Revista Saúde Uberlândia/MG - Edição 2 - 03/2016

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Guia Médico

Dr. Adair José Batista

Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.

Urocenter Av. Getúlio Vargas, 801 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3236 2300 | 3236 6975

Dra. Ana Carolina Chaves Alúcio Naimeg

Dra. Ana Cláudia Mendes do Nascimento

Psiquiatra e Psicogeriatra

Dermatologista CRM/MG 65.822 e RQE: 33.321

CRM/MG 50.016 e RQE: 32.036 | 32.037

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Urologista CRM/MG 16.888 e RQE: 23.422

Hospital Santa Genoveva R. Arthur Bernardes, 555-1º Andar Martins - Uberlândia - MG 34 3291 2381 Clínica CEME Av. Imbiara, 1125 - Centro - Araxá-MG 34 3662 3997 | 3661 2477

Av. Governador Rondon Pacheco, 2250 - Vila Saraiva Uberlândia - MG 34 3234 0092 | 3234 0093

Dra. Andressa Moura Rezende

Dra. Bruna Zanatta Franco

Dermatologista CRM/MG: 50.684 e RQE: 31.610

Pneumologista Tisiologia CRM/MG: 47.681 - RQE: 35.174

R. Bernardo Cupertino, 571 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3216 3514

Hospital Santa Genoveva R. Arthur Bernardes, 555 - 1º Andar Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3291 2381 | 3239 0233

Dra. Daniela Tolentino Paro

Dr. Felipe Augusto de Oliveira Souza

Endocrinologista CRM/MG: 32.786 e RQE: 11.734

Cardiologista CRM/MG: 46.103 e RQE: 32.017

Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3257 7700 | 3235 6998

Clínica de Arritmias Av. Governador Rondon Pacheco, 2250 - Vila Saraiva - Uberlândia - MG 34 3234 0092 | 3234 0093


Guia Médico

Dr. Fernando Gasparin

Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.

Dr. Filipe Gasparin Oftalmologista CRM/MG: 62.347 RQE: 30.711

Av. Nicomedes Alves dos Santos, 190 Bairro Lídice - Uberlândia - MG 34 3215 1199

Reumatologista CRM/MG: 57.379 e RQE: 27.258 | 27.259

Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins 34 3257 7700 | 3235 6998

Dra. Graziella Rios de Menezes Fernandes Ginecologista e Obstetrícia CRM/MG: 48.583 RQE: 35.312 Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3257 7700 | 3235 6998 Clínica Interclínica Av. Imbiara - Centro - Araxá/MG 34 3662 2814

Dra. Hégena Líbia Costa

Dr. Heitor Luiz Gomes

Otorrinolaringologia CRM/MG: 29.617

Cirurgião do Aparelho Digestivo CRM/MG: 43.308 RQE: 17.3111 | 31.834

Clínica Pulmo Care R. Eduardo Marquez, 63 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3255 8219

Clínica IGEP Av. Getúlio Vargas, 689 - Centro Uberlândia - MG 34 3291 2600

Dr. Hênio Vanni Filho

Dr. Joslei do Santos Paro

Reumatologista CRM/MG: 58.597

Otorrinolaringologista CRM/MG: 35.152 RQE: 32.076

Pneumocenter Av. Getúlio Vargas, 1835 Bairro Tabajaras - Uberlândia - MG 34 3228 2002

Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3257 7700 | 3235 6998

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Guia Médico

Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.

Dr. Leandro Rosa Ferreira dos Reis

Dr. Marcos Vinicius de Castro

Cirurgião do Aparelho Digestivo e Cirurgia Bariátrica

Pediatria

CRM/MG: 49.111 Hospital Santa Genoveva R. Arthur Bernardes, 555 - 2º Andar Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3239 0285 | 3291 2343

CRM/MG: 37.036 RQE: 24.061 | 24.062

Clínica IGEP Av. Getúlio Vargas, 689 Centro - Uberlândia - MG 34 3291 2600

Hospital Santa Genoveva Av. Vasconcelos Costa, 962 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3239 0177 | 3239 0178 PABX: 34 3239 0233

Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior

Dra. Rosilaine Odete Alves

Mastologista CRM/MG: 36.869 RQE: 35.331 Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3257 7700 | 3235 6998

Médica da Família CRM/MG: 41.855 RQE: 22.434

Clínica Interclínica Av. Imbiara - Centro - Araxá/MG 34 3662 2814

Dra. Thaís Martins Borges

Dr. Vinícius E. Ferreira da Silva

Dermatologia CRM/MG: 56.056

Angiologista e Cirurgião Vascular CRM/MG: 40.894 RQE: 19.733

Med Square R. Rafael Marino Neto, 222 Jardim Karaíba - Uberlândia - MG 34 3229 7167 | 99895 0110

Clínica Revita R. General Osório, 654 Bairro Tabajaras - Uberlândia - MG 34 3217 9400

Dra. Viviane F. J. Mendes

Dr. Wendell Ribeiro Oliveira

Otorrinolaringologista CRM/MG: 37.709 RQE: 22.052

Clínica Pulmo Care R. Eduardo Marquez, 63 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3210 2690

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R. Francisco Sales, 245 - Pç Líbano Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3217 6226

Psiquiatra CRM/MG: 40.882 RQE: 22.443

Med Square R. Rafael Marino Neto, 222 Jardim Karaíba - Uberlândia - MG 34 3229 6171 | 99192 1270 | 99772 5240


Editorial

Saúde em primeiro lugar, sempre! É com grande satisfação que a Editora Lopes & Rampani traz para Uberlândia a Revista Saúde®, publicação que vai lhe manter informado sobre os mais variados temas que dizem respeito à saúde e qualidade de vida. Você é convidado especial para folhear nossas páginas e conhecer nossa proposta, que além de debater sobre assuntos voltados ao seu tema, também vai divulgar o grande potencial médico da cidade.

Circularemos trimestralmente em Uberlândia e região metropolitana, com distribuição gratuita em clínicas, hospitais, laboratórios, salões de beleza, lojas comerciais e locais estratégicos. O principal objetivo desta publicação é manter o leitor informado sobre os mais variados temas voltados à saúde, mas, acima de tudo, como viver de forma saudável, pois entendemos que a prevenção é sempre o melhor remédio. A Revista Saúde® chega a Uberlândia após uma jornada de sucesso iniciada em Umuarama/PR e depois estendida para outras 31 cidades espalhadas em 8 estados do Brasil. Todo o conteúdo aqui publicado, também estará à disposição dos leitores em nosso portal na internet, www.sempresaude.com.br e também no Aplicativo Revista Saúde Oficial, disponível para download na Google Play e na App Store. Lá, você também pode encontrar endereços e telefones de grande parte dos profissionais da área médica de Uberlândia. Tudo isso, tendo como objetivo principal lhe atender da melhor maneira possível. Então, não perca mais tempo. Leia à vontade, pois não há contraindicação. Aproveitamos estas palavras também para reiterar nossos agradecimentos a todos os clientes e colaboradores que contribuíram para que nosso projeto pudesse se concretizar. Os diretores!

Wander Márcio Rosada

Contato: 34 99990 2479 - uberlandia@sempresaude.com.br

Danilo Camargo Trento dctrento@hotmail.com

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Índice Revista Saúde | Março/2016 | Uberlândia/MG

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ESPECIAL CAPA O Câncer de mama: Incidência, prevenção e dúvidas frequentes. Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior

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ESPECIAL CAPA Exercícios físicos em todas as fases da mulher Dra. Graziela Rios de Menezes Fernandes

38

Quando buscar ajuda psicoterápica Andréia Nunes Campos

40

Mitos e Verdades sobre a Diabetes Dra. Daniela Tolentino Paro

42

O que é Rinoplastia? Dra. Hégena Líbia Costa

48

Repelentes na proteção contra o mosquito Aedes Aegypti Dra. Andressa Moura Rezende

50

Rinite ou Sinusite? Dra. Viviane F. J. Mendes

51

Burnout: Você está estressado?

52

Entendendo melhor as varizes Dr. Vinícius E. Ferreira da Silva

54

Avanços em vacina e vacinação, prevenção vital para a sua saúde Dr. Marcos Vinicius de Castro

56

Uso de agentes biológicos na Artrite Reumatóide Dr. Hênio Vanni Filho

Cirurgia refrativa a laser Dr. Filipe Gasparin O que é e como tratar a acne?

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Dra. Ana Cláudia Mendes do Nascimento

16 18

Arritmia Cardíaca tem cura! Dr. Felipe Augusto de Oliveira Souza Desvio de Septo Nasal Dr. Joslei dos Santos Paro Você precisa de dentista?

19

Em sua casa? No hospital? No Consultório? Dra.Claudiane Santana Rezende

22 23

Transtorno de humor bipolar Dr. Wendell Ribeiro de Oliveira Hérnias Inguinais: A evolução da cirurgia Dr. Heitor Luiz Gomes Entendendo o segredo por trás das

24

drogas imunobiológicas Dr. Hênio Vanni Filho e Dr. Fernando Gasparini

26 28

10

Qual é o médico da sua família? Dra. Rosilaine Odete Alves Falta de Ar, o que fazer? Dra. Bruna Zanatta Franco

Dra. Ana Carolina Chaves Alúcio Naimeg


Expediente

REVISTA TRIMESTRAL

Direção:

MARÇO/2016 | ANO 01 | Nº 02 | UBERLÂNDIA/MG

Marcelo Adriano Lopes da Silva

Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69

Ueslei Dias Rampani

Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br

Layout:

Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa | Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br

Alison Henrique, Dyego Bortoli, Diego Correia, Diego Silva, Marcio Garcia, Vinícius Ribeiro, Tiago Andrade Jornalista Responsável: Marco Antonio dos Santos

Franquia de Uberlândia:

Revisão Ortográfica:

Trento e Rosada Ltda CNPJ: 23.291.621/0001-77

Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro Circulação: Uberlândia e Região Metropolitana

Diretores Responsáveis:

Wander Márcio Rosada

Danilo Camargo Trento

Superintendentes:

Capa: Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior Mastologista CRM/MG 36.869 Dra. Graziella Rios de M. Fernandes Ginecologia e Obstetrícia CRM/MG 48.583 Foto Capa: Rogério Custódio Ueslei Dias Rampani

Marcelo Adriano Lopes da Silva

ENTRE EM CONTATO PARA MATÉRIAS E ANÚNCIOS:

99990.2479

WANDER MÁRCIO ROSADA

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E-MAIL

uberlandia@sempresaude.com.br

www.sempresaude.com.br As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores.

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CIRURGIA REFRATIVA A

laser Alguns critérios devem ser respeitados:

A Cirurgia Refrativa a laser é o procedimento cirúrgico para correção dos erros refracionais (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia), realizada através de um equipamento chamado Excimer Laser. A avaliação do médico oftalmologista especialista em Cirurgia Refrativa e os exames de última geração permitem elevado grau de precisão e segurança desse procedimento cirúrgico.

O erro refracional (grau dos olhos) deve estar estável;

A idade deve ser superior a 18 anos;

A paciente não pode estar grávida;

Não pode haver patologia ocular ou sistêmica que contra indique a cirurgia (avaliado individualmente em consulta).

Para a análise dos candidatos à cirurgia, é necessário um exame oftalmológico completo: refração adequada, topografia, estudo de mapas paquimétricos e tomográficos da córnea, avaliação do cristalino, estado da retina, pressão intraocular, entre outros. Técnica PRK Consiste na remoção da camada mais superficial da córnea (epitélio), e subsequente fotoablação com o Excimer Laser. Vantagens da PRK: alto nível de segurança e de eficácia refracional. Técnica LASIK É o procedimento que consiste na criação de uma lamela ou ‘’flap’’para a posterior aplicação do laser na córnea. A lamela é criada com o auxílio de um aparelho chamado microcerátomo, que produz um disco circular na córnea. Vantagens da Lasik: maior velocidade de reabilitação visual e menor desconforto no pós-operatório. Cirurgia a Laser Personalizada Permite um tratamento mais preciso e personalizado para cada olho. A Cirurgia Refrativa Personalizada corrige pequenas imperfeições da superfície ocular, chamadas de aberrações, possibilitando maior precisão e melhor qualidade visual. Benefícios da Cirurgia Refrativa: • Indolor, sendo realizada sob anestesia tópica (colírio); • Tempo de cirurgia inferior a 10 minutos para ambos os olhos; • Rápida recuperação para realização das atividades diárias; • Independência dos óculos e lentes de contato. A cirurgia refrativa apresenta enorme impacto na qualidade de vida e no desempenho profissional das pessoas. O grande avanço do conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias tornaram-na altamente eficaz e segura.

DR. FILIPE GASPARIN - OFTALMOLOGISTA - CRM/MG 62.347 - RQE 30.711 • Médico pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – SP( PUC-Campinas) • Residência em Oftalmologia Clínica e Cirúrgica pela UNESP-Botucatu – SP • Especialização em Cirurgia Refrativa, Córnea e Catarata pela Universidade Estadual de Campinas – SP (UNICAMP) • Título de Especialista em Oftalmologia pelo CBO e MEC MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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Na atual realidade brasileira, em sintonia com um fenômeno praticamente mundial, pelo menos nos países democráticos, a Medicina se tornou, disparadamente, a profissão que mais riscos oferece àqueles que a exercem. Para cada 100 médicos brasileiros, 07 estão respondendo a processos. No Mato Grosso, essa média salta para 8,5%. No Rio Grande do Sul, a média é quase o dobro, 13,72%. Isso mesmo, para cada 100 médicos gaúchos, quase 14 respondem a processo. E esse é um fenômeno que só tende a crescer, seja pelas condições precárias em que os médicos trabalham, seja pela sobrejornada de trabalho a que são submetidos, seja pelo aumento do nível de exigência do paciente – que já não é mais paciente, mas sim consumidor de serviços de saúde, seja pela facilidade do acesso ao Poder Judiciário. Aliás, todas as relações humanas estão cada vez mais judicializadas. Nesse novo contexto e nesse novo cenário que se emoldura, o médico precisa se adequar à realidade, ajustar as velas do barco (porque o vento mudou) e adotar medidas de gestão

do risco da sua atividade profissional. Não se pode mais fugir, por exemplo, à contratação de um seguro de responsabilidade civil profissional, que nada mais é senão a socialização do risco e a garantia de que o paciente que, eventualmente venha a sofrer um dano corporal, seja justamente compensado, sem comprometer o patrimônio do médico. Antevendo essa realidade, cujos contornos já se definiam há duas décadas, a SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIREITO MÉDICO E BIOÉTICA – ANADEM - criou, em 1999, a mais sólida estrutura de gestão do risco da atividade médica e de blindagem jurídica profissional. Em sua última assembleia geral ordinária, realizada em 30 de novembro de 2015, decidiu aquela entidade que já não bastavam a defesa jurídica – judicial e administrativa – altamente especializada e nem a apólice coletiva de responsabilidade civil profissional, pois muitas vezes, juntamente com o processo, uma imprensa despreparada e ávida por notícias que provoquem a comoção popular, ancorada nas recém criadas redes sociais, acabam por

comprometer e macular a imagem e a reputação profissionais do médico, construída ao longo de décadas. Os danos, nesses casos, são irreparáveis. E não há seguro que garanta isso. Em consequência, a ANADEM criou, então, aliado ao serviço de defesa e do seguro de responsabilidade civil profissional, o serviço de GERENCIAMENTO DE CRISE, que consiste numa assessoria de imprensa especializada e um monitoramento de redes sociais, com o propósito de mitigar os danos à imagem e à reputação do médico, sempre que esse se vir envolvido em alguma notícia de comoção popular, decorrente de um dano corporal, material, moral, estético ou existencial que um paciente tenha sofrido durante ou após um tratamento médico a que se submetera. Tal serviço, disponibilizado gratuitamente aos seus associados, é, na verdade, uma complementação ao serviço de GESTÃO JURÍDICA DOS RISCOS MÉDICOS. São os sinais dos novos tempos. E, porque navegar é preciso, ajuste as velas do barco!

