Responsável Técnico Médico: Dr. Pablo Martin Arruda CRM 14032 / RQE 13037
MAPLE BEAR CANADIAN SCHOOL FLORIANÓPOLIS Rua Antônio Gomes, 55 Balneário Estreito | (48) 3012-1255 | 3091-1435 florianopolis@maplebear.com.br
INFORME PUBLICITÁRIO
Maple Bear Florianópolis volta às aulas com reestruturação do espaço físico e treinamento de professores(as)
A Maple Bear Canadian School
nós, da equipe pedagógica, profes-
promovidos antes do início do ano le-
de Florianópolis - escola canadense
sores, auxiliares, setor administrati-
tivo de 2017, a educadora canaden-
bilíngue - recebeu com muito carinho
vo e funcionários em geral tivemos a oportunidade de alinhar os valores da
se Terril Butterworth, da Maple Bear
e novidades, no dia 9 de fevereiro, novos e antigos alunos de volta às
instituição para trabalharmos como
aulas. Além de fazer uma reestrutu-
equipe e falarmos uma mesma lin-
ração do espaço físico, com a cons-
guagem. Reforçamos ensinamentos
trução de mais uma sala de aula e
previamente obtidos e recebemos
implantação de elevador para promover a acessibilidade, professoras e assistentes participam de treinamentos que visam aprimorar a qualificação dos profissionais. Entre os dias 18 e 27 de janeiro, aconteceu a 3ª Semana Pedagógica. Na agenda, palestras motivacionais, psicologia positiva, integração da equipe e até mesmo a dinâmica dos professores em relação aos alunos e aos centros de aprendi-
orientação de profissionais externos,
senvolvimento profissional muito importante. “Foi um treinamento onde
ros dias de aula. ção Infantil, Ensino Fundamental 1,
aprendizagem e para a nossa prática
Matemática e Ciências. “As crianças
pedagógica”.
são o nosso recurso mais importan-
As professoras de Língua Inglesa,
te. Devem ser tratadas com respeito
Ludmila Gonçalves e Graziella Bri-
e merecem excelência na educação”.
di, estiveram na Maple Bear Brasil,
Por meio da Maple Bear Global, a
em São Paulo, durante uma semana,
educadora já teve oportunidade de
onde também receberam treinamento para a Educação Infantil e Ensino da Semana Pedagógica as duas pro-
um momento de auto avaliação e de-
professoras e acompanhar os primei-
o nosso entendimento de infância e
gia canadense de ensino.
polis, Fabiane Silveira, tratou-se de
Infantil e Ensino Fundamental para as
Terril é especialista em Educa-
Fundamental. Nos dois últimos dias
pedagógica da Maple Bear Florianó-
passar sua experiência em Educação
que contribuíram imensamente para
zagem que fazem parte da metodoloDe acordo com a coordenadora
Global, esteve em Florianópolis para
fessoras dividiram com os demais
realizar treinamentos em escolas do Brasil, China, México, Marrocos e Estados Unidos. O acompanhamento de educado-
profissionais da Maple Bear Florianó-
res canadenses é uma exigência da
polis a experiência e o aprendizado
Maple Bear Global, visando manter o
que receberam no curso de qualifica-
padrão de qualidade internacional de
ção em São Paulo.
ensino, conforme a metodologia de-
Para encerrar os treinamentos
senvolvida no Canadá.
Guia médico
Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC
Dr. Alberto Ambrogini Urologista CRM/SC 9665 | RQE 4224
Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) Centro Baía Sul Medical Center 48 3037-2736
Ginecologista CRM/SC 6848 | RQE 1714 Av. Rio Branco, 847 - Sala 309 Ed. Centro Executivo Wilmar Henrique Becker Centro - Florianópolis, SC 48 3223-6155 | 48 99971-7088
Dr. Breno Calgaro de Carvalho
Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri
Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 8783 | RQE 4708 | TEOT 9115
Ortopedia e Traumatologia Desportiva Videoartroscopia e Cirurgia do Joelho CRM/SC 7941 | RQE 4367 TEOT 8293 | ISAKOS 70146 | AAOS 822121
Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda 128 – Centro Florianópolis 48 3224-7466 | 48 98821-7500
CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (sala 601/602) – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000
Dr. Carlos Alberto Pierri
Dr. Carlos André Bastian
Ortopedia e Traumatologia Ortopedia Infantil CRM/SC 1472 | RQE 19 | TOT 4391
Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/SC 11431 | RQE 9841
Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 Centro Florianópolis - SC 48 3224-7466
Checkup Executivo Baia Sul Rua Menino Deus, 63 - (Sala 101) - Centro Baia Sul Medical Center 48 3037-2736 Ultralitho Centro Médico Rua Osmar Cunha, 415 Centro - Florianópolis 48 2108-8888
Dra. Carolina Dutra
Dr. Cristiano Torres Bortoluzzi
Cancerologia CRM/SC 15316 | RQE 7721
Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 - Ed. Baía Sul Medical Center - 2º andar (sala 209) - Centro 48 3223-6072
Dr. Darci Duarte Lopes Junior Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 14222 | RQE 7159 Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 - Centro 48 3224-7466 / 99652-2021
8
Dra. Ana Rita Peixoto Panazzolo
Revista Saúde | Fevereiro . 2017 | rsaude.com.br
Cirurgião Vascular e Endovascular / Angiorradiologia CRM/SC 7812 | RQE 8635 Coris Medicina Avançada: Rua Menino Deus, 63 - Coris Medicina Avançada - Baia Sul Medical Center Bloco C - 2º andar - Centro 48 3322-1043
Dr. Demósthenes Dimatos Otorrinolaringologia CRM/SC 2144 | RQE 64
Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002
Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC
Dr. Dimitri Cardoso Dimatos Cirurgia Plástica CRM/SC 13001 | RQE 9972 Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º Andar - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002
Guia médico Dr. Edibert Melchert Urologista CRM/SC 5471 | RQE 1892 Rua Menino Deus, 63 (sala 303) – Centro Baía Sul Medical Center 48 99171-5471 | 99191-5471
Avenida Rio Branco 404 – Torre 2 – (Sala 306) 48 3223-5550
Dr. Fabrício Valandro Rech
Dr. Felipe N. Mateus
Cirurgia Geral CRM/SC 20833 | RQE 12004
Cirurgião Plástico CRM/SC 14141 | RQE 11713
Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817
Dr. Gilberto do Nascimento Galego Cirurgião Vascular e Endovascular / Angiorradiologia CRM/SC 4874 | RQE 10553 Coris Medicina Avançada: Rua Menino Deus, 63 - Coris Medicina Avançada - Baia Sul Medical Center Bloco C - 2º andar - Centro 48 3322-1043
TROMPOSKY MEDICAL CENTER Av. Tromposky 346 - 4 andar Centro - Florianópolis - SC 48 3039-4300 | 99971-5800
Dr. Gilberto Vaz Teixeira Cirurgia de Cabeça e Pescoço Cancerologia CRM/SC 4871 | RQE 1709 | RQE 3990 R. Presidente Coutinho, 579 sala 304 Centro Médico Florianópolis Centro 48 3224-7387 | 48 99818-5972
Dra. Giovana Gomes Ribeiro
Dr. Gustavo Cerqueira e Silva
REUMATOLOGIA CRM/SC 13670 | RQE 6725
Acupuntura CRM/SC 15339 | RQE 8127
CCI - Centro Catarinense de Imunoterapia Rua Pref. Osmar Cunha, 486 - Centro - Florianópolis 48 3222-1798 | 99934-3242
Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117
Dr. Gustavo Sartorato
Dra. Ingrid Lückmann
Médico CRM/SC 12506
Cirurgia Plástica CRM/SC 12912 | RQE 9992
Centro de Medicina Capilar Avenida Trompowsky, 291 - Centro Florianópolis - Sala: 801 e 802 48 3333-2804 | 99993-5301
Rua Bocaiúva 2468, (6º andar), L4Sala 9, Beiramar Shopping - Centro 48 3025-4444 | 99660-0960
rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
9
Guia médico
Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC
Dra. Isabela David
Dr. José Jorge Cherem
Médica Nutróloga CRM/SC 6356| RQE: 7455
Endocrinologia e Metamologia CRM/SC 5015 | RQE 7461
Nutre Saúde & Bem Estar Nutrologia Preventiva Rua Emílio Blum 131 - Sala 408 Bloco A - Centro - Florianópolis/SC 48 3225-5594 | 48 99147-5594
Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) Centro Baía Sul Medical Center 48 3037-2736
Dra. Josy Sasaki
Dra. Karin Louise Trentini Moritz
Dermatologista CRM/SC 14625 | RQE 12663
Rua Santos Dummont, 182. Centro Life Medical Tower - Sala 903 48 3307-6636 | 48 99856-0491
Dra. Kazue Harada Ribeiro Ginecologia CRM/SC 2035 | RQE 301 RQE 9014 | 300 Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117
Dermo Clínica Rua Presidente Coutinho, 579 - Sala 302 48 3222-2577 48 99969-5437
Dra. Leisa Beatriz Grando Ginecologista CRM/SC: 5378 | RQE: 6521 Av. Rio Branco, 847 - Sala 309 Ed. Centro Executivo Wilmar Henrique Becker Centro - Florianópolis, SC 48 3223-6155 | 48 99971-7088
Dr. Marcelo Soares
Dr. Marcos Braun
Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 16229 | RQE 8663 | TEOT 11633
COLOPROCTOLOGISTA CRM/SC 12352 | RQE 15252
Instituto de fraturas Rua menino Deus, 63 - (Sala 411) Baía Sul Medical Center 48 3012-3424 | 99969-6612
Dra. Marília Bastos Quirino Brasil Oftalmologia CRM/SC 10634 | RQE 4855
Centro da Visão Clínica e Cirurgia Rua Madalena Barbi, 234 - Centro 48 3028-2930
10
Dermatologia CRM/SC 9129 | RQE 6746
Revista Saúde | Fevereiro . 2017 | rsaude.com.br
Rua Bocaúva 2468 - piso L4 Beiramar Shopping - Centro Florianópolis 48 3025-4444 Rua Sebastião Laurentino da Silva 126 Córrego Grande – Florianópolis – Sc 48 3953-6700
Dra. Marília Susane Birck Oftalmologia CRM/SC 16448 | RQE 11740
Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 99991-2002
Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC
Guia médico
Dra. Marisa Helena Cesar Coral
Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira
Endocrinologia e Metabologia CRM/SC 2059 | RQE 4587
Ginecologia CRM/SC 15255 | RQE 7600
Rua Presidente Coutinho, 610 (Sala 1) - Centro 48 3223-1413
Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117
Dra. Nilza Perin Coral
Dr. Oscar Cardoso Dimatos
Gastroenterologia Pediátrica CRM/SC 5517 | RQE 5204
Dermatologia CRM/SC 16451 | RQE 11515
Baia Sul Medical Center Rua Menino Deus 63 Bloco A, Sala 412 Florianópolis - SC 48 3222-2223
Dr. Paulo Machado de Oliveira Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 16604 | RQE 8488 | SBOT 4723 Instituto de Fraturas Rua Menino Deus, 63 (sala 411) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3012-3424 | 99969-6612
Dra. Priscila Gabriella Cararo Médica Infectologista CRM/SC 17290 | RQE 12590 Consultorio 1 Avenida Hercílio Luz,1302 - Centro – Florianópolis 48 3037-4817 Consultório 2: Rua Presidente Coutinho, 579 - (Sala 701)Centro Florianópolis 48 3224-2494
Dr. Rafael S. Giordani Oftalmologia CRM/SC 14665 | RQE 7513 Núcleo Integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 sala 208. Ed. Koerich Beira Mar Office 48 3012-4512 / 48 4141-3005 99164-8866
Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002
Dr Pierre Galvagni Silveira Cirurgião Vascular e Endovascular / Angiorradiologia CRM/SC 4089 | RQE 10592 Coris Medicina Avançada: Rua: Menino Deus , 63 - Coris Medicina Avançada - Baia Sul Medical Center Bloco C - 2º andar - Centro 48 3322-1043
Dr. Rafael Narciso Franklin Cirurgião Vascular e Endovascular \ Angiorradiologia CRM/SC 14617 | RQE 7962 Coris Medicina Avançada: Rua: Menino Deus , 63 - Coris Medicina Avançada - Baia Sul Medical Center Bloco C - 2º andar - Centro 48 3322-1043
Dra. Sonia Cristina de M. S. Fialho REUMATOLOGIA CRM/SC 13062 | RQE 8795 CCI - Centro Catarinense de Imunoterapia Rua Pref. Osmar Cunha, 486 - Centro - Florianópolis 48 3222-1798 | 99934-3242 rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
11
Guia médico
Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC
Dra. Sonia Tessmann Geriatria CRM/SC 17311 | RQE 9926
Otorrinolaringologia CRM/SC 12210 | RQE 7982
Rua Victor Konder 125 - Edifício Cotta - Sala (704)- Centro -Florianópolis 48 3039-0589
Índice 18
Osteomielite Infecção Óssea Dra. Priscila Gabriella Cararo
Dr. Spyros Cardoso Dimatos
Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002
Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC
36
18
22
24
28
31
32
Nova Cirurgia de Hemorroidas (Desarterização Hemorroidária Transanal) Dr. Marcos Braun
22
A Importância da Saúde Bucal em Crianças com Necessidades Especiais Dra. Daniella Ferraresi
23 24 26 28 31 32
A importância do Contador Juliana Paula Gandolfi da Silva Madeira
12
Fratura do Rádio Distal
39
Você sente dores na coluna?
40
Nódulos de Tireoide
Lesões do Manguito Rotador do Ombro Dr. Breno Calgaro de Carvalho
Sistema de Resistência Pneumática Keiser Dr. Ismael Ramos Gomes Junior
Doação de óvulos Dra. Kazue Harada Ribeiro
41 42
Dr. Marcelo Soares
Dra. Cristiane Rossi
Dr. Gilberto Vaz Teixeira
Fisioterapia Oncológica Pós Cirurgias de Cabeça e Pescoço Luana Dias de Oliveira
Lift facial sem cirurgia Dra. Josy Sasaki
44
Lesão de Cartilagem no Joelho Abrangência de terapêutica cirúrgica
48
TRATAMENTO DA DOR DE COLUNA: BLOQUEIOS E RIZOTOMIAS
Dr. Darci Duarte Lopes Junior
Perda da Memória Dra. Sonia Tessmann
Implantes Dentários: possíveis mesmo nos casos mais complexos Dr. Rodrigo Granato
34
38
Cirurgia Plástica das Orelhas Dr. Dimitri Cardoso Dimatos
Revista Saúde | Fevereiro . 2017 | rsaude.com.br
50 52
Neuron
Treinamento de Força e Sarcopenia Prof. Vinicius Santos da Silva
Anabolizantes O que você deve saber Dra. Marisa Helena Cesar Coral
40 42
Índice
Revista Saúde Edição 7 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC
54 56
66 70
58 60 61
78
82
62
66
100
104
Entenda os prós e contras das “lentes de contato” dentais Dra. Simone Xavier S. Costa
BLEFAROPLASTIA: a Cirurgia para Rejuvenescimento da Área dos Olhos Dra. Ingrid Lückmann
72
Marco Aurélio Ronchi
74 76
Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri
84
Tratamento com Imunobiológicos: uma nova perspectiva para pacientes com doenças autoimunes
86
A defesa médica e o Seguro de Responsabilidade Civil
88
Avanços no Tratamento da Litíase urinária (cálculos renais)
90
Câncer de pele Cuidados redobrados com a chegada do verão!
Dr. Carlos Alberto Pierri
Carlos Luiz Lunardi Filho Aline da Cunha Raupp
Lesões por Overuse Bandagem Funcional: uma estratégia terapêutica
A criança e a escoliose
O que é Subluxação?
Dr. Paulo De Oliveira Machado
83
Monitoramento Microbiológico Em Clínicas e Consultórios
Corpore Sano
Dra. Sonia Cristina de M. S. Fialho Dra. Giovana Gomes Ribeiro
Rodrigo Machado Leal
Dr. Edibert Melchert
Cuidados com a pele após o verão Dra. Karin Louise Trentini Moritz
ESPECIAL CAPA Florianópolis - Capital da Cirurgia Robótica de Transplante Capilar na Região Sul do Brasil
Prótese Mamária Dr. Felipe N. Mateus
Livrar-se definitivamente dos óculos para longe e perto é possível inclusive com idade avançada. Dr. Rafael S. Giordani
112
82
Dra. Carolina Dutra
92
Dr. Gustavo Sartorato
70
110
80
Hérnia Discal Lombar Considerações Sobre o Tratamento
Traqueostomia Alterações na Deglutição Marina Medeiros Teixeira
Perguntas e Respostas Sobre Medicina Hiperbárica Dr. Fabrício Valandro Rech
93
Osteoporose Dr. José Jorge Cherem
Terapia Manual Dr. Gustavo T. Schneider Dr. Bruno Estácio Zunino
de contato: aliadas delicadas! 100 Lentes Dra. Marília Bastos Quirino Brasil ABLATIVA 102 RADIOTERAPIA Radioterapia São Sebastião de Intestino 104 Câncer Dr. Carlos André Bastian Sangramento vaginal no climatério e a qualidade de vida das mulheres
108 Dra. Ana Rita Peixoto Panazzolo Dra. Leisa Beatriz Grando
Qual a diferença entre intolerância à
110 lactose e alergia ao leite de vaca? Dra. Nilza Perin
78
Osteopatia Vanessa Noguchi
é deixar alguém melhor 112 Curar Adriano Martendal
rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
13
Expediente
Revista Saúde Edição 07 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC
REVISTA TRIMESTRAL Fevereiro/2017 | ANO 02 | Nº 07 | Florianópolis.SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Florianópolis/SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - ME CNPJ 22.556.241/0001-54 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Diego Correia, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, Vinícius Ribeiro CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: Marco Antonio dos Santos CIRCULAÇÃO: Florianópolis FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@ sempresaude.com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@sempresaude. com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal - ribeirao@ sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Luiz Carlos Rampani - rampani@sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 | 66. 8128-9645 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@ sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270
NOSSA CAPA Transplante Capilar Robótico Dr. Gustavo Sartorato - CRM/SC 12506
Foto Capa Stúdio A3 Fotografias
DIREÇÃO GERAL
Marcelo Adriano Lopes da Silva
FRANQUEADO DESTA UNIDADE
Ueslei Dias Rampani
Paulo Victor F. Cordeiro Diretor
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14
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VACINAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS DOENÇAS PNEUMOCÓCICAS Sobre as vacinas:
mendam a vacinação rotineira de maiores
1. Vacinas pneumocócicas conjugadas contendo antígenos de 10 (VPC 10) ou 13 (VPC 13) sorotipos de pneumococos.
As doenças ocasionadas pelo pneumococo (streptococcus pneumoniae) são as principais causas de morbimortalidade na população em geral, principalmente nos extremos da vida (abaixo de 5 anos e acima de 60). Outro grupo de risco são os pacientes que apresentam doença pulmonar obstrutiva crônica, etilismo, tabagismo, cardiopatias, diabetes, câncer de órgão sólido, câncer hematológico, HIV/aids, implante coclear, imunodepressão. As síndromes clínicas mais importantes causadas pelo pneumococo são pneumonia, meningite, OMA, sinusite, bacteremia (que ocorre em 20 a 30% dos pacientes com pneumonia) e as infecções pneumocócicas invasivas, cuja mortalidade é de 20 a 60%. Estudos recentes têm mostrado que a infecção pneumocócica pode desestabilizar placas de ateroma, levando ao primeiro episódio de doença isquêmica cardíaca. Outros estudos demonstram que o pneumococo apresenta fatores de cardiotoxicidade que geram microlesões no músculo cardíaco, contribuindo para a disfunção cardíaca com risco de morte súbita no primeiro ano pós-infecção pneumocócica.
de 60 anos com VPC 13, seguida da VPP 23 entre 6 a 12 meses após. Para aqueles que já receberam uma
A conjugação dos polissacarídeos capsulares do pneumococo a uma proteína transportadora (vacina conjugada) resulta em antígeno capaz de induzir resposta imunológica, elimina o estado de portador são e gera resposta “booster” inclusive em pacientes imunocomprometidos.
dose da VPP23, respeitar o intervalo de 1
Recente estudo holandês mostrou eficácia vacinal da VPC13 de 45% na prevenção das PAC (Pneumonias Adquiridas na Comunidade) por sorotipos vacinais e de 75% na prevenção de formas invasivas da doença em população adulta com idade maior ou igual a 65 anos.
meses entre elas.
2. Vacina pneumocócica polissacarídica (VPP23) – contém polissacarídeos da cápsula de 23 sorotipos de pneumococos responsáveis por cerca de 50 a 80% dos casos de infecções pneumocócicas invasivas no Brasil. A vacina VPC 10 está disponível na rede pública, na rotina dos postos para crianças no esquema de 2 meses, 4 meses e reforço com 12 meses de idade. Também é disponível até os cinco anos de idade em situações especiais. No Calendário Vacinal da Criança da SBIm 2016 / 2017, a VPC 13 está indicada aos 2m, 4m, 6m e reforço entre 12 e 15 meses. Os prematuros devem ser vacinados de acordo com a idade cronológica, iniciando aos 2 m de idade.
ano para aplicar a VPC 13 e agendar uma segunda dose da VPP23 para cinco anos após a primeira VPP23. Para pessoas de todas as idades integrantes dos grupos de risco, a SBIm recomenda o uso da VPC 13 e VPP 23 no esquema sequencial, com intervalo de 2 “As vacinas são um importante componente no cuidado com a saúde de pessoas que vivem com HIV / Aids. Estas pessoas apresentam risco aumentado de aquisição de doenças imunopreveníveis e podem desenvolver quadros mais graves. Um exemplo é o maior risco para doença pneumocócica invasiva ( DPI ), maior chance da infecção pelo vírus da hepatite B evoluir para cirrose e hepatocarcinoma. Deve-se considerar de forma geral que as vacinas inativadas são bastante seguras; já com as vacinas de vírus vivos atenuados, é preciso levar em consideração alguns outros aspectos como a relação risco x benefício num determinado momento.
A vacina VPP23 – valente está disponível para idosos e para grupos de maior risco de complicações. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reco-
DRA. MARILENE SALETTE MOMM
- CRM/SC 3331 PEDIATRIA - RQE 2862
• Responsável Técnica da Imunizar Vacinas. rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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Osteomielite Infecção Óssea O diagnóstico é comumente difícil, sendo necessário uma combinação de exames de imagem, como Raio-X e ressonância magnética, associados a exames de sangue. Sendo a biópsia óssea a forma mais precisa para o diagnóstico adequado da Osteomielite, podendo definir qual a bactéria e o antibiótico mais adequado para seu tratamento
A osteomielite é uma infecção óssea que pode ser aguda ou crônica, dependendo do tempo de evolução da doença. Pode acometer qualquer osso do corpo, mas geralmente ocorre nos membros ou na coluna vertebral. Ela pode permanecer localizada somente em um lugar ou ser difundida através da corrente sanguínea, comprometendo outras regiões e tecidos do organismo. Normalmente é causada por bactérias, entretanto pode ser causada por outros microorganismos, importante também salientar que a osteomielite pode acometer desde crianças até idosos.
Como é o tratamento da Osteomielite?
Quais são então os sintomas da osteomielite? Eles dependem do tipo de infecção óssea – aguda ou crônica. Mas geralmente o paciente que apresenta osteomielite tem: febre, calafrios, dor no local da infecção, inchaço, rubor ou calor. Os sintomas muitas vezes são inespecíficos e é necessário um médico especialista para conseguir fazer o diagnóstico correto. Como pego essa doença? A contaminação pode acontecer através da corrente sanguínea, quando ocorre uma infecção próxima ao
osso (feridas próximas que infeccionaram e atingem ossos próximos ao ferimento original) e ainda através da contaminação direta (exemplo são os casos de fratura exposta e algumas cirurgias ortopédicas). Ela majoritariamente é uma infecção causada por bactérias que colonizam normalmente o nosso organismo.
O tratamento é complexo necessitando de atendimento de diversos profissionais para obter maiores taxas de sucesso. Infelizmente uma taxa de recidiva e refratariedade ao tratamento existe mesmo com todos os procedimentos adequados tendo sido realizados O tratamento pode durar de semanas a meses dependendo da classificação da osteomielite (aguda ou crônica).
Como é feito o diagnóstico de Osteomielite?
