Revista Saúde Criciúma - Edição 5 - 03/2017

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Guia médico

Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

Dra. Alda Dagmar Ribeiro da Silva Lima

Dr. André Nesi

Pneumologia

CRM/SC 15764 | RQE 8934

Neurocirurgia

CRM/SC 6059 e RQE 2944

Rua João Cechinel, 168, Sala 404 | Centro Médico São José | Centro | Criciúma/SC (48) 3437-6453 | 2102-7825 | 99945-7393

Neurosul Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207 - Centro - Criciúma/SC (48) 3433-5158

Dr. Carlos Fernando dos Santos Moreira

Dra. Caroline de Luca Linhares Berger

Neurocirurgia

Cancerologia Clínica e Clínica Médica

CRM/SC 15507 | RQE 12403

CRM/SC 15139 e RQE 11557 RQE 11457

Neurosul Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207 - Centro - Criciúma/SC (48) 3433-5158

Dra. Clarissa Borguezan Daros

Dr. Eduardo Ancelmo Martins

Cardiologia e Ecocardiografia

CRM/SC 13012 e RQE: 12641

CRM/SC 14264 e RQE 11078 RQE 11353

Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 06, Térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Dermatologia Clínica Unna Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 110 Edifício Millenium - Centro Criciúma/SC (48) 3433-3307 Vivere Clínica Médica Rua José Agostinelli, 62 | Termas do Gravatal | Gravatal/SC (48) 3628-0112

Dra. Elizangela da S. Silveira Cechella

Dr. Everton Coan Berger

Cardiologia

CRM/SC 13989 e RQE 11578 RQE 11577

CRM/SC 16490 e RQE 13931

4

Clínica Onkologica Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3437-0878

Gastroenterologia e Clínica Médica

Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 06, piso térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Clinigastro Medicina Integrada Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3431-9999

Dra. Flávia Costa Cardoso

Dr. Fabrício Bitencourt

Gastroenterologia

Cirurgia do Aparelho Digestivo e Cirurgia Geral

CRM/SC 18613 | RQE 11878

CRM/SC 9761 e RQE 11584 RQE 11585

Endosul Clínica Rua Vital Brasil, 260 | Bairro Cruzeiro do Sul | Criciúma/SC - Em frente ao Hospital São João Batista (48) 3437 6843 | 98432 7020

Clínica São Judas Tadeu Rua Santo Antônio, 629 | Clínica São Judas Tadeu | Centro - Criciúma - SC (48) 3437-7303

Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br


Guia médico

Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

Dr. Filipe Trento Búrigo Otorrinolaringologia CRM/SC 18571 e RQE 10548

Dra. Giordana Zeferino Mariano Cardiologia e Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista CRM/SC 15973 e RQE 13109 RQE 14257

Centerclínicas Rua Mário de Andrade, 106, 2º Andar | (Anexo Clinimagem) | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 34381398 | (48) 98827-9915

Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 06, Térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Dr. Giorgio Bez Batti

Dr. Humberto Marten Teixeira

Cirurgia Plástica

Coloproctologia e Cirurgia Geral

CRM/SC 14867 e RQE: 13661

CRM/SC 7926 e RQE 6081 RQE 3726

Rua Antônio de Lucca, 91, Sala 803 | Centro Clínico Luiz Zanette| Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3433-4950 / 99999-2219 www.giorgiobezbatti.com.br facebook.com/giorgio.b.batti instagram: @giorgiobezbatti

Clinigastro Medicina Integrada Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa Criciúma/SC (48) 3431-9999

Dr. Jean Ricardo Silvestre

Dr. João Galato Júnior

Cirurgião Oncológico e Cirurgia Geral

Cardiologia

CRM/SC 11924 e RQE 9363 RQE 6793

CRM/SC 16495 e RQE 14047

Clínica São Judas Tadeu Rua Santo Antônio, 629 | Clínica São Judas Tadeu | Centro - Criciúma - SC (48) 3437-7303

Dr. João Cardoso Filho Gastroenterologia Endoscopia Digestiva CRM/SC 2897 | RQE 3190 RQE 3191

Endosul Clínica Rua Vital Brasil, 260 | Bairro Cruzeiro do Sul | Criciúma/SC - Em frente ao Hospital São João Batista (48) 3437 6843 | 98432 7020

Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 06, Térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Dra. Juliana Dal Ponte Bitencourt Pediatria, Oncologista Infantil e Onco-Hematologia Pediátrica CRM/SC 19072 e RQE 10913 RQE 11816 Clinigastro Medicina Integrada Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa Criciúma/SC (48) 3431-9999

Dra. Lucila Helena da Silva e Silva

Dr. Luiz Augusto Borba

Pediatria

CRM/SC 4384 e RQE 10417

Gastroenterologia

CRM/SC 17798 e RQE: 13708 Clinigastro Medicina Integrada Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3431-9999

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 308 | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC (48) 3433-4519 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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Guia médico

Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

Dra. Mariana Rocha Fabris

Dra. Milliane E. Rossafa

Dermatologia

Psiquiatria

CRM/SC 16498 e RQE 12713

CRM/SC 21585 e RQE 13984

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 110 | Clínica Unna | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC (48) 3433-3307

Clínica Médica Bem Viver Rua Cel. Pedro Benedet, 488, 1º Andar | Centro Profissional | Centro | Criciúma/SC (48) 3433-3452

Rua 15 de Novembro, 220 | Cliniçara | Centro Içara/SC (48) 3432-5636

Dr. Nehad Yusuf Nimer

Dra. Patrícia Backes Arruda

Cirurgia do Trauma e Cirurgia Geral

Pediatria

CRM/SC 8480 e RQE 5307 RQE 4244

CRM/SC 16497 e RQE 11653

Clínica São Judas Tadeu Rua Santo Antônio, 629 | Clínica São Judas Tadeu | Centro - Criciúma - SC (48) 3437-7303

Clinigastro Medicina Integrada Rua Antônio de Lucca, 50 Pio Corrêa Criciúma/SC (48) 3431-9999

Dr. Rafael Locks

Dra. Roberta Parker Nicolau

Otorrinolaringologia

Psiquiatra da Infância e Adolescência e Psiquiatra Geral

CRM/SC 12944 | RQE 9210

CRM/SC 15145 e RQE 10939 RQE 14080 Osteoclínica Rua Joao Cechinel, 368 | Pio Corrêa | Criciúma - SC (48) 3437-6108 | 3437-1788

Rua Antônio de Lucca, 165 - Sala 204 Edifício Vitale | Pio Corrêa - Criciúma/SC (48) 3437-5443

www.clinicalocks.com.br

Dr. Ramon Bonetti

Dra. Thábata Mounzer

Dermatologia

Ginecologia e Obstetrícia

CRM/SC 9203 | RQE 9238 RQE 6408

CRM/SC 16009 e RQE: 10707 TEGO 0302/2016

Clinigastro Medicina Integrada RuaAntônio de Lucca, 50 Pio Corrêa - Criciúma/SC (48) 3431-9900

Centro Clínico Luiz Zanette Rua Antônio de Lucca, 91, Sala 503 Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3045-4110

Dra. Thaize Brisolara Nogueira Koloszwa

Dr. Vinicius Bressiani

Cardiologia e Eletrofisiologia Clínica Invasiva

CRM/SC 13405 e RQE 9930 RQE 11129

CRM/SC 22963 e RQE 13764 RQE 13898

Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 06, Térreo Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

6

Instituto Neurociências Dr. João Quevedo Rua Cel.Pedro Benedet, 505, Sala 104 | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC 0800-006-2307

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Cirurgia Geral e Coloproctologia

Clínica São Judas Tadeu Rua Santo Antônio, 629 | Clínica São Judas Tadeu | Centro - Criciúma - SC (48) 3437-7303


Índice

Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

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10

12

Protetor Solar e Vitamina D Dr. Eduardo Ancelmo Martins

Vamos conversar sobre implantes de silicone nas mamas Dr. Giorgio Bez Batti

26

28

O luto e a luta Sheila Marquardt

Câncer de pele A importância da dermatoscopia na detecção precoce Dra Mariana Rocha Fabris

16 14

16

18

Intolerância Alimentar Dr. Everton Coan Berger

30

38

20

22

O câncer de mama Previna-se

32

Tratamento Ortodôntico é coisa séria

Os Primeiros 1000 dias Dra. Patrícia Backes Arruda

26 18

30

Dra. Caroline De Luca Linhares Berger

Dr. José Roberto Macarini

Otoplastia X Orelha de Abano Dr. Rafael Locks

34

ESPECIAL CAPA A dupla cidadania do câncer

36

ESPECIAL CAPA Hemorroidas

38

ESPECIAL CAPA Cura do tumor de pâncreas cirurgia é fundamental

Dr. Jean Ricardo Silvestre

Transtorno de Humor Bipolar no Adulto, na Infância e Adolescência Dra. Roberta Parker Nicolau

Tosse: Asma? Resfriado? Tuberculose? Tabagismo? Câncer De Pulmão? Dra. Alda Dagmar Ribeiro da Silva Lima

Dr. Vinicius Bressiani

Dr. Fabrício Bitencourt

32 42

23

24

Medicina Periodontal Uma nova realidade na Odontologia Dra. Luciane Manentti

Por que fazer o exame de Colonoscopia? Dra. Flávia Costa Cardoso

40

42

ESPECIAL CAPA Tumores de Esôfagos Dr. Nehad Yusuf Nimer

Cirurgia Nasal Quando o tratamento é cirúrgico Dr. Filipe Trento Búrigo

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Índice

44

Quebrando Tabus: Estética Genital Feminina

46

Uso de Andador para Bebês Um Objeto Polêmico, Perigoso e Desnecessário

Dra. Thábata Mounzer

Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

58

59

Gestão Terceirizada de Clínicas e Consultórios

Dra. Lucila Helena da Silva e Silva

47

Dor de cabeça e alimentação a causa deste incômodo pode estar na sua mesa!

30

Crianças e Adolescentes X Tecnologia Dra. Karin Martins

44

Ana Paula Monteiro

47 60

Pilates Michele Mariano Gomes

Marianka F. Rocha da Luz

61 48

49

RGE -Refluxo Gastroesofágico

Diretivas antecipadas de vontade

62

49 52

A Incontinência Fecal (IF) Dr. Humberto Marten Teixeira

56

Eduardo Borba Alamini

Transtorno de Pânico Dra. Milliane E. Rossafa

Você sabe o que é Homotoxicologia? Fabiola Herrmann Teixeira da Silva

65 53

Richardi Anderson Paseto Souza

Dr. Luiz Augusto Borba

64 52

BodyBalanceTM Colágeno Biodisponível para o Tônus Muscular

Alimentação e Acne

60

O consumo excessivo de frutose para maior ingestão de alimentos Danusía Pereira Peterle

Danielle Z. da Rocha

54

8

54

Hérnia de Disco Cervical

56

Conhecendo o Câncer Infantil

66

Criocirurgia Dr. Ramon Bonetti

Dr. André Nesi e Dr. Carlos Fernando

Dra. Juliana Dal Ponte Bitencourt

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Tratamento para Ronco e Apneia com Aparelho Intraoral Dr. Eron Martins Baroni

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Expediente

Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

REVISTA TRIMESTRAL Março/2017 | ANO 2 | Nº 5 | Criciúma - SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Criciúma: Laura Latrônico Alvarenga - ME - CNPJ: 24.316.513/0001-74 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Diego Correia, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, Vinícius Ribeiro CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Láis Latrônico Alvarenga - 48 99941-9632 - laislatronico@gmail.com JORNALISTA RESPONSÁVEL: Marco Antonio dos Santos CIRCULAÇÃO: Criciúma e região FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@ sempresaude.com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | 48. 9610-5357 - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 988475455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT Luiz Carlos Rampani - rampani@sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 | 66. 8128-9645 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@ sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270

NOSSA CAPA Referência no Tratamento do Câncer e Doenças Gastrointestinais - Equipe de Cirurgiões Especialistas em Benefício da Saúde Dr. Fabrício Bitencourt - CRM/SC 9761 Dr. Nehad Yusef Nimer - CRM/SC 8480 Dr. Vinicius Bressiani - CRM/SC 13405 Dr. Jean Ricardo Silvestre - CRM/SC 11924

Foto Capa Laís Latrônico Alvarenga - 48 99941-9632 laislatronico@gmail.com

DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

FRANQUEADOS DESTA UNIDADE

Ueslei Dias Rampani

Sandra Regina Latrônico Alvarenga

José Carlos Junqueira Alvarenga

Laura Latrônico Alvarenga

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Protetor Solar e Vitamina D

Proteja-se do sol, mas quando possível uma breve exposição também é saudável. Suplemente a Vitamina D3, sua saúde agradece!

É bem sabido e divulgado a respeito da necessidade do uso diário e correto de protetores solares. Devemos usá-los, em média, a cada 3 horas, nas áreas fotoexpostas. Sempre devemos usar fatores adequados ao nosso fototipo (tom da cor da pele) e ao tipo de pele de cada pessoa. A Sociedade Brasileira de Dermatologia sempre reforça sobre o assunto, e salienta que em linhas gerais o fator de proteção deve ser no mínimo 30. A vitamina D3 (Colecalciferol) é sintetizada no nosso organismo através da exposição solar. Após a exposição, o Colecalciferol vira Calcidiol, que vira Calcitriol. Devido a isso, ser “produzida” pelo organismo, não ne-

DR. EDUARDO ANCELMO MARTINS

cessariamente é uma vitamina (como é consagrado chamá-la) por que nosso corpo não produz vitaminas, então, poderia ser chamada de hormônio. Já está comprovado que a falta dele está relacionada com diversas doenças, como: fadiga crônica, dores ósseas e musculares, osteoporose, raquitismo, osteomalácia, déficit de crescimento em crianças, baixa imunidade, eczemas, doenças autoimunes e cânceres. Para que o corpo produza é necessário exposição solar entre as 9h e 15h, horário que há maior incidência de raios UVB. E essa exposição deveria se dar em torno de 15 minutos, com uma boa área do corpo exposta. Aí que está a questão: e o risco de câncer e manchas na pele, e quem teria tempo para isso todo o dia, e quando chove? A resposta para essas perguntas é uma só: suplementação. Devemos suplementar continuamente a Vitamina D, ela pode ser administrada via oral, sublingual e até intramuscular. Converse com o seu médico! Após exames pode-se iniciar a suplementação, os níveis devem ser mantidos no mínimo em 30ng/ml e, dependendo da doença que o paciente possa ter, ideal seria mantê-la acima de 60ng/ml. Proteja-se do sol, mas, quando possível, uma breve exposição também é saudável. Suplemente a Vitamina D3, sua saúde agradece!

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DERMATOLOGISTA - RQE 12641

• Membro da Associação Médica Brasileira / AMB • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia / SBD

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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 4, 5 e 6.

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Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

Editorial

Revista Saúde: originalidade, qualidade e respeito! Iniciamos o ano de 2017 ainda mais motivados, com uma edição repleta de novidades e novos parceiros. Entendemos que o nosso trabalho vem para fortalecer e divulgar a qualidade que nossa cidade tem, quando se fala em saúde. A Clínica São Judas Tadeu, confiou em nosso trabalho desde o início e, repetindo o sucesso da primeira edição, ilustram novamente nossa capa. Isso confirma que nossa revista é uma mídia de resultados. Ao longo do último ano, não fizemos somente leitores e parceiros, fizemos amigos e estabelecemos uma relação de confiança, nos comprometendo a levar o melhor conteúdo às clínicas, escritórios e estabelecimentos comerciais de Criciúma e região. Temos a convicção de que este ano será ainda mais produtivo, pois realizamos um trabalho de qualidade e oferecemos a segurança que os profissionais da saúde merecem. Agradecemos a todos os nossos parceiros e colaboradores que se empenharam em tornar tudo isso possível e, principalmente, aos nossos leitores, que nos acompanham e confiam em nossa publicação. Em 2017, continuaremos com o compromisso de trazer grandes profissionais com conteúdos de responsabilidade

Laís, Sandra e Laura Alvarenga vestem Coleção Outono/Inverno Beco da Moda.

e credibilidade, abordando um tema que é valioso para todos, a saúde. Boa leitura!