34 3226.3289 99648.2500 | 99991.9030 DRA. TUANE R. BORGES

DR. RAUL CANAL

DRA. FLÁVIA F. FIGUEIREDO

ADVOGADA - OAB/MG 126.658

ADVOGADO - OAB/DF 10.308

ADVOGADA - OAB/MG 124.385

• Membro e Conselheira Jurídica da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética

• Presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética

• Membro e Conselheira Jurídica da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética

comercial@anademudi.com.br Av. Cesário Alvim, 3359, Bairro Brasil, Uberlândia-MG.


O QUE É E COMO TRATAR A

Acne? Porque ocorre a acne?

A acne é uma afecção da pele muito frequente, que acomete grande parte dos adolescentes, mas que também é comum em outras fases da vida, como nas mulheres adultas. Ela se caracteriza pelo surgimento de comedões, pápulas e pústulas (mais conhecidos como “cravos e espinhas”), e nos casos mais graves, cistos, principalmente na face e no dorso.

A acne acomete primariamente face, tórax anterior e dorso, áreas com grande concentração de folículos pilossebáceos(onde estão localizadas as glândulas sebáceas, responsáveis pela produção do sebo). As glândulas sebáceas e os queratinócitos foliculares são estimulados por hormônios androgênicos, implicando maior produção de sebo e hiperqueratose folicular, com formação de, posteriormente, lesões inflamatórias. Além disso, o Propionibacterium acnes (P. acnes), bactéria anaeróbica gram-positiva, prolifera no ducto folicular. Ele hidrolisa os triglicérides do sebo através de enzimas, os quais resultam em ácidos graxos livres que irritam a parede folicular e induzem à queratinização. Com o passar do tempo, o folículo acumula lipídios, bactérias e fragmentos celulares, aumentando de tamanho e originando o comedo, lesão detectável clinicamente que pode ser não inflamatória ou, ainda, inflamatória quando houver proliferação bacteriana e mediadores inflamatórios associados. As lesões inflamatórias incluem pápulas, pústulas ou nódulos, podendo haver progressão de um tipo de lesão para outro e até formação de cicatrizes. Terapêutica A orientação de um profissional capacitado é fundamental, já que a doença se manifesta em intensidade variável, portanto requer um tratamento individualizado e acompanhamento periódico. A terapêutica varia de acordo com o grau de acometimento, podendo se iniciar com tópicos (géis, cremes, sabonetes),ou associá-los ao uso de medicamentos orais, peelings, entre outros. Orientação para não manipular as lesões e proteção solar são ações coadjuvantes importantes durante o tratamento. Para as cicatrizes, uma avaliação minuciosa deve ser realizada a fim de que seja definido o melhor plano de tratamento para o paciente. Existem inúmeros procedimentos que podem ser indicados, a depender do tipo e quantidade de cicatrizes. Entre os mais novos métodos incluídos neste arsenal terapêutico está o Microagulhamento. O microagulhamento é um sistema de rolamento que contém inúmeras microagulhas que geram centenas de microlesões na pele. Esta ação desencadeia mediadores químicos que estimulam os fibroblastos a produzirem mais colágeno e elastina para restaurar a pele danificada. Com este aumento na produção dessas substâncias, toda a pele é reestruturada e beneficiada com a reorganização das fibras internas, o que leva à diminuição das rugas, das cicatrizes de acne, resultando em uma pele mais luminosa e homogênea. Como todo procedimento, o microagulhamento também possui restrições sobre quem pode realizar o método. O tratamento não deve ser feito em áreas do corpo com infecções e em pacientes com tendência à formação de queloide. Por isso, o procedimento deve ser feito no consultório dermatológico, para que o dermatologista possa avaliar as condições clínicas do paciente, para saber se é possível aplicar essa técnica e atender às suas necessidades.

DRA.ANA CLÁUDIA MENDES DO NASCIMENTO

- DERMATOLOGISTA - CRM/MG 65.822 - RQE 33.321

• Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) • Residência Médica em Dermatologia no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) • Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Associação Médica Brasileira (AMB) • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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CARDIOLOGIA

Arritmia Cardíaca tem cura! Existem vários tipos de arritmias cardíacas e elas podem manifestar diversos sintomas. O procedimento de ablação por radiofrequência pode trazer a cura para a maioria das arritmias! Se você tem ou conhece alguém que possui arritmia cardíaca fique por dentro destas dicas.

O que é ablação por radiofrequência? É um procedimento invasivo, realizado dentro do hospital, que permite identificar o foco da arritmia cardíaca utilizando um cateter que aplica pulsos de radiofrequência. É realizado com anestesia local, sedação ou, às vezes, com anestesia geral, para promover o conforto do paciente (não sentir nenhuma dor). Após a aplicação da radiofrequência, ocorre a cicatrização do local e o desaparecimento da arritmia. Quando bem indicado, a efetividade do procedimento pode chegar aos 95% de cura. Quais os riscos do procedimento de ablação? As complicações da ablação por radiofrequência são baixas, menores que 1% quando realizados por uma equipe especializada. Dessa forma, é considerado um procedimento bastante seguro!

O que são? As arritmias cardíacas são alterações do ritmo natural do coração. Em condições normais, o nosso coração “bate” de 60 a 100 vezes por minuto. Alguns pacientes podem apresentar as taquicardias, que são os batimentos acelerados, e outros as chamadas bradicardias, que são os batimentos lentificados. Você pode ter arritmia e não saber? Sim. Na maioria das vezes, as arritmias manifestam sintomas do tipo: palpitações, coração acelerado ou descompassado, sensações de soco no peito, engasgos, desmaio, dor no peito, dentre outros. Entretanto, muitos pacientes com o diagnóstico de arritmia cardíaca descobrem que são portadores desta condição quando realizam exames cardiológicos de rotina.

Qual a idade em que as arritmias começam a aparecer? Elas podem iniciar em qualquer idade, desde crianças até idosos. Determinadas arritmias podem acometer pacientes jovens e outros indivíduos de idade mais avançada. Cada arritmia tem uma predileção por certos grupos de pacientes. Qual o risco de ter arritmia cardíaca? A depender do tipo da arritmia e da condição clínica do paciente, elas podem trazer risco de vida. Logo, a avaliação e o acompanhamento de um especialista é fundamental. Arritmia cardíaca tem tratamento? Sim. O tratamento é individualizado para cada caso. Alguns casos, o tratamento com remédios pode controlar a arritmia. Em outros, nos quais a arritmia é decorrente de uma diminuição dos batimentos cardíacos e/ou de bloqueio no coração, o uso do marcapasso cardíaco pode corrigir essa condição. No caso das taquicardias (“batimentos acelerados”) uma opção de tratamento é a ablação por radiofrequência.

DR.FELIPE AUGUSTO DE OLIVEIRA SOUZA

- CARDIOLOGISTA - CRM 46.103 - RQE 32.017

• Especialista em Eletrofisiologia Invasiva pela Sociedade Brasileira de Arritmias (SOBRAC) e pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). • Especialista em Cardiologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). • Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). • Autor do livro “Guia de Eletrocardiografia da UNIFESP”, Editora Manole.

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DESVIO DE

septo nasal

O desvio de septo nasal é uma das causas mais comuns de nariz entupido, o que dificulta a respiração, além de facilitar ocorrência de doenças e estar ligado a deformidades estéticas do nariz. O septo nasal é uma estrutura formada por osso e cartilagem, sendo recoberta por mucosa, em posição perpendicular com o assoalho nasal, dividindo o nariz em duas cavidades.

Essas deformidades são decorrentes, em sua maioria, de traumas nasais que levam a mudanças no crescimento do septo. É comum na prática clínica diagnosticarmos desvios de septo em um paciente que relate nunca ter sofrido ferimentos na região do nariz. O que acontece é que os referidos traumas ocorrem geralmente na infância (traumatismos leves em uma brincadeira com bola ou quedas) sem repercussões imediatas, mas que alteram os centros de crescimentos do nariz levando ao desvio anos depois. No outro extremo, existem os acidentes mais importantes onde a pessoa diz ter ficado com o nariz entupido de forma persistente depois do trauma. O diagnóstico é feito na consulta otorrinolaringológica, através de historia clínica, exame físico (rinoscopia anterior) e algumas vezes através da nasofibroscopia (exame realizado no consultório e que dura poucos minutos). A correção é sempre cirúrgica, e a indicação, tanto nas crianças quanto nos adultos, é baseada nas repercussões clínicas do desvio. Nem todo desvio de septo nasal precisa ser corrigido. Mas dependendo de sua localização e tamanho, pode levar à dificuldade respiratória, facilitar epistaxes (sangramentos) ou impedir a drenagem do muco no nariz (predispondo a sinusites e otites por exemplo). Em casos assim, a cirurgia é imprescindível. Existem também os desvios que causam deformidades estéticas em maior ou menor intensidade. É muito frequente realizarmos a correção do desvio (septoplastia) junto com a plástica do nariz (rinoplastia), ajudando até na técnica cirúrgica da rinoplastia quando há a necessidade do uso de cartilagens para enxertos. A septoplastia é realizada em ambiente hospitalar, e quase sempre o paciente recebe alta no mesmo dia, não necessitando de internações prolongadas. Existem várias técnicas cirúrgicas, que em sua maioria duram poucos minutos e não necessitam de tamponamentos ou curativos. O pós-operatório, em geral, é pouco doloroso, e em alguns dias o paciente está apto para suas atividades.

DR. JOSLEI DOS SANTOS PARO - OTORRINOLARINGOLOGISTA - CRM/MG 35.152 RQE: 32.076 • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia • Residência Médica em Otorrinolaringologia pela Universidade Federal de Uberlândia • Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (A.M.B) • Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial

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VOCÊ PRECISA DE DENTISTA?

Em sua casa? No hospital? No consultório? Atendimento domiciliar • O atendimento odontológico domiciliar (home care) promove um maior conforto e segurança ao paciente e à sua família, a partir de um cuidado humanizado, ético e interdisciplinar. • Em geral, o paciente acamado ou debilitado recebe o cuidado de vários profissionais. Entretanto a atenção com a saúde bucal é essencial para evitar o agravamento das condições clínicas ou o surgimento de infecções. • O objetivo do cirurgião dentista domiciliar é atender às necessidades odontológicas imediatas do paciente (dor, fraturas dentárias, cáries, lesões orais, auxiliar na prevenção de pneumonias e endocardites, realizar ajustes ou troca de próteses inadequadas). Além disso, presta um trabalho de prevenção e controle dos problemas de saúde da cavidade oral.

O atendimento odontológico não se restringe apenas ao consultório. A partir

Atendimento hospitalar A Odontologia integrada ao hospital já é uma realidade que garante melhora na qualidade de vida de pacientes internados, independente da gravidade. Os cuidados bucais realizados por um profissional habilitado auxiliam os pacientes:

de equipamentos móveis especialmente desenvolvidos e com altíssimo padrão e

• Reduzindo o tempo de internação

tecnologia, o cirurgião

• Reduzindo a incidência de pneumonia

dentista vai onde o

• Prevenindo endocardites

paciente necessitar dos

• Reduzindo o uso de antibióticos • Investigando e removendo focos de infecção

seus serviços.

A presença do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar da UTI mostra que cada vez mais os profissionais de saúde se unem para diminuir, de forma coerente, o tempo de internação e os riscos de infecções.

DRA. CLAUDIANE SANTANA REZENDE CRO/MG 33.184 - CIRURGIÃ DENTISTA • Especialista em Prótese Dentária • Odontologia Hospitalar/Odontologia Domiciliar • Laser/Toxina Botulínica • Filiada ao ILAS (Instituto Latino Americano da Sepse) • Instrutora do Departamento de Odontologia da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira)

Rua Aruã, 597 - Jardim Karaiba | 34 3224-1392 / 99977 7984 | Uberlândia/MG atendimentoodontodomiciliar@gmail.com

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Transtorno DE HUMOR BIPOLAR

“Cerca de 30% das crises apresentam sintomas psicóticos como delírios que são crenças irreais.”

Psicopatologia é uma palavra de origem grega composta de três partes: “Psico” remete a psique, psiquismo, alma;“Pathos” remete a paixão, sofrimento, excesso e“Logos” remete a lógica, conhecimento. Psicopatologia, portanto, é um saber sobre a paixão da mente, de seus excessos e sofrimentos. A psicopatologia do Transtorno de Humor Bipolar (THB) é complexa e conhecê-la é de fundamental importância, principalmente numa época em que termos como “sou bipolar ou tenho bipolaridade” têm sido usados de forma abusiva, na maioria das vezes para expressar quadros não relacionados com a doença.