Na imensa maioria dos casos é necessária a realização de procedimento cirúrgico para limpeza do osso associado ao antibiótico adequado sob orientação de um infectologista e o uso conjunto de curativos especiais com oxigenioterapia hiperbárica (OHB) muitas vezes auxilia na resolução mais rápida do problema. Em algumas situações a cura da osteomielite só ocorre após a retirada do osso afetado, o que pode gerar a amputação do membro.
DRA. PRISCILA GABRIELLA CARARO
- CRM/SC: 17290
Qual especialista devo procurar se suspeito ter Osteomielite? De forma geral, médicos infectologistas e ortopedistas conseguem realizar o diagnóstico de Osteomielite.
MÉDICA INFECTOLOGISTA - 12590
• Médica Infectologista, com enfoque no tratamento de Infecções Crônicas, osteomielite e lesões de pele de difícil resolução.
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Programa de Formação Continuada em Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular 10 Módulos . Florianópolis . 2017
ACE+ Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Programa Avançado.
Coordenação: Prof. Dr. Pierre Galvagni Silveira, MD. PhD, Prof. Dr. Gilberto do Nascimento Galego, PhD, Dr. Cristiano Torres Bortoluzzi, MD e Dr. Rafael Narciso Franklin, MD.Msc. Temas polêmicos e atuais, procedimentos complexos, novas opções tecnológicas e o que há de mais avançado em cirurgia endovascular será discutido no programa ACE + . O programa ACE + possui 10 módulos intensivos com discussões teóricas e procedimentos práticos realizados pela equipe e transmitidos em real time com áudio e vídeo em alta resolução, dispondo da mais alta tecnologia , infraestrutura e treinamento por realidade virtual (simuladores). Os módulos acontecerão sempre uma vez ao mês de Março à Dezembro ( nas quintas e sextas-feiras dia todo e sábados pela manhã) conforme calendário. Além de explorar temas básicos, em cada módulo será realizada uma imersão no tema central. Às quintas e sextas-feiras, paralelamente às aulas, haverá transmissão de casos ao vivo para sala de aula, permitindo o acompanhamento e a discussão de cada caso durante sua realização. A manhã de sábado será dedicada à revisão dos casos realizados e também à discussão de casos de interesse dos alunos.
2017 MÓDULO I
MÓDULO II
MÓDULO III
MÓDULO IV
MÓDULO V
23 A 25 DE MARÇO
13 A 15 DE ABRIL
25 A 27 DE MAIO
22 A 24 DE JUNHO
27 A 29 DE JULHO
INTRODUÇÃO A CIRURGIA ENDOVASCULAR | FUNDAMENTOS RADIOLÓGICOS
ANGIOPLASTIA DO SETOR ANGIOPLASTIA DE AORTO – ILÍACO MEMBROS INFERIORES (CTO + BTK)
UPDATE E NOVOS CONCEITOS EM TSA
INTERVENÇÕES ENDOVASCULARES EM ARTÉRIAS VISCERAIS
MÓDULO VI
MÓDULO VII
MÓDULO VIII
MÓDULO IX
MÓDULO X
24 A 26 DE AGOSTO
28 A 30 DE SETEMBRO
19 A 21 DE OUTUBRO
23 A 25 DE NOVEMBRO
07 A 09 DE DEZEMBRO
TRATAMENTO ENDOVASCULAR AAA (EVAR)
(TEVAR) – ANEURISMAS COMPLEXOS (ENDOPRÓTESES FENESTRADAS E RAMIFICADAS)
SÍNDROME AÓRTICA AGUDA
INTERVENÇÕES ENDOVASCULARES NO SISTEMA VENOSO
EMBOLOTERAPIA
PROFESSORES
PIERRE GALVAGNI SILVEIRA
GILBERTO DO NASCIMENTO GALEGO
CRISTIANO TORRES BORTOLUZZI
RAFAEL NARCISO FRANKLIN
MD.PhD - CRM/SC 4089
MD. PhD - CRM/SC: 4874
MD - CRM/SC 7812
MD.MSC. - CRM/SC 14617
Professor associado IV - Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular - Departamento de Cirurgia - Universidade Federal de Santa Catarina - Cirurgia Vascular e Endovascular - Titular SBACV
Professor associado IV- Departamento de Cirurgia Universidade Federal de Santa Catarina - Cirurgia Vascular e Endovascular - Titular SBACV
Cirurgião Vascular e Endovascular CORIS Medicina Avançada
Cirurgião Vascular (AMB-SBACV) Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular ( AMB - SBACV) Ecografia Vascular com Doppler ( AMB - SBACV) CORIS Medicina Avançada
• Sala 1- Híbrida, equipada com SIEMENS Artis Zee Ceiling, full large display 56” com reconstrução 3D,CTA Fusion, DynaCT, IVUS • Sala 2 – equipada com PHILIPS Allura com angiografia rotacional e 3D • Som e imagem em HD, transmissão por fibra ótica • Sala de estar e biblioteca • Sala multimídia com capacidade para 35 pessoas • Estações de treinamento com simuladores • Free WiFi de alta velocidade
Informações ou ajuda para qualquer assunto relacionado ao curso. Contato | Nivia Salvador | nivia.salvador@coris.med.br | +55 48 3222 0087 | +55 48 99119 0892 | www.coris.med.br R. Menino Deus, 63 sala 501 | Bloco A – Complexo Baía Sul Medical Center | Centro | Florianópolis | SC | CEP: 88020-210
A Importância da Saúde Bucal em Crianças com Necessidades Especiais
Com os constantes avanços da medicina, indivíduos com necessidades especiais, das mais diferentes formas e graus de severidade, estão apresentando um aumento considerável em sua expectativa de vida, graças a uma melhora substancial na qualidade de vida dos mesmos.
Sendo a Odontopediatria a especialidade da Odontologia indicada para tratar crianças com necessidades especiais, tanto de forma preventiva quanto terapêutica, houve uma necessidade de adequação das práticas empregadas nos consultórios particulares, ambulatórios e hospitais. As simples extrações deixaram de ser tratamentos de escolha, em detrimento de técnicas mais conservadoras, acompanhadas de um planejamento preventivo de médio e longo prazos. De maneira geral, crianças com necessidades especiais apresentam um risco maior de desenvolver alguma patologia oral ao longo da vida. Tais patologias podem impactar severamente a saúde e a qualidade de vida daquelas com condições sistêmicas alteradas, tais como o comprometimento imunológico ou cardíaco. Existe um consenso entre pais e cuidadores sobre a dificuldade de se promover uma higiene bucal adequada pela falta de cooperação por parte da criança. Ao recebermos em nosso consultório uma criança que necessite tratamento diferenciado em decorrência de alguma necessidade especial, precisamos desenvolver um plano de tratamento detalhado e que será baseado não só nas necessidades daquele paciente, mas também nas suas limitações. Buscamos sempre ambientar a criança e fazê-la aceitar o tratamento por meio de atividades lúdicas, baseadas no seu grau de compreensão e participação, com o objetivo não só de concluir aquele tratamento, mas também de prepará-la para as visitas futuras. Muitas vezes precisamos recorrer à sedação a fim de oferecermos um tratamento definitivo e de qualidade. A sedação é indicada não só para crianças com necessidades especiais, mas também quando recebemos crianças com experiências traumáticas prévias, ou ainda, quando muito pequenas e que necessitem de tratamentos mais complexos. Nestes casos, é imperativo que tenhamos a nossa disposição um médico Anestesiologista, que fará uma avaliação prévia da criança, e a acompanhará durante o tratamento, para que o procedimento seja permeado pela mais absoluta segurança. Sabemos que a saúde bucal é fator primordial da saúde geral e bemestar. Nossas crianças especiais necessitam e merecem um atendimento digno e de qualidade, que visem seu bem-estar ao longo da vida, para que ela seja plena e feliz.
DRA. DANIELLA FERRARESI ODONTOPEDIATRA - CRO/SC 3006
• Graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Especialista em Odontopediatria pela UMDNJ - University of Medicine and Dentistry of New Jersey, EUA; • Fellowship em Atendimento à Criança Especial pela UMDNJ, New Jersey Dental School, EUA; • Professora Clínica Adjunta do Departamento de Odontopediatria da University of Loma Linda, Califórnia, EUA
CLÍNICA SANTA PAULINA Rua Vila Tenente Sapucaia, 78 – CENTRO Telefones: (48) 3224-7721 – (48) 99656-2223 Atendimento a crianças e adolescentes em geral; crianças e adolescentes com necessidades especiais, sob sedação.
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A importância do Contador
Com as mudanças diárias é sempre importante ter um profissional habilitado para poder auxiliar sobre decisões a serem tomadas de forma a minimizar os riscos de qualquer infortúnio futuro. São várias declarações em nome de pessoa física e de pessoa jurídica que geram uma gama de informações que circulam pelas redes e pelos órgãos como públicos, bancos, instituições de créditos e demais instituições. Na maioria das situações nos vemos sem um ponto norteador, para poder resolver situações de forma rápida com eficácia e eficiência. Por isso nós como profissionais de contabilidade, oferecemos um serviço que supere as expectativas do cliente. Tentando estar sempre à frente, indicando o caminho mais calmo e seguro de ser percorrido, sempre acompanhando a legislação e as mudanças nos diversos cenários, com zelo e confiabilidade. Estamos a menos de 30 dias para a liberação da versão do programa de declaração de imposto de renda de pessoas físicas pela Receita Federal do Brasil e você já sabe quais documentos necessários para fazer a declaração de IRRF de 2017.
1. Cópia da Declaração do IR de 2016; 2. Título de eleitor para quem declarar a primeira vez; 3. Informes de rendimentos recebidos das fontes pagadoras; 4. Cópias de recibos/notas fiscais fornecidos a pacientes/clientes e livro –caixa (no caso de autônomos); 5. Informe de rendimentos do INSS (no caso de quem recebe benefício) ou de entidades de previdência privada; 6. Informes de rendimentos financeiros enviados por bancos; 7. Informes de pagamento a previdência privada; 8. Recibos/carnês de pagamento de despesas escolares; 9. Recibos de aluguéis pagos/recebidos em 2016; 10. Nome e CPF dos beneficiários de despesas com saúde, como médicos, dentistas e psicólogos etc; 11. Nome e CNPJ dos beneficiários de pagamentos a pessoas jurídicas como hospitais, planos de saúde, clínicas etc; 12. Nome e CNPJ dos beneficiários
JULIANA PAULA GANDOLFI DA SILVA MADEIRA
de doações/heranças, e valor; 13. Nome e CPF dos dependentes maiores de 14 completados até 31 de dezembro de 2016. Para os menores de 14 anos, não é preciso indicar o CPF; 14. Nome e CPF de ex-cônjuges e de filhos para comprovar o pagamento de pensão alimentícia; 15. Dados do empregado doméstico com recolhimento de INSS; 16. Escrituras ou compromissos de compra e/ou venda de imóveis, terrenos adquiridos ou vendidos em 2016; 17. Documentos de compra e/ou venda de veículos em 2016; 18. Documentos de compra de veículos ou bens por consórcios; 19. Documentos sobre rescisões trabalhistas.
- CRC SC-031784/O-1
• Contadora formada pela IES - Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis ; • Pós-graduada em Análise Tributária pela UNIVALI; • Membro voluntário da Comissão de Educação do SESCON GF ; • Contadora voluntária Sebrae/SC.
• Setor Legal • Contabilidade • Setor Fiscal • Departamento Pessoal • Terceirização de Departamento Financeiro • Pessoa Física.
Avenida Santa Catarina, 1080, Sala 01, Estreito, Florianópólis/SC | (48) 3380-0188 / 99163-0110 contato@gandolfisilvacontabilidade.com.br | www.gandolfisilvacontabilidade.com.br rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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Lesões do Manguito Rotador do Ombro Manguito
São eles:
Rotador é o
• Supra-espinal;
nome que se dá a um conjunto de
• Infra-espinal; • Subescapular; • Redondo Menor.
4 músculos e seus respectivos tendões que envolvem a articulação do ombro. Tem por função principal a estabilização desta articulação.
A Lesão do Manguito Rotador pode ser causada por um trauma agudo, assim como pelo desgaste crônico: seja o envelhecimento biológico do tendão, excesso de atividades, ou pela Síndrome do Impacto Subacromial* levando a degeneração do tendão.
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EXCESSO DE ATIVIDADES
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
LESÃO DO MANGUITO ROTADOR
TRAUMA (QUEDA)
SÍNDROME IMPACTO SUBACROMIAL
Síndrome Impacto Subacromial
com o braço em posição mais baixa, como colocar a camisa para dentro da calça e retirar soutien.
É um atrito que ocorre principalmente entre uma
Em alguns casos pode ocorrer perda de força
estrutura óssea chamada de acrômio sobre um dos
no ombro, porém nem sempre este sintoma esta-
tendões do manguito rotador: o supraespinal, quan-
rá presente.
do o paciente eleva o braço. Esse atrito pode ser causado por diversos fatores: formato ósseo, calcificações, atrofia, desequilíbrios musculares e distúrbios de postura.
Evolução Uma lesão do manguito rotador pode aumentar com o tempo, e isso ocorre em cerca de 40%, segundo os estudos atuais. É comum nos pacientes com doença do manguito rotador a presença de dor e fraqueza após um pequeno trauma. Isso pode significar que a lesão pré-existente aumentou. Se você machucou ou tem uma dor crônica no ombro e braço, o indicado é procurar um especialista que irá fazer o diagnóstico através de história, exame físico e exames complementares para indicar o tratamento mais adequado. Devido a forte tendência de progressão, a lesão do manguito rotador necessita de diagnóstico e tratamento precoces, evitando assim dor crônica, perda de força e movimento.
Sintomas Geralmente ocorre dor na parte da frente do ombro, irradiada para face lateral do braço , principalmente dor noturna. Pode ocorrer também nas atividades do dia a dia, como pegar objetos altos, estender roupas no varal, assim como em movimentos
DR. BRENO CALGARO DE CARVALHO
- CRM/SC 8783
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 4708 - TEOT 9115
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 08 A 12
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SISTEMA DE RESISTÊNCIA PNEUMÁTICA KEISER
Sempre buscando melhor qualidade, equipamentos e evolução tecnológica para melhor atender nossos pacientes, a Clínica Cerfe disponibiliza o que há de mais avançado para reabilitação e treinamento, e oferece a tecnologia Pneumatic Technology (Keiser).
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Ao invés de utilizar a resistência do ferro como as máquinas convencionais de treinamento, a Keiser utiliza um sistema pneumático com resistência de ar. O ar é o único elemento que proporciona uma resistência constante, permitindo treinar com velocidade e segurança. O único equipamento que proporciona zero impacto nas articulações por não ter alteração de carga ao longo do exercício, permite alteração de carga ao longo do movimento, além de permitir o ajuste a cada 100g, evitando a sobrecarga durante a progressão. A mais segura resistência para idosos, pacientes em reabilitação e até atletas profissionais, diminuindo o risco de lesão e encurtando o tempo de recuperação. Com Keiser Pneumatic Technology, os músculos permanecem ativos e envolvidos em toda a gama de movimento e velocidades, com carga de choque reduzida para os músculos, tecidos conjuntivos e articulações, o que permite regimes de treino que podem melhorar o desempenho físico de forma não vista com a força tradicional – métodos de treinamento. A taxa em que o trabalho é feito, no mundo da aptidão é definido como a velocidade em que a resistência (peso) é movida (Potência = Força x Velocidade). O treinamento só pode ser considerado funcional se for feito em velocidade. Essa tecnologia permite que os pacientes treinem com velocidade, em cada máquina, para cada movimento, permitindo uma reabilitação mais eficaz e segura.
AVALIAÇÃO IMEDIATA Mais do que uma ferramenta motivadora, o painel de potência é uma ferramenta de avaliação. Em cada repetição, o usuário consegue mensurar a qualidade e potência de seus movimentos em tempo real, permitindo gerar análises e histórico do treinamento. DIFERENCIAL A Keiser tem influenciado o mundo de treinamento unindo os dois componentes da performance humana: a força que você produz e a velocidade para produzi-la (Força X Velocidade = Potência). O equipamento pneumático fornece a capacidade de treinar o cérebro e desenvolver mais a musculatura. A ciência provou que o cérebro “registra” os movimentos que você faz e a velocidade com que você os faz (memória muscular). Além disso, ajuda a desenvolver o sistema nervoso central e o sistema neuromuscular do paciente, permitindo o treinamento lento / desempenho lento ou treinamento rápido / desempenho rápido. O PASSADO x FUTURO O desenvolvimento da potência era limitado com os pesos tradicionais. O aumento da resistência (força) e velocidade de treinamento resultou em exercícios de alto impacto com aumento dos riscos de lesão, tornando praticamente impossível o treinamento de Potência. Apesar dos riscos, por não ter alternativas, este se tornou o método de treinamento mais aceitável. As coisas mudaram
quando Keiser introduziu o treinamento de resistência com o sistema pneumático. Este conceito, proporciona, a capacidade de treinar os seus pacientes em qualquer velocidade e em qualquer resistência, com pouco ou nenhum impacto. Atualmente, apoiada por diversas pesquisas e estudos, treinadores em todo o mundo estão se aproveitando dos benefícios da Potência e expandindo os limites do treinamento de performance.
Principais vantagens dos equipamentos Keiser: • Habilidade para treinar Velocidade e Potência; • Curva de Resistência ideal tanto no trabalho lento quanto no explosivo; • Zero carga de choque para os músculos, tendões e articulações; • Capacidade de recrutar mais fibras musculares, trabalhando a força e
a hipertrofia com maior eficiência e eficácia; • Habilidade de diferenciar a resistência da fase excêntrica e concêntrica; • Resistência alterável a qualquer momento, mesmo durante o movimento; • Display com indicadores de potência do movimento para cada repetição; • Habilidade de incrementar a resistência a cada 1kg ou a cada 100 gramas; • Super compacto e com design eficiente para poupar espaço; • Habilidade de treinar mais membros em menos tempo; • Equipamento simples de usar, apto para qualquer tipo de pessoa; • Fácil Entrada/ Saída, se adequando a uma ampla gama de usuários e tipos de corpo; • Controle de resistência digital através de botões; • Zero Lb/Kg de resistência de partida na maioria das máquinas; • Carga de choque desprezível aos tecidos conjuntivos e articulações; • Curva de resistência variável consistente a qualquer velocidade.
DR. ISMAEL RAMOS GOMES JUNIOR
Fotos fonte: Keiser the power in human performance
CREFITO 120706-F FISIOTERAPEUTA
• Mestrando em Ciências do Movimento Humano - UDESC, • Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica - PUCPR, • Especialista em Fisioterapia Esportiva - SONAFE/COFFITO • Formação em Terapia Manual: Mulligan, Maitland, Osteopatia, • Formação em Bandagem Elástica Funcional - Kinesio Taping • Formação em Musculação Terapêutica, • Formação em Dry Needling, • Avaliação Isocinética - Biodex Advanced Training System 4 - USA, • SDT - Spinal Decompression Therapy - Maca de Tração Computadorizada
FISIOTERAPIA DO ESPORTE
Centro de Reabilitação e Fisioterapia do Esporte - Florianópolis | SC 48 3024-2900 | www.cerfe.com.br rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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Doação de óvulos Procedimento ajuda mulheres mais velhas, ou com falência ovariana, doenças genéticas e falhas repetidas de fertilização in vitro a engravidar.
ças sexualmente transmissíveis. É fundamental que tenha uma boa reserva ovariana comprovada por exames hormonais de sangue e contagem de folículos antrais através de ultrassonografia. A doação de óvulos é um ato solidário, voluntário de mulheres jovens que desejam engravidar e ajudar outras mulheres a serem mães. No Brasil, é permitida a chamada Doação Compartilhada, isto é, uma mulher em tratamento para engravidar pode doar parte de seus óvulos para
A ovodoação é uma alternativa cada vez mais solicitada, nos últimos anos em tratamentos de Reprodução Assistida
As mulheres que não têm óvulos para serem fertilizados ou gerarem embriões geneticamente normais, podem receber óvulos de uma doadora jovem e, assim, conseguir exercer a plenitude da maternidade.
outra mulher, em troca do custeio de parte do tratamento, respeitando-se a lei do anonimato. RECEPTORAS As pacientes receptoras de óvulos, devem, preferencialmente, ter idade
DOADORAS
até de 50 anos e não podem apresen-
A idade para doação de óvulos é de 18 a 35 anos. A doadora, além de jovem, não pode ter problemas
tar qualquer contraindicação à gestação, como problemas renais e cardíacos.
de saúde que possam ser agravados
Graças às técnicas de Fertilização
pela estimulação ovariana, distúrbios
in vitro, a ovodoação permite às mu-
genéticos ou cromossômicos, e doen-
lheres terem mais uma opção para realizar o sonho de ter filhos.
DRA. KAZUE HARADA RIBEIRO
- CRM/SC 2035
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA / REPRODUÇÃO HUMANA - RQE 300/301/9014
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PERDA DA MEMÓRIA A queixa de perda de memória na consulta geriátrica é muito frequente e, muitas vezes, os pacientes já estão preocupados que possam estar com Demência Alzheimer.
de memória própria da idade quando o déficit de memória não afeta outros domínios da cognição como função executiva, linguagem, orientação espacial, temporal e está perda na memória não afeta a funcionalidade do paciente nas atividades de vida diária como, por exemplo, o manuseio das suas medicações, sair de casa sozinho, manuseio do dinheiro ou nas tarefas domésticas, podemos estar diante de uma perda da memoria própria da idade. É bom lembrar que com passar dos anos, principalmente depois dos 65 anos, começa aumentar a prevalência de doenças como Mal de Alzheimer que representa mais de 50% dos casos de perda cognitiva mais grave. Existem outras causas
São comuns os relatos que fatos da
faz parte do processo de envelhecimento
infância são muito bem lembrados e con-
ou se faz parte de uma possível Síndro-
tados ao passo que episódios do cotidia-
me Demencial? Por isso a importância da
Lewy, demência Vascular, demência na
no são esquecidos, como uma panela no
consulta com geriatra.
doença de Parkinson, demência Fronto-
fogo, onde guardou um objeto, esquecer
que são a demência dos corpúsculos de
temporal.
A busca pelo diagnostico de demência é clinico, através uma história clinica
Portanto, o idoso com queixa de per-
Com o processo de envelhecimento
, exame físico, testes de memória e exa-
da de memória deve procurar ajuda pro-
é normal que a nossa capacidade de ar-
mes complementares de sangue e ima-
fissional especializada a fim do diagnós-
mazenar novas informações e de se lem-
gem.
tico correto e não aceitar que tudo possa
de um recado.
brar vai se modificando. Isso ocorre por-
Existem
outros
diagnósticos
que
que com o passar do tempo a atividade
causam lapsos de memória como alte-
dos nossos neurônios, que armazenam
ração do afeto, humor, insônia devido a
as informações na memória, ficam mais
depressão, ou alteração da atenção pelo
lentos. Além disto, com passar dos anos
uso de benzodiazepínicos, conhecidos
os nossos neurônios diminuem a quan-
como “tarja preta”, ou algum tipo de an-
tidade de novas informações a serem
tidepressivo. Já nos exames laboratoriais
armazenadas por isso fatos ocorridos no
podemos encontrar alterações que po-
passado são facilmente lembrados e fa-
dem afetar a memória, como deficiência
tos recentes podem ser mais facilmente
de vitamina B12, hipotireoidismo, sífilis
esquecidos.
terciária.
Como saber se a perda de memória
fazer parte da velhice.
Podemos estar diante de uma perda
DRA. SONIA TESSMANN
- CRM/SC 17311
GERIATRIA - RQE 9926 MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 08 A 12
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IMPLANTES DENTÁRIOS: possíveis mesmo nos casos mais complexos
Os implantes dentais são na atualidade a melhor e mais previsível técnica para reposição dos dentes perdidos. Com taxas de sucesso que beiram os 100% em algumas situações, permitem repor desde um único dente perdido, até todos os dentes nos casos mais severos. É a melhor opção de tratamento para substituir as próteses dentárias móveis, parciais ou totais(dentaduras), com todos os benefícios estéticos e a segurança de uma prótese fixa. Entretanto, algumas pessoas relatam situações frustrantes ao receber
o diagnóstico desfavorável para colocação de implantes devido a pouca estrutura óssea para o procedimento. Mesmo nesses casos, existem algumas técnicas e materiais específicos para contornar esta situação e permitir ao paciente os benefícios do tratamento com os implantes dentários. Para pequenas perdas ósseas, podemos lançar mão de modelos de implantes mais específicos, com dimensões alternativas aos modelos tradicionais. Seriam implantes mais estreitos e/ou mais curtos, que podem ser instalados em cenários de pouca estrutura óssea sem comprometimento da qualidade do tratamento. Tais implantes além de apresentarem tamanhos reduzidos, possuem um desenho diferenciado e propriedades de sua superfície que beneficiam o processo de Osseointegração (cicatrização do implante).
