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Nutrir a pele é fundamental

Aquela velha frase: Você é o que você come, tem um valor imensurável quando estamos olhando para a saúde da pele e para a longevidade.

Para cuidar do corpo, você vai à academia regularmente. Para equilibrar a mente, você faz meditação ou Ioga. E para manter a beleza da sua pele em dia, o que você faz? No exercício da medicina o estudo da Nutrologia me ampliou profundamente o conhecimento da necessidade de alimentar a pele de maneira adequada, essa nutrição conta com a necessidade de se estabelecer uma rotina personalizada, de modo a atuar na prevenção e manutenção da saúde e beleza de cada paciente.

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O protocolo de cuidados começa a partir da realização da avaliação clínica que irá garantir todo mapeamento das necessidades do paciente, além disso é preciso compreender os desejos de cada um, e ter em mente o que se dispõe em termos de produtos para tais cuidados. A medicina na sua evolução tem ofertado compostos bioativos que podem ser usados para suprir as necessidades do organismo, podendo ser encontrada em uma única cápsula, uma combinação de nutracêuticos com excelente resposta, além de termos a disposição uma série de aparelhagens, incluindo laser, técnicas e cosméticos de alta tecnologia como forma de melhorar a aparência da pele, não só por questões estéticas, mas por questões funcionais, afinal, a pele é o maior órgão do nosso corpo. Quando questiono os pacientes sobre a necessidade de uma rotina de cuidados diários com a pele, cabelo e unhas, costumo reforçar a importância de também cuidar do que se coloca no prato, pois uma alimentação adequada, rica em vitaminas, fibras, minerais e antioxidantes irá promover a saúde e conservação dessas estruturas. Cabe dizer que um aporte nutricional inadequado pode contribuir ou ser o gatilho para o envelhecimento precoce da pele e para o desenvolvimento de diversos distúrbios, dentre eles: acne, dermatite atópica e seborreica, psoríase, rosácea e até mesmo, cânceres de pele. Por outro lado, a ingestão de nutrientes relacionados à renovação celular, síntese de colágeno e cicatrização da pele são fundamentais para obter melhores resultados nos procedimentos dermatológicos para rejuvenescimento facial.

Aquela velha frase: Você é o que você come, tem um valor imensurável quando estamos olhando para a saúde da pele e para a longevidade. Pacientes que mantém uma rotina de vida saudável e uma alimentação adequada, fazendo uso das técnicas para rejuvenescimento da pele como uso da toxina botulínica, preenchedores de ácido hialurônico e bioestimuladores de colágeno, tendem a manter a juventude da pele de maneira ascendente. É fácil observar essa máxima através de fotografias do passado e as atuais de pessoas com a mesma idade, onde observa-se a diferença de aparência física e da textura da pele. Valer-se das tecnologias dermocosméticas e observar o que se come, buscando o equilíbrio é tarefa indispensável para quem deseja estar bem em qualquer idade.

DRA. DANIELE B. DE ARAUJO

CRM/PR 15496 | Medicina CURRÍCULO

• Graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil (1996); • Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

A Educação Infantil carrega a tarefa de construir e elaborar noções e conceitos que serão sistematizados ao longo da vida escolar e isso envolve a valorização das experiências que as crianças vivem fora da escola aliadas às experiências promovidas dentro dela.

Quando minha filha caçula (cinco anos) tem um trabalho para apresentar na escola eu e o pai dela sabemos o que vamos enfrentar. Ela fica envergonhada, chora, não quer soltar da mão da professora e não tem vontade de nos contar sobre o que aprendeu. Enquanto olhamos outros pais orgulhosos, ouvindo seus filhos, a nossa pequena está com os braços cruzados e não quer falar nada. Aos poucos vamos interagindo com ela, mostrando curiosidade e ela vai se sentindo melhor até que um papo flui. O evento começa tenso mas acaba sempre feliz. Sempre vale a pena!

Eu já discorri sobre as apresentações escolares (especificamente as de palco) numa outra ocasião https://www. sepam.com.br/arquivos/artigos/antes-da-cortina-se-abrir. Hoje, convido você para analisarmos o que há por trás dos momentos de apresentações escolares e o quanto nossos filhos/alunos aprendem com isso. Várias ações que acontecem na escola fazem parte do currículo oculto. São ações não estruturadas, porém cercadas de intencionalidades. Ações que vão desde o momento de esperar a vez para entrar no banheiro até a apresentação de uma pesquisa sobre a vida das abelhas na colmeia.

Outro ponto importante que o adulto às vezes não se dá conta é que a escola, e mais especificamente a sala de aula da criança de Educação Infantil, é o único espaço em que a criança não precisa partilhar com a família. Aquele ambiente é dela, da professora e dos amigos, por isso papai e mamãe, peçam licença ao entrar, cumprimentem educadamente as outras crianças pertencentes ao grupo e as “profes”. Não sejam invasivos, ficando dentro da sala da criança como se aquele ambiente também lhes pertencesse. Sejam exemplos de respeito.