O Transtorno de Humor Bipolar é coisa séria. Não se trata de simples variações de humor que ocorrem no cotidiano, mas de variações patológicas, ou seja, ocorrem alterações significativas do tônus emocional que colore a vida psíquica do indivíduo. Como a vida afetiva se conecta com as demais funções psíquicas, todo psiquismo é afetado. A principal característica encontrada nos pacientes com THB são crises de mania ou hipomania (elevação patológica do humor, da energia, da atividade física e mental), de depressão (rebaixamento do Humor), e períodos de normalidade ou Eutimia. Cerca de 30 % das crises apresentam sintomas psicóticos como delírios que são crenças irreais, desconexas da realidade e/ou alucinações que são vivências perceptivas sem que o estímulo sensorial esteja presente. Essa noção de depressão e mania como fases de uma única doença nem sempre existiu. Ela ganhou força a partir dos trabalhos do psiquiatra alemão Emil Kraepelin no final do século XIX, que descreveu a Psicose Maníaco-Depressiva, o atual Transtorno de Humor Bipolar (THB). Os principais tipos de Transtorno Bipolar são: I, caracterizado pela presença de episódios de mania, e II, em que ocorrem elevações menos acentuada do humor, da atividade física e mental denominadas de hipomania. Os episódios de depressão predominam sobre os de euforia ao longo da vida nos dois tipos, isso significa que o paciente bipolar vive mais em crises de depressão. É importante ressaltar que o diagnóstico de Transtorno do Humor Bipolar é feito mediante avaliação clínica do Psiquiatra e não há exames complementares que detectam a doença. Estes quando solicitados são para avaliação de condição médica geral associada e diagnóstico diferencial com outras doenças. Como é o paciente em Hipomania e Mania? O paciente em Hipomania fica mais disposto que o normal, trabalha mais, fala sempre, conta piadas, faz muitos planos, não se sente cansado, deseja muito, tem aumento da energia, da atividade física, mental mas não produz disfunção social importante e geralmente passa despercebido. Já o paciente em Mania manifesta acentuada elevação do Humor com euforia, irritabilidade, aumento da energia, da atividade física, mental, grandiosidade acarretando significativo prejuízo social e familiar. O falar torna-se fácil, não há silêncio, as palavras fazem pressão para sair da boca, os pensamentos ficam acelerados, abundam ideias e projetos, nada parece impossível, pode embarcar em inúmeros projetos, negócios, gastando dinheiro que tem ou não, fazendo empréstimos, doações, dominam-lhe certezas de sucesso e empolgação. Sente uma energia e poder fora do comum. Torna-se grandioso, por vezes delirante, pode dizer facilmente, por exemplo “sou dono do Facebook, do Google”. Diminui sua necessidade de dormir. Aumenta o desejo sexual e fica sexualizado. É comum ficar irritável, hostil e agressivo com os outros. O paciente dificilmente reconhece que está doente e geralmente são familiares ou pessoas do ambiente social que o leva para tratamento. Depressão Bipolar: A outra face do THB O paciente nas crises depressivas fica com humor triste, indiferente, apático ou irritável, diminui o interesse para tudo, surge um sentimento de tédio, de falta de sentimento, de pessimismo, desesperança. Pode haver dificuldade para realizar atividades, comer e cuidar-se, falta de iniciativa, indecisão ou inquietação. O pensamento pode estar lento, com medos excessivos, ideias de arrependimento, culpa, desvalorização pessoal. Pode aparecer ideias de morte, desejo de desaparecer e pensamentos de suicídio. Tratamento O tratamento psiquiátrico inclui o gerenciamento de uma doença complexa, com fatores psicológicos, biológicos e sociais, utilização de psicofármacos e psicoterapia. O objetivo do tratamento é a remissão dos episódios depressivos, de mania/ hipomania, prevenção de novos episódios, melhora da vida social, familiar, interpessoal, do trabalho e assegurar uma maior qualidade de vida ao paciente.

DR. WENDELL RIBEIRO OLIVEIRA - PSIQUIATRA - CRM/MG 40.882 - RQE 22.443 • Graduação em Medicina pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia) • Especialização em Psiquiatria, Residência Médica pelo Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP- Ribeirão Preto • Especialização em Transtorno do Humor e Ansiedade pela Universidad de Léon- Espanha • Curso de Psicoterapia Interpessoal (TIP)- Internacional Society of Interpersonal Psychotherapy • Curso de Entrevista Motivacional pelo Instituto Karoliska-EUA • Título de Especialista em Psiquiatria e Psicogeriatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) • Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria -ABP MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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HÉRNIAS INGUINAIS

A evolução da cirurgia Há 3.500 anos, desde o antigo Egito, a hérnia tem sido estudada e tratada conforme o conhecimento de cada época. Hoje, só no Brasil, são mais de 50 mil cirurgias de hérnia por ano. Mas muito mudou desde os procedimentos bárbaros e dolorosos até a cirurgia “sem cicatrizes” e “sem dor” que a videocirurgia pode proporcionar nos dias atuais.

Mas o que é hérnia? É uma fraqueza ou

o conteúdo da hérnia não retorna ao interior

A segunda e mais recente “revolução”

“buraco” que surge no corpo, permitindo a

da cavidade abdominal, causando dor in-

no tratamento das hérnias foi a videocirur-

passagem de estruturas internas. As mais

tensa e com o passar das horas pode haver

gia. Com o auxílio de uma câmera passada

comuns são as da parede abdominal e des-

redução no fluxo sanguíneo desta região,

na região do umbigo, a tela é fixada no local

tas uma das mais famosas é a hérnia inguinal

neste caso a cirurgia é urgente e inclusive

da hérnia no interior da barriga, ou seja, a ci-

ou da “virilha”. É mais frequente em homens,

com necessidade de retirar parte do intesti-

rurgia é feita de dentro para fora. É realizada

mas pode acontecer em mulheres. É tão co-

no. O tratamento deve ser sempre cirúrgico,

através de 3 pequenos orifícios na pele, de

mum que de cada 4 homens, 1 desenvolverá

através do fechamento do “buraco”. Muitos

0,5 a 1cm de diâmetro, podendo levar a um

hérnia inguinal ao longo de sua vida. Existem

pacientes tem medo da cirurgia e buscam

resultado cosmético excelente (daí a expres-

dois tipos desta hérnia, a congênita (crianças

alternativas, como sistemas de bandagens e

são “sem cicatrizes”). Mas suas vantagens

e jovens) e a de adultos. Na primeira, há uma

fundas, que não curam a hérnia e ainda po-

não se resumem à estética: pacientes com

falha no fechamento do canal que comunica

dem aumentar a inflamação local e aumentar

hérnias dos dois lados podem ser tratados

a cavidade abdominal à região genital. Já a

o risco de complicações.

através dos mesmos cortes, na mesma cirur-

de adultos, ocorre quando o enfraquecimen-

E qual a melhor cirurgia ? No passado,

gia; alta do hospital pode ser mais precoce,

to dos tecidos desta região causa o rompi-

acreditava-se que a fraqueza ou “buraco”

no mesmo dia da operação; dor do pós-ope-

mento de uma área da parede abdominal.

deveria ser fechado com tensão, usando fio

ratório menor, menos uso de medicamentos

Através deste “buraco” o conteúdo interno,

de material forte, até mesmo fio de aço foi

para o controle da dor - daí a expressão “sem

geralmente gordura ou intestinos, pode sair

usado. Mas a hérnia voltava na maioria dos

dor”; retorno ao trabalho e à vida normal é

e atingir regiões mais superficiais. É quando

casos. A primeira “revolução” da cirurgia das

mais precoce; taxa de recidiva menor que

surge um “caroço” móvel na virilha notado

hérnias foi o uso de telas para seu fechamen-

1% e complicações raras, com menor risco

durante o esforço físico. Este enfraqueci-

to, sendo a mais usada a de polipropileno -

de infecções por exemplo.

mento está relacionado ao cigarro, obesida-

material resistente, inabsorvível e com baixo

de, obstipação intestinal, tosse crônica, do-

risco de rejeição. Ela é colocada sobre o local

enças da próstata, entre outras causas.

da fraqueza, sem causar tensão, permitindo

Os sintomas são o abaulamento na re-

com que o organismo crie um “tapete” de cé-

gião da virilha, podendo descer para a bolsa

lulas sobre a tela, um reforço mais eficiente

escrotal conforme a hérnia aumenta, e a dor

e que não sacrifica os músculos da região. O

no local, geralmente associada aos esforços

uso de telas levou a uma redução do risco de

físicos. Com o passar o tempo o orifício au-

recidiva (retorno da hérnia) para menos que

menta e o quadro pode se agravar. O princi-

1%, quando realizado em condições adequa-

pal risco é o encarceramento, isto é, quando

das e por profissional qualificado.

DR. HEITOR LUIZ GOMES - CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO - CRM/MG 43.308 - RQE 31.834 • Cirurgião Geral, Cirurgião do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia Avançada • Membro Titular Especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) • Membro da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal(SBH) MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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ENTENDENDO O SEGREDO POR TRÁS DAS

Drogas Imunobiológicas As drogas imunobiológicas são anticorpos modificados em laboratório, de origem humana ou animal. As drogas imunobiológicas são anticorpos modificados em laboratório, de origem humana ou animal, que agem sobre determinadas proteínas, eliminando ou impedindo o crescimento de células anormais. Entenda-se por células anormais aquelas que tenham passado a atacar tecidos do próprio paciente, causando as doenças conhecidas como autoimunes. Entre elas incluem-se: Artrite Reumatoide, Lúpus Eritematoso Sistêmico, Espondilite Anquilosante, Psoríase e Artrite Psoriásica, Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa e Esclerose Múltipla. Atualmente estão disponibilizados praticamente todos os medicamentos para as enfermidades acima relacionadas, tanto no acesso privado (planos de saúde), no caso das medicações administradas por via intravenosa e subcutânea, quanto no Sistema Único de Saúde (SUS), estando disponíveis, nesse caso, apenas as medicações administradas via intravenosa .

DR. FERNANDO GASPARIN

DR. HÊNIO VANNI FILHO

REUMATOLOGISTA CRM/MG 57.379 - RQE 27.258 | 27.259

REUMATOLOGISTA CRM/MG 58597

• Graduação em Medicina pela Universidade de Taubaté • Título de Especialista em Clínica Médica pelo Hospital e Maternidade Calso Pierro (PUC- Campinas) • Título de Especialista em Reumatologia pelo Hospital das Clínicas Unicamp - SP

• Formado em Medicina pela Universidade de Marília - SP • Residência em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público - SP • Residência em Reumatologia no Hospital do Servidor Público - SP MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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O Centro Reumatológico de Uberlândia (CERUB) é uma clínica especializada na aplicação de medicamentos imunobiológicos administrados em regime de ‘’DayClinic’’, necessários ao tratamento de algumas enfermidades reumatológicas, dermatológicas, gastrointestinais, endocrinológicas e neurológicas. O Centro também realiza consultas ambulatoriais na área de reumatologia. Situado na Rua Rafael Marino Neto, n 600, antigo Ubershopping, o CERUB conta com uma sala devidamente aparelhada – quatro poltronas reclináveis, TV, ar-condicionado, Wi-Fi – e com uma equipe de profissionais altamente qualificados – um médico, uma enfermeira e um técnico em enfermagem – que oferecem ao paciente um atendimento integral antes, durante e logo após a administração do medicamento. Além da aparelhagem de rotina, o espaço também possui monitor cardíaco, desfibrilador e outros equipamentos para utilização em caso de eventuais intercorrências. Atualmente, estão disponibilizados praticamente todos os medicamentos para as enfermidades acima relacionadas, tanto no acesso privado (planos de saúde), no caso das medicações administradas por via intravenosa e subcutânea, quanto no sistema único de saúde (SUS), estando disponíveis, nesse caso, apenas as medicações administradas via intravenosa. O CERUB já está credenciado com alguns convênios além dos programas atendidos por alguns laboratórios (Programa Essencial , Programa Relacionar, Programa Vida em Movimento), permitindo assim a aplicação da medicação sem custo algum para o paciente.


Qual é o médico da sua família? Médico de Família, antes conhecido como médico de cabeceira, é uma expressão antiga que possui significado universal – aquele que se consulta habitualmente, e recorre-se nos dilemas do dia a dia. Um vademécum (“vai comigo”), que auxilia e acompanha nos momentos difíceis. O século passado foi marcado pelo avanço tecnológico e a divisão do conhecimento nas diversas áreas. Na medicina, isso se refletiu com as subespecializações que não veem o paciente como um todo, mas parte dele, como uma peça de quebra-cabeças isolada. Paralelamente, a medicina generalista passa a se especializar com os Médicos de Família, cujos números cresceram principalmente nos países desenvolvidos como a Bélgica e a Holanda, em que essa especialidade representa 53 e 35% do total, respectivamente.

Ser Médico de Família é comprometer-se. Cuidar de um paciente integralmente, em todas as fases de sua vida é um desafio intelectual e emocional. Muitas vezes, o diagnóstico precoce requer observação a mudanças sutis no indivíduo e cabe a esse especialista observá-las. O Médico de Família é um dos profissionais que mais realiza diagnósticos na prática clínica, com índices de resolução que chegam a 90% dos casos. É responsável pela prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e, sempre que necessário, a manutenção dos cuidados paliativos dos pacientes. Apesar de ter uma atuação conjunta com visitas domiciliares, essas ocorrem em situações especiais, com indicações específicas, como em pacientes acamados. Assim, o trabalho é predominantemente em consultório. Idealmente, um Médico de Família deve acompanhar a pessoa em todos os momentos de sua vida, desde o nascimento até a velhice. Pode ser consultado para uma rotina normal (paciente sem sintomas), ou acompanhamentos de doenças crônicas como obesidade, depressão, diabetes, hipertensão arterial, ansiedade, dor crônica (artrites, mialgias, cefaleias, entre outras), pré-natal (baixo risco), puericultura (crianças) e mesmo em casos agudos, em que muitos procuram o pronto socorro. Muitas pessoas entendem que consulta de rotina consiste tão somente em exames laboratoriais e de imagem, e esquecem que estes são exames complementares – o primordial é uma avaliação clínica bem feita, com entrevista e exame físico adequados que guiarão quanto a necessidade (ou não) de exames complementares. Quando se faz necessário a avaliação e tratamento com especialistas, o encaminhamento é feito e o acompanhamento é realizado de preferência em conjunto ou o paciente retorna a seu Médico de Família após o término do tratamento com especialista. Depois de exercer o seguimento durante alguns anos, o Médico de Família torna-se mais que um profissional – a relação entre médico e paciente transcende a doença ou estado do corpo. Esta relação duradoura no tempo é de extrema importância, pois é necessário entender o contexto pessoal, familiar e social do paciente para entender e tratar muitas doenças. Num acompanhamento hospitalar ou ambulatorial segmentado, grande parte do contexto da doença perde-se ou desaparece. Saber ouvir, entender, examinar, cuidar e acompanhar a vida do paciente e sua família. A maior recompensa que a profissão médica pode dar é o da transformação, melhorar a vida daqueles que o procuram, tornando- a melhor, diminuindo dores do corpo, mente e alma. Trazendo conforto sempre, adaptação quando necessário e cura quando possível. Esse é o trabalho do Médico de Família. Afinal, com tantos afazeres, alguém tem que cuidar da saúde de sua Família!

DRA. ROSILAINE ODETE ALVES - MÉDICA DA FAMÍLIA - CRM/MG 41855 - RQE 22434 • Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia • Pós-Graduada em Saúde Pública com ênfase em Medicina de Família pela Universidade Federal de Alfenas • Título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Associação Médica Brasileira (AMB) • Pós-Graduada em Gerontologia pelo Instituto Catarinense de Pós-Graduação MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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Falta de Ar, o que fazer? A dispnéia, conhecida como “falta de ar”, é uma das causas mais comuns de procura ao consultório do pneumologista. Ela é descrita pelo paciente como “falta de ar”, “aperto ou opressão no peito”, “fôlego curto”, “cansaço fácil”e/ou “dificuldade para conseguir ar”. É definida como a sensação de desconforto respiratório gerado por diversos mecanismos fisiológicos, psíquicos, sociais e ambientais. Provoca grande limitação na qualidade de vida de milhões de doentes todos os anos, e em muitos casos é um sintoma debilitante e refratário, mesmo com máximo tratamento clínico. Qualquer situação que leve à queda de aporte de oxigênio às áreas responsáveis pelo controle da respiração, ou seja, a falta de ar, é percebida pelo cérebro. Ressalte-se que tanto a diminuição do oxigênio do ar ambiente ou da difusão do oxigênio das vias aéreas para o sangue, quanto a obstrução das vias aéreas que reduzem a capacidade do transporte de oxigênio e/ou da circulação sanguínea são motivos para o aparecimento desses sintomas. Diversas são as causas que podem provocar a dispneia; desde patologias graves a simples acontecimentos rotineiros como uma corrida matinal, por exemplo. As principais doenças são: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); asma; fibrose pulmonar; tromboembolia pulmonar (TEP); infarto agudo do miocárdio (IAM) e insuficiência cardíaca congestiva (ICC).