RODRIGO GRANATO
Quando a perda óssea é maior, existe a necessidade de se recompor essa estrutura perdida ao longo do tempo. São os conhecidos enxertos ósseos, que ainda hoje assustam muitas pessoas. Com a evolução das técnicas, hoje em dia na maioria dos casos conseguimos evitar os enxertos tradicionais, ou seja, aqueles em que se remove o enxerto ósseo do próprio paciente. Nestes casos são utilizados Biomateriais artificiais que substituem o tecido perdido e em alguns casos ainda estimulam a formação de um novo osso. Esta característica de estimular o próprio organismo a produzir um novo osso é o que se tem de mais moderno e eficiente em termos de regeneração óssea, e é possível graças ao biomaterial chamado Proteína Óssea Morfogenética, a BMP. Em outros casos de perdas ósseas severas, a reconstrução pode não ser a técnica mais indicada, e pode-se lançar mão dos Implantes Zigomáticos. Estes implantes possuem características próprias e diferentes dos implantes tradicionais, são ancorados na estrutura zigomática (mais distante da região que sofreu a perda óssea) e por isso recebem este nome. Além de não ser utilizados enxertos ósseos com os implantes zigomáticos, esta técnica também permite a reabilitação protética em Carga Imediata, ou seja, a instalação dos implantes e da prótese fixa definitiva em até 72 horas. Sem dúvida nenhuma já vivemos na era do fim das dentaduras e próteses móveis, e mesmo nos casos mais complexos e desafiadores, podemos usufruir de todas as vantagens dos Implantes Dentários. Sugerimos sempre procurar um profissional especializado para saber em qual categoria de tratamento o seu caso se enquadra.
- CRO/SC: 6903
CIRURGIÃO DENTISTA
• Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial • Especialista, Mestre e Doutor em Implantodontia • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - CBCTBMF
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Responsável Técnico: José Della Pasqua Neto - CRO/SC 5503 - SC-CL-1759
Cirurgia Plástica das Orelhas
A partir dos 7 anos, as orelhas já possuem a forma definitiva, por isso já pode ser realizada a cirurgia plástica das orelhas, a qual chamamos de otoplastia. Pode ser realizada com anestesia local, dura cerca de 90 minutos e as cicatrizes costumam ser bem discretas, pois ficam sempre atrás das orelhas e, quase sempre imperceptíveis. O desconforto é mínimo (tanto que pode ser
Nossas orelhas são essenciais para harmonia da face. Apenas percebemos isso quando existe alguma anormalidade, ou quando são proeminentes (orelhas em abano). Alterações como estas podem ser consideradas estéticas por muitos mas são extremamente incômodas porque comumente geram apelidos na infância e o “bullying”.
feita em crianças, com anestesia local). Nos primeiros dias, a orelha fica mais sensível, logo, é prescrito medicação apenas para dor. Existem também outros riscos, e sempre são explicados antes do procedimento. Os retornos às atividades normais se dá no dia seguinte e deve-se usar uma faixa de tecido para proteger as orelhas por 3 semanas. Cirurgia de pequeno porte para resolver um problema que nem sempre é pequeno.
DR. DIMITRI CARDOSO DIMATOS - CRM/SC: 13001 CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE: 9972
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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Responsável Técnico Médico: Dr. Dimitri Cardoso Dimatos - CRM/SC: 13001
NOVA CIRURGIA DE HEMORROIDAS (DESARTERIZAÇÃO HEMORROIDÁRIA TRANSANAL) A doença hemorroidária, mais popularmente conhecida como hemorroidas, é a dilatação das veias localizadas no ânus. É extremamente comum, estima-se que 50% da população acima de 50 anos deve apresentar sintomas da doença hemorroidária em algum momento da sua vida. Contudo, os maus hábitos alimentares e o sedentarismo têm levado cada vez mais jovens a desenvolver sintomas da doença. Os sintomas mais comuns são desconforto anal, dor, sangramento e prolapso (quando ocorre a exteriorização da hemorroida), o que geralmente, ocorre durante a evacuação. Também pode ocorrer prurido (coceira) e secreção (umidade) nas roupas íntimas. A postura ereta característica da raça humana, influencia aumentando a pressão nas veias do ânus. Fatores, tais como: constipação intestinal, defecação difícil, uso crônico de laxativos, dieta pobre em fibras, verduras e legumes; longo período sentado no banheiro, gravidez, além de rotinas profissionais ou esportivas, podem ainda aumentar mais esta pressão dentro das veias, o que as leva a dilatar. A herança genética (história familiar) também é um fator importante para o desenvolvimento de hemorroidas. As hemorroidas classificam-se em internas e externas, separadas pela linha pectínea (linha que separa a mucosa e a pele do canal anal).
ILUSTRAÇÃO DA CIRURGIA DE DESARTERIZAÇÃO HEMORROIDÁRIA TRANSANAL
As hemorroidas internas dividem-se em quatro graus, conforme a figura abaixo:
GRAU 1
GRAU 2
GRAU 3
GRAU 4
Grau 1: O paciente apresenta um aumento no numero e tamanho das veias hemorroidárias, mas não há prolapso. Grau 2: as dilatações hemorroidárias apresentam-se fora do canal anal no momento da evacuação, mas retornam espontaneamente para dentro do canal anal. Grau 3: também ocorre o prolapso hemorroidário, mas este necessita de ajuda manual para o seu retorno para dentro do canal anal. Grau IV: apresenta um prolapso hemorroidário permanente e irredutível, o que traz desconforto ao paciente
Nos níveis iniciais da doença, é possível o tratamento clínico, associado a higienização e dieta rica em fibras. Nos níveis mais avançados, é necessário o tratamento cirúrgico, sempre após correto diagnóstico médico. A saída, neste caso, é a retirada das hemorroidas. A cirurgia tradicional, realizada desde 1937 por Milligan-Morgan resolve o problema, mas cobra um preço: uma recuperação penosa, com dor pós-operatória importante. Foram necessárias mais de 7 décadas para que fossem desenvolvidas novas técnicas para o tratamento cirúrgico da doença hemorroidária. Entre os tratamentos cirúrgicos mais eficazes está a técnica de Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) guiada por Doppler também conhecida por Cirurgia Minimamente Invasiva das Hemorroidas, que consiste na identificação das artérias com hiperfluxo e “estrangulamento” das mesmas através de pontos de sutura (fechamento das artérias com fios cirúrgicos para impedir o fluxo de sangue). Este procedimento é bastante simples e pode ser realizado em poucos minutos por um cirurgião experiente. Como não existe “corte”, a recuperação do paciente é melhor e mais rápida e em poucos dias ele está apto a voltar à sua rotina normal.
DR. MARCOS BRAUN CRM/SC: 12.352 COLOPROCTOLOGISTA - RQE 15.252
• Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (1998-1999) • Residência Médica em Coloproctologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2000-2001) • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (2006)
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FRATURA DO RÁDIO DISTAL As fraturas do rádio distal, popularmente conhecidas com fraturas do punho, decorrem normalmente de queda sobre a mão espalmada, sendo mais comuns em homens jovens, relacionadas principalmente à prática de esportes, ou em mulheres com uma idade avançada, tendo uma importante associação com a osteoporose. Antigamente, a grande maioria dessas fraturas eram tratadas com longos períodos de imobilização gessada e fisioterapia, e apresentavam graus variados de limitação funcional. Atualmente, com um melhor estudos dessas fraturas, bem como do desenvolvimento de novas placas e parafusos, tem-se optado cada vez mais pelo tratamento cirúrgico, o que permite iniciar a mobilidade e fisioterapia logo no dia seguinte à cirurgia, o que leva a uma recuperação funcional melhor e de forma mais precoce. Por se tratar da lesão de uma articulações muito solicitada no dia a dia, algumas limitações são esperadas, sendo de suma importância, um tratamento cirúrgico precoce, e a realização da técnica cirúrgica adequada, permitindo assim um bons resultados.
DR. MARCELO SOARES - CRM/SC: 16229 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - TEOT:11633 - RQE: 8663 • • • • • •
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Tratamento Cirúrgico de Fraturas; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT); Membro Titular da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (SBTO); Formado em Medicina pela Faculdade de Medicinam de Teresopolis Rj; Especialização em Ortopedia no Serviço de Ortopedia Professor Donato D’Angelo-Petropolis Rj; Sub-Especialização em Trauma Ortopédico no Hospital Municipal Miguel Couto-Rio de Janeiro.
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Você sente dores na coluna? Os sintomas de hérnia de disco, que é causada quando o núcleo do disco é comprimido para fora se chocando contra os nervos da coluna que vão para os braços ou pernas, podem ser sentidos em outros locais fora da coluna, atenção a eles: 1. Dor na região baixa da coluna ou no pescoço 2. fisgadas nas costas 3. câimbras noturnas, 4. dor nas pernas ou braços, (inclusive dor do ciático) 5. formigamentos/amortecimentos nas pernas e pés ou braços e mãos Se você sente mais de um desses sintomas, deve procurar um profissional especializado para tirar a dúvida. Como proceder? Basta agendar o melhor horário para sua consulta, comparecer munido de exames, caso já os tenha, e comparecer à clínica. Iremos tirar todas as suas dúvidas e apresentar o tratamento mais adequado ao seu caso. Hoje a DOUTOR HÉRNIA trabalha com 10 protocolos distintos, para ser mais preciso no tratamento. Os protocolos são constituídos de técnicas de ajuste biomecânicos precisas, para que o corpo possa ter suas funções da absorção e dissipação de forças bem preservados evitando sobrecarga no disco. Técnicas de descompressão/distração em equipamentos de ultima geração promovem a reabsorção da hérnia e a descompressão dos nervos. E, por fim, exercícios específicos para estabilizar a coluna e proteger de novas crises. Também atua na prevenção para que você não desenvolva problemas de coluna, para quem sente dor lombar ao ficar muito tempo em pé, ou no pescoço ao permanecer algum tempo no celular, por exemplo. O tratamento DOUTOR HÉRNIA™ foi concebido em mais de 16 anos de experiências clinicas e acadêmica como da universidade de medicina de Harvard e o hospital Beth Israel. Com experiência clínica e estudos, foi comprovado que mais de 90% dos pacientes podem se livrar da hérnia de disco sem cirurgia. Agende uma avaliação e se surpreenda com os resultados!
DRA. CRISTIANE ROSSI - CREFITO 10/139378-F FISIOTERAPEUTA
Av. Atlântica, 574 - Jardim Atlântico, Florianópolis - SC (48) 3091.1313 | (48) 99990 8534 | (48) 98465 0907 www.doutorhernia.com.br | florianopolis@doutorhernia.com.br rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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Nódulos de Tireoide A doença nodular da glândula tireoide vem surpreendendo a comunidade médica e a sociedade como um todo, com o aumento de sua incidência na população geral. Mas a que se deve este aumento? Na verdade, pouco se modificou em sua ocorrência, o que realmente alterou a prevalência e incidência desta doença, foi o número maior de diagnóstico que hoje é possível graças a disseminação e popularização dos métodos de investigação por imagem (ultrassonografia, CT, RNM), permitindo o diagnóstico em situações antes infrequentes, como o de nódulos em fase subclínica e assintomáticos, denominados por alguns de incidentalomas. O nódulo de tireoide está presente em 3,2% da população da Inglaterra e 4,2% na dos Estados Unidos. Com a utilização de ultrassonografia, esta incidência eleva para 50% em pacientes com mais de 60 anos. No Brasil, não existe estudo estatístico de base populacional. Estes casos são cerca de 5 vezes mais prevalentes no sexo feminino, e sua incidência se eleva com a idade. O risco de neoplasia maligna nestes nódulos varia de 3,4% a 29%. O câncer de tireoide corresponde a 0,5% de todas as neoplasias malignas. A doença nodular acomete com mais frequência pacientes eutireóideos, podendo serem pouco ou assintomáticos, com relação aos nódulos. Nódulos de crescimento rápido, associados a adenomegalia cervical, consistência endurecida
a palpação e em pacientes com menos de 14 anos e mais de 65 anos, ou em pacientes com parentesco de 1o grau de portadores de câncer de tireoide, possuem risco aumentado de neoplasia maligna. A avaliação hormonal inclui a dosagem sérica de T4livre e TSH, associada em determinados casos a pesquisa de anticorpos anti-tireóideos. A ultrassonografia do pescoço, incluindo cadeias de drenagem linfática e estudo detalhado da glândula, deve ser realizada. A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) tornou-se o exame subsidiário mais importante na definição da conduta e estratégia. 90% destas punções são diagnósticas e 10% são insatisfatórias.
DR. GILBERTO VAZ TEIXEIRA
Em sua maioria, 70% correspondem a nódulos benignos, 25% a suspeitos ou indeterminados e 5% malignos. Após a avaliação detalhada do nódulo tireóideo, fundamentada no algorritmo por exames subsidiários, o seu tratamento pode ser clínico expectante ou cirúrgico. O tratamento cirúrgico é indicado na suspeita de neoplasia maligna, nódulos volumosos, sintomas compressivos, nódulos hiperfuncionantes, deformidade estética e em glândula ectópica. A cirurgia de tireoidectomia além de tratar a doença nodular, define sua etiologia e a necessidade de terapia suplementar no caso de neoplasia maligna.
- CRM/SC: 4871
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO - RQE 1709 | CANCEROLOGIA - RQE 3990
• Médico Graduado pela UFSC • Residência Médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço no Hospital das Clínicas da FMUSP • Membro efetivo e especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela SBCCP • Especialista em Cancerologia pela Sociedade Brasileira de Cancerologia • Doutor em Medicina pela FMUSP • Pós-Doutorado na Johns Hopkins University, Baltimore, USA • Professor do Departamento de Cirurgia da UFSC
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FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA PÓS CIRURGIAS DE CABEÇA E PESCOÇO A fisioterapia oncológica é indicada para quem foi diagnosticado com a doença, submetido à cirurgia e apresenta limitações funcionais, se queixa de dores ou imobilização em alguma região do corpo, ou edema em membros superiores ou inferiores e face (linfedema). Atualmente, o foco do tratamento oncológico mudou, ou seja, a preocupação passou a ser também a qualidade de vida que o indivíduo terá durante e após o tratamento.
Fisioterapia Oncofuncional é uma especialidade onde o foco para o tratamento do paciente com câncer deixa de ser somente a cura e controle da doença. O fisioterapeuta participa ativamente da manutenção da qualidade de vida do doente, tanto no pré, durante, como no pós-operatório, ou nos tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Hoje, duas situações predominam no tratamento do câncer: de um lado, a cura completa, sem sequelas físicas e/ou funcionais; de outro, o que se observa é a necessidade de um tratamento mais agressivo que pode deixar limitações significativas, portanto, proporcionar qualidade de vida a pacientes com câncer antes, durante e depois do tratamento é uma das maiores preocupações dos fisioterapeutas que atuam na área oncológica. Fisioterapia Pós Cirurgias de Cabeça e Pescoço O tratamento desta modalidade de câncer é complexo e necessita da atuação de uma equipe multidisciplinar, onde a Fisioterapia Oncológica se destaca. Após a cirurgia é fundamental acelerar a cicatrização para que a mesma fique menos visível, menos dolorosa e sem aderências. Quando há uma cicatriz cirúrgica verifica-se sempre alguma limitação de movimentos e dor quando se efetuam as atividades do
LUANA DIAS DE OLIVEIRA
dia a dia. O ser humano tem um processo fundamental de proteção que o leva a parar o movimento quando tem dor. Na maior parte das situações o “parar de mexer” tem um efeito negativo: retarda a recuperação, podendo pôr em risco a funcionalidade local, mantém-se o edema que, com o tempo, fibrosa e endurece, modificando o aspecto da pele e diminuindo a flexibilidade e a sensibilidade. Neste equilíbrio difícil entre a necessidade de imobilidade e a vantagem de uma correta mobilização é necessário saber até onde se pode ir, sem pôr em risco a recuperação biológica. Mexer demais ou de maneira inadequada também tem os seus riscos, aí está a importância do Profissional Especialista em Fisioterapia Oncológica. Com a ajuda da fisioterapia os pacientes recuperam-se mais rapidamente, têm menos dores durante esse período, retomam as suas atividades do dia-a-dia mais cedo e ficam com menos sequelas. Cicatrizes não tratadas podem causar contraturas, limitação dos movimentos, diminuição do fluxo linfático e em casos mais graves, como queimaduras, pode causar deformidades, dor e desconforto. A intervenção deve ser realizada de modo a impedir a redução da amplitude de movimento, fazendo com que os pacientes tenham diminuição das deformidades, motivando-os assim a continuar o tratamento que está por vir, a Radioterapia. Importante! Trate-se com um Especialista em Fisioterapia Oncológica.
- CREFITO: 84.127-F FISIOTERAPIA
• Fisioterapeuta do CEPON por 9 anos; • Especialista em Linfoterapia; • Formação em Terapia Manual; • Pós-Graduação em Acupuntura; • Reeducação Postural Global - RPG; • Formação em Fisioterapia nas DTM`s. • Pós Operatórios de Cirurgias Oncológicas • Reabilitação pós Cirurgias de Cabeça e Pescoço • Tratamento das Aderências e Fibroses Cicatriciais• Controle das complicações Trans e Pós Radioterapia • Fisioterapia pós Mastectomias e Esvaziamentos Axilares • Fisioterapia pós Cirurgias Ginecológicas e Esvaziamentos Pélvicos
Rua Marechal Guilherme, 147 Ed. Daux Boabaid – Sala 301- Centro – Florianópolis/SC Contato: (48) 9 8425 0088 | facebook.com/FisioterapeutaLuanaDiasdeOliveira rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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Lift facial sem cirurgia Apliação de fio de ácido polilático entre a pele e a camada de gordura subcutânea, reposiciona e redefine os contornos do rosto pescoço, estica a pele e garante lift imediato.
É fácil perceber quando o formato do rosto começa a mudar, a pele muda de textura, há uma redução na firmeza da pele, que causa flacidez dos contornos faciais, e há o surgimento de rugas, linhas de expressão e sulcos. Isso acontece por causa da perda de colágeno, proteína responsável pela elasticidade e regeneração do tecido corporal. Mas o desconforto causado pelas marcas de envelhecimento no rosto de homens e mulheres, aos poucos, tem ficado para trás. Com a disponibilidade dos mais variados tratamentos estéticos, já é possível escolher um procedimento que melhor contemple as necessidades de cada pessoa.
O ácido polilático, já existia no mercado brasileiro sob a forma injetável (líquida). Mas neste tratamento, ele é moldado na forma de fios absorvíveis pelo organismo. Essa tecnologia possibilita um efeito de lifting, pois durante a aplicação remodelamos manualmente a área tratada, deixando-a imediatamente mais firme. Além de proporcionar um efeito regenerativo, no qual há uma produção gradual e natural de colágeno, o que ocorre de 30 a 60 dias após a aplicação, quando o ácido polilático age nas camadas mais profundas da pele, proporcionando um aumento no volume epitelial e suavizando algumas rugas.
A aplicação de fios de ácido polilático, é uma nova técnica de lifting de face minimamente invasiva, que atua tracionando a pele flácida e reposicionando-a suavemente. Desta forma é possível ter um rosto redefinido em apenas 30 minutos.
É recomendado para homens e mulheres com 30 anos ou mais, que estejam tentando combater de forma eficaz os sinais do envelhecimento, que não queiram tratamentos severos ou invasivos, mas que estejam buscando resultados autênticos e naturais. A aplicação é feita ambulatorialmente e com anestesia local. Inserimos a sutura sob a pele a uma profundidade de aproximadamente três a cinco milímetros. Não é necessário fazer incisões, pois a sutura é inserida com uma agulha fina. Após a aplicação da sutura, efetuamos uma leve compressão do tecido para remodelá-lo manualmente e obter o efeito de levantamento desejado. As extremida-
des da sutura que não forem inseridas são cortadas. Uma ou mais suturas podem ser aplicadas, dependendo do paciente e da área do tratamento. Áreas de tratamento: Contorno facial: O contorno facial é redefinido. As bochechas têm uma aparência mais cheia. A pele recupera a firmeza. Mandíbula: O volume das bochechas é redefinido. O contorno facial recupera sua forma definida. Bochechas e maças do rosto: As bochechas e maças do rosto têm uma aparência mais cheia. Os sulcos nasogenianos são atenuados. Sobrancelhas: A borda mais externa da sobrancelha se levanta, deixando o olhar mais aberto. Pescoço: A pele do pescoço recupera sua firmeza e tem aparência mais lisa. Mas afinal, o que é o ácido polilático? Um componente natural, biocompatível e completamente absorvível com eficácia comprovada em várias áreas da medicina, o ácido polilático (ou PLA) – tem sido usado por muitos anos em diferentes aplicações farmacêuticas e médicas, como em fios de sutura, pinos ortopédicos, parafusos e pregos para fraturas ósseas, etc. Ele também é usado em novos ensaios de stents biodegradáveis.
DRA. JOSY SASAKI - CRM/SC: 14625 MÉDICA DERMATOLOGISTA - RQE 12663
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LESÃO DE CARTILAGEM NO JOELHO Abrangência de terapêutica cirúrgica promover uma superfície mais regular. Estes procedimentos são feitos artroscopicamente, para minimizar a dor e melhorar a mobilidade, mas não restauram completamente a estrutura e as funções de cartilagem. Desbridamento - Pode tratar defeitos condrais exclusivos. O procedimento de desbridamento foi estabelecido por Magnuson em 1941 apud Day.O desbridamento, usado para lesões condrais parciais, envolve a remoção de fragmentos, por exemplo, flaps instáveis condrais, osteófitos, excesso de sinóvia, meniscos degenerados e ligamentos rompidos.É realizado geralmente com o shaver; no entanto, outros métodos, como eletrocautério, laser e radiofrequência podem também ser utilizados.No entanto, o retorno dos sintomas é esperado.