A Educação Infantil carrega a tarefa de construir e elaborar noções e conceitos que serão sistematizados ao longo da vida escolar e isso envolvem a valorização das experiências que as crianças vivem fora da escola aliadas às experiências promovidas dentro dela. Não é na fase do primeiro setênio que as famílias devem se preocupar com o curso que o filho vai optar no vestibular. Esta é a hora de ensinar, por exemplo, que o dia do brinquedo é na segunda-feira, sendo uma “regra” que precisa ser respeitada para que todos convivam em harmonia. Cada fase carrega a sua importância e os pais devem buscar orientação na escola caso percebam que estas funções estão em desajuste. Aos poucos e ao longo da vida escolar as intenções devem ser alinhadas e ajudarem nas escolhas futuras.

Tudo é construção!

Pesquisas em neurociência afirmam que é a plasticidade cerebral da criança que permite toda a mudança de comportamento, seja cognitivo, emocional ou motor, a partir das modificações no ambiente. Ou seja, qualquer ação que desconstrua conceitos leva a novas aprendizagens. Sendo assim, podemos avaliar o quanto uma criança cresce emocional e cognitivamente quando é desafiada a apresentar aos pais aquilo que aprendeu de maneira tão lúdica com a professora e os amigos na escola. O adulto deve ter grande respeito por estes momentos e encarar como oportunidades de crescimento para a criança enquanto ser humano e enquanto ser pertencente a um grupo.

Então papai e mamãe, me atrevo a deixar aqui um conselho e um pedido: quando tiverem a honra de serem convidados para a apresentação escolar do trabalho de uma criança, vá com o coração aberto, ouvidos atentos e sabendo que esse momento é carregado de emoção e importância para os pequenos. Aproveite e aprenda um pouco mais com eles.

KÁTIA GISELE COSTA

Pedagogia

CURRÍCULO

• Pedagoga pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR; • Mestre em Educação pela Universidade do Minho – Portugal; • Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil - Colégio Sepam /Ponta Grossa/PR.

Especial Capa

Catarata

Catarata é o termo utilizado para definir qualquer tipo de perda de transparência do cristalino, que é a lente natural localizada dentro dos olhos.

Visão Normal Visão com Catarata

Esta doença é a maior causa de cegueira no mundo, e no Brasil estima-se que existam aproximadamente 350.000 cegos por catarata. Partes consideráveis desses casos poderiam ser evitados através do diagnóstico correto e intervenção médica no momento adequado.

A catarata é decorrente, na grande maioria das vezes, do envelhecimento do cristalino, sendo então chamada de catarata senil.

Existe também a catarata congênita, a qual aparece desde o nascimento ou no primeiro ano de vida da criança.

Pode estar associada também a alterações metabólicas que ocorrem em certas doenças sistêmicas como diabetes, em doenças oculares como uveítes, secundária ao uso de certos medicamentos como corticóides ou a traumatismos oculares.

Os principais sintomas da catarata são:

Sensação de visão embaçada principalmente para dirigir ou ler, espalhamento dos reflexos ao redor das luzes e percepção da perda do brilho das cores. A mudança frequente do grau dos óculos é também um sinal que pode indicar a presença desta doença.

Tratamento:

A cirurgia é a única opção para recuperação da capacidade visual.

O tratamento é realizado pela avançada técnica cirúrgica chamada de facoemulsificação. Esta técnica permite tratar cataratas desde o início do surgimento, não havendo a necessidade de aguardar o chamado amadurecimento da catarata para que a cirurgia seja realizada. É importante informar que a cirurgia pode e deve ser feita antes que a baixa visual comprometa a qualidade de vida do paciente. Neste procedimento, é feita uma microincisão menor de 3mm na córnea, através da qual é implantada uma lente intra ocular dobrável. Este fato permite uma rápida recuperação reduzindo a chance de complicações em comparação com as técnicas realizadas no passado.

Além disso, pelo fato da anestesia ser local e não haver a necessidade de internação hospitalar, o paciente pode voltar as suas atividades cotidianas e de trabalho num breve intervalo de tempo.

Com o avanço tecnológico e o aprimoramento das técnicas atuais, pode-se implantar lentes intraoculares com a capacidade de corrigir não só a catarata, mas também de corrigir erros refracionais como a hipermetropia, miopia, astigmatismo e a presbiopia que é conhecida como vista cansada para perto. Para tanto, podemos implantar as lentes chamadas trifocais ou em certos casos as lentes de foco estendido, podendo ser tóricas (para corrigir o astigmatismo associado) ou não.

O médico oftalmologista vai analisar cada situação individualmente (como hábitos de vida e distâncias para leitura) para definir qual a melhor opção para cada paciente.

O implante dessas lentes proporciona mais qualidade de vida às pessoas, já que pode permitir a prática de atividades comuns como: ler um livro ou cardápio de restaurante, dirigir ou praticar esportes, sem a dependência do uso de óculos. Segundo estudos clínicos, a maioria dos pacientes que implantaram este tipo de lente deixou de utilizar óculos em suas atividades diárias.

