dilatadas após o tratamento e propicia a programação da melhor técnica a ser utilizada. Hoje temos um aparato grande de técnicas e instrumentos para melhor tratar as varizes com mínimo de traumatismo possível. A cirurgia deve ser individualizada, ou seja, cada paciente deve ser tratado empregando-se a técnica mais conveniente para o seu caso. As micro varizes (veias dilatadas com diâmetro menor que 6 milímetros) associadas as “varicoses” (aqueles vasinhos avermelhados ou esverdeados da derme) podem ser tratadas ambulatorialmente com anestesia local, com ou sem sedação en-

dovenosa, ou com raquianestesia dependendo da quantidade de veias a serem retiradas. A marcação destes vasos com uma caneta própria, deve ser feita em ambiente adequado com o paciente em pé e deitado com luz direta e usando o fleboscópio, um aparelho que melhora a visualização das veias através da transluminação. O tratamento visa a retirada das micro varizes com micro cortes de 1,2 milímetros e logo em seguida aplicações nas varicoses com glicose 75% ou o polidocanol 0,5% podendo este ser usado sob a forma de espuma – conhecido como técnica da espuminha. Esses vasos podem também ser tratados com laser transdérmico associado a aplicações. Varizes maiores, que formam relevo na pele, têm que ser retiradas com micro cortes usando agulhas de injeção ou lamina de bisturi de ponta fina. É importante o cuidado de não fazer cortes muito pequenos para retirada de varizes calibrosa pois, isso pode prejudicar a estética da cicatrização. Quando existe a necessidade do tratamento da veia safena na cirurgia de varizes, pode-se optar por 3 técnicas diferentes: 1- A técnica convencional, com a retirada da veia através de um pequeno corte no pé ou região interna do joelho associado à um corte na virilha; 2- A fleboablasão à laser, que consiste em “queimar” a safena utilizando um cateter que é introduzido na veia através de uma punção de uma agulha guiada por ultrassom, portanto sem cortes, com menos hematomas e retorno as atividades laborais mais rápido e 3- Esclerose da safena com espuma guiada por ultrassom, utilizada em poucos casos selecionados. As orientações pós operatória não tem regras definidas variando segundo a experiência de cada profissional. O repouso pós cirúrgico de micro varizes ou fleboablasão à laser de safena dura apenas 2 ou 3 dias, após o paciente pode colocar meia elástica e voltar as suas atividades laborais. Faz parte do trabalho do cirurgião vascular se preocupar em associar um bom resultado funcional ao estético. Esse profissional deve estar equipado, habilitado e atualizado para poder proporcionar a melhor técnica disponível para cada caso.

Dr. Luiz Augusto S. Pimentel Cirurgião Vascular CRM: 20240

• Formado na Faculdade de Medicina de Marília-SP (FAMEMA) • Residência de Cirurgia Geral (FAMEMA) • Residência de Cirurgia Vascular (FAMEMA) • Subespecialização de Endovascular - Santa Casa de São Paulo • Título de Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista (Sobrice)

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Doenças Respiratórias de Inverno A chegada do inverno traz de modo mais vivo algumas possibilidades bem agradáveis: o aconchego da reunião calorosa com amigos e familiares, ou o prazer de saborear a caneca de chocolate quente ao lado da pessoa especial. Porém, para aproveitar sem sustos ou contratempos as benesses deste período do ano, é importante permanecer atento para as chamadas Doenças Respiratórias de Inverno. Em pessoas propensas, o ar frio é fator de agressão direta para as vias aéreas, alterando a função respiratória. Além disso, temperaturas baixas podem gerar prejuízos específicos na imunidade, trazendo maior risco de infecções e prejuízo para a saúde. Por outro lado, vale ressaltar que as mudanças de comportamento decorrentes da chegada do inverno também podem ser prejudiciais. O maior recolhimento em ambientes fechados favorece a transmissão de vírus e bactérias. Paralelamente, a retirada de casacos e cobertores mal acondicionados no armário também pode causar vários danos, pela liberação do acúmulo de poeira e alérgenos. Os grupos mais propensos às Doenças de Inverno são os idosos, crianças e os portadores de doenças crônicas, pelas inerentes alterações na imunidade e merecem acompanhamento diferenciado do restante da população.

A seguir, são relacionadas as principais doenças que tendem a aparecer ou se intensificar no inverno: 1. Resfriado comum: o resfriado, de origem viral, compromete as vias aéreas superiores e gera sintomas discretos, com duração de poucos dias. 2. Gripe: a gripe, também de origem viral, causa maior transtorno no indivíduo, podendo comprometer não só as vias superiores, mas também a traqueia e os brônquios. Os sintomas são mais intensos que o resfriado comum, com febre, fraqueza e tosse. 3. Amigdalite: a amigdalite é a infecção das amígdalas. Cursa, dentre outros sintomas, com dor de garganta, dificuldade para engolir e febre. 4. Sinusite: A sinusite é a infecção dos seios da face, podendo manifestar dor de cabeça, congestão nasal, secreção nasal. 5. Pneumonia: a pneumonia é infecção grave das vias inferiores, em muitos casos com presença de tosse úmida, cansaço intenso, febre e falta de ar. 6. Rinite: A rinite é a inflamação da mucosa nasal, tendo muitas origens, dentre as quais, a alérgica. Há mais de 10 tipos de rinite, cada qual merecendo tratamento específico. 7. Asma: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que cursa com estreitamento das vias aéreas e aumento de secreção. Os principais sintomas são a falta de ar, o aperto no peito, a tosse e o chiado. 8. DPOC: a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), outra doença inflamatória crônica, é principalmente relacionada ao tabaco. Cursa com falta de ar, chiado, tosse com secreção e aperto no peito.

Para o leitor interessado em ter o máximo de saúde pulmonar neste inverno que vem chegando, são listadas 10 dicas: 1. Vacinação: vacinação anual contra a gripe para idosos, crianças e portadores de doenças crônicas.

6. Dieta: mantenha dieta saudável e equilibrada.

2. Aglomeração: evite aglomerações e ambientes fechados com pouca ventilação.

8. Doenças: mantenha controle rigoroso das doenças crônicas.

3. Poluição: desvie de locais poluídos, incluindo pela fumaça do tabaco. 4. Exposição: evite exposições prolongadas a temperaturas baixas, além de mudanças bruscas de temperatura. 5. Gelados: elimine o uso de alimentos gelados.

7. Exercício: pratique exercícios físicos regularmente. 9. Consultas: faça consultas médicas regulares e não utilize medicamentos por conta própria. 10. Vestuário: lave adequadamente e deixe secar ao sol o vestuário de inverno que estiver por muito tempo no armário. Com essas medidas, você estará ponto para o inverno. Aproveite e muita saúde!

Dr. Marco Antônio Almeida Pneumologista - CRM 20.135 • Graduação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) • Pneumologista com Residência pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) • Membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) • Membro da American Thoracic Society (ATS)

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Rua Padre Montoya, 300 - Centro Fone: 45 3028.1281 | 3028.1282 Foz do Iguaçu - PR Policlínica Medianeira Avenida Soledade, 1933 Fone: 45 3264 9779 Medianeira - PR



O que o homem precisa

saber sobre a próstata? A próstata é uma glândula do sexo masculino responsável pela produção da maior parte do líquido que compõe o sêmen. Fica imediatamente abaixo da bexiga e à frente do reto, ao redor dos primeiros 2 a 3 centímetros da uretra masculina. A uretra atravessa a próstata e, quando ocorre o aumento do volume da glândula, esta parte do trato urinário fica comprometida e pode obstruir o fluxo urinário.

VESÍCULA SEMINAL

BEXIGA

RETO PÊNIS PRÓSTATA

URETRA ÂNUS

TESTÍCULOS

Mais da metade de todos os homens acima de 50 anos tem sintomas causados por aumento de volume da próstata, e 25-30% precisam de cirurgia. O tumor de próstata representa em torno de 40% dos tumores que atingem o sexo masculino acima dos 50 anos e a incidência varia de acordo com a raça e a localização geográfica. Os fatores de risco envolvidos com tumor de próstata dependem da idade, etnia e história familiar desta doença, sendo que o rastreamento da doença ainda se baseia principalmente através do exame digital da próstata e do PSA. O antígeno prostático específico (PSA) é uma proteína produzida em sua maior parte pelas células das glândulas prostáticas, estando, portanto, concentrado no tecido prostático e normalmente apresentam baixos níveis no sangue. A ruptura da arquitetura prostática por quaisquer patologias (prostatite, tumor de próstata etc.) permite o aumento do PSA na circulação, sendo portanto um importante marcador de eventos prostáticos, não sendo necessariamente um marcador tumoral.

Dentre as afecções benignas da próstata, a hiperplasia prostática é a mais prevalente delas. Esta patologia está presente normalmente em homens acima dos 40 anos, e se apresenta com sintomas urinários obstrutivos (jato fraco e esforço miccional) e sintomas irritativos (aumento do números de vezes para urinar, sensação de bexiga cheia após urinar e levantar à noite para urinar), muitas vezes relacionado com aumento do volume prostático. Esses sintomas, de acordo com seu grau de comprometimento, interferem na qualidade de vida do homem. No entanto, esses sintomas podem estar presentes em outras patologias prostáticas ou do canal urinário. Portanto, torna-se necessária a avaliação de um medico urologista, para melhor definição do diagnostico e tratamento. O tratamento da hiperplasia prostática benigna, dependendo da situação clínica do paciente, pode-se utilizar de uma mudança de estilo de vida e tratamento medicamentoso, mas muitos quadros necessitam de um tratamento cirúrgico.

Dr. Jesus Aparecido Souza Pires CRM 25.219 • Especialista em Urologia • Titulo de especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia • Pós-graduação em Urologia Pediatrica • Doutorado em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia • Membro da Associação Americana de Urologia • Membro da International Continence Society

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Doenças da Mama

Mastectomia Radical a Halsted

Considerações gerais sobre a evolução do tratamento Uma Breve História da Mastologia no Brasil A Mastologia (ciência que estuda as mamas), é uma especialidade pouco conhecida por grande parte dos pacientes, uma vez que apresenta um reconhecimento relativamente recente no Brasil. Na era Vargas, em 1937, foi criado o Serviço de Patologia Mamária do INCA. No entanto, até 1959 o câncer de mama era costumeiramente tratado por Ginecologistas e Cirurgiões Gerais. Naquele ano foi criada a Sociedade Brasileira de Patologia Mamária, sendo posteriormente trocada sua denominação para Mastologia. A meta primordial da SBPM era “contribuir para o progresso no estudo das doenças mamárias e promover o aperfeiçoamento do conhecimento especializado.” Embora crescesse em temos de estrutura, no campo científico, a mastologia brasileira – a exemplo da mundial – seguia tendo como principais ferramentas de combate ao câncer a biópsia, seguida de mastectomia radical a Halsted, técnica descrita ainda no século XIX. Inicialmente a reconstrução mamária não estava em pauta na especialidade e a mamografia, embora tivesse surgido nos anos 50, caiu em desuso, devido às altas doses de radiação e péssima qualidade das imagens. O exame só voltaria à voga no final da década de 80, graças ao aumento da resolução das imagens e diminuição das doses de radiação. Nos anos 70, a luta pelo reconhecimento da especialidade foi marcada, tendo sido o principal obstáculo a resistência dos ginecologistas. A despeito da batalha com os ginecologistas, em janeiro de 1978 o conselho científico da Associação Médica Brasileira (AMB), deferiu o pedido de reconhecimento da especialidade e, desde 1983, a prova para obtenção para titulo de especialista em Mastologia vem sendo realizada anualmente, para a certificação dos especialistas. O combate ao câncer de mama ganhou singular visibilidade em 1989, graças a uma

campanha de televisão nascida de um convênio entre o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), no qual a atriz Cássia Kiss conscientizava a mulher a respeito do autoexame das mamas. Em 1991, mais de uma década após ter sido aceita como especialidade pela AMB, recebeu reconhecimento do Conselho Federal de Medicina (CFM). Os anos 90, além de trazerem à Mastologia Brasileira reconhecimento e prestígio, registraram ainda a consagração da cirurgia conservadora, a introdução de melhoria das técnicas de reconstrução mamária, o aperfeiçoamento da mamografia, das técnicas de radioterapia e dos medicamentos utilizados no tratamento adjuvante (associado ao tratamento cirúrgico). O novo milênio assistiu ao nascimento da era da biologia molecular e à exploração da cirurgia oncoplástica (cirurgia oncológica associada a técnicas de cirurgia plástica, buscando a obtenção de melhores resultados estéticos). Considerações Básicas Sobre o Tratamento das Doenças Mamárias As doenças da mama podem apresentar-se como formas benignas ou malignas. Nos dias atuais, o câncer de mama é o tumor mais estudado entre todos os tipos de cânceres, por se tratar de uma doença que pode se apresentar de múltiplas maneiras. Cada tipo de apresentação merece uma abordagem diagnóstica e terapêutica diferente, para que o paciente possa ser tratado da melhor maneira, tanto no aspecto da cura da doença, como na preservação da estética e da funcionalidade do corpo. Estas considerações também devem ser aplicadas no tratamento das doenças benignas, uma vez que a mama é considerada um órgão sexual, que contribui para a formação da beleza feminina. Para um melhor aconselhamento, procure a orientação de um Mastologista e viva com saúde.