A lesão condral representa uma alteração em um tecido extremamente especializado e delicado, que é a cartilagem articular. A cartilagem é formada por diversos tipos de células dispostas em várias camadas de revestimento das porções ósseas que estão em contato entre si formando as juntas e, desta forma, permitindo que a articulação trabalhe sem causar um desgaste desnecessário em suas delicadas superfícies. As lesões podem ocorrer por mecanismos traumáticos ou não traumáticos (entorses, por exemplo), muitas vezes com sérias consequências. O sistema ICRS (International Cartilage Repair Society) de avaliação da reparação da cartilagem foi desenvolvido a partir da obra de Brittberg et al. 44
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DIAGNÓSTICO: Clínico – Pode ser difícil, pois a sintomatologia é pobre. As queixas mais frequentes são: dor, derrame articular, bloqueio e crepitação. Radiológico (Rx) – Pode ser importante na exclusão de outras patologias e lesões associadas como lesões degenerativas. Ressonância Nuclear Magnética (RNM) – A ressonância magnética, com seu excelente contraste de partes moles, é a melhor técnica de imagem disponível para estudo das lesões da cartilagem. Artroscopia – É o exame padrão ouro das patologias intra-articulares do joelho. Possibilita classificar, localizar e palpar as lesões através da utilização de instrumental. Tratamento Conservador - Os procedimentos conservadores são geralmente a primeira abordagem para tratar os sintomas das lesões no joelho e estes incluem fisioterapia, perda de peso e medicações sistêmicas para o alívio da dor. Medicamentos têm sido utilizados para alívio da dor. TRATAMENTOS CIRÚRGICOS: Defeitos parciais - Técnicas não reparativas e não restaurativas cirúrgicas, como o desbridamento e a radiofrequência, podem ser realizadas. Estas visam
Radiofrequência - Uma alternativa utilizada para o tratamento das lesões condrais parciais é a radiofrequência, que se tornou bastante popular pela facilidade de se usar artroscopicamente e pela eficácia para regularizar as lesões condrais parciais. Defeitos totais da cartilagem; defeitos osteocondrais - Abrasão É uma técnica artroscópica de desbridamento mecânico com aparelho motorizado tipo shaver. Primeiramente, foi descrita como paliativa na tentativa de evitar uma artroplastia total do joelho em pacientes com osteoartrose. Acredita-se que a estimulação do osso subcondral possa liberar células mesenquimais da medula óssea, promovendo a formação de um novo tecido. Microfratura - É também uma técnica artroscópica de estimulação da medula óssea, através de perfuração óssea, utilizando ferramentas específicas com a ponta em forma de cone pontiagudo. A intenção dessa técnica é promover a formação de um coágulo de células mesenquimais provenientes da medula óssea, que será responsável por formar um reparo fibrocartilaginoso. Os resultados clínicos da microfratura são largamente dependentes da idade do paciente e do tamanho do defeito da cartilagem. Em pacientes jovens, ativos, a microfratura é recomendada e tem melhores resultados a longo prazo em defeitos menores que 2,5cm. Devido à fácil técnica cirúrgica, o baixo custo e os bons resultados, a microfratura tem sido amplamente usada. Mosaicoplastia - Transplante autó-
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logo osteocondral, ou mosaicoplastia, é uma técnica em que um ou múltiplos cilindros osteocondrais são retirados de uma área sem descarga de peso para a área do defeito osteocondral (área com descarga de peso). A mosaicoplastia é um procedimento artroscópico, primeiramente descrito por Hangody e Kárpáti, o melhor cenário é a possibilidade de usar apenas um cilindro que preencha totalmente o defeito osteocondral. A mosaicoplastia visa aproveitar a boa cicatrização osso-osso para facilitar a cicatrização da cartilagem. A indicação para defeitos osteocondrais de 1 a 4cm2 é sugerida pelo autor. Apesar dos bons resultados mostrados por Hangody e Füles em pacientes acima de 50 anos, a taxa de sucesso diminui significantemente em pacientes mais velhos. Obter a geometria ideal da região afetada em defeitos maiores torna-se um desafio ao cirurgião, principalmente quando o procedimento é feito de maneira artroscópica. Transplante autólogo de condrócitos (tac) – Primeira geração, desde 1994, quando Brittberg et al publicaram o primeiro artigo. Algumas limitações evitam o uso amplo dessa técnica cirúrgica: dois tempos cirúrgicos, hipertrofia da membrana de periósteo (sintomático em 13% dos pacientes) e o alto custo. Transplante autólogo de condrócitos (TAC) – Segunda e terceira gerações A segunda geração do TAC traz vantagens em relação à primeira, uma vez que não há a necessidade do uso do periósteo. As matrizes disponíveis em uso na Europa são: 1) MACI (Genzyme Biosurgery, Cambridge, Estados Unidos), que possui colágeno suíno tipo I/III e os condrócitos são cultivados três a quatro dias antes da implementação; 2) Chondro-Gide, Brasil (Geistlich Biomaterials, Suíça) semelhante ao MACI; 3) Hyalograft C (Fidia Advanced Biopolymers, Abano Terme, Itália). Uso de célula-tronco no tratamento de lesão condral do joelho - Wakitani et al publicaram um artigo demonstrando a segurança do transplante autólogo das células da medula óssea no tratamento do defeito osteocondral com 11 anos e cinco meses de follow-up. Não foi observada presença de tumor ou infecção neste seguimento e o transplante autólogo das células da medula óssea foi considerado um procedimento seguro. Transplante de célula-tronco – one-step - Giannini et al publicaram o primeiro artigo sobre o transplante de célula-tronco em um único procedimento (one-step) para o tratamento de lesões
condrais; neste caso, lesão condral talar. Neste procedimento foram aspiradas células da medula óssea, e o material centrifugado para separar células vermelhas e plasma das células nucleares. Através deste processo é possível obter células nucleares como células-tronco, monócitos, linfócitos e outras células residentes na medula óssea. Foram usados colágeno em pó e membrana de ácido hialurônico como scaffolds para suportar as células nucleares. Foram também realizados testes pré-clínicos in vitro para verificar a capacidade das células derivadas da medula óssea em diferenciar-se na linhagem condrogênica e osteogênica. Com essa técnica foram avaliados 48 pacientes, com follow-up de dois anos, tendo melhora significativa dos escores funcionais. A histologia no pós-operatório mostrou tecido regenerado em vários graus de remodelação, embora nenhum destes pacientes submetidos ao exame histológico tenha apresentado cartilagem inteiramente hialina. Com esse pensamento, Gobbi et al publicaram o primeiro transplante de célula-tronco, com a técnica em um único procedimento cirúrgico no joelho, com dois anos de follow-up. O procedimento consistiu em uso de células da medula óssea juntamente com scaffolds de colágeno tipos I e III. Os pacientes apresentaram melhora significativa em todos os escores por eles avaliados, e nos testes histológicos foram encontrados tecidos semelhantes à cartilagem hialina. Nenhuma reação adversa ou complicações pós-operatórias foram encontradas. Cartilagem picada (minced cartilage) - O princípio da técnica minced cartilage é o de conseguir cartilagem do tipo hialina através da reparação das lesões condrais, com a utilização de “fragmentos picados” de cartilagem hialina de uma área não lesada e de não carga. O scaffold e cola de fibrina têm-se mostrado importantes para a viabilidade deste tecido.
VISÃO ARTROSCÓPICA DE LESÃO CONDRAL PATELA
LESÃO CONDRAL
FEMUR
LESÃO CONDRAL AMPLIADA
As lesões maiores que 2,5cm2 devem ser tratadas com técnicas sofisticadas, como a implantação de condrócitos autólogos ou transplante autólogo osteocondral, enquanto que a microfratura é uma boa opção de tratamento para lesões menores que 2,5cm2. Pacientes ativos apresentam melhores resultados após o implante de condrócitos autólogos ou transplante autólogo osteocondral quando comparado com a microfratura.
Os critérios usados para escolha da técnica cirúrgica conforme Jones e Peterson; para lesões entre 1 e 2,5cm2, a microfratura é uma boa opção de tratamento, assim como a mosaicoplastia, desde que o enxerto fique paralelo à superfície articular. Já em lesões maiores que 2cm2, o TAC é o procedimento mais indicado.
DR. DARCI DUARTE LOPES JUNIOR
- CRM/SC 14222
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 7159
• Membro SBCJ/SBOT/ AAOS rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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TRATAMENTO DA DOR DE COLUNA: BLOQUEIOS E RIZOTOMIAS
medicamentos são utilizados: um anestésico e um corticoide. No momento da infiltração, é realizada uma anestesia local na pele. O paciente sentirá apenas uma picada inicial semelhante a uma injeção, porém com uma agulha muito fina. A dor de coluna é uma das causas mais comuns de consultas médicas em todo o mundo. Em 2015, cerca de 35% dos adultos norte-americanos tiveram pelo menos um episódio. Bloqueio foraminal e facetário
muito seguro. Entretanto, como qualquer procedimento médico, existem complicações e possíveis efeitos colaterais. O efeito colateral mais frequente é a dor leve no local da infiltração após o término do efeito do anestésico local que costuma
Consiste em injeção de medicações
melhorar nos primeiros dias. Riscos extre-
em locais da coluna aonde passam os
mamente raros são dor de cabeça, pun-
nervos que vão para a perna ou braço
ção dural, infecção, sangramento e piora
(forâmens) e também na região das ar-
dos sintomas. Outros efeitos menos co-
ticulações (facetas).
muns e temporários são aumento da gli-
Geralmente dois
DR. WUILKER KNONER CAMPOS CRM/SC 12148 NEUROCIRURGIA - RQE 9242
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De forma geral, esse procedimento é
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cemia e retenção hídrica em decorrência do corticoide. Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico. Algumas contraindicações são: problemas de coagulação, infecção ativa, diabetes descompensado, doenças cardíacas descompensadas e gravidez. Normalmente, os pacientes recebem alta hospitalar no mesmo dia e a maioria já consegue trabalhar no dia seguinte. Rizotomia Percutânea Neste procedimento, realiza-se uma lesão na raiz nervosa pela radiofrequência, diminuindo a transmissão dos impulsos da dor. O alívio da dor ocorre por um período de tempo bem mais prolongado do que nos bloqueios e, eventualmente pode ser definitivo. O procedimento consiste na colocação da ponta da agulha em cima da articulação através de radiografia intraoperatória. Um eletrodo que aplicará a radiofrequência é acoplado ao sistema. Uma lesão térmica na região desejada é realizada, eliminando ou diminuindo a sensação dolorosa proveniente daquele ponto. Terminado o procedimento, a maioria dos pacientes retorna para casa e está apta ao retorno ao trabalho. Na maioria das pessoas, esse procedimento é resolutivo e duradouro, porém em algumas, a dor pode voltar em cerca de 3 a 6 meses e nesses casos podemos repetir o processo ou pensar em outra alternativa terapêutica. O procedimento não é novo, porém só a partir de janeiro de 2014 é que foi autorizado pela ANS - Agência Nacional de Saúde, para ter cobertura pelos planos de saúde e convênios médicos. Como é um tratamento simples, eficaz e que pode evitar uma cirurgia, sua aplicação tem crescido exponencialmente e feito adeptos em todo o mundo.
DR. WILLIAN COSTA BAÍA JR .
DR. DANIEL SANTOS SOUSA
CRM/SC 17032 NEUROCIRURGIA - RQE 13388
CRM/SC 12026 NEUROCIRURGIA - RQE 8533
TREINAMENTO DE FORÇA E SARCOPENIA
A expectativa de vida tem aumenta-
perda de qualidade de vida e morte.
esforço.
do ao passar dos anos. Fazendo pequenas
Após os 50 anos, uma série de funções
Estudo dirigido por Murlasits em 2012
comparações: há duzentos anos atrás as
hormonais, imunológicas e metabólicas
demonstrou que a intervenção do treina-
expectativas de vida mundial eram aproxi-
perdem eficiência. Diversos artigos já mos-
mento de força 2 a 3 vezes semanais já é
madamente de 45 anos e, atualmente, pas-
tram uma perda de massa muscular de 50%
capaz de aumentar cerca de 20% a força
sa dos 80 em países desenvolvidos (com a
entre 20 e 90 anos, com aceleração deste
nos idosos em 8 semanas. Outra importan-
tendência de ultrapassar os 100 anos antes
processo em meados dos 60 anos, poden-
te meta-análise realizada em 2015 pelo Dr.
de 2040).
do atingir 15-30% de perda por década.
Csapo, da University of Innsbruck da Aus-
O envelhecimento é um processo na-
Com menos músculos, perde-se capaci-
tria, verificou que o treinamento de mus-
tural sendo cada vez mais importante com-
dade cardiovascular, capacidade de gerar
culação melhora a capacidade funcional e
preender as alterações decorrentes. Uma
força e potência, ocorre diminuição do
de força, revertendo a níveis semelhantes a
delas, é a sarcopenia, que se trata de uma
metabolismo, acarretando o aumento de
jovens de 20 anos. Sim, é isso mesmo, 20
síndrome progressiva e generalizada perda
doenças crônicas também.
anos! Colaborando para a manutenção e
de massa e força muscular com risco de
O sedentarismo é o maior vilão para a
melhora da agilidade, potência, equilíbrio,
eventos adversos, como dificuldade ou in-
perda de força e sarcopenia, desta forma
lateralidade e diminuição de dores articula-
capacidade de realizar as atividades diárias,
o exercício físico entra como fator deter-
res, das chances de doenças crônicas e da
minante para retardar este processo e até
incidência de quedas.
mesmo como reversor de determinadas
Portanto, não fique parado! Atividade
situações que o envelhecimento pode
física rejuvenesce! Mais do que se preo-
promover. O treinamento de força, segun-
cupar com a longevidade, é preocupar-se
do pesquisador Hunger e colaboradores
em como chegar até lá: maior qualidade de
(2003), ganha destaque nesta fase por apri-
vida, saúde e felicidade de poder desfrutar
morar com excelência as principais capaci-
do que a vida tem de melhor: o tempo!
dades físicas necessárias do dia a dia, e por atenuar as respostas cardiovasculares ao
PROF. VINICIUS SANTOS DA SILVA
- CREF 016431 G/SC
EDUCADOR FÍSICO
• Especialista em Condicionamento Físico e Musculação; • Especialista em Reabilitação de Lesões e Doenças Músculo Esqueléticas.
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Anabolizantes O que você deve saber Qual o efeito da testosterona e dos anabolizantes? A testosterona é responsável pela
regularidade menstrual, infertilidade, redução dos volume das mamas e surgimento de pelos na face e tórax.
maior quantidade de pelos e barba,
O consumo em adolescentes de
espessamento das cordas vocais(voz
anabolizantes pode causar fecha-
grossa),maior massa e força muscu-
mento precoce das cartilagens de
lar e ossos mais fortes. Por ser um
crescimento prejudicando a estatura
derivado da testosterona , os ana-
final prevista.
bolizantes tem efeitos semelhantes
O uso de anabolizantes é legal?
a esse hormônio .Muitos homens e mulheres utilizam os anabolizantes
Os anabolizantes são substancias derivadas da testosterona ,que é o hormônio produzido naturalmente pelos homens em grande quantidades e em pequenas quantidades pelas mulheres.
para buscar principalmente aumento da massa muscular. O que acontece quando se usa anabolizante com finalidade estética ou esportiva? Os anabolizantes quando utilizados são usados em doses altas,
A prescrição e venda de anabolizantes é controlada em diversos países como Brasil, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido para tentar restringir o uso indiscriminado dessas substancias potencialmente danosas .Existe entretanto, um comercio ilegal de venda ilegal destes medicamentos sem receituário médico.
muitas vezes sem indicação médica .Nestes casos, podem ocorrer vários efeitos colaterais ,como acne, elevação da pressão arterial e, problemas cardíacos lesões de fígado(tumores, insuficiência hepática).Nos homens pode ocorrer atrofia dos testículos ,diminuição da produção de espermatozoides e aumento das mamas. Nas mulheres ,os anabolizantes os efeitos podem ser mais deletérios. Pode ocorrer aumento do clitóris ,ir-
Infelizmente, muitos esportistas fazem uso de anabolizantes sem supervisão medica , pondo em risco a saúde e a vida na tentativa de promover aumento da massa muscular e a melhora da imagem corporal. Texto adaptado do folder O uso ilegal de esteroides anabolizantes pode destruir você!!! editado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM.
DRA. MARISA HELENA CESAR CORAL
- CRM/SC 2059
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - RQE 4587
• Professora de Endocrinologia e Metabologia Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC
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Entenda os prós e contras das “lentes de contato” dentais A técnica demanda adequações
e execução clínica, além dos cuida-
ou um mínimo desgaste do esmalte
dos e hábitos do paciente. Pacien-
dentário e corrige alterações sutis
tes que fumam ou têm o hábito de
de cor, forma e posicionamento, reabilitando ou harmonizando esteticamente o sorriso. Quando comparadas às facetas tradicionais, representam uma técnica que permite melhor conservação das estruturas dentárias. Todavia, há que se considerar que um
As facetas ou laminados, são uma técnica da Odontologia que promove a cobertura da porção frontal dos dentes. Confeccionados em cerâmica podem apresentar espessuras tão reduzidas nos dias atuais (0,2 a 0,3mm), que passaram a ser chamadas “lentes de contato dentais” como uma analogia à espessura das lentes de contato oculares.
ingerir com frequência bebidas que contenham quantidade significativa de corantes, precisam estar atentos, pois, apesar de a cerâmica apresentar estabilidade de cor, tanto o dente quanto a resina que cola a faceta aos
pequeno preparo dentário é requeri-
dentes estão sujeitos a alterações de
do.
cor com o passar do tempo. A técnica apresenta indicações
Dessa forma, a técnica é efetiva e
bastante específicas, dentre elas: a
apresenta excelentes resultados, des-
presença de pequenos espaços entre
de que haja uma correta indicação.
os dentes (diastemas), superfícies do esmalte dentário com irregularidades, falta de volume ou dentes com forma anatômica anômala. Adicionalmente, os dentes não devem apresentar alterações severas de cor e os pacientes não devem apresentar nenhum
Além disso, é importante considerar que, mesmo sendo uma técnica minimamente invasiva aos tecidos dentários sadios, é necessário algum tipo de adequação ou preparo do esmalte dentário. Também há a possibilidade,
problema de oclusão ou de disfunção
a médio e longo prazo, de degrada-
da articulação têmporomandibular
ção na resina que é utilizada para a
(ATM) sem controles.
colagem das facetas. Outro fator a
Os laminados do tipo “lentes de
ser considerado é que a adesão ao
contato” têm grande capacidade de
esmalte é resistente e, se houver a
adesão ao dente, sendo fixados ao esmalte com o auxílio de uma resina. As pesquisas demonstram que, depois de fixadas, as facetas adquirem resistência ao desgaste, parecida com a do esmalte dentário, apresentando durabilidade aproximada de dez anos.
necessidade de remoção do laminado, pode haver algum tipo de dano ao esmalte dental. Consulte um especialista para que seja avaliada a indicação dos laminados tipo “lentes de contato” e, em
Esta durabilidade estimada pode-
caso de indicação, que possam ser
rá ser maior ou menor, dependendo
discutidos os prós e contras da téc-
de fatores como a correta indicação
nica.
DRA. SIMONE XAVIER S. COSTA - CRO 10044/SC • Cirurgiã-Dentista na VITACLASS- Clínica Integrada de Saúde; • Especialista e Doutora em Dentística Restauradora; • Professora do Curso de Odontologia da UNISUL.
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BLEFAROPLASTIA: a Cirurgia para Rejuvenescimento da Área dos Olhos Especificamente na pálpebra superior o excedente de pele e a queda
dura superficial que se formam nas pálpebras).
do supercílio são as alterações mais observadas, o que nas mulheres pro-
Esta cirurgia deve ser realizada em
voca o incômodo borramento da ma-
ambiente hospitalar, sob anestesia
quiagem (sombra e delineador), quei-
local e sedação ou geral e com o de-
xa muito comum no consultório.
vido monitoramento de um aneste-
Já na pálpebra inferior a herniação das bolsas de gordura as tornam mais salientes, provocando um aumento de volume indesejável na região,
As pálpebras e toda região periorbital tende a ficar flácida, desvitalizada e com excedentes de pele e bolsas de gordura a medida que envelhecemos. A anatomia desta região também pode favorecer o aparecimento dessas alterações em paciente mais jovens, levando a uma aparência cansada, de tristeza e algumas vezes até prejudicar o campo visual.
siologista. Os pontos são retirados de 5-7 dias e as cicatrizes ficam muito discretas, quase inaparentes, pois ficam localizadas exatamente na dobra
o que contribui para uma aparência
da pálpebra superior (porção que fica
cansada e pesada.
escondida quando o olho está aberto)
A cirurgia que corrige essas alterações chama-se blefaroplastia, muito procurada por pacientes acima dos
e bem embaixo dos cílios na pálpebra inferior. O aparecimento de queloides é muito raro nesta região.
45-50 anos, mas também pelos mais
Os principais cuidados após a ci-
jovens que já apresentam essas ca-
rurgia são manter compressa gelada
racterísticas, geralmente devido a um traço familiar. Esta cirurgia corrige os excessos de pele e bolsas de gordura da pálpebra superior e inferior e trata a flacidez muscular da região, visando restaurar o posicionamento normal das estruturas ao redor dos olhos e assim devolvendo ao paciente uma
nos olhos, evitar esforços físicos nos primeiros dias, e claro, evitar o calor e a luz do sol nas possíveis equimoses para evitar manchas permanentes na pele. O retorno às atividades normais se dá em 5-7 dias, sendo portanto um procedimento em que não há a
aparência mais jovial. Ela também
necessidade de um afastamento para
pode ser realizada para correção de
repouso por um período de tempo
ptose palpebral e remoção de xan-
muito longo. O resultado final da ci-
telasmas (pequenas bolinhas de gor-
rurgia se dá dentro de 3 a 6 meses.
DRA. INGRID LÜCKMANN CIRURGIÃ PLÁSTICA | CRM/SC: 12912 - RQE: 9992
• Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
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MONITORAMENTO MICROBIOLÓGICO EM CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS
O monitoramento microbiológico objetiva avaliar a efetividade da limpeza e da desinfecção, quantificando e identificando os microrganismos presentes.
O monitoramento microbiológico objetiva avaliar a efetividade da limpeza e da desinfecção, quantificando e identificando os microrganismos presentes. O monitoramento periódico irá certificar que o ambiente está operando dentro de um controle adequado e poderá detectar um evento adverso nas condições microbiológicas a tempo de permitir ações corretivas e preventivas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece as Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS) como um problema de saúde pública e preconiza que as autoridades em âmbito nacional e regional desenvolvam ações com vistas à redução do risco de aquisição. As análises para verificação da limpeza e desinfecção são realizadas em superfícies de bancadas, paredes, pisos, tetos, equipamentos, instrumentos, recipientes, uniformes, mãos, luvas e no ar, entre outros. Cabe salientar que as análises realizadas em mãos, luvas e uniformes são de extrema importância para o programa de monitoramento, já que possuímos trilhões de bactérias em nosso corpo, sendo algumas destas causadoras de infecções, especialmente em pessoas com saúde debilitada. O monitoramento possibilita a quantificação de bolores e leveduras e bactérias, bem como a identificação e quantificação de Coliformes totais, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Pseudomonas aeruginosa, Enterococos, Salmonella spp e Listeria monocytogenes por cm2. A identificação da bactéria causadora da contaminação irá auxiliar na seleção do sanitizante mais adequado, na definição da periodicidade da desinfecção e na identificação da possível fonte causadora. As amostragens devem ser realizadas por pessoal especializado durante a rotina normal de trabalho, com funcionários em suas atividades, em pontos que necessitem maior controle. Com base nos resultados, níveis de alerta e ação devem ser estabelecidos. Quando exceder, uma investigação deve ser realizada, com verificação do procedimento e periodicidade da desinfecção, temperatura ambiental, mudança de fluxos de pessoas, materiais e operações e treinamento de funcionários. No ano de 2012, foi instituída a Comissão Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (CNCIRAS) por meio da Portaria 158 (ANVISA, 2012), com a finalidade de assessorar a Diretoria Colegiada da ANVISA na elaboração de diretrizes, normas e medidas para prevenção e controle dessas infecções. Ações preventivas podem incluir novos treinamentos que enfatizem a necessidade da desinfecção, podendo também ser alterado o desinfetante utilizado e/ou o procedimento de descontaminação, objetivando voltar aos níveis considerados seguros. Análises microbiológicas adicionais irão validar os novos procedimentos adotados. O Laboratório Biológico, atuando há 14 anos na prestação de serviços de análises ambientais, traz uma proposta adequada à cada clínica, hospital ou empresa que deseja monitorar a qualidade microbiológica de salas limpas, instrumentos cirúrgicos/estéticos e equipamentos.
MARCO AURÉLIO RONCHI
- CRQ/SC 13200466
Rua Vereador Batista Pereira, 574 - Florianópolis-SC (48) 3233.3013 | contato@laboratoriobiologico.combr 58
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A criança e a escoliose Escoliose, termo usado pela primeira vez por Hipócrates, define curvatura anormal na coluna. Nas crianças, problemas na coluna vertebral têm potencial para causar considerável incapacidade. Uma das características preocupantes seria o surgimento da escoliose antes dos quatro anos de idade.
Escoliose é a deformidade mais
crescimento. Agindo desta maneira,
comum das costas. O seu diagnósti-
haverá menos necessidade de uma
co fica reservado para curvas maiores
cirurgia radical para corrigir a curva-
que 10°, ocorrendo em 2% a 3% das
tura acentuada, ou cirurgia precoce
crianças, podendo comprometer am-
que, se indicada, será realizada para
bos os sexos.
garantir deformidade mínima.
Escoliose idiopática infantil ocorre
O diagnóstico de escoliose preco-
em bebês e crianças de 3 anos de ida-
ce será descoberto pelo exame físico
de. Escoliose juvenil somente é iden-
na criança, sem roupa, em pé e obser-
tificada entre os 3 anos a 10 anos de
vada por trás com as costas fletidas
idade. Escoliose do adolescente idio-
e os quadris dobrados em ângulo de
pática, mais comum, surge após 10
90º. O maior objetivo do tratamento
anos de idade. Escoliose secundária
é conseguir que a criança chegue á
ou funcional é referente a algum pro-
maturidade com a coluna reta, está-
blema, que costuma regredir quando
vel e equilibrada.
for corrigido. Suas causas geralmente
O exame pelos pais da criança,
são alteração de comprimento dos
frequentemente, é obrigatório. Pro-
membros e espasmos musculares.
fessores de prática esportiva, instru-
Os sintomas são de aparência de-
tores de educação física, fisiotera-
sagradável com seus componentes
peutas e outros profissionais deverão
físicos e psicológicos. O mais impor-
ficar atentos a esta patologia.
tante fator da obtenção do diagnósti-
As crianças que desenvolvem es-
co precoce é o exame rotineiro de to-
coliose moderada, acentuada ou com
das as crianças em período regulares
deformidade torácica, irão apresen-
com intervalos de 6 meses durante o
tar complicações cardiopulmonares,
NORMAL
ESCOLIOSE
complicações estas que implicam em problemas
cardíacos
secundários,
além da estética e da dor. Um problema de educação, de detecção e de encaminhamento precoce diminuiria ou evitaria as deformidades e incapacidades acentuadas, observadas na população adulta.