Pode-se destacar também a obesidade, a hipertensão, traumas e defeitos ósseos como agentes causadores, além da anemia, doenças pulmonares intersticiais, a ansiedade e a gravidez. Sendo esta última, uma causa muito comum, principalmente no segundo e no terceiro trimestre de gestação. Os objetivos na abordagem de um paciente com queixa de dispneia são diagnosticar e corrigir a causa da origem do problema. Na maioria dos casos, doenças cardiopulmonares ou neuromusculares são as responsáveis pelas consequências apresentadas. Pode ou não estar associada à tosse, chiado no peito ou dor torácica. Dessa forma, anamnese e exame físico cui-

dadosos são o primeiro passo para a melhor avaliação. A forma mais eficaz de prevenir uma dispneia é consultar o pneumologista periodicamente e realizar exames de rotina. Através deste hábito, não somente este, mas como uma série de problemas, podem ser precocemente detectados e melhor tratados. Assim, a dispneia é um sintoma de várias doenças, e por isso é tão importante o rápido e correto diagnóstico logo que os primeiros sintomas começarem a aparecer e, consequentemente, a realização do tratamento adequado para evitar possíveis complicações.

DRA. BRUNA ZANATTA FRANCO - PNEUMOLOGISTA - CRM/MG 47.681 - RQE 35.174 • Médica Pneumologista Graduada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP • Pós-Graduação na Universidade de São Paulo - USP • Pós-Graduação na área de Pneumologia pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP • Especialista em Clínica Médica pela Universidade de Uberaba • Professora da Faculdade de Medicina Presidente Antônio Carlos MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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ESPECIALCAPA

INCIDÊNCIA, PREVENÇÃO E DÚVIDAS FREQUENTES. Por: Prof. Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior O câncer de mama ainda é um grande problema de saúde pública. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Em 2016, para o Brasil, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama de acordo com Instituto Nacional do Câncer (INCA). Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, é o segundo mais incidente. Considerado o Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Considerado uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama formando um tumor, sabemos que existem vários subtipos desta doença. Alguns se desenvolvem rapidamente, outros não, porém a maioria possui bom prognóstico.

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ESPECIALCAPA

FATORES DE RISCO: Não podemos afirmar que o câncer de mama possui uma causa única, sendo a idade um dos mais importantes fatores de risco para a doença. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. Esta doença tem caráter genético/hereditário correspondendo a apenas 5% a 10% do total de casos. São considerados fatores de risco relacionados ao câncer de mama:

FATORES AMBIENTAIS E COMPORTAMENTAIS: • Obesidade e sobrepeso após a menopausa; • Sedentarismo (não fazer exercícios); • Consumo de bebida alcoólica; • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X);

FATORES DA HISTÓRIA REPRODUTIVA E HORMONAL: • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos; • Não ter tido filhos; • Primeira gravidez após os 30 anos; • Não ter amamentado; • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos.

• Tabagismo.

FATORES GENÉTICOS E HEREDITÁRIOS*: • História familiar de câncer de ovário; • Vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos; • História familiar de câncer de mama em homens; • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama. No entanto, presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

A detecção precoce do câncer de mama em fases iniciais aumentam as chances de tratamento e cura. Independentemente da idade, todas as mulheres podem conhecer seu corpo para saber o que é normal em suas mamas. É importante se observarem sempre que sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

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FATORES DE PROTEÇÃO Estima-se que 30% dos casos de câncer de mama possam ser evitados quando são adotados estilos de vida saudáveis como: • Praticar atividade física; • Alimentação equilibrada; • Manutenção do peso corporal; • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas; • Amamentação.

SINAIS E SINTOMAS Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são: • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e geralmente indolor; • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; • Alterações no bico do peito (mamilo); • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; • Saída espontânea de líquido dos mamilos. Ao identificarem alterações persistentes nas mamas, as mulheres devem procurar imediatamente um serviço especializado( Mastologista) para avaliação.

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ESPECIALCAPA

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DÚVIDAS FREQUENTES

• Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; • Saída espontânea de líquido dos mamilos. Ao identificarem alterações persistentes nas mamas, as mulheres devem procurar imediatamente um serviço especializado (Mastologista) para avaliação. DETECÇÃO PRECOCE A detecção precoce do câncer de mama em fases iniciais aumentam as chances de tratamento e cura, independentemente da idade, todas as mulheres podem conhecer seu corpo para saber o que é normal em suas mamas. É importante se observarem sempre que sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Além de estar atenta ao próprio corpo, a mulher deve ser examinada anualmente por um profissional habilitado e, realizar após os 40 anos mamografia de rastreamento todo ano. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas. A mamografia geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas(predomínio de tecido glandular) e o exame apresenta muitos resultados incorretos. Porém, quando há indicação médica, realiza-se a mamografia, o ultrassom, ressonância magnética, entre outros exames para que se prossiga uma investigação adequada. ANTICONCEPCIONAIS X CÂNCER DE MAMA O uso de pílulas anticoncepcionais com o aumento do risco para o câncer de mama ainda não está bem definido. Podem estar mais predispostas a ter a doença, mulheres que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez. OBESIDADE X CÂNCER DE MAMA: O peso elevado influencia diferentemente o risco de acordo com o estado hormonal da mulher (antes ou depois da menopausa). Antes da menopausa, o peso elevado não aumenta o risco de câncer de mama, podendo inclusive diminuí-lo. Os mecanismos desse efeito não são muito claros. A principal hipótese, é a ausência de ovulação causada pela obesidade, que pode acarretar menores níveis hormonais circulantes. Após a Menopausa, a obesidade é considerada um fator de risco. A hipótese mais aceita é o aumento dos hormônios femininos (estrogênio), pois o tecido gorduroso pode transformar o hormônio produzido na suprarrenal em estrogênio. Estudos demontram que a perda sustentada em pelo menos 10Kg reduziria o risco em 57%. EXERCÍCIO FÍSICO X CÂNCER DE MAMA: Essa variável é uma das menos estudadas em relação ao risco de câncer de mama. O grande problema das pesquisas é a confusão entre o exercício físico e o peso corpóreo, pois ambos estão relacionados. Alguns estudos sugeriram que 4 a 7 horas de exercícios

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ESPECIALCAPA físicos semanais podem reduzir o aparecimento de neoplasia mamária em até 20%, independente do estado menopausal. Apesar do grande interesse em qualidade de vida saudável e dos múltiplos questionamentos sobre estilo de vida e prevenção do câncer de mama, poucos fatores interferem significativamente na incidência da doença BEBIDA ALCOÓLICA X CÂNCER DE MAMA O consumo de bebidas alcoólicas está associado com aumento do risco tanto em estudos epidemiológicos como em modelos animais. A principal hipótese é o efeito carcinogênico dos metabólitos do álcool, porém outras teorias sugerem interferência no metabolismo do estrogênio ou deficiências nutricionais. Estudos demonstraram aumento de 10% no risco para cada 10 gramas de álcool consumidas continuamente (OBS: 1 taça de vinho=14g de álcool). COSMÉTICOS AXILARES X CÂNCER DE MAMA O risco de substâncias antitranspirantes é talvez uma das dúvidas mais frequentes entre as pacientes. Hipóteses sobre esta relação são altamente populares em publicações leigas e também em algumas científicas. Alguns estudos relacionaram o maior número de tumores em quadrantes superolaterais com o uso destas substâncias e outros atentaram para o potencial carcinogênico de alguns compostos dos produtos. Mas, vale lembrar que a maioria dos tumores mamários ocorre nesta região da mama porque lá está a maior concentração de tecido glandular. O uso de cosméticos não altera esta incidência. Pesquisas consistentes concluíram que não há aumento do risco.

ALIMENTOS A BASE DE SOJA X CÂNCER DE MAMA Em estudos realizados em populações rurais japonesas observou-se certo efeito protetor no que diz respeito a hábitos alimentares. Contudo, concluir qual o real impacto da alimentação a base de soja na redução do câncer, é precoce. www.sbmastologia.com.br/index.php?option=com_ fsf&view=faq&catid=&Itemid=496 SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D X RISCO DE CÂNCER DE MAMA Alguns estudos sugeriram que o nível elevado desta vitamina reduz a chance de tumor de mama. Contudo, a maioria destas pesquisas foi realizada em cultura de tecidos. Poucos estudos populacionais correlacionaram os níveis séricos da vitamina D com o aparecimento do câncer. Os níveis séricos de vitamina D dependem da alimentação (principalmente laticínios, cereais e alguns tipos de peixe) e da exposição aos raios UVB. Aparentemente, países como o Brasil teriam pequeno benefício na suplementação desta vitamina, pois já teriam níveis séricos altos por meios naturais. O real impacto da vitamina D no aparecimento do câncer de mama é desconhecido, pois os principais estudos têm grandes limitações. Aparentemente a vitamina D pode reduzir o risco da doença. Entretanto, alguns pontos permanecem duvidosos como por exemplo, a forma ideal de dosar o nível sérico da substância.

PROF. DR. PAULO CESAR FERNANDES JUNIOR MASTOLOGIA, GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - CRM/MG 36.869 - RQE 35.330 | 35.331

• Doutorado em Patologia Ginecológica e Obstétrica pela UFTM • Mestrado em Patologia Ginecológica e Obstétrica pela UFTM • Formado pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM • Residência Médica em Mastologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM • Professor Adjunto 3 na Graduação da UFU • Professor da Pós Graduação da UFU • Professor Titular na Graduação do curso de Medicina IMEPAC Araguari

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ESPECIALCAPA

EQUILÍBRIO HORMONAL EM TODAS AS

Por: Dra. Graziella Rios de Menezes Fernandes

Um estilo de vida ativo em adultos está associado a uma redução da incidência de várias doenças crônico-degenerativas, bem como a uma redução da mortalidade cardiovascular, além de obesidade, diabetes, osteoporose, entre outras. Nas últimas décadas, houve aumento significativo da incidência de doenças cardiovasculares na mulher, em especial doença arterial coronariana (DAC). A faixa etária de aumento da mortalidade cardiovascular da mulher ocorre, em média, dez anos após a do homem e isso se explica, parcialmente, pelo papel protetor do estrogênio, que se mantém presente até a época da menopausa. No entanto, devido ao aumento da obesidade, dislipidemia e sedentarismo, observa – se cada vez mais uma antecipação dessa faixa etária.

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ESPECIALCAPA Os benefícios da atividade física têm sido comprovados em ambos os sexos. Na mulher esta abordagem adquire algumas características próprias que incluem desde as diferenças do perfil hormonal, passando pela incidência de determinadas patologias, até as respostas e adaptações ao exercício. Existem diferenças entre os sexos quanto à fisiologia do exercício, mesmo antes da puberdade, que aumentam durante a adolescência e a vida adulta. Estas ocorrem fundamentalmente em função de tamanho e composição corporal. Mais especificamente, os homens possuem maior massa muscular em termos absolutos e relativos (por peso corporal total), enquanto que mulheres possuem maior percentual de gordura corporal ( graças ao estrogênio, hormônio primordial na mulher). Durante exercícios aeróbicos observa-se menor consumo máximo de oxigênio em mulheres em comparação

aos homens, sendo que o principal mecanismo hemodinâmico envolvido é o menor débito cardíaco . Esta característica, por sua vez, é conseqüente à menor massa e volume ventriculares em mulheres. Além disso, a capacidade de transporte de oxigênio (devido a um nível médio de hemoglobina inferior decorrente à menor quantidade de testosterona) é menor nas mulheres. Estes fatores em conjunto fazem com que o desempenho desportivo seja 6 a 15% menor nas mulheres em comparação com os homens, embora a capacidade de adaptação ao treinamento seja semelhante. O exercício físico regular, realizado de maneira correta e associado à ingesta alimentar adequada, têm interferência fundamental na função hormonal, se constituindo num importante instrumento para ganho de massa óssea, capaz de fazer, a partir da adolescência, a prevenção primária da osteoporose pós-menopáusica,

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Durante o exercício físico na criança ou adolescente, a contração muscular promove um ganho de massa óssea, principalmente se realizado no início da puberdade. O exercício moderado estimula o crescimento, a partir do momento que aumenta os níveis circulantes do GH e IGF-1 (hormônios do crescimento). No entanto, o excesso do exercício físico pode causar um hipoestrogenismo, retardando o início da puberdade ou causando uma ausência da menstruação por um certo período (amenorreia secundária), com redução no ganho de massa óssea. Além disso, está sobrecarga de intensidade pode inibir o eixo de GH e IGF, comprometendo o crescimento. Por isso, a prática de esporte intenso e competitivo, não deve ser estimulado nessa etapa de vida da mulher.

além de prevenir a obesidade, com seus consequentes malefícios. As diferentes fases do ciclo menstrual parecem não interferir no desempenho. Alguns trabalhos sugerem também o alívio de sintomas pré-menstruais em mulheres que se exercitam regularmente. Em crianças e adolescentes, um maior nível de atividade física contribui para o estímulo ao crescimento e desenvolvimento, prevenção da obesidade, incremento da massa óssea (reduzindo osteoporose), aumento da sensibilidade à insulina (diminuindo diabetes), melhora do perfil lipídico, diminuição da pressão arterial, desenvolvimento da socialização e da capacidade de trabalhar em equipe. Também é conhecido o fato de que a ativi-

dade físicarealizada de forma imprópria, em desacordo com a idade, com o desenvolvimento motor e com o estado de saúde, apresenta riscos de lesões como: trauma, osteocondrose, fratura e disfunção menstrual. Ainda, é mais provável que uma criança fisicamente ativa se torne um adulto também ativo. Em conseqüência, do ponto de vista de saúde pública e medicina preventiva, promover a atividade física na infância e na adolescência significa estabelecer uma base sólida para a redução da prevalência do sedentarismo na idade adulta, contribuindo desta forma para uma melhor qualidade de vida. 35