Um abraço Equipe Revista Saúde Criciúma - SC

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Vamos conversar sobre implantes de silicone nas mamas Quanto mais clara for a conversa entre médico e paciente, maior é a satisfação com os resultados. Tire algumas dúvidas sobre o assunto. Por que fazer a mamoplastia de aumento? Esse é um procedimento muito mais comum e acessível do que se imagina, atrás apenas da lipoaspiração no Brasil, e os motivos para a sua realização vão além da estética. O aumento na autoestima é sim um resultado importante, mas, em muitos casos, há também a necessidade física do implante de silicone. Posso indicá-los, por exemplo, para dar mais simetria aos seios, melhorando o equilíbrio do corpo, bem como reconstruir a confiança de mulheres que passaram pela retirada da mama. E aliados à mastopexia, os implantes recuperam a firmeza dos seios. Seja qual for o motivo da realização, meu objetivo principal como cirurgião é fazer com que a paciente sinta-se bem com os resultados. Qual é o tamanho de implante ideal? O cirurgião plástico precisa avaliar cada caso com bastante critério. Somente um médico especialista pode identificar o tamanho ideal do implante, dependendo do efeito desejado pela paciente e de seu porte físico. Por isso, durante a consulta é preciso falar abertamente sobre o resultado que se espera. Como se realiza? A cirurgia pode ser realizada por anestesia geral ou por anestesia por bloqueio peridural, onde se faz também a sedação intravenosa que fará a paciente dormir por todo o procedimento. Essa é uma decisão tomada pela nossa equipe anestésica considerando o tempo da cirurgia, a complexidade do procedimento e as características

individuais de cada pessoa. Sendo sempre atendido o que for mais seguro para cada paciente. Quanto ao formato do implante, ele pode ser redondo, cônico ou anatômico, em harmonia com o corpo. A incisão cirúrgica é feita em locais estratégicos para não deixar marcas evidentes. Os mais recomendados são embaixo da mama, na borda inferior interna da auréola ou pelas axilas. Então, há três posições para a colocação dos implantes de silicone, respeitando as conversas em consulta e as características físicas da paciente. Na subglandular, coloca-se a prótese entre as glândulas mamárias e o músculo, tendo o pós-operatório mais curto. Na posição submuscular, o implante é posto abaixo dos músculos peitorais, quando necessária maior cobertura para a prótese. Já a subfascial é um meio-termo, em que o silicone fica entre a fáscia peitoral, uma membrana sob o músculo anterior do tórax. Qual é o tempo de recuperação? Terminado o período de internação que pode transcorrer de 12 a 24 horas, a duração do pós-operatório dependerá das atividades da paciente e da recomendação médica, ressaltando que esse procedimento tem um tempo de recuperação relativamente curto. Após a retirada dos pontos, deve-se obedecer um processo de readaptação gradual para o sucesso do procedimento. Dependendo do tipo de atividade realizada, a volta ao trabalho poderá ocorrer em algumas semanas, desde que se respeite certa limitação nos esforços físicos. Que resultados posso esperar? O implante de silicone oferece mais que o aumento do volume dos seios. Esse é um procedimento amplamente disseminado que traz mais simetria ao corpo e um imenso impacto positivo para a satisfação pessoal. Por isso, é essencial consultar um cirurgião especialista na área, para que a paciente tire todas as suas dúvidas e tenha uma conversa franca. Assim, podemos realizá-lo com confiança e tranquilidade.

DR. GIORGIO BEZ BATTI

A incisão cirúrgica é feita em locais estratégicos para não deixar marcas evidentes. Os mais recomendados são embaixo da mama, na borda inferior interna da auréola ou pelas axilas.

- CRM/SC 14867

CIRURGIA PLÁSTICA - RQE 13661

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica • Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

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Responsável Técnico Dr. Giorgio Bez Batti - CRM/SC 14867


Intolerância Alimentar

Vale a pena lembrar que alergia é diferente de intolerância, enquanto a primeira envolve mecanismos imunológicos com reações dermatológicas e sistêmicas, a segunda envolve somente a digestão.

Após consumir determinados alimentos, algumas pessoas podem sentir dor abdominal, náuseas, desconforto, diarreia e gases. Em geral, tais sintomas são percebidos como um simples mal-estar. Mas, se o incômodo aparecer em um período entre meia hora e duas horas após o consumo, isto pode significar uma intolerância alimentar – uma rejeição do organismo a determinadas substâncias, açúcares ou até a presença de micro-organismos dentro do intestino delgado. Como os sintomas podem ser vagos e nem sempre são contínuos, há quem passe anos – ou até a vida inteira – sem descobrir a causa de desconfortos gastrointestinais. A intolerância à lactose (ao açúcar do leite) é a mais comum, afeta cerca de 70% da população brasileira, e é resultado da falta da enzima lactase, produzida no intestino delgado, que tem por finalidade ajudar na absorção do leite e seus derivados. Com a deficiência ou ausência dessa enzima, a digestão torna-se difícil e chega ao intestino grosso onde é fermentada por bactérias, produzindo ácido láctico e gases. Outras substâncias podem provocar sintomas semelhantes, entre eles podemos destacar o sorbitol (açúcar de vários tipos de adoçantes e refrigerantes) e a frutose (açúcar presente

DR EVERTON COAN BERGER

nas frutas). Existe também um grupo de pacientes que sentem desconforto com o uso de carboidratos, mesmo sem serem celíacas – doença autoimune desencadeada por um dos componentes do glúten que leva a um grave processo inflamatório. E há pacientes com doenças crônicas, como o diabetes, que apresentam colonização de bactérias no intestino delgado (lugar normalmente livre destes organismos), com sintomas muito semelhantes aos dá intolerância alimentar. Vale a pena lembrar que alergia é diferente de intolerância, enquanto a primeira envolve mecanismos imunológicos com reações dermatológicas e sistêmicas, a segunda envolve somente a digestão. O diagnóstico deste grupo de doenças pode ser feito de diversas formas, normalmente são solicitados um conjunto de exames laboratoriais, testes respiratórios (análise do ar expelido pelo pulmão) e exames endoscópicos. Uma vez diagnosticada a intolerância, pode-se evitar os sintomas excluindo-se da dieta a substância identificada como causadora. Normalmente não existe cura. Mas se a intolerância não for grave, o paciente não precisa eliminar todo o alimento. Aos poucos a pessoa descobre quais alimentos ela pode ingerir sem sentir tantos sintomas.

- CRM/SC 13989

GASTROENTEROLOGIA – RQE 11578 CLÍNICA MÉDICA – RQE 11577

• Membro da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia

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OS PRIMEIROS

1000 DIAS

Essa etapa, também chamada de Intervalo de Ouro, começa a ser contada no 1° dia de gravidez e se estende até os 2 anos de idade. Considerado uma janela de oportunidades para melhorar a saúde dos indivíduos, além de um conjunto de intervenções altamente efetivas para redução da desnutrição, controle dos riscos de obesidade infantil, entre outros problemas que podem surgir nessa fase.

{

{

Gravidez (270 dias) + 0-12 meses (365 dias) + 12 – 24 meses (365 dias)

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=

1000 dias

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A Gravidez: o que a mulher come durante os nove meses de gestação ajuda a determinar o paladar e o olfato do bebê, além de ser um fator de risco/prevenção para problemas de saúde (Hipertensão Arterial, Diabetes) Entre os principais micronutrientes para essa fase está o Ácido Fólico, tão importante que os obstetras costumam orientar seu uso já no período de planejamento da gravidez, para que não falte depois. A principal função o Ácido Fólico é a prevenção de malformações fetais, principalmente no Sistema Nervoso Central (defeitos de tubo neural, por exemplo.). Outro elemento importantíssimo é o ferro. As suas necessidades aumentam durante a gravidez devido à expansão da massa de eritrócitos para se ajustar ao crescimento fetal e placentário e à perda de sangue que ocorre no parto. A deficiência de ferro diminui a síntese materna de hemoglobina e o transporte de oxigênio e contribui para desfechos desfavoráveis. No entanto, dificilmente consegue-se atingir uma ingestão adequada desse mineral apenas com a dieta, é necessária sua suplementação. O Primeiro Ano: O leite materno é, sem nenhuma dúvida, o alimento ideal para a nutrição infantil, pois contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento da criança. Durante a amamentação, o leite passa por algumas mudanças, para suprir as necessidades do bebê. O colostro: produzido entre o primeiro e o quinto dia após o parto. Contém substâncias que fornecem proteção contra infecções e doenças imunomediadas e estimulam também a maturação do sistema imunológico da mucosa intestinal do lactente.


Leite de transição: “desce” em maior quantidade, entre o 6° e o 15° dia após o parto. A composição sofre algumas alterações, ficando mais rico em gorduras e nutrientes. Leite Maduro: como o próprio nome já diz, é o leite mais completo, com todos os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento físico e cognitivo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que a criança receba exclusivamente leite materno até os 6 meses de vida, podendo manter a amamentação até os 2 anos, associada a outros alimentos. A partir dos seis meses, inicia-se a Introdução Alimentar. Nessa fase o aleitamento materno ainda é a “principal refeição”, mas começamos a apresentar à criança novos sabores e texturas. Os alimentos são oferecidos de maneira lenta e gradual, para que seja possível identificar quadros de alergias ou intolerâncias, bem como a preferência da criança. Lembrando que devemos oferecer diversas vezes

o mesmo alimento (por volta de 10 vezes) até concluirmos que a criança “não gosta”. Os alimentos fornecidos devem ser in natura, ou seja, comida de verdade. Podemos dar em forma de papinhas, mas não é necessário que seja batido no liquidificador ou peneirado. Evite papinhas prontas ou sucos, principalmente industrializados! No final do primeiro ano, a criança já recebe, além do leite materno, 2 refeições principais (“da família”) e 2 lanches (frutas, tubérculos ou cereais). O Segundo Ano: esse é o período “de manutenção”. Os hábitos adquiridos serão levados para a vida adulta, sejam eles alimentares ou de comportamento. Falamos bastante do aspecto nutricional dos mil dias, mas sabemos bem que não é só isso. Quatro áreas estão ligadas no desenvolvimento infantil: o físico (crescimento, habilidades motoras), o cognitivo (aprendizagem), o linguístico (do balbuciar ao falar) e o socioemocional (relacionamento e criação de laços afetivos e de confiança).

Procure um pediatra de sua confiança e cuide bem dos primeiros mil dias do resto da vida do seu filho.

Dra.

Patrícia

Backes Arruda

CRM/SC 16497 - Pediatria - RQE 11653

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OTOPLASTIA X ORELHA DE ABANO É na infância ou na adolescência que as orelhas salientes ou mais conhecidas como “orelhas de abano” causam incômodo, gerando apelidos e comentários maldosos nas crianças e adolescentes.

Um pós-operatório bem feito é fator determinante para o sucesso da cirurgia. Para o bom resultado da otoplastia, uma recomendação muito importante é com relação à faixa que se usa após a cirurgia, principalmente ao dormir.

A otoplastia tornou-se um aliado para enfrentar o bullying (termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos). A deformidade ocorre devido a fatores genéticos, familiares e raciais. Para corrigir a malformação das orelhas, a otoplastia é o procedimento cirúrgico que melhora a forma, a posição ou as proporções das orelhas, criando uma forma natural, beneficiando a aparência e a autoestima. Como é feita a cirurgia? A anestesia mais comumente usada é a local com sedação. A cirurgia se inicia com uma incisão atrás da orelha, seguindo a dobra natural da pele. É, então, realizada a retirada do excesso de pele e, em seguida, é feito o ligamento da cartilagem, para deixá-la

mais flexível. Em alguns casos, pode ser feita a retirada de cartilagem para diminuição da orelha. Logo em seguida, são feitos pontos de fixação para manter uma nova anatomia da orelha, realizando o fechamento da pele. Em geral, os pontos são internos e absorvíveis, não precisam, portanto, ser retirados. A cirurgia tem duração média de uma hora. Um pós-operatório bem feito é fator determinante para o sucesso da cirurgia. Para o bom resultado da otoplastia, uma recomendação muito importante é com relação à faixa que se usa após a cirurgia, principalmente ao dormir. Esta faixa é parecida com a faixa de um tenista e envolve a cabeça por um tempo para evitar que as orelhas se afastem do crânio ou não fiquem simetricamente posicionadas.

DR. RAFAEL LOCKS - CRM/SC 12944 OTORRINOLARINGOLOGIA - RQE 9210

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Transtorno de Humor Bipolar no Adulto, na Infância e Adolescência O transtorno de humor bipolar (THB) é uma “doença” familiar que geralmente tem início durante a adolescência, entre 14-19anos, mas pode ser diagnosticada precocemente, a partir da pré-escola (3-5anos). Infelizmente, este transtorno tem passado despercebido e o diagnóstico acaba quase sempre sendo realizado na idade adulta, quando o paciente já apresenta prejuízos nas suas relações, em geral, (família, escola, trabalho e amigos). Caracteriza-se por 3 estados de humor flutuante, ora apresentando humor expansivo, eufórico ou irritável, ora períodos de humor depressivo e fases de humor normal. Porém, na infância, os sintomas são misturados (mistos), o que confunde o diagnóstico, na maioria das vezes. Os sintomas depressivos no transtorno de humor bipolar geralmente marcam o início da patologia e tem características próprias, se apresentando precocemente (antes 13 anos) ou subitamente após situação de conflito ou estresse. Comumente, o paciente - familiares procuram avaliação psiquiátrica quando o paciente está na fase depressiva da doença, ou seja, quando os sintomas são marcados por: perda de prazer, preferência por isolamento, irritabilidade, impaciência, intolerância aos barulhos, ideação suicida, hipersonolência ou desânimo, preferência por ingesta alimentar de doces, pen-

samentos negativistas em relação ao passado e aos planos que foram feitos, perda de perspectiva e aumento ou diminuição de apetite. Em contrapartida, a fase eufórica também chama atenção, devido aos prejuízos funcionais ligados às relações e à exposição social. Podemos verificar na fase eufórica, comportamentos compulsivos de compra, limpeza e sexuais (masturbação excessiva, necessidade aumentada de manter relações sexuais, conteúdo do pensamento e fala voltado a esse tema, promiscuidade, impulsividade, gerando riscos à exposição a doenças sexualmente transmissíveis), aumento ou início de uso de drogas, necessidade diminuída de sono, inquietação motora, percepção de pensamento acelerado, necessidade de fazer planos, espoliação de patrimônio, falar excessivamente, desinibição, intolerância, necessidade de controle, grandiosidade, atitudes explosivas (agressões verbais e físicas), ciúme patológico, delírio de perseguição ou de grandiosidade.

DRA. ROBERTA PARKER NICOLAU -

A presença de todos os sintomas citados difere em cada paciente, e isso nos indica sobre a gravidade do quadro, o tipo de transtorno bipolar e o tratamento a ser indicado. Vale lembrar que é muito comum a presença de outras patologias psiquiátricas associadas ao transtorno bipolar, tais como transtornos de ansiedade, dependência química, jogo patológico, transtorno de personalidade e transtorno déficit de atenção e hiperatividade. Na avaliação psiquiátrica, busca-se analisar todo o funcionamento do paciente, por meio de questionamentos diretos e escuta de relatos e sintomas. O maior objetivo do tratamento é promover a estabilidade de humor do paciente, orientá-lo sobre a patologia e permitir o retorno à sua funcionalidade. Para tanto, há inúmeros estudos que amparam cientificamente o uso de medicamentos específicos, chamados estabilizadores de humor. A indicação de psicoterapia, associada ao uso de medicamentos, muitas vezes será necessária, após avaliação médica.