Retirada da pele sobre o tumor, glândula mamária, músculos peitoral maior e menor e de todos os ganglios linfáticos localizados na axila. Cirurgia Radical e com resultados funcional e estético limitados.

Mastectomia Radical Modificada a Madden

Retirada da glândula mamária juntamente com a pele, preservando os músculos peitoral maior e menor. Retirada de todos os gânglios linfáticos localizados na axila. Cirurgia Radical, com resultados funcionais satisfatórios, mas estéticos limitados.

Quadrantectomia

Retirada da pele sobre o tumor, do tumor e de parte da glândula mamária, preservando toda a musculatura peitoral. Quando associada à técnica de biópsia de linfonodo sentinela, pode permitir a conservação dos gânglios presentes na axila. Apresenta resultados funcionais e estéticos satisfatórios em relação à cirurgia radical.

Mastectomia Preservadora de Pele

Retirada da glândula mamária preservando a pele e em pacientes selecionados, o mamilo. Preservados os músculos peitoral maior e menor. Preferencialmente realizar associada a técnica de biopsia de linfonodo sentinela. Utilizados princípios de cirurgia oncoplástica visando a melhoria de resultados estéticos e funcionais.

Dr. Pedro Adriano Martins Franco

CRM-PR: 27.426 Mastologia/ Ginecologia e Obstetrícia •• Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. •• Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela UNICAMP. •• Título Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO. •• Especialização em Mastologia pela UNICAMP. •• Título de Especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia - SBM.

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Rua Padre Montoya, 300 - Centro Fone: 45 3028.1282 Foz do Iguaçu - PR


Prisma Academia para mulheres

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Rua Amoreira, 655 - Jardim Laranjeiras (em frente ao gramadão da Vila A) Fone: 45 3529.1100 | Foz do Iguaçu - PR


Balão Intragástrico Técnica para tratamento da obesidade É uma técnica para o tratamento da obesidade que consiste na introdução de um balão inflável de silicone dentro do estômago por via endoscópica sob sedação. Trata-se de um procedimento simples, não é necessário internação. O tempo de permanência recomendado do dispositivo é de 6 meses. A retirada do balão é também realizada através de endoscopia com leve sedação.

Mecanismos de ação: Uma vez inflado dentro do estômago, o Balão Intragástrico estimula receptores do fundo gástrico que sinalizam para o sistema nervoso central (cérebro) provocando uma saciedade precoce. O espaço ocupado pelo balão gástrico também age na diminuição da capacidade do reservatório gástrico. Estes dois mecanismos de ação levam a redução do volume de alimentos ingeridos e a consequente diminuição do aporte calórico ocasionando a perda de peso e redução da obesidade. Quem são candidatos a colocar o Balão Intragástrico? Pacientes obesos com IMC abaixo de 35 que não respondem a tratamento clínico por mais de três anos; pacientes obesos com IMC maior que 35 que não apresentam condições de serem submetidos à cirurgia de obesidade por contra-indicação médica; ou ainda aqueles pacientes que não querem se submeter a um procedimento cirúrgico embora sejam obesos mórbidos. Como é colocado o balão? O balão é colocado através da endoscopia digestiva, o paciente não precisa ser operado.

Esôfago

Balão Estômago

Quais os riscos de colocar o balão? Uma boa avaliação médica, bem como de toda equipe multidisciplinar minimizam os riscos da colocação e retirada do balão gástrico, que se equivale a um exame rotineiro de endoscopia. Quais as contra-indicações do Balão Intragástrico? A técnica possui contra-indicações absolutas: hérnia hiatal volumosa, anomalias da faringe e do esôfago, varizes de esôfago, uso de antiinflamatórios ou anticoagulantes, gravidez e distúrbios psiquiátricos. Então é só colocar o balão e emagrecer? Para obter melhores resultados é necessário adesão ao tratamento multidisciplinar envolvendo psicóloga, nutricionista, endocrinologista e gastroenterologista. Vale a pena utilizar o tratamento com o Balão Intragástrico para alavancar mudanças na sua forma de pensar, de se relacionar com seu corpo e sua saúde. Neste ponto enfatizamos a necessidade de investimento de tempo e esforço pessoal para resultados mais consistentes. O emagrecimento e a manutenção deste dependem da reeducação com aquisição de hábitos saudáveis.

Dr. Luiz Gonçalves CRM/PR 20.545 •• Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo •• Gastroenterologista Rua Padre Montoya, 300 - Centro Fone: 45 3028.1282 Fone PY: 0981-531704 Foz do Iguaçu - PR

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ESPECIALIDADES

EXAMES

Cirurgia do Aparelho Digestivo

Endoscopia Digestiva Alta

Cirurgia Geral

Colonoscopia

Clínica Médica

Retossigmoidoscopia

Gastroenterologia

Phmetria Esofágica

Endoscopia Digestiva

Manometria Esofágica

Nutrição Clínica

Urodinâmica

Pneumologia

Prova de Função Pulmonar

Urologia Geral e Infantil

Broncoscopia

Ginecologia e Obstetrícia

Ultrassonografia

Mastologia Psicologia Cognitivo-comportamental

EQUIPE PROFISSIONAL Dr. Cássio V. Tahen

Dr. Francisco Carvalho

Dr. Jesus Pires

Dr. Luiz Gonçalves

CRM 9047

CRM: 21216

CRM: 25219

CRM: 20545

Dr. Marco Dra. Maria Dr. Maurilio A. Almeida Graças Razera Mota Silva CRM: 20135

CRP: 09793

CRM: 9819

Dr. Pedro A. Franco

Dra. Rose Carvalho

Dra. Stella Alcadipani

CRM: 27426

CRN: 3640

CRP: 10507

Tel. BR: (45) 3028.1282 | 3028.1281 | Tel. PY: 0981-531704 Rua Padre Montoya, 300 | Centro | Foz do Iguaçu | CEP 85851-080 | clinicabioethos@gmail.com


Secundárias (restaurações mal adaptadas, impactação alimentar, sangramento gengival, estomatite, feridas cirúrgicas, próteses mal adaptadas ou porosas, cisto dentígero, neoplasias, alteração das papilas gustativas, fissuras na língua, língua geográfica). Causas de origem otorrinolaringológica: amigdalite, cáseo, faringite, sinusite, rinite, rinorréia posterior (corrimento nasal), adenóide, desvio de septo, ozena, respirador bucal. Causas de origem gastroenterológicas: diarreia, gastroenterite, prisão de ventre, obstrução intestinal e alterações estomacais. Ao contrário do que se pensa, o estômago contribui pouco para a halitose, pois, em situações fisiológicas normais, o esfíncter esofágico inferior impede que ocorra refluxo das secreções do estômago para o esôfago, havendo saída de odores somente durante as eructações.

Halitose

(mau hálito) O que é? A halitose ou mau hálito corresponde ao cheiro desagradável expelido através da boca ou das fossas nasais, devido à presença de moléculas de mau odor (odorivetores), oriundas destes locais ou atingindo-os a partir dos pulmões. É um problema frequente na população em geral, pois, em torno de 50 a 60% dos indivíduos apresentam tal desconforto, trazendo consequências sérias para a vida pessoal e profissional. A halitose não é considerada uma doença por si, mas uma condição anormal do hálito, indicando um desequilíbrio local ou sistêmico, que precisa ser diagnosticado e tratado. Quais são as causas? A halitose é uma queixa comum em ambos os sexos, sendo de ocorrência mundial e de natureza multifatorial. Existem mais de 50 possíveis causas e pode ser comum, no mesmo indivíduo, encontrar mais do que uma associada. Podemos citar: Causas de origem bucal: Principais (saburra lingual, má higiene oral, cárie dentária e doença periodontal) dando-se destaque à saburra lingual, a qual está associada a 85% dos casos de halitose e tem fatores associados como a redução do fluxo salivar, o desequilíbrio da microbiota bucal, a descamação de células epiteliais da mucosa oral e a deposição de restos alimentares que se acumulam no dorso posterior da língua e, ao se metabolizarem, geram compostos sulfurados voláteis, com cheiro característico de ovo podre.

Causas de origem metabólica: jejum prolongado/grande intervalo entre as refeições, exercícios físicos em demasia, dieta. Não podemos esquecer da halitose matinal, pois durante o sono ocorre redução do fluxo salivar e há um longo período sem alimentação. Causas de origem patológica/sistêmica: hepatopatias, nefropatias, diabetes e doenças como febre reumática, homofilia, leucemia, coma. Causas de origem fisiológica: senilidade, menstruação, menopausa. Causas de origem comportamentais: tabagismo, etilismo, medicamentos, alimentação, estresse, falar em excesso ou ficar muito calado. O que fazer para tratar a halitose? O tratamento só poderá ser instituído a partir de um diagnóstico correto e em geral se compõe de 3 partes: orientação de dieta e higiene bucal, tratamento odontológico e encaminhamento do paciente para o médico (quando necessário), não esquecendo de que invariavelmente o tratamento da saburra lingual deve ser feito. O que fazer para evitar a halitose? Beber água regularmente, ter uma dieta balanceada, incluindo alimentos fibrosos, pois, eles funcionam como uma escova, limpando a língua, evitar o consumo excessivo de alimentos de odor carregado, fazer pequenas refeições a cada 3 horas, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, controlar o estresse, realizar adequada higiene bucal, incluindo o uso de fio/fita dental e a limpeza da língua, manter a boca saudável, que inclui ausência de cáries e de doenças gengivais (gengivites e periodontites).

Dra. Munira Ahmad CRO 20714 | Cirurgiã dentista | Clínica Geral Rua Marechal Floriano Peixoto, 1379 45 3027.0823 Foz do Iguaçu-PR. e-mail:odontomunira@hotmail.com 26



A importância da

Cirurgia Pediátrica A saúde das crianças é motivo de constante preocupação para os pais. Quem tem filhos sabe muito bem o que é perder noites de sono ao lado do berço ou da cama, esperando a febre ceder e apurando os ouvidos para ver se a respiração está normal. A visita ao pediatra por causa de uma indisposição ou outro sintoma corriqueiro já é motivo suficiente para causar grande ansiedade. Por isso, a notícia de que um recém-nascido ou uma criança ainda pequena, será submetida a uma cirurgia, é capaz de colocar qualquer pai ou mãe em pânico. Os Cirurgiões Pediátricos são médicos treinados, qualificados, especializados e experientes no cuidado cirúrgico em todas as fases do desenvolvimento da infância, desde o estágio pré-natal, recém nascidos, lactentes, crianças e até adolescentes. São cirurgiões que, pelo treinamento, são orientados a trabalhar com malformações congênitas e doenças próprias da infância, entendendo as necessidades especiais desta faixa etária. A Cirurgia Pediátrica é uma especialidade médica abrangente e envolve o diagnóstico e o tratamento de afecções abdominais, torácicas, cervicais e de superfície. O Cirurgião Pediátrico trata crianças com anomalias congênitas, com tumores, politraumatizadas, presta cuidados intensivos, atende urgências e participa de transplantes pediátricos. Descrevemos abaixo, as causas responsáveis pelo crescimento, importância e popularidade da Cirurgia Pediátrica: Neonatal: Cirurgiões Pediátricos têm conhecimento especializado na correção cirúrgica de malformações congênitas, algumas das quais causam risco de vida, tanto nos prematuros, como nas crianças a termo. Pré-natal: Cirurgiões Pediátricos, em cooperação com radiologistas, utilizam ultrassom e outras tecnologias para detectar alterações no desenvolvimento das crianças antes do nascimento. Eles podem então planejar a correção cirúrgica e antes da criança nascer já conscientizar os pais do problema e de qual será a conduta para obter sua correção. Urologia Pediátrica: Devido à grande incidência das malformações geniturinárias e de doenças nos órgãos genitais e urinários, principalmente dos meninos, o Cirurgião

• Formada pela Fundação Universidade do Rio Grande - FURG; • Residência de Cirurgia Geral no Hospital de Clínicas de Pelotas • Residência de Cirurgia Pediátrica na Santa Casa de Porto Alegre (Hospital Pediátrico Santo Antônio); • Chefe do serviço de Cirurgia Pediátrica do HMCC • Responsável pela criação e coordenação do serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.

