Revista Saúde Londrina/PR - Edição 23 - 06/2017

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Índice 18

22

A beleza está no cuidar: cuide da sua pele

Revista Saúde Edição 23 | Junho . 2017 | Londrina.PR

Vania Melo Brandão

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Recursos Tecnológicos pode te ajudar no alívio do Zumbido, Tontura e incômodo a sons

38

30

Como a Microfisioterapia pode mudar a sua vida Dra. Claudete S. Romaniszen

A Cirurgia Robótica na Endometriose

22

Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes

Karina Jullienne de Oliveira Souza

42

Lupus e a doença renal

44

Sobre o Sarcoma de Partes Moles

Dr. Wilson Albieri Vieira

Meu bebê tem dificuldades para mamar

46

O check-up Oftalmológico

24

Os cabelos da mulher na menopausa

26

Medicina Hiperbárica

28

24

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

Dra. Cristiane F. Gomes

Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

32

Dr. Nahin Mohamad Ali Geha

34 29

32

33

34

8

48

Obesidade

Transmissão

Indicadores de Risco para o desenvolvimento no bebê

50

CLaCs

52

Stress e o Coração

Entenda a ansiedade do seu dia a dia

Poliana Piltz Marjorie de L. S. Piltz

Modulip GC® Oral

Dr. Osvaldo K. Yano

Dra. Mônica Filgueiras Arena

Dr. José Garcia Junqueira Neto

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46

Dr. Lucas Meda Caetano Paraiso

Passiphlora

Doutor, qual é a prótese ideal para mim?

42

52 54

Luxação do ombro e reconstrução do ligamento glenoumeral Dr. Fernando Takao Cinagava


Índice

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30 56

Colonoscopia preventiva: por que fazer? Dr. Guilherme Vasconcellos Sella

75

Trate suas Manchas com Lava Vulcânica, e Rugas, com a Micropuntura, no Centro De Estética Rubia Muriel. Rubia Muriel

60 64

60

64

66 66

68

76

68

70

84 88

71

72

74

ESPECIAL CAPA O que Saber Sobre Fraturas de Coluna Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro Dr. Cesar Daniel Macedo Dr. Alexandre Philippe Boss Jaccard

Você Ronca? Dr. Guilherme Alberini Chueiri

Odontologia para Pacientes Especiais Dr. Guilherme Genovez Júnior Dra. Daniele Cristina Amâncio

Para não Entregar a Idade Dra. Fabiana Neotti Pistori

76

78

CÂNCER DE MAMA É possível reduzir suas sequelas? Dr. Flávio Lincoln Nazima

Afinal, o que é o Transtorno de Pânico? Dr. Luiz Carlos Cantanhede Fernandes Junior

82

Odontologia Estética, Laminados Cerâmicos e Lentes de Contato

84

Novas opções para tratamento de doenças do ânus

Dr. Carlos Archangelo

Dr. Marison José Koji Uratani

Tosse pós-infecciosa Dr. Allex Itar Ogawa

86

O que são doenças reumáticas? Dra. Bianca Cantoni Andrade De Azevedo

Você dorme bem? Dr. André Toshio Matsuda

88

Refluxo em Bebês tratados através da Osteopatia

90

A pneia do sono e TDM: tem correlação

Dr. Leandro Amaral Sturion

Tontura no Idoso Dr. Lucio Eidy Takemoto

Precisão Diagnóstica e Eficiência na Avaliação do Labirinto

Aldo Pedalino

Marcia Bongiovanni

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Expediente

Revista Saúde Edição 23 | Junho . 2017 | Londrina.PR

REVISTA TRIMESTRAL Junho/2017 | ANO 6 | Nº 23 | Londrina.PR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Londrina - Henriques & Pontim LTDA. CNPJ: 18.105.184/0001-10 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, João Paulo Zequin CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Rafael Porto - (43) 3344 1368 | 98823 7222 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: LONDRINA E REGIÃO METROPOLITANA FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@ sempresaude.com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | 48. 9610-5357 - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 988475455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT Luiz Carlos Rampani - rampani@sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 | 66. 8128-9645 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@ sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270

NOSSA CAPA O que saber sobre fraturas de coluna Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro - CRM/PR 24908 Dr. Cesar Daniel Macedo - CRM/PR 23924 Dr. Alexandre Philippe Boss Jaccard - CRM/PR 27412

Foto Capa Rafael Porto | (43) 3344 1368 | 98823 7222 rafaelportofotografia.com.br

DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

FRANQUEADOS DESTA UNIDADE

Ueslei Dias Rampani

Leandro Henrique

Paula Renatha

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Paula Renatha Pontim: 43 99611.5563 Leandro Henrique: 43 99611.5553 londrina@sempresaude.com.br

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Wizard Cambé Fone: 3254-7998

Wizard Londrina Centro Fone: 3321-4709

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Wizard Sertanópolis Fone: 3232-2234


Guia médico

Revista Saúde Edição 23 | Junho . 2017 | Londrina.PR

Dr. Allex Itar Ogawa

Dr. André Toshio Matsuda

Otorrinolaringologista CRM/PR 27178 | RQE 2638

Otorrinolaringologista Médico do Sono CRM/PR 30736 | RQE 21008 | RQE 22065

Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 – Londrina – PR 43 3029-1436

Dr. Alexandre Philippe Boss Jaccard

Dra. Bianca Cantoni Andrade de Azevedo

Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 27412 | RQE 269 | TEOT 11402

Reumatologista CRM/PR 30967 | RQE 20601

Instituto da Coluna e Dor Rua Thomaz Antônio Gonzaga, 54 Londrina - PR 43 3026-3030

Clínica Cinagawa Rua Souza Naves, 1283 Londrina - Pr 43 3323-9630

Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

Nefrologista CRM/PR 24581 | RQE 17465

Dermatologista CRM/PR 26671 | RQE 17257

Instituto do Rim de Londrina Rua Eng. Omar Rupp, 100 – Londrina - PR 43 3376-9104

Hospital Clínica Corpo Rua Julio Estrela Moreira, 650 Londrina - Pr 43 3029-4900

Dr. Fernando Cinagava

Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

Ortopedista e Traumatologista CRM/PR 19896 | RQE 14293 Consultorio do Ombro e Cotovelo Av. Madre Leônia Milito, 1377 Sala 1503 - Ed. Palhano Premium Londrina - Pr 43 3341-0080

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Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves 1436 Londrina-PR 43 3029-1436

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Cirurgião Oncologico CRM/PR 30122 | RQE 2441 Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - Pr 43 3329-1760


Revista Saúde Edição 23 | Junho . 2017 | Londrina.PR

Dra. Fabiana Neotti Pistori Dermatologista CRM/PR 19323 | RQE 15511

Neuroderm - Neurologia e Dermatologia Avenida Ayrton Senna, 830 - Sala 603

Espaço Empresarial Garcia Pedriali Gleba Palhano - Londrina - Pr 43 3342-1976

Dr. Flávio Lincoln Nazima Cirurgião Plástico | Mastologista CRM/PR 23542 | RQE 15076 | RQE 21130 Clínica Plastiki Rua Martin Luther King, 690 – Londrina – PR 43 3323-1206

Guia médico Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes Ginecologia e Obstetrícia CRM/PR 14923 | RQE 8323 Clínica Memphins Rua Cláudio Manuel da Costa, 99 – Londrina – PR 43 3321-1101 Clínica Ginevita Av. Canadá, 610 – Cambé - PR 43 3251-7655

Dr. Guilherme Vasconcellos Sella Cirurgia geral | Endoscopia CRM/PR 21063 | RQE 15369 | RQE 16942 Clínica Gastro Onco Avenida Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - PR 43 3329-1760 Clinimagem Rua Francisco Feijó, 15 (atrás do Hospital Mater Dei) - Londrina - PR 43 3343-3454

Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro

Dr. José Garcia Junqueira Neto

Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 24908 | RQE 18630 | TEOT 12785

Cirurgião Plástico

Instituto da Coluna e Dor Rua Thomaz Antônio Gonzaga, 54 Londrina - PR 43 3026-3030

CRM/PR 33457 | RQE 18420

Clínica Endocardio Rua Cassiano Ricardo, 99 - Londrina - PR www.drjosejunqueira.com.br 43 3372 1000

Dr. Lucas Meda Caetano Paraiso

Dr. Luiz Carlos Cantanhede Fernandes Junior

Cardiologista CRM/PR 25775 | RQE 18559

Médico Psiquiatra CRM/PR 30967 | RQE 20601

Clínica Neocardio Rua Senador Souza Naves, 441, Sala 92 Londrina - Pr 43 3345-0715

Avenida Madre Leonia Milito, 1377, Edifício Palhano Premium - Sala 1306 - Londrina-PR 43 3356-5600 rsaude.com.br | Junho . 2017 | Revista Saúde

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Guia médico

Revista Saúde Edição 23 | Junho . 2017 | Londrina.PR

Dr. Lucio Eidy Takemoto Otorrinolaringologista CRM/PR 16790 | RQE 11167

Coloproctologia CRM/PR 20688 | RQE 13716

Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 – Londrina – PR 43 3029-1436

Rua Senador Souza Naves, 1502 – Londrina - PR 43 3322-5892 Gastro Clínica Rua Marthin Luther King, 740 Londrina - PR 43 3372-0055

Dra. Mônica Figueiras Arena

Dr. Nahin Mohamad Ali Geha

Angiologista e Cirurgia Vascular CRM/PR 20314 | RQE 12426

Oftalmologia CRM/PR 31503 | RQE 17277

Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 – Londrina - PR 43 3377-1900

Clínica de Oftalmologia Nahin Geha Rua João Wyclif, 111 - Sala 2210 – Londrina – PR 43 3336-7275 43 3066-1111 Av. Senador Souza Naves, 272 – Ibiporã – PR 43 3258-1406

Dr. Cesar Daniel Macedo

Dr. Osvaldo K. Yano

Ortopedia e Traumatologia Cirurgião da Coluna Vertebral CRM/PR 23924 | RQE 1083 | TEOT 11837

Médico CRM/PR 5602

43 3026 3030

Rua Santos , 1028 - Londrina 43 3024-0884 Rua Manoel Ribas, 1530 - Assaí Londrina - Pr 43 3262 3207 | 43 99118-2964

Dr. Rogerio Pistori

Dr. Wilson Albieri Vieira

Neurologia

Radioterapia CRM/PR 24181 | RQE 2487

Instituto da Coluna e Dor Rua Tomás Antônio Gonzaga, 54 - Lago Parque - Londrina - PR

CRM/PR 19324 | RQE 13505 Neuroderm - Neurologia e Dermatologia Avenida Ayrton Senna, 830 - Sala 603 Espaço Empresarial Garcia Pedriali Gleba Palhano - Londrina - Pr 43 3342-1976 14

Dr. Marison José Koji Uratani

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OX2 Hiperbárica Rua Espírito Santo, 523 - Londrina - Pr

43 3373 1777


Editorial

Revista Saúde Edição 23 | Junho . 2017 | Londrina.PR

Revista Saúde®! A marca que você já conhece e confia É com muito prazer que apresentamos para nossos leitores e clientes mais uma edição da Revista Saúde. Nossa marca é reconhecida pela credibilidade dos conteúdos, seriedade e ética nas informações e pela amizade com nossos parceiros e anunciantes. Nossa marca está completando 13 anos de muito trabalho e, em Londrina, estamos há 6 anos. Hoje, somos o maior veículo de comunicação do país, no segmento saúde, com mais de 2 mil artigos produzidos por trimestre. Cada material produzido é pensado especialmente para você, leitor! Toda informação veiculada tem o intuito de lhe oferecer orientação para o seu bem-estar. A Revista Saúde está cada vez mais informativa e dinâmica, pois nosso público merece conteúdo exclusivo e de qualidade. Aproveite esta 23ª edição que traz discussões de novos temas com profissionais de diversas áreas. E não se esqueça, somos os únicos detentores da marca Revista Saúde®.

Boa leitura!

Paula Renatha Pontim e Leandro Henrique Franqueados Revista Saúde de Londrina rsaude.com.br | Junho . 2017 | Revista Saúde

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A BELEZA ESTÁ NO CUIDAR: CUIDE DA SUA PELE A pele é o reflexo dos hábitos de vida e da passagem do tempo que leva à redução gradativa da produção de colágeno, de elastina e da capacidade de renovação celular. O abuso do sol, do álcool, do tabaco, do frio e a alimentação desequilibrada são alguns fatores que aceleram o envelhecimento e levam ao aparecimento de manchas, rugas, opacidade e perda de elasticidade. Para ter uma pele saudável é fundamental o uso de protetor solar, higienização e tratamentos diários, em casa, com produtos específicos para cada pele e também os procedimentos mais específicos e profundos realizados em clínicas de estética. O inverno é a estação do ano mais indicada para os tratamentos estéticos devido a menor exposição aos raios solares e a menor possibilidade de ocasionar manchas na pele. A Lip Laser realiza procedimentos de grande resultado e apropriado para cada tipo de pele e idade. Para cuidar adequadamente da sua pele, é recomendado os seguintes procedimentos:

A pele funciona como uma proteção contra a entrada de microorganismos e de toxinas ambientais. Ela forma uma barreira que retém os líquidos necessários para a manutenção da hidratação, temperatura corporal e imunidade.

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Limpeza de pele É realizada para remover cravos e espinhas, impurezas, células mortas e milium (pequenas bolinhas como um grão de areia). Na Lip Laser a limpeza de pele é um tratamento de beleza pois é realizado também o peeling diamante, a fototerapia e máscara nutritiva e calmante. Peeling Constituem uma forma acelerada de esfoliação induzida por diversos agentes, que resulta na destruição controlada de porções da epiderme e ou derme com subsequente regeneração do colágeno. Podem ser classificados como mecânicos, químicos e físicos segundo o agente indutor; e superficial, médio e profundo segundo a profundidade. Eles são seguros desde que utilizados produtos de boa qualidade e mãos experientes para acompanhar e controlar a descamação da pele. Fios de auto sustentação (FAS) Os fios inseridos estimulam a formação de colágeno e produzem preenchimento da face com ácido hialurônico melhorando o aspecto e diminuindo as rugas e marcas de expressão, por isto são considerados o “lift sem cirurgia”


Fio de Polidoxadona (PDO) O PDO é um monofilamento sintético totalmente absorvível. A técnica permite inserir de forma muito sutil este fio em locais desejados de forma quase imperceptível pela derme. Seu efeito é duradouro e natural, promovendo rejuvenescimento efetivo da pele, estimulando a produção natural de colágeno, elastina e ácido hialuronico, tensionando a pele. Toxina Botulínica “BOTOX” Muito tem se falado sobre toxina botulínica ou “BOTOX” que , na realidade é a marca pioneira do desenvolvimento de uma toxina botulínica capaz de moderar a contração muscular, retirando temporariamente a contratura muscular. Independente da marca utilizada o seu efeito é visto em torno de 48 horas após a injeção. O retorno da função muscular usualmente ocorre de 3 a 4 meses, esta resposta varia de pessoa para pessoa.

Laser CO2 Fracionado Aparelho que emite feixes contínuos de luz provocando uma lesão mais profunda na pele que ao cicatrizar estimula a produção de colágeno e também uma retração da pele melhorando as rugas finas, cicatrizes, manchas e flacidez. Criofrequência Aparelho de radiofrequência controlado com a emissão de frio. O tratamento provoca choque térmico que estimula a produção de colágeno com consequente tensão na pele diminuindo a flacidez da região tratada (facial ou corporal). Além disso, trata a celulite e acelera o metabolismo celular.

Microagulhamento “Dermaroller” A técnica consiste em produzir uma agressão na pele que induzirá o processo de cicatrização que leva a proliferação de células tronco e estímulo da síntese de elastina e colágeno. Com o aumento da produção dessas substâncias, toda a pele é reestruturada e beneficiada com a reorganização das fibras internas melhorando rugas leves, cicatrizes de acne e poros resultando em uma pele mais firme e com mais viço. É utilizada também para tratamento de estrias.

Hidratação profunda e máscaras tensoras Além do cuidado diário da pele e da realização de alguns dos tratamentos acima é importante a manutenção e acompanhamento com a esteticista que realiza protocolos específicos para cada tipo de pele. Pode-se realizar uma hidratação profunda quando a pele estiver desidratada ou ainda uma blindagem facial que provoca um efeito tensor imediato, mas não duradouro, e é indicada para momentos especiais como casamento e festas que você quer estar radiante. São diversos os procedimentos que podem ser realizados para a manutenção de uma pele deslumbrante, pois a nanotecnologia permite que partículas minúsculas penetrem de forma direcionada nas diferentes camadas da pele e que ainda pode ser potencializada com o uso de aparelhos específicos.

Preenchimento com ácido hialurônico Preenche rugas e sulcos (como o “bigode chinês”), melhora o contorno facial e pode também ser utilizado para aumentar o volume dos lábios. Dentre os preenchedores que existem ele é um dos mais seguros pois é naturalmente absorvido pelo corpo humano. Ele não é permanente e pode ficar no local por um período de 10 a 18 meses.

SUA PELE SEMPRE LINDA! SURPREENDA, VOCÊ PODE!

Luz Intensa Pulsada Realizada através de um aparelho que emite um flash de luz com amplitude de comprimento de ondas que atingem diferentes profundidades da pele. É utilizada para o fotoenvelhecimento (causado pelo sol) em face, dorso de mãos, pescoço e colo. Trata rugas finas, rosácea, pele avermelhada e manchas solares.

