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Envelhecer bem é envelhecer com qualidade de vida

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Envelhecer bem é envelhecer com qualidade de vida

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No Brasil considera-se idoso todo indivíduo com 60 anos ou mais. Atualmente, nossa população é constituída por mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, representando 13% da população do país. A longevidade está aumentando e, em 2050, seremos 2 bilhões de idosos no planeta.

Mas o que vale adicionar anos à vida se não adicionarmos vida aos anos?

Esta pergunta se destaca pela preocupação que temos em chegar à velhice de maneira mais saudável, com uma boa qualidade de vida e com hábitos que proporcionem o cuidado com a nossa saúde neste momento de nossas vidas.

Chegar a velhice com uma boa qualidade de vida é vivenciar e experienciar o bem-estar, em conjunto com parâmetros individuais e socioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano, sempre buscando uma situação de maior tranquilidade possível.

Então, quando eu chegar nos meus 60 anos, eu vou cuidar da minha saúde?

O envelhecimento não é um processo que se inicia após os 60 anos, mas sim ao longo da vida e é caracterizado por alterações mais significativas após essa idade. É importante destacar que hábitos de vida, com comportamentos preventivos e de promoção de saúde, como rotinas com alimentação saudável e exercícios físicos, têm influência direta no processo de envelhecimento.

Mas o que é, de fato, o envelhecimento?

É um processo de alterações, tanto orgânicas quanto funcionais, que não são necessariamente decorrentes de doenças, e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo. Um dos principais elementos que preocupam os profissionais da saúde nessa população são as alterações significativas da composição corporal. Pode haver um aumento na massa de gordura e uma diminuição da massa muscular, resultando no que denominamos de “sarcopenia”.

Quais os prejuízos causados pela sarcopenia?

O desenvolvimento da sarcopenia é resultado de um processo que envolve diferentes fatores: alterações hormonais, perda de neurônios motores, nutrição inadequada, inatividade física e baixo grau de inflamação crônica. Essas alterações têm sido apresentadas até mesmo em indivíduos saudáveis, fisicamente ativos, resultando em perda da massa muscular de, aproximadamente, 1% a 2% por ano,

CLÁUDIA MORAES E SILVA PEREIRA

CREF 018664 - G/PR | Educação Física

CURRÍCULO

• Licenciatura Plena em Educação Física - UEM • Mestrado e Doutorado em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG • Integrante do Centro de Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains da Universidade de Sorbonne do Deparatemento de Letras da Sorbonne. • Responsável pelo Instituto La Bonne Santé.

41 99950-6828 instituto_la_bonne_sante Rua Franciso Burzio, 597 - Ponta Grossa-PR a partir dos 50 anos de idade.

Dá para prevenir a sarcopenia?

Sabe-se hoje que sarcopenia afeta, principalmente, indivíduos fisicamente inativos. Ainda que não seja a única causa da sarcopenia, estudos científicos revelam que exercícios físicos, como o treinamento de força, podem ajudar a minimizar ou retardar o processo de sarcopenia. Através dessas atividades é possível obter significantes respostas neuromusculares (hipertrofia muscular e força muscular), por meio do aumento da capacidade contrátil dos músculos esqueléticos.

Os exercícios físicos e a aptidão física estão associados ao bem-estar, saúde e qualidade de vida nas mais diversas faixas etárias. A partir dos 60 anos, os riscos de ser sedentário são ainda maiores, podendo levar a perdas precoces da autonomia e qualidade de vida dos idosos.

Para um envelhecimento mais saudável não é necessário ser atleta!!

Busque manter seu dia a dia mais ativo e, se possível, procure uma equipe multiprofissional que possa realizar avaliações que permitam prescrever atividades físicas para prevenção de doenças e promoção saúde e qualidade de vida. Invista na sua qualidade de vida!

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