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A criança é por natureza um ser do encantamento, um ser que experimenta a leveza, e que não retém a dor. (Cris Griscon)

Pediátrico tem qualificação e experiência no tratamento cirúrgico destas patologias. Trauma: Devido ao trauma ser a causa número um de morte entre crianças maiores e adolescentes nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, os Cirurgiões Pediátricos frequentemente enfrentam situações críticas envolvendo lesões traumáticas em crianças que podem ou não necessitar de tratamento cirúrgico. Oncologia Pediátrica: Os Cirurgiões Pediátricos estão envolvidos nas equipes multidisciplinares para o diagnóstico e o tratamento das crianças com tumores malignos ou benignos. Lembre-se que as crianças não são adultos em miniatura. Seus problemas cirúrgicos frequentemente são bem diferentes daqueles encontrados no dia a dia pelo Cirurgião Geral de adultos. Portanto, quando seu filho ou sua filha necessitarem de tratamento cirúrgico, você deverá consultar um cirurgião que seja qualificado e experiente em realizar cirurgias em crianças. Cirurgiões Pediátricos são capazes de salvar uma vida no início e, portanto, podem ter a felicidade e a oportunidade de seguir seus pacientes através dos anos, pela juventude, até que tornem-se adultos saudáveis, produtivos e felizes.

Dra. Mônica Ahmad CRM 20277 | Cirurgiã Pediátrica Gastroclínica Rua Martins Pena, 353 - Jd. Festugato 45 3523.2007 Foz do Iguaçu-PR.



Tango

do fascínio ao benefício!

Quem nunca se encantou ao assistir um espetáculo de tango, ao vê - lo em uma cena de filme, ou simplesmente ouví-lo? O tango originou-se nas margens do Rio da Prata, manifestado como uma expressão entre duas cidades: Buenos Aires e Montevideo, onde a fusão entre o extrato social crioulo e novos colonizadores contribuíram para o caráter e ideologias que traçaram ao tango, um inquestionável traço distinto. Uma dança que como plano de fundo expressa sentimentos que tocam diretamente as raízes e nostalgias de um povo, o amor frustrado e não correspondido, os desvios morais, e ao mesmo tempo fala com ternura e saudade do passado pobre e feliz, da pátria que ficou para trás. Sendo assim, é simples dizer que o tango é emoção e emoção é o que move o homem, é o que faz com que essa energia seja tão envolvente e possível para todos. É natural ouvir as pessoas expressarem o desejo de

aprender essa dança, e se limitarem ao imaginar o grau de dificuldade para aprendizagem, porém, dançar tango pode ser tão simples como caminhar, e caminhar na dança é sinônimo de equilíbrio e confiança adquirida no par. Observa-se que ao entrar em contato com o parceiro é preciso que haja desconexão com o mundo externo, pois haverá uma troca de cuidado, respeito, e principalmente muita concentração, não se pode ouvir nada além da música, a dança exige postura, boa respiração e passos bem executados. O bom é pensar que diferente do tango escenário, esse que vemos nos grandes shows portenhos, o tango de salão também pode ser executado com movimentos leves, lentos e com menos variações, o que permite ser dançado por qualquer pessoa, com qualquer idade. O tango proporciona diversos benefícios em termos corporais, como a postura, o alongamento, o equilíbrio, o fortalecimento muscular, estabilidade articular e outros. Na cognição, estimula a memória, a musicalidade, a concentração, a percepção, o raciocínio e ainda, em um contexto social, proporciona o convívio entre pessoas e a possibilidade de interagir em situações diferentes das cotidianas. O tango, além de estonteante, é um resgate dos componentes do ser humano, fazendo com que praticá-lo seja uma boa oportunidade para adquirir bem-estar e sentir novas sensações!

Prof. Esp. Daiane Glaucia de Oliveira • Graduada em Educação Física (Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICA) • Especialista em Teoria do Movimento aplicada á dança - Ênfase Dança de Salão (Faculdade Metropolitana de Curitiba – FAMEC) • Professora de Dança e Coreógrafa

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Av. Silvio Américo Sasdelli, 2393 Vila A – Foz do Iguaçu – PR Tel.: 45 3575 1325 Cel.: 45 9117 4069 / 9908 0995 E-mail: dayaholiveira@hotmail.com



Roncos

Constrangimento ou doença? Quem nunca esteve ou dormiu ao lado de alguém que ronca e sentiu se incomodado? Bem, para se ter uma idéia, estima-se que 25% da população mundial ronque, sendo que destes, 8% sofrem de apneia do sono. Ronco portanto pode ser sim considerado uma doença, pois quando o estudamos, vemos que ocorre a partir do colabamento, ou estreitamento da via aérea superior, levando ao conhecido ruído com variações na sua intensidade.

No entanto, quando as paredes da via aérea superior se “fecham” podem causar uma parada respiratória conhecida como apneia do sono, o que torna este sintoma com características muito mais graves. Quem “apenas ronca”, conhecido como portador de roncopatia primária, a princípio incomoda apenas o parceiro de quarto. No entanto, quem faz apneias, (paradas respiratórias de inicio súbito, com duração a partir de 10 segundos ou mais) pode apresentar sintomas que se manifestam através de todo o corpo humano. Pode ter aumento da pressão arterial durante o sono (que pode passar por exemplo de 12 por 8, para 24 por 12 ) correndo o risco de infarto ou AVC (derrame cerebral). O sono pode passar a ser “não reparador “ ou seja o indivíduo “dorme mas acorda cansado” desmotivado, levando-o a ter alterações psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Além disso, a sonolência diurna é com certeza responsável por inúmeros acidentes automobilísticos. Nas crianças muitas delas passam a ter sono agitado, suam muito durante a noite, são as vezes irritadas, hiperativas e com dificuldades para se concentrarem, diminuindo assim o rendimento escolar. Podem apresentar alterações de crescimento tanto em estatura quanto no crescimento do crânio e da face levando-os a se tornarem respiradores bucais e doenças ortodônticas muito conhecidas pelos dentistas .

Diagnóstico O diagnóstico se faz a partir de uma história bem feita realizada pelo médico otorrinolaringologista, e alguns exames complementares, como avaliação cardiovascular, endoscopia nasal, polissonografia entre outros. Tratamento A endoscopia orienta com certa precisão, o local de obstrução. A partir dai, devemos tratar a causa do ronco e da apneia (lembrando que nem todos que roncam tem apneia, mas todos que tem apneia obstrutiva do sono, roncam) que tem tratamentos variados. Nas crianças a remoção cirúrgica das amígdalas e das adenóides são o procedimento mais comum e frequentes e apresentam excelentes resultados. Já nos adultos, com as características físicas congênitas e adquiridas podem necessitar de tratamentos cirúrgicos ou não, dependendo da decisão do paciente com o médico, que estabelecerá a indicação mais adequada para cada caso. Aqui vai algumas dicas: 1. emagrecer para quem esteja acima do peso; 2. diminuir ou abolir a ingestão de álcool ou sedativos (tranquilizantes); 3. evitar deitar-se logo após as refeições (esperar umas duas horas); 4. evitar dormir de barriga para cima.

Dr. Eduardo Takemoto Otorrinolaringologista - CRM 17.566 •• Formado pela Universidade Federal do Paraná •• Residência pela Unicamp •• Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista 32

Rua Padre Montoya, 671 - Centro 45: 30282880 | 30282879 | 30289898 Foz do Iguaçu - PR


Aparelhos

auditivos

A deficiência auditiva é a diminuição da capacidade de detecção e percepção normal dos sons. Segundo dados do IBGE DE 2000, há no Brasil 5,7 milhões de pessoas com Deficiência Auditiva, o equivalente a 2% da população brasileira. Muitas perdas auditivas não têm tratamento, o paciente só terá benefício com o uso de APARELHO AUDITIVO ou PRÓTESE AUDITIVA. Desta forma, todo indivíduo que suspeita que tenha alguma dificuldade auditiva deverá se submeter inicialmente a uma avaliação otorrinolaringológica. Depois de estabelecido o diagnóstico, o fonoaudiólogo é o profissional que assume a reabilitação auditiva. E como funciona a habilitação com aparelho auditivo? O processo de seleção e adaptação de aparelhos auditivos demanda uma atenção minuciosa e deve ser realizada sempre por um profissional capacitado, permitindo a escolha certa do aparelho auditivo, já que hoje são muitos os modelos, recursos e tecnologias do aparelho. Dentre os critérios que devem ser considerados na escolha estão o grau da perda auditiva, a idade do paciente, o tamanho da orelha, destreza manual, ocupação e estilo de vida do paciente e experiência anterior com aparelho. Se a adaptação não for bem sucedida, a prótese não será utilizada pelo paciente e o deficiente auditivo continuará com as dificuldades no seu dia a dia. Tecnologia e modelos Os aparelhos auditivos podem ser de tecnologia analógica e digital. Os modelos variam de retroauriculares e miniretroauriculares (atrás do ouvido) e intracanais ou microcanais (dentro do ouvido). Atualmente temos aparelhos auditivos com tecnologia digital, que são regulados automaticamente, de acordo com o ambiente em que o paciente está, oferecendo conforto em todas as situações. Além disso, os aparelhos são incrivelmente discretos e confortáveis e podem ser de diferentes cores. Dentre outros recursos estão os aparelhos que se conectam a dispositivos eletrônicos, como celular, TV, computador e tem todas as vantagens de uma moderna comunicação sem fio, com conectividade via Bluetooth, além de acessórios como controle remoto, para regular o volume do seu aparelho auditivo e a incrível qualidade sonora do Sistema FM. Wanya Maria Bulhões Viante Fonoaudióloga Responsavel CRFa. 9435-PR

Rua Antônio Raposo, 406 - Sala 03 - térreo Ed. Marajoaras Centro - Foz do Iguaçu Fone: 45 3027-1202 Site: www.ouvebem.com.br

Porque quem ouvebem, vive melhor!


ESPECIAL - CAPA

TDAH

Afinal o que é isso? O TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) é um transtorno que está em evidência na sociedade contemporânea. Muitos falam que é uma doença que está “na moda”, mas é certo que o problema já é antigo; hoje está sendo mais diagnosticado graças ao maior conhecimento sobre seus sintomas. É percebido principalmente nas escolas, pois é na idade escolar - perto dos 7 anos - que começam as solicitações como cumprimento de metas, rotinas e tarefas, com cobrança de desempenho. Uma criança com TDAH tem muita dificuldade para se adequar a essas regras, principalmente devido à tríade presente nesse transtorno: Desatenção, Impulsividade e Hiperatividade ou excesso de energia. Segundo fontes da literatura, aproximadamente 6% da população infantil apresenta este funcionamento mental diferenciado, independentemente de culturas, escolaridade, inteligência, e nível socioeconômico. No que diz respeito ao gênero, estudos sugerem que acomete 2 meninos para cada menina. Geralmente entre as meninas predominam os sintomas de desatenção. Já entre meninos, predominam os sintomas de hiperatividade/impulsividade. A consequência desta diferença é que o TDAH é mais facilmente percebido em crianças do sexo masculino, já que sua intensa agitação atrai mais atenção. No sexo feminino, o problema pode passar despercebido, causando atrasos no diagnóstico ou até mesmo que este nunca seja feito. Já o adolescente apresenta alta impulsividade, que se alia aos conflitos próprios da idade, e acabam demonstrando mais agressividade, agravando a desorganização e distração. Características que são observadas em crianças e adolescentes com TDAH • baixa atenção a detalhes; • desatenção nas atividades escolares e outras obrigatórias; • baixa atenção em atividades lúdicas; • esquecimento e desorganização nas rotinas diárias; • dificilmente acaba uma tarefa por inteiro; • distraem-se facilmente; • perdem objetos, materiais escolares, brinquedos; • falam demais; • dificuldade em ficar parado ou sentado por muito tempo; • não conseguem ouvir, sem interromper; • agitação corporal, pés, mãos, pernas.