ESPECIALCAPA

Os benefícios da atividade física têm sido comprovados em ambos os sexos. Na mulher essa abordagem adquire algumas características próprias que incluem desde as diferenças do perfil hormonal, passando pela incidência de determinadas patologias, até as respostas e adaptações ao exercício. Existem diferenças entre os sexos quanto à fisiologia do exercício, mesmo antes da puberdade, que aumentam durante a adolescência e a vida adulta. Estas ocorrem fundamentalmente em função de tamanho e composição corporal. Mais especificamente, os homens possuem maior massa muscular em termos absolutos e relativos (por peso corporal total), enquanto que mulheres possuem maior percentual de gordura corporal ( graças ao estrogênio, hormônio primordial na mulher). Durante exercícios aeróbicos, observa-se menor consumo máximo de oxigênio em mulheres em comparação aos homens, sendo que o principal mecanismo hemodinâmico envolvido é o menor débito cardíaco . Essa característica, por sua vez, é consequente à menor massa e volume ventriculares em mulheres. Além disso, a capacidade de transporte de oxigênio (devido a um nível médio de hemoglobina inferior decorrente à menor quantidade de testosterona) é menor nas mulheres. Estes fatores em conjunto fazem com que o desempenho desportivo seja 6 a 15% menor nas mulheres em comparação com os homens, embora a capacidade de adaptação ao treinamento seja semelhante. O exercício físico regular, realizado de maneira correta e associado à ingesta alimentar adequada, têm interferência fundamental na função hormonal, se constituindo num importante instrumento para ganho de massa óssea, capaz de fazer, a partir da adolescência, a prevenção primária da osteoporose pós-menopáusica, além de prevenir a obesidade, com seus consequentes malefícios. As diferentes fases do ciclo menstrual parecem não interferir no desempenho. Alguns trabalhos sugerem também o alívio de

sintomas pré-menstruais em mulheres que se exercitam regularmente. Em crianças e adolescentes, um maior nível de atividade física contribui para o estímulo ao crescimento e desenvolvimento, prevenção da obesidade, incremento da massa óssea (reduzindo osteoporose), aumento da sensibilidade à insulina (diminuindo diabetes), melhora do perfil lipídico, diminuição da pressão arterial, desenvolvimento da socialização e da capacidade de trabalhar em equipe. Também é conhecido o fato de que a atividade física realizada de forma imprópria, em desacordo com a idade, com o desenvolvimento motor e com o estado de saúde, apresenta riscos de lesões como: trauma, osteocondrose, fratura e disfunção menstrual. Ainda, é mais provável que uma criança fisicamente ativa se torne um adulto também ativo. Em conseqüência, do ponto de vista de saúde pública e medicina preventiva, promover a atividade física na infância e na adolescência significa estabelecer uma base sólida para a redução da prevalência do sedentarismo na idade adulta, contribuindo desta forma para uma melhor qualidade de vida. Na fase adulta da mulher, além de todos os benefícios citados acima, como redução de doenças crônicos – degenerativas, obesidade, dislipidemia, diabetes, o exercício físico trabalha como regulador hormonal. Em doenças como a Síndrome do Ovário Policístico, a base fisiológica da doença é a resistência à ação da insulina e o excesso de produção de hormônios masculinos ( androgênios). O exercício físico aumenta a massa magra e funciona fazendo o organismo responder à insulina, reduzindo sua ação no ovário, fazendo – o funcionar corretamente: ovulando, regularizando o ciclo menstrual, reduzindo o hormônio

Em relação ao perfil lipídico há, também, alterações negativas, com aumento dos níveis de colesterol total e triglicerídeos e diminuição da fração HDL. Clinicamente, caracteriza-se pelo surgimento de sintomas, como fogachos (calorões), incontinência urinária, redução da vontade sexual (libido), secura vaginal, insônia, depressão, com possíveis reflexos na qualidade de vida feminina. Preocupa–se em particular, com o aumento do risco cardiovascular pela perda da ação cardioprotetora dos estrógenos endógenos, condição esta agravada pelo sedentarismo. As mesmas condições contribuem para uma maior ocorrência de fraturas decorrentes de eventuais estados osteoporóticos.

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ESPECIALCAPA masculino e, consequentemente, a acne e o excesso de pelos. Além disso, essa regularização hormonal, melhora a fertilidade da mulher e diminui as taxas de abortamento, bem como de diabetes gestacional. O ganho de massa magra, aumenta a mineralização óssea e reduz seu desgaste, prevenido a osteoporose. O exercício físico em excesso nesta fase, também causa hipoestrogenismo, podendo levar à Tríade da Mulher Atleta: com distúrbios alimentares, alteração menstrual e osteoporose. Na grávida, a importância do exercício físico é dada pela maior possibilidade de modificação para um estilo de vida mais ativo fisicamente, com consequente melhora nas condições de saúde da população feminina, e, principalmente, pela redução dos desconfortos gerados pelas mudanças fisiológicas no período gestacional. O sucesso dessas adaptações pode ter importantes consequências positivas, inclusive na vida dessas crianças a longo prazo. Dentre os benefícios da prática de exercícios físicos nesta fase, destacam – se: melhora da capacidade física, controle do peso corporal, manutenção da massa magra, prevenção de trombose, melhora do retorno venoso, redução da obesidade e da incidência de diabetes gestacional e boa evolução do trabalho de parto. O exercício físico induz adaptações fisiológicas durante a gestação, envolvendo o crescimento feto – placentário e o aumento da disponi-

bilidade de nutrientes e oxigênio para o feto. Estas adaptações têm sido associadas a mecanismos epigenéticos, em que um fator externo pode modular a estrutura do DNA sem mudança na sua sequência, trazendo benefícios á criança na vida adulta. O climatério é o período da vida decorrente do esgotamento dos hormônios ovarianos que ocorre em todas as mulheres de meia idade, levando a um estado progressivo dehipoestrogenismo que culmina com a interrupçãodos ciclos menstruais (menopausa). Nesta fase,ossos têm sua homeostase alterada, com graus variados de diminuição da massa óssea. Estudos mostram efeito benéfico do exercício físico no alívio da sintomatologiaclimatérica, principalmente dos sintomas vasomotores, já que aumentam a produção de estrogênios

e androgênios endógenos. Acredita – se que o exercicio físico regular promova um aumento de endorfinas hipotalâmicas, estabilizando a termorregulação, além do sono, níveis de estresse e memória, com melhora significativa da qualidade de vida. As queixas relacionadas à esfera urogenital (incontinência e secura vaginal) semostraram também menos severas nas mulheres fisicamente ativas, pelo fortalecimento da musculatura vesical e vaginal, além do aumento da produção endógena de hormônios masculinos. É reconhecido que o exercício físico também contribui para uma melhor flexibilidade e maiormobilidade articular das mulheres climatéricas. Há uma tendência da massa óssea ser proporcional à força muscular, pois a maior tração, exercida por músculos mais fortes, serve como estímulo à mineralização dos ossos, aumentando a densidade óssea e reduzindo a osteoporose. A atividade física regular reduz a frequência cardíacade repouso, melhora o perfil lipídico (elevando o HDL e reduzindo LDL e triglicerídeos), reduz oacúmulo de gordura, estabiliza a pressão arterial,contribuindo para uma menor incidência dedoenças cardiovasculares. Desta forma, ao conhecer a fisiologia da mulher e do exercício físico, associado ao conhecomento endocrinológico, é possível fazer um trabalho preventivo, melhorando a qualidade e expectativa de vida da mulher moderna em todas as suas fases.

DRA. GRAZIELLA RIOS DE MENEZES FERNANDES GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - CRM/MG 48.583 - RQE 35.312

• Formada em Medicina pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Título de Especialista em Ginecologista e Obstetrícia pela FREBRASGO • PÒS Graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Faculdade IPEMED de Ciências Médicas - DF • Preceptora da Residência de Ginecologia/Obstetrícia do FUNDASUS Uberlândia - No ambulatório de Endocrinologia Ginecológica

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QUANDO BUSCAR AJUDA PSICOTERÁPICA? Você já passou por essa dúvida? Qual será a época mais adequada para buscar uma ajuda psicológica? Por que e quando buscá-la? Qualquer pessoa, em qualquer idade pode recorrer à psicoterapia, independente das circunstâncias e vicissitudes da vida. Muitas vezes, a busca ocorre devido a estados de adoecimento como depressão, ansiedade, transtornos alimentares,TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), TDAH (transtorno de déficit de atenção), ataque do pânico, fobias, entre outras patologias. Outras vezes, podem ocorrer bloqueios importantes no curso do desenvolvimento e maturidade emocional que demandam ajuda de um profissional qualificado. A necessidade de auxílio psicológico pode surgir em qualquer época da vida. Infelizmente, ainda existem pessoas que, preconceituosamente, acreditam que a psicoterapia é um tratamento para sujeitos com transtornos mentais ou para pessoas frágeis, ditas sem capacidade para lidar com seus problemas. É interessante pensarmos que algumas pessoas, quando ficam doentes, geralmente não hesitam em procurar auxílio médico. No entanto, quando ocorre uma questão de ordem psicológica, evitam recorrer ao psicólogo. Acreditam que esse momento de dificuldade emocional possa ser um estado temporário e passageiro. Talvez, em alguns casos possa até mesmo ser. Há algumas crises emocionais típicas de períodos do desenvolvimento, que podem ser transitórias. Sabemos que cada indivíduo tem sua própria resiliência, que é a capacidade de enfrentamento perante as situações adversas. E podem de alguma maneira desenvolver condições para sobressair-se, reestruturar-se, e ou recomeçar. Por outro lado, há situações mais complexas e profundas que demandam um olhar mais aguçado para questões inconscientes.

Há também pessoas com certa dificuldade em reconhecer um mal-estar psíquico. Às vezes eles se manifestam através de sintomas físicos, como em doenças psicossomáticas. E aí sim, possivelmente ocorrerá uma confusão entre um mal-estar psíquico e mal-estar físico. É claro que as doenças podem surgir. Mas há pessoas que se esquecem de que a saúde mental faz parte da saúde geral e que também precisa ser cuidada. Ocorre a meu ver, certo desconhecimento de que o psicólogo pode e deve ser procurado como os demais profissionais da área da saúde. Muitas vezes ele também é o mais indicado para auxiliar em sintomas que estão mesclados e camuflados por queixas físicas. Nesse mundo capitalista e dinâmico, as pessoas pouco encontram um espaço para falarem e expressarem seus sentimentos, suas tristezas e perdas. Não há tempo para isso! Não há tempo para falar da própria subjetividade! Temos que ser eficientes, produzir excelência. Tudo para ontem! E assim somos obrigados a reprimir muitos de nossos sentimentos. A modernidade barulhenta coopera para abafar coisas que nem sempre queremos ou estamos prontos para escutar. E muitos nessas circunstâncias, preferem não fazê-lo. Talvez porque tenham medo. Medo do próprio silêncio. Ele pode nos levar a ouvir os nossos próprios ruídos internos, nossas angústias, nossos sentimentos de raiva, tristeza e abandono. Há também outro medo. O medo do desconhecido em nós. Quem sou eu de verdade? Quem aposta no auxílio de uma psicoterapia, percebe no decorrer do processo psicoterapêutico, é poder estar e se entregar a um momento reflexivo e questionador, e que pode ser um recurso para ajudá-lo a se entender, para poder aliviar aonde o sapato aperta e machuca, suavizar aquela calosidade, ou até mesmo aquela ferida que tanto dói ser curada e fechada. Buscar a psicoterapia é sempre sinal de coragem e recurso. Admitir a necessidade de ajuda num momento de dificuldades significa reconhecer as próprias limitações e fragilidades. Compreender que todo ser humano as possui e que pode pedir ajuda, é também sinal de maturidade. Imprevistos, fatalidades e reveses podem acontecer na vida de qualquer um de nós. Rupturas e perdas são inevitáveis no processo do desenvolvimento.

E perdas, geram lutos. Não passamos somente pelo luto relacionado à morte. Vivemos no decorrer de nossa vida, lutos por rompimentos, por separações, por dissoluções. Às vezes, se refere à dor emocional do amor que se foi, a perda do emprego dos sonhos e/ou oportunidades perdidas. O que acontece no processo psicoterapêutico? A busca do acolhimento da dor e emoção vivida, a escuta, a observação dos sentidos das experiências. A pessoa pode falar de si num local neutro de julgamento moral. Essa fala, possivelmente, permite a cura, que dentro da linguagem psicanalítica freudiana é o “talking cure”, a cura pela fala. Cura no sentido de ir cuidando do que se sente. A fala dentro do “setting”² terapêutico é um instrumento de expressão de sentimentos. A verbalização das experiências, como também dos seus estados emocionais, ajuda na metabolização, na elaboração desses conteúdos, tornando-os mais palatáveis. E isso colabora para que ressentimentos, amarguras sejam elaborados e talvez dissolvidos. Falar do que se sente e pensa, leva quem fala, a ouvir-se. E isso permite a ampliação da autoconsciência, da auto-observação e percepção de si mesmo. Como resultado, consegue-se alcançar maior clareza e abrir-se para escolhas mais conscientes. Enfim, passar pelo processo psicoterapêutico é pode mergulhar na própria mente e navegar por seus meandros. A cada sessão, vai se aprofundando, e fazendo possíveis descobertas. É talvez a chance de poder olhar para os problemas de frente e tentar solucioná-los, ao invés de ignorá-los ou evitá-los. E isso exige ato de coragem. Referência Bibliográfica. 1 - “Talking cure” –FREUD.S, (1893) Mecanismos Psíquicos dos Fenômenos Histéricos- Ed.Standart Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud VOL II; 2 - “Setting” para psicoterapia psicanalítica significa um local sigiloso, desprovido de julgamento moral. FREUD. S, (1912) Recomendação aos médicos que exercem a Psicanálise VOL XII.

ANDRÉIA NUNES CAMPOS - PSICÓLOGA CLÍNICA - CRP 04/41318 • Formada em Psicologia pelo FEIT/UEMG - Instituto Superior de Ensino e Pesquisa de Ituiutaba/MG