Drª Vania Melo BrandãoCoren 37.155 Colaboração: Drª Éricka Arrazola CRM/PR 25.211 Profª Drª Nair Simone Toledo Cost CREFITO 18.721

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Recursos Tecnológicos podem te ajudar no alívio do zumbido, tontura e incômodo a sons Estamos vivendo em meio à era tecnológica, portanto, o Centro Integrado de Terapias está cada vez mais especializado no Combate ao zumbido, oferendo recursos avançados para o alívio de seus sintomas. KARINA JULLIENNE DE OLIVEIRA SOUZA FONOAUDIÓLOGA CRFa 3/PR 5.683 • Especialização no Método de Terapia Orofacial e Corporal no Conceito Castilho Morales

43 3342 7798 Rua Chile, 551 - Vl Brasil | Londrina www.centrointegradodeterapias.com.br

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A tecnologia pode ajudar a vencer o zumbido, o princípio fundamental é a estimulação acústica: permitir que o cérebro escute e, consequentemente, mude o foco do zumbido para os sons externos. O zumbido, também denominado tinnitus ou tinido, é uma sensação de som percebido pelo indivíduo na ausência de uma fonte sonora externa, e às vezes pode estar associado com tontura e surdez. Pode ser referido como um chiado, apito, barulho de chuveiro, cachoeira, cigarra, panela de pressão, campainha, pulsação de coração. As causas dos zumbidos são várias: causas otológicas, metabólicas, cardiovasculares, neurológicas, medicamentosas, psicológicas, odontológicas e musculares. Oferecemos a terapia acústica para pacientes sem perda auditiva, na qual utilizamos um gerador de som. Esse treino estimula o paciente a ignorar o som indesejado ou deixar de ouvi-lo, quando o paciente apresenta também o sintoma de tontura associado ao zumbido é realizada a Reabilitação Vestibular e Manobras de Reposicionamento Otolítico. Entende-se que o sistema auditivo e vestibular está intimamente relacionado e, por este motivo, a Reeducação Vestibular utilizada na terapêutica da tontura pode trazer, de certa forma, a diminuição do zumbido, ou sanar o sintoma.

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Pacientes que apresentam surdez, zumbido, tontura e desconforto a sons, utilizamos aparelhos auditivos para melhora da audição e alívio do zumbido ao mesmo tempo, porque se você ouve melhor, você também pode ignorar o zumbido. Os aparelhos auditivos amplificam o som ambiental e o transmite para a orelha, o que aumenta cada vez mais o foco nos barulhos, sons e sinais que estão à volta do usuário. Como a atenção se volta para as impressões auditivas agradáveis, o foco no zumbido é reduzido, em muitos casos os usuários ouvem muito pouco ou não ouvem o zumbido a partir do momento em que o aparelho auditivo é ligado. Outro tratamento oferecido para o zumbido consiste em restabelecer o equilíbrio muscular por meio da terapia manual orofacial e cervical, liberação dos pontos de tensões, eletroestimulação na ATM para reprogramação da posição mandibular e relaxamento dos músculos, treino da respiração, mastigação e deglutição para um melhor funcionamento da tuba auditiva e ventilação do ouvido médio. O paciente, para iniciar o tratamento, será avaliado pelo Otorrinolaringologista, exames de laboratório, exame de audiometria, e pela Fonoaudióloga.



Os cabelos da mulher na menopausa A menopausa é um marco na vida da mulher. Neste momento há uma falência das glândulas produtoras dos hormônios sexuais femininos acarretando alterações em todo seu organismo. As alterações na pele, unhas e cabelos são rapidamente percebidas, sendo uma queixa comum no consultório de dermatologia.

DRA. FLÁVIA VALONE GORINI JACOB DERMATOLOGISTA CRM/PR:26671 | RQE 17257 • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Nos cabelos, há uma alteração importante

porção superior do couro cabeludo) e doen-

na sua qualidade e, em muitos casos, na sua

ças dermatológicas que acometem preferen-

quantidade, uma vez que o estrogênio é um

cialmente mulheres após a menopausa, como

dos mantenedores destas condições dos fios.

a Alopecia Frontal Fibrosante ( perda dos fios

Na maioria das vezes, haverá uma redução do

apenas na porção anterior dos cabelos, poden-

ritmo de crescimento, diminuição do tamanho

do haver também perda das sobrancelhas).

e atividade bulbo capilar (raiz) o que acarretará

É muito importante que a mulher procure

fios mais finos, menor produção de sebo pe-

um dermatologista especialista, pois alterações

las das glândulas sebáceas, consequentemente

capilares podem ser multifatoriais e o diagnós-

hastes capilares mais secas e alterações da es-

tico preciso e tratamento específico pode re-

trutura interna, com piora da qualidade da fibra

verter e amenizar os efeitos que tais doenças

capilar.

podem acarretar na saúde da mulher.

Contudo, uma variedade de outros fatores

Novos medicamentos e modernas técnicas

pode afetar o ciclo de crescimento dos cabelos

de tratamento capilar vêm renovando os trata-

e causar queda, além da alteração hormonal

mentos dermatológicos de calvície. Proporcio-

apenas. Entre essas influências devemos citar:

nando melhores resultados para o tratamento

medicações para tratamento de outras doen-

das alopecias femininas principalmente nesta

ças, fatores nutricionais, desequilíbrio da glân-

faixa etária, com melhora da qualidade dos

dula tireoide, do sistema imunológico, doenças

fios, densidade e espessura capilar.

inflamatórias do couro cabeludo, calvície ge-

Com o aumento da expectativa de vida da

nética, estresse fisiológico, psicológico, dentre

mulher, mais mulheres sofrerão as alterações

outras.

decorrentes da menopausa e, levando em con-

Algumas alopecias são mais comumente

sideração que as alterações capilares na maio-

observadas na mulher nesta faixa etária, pois

ria das vezes geram preocupação e baixa au-

são agravadas pela falta dos hormônios sexu-

toestima destas mulheres, o tratamento para

ais femininos; como a acentuação dos quadros

reversão e melhora do quadro deve ser iniciado

de calvície androgenética feminina (onde há

assim que iniciarem os sintomas para uma me-

um afinamento intenso e rarefação dos fios na

lhor qualidade de vida e bem-estar.

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Medicina Hiperbárica A Medicina Hiperbárica é o ramo da Medicina responsável pelo estudo e tratamento de todas as situações que se beneficiam do uso do oxigênio sob pressão.

DR. WILSON ALBIERI VIEIRA RADIOTERAPIA CRM/PR 24181 | RQE 2487 • Doutor em Ciências pela FMUSP • Especialista em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School

Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB), ou hiperoxigenação hiperbárica, é um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio a 100%. A câmara hiperbárica consiste em um compartimento selado, resistente à pressão, que pode ser pressurizado com ar comprimido ou oxigênio puro; pode ser de grande porte, acomodando vários pacientes simultaneamente (câmaras multiplace), ou de tamanho menor, acomodando apenas o próprio paciente (câmaras monoplace). O efeito primário da terapia com OHB é aumentar a concentração de oxigênio na corrente sanguínea (plasma), estimulando o processo de cicatrização e combatendo infecções. A disponibilidade de oxigênio favorece condições teciduais para que as funções de defesa locais voltem a funcionar causando um efeito anti-infeccioso e anti-inflamatório. A OHB é importante arma terapêutica no tratamento de tecidos em sofrimento, como feridas crônicas, pé diabético, traumas, infecções ósseas, sequelas oncológicas, queimaduras, complicações e /ou infecções cirúrgicas,á entre outras. A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) é um tratamento médico empregado no Brasil há mais de trinta anos e foi reconhecida como procedimento terapêutico pelo CFM, em 1995, através da resolução Nº. 1.457/95. Definiu-se que a indicação da OHB é de exclusiva competência médica. Segue abaixo exemplo de aplicações clínicas reconhecidas por essa resolução: Lesões Refratárias: Úlceras de pele; Pé diabético; Escaras de decúbito; Úlcera por vasculites auto-imunes; Deiscências de suturas. Osteomielites Isquemias Agudas Traumáticas: Lesão por esmagamento; Síndrome compartimental; Reimplantação de extremidades amputadas. Infecções Necrotizantes de Tecidos Moles: Celulites; Faciites e Miosites; Síndrome de Fournier;

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Doença de Chron; Gangrena Gasosa. Queimaduras Térmicas e Elétricas Retalhos ou Enxertos Comprometidos ou de Risco Lesões por Radiações: Radiotermite; Osteorradionecrose; Lesões actínicas de mucosas. Anemia Aguda - nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea Vasculite: Imunológicas; Agudas ou de etiologia alérgica; Medicamentosa; Ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos). Envenenamento: Por monóxido de carbono; Por inalação de fumaça; Por cianeto ou derivados cianídricos. Doença Descompressiva O tratamento com OHB consiste em sessões diárias, de aproximadamente duas horas, por período de tempo variando de acordo com a doença. Na média, os pacientes necessitam entre 20 e 30 sessões para melhora clínica, contudo, alguns pacientes podem necessitar de até 100 sessões, dependendo da gravidade do caso. No Brasil, mais de 300.000 pacientes já foram tratados, a maioria com ótimos resultados clínicos. O tratamento beneficia o paciente, reduzindo o tempo de internação hospitalar, o uso de antibióticos, de curativos complexos, e necessidade de intervenções cirúrgicas; além de diminuir em mais de quatro vezes a necessidade de amputação de membros. Propicia uma abordagem menos agressiva e mais conservadora das intervenções cirúrgicas, reduzindo os custos e melhorando a qualidade de vida do paciente com retorno às atividades habituais com mais rapidez. O tratamento com OHB está contemplado no rol de procedimentos mínimos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e tem, portanto, cobertura obrigatória a todos os planos de saúde desde de junho de 2010.

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Bebê com dificuldades para mamar? Consultoria em amamentação pode solucionar! A amamentação pode ser um desafio diário tanto para a mãe quanto para o bebê. Algumas mulheres apresentam problemas físicos e emocionais que dificultam ou até a impedem de amamentar. Em geral, esses problemas estão relacionados à produção e liberação de leite, dores e fissuras mamilares, alterações mamárias ou conflitos emocionais que podem se apresentar como obstáculos para o estabelecimento ou manutenção do aleitamento materno. DRA. CRISTIANE F. GOMES FONOAUDIÓLOGA CRFA 3-7771-2 • Consultora Internacional em Lactação (International Board of Lactation Consultant Examiners); • Especialista em Motricidade Orofacial (CFFa); • Mestre em Educação (UNESP); • Doutora em Pediatria (UNESP); • Pós-Doutorado em Saúde Coletiva (UEL);

43 3028-3797 | 99172-3011 Clínica L’Acor Espaço ProLactare Av. Adhemar Pereira de Barros, 745 Bela Suíça | Londrina | PR www.prolactare.com

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Por outro lado, há dificuldades que não estão relacionadas à mãe. Ainda que haja todo empenho para aprimorar a posição e pega da mama e todo o tempo disponível para cuidar e alimentar o recém-nascido, em algumas situações as dificuldades estão relacionadas ao bebê. Ele não consegue pegar a mama corretamente, não se mantém fixado, chora, machuca a mãe, não consegue extrair a quantidade de leite necessária, perde peso, se irrita, vomita, não dorme. O que fazer nessas situações? Inicialmente é importante destacar que muitas dessas dificuldades estão relacionadas ao que chamamos disfunções orais. As disfunções orais são alterações nas funções que o bebê deve desempenhar na amamentação, como na posição da língua, lábios, na pressão intraoral, na abertura de cavidade oral, no ritmo e força de sucção, bem como algumas alterações musculares e também anatômicas (por

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exemplo a presença de um frênulo curto de língua que impeça o posicionamento correto da língua, seu movimento e sua função). Em algumas situações é possível identificar a causa da disfunção oral: bebês que utilizam sonda gástrica para alimentação, que permanecem em UTI neonatal com uso de respirador, que usam chupeta, mamadeira ou mamam com intermediário de silicone, que possuem imaturidade ou alteração neurológica, que apresentam dificuldades de deglutição (disfagia), prematuridade ou baixo peso ao nascer. Em outras situações não há como determinar uma causa; alguns bebês já nascem com disfunção oral; isso pode dificultar a prática do aleitamento materno e levar ao desmame, ou seja, ao abandono da amamentação e inserção de bicos e leites artificiais. Infelizmente há poucas formas de se evitar a disfunção oral. Uma delas é não utilizar bicos artificiais. Ainda que o uso da chupeta e da mamadeira esteja disseminado em nossa cultura, ele pode trazer problemas, já que a musculatura, a postura oral e os movimentos das estruturas são completamente diferentes se compararmos com o aleitamento materno. Com formas de sugar tão diferentes, a tendência é que o bebê tenha preferência pelo que lhe é mais fácil e, assim, abandone a amamentação. Nas demais situações, além de não haver prevenção, nem todos os profissionais estão aptos para avaliar, identificar e intervir nas disfunções orais e isso dificulta a resolução dos problemas de amamentação. As mães tentam, buscam apoio e praticam as informações sobre pega e posição corretas, mas os problemas continuam. Como proceder, então? O profissional capacitado para atuar nas disfunções orais que dificultam a prática do aleitamento materno é o fonoaudiólogo consultor em amamentação. Esse profissional, além de avaliar e tratar as alterações musculares, posturais e de reflexos orais, ainda tem condições de orientar a mulher quanto ao manejo clínico da lactação, isto é, quanto às estratégias para que o bebê apresente boa pega, esteja com a posição adequada, tenha condições de extrair o volume de leite que necessita e consequentemente ganhe peso. Além disso, utiliza-se de várias estratégias, manobras, massagens e técnicas auxiliares para que o bebê tenha condições de ser amamentado com sucesso.


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Indicadores de Risco para o desenvolvimento no bebê É no laço mãe/pai e bebê que o desenvolvimento humano deve acontecer. Dessa relação, surge um sujeito que deseja e evolui emocional, cognitivo e organicamente. Quando tudo está bem, a evolução do bebê acontece de forma tranquila, sem estranhamentos ou interrupções.

POLIANA PILTZ PSICÓLOGA - CRP 08/13400 • Esp. Transtornos do Desenvolvimento na Infância • Esp. Psicologia Clínica e da Saúde • PREAUT Brasil - Detecção de indicadores de risco no desenvolvimento e sua Intervenção - 0 a 3 anos • Atualização clínico-científica na área da primeira infância (0 a 3 anos) Paris/França

MARJORIE DE L. S. PILTZ FISIOTERAPEUTA CREFITO 8.131.793F • Fisioterapia pediátrica, reabilitação, pulmonar, estimulação precoce; • Intervenção com crianças de 0 a 3 anos - PREAUT Brasil.

Atendimento de bebês, crianças e Adultos Av. Maringá 627, Sala 104 Ed. Batistella e Policastro Londrina - Pr

43 9 9696.1621 43 9 9131.1001 32

O bebê nasce com preferência pelo rosto humano e, desde os primeiros dias de vida, é capaz de trocar olhares e sorrisos; a mãe fala, aguarda e o bebê emite sons ou gestos como resposta. Ao tornar-se mãe/pai, aprende-se a interpretar o choro, “o bebê está me chamando...ele está com dor...agora ele quer mamar”. Espera-se que, entre 0 a 4 meses, a mãe converse com o seu bebê, de um jeito mais cantado, com entonação peculiar, reconhecendo e diferenciando cada choro; ainda, que ás vezes, a interpretação não seja exata; ao apresentar uma brincadeira, aguarda a reação da criança em continua troca de olhares. Na fase de 4 a 8 meses, o bebê busca o olhar da mãe como quem procura uma resposta pelo olhar e reage quando alguém se dirige a ele se expressando com caretas, risos, conforme a necessidade. A criança do 8 aos 12 meses já faz gracinhas; no momento do banho e troca de fraldas ela busca por brincadeiras amorosas com a mãe: oferece o pezinho, a barriguinha; já consegue chamar a atenção da mãe, usando o choro sem motivo, os balbucios, mã mã etc. A alimentação já foi alterada e ela já aceita bem o alimento semissólido, sólido e variado. Entre 12 a 18 meses, a mãe já reveza momentos de cuidados à criança com momentos de outros interesses dela; por isso, já não sente obrigação de fazer tudo o que o bebê quer. En-

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tão, os pais começam a colocar pequenas regras. A criança suporta breves momentos sem a mãe, no entanto, reage ás ausências prolongadas. • Quando algo não parece tão bem assim? Muitas vezes, são as mães, quem notam qualquer “ausência” de habilidade no bebê; por esperarem determinadas respostas, quando o retorno não acontece, a mãe logo comenta: “ele não sorri para mim”, estala os dedos na tentativa de que o bebê olhe para ela, “ ele/ela parece que fica no mundinho dele”, “esse choro não é normal”, etc. Mesmo na fala: “ele tem o tempo dele, isso vai passar” já é sinal de que se percebeu que algo não vai tão bem assim. • Então, fique atento aos sinais, se seu bebê prefere objetos ou luzes, caso chore excessivamente e sem motivo aparente; não se encaixa no colo ou se incomoda com o contato, recusa o olhar ou ignora a presença do outro; a criança que não se oferece para brincar ou não pede colo ou é um bebê muito apático. É importante procurar ajuda, ao perceber que há algo errado ou alguma dificuldade com seu bebê. O especialista, irá avaliar se há ausência de alguma competência, indicando quando necessário, a intervenção imediata, para tornar presente as competências adequadas ao momento de vida do bebê, impedindo, que esse processo continue e não se estabeleça como obstáculo para seu desenvolvimento global.