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Abordagem do TDAH na Psiquiatria Infelizmente não existem exames que definam o quadro. A única maneira de diagnosticar é através da observação clínica minuciosa. A criança pode ter TDAH se possuir os sintomas da tríade mais frequentes e intensos quando comparada às crianças de sua idade. Para o tratamento médico temos várias opções medicamentosas, caso se façam necessárias, para auxiliar crianças com essa dificuldade. Esse tratamento não tem a intenção de fazer dessas crianças robozinhos para que todas se comportem da mesma maneira, sem incomodar os adultos. A intenção ao tratarmos o TDAH é minimizarmos os sintomas, para que estes não atrapalhem o desenvolvimento natural da criança, seu aprendizado, tanto escolar, como social. Precisamos formar adultos autossuficientes, adaptados e com um convívio social satisfatório e... feliz! Abordagem do TDAH na Psicologia O tratamento destas crianças e adolescentes é realizado com sessões semanais. Através de jogos de memória, paciência, blocos de construção, quebra-cabeças, jogos de raciocínios, entre outros, se podem estimular os déficits intelectuais de cada criança ou adolescente, e com a interação do psicólogo com a criança, conversando com linguagem própria sobre como organizar suas atividades diárias e sobre o seu desempenho escolar. Abordagem do TDAH na Fonoaudiologia Aumenta a ocorrência de casos fonoaudiológicos na mesma medida em que se inicia a exigência da graduação escolar, nos anos em que começam a aparecer os resultados verificados pelo baixo rendimento escolar e com o aumento do índice de reprovação ou de notas baixas. A criança apresenta baixa atenção auditiva, má interpretação do assunto conversado, repetindo errôneamente as palavras ouvidas, e em casos de fala distorcida ou trocas na palavra falada, a criança acredita que está repetindo corretamente como ouviu, sem entender por que está falando errado. Podem aparecer interferências deste comportamento também na hora da leitura e escrita. Como sua concentração não é consistente, tem dificuldades na interpretação de textos e escreve palavras ou frases omitindo algumas partes, letra mal escrita, e atividades ou tarefas escolares inconcluídas. Alguns destes sintomas não ocorrem conjuntamente, mas podem aparecerem sozinhos e ocorrendo em diferentes estágios que a criança se encontra do seu crescimento.


Abordagem do TDAH na Fisioterapia As crianças com TDAH apresentam várias características físicas, e as que mais devem ser observadas são: o desempenho motor, a aptidão física e a coordenação motora. O desempenho motor é baixo em relação a outras crianças da mesma faixa etária que não apresentam o diagnóstico. A aptidão física em termo de habilidade motora, e motricidades fina e grossa, são notadas, fazendo com que essas crianças fiquem frustradas e com sentimento de desvalorização. A coordenação motora geralmente é desorganizada, devido à dificuldade de concentração. A fisioterapia atua nesses casos como um recurso que estimulará a consciência corporal, a criatividade, a curiosidade, o incentivo, levando à melhora da autoestima, melhorando também, através dos exercícios, a produção de dopamina, endorfina e serotonina, levando ao alívio das crises de ansiedade, stress, agressividade, entre outros benefícios. O fisioterapeuta tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida destas crianças, usando a atividade física como estratégia para estabelecer regras de comportamento. Através da atividade aplicada, incentivar o planejamento motor para certos movimentos que exigem concentração, estimular mais de um sentido, usar sequências de exercícios onde, deve se prestar atenção, para depois pensar e agir, exigindo da criança a concentração. As sessões são realizadas em ambiente tranquilo, organizado. As atividades são realizadas através de movimentos lentos e controlados, para diminuir as crises de ansiedade e distração. Essas atividades incluem jogos, brincadeiras, danças, circuitos, sempre impondo as regras, pois todo jogo ou brincadeira tem seu início, meio e fim. A atividade física é um instrumento importante para o desenvolvimento corporal e motor das crianças com TDAH, contribuindo para a melhora psicosocial da criança, fazendo com que elas tenham percepção de autocontrole, melhora da autoestima e, consequentemente, melhora no desempenho escolar. Conclusão É importante ressaltar que o TDAH tem tratamento, e lembrar que a participação dos pais e da escola é de suma importância na percepção de alguns sintomas e também na abordagem terapêutica. Na condição de pais e educadores da criança com TDAH, faz-se necessária a orientação e o acompanhamento contínuo sobre como lidar com situações complicadas e desconcertantes que irão acontecer. Contando sempre com profissionais habilitados no tratamento multidisciplinar envolvendo aliados da psiquiatria, psicologia, fonoaudiologia e fisioterapia, diminuímos sofrimentos, melhoramos a aprendizagem e o bem-estar da criança.

Dra. Luciane Guimarães Pinheiro

CRP 08/5936 Graduada em Psicologia, Licenciatura e Bacharelado - (UEL) Universidade Estadual de Londrina; Especialização em Psicoterapia Breve Analítica - UEL; Especialização em Psicotécnicos para Comissários de Bordo e Pilotos - Credenciada pelo Hospital da Aeronáutica de Canoas em 2000; Especialização em Orientação Vocacional - UEL; Psicóloga Clínica - com atendimentos a crianças, adultos e adolescentes

Dra. Mariane Pinheiro

CREFITO: 143927-F Graduada em Fisioterapia pela Faculdade União das Américas – Uniamérica Pós Graduanda em Acupuntura pela Faculdade União das Américas – Uniamérica Curso de Extensão em Bola Suíça, Correção Postural e Auriculoterapia

Dra. Sigridi Weirich Wolfart

CRM/PR 26.228 Formada em Medicina pela Universidade de Marília Especialização em Psiquiatria pela Famerp e Clínica Heidelberg Pós-graduação em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental pelo IPTC Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria e Associação Paranaense de Psiquiatria Estágio voluntário com duração de 1 ano na Universidade Federal do Paraná em Psiquiatria da Infância e Adolescência

Dra. Suzan Bittencourt

CRFa PR 8685 Fonoaudióloga Graduada pela Universidade Tuiuti do Paraná Responsável Técnica do setor de Fonoaudiologia da Apasfi (Associaçao de Pais e amigos dos surdos de Foz do Iguaçu) Conselheira do Conselho Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu. Atuação: Audiologia e Fonoterapia

Rua Benjamin Constant, 38-A Centro | Foz do Iguaçu-PR Fone: 45 3574.2931 35


Lentes de contato

em crianças

O problema visual mais comum em crianças é o erro refrativo, e os óculos são o primeiro meio para corrigi-los. A grande diferença entre o uso de lentes de contato em crianças, jovens e adultos é quanto ao tratamento da ambliopia, que é importante para a criança. Evitando a ambliopia a intenção é desenvolver a binocularidade, condição indispensável para a manutenção da acuidade visual. As lentes de contato rígidas gás permeáveis com altos DKs são as preferidas, mas entre 3 e 5 anos de idade, geralmente as crianças não aceitam lentes de contato rígidas, então são adaptados as lentes hidrofílicas de uso prolongado. As lentes de contato em crianças são indicadas geralmente quando com os óculos não se consegue visão binocular ou não se obtém melhora da acuidade visual. As principais indicações são as ametropias (miopia, hipermetropia, astigmatismo), anisometropia, afacia, e nistagmo. Lentes de contato cosméticas são usadas para aniridria, albinismo e em opacidades corneanas. O leucoma, a catarata traumática e a phthisis também são indicações. Há também a indicação do uso de lente de contato nas esotropias. A lente de contato mais frequentemente usada é a gelatinosa de uso permanente e não a rígida; a descartável é praticamente contra indicada.

O sucesso ou falha na adaptação de lente de contato em crianças continua, ainda, dependendo do entendimento, cooperação e persistência dos pais e da paciência e dedicação do profissional médico.

Trabalhos mostram a boa aceitação das lentes descártaveis de uso prolongado, como as silicone hidrogel, em crianças com fins terapêuticos. Deve-se levar em consideração o uso dessas lentes nas ametropias em crianças devido ao seu alto Dk, o que elimina a hipóxia induzida pela lente na maioria dos usuários, e devido ao seu uso contínuo. Fato de grande importância, pois comprova a boa aceitação das crianças à lente, sendo especialmente bem indicada para crianças com altos vícios de refração que desejam praticar esportes e o uso dos óculos não permite, além da lente de contato proporcionar melhor qualidade de visão. O número de complicações observadas é pequena; o que ocorre é a perda da lente, possivelmente devido a falta de informação do paciente ou deficiência no seguimento. Para eliminar as complicações é muito importante a revisão periódica efetuada pelo médico oftalmologista. A acuidade visual permanece estável na maioria dos casos com o uso da lente de contato em crianças.

Clínica de Olhos Dr. Paulo Varella CRM 4385

Clínica e Cirurgia de Olhos | Exames Computadorizados | Lentes de Contato Rua Edmundo de Barros, 70 | Centro | 45 3523.6399 | Foz do Iguaçu - PR

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O que um teste de DNA pode fazer por você – Parte 2 Análises Forenses - Um exame de DNA pode ser o único e essencial instrumento para o esclarecimento de um inquérito policial, pois qualquer material deixado no local da investigação, onde os peritos consigam extrair DNA, pode ser a principal prova contra o autor do delito. Vários tipos de materiais poderão ser usados, como sangue, saliva, líquido seminal, manchas de sangue em tecidos, fios de cabelo, unhas etc. Em casos de investigação de paternidade, quando o suposto pai é falecido, a exumação do corpo é determinada judicialmente e a análise é feita no DNA obtido a partir dos ossos e/ou dentes. O estudo do cromossomo Y pode ser utilizado em casos de estupro, quando há mistura do DNA da vítima e do agressor. A análise do mtDNA (DNA mitocondrial), por sua vez, permite identificar materiais muito antigos ou putrefatos. O mtDNA tem um padrão de herança materna, cuja sequência é idêntica para todos os familiares por parte de mãe. Diagnóstico Pré-natal - O teste de DNA pode ser feito em qualquer célula ou tecido do nosso corpo, até mesmo antes do nascimento do bebê. O material a ser analisado varia de acordo com o período da gestação, podendo ser células do líquido amniótico (líquido que envolve o bebê), das vilosidades coriônicas (tecido da placenta) ou material do cordão umbilical. Como indicações podemos citar a investigação de doenças genéticas, idade materna superior a 35 anos, anormalidade fetal (detectada em outros exames anormais), alterações cromossômicas no casal, criança prévia com doença genética, abortamento anterior ou atual, ou até mesmo investigação de paternidade. Este tipo de exame deve ser realizado com expresso consentimento do casal e ciência dos riscos possíveis. O casal deverá assinar uma declaração de que o resultado não será utilizado para interrupção da gestação. A mesma análise pode ser feita a partir do tecido fetal post-mortem, em casos de abortamento. Em alguns casos, este estudo genético pode ser responsável pela escolha de doadores de órgãos. Perfil genético - Permite determinar a identidade gené-

tica, através da análise dos lócus (partes do DNA). Poderá ser usado para posterior análise de paternidade, identificação individual em casos de acidentes graves, sequestros etc. O perfil genético dos bebês pode ser realizado logo após o nascimento e possibilita ter a identificação da criança, uma forte ferramenta em casos de troca na maternidade, futura necessidade em sequestros, desaparecimentos ou em casos de adoção. Tramitam alguns projetos de lei sobre a criação de bancos de DNA, na identificação de todo recém-nascido, assim como de todos os cadáveres candidatos a cremação, o que poderá, num futuro breve, se tornar realidade. Prevenção de doenças - Todas as pessoas podem ter genes com algum tipo de alteração. A detecção de alterações cromossômicas específicas pode ser útil para aconselhamento familiar, detecção precoce de propensão a doenças e seleção de tratamentos médicos. Todos estes exames são resultantes de um aconselhamento genético, conduzido por um médico. O aparecimento de um determinado gen, envolvido em alterações, não significa a manifestação certa da doença, apenas indica uma maior probabilidade do desenvolvimento futuro de tal doença. Os marcadores genéticos são realizados uma única vez na vida, em qualquer idade, inclusive pré-natal. As informações estudadas são as do genoma, não sofrendo influência do meio ambiente ou do estilo de vida ao longo da vida. Como exemplo, temos a prevenção ao câncer de mama, prevenção à doença do rim policístico, prevenção às doenças cardíacas, doenças hereditárias, propensão à doença de Alzheimer, prevenção à trombose venosa profunda, entre outros.