DR. CARLOS ALBERTO PIERRI
- CRM/SC 1472
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - ORTOPEDIA INFANTIL - RQE-19 - TOT 4391
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O que é SUBLUXAÇÃO? Desalinhamento da Coluna Vertebral ou Subluxações - Subluxação Vertebral
Para ser um quiropraxista, com a responsabilidade de diagnosticar e prescrever tratamentos, é necessário submeter-se a uma rigorosa formação de nível superior. a quiropraxia é, portanto, um curso de nível universitário com duração de 5 anos. no brasil há apenas duas universidades, na universidade Feevale, rio grande do sul e na universidade Anhembi Morumbi em São Paulo. A ideia principal da prática Quiroprática reside no diagnóstico e tratamento de alterações articulares de caráter biomecânico que produzem principalmente alterações neurológicas associadas (mediante compressão, tensão, irritação ou mecanismo reflexos alterados), dando lugar a uma diversidade de sintomas. No âmbito da profissão Quiroprática, o termo COMPLEXO DE SUBLUXAÇÃO VERTEBRAL é usado para descrever esta ideia. A princípio o nome subluxação parece estranho e difícil de pronunciar. Entretanto, subluxação é o termo que se aplica a uma vértebra que perdeu a posição e/ou função normal em relação às outras vértebras, gerando uma disfunção mecânica. Algumas das causas comuns de Su-
bluxações são: Lesões e traumas esportivos, carregar peso, má postura, gravidez, salto alto, esportes, obesidade, estresse, dentre outros exemplos. É fácil nosso corpo causar subluxações durante o dia. A subluxação pode causar muito mais do que dores, muitas vezes elas nem ao menos possuem sintomas, porém o que ela SEMPRE causa é a interferência na comunicação do Sistema Nervoso (dificultando assim levar a informação do cérebro para o corpo e vice-versa), consequentemente, a vértebra desalinhada não tem o movimento normal, ela causa a restrição do movimento naquela região impedindo a lubrificação que a articulação necessita para que não desgaste. Todas as doenças são silenciosas, até chegarem a um certo limiar para você começar a ter um sintoma. Cuidados quiropráticos levam algum tempo para corrigir a coluna, dependendo do estágio da alteração da pessoa e sua adesão ao tratamento e orientações. Devemos lembrar que levou tempo para o corpo atingir certo grau de degeneração, então é normal e compreensivo esperar um determinado tempo para sua recuperação.
Na Clinica Mozione Quiropraxia trabalhamos com Acupuntura, Moxa, Ventosas, Eletroacupuntura e Auriculoterapia. Agende sua consulta conosco e avise que viu essa matéria e ganhe 20% de desconto na primeira consulta. Viva sem Dores! Vem para Mozione!
ALINE DA CUNHA RAUPP
CARLOS LUIZ LUNARDI FILHO ABQ 849
ABQ 797
• Bacharel em Quiropraxia pela Universidade Feevale. • Pós-Graduando em Acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura- 2016
• Bacharel em Quiropraxia pela Universidade Feevale, parte da formação realizada no Real Centro Universitário Maria Cristina em Escorial- Madrid. • Pós-Graduanda em Acupuntura pela Associação Brasileira de Acupuntura- 2016
Ceisa Center: Av. Pref. Osmar Cunha 183 - Sala 603 Bloco B. Centro - Florianópolis. | (48) 4141 1402 | 99186 5842 rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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Cuidados com a pele após o verão Sua pele merece atenção e carinho durante o ano todo, porém após a estação mais quente do ano os cuidados devem ser intensificados. Ressecamento e manchas normalmente ficam mais evidentes após o verão. O sol, o mar, a piscina e qualquer outra forma de exposição solar ressecam a pele e é muito importante hidratá-la para recuperar a barreira de proteção cutânea, usando bons hidratantes, que podem ser na forma de creme, gel ou loção, dependendo do seu tipo de pele. Outra boa opção é borrifar água termal gelada para hidratar e refrescar. Não esqueça de ingerir pelo menos dois litros de água por dia. Isso deve se tornar um hábito durante todo o ano. A exposição solar é um fator importante para o desenvolvimento de câncer de pele, principalmente as exposições intermitentes que provocam queimaduras solares. Toda a pele deve ser examinada para rastrear lesões suspeitas. Não esqueça de realizar essa avaliação geral periodicamente, pois o câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente. Muitos são os tratamentos que podem ser feitos para melhorar o aspecto da pele, entre eles podemos destacar: Toxina Botulínica: indicada para as rugas de expressão entre as sobrancelhas, rugas da testa e em volta dos olhos, que são causadas pela contração repetitiva
dos músculos. A toxina age fazendo com que o músculo relaxe. Também indicada para rugas do colo, pescoço, rugas nasais e para hiperidrose nas axilas, palmas das mãos e plantas dos pés, agindo na paralização das glândulas sudoríparas responsáveis pela transpiração excessiva. Peeling químico: aplicação de agentes químicos que destroem as camadas superficiais da pele, com a sua posterior regeneração. Tem o objetivo de acelerar a esfoliação e a renovação da pele. Preenchimentos: a perda ou a falta de volume em algumas regiões da face podem ser preenchidas com substâncias, em especial o ácido hialurônico que é naturalmente produzido pelo organismo humano, porém com o tempo essa produção diminui. Trata-se de um preenchimento temporário e garante um resultado mais natural. Microagulhamento: procedimento que utiliza um dispositivo que provoca microperfurações na pele que são responsáveis por desencadear um processo inflamatório no local e estimular as células responsáveis pela produção de colágeno. Essas pequenas perfurações também reduzem a pigmentação de manchas, em especial do melasma. Indicado para redução das rugas, melhora dos poros e textura da pele, utilizada também para cicatrizes de acne e estrias. Tem rápida recuperação pós-procedimento. Skinbooster: é um procedimento composto por ácido hialurônico estabilizado que promove uma hidratação profunda interna e age como um reservatório hídrico de longa duração, suavizando as rugas e tornando a pele mais macia. São recomendadas três sessões com intervalos de 30 dias.
Radiofrequência: aquece de modo seguro as camadas mais profundas da pele e com isso provoca um estímulo de colágeno fazendo com que a pele fique mais firme, sem cirurgias nem injeções. Ácido poli-L-láctico: é um bioestimulador na produção de colágeno pelo próprio paciente, aumentando a espessura da pele e corrigindo o contorno facial. Indicado para flacidez cutânea, restaura a firmeza e sustentação da pele, com resultados que duram até dois anos. Podem ser realizadas até três sessões com intervalos de 30 dias. Luz Intensa Pulsada (LIP): procedimento realizado com um aparelho que emite luz de alta energia e pulsos rápidos, indicado para tratar melanoses solares que são as manchas escuras e arredondadas que aparecem em áreas expostas ao sol, como face e dorso das mãos. Uma outra boa indicação é para a poiquilodermia, aspecto avermelhado, tipo “pele de galinha” que aparece no pescoço e colo. Laser: muitas tecnologias são utilizadas para melhorar as rugas e flacidez da pele, porém cada técnica é indicada de acordo com o grau de envelhecimento de cada paciente e seu tipo de pele. Lasers de CO2 e erbium são os mais potentes e indicados para o rejuvenescimento. Outras indicações dos lasers são para estrias, cicatrizes de acne, tratamento de lesões vasculares, como vasos dilatados na face e eliminação dos pelos indesejáveis. Cabe ressaltar que a aplicação de qualquer dos tratamentos citados deve ser precedida de análise criteriosa do paciente por um especialista. Consulte um médico dermatologista credenciado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD.
DRA. KARIN LOUISE TRENTINI MORITZ
- CRM/SC 9129
DERMATOLOGISTA - RQE 6746
• Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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Casa Cor SC 2010
Centro MĂŠdico - Oncologia e Imagenologia
Clinica Odontologia
Fadiga adrenal: como evitá-la para viver mais e melhor? Fadiga adrenal, na realidade, não é um diagnóstico médico reconhecido, segundo nota da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Entretanto, na minha prática clínica, fui adquirindo experiência com um quadro apresentado por muitos pacientes, especialmente no ano de 2016. A queixa principal é o cansaço. O paciente chega dizendo que “anda cansado”, que “está sempre cansado”, “que acorda cansado”. Detalhando melhor os seus sinais e sintomas, a maioria se sente muito cansado pela manhã, às vezes com um cansaço ainda maior no final da tarde, depois “acorda” e não consegue dormir (insônia), apresentando ainda alterações do comportamento alimentar e das escolhas de alimentos, diminuição da libido, manifestações de queda do sistema imunológico, como gripes, resfriados, candidíase e herpes, alergias ou intolerâncias alimentares, problemas com a glândula tireoide, tendência ao estado depressivo, ansiedade, entre outros sinais e sintomas. Esta é a fadiga crônica com hipoatividade adrenal porque, quando dosamos os hormônios esteroides produzidos pela glândula adrenal, como o sulfato de dehidroepiandrosterona, a testosterona, o estradiol e a progesterona geralmente estão todos baixos, enquanto o cortisol (o conhecido “hormônio do estresse”) cai apenas nas fases mais avançadas. Tudo é muito explicado, metabolicamente falando. A boa notícia é que podemos intervir positivamente sobre este quadro, tanto para tratá-lo como para preveni-lo. Siga a sequência de pensamentos: O quadro da fadiga adrenal é decorrente de estresse crônico. Qualquer tipo de estresse. Por mais “fácil” que seja a vida de uma pessoa, a algum tipo de estresse ela está sempre sendo submetida. Agora imagine uma ampulheta: a areia que vai caindo pode ser chamada de estresse. Quanto maior o estresse acumulado,
maior o dano. Quanto maior o dano, maior o envelhecimento. Assim, para atuarmos no sentido de deter, retardar ou reverter o envelhecimento, temos que reduzir o dano, quer seria o mesmo que reduzir o estresse. O que fazer, então? Modular o estresse, para que ele não se acumule. Para isso usamos os assim chamados moduladores do cortisol, como a Whitania somnifera (Ashwagandha), a Rhodiola rosea, os diversos tipos de Ginseng, o Licorice (Alcaçuz), entre outros, chamados plantas adaptogênicas ou adaptógenos, que nos ajudam a nos adaptarmos ao estresse. Poderiam ser chamados, indiretamente, de moduladores do envelhecimento, porque, modulando o estresse, estamos, na realidade, modulando o “dano” que envelhece. Mas e quando o quadro de fadiga adrenal já estiver instalado? Uma vez instalado o quadro de fadiga adrenal, que é facilmente diagnosticado com exames de laboratório, propomos um tratamento de recuperação da adrenal, com excelentes resultados. Este tratamento pode incluir, em maior ou menor dose, o ácido pantotênico (ou vitamina B5, conhecida como vitamina antiestresse), a vitamina C minerais antioxidantes como zinco, selênio, cobre e manganês, magnésio, coenzima Q-10 e bioPQQ para a biogênese mitocondrial e produção de energia, entre muitos outros. A maior controvérsia da fadiga adrenal é o uso de corticosteroides sem evidência de insuficiência adrenal. Eu, pelo menos, nunca prescrevi corticoides! E minha principal atuação é, na realidade, em preveni-la! Tenho grande prazer profissional quando consigo conscientizar o paciente que ele pode ser pró-ativo para manter a saúde ao longo da vida. Evitar objetivamente a fadiga adrenal é um passo importante nesta caminhada. Um grande mérito. Uma grande conquista.
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TECNOLOGIA CONTRA A CALVÍCIE:
FLORIANÓPOLIS - CAPITAL DA CIRURGIA ROBÓTICA
de Transplante Capilar na Região Sul do Brasil
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: ATÉ ONDE PODE SUBSTITUIR A SENSIBILIDADE HUMANA? Não é de hoje que a tecnologia robótica deixou de ser apenas tema de filmes de ficção científica. Atualmente, os robôs fazem parte da rotina de profissionais do mundo todo e aqui no Brasil não poderia ser diferente, principalmente em se tratando de medicina. A corrida é exponencial na busca pela beleza. Somente em
Sozinha entre as capitais da Região Sul do Brasil, Florianópolis já é referência em cirurgia capilar robótica. Dr. Gustavo Sartorato, fundador do Grupo CMC - Centro de Medicina Capilar, foi um dos pioneiros nacionais a realizar o transplante capilar com auxílio da mecatrônica, mostrando à comunidade internacional que o Brasil é referência e faz parte da constante evolução do transplante capilar de forma ativa. O Grupo CMC está completando 10 anos e como comemoração vem trazer algumas informações a respeito do avanço da técnica de transplante capilar nos últimos anos.
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2015 foram realizados mais de 23 milhões de procedimentos no mundo! Não é de se espantar que a evolução robótica também chegasse na área. Lipoaspiração, próteses de silicone e rinoplastia, são algumas das cirurgias mais procuradas. No entanto, foi o transplante capilar que mais evoluiu na última década. O progresso foi tanto que hoje existem equipamentos de altíssima tecnologia específicos para o procedimento. Mas será que os resultados ultra naturais alcançados hoje são frutos dependentes da inteligência artificial? Por muito tempo, o transplante capilar foi sinônimo de algo inestético e artificial, o que era esperado já que não seguia as características nativas dos cabelos. Eram implantados “tufos de cabelos” com várias unidades foliculares, em ângulos retos, como o cabelo das bonecas. Realmente a aparência não era muito agradável aos olhos. Hoje, após uma evolução realizada por médicos com profundo senso artístico, o transplante capilar respeita a formação do cabelo: utiliza apenas uma unidade folicular por incisão e recria o ângulo, a curvatura e a densidade naturais. Os resultados atuais, na maior parte das vezes, passam despercebidos! Ou seja, a evolução ocorreu antes mesmo da inteligência artificial no transplante capilar começar. Mas qual o melhor caminho a seguir: os algoritmos pré-definidos das máquinas ou o olhar sensível e humano das mãos médicas?
Responsável Técnico Médico: Dr. Pablo Martin Arruda CRM 14032 / RQE 13037
SENSIBILIDADE ARTÍSTICA X PRECISÃO ROBÓTICA Para realizar um transplante capilar, é necessário retirar milhares de unidades foliculares a fim de restaurar a região calva. Atualmente, existem duas formas de retirá-las: a primeira é a técnica FUT (Follicular Unit Transplantation), que remove uma faixa da região posterior do couro cabeludo e dissecam-se as unidades foliculares com a assistência de microscópios 3D. Porém deixa uma cicatriz linear no local, em forma de sorriso, de orelha à orelha. A outra técnica é a FUE (Follicular Unit Extraction), onde as unidades foliculares são extraídas uma a uma por meio de um instrumento cilíndrico que realiza incisões minúsculas de 0,8 mm chamado punch. Existe a modalidade FUE manual, realizada totalmente pelo médico e equipe e a modalidade FUE robótica com a participação de equipamentos robóticos. A inteligência artificial no transplante capilar auxilia o médico: o robô automatiza toda etapa de extração das unidades foliculares, tornando-a mais rápida (cerca de 3 horas) e com resultados mais consistentes. Já a desvantagem na utilização da alta tecnologia no transplante capilar está no custo do sistema robótico, que é maior do que o das técnicas anteriores, em função da tecnologia empregada. Não há dúvidas de que o cuidadoso trabalho do médico aliado ao uso da tecnologia robótica proporcionem um desempenho mais regular e até mesmo superior comparado àquele realizado apenas pelas mãos humanas em matéria de procedimentos tecnicamente repetitivos. O robô é
utilizado na primeira etapa da cirurgia: a retirada das unidades foliculares. Extrai do primeiro ao último fio com a mesma qualidade, pois não se cansa. Após a remoção dos folículos capilares, os mesmos passam por inspeção e preparo microscópico para serem reimplantados nas áreas calvas. O robô é apenas um instrumento, embora altamente sofisticado, que segue parâmetros estabelecidos e com autonomia assistida e controlada. Portanto quem o opera deve saber exatamente o que está fazendo ao definir os parâmetros do robô em cada caso. É o médico à frente de todos os passos do procedimento.
e olhar humano são capazes de realizar. Não existe uma técnica absoluta no transplante capilar, devemos sempre priorizar o paciente, caso a caso. Para quem ainda tem dúvidas sobre as técnicas utilizadas, ou qual seria a melhor solução para o seu caso, o primeiro passo é agendar uma consulta para que seja avaliada e sugerida a melhor opção cirúrgica.
É inevitável que um robô realize melhor uma tarefa tão repetitiva como a FUE, perfeita para a automação. Mas a arte capilar, necessária para recriar o cabelo naturalmente durante a implantação, é algo tão delicado e sensível que apenas o toque
DR. GUSTAVO SARTORATO - CRM/SC 12506 - MÉDICO MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 08 A 12
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PRÓTESE MAMÁRIA Hoje, seis em cada dez mulheres que procuram um cirurgião plástico querendo mexer nos seios desejam mamas maiores. A mamoplastia é uma cirurgia plástica realizada geralmente em pacientes que apresentam hipomastia ou seja, mulheres com mamas não desenvolvidas, ou que apresentam diminuição do volume devido a gravidez, perda de peso, e que desejam ter um busto maior, ou até mesmo por questões estéti-
A mamoplastia de aumento, mais conhecida como cirurgia da prótese de mama, foi popularizada por inúmeras modelos e atrizes, tornando-se atualmente a cirurgia da moda. Desde 2009 ultrapassou a lipoaspiração como cirurgia plástica estética mais realizada no Brasil
cas e para corrigir pequenas quedas e flacidez. Mas não podemos deixar de relatar que existem inúmeras variáveis que o médico e a paciente devem considerar, por influenciar diretamente no resultado final. Cada paciente possui características físicas independentes como: tamanho e formato das mamas, diâmetro e curvatura do tórax, cor da pele influenciando na quantidade de colágeno, quantidade de gestações, dentre outras, que determinarão qual modelo de prótese a ser utilizado Por isso, há vários tipos de implantes no mercado, mas o mais comum é a prótese de silicone micro texturizada, contendo em seu interior silicone em gel altamente coesivo. Quanto à forma, tipo e ta-
DR. FELIPE N. MATEUS
manho do implante de silicone existem diversos, e você discutirá com seu cirurgião plástico o que se adéqua melhor ao seu corpo e aos seus desejos. Na cirurgia o tecido mamário é descolado do músculo peitoral, e é criado um espaço abaixo ou acima do músculo peitoral, onde é colocada a prótese de silicone. Existem três técnicas cirúrgicas para a inclusão mamária: •
Via Periareolar: a cicatriz fica em torno da metade inferior da aréola, mas há limitações para inclusão da prótese de acordo com o tamanho da aréola da paciente.
•
Via Axilar: a cicatriz é quase invisível, sendo feita nos sulcos axilares e a prótese é colocada via de regra, debaixo do músculo peitoral.
•
Via Inframamária: é aplicável em todos os casos e a cicatriz fica “escondida” no sulco da mama.
Este procedimento apresenta ótimos resultados, proporcionando um aspecto bem natural, procure um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e tire todas as suas dúvidas. (www.cirurgiaplastica.org.br).
- CRM/SC: 14141
CIRURGIAO PLÁSTICO - RQE: 11713
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) • Membro da American Society of Plastic Surgery • Membro da Associação dos Ex- Alunos do Prof. Ivo Pitanguy
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Livrar-se definitivamente dos óculos para longe e perto é possível inclusive com idade avançada. Técnica moderna de Cirurgia da Catarata aliada ao uso de materiais ultra tecnológicos é capaz de eliminar a necessidade do uso de óculos no pós-operatório
A Presbiopia ou “vista cansada”, na linguagem popular, acontece quando a lente natural que possuímos desde o nascimento torna-se mais rígida com o passar dos anos, perdendo, assim, sua flexibilidade e capacidade de focar, o que na medicina chamamos de “acomodação”. A acomodação depende da habilidade de nossa lente natural modificar sua forma, possibilitando que objetos próximos sejam focados pelo sistema ópitco natural, o que propicia a capacidade de leitura. A maioria das pessoas desenvolvem o início da presbiopia por volta de 40 anos de idade, sendo que este processo torna-se gradativamente pior com o avanço da idade. A partir daí começa a necessidade de “esticar o braço para ler” e a busca pelos óculos torna-se inevitável. Além
disso, esta mesma lente natural começa a tornar-se mais opaca, o que chamamos de catarata. Estima-se que mais de um bilhão de pessoas no mundo são présbitas e este número aumenta conjuntamente com os casos de catarata conforme a população de idade mais avançada cresce em quase todos os Países. A abordagem convencional para este problema é a prescrição de óculos pelo médico oftalmologista. Nos casos de catarata a abordagem é a extração do cristalino (nome da lente natural que possuímos em nossos olhos) concomitante ao implante de lente intraocular, que é uma prótese oftalmológica substituinte da lente natural (cristalino) extraída pelo cirurgião oftalmologista. Esta abordagem convencional nao é isenta de problemas como amplitude limitada de foco para perto (leitura), diminuição do contraste, “glare” (tipo de embaçamento), halos (em torno de objetos ou lâmpadas ), distorção óptica, aberrações, campo de visão limitado e “imagens-fantasmas”. Porém, atualmente , com o avan-
DR. RAFAEL S. GIORDANI
ço da indústria de materiais, possuímos produtos de maior tecnologia. O tipo e a qualidade da lente intra-ocular a ser implantada em cada caso deve ser discutida com o seu médico. A maioria de meus pacientes têm solicitado o implante de lentes intra-oculares de última geração , as chamadas lentes intraoculares multifocais trifocais, que possuem foco de longe, perto e intermediário. Diferente das lentes intra-oculares convencionais, que quase invariavelmente requerem o uso de óculos após a cirurgia, as lentes “premium” multifocais de alta tecnologia tornam os pacientes mais independentes dos óculos para leitura e direção de veículos, com qualidade de visão similar àquela que possuíam quando mais jovens.
Quais são os diferentes tipos de catarata? • Relacionada à idade: neste grupo encontramos cerca de 90% dos casos. • Catarata Congênita: Alguns bebês nascem com o problema ou o desenvolvem durante a infância; normalmente acomete os dois olhos. • Catarata Secundária: Desenvolvem-se em pessoas com problemas de saúde, como Diabetes e em casos de uso de determinados medicamentos como corticosteroides, tratamentos que envolvam radiação... • Catarata Traumática: Ocorrem rapidamente após um trauma (batida no olho) ou anos após o episódio.
- CRM/SC: 14665
OFTALMOLOGIA - RQE 7513 • Graduação em Medicina na Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Rio Grande do Sul • Pós-Graduação em Medicina com Especialização em Oftalmologia (CBO) e Associação Médica Brasileira (AMB) Universidade Federal Fluminense - Rio de Janeiro • Especialização em Cirurgia de Catarata, Refrativa a Laser e Córnea pela Universidade Federal do Paraná - UFPR Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba - PR
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Traqueostomia Alterações na Deglutição Em relação a fisiologia da deglutição, o impacto da traqueostomia pode ser mecânico e/ou funcional, acarretando em uma Disfagia - desordem em qualquer fase do processo de deglutição.
A traqueostomia é uma intervenção cirúrgica frequentemente indicada após períodos prolongados de ventilação mecânica, podendo impor limitações à função laríngea, restringindo a sua mobilidade adequada, afetando diversas funções, como: • RESPIRAÇÃO • FONAÇÃO/FALA • DEGLUTIÇÃO www.entrefamiliasespeciais.com.br/ traqueostomia/traqueostomia
Quando não identificada e tratada corretamente pode acarretar, desnutrição, desidratação, broncopneumonia até mesmo a morte. É papel do Fonoaudiólogo habilitado realizar o processo de decanulação (retirada do cânula - se o quadro clínico permitir, minimizando o impacto na deglutição, tornando-a eficaz e segura), bem como atuar na proteção de vias aéreas inferiores e reabilitação da comunicação oral. Desta maneira, cabe a nós, Fonoaudiólogos, readequar as funções orofaciais alteradas, objetivando a melhora da qualidade de vida dos pacientes traqueostomizados, diminuindo suas limitações funcionais. Ressaltamos ainda que, em casos como estes, devemos buscar uma atuação Multidisciplinar, permitindo um atendimento global de acordo com as necessidades dos pacientes.
