Revista Saúde Barretos - Edição 7 - 06/2018

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Índice

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Irritação Ocular Dr. Marcelo Caram R. Fernandes

Revista Saúde Edição Edição 7 4| Junho | Janeiro . 2018 . 2017 | Ribeirão | Umuarama.PR Preto.SP

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o que é isso? Dra. Paola Candido Rodrigues Menani

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BI-RADS®:

Qual a importância de uma avaliação funcional

Dr. Joaquim Moraes Sarmento Filho

Dr. Giuliano G. Martins

Dra. Isabela Panzeri Carlotti Buzatto

Dra. Josie Bittencourt Da Silva Dra. Viviane Fernandes Schiavon

32 12

14

Momy Slim, protocolo exclusivo para recém-mamães Dra. Patricia Guimarães

32

Avanços nos Preenchimentos Cutâneos Dra. Rita Leão Clara

33

18

Abdome “tanquinho” agora é possível com técnica “Laserlipo HD”

34

O que é fascite plantar? Dr. Rogério Bitar

As bactérias boas do nosso corpo

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Dr. Renan Carvalho Barato

36

Escoliose, o que é?

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iGastroProcto: Centro Médico Especializado em exames e consultas na área de Gastroenterologia e Proctologia Dr. Hemanoel Ribeiro

Rinite Alérgica Dra. Danielle Barbosa Ruiz de Abreu

38

8

Dr. Fernando Marco Heimbeck

Dr. Marcos Giroto

28

Ceratocone

Dr. Dener Rodrigues de Abreu

Dr. Rafael Rios

cabelos (alopecias) e rejuvenescimento Dr. Enzo Melchior Junior

39

84 34

Falando sobre queda de

Rinosseptoplastia

Dr. Rafael Kahwage

Cirurgia estética/funcional do nariz

Dr. Flávio Marson

Dr. Cassiano Ricardo Dantas Moreti

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78 33

Dr. Thiago Santos Hirose

Dr. Alberto Georges Buttros

74 30

do Glaucoma?

Dr. André Carlos Siqueira

Coluna sai fora do lugar?

56 28

Novidades no tratamento

Dr. Renato Zorzo

50 26

Dra. Daniela Monteiro de Barros

Dr. Gustavo Maximiano

26

Inverno: como prevenir e tratar

Dra. Camila L. França Motta

24

Doenças Respiratórias do Dr. Luis Renato Alves

Dr. Rodrigo Motta

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Flashes? O que são? O que fazer? Dr. Marcelo Jordão L. da Silva

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48 24

Você vê “Moscas Volantes”?

122 37


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Revista Saúde Edição 7 | Junho . 2018 | Ribeirão Preto.SP

REVISTA TRIMESTRAL Junho/2018 | ANO 02 | Nº 07 | Ribeirão Preto/SP Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Ribeirão Preto: KR7 Magazine Ltda - CNPJ 09.346.831/0001-94 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES

CAPA RIBEIRÃO PRETO iGastroProcto Centro Médico Especializado em exames e consultas na área de Gastroenterologia e Proctologia

LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, André Silva, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, João Zequin, Marcio Garcia, Thiago Mantovani CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Renato Lopes - 16 97401-7036 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Marco Antonio dos Santos CIRCULAÇÃO: Ribeirão Preto, Bebedouro, Barretos e região

Fotografia:

Renato Lopes - 16 97401-7036

FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 99611-5553 | 43. 996115563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos - boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com. br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 99922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 - Cuiabá-MT - Márcio Costa - cuiaba@sempresaude.com.br - 66. 99683-1899 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com. br - 45. 99991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 99610-5357 - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 99951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@sempresaude. com.br - 47. 99930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 99922-0310 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Fábio Lima - palmas@sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 99922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 99987-8180 | 42. 98418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola - portovelho@ sempresaude.com.br - 69. 99366-1466 | 69. 99366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com. br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Eduardo Borges - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa | Fernanda Lima - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 99683-1899 | 66. 98139-7824 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo | Luiz Carlos Rampani rampani@sempresaude.com.br | 66. 99994-2442 | 66. 99659-7210 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@sempresaude.com.br - 34. 99990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 99990-2479 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 98407-0698 | 44. 99941-9930 | 44. 3622-8270

CAPA BARRETOS GLT FARMA Um novo conceito em manipulação de fórmulas Fotografia:

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DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

Ueslei Dias Rampani

Renato Renovato Diretor da Franquia

Eduardo Borges Gerente Comercial

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Irritação Ocular A irritação nos olhos pode ser sentida de diversas maneiras. Diversos são os sintomas, entre os mais frequentes estão ardência, vermelhidão, coceira, lacrimejamento, sensação de areia, entre outros.

DR. MARCELO CARAM R. FERNANDES OFTALMOLOGISTA CRM/SP 144404 | RQE 49090 • Membro da Sociedade Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Médico Assistente do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.

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Porém o mais importante é que existe uma infinidade de causas, com diferentes gravidades e tratamentos. Por isso, há a necessidade de avaliação por oftalmologista para correto diagnóstico e conduta precisa. A causa mais famosa é a conjuntivite, que pode ser causada por microrganismos, como vírus e bactérias e pode causar surtos, mas há também causas não contagiosas, como exposição a agentes agressores ou alérgicas. Esta última inclusive costuma aumentar sua sintomatologia nos meses secos do ano no Brasil. Outra causa frequente, principalmente em países de clima tropical, é o Pterígio. Conhecido como uma “pele” no olho, ela pode causar desconforto que se intensifica nos períodos em que se inflama. Muitas vezes, há uma tendência familiar na sua ocorrência e está relacionado à exposição solar. Em alguns casos, requer correção cirúrgica. Há ainda uma causa que vem aumentado muito sua prevalência, que é o “olho seco”. Pode parecer contraditório uma condição na qual ocorre lacrimejamento ser causada por olho seco, mas, na verdade,

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isso se refere à quantidade de lubrificação e não propriamente de líquido ou de lágrima presente. Essa condição sofre influência do meio ambiente, de fatores hormonais, de medicações utilizadas e de hábitos de vida. Atividades como uso de computador, celulares, tablets, poucas horas de sono, estresse emocional e uso de ar-condicionado são alguns dos fatores ligados a esse aumento. Seu tratamento pode variar dependendo da causa, mas, em geral, o uso de lágrimas artificiais é parte desse tratamento. No entanto, alguns destes mesmos sintomas podem estar presentes em doenças mais graves, com maior potencial de deixar sequelas e eventualmente até ameaçar a visão. Entre elas, podemos citar os Corpos Estranhos (ciscos), Uveítes (Inflamações intraoculares), Úlceras de Córnea, Crise de Glaucoma Agudo, entre outras. Dessa forma, devido ao número extenso de possíveis causas, com diagnóstico, às vezes, complexo e diferentes tratamentos, é fundamental a avaliação por um médico oftalmologista capacitado para a correta abordagem de cada caso e proporcionar menos desconforto, efeitos deletérios e sequelas.


I N F O R M E P U B L I C I TÁ R I O

Qual a importância de uma avaliação funcional Especialista em coluna vertebral e lesões do esporte explica que a falta de mobilidade no tornozelo ou uma lesão no quadril podem ser a causa da suas dores nas costas!

DR. GIULIANO G. MARTINS FISIOTERAPEUTA CREFITO 46.609-F

Você deixaria um mecânico intervir em alguma mudança de peças do seu carro sem um check-up prévio do mesmo? Confiaria em encomendar móveis planejados sem uma medição precisa da área onde eles serão instalados? Concordaria com algum procedimento cirúrgico sem uma análise prévia do caso? Então, por que você toma medicamento sem orientação médica ou se submete a uma atividade física e até mesmo a um tratamento fisioterapêutico sem antes realizar uma avaliação? O ponto mais importante para criarmos um tratamento ou treinamento é conhecermos a Máquina que iremos trabalhar. Todos os tecidos do corpo humano que compõe nosso aparelho locomotor se assemelham muito com o funcionamento de outros sistemas mecânicos. E, da mesma forma que uma roda desalinhada compromete a longevidade e funcionamento correto do seu veículo, desvios posturais e movimentos imprecisos também causam o mesmo efeito no nosso corpo. A Avaliação Funcional se preocupa em medir as capacidades funcionais de cada seguimento (articulação, músculo, etc) do seu corpo separadamente e em conjunto. Desta forma, diariamente, percebemos no nosso consultório que a falta de estabilidade ou mobilidade em uma articulação acaba gerando sobrecarga e lesão em OUTRA articulação, por exemplo: a falta de mobilidade no tornozelo ao subir/descer uma escada ou durante um esporte pode gerar uma sobrecarga nos joelhos ou dores na coluna lombar. Isso mesmo! A causa das suas dores na coluna pode ser devido a um problema em outra articulação e, por, isso muitas vezes tratamos a dor nas costas sem por a mão na coluna! Dados apontam que 95% dos pacientes que possuem hérnia de disco e dores na coluna vertebral, em geral, não necessitam de cirurgia podendo tratar com métodos não invasivos.

Com o elevado índice de resolução de problemas de coluna (87%), hoje nós temos a certeza que encontramos um dos melhores caminhos para o tratamento de hérnia de disco e outras lesões da coluna que têm como principal sintoma a “dor nas costas”. Qualquer um desses sintomas representa um sério problema para a coluna vertebral. Jamais tome remédios por conta própria nem espere que a dor melhore sozinha. Busque ajuda de um profissional qualificado que identificará a causa exata da sua dor e, assim, poderá realizar o tratamento de maneira correta! Nossa metodologia já alcançou êxito no tratamento de mais de 48 mil pacientes desde sua inauguração. De lá pra cá, o método ganhou visibilidade em todo o território nacional, expandindo suas operações para outros 21 estados e mais de 80 unidades.

• CEO & Founder ONE Fisioterapia e Recovery.

9 sintomas para identificar a hérnia de disco:

• Dor nas costas há mais de três meses; • Fica com a coluna torta quando entra em crise; • Dor noturna, que piora durante o sono e que permanece quando você se acorda; • A dor piora quando você fica em pé com a perna estendida; • Não suporta ficar sentado por mais de 10 minutos; • Perda de força em uma perna ou nas duas; • Não consegue ficar de ponta de pé com uma das pernas; • Dor, formigamento ou dormência nos membros; • Não consegue segurar a urina.

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Momy Slim, protocolo exclusivo para recém-mamães Após a gestação, o corpo feminino passa por um processo de recuperação e, durante essa etapa, é necessário eliminar os líquidos retidos no corpo e curar o útero, que ainda está distendido, mas recuperar as medidas e peso de antes ainda é uma dificuldade que muitas mamães ainda possuem. No novo protocolo da clínica Patrícia Guimarães Estética, essas mamães podem recuperar seu corpo de forma rápida e segura.

DRA. PATRICIA GUIMARÃES FISIOTERAPEUTA CREFITO 35.796-F

O Momy Slim foi lançado no último mês e já possui um resultado impressionante, já nas primeiras sessões é possível visualizar a perda de medidas. “Ele é um protocolo exclusivo para as recém-mamães que se sentem inchadas e desejam ter seu corpo de volta. É uma maneira segura de ajudar o corpo a se recuperar, sem interferir nas rotinas de mãe”, explica Patrícia. O protocolo foi desenvolvido especialmente para as mães que ainda estão amamentando, sem interferir na lactação. Durante o tratamento, são utilizados recursos eletroterapêuticos, de acordo com a necessidade de cada paciente. “Todo tratamento é individual, quando essa mamãe chega aqui na clínica ela passa por uma consulta. Nessa consulta, vamos identificar as necessidades dela, algumas estão inchadas, outras contraíram celulites e flacidez”, conta Patrícia. No Momy Slim, é realizada uma desintoxicação do corpo. Com o auxílio de nutracêuticos e cosméticos, o organismo começa a se reorganizar e melhora a absorção dos nutrientes. “Durante o tratamento, a recém-mamãe faz uso de nutracêuticos, que foram desenvolvidos especialmente para aquelas que ainda estão na fase de amamentação, eles não interferem de nenhuma maneira na produção do leite materno. Além disso, ela também utiliza cosméticos em casa para potencializar os resultados”, diz. Todos esses itens aliados proporcionam

a perda de peso, de medidas e melhoram a flacidez em apenas três meses. A empresária Milla Gomes iniciou seu tratamento há um mês e já percebeu a melhora, ela é mamãe de uma menina chamada Betina, de apenas seis meses. “Desde a primeira sessão, foi maravilhoso. O resultado foi imediato e consegui visualizar na fita métrica”, conta. Milla já havia desistido de tratamentos estéticos, ela conta que todos os outros tratamentos que ela realizou em outros lugares não trouxeram resultado e que mesmo assim resolveu arriscar. “Durante a gestação, eu adquiri 35 kg e estava procurando uma clínica de estética que pudesse me trazer o resultado que eu esperava. Eu já não acreditava em mais nenhum tratamento de estética porque já havia feito vários, mas resolvi arriscar e estou muito feliz com o resultado”, acrescentou a empresária. A própria Patrícia Guimarães conta que sofreu muito durante a sua primeira gestação e que acabou recorrendo à lipoaspiração, mas não obteve o resultado esperado. “Quando engordei na minha primeira gestação, sofri muito e acabei recorrendo à lipoaspiração. Hoje, vejo que não existe essa necessidade e, por isso, criei o tratamento, para essa mãe que tenha seu corpo de volta e se sinta bem consigo mesma”, diz. O Momy Slim é um protocolo realizado, exclusivamente, na Clínica Patrícia Guimarães, Rio Preto e Bebedouro, possui duração de dois a três meses, de acordo com a necessidade de cada paciente.

O tratamento não possui restrições e não afetam a lactação e pode ser realizado durante a fase de amamentação sem nenhum risco. É recomendado que a paciente consulte seu obstetra antes de iniciar o protocolo.

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FOTO: CLAUDIA OLHER


Avanços nos Preenchimentos Cutâneos DRA. RITA LEÃO CLARA DERMATOLOGIA - CRM/SP 78223 RQE 68.123 • Graduação em Medicina, Dermatologia e Pós-Graduada em Cirurgia Dermatológica pela Faculdade de Medicina do ABC – São Paulo; • Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia(SBD), Regional São Paulo; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD); • Médica do Setor de Cirurgia Dermatológica do Ame Cirúrgico Barretos – São Paulo.

Os procedimentos não invasivos para rejuvenescimento facial tornaram-se cada vez mais populares. Dentre os mais realizados por homens e mulheres estão a toxina botulínica, os preenchimentos e os lasers. Os produtos utilizados para Preenchimentos tiveram grandes avanços, não só quanto a sua durabilidade, mas também a segurança e tolerabilidade, sendo o ácido hialurônico o mais utilizado, já que é biocompatível, tem baixo poder de reação alérgica e reversibilidade, além de estar presente naturalmente na matriz extracelular dos tecidos em geral. Dessa forma novas técnicas para sua aplicação também são necessárias. Há anos atrás o principal objetivo do preenchimento facial era corrigir rugas e linhas de expressão, mas conhecendo -se melhor as complexas mudanças que ocorrem com o envelhecimento, nossa abordagem para a substituição de volume mudou . Pessoas perdem, na face, osso, músculo e gordura, como consequência a pele

“desaba” evidenciando-se temidas rugas e flacidez. Preenchendo, assim, áreas chaves da face, como têmporas, malar e mandíbula, podemos repor o volume dos tecidos, restaurando a harmonia da face, técnica conhecida por MD codes. Essa abordagem requer, portanto, um conhecimento profundo da anatomia facial, bem como das interações da pele, tecidos moles, músculos e ossos com esses produtos. Segundo citação da Academia Americana de Dermatologia “A agulha é a nova faca”, a favor da beleza. Nós dermatologistas podemos criar com esses avanços, tratamentos para melhora da aparência, inclusive com correção de alterações da face não relacionadas ao envelhecimento. Muitas pessoas ainda acreditam que preenchimentos constroem imagem de face artificial, a realidade é diferente quando em mãos hábeis, pois a aplicação pode proporcionar uma face natural e rejuvenescida graciosamente.

Os procedimentos não invasivos para rejuvenescimento facial tornaram-se cada vez mais populares.

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Abdome “tanquinho” agora é possível com técnica “Laserlipo HD”

DR. RODRIGO MOTTA

Muitas pessoas querem ter o abdome definido, também chamado de “tanquinho”. Só que, infelizmente, nem todos conseguem. Seja por falta de tempo ou por não gostar de praticar exercícios físicos, esse sonho acaba ficando para trás.

CIRURGIA PLÁSTICA CRM/SP 98579 RQE 26496

DRA. CAMILA L. FRANÇA MOTTA

A boa notícia é que já existe uma técnica,

E o resultado final já se torna aparente

chamada de “Laserlipo HD” que pode pro-

de imediato, atingindo a aparência definiti-

DERMATOLOGIA

porcionar este resultado. Ela foi aprimora-

va após o terceiro mês.

CRM/SP 108854

da pelo cirurgião plástico, Rodrigo Motta,

Uma das pacientes que aprovou o trata-

da Clínica Belledevi, de São José do Rio Pre-

mento foi a farmacêutica Carolina Salgado

to/SP. A técnica foi publicada recentemente

Milani. Segundo ela, após duas gestações,

na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica.

sua barriga, flancos e dorso não voltavam

Para causar este efeito, o médico utiliza

ao normal, mesmo com atividades físicas e

o (laser) Laserlipo para esculpir a barriga,

alimentação saudável: “Antes, minhas rou-

tirando o excesso de gordura e desenhando

pas sempre mostravam uma gordurinha

a musculatura da área.

mento, me sinto com a autoestima renova-

Antes da cirurgia, o médico traça o con-

da e muito feliz! Ficar com uma barriga de

torno da musculatura abdominal do pa-

tanquinho aos 45 anos, depois de dois filhos

ciente.

é sensacional”, comemora.

Para esculpir o abdome no formato desejado, uma fina fibra óptica é inserida abaixo da pele e a gordura em excesso é liquefeita pelo laser ao longo das linhas traçadas pelo cirurgião.

Nova fase O Dr. Rodrigo Motta utiliza esta técnica desde 2013 e, pelo fato da ausência de trabalhos similares na literatura, o médico relata: “Acredito que estamos entrando em uma

Além da técnica inovadora, outro gran-

outra fase do tratamento corporal, quebran-

de diferencial para o paciente, é que o médi-

do paradigmas e desmistificando a busca do

co trabalha junto ao setor de dermatologia

abdome atlético. Pelo trabalho que venho

com a médica Camila L. França Motta. Ela

realizando, vê-se que a busca da “barriga

é responsável por acompanhar o paciente

tanquinho”, não é mais um desejo apenas

desde o pré até o pós-cirúrgico: “traço um

de homens jovens. Hoje, há uma busca pelo

plano de ação personalizado que inclui cre-

procedimento, também, por mulheres e pa-

mes, orientações e trabalho em conjunto

cientes acima de 60 anos”, explica Motta.

com a fisioterapeuta da clínica”. A recuperação é rápida e no mesmo dia o paciente já pode ir para casa. 18

que me incomodava. Hoje, após, o procedi-

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Os tratamentos a laser vieram para ficar. Não poderemos mais ficar de fora”, diz o cirurgião”.



O que é fascite plantar? A fascite plantar é uma inflamação na fáscia plantar, tecido que se estende na sola do pé ligando o calcanhar aos dedos. Trata-se de uma condição comum e dolorosa desencadeada pelo estresse e esforço excessivo na região.

DR. ROGÉRIO BITAR ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA CRM/SP 94240 RQE 44173 | TEOT 8407 • Membro Titular da SBOT e SBTO; • Membro Titular da Associação Brasileira de Cirurgia e Medicina do Pé e Tornozelo (ABTPé); • Médico Assistente do HCFMRP-USP.

DR. GUSTAVO MAXIMIANO ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA CRM/SP 134921 | RQE 50156 • Membro Titular da SBOT; • Membro Titular da Associação Brasileira de Cirurgia e Medicina do Pé e Tornozelo (ABTP).

A doença geralmente causa dor na sola do pé, desconforto ao caminhar ou correr e sensação de sensibilidade, principalmente na primeira pisada do dia. A fascite plantar é uma das patologias mais comuns que atingem o pé e apresenta um empecilho ao paciente para realização de qualquer atividade que envolva movimentação. Fascite plantar e o esporão de calcâneo são a mesma coisa? Por se apresentarem em regiões semelhantes, ambas doenças são frequentemente confundidas, no entanto, não são a mesma coisa. Enquanto a fascite plantar é a inflamação na sola do pé, o esporão de calcâneo é uma protuberância óssea que cresce na base do osso do calcâneo, perto do local onde a fáscia plantar se prende. Os dois possuem causas similares, através de múltiplos traumas ou sobrecarga na região dos pés, porém se diferem no diagnóstico. Os testes realizados para fascite plantar englobam análise do histórico do paciente e procedimentos que provocam dor no local atingido pela inflamação. Já o esporão de calcâneo somente deve ser diagnosticado através de exames de imagem, como, uma radiografia em perfil do retropé, pois sua presença pode ou não manifestar sintomas. O esporão e a fascite plantar podem ocorrer separadamente ou em conjunto. Somente 5% dos pacientes com esporão de calcâneo passam a apresentar quadros de dor e inflamação na sola do pé. Normalmente, a doença ocorre só em um pé, mas pode ser bilateral. As causas da fascite plantar podem estar relacionadas com as seguintes situações: Salto alto Uso contínuo do salto alto costuma levar à diminuição da mobilidade do tendão de Aquiles. Ao encurtar esse músculo, que liga a panturrilha à região do tornozelo, favorece a fascite plantar. Esportes Esforço dos pés em treinos pesados e corridas de longa distância, principalmente em superfícies duras, como asfalto, pressionam as solas dos pés. Corredores são atingidos com frequência pela inflamação, por conta de não utilizarem calçados adequados para se exercitar ou pelo uso prolongado do mesmo tênis. Alterações genéticas Encurtamento da musculatura posterior da perna ou tensões em outras partes do corpo, como um desnivelamento de quadril, podem inflamar a fáscia plantar e gerar a doença.

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Os sintomas de fascite plantar são os resultados do espessamento da fáscia, a presença de fibrose (aumento das fibras em um tecido) e calcificação do tecido. Por isso, as queixas mais comuns são: • Dor no calcanhar, sola do pé e tornozelo; • Dor ao caminhar nas pontas dos pés; • Sensação de queimação na sola do pé; • Sensibilidade ao apalpar a sola ou calcanhar inflamado; • Inchaço, rigidez, tensão e vermelhidão no pé. O diagnóstico deve ser feito pelo ortopedista. Os exames são realizados a partir da análise dos sintomas do paciente e testes específicos que provocam dor no local atingido pela inflamação. O médico deve concentrar-se em descobrir a causa da fascite plantar e assim, iniciar com o paciente o tratamento adequado para regredir a inflamação e prevenir seu retorno. É realizado uma investigação do histórico do paciente, avaliando as condições que fica exposto no ambiente de trabalho e ao realizar esportes. Também é necessário analisar o formato do arco do pé do indivíduo e se os sapatos que costumam utilizar estão adequados para as atividades que realizam. Exames de imagem, como radiografias, não são capazes de identificar a fascite plantar, mas o médico especialista pode requisitar outros exames, como a ultrassonografia e a Ressonância Nuclear Magnética, para avaliar o grau de acometimento da fáscia plantar e descartar outras patologias que provocam sintomas semelhantes, por exemplo, a fratura de estresse do calcâneo, comum em corredores. Fascite plantar tem cura? Como é o tratamento? Fascite plantar tem cura, mas o tratamento é lento e depende do paciente realizá-lo corretamente para não esforçar mais a fáscia. Existem várias opções de tratamento, as quais devem ser realizadas em conjunto para se obter um melhor resultado. Os métodos variam de procedimentos caseiros, mudança nos calçados, diminuição da sobrecarga, fisioterapia e, eventualmente, a utilização de remédios analgésicos ou anti-inflamatórios. O uso da infiltração com corticoides na fáscia plantar está cada vez mais em desuso, pela dor que provoca e pelos efeitos colaterais locais que proporciona. A visita ao médico que se dedica ao tratamento das patologias do pé e tornozelo poderá ajudar no esclarecimento da doença e na instituição do melhor tratamento para cada paciente.



UM UM NOVO NOVO CONCEITO CONCEITO

EM EM AMINOÁCIDOS AMINOÁCIDOS MULTIAMINNO MULTIAMINNO

EQUIMOLAR EQUIMOLARAMINO AMINOACID ACID Os Osaminoácidos aminoácidossão sãode deextrema extremaimportância importânciano noorganismo organismo para paraa aconstrução construçãode demúsculos músculose epara paraa amanutenção manutençãode de importantes importantesfunções funçõesvitais. vitais.Pensando Pensandonisso nissoa aMultifórmulas Multifórmulas desenvolveu desenvolveu oo Multiaminno, Multiaminno, um um suplemento suplemento essencialessencialmente mentecompleto. completo. OOcorpo corpohumano humanopode podeproduzir produzirquase quasetodos todosos osaminoáciaminoácidos, dos,com comexceção exceçãode de88a a1010que quedevem devemser serobtidos obtidospor por meio meioda daalimentação alimentaçãoou oude desuplementação, suplementação,os oschamados chamados aminoácidos aminoácidos essenciais. essenciais. Aminoácidos Aminoácidos essenciais essenciais na na proporção proporçãocerta certagera geraum umNNU NNU(net (netnitrogen nitrogenutilization) utilization)de de 99% 99%- -percentagem percentagemdo donitrogênio nitrogênioretido retidoe eusado usadopara para síntese sínteseproteica. proteica. OOMultiaminno Multiaminnoé éum ummix mixde deaminoácidos aminoácidosessenciais essenciaiscom com 99% 99%de deabsorção: absorção:L-Leucina L-Leucina, L-Fenilalanina, , L-Fenilalanina,L-Valina L-ValinaL-TreL-Treonina, onina,L-Isoleucina, L-Isoleucina,L-Metionina, L-Metionina,L-Lisina L-Lisinae eL-Triptofano. L-Triptofano. Sua Suaproporção proporçãoadequada adequadamaximiza maximizaa asíntese síntesede deproteínas proteínas no noorganismo organismoe erecuperação recuperaçãomuscular. muscular.Como Comonão nãorequer requer ação açãode depeptidases peptidasespara parahidrólise, hidrólise,é érapidamente rapidamenteabsorviabsorvido doe eutilizado utilizadona nasíntese sínteseprotéica, protéica,99% 99%dos dosaminoácidos aminoácidos constituintes constituintesdessa dessamistura misturaseguiram seguirama avia viaanabólica anabólicade de metabolismo, metabolismo, agindo agindo como como precursor precursor da da síntese síntese de de proteínas proteínasno noorganismo. organismo.

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CASEÍNA CASEÍNA

LEITE LEITE

AÇÃO AÇÃODOS DOSATIVOS: ATIVOS: L-Leucina: L-Leucina:Aminoácio Aminoácioutilizado utilizadocomo comosuplemento suplementoalimentar alimentarno nocampo camponananutrição nutriçãoclínica, clínica,além alémde deseu seuuso usohabitual habitualem emnutrição nutrição enteval entevale eparenteval, parenteval,a aL-Leucina L-Leucinaé élargamente largamenteutilizada utilizadaem emcombinação combinaçãocom coma aL-Isoleucina L-Isoleucinae eL-Valina L-Valinaem empreparações preparaçõesricas ricasem em BCAA. BCAA. L-fenilanina: L-fenilanina:ajuda ajudaa amelhorar melhoraro ohumor, humor,para paraaliviar aliviara ador, dor,pois poisinibe inibea adecomposição decomposiçãodas dasendorfinas endorfinasanalgésicas analgésicasnaturais, naturais,o oque quepode pode ser serbenéfico benéficopara paraalgumas algumaspessoas pessoascom comdor dorcrônica crônicaou oupessoas pessoasque querealizam realizamatividades atividadesfísicas físicasintensas. intensas.Ela Elatambém tambémalivia aliviasensações sensações de dedepressão, depressão,aumenta aumentaconcentração concentraçãoe emelhora melhoraaparência aparênciado dovitiligo. vitiligo. L-Isoleucina: L-Isoleucina:é éessencial essencialpara paradiversas diversasfunções funçõesno noorganismo, organismo,dentre dentreelas elasa aprodução produçãode deenergia energiae econtrole controlede deaçúcar açúcarno nosangue. sangue. Induz Induza asíntese sínteseproteína proteínamuscular, muscular,aumenta aumentaa acaptação captaçãoe ea autilização utilizaçãode deglicose glicosepelas pelascélulas célulasdurante duranteo oexercício. exercício.As Asprincipais principais funções funçõesda daisoleucina isoleucinasão sãoatuar atuarno nometabolismo metabolismoenergético energéticoe epromover promovera arecuperação recuperaçãomuscular muscularapós apósososexercícios. exercícios. L-Valina: L-Valina:aminoácio aminoácioessencial essencialconstituinte constituinteda dadieta, dieta,é éusado usadocomo comocomplemento complementoalimentar, alimentar,usado usadopara paramelhorar melhoraro ometabolismo metabolismo muscular, muscular,juntamente juntamentecom comLeucina Leucinae eIsoleucina. Isoleucina. L-treonina: L-treonina:relacionada relacionadacom coma amanutenção manutençãoda daimunidade imunidadeespecífica específicada daparede paredeintestinal. intestinal.

L LMetionina: Metionina:Produção Produçãode deaminoácidos aminoácidosque quecontêm contêmenxofre, enxofre,a acisteína cisteínae ea ataurina, taurina,que queajudam ajudamo ocorpo corpoa aeliminar eliminartoxinas, toxinas,criar criar tecidos tecidossaudáveis saudáveise epromover promovera asaúde saúdecardiovascular. cardiovascular.Também Tambémajuda ajudao ofígado fígadoa aprocessar processargorduras, gorduras,além alémde deajudar ajudarcom coma afunção funçãodo do fígado fígadoao aocontrolar controlara adisponibilidade disponibilidadede deglutationa, glutationa,que queé énecessária necessáriapara paraneutralizar neutralizartoxinas toxinasno nofígado. fígado. L-triptofano: L-triptofano:aminoácido aminoácidoessencial essencialusado usadocomo comosuplemento suplementodietético, dietético,mas mastambém tambémutilizado utilizadonanadepressão depressãoe enos nosdistúrbios distúrbiosdo dosono. sono. Na Naárea áreada danutrição nutriçãoclínica clínicaé éum umcomponente componenteindispensável indispensávelem eminfusões infusõesde deaminoácidos aminoácidose eem emdietar dietarenterais enteraise eorais. orais.É Éconsumido consumido em emgrandes grandesquantidades quantidadespara parao oenriquecimento enriquecimentonutricional. nutricional.

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As bactérias boas do nosso corpo Você sabia que para cada célula que compõe o nosso corpo há 10 microrganismos que nos colonizam? São bactérias, vírus e fungos que vivem em simbiose conosco, que encontraram nos diversos ecossistemas do corpo humano oportunidades de crescerem, se desenvolverem, reproduzirem e perpetuarem.

DR. RENATO ZORZO CRM/SP: 98962 NUTROLOGIA RQE: 69308 PEDIATRIA RQE: 69307 • Nutrólogo e Pediatra com Área de Atuação em Nutrologia Pediátrica; • Professor da Universidade Federal de São Carlos; • Título de Especialista em Nutrologia; • Título de Especialista em Pediatria; • Título de Atuação em Nutrologia Pediátrica; • Mestre pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP); • Vice-Presidente da Regional Ribeirão Pretana da Sociedade de Pediatria de São Paulo; • Membro Ativo do Departamento de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

DR. THIAGO SANTOS HIROSE PEDIATRIA CRM/SP 126047 | CRM/MG 69449 |RQE 39736 • Médico Pediatra (registro 39736-SP e 36515-MG) e Endocrinologista Pediátrico (registro 39736-1-SP e 36516-MG); • Educador em Diabetes pela ADJ Diabetes Brasil/Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)/Federação Internacional de Diabetes (IDF) Região das Américas do Sul, Central e Caribe (SACA); • Pós-Graduação em Nutrologia Pediátrica pela Boston University School of Medicine; • Membro do Departamento de Endocrinologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

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Em troca, essa população nos devolve uma infinidade de benefícios que convergem para um bom funcionamento global do nosso corpo. Esses benefícios variam desde proteção contra colonização de agentes infecciosos até participação em etapas de rotas metabólicas que o nosso corpo não conseguiria fazer por si mesmo. O principal representante dessa numerosa malha é a microbiota intestinal. São mais de 1.000 espécies de bactérias que habitam o nosso intestino, e que quando somamos toda a estrutura genética dessa população, percebemos uma quantidade de DNA 150 vezes maior que o do nosso próprio corpo. Considerando esses números impressionantes, começamos então a perceber o peso que esses nossos passageiros têm no nosso corpo, no nosso metabolismo e na nossa vida. Em verdade, nós precisamos e dependemos dessa população para que o corpo funcione de forma perfeita, e cada vez mais as pesquisas vêm demonstrando mais e mais papéis que a microbiota exerce em nós, de forma que a ciência contemporânea caminha para acreditar que absolutamente todas as doenças passam pelo intestino. A ciência já consegue estabelecer associações, por exemplo, entre padrões de microbiota e situações como esquizofrenia, autismo, diabetes, obesidade, etc. Ainda não sabemos o quanto a modulação da flora intestinal exerceria um impacto real e duradouro nesses pacientes, mas os estudos são promissores. Portanto, a medicina moderna precisa considerar sempre a questão da microbiota. E como fazer para construirmos uma microbiota saudável? Importante sabermos que a microbiota que levamos para a vida é sensível a mudanças de composição do início da gestação até os primeiros anos de vida da criança, o que significa que os eventos relacionados à estrutura de saúde e doença do nosso organismo dependem fundamentalmente de tudo o que acontece nessa etapa da vida. Influências como tipo de parto (vaginal ou cesáreo), tempo de aleitamento materno,

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momento de início de papas, origem e variedade dos alimentos introduzidos nesta fase e até mesmo a abordagem comportamental que os pais têm com a criança nesses primeiros anos, são definitivas para a qualidade de saúde que esta criança terá por toda a sua vida. Por outro lado, criança maiores, adolescentes e adultos, mesmo com a microbiota já estabelecida, podem se beneficiar com atitudes que corrijam um possível desequilíbrio. A principal forma de proporcionar o melhor ambiente para que a boa microbiota se estabeleça, é o hábito de se alimentar de forma saudável, sempre fazendo escolhas dentro dos padrões bem estabelecidos de orientação nutricional, evitando produtos calóricos e não saudáveis como refrigerantes, açucarados, gordura saturada e com sódio em excesso. Também fugir das dietas da moda, que não têm embasamento científico e tampouco evidências de benefícios de longo prazo, tanto da parte metabólica quanto no impacto na perpetuação dos nossos amigos microbiontes.



Coluna sai fora do lugar? Esse termo já foi utilizado empiricamente pela área da saúde e ronda o vocabulário popular ainda hoje, sendo uma pergunta frequente no consultório de fisioterapeutas que trabalham com Osteopatia.

DR. ALBERTO GEORGES BUTTROS FISIOTERAPEUTA CREFITO: 3-19098/F• Formação Completa em Osteopatia.

DR. MARCOS GIROTO FISIPOTERAPEUTA CREFITO: 3-122542/F• Formação Completa em Osteopatia.

DR. RAFAEL RIOS FISIOTERAPEUTA-OSTEOPATA CREFITO: 3-44892/F

DR. RENAN CARVALHO BARATO FISIOTERAPEUTA CREFITO 3-189356/F • Formação Completa em Osteopatia.

A resposta é Não! Exceto, uma patologia da coluna chamada Espondilolistese ( escorregamento de uma vértebra, geralmente, lombar) que pode levar o paciente a uma cirurgia, dependendo do grau de instabilidade que ocorrer nesta vértebra. Então, o que é o estalido usado em intervenções Osteopáticas? Primeiro, é importante ressaltar que esta técnica tem o nome de Thrust e é escolhida mediante uma avaliação Osteopática criteriosa, desde sua indicação precisa até sua contraindicação. Segundo, e mais importante, é que após uma avaliação criteriosa o numero de técnicas que podem ser usadas são variadas, a depender do tecido que necessita de intervenção como técnicas de tecidos moles como músculos, ligamentos, fáscia, tendões, sendo esta, técnicas rítimicas e suaves para normalizar o tecido afetado. Terceiro, que muitas vezes a intervenção é visceral e também no crânio, portanto, a Osteopatia estuda o sistema nervoso autônomo e o metabolismo para fazer um bom diagnóstico. Agora sim, vamos lá, quando a técnica de Thrust é ecolhida para manipular uma articulação, são colocados parâmetros de movimentos para ganho da mobilidade local e ocorre um processo de cavitação que ao impulsionar o tecido para o ganho de mobilidade ocorre a liberação de gás carbônico acumulada pela rigidez local (neste momento ocorre o estalido articular). A técnica também é suave, porém rápida e de curta amplitude. Quando realizada desta maneira ocorre a inibição imediata do tecido que estava impedindo o movimento natural desta articulação de imediato, dando liberdade para a vértebra movimentar-se novamente.

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Quando realizada desta maneira ocorre a inibição imediata do tecido que estava impedindo o movimento natural desta articulação de imediato dando liberdade para vértebra movimentar-se novamente.



iGastroProcto Centro Médico Especializado em exames e consultas na área de Gastroenterologia e Proctologia A Clínica iGastroProcto foi implementada com o objetivo de inovar e trazer mais tecnologia e serviços na área de saúde para a cidade de Ribeirão Preto. “Após festejar um 1 ano de funcionamento, muito ainda tem que ser feito para que possamos nos tornar um polo de referência nas áreas de Gastroenterologia e Proctologia”, comenta um dos sócios o Dr. Rafael Kahwage. Situada dentro das dependências do Hospital Ribeirânia, oferecemos, ainda, ampla segurança, moderna estrutura e estacionamento próprio. Além disso, dispomos de uma ampla gama de exames na população adulta e pediátrica, tanto em caráter eletivo, quanto de urgência. Conheça alguns deles:

Colonoscopia

Endoscopia Digestiva Alta

A colonoscopia é um exame no qual o médico se utiliza de um longo tubo flexível com uma câmera, fonte de luz, água, ar e canal para coleta de biópsia na extremidade final do tubo. Após a insuflação de ar, o tubo é introduzido pelo ânus, guiado pelas mãos do médico endoscopista, para a detalhada análise do intestino grosso, válvula ileocecal e íleo terminal através de um monitor ou televisor.

A endoscopia digestiva alta é um exame no qual o médico se utiliza de um tubo flexível que contém em sua extremidade final: uma câmera, fonte de luz, água, ar e canal para coleta de biópsia. Após a insuflação de ar, o tubo é introduzido pela boca, guiado pelas mãos do médico endoscopista, para a detalhada análise do esôfago, estômago e duodeno através de um monitor.

Para que serve o exame? A colonoscopia serve para detectar diversas doenças do intestino grosso e final do intestino delgado, como: colites por doença autoimune; doença diverticular dos cólons; infecções causadas por vírus (Citomegalovírus, Herpes simples, etc.), bactérias (Clostridium difficile, Mycobacterium tuberculosis, etc.), fungos; úlceras, tumores (pólipo e câncer), sangramentos, obstruções dos órgãos, fístulas, entre outras afecções. Muitas das vezes, as doenças dos órgãos analisados estão relacionadas com os seguintes sintomas: dor ou cólica na barriga, diarreia, perda de peso, febre, sangramento, pus ou muco nas fezes, dor ao evacuar, sensação de peso no baixo ventre após evacuar. Além de detectar doenças, o exame serve para tratar algumas outras doenças, como pólipos, câncer do intestino (a depender do estágio), volvo, sangramentos por diversas causas, obstruções do intestino e, também, serve para a coleta de materiais (biópsia, citologia), quando necessário.

Para que serve o exame? A endoscopia digestiva alta serve para detectar diversas doenças do esôfago, estômago e duodeno, como: gastrites, doença do refluxo gastroesofágico, infecções por vírus, bactérias (Helicobacter pylori,

Mycobacterium tuberculosis, etc.), fungos, úlceras, tumores, sangramentos, obstruções dos órgãos, fístulas, entre outras afecções. Muitas das vezes, as doenças dos órgãos analisados estão relacionadas com os seguintes sintomas: dor no peito, dificuldade para engolir, sensação de queimação no peito, refluxo até a boca, azia, empachamento, dor no estômago ou na barriga, enjoos, vômitos. Além de detectar doenças, o exame serve para tratar algumas outras doenças, como úlceras, varizes, estenoses, obesidade, doença do refluxo gastroesofágico, tumores e, também, serve para a coleta de materiais (biópsia, citologia), quando necessário.

EXAMES DIFERENCIAIS Ultrassom Endoscópico Alto e Baixo (Ecoendoscopia) e Colangiopancreatografia Ecoguiada O que é o exame? Similar ao exame de endoscopia, contudo, o aparelho é acoplado a um ultrassom em sua extremidade para avaliar alguns órgãos, como: esôfago, estômago, duodeno, vias biliares, pâncreas e intestinos. Para que serve o exame? O exame tem como objetivo a detec-

ção de lesões abaixo do epitélio do órgão, algo que a endoscopia e colonoscopia não são capazes. Logo, tumores, cistos, nódulos poderão ser estudados por meio de biópsias e até ressecados, sem necessidade de cirurgia. Também serve para controle de dor em algumas doenças que acometem os nervos, quando o médico se utiliza do exame para lesionar os mesmos para controlar a dor.


Cápsula Endoscópica O que é o exame? Consiste na ingestão de um comprimido descartável que contém câmeras que registram fotos de todos os órgãos do nosso trato digestório. O mesmo é ingerido com um copo de água e eliminado pelas fezes. As imagens ficam gravadas em um aparelho sem fio acoplado na cintura e são analisadas pelo médico em um computador. Para que serve o exame? O exame tem como objetivo a detecção de lesões em todos os órgãos pelos quais a cápsula percorre. A saber: esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso. Sua função principal é detectar as principais doenças, sejam tumores ou vasos sangrantes, das regiões as quais a endoscopia e colonoscopia não conseguem percorrer.

Manometria Anorretal A manometria anorretal é um exame que tem por finalidade, o estudo da região anal, com a mensuração das suas pressões. É um exame seguro e tem duração média de 20 a 30 minutos. Para que serve o exame? É útil porque fornece informações que irão orientar o médico no tratamento de pacientes que sofrem de constipação intestinal, incontinência fecal, fissura anal e pré e pós-operatório de doenças orificiais (hemorroidas, fissuras etc.).

pHmetria do Esôfago de 24 horas O que é o exame? A pHmetria do esôfago é um exame que detecta a quantidade de refluxo ácido que o esôfago recebe no período de 24 horas. Consiste de uma sonda flexível que detém sensores que detectam o pH ácido dos líquidos que são originados do estômago.

Para que serve o exame? É útil para detectar a doença do refluxo gastroesofágico, sendo considerado o exame mais adequado para detectar esta doença.

Teste Respiratório do Hidrogênio Expirado para Intolerância a Carboidratos (Lactose, Sacarose e Frutose) O que é o exame? É um exame que utiliza a medida do hidrogênio na respiração para diagnosticar várias condições que originam sintomas digestivos, como dor abdominal, estufamento, flatulência e diarreia. Consiste em detectar o hidrogênio exalado pelos pulmões que se forma a partir da fermentação dos açúcares que não foram absorvidos pelo intestino. Essa não absorção pode ocorrer devido à deficiência de algumas enzimas, no caso do leite, a lactase. O açúcar não digerido (lactose do leite, frutose das frutas e sacarose do açúcar comum) passa para um segmento do intestino, chamado de grosso, onde a ação de bactérias causa o desprendimento de hidrogênio, que é absorvido pelas paredes do intestino, dissolvido no sangue e eliminado pelos pulmões. Uma concentração aumentada do hidrogênio expirado, após a ingestão de uma dose padrão do açúcar estudado, caracteriza uma má absorção ou intolerân-

cia. É considerado o melhor exame para o diagnóstico de intolerância à lactose, pois além de apresentar grande sensibilidade e especificidade, é um exame não invasivo (sem coleta de sangue), indolor, o que facilita sua realização por gestantes e crianças. Para que serve? Serve como exame complementar para auxiliar o médico no diagnóstico de patologias do sistema digestório, que podem causar dor abdominal, distensão abdominal, flatulência e diarreia, dentre as principais: intolerância na absorção de alguns alimentos como leite e derivados (lactose), frutas (frutose), açúcar comum (sacarose), sorbitol (presente em gomas de mascar e creme dental) e xilitol (adoçante); supercrescimento bacteriano do intestino delgado, quando as bactérias do intestino grosso (cólon) se movimentam para o intestino delgado e determinam o tempo de trânsito dos alimentos nos intestinos.

Manometria do Esôfago A manometria do esôfago é um exame que analisa o funcionamento do esôfago e suas válvulas (esfíncteres inferior e superior). Consiste de uma sonda flexível que detém sensores que analisam a pressão e funcionamento do órgão. Os dados são enviados a um computador para a análise por um médico. Para que serve o exame? É útil para o estudo complementar da doença do refluxo gastroesofágico, posicionamento da sonda de pHmetria nas 24h, na avaliação pré-operatória da cirurgia antirefluxo, detectar doenças motoras do esôfago como espasmo esofagiano difuso e esôfago em quebra nozes e estudo da dor torácica de origem não cardíaca e distúrbios da deglutição (entalos e engasgos).

DR. HEMANOEL RIBEIRO

DR. RAFAEL KAHWAGE

DR. FLÁVIO MARSON

CRM-SP: 137.859 RQE: 58.107

CRM-SP:147.256 RQE: 65.286

CRM-SP: 68.854 RQE: 54.506


BI-RADS®:

o que é isso? É comum ao pegarmos os resultados de nossos exames, não aguardarmos a consulta médica e abrirmos para ver os laudos. E, muitas vezes, como estes laudos são feitos para uma interpretação profissional, acabam por gerar angústias e a consequente busca no “Dr. Google” pode nos deixar de cabelos em pé. DRA. PAOLA CANDIDO RODRIGUES MENANI MASTOLOGIA, GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/SP 130.164 | RQE 61.444 | RQE 61.445 • Médica Graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo em 2007; • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia.

DR. JOAQUIM MORAES SARMENTO FILHO MASTOLOGIA - CRM/SP 68.390 | RQE 67.137 • Graduação e Pós na FMRP-USP. Título de Especialista em Mastologia e Membro da Sociedade de Mastologia.

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Quando estamos falando sobre os exames mamários, sejam eles mamografia, ultrassom ou ressonância de mamas, este fato é muito comum. Sabemos que a mamografia é um exame extremamente importante para todas as mulheres e o único, comprovadamente, capaz de detectar o câncer de mama em estádios iniciais, possibilitando maiores chances de cura. Então, ao abrir o laudo e se deparar com termos como nódulos, assimetrias, distorções e o estranho BI-RADS® , algumas mulheres entram em pânico e a tão esperada consulta médica parece estar a um infinito de distância. Afinal, o que é o BI-RADS®? Ele é um sistema criado pelo Colégio Americano de Radiologia em 1993, junção das primeiras letras do termo em inglês Breast Image Reporting and Data System (Sistema de Dados e Relatório de Imagens de Mama), com o intuito de padronizar os relatórios mamográficos, diminuir os riscos de má interpretação e facilitar a comparação entre os exames. Hoje, este sistema também é usa-

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do para descrever os laudos de ultrassonografia e ressonância magnética das mamas. A classificação do BI-RADS® ajuda o médico que acompanha o paciente a decidir a necessidade de investigar ou não uma alteração neste exame, pois ele estima a chance daquela imagem ser câncer. Ele não dá o diagnóstico de câncer, o que é feito posteriormente com a realização da biópsia. Atualmente, os laudos recebem uma categorização separada em notas, que vão de zero a seis. Quando o radiologista classifica seu exame como BI-RADS® 0, ele considerou que este exame é inconclusivo ou incompleto, seja por fatores técnicos como posicionamento inadequado ou pela necessidade de comparar com exames anteriores ou mesmo complementar com outras incidências da mamografia, realização de ultrassonografia ou ressonância. Se o seu laudo foi classificado como BI-RADS® 1, seu exame é completamente normal. Quando o resultado do exame é


BI-RADS® 2, significa que alguma alteração foi encontrada no exame, mas as características da lesão permitem afirmar, com certeza, que ela é benigna. Neste grupo, são classificados os fibroadenomas calcificados, cistos simples, calcificações em vasos mamários, lipomas (nódulos de gordura), implantes de silicone, entre outros. Quando o laudo mostra BI-RADS® 3, significa que foi encontrada uma alteração provavelmente benigna, onde o risco de câncer não ultrapassa 2%. Neste caso, não precisamos recorrer à biópsia da lesão, mas, por prudência, devemos seguir de perto ao longo dos próximos 2 anos. Repetiremos o exame 6 meses, 1 ano e 2 anos após o primeiro e, se a lesão permanecer igual após este tempo, o laudo é alterado para BI-RADS® 2. Porém, se em algum momento deste acompanhamento, a lesão mudar de característica, ela deve ser biopsiada. Vários estudos já mostraram que este tempo de seguimento entre os exames não traz prejuízos à saúde da paciente. Se a conclusão do laudo foi BI-RADS® 4, a probabilidade que a alteração encontrada possa ser câncer varia de 2 a 95%. Então, obrigatoriamente, faremos uma biópsia para descobrirmos o que é. Essa clas-

sificação é dividida em 3 subcategorias, de acordo com o risco de câncer: BI-RADS® 4A mostra lesões com baixa suspeita de malignidade (2 a 10% de risco de câncer); BI-RADS® 4B suspeita intermediária de malignidade (11 a 50% de risco de câncer) e BI-RADS® 4C elevada suspeita de malignidade (51 a 95% de risco de câncer). Quando o resultado revela BI-RADS®5, seu exame tem uma suspeita bem forte que seja câncer de mama (risco maior que 95%) e esta suspeita deve ser confirmada com biópsia. O laudo BI-RADS® 6 só vai aparecer para aquelas pacientes que já têm o diagnóstico de câncer de mama e repetem o exame para acompanhamento da doença, por exemplo, após iniciar a quimioterapia. Só serve para confirmar ao médico que esta lesão é a mesma já avaliada anteriormente. Mais importante que fazer o exame e ficar apavorada com o laudo, é ter um mastologista de sua confiança. Este profissional é capacitado para examiná-la, avaliar seus exames de imagem e tomar as condutas necessárias para o seguimento mais adequado, possibilitar o diagnóstico precoce do câncer de mama, realizar cirurgias ou tranquilizá-la frente a lesões benignas.

DRA. JOSIE BITTENCOURT DA SILVA CRM/SP 105.820 MASTOLOGIA - RQE Nº: 68707 • Médica Graduada pela Faculdade de Medicina na Universidade Federal da Bahia em 2001; • Especialização em Imagem Mamária pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

DRA. ISABELA PANZERI CARLOTTI BUZATTO MASTOLOGIA, GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/SP 134.178 | RQE 61.698 | RQE 38.588 • Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo em 2008.

DRA. VIVIANE FERNANDES SCHIAVON MASTOLOGIA, GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/SP 108.618 | RQE 56.636 | RQE 56.637 • Médica Graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo em 2002. rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde

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Você vê “Moscas Volantes”? Flashes? O que são? O que fazer? Às vezes você pode ver pequenas manchas ou nuvens que se movem em seu campo de visão. Este fenômeno é chamado de “moscas volantes”. Muitas vezes você pode vê-los quando se olha para um fundo liso, como uma parede branca ou um céu azul.

DR. MARCELO JORDÃO L. DA SILVA OFTALMOLOGISTA CRM/SP 80828 | RQE 55289 • Mestre em Medicina pela IASMPE; • Doutor em Ciências Médicas pela UNICAMP e FMRP/USP; • MBA Gestão em Saúde pela Fundace/USP; • Diretor Administrativo do Hospital Oftalmocenter Rib. Preto.

As moscas volantes são minúsculos aglomerados de células ou material em um gel que preenche o interior do olho chamado vítreo. Embora estes objetos pareçam estar na frente do olho, eles estão realmente flutuando dentro dele. O que você vê são as sombras que estes minúsculos aglomerados de células deixam na retina (camada de células que reveste a parte de trás do olho que percebe a luz e permite que você veja). As moscas volantes podem aparecer em diferentes formas, tais como pequenos pontos, círculos, linhas, nuvens ou teias de aranha. Quando o gel vítreo puxa a retina, você poderá ver luzes piscando ou faixas de raios chamados de flashes. Estes flashes de luz podem aparecer de vez em quando, ou por várias semanas ou meses. À medida que envelhecemos, é mais comum vermos estas moscas volantes e flashes, pois ocorrem mudanças no vítreo com a idade. Quando as pessoas atingem a meia-idade, o gel vítreo pode começar a encolher, causando o descolamento vítreo posterior, formando aglomerados ou filamentos dentro do olho, sendo esta a causa comum de moscas volantes. O descolamento posterior do vítreo é mais comum em pessoas que: • são míopes; • tenham sido submetidos a operações de catarata; • submetidos YAG laser após cirurgia de catarata; • tiveram inflamação ou infecção no interior do olho; • ou lesão no olho por qualquer natureza. 32

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Você deve consultar o seu oftalmologista o mais rápido possível, se você de repente vê um aumento no tamanho e no número de moscas volantes, e / ou de repente você vê flashes de luz pois pode ter havido alguma alteração na retina (buracos ou rasgos na retina) sendo sempre um problema sério, uma vez que pode levar ao descolamento da retina. Os únicos tratamentos para um descolamento de retina é um procedimento a laser ou cirurgia. Algumas pessoas experimentam flashes de luz que aparecem como linhas irregulares ou “ ondas de calor “ em ambos os olhos, muitas vezes com duração de 10 a 20 minutos. Estes não são flashes causados por alguma alteração vítrea ou retiniana, em vez disso, estes tipos de flashes são normalmente causados por um espasmo dos vasos sanguíneos do cérebro, denominada uma enxaqueca, principalmente se for acompanhada de dor de cabeça. Neste caso, os flashes de luz são chamados de enxaqueca oftálmica. Na maioria das vezes, a moscas volantes são inofensivas e desaparecem com o tempo ou se tornam imperceptíveis, sem necessidade de tratamento. A cirurgia para remover moscas volantes quase nunca é necessária. De qualquer forma, o oftalmologista deverá sempre examinar seus olhos, onde qual irá observar atentamente todas as áreas do seu olho, incluindo a retina e vítreo, mesmo que você teve moscas volantes durante anos, especialmente se esses sintomas são acompanhados por qualquer alteração na sua visão.


Doenças Respiratórias do Inverno: como prevenir e tratar Todos os anos, durante os meses de inverno, aumentam substancialmente o número de doenças respiratórias.

DR. LUIS RENATO ALVES PNEUMOLOGISTA CRM/SP 122.744 | RQE 35330 • Doutor pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP; • Especialista em Pneumologia pela SBPT; • Membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Vários fatores podem estar relacionados a essa sazonalidade e maior incidência dessas doenças respiratórias, em que se destacam as gripes, os resfriados, as rinites, sinusites, pneumonias e exacerbações de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica. No inverno, o tempo frio e a baixa umidade relativa do ar, características do inverno brasileiro, permitem que microorganismos e poluentes ambientais, permaneçam suspensos no ar por maior tempo, facilitando o contato desses com as vias aéreas. O próprio tempo frio, também diminui os mecanismos naturais de defesa das vias aéreas contra esses agentes agressores. Além disso, nessa época do ano, as pessoas tendem a se aglomerar em locais fechados e com pouca ventilação, o que facilita a transmissão de doenças infecciosas respiratórias de pessoa a pessoa. As doenças respiratórias do inverno podem ser de etiologia alérgica, como as rinites, infecciosas virais como as gripes, resfriados, traqueobronquites e faringites e infecciosas bacterianas, como as sinusites e as pneumonias. Quem sofre de problemas alérgicos, como as rinites, é fundamental que mantenham os ambientes de convívio, limpos e arejados. Evitem manipulação de produtos que tenham grande acúmulo de poeira e locais com sujeira e lavem bem roupas de uso pessoal e de

cama com frequência. O uso de umidificadores de ambiente pode ser uma medida útil e, na vigência de sintomas, a lavagem nasal com solução fisiológica, o uso de corticosteroides nasais e antialérgicos são as medidas mais eficazes para melhorar os sintomas. As infecções virais podem ser prevenidas, evitando locais de grande aglomeração de pessoas, em especial locais fechados ,onde o risco de transmissão pessoal é muito maior. Além disso, a lavagem constante das mãos, aumentar a hidratação e uso de agasalhos são medidas muito importantes na prevenção dessas doenças. Para a gripes, especificamente, a vacinação tem se mostrado eficaz e está indicada em especial na população idosa. O tratamento das infecções virais de inverno quase sempre é feito com medicações sintomáticas, repouso, hidratação e alimentação adequada. O uso de antibióticos não é indicado nesses casos. As pneumonias, nessa época do ano, ocorrem mais frequentemente em crianças e idosos. É fundamental o uso de agasalhos, hidratação e alimentação adequadas como medidas de prevenção e procurar o médico em casos, especialmente de tosse produtiva, febre, prostração e falta de ar. Os antibióticos são as drogas de escolha nesses casos, porém, o tratamento adequado sempre deve ser conduzido e monitorado por um profissional especializado. rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde

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Novidades no tratamento do Glaucoma? DRA. DANIELA MONTEIRO DE BARROS

Segunda maior causa de cegueira no mundo, o Glaucoma está sendo diagnosticado e tratado com mais sucesso. Isso porque novas tecnologias proporcionam segurança no tratamento do Glaucoma.

CRM/SP 109.939 OFTALMOLOGISTA RQE 50141 • Oftalmologia Geral pelo Hospital do Olho Rio Preto - HORP; • Glaucoma e Plástica Ocular pelo Hospital do Olho Rio Preto - HORP; • Fellowship em Glaucoma pelo Wills Eye Hospital, Filadélfia, Estados Unidos; • Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia - CBO • Médica Assistente do Departamento de Glaucoma da UNESP - Botucatu/ SP - 2007 a 2009; • Médica do Departamento de Glaucoma e Plástica Ocular do D’Olhos, Hospital Dia Rio Preto; • Diretoria Clínica Responsável pelo Instituto de Oftalmologia Avançada INOVA Barretos/SP. • Médica Responsável pelo Departamento de Glaucoma e Plástica Ocular do Ambulatório Médico de Especialidades - AME Barretos; • Membro da Academia Americana de Oftalmologia - AAO; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia - CBO; • Membro do International Society of Spaeth Fellows - ISSF;

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Os novos Lasers e as Cirurgias Minimamente Invasivas para o Glaucoma (MIGS), são procedimentos seguros e passaram a ser considerados de escolha por muitos especialistas em Glaucoma e seus pacientes. “Os lasers e as MIGS representam a revolução no tratamento da doença, já que tem comprovação na eficácia, segurança e menor tempo de recuperação após os procedimentos”, destaca Dra. Daniela Monteiro de Barros, responsável pelos departamentos de glaucoma do INOVA Oftalmologia em Barretos, e do D’Olhos Hospital Dia, em Rio Preto. De acordo com a oftalmologista o uso de certas medicações causam desconforto ocular crônico, olheiras, crescimento exagerado dos cílios, mudanças na cor dos olhos, entre outros efeitos colaterais. Por este motivo, muitos pacientes preferem outras opções terapêuticas, para o tratamento da doença. “É o nosso dever sempre optar pelo procedimento mais seguro e que apresenta os melhores resultados, lembrando que a cirurgia convencional para glaucoma denominada trabeculectomia não deixou de ser um método também muito eficaz”, afirma Dra. Daniela Monteiro. Apesar dos avanços da medicina e tecnologia, as consultas periódicas continuam sendo as grandes aliadas para o diagnóstico precoce e tratamento do glaucoma. A doença não demonstra sinais perceptíveis em sua fase inicial, o que facilita que se desenvolva de forma gradual e chegue à forma mais agressiva sem o devido tratamento. Discreta e perigosa, a doença atinge o nervo óptico e provoca a perda de células da retina que são responsáveis por enviar os impulsos nervosos ao cérebro. Segundo dados recolhidos por associações ligadas a

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doença em todo o mundo, os maiores afetados são indivíduos com mais de 40 anos, com histórico familiar para glaucoma, pessoas que tenham alto grau de miopia, diabéticos, negros, pacientes com hipertensão ou hipotensão arterial mal controlados, portadores de apneia do sono, e quem utiliza, por prolongado período medicamentos com corticosteroide. A doutora Daniela Monteiro explica que a doença apresenta duas formas: crônica e aguda, “a crônica raramente apresenta sintomas na sua fase inicial, já na aguda, o paciente começa a sentir dores oculares intensas, baixa de visão, observação de halos coloridos ao redor de lâmpadas, de náuseas e vômitos.” Não existem formas ou procedimentos para evitar a doença, “a melhor prevenção é o acompanhamento periódico com um médico oftalmologista e, caso ele perceba sinais de glaucoma, exames específicos com o especialista em glaucoma podem confirmar a doença e o tratamento ser iniciado no momento certo. Quanto mais precoce o tratamento, melhor”, ressalta a médica oftalmologista.


Ceratocone O que é Ceratocone?

Quais os tratamentos possíveis?

Ceratocone é uma doença não inflamatória do olho na qual, as mudanças estruturais nas fibras do colágeno da córnea a tornam mais fina (ectasia) e frágil, modificando-a para um formato mais cônico. Assim, induz a um astigmatismo irregular, progressivo e que geralmente leva à baixa acuidade visual que não melhora com óculos, necessitando de correção com lentes de contato e, em 20% dos casos necessitarão de transplante de córnea, sendo a causa mais comum de transplante de córnea no Brasil. A percepção de imagens distorcidas e a baixa de visão são as desordens oculares mais frequentes desta doença que acomete 1 em cada 2.000 pessoas e inicia-se, geralmente, na adolescência, em média por volta dos 15 anos de idade, progredindo até 35 a 40 anos de idade. A doença é bilateral e assimétrica.

O tratamento depende do grau de evolução do ceratocone. Em 80% dos casos, o paciente se beneficia com uso de óculos e lentes de contato gelatinosas ou rígidas (Grau I e II). Quando o paciente não se adapta mais com lente de contato devido ao estágio mais avançado do ceratocone (Grau II/III) é possível, em casos específicos, utilizar os anéis intraestromais corneanos (Keraring, Anel de Ferrara) e as novas lentes de contato esclerais. Em casos de evolução do ceratocone (grau I/ II e III), está indicado o Crosslinking da Córnea (ver abaixo). E, no estágio mais avançado (grau IV), é necessário o transplante de córnea ou lente de contato escleral. “Crosslinking” de Colágeno

Como é feito o diagnóstico? Suspeita-se de ceratocone naqueles pacientes onde o grau de óculos esteja frequentemente mudando e com baixa visão, mesmo com uso de óculos. O diagnóstico em casos avançados é relativamente fácil, porém, em estágios iniciais, quando suspeitamos de ceratocone, é necessário exames de imagem da córnea para o diagnóstico precoce. Atualmente, um dos exames mais fiéis para diagnóstico precoce do Ceratocone é a Tomografia de Córnea.

O Crosslinking de Córnea (CXL) é o mais recente método utilizado para o tratamento do Ceratocone e Ectasias de córnea. O procedimento consiste na aplicação de riboflavina (vitamina B2) que, associada à luz ultravioleta A (UVA), cria novas ligações entre as moléculas de colágeno da córnea, aumentando sua resistência e rigidez. Esta nova terapia fortalece a córnea e inibe a progressão do ceratocone em mais de 90% dos casos, evitando sua evolução para transplante de córnea. Esta técnica pode ser associada ao implante de anéis intracorneais (Keraring e Anél de Ferrara).

DR. FERNANDO MARCO HEIMBECK CRM/SP 104.673 OFTALMOLOGISTA RQE 35438 • Oftalmologia Geral pelo Hospital do Olho Rio Preto - HORP; • Médico do Departamento de Córnea e Cirurgia Refrativa do D’Olhos Hospital Dia- São José do Rio Preto; • Fellowship em Córnea e Cirurgia Refrativa pelo Wills Eye Hospital, Filadélfia, Estados Unidos; • Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia - CBO • Membro da Academia Americana de Oftalmologia (AAO); • Diretor Técnico Responsável pelo Instituto de Oftalmologia Avançada INOVA, Barretos/SP; • Médico Responsável pelo Departamento de Córnea do Ambulatório Médico de Especialidades - AME Barretos.

As principais indicações para o CXL são: • Ceratocone; • Degeneração Marginal Pelúcida; • Ectasia Corneana Pós-Lasik; • Úlceras de Córnea. Normal

Ceratocone

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Escoliose, o que é? O diagnóstico de escoliose é mais comum do que imaginamos e chega a estar presente em até 3% da população em geral. A escoliose é definida quando existe uma curva na coluna, maior do que 10 graus no plano coronal (olhando de frente ou de costas). DR. ANDRÉ CARLOS SIQUEIRA CRM/SP 79788 - RQE 38844 ORTOPEDIA/ TRAUMATOLOGIA • Cirurgia da Coluna Vertebral; • Doenças da Coluna Vertebral; • Membro Titular Sociedade Brasileira Ortopedia e Traumatologia - SBOT; • Membro Titular Sociedade Brasileira de Coluna - SBC.

Falaremos aqui da Escoliose Idiopática, por ser a mais frequente na população em geral. O termo “idiopática” é sinônimo de “sem causa”, isto é, nenhuma origem é encontrada para o seu surgimento. Ela é normalmente dividida em 4 grupos, de acordo com a idade de início: 1. Do nascimento aos 3 anos de idade - escoliose infantil; 2. De 3 a 9 anos de idade - escoliose juvenil; 3. De 10 a 18 anos - escoliose do adolescente; 4. Após 18 anos - escoliose do adulto. A Escoliose Idiopática do Adolescente corresponde aproximadamente a 80% dos casos de escoliose idiopática. O risco de progressão da curva é maior durante a puberdade, quando a taxa de crescimento do corpo é mais rápida. Ainda assim, a maioria dos casos de escoliose são leves e não requer tratamento. É importante observar que a escoliose idiopática pode determinar deformidade da coluna vertebral e das costelas, porém a dor nas costas é rara. Em crianças e adolescentes, a escoliose muitas vezes não têm nenhum sintoma visível. A escoliose, muitas vezes, não é perceptível até que a curva tenha progredido significativamente.

DR. DENER RODRIGUES DE ABREU CRM/SP 114422 - RQE 37026 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA • Cirurgia da Coluna Vertebral; • Doenças da Coluna Vertebral; • Membro Titular Sociedade Brasileira Ortopedia e Traumatologia - SBOT; • Membro Titular Sociedade Brasileira de Coluna - SBC.

Existem alguns sinais físicos comuns que podem indicar escoliose: • Um ombro é mais alto do que o outro; • Um ombro sobressai mais que o outro; • Um lado da caixa torácica parece maior do que o outro; • Um quadril aparece mais alto ou mais proeminente do que o outro; • A cintura pode parecer desigual; • O corpo se inclina para um lado; • Uma perna pode parecer menor do que a outra. O diagnóstico precoce é essencial para que o tratamento da escoliose seja mais eficaz. Em geral, as pessoas com história familiar de deformidade da coluna vertebral estão em maior risco de desenvolver escoliose. Para uma avaliação completa, é fundamental consultar um especialista em coluna para avaliar clinicamente pelo exame físico e, adicionalmente, com exames complementares de imagem.

Tratamento da Escoliose Existem basicamente três opções de tratamento

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da escoliose em adolescentes: 1. Observação; 2. Órteses (coletes); 3. Cirurgia.

1) Observação É realizada com observações periódicas clínicas e de exames de imagem de 4 a 6 meses durante a fase de crescimento. Geralmente, está indicada em curvas menores do que 20o.

2) Órteses (coletes) As órteses são projetadas para diminuir a progressão da curva, mas não reduzir a quantidade de angulação que já está presente. A grande progressão da curva acontece durante a fase de crescimento da criança e adolescente, e uma vez que o crescimento acabou, há pouca probabilidade de progressão de uma curva. Portanto, as órteses geralmente são mantidas até o término do crescimento do indivíduo. Esses dispositivos, geralmente, estão indicados em curvas entre 20 e 40 graus. O modelo correto de colete e sua real indicação sempre deve ser avaliado por um médico especialista.

3) Cirurgia A cirurgia para a escoliose idiopática começa a ser recomendada quando as curvas são maiores do que 40 a 45 graus e continuam a progredir, e para a maioria dos pacientes com curvas maiores que 50 graus. Essa avaliação sempre deve ser feita em conjunto com o exame físico do paciente e deve ser avaliada criteriosamente caso a caso. O objetivo da cirurgia da escoliose é reduzir a curva e evitar a progressão da deformidade.

Como é o pós-operatório no hospital? Após a cirurgia da escoliose, os pacientes geralmente começam a sentar na cama e a andar no segundo dia após a cirurgia. O tempo de internação hospitalar total é geralmente de 4 a 6 dias.

Como é a vida após a consolidação da cirurgia? Os pacientes podem retomar níveis normais de atividade após a consolidação da cirurgia e não há limitações residuais. Pacientes do sexo feminino podem engravidar normalmente e até ter parto normal. É muito importante a avaliação de um médico especialista em coluna em todos os casos.


Rinite Alérgica

Rinite alérgica é a inflamação da cavidade nasal causada por uma reação exagerada do sistema imune aos alergenos (substâncias causadoras de alergias; como poeira domiciliar, ácaro e pólen).

O sistema imunológico das pessoas alérgicas, por características genéticas, entende que determinada substância é tóxica, e que precisa proteger o organismo contra sua entrada. Por essa razão, algumas pessoas convivem normalmente com os alérgenos e outras, ao entrarem em contato com o mesmo, podem ter rinite e asma. Embora não seja uma doença grave, pode alterar, de forma significativa a qualidade de vida dos pacientes, seu desempenho, produtividade no trabalho e aprendizado escolar. Os sintomas que os pacientes portadores

de rinite alérgica apresentam são obstrução nasal (nariz entupido), coriza, espirros (podendo espirrar mais de 10 vezes seguidas), prurido (coceira) no nariz, na garganta e nos olhos. Alguns estudos associam dores de cabeça e pressão na região do rosto. Poeira, pólen e alguns alimentos são substâncias que podem causar alergia. No Brasil, o fator de risco mais importante é a poeira domiciliar, que é constituída pela descamação de pele humana e dos animais. No colchão de nossas camas e nos móveis estofados, podem acumular-se muitos fragmentos de pele, sendo locais de grande quantidade de ácaros, esses, porém, não são capazes de sobreviver numa superfície lisa, por exemplo, em paredes. Pacientes com rinite alérgica têm maior possibilidade de ter outras doenças alérgicas, como: asma, dermatite, eczema, conjutivite. Além disso, outros fatores de risco são: história familiar de alergias, parada precoce do aleitamento materno, exposição à fumaça de cigarro no primeiro ano, presença em ambientes com grandes potenciais alérgenos. O diagnóstico, geralmente, é feito pela história clínica e exame físico. A avaliação da cavidade nasal é muito importante para o diagnóstico da rinite e, também, na identificação de outras doenças. O tratamento da rinite alérgica deve ser baseado em três princípios: higiene ambiental, medicamentoso e vacinas. A lavagem nasal com solução salina associada à higiene ambiental é uma importante medida preventiva. A casa deve ser arejada e limpa, evitar cortinas e tapetes. No quarto, evitar muitos brinquedos, pelúcias e livros. Limpeza do chão deve ser feita com pano úmido somente com água. Animais domésticos devem estar sempre limpos e evitar sua presença nas camas. O tratamento medicamentoso geralmente é feito com antialérgicos, corticoides nasais e sistêmicos e irrigação nasal com solução salina.

DRA. DANIELLE BARBOSA RUIZ DE ABREU CRM/SP 106028 RQE 24134 • Médica Formada pela Faculdade de Medicina de Itajubá; • Otorrinolaringologista com Título de Especialista pela Associação; • Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico Facial.(ABORLCCF); • Membro Titular da ABORL-CCF.

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Falando sobre queda de cabelos (alopecias) e rejuvenescimento Dando continuidade ao artigo anterior sobre queda de cabelos (Alopecias), destacamos a:

DR. ENZO MELCHIOR JUNIOR DERMATOLOGISTA CRM/SP 20218 | RQE 59077 • Médico Dermatologista pela Clínica Dermatológica do Hospital Civil de Estrasburgo França; • Especializado em Cirurgia Dermatológica e Doenças Autoimunes.

Alopecia Traumática - Essa alopecia ocorre por algum tipo de ação mecânica sobre o couro cabeludo. Caracteriza-se pela perda temporária ou definitiva dos cabelos, sendo produzida por ação física, mecânica ou química sobre os fios de cabelo. As causas são várias: tratamento cosméticos, alongamento, tintura, escova progressiva, queimaduras, alopecias cirúrgicas, infecções, temperaturas quentes ou frias. Elas podem se manifestar clinicamente, desde uma rarefação localizada na área da lesão, até quadros extensos de acometimento. Tricotilomania - Perda de cabelos autoinduzida. Esta é uma doença de criança principalmente. Não costuma representar qualquer trauma emocional profunda, mas um hábito (tique) temporário, semelhante ao roer unhas. Resulta de a criança mexer, torcer e puxar os cabelos, fazendo-os cair ou quebrar. Ocorre com menos frequência em adultos, quando depressão, infelicidade ou psicose geralmente está presente. Nesse caso, o prognóstico é ruim. Alopecia por Tração - Perda de cabelo localizada geralmente secundária a um método inadequado de penteado. Qualquer tipo de trauma pode danificar o cabelo, incluindo massagem em excesso do couro cabeludo, ondas permanentes ou alisamento de cabelo, com frequência. Um secador de cabelo com defeito pode causar fratura de cabelo irregulares secundárias a queimaduras. Os bebês perdem temporariamente o cabelo por esfregarem (na região occipital) enquanto estão deitados de costas em seu berço. Alopecia Marginal Frontal causada pelo cabelo puxado para trás com muita força em um rabo de cavalo, durante um longo período de tempo. Negros, frequentemente, trançam seus cabelos, se isso for feito de maneira incorreta e com excessiva tração, esses tornam-se finos, mal ligados e eventualmente rompem-se. “Finalizando devo ressaltar e relembrar que são alguns aspectos que afetam nossos pacientes com reclamações de queda de cabelo (Alopecia). Existem tratamentos para todos os casos, se não curativos, mas que amenizem essas sintomatologias”, afima Dr. Enzo.

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Iniciaremos um outro tópico muito importante para amenizar os sintomas do envelhecimento, vamos falar sobre os: Preenchimentos Preenchedores: são substâncias que se injetam no corpo humano, geralmente na pele para dar volume e, por sua vez, melhorar os contornos. A perda de volume se deve a distintos fatores, intrínsecos ou extrínsecos do envelhecimento. O uso mais comum dos preenchedores é para reverter as alterações associadas ao envelhecimento, sendo dois tipos: 1. Envelhecimento intrínseco é aquele determinado pela idade biológica, onde a carga genética é importante; 2. Envelhecimento extrínseco se deve a uma série de fatores inter-relacionados, como exposição solar, tabagismo, alcoolismo e os hábitos dietéticos. Atualmente, os preenchedores (ácido hialurônico), assim como os bioestimuladores (policaprolactona) de colágeno, se posicionam como uma das melhores opções não cirúrgicas para rejuvenescimento, sendo: • Ácido Hialurônico: os preenchimentos com o ácido hialurônicos são os mais usados na atualidade por diversas razões: bem aplicados tem poucas complicações, são temporais e existe um medicamento específico para reverter seu efeito. Ele existe naturalmente na matriz extracelular da derme. Entre suas funções principais, está em dar volume e uma capacidade viscoelástica da pele. Com a idade, a concentração de ácido hialurônico da pele diminui, contribuindo para os sinais de envelhecimento, como rugas, sulcos mais pronunciados, pele fina e frouxa, por isso há melhora das rugas estáticas, melhora os contornos faciais, com aparência mais hidratada e jovial da pele. • Policaprolactona: diferentemente dos preenchedores, esse produto age promovendo a síntese em colágeno, sua duração varia de 1 a 4 anos, dependendo da sua concentração. É um produto seguro e já vem sendo usado na indústria alimentícia, farmacêutica e de cosméticos devido à sua não toxidade.


Rinosseptoplastia Cirurgia estética/ funcional do nariz A rinoplastia é a cirurgia plástica indicada para correção estética do nariz, existem inúmeras possibilidades: aumentar ou diminuir o nariz, dar projeção à ponta, afinar as asas nasais e até diminuir a giba óssea, que é como os médicos chamam o "osso" ou "calo" do nariz.

Temos como grande arma em nossas

anestesia local e sedação assistida

mãos a rinoplastia para modificar a es-

pela equipe de anestesiologia, evitan-

tética facial, pois o nariz fica no centro

do a necessidade de anestesia geral,

da face e suas mudanças estruturais

diminuindo assim os riscos desta úl-

impactam muito na harmonia facial. É

tima e com riscos de sangramento no

muito importante termos em mente a

pós-operatório muito baixos, sem uti-

funcionalidade primordial do nariz, a

lizar os indesejáveis tampões nasais

respiração e, se necessário, associar-

ou gazes.

mos a correção do desvio de septo nasal, chamada de septoplastia, para conseguir os resultados estéticos e funcionais desejáveis.

DR. CASSIANO RICARDO DANTAS MORETI CRM/SP 136.881 - RQE 49961 OTORRINOLARINGOLOGIA • Formação Médica pela Universidade Federal do Paraná, em Curitiba; • Residência Médica na Santa Casa de São José do Rio Preto; • Especialização em Rinoplastia e Cirurgia Facial no Hospital IPO.

Portanto a rinosseptoplastia é a cirurgia adequada para quem deseja associar a melhora da estética nasal com uma boa funcionalidade respiratória,

Hoje, temos a possibilidade de re-

assim aumentando sua autoestima e

alizar esta cirurgia com técnicas de

trazendo melhora na qualidade de vida.

rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde

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#social |

Revista Saúde Junho . 2018 Ribeirão Preto . SP

GLT FARMA O grupo GLT recebe amigos, familiares, médicos e autoridades, na inauguração da GLT Farma Manipulação de Fórmulas e Homeopatia, na cidade de Barretos.

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