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Doutor, qual é a prótese ideal para mim? Essa é uma pergunta muita frequente no consultório . A paciente chega com uma ideia baseada naquilo que viu nas cirurgias das amigas ou no que procurou pela internet; “Minha amiga colocou X ml e ficou ótimo. Quero igual!”. Mas será que se colocarmos a mesma prótese conseguiremos o mesmo resultado?

DR. JOSÉ GARCIA JUNQUEIRA NETO CIRURGIÃO PLÁSTICO CRM/PR 33457 | RQE 18420

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Não. E a explicação é simples; o fato

tação ou se ela quer um colo mais cheio e

é que trata-se de pessoas diferentes, com

sensual. Depois , examiná-la e identificar

biótipos, formas e pele diferentes. Sendo

a largura do tórax, sua altura , seu bióti-

assim, uma prótese igual a de sua amiga

po, a quantidade de glândula existente e

poderá ter um resultado muito diferen-

o tipo de pele. Daí então, o cirurgião co-

te em você, mesmo que vocês tenham o

mecará a pensar no local onde colocará a

mesmo peso e altura!

cicatriz para a introdução da prótese (nas

Há inúmeras variáveis a serem ob-

axilas, nas aréolas ou abaixo das mamas) ,

servadas. Primeiro, é preciso avaliar a ex-

em que plano colocará a prótese (debaixo

pectativa da paciente, se ela quer apenas

da glândula ou debaixo do músculo) e so-

repor o volume perdido após a amamen-

bre a forma, projeção, textura e volume da

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prótese. Ou seja, combinadas todas essas variáveis, há uma gama imensa de possibilidades e resultados. O algoritimo para

Sendo assim, diante

se decidir qual a prótese ideal para você é

de tantas variáveis e

complexo e, não há outra forma, a não ser passar por uma avaliação e discussão minuciosa entre você e o seu cirurgião plástico. Entendeu porque ir ao consultório com apenas o volume da prótese em men-

diferenças, o melhor é procurar um cirurgião plástico membro da

te é muito pouco e aumenta grandemente

Sociedade Brasileira

as chances de um resultado insatisfatório?

de Cirurgia Plástica.

Outra pergunta frequente é se a prótese debaixo do músculo daria um re-

Juntos, somando suas

sultado mais natural. Isso nem sempre é

expectativas com o

verdade. De maneira geral, as pacientes

conhecimento dele,

que possuem mamas muito pequenas, necessitam que as próteses sejam colocadas

poderão chegar a uma

abaixo do músculo para não ficarem tão

escolha mais acer-

marcadas e, assim, ter um efeito mais natural. Por outro lado, as pacientes que já

tada sobre a melhor

possuem uma mama mais volumosa pode

prótese para o seu

se beneficiar com a prótese colocada abaixo da glândula ( ou acima do músculo ) de-

caso.

vido a sua maior mobilidade com a mama, o que não costuma ocorrer com a prótese abaixo do músculo, que fica mais “presa”.

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Como a Microfisioterapia pode mudar a sua vida “Técnica tem trazido cada vez mais pacientes que buscam complementar os tratamentos clássicos, com o objetivo de pesquisar e compreender a causa de suas doenças, reencontrar capacidades que perderam e prevenir problemas futuros” Daniel Grosjean DRA. CLAUDETE S. ROMANISZEN FISIOTERAPIA - CREFITO 6079-F • Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Mestrado em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Formação em Microfisioterapia pelo Instituto Salgado de Saúde Integral.

Rua Martin Luther King, 697 Londrina - PR

43 99903.0957 | 3322.4473

O que é a Microfisioterapia Técnica de terapia manual criada há 25 anos na França é realizada por meio de toques suaves sobre a pele, em pontos específicos, busca a origem do problema (cicatriz patológica) e estimula a autocorreção e a recuperação do ritmo vital do organismo. Disseminada por toda Europa, vem ganhando espaço no Brasil e tem se mostrado uma alternativa terapêutica rápida e eficaz para disfunções resistentes aos tratamentos convencionais, ou mesmo como prevenção e promoção à saúde. O corpo não mente Por meio de toques sutis (micropalpações), guiado por mapas corporais específicos, busca-se na superfície da pele as marcas deixadas pelas agressões sofridas (memória corporal), que podem ser de origem física (infecciosa, tóxica, traumas físicos), emocional (descontentamentos, conflitos, abusos, separações , perdas, projetos interrompidos) e hereditária. Cicatrizes físicas e emocionais Situações vivenciadas podem causar doenças ou mesmo dificuldades em relacionamentos sociais, familiares, conjugais, profissionais, realização de projetos pessoais, superação de desafios e capacidade de desenvolver os próprios talentos. Estas marcas podem desencadear patologias latentes, agudas ou mesmo

microfisioterapialondrina

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crônicas, que são identificadas no organismo. Conheça os sinais do seu corpo Após a identificação da origem e dos sintomas relacionados, o fisioterapeuta posiciona as mãos em pontos específicos estimulando o organismo a identificar a causa e iniciar a autocorreção. As inscrições que o corpo conservou não correspondem a tudo que a pessoa viveu, mas aos eventos que ela não foi capaz de eliminar ou aceitar.

Algumas indicações: Doenças relacionadas ao estresse; Depressão; Síndrome do pânico; Ansiedade; Fobias; Distúrbios do sono; Traumas emocionais; Alergias; Dores físicas; Fibromialgia; Doenças reumáticas; Hiperatividade/déficit de atenção.



A Cirurgia Robótica na Endometriose DR. FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA LOPES GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/PR 14923 | RQE 8323

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A Endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial, fora do seu local habitual, que é a cavidade uterina. O endométrio é a camada de célu-

não somente ginecológicos, mas também

la interna do útero que quando a mu-

de outras especialidades como proctolo-

lher não engravida, descama e, portanto

gia/gastroenterologia e urologia, portanto

,ocorre o sangramento ou menstruação

o tratamento consiste em um tratamento

mensalmente. A presença destas células

multidisciplinar, também com a participa-

em locais como nos intestinos, bexiga,

ção da fisioterapia, psicóloga, nutricionis-

apêndice, ovários, diafragma apresentam

ta e preparadores físicos. A endometriose

sintomas como quadros de cólicas(mens-

profunda pode ser do reto sigmoide , retro

truais), infecção urinárias de repetição,

cervical, septo retovaginal (espaço entre

soluços(diafragma), dispareunias (dores

a vagina e o útero), útero sacro (quando

nas relações sexuais), A disquesia, que é

envolve os ligamentos do útero sacro) e

a dificuldade em evacuar provocada por

intestinal . Nestes casos mais graves, po-

uma incapacidade para controlar os mús-

de-se ter que realizar ressecções de partes

culos da pelve e do ânus. A endometriose,

do reto, sigmoide, ovários, bexiga , urete-

desde as mais leves, ou superficiais, até

res, vagina e até mesmo dissecções e res-

as mais graves, ou profundas (infiltrativas)

secções de formações nervosas.

podem variar os tratamentos dependen-

As cirurgias ficaram cada vez mais

do dos sintomas, os locais de infiltração e

complexas e delicadas devido as ressec-

o desejo ou não de uma possível gravi-

ções radicais e também delicadas, devido

dez. Os tratamentos vão do tratamento

as lesões grandes de intestinos, paramé-

conservador com medicações, como an-

trios e das inervações principalmente do

ti-inflamatórios, anticoncepcionais, me-

sistema digestório e da bexiga. Lesões

dicações hormonais ou que interrompem

das inervações do intestino podem levar

a formação de determinados hormônios

a uma incontinência fecal ou não contro-

e até mesmo a procedimentos cirúrgicos

le da retenção da fezes, na parte urinária

que envolvem procedimentos em órgãos

a paciente pode perder a capacidade de

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contrair a bexiga e, portanto, não conseguir urinar expontaneamente, devendo passar uma sonda vesical de alívio(auto-cateterismo)diariamente de 02 a 03 vezes ao dia. A técnica cirúrgica indicada para o tratamento é a vídeolaparoscopia, uma cirurgia que consiste na introdução de óticas onde está acoplado uma câmera de vídeo onde transmite as imagens em uma tela, também são introduzidos pinças longas ,através de pequenas incisões no abdômem ,que serão utilizadas para realiza a cirurgia. Estas cirurgias, com aumento da sua complexidade, também aumentou o tempo cirúrgico, e a dificuldade da ergonomia (posição do médicos de seus auxiliares) causando um cansaço com diminuição da concentração e efetividade da cirurgia. Temos hoje em dia uma melhora considerá-

Infelizmente a tecnologia do Robô ” Da Vinci” tem o seu equipamento com um custo muito elevado, sendo que no Brasil todo temos somente 26 equipamentos e no Paraná temos somente no Hospital Erasto Gaertner em Curitiba. Atualmente pacientes com indicação para esta cirurgia temos que levá-las para cirurgias no Rio de Janeiro.

vel da qualidade da imagem com câmeras em full HD e também em câmeras em 3D. Agora temos disponível no País a cirurgia por robô e com visão 3D e imagem em full hd e com melhor ergonomia. A cirurgia é auxiliada por um robô, que dá ao cirurgião maior facilidade na identificação dos planos de dissecção e com pinças que imitam as mãos humanas, possibilitando movimentos e procedimentos antes impossíveis. Além disso, o cirurgião trabalha sentado, em uma posição ergonômica, ficando muito menos cansado, outra vantagem e a diminuição do tremor fino de suas mãos com o auxílio do robô. Consequente, os resultados tendem a ser iguais e até melhores e menos agressivos que na videolaparoscopia mesmo em 3D, possibilitando ressecções que antes teriam altas taxas de sequelas pós-cirúrgicas e com uma preservação bem maior dos órgãos reprodutores, abrindo uma esperança para o tratamento definitivo desta doença que incomoda muitas mulheres.

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Sene

Odontologia Avançada Estética • Restauradora

Reabilitadora

Arte e ciência modelando a perfeição

A Beleza só se complet a com um lindo sorriso... E todo sorriso pode ser melhorado e se tornar mais belo, o que vem sendo cada vez mais buscado em nossa cultura. A odontologia estética e reabilitadora, é uma área que, a cada dia mais vem crescendo e se aprimorando. Técnicas individuais como restaurações em resina composta, coroas, facetas e lentes de porcelana para dentes anteriores e posteriores, associadas e integradas a técnicas de clareamento, plástica gengival e até com outras especialidades odontológicas (Preventiva, Restauradora, Implantodontia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia, Cirurgia, Etc) têm sido cada vez mais conhecidas e procuradas pelas pessoas para que sua saúde bucal, no seu sentido físico e psicológico, seja melhorada. Felizmente, todos esses benefícios proporcionados pela odontologia estética vêm se tornando cada vez mais acessíveis à toda população, não sendo mais sinônimo de tratamentos caros, demorados e de acesso restrito. Esse fato tem contribuído, acima de tudo para melhoria na qualidade de vidas das pessoas em todos os sentidos: pessoal, social e psicológico, fazendo com que o custo-benefício dos tratamentos sejam simplesmente, fantásticos.

A Sene Odontologia Avançada - Arte e Ciência Modelando a Perfeição, em atividade em Londrina possui uma concepção diferenciada de conforto e tecnologia nos tratamentos odontológicos. Equipada com o que há de melhor e mais moderno em equipamentos, materiais, conceitos e tecnologias, a Sene Odontologia Avançada é uma clínica modelo 100% planejada e construida em toda sua infraestrutura física, para proporcionar biossegurança, conforto e bem-estar para os pacientes. A Sene Odontologia Avançada desenvolve uma nova e duradoura concepção, filosofia e realidade odontológica em relação aos procedimentos, tecnologias conforto e bem estar de tratamentos odontológicos para reabilitação estética e funcional do sorriso. Assista Nosso Video Institucional: youtube.com/watch?v=5E-V2646RPU E como diz o poeta: “A odontologia e a ciência que resgata o que há de mais belo no ser humano: o sorriso!” Um grande abraço a todos!

Prof. Dr. Fábio Sene

Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Jd. Country Club www.fabiosene.com.br - (43) 3345 1841


Prof. Dr. Fábio Sene CRO/PR 19006 • Especialista Mestre e Doutor em Odontologia Estética e Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Bauru-SP - USP • Pesquisador Associado Da Kansas University - Departamento de Biomateriais / Usa • Especialista em Periodontia e Prótese • Professor de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina-PR • Diretor do Instituto Sene de Odontologia - Cursos de Aperfeiçoamento e Imersão em Odontologia


Lúpus e a doença renal O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença considerada auto-imune, ou seja, quando o sistema imunológico começa a utilizar seus recursos para atacar células saudáveis, o que gera consequências para DR. FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO MÉDICO NEFROLOGISTA CRM/PR 24581 | RQE 17465

vários órgãos, inclusive para os rins. Nefrite Lúpica (NL) é o termo médico para o tipo de doença renal que acomete indivíduos com LES. Algumas pessoas portadoras de nefrite lúpica não apresenta sintomas, porém cerca de 50% de todas as pessoas com LES apresentam sintomas de nefrite, que podem ser inchaço (nas mãos, face, ao redor dos olhos), mudanças abruptas no peso (ganho ou perda de peso), sensação de cansaço, urina escurecida ou espumosa (urina espumosa em demasia pode significar perda de proteína pela urina), redução no volume urinário, elevação da pressão arterial. O diagnóstico da NL é feito por meio de exames de sangue (dosagem de ureia, creatinina), urina (quantificação da perda de proteína pela urina) associados a realização de biópsia renal (retirada de um fragmento renal, seja por

cados apenas nos casos onde há acometimen-

procedimento cirúrgico ou por punção guiada

to importante dos rins.

por ultrassonografia) para avaliação microscópica do tecido renal. A NL é uma condição grave que, caso não

rar de funcionar. Caso isso ocorra, as opções

seja tratada, pode evoluir com perda da fun-

terapêuticas consistem na hemodiálise, diálise

ção dos rins e necessidade de terapia dialítica.

peritoneal, e transplante renal.

O tratamento consiste no uso de medicações

Gravidez em mulheres portadoras de NL

que bloqueiam o sistema imunológico, tentan-

pode ser arriscada tanto para a mãe, pois exis-

do assim diminuir a agressão sofrida pelos rins.

te risco de piora da nefrite lúpica durante a

Essas medicações são chamadas de imunossu-

gravidez, quanto para o bebê, pois mulheres

pressores dentre os quais vale a pena destacar

portadoras de LES apresentam maior risco de

a prednisona, o micofenolato mofetil, a azatio-

abortamento, ou morte antes do nascimento.

prina e a ciclofosfamida.

Para minimizar os riscos, a paciente deve se

Os imunossupressores não são isentos de riscos. Eles podem levar a ganho de peso,

42

Casos muito graves podem não responder à terapia proposta, e os rins podem vir a pa-

apresentar sem sintomas ou sinais de atividade lúpica por pelo menos 6 meses.

surgimento ou piora no diabetes, queda de ca-

O LES e a NL são condições graves, que

belo, alterações de pele, enfraquecimento dos

exigem acompanhamento rigoroso com a equi-

ossos (osteopenia, osteoporose), aumento no

pe médica para minimizar risco de efeitos co-

risco de infecções, infertilidade e até aumento

laterais relacionados às medicações e também

no risco de surgimento de neoplasias. Devido

evitar progressão da doença e lesão de órgãos

a esses fatos, os imunossupressores estão indi-

importantes como é o caso dos rins.

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Sobre o Sarcoma de Partes Moles Os sarcomas de partes moles (SPMs) surgem em tecidos como gordura, músculos, nervos, tendões, vasos sanguíneos e linfáticos. Os SPMs apresentam desafios únicos na detecção e tratamento. Podem surgir em qualquer local do corpo humano, apesar de cerca de 50% ocorrerem nos membros. Existem mais de 50 tipos diferentes de SPMs. Os principais tipos em adultos incluem: DR. FLÁVIO HENRIQUE PEREIRA CONTE CIRURGIA ONCOLÓGICA E GERAL CRM/PR 30122 | RQE 2441 | 2442 • Especialista em Tumores de Pele e Partes Moles; • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF); • Residência Médica em Cirurgia Oncológica no Instituto Nacional de Câncer (INCA); • Especialização Médica em Cirurgia de Tecido Ósseo e Conectivo em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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TIPO DE SARCOMA

TECIDOS DE ORIGEM

LIPOSSARCOMA

Tecido adiposo; membros ou cavidades corporais

FIBROSSARCOMA

Tecido fibroso que mantém ossos, músculos e outros órgãos no lugar

HISTIOCITOMA FIBROSO MALIGNO

Tendões e ligamentos; membros ou tronco

LEIOMIOSSARCOMA

Músculo liso; útero e trato digestivo

NEUROFIBROSSARCOMA

Bainhas de nervos periféricos; membros ou tronco

RABDOMIOSSARCOMA

Músculo esquelético; membros

SARCOMA SINOVIAL

Célula de origem desconhecida

Uma vez que existem vários subtipos de SPMs, cada um com características diferentes, o risco e a gravidade da doença podem variar. Em alguns pacientes, os sarcomas são tumores pequenos que podem ser curados apenas com cirurgia. Em outros casos, os tumores podem ser grandes e muito mais agressivos, exigindo a quimioterapia e a radioterapia, bem como a cirurgia. Além disso, a capacidade dos SPMs de desenvolver metástases varia amplamente. Se a metástase ocorre, por vezes, o câncer pode ser curado com cirurgia. Todavia, em outros casos, ele pode ser um problema com risco de morte. Se o tumor é pequeno (menor que 5cm), diagnosticado como de baixo grau e é detectado precocemente, a taxa de sobrevida de 5 anos é de aproximadamente 90%. Fatores de risco Não há nenhum fator de risco identificável. Alguns tipos de sarcoma são mais comuns em faixas etárias específicas, por exemplo, o rabdomiossarcoma é mais comum em crianças do que em adultos, e sarcomas sinoviais são mais comuns em adolescentes. Mas podem ocorrer em todas as idades e em ambos os sexos. Algumas síndromes familiares que podem predispor as pessoas a ter sarcomas são a neurofibromatose, síndrome de Gardner, síndrome de Li-Fraumeni e retinoblastoma. Outros fatores que têm sido associados aos SPMs incluem a exposição prévia à radiação, o linfedema crônico e, em casos raros, a exposição a certos químicos. O sarcoma dos gânglios linfáticos (linfangiossarcoma) pode desenvolver-se quando os linfonodos foram cirurgicamente removidos ou danificados pela radioterapia, raro na prática atual.