MARINA MEDEIROS TEIXEIRA
- CRFA 3 -10431
FONOAUDIÓLOGA CLÍNICA
• Formada na Universidade Federal de Santa Catarina. • Áreas de atuação: • Disfagia • Motricidade Orofacial • Distúrbios Neurológicos de Linguagem • Atendimentos Domiciliares / Casas Geriátricas
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Atendimentos Domiciliares Home Care - (48) 98422 3528
Residencial Geriátrico Bella Vita Estreito - Florianópolis (48) 3204 8588
Clínica Faccial Centro - Florianópolis (48) 3222 0110
Residencial Geriátrico Atlantico Sul Cansavieiras - Florianópolis (48) 3266 8521
Nosso Lar Residencial Geriátrico Barreiros - São José (48) 3346 0709
Residencial Geriátrico Oliveira Fazenda Santo Antônio - São José (48) 99862 2621
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Osteopatia A osteopatia não é apenas uma abordagem mecanicista da doença, mas um sistema autêntico e efetivo que tenta eliminar as causas de uma saúde prejudicada e busca fortalecer o poder curativo básico que existe dentro do próprio corpo. Andrew Taylor Still Por volta de 1874, nos EUA, o médico-cirurgião Andrew Taylor Still criou a osteopatia, um sistema de cuidados com a saúde no qual os princípios fundamentais são: • O corpo produz suas próprias substâncias curativas; • A saúde depende da integridade das estruturas do corpo;
Atualmente, o tratamento osteopático abrange os sistemas: estrutural (tecidos ósseo, muscular, neural, fascial e ligamentar), postural (receptores sensoriais), visceral e craniano. Baseia-se na biomecânica corporal e compreende o funcionamento do corpo de forma integrada, sendo que qualquer alteração pode quebrar a homeostase e gerar sintomas. A osteopatia é indicada para o tra-
• A estrutura viciosa é a causa fundamental das doenças;
tamento de inúmeras patologias, como:
• Unidade do corpo e
coluna, nevralgias, ciáticas, patologias es-
• Influência do meio ambiente interno e externo.
intestinal e refluxo (inclusive em bebês),
De acordo com Still, por meio do toque manual é possível modificar a fisiologia dos tecidos do corpo e contribuir para a autocura.
hérnias discais, dores e deformações na portivas, cefaleias, vertigens, constipação alterações do ciclo menstrual, fertilidade, rinite e sinusite, fibromialgia, disfunções da Articulação Temporomandibular (ATM), dificuldades emocionais, dentre outros.
VANESSA NOGUCHI - CREFITO: 147364-F FISIOTERAPIA
• Fisioterapeuta graduada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Coordenadora do IDOT Florianopolis; • Formação completa em osteopatia pelo IDOT; • Pós graduada em acupuntura pelo Ibrate.
• Tópicos de Atendimento ou prestação de serviço: Osteopatia e Acupuntura Avenida Prefeito Osmar Cunha, 416. Sala 907 Koerich Empresarial Rio Branco | (48) 99661-8870 78
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HÉRNIA DISCAL LOMBAR CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO A hérnia de disco lombar é um assunto que ainda nos dias de hoje gera controvérsias sobre seu tratamento em alguns casos. Gostaria de comentar alguns aspectos práticos das condutas e esclarecer algumas dúvidas e questionamentos mais comuns dos pacientes em relação ao tratamento.
Uma das questões mais frequentes dos pacientes, quando se indica tratamento cirúrgico da hérnia de disco lombar, é com respeito às possíveis sequelas que o procedimento poderá causar. A pergunta clássica sempre é: Doutor posso ficar paralítico? Gostaria de lembrar que é impossível uma complicação desse tipo, pois na coluna lombar baixa não temos o cordão medular presente, apenas as raízes da cauda equina, não sendo possível então haver lesão que possa levar o paciente a uma paraplegia. As indicações para o tratamento cirúrgico são quando o paciente se apresenta com dor intratável, ou seja, nenhum método conservador foi capaz de aliviar os sintomas dolorosos e o paciente relata a incompatibilidade da dor com a sua qualidade de vida, ou no caso de déficit motor progressivo pela severidade da compressão de uma raiz nervosa. As demais situações, que são a maioria dos casos, é sempre possível tentar o tratamento conservador, que se mostra efetivo, lembrando que o tratamento cirúrgico representa uma pequena parcela dos casos tratados. DR. PAULO DE OLIVEIRA MACHADO - CRM/SC 16604 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 8488 - SBOT 4723
• Faculdade de Medicina de Sorocaba da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – 1974 a 1979 - XXIV Turma • Residência Médica Realizada no Hospital Municipal Dr. Cármino Carricho – São Paulo, fevereiro de 1980 a dezembro de 1982 • Membro Titular SBOT- 1983 • Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Regional São Paulo de 1995 a 2006
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Responsável Técnico Médico: Dr. Dimitri Cardoso Dimatos - CRM/SC 13001
Lesões por Overuse Outros fatores relacionados as lesões por excesso de uso incluem o equipamento inadequado, como os calçados para corredores e bailarinos e superfícies duras e macias para dançarinos. O diagnóstico é feito com a história da lesão, associado a exame físico e exames complementares como radiografias, tomografias e ressonância magnética conforme as necessidades de cada pessoa. A prevenção das lesões se faz com bom senso e correto treinamento. É necessário saber escutar o próprio corpo. A regra do 10% costuma auxiliar bastante. Em geral, não se deve aumentar o programa de treinamento ou atividade acima de 10% por semana. Importante lembrar do Existem basicamente dois tipos de lesões: as agudas e as por excesso de uso (overuse). As lesões agudas são as causadas por um trauma único, como fratura após queda, lesão ligamentar por entorse, dentre outras. As lesões por excesso de uso são o resultado de micro trauma repetitivo nos tendões, ossos e articulações. Temos como exemplo a “epicondilite do tenista”, o “ombro do nadador” e o “joelho do saltador”. Por que ocorrem as lesões por overuse ? O corpo humano tem uma imensa capacidade de adaptação ao estresse físico.
O estresse físico é benéfico aos nossos ossos, músculos, tendões e ligamentos, tornando-os mais fortes e funcionais. Isto ocorre devido ao processo de remodelação, envolvendo a “quebra e renovação” do tecido. Há um balanço neste processo, onde, a “quebra” ocorrendo mais rapidamente do que a “renovação”, faz com que ocorra a lesão por excesso de uso. O erro no treinamento é a principal causa das lesões por excesso de uso. Estes erros envolvem a rápida aceleração da intensidade, duração ou frequência da atividade. Outra causa importante, é o retorno após lesões, onde se acredita estar no mesmo nível prévio ao se machucar. Algumas pessoas são mais propensas que outras para as lesões por excesso de uso. Desequilíbrios entre força e flexibilidade em algumas articulações. Alinhamento dos membros inferiores (dos quadris com os joelhos e os tornozelos), discrepância no comprimento dos membros e formato dos pés (cavo ou plano). Muitos ainda, apresentam lesões antigas, com tratamentos incompletos.
aquecimento, hidratação, e resfriamento do corpo. Incorporar ao esporte praticado o fortalecimento, alongamento e estabilidade do core. Saber, também, que o descanso faz parte do treinamento. Lembrar sempre, que o mais correto para se praticar um esporte é ter uma avaliação pregressa do corpo, com a orientação adequada do educador físico e realiza-lo no local indicado com o equipamento certo. Bibliografia: 1. Matava MJ. Ethical Considerations for Analgesic Use in Sports Medicine. Clinics in Sports Medicine. 2016;35(2):22743. 2. Finch CF, Talpey S, Bradshaw A, Soligard T, Engebretsen L. Research priorities of international sporting federations and the IOC research centres. BMJ Open Sport Exerc Med. 2016;2(1):e000168.
DR. CARLOS ALBERTO ATHERINOS PIERRI
CRM/SC 7941
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DESPORTIVA - RQE: 4367 VIDEOARTROSCOPIA E CIRURGIA DO JOELHO - TEOT 8293 | ISAKOS 70146 / AAOS 822121
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Bandagem Funcional: uma estratégia terapêutica Talvez você já deva ter visto atletas e até mesmo pessoas comuns com fitas adesivas coloridas coladas pelo corpo. Essas fitas são conhecidas como bandagem elástica funcional ou kinesio taping. São utilizadas na prevenção, no tratamento e reabilitação de lesões. Por ter característica elástica, após a aplicação, exerce uma ação neuromuscular de tração constante na pele, ativando receptores tegumentares (receptores da pele), proporcionando um mecanismo de pressão/força, isso sem perder a liberdade de movimento. É uma forma diferente de abordar as desordens musculares, tendinosas, ligamentares e circulatórias. Criada na década de 70 pelo quiropraxista japonês Dr. Kenzo Kase, é uma terapia mecânica com fitas elásticas hipoalergênicas aderentes a pele utilizando apenas a força de reação do estiramento da fita através da tensão elástica da mesma, sem medicação nenhuma, e é ativada pelo calor do corpo. Mesmo após a aplicação, a fita pode ser mantida durante 3 a 5 dias e o paciente pode exercer todas as atividades de vida diária. As fitas apresentam-se em diferentes cores apenas uma questão de preferência individual ou para melhor sinalização dos variados tipos de aplicações e ao contrario do que muitos pensam as cores não representam diferentes tensões de fita.
Considerada pelos fisioterapeutas como um método de apoio à reabilitação, pode estimular indiretamente o músculo ao relaxamento ou à ativação de acordo com a forma de aplicação. A eficácia do método está na forma de colocação o que depende do conhecimento de anatomia e da função muscular, considerando os fatores: tensão da bandagem, direção de aplicação e tipo de corte. A autoaplicação por pacientes faz com que a kinesio se torne um placebo visual, ou seja, perde sua funcionalidade ou pior, pode gerar o efeito contrário ao esperado. Esse recurso terapêutico é muito utilizado em lesões musculoesqueléticas como bursites e tendinites; nas lesões neurológicas como espasticidades, torcicolos e alguns tipos de paralisias; e também nos casos vasculares como os de edema por exemplo entre outras áreas de atuação, além de se poder usar em conjunto com outras terapias como crioterapia (terapia com gelo), eletroterapia (terapia com aparelhos), cinesioterapia (terapia com exercícios), etc. Principais funções da bandagem: 1. Melhorar a função muscular. 2. Aliviar a dor através da diferença de pressão dos mecanorreceptores. 3. Melhorar a circulação sanguínea e
linfática, contribuindo para eliminar edemas e favorecer a drenagem de hematomas. 4. Prevenção de (sub) luxações de articulações. Indicações: 1. Lesões musculares, contusões, hematomas; 2. Tendinites, fascite plantar, inflamações em geral; 3. Recuperação de entorse; 4. Instabilidades articulares; 5. Dores musculares; 6. Edemas e alterações circulatórias. Contraindicações: 1. Não colocar sobre lesões de pele; 2. Não colocar em cicatriz aberta; 3. Não usar em zona infecciosa (a bandagem aumenta a circulação, facilitando a proliferação da infecção); 4. Não colocar sobre zona cancerosa maligna. É importante que o paciente faça uma consulta para identificar corretamente o problema ou lesão para só então fazer o uso da bandagem, sempre pelas mãos de um profissional corretamente habilitado.
DRA. FERNANDA MORAIS SILVA FISIOTERAPEUTA – CREFITO 10/183166-F
DR. MARCOS CHAVES DE SOUZA FISIOTERAPEUTA – CREFITO 10/56397-F RESPONSÁVEL TÉCNICO
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Fisioterapia Ortopédica Neurológica Respiratória Geriátrica Pilates RPG Acupuntura Atendimentos Domiciliares
Rua Prof. João José Cabral, 358 Balneário, Florianópolis - SC (48) 3348-7458 (48) 99121-6874 CREFITO E-376-SC rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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Tratamento com Imunobiológicos: uma nova perspectiva para pacientes com doenças autoimunes Em meio a tantos desafios da Medicina, felizmente algo de positivo se apresenta a pacientes com doenças autoimunes: o desenvolvimento de uma nova geração de medicamentos capazes de melhorar significativamente as manifestações crônicas destas condições. As doenças autoimunes atingem de 5 a 7% da população e são a terceira principal causa de morbidade e mortalidade, depois do câncer e das doenças cardíacas. Há mais de 80 diferentes tipos de doenças autoimunes e dentre elas, as doenças reumatológicas são o maior grupo. A Artrite Reumatoide, por exemplo, acomete cerca de 1% da população mundial e a Artrite Psoriásica pode manifestar-se em até 40% dos pacientes com Psoríase Cutânea. A dor e a deformidade física são um denominador comum a essas doenças e os medicamentos imunobiológicos surgiram com a proposta de revolucionar a vida destes pacientes. Tais medicamentos foram criados a partir do desenvolvimento da
biologia molecular e atuam em sítios específicos das vias imunológicas e inflamatórias interrompendo-as. Estes agentes mostraram-se efetivos em inúmeros estudos randomizados multicêntricos, envolvendo dezenas de milhares de pacientes ao redor do mundo e acompanhados por longos períodos.
O acesso a essa nova modalidade terapêutica cresce a cada ano, permitindo grandes avanços no tratamento de doenças como Artrite Reumatoide, Psoríase, Artrite Psoriásica, Espondilite Anquilosante, Artrite Idiopática Juvenil, Lúpus Eritematoso Sistêmico, Doença Inflamatória Intestinal, Asma, Urticária, Esclerose Múltipla, dentre outras, de forma a melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes.
A administração destas medicações é feita essencialmente por via endovenosa ou subcutânea, por isso a necessidade de aplicação em centros de infusão especializados. Assim, torna-se possível receber o melhor tratamento, de forma qualificada, humanizada, com segurança e ainda, respeitando todas as normas de farmacovigilância, com o devido monitoramento clínico de acordo com os protocolos recomendados pelas sociedades de especialidades. Ressalta-se ainda que, além dos agentes imunobiológicos, outros medicamentos podem ser administrados em centros de terapia assistida, com destaque para os glicocorticoides endovenosos, imunoglobulinas e drogas osteometabólicas injetáveis utilizadas no tratamento da Osteoporose e Doença de Paget.
DRA. SONIA CRISTINA DE M. S. FIALHO
DRA. GIOVANA GOMES RIBEIRO
CRM/SC 13.062
CRM/SC 13670
REUMATOLOGIA - RQE 8795
• PHD em Reumatologia; • Diretora Técnica.
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REUMATOLOGIA - RQE 6725
• PHD em Reumatologia. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 08 A 12
A Defesa Médica e o Seguro de Responsabilidade Civil
Desde há muito tempo era desaconselhável ao profissional médico a contratação do famigerado seguro de responsabilidade civil, por duas razões simples e ligadas entre si.
Ora, ao saber que o médico, quando réu em uma ação indenizatória, detém um seguro de responsabilidade civil, o Juiz não raro tinha a tendência de, diante de dúvida razoável quanto a sua culpabilidade, inclinar-se por sua condenação, é natural. O outro efeito colateral era ainda mais maléfico: a inflação da condenação. Isto podia ocorrer porque toda sentença judicial possui dois escopos: o primeiro é a indenização da “vítima”; o segundo é alcançar o fim pedagógico da sentença, pois de nada adianta uma condenação cujo valor é estabelecido dentro dos limites de cobertura do seguro, já que o segurado permaneceria financeiramente ileso. E o estopim para tudo isso é uma regra do Código de Processo Civil que simplesmente torna obrigatória a chamada “denunciação a lide da seguradora”, o que num bom português nada mais é do que chamar a seguradora para também integrar o pólo passivo do processo. Para tanto o médico tem que juntar já na fase inicial da defesa a apólice de seguro, que irremediavelmente contém todos os dados contratados, inclusive o valor de cobertura. Além disso, qualquer paciente pode acessar tais informações, posto que todo o processo judicial é em regra público, o que pode agravar o demandismo contra a classe médica. Este era o sistema até então observado. Contudo, há um novo tipo de seguro de responsabilidade civil que
RODRIGO MACHADO LEAL DIREITO MÉDICO
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quebra o paradigma até então existente. Trata-se de uma modalidade em que a seguradora se compromete a cobrir seu segurado mesmo abrindo mão do direito de acompanhar o processo no judiciário. E não há nada de ilícito nisto, visto que tal regra é, por um lado, apenas uma salvaguarda para a seguradora e, por outro, uma forma de garantir o direito de regresso do segurado, ou seja, ambos podem dela abrir mão. Além desta importante inovação, esta nova modalidade ainda conta com outros aspectos de relevante interesse ao profissional médico. A nova modalidade ainda dá cobertura em caso de acordo judicial entre médico e paciente, bem como arca com despesas importantes, tal como os honorários periciais e deslocamentos de advogados. Por se tratar de um novo e promissor paradigma, tal ferramenta de proteção passa a ser indispensável para atuação médica neste novo cenário, em que o demandismo contra a classe médica e a transformação da relação médico-paciente para a lógica de consumo passam a ser a tônica. Mas deve o médico ficar atento para a melhor modalidade de seguro a ser contratado. Para tanto consulte a Santolin Seguros, empresa especializada na área, parceira do nosso escritório e que poderá esclarecer detalhes, bem como indicar a melhor opção que se encaixa as particularidades de cada especialidade médica.
- OAB/ SC 20705
Avanços no Tratamento da Litíase urinária (cálculos renais) O tratamento dos cálculos renais,
Pioneiro no avanço das técnicas uro-
tradicionalmente, era realizado por cirur-
lógicas no Brasil, o Dr. Edibert Melchert
gias convencionais, com cortes. Com a
realiza procedimentos por estas técnicas
evolução da Urologia, nos últimos anos,
há mais de vinte anos, sendo uma refe-
praticamente todos os cálculos urinários
rência no Brasil e no mundo para o trata-
podem ser tratados por meio de proce-
mento da litíase urinária.
dimentos ditos endourológicos à LASER ou videolaparoscópicos, sem cortes. Tais técnicas permitem ao cirurgião realizar os procedimentos pelas vias naturais do corpo ou através de pequenos orifícios.
Cálculos grandes formados dentro dos
Holmium Laser /Ureteroscópio flexível.
rins são chamados “cálculos coraliformes”
A técnica de ureterolitotripsia à LA-
e podem ser removidos modernamente
SER permite o tratamento dos cálculos
pela técnica de nefrolitotripsia percutâ-
pequenos dentro do rim ou impactados
nea”, a qual consiste da colocação de uma
no ureter, o canal por onde a urina produ-
aparelho chamado nefroscópio através
zida pelos rins chega à bexiga, causadores
de um pequeno orifício que permite o
da cólica renal. Este procedimento é pos-
acesso ao rim doente, onde o cálculo é
sível por aparelhos chamados ureteroscó-
identificado e fragmentado por ultrassom
pios que podem ser rígidos ou flexíveis.
ou LASER. Cálculos menores podem ser
Tais equipamentos “enxergam” por dentro
removidos por um equipamento miniatu-
do trato urinário do paciente anestesiado
rizado consistindo noutra técnica ainda
e permitem que o cirurgião navegue até
mais nova intitulada minipercutânea.
as pedras que são fragmentas por LASER
.
Imagem de Tomografia computadorizada com reconstrução em 3D, mostrando vários cálculos calicinais renais bilaterais
Imagem de Tomografia computadorizada com reconstrução em 3D, mostrando cálculo coraliforme de rim direito.
Ureteroscopia para cálculo ureteral O grande avanço tecnológico e o conhecimento moderno da endourologia
O LASER, em Urologia, possibilitou a
permitem o tratamento dos cálculos uri-
fragmentação de cálculos de todos os ta-
nários de maneira minimamente invasiva
manhos e localizações, seja dentro do rim,
de baixa agressividade e com recuperação
quanto no ureter (canal) e na bexiga, sem
rápida dos pacientes.
a necessidade de cortes.
DR. EDIBERT MELCHERT
- CRM/SC: 5471
UROLOGIA - RQE 1892
• Formado em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC em 1990.– Residência Médica em Cirurgia geral/Urologia no Hospital Governador Celso Ramos – 1993; • Fellowship em Endourologia e Video-laparoscopia com Dr. Mirandolino Mariano em Porto Alegre em 1996; • Pós Graduação em Auditoria Médica em Saúde pela Universidade Gama Filho em 2005; • Mestre em Ciências Médicas Pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2007.
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Responsável Técnico Médico: Dr. Edibert Melchert CRM/SC 5471
Câncer de pele Cuidados redobrados com a chegada do verão! O Brasil fechou o ano de 2016 com a previsão de mais de 170 mil novos casos de câncer de pele, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Você sabia que ele corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país? Apesar de ser frequente, a boa notícia é que o câncer de pele apresenta altas taxas de cura, quando detectado em fases iniciais. O sintomas são facilmente reconhecidos: manchas, sinais, pintas e demora na cicatrização são indícios dos tumores. Vale ressaltar que entre os tipos de câncer de pele existem os melanomas (menos frequentes e mais agressivos) e os que não são melanomas. No tipo não-melanoma destacam-se o carcinoma escamoso e o carcinoma basocelular que são os mais comuns mas também com menor registro de mortalidade e costumam acometer pacientes acima dos 40 anos, de pele clara e sensível à exposição solar e/ou com doenças de pele prévias. O tipo melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas da pele, porém é o mais grave e tem risco de desenvolvimento de metástases.
O principal fator de risco para o desenvolvimento de tumores da pele é a radiação ultravioleta relacionada à exposição excessiva/desprotegida aos raios solares ou ao uso de câmara de bronzeamento artificial. Cerca de 90% dos tumores de pele localizam-se nas áreas expostas ao sol, o que demonstra a importância de se evitar a exposição solar. Nosso país tropical com 8 mil km de praias apresenta alta incidência de dias ensolarados, o que favorece a prática de atividades ao ar livre! Para a prevenção é essencial o uso do filtro solar diariamente. Existem diversos tipos de protetores solares cada um indicado para um tipo de pele. Os produtos devem ser aplicados de forma generosa em toda a pele e reaplicados de duas em duas horas em exposição solar mais prolongada. Os fotoprotetores da radiação UVA e UVB devem contar com FPS mínimo de 30. E os cuidados não param por aí! Não basta só o uso do filtro solar, é preciso adotar outros hábitos como usar óculos de sol, evitar o sol entre 10h as 16h, e usar chapéus, viseiras e camisetas. De olho nos sinais: Outro cuidado é a realização do autoexame, observando regularmente a própria pele. Caso note alguma pinta ou mancha que esteja se modificando, mudando de cor ou crescendo; feridas espontâneas ou que não cicatrizam, a visita ao dermatologista está indicada.
DRA. CAROLINA DUTRA
Dicas de prevenção: • Use chapéus, camisetas e óculos escuros; • Evite exposição solar entre 10 e 16 horas; • Na praia ou na piscina, use barracas com tecidos grossos; • Use filtros solares diariamente, com aplicação generosa e fator de proteção solar (FPS) no mínimo 30; • Examine regularmente a sua pele, à procura de pintas ou sinais suspeitos; • Consulte um dermatologista anualmente, para um exame completo e tratamento de eventuais lesões pré-cancerosas; • Proteja bebês e crianças do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses; • Evite as câmaras de bronzeamento artificial.
- CRM/SC 15316
CANCEROLOGISTA - RQE 7721
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OSTEOPOROSE O osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte
NORMAL
de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. A osteoporose é uma doença silenciosa, assintomática, que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, tornando os ossos mais sujeitos
do criticamente a qualidade de vida. A prevenção da osteoporose deve se iniciar na infância, com boa quantidade de alimentos ricos em cálcio (laticínios, verduras escuras, gergelim, feijão branco e tofu). Além disto, deve-se proporcionar para a criança e o
a fraturas por traumas de baixa ener-
adolescente a possibilidade de brin-
gia ou impacto.
cadeiras e atividades ao ar livre. Isto
Causas de osteoporose são: me-
não somente vai estimular o exercício
nopausa, as doenças da tireoide,
físico que fortalece o esqueleto em
hipogonadismo,
hipopituitarismo,
síndrome de Cushing, diabetes, hiperparatireoidismo, o câncer, as doenças intestinais, as cirurgias gástro-diges-
OSTEOPOROSE
turas de fêmur e vértebra, diminuin-
tivas, o sedentarismo, medicamentos (heparina, corticosteróides, retinói-
crescimento, mas também possibilitar a exposição ao sol para que ocorra a produção Vitamina D na pele. Com o aumento da idade, ocorre maior incidência de fraturas em am-
des, extratos tireoideanos, lítio, cá-
bos os sexos, ligadas a diminuição da
dmio, metotrexate, hidantoinatos e
massa óssea; entretanto, nem todas
gardenal), as doenças, a síndrome de
as fraturas podem ser atribuídas so-
má absorção e a baixa ingestão de
mente à perda de massa óssea pela
cálcio. O diagnóstico precoce da osteoporose é feito pela medida da Densitometria Óssea. Uma medida de Densitometria Óssea esta indicada para todas as
idade. No idoso, o uso de psicotrópicos, hipotensores facilitam a ocorrência de quedas dadas às alterações induzidas nas funções cognitivas que di-
mulheres a partir de 65 anos e para
ficulta o equilíbrio e a marcha, sobre-
todos homens com 70 anos ou mais.
tudo à noite.