LABORFOZ- Laboratório de Análises Clínicas Foz Rua Belarmino de Mendonça, 397 Fone: (45)3523-5959 - Foz do Iguaçu-PR laborfoz@hotmail.com www.laborfoz.com.br

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O sorriso de Hollywood ao seu alcance Um tratamento rápido, simples, indolor e com apenas duas visitas ao consultório você terá um sorriso transformado Snap-on Smile é uma prótese totalmente estética, acessível, não invasiva e reversível, que pode rapidamente e sem dor transformar seu sorriso. Após oito anos de pesquisas e desenvolvimento nos Estados Unidos, a odontologia brasileira pode oferecer Snap-On Smile, que é uma prótese estética, extremamente fina e ao mesmo tempo muito resistente e com a aparência de dentes naturais. Você pode comer, beber ou fazer qualquer outra atividade usando Snap-On Smile, que também pode ser removida a qualquer momento, para higienização. É fácil de cuidar e pode ser uma solução provisória ou permanente, para os dentes superiores ou inferiores.

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Esta inovadora prótese patenteada serve como uma opção a curto e longo prazo para proporcionar um sorriso natural a todos os seus pacientes. Não precisa de preparo dos dentes, injeção anestésica e cimentos ou adesivos – sendo totalmente reversível e de fácil higienização. Snap-On Smile é prótese removível, não cobre o palato nem usa grampos e simplesmente se encaixa e cobre os dentes adjacentes, permitindo ao seu paciente comer e beber de forma confortável.

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Em Foz do Iguaçu, o cirurgião dentista Dr. Valmir Lavinicki é credenciado pelo Snap-On Smile, e está à disposição para todos que desejam de uma forma rápida, segura e indolor transformar seu sorriso. Venha nos fazer uma consulta!

Dr. Valmir Lavinicki Cirurgião Dentista CRO 5062 • Mestre em Implantodontia • Formado em odontologia em 1984 pela UFPEL; • Atua na área de Implantes Dentais desde 1989; • Especialista em Periodontia; • Especialista em Implantodontia; • Mestre em Implantes Orais; • Credenciado ao Sistema Snap-On Smile

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Rua Belarmino de Mendonça, 110 Centro - Foz do Iguaçu - PR Fone: 45 3523-4335 | Cel. 45 9103-7000 Cel PY. 0982 719101 email: vl@fnn.net



Quando a tristeza passa a ser DEPRESSÃO

Embora muitas vezes sejam usadas como sinônimos, tristeza e depressão são coisas diferentes e, na verdade, distingui-las nem sempre é uma tarefa fácil. A tristeza é um sentimento universal, natural e até mesmo fisiológico, que expressa dor ou sofrimento e, ao contrário da depressão, não compromete significativamente as outras funções mentais. Já a depressão é uma doença, presente nas classificações médicas, e compreende um conjunto de sintomas que afeta as relações do indivíduo com as outras pessoas, levando-o a prejuízos na família, no trabalho, escola e no relacionamento interpessoal, por exemplo.

De uma forma geral, as pessoas com depressão queixam-se de alterações de humor, como tristeza, desânimo, apatia, irritabilidade. Associado a isto, podem ocorrer falta de prazer nas atividades do dia a dia, pensamentos negativos (por vezes com falta de vontade de viver, podendo chegar ao suicídio), ansiedade, queixas de memória, alteração de sono e apetite (para mais ou para menos), medos, autoestima reduzida, queda do desejo sexual, além de queixas físicas variadas (como dores de cabeça, diarreia, palpitações, falta de ar,...). Sempre que estes sintomas forem persistentes, causando prejuízos para o indivíduo, é necessária uma ajuda especializada. A depressão pode ocorrer em qualquer pessoa, independentemente de classe social e condição financeira. Acontece em qualquer faixa etária (crianças, adolescentes, adultos, idosos). Estima-se que uma em cada quatro pessoas tenha depressão em alguma fase da vida. Suas causas não são totalmente conhecidas, mas sabe-se da influência genética (é mais comum em pessoas com outros casos na família), de algumas doenças, medicamentos e substâncias (como álcool e outras drogas), no desencadeamento da depressão. Além disso, fatores como perdas, separações e conflitos familiares também podem funcionar como “gatilhos” no surgimento da doença. Uma vez diagnosticada a depressão, o tratamento pode ser feito por meio de duas abordagens: biológica (principal-

Dra. Marcia Rego Maciel Médica Psiquiatra CRM 16458

mente com medicações antidepressivas, que não causam dependência física, como muitos pensam) e psicoterápica, que podem ser utilizadas juntas ou separadamente, de acordo com a necessidade de cada indivíduo. É importante dizer que a maior parte das pessoas apresenta uma boa resposta ao tratamento. Recomendam-se também algumas mudanças de hábitos, como: praticar exercícios físicos regularmente, manter dieta saudável, ter um horário regular para acordar e dormir, investir em lazer, férias, evitar consumo de álcool etc. O diagnóstico de depressão pode ser dificultado pelo preconceito, já que muitas pessoas relutam em buscar ajuda psiquiátrica ou psicológica, por vergonha do que sentem. A falta de conhecimento da doença faz com que familiares e amigos, na tentativa de ajudar, piorem ainda mais a condição do depressivo. Frases como “tenha um pouco de força de vontade”, “você tem uma vida tão boa, tá com depressão por quê?” e “ocupe-se com outras coisas que você não terá tempo de pensar em bobagens”, aumentam a culpa de quem já se esforça, diariamente, para conseguir sair da cama. A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera que em 2020 a depressão será a maior causa de incapacitação no mundo. Isso mostra o quanto é importante que se possa reconhecer e tratar esta doença para melhorar a qualidade de vida das pessoas com depressão.

Catarine Souza Psicóloga CRP - 08/09450

Rua Almirante Barroso, 1293, sala 501 - Edifício Pedro Basso | Centro | CEP 85851-010 | Tel (45) 3572.6679 | Foz do Iguaçu- PR


Fisioterapia

Cardiorrespiratória

Na área cardíaca, a fisioterapia cardiorrespiratória é de suma importância na recuperação de pacientes pré e pós-cirurgias do coração. Seu objetivo é melhorar o condicionamento físico global, assim como as posturas adaptativas por incisões cirúrgicas e o funcionamento do aparelho respiratório, possibilitando ao paciente um retorno antecipado à sua vida normal.

Dra. Vanessa de Oliveira Fisioterapeuta CREFITO 5849 LTT- F • Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória

Na área pulmonar, a fisioterapia respiratória atua em doenças como pneumonias, bronquites, asma, bronquiolites, dentre outras. O objetivo principal é de melhorar a função pulmonar, evitando o acúmulo de secreções e melhorando a ventilação pulmonar, de forma a evitar complicações respiratórias, como falta de ar, cansaço e uso frequente de medicamentos. Para que os pulmões permaneçam funcionando corretamente, é necessária a integridade das estruturas anatômicas e que as vias aéreas estejam limpas sem secreções que impeçam a passagem do ar. Nosso serviço conta com profissional especializada na área cardiorrespiratória, oferecendo tratamento individual e em grupos, ambulatorial e domiciliar, atuando também nas diversas doenças que apresentem complicações respiratórias, como paralisia cerebral, acidentes vasculares cerebrais, síndromes, pacientes acamados, pré e pós -cirurgias bariátricas e cardíacas ou qualquer doença que necessite de acompanhamento ou tratamento fisioterapêutico cardiorrespiratório.

Centro de Terapia Motora Marcia Borges Rua Ignácio Sotto Maior, 696 Vila Yolanda (Anexa a Clínica Peliser) CEP: 85853-210 | Foz do Iguaçu Fone: (45) 3572-2752 | 3028-2752 Email: vanessas.fisio@hotmail.com | fisiomarciaborges@hotmail.com 43


CIRURGIA RADIOGUIADA

Parceria de sucesso entre cirurgia e medicina nuclear A cirurgia radioguiada é uma recente contribuição da Medicina Nuclear na conduta de pacientes cirúrgicos. Disponível em nossa cidade há apenas dois anos, representa uma evolução técnica formidável, por abordar de forma mais conservadora e precisa os órgãos e estruturas. Já bastante difundida mundialmente em cirurgias de câncer de mama e melanoma, a cirurgia radioguiada apresenta inúmeras perspectivas, tanto no diagnóstico, quanto no tratamento de diversos tipos de tumores sólidos. O procedimento radioguiado é realizado a partir da interação entre as especialidades de Cirurgia e Medicina Nuclear. De maneira geral, a técnica consiste em injetar pequena quantidade de material radioativo no paciente. A concentração deste material em grupos celulares específicos (tumores, nódulos e calcificações suspeitas de câncer) é mapeada por cintilografia, antes da cirúrgica. Durante a cirurgia, essas estruturas marcadas com radiação são retiradas, com auxílio de detector portátil (gama-probe). A técnica radioguiada localiza exatamente as lesões suspeitas, poupando o paciente de diversas complicações pós-operatórias. Quanto às suas aplicações, pode-se dividir a cirurgia radioguiada em basicamente dois tipos: 1- identificação de linfonodo sentinela em tumores que apresentam metástases linfáticas; 2- identificação precisa de estruturas de difícil delimitação visual, ou pela palpação, ou ainda, de tecidos ectópicos. Linfonodo Sentinela Os vasos linfáticos drenam a linfa dos órgãos, direcionando-a para os linfonodos ou gânglios linfáticos. Os linfonodos têm a função de defesa, por filtrar agentes estranhos e células cancerosas presentes na linfa. Infelizmente, o sistema linfático não consegue eliminar ou reter todas as células cancerosas, podendo servir como via de disseminação do câncer. O linfonodo sentinela é considerado o primeiro linfonodo a drenar o sítio do tumor. Portanto, caso o linfonodo sentinela não apresente infiltração por células cancerosas, a probabilidade de o restante da cadeia linfática estar comprometida é quase nula. Nesse caso, não há necessidade de realizar esvaziamento ganglionar radical, minimizando as complicações inerentes à maior complexidade do procedimento. Na situação inversa, caso o primeiro linfonodo (sentinela) esteja infiltrado por células cancerosas, a probabilidade de o restante da cadeia linfática estar acometida é significativa, devendo-se, então, proceder a uma cirurgia mais agressiva. A biópsia do linfonodo sentinela é largamente difundida em casos de câncer de mama e melanoma cutâneo. Há fortes evidências da aplicação segura da técnica em tumores de cabeça e pescoço, câncer ginecológico (vulva, colo uterino e endométrio) e tumores urológicos.

Dr. Cristiano Ferrari Siqueira CRM: 25.281 - Médico Nuclear • Especialista em Medicina Nuclear pelo Colégio Brasileiro de Radiologia • Título de Supervisor de Radioproteção pela Comissão Nacional de Energia Nuclear • Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Minas Gerais • Responsável Técnico pelo Serviço de Medicina Nuclear da Vita-Imagem

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Sonda detectora de radiação

Equipamento para realização de cintilografia

Detector de radiação portátil (gama-probe).

Localização de linfonodo sentinela em paciente com melanoma

Lesões ocultas de mama suspeitas de câncer O procedimento chamado de ROLL (Radioguided Occult Lesion Localization) integra quatro especialidades médicas – Cirurgia, Medicina Nuclear, Radiologia e Patologia. O radiologista detecta o tumor na mamografia ou ecografia. O médico nuclear injeta um líquido radioativo para marcar a lesão suspeita. O cirurgião, utilizando o detector de radiação, localiza a lesão previamente demarcada. A lesão ressecada segue para análise do patologista, para definir o diagnóstico. A localização de lesões não-palpáveis (ROLL) representa atualmente um avanço da cirurgia conservadora. As indicações para técnica são crescentes, principalmente nas lesões de difícil localização e passíveis de tratamento cirúrgico (adenoma de paratireoides, nódulos de tireoide, tumores neuroendócrinos etc.). Conclusões Dessa forma, entende-se que a cirurgia radioguiada constitui um novo conceito em cirurgia. Esta técnica possibilita ao cirurgião uma abordagem, sob medida e elegante, dos órgãos ou estruturas envolvidos. A difusão e a aplicação criteriosa desta técnica representam uma revolução na abordagem do paciente cirúrgico, com redução significativa das complicações pós-operátorias (edema, dor, infecção, perda de movimentos etc.).