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MITOS E VERDADES SOBRE A

Diabetes Diabetes afeta a sexualidade feminina? A interferência do diabetes sobre a sexualidade feminina é assunto ainda pouco estudado, mas há pesquisas apontando que a influência nas mulheres é menos intensa que no sexo masculino. Para as mulheres, a principal consequência é a redução da lubrificação vaginal , risco em desenvolver vulvovaginites (como a candidíase)que causam coceira , corrimento e dor durante ao ato sexual. Obesidade causa Diabetes? Estar acima do peso é, sim, um fator de risco para Diabetes Tipo 2, mas nem sempre a obesidade leva ao Diabetes. Existem outros fatores de risco importantes como sedentarismo, casos de diabetes na família e idade acima de 45 anos. Estou sem sintomas então não preciso fazer o exame? É muito comum o paciente diabético deixar de acompanhar a doença depois de alguns anos de tratamento por achar que está tudo bem. Com o tempo, há uma adaptação do organismo e em alguns casos, mesmo com as taxas elevadas, o paciente pode não apresentar sintomas. Estudos revelam que glicemia de jejum e pós-prandial e a hemoglobina glicada acima do ideal, contribuem para aparecimento de complicações crônicas como: retinopatia ,nefropatia, neuropatia, gastroparesia e problemas cardiovasculares. Consulta médica a cada 3 meses com monitoramento da glicemia capilar, dieta adequada e atividade física ajudam a prevenir as complicações. Comer muito açúcar causa Diabetes? Não. Diabetes Tipo 1 tem sua origem ligada a fatores imunológicos e outras causas desconhecidas. Diabetes Tipo 2 é causada por fatores genéticos e estilo de vida. É evidente que estar acima do peso ideal contribui para o risco de desenvolvimento do Tipo 2, independente da fonte calórica responsável por esse

quadro. No entanto, algumas pesquisas mostraram que o consumo de bebidas açucaradas, como sucos industrializados e refrigerantes, pode ter associação com o desenvolvimento de Diabetes Tipo 2. Desse modo, uma das medidas para prevenir Diabetes Tipo 2 é reduzir o consumo desse tipo de alimento. Se tenho diabetes, posso substituir o açúcar branco pelo mel, açúcar mascavo e açúcar demerara? Não, o paciente diabético deve evitar mel, açúcar mascavo, açúcar demerara, sacarose (açúcar), glucose de milho e qualquer alimento que tenha estes ingredientes na composição. O correto é substituir o açúcar pelo adoçante. Como existem vários tipos no mercado, procure seu médico ou nutricionista para uma indicação adequada. Pessoa com diabetes pode comer frutas a vontade? Não, frutas são alimentos saudáveis, contêm fibras, vitaminas e minerais, mas também são fontes de carboidrato. Então, o conselho é que todas as frutas podem serem consumidas, porém cada uma tem sua porção recomendada, respeitando a quantidade e horário que foi colocado no seu plano alimentar. Pessoas com Diabetes não podem comer doces? Doces devem ser evitados, mas não são proibidos . Tudo depende do controle glicêmico, do planejamento alimentar e do exercício físico. Se a glicemia estiver alterada é melhor não ingeri-los. Mas, se as taxas estiverem adequadas, o consumo pode ser feito em porções pequenas e em ocasiões especiais, e nesses dias, aumentar o foco em refeições mais sau-

dáveis. O importante é procurar orientação do seu médico e/ou nutricionista para indicar as opções e porções corretas com ajuda do manual de contagem de carboidrato. Pessoas com diabetes estão mais propensas ter gripes e outras doenças? Não. Não há comprovação de que você estará mais sujeito a gripes e resfriados, mas é importante se prevenir. Pessoas com diabetes são aconselhadas a tomar vacinas contra a gripe porque a virose pode tornar o diabetes mais difícil de controlar e também porque, nesse grupo, a gripe pode evoluir mais frequentemente para complicações sérias. Tenho Diabetes tipo2 e foi indicado insulina, ficarei dependente desta medicação? Para a maioria das pessoas, o Diabetes Tipo 2 é uma doença progressiva. Assim que diagnosticada, muitas pessoas conseguem manter seu nível de glicose normal apenas com o uso de medicamentos orais, planejamento alimentar e atividade física. Ao longo do tempo, no entanto, o organismo produz cada vez menos insulina e a medicação pode não ser suficiente para controlar a taxa de glicemia. Em alguns casos, os pacientes estão com taxas glicêmicas elevadas logo no início da doença e portanto necessitam iniciar insulinoterapia para controle mais rápido e seguro , o que não significa que, após a compensação, permanecerá com o uso da insulina. Em caso de dúvida procure orientações corretas com o endocrinologista, pois alguns mitos e a falta de informações corretas pode prejudicar o tratamento do paciente diabético.

DRA. DANIELA TOLENTINO PARO - ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA CRM/MG 32.786 - RQE 11.734

• Formada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais • Residência em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade Federal de Uberlândia • Membro da Sociedade Brasileira de Diabetes MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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Este anúncio foi gentilmente cedido para o Hemocentro pela Revista Saúde.

Doar sangue é tão simples, rápido e seguro. A doação não provoca risco ou prejuízo à saúde. Seja doador voluntário, divulgue essa ideia em sua rede social, casa ou escritório. Uma única doação de sangue pode salvar várias vidas e pode significar muito para muitas pessoas. DOE SANGUE, DOE VIDA.

Apoio: Horário de funcionamento:

Segunda e quarta-feira: 7h às 11h30 e 14h às 17h. Terça, quinta e sexta-feira: 7h às 11h30. Último sábado do mês: 7h às 11h30.

Hemocentro: Av. Levino de Souza, 1845, Bairro Umuarama | 34 3088 9200 - 3088-9260 | Uberlândia - MG


O QUE É

Rinoplastia? Rinoplastia é a cirurgia que remodela e redimensiona o nariz, proporcionando harmonia com o rosto e corrigindo as deformidades e assimetrias. Todos os anos, milhares de pessoas procuram os consultórios médicos para submeter-se à ela.

Algumas pessoas se queixam da forma que o nariz apresentou já na infância ou adolescência e querem mudá-la. Outras observam que a idade transforma a aparência do nariz, tornando-o maior ou com a ponta caída. Os traumas podem levar a fraturas e causar imperfeições em narizes outrora normais. Existe ainda um grande número de pacientes que buscam melhorar a função respiratória e ao mesmo tempo melhorar a sua aparência. Para todos estes casos, a notícia

é boa: as novas técnicas de rinoplastia tornaram o procedimento mais simples e com resultados muito melhores. Quando coexistem problemas funcionais como desvios septais, aumento dos cornetos ou sinusites crônicas, a cirurgia de correção deve ser feita em um mesmo tempo. Com o advento da cirurgia video endoscópica, esse processo é feito sem o uso de tampões, o que torna o pós-operatório muito mais confortável. A maioria dos pacientes refere pouca ou nenhuma dor neste período e recebe alta no mesmo dia.

A maneira como se programa atualmente a cirurgia, fazendo-se a análise gráfica do rosto para decidir o tamanho, a largura e a angulação que o nariz idealmente deve ter, permite que os resultados sejam muito naturais e sem o estigma de um nariz operado. As novas técnicas, que evitam o colapso da válvula nasal durante a cicatrização, garantem a preservação e até a a melhora da função respiratória. Fazendo-se uma análise pré-operatória criteriosa, planejando-se bem a técnica cirúrgica para cada caso e escolhendo um cirurgião qualificado, a rinoplastia tende a ser um procedimento extremamente satisfatório.

DRA. HÉGENA LÍBIA COSTA - OTORRINOLARINGOLOGISTA - CRM/MG 29.617 • Graduação e residência em Otorrinolaringologia na Universidade Federal de Uberlândia • Membro da Academia Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - Título de Especialista • Membro e Delegada para o Estado de MG da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica e Reconstrutora da Face • Membro da IFPSS - International Federations of Facial Plastic Societies MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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REALIZANDO SONHOS em alto padrão Com sede em Uberlândia-MG, a CS Franco Construtora e Incorporadora atua com excelência e profissionalismo no segmento de construção civil, desenvolvendo empreendimentos imobiliários de alto padrão, tais como apartamentos, casas e lojas.


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REPELENTES NA PROTEÇÃO CONTRA O MOSQUITO

Aedes Aegypti Frente a justificável preocupação da população devido ao aumento dos casos de Dengue, além da crescente circulação também da Febre Chikungunya e mais alarmante ainda do Zika vírus, responsável pela tragédia das crianças com microcefalia, se vê necessário um maior esclarecimento sobre as formas de prevenção contra o mosquito transmissor dessas doenças.

Além das medidas insistentemente divulgadas para evitar a proliferação dos focos do mosquito, que consistem, basicamente em evitar acúmulo de água parada, outra maneira importante para a prevenção da picada do inseto reside no uso dos REPELENTES. São muitas as dúvidas acerca do uso dessas substâncias, principalmente, no caso das gestantes e crianças.

Importante: Aplique o produto somente nas áreas que ficarão expostas. Não aplique mais vezes que o recomendado, pode causar intoxicação. Se for usar hidratante ou filtro solar, espere secar e aplique o repelente 15 minutos após. O repelente sempre é o último a ser aplicado. Não aplique próximo das mucosas (olhos, nariz, boca) ou em pele irritada ou ferida. Lave as mãos após o uso. Não aplique nas mãos das crianças, elas podem levar o produto à boca. O repelente não deve ser aplicado embaixo das roupas. Se aplicados sobre a roupa, mosquiteiros e telas são úteis. Roupas escuras ou coloridas, perfumes e o suor atraem o mosquito. Evite também as muito coladas ao corpo, pois elas permitem a picada. Resfrie o ambiente: ar-condicionado e ventilador espantam o mosquito. Repelentes elétricos (que liberam inseticidas) são úteis para reduzir a entrada dos mosquitos. Coloque-os próximo de portas e janelas. Lembre-se: o mosquito ataca mais nas primeiras horas da manhã e no final da tarde: mantenha janelas e portas fechadas nesse período. Utilize mosquiteiros e telas nas janelas e portas.

Qual é o repelente ideal, seguro e como deve ser usado? Atenção: crianças até 6 meses de idade não podem usar repelentes!

Crianças entre 6 meses e 2 anos • IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar uma vez ao dia.

Crianças entre 2 e 7 anos • IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar até duas vezes ao dia. • Icaridina 20-25% – duração de 10 horas, aplicar até duas vezes ao dia. • DEET infantil 6-9% – duração de 4-6 horas, aplicar até duas vezes ao dia.

Crianças a partir de 7 anos • Icaridina 20- 25% – duração de 10 horas, aplicar até três vezes ao dia • DEET infantil 6-9% – duração de 4-6 horas, aplicar até três vezes ao dia. • IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar até três vezes ao dia.

Adultos e gestantes • Icaridina 20-25% – duração de 10 horas, aplicar até três vezes ao dia. • DEET 10-15% – duração de 6-8 horas, aplicar até três vezes ao dia. • IR3535 – duração de até 4 horas, aplicar até três vezes ao dia.

* Estudos científicos mostram que a icaridina 20-25% fornece mais proteção contra o Aedes Aegypti do que o DEET 6-9%.

DRA. ANDRESSA MOURA REZENDE

DERMATOLOGISTA - CRM/MG 50.684 - RQE 31.610

• Residência em Dermatologia na Universidade Federal Uberlândia – UFU • Graduação em Medicina na Universidade Federal de Uberlândia – UFU • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - (SBD)

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Rinite ou Sinusite? É muito comum pessoas comentarem que possuem uma sinusite que não as deixa. Mas afinal, sinusite é algo que se pode ter por tanto tempo assim? A resposta é sim e não. Isso ocorre porque vários sintomas percebidos no nariz são comuns à rinite, às rinossinusites agudas e às crônicas.

Como então saber diferenciá-las e qual a importância disso ? Primeiramente, dentre as principais funções do nariz estão o olfato e a passagem do ar para as vias respiratórias inferiores e pulmões, tornando o ar úmido e quente. Por fora, vemos apenas as narinas e a pirâmide nasal, que todos conhecem por nariz. É por dentro que tais funções ocorrem através de várias estruturas como os cornetos nasais (carnes esponjosas). Entre esses cornetos, surgem orifícios que conduzem a outras cavidades, chamadas seios da face. O nariz conduz em média 5 a 10 mil litros de ar para dentro e para fora do organismo. Com tamanha exposição ao ambiente, é comum que o revestimento das conchas nasais e seios da face sejam agredidos por partículas, alér-

genos e microorganismos. Isso leva a inflamações ou infecções. O mais comum, portanto, é que se inflamem juntos à cavidade nasal (rinite) e os seios da face (sinusite), levando a rinossinusites de diversas causas. A rinite é dita alérgica quando a inflamação do nariz é causada por agentes externos irritantes, como poeira, mofo, pelo de animais, cheiros fortes, fumaça de cigarro, poluição. Não há presença de infecção por vírus ou bactéria. Essa é a forma mais comum, que surge e desaparece ao longo das estações, com variações de sintomas entre obstrução (entupimento), coriza e coceira. Podem haver formas persistentes. A rinite não tem cura definitiva, mas existem vários tipos de tratamento para controle da doença, tornando quem sofre dela livre dos sintomas recorrentes ou persistentes. Na rinossinusite infecciosa, popular sinusite, a causa da inflamação pode ser vírus, bactéria ou outros microorganismos. Os sintomas são muito semelhantes aos da rinite, mas também pode haver febre, dor no corpo, mal-estar e dor de cabeça. Trata-se de infecção, que pode ser aguda

DRA. VIVIANE F. J. MENDES

(dias) ou crônica (semanas a meses). As rinossinusites agudas são as mais comuns dentre as infecciosas, confundindo-se com crises de rinite, principalmente quando virais. O resfriado comum e a gripe são exemplos disso. As sinusites bacterianas são aquelas que duram por mais tempo do que um resfriado comum, com dor de cabeça persistente, tosse, catarro espesso e dor atrás dos olhos. As sinusites agudas são curáveis com tratamento que envolve principalmente soluções de limpeza nasal, antibióticos e descongestionantes quando adequados. Mais raramente, a sinusite pode ser crônica, uma infecção prolongada, com secreção purulenta, cefaleia e tosse, exigindo, por vezes, até mesmo tratamento cirúrgico. Portanto, quem possui sintomas nasais, sejam eles agudos, crônicos ou recorrentes, necessita de uma avaliação para definir o diagnóstico correto e, por consequência, o melhor tratamento. Entre um spray nasal e uma cirurgia pode estar o caminho para uma melhor qualidade de vida.

OTORRINOLARINGOLOGISTA - CRM/MG 37.709 - RQE 22.052

• Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia • Residência Médica em Otorrinolaringologia no Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo • Formada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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BURNOUT

Você está estressado? O termo burnout vem da língua inglesa e significa “queima” ou combustão total”. É empregado para denotar um estado de esgotamento individual, associado a intensa frustração com o trabalho. Esse fenômeno é estudado desde a década de 1970, e vem ganhando força nos últimos anos. Constitui um dos grandes problemas da atualidade, pois o homem moderno, devido ao seu ritmo intenso de trabalho, tem cada vez menos tempo para realizar atividades que geram prazer. Com isso, o estresse sobressai, e o individuo chega ao nível crítico de esgotamento. A síndrome de burnout inicia de for-

pessoal são os que mais apresentam

mento de DM tipo 2 e de transtornos

ma lenta e gradual, e possui três pilares: a

altos índices de trabalhadores com bur-

psiquiátricos, como depressão, ansie-

exaustão emocional, falta de realização

nout.

dade e alcoolismo.

pessoal, e despersonalização (quando

Como acontece?

Qual o tratamento ideal?

a pessoa sente indiferença em relação

O fator estressor, seja qual for, físico

O tratamento, em alguns casos,

às atividades do trabalho, começa a ter

ou psicológico, ativa o sistema neuro-

inclue o uso de medicamentos anti-

dificuldade de relacionar com colegas).

endócrino, que estimula a produção de

depressivos e ansiolíticos, que atuam

Manifesta-se com um cansaço per-

hormônio do estresse ( cortisol e adre-

como moderadores da ansiedade e da

sistente, falta de energia, distancia-

nalina). Com esses hormônios em alta,

tensão, e psicoterapia. Durante o trata-

mento afetivo, irritabilidade, agressi-

os sintomas descritos acima começam

mento, é aconselhável melhorar a qua-

vidade, indiferença, dores musculares,

a aparecer no organismo, reduzindo de

lidade de vida, dormir e alimentar-se

dificuldade de manter a atenção ou

forma significativa a qualidade de vida

bem, praticar atividade física, manter

foco, dificuldade de relaxar, isolamen-

daquela pessoa.

hobbies e a vida social ativa.

to social, alterações do sono e apetite,

Por que é importante tratar?

sentimento de menos valia, e de baixa

A síndrome de burnout associa-

deixe que eles tomem conta da sua vida.

realização pessoal, entre outros.