CRM/SC 15145

PSIQUIATRA GERAL- RQE 10939 PSIQUIATRA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - RQE 14080

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TOSSE: ASMA? RESFRIADO? TUBERCULOSE? TABAGISMO? CÂNCER DE PULMÃO? Exposição a algumas substâncias entre vários outros possíveis diagnósticos. Tosse por definição expiração brusca e barulhenta, involuntária ou voluntária, de ar contido nos pulmões: é um reflexo natural do aparelho respiratório. Este reflexo é muito benéfico, pois ajuda a expulsar secreções ou corpos estranhos que esteja causando uma irritação ou inflamação. É um mecanismo de defesa pulmonar. Tosse é um sintoma, não é um diagnóstico, portanto é importante a BUSCA por sua causa. As causas da tosse podem ser infecciosas, por exemplo: Pneumonia, Tuberculose, Coqueluche, Resfriado – causada por vírus, Rinite, Sinusite, Asma, Bronquite, Embolia pulmonar, Refluxo, Câncer de pulmão, Medicamentos, Alergia entre outros. O Diagnóstico diferencial é de suma importância: História clínica e exame físico, exames laboratoriais, de imagem e espirometria. Sempre escutamos a pergunta: Por que a tosse piora à noite? A posição deitada prejudica a drenagem das secreções das vias aéreas (devemos elevar a cabeceira) – o nosso sistema de proteção contra as inflamações e infecções fica mais debilitado durante a noite. Devemos inibir a tosse? Como a tosse é uma defesa, é melhor não inibi-la, a princípio, para que se possa expelir as secreções e respirar melhor. Bloquear o reflexo da tosse depois de diagnosticar a causa.

Etiqueta da Tosse • Cubra a boca e o nariz com um lenço quando for tossir ou espirrar, e jogue o lenço no lixo. • Tussa ou espirre no seu antebraço, não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação. • Quando estiver à mesa e a tosse aparecer, vire-se de lado, e com a cabeça baixa tussa em um guardanapo. • Limpe as mãos depois de tossir ou espirrar. Lave-as com água e sabão e seque-as com papel toalha. • Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.

A tosse pode causar danos? A tosse persistente pode causar danos às cordas vocais ( rouquidão / afonia – perda da voz ) / casos extremos - fraturas de costelas. A tosse pode ser emocional? Sim. Deve-se excluir outras causas e geralmente desaparece durante o sono . No tabagista: A tosse é mais frequente quando acorda. O Fumante tem tosse com expectoração mais espessa e os mecanismos de defesa deixam de funcionar direito e ocorrendo acúmulo de muco. IMPORTANTE: O Tumor de pulmão, por obstruir o brônquio, desencadeia tosse, pois o organismo entende que é uma obstrução a ser removida. Na Asma: A tosse seca é um dos sinais reveladores. Tuberculose pulmonar: A transmissão é feita pelas gotículas

eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Nos SINTOMÁTICOS respiratórios – tosse com expectoração por três semanas ou mais. Devem ser investigados. Coqueluche: Acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada. Outras causas de Tosse podem ser: por Refluxo Gastroesofágico, Sinusite Crônica, Medicamentosa, Insuficiência Cardíaca. Tratamento: (depende do diagnóstico) Recomendações: Beber bastante água, pois facilita a movimentação do muco. Manter a cabeceira elevada / Ambiente bem ventilado. Automedicação inadequada pode fazer muito mais mal que bem, pois pode atrapalhar os efeitos positivos de algumas tosse.

DRA. ALDA DAGMAR RIBEIRO DA SILVA LIMA -

CRM/SC 6059

PNEUMOLOGIA | RQE 2944

• Membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT

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Medicina Periodontal

Uma nova realidade na Odontologia

A remoção da causa, prevenção e educação em saúde é a principal conduta frente ao tratamento da doença periodontal.

A partir de 1990, surgiu um novo enfoque na Odontologia, a Medicina Periodontal que foi o reconhecimento da relação entre condições sistêmicas e doença periodontal (infecções bacterianas que estão entre as doenças crônicas mais comuns do ser humano). Infelizmente, não é dada a devida atenção a esses problemas, os cuidados preventivos e a realização de uma perfeita higiene bucal, são fundamentais para a manutenção da saúde oral e, como consequência, a manutenção e preservação da saúde sistêmica e melhor qualidade de vida. Pesquisas recentes mostram que a doença periodontal, especialmente em estágio avançado (grau severo), pode estar relacionada ao nascimento de bebês com baixo peso, parto prematuro, relação e agravo com doenças cardiovasculares, influência direta na gravidade do diabetes e vice-versa na doença periodontal, bem como pode ter relação no agravo de doenças respiratórias e na artrite reumatoide. Devido às alterações hormonais, as mulheres necessitam de cuidados especiais na prevenção e controle da doença periodontal, iniciando na puberdade, podendo apresentar respostas exageradas na gravidez e durante a menopausa.

DRA. LUCIANE MANENTTI -

A remoção da causa, prevenção e educação em saúde é a principal conduta frente ao tratamento da doença periodontal. Visite o Periodontista regularmente, procure orientações sobre sua saúde bucal no intuito de ampliar sua visão holística, tanto no aspecto preventivo como nas abordagens terapêuticas.

CRO/SC 7076

ODONTOLOGIA

• Mestre e Especialista em Periodontia • Especialista em Implantodontia • Especialista em Odontologia do Trabalho • Harmonização Orofacial

Rua Manoel Serafim Inácio, 68 | Rio Maina | Criciúma/SC | (48) 2102-7613 / (48) 98861-6963 contato@dralumanentti.com.br @dralumanentti /dralumanentti rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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Por que fazer o exame de Colonoscopia? O câncer de Cólon (Intestino Grosso) e Reto é o terceiro tipo de câncer mais comum na população. Ele produz sintomas discretos até que a doença esteja em fase avançada, o que leva ao diagnóstico tardio da enfermidade e a altas taxas de mortalidade, observadas principalmente nas regiões sul e sudeste do país. Quais os fatores de risco para o desenvolvimento dessa enfermidade? Idade (50 anos), histórico familiar, sedentarismo, alimentação, doenças inflamatórias intestinais crônicas, tabagismo, obesidade, bebidas alcoólicas. Como surge o Câncer? A maioria dos cânceres começa como um pólipo que nasce na parede do intestino. Pólipos são lesões elevadas que crescem na parede interna do intestino e são relativamente comuns acima dos 50 anos de idade. Um pólipo pode levar de 5 a 15 anos para degenerar-se em câncer, período suficientemente longo que permite o seu diagnóstico e sua ressecção (retirada) durante o exame de Colonoscopia, prevenindo, assim, o Câncer de Intestino. Um longo estudo americano mostrou que a Colonoscopia, com a retirada de pólipos adenomatosos, preveniu a morte por Câncer Colorretal em até 53% dos casos. Como é realizado o diagnóstico? O método mais utilizado para o diagnóstico é a Colonoscopia, exame feito sob sedação e utilizando um aparelho flexível com uma câmera que permite avaliar todo o interior do intestino. Este exame permite a retirada de pólipos sem dor e também a coleta de material de tumores ou inflamações (biópsias).

Quais as medidas de prevenção? - Aumentar o consumo de frutas e verduras; - Diminuir o consumo de gordura animal; - Consumir cálcio e vitaminas A, C e E e carotenos; - Consumir ácido fólico; - Diminuir o consumo de álcool; - Prevenir e tratar a obesidade; - Realizar atividade física. Que exames podem ser utilizados para prevenir o Câncer? E quando fazêlos? A pesquisa do Câncer de Colón deve ser realizada em todas as pessoas com mais de 50 anos e em idades mais precoces, quando houver a presença de fatores de risco ou história familiar de câncer de intestino ou ginecológico. A pesquisa de sangue oculto nas fezes deve ser realizada anualmente. Se o resultado for positivo, realizar a Colonoscopia.

O exame padrão, e que você certamente já ouviu falar, é a Colonoscopia que muitos chamam de ‘colono’. A partir deste método, pode-se visualizar todo o intestino e, ainda, retirar pólipos (lesões pré-cancerosas) que por ventura existam no órgão. A Colonoscopia reduz em até 77% o risco de um câncer colorretal e em 53% a mortalidade pela neoplasia. Pouquíssimos exames em oncologia proporcionam essa redução. Por que é importante prevenir antes que os sintomas apareçam? As possibilidades de êxito terapêutico aumentam significativamente quando se realiza um diagnóstico precoce. Por este motivo, é que o controle preventivo periódico é fundamental, já que os sintomas podem apresentar-se tardiamente. A detecção precoce reduz a mortalidade por esta patologia até em 90%. Esta é, sem dúvida, a prevenção mais eficaz.

DRA. FLÁVIA COSTA CARDOSO - CRM/SC 18613 GASTROENTEROLOGIA - RQE 11878

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O LUTO E A LUTA Todos nós temos uma infinidade de situações, problemas e tristezas a superar diariamente – decepções, perdas afetivas, financeiras, doenças, morte, desemprego. Diante de uma perda, o Luto é um processo natural. Algumas pessoas apresentam dificuldade de elaborar e aceitar essa nova situação que se apresenta, fazendo com que fique estagnado na crise e não crie adaptações e mudanças necessárias.

O papel do psicólogo é de fazer o acolhimento, analisar uma série de variáveis, como o grau de ligação com o objeto perdido, as expectativas, a maturidade emocional do paciente...

Faz parte do processo do viver, ter grandes amores na vida: pais, cônjuges, filhos, parentes, amigos, animais de estimação. Mas, o amor nos traz como ônus sentimentos dolorosos diante de separações e perdas destes amores, como a saída dos filhos de casa (Síndrome do Ninho Vazio), traição, término de relacionamentos, morte ou qualquer que seja a situação que nos separe do ente querido. Também faz parte da vida os momentos de alegria, como passar na escola, no vestibular, na faculdade, conseguir o primeiro emprego, a descoberta e cura de uma doença ou de outras adversidades. No entanto, a notícia da demissão, de uma doença invasiva, as sequelas deixadas por uma doença ou por outros infortúnios – a nós mesmos ou aos que nos rodeiam – traz sofrimento e dor. Tanto as experiências positivas – alegrias e conquistas na vida – assim como também as de perdas – problemas e tristezas são inevitáveis. As diversas experiências são vividas de modo singular por cada uma das pessoas e, algumas pessoas não conseguem elaborar certas perdas de forma funcional, estagnando em alguma fase: tristeza, entorpecimento, paralização e fixação (busca constante da figura perdida).

SHEILA MARQUARDT

Estas dificuldades estão intrinsicamente ligadas às nossas experiências de vida, fragilidades, a cultura que estamos inseridos e a forma como aprendemos a lidar com os problemas e frustrações. Pessoas que dizem frases do tipo “eu não aceito”, “não superei”, “não esqueço”, devem ter um olhar mais atento sobre uma possível dificuldade de elaborar sozinho(a) determinada perda. Cabe ressaltar que muitas vezes não se esquece uma perda significativa, mas o termo acima citado “não esqueço” se refere a pessoa trazer a perda para o presente e não no passado, como deveria estar. Ou seja, há a lembrança, mas sem fixação na figura perdida e sem estagnação no sofrimento. O papel do psicólogo é de fazer o acolhimento, analisar uma série de variáveis, como o grau de ligação com o objeto perdido, as expectativas, a maturidade emocional do paciente, a forma como se deu a ruptura, validar ou contestar sentimentos insidiosos de medo, entorpecimento, raiva e/ou culpa, além da intensidade e frequência destes comportamentos. A terapia favorece o entendimento e organização psíquica, a aceitação da perda, ressignificação dos pensamentos e sentimentos, elaboração do luto e adaptação à nova realidade.

- CRP/SC 12/11480

PSICÓLOGA

Rua Antônio de Lucca, 100 | sala 306 | (48) 99941-0045 | Instituto Médico São Lucas Centro | Criciúma | SC - sheilamarquardt@engeplus.com.br 26

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Câncer de Pele A importância da dermatoscopia na detecção precoce A dermatoscopia é um exame de imagem que, de forma não invasiva, auxilia no diagnóstico precoce do melanoma e de outros tumores de pele.

Consulte um dermatologista e previna-se contra o câncer e outras doenças de pele.

No Brasil, o Câncer da Pele é a neoplasia mais frequente. A doença acontece devido ao crescimento descontrolado e anormal de células presentes na nossa pele que, em alguns casos, é provocada pela exposição excessiva aos raios ultravioleta. Existem dois principais tipos de câncer: os melanomas e os não melanoma. Identificá-los a olho é uma tarefa bastante difícil. Para se ter um diagnóstico mais preciso, o dermatologista realiza um procedimento conhecido como dermatoscopia. A dermatoscopia (microscopia de superfície ou microscopia de epiluminescência) consiste no emprego de aparelhagem ótica que permite um aumento variável de 6 a 400 vezes. O mais utilizado é um aparelho portátil com aumento de 10 vezes, o dermatoscópio. Esse instrumento é colocado sobre a lesão a ser avaliada (pinta, mancha, tumor, etc.) e sua lente faz uma magnificação. Assim, é possível visualizar, em detalhes, cores, estruturas e vasos abaixo da camada mais superficial da pele, que não são visíveis, normalmente, sem aumento.

DRA MARIANA ROCHA FABRIS -

Após o exame, a lesão é classificada em benigna, maligna ou suspeita, contribuindo para a definição de um diagnóstico, necessidade de biopsia ou retirada completa da lesão, de forma que a melhor conduta possa ser tomada. Entretanto, a dermatoscopia é amplamente utilizada também no auxílio do diagnóstico preciso de outras lesões da pele, benignas ou malignas e, ainda, para diversas doenças do couro cabeludo e dos cabelos, avaliação da evolução e resposta ao tratamento, sendo atualmente um método indispensável e rotineiro na prática dermatológica.

CRM/SC 16498

DERMATOLOGIA | RQE 12713

• Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD

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TENDÊNCIAS EM VIAGENS - DESCUBRA QUAIS SÃO OS DESTINOS MAIS DISPUTADOS NESSE ANO DE 2017. O ano novo começou e já tem muita gente sonhando com as futuras viagens. São tantos lugares para conhecer que fica difícil escolher somente um. Realizamos então, uma pesquisa para indicar aos nossos clientes as tendências deste ano. Reúne diversas atrações que conquistam turistas: África do Sul. Os mais requisitados: Japão e Portugal. Permanecem como os favoritos quanto a roteiros internacionais com duração de uma semana: Estados Unidos e Itália. Principais destinos emergentes: Portugal, Japão, África do Sul e Cuba, Índia e Myanmar, Antártida, Galápagos, Brasil e Islândia. Principais destinos internacionais: Estados Unidos, Itália, Austrália, Japão, França e Portugal, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Tailândia e Peru. Principais destinos para viagem em família: África do Sul e Estados Unidos (Nova York e Orlando), Itália, Austrália, Portugal e Brasil, Bahamas e México, Turks & Caicos, Grã- Bretanha, França e Chile. Principais destinos de aventura: África do Sul, Nova Zelândia, Austrália e Galápagos, Costa Rica, Chile, Antártida e Canadá, Botswana, Quênia, Tanzânia, Tailândia, Islândia. Principais destinos de Lua de Mel: Maldivas, Itália, Polinésia Francesa, África do Sul e St.barth, Tailândia e Grécia. Principais destinos para Cruzeiro: Mediterrâneo, Caribe, Alasca, Europa (Rios-Fluviais), Báltico e Charters. Principais motivações de viagem: Estar em Família - Viagens Multigeracionais - Viagens de Celebração - Viver Experiências Exclusivas/Cruzeiros de Luxo - Lua de Mel e Destination Wedding - Viagens com Propósito Específicos (Culinária, Vinhos, Cultura, Cinema) - Viagens em Grupo.

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O CÂNCER DE MAMA

Previna-se O câncer de mama é a neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, após o câncer de pele não melanoma. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer - INCA, a estimativa do ano de 2016 é de 57.960 casos novos. A mortalidade é de 14.388, sendo 181 homens e 14.206 mulheres, em torno de 20%. Pode acometer homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce rápida e progressivamente, especialmente após os 50 anos. A etiologia é, na grande maioria dos casos, desconhecida. Entretanto, diversos fatores de risco são reconhecidos. Esses fatores de risco incluem: sexo feminino, raça branca, idade (quanto maior a idade, maior o risco), excesso de peso na pós-menopausa, consumo de álcool, história familiar positiva em idade jovem, menarca precoce (idade da primeira menstruação antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), idade avançada na primeira gestação (após os 30 anos), nuliparidade (não ter filhos), não amamentação, reposição hormonal prolongada (resultados conflitantes com reposição de estradiol isolado e claro em relação a reposição de estradiol e progestágenos – não mais usado), exposição prévia à radiação da região

torácica, história de câncer de mama prévia, trabalho noturno (aeromoças, enfermeiras) e mutações genéticas como nos genes BRCA 1/2. Existem fatores que reduzem o risco de câncer de mama, são eles: atividade física, dieta rica em soja e dieta mediterrânea. O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio de alguns sinais e sintomas. A principal manifestação da doença é o nódulo, fixo e geralmente indolor. O nódulo está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Outros sinais e sintomas são: pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no mamilo; pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída de líquido anormal das mamas. A postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença. A mamografia é o exame mais importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama. No entanto, ela não previne o seu aparecimento, apenas proporciona a possibilidade de um diagnóstico em fase inicial. A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é que as mulheres iniciem a mamografia a partir dos 40 anos e com periodicidade anual. Entretanto, a recomendação no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, atualizada em 2015, é que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos.