Hormônios bioidênticos

contra o envelhecimento Controla os níveis hormonais no organismo e retarda o envelhecimento de uma maneira saudável e segura Existe um momento na vida de todo mundo em que o passar dos anos começa a surtir efeito. Homens ou mulheres certamente irão apresentar ruguinhas indesejáveis. Nas mulheres, com a menopausa surgem os efeitos desagradáveis, tais como alguns quilos a mais, sensação de desconforto, calor intenso, perda do desejo sexual, depressão e outros. Para controlar os níveis hormonais no organismo e retardar o envelhecimento de uma maneira saudável e segura, existe a possibilidade de repor os hormônios que faltam no organismo, através dos hormônios bioidênticos. Afinal, nossos hormônios não diminuem porque envelhecemos, realmente envelhecemos porque os hormônios diminuem. Hormônios Bioidênticos possuem exatamente a mesma estrutura química e molecular encontrada nos hormônios produzidos pelo nosso organismo, apesar de serem fabricados em laboratório. O termo bioidêntico é utilizado para preparações que contêm os hormônios estriol, estradiol, progesterona, testosterona, melatonina, tiroxina, o hormônio do crescimento humano recombinante e outros tantos. Não se trata de cópias. Eles são idênticos e, por isso, não produzem efeitos colaterais. De acordo com a fisiologia do envelhecimento, o paciente deve realizar exames para saber quais hormônios estão em falta no organismo, através de um diagnóstico completo. Depois da análise é realizada uma modulação hormonal para promover um equilíbrio de todos os hormônios, tanto os que estão aumentados, como alguns hormônios que estão ligados ao envelhecimento, quanto para os que estiverem baixos, como hormônios que estão ligados a idade, atividade sexual, física e mental. Preparações manipuladas de hormônios bioidênticos oferecem vantagens indiscutíveis quando se compara com preparações hormonais não bioidênticas. Eles permitem que se atinja o objetivo terapêutico de uma forma mais rápida, fisiológica e específica, respeitando as necessidades

de cada pessoa, com menor incidência de efeitos adversos e maior eficácia. BENEFÍCIOS DOS HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS 1. São hormônios idênticos aos hormônios que a natureza produz em nosso corpo. Não são cópias, por isso não produzem efeitos colaterais; 2. Por serem idênticos aos produzidos pelo nosso organismo, os receptores do nosso corpo captam 100% os hormônios bioidênticos; 3. Assim como acontece com os hormônios que nosso próprio organismo produz, os bioidênticos se renovam naturalmente a cada 24h, no nosso organismo. Não fica paralisado no nosso corpo. Os hormônios não bioidênticos permanecem até 180 dias no nosso organismo; 4. Nosso corpo é programado para funcionar plenamente até os 30 anos. Os bioidênticos vêm para amenizam os efeitos da velhice. A pessoa fica com mais energia, corrigindo sinais de envelhecimento, recupera a beleza e o viço da pele, próprios de pessoas jovens e dá equilíbrio emocional, pois os hormônios estão todos equilibrados.

Dra. Tatiana F. S. Mendes

CRM/PR 17074 - TEGO 0834/2002 • Medicina Estética Avançada • Ginecologia e Obstetrícia • Reprodução Humana • Fisiologia do Envelhecimento • Videocolposcopia

www.provitaestetica.com.br

(45) 3028-0101 | 3028-2711 Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 1455 - 1º andar Sala 01 - Centro - Foz do Iguaçu - PR 46



Novas técnicas no tratamento das varizes:

Cirurgia de Varizes com Endolaser O laser é uma grande inovação tecnológica no tratamento de varizes. A técnica foi importada da Europa e já foi submetida a diversos aperfeiçoamentos e estudos científicos. Diferentemente da técnica tradicional, neste tratamento não é necessário remover a veia. Apresenta sua grande indicação no tratamento das veias safenas internas e externas, conhecidas popularmente como varizes internas.

Essa técnica vem sendo realizada na cidade de Foz do Iguaçu pela Clínica Vascullare há cerca de dois anos, com excelentes resultados estéticos e funcionais.

Vantagens da Cirurgia por Endolaser (Comparado a cirurgia convencional):

1. Menor dor e hematoma pós-operatórios. 2. Menor tempo de recuperação pós-operatória. 3. Técnica menos agressiva (Evita a fleboextração traumática). 4. Retorno mais rápido às atividades rotineiras diárias. 5. Cirurgia realizada sem incisão da pele e com mínimo trauma cirúrgico (reduz lesão do nervo safeno). O tratamento a laser é mais simples e menos agressivo. Uma microfibra ótica é introduzida no segmento venoso doente e, sob o acompanhamento do ultrassom vascular intraoperatório, a veia é totalmente fechada (ablação térmica por laser), perdendo sua função. Com isso a origem das varizes é eliminada, diminuindo o risco de recidiva. O procedimento possibilita o retorno precoce (4 a 7 dias) às atividades rotineiras, principalmente pelas seguintes razões: não ocasiona hematoma profundo no trajeto da veia safena, não necessita incisão na virilha e risco reduzido de lesão do nervo safeno.

Escleroterapia com microespuma pode ser realizada durante a cirurgia e proporciona grande melhora estética das telangiectasias (varicoses), que incomodam muito a maioria das mulheres. A escolha para o tratamento depende das veias atingidas, e apenas um cirurgião vascular capacitado pode indicar o melhor método. Consulte um especialista. Informação é sua melhor arma.

Tratamentos oferecidos na Clínica Vascullare: 1. Tratamento cirúrgico de varizes e microvarizes (Cirurgia estética de varizes) 2. Cirurgia de varizes por endolaser (EVLT); 3. Tratamentos de telangiectasias (‘’varicoses’’) - Escleroterapia com microespuma. 4. Ultrassonografia Vascular (Ecodoppler Colorido); 5. Tratamento clínico e cirúrgico de patologias arteriais e venosas (tromboses); 6. Tratamento endovascular (cateterismo) de patologias vasculares.

Dr. Deivid Colombelli Cirurgia Vascular e Endovascular CRM 23642

* Especialista em Cirurgia Vascular pelo MEC (reconhecido pelo CRM) * Especialista em Cirurgia Geral pelo MEC (reconhecido pelo CRM) * Especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular * Especialista em Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela SBACV * Curso de Capacitação: Ultrassonografia Vascular - EURP (Ribeirão Preto-SP) * Cirurgia Endovascular: Pós-Graduação em Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular na Santa Casa de São Paulo-SP. Experiência clínica e prática (dois anos) no setor de Cardiologia Intervencionista do HSVP-RS.

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45 3025.4003 | 9129.5022 Alm. Barroso, 123 | Sala 802 Ed. Pedro Basso | 85858.000 Foz do Iguaçu | Paraná clinicavascullare@hotmail.com



Osteoporose A Osteoporose é uma doença que leva à perda de massa óssea, tornando os ossos frágeis e menos resistentes aos traumas mecânicos do dia a dia, aumentando o risco de fraturas e causando distúrbios na arquitetura natural de nosso esqueleto. Para se manter forte e saudável, o osso necessita do aporte constante de minerais como o cálcio e fósforo, que é regulado pelo metabolismo geral do nosso corpo. A osteoporose é uma doença silenciosa e só costuma causar sintomas em fases avançadas. Os principais são as dores ósseas, principalmente dor lombar, fraturas e redução da estatura. A fratura do colo do fêmur é muito comum em indivíduos idosos. Só nos EUA, ocorrem 250.000 novos casos por ano, geralmente associados a quedas.

DENSITOMETRIA ÓSSEA

Porém, a partir dos 30 anos, o processo de reabsorção óssea começa a ficar maior que o de produção de osso novo, o que, ao longo de vários anos, leva ao desenvolvimento da osteoporose. Com os avanços socioeconômicos e da área médica, a população tem alcançado idade mais avançadas, e com isso, as doenças senis têm ficado mais frequentes.

Fatores de risco para osteoporose

Osso normal x Osso com osteoporose

Nossos ossos sofrem constantes modificações, desde o nosso nascimento, e para manter a massa óssea bem estruturada, devemos ter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos. Os exercícios devem ser realizados cerca de 3 vezes por semana, tendo que ser exercícios que promovam a força musculo-esquelética. Os mais indicados são caminhadas, corridas e levantamento de pequenos pesos - todos com orientações de profissionais aptos para as práticas médicos, fisioterapeutas e professores especializados na área.

• Sexo feminino = 70% dos casos de osteoporose ocorrem em mulheres • Caucasianos (raça branca) e asiáticos • Baixa estatura e baixo peso • História familiar positiva • Menopausa • Nunca ter engravidado • Sedentarismo • Baixa exposição solar = Fator de risco comum para quem mora no hemisfério norte • Baixa ingestão de cálcio e vitamina D • Tabagismo • Consumo de bebidas alcoólicas • Consumo elevado de refrigerantes (?) = Há indícios porém ainda não se pode afirmar com 100% de certeza • Consumo elevado de café.

Dr. Renato Maroja Filho Médico Radiologista CRM 18078- PR • Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia

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O exame mais indicado para o controle e diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea. A avaliação é feita anualmente e as partes avaliadas para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral. O exame está indicado em mulheres em fase de pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos, e também nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteroides, e medicamentos anticonvulsivantes. O exame é indolor, rápido e com baixa dose de radiação e não requer nenhum tipo de preparo ou jejum, somente a não ingestão de medicamentos que contenham cálcio, 24 horas antes do exame. No dia do exame, o paciente deverá comparecer com roupa sem metais (zíper, botões, fivelas de metal, broches, etc). Através do sistema do aparelho de densitometria, é feita uma comparação da densidade óssea do paciente com a densidade esperada para pessoas jovens e para pessoas da mesma faixa etária. Após o diagnóstico, o médico poderá intervir adequadamente, no caso de confirmação da doença, evitando sequelas e transtornos, evitando prejuízos na qualidade de vida do paciente.

(45) 3523.7617 Rua Marechal Deodoro, 868 -Centro Foz do Iguaçu - PR


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DIABETES Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose, causada pela falta de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, cuja função é fazer com que as moléculas de glicose ( açúcar) sejam aproveitadas por todas as nossas células. A glicose provém dos alimentos que ingerimos. O Diabetes é uma doença muito frequente. Em algumas regiões do nosso país estima-se que quase 10% da população entre 30 e 69 anos tenha diabetes, sendo que metade desses indivíduos não sabe que tem a doença. O diagnóstico é bastante simples e pode ser feito com a coleta de sangue, para medir o nível de glicose( glicemia). Os seguintes resultados laboratoriais fazem diagnóstico de diabetes: • Glicemia, após 08 horas de jejum, igual ou maior que 126 mg/dl . • Glicemia, após 02 horas de ingestão de 75 gramas de glicose, igual ou maior que 200mg/dl. • Glicemia, em qualquer momento, igual ou maior que 200mg/dl, com sintomas. Sintomas de diabetes, quando aparecem, são: muita sede, urina em excesso, perda de peso sem explicação e fome excessiva. Lembrar que glicemias em jejum, entre 100 e 125mg/dl, e após ingestão de 75 gramas de glicose, entre 140 e 199, embora não sejam diagnóstico de diabetes, classificam os indivíduos em pré-diabéticos, e já orientam ser necessário iniciar cuidados com prevenção. Na verdade, o diabetes não é uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue, e pode ser dividido em: a. Diabetes tipo I – o pâncreas para de produzir insulina. A doença aparece principalmente na infância e adolescência e é necessário uso de insulina desde o início do tratamento. b. Diabetes tipo II –A insulina produzida não é suficiente para vencer a resistência à ação desse hormônio.