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Os sintomas Como ocorrem em tecido mole que é facilmente empurrado para fora do caminho através do crescimento do tumor, os SPMs muitas vezes não causam sintomas precoces e ainda não existe um teste de rastreio de rotina disponível para detectar tais tumores antes dos sintomas aparecerem. O primeiro sintoma visível geralmente é um nódulo indolor. Eventualmente, o tumor pode causar alguma dor, principalmente quando o mesmo incide sobre nervos e músculos. Em muitos casos, uma lesão não relacionada com o câncer chama a atenção para a presença do sarcoma. Às vezes sarcomas abdominais podem causar obstrução no sistema gastrointestinal, ou sangue no vômito ou nas fezes.

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C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K



O check-up Oftalmológico Como medida preventiva, é comum as pessoas procurarem consultórios ou clínicas para realização de check-up médico, anualmente, para saber se tudo está correndo bem com a saúde. A verificação costuma abranger o coração, a musculatura, as taxas hormonais, os dentes, a cabeça e os olhos. DR. NAHIN MOHAMAD ALI GEHA OFTALMOLOGISTA CRM/PR 31503 | RQE 17277 • Médico Oftalmologista - Residência Médica e Especialização em Retina e Vítreo pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP).

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Como alguns problemas oculares são assin-

O check-up oftalmológico

tomáticos, este é um bom motivo para a re-

Os cuidados com a saúde devem acontecer du-

alização de exames oftalmológicos periódicos,

rante todas as fases da vida. Eles vão além das

pois é possível detectar inúmeras doenças,

alterações relacionadas a grau de óculos (refra-

como diabetes, doenças vasculares, hiperten-

ção) e da catarata.

são arterial, doenças neurológicas e tumores,

Tudo começa na infância, o momento em

por meio da avaliação dos olhos. A verificação

que a visão inicia o seu desenvolvimento e

ocular pode identificar a saúde do indivíduo de

maturação. Crianças recém-nascidas devem

forma geral.

ser submetidas ao teste do olhinho, ainda na

Em pesquisa realizada em 26 países dife-

maternidade, para detectar precocemente do-

rentes, entre eles Brasil, foi revelado que 44%

enças como catarata congênita e tumores in-

dos entrevistados admitiram pensar que “não

traoculares como o retinoblastoma – exemplos

é necessário examinar os olhos se não houver

de patologias que podem causar cegueira irre-

um problema”; 42% acreditam que “se podem

versível nesta faixa de idade.

ver, seus olhos são saudáveis”; 39% acreditam

Levar a criança ao oftalmologista antes de

que “o único motivo para visitar um oftalmolo-

completar 01 ano de idade é uma forma de

gista é para a correção da visão”.

prevenir a cegueira infantil e garantir o desen-

Uma das doenças que pode ser identifi-

volvimento de uma visão de qualidade. Ainda

cadas no exame oftalmológico é o glaucoma

na infância, e antes da alfabetização, a criança

(aumento da pressão do olho, indolor, com le-

deve fazer novos exames,uma vez que, nesta

são do nervo óptico), além de problemas como

fase, o olho humano completa o desenvolvi-

baixa visão por falta de óculos, ambliopia (olho

mento funcional definitivo - isso acontece em

preguiçoso) ou catarata.

torno dos 06 ou 07 anos de idade.

O descolamento de retina ou rasgos na

Após estas fases da infância, a indicação

retina também são exemplos de doença ocu-

são visitas anuais ao oftalmologista, levando

lar que precisa de atendimento urgente sob

em conta que o olho também envelhece. Dos

o risco de perda irreversível de visão, e que

13 aos 20 anos de idade, os problemas de

também podem não apresentar sintomas em

refração são mais frequentes (miopia, hiper-

alguns casos nas suas fases iniciais - também

metropia e astigmatismo), assim como o ce-

podem ser detectados no exame de rotina.

ratocone – uma doença na córnea que tem o

Para garantir o melhor rendimento da visão

surgimento comum neste período da vida. Tais

em cada fase da vida é importante definir uma

irregularidades visuais, nesta fase, podem ser

época do ano para realização de exames ocu-

solucionadas com óculos, lentes de contato ou

lares de rotina e assim acompanhar a evolução

cirurgias personalizadas que são as de corre-

da sua visão.

ção de grau.

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Ao se completar 40 anos, o oftalmologista é procurado para solucionar as dificuldades de visão de perto - conhecida como presbiopia ou “vista cansada” – geralmente sendo necessário a correção com óculos. Aos 50 anos, doenças maculares, região central da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) podem contribuir com perda da visão central, com perda de nitidez e foco . A depender da constatação da presença destas alterações, o uso de polivitamínicos com propriedades anti-oxidantes poderá retardar a perda visual. Já aos 60 anos problemas com a perda da transparência do cristalino, ou catarata, há um risco real de perda visual reversível , que a depender do melhor momento tem sua indicação e correção com o auxílio de cirurgias. Alguns problemas oculares demandam maior atenção. Nos casos de pacientes que são usuários de lentes de contato, que passaram por cirurgia refrativa, que têm miopia, glaucoma de difícil controle e portadores de retinopatia diabética ou degeneração macular

O check-up ocular é uma avaliação clínica oftalmológica realizada por meio de exames, como fundo de olho e aferição da pressão ocular, que analisam as condições visuais, identificando possíveis doenças quando ainda não aparecem os sintomas. Esta é uma prática que previne problemas oculares graves.

relacionada à idade (DMRI), ou outras doenças oculares crônicas

- as consultas com o

oftalmologista devem ser regulares para acompanhamento dos casos. Estes pacientes não devem apenas realizar o check-up anual.

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OBESIDADE De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com este problema e no Brasil a situação não é diferente, a incidência da obesidade vem aumentando rapidamente, já sendo visto como um problema de saúde pública. DR. OSVALDO K. YANO MÉDICO - CRM/PR 5602

Existem várias causas para a obesidade, bem como a facilidade ou dificuldade em perder ou ganhar peso ou também em manter o peso em níveis mais saudáveis. A hereditariedade tem sua responsabilidade no desenvolvimento da obesidade, porém o sedentarismo e os maus hábitos têm contribuído de forma importante, bem como o aumento no consumo de alimentos ricos em calorias e pouco nutritivos. No que se refere à ingestão alimentar, é preciso considerar a quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos, pois estes desempenham um papel fundamental no peso adquirido. Na maioria das dietas para promover a perda de peso, limitam as porções à uma quantidade muito pequena, ou excluem completamente alguns alimentos, desta forma podem se mostrar ineficazes a longo prazo, já que a capacidade de adesão é mais restrita. A restrição severa pode causar também deficiências de certos nutrientes, já que todos os grupos de alimentos devem estar presentes diariamente na dieta para haver equilíbrio, sendo cada um responsável pelo fornecimento de nutrientes específicos.

5 – Procure uma atividade física. Exercícios físicos é sempre importante (caminhada, esteira, bicicleta ou ginastica). Dieta + Exercício físico = Perda de peso; 6 – Não “lambisque” entre as refeições. (Exceto com frutas); 7 – Evitar bebidas alcoólicas. Refrigerante diet é permitido à vontade; 8 – Mude de cardápio com frequência. O mesmo alimento todos os dias você enjoara e não alcançará seu objetivo; 9 – O sucesso do seu tratamento depende muito de você. Não existem remédios milagrosos para a cura da obesidade, mas sim, para auxiliá-lo a mudar seus hábitos alimentares; 10 – Confie no seu médico: siga as orientações corretamente e obedeça as quantidades prescritas. Com tudo isso você não passará fome e aprenderá a comer corretamente e irá emagrecer com certeza; 11 – Reconheço que a obesidade é um fator de alto risco para a saúde.

RECOMENDAÇÕES ÚTEIS

1 – Evitar açúcar ou doces. Usar adoçante artificial (Ciclamato, Aspartame, Splenda, Finn, Zerocal, Assurgrin, Sucaryl, Açúcar magro, etc). 2 – Tomar muita agua e líquidos. 3 – Frutas e verduras são livres. 4 – Evitar gorduras sempre. (Carne gorda, manteiga, margarina, maionese e frituras).

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CLaCs Você já ouviu falar no ClaCs? Não? Neste breve artigo descrevo este novo método de tratamento dos indesejáveis vasinhos e microvarizes. DRA. MÔNICA FILGUEIRAS ARENA ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

ClaCs, ou Cryo-Laser and Cryo-Scle-

ANGIOLOGIA E ECOGRAFIA VASCULAR

rotherapy consiste em um método para o

COM DOOPLER

tratamento de lesões venosas pela com-

CRM/PR 20314 | RQE 12426 | RQE 2559

binação do efeito do Laser Transdérmico (aplicado sobre a pele) com a injeção escleroterápica (“aplicação de varizes”), tudo isso sob resfriamento da pele (Cryo: ar gelado sobre a pele a 20 graus negativos) que em muitos casos substitui a necessidade de microcirurgia. A técnica CLaCS é considerada uma “arma” poderosa na flebologia, em de-

Vantagens:

corrência da associação de dois méto-

• Pode substituir a cirurgia,

dos diferentes existentes resultando na

• Crioanestesia, ou seja a anestesia pelo

potencialização da ação dessas técnicas. Adicionalmente, os jatos de ar gelado minimizam a sensação de desconforto durante as sessões. Isolado, o Criolaser também é indica-

50

frio reduz a dor, • Não precisa de repouso no pós procedimento, • Liberado para atividade física no mesmo dia,

do para o tratamento de telangiectasias

• Com mais disparos de laser, menos ses-

(vasinhos) na face. Para melhorar os re-

sões são necessárias para eliminar os

sultados, a técnica CLaCS pode ser guiada

vasinhos.

pela realidade aumentada (VeinViewer ou

A associação desses métodos se apre-

Accuvein). Ou seja, através da associação

senta como o mais moderno tratamento dis-

de luz que auxilia na visualização de vasos

ponível na atualidade para a solução estéti-

mais profundos, nem sempre visíveis ao

ca das varizes! Para o tratamento de varizes

olho nu.

procure sempre um cirurgião vascular.

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Estresse e o Coração O estresse emocional está relacionado com doenças cardiovasculares, não é apenas um mito ou cultura popular. Hipócrates em 500 AC já dizia que as emoções estão ligadas à saúde, ou seja, há muito tempo já se sabe que o desequilíbrio emocional prolongado afeta de forma permanente nosso organismo.

DR. LUCAS MEDA CAETANO PARAISO CARDIOLOGISTA CRM/PR 25775 | RQE 18559

Estudos científicos relacionam o estresse à hipertensão e, consequentemente a doenças do coração. Mas, não somente o estresse prolongado, outras alterações emocionais tais qual o medo crônico, a ansiedade, a solidão e a depressão também podem ser considerados como fatores de risco para doenças cardiovasculares. Qual seria o mecanismo de ação do stress? Situações estressantes geram principalmente duas substâncias no nosso organismo, a adrenalina e o cortisol. Ambos essenciais para a homeostase do nosso corpo, porém quando liberados em excesso, por exemplo, em situações de estresse prolongado essas substâncias se tornam prejudiciais. Quando essas alterações metabólicas ocorrem em um sujeito predisposto a doenças cardiovasculares, ou seja, um indivíduo hipertenso, diabético, que já possui placas de aterosclerose no organismo, monta-se um cenário propicio para um infarto do miocárdio e ou um AVC. Reduzir o estresse não significa que você deve mudar da cidade para o campo, abandonar seu emprego, se aposentar, largar o auto52

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móvel ou mudar de profissão. Mudanças no estilo de vida tais como: fazer mais exercícios físicos, aumentar seu círculo de relações, participar de atividades sociais que lhe proporcionam prazer, evitar situações que previamente se sabe que causam irritação, são medidas comportamentais que diminuem de modo eficaz o estresse. Porém sabemos que, muitas vezes, apenas mudanças de estilo de vida não são suficientes para a completa melhora do quadro. O uso de medicações, prescritas por um profissional qualificado, são muito importante para o tratamento e não devem ser menosprezadas. A realidade final deste cenário é que trata-se de uma doença multifatorial e que deve ser abordada de também com estratégias multifatoriais. O acompanhamento com um cardiologista deve ser realizado para o controle correto de doenças preexistente e, principalmente para a prevenção da doença aterosclerótica, hipertensão arterial e outras doenças. Mas, a mudança no estilo de vida é dever de cada um, a fim de enfrentarmos com sucesso esse estresse que nos é colocado todos os dias.

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Luxação do ombro e reconstrução do ligamento glenoumeral Se você estiver sentindo dor no ombro e sentindo ele deslocar, pode ser uma luxação (a bola sair completamente do soquete) ou subluxação (a bola parcialmente sair do soquete), se for isso, você é um candidato para a reconstrução articular. DR. FERNANDO TAKAO CINAGAVA

Reconstrução do Ligamento Glenoumeral

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA CRM/PR 19896 RQE 14293 | TEOT 10262

Normal

Luxação Anterior

A luxação ou subluxação ocorre devido a rupturas nos ligamentos do ombro. Os ligamentos são fortes estruturas que ligam um osso ao outro. Estes ligamentos rasgam com uma única lesão violenta ou são estirados devido ao uso intenso e pesado. As indicações para cirurgia são: dor persistente e instabilidade interferindo em suas atividades de vida diária, trabalho e / ou esportes. A cirurgia vai reparar os danos nos ligamentos em seu ombro. Apesar da cirurgia ser a melhor opção, outros tratamentos estão disponíveis, incluindo apenas viver com a condição, exercícios de fisioterapia, medicamentos ou injeções. Sua condição pode não piorar se a cirurgia não for realizada, mas a frequência dos episódios pode aumentar e levar o seu ombro à uma artrite (inflamação articular).

A experiência da cirurgia A cirurgia é geralmente realizada com um procedimento hospitalar através da técnica artroscópica. A anestesia geral é realizada, junto com uma injeção de anestésico neo-

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Luxação Posterior

caína que dura de quatro a 24 horas para ajudar a diminuir a dor no ombro após a cirurgia. Você vai acordar com a cirurgia concluída e com o braço em uma tipoia. No quarto, a medicação e o gelo irão controlar a dor, para que você fique o mais confortável possível. Ao invés de fazer uma grande incisão, farei duas pequenas (cerca de 1 cm) incisões. será inserido o artroscópio pela primeira incisão, e usar o outro acesso para inserir os instrumentos artroscópicos. Este ligamento foi arrancado de sua fixação óssea, então irei recolocar o ligamento ao osso com pequenos parafusos de metal ou de material bioabsorvível que são colocados dentro do osso. Fios ligados aos parafusos amarram o ligamento rompido. Se houver dano ósseo que requeira um enxerto ósseo, não há como reparar este dano com artroscopia. será preciso fazer uma grande incisão na frente de seu ombro. Os cuidados pós-operatórios e de recuperação serão os mesmos que para a cirurgia artroscópica.

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Artroscopia

Como é a recuperação da cirurgia? Este tipo de cirurgia é bem-sucedida cerca de 85-95% das vezes. Nenhuma operação ombro é 100% bem-sucedida, mas os procedimentos que realizamos são confiáveis e irão ajudar a restaurar a função do seu ombro. Um grande fator que influencia o sucesso desta operação é a cicatrização do ligamento. Podemos apertar bem os ligamentos em cirurgia, mas eles se distendem ao longo do tempo. Assim, a sutura dos ligamentos é feita mais apertada do que o normal e espero que eles relaxem um ano após a cirurgia. O que ninguém pode controlar é o quanto os ligamentos podem esticar, lassear ou distender. Às vezes, eles vão esticar tanto que uma nova luxação poderá ocorrer. É por isso que é tão importante para continuar com os exercícios de fortalecimento 3 vezes por semana por 2 anos após a cirurgia. Há muitos fatores que devem ser observados no pós operatório. Visitas ao médico Sua primeira visita ao consultório é de uma semana após a cirurgia, para que possa ser examinada a incisão cirúrgica. serão dadas instruções adicionais para exercícios e discutir seu nível de atividade permitida. Quatro semanas após a cirurgia, será permitido o uso maior do ombro. Depois nos veremos com 3 meses e 6 meses depois da cirurgia. Voltando ao Trabalho Para a maioria dos pacientes com emprego de baixa exigência dos membros, é recomendado ficar uma semana de folga do trabalho. Você voltará a trabalhar com o seu braço em uma tipoia (seis semanas após a cirurgia), mas você será capaz de realizar movimentos com a mão na tipóia, como digitar, desde que não levante, empurre, puxe ou carregue peso.