Outro benefício que algumas lentes podem oferecer é a proteção contra os efeitos nocivos da radiação ultravioleta e da luz azul, que podem prejudicar a visão, em função do filtro amarelo utilizado na lente.

O médico oftalmologista vai analisar cada situação individualmente, para definir qual a melhor opção para cada paciente.

DR. Leonardo Saliba Cunha

CRM/PR 18645 | RQE 12162

•Graduação Médica pela Pontifícia

Universidade Católica do Paraná; •Residência em Oftalmologia pela

Pontifícia Universidade Católica do Paraná; •Fellowship em Glaucoma e

Catarata pela Santa Casa de

Misericórdia de Belo Horizonte; •Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Especial Capa

Oftalmologia Infantil

Quando pensamos em oftalmologia infantil nos vem as perguntas: como é feita a consulta em bebês e crianças não alfabetizadas? Quais problemas oftalmológicos podem ser diagnosticados nesta fase da vida?

Quando pensamos em oftalmologia infantil nos vem as perguntas: como é feita a consulta em bebês e crianças não alfabetizadas? Quais problemas oftalmológicos podem ser diagnosticados nesta fase da vida?

Para examinar um bebê ou criança é preciso conhecimento em oftalmologia, neurologia e outras áreas da medicina. É preciso paciência, observação e o apoio dos pais para o sucesso no diagnóstico e tratamento.

O bebê, ao nascer tem somente a percepção de vultos. A visão vai melhorando com o passar dos meses, por volta dos 6 anos é atingida a visão igual a do adulto e aos 7 anos o desenvolvimento do mecanismo visual se completa.

Na maternidade inicialmente é feito o teste do olhinho e depois, nos primeiros meses de vida, os pais devem observar possíveis alterações oftalmológicas como: nistagmo (balançar dos olhos), não ter interesse visual por objetos ou luz, pupila branca, estrabismo (desvio ocular), posição de cabeça, lacrimejamento, tumorações, pálpebra caída e infecções. Havendo qualquer um destes sinais o oftalmologista deve ser consultado. A princípio, a primeira consulta com oftalmologista pode ser com 6 meses e até os 2 anos de idade, e a partir daí será orientado o intervalo ideal entre as próximas consultas. Nesta primeira consulta é avaliado o aparelho visual e seu potencial de visão, não é testada a acuidade visual, e sim, sua normalidade de desenvolvimento. Neste momento é importante ter um profissional atento às doenças da infância e neste contexto o Oftalmologista com as duas subespecialidades, Estrabismo e Plástica Ocular, consegue ter o conhecimento da complexidade que esta faixa etária necessita.

E como medimos a visão no bebê?

No exame observamos o “olhar preferencial”, ocluindo um dos olhos podemos analisar o comportamento visual, se há fixação, se segue objetos (importante não ter som no objeto), se a movimentação ocular ocorre de forma plena, e se a criança não se irrita ao ocluir um dos olhos. Estes testes podem ser feitos pelos pais em casa, e as informações colaboram muito para um diagnóstico mais preciso.

Por volta dos 3 anos podemos iniciar o teste da visão utilizando os lados de um “E”. A criança começa a indicar para que lado estão viradas as perninhas do “E”, ou utilizamos desenhos. Assim continuam os testes da visão até a fase de alfabetização, que é quando os pais e a própria criança entendem melhor o exame e ficam felizes com o progresso do desenvolvimento visual.

Sinais de alerta no aparelho visual e possíveis patologias:

• Alteração no reflexo vermelho: pode ser em decorrência de alto grau, catarata, retinoblastoma, retinopatia da prematuridade ou infecções intra-oculares.

• Secreção Ocular: pode ocorrer por conjuntivite neonatal e obstrução do canal lacrimal.

• Lacrimejamento: acontece por alto grau de óculos, glaucoma congênito, obstrução ou insuficiência do canal lacrimal. Sendo esta última a causa mais comum e em geral de fácil solução.

• Nistagmo: está associado a problema oftalmológico grave. Estrabismo: conhecido por olho torto. Necessita de tratamento e diagnóstico do fator etiológico para não causar baixa de visão irreversível.

• Ptose palpebral: é a palpebra caída. É preciso avaliar o comprometimento do eixo visual para indicar o tratamento necessário.

• Ambliopia: o chamado “olho preguiçoso”. Acontece pela falta do uso de óculos e/ou estrabismo. A união entre as subespecialidades de Estrabismo e Plástica Ocular no mesmo profissional torna o exame oftalmológico na infância mais completo e preciso.

DRA. Priscila de Oliveira Cunha

CRM/PR 21752 | RQE 17015

•Graduação Médica pela Pontifícia

Universidade Católica do Paraná; •Residência em Oftalmologia pela

Pontifícia Universidade Católica do

Paraná; •Fellowship em Plástica Ocular e

Estrabismo pela Santa Casa de

Misericórdia de Belo Horizonte-MG •Membro do Conselho Brasileiro de

Oftalmologia.

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