A Vitamina D é fundamental para
O risco de desenvolver a Osteo-
nossa saúde, em especial para o for-
porose pode ser reduzido, se medi-
talecimento ósseo. Com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos vem aumentando em todas as regiões geográficas e, com isso, também a prevalência da osteoporose. Com o aumento da expectati-
das como uma alimentação rica em cálcio, manutenção de uma atividade física e aporte adequado de Vitamina D foram proporcionados ao longo da vida. Caso você ja tenha a doen-
va de vida, o número de idosos vem
ça. Procure um endocrinologista, que
aumentando e, com isso, também a
poderá conduzir seu tratamento de
prevalência da osteoporose e das fra-
maneira adequada e tranquila.
DR. JOSÉ JORGE CHEREM
- CRM/SC 5015
ENDOCRINOLOGISTA - RQE 7461
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TERAPIA MANUAL
Atualmente existem inúmeras técnicas de terapia manual disponíveis no mercado e que quando realizadas pelo fisioterapeuta podem contribuir de forma importante e definitiva para evolução do tratamento e controle de vários problemas como: dor ciática, lombalgia, dores crônicas, dor no quadril ou nádegas causada pela artrite, dor nos ombros ou braços, dificuldade para curvar para frente devida a rigidez ou dor na coluna lombar, dor na articulação têmporo-mandibular, formigamento ou dormência nos pés ou mãos, ou ainda, dor nos cotovelos ou joelhos que não responderam ao tratamento convencional específico para essas áreas.
DR.BRUNO ESTÁCIO ZUNINO
O fisioterapeuta com formação em terapia manual é treinado para avaliar e diagnosticar todas as áreas do sistema musculoesquelético. Uma boa avaliação identifica a mecânica problemática e a partir daí segue com o tratamento mais adequado. Algumas técnicas e métodos podem ajudar a restabelecer o padrão fisiológico de funcionamento do corpo. 1) Método McKenzie® Também conhecido como Diagnóstico e Terapia Mecânica®, o Método McKenzie® (MDT) é um sistema completo de avaliação, tratamento e prevenção, que se baseia numa filosofia de envolvimento do paciente, ou seja, o paciente participa ativamente de seu processo de reabilitação e cura. O fisioterapeuta ensina os exercícios de acordo com a avaliação realizada e, a partir desse diagnóstico, os exercícios são realizados pelo próprio paciente como tarefa diária de controle de dor. Uma abordagem confiável, usada por profissionais e pacientes no mundo inteiro para problemas de coluna, pescoço e extremidades. 2) Método Busquet O método Busquet visa analisar a
postura e compreender quais zonas de tensões podem estar influenciando as adaptações posturais e consequentemente influenciando o quadro álgico. As disfunções aparecem quando o equilíbrio fisiológico é perturbado por tensões que prejudicam o funcionamento harmonioso do corpo. O método busca relacionar todas as partes do corpo, buscando a unificação e o tratamento global. Esse tratamento respeita a fisiologia de cada idade, do bebê ao adulto, do atleta ao sedentário e do idoso. 3) Osteopatia A osteopatia é uma ciência terapêutica manual que procura a causa da lesão para reequilibrar as funções orgânicas e estimular o funcionamento natural do corpo. Dá ênfase a mecânica do movimento articular, muscular e visceral através de técnicas terapêuticas manuais para corrigir as restrições de movimento, além de correlacionar os níveis vertebrais aos órgãos, músculos e trajeto nervoso em geral, contribuindo para tratar o organismo e não apenas uma lesão. FONTE: http://www.mckenzie.org.br/ http://fisioterapiamanual.com.br/ http://www.formationatms.com/
DR. GUSTAVO T. SCHNEIDER FISIOTERAPEUTA - CREFITO 10/182236F
FISIOTERAPEUTA - CREFITO 10/173784F
Tenente Silveira 200, Ed. Atlas – Centro – Florianópolis - Telefone: (48) 3371-6387 / (48) 99118-0933 vittallefisioterapia@gmail.com vittalle vittallefisioterapia rsaude.com.br | Fevereiro . 2017 | Revista Saúde
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CHECKUP EXECUTIVO O objetivo de um serviço de Checkup Executivo é possibilitar em uma única sessão de avaliação, a identificação e prevenção das patologias de maior incidência no mundo atual. O programa aplicado consiste num checkup personalizado, atual e preciso, por meio da efetivação de exames clínicos, gráficos e de imagem, necessários para uma avaliação clínica geral. Todos os procedimentos são realizados numa única manhã, num único local, por um período máximo de 6 horas. Neste intervalo, além de consulta clínica com um cardiologista, o paciente é avaliado por uma equipe multidisciplinar de alto nível, composta de profissionais médicos urologistas, ginecologistas e endocrinologistas, além de fisiologistas, psicólogos e nutricionistas. É importante ressaltar que o paciente é acompanhado por uma pessoa especialmente destacada para conduzi-lo e auxiliá-lo durante todo o processo de atendimento, programado para uma sequência de eventos sem tempos de espera. O sistema de Checkup Executivo se equipara aos serviços similares de centros de referência, apresentando características especiais como: Armazenamento dos laudos das avaliações médicas em mídia digital com acesso pela Internet, com links para acesso aos exames de imagem e de laboratório; Antecipação da anamnese por formulário eletrônico via Internet; Serviços de Concierge para apoio em hospedagem, alimentação e transporte, assim como para agendamento de consultas médicas e exames complementares; Agilidade na formulação de protoco-
los customizados para atender necessidades específicas antecipadas pelo paciente ou seu responsável médico; Avaliações de oftalmologia, audiometria, odontologia, endoscopias e outras, em clínicas especializadas no mesmo local, com atendimento preferencial para o checkup; Consulta de retorno opcional para interpretação do quadro geral do paciente, com orientações quanto a avaliações complementares, modificações no estilo de vida e hábitos para a promoção da saúde. O protocolo padrão de um Checkup Executivo sugere as seguintes avaliações clínicas nas seguintes especialidades: Cardiologia: O médico cardiologista é o responsável pela avaliação cardiovascular do paciente, sistema mais prejudicado pelo ritmo de vida atual e o maior fator de inabilitação para o trabalho e para a diminuição da qualidade de vida na idade avançada. Urologia: A avaliação do médico urologista visa a pesquisa de disfunções nos aparelhos urinários e genitais masculinos, assim como o diagnóstico precoce de câncer segundo maior fator de morbidade na população brasileira. Ginecologia: A avaliação do médico ginecologista visa o diagnóstico de disfunções nos aparelhos urinários e genitais femininos e o diagnóstico precoce de câncer. Fisiologia: A avaliação do fisiologista visa a detecção de fatores de risco para dores e lesões. Um exame clínico minucioso per-
mite a detecção de alterações posturais e desequilíbrios musculares que podem evoluir para quadros dolorosos e lesões músculo- esqueléticas. Objetiva também orientar o paciente quanto à prática de atividades físicas como meio de promoção da saúde. Psicologia: Ao psicólogo cabe a avaliação do stress emocional a qual o paciente está submetido e o aconselhamento quanto aos procedimentos para evitar implicações negativas na saúde e relacionamentos. Nutrição: A avaliação nutricional inclui exame de composição corporal e consulta completa com nutricionista, onde são avaliados os hábitos alimentares do paciente. A partir da avaliação pessoal são produzidas orientações específicas para incentivar a prevenção e a promoção da saúde através da alimentação para aprimoramento da qualidade de vida. Endocrinologia: A endocrinologia é a especialidade de maior diversidade medica. Ela abrange áreas do metabolismo e das funções hormonais. Abrange todas as idades e ambos os sexos. Sua atuação de maior porte está nos tratamentos da diabetes mellitus, disfunções tireoidianas e distúrbios metabólicos. A síndrome metabólica é o start de muitas doenças. A obesidade também é uma das fortes preocupações do endocrinologista.
Com objetivo de facilitar a integração de setores e também a gestão de clínicas e consultórios médicos, a InfoMedical conta com o sistema Sallus.
Com foco na praticidade do gerenciamento e auxílio para melhores práticas administrativas, a solução Sallus foi desenvolvida em uma plataforma avançada, sempre em busca da perfeição dos recursos disponíveis e inovação de ferramentas.
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permitindo ao consultório ou clínica efetuar um
agendar consultas em poucos cliques. A agenda
atendimento ágil, porém diferenciado e com
do Sallus facilita não somente a vida da
qualidade, com acesso rápido as informações
secretária, mas também de todo corpo clínico e
dos pacientes de maneira eficaz e segura.
de pacientes.
Para lembrar paciente sobre seus agendamentos,
Um dos grandes diferenciais do Sallus é o Painel
O Sallus conta com serviço de envio de email e
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SMS. Com estes recursos, é possível reduzir as
resultados do consultório ou clínica, permitindo
faltas, o tempo e o custo com ligações.
medir a produtividade da equipe, acompanhar os resultados financeiros e de faturamento, de forma a facilitar a tomada de decisão.
Concentra todas as informações financeiras em
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Utiliza as mais modernas tecnologias de
altamente qualificados em diversas áreas como:
segurança para que seus dados estejam sempre
administrativo, faturamento e contabilidade, que
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podem auxiliar na criação de processos e desenvolvimento de melhores práticas, visando aumento do lucro, da qualidade de atendimento e de fato extraindo o máximo do sistema.
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migrados para o Sallus.
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*Paciente, agenda e prontuário.
Lentes de contato: aliadas delicadas! a lente específica escolhida como primeira opção. Avaliam-se posição e mobilidade da lente no olho, troca do filme lacrimal, tipo e frequência do piscar e visão com as lentes. Após essa etapa, o paciente deverá aprender a manusear a lente e receber todas as informações importantes sobre os cuidados com as mesmas. O retorno periódico é necessário para verificar as dificuldades no manuseio, promover e reforçar as orientações de higiene e identificar possíveis alterações oculares relacionadas ao uso das lentes.
Principalmente no verão, as lentes de contato são ótimas aliadas, substituindo os óculos na prática de esportes, eventos sociais ou para outras atividades em que os óculos seriam fator limitante. Colocadas diretamente sobre a superfície do olho, podem ser utilizadas para corrigir problemas de visão tanto para longe, como pra perto. O princípio das lentes de contato é o mesmo dos óculos : desviam os raios luminosos para que estes sejam direcionados para a retina, trazendo nitidez à imagem. No entanto, apesar da praticidade, devemos destacar alguns pontos. 100
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Como a lente de contato fica em contato direto com a córnea, o seu uso deve ser criterioso e bem orientado, pois ela altera a oxigenação e
Cuidados e orientações gerais para uso de lentes de contato: 1- Lave sempre as mãos antes de manusear as lentes.
fisiologia da córnea, podendo tan-
2-Tenha uma rotina de higiene:
to curar como provocar doenças. O
sempre que retirar a lente, utilize a
processo de adaptação é contínuo e
solução multipropósito para limpeza,
dinâmico, sujeito a alterações a qual-
friccionando sua lente levemente na
quer momento, pois a lente de conta-
palma da mão. Em seguida, coloque
to, o olho e o ambiente interagem o
a lente no estojo imersa na solução.
tempo todo.
Guarde as lentes sempre limpas
Antes de iniciar o uso de lentes
3- As soluções multipropósitos
de contato é importante identificar
servem para conservação, limpeza e
as necessidades, estilo de vida e ex-
armazenamento. Existem soluções
pectativas do paciente. É necessá-
específicas para as lentes rígidas e
rio o exame oftalmológico completo
para as gelatinosas. Use a solução
com aferição do grau a ser corrigido,
correta para o seu tipo de lente. Após
da curvatura e condições da córnea,
retirar a lente do estojo e colocá-la
lubrificação ocular (filme lacrimal)
em seus olhos, despreze a solução de
e condições palpebrais. De acordo
armazenamento que ficou no estojo.
com esse dados, é feito o teste com
Ela não deve ser reutilizada.
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4- Não use soro fisiológico, nem
gerir o uso da lente durante o período
água de torneira para limpeza da len-
do sono, mas isso deve ser indicado e
te. E jamais umedeça a lente com saliva! 5- O estojo da lente deve ser higienizado uma vez por semana com
monitorado pelo oftalmologista. 10- Sinais de alerta: Ardência, desconforto, olho vermelho ou sensação
água e sabão, podendo ser utilizada
de corpo estranho podem ser sinais
uma escovinha (escova de dentes, por
de conjuntivites, ceratites, infiltrados
exemplo) para limpeza mais eficiente.
corneanos e até úlceras de córnea.
A troca do estojo deve ser feita pelo menos a cada 03 meses. 6- Não utilize medicação ocular quando em uso da lente de contato, exceto se for sob orientação de seu médico.
Em alguns casos, os próprios produtos de manutenção podem causar irritação ocular caso a pessoa tenha
Na presença
ou desenvolva sensibilidade aos quí-
de qualquer
micos ou preservativos da solução.
sintoma, o médico
7- Coloque as lentes antes de se
A presença de microrganismos
maquiar e remova-as antes de retirar
(bactérias, fungos ou protozoários)
a maquiagem.
deve ser
nas lentes de contato está geralmen-
procurado para
te relacionada ao não cumprimento
verificar as
das orientações de higiene e ao não
condições dos
descarte conforme o tempo prees-
olhos e instituir
8- As lentes devem ser retiradas antes de entrar em piscina ou mar. Em casos especiais, sugere-se que a lente seja descartada ao fim do dia de uso (após situações em que se mer-
tabelecido. Tais tipos de infecção
gulhou com a lente). Para isso exis-
podem ser graves e comprometer de
tem lentes de descarte diário.
forma permanente a qualidade visual.
9- Não é indicado o uso da lente de contato para dormir. O ideal é que se remova a lente todos os dias antes de dormir, deixando-a na solução multiuso. Em alguns casos especiais e com lentes específicas, pode-se su-
oftalmologista
o tratamento.
Outro fator importante que contribui para o desenvolvimento da infecção é a diminuição de oxigenação da córnea (chamada de hipóxia), causada pelo uso excessivo das lentes.
DRA. MARÍLIA BASTOS QUIRINO BRASIL
CRM/SC 10634
MÉDICA OFTALMOLOGISTA - RQE4855
• Especialista em Oftalmologia • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Mestrado em Medicina/Oftalmologia – Universidade de São Paulo • Doutorado em Medicina/Oftalmologia – Universidade de São Paulo
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101
RADIOTERAPIA ABLATIVA A Radioterapia é uma arma fundamental nos tratamentos oncológicos. Com a evolução técnica dos últimos anos, foi possível revisitar o papel da especialidade em situações clínicas onde até então tínhamos pouca ou nenhuma atuação. A base para a Radioterapia Ablativa advém da Radioterapia Guiada por Imagem – IGRT. Esta é definida como a capacidade de monitorar em tempo real, durante cada sessão de Radioterapia, a movimentação do paciente e/ou do tumor. O objetivo principal é dar a certeza absoluta de que a radiação está atingindo precisamente o alvo definido previamente pelo médico Radioncologista. Caso haja qualquer movimentação acima dos limites definidos pela equipe, o tratamento é interrompido, as correções são realizadas e novamente checadas. Se tudo estiver dentro dos parâmetros aceitos, a sessão é reiniciada. O tempo deste processo é curto, não alongando muito o tempo de irradiação. Nós atuamos com um sistema que garante até 0,7mm de precisão. Isso nos permite liberar altas doses de radiação em qualquer parte do corpo. Mas o que é Radioterapia Ablativa? Este termo engloba os tratamentos feitos em até cinco dias, em qualquer parte do corpo exceto o cérebro (neste caso é chamado de Radiocirurgia), com altas doses de radiação e extremamente focais, ou seja, poupando o máximo dos órgãos sadios. Ela também pode ser chamada de SBRT, do inglês Stereotactic Body Radiation Therapy. As indicações de Radioterapia Ablativa vêm aumentando com o passar dos
sítios metastáticos, estas tem sido tratadas com Radioterapia Ablativa. Estudos
tumores de pâncreas, além das oligome-
recentes vêm mostrando que pacientes
tástases. Em relação aos tumores de pul-
com estas características merecem trata-
mão, tratamos duas situações clínicas: tu-
mentos com intenção curativa e altas do-
mores primários e metástases. Boa parte
ses de radiação, algumas vezes associados
dos cânceres de pulmão tem diagnóstico
a tratamento medicamentoso simultâneo.
tardio, infelizmente. Entretanto, 15 a 20%
Quais as principais vantagens da Ra-
dos tumores são iniciais – Estádio I. Até
dioterapia Ablativa? A primeira grande
alguns anos, apenas o tratamento cirúrgi-
vantagem é biológica. Os tratamentos
co era possível. A literatura médica atual
com altas doses diárias trazem efeitos lo-
nos mostra que nos casos de pacientes
cais mais intensos, aumentando muito a
não operados, a Radioterapia Ablativa
chance de controle dos tumores. A outra
está indicada. Já para os tumores de fíga-
grande vantagem é o tempo curto de tra-
do, a situação clínica mais frequente é a
tamento, até cinco dias úteis. Além disso,
das metástases oriundas de outros tumo-
pacientes em Quimioterapia não precisam
res primários. Quando únicas ou em pe-
ter seus tratamentos interrompidos.
queno número, podem ser tratadas com
A Radioterapia Ablativa é um proce-
esta técnica. Tumores de pâncreas geral-
dimento seguro, eficaz e minimamente
mente são tratados com cirurgia. Quando
invasivo. Informe-se mais sobre as suas
os pacientes não podem ser operados ou
vantagens e outras indicações menos fre-
quando a cirurgia for incompleta, a Ra-
quentes. Uma avaliação com um Radion-
dioterapia é indicada, normalmente asso-
cologista ligado diretamente ao procedi-
ciada a Quimioterapia. No que tange às
mento fará com que você se sinta mais
oligometástases – doença em até cinco
seguro e bem informado. Saúde.
DR. ERNANI LANGE
DR. ARNO LOTAR
DR. CARLOS GENESIO
DE S. THIAGO
CORDOVA JUNIOR
B. LIMA JUNIOR
CRM/SC 819
CRM/SC 6963
CRM/SC 14673
CANCEROLOGIA CLÍNICA - RQE: 4438
RADIOTERAPIA - RQE: 9571
RADIOTERAPIA - RQE: 9575
RADIOTERAPIA - RQE: 4149
102
anos, sendo as mais frequentes os tumores pulmonares, os tumores de fígado e os
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DRA. CRISTIANE ALMEIDA CRM/SC 20815 RADIOTERAPIA - RQE: 11996
Câncer de Intestino O câncer colorretal abrange os tumores que acometem o intestino grosso (também chamado de cólon) e o reto. É tratável e, na maioria das vezes curável, quando detectado precocemente e ainda não se espalhou para outros órgãos.
O Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro (INCA) estimou o surgimento de cerca de 34.000 novos casos para o ano de 2016. No ano de 2013, ocorreram cerca de 15.000 mortes em decorrência da doença. Os sintomas mais frequentes incluem: 1. Dor abdominal; 2. Sangramento nas fezes; 3. Alterações do hábito intestinal (constipação/diarreia); 4. Muco nas fezes; 5. Perda de peso inexplicável. A importância deste câncer reside na sua alta incidência (é o terceiro em ordem de frequência) e na possibilidade de prevenção. Sim, câncer colorretal tem prevenção! A organização mundial de saúde (OMS) preconiza que todas as pessoas acima de 50 anos, independente dos sintomas,
devem ser submetidas a exames de rastreamento de câncer colorretal. Pacientes com histórico familiar de câncer colorretal devem realizar exames antes desta idade. Atualmente, o exame mais indicado com este intuito é a colonoscopia. Hoje sabemos que a maioria destes tumores se originam a partir de pólipos, que são pequenas verrugas que se formam na parte interna do intestino. Estas lesões vão progressivamente crescendo e sofrendo mutações até se transformarem no câncer invasivo. Quando detectamos estes pólipos em exames de colonoscopia de rotina, estes são removidos e se interrompe a cadeia de progressão. Portanto, é extremamente importante a realização da colonoscopia, com o objetivo de identificar estas lesões precoces e tratá-las, impedindo, assim, a progressão para casos mais avançados.
DR. CARLOS ANDRÉ BASTIAN CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO CRM/SC 11431 | RQE 9841
• Graduação em medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina; • Residência médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo - HU/UFSC; • Especialização em Endoscopia Digestiva Diagnostica e Terapêutica - HCFMUSP.
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INFORME PUBLICITÁRIO
Método Supera ajuda no desenvolvimento das potencialidades do cérebro O SUPERA é a primeira empresa
O Supera não pode ser considera-
brasileira dedicada exclusivamente
do reforço escolar porque o foco não
ao desenvolvimento das capacidades
é em conteúdo e, sim, em desenvol-
do cérebro e à saúde mental. Estamos
ver a capacidade de aprendizagem. Os
no mercado desde 2006, trabalhando
alunos melhoram em vários aspectos,
para entregar a nossos alunos um
como concentração, rapidez de racio-
curso que transforma sua vida pesso-
cínio, confiança e autoestima. Segun-
al, acadêmica e profissional.
do Renato Moreira, diretor comercial
Somos uma rede de franquias com 200 unidades espalhadas por todo o Brasil. Em 2013, estreamos no exterior, com a inauguração do SUPERA Lisboa, em Portugal, onde também fazemos muito sucesso. Com os resultados que colhemos nestes anos, conquistamos o reconhecimento de educadores e médicos neurologistas. O SUPERA é um curso fortemente recomendado por muitos profissionais como ferramenta capaz de estimular o cérebro e ampliar suas capacidades de pensar e agir. Em Florianópolis desde o final de junho de 2016, o Método Supera Ginástica para o Cérebro tem ajudado pessoas de todas as idades a encararem os desafios de perda da memória, falta de concentração, falta de foco no trabalho e dificuldade de reter informações nos estudos (quer seja na escola ou na preparação para um concurso).
Supera Florianópolis Ginástica para o Cérebro Rua Desembargador Arno Hoeschl, 311 – Centro | Informações: fone (48) 3371-0490 Email: florianopolis.ilha@metodosupera.com.br | Site: metodosupera.com.br
da escola em Florianópolis, o método também vai ao encontro do que o mercado de trabalho busca, ou seja, pessoas que desenvolvam a capacidade de pensar e de resolver problemas de forma inovadora. “A consciência da população sobre a importância dos cuidados com a saúde do cérebro está aumentando. As pessoas querem ser produtivas e envelhecer com o cérebro ativo, aprendendo e se relacionando bem com a família e os amigos”, afirma Moreira, acrescentando que a ginástica cerebral evita as perdas cognitivas e pode retardar sintomas de doenças como o Alzheimer, uma doença triste e preocupante que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afeta 14,5 milhões de brasileiros com mais de 60 anos. Em Florianópolis, o Supera fica na Rua Desembargador Arno Hoeschl, 311 – Centro. O horário de funcionamento da unidade é de 8h as 20h.