A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama.

DRA. CAROLINE DE LUCA LINHARES BERGER

- CRM/SC 15139

CANCEROLOGIA CLÍNICA - RQE 11557 CLÍNICA MÉDICA - RQE 11457

• Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc) • Professora do Curso de Medicina da Universidade do Extremo Sl Catarinense (Unesc)

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Tratamento Ortodôntico é coisa séria cionamento adequado da articulação temporomandibular (ATM, vulgo “carrinho”) são algumas delas. Portanto o tratamento não deve ser negligenciado, pois pode colocar em risco a saúde oral do paciente. Vale aqui dizer que colocar aparelho ortodôntico não é o mesmo que fazer tratamento ortodôntico. Pensar que o simples fato de colocar aparelho nos dentes corresponde ao tratamento de uma má oclusão é uma maneira simples e inocente de encarar os fatos. Corrigir a má oclusão (mau posicionamento dos dentes e dos ossos da face) requer aprofundado conhecimento científico e prático, onde só um especialista com boa formação, experiência e dedicação estará habilitado a interceder nos vários tipos de problemas, e lhe entregar um bom resultado. Um tratamento ortodôntico não é algo simples, até porque o movimento do dente ocorre dentro do osso, devido a uma finíssima membrana, chamada ligamento periodontal. E, a força exercida sobre o mesmo para movimentá-lo, deve ser muito leve. O excesso dessa força, poderá trazer prejuízos irreparáveis para os dentes e as estruturas de suporte, como o osso e o próprio ligamento periodontal. Sem falarmos nos efeitos altamente nocivos que a movimentação de um dente

O tratamento ortodôntico sem diagnóstico correto,

O tratamento ortodôntico sem diagnóstico correto, sem planejamento e mal executado, além de causar efeitos nocivos à saúde, gera uma tremenda insatisfação no paciente. Quando isso ocorre, a única solução é o retratamento ortodôntico, modalidade esta que vem crescendo muito. Convém ressaltar que nestes casos as dificuldades encontradas são maiores, tornando o retratamento às vezes mais demorado e mais oneroso. Afinal de contas, para se reparar o dano causado pode ser necessário intervenções não previstas no início. Realizar o diagnóstico correto de uma má oclusão e estabelecer um plano de tratamento adequado para cada caso é uma situação difícil, que envolve um intrincado e complexo número de variáveis. O posicionamento dos ossos da face, o mau posicionamento individual de cada dente, o equilíbrio da musculatura da mastigação e fun-

sem planejamento e

mal executado, além de causar efeitos nocivos à saúde, gera uma

tremenda insatisfação no paciente.

na direção errada poderá causar para os músculos da mastigação e articulações da face. Então, ao procurar um tratamento ortodôntico, é fundamental considerar a experiência do profissional, sua formação, sua reputação e respeito pelo paciente, sendo estes itens, muito mais importantes que o seu custo. Afinal de contas, tratamento ortodôntico é coisa séria, e você não merece ser submetido a um retratamento, onde autoestima, autoimagem, satisfação pessoal, tempo e dinheiro estarão sempre envolvidos.

DR. JOSÉ ROBERTO MACARINI - CRO/SC 1599 ORTODONTISTA

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Especial

A DUPLA CIDADANIA DO CÂNCER A doença é a zona noturna da vida, uma cidadania mais onerosa. Todos que nascem têm dupla cidadania, no reino dos sãos e no reino dos doentes. Apesar de todos preferirmos só usar o passaporte bom, mais cedo ou mais tarde nos vemos obrigados, pelo menos um período, a nos identificarmos como cidadãos desse outro lugar. “Susan Sotang”

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Frase escrita pela Escritora americana que pereceu de um câncer de pulmão, vivendo seus últimos dias, no reino dos doentes como ela mesmo escreveu. Doença que não faz distinção, o câncer, se instala de forma sorrateira e se apresenta de forma súbita, joga o ser humano a essa nova condição de forma inesperada e a partir daí nos vemos obrigados a viver uma nova vida que não é a nossa. Essa vida paralela de médicos, consultas, cirurgias, exames, um mundo novo desconhecido até então, enquanto cidadãos do passaporte bom. Uma transformação instantânea, que em muitos afloram sentimentos que, se não fosse por essa nova identidade, nunca experimentariam: dor, raiva, culpa, negação, são alguns dos passos comuns até a aceitação da nova condição indesejada, que para alguns acaba sendo definitiva e a outros temporária mas que, invariavelmente, precisarão viver este mundo novo .

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Especial

E nós, profissionais de saúde, entramos, assim como a doença, subitamente nessa nova vida paralela, sendo, às vezes, os responsáveis por transmitir essa nova condição, e até, muitas vezes, sendo culpados por isso. E, diante de Olhares desconfiados, procuramos a melhor resposta para motivar essa nova caminhada rumo à volta da condição dos sãos.

Dr. Jean Ricardo Silvestre CRM 11924 Cirurgia Geral | RQE 6728 Cirurgião Oncológico | RQE 9363 • Cirugião Docente do Programa de Residência Médica de Cirurgia Geral do Hospital São José - Criciúma/SC; • Cirurgia Oncológica - Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho - São Paulo/SP; • Membro Titular da Sociedade de Cirurgia Oncológica Brasileira - SBCO; • Membro Titular da Sociedade Europeia de Cirurgia Oncológica - ESSO.

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Especial

HEMORROIDAS O termo hemorroidas refere-se à condição na qual as veias que normalmente existem no final do reto e canal anal se tornam doentes, ficando dilatadas ou inflamadas.

As hemorroidas podem ser internas (quando ela fica escondida dentro do reto), ou externas (quando ela fica ao redor do ânus). É algo extremamente comum, sendo que pelo menos 50% das pessoas com mais de 50 anos já apresentaram ou apresentarão os sintomas da doença hemorroidária. QUAIS OS SINTOMAS? Quando o paciente sofre de hemorroidas internas, geralmente a principal queixa é de sangramento anal indolor, que acontece logo após as evacuações. O sangramento pode ser percebido no vaso sanitário ou no papel higiênico ao se limpar. Também é frequente a queixa de que o sangue fica pingando no vaso após o esforço evacuatório. Os sintomas das hemorroidas externas podem incluir: • Dor na região anal que piora ao evacuar e ao sentar; • Coceira na região do ânus; • Palpação de um ou mais nódulos na região anal; • Presença de sangue após evacuar ou ao limpar a região do ânus; • Dificuldade na higiene. O desconforto costuma ser maior quanto maior for o tamanho e o número de hemorroidas.

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FATORES DE RISCO: • Idade avançada (geralmente acima dos 50 anos); • Mulheres; • Gravidez; • Constipação intestinal; • Histórico familiar; • Obesidade. Existe risco das hemorroidas se tornarem câncer? Não. Hemorroidas não são e nunca se tornarão câncer. O problema é que muitas vezes os sintomas do câncer de intestino e câncer do canal anal são idênticos aos das hemorroidárias. Por isso, diante de qualquer um dos sintomas relatados acima, procure um especialista. TRATAMENTO: O tratamento para as hemorroidas deve ser indicado pelo médico e pode ser feito com pomadas com ação analgésica e anti-inflamatória que podem ser compradas em farmácias ou drogarias, remédios analgésicos e an-

ti-inflamatórios para aliviar a dor e a inflamação, laxantes e com banhos de assento com água morna durante 15 a 20 minutos para diminuir a dor; Além disso, alguns cuidados como evitar usar papel higiênico ou não fazer esforços, principalmente ao evacuar também são importantes no tratamento das hemorroidas; Porém, nos casos mais avançados ou sintomáticos pode ser indicada a realização de cirurgia para remover definitivamente as hemorroidas.

Dr. Vinicius Bressiani CRM 13405 Cirurgia Geral | RQE 9930 Coloproctologia | RQE 11129 • Cirurgião Docente do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São José - Criciúma/SC; • Coordenador do Ambulatório de Coloproctologia da Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São José - Criciúma/SC; • Cirurgião responsável pela Divisão de Cirurgia do Cólon, Reto e Ânus do Ambulatório de Cirurgia do Aparelho Digestivo do UNACON do Hospital São José de Criciúma/SC; • Especialização em Coloproctologia no Hospital do Servidor Público Estadual - São Paulo/SP 2009; • Residência Médica em Coloproctologia no Hospital Beneficência Portuguesa - São Paulo/SP 2012; • Título de Especialista em Coloproctologia pela AMB; • Membro da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

Dr. Vinicius Bressiani é cirurgião especialista em Coloproctologia, desempenhando atividades relacionadas à pesquisa, diagnóstico e tratamento de pacientes que sofrem de doenças dos intestinos, reto e ânus.

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CURA DO TUMOR DE PÂNCREAS CIRURGIA É FUNDAMENTAL Os tumores de pâncreas mais comuns são do tipo adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos diagnosticados, mas com o uso disseminado de exames de imagem vem aumentando o número de casos de tumores neuroendócrinos, mais raros e com maior chance de cura. A maioria dos casos afeta o lado direito do órgão (a cabeça). As outras partes do pâncreas são corpo (centro) e cauda (lado esquerdo). O adenocarcinoma pancreático é a 10ª neoplasia mais incidente no mundo. Já no Brasil, corresponde a 2% das neoplasias e 4 % dos óbitos. Pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo. Raro antes dos 30 anos, torna-se mais comum a partir dos 60 anos. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade: de 10/100.000 habitantes entre 40 e 50 anos para 116/100.000 habitantes entre 80 e 85 anos. A incidência é mais significativa em homens. Além da idade avançada, o principal fator de risco para desenvolver o câncer de pâncreas é o tabagismo, sendo que os fumantes têm 4 vezes mais chance de ter a doença. Os sinais e sintomas são inespecíficos e comuns em outras doenças como: icterícia (amarelão), urina escura, coceira, fezes claras, dor abdominal, perda de apetite e perda de peso. Alguns quadros devem levantar suspeita de um câncer de pâncreas: - Aparecimento súbito de diabetes, em um indivíduo acima de 50 anos, não obeso e com perda de peso; - Descompensação súbita de um quadro de diabetes em pacientes acima de 50 anos; - Pancreatite aguda sem qualquer fator de risco associado; - Dor abdominal de causa não explicada por exames habituais. O diagnóstico é feito por exames de imagem, sendo a tomografia computadorizada o exame de escolha 38

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com acurácia superior a 90%, dispensando, na maioria das vezes, a realização de biópsias. A única possibilidade de cura é a ressecção cirúrgica dos tumores pancreáticos, sendo os tratamentos sistêmicos (radioterapia e quimioterapia) importantes para complementar o tratamento. O tipo de cirurgia depende da localização do tumor. Quando o tumor se localiza na cabeça, a cirurgia é maior e mais complexa, pois é necessário a retirada, além de parte do pâncreas, todo o duodeno (parte inicial do intestino) e, em alguns casos, uma parte do estômago. Após o procedimento, o trato gastrointestinal é reconstruído, utilizando-se o intestino delgado. O pâncreas remanescente, a via biliar e o estômago são suturados novamente ao intestino, para direcionar as secreções gastrointestinais e restabelecer a fisiologia gastrointestinal. O procedimento é complexo, com grandes chances de desenvolvimento de complicações se a equipe cirúrgica tiver experiência limitada no procedimento. Essa taxa de complicações diminui nas mãos de equipes experientes. ”A literatura mundial comprova que o número de cirurgias de pâncreas que um cirurgião realiza por ano, é fundamental no sucesso da cirurgia pancreática” relata Dr.Fabricio Bitencourt, médico responsável pelo Ambulatório de Cirurgia do Aparelho Digestivo do UNACON do Hospital São José de Criciúma.

Dr. Fabrício Bitencourt CRM 9761 Cirurgia Geral | RQE 11585 Cirurgia do Aparelho Digestivo | RQE 11584 • Docente e Vice-Coordenador do Programa de Residência Médica de Cirurgia Geral do Hospital São José - Criciúma/SC; • Docente do Curso de Medicina da UNESC/SC; • Cirurgião do Corpo Clínico Hospital Unimed - Criciúma/SC; • Cirurgião do Corpo Clínico do Hospital São João Batista - Criciúma/SC • Membro da Internationatl Hepato-Pancreato-Biliary Association (IHPBA); • Ex-Fellow do Serviço de Cirurgia e Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas da USP - São Paulo/SP; • Médico Responsável pelo Ambulatório de Cirurgia do Aparelho Digestivo do UNACON; • Cirurgião Responsável pela Divisão de Cirurgia Hepatobiliopancreática do Ambulatório de Cirurgia do Aparelho Digestivo do UNACON do Hospital São José - Criciúma/SC.

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Em casos selecionados, a cirurgia pode ser realizada por videolaparoscopia, (principalmente quando o tumor se localiza no corpo e na cauda, sendo o baço retirado em conjunto), com resultados oncológicos semelhantes e todas as vantagens do método, com recuperação mais rápida e menor dor no pós operatório. São colocados drenos no abdômen, para monitorização das emendas/costuras realizadas na reconstrução. O período pós-operatório imediato é passado na Unidade de Terapia Intensiva – UTI (primeiras 24 horas). O paciente volta a alimentar-se no 4º ou 5º dia pós-operatório, e fica internado por 7 a 10 dias. Após a recuperação completa, o paciente é encaminhado para o oncologista clínico para a complementação do tratamento com radioterapia e quimioterapia, se assim indicados.


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TUMORES DE ESÔFAGO Incidências de câncer de esôfago também chamados de tumores esofágicos, crescem constantemente. Nas últimas décadas, houve um aumento quanto à incidência de tumores de esôfago da porção distal e da junção esôfago-gástrica. Ambos iniciam com acometimento local, proliferando para o interior do esôfago, invadindo órgãos ao redor, disseminando para gânglios linfáticos ao redor da lesão ou se disseminando para outros órgãos a distância (chamado de metástase).

SINAIS E SINTOMAS Os sintomas mais frequentes são disfagia (que significa dificuldade para deglutição) e odinofagia (dor ao deglutir). Em geral, estes sintomas são progressivos começando com alimentos sólidos e podem chegar até a dificuldade e dor para deglutição de líquidos. Isto acarreta a significativa perda de peso por dificuldade em se alimentar, podendo levar até mesmo à desnutrição. DIAGNÓSTICO O câncer de esôfago está relacionado ao histórico de vida do paciente. Sendo assim, a melhor maneira de evitar o câncer é com hábitos de vida saudáveis, evitando fumo e ingestão de bebidas alcoólicas. Além disso, a obesidade também deve ser evitada, não só pelo risco de surgimento do câncer de esôfago, mas por outras enfermidades. Com tudo isso, a realização de endoscopias em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico, pode ser importante para detecção de tumores iniciais, ou mesmo lesões pré-malignas. 40

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FATORES DE RISCO Os principais fatores de risco são o tabagismo (fumo) e o etilismo (ingesta de bebidas alcoólicas). A exposição prologada a estes agentes está fortemente relacionada ao tipo CEC Carcinoma Espinocelular e também à ingestão de produtos cáusticos (soda cáustica, por exemplo). Para o tipo adenocarcinoma, a obesidade e o refluxo gastroesofágico crônico, com alteração do tecido do esôfago inferior, são os principais fatores de risco. Se você tem sinais e sintomas que possam estar relacionados ao câncer de esôfago, agende uma consulta com o seu médico que poderá orientá-lo corretamente.