Se perceber alguns dos sintomas, não

-se com consequências negativas, não

Há casos em que essa síndrome resulta

A síndrome pode atingir indivíduos

só com baixo rendimento no trabalho,

em depressões graves e ate suicídio. Bus-

de várias categorias profissionais, em

mas aumento do risco de doenças car-

que soluções e ajuda de um especialista

qualquer faixa etária, mas as profissões

diovasculares, dos níveis de colesterol,

o mais rápido possível. Sua história pode

que exigem um intenso contato inter-

diminuição da imunidade, desenvolvi-

ser diferente, e melhor!

Relato de uma paciente: “Não conhecia essa síndrome, mas estou passando por isso há 3 anos. Achava que podia ser depressão. Sinto quase todos os sintomas. Em 2014 fui demitida e sei que procurei por isso. Achava que nada do que eu fazia estava certo, e eu que sempre fui determinada, hoje só tenho incertezas. Sinto dores, tristeza, dificuldade de dormir, cabeça fraca... eu ficava tentando entender. Agora que eu sei o que é, vou procurar ajuda, já não me sinto mais sozinha.”

DRA. ANA CAROLINA C. ALÚCIO NAIMEG - PSIQUIATRA - CRM/MG 50.016 - RQE 32.036 • Residência em Psiquiatria no Hospital Psiquiatrico de Jurujuba/UFF - Niteroi/ RJ • Residência médica em Psicogeriatria ( Psiquiatria Geriátrica) - UFMG - Belo Horizonte/ MG • Curso de Medicina Instituto Metropolitano de Ensino Superior - Ipatinga - MG MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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ENTENDENDO MELHOR AS

Varizes Varizes são veias dilatadas, tortuosas e alongadas que aparecem com maior incidência nos membros inferiores e no sexo feminino. Infelizmente é uma doença que ainda é ignorada por muitos pacientes e caso não seja tratada adequadamente pode ter evolução desfavorável e limitar sua qualidade de vida.

Os fatores agravantes e desencadeantes das varizes são: • Histórico familiar: influência genética e hereditária. • Idade: há um aumento progressivo da frequência de varizes com a idade podendo chegar a mais de 70% em pessoas acima de 70 anos. • Sedentarismo: o movimento muscular, principalmente da panturrilha (batata da perna), auxilia na circulação das pernas. A falta de exercícios piora essa circulação e aumenta o risco de problemas venosos. • Obesidade: a compressão abdominal pode dificultar o retorno venoso do sangue ao coração e favorecer o aparecimento de varizes. • Gestações: levam a alterações hormonais e do retorno do sangue das pernas. • Uso de anticoncepcionais: hormônios contidos neles podem enfraquecer a parede venosa permitindo sua dilatação.

• Postura predominante de trabalho: longas jornadas em pé ( com pouca mobilidade ) ou sentadas podem favorecer o desenvolvimento da doença. • Gênero: mulheres têm uma chance maior de desenvolver varizes provavelmente devido a fatores hormonais. • Trombose venosa: a trombose de veias nos membros inferiores pode dificultar o retorno de sangue de forma temporária ou permanente o que aumenta a chance de desenvolver varizes. O paciente pode ser completamente assintomático e apresentar apenas comprometimento estético, porém pode ser extremamente sintomático com dor, sensação de peso e cansaço nos membros, ardor, coceiras e formigamento. O edema (inchaço) também é comum e agrava-se ao fim do dia, quando se permanece por longo tempo em pé ou sentado e melhora com a elevação dos membros. No calor, nos períodos próximo ou durante a menstruação e também durante gravidez pode haver piora dos sintomas. Com a evolução da doença podem aparecer ainda alterações nesse membro como o escurecimento, inflamação e endurecimento da pele, úlceras e trombose. O ultrassom com Doppler do sistema venoso (“duplex”) complementa o exame físico e é de fundamental importância para o diagnóstico de patologias

venosas e pode ainda nos auxiliar no tratamento de alguns pacientes. O tratamento clínico engloba o controle dos fatores agravantes e desencadeantes como evitar permanecer longos períodos de pé ou sentado, buscar o controle do peso e a prática de exercícios físicos. A elastocompressão (uso de meia elástica) e medicações flebotônicas podem ter indicação em alguns pacientes. A depender do quadro clínico do paciente, podemos ainda indicar procedimentos que nos auxiliam na eliminação das veias doentes. • Escleroterapia: aplicação de substâncias como a glicose e a espuma nessas veias. • A Cirurgia convencional: através da retirada de veias por pequenas incisões na pele. • Tratamento Endovascular Venoso: termoablação da veia doente através da introdução de uma fibra de Endolaser ou de um cateter de radiofrequência sob controle ultrasonográfico Esteja atento aos fatores de risco e desencadeante de varizes. Cuide-se! A Doença Venosa é progressiva e se nada for feito ela pode se agravar e limitar sua qualidade de vida, já que há possibilidade do aparecimento das úlceras e trombose. O acompanhamento com um Cirurgião Vascular é imprescindível. Agende sua avaliação.

DR. VINÍCIUS E. FERREIRA DA SILVA - ANGIOLOGISTA E CIRURGIÃO VASCULAR CRM/PR 40.894 - RQE 19.733

• Formado em Medicina pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Residência Angiologia/Cirurgia Vascular pela Universidade Federal Uberlândia - UFU MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 6, 7 E 8

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DR. MARCOS VINICIUS DE CASTRO - PEDIATRA - CRM/MG 37.036 - RQE 24.061 | 24.062 • Formado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU • Residência em Pediatria e Terapia Intensiva Pediátrica na Universidade Federal Uberlândia – UFU

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Vacinas para prematuros, crianças, adolescentes, adultos, idosos, mulheres, trabalhadores e viajantes. O Dr. Marcos Vinicius de Castro transfere a TRIVAX Vacinas toda a sua credibilidade, respaldo, sensibilidade e cuidado especial. Vacinas contra a gripe, HPV, pneumócica 13 valente, herpes zoster, coqueluche, meningocócica ACWY, sarampo, hepatite, rotavírus, dentre outras. Conheça a estrutura física e a equipe da TRIVAX Vacinas.

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USO DE AGENTES BIOLÓGICOS NA

Artrite Reumatoide A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória e crônica que apresenta longa duração e alto custo de gerenciamento e monitoramento. Na ausência de tratamento pode levar a significativa limitação funcional, com perda da qualidade de vida e da capacidade laboral.

Dentre as medidas terapêuticas, o tratamento medicamentoso configura papel central na abordagem desta doença. Compreender a fisio patogenia da AR, incluindo linfócitos T e B e citocinas pró-inflamatórias, permitiu que fossem desenvolvidas estratégias terapêuticas eficazes com alvos específicos nos mecanismos inflamatórios e autoimunes da doença. Neste contexto destacam-se os medicamentos modificadores do curso da doença (MMCDs) biológicos, que atualmente representam um dos mais relevantes avanços no tratamento da AR. Atualmente, os medicamentos biológicos são indicados para tratamento desta patologia no Brasil. De maneira geral, os agentes biológicos atuam em alvos específicos nos mecanismos celulares e moleculares envolvidos no processo inflamatório, levando a melhora dos sinais e sintomas, prevenindo ou desacelerando o processo de destruição articular, melhorando a capacidade funcional e controlando-a. A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória e crônica, caracterizada por poli artrite periférica e simétrica, que afeta as articulações do corpo revestidas pela membrana sinovial. O processo inflamatório crônico envolvido pode levar à destruição óssea e cartilaginosa, ocasionando deformidades e incapacidade. Pu56

nhos, articulações inter falangeanas e metacarpo falangeanas, joelhos, pés e tornozelos são os mais comuns entre comprometidos. Normalmente, a AR afeta as articulações simetricamente em ambos os lados do corpo. A AR pode ocorrer em todas as faixas etárias, contudo, a maior incidência ocorre entre 30-50 anos e atinge principalmente o sexo feminino (2 a 3 vezes mais em relação ao sexo masculino). AR é, entre as artropatias inflamatórias crônicas, a mais comum, afetando cerca de 23,7 milhões de pessoas no mundo. Nos países ocidentais estima-se uma prevalência entre 0,5% e 1,0% e, no Brasil, verificou-se prevalência em adultos variando entre 0,2% e 1,0% nas macrorregiões do país. O

quadro clínico apresentado pelos pacientes, inclui dor, rigidez, perda de movimento, eritema, aumento de volume e, eventualmente, destruição completa da articulação. Deformidade também é uma característica comum e pode afetar várias regiões, particularmente mãos e pés. Apesar das manifestações articulares serem as mais características, também podem ser observadas em sítios extra-articulares, que incluem processo inflamatório em vasos sanguíneos, pulmões, coração e tecidos subcutâneos, que podem levar ao desenvolvimento de vasculite, pericardite, pleurite, glomérulo nefrite e manifestações oculares. Além da morbidade, a taxa de mortalidade em pacientes com AR


é de duas a três vezes maior do que na população geral. A AR apresenta longa duração e alto custo de gerenciamento e monitoramento. Na ausência de medidas terapêuticas, pode levar a significativa limitação funcional, com perda da qualidade de vida e da capacidade laboral. Em países industrializados, a AR está associada a elevados custos sociais, com altas taxas de absenteísmo e perda de produtividade. Dessa forma, observam-se custos diretos até três vezes maiores quando comparados aos custos diretamente relacionados ao tratamento da doença. Para o tratamento da AR, considera-se, características individuais e resposta aos regimes prévios de tratamento. Os objetivos principais incluem diminuição da dor, prevenção e controle da lesão articular, prevenção da perda de função e melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Apesar da remissão completa ser o objetivo final do tratamento, esta é raramente alcançada. Para o paciente com AR é necessário um acompanhamento multidisciplinar, que envolva, além do tratamento medicamentoso, a educação do paciente e de seus familiares sobre a doença, terapia ocupacional, exercícios, fisioterapia, apoio psico social e cirurgia. O tratamento medicamentoso configura papel central na abordagem terapêutica da AR. As opções de tratamento incluem analgésicos, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), glicocorticoides, imunossupressores, medicamentos

modificadores do curso da doença (MMCDs) sintéticos como o metotrexato (MTX), e os MMCDs biológicos. Em qualquer uma das etapas do tratamento pode ser recomendado o uso de prednisona ou prednisolona e AINEs para controle sintomático. A primeira etapa do tratamento da AR consiste na administração de MMCDs sintéticos. Para os pacientes que falham à monoterapia inicial, recomenda-se o uso de outro MMCD sintético em monoterapia, ou a associação do MMCD sintético em uso a um ou dois outros. O uso do MMCDs biológicos é indicado apenas para os pacientes que persistam com atividade da doença, apesar do tratamento inicial, sendo recomendado em associação a um MMCD sintético. MMCDs biológicos, muitas vezes denominados apenas como agentes biológicos, representam um dos mais relevantes avanços no tratamento da AR, uma vez que são medicamentos com alvos moleculares fundamentais na patogênese . EFICÁCIA CLÍNICA E SEGURANÇA DOS AGENTES BIOLÓGICOS Avanços na compreensão da fisiopatogênica da AR permitiram que fossem desenvolvidas estratégias terapêuticas com alvos específicos nos mecanismos inflamatórios e autoimunes da doença. Neste contexto, o tratamento com agentes biológicos foi desenvolvido com o objetivo de inibir, bloquear, neutralizar, citocinas e outros componentes do sistema imune envolvidos.

De maneira geral, e como demonstrado em ensaios clínicos e estudos de extensão, os agentes biológicos apresentam perfis de eficácia e segurança satisfatórios no tratamento da AR, configurando, assim, mais uma opção de tratamento para pacientes portadores dessa patologia, especialmente para os casos refratários à terapia com MMCDs clássicos. Além disso, dados da literatura sugerem que o benefício alcançado com o uso de novos tratamentos para a AR, como a terapia biológica, levou a uma redução no número de pacientes indicados a intervenções cirúrgicas como artroplastia de quadril e joelho.

Atualmente, no Brasil, quase todos os medicamentos estão disponíveis no SUS, e pelos convênios.

DR. HÊNIO VANNI FILHO - REUMATOLOGISTA - CRM/MG 58.597 • Formado em Medicina pela Universidade de Marília • Residência em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público de São Paulo • Residência em Reumatologia no Hospital do Servidor Público de São Paulo

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UMA FATÍDICA MANHÃ

Aos primeiros cinco minutos de minha monótona estada, usando de dificultosos passos provenientes de quase um século de existência, uma velhinha protagonizou uma comovente entrada no recinto com a carinhosa ajuda de sua filha. Observei a cena com o desconhecimento de que aquela pequena e frágil senhorinha proporcionar-me-ia gentis surpresas.

Hoje acordei, repentinamente, com o grave som peculiar da voz de meu pai, chamando-me para ir ao Hemocentro. O velho tinha um procedimento sanguíneo para fazer e gostaria que eu o acompanhasse. Com pequena relutância, levantei. Estava um pouco insatisfeito por sair da aconchegante cama duas preciosas horas antes do previsto. No caminho, fui informado que tal procedimento duraria mais de uma hora. O resultado era uma cansativa espera para mim. Ao chegar na salinha de aguardo, meu acompanhante dirigiuse ao laboratório, enquanto eu me sentei espaçadamente em uma cadeira, bisbilhotando a televisão naquela fatídica manhã de sexta-feira. Aos primeiros cinco minutos de minha monótona estada, usando de dificultosos passos provenientes de quase um século de existência, uma velhinha protagonizou uma comovente entrada no recinto com a carinhosa ajuda de sua filha. Observei a cena com o desconhecimento de que aquela pequena e frágil senhorinha proporcionar-me-ia gentis surpresas.

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Ao sentar, com olhinhos sofridos mas acalantados, disse-me que aquela rotina era comum em sua vida há anos. Semanalmente, precisa receber sangue de algum benevolente voluntário. Completando sua explanação, perguntou-me se eu estava aguardando para fazer minha doação. Confesso que aquelas palavras fizeram-me o mais envergonhado dos homens. Em nenhum momento, eu havia cogitado doar. Em meus egoístas planos, ficaria uma hora sentado inutilmente na cadeira torcendo para que o regresso de meu pai fosse o mais breve possível. Dirigi-me, então, até a recepcionista, a fim de informar minhas novas intenções. Prestativamente, relatou-me que a sala de doações ficava ao lado e que era preciso, apenas, atravessar o corredor para aguardar minha doação. Figurativamente, minha depreciada atitude demonstra quão desconhecidos somos da importância de nos cooperarmos mutuamente enquanto seres de mesma espécie. Dedicamos o mínimo em ajudar e, lastimavelmente, contentamonos com isso de uma forma assustadora. Um mero corredor de 20 metros me separava de ajudar alguém. Olhei para a senhorinha com olhar agradecido. Comuniquei-lhe que iria para a outra sala fazer a doação. Ela, com uma inexplicável altivez no semblante, disse-me:

E a fatídica manhã? Bem...a manhã fora incrível como há muito não era.

-Belo gesto, meu filho! Antes que eu me virasse, completou, ainda mais graciosa: -Se eu tiver um pouco de sorte, vou receber o seu sangue caloroso. E vou poder carregar um pedaço vivo de você comigo! Sem repostas possíveis de serem ditas, virei-me e atravessei o corredor. Enquanto o fazia, sorria e chorava por dentro, em uma difícil explicação de sentimentos. Mas, no fundo, havia falha naquela doce sabedoria: sou eu quem vai guardar aquela incrível ternura viva para sempre dentro de mim. Sou eu quem vai clamar por seu semblante de paz sempre que precisar de um guia em busca do bem.