Dra. Tatiane Gaban Cabral Colman Endocrinologista - CRM 20942 Formada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - USP; Residência Médica em Clínica Médica e Endocrinologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP; Título de Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade. É o tipo de diabetes mais comum e pode ser tratado, pelo menos inicialmente, com medicamentos por via oral. c. Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é resolvido após a gestação. Mulheres de risco são as que estão acima do peso e com história familiar de diabetes. d. Diabetes associados a outras patologias, como as pancreatites alcoólicas ou uso de certos medicamentos. Muito diabéticos podem permanecer por mais de 5 anos sem sintomas, o que torna importantíssimas a pesquisa da doença em pessoas de risco. Tem risco aumentado de desenvolver diabetes, quem: • está acima do peso; • tem pressão alta; • tem colesterol e triglicérides elevados; • é sedentário; • tem história de diabetes na família; • tem idade acima dos 40 anos; • tem muito stress na sua rotina. O diabetes mal controlado, com a glicemia permanentemente elevada, pode danificar os vasos arteriais e os nervos. Como os vasos e os nervos existem em todas as partes do corpo, qualquer órgão pode ser danificado. Assim, nos olhos seria a retinopatia diabética, a segunda causa de cegueira do mundo; nos rins, a nefropatia diabética, causa frequente de insuficiência renal entre as pessoas que não controlam o diabetes; comprometimento dos nervos periféricos, levando à neuropatia diabética, causa de dores, paralisias e complicações, como dificuldades de urinar, alterações no ato de evacuar, da digestão etc. O coração e o cérebro também podem sofrer as consequências do mau controle do diabetes. Isso porque os grandes vasos também sofrem, pois a glicemia alta favorece a arteriosclerose precoce, com comprometimento da circulação do cérebro, o que pode causar acidentes vasculares celebrais, do coração (infarto do miocárdio) e dos membros (gangrenas diabéticas). Há quem não cuide do diabetes e não sinta nada. Mas é importante lembrar que a maioria dos danos causados pelo diabetes mal controlado são silenciosos, ou seja, eles ocorrem lentamente, por um longo período de tempo, antes que se façam notar. É muito importante que se faça o tratamento adequado e diagnóstico precoce. Procure manter hábitos de vida saudáveis, praticando atividade física regularmente, evitando o excesso de peso, o cigarro e o stress.

Procure seu endocrinologista e faça exames regularmente.

Rua Padre Montoya, 671 - Centro | 45: 30282880 | 30282879 | 30289898 | Foz do Iguaçu - PR e-mail: tatianegc@yahoo.com 52


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Aula

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A Vita.imagem promoveu, no dia 13 de maio de 2011, no Recanto Park Hotel, uma aula com o tema Angiotomografia de Coronárias: Indicações Clínicas. Ministrada pelo Dr. Cristiano Rocha. O evento contou com a presença de vários Médicos.

Legendas das fotos: 1. Dr. Alexsandro (radiologista), Dra. Elaine (radiologista), Dr. Cristiano Rocha (cardiologista) e Dr. Evandro (radiologista); 2. Dr. Benedito e Dr. Mc Nally (Cardiologistas);

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3. Dr. Odilon Sehn (cardiologista) e Dra. Elaine; 4. Médicos em aula; 5. Dra. Andreia Lamy, Dr. Benedito, Dra. Teresita e Dr. Odilon (Cardiologistas); 6. Dr. Cristiano Rocha ministrando a aula; 7. Dr. Eduardo, Dra. Karla e Dra. Elaine;

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8. Médicos que estiveram presentes à aula.

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Método Mckenzie®

Um novo paradigma no tratamento das dores da coluna e extremidades O Método Mckenzie®, internacionalmente conhecido como Mechanical Diagnosis and Therapy®, consiste em uma abordagem abrangente da coluna e articulações periféricas, constituída em princípios sólidos, que, quando bem compreendidos e aplicados, levam a um diagnóstico mecânico preciso, que determina o tratamento específico, adequado para cada paciente.

terapêutico. Esse movimento será um exercício aplicado em quantidade específica na direção escolhida: flexão, extensão, inclinação lateral, ou uma combinação desses. Vantagens do tratamento com o Método Mckenzie®: • Pode ser aplicado nos estágios agudo, sub-agudo e crônico de um problema músculo-esquelético.

Como é feita a avaliação? • Adequado para uma ampla vaEu desconhecia totalmente este Aplicando uma progressão sisteriedade de problemas mecânicos, tanto método e sofria com problema mática de forças mecânicas (causa), o da coluna (hérnia de disco, contraturas de coluna há muitos anos, resulfisioterapeuta utiliza a resposta da dor musculares, degenerações, dor ciática, tado de sedentarismo e de sen(efeito) para monitorar as mudanças no e outras), quanto das articulações petar-me com a coluna curvada. O movimento e na função. A causa da dor riféricas (ombros, joelhos, punho e oufato é que, após realizar os exerpode então ser identificada rapidamentras ). cícios Mckenzie, uma semana te através dos achados objetivos do tes• Permite identificar precocemendepois, fui a um baile e dancei te de cada paciente. te aqueles pacientes que respodem muito, sem sentir nada, como A resposta sintomática mais comum rápido ao tratamento mecânico conse alguém tivesse tirado com e significativa é a centralização, fenôservador, os que respondem devagar e a mão a dor e eu estava commeno em que a dor irradiada, originária os que não respondem ao tratamento pletamente inteira novamente, da coluna, move progressivamente em e por isso necessitam de outra abordalevando uma vida normal, após direção à linha média da coluna e é eligem terapêutica. 45 dias de cama. minada, em resposta à aplicação delibe• Identifica aqueles pacientes que R. S., Escritora, Empresária rada de estratégias de carga, na forma e Economista. podem ser orientados e se tornar indede exercícios. Por exemplo, se só estiver pendentes (70%) e aqueles que necespresente dor lombar, ela move de uma sitarão de técnicas manuais do fisioteárea mais espalhada para uma área mais rapeuta (30%). central e é então abolida. • Educa, estimula e capacita os pacientes a usarem suas A centralização indica que o gerador subjacente da dor habilidades de autotratamento para controlar e resolé reversível, num processo normalmente rápido, indepenver os seus sintomas atuais e reduzir a reincidência e a dente de a dor do paciente ser recente ou antiga ou do gravidade de possíveis futuras crises. diagnóstico aplicado previamente. Em que consiste o Tratamento? A centralização indica a chamada “direção de preferência”, ou seja, aquela em que se deve aplicar o movimento

• Assegura que o paciente receba um tratamento rápido, eficaz e de baixo custo, o que faz com que seja cada vez mais procurado por pacientes e indicado por médicos, em todo o mundo.

Jeane Michelle Pontes, Cert. MDT

Crefito 74054-F

• Fisioterapeuta Graduada pela UFSM-RS • Especialista em Anatomia e Fisiologia pela Unioeste • Aprofundamento em RPG • Pós-graduada Método Mckenzie® 54

Rua Jorge Sanwais 751 | sala 101 | 2º andar Centro | Foz do Iguaçu - PR | Brasil 45 - 3025.2064

www.clinicafisiologica.com.br


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1º Simpósio de Radiologia em Foz do Iguaçu No dia 27 de maio de 2011, às 19 horas, foi realizado no Hotel Bella Itália o 1º Simpósio de Radiologia, que contou com a presença do Sr. Abel dos Santos – Presidente do Conselho Regional de Técnicos em Radiologia, que veio de Curitiba especialmente para o evento; médico especialista em radiologia intervencionista Dr. Allan Antonio Gurgel do Amaral; Marco Antonio Gregório, gestor Público, técnico em radiologia convencional e professor; Dr. Luiz José Brito, médico radiologista. As diretoras Eva Terezinha Bitencourt e Tânia Aparecida da Silva Porto Zucco e o professor Técnico Radiologista Mario Luiz Monteiro, recepcionaram todos os convidados. Os temas discutidos durante o evento foram: Ética e Legislação, Radiologia Intervencionista, Ressonância Magnética e Ultrassonografia / Ecografia. O evento teve por objetivos esclarecer dúvidas e atualizar os participantes.

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Fotos: 1. Abertura do Simpósio 2. Sr. Abel dos Santos - Presidente do Conter, diretoras e professores do CEPFI 3. Sr. Abel dos Santos - Presidente do Conter, diretora Eva Terezinha Bitencourt e diretora Tânia Aparecida da Silva Porto Zucco 4. Professor Mario Luiz Monteiro e a professora Maria Monteiro 5. Recepcionistas Karla e Rainna 6. Palestrante Dr. Luiz José Brito, médico radiologista 7. Professor Mario Luiz Monteiro e a premiação da aluna Rosane da Silva 8. Alunos no encerramento, no momento de descontração com os professores

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DTM e dor orofacial 1. Você tem dor de cabeça constantemente? 2. Sente dificuldade ou cansaço na boca ao se alimentar? 3. Tem dificuldade para abrir a boca ao acordar? 4. Você acorda com dor de cabeça e cansaço? 5. Quando abre a boca ela desvia para algum dos lados? 6. Range ou aperta os dentes? 7. Sente dor de cabeça e cansaço na face ao final da tarde? 8. Já travou a sua boca (aberta ou fechada)? 9. Você tem som (tipo estalido) próximo aos ouvidos ao abrir ou fechar a boca? 10. Você tem estes sintomas acima acompanhados de zumbido? Se você responder sim a uma dessas questões, provavelmente está desenvolvendo DTM (Disfunção Temporomandibular) e deve procurar um especialista nessa área. A DTM é uma doença pouco conhecida, que causa sofrimento a milhões de homens e mulheres, diminuindo a qualidade de vida e restringindo o convívio social. A dor de cabeça é o principal sintoma da DTM, assim como o bruxismo (ranger de dentes). Existem pessoas que sofrem durante anos sem saber que, ao procurar um especialista, pode tratar sua dor sem grandes dificuldades.

Dr. Osmar J. Silva CRO 5996 Mestre em DTM e Dor Orofacial Especialista em Ortodontia

Foz do Iguaçu 45 3027-2011 56

Matelândia 45 3262-1004

Marechal C. Rondon 45 3284-1868


1º Simpósio de Radiologia em Foz do Iguaçu Contou com a presença de mais de 200 participantes, entre alunos, professores do CEPFI, acadêmicos,Técnicos em Radiologia de Foz e Região. Durante o Simpósio foram realizados atividades de descontração entre os participantes, como sorteios de vários brindes. O valor da inscrição era um quilo de alimento, que totalizou, ao final do evento, 250 kg que serão doados às entidades parceiras do CEPFI.

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1. Professores e alunos do CEPFI 2. Professores atentos aos resultados do seu trabalho 3. Professora Maria Cecília na entrega do prêmio ao aluno Odenir Rodrigues 4. Palestrante Dr. Allan Antonio Gurgel do Amaral, médico especialista em radiologia intervencionista 5. Palestrante Marco Antonio Gregório, gestor Público, técnico em radiologia convencional e professor 6. Professora Juliana Locks, com mais uma aluna contemplada: Daliana Dalciza Rigue 7. Presidente do CONTER, Sr. Abel dos Santos 8. Palestrantes, diretoras e professores 9. Participantes na abertura do simpósio

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PRODUTOS PARA A

pele masculina Ano após ano, o mercado cosmético vem apresentando um acentuado desenvolvimento no segmento Men Care. Isto se dá devido a uma mudança de conceitos por parte do público masculino, que vem incorporando o uso de cosméticos ao seu dia a dia.

A pele masculina e a feminina apresentam várias diferenças, além é claro da maior ou menor presença de folículos pilosos. Entre essas diferenças podemos citar a espessura da pele, que acredita-se seja devido ao homem ter maior quantidade de folículos pilosos. Ligado a este fato, também existe uma produção sudoral maior no homem e também uma quantidade maior de glândulas sebáceas, e os poros são maiores. Considerando estas características da pele masculina, é importante a manutenção da limpeza da pele, para evitar o acúmulo de suor, gordura, células mortas e poluição, que obstruem os poros, favorecendo a formação de comedões (cravos) e acne. A escolha do produto deve ser feita de acordo com o tipo de pele. Após a limpeza, a pele deve ser tonificada, para remover o excesso de óleo e resíduos. A hidratação na pele masculina é fundamental para repor a umidade que foi perdida. Outro cuidado especial da pele masculina é o barbear, pois causa danos à pele. Neste processo, as camadas mais externas da pele são retiradas antes do tempo natural de descamação, colocando células

imaturas à mostra e forçando-as a desempenhar um papel a que não estavam totalmente preparadas. Por estes motivos, as formulações utilizadas antes, durante e depois do barbear devem ser adequadas para manter e recuperar a integridade da barreira cutânea. Por exemplo: um creme de barbear com função hidratante para quem tem pele seca ou uma espuma para pele oleosa. O produto pós-barba deve deve ser usado para fechar os poros e aliviar a sensação de queimação e dar uma sensação agradável e suave. Formulações de sabonetes e shower-géis, espumas ou creme de barbear à base de extratos vegetais ricos em aminoácidos essenciais, flavonas vitaminas antioxidantes, com efeito calmante, hidratante. Formulações à base de fatores de crescimento para a recuperação da pele, por meio de estímulo da migração de fibroblastos envolvidos no processo de cicatrização da pele e extrato de leveduras Saccharomyces cervisiae, para aumentar a defesa contra as agressões do ambiente, pois induz os próprios mecanismos de defesa da pele. Extrato de gengibre, com potente ação antiinflamatória, sendo um diferencial para a pele masculina, frequentemente irritada no barbear.