Pacientes que trabalham movimentando os braços, mas que não realizam nenhuma elevação, empurrar, puxar ou transportar mais de um a dois quilos, 6-8 semanas após a cirurgia. Trabalhos com levantamento de peso acima de 3 kilos são iniciados 3-4 meses após a cirurgia. Trabalhos pesados podem exigir pelo menos 6 meses de afastamento. Reabilitação Você pode desfrutar de caminhada, bicicleta ergométrica e andar dentro de uma a duas semanas após a cirurgia. Correr devagar e andar de bicicleta pode depois dois a três meses da cirurgia. Nadar, correr e jogar tênis depois de quatro a seis meses após a cirurgia, Esportistas de alto nível necessitam de 6 a 12 meses de reabilitação para o retorno ao esporte. Voltar para o levantamento de peso é imprevisível. Você pode precisar de um ano inteiro antes de realizar as atividades e mesmo assim você pode nunca recuperar o suficiente para levantar pesos pesados. Você vai precisar fazer seus exercícios de fortalecimento três vezes por semana, durante dois anos. Isto permite que os ligamentos se curem. Algumas pessoas param de exercitar muito cedo e depois o ombro começa a doer.

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Colonoscopia preventiva: por que fazer?

DR. GUILHERME VASCONCELLOS SELLA

Muitas pessoas têm medo de fazer exames endoscópicos, como a endoscopia digestiva alta, a retossigmoidoscopia flexível ou a colonoscopia, principalmente pela desinformação.

CIRURGIA GERAL | ENDOSCOPIA CRM/PR 21063 | RQE 15369 RQE 16942

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A colonoscopia é o exame endoscópico mais “temido”, seja pela via de acesso do aparelho, pela dificuldade em se realizar o preparo intestinal ou o medo da dor que pode acompanhar o exame. Esse temor pode levar pacientes portadores de doenças potencialmente perigosas, que poderiam ser tratadas de forma precoce, a postergar a procura de um médico, ou mesmo deixar de fazer exames quando esses são indicados. Alguns acreditam ainda, de forma equivocada, que existem outros exames que possam substituir a colonoscopia, sem prejuízo no diagnóstico e tratamento de variadas lesões e patologias. O medo e as ideias equivocadas podem vir de traumas com exames prévios, falta de explicação durante a consulta ou a marcação dos exames, ou de experiências desagradáveis de conhecidos, que aumentam o temor do paciente ao relatar dor ou maus-tratos, sofridos durante o exame. É importante saber, que apesar de todos os avanços nas técnicas diagnósticas e terapêuticas, os exames endoscópicos ainda são insubstituíveis, considerando seu caráter diagnostico e terapêutico, não sendo diferente com a colonoscopia. A colonoscopia, quando bem indicada, é um exame extremamente útil, e altera, muitas vezes, as condutas e a sobrevida dos pacientes. Nos pacientes acima de 50 anos de idade, já foram evidenciados inúmeros benefícios relacionados à colonoscopia, principalmente no rastreio de tumores colorretais precoces, e lesões precursoras tumorais. Para se ter uma idéia, quando se realiza o exame de sangue oculto nas fezes, não é possível diagnosticar, mais que 1/3 de lesões polipoides, considerando que os outros 2/3 não sangram. Já no exame de colonoscopia, mesmo naqueles pacientes assintomáticos ou que estão sendo submetidos ao exame por outras causas, são encontrados pólipos em 25 % dos pacientes.

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Desde que sejam seguidas as orientações quanto ao preparo e o exame seja bem feito, o exame tem risco muito baixo de complicações, em trono de 0,05 a 0,2 por cento, em grandes revisões, geralmente relacionados a procedimentos realizados durante o exame, sendo a maior parte das complicações de fácil resolução. A mortalidade relacionada ao exame é muito baixa. Naqueles pacientes de idade avançada, ou com grande número de complicações, sempre existe a possibilidade do preparo e do exame serem feitos em ambiente hospitalar, ou sob supervisão de um anestesiologista, além do endoscopista, para melhor monitorização e conforto do paciente. Outro ponto importante é que deve-se optar por serviços adequados e bem equipados para se submeter ao exame, com profissionais capacitados, o que minimiza ainda mais o risco de complicações. Os exames endoscópicos são seguros, e não há razão para ter medo de se submeter à colonoscopia, uma vez que indicada corretamente, em serviço de confiança.

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Vamos dividir o

Vamos dividir o assunto por fai-

em águas rasas. Isso mesmo, aquele

xas etárias. Primeiramente falando

pulo de ponta na piscina, ou no rio

de fraturas em crianças, há poucos

raso, ou até mesmo na praia, pode

casos por ano e geralmente estão

causar uma grave fratura da colu-

associadas a acidentes de carro. O

na cervical. Nesta situação, a pes-

grande vilão aqui é o cinto de se-

soa pode perder repentinamente os

gurança que prende só no abdome.

movimentos do corpo, e talvez nem

ças, há poucos

Quando o tórax fica sem a proteção

consiga sair da água sozinha. Existem

casos por ano e

do cinto de 3 pontos, a coluna se do-

casos de pessoas que fraturaram a

bra em excesso durante uma colisão

coluna cervical no mergulho e logo

frontal do veículo. Neste cenário, a

em seguida se afogaram, porque não

associadas a aci-

coluna pode sofrer uma fratura ge-

tinham como nadar para fora d’água,

dentes de carro. O

ralmente na transição entre o tórax

nem como pedir ajuda. Bom, mas

e a coluna lombar. Por se tratar de

voltando ao assunto das fraturas as-

traumas de alto impacto, essas fra-

sociadas aos acidentes de trânsito,

o cinto de seguran-

turas quase nunca acontecem sozi-

o impacto que isso traz à sociedade

ça que prende só

nhas. Podem existir, também, lesões

é muito negativo. As vítimas, geral-

em órgãos do abdome. Outra forma

mente, são indivíduos jovens, com

comum de uma criança sofrer fratura

plena capacidade de trabalhar e gerar

o tórax fica sem a

de coluna são quedas de bicicleta em

renda para si e para a família. Depois

proteção do cinto de

alta velocidade. Neste caso, a coluna

de uma tragédia assim, essas vítimas

cervical é mais afetada.

passam a ser consumidores de ren-

assunto por faixas etárias. Primeiramente falando de fraturas em crian-

geralmente estão

grande vilão aqui é

no abdome. Quando

3 pontos, a coluna se dobra em excesso durante uma colisão frontal do veículo. 60

Na adolescência e na vida adulta,

da. Os acidentes de trânsito causam

as fraturas de coluna também acon-

um impacto negativo individual e

tecem em traumas de alto impacto.

socialmente. Sonhos pessoais inter-

O perigo é maior em quem pilota

rompidos, vidas interrompidas, altos

motocicletas, mas vale ressaltar aqui

custos hospitalares, prejuízos para

uma situação peculiar: o mergulho

a previdência social etc., tudo isso

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causado pelas inúmeras fraturas de coluna que aparecem semanalmente nos pronto atendimentos das cidades. Para concluir o raciocínio sobre as fraturas de coluna, vamos falar sobre a população que já viveu muitas primaveras na vida. Os idosos tem um ritmo de vida diferente dos jovens, costumam não se arriscar em motos e carros rápidos. No entanto, o esqueleto de um idoso é mais frágil. É por isso que as fraturas acontecem em quedas inocentes, escorregões e desmaios, geralmente dentro de casa mesmo. E existe uma situação particular que eu gostaria de salientar: pessoas com a coluna muito enrijecida pela idade ou por uma doença articular podem sofrer fraturas extremamente graves dentro de casa. Quanto mais endurecida for uma coluna de um idoso, menos ela absorve energia do impacto, mais facilmente ela fratura. É só comparar com um galho de uma árvore. É mais fácil quebrar um galho de uma árvore mais velha, com a madeira mais seca, do que quebrar o galho de uma jovem árvore com os galhos ainda verdes. Existem fraturas de coluna em situações mais graves ainda. Por exemplo, pessoas com osteoporose ou pessoas com câncer podem sofrer fraturas ao espirrar, ao tossir, ao pegar um objeto pesado etc.

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Uma das coisas mais importantes que um cidadão deve saber sobre fraturas de coluna é como agir diante de uma. Ao socorrer uma vítima de acidente de trânsito, por exemplo, uma pessoa deve se lembrar de algumas coisas. O mais importante de tudo, não se arrisque em um cenário perigoso. Se o ambiente de um acidente não é seguro para você prestar socorro, então não vá até lá. A primeira coisa a fazer é chamar socorro profissional. E a segunda coisa a fazer é não tentar movimentar o pescoço de ninguém. É extremamente importante manter o pescoço imóvel até a chegada dos socorristas profissionais. Esse cuidado excessivo com o pescoço é para evitar tetraplegia em pessoas que sofreram fratura da coluna cervical. E falando em tetraplegia, o assunto de fraturas de coluna é muito relacionado a isso. Vítimas de fraturas de coluna podem sofrer lesões na medula e perder movimentos do corpo. Mas, felizmente, isso acontece na minoria dos casos.

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O diagnóstico de fraturas de coluna é feito normalmente, com radiografias. Mas nem sempre é fácil. Ocasionalmente, são necessários exames de alta definição, como tomografia e ressonância magnética. Isso acontece porque algumas fraturas ocorrem em vértebras que mal aparecem nas radiografias simples, por isso a tomografia ajuda muito. Já aquelas fraturas que acontecem nos idosos, por causa de osteoporose ou por causa de um tumor, são melhor avaliadas por ressonância. Algumas pessoas idosas podem ficar dias sem diagnóstico, porque não procuram atendimento médico quando têm dor. A dica é: se uma pessoa idosa passa a ter uma dor nas costas que nunca teve, se essa dor começou repentinamente, então é melhor investigar. Se for aquela dorzinha que acompanha há muito tempo, geralmente não precisa de uma avaliação tão rápida.

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O tratamento das fraturas depende muito da sua gravidade, da sua localização, da época em que ocorreram e das condições de saúde como um todo. Assim como várias fraturas ao longo do corpo podem ser tratadas com repouso e imobilização, na coluna não é diferente. Muitas fraturas são tratadas com colares cervicais ou coletes para o tronco e abdome. Mas algumas fraturas apresentam uma grande deformação na coluna, destroem a vértebra, podem comprometer a medula ou os nervos que passam por ali. São nestes casos que se opta pela cirurgia. As cirurgias podem ser de médio ou de grande porte, e essas cirurgias visam estabilizar aquela região da coluna que foi danificada pela fratura. Isso é possível com utilização dos implantes de coluna, como, placas, parafusos e hastes. Algumas fraturas são tratadas de forma pouco convencional. Por exemplo, pessoas com osteoporose e uma fratura de vértebra podem ser tratadas com o uso de cimento ortopédico, que é inserido dentro da vértebra com auxílio de instrumentais apropriados. Esse cimento or-

Seja qual for a situação, a Medicina hoje tem soluções modernas para recuperar as funções do organismo. O tratamento das fraturas de coluna permite uma boa reabilitação. Mesmo sendo clichê, vale lembrar que a prevenção é o melhor remédio.

DR. GABRIEL GOMES FREITAS DE CASTRO CRM/PR 24908 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 18630 CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL - TEOT 12785

DR. CESAR DANIEL MACEDO CRM/PR 23924 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 1083 CIRURGIÃO DA COLUNA VERTEBRAL - TEOT 11837

DR. ALEXANDRE PHILIPPE BOSS JACCARD CRM/PR 27412 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 269 CIRURGIÃO DA COLUNA VERTEBRAL - TEOT 11402

topédico, que nada tem a ver com o cimento da construção civil, fortalece o interior da vértebra fraturada e previne que a vértebra entre em colapso, além de melhorar muito a dor.

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Você Ronca? O que é ronco? O ronco acontece quando o ar passa com dificuldade pelas vias aéreas superiores. Essa dificuldade causa uma vibração na parte mole do céu da boca, ocasionando uma sonoridade desagradável.

DR. GUILHERME ALBERINI CHUEIRI

O que é Apneia Obstrutivado Sono?

CRO/PR 18112

superiores é completamente bloqueada por no

• Graduado em Odontologia pela UEL; • Especialista em Ortodontia - CORA - BAURU; • Pós-Graduado em Ortodontia pela University of Connecticut - UCONN - USA; • Pós-Graduado no Tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono pela Escola Paulista de MedicinaUNIFESP.

mínimo 10 segundos durante o sono.

É quando a passagem de ar pelas vias aéreas

Qual a origem dessa doença? Essa doença tem origem multifatorial, ou seja, várias origens, como, por exemplo: desenvolvimento craniofacial deficiente, arcadas atrésicas, sobrepeso, sedentarismo, flacidez muscular, hipertrofia de amígdalas e/ou adenoides etc. A quem essa doença atinge? Pode atingir homens, mulheres e crianças. Nos homens, essa doença é 3 vezes mais frequente que em mulheres, até a entrada das mesmas na menopausa. Após a menopausa a frequência é a mesma para ambos os sexos. Cerca de 1 a 3% das crianças apresentam essa doença. Tem cura? Não, é uma doença crônica e progressiva, mas tem tratamento. O tratamento deve ser multidisciplinar envolvendo médico, dentista, nutricionista etc. Como a pessoa sabe se tem Apneia?

Quais as formas de tratamento? O aparelho intrabucal é uma excelente alternativa para tratamento de ronco isolado ou apneias leves e moderadas. Outra modalidade é o CPAP (máscara de oxigênio), que empurra ar para as vias aéreas, porém este tem baixa taxa de adesão por parte dos pacientes. Como funciona o aparelho intrabucal? Esse aparelho coloca a mandíbula em uma posição mais anterior que o habitual, levando consigo a língua e outras estruturas, aumentando a luz das vias aéreas superiores e, consequentemente, o ar passa com mais facilidade.

O sinal mais comum é o ronco, que geralmente é notado pelo cônjuge, familiares ou amigos, mas alguns sintomas como sonolência diurna excessiva, olheiras, cansaço ao acordar, refluxo gastroesofágico, perda da memória curta, dificuldade de concentração são frequentemente encontrados nos apneicos. Quais os riscos que a Apneia pode trazer? Pessoas com apneia grave tem de 5 a 10 vezes mais chances de desenvolver doenças cardio-

43 4141 3371 R. Dr. Generoso Marques. 85 - Jd. Country Club | Londrina - PR

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vasculares, como infarto e AVC, 5 vezes mais de desenvolver câncer, diabetes, refluxo, impotência sexual e obesidade.

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Infelizmente, no Brasil, o ronco ainda é considerado por muitos motivo de piadas e chacotas. Porém, o ronco pode ser precursor de uma doença chamada Apneia Obstrutiva do Sono, que em casos graves pode levar à morte.



Odontologia para Pacientes Especiais Você já parou para pensar sobre quem seria o dentista mais indicado para atender casos especiais? Pessoas com problemas de saúde que possam ter agravamento durante uma consulta; quando existe necessidade de acessibilidade; pacientes com deficiência intelectual/cognitiva; e até mesmo nos casos em que apenas o medo é a barreira que impede o tratamento - enfim, um dentista com treinamento para atender os casos “difíceis” com todo o conforto e segurança que eles exigem! DR. GUILHERME GENOVEZ JÚNIOR CIRURGIÃO-DENTISTA CRO/PR 23508 • Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais; • Habilitado em Sedação Consciente; • Mestrando em Odontologia Dentística; • Membro da ABOPE (Associação Brasileira de Odontologia para Pacientes Especiais).

DRA. DANIELE CRISTINA AMÂNCIO CIRURGIÃ-DENTISTA CRO/PR 16762 • Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais; • Especialista em Odontopediatria e Odontologia para Bebês; • Habilitada em sedação Consciente; • Membro da ABOPE (Associação Brasileira de Odontologia para Pacientes Especiais).

OdontoEspecial Avenida Rio de Janeiro, 1692, Londrina/PR

(43)3322-2030 www.odontoespecial.com

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Em 2001 o Conselho Federal de Odontologia (CFO) criou oficialmente uma especialidade para os pacientes com qualquer característica que exija adaptação do cirurgião-dentista, a Odontologia para Pacientes Especiais. Os dentistas com esta especialidade têm em sua formação maior ênfase nos conhecimentos sobre as condições médicas dos pacientes, possíveis interações de remédios com as substâncias de uso odontológico, manejo de emergências médicas, sedação e humanização do atendimento. Tudo isso para que sejam contemplados os pacientes dos sete grupos: • Pacientes sistêmicos: Quando a situação de saúde pede cuidados especiais, como exemplo, cardíacos, diabéticos, gestantes, hipertensos, pacientes hematológicos, alérgicos, transplantados, pessoas com doenças infecciosas, pacientes que fazem diálise, ou tratamento para o câncer. • Pacientes neurológicos: Danos à estrutura do encéfalo, como o nos pacientes com paralisia cerebral, escleroses, Alzheimer e Parkinson. • Pacientes com transtornos comportamentais: Pessoas com problemas que interferem na socialização e aprendizado, comuns nas síndromes do espectro autista, déficit de atenção e hiperatividade. • Pacientes psiquiátricos: Doenças da mente, que hoje encontram suporte terapêutico também na odontologia. Estresse, medo de dentista e depressão são apenas alguns exemplos. • Pacientes com malformação congênita: Principalmente os portadores de fissuras labiopalatais, o famoso lábio leporino.