RENATO HENRIQUE DE FARIAS - JORNALISTA • Jornalista Graduado pela Universidade Federal de Uberlândia - MTB 19110/MG • Atualmente é repórter no Jornal Correio de Uberlândia

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CURTAS

Feliz Aniversário

1º Meeting Luso-Espanho de Ortognàtica

Aniversário de 1 aninho da pequenina e linda Ana Tereza, com o papai Roberto Junior e a mamãe Ana Carolina Franco, realizado na Toca do Gambá 05/01/2016.

Dr. Marcell esteve presente no 1º Encontro Luso - Espanhol de Cirurgia Ortognática/Reconstrutiva, que aconteceu nos dias 12 e 13 de Fevereiro de 2016 em Coimbra - Portugal.

Caminhada Novembro Azul

SINPROUDI

A 1ª Edição da Caminhada Novembro Azul, aconteceu no dia 22 de novembro às 08h, no Parque do Sabiá. O Evento promovido pela Clinica dos Urologistas Associados contou com o patrocínio e apoio de diversas empresas. O evento com o objetivo de levar muita informação sobre a prevenção, tratamento e principais sintomas do Câncer de Próstata, alcançou um público de 250 pessoas que participaram da caminhada e das atividades e serviços prestados.

Criado no dia 13/07/15 (um dia antes do DIA DO PROPAGANDISTA) o Sindicato dos Empregados Propagandistas Consultores e Representantes de Vendas de Produtos Farmacêuticos de Uberlândia - ou simplesmente, SINPROUDI - mostra que está a frente do seu tempo e em sintonia com os anseios de sua classe e também da sociedade civil. Logo após a sua posse o SINPROUDI reuniu mais de 50 pessoas no Hemocentro de Uberlândia para que os propagandistas fizessem a doação de sangue e se cadastrassem no Banco Nacional de Doadores de Medula Óssea. Segundo a sua presidente, Anna Paula Couto, “o SINPROUDI quer trabalhar pelos interesses da classe dos representantes de medicamentos de Uberlândia e ser um agente transformador da sociedade uberlandense”.

Fotógrafo: Valter de Paula.

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GALERIA SOCIAL

Enlace Matrimonial Dra. Ana Carolina e JosĂŠ Altieres Naimeg Aconteceu no dia 12 de Dezembro de 2015 o casamento da Dra. Ana Carolina e JosĂŠ Altieres Naimeg no Clube Morro do Pilar em Ipatinga/MG, felicidades ao casal.

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Guia de profissionais PROFISSIONAL

ENDEREÇO

TELEFONE

MEDICINA Angiologia e Cirurgia Vascular Dr. Vinícius Eustáquio Ferreira da Silva

Clínica Revita: Rua General Osório, 654 - Bairro Tabajaras

34 3217 9400

Dr. Rodrigo Garcia Prudêncio

Clínica Marianne Hanna: Rua Rodrigues da Cunha, 92 - Bairro Rezende

34 3236 8151

Dra. Viviane Verônica Fernandes de Freitas

Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 - Bairro Tabajara

34 3236 3378

Av. Governador Rondon Pacheco, 2250 - Vila Saraiva

34 3234 0092 34 3234 0093

Dr. Heitor Luiz Gomes

Clínica IGEP: Av. Getúlio Vargas, 689

34 3291 2600

Dr. Leandro Rosa S. dos Reis

Clínica IGEP: Av. Getúlio Vargas, 689 Hospital Santa Genoveva: R. Arthur Bernardes, 555 - 2º Andar

34 3291 2600 34 3239 0285 34 3291 2343

Dr. André Ratto Colombo

Rua Francisco Sales, 297 - Bairro Martins

34 3235 6686

Dr. Tales Faleiros Nascimento Junior

Clínica Fases: Rua Botafogo, 295 - Bairro Maracanã

34 3214 5099

Dra. Fernana Gobbi Duarte

Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 - Bairro Tabajaras

34 3236 3378

Dr. Denicésar Coelho de Faria

Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras

34 3212 2600

Dra. Rosilaine Odete Alves

Rua Francisco Sales, 245 - Praça do Líbano

34 3217 6226 34 3224 9178

Dra. Andressa Moura Rezende

Rua Bernardo Cupertino, 571

34 3216 3514

Dra. Ana Cláudia Mendes do Nascimento

Av. Governador Rondon Pacheco, 2250 - Vila Saraiva

34 3234 0092 34 3234 0093

Dra. Juliana Oliveira Silva Morano

Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 - Bairro Tabajaras

34 3236 3378

Dra. Michelle Juliana Magalhães

Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras

34 3212 9060

Dra. Thaís Martins Borges

Clinca Med Square: Rua Rafael Marino Neto, 222 - Jd. Karaíba

34 3229 7167 34 99895 0110

Dra. Daniela Tolentino Paro

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins

34 3257 7700

Dra. Joyce Chermikoski Ozawa

Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras

34 3212 9060

Clínica Pneumocenter: Rua Getúlio Vargas, 1835 - Bairro Tabajaras

34 3228 2002

Cardiologia Dr. Felipe Augusto de Oliveira Souza

Cirurgia do Aparelho Digestivo

Cirurgia Plástica

Clínico Geral

Dermatologia

Endocrinologia

Geriatria Dr. Tiago Ferolla Nunes


Guia de profissionais PROFISSIONAL

ENDEREÇO

TELEFONE

Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras

34 3212 9060

Dra. Graziella Rios de Menezes Fernandes

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins Clínica Interclínica: Av. Imbiara, 308 - Centro - Araxá - MG

34 3257 7700 34 99633 3951 34 3662 2814

Dra. Carla Monteiro Almeida Santos

Casa Centro Médico: Rua Vieira Gonçalves, 22 - Bairro Martins

34 3236 8925 34 3235 6998

Dra. Carla Patrícia Ferreira Barreto

Hospital Santa Marta: Rua Triângulo Mineiro, 937 - Bairro Copacabana

34 3219 3600

Dra. Tatiana Nascimbem Bechtjew Marçal

Duee Pelle: Rua Santa Helena, 416 - Bairro Tabajaras

34 3236 3378

Dra. Théa Pacheco Santana

Clínica Santa Catarina: Avenida Getúlio Vargas, 230 - 3º Andar SL 305 - Bairro Martins

34 3088 9561

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins Clínica Interclínica: Av. Imbiara, 308 - Centro - Araxá - MG

34 3257 7700 34 99633 3951 34 3662 2814

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertíno, 365 - Bairro Martins

34 3257 7700

Dr. Filipe Gasparin

Avenida Nicomedes Alves dos Santos, 190

34 3215 1199

Dr. Flávio Rabelo de Sousa Picosse

Oftalmologia, Retina e Vitreo: Avenida Getúlio Vargas, 127 - Centro

34 3223 1116

Dr. Cassiano Diniz Carvalho

Clínica Revita: Rua General Osório, 654 - Bairro Tabajaras

34 3217 9400

Dr. Estevão Marques dos Santos

Casa Centro Médico: Rua Vieira Gonçalves, 22 - Bairro Martins

34 3236 8925 34 3235 6998

Dr. Thiago Bortoletto Raddi

Clínica Revita: Rua General Osório, 654 - Bairro Tabajaras

34 3217 9400

Dra. Simone Martinelli Reis

Centro Dermatológico Cirúrgico: Avenida Getúlio Vargas, 2054 - Bairro Daniel Fonseca

34 3221 6306

Dr. Joslei dos Santos Paro

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertinio, 365 - Bairro Martins

34 3235 6998

Dra. Hégena Líbia Costa

Clínica Pulmo Care: Rua Eduardo Marques, 63 - Bairro Martins

34 3255 8219

Dra. Viviane F. J. Mendes

Clínica Pulmo Care: Rua Eduardo Marques, 63 - Bairro Martins

34 3210 2690

Dra. Alba de Oliveira Campos Fabri

Clínica Vacina Neocentro: Avenida Raulino Cotta Pacheco, 55 - Bairro Osvaldo Rezende

34 3235 1126

Dr. Marcos Vinícius de Castro

Hospital Santa Genoveva: Av. Vascocelos Costa, 962 - Bairro Martins

Dra. Rosiane Oliveira Borges Ginecologia e Obstetrícia

Mastologia Prof. Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior

Nutrologia Dra. Daniella Fernanda Costa Oftalmologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

34 3239 0177 34 3239 0178 PABX: 34 3239 0233


Guia de profissionais PROFISSIONAL

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Clínica Vacina Neocentro: Avenida Raulino Cotta Pacheco, 55 - Bairro Osvaldo Rezende

34 3235 1126

Dra. Adriana Castro de Carvalho

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertínio, 365 - Bairro Martins

34 3257 7700

Dra. Bruna Zanatta Franco

Hospital Santa Genoveva: R. Arthur Bernardes, 555 - 1º Andar

34 3291 2381

Dra. Thatiana Cimetta

Centro Dermatológico Cirúrgico: Avenida Getúlio Vargas, 2054 - Bairro Daniel Fonseca

34 3221 6345

Dra. Ana Carolina Chaves Alúcio Naimeg

Hospital Santa Genoveva: R. Arthur Bermardes, 555 - 1º Andar Clínica CEME: Av. Imbiara,1125 - Centro - Araxá - MG

34 3291 2381 34 3662 3997 34 3661 2477

Dr. Wendell Ribeiro Oliveira

Rua Rafael Marino Neto, 222 - Jardim Karaíba

34 3229 6171 34 99192 1270 34 99772 5240

Dr. Fernando Gasparin

Clínica Cais: R. Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins

34 3257 7700

Dr. Hênio Vanni Filho

Clínica Pneumocenter: Rua Getúlio Vargas, 1835 - Bairro Tabajaras

34 3228 2002

Dr. Adair José Batista

Urocenter: Av. Getúlio Vargas, 801 - Centro

34 3236 2300 34 3236 6975

Dr. Ali Mustafá Cheik Jr.

Clínica IGEP: Avenida Getúlio Vargas, 689 - Centro

34 3291 2600

Dr. Frederico Alencar Souza

Rua Carmo Gifone, 290 - Bairro Martins

34 3214 3166

Dr. Sérgio Antônio A. Costa

Avenida Vasconcelos Costa, 962 - Bairro Martins

34 3235 3268

Dra. Andrea Rabelo de S. Carmona

Rua Padre Anchieta, 39 – SI 03 - Bairro Lídice

34 3235 7767

Dra. Claudiane Santana Rezende

Rua Aruã, 597 - Bairro Karaíba

34 3224 1392 34 99977 7984

Dra. Francielle P. da Silva Coelho

Clínica AMO: Avenida Getúlio Vargas, 1445 - Bairro Tabajaras

34 3212 9060

Rua Machado de Assis, 501 SL. 111 - Centro

34 2154 0395

World Business Center: Avenida Nicomedes Alves dos Santos, 1.205

34 3255 1735

Supera: Rua Marques Póvoa, - Bairro Osvaldo Rezende

34 3214 1700

Clínica Ladico: Av. Araguari, 865 - Bairro Martins

34 3083 2883 34 3235 0591 34 99672 2140

Dra. Nádia Maria de Souza Pneumologia

Psiquiatria

Reumatologia

Urologia

ODONTOLOGIA

FISIOTERAPIA Dr. Nelson Rocha V. Porto PERSONAL TRAINER Bruno Caixeta PSICOPEDAGOGIA Simone Vieira de Melo Shimamoto PSICOLOGIA Andréia Nunes Campos


GALERIA SOCIAL

Casamento Dr. Gustavo Ferreira Lopes e Fernanda Soares S. Lopes Aconteceu no dia 28 de Novembro de 2015 o enlace matimonial do casal Dr. Gustavo Ferreira Lopes e Fernanda Soares Lopes no The Farm eventos, felicidades ao casal.






Sempre uma próxima de você! Drogalider 01 Av. João Pinheiro, 187 Centro

Drogalider 15 Av. Brasil, 2400 (Supermercado Cristo Rei)

Drogalider 29 Av. Paulo Gracindo, 15 (Uberlândia Shopping)

Drogalider 02 Av. João Pinheiro, 508 Centro

Drogalider 16 Av. Raul Petronilho de Padua, 64 Granada

Drogalider 30 Av. Jerusalém, 599 Jardim Canaã

Drogalider 03 Av. Vasconcelos Costa, 925 Martins

Drogalider 17 Av. João Bernardes Souza, 302 Roosevelt

Drogalider 31 Av. Afonso Pena, 481 - Centro Araguari

Drogalider 04 Av. Rio Branco, 130 Centro

Drogalider 18 Rua Secretária, 702 Planalto

Drogalider 32 Av. João Pinheiro, 3367 (Bahamas I)

Drogalider 05 Av. Afonso Pena, 01 Centro

Drogalider 19 Av. Rio Branco, 127 Centro

Drogalider 33 Rua do Advogado, 149 Jardim das Palmeiras

Drogalider 06 Av. Floriano Peixoto, 179 Centro

Drogalider 20 Av. José Fonseca e Silva, 494 Luizote

Drogalider 34 Av. Getulio Vargas, 3000 Jaragua

Drogalider 07 Av. João Naves de Avila, 1441 (Carrefour)

Drogalider 21 Av. Taylor Silva, 1172 Guarani

Drogalider 35 Av. João Pinheiro, 275 Centro

Drogalider 08 Av. João Naves de Avila, 1331 (Center Shopping)

Drogalider 22 Av. Pará, 1915 Umuarama

Drogalider 36 Av. Getulio Vargas, 1315 (D’ Ville)

Drogalider 09 Av. Cesário Crosara, 3907 Roosevelt

Drogalider 23 Av. Afonso Pena, 107 Centro

Drogalider 37 Av. Cleanto Vieira Gonçalves, 600 (Bahamas II)

Drogalider 10 Av. José Fonseca e Silva, 621 Luizote

Drogalider 24 Av. Cesario Alvim, 336 Centro

Drogalider 38 Av. Rio Mississipi, 1015 Mansour

Drogalider 11 Av. Afonso Pena, 553 Centro

Drogalider 25 Av, Getulio Vargas, 170 Martins

Drogalider 39 Av. Rondon Pacheco, 4002 Saraiva

Drogalider 12 Av. João Pinheiro, 1154 (Terminal Central)

Drogalider 26 R. Pico das Agulhas Negras, 233 São Jorge

Drogalider 40 Av. Cesário Crosara, 860 Roosevelt

Drogalider 13 Av. João Naves de Avila, 6700 (Terminal Santa Luzia)

Drogalider 27 Av. Monsenhor Eduardo, 2153 Santa Rosa

Drogalider 41 Av. Belarmino Cotta Pacheco, 458 Santa Mônica

Drogalider 14 R. Belarmino Cotta Pacheco, 614 Santa Mônica

Drogalider 28 Av. Paulo Gracindo, 15 (Uberlândia Shopping)

Drogalider 42 Rua Vereador Geraldo Teodoro, 400 Idelmino - Araguari

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