Dra. Rita de Cassia Vieira Salvatti CRF/PR 2558 Formada em FARMÁCIA BIOQUÍMICA pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - PARANÁ 58

Rua Belarmino de Mendonça, 397 - Centro Fone: 45 3523-1194 / 3523-7444 Foz do Iguaçu - PR e-mail: bop@compubras.com.br


Momentos especiais! As sócias-proprietárias Andréia e Viviane comemoraram no último mês de maio os 3 anos da Festas Brinquedolândia e agradecem a todos seus clientes que prestigiam o espaço. Confira alguns clientes Festas Brinquedolândia em momentos inesquecíveis.

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Gostoso é fumar um cigarro após um cafezinho

Só quem fuma ou quem fumou sabe a delícia que é aspirar fortemente uma tragada após o primeiro gole de café. Ou após passar, por exemplo, umas três horas sem fumar, sair da reunião a primeira coisa a fazer é acender um cigarro e dar uma tragada que quase engole o cigarro todo. Como é prazeroso!

O Tabagista sabe que faz mal, sempre quer parar, mas continua a se digladiar entre o prazer e o malefício, entre o inferno e o paraíso. Na compra de um maço de cigarro, no local da venda do produto, há fotografias horrorosas do que acontece a aqueles que fumam, como se o usuário fosse um idiota que aceita que empurrem goela abaixo as fantasias de burocratas de plantão, sem explicação, sem confirmação. Para um viciado, é o mesmo que nada. Podem pôr até a mãe dele morrendo em cada tragada que este não se comove. A empresa que lucra é uma empresa como outra qualquer, que emprega, e principalmente paga tributos (e como paga), por ser uma empresa legal. O lucro (ganho líquido) de uma empresa completamente legal como a Souza Cruz (apenas uma) que mantém 62% do mercado no Brasil, foi de R$ 1,108 bilhão entre janeiro e setembro de 2010. Os impostos pagos para os governos nesse mesmo período foi de R$ 5,4 bilhões. Cá entre nós, é muita grana (fonte O Globo 5/11/2010). O Governo brasileiro gasta algo em torno de R$ 350 milhões por ano com doenças causadas pelo cigarro. Neste cômputo não se inclui o que a Previdência Social gasta para manter em casa doentes com câncer ou infarto no coração ou mesmo derrame. São pessoas que estão no auge de sua produtividade, entre 35 e 60 anos em sua grande maioria (morrem no Brasil em torno de 200 mil por ano, por doenças causadas pelo cigarro, que são muitas como veremos a seguir).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabagismo mata mais que a soma das mortes por AIDS, cocaína, heroína, álcool, suicídio e acidente de trânsito. O hábito de fumar é responsável pelas seguintes doenças (segura o fôlego): câncer de pulmão, rins, laringe, cabeça, pescoço, mamas, bexiga, esôfago, estômago, pâncreas, leucemia, pele, fígado, útero, intestino, vesícula; no coração, causa infarto; no cérebro, derrame; nas artérias, estreitamento com entupimento, que também pode levar à pressão alta; no pulmão, bronquite, enfisema, asma; sexualmente, leva à impotência, em consequência do estreitamento arterial... Chega, né? Eu sei que isto exposto não vai fazê-lo parar de fumar, aliás não é o objeto deste artigo (falo com a autoridade de ex-fumante), mas no calor do teu traveseiro é bom pensar, evitando o argumento mentiroso ”vamos morrer de qualquer jeito”. Sim, vamos, o problema é saber como. Se retornasse esse imposto para o benefício da população e não para a corrupção, como quase sempre acontece, sustentando políticos desonestos (em cada cigarro mais imposto, mais dinheiro vai para seus bolsos) os fabricantes não têm culpa, são legais. Apenas o usuário está no fim da linha dos que sofrem as consequências. Não adianta usar método para parar de fumar, se não está disposto a fazê-lo. Como é bom fumar um cigarrinho tomando um cafezinho, né?

Dr. Luis Javier Miranda Mc Nally Médico Cardiologista - CRM 6843 Rua Mem de Sá, 169 - Jardim Festugato Foz do Iguaçu - PR Fone: (45) 3025-4165 / 3573-1707 email: mcnally@cardiol.br 60

Centro Médico: Rua Castro Alves, 121 - Centro São Miguel do Iguaçu - PR Fone: (45) 3565-1221


Elisa e Nair, de Santa Rita - PY A Empório das Cortinas recebe o prestígio de suas clientes no aconchego de sua loja, que atende Foz e região desde 2007.

Arquiteta Leila

Fátima

Diane, Elisa Campos e Cintia 61


Abdominoplastias O abdome é talvez a região do corpo que mais incomoda homens e mulheres. Abdomes proeminentes já foram sinal de riqueza e luxo há alguns séculos. Hoje em dia são sinônimo de descuido com a aparência e com a saúde. Há muito tempo a cirurgia plástica tenta solucionar este problema e muitas vezes consegue, se não eliminar completamente, ao menos amenizar sensivelmente a aparência do abdome. Muitas técnicas podem ser usadas nestes casos e vão depender de cada situação específica. Alguns problemas mais comuns serão citados abaixo, com o respectivo tratamento. Gordura localizada sem flacidez de pele ou músculo: para estes casos normalmente uma simples lipoaspiração resolve, sendo que a cirurgia pode ser realizada em regime de hospital dia, ou seja, a paciente se interna e opera pela manhã e recebe alta no mesmo dia, à tarde. Gordura localizada associada a pequena flacidez de pele na região abaixo do umbigo: para estes casos está indicada uma lipoaspiração, associada a uma mini-abdominoplastia, que é uma cirurgia em que uma pequena quantidade de pele é retirada abaixo do umbigo, para resolver o problema da flacidez. Normalmente a paciente também pode receber alta no mesmo dia. Gordura localizada, associada a grande flacidez de pele e músculo, muitas vezes com estrias e algumas vezes com hérnia de parede abdominal: são os casos mais complexos e que exigem, além da lipoaspiração, uma grande retirada de pele da parte inferior do abdome e plicatura da musculatura dos retos abdominais. Apesar de serem cirurgias maiores hoje em dia elas podem ser feitas com internações curtas, de aproximadamente 24 horas, sendo que o paciente recebe alta, devendo apenas realizar simples curativos diários. O uso de drenos não é mais necessário nestes casos, devido às novas técnicas, o que facilita bastante o pós-operatório. Para todos os casos, a recuperação completa pode levar até 4 meses, mas os pacientes podem retornar ao trabalho entre 3 e 14 dias, dependendo do tipo de cirurgia realizada. Complicações não são comuns neste tipo de cirurgia, desde que tomadas todas as precauções, como o tipo de hospital em que será realizada a cirurgia e principalmente com os profissionais que estarão envolvidos no procedimento cirúrgico.

Cirurgião P lást ic o Rua Rui Barbosa, 1753 - Centro Fone:(45) 3025-6768 Foz do Iguaçu - PR

CRM: 20332

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Clínica Corpore: Rua Oswaldo Cruz,2133 Fone:(45) 3035-7696 Centro - Cascavel - PR


As sócias-proprietárias, Ana e Mireile, comemoraram neste mês de junho, 3 anos da Academia Prisma, e agradecem às suas clientes especiais que prestigiam o espaço feminino, criado especialmente para a MULHER.

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Vitamina C no Esporte... Você sabia que quando você treina, há uma maior liberação de radicais livres, que são átomos ou moléculas que insistem em danificar o seu organismo? Pois é... Durante a atividade física prolongada de alta intensidade, pode-se aumentar 10 vezes ou até mais o consumo de oxigênio dos músculos, o que intensifica a produção de radicais livres, gerando lesão das células e tecidos. E não é só isso. Indivíduos que praticam exercícios intensos podem ter um aumento no risco de doenças respiratórias, porque, radicais produzidos durante o exercício deprimem o sistema imunológico. Adivinhe quem age para regenerar este sistema? A vitamina C. Ela é considerada um dos mais potentes antioxidantes, por sua capacidade em doar elétrons e inibir os radicais livres, diminuindo em até 30% o estresse oxidativo, e ainda potencializa a ação de outros antioxidantes, principalmente a vitamina E. Outro fato relacionado à vitamina C é que ela tem papel essencial no tecido conjuntivo, cartilagem e tecido ósseo, tecidos importantes que sempre devem ser preservados pelo atleta. Alguns estudos demonstraram que a suplementação com a vitamina C por um tempo prolongado pode causar benefícios em relação à dor e à lesão muscular, e ainda melhora a condição física, pois participa do retardo do início da fadiga. Em condições normais, nosso organismo utiliza de 3 a 4% da vitamina ingerida, já o atleta de atividades intensas tem um consumo de até 70%. Muitos especialistas afirmam que atletas precisem de uma oferta maior de vitamina C do que a recomendada pela RDA, mesmo porque os níveis desta vitamina baixam após uma competição ou treino. Efeitos colaterais de sua alta ingestão: diarréia e distúrbios gastrintestinais, excreção de oxalato e formação de cálculos renais, excreção de ácido úrico, aumento na absorção de ferro podendo levar a uma sobrecarga, diminuição nos níveis de vitamina B12 e cobre, aumento na demanda de oxigênio e até mesmo efeitos pró-oxidantes. Por isso a necessidade do acompanhamento especializado para sua suplementação, assim suas doses serão mais corretas e a chance de um efeito adverso é bem menor. Alguns fatores ambientais podem influenciar na demanda deste nutriente, por exemplo: se você treina em baixas ou altas temperaturas, com muita poluição ou/e com exposição a metais pesados, a necessidade de seu consumo pode aumentar ou diminuir. O principal sintoma de carência da

vitamina C é o escorbuto. Porém, alguns sinais subclínicos também são comuns quando a ingestão alimentar não é adequada, como: falta de apetite, cabelos secos e quebradiços, fadiga, irritabilidade, tristeza e apatia, hemorragias, fraqueza muscular, fácil aparecimento de hematomas, baixa capacidade de cicatrização de feridas, anemia, danos no crescimento, dores nos tendões e inchaço nas articulações, sangramento das gengivas na escovação, pele seca e áspera. A vitamina C é sintetizada pelas plantas e pela maioria dos mamíferos, porém, nós seres humanos não a sintetizamos, daí a necessidade de sua ingestão diária através da dieta. O ideal é consumir alimentos ricos nesta vitamina ou usar a suplementação conforme indicação do médico ou nutricionista. Ela é melhor absorvida em menores doses e varias vezes ao dia. Dessa forma as dosagens plasmáticas serão mantidas ao longo do dia. As boas fontes alimentares de vitamina C são: tomate, pimenta vermelha, espinafre, cebola, rabanete, verduras de folhas verdes, acerola, brócolis, couve-flor, mamão, morangos, couve de bruxelas, melão catalunho, além de todas as frutas cítricas (laranja, grapefruit, limão). Na hora de comprar alimentos ácidos (que contêm a vitamina C), lembre-se de verificar se eles estão embalados sem oxigênio e estocados a baixa temperatura e sem exposição à luz. Assim pode-se garantir uma melhor estabilidade da vitamina. Os efeitos positivos de um consumo adequado desta vitamina não ocorrem apenas entre praticantes de atividades físicas. Muitas pesquisas demonstram que um adequado consumo de antioxidantes atua na prevenção e/ou diminuição de certos tipos de doenças, inclusive cânceres. É importante lembrar que para exercer sua função antioxidante, a vitamina C, em forma de ascorbil, deve estar sempre associada a outros antioxidantes, caso contrário ela terá um efeito oxidante. Mesmo por que, medidas isoladas não têm se mostrado tão positivas assim. Mas essas são cenas dos próximos capítulos.

Dra. Juliana Pansardi

CRN 8.3666 • Nutricionista Esportiva, com visão Ortomolecular e Funcional • Habilitada em Medicina Integrada • Membro da Associação Médica Brasileira de Oxidologia (AMBO) • Membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional • Autora do site: www.nutricaoeesportes.com.br 64

Rua Rui Barbosa, 1753 - Centro Fone:(45) 3025-6768 Foz do Iguaçu - PR Clínica Corpore: Rua Oswaldo Cruz,2133 Fone:(45) 3035-7696 Centro - Cascavel - PR


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