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• Pacientes com deficiência física ou sensorial: cegos, surdos, cadeirantes, entre outros tipos de pacientes que necessitam apenas da acessibilidade no serviço odontológico. • Pacientes com deficiência intelectual: sindrômicos ou não, pessoas com o desenvolvimento cognitivo comprometido. Como a especialidade é relativamente nova (2001) e exige maior entrega aos atendimentos, poucos dentistas trilham carreira por este caminho, mas Londrina já conta com espaço e equipe de profissionais na área, a equipe OdontoEspecial: Especialistas em Odontologia para Pacientes Especiais, com habilitação em Sedação Consciente, amparados por uma equipe de dentistas das diversas especialidades e médico anestesista. Nossa estrutura é totalmente acessível para cadeirantes e oferecemos serviços diferenciados como sedação em odontologia (por via oral, inalatória ou endovenosa, este último caso realizada pelo médico anestesista), laserterapia e home-care (consultório portátil para atendimento em casa, empresa, clínica ou hospital). Nossa filosofia de trabalho preza por respeito ao indivíduo, adaptação constante às necessidades do cliente, tempo de consulta estendido e, sempre que necessário, contato frequente com a equipe de saúde/cuidadores para garantir resultados de forma global. Partindo destas premissas, os pacientes sem necessidade de adaptação também colhem benefícios. Quer saber mais? Acesse nosso site ou agende uma visita! Teremos prazer em receber você e sua família!



Para não Entregar a Idade

DRA. FABIANA NEOTTI PISTORI DERMATOLOGIA CRM/PR 19323 | RQE 15511 • Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Estadual de Londrina; • Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; • Título de Especialista pela Associação Médica Brasileira.

Com o envelhecimento, é comum intensificarmos os cuidados com o rosto, mas, muitas vezes esquecemos de cuidar de algumas regiões que posteriormente acabam denunciando nossa idade. A pele do pescoço, assim como do colo e dorso das mãos, está tão visível quanto a da face. Além de serem regiões de movimento, elas ficam constantemente expostas a agressões externas como sol, vento, frio, luz e poluição. São áreas que possuem uma pele mais delicada e sensível. Por possuir menor quantidade de glândulas, seu poder de hidratação também é menor. Uma mão sem cuidado algum pode ficar com a aparência envelhecida mais rápido que o rosto. Cuide-se e aproveite as dicas abaixo: 1 - Hidratação é fundamental - escolha um creme hidratante que tenha também ativos anti-idade e seja adequado para o local. Aplique fazendo movimentos do centro para as laterais e de baixo para cima na região do colo e pescoço. 2 - Nunca esqueça o filtro solar - aposte nesse aliado mesmo nos dias nublados e nas estações mais frias.Opte por filtros com fator de proteção 30 ou mais.

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3 - Atenção à escolha dos sabonetes dando preferência aos neutros e com ph adequado. Evite agredir o local, esfregando demais ou com uso de buchas. 4 - Água quente nem pensar! Opte pela água morna ou fria. 5 - Cuidado com perfumes e bijuterias são comuns as dermatites de contato (alergias) e manchas nessas áreas. 6 - Acrescente alimentos antioxidantes ao seu cardápio - eles podem ajudar por combater os radicais livres: couve, cenoura, chá verde, frutas cítricas, linhaça, tomate, aveia, frutas vermelhas, melão, peixes, uvas entre outros. Para quem pulou a etapa da prevenção, alguns tratamentos nos consultórios médicos podem ajudar muito. Caso a pele já apresente manchas pode-se optar pelo uso de laser, luz pulsada ou alguns tipos de peelings. Aparelhos como a radiofrequência podem ajudar na flacidez da região do pescoço. O volume perdido nas mãos responde rápido as aplicações de ácido hialurônico. O produto preenche sulcos e depressões padronizando a superfície, devolvendo o aspecto jovial as mesmas. Lembre-se por serem áreas de cicatrização mais difícil que a face, os procedimentos devem ser feitos com mais cautela para evitar complicações. Procure sempre um médico dermatologista, ele é o profissional mais indicado para realização desses tratamentos.

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Tosse pós-infecciosa A tosse pós-infecciosa é a tosse seca que aparece depois de qualquer quadro infeccioso da via aérea: sinusite, laringite, rinofaringite, resfriado ou gripe.

DR. ALLEX ITAR OGAWA OTORRINOLARINGOLOGISTA CRM/PR 27178 | RQE 2638 • Graduação em Medicina na UEL-PR • Residência em Otorrinolaringologia na USP-SP • Fellowship em Faringolaringologia na USP-SP • Professor da PUC-PR (Campus Londrina)

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Com um detalhe importante, enquanto os sintomas do quadro infeccioso inicial estão diminuindo, a tosse persiste e, às vezes, até piora. A explicação para a tosse é a inflamação e a lesão epitelial, deixando a via aérea sensível e hiper-responsiva. Em outras palavras, é aquela vontade de tossir só de falar ou respirar de um jeito mais profundo, é aquela vontade de tossir que começa com uma coceirinha ou um pigarro e é aquela incapacidade de parar de tossir após a primeira tossida. Classicamente, a tosse pós-infecciosa tem duração de 21 a 56 dias! Quem já teve dificuldades em dormir ou sofreu com incontinência urinária por uma crise de tosse, sabe que esse tempo todo tossindo atrapalharia muito a sua qualidade de vida. O problema reside no fato de que se trata de um quadro inflamatório residual e não mais infeccioso. Por isso, não há necessidade de antibióticos para o tratamento da tosse pós-infecciosa. Agora, que fique claro que a tosse pós-infecciosa é UM diagnóstico entre tantos outros diagnósticos para a causa da tosse. A ida ao consultório médico continua sendo importante para o diagnóstico! A nasofibrolaringoscopia (endoscopia nasal e laríngea) é passo importante no diagnóstico do paciente com tosse. Muitas vezes, a tosse persistente é o único sintoma de uma sinusite aguda bacteriana ou de uma laringite aguda bacteriana e que estão sem diagnóstico e, consequentemente, sem tratamento. O tratamento da tosse pós-infecciosa consiste na hidratação da via aérea com soro fisiológico, medicamentos anti-inflamatórios e antitussígenos. Atenção para o uso abusivo das medicações. O quadro pode durar até 56 dias! O uso prolongado ou em quantidade maior que o permitido pode virar problema ao invés de solução. Procure o seu médico.

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Você dorme bem? Problemas com o sono atingem quase metade da população brasileira, seja pela dificuldade em dormir à noite ou excesso de sonolência durante o dia. Para estas questões existe o médico especialista em sono.

DR. ANDRÉ TOSHIO MATSUDA CRM-PR 30736 | RQE 21008 RQE 22065 OTORRINOLARINGOLOGISTA MÉDICO DO SONO • Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Residência médica em Otorrinolaringologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Residência médica em Medicina do Sono pela Universidade de São Paulo (USP-SP).

O que é Medicina do Sono? A Medicina do Sono constitui área de atuação em nosso sistema de saúde desde 2011. Contempla temas pertinentes às especialidades de otorrinolaringologia, neurologia, psiquiatria e pneumologia, as quais são pré-requisito para o médico do sono, juntamente com a clínica médica e a pediatria. Há poucas faculdades de medicina no Brasil com residência médica em Medicina do sono, a maioria delas encontra-se no estado de São Paulo. O que faz um médico do sono? O médico especialista em sono investiga as possíveis causas de alterações relativas ao sono, normalmente caracterizadas por problemas em dormir à noite e/ou dificuldades em permanecer acordado e alerta ao longo do dia. Queixas comuns também são cansaço, indisposição, queda do rendimento, falta de memória, alterações do humor e da libido, além de prejuízos na saúde como um todo. Quais são as doenças do sono? As principais são: • apneia do sono e outros distúrbios respiratórios (ronco é um sinal de alerta);

• insônia; • hipersonolência (sonolência excessiva durante o dia); • transtornos do ritmo circadiano (problemas em ajustar horários de preferência para dormir com os requisitados por compromissos); • parassonias (experiências desagradáveis durante o sono ou na transição para o mesmo, como sonambulismo, transtorno de pesadelos, paralisia do sono – imobilidade e sensação de “sufocamento”, etc); • síndrome das pernas inquietas e outros transtornos do movimento relacionados ao sono; Existe tratamento? Todas estas doenças têm tratamentos específicos, cujo objetivo final é a recuperação de uma boa noite de sono e a diminuição ou desaparecimento das queixas relacionadas às mesmas. Orientações, medicações e/ou outras intervenções podem ser necessárias para resolver estes problemas. É importante destacar que pode existir mais de uma doença como origem dos transtornos, por isto é importante a atuação de um médico especialista em sono para uma avaliação assertiva.

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Tontura no Idoso A tontura é uma queixa muito comum na população da terceira idade e é uma das principais causas que levam à queda nos idosos. Várias são os fatores que contribuem para essa tontura.

DR. LUCIO EIDY TAKEMOTO OTORRINOLARINGOLOGISTA CRM/PR 16790 | RQE 11167

Com o envelhecimento, o sistema responsável pelo equilíbrio também vai diminuindo a sua função. Os músculos que nos sustentam, vão enfraquecendo. As articulações do quadril, dos joelhos e tornozelos vão desgastando, e como consequência, comprometem na função de nos manter em pé e de caminhar. A sensibilidade da sola dos pés vai diminuindo, dificultando na percepção se estamos pisando no duro, na espuma, etc. A visão já não é a mesma, o que dificulta em fixarmos um objeto para nos mantermos equilibrado, por isso no escuro o equilíbrio piora. Não temos a mesma agilidade para nos recuperarmos de um tropeção. A diabetes, hipertensão arterial podem piorar estas condições anteriores. E o idoso muitas vezes faz uso de vários remédios e alguns medicamentos podem também causar tontura. Assim, é importante investigarmos as causas que podem estar contribuindo para a tontura para evitarmos a queda e como consequência, hospitalizações, cirurgias e até morte. Algumas dicas para evitarmos queda: • Faça exames oftalmológicos e físicos anualmente, em específico para detectar a existência de problemas cardíacos e de pressão arterial; • Elimine de sua casa tudo aquilo que possa provocar escorregões e instale suportes, corrimão e outros acessórios de segurança; • Use sapatos com sola antiderrapante, evite sapatos altos; • Substitua os chinelos que estão deformados ou estão muito frouxos; • Mantenha uma lista atualizada de todos os medicamentos que está tomando ou que costuma tomar, e as dê para os médicos com quem faz consulta; • Nunca ande só de meias; • Coloque uma lâmpada, um telefone e uma lanterna perto de sua cama; • Durma em uma cama na qual você consiga subir e descer facilmente (cerca de 55 à 65 cm); • Os armários devem ter portas leves e maçanetas grandes para facilitar a abertura, assim como iluminação interna para facilitar a localização dos pertences; • Dentro do seu armário, arrume as roupas em lugares de fácil acesso, de preferência evitando os locais mais altos; • Substitua os lençóis e o acolchoado por produtos feitos por materiais não escorregadios, como, algodão e lã;

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• Instale algum tipo de iluminação ao longo do caminho da sua cama ao banheiro; • Organize os móveis de maneira que você tenha um caminho livre para passar sem ter que ficar desviando muito; • Mantenha as mesas de centro, porta revistas, descansos de pé e plantas fora da zona de tráfego; • Instale interruptores de luz na entrada das dependências de maneira que você não tenha que andar no escuro até que consiga ligar a luz. Interruptores que brilham no escuro podem servir de auxílio; • Ande somente em corredores, escadas e salas bem iluminadas; • Não acumule ou deixe caixas próximas do caminho da porta ou do corredor; • Mantenha fios de telefone, elétricos e de ampliação fora das áreas de trânsito, mas nunca debaixo de tapetes; • Não deixe extensões cruzarem o caminho; reorganize a distribuição dos móveis; • Coloque nas áreas livres tapetes com as duas faces adesivas ou com a parte de baixo não deslizante; • Não sente em uma cadeira ou sofá muito baixo, porque o grau de dificuldade exigido para se levantar é maior, sendo que estes devem ser confortáveis e com braços; • Remova os tapetes que promovem escorregões; • Limpe imediatamente qualquer líquido, gordura ou comida que tenham sido derrubados no chão; • Armazene a comida, a louça e demais acessórios culinários em locais de fácil alcance; • As estantes devem estar bem presas à parede e ao chão para permitir o apoio do idoso quando necessário; • Não suba em cadeiras ou caixas para alcançar os armários que estão no alto; • No piso, utilize ceras que após a aplicação não deixem seu piso escorregadio; • Coloque um tapete antiderrapante ao lado da banheira ou do box para sua segurança na entrada e saída; • Instale barras de apoio nas paredes do seu banheiro; • Duchas móveis são mais adequadas; • Mantenha algum tipo de iluminação durante as noites; • Ao tomar banho, utilize uma cadeira de plástico firme com cerca de 40 cm, caso não consiga se abaixar até o chão ou se sinta instável.

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Precisão Diagnóstica e Eficiência na Avaliação do Labirinto Cerca de 85% das tonturas são de origem labiríntica. Pode se manifestar como sensação de flutuação, afundamento, oscilação, instabilidade, cabeça oca, cabeça pesada, atordoamento, impressão de desvio do corpo para um dos lados, impressão de queda. Entre os tipos mais comuns está a vertigem, caracterizada pela sensação de rotação. MARCIA BONGIOVANNI CRFª. 7399-PR FONOAUDIÓLOGA • Fonoaudióloga, Coordenadora Científica da Audioclínica – Instituto da Audição e do Equilíbrio em Londrina - PR; • Especialista em Processamento Auditivo (Central); • Especialização em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo– Escola Paulista de Medicina; • Fellowship no Departamento de Speech Pathology & Audiology da University of Iowa Hospitals and Clinics; • Fellowship em Equilibriometria e Processamento Auditivo (Central) pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina; • Frequenta desde 2011 o Grupo de Estudos da Academia da Mente – Curso em Educação Continuada sob Orientação e Mediação da Fonoaudióloga Dra. Ana Maria Alvarez – São Paulo – SP.

AUDIOCLÍNICA Instituto da Audição e do Equilíbrio Desde 2002

43 3344-1818 Rua Senador Souza Naves, 1436 www.audioclinicalondrina.com.br

74

A Função do labirinto O labirinto, também conhecido como ouvido interno, reúne as funções da audição e do equilíbrio e serve para manter o equilíbrio do nosso corpo, juntamente com os olhos, as articulações, os tendões e os músculos. Essa complexa interação informa o cérebro se estamos parados, andando caindo, girando, inclinando. Quando um ou mais sistemas enviam uma informação conflitante para o cérebro surge a desorientação e a tontura. Na América, aproximadamente 90% dos indivíduos com mais de 65 anos procuram um médico, ao menos uma vez, com queixa de vertigem. Pacientes com queixas como vertigem, alterações de equilíbrio e zumbido são candidatos a uma avaliação otoneurológica (exames que avaliam a função do labirinto e do ouvido). Quais são os principais exames que avaliam o labirinto? Exame da audição (audiometria e imitanciometria): avalia a audição, pois o labirinto está intimamente ligado ao nosso sistema auditivo. Vectoeletronistagmografia (VENG) e a Videonistagmografia Infravermelha (VNG) são testes que avaliam indiretamente a função vestibular através da observação dos movimentos oculares, confirmam se o problema é ou não do labirinto, bem como o lado lesionado. A prova bitermal estimula as orelhas com ar ou água quente e fria, é um estímulo não fisiológico que avalia apenas o canal semicircu-

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lar lateral e pode desencadear tontura durante o exame. Vídeo Frenzel: trata-se de um óculos com câmera infravermelha colocado sobre os olhos do paciente, capaz de registrar os movimentos dos olhos involuntários e rápidos durante a crise vertiginosa, principalmente quando o indivíduo muda a posição da cabeça. Potencial Evocado Miogênico Vestibular (VEMP) exame promissor para a avaliação do funcionamento labiríntico, é o único recurso existente para avaliar a função do sáculo e da divisão inferior do nervo vestibular (que compõem o labirinto). É um exame rápido, indolor, em que utiliza o som para estimular o labirinto. Também raramente irá desencadear tontura. v-HIT (vídeo-Head Impulse Test ou Teste do Impulso Cefálico por vídeo), novo exame que veio para melhorar a avaliação do labirinto tem precisão padrão ouro e contribui muito para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes com queixas de vertigens e tonturas. Várias são as suas vantagens: É o único teste que avalia todos os seis canais semicirculares independentemente e com estímulo fisiológico que se assemelha aos movimentos realizados diariamente, como: atravessar a rua, olhar rapidamente para os lados É um exame rápido, fácil realização até mesmo em crianças e, principalmente, raramente o paciente irá sentir tontura ou náuseas. A tendência é que este exame venha a substituir o teste calórico, tornando o exame do sistema vestibular mais confortável e tolerável. O v-HIT em combinação com o VEMP consegue avaliar todos os 5 órgãos que compõem o labirinto de ambos os lados sem causar desconforto, mal-estar e tontura no paciente. Assim, conseguimos através de testes precisos, mais confortáveis e rápidos, avaliar todos os órgãos sensoriais do labirinto e saber de forma mais precisa o local da lesão do labirinto, possibilitando um melhor diagnóstico e consequentemente um tratamento mais eficaz.


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CÂNCER DE MAMA É possível reduzir suas sequelas? O câncer de mama surge do defeito no código genético de uma célula, conhecido como mutação. Esta mutação faz com que estas células se multipliquem descontroladamente formando os tumores, podendo, inclusive, atingir outros órgãos do corpo distantes do foco inicial na mama. Seu tratamento é baseado na remoção cirúrgica deste tumor, o que proporciona grandes chances de cura, mas pode deixar marcas. DR. FLÁVIO LINCOLN NAZIMA CIRURGIÃO PLÁSTICO | MASTOLOGISTA CRM/PR 23542 | RQE 15076 | RQE 21130

O tratamento do câncer de mama, nos dias atuais, exige do profissional que o executa, amplo conhecimento das possibilidades terapêuticas para assegurar ao paciente uma cirurgia segura do ponto de vista oncológico, sem o comprometimento do resultado estético.

imagem periódicos. A Sociedade Brasileira de Mastologia preconiza que as mulheres a partir dos quarenta anos devem realizar exames anuais para a detecção de um possível tumor nas mamas. Dentre os exames de imagem, a mamografia demonstrou reduzir a mortalidade da doença, sendo o exame de maior impacto no tratamento do câncer de mama. Quando se tem o diagnóstico de um tumor, inicia-se outra fase, o planejamento do tratamento. Neste momento, um profissional capacitado,

munido

atualizados,

pode

de

oferecer

conhecimentos às

pacientes

possibilidades de tratamento eficaz, com menos sequelas. No passado, a ideia era de realizar a

Existem duas maneiras, em momentos

cirurgia mais agressiva possível, com amplas

distintos, para se minimizar as sequelas do

ressecções, pois era a única forma de

tratamento da doença. A primeira forma é

tratamento disponível. Esta conduta deixou

diagnóstico precoce, que ocorre antes da

resultados mutilantes, porém proporcionou a

paciente saber que tem a doença. A segunda,

cura do câncer para muitas mulheres.

é o planejamento adequado do tratamento,

Com o avanços dos conhecimentos na

que ocorre quando a paciente já tem o

área de biologia celular, quimioterapia e

conhecimento da existência do câncer.

radioterapia, outros tratamentos puderam

O diagnóstico precoce visa encontrar o câncer em suas fases iniciais e

baseia-se

possibilitando a mudança desse conceito.

no rastreamento da população. Quando, ao

Agora, a meta passa a ser a realização de uma

diagnóstico, encontra-se um tumor pequeno,

cirurgia o menos agressiva possível, retirando-

sem afetar os gânglios das axilas ou outros

se apenas o que é realmente necessário das

órgãos distantes da mama, é possível realizar

mamas, aumentando as possibilidades de sua

cirurgias menores, retirando-se apenas o

preservação. A partir daí, as quadrantectomias

tumor com margens de segurança adequadas,

e cirurgias conservadoras das mamas ganharam

possibilitando a preservação do restante da

espaço.

mama.

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ser associados à cirurgia do câncer de mama,

Para as pacientes que já realizaram o

Tendo em vista que cerca de uma em cada

tratamento cirúrgico do câncer e não puderam

dez mulheres desenvolverão o câncer de

preservar a mama ou, devido à doença, a mama

mama durante sua vida, propôs-se que elas

ficou com um aspecto estético insatisfatório, a

passem por consultas médicas e exames de

cirurgia plástica pode proporcionar a melhora

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do contorno corporal, devolvendo o volume

a todos os casos, mas para casos específicos,

mamário e melhorando a auto-estima das

de doenças mais avançadas, principalmente

pacientes.

com

do tipo HER 2 positivo ou triplo negativo, o

próteses, retalhos de pele ou a associação de

tratamento quimioterápico antes da cirurgia

oncoplástica procura

ambas podem devolver o volume mamário,

pode estar indicada. Nestes casos, é possível

com forma e contorno satisfatórios a ponto de

reduzir o tamanho do tumor, o que pode

associar todos os

resgatar a sensação de integridade corporal.

possibilitar a redução do porte da cirurgia,

Reconstruções

mamárias

Atualmente em evidência, a

conceitos citados,

demostraram

diminuindo a necessidade de retirada completa

unindo os princípios

que a quimioterapia quando realizada antes

da mama e esvaziamento da axila, permitindo a

da cirurgia tem o mesmo efeito que após a

realização de cirurgias conservadoras.

oncológicos aos

Recentemente,

estudos

conhecimentos da

cirurgia. É certo que esta conduta não se aplica

cirurgia plástica. Isso Sendo assim, é possível reduzir as sequelas do tratamento do câncer de mama. Para isso é necessário um programa de rastreamento da população visando o diagnóstico precoce da doença e, quando confirmado a presença do câncer de mama, é imprescindível a atuação profissionais altamente capacitados para realizar o seu tratamento, proporcionando cirurgias oncologicamente seguras, sem sacrificar o aspecto estético das mamas.

possibilita ao cirurgião um planejamento completo do tratamento, que visa não só a possibilidade de cura, mas também o mínimo de agressão

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e a menor alteração estética possível. Diversos estudos já demonstraram a segurança das cirurgias oncoplásticas, comprovando que esses procedimentos tratam o câncer de forma eficaz e tem melhores resultados estéticos.

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Afinal, o que é o Transtorno de Pânico? O termo “pânico” aparece de forma habitual na fala das pessoas em geral, e, considerando os diversos sentidos dados a esta palavra, parece existir frequente confusão acerca do seu significado, principalmente quando se pretende fazer menção a algum tipo de sofrimento ou estresse psíquico.

DR. LUIZ CARLOS CANTANHEDE FERNANDES JUNIOR MÉDICO PSIQUIATRA CRM/PR 30967 | RQE 20601

Da mesma forma, no cotidiano de um consultório psiquiátrico, são frequentes as dúvidas de pacientes e familiares sobre este diagnóstico, que, se não bem esclarecidas, podem levar a entendimentos equivocados sobre este problema de saúde. Mas afinal, o que é o Transtorno de Pânico? Trata-se de diagnóstico psiquiátrico caracterizado pela ocorrência de ataques de pânico, que são surtos abruptos nos quais o indivíduo vivencia medo intenso, que, em poucos minutos, alcança seu ápice. Nestes surtos, a pessoa tem a combinação de sensações como palpitações, sudorese, tremores, falta de ar e sufocamento, dor torácica, náuseas, tontura, formigamentos, vertigem, desmaio, e até mesmo sensação de morte. Os ataques de pânico podem ocorrer de forma espontânea, em um indivíduo calmo (e mesmo durante o sono), bem como em situação em que a pessoa já se sinta ansiosa. Deve ser frisado que estes surtos não ocorrem como consequência de outra condição

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médica (p.ex., hipertireoidismo e doença cardíaca ou respiratória), nem em decorrência do uso de substâncias, tais como drogas ilícitas. Do mesmo modo, para que se configure o diagnóstico de Transtorno de Pânico, os ataques devem ser recorrentes, e ocasionar prejuízo funcional ao indivíduo, tal como preocupação excessiva acerca da possibilidade de novos ataques, e até mesmo mudanças de comportamentos como forma de tentar evitar novos surtos. Além disso, os ataques de pânico não devem ser ocasionados por outras situações psiquiátricas, tais como o Transtorno de Ansiedade Social, Fobias Específicas, Transtorno do Estresse Pós-Traumático, Transtorno de Ansiedade de Separação, dentre outros. Estima-se que em países europeus e nos Estados Unidos, 2 a 3% de seus habitantes sofram deste transtorno. Já no Brasil, estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2002, demonstrou prevalência do Transtorno de Pânico de 1,6%, ao longo da vida. Sabe-se ainda que, este diagnóstico é mais frequente em mulheres, com média de 3 mulheres acometidas para cada homem. No que se refere ao seu tratamento, evidências atuais confirmam a eficácia de medicamentos, bem como de tratamentos psicoterápicos, em especial a Terapia Cognitivo-Comportamental. Diversos estudos têm demonstrado melhores resultados quando da combinação de medicamentos psicotrópicos, com abordagens psicológicas. Considerando os prejuízos ocasionados às pessoas que sofrem com o Transtorno de Pânico (prejuízos à socialização, dificuldades escolares, profissionais e financeiras, etc.), é importante que o conhecimento sobre este diagnóstico seja difundido, para que seus respectivos tratamentos possam ocorrer precocemente.

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Responsável Técnico Médico: Dr. Fernando Takao Cinagava CRM/PR 19896




Odontologia Estética, Laminados Cerâmicos e Lentes de Contato

DR. CARLOS ARCHANGELO ODONTOLOGISTA CRO 13462-PR • Especialista, Mestre, Doutor e PósDoutor em Prótese Dentária; • Professor de Cursos de PósGraduação em Odontologia Estética; • Professor de Cursos de PósGraduação em Reabilitação Oral.

Foto: Liegge

Avenida Higienópolis, 70 - Sala 46

(43) 3344-0700 | 99974-0428 contato@carlosarchangelo.com.br www.espacioodontologia.com.br

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A expectativa da beleza começa na infância, e um dos principais componentes desse conceito é o sorriso. Vivemos hoje em uma sociedade onde a aparência, dentes bem alinhados e brancos são encarados como pontos primordiais para a valorização da autoestima. Atualmente uma das formas de se alterar a aparência do sorriso é com laminados cerâmicos / lentes de contato dentais. Essas finas estruturas de porcelana/cerâmica quando bem indicadas servem para corrigir forma, cor e restaurar o dente com um perfil mais agradável dentro de conceitos estéticos na odontologia. Laminados cerâmicos / lentes de contato são finas capas de cerâmica que têm entre 0,3 mm até 1,5mm. Sua espessura depende basicamente da indicação de cada caso, dentes com pouco volume, inclinação favorável e com cores mais claras são mais susceptíveis a menores desgastes ou até mesmo a execução das peças sem desgaste, dentes mais escuros, volumosos e com formatos variados, na maioria das vezes, pedem mais desgaste dentário. O que acontece hoje na odontologia é uma certa banalização do procedimento, onde todas as pessoas são tratadas da mesma forma e com

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a mesma indicação e isso na maioria das vezes não é o mais correto. Cada plano de tratamento deve ser individualizado, com fotografias e planejamentos específicos e cada pessoa tem uma indicação precisa para o uso das facetas de porcelana, se isso não for seguido o resultado pode ser desastroso, levando a uma insatisfação estética, associada na maioria das vezes a problemas gengivais e, como consequência final a perda total do tratamento, com as facetas tendo que ser retiradas. Dessa forma, quando for procurar um profissional certifique-se que o mesmo possui capacitação e experiência para realizar o procedimento para que no fim o objetivo proposto possa ser alcançado.



Novas opções para tratamento de doenças do ânus Por séculos, doenças como Hemorroidas e Fístulas Anais foram tratadas cirurgicamente com pequenas variações de uma mesma técnica, onde as hemorroidas eram retiradas cirurgicamente e as fístulas eram simplesmente cortadas e ambos os procedimentos eram deixados abertos para cicatrização por segunda intenção, ou seja, feridas abertas que cicatrizam lentamente por períodos que podiam variar de alguns dias ou, em casos extremos, demoravam meses. DR. MARISON JOSÉ KOJI URATANI

fístulas onde é realizada a secção completa do

CRM/PR 20688 CIRURGIA GERAL - RQE 12837 COLOPROCTOLOGIA - RQE 13716

trajeto fistuloso. As técnicas citadas são duas para tratamento de doença hemorroidária e uma para tratamento de fístulas anorretais, que pode ser estendido para tratamento de cistos pilonidais. As técnicas para tratamento de hemorroidas são o Grampeador circular e a técnica mais recente de Desarterialização Hemorroidária Transanal, onde é identificado cada vaso por técnica de ultrassom doppler e ligado separadamente, onde não é necessário retirada de material algum e o trauma cirúrgico é minimizado. Essas técnicas são realizadas acima do ânus, no reto inferior e não necessitam nenhum tipo de cuidado especial no pós-operatório, cicatrizando com uma velocidade maior e proporcionando ao paciente uma quantidade significativamente menor de dor e desconforNeste periodo de cicatrização, os pacientes deveriam ser orientados a realizar curativos frequentes e banhos de assento, mais utilização de pomadas cicatrizantes pelo período de cicatrização, impedindo o retorno às atividades normais até que a mesma se completasse. Essa não precisa mais ser a realidade de pacientes que precisam do tratamento dessas doenças. Nos últimos 15 anos, foram desenvolvidas técnicas cirúrgicas para tratamento específico da doença hemorroidária e de fístulas anorretais que diminuíram significativamente o trauma cirúrgico e o tempo de cicatrização

atividades em períodos que variam de 2 dias a uma semana. Além dessas técnicas para tratamento de hemorroidas, foi desenvolvida nova técnica para tratamento de fístulas anorretais e cistos pilonidais onde não há mais a necessidades de secção do trajeto ou retirada de grande quantidade de tecido nos casos de cistos pilonidais grandes. A técnica é realizada com uma fibra óptica que emite um laser que cauteriza e sela o trajeto fistuloso, não havendo necessidade de corte e especialmente nas fístulas, não há a necessidade de secção da musculatura anal

e, praticamente, aboliram a necessidade de ser

ou perineal, não havendo, portanto, risco de

deixada qualquer tipo de ferida no ânus ou pe-

incontinência por essa razão.

ríneo e especialmente no tratamento das fístu-

Essas cirurgias beneficiam o paciente por

las. Hoje com técnica recente, não há mais o

apresentarem menor dor e especialmente por

risco de o paciente desenvolver qualquer tipo

apresentarem menor tempo de cicatrização que

de incontinência fecal, complicação esta, mui-

se dá em dias, ao contrário de meses nos casos

to comum após o tratamento convencional de 84

to. Os pacientes geralmente retornam às suas

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em que é realizada a cirurgia convencional.

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O que são doenças reumáticas? Popularmente conhecidas como “reumatismo no sangue”, as doenças reumatológicas representam um conjunto de diferentes doenças que acometem o aparelho locomotor, ou seja, ossos, articulações, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos.

DRA. BIANCA CANTONI ANDRADE DE AZEVEDO REUMATOLOGIA | CLÍNICA MÉDICA CRM 29147 | RQE 21856 RQE 21943

Além disso, algumas doenças reumáticas

costumam ser completamente diferentes. A área

podem comprometer outras partes e funções

da medicina que estuda as doenças reumatológi-

do corpo humano, como pele, rins, coração, pul-

cas é a Reumatologia, e o médico especialista é o

mões, olhos, intestino e até o sistema nervoso central. Existe mais de uma centena de tipos de doenças reumáticas. Entre as patologias mais comuns, temos a osteoartrite, também conhecida como artrose, fibromialgia, osteoporose, gota, tendinites e bursites, febre reumática, artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, espondilite anquilosante e outras patologias que acometem a coluna vertebral.

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Reumatologista. QUEM PODE DESENVOLVER REUMATISMO? As doenças reumáticas não ocorrem só em idosos. Qualquer faixa etária pode ser acometida por algum tipo de doença reumática, crianças, jovens e adultos. Elas não dependem de cor, sexo ou idade e podem ser causadas ou agravadas por fatores genéticos, traumatismos, obesidade,

Mais importante do que dizer que o pacien-

sedentarismo, estresse, ansiedade, depressão e

te tem uma doença reumatológica, é identificar

alterações climáticas. Esse grupo de doenças não

qual o tipo de reumatismo, uma vez que a ori-

é transmissível, não é contagioso e normalmente

gem, os sintomas e os tratamentos de cada uma

é acompanhado de dor.

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QUANDO DEVO SUSPEITAR DE REUMATISMO? Alguns sintomas são comuns as doenças reumatológicas: • dores nas articulações (“jun-

O diagnóstico precoce e o tratamento correto podem evitar o sofrimento e as deformidades Não há um exame específico para todos os tipos de reumatismo. Por

tas”), algumas vezes acom-

isso diante dos sintomas, o mais

panhada de vermelhidão,

indicado é o médico especialista

inchaço, calor ou dificuldade para movimentar as arti-

analisar o histórico do paciente e solicitar exames dependendo de qual tipo de reumatismo foi

culações (especialmente ao

suspeitado.

acordar pela manhã);

As doenças reumáticas, assim

• deformidades nas mãos e pés ou seja, quando os dedos começam a entortar;

como outras enfermidades crônicas, têm tratamento. Se a doença for descoberta no início e tratada de maneira adequada, o paciente

• quando as pontas dos dedos mudam de cor (no caso podem ficar arrocheados, avermelhados ou esbranquiçados);

reumático pode levar uma vida normal e sem dores, minimizando o risco de incapacidade física. Muitas vezes você pode estar sofrendo de um distúrbio sem saber, já que considera tal “dorzinha”

• aftas orais, queda de cabelo

normal. Por isto recomenda-se

• bochechas

a avaliação médica criteriosa e

avermelhadas

com a exposição solar; • dor em coluna lombar e

especializada, já que a maioria das doenças reumatológicas são raras e de difícil diagnóstico.

quadril; • dores no corpo todo (sem um lugar específico); • olhos secos e boca seca; • fraqueza muscular, fadiga, cansaço extremo; • formigamento nas mãos; • dores de cabeça, febre e dificuldade visual. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 12 A 14

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Refluxo em Bebês tratados através da Osteopatia

DR. LEANDRO AMARAL STURION FISIOTERAPEUTA CREFITO 8/58.736-F • Osteopata pela Escuela de Osteopatia de Madrid; • Membro Efetivo da Associação Brasileira de Fisioterapeutas Osteopatas – ABFO; • Mestre em Ciências da Reabilitação – UNOPAR/UEL; • Sócio Fundador da Associação Brasileira de Fisioterapia TraumatoOrtopédica – ABRAFITO.

Contato: Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 Londrina-PR

(43) 3377-1900

drleandrosturion@gmail.com

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Choro, vômitos, dificuldade para dormir. Esses são os principais sinais de bebês que são diagnosticados com refluxo, e que, em quase todos os casos, deixam os pais em desespero e preocupados com o bem-estar de suas crianças. O uso de medicamentos é comum nesses casos, mas ele pode ser evitado através do tratamento do Refluxo Gastroesofágico realizado por um Fisioterapeuta Osteopata.

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Entenda as principais causas A causa do refluxo em bebês tem explicação ainda no processo gestacional por conta de fatores naturais relacionados ao período da gravidez e parto. Durante os noves meses em que o bebê está na barriga da mãe ele passa pelo crescimento gestacional que provoca a diminuição dos seus espaços de movimentação. Ao final deste tempo, o trabalho de parto causa sucessivas compressões sobre o bebê, especialmente nos casos de partos que podem exigir o uso de materiais (fórceps) e forças extras. Além disso, contrações irregulares causadas pelo o uso de medicamentos (fármacos) para acelerar o parto, somam à gama de fatores responsáveis por provocar leves deformações no crânio dos bebês. Essas leves deformações podem interferir nos orifícios (chamados de forames) por onde passam importantes nervos que comandam e/


ou regulam funções sensoriais e motoras do corpo. Formados pela junção dos ossos do crânio, esses forames funcionam como passagem de ligação entre o sistema nervoso central (cérebro) e o restante do corpo através de nervos, responsáveis por receber e transmitir as informações e os comandos para o correto funcionamento dos sistemas do corpo humano. Uma região que sofre durante o processo de gestação e parto é a região da nuca, onde encontramos o forame jugular**, formado pela junção dos ossos occipital (osso da base do crânio) e temporal (osso do ouvido). Essa região possui uma importante inervação que é responsável pelos movimentos da língua, fala, deglutição, regulação da secreção de suco gástrico, movimentos do estômago, funcionamento do aparelho digestório, cardiorrespiratório, e importante para os movimentos da cabeça - o forame jugular é composto por nervos responsáveis pelos músculos do pescoço que quando comprimidos podem ocasionar e/ou levar a quadros de torcicolos congênitos nas crianças. O tratamento com Osteopatia A Osteopatia é um sistema de avaliação e tratamento manual baseado na anatomia e fisiologia do corpo humano. Ela possui uma visão global do paciente, não é invasiva, constituída de várias técnicas manipulativas que são aplicadas com o objetivo principal de restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais como articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático. Ela visa o reequilíbrio funcional (homeostase) do corpo, buscando tratar as causas de suas disfunções e não somente seus sintomas e consequências. Por isso, ela é reconhecida e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como opção eficaz de tratamento em saúde. No Brasil é uma especialidade da Fisioterapia, reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO desde 2001, podendo ser aplicada somente por fisioterapeutas que possuam a formação em Osteopatia reconhecida pela ABFO – Associação Brasileira de Fisioterapeutas Osteopatas. No caso de tratamentos de refluxo em bebês, a Osteopatia trabalha na harmonização das tensões e bloqueios dos ossos do crânio e das membranas que o revestem através da

manipulação craniana. Com aplicação de suaves técnicas manuais é possível liberar a passagem dos nervos para que todas as funções, dos sistemas digestório e cardiorrespiratório por exemplo, sejam executadas corretamente, melhorando a saúde dos bebês. Além do refluxo e do torcicolo em bebês, o tratamento através da Osteopatia também é indicado para outros problemas relacionados às disfunções cranianas como otites, renites, sinusites, problemas vestibulares, oftálmicos, oclusais, da fala, deglutição, etc. Motivo pelo qual esse tipo de tratamento é indicado não só para crianças, mas, também, para adultos que apresentam os mesmos quadros e disfunções. Mais sobre a Osteopatia A Osteopatia pode intervir em diferentes quadros. Seu tratamento é visto como algo viável e confiável na medida que ela “enxerga” o paciente e o corpo humano de forma integrada. Um exemplo muito comum do raciocínio osteopático pode ser visto em uma disfunção no tornozelo. Ela pode alterar a função normal das articulações do joelho e do quadril, que precisarão se adaptar e/ou compensar seus movimentos. Essas alterações poderão acarretar em uma sobrecarga e consequente disfunção e dor em coluna lombar. Um mesmo raciocínio pode ser aplicado às outras estruturas corporais como musculoesqueléticas, viscerais e cranianas. O trabalho conjunto com outros profissionais como Fonoaudiólogos, Médicos, Nutricionistas e Odontólogos também é importante no tratamento através da Osteopatia. A atuação precoce de um Fisioterapeuta Osteopata, que trabalha ajustando estas tensões, facilita e complementa tratamentos posteriores intervindo nas origens de problemas do corpo humano. Se seu bebê sofre com algum dos problemas citados, consulte um Fisioterapeuta Osteopata para que ele seja avaliado e tenha mais chances de sucesso nos tratamentos, sem a necessidade do uso de medicamentos. NOTA: ** De forma mais técnica, o forame jugular é passagem dos IX, X e XI pares cranianos, respectivamente nervos glossofaríngeo, vago ou pneumogástrico e nervo acessório. De outro importante forame na mesma região da cabeça parte o XII par, o nervo hipoglosso. Agradecimentos: Bernardo Gomes; Thaiane Machado; Vinicius Stefanelli

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A prevalência da doença é maior nas mulheres do que nos homens, e a mesma é impactante na vida do paciente. A disfunção da ATM (DTM) é tão prejudicial, que pode levar o paciente à prostração e debilitando-o ao ponto de causar prejuízos social e financeiros, devido a incapacitação do indivíduo em exercer sua atividade laboral. As dores da DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR, são musculares, articulares, dentarias, ligamentar, cervicais, neurológicas e causam profundo desconforto ao paciente. A DTM tem sintomas parecidos com a sinusite, inclusive podendo ter dores de ouvido, fazendo com que o paciente procure um otorrinolaringologista. O paciente pode ainda procurar neurologistas, devido a estas dores extremamente extenuantes e incapacitantes, deixando o paciente preocupado e imaginando ter uma lesão muito séria a nível cerebral.

Assim, pela queixa constante sem resolução, passam anos a fio tratando a dor, sem atacar, contudo, a efetiva causa e origem da dor, que é o posicionamento inadequado da mandíbula na face. A postura errada da mandíbula com a compressão da articulação da ATM, é a principal característica da DTM: causa dores de cabeça, desconfortos cervicais, fadiga muscular, desgastes dentários, estalos na articulação têmporo mandibular, desvios da face, podendo causar zumbido no ouvido e por fim muitas vezes, pode obstruir as vias aéreas por onde passa o ar da respiração. A passagem do ar pelo nariz ao pulmão percorre várias estruturas responsáveis pela respiração, e a obstrução desse trajeto, também pode ser causada pelo posicionamento inadequado da mandíbula de um paciente com disfunção têmporo mandibular (DTM).


Essa obstrução da passagem do ar causada pela DTM leva o paciente a ter apneia obstrutiva noturna e também dificuldades em realizar os seus trabalhos diários, sociais, esportivos, pois, se cansa facilmente devido a obstrução da entrada de ar, e obtenção de oxigênio para o seu organismo. O tratamento da DTM é altamente eficaz nestes casos, trazendo alívio ao paciente e a radiografia acima registra um

paciente antes e após o tratamento da DTM, e o espaço aéreo aumentado pelo reposicionamento mandíbula: Portanto , caso tenha sintomas parecidos como narrados nesse artigo, estamos prontos para atendê-lo, e fazer um diagnóstico correto, para saber se realmente o seu problema é este, e então resolver esta situação tão impactante que é a apneia obstrutiva do sono.




#social |

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“MÃE, VOCÊ É MEU ESPELHO” Este foi o tema da festa do Dia das Mães, do Colégio Universitário de 2017. As comemorações foram realizadas nos dias 09, 10 e 11 de maio, para Educação Infantil (Unikids) e Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano).

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| #social

“MÃE, VOCÊ É MEU ESPELHO” Os alunos fizeram belas homenagens, com apresentações em português e em inglês. Destaque para participação especial da dupla Manu e Gabriel com a música Trem-Bala (Ana Vilela), organizados pela professora de música Denise Moura. Também foi servido um delicioso coquetel para mãe e filho.

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#social |

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15 ANOS Os 15 anos da aniversariante Julia Dakkache, foi uma noite de princesa com direito a muitos momentos inesquecíveis. Esse lindo evento contou com a organizaçãoo da empresa MC Assessoria, a decoração da empresa Moments Decorno espaço Buffet atlântico.

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| #social 15 ANOS

A festa durou até a madrugada e o som foi comandado pela empresa SK produções. Tudo registrado pelas lentes da equipe da empresa Rafael Porto Fotografia com materiais em foto e vídeo.

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#social |

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ENLACE “Emoção”! Resumindo em uma palavra esse foi o casamento dos noivos Talita e Maico. Rodeados de amigos e familiares os noivos viveram esses momentos que certamente foram inesquecível.

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| #social ENLACE

Para que tudo saísse como o casal sonhou contaram com os trabalhos do sal, o de beleza Fabio Farias, a assessoria de Anelise Tirapelli, o Dj Walter Manabu e a Empresa Rafael Porto Fotografia para registrar em foto e vídeo todos esses momentos tão importantes para o casal.

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#social |

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10 ANOS LIP LASER A empresária Vania Melo Brandão comemorou no último mês de maio, em grande estilo, o aniversário de 10 anos de sua Clínica Lip Laser Estética. O evento foi realizado no próprio espaço da Lip Laser, preparado com muito bom, gosto especialmente para receber os amigos e clientes que brindaram seu sucesso!

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| #social 10 ANOS LIP LASER

A empresária Vania Melo Brandão comemorou no último mês de maio, em grande estilo, o aniversário de 10 anos de sua Clínica Lip Laser Estética. O evento foi realizado no próprio espaço da Lip Laser, preparado com muito bom, gosto especialmente para receber os amigos e clientes que brindaram seu sucesso!

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#social |

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10 ANOS LIP LASER A empresária Vania Melo Brandão comemorou no último mês de maio, em grande estilo, o aniversário de 10 anos de sua Clínica Lip Laser Estética. O evento foi realizado no próprio espaço da Lip Laser, preparado com muito bom, gosto especialmente para receber os amigos e clientes que brindaram seu sucesso!

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| #social 10 ANOS LIP LASER

A empresária Vania Melo Brandão comemorou no último mês de maio, em grande estilo, o aniversário de 10 anos de sua Clínica Lip Laser Estética. O evento foi realizado no próprio espaço da Lip Laser, preparado com muito bom, gosto especialmente para receber os amigos e clientes que brindaram seu sucesso!

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#curtas |

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ALEMANHA Dr. Valter Scalco participa na maior feira odontológica do mundo que acontece a cada 2 anos em Colônia na Alemanha expondo o equipamento Cobra Led Ultra Vision, desenvolvido por ele.

FÉRIAS EM MIAMI Nahin Geha e a sua esposa, a psicóloga Laysa Geha, estiveram curtindo suas férias em Miami, em abril deste ano. Laysa está grávida do segundo filho do casal. A chegada de Laura está prevista para Setembro.

CLUBE DE CORRIDA O Clube de Corrida da Associação Médica de Londrina comemora 10 anos de atividades.

CONGRESSO EM GRAMADO Dr. Ludovico esteve presente no 18° Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia de Tornozelo e Pé, em Gramado-RS

#estounocurtasdasaúde 104

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INAUGURAÇÃO A empresária Eneida Trevisan e família comemoraram, no dia 05 de junho, a inauguração de mais uma unidade do Restaurante Villa Nutri, que agora está também na região da Gleba. Uma forma saudável de comer bem.

ESTÁDIO DO REAL MADRID Dr. Fabio Sene, aproveitando um tempinho livre fez uma visita ao Estádio Santiago Bernabeu, o Estádio do Real Madrid, na Espanha.

| #curtas

EM PARIS Poliana Piltz, Psicóloga retornou de Paris/França, onde fez atualização clínico-científica na área da primeira infância; participou de seminários, esteve no laboratório de Pesquisas sobre as competências do bebê (Paris X), conheceu os diversos pólos de atendimento à infância, ao bebê e sua família, estudando o modelo francês de suporte e cuidados à infância.

FOZ DO IGUAÇU O casal de diretores da Revista Saúde passou bons momentos em família, no Recanto Cataratas Thermas Resort, na encantadora cidade de Foz do Iguaçu.

#estounocurtasdasaúde rsaude.com.br | Junho . 2017 | Revista Saúde

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#social |

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ENLACE MATRIMONIAL O casal da área da saúde, a anestesiologista Dra. Danielle Cadide e o osteopata Dr. Leandro Sturion, celebrou sua união na presença dos familiares e amigos em uma cerimônia ao ar livre, seguida de uma belíssima recepção no Möress Fazenda, no dia 22/04. Fotos: Jeff Matsumoto

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| #social ENLACE MATRIMONIAL

O casal da área da saúde, a anestesiologista Dra. Danielle Cadide e o osteopata Dr. Leandro Sturion, celebrou sua união na presença dos familiares e amigos em uma cerimônia ao ar livre, seguida de uma belíssima recepção no Möress Fazenda, no dia 22/04. Fotos: Jeff Matsumoto

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#social |

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ALGUNS EVENTOS DO ANO DA WIZARD CENTRO Flashes de alguns eventos da Wizard Centro, para aperfeiçoar o aprendizado do aluno de maneira descontraída e lúcida. Na Wizard Centro, o Aluno aprende Inglês de maneira diversificada e dinâmica. As turmas são formadas de acordo com o conhecimento e idade de cada aluno.

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Revista Saúde Junho . 2017 Londrina . PR

| #social ALGUNS EVENTOS DO ANO DA WIZARD CENTROO

O aprendizado é gradativo e natural. Faça Wizard e tenha o mundo em suas mãos. Na Wizard Centro você aprende a falar Inglês com a garantia do compromisso de aprendizado. O Inglês o ajudará a adquirir um certificado internacional e alavancar sua carreira. Faça Inglês na 2ª melhor Wizard Centro Londrina.

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CIRURGIA PLÁSTICA | MASTOLOGIA Dr. Flávio Lincoln Nazima Clínica Plastiki Rua Martin Luther King, 690 – Londrina – Pr 43 3323-1206 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Dr. Lincoln Miyahira Rua Martin Luther King, 704 - Londrina - Pr 43 3372-0055 COLOPROCTOLOGIA Dr. Marison J. K. Uratami Rua Senador Souza Naves, 1502 - Londrina - Pr 43 3322-5892 ENDOSCOPIA Dr. Guilherme Vasconcellos Sella Clínica Gastro Onco Avenida Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 Londrina - Pr 43 3329-1760 Clinimagem Rua Francisco Feijó, 15 (atrás do Hospital Mater Dei) Londrina - PR 43 3343-3454 CIRURGIA PLÁSTICA Dr. José Garcia Junqueira Neto Clínica Endocardio

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Revista Saúde Edição 23 | Junho . 2017 | Londrina.PR

43 3321 1101 | 43 3251 7655 | 43 3154 7655 MÉDICO Dr. Osvaldo K. Yano Rua Santos, 1028 – Londrina – Pr 43 3024-0884 Rua Manoel Ribas, 1530 – Assaí – Pr 43 3262-3207 | 43 99118-2964 NEFROLOGIA Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto Instituto do Rim de Londrina

Rua Eng. Omar Rupp, 100 – Londrina - PR 43 3376 9104 NEUROLOGIA Dr. Rogerio Pistori Neuroderm - Neurologia e Dermatologia Avenida Ayrton Senna, 830 - Sala 603 - Londrina - Pr 43 3342 1976 OFTALMOLOGIA Dr. Nahin M. Ali Geha Clínica de Oftalmologia Nahin Geha Rua João Wyclif, 111 - 22 andar (Salas 2210 e 2211)

OTORRINOLARINGOLOGIA Dr. Lúcio Eidy Takemoto Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 - Londrina - Pr 43 3029 1436 Dr. Allex Itar Ogawa Centro Londrinense de Otorrinolaringologia

Rua Senador Souza Naves, 1436 - Londrina – Pr 43 3029-1436 Dr. Andre Toshio Matsuda Centro Londrinense De Otorrinolaringologia

Rua Senador Souza Naves, 1436 - Londrina – Pr 43 3029-1436 PSIQUIATRIA Dr. Luiz Carlos Cantanhede Fernandes Junior Av. Madre Leonia Milito, 1377 – Edificio Palhano Premium – Sala 1306 - Londrina – Pr 43 3356-5600 RADIOTERAPIA

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REUMATOLOGIA Dra. Bianca Cantoni Andrade de Azevedo

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Dra. Aline F. Justulin Castilho Instituto Londrinense de Odontologia Rua Senador Souza Naves, 558 Sala 502 - Londrina - Pr 43 3015 4491

Rua Bauru, 357 - Pq Alvorada - Londrina - Pr

Rua Senador Souza Naves, 558 Sala 502 - Londrina - Pr 43 3015 4491 Dr. Aldo Pedalino

Fisio e Forma Rua Senador Souza Naves, 1044 - Sala 402 - Londrina - Pr 43 3323 7407

Aldo Pedalino Clínica Odontológica Rua Pará, 1398 - Londrina - Pr 43 3025 3777

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Dr. Valter Scalco

Marjorie De L. S. Piltz Av. Maringá, 627 – Sala 104 – Ed.batistella e Policastro Londrina – Pr 43 99696-1621 | 43 99131-1001 Leandro Amaral Sturion Centro Clinico Londrina

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