Sangramento vaginal no climatério e a qualidade de vida das mulheres O sangramento uterino anormal é uma condição ginecológica que afeta significativamente a qualidade de vida de muitas mulheres. Sabemos que 15 a 20% das mulheres saudáveis sofrem com alguma forma de sangramento anormal e isso acomete principalmente as mulheres acima de 40 anos (50%), comprometendo a normalidade de sua rotina de vida. Algumas dessas mulheres têm dificuldades para trabalhar no período menstrual, devido à intensidade do sangramento, que muitas vezes passa na roupa gerando situações de constrangimento, outras necessitam uso de absorvente durante a maior parte do mês, o que acaba interferindo em sua vida privada, atividade física, e trabalho. Além do desconforto, existe ainda o risco associado de doenças como a anemia e outras com maior potencial de gravidade, como o câncer uterino. Naquelas pacientes que sangram após a menopausa, o risco de câncer endometrial é significativamente elevado. Os sangramentos anormais podem se manifestar de várias maneiras: aumento no fluxo menstrual, ou no número de dias, em mulheres
DRA. ANA RITA PEIXOTO PANAZZOLO GINECOLOGIA - HISTEROSCOPIA CRM/SC: 6848 | RQE 1714 Titulo de Habilitação em Histeroscopia pela Febrasgo; • Titulo de especialista em Ginecologia e Obstetrícia conferido pela Febrasgo.
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que sangram regularmente; sangramentos ditos de escape no meio do ciclo menstrual; mulheres que perdem completamente a regularidade das menstruações, com períodos muito curtos entre os sangramentos; até as chamadas hemorragias, que necessitam de tratamento imediato, que podem levar a um quadro agudo de anemia, e mesmo necessidade de transfusão sanguínea. As anormalidades de sangramento uterino podem ser provocadas por várias patologias, sendo as principais: distúrbios hormonais (comuns no climatério, que podem causar as hiperplasias de endométrio), pólipos uterinos, miomas, adenomiose, algumas doenças sistêmicas que alteram a coagulação sanguínea e o câncer uterino. O câncer de endométrio é o tumor maligno mais comum nas mulheres em países desenvolvidos e sexta neoplasia maligna mais comum no Brasil. Acomete mais as mulheres
após a menopausa, mas sabe-se que 10 a 20% dos casos ocorrem em mulheres entre 40 e 50 anos. Sempre que a mulher identifica alguma mudança no padrão de sangramento vaginal, deve consultar seu ginecologista para diagnóstico e tratamento. O diagnóstico preciso é imprescindível para o adequado tratamento. A histeroscopia, ou endoscopia do útero, é a mais importante ferramenta no diagnóstico das patologias da cavidade uterina e canal endocervical, e sua principal indicação é a investigação das alterações menstruais e sangramentos pós-menopausa. Tem também importante papel no tratamento das doenças benignas causadoras de sangramento, através do procedimento histeroscópico denominado ablação endometrial, com elevada taxa de sucesso na normalização da menstruação.
DRA. LEISA BEATRIZ GRANDO GINECOLOGIA - HISTEROSCOPIA CRM/SC: 5378 | RQE 6521 • Titulo de Habilitação em Histeroscopia pela Febrasgo; • Titulo de especialista em Ginecologia e Obstetrícia conferido pela Febrasgo.
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Qual a diferença entre intolerância à lactose e alergia ao leite de vaca? Essas duas patologias são frequentemente confundidas pelo fato de ter um alimento causador em comum, o leite, mas são bem diferentes entre si. É muito frequente escutar: meu filho tem “alergia à lactose”, porém este termo não existe. A expressão “alergia à lactose” é errada, pois a alergia é uma reação à proteína e a lactose é um açúcar. São dois fenômenos diferentes, que ocorrem em idades distintas. A intolerância à lactose é decorrente da dificuldade do organismo em digerir a lactose, principal carboidrato (açúcar) do leite, devido à diminuição ou ausência de lactase, enzima que a digere. A falta dessa enzima favorece o acúmulo da lactose no intestino, onde atrai água, ocorre fermentação por bactérias, provocando diarreia, gases, cólicas e distensão abdominal. Pesquisas demonstram que aproximadamente 70% da população adulta apresenta deficiência da enzima lactase, porém muitos não apresentam os seus sintomas. Algumas pessoas toleram certas quantidades de lactose, apresentando sintomas somente quando ingerem quantidades maiores deste açúcar. Como somos mamíferos, nascemos com muita lactase e só vamos desenvolver a intolerância bem mais tarde na vida, quando
vamos perdendo essa enzima. A maioria dos indivíduos adultos permanece com apenas 10% da capacidade de produção da lactase em relação aos níveis observados durante o período de lactentes. A intolerância à lactose pode também ser secundária a doenças que levam a alterações na mucosa intestinal, alterando o tamanho das vilosidades, área onde a lactase é produzida, decorrentes de doenças como a doença celíaca, enterite infecciosa, desnutrição, entre outras. Diferente da intolerância à lactose, a alergia ao leite de vaca é um fenômeno imunológico. Proteínas do leite são identificadas pelo nosso sistema imunológico como um agente agressor, desencadeando vários sintomas, como: diarreia, gases, cólicas, distensão abdominal, déficit de crescimento, lesões na pele, dificuldade de respirar, sangramento intestinal, entre outros. Ocorre mais agressivamente nos primeiros anos de vida, principalmente na transição do leite materno para o leite de
vaca em bebês menores de seis meses. Na intolerância à lactose o componente que precisa ser excluído, ou ingerido em menor quantidade é a lactose. Com o passar do tempo e uma adaptação aos hábitos alimentares, cada pessoa aprenderá sobre quais alimentos lácteos poderá ingerir sem ter sintomas indesejáveis. Existem leites e diversos produtos isentos de lactose que podem ser consumidos. Na alergia, diferente da intolerância à lactose, deve-se excluir totalmente o leite e derivados, pois até mesmo alimentos ‘contaminados” com proteínas do leite podem desencadear sintomas. A criança que está sendo amamentada deve ser mantida com leite materno e a mãe fará a dieta. É fundamental o diagnóstico correto, tanto para evitar restrição alimentar desnecessária, como garantir que os pacientes recebam tratamento precoce e adequado.
DRA. NILZA PERIN - CRM/SC 5517 GASTROENTEROLOGIA PEDIÁTRICA - RQE 5204
• Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina. • Residência Médica em Pediatria no Hospital Infantil Joana de Gusmão em Florianópolis, SC • Fellowship em Gastroenterologia Pediátrica pela University of Alberta em Edmonton, Canadá. • Título de especialista em Pediatria e de Gastroenterologia Pediátrica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria. • Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal de Santa Catarina. • Professora do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Universidade do Sul de Santa Catarina-UNISUL • Médica Gastroenterologista Pediátrica do Hospital Infantil Joana de Gusmão em Florianópolis.
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Curar é deixar alguém melhor
A cura é um conceito que oscila entre as condutas terapêuticas. Podemos pensá-lo de maneira bastante compreensível nas esferas da Medicina, mas não tão simples assim na Psiquiatria, na Psicologia, e mais diversamente ainda na Psicanálise.
Se o tomarmos a partir do senso comum, a expectativa é que a cura reflita a eliminação daquilo que está em desacordo, que incomoda, que resulta em sintomas. Pensando desta forma, a intervenção que cura uma apendicite, por exemplo, é um procedimento cirúrgico rápido que restabelecerá o estado anterior ao paciente, permitindo que retome suas atividades normais em pouco tempo. Neste caso, o paciente recebe a intervenção clínica que o restabelece. Agora, se passamos aos campos da esfera psicológa, a cura é algo que faz pensar. Em primeiro lugar, porque o padecimento pelo qual passa o paciente pode ser um indicativo de que voltar a um estado anterior não é mais possível. Em segundo, porque o paciente precisa deixar sua posição paciente para se tornar impaciente ao mal que sofre - em outras palavras, não há possibilidade de mudança sem sua participação. Em terceiro, porque as nuances que envolvem a cura podem e devem lançá-lo a um outro lugar, diferente de onde esteve e de onde está. A Psicanálise, conhecendo as desrazões da natureza humana, segue pela tangente de todas as disciplinas. O sintoma aqui, não é tomado a priori como o que deve ser curado e eliminado, mas como constituinte da estrutura psíquica daquele que reclama. Já nos contava Freud, em 1925, em Inibição, Sintoma e Angústia, que
ADRIANO MARTENDAL
PSICÓLOGO
o sintoma é um sinal de que uma expectativa nao foi satisfeita. Então pergunto, por que eliminá-lo, já que funciona como um parceiro? Essa estranha parceria me faz lembrar uma conversa que presenciei há poucos dias entre dois de meus sobrinhos: Beatriz, de 9 anos, e Artur, de 11 anos. Assistiam televisão, quando algo chamou atenção da pequena. Perguntou intrigada: “Mas... o que é curar?” Artur respondeu sem pensar: “Curar é deixar alguém melhor, ué”. Aquela resposta me perturbou por dias, porque foi precisa, e porque veio de uma criança que já sabe de muitas coisas. Quando falamos das mazelas e daquilo que atormenta o dia a dia, do que paralisa e faz adoecer, estamos nos referindo necessariamente à radical incompletude que vivemos. Neste sentido, o sintoma é um porta-voz que merece ter seu recado escutado e decifrado. Uma análise se propõe não só a minimizar o sofrimento, mas a abrir uma porta através da qual, uma vez atravessada, se possa inventar uma nova maneira de lidar com o que se apresenta como inoportuno, incômodo e deslocado na vida. Neste sentido, a análise “cura” deixando alguém melhor no momento em que, de maneira impaciente, possa se posicionar de outra maneira frente ao que se queixa e deseja.
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EVENTO Dr. Marcos Braun palestrando para coloproctologistas de Blumenau sobre Tratamento de Fístula Anal com Laser em evento da Cardiotronic!
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA PLÁSTICA Dra Ingrid Lückmann participando Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica em Belo Horizonte, moderou uma importante mesa de discussão sobre Rinoplastia.
DO RIBEIRÃO DA ILHA PARA O MUNDO O empresário Jaime Barcelos, proprietário do Restaurante Ostradamus, conquistou o título de “Personalidade do Ano no Brasil” pela revista “Wine - A Essência do Vinho” na última sexta-feira (27/01/2017) na cidade de Porto, em Portugal. Fotografia: Revista Wine - A Essência do Vinho.
PROCEDIMENTO Dr. Rafael Giordani em procedimento de Cirurgia Ocular Microscópica
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1ª NOITE DE DISCUSSÃO CLÍNICA
No dia 29 de novembro de 2016 o Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica, Dr. Fabricio Valandro Rech, junto a Dra. Priscila Gabriela Cararo e o Dr. Fernando Merlos, do Instituto de Medicina Hiperbárica, receberam na Toro Steak House, profissionais médicos da área de Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Infectologia, Endocrinologia e Ortopedia. Na ocasião ocorreu a 1ª Noite de Discussão Clínica onde trataram sobre; Pé Diabético: Enfoque Multiterapêutico, terapia combinada para feridas complexas. O evento contou com palestrantes de São Paulo, referências nos hospitais Sâo Camilo, Dr Ivan Silva Marinho (Infectologista) e Dr Clayton de Paula (Cirurgião Vascular).
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| #social
1ª NOITE DE DISCUSSÃO CLÍNICA
No dia 29 de novembro de 2016 o Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica, Dr. Fabricio Valandro Rech, junto a Dra. Priscila Gabriela Cararo e o Dr. Fernando Merlos, do Instituto de Medicina Hiperbárica, receberam na Toro Steak House, profissionais médicos da área de Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Infectologia, Endocrinologia e Ortopedia. Na ocasião ocorreu a 1ª Noite de Discussão Clínica onde trataram sobre; Pé Diabético: Enfoque Multiterapêutico, terapia combinada para feridas complexas. O evento contou com palestrantes de São Paulo, referências nos hospitais Sâo Camilo, Dr Ivan Silva Marinho (Infectologista) e Dr Clayton de Paula (Cirurgião Vascular).
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ANIVERSÁRIO No dia 27 de novembro de 2016 Alessandra e Edson receberam os amigos e familiares no Clube do Confete para celebrar os 11 anos da linda filha Roberta!
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| #social
INAUGURAÇÃO Inaugurou em Outubro do ano passado a Clínica Magrass Florianópolis Coqueiros. Na ocasião a sua proprietária, Fernanda Lehmkuhl, recebeu amigos e convidados em um coquetel a fim iniciar com alto astral esse projeto que trás mais saúde e beleza à nossa Ilha da Magia.
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JANTAR DE FORMATURA CURSO ACE + A CORIS promoveu o jantar de formatura do Curso de Formação Continuada em Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular - ACE + no conceituado restaurante Dolce Vita. O curso abrange médicos do Brasil e da América Latina.
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Revista Saúde Fevereiro . 2017 Florianópolis . SC
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A MM Arquitetura Conectada, das arquitetas Carolina Mocelin e Patricia Moschen, para a edição da Casa Cor SC 2016, projetou o Lounge de Convivência da Jota Jota Materiais Elétricos, Hidráulicos e Iluminação, um ambiente comercial conceitual, que trouxe diferentes apropriações destes materiais em um espaço container e uma área externa. Durante a mostra, em vários eventos, a empresa MM Arquitetura Conectada e a Jota Jota receberam em seu espaço muitos clientes, colaboradores, amigos e fornecedores.
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Fissura Labiopalatina: FOTOS: SHUTTERSTOCK
O QUE É IMPORTANTE SABER.
Popularmente conhecida como “lábio leporino”, a fissura labiopalatina é uma malformação mais comum do que se imagina. Segundo o médico otorrinolaringologista Helder de Aguiar, chefe técnico de Serviços Médicos do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP em Bauru (SP) – referência internacional em tratamento e pesquisa –, a incidência pode variar de acordo com a população estudada, mas, de forma geral, a fissura atinge uma a cada 700 crianças nascidas. Apesar de ser cada vez mais frequente sua descoberta durante a gestação, a chegada de um bebê com fissura ainda provoca um choque e angústia aos pais e familiares. Portanto, é essencial saber que existe tratamento e que o indivíduo poderá ter uma vida normal! “No primeiro momento, é importante conhecer o que é a fissura, identificar os locais especializados e optar pelo centro de referência onde o tratamento será realizado. Quando não está associada a síndromes e ou-
tras anomalias, a fissura não impedirá que a criança se desenvolva intelectualmente, podendo frequentar a escola, ter atividade social e depois profissional”, salienta a fonoaudióloga Giovana Brandão, chefe técnica da Divisão de Apoio Hospitalar do Centrinho-USP. “A fissura resulta da falta de fusão dos processos faciais entre a quarta e oitava semana de gestação. Pode atingir diferentes estruturas, além de variar em forma e extensão. Pode ser uma fenda somente no lábio, atingindo ou não o nariz e a região dos dentes, acometer somente o palato (céu da boca) ou simultaneamente lábio e palato”. As causas não estão ainda totalmente esclarecidas. “A fissura pode ter causa genética e pode estar associada ou não a outras anomalias. Pode estar relacionada ainda a fatores ambientais como obesidade e deficiência de vitaminas na mãe, ou ao uso de determinados medicamentos, cigarro e álcool no início da gestação”, observa Helder de Aguiar. “Deficiência nutricional da mãe, exposição da gestante a agentes tóxico-infecciosos, estresse e radiação ionizante, durante o período de formação do bebê, também são fatores ambientais que podem estar associados”, acrescenta Giovana Brandão.
As principais implicações que as fissuras podem trazer ao indivíduo são dificuldade na alimentação, alterações na arcada dentária e na mordida, comprometimento do crescimento facial e do desenvolvimento da fala e audição. Ao longo dos anos, essa condição pode inclusive trazer impactos sociais e emocionais, como o bullying.
A reabilitação
O tratamento é um processo longo que envolve a atuação de equipe interdisciplinar. Inicia-se desde o nascimento, seguindo durante o período de desenvolvimento e, dependendo do acometimento, até a fase adulta. “As áreas de cirurgia plástica, odontologia e fonoaudiologia são consideradas o tripé do tratamento da fissura, no entanto, a equipe de apoio é indispensável para a reabilitação. Envolve áreas e especialidades como pediatria, genética, otorrinolaringologia, psicologia, fisioterapia, enfermagem, nutrição, serviço social, entre outras”, pontua Giovana Brandão. No Centrinho-USP, as cirurgias primárias para a reparação do lábio (queiloplastia) e do palato (palatoplastia) acontecem normalmente aos três e 12 meses de vida, respectivamente. “A medicina atua ainda na correção das demais alterações, como as cirurgias nasais, funcionais ou estéticas após a definição do crescimento, entre os 16 e 18 anos”, destaca Helder de Aguiar.
FOTO: ADAUTO NASCIMENTO / HRAC-USP
Você Sabia? • A fissura pode ser identificada por ultrassom, geralmente entre a 15ª e a 22ª semana de gestação; • O diagnóstico pré-natal favorece o planejamento dos cuidados com o bebê e o aconselhamento e orientação dos pais por equipe especializada tranquiliza a família; • Após o nascimento, o foco principal é o cuidado nutricional, visando ganho de peso e um bom desenvolvimento global que favoreça condições para as primeiras cirurgias.
Diretor Técnico Médico: Dr. Helder de Aguiar - CRM/SP 48749
Quando não está associada a síndromes e outras anomalias, a fissura não impedirá que a criança desenvolva intelectualmente, podendo frequentar a escola, ter atividade social e depois profissional
vimento da linguagem ou para a correção de possíveis erros articulatórios e hipernasalidade (‘voz fanhosa’). A fonoaudiologia também contribui para o processo de alimentação e na reabilitação da audição”, complementa. “O tratamento da pessoa com fissura engloba aspectos funcionais, estéticos e emocionais. O objetivo é a inserção do indivíduo no contexto social, educacional e profissional. Para isso, não basta somente a atuação da equipe interdisciplinar, a participação da família no processo é fundamental para a qualidade de vida do paciente e para o sucesso da reabilitação”, finaliza Giovana Brandão.
ESTE ANÚNCIO FOI GENTILMENTE CEDIDO PELA REVISTA SAÚDE AO CENTRINHO - USP
De acordo com a ortodontista Rita Lauris, chefe técnica da Divisão de Odontologia do Centrinho-USP, o cirurgião-dentista também participa da reabilitação desde o nascimento até o final do crescimento. “Todas as especialidades da odontologia se interagem para promover uma reabilitação adequada ao indivíduo, devolvendo-lhe a estética do sorriso e as funções mastigatórias tão necessárias para a boa qualidade de vida”, ressalta. Giovana Brandão explica que o ideal é que a criança inicie a produção da fala com o palato já operado. “Posteriormente, o tratamento fonoterápico pode ser indicado caso ocorra atraso do desenvol-
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Dr. Darci Duarte Lopes Junior Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7466 | 48 99652-2021
Dr. Gilberto Vaz Teixeira Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 304 – Centro – Florianópolis – Sc
48 3224-7385 | 48 99818-5972
Dr. Marcelo Soares Instituto de Fraturas Rua Menino Deus, 63 - (Sala 411) - Centro - Baía Sul Medical Center
48 3012-3424 | 48 99969-6612
Dr. Paulo de Oliveira Machado Instituto de Fraturas Rua Menino Deus, 63 – (Sala 411) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3012-3424 | 48 99969-6612
OTORRINOLARINGOLOGIA
Dr. Demósthenes Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002
Dr. Spyros Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002
RADIOTERAPIA
Dr. Willian Costa Baía Jr.
Dr. Arno Lotar Cordova Junior
Neuron Instituto de Neurocirurgia
Radioterapia São Sebastião
Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 07 | Fevereiro . 2017 | Florianópolis.SC Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966
Dr. Carlos Genesio B. Lima Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966
Dra. Cristiane Almeida Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966
Dr. Ernani Lange de S. Thiago Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966
REUMATOLOGIA
Dra. Giovana Gomes Ribeiro CCI- Centro Catarinense de Imunoterapia Av. Prefeito Osmar Cunha, 486 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3222-1798 | 48 99934-3242
Dra. Sonia Cristina de M. S. Fialho CCI- Centro Catarinense de Imunoterapia Av. Prefeito Osmar Cunha, 486 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3222-1798 | 48 99934-324
UROLOGIA
Dr. Alberto Ambrogini Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) – Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736
Dr. Edibert Melchert Rua Menino Deus, 63 sala 303 – Centro - Baía Sul Medical Center Uromed: Avenida Rio Branco – 404 – Torre II – Sala 306 Centro – Florianópolis - SC 48 99171-5471 | 48 3223-5550
CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL
Dr. Charles Marin 3Odontologia Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564
Dr. Rodrigo Granato 3Odontologia Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564
CLÍNICA DE VACINAÇÃO
Imunizar Vacinas Rua Victor Konde – 125 – Centro – Florianópolis - Sc Rua Victor Meirelles – 600 – Loja 07 – Camipinas – São josé – Sc 48 3047-9100 | 48 3024-9263
CONSULTORES HOSPITALARES
José Luiz De Los Santos Rua José Bonifácio, 157 - Canto – Florianópolis – Sc 48 3244-3071 | 48 99960-4438
ESTÉTICA CORPORAL
FISIOTERAPIA
Dr. Bruno Estácio Zunino Vittalle Rua: Tenente Silveira, 200 Sala 303 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3371-6387 | 48 99118-0933
Dra. Cristiane Rossi Doutor Hérnia Avenida Atlântica 574 - Jardin Atlântico – Florianópolis – Sc 48 3091-1313 | 48 99990-8534
Dra. Fernanda Morais Silva Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – Sc 48 3348-7458
Dr. Gustavo T. Schneider Vittalle Rua Tenente Silveira, 200 Sala 303 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3371-6387 | 48 99118-0933
Dr. Ismael Ramos Gomes Junior Cerfe Rua Dom Joaquim, 885 (Andar P) - Sala 02 - Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3024-2900
Dra. Luana Dias de Oliveira Rua Marechal Guilherme,147 – Sala 301- Ed. Daux Boabaid – Centro- Florianópolis – Sc 48 98425-0088
Dr. Marcos Chaves de Souza Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – Sc 48 3348-7458
Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 102 48 99965-5405
Dr. Fernando N. Adriani Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Floricanópolis – Sc 48 3224-2929
Dra. Giovana Carla D. Theodoro Clinica Buccale Avenida Rio Branco – 873 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-1608
Dr. José Della Pasqua Neto 3Odontologia Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564
Dr. Luciano Theodoro Clinica Buccale Avenida Rio Branco – 873 – Centro – Florianópolis - SC 48 3224-1608
Dr. Luigi Franchesco G. Cornicelli Oral Sin Rua São Jorge, 135 – Centro – Florianópolis – SC 48 3304-2400
Dra. Magda Koerich Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Florinópolis – Sc 48 3024-2929
Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Florinópolis – Sc 48 3024-2929
FONOAUDIOLOGIA
Dra. Karina Fogaça Rua Dr. Heitor Blum, 310 Ed. Vitória Offfice – Sala 704 – Estreito – Florianópolis – Sc 48 99963-0066
Dra. Marina Medeiros Teixeira Faccial Rua Menino Deus, 63 (sala 318 - 319) – Centro - Baía Sul Medical Center Residencial Geriátrico Atlântico Sul Canasvieiras – Florianópolis – SC 48 3222-0110 | 48 3266-8521
Dra. Sibeli Daenecke Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Florinópolis – Sc 48 3024-2929
LABORATÓRIO DE ANALISE
Laboratório Biológico Rua Vereador Batista Pereira, 574 - Estreito – Florianópolis - SC 48 3233-3013
MICROPIGMENTAÇÃO Rua Osvaldo Cruz - 28 – Estreito – Florianópolis - SC 48 3257-2566
Luciana Miltersteiner
Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Floricanópolis – Sc 48 3224-2929
Dra. Patricia Almeida
Rua Desembargador Pedro Silva - 2876 - sala 01 – Coqueiros – Florianópolis -Sc 48 3304-5108 | 48 98862-2262
Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 102 48 99923-1132
Dra. Eliziana Coelho Senff
Avenida Prefeito Osmar Cunha, 416 – Sala – 907 Koerich Empresarial Rio Branco - Centro - Florianópolis 48 99661-8870
Tatiane Pinho
Analucia Miltersteiner
Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Floricanópolis – Sc 48 3224-2929
Dra. Vanessa Noguchi
Magrass Coqueiros
ESTÉTICA FACIAL
Dra. Carla Miranda Santa
NUTRICIONISTA
Dra. Mari Abreu Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus , 63 Sala (101) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736
ODONTOLOGIA
Dra. Simone Xavier S. Costa Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Florinópolis – Sc 48 3024-2929
Dra. Tahnee Gouvea Jacob Ignacio Oral Sin Rua São Jorge, 135 – Centro – Florianópolis – SC 48 3304-2400
ODONTOPEDIATRIA
Dra. Daniella Ferraresi Clinica Santa Paulina Rua Vila Tenente Sapucaia 78 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7721 | 48 99656-2223
PSICOLOGIA
Dr. Adriano Martendal Rua Dom Jaime Câmara 179 Ed. Regency Tower- Sala – 802 Centro Florianópolis – Sc 48 3225-6243
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