Dr. Nehad Yusuf Nimer CRM 8480 Cirurgia Geral | RQE 4244 Cirurgia do Trauma | RQE 5307 • Docente de Cirurgia do Curso de Medicina da UNESC/SC; • Docente do Programa de Residência Médica de Cirurgia Geral do Hospital São José - Criciúma/SC; • Chefe do Serviço de Cirurgia do Hospital São José - Criciúma/SC; • Coordenador do Departamento Esôfago Gástrico do UNACON do Hospital do Hospital São José de Criciúma/SC; • Cirurgião do Corpo Clínico do Hospital Unimed - Criciúma/SC; • Cirurgião do Corpo Clínico do Hospital São João Batista - Criciúma/SC.

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Incidências de câncer de esôfago também chamados de tumores esofágicos, crescem constantemente.


Cirurgia Nasal

Quando o tratamento é cirúrgico

Septo normal

Septo com desvio

Dentre as alterações internas do nariz, o desvio de septo e a hipertrofia dos cornetos são muito frequentes.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que 70% da população mundial respira de forma errada, prejudicando não apenas o sistema respiratório, mas também toda estrutura óssea facial, inclusive os dentes. Os pacientes que não respiram bem pelo nariz, estão sujeitos a apresentar ronco e apneia do sono, levando a um sono não reparador e agitado. Outros sintomas que também podem estar presentes são: ansiedade, menor rendimento físico, inflamações de ouvido e garganta, bem como alterações de paladar, olfato, mastigação e voz. Devemos sempre priorizar a busca por uma boa qualidade de vida, principalmente nos dias de hoje. E, para isso, é fundamental uma respiração correta, feita por via nasal. Além disso, na face, o nariz ocupa a posição mais proeminente e central, sendo o primeiro órgão a chamar nossa atenção quando está em desarmonia com o rosto. Portanto, além da importância para a respiração normal e nosso sono adequado, o nariz é uma estrutura extremamente importante em nossa aparência facial. Alterações nasais internas, como desvio de septo (estrutura ósteo-cartilaginosa que divide o nariz ao meio), hipertrofia dos cornetos (conchas nasais) que não melhoram após o tratamento com medicamentos tópicos, incompetência de válvula nasal, pólipos, aumento da adenoide, entre tantas outras, pode afetar o seu bom funcionamento, causando obstrução nasal crônica. Dentre as alterações internas do nariz, o desvio de septo e a hipertrofia dos cornetos são muito frequentes. Desvio do Septo: O septo nasal é uma estrutura composta por osso e cartilagem, que separa o lado direito

DR. FILIPE TRENTO BÚRIGO -

do lado esquerdo da cavidade nasal e serve para orientar a corrente aérea. Para um perfeito funcionamento, o septo nasal deve ser plano e retilíneo. A cirurgia de correção de desvios do septo é chamada de SEPTOPLASTIA. Já a RINOSEPTOPLASTIA , uma cirurgia que tem dupla finalidade, tanto no que diz respeito à melhora da estética quanto à da respiração, é realizada em um mesmo ato cirúrgico. Tem a finalidade primordial de fazer com que o nariz possa desempenhar planamente suas funções e, paralelamente, que fique com um aspecto bonito, condizente com a face, pois o nariz contribui de modo muito importante para harmonia da mesma. Quando puramente estética, a chamamos de RINOPLASTIA. Hipertrofia dos Cornetos: Os cornetos, ou conchas nasais, são estruturas das paredes laterais do nariz, composta por mucosa, tecido esponjoso e osso, que servem para aquecer e umidificar o ar em sua passagem pela cavidade nasal. Por serem carnosos e esponjosos, são popularmente conhecidos como carnes esponjosas. Muito frequentemente essas estruturas apresentam maiores dimensões que o normal, obstruindo o nariz. A cirurgia é chamada de turbinoplastia ou turbinectomia. Atualmente, a otorrinolaringologia dispõe de instrumentos modernos de vídeo onde não é necessário cortes externos, realizando todo procedimento pela entrada natural do nariz, levando a uma recuperação mais rápida e o fim dos temidos tampões nasais, muito utilizados nas décadas passadas . O otorrinolaringologista é o profissional referência para qualquer procedimento no nariz, seja ele funcional ou funcional/ estético.

CRM/SC 18571

OTORRINOLARINGOLOGIA | RQE 10548

• Membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico- Facial - ABORLCCF

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Quebrando Tabus:

Estética Genital Feminina O nome técnico ainda causa estranheza – cirurgia cosmética genital feminina – mas, com o avanço da medicina, representa melhoria na qualidade de vida das mulheres. As modificações da genitália feminina podem ter várias causas, entre elas: • Congênitas (presentes desde o nascimento); • Fisiológicas (gravidez e menopausa); • Adquiridas pela obesidade e pós cirúrgicas (cicatrizes pós parto).

Modificações que mais incomodam as mulheres e possíveis tratamentos: Escurecimento genital (vulva, região perianal e porção interna das coxas)

Peelings e laser

Aumento dos pequenos lábios vaginais

Ninfoplastia (redução dos pequenos lábios)

Cicatrizes (períneo e outras cirurgias vaginais)

Correção cirúrgica da cicatriz, laser

Perda da gordura do grande lábio vaginal

Preenchimento de grandes lábios

Alargamento e flacidez vaginal

Laser e cirurgia corretora de períneo

Piora na qualidade da pele genital (ressecamento, aspecto envelhecido)

Laser e tratamento hormonal

A estética genital feminina abre a oportunidade de resgatar a jovialidade, com técnicas de rejuvenescimentos já consagradas, com resolutividade, trazendo à mulher o bem-estar na sua sexualidade.

Apesar de comuns, ainda são tratadas como um tabu pela sociedade. Muitas mulheres sofrem caladas com o problema e não falam sobre isso nem mesmo com a própria família. Desenvolvem bloqueios, ansiedade, insatisfação sexual, evitando ter relações sexuais em ambientes iluminados e deixam de usar roupas mais justas. Quando melhoram estas modificações estéticas e funcionais readquirem sua autoestima, segurança na sexualidade e poder de sedução, proporcionando uma melhor interação sexual com seus parceiros. A estética genital feminina abre a oportunidade de resgatar a jovialidade, com técnicas de rejuvenescimen-

DRA. THÁBATA MOUNZER

tos já consagradas, com resolutividade, trazendo à mulher o bem-estar na sua sexualidade. Ressalto sempre que, se a função sexual não está boa, os procedimentos estéticos e funcionais podem ajudar a melhorar, mas não são a “salvação”. Neste caso, o trabalho multidisciplinar com fisioterapeutas, psicólogos e sexólogos ajudam a atingir o objetivo esperado pela paciente. Outro ponto importante a lembrar é que não existe padrão de beleza e formato ideal definido da vulva. A genitália feminina necessita de harmonia em seu conjunto para ser bonita, por isso a procura pelo tratamento vem da percepção pessoal.

- CRM/SC 16009

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 10707 - TEGO 0302/2016

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Uso de Andador para Bebês Um Objeto Polêmico, Perigoso e Desnecessário

Em Junho de 2016, uma liminar expedida pela justiça Gaúcha proibiu o uso de alguns modelos de andadores infantis (correspondente a 30% dos vendidos no país). A medida ecoa depois de uma pressão de vários setores da sociedade, mas principalmente respaldando a campanha – antiga e persistente – da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que há muito defende a proibição total da comercialização do produto no país. Campanha esta que é respaldada por uma tendência internacional: Canadá, Inglaterra e Estados Unidos já impedem a venda, importação e até mesmo a propaganda de andadores para bebês em seus países. Essa tendência é baseada em estudos científicos sobre os malefícios que o uso do objeto pode trazer aos bebês. A maioria dos pais justifica o uso do andador como um objeto que promove o desenvolvi-

mento da criança, dando maior liberdade e independência, acelerando o processo do início do caminhar; sem contar que os mesmos ficam mais felizes e mais fáceis de cuidar. Porém, o estudo mais recente, realizado na Suécia, comprova: dos 6 aos 15 meses de idade, a maior causa de traumatismo craniano moderado é a queda por uso de andador. Outra teoria que cai por terra é a da falsa independência que o andador confere: essa relativa independência ocorre numa fase da vida em que a criança não tem noção do perigo e o fato de poder locomover-se livremente, coloca-a em perigo constante; comprovadamente aumentando o número de afogamentos, queimaduras e intoxicações em crianças que faziam uso do objeto quando deram entrada na emergência do hospital por esses motivos. O andador atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança, ainda que não muito: bebês que utilizam andadores levam mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Além disso, engatinham menos e têm escores inferiores nos testes de desenvolvimento. É sabido que colocar uma criança que ainda não consegue ficar de pé sozinha, mesmo que com o apoio de um an-

dador, pode levar a lesões nas articulações dos membros inferiores, pois os músculos das pernas não estão devidamente fortalecidos e, por isso, as articulações podem ficar mais ‘frouxas’, havendo risco de lesões. O bebê, no andador, adota uma postura incorreta, podendo provocar no futuro, má postura, problemas na coluna ou até ao andar. Além disso, o exercício físico é muito prejudicado pelo uso do andador, pois, embora ele confira mais mobilidade e velocidade, a criança precisa despender menos energia com ele do que tentando alcançar o que lhe interessa com seus próprios braços e pernas. Para finalizar, é importante ressaltar que cercar o bebê de um ambiente protetor, com dispositivos de segurança passiva (como grades ou redes nas janelas, tatames no chão, entre outros artifícios) é uma medida muito mais efetiva, estando ele sempre sob o olhar atento de um cuidador adulto e responsável. Enquanto este progresso da não comercialização do mesmo não chega ao Brasil, nós Pediatras da SBP continuamos contando com o bom senso dos pais, no sentido de não exporem os seus bebês a um produto perigoso e absolutamente desnecessário.

DRA. LUCILA HELENA DA SILVA E SILVA

- CRM/SC 17798

PEDIATRIA - RQE 13708

• Docente do Curso de Medicina da UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP

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Dor de cabeça e alimentação

a causa deste incômodo pode estar na sua mesa!

A cefaleia, mais conhecida como dor de cabeça, está entre as principais queixas dos pacientes no consultório. Embora seja comum, é um sinal de que algo está errado no nosso organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que mais de 90% das pessoas sofrem ou sofreram de cefaleia em algum momento da vida. Algumas situações estão diretamente relacionadas às dores de cabeça, como por exemplo: sinusite, estresse, má postura, fome, ressaca, falta de sono, problemas na visão e alterações hormonais. O que poucas pessoas sabem é que a alimentação também é fator determinante para desencadear essas dores.

Algumas substâncias presentes em diversos alimentos e alguns hábitos alimentares ruins estão estritamente relacionados ao aparecimento deste desconforto. À seguir, conheça as substâncias que estão envolvidas neste processo: - As aminas (presentes em alimentos como cerveja, queijos maturados, alimentos embutidos, molho à base de soja, repolho e chocolate) e os Nitratos e Nitritos (presentes nos salames, presunto, peixes em conserva, patês), são substâncias que podem alterar o calibre dos vasos sanguíneos do cérebro, favorecendo, assim, a dor de cabeça; - A Cafeína (presente no café, refrigerante, chá preto ou energético) também pode ser um desencadeador das dores de cabeça. Essas dores podem acontecer pelo excesso do consumo de cafeína, ou em pessoas acostumadas a consumir uma determinada quantidade de café ou bebidas que contenham cafeína, pela falta ou redução do consumo; - Bebidas, como o vinho e a cerveja possuem substâncias chamadas histamina e tiramina, que desencadeiam a piora do quadro de dor de cabeça. Já as frituras são ricas nos ácidos graxos oleico e leoneico, substâncias que causam contração dos vasos sanguíneos cerebrais e podem estar envolvidas no desencadeamento da cefaleia. - O adoçante Aspartame metabo-

MARIANKA F. ROCHA DA LUZ

liza no organismo substâncias como a amina e a fenilalanina, tornando-se assim um dos principais vilões desencadeantes da dor de cabeça. E, agora, que você já conhece as substâncias, veja algumas dicas para ajudar a amenizar o problema: - Embora nem todos precisem se alimentar de 3 em 3 horas, quem sofre de dores de cabeça provavelmente se dá melhor com refeições mais frequentes; - A carência de magnésio e vitamina B2 também podem piorar as crises. Capriche no consumo de alimentos como grão de bico, nozes, castanhas, aveia, sementes de abóbora; - Estudos mostram que ervas e especiarias como menta, gengibre, hortelã , cravo, orégano e canela podem ajudar a amenizar as dores, experimente! - Boa hidratação é fundamental! Não esqueça de tomar bastante água; - Fique atento aos alimentos ou situações que desencadeiam as dores para você. Lembre que tudo na vida é individual, é importante observar o que te faz bem ou mal; - Cuide do seu sono, diminua a carga de trabalho, faça um exercício ao ar livre e descanse a cabeça! Preste atenção no seu prato, melhore os seus hábitos e deixe a dor de cabeça no passado!

- CRN10 1527

NUTRICIONISTA

• Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional • Pós-Graduada em Nutrição Esportiva Funcional • Membro da Academia Brasileira de Nutrição Funcional

Rua Antônio de Lucca, 91, sala 802 | Centro Clínico Luiz Zanette | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3433-1044 / (48) 99933-9396 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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RGE Refluxo Gastroesofágico Doutor está achando que estou com refluxo Gastroesofágico-RGE? Mas isso não é coisa de criança? Normalmente é assim que meus pacientes expressam a surpresa desta hipótese diagnosticada. Existe um termo ou expressão popular que conta que esta ou aquela criança nasceu com o estômago aberto, e fica a impressão que isto ocorre apenas na criança. O Refluxo Gastroesofágico -RGE pode ocorrer em qualquer idade, e pode ser adquirido conforme os nossos hábitos, situações em nossa vida cotidiana, genética e outras mais . As principais causas do RGE adquirido são: a obesidade, refeições volumosas, alimentos com alto teor de gordura e o hábito de comer e deitar logo em seguida , erros alimentares, etc. O principal sintoma do refluxo é a Pirose (azia - queimação – ardência), que se localiza mais frequentemente na região epigástrica (boca do estômago) mas que também pode ser sentida na região torácica e na garganta, sendo seguidamente confundida como gastrite.

O objetivo principal deste artigo é mostrar ao leitor as várias formas de como o RGE pode se manifestar. Podemos classificar estas formas de manifestações extra-esofágicas, ou seja, manifestações que muitas vezes são confundidas com outros órgãos, inclusive, muitas vezes, difícil até para os médicos, devido às diversidades de sintomas e de outras patologias envolvidas. Segue abaixo quadro com estas manifestações extra-esofágicas, caso o leitor apresente alguns destes sintomas descritos, você pode ser portador do RGE.

Manifestações Atípicas da DRGE Entre as manifestações atípicas da doença e que exigem do médico investigação para o refluxo estão: a hipersalivação, sensação de globo na garganta, eructações, soluços e disfagia cervical. A disfagia e odinofagia geralmente são sintomas de doença mais avançada e exigem criterioso diagnóstico diferencial. Uma das queixas mais importantes da DRGE é a dor torácica que pode ser confundida com Angina Pectoris. Mutos pacientes com este sintoma são submetidos à extensiva investigação cardiológica, inclusive com procedimentos invasivos. Cerca de 30% dos portadores de dor precordial tipo angina não têm alterações cardiológicas. Metade do universo é de refluidores.

Manisfestações Otorrinolaringológicas e Broncopulmonares da doença por refluxo têm recebido especial atenção nos últimos 20 anos. Manifestações Otorrinolaringológicas da DRGE • Tosse crônica • Rouquidão • Sensação de sufoco noturno • Faringites • Laringites posteriores • Granuloma ou úlcera de corda vocal

Manifestações Pulmonares da DRGE • Asma • Bronquite crônica • Apneia noturna • Atelectasias • Fibrose pulmonar intestinal

Muitos pacientes com manifestações extra-esofágicas não tem os sintomas típicos do refluxo ou esofagite erosiva.

DR. LUIZ AUGUSTO BORBA -

CRM/SC 4384

GASTROENTEROLOGIA | RQE 10417

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Diretivas antecipadas de vontade Um dos princípios máximos do Estado Democrático de Direito é o da dignidade humana. Apesar do conceito de vida digna ser muito amplo e subjetivo, um deles aponta que o Estado tem que nos oferecer condições para que sejamos capazes de escrever nossa própria história. Ter autonomia. Se existem pessoas que não têm medo da morte, muitos têm medo de perder essa autonomia. Depender de terceiros para sobreviver, como ir ao banheiro ou se alimentar, ou viver em uma cama vegetando, pode ser decretada como perda desta dignidade. E é comum ouvir pessoas afirmando que; “se por acaso um dia eu ficar dependendo de pessoas para viver, pode me deixar ir porque não quero ser incômodo na vida de ninguém”. Como o Brasil não permite a eutanásia, existe a possibilidade, através de um documento, de indicar seus últimos anseios perante a morte. Neste documento, registra-se qual o tipo de tratamento a que uma pessoa deseja ou não ser submetida nos seus últimos dias de vida, quando possuidora de uma doença fora de possibilidade terapêutica ou terminal, como, um câncer ou Alzheimer avançado. Esse documento é chamado Diretivas Antecipadas de Vontade. Foi definido, pelo CFM como o conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestados pelo paciente,

sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade. Como exemplo, neste documento pode informar se o paciente aceita ou não uma reanimação cardíaca, quimioterapia, diálise, etc., ou algum tratamento paliativo que é uma abordagem que melhora a qualidade de vida, de pacientes e familiares, diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Eles avaliam e controlam não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual. Esse documento ainda auxilia nas discussões terapêuticas entre familiares e ainda dá suporte e segurança jurídica nas ações dos médicos. As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos familiares. Na criação e no registro deste documento é recomendada a consulta de dois profissionais: um médico de confiança e de um advogado especializado.

EDUARDO BORBA ALAMINI

E é comum ouvir pessoas afirmando que: “se por acaso um dia eu ficar dependendo de pessoas para viver, pode me deixar ir porque não quero ser incômodo na vida de ninguém”.

- OAB/SC 16.680 ADVOGADO

• Pós-Graduado em Direito Médico e da Saúde • Pós-Graduando em Direito Público e Cidadania • Conselheiro Jurídico da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética - ANADEM • Presidente da Subcomissão do Direito Médico e da Saúde da OAB Criciúma/SC • Membro da Comissão do Direito da Saúde da OAB Santa Catarina

Av. Getúlio Vargas, 440, sala 302 | Centro | Criciúma - SC www.alaminievefago.com.br rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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VOCÊ SABE O QUE É

HOMOTOXICOLOGIA?

Na década de 80, os cientistas descobriram que apenas 10% do DNA do nosso corpo é codificado , o restante dos 90% são considerados DNA lixo.

É a ciência que identifica a presença das substâncias tóxicas acumuladas no organismo por medicamentos, alimentos com herbicidas, fungicidas, conservante, corante, adoçante, agrotóxicos, metais pesados, fumo, radiações, que provocam danos às células, aumentando os processos alérgicos, infecciosos, crônicas e autoimunes, causando no paciente sintomas como febre, dor de cabeça, diarreia, tontura e fraqueza . Essas “doenças” ocorrem quando a quantidade tóxica dentro do corpo é maior do que a capacidade de eliminação, é o modo de reagir do organismo no esforço para eliminar toxinas da Matriz Extracelular. A intoxicação do organismo é definida por 6 fases, cada fase que a toxina avança no corpo, a doença aumenta, até a degeneração celular. Nas primeiras 3 fases, o organismo tenta eliminar as homotoxinas, preservando os órgãos e as células, nas últimas 3 fases acontece os danos celulares e o que conhecemos como sintomas de doenças. SAÚDE QUÂNTICA: Trata o paciente como um todo, tem como prioridade o foco na qualidade de vida e na harmonia entre células, sistemas e

órgãos, agindo na energia e na matéria, conhecida também como Saúde Integrada. Na década de 80, os cientistas descobriram que apenas 10% do DNA do nosso corpo é codificado, o restante dos 90% são considerados DNA lixo. Na saúde quântica, esse DNA LIXO é considerado DNA virgem, pronto em ser reprogramado, por frequências. Os tratamentos da Saúde quântica agem a nível celular , trabalhando os receptores do organismo. Usamos equipamentos de Eletroterapia com frequências de 0,5hz a 100hz e moduladores de frequências na restauração da saúde, são procedimentos com ação terapêutica da Naturopatia. O protocolo terapêutico é estabelecido com a Biorressonância, exame personalizado, que identifica em cada paciente o grau de Metais Tóxicos, Parasitas, Intolerância Alimentar e Radiação. Este modelo de tratamento de saúde, existe há mais de 10 anos na Europa, é um tratamento que não tem como foco a doença e sim a limpeza e o equilíbrio do corpo, estimulando no indivíduo a responsabilidade por sua saúde e qualidade de vida.

FABIOLA HERRMANN TEIXEIRA DA SILVA

- CRT 49496

TERAPEUTA NATUROPATA

• Especialidade em Homotoxicologia e Saúde Quântica

Rua Antônio de Lucca, 148 | Clínica LUX - Medicina Integrada e Capilar | Pio Corrêa | Criciúma/SC | (48) 3045-4588 52

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Alimentação e Acne

A alimentação pode colaborar muito para a redução da atividade das glândulas sebáceas, redução do estresse oxidativo, reposição de nutrientes cuja patologia gera deficiência, como zinco e vitamina A, bem como modular a resposta inflamatória.

A acne é uma doença de pele, que se manifesta por quadro inflamatório das unidades pilossebáceas (pelos e glândulas de gordura) em algumas áreas do corpo, como rosto, peito e costas. A alimentação pode colaborar muito para a redução da atividade das glândulas sebáceas, redução do estresse oxidativo, reposição de nutrientes, cuja patologia gera deficiência, como zinco e vitamina A, bem como modular a resposta inflamatória. • Consuma alimentos fonte de Zinco como as carnes magras, ovos, nozes e alimentos fonte de selênio como os cereais integrais, aveia e castanha-de-caju, pois reduzem a formação de radicais livres responsáveis pela inflamação da acne. • Alimentos antioxidantes: Vit A (cenoura, abóbora, couve); Vit E (semente de girassol); Vit C (laranja, acerola, salsinha) aumentam a imunidade da pele, equilibra os hormônios e evita a formação de espinhas. • Ácido Pantotênico: Ajuda a adequar o metabolismo dos ácidos graxos impedindo a hipersecreção sebácea. Semente de girassol, cogumelos e salmão são ótimas opções. • Alimentos fonte de W3 e gorduras monoinsaturadas têm efeito

DANIELLE Z. DA ROCHA -

anti-inflamatório e antioxidante: peixes gordos (salmão, sardinha, atum) e linhaça. Abacate e azeite de oliva extra-virgem. • Chá verde: suas propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas associadas ao tanino, age como esteroide, bloqueando a ação da enzima 5-alfa-redutase, auxiliando no equilíbrio da produção de sebo. • Vilões: a cafeína em excesso (café, chá mate e refrigerante) está ligada ao estresse, uma vez que o estresse está relacionado com o aumento de hormônios que, quando elevados, possuem relação com o surgimento de espinhas. Evite alimentos alergênicos: frutos do mar, chocolate comum, amendoim, suínos e enlatados. Carnes gordas, leite gorduroso e açúcares simples elevam a produção do sebo. Evitar principalmente se estiver em uso de droga Isotretiona, já que pode levar à dislipidemia. • Sugestão de suco: 1 xícara de chá verde gelado (folha infusão por 10 minutos em água quente), 2 fatias de abacaxi, 1/2 pepino, 1/2 maçã sem semente. Bata todos os ingredientes no liquidificador, não coar. Estimula secreções digestivas, fonte de antioxidantes. Procure um nutricionista habilitado para ajustes individuais.

CRN/SC 1600 NUTRIÇÃO

• Especialista em Obesidade e Emagrecimento • Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia • Nutrigenética e Nutrigenômica

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 401 | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC (48) 3438-0674 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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Hérnia de Disco Cervical Disco herniado, vulgarmente conhecido como hérnia de disco, é uma condição na qual a parte central do disco intervertebral se projeta para dentro do canal vertebral. Isto ocorre tipicamente devido a um rompimento no anel fibroso que circunda um núcleo interior macio, resultando na formação da hérnia. O envelhecimento é a causa mais comum, no entanto, traumas também podem causar hérnias. Mais frequentemente ocorre na região lombar, mas também podem ocorrer na região cervical. O impacto da hérnia sobre o nervo provoca dor, dormência e fraqueza na parte da pele e do músculo que são inervados por este nervo. Hérnia de disco cervical pode ocasionar dor cervical que irradia para o braço, mão ou na distribuição específica da raiz do nervo comprimido, determinando uma radiculopatia. Se um disco comprime a medula espinhal, pode haver problemas significativos com tetraparesia, espasticidade e incontinência intestinal-bexiga, determinando mielopatia. O diagnóstico é realizado através da entrevista médica inicial, exame físico e de exames complementares. Ressonância Magnética fornece a melhor maneira de visualizar a anatomia e tecidos moles em torno da coluna vertebral. A hérnia de disco é facilmente visível e pode ser examinada para as opções cirúrgicas. Se o paciente é incapaz de obter uma ressonância magnética, ou seja, o paciente tem um marcapasso cardíaco, uma tomografia computadorizada com mielografia é uma técnica de imagem aceitável. O tratamento inicial é geralmente conservador e envolve a medicação anti-inflamatória nãoesteroide e descanso. Aproximadamente 80% das hérnias de disco respondem à terapia conservadora. A maioria dos médicos irá prescrever a fisioterapia para ajudar a aliviar a dor. Uma injeção de este-

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roides epidural pode ser realizada utilizando uma agulha espinhal sob orientação de raios-x para dirigir a medicação para o nível exato da hérnia de disco. Isto é realizado pelo neurocirurgião. Se houver sinais de mielopatia ou quando os tratamentos conservadores falharem, então a cirurgia é necessária. A operação mais comum para uma hérnia de disco cervical é chamada discectomia cervical anterior e fusão. Este procedimento envolve uma incisão no pescoço, o que expõe a frente da coluna vertebral. O disco é retirado para aliviar qualquer pressão sobre a medula e raízes nervosas. Um enxerto de osso, geralmente retirado do quadril do próprio paciente é, então, colocado no espaço com uma placa de titânio. Várias discectomias podem ser realizadas, dependendo do número de discos envolvidos. Uma modificação deste processo envolve, na verdade, a remoção do corpo vertebral, para além do disco, seguido pela colocação de um enxerto de osso e placa de metal, a corpectomia e fusão. Recentemente, discos artificiais têm sido introduzidos no tratamento da doença de disco cervical. Um disco pode ser colocado no espaço discal, sem ter de colocar um enxerto ósseo. Isto tem a vantagem de manter a mobilidade normal do pescoço e esperançosamente prevenção de doença prematura do disco em outros níveis da coluna vertebral.


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Conhecendo o Câncer Infantil

osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumor dos tecidos moles). Você sabe quais são os principais sinais e sintomas do Câncer Infantil? Muitos dos sinais e sintomas do câncer infantil são semelhantes aos de várias outras doenças comuns na infância. São eles: dores de cabeça pela manhã e vômitos. caroços no pescoço, nas axilas e na virilha, dores nas pernas que não passam e atrapalham as atividades das crianças, manchas na pele, como hematomas ou pintinhas vermelhas, aumento do volume abdominal e massa abdominal, perda de peso e febre sem explicação, brilho branco em um ou nos dois olhos, quando a criança sai em fotografias com flash. Sinais e sintomas como os citados acima, que não desaparecem em um período de 7 a 10 dias, devem ser investigados.

Quais são os diferentes tipos de tratamento para o Câncer? Para tratar o câncer infantil é possível adotar procedimentos como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e/ou transplante de células-tronco hematopoéticas. Esses métodos são utilizados para destruir as células doentes. Dependendo do tipo de câncer, os pacientes podem ter um tipo de tratamento ou uma combinação deles. Qual é o prognóstico das crianças diagnosticadas com câncer? Quando diagnosticados precocemente e tratados adequadamente, cerca de 70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados.

Apesar de o Câncer

Você sabe o que é Câncer? Câncer é nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo se espalhar para outras regiões do corpo. Estas células se dividem rapidamente e tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de neoplasias malignas (câncer). Quais as neoplasias mais frequentes na infância e adolescência? As neoplasias mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os tumores do sistema nervoso central e os linfomas (cânceres do sistema linfático). Também acometem as crianças e adolescentes: tumores como o neuroblastoma (tumor sólido, geralmente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina),

ser raro em crianças, ele é uma das

principais causas de

morte em crianças e adolescentes.

DRA. JULIANA DAL PONTE BITENCOURT -

CRM/SC 19072

PEDIATRA | RQE 10913 ONCOLOGISTA INFANTIL E ONCO-HEMATOLOGIA PEDIÁTRICA | RQE 11816

• Residência Médica em Cancerologia Infantil no Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS • Residência Médica em Pediatria no Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS • Graduada em Medicina pela Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC em 2008.

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Crianças e Adolescentes X Tecnologia Com a volta as aulas vem também a questão de impor limites a um tipo de brincadeira contemporânea – jogos online. Atualmente muitas crianças e adolescentes utilizam a internet como um meio de diversão e quando estão conectados esquecem o mundo ao seu redor.

Este é um tema que gera algumas discussões, por um lado têm-se as vantagens do uso das tecnologias, mas por outro ela pode se tornar perigosa. Quando a criança ou adolescente ganha seu primeiro smartphone ou um computador novo para poder jogar mais rapidamente é importante estar verificando a quantidade de tempo e o quê está sendo acessado. Algumas pesquisas têm evidenciado o uso crescente e cada vez mais precoce de tecnologias de informação e comunicação por crianças e adolescentes e de acordo com TIC KIDS online Brasil (2015) estes dados começam a preocupar profissionais de saúde e de outras áreas, como educação, sobretudo no que diz respeito ao impacto e às repercussões que este uso

pode provocar em aspectos biológicos, psicológicos e comportamentais durante o período de crescimento e desenvolvimento, além do risco de desenvolvimento de doenças durante a vida adulta. Em termos cognitivos a tecnologia faz com que as crianças fiquem mais ágeis, porém elas absorvem o que aprendem de um jeito menos profundo. Alguns efeitos psicológicos podem ser encontrados em crianças e adolescentes, dependendo do tempo que elas utilizam estes aparelhos ou a falta deles no dia a dia. Pode-se desenvolver a Nomophobia que é o medo de ficar sem celular; Náusea Digital que seria uma vertigem ou desorientação, quando as crianças interagem com ambientes virtuais ou Transtor-

no de Dependência de Internet, o qual é o desejo não saudável e constante de entrar na internet ou acessar jogos online. Em 2012, o Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI), divulgou que 47% de crianças e adolescentes entre 9 a 16 anos acessavam a internet todos os dias, 80% perdem a noção de tempo, 43% relatam sentir-se menos inibidos dentro da rede e 8,2% usam a internet para evitar problemas ou aliviar estados de humor. Como hoje o acesso a internet ficou mais fácil, provavelmente esses índices estão mais altos. Uma pesquisa realizada pela AVG Technologies em 2015 com famílias de todo mundo mostrou que 66% das crianças entre 3 e 5 anos de idade conseguia usar jogos de computador, 47% sabia como usar um smartphone, mas apenas 14% era capaz de amarrar os sapatos sozinha. Aqui, vem uma questão importante, até que ponto as crianças estão fazendo uso sadio das tecnologias e o quanto os adultos em sua volta estão conscientes disso. Lembrando que os pais servem de modelos para os filhos. Importante estar atento à frequência e à intensidade do uso das tecnologias no dia a dia das crianças e adolescentes, pois quando esta começa a atrapalhar suas atividades diárias; é um sinal de alerta para procurar um especialista.

DRA. KARIN MARTINS PSICOLOGIA - CRP 12/04473

• Doutora em Ciências da Saúde. • Psicóloga Cognitiva-Comportamental Reconhecida pela Sociedade Brasileira de Terapia Cognitiva. • Especialista em Neuropsicologia pelo Conselho Federal de Psicologia. • Docente do Curso de Psicologia e Odontologia da UNESC. • Tutora do Programa de Especialização em Residência Multiprofissional da UNESC.

Rua Antônio de Lucca, 91| Sala 502 | (48) 3442 9567 | 99984 2093 Centro Clínico Luiz Zanette | Criciúma | SC 58

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Gestão Terceirizada de Clínicas e Consultórios Há determinados processos que, apesar de não fazerem parte do foco principal do negócio, o famoso “core business”, são essenciais para o funcionamento da empresa. A Gestão Administrativa Terceirizada, também conhecida como BPO (Business Process Outsourcing), vem sendo utilizada pelos mais variados tipos de empresas de todo o mundo, com o intuito de reduzir custos, concentrar na atividade fim e melhorar a qualidade do produto ou da prestação de serviço. Esta realidade está ao alcance também de você, profissional da saúde, que não deseja, não se interessa ou não tem tempo de ficar cuidando de toda a administração do seu consultório ou clínica, gerenciando pessoas e números que não lhe foram apresentados em seus múltiplos anos de formação. A Gestão Terceirizada consiste em transferir a terceiros a execução de tarefas das quais não é vantajosa, seja do ponto de vista financeiro, de qualidade, ou mesmo de especialidade, passando a serem executadas por terceiros. Desta forma, você, profissional da saúde, investe tempo nas atividades que se preparou para exercer e que são lucrativas para sua clínica ou consultório e claro, conseguindo pensar estrategicamente no seu negócio, além de restar mais tempo para você dispender com sua família e amigos. A Terceirização funciona como uma ferramenta gerencial irá auxiliar o profissional da saúde, realizando tarefas operacionais e mantendo-o informado sobre a saúde financeira da sua clínica ou consultório através de análises, relatórios, sugestões de melhorias e assessoria constante.

Quais os benefícios da Gestão Terceirizada? • Controle e redução de gastos; • Aumento da eficiência e melhoria contínua nos processos da clínica; •Melhoria no atendimento ao cliente; • Redução de investimentos em treinamentos e recontratações; • Otimização de tempo dos profissionais, gestores e colaboradores; • Melhoria dos níveis de competitividade; • Aumento da produtividade e lucratividade; • Apoio de profissional especializado; • Sem riscos, vínculos e custos empregatícios. Quais os serviços que podem ser realizados na Gestão Terceirizada? • Gestão Financeira; • Gestão de Pessoas; • Faturamento de Convênios; • Controle de Estoque; • Gestão de Compras; • Assessoria completa.

3 dicas

A Gestão Terceirizada está ao seu alcance! Ganhe tempo e foque na sua atividade principal! Deixe para profissionais especializados a administração da sua clínica!

primordiais para o sucesso de qualquer profissional, clínica ou consultório: • Foque nos 3 itens que mais gosta de fazer e que lhe dão mais lucratividade! • Valorize, treine e capacite sua equipe sempre! • Terceirize o restante!

ANA PAULA MONTEIRO ADMINISTRAÇÃO • MBA em Gestão Empresarial • MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria

www.maisplus.com.br • contato@maisplus.com.br • (48)99919-9020 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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BodyBalanceTM Colágeno Biodisponível para o Tônus Muscular

A combinação de exercícios de resistência associado à suplementação com BodyBalanceTM contribui para um aumento de força, influenciando positivamente na composição corporal e combatendo os sinais de Sarcopenia.

BodyBalanceTM é uma combinação única de Peptídeos Bioativos de Colágeno*, obtidos a partir de um processo tecnológico especial e patenteado, que origina peptídeos específicos para atuar no aumento do tônus muscular. BodyBalanceTM atua diretamente na fisiologia da musculatura esquelética , fornecendo os aminoácidos adequados para aumento da massa e força muscular e diminuição da gordura corporal. O Instituto de Esportes e Ciências do Esporte da Universidade de Friburgo, Alemanha, realizou um importante estudo clínico com 60 homens, com idade média de 72 anos e avaliou que a suplementação com BodyBalanceTM em combinação com exercícios físicos de resistência, contribuiu diretamente no combate da perda de massa muscular provocada pela sarcopenia. • BodyBalanceTM demonstrou um aumento significativo de massa magra (50%) e força muscular (100%) comparado ao grupo suplementado com placebo; • O grupo suplementado com BodyBalanceTM perdeu cerca de 50% mais gordura comparado ao grupo suplementado com placebo.

A combinação de exercícios de resistência associado à suplementação com BodyBalanceTM contribui para um aumento de força, influenciando positivamente na composição corporal e combatendo os sinais de Sarcopenia. Em 3 meses, foi possível recuperar a massa muscular perdida ao longo de 10 anos de envelhecimento natural.

RICHARDI ANDERSON PASETO SOUZA

Benefícios do BodyBalanceTM • Peptídeos Bioativos de Colágeno, específicos para musculatura; • Melhora da composição corporal em combinação com exercícios físicos; • Aumento da massa magra; • Diminuição da gordura corporal; • Retarda a perda muscular relacionada ao envelhecimento; • Recuperação de 10 anos de perda, em 3 meses.

- CRF 3635

FARMACÊUTICO

• Farmácia com Especialização em Bioquímica na Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL • Pós-Graduação em Farmácia de Manipulação pela PUC/PR • Título de Especialista em Farmácia de Manipulação pelo Instituto Equilibra Curitiba/PR

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PILATES O método pilates é um programa de condicionamento físico e mental, uma técnica dinâmica que visa trabalhar força, alongamento, flexibilidade e equilíbrio, preocupando-se em manter as curvaturas fisiológicas do corpo e tendo o abdômen como centro de força, o qual trabalha constantemente em todos os exercícios da técnica, realizada com poucas repetições. A técnica, criada pelo alemão Joseph Pilates, contempla uma ordem específica de exercícios que obedece a um ritmo respiratório e que exige concentração. Por isso, ao longo das aulas, os praticantes adquirem um poder maior de controle sobre o corpo, o que possibilita lidar melhor com situações de estresse, ansiedade e nervosismo.

Benefícios do Pilates: • Alivia dores; • Melhora a respiração; • Corrige posturas; • Melhora o desempenho na corrida; • Tonifica os músculos; • Melhora a flexibilidade; • Estimula a coordenação motora; • Previne fraturas osteoporóticas; • Aumenta a resistência física e mental; • Promove menor atrito nas articulações; • Promove relaxamento, bem-estar e eleva a autoestima; • Ajuda no controle de peso; • Fortalece os músculos abdominais; • Equilíbrio de todas as funções do corpo.

MICHELE MARIANO GOMES -

CREFITO 10-89896-F FISIOTERAPEUTA

Clínica Médica Mulher e Filhos - Rua Padre Marcelino Champanhat, 33 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3433-9787 / 99917-3010 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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A Incontinência Fecal (IF)

Os objetivos do tratamento são reduzir a frequência e a severidade dos episódios de IF e as estratégias incluem, geralmente, a associação de intervenções nãocirúrgicas que seguem uma progressão a partir dos menos invasivos para os mais invasivos.

É uma disfunção frequente e debilitante que pode ser consequente a uma ampla variedade de causas. Ela é definida como a passagem involuntária de gases ou fezes por pelo menos um mês de duração, em um indivíduo de pelo menos 4 anos de idade, que conseguiu previamente o controle. Continência fecal é uma função complexa mantida pela interação de múltiplos mecanismos incluindo a consistência das fezes, a capacidade e complacência retal, a sensibilidade anorretal e a integridade funcional do mecanismo esfincteriano, dos músculos do assoalho pélvico e de sua inervação. A IF tem um impacto negativo na autoestima e na qualidade de vida podendo resultar em morbidade, disabilidade e custos significativos. Na IF permanece um sintoma silencioso e subnotificado, com baixas taxas relatadas em entrevistas pessoais comparada com questionários postais anônimos. Não está claro se a prevalência de incontinência é maior em mulheres, quando comparada com homens. A manometria anorretal, o tempo de latência do nervo pudendo, a eletromiografia e a ultrassonografia endoanal têm sido considerados métodos padrões na avaliação primária da incontinência fecal. Estes métodos fornecem nova informação diagnóstica em 53 a 98% dos casos e podem alterar o plano terapêutico em aproximadamente 20% dos pacientes. Os resultados obtidos pela associação desses métodos irão definir a causa desta incontinência como neurogênica ou secundária a lesões esfincteria-

DR. HUMBERTO MARTEN TEIXEIRA -

nas ou uma associação de ambas. O tratamento é desafiador e necessita ser individualizado. Afora as medidas conservadoras e suportivas, uma ampla variedade de intervenções estão disponíveis que variam em eficácia e morbidade. Os objetivos do tratamento são reduzir a frequência e a severidade dos episódios de IF e as estratégias incluem, geralmente, a associação de intervenções não cirúrgicas que seguem uma progressão a partir dos menos invasivos para os mais invasivos. Os tratamentos não cirúrgicos incluem suplementação dietética de fibras, reeducação evacuatória, medicamentos que interferem na consistência fecal, biofeedback, plugs anais, enemas retais ou uma combinação destes métodos. Enquanto que os tratamentos cirúrgicos disponíveis incluem o implante de gerador para neuroestimulação sacral, remodelamento esfincteriano anal por radiofrequência, enema colônico anterógrado, reparo esfincteriano anal (esfincteroplastia), implante de esfíncter artificial, correção cirúrgica de doenças que podem resultar em incontinência fecal (prolapso retal, hemorroidas ou retocele), ou colostomia, quando todos os outros tratamentos falham. Considerando que a incontinência fecal atinge uma parcela significativa da população, e causa grande de desconforto, com redução da qualidade de vida, torna-se relevante conhecer seus fatores de risco e opções de tratamento, pois, desta forma, será possível oferecer alternativas para estes pacientes.

CRM/SC 7926

CIRURGIA GERAL | RQE 3726 COLOPROCTOLOGIA | RQE 6081

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Transtorno de Pânico O transtorno de pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por ataques de pânico recorrentes que se iniciam repentinamente, chegando a um pico máximo de desconforto e mal- estar em poucos minutos, podendo durar de dez a trinta minutos em média, causando medo e ansiedade. Esses ataques de pânico, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de transtornos mentais –DSM -5, podem apresentar quatro ou mais dos seguintes sintomas: 1. Palpitação, coração acelerado, taquicardia; 2. Sudorese; 3. Tremores ou abalos; 4. Sensação de falta de ar ou sufocamento; 5. Sensação de asfixia; 6. Dor ou desconforto torácico; 7. Náusea ou desconforto abdominal; 8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio; 9. Calafrios ou onda de calor; 10. Anestesia ou sensação de formigamento; 11. Sensação de irrealidade ou sensação de estar se distanciando de si mesmo; 12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”; 13. Medo de morrer A frequência e intensidade dos ataques podem variar e pode ocorrer grande preocupação relacionada a consequências físicas como: uma doença cardíaca, por exemplo, vergonha que esses ataques ocorram em meio a outras pessoas, medo de “enlouquecer”.

Os ataques de pânico podem ser esperados, quando existe uma razão óbvia, por exemplo, medo de multidões e, podem ser inesperados, quando não há um motivo aparente e óbvio para ocorrer. Também existe o ataque de pânico noturno, que se caracteriza por despertar súbito e aterrorizado. É importante avaliar qualquer hábito que costume preceder os ataques, como uso de cafeína, álcool, nicotina, padrões de sono e alimentação. O primeiro ataque de pânico costuma ser espontâneo, embora muitos estejam relacionados a algum trauma, excitação, esforço físico. Causas biológicas, genéticas e psicossociais estão sendo pesquisadas. A prevalência do transtorno de pânico é maior no sexo feminino, sendo menos comum em crianças e após os 45 anos, ocorrendo com mais frequência em adultos jovens. Seu curso é, em geral, crônico, porém pode ser variável. Em média, 10 a 15% das pessoas com transtorno de pânico possuem também transtorno depressivo maior e há grande risco de suicídio nesse grupo. Fobia social, fobia específica, ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático e agorafobia também podem estar associados ao transtorno de pânico, sendo essa última, o medo de ficar em lugares públicos, principalmente aqueles nos quais seria difícil uma saída rápida. Esse medo, na agorafobia, é desproporcional ao perigo real, as situações quase sempre provocam medo e ansiedade e, por isso são evitadas. Os pacientes portadores do referido transtorno, procuram com frequência os serviços de emergência, acreditando terem uma doença física e não psiquiátrica, e passam por vários especialistas, às vezes, sem necessidade. O tratamento baseia-se em medicamentos e terapia cognitivo-comportamental.

DRA. MILLIANE E. ROSSAFA -

A prevalência do transtorno de pânico é maior no sexo feminino, sendo menos comum em crianças e após os 45 anos, ocorrendo com mais frequência em adultos jovens.

CRM/SC 21585

PSIQUIATRIA | RQE 13984

• Graduada em Medicina pela Universidade Camilo Castelo Branco de Fernandópolis/SP • Pós-Graduação “ Latu Sensu”, Especialização em Psiquiatria na Universidade do Oeste Paulista UNOESTE e Hospital Regional de Presidente Prudente/SP • Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP

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O consumo excessivo de frutose para maior ingestão de alimentos Evidências recentes mostram que quando nosso cérebro está exposto a uma grande quantidade de frutose (açúcar), caminhos neurológicos envolvidos na regulação do apetite são alterados, causando maior ingestão de alimentos A obesidade é um importante problema de saúde pública, que está associada a outras doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, a resistência à insulina, doenças coronarianas e alterações no perfil lipídico. Estas doenças crônicas caracterizam a síndrome metabólica, que vem crescendo em todo o mundo. As tendências seculares destas doenças podem estar associadas ao aumento do consumo de frutose observado na dieta ocidental. Este consumo aumentou cinco vezes ao longo do último século e duplicou nos últimos 30 anos! O carboidrato predominante responsável pelo aumento do consumo calórico associado à dieta ocidental típica é o monossacarídeo frutose, que é consumido como sacarose (50% da frutose), ou como xarope de milho de alta frutose (42 a 55% de frutose). Adolescentes e adultos consomem hoje mais de 72,8g/dia (25% ou mais que suas calorias totais como frutose).

Estratégias para reduzir a incidência, progressão e complicações são uma prioridade importante nos cuidados da saúde.

Estudos recentes verificaram que o consumo excessivo de frutose pode gerar mudanças no cérebro que nos levam a comer em grandes quantidades. Os autores viram que a ingestão de frutose faz com que circulem menores níveis de hormônios da saciedade e aumente a ingestão alimentar, em comparação com a glicose. Estas respostas díspares cerebrais e comportamentais à frutose, em relação à glicose, podem promover o comportamento apetitivo do indivíduo, por diminuir a sinalização hipotalâmica da saciedade e aumentando a ingestão de alimentos. Os aumentos no consumo de frutose como adoçante podem ser um importante contribuinte para a atual epidemia de obesidade, sendo que as principais fontes estão presentes em: - Produtos industrializados que passam por diversas fases de processamento como comidas congeladas, cereais matinais, enlatados, ketchup, pães, bolachas, chocolate e doces; - Bebidas processadas: é um grupo que aparece lotado de frutose, como os refrigerantes e sucos de frutas industrializados; - Complementos alimentares que são costumeiramente fornecidos junto à mamadeira de crianças; - Molhos e coberturas: molhos de churrasco, geleias de frutas, caramelo e outros sabores utilizados como complemento de sorvetes.

DANUSÍA PEREIRA PETERLE

Esses alimentos são comumente consumidos pela maioria da população (desde crianças até os adultos). Os efeitos diretos da frutose no sistema nervoso central incluem a estimulação de hormônios que aumentam o apetite e a recompensa. A frutose reduz o gasto energético de repouso e não induz à saciedade, promovendo assim a ingestão excessiva de calorias. Todos os países que adotarem a dieta ocidental, rica em frutose e pobre em fibras e micronutrientes, vão sofrer o mesmo destino: aumento da prevalência de obesidade e favorecimento da síndrome metabólica em adultos e crianças.

- CRN10 4843

NUTRICIONISTA

• Pós-Graduada em Nutrição Materno-Infantil • Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional • Pós-Graduanda em Fitoterapia Funcional

Av. Centenário, 5333 | Próspera | Criciúma/SC | (48) 3433-7700 / (48) 99946-4316 Av. Sete de Setembro, 816 - Gl. 7, Sl. 209 | Cidade Alta | Araranguá/SC | (48) 3433-7700 / (48) 99946-4316 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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Criocirurgia É o uso do frio para provocar destruição de tecidos com finalidade terapêutica. Nas doenças da pele, pode ser usada para lesões benignas, pré-malignas e malignas. Existem várias substâncias que podem ser utilizadas como agentes criogênicos, mas, a mais comumente usada é o nitrogênio líquido. Isso se deve a sua maior capacidade de congelar as lesões, decorrente de sua temperatura de ebulição de -196 °C. O procedimento é realizado facilmente no consultório, com um aparato que consiste em uma espécie de garrafa térmica própria para o armazenamento do nitrogênio líquido, com um mecanismo que regula a liberação da substância na forma de um spray. Assim, controla-se facilmente a quantidade que é liberada e o tempo que a pele fica exposta ao jato e, por consequência, o tempo de congelamento da lesão e o grau de destruição que é causado na pele circunjacente.

Além da facilidade da aplicação e de ser muito eficaz,

a criocirurgia tem a vantagem de causar muito pouca dor, dispensando anestesia.

O procedimento é realizado

Logo após a aplicação, pode ocorrer vermelhidão no local,

facilmente no consultório,

e depois de algumas horas, bolha e formação de crosta, que

com um aparato que

melhoram em alguns dias. Após esse processo, a cicatriz fica

consiste em uma espécie

geralmente excelente, com resultado pouco perceptível.

de garrafa térmica própria

Por tudo isso, a criocirurgia é um excelente método para

para o armazenamento do

tratar lesões causadas pelo sol nas áreas expostas do corpo,

nitrogênio líquido, com um

incluindo os tipos mais comuns de câncer de pele. Também é

mecanismo que regula a

uma excelente maneira de tratar as verrugas comuns, ou as

liberação da substância na

das regiões palmo-plantares (“cravos”) e genitais.

forma de um spray.

DR. RAMON BONETTI

- CRM/SC 9203

DERMATOLOGIA | RQE 9238 CLÍNICA MÉDICA | RQE 6408

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Tratamento para Ronco e Apneia com Aparelho Intraoral VOCÊ TEM PROBLEMAS COM RONCO OU APNEIA, OU COM OS DOIS? O Ronco é um problema social sério, atingindo cerca de 30% das pessoas, alterando a convivência com o cônjuge (é causa de muitas separações) ou com os amigos, geralmente tornando a pessoa que ronca alvo de brincadeiras. O ronco é causado pela vibração dos tecidos da garganta, em função da turbulência do ar à medida que as vias aéreas se estreitam. A obesidade, a respiração bucal e o uso de cigarro e álcool agravam de modo significativo o ronco. Em muitos casos, o ronco é sintoma de outros problemas, como a Síndrome da Apneia obstrutiva do sono, doença grave, quando em níveis mais elevados, pois interfere de modo importante no agravamento de doenças que podem causar a morte do paciente, como a hipertensão, infarto do miocárdio e AVC (derrame). E O QUE É A APNEIA OBSTUTRIVA? Esse tipo de Apneia do sono é devido à obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante à noite, pela aproximação dos tecidos da garganta, fechando a passagem do ar e impedindo a respiração por alguns segundos, varias vezes por noite, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa. Esses problemas

são frequentes no homem, a partir dos 30 anos e, nas mulheres, a partir dos 40 anos e/ou a chegada da menopausa. Recentemente o tratamento através de aparelhos intraorais tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos mesmos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas. Os principais sintomas da apneia do sono são o ronco e a sonolência diurna excessiva. O ronco é também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado. Para que seja possível determinar a presença e a severidade da apneia do sono, o paciente deve ser submetido a uma avaliação polissonográfica. A partir deste exame, pode-se concluir qual a severidade da apneia e qual o melhor tratamento pode ser indicado ao paciente, que podem ser desde um controle melhor na alimentação, prática de exercícios físicos, aparelhos intraorais para uso noturno durante o sono, motores que auxiliem na respiração do paciente (Cpaps, por exemplo), ou até tratamentos cirúrgicos, como cirurgias Ortognáticas, ou cirurgias orais como plastia de língua ou remoção de úvula, entre outras.

A Clínica Oro Facial Baroni oferece tratamentos para esses distúrbios do sono, ronco e apneia, com aparelhos intraorais, cirurgias ortognáticas, etc. Faça uma consulta, tire suas dúvidas e faremos o possível para solucionar o seu problema.

DR. ERON MARTINS BARONI ODONTOLOGIA | CRO/SC 10.801

• Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial • Especialista em Implantodontia e Reabilitação Oral • Pós-Graduação em Ortodontia na New York University of Dentistry (NYU) • Pós-Graduação em Tratamento de Ronco e Apneia com Aparelho Intraoral



#curtas |

Revista Saúde Março . 2017 Criciúma . SC

ENTREVISTA NA RÁDIO Dr. Eduardo Martins, em entrevista à Rádio Cruz de Malta de Lauro Muller, falando sobre Cuidados com a Pele e Alimentação Saudável.

FÉRIAS EM FAMÍLIA Dr Nehad Nimer e família, curtindo as férias em Orlando pela Paula Turismo.

PASSEIO AO TEMPLO BUDISTA No dia 04/02/17, a pediatra Dra. Lucila Helena e sua família visitaram o Templo Budista Chagdud Gonpa Khadro Ling em Três Coroas/RS.

TREINAMENTO No dia 26/01/2017, a equipe da Escola PrimeWay Idiomas, realizou um Treinamento Motivacional, dando boas vindas ao ano de 2017.

#estounocurtasdasaúde 70

Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br


Revista Saúde Março . 2017 Criciúma . SC

| #curtas

FÉRIAS Dra. Karin Gomes e sua filha, passeando por Orlando em Dezembro de 2016.

NEW YORK A Dra. Patrícia Arruda, comemorando seu aniversário, em Dezembro/2016, na cidade de New York.

ANIVERSÁRIO DA NICOLE Dia 22/01, na Play Fest, Marianka Luz e Marcelo Luz comemoraram 1 aninho de sua filha Nicole Rocha da Luz.

PASSEIO DE BIKE Dr. Macarini, em visita ao Santuário de Madre Paulina, de bike, em Nova Trento-SC.

#estounocurtasdasaúde rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde

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Guia de profissionais CANCEROLOGIA CLÍNICA

Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

COLOPROCTOLOGIA

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Dra. Caroline de Luca Linhares Berger

Dr. Humberto Marten Teixeira

Dra. Thábata Mounzer

Clínica Onkologica

Rua Antônio de Lucca, 50 | Clinigastro Medicina Integrada | Pio

Centro Clínico Luiz Zanette

Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3437-0878

CARDIOLOGIA

Dra. Clarissa Borguezan Daros Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 06, piso térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Dra. Elizangela da S. Silveira Cechella Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 06, piso térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Corrêa | Criciúma/SC (48) 3431-9999

Dr. Vinicius Bressiani Clínica São Judas Tadeu Rua Santo Antônio, 629 | Clínica São Judas Tadeu | Centro Criciúma - SC (48) 3437-7303

DERMATOLOGIA

Dr. Eduardo Ancelmo Martins Clínica Unna Rua Cel. Pedro Benedet, 505 sala 110 - Edifício Millenium -

Rua Antônio de Lucca, 91, sala 503 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3045-4110

NEUROCIRURGIA

Dr. André Nesi Neurosul Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207 - Centro (48) 3433-5158

Dr. Carlos Fernando dos Santos Moreira Neurosul Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207 - Centro (48) 3433-5158

Centro Criciúma/SC

Dra. Giordana Zeferino Mariano Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 06, piso térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Dr. João Galato Júnior Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 06, piso térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Dra. Thaize Brisolara Nogueira Koloszwa Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 06, piso térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC

(48) 3433 3307 Vivere Clínica Médica Rua José Agostinelli, 62 | Termas do Gravatal | Gravatal/SC (48) 3628 0112

Dra. Mariana Rocha Fabris

Dra. Lucila Helena da Silva e Silva

Rua Cel. Pedro Benedet, 488, 1º andar | Centro Profissional |

Clinigastro Medicina Integrada

Centro | Criciúma/SC (48) 3433-3452

Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3431-9999

Dr. Ramon Bonetti

Dra. Patrícia Backes Arruda

Rua Antônio de Lucca, 50 - Clinigastro Medicina Integrada | Pio Corrêa - Criciúma/SC

Rua Antônio de Lucca, 91, sala 803 | Centro Clínico Luiz Zanette| Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3433-4950 / 99999-2219

CIRURGIA DO TRAUMA

Dr. Nehad Yusuf Nimer Clínica São Judas Tadeu Rua Santo Antônio, 629 | Clínica São Judas Tadeu | Centro Criciúma - SC (48) 3437-7303

Clinigastro Medicina Integrada Rua Antônio de Lucca, 50 - Pio Corrêa - Criciúma/SC (48) 3431-9999

(48) 3431 9900

GASTROENTEROLOGIA

Dr. Giorgio Bez Batti

Clinigastro Medicina Integrada Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa Criciúma/SC (48) 3431-9999

Clínica Médica Bem Viver

(48) 3045-3177 | 98862-1557

CIRURGIA PLÁSTICA

PEDIATRIA

Dra. Juliana Dal Ponte Bitencourt

Dr. Everton Coan Berger

PSIQUIATRA

Dra. Milliane E. Rossafa

Clinigastro Medicina Integrada

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 110 | Clínica Unna | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC

Rua Antônio de Lucca, 50 | Pio Corrêa | Criciúma/SC

(48) 3433-3307

(48) 3431-9999

Rua 15 de Novembro, 220 | Cliniçara | Centro Içara/SC

Dra. Flávia Costa Cardoso

(48) 3432-5636

Endosul Clínica

Dra. Roberta Parker Nicolau

Rua Vital Brasil, 260 | Bairro Cruzeiro do Sul | Criciúma/SC Em frente ao Hospital São João Batista 48 3437 6843 | 98432 7020

Dr. João Cardoso Filho Endosul Clínica Rua Vital Brasil, 260 | Bairro Cruzeiro do Sul | Criciúma/SC

Osteoclínica Rua Joao Cechinel, 368 | Pio Corrêia | Criciúma - SC (48) 3437-6108 | 3437-1788 Instituto Neurociências Dr. João Quevedo Rua Cel.Pedro Benedet, 505, Sala 104 | | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC 0800-006-2307

Em frente ao Hospital São João Batista

CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO

Dr. Fabrício Bitencourt

48 3437 6843 | 98432 7020

Dr. Luiz Augusto Borba

Clínica São Judas Tadeu

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PNEUMOLOGIA

Dra. Alda Dagmar Ribeiro da Silva Lima

Rua Santo Antônio, 629 | Clínica São Judas Tadeu | Centro -

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 308 | Edifício Millenium

Criciúma - SC

Saúde Center | Centro | Criciúma/SC

Rua João Cechinel, 168, Sala 404 | Centro Médico São José | | Centro | Criciúma/SC

(48) 3437-7303

(48) 3433-4519

(48) 3437-6453 | 2102-7825 | 99945-7393

Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 5 | Março . 2017 | Criciúma.SC

ONCOLOGIA

Dr. Jean Ricardo Silvestre Clínica São Judas Tadeu Rua Santo Antônio, 629 | Clínica São Judas Tadeu | Centro Criciúma - SC (48) 3437-7303

NUTRIÇÃO

Danielle Z. da Rocha

Dr. Lucas Golin Fernandes

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 401 | Edifício Millenium

Rua cruz e Souza, 102 | Pio Corrêa | Criciúma - SC

Saúde Center | Centro | Criciúma/SC

(48) 3045-6621 | 99181-6621

(48) 3438-0674

Danusía Pereira Peterle OTORRINOLARINGOLOGIA

Dr. Filipe Trento Búrigo Centerclínicas Rua Mário de Andrade, 106, 2º Andar | (Anexo Clinimagem) | Pio Corrêia | Criciúma/SC (48) 34381398 | (48) 98827-9915

Dr. Rafael Locks Rua Antônio de Lucca, 165 - Sala 204 Edifício Vitale | Pio Corrêa - Criciúma/SC (48) 3437-5443

ODONTOLOGIA

Dra. Luciane Manentti Rua Manoel Serafim Inácio, 68 | Rio Maina | Criciúma/SC

Av. Sete de Setembro, 816 - Gl. 7, Sl. 209 | Cidade Alta |

contato@dralumanentti.com.br

Araranguá/SC

(48) 2102-7613 / (48) 98861-6963

(48) 3433-7700 / (48) 99946-4316

Dra. Michele Hirsh Ghedin

Av. Centenário, 5333 | Próspera | Criciúma/SC

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 201 | Edifício Milenium

(48) 3433-7700 | 99946-4316

Saúde Center | Centro | Criciúma - SC

Marianka F. Rocha da Luz Rua Antônio de Lucca, 91, sala 802 | Centro Clínico Luiz Zanet-

(48) 3433-0051 | 99181-9313

Dra. Patrícia Duarte Simões Pires

te | Pio Corrêa | Criciúma/SC

Rua Travessa Germano Magrin, 100, Sala 405 | Centro

(48) 3433-1044 / (48) 99933-9396

Criciúma - SC (48) 3433-0014 | 99978-9718

ADMINISTRAÇÃO

ODONTOLOGIA

Ana Paula Monteiro

Dra. Amanda Wensing da Rosa

www.maisplus.com.br contato@maisplus.com.br

Rua Constante Caasagrande, 180, Sala 01 | Comerciário

(48)99919-9020

Criciúma - SC (48) 4102-0041

Eduardo Borba Alamini

Rua Maximiliano Gaidzinski, 57, Sala 03 | Centro | Cocal do Sul - SC (48) 3447-6629 | 99984-5394

Av. Getúlio Vargas, 440, sala 302 | Centro | Criciúma-SC www.alaminievefago.com.br

Dr. Eron José Baroni Clínica Oro Facial

ESTÉTICA

Renata Martins Rua Des. Pedro Silva, 540 sala 404 | Edifício Jaime Scremin | Comerciário | Criciúma - SC (48) 99600-8590

Rua Antônio de Lucca, 91 - Sala 705 – Centro Clínico Luiz

(48) 3439-3126 | 99910-8787

Dr. Renato Michelon Içara - SC (48) 3432-3478 | 99904-8813

Dra. Rozangela Martins Baroni Clínica Oro Facial Rua Antônio de Lucca, 91 - Sala 705 – Centro Clínico Luiz Zanette - Centro - Criciúma/SC (48) 3437 5892 | 98822 9507

Zanette - Centro - Criciúma/SC (48) 3437 5892 | 98822 9507

Dra.Roberta Frasson Macarini

Dr. Eron Martins Baroni

Centro Odontológico Macarini

Clínica Oro Facial Rua Antônio de Lucca, 91 - Sala 705 – Centro Clínico Luiz

FARMÁCIA

Rua Barão do Rio Branco, 223 | Centro | Criciúma -SC

Rua Altamiro Guimarães, 145, Sala 201 | Centro

Dr. Carlos Henrique Búrigo Rosso ADVOCACIA

Dra. Patrícia Just de Jesus Vanni

Zanette - Centro - Criciúma/SC (48) 3437 5892 | 98822 9507

Rua José Gaidzinski, 281 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3433-0747 | (48) 99990-8444

PSICOLOGIA

Richardi Anderson Paseto Souza

Dra. Gina Casagrande

Karin Martins Gomes

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 07 | Térreo | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 805 | Edifício Milenium

Rua Antônio de Lucca, 91 - Sala 502 - Centro Clínico Luiz

Saúde Center | Centro | Criciúma - SC

Zanette

(48) 3443-2513

(48) 3442-8468 | 98482-0004

Centro - Criciúma/ SC

FISIOTERAPIA

Michele Mariano Gomes Clínica Médica Mulher e Filhos Rua Padre Marcelino Champanhat, 33 | Pio Corrêa | Criciúma/SC (48) 3433-9787 / 99917-3010

Dra. Janine Nicoladelli Netto Rua Santo Antônio, 965, Sala 01 | Cruzeiro do Sul | Criciúma - SC (48)3433-0604 | 99946-4401

Beatriz do Nascimento Motta Cardio Millenium Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 06, piso térreo | Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC (48) 3045-3177 | 98862-1557

Sheila Marquardt Rua Antônio de Lucca, 100 | sala 306 | Instituto Médico São Lucas | Centro | Criciúma | SC

Dr. José Roberto Macarini Centro Odontológico Macarini

NUTRIÇÃO

48 3442-9567 | 48 99984-2093

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