3 minute read

Ultrassonografia Dermatológica Como este exame pode auxiliar no diagnóstico de alterações da pele?

Ultrassonografia Dermatológica

Como este exame pode auxiliar no diagnóstico de alterações da pele?

Advertisement

“ A ultrassonografia dermatológica é o exame mais indicado para avaliar corretamente lesões de pele benignas e malignas na derme, epiderme e no tecido subcutâneo, além de vasos sanguíneos próximos.”

Nos últimos anos, tem havido um uso crescente da ultrassonografia na área diagnóstica em dermatologia. Recentes avanços tecnológicos no campo da ultrassonografia têm ampliado o espectro de aplicações do seu uso, incluindo a possibilidade de estudo das camadas da pele.

Algo que deve ser levado em conta na realização deste exame é o tipo de equipamento utilizado, sendo o transdutor de alta frequência, que tem a capacidade de avaliar estruturas muito superficiais, o mais adequado. Além disso, o exame deve ser realizado por médico capacitado.

Necessidade Clínicas

Avaliar corretamente lesões de pele benignas e malignas na derme, epiderme e no tecido subcutâneo, além de vasos sanguíneos próximos. Uma medição precisa da espessura da pele e uma avaliação das estruturas internas podem fornecer informações relevantes no que diz respeito ao desempenho de procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos, terapêuticos, tratamentos cosméticos e acompanhamento de paciente.

Ao se identificar uma lesão, estas podem ser avaliadas quanto as suas características, profundidade (camada específica da pele) e margens, bem como seu comportamento ao Doppler colorido (estuda os vasos), um grande aliado no momento do exame.

Aplicações

- Tumores de pele benignos (por ex. lipomas, hemangiomas) e malignos (por ex. melanoma) - Doenças inflamatórias na pele (por ex. psoríase) - Lesões abaixo das unhas das mãos e dos pés (leito ungueal). - Dermatologia cosmética

Deve-se ressaltar a interseção do ultrassom dermatológico com o musculoesquelético (ex. cistos no punho e mão) e de pequenas partes (ex. nódulos nas glândulas parótidas e submandibulares). O médico deverá estar familiarizado com as patologias que envolvem os demais órgãos e que, comumente mimetizam lesões de pele.

Importantes indicações:

Diagnóstico e estadiamento do Câncer de Pele: a doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no País, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos anualmente, no

Imagem cedida pela Dra Fernanda Aquino Cavallieri

entanto, quando seu diagnóstico é feito em estágio inicial, ultrapassa a 90% de chance de cura. Além do diagnóstico diferencial, os detalhes e dados anatômicos fornecidos pelo ultrassom permitem a caracterização da lesão primária, avaliando-se sua correta localização e limites, através da visualização das camadas da pele invadidas ou envolvidas, bem como demais estruturas locais, como cartilagens, fáscias, músculos, vasos etc.

Cosmiatria: com o avanço da dermatologia cosmética e o uso cada vez maior de preenchedores, principalmente faciais (ex. ácido hialurônico e Polimetilmetacrilato), crescem os pedidos de ultrassom, principalmente na avaliação das complicações. O ultrassom tem a capacidade de diferenciar os tipos de preenchedores, localização e volume aproximado utilizado.

Melhorar o prognóstico cosmético:

Lesões de pele comumente afetam áreas altamente expostas, como o rosto; portanto, um conhecimento adequado da anatomia do tecido lesional pode ajudar na escolha da melhor abordagem cirúrgica ou tratamento médico.

Benefícios • Tecnologia não invasiva em tempo real; • O ultrassom de alta frequência permite uma diferenciação clara entre as

“A ultrassonografia é o exame padrão ouro para diagnóstico nas alterações da pele.”

DRA. FABIANA CEOLIN estruturas que fornecem suporte clínico durante o diagnóstico, acompanhamento e o tratamento. • Uma solução econômica, adequada a profundidades, áreas e pacientes diferentes (de adultos a pacientes pediátricos).

Doenças inflamatórias na pele: A determinação do estágio inflamatório ou do estágio inativo/de cicatrização de uma inflamação cutânea produzida por doenças autoimunes é fundamental para determinar o tratamento de um paciente. • Doppler de potência aumentada (até 16,7 MHz) para mais sensibilidade na detecção de baixo fluxo